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PCEÇOSÍ NO RIO.....-5001 MOS ESTADOS... .8600 ANNO XXXI ••'iy.fèir ^«--*^ ^"—-^ —"\ ^.A^---?) RIO DE JANEIRO, 17 DE JANEIRO DE Í934 N. 1476 RjfcisT RIO iE JANEIRO ^ _-Hf M \\Srámma\ ^ /n > , > U^^0Ê^^ ^amm^%jL WÈLVm.Ammmmmmmy^ ^ ^ ' A*I^^^^J^M ^^P^^i^Hra^-4^</^^>í« ^' L_~~T[__^_„r...ií^1 «---«-Effiid^^lis i ¦XvsNsvAVvalx^ w^svCxt" -ygif*--! Tri-t» ff5«r~v* ^f_f~ .\f >n~^p. jJ< «"^ ___1^ frr' ^ ^^^^-_SPSSfij_p(P¥__,1™*^~^^^^^--»-—-_—""- ¦ *^_?--W-i**^*y.. I a ^-^^^^¦!3fl*^"V'BlTTTlTT ttRtm W^^^^^^mtW^mm^T^Í^f V J~~} --¦&-£"-;[y^^~ ~^~' X "^^^^^^^^Sl^B_^^_^R^P?^^_^ra^I ^8%f^p^vy£^E!r^^-_u__^W^d^^ ^ ^tò J!ÈÍ[ffiw*)?W/ÊÈ^yri ¦ ^^ ° fí('a'£° portuguez Esíacio desj || ^*^^«!Snl=5«2_Éi«®>, iyJ\ YyhÍHí' iTs! > . StMlfSÊkSá, sobrinho de Mem'.de Sá, governadorV BHw ^^^V__MlM^_^K^/^Jal I * \ m \ > V _FT»^_k" nTKu/l _@ügeraí c'° Bvas"' Í01 mandado ao Rio de Janeiro m ' ";F^Hrtf^BW^yJ^ãP-Nfl 1 \ \ \ '%' vi \'^~^P^mm ^ÉUiiipara expulsar os Francezes. Áhi desembarcou &M ^^íilnílft^SB -^y/jí\ \\ Vj^^ÍA V^b ^^^H 13e* en^ie ° P^0 ^e Assuear e o morro de São j ^wjmmítmíÈÈÊ*' sitH WiUM^Ítf BlisiásL-^ v '"¦'' ' L•J°ã0> lançou os fundamentos de uma cidade, á mSi, ! EotM l^^^dfl I^^Jn .'.^^^^^^^B ¦¦'• '••'¦'<iue c'eu ° Kome de Suo Sebastião- Durante ffOü Ev^S ¦ \ IleSl^" ^B Rei H**"' -Bdois annos, resistiu aos ataques dos J'ranceze3 fcifj lBI _P«-Jit-1 ^ ¥-pB\ ^pül.: .-e^Éw Hue dos inc!ios Tamoyos, seus alliados, oentra a —WÈ JvlflrHHPrifc I K^«IH^\. fBli^l^llcidade nascente. Em 1567, Mem de acudiu rasJflHlK-l l^tet^^l[K^|^^^ ^pMrda Bahia em seu auxilio e atacou õs Francezes En HV 3 vfek>_§-ÍÍ»Jl-_MHH-l +e*" :9 l"e Jan*?'ro> destroçando-os completa- ¦»¦ ' «S^*^^^^ llÉI __^^t^^^^«^ HP^ílmente. Esse combate cuítou, porém, a vida a H MB|H|Ej|. ~y& j/ \fEstado de Sá. Contrib.uiram muito para es.sa ^ÊU ^MJteí^/ Jti^jãS^ ^^^^Bvictoria, a bravura heróica do indio Arari- y0iÈÍ í' y>--M>^^^^\^^Ê^/^^^^gboia e os serviços inestimáveis de José de ¦ ^^^S^- íf^'jry^ ^^ÊÊÊ^wf^iímmX'Ancl"'it;ta. "-ue conseguiu desligar grande parte ¦ ^•Ififc^i^^ ^^y^yL^^^^^m%mmmmWiMsW^'Mc!os in(5i£enas c5a Confederação dos Tamoyos ¦ ^>^wH|^^^IbÉ9^^^^^^I^^^H_1I ¦.¦VlBjP(Alliar.ça dos Francrzes com os Tamoyos.). M ________ aiíusWoo^e Citefo-VDÍÍaiaTei \/A,, H' O Ti™ Tíi-nLIVRO DE CULTURA INFANTIL, ESCR1PT0 POR VOVÓ U \J liCO- I ICO - CARLOS MANHÃES, COM MAGNÍFICAS ILLUSTRA- ÇÒES A CORES DE CÍCERO VALLADARES. A' VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS DO BRASIL - PREÇO 5-fOOO

RjfcisT RIO iE JANEIRO ^ -Hfmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01476.pdfPrêmio — 1 Par de patins para menino ou menina. 9. Prêmio — 1 Grande e bonita bo-neca com quasi um

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PCEÇOSÍNO RIO..... -5001MOS ESTADOS... .8600

ANNO XXXI

••'iy.fèir ^«--*^ ^"—-^ —"\ ^. A^---?)

RIO DE JANEIRO, 17 DE JANEIRO DE Í934 N. 1476

RjfcisT RIO iE JANEIRO ^ _-HfM \\Srámma\ ^ /n > '¦ , > ^^0Ê^^ ^amm^%jL

WÈLVm.Ammmmmmmy^ ^ ^ ' *I^^^^J^M

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^^íilnílft^SB -^y/jí\ \\ Vj^^ÍA V^b ^^^H

13 e* en^ie ° P^0 ^e Assuear e o morro de São j^wjmmítmíÈÈÊ*' sitH WiUM^Ítf BlisiásL-^ v '"¦'' '

•J°ã0> lançou os fundamentos de uma cidade, á mSi,! EotM l^^^dfl I^^Jn .'.^^^^^^^B ¦¦'• '••'¦' <iue c'eu ° Kome de Suo Sebastião- Durante ffOü

Ev^S ¦ \ IleSl^" ^B Rei H**"' -B dois annos, resistiu aos ataques dos J'ranceze3 fcifjlBI _P«-Jit-1 ^ ¥-pB\ ^pül.: .-e^Éw Hu e dos inc!ios Tamoyos, seus alliados, oentra a —WÈJvlflrHHPrifc I K^«IH^\. fBli^l^ll cidade nascente. Em 1567, Mem de Sá acudiu

rasJflHlK-l l^tet^^l[K^|^^^ ^pMr da Bahia em seu auxilio e atacou õs Francezes EnHV 3 vfek>_§-ÍÍ»Jl-_MHH-l e*" :9 l"e Jan*?'ro> destroçando-os completa- ¦»¦'

«S^*^^^^ llÉI __^^t^^^^«^ HP^íl mente. Esse combate cuítou, porém, a vida a HMB|H|Ej|.

~y& j/ \f Estado de Sá. Contrib.uiram muito para es.sa ^ÊU

^MJteí^/ Jti^jãS^ ^^^^B victoria, a bravura heróica do indio Arari-y0iÈÍ í' y>--M>^^^^\^^Ê^/^^^^ gboia e os serviços inestimáveis de José de ¦

^^^S^- íf^'jry^ ^^ÊÊÊ^wf^iímmX' Ancl"'it;ta. "-ue conseguiu desligar grande parte ¦

^•Ififc^i^^ ^^y^yL^^^^^m%mmmmWiMsW^'M c!os in(5i£enas c5a Confederação dos Tamoyos ¦

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________aiíusWoo^e Citefo-VDÍÍaiaTei

\/A,, H' O Ti™ Tíi-n LIVRO DE CULTURA INFANTIL, ESCR1PT0 PORVOVÓ U \J liCO- I ICO - CARLOS MANHÃES, COM MAGNÍFICAS ILLUSTRA-ÇÒES A CORES DE CÍCERO VALLADARES. A' VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS DO BRASIL -

PREÇO 5-fOOO

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|í T I C O -VT I Ç O -2 17 — Janeiro ~ 1934

Gi&jL&jorJar

U/\ yy\/\ mg.-ta

"lim —

M^

RISCOS PARA BORDAR EARTES APPLICADAS

APPARECE NOS DIAS 15 DE

REOACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

«TRAVESSA DO OUVIDOR, 34RIO DE JANEIRO

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Page 3: RjfcisT RIO iE JANEIRO ^ -Hfmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01476.pdfPrêmio — 1 Par de patins para menino ou menina. 9. Prêmio — 1 Grande e bonita bo-neca com quasi um

17 —, Janeiro ¦—• 1934 — 3 U TICO-TICO

GRANDE COHWODI FERIAS Dl IH!200 MAGNÍFICOS prêmios offerecidos pelo sabonalça,Ô CONHECIDO SABONETE COM ALÇA, SERÃO DISTRIBUÍDOS

EM SORTEIO ENTRE OS CONCURRENTESNa edição passada, publicamos

o "mappa" que está, natural-mente, guardado cuidadosamentepelo nosso amiguinho, para nelleserem collaclos os fragmentos que,recompostos, formarão a soluçãodo "Grande Concurso de Férias"..Publicamos mais abaixo o pri-

meiro fragmento que pôde, desdejá, tomar posição no quadro donosso "mappa".

A DATA DO ENCERRAMENTO

f As soluções do "Grande Con-curso de Férias" devem ser eu-»yiadas a esta redacção — TravesVsa do Ouvidor, 34, Rio — até odia 22 de Março, data em que,improrogavelmente, será encerra-do o prazo para recebimento desoluções.

QUALQUER LEITOR D'0 TfjCO-TICO PODERÁ' CONCOR-/

RER AO CERTAME.¦

Não é necessário ser assignantòd*0 TICO-TICO. Qualquer leitor,poderá concorrer com uma oumais soluções, de3de que preen-»cha rigorosamente todas as fpr-tmalidades acima exigidas,

OS PRÊMIOS

,,. Duzentos magníficos prêmios,offerecidos por Sabonalça, serãoclistribuidos em sorteio publicoentre os concurrentes, e aqui da-mos a relação completa dos mes-mos.:,

• Se ao concurrente sorteado cou-ber um prêmio próprio para me-nina, poderá o mesmo escolheroutro prêmio de valor corres-pondente.

O mesmo será feito quando oconcurrente premiado, foç me-nina.,

•Eis a relação completa dosprêmios :'•€.' Prêmio — 1 Apparelho completo'de cinema — Pathé Baby,

2.° Prêmio — 1 Bicycleta para me-pino ou menina., 3.° Prêmio —«-1 Bilhar (optimo dl-ivertimcnto para meninos).j- 4.° Prêmio — 1 Relógio pulseira oude bolso para menino ou menina,

5.° Prêmio — 1 Fortaleza com ca-nhões, metralhadoras e soldadinhosde chumbo.• 6.° Prêmio — 1 Machina de escre-ver para menino ou menina.

7.° Prêmio — 1 Lanterna mágica(apparelho de cinema).

-' 8. Prêmio — 1 Par de patins paramenino ou menina.

9.° Prêmio — 1 Grande e bonita bo-neca com quasi um metro de compri-mento.

10.° Prêmio — 1 Fardamento coura-ça do exercito brasileiro.

11.° Prêmio — 1 Magnífica victrolacom discos.

||p|pj=j^

O 1.° fragmento doConcurso de Férias.

12." Prêmio 1 Esplendida machinaphotographica.

13.° Prêmio — 1 Bonita harmônica(sanfona).

14.° Prêmio — 1 Elegante e solidoautomóvel.

15.° Prêmio — 1 Elegante e soll-tia barata automóvel.

16.° Prêmio — 1 Bonito e vistosopiano.

17.° Prêmio — 1 Formidável ca-nhão.

18.° Prêmio — 1 Solido rema-rema.

19.° Prêmio — 1 Mechano (diverti-do brinquedo para construcções).

20.° Prêmio — 1 Forte e eleganteVC1QC Í OÊ CÍ G

21.° Prêmio •»-> 1 Grande e bem aca-bado fogão.

22.° Prêmio — 1 Elegante c vistosoapparelho de chá.

23.* Prêmio — 1 Solida e bem aca-bada mobília de dormitório,

24.» Prêmio — 1 Variada e útil cal-xa de ferramentas»

25.° Prêmio — 1 Bonita estrada deferro.

26.° Prêmio — 1 Variada caixa comsoldadinhos de chumbo.

27.° Prêmio — 1 Vistoso tiro aoalvo.

28.° Prêmio — 1 Caixa de construc-cções de madeira.

29.° Prêmio — 1 Navio de guerra.30.° Prêmio ¦¦-. 1 Machina de cos-

tura.31.° Prêmio — 1 Lindo estojo para

costura.32.° Prêmio — 1 Rico boneco de ce-

luloide.33." Prêmio — 1 Elegante banco de

madeira.34.° Prêmio — 1 Forte Shooteira

para foot-ball.35.° Prêmio — 1 Esplendio estojo

para desenho.36.° Prêmio — 1 Magnífica caneta^

tinteiro.37.° Prêmio — 1 Assignatura ari-

nual d'0 TICO-TICO.38.° Prêmio — 1 Assignatura arí-

nual d'0 TICO-TICO.39.° Prêmio —i 1 Elegante carrinho

para boneca.40.° Prêmio — 1 Forte caminhão de

madeira.41.° Prêmio — 1 Solida e elegante

patinete.42.° Prêmio — 1 Esplendida espiri-

garda.43.° Prêmio — 1 Magnífico Jogo de

ping-pong. ,44.° Prêmio — 1 Grande e bonita

bola de borracha.i 45.° Prêmio — 1 Optima e bonitagaita.

46.° Prêmio — 1 Bellissimo cavalll-nho de madeira.

47.° Prêmio — 1 Esplendido jogode damas.

48.° Prêmio — 1 Magnífica bola defoot-ball n. 1.

49.° Prêmio — 1 Magnífica bola defoot-ball n. 2.

5C.° Prêmio — 1 Magnifica bola défoot-ball n. 3.

E mais CENTO e CINCOENTA va-liosos e magníficos PRÊMIOS de CON-»SOLAÇAO.

si

séhÉb SABONALÇAO nomo o diz:

Sabonete com1alça

50 por cento deeconomia sobrequalquer outro sa-bonet e sem alça.Antes o depois douso suspendel-onum gancho qual-

quer.A' VENDA EMTODO O BRASID

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O TICO-TICO — 4 -r 17 — Janeiro -r- 193?

