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BRINCANDO COM POESIA
Falar um pouco desse lindo projeto
A criança precisa de mais poesia, a começar, na sala de aula. Pensando assim, o Vivendo Criança busca reunir pessoas que escrevem para esse universo. É preciso oferecer a criança desde a tenra idade o habito de ouvir historinhas e poesias.
Quando os pais incentivam seus filhos desde cedo a conhecerem este lindo universo poético e apresentar-lhes livros que despertem o prazer à leitura e à escrita.
Quando a minha amiga me enviou esse livrinho para que eu lesse e falasse sobre o trabalho que O Vivendo Criança vem proporcionando ao publico infantil fiquei encantado com tantas poesias lindas e gostosas de sentar no chão e ler para as crianças.
Eu não sou escritora, mas uma devoradora da literatura, e, foi com esse olhar que avaliei esse lindo livrinho e parabenizo todos que abraçam os projetos do Vivendo Criança.
A poesia acalma e ao mesmo tempo nos instiga à sua interpretação. Isto acontece por que a leitura poética desperta o prazer encantatório da criança.
Eu tenho o prazer de trabalhar os textos da amiga Irá Rodrigues em minhas aulas.
Maria de Lourdes Ribeiro Traves- Pedagoga atuante em escola infanto- juvenil em Varginha- MG.
Aldirene Máximo. Moro em SP. Escrevo desde a adolescência. Poesia é o que mais amo na vida.
PAPAI, MEU HERÓI.
Meu pai é meu heróiDigo orgulhoso
Meu pai é muito carinhoso.
Sou feliz, pois ele conta histórias para eu sonharPapai do Céu, obrigado
Por dar-me este anjo para amar!
Aldirene Máximo
PicNic
Hoje é dia de picnic Toalha vermelha, no chão.
Crianças e histórias,Emoção!
Comida, bebida, cantiga e FlorSorrisos, alegria e Amor!
No parque, Ar puro,Vamos respirar.
Brincadeiras, conversasCrianças a sonhar...
Picnic, memórias,Poetizar!
Aldirene Máximo
TARTARUGA ENRUGADINHA:
A Filó e o VitóEram crianças felizes. Lá na fazenda da avóCom rio e cachoeira
Era boa a brincadeira.
Por lá havia um neguinhoQue conhecia os bichinhos.
Desde o sagui pequenoAo macacão que era pai Da prole da macacada.
Havia patos e peixesDe prata, de ouro, vermelhos.
Eram límpidas as águasMiravam-se nela os garotos
Reflexos espelhos.
A Filó e o Vitó Um dia deram por ela.
Uma concha já musgosaQue tão vagarosa andavaMiraram de muitos ângulos
Até por fim descobrirem Que era a tartaruga
Que cansada descansava Da vida longa que tinha. Descansava adormecia. Por vezes até invernava.
Depois de um longo tempo.Vagarosa e mansamente
Lá ia até à cachoeira E na água se banhava.
Augusta Maria Gonçalves
Meu nome é: João Bosco da Cruz, nome de poeta( Bosco Da Cruz). Sou poeta e escritor. Moro em Sorocaba, Estado de São Paulo. Tenho um livro escrito ( Meu pequeno mundo).este ano está pra sair o segundo, se Deus quiser.
Menina sozinha
Menina sozinha...Pegando conchinhas
Na beira do marEnquanto caminha...Pegando conchinhas
Fica à sonhar:Com uma linda fadinha;
Com o rei e a rainhaUm dia morar.
Bosco Da Cruz
Show de Rock in Roll (Adaptação da fábula A cigarra e a formiga)
A cigarra, só na farra,Vivia dando show...
Tocava a sua guitarraE cantava Rock in Roll
A formiga trabalhava...Levando pesadas folhas,Para o inverno estocava
Pois não tinha outra escolha.
Então o inverno chegou...A cigarra tremia de frio,O seu estômago roncouSentia um grande vazio.
Bateu à porta da formiga:-Estou morrendo de fome
Não tenho nada na barrigaE o frio me consome
Naquele mesmo momentoEla foi acolhida
Uma sopa bem quentinhaBem depressa foi servida
A cigarra saiu felizE muito agradecida: - Aprendi uma lição
Com a minha amiga formiga.
Hoje ela toca e cantaAté fora do pais
E as formigas de todo o mundoBatem palmas e pedem bis
Bosco Da Cruz
Cláudia Dias Me chamo: Cláudia Dias. Sou Escritora, Poetisa, Cronista Política e Literata Infantil. Bacharel em Administração de Empresas e Licenciada em Pedagogia, e Mestre em Pedagogia Empresarial; Sou Ativista Social e política também! ‘uma Mora em Salinópolis, interior do Norte do Estado do Pará, Brasil! Escrevo desde os 10 anos de idade,como mais de 880 poemas autorais e mais de 200 crônicas e diversos poemas de cunho de Evangelização Cristã !
CAROLINA, A BAILARINA.
"A bailarina Carolina é leve e faceiraVive na ponta do pé
Dança para lá, dança para cá
Vive a rodopiarGira,gira bailarina CarolinaViva o doce bailado da vidaGire ,gire na ponta dos pés
Mostre-nos o seu lindo bailadoNão se contenha menina CarolinaViva a sua dança, doce menina"
Cláudia Dias
O MEU IPÊ
"Difícil imaginar a minha vida sem você em meu quintal.Fiel companheiro de minhas traquinagens.Frondoso, forte, exuberante e majestoso.
