Revista_Izunome_44

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    1/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    Nossos antepassados

    querem ser

    SAUDAO DO REVMO. TETSUO WATANABE

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    2/24

    IZUNOME

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    3/24

    IZUNOME

    AGOSTO / 2011 3

    UNOME

    NDICE

    Ensinamento do ms

    Sermo, Johrei e Felicidade

    Culto Mensal de Agradecimento

    Nossos antepassados querem ser teis a Deus

    Experincia na prtica da f

    Meishu-Sama priorizava alimentos com energia vital

    Korin Empreendimentos Ltda.

    Empresas criadas para gerar sade e equilibrio

    Fundao Mokiti Okada - Arte e Cultura

    A natureza em cores de Van GoghSrie Gnios da Pintura - 1

    Fundao Mokiti Okada - Educao

    Rendimento de crianas melhora com Projeto Planeta Azul

    Fundao Mokiti Okada - Alimentao

    Consumam produtos da poca

    Korin Agricultura Natural

    Korin chega Regio Norte

    5

    6

    12

    16

    Foto da capa:Hlcio Renato

    2220

    10

    14

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    4/24

    IZUNOME

    EDITORIAL

    4 AGOSTO / 2011

    www.korin.com.br

    www.messiani ca.org.br www. fmo.org.br

    Acesse nossos si tes:

    www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br

    www.izunome.jp

    SEKAI KYUSEI KYOIZUNOME

    www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br

    www.kmambiente.com.br

    Elaborao:Diviso de Comunicao da IgrejaMessinica Mundial do BrasilDiretor da Diviso:Rev. Mitsuaki ManabeJornalista responsvel:Antonio Ramos de QueirozFilho (MTb 21898)E-mail:[email protected] de Arte:Kioshi HashimotoRedao:Marcelo Falsarella e Lcia MartuscelliReviso: Ivna FuchigamiFotografia:Ricardo FuchigamiColaboradores:Rosana Cavalcanti, Kelly Mello,Fernanda Silvestre (redao); Tony Tajima, HlcioRenato, Daniela da Silva, Riane Dante e CelinaWatanabe (fotografia)Produo:Fundao Mokiti Okada - M.O.A.Redao e Administrao:Rua Morgado deMateus, 77 1 andar CEP 04015-050 VilaMariana So Paulo SP Tel. 11 5087-5078

    www.fmo.org.br

    Tiragem:77.000 exemplaresImpresso:Editora Abril

    Rua Morgado de Matheus, 77 4 andarCEP 04015-050 Vila Mariana So Paulo SP

    Tel. 11 5087-5030

    Publicao mensal da Igreja Messinica Mundial do Brasil

    Ano III - n 44 - ISSN 2177-7462

    Coordenao de produo e impresso:

    trs colunas

    Uma Obra alicerada em

    Todos ns, messinicos, sempre nos referimos ao primeiro Johrei que ministra-mos como um dos momentos mais importantes de nossas vidas. Isso porqueum dia, um problema que nos afligia - seja de sade, dificuldades financeirasou de conflitos com as pessoas que nos cercavam - comeou a ser erradi-cado pelo contato dirio com a Luz de Deus. Ao se compadecer com nosso

    sofrimento e desejando firmemente contribuir para que nos tornssemos felizes, algum seofereceu como instrumento de Meishu-Sama para nos conduzir ao caminho da salvao.

    Essa pessoa se tornou a responsvel NMERO UM pela felicidade de que desfrutamoshoje. No culto do dia 7, em Guarapiranga, o Revmo. Tetsuo Watanabe perguntou: Serque cada um dos senhores est procurando tornar-se tambm o NMERO UM da felici-dade de algum, encaminhando, atendendo e ministrando Johrei? Esse um bom tema

    para reflexo.O Johrei uma das colunas da salvao preconizadas por Meishu-Sama. Talvez voc jsaiba o bastante sobre o assunto. E com relao agricultura natural e prtica do Belo, asoutras duas colunas que o Mestre nos legou? O quanto voc j sabe sobre elas?

    Nesta edio, IZUNOME traz um panorama das atividades que vm sendo desenvol-vidas pelas empresas que compem a holdingKorin Empreendimentos Ltda. A agriculturanatural destaque e tema central da experincia vivida pelo ministro Minoru Iha. Veja asmudanas que a adoo de uma alimentao saudvel promoveram em sua vida.

    A arte tambm est representada nesta edio pelo primeiro artigo da srie Gnios daPintura, na qual o setor de Pesquisa e Produo cultural da FMO vai abordar a vida e aarte de pintores cuja genialidade era enfatizada por Meishu-Sama. O primeiro texto sobreVan Gogh.

    A utilizao da revista Planeta Azul em escolas paulistas e o Projeto Natural Ostra,

    desenvolvido em parceria com a Petrobrs na regio de Guaraqueaba (PR), alm de dicaspara uma alimentao saudvel so apenas alguns dos assuntos que IZUNOME preparoupara seu estudo e aprimoramento.

    Boa leitura.Felicidades no cumprimento de sua misso.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    5/24

    IZUNOME

    IGREJA MESSINICA MUNDIAL DO BRASIL

    AGOSTO / 2011 5

    JA S

    (...) A finalidade da Reli-

    gio eliminar erros e incen-tivar a prtica das virtudes.Contudo, essa prtica s realmente possvel quando asmculas espirituais so elimi-nadas. Uma vez que o espritoesteja purificado, cessaro osatos condenveis e a pessoa setornar honrada, til ao seu meiosocial e a toda a humanidade.

    Os sermes so processos pu-rificadores que agem atravs dosentido da audio. Os livros sa-

    grados, como a Bblia, a sutra budista, e osensinamentos de vrias religies, agem me-diante o sentido da viso e o esprito das pa-lavras. A Igreja Messinica Mundial tambmse utiliza desses meios, mas possui ainda oprocesso purificador denominado Johrei.

    O Johrei no visa curar doenas; , antes,um mtodo de criar felicidade. (...)

    Costumo ensinar que a doena, a pobre-za e o conflito so processos purificadores. Adoena o principal, porque afeta a prpriabase da vida. Quando conseguirmos venc-la, tambm solucionaremos o problema dapobreza e do conflito. Portanto, a base da

    ENSINAMENTO DO MS

    Sermo,

    Johreie Felicidade

    felicidade a eliminao das m-

    culas espirituais. O Johrei o m-todo mais simples e infalvel paraerradic-las. (...)

    Por isso, devemos esforar-nos para elevar o nosso nvelespiritual, o que significa re-duzir os nossos sofrimentos e,proporcionalmente, aumentara nossa felicidade. Assim, nomais sero necessrios os so-frimentos purificadores.

    intil apelar para a intelign-cia e envidar esforos enquanto o esprito es-

    tiver no Plano Inferior, porque esta a Lei deDeus. E a Lei do Esprito Precede a Matriatambm inviolvel.

    Conclumos, portanto que, para ser feliz, necessrio crer em Deus Absoluto, ador-Lo, compreender e praticar a Sua Vontade,somar mritos e purificar o esprito de modoque o seu habitat espiritual se eleve ao Cu.No h outro processo para alcanarmos afelicidade, e nisso reside o profundo signifi-cado do Johrei.

    Meishu-Sama em 25 de maro de 1952Extrado do Livro Alicerce do Paraso,

    vol. 1 (trechos)

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    6/24

    IZUNOME

    CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

    6 AGOSTO / 2011

    Bom-dia a todos! Os senhores estopassando bem?

    Kyoshu-Sama mandou um for-te abrao a todos os messinicos doBrasil.