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GRANDE CONCURSO DE HATALoOTKOTICO( ) SORTEIO pubfico do grande e

tradicional Concurso de Natal doO TICO-TICO, realísado no dia 20 deDezembro no amplo salão de Festas daAssociação Brasileira de Im-prensa foi, sem duvida, oacontecimento de maior im-porlancia, nos últimos dias doanno que findou, para os lei-

tores do O TICO-TICO, Cerca de novemil concurrentes aguardavam, ansiosos/o sorteio, em que seriam distribuidosduzentos optimos brindes. As. gravuras

desta pagina mostram dois as»pectos do sorteio, documen.íandoassimo suecesso íormi.davel do grande ceríamen in»siiíuido por esie semanáriaé #i

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17 - Janeiro — 19^4 *-5- OTICO-T1GQ

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CONTENTES

Porque se fricciona-ram com

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T*r*-m-m***m******-**^.-*-m*m*m****-*-m*m*******m***J ***-****m*m-****m**-m-m-m*m*m**->

Uniisala alegria dos pés

a4^^tU * Ali'--*»f*,\ • . • I f e ^5* 11 ••/ ... ^ y ^r,Ti\ »* I ew\.^>s*tlr-n *:^'r*—^

OS T30IS FÀSSAR.IMHOSEstava nm passarinho pousado

num galho de uma grande arvore,espiando a vida do mundo e cantan-do. Perto delle um outro passarinhoSa e vinha trabalhando na construoção de seu ninho.

D;ixa dessa vida — zombavadelle o malandro cantor. — Que toserve tanto afano, tanto maltrato.e sujo de barro e arriscando quebrarteu bico em romper gravetos, tu, tãobello e bom cantor?

Trabalha, trabalha sempre, pa-go ou não pago... respondia invaria-.velmente o passarinho trabalhador.

. — Tu és um maluco... manda fa-zer aos outros o que tu estás fazendo,

humilhando rua condição de passa-ro intelligente e de fortuna.

— O que os outros dizem não exis-te em nós: so*i remediado mas nãorico, e demais o que meu braço fazsahe tudo dí minha intima satisfa-çaoj— Tu ésVez.

.m maluco, pela segunda

COMO GANHAR UM:MAGNÍFICO PRE-

MIO DISTRAHINDOO ESPIRITO?

_ Decifrando a carta enigma-tica que apparecerá n'0 MA-LHO de amanhã. Entre os seusdecifradores serão distribuídos30 magníficos e uteia prêmiosLeiam n'0 MALHO de ama-nhã as bases desse interessan-tissimo torneio.

O passarinho trabalhador leva..' uO vôo gritando:Canta, meu passarinho, cantameu passarinho, mas esta herva tunão plantas no meu jardim.

Passou o tempo. O passarinho tra-balhador acabou o seu ninho, agaza-lhou a sua companheira, «jue ao fimde quinze dias lhe alegrou o lar como piado de dois filhinhos. Estava opassarinho feliz e contente á porta deseu ninho descançando num dia dechuva, quando passou com o corpopesado pela chuva e tremendo defrio o passarinho cantor de outrotempo.

Aonde vaes? — gritou-lhe o paefeliz. — Não tens casa para te res-guardar?Nem casa nem ninguém, poisaté minha companheira me abando-nou. Nem de meus filhes que nasee-ram eu sei alguma coisa.

E, envergonhado, fod embora di-zendo:* Até logo... ãté logo... Só bomvocê podia trooar duas palavras ealliviar minhas maguas. Até para istotu és bom e sabes fazer. Os outros,

os ruins me desprezaram completa»mente.

E foi embora definitivamente, dóbaixo de forte tempestade vencendo1a custo a difficuldade de um vôo pe»sado.

Moral — Nunca ouça o conselho dámau conselheiro e do malandro. Umé para rir ás tuas custas ,o outro pa*»ra partilhar comtigo os fructos amar-gos da sua colheita. Deixe elles ma*landrear se querem malandrear...trabalha sempre...

Umberto Guerrieri Belmonte

>*-*m^*--****.*-*m*******-m***"*'*m*^"*'*V*~-~-'í-*

ARTEBORDAS

Desta capital, dna capitães doa Esta-1doa e de muitas cidades do Interior, 'constantemente somos consultados se |nlnda temos os ns, de 1 n 23 d*¦AllTB DEI BORDAR". Partlclpnmoaa todo* que, prevendo o facto de mui-tns pessoas ficarem com as soas col-lecçftes desfalcadas, reservámos emnosso escrlptorio. Trav. Ouvidor, 84»todos os números Ja publicados, paranttender a Pedidos. Custam o mesmopreço de 23000 o exemplar em todo oBrasil e tambem silo 'encontrados emqualquer Livraria, Casa ãe Figurino» ecom todo» os vendedore» de Jorna*»

do pai--,..-m-.-m-m-m*******.*,-*-^.-*'*-*^^^^"-"*"*"-^^

Está à venda o livro -"HISTORIAS DE PAE JOÃO". Preço 5$000.,

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O TICO-TICO — 6 --, 17 — Janeiro ___ 193JNASCIMENTOS

F e st

J_ Está em festaso lar do sr. AmadeuPinheiro de Almieida• de sua esposa D.Corina de Paula Almeida pelo nasci-mento de seu primogênito Álvaro,occorrido a 3 deste mez.

* Chama-se Vera a linda meni-na mie, desde o dia 4 deste mez é oencanto do casal Dr. Luiz Menezes —D. Guiomar Menezes.

* Nasceu a 5 deste mez o meni-tao Jayme, filho do casal Dr. JaymeJjessa — D. Ondina Lessa.

ANNIVERSARIOS* Lydia, graciosa filhinha do

nosso presado auxiliar Manoel Aqui-no de Hollanda, completou quatorze¦nnos no dia 8 deste mez, tendo rece-Ilido de suas amiguinhas muitas pro-y&s de apreço.

*¦ * Faz annoshoje a meninaEdith Lopes, nossaas.ignante residen-te em, Juiz de Fó-ra,

" Passouhontem o anniver-sario natalicio doestudioso Ary, fi-Ihinho do sr. Ar-naldo Campos.

* F e s t ejoubnte-hontem a pas-eagem de seu an-niversario natali-cio « gentil Ione,filhinha do sr, An-tonio Gerejo deAlmeida.

NO JARDIM...•¦ * Sonhei que

estava num jardimonde as floreseram as muito ra-ras aqui no Rio .deJaneiro.

Encantada como bello jardim vique as flores eramas minhas seguin-tes amigas e colle-gas do 6o anno B.X. da Escola Nairda Fonseca:

Verena, uma ro-sa rubi a; Maria L.M., uma cameiia;lAlfresoI i n a, umarosa-chá; Noemia,bella _eimpre-viva;Wanda D, P., umadhalia; Liberdade,pia formoso copojdo leite.

As violetas erammuitas e entre ei-Jas oe destacavampelo tamanho: Vai-terinia,_ Esther, Eli.jaa Leão.

Os cravos eram:Renato, 0 s wa.doD. C, Os valo

O TICO-TICO MUNDANO -í^-rflí-flSdo Gonçalo? pelavaidade da Marilia?

pelo sorriso de João?,P'C'Icl 01_-CS__rt *. ... _._?

Mello. Despertei, e onde fui èncon-trar as flores? Na escola, ás 7j-_ ho-ras. A sonhadora desconhecida —V. M.

E M L E I L Ã O . . .* * Estão em leilão ps rapazes e

moças de Andarahy:Quanto dão: pela arte de Nephtafy?

pela gentileza da Elora? pelo portede Ronaldo? pela vivacidade daNaniva? .pelas serenatas de Humber-to? pela excentricidade da Amalhia?pela altura de Henrique? pelos cabel-los pretos da Alzira? pelo modo dephilosophar de Aristides? pelo narizda Sylvina? pelas aventuras de Ro-

e Btiiversãrlo¦

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l-.''1'- . :-.¦:;.¦ ¦ ': .-. '¦•¦- ¦,.¦¦¦,¦-¦-'B___l ___¦_

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i , jfct _. _ >! * "ÇÍí, * _¦¦ fí'.':.;:.'-'-- " -"

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A linda Vanfa, filhinha do illustre cisai Oswaldo Orico, no dia do seujnniversario natalicio, entre as amiguinhas que a foram cumprimentar.

eleganc í a às£iJza? pela carranca de Joaquim? pe«?Ia ingenuidade da Edla? pelo dol-man de Octavio? pela modéstia daCândida?Leilão dais alumnas da 1" tur.ma do 2" anno da Escola Bento Ri-beiro. Quanto dão: pelas anecdotas

da Alayr? pela eloqüência da Aryo-ne? pelos olhos orientaes da Adyr?pelos cachinho. da Alayde? pela'brandira lyrial da Batistina? pelagordura da Cylene? pelo talento daDulce? pelos olhos da Elza? pelo si-gnalzinho da Ernayde? pela covinhada Elvira? pelo sorriso da Freida?pelos cravos da Genny? pelo compri-mento das unhas da Georgina? pelabondade da Guiomar? pelo pygmcuda Haydéa? pelasevera Heloysa?

pela cometa Helbe?..pelos lindos cabel-"los da Anna? pelassobrancel h a s daLéa? pela delicade-za da Zilah? pelosorriso da Ida? Efinalmente, quanto,dão pelas leiloeirosdo alheio?NO CINEMA...* * Qu erendoorganizar um filmdenomin a d o "Oque não viveu", es-colhi os seguintesalumnos da TribuModelo de SãoPaulo:

Coveli, o famosoTom Mix; Edmun-do, o apreciadoCharles F a r reli;Nilo, o irresistívelRamon Novarro;Elias, o adoradoJosé Mojica; L.Fantauzzi, o ge-nial Joan Barri-more; Pedro, osympathico Clarkdable; Antenor, omoreno John Boi-

1 e s ; Alberto, oHaroldo Lloyd;José Carlos, onosso' compatriotaRaul Roulieu; Ruy,A., o MaurícioChevalier, e eu aadmiradora dc to-dos. 'NA BERLINDA...

Estão na'berlinda as secuin-tes meninas da Es-cola José Pedr_ijVarella, do 5° an»»o B:

Quanto dão peloporte da Nilza? pe-^los óculos da I.a-bel? pelo cabelloda Liliana? pelasmãos da Lelis? «—»Colibri.

"HIS T:Q RIAS DE PA E J p A Q venda., Preço 5$000_£

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Redactor-Chefe: Carlos Manhães — Director-Gerente A. de Souza e Silva

CiCOQÍà^mmc\UOVOA HISTORIA INTERESSANTE DOS TIJOLOS

Meus netinhos :

Heitor, um intelligente netinhoque reside nas proximidades deuma olaria, manda perguntar ayôvô, numa attenciosa cartinha,.quem inventou o tijolo, esse pe-flueno parallelogramma de barrocom o qual se constróem as pa-rede3 das casas, os muros dosquintaes. Para responder ao Hei-Jor, Vovô começa dizendo quenão se sabe quem inventou o ti-joio. Elle é tão antigo como asprimeiras conquistas do esforçodo homem, os quaes datam deépocas remotas.

4 A fabricação de tijolos — meusnetinhos — foi uma das primei-?as industrias que os povos anti-gos conheceram e á qual dedica-ram um pendor especial. Não sacabendo quem idealizou o tijolo,pode-se, no emtanto, sem duvida

B' um. encanto,.,...o numero do semanárioO MALHO, que circulará ama-nhã, impresso a cores e con-tendo um tem numero de as-sumptos de vivo interesse paratodos.

acreditar que elle foi creado pelanecessidade que teve o homem demelhorar as condições da suacasa de moradia primitiva, istoé, as cavernas, as grutas e os bu-racos feitos nas montanhas. Sabe-se que os tijolos primitivos eramde argilla ou barro, amassadoscom palha triturada, o que lhespermittia serem facilmente amol-tedaveis á forma desejada. Taes ti-jolos, feitos á mão, sem duvida,não podiam offerecer resistênciacapaz ás construcções. Mas, como correr dos tempos, todas asmanifestações do trabalho, daenergia humana progrediram ejá na construcção da Torre doBabel foram empregados tijolo3cozidos, isto é, endurecidos emfumos.;

Na actualidade, os oleiros, fabri-cantes de tijolos, possuem um nu-mero extraordinariamente grandede processos de fabricação, cadaqual mais aperfeiçoado e nosquaes todos os trabalhos, desdea escolha da argilla até á coze-dura dos fornos, são executadospor machinas maravilhosas, quesubstituíram o braço do operário,

Essas machinas produzem milha*res de tijolos diariamente e sãoverdadeiros attestados do quantopode a capacidade de invençãoe de trabalho no homem, quandoeste, utilizando-se da intelligen-cia, dispõe-se a attender ás mui.tiplas necessidades da espécie hu-mana.,

Não são sô os tijolos communs,que todos os meninos conhecem,que as machinas modernas fa-bricam. Os tijolos chamados hy*draulicos, para resistir á humi-.dade os perfurados, máos con-ductores da água; os vitrifiçados,que guarnecem os passeios dasruas e os degráos das escadasexpostas á chuva, são productoadas machinas modernas que aper-feiçoam a primitiva idéa do ho-mem dos primiros tempos.

O ügurino é& ma-

...deve ser MODA E BOR-DADO, por ser o melhor de

quantos se conhecem.

*,H ISH.QRIAS DE PAE JOÃO". A * venda., Preço 5$000_

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O TICO-TICO <- 8 — 17 _- Janeiro r- 193.

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B o bomera extrao-to amarrou no extremo da escada oa doíapequem que f__r_B_c«_pd__io|. _ pa_uo_/t_. raogcpdo «•_ d_»-;

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Quando,- -rabalho .orn.'___i inttna*. appartccu j___ __».fo - __>_*« do vuinhO/ Lamparina (jriiOM «tio

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parou irt» Uroa. O ladrio fugiu,

VOVÓ _ O TICO-TICO-. dt Caflc. Ms-b-O. c ua livra g.ut toda Cít-au devi l__ £... A veada ca .iodo o .____

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17 — Janeiro — 1931 _ 9-« O TICO-TICO

Hopütas em marcha

'Existia entre os athenien-ses o serviço militar obrigatórioque era prestado no exercito eprincipalmente na marinha. Notempo de PeíTdes as tropas d6

-terra orçavam por uns 30.000«homens, commandadcspor umaJunta de dez estratages ou ge-«eraes eleitos pelo povo.

¦Depois de Themistocles sesquadra de guerra sempraconstou de mais de 3ÕÒ unida*des de typos differentes entracs quaes competia á trireme(nau de tres ordens de rÇrrío).

¦ situação de navio de linha. Como elementosde caracter offensivo possuíam a* galés machl*nismos que despejavam projecrts sobre o adver»tario e tambem um eSporão para t abordagem.Potência naval, precisava Athenas de bases deoperações e por Isso fundou colônias militares.cs Klerukias. espalhadas pelo llttoral do Egeue ilhas deste mar onde pudessem abastecer osnavios da sua esquadra.