Tens diversas cores,mas no meu quintal você era amarelo.Tuas flores no chão, enfeitavam o meu coração.Amarelo da cor do sol.Enfeitava uma bela guirlanda, para presentear a menina Rosinha da rua de baixo.Em seu tronco descansei, li e te confessei muitos segredos e até escrever a primeira carta de amor para a minha primeira paixão Rosinha,a doninha de meu coração.Hoje crescido e já um homem feito, olho o meu pé de ipê e digo: como doce foi a minha infância."
Cláudia Dias
Carlos Augusto Nascido em: Aracaju/Sergipe. Oficial do exército Brasileiro, formado em pedagogia, licenciatura em marketing. Minha primeira poesia escrita no ano de 1.984.em um concurso universitário. Aracaju tem a melhor Orla do Brasil e o quinto produtor em petróleo no país sua economia esta na pecuária de reprodução Zebu. Tenho três filhos formados e respiro poesia.
EU SOU O LÁPIS GRAFITE.
Tenho um ponto muito fininho,Sou alto e majestoso,
Descrevo seus pensamentos,Assim bem do seu jeitinho,
Tenho cores variadas,Para colorir sua vida,
Faço dela uma aquarela,Com o azul o verde e a amarela.
Minha coroa que não é de rei,Mas transformo em magia
Apago o que escreves errado,O que está certo transformo em poesia.
Sonhe o que quiser sonhar,Use a imaginação,
Pegue o verde e o amarelo,E veja o lindo que vai dar.
Quando a saudade apertar,Escreva um bilhetinho,
Para papai do céu Fale o que aprendemos juntinho.
Aí você vai crescendo,Para um homem se transformar,
Mudando as cores da vida,Para no final se formar.
Carlos Augusto.
Edmar Leal Edmar Leal. São Tomé e PRÍNCIPE. Moro em São Tomé. Distrito de Mé- Zochi. Comecei a escrever poesia no ano 2016. 2 Antologias e varias revistas.
O TRIGO PERDIDO*
Numa tarde de sol, eu andava na aldeia e parecia um órfão
ou um menino da rua.
Vestia um traje "rasgado" que tinha marcas e nódoas
e andava descalçoa procura de uma luz
para iluminar minha vida.
Naquele instante, não encontrei
e nem vi nenhum irmãoque pudesse ajudar-me
e senti estar desamparado.
Solitário com lágrimas escorrendoem minha face
e clamava cada vez mais, no centro da aldeia
como fosse um mendigoa mendigar atenção.
Até, que vi uma mão e uma luz flutuando no ar
e sem temor pensei Deus conhece
a precisão do homeme a mão estendida
é de um enviado Seu cheio de paciência
com um irmão desamparado.
Aquele homem acudiu-me sem saber quem eu sou
e sem olhar as horasou, sem pensar
o que poderá acontecer.
Falo isso por reconhecimento, e não posso deixar de fora
meus agradecimentos.
Pense no teu próximo! Faça o que puder para ajudar
e Deus te abençoará!
AUTOR: EDMAR LEAL /SÃO TOME E PRÍNCIPE
Fatuca Silva Angicos RN, sou especialista em Literatura e Ensino, escrevo poesias desde 2011, por onde passo na educação procuro plantar sementes de leitura...
UM GATINHO DIFERENTE
O Gatinho Zé MalhadoFoi pra aula de bordadoBordou um lindo manto
Com detalhes espalhados!
Tinha uma Via-LácteaTinha satélites e planetas
Todos em cores bem vivasE em destaque um cometa!
No cantinho tinha um solDando "bom dia" à montanhaE as nuvens bem dengosas
Desfilavam cheias de manhas!
A lua toda vistosaNo alto ficava a brilhar
De mãos dadas com as estrelasFazendo o cenário encantar!
O Gatinho Zé MalhadoFoi destaque no lugar
Todos queriam com o ZéAprender também bordar!
Fatuca Silva
INDIOZINHO INTELIGENTE
Caramuru é um indiozinhoMuito sábio e inteligenteTudo que há na florestaDeixa-o bem contente!
Ele ouve os passarinhosCedinho ao acordar
Com o canto da passaradaFica ele a se encantar!
É ele um índio dispostoGosta muito de trabalhar
Todo o dia vai ao rioPra um peixinho ele pescar!
Será o peixinho seu almoçoPra bem forte ele ficarForte e bem saudável
Pra da floresta ele cuidar!
Ele cuida com carinhoDas matas que tem por lá temNinguém derruba uma árvoreSe outra não plantar também!
Os rios correm mansinhosLá não há poluição
Tudo é muito bem cuidadoCom amor no coração!
Indiozinho conhece tudoDe plantas medicinais
Quando alguém na aldeia adoeceUm remedinho logo ele traz!
Todos os animais da mataEle sabe muito bem
Qual deles é mais ferozE os mais mansinhos também!
Quando há festa na aldeiaEle se pinta todinho
Põe um cocar na cabeçaE se acha bonitinho!
