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RevistaDomingo15042012

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RevistaDomingo15042012

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2 Do min go, 15 de abril de 2012 Jor nal de Fa to

Do min go é uma pu bli ca ção se ma nal do Jor nal de Fa to. não po de ser ven di da se pa ra da men te.

ao le i tor

Foto: Carlos Costa

Essa edição da Revista Domingo chega às bancas com um convite todo especial para que você saia de casa. E os motivos não faltam! O primeiro deles está nas três páginas da reportagem de capa sobre café. Mas, detalhe, não é apenas uma pequena e simples xícara de café. Pelo contrário! Fomos às ruas para selecionar as melhores cafeterias da cidade e o resultado você confere numa lista de possibilidades que mistura sorvete, conversa, bebidas, descanso e almoço. Tudo junto com o pretexto de saborear o café.

Durante toda essa semana, as atividades escolares estarão com programação especial em alusão ao Dia do Livro, celebrado no próximo dia 18. Porém, um levantamento do Instituto Pró Livro aponta que a literatura anda longe de ser o principal deleite dos brasileiros. Aqui em Mossoró encontramos dois exemplos de escolas que não medem esforços para aguçar o gosto das crianças pela leitura.

Já se você segue carreira no serviço público federal ou mesmo pretende ingressar nele, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, concedeu uma entrevista exclusiva ao JORNAL DE FATO para esclarecer todas as dúvidas sobre a implantação do Fundo de Previdência complementar do servidor da escala Federal.

Um presente! É assim que a redução dos juros pelos bancos públicos foi recebida nesta semana pelos brasileiros. Mas, mantenha calma, porque o conselho dos especialistas é que visite as agências bancárias, haja vista que os valores são diferenciados e você poderá lucrar ainda mais.

Boa leitura!

Higo LimaEditor interino

3 Con To Jo sé Ni co de mos

4 En TRE ViS TA Garibaldi Alves Filho, ministro da Previdência Social

7 CompoRTAmEnTo Café para todos os gostos

10 EDuCAção Formando os leitores do futuro

12 EConomiA Os juros caíram. E agora?

15 CulináRiAAprecie nossos pratos, sugestões desta semana

Vamos ao café?

• Edi çãoC&S As ses so ria de Co mu ni ca ção

• Editor-geralWil liam Rob son

• Edi torIgor Lima

• Dia gra ma çãoRick Weakmann

• Pro je to Grá fi coAu gus to Pai va• Im pres sãoGrá fi ca De Fa to• Re vi sãoGilcileno Amorim e Stella Sâmia• Fo tosMar cos Gar cia e Marcelo Bento• In fo grá fi cosNe to Sil va

Re da ção, pu bli ci da de e cor res pon dên cia

Av. Rio Bran co, 2203 – Mos so ró (RN)Fo nes: (0xx84) 3315-2307/2308Si te: www.de fa to.com/do min goE-mail: re da cao@de fa to.com

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Os pais e ir mãos mais no vos fi ca ram ali à beira-mar até o na vio que le va va Ne-ti nho, de fa vor, pa ra San tos afun dar, co-mo num nau frá gio, na cur va tu ra do mar além do ho ri zon te. Era uma tar de de ven-tos fu rio sos, e as on das, al tas e dou ra das de sol, eram co mo se fos sem mu ra lhas de sa ban do, umas so bre as ou tras. Num es tron do de ruí dos em con jun to.

De re pen te um ne voei ro pe sa do se le van tou pa ra as ban das da Pon ta do Mel, lem bran do uma mon ta nha es cu ra que vi nha des pen can do do céu de abril, e uma chu va de me ter me do co me çou a cair so-bre o mar da Re don da. Se gui dos pe los fi lhos, Se ve ri no e Dal va, ele entrelaçan-do-a pe lo om bro, to ma ram o ru mo de ca sa.

Nas ci do e cria do ali na que le mor re-dou ro, vi ven do de aju dar o pai na pes ca-ria, em que não po dia en xer gar fu tu ro ne nhum, Ne ti nho so nha va ser ma ri nhei-ro de na vio, des de me ni no. Não via o mun do li mi ta do ao chão do seu po voa do, com sua vi di nha va zia de fu tu ro, da mão pa ra a bo ca, co mo era o ca so dos da sua ida de. De na tu re za, ti nha co mo que um sen so di vi na tó rio, e os olhos se lhe po-voa vam de uma ou tra rea li da de pa ra além da que les ho ri zon tes me do nhos.

Che gou a ho ra de ga nhar o mun do - que os pais não se preo cu pas sem; só man da ria no ti cias suas pa ra ca sa quan do se ar ran jas se na vi da. Não ti ves sem cui-da do... San tos era o mes mo que es tar em ca sa, tan tos eram os seus co nhe ci dos aqui des tas ban das vi ven do lá, anos, e que ti-nham se da do bem na vi da. De Areia Bran ca, de Ma cau, de Por to do Man gue. De fo me é que não mor re ria, ti ves sem a cer te za - nas ci do e cria do ali na que las bre-nhas, mas sa bia se vi rar, não era um mor-to nas cal ças.

Mais de um ano, já per to de dois, e na da de no tí cias, nem por car ta nem por in for ma ção, e aqui lo era co mo se fos se um mar tí rio pa ra o co ra ção de Se ve ri no e Dal va. Que te rá acon te ci do a meu fi lho, meus Deus? Dal va in da ga va, no si lên cio do lo ri do da qua se de ses pe ran ça que lhe des va ne cia o co ra ção de mãe. E ti nha dias de qua se ata que de lou cu ra, von ta de de sair cor ren do praia afo ra, ar ran can do os ca be los.

Se ve ri no ali sem pre consolando-a, em

vão. O ho mem, nes sas cir cuns tân cias, é sem pre mais for te. E ele, pes ca dor, ti nha a al ma lon ga men te cur ti da nos pe ri gos do mar, nas em bos ca das cruéis das tem-pes ta des. .

Dal va nun ca con cor da ra com aque la ideia do fi lho ga nhan do o mun do em bus-ca de uma vi da me lhor, a úni ca coi sa que sa bia fa zer na vi da era pes car, fi cas se ali, co mo seus ir mãos, o pró prio pai. Nes sa si tua ção, aca bou por cul par o ma ri do pe-lo "su mi ço" de Ne ti nho, pois lhe da va for ça. Se ve ri no so fria com is so, e já se ad mi tin do er ra do Mas apa ren te men te não se ren dia às acu sa ções de Dal va. Se-ria fazê-la so frer mais.

Passou-se, passou-se, e quan do foi um dia, que foi uma tar de, eis que Ne ti nho apa re ce, de Areia Bran ca, num jeep alu-ga do lá, pa re cen do um co man dan te de na vio, pe las apa rên cias vis to sas - vi nha bus car os pais e os ir mãos.

Deu-se que um bem-sucedido do no

de agên cia de "blo co" no por to de San tos, ten do em Ne ti nho seu úni co ho mem de to da a con fian ça, e mais, devendo-lhe o cres ci men to cons tan te dos lu cros - dera-lhe so cie da de.

c o n t o / j o s é n i c o d e m o s

OBSTINAÇÃO

! Chegou a hora de ganhar o mundo - que os pais não se preocupassem; só mandaria noticias suas para casa quando se arranjasse na vida. Não tivessem cuidado... Santos era o mesmo que estar em casa

Jor nal de Fa to Do min go, 15 de abril de 2012 3

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JOR NAL DE FA TO - Quais os mo-ti vos pa ra a im plan ta ção da Fun da ção de Pre vi dên cia Com ple men tar do Ser vi-dor Pú bli co da União (FUN PRESP)?