    O culto de hoje foi tambm dedicado agriculturanatural, uma grande coluna de salvao, que envolveprincipalmente a sade do homem e a preservaodo meio ambiente.

    Quero parabenizar todos os messinicos que es-to se empenhando nas atividades da Agricultura

    Natural, seja na Igreja Messinica, na Fundao e naKorin. Meus parabns!Meishu-Sama ensinou que um dos caminhos para

    se fazer difuso mundial comear pela agriculturanatural. Quando se entende bem seu mecanismo decuidar e respeitar o solo para se ter uma boa colheita,consegue-se tambm perceber a verdade da nature-za. Dessa forma, fica mais fcil a compreenso da fi-losofia de Meishu-Sama.

    Falando nisso, na semana que vem, estou partin-do para a frica para visitar Angola e Moambique.O objetivo dessa viagem participar do lanamentoda pedra fundamental da primeira escola da Agricul-

    tura Natural no continente africano.Hoje, na frica, mais de 27 mil famlias j fazem ahorta caseira com base nos ensinamentos de Meishu-Sama. E agora, com a construo dessa escola, que-remos formar milhares de instrutores para ensinar atcnica agroflorestal a todos os pases africanos.

    Nosso desejo levar a salvao a toda frica pormeio da agricultura natural, erradicando a misria,a doena e o conflito e ensinando cada famlia a setornar autossustentvel. Visamos igualmente o reflo-restamento e preservao do meio ambiente. Esse o melhor meio de transmitir o Evangelho da Salvaode Meishu-Sama na frica.

    Bem, estamos no ms de agosto e vamos comear

    N

    Nossos antepassado

    Saudao do Revmo. Tetsuo Watanabe,

    presidente mundial da IMM

    Solo Sagrado de Guarapiranga

    7 de agosto de 2011

    O presidente da IMMB, Rev. Hidenari Hayashi, saudou osmessinicos e solicitou ao Revmo. Tetsuo Watanabe, presidente

    mundial da IMM, que orientasse os participantes do Culto.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    7/24

    IZUNOME

    CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

    AGOSTO / 2011 7

    nossa preparao para o Culto aos Antepassados emtodo o Brasil.

    Nidai-Sama nos ensinou que um ponto importan-te que precisamos entender que nossos antepassa-dos no conseguem se elevar no mundo espiritual,por si mesmos. Eles precisam do apoio de seus des-cendentes, que vivem no mundo material. E os an-tepassados sabem que, se os descendentes somaremmritos, sendo teis a Deus,todos se tornaro felizes. As-sim, eles nos enviam mensa-gens para que possamos des-pertar o mais rpido possvelpara esta verdade. E algumasvezes, essas mensagens vmna forma de purificao nafamlia.

    Outro dia, estava conver-sando com minha irm maisvelha, que pedagoga. Du-rante toda sua vida, ela se de-dicou educao de crianasna cidade de Nagoya. Nessaconversa, ela me disse: Quando eu olho para voc,

    fico feliz que voc tenha seguido os passos do papai,e feito difuso mundial, sendo muito til a Deus.Olhe para mim... eu criei uma escola, trabalhei 50anos como pedagoga, e foi s isso... acho que no fuito til a Deus, como voc e papai, para merecer afelicidade que sinto hoje.

    Ento, eu disse a ela: Eu no penso assim, no!Como pedagoga, por longo tempo, voc foi mui-to til a Deus na formao de muitas pessoas. Masolha... voc tambm foi muito til na Obra Divina deMeishu-Sama, viu? Quando voc era criana e teveleucemia, papai pegou voc no colo e a levou aos me-lhores hospitais de Tquio. Todos os mdicos a de-senganaram e ningum deu esperana de cura. At

    que ento, um amigo do pa-pai, sabendo desse problema,disse: Se voc quiser, vou televar para conhecer um gran-de mestre chamado Moki-ti Okada, que est curandoqualquer tipo de doena. Vocquer tentar? Ele aceitou e foiconhecer Meishu-Sama. Nes-se primeiro encontro, papairecebeu muitas orientaesde Meishu-Sama e recebeuo Ohikari. Ento, ele voltoupara casa e ministrou mui-to Johrei em voc. Foi a que

    aconteceu o milagre, voc ficou curada da leucemia e

    est bem at hoje, no ? Papai ficou impressionadocom a fora do Johrei que ministrou e decidiu largartudo e se tornar um discpulo de Meishu-Sama.

    Eu segui seus passos, tornei-me ministro e fuipara o Brasil fazer difuso pioneira. Logo no incioda difuso no Rio de Janeiro, trouxeram uma menina

    uerem

    ser teis a Deus

    Nidai-Sama nos ensinou que um

    ponto importante que precisamosentender que nossos antepassadosno conseguem se elevar no mundo

    espiritual, por si mesmos. Eles precisamdo apoio de seus descendentes, que vivem

    no mundo material. E os antepassadossabem que, se os descendentes

    somarem mritos, sendo teis a Deus,todos se tornaro felizes.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    8/24

    IZUNOME

    CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

    8 AGOSTO / 2011

    chamada Lucinha, que tambm tinha leucemia ej tinha sido desenganada pelos mdicos. Falaramque ela s tinha trs meses de vida. Ento, eu conteiaos pais da menina que voc ganhou o milagre dacura da leucemia s com o Johrei. Com isso, eles tam-bm decidiram confiar no Johrei.

    Depois de dois meses recebendo Johrei intensa-mente, a Lucinha ficou totalmente curada. Foi umgrande milagre, que ficou conhecido em todo Brasil,porque saiu na revista O CRUZEIRO, que era muitofamosa na poca, e com isso, muitas pessoas conhe-ceram o Johrei.

    Alm disso, todos os membros e frequentadoresque presenciaram o milagre, ganharam mais confian-a no Johrei e aprenderam bastante sobre o processode purificao. Isso tambm criou grande motivaoem todos os pioneiros para difundir o Johrei no Bra-sil e no mundo.

    Graas sua purificao de leucemia, no s nos-sa famlia, mas muitas outras tambm tiveram a fe-

    licidade de se ligar a Meishu-Sama. Isso criou umagrande onda de expanso da Obra Divina, no s noJapo como no mundo inteiro. Por isso, voc foi mui-to til a Deus e a Meishu-Sama.

    Depois que expliquei tudo isso a minha irm, elame disse: Puxa vida! Ser que eu fui to til assim?E eu falei: Foi sim! Sua purificao foi muito impor-tante na difuso mundial.

    Acredito que a purificao da minha irm foi umamanifestao do desejo profundo dos meus antepas-sados em querer servir na Obra Divina, pois foi gra-as a ela que meu pai e nossa famlia se ligaram aMeishu-Sama. Portanto, eu concluo que a misso de

    todas as famlias concretizar a vontade dos seus an-tepassados de se tornarem teis a Deus.Muitos dos senhores tambm tiveram a permisso

    de se ligar a Meishu-Sama devido a alguma purifica-o de doena, pobreza ou conflito, no foi? Eu per-gunto: Ser que todos se lembram da purificao queos levou a conhecer a Igreja e ensinou os senhores a setornarem teis a Deus para mudar suas vidas?

    Se conseguiram agradecer aquela purificao, vopoder agradecer qualquer problema que tiveremhoje ou que poder surgir mais tarde. Assim, con-seguiro aceitar a purificao como amor de Deuse como mensagem dos antepassados para desperta-rem para a importncia da misso.

    Outra pergunta: Ser que senhores ainda se lem-bram do primeiro Johrei que receberam?

