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Este projecto consiste no estudo, criação e implementação de uma rota turística de natureza cultural arquitectónica, que se materializará em suportes de informação e divulgação do destino Porto e Norte de Portugal para o segmento de turismo cultural, a ser disponibilizada, de modo inovador e interactivo, através de uma plataforma virtual. Terá por objectivo organizar percursos que interliguem os locais onde se situam as obras dos dois arquitectos de referência da “Escola do Porto”, laureados com o Prémio Pritzker de Arquitectura, e que se designará comercialmente: “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, abreviadamente “Rota Pritzker”.
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CURSO DE GESTÃO
PÚBLICA NA
ADMINISTRAÇÃO
LOCAL
ROTA DOS LAUREADOS PRITZKER: ARQUITECTURA
E OBRA SINGULAR DA “ESCOLA DO PORTO”
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 1
ÍNDICE
RESUMO / ABSTRACT .................................................................................................................. 2 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
1.1. Enquadramento ............................................................................................................. 3 1.2. Objectivo ........................................................................................................................ 4 1.3. Organização do trabalho/Metodologia ......................................................................... 5
2. DESCRIÇÃO DO PROJECTO ............................................................................................... 6 2.1. Objectivos ...................................................................................................................... 6 2.2. Caracterização .............................................................................................................. 7 2.3. Organização .................................................................................................................. 8
3. ANÁLISE COMPARATIVA COM OUTRAS IMPLEMENTAÇÕES ........................................ 11 3.1. Pesquisa de projectos similares ................................................................................. 11 3.2. Comparação desses projectos: vantagens e desvantagens .................................... 16
4. CALENDARIZAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO E MECANISMOS DE CONTROLO .............. 17 4.1. Actividades e prazos .................................................................................................. 17 4.2. Mecanismos de controlo (financeiros e não financeiros) .......................................... 20
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 20 5.1. Aspectos críticos do projecto ..................................................................................... 21 5.2. Vantagens e desvantagens para a organização e para a população ...................... 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 23 SÍTIOS NA INTERNET .................................................................................................................. 23 ANEXOS ....................................................................................................................................... 23
ANEXO I – ANÁLISE COMPARATIVA .................................................................................... 23 ANEXO II – SEQUENCIAMENTO DAS ACTIVIDADES ........................................................... 23 ANEXO III – MAPA DA ROTA ................................................................................................... 23 ANEXO IV – OBRAS DA ROTA ................................................................................................ 23 ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA................................................................................. 23
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Barcelona - Rota Barcelona do Modernism ............................................................... 12
Tabela 2. Barcelona - Rota Barcelona Histórica ......................................................................... 13
Tabela 3. Barcelona - Rota Barcelona da Modernidade ............................................................ 14
Tabela 4. Bilbao - Rota Ensanche Bilbaino ................................................................................. 14
Tabela 5. Bilbao - Rota Aband .................................................................................................... 15
Tabela 6. Berlim - Rota Berlim Judaico ....................................................................................... 15
Tabela 7. Vale do Sousa - Rota do Românico ............................................................................ 16
Tabela 8. Porto - Rota Urbana do Vinho ..................................................................................... 16
Tabela 9. Sequenciamento .......................................................................................................... 17
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1. Sequenciamento .......................................................................................................... 19
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 2
Rota dos laureados Pritzker: arquitectura e obra singular da “Escola do Porto”
Romana Abreu Torres, Maria José Carneiro Costa,
António Joaquim Gonçalves, Manuel António Rocha Ribeiro
[email protected], [email protected]
[email protected] , [email protected]
RESUMO / ABSTRACT
Este projecto consiste no estudo, criação e implementação de uma rota turística de natureza
cultural arquitectónica, que se materializará em suportes de informação e divulgação do
destino Porto e Norte de Portugal para o segmento de turismo cultural, a ser disponibilizada,
de modo inovador e interactivo, através de uma plataforma virtual. Terá por objectivo
organizar percursos que interliguem os locais onde se situam as obras dos dois arquitectos1
de referência da “Escola do Porto”, laureados com o Prémio Pritzker2
de Arquitectura, e que
se designará comercialmente: “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de
Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, abreviadamente “Rota Pritzker”.
Esta rota turística é um tema que se integra em dois dos 10 produtos estratégicos que o
Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT)3
preconiza - o City Break e o Touring Cultural e
Paisagístico, cujo objectivo estratégico é potenciar a diversidade concentrada de recursos
atractivos a curtas distâncias, face a outros destinos, e promover a leitura e fruição do
património e dos recursos turísticos que evocam a temática do território.
O projecto, embora de âmbito geográfico mais alargado, tem por base as obras criadas
pelos arquitectos, nas cidades do Porto, Matosinhos e Maia. Esta estrutura territorial assenta
na centralidade evidenciada por estes municípios, quer em termos de oferta turística de
suporte à Rota, quer em termos de projecção da imagem da marca “Porto” no contexto
internacional, mercado no qual pretende alavancar a Rota Pritzker.
Concluindo, projecta-se a visão de que no futuro, este projecto, posicionará a Rota Pritzker
como produto turístico de excelência, no contexto global da procura do City Break e o Touring
Cultural e Paisagístico, promovendo de forma sustentada o território e as gentes do Grande
Porto e Norte de Portugal.
Palavras-chave: Pritzker, Arquitectura, Escola do Porto, PENT, Touring Cultural, Porto e Norte
1 Álvaro Siza Vieira laureado com o Pritzker Award em 1992 e Eduardo Souto de Moura laureado com o Pritzker
Award em 2011.
2 The Pritzker Architecture Prize, foi instituído a partir de 1978 e destina-se a laurear um arquitecto vivo
2 The Pritzker Architecture Prize, foi instituído a partir de 1978 e destina-se a laurear um arquitecto vivo
distinguindo-o pela sua obra.
3 Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º
53/2007 O Programa do XVII Governo Constitucional destaca o turismo como uma área decisiva para o
desenvolvimento sustentável a nível ambiental, económico e social.
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 3
1. INTRODUÇÃO
1.1. Enquadramento
O prémio de arquitectura Pritzker, criado pela família de Chicago com o mesmo nome, tem o
patrocínio da Fundação Hyatt4
, visa reconhecer e consagrar anualmente o trabalho/obra de
um arquitecto vivo que demonstre ser “…uma combinação de talento, visão e compromisso,
que tenha produzido um contributo consistente e significativo para a humanidade através da
arte da arquitectura…”5
, sendo considerado, pela sua importância, o Nobel da arquitectura, é
a mais alta distinção naquela área.
Depois de Álvaro Siza, em 1992, o recentemente Pritzker Award, atribuído a Souto de Moura,
vem consagrar em definitivo, a nível mundial, a excelência criativa da “Escola do Porto” 6
. A
própria Universidade do Porto ao perfazer 100 anos, recebe como prenda mais um Pritzker
para um seu antigo aluno e outro actual professor, tornando-se na primeira Universidade do
Mundo a ter dois premiados nesta categoria.
Com o intuito de tirar partido do impacto internacional deste prémio, pretende-se com este
projecto investigar, criar e implementar uma rota turística de natureza cultural, com o
objectivo de dar a conhecer, aos turistas que visitam a região, a arquitectura e a obra de dois
dos mais conceituados arquitectos portugueses, referência da “Escola do Porto”– Álvaro Siza
e Souto de Moura, ambos laureados com o Prémio Pritzker de Arquitectura. Esta rota turística
terá a designação comercial de: “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra
de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, abreviadamente “Rota Pritzker”.
O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT)7
destaca o turismo como uma área decisiva
para o desenvolvimento sustentável a nível ambiental, económico e social de Portugal.
Preconiza no seu memorando 10 produtos turísticos, sendo dois deles - o City Break e o
Touring Cultural e Paisagístico, cujo objectivo estratégico é potenciar a diversidade
concentrada de recursos atractivos a curtas distâncias, face a outros destinos, e promover a
leitura e fruição do património e dos recursos turísticos que evocam a temática do território.
A “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo
Souto de Moura” que se propõe, cumpre assim, o propósito de desenvolvimento destes dois
produtos estratégicos previstos pelo PENT: o City Break de motivação cultural e o Touring
Cultural e Paisagístico, ou seja, ao promover a região através do conhecimento da
arquitectura e obra destes arquitectos, permite em paralelo tirar o melhor partido dos
recursos turísticos que associados a esta Rota, contribuem para o desenvolvimento nas
várias vertentes deste território.
4 Hyatt Foundation, deriva da companhia de Hotéis com empreendimentos em todo o mundo.
5 http://www.pritzkerprize.com/about/purpose.html
6 A Escola do Porto. é uma das mais influentes correntes de arquitectura contemporânea em Portugal, e está
associada à antiga Escola Superior de Belas-Artes do Porto, a qual teve como corrente inspiradora os modelos
puristas modernos que marcaram fortemente o estilo arquitectónico da primeira metade do séc XX.
7 Resolução do Conselho de Ministros n.º 53/2007 de 4 de Abril de 2007.
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 4
1.2. Objectivo
É objectivo deste projecto, a promoção da arquitectura contemporânea portuguesa como um
produto turístico, muito à semelhança do que acontece em Barcelona com a divulgação da
obra de Gaudí, aproveitando a notoriedade associada ao Pritzker Award, com a criação da
marca “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo
Souto de Moura”.
A Rota Pritzker insere-se no sistema de valor para o sector das viagens de city break em
Portugal, através da gestão das emoções relacionadas com a variedade, e singularidade,
numa rota temática realizada num ambiente seguro de um destino tradicional, associando-a
ao desenvolvimento de dois produtos estratégicos que PENT preconiza: o city break de
motivação cultural e o touring cultural e paisagístico.
A concretização daqueles produtos deverá ser feita através de ofertas estruturadas,
distintivas e inovadoras, alinhadas com a proposta de valor de Portugal e suportadas na
capitalização da vocação natural de cada região, sendo que a criação e implementação de
uma rota turística de homenagem e divulgação das obras de Álvaro Siza e Eduardo Souto de
Moura responderá a este desiderato, uma vez que se associa a esta Rota um carácter único
e irrepetível.
O segmento de mercado disponível para viajar em torno da motivação de procura de lugares
de excepcional interesse cultural, que em meio urbano são capazes de providenciar
experiências memoráveis de fruição do espaço, tem vindo a assumir uma importância
crescente em número e em receita para os destinos. As cidades turísticas, e neste âmbito, o
conjunto de cidades turísticas, que sejam capazes de assumir este desafio, possuem boas
capacidades de marcar o território turístico no mapa das motivações europeias de
património.
A Rota Pritzker deverá ser uma experiência demonstrativa das mais relevantes obras dos
arquitectos Pritzker, situadas nos concelhos do Porto, Matosinhos e Maia, dando também a
conhecer o trabalho de outros nomes representativos da designada “Escola do Porto”, tais
como Fernando Távora8
, Carlos Ramos, Viana de Lima, Arménio Losa, Rogério de Azevedo,
Januário Godinho, Mário Bonito, Correia Fernandes, Alcino Soutinho, etc.
De acordo com o relatório do grupo de investigação da European Travel Commission9
e da
World Tourism Organization10
– City Tourism Culture, The European Experience, as cidades
turísticas culturais são um mercado em crescimento. Neste sentido, a operacionalização da
Rota Pritzker, assenta nas orientações emanadas deste documento, nomeadamente no que
concerne aos novos interesses para as cidades turísticas culturais - Signature architecture for
cultural institutions.
8 Fernando Távora nasceu em 1923, no Porto, e faleceu a 3 de Setembro de 2005, em Matosinhos, Em 1962 foi
convidado para Professor após prestação de provas para Professor Agregado, e mais tarde foi Professor
Catedrático. Participou em vários CIAM (congressos internacionais de arquitectura moderna). (Fonte: In Infopédia
[Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-04-10].
9 European Travel Commission, website: http://www.etc-corporate.org/
10 World Tourism Organization, website: http://unwto.org/
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 5
1.3. Organização do trabalho/Metodologia
a) Equipa de trabalho
Para o desenvolvimento e implementação deste projecto foi formada uma equipa de quatro
elementos, que desenvolvem a sua actividade profissional em três municípios da área
metropolitana do Porto, mais concretamente, dois elementos da Câmara Municipal do Porto,
um da Câmara Municipal de Matosinhos e outro da Câmara Municipal da Maia.
Possuem formação académica diversificada, nas áreas do direito, da engenharia, da
veterinária e da arquitectura. Assim, considerando os propósitos deste projecto, julga-se que
a experiência profissional e a formação pluridisciplinar dos elementos que compõem a
equipa, constitui uma mais-valia para alcançar com sucesso os objectivos propostos.
b) Processo de trabalho
Depois de formada a equipa, organiza-se uma reunião prévia para debater o tema a
desenvolver, na qual é pedido a cada elemento que dê uma ideia de projecto. Em seguida
explora-se as várias hipóteses apresentadas, devendo ficar decidido no final da reunião qual
o tema a trabalhar.
Em seguida são distribuídas tarefas a cada membro de modo a que, na reunião seguinte, se
possa ter um esboço prévio do tema e enquadramento do projecto. Em seguida, organiza-se
e estrutura-se a temática de modo a ser possível avançar para a definição do título do
trabalho e a elaboração de um breve resumo numa página A4. Para o efeito são atribuídas
tarefas aos membros para pesquisar a área temática e redigirem trechos do resumo a
elaborar.
Finalizada esta fase e concluído o resumo, é realizada uma nova reunião para definir os
objectivos concretos e a metodologia de desenvolvimento. É distribuído a cada elemento
tarefas específicas de pesquisa na área temática, assim como a respectiva redacção. A
recolha dos dados é sempre seguida de uma fase de análise crítica conjunta onde é
reavaliada a evolução do trabalho e introduzidas eventuais alterações de melhoria.
As reuniões do grupo de trabalho são em regra presenciais. Os contributos escritos e o
trabalho de redacção, faz-se via e-mail e em grupo de discussão, através da plataforma do
Gmail. As seguintes fases do trabalho seguem esta metodologia com as adaptações que se
julguem necessárias.
c) Calendarização do trabalho
O desenvolvimento metodológico do projecto em termos de calendarização, passa por impor
prazos curtos de execução entre as diversas fases, pedindo-se que a distribuição de tarefas
entre todos, desde a pesquisa e a análise de dados, reflexão crítica conjunta e processo de
redacção, possibilite ganhos de tempo.
Em termos de calendarização propriamente dita, esta é a que consta do anexo distribuída a
todos os grupos de trabalho deste curso.
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 6
d) Organização do documento
O projecto “Rota Pritzker” materializa a sua concepção e desenvolvimento no presente
documento de trabalho, o qual, para este efeito, se organiza em cinco capítulos. Na abertura
apresenta-se o resumo do projecto onde se aborda de forma sumária e conceptual a
temática a explorar, os objectivos a alcançar e uma breve conclusão.
No 1.º capítulo (Introdução) descreve-se de forma sistemática o enquadramento do projecto
e objectivos que se esperam alcançar, seguida da metodologia de execução e organização
do trabalho.
No capítulo 2 (Descrição do projecto), expõem-se de forma mais pormenorizada quais os
objectivos a atingir com o projecto, o modo como este se caracteriza e a forma como se
pretende organizar a condução dos trabalhos.
No capítulo 3 (Análise comparativa), procede-se à análise comparativa do projecto Rota
Pritzker com outras implementações do género. Neste processo comparam-se os casos
semelhantes das pesquisas efectuadas a rotas turísticas, tendo por base seis parâmetros:
objectivo, caracterização, divulgação, recursos, custos e duração. Esta análise
complementa-se com o recurso à técnica de análise SWOT, identificando-se os pontos fortes,
pontos fracos, oportunidades e ameaças, das rotas objecto de análise comparativa.
No capítulo 4 (Calendarização), apresenta-se o faseamento e sequenciamento para a
implementação e execução do projecto, bem como quais os mecanismos de controlo dos
recursos financeiros e não financeiros.
Por último, no capítulo 5 (Conclusão), expõem-se as conclusões do trabalho incidindo na
concepção e implementação do projecto, enunciando quais os aspectos críticos, as
vantagens e desvantagens da sua implementação na comunidade e no território.
2. DESCRIÇÃO DO PROJECTO
2.1. Objectivos
Considerando que o objectivo do projecto é a criação da rota turística “Rota Pritzker Porto e
Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”,
pretendemos atingir os seguintes objectivos operacionais na implementação da Rota:
a) Definir uma a rota turística que possa ser realizada em dois dias consecutivos11
;
b) Estabelecer parcerias com operadores de transportes;
c) Estabelecer parcerias com operadores turísticos, (guias interpretes)
d) Desenvolver uma web page para promover a Rota Pritzker;
11 Reconhecida como estadia média na área metropolitana do Porto é de 2 dias (fonte: Porto e Norte, website:
http://www.portoenorte.pt/
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 7
e) Implementar um guia virtual, GPS em pda´s, telemóveis, ipod, etc.
f) Divulgar a rota turística em mapas, brochuras, desdobráveis, flyers, etc;
g) Criar e instalar centros interpretativos12
;
h) Montar exposições com fotos e maquetes das obras mais relevantes dos dois
arquitectos;
i) Lançar produtos de merchandising
j) Conseguir obter boa relação de custo benefício
Para além destas actividades, pretende-se ainda desenvolver iniciativas científicas e culturais,
tais como: fóruns de debate, conferências, congressos, workshops, ensaios e estudos,
exposições, que se relacionem a temática da Rota Pritzker, e a arquitectura da “Escola do
Porto”, promovendo a participação de públicos cada vez mais diversificados e heterogéneos.
Em resumo pretende-se que de uma forma sistemática este elenco de acções possa ser
concretizado de modo a obter uma estrutura operacional equilibrada e sustentada.
2.2. Caracterização
Este projecto, pela sua pertinência, interesse e actualidade, tem com principal característica
permitir alavancar a marca Porto e Norte de Portugal, bem como a promoção do destino,
informando o mercado externo de novas opções de (re)visitar destinos tradicionais.
Caracteriza-se também pela oferta turística e optimização do acolhimento de um público com
interesse cultural, ávido de programação dirigida.
