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1 Desempenho da Vale no 3T17 Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2017 Ricardo Teles / Vale

Ricardo Teles / Vale Desempenhoda Vale no 3T17 · 2017-10-26 · 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 1 Os valores de 2015 foram ajustados aos novos critérios de alocação,

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1

Desempenho da Vale no 3T17Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2017

Ricardo Teles / Vale

2 Ag

en

da“Esta apresentação pode incluir declarações que apresentem expectativas da

Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando

baseadas em expectativas futuras, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale

não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e

incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações,

principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d)

negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global,

que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos

mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores

que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor

consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na

U.S. Securities and Exchange Commission – SEC, e na Autorité des Marchés

Financiers (AMF) em particular os fatores discutidos nas seções “Estimativas e

projeções” e “Fatores de risco” no Relatório Anual - Form 20F da Vale.”

“Nota cautelar para investidores norte-americanos - A SEC permite companhias

mineradoras, em seus arquivamentos na SEC, fornecer apenas os depósitos

minerais que a companhia pode economicamente e legalmente extrair ou

produzir. Nós apresentamos certas informações nesta apresentação, incluindo

‘recursos mensurados’, ‘recursos indicados’, ‘recursos inferidos’, ‘recursos

geológicos’, os quais não seriam permitidos em um arquivamento na SEC. Estes

materiais não são reservas prováveis ou provadas, como definido pela SEC, e

não podemos assegurar que estes materiais serão convertidos em reservas

prováveis ou provadas, como definido pela SEC. Investidores norte-americanos

devem considerar as informações no Relatório Annual 20-K, que pode ser obtido

através do nosso website ou no site http://http://us.sec.gov/edgar.shtml.” Dis

clai

mer

3 Ag

en

da

1. O desempenho da Vale no 3T17

2. Investimentos

3. Estrutura de capital

4. Desempenho dos segmentos de negócios

Agen

da

4

O desempenho da

Vale no 3T17

5

Desempenho da Vale no 3T17

5

US$ 4,192 biEBITDA total

US$ 863 miInvestimentos

US$ 561 miEBITDAMetais Básicos

US$ 67,2/tRealização depreço do minério

US$ 14,5/tCusto caixa C1minério de ferro

US$ 30,0/t EBITDA breakevenminério

54%

US$

15,9/t

45%4%

US$

0,7/t

US$

4,4/t

6

Minério

de

Ferro Pelotas Níquel Cobre Carvão

Vale alcançou recordes trimestrais em

minério de ferro, pelotas e carvão

Destaques da produção no 3T17

Total: 95,1 Mt

S. Norte: 45,0 Mt

Total: 12,8 Mt Total: 72,7 kt Total: 116,9 kt

Salobo: 51,8 kt

Total: 3,2 Mt

%

Recorde trimestral%

6

% %

% %

7

42%

16%

11%

9%

8%

7%

5% 3%

China EuropaOutros Ásia BrasilJapão América do NorteResto do mundo Oriente Médio

Receita operacional líquida por

destino no 3T17

7

Maiores preços e volumes de Minerais Ferrosos e

Metais Básicos resultaram em maior receita trimestral

Destaques no 3T17

Receita operacional líquida de US$ 9,050 bilhões

As receitas aumentaram 25% em relação ao 2T17, principalmente devido a maiores preços e volumes de Minerais Ferrosos e Metais Básicos

42% das vendas para a China e 9% das vendas no Brasil

Minerais Ferrosos corresponderam a 75% das receitas

Metais Básicos corresponderam a 20% das receitas

8

5.492

5.866353 14299

64

2T17 Volume de vendas

Menorescustos

Câmbio Despesas 3T17

Os custos diminuíram após ajuste por

maiores volumes de venda e câmbio

Destaques

Os custos, após ajustar por maiores

volumes de venda e câmbio, diminuíram

em US$ 142 milhões em relação ao 2T17

A queda dos custos no trimestre ocorreu,

principalmente, devido a menores custos

de manutenção (US$ 66 milhões),

menores custos de arrendamento (US$

38 milhões) e menores custos de pessoal

(US$ 34 milhões)

As despesas totais foram maiores do que

as do 2T17, principalmente devido a efeitos

não recorrentes de provisão para taxas

federais referentes ao porto de Tubarão

(US$ 27 milhões), regularização de ICMS

(US$ 15 milhões) e maiores contingências

(US$ 12 milhões)