    Acho que todos sentem gratido por aquela pes-soa que encaminhou os senhores Igreja, que minis-trou o primeiro Johrei, no ? Se hoje sentimos ale-gria por conhecer Meishu-Sama, porque l atrs,existiu algum que nos encaminhou, atendeu-nos,ministrou-nos Johrei e se tornou o NMERO UMda nossa felicidade, no ? Contudo, ser que cadaum de ns est procurando tornar- se tambm o N-MERO UM da felicidade de algum, encaminhando,atendendo e ministrando Johrei?

    importanteconhecer as

    trs colunas dasalvao

    Os avanos nas pesquisas relacionadas

    com a rea agrcola e meioambiental

    foram apresentados aos cerca de

    14 mil participantes do Culto Mensal

    de Agradecimento realizado no dia 7,

    no Solo Sagrado de Guarapiranga.

    Em cada estande, monitores deramexplicaes sobre as atividades

    desenvolvidas em suas reas de

    atuao, contribuindo para que a viso

    sobre o porte que a Obra Divina j

    alcanou no Brasil fosse ampliada.

    Conforme o Revmo. Tetsuo Watanabe

    transmitiu no culto, a ministrao

    do Johrei uma prtica indispensvel

    no cotidiano dos messinicos.Contudo, igualmente importante

    ter conhecimentos bsicos sobre a

    Agricultura Natural e a prtica do Belo

    - que tem na ikebana sua face mais

    visvel - para que se complete a trilogia

    das colunas que levam salvao

    preconizada por nosso Mestre.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    9/24

    IZUNOME

    CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

    AGOSTO / 2011 9

    No sabemos o tamanho da Obra Divina que vaise apresentar depois de ministrarmos o primeiro Joh-rei a algum ou de encaminharmos uma pessoa at oJohrei Center. Se aquele amigo do meu pai no tives-se falado sobre o Johrei, minha famlia no teria co-nhecido Meishu-Sama e, certamente, eu no estariaaqui hoje...

    Por essa razo, a partir de hoje at o Culto aosAntepassados, procurem ficar atentos, pois vo en-contrar alguma pessoa sofrendo, esperando a sal-vao. Na verdade, o sofrimento dessa pessoa amanifestao da vontade dos antepassados dela,

    querendo que voc estenda a mo da salvao, paratornar esse descendente til a Deus. Se consegui-rem ministrar Johrei a essa pessoa, encaminhando-apara ser til a Deus, os antepassados dela ficaromuito felizes.

    Ser que os senhores conseguem encaminhar pelomenos uma pessoa a tornar-se til a Deus at o Cultodos Antepassados? Conseguem?

    Com essa deciso, seus antepassados tambm voficar muito felizes e, com todo amor, vo trabalharjunto com os senhores!

    Muito obrigado e boa misso a todos!

    Oficina de ikebana: arte de reproduzir a beleza da natureza. Demonstrao da Cerimnia do Ch, no Centro Cultural.

    Revmo. Tetsuo Watanabe em visita ao estande da Korin . Participante ganhou morango do presidente mundial da IMM.

    Estande do Setor de Sade e Espiritualidade da FMO. direita, pesquisas com resduos orgnicospela KMA. No detalhe abaixo, direita, explicaes sobre produo e utilizao de compostagem orgnica.

    .

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    10/24

    IZUNOME

    EXPERINCIA NA PRTICA DA F

    10 AGOSTO / 2011

    Meu nome Minoru Iha. Tenho53 anos, sou membro h 29anos e h 12 dedico como mi-nistro assistente. Vou relataruma experincia que ocorreu

    comigo no culto mensal de gratido de maio de 2011no Solo Sagrado de Guarapiranga.

    Dedico na recepo de caravanas e logo cedosenti-me mal, com tonturas e suor frio. Pedi a umdedicante que me levasse ao posto de enfermagem.Ao passar pela avaliao mdica, foi constatado queminha presso arterial estava 19 por 10 e minha gli-cemia, 370. Fui imediatamente medicado, mas conti-nuava com os mesmos sintomas.

    Com a orientao dos mdicos e enfermeirosmessinicos, iniciei a prtica do sonen de encami-nhamento dos antepassados que tinham diabetes.Passadas duas horas, a presso baixou para 14 por 9.Todavia, a glicemia continuava alta. Fiquei mais qua-tro horas em observao necessitando at do uso deinsulina subcutnea para baix-la. Mesmo assim, aglicemia estava em 270. Neste intervalo, uma mdicamessinica passou no ambu-latrio e, quando me viu, fi-cou surpresa ao ver o estadoem que me encontrava e logome orientou para procur-la

    na Sede Central.No dia marcado, expli-cou-me detalhadamente oque acontece ao organismoquando o diabetes e a hi-pertenso arterial no estocontrolados, e o risco que eucorria se continuasse daquelejeito. Mostrei-lhe os examesdo ano passado: minha taxade triglicrides estava em1.180. Imaginem como esta-vam as demais...

    Eu sabia que tinha diabe-

    tes h cinco anos, mas no me pre-ocupava em cuidar materialmentedessa doena, mantendo apenas oscuidados espirituais (ministraode Johrei), acreditando que iria mecurar. No tinha disciplina alimen-tar, parei de praticar atletismo e in-geria vrios alimentos e bebidas queno so indicados para esses casos.Cheguei a engordar quase 30 quilos

    nesses cinco anos e me sentia muito mal, com cansa-o, falta de ar, tontura, zumbido no ouvido, desni-mo. Em decorrncia deste estado de sade, o reflexono meu trabalho tambm estava acontecendo, poissou vendedor e no tinha vitalidade para desempe-nhar tal funo. O mesmo se dava com minhas ati-vidades missionrias. Meu estado era como se fosseuma bomba relgio; eu necessitava cuidar dele mate-rial e espiritualmente.

    Uma reviso dos meus hbitos de vida seria aprincipal forma de melhorar minha situao. Nohouve indicao de nenhum remdio, apenas ali-mentao correta e exerccios fsicos. Tomei a decisode seguir as orientaes e fui encaminhado a uma

    nutricionista messinica que me passou uma dietaalimentar baseada nos ensinamentos de Meishu-Sa-ma, que priorizava alimentos com energia vital.

    Aps um ms obedecendo rigorosamente sorientaes, refiz os exames e o resultado foi surpre-endente: minha taxa de triglicrides baixou para 280e minha glicemia, para 180. Passei a fazer caminhadade 40 minutos diariamente e com isso pude refletir

    sobre a importncia de cui-dar da sade com simplesatos que esto ao nosso al-cance, bastando ter deciso eempenho.

    Alm disso, criei umadisciplina nos horrios deminhas refeies e optei porescolhas adequadas e sau-dveis no cardpio, comaumento do consumo dealimentos integrais, frutas,verduras e legumes naturais/orgnicos e peixe grelha-do ou assado diariamente.Desse modo, comecei a mesentir mais leve, com maisdisposio, percebendo umamelhora progressiva no meu

    Meishu-Sama p

    eneMin.Minoru Iha: prtica da ANM est frutificando no JC Mairipor (SP).

    Ministro Minoru Iha e famlia.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    11/24

    IZUNOME

    EXPERINCIA NA PRTICA DA F

    AGOSTO / 2011 11

    Gostaria que, em todas as reas, Igrejas etc.,

    fossem realizados aprimoramentos sobre odesenvolvimento da Obra Divina, para obter-mos uma integrao entre as trs Colunas da Salva-o, que so o Johrei, a Agricultura Natural e o Belo.