A tribo toda lhe aplaudeE ele fica orgulhoso
Quando ele for um adultoVai ser um cacique majestoso!
Fatuca Silva
VAMOS CUIDAR DAS CRIANÇAS?
A criança precisaDê uma boa formaçãoTer acesso à moradiaO lazer e educação!
Cuidados com a saúdeEsses não poderá faltar
Já desde o ventre da mãeOs cuidados deverão começar!
É direito da criançaA boa alimentação
É triste quando sabemosQue em mesas faltam o pão!
Jamais ser exploradaEm qualquer situação
Ter direitos preservadosA crueldade dizemos NÃO!
Direito a nacionalidadeUm nome na certidãoSer tratada por igual
Sem preconceito ou distinção!
Liberdade tem que terAprender a dizer não
Ser cuidada com carinhoDos adultos ter atenção!
Está em meio a famíliaSer regada como a florSer orientada pra vida
Ser cultivada com Amor!
Fatuca Silva
Geremias Goulart Moro em BH trabalho na Prefeitura de Belo Horizonte arquivo GEVIF Funcionário público municipal Ex: sindicalista do sindibel Servidor publico homem do povoUm humilde poeta.
MEU MUNDO DE FANTASIA
De adulto voltei a serUm criança
Só para ver Rapunzel Com suas belas tranças
Com dona Benta e EmíliaVisconde e NarizinhoNo reino do Pica Pau
A fada madrinha gostaMuito de mim, com sua varinha
Me transformou assim.
Branca de Neve eu gueto verCom os sete anões
Eu sou Rei posso serNo reino das ilusões
A Cinderela o princesaVem me dar à mão a sua
Beleza conquistou, meu coração.
Como e bom ser criança eViver com nossas imaginações
Deveríamos nascer com Cem anosE ir ficando jovem, ate chegar ao
Útero de nossas mães Saudade de ser criança.
Notáveis e pequeninos Esperanças futuras
Talentosos e inteligentes Orgulho de qualquer vovô Sendo a terceira geração
Filhos dos meus filhosFormadores de uma nova
Geração, esta e minha historia
Geremias Goulart
Irá Rodrigues, natural de Santo Estevão Bahia, geografa aposentada como professora estadual, escrever hoje é a minha terapia, Dedicando a
maior parte do meu tempo em contação de histórias, palestra como incentivo a leitura poética.
AQUI HOJE NESSE EVENTO
Tem criança brotando dentro da genteTem poesia que dá vontade de cantar
Muita inspiração para gastarTem tarde que nos deixa contente...
Tem vontade de brincar de pega-pegaCorrer na chuva se lambuzarDeitar na grama e se animar
Pular corda e brincar de cobra-cega...
Tem gente grande com vontade de aprontarContar um, dois, três e vamos escrever,
É tanta coisa boa que nem dá pra contar.
Tem gente com o coração cheio de esperançaQue ainda podemos acreditar em algo especialDe que a nossa melhor luz se chama criança...
Autoria- Irá Rodrigueshttp://iraazevedo.blogspot.com.br/
O GALO ZÉ
Era uma vez um galo coloridoPenacho na cabeça- Imponente
Que se achava muito exibidoSe metia até ser gente...
Certo dia o Zé foi passearE foi visitar outro galinheiro
As galinhas começaram a gritarNenhuma ficou no terreiro.
Zé ficou todo cabreiroDesconfiado saiu de fininhoNem falou ser o galo vizinho
Se todos fugiram ligeiro...
Resolveu voltar para a sua casaLá era o rei mais respeitadoAssim que chegou bateu asaE cantou todo empolgado...
Autoria- Irá RodriguesDiretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil
LAMENTOS DE UM RATO
Chega seu ratãoQuerendo se fartar
Sobe ligeiro no fogãoE começa a fuçar...
Sobe na panelaSente cheiro de carne assada
Um tombo na janelaFaz o ratinho sair em disparada...
- Lá se foi o meu jantarJá saboreava aquele gostinho
Agora é me contentarE sonhar com aquele cheirinho...
Tomara que deixem a louça sem lavarHum!- resto de queijo e pão
Assim posso ir lá jantar...
Rato na casa de rico não tem graçaSem criança e sem salgadinho
Nem um farelo no chão para esse pobre ratinho...
Autoria- Irá RodriguesDiretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juveni
Irane Castro Irane Castro. São Luís MA, Professora de História a poesia pra vê o lado bom de tudo e agora o meu alimento diário e será ótimo remédio para seguir o cotidiano. Antologias e algumas revistas.
Nanã, a ovelinha negra. "... nasceu de cor avesso.
Ovelhinha negra da família. Nasceu de perna torta.
Ovelhinha deficiente da família.
Batizada a flor Nanã. Dentre três pêlos brancos. Registrada o laço Nanã.
Dentre três irmãos gêmeos.
Ora a mesma historinha. Dia noite a distinta.
Ora a nova historinha. Noite dia a notada.
Lá a mãe ensinou. Se amar é preciso. Lá o pai ensinou.
Se valorar é preciso.
Até aprender a lição. Que o animal é singular.
Até saber a tarefa. Que o animal é uno.
Já que diversas ações. Faz choro da gente.
Já que inversas ações. Faz alegria da gente.
Por si só consciência. Sem cor nem detalhes.
