Rodas da Paz29 de abril de 2014

A Cidade e as Ruas

Aquarela mostra o aspecto de uma rua no centro em meados do século 19

Efeitos Colaterais

Taxa de crescimento da frota de automóveis - Brasil (2005 a 2009)

4,0%

4,5%

5,0%

5,5%

6,0%

6,5%

7,0%

7,5%

8,0%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

• Redução do IPI e controle dos preços da gasolina: no Brasil, foram 10 milhões de novos carros nos dois últimos anos, o que significa cerca de 2 carros para cada neném nascido no mesmo período.

65 mil

+20 mortes/100 mil hab

Uruguai: 4,3

Alemanha: 6

Colômbia: 11,7

EUA: 13,9

Afeganistão: 39

Libia: 40,5

Etiópia: 35

As mortes anuais no trânsito no Brasil equivalem a 4 anos de guerra do Iraque.

Mais bicicletas, menos acidentes!

Mais bicicletas, menos gastos com saúde

Aumento sistemático da população com excesso de peso e obesidade nas últimas décadas.

90%

2h43min

Custos Ambientais da Poluição,estresse, perda de produtividade,redução da atividade econômica,

etc, etc...

Por que investir em transporte por bicicleta?

• Redução nos índices de acidentes e mortes; • Do ponto de vista ecológico, reduz a poluição do ar,

sonora e visual; • Permite maior integração social; • Ganhos em termos de qualidade de vida; • Revitalização e liberação de espaços públicos; • Maior autonomia financeira e de horários para

usuários;• Varejo aquecido e geração de emprego.

Acesso em 10 minutos a pé e de bicicleta

Fonte: “La bicicleta como modo de transporte Directrices para su implantación” “Plan Director Ciclable 2003-2016” Bizkaia 2002

• TRABALHADORES

• até R$ 1.200

• Norte e Nordeste

• 50% para transporte

Como integrar a bicicleta na vida cotidiana?

Ciclovias não são solução milagrosa!

Metas não apenas em km de ciclovias, mas em redução de acidentes e aumento dos deslocamentos por bicicleta.

Ciclovias não são solução milagrosa!

Ciclovias mal planejadas, sem prioridade, podem desestimular o uso.

Crédito: Uirá Lourenço

Ciclovias não são solução milagrosa!

Integração da bicicleta na cidade

⇒ Mudança de paradigma de segurança: reduzir a quantidade e a velocidade dos automóveis, que são os principais fatores responsáveis pela violência no trânsito e não limitar a fluidez das pessoas;

⇒ Garantir a circulação segura de bicicletas e outros veículos não motorizados em toda a cidade;

O Artigo 44 do CTB: "Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência."

Planejamento urbano numa dimensão humana

Planejamento urbano numa dimensão humana

• a 32km/h, 5% dos pedestres atingidos morrem, 65% sofrem lesões e 30% sobrevivem ilesos;

• a 48km/h, 45% morrem, 50% sofrem lesões e 5% sobrevivem ilesos;

• a 64km/h, 85% morrem e os 15% restantes sofrem algum tipo de lesão.

⇒ Implantar ruas de pedestre em áreas centrais, revitalizando os centros urbanos;

⇒ Programas amplos de educação; ⇒ Consolidação dos corredores e faixas exclusivos de transporte

público; ⇒ Restrição de vagas de estacionamento gratuitas e vagas de

garagem; ⇒ Isenção tributária: ampliar o acesso dos brasileiros à bicicleta; ⇒ Destinação de vagas para bicicletas em áreas residenciais e

comerciais; ⇒ Intermodalidade e integração com transporte público.

Planejamento urbano numa dimensão humana

Oficina de construção de rotas no Rio de Janeiro

Crédito: Transporte Ativo

Controle e participação social

Obrigado!

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As duas matérias saíram no mesmo dia, 19 de abril de 2014.