A necessidade da manutenção de poderosaarmada obrigou o governo atheniense a avulta-das despezas. Dahi a creação de impostos ex-traordinarios que auxiliassem cs recursos nor-

jnaes, sendo, para isto, tributados os ricos.Entre elles convém citar a triterarchia que

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^^Ê*u^*m*****mmmm*^™mm^m9mmmm^m^i^m^m*^^^^ ,/ ^^~,-_,i

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Sc!dado^^_^^^to^_d^f0[^^ cemgrego ^mm^f^gmW*^

Soldado Grego

representava a quantia necessáriapara o equipamento de uma trl*reme:

Além de todos esses encargoáainda pesavam sobre os hembrosdo cidadão de Athenas varias obri-

gações de caracter religioso e aque não se podia furtar. Vê-se portudo quanto ficou dito que a poli-tica escravisava os athenienses det-xando-lhes tempo diminuto paraas funeções de ordem particularem que desejassem applicar a suaactividade.

(Continua)

comcapacete"

COMPRE PARA O SEU FILHO O LIVRO "VôVô Ü' O TICO-TICO"

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JUCÁ T I "T

AEnsaio de Carnaval

Com ¦ approximaçéo do Carnaval. Jucá tirou da»malas todo» o* fropheo» carnavalesco» c loco se lem»brou de pregaria

<*ium susto a MarjaricV Como. porém, receíasse queella o reconhecesse, pelo tamanho, contou-lhe gue appa>recera pela vizinhança um onâo_a>

...barbado que atacava da preferencia a» empregada* do•bairro. Margarida /içoy alarmada a • Jjjça foi buscaycom a Tita„»

f .barba» postiça», chapéu alto. um casaco comprido, pa-<ra fazer a apparií&e. Jucá parecU, realmente, ym anáaí|e longa», ,-a

o.barbas. como esses espirito» malignos qus Burgenj no» >J^conto» da fada»! A pobre da Maraaiida.»

i.. quasi morreu de susto, cuslapçjo a copvencer-sc que o,«não era o Jucá fantasiadol

^VÚVO <10 I1C0-TLCQ". ds Çarloi Manbiej, t m. 1'vrj g..; todj çnswa dcvj ^. g.,i» 6 vtftd, S9 todo. o B.c35_)/"

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17 -- Janeiro M 193$ *- It Ò TICO-TICO

A PÉROLA DE ADALM I N A<DO CELEBRE ESCRTPTOE MNL1N1MKZ Z. TOPEkHTS — IRADUCÇAO 1>K LUÍS DE GóNGORA)

ERA

uma vez, um rei e uma rai.nha que tiveram uma filha,uma princeza, porquanto elUpossuía sangue real.

A menina chamava-se Ada!-mina e era filha uníca,. devido a isso,teus pães tinham adoração por ella;sentimento este excessivo, porque DeusnSo permitte que se ame uma ereaturahumana de um amor idolatra, Não de-temos nos esquecer o que diz o cathc*-licismo que é somente a Deus, a quemdevemo3 amar com todo o coração «cora toda a alma.

Aa baptizado da princeza Adalmina,duas bondosas fadas, uma vermelha ¦outra azul. foram convidadas para se-rem madrinhas, porque tal é o costu-me no paiz dos reis dos contos de fa-das.

Essas duas boas madrinhas não dei-Karatu de dar cada uma um presenteé. princezinha. A fada vermelha deu.-lhe uma enor*T__ pérola, tão maravilho-lamente bella, que nunca tinham v'is-to outra egual, - dizendo assim: "Todoo tempo que Adalmina use esta pero-fá, tornar-se-á cada vez mais belfa,mais rica e mais sabia, Mas, se aperder, ninguém poderá impedir queella perca ao mesmo tempo os meustres dons, quer dizer, a belleza, a ri-queza e a sciencia. E estas somente•erão re-adquiridas depois de ter acha-do novamente a pérola'*.

Depois da fada vermelha, a fada azulassim falou: "Adalmina r.ecebeu trespresentes tão grandes que muita genteDão desejaria outros melhores para íiEntretanto, existe um outro domque é o melhor de todos elles e éesse justamente que eu darei a Adal- -mina, mas com unia condição r Emtanto qüe a princeza possua a pe-rola, a riqueza e a sciencia, o meupresente não terá nenhuma virtude,mas, se ella chegar a pcrdel-a, re-ceberâ de mim e em seu logar, oquarto presente que é apenas umcoração humilde. Está dito".

E em seguida, as duas fadas in-Ciinaram-se para despe.dir-se e des-appareccram «mio duas nuvens brau-cas r.o ceu aznl.

O rei e a rainha ficaram muito contentes, pensando entre elles: se anossa princezinha é bslia, rica e sabia, que importa que o seu coraçãoeeja duma ou doutra forma? Nós tomaremos bastante cuidado com a suapérola para que ella possa passar-se como modesto presente da fada azui.Ahi a outra, a fada vermelha, sabia bem do que precisava uma princeza.Ella tinha-lhe feito presente.* régios, mas a fada azul, era preciso concor-dar que foi b:m soyira. Ella apenas havia dado á querida menina uniaesmola, como se attra um viutem a uma pequena mendiga encontrada nocaminho.

O rei; então, mandou fazer unia coroa de ouro que se adaptavatamente á cabeça da princezinha Adalmina e esta coroa estava arranjadad; tal fôrma que, alargava-se á medida que a princeza crescia, ficando lhetão bem como antes. Mas, para qualquer outra pessoa que qutzcsse usai-a,a maravilhosa coroa ficaria ou muito grande ou muito prcqu.in.Ao aito tinha uma ponta e, sobre essa ponta estava a per< !a tSo so-lidamcntc encaixada, que não podia cahir e nem perder-se. Coilocaraia acoroa na cabeça d; Adalmina e, a partir desse dia, ella não deixou de le-val-a, esUvesse dormindo em seu pequeno berço dourado ou acordada ecorrendo no interior do palaci». O rei e a rainha, porém, tinham tanto«nedo de que ella perdesse a pérola, que. foi severamente prohibidp deixarir a princeza alem da grande grade separando o parque, do jardim real;ao mesmo tempo, quando ella sabia, estava sempre acompanhada de quatrocanurc.ans e quatro camanstas que tinham a ordem eslricta de velar bem«obre a princeza e a sua pérola. Elles não podiam perrnittir-se a menornegligencia, porque o feroz carrasco vestido de vermelho, com a barba hir-«u.a e o seu terrível machado, não queria saber de brincadeiras.-~-.™B<n*v c'.'esceu a Princeza. suecedendo-lhe «altamente como a fedaW • V'a.prfvK[0' Adalmina tornou-se a mais bella princeza c;u:if™ '

,U:'!"' t:'° bouiía. «o bonita, que seus olhos brilhavam como duasn^v-Tv- 'a< r"':!tt'a,das em noite dc primavera. Vor todo lado ende diaPesava, via-se rodeada de luz c as flores do jardim se inclinavam ibem , o*™ .-! T" " aInda m!" ho"** do que nós". Elfa ficou tar,,-¦ «n-iirn r:Ca' Que os ""«omos amontoavam-se em volta delia. Obriamt l

S? <5l,art0 era de »rata e tnadreperofa! grandes espelhos co-co™ eNo^n

e ° h'C'~' era tod° "'justado de ouro e diamantes. Air!Al L! a-C0™ a h'7' ^ 'a^Padas!

tia-s <''"'?„ C0""a, em serv!ço ^ c*>**o, *>™« "o meio-de ouro e ves-

teriaVnnri Pa3 C 0Ur0- Se ti™" EÍJ° V**™' de comer ouro. e]'atorno-, e

"' ,*

"f- ""^ é 'mnit0 d»r° Pa:a *» mordido. Afinar,S3. :a> lao sal"a. que podia adivinhar os enigmas mais dif-„va I?

lnib,'ar'se das Me» mais compridas, pois que somente pre*«va Iel-as unia vez. Todos os sábios do reino vinham juttfo, visitar a prin-n de interrogala sobre diversos assumptos e todos «tavam de

Z.T0PELIU5

nZ

ZACHAR1AS TOPELIUS, chamado em Finlândia "O Th de todas ascreanças", nasce* cn: Fuddnas cm lb!8 c morreu com a idade de oitentaannos. Os seus maravilhosos Urros dc contos infantis, são consideradosobras primas da lifci atura finlandesa, já lio frââiga cm obras clássicas.

E' dc Topelius o conio que a seguir transcrevemos.

accordo em proclamar que jánuÍ3 ti-nltaxn visto princeza tão ínstfaida otão intelligente como Adalmina e quojamais se veria ninguém que a egu*-lasse até o fim do mundo.'indo isso era bello e tom. Não hamaí algum em sêr-se bonita, rier. e sa-bia, se se empregam bem esses dons, se*ijundo a vontade de Deus, mas é ju*-tamente isso o que é difficil.

O rei e a rainha no seu deslumbra-mento, pensavam que a princeza Adal*

mina- era a criatura melhor e m.iiaperfeita que havia sobre a terra e, apeor da historia, foi que a propri*Adalmina, começou a crer a mesmacoisa. Como toda a gente lhe diziaque d!a era mil vezes mais bonüa.mais rica e mais sabia do que os ou-tros, ella o acreditou de bôa vontade,tomando-se tão orgulhosa que I rinci-piou a considerar a todo mundo, u;c#mo a seus paes, como abaixo delia.Pobre Adalmina! Era uma enorme.uma feia mancha sobre a sua lumino-sa belleza, era unia grande miséria nameio de tedas as suas riquezas, erao maior erro de toda a sua sciencia epouco faltou para que ella não tives*se. assim, perdido tudo.

Desde modo, mais ella crescia, niniaorgulhosa ficava e o seu orgulho acoai-pauhava-se dos mais feios defeitos,tanto que era ao mesmo tempo, má «egoísta, a vara e invejosa.

Quando via uma flor bonita no jar*dim, apressava-se a esmagal-a com ospés, porque ninguém tinha o direitode ser bonita, senão ella. Se por

acaso encontrava outra princeza quaia num cairo dourado, desgostava-se muito, porque ninguém devia serrica e nobre, senão ella. E, se lhediziam que uma outra menina quenão fosse ella, era graciosa c intel-agente, A ¦.;:¦.. mina derramava lagri-mas de despeito. Tor que razão uãoera ella a uai ca a sel-o?

Adalmina afastava 'também todo*aquelles que não a aJuIavurn. ou quanão v>e inclinavam a todos os seu*caprichos, desprezando a;> mesmotempo os que, cm maior numero, iasi;' ..les.

A pequena transformara-se num verdadeiro tytamio que todos tendame Que imava. O rei e a minha eram os únicos no paiz a nl»se sentirem indignados cem o seu grande orgulho.

Um d:a, a princeza. que tinha enlão quinze annos. foi passear noa real. Chegada á grade, quiz penetrar á força no parque, mas «

gfade estava fechada e ninguém ousava abril-a, por causa da prohíbiçãaformal d:> rei. Os quatro canmbelans c as quatro caníaristas estavam nissade acçi primeira vez, recusaram obedecer a urna orjera da prin-então, er-.írou numa coiera tão ferie que o brilho da suabeHeza escureceu completamente e batendo no rosto dos seus fieis criado»,fugiu, trepou na grade e, como as e as cama: rstas, quizessema, pôz-se a correr no parque, aíé que não mais os avistou entre aarvoredo cheio de folhas. Enlão, pela prinfíira vez na sua vida, Adalminmexperimentou sede e cansaço sentando-se perío duma fonta para rtpoustr.

El'a se mesmo, até apanhar água na palma da sua bella mãobranca de nioça nobre e bcbcl-a, como, o fazem as oi: aa ás t?uaes

sm faz reverências olfcrecendo um copo de agea numa bandeja. Nomesmo instante, a princeza, avistou o seu rosto na fonte: "Ah! como -tisou linda! — exclamou ella para si mesma — '-se cada vez "rar«

B fonte para melhor eontemplar-se, a coroa de ouro cahiu da soacabeça desapparecendo no espelho enrugado das águas.

Adalüihia estava do tal forma encantada com a sua belleza, que nâoprestou attenção ao que tinha acontecido. Mas, apenas o espelho d_s aguaa

novamente calmo e liinpido, ia cutra imagem diffe-da siia. EUa nSÒ mais contemplava ahi a princeza i:;arrrv;!hosamenta

bella, com os sens restidos bordados a ouro, as e oode diamantes das suas orelhas. Em seu ¦ ,ia á sua vista.

sem nada na cabeça, descalça, emfarrapos e os cabel sardsm. Num relance toda a sua intelligencio

: ella tornou-se tão ignorante e tão estúpida com»a mais boba das criaturas e. facto estranho, perdendo no mesmo instante a

:i. esqueceu quem cila era, de onde veiu c para onde queria ir.rehendeu apenas, duma maneira vaga, que uma grande mudança m

operara nclla, © que a apavorou tanto que, fugindo da fonte correu aíravéaaonde a conduziam os seus p-

A noite cahía e os lobos principiavam a ttivar nos bosques. Cada veamr.íí amedrontada, Adalmina correu muito tempo antes de avistar ao longouma luz. Era a duma pequena choupana habitada por uma pobre e velhamulher,

¦— Minha pobre menina — disse a velha —, de onde vens tu tSc tardefAdalmina, porém, não poude responder: ella não sabia absolutamente

quem ta mesmo onde moravrn: os seus paes.A velha que achou esse fasto um tanto estranho, teve pena da sorte

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O TICO-TICO — i_ 17 — Janeiro — 1934

festival iniantil.

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Um aspecto do festival que o departamento social da Toddy do Bra-eü S. A. offerecea, em dia do mez ultimo, aos filhos dos sócios do

Ti jucá Tennis Club.

fl- Adc_1nií:_a e lhe dinset — Logo que és tão po-bre e tão só neste vasto mundo, morar ás em mi-nha casa. Justamente tenho necessidade de ai-guem para guardar meus patos na floresta, esteserá o teu trabalho, minha filha, se tiveres juízot se te contentares com um pedaço de pão, aguac tambem um pouco de leite de cabra, nos diasde festa.

Ouvindo essas palavras, Adalmina ficou muitoton ten te e beijou com' gratidão a mão da velha,porque, sem que ella o soubesse, a fada azul cum-prira a sua promessa: Adalmina possuía agora, o*ue é superior á belleza, á sciencia e á riqueza:im bom e humilde coração.

A exprineeza sentia-se muito ma-s feliz agoraque guardava patos e dormia sobre urçia camabastante dura, feita d-e palha e musgo. Sentia-setambem melhor do que antes porque um coraçãohumilde encerra dons preciosos: uma bôa consci-encia, o contentamento interior, a calma e a paz,a bondade e a ternura, em ,todo lugar onde a sor-te nos conduza.

Por todo lado onde ia Adalmina, uma aureo:aa rodeava dc novo, não era, porem, aquella quea sua figura possuía outrora, mas a que fulguratm torno dos seres bons e meigos, cuja alma ir-radia belleza como os rostos dos anjos quandocom as suas grandes asas brancas, inclinam-setol.re as planícies da terra.