Por si só respeito. Sem pré nem conceito.
Só leve pelo caminho. Tão essência que é.
Só seja pelo caminho. Tão essencial que é.
Tenha minúcias de valores Tal sonho do agora.
Tenha minúcias de valorar. Tal real do agora.
Frua o uno viver. Num grande rebanho diário.
Frua o uno universo. Num melhor rebanho diário.”
Irane Castro ♡A criança de rua é fome de tudo.
"...a criança de rua. Sem família sem carinho.
A criança na rua. Nem casa nem comida.
A criança de rua.Ora vindo de choro.
A criança na rua.Ora indo de dores.
A criança de rua. É fome de tudo. A criança na rua.
É carência de tudo. A criança de rua. Só fora de amor. A criança na rua.
Só dentro de problemas.
A criança de rua.Frui alegre sonho infantil.
A criança na rua.Frui triste realidade infantil.
A criança de rua. Carece banho de auxílio.
A criança na rua. “Precisa limpeza de vida.”
Irane Castro ♡
Josy Santos Moro em São Luís/MA ...sou professora de reforço, escrevo desde 2011, após o falecimento do meu pai. O me primeiro poema "MEU PAI" escrevi em clima de forte tristeza... Hoje já conto com quase 200 poemas de minha autoria. Já participei de oito antologias, e em 2018 foi publicado meu primeiro livro intitulado "Sentimentos".
"O MENINO LEVADO"
Mal começava o dia,E já ia o menino a brincar,No alto de um pé de feijão,
Ficava de cima a olhar.
Avistava uma casinha bem longe,E queria dentro dela estar,Pensava com seus botões:"Ali deve ter muitos doces,
E bolos pra degustar".
Assim ele se divertia,Sozinho naquele seu perigoso brinquedo,
Pois se dali ele caísse,Acabaria toda sua alegria.
E quando o final do dia chegava,Ia correndo pra casa banhar,
Sorria ao pensar no que tinha feito,Até o outro dia chegar.
AUTORA: JOSY SANTOS.
"UM TIGRE DE OLHAR TRISTE"
Navegava num lago bem tranquilo,Um pequeno tigre com seu triste olhar,Tudo ao seu redor parecia indiferente,
Somente à saudade parecia querer dominar.
Estava sentindo falta de sua família,Que não conseguia nem se alimentar,Pois havia se perdido naquela floresta,
E não sabia mais como a encontrar.
A paisagem ao seu redor era linda,Havia tantos animais e flores por lá,
Mas à tristeza era tão grande,Que nem isso podia admirar.
Então subiu numa vitória-régia,Que no lago tranquilo deslizava,
Ao vê sua própria imagem refletida,Observou como triste estava.
Não pensem que um tigre por ser valente,Não possa alguns sentimentos expressar,
Assim como os humanos, ele sofre também,A tal ponto de uma presa dispensar!
AUTORIA: JOSY SANTOS
Joana Rodrigues Sou Alentejana vivo em Sintra Região de Lisboa Portugalsou aposentada, escrevo poesia tenho várias obras editadas Antologias ,Coletâneas ,mais de 20 e 2 livros de poesia a solo ,mais dois livros de histórias infantis, e alguns skets de peças de teatro infantil e não só ,,,,,ainda frequento Universidade SÉNIOR onde represento em teatro tenho escrita criativa , e artes plásticas , e tenho dois blogs , de poesia memórias de Joana poesia, e uma página com memórias de Joana , e um blog infantil com histórias de Joaninha,e a escrita é uma grande paixão ,desde há muitos anos mas só comecei a apresentar publicamente em 2011, a partir daí não mais parei . :)
JOANINHA E A MUSICA
Joaninha há tanto tempo que não te viaConta-me tudo, por onde tens andado,
Ai amiga borboleta, quem nos diria.Que, a nossa amiguinha já tem namorado,
Mas qual delas, afinal ainda temos várias amigasA amiga formiga, aquela que nos chamou de ociosas
Coitada, deixa a falar que elas só gostam de intrigas,,,Não interessa nada, também no grupo há preguiçosas,
Elas acham que a cigarra é uma fofoqueira, imaginaCoitada que se farta de trabalhar cantando a sua sinaEla adora poesia ,e até já a ouvi cantar muito bem!!
Eu sei!e quem costuma acompanhar com musica e alegriaÉ o nosso musico ,aquele gafanhoto, que toca a linda sinfonia
Como gosto tanto de cantar, Joaninha vamos para o coro também
JOANA RODRIGUES,
LIÇÃO DE JOANINHAJoaninha foi passear com as amigas
e começaram a voar a voar,pelos campos fora, era Primavera
quando se aperceberam estavam perdidas
Mas Joaninha era muito inteligentee de repente se lembrou,
do seu ponto de partida, e pensou, pensoue as amigas chamou,
Para saber qual das amigas, era capaz de voltara Libélula disse e se eu fosse com a libelinha?
Joaninha disse, não podemos cá ficar,acompanhadas ou sozinhas temos que voltar
Joaninha disse para elas não devemos sairsem pensar-nos num ponto de referência
tu sabes,? eu sei que havia uma casa amarelae como é que fazemos? Vamos procurar por ela
Vamos voltar para trás e vamos perguntandoa todos os insetos voadores
talvez nos possam ajudar, e vamos comunicandoantenas no ar, e nada de momentos assustadores.