GA RI BAL DI FI LHO - O sis te ma de pre vi dên cia bra si lei ro se ba seia no mo de lo de re par ti ção sim ples, ou se ja, os re cur sos re co lhi dos dos atuais con tri-buin tes são des ti na dos a co brir os gas tos com os apo sen ta dos. Es se mo de lo é viá-vel quan do se têm qua tro tra ba lha do res na ati va pa ra cus tear um apo sen ta do. Co-mo es sa re la ção no Bra sil é de ape nas 1,17 tra ba lhan do pa ra ca da apo sen ta do - e ten den do a pio rar - ca rac te ri za a exaus-tão do mo de lo atual. Por is so o Bra sil

es tá ade rin do à ma nei ra co mo to do o mun do mo der no já apo sen ta seus ser vi-do res pú bli cos, que é atra vés do sis te ma de ca pi ta li za ção. Daí a ne ces si da de da Fun presp, já que o dé fi cit era cres cen te.

CO MO a im ple men ta ção da Fun-

presp vai im pac tar no fu tu ro pre vi-den ciá rio, con si de ran do que em 2011 hou ve um dé fi cit de R$ 60 bi lhões na pre vi dên cia do fun cio na lis mo pú bli-co fe de ral?

É BOM des ta car que, em vir tu de de a Cons ti tui ção Fe de ral não con si de rar os

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, esteve em Mossoró na última sexta-feira, 13, para a inauguração da nova agência do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), mas antes concedeu, de Brasília (DF), esta entrevista ao JORNAL DE FATO. Aqui, ele explica detalhadamente a criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União (FUNPRESP), que vai gerenciar a previdência complementar dos novos servidores públicos federais. O Fundo espera agora a sanção da presidente Dilma Rousseff e, segundo o ministro, será um importante instrumento para sanar o atual déficit da previdência. Os novos profissionais da esfera federal passarão a se aposentar apenas com o teto da previdência, por isso a criação da Funpresp.

en tre vis ta/Garibaldi Filho

Déficit será reduzido para garantir um futuro menos preocupante

4 Do min go, 15 de abril de 2012 Jor nal de Fa to

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mi li ta res co mo fun cio ná rios pú bli cos, es sa ca te go ria não so freu mu dan ças na sua apo sen ta do ria. En tão, dos 60 bi lhões, 34,6 bi lhões de reais fo ram o dé fi cit da pre vi dên cia do ser vi dor pú bli co fe de ral ci vil. Com a cria ção da Fun presp, es se dé fi cit de ve rá, no lon go pra zo (35 a 40 anos), ser re du zi do ao pon to de ga ran tir um fu tu ro me nos preo cu pan te. Es ses qua se R$ 35 bi lhões de ve rão ser li be ra dos pa ra se rem rea lo ca dos em áreas co mo saú de, edu ca ção, se gu ran ça ou em ou tras que o go ver no en ten der que se jam prio-ri tá rias. A Fun presp é um pro je to de Es-ta do atra vés do qual o go ver no atu-al não te rá ne nhu ma van ta gem fis cal. Pe lo con trá rio, te rá até um pou co de au men to na des pe sa, mas um au-men to de vi da men te cal cu la do, de ma nei ra que o fu tu ro ser vi dor pú-bli co vai se apo sen tar no sis te ma de ca pi ta li za ção sem pro vo car mais dé-fi cit pa ra a União.

QUAL se rá o mo de lo de ges-tão do Fun do? Qual a par ti ci pa-ção do ser vi dor Fe de ral?

O BRA SIL já tem a oi ta va maior pou pan ça mun dial em fun dos de pen são, ape sar de es sa pou pan ça ser ain da mui to pe que na em re la ção à eco no mia do país: nós só te mos 15% do PIB. Paí ses co mo a Ho lan da, por exem plo, tem mais de 100%. Ape sar dis so, já dis po mos de uma quan tia mui to sig ni fi ca ti va que ul tra pas sa os R$ 60 bi lhões. Es se fun do - a exem plo do que já ocor re com os fun dos do Ban co do Bra sil, da Pe tro bras e da Cai xa Eco nô mi-ca - se rá ge ri do pa ri ta ria men te en tre re-pre sen tan tes do pa tro ci na dor (o Go ver no

Fe de ral pa ra o Exe cu ti vo, o Su pre mo Tri-bu nal Fe de ral pa ra o Ju di ciá rio e as Me sas da Câ ma ra e do Se na do pa ra o Le gis la ti vo) e dos ser vi do res. Te rá ain da um con se lho fis cal tam bém pa ri tá rio e uma di re to ria es co lhi da pe lo con se lho di re tor. Es sa ges-tão pa ri tá ria te rá uma pre do mi nân cia mui-to gran de do ser vi dor, já que até os in di-ca dos pe los pa tro ci na do res tam bém de-ve rão ser ser vi do res pú bli cos.

O FI NAN CIA MEN TO do Fun-

do se rá fei to de qual for ma? Quais as ga ran tias de sua sus ten ta bi li da de ao lon go pra zo, já que, co mo di vul ga do an te rior men te, no iní cio ha ve rá um au men to das des pe sas?

O FI NAN CIA MEN TO se rá pa ri ta-ria men te fei to en tre o par ti ci pan te (o ser vi dor) e o pa tro ci na dor (Exe cu ti vo, Le gis la ti vo ou Ju di ciá rio). O fu tu ro ser-vi dor pú bli co ade re se qui ser ao fun do, mas, se ele não ade rir, vai per der uma gran de opor tu ni da de de com ple men tar

a sua apo sen ta do ria. Ele tam bém es co-lhe rá a sua alí quo ta de con tri bui ção. Se ele es co lher uma alí quo ta abai xo ou igual a 8,5%, a União co lo ca rá o mes mo va lor. Se a con tri bui ção de le su pe rar os 8,5%, a União não acom pa nha rá, fi ca rá nes se te to. Ao lon go de 35 anos o ser vi dor for-ma rá uma pou pan ça que com ple men ta-rá a sua apo sen ta do ria. As ga ran tias de sus ten ta bi li da de são as mes mas de uma apli ca ção de mer ca do. A União não ga-ran te uma de ter mi na da ren ta bi li da de,

mas ela fis ca li za rá os fun dos de uma ma nei ra pre ven ti va, atra vés da su per vi são ba sea da em ris co. A Su-pe rin ten dên cia Na cio nal de Pre vi-dên cia Com ple men tar (PRE VIC) - res pon sá vel por es sa fis ca li za ção - de tec tan do al gum in ves ti men to com ris co ele va do, pre ven ti va-men te já de ter mi na um pra zo pa ra que aque le in ves ti men to se ja al te-ra do. Des sa for ma, evi ta rá ris cos exa ge ra dos que ve nham com pro-me ter a pou pan ça pre vi den ciá ria do ser vi dor.

QUAL o im pac to ime dia to pa ra o ser vi dor pú bli co fe de ral que vai ser con tem pla do com o Fun do?