    J ouvi muitas pessoas dizerem: Eu sou de di-fuso, portanto, basta ministrar Johrei. Mas issoest errado. No se pode dizer: Voc tcnico emAgricultura Natural, ento essa parte fica por suaconta, ou: Sanguetsu s com o pessoal do San-guetsu. O verdadeiro missionrio precisa conhe-cer as trs colunas.

    preciso conhecer o princpio da AgriculturaNatural, sua grandiosidade, saber como se pre-para o solo e, tambm, a importncia de discernirque tipo de semente deve ser produzido. bomsaber um pouco de cada coisa.

    medida que vamos compreendendo o princ-pio da Agricultura Natural, aumentamos o conheci-mento sobre o Johrei; medida que vamos compre-endendo a salvao atravs do Belo, descobrimos agrandiosidade do Johrei. Assim, para podermos ob-ter a integrao das trs colunas da salvao, precisa-mos transform-las em uma nica e grande coluna.

    Se, em todas as reas, houver aprimoramentosapresentando s pessoas esta forma de pensar, cer-tamente todos ho de merecer uma nova e mara-vilhosa expanso em suas unidades religiosas. Vo

    poder divulgar a Filosofia da Salvao atravs daAgricultura Natural; vo, tambm, poder distribuirasflores produzidas atravs desse mtodo, dizendos pessoas para vivific-las com todo sentimento.Creio que, se distriburem o Jornal Messinico (*)juntamente com uma flor ou uma verdura, o efei-to vai ser bem melhor, pois as pessoas vo ler commais interesse. A partir da estarnascendo uma nova Igreja Messi-nica Mundial, empreendedora deuma obra de salvao digna deuma ultrarreligio.

    Este o meu desejo.

    Vamos integrar as trs

    colunas da salvao

    Texto extrado do livro Viso para aExpanso Material de Estudo

    Volume 3 pginas 41 a 43. Originaltraduzido do material de estudo

    elaborado pelo Depto. de Difusodo Solo Sagrado de Atami, Japo, apartir de palestras proferidas pelo

    Revmo. Tetsuo Watanabe em janeirode 1997, em aprimoramentos para

    supervisores de reas e chefes de Igrejas. O textofoi adaptado segundo o Novo Acordo Ortogrfico.

    (*) O Jornal Messinico foi editado at dezembrode 2007. Em janeiro de 2008, foi publicada

    a primeira edio da revista IZUNOME.

    i-dee

    orizava alimentos com

    rgia vital

    metabolismo. Com a ingesto exclusiva de produtosde Agricultura Natural, senti que minha fora e vita-lidade estavam retornando, deixando-me otimista econsciente da minha misso de ser um instrumentode divulgao dos ensinamentos de Meishu-Samasobre as trs colunas de salvao.

    No Johrei Center onde venho atuando como res-ponsvel h seis meses, estou incentivando a implan-tao das trs colunas Johrei, Agricultura Naturale o Belo. Como o Johrei e a ikebana eram aes j pra-ticadas, faltava completar com a agricultura. Quandocoloquei sonen para implantar essa coluna, vieramdois membros com essa afinidade oferecendo suasdedicaes para materializar esse sonho. Iniciamoscom plantios em jardineiras e vasos.

    Hoje, no Johrei Center, temos uma pequena amos-tra de como os prprios membros e frequentadorespodem desenvolver hortas caseiras. So doze pesso-as que esto animadas e conscientes da importncia

    da Agricultura Natural em suas vidas.Com minha purificao, pude perceber a impor-tncia de hbitos saudveis, principalmente os rela-cionados alimentao natural e atividade fsica.Assim, consegui levar a todos os membros sob minharesponsabilidade a importncia do equilbrio entrenosso cuidado espiritual e o material.

    Quero relembrar que, h cinco anos, quando eudedicava como responsvel de jovens, o Revmo. Wa-tanabe disse que era importante que cada Johrei Cen-ter tivesse as trs colunas de salvao implantadaspara cumprir sua verdadeira misso.

    Agradeo a Deus, a Meishu-Sama e a meus antepas-sados essa experincia e fortalecimento da minha f.

    Os membros cultivam beterrabas, pepino, tomates e hortalias.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    12/24

    IZUNOME

    KORIN EMPREENDIMENTOS LTDA.

    12 AGOSTO / 2011

    O

    d i r e t o r - g e r a lda holding, Rev.Walter Grazzi,explica como desenvolv ido

    o trabalho. Tudo que relacio-nado com produo (verduras,frutas, hortalias, ovos) e a cria-o de frangos competncia daKorin Agropecuria. Atualmente,os produtos naturais e orgnicosKorin j esto sendo distribudosem 1.200 supermercados, em 23Estados.

    A novidade continua Rev.Walter - que estamos partindopara a Korin Administrao deFranquias, com a abertura de lojas

    Empresas criadas para gerar

    sade e

    que tero os nossos produtos nalinha de frente das vendas, masque iro comercializar tambmoutras marcas de alimentos org-nicos. A primeira franquia Korin

    j est funcionando em Natal, noRio Grande do Norte.

    Instituio da KMA Korin Meio Ambiente

    Instituda em setembro de2006, a KMA Korin Meio Am-biente Ltda. uma empresa daholding Korin EmpreendimentosLtda. Tendo como gerente-geralHiroshi Ota e como gerente co-mercial Jos Luiz Tomita, atua emvrias frentes, diagnosticando e

    A holding Korin

    Empreendimentos Ltda.engloba seis empresas

    que atuam nas reas deproduo agrcola, criao

    de frangos, administrao

    de espaos como o refeitrioda Sede Central da IMMB,

    na Vila Mariana (SP),tratamento de resduos

    industriais, projetos

    e edificaes e servios dejardinagem e paisagismo. Sentido horrio: Min. Jos Luiz Tomita, Rev. Walter Grazzi e Min. Hiroshi Ota.

    fazendo adequao de problemasnos sistemas de tratamento deresduos orgnicos lquidos e s-lidos (efluentes) de empresas liga-das ao agronegcio.

    Segundo Hiroshi Ota, cadaempresa j tem, em tese, uma infra-estrutura prpria ou terceirizadapara tratar esses resduos. O pro-blema que o redimensionamentodessa infraestrutura normalmenteno acompanha o crescimento daempresa, e a que comeam a sur-gir algumas dificuldades.

    Um dos problemas a que Ota serefere o cheiro. Resduos, tanto oslquidos como os slidos, exalamum odor quase insuportvel, prin-

    cipalmente se for gerado em esca-la industrial. Outro complicador o volume final desses efluentes,depois de tratados. A KMA desen-volveu um sistema que diminuidrasticamente o mau cheiro gera-do pelo processo de tratamento e capaz de reduzir, dentro de 24 a 30horas, em cerca de 90 por cento ovolume final do processo.

    A maior parte dos nossosclientes chegou KMA por meiode indicaes de empresas quej utilizaram ou esto utilizandoAcelerador de compostagem e biorremediador: tecnologia KMA para o meio ambiente.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    13/24

    IZUNOME

    KORIN EMPREENDIMENTOS LTDA.

    AGOSTO / 2011 13

    equilbrionossos servios e produtos. Naverdade, o resultado positivo queestamos apresentando a nossamelhor estratgia de marketing,explica Jos Luiz Tomita.

    Quando se trata de adequaode sistemas, os clientes tm trsopes:

    A) Comprar os servios (diag-nsticos, projetos de adequaode sistemas e os biorremediadores

    produzidos pela KMA) e implan-t-los em suas reas;B) Comprar produtos e servi-

    os a KMA vende os produtos edesigna um tcnico para fazer a im-plantao e aplicao nas empresas.

    C) Comprar o kit completo:esse pacote inclui os dois primei-ros, acrescido da presena, emtempo integral, de um tcnico daKMA para gerir os processos.