A ampla divulgação da Rota Pritzker, é outra das suas características. Atendendo ao público-
alvo deste projecto, esta divulgação é inovadora e apoia-se em suportes tecnológicos
facilmente assimiláveis, para que seja de fácil difusão junto de todos os segmentos de
público. Outra das características é o aproveitamento das “sinergias” locais existentes, isto é,
os produtos/ofertas criadas pelas estruturas de turismo de cada um dos concelhos,
agregando, sempre que possível, a divulgação da rota a mecanismos existentes, bem como
o aproveitamento de espaços privilegiados, como seja, o Museu de Arte Contemporânea, da
Fundação de Serralves, o Museu dos Transportes e Comunicação, existente na Alfandega do
Porto, a Estação da Trindade e o Centro de Documentação Álvaro Siza, para a criação de
“Centros Interpretativos”interactivos do percursos e obras dos arquitectos Pritzker.
Contudo, caracterizando-se por ser uma Rota turística muito vincadamente temática e
especializada na área de arquitectura, e por isso orientada a sectores específicos de turistas
– os estudantes universitários – procurar-se-á envolver a Faculdade de Arquitectura da UP,
na materialização do conhecimento das obras destes representantes da “Escola do Porto”,
especialmente quando se tratar de visitas de estudantes de arquitectura.
12 Para o efeito pretende-se criar um núcleo estratégico em cada município que funcione como Centro
Interpretativo da Rota Pritzker e de apoio às diversas actividades que possam decorrer paralelamente à realização
da Rota.
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 8
A Rota Pritzker caracteriza-se também por se dirigir em especial ao mercado europeu no
segmento de pessoas jovens, de encontro às motivações culturais, com uma visão moderna,
em paralelo com um destino tradicional preenchido de história, mas que pode mostrar uma
nova face e providenciar vivências e experiencias enriquecedoras.
Em resumo, o projecto caracteriza-se por ser essencialmente um produto turístico
contemporâneo, orientado ao segmento de turismo cultural, que procura cidades Europeias
em estadias de curta duração, provenientes de ambientes urbanos e conhecedores da
notoriedade cultural determinada pelo prémio Pritzker.
2.3. Organização
Como se trata de um projecto de base territorial regional e supra-municipal, este deverá ser
articulado com entidade regional do turismo13
- Turismo do Porto e Norte de Portugal, ficando
a gestão do projecto sob a directa responsabilidade dos municípios envolvidos: Porto, Maia e
Matosinhos, designadamente através dos seus departamentos de turismo.
Estas estruturas locais, enquanto gestoras do turismo no território, estão melhor
apetrechadas e possuem os recursos adequados para o que é visado. Efectivamente face à
experiencia, rigor técnico, e qualidade dos activos que as compõem, estas estruturas
orgânicas municipais possuem as competências, e a capacidade de gerir o acolhimento
turístico, bem como a logística necessária para efectivar uma articulação coerente com os
stakeholders de promoção externa deste tipo de projecto.
Cada departamento municipal terá uma equipa técnica própria que assegurará a cada
momento o planeamento das visitas aos locais da cidade respectiva. Para este efeito será
nomeado um pivot que ficará responsável por esta actividade.
O projecto será organizado, assim, de acordo com as seguintes seguinte acções:
a) Será efectuada uma selecção das obras a destacar na Rota Pritzker. Em seguida será
elaborada uma ficha síntese das características de cada obra de Álvaro Siza Vieira e de
Eduardo Souto de Moura, e que foram seleccionadas para fazer parte do roteiro, de leitura
fácil e acessível aos turistas. Depois, far-se-á a definição da(s) rota(s), propriamente dita,
materializando o seu traçado num mapa.
b) Esta selecção não será aleatória. Antes pelo contrário, aproveitar-se-á a oferta já
existente ao nível dos transportes intermodais – linhas de metro, transportes públicos,
circuitos turísticos de autocarro e carro eléctrico -, tendo em vista a optimização dos recursos
financeiros e humanos e a optimização da rota.
c) Serão, depois, estabelecidos contactos com os principais sistemas de transportes
públicos da região, visando-se firmar parcerias com eles, destacando-se destes, o sistema
13 A entidade regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal é o organismo responsável pela gestão e
promoção turística da região Norte, englobando um total de 82 municípios. Tem a insígnia, Porto e Norte TME
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 9
de metro ligeiro do Porto14
, com uma linha directa ao principal ponto de entrada de turistas na
região do Norte, isto é, o Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro. Outra vantagem na
utilização dos circuitos turísticos de autocarro ou de eléctrico é também o aproveitamento
indirecto dos “produtos turísticos combinados” na divulgação da “Rota Pritzker Porto e Norte
de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, em especial na
associação ao cartão turístico cultural urbano por excelência – o Porto Card – abrangente a
todos os públicos, e ainda as vantagens enunciadas pela exclusividade do Porto Vip
Passport.
d) Promover a ampla divulgação da Rota Pritzker nos pontos de entrada no destino, com
destaque para o Aeroporto do Porto, para o Terminal de Cruzeiros de Leixões15
, para as
Estações Ferroviárias, ainda do trabalho de articulação em termos de mobilidade funcional e
mobilidade turística, designadamente com a rede de Metro do Porto, os transportes públicos
de passageiros do STCP, e a própria CP, e ainda nas rotas fluviais privilegiadas do Douro.
e) Com o “Metro do Porto”procurar-se-á aproveitar as linhas de metro existentes e que
cruzam o território dos três concelhos envolvidos neste projecto, como meio de transporte
simples e acessível no percurso pelos turistas da Rota Pritzker. A Estação de Metro da
Trindade, da autoria de Eduardo Souto de Moura, será um espaço físico de divulgação da
rota, através da utilização dos canais de comunicação aí existentes, funcionando como
“Centro Interpretativo” interactivo das obras destes dois arquitectos, apresentando-se, assim,
como um ponto de partida da rota para os turistas que cheguem à cidade do Porto.
f) Relativamente aos STCP, procurar-se-á beneficiar na implementação da Rota Pritzker
as linhas de transportes existentes, muito em especial aquelas que coincidem com o
percurso da própria rota pelos três concelhos, com claras vantagens económicas para quem
nos visita, em especial o turista jovem do designado city break.
g) Deverá tirar-se também partido dos circuitos turísticos de autocarro disponibilizados
por esta empresa, em especial as vantagens associadas ao “Sightseeing Tours Porto Vintage
– Yellow Bus”, mais concretamente agregando a rota “Álvaro Siza e Souto de Moura: Rota
Pritzker Porto e Norte de Portugal”a duas rotas já existentes, a rota “Porto Antigo” e a rota
“Porto dos Castelos”, evitando-se, assim, a criação por parte daquela empresa de uma nova
rota específica para o efeito, com evidentes custos acrescidos, não só humanos mas
também materiais.
h) A Rota Pritzker terá como suporte um “guia” áudio, em formato Mp3, através do
download dos respectivos arquivos, que o potencial ou efectivo turista poderá copiar dos
sites institucionais das estruturas de turismo locais (Porto, Matosinhos e Maia) para o seu
14 A Metro do Porto é um sistema de transportes público do Grande Porto, que consiste numa rede ferroviária
electrificada subterrânea no centro do Porto e à superfície na periferia. É uma rede recente repartida em 6 linhas
(com 8 serviços, incluindo um serviço expresso) espalhadas por sete concelhos da área metropolitana: Porto,
Maia, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia e Gondomar. Possui um total de 80
estações distribuídas por 70 km de linhas comerciais duplicadas, maioritariamente à superfície, com 9,5 km da
rede enterrada.
15 A Administração do Porto de Douro e Leixões, APDL, decidiu lançar um concurso para a construção de um
novo terminal de transatlânticos. Pretende-se uma aposta forte neste filão de mercado que movimenta anualmente
14 milhões de passageiros. Procura-se tornar o Porto de Leixões capaz de receber os melhores e maiores navios,
levando-o a tornar-se um ponto de paragem obrigatório nos circuitos entre o Báltico e o Mediterrâneo. Um
objectivo ambicioso em que ficam a ganhar não só o Porto de Douro e Leixões, mas sim todo o Grande Porto e
Região Norte. Fonte: APDL
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 10
computador pessoal e depois para o leitor de Mp3 portátil, permitindo-se, assim, que o
turista, de uma forma cómoda e ao seu próprio ritmo, possa descobrir as grandes obras de
Siza Vieira e de Eduardo Souto de Moura.
i) De seguida, proceder-se-á à definição dos locais para instalação dos núcleos ou
centros interpretativos da rota, a existir em cada município. Para a previsão de núcleos que
funcionem como centro interpretativo da Rota Pritzker e de apoio às diversas actividades que
possam decorrer paralelamente à Rota, deverão ser desenvolvidas parcerias com instituições
vocacionadas para a temática, possuidoras de espaços físicos que permitam a montagem
de exposições de fotografias e de maquetes. De referir que, existem já alguns espaços que
poderão integrar este projecto, tal como a futura Casa de Arquitectura de Matosinhos, em
Matosinhos e o actual Centro de Documentação Álvaro Siza, no Museu de Serralves, no
Porto. Para além disso, nesses centros interpretativos haverá produtos de merchandising da
própria Rota Pritzker, sob a responsabilidade de técnicos com formação adequada a quem
competirá informar, guiar e apresentar as exposições.
j) Estas exposições terão também como objectivo, a promoção de outras obras destes
arquitectos que não estejam incluídas na Rota Pritzker mas que, atendendo ao seu valor,
possam ter interesse em divulgar através de uma descrição/ caracterização sumária,
fotografias e maquetes das mesmas, como sejam: a Casa das Histórias Paula Rego, em
Cascais, o Estádio Municipal de Braga16
, em Braga, o Pavilhão de Portugal, no Parque das
Nações, a Igreja de Santa Maria, em Marco de Canaveses, entre outras. Estes centros
interpretativos poderão ainda desenvolver diversas actividades científicas e culturais, tais
como: fóruns de debate, conferências, congressos, workshops, ensaios e estudos,
exposições, que se relacionem a temática da Rota Pritzker,
k) Para a implementação da plataforma virtual interactiva, alojada na internet, que fará a
gestão da Rota, e de guia virtual dos percursos em GPS ligados a interfaces portáteis,
(pda´s, telemóveis, ipod, etc.), será elaborado um caderno de encargos;
l) A concretização dos meios de divulgação, através de meios de fácil acesso e
cómodos, para o seu potencial utente, será feita através da utilização preferencial das
ferramentas actualmente disponíveis na internet, como seja a criação de uma página nas
redes sociais 17
Facebook e Twitter, bem como de uma webpage do projecto, divulgado em
link noutros sites institucionais.
Para além da organização e método que acima se referiu, prevê-se ainda algumas das
seguintes acções concretas de divulgação, nomeadamente:
a) Divulgação da rota, por todos os parceiros envolvidos, através link´s nas webpages
de cada um, em que os pontos de visita da rota serão georreferenciados e
disponíveis na webpage;
16 O Estádio AXA
ou Estádio Municipal de Braga, conhecido por "A Pedreira" é uma obra emblemática de Souto
Moura, e de Rui Furtado (engenharia), foi contemplada com o Prémio Secil em 2004 (Categoria Arquitectura), e
em 2005 (Categoria Engenharia Civil).
17 Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é a partilha de informações, conhecimentos,
interesses e esforços em busca de objectivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse
sentido, reflecte um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação
democrática e mobilização social. Fonte: Wikipédia.
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 11
b) Divulgação junto dos locais de desembarque internacional, nomeadamente Terminal
do Porto de Leixões, e Aeroporto Francisco Sá Carneiro;
c) Divulgação nos hotéis e postos de turismo dos três Concelhos;
d) Divulgação em desdobráveis e outros suportes com a marca “Rota Pritzker Porto e
Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”;
e) Divulgação nos transportes públicos que servem as diversas paragens e destinos da
“Rota Pritzker”;
f) Divulgação de um guia virtual dos percursos da Rota em GPS para pda´s,
telemóveis, ipod, e outros;
Salienta-se ainda, na organização deste projecto, a particularidade que se prevê ao nível da
partilha e do intercâmbio técnico e funcional promovido pelo trabalho em rede entre os
municípios18
que compõem o projecto, bem como o desenvolvimento de uma forte acção de
comunicação e atracção para esta Rota, de parceiros essenciais do sector do turismo local,
regional e nacional – os agentes públicos, o sector empresarial e o público, os intermediários,
quer ao nível do acolhimento quer ao nível da promoção turística, de modo a assegurar a
receptividade, mobilização e envolvimento nas acções de desenvolvimento do projecto, de
implementação e divulgação da “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra
de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”.
3. ANÁLISE COMPARATIVA COM OUTRAS IMPLEMENTAÇÕES
3.1. Pesquisa de projectos similares
As rotas turísticas, de divulgação temática, são actualmente um instrumento de difusão
turística muito em voga, constatando-se resultados muito interessantes para as cidades e
regiões que optam por este modelo de oferta turística, uma vez que permite dar a conhecer o
território e a sua cultura através de objectivos definidos, que por sua vez se articulam com
outras ofertas de interesse disponíveis, dando a conhecer o território nas suas vertentes
culturais, sociais e económicas.
Neste sentido, nesta fase do projecto tratamos de pesquisar e analisar, de forma sumária e
sintética, projectos similares à rota turística que pretendemos criar e implementar, a
designada “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e
Eduardo Souto de Moura”, seleccionando para o efeito três casos internacionais, ligados a
cidades, e dois casos em Portugal, a saber:
A) Barcelona, três Rotas Turísticas:
Rota Barcelona do Modernismo - obras de Antoni Gaudí
Rota Barcelona Histórica – centro histórico
Rota Barcelona da Modernidade - cidade olímpica
B) Bilbao, duas Rotas Turísticas:
Rota Ensanche Bilbaino – arquitectura emblemática
Rota Abando - Museu Guggenheim e reconversão da frente de água
C) Berlim, uma Rota Turística:
Rota Berlim Judaico – arquitectura judaica antiga e contemporânea
18 Porto, Maia e Matosinhos, por questões operacionais deste projecto e por serem estes onde existem obras de
referência dos dois arquitectos.
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 12
D) Vale do Sousa, uma Rota Turística
Rota do Românico
E) Porto, uma Rota Turística
Rota Urbana do Vinho
As características de cada uma das rotas, de acordo com os critérios estabelecidos pela
equipa de trabalho e importantes para a análise comparativa que é pretendida, encontram-se
devidamente enunciadas nos quadros que a seguir se apresentam para cada um dos locais
seleccionados:
A – Barcelona
“Rota Barcelona do Modernismo”
Objectivo Obras de Antoni Gaudí e outros autores como Lluís Doménech i Montaner e Josep Puig i Cadafalch
Caracterização Esta rota quer dar a conhecer a riqueza arquitectónica da Barcelona contemporânea, fruto da intervenção
efectuada nos finais do século XIX, e da força económica da indústria então florescente, que permitiu que os
novos-ricos mais ousados encomendassem as suas casas às novas gerações de arquitectos, adeptos do
modernismo, sendo o Passeig de Gràcia o eixo ao redor do qual foram surgindo essas obras,
designadamente a Casa Batló, a Casa Amatller, a Casa Milà ou La Pedrera, a Casa de Les Punxes, o Templo
da Sagrada Familia, bem como o Hospital de Sant Pau, a Casa Vicens, o Park Guell, o Palácio Real ou "Palau
Reial", o Palácio da Música Catalã ou "Palau de la Musica Catalana", entre outros, muitas delas declaradas
Património Mundial pela UNESCO.
Divulgação Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento
de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também pelos próprios sites dos
operadores de autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras e mapas,
disponibilizados não só nos postos de turismo mas também nos hotéis, museus associados e nas próprias
obras arquitectónicas de Gaudí, como “La Pedrera” e a “Casa Batló”. As rotas pedestres e de autocarro
associadas, como seja a "Barcelona City Tour - rota oeste" ou a "Barcelona Bus Turistic - rota vermelha" estão
devidamente divulgadas no terreno com simbologia própria nas suas paragens, e que permite ao turista
identificar as mesmas. Há também a possibilidade do turista através de um acesso pela internet aceder a um
Audio-guia "Barcelona de Gaudí" em Mp3.
Recursos Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de autocarro
turístico, a mesma pode também ser efectuada a pé, com guia profissional, ou autonomamente, através de
guia-audio Mp3. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, scooter e igualmente por
automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados.
Custos Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos seguintes valores:
25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (4-12 anos) correspondentes a
cerca de metade dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É
possível a compra on-line dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos
associados a outros serviços, bem como no acesso a edifícios de interesse turístico e museus.
Duração Os circuitos de autocarro associados à rota do modernismo tem a duração de 3 horas de viagem
aproximadamente e funcionamento diário, todo o ano. As rotas pedestres com guia profissional têm a duração
de 2 horas.
Pontos Fortes Rota muito divulgada, onde há a preocupação de dar a conhecer as principais referencias do modernismo
existentes em Barcelona. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, constatando-se uma
preocupação na articulação dos meios pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral
acessíveis e há a preocupação no melhor aproveitamento das disponibilidades oferecidas. Os circuitos dos
autocarros turísticos procuram aceder à grande maioria das obras do modernismo e possibilitam
complementarmente o acesso a outros locais, como seja, à Serra de Collserola e ao Tibidabo. Destaca-se a
criação de um cartão "BarcelonaCard" que permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de
duração associados. Há também uma preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com
gps guia, ou através do download de ficheiros.
Pontos Fracos A existência de vários circuitos de autocarro turístico, com locais e paragens coincidentes podem confundir o
turista. Os circuitos pedestres com guia profissional estão apenas disponibilizados na língua inglesa, na língua
catalã e espanhola, com horários fixos e rígidos.
Oportunidades Aproveitamento dos novos visitantes da cidade provenientes do “low cost”, com o alargamento dos guias
profissionais a outras línguas europeias, como o português, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar
o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior
Ameaças O desenvolvimento de rotas turísticas por outras cidades europeias
Tabela 1. Barcelona - Rota Barcelona do Modernismo
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“Rota Barcelona Histórica”
Objectivo O coração histórico da cidade
Caracterização Esta rota pretende dar a conhecer o centro histórico de Barcelona, em especial o bairro Gótico/ "Barri Gòtic",
situado em redor da Catedral e do antigo Palácio Real, numa zona quase exclusivamente pedestre, onde se
encontra os principais edifícios dos serviços públicos e onde podemos admirar construções romanas como
elementos integrantes do predominante estilo gótico, bem assim a vivencia das "Ramblas", a sua vida boémia
e o próprio cartaz cultural da cidade.