Durante esse tempo, reinava terrível commoçãono palácio do soberano, desde que se soube do

1. sapparecimebto da prineezà.Os pobres chambclans e camarístns, que tinham

acompanhado a prineezà até á grade e que a sur-pre.a tornara quasi imbecis, foram lançados numasombria torre de prisão, onde nem os raios dosol, nem a claridade da lua, podiam penetrar e áporia da qual se conservava o carrasco com ama-barba hirsuta, vestido de vermelho e o ma-chado na mão.

Isso, porem, nao fez voltar a prin ceza,O rei e a rainha estavam inconsolavcis. Fize-

ram pôr luto a todo o reino e ordenaram que an-miuciassem em todas as igrejas que, aquelle queriicontrasse_ a prínceza, se não fosse de classemuito humilde, seria o seu esposo, recebendo a!n-Ha como presente, a metade do reino. Como todo» mundo sabe, era este o costume da época. To-davia, como a recompensa em perspectiva era bel-Ja, mais dum príncipe e mais dum cavalleiro,tentaram mcrecel-a. Durante tres longos annos,illcs percorreram o mundo a cavallo, tanto no in-Terno como no verão, a procura da prineezà, semnada encontrarem delia, nem mesmo o salto dou-rado da «ua chinelinha. Afinal, num dia o Jovemt audacioso Sigismuni.0, principe do» Francos,

chegou no decurso das suas buscas, á cabana davelha, que estava com vestidos de luto, emboranão muito bonitos, mas bem pretos e tambem 09seus patos que es gra vaiavam nos campos, erampretos e brancos. .

Torque estás de luto, minha velhinha? —perguntou o principe.

O rei ordenou que todos vistam de pretopela nossa prineezà — respondeu a velha —, mas,acho que para ella não houve grande i_-l emdesapparecer,' Certamente era linda, rica e sabia,mas dizem qi\._, como tinha o coração muito or-Kulhoso, d-itaiT, tudo . a perder, porque ninguéma queria.

Xesse instante Adalmina chegou da florestacom os seus patos. Vendo-a, o príncipe extranhouque uma mocinha tão pobre e tão feia, pudessecommover o seu coração, tão profundamente, por-quanto elle ss apaixonou por ella, antes mesmode ter visto a pontinha da sua orelha.

Indagando-lhe se tinha avistado a prineezà: —Não — respondeu Adalmina.

E* extraordinário — respoudeu o príncipe —,lurante tres longos annos somente tenho pensadona minha princezinha. De hoje em diante, porém,cessarei de a procurar. Vou mandar construir umcastello nesta floresta e nelle morarei até o fimda minha vida.

Dito e feito. O príncipe mandou construir umcastello no mesmo logar onde se encontrava afonte perto da qual A'!almina tinha sido outroratransformada.

Um dia que fazia muito calor e que sentiu sede,o príncipe inclinou-Se sobre a fonte para beber.

"Que haverá no fundo da fonte a brilhar deforma tão estranha? — perguntou elle a si mes-mo — Vou vêr o que é".

O principe inclinou-se ainda mai--, mergulhandoo seu braço na agua e retirando de lá uma coroade orno com uma pérola maravilhosamente bellano meio. Então elle lembrou:

"Se fosse aquella a pérola de Adalmina!" 'Correu logo ao palácio real cora a coroa e apenas

o rei e a rainha avistaram a jóia, gritaram jun.tos: — "A coroa de Adalmina, a pérola de Adal*minai _.I.u Deus! Onde está ella, onde se enecn-tra a nossa bella e querida princezinha?

"Se Adalmina ainda vive, — pensou o reideve ter dezoito annos". ¦

Elle então, recordando-se da prophecía da fadavermelha, principiou a adivinhar o que acontece-ra. Portanto, fez aimunciar nas igrejas que, to-das as raparigas da edade de dezoito annos, deve-riam apresc:.tar-se no jardim real, afim de ex-per intentarem a coroa. Aquella a quem esta fi-tasse perfeita, seria reconhecida como a verdadei-

ia prínceza _ desappai ecida havia tres annos e opríncipe Sígismundo tomar-se-ia. o seu esposo.

Pode-se facilmente imaginar que todas as moçascorreram para o jardim do rei e, aquellas que ti-nham mais ou menes de dezoito annos, fizeramcomo se não se lembrassem da edade exacta.

E, num bello dia de verão, mil moças pelo me-nos, acharam-se reunidas em longas fileiras, afimde tentar a sorte.

Desde manhã cedo até quasi de noite, a coroade ouro passou de cabeça em cabeça, sendo expe-rimentada por todas sem que ficasse bem era ne-oh atua.

Finalmente, as 'moças

começaram a re.íamar ea dizer:

"O rei está caçoando de nós. Tiremos asorte ca que ganhar terá a coroa e o principe".O principe Sigismundo que reprovava essa idéa,pediu ás raparigas que esperassem até o pôr do•oi- — "Seja" — responderam ellas.

Um pouco antes do crepúsculo puzeram umaíentinella para espiar se nenhuma moça surgia naestrada. O principe gritou-lhe: — "Sentineila, odia morre, não ves ninguém vir pela estrada?

A sentineila respondeu: — "Eu vejo as floresinclinarem as corolas para dormir, porque a noi-te se approxima, mas não vejo ninguém, ninguémvir pela estrada".

De novo o príncipe pergunta: — " Sentineila odia declina não vês ninguém vir pela estrada"?

A sentineila respondeu: — "Ha uma nuvempassando deante do sol e, nos bosques, os passa-ros escondem as cabeças debaixo das asas cansa-das. A noite está cada vez mais próxima. Eu, po-rém, não vejo ninguém, ninguém, vir pe'a es-trada''.

Ainda uma vez o principe disse: — "O d;a vaeacabar. Sentineila, não vês ninguém vir pela es-trada''?'A sentineila respondeu: —¦ "Eu vejo uma nu-verzínha de poeira ao longe no começo do bos-que. Agora ella ss approxima e vejo unia pobrepastora que conduz seus patos pela estrada".

"Experimentemos a coroa na cabeça da pai-tora — falou o principe.

As outras raparigas que se consideravam supe-rlores a ella, exclamaram: — "Não, não.'* —«O rei, porém, fez avançar a pastora e viu-se que,uma vez sobre a sua cabeça, a coroa adaptava-seperfeitamente bem.

No mesmo" instante o sol desappareceu de todoe a escuridão se fez, de forma que não se pojíaenxergar o rosto da pastora. Mas o principe Si-gismundo pensou no seu coração:

"Deus quer que eu tome por esposa estapobre pequena e obedecer-lhe-ei porque já a vina casa da velha e sei que uma aureola a acorn-panhá, por onde el!a vae".

Todo o povo gritou: "— Longa vida ao princi-pe Sigismundo e á prínceza Adalmina" —. Mui-tos, porém, diziam no seu intimo: — "Ella nãoé, realmente, senão uma pobre pastora".

Então a moça com a coroa na cabeça, foi intro-duzida na grande sala do rei onde brilhavam mi-lhares de velas. Todavia, muito mais do que to-das estas scir.tila a fulgurante belleza de Adalmi-na, quando se encontrou de repente, no meio damultidão, vestida com as suas roupas doiradas.

Com o achado da pérola, ella recobrara todosos outros dons da fada vermelha. Entretanto, o<iue ainda tinha mais valor, é que a princeza cou-se.vava ao mesmo tempo, o presente da fadaazul: um coração humilde e bom. E, como ellarecuperara tambem a memória, lembrou-se doquanto fora má outrora, do modo pelo qual tinhasido transformada e ainda que, embora pobre efeia, pode-se ser muito mais feliz, desde que setenha a consciência em paz, do que sendo rica ebella, porém, orgulhosa.

Ella então, ajoelhou-se aos pés dos seus paesrogaudo-lhes que lhe perdoassem o seu antigo or-galho e, depois, afim de provar como o seu cora-ção estava mudado, foi buscar a veiba na fio-resta e, após tel-a beijado diante de todos, dis-se: — "Aquelle que é caridoso, torna-se rico nasua pobreza, mas o rico duro de coração, está nanecessidade e ua miséria, no meio dos seus th»'souros'*.

Todos os que testemunharam esta scena, nãopodiam acreditar no que viam e escutavam, mas,o príncipe Sigismundo, declarou: — "Eu sabia<jue isto deveria acontecer. A pérola de Adalmi-na é muito bonita, entretanto, um coração humil-de rossue ainda maior belleza".

Celebraram-se em seguida os esponsaes na Côr-te do rei e os quatro chambclans e as quatro ca-maristas foram postos em liberdade, abaudenan.do assim a torre.

O carrasco vestido de vermelho, de barba bír-rente do r.ino exclamou: — "Uóia é a pérolasnta, deixou o- seu machado num canto e toda ade Àdaltuína, mas aquillo que possue ainda raa-orbeileza, i um coração humilde".

U«^VV^wN/VS<*>_-V\_-0»S.^í^'^_.*^^"PAPAE", PRIMOROSO LIVRO DE JORACY CAMARGO, á venda. Preço 5$000.

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17 — Janeiro — 193 i — 13 — O TICO-TICO

AS PROEZAS DO 6AT0 FELIX(_ esenho de Pat Sullivan — Exclusividade do O TICO-TICO para o Brasil)

SSyssd -

1 >3> _^:"

"Vw_i. ^TShHT-. t! _,— Os bandidos, agora,atiram-me pedradas! —fiizia Gato Felix, a,._.

...correr por uma rua. =»Mas este cano velho vae ser-vir-me de muita cousa[>_»_,

...Vou aproveitai-o! E obandido, sempre a atinar pe-dras em Gato Felix não,..,.

...podia pensar que ella»entrariam pelo cano e virl-ara, graças ao engenho de..>

! i/S A ^^__^>:'?^_^__foi& ¦,-^:ylA]Si|^, ^i ^f^^f^p —^—*=*——-

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' ° LÁ (V W* • «-/^

,_,-.. um gato sabido, bater na própria cabeça do atira- Gato Felix, com o successo to- ...lhe ia arremessar uma pedra emdor que com a dor experimentada, viu bailarem de- grado, tratou de fugir, mas foi per- plena "caixa dos miolos". — Agoraante de si umas dezenas de estrellas". seguido pelo bandido que___a você está "frito"! — disse o bandido, i

_ ¦ - fe» . i xtt^'! ai \,1_.)^__*_. _£

' ;*-. "^ w\W'\ .

'*/' N __... __^^__ ^jjjv^! <__*, <ir. ,:*fp «É?;-r-:-;:-.|¦ ¦l' . i ¦ ii -_¦¦¦¦ ii ii a ii _ji ¦ ¦¦ i i 4, . — ,.,,_—_ _. ... i . ii ii n_- , , „ pj l. ¦—i'_,>„ £ ;, ^*.' .,. - . ., _, ¦'- ____ í—

Mas Gato Felix deu um salto — E s t e é oe a pedra bateu no muro. fazen. rombo salva-do um grande rombo» tíort— gritou.»

. _.Gato Felix, que passou pelorombo do muro e fugiu do banii-

• do que queria mata!-o.

— Mas hei de encontrar os bandidose dar-lhes uma lição! — falava GatoFelix,

'(*&¦ ? /J^^tíÊM^ . -x~".\ __í^_ %'' u' \\*-~ ¦-¦*1 \' ---=__

E ouvindo uns estouros surdos quepartiam de uma adega. Gato Felix pejí»sou ter achado os bandidos.

• — Agora — falou — por'esta janella vou matar o»bandidos! Vou caçal-QS___

c.j.impiedosamente! Mas na adega não havia nin-guem e os estouros eram provenientes das rolhas da$garrafa» de cerveja que saltavam. (Continuai

E* UM THESOURO DE CULTURA O LIVRO *VÓV<_> D'0 TICO-TICO". A* VENDA.

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0 T 1 C O - T I Ç O *-, 14 17 r- Janeiro — 1934

exercício escolarDESENHOS PARA COLORIR

I—¦•¦ ... iHialn ¦... i. ¦ mi . Mil Ui»i_ i »_l_.I' ' .' i al ii . ¦ iiiiII

Yt9.&&9 9 ffi«r A a. rosas

Aqui estão oito desenhos, oito lindos motivos para os meninos colorirem a lápis de côr ou aquarella,Ha escola pu em, casa. Desenhar é uma arte. Arte bonita e difficil. Mas os meninos aprenderão essa

arte se forem seguindo as lições que lhes damos.

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GUATEMALA COSTA* R»CA NICARÁGUA

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17 — Janeiro — 1934 — 15 — C» TIÇO-TICQ

<W^^^W^^W^««^WWW¥WWWWWWWW»rfW^^ iiiw-ww>--w---i*--vi--ví

àl^yN-*V>-N^^S-"^**<--V-v-VT_-«t GAVETINHA DO SABERi|WW«A>»l^<W.*-l#¥VW>

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Calcula-se que um primitiva para isso. Um individuo che- sia, incluindo o Sarhomem chegado aos Assim, obtêm um hy- gando ao Rio diri- re, _34-416; e Brasi],.70 annos, para seiiustciitar tem absor-.vido mais de 20 va-gões de alimentos,quer dizer, 80.000kilos de comida!

Um poderoso con-tra-veneno se tem nocarvão fina mentepulverizado: toma-seem cápsulas e é deeffeito seguro, sendoIngerido a tempo.

drolato, que é em-pregado f r e quente-mente em perfumese bebidas. O que so-bra é exportado pelazona hespanhola por

giu-se a um dos gran- 31.736. Todos os de-des hotéis. O portei- mais têm menos dero familiarmente in- 30.000 kils. de viasformou:

— Temos ainda ai-guns quartos disponi-

férreas.

preços '

que oscillam veis. No primeiro anmais ou menos cm dar a 1001000, no sc-cerca de q u arentecentavos por litro.

gundo, a 80$000, noterceiro, a 70$000,

Um almirante daiMarinha Japoneza r«Mformado, i n v entoai'um bote salva-vidaíde papel, dobraveJjque pode ser reduzi»;do a um pacot-t de 60)centímetros de com--'primento, mas qualestendido e cheio _4|ar se mantém ...erfe.-.tamente sobre o mar,'

O mel artificial —"Para obtel-o ha a•seguinte receita doprofessor s i berianoHerzfeld: mistura-seassucar, um poucode água, uma dosepequ e n a de ácidotartarico, tudo issoauxiliado pelo fogo

O viajor co-.-er-vou-se mudo.

Acha os pre-ços muito altos?

Não, respondeuò hospede, dando

As marmotas habi-tam a Europa, Ásia eAmerica do Norte. Amais conhecida é anascida nos Alpes.