    O carro-chefe dos produtosKMA o Embiotic, disponibilizadoem dois tipos - biorremediadores eaceleradores de compostagem. Soprodutos com alta capacidade depromover a decomposio acele-rada e a diminuio da produode maus odores dos resduos or-gnicos. Ao serem aplicados numambiente de decomposio deresduos orgnicos, onde existemmicrorganismos indesejveis, ge-ram o aumento dos microrganis-

    Empresas da holding Korin Empreendimentos Ltda.

    KorinAgropecuria Ltda.

    rea de atuao: produo,criao e comercializaode produtos agrcolas, fran-gos, ovos e insumos agr-colas.

    KorinAlimentos Ltda.

    rea de atuao: prestaode servios em alimentaono refeitrio da Sede Cen-tral e no refeitrio e lancho-netes do Solo Sagrado deGuarapiranga.

    CNM ConstrutoraNovo Mundo Ltda.

    rea em que atua: criaode projetos, gerenciamentoe manuteno de edifcios,visando atender s necessi-dades da IMMB.

    CNM Serviosde Jardinagem ePaisagismo Ltda.

    rea em que atua:prestao de servios depaisagismo e jardinagemno Solo Sagrado de Guara-piranga e na Sede Central.

    KMA Korin MeioAmbiente Ltda.

    rea em que atua: diagnos-tica e adequa problemasdos sistemas de tratamentode resduos orgnicos l-quidos e slidos de agroin-dstrias.

    mos benficos. Isso permite que oprocesso de decomposio final seestabilize em menor tempo.

    KMAKorin Meio Ambiente Ltda.

    [email protected]

    Resduos orgnicos para compostagem.

    Estao de tratamento de efluentes, antesda utilizao do Embiotic.

    Composto orgnico pronto.

    Mesma rea, depois da aplicaoda tecnologia da Korin Meio Ambiente.

    Processo de compostagem.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    14/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    14 AGOSTO / 2011

    Vincent William Van Gogh nasceu em Groot-Zundert, Ho-landa, em 30 de maro de 1853. A famlia Van Gogh eraformada por pastores, comerciantes de obras de arte outrefiladores de ouro, geralmente bem-sucedidos. Os VanGogh padeciam de uma fragilidade psicolgica, atestada

    pelo menos em duas geraes.O pai de Van Gogh era um bondoso pastor protestante, de situao

    financeira modesta e que gostava de caminhar nos campos e examinarcom ateno pequenas flores e plantas. A me era de uma famlia deencadernadores e tinha uma espantosa facilidade em escrever cartas,uma prodigiosa habilidade com o lpis e o pincel, e adorava a natureza.

    Observador arguto, na infncia Van Gogh era fascinado pe-las flores raras, tinha paixo por insetos e animais e os colecio-

    nava como um naturalista, examinando os menores detalhesde sua anatomia. Essa relao com a natureza, estabelecidadesde a infncia, fundamentaria sua arte.

    A leitura tambm era uma de suas paixes. Desde jovem,formou seu esprito no contato com os livros e com a natureza.

    Apesar de ter cinco irmos mais novos, era com Tho queele tinha uma relao forte e profunda. Confidentes, os doiscorrespondiam-se atravs de cartas, hbito comum que VanGogh mantinha com aproximadamente trs pessoas. Foi pormeio delas que os pesquisadores conseguiram resgatar mui-tos aspectos do seu trabalho e da sua vida: o fervor religioso,o duro aprendizado e, finalmente, a libertao da maneirade pintar.

    O ano de 1886 foi de extrema importncia em sua carreira.Transferiu-se para Paris. Conheceu, na nova cidade, impor-tantes pintores como Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e EdgarDegas.

    Foi tambm na capital francesa que conheceu melhor asgravuras japonesas. Na poca, muitos artistas tornaram-se co-lecionadores das gravuras de Hokusai, Hiroshigue e Utamaro.Van Gogh amava a arte japonesa, com sua simplicidade nascores e nas composies, principalmente as xilogravuras.

    Meishu-Sama falou: (...) devido tambm ao estmulo de xi-logravura Ukiyo- pelos pintores Sharaku, Utamaro, Hokusaie Hiroshigue, o mundo europeu de pintores que ressuscitou

    com o eflvio do oriente, comeou a avanar vigorosamente. Da nasceuo impressionismo da primeira e da segunda fase. Foi nessa poca que

    surgiram sucessivamente, os gnios como: Cezanne, Van Gogh, Gau-guin e Renoir e desde ento, foi criado o estilo de pintura moderna.

    Em Paris, Van Gogh fez vrios desenhos tendo as estampas japone-sas como referncia. Elas transformaram-se num estmulo importante,tanto moral quanto esttico, para o desenvolvimento de sua arte.

    Nessa poca, afastou-se do ambiente urbano parisiense para buscar,no sul da Frana, a claridade ampla e a cor luminosa, elementos quereconhecia e admirava na arte japonesa. A escolha por Arles foi perfeita.Escreveu: Meu caro irmo, saiba que me sinto no Japo. (...) Ora, no quase uma verdadeira religio o que nos ensinam estes japoneses tosimples,que vivem na natureza como se eles prprios fossem flores?.

    Para ele, a realidade da natureza era portadora de felicidade. No a emoo, a sinceridade do sentimento da natureza que nos impele?,

    Ainda no conheo melhordefinio de arte do que esta:

    A arte o homem acrescentado natureza - natureza,

    realidade, verdade das quais oartista faz sobressair o sentido,

    a interpretao, o carter, queele exprime, resgata, separa,

    libera, ilumina.

    VanGogh

    A natureza em cores deV

    A ponte debaixo de chuva. leo sobre tela (1887),cpia de obra de Ando Hiroshigue.

    SetordePesquisaeProduo

    Cultural

    FMO

    Autorretrato com chapu de palha.leo sobre tela (1887).

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    15/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    AGOSTO / 2011 15

    Fontes:Van Gogh, David Haziot; traduo Paulo Neves, Porto Alegre, RS: L&PM, 2010.Cartas a Tho, Vincent Van Gogh, Nova edio ampliada, anotada e ilustrada; traduo Pierre Riprecht, Porto Alegre, RS: L&PM Pocket, 2010Vincent Van Gogh, Coleo Folha Grandes Mestres da Pintura; traduo Martin Ernesto Russo, Barueri, SP: Editorial Sol 90, 2007.Obras-primas de Van Gogh, Brian Petrie; traduo Bernadete Pinto Leite, Editorial Verbo, Lisboa/So Paulo, 1978

    registrou em uma de suas cartas.O ritmo da sua produo ultrapassa o entendimen-

    to. Van Gogh pinta como uma locomotiva, como eleprprio disse. Tenho atualmente a lucidez ou a ce-gueira de um apaixonado pelo trabalho.... Quando

    a natureza to bela como nestes dias, sinto s vezesuma lucidez terrvel, ento no me reconheo mais eo quadro me vem como num sonho. Estou traba-lhando feito um louco, pois as rvores esto emflor e eu gostaria de fazer um pomar da Provena,de uma alegria monstruosa.

    A cor e a luz em Van Gogh traduzem o quesente e o que v. A cor aqui realmente muitobela. Quando o verde novo, de uma riquezacomo raramente vemos no Norte, um verde apa-ziguador. Quando est crestado, coberto de po-eira, nem por isso se torna feio, mas a paisagemadquire, ento, tons dourados de todos os ma-tizes. (...) Quanto ao azul, ele vai do azul-royal

    mais profundo na gua at o azul-miostis, aocobalto, sobretudo ao azul transparente, ao azul-verde, ao azul-violeta.