Divulgação Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento
de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também nos sites dos operadores dos
autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos
de turismo e nos hotéis. Os circuitos pedestres e de autocarro associados, como seja a "Barcelona City Tour -
rota este" ou a "Barcelona Bus Turistic - rota azul" estão devidamente divulgadas no terreno com simbologia
própria nas suas paragens, e que permitem ao turista identificar as mesmas.
Recursos Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de circuitos de
autocarro turístico, permite também que a mesma possa ser efectuada a pé, seja com guia profissional, seja
autonomamente. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, e igualmente pelo aluguer de
automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados.
Custos Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos 25€/adulto/1 dia;
35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (4-12 anos) correspondentes a cerca de metade
dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É possível a compra on-
line dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos associados a outros
serviços, bem como no acesso a edifícios de interesse turístico e museus.
Duração Os circuitos de autocarro associados a esta rota tem a duração de 3 horas de viagem aproximadamente e
funcionamento diário, todo o ano. As rotas pedestres com guía profissional têm a duração de 2 horas, sendo
que a duração dos percursos de bicicleta e de carro é também de 3 horas de duração.
Pontos Fortes Rota muito divulgada, onde há a preocupação de dar a conhecer as origens da cidade de Barcelona e o seu
centro histórico. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, verificando-se uma articulação dos
meios pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral acessíveis e há a preocupação no
melhor aproveitamento das disponibilidades oferecidas. Destaca-se a criação de um cartão "BarcelonaCard"
que permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de duração associados. Há também uma
preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com gps guia, com um circuito associado.
Pontos Fracos A existência de vários circuitos de autocarro turístico, com locais e paragens coincidentes podem confundir o
turista. Os circuitos pedestres com guia profissional estão apenas disponibilizados na língua inglesa, na língua
catalã e espanhola, com horários fixos e rígidos. Há zonas da Ramblas com problemas de segurança e
criminalidade, pelo que, o seu percurso nocturno pode ser desaconselhável a partir de certas horas.
Oportunidades Aproveitamento dos novos visitantes da cidade provenientes do “low cost”com o alargamento dos guias
profissionais a outras línguas europeias, como o português, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar
o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior.
Ameaças O desenvolvimento de rotas turísticas por outras cidades europeias
Tabela 2. Barcelona - Rota Barcelona Histórica
“Rota Barcelona da Modernidade”
Objectivo A regeneração urbana da cidade motivada pela realização dos jogos olímpicos e o novo modelo de cidade
desenvolvida ao redor do planeamento urbano 22@
Caracterização Esta rota pretende dar a conhecer a regeneração urbana operada em torno da realização dos Jogos Olímpicos
de Verão de 1992, através da qual foram remodelados muitos parques e praças, bem como foram criadas as
instalações necessárias à concretização dos jogos, destacando-se os trabalhos efectuados na zona de
Montjuic e a recuperação da costa marítima, em especial no "Port Vell", com dois lugares onde se concentram
modernas construções, dedicados à distracção e ao ócio: O "Maremagnum" e a base dos arranha-céus "Hotel
Arts" e a "Torre Mapfre". Visa-se, ainda, dar a conhecer o novo distrito tecnológico 22@ do Poble Nou, a Torre
Agbar e as construções da Avenida Diagonal.
Divulgação Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da região da Catalunha e do próprio Ayuntamento
de Barcelona, destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas também nos sites dos operadores dos
autocarros turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos
de turismo e nos hotéis. Os circuitos pedestres e de autocarro associados, como seja a "Barcelona City Tour -
rota este" ou a "Barcelona Bus Turistic - rota verde" estão devidamente divulgadas no terreno com simbologia
própria nas suas paragens, e que permitem ao turista identificar as mesmas.
Recursos Para além de utilizar as formas tradicionais de uma rota, como seja a sua descoberta através de circuitos de
autocarro turístico, permite também que a mesma possa ser efectuada a pé, seja com guia profissional, seja
autonomamente. Há também a possibilidade de conhecer a rota por bicicleta, e igualmente pelo aluguer de
automóvel. Constata-se um mix de recursos públicos com recursos privados.
Custos Os preços de cada um dos serviços disponibilizados aproximam-se em média dos 25€/adulto/1 dia;
35€/adulto/2 dias; existindo igualmente preços para crianças (4-12 anos) correspondentes a cerca de metade
dos preços praticados para adultos, sendo que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É possível a compra on-
line dos bilhetes e ingressos c/ 10% desconto. Muito destes produtos tem descontos associados a outros
serviços, bem como no acesso a edifícios de interesse turístico e museus.
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Duração Os circuitos de autocarro associados têm uma duração mais curta, entre 40 minutos e 1 hora, e um
funcionamento específico no ano - período do verão. As rotas pedestres com guia profissional tem a duração
de 2 horas, e o percurso de bicicleta e de carro é de cerca de 3 horas.
Pontos Fortes Rota igualmente divulgada como as restantes, onde há a preocupação de dar a conhecer a nova cidade de
Barcelona. A sua descoberta pode ser feita por várias maneiras, verificando-se uma articulação dos meios
pedestres com os rodoviários. Os preços praticados são regra geral acessíveis e há a preocupação no melhor
aproveitamento das disponibilidades que oferecem. Destaca-se a criação de um cartão "BarcelonaCard" que
permite o acesso gratuito aos transportes públicos e com dias de duração associados. Há também uma
preocupação para que o turista possa visitar a cidade de carro, com gps guia, com um circuito associado.
Pontos Fracos É uma rota em crescimento, apresentada como complementar às duas restantes. O facto dos circuitos de
autocarro turístico funcionarem apenas durante um determinado período do ano (Verão) leva a um
afastamento dos turistas.
Oportunidades Aproveitamento dos novos visitantes da cidade provenientes do “low cost”com o alargamento dos guias
profissionais a outras línguas europeias, como o português, o alemão e o italiano. Será também de aproveitar
o turismo proveniente dos Cruzeiros, em especial o turismo sénior.
Ameaças As duas outras rotas existentes, mais enriquecedoras em termos culturais e históricos
Tabela 3. Barcelona - Rota Barcelona da Modernidade
B – Bilbao
“Rota Ensanche Bilbaino"
Objectivo Este itinerário pretende mostrar alguns dos locais, edifícios e obras mais emblemáticos da cidade de Bilbao.
Caracterização Esta rota pretende mostrar locais e obras emblemáticas de cidade, saindo do centro histórico. Inclui obras
arquitectónicas de Luis Aladrén.
Divulgação Esta rota é divulgada através do Ayuntamento de Bilbao (http://www.bilbao.net/bilbaoturismo/), bem como
através dos sites institucionais da região. É divulgada também através de brochuras e mapas, disponibilizados
nos postos de turismo.
Recursos Podem ser utilizados transportes públicos, bicicleta ou automóvel. Bilbao Turismo disponibiliza a "Tarjeta
Turística BilbaoCard", que permite, por um preço reduzido, utilizar os transportes públicos urbanos e usufruir de
descontos em museus, no comércio, restaurantes, estabelecimentos, espectáculos e outros serviços. Vende-
se para 1, 2 ou 3 dias. È igualmente disponibilizado o "Creditrans", um cartão de crédito para viajar,
recarregável, cujos preços de venda ao público são de 5, 10 ou 15 euros, ajustando-se, assim, às
necessidades de cada cliente. Esta rota poderá eventualmente ser efectuada a pé, pelo menos em parte.
Custos Os preços do "Bilbao Walking Tours" - circuito pedestre- são de 4,5€ por pessoa. Os preços praticados pelo
"Bus Turistikoa Bilbao" são acessíveis, existindo preços para reformados e estudantes (10€/pessoa), para
crianças dos 6-12 anos (6€/pessoa) e para adultos (12€/pessoa).
Duração O circuito a pé tem a duração de 90 minutos. O circuito de autocarro dura cerca de uma hora
aproximadamente.
Pontos Fortes Permite ao utilizador ter uma perspectiva mais ampla da cidade de Bilbao, em especial o seu desenvolvimento
urbano dos últimos anos, complementando a rota histórica.
Pontos Fracos A divulgação da rota é incipiente, apesar de vários dos elementos fortes que constituem a rota terem uma
ampla divulgação em vários sites relacionados com a cidade. Os horários praticados pelo "Bus Turistikoa
Bilbao" não são flexíveis para os turistas. Poucos locais de interesse assinalados. As poucas línguas utilizadas
pelos guias (ingles e espanhol) podem ser um factor de não utilização/fruição por turistas de outros países.
Oportunidades Aproveitar para utilizar outros meios de divulgação, como por exemplo um audio-guia Mp3.
Ameaças A existência de rotas turísticas mais desenvolvidas e exploradas por outras cidades espanholas. A ameaça da
ETA e a imagem negativa que pode ser associada a este movimento de luta politica e o consequente medo
que pode originar aos visitantes da cidade.
Tabela 4. Bilbao - Rota Ensanche Bilbaino
“Rota Abando"
Objectivo Trata-se de uma rota onde predominam obras de autores contemporâneos
Caracterização Neste itinerário incluem-se obras como a escultura de Jorge Oteiza "Variante Ovoide de desocupación de la
esfera" (2002), Puente Zubizuri, obra de Santiago Calatrava, o famoso Museu Guggenheim Bilbao, inaugurado
en 1997, símbolo do renascimento da cidade, obra do arquitecto Frank O. Gehry, Esculturas da escultora
Louise Borgoise de Jeff Koons. Passagem por Abandoibarra, área emblemática da regeneração urbanística de
Bilbao. A prestigiosa Universidade de Deusto. O Museu de Belas Artes, terceira pinacoteca mais importante de
Espanha, com uma impressionante colecção permanente e excepcionais exposições temporárias. O Palácio
de Congressos e da Música, Euskalduna, obra dos arquitectos Dolores Palacios e Federico Soriano. Junto a
este encontram-se o Museu Marítimo, os Jardins e a Casa de da Misericordia, e o edifício de António
Goicoechea.
Divulgação Esta rota é divulgada através do Ayuntamento de Bilbao (http://www.bilbao.net/bilbaoturismo/), bem como
através dos sites institucionais da região. É divulgada também através de brochuras e mapas, disponibilizados
nos postos de turismo.
Recursos Podem ser utilizados transportes públicos, bicicleta ou automóvel. Bilbao Turismo disponibiliza a "Tarjeta
Turística BilbaoCard", que permite, por um preço reduzido, utilizar os transportes públicos urbanos e usufruir
de descontos em museus, no comércio, restaurantes, estabelecimentos, espectáculos e outros serviços.
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Vende-se para 1, 2 ou 3 dias. È igualmente disponibilizado o "Creditrans", um cartão de crédito para viajar,
recarregável, cujos preços de venda ao público são de 5, 10 ou 15 euros, ajustando-se, assim, às
necessidades de cada cliente. Esta rota poderá eventualmente ser efectuada a pé, pelo menos em parte.
Custos Os preços do "Bilbao Walking Tours" - circuito pedestre- são de 4,5€ por pessoa. Os preços praticados pelo
"Bus Turistikoa Bilbao" são acessíveis, existindo preços para reformados e estudantes (10€/pessoa), para
crianças dos 6-12 anos (6€/pessoa) e para adultos (12€/pessoa).
Duração Não há indicações
Pontos Fortes Trata-se de uma rota que permite ao turista conhecer a cidade moderna, destinada a um utilizador que procura
uma visão contemporânea da cidade.
Pontos Fracos A divulgação da rota é incipiente, apesar de vários dos elementos fortes que constituem a rota terem uma
ampla divulgação em vários sites relacionados com a cidade. Os horários praticados pelo "Bus Turistikoa
Bilbao" não são flexíveis para os turistas. As poucas línguas utilizadas pelos guias (inglês e espanhol) podem
ser um factor de não utilização/fruição por turistas de outros países.
Oportunidades Aproveitar para utilizar outros meios de divulgação, como por exemplo um audio-guia Mp3.
Ameaças A existência de rotas turísticas mais desenvolvidas e exploradas por outras cidades espanholas. A ameaça da
ETA e a imagem negativa que pode ser associada a este movimento de luta politica e o consequente medo
que pode originar aos visitantes da cidade.
Tabela 5. Bilbao - Rota Abando
C – Berlim
“Rota Berlim Judaico "
Objectivo Pretende mostrar os dois mil anos de história judaica na Alemanha.
Caracterização A cultura judaica teve e continua a ter uma importância destacada em Berlim, onde se entrelaçam aspectos do
passado e do presente, deixando lembranças em numerosos pontos da cidade, sendo que, entre os
monumentos, merecem atenção especial, a Nova Sinagoga, o Museu Judaico e o Memorial às vítimas do
holocausto.
Divulgação Está rota encontra-se disponibilizada num operador turístico privado, podendo ser percorrida a pé ou em
autocarro turístico com guia. Os monumentos destacados por si só captam o interesse dos turistas, e
encontram-se amplamente divulgados nos postos de turismo, com brochuras e desdobráveis. Há sites na
internet, e cartazes alusivos nas agências de viagens dos países de origem dos turistas.
Recursos Não há informação quanto à duração dos circuitos a pé ou em autocarro turístico, com guia. Nos monumentos,
à semelhança de outros museus, há a possibilidade de se fazer visitas guiadas em língua portuguesa, por
guias de língua materna, quando grupos portugueses, ou na língua do respectivo país a que corresponde o
grupo.
Custos A visita a pé tem o preço de 100€ + IVA por pessoa. A visita efectuada em autocarro tem o preço de 90€ + IVA
por pessoa.
Duração As visitas guiadas nos museus têm em média a duração de 90 minutos. Os circuitos não têm informação
disponibilizada.
Pontos Fortes Esta rota, mesmo de cariz privado, permite o conhecimento da obra arquitectónica de Daniel Libeskind e a
exposição que retrata os dois mil anos de vida judia na Europa, sendo uma vantagem a localização dos
monumentos no centro da cidade, com uma rede de transportes eficiente, salientando-se que a compra de um
único bilhete dá para as designadas zonas A e B e serve ainda para o autocarro público, metro e comboio, com
uma duração mínima de um dia, pelo preço de 5,80€.
Pontos Fracos Ausência de divulgação da rota nos sites institucionais dos organismos públicos. Há referências apenas aos
monumentos.
Oportunidades Agregação às rotas turísticas públicas existentes, bem como a outros monumentos históricos da cidade de
Berlim que existem nas imediações daqueles três monumentos. Aproveitamento dos circuitos de bicicleta
existentes.
Ameaças A sua pouca visibilidade e fraca divulgação podem condenar ao seu fracasso.
Tabela 6. Berlim - Rota Berlim Judaico
D – Vale do Sousa
“Rota do Românico"
Objectivo Pretende mostrar a arquitectura românica da região do Vale do Sousa e Tâmega.
Caracterização Estruturada ao longo de dois percursos, o norte e o sul, esta rota visa atrair visitantes à região do Vale do
Sousa e assumir um papel de excelência no âmbito do turismo cultural, procurando valorizar e dar a conhecer
a riqueza histórica, patrimonial e cultural da região.
Divulgação Está rota da iniciativa da associação de Municípios do Vale do Sousa está amplamente divulgada no site
www.rotadoromanico.com, e nos sites institucionais das respectivas Câmaras Municipais, tendo igualmente
uma página na rede social facebook. É divulgada também através de brochuras e mapas, disponibilizados nos
postos de turismo e agências de viagens.
Recursos Há a possibilidade do turista criar a sua própria rota, seleccionando os monumentos que quer visitar. As visitas
aos monumentos que integram a rota devem ser feitas por marcação prévia, existindo a possibilidade das
mesmas serem acompanhadas por um guia. Foram criados Centros de Informação da Rota do Românico em
quatro monumentos âncora, a saber o claustro do Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras; a Torre de Vilar, em
Lousada; o Mosteiro de São Pedro de Ferreira, em Paços de Ferreira e, por ultimo no Mosteiro do Salvador de
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 16
Paço de Sousa, em Penafiel. Estes centros funcionam como espaços de acolhimento e apoio aos visitantes e
turistas, onde estes poderão aceder, de modo didáctico e interactivo, a informação sobre a rota do românico e
o território do Tâmega e Sousa.
Custos A taxa de marcação de visita aos monumentos é de 4,17€, acrescido de IVA e o acompanhamento com guia
custa 8,33€, acrescido de IVA.
Duração Há percursos disponibilizados para 4, 2 e 1 dia.
Pontos Fortes É uma rota de grande interesse histórico e cultural, permitindo a descoberta de uma região do interior e o
desenvolvimento dos Municípios associados á mesma. Ampla satisfação dos turistas que a percorrem.
Pontos Fracos As marcações prévias para visita aos monumentos (igrejas e conventos) é pouco flexível e em alguns casos
com horários fixos.
Oportunidades Maior divulgação nos pontos de entrada de turistas na região norte (aeroporto Francisco Sá Carneiro, Terminal
de cruzeiros do porto de Leixões, e estação de comboio de Campanhã
Ameaças O desenvolvimento de outras rotas turísticas de natureza regional, em, especial a associada ao Douro
internacional.
Tabela 7. Vale do Sousa - Rota do Românico
E – Porto
"Rota Urbana do Vinho”
Objectivo O objectivo da rota é mostrar os vários lugares que marcaram a história da cidade como importante entreposto
comercial dos produtos relacionados com o vinho: vinho do porto, vinhos maduros e vinhos verdes e dar a
conhecer os locais e edifícios que fazem do Porto uma cidade do vinho.
Caracterização A 'Rota Urbana do Vinho' chama a atenção para monumentos e sítios do Porto, para a nossa história, para as
personalidades que viveram a cidade. E, sobretudo, para a enorme importância que o vinho teve para o que é
hoje o Porto, numa perspectiva da sua identidade e do seu carácter - no fundo, o que os turistas mais gostam
de sentir nas suas visitas", afirmou o autarca, sublinhando o facto de o Vinho do Porto ser o "principal
embaixador" da cidade e "um elemento muito importante para a coesão do território.