A mar mota daAmerica do Norte é meia volta, o hotel étypica. Tem o pello que não é bastanteáspero, a cauda com- alto.prida, as pernas for- •>tes e os pés providosde garrrs aduncas,que furam o solo. Asua côr usual é umcastanho escuro. Asmarmotas vivem emburacos. Quando che-ga o inverno ellas seintroduzem nelles in-

Ha tres localidadesna terra, onde sc en-contra neve de corverde; uma, próximo

no~quãrto,~a 6Ò$ÕÕÒj do monte Hecla, na õ'bote"é"feito de'pno quinto, a 50$000... --landia; ou tra, a pel da qualidade cha-.

umas 14 milhas a les-Io da bocca do Obi;e a terceira, próximode Quito.

->—

As cruzes dos ou-tros nos ensinam alevar a nossa.

O primeiro titulode doutor em mu-icaoutorgado no mundo,foi conferido a John.i„„w„ _ i~~i _„ «-segurar -5.uu__u__^.fJí1^3?* .„"f.leZ'

D° dade; a leveza destal-embarcação é fácil de(

mada no Japão "ha-*shikiran", tra tadfl,chimícamente para flftornar ImpenneaveV,é muito resistente aitem diversos compar-»'timentos em formalde tubes, que ae eu*',chem de ar para lhaiassegurar estabilida»

Os paizes que pos-suem maior extensãode estradas dc ferrosão: EE. UU. 402.246kilometros; Rússia,

tan nicas, 63.758;

t^-*->--^^.-»*--*^---VV*^,>^>^t/**«*»*-*V>t-^-*N-*--*->-*W>»-N^

O foot-ball no Lyceu Salesiano de Campinas

O sr. Carter, colla-borador do fallecidoJord Carnavon, conti-nuando suas buscasno Valle dos Reis, no vernando.Egypto, tor nou abrir o túmulo do **Tut-Ankh-Amon. O A bondade da Ju-subterrâneo existente frentude é angélica; França, 63.650; Alie-sob o sarcophago re- a bondade da velhice manha, 58.584; Arvelou a existência de é divina. gentina, 38.232; Prus-um segundo tu-mulo interior, co-berto por um man-to de tela, sobre oqual se encontra-vam ramos de fio-res admiravelmen-te conservadas

.*., Todos tomamágua de flor de la-ranja, mas pouco.•sabem de onde ella s §_-.55« |é mandada paralos paizes onde aslaranje iras nãoflorescem.

Em M a rrocos,^principalmente emFez, è que se faza maior collectade flores de laran-jeira para fins iu--lustriaes.

As mulheres éque se oecupam.desse mister; ei-Ias arrancam ape-nas as flores aber-Ias, fazendo, paraisso, duas ou maiscolheitas por dia.Essas flores sãodistilladas como asrosas pelos indi-Igenas, que usamíuma maneira mui

anno de 1470.4,—.

A Justiça é o pão"do povo, e a almadas leis.

Os peixes das çran-des profundidaes77.035; Canadá, oceânicas prr luzem,68.000; índias Bri- •f-or pbosporescencia,

a luz de que preci-sam para ver, e sãodotados de olhes te-1- scopicos.

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¦ ISHk

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conceber. Quanto ao|papel de que é feito,'pôde ser applicado aioutros usos egual-»mente importantes, a)talvez, entre elles,para fazer cobertasde dirigiveis e acro-planos.

Antigamente os c*lumniadores eram cas»ligados, na Polônia*

sendo o b rigadoafa andar de gati-nhas pelas ruas.

Os lobos são oa!animaes mais au»daciosos quando)em b a ndo, poislchegam até a as-saltar uma popula-ção.

Um desses casos!se deu em 1892 emTijven, que elles|assaltaram, levan-do muito gado m\muitas creanças.

'¦ Paulina B ergue-se, irmã de Napo-leão, inventou umpenteado, especiede bando, para en-cobrir uma orelha!que tinha .defei-tuosa.

O primeiro team da Idga Uruguai) do Lyceu Salesiano Nossa Senhora Au-tcüiadora de Campinas, composto de Waldemar; Faro e Flchibakei; An-tonto César, Carámuru' « Denone; mais Walter, Bolpete, Waldemar B. «

Pingo — iodo- leitores d'0 TICO-TICO

Os troncos ck>|Guaya c a n, «xis-;tentes na America)Central, têm rece-ptaculos de água«Iiie satisfazem aísede dos viajante^nas largas trave.-(«ias.

.l^*f^f*j*j^**^vv************>^^^^AAA^AS>^i^*+^*i^*'^***,<****** l^v^/-A^^V-V^Apvvv>A^A-vv^^/vsA^/vv^A

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CASA D E CAMPO- (Pagina dô armar n. 4)

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{Continua no próximo numero)

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O TICO-TICO — 18^ 17 — Janeiro — 1934

A HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenho de Walter Disney e U. B. twerks, exclusividade para O TICO-TICO, cm todo o Brasil)

O promotor accede ao pedido de Cia-rabella. Vae dar a Cavallinho a liberdadepor quinze minutos para trazer ojc,

W

ec, verdadeiro ladrão. Mas todas as pes-'soas que assistiam ao julgamento come»

çaram a protestar vivamente. — "Nãou.

r xra- <, Js.J£-\ f®*-J). s ,. _¦ \ 7**. í

4 .

...é possivel — gritaramberdade a um ladrão! Vacha!-o! Vamos lynchal-o!m

—i dar li*mos _yn>•o«.

..«.barulho começou. Ratinho con-seguiu prender e amarrar os doisperigosos ladrões! Mctte-os—.

«v-^num trenó e corre doidamente.Ha de chegar a tempo de salvarCavallinho, que é innocent£*_j,

.^Os ladrões estão oresos! A certt>trecho da estrada, Ratinho vê un*avião abandonado. — "Que sorte..

i x. v jf*rav- ra-rax.

^-__,. ,a mmhal — Vou de avião". E man-dando que os ladrões, bem amarrados,.subam no avião. Ratinho não vê...;

.-nque a policia se approxima.'Mas é preciso ser ligeiro e Rati-nho não perde tempo.

raj^ssik- )V- a- . i ...

' "¦ ¦ — ¦-— .i i

Dá, elle mesmo, volta â helice.e dispõe-se a bancar o aviador-,Mas o

^„_avíão começa a se elevar semque Ratinho nelle pudesse embar*tat.

Mas Ratinho, que é ágil e não perdetempo, segura-se a uma trave do avião.B o avião, IA.,,

ci.nos ares, não pode ser alcançadopelos policiaes.

(Cnnlinfia) í'«•VòVô DO TICO-TICO" E' O ÜVRO. POR EXCELLENC1A. PARA A CULTURA INFANTIL A' YENDA.

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r17 --- Janeiro _-_ 1934 — 19 O J I <G O: - X I fi O

Lsicoitiâsmo escocêsOs escocezes eão famosos por

peu laconismo, e esta caracteris-tica costuma servir de base ápiaior parte das historias e ane-cdotas que lhes são attribuidas-Eis aqui um exemplo:

No salão de fumar de um cas--tello daquelle formoso paiz, en-.contravam-se reunidos depois darefeição, tres amigos escocezes,

Um criado serviu-lhes os res-.pectivos whiskies, que os tresamigos beberam, a pouco e pou-co e em silencio.

Ao cabo de cinco minutos, umdos amigos murmurou euave-.mente:

E' maravilhoso este wnis-kie 1

Decorreu um quarto de hora ép outro affirmou, tambem, com;a maior suavidade:

E' maravilhoso este Ühis*kie 1

Então, o terceiro levantou-sefurioso e sahiu do salão, fechandoa porta com estrondo, dizendo:

Não posso supportal-os pormais tempo! Estas discussõesprolixas me exasperam!

CARTA ENIGJVJxVTIOA.

As pupillas dos gatos vfio sereduzindo, á medida que o sol seapproxirna do zenith. Ao meiodia, são ellas minúsculas, ao pas-.so que á noite apresentam-semuito dilatadas. Assim, os olhosdos gatos podem servir para sesaber as horos....1

IAlguns personagens da antigui.

dade tornaram-se notáveis pelopua affeição a certos animaes.

Honorio, por exemplo, o impe-*rador do Occidente, amava extra--xnecidamente uma gallinha cha-mada "Roma".

Achava-se ella em Rovena noanno de 410, quando o escravo,encarregado das imperiaes capoei--ras veiu annunciar-lhe que seperdera

"Roma".Desgraçado ! — exclamou

furioso e consternado o principe—%u deixaste perder "Roma"? Maspe ainda neste momento comeuíella na minha mão!

Senhor! A Roma que se per-,iâeu não foi a vossa gallinha, masíbím Roma, capital do vosso ira-»perio, que acaba de ser tomadapor Alarico!

Oh! ainda bem! — exclama© principe. Pregaste-me um pus**ij» JiorrorosoJ

fQ\UZ HffíjAo

m;t eu El|]hfeft 1 Füsayfe RAIVA a.0,

|s|. _. •60ro*ACS__lá,Vou-. cõprEÜüS, ££2"' [octtADORi Q.I2&,ia cou§a mZ'° F%Fjy

MB.. £j£| uvao * ^co.€ ,f fs.wPR.ClO.30

vtlV** k*. s *-o"v£ fOM*.

A postos meninada! Outra carta enigmática para pôr á provaa capacidade decifradora de vocês! E' fácil e vale a pena decifral-ae mandal-a á redacção d'0 TICO-TICO por que os decifradores queassim fizerem entrarão em sorteio para p premio de um rico livro;illustrado de historias infantis.

As decifrações devem estar na redacção d'0 TICO-TICO até odia 18 de Fevereiro.

Damos a seguir a solução da carta enigmática publicada no cg*mero d'0 TICO-TICO de 29 de Novembro ultimo,

"Jujuba

Escuta, Jujuba amigo,Essa verdade patente:Só ha um livro desejadoPor mim e toda gente,

E' um Almanaeh vistosoQue encanta o pobre e o rico»O Almanaeh primor,Da querido 0 TICO-TICO

'Çhiqwnho*

Subiram a 2009 as decifrações recebidas. Dentre ellas fo| . or>teada a pertencente á leitora:

' ZITA MARIA PEREIRA NUNES,de 9 annos de idade o moradora á Rua Paulo César, 262, <an fifi

Ictheroy, Estado do Rio,

HISTORIAS DE PAE JOÃO., A* venda, Prejo 5$000 .i

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Q TICO-TICO — 2ü —rn 1—nrwr-*Tri\TT[f\nm\mt iwiww 'f

9fà/m (Satoma17 __ Janeiro — 1934

E O TRONCO DE ARVORE

_,«j,j_ ¦..¦¦» t_g>|

i i-inm > rt

<=_u-^—

Primo Carnera encontrou o menager Porlquito e apor- Mas convido, Prlm,> Carne» para.uma experiência,» ti. mun Tratava-se de derrubar um tronco de arvore.*°

plriquTto 'sentiu

uma dor horrível com o aperto. - Conforme o tamanho! - exclamou ocolog-o Italiano.

Quando Carne- viu o tronco comprehend.. £o

«.ue ^ ^J_^w¦^toTnrS.0tLTtol,I^•,• P.riqulto aula^ra caçoar com ali... MuUlft * podU H ¦_- Eu_vo- -^.-^

Carn\ra> qPue ne_ lhe mo-»e_:ubar i dynamlUI, . _.- re. um galho *~

1'erlqulto calmamente fechou a apoata • começou s JB> cahiu ao oh&o com a maior facilidade. Carnera na*(atar torça. Com grande _urpre_a do Carnera o tronco «a» turalmenU perdeu a apoata, poia nao tinha cogitado de vo*^.. . I™,.. a_«_it..__.SJt -v- x_3_c - H_ -tfioa, ou, o tronco eslava oco o nao estava preso ao chão»JHeSOJl | jafty_r.-_e.ii Foi mate ujn logr^ da astucia _.ço»tra a força t

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08 ROMANCES D'«0 TICO-TICO"

(Pediu então a attenção do auditório para um facto especialmente curlogo,è contou o seguinte:"

"Vários grupos d. exploradores tinham vindo trazcr-lhe informação daque harla ouro em certos pontos da floresta, traziam até amostras. Fredericodirigiu-se a. es.es logares e encontrou apenas rochedos escuros e molles, _emouro. Entretanto, exploradores af firmavam que naquelle mesmo matto tinham;visto o metal precioso. Como explicar esse myeterloT

Naquelle mesmo ponto, porém, o estado do terreno Indica**» «ne ali devi*haver ouro. ,

Os selvagens da Ilha, os Atchés e os Sakeys, fllzein também que ha nasflorestas cavernas inteiramente da ouro, mas que eaaes thesouros estão sob aguarda do creaturaa monstruosas que o defendem contra os homens, e quandoalcum explorador d ..cobre uma caverna dessas elles destroein todo o ouro.

Destruir o ouro?! Será isso possível? — perguntava Frederico no seu dis»eurso. Entretanto, os selvagens pensam que assim ê e chamam aos taes Entes-_ysterl__03 Xan-Toinis, o que quer dizer — os matadores da ouro.

E» fácil comprehen.er — continuou o sábio, que eu não acreditei nessaslegendas de selvagens. Mas o caso é que os exploradores encontraram ouro en-tre grutas da floresta e passados alguns dias essa ouro havia desapparecldo. A'Tinica explicação qua ha para essto facto é a que os selvagens dão. Tratai da ve-riflear a obtive a certeza de que effestivamente vivem nas altas montanhas doInterior da floresta creaturas singulares, que parecem pertencentes a ama raçaespecial, melo homem, melo macaco. Não consegui encontrar sem ama dessasereaturas, mas achei o esqueleto de ama dellas. Vejo ahi na sala o Dr. Tal-tentas, qae ê am sablo anatomista. Peço-lhe que vá a Tuhorlfl examinar esses09000 a!

O Dr Vallenius era de facto nm famoso professor de anatomia, mas eraum homem da ldéas atrasadas, não queria admlttir a Idéa da quo o homemdescende do macaco. Por Isso, o appello da Frederico, pedindo a soa opinião,¦.espertou grande curiosidade. Os criados puseram sobre a mesa ama grandecaixa de onda tiraram vários ossos enormes..

Entretanto, na mesma oceasião em qae a companhia das Minas de Ouroorganizava a expedição selentlflea, passava-se em ura miserável albergue de'Amsterdam ama soena cario».

Dois homens, am dos quaes mal encarado e de maneiras br u taes, combina-.Vam uma viagem a Suma tra..

Pelo que diziam, era plano dos dois trem! também a Sumatra, não para an-si liar a expedição do professor Llnden; ao contrario, os dois homens mysterio-$08 falavam eom rancor. O mais moço perecia tar odto ao professor Llnden. Ooutro dizia:

— O que eu quero ó me jlngar da Companhia das Minas.

TO-HO, O MATADOR DE OURO 25

Resolveu-se então organizar uma expedição, sob o eommaudo de Guilher-me, para persegull-o.

Mas logo no dia segnlnto renunciaram a assa plano porque encontraramo corpo de 111-01_ horrivelmente mutuado, eahldo no fundo da nta precipício.

Desanimaram de encontrar Jorga. A pobre Luiza chegou a adoecer dedesespero. Guilherme até receou que ella enlouquece-as.