Custos e despesas 3T17 X 2T17

US$ milhões

8

9

O EBITDA aumentou devido aos maiores preços e

prêmios de minério de ferro

Destaques 3T17

EBITDA aumentou 54% comparado

ao 2T17

O EBITDA ficou acima do 2T17

principalmente em função de maiores

preços (US$ 851 milhões), melhores

prêmios (US$ 447 milhões), maiores

volumes (US$ 219 milhões) e menores

custos (US$ 70 milhões)

O EBITDA ajustado de Minerais

Ferrosos representou 88% do EBITDA

ajustado

EBITDA, trimestral

US$ bilhões

9

2,9642,729

4,192

3Q16 2Q17 3Q17

54%

10

Investimentos

11

Mais uma vez o capex foi inferior à marca de

US$ 1 bilhão no trimestre

Destaques 3T17

O total de capex foi de US$ 863 milhões no

3T17, diminuindo US$ 32 milhões em

relação ao 2T17

Os investimentos em projetos totalizaram US$

295 milhões no 3T17, diminuindo 24% devido

à conclusão de etapas de S11D

Os investimentos totalizaram US$ 2,9

bilhões para os 9M17, o nível mais baixo

desde 9M06

O CAPEX da Vale deve totalizar US$ 4.0

bilhões em 2017

Capex corrente e de projetos

US$ milhões

711

388295

446

507 568

3T16 2T17 3T17

Capex corrente Corrente

11

1,157

894 863

12

O avanço físico de S11D está de acordo com o

planejado

Destaques

O projeto S11D alcançou 92%

de avanço físico

consolidado no 3T17 com

99% de avanço físico na mina

e 86% na logística

A duplicação da ferrovia

alcançou 76% de avanço

físico, com 470 km duplicados

A expansão do porto

onshore alcançou 92% de

avanço físico

12

Mina e Planta doS11D –Pátio de estocagem de produto

13

Estrutura de capital

14

A dívida líquida diminuiu em US$ 1,1 bilhão

14

26,0

22,121,1

3T16 2T17 3T17

Dívida líquida

US$ bilhõesUS$ 4.724 bilhões

Posição de caixa

em 30/09/2017

Destaques 3T17

Geração de caixa livre de US$ 1,4 bilhão e queda na dívida líquida de US$ 1,1 bilhão, encerrando o 3T17 em US$ 21,1 bilhões

A redução só não foi maior devido aos efeitos líquidos da apreciação do real na dívida da Vale, que aumentaram a dívida denominada em reais quando convertida em dólares em US$ 667 milhões, e aos efeitos temporários da volatilidade do preço de minério impactando contas a receber

O aumento da necessidade de capital de giro foi de US$ 981 milhões, porém esperamos um efeito inverso e positivo no fluxo de caixa no 4T17 com o aumento dos recebimentos durante o trimestre

15

A Vale mantém seu compromisso de reduzir

alavancagem

15

3,0

2,1

1,6 1,51,3

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17

Dívida líquida / EBITDA LTM1

1 LTM – últimos doze meses.

Dívida líquida

3T17:

US$ 21,066

bilhões

Posição de caixa

3T17:

US$ 4,724

bilhões

Prazo médio da

dívida:

8,4 anos

Custo médio da

dívida:

4,96% por ano

16

Programa de gestão de dívida eficiente levou a um cronograma

de amortização com 72% dos vencimentos após 2020

Cronograma de amortização da dívida1

US$ bilhões

16

0,31,4

2,13,3

18,2

25,2

2017 2018 2019 2020 2021em diante

Dívida bruta

1 Em 30 de setembro de 2017. Não inclui os juros acumulados.

17

Desempenho dos

segmentos de

negócio

18

2.232

788

27 2 189

447

11 109 51

3.674

EBITDA2T17

IODEX62% Fe

Câmbio Bunker oil Volume Iniciativascomerciais

CFR fretevendas

Custounitário

Outros EBITDA3T17

EBITDA de Minerais Ferrosos aumentou devido

à maior realização de preço e competitividadeUS$ milhões, 3T17 X 2T17

18

Ganhos de competitividade: US$ 683 milhões

19

O custo caixa C1 FOB porto em BRL diminuiu

7% no 3T17 em relação ao 2T17

46,946,3

47,546,1

42,2

44,846,1

49,3

45,8

0,73,0

3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17

1 Os valores de 2015 foram ajustados aos novos critérios de alocação, conforme reportado no 4T15, e incluem custo de aquisição de minério de terceiros.