O FU TU RO ser vi dor pú bli co vai ser re gi do por uma no va sis te má ti ca na sua apo sen ta do ria. Ele vai cons ti tuir um fun-do, uma pou pan ça pre vi den ciá ria, pa ra com ple men tar a sua apo sen ta do ria no que ex ce der o te to, que pas sa a ser o mes-mo da ini cia ti va pri va da. Até o te to, a União as su me. O be ne fí cio com ple men-

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Os novos profissionais da esfera federal passarão a se aposentar apenas com o teto da previdência, por isso a criação da Funpresp.!

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tar se rá pro por cio nal ao que ele acu mu lar atra vés da Fun presp. Eu po de ria ci tar pe-lo me nos três van ta gens que es se no vo mo de lo de apo sen ta do ria tem so bre o atual. A pri mei ra é que, no atual re gi me, se o ser vi dor dei xar o ser vi ço pú bli co de-pois de tra ba lhar dez ou vin te anos, ele não le va rá ne nhu ma con tri bui ção fei ta du ran te es sa sua vi da la bo ral. Con ta rá ape-nas o seu tem po de ser vi ço. No no vo re-gi me ele le va aque le va lor acu mu la do. A se gun da van ta gem: é co mum o ser vi dor ter ao lon go da vi da gra ti fi ca ções que che-gam a do brar o seu sa lá rio. Ho je ele não le va es sa van ta gem pa ra a apo sen ta do ria, mas, no no vo re gi me, po de rá con tri buir tam bém so bre as gra ti fi ca ções, fa zen do com que a pou pan ça te nha um pou co des-sas con tri bui ções e ele pos sa ter uma apo-sen ta do ria me lhor. A ter cei ra van ta gem é que, no re gi me atual, se a pes soa tra ba lha mais de 35 anos, ela não tem van ta gem adi cio nal a não ser o abo no de per ma nên-cia. No no vo mo de lo po de rá au men tar 50% ou mais, se per ma ne cer um tem po maior no em pre go. Por ou tro la do, o no-vo re gi me é des van ta jo so pa ra aque le ser-vi dor que en trar no ser vi ço pú bli co com, por exem plo, 50 anos de ida de, e se apo-sen tar dez anos após, por exem plo, le van-do seu tem po de con tri bui ção na ini cia ti-va pri va da. Es se ser vi dor te rá um be ne fí-cio cor res pon den te aos dez anos de con-tri bui ção. Po rém, is so é o que se cha ma de jus ti ça pre vi den ciá ria: quem mais con-tri buiu, quem mais pres tou ser vi ço pú bli-co, te rá be ne fí cio maior.

...E PA RA os ser vi do res que já es tão na ati va no ser vi ço pú bli co, quais as mu dan ças ou im pac tos?

O ATUAL ser vi dor não so fre rá ne-nhu ma mu dan ça, mas o fun do tam bém se rá bom pa ra ele por que vai de so ne rar os co fres pú bli cos des se dé fi cit cres-cen te, pos si bi li tan do que a União hon-re to dos os com pro mis sos as su mi dos de pa ga men to das atuais e fu tu ras apo-sen ta do rias e pen sões. A Fun presp tam-bém é boa pa ra o fu tu ro ser vi dor por-que ele, ao in gres sar no ser vi ço pú bli co, sa be rá que es tá en tran do em um sis te ma equi li bra do, sem cor rer o ris co de no meio de sua car rei ra ter as re gras de sua apo sen ta do ria al te ra das. É bom tam-bém pa ra o Bra sil por que, equa cio nan-do o fu tu ro pre vi den ciá rio, o país pas-sa a ter con di ções de au men tar sua pou pan ça in ter na e re du zir as ta xas de ju ros.

O GO VER NO já tra çou es tra té-

gias pa ra o uso dos re cur sos que de-ve rão ser eco no mi za dos com a im-plan ta ção do Fun do? Pode-se fa lar em re du ção tri bu tá ria?

O GO VER NO ain da não es tá ain da

dis cu ti do a des ti na ção des ses re cur sos, já que eles so men te es ta rão dis po ní veis em lon go pra zo e os fu tu ros go ver nos é que de ci di rão is so. Ago ra, to das as aná li ses eco nô mi cas si na li zam que a Fun presp con tri bui rá pa ra a re du ção da ta xa de ju ros. Na ho ra em que o Bra-sil, pa ra fe char as suas con tas, vai bus car di nhei ro do mer ca do, o mer ca do olha o fu tu ro das con tas do país. Se o fu tu ro apon ta pa ra dé fi cit, o go ver no é obri-ga do a pa gar uma ta xa de ju ros mais al ta pa ra po der com pen sar o ris co. Na ho ra que o in ves ti dor vê que as con tas pú bli cas têm um fu tu ro se ajus tan do, es sa ta xa di mi nui, já que ha ve rá maior con fia bi li da de no país.

QUAN TOS ser vi do res de vem ser be ne fi cia dos? Há nú me ros pa ra o Rio Gran de do Nor te?

A CON TRA TA ÇÃO de ser vi do res pú bli cos obe de cen do às re gras do no vo re gi me so men te se da rá após o iní cio das ati vi da des da Fun presp. E pa ra a Fun presp ser cria da, de pen de da ho-mo lo ga ção da Pre vic. Es ta mos fa zen do o pos sí vel pa ra es se pro ces so trans cor-rer no pra zo mais exí guo.

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c a F é

Caiu no gosto dos mossoroenses e hoje as cafeterias se espalham pela cidade para agradar todos os gostos e momentos

Pretinho nada básico

Ele es tá na me sa de to dos os bra si lei-ros e é qua se uma ma nia na cio nal. De nor te a sul, pou cos são os que re sis tem ao chei ro e a le ve fu ma ça de um bom ca-fé. Sa bo res e or na men ta ções que dão to-do um char me ao que, há tem pos, dei xou de ser um sim ples ca fé pa ra ga nhar gos tos e cair na ma nia de um pú bli co ca da vez mais exi gen te.

Mos so ró não fo ge à re gra e já tem es-ta be le ci men tos es pe cia li za dos pa ra aten-der a to dos os gos tos e for mas di fe ren tes de to mar um bom ca fé. E o me lhor, a qual quer ho ra do dia. A ma nhã con ti nua sen do o ho rá rio in dis pen sá vel pa ra con-

sumi-lo: an tes de sair de ca sa pa ra o tra-ba lho ou ain da pa ra tomá-lo na rua, an tes mes mo de co me çar as ta re fas do dia a dia.

A ve lha e boa xí ca ra de do grão ex-pres so se tor nou o com pa nhei ro in dis-pen sá vel e o pre fe ri do, qua se uma una ni-mi da de. En con tra mos a xí ca ra mais ba-ra ta por R$ 1,20, lim po e acom pa nhan do de do ci nhos pa ra ame ni zar o amar go que lhe é pe cu liar. Já o mais ca ro che ga a R$ 3,80 pa ra o pú bli co mais exi gen te, que pre fe re mis tu ra do com ave lã e chan tily.

O ca fé, na ver da de, se tor nou o in dis-pen sá vel pre tex to pa ra gu lo sei mas que

en chem os olhos e a ci da de já ofe re ce es pa ços pa ra os gos tos mais exó ti cos. Já pen sou o gos ti nho do ca fé ba ti do com bo las de sor ve te? Pois es sa mis tu ra ge la-da exis te pa ra o con su mo quen te e ge la-do.