Divulgação A rota dispõe apenas e para já, de um folheto desdobrável de divulgação com 23 locais de visita, todos
situados no centro histórico do Porto.
Recursos Desdobrável com um mapa da área onde se situam os sítios a visitar. Pode obter-se informação adicional no
portal do Turismo da CMP, bem como descarregar vários conteúdos explicativos e informativos. Ficar a saber
quais os transportes que servem os vários locais, respectivos preços e horários, Num aplicativo pode-se traçar
uma rota e preferências do utilizador.
Custos Não foram divulgados custos . No entanto a visirta a algum dos edifícios da rota pode implicar a compra de
ingresso.
Duração Há percursos disponibilizados para 4, 2 e 1 dia.
Pontos Fortes A rota de grande interesse histórico e cultural, permitindo a descoberta de uma região do interior e o
desenvolvimento dos Municípios associados á mesma. Ampla satisfação dos turistas que a percorrem.
Pontos Fracos As marcações prévias para visita aos monumentos (igrejas e conventos) é pouco flexível e em alguns casos
com horários fixos.
Oportunidades Maior divulgação nos pontos de entrada de turistas na região norte (aeroporto Francisco Sá Carneiro, Terminal
de cruzeiros do porto de Leixões, e estação de comboio de Campanha.
Ameaças O desenvolvimento de outras rotas turísticas de natureza regional, em, especial a associada ao Douro
internacional.
Tabela 8. Porto - Rota Urbana do Vinho
3.2. Comparação desses projectos: vantagens e desvantagens
Comparadas de forma sistemática as vantagens, as desvantagens, as oportunidades e
ameaças das principais características das rotas turísticas pesquisadas, conclui-se que, dos
projectos analisados, poderá adaptar-se a este projecto alguns dos aspectos aí
desenvolvidos, em especial os diversos canais de exploração disponibilizados aos turistas
nas rotas “Barcelona do Modernismo” e “Barcelona Histórica”. Isto é, a criação dentro da
“Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto
de Moura” de sub-rotas complementares entre si, como seja, a descoberta da arquitectura
de Siza Vieira e Souto de Moura não só através de circuitos de autocarro turísticos, mas
também por circuitos pedestres, com ou sem guia, e até de bicicleta e carro, com a
disponibilização de GPS guia.
Por outro lado, o conceito associado aos Centros de Informação existentes na “Rota do
Românico” deverá igualmente ser aproveitado e adaptado à Rota Pritzker, de modo a que os
centros interpretativos a criar sejam entendidos como espaços de acolhimento e apoio aos
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 17
visitantes e turistas, nos quais possam aceder comodamente a informação sobre as
principais obras de Siza Vieira e Souto de Moura. Não só através dos tradicionais suportes de
informação, mas também de modo didáctico e interactivo, devendo esses espaços dispor de
uma área de atendimento, de uma área de exposição dos materiais de informação,
promoção e de acesso à internet, de uma área expositiva multimédia e de um espaço
polivalente apto para o acolhimento de exposições e outros eventos. Em resumo conclui-se
que a pesquisa de casos semelhantes constituiu uma mais-valia para a determinação da
base programática do presente projecto.
4. CALENDARIZAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO E MECANISMOS DE CONTROLO
4.1. Actividades e prazos
Apresentamos de seguida as fases de implementação da “Rota Pritzker Porto e Norte de
Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura”, com a enunciação
das actividades a desenvolver, respectivos prazos de execução, recursos e custos
associados. Foi preocupação definir o sequenciamento e a calendarização das actividades a
executar, que a seguir demonstramos, bem como a relação de dependência entre si e os
recursos a serem afectados a cada uma dessas actividades, melhor concretizados no Anexo
II.
Actividade Caracterização Act. Precedente Duração (dias)
A Definição rota ------------------- 15
B Parcerias transportes públicos A 45
C Definição pontos entrada A 15
D Definição núcleos A 15
E Parcerias entidades dinamizadoras D 45
F Parcerias operadores turísticos C 45
G Adjudicação campanha divulgação B,D,F 90
H Parceria com O.A E 20
I Design e concepção rota G 90
J Produção suportes físicos I 60
L Adjudicação concepção/montagem
exposições
D 90
M Montagem exposições núcleos H,L 90
N Implementação campanha
divulgação
E,J,M 60
O Apresentação pública da rota N 1
Tabela 9. Sequenciamento
Uma vez enunciadas as principais actividades a desenvolver para a concretização e
implementação da “Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: arquitectura e obra de Álvaro Siza
e Eduardo Souto de Moura”, para melhor compreensão da sequência das actividades a
realizar e relação de dependência entre si, de seguida passamos a descrever sucintamente
cada uma delas, bem como o motivo da respectiva subordinação.
A primeira actividade a desenvolver é a definição da rota propriamente em si – Actividade A -
com a selecção das obras a visitar, materializando-se a seguir o seu traçado quer em planta,
quer em mapa interactivo Google earth. Será, ainda, elaborada uma ficha técnica para cada
uma das obras seleccionadas, com a enunciação das suas principais características, a
constar de um pequena memória descritiva, e fotos com várias perspectivas da mesma.
Uma vez definido o traçado da rota, está-se em condições de passar para as actividades
seguintes, isto é, o estabelecimento de parcerias com os sistemas de transportes públicos
existentes na região do Grande Porto – Actividade B -; a definição de pontos de entrada para
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a divulgação da rota – Actividade C -; e a definição dos seus núcleos interpretativos –
Actividade D, e cujo arranque é simultâneo.
Dado que é objectivo do projecto o aproveitamento das sinergias existentes tendo em vista a
redução dos custos financeiros associados à sua implementação, a celebração de
protocolos de acordo com as principais ofertas públicas de transportes, como seja, o Metro
do Porto, os STCP e a própria CP, é muito importante para o sucesso do projecto, já que, a
agregação da rota aos trajectos do título de transporte “Andante” permitirá uma maior
flexibilidade aos potenciais utentes desta rota turística, possibilitando-se, desta forma, que
tirem um maior partido daquilo que pretendem visitar e conhecer a custo reduzido.
A definição dos pontos de entrada para a divulgação da rota é igualmente importante tendo
em vista o seu sucesso comercial, já que, a promoção da rota nos postos de turismo e
gabinetes de informação turística existentes nas três cidades envolvidas neste projecto
permitirá uma maior difusão da mesma junto dos turistas, sendo que, a associação desses
pontos de entrada com a rede intermodal de transportes públicos, permitirá a fruição
imediata da rota pelo turista que chega à região do Grande Porto por via aérea, ferroviária e
marítima (Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, Estação de São Bento e de
Campanha, e futuro Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões). Procurar-se-á igualmente
promover a rota junto dos mais emblemáticos hotéis da cidade do Porto, bem como junto
dos novos conceitos de alojamento “low cost”.
Uma vez definidos estes pontos de entrada, passar-se-á para o estabelecimento de parcerias
não só com os principais operadores turísticos da região do Grande Porto, mas também com
as Associações Profissionais mais representativas da região e dos próprios Municípios –
Actividade F -.
A definição dos núcleos interpretativos procurará ligar a sua criação com as obras mais
relevantes destes autores, em particular com o peso que as mesmas têm em termos de
arquitectura contemporânea e localização privilegiada no trajecto da rota.
Definidos que estejam os núcleos interpretativos, entrar-se-á na fase de estabelecimento de
parcerias com as Entidades ou Instituições que ocupam e gerem os espaços físicos
seleccionados, como será o caso da Fundação de Serralves, entre outros – Actividade E -, e
uma vez formalizados esses Acordos de Cooperação, podemos estabelecer a seguir uma
parceria com a Ordem dos Arquitectos – Actividade H -, não só para a ministração de
formação específica dos guias turísticos ligados à divulgação e promoção da rota, bem
como no aconselhamento da informação a disponibilizar nos núcleos interpretativos. A
definição dos núcleos interpretativos possibilitará, ainda, a abertura dos procedimentos de
contratação pública necessários à adjudicação da concepção e montagem das exposições a
existirem nesses núcleos – actividade L -.
Uma vez estabelecidas as parcerias com os sistemas de transportes públicos e com os
operadores turísticos, inicia-se a fase de abertura dos procedimentos concursais tendentes à
adjudicação da concepção da campanha de divulgação e publicidade da rota – Actividade
G. Uma vez feita a sua adjudicação, proceder-se-á junto do adjudicatário, isto é, a empresa
prestadora de serviços, pela concepção e design da rota em suporte digital – Actividade I -,
mais concretamente com a criação da página Web da rota, da plataforma interactiva prevista
e das páginas a criar nas redes sociais Facebook e Twitter. Terminada a concepção da
campanha de divulgação e publicidade da rota, passar-se-á para a produção dos suportes
físicos propriamente ditos, isto é, desdobráveis, mapas, cartazes, bem como os que estejam
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associados à publicidade da rota (muppies) – Actividade J -, precedido sempre da abertura
dos competentes procedimentos de contratação pública.
Encontrando-se em curso a produção dos suportes físicos e terminada que esteja a
concepção e montagem dos núcleos interpretativos, proceder-se-á à implementação dos
núcleos nos locais previamente seleccionados e já com parceria estabelecida – Actividade
M.
Uma vez produzidos todos os suportes físicos e concluída a página Web, inicia-se a fase de
implementação da campanha de divulgação e de publicidade da rota – Actividade N -, junto
dos meios de comunicação social, culminando essa campanha com a apresentação pública
da rota, em cerimónia a ter lugar em local a definir, mas emblemático para a rota turística
criada, com a presença dos três presidentes de câmara, os arquitectos que se pretende
homenagear, a sociedade civil e os demais convidados – Actividade O.
Para melhor compreensão da sucessão de actividades enunciada, remete-se para o
esquema que se acima se apresenta (Fig.1).
Figura 1. Sequenciamento
Actividade A
Definição da rota
Actividade D
Definição dos núcleos
Actividade C
Definição dos pontos de entrada
Actividade B
Parcerias Transportes
Actividade L
Concepção
Exposições
Actividade E
Parcerias Entidades
Dinamizadoras
Actividade H
Parceria Ordem
dos Arquitectos
Actividade M
Implementação
Núcleos
Actividade F
Parcerias
Operadores
Turísticos e outros
Actividade G
Concepção
Campanha
Divulgação
Actividade I
Design e
Concepção Rota
Actividade J
Produção
Suportes Físicos
Actividade N
Implementação
Campanha
Actividade O
Apresentação
Pública da Rota
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4.2. Mecanismos de controlo (financeiros e não financeiros)
Como mecanismos de controlo não financeiros pretende-se utilizar dois instrumentos
complementares entre si. Isto é, o diagrama de Gantt e as redes PERT/CPM, procurando-se
com a sua utilização simultânea monitorizar a execução das tarefas e comparar a situação
actual do projecto com a situação inicialmente prevista, detectando-se, assim, os desvios
face às datas planeadas. O controlo do tempo é, de facto, um dos aspectos essenciais no
projecto, pois a existência de desvios nas actividades nucleares podem pôr em risco a
concretização final do mesmo no prazo inicialmente previsto, isto é, a cerimónia de
apresentação pública da rota.
Assim, para além de ficarem agendadas mensalmente reuniões entre a equipa de trabalho
para aferição das actividades desenvolvidas e ponto de situação do projecto, implementar-
se-á igualmente uma forma de controlo do cumprimento dos prazos delineados através de
um alerta electrónico por recurso à aplicação informática Microsoft Office Outlook, sendo que,
na concretização das actividades mais críticas do projecto essas reuniões serão semanais.
Quanto aos mecanismos de controlo financeiros, uma vez que os custos do presente
projecto estão relacionados com os recursos não acumuláveis, tendo em vista a sua melhor
afectação e respectivo nivelamento, pretende-se utilizar para o efeito métodos heurísticos.
5. CONCLUSÃO
O trabalho desenvolvido com este projecto possibilitou uma enriquecedora troca de
experiencias entre todos os elementos do grupo, contribuiu aprofundar conhecimentos,
práticas e métodos de trabalho essenciais para levar a bom porto projectos desta natureza. A
ideia inicial, a discussão conceptual para levar a cabo, deixou-nos com a certeza que este
projecto de carácter académico de criação e implementação de uma rota turística de
natureza cultural, é uma proposta muito realista e exequível no contexto actual. As pesquisas
que fizemos e a caracterização do contexto de oportunidade e do público-alvo, conduziram-
nos às certezas de que era uma aposta ganhadora.
Efectivamente uma Rota cultural que promovesse a genial arquitectura de dois consagrados
mestres do Porto era um tema que se ajustava na perfeição à representação dos três
municípios da região do Grande Porto, envolvidos no projecto Rota Pritzker. De facto
combinava-se na perfeição a associação da notoriedade do prémio à promoção da região do
Grande Porto, com a criação uma nova rota turística, complementar às existentes, mas
vocacionada para um público-alvo específico, ligado ao City Break de motivação cultural e ao
Touring Cultural e Paisagístico, cujo principal objectivo é dar a conhecer aos turistas que
visitam a cidade do Porto e a região Norte de Portugal, a arquitectura e a obra do Álvaro Siza
Vieira e Eduardo Souto de Moura. Paralelamente a criação dos núcleos interpretativos, em
pontos estratégicos da rota turística, com exposições permanentes das suas mais notórias e
relevantes obras executadas externas aos três municípios envolvidos no presente projecto,
com fotografias e/ou maquetes, será uma forma de promoção e divulgação do legado destes
dois arquitectos.
Ao potenciarmos dois produtos previstos no Plano Estratégico Nacional do Turismo, temos a
possibilidade de candidatar este projecto a financiamento comunitário, com os inerentes
ganhos para a sua sustentabilidade económico-financeira, atendendo ao actual quadro de
escassez de recursos financeiros ao nível das autarquias locais.
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 21
Em conclusão, podemos afirmar que um projecto deste tipo, seguindo o modo de
organização, metodologias de concepção e de análise, programação e controlo, terá todas
as condições para alcançar os objectivos a que se propõe. Sendo que, no caso concreto da
Rota Priztker, este projecto concebido de forma muito sistematizada e coerente, constitui de
facto um produto de inegável valor ao nível da estratégia de promoção turística,
posicionando-se com grande visibilidade na Região do Grande Porto.
5.1. Aspectos críticos do projecto
Tratando-se de um projecto ambicioso, já que, a criação e a implementação desta rota
turística, para além de ter como objectivo a promoção da arquitectura e da obra de Álvaro
Siza Vieira e de Eduardo Souto de Moura, vai igualmente possibilitar, para as três Câmaras
Municiais envolvidas, dar a conhecer aos turistas que percorrem essa rota, o seu território, a
sua identidade e as suas gentes, implicando, assim uma disponibilização concertada de
recursos que só com uma concepção rigorosa e minuciosamente programada pode conduzir
ao esperado sucesso.
Assim, o envolvimento da gestão de topo no apoio e valorização do presente projecto é
essencial, pois a rota deve ser assumida como uma iniciativa supra-municipal, cuja
concretização plena depende não só dos apoios financeiros que sejam conseguidos, mas
também dos recursos humanos que sejam disponibilizados, não só para a fase de formação
do projecto em si, mas essencialmente para a fase de execução do mesmo, isto é, na
operacionalização da rota turística criada. O envolvimento da gestão de topo permitirá, por
outro lado, a centralização dos meios financeiros numa só Câmara, com os inerentes ganhos
de eficácia e eficiência, transferindo as outras duas as verbas financeiras que sejam
previamente definidas e objecto de contratualização entre as três Câmaras envolvidas.
Assim, pese embora a concretização do projecto tenha um prazo de maturação máximo de
651 dias, correspondendo a cerca de 29 meses de trabalho útil, seria óptimo que o mesmo
pudesse encontrar-se concluído em prazo inferior, pelo que, os ganhos de tempo só podem
ocorrer nas actividades não dependentes de prazos legais ou da vontade de Terceiros, como
será o caso das actividades ligadas à definição da rota, aos pontos de entrada e os núcleos
interpretativos a estabelecer.
Mesmo nas situações em que as actividades estão dependentes do decurso de prazos
legalmente fixados ou da resposta de Entidades externas aos Municípios, procurar-se-á
reduzir esses prazos ao mínimo admissível, sendo que a adopção de uma postura insistente
junto das Entidades externas poderá permitir a redução dos prazos inicialmente previstos
para a concretização dessas actividades. Outro aspecto crítico a ter em conta é a
sustentabilidade económico-financeira do projecto, já que, estima-se um custo de cerca de
€142.000,00 (cento e quarenta e dois mil euros) para a fase de formação e concretização do
projecto. Face à actual conjuntura económica, é importante recorrer-se a outras fontes de
financiamento que não só os próprios orçamentos municipais das Câmaras envolvidas,
designadamente Fundos Comunitários ou programas de ajuda financeira promovidos pela
Administração Central.
Finalmente julgamos que a captação de receita após a operacionalidade da rota é também
importante para a sua sustentabilidade económica e financeira, designadamente para a
manutenção dos sites criados e própria promoção da rota no terreno, bem como, o
pagamento de salários aos recursos humanos alocados à rota.
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 22
5.2. Vantagens e desvantagens para a organização e para a população
O presente projecto, como já referimos, sendo encarado como uma iniciativa supra-municipal
terá como principal vantagem o facto de permitir dar a conhecer, em complemento à própria
rota, o território, a identidade, a gastronomia e as gentes das três Câmaras Municipais
envolvidas, potenciando a descoberta de outras vivências pelos turistas, que não só o centro
histórico da cidade do Porto e as caves do Vinho do Porto sediadas em Vila Nova de Gaia.
Assim, a complementaridade associada à rota é importante, pelo que, a pesquisa de
iniciativas de turismo públicas e privadas já em curso na região poderia ter sido desenvolvida
caso dispuséssemos de mais tempo para o efeito, permitindo-se assim um ganho acrescido
em termos de valências a disponibilizar aos destinatários da rota, seja o consumidor interno,
seja o consumidor externo. Por outro lado, a pesquisa dos gostos e destinos preferidos pelo
turista interno permitiria, ainda, sabermos o que tínhamos de apresentar em termos de
atractividade e de singularidade para captar a sua atenção e o desejo de conhecer a região
do Porto pelos restantes cidadãos do país.
