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REVISTA SÃ DOUTRINA 02

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Revista apologética cristã de linha batista bíblica e reformada fundamentalista.

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A MODA DA VEZ“Ninguém vos domine a seu bel prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos,envolvendo em coisas que nunca viu; estando debalde inchado na sua carnalcompreensão, e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelasjuntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus” ( ).Colossenses 2:18 e 19

essada a empolgação dos apologistas doG-12 e dos seus discípulos (apesar de focos do fogomanterem-se vivos em algumas Igrejas e denominaçõesem nosso País), resta-nos perquirir:

É que esse movimento de nenhuma outra coisase ocupa, senão de dizer e ouvir alguma novidade, comoos atenienses e estrangeiros mencionados em

Toda essa novidade, criada muitas vezes para satisfazero egocentrismo de líderes inconstantes e a ganância na-da altruísta de mestres de si mesmos, tem sido, quasesempre, fogo de palha (felizmente). Mas o fogo queimae destrói, causando feridas de difícil cicatrização.

Ao longo da história do Cristianismo, a Igreja tem sidoafligida por avalanches de novidades, quase sempreacompanhadas de práticas pagãs e erros doutrinários. Oque acontece atualmente não é diferente:

., Demons-tram a escalada da apostasia e a apatia doutrinária dos“crentes e pastores” nos últimos dias.

Como membros do Corpo de Cristo, devemos estaratentos, quais verdadeiros atalaias, sempre prontos,“

” (). E devemos ser sempre bons bombeiros,

lutando com água pura, que é a mensagem escrita deDeus, contra o fogo assolador das heresias, o inimigovoraz da fé cristã, conforme a história da Igreja compro-va amplamente.

qual será a próxi-ma novidade do movimento neo-pentecostal-caris-mático?

a falácia dodente de ouro, o fenômeno do sopro e do cai-cai, osorriso, a música , o pagode, o samba, o óleoungido, o G 12, “a unção de Bogotá” etc

Atos 17:21.

gospel

para responder com mansidão e temor a qualquerque nos pedir a razão da esperança que há em nós 1Pedro 3:15

Nesta Segunda edição de Sã Doutrina

?

, Trazemos obrado firme e bíblico de homens aguerridos em defesada fé que uma vez foi dada aos santos. Em “

”, , ana-lisa as bases do movimento de “ ”, ese insurge contra esse “modismo conduzido pela histe-ria de fim e início de milênio”. Já em “

”, nos leva a refletir, à

Sessão deDescarrego - A obsessão doentia pelo mundo dos espí-ritos malignos exempli gratia Wilson Franklim

Batalha Espiritual

Por que ungircom óleo o Pr. Dinelcir Souza

luz do contexto bíblico, sobre as diversas situações emque

como condição fun-damental para “ ” a repen-sarem o que estão fazendo em “nome de Deus”.

Trazemos o artigo do Pastorextraído da revista Chamada da Meia-Noite,

onde o autor analisa de forma bíblica o Senhor Jesus re-velado nas Escrituras, contrastando-o com os diversos“jesus” modernos, tão em moda na “teologia” das igre-jas heréticas e no mundo contemporâneo. Ele nos con-vida a conhecer o verdadeiro Jesus da Bíblia e a ter comEle verdadeira comunhão.

Os demais artigos guardam tamanha eficácia na preser-vação da sã doutrina. Apontamos para o primoroso te-ma “ ”,onde o autor, Pastor , faz uma eficazanálise de diversas hipóteses envolvendo o nome e a po-sição de Maria no contexto da Igreja, concluindo que ocristianismo neotestamentário e histórico anunciadopor Jesus e seus apóstolos, se firma na verdade e não naareia movediça das especulações e das hipóteses mira-bolantes.

Inclinemos, pois, os nossos ouvidos e ouçamos da terrapalavras de incomensurável sabedoria:

” (). E tu, “

” ( ).

Que Deus nos abençoe!

a unção com óleo era praticada, desafiando os queadotam tal prática nos dias atuais

a cura milagrosa e unilateral

T. A. McMahon: “QualJesus?”,

Se Maria abortasse, o que seria do mundoTimofei Diacov

“Desça comochuva minha doutrina, minha palavra se espalhe co-mo orvalho, como chuvisco sobre a relva que viceja eaguaceiro sobre a grama verdejante... pois dou-vosboa doutrina; não deixeis a minha lei Deuteronô-mio 32:2; Provérbios 4:2 dá instrução ao sá-bio, e ele se fará mais sábio; ensina o justo e ele au-mentará em doutrina Provérbios 9:9

?

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“Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia?Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?” ( ).

“Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honrarame serviram mais a criatura do que o Criador, que é

bendito eternamente. Amém.” ( ).

Salmo 4:2

Romanos 1:25

mentira é uma das maneiras mais su-tis que Satanás usa para matar, roubar e destruir.E uma das formas que a mentira se apresenta ho-diernamente exsurge travestida de ataques à Bí-blia, uma vã tentativa de descredenciá-la en-quanto livro sagrado. Quando não ataques, ensa-ios no sentido de frustrar o acesso das pessoas aoseu uso e leitura diários.

O artigo publicado via internet com o te-ma “Leia a Bíblia?” (www.monfort.org.br/ca-dernos/leiabíblia1.html) é mais uma das menti-ras espalhadas para confundir aqueles que bus-cam a Verdade. E uma mentira de tal quilate nãomerece passar em branco.

Principia o autor do artigo referido afir-mando que

. Oembuste já aí emerge: jamais se proclamou, du-rante a reforma ou após ela, através das Igrejasleais à Bíblia, a infalibilidade do homem. E é

cada protestante é uma "igreja",não podendo, de fato, existir a Igreja de Cristo.O protestantismo se ergue contra o poder infa-lível do Papa, e, para combatê-lo, proclama ainfalibilidade individual de cada "crente"

exatamente por isso que não cremos na infalibi-lidade papal.