Já pen sou em uma be bi da com mais bra si li da de que a Cai pi ri nha? Ago ra ima-gi ne uma cai pi ri nha com ca fé... Ou ain da com co nha que, whisky e ou tras be bi das. Se ele é o pre tex to pa ra es sas mis tu ras inu si ta das, o atra ti vo vai além.

Pa ra os que so bre vi vem na cor re ria do co ti dia no, a cur ta ho ra do al mo ço nem sem pre via bi li za ir em ca sa ou mes mo

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uma re fei ção mais com ple ta. Res ta, en tão, a re fei ção rá pi da. Pra ti nhos sob me di da e de cus to mo des to.

Foi pa ra aten der a es te pú bli co que o Delícia Ca fé e o Boo ka fé apos ta ram. Es-te úl ti mo foi ain da mais ou sa do ao al mo-ço, lei tu ra e um bom des can so. "To do mun do se ren de a um bom ca fé. O que a nos sa fran quia faz, na ver da de, é in cen ti-var a lei tu ra de tí tu los re li gio sos e pa ra atrair o pú bli co nos va le mos do ca fé", diz Joacy Oli vei ra, um dos res pon sá veis pe la fran quia em Mos so ró.

A mar ca per ten ce a um gru po de evan-gé li cos que re sol veu criar a mar ca pa ra que as pes soas pu des sem ter aces so à li-

te ra tu ra re li gio sa, por is so que no lu gar tem a dis po si ção de obras pa ra em prés-ti mo ou mes mo pa ra ven da. Os pra tos de por ções in di vi duais ao cus to de 6 reais são o for te da ca sa.

Po rém, "são ra ras as pes soas que al-mo çam aqui e não con su mem um ca fe zi-nho de pois", diz ele. A pro pos ta foi tão acer ta da que, ho je, é o úni co es pa ço da ci da de que jun ta tu do is so e ain da mais uma sa la pa ra des can so e lei tu ra. "Uma mé dia de 100 pes soas pas sam aqui dia ria-men te e um dos ho rá rios mais cheios é o al mo ço". De pois o bom des can so. A sa la re fri ge ra da e bem dis pos ta tam bém ser ve pa ra pe que nos even tos que po dem ser

agen da dos a cus to ze ro, já que a fran quia não tem fins lu cra ti vos.

pA RA DA Rá pi DANas duas maio res ga le rias de lo jas ins-

ta la das no cen tro co mer cial da ci da de, os quios ques são os for tes. Um ca fe zi nho rá pi do pa ra quem pas sa no tur bi lhão do dia. "As pes soas pas sam pa ra to mar só uma xí ca ra. Tem os que lan cham, mas de-pois do al mo ço é qua se sa gra da uma pa-ra da rá pi da e obri ga tó ria pa ra uma xí ca ra, qua se sem pre, do ca fé coa do", diz uma das aten den tes.

o En Con TRoPa ra a dis cus são dos as sun tos mais

sé rios, lá es tá ele ron dan do nas me sas de reu niões. Mas quan do o en con tro tam-bém não tem es se grau de se rie da de, o ca fé con ti nua sen do o elo.

Val ci nei de Al ves e Jo se ni de Mar ques fa zem par te de um gru po de ami gas que, sa gra da men te, se reú nem to das as quar-tas-feiras pa ra co lo car a con ver sa em dias. É no fi nal da tar de que, uma a uma, vai che gan do ao Ca fe zal, es pa ço do Me mo-rial da Re sis tên cia, em bai xo da sa la Jo seph Bou lier com uma úni ca cer te za: "a gen te não tem ho ra pra sair. To ma um ca fé en-quan to es pe ra to das che ga rem e co me ça-mos a con ver sar so bre tu do: mo da, fa mí-lias, en fim, es sas coi sas de mu lhe res", diz uma de las.

O es pa ço ao ar li vre tem atraí do ro das de ami gos, so bre tu do de pois do ex pe-dien te. Dos ca fés da ci da de, é o úni co que não abre pe la ma nhã. A maior mo vi men-ta ção, no en tan to, é nas sextas-feiras e

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Editoria de Arte: Neto Silva

sá ba dos, quan do par te do pú bli co é atraí-da pe las apre sen ta ções cul tu rais dos gru-pos ar tís ti cos da ci da de.

A boa ta pio ca e o cus cuz são os acom-pa nha men tos che fes da ca sa. "O ca puc-ci no e o ca fé gea do têm mui ta pro cu ra dos con su mi do res. De pois das cin co ho-ras, quan do o sol co me ça a se es con der, co me ça a che gar gen te sain do do tra ba lho, ami gos que se reú nem aqui e ain da o pes-soal que fi ca fa zen do exer cí cio fí si co aqui na Rio Bran co", res sal ta a ven de do ra.

So FiS Ti CA ção An tes era ape nas um es pa ço pa ra aten-

der pe di dos de sal ga di nhos, do ces e bo los, mas uma mo der ni za da nas ins ta la ções da Do ces e Sal ga dos dei xou o es pa ço ade-qua do pa ra aten der os pa la da res um pou-co mais exi gen tes, da que les que, além de um bom ca fé, bus cam con for to.

"A gen te bus ca acom pa nhar o rit mo da ci da de e per ce be mos que, na me di da em que Mos so ró foi cres cen do, o con su-mi dor tam bém pas sou a bus car mais pro-du tos e sair do sim ples ca fé", ex pli ca o em pre sá rio Me lo Jú nior. Pa ra acom pa-nhar es se cres ci men to, a fa mí lia in ves tiu apro xi ma da men te 600 mil reais em es tru-tu ra e equi pa men to.

O re sul ta do po de ser con fe ri do no bom gos to da ins ta la ção e ain da no up-gra de do car dá pio. O ca fé ex pres so, co mo em to dos os ou tros, con ti nua sen do a pre-fe rên cia, po rém, a cai pi ri nha, o co nha que e ou tras be bi das dis pu tam os pe di dos com mui ta har mo nia.

"O carro-chefe con ti nua sen do os pe-di dos, mas ho je o nos so con su mi dor tem

es pa ço pra es pe rar com mais co mo di da-de. Re ce be mos tur mas de ami gos pa ra lan ches ou ain da aque las con ver sas do fi-nal de tar de", com ál cool, sem ál cool, quen te ou ge la do, o que tem de cer to em to dos os pe di dos é o ca fé.

E por fa lar em ge la do, o es pa ço da D'sfruit tam bém se tor nou re fe rên cia em ca fé na ci da de. O es pa ço mo der ni za do ofe re ce um car dá pio re chea do de op ções que mis tu ram o bom aro ma do ca fé com

a cre mo si da de dos sor ve tes. Pra se ter uma ideia dos "pe ca dos" da sor ve te ria, um dos prin ci pais pe di dos mis tu ra o ca fé ex pres-so com cho co la te quen te, ba ti do com uma bo la de sor ve te de cre me. Bom, né?

Há tem pos que o pre ti nho caiu na ma-nia da ge ral, mas tam bém faz tem po que ele dei xou de ser bá si co. Mis tu ras e jei tos bem pe cu lia res de to mar o ve lho e bom ca fé que agra da a to dos os mos so roen-ses.