Quanto ao turista externo, atendendo que a rota turística associada ao Douro é a que tem
mais peso na procura da região do Porto e Norte do país pelos mesmos, sendo as cidades
de Matosinhos e da Maia apenas um ponto de chegada e de passagem rápida dos visitantes
estrangeiros, captar a sua atenção para a existência de obras singulares e excepcionais da
arquitectura contemporânea da “Escola do Porto”, associando à notoriedade do prémio
Pritzker atribuído a Álvaro Siza Vieira e de Eduardo Souto Moura, distribuídas pelos três
concelhos, originará que a sua permanência na região do Porto seja estendida por mais dias,
sendo igualmente importante agregar-se e disponibilizar-se no site oficial da rota a oferta
cultural que as cidades em si têm para oferecer.
Posteriormente, o estabelecimento de parcerias com outras regiões de turismo vai permitir a
divulgação da rota junto de outros destinatários, aproveitando-se desta forma a publicidade
associada ao turismo vinhateiro, ligado ao Douro Internacional, e ao turismo religioso,
vocacionado para o Santuário de Fátima.
Por último, a monitorização permanente do número de visitantes que percorrem a rota, bem
como dos que visitam os núcleos interpretativos e que acedem ao site institucional criado,
permitirá uma pronta actualização dos conteúdos e serviços a disponibilizar.
Concluindo, projecta-se a visão de que no futuro, este projecto posicionará a Rota Pritzker
como produto turístico de excelência, no contexto global da procura do City Break e o Touring
Cultural e Paisagístico, promovendo de forma sustentada o território a as gentes do Grande
Porto e Norte de Portugal.
Porto, 30 de Outubro de 2011
CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fotoguía Barcelona com el Bus Turístico, da Triangle Postals
Volta ao Mundo, n.º 77, Março 2001
SÍTIOS NA INTERNET
http://alvarosizavieira.com/
http://www.arcspace.com/architects/Souto_de_Moura/Braga/
http://www.casadaarquitectura.pt/
http://www.etc-corporate.org/
http://www.portoenorte.pt/
http://www.pritzkerprize.com/
http://www.rotadoromanico.com
http://www.turismodeportugal.pt
http://unwto.org/
http://www.barcelonaturisme.com
http://www.barcelona.com
http://www.bcn.travel/en/barcelona-tours/barcelona-hop-on-hop-off-bus-turistic
http://www.barcelona-tourist-guide.com/en/tour/barcelona-bus-tour.html
http://www.berlin-events-tours.com
http://www.bilbao.net
http://www.visitberlin.de
http://www.rotadoromanico.com
http://www.cciporto.com
http://www.linhandante.com
http://www.aphort.com
ANEXOS
ANEXO I – ANÁLISE COMPARATIVA
ANEXO II – SEQUENCIAMENTO DAS ACTIVIDADES
ANEXO III – MAPA DA ROTA
ANEXO IV – OBRAS DA ROTA
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA
Anexo I _Analise_Comparativa_Trabalho_Grupo5
Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças
Rota Barcelona do
Modernismo
Obras de Antoni Gaudí e outros autores
como Lluís Doménech i Montaner e Josep
Puig i Cadafalch
Esta rota quer dar a conhecer a riqueza arquitectónica da
Barcelona contemporânea, fruto da intervenção efectuada nos
finais do século XIX, e da força económica da indústria então
florescente,que permitiu que os novos-ricos mais ousados
encomendassem as suas casas às novas gerações de
arquitectos, adeptos do modernismo, sendo o Passeig de
Gràcia o eixo ao redor do qual foram surgindo essas obras,
designadamente a Casa Batló, a Casa Amatller, a Casa Milà ou
La Pedrera, a Casa de Les Punxes, o Templo da Sagrada Familia,
bem como o Hospital de Sant Pau, a Casa Vicens, o ParK Guell,
o Palácio Real ou "Palau Reial", o Palácio da Música Catalã ou
"Palau de la Musica Catalana", entre outros, muitas delas
declaradas Património Mundial pela UNESCO
Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da
região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona,
destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas
também pelos proprios sites dos operadores de autocarros
turísticos. Outra forma de divulgação é através de brochuras,
mapas, disponibilizados não só nos postos de turismo mas
também nos hoteis, museus associados e nas próprias obras
arquitectonicas de Gaudí, como La Pedrera e a Casa Batló. As
rotas pedestres e de autocarro associadas, como seja a
"Barcelona City Tour - rota oeste" ou a "Barcelona Bus Turistic
- rota vermelha" estão devidamente divulgadas no terreno
com simbologia propria nas suas paragens, e que permitem
ao turista identificar as mesmas. Há também a possibilidade
do turista através de um acesso pela internet aceder a um
Audio-guia "Barcelona de Gaudí" em Mp3.
Para além de utilizar as formas tradicionais
de uma rota, como seja a sua descoberta
através de autocarro turistico, a mesma
pode também ser efectuada a pé, com guia
profissional, ou autonomamente, através de
guia-audio Mp3. Há também a possibilidade
de conhecer a rota por bicicleta, scooter e
igualmente automóvel. Constata-se um mix
de recursos públicos com recursos privados.
Os preços de cada um dos serviços
disponibilizados aproximam-se em média
dos 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias;
existindo igualmente preços para crianças (4-
12 anos) correspondentes a cerca de metade
dos preços praticados para adultos, sendo
que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É
possivel a compra on-line dos bilhetes e
ingressos c/ 10% desconto. Muito destes
produtos tem descontos associados a outros
serviços, bem como no acessos a edificios de
interesse turistico e museus.
Os circuitos de autocarro associados à
rota do modernismo tem a duração de
3 horas de viagem aproximadamente e
funcionamento diário, todo o ano. As
rotas pedestres com guía profissional
tem a duração de 2 horas. Os
percursos de bicicleta, de scooter e de
carro tem também a duração de 3
horas.
Rota muito divulgada, onde há a
preocupação de dar a conhecer as
principais referencias do modernismo
existentes em Barcelona. A sua descoberta
pode ser feita por várias maneiras,
constatando-se uma preocupação na
articulação dos meios pedestres com os
rodoviários. Os preços praticados são
regra geral acessíveis e há a preocupação
no melhor aproveitamento das
disponibilidades que oferecem. Os
circuitos dos autocarros turisticos
procuram aceder à grande maioria das
obras do modernismo e possibilitam
complementarmente o acesso a outros
locais, como seja, à Serra de Collserola e
ao Tibidabo. Destaca-se a criação de um
cartão "BarcelonaCard" que permite o
acesso gratuito aos transportes públicos e
com dias de duração associados. Há
também uma preocupação para que o
turista possa visitar a cidade de carro, com
gps guia, ou através do download de
ficheiros
A existencia de vários circuitos de
autocarro turistico, com locais e
paragens coincidentes podem
confundir o turista. Os circuitos
pedestres com guia profissional
estão apenas disponibilizados na
língua inglesa, na lingua catalã e
espanhola, com horários fixos e
rigidos.
Aproveitamento dos novos
visitantes da cidade provenientes
do low cost, com o alargamento
dos guias profissionais a outras
línguas europeias, como o
portugues, o alemão e o italiano.
Será também de aproveitar o
turismo proveniente dos
Cruzeiros, em especial o turismo
sénior
O desenvolvimento de rotas
turisticas por outras cidades
europeias
Rota Barcelona Histórica O coração histórico da cidade
Esta rota pretende dar a conhecer o centro histórico de
Barcelona, em especial o bairro Gótico/ "Barri Gòtic", situado
em redor da Catedral e do antigo Palácio Real, numa zona
quase exclusivamente pedestre, onde se encontra os principais
edificios dos serviços públicos e onde podemos admirar
construções romanas como elementos integrantes do
predominante estilo gótico, bem assim a vivencia das
"Ramblas", a sua vida boémia e o próprio cartaz cultural da
cidade
Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da
região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona,
destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas
também nos sites dos operadores dos autocarros turísticos.
Outra forma de divulgação é através de brochuras, mapas,
disponibilizados nos postos de turismo e nos hoteis. Os
circuitos pedestres e de autocarro associados, como seja a
"Barcelona City Tour - rota este" ou a "Barcelona Bus Turistic -
rota azul" estão devidamente divulgadas no terreno com
simbologia propria nas suas paragens, e que permitem ao
turista identificar as mesmas.
Para além de utilizar as formas tradicionais
de uma rota, como seja a sua descoberta
através de circuitos de autocarro turistico,
permite também que a mesma possa ser
efectuada a pé, seja com guia profissional,
seja autonomamente. Há também a
possibilidade de conhecer a rota por
bicicleta, e igualmente pelo aluguer de
automóvel. Constata-se um mix de recursos
públicos com recursos privados.
Os preços de cada um dos serviços
disponibilizados aproximam-se em média
dos 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias;
existindo igualmente preços para crianças (4-
12 anos) correspondentes a cerca de metade
dos preços praticados para adultos, sendo
que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É
possivel a compra on-line dos bilhetes e
ingressos c/ 10% desconto. Muito destes
produtos tem descontos associados a outros
serviços, bem como no acessos a edificios de
interesse turistico e museus.
Os circuitos de autocarro associados a
esta rota tem a duração de 3 horas de
viagem aproximadamente e
funcionamento diário, todo o ano. As
rotas pedestres com guía profissional
tem a duração de 2 horas, sendo que
a duração dos percursos de bicicleta e
de carro é também de 3 horas de
duração.
Rota muito divulgada, onde há a
preocupação de dar a conhecer as origens
da cidade de Barcelona e seu centro
histórico. A sua descoberta pode ser feita
por várias maneiras, verifica-se uma
articulação dos meios pedestres com os
rodoviários. Os preços praticados são
regra geral acessíveis e há a preocupação
no melhor aproveitamento das
disponibilidades que oferecem. Destaca-se
a criação de um cartão "BarcelonaCard"
que permite o acesso gratuito aos
transportes públicos e com dias de
duração associados. Há também uma
preocupação para que o turista possa
visitar a cidade de carro, com gps guia,com
um circuito associado
A existencia de vários circuitos de
autocarro turistico, com locais e
paragens coincidentes podem
confundir o turista. Os circuitos
pedestres com guia profissional
estão apenas disponibilizados na
língua inglesa, na lingua catalã e
espanhola, com horários fixos e
rigidos. Há zonas da Ramblas com
problemas de segurança e
criminalidade, pelo que, o seu
percurso noturno pode ser
desaconselhável a partir de certas
horas.
Aproveitamento dos novos
visitantes da cidade provenientes
do low cost, com o alargamento
dos guias profissionais a outras
línguas europeias, como o
portugues, o alemão e o italiano.
Será também de aproveitar o
turismo proveniente dos
Cruzeiros, em especial o turismo
sénior
O desenvolvimento de rotas
turisticas por outras cidades
europeias
Rota Barcelona da
Modernidade
A regeneração urbana da cidade motivada
pela realização dos jogos olimpicos e o
novo modelo de cidade desenvolvida ao
redor do planeamento urbano 22@
Esta rota pretende dar a conhecer a regeneração urbana
operada em torno da realização dos Jogos Olimpicos de Verão
de 1992, através da qual foram remodelados muitos parques e
praças, bem como foram criadas as instalações necessárias à
concretização dos jogos, destacando-se os trabalhos
efectuados na zona de Montjuic e a recuperação da costa
marítima, em especial no "Port Vell", com dois lugares onde se
concentram modernas construções, dedicados à distracção e
ao ócio: O "Maremagnum" e a base dos arranha-céus "Hotel
Arts" e a "Torre Mapfre". Visa-se, ainda, dar a conhecer o novo
distrito tecnologico 22@ do Poble Nou, a Torre Agbar e as
construções da Avenida Diagonal
Esta rota é divulgada não só através dos sites institucionais da
região da Catalunha e do próprio Ayuntamento de Barcelona,
destacando-se o site www.barcelonaturisme.com, mas
também nos sites dos operadores dos autocarros turísticos.
Outra forma de divulgação é através de brochuras, mapas,
disponibilizados nos postos de turismo e nos hoteis. Os
circuitos pedestres e de autocarro associados, como seja a
"Barcelona City Tour - rota este" ou a "Barcelona Bus Turistic -
rota verde" estão devidamente divulgadas no terreno com
simbologia propria nas suas paragens, e que permitem ao
turista identificar as mesmas.
Para além de utilizar as formas tradicionais
de uma rota, como seja a sua descoberta
através de circuitos de autocarro turistico,
permite também que a mesma possa ser
efectuada a pé, seja com guia profissional,
seja autonomamente. Há também a
possibilidade de conhecer a rota por
bicicleta, e igualmente pelo aluguer de
automóvel. Constata-se um mix de recursos
públicos com recursos privados.
Os preços de cada um dos serviços
disponibilizados aproximam-se em média
dos 25€/adulto/1 dia; 35€/adulto/2 dias;
existindo igualmente preços para crianças (4-
12 anos) correspondentes a cerca de metade
dos preços praticados para adultos, sendo
que as crianças dos 0-3 anos são grátis. É
possivel a compra on-line dos bilhetes e
ingressos c/ 10% desconto. Muito destes
produtos tem descontos associados a outros
serviços, bem como no acessos a edificios de
interesse turistico e museus.
Os circuitos de autocarro
associados tem uma duração mais
curta, entre 40 minutos e 1 hora, e
um funcionamento especifico no
ano - período do verão. As rotas
pedestres com guía profissional
tem a duração de 2 horas, e o
percurso de bicicleta e de carro é
de cerca de 3 horas
Rota igualmente divulgada como as
restantes, onde há a preocupação de dar
nova cidade de Barcelona. A sua
descoberta pode ser feita por várias
maneiras, verifica-se uma articulação dos
meios pedestres com os rodoviários. Os
preços praticados são regra geral
acessíveis e há a preocupação no melhor
aproveitamento das disponibilidades que
oferecem. Destaca-se a criação de um
cartão "BarcelonaCard" que permite o
acesso gratuito aos transportes públicos e
com dias de duração associados. Há
também uma preocupação para que o
turista possa visitar a cidade de carro, com
gps guia,com um circuito associado
É uma rota em crescimento,
apresentada como complementar
às duas restantes. O facto dos
circuitos de autocarro turistico só
funcionarem um determinado
período do ano leva a um
afastamento dos turistas. A
dispersão do que é pretendido
mostrar é também uma menos
valia
Aproveitamento dos novos
visitantes da cidade provenientes
do low cost, com o alargamento
dos guias profissionais a outras
línguas europeias, como o
portugues, o alemão e o italiano.
Será também de aproveitar o
turismo proveniente dos
Cruzeiros, em especial o turismo
sénior
As duas outras rotas existentes,
mais enriquecedoras em termos
culturais e historicos
Bilbao Rota Bilbaina
Tem o seu ponto de partida junto ao
museu Guggenheim de Bilbao, e
pretende mostrar dois aspectos da
cidade de Bilbao: o "casco viejo" e a
"ensanche-abandoibarra", isto é, o
desenvolvimento urbanístico de Bilbao
e a sua arquitectura, desde o Séc. XIX
aos nossos dias.
Estas duas rotas aproveitam a existencia do Museu
Guggenheim de Bilbao para dar a conhecer a cidade a
todos os que visitam aquele museu, quer o seu centro
histórico, quer o seu desenvolvimento urbano dos ultimos
anos
As rotas são divulgadas no site institucional do turismo
da cidade de Bilbao, e existem brochuras e desdobráveis
no posto de turismo central
As rotas podem ser conhecidas a pé,
acompanhadas de guia, em lingua
inglesa e lingua espanhola. A circuito de
autocarro turistico percorre ambas as
rotas numa só.
Os preços do "Bilbao Walking Tours" -
circuito pedestre- são de 4,5 € por
pessoa. Os preços praticados pelo "Bus
Turistikoa Bilbao" são acessíveis,
existindo preços para reformados e
estudantes (10€/pessoa), para crianças
dos 6-12 anos (6 €/pessoa) e para adultos
(12€/pessoa)
O circuito a pe tem a duração de 90
minutos. O circuito de autocarro
dura uma hora aproximadamente
Rota turistica que aproveitou bem as
sinergias do Museu Guggenheim de
Bilbao, de Frank Gery. A notoriedade
do monumento e o facto do ponto de
partida ser junto ao mesmo é uma
vantagem para os vistantes do museu
que aproveitam a excistencia daquela
rota para conhecer também os lugares
mais pitorescos da cidade de Bilbao
Os horários praticados pelo
"Bus Turistikoa Bilbao" não são
flexiveis para os turistas.
Poucos locais de interesse
assinalados. Poucas línguas
utilizadas pelos guias (ingles e
espanhol) pode ser um factor
de não utilização por outros
turistas
Alargamento da rota a outros
meios de conhecimento e de
divulgação, como um audio-
guia Mp3
A existencia de rotas turisticas
desenvolvidas por outras cidades
espanholas. A ameaça da ETA e a
imagem negativa que pode ser
associado a este movimento de
luta politica e medo que pode
originar aos visitantes
Berlim Rota Berlim JudaicoPretende mostrar os dois mil anos de
história judaica na Alemanha
A cultura judaica teve e continua a ter uma importância
destacada em Berlim, onde se entrelaçam aspectos do passado
e do presente, deixando lembranças em numerosos pontos da
cidade, sendo que, entre os monumentos, merecem atenção
especial, a Nova Sinagoga, o Museu Judaico e o Memorial às
vítimas do holocausto.
Está rota encontra-se disponibilizada num operador turístico
privado, podendo ser percorrida a pé ou em autocarro
turístico com guia. Os monumentos destacados por si só
captam o interesse dos turistas, e encontram-se amplamente
divulgados nos postos de turismo, com brochuras e
desdobráveis. Há sites na internet, e cartazes alusivos nas
agências de viagens dos países de origem dos turistas.
Não há informação quanto à duração dos
circuitos a pé ou em autocarro turístico, com
guia. Nos monumentos, à semelhança de
outros museus, há a possibilidade de se
fazer visitas guiadas em língua portuguesa,
por guias de língua materna, quando grupos
portugueses, ou na língua do respectivo país
a que corresponde o grupo.
Visita a pé tem o preço de 100 € + IVA por
pessoa. A visita em autocarro tem o
preço de 90€ + IVA por pessoa.