Citando textos bíblicos, diz o referido ar-tigo que as Sagradas Escritura não contêm ne-nhum texto que diga: "Leia a Bíblia". Ora, paraque ocultar a verdade se “

” ( )?A Bíblia é para ser lida sim. Lida pelos

crentes. É o que ensina : “

”.Se não for suficiente esse texto, leiamos

então o que está escrito em : “. (...)”. Outro

texto bíblico que desfaz a esdrúxula tese está em

a palavra de Deus éviva e eficaz, e mais penetrante do que espadaalguma de dois gumes, e penetra até a divisãoda alma e do espírito, e das juntas e medulas,e é apta para discernir os pensamentos e in-tenções do coração

Bemaventurado o homem que não anda segundo oconselho dos ímpios, nem se detém no cami-nho dos pecadores, nem se assenta na rodados escarnecedores. Antes tem o seu prazerna lei do Senhor, e na sua lei MEDITAde dia ede noite

Bus-cai no livro do Senhor, e LEDE

Hebreus 4:12

Salmo 1:1-2

Isaías 34:16

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João 5:39Salmo 119

Apocalipse 1:3

Habacuque 2:2

Levítico 25:18

Josué 1:8

: “ ...”.Veja agora o que diz o :

” (vs. 5° e6°); “ ...” (v.8°); “

” (v. 9°); “

” (vs. 17 e 18); “

.” (v. 57); “ (e não“OS MEUS OUVIDOS”)

”(v. 148).

Em , Jesus Cristo adver-te: “

”.No livro de Neemias, capítulo 9, versícu-

lo 3, lemos que os filhos de Israel “

”. Já no livro de ( )está escrito: “

”.Ao rei escolhido para dirigir o povo de

Israel na Terra Prometida, Deus ordena-o que te-nha consigo uma cópia do Livro Santo, “

”.Outros textos que claramente demons-

tram que a Bíblia deve ser lida: “

” ( ); “

” ( ).Não podemos nos esquecer o exemplo

dos Bereanos eles foram mais nobres que os ju-deus de Tessalônica, “

EXAMINAI as escrituras

Quem dera que os meus caminhos fossem di-rigidos a OBSERVAR os teus mandamentos.Então não ficaria confundido,ATENTANDOeu para todos os teus mandamentos

OBSERVAREI os teus estatutosCom que purificará o jovem o seu cami-

nho? OBSERVANDO-o conforme a tua pala-vra Faze bem ao teu servo, para queviva e OBSERVE a tua palavra. Abre tu osmeus OLHOS, para que veja as maravilhasda tua lei O Senhor é a minhaporção; eu disse que OBSERVARIA as tuaspalavras Os meus OLHOS

anteciparam a vigíli-as da noite, para MEDITAR na tua palavra

Bem-aventurado aquele que LÊ, e os queouvem as palavras desta profecia, e guardamas coisas que nela estão escritas; porque otempo está próximo

LERAM nolivro da Lei do Senhor, seu Deus, uma quartaparte do dia

Então o Senhor me respondeu, edisse: Escreve a visão e torna bem legível so-bre tábuas, para que a possa LER quem pas-sa correndo

neleLERÁ todos os dias da sua vida, para queaprenda a temer ao Senhor seu Deus, paraguardar todas as palavras desta lei, e estesestatutos, para cumpri-lo

E OBSER-VAREIS os meus estatutos, e guardareis osmeus juízos, e os cumprireis; assim habitareisseguros na terra Não seaparte da tua boca o livro desta lei; antes ME-DITA nele dia e noite, para que tenhas cuida-do de fazer conforme a tudo quanto nele estáescrito; porque então farás prosperar o teucaminho, e será bem sucedido

porque de bom grado re-

ceberam a palavra, EXAMINANDO cadadia nas Escrituras se estas coisas eram as-sim

E conhecereis a VERDADE e a VER-DADE vos libertará

”.Ah, se cada Cristão, seja ele católico,

protestante ou de qualquer outra corrente religi-osa, lesse diariamente as Escrituras! Como seriadiferente o Cristianismo se nós fôssemos bons“bereanos”, examinando as Escrituras ao invésde receber tudo o que nos ensinam a tradição e omagistério (dos homens) como verdade imutá-vel!

Quantos se converteram após lerem a Bí-blia? Historicamente, podemos citar JustinoMártir, Atenágoras, Teófilo de Antioquia, den-tre inúmeros outros. E quantos outros indicarama leitura da Bíblia como forma de encontrar averdade? Os ensinamentos Católicos fogem daVerdade Bíblica, por isso o medo da leitura e doconhecimento.

Na história recente, quantos católicos seconverteram a Cristo, deixando as suas idolatri-as, após a leitura da Bíblia? Foram muitos, o quejustifica a preocupação em negar a Bíblia comoum livro para ser lido.

Quiçá seja correto dizer que a Bíblia nãocontém nenhuma passagem que diga “LEIA ABÍBLIA”. Não literalmente. Mas há diversasque diz EXAMINAI AS ESCRITURAS, OB-SERVAI-A, etc.

Se não se encontra nas Sagradas Escritu-ras o termo “LEIA A BÍBLIA”, muito menosdelas se extrai os diversos dogmas da Igreja Ro-mana. E isso se constitui em um paradoxo tre-mendo: não havendo na Palavra texto que digaliteralmente “LEIA A BÍBLIA”, tampouco háque autentique as diversas práticas pagãs e osdogmas extrabíblicos adotados pelo Catolicis-mo.

E você, caro amigo, de que lado ficará?Com a Bíblia, que é viva e eficaz, ou com a men-tira? “

” ( ). Portanto,LEIAABÍBLIA!

João 8:32

*Diretor da Revista Sã Doutrina

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Dinelcir de Souza Lima*

e repente só se ouve falar em óleo un-gido e em unção com óleo nas seitas neo-pente-costais. Claro que é um exagero, porque tambémse ouve falar em outras coisas, como banho dedescarrego com sal grosso e arruda (a IURD estáfazendo propaganda da Terça do Descarrego nasua Catedral Mundial da Fé, com direito a pastorvestido de pai-de-santo e tudo). Triste é que nãonão é somente nas seitas neo-pentecostais, po-rém, também, em arraiais que se denominam ba-tistas mas estão bandeando franca e abertamentepara o neo-pentecostalismo, apesar de continu-arem fazendo questão da “tabuleta” de batistas.

Mas, vamos ao assunto. Por que ungir comóleo? Se esperasse resposta, talvez ouvisse que éexcelente para a cura milagrosa de enfermida-des, porque o irmão Tiago teria ensinado assimem sua epístola às igrejas de Cristo.

Teria ensinado mesmo? Estaria ensinandoa cura milagrosa através da unção de óleo e ora-ção quando disse que se estivesse alguém enfer-mo entre os irmãos que se orasse por ele e o un-gisse com óleo e que ficaria curado milagrosa-mente? Tenho certeza absoluta que o pastor Tia-go não ensinou isso às igrejas de Cristo. Se há es-se comportamento, a origem da idéia é outra,mas não vem da Bíblia. Se não, vamos observaro que textos bíblicos nos mostram a respeito daunção com óleo.