    Van Gogh dizia que pretendia encontrar omodo de experimentar algo tranquilizador ealentador para que ningum se sentisse culpadoou infeliz. Imaginava a pintura como a msicaexecutada com a emoo de uma prece. Tenho a

    terrvel necessidade de uma religio. Ento, saionoite a fora para pintar as estrelas. Eu confessono saber a razo, mas olhar as estrelas sempreme faz sonhar.

    A proclamada loucura de Van Gogh tornava-se cada vez mais diluda diante da forte perso-nalidade deste homem singular, como mostradepoimentos como o de Paul Signac: quandoterminava sua jornada diria, depois de passar odia inteiro sob o sol abrasador e um calor trrido,costumava se sentar na varanda de um caf, jque no tinha um verdadeiro lar. E os absintos ebrandies se sucediam rapidamente. Como seria

    possvel resistir? Quase no comia. Era o encantopersonificado. Amava a vida de forma apaixona-da. Era uma pessoa ardente e boa.

    Tenho muita dificuldade de pintar porcausa do vento costumava afirmar o artis-ta - mas prendo meu cavalete com estacas nocho e trabalho assim mesmo, bonito demais.Quando preciso pintar onde ele sopra, s vezessou obrigado a por a tela diretamente no cho e

    trabalhar de joelhos.... De joelhos, curvado natu-reza, me de sua Arte, a genialidade de Van Goghperdura. Seu sentimento de amor e de celebraose expande, alm do vento nos campos dourados,eternizado em sua tela.

    Campos lavrados (ou sulcos) - leo sobre tela (1888).

    Noite estrelada - leo sobre tela (1889).

    an Gogh

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    16/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    16 AGOSTO / 2011

    A escola mudou.Tudo comeou a seorganizar, desdeos professores ata recepo, foi o

    que disse a profes-sora da sala de leitura da Escola

    Municipal de Ensino FundamentalVanderli Claudina de Souza, Mari-

    na Melander Coutinho, durante avisita da auxiliar administrativo-

    pedaggica do projeto PlanetaAzul, Natalia de MenezesLessa, ocorrida na institui-

    Rendimento de crianasmelhora com

    ProjetoPlaneta Azul

    o localizada na Cidade Dutra (SP), em 22 de junho.Em 2010 (cerca de um ano aps a implantao doprojeto), a escola foi uma das vencedoras do concur-so Escola de Leitores, do Instituto C&A, para as redesmunicipais de educao das cidades de Paraty, Riode Janeiro, So Paulo e tambm para as estaduais deNatal e Parnamirim, ambas no Rio Grande do Norte.

    A premiao constou de uma quantia em dinhei-ro, que foi destinada melhoria da sala de leitura, es-pao onde a professora Vanderli aplica as atividadesdo projeto Planeta Azul para duas turmas do 2 ano euma do 1 ano, envolvendo em torno de 100 alunos.O local foi reformado, possui novos equipamentos eas paredes foram decoradas com as imagens do Cas-

    Crianas em atividade na Escola Municipal de Ensino Fundamental Vanderli Claudina de Souza (SP).

    A

    sora d salaMunicipal de EVanderli Claudi

    a Melanderisita da auxi

    pedaggicAzul, NLessa, o

    Crianas e

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    17/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    AGOSTO / 2011 17

    cudo, Flora e Abelhuda, todos persona-gens do projeto.

    Segundo a coordenadora pedaggicada EMEF, Edna Ferreira, a escola tem comobase filosfica uma viso humanstica apartir da qual a instituio de ensi-

    no busca trabalhar os valores ticose morais. Sob essa linha, o PlanetaAzul veio para somar nesta vitria.Ter vencido esse concurso tambm nosdeu a oportunidade de patrocinar por maisum ano o projeto na escola.

    Edna ainda comentou que, em 2009,a instituio era considerada uma daspiores da regio Capela do Socorro de-vido a uma avaliao anual promovi-da junto aos estudantes pela Secretaria Municipal deEducao. Atualmente, o conceito subiu para umadas trs melhores.

    Outra conquista foi a participao da aluna An-drea Aparecida Rolim, 9 anos, como protagonista dahistria A importncia da convivncia, que foi pu-blicada na edio n 111 da revista Planeta Azul. An-drea mudou de escola e foi bem recebida por todosos colegas da sala em seu primeiro dia de aula.

    J na Escola Estadual Pro-fessora Zenaide Avelino Maia,localizada no Capo Redondo,foi identificado outro exem-plo de contribuio do projetoPlaneta Azul. Natlia esteve nolocal, no dia 27 de junho, e foirecebida pela diretora, Helenice

    Aparecida da Silva Abreu, querelatou a percepo dos pais emrelao mudana de compor-tamento de seus filhos.

    Nesta instituio, o projetoest sendo desenvolvido comuma sala de alunos especiais Atividade ldica com a revista Planeta Azul.

    (Deficincia Intelectual DI) e tambm comestudantes da 4 srie que participam doProjeto Intensivo no Ciclo I, do programaLer e Escrever do governo do Estado.

    A professora Raquel Martimiano An-drade responsvel pela turma especial

    e seus alunos tm de 7 a 14 anos. Elabusca trabalhar a sociabilidade e dis-se que, por meio de tarefas, estimu-

    lou os alunos a praticarem pequenasaes altrustas em seus lares como: arrumara cama, ajudar com a loua, entre outras.

    J com o grupo da 4 srie, a professoraSueli Aparecida Valente aplica as ativida-des do projeto Planeta Azul uma vez porsemana. Fazemos pequenos arranjos flo-

    rais e mantemos o ambiente organizado elimpo. Ela disse que um de seus alunos no compa-recia escola, era rebelde e indisciplinado. Hoje, ele mais atencioso com os estudos.

    Com 11 anos, Danilo Barbosa do Nascimentoest nesta 4 srie e adora desenhar os personagensdo projeto. Eu tambm ajudei na sala, como o Dou-rado e a Flora nas histrias da revista. Passei a mecomportar e a colaborar com os colegas nas tarefas.

    Empresto o material quandoalgum deles esquece e tenhoajudado os meus pais comalgo que precisam, contouDanilo.

    Gosto das histrias sobreo meio ambiente e dos perso-nagens, Abelhuda e Flora. Eu

    ajudo a professora a mantera sala organizada e, em casa,auxilio a minha me a lavara loua, a arrumar os quar-tos, entre outras coisas queno fazia, disse Amanda LuzPassos, 10 anos. Ela tambmcontou que seu colega deixou

    cair o estojo e ao recolh-lo do cho,recebeu um obrigado.

    Esta ao tambm faz parte deuma atividade do Planeta Azuldenominada Campanha do Obri-

    gado. Seu intuito despertar nacriana a noo de se fazer boasaes e ajudar o prximo.

    Levar sociedade, por meio daeducao escolar, a formao dehomens espiritualistas e altrustascomprometidos com sua responsa-bilidade e posio como cidados o objetivo geral do projeto PlanetaAzul, que est sendo aplicado, atu-almente, em cerca de 70 escolas, en-volvendo um total de 200 professo-res e 5.000 alunos de alguns estadosdo Brasil.

    na-

    gicacomoa

    smais

    009,s-i-

    (DeficistudaProjetLer e E

    d

    aes aa cama

    J coSuelidessem

    Alunos da 4 srie da Escola Estadual Professora Zenaide Avelino Maia (SP).

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    18/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    18 AGOSTO / 2011

    E

    xerccios de relaxamento, de respira-o, de preparao vocal, de ritmos ede coordenao motora so algumasdas atividades desenvolvidas com os

    participantes do Coral Melhor Idade Vozes de Ouro, da Fundao Mokiti Okada, naVila Mariana, em So Paulo.