As visitas guiadas nos museus tem em média a duração de 90 minutos. Os circuitos não tem informação disponibilizada
1) A obra arquitectónica de Daniel
Libeskind e a exposição que retrata os
dois mil anos de vida judia na europa.
2) Localização no centro da cidade. 3)
Rede de transportes eficiente com a
compra de um único bilhete que dá para
as zonas A e B e que serve para o bus,
metro e comboio e que pode ter a
duração de um dia, com apenas 5,80 €
ausencia de divulgação da rota
nos sites institucionais dos
organismos públicos. Há
referencias apenas aos
monumentos.
Agregação às rotas turisticas
públicas existentes, bem como
a outros monumentos
historicos da cidade de Berlim
que existem nas imediações
daqueles três monumentos.
Aproveitamento dos circuitos
de bicicleta existentes
Pouca visibilidade pode
condenar o seu fracasso.
Barcelona
Análise SWOTCidade/Regiao Rota O que pretende mostrar Caracterizaçao Divulgação Recursos Custos Duração
1|2
Anexo I _Analise_Comparativa_Trabalho_Grupo5
Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças
Vale do Sousa Rota do RomânicoArquitectura românica da região do Sousa
e Tâmega
Estruturada ao longo de dois percursos, o norte e o sul, esta
rota visa atrair visitantes à região do Vale do Sousa e assumir
um papel de excelência no âmbito do turismo cultural,
procurando valorizar e dar a conhecer a riqueza histórica,
patrimonial e cultural da região.
Está rota da iniciativa da associação de Municípios do Vale do
Sousa está amplamente divulgada no site
www.rotadoromanico.com, e nos sites institucionais das
respectivas Câmaras Municipais, tendo igualmente uma
página na rede social facebook. É divulgada também através
de brochuras e mapas, disponibilizados nos postos de turismo
e agências de viagens.
Há a possibilidade do turista criar a sua
própria rota, seleccionando os monumentos
que quer visitar. As visitas aos monumentos
que integram a rota devem ser feitas por
marcação prévia, existindo a possibilidade
das mesmas serem acompanhadas por um
guia. Foram criados Centros de Informação
da Rota do Românico em quatro
monumentos âncora, a saber o claustro do
Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras; a
Torre de Vilar, em Lousada; o Mosteiro de
São Pedro de Ferreira, em Paços de Ferreira
e, por ultimo no Mosteiro do Salvador de
Paço de Sousa, em Penafiel. Estes centros
funcionam como espaços de acolhimento e
apoio aos visitantes e turistas, onde estes
poderão aceder, de modo didáctico e
interactivo, a informação sobre a rota do
românico e o território do Tâmega e Sousa.
A taxa de marcação de visita aos
monumentos é de 4,17 €, acrescido de IVA e
o acompanhamento com guia custa 8,33 €,
acrescido de IVA.
Há percursos disponibilizados para 4,
2 e 1 dia.
A rota de grande interesse histórico e
cultural, permitindo a descoberta de
uma região do interior e o
desenvolvimento dos Municípios
associados á mesma. Ampla satisfação
dos turistas que a percorrem
As marcações prévias para visita
aos monumentos (igrejas e
conventos) é pouco flexível e em
alguns casos com horários fixos.
Maior divulgação nos pontos de
entrada de turistas na região
norte (aeroporto Francisco Sá
Carneiro, Terminal de cruzeiros
do porto de Leixões, e estação
de comboio de Campanhã
O desenvolvimento de outras
rotas turísticas de natureza
regional, em, especial a associada
ao Douro internacional.
Porto Rota Urbana do Vinho
O objectivo da rota é mostrar os vários
lugares que marcaram a história da
cidade como importante entreposto
comercial dos produtos relacionados
com o vinho: vinho do porto, vinhos
maduros e vinhos verdes e dar a
conhecer os locais e edifícios que fazem
do Porto uma cidade do vinho.
A 'Rota Urbana do Vinho' chama a atenção para
monumentos e sítios do Porto, para a nossa história, para
as personalidades que viveram a cidade. E, sobretudo,
para a enorme importância que o vinho teve para o que é
hoje o Porto, numa perspectiva da sua identidade e do
seu carácter - no fundo, o que os turistas mais gostam de
sentir nas suas visitas", afirmou o autarca, sublinhando o
facto de o Vinho do Porto ser o "principal embaixador" da
cidade e "um elemento muito importante para a coesão
do território
A rota dispõe apenas e para já, de um folheto
desdobrável de divulgação com 23 locais de visita, todos
situados no centro histórico do Porto.
Desdobrável com um mapa da área
onde se situam os sítios a visitar. Pode
obter-se informação adicional no portal
do Turismo da CMP, bem como
descarregar vários conteúdos
explicativos e informativos . Ficar a saber
quais os transportes que servem os
vários locais, respectivos preços e
horários,Num aplicativo pode-se traçar
uma rota e preferências do utilizador.
Não foram divulgados custos . No
entanto a visirta a algum dos edifícios da
rota pode implicar a compra de ingresso.
1 a 2 dias de visita
Tema interessante; Imagem da marca
Porto; Projecto co-financiado pelo
FEDER
Baixo nível de divulgação; Não
articulado c/operadores de
transportes; Nível de
desenvolvimento
Ao tratar-se de uma rota
visitável em um ou dois dias e
situar-se numa área que se
pode percorrer a pé torna-se
muito apelativa ao público em
geral. Poderá ser vantajoso a
sua ssociação às Caves do
Vinho do Porto, sitas em Vila
Nova de Gaia, bem como ao
turismo duriense
Insuficiente divulgação e
imposição da marca pode não
ser percebida face a outras
rotas que incidam na mesma
área geográfica
Análise SWOT
Divulgação Recursos Custos DuraçãoCidade/Regiao Rota O que pretende mostrar Caracterizaçao
2|2
Anexo II - Sequenciamento das Actividades
1|1
ACTIVIDADE CARACTERIZAÇAO ACT. PRECEDENTE DURAÇÃO (DIAS) RECURSOS HUMANOS CUSTO (€) RECURSOS MATERIAIS CUSTO (€)
A Definição da rota 15 1 Arq. + 1 Eng 450 papel; software; toner; luz 75
B Estabelecimento parcerias c/ sistemas
transportes públicos A 45
1 Chefia + 1 Técnico 600 papel; telefone; e-mail; toner;
luz, carro 100
C Definição pontos entrada p/ divulgação A 15 1 Técnico Turismo 40 papel; software; toner; luz 25
D Definição dos Núcleos A 15 1. Arq. + 1 Téc. Turismo 60 papel; software; toner; luz 25
E Estabelecimento parcerias c/ Entidades
dinamizadoras D 45
1 Chefia + 1 Técnico 300 papel; telefone; e-mail; toner;
luz, carro 100
F Estabelecimento parcerias com operadores
turísticos C 45
1 Técnico Turismo 60 papel; telefone; e-mail; toner;
luz, carro 50
G Adjudicação da campanha de divulgação
B,D,F 90 1 Chefia + 1 Técnico 450
papel; telefone; e-mail; toner;
luz, 100
H Estabelecimento parcerias c/ O.A (formação
e outras actividades) E 20
1 Chefia 200 papel; telefone; e-mail; toner;
luz, carro 25
I Design e concepção da rota em suporte
digital e em papel G 90
Adjudicatário 0 papel; software; toner; luz; 40.000
J produção dos suportes físicos (desdobráveis,
cartazes, etc) I 60
Adjudicatário 0 papel, impressão 20.000
L Adjudicação da montagem das exposições
D 90 1 Chefia + 1 Técnico 450
papel; telefone; e-mail; toner;
luz, 100
M Implementação dos Núcleos - montagem das
exposições e demais material H,L 90
Adjudicatário 0 maquetes, fotos, equipamento 60.000
N Implementação da campanha de divulgação E,J, M 60 1 Chefia + 6 Técnicos 4.000 internet, jornais, radio 15.000
O Apresentação pública da rota
N 1 PCM + Chefias+equipa 450
Espaço físico, porto de honra,
convites 750
Anexo III – Mapa da Rota Pritzker
Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: Obras de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura
As Obras da Rota Pritzker
ANEXO IV
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
2|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
ÁLVARO SIZA
OBRAS DO ARQUITECTO
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
3|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
MATOSINHOS
CASA DE CHÁ RESTAURANTE DA BOA NOVA
Leça da Palmeira, 1958-1963
Imóvel Classificado - IGESPAR
A Casa de Chá da Boa Nova é uma conhecida casa de chá e restaurante, instalada no edifício
que foi uma das primeiras obras (1958-1963) do arquitecto Álvaro Siza Vieira, localizada em
Leça da Palmeira, Portugal.
Construída sobre as rochas, a apenas dois metros da água, com o mar de fundo, o espaço
começou por funcionar originalmente apenas como casa de chá. Actualmente divide-se pelo
bar, onde se pode apreciar um chá ou um café olhando o oceano, e a zona de restaurante. É
um dos locais mais procurados pelos amantes da arquitectura, pelos apreciadores de uma boa
refeição e, sobretudo, pelos que gostam de contemplar o mar.
Está bem perto do Porto, junto ao mar, ao lado de um farol e de uma capela, uma casa que
exige a sua visita: pela beleza privilegiada do local onde se insere. Porque é uma das primeiras
e mais emblemáticas criações de Siza Vieira, que nos marca pela harmonia da estética e dos
materiais, pela forma suave e natural como se aninha sobre as rochas e se integra com
perfeição na paisagem. Pelo deslumbramento da contemplação do mar e de um pôr-de-sol
únicos, pela sedução e conforto do seu interior com ligação directa, através de paredes de
vidro, à beleza agreste das rochas e do mar que a abraça.
A Casa de Chá da Boa Nova é um sítio perfeito para um café depois do almoço, ou para uma
bebida relaxante ao fim da tarde, com um pôr-de-sol indescritível ou com a chuva a bater nos
vidros e o ruído de fundo do mar a fustigar as rochas que nos envolvem, podendo-se desfrutar
de momentos de prazer que nos acariciam a alma, no conforto de uma sala com materiais
nobres, onde a madeira domina, aconchegados nos sofás de couro que rodeiam mesas
baixinhas e à luz ténue de pequenos abajures.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
4|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
PISCINAS DAS MARÉS
Leça da Palmeira, 1961-1966
As Piscinas de Marés são um conjunto de piscinas de água salgada localizadas na Praia de
Leça na Freguesia de Leça da Palmeira, em Matosinhos.
Construído na década de 60 e inaugurado em 1966, foi desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza
Vieira.
O conjunto enquadra-se harmoniosamente na paisagem rochosa, contra a qual batem as
ondas do mar. A construção desenvolve-se paralela à avenida e ao mar, mas a sua
implantação recolhe-se para não obstruir a visão, terrestre e marítima, situando-se o nível da
cobertura ao nível da avenida.
As Piscinas de Marés de Leça continuam a ser, passados 40 anos, uma obra de
inultrapassável actualidade.
A Piscina das Marés é uma obra de Álvaro Siza e foi inaugurada em 1966, sendo classificada
como Monumento Nacional 40 anos depois. Considerada um exemplar da harmonização
dinâmica do espaço construído com as formas criadas pela Natureza, proporciona uma boa
alternativa ao mar aberto.
A construção desenvolve-se de forma linear, paralela à avenida e ao mar, mas a sua
implantação recolhe-se de forma a não obstruir a visão, quer terrestre, quer marítima, situando-
se, assim, o nível da cobertura ao nível da avenida.
Com uma estruturação que se insere na sequência contínua do muro da praia, o sistema de
acessos é um percurso disciplinado pela presença dos muros de "betão bruto", ao longo do
qual algumas transgressões da ortogonalidade e linearidade dominantes induzem o olhar para
pontos focais da paisagem.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
5|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
MARGINAL DE LEÇA DA PALMEIRA Uma nova marginal para o século XXI.
A primeira fase da requalificação da marginal da Boa Nova, desde à APDL ao Farol, ficou
concluída em finais de 2005. O ante-projecto, encomendado pela Petrogal aos arquitectos Siza
Vieira e António Madureira, foi apresentado em Março de 1999.
Nessa altura, o documento previa amplos passeios para os peões, de forma a fomentar a
actividade desportiva, zonas ajardinadas, mais lugares de estacionamento, renovação das
infra-estruturas de saneamento básico, iluminação e mobiliário urbano. As obras no terreno
arrancaram em Outubro de 2001 com um investimento previsto de 3,5 milhões de euros.
Nesta primeira fase foi intervencionada a área directamente afectada pelos trabalhos de
instalação do novo oleoduto de interligação do Porto de Leixões com a Refinaria ao longo da
Avenida Marginal.
A segunda fase das obras da marginal da Boa Nova, entre o Farol e a Aldeia Nova, ficaram
concluídas em 2008.
O projecto, da autoria dos arquitectos Álvaro Siza Vieira e António Madureira, tem um
custo de 2 milhões e 900 mil euros.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
6|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
CENTRO DOCUMENTAL VIDA E OBRA DE SIZA VIEIRA
Edifício do número 582 da rua Roberto Ivens na cidade de Matosinhos é onde se
localiza o novo Centro de Documentação de Siza Vieira.
Em ambiente informal, depois de uma incursão às diferentes divisões da casa, que
pertenceu aos familiares do arquitecto, os presentes concentraram-se nas escadas de
pedra da entrada para ouvir as palavras do presidente, contando também com a
participação do vereador da Cultura, Fernando Rocha, do arquitecto responsável pelas
obras de restauro, Carlos Castanheira, e do próprio Siza Vieira.
As paredes verde musgo da casa, com dois pisos principais, vão guardar, entre os
caixotes, sacos, loiças, candeeiros e desenhos que lá permanecem, diversos suportes,
esquissos, maquetas e outra documentação relativa ao trabalho do arquitecto.
Guilherme Pinto quer, assim, "dinamizar esta zona de Matosinhos", considerando que
"esta obra vai ser um elemento muito importante", realçando como ponto forte a
"cultura 'voyeur'". "As pessoas gostam de perceber como é a vida de pessoas
importantes como o arquitecto Siza Vieira", considera.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
7|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
CASA DA ARQUITECTURA, MATOSINHOS
A maqueta do projecto para o novo edifício CASA DA ARQUITECTURA já está disponível para
ser visitada na CASA em Roberto Ivens.
O edifício situar-se-á em terreno confinante com o gaveto formado pela Av. O Comércio de
Leixões e Av. do Eng. Duarte Pacheco em Matosinhos.
Está prevista a execução de dois volumes:
- o primeiro, para espaços sociais e expositivos, com altura de 5 pisos, e parcialmente
adossado ao morro;
- o segundo, para espaços técnicos de tratamento e arquivo de espólio, com a altura de 8 pisos
e destacado em relação ao morro.
A intervenção total rondará os 20 000 m2.
Este é o estudo prévio da futura Casa da Arquitectura, projecto de Álvaro Siza Vieira com a
colaboração do arquitecto Carlos Castanheira. Esta obra será construída junto ao Porto de
Leixões e incluirá biblioteca, sala de conferências, auditório, gabinetes de estudo e
manutenção do espólio, área expositiva, arquivo, cafetaria e parque de estacionamento. A área
total do edifício terá 11 mil metros quadrados, sendo que sete mil metros quadrados destinam-
se à área pública.
A entidade responsável pela gestão da futura Fundação Casa da Arquitectura será a
Associação Casa da Arquitectura (ACA), uma instituição sem fins lucrativos, com sede em
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
8|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Matosinhos. "Entre as várias competências, a ACA terá que captar novos parceiros, promover
e divulgar o espólio, organizar actividades lúdicas, culturais, turísticas e sociais. Câmara
Municipal de Matosinhos, Ordem dos Arquitectos, Fundação de Serralves, Administração dos
Portos do Douro e Leixões, Fundação Casa da Música, Universidade do Porto, Associação
Empresarial de Portugal, Galp Energia e Unicer são os parceiros da ACA juntamente com
outras individualidades. Nas mãos da ACA ficará também a gestão do Centro de
Documentação Álvaro Siza, que deverá abrir ao público no final do ano.
O Centro de Documentação Álvaro Siza será transferido da Quinta de Santiago, em Leça da
Palmeira, para o número 582 da Rua Roberto Ivens, em Matosinhos, onde o arquitecto passou
parte da sua infância.
A casa foi adquirida pela CMM por cerca de 275 mil euros e foi alvo de pequenas obras de
manutenção e adaptação. Parte do espólio do Cento de Documentação Álvaro Siza será
depois albergada pela Casa da Arquitectura."
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
9|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
"A Casa da Arquitectura é algo necessário para não se perder o arquivo arquitectónico
nacional", afirmou Siza Vieira, que destacou a importância de se reunir a "documentação
preciosa" que está dispersa em vários pontos do país. O arquitecto responsável pelo edifício,
que será construído em Matosinhos, considerou que um projecto deste tipo é "absolutamente
necessário para que não se perca a memória". "A Casa da Arquitectura é um tributo à grande
arquitectura portuguesa, que teve o seu berço a partir do Porto e de Matosinhos e é também
um tributo aos grandes arquitectos que nasceram no Norte e que emprestaram o seu nome ao
prestigio que Portugal granjeia do ponto de vista internacional no quadro da arquitectura".
O edifício ficará localizado num terreno adjacente ao Porto de Leixões e será desenvolvido
longitudinalmente, porque, de acordo com Siza Vieira, "o espaço não é muito". A Casa da
Arquitectura, que reunirá arquivos e patrimónios de obras realizadas e não realizadas de
arquitectos de todo o país, terá oito pisos, estará funcionalmente dividida em dois sectores e
respeitará a altura dos edifícios envolventes.
O projecto está orçamentado em 43 milhões de euros, estando o arranque da obra dependente
do sucesso da candidatura a fundos comunitários. "Para nós é decisivo que o projeto seja
sustentável", frisou o autarca Guilherme Pinto, acrescentando que o edifício representa a
primeira obra da maturidade de Siza Vieira em Matosinhos.