Passaram-ss ainda algans mezes.Gullherma foi promovido a major a o coronel ottereoen-Ihe am tocar lm-

portanto no governo de Sumatra, que agora era colônia hollandeza.Mas aquella Ilha tornara-se odiosa a Guilherme a a sua molhar. Luiza

continuava doente; assim. Guilherme resolveu deixar a carreira militar a vol-tar para a Hollanda. O coronel, qae também fora promovido « era agora ga-neral, teve grande pesar em perder aquelle bom companheiro, mas n&o se sen-tiu com coragem para combater a sua resolução.

Assim, Guilherme embareom para a Europa eom Luísa • Margarida • rol-toa para Rotterdam. Durante muito tempo Lolsa esteve malta doaato. Parasa dlstrahlr, Guilherme metteu-se em negócios eommerclaea de sociedade eomseu irmão Pedro, qna era um chimico dlstincto e tudo facilitou.

Pedro Villièrs era direetor da celebra Vanderhein. que possua minas daouro em todos os paizes do mundo, a dea sociedade a Guilherme: mas aste, am-bora eumprisso cuidadosamente eom os ssns devores, não sa Interessava palascombinações ambiciosas da Pedro. >

Passaram-se alguns annos. Luiza, embora não consolada, fieoa mala•alma.:

Margarida tornon-as ama linda moça, muito «odieada A saa -ale. Ilaonrdara-eo ainda das scenas terríveis a «aa assistir* na soa »nfane.a. Pensar*,também am será irmão, lembrando-ss qna elle devia ter agora vinte anãos eadivinhava maltas vasas no olhar de sea pae oa de saa mãe o desespero pala¦andado do filho adorado.

Entretanto, Luiz* nflo detrav» da lar no* jornaes todas as noticia* «va Mreferissem a Sumatra. Dtr-so-la «aa ella tinha ainda ama esperança.;

Da facto, a Infeliz n&o podia se convencer da «no saa filho tirwm morri.do. Sumatra ar* ama nha tão grande: alia podia estar perdido nas soas mon-Unhas o florestas, prisioneiro, talves.

Um dia. lendo a PotgerdJ-ascbo Dag-blod, am dos Jornaes mais _a.port_a_-tes da Hollanda. Luiz* via «aa ia ser feita na Academia da -ciências ama cos-f.renda eom o seguinte titulo:

Uma exploração, no centro de Sematm — O Antepassado do Homens. — OsHamens-Blcbea, — As Minas de Ouro.

Margarida também loa assa noticia, mas afio falou Bisão a saa mãe, eommedo da não podar pronunciar sem perturbação a nome do professar «aa ia £*-mn a epnfweacU, Sra m Dr. Trede-lo* Lindes, u jex«a «-g*J-b*-T_ _U gpkmn

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28 OS ROMANCES D-0 TICO-TICO»

de talento, que tinha por Margarida profunda affeiçâo e a quem a tilha. deGuilherme também estimava muito.

Uma vez, em um baile, Frederico se dirigira lealmente a Margarida, per»guntando-lhe se consentia que fosse pedir ao major Guilherme a sua mão.Margarida ficou muito emocionada. O joven professor insistiu:

Margarida, quer ser minha noiva?__ gna noiva? — murmurou a moca, mas meus pães vivem tio tristes, como

hei da deixal-os agora? Elle» não perderam ainda a esperança de tornar tévér-Jorge.

Seu Irmão? Sim, eu conheço essa terrível aventura, disse Frederico, e«. senhora acredita, que elle tenha morrido?

Nâo sei. Por mais que procure me convencer, tenho uma intima con-

vlcção de que hei de tornar a vel-o. Sonho sempre com elle e em sonho nunca,

o vi morto. Também não o vejo creança, vejo-o como um homem, um bello ra-

pai forte e sadio. Quem sabe si elle não está ainda prisioneiro no interior dasflorestas de Sumatra, onde ninguém penetrou ainda?

Frederico ouvia-a pensativo. Sim, é possivel, disse elle, o interior da Sumatra é desconhecido. Al-

guns viajantes af firmam que existe naquelles bosques uma raça de creaturaaesquisitas, intermediárias entre o homem « o macaco. Creaturas mais Intel-llgentea que o macaco, porém, ainda mais atrazadas do que o homem. Eu dese-jaria ir explorar áquella região. Por isso mesmo é que desejava pedil-a em ca-eamento para partir deixando-a minha noiva.

Vae partir?Sim. Fui enc-rre-gadó pela casa Vanderheiit de explorar o interior de

Sumatra, onde dizem que ha minas de ouro. E aproveitarei a occasião paraprocurar por todos os meios vestígios de seu irmão.

Pois sim, respondeu Mars—rida, parta, e quando yoltar {ale commeu pae.

Frederico partira. Margarida lia sempre nos Jornaes as noticia» de suaviagem e soube que elle correra perigos e que voltara com uma gloriosa no-meada de sábio.

Sua mãe de nada sabia; ma filha não lhe talara para, n_o entristecei-»,-,Mas reconheceu o nome de Frederico Lindent porque o major GuiUierme inte-reseava-se por seus trabalhos.-

—- Vamos á sua conferência? — disse ella.Foram. Na grande sala da Academia de Sciencias, Margarida esperava

emocionada o apparecimsnto de Frederico.Por fim o Joven sábio mostrou-se na tribuna e foi recebido eom palmas,, ,

: Frederico começou o seu discurso descrevendo as bellezas da ilha, os seusprogressos • aconselllando ao governo que evitasse violências com os selvagem*para poder etv___l-os; depois, apresentou as provas de que encontrar* emjFumatr» lestirios de ouro,-

TO-HO, O MATADOR DB OURO 27

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De TjienieQ gotilla recebeu iia^lronie^aw^SQCCQ^^

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17 *-. Janeiro — 193_ 23 0 TICO-TICQ

De Hollywcod ai o BrasilOS AMERICANOS COMEM;

UVASDO RIO DE JANEIRO.

Antas de embarcarem para _grande viagem instructiva parap interior do Brasil, os america-.toos Spanky, Stymmie e -DickiáMoore tiveram uma surpresa so*Jbre os nossos productos, as nos-<_a_ fructas. Ficaram maravilha»i_ps com ellas.

Foi o caso que um dia Chiquefeho appareceu no hotel onde elles

*r~ 'Com uma cesta ãe fructa&estou bem,

Be hospedaram e apresentou-lhesum magnífico cacho de saboro*Eissimas uvas.

Os americanos sabendo da nos-itsa latitude tropical, pensaramlogo que essa fructa fosse imporitada e que o Chiquinho quizessefazer-lhes uma gentileza. Mas fiticaram espantados quando soube-iram que as uvas eram genuína-mente cariocas, cultivadas em;pleno Rio de Janeiro aoa trintae poucos graus de latitude. Fica-rara crentes desse maravilhoso fa«

/fwff-f

Apreciando as bellas fructas que a Terra Carioca produz

çto quando foram visitar a cha-cara que as produzia. Na verdadeesse producto europeu merecemaiores cuidados aqui no cli-ma quente e que fica madura emprincípios de Dezembro, quandoella fica no ponto em Janeiro,mesmo nos clima3 mais frios doBrasil e no Rio da Prata, masmesmo assim ella é deliciosa e sereproduz em 80 e tantas ya-riedades..

A uva no Rio de Janeiro equi-yale a que Nova York produzisse

bananas, o que não se conseguede forma nenhuma.

Mas as fructas tropicaes sãotambém immensamente saborosase depois dessa surpresa, os ame*ricano3 se deliciaram com umabandeja de mangas, sapotys, la-«ranjas, abacaxis, mamão, jaboti-caba, castanhas do Pará e bannanas.

Foi um dia cheio e os nosso-amiguinhos verificaram que óBrasil é uma terra fecunda qusdá tudo quanto delia se quertirar..

Um lindo cacho de uvas nascido na Terra Carlos^'

Está g yenda ü livro - w H1S T Q RIA S . DE RÃE JQÂQ'_ Preço 5$000_(

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P TICO-TICO ¦*-. 24 — 17 *•* Janeiro 1934

fc_j i.l ¦ i ¦ ir in ii -in n; _x.ii n^mmamHÊmmmm^J

"VÔV6 DO TICO TICO" E Q l!VRO. POR EXCEllENClA PARA A CULTURA JWrAMTJj. A" lOINOA,

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17 — Janeiro — 1934 -^25 — O TICO-TICO

mmmm mmmm

Par» festefar o Anrfo Novo., a Catita. ás escondidas deLouro.'tjdç'Totó', preparou um grande morteirgj Ella tambémgueria pregar um susto aps .companheiros ü>»

Já estava quasi rompendo o novo anno. quando a Catitá>apesar dos insistentes convites do Totó. para que tomasse pajjte na (esta que estavam organizando, tratou de dar o tóra^

'Ella esperava que os amigos se eiwretlvessem com a Tes'-fã. para soltar o seu morteiro mais a vontade, Que espantei,flião serl* QJelleSj guando escutassem, aquelle. IfirmidajteJ %3p-.tpuro-i

Faltava um minuió pari meia-noite quando"a^Catita poí"fogo ao estopim Mas no momento em que pretendia lajvat^rf»"deu-se a explosão, e. ejlj foi arrebatada para ps arei*

iO Tfíiítts. õ Totó t os convida"doS. que estavam â mesã>!evantaram-se>.espantados„ De jepente qualquer cousa. como»tse fosse um raio. cahiu de :heia 03 ipísa. .luitameate em cimaIdo melliQtpratade.doce*»,

Era a pobre da Catita que. depois de vagar pelo espac*»'Üespencou-se

Ia de cima e estragou a festa. Além de bastanttmachucada, a Catita levou um beliscão de cada um.

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O TICO-TICO — 26 17 —• Janeiro <— 193 _

A. ES-PERTKZA. DA. _RA._POS_*^Personagens;

A Raposa.O Tatu.O Urubu.O Jaboti.

ScenarióiUma clareira da matta.

Tatu (Entra e encontra a Raposaque vae passando apressada). Venhacá, comadre Raposa. Não fuja demim com tanta pressa.

Raposa (Que tem entrado; passan-do apressada) — Fugindo? Eu?!...Nem diga isso, compadre Tatu'. Nãoparei, para lhe falar porque não oreconheci.

Tatu — Pois olhe: eu não estoumascarado, nem mudei de casca.Sou o 'mesmo tatu' que lhe arranjoumeios dc você papar aquellas seisgallinhas gordas, abrindo eu umsubterrâneo que ia dar no gallinhei-ro onde você fez aquella limpa, semo risco do cachorro, guarda doquintal, a apanhar.

Raposa — Nunca mais me esquecida sua bondade, compadre.

Tatu — E eu também não me es-queci mais da sua ingratidão, pro-mettendo pagar meu serviço e atéhoje nada cumprindo, e se esqui-vando até de mim quando me yè aolonge.

Raposa' — Escute, compadre: siainda não lhe paguei é porque te-nho andado agora muito encala-crada.

Tatu —Comprehendo. E com abolsa cada vez mais lacrada tam-bem. Pois fique sabendo que não adeixo ho'j sem receber, primeiro, o"que você me deve e que, pelo nossoajuste, é um jaoá de batatas e outro.de aipim, raizes de que gosto muito.'

Raposa — Como não tenho aquinada disso, e sim no meu deposito,poderei lhe dar agora uma ordempara o vigia do armazém lhe entre-gar os dois jacas.

Tatu — E quem é esse vigia?- Raposa — Não conhece?!.,. E' òmorcego, que passa a noite Inteiraacordado. (Escreve qualquer cousaem um papel que entrega ao Tatu').Eis aqui a ordem.

Tatu (Recebendo o papel e sa-'hindo). Muito obrigado. Vou bus-cal-os. (Sahe).í Raposa — Seja muito feliz. Ufa!...Daquelle já estou livre. (Vae sahir).

! Urubu (Entrando no seu passinhoridiculo) — Ora viva, comadre Ra-posaii Raposa — Ora viva, compadreUrubu'. Estava agora mesmo pen-sando em ir çonvidal-o para umafesta.

, UnuBÚ — Boa lembrança! Sou dol-ido por festas, embora o não pareça.

Raposa — Trata-se de um pic-mc,: Urubu — Quanto se paga?

/ Raposa — Nada. E' tudo de graça.'Apenas cada convidado trará _4prato, isto c: um jaca do batatas,jjor exemplo, ou de aipim...

' Urubu — Eu entro com as bata-"Ias e vou convidar o compadre Ja-Jboti para tomar parte no pic-nic eIdar o jaca de aipim.

(FÁBULA EM 1 ACTO)

Raposa — Bem lembrado. Mas eume admiro é do compadre Jabotiainda querer negócios com você de-pois daquella festa que houve nocéo, para onde você o levou pelos«res, e o deixou depois cahir lá decima, de maneira a ficar elle com ocasco todo arrebentado.

Urubu — Elle é bom camarada. Edepois que lhe remendaram o cascojá esqueceu tudo. You chamal-o. Atéjá. (Sahe).

Raposa — Com esses dois me li-vrarei do Tatu'.1 Tatu (Entrando) — Não encontreiseu vigia, comadre Raposa.

Raposa — E' natural. Quem já viuse encontrar morcego de dia? Sómen-te á noite é que você poderá falar comelle. Durante o dia elle dorme, pen-duradinho pelos pés. Mas eu já ar-ranjei tudo. Vou fazer um pic-nic, eo compadre Tatu', como é muito se-rio, ficará sendo o guarda-comidas...

Tatu — Como?!Raposa — Quero dizer: o encarre-

gado de guardar as comidas. Estáfeito?

Tatu — Está. Quando é o pie-nic?

Raposa — Pôde ser já. Convideio compadre Urubu' e o compadreJaboti que não devem tardar. .

Tatu (Reparando para fora) —¦Ahi vêm elles.

Urubu (Entrando com um ]acú).— Estou prompto para a festa.

Raposa (Tomando-lhe o jaca) —Muito bem. E onde está o compadreJaboti?

Tatu — Vem ainda ahi em baixo.(Aponta para fora).

Urubu — Eu vim voando. O com-padre Jaboti é que anda tão deva-gar, que parece até uma tartaruga.

Jaboti (Entrando com um jaca.'Anda e fala devagarinho) — Tartaru-ruga vá elle!... "A pressa é inimigada perfeição".

Tatu — Sim. Mas também o"descansado nunca fez casa de so-brado".

Raposa (Tomando-lhe o jaca). —Deixemos de dictados e vamos tra-tar do nosso pic-nic. (Dando os ja-cás ao Tatu'). Tome, campadre Ta-tu'. Isto é seu. (Diz a phrase a meiaV0Z) ¦ ¦ A VTatu (Recebendo cs jacas) —¦Muito bem. E com que é que :vocèentra?• Raposa — Eu? Eu entro com qua-tro cousas: a minha intelligenciaque lembrou a idéa do pic-nic paravocês se divertirem, e entro aindacom os dentes, os queixos e o appe-tite para ajudar vocês a comerem pque trouxeram."*

Tatu — Essa comadre Raposa oímuito esperta...

lUrosA — Muito obrigada, oompa-dro Tatu'. São bondados suas.