E assim foram as três amigas, no seu lá, lá cantandomas se não encontrassem a casa amarela?
Joaninha disse meninas, a cor amarela é a cor da felicidadepor isso vamos certamente encontrar,
não podemos é perder a nossa dignidade.
Quando seguiam no seu voou pouco rasantealguém exclamou olha, olha!- ali adiante
há uma casa amarela, ainda bem que olhei para ela estamos no caminho certo " respondeu a Libélula
Joaninha respondeu, eu não estava perdidaapenas quis saber como vocês reagiam à situação
lembrem-se sempre que, de onde saem, e para onde vão,há que memorizar pontos de referência,,(aprenderam a lição?
Joana Rodrigues
Salve, salve tartaruga(Joyce Lima)
Nas plaquinhas ósseasEla fica encolhidinhaTem couraça de osso
Pra se proteger.
Põe ovos molinhosNa areia quentinha
Põem ovinhos para chocaremE depois voltam para o mar.
A areia mais quenteMais fêmeas vão nascer
Enquanto a areia mais friaMais machos vão aparecer.
Se você, meu coleguinhaPor área de desova você andar
As marcações com madeira indicamQue ali, ninhos de tartarugas há.
O MILAGRE(Joyce LIma)
Chegou o tão esperado amorInesperadamente, milagre operado
Promessa Divina cumpridaÉ chegado o milagre da vida.
Cheia de vivacidadeDotada de muita inteligência
Ser de luz é pura energiaFofinha que só trouxe alegria.
Amada, veio MariaAnjo de pureza a brilhar
Tem missão aqui nesta TerraA primeira semente a germinar.
Então, veio Maria JúliaObra e milagre de Deus
Foi o maior dos presentesQue o Divino aos pais concedeu.
Joia aos pais confiadaPara que possam cuidarTerá paz, amor e carinho
Felicidade será seu destino.
Arte de tartaruga(Joyce Lima)
A tartaruga se cansoude ser chamada de lerda,
pegou sua bicicletae foi à casa da tia Lacerda.
A tartaruga subiu no telhadopara tirar um cochilo,
caiu lá das alturasficou com o casco quebrado.
O urubu ficou comovidoOs pedaços puseram-se a juntar
Colou com cola de vidroA tartaruga voltou a andar.
Luciene Maria Oliveira Avanzini
Resido atualmente em Nísia Floresta/RN, uma cidade litorânea de muitos encantos naturais! Os encantos daqui me estimulam a escrever muito! Sou Bióloga e Pedagoga.
Brinquedos
Brincadeira
Natureza
Descoberta
Infância
Feliz
Luciene Maria Oliveira Avanzini
Mila Lopes Pinto, desenho e escrevo poesia e faço artesanato, sou autodidata, aconteceu cinco anos após ter tido cancro da mama.Moro no Distrito de Castelo Branco Portugal.
CRIANÇAS
Crianças jardimCom amor e cores
São perfumes de flores Por onde passam
Espalham a sua essênciaObservo nelasA sua alegriaO seu sorriso
A crescer de felicidadeSem terem maldade
De coração puroCrianças..
São flores reaisVivem o dia a dia
No seu mundo de magiaSão princesas
São fadasVivem encantadas
Cantam Dançam
Assim são asCrianças...
Que são amadasVivem com alegriabrincam no jardim
Brincam na ruaCorrem com as borboletas
Jogam ás escondidassaltam á cordaAo faz de conta
Inventam históriasCrianças...
Com olhar inocenteSão abençoadasSão sonhadoras
São anjosQue nos fazem rir
Quando estamos tristesTem alma de floresSão a esperança
Dum mundo melhor
Crianças jardimPerfume de vida.
Poema e foto de minha autoriaMila Lopes
AS CRIANÇAS
Acreditam em sonhosacreditam nos contos de fadas
são luzes que brilhame são felizes ao serem acarinhadas .
As CriançasAcreditam no futuro colorido
não querem ver o mundo dorido.As Crianças
Só precisam de ser abraçadase querem ser muito amadas.
As Crianças Acreditam em sentimentos puros acreditam na amizade verdadeira
acreditam na felicidadee não sabem o que é maldade.
As Crianças Ah ….As Crianças são encantadas
precisam de afeto de atenção e amor.Ah ….As Crianças são seres de luz são iluminadas
vivem no seu mundo apaixonadas.
Mila Lopes
Sou Maria Dos Anjos Duza, nasci no Município de Sape, Estado da Paraíba, Capital João Pessoa, cidade linda, mar de águas mornas, onde o sol nasce primeiro. Moro no Rio de Janeiro, Bairro Tijuca, desde os 14 anos sou aposentada, mas ainda trabalho. A poesia me acompanha há muitos anos, uma boa amiga me fez voltar a escrever. Então aqui estou.Amo a poesia, sou apenas poeta de mim. Faço das palavras alimento da Minh ‘alma, sou gota do último orvalho se despedindo do amanhecer.Este é o meu mundo de poetisa, autodidata.
MARIETA E A CHUVA
Era uma criança arteira e muito sagaz, cresceu sentindo o cheiro de terra molhada,
ficava na janela olhando o horizonte enquanto nuvem em alvoroço passava.