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10 Do min go, 15 de abril de 2012 Jor nal de Fa to

Enquanto a média nacional de leitura não chega a 2 livros por ano, conheça projetos que fogem à regra ao formar os novos leitores

Eles leemEles leem

e d u c a ç ã o

O bra si lei ro lê pou co, qua se na da. Es-sa é a con clu são de um le van ta men to rea-li za do, pe la ter cei ra vez, pe lo Ins ti tu to Pró-livro. A mé dia ge ral de li vros des fru-ta dos por bra si lei ros não che ga a dois por ano.

Em con tra par ti da, a te le vi são po de ser con si de ra da uma ma nia na cio nal, ha-ja vis ta que 85% dos en tre vis ta dos res-pon de ram, de ím pe to, que a TV é a prin-ci pal ocu pa ção nas ho ras va gas. Es se nú me ro é preo cu pan te. Os nú me ros va-ria ram de for ma in ver sa men te pro por-cio nal en tre os nú me ros de 2007 e do ano pas sa do.

Na que le ano, 77% dos en tre vis ta dos ocu pa vam o tem po com a TV; ho je, o nú me ro su biu. Já os que res pon de ram pre fe rir ler pa ra dri blar o té dio caí ram de 36% pa ra 28%. Nes sa fa tia, o maior des-ta que vai pa ra as mu lhe res, em que 57%

da po pu la ção fe mi ni na po de ser con si-de ra da lei to ra. E va le sa lien tar que o cri-té rio pa ra re ce ber es sa al cu nha não é mui to exi gen te. O Ins ti tu to Pró-Leitura con si de ra co mo um le gí ti mo lei tor aque-le que leu, pe lo me nos, um li vro nos úl-ti mos três me ses.

Os mo ti vos pe los quais ex pli cam o bai xo ní vel de lei tu ra dos bra si lei ros são vá rios e pas sam di re ta men te por vá rias fren tes. Po dem ser ci ta dos nes se le que o ní vel de al fa be ti za ção da po pu la ção, que ain da vem se ar ras tan do nas es ta tís ti cas, a co mer cia li za ção dos tí tu los, nem sem-pre aces sí veis a to da a po pu la ção, e, por fim, as ques tões cul tu rais.

A úni ca cer te za e una ni mi da de quan-to ao as sun to é que o apre ço pe la li te ra-tu ra co me ça ce do, ain da na fa se de al fa-be ti za ção da crian ça. Pa ra ilus trar is so, DO MIN GO foi bus car prá ti cas exi to sas

que têm fei to a di fe ren ça no cres ci men to edu ca cio nal das crian ças na ten ta ti va de pre pa rar, pa ra o fu tu ro, uma ge ra ção de bra si lei ros mais fa mi lia ri za dos com a lei-tu ra.

Nos dois ca sos que se rão abor da dos pe la re por ta gem, a es pi nha dor sal tem uma fór mu la sim ples, mas que exi ge o com pro me ti men to de três ele men tos in-dis so ciá veis na edu ca ção: fa mí lia, es co la e co mu ni da de.

mA lA DA lEi Tu RASe a li te ra tu ra é um cam po ca paz de

le var os lei to res às mais fan ta sio sas via-gens, sem ao me nos sair do con for to da lei tu ra, a pro fes so ra Leo ní dia Ma ria de Sou sa Dan tas en ten deu is so ce do e lo go tra tou de le var a me tá fo ra co mo di dá ti ca pa ra a sa la de au la.

A ló gi ca é sim ples, ba ra ta e ela ain da ga ran te: "Faz to da a di fe ren ça na al fa be-ti za ção dos alu nos." Com uma ma la cria-da ar te sa nal men te, to das as sextas-feiras a pro fes so ra sor teia uma crian ça en tre os 13 alu nos de sua tur ma. A mis são do sor-tu do é es co lher um li vro da li te ra tu ra in-fan til pa ra consumi-lo no fi nal de se ma na

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jun to com a fa mí lia.Va le des ta car que a par ti ci pa ção da

fa mí lia é in dis pen sá vel nes se pro ces so. Além do li vro, na ma la vai ain da um li vro de re gis tro com ques tio na men tos re la-cio na dos à his tó ria - uma ta re fa de ca sa pa ra ser res pon di da pe la crian ça com a aju da da fa mí lia. "São crian ças do 1° ano que es tão ten do o pri mei ro con ta to com tex tos. Por is so, é im por tan te que os pais aju dem a ler e tam bém a re sol ver a ta re-fi nha", ex pli ca a pro fes so ra.

O bom re sul ta do é qua se ine vi tá vel por que, além de a crian ça ler, ain da te rá que dar a sua in ter pre ta ção pa ra a his to-ri nha, tan to res pon den do o ques tio na-men to sim ples pa ra aten der o ní vel de apren di za do co mo tam bém de se nha o que en ten deu com da lei tu ra. "É um exer-cí cio mui to ri co por que eles trei nam a es cri ta, a lei tu ra, uma in ter pre ta ção mais lú di ca", de fen de Leo ní dia Dan tas.

A ri que za da ta re fa vai mui to mais além. O exer cí cio atin ge a me lhor fa se quan do a segunda-feira che ga, is so por-que a crian ça que le vou a Ma la da Lei tu ra pa ra ca sa te rá de ex pli car a his to ri nha pa-ra os de mais co le gas da tur ma. "E, as sim, su ces si va men te, ca da se ma na uma crian-ça lê, es cre ve e ain da tra ba lha ou tros pon-tos, co mo o fim da ti mi dez, o lú di co e a in te ra ção com ou tras crian ças", jus ti fi ca a pro fes so ra, que im plan tou na Es co la Ma ther Chris ti o mé to do co mo po lí ti ca pe da gó gi ca pa ra os anos ini ciais.

De acor do com a di re ção, a ideia foi aca ta da por que os re sul ta dos co me ça ram a apa re cer lo go nas pri mei ras ex pe riên-cias. E is so po de ser per ce bi do pe lo Li vro de Re gis tro: as pri mei ras pá gi nas qua se em bran co; já, as das se ma nas mais re cen-tes, "eles sol tam a ima gi na ção, de se nhan-do e ex pli can do de ta lha da men te o que leem com a fa mí lia", com ple men ta a pro-fes so ra.

li TE RA Tu RA ATÉnA mA TE má Ti CANa Es co la Mu ni ci pal do Ro tary, a lei-

tu ra saiu da dis ci pli na de Li te ra tu ra pa ra se tor nar um com po nen te obri ga tó rio em to das as ma té rias, in clu si ve Ma te má ti ca, Quí mi ca e Fí si ca.

A pro pos ta é que se ja cul ti va da du-ran te to do o ano a cul tu ra de lei tu ra co mo um ins tru men to pa ra as au las e ati vi da des ex tras sa la de au la. O re cur so usa do pa ra con se guir re sul ta do é a bi blio te ca da es-co la: lo cal on de tu do co me ça e ter mi na.

O ano le ti vo da es co la é di vi di do em qua tro bi mes tres e, em ca da um de les, um ti po de tex to é in ces san te men te tra ba lha-do nas au las. O ano co me çou com a poe-sia e os ver sos dos poe tas es ta vam pre-sen tes na au la de Por tu guês pa ra o en si-na men to da gra má ti ca e tam bém na Ma-

te má ti ca. Mas, co mo as sim, poe sia e nú me ros? Sim! E a di re to ra Jail ma Soa res é que ex pli ca:

"Os pro fes so res pes qui sam ver sos re-la cio na dos à Ma te má ti ca, que va lem so-bre Ma te má ti ca, por exem plo. O re sul ta-do é mui to lú di co por que te mos pro fes-so res que nos con tam que os alu nos es tão, in clu si ve, de cla man do pro ble mas..." A ges to ra de ta lha, co me mo ran do o su ces so de even tos com o Chá Li te rá rio, uma ex-ten são do pro je to.