    Promovidas gratuitamente desde agosto de 2010pelo Ncleo Musical da FMO, em parceria com a Fa-culdade Messinica, as aulas de canto direcionadas terceira idade tm como objetivos levar educaomusical s pessoas e participar na formao de sereshumanos mais altrustas, teis sociedade e capazesde contribuir para um mundo melhor.

    Segundo a regente do coral, Simone Rosa Gaspa-ri, o repertrio atual composto por msica popularbrasileira e sacra. Ele foi escolhido para aperfeioar

    as tcnicas, criar bons resultados e facilitar o apren-dizado dos participantes. Aos poucos, o grupo vai seaprimorando. Outros repertrios tambm sero inse-ridos no cronograma. As habilidades de cada alunoso trabalhadas individualmente, relatou.

    Ivone Mori moradora da Vila Santa Catarina eparticipa das atividades desde o incio. Ela passoupor uma cirurgia devido a um cncer na garganta e,aps a operao, no foi necessrio fazer quimiotera-pia. Tenho certeza que a participao no coral aju-dou muito na recuperao da minha autoestima. Eume transformei! acrescentou a aluna.

    Aprendi a controlar o ritmo e afinar a voz, alm dedespertar meus dons musicais, que no sabia possuir.

    Recuperao da autoestima e novo estmulo para viver a vida so alguns dos benefcios relatados por participantes do Coral.

    CoralMelhor Idadea sociabilidade dos participantes

    Nunca tive contato com a msica, mas me sinto motiva-do participando da turma. O ambiente alegre e agra-dvel. Cantamos bastante, comentou o aluno HairtonCalixto, que recebeu um convite de sua irm, que j era

    aluna, para participar do grupo e decidiu acompanh-la.Vera Lcia Gonalves Felcio formada em msica eintegra o coral Vozes de Ouro desde setembro de 2010.Do ponto de vista musical, atualmente estou mais afi-nada. Sinto que estou evoluindo. A professora Simone competente e amiga de todos. Voc estimulado a dar oseu melhor. Emocionalmente, as aulas aumentam a au-toestima, a segurana, alm de contribuir para a integra-o social. Faz a diferena, completa Vera.

    O Coral Melhor Idade foi uma das coisas mais im-portantes da minha vida. Hoje, fao informtica, cursosde ingls e italiano e at vou viajar. Minha dedicao qualitativa. Nunca pensei que pudesse cantar e que mi-

    nha voz fosse to bonita. Meu lado artstico despertou!,foi o que comentou a integrante Fumi Ifuki.A participante Aurora Hayama Horri contou que

    aprendeu a cantar com a regente do coral. muitolegal. Aos poucos, aprendi a ler partituras, incorporeialgumas tcnicas e ganhei outros conhecimentos.

    Atualmente, o coral Vozes de Ouro rene cercade 60 pessoas, e os ensaios so realizados s quintas-feiras, das 14 s 16 horas, nas dependncias da Facul-dade Messinica, Rua Humberto I, n 612, Vila Ma-riana, em So Paulo. As inscries para este segundosemestre j esto abertas, e as aulas para os novosintegrantes tero incio no dia 11 de agosto. Informa-es pelo telefone: (11) 5081-5888.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    19/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    AGOSTO / 2011 19

    A

    Fundao Mokiti Okada (FMO), pormeio do seu Centro de Pesquisa, apre-sentou o Projeto Natural Ostra, em Gua-raqueaba (PR), s autoridades locais,ONGs, institutos, instituies de ensino

    e comunidade de pescadores artesanais, extratores e pro-dutores de ostra da regio, totalizando 80 participantes.

    No dia 16 de junho, o presidente da FundaoMokiti Okada, Rogrio Hetmanek, o coordenador-geral do Centro de Pesquisa Mokiti Okada, Fernan-do Augusto de Souza, o responsvel pela FMO noParan, Gustavo de S Pereira, o coordenador-geraldo Projeto Natural Ostra, Francisco Ugayama, e ozootecnista Robison Spsila estiveram em Guaraque-aba para explicar a iniciativa, que tem o patrocniodo Programa Petrobrs Ambiental e atua na linha derecuperao e/ou conservao de espcies e ambien-tes costeiros, marinhos e de gua-doce.

    A atividade ocorreu em trs partes: apresentao

    da FMO e sua linha de atuao, feita pelo seu presi-dente; explicaes sobre a importncia do projeto paraa comunidade e os objetivos gerais, transmitidas porUgayama; e, por ltimo, o zootecnista Robison Spislacomentou todas as etapas j desenvolvidas duranteesses cinco meses de projeto. Ele enfatizou que cadaatividade colaborar para a preservao dos estoquesnaturais de ostra nativa e para o desenvolvimento dacadeia produtiva.

    O prximo passo ser a recapacitao e treinamentodos pescadores e maricultores locais, por intermdio deum ciclo de oficinas com diferentes temas relacionados preservao dos estoques naturais de ostra nativa e prti-

    cas de manejo para a obteno de sementes em coletoresartificiais. Tambm sero abordados outros assuntos de

    interesse para o desenvolvimento da cadeia produtiva.

    Prioritariamente, ser realizado o georreferenciamentodesses stios de extrao de ostras e um levantamento es-timativo populacional dessa espcie para entender se aatividade de extrao est causando algum impacto namanuteno desse recurso natural, explica Ugayama.

    Os extrativistas aguardam com expectativa a exe-cuo do projeto, que auxilia a cadeia produtiva daostra nativa a desenvolver-se de forma sustentvel ea estabelecer-se como uma das principais fontes degerao de renda local.

    Sobre o projeto

    O projeto Natural Ostra tem como objetivo o georre-

    ferenciamento dos bancos de extrao de ostras na regiode Guaraqueaba, alm da busca pelo aperfeioamentodas tcnicas de cultivo com a capacitao de produtorese a educao ambiental, ao longo de dois anos.

    A iniciativa surgiu de um estudo da cadeia pro-dutiva da ostra na regio de Guaraqueaba realizadopelo Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Am-bientais da Universidade Federal do Paran, a pedidodo Centro de Pesquisa Mokiti Okada. Nesse levanta-mento, foi constatado que a extrao da ostra, semum devido ordenamento e acompanhamento, estcausando um srio impacto na manuteno dessa es-pcie em algumas localidades, afetando diretamenteas comunidades que dependem dessa atividade.

    ProjetoNatural

    Ostra apresentadoem Guaraqueaba

    FUNDA A

    Rev. Rogrio Hetmanek (esq.) e Fernando Augusto de Souza: osextrativistas aguardam com expectativa a execuo do projeto.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    20/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    20 AGOSTO / 2011

    GrupodeAlimentaoNatural FMOda poca

    VISO DE MOKITI OKADA

    Couve-flor

    Calorias

    (kcal)

    30,0

    Glicdios

    (g)

    4,30

    Protenas

    (g)

    2,50

    Lipdios

    (g)

    0,22

    Clcio

    (mg)

    122

    Fsforo

    (mg)

    61

    Ferro

    (mg)

    0,60

    Em 100 gramas de couve-flor crua, s a inflorescncia:

    Fonte: Tabela de Composio Qumica dos Alimentos,Guilherme Franco.

    Consumam produtos

    As verduras e os legumes tambm contm nu-trientes em grande quantidade. Levando em conta,portanto, o aspecto nutritivo, os cereais, as verdurase os legumes so suficientes para o homem. Podemoscomprov-lo observando os fatos. Os agricultores, osbonzos zen-budistas e outras pessoas que so vege-

    tarianas, gozam de sade e vida longa, enquanto oshabitantes da cidade, que comem seguidamente pei-xe, ave, carne de boi etc., adoecem com facilidade.