1. No Velho Testamento, quando háreferência a um determinado óleo para un-ção no sentido religioso, essa referência éespecífica. Há sempre a expressão “óleo daunção” (em hebraico shemen mishchah)Êxodo 25:6; 29:7,21. Não há a expressão

“óleo ungindo”, porém “óleo da unção”.Isto demonstra que era qualquer óleo, mas umóleo específico:

mirra fluida quinhentos siclos,de cinamomo odoroso a metade, a saber, duzen-tos e cinqüenta siclos, e de cálamo aromático du-zentos e cinqüenta siclos, e de cássia quinhentossiclos, segundo o siclo do santuário, e de azeitede oliveira um him.

Deus ordenou a Moisés quetransmitisse o recado ao seu povo de que este (oóleo da unção, composto da maneira que cita-mos acima) seria o seu óleo sagrado da unçãonas gerações do povo de Israel. Ordenou, inclu-sive, que fosse eliminado do meio do povo aque-le que pusesse o óleo da unção sobre qualquerpessoa estranha ao povo de Israel.

Deus ordenou a Moisésque ungisse, com o óleo da unção, o tabernáculoe tudo o que nele havia, consagrando tudo aDeus. Mas não havia a conotação de consagra-ção somente de coisas, porém de pessoas tam-bém. Em lemos de Moisés der-ramando óleo da unção sobre Arão e seus filhos,consagrando-os, também, a Deus, para o sacer-dócio. E note-se que ficou com restrições quantoao seu comportamento e vestimentas.

a) que era preparado pelo sacerdote

b) que tinha, inclusive, uma composi-ção específica

c) que era apenas para os judeus

d) que representava separação,consagração a Deus

2. Ungir com óleo (shemen) tinha o

(Êxodo 30:25; 37:29 e refs).

:

Êxodo 30:31-33.

Êxodo 40:9; Levítico8:10,12,30; 21:10,12.

Levítico 8:12, 30

aaaaaaaaa

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significado, também, de se enfeitar,

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

significado, também, de se enfeitar, pente-tar os cabelos 2 Samuel 14:2; Salmo 23:5

3. No Novo Testamento aparece sem-pre sem a expressão “da unção” e nuncaem sentido de consagração religiosa paraDeus Lucas 10:34; Tiago 5:14

a) Como medicamento

b) Como reconhecimento de valor, dedignidade, como símbolo de boa acolhidaao visitante

-

-

.

- O primeiro texto fala de uma mulher que, parachegar ao rei Davi, deveria estar com aparênciade sofrimento, desgrenhada, sem o cabelo ungi-do com óleo. O segundo, um Salmo, fala da situ-ação de felicidade dada por Deus ao seu servodiante dos seus inimigos. Uma mesa farta e a ca-beça ungida. Nada de tristezas, nada de aparên-cia de desespero.

Aparece,principalmente, com os seguintes significados:

O primeiro ver-sículo fala do samaritano que cuidou dos feri-mentos do judeu, deitando-lhe azeite de oliveira

não o composto que Deus ordenara aMoisés que preparasse como o óleo da unção.Era apenas azeite (óleo de oliva) que era consi-derado medicamento. Da mesma forma, no tex-to seguinte, vamos encontrar Tiago aconselhan-do a que se ore pelos enfermos, mas que se cuidedele, também, com medicamentos, no caso azei-te, em nome do Senhor.

-Em encontramos Je-sus repreendendo seu anfitrião, que criticava amulher que o ungira com ungüento, porqueaquele não ungira sua cabeça.

( )elaion

Lucas 7:46

tos, mas já há quem se refira a estes sím-

aaaaaaaaaaaaaaaaaaa

tados, mas já há quem se refira a estes símboloscomo se o fossem), pastores gostam de dizer quesão sacerdotes, lugar de reunião das igrejas pas-saram a ser considerados como templos, lugaresdo púlpito como altares em lugares santíssimos,pastores são olhados como seres superiores noaspecto espiritual, tendo uma ligação mais espe-cial com Deus etc. Junto com essas práticas, estáa utilização velada do que os católicos chamamde “crisma”, que tanto seria o ritual de confirma-ção do menino, quanto o óleo com especiariasque é derramado sobre ele.

Concluindo, podemos dizer que a unção

ooooooooooooooooooooooooooooooo

uma prática mística milagrosa para a cura de en-fermidades. No aspecto religioso representava,apenas, a separação, consagração para Deus.Que no Novo Testamento não há mais este tipode prática, até mesmo porque no cristianismonão existe mais o sacerdotalismo.Aidéia foi tra-zida pelos romanos para o seio da Igreja de Ro-ma, fazendo um sincretismo entre costumes pa-gãos romanos (o óleo seria um fetiche) e do ju-daísmo, fazendo adaptação a um pseudo-cristi-anismo.

Nos nossos dias há um retorno às práticasintroduzidas pela igreja romana do “cristianis-mo”. Ritos já voltam a ser considerados comosacramentos (batismo e ceia não são sacramen-

Concluindo, podemos dizer que a unçãocom óleo nunca foi apontada na Bíblia como

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as a nova cabeça da HIDRA CA-RISMÁTICA vai além. Firmando posição con-tra o movimento, a Igreja Universal assim falou:“Semelhante ao que é encontrado nas religiõesocultistas e movimentos esotéricos, o G12 tam-bém se utiliza de símbolos e modelos fortementerejeitados pelas igrejas evangélicas como a cha-mada RODA DE ORAÇÃO que consta do Ma-nual do Discípulo Construindo Relacionamen-tos. O modelo é quase igual às MANDALAS(símbolo esotérico) e mapas onde constam ossignos do Zodíaco...tornando complicado o en-sino da Palavra...Os líderes do G12 ensinam queo novo homem nasce de uma consciência ajusta-da e harmoniosa...alcançada pela observânciade cinco códigos sagrados...Consciência, inova-ção, intenção, proposta e juramento...Na invo-cação diz: 'Invoco vossa presença viva na for-mação de um núcleo de óvulos pensantes e mul-tiplicadores do bem..'...No juramento diz: 'Nãoposso jurar diante de vós porque sou terráqueo efalível...' Em um outro livrete do movimentoG12, seus membros afirmam que já está com-provado que 'espíritos demoníacos controlam asvidas, impedindo-as de se desenvolverem comoCRISTÃOS autênticos.' Daí a necessidade dosretiros que permitem a cada novo crente experi-mentar uma proximidade mais genuína do Se-nhor e sentir a influência do E. Santo no processo de libertação interior.”- A Folha Universal,13-2-00. “Até tu, Brutus!!” Será que tais retirosaproxima ou distanciam os novos crentes do Se-nhor? É o que veremos no próximo número.