Iaboti (Impaciente) — Mas, en-tão, vamos, ou não vamos ao piç-

f, pie?Urubu — Olha o Jaboti coim pres-

pa!*...Jaboti — Com pressa, n#o, Eu

estou é com fome.

Raposa — Então vamos.Tatu — Mas, pic-nic sem musica

não tem graça.Urubu — Apoiado! Eu, como te»

nho uma bella voz, conforme já dis-se a comadre Raposa, «mando quizcomer meu queijo, irei na frentacantando.

Raposa — Não, compadre. Nãovale a pena "chamar chuva" que óu inimiga de todos os pic-nies. Quemvae na frente cantando sou eu, e vo»cê irá atraz, fazendo o passo do"urubu' malandro".

Urubu — Malandro não, senhora.Eu sou trabalhador: Funecionariomunicipal, encarregado de toda alimpeza do matadouro publico. Ma-íandro é você.

Raposa — Eu, não. Sou professo»ra de canto e de dansa na Americado Norte, e inventorá do "fox-trot".

Tatu — Eu também não sou ma-landro. Tenho o titulo de engenhei-ro em "trabalhos de sapa", perfura-ção de tunneis e subterrâneos, tendojá apresentado proposta para cons»truir o Metropolitano do Rio de Ja-neiro.

Urubu — Neste caso o único ma-landro do grupo é o compadre Ja-boti.

Jaboti — Que esperança!... Pro»testo! Sou funecionario publico,encarregado da "correspondênciaexpressa" nos Correios e Telegra-phos. Por signal que trago aqui umtelegramma urgente que chegou pa-ra se entregar á comadre Raposa haseis mezes. (Dando um telegrammad Raposa). Não precisa recibo.

Raposa (Recebendo o telegram*ma). Ha seis mezes?!...

Jaboti •—Sim, senhora. E vocôainda tem sorte, porque tenho ou>tros aqui, até mais urgentes do qu©p seu e que chegaram ha seis annos.

Todos — Oh!...Jaboti — Precisamos ter "calma

ho Brasil" si quizermos fazer obraperfeita.

Urubu — "A pressa sempre fo|inimiga da perfeição"; não é?

Jaboti — E' claro.Raposa (Que tem aberto e lido ô

telegramma). Meus amigos e com-padres, recebi uma agradável noti-cia.

Todos — Qual é ella?Raposa — Morreu o compadre Cp»

rujão...Tatu — E isso é noticia agrada*

yel?!Todos — Oh!Raposa — Esperem o resto: O ve»

lho compadre Corujão me fez, noseu testamento, sua única herdeira,Estou rica!

Todos — Bravo! (Alegria). Viva acomadre Raposa! Viva!

Raposa —. Obrigada. Ao pic-nic!Todos — Ao pic-nic! Toca a mu*

sica!(Salícm todos cantando e dansari*

'do um "fox-trot". A Raposa vae nafrente e por ultimo o Jaboti andan^do devagar com os movimento* d«figura vista em câmara, lenta de.._J3.nematographo)..

eustorgiq wanderletè

H I S ,T D R I A S £ E EAE JOÃO", A * venda,,, Pfeço. .^QQP*

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17 — Janeiro — 1934 — 27 — O TICO-TICO!

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UM CONCURSO SENSACIONAL!O TICO-TICO VAE OFFERECER AOS SEUS LEITORES, RE-5IDENTES NESTA CAPITAL, UM BURRICO DE VERDADE, COM-

PLETAMENTE ARREIADO!

Este lindo burrico, assim ar-relado, tal como está, já pronupti-nho para ser cavalgado, é paraVocê, querido leitor»

Esta revista resolveu propor-.cionar aos seus leitores o unaisinteressante, senão o miais coibi-çado dos presentes -=¦ um burricoarreiado «— estezinho que ahi sevê, na gravura, Igual a

'dezenas..

isto, instituiu, como premio único,

a delicia das creanças em C©

Uesta Capital, onde se tornaram o,',li!

I, este manso e posssrico. Depois deste, virá outro con-curso para os nossos leitores dosEstados. ^Tenham, pois, um pou-quinho de paciência, os nossos que-ridos amiguinhos dos Estados..,

No próximo numero publicare-mos as bases deste Snteressantis-siano certame, Ellas dirão de qu©maneira os leitores cariocas doO TICO-TICO poderão fazer, jfús â

deste burrico com*».

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O TICO-TICO 28 17 — Janeiro — 1934

RESULTADO DO CONCURSO N, Í.81»

*• Solução exacfa do conenri»

Sohicionistas; — Joaquim Vanni, Leopoldo Ama-ral Saboya, Lauro Martini, C. Corrêa L*iU,Fructuoso Cardoso. Zézinho Lomonaco, ReginaCociii Mello Cascaldi, Vicente J. Bonnard, AlmirB. Pirei, Waldlr Coelho Silva, Ledio SócratesAmorim, Bita Castro Salgado, José Carlos Gens*chow, Eugenia Lopes, Ernani Graniu, João Buitron, Motosad* Joshihiro, Maria Lydia Minelli,Antônio Wattom Taper, José Cario» Prado Ju-nior, Luis Rodrigues, Atina Perides, Alberto Ca-valcanti Silva, Danton C. Baptista, Atalib* Lto-nel Neto, Waldomiro Buozi, Vicente Tauro, Ly«eia Santo» Alvea, Aníbal Mattos, Eny Sandy Funtado, Maria Aimée Bastai Burlier, Léa J\'ovai*.Yara C. Lima, Laerte P. Motta, Isaltft d'Anta»P. Castro, Altamiro Talemberg, Maria Lucia Cam-pos, Walter B, Costa, Mario Alfredo Speranza,Maria B. Claro, Hélio Conde, João Leão San-tos, Maria Aparecida Oraini, Guilherme ám Car»val/ho, Sebastião d'Angel o Castanheira, Leda Gul»marãea Freitas, Waldlr Ferreira, Anáyda Nor»mann, Benedicto Arouca, Paulo Assumpçâo Filho*Joséfina da Costa Crua, Laia Sgambato Guillora»Elza Franco, Maria M. Crua, José Fer estr cilaFilho, Manú Liclo Marque*. Clementina Canpassi,Weáley Wey, Carlos Antônio Horta, Luigi Bra>cinl, João do* Santos, Alalr Lopes Silva, RosaAidcla Ida Couti alio Reis, Clecy P. Cardoso, Ad«-lino da Cunha, Francisco Antônio Portugal, Huni.berto Faillac*, Rny Camargo, Iná Barreiros,Romero Mal* Solha, Armando Paulo Bittencourt,Jorge Rodrigues Rarairo, Cely Paranhos Barrelio,LuoU Amélia, Frederico Antônio Souto, Neyd*Carvalho, Marilia Carmen d'Albuquerqu«, HellaMarcial Pereira, Paulo Siqueira, Octavio F. Bar.bosa, Arthur Mario Braga, Paulo Ferreira daRocha. LtsU Áureo Almeida Oliveira, Yêdda P*>

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res, Carmen Fernandes, Dario Forgnone, Antonl*P, Fonseca, Dariette C. Silva, Zelmar Dias, Syl-vio Pereira, Rubem Alves Pires, Waldomiro Rez-zaghi, João Frenge, Maria Nadir Guedes Freitas,Sônia Fonseca Machado, Gilda Albuquerque, Keu«sa Ita Pinheiro, Joio Bosco L. Ferreira, Harol-do Gonlijo d* Paula, Alair Bruggw Neves, Ma-rina Pitanga, Antônio Pimentel Winz, BeatriaMercedes Miranda Jordão, Erb Faller, Dalva Sil.va Santos, José C. Ribeiro Junior, Maria ElzaCunha, João Baptista Oliveira, Lucia Pinto San-tos, Mario Sayeg, Edson Moura, Renato Teixeira,Lydia Scarpelli, Aegel Pereira, Yone César Ro.¦berto, Fernando Sabino, Zelina Comstancio, RuthAmerica, Arthur José Sobrinho, Antônio R. Cos-ta, Léa Carvalho Silva, Ronald Maia Roweands,Alfredo Guimarães, Bianca Zauelli Maria, NelsonTinoco Vianna, Gerardo Dourado, Müton Dcri*queliem, Celaste Aida Mello, José Lui» Teixeira,Nielzem Figueiredo, Antônio Chavea Mello, Ma.noel Fíorita, Aristides Antunes Silva, Murilo C,Saraiva, Antônio Calil Farah, Fernando AlvaretDelgado, Josf Teixeira Marinho, José AndradaSouza Passos, Sétimo Pe-trone, Estanislau LuisAranha, Nair Gallo Fernandes, Cléo CarvalhoMoraes, Ottilia Link, Ileliton Motta Ilaydt, AdaKurta Oliveira» Josi- Salgado, Waldyr MendesMoraes, Dilza da Rocha Leite, Gleika B. Uchòa,Nelson Ferreira Nunes, Jony Criscuolo, Guilher*me Pereira Santos, Boris Apelbaum, Jorge Gome»Silva, Antônio Barros Gomes, Paulo Mello Viei*ra, Ilza d'Almeida Porto, Geny B. Nunes, Geral*do Soares, Maria Adelaide Sepulveda, Eneyde Vi-eira de Mello, Cléa Rodrigues Chaves, ErnaniAyres Borges, Renato Onofre Cunha, TlierezinhffBarros Pereira, Sônia Freitas, Ayrton Rocha,Clelia Mineiro, Alberto Cunha Tavares, Thaia Vi»eira de Mello, Ivan Cunha Costa, Jason Vieirada Silva, Waldir Ayres, Maria Sofia Fonte* Li«ma, Lincoln de Azambuja Falcão, Neusa Manguei»ra, Geysa da Barros Corrêa, Sylvia Araújo, - Ma.ria Alzira Pernambuco, Maria José Porto Bueno,Luiza Bino, GastSo Manoel Komeroski, LuizaSeixas Barros, Wilhermina Coelho, Fernanda Sei«xas Barres, Diva Freitas Seixaa, Jorga TavareaGouvêa Junior, Jenny Cony, Lui* C. da Mesqtii»ta, José Roberto Wanderley, Dalva Pereira Gufcmarães, Edyléa Leita Gomes, Everton MarquesSantos, Bernardette Vianna do Nascimento, Emyg*dio Parani, Palmeira, Maria Isabel Araújo, Wly*riam Tereza A. Maia, JoSo Xavier, Otto M. Ai*»drade, Eline Mont'AIvorne, Francisco Morsa Ju«nior, Miguel Geraldo Muri, Dione de Carvalho,Neusa Gouvêa, Ilcraldo F. de Carvalho, EunicaSmith, Eneida B. Smith, Newton Teodrippe daSouza, Neusa Mattos, Amaury B. Smith,- Louri«vai Caldeira Guimarães, Júlio Coutinho Bella, Eg-berto Matto* Galvão, Diofrildo Frotta, BemvindaCardia, Leda Leão Biaggio, Luciano Carloa Al*ni ida, Rubens Monteiro, Dulce de Barros Fai*cão. Celso Amaral Lauzoni, Mario B. Corrca,Durval Pimentel, Antônio de Almeida, Luta Gon*

AMOP

reira, Maria Lottfde* Baptista. Julieta EugeniaBraga, Célia Gama Pereira, lida Grasselli, AnnaGome*, Geraldo M, Rígo Campeio, Raquel B.;FarU. Valma Costa Castro, Clara Pinheiro daCosta, Maria Laurdes M. Coutinho, Walter Iler-mlda Per*», Josí Maria Giralde», Ivon* VellaMendes, José Ribeiro Ferreira, Antônio Luclo B.'Nove*, Paulo Rezende, Assis Hermogenes Santos^lMarta José Monturo, Geraldo Rodrigues, Jo;éAraújo Pinheiro, Darcy ,M. Guimarães, Cely Pi-

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17 —. Janeiro *-- 1934 29 — O TICO-TICO

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X ,

USAJUVENTUDEALEXANDRE

para os cabellosCASPAecalvicie:

iaga da Silva, Maria José Ferreira, Hamilton Tei-xeira Sobral, Xhaies Fleury Godoy, Mucio, Men-donça Lacerda,. Elisa Áurea Moraes Rocha Lima,;I.inéa Ribeiro Fleury, Leny Guimarães, MariaConstança Nogueira, Vicente Coute, José Araujo

| Machado, Walter Affonso Mello, Virginia Ferrei-ra Leitão, Newton Ferreira Leitão, Nylza Ferrei-»a, Oswaldo Porto Rocha, Murillo Morats Mel-lo, João de Almeida Santos, Fernando Maia Mo-reira, Esther Gerson. 4

\ íoram premiados cem um tindo livro 'üe fcista-rias infantis os seguintes c0_.currc_iT.c5;

MIGUEL GERALDO MURI'tua Pedro Américo n.° 54 — Santos, Estado d«S. Paulo.

RAQUEL BIANCO DE FARIA

residente á rua Carlos de Carvalho n.° 553 --Curityba, Paraná.

ZELINA LONSTANCIO

de 11 annos de idade e residente á rna VictorMeireiles n." 211, Sampaio, n«ta Capital.