A Casa da Arquitectura está a dar os seus primeiros passos, que se pretendem firmes e
seguros, e tem já na sua Associação - que evoluirá para uma Fundação - parceiros como a
Câmara de Matosinhos, a Fundação de Serralves, a Fundação da Casa da Música, a Ordem
dos Arquitectos, a Universidade do Porto/Faculdade de Arquitectura, a APDL - Administração
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
10|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
dos Portos do Douro e Leixões, a Galp Energia, a UNICER e a AEP - Associação Empresarial
de Portugal entre outros.
Trata-se dum edifício a ser implantado junto ao Porto de Leixões e de acessibilidades
excelentes. Está perto do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, a dois passos da A28 e terá uma
estação de Metro no seu parque de estacionamento.
Maqueta do projecto para o novo edifício CASA DA AR QUITECTURA
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
11|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
PORTO AVENIDA DOS ALIADOS Sensivelmente a meio da avenida, de um e outro lado, estão as duas bocas da estação
"Aliados" da Linha D do Metro do Porto.
Foi precisamente a construção das saídas da estação que originou a completa reformulação da
avenida[1], obra que foi entregue ao arquitecto Álvaro Siza Vieira. O projecto ficou envolvido
por uma enorme contestação[2] por, alegadamente, desvirtuar a tradição histórica e
paisagística do local. Apesar de tudo, a obra -- que procurava criar uma continuidade entre a
Avenida e a Praça de Liberdade -- foi, nas suas linhas gerais, concretizada.
Ao cimo, onde se ergue o edifício da Câmara Municipal do Porto, a avenida dá lugar à Praça
do General Humberto Delgado
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
12|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, FUNDAÇÃO SERRALVES Porto, 1991-1999
O Museu de Serralves é um edifício da autoria do arquitecto Álvaro Siza, convidado no início
da década de 90 para conceber um projecto museológico que tivesse em consideração
singulares condições de espaço e de integração paisagística. Os primeiros estudos datam de
1991 e a construção iniciou-se cinco anos depois. A implantação do edifício aconteceu no
espaço da horta da antiga Quinta de Serralves, uma zona que, devido ao seu declive, permitiu
semi-enterrá-lo, minimizando o seu impacto no espaço envolvente. Esta escolha permitiu, ao
mesmo tempo, evitar o abate de árvores e facilitar o acesso do público ao Museu, a partir de
uma nova entrada aberta na Rua D. João de Castro.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
13|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Em 1998 iniciou-se o arranjo paisagístico da envolvente do Museu, da autoria de João Gomes
da Silva. Uma das principais premissas na origem do projecto foi a relação que o edifício
estabelece com o exterior através das amplas janelas, tendo-se optado pela introdução de
vegetação originária do Norte de Portugal e pela criação de maciços verdes e de clareiras. Esta
nova paisagem veio acentuar a importância da luz como elemento potenciador de diferentes
perspectivas sobre o edifício e os espaços que o envolvem.
O Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves fica na cidade portuguesa do
Porto.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
14|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
O edifício, projectado pelo arquitecto Siza Vieira, é envolvido pelo Parque de Serralves (com
cerca de 3,5 hectares), onde obras de arte de vários artistas contemporâneos são, também,
expostas, ao lado da flora típica da região norte de Portugal, como carvalhos, bétulas e o teixo.
O Museu é já considerado um espaço de referência, a nível internacional, no que diz
respeito a mostras de arte contemporânea. Na colecção permanente do museu, onde
encontramos referenciados muitos artistas de destaque, é essencialmente constituída por
obras realizadas desde os finais da década de 60 até aos dias de hoje.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
15|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
EDUARDO SOUTO MOURA
OBRAS DO ARQUITECTO
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
16|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
MATOSINHOS REQUALIFICAÇÃO MARGINAL MATOSINHOS SUL A sua obra em Matosinhos tem contribuído decisivamente para o novo rosto da cidade ao
rasgar a sua entrada mais nobre – Marginal de Matosinhos e ao traçar, em conjunto com Alcino
Soutinho, a integração do Metro de Superfície no concelho.
Trata-se de duas obras que aliam a modernidade à urbanidade e funcionalidade necessárias a
qualquer metrópole. Por um lado a marginal que transfigurou o espaço de proximidade com o
mar num ponto de encontro entre cidadãos, num espaço de lazer e de pura fruição e por outro
o Metro numa verdadeira obra de planeamento e renovação urbana que alterou vias, criou
novos circuitos e serve a população com qualidade estética e funcional.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
17|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
PORTO
ESTAÇÃO DA TRINDADE, PORTO O centro de todo o sistema de Metro está aqui, na Estação da Trindade. Afinal, esta estação
dá-nos acesso a todas as linhas.
Arquitectonicamente o projecto não se distingue de qualquer outro da escola de Siza Vieira e
Souto Moura. Da autoria do arquitecto Souto Moura, temos assim um paralelepípedo branco
coberto por uma desenxabida praça relvada. Espaço triste e impessoal este, como tantos
outros que têm nascido nesta cidade em tempos repleta de vida. Pessoalmente nada tenho
contra projectos arquitectónicos de carácter minimalista. Acho até que uma das maiores obras
que temos na cidade é o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, saído da escrivaninha
de Siza.
Mas o minimalismo não pode ser usado como uma receita mágica para todo o tipo de
projectos. Diria mesmo que nunca pode funcionar no espaço público. Uma praça quer-se com
vida, cor e alegria. Ora, o espaço ajardinado por cima da Estação da Trindade poderia ser uma
praça assim. Poderíamos ter um espaço com equipamentos de lazer.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
18|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Poderíamos ter um jardim com flores e árvores, ou até uma hortinha de ervas aromáticas e
decorativas. O céu é o limite quando temos um espaço como estes ao nosso dispor. Quando a
lei da régua e esquadro domina a forma como se desenha o espaço público, o resultado é a
tristeza que resulta da monotonia. Seja numa praça verde como esta ou cinzenta como a Av.
dos Aliados.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
19|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
ESTAÇÃO CASA DA MÚSICA - PORTO
A estação da Casa da Música é considerada um dos pontos mais importantes da linha do
metro do Porto. Da autoria do arquitecto Souto Moura, a estação apresenta algumas
características peculiares: apesar de se situar no sub-solo, ela é iluminada por luz natural,
através de duas enormes clarabóias.
Souto Moura projectou a estação com dois pisos: um para bilheteira e lojas e outro para
embarque de passageiros. O acesso será feito por escadas rolantes e por elevador.
Tendo em conta as outras estações previstas no projecto do Metro do Porto, a estação da
Casa da Música é a mais cara: está orçada em 35 milhões da euros (cerca de 7 milhões de
contos). Este montante representa mais do dobro do custo da estação da Trindade (cerca de
16 milhões de euros).
Todo este projecto acabou por gerar alterações urbanísticas importantes na área envolvente. A
Avenida da França, por exemplo, sofreu importantes modificações no seu perfil.
A obra, coordenada pela empresa Metro do Porto, ainda não está concluída, mas o projecto
prevê a transformação da Avenida da França num verdadeiro “boulevard” urbano, com filas da
árvores ao longo de ambos os passeios.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
20|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
CASA DO CINEMA MANOEL DE OLIVEIRA, PORTO
A denominada ‘Casa do Cinema Manoel de Oliveira‘ nasceu do desenho arrojado do arquitecto
Eduardo Souto de Moura, num estilo diferente, que parece algo mais próximo de Álvaro Siza,
com um volume assimétrico que se procura enquadrar no meio das casas envolventes, de
onde se destacam enormes janelas que mais parecem os olhos salientes de um insecto que
perscrutam tudo à sua volta, animando o edifício no seu conjunto.
MAIA PRAÇA DR. JOSÉ VIEIRA DE CARVALHO A envolvente da Praça O centro direccional, uma das estações da Maia, um bloco de apartamentos e uma habitação
unifamiliar, são algumas das obras da autoria do Arquitecto Souto Moura na cidade da Maia.
O Parque Central é a mais completa infra-estrutura multifuncional. Mais do que um simples
parque de estacionamento, trata-se de um equipamento que vem contribuir para o
ordenamento urbanístico e paisagístico de toda a área central do concelho, oferecendo
diversas valências aos habitantes da Maia.
ANEXO IV – As OBRAS DA ROTA PRITZKER
21|21 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
O projecto, da autoria do Arquitecto Alfredo Ascensão, procura a mais correcta inserção e
articulação deste espaço no plano estratégico de requalificação e modernização do centro da
Maia, que vem sendo desenvolvido por vasta equipa coordenada pelo Arquitecto Eduardo
Souto Moura, formando com a Praça Doutor José Vieira de Carvalho e com a Zona Desportiva,
um triângulo centralizador do que é o novo centro da Maia, o Parque Central foi pensado e
elaborado de forma a conseguir uma inserção urbanística perfeita e continuidade estética
irrepreensível com a globalidade do espaço envolvente.
No Parque Central da Maia existem 21 lojas, que irão corresponder a todas as necessidades
dos utilizadores deste equipamento. Um Posto de turismo e um Ciber Café irão completar esta
zona comercial, que virá, também, contribuir para a dinamização do comércio em toda a área
envolvente.
Na extremidade nascente do Parque, um Restaurante e Salão de Chá com esplanada são as
principais atracções.
O desporto também marca presença neste parque, pois um dos edifícios construídos neste
espaço junto ao restaurante e à esplanada, é um centro desportivo composto por duas pistas
de Squash e uma Sala de Musculação.
Nesta área central, a mobilidade e acessibilidade está agora ainda mais facilitada, quer pela
ligação do Metro a pontos estratégicos como o centro do Porto, quer pela interface com outros
meios de transporte, nomeadamente com várias linhas de autocarro que percorrem a Área
Metropolitana do Porto e todo o Concelho da Maia.
Rota Pritzker Porto e Norte de Portugal: Obras de Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura
Outras Obras dos Arquitectos Rota Pritzker*
ANEXO V
*Outras obras a expor, Museu de Serralves, Casa da Arquitectura e Centros Interpretativos
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
2|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
ÁLVARO SIZA
OBRAS DO ARQUITECTO
Biografia
Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira nasceu em Matosinhos em 1933.
Estudou Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1949 e 1955, sendo a
sua primeira obra construída em 1954.
Foi colaborador do Prof. Fernando Távora entre 1955 e 1958. Ensinou na ESBAP entre 1966 e
1969; reingressou em 1976 como Professor Assistente de "Construção". Foi Professor Visitante
na Escola Politécnica de Lausanne, na Universidade de Pensilvânia, na Escola de Los Andes
em Bogotá, na Graduate School of Design of Harvard University como "Kenzo Tange Visiting
Professor"; continua a leccionar na Faculdade de Arquitectura do Porto.
As suas obras foram expostas em Copenhague (1975), Aarhus e Barcelona (1976), na Bienal
de Veneza (1978), em Milão (1979), no Museu de Arquitectura de Helsínquia e no Museu Alvar
Aalto em Jyvaeskyla, Finlândia (1982), no Centro Georges Pompidou, Paris (1982), no Institute
of Contem porary Arts, Londres (1983), no Stichting Wonen, Amsterdam (1983), na Technische
Hogenschool, Delft, na ESBAP e na Galeria Almada Negreiros (1984), na International Building
Exhibition, Berlim (1984 e 1987), na Bienal de Paris e no Massachusetts Institute of
Technology, Cambridge (1985),na 9H Gallery, Londres (1986), na Columbia University, Nova
Iorque (1987) na Harvard Graduate School of Design, Cambridge (1988), Centro Georges
Pompidou, Paris (1990) e Galeria MOPU/Ministério de Obras Públicas, Madrid (1990); Colegio
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
3|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
de Arquitectos, Sevilha (1991); Galeria deSingel, Antuérpia (1992); Galeria Rui Alberto, Porto e
MOPU, Madrid (1993); Colégio de Arquitectos de Granada, Sala do Risco, Lisboa (1994);
Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela (1995).
Tem participado em Seminários e Conferências em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha,
França, Noruega, Holanda, Suíça, Austria, Inglaterra, Colombia, Argentina, Brasil, Japão,
Canadá e Estados Unidos.
Convidado a participar em concursos internacionais, obteve o primeiro lugar em Schlesisches
Tor, Kreuzberg, Berlim (já construído), na recuperação do Campo di Marte, Veneza (1985) e na
remodelação do Casino e Café Winkler, Salzburg (1986). Participou nos concursos para a Expo
92 de Sevilha (1986), "Un Progetto per Siena" (1988), para o Centro Cultural de La Defensa em
Madrid (1988/89) (que ganhou) e ainda para a Bibliothèque de France em Paris (1989/90),
Museu de Helsínquia (1993) e Centro Islâmico em Lisboa (1994).
A Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte atribuiu-lhe o Prémio de
Arquitectura do Ano (1982). Recebeu um Prémio de Arquitectura da Associação de Arquitectos
Portugueses (1987).
Em 1988 recebeu a Medalha de Ouro de Arquitectura do Conselho Superior do Colégio de
Arquitectos de Madrid, a Medalha de Ouro da Fundação Alvar Aalto, o prémio Prince of Wales
da Harvard University e o Prémio Europeu de Arquitectura da Comissão das Comunidades
Europeias/Fundação Mies van der Rohe. Em 1992 foi-lhe atribuído o Prémio Pritzker da
Fundação Hyatt de Chicago pelo conjunto da sua obra.
Em 1993, recebeu o Prémio Nacional de Arquitectura atribuído pela Associação dos
Arquitectos Portugueses. Em 1994, o prémio Dr. H.P. Berlagestichting e o Prémio
Gubbio/Associazione Nazionale Centri Storio-Artistici. Em 1995, a Medalha de Ouro atribuída
pela Nara World Architecture Exposition.
Doutor "Honoris Causa" pela Universidade de Valencia (1992), pela Escola Politécnica Federal
de Lausanne (1993), pela Universidade de Palermo (1995) e pela Universidade Menendez
Pelayo (1995).
É membro da American Academy of Arts and Science e "Honorary Fellow" do Royal Institute of
British Architects.
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
4|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Prémios
1979
É convidado a participar no concurso «Gôrlitzer Bad» em Berlim. E-lhe atribuído um prémio
especial.
1980
O seu projecto para o bloco de edificios «Schlesisches Tor» foi premiado e realizado (1980-
1989).
1982
Prémio de Arquitectura do Ano atribuído pela Secção Portuguesa da Associação Internacional
de Críticos de Arte.
1985-1988
Siza ganha concursos em Veneza (Giudecca), Salzburgo e Madrid, mas não lhe é concedida a
sua realização.
1987
Prémio de Arquitectura da Associação de Arquitectos Portugueses.
1988
Siza recebe quatro prémios de arquitectura: a Medalha de Ouro de Arquitectura do Conselho
Superior do Colégio de Arquitectos de Madrid, a Medalha de Ouro da Fundação Alvar Aalto, o
Prémio Prince of Wales da Harvard University e o Prémio Europeu de Arquitectura da
Comissão das Comunidades Europeias /Fundação Mies van der Rohe.
1992
Siza recebe o Prémio Pritzker da Fundação Hyatt, Chicago.
Breve actualização 1992 – 99: Prémio Nacional de Arquitectura da Associação de Arquitectos
Portugueses.
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
5|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Exposições
1975
Exposição na Faculdade de Arquitectura em Copenhaga. Seguem-se inúmeros convites para o
estrangeiro (Europa) onde os programas SAAL suscitam particular interesse.
1976
Exposições em Aarhus e Barcelona.
1980
A Exposição Internacional de Construção de Berlim (IBA) seleccionou o projecto de Siza para
Kreuzberg entre vários outros concorrentes.
1982
Exposições na Finlândia (no Museu de Arquitectura de Helsínquia e no Museu Alvar Aalto) e
em Paris (no Centre Georges Pompidou).
1983
Exposição em Londres (no Institute of Contemporary Arts), em Eindhoven e Gant.
1984
Exposições em Delft, no Porto (ESBAP), em Lisboa e em Berlim.
1985
Bienal de Paris. Exposição na Galeria Aedes, em Berlim.
1986
Exposição na 9H Gallery, em Londres e no Massachusetts Institute of Technology, em
Cambridge.
1987
Exposição na Columbia University, em Nova Iorque.
1988
Exposição na Harvard Graduated School of Design, em Cambridge.
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
6|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
1990
Exposições em Madrid, no Porto e em Paris (Centre Georges Pompidou).
Exposição retrospectiva da obra de Siza na Basílica Palladiana de Vicenza, Itália.
Obras
• Cozinha da casa de sua avó. Matosinhos, Portugal, 1952
• Construção da sua primeira obra: Quatro moradias em Matosinhos.