Marieta era feita de emoção:corria pra varanda a espera da trovoada.
Gostava dos relâmpagos alucinantes!Como uma dança riscando o céu.
De audição aguçada ouvia ao longe,a chuva cantando nos telhados.
Seu coração palpitava, e a noite corria....pela manhã não esquecia seu alegre bom dia!
Menina feliz a bela Marieta...!Tinha sempre um carinho e um sorriso guardado,para aqueles que encontravam pelos caminhos,
Passarinhos cantando...Cachorro balançando o rabinho.
Um gatinho miando... Pessoas felizes também.
Marieta era assim:Andava descalça no terreiro,
chamava a chuva de fios prateados,olhava o pinga-pinga da goteira.
e adorava tomar banho na biqueira. Marieta era feliz...! Na simples maneira de viver.
Maria dos Anjos Duza-
Zínia Flor
Zínia queria ser feliz...do seu nome não gostava.
Ah, se eu pudesse seria uma floruma branca e singela margarida.
Em sonhos corria em busca de borboletas nos campos repletos de flores brancas
deitava-se na verde relva e fechava os olhos,ao despertar vê ao seu lado margaridas branca.
Sua mãe com delicadezatransformava os cabelos aloirados de Zínia
em cachos minuciosamente arrumadosficava uma linda imagem de anjo barroco.
Com seu lindo vestido branco de organza, com mangas acentuadas e bufantes,
sobre a cintura ornava um belo laço de cetim,era uma pintura vê Zinia vestida de branco.
Zínia por fim aceitou, ser Zínia flor.Pensou: Se eu fosse uma margarida...
outras meninas iriam brincar com sua beleza,despetalando uma a uma, sem dó e piedade.
Num ritual de bem me quer, mal me quer,todas as meninas ficavam sabendo
quantos anos faltavam para se casare assim sofria as inocentes margaridas.
Zínia compreendeu que também era flor...orgulhosa já não lamentava seu nome.
Brincava feliz em outro jardim Zínia menina, uma linda flor de amor.
Maria dos Anjos Duza
José Mário Guimarães Serrano de Andrade Sou Pernambuco de Goiana, moro atualmente em Piedade Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife. Escrevo poesia desde a adolescência, mas só recentemente passei a publicar. Minhas poesias são pássaros que depois de deixar o ninho saem a cantar pra todo mundo escutar...Mário Serrano.
SUPER FESTA NA FLORESTA
Meia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho Vermelho levava sua cesta de doces cantando pela rua A Iara, Mãe D'água, penteava os seus cabelos lá na Lagoa O Curupira separava seus discos e cds e o microfone testaO Pavão misterioso montava o cenário, franzindo a testaOs convidados pra balada já já estariam lá Um dragão vai soltava fogo pelas ventas pra festa iluminarCasa cheia, toda galera, em mais uma super festa na floresta...
Mário Serrano
O DONO
Se ela estiver presente, a festa estará completaToda garotada da rua vai querer participarHá sempre um que todos querem, e um que ninguém quer deixarA rua, o terreno, ou a praça, seja lá onde for, ficará repletaTodo mundo afim, sonhando em um dia ser atletaMas antes tem de escalar o dono da coisa tão cobiçadaSe ele não estiver presente, não acontecerá nadaMesmo não dândi pra coisa, o cara é bajulado, isso se faz necessárioMesmo que não o queiram como parceiro, e sim como adversário Só que ele o dono da bola, sem ele, nao haveria a tal pelada ...
Mário Serrano
Maria Rita Gomes de Paula
A CARTA
Uma carta mais linda Carta que retrata a TerraConta belas paisagens
As matas.Belas plantas
Ornamentos primitivosPessoas livres e felizesMontanhas com Amor
Deus estava lá...Flores e línguas
Liberdade em viverA carta não retrata
Que aconteceu depois de Quinhentos e dezenove anos?
Agora nem existe carta.Rede social com fotos.
Nem retrata o belo.Porque o belo acabou.Com desmatamento
Queimadas.Céu cinza. Céu amarelo
Céu sem cor...As paisagens estão cimentadas.
Com construções.Descobrimento sem
Cabimento.
Maria Rita Gomes de Paula
Marcela Justino Silva São Paulo poetisa, autónoma , mãe , dona de casa, mãe de 3 filhos , ativista , e que nas horas vagas que são poucas adora escrever desde da infância .Escreve ,textos e poemas na certeza de ser uma pessoa a frente do seu tempo .
VOU VIVER CRIANÇA,
Antes de ver o tempo passar,E ao invés de brincar,
Vou ter que responsabilidades ,Pela vida ter que lidar .
Vou viver criança ,Brincar de esconde , esconde ,
Pois os anos passam ,E depois de adulto ,
Sabe lá ,onde ,Vou ter que morar ,
Quando adulto me tornar ,E não mais lembrar de brincar ,
Como bolos jogar ,Cabra cega ,
Amarelinha brincar .Vou eu ser criança ,Sem nada precisar ,
Se preocupar ,Apenas estudar ,
Pra de ano passar ,E no final do ano ,
Presentes de meus pais ganhar .Vou eu ser criança ,
Sem ao menos , mas sei amar ,Sem maldades praticar ,Apenas viver criança .