RESULTADO DO CONCURSO XV 3.S20

JttaposHts cata:

í.* — Leão.2.* — Vinho — Vinagre.3.* — Bolívia.4.* — Japão.í.*_— Couro, Douro, Louro e Touro*

•._ Svludoxulas: — luc! Martins, Xair Dias, Ce-leste Bastos, Fructucso Cardoso, Rita Castro Sal-'sado,' Wilhernuna, Coelho, Abel Henriqucs de Fi-guetredo, Francisco Barres Lima,-Maria Ely, Au-susto ,Wagner. Tafner, Myriam César Baptista,José»Carlos Prado Júnior, Jcsé Maria Vilela,.Bernardo F. de Brito, Emilia Garretano, Lucy•Erahdam Feder,'Altamiro H, Faemberg, AdelinojSimões Faria,* Zézlnho Lomonaco, Zelia Nathias'Alves, Eunice Carneiro Telles. João Buitron, Au-ily Sandy Furtado,' Zoé X'ovais, Yara Carmo Li-!ma, Maria Gomes .Campos, Laerte P. Mota, Eg-Jberto Mattos' Galvlo, Maria Lourdes Rocha, H-j-ber' Lõpês Fort-ugal, Vinicio d'Angeio Castanhei-ia, Musa d'Ângelo Castanheira, Maria T. Casta-r.hcira, Decio Almeida Prado. Antônio Carlos Bar*bou, Guilherme Carvalho, Carlos Labouriau Bar-toso.í Oneida Silva1' Barros,'Álvaro Pauperio Ju-jiior,' Moacyr Oliveira Guarac-aba, Felisberto Aze-vedo Barreto, Niéta Silveira, Clecy P. Cardoso,Humberto Faiilace, Adelino ca Cunha, Ada Oli-,

veira, JoSo L/Hio Santos, Jeronimo de G. Franco,Tercza Celeste Magalhães, Dandé dd Monte, Ge-raldo Magela Campeio, Valma Costa Velho Cas-tro, José Fernando Coutinho, Antonietta VieiraMedeiros, Antônio Lúcio Renault, José FidelisMagalhães, Lena Botelho, Zita Fiorencio, CléaRodrigues Chaves, Julieta E. Braga, Roberto Ro-cha, Luiz Áureo A. Oliveira, G_da Maria Mar-ciai Pereira, Marilia Caxmen d'Albuquerque, Ro-berto Corrêa Amorim, Maria P. Chaves, Elza M.Silva, Francisco Verre, Neyde de Carvalho, Eu-nice Santos Petry, Frederico Souto, Célia GamaPereira, Fiorencio Alvarez Delgado, José de Arau-jo Pinheiro, Geraldo Rodrigues, Lázaro Pires,Sylvio Guimarães, Maria Molinari, Maria NadirGuedes Freitas, Geny do Nascimento, HenriqueCarregai, Neyde Pires, Sylvio Pereira, Rubem A'-ves Pires, Dariette Corrêa Silva, Sônia MariaMachado, Roberto Maydana Costa, Erb Faller,Solon Gomes Alves, Neusa Ita Pinheiro, MariaIgnez Gontijo de Paula, Lucia Pinto Santos, Ma-ria Elza Cunha, Abigail Garcia Sanche», Norber-Io de Angielo, João' Baptista de Oliveira, MariaS<.-.res, Murilo Carvalho Saraiva, Gracia Scarpel-li," Mario Gutcrrfz, Hegel Pereira, Antônio Rufi-

O TICO-TICOEXPEDIENTE

ASSIGNATURAS

Brasil: í anno. . . • 2SÇ0006 mezes» ... 13Ç000

Estrangeiro: 1 anno. ... 75$0006 meze 38Ç000

As assignaturas começam sempreno di_ 1 do mez em que forem to-madas e serão acceitas annual ou se-mestralmente. TODA A CORRES-PONDENCIA, como toda a remessade dinheiro, (que pôde ser feita porvale postal ou carta com valor dè-clarado), deve ser dirigida á Traves-sa do Ouvidor, 34 — Rio. Telepho-ne n. 3-4422... . .

AVISO

Afim de tratarem do acerto desuas contas, são convidados a com-parecer ou a se dirigir por escriptoao nosso escriptorio, os seguintes5nrs. Polary & Maia, São Luiz, Ma-nhão. — João Leite de Aguiar, Ca-tanduva, S. Paulo. — João M. daFonseca Brasil, João Pessoa, Esp.Santo. — L. M. Carvalho, Therezina,Piauhy. — Geraldo Silva, Guaranesio,Minas. — Oroncio Demoly, S. Gero-nymo, R. G. do Sal.

no da Cesta, Tercia Helena Amorim, GerardoDourado, Moacyr Denquchein, Bianca Zantlü Ma-ria, Nelson Vianna, Angela Hebe Salgado Silva,Neinha Alves Soares, Sétimo Petrone, José An-drade Passos, Antônio Calil Farah, Maria JoséRebelo, Eunice Conceição Oliveira, Sylvio NeyRibeiro, Heliton Motta Haydt, Dilza Rocha, Nyl-za Dias, Maria Julia Ferreira, Yara F. Ilha,Antônio de Barros, Luiz Mello Vieira Sobrinho,Cicmenceau Sapucaia, Maria Constança Nogueira,Maria Helena B. Campos, Ilza d'Almeida Perto,Maria Mercedes Soares Fernandes, Sylvia Arau-jo, Marcello Pernambuco, Geysa Barros Correia,Francisco Fontes Lima Filho, Ivan da CunhaCosta, Eneida Brotas Smith, Darcylia Daisy Pi-nheiro Silva. Daltcn Luiz Pereira, Amaury Brê-tas Smith, Eunice Brétas Smith, Ernani AyresBorges, Amaury Sepulveda. Paulo Siqueira, Ruthde Si, Ida do Coutto, Wilson F. Soares, Dihr.aRocha," Walter Afionso de Mello, Luiza SeixasBarros, Carmen Cunha, Fernanda Seixas Barres,Maria Isabel Chaves Araujo. Edith P. Machado.Luiz Mesquita Souza, Diva Freitas Seixas, ThinsVieira de Mello, Pedro de Azevedo, Eneyd Vieirade Mello,** Lourival Caldeira Guimarães, Albertoda Silva Rabello. Maria José Cardoso Rodrigue*.Djanira Morsa, Dione de Carvalho, Neyde deSouza e Silva. Maria Julia Lima, Leda Leão B'ag-sio, Luciano C.*-" Almeida. -Osvaldo Cândido de

, Souza. Manoel Pereira Carrera, Maria Let ida

fi \Km_>_ íaUl Iire '-•)

Um dia um velho avarentoResolveu não mais comerVocês vão ver que auguentoSó com o leite que eu beber.

Assumpção, An.cnío de Almeida, Luiz GonzagaSilva, Helena Maia Moreira, Virgínia FerreiraLeitão, Jíewtcn Ferreira Leitão, Eduardo Wan-dey Rooha, Nylza Ferreira, Oswaldo Marx PortoRocha, Murilo Moraes Mello. *

Foram premiados cora um bello livro de histo*rias infantis os seguintes concurrentes:

SYLVIO ARAUJOcem 7 anncs de idade e residente á rua Tinguls.° 28, na Capital da Bahia.

CLECY PORTO CARDOSOcc-i 7 annos de idade e residente á rua das La*ranjeiras n.° 585 — nesta Capital.

CONCURSOS ATRAZADOS

. S.813

SctuctcntslQSi — Aberlau Ferr.ai._-s.

3.£15

[alistas: — Reginaldo Moreira ces San-tos, Nizc Hieldis Cardoso Lopes.

3.817

tenistas: — Henrique Wíen, Zaira Azeve-do Conrado, Duval Pimentel, Hélio Saldanha, Mu-cio Mendonça Lacerda, Walter Affonso de Mello,Maria Lourdes Santos Baptista, Henrique OscarMauricio Araujo.

BARATINHAS MIÚDASfio desaparecem cora o uso do únicoproducto liquido que attrae e exter*mina as .formlguinhas caseiras e

toda espécie de baratas."BARAFORMIGA 31"Drosaria Baptista

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O TICO-TICO — 30 — 17 — Janeiro ¦— 1934

CONCURSO N. 5Para os ' 'lore$ desta Capital e dos Estados

DEPOIS DE DESENGA-NADA

E E O O I IRR D J A N

Um concurso de composição é oque hoje offerecemos aos nossos lei-tores. Com as letras do quadro aci-ma devem os leitores formar o no-me da mais bella cidade da Americado Sul! E é só.

cerrado no dia 13 de Fevereiro vin-douro, daremos como prêmio de 1»,2° c 3° logares, por sorte, tres primo-rosos livros de historias infantis.

As soluções de|vem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, TravessaOuvidor, 34, Rio, separadas das deoutros quaesquer concursos e acom-panhadas não só do vale que tem on. 5, como tambem da assignatura,idade e residência do concurrente.

Pjara este concurso, que será en-

CONCURSO n. a- * -Para os leitores desta Capital e dos

Estados proximoaPerguntas:

1* — Na água nasciNa água me crieiMas se n água me balaremNa água morrerei.

(1 syllaba).Lillete L. Oliveira

2" — Qual a cidade que está riaPião? •

(2 syllabas»Odette de Castro

3* — Qual ò paiz da America quetem tKttn.e de .ave?

X2 syllabas)...Oscar Vieira

4* — Qual a flor que sem a inicia)IJÊ nome de mulher?

(í syllabas).Cecilia B. A. Pereira

5* — Qual o rio da Europa queÉem a inicial é nome de mulher2

(2 syllabas).

dacção d'0 TICO-TICO, separadas deoutros quaesquer concursos e acom-panhadas do nome, idade e residen-cia do concurrente, e do vale n. 6.Para este concurso,' que será encer-rado no dia 7 de Fevereiro próximo,daremos como prêmios de 1° e 2° lo-gares, por sorte, entre as soluçõescertas, dois livros de historias in-fantis.

MENINOS!Na rua 24 de Maio n.° 47, nesta Ca-

pitai, telephone 9-3226, funeciona umainstituição que merece o amparo de to-dos os corações bem formados. E' aAssociação Alliança dos Cegos, que vi-ve para guiar os passos dos que têm adesventura de ser cegos. Ali se fabri-cam vassouras e, espanadores, empa-lham-se cadeiras, faz-se uma série detrabalhos úteis. Comprando esses arti-gos, aproveitando-se os serviços da As-sociação Alliança dos Cegos protege-seos desventurados que não têm a íelici-dade de ver a luz do sol.

Eis organizado o nosso concurso,'com cinco perguntas l>em fáceis. Assoluções devem ser enviadas á re-

CINEARTE|í f— NF1LEIRA-SE entre as grandes revista» «JÍJ f~ do mundo cineraatographico. Porque CI- Ví *— NEARTE é, incontestavclmente, uma re- %ÍJ vista como só nos Estados Unidos é possivel J.se apresentar — material, grapliica e litera- J»riamente. De quinze em quinze dias, pontu- ¦<

almeute, CINEARTE se apresenta com capas ?era variadas cores e texto de grande interes- «Jse, esgotado pelo publico que se interessapelos íilms. CINEARTE traz reportagens iné-ditas e especiaea directamente de Hollywood.do seu representante Gilberto Souto. Os as. 'A

\ tros e estreitas do firmamento cinematograplil- fj co dedicam a CINEARTE e seus leitores as ,*Ímc-Hiorei

pliotographias. Todos precisam conhe- ireer CINEARTE, a mellior revista de cinema. í"«Correspondência

para Travessa do Ouvidor 34, Cjf Rio. t\

¦¦"

; .:¦.

: ¦

Com a presente tenho a prazer de remetíerh photographia de minha 'filhinha adoptiva, quefoi curada milagrosamente, com o uso do Capi-varol. |

Quando me entregaram esta criança, que hojepodeis ver forte e robusta, "ella «ra fraca e ane-mica, soffria de uma forte ozena e tinha aspernas como que estropiadas, o que a impossibili-tou de andar até á idade de 2 annos e 7 me-zes. Ciiepptt a ponto de ser .lesengacada por di-versos médicos desta Capital.

Hoje, graças a Deus e ao Capivarol, ella estásadia e forte, como prova a photographia annexa.

Autorizo-vos a fazer desta e da photographia,» uso que melhor vos convier.

Sem mais, firmo-me com estima e apreço. ~>De V. Sa. Amo. e Crdo. Obro. (Ass.) Josi

Fernandes da Carmo (Cabo do 5° Batalhão daF. P. do E. de Minas) — Bello Horizonte.3-1-1930. — (Firma reconhecida).

, No archipelago Fernando No»,ronha ha uraa arvore muito bo-nita cujas folhas parecidas coraas de loureiro são perigosissimaspara a vista, chegando a produzir,cegueira, quando se esfregam 03olhos com as mãos, depois de to/cal-as. ir

E, cousa interessante, a nature-za sabiamente collocou ao ladodas perigosas folhas, uma outraarvore que tem folhas, com apropriedade de restituir a vidaou abrandar dores causadas poroutras.

J. Doe-K-n» das Crcniicns llxeUuen«»" .ll.m ti. Ia 11»

»! DR. OCTAVIO DA VEIGAí .h Director do Instituto Pasteur do Rio de Ja-Ji neiro. Medico da Creche da Casa dos Ex-J> postos. Do consultório de Hygiene Infantil]J (D. N. S. P.). Consultório Rua Rodri/io ,? Silva, 14 — 6.o andar 2.', 4." e 6." de 4 ,C ás 6 horas. Tel. 2-2r>04 — Residência: Rua i«J Alfredo Chaves, 46 (Botafogo) — Tel. 60327 i

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17 _ Janeiro — 193i 31 — O TICO-TICO

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Porque se fricciona-ram com

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A Olavo BnflaicEm tua vida foste um pensador vivaz,Um patriota ardente, a flor dos belletrista3,0 inspirado cantor do Bandeirante audaz.Desse vulto Viril das tradições paulistas '.

No coração da pátria eterno viveria,O' corypheu heril dos grandes estylistas !..,Na alma de teu povo altivo brilharásQual rutilante sol, ó mestre dos artistas !

Em teus versos fulgura a imagem deslumbrante,A fôrma aprimorada, á idéa vigorosa,A belleza da côr, a rima exhuberante !

Esculpido no bronze, o teu nobre perfilDe tua vida lembra a esteira luminosa,O' poeta inesquecido. ó gloria do Brasil 1

Mario Marques de Carvalho

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Julgo o "ELIXIR DE NOGUEIRA", do P*»..-Chim. João da Silva Silveira, om opttmo prepa-rado para a syphilts c, entre os similares, umdos mais activos, motivo pelo qual sempre o acoiv

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Santos, 10 de Halo de 1922Dr. Rivaldo de Azevedo.

Medico Assistente do Senrlço Syphiligraphice daCruz Vermelha Brasileira.

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AS AVENTURAS DO CHIQUjNUft Um samba onça«——. ¦'^'¦^^M^K^Mí^^iíli^^M^^

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¦ ¦ ii-..- AA^ ¦ .

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Chiquinho ganhou comop-resentè de fim de anno, e devi-de ás suas boas notas de exame,uma victrola com a collecção dediscos de sambas e outras musi-tas de dansa, '

O nosso amigo nâo cabia emsi de contente. Todos os dias ánoite fazia um baile com a Lili,o Benjamim, o Jagunço e as duascreadas, Maria a cozinheira eJoaquina a copeira.

Todas as noites o baile ron-cava até ás dez horas. E, assim* ya familia poderia sahir para o Ci-hema, pois teria a certeza que cs

. meninos nâo se afastariam decasa.

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-fim VfJIXw#^fl wr Ylíw H^cSÉMr^¦lyj^^ %\\P ¦ IM ¦ Jr*j|

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Um dia, porém, Chiquinho enfastiado de(dansar com os mesmos pares, disse á Lili: £—"-Hoje vamos ter um samba onça!" A' noite,começou a chegar muita gente. A convite deChiquinho, as moças. . .

• e. os rapazes da vizinhança, lá estavam to-dos, quando chegou a familia, que. para nãofaltar com os deveres da delicadeza, arranjouíim chá ás pressas, e Çhiqujnho quasi perdeu a'victrola.

* jttustr-ído por ÁJfrçdo Siorní. Ãf venda em i<vtias as f-vranss Frcí-o: 5$00í>.