-2,3%

R$/tCustos não recorrentes

19

-7,1%

20

A Vale tem a maior flexibilidade do mercado para

ajustar sua qualidade de acordo com a demanda

70,9

76,1

67,2

1,7 3,9

2,7 0,3 0,2

3,2 3,4

5,5

Média doPlatts

3T17 (dmt)

Qualidade Prêmio / desconto e condições comerciais

Preçosprovisórios no

trimestre anterior¹

Preçosdefasados

Corrente Preços provisórios no trimestrecorrente²

Preço CFR (dmt) Ajustedas

vendas FOB

Umidade Preço da Vale CFR/FOB

(wmt)³

Impacto dos ajustes relativos aos

sistemas de precificação

1 Ajustes dos preços provisórios registrados no fim do 2T17 em US$ 62,1/t.2 Diferença entre a media ponderada dos preços provisórios estabelecidos no final do 3T17 em US$ 62,7/t baseada na curva futura e US$ 70,9/t do IODEX no 3T17.3 Líquido de impostos.

US$/t, 3T17+7,3%

20

• A partir do 2S17, a Vale reduziu sua produção de material de alta sílica em uma taxa anualizada de 19 Mt

• A realização de preço foi impactada por maiores prêmios e menores descontos

21

386

561178

44

4 458

2

2T17 Preços deCu e Ni

Custos Volumes Câmbio Despesas Outros 3T17

Maiores preços de níquel e de cobre e menores custos

levaram a um aumento no EBITDA de Metais Básicos

Destaques 3T17

EBITDA de Metais Básicos

aumentou US$ 175 milhões

em relação ao 2T17

O EBITDA ajustado aumentou

principalmente devido aos

maiores preços realizados de

níquel e de cobre e aos

menores custos

Melhorias consecutivas no

desempenho dos ativos de

cobre

Transição bem-sucedida para

um único alto forno em

Sudbury

Progresso no ramp-up de

Long Harbour

Comparação trimestral do EBITDA

US$ milhões

21

22

-7

156

61

157

46

3T16 4T16 1T17 2T17 2T17

O EBITDA de carvão atingiu um resultado

positivo pelo quarto trimestre consecutivo

22

Destaques 3T17

O EBITDA de carvão foi de

U$$ 46 milhões no 3T17,

ficando US$ 111 milhões

abaixo do que no 2T17

devido, principalmente, a

menores preços de venda

e a maiores custos

tarifários

Os preços realizados foram

impactados, principalmente,

por preços provisórios

definidos no 2T17 que foram

ajustados por menores

preços realizados na

entrega das cargas no 3T17

Comparação trimestral do EBITDA

US$ milhões

23

Informações

adicionais

24

Evolução do custo de caixa de finos de

minério de ferro, frete e despesas

13,0

15,214,5

3T16 2T17 3T17

Custo caixa C1 FOB porto¹ Frete

US$/t

12,0

14,9 15,0

3T16 2T17 3T17

Despesas2 & royalties

3,2

3,9

3,5

3T16 2T17 3T17

1 Ex-ROM. Exclui royalties. 2 Liquido de depreciação.

24

251 Ex-ROM.

Break-even caixa entregue na China de

minério de ferro e pelotas no 3T17

14,5

15,0

3,5

0,7 2,9 5,6

31,0

1,0

30,0

2,9 32,9

Custo caixa C1¹

Frete Royalties & despesas

Distribuição Umidade Qualidade EBITDA breakeven finos de minério

Ajuste depelotas

EBITDA breakeven

(finos e pelotas)