Marcela Justino Silva
Sou eu , mesmo criança ,Na inocência , Eu , serei eu , Tão pequeno ,
Mesmo parecendo frágil ,Eu sei amar ,
Dividir meu mundo de sonhos ,Não sendo egoísta ,Pois nesse mundo ,
Onde pessoas são boas ,E crianças brincam uma com as outras ,
Eu não saberia estar só ,Viver , sem que eu te conte ,Desse mundo de sonhos ,
Crianças que amam , não vivem só ,Tenho um pedaço de bolo ,
Que a vovó fez ,Te dou ,
Pra te ver sorrir ,E saber que dentro de mim ,
Mesmo eu sendo criança pequena ,Ha algo imensamente doce .
Que pode ser dividido , Compartilhado .
Marcela Justino Silva
Oswaldo Genofre Moro em Ribeirão Pires, uma pequena cidade da Grande São Paulo, incrustada na Serra do Mar, com um clima ameno e muita vegetação. Sou Biólogo, graduado e pós-graduado pela Universidade de São Paulo. Dessa minha origem, o imenso prazer pela natureza, o que me reporta sem a menor dúvida, para a poesia. Como Pedagogo, tive sob minha orientação muitas escolas e muitas crianças, ao longo da minha jornada de trabalho. A cada poema que eu escrevo, sei que a isso eu me atrevo, é o motivo para o meu coração se abrir. Cada poesia feita, o amor nela, será descrito, com o verso mais bonito. Agora, no alto dos meus 70 anos,Já aflorada toda uma serenidade, mas caprichosamente, lá no fundo, sempre ela estará presa na minha vontade.
A FESTA DO ANO
.
A festa seria no céu!
Só iria que tivesse asas.
Não iria o burrinho,
O lagarto do jardim,
Até mesmo o jacaré,
Com sua boca, sem fim.
.
O mosquito esquisito,
Se achando importante,
Foi chamar o amigo besouro,
Que morava tão distante,
Mas voou tão ligeiro,
Que depressa ele chegou.
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− A festa é hoje à noite!
O besouro de tão contente,
Brindando com o amigo,
Beberam a tarde inteira.
Os dois caíram no sono,
Ali mesmo naquela beira.
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Quando eles acordaram,
Com a maior cara de tacho,
Viram que amanhecia o dia.
Desta vez, entraram pelo cano,
Dos bichos de asa, na euforia,
Perderam a festa do ano...
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Oswaldo Genofre
A RAPOSA E AS UVAS.
Chegando perto de um belo pomar,Num dia quente de um lindo verão,
De uma raposa, que ali estava a viajar,Uma videira desviou sua atenção...
.Pendia dela, um belo cacho de uvas,
Tudo que precisava para matar sua sede...De um só salto, tirando as suas luvas,
Pulou alto, como pulasse uma parede....
Sem sucesso! Tentou vez mais e, mais.Exausta, já quase sem a sua andadura,Viu que não alcançaria a uva, jamais...
.Procurando o culpado ao fracasso,
Afasta-se do pomar, sem perder o passo,Dizendo: - a uva, não estava madura!
.Oswaldo Genofre.
Rosa Céu Sou Professora, Socióloga, Pintora e Escritora mais na área da poesia e moro em Portugal
BELINHA AJUDA A MÃE
Belinha, uma menina encantadoraGostava de estudar e aprender!
Era obediente e muito sonhadoraCom as histórias que amava ler.
Um dia viu expostos numa montra,Uns livros de histórias de encantar!Como queria tê-los logo encontra
A maneira de a mãe olhos comprar.
Faziam parte duma linda coleção!A mãe laborava muito em costuraPara nunca faltar na mesa o pão
E tratava todos sempre com doçura!
Belinha disse à mãe com ternura,Que a coleção deslumbrou seu olharE por isso queria ajudá-la na costura
Para ter dinheiro para a comprar.
A mãe com a sua ideia concordou!Belinha após fazer os seus labores…Trabalhos que a professora marcouAjudou em vestidos encantadores!
Passados dias pela sua dedicação,A mãe deu à Belinha o dinheiro
Para comprar um livro da coleção,Que seria o seu livro companheiro.
Abraçou e beijou a mãe com amorAgradecendo tudo o que conseguiu!
Ficou feliz por ajudar com fervorE com labor alcançou, assim concluiu.
Rosa Céu
A CIGARRA E A FORMIGA(Fábula de La Fontaine em poesia)
Era um verão muito quente…Só se ouvia a cigarra cantar!A formiga no seu trabalhar
Passou cansada na sua frente.
Arrastava um grão de milhoPara o formigueiro levar…A cigarra vendo-a no trilho
Chamou-a para com ela falar.
Porque não ficas comigo?Conversamos um tempinhoDepois levas para o abrigoO teu pesado grãozinho.
A formiga ligeira respondeu. Eu guardo sempre comida
E assim nunca me surpreendeuUm inverno após esta fadiga!
Mas não vês comer ao redor?Para que serve essa canseira?A formiga continuou seu laborDeixando a cigarra cantadeira.
Quando o inverno regressou, A cigarra viu que fez errado…Às formigas o verão apressou
E comer, tinham guardado.
Entre si no inverno repartiramE a cigarra não tinha que comer.As formigas tinham se queriam
Seu apetite e sua fome satisfazer.