Matosinhos, Portugal, 1954-1957
• Centro Paroquial de Matosinhos. Matosinhos, Portugal, 1956-1959
• Casa Carneiro de Melo. Porto, Portugal, 1957-1959
• Casa de Chá - Restaurante Boa Nova. Leça de Palmeira, Portugal, 1958-1963
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
7|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Piscina no parque Quinta da Conceição. Matosinhos, Portugal, 1958-1965
• Túmulo da família Martins Carneiro no cemitério de Sendim. Matosinhos,
Portugal, 1960
• Cantinas da Refinaria Angola. Matosinhos, Portugal, 1960
• Remodelação da casa paterna. Matosinhos, Portugal, 1960
• Cooperativa de Lordelo. Porto, Portugal, 1960-1963
• Casa Luís Rocha Ribeiro. Maia, Portugal, 1960-1969
• Piscinas de marés. Leça da Palmeira, Portugal, 1961-1966
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
8|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Casa Ferreira da Costa. Matosinhos, Portugal, 1962-1965
• Túmulo da família Siza. Matosinhos, Portugal, 1963
• Casa Alves Santos. Póvoa de Varzim, Portugal, 1964-1970
• Casa Alves Costa. Moledo do Minho, Portugal, 1964-1971
• Casa António L. Ribeiro. Vila do Conde, Portugal, 1965
• Armazém. Matosinhos, Portugal, 1966
• Monumento ao poeta António Nobre. Leça da Palmeira, Portugal, 1967-1980
• Casa Manuel Magalhães. Porto, Portugal, 1967-1970
• Filial do Banco Borges & Irmão. Vila do Conde, Portugal, 1969-1974
• Remodelação da fachada e do interior de café. Porto, Portugal, 1969
• Remodelação interior do Supermercado Unicoope Domus. Porto, Portugal,
1970
• Complexo Vila Cova em Caxinas. Vila do Conde, Portugal, 1970-1972
• Casa Alcino Cardoso. Lugar da Gateira, Moledo do Minho, Portugal, 1971-
1973
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
9|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Filial do Banco Pinto & Sotto Mayor. Oliveira de Azeméis, Portugal, 1971-
1974
• Supermercado Unicoope Domus. Porto, Portugal, 1972
• Filial do Banco Pinto & Sotto Mayor. Lamego, Portugal, 1972-1974
• Clube de Lamego. Lamego, Portugal, 1972
• Filial do Banco Pinto & Sotto Mayor. Régua, Portugal, 1972-1973
• Galeria de arte. Porto, Portugal, 1973-1974
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
10|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Casa Beires. Póvoa de Varzim, Portugal, 1973-1976
• Viviendas SAAL em São Victor. Porto, Portugal, 1974-1979
• Escada exterior e remodelação da casa Cálem Foz do Douro, Porto, Portugal,
1975
• Vivendas sociais SAAL, Bouça II. Porto, Portugal, 1975-1977
• Casa António Carlos Siza. São João de Deus, Santo Tirso, Portugal, 1976-1978
• Bairro da Malagueira. Évora, Portugal, 1977-1997
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
11|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
12|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Agência do Banco Borges & Irmão. Vila do Conde, Portugal, 1978-1986
• Apartamento J. M. Teixeira. Póvoa de Varzim, Portugal, 1979-1986
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
13|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Casa Maria Margarida Aguda. Arcozelo, Vila Nova de Gaia, Portugal, 1979-
1987
• Vivendas Bonjour Tristesse. Schlesisches Tor, Berlim, Alemanha, 1980-1984
• Casa J. M. Teixeira. Taipas, Guimarães, Portugal, 1980-1991
• Edifício de apartamentos. Kreuzberg, Berlim, Alemanha, 1980
• Casa Avelino Duarte. Ovar, Portugal, 1980-1984
• Centro recreativo Schlesisches Tor. Berlim, Alemanha, 1980-1990
• Edifício de escritórios e comércio. Guimarães, Portugal, 1982-1988
• Café Nina. Porto, Portugal, 1983
• Plano urbanístico. Schilderswijk-West, Haia, Holanda, 1983-1984
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
14|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Vivenda social De Punkt en De Komma. Schilderswijk-West, Haia, Holanda,
1983-1988
• Casa David Vieira de Castro. Famalicão, Portugal, 1984-1994
• Casa Luís Figueiredo. Gondomar, Portugal, 1984-1994
• Pousada João de Deus. Penafiel, Portugal, 1984-1991
• Reabilitação da casa da Quinta da Póvoa para a Faculdade de
Arquitectura. Porto, Portugal, 1984-1986
• Vivendas e comércio en Schilderswijk. Haia, Holanda, 1984-1988
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
15|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Jardim Van der Vennepark. Schilderswijk-West, Haia, Holanda, 1985-1988
• Pavilhão Carlos Ramos da Faculdade de Arquitectura da Universidade do
Porto. Porto, Portugal, 1986-1996
• City Block. Monteruscielo, Nápoles, Itália, 1986-1987
• Escola Superior de Educação de Setúbal. Setúbal, Portugal, 1986-1994
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
16|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Porto, Portugal, 1985-
1986
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
17|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Casa César Rodrigues. Porto, Portugal, 1987-1996
• Reforma da casa Miranda Santos (Ferreira da Costa). Matosinhos, Portugal,
1987-1996
• Reservatório de água da Universidade de Aveiro. Portugal, 1988-1989
• Biblioteca da Universidade de Aveiro. Aveiro, Portugal, 1988-1995
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
18|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Centro Galego de Arte Contemporanea. Santiago de Compostela, Espanha,
1988-1993
• Jardim de Santo Domingo de Bonaval. Santiago de Compostela, Espana,
1990-1994 Galeria Carvalho Araújo. Lisboa, Portugal, 1988-1989
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
19|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Plano de reconstrução do Chiado. Lisboa, Portugal, 1988
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
20|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Vivendas em Concepción Arenal. Cádiz, Espana, 1989
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
21|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Casas sociais em Doedijnstraat. Schilderswijk, Haia, Holanda, 1989-1993
• Edifício de escritórios Ferreira de Castro. Oliveira de Azeméis, Portugal,
1989-1995
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
22|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Casa Ana Costa em Santo Ovídio. Lousada, Portugal, 1989-1995
• Igreja de Santa Maria e centro paroquial de Marco de Canavezes. Marco de
Canavezes, Portugal, 1990-1996
• Edifício de vivendas e escritórios Ceramique Terrein. Maastricht, Holanda,
1990
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
23|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Centro meteorológico da Vila Olímpica e sede da delegação do MOPU.
Barcelona, Espanha, 1990-1992
• Edifício Boavista. Porto, Portugal, 1990-1998
• Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves. Porto, Portugal,
1991-1999
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
24|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Reabilitação do edifício Castro & Melo no Chiado. Lisboa, Portugal, 1991-
1994
• Reabilitação do edifício Câmara Chaves no Chiado. Lisboa, Portugal, 1991-
1996
• Reabilitação do edifício Grandela no Chiado. Lisboa, Portugal, 1991-1996
• Complexo Eurocenter Boavista. Porto, Portugal, 1991-1993
• Fábrica Vitra International. Weil am Rhein, Alemanha, 1991-1994
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
25|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Sede da Asociação de Jovens Empresários. Oeiras, Portugal, 1992-1995
• Restaurante e sala de chá na Malagueira. Évora, Portugal, 1992
• Estação do metro Baixa/Chiado. Lisboa, Portugal, 1992-1998
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
26|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Exposição Visiones para Madrid. Madrid, Espanha, 1992
• Plano Urbanístico para São João. Costa da Caparica, Portugal, 1993
• Restauração do edifício Costa Braga/ Casa da Juventude e pavilhões.
Matosinhos, Portugal, 1993-1997
• Sala de Exposições Revigrés. Águeda, Portugal, 1993-1997
• Edifício de escritórios Álvaro Siza e outros. Porto, Portugal, 1993-1997
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
27|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Laboratórios, sala de exposições e vivendas Dimensione Fuoco. San Donà di
Piave, Itália, 1993
• Faculdade de Ciências da Informação. Santiago de Compostela, Espanha,
1993
• Grupo de vivendas económicas e populares para a Cooperativa Casa
Jovem. Guarda, Portugal, 1994
• Reabilitação do bar da Fundação de Serralves. Porto, Portugal, 1994
• Reabilitação do antigo mercado 2 de Maio. Viseu, Portugal, 1994
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
28|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Reabilitação de um edifício para a Asociação 25 de Abril. Lisboa, Portugal,
1994
• Restauração e ampliação do Stecielijk Museum. Amesterdão, Holanda, 1995
• Pavilhão de Portugal na Expo'98. Lisboa, Portugal, 1995-1998
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
29|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Reitoria da Universidade de Alicante. Alicante, Espanha, 1995-1998
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
30|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Edifício para a administração dos portos do Douro e Leixões. Matosinhos,
Portugal, 1995
• Casa Van Middelem-Dupont. Oudenburg, Bélgica, 1995
• Câmara Municipal. Caorle, Itália, 1995
• Grupo de vivendas e reabilitação de duas casas na Quinta da Palmeira.
Évora, Portugal, 1995
• Casa Agostinho Vieira. Baião, Portugal, 1995
• Túmulo da família Fehlbaum. Weil am Rhein, Alemanha, 1995-1996
• Cenografía para um ballet na Fundação Gulbenkian. Lisboa, Portugal, 1996
• Kolonihaven, composición ai aire libre. Copenhaga, Dinamarca, 1996
• Cais de embarque, European Architects in Thessaloniki. Tessalonica,
Grécia, 1996
• Revisão do plano urbanístico de Matosinhos Sul. Matosinhos, Portugal, 1996
• Clínica da Malagueira. Évora, Portugal, 1996
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
31|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
• Complexo urbanístico na Rotunda do Raimundo. Évora, Portugal, 1996
• Cervejaria na Chiado. Lisboa, Portugal, 1997
• Parque e centro cultural de Caxinas. Vila do Conde, Portugal, 1997
• Centro Cultural Manzana dei Revellín. Ceuta, Espanha, 1997
• Hotel. Almeria, Espanha, 1997
• Ordenação urbanística da praça Dr. Machado de Mantos. Felgueiras,
Portugal, 1997
• Reitoria e auditório de campus universitário. Valência, Espanha, 1997
• Fábrica e Sala de Exposições Renova. Torres Novas, Portugal, 1997
• Câmara Municipal do distrito sul. Rosário, Argentina, 1997
• Edifício Leonel no Chiado. Lisboa, Portugal, 1998
• Reabilitação da Vila Colonnese e sete casas. Vicenza, Itália, 1998
• Igreja de Santa Maria do Rosario alla Magliana. Roma, Itália, 1998
• Complexo de vivendas e zona comercial. Porto, Portugal, 1998
• Complexo de escritórios, zona comercial e vivendas Zaida. Granada,
Espanha, 1998
• Sede do Banco Nacional de Cabo Verde. Praia, Cabo Verde, 1998
• Reabilitação da antiga Casa Solar Magalhães para a Fundação Rei Afonso
Henriques. Amarante, Portugal, 1999
Pavilhão Multiusos de Gondomar
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
32|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
AGÊNCIA BANCÁRIA PINTO & SOTTO MAYOR Oliveira de Azeméis, 1971-1974
PLANO E HABITAÇÕES SOCIAIS NA QUINTA DA MALAGUEIRA Évora, 1977-1995/…
EDÍFICIO DE HABITAÇÃO “BONJOUR TRISTESSE” Berlim, Alemanha, 1980-1984
PLANO DE URBANIZAÇÃO E BLOCOS DE HABITAÇÃO SOCIAL (DELGEBIET 5) SCHILDERSWIK-WEST, DUAS CASAS (VAN DER VENNE PARK) Haia, Holanda, 1983-1984/1984-1988
PAVILHÃO CARLOS RAMOS E FACULDADE DE ARQUITECTURA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Porto, 1985-1986/1986-1999
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Setúbal, 1986-1994
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
33|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
PLANO PARA A RECONSTRUÇÃO DA ZONA SINISTRADA DO CHIADO Lisboa, 1988-…
DEPÓSITO DE ÁGUA E BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO Aveiro, 1988-1989/1988-1995
CENTRO GALEGO DE ARTE CONTEMPORÂNEA, Santiago de Compostela, Espanha, 1988-1993
IGREJA DE SANTA MARIA E CENTRO PAROQUIAL, Marco de Canavezes, 1990-1996/…
Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
34|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO Santiago de Compostela, 1993-2000
PAVILHÃO DE PORTUGAL NA EXPO 98, Lisboa, 1995-1998
CENTRO CULTURAL E AUDITÓRIO FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO Porto alegre, Brasil, 1998-
PAVILHÃO DE PORTUGAL DA EXPO HANNOVER (PAVILHÃO CENTRO DE PORTUGAL), Coimbra, com Eduardo Souto Moura, 1999-2000/2003
DUAS TORRES (“NEW ORLEANS”) Roterdão, Holanda 2002-…
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
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EDUARDO SOUTO MOURA
OBRAS DO ARQUITECTO
Biografia
Eduardo Elísio Machado Souto de Moura GO IH • GO M (Porto, 25 de Julho de 1952) é um
arquitecto português.[1]
É filho de José Alberto Souto de Moura, médico, natural de Braga, freguesia da Sé, e de sua
mulher Maria Teresa Ramos Machado e irmão do 9.º procurador-geral da República
Portuguesa José Adriano Machado Souto de Moura e de Maria Manuela Machado Souto de
Moura.
Trabalhou com Álvaro Siza Vieira, mas cedo criou o seu próprio espaço de trabalho. Souto
Moura, influenciado pela horizontalidade das linhas condutoras de Mies van der Rohe, tem nas
casas o seu grande espólio de obras. É um dos expoentes máximos da chamada Escola do
Porto,[1] vencedor do Prémio Pritzker em 2011
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
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Vida
Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Eduardo Souto de Moura iniciou a sua
carreira colaborando no atelier de Álvaro Siza Vieira. Em 1981, recém-formado, surpreendeu a
comunidade dos arquitectos vencendo o concurso para o importante projecto do Centro
Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (1981-1991) que o viria a lançar, dentro e
fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitectos da nova geração. O seu
reconhecimento internacional viria a reforçar-se com a conquista do primeiro lugar no concurso
para o projecto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987.
A partir da Casa em Cascais, realizada em 2002, começou a afastar-se da linguagem
miesziana que o definiu numa primeira fase da sua obra, começando a redesenhar a forma de
construir e criar arquitectura através da complexidade e dinamismo de formas, mas sempre
com o cuidado do desenho espacial habitual. Exemplo disso é o Estádio Municipal de Braga,
onde o imaginário de teatro e o cenário da pedreira, onde a obra foi edificada, nada nos
remetem às primeiras obras do arquitecto, mas muito mais a uma segunda etapa que dá,
agora, os primeiros passos.
Tem nestes anos recentes dado alguns passos no campo do design de produto.
Obra
• 1980/84 - Mercado Municipal de Braga
• 1981/91 - Casa das Artes, Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, Porto
• 1982/85 - Casa 1 em Nevogilde, Porto
• 1983/88 - Casa 2 em Nevogilde, Porto
• 1984/89 - Casa na Quinta do Lago, Almansil
• 1985 - Ponte dell'Accademia, Bienal de Veneza, Itália
• 1986/88 - Anexos a uma habitação na Rua da Vilarinha, Porto
• 1987/92 - Casa em Alcanena, Torres Novas
• 1987/89 - Hotel em Salzburgo
• 1987 - Plano de pormenor para a Porta dei Colli, Palermo, Itália
• 1987/91 - Casa 1 em Miramar, Vila Nova de Gaia
• 1987/94 - Casa na Avenida da Boavista, Porto
• 1988 - Plano de pormenor e equipamentos para Mondello, Palermo, Itália
• 1989/97 - Reconversão do Convento de Santa Maria do Bouro numa Pousada, Amares
• 1989/94 - Casa no Bom Jesus do Monte, Braga
• 1990/94 - Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro, Aveiro
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
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• 1990/93 - Casa na Maia
• 1990/93 - Casa em Baião
• 1991/95 - Casa em Tavira
• 1991 - Burgo Empreendimento - edifícios de escritórios e galeria comercial, na Avenida
da Boavista, Porto [3]
• 1991/98 - Casa em Moledo do Minho, Caminha
• 1992/95 - Bloco de habitação na Rua do Teatro, Porto
• 1992/01 - Biblioteca infantil e auditório para a Biblioteca Pública Municipal do Porto
• 1993/04 - Remodelação e valorização do Museu Grão Vasco, Viseu
• 1993/99 - Casa pátio em Matosinhos
• 1993 - Reconversão do edifício da Alfândega do Porto em Museu dos Transportes e
Comunicações
• 1994/02 - Casa na Serra da Arrábida
• 1994/02 - Casa em Cascais
• 1994/01 - Três habitações na Praça de Liège, Porto
• 1995 - Plano de pormenor do novo centro direccional da Maia
• 1995 - Reconversão da Faixa Marginal de Matosinhos Sul
• 1995/98 - Projecto de conteúdos do Pavilhão de Portugal para a Expo 98, Lisboa
• 1996/97 - Projecto de interiores para a Pousada de Santa Maria do Bouro, Amares
• 1997/99 - Projecto de interiores para os Armazéns do Chiado, Lisboa
• 1997/01 - Centro Português de Fotografia, edifício da Cadeia da Relação do Porto
• 1997 - Projecto de arquitectura para o Metro do Porto, Grande Porto
• 1997/01 - Edifício de habitação colectiva na Maia
• 1997/01 - Remodelação do Mercado de Braga
• 1998/99 - Galeria Silo no Norte Shopping, Matosinhos
• 1998/03 - Casa do Cinema Manoel de Oliveira, Porto
• 1999/00 - Co-autor do projecto do Pavilhão de Portugal na Expo 2000 com Siza Vieira,
Hanôver, Alemanha
• 2000/03 - Estádio Municipal de Braga para o Euro 2004.
• 2005 - Serpentine Gallery Pavilion, nos Kensington Gardens, Londres, Reino Unido (com
Álvaro Siza Vieira)[4].
• 2004/08 - Centro da Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança [5]
• 2008 - Coliseu de Viana do Castelo
• 2005/09 - Casa das Histórias Paula Rego, Museo em Cascais
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
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Prémios
• 1992 - Prémio Secil de Arquitectura: 1º. Prémio para a construção de auditório e
biblioteca infantil da Biblioteca Pública Municipal do Porto
• 1995 - Prémio Internacional da Pedra na Arquitectura para a Casa em Braga, Verona,
Itália
• 1996 - Prémio Anual da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de
Arte
• 1998 - 1º. Prémio I Bienal Ibero-Americana com a Pousada de Santa Maria do Bouro.
Prémio Pessoa/98.
• 2001 - Recebeu a Medalha de Ouro Heinrich Tessenow, da fundação Heinrich
Tessenow Gesellschaft e V. (Alfred Toepfer Stiftung F.V.S.), Hamburgo, Alemanha
• 2004 - Prémio Secil de Arquitectura: 1º. Prémio para a construção do Estádio Municipal
de Braga
• 2011 - Prémio Pritzker
Obras
•
Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro
•
Burgo Empreendimento na Avenida da Boavista
•
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39|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Pavilhão de Portugal, em colaboração com Siza Vieira
•
Estação da Trindade do Metro do Porto
•
Estádio Municipal de Braga
•
Serpentine Gallery Pavilion em Londres
Casa das Histórias Paula Rego, Cascais
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
40|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Pavilhão de Portugal, Hannover (em colaboração com Álvaro Siza Vieira)
Pavilhão de 2005, Serpentine Gallery (em colaboração com Álvaro Siza Vieira)
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
41|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Casa de Cristiano Ronaldo, São Estevão - Mata do Duque, Benavente
Torre do Burgo, Porto
ANEXO V – OUTRAS OBRAS DA ROTA PRITZKER
42|42 CURSO DE GESTÃO PÚBLICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL | Região NORTE PORTO, Acção 1.3
Estádio Municipal, Braga