E para ratificar tudo quanto já foi dito,vejam as heresias descobertas pelo Pr. Silair Al-meida Flórida EE.UU - em pesquisas feitas atra-

vés de materiais da chamada VISÃO 12, consti-tuindo-se n'um PACOTÃO que os encontran-tes levam para casa a fim de passar aos outrossem direito a qualquer acréscimo ou adaptação.Maldição hereditária - Confissão positiva Evan-gelho da Prosperidade - Possessão demoníacauniversal “Todos são possessos e precisam delibertação” - Batismo com o E. Santo uma Se-gunda bênção “Negação total do direito de pen-sar e inquirir como coisa do diabo” - Imputaçãode falso sentimento de culpa nos outros “Senti-mento de orgulho e superioridade doutrinária,uma vez que só nos encontros é que se adquire averdadeira santificação na base de vidas impac-tadas pelo Senhor Jesus” - Teologia do empurra-sopra e cai - Proibição de comunicação interpes-soal durante o encontro p.4 iten.4. “Todo peca-do pessoal é uma porta aberta para Satanás en-trar na vida do crente” P. 46. Ver e

. - “A necessidade de confissão de pe-cado desde a infância até o presente...

(O diabo não respei-ta ordens meramente humanas. Ele só teme opoder de Deus em Cristo Jesus) “Todo pecadolibera uma quantidade de demônios e atrai mal-dições, tornando legal sua ação na vida dos cren-tes”. PP. 46,47 e 66. (Veja o que diz

. - “O diabo tem seus territóri-os de ação que lhe são consagrados ou legalmen-te adquiridos por meio do pecado”. P.70 - Há vá-rios tipos de maldição: a) Hereditária “Esta é re-

I Jo.1.8,10Ef.2.5-6

Ef.1.3; IJo.1.7; Isa.43.23

Se não fi-zer a pessoa perde o direito a todas as bên-çãos do céu”. p.47. Ver Ef.1.3. - Diálogocom Satanás. P. 63. “Quando o diabo qui-ser prender-lhe no passado, você vai dizer:'Satanás, cala a boca!!...

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al nos crentes através dos seus antepassados nabase de pecados cometidos como sejam: Prosti-tuição, rebelião, mentira, feitiçaria etc”. P.70.Daí a necessidade do crente confessar seus peca-dos e os de seus antepassados. b)Voluntária -Resultante do pecado voluntário. c) Involuntária“Acontece quando os pais ou autoridades bati-zam seus subordinados na igreja católica roma-na ou os levam para sessões de macumba”. d)Nacional “Esta vem de uma colonização amaldi-diçoada como é o caso do Brasil”. - Os traumashumanos como: rejeição, abuso sexual, violên-cia, medo, brigas, acidentes, abandono, falta deamor, palavras duras, divórcio, ausência pater-nal, namoros ilícitos, aborto etc, desde a infânciaaté a idade adulta são entradas de demônios noscrentes. P.71. Segundo testemunha ocular, aquisão citados exemplos de traumas como a línguapesada de Moisés e o complexo de inferioridadede Mirian. - É PECADO SER TRADICIONAL.“O crente tradicional é pior do que o ímpio.”Disse o palestrante. - Quais são as pessoas queprecisam de cura interior? P.87,88. São todas asque já experimentaram ameaças, chantagens,confusão, racionalização, prazer nos infortúniosalheios, desvalorização do sucesso alheio,ausência de sonhos e aspirações, desconfiançanos outros, hipocondria, ciúmes, TRISTEZA EANGÚSTIA, alegria exagerada, compulsivida-de, mesquinhez econômica, gastos exorbitantes,dificuldade de negar-se aos outros, sentimentode inferioridade, fraqueza de vontade, desconfi-ança nos outros, timidez, pesadelos, insatisfaçãosexual no casamento, masturbação etc. Assimsendo, ninguém fica livre das garras ENCON-TRANTES do G12. Conforme , nemJesus sobra. Ou pêga!! - “A rejeição é uma dasmaiores portas de acesso a cadeias, correntes,grilhões e demônios”. P.89,99.Aqui está a chavedo processo de regressão quando se libera per-dão para todos e até Deus, conforme supra cita-do. Na hora do relaxamento e da regressão, to-dos são ordenados pelo líder a visualizar o en-contro do espermatozóide do pai com o óvulo damãe “e a partir daí, avançam nas diversas fasesdo desenvolvimento...ordens são dadas para quetodos liberem perdão ao pai, mãe, irmãos, fami-liares, DEUS.” Ufa! A hidra está violenta mes-mo.Até Deus pecou contra nós. Aqui se cumpreas previsões de Paulo e João em e

.

Mt.26.38

II Tm.3.2Ap. 13.5

Prosseguindo na pesquisa do pastor Silairnos Manuais de Encontros G12, vejam o que sesegue: O Dom de línguas como evidência do ba-tismo no E. Santo. P.131. Neste momento, todossão incentivados a falar em línguas e caírem paratrás, tendo uma equipe de obreiros treinados pa-ra segurar os cadentes a fim de evitar acidentes àmoda do herético Benny Hinn. Esse ESPÍRITOsó presta para derrubar as pessoas e não para se-gurá-las a fim de evitar o pior. “Declarações ne-gativas são de influência diabólica. Só as positi-vas expressam fé”. P.143. Ver e

. “QUESTIONAR É COISA DO DIA-BO”. P. 148. -

(Chanta-gem emocional para conservar os infelizes in-cautos bem seguros nas garras da HIDRA)

vol.II p.37. Que blasfêmia!!Isso é o fim. - O crente e a pobreza. . “Jesus foipobre porque escolheu ser maldito por nós. Lo-go a pobreza é maldição.” P.38, vol.II. “Todostemos de ser libertos da possessão demoníacauniversal. Uma prova de tal possessão consisteno crente sofrer necessidade das coisas na basede longos períodos de escassez”. Todos essespontos foram tirados do Manual de Realizaçãodo Encontro do Pr. Renê Terra Nova e do livroENCONTRO de César Castellanos, vol. I e IIpelo pastor SilairAlmeida.

Lc.17.10 Mt.13.57

“A família dos encontrantespode ser usada pelo diabo para desanimá-los e fazê-los desistir da VISÃO”

“Odiabo entra nas crianças quando estão noventre da mãe”

.