    Ensinamento de Mokiti Okada 5/2/1947

    NOSSA DISPOSIO FSICASE ALTERA DE ACORDO COMA MUDANA DAS ESTAES

    Existem hortalias que se de-senvolvem suportando o frio doinverno. H aquelas que crescemenfrentando o calor do vero.Sentimos mais sabor nas verdu-ras da estao porque nosso or-ganismo tambm est se trans-formando de acordo com ela.

    As hortalias cumpremimportante papel de conservar

    a nossa fora fsica, aumentando nossa atu-ao. Sugerimos o consumo de produtos da poca.

    Alimentao com Energia Vitalviso de Mokiti Okada, pgina 77

    Excelente fonte de vitamina C, cido flico, po-tssio e outrosfitoqumicos, este alimento estrelacionado com a promoo de uma boasade, alm de ter poucas calorias e alto teor defibras.

    excelente para quem est brigando com a ba-lana, pois d grande sensao de saciedade.

    As melhores formas de preservar seu rico po-tencial cozinh-la no vapor ou com pouca gua.

    No momento da compra, escolha aquela combuqus firmes e compactos, com folhas verdes ebrilhantes e a cabea bem branca.

    Inverno(21 de junho a 22 de setembro)

    Sazonalidade dos produtos:maior oferta em setembro

    FRUTAS:Abacaxi Prola, abiu, banana-nanica,caju,grapefruit, jabuticaba, laranja, laranja-lima, la-ranja-pera, ma nacional Fuji, mexerica, nspera,tamarindo, tangerina murcote.

    LEGUMES: Abbora, abbora japonesa, ab-bora paulista, abobrinha italiana, car, cogumelo,ervilha comum, ervilha-torta, fava, inhame, pi-mento vermelho.

    VERDURAS: Alho-por, almeiro, brcolis,chicria, couve, couve-de-bruxelas, couve-flor,erva-doce, espinafre, louro, organo, rabanete.

    (FONTE: Ministrio da Agricultura, Pecuriae Abastecimento. www.ceagesp.gov.br)

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    21/24

    IZUNOME

    FUNDAO MOKITI OKADA

    AGOSTO / 2011 21

    SUGESTES SAUDVEIS

    Creme decouve-flor

    Ingredientes:Couve-flor 1 unidade pequenaAzeite de oliva 4 colheres de sopa

    Curry* em p 2 colheres de cafSuco de limo Tahiti unidadeCebolinha picada 4 colheres de sopaCoentro a gostoSal marinho 1 pitadaCastanha-de-caju a gosto

    Rendimento: 447 g

    Ingredientes:Couve-flor 1 unidade mdiaSal marinho 1 pitadaCebola 1 unidade grandeSalsa maoHortel maoAmido de milho 1 colher de ch

    Modo de preparo:Pique a couve-flor e a cebola e leve ao fogo para

    cozinhar em gua e sal. Escorra e coloque no liquidi-ficador juntamente com a salsa e a hortel. Bata atobter um creme. Retorne ao fogo, engrossando coma araruta.

    Couve-flor com curry

    OME

    fogo para

    Este creme acompanha bem carnes de frango oude peixe grelhadas.

    e-caju

    Rendimento: 374 g

    Modo de preparo:Separe a couve-flor em floretes menores e cozinhe

    no vapor. Numa panela ou frigideira, coloque o azei-

    te, o curry, o suco de limo, a cebolinha picada e, sepreferir, um pouco de coentro picado. Junte a couve-flor cozida al dente, mexa bem, coloque o sal e mistureas castanhas-de-caju. Sirva com arroz integral.

    Sugesto: se preferir, substitua o currypor crcuma.(*) O curryou caril uma mistura de especiarias

    muito utilizada na culinria da ndia, Tailndia e ou-tros pases asiticos. Este condimento feito base

    de p amarelo de aafro-da-ndia, car-damomo, coentro, gengibre, comi-

    nho, casca de noz-moscada,cravinho, pimenta e ca-

    nela. Alm destes in-gredientes bsicos,

    outros so inclu-dos, de acordocom as prefern-cias.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    22/24

    IZUNOME

    KORIN

    22 AGOSTO / 2011

    Korin chega

    Regio Norte

    De 27 a 31 de maio de 2011, a convitedo reverendo Isaac Ezagui, respon-

    svel pela Regio Norte, o gerentegeral da Korin, Min. Reginaldo Mo-rikawa, visitou a Regio para um

    ciclo de palestras e visitas a supermercadistas locais.As palestras reuniram cerca de 260 participan-

    tes em Belm (PA), 150 em So Lus (MA) e 120 emManaus (AM), totalizando 530 pessoas, que aprimo-raram seus conhecimentos sobre o mtodo produti-vo natural que protege o solo, a natureza e a sadedos que cultivam e consomem esses alimentos. Ali-mentao natural - um novo conceito alimentar eComo reduzir nossa afinidade com o mal atravs daalimentao foram os temas abordados nos encon-

    tros. O ministro Morikawa destacou o aumento daresistncia bacteriana aos antibiticos, causada pelouso dessas substncias na rao animal, fato que vemganhando grande destaque na imprensa mundial.

    Em Belm, no dia 27, a Korin realizou uma reu-nio com Fernando Yamada, responsvel pela au-torizao de introduo de novos produtos na redeYamada, que se mostrou favorvel comercializaoda linha de frangos livres de antibiticos, caipira eorgnico, restando somente resolver as questes re-lacionadas logstica de entrega.

    No dia 28, o ministro Morikawa palestrou paramembros e convidados, na sede regional, em So Lus.No dia seguinte, reuniu-se com Wilson Mateus, diretor

    da rede Mateus de supermercados. Ele afirmou que adistribuio da marca Korin em suas lojas s depende,

    agora, de acertos administrativos e logsticos e que hmuito ansiava por trabalhar com a Korin. Ainda nodia 28, o representante da Korin foi recebido pelo Rev.Jos Raymundo Costa Ferreira, responsvel da rea,e realizou palestra no Centro de Aprimoramento lo-cal. No dia 31 de maio, ele esteve em Manaus, parauma reunio com o proprietrio do Emprio Roma,Okito Takeda, acompanhado pelos ministros AntonioLoureno e Armando Loureno. Takeda foi muito re-ceptivo e j efetuou a compra da linha de frangos evegetais congelados, que estaro disposio do con-sumidor de Manaus a partir de agosto. Acredito queessa uma nova etapa para a Korin na nossa regio,

    relatou o ministro Raimundo Eduardo Vasconcelos,gestor administrativo da Regio Norte. Acho que, embreve, nascero novas parcerias para distribuio dosprodutos naturais em todo o norte do Pas, concluiu.As atividades do dia 31 foram encerradas com umaprimoramento para os membros amazonenses.

    A vinda do ministro Morikawa foi muito impor-tante para os membros desta rea. As palestras des-pertaram grande interesse nos participantes; muitossequer conheciam as atividades messinicas nessacoluna. Por isso, depois das palestras, aparecerammuitos membros determinados a dedicar na colunada Agricultura Natural, querendo evoluir, melhorarsua sade, explica reverendo Isaac Ezagui.

    Missionrios da rea So Lus: ao centro, Min. Reginaldo Morikawa e Rev. Jos Raymundo Costa Ferreira, responsvelda rea. Na extrema direita, Min. Raimundo Eduardo Vasconcelos, gestor administrativo da Regio Norte.

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    23/24

    IZUNOME

  • 7/25/2019 Revista_Izunome_44

    24/24

    IZUNOME