Investimentos correntes

Break-even do caixa de minério de

ferro e pelotas

Custo entregue na China

US$/t, 3T17

25

26

Sistema de precificação de minério de ferro

Provisório – trimestre anterior Defasado

Corrente Provisório – trimestre atual

-4,2

2,7

2T17 3T17

1,8

0,3

2T17 3T17

-0,8-0,2

2T17 3T17

-0,3

-3,2

2T17 3T17

Distribuição do sistema de preço Impacto do mecanismo de precificação

US$/t

26

11% 8% 10%

61%55% 51%

28%37% 39%

3T16 2T17 3T17

Defasado

Corrente

Provisório

27

Composição das vendas de finos de minério

de ferro

27

18% 17%

21%19%

21% 26%

38% 37%

2T17 3T17

Carajás Blend

Sul Sudeste

Outros

Destaques 3T17

A menor produção de minério de

alta sílica a partir do 2S17, a uma

taxa anual equivalente de 19 Mt,

resultou na redução dos volumes

de vendas de produtos com

qualidade mais baixa dos

Sistemas Sul e Sudeste, bem

como propiciou o aumento da

parcela de vendas do Brazilian

Blend Fines (BRBF), reforçando

a utilização do BRBF como a

carga básica dos altos-fornos e

suportando o aumento

substancial na realização de

preço

28

Evolução de investimentos de manutenção

por tonelada de finos de minério de ferro

28

US$/t

2,5

3,2

3,8

2,8 2,9

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17

3,2Últimos

12 meses

29

Preço realizado de níquel

10.528 10.554

283 257

Preço médio de níquel na LME

Prêmio de preço em produtos refinados

Desconto de preço em produtos intermediários

Preço médio realizado de níquel

29

US$/t, 3T17

30

Preço realizado de cobre

6.349 6.306

6.674

6.203

43

368 471

Preço médio de cobre na LME

Ajustes de preço do período atual

Preço realizado bruto de cobre

Ajustes de preço de períodos anteriores

Preço realizado de cobre antes de

descontos

TC/RCs, penalidades, prêmios

e descontos

Preço realizado médio de cobre

US$/t, 3T17

30

31

Custo caixa unitário das vendas após

crédito de sub-produtos1

Operações (US$ / t) 3T17 2T17 3T164

Operações do Atlântico Norte

(níquel)2 4.484 5.388 4.136

PTVI (níquel)2 5.866 6.827 5.184

VNC (níquel)3 9.841 11.222 13.141

Onça Puma (níquel) 7.944 10.164 8.166

Sossego (cobre) 2.951 2.611 2.741

Salobo (cobre) 792 1.274 935

1 Números do Atlântico Norte incluem os custos de refino em Clydach e Action.2 Períodos anteriores recalculados para incluir royalties, frete, e outros custos do período.3 Custo caixa unitário recalculado para períodos anteriores ao 1T17 para excluir despesas pré-operacionais e outras despesas operacionais.4 Realinhamos nossa metodologia de custo caixa unitário das vendas no 1T17 para incluir todo frete, royalties, e outros custos divulgados como custo dos produtos

vendidos e para excluir outras despesas operacionais e despesas pré-operacionais em certas operações. Considerando o critério anterior, o custo caixa unitário

no 3T16 teria sido de: US$ 3.403/t no Atlântico Norte, de US$ 5.192/t em PTVI e de US$ 12.425/t em VNC.

31

32

Realização de preço – carvão metalúrgico

de Moçambique

188,8

141,8 141,8

2,2 4,3 18,8

11,6

0,2 9,9

Preço médio de referência

2T17

Qualidade Corrente Preço fixo preço defasado

preço de benchmark

Preço provisório

Diferencial de frete

Outros Preço Vale

US$/t, 3T17

32

Impacto dos ajustes relativos aos sistemas de precificação

33

Realização de preço – carvão térmico de

Moçambique

72,8 73,8

0,5 1,0 0,6 0,1 1,0

Preço médio de referência

3T17

Qualidade Corrente Preço fixo preço

defasado

Preço provisório

Diferencial de frete

Outros Preço Vale

86,9

33

Impacto dos ajustes relativos aos

sistemas de precificação

14,3

US$/t, 3T17

34

Custo proforma de produção por Nacala

US$/t

97,8

84,2

74,2 71,3

4T16 1T17 2T17 3T17

Adicional líquido da tarifa

Custos operacionais somente

34

89,393,8

2

1

1 Inclui custos operacionais de mina e logística.2 Inclui a tarifa total cobrada pelo Corredor Logístico de Nacala (CLN), excluindo seu custo operacional, menos a provisão dos juros

relacionados aos empréstimos feitos pela Vale para o CLN.

35

17%

72%

10%

Hedge para USD USD BRL Others

72%

23%

4%

USD BRL EUR Outros

Composição da dívida por moeda

Composição da dívida por moeda

(antes do hedge)

Composição da dívida por moeda

(após hedge)

35

36