Conforme já foi colocado, o verdadeirocrente não precisa de tais retiros para se libertarde nada que seja compatível com o poder das tre-vas. Como nova criatura, lavado pelo Sangue deJesus e habitação do Espírito Santo de Deus, eleestá livre para sempre de qualquer ação própriadas garras aduncas do diabo. O argumento G12para levar pessoas aos seus retiros é mentiroso eantibíblico tal como o da serpente no Eden. Seique há muitos sendo tragados pela nova cabeçada HIDRA CARISMÁTICA. Mas isso é umaconstante desde os tempos primitivos quandoPaulo escreveu aos Gálatas nos seguintes ter-mos: “Surpreendo-me de que tão depressapassásseis daquele que vos chamou à graçade Cristo para OUTRO EVANGELHO...Mas ainda que nós mesmos ou um anjodo céu vos anuncie OUTRO EVANGE-LHO além do que já vos tenho anunciado,

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P.S. O Pr. Samuel Barreto é autor do livroNO CONTEXTO DO FIM

sejaANÁTEMA( maldito).”O grande susto apostólico varou sécu-

los e chegou até nós em face dos avanços caris-máticos, envolvendo igrejas e pastores no mias-mático pântano ecumênico onde são tragadospelos golpes certeiros de suas “múltiplas cabe-ças” que ainda se contorcem sob fogo cerrado daPalavra de Deus. Nesta hora de angústia e per-plexidade geral prevista pelo Senhor Jesus, omacaréu na BOA TERRA é tão forte que hámuitos fazendo de tudo para chegar à condiçãode SUPER-IGREJAS através das trilhas escusasdo G12 na base de uma estranha megalomaniareligiosa.

Caso não haja sérias providênciasdoutrinárias em termos de liderança denomina-cional, a chamada IDENTIDADE BATISTA se-rá totalmente submersa e destruída no pântanoecumênico de segurança máxima onde se abri-gam as monstruosas cabeças da HIDRA CA-RISMÁTICA.

“Deus ama ao que dá comalegria” (2 Co 2:9)

Esta obra é feita com muito amor àcausa divina.

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RevistaA/C MARCOS A. F. MARTINS

Pç. Gerson Sales n° 42, 1° andar, B. AltoMaron, CEP 45.045-020 - Vitória da

Conquista/BA. E-mail:

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Q" uisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me,

pois. Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentarcomo virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganoua Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem dasimplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus quenão temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho dife-rente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais" ( ).

"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és oCristo" ( ).

2 Coríntios 11.1-4

Marcos 8.29

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“ rmão, eu não estou interessado emqualquer conversa sobre doutrinas que nos divi-dam. A única coisa que me importa saber é se al-guém ama a Jesus. Se ele me diz que ama a Jesus,não me interessa a qual igreja vai; eu o consideromeu irmão em Cristo”. Naquele momento, nãome pareceu que fosse a hora e o lugar certo paraargumentar com a pessoa que dizia isso. No en-tanto, eu me senti compelido a fazer uma per-gunta para ela antes que a conversa se encerras-se: "Quando você fala com alguém que lhe dizamar a Jesus, você nunca lhe pergunta: 'QualJesus?'"

Após um breve momento de reflexão, tal pessoame respondeu que nunca faria tal pergunta. "Nãoseria simpático".

Sempre que visito alguns amigos de um outroestado, há um homem que me esforço em encon-trar. Ele é a alegria em pessoa, um dos homensmais amigáveis que conheço. Mesmo sendo ummuçulmano consagrado, ele se declara ecumê-nico, e orgulha-se do fato de compartilhar algu-mas das crenças tanto dos judeus como dos cris-tãos. Ocasionalmente ele freqüenta uma igrejacom um de meus amigos e de fato aprecia aexperiência e a comunhão. Certa vez em umrestaurante, ele estava expondo o seu amor porJesus para mim e nossos amigos cristãos, eencerrou a sua declaração com as seguintespalavras: "Se eu pudesse rasgar a minha carne detal maneira que todos vocês entrassem em meucoração, vocês saberiam o quanto eu amo aJesus." Os sentimentos que envolveram suaspalavras foram impressionantes; na verdade, éincomum ouvir este tipo de declaração tãodevotada, até mesmo em círculos cristãos.

ESTAMOS FALANDODA MESMA PESSOA?

Voltando agora para o meu dilema inicial. Eu es-tava admirando a expressão de amor de meuamigo quando um pensamento preocupante to-mou conta de mim: Qual Jesus? Um breve con-flito mental aconteceu. Pensei se eu devia ou nãolhe fazer tal pergunta. Minhas palavras, no en-tanto, saíram antes que minha mente tomasseuma decisão. "Fale-me sobre o Jesus que você

ama." Meu amigo muçulmano nem hesitou:"Ele é o mesmo Jesus que você ama." Antes deme tornar muito "doutrinário" com meu amigo,achei que deveria mostrar-lhe como era impor-tante definirmos se estávamos realmente falan-do sobre o mesmo Jesus.

Eu usei o seu vizinho, que é um grande amigonosso, como exemplo. Ele e eu realmente ama-mos esse cidadão. Depois de concordarmos so-bre nossos sentimentos mútuos, eu comecei adar uma descrição das características físicas denosso amigo comum: "Ele tem um metro e se-tenta de altura, é totalmente careca, pesa mais oumenos uns 150 quilos e usa um brinco em suaorelha esquerda..." Na verdade, eu não pude irmuito longe, pois logo algumas objeções foramfeitas. "Espere aí... ele tem quase dois metros, eugostaria de ter todo o cabelo que ele tem, e ele é ohomem mais magro que eu conheço!" Meu ami-go acrescentou que certamente não estávamosfalando sobre a mesma pessoa. "Mas isto real-mente faz alguma diferença?", perguntei. Eleme olhou com incredulidade. "Mas é claro quefaz! Eu não tenho um vizinho que se encaixacom a sua descrição. Talvez você esteja falandode uma outra pessoa, mas não de meu bom vizi-nho e amigo." Então destaquei o fato de que senós verdadeiramente aceitássemos a descriçãoque eu acabara de dar, certamente não estáva-mos falando da mesma pessoa. Ele concordou.

A seguir continuei descrevendo o Jesus que euconhecia. "Ele foi crucificado e morreu na cruzpelos meus pecados. O Jesus que você conhecefez o mesmo?"

"Não,Alá o levou para o céu logo antes da cruci-ficação. Judas é quem morreu na cruz."

"O Jesus que eu conheço é o próprio Deus, quese tornou homem. O seu Jesus é assim?"