No even to, alu nos, ser vi do res e os pais par ti ci pam com a lei tu ra de tex tos.

"Ho je, te mos alu nos que bus cam, em mé-dia, até 10 li vros por mês." O ín di ce bem aci ma da mé dia na cio nal tem um re fle xo mui to cla ro. "Te mos 100% de al fa be ti za-ção dos alu nos nas sé ries ini ciais", apon-ta a di re to ra.

O re sul ta do ul tra pas sa nú me ros. Os pais par ti ci pam dos even tos li te rá rios e os alu nos são mais par ti ci pa ti vos. Vol tan-do aos nú me ros, a Es co la Ro tary tem um dos me lho res de sem pe nhos no Ideb, ins-tru men to do Go ver no Fe de ral pa ra acom pa nhar o de sem pe nho dos es tu dan-tes.

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e c o n o m i a

Juros em queda

Os dois maio res ban cos pú bli cos do Bra sil pra ti ca men te de ram um pre sen te aos bra si lei ros no co me ço des te mês. Pri mei ro o Ban co do Bra sil anun ciou que iria apli car re du ção dos ju ros pa ra as li nhas de cré di to da ins ti tui ção. De pois, nes ta úl ti ma se ma-na, foi a vez da Cai xa Eco nô mi ca Fe de ral tam bém se guir a re gra e re du zir as alí quo-tas de pra ti ca men te to dos os fi nan cia men-tos.

Os va lo res são sig ni fi ca ti vos e faz to da a di fe ren ça no fi nal do mês. So men te no pla no Car tão Azul da Cai xa Eco nô mi ca, a agên cia bai xou de 12,86% pa ra 2,85% os va lo res da mo ra. Ain da que em pro por ções

di fe ren cia das, a que da tam bém se gue pa ra os va lo res de cré di to con sig na do, cré di to es pe cial e no cré di to es pe cial sa la rial.

O ban co cen tral não in for mou ain da até quan do os no vos va lo res de vem per-sis tir, por tan to, é bom os in te res sa dos man-te rem o aler ta. Du ran te es ta se ma na a mo-vi men ta ção na Agên cia do Sal da Cai xa Eco nô mi ca Fe de ral no Cen tro de Mos so-ró foi tran qui la.

A in ten ção do Go ver no foi be ne fi ciar, so bre tu do, as mi cro e pe que nas em pre sas, que te rão aces so a R$ 10 bi lhões em fi nan-cia men to a ju ros mais bai xos. Os pro du tos vol ta dos a pes soas fí si cas tam bém se rão

con tem pla dos, o que, se gun do o ban co, atin ge um uni ver so de 25 mi lhões de clien-tes. No che que es pe cial, por exem plo, a re du ção da ta xa se rá de 67%, in do pa ra 4,27% ao mês - no ca so dos clien tes com cré di to sa lá rio, pa ra 3,5% ao mês.

As mu dan ças es tão em vi gor des de a úl ti ma quinta-feira, 12. Em uma si mu la ção rá pi da pa ra o fi nan cia men to de um au to-mó vel, por exem plo, fa zem com que o veí-cu lo te nha ta xa mí ni ma de 0,99% ao mês. De acor do com a ins ti tui ção, em re la ção ao mo de lo atual, o cor te se rá de ao me nos 19% ao lon go de to do o pe río do de pa ga-men to.

Já os cor tes na ta xa de ju ros do Ban co do Bra sil en tra ram em vi gor na úl ti ma quarta-feira. Na mé dia, a re du ção foi de 35%. O BB fez cor tes em li nhas co mo fi-nan cia men to de veí cu los, car tões e pa ra pe que nas e mé dias em pre sas.

O cor te nos ju ros do BB e da Cai xa faz par te de uma es tra té gia do go ver no pa ra es ti mu lar o con su mo in ter no pe lo au men-to do cré di to. O ob je ti vo tam bém é fa zer com que os ban cos pri va dos si gam os pú-bli cos e cor tem ju ros, pa ra não per de rem mer ca do.

Con SE lHo O anún cio en cheu os olhos de mui tos,

mas os es pe cia lis tas acon se lham maior cau-te la por par te dos in te res sa dos. O mo ti vo é sim ples. De acor do com o eco no mis ta El vi ro Re bou ças, as agên cias pri va das tam-bém de ve rão lo go em bre ve anun ciar re-du ção nas suas ta be las de ju ros com is so: "o mais pru den te é que o clien te pes qui se to das as ta be las, rea li ze as si mu la ções pa ra que pos sa ave ri guar a que me lhor cai ao seu bol so", re co men da.

De acor do com ele, a opor tu ni da de é com pen sa tó ria. "Es se é um mo men to opor tu no pa ra mui ta gen te sair do ver me-lho ou apro vei tar pa ra rea li zar o so nho pla ne ja do há mui to tem po co mo um in ves-ti men to em ca sa e au to mó vel por que a que da foi mui to, mas mui to sig ni fi ca ti va em al guns ca sos", res sal ta.

Os con se lhos do es pe cia lis ta tem fun-da men to. No fi nal des sa se ma na, o ban co HSBC já se an te ci pou e anun ciou que tam-bém vai en trar no jo go e vai re du zir a sua car ta de ju ros pa ra al guns ser vi ços.

Bancos públicos reduzem juros e especialistas aconselham esperar porque a onda vai se espalhar pelos privados

Valores reduzidos pela CaixaCheque especial normal

De 8,25% Para 4,27%

Crédito Pessoal Automático

De 5,40% Para 3,88%

Crédito Consignado taxa mínima

De 1,29% Para 1,20%

Crédito Consignado taxa máxima

De 2,82% Para 1,95%

Crédito consignado INSS (7 a 12 meses)

De 1,75% Para 1,40%

Cartão Azul Caixa

De 12,86% Para 2,85%

Crédito pessoal salário

De 4,65% Para 2,39%

Cheque especial salário

De 8,18% Para 3,50%

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c o l u n a s ua c a r r e i r a / r a Fa e l d e m e t r i u s

No Twit ter evi te o "flood" - Por mais que sua fo to no Twit ter se ja mui to bo ni ta ou ori gi nal, ne nhum de seus se gui do res vai gos tar de vê-la "inun dan do" a te la a ca da se gun do. Por tan to, meu ami go, evi te o "flood" ("inun-da ção" em in glês) e pro cu re tui tar com par ci-mô nia. Afi nal de con tas, Twit ter é um pou co co mo uma me sa de bar. E nin guém gos ta da-que le ca ra que fa la tan to e tão al to que mais nin guém con se gue se ma ni fes tar.

No Twit ter controle-se nos RTs - Mui-tas ve zes, ve mos con teú dos bem le gais e te mos von ta de de com par ti lhar com nos sos se gui do-res. Is so é óti mo! É uma das ra zões da exis tên-cia do Twit ter. Mas não fa ça do seu per fil uma má qui na de RTs. Nin guém aguen ta is so! Vol-tan do à ana lo gia com a me sa de bar, se vo cê só sa be dar RTs e não pro duz seu pró prio con teú-do, vo cê é aque le ca ra ma la que, pa ra mos trar que é cul to, vi ve ci tan do au to res e pen sa do res, mas não tem ideias pró prias.