E desta história de La FontaineFeita em poesia para criança ler,Tira-se uma lição que é pereneE que não se pode esquecer.
A vida não é só divertimento!Temos que sempre trabalhar…Principal é este pensamento Para um futuro de bem-estar.
Rosa Céu
Rita Queiroz Rita Queiroz, natural de Salvador - BA. Professora universitária, filóloga, poeta. Amo escrever.
DOCES TRAVESSURAS
Torta de limãoDoce de leite
Goiabada cascãoTravessuras de montão!
Navegou na internetEm bolas de sabão
Nas cores do arco-írisEsqueceu-se de comer o feijão!
Riscou as nuvens de algodãoCom as letras do teu nome
Pintados nas cores do passarinhoEmbaladas nas asas do avião!
Bailou pelos quatro cantosColorindo os céus como o balão
E no cavalo aladoRodopiou feito peão!
Rita Queiroz
POEMA PARA MARIA LAURA
Maria Laura é uma meninaMuito linda e engraçada
Ela sabe recitar poemas, cantar e pintar Quer ser artista quando crescer
Ser uma pintora afamada.
Maria Laura disse que eu fiz o poema do pumNão me lembro disso, fiquei encafifada
Só sei que a gente dá muito pumQuando come feijoada Ou cebola na salada.
Maria Laura usa óculos como euTemos quatro olhos e vemos o mundo inteiro
Ela vai pintar de todas as coresA nossa linda amizade
Colorir a vida de toda a gente Do sertão ao litoral, até de outra galáxia.
Rita Queiroz
ENCANTO
No jardim encantadoA flor do maracujá
Desabrocha em teu olharLinda como o luar!
Gotas de chuvaDoces como o mel
Brincam na ruaAtrás dos arranha-céus!
Borboletas no varalBeijam a flor
Que tem a cor do amorE está solitária no quintal!
Vamos ao circoComer maçã do amor
Algodão doceE ver o palhaço encantador!
Rita Queiroz
Severiana Paulino Rodrigues Séve Sou pedagoga, moro na cidade de Iaras SP. Sou eclética ao escrever, por isso digo q rabisco.
SER CRIANÇA
Ser criança é viver a purezaDa inocência e da infância
Tangente à beleza e no amorDa sinceridade e militância
Do ser em construçãoDiante da procrastinada vida
Sem rumo e direçãoÉ crescer em meio ao fervor
Da imaturidade intençãoBuscando na alegria
O tal sentimento no coraçãoSem saber pra onde correr
Se não o colo da mãeAquela que está sempre a socorrer
Até mesmo se opõeDo nascer, crescer até morrer
Uma vez mãe sempre mãe
Severiana Paulino Rodrigues Séve
Valdinete Afra Bulhões Moro na pequena cidade de Barra do Rocha-BAHIA. Sou professora aposentada. Gosto de artesanato, sou contadora de histórias.A poesia entrou na minha vida na infância . Já escrevi mais de 4 centena de poesias entre elas infantis . Participe de 3 coletâneas e 4 antologias. Tenho trabalhos publicados em periódicos com circulação nacional e dois livros de produção independentes. Um de poesias e Evangélicas outro, de Peças e Jograis Evangélicos. A publicar Barra do Rocha Memórias. História da minha cidade.
PETECA SAPECA
A Peteca Sapeca anda de mão em mão
segura a peteca não deixa a peteca cair.
A Peteca Sapeca não tem asas
e voa como uma marrecanão tem pernas
mas pula como a perereca.
Segura a Petecanão deixa a peteca cair
Corre prá lácorre pra cá
é preciso a peteca equilibrar e fazer piruetas no ar
Segura a Peteca Sapecanão deixa escorregar
Êiiiiiiiiita peteca sapeca!!!!
Valdinete Afra Bulhões
VAMOS BRINCAR?De jogar bola,
pega-pega,com bolinha de gude
jogar dado,pega varetas,
pular amarelinha,de cabra cega,
ou esconde-esconde?
Talvez cabo-de-guerrade pegar picula,
pega-ladrão,pular
corda,dançar bambolê,
bater-na-mão,boca-de-forno,
cantiga de roda?
Brincar de boneca?Futebol de botão?
Cansou de ler as opções?
Respire fundo:escolha uma,
comece a brincadeira.
Valdinete Afra Bulhões
.^ SE ESSA RUA FOSSE MINHA.
Se essa rua fosse minhaAh! se essa rua fosse minha...
Eu plantava pés de MAÇÃ DO AMORUm jardim de PIPOCA
Se essa rua fosse minha...eu construía um castelo de CHOCOLATE
com telhado de SORVETEescada de PICOLÉ
Se essa rua fosse minha...a iluminação seria de PIRULITOSas ruas cobertas de AMENDOIM
MILHO verde e BRIGADEIRO
Se essa rua fosse minha...Não podia esquecer
uma cascata de GUARANÁuma piscina de MARACUJÁ
Se essa rua fosse minha...a AMIZADE seriam tijolos
o cimento UNIÃOo porteiro seria o AMOR
SAUDADE, não entrava não.
Se essa rua fosse minha...Ah! Se essa rua fosse minha...!!!
Valdinete Afra Bulhões