Ele negou com a cabeça e disse: "Não, Alá é oúnico Deus. Jesus foi um grande profeta, mas so-mente um homem." A discussão prosseguiu arespeito das muitas características que a Bíbliaatribui a Jesus. Em quase todos os casos, meuamigo muçulmano tinha uma perspectiva dife-rente. Mesmo mantendo-se convencido de queele tinha o ponto de vista correto sobre Jesus, ofato de que nossas convicções contraditórias nãopodiam ser reconciliadas pareceu reduzir o seuzelo em proclamar o seu amor por Jesus.

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DISCUSSÃO DOUTRINÁRIAÉ SECTARISMO?

Alguns enxergam este meu questionamento co-mo algo não amoroso como uma prova do sec-tarismo que a discussão doutrinária produz. Eu ovejo como uma tentativa de clarear o caminhopara que meu amigo tenha um relacionamentogenuíno com o único Salvador verdadeiro, onosso Senhor Jesus Cristo não com alguém queele ou outros homens, intencionalmente ou não,têm imaginado ou inventado.

Doutrinas, simplesmente, são ensinamentos.Elas podem ser verdadeiras ou falsas. Uma dou-trina verdadeira não pode ser divisiva de manei-ra prejudicial; esta característica se aplica so-mente a ensinos falsos.

Jesus, que é a Ver-dade, só pode ser conhecido em verdade e so-mente por aqueles que buscam a verdade (

). O próprio Cristocausou divisão ( ),divisão entre a verdade e o erro ( ).

"Qual Jesus?" é uma pergunta importantíssimapara todo crente em Cristo. Nós deveríamos pri-meiro nos questionar, testar nossas própriascrenças sobre Jesus ( ). In-compreensões sobre o Senhor inevitavelmentese tornam obstáculos em nosso relacionamentocom Ele.Aavaliação também pode ser vital comrespeito à nossa comunhão com aqueles que sedizem cristãos. Recentemente, durante uma rá-pida viagem aérea, um dos meus amigos, preo-cupado o suficiente, fez algumas perguntas cru-ciais à pessoa próxima a ele sobre o relaciona-mento dela com Jesus. Mesmo tendo confessadoser um cristão, participando há quatro anos de

"Rogo-vos, irmãos, quenoteis bem aqueles que provocam divisões eescândalos, em desacordo com a doutrinaque aprendestes; afastai-vos deles" (

; veja também ).Rm 16.

17 Rm 2.8-9

Jo 14.6; 18.37; 2 Ts 2.13; Dt 4.29

Mt 10.35; Jo 7.35; 9.16; 10.19Lc 12.51

2 Co 13.5; 1 Ts 5.21

uma comunidade cristã, essa pessoa na verdadenão conhecia a Jesus nem entendia o evangelhoda Salvação. Meu amigo o levou ao Senhor an-tes que o avião aterrizasse.

Com muita freqüência, frases parecidas com"nós teremos comunhão com qualquer um queconfessar o nome de Cristo", estão sensivelmen-te impregnadas de camuflagens ecumênicas. O

A "UNIDADE CRISTÃ"

medo de destruir a unidade domina os que levama sério este tipo de propaganda antibíblica, atémesmo ao ponto de desencorajar qualquer me-nor interesse em lutar pela fé. Surpreendente-mente, "a unidade cristã" agora inclui a colabo-ração para o bem moral da sociedade com qual-quer seita "que confessa o nome de Jesus."

Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluemtodo tipo inimaginável de idéias sem base bíbli-ca. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo,não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia.O Jesus inventado por Joseph Smith, que a se-guir inspirou o nome de sua igreja, é o primeirofilho de Elohim, tal como todos os humanos, an-jos e demônios são filhos espirituais de Elohim.Este Jesus mórmon se tornou carne através derelações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qualtinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesusmórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à ter-ra para se tornar um deus. Sua morte sacrificialdará imortalidade para qualquer criatura (inclu-indo animais) na ressurreição. No entanto, seuma certa criatura, individualmente, vai passar asua eternidade no inferno ou em um dos três cé-us, isto fica por conta de seu comportamento (in-cluindo o comportamento dos animais).

O Jesus Cristo das seitas da ciência da mente(Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Uni-tária do Cristianismo, etc.) não é diferente dequal quer outro ser humano. "Cristo" é uma idéiaespiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nemsofreu nem morreu pelos pecados da humanida-de, porque o pecado não existe. Ao invés disto,ele ajudou a humanidade a desacreditar que opecado e a morte são fatos. Esta é a "salvação"

"JESUS",O IRMÃO DE LÚCIFER

"JESUS",UMA IDÉIA ESPIRITUAL

ensinada pela tal Ciência Cristã.

As Testemunhas de Jeová também amam a Je-sus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascernesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele éum deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesusdeles se tornou um homem, parou então de ser

"JESUS",O ARCANJO MIGUEL

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um deus. Não houve ressurreição física do Jesusdos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seucorpo espiritual, escondeu os seus restos morta-is, e agora, novamente, Jesus existe como umanjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, aomorrer um crente em nosso Senhor e Salvador, apessoa imediatamente estará com Jesus (

). Com o Jesus deles, no entanto,somente 144.000 Testemunhas de Jeová terãoeste privilégio mas não depois da morte, porqueeles são aniquilados quando morrem. Ou seja,eles gastam um período indefinido em um esta-do inativo e inconsciente; de fato deixam deexistir. Minha comunhão com Jesus bíblico, noentanto, é inquebrável e eterna.

Os católicos romanos também amam a Jesus. Eutambém o amei da mesma forma durante vinte epoucos anos de minha vida, mas ele era muitodiferente do Jesus que eu conheço e amo agora.Algumas vezes ele era apenas um bebê ou, nomáximo, um garoto protegido pela sua mãe.Quando queria a sua ajuda eu me assegurava re-zando primeiro para sua mãe. O Jesus para quemeu oro hoje já deixou de ser um bebê por quase2000 anos. O Jesus que eu amava como católicomorava corporalmente em uma pequena caixa,parecida com um tabernáculo que ficava no altarde nossa igreja, na forma de pequenas hóstiasbrancas, enquanto que, simultaneamente, mora-va em milhões de hóstias ao redor do mundo.Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressus-citado corporalmente; Ele não habita em objetosinanimados.

O Jesus dos católicos romanos que eu conheciaera o Cristo do crucifixo, com seu corpo conti-nuamente dependurado na cruz, simbolizando,de forma apropriada, o sacrifício repetido perpe-tuamente na missa e a Sua obra de salvação in-

2 Co 5.8; Fp 1.21-23

"JESUS",AINDA PRESO NUMA CRUZ

completa.Aproximadamente há dois milênios, oJesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dosmeus pecados. Ele não necessita mais dos setesacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do pa-pado, da intercessão de Sua mãe, das indulgên-cias, das orações pelos mortos, do purgatório,etc. para ajudar a salvar alguém. Os católicos ro-manos dizem que amam a Jesus, mesmo quandose chamam de católicos carismáticos, católicos

morte na cruz prova o nosso valor infinito paracom Deus e que isto é a base para nosso valorpessoal. Não somente existe uma variedadeenorme de "jesuses" que promovem o ego hu-mano hoje em dia, como também estamos ou-vindo em nossas "igrejas" psicologizadas que averdade sobre Jesus pode não ser tão importantepara o nosso bem psicológico do que nossa pró-pria percepção sobre Ele. Esta é a base para o en-

“evangélicos", ou católicos renascidos, mas naverdade eles amam um Jesus que não é o Jesusbíblico. Ele é "um outro Jesus".

Até mesmo alguns que se dizem evangélicospromovem um Jesus diferente. Os chamadospregadores do movimento da fé e da prosperida-de promovem um Jesus que foi materialmentepróspero. De acordo com o evangelista JohnAvanzini, cujas roupas chiques refletem o seuensino, Jesus vestia roupas de marca (uma refe-rência à sua capa sem costura) semelhantes àsvestidas por reis e mercadores ricos. Usandouma argumentação distorcida, um pregador dosucesso chamado Robert Tilton declarava queser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha peca-do, então, obviamente, ele devia ter sido extre-mamente rico. O pregador da confissão positivaFred Price explica que dirige um Rolls Roycesimplesmente porque está seguindo os passos deJesus. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelofato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus eSeus discípulos deviam ter muito dinheiro.

Além da pregação sobre um Cristo que era mate-rialmente rico, muitos pregadores do movimen-to da fé, tais como Kenneth Hagin e KennethCopeland, proclamam um Jesus que desceu aoinferno e foi torturado por Satanás a fim de com-pletar a expiação pelos pecados dos homens. Es-te não é o Jesus que eu conheço e amo.

O Jesus de Tony Campolo habita em todas aspessoas. O televangelista Robert Schuller apre-senta um Jesus que morreu na cruz para nos as-segurar uma auto-estima positiva. Para apoiarsua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e nume-rosos pregadores evangélicos dizem que Sua

"JESUS", O BILIONÁRIO

O "JESUS" DO MOVIMENTODA FÉ E DAS IGREJAS

PSICOLOGIZADAS

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sino atual do integracionista psicoespiritual NeilAnderson e outros que promovem técnicas não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós de-vemos perdoar Jesus pelas situações passadas,nas quais nós sentimos que Ele nos desapontouou nos feriu emocionalmente. Mas, qual Jesus?

A comunhão com Jesus é o coração do Cristi-anismo. Não é algo que meramente imagina-mos, mas é uma realidade. Ele literalmente habi-ta em todos que colocam nEle a sua fé como Se-nhor e Salvador ( ). O re-lacionamento que temos com Ele é ao mesmotempo subjetivo e objetivo. Nossas experiênciaspessoais genuínas com Jesus estão sempre emharmonia com a Sua Palavra objetiva ( ).O Seu Espírito nos ministra a Sua Palavra, e esteconhecimento é o fundamento para nossa comu-nhão com Ele ( ). Nosso amor porEle é demonstrado e aumenta através de nossaobediência aos Seus mandamentos; nossa confi-ança nEle é fortalecida através do conhecimentodo que Ele revela sobre Si mesmo (

). Jesus disse:Na proporção

em que nós crentes aceitarmos falsas doutrinas

CONCLUSÃO

Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4

Is 8.20

Jo 8.31; Fp 3.8

Jo 14.15; Fp1.9

Jo 18.37"Todo aquele que é da verda-

de ouve a minha voz" ( ).

conhecem a Jesus e O estão servindo. Para estes,um dia, Ele falará estas solenes palavras:

Mes-mo que sejamos considerados divisivos por per-guntarmos "Qual Jesus?", entendam que estepode ser o ministério mais amoroso que pode-mos ter hoje em dia. Porque a resposta desta per-gunta traz conseqüências eternas.

"...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim,os que praticais a iniqüidade" ( ).Mt 7.23

sobre Jesus e Seus ensinamentos, também mina-remos nosso relacionamento vital com Ele.

Nada pode ser melhor nesta terra do que a ale-gria da comunhão com Jesus e com aqueles queO conhecem e são conhecidos por Ele. Por outrolado, nada pode ser mais trágico do que alguémoferecer suas afeições para outro Jesus, inventa-do por homens e demônios. Nosso Senhor profe-tizou que muitos cairiam na armadilha daquelagrande sedução que viria logo antes de Seu re-torno ( ). Haverá muitos que, porcausa de sinais e maravilhas, como são chama-dos, feitos em Seu nome, se convencerão de que

Mt 24.23-26

lguém escreveu e muitos adotam isso, como uma base para a sua fé cristã: “”. Temos que entender, desde cedo, que nos ensinos bíblicos, não

encontramos lugar para hipóteses. Quando Deus enviava seus profetas a levar a sua mensagem para

E se Mariaabortasse, o que seria do mundo?

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um determinado povo, ou mesmo Israel, a suapalavra era “Assim diz o Senhor, quer ouçam,quer deixem de ouvir”. Deus jamais apresentouuma mensagem que suscitasse dúvidas, ou paraque o povo discutisse a palavra de Deus, maspara que fosse aceita. Em relação a essaafirmação, ou a essa hipótese: “

”, o profeta que anuncia o nascimentode Jesus, diz: “Eis que a virgem conceberá e daráà luz um filho...”. Evangelho segundo

. Ora o que tem o poder de fazer uma virgemconceber, não terá poder de fazer que oconcebido seja preservado? E a afirmação doprofeta é: Dará à luz. Nada de admitir a hipótesede abortar.

Mas, por quê dessa hipótese? Sem dúvida, parapreservar a idéia da intermediação de Mariaentre Deus e os homens. A isso responde oapóstolo Paulo em : “Porque háum só Deus e um só mediador entre Deus e oshomens, Jesus Cristo homem”. No NovoTestamento na encontramos nenhum texto quenos autoriza a pensar em Maria comointermediária entre Deus e também como co-redentora. Isso na existe. Alguém disse quequerer fazer isso ou querer encontrarfundamento para essa doutrina é o mesmo

se Mariaabortasse

Mateus 1:23

I Timóteo 2:5

que querer encontrar chifre na cabeça de ca-valo. É tentar fundamentar a doutrina no nada,naquilo que não existe. Quando o Senhor Jesusestava em Caná da Galiléia, num casamento on-de Ele iniciou a realização dos seus milagres e aofaltar o vinho, a sua mãe veio ao seu encontroedisse-lhe: “Eles na têm vinho”. E qual foi a rea-ção de Jesus diante disso?: “Mulher, que tenhoeu contigo?”. E qual foi a atitude que ela tomoudiante dessa palavra?: “Fazei tudo o que Ele vosdisser”. Veja isso no Evangelho segundo

. A pior coisa que pode ocorrer a uma pes-soa é ela ficar deslocada, é estar fora do seu lu-gar. Maria, a mãe do Salvador, tem seu lugar, lu-gar que Deus lhe deu: a missão de trazer ao mun-do, dentro do seu ventre, o Salvador do mundo.Não temos nada contra a pessoa bendita da mãedo Salvador, pelo contrário, fazemos o que nosmandou fazer: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.

Outra hipótese é de ela,. Mas a Bíblia fala da sua virgindade

João 2:1-12

Maria, ter permaneci-do virgem

ao conceber Jesus. Não diz mais nada a respeitodesse assunto. Aliás, os evangelistas Mateus eLucas falam do seu relacionamento, ou seja, deJosé e Maria: “E não a conheceu, até que deu àluz o seu filho, o primogênito”.Apalavra primo-gênito é o primeiro de uma série, ou o primeiroentre dois, como o caso de Esaú e Jacó. Eramdois irmãos gêmeos, Esaú o primeiro e Jacó o se-gundo. Veja isso em e . Ese Maria permaneceu virgem, como explicar aquestão dos filhos dela? No evangelho segundo

Mateus 1:25 Lucas 2:7

Mateus 13:55-56 lemos: “Não é este o filho docarpinteiro? E não se chama a sua mãe Maria, eseus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? E nãoestão entre nós as suas irmãs?” Veja também emAtos dosApóstolos, capítulo 1, verso 14: “E per-severaram unicamente em orações e súplicascom as mulheres e Maria, mãe de Jesus e com osseus irmãos”. É bom salientar a idéia de que emIsrael uma mulher que não gerasse filhos, se sen-tia envergonhada, ela considerava isso um opró-brio, veja isso em I Samuel capítulo dois. E Ma-ria não poderia ser exceção a isso.Além de tudo,na consta na Bíblia que Maria e José houvessemfeito voto de castidade. Ora como viver juntosnuma casa como marido e mulher sem se rela-cionar? Quem faz voto de castidade ou virginda-de, não se casa. Como diz o rei Salomão em Pro-vérbios: “Quem toma em seu seio brasas sem sequeimar? Sexo no casamento não é pecado.Além disso, o Senhor disse: “Não é bom que ohomem fique só, far-lhe-ei uma coadjutora”. Is-so está escrito no livro de Gênesis, capítulo doisverso 18.

Outra hipótese é a questão de ser. Deus não pode ter mãe, pois Ele é eter-

no. Ele não foi criado. Ele é o criador de todas ascoisas. Esta doutrina se firma num sofisma:“Ora, se Jesus é Deus e Maria é mãe de Jesus, lo-go ela é mãe de Deus”. Não podemos apresentarou nos firmar numa informação incompleta.Maria é mãe de Jesus homem. Logo Maria é mãede Jesus na parte humana e não divina. Ora, seela é de fato mãe de Deus, Como explicar o trata-mento que Jesus lhe deu, conforme a narrativa:“Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram e es-tão lá fora”? E Ele lhes respondeu, dizendo:“Quem é minha mãe e meus irmãos?” E olhandoao redor para os que estavam assentados, disse:“eis aqui minha mãe e meus irmãos. Portanto,

Maria a Mãede Deus

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qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meuirmão, minha irmã e minha mãe”. Veja isso em

e . Ora, não setratava da pessoa da sua mãe? Por que então nãolhe abriram a ala, para que ela entrasse? Como sepode perceber, ela na conseguiu se aproximar deJesus, apesar de ser a sua mãe. Isso é bom que sesaiba que não foi desprezo, e sim para deixarbem claro que para Deus não há lugar para pa-rentesco e sim para os que ouvem a palavra e acolocam em prática. Noé teve parentes, mas ne-

Marcos 3:32-35 Mateus 12:45-50

nhum deles teve acesso à arca, só Noé, seus trêsfilhos, três noras e a sua esposa, aqueles que fo-ram obedientes à palavra de Deus. Assim serásempre e assim foi sempre. A princípio os irmã-os de Jesus não criam nEle, conforme a narrativade .

Outra hipótese é a questão de. Em lugar nenhum da

bíblia encontramos essa hipótese. Pelo contrá-rio, ela nos fala claramente: “Porque peca-ram e destituídos estão da glória de Deus” Epís-tola aos . Ela mesma se reconhe-ceu pecadora quando disse: “A minha alma en-grandece a Deus meu Salvador”, veja isso em

. No verso 48 ela diz: “Porqueatentou na baixeza de sua serva”.Podemos ligaressa hipótese ao que ela disse em relação a umoutro assunto muito importante, o senhorio dela.Ela é chamada de nossa senhora, enquanto queela mesma se considera serva: “Eis aqui a servado Senhor”, veja isso em . a bíblia dizem e : “Há um só Deus e um sóSenhor” e em e diz: “Paraque ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos

João 7:5

Romanos 3:23

Lucas 1:47-48

Lucas 1:38Efésios 4:5 6

Filipenses 2:10 11

Maria ter sidoconcebida sem pecado

todos

escrever o seu evangelho diz para quem ele sedirige: “Para que conheças a certeza das coisas”.É isso mesmo, nós escrevemos o que escreve-mos para que quem o ler conheça a certeza dascoisas ocorridas nos tempos apostólicos. Émelhor conhecer a verdade e viver nela do queviver sob dúvidas, você não acha? Ou prefere serenganado? Hipótese não é verdade e verdadenão é hipótese. Verdade é verdade. Deus disse aMoisés que as coisas reveladas são para o ho-mem e as coisas não reveladas sã para Deus, li-vro de . Jesus disse em

e : “Conhecereis a verdade e a verda-de vos libertará” e “se pois o filho vos libertar,verdadeiramente sereis livres”. Deus o abençoe.Portanto, firmemo-nos nas coisas reveladas porDeus. Deus seja louvado por tudo isso. A Ele se-ja dada a glória e a honra, hoje e sempre.Amém eamém. O cristianismo de Jesus se firma na ver-dade