No Twit ter não fa ça spam por DM - Da mes ma for ma que é cha to fi car pin tan do a ca da se gun do na ti me li ne dos seus se gui do res, tam-bém não é na da agra dá vel fi car di vul gan do coi-sas por Di rect Mes sa ge (DM). Se vo cê tem um blog ou mes mo um ne gó cio e quer di vul gar seus links, fa ça is so na sua ti me li ne, de for ma aber ta. Não man de DMs diá rias com suas di vul ga ções. É mais de sa gra dá vel do que aque les spams que re ce be mos por e-mail, pois, nes te ca so, não te-mos es co lha. Re ce be mos sem o nos so con sen-ti men to, por que nos so e-mail caiu em al gu ma lis ta con tra a nos sa von ta de. Lembre-se que a DM é al go par ti cu lar.

no Twit ter cui da do com os pa la vrões - Es cre ver pa la vrões de pen de da for ma co mo vo cê en ca ra seu per fil no Twit ter. Pa ra al gu mas pes soas, o Twit ter não tem ab so lu ta men te na-da de pro fis sio nal. É fei to pa ra fa lar bes tei ra, xin gar o juiz que não mar cou aque le pê nal ti cor re ta men te etc. Se vo cê usa seu Twit ter co mo fer ra men ta de tra ba lho e au to pro mo ção, é mais do que ób vio di zer que vo cê pre ci sa se con tro-lar no lin gua jar.

O Twit ter não é sua agen da - Não há ne ces si da de de re la tar a to dos on de vo cê es tá e o que es tá fa zen do. Quan do al guém tui ta al go do ti po: "es tou al mo çan do" ou "vou ao ba nhei-ro" mos tra que os ca rac te res es tão sen do usa dos

de for ma in de vi da. Afi nal de con tas, Twit ter não ser ve pa ra as pes soas nar ra rem os por me no res da vi da. Lembre-se: são ape nas 140 ca rac te res. Se não ti ver al go in te res san te pa ra di zer, não di zer na da é sem pre mais in te res san te.

No Fa ce book, cui da do com os jo gos so ciais - Tal vez vo cê es te ja real men te pre ci-san do mui to de uma va qui nha pa ra com ple tar o seu re ba nho no Farm vil le. Mas lembre-se que nem to do mun do gos ta dos cha ma dos "jo gos so ciais" no Fa ce book. Por tan to, não fi que pe-din do aju da a seus ami gos pa ra ad mi nis trar sua fa zen da ou al go nes sa li nha. Iden ti fi que aque-les que, as sim co mo vo cê, gos tam de se dis trair no Farm vil le ou si mi la res e pro cu re in te ra gir ape nas com eles. Tu do bem que o Fa ce book ofe re ce, de for ma mui to sim ples, o blo queio de con teú dos. No en tan to, o ideal é que par ta de vo cê a ini cia ti va de não fi car apa re cen do na te la dos seus ami gos com pe di dos de ri pas de ma dei ra ou fer ra du ras pa ra cons truir um ce lei-ro vir tual.

no Fa ce book sai ba o que são even tos - Se ria in te res san te, pa ra o bem dos usuá rios do Fa ce book, que as pes soas pa ras sem de criar "even tos" pa ra qual quer coi sa. Os even tos são fer ra men tas ex tre ma men te úteis pa ra mar car-mos en con tros com ami gos ou mes mo pa ra anun ciar mos e con vi dar mos pes soas pa ra o que a pró pria se ção su ge re: even tos. Mas uma ten-dên cia cha ta, ul ti ma men te, tem fei to com que as pes soas criem even tos pa ra qual quer coi sa, ti po co men tar no tí cias, es cre ver tex tos sem pé e nem ca be ça ou or ga ni zar "mar chas vir tuais" por cau sas es drú xu las.

No Fa ce book comporte-se nas co mu-ni da des - Mui tas co mu ni da des não ser vem pa ra na da e não apre sen tam tó pi cos cons tru ti-vos. Mas vá rias ou tras são usa das pa ra dis cus sões in te res san tes so bre os mais di ver sos te mas. Se vo cê par ti ci pa ati va men te de co mu ni da des, pro-cu re se guir as re gras im pos tas pe los mo de ra do-res. Eles es tão ali pa ra man ter a or dem e, ca so vo cê não si ga, po de rá aca bar ba ni do.

Fi na li zan do - In de pen den te da re de so cial que vo cê mais uti li ze, use-a com bom sen so. Pro du za con teú do, dê opi niões ver da dei ras, au tên ti cas e de im por tan te re le vân cia. Con te-nha pa ra vo cê os as sun tos ex tre ma men te pes-soais e eduque-se na re de so cial.

Pro gra ma de For ma ção de Aten den te de Clí ni ca Mé di ca - Ini cian do o pri mei ro cur-so de For ma ção de Aten den te de Clí ni ca Mé di-ca com aces so di re to e ime dia to ao mer ca do. Se vo cê es tá de sem pre ga do e quer tra ba lhar na área, bas ta fa zer o cur so e co me çar uma no va car rei-ra. As au las ini ciam dia 16 de abril, e o in ves ti-men to é mui to bai xo. Pa ra maio res in for ma ções li gue pa ra a ME TA no 3314-1024, ou com pa re-ça na Rua Pru den te de Mo rais, 976, pró xi mo ao Hos pi tal Ra fael Fer nan des.

Cur sos MAIO - Na ME TA mui tos cur sos irão acon te cer em maio, agende-se: 07 a 11/05 te re mos o Cur so de Ora tó ria: Co mo Fa lar em Pú bli co e o Cur so de Li de ran ça Im pac to. Nos Sá ba dos 12/05 e 19/05 se rá a vez de Le gis la ção Tra ba lhis ta e Pre vi den ciá ria. Na se ma na de 14 a 18/05 acon te ce rá o Cur so de Au di tor In ter no In te gra do do SGI (9001,14001 e 18001) e o In te gra ção: For ta le ci men to de Equi pes. De 21 a 25/05 Es tra té gias de Mar ke ting pa ra Mi cro e Pe que na Em pre sa e Ma quia gem Pro fis sio nal. E na úl ti ma se ma na de maio de 28/05 a 1/06 fe cha re mos o mês com o cur so de Aten di men-to ao Clien te. Fa ça sua ins cri ção no 84 3314-1024.

Etiqueta nas redes sociais

Ra fael De me trius Ad mi nis tra dor, con sul tor, e pro fes sor

uni ver si tá rio. si te: www.te nha me tas.com.br e-mail: ra fael@te nha me tas.com.br

Ter uma vi da so cial na In ter net é co mo ter uma vi da so cial no mun do real. E pa ra uma boa con vi vên cia, é pre ci so que al gu mas con du tas se jam ao me nos ob ser va das, mes mo que não se gui das com ple ta men te à ris ca, de acor do com a cons ciên cia de ca da in di ví duo. Tu do de pen de, mui to, do ob je ti vo da sua pre sen ça na re de so cial. Se vo cê quer ter mui tos se gui do res e mantê-los, tal-vez pre ci se se ade quar a al gu mas nor mas de eti que ta. Mas, ba si ca men te, dá pa ra di zer que só exis te uma gran de re gra: a do bom sen so. E ater-se a ela é o su fi cien te pa ra que vo cê con si ga ter uma boa con vi vên cia. Mas é im por tan te ob ser var al gu mas prá ti cas, es pe cí fi cas de ca da uma das re des ou mí dias so ciais, que po dem aca bar quei man do seu fil me, pois são con si de ra das tão de sa gra-dá veis, ou cha tas, quan to fa zer aque la ve lha sem sal e sem gra ça. Si ga as di cas e tu do fi ca rá mui to bem.

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O au men to do con su mo do crack e de ou tras dro gas mais pe sa das tem in ten si fi ca do a dis cus são so bre os ma le fí cios cau sa dos à so cie da de pe lo uso de subs tân cias en tor pe-cen tes. No en tan to, pou ca aten ção tem se da do ao pa pel de sem pe nha do pe las mes mas du ran te a his tó ria da hu ma ni da de, nu ma re-la ção di re ta en tre do mi na ção, alie na ção e con su mo de nar có ti cos.

De fa to vá rios po vos ti nham no con-su mo de subs tân cias en tor pe cen tes um ele-men to de sua pró pria cul tu ra, mas além des-tes não pos suí rem con di ções pa ra tra tar a ques tão de uma ma nei ra cien tí fi ca, o uso des-sas subs tân cias era con tro la do, es po rá di co e sub me ti do a de ter mi na dos ri tuais, não era uma "epi de mia so cial". Es sa si tua ção mu dou com o con ta to es ta be le ci do en tre os eu ro-peus e os po vos da Amé ri ca e da Ásia.

Na lu ta pe lo do mí nio do con ti nen te ame ri ca no (séc. XV até XIX), os con quis ta-do res eu ro peus in tro du zi ram o con su mo da ca cha ça en tre os na ti vos, es ti mu lan do o ví cio co mo um meio pa ra enfraquecê-los. O im-

pe ria lis mo in glês, dian te da re sis tên cia da Chi na ao do mí nio oci den tal, es ti mu lou o con su mo de ópio (dro ga ex traí da de uma plan ta cha ma da pa pou la) en tre os chi ne ses, che gan do a guer rear con tra o go ver no des se país por cau sa da proi bi ção do co mér cio da dro ga, o que le vou os chi ne ses a maior ver-go nha de to da a sua mi le nar his tó ria.

Atual men te as dro gas são vis tas co mo um meio de li ber ta ção in te lec tual, re bel dia ou até uma sim ples ma nei ra de es que cer os pro ble mas. Es sa for ma de en ca rar o con su-mo de en tor pe cen tes ga nhou for ça na dé ca-da de 60. O "se xo, dro gas e rock and roll" foi a res pos ta de uma ge ra ção opri mi da e que não ten do su ces so em con se guir a li ber da de do cor po, acha ram que es ta vam ga ran tin do pe lo me nos a li ber da de da men te. Pu ro en-ga no, men te e cor po pre ci sam tra ba lhar em sin to nia, sau dá veis, vol ta dos pa ra re sol ver os pro ble mas, não pa ra esquecê-los tem po ra-ria men te. Ao uti li zar as dro gas pa ra fu gir de uma si tua ção a pes soa es tá ape nas aca ban do com qual quer pos si bi li da de de resolvê-la,

co mo de mons tram os mas sa cres ci ta dos aci-ma.

Atual men te, o trá fi co de dro gas é uma ar ma efi caz de en ri que ci men to e sus ten ta ção do pró prio sis te ma, no qual mui tos acre di tam es tar in do con tra (de acor do com a pró pria ONU, al guns ban cos só se sal va ram du ran te a úl ti ma cri se eco nô mi ca mun dial por cau sa do di nhei ro ge ra do pe lo nar co trá fi co). Além dis so, o po vo que mais ne ces si ta lu tar por seus di rei tos se tor nou re fém de uma cul tu ra que en deu sa as dro gas co mo ma nei ra de fu-gir do de ses pe ro (fi nan cei ro e/ou in te lec-tual), quan do na ver da de a úni ca so lu ção é lu tar con tra a pró pria si tua ção de ses pe ra do-ra (in cluin do a des trui ção da ca pa ci da de do nos so po vo atra vés das dro gas).

Die go Gros si é his to ria dor, pro fes sor e con tri-

bui com o si te www.gos to de ler.com.br

O PAPEL DAS DROGAS NA HISTóRIA: DOMINAÇÃO E ALIENAÇÃO

artiGo/dieGo Grossi

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Jor nal de Fa to Do min go, 15 de abril de 2012 15

c u l i n á r i a

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ingREDiEnTES

Molho:150 g (1 pote) de Cream Cheese Philadelphia1 xíc. de água1 xíc. de vinho brancoOutros:4 coxas de frango lavadas e secas4 sobrecoxas de frango lavadas e secas5 colheres de manteiga sem sal1 lata de champignon média (228 g )sal e pimenta a gosto.

moDo DE pREpARo

1 - Colocar o sal e a pimenta no frango e fritar em manteiga até que doure.2 - Adicionar ao frango 1/2 xícara de água, vinho branco, champignons e temperar com sal e pimenta.

3 - Deixar cozinhar no fogo baixo por 5 minutos.4 - Liquidificar o Cream Cheese Philadelphia com o resto da água e verter sobre o frango.5 - Cozinhar por 10 minutos mexendo constantemente.Informações AdicionaisDica: Você pode preparar esse prato com lombo de porco e acompanhar com vegetais no vapor.

Frango ao Creme de Champignon

Bolo de banana com aveia ingREDiEnTES

3 ovos / 1 xicara e 1/2 de chá de açúcar1/2 xicara de chá de óleo1 potinho de iogurte natural 160 g1 1/2 xicara de chá de farinha de trigo1/2 xicara de chá de aveia em flocosCanela em pó a gosto1 colher de sopa de fermento em pó5 bananas fatiadasFarofa:3 colheres de sopa de farinha de trigo2 colheres de sopa de aveia em flocos3 colheres de sopa de açúcar2 colheres de sopa de margarina geladaCanela em pó a gosto

moDo DE pREpARo

1 - Misturar os ingredientes do bolo em uma tigela com uma colher.2 - Na sequência colocar em uma forma untada e enfarinhada.3 - Para a farofa misturar os ingredientes.4 - Sobre a massa do bolo colocar as fatias de bananas e a farofa.5 - Levar para assar em forno preaquecido por 30 a 40 minutos.

Palha italiana de laranja ingREDiEnTES

1 pacote e biscoito de maizena1 lata de leite condensado cremoso5 colheres sopa de suco de laranja1/2 colher de sopa de rspa de casca de laranja,1/2 xícara chá de açúcar de confeiteiro

moDo DE pREpARo

1 - Triture a metade do pacote de biscoito até obter uma farofa e pique o restante.2 - Reserve.3 - Em uma tigela,misture alta de leite condensado cremoso com a farofa, o suco e as raspas da casca de larana até ficar homogênea.4 - Junte o biscoito picado e mexe bem.5 - Espalhe sobre um refratário 23x23 cm e leve a geladeira por cerca de 1 hora ou até firmar bem.6 - Corte quadrados de 4x4cm e passe-os no açucar de confeiteiro.7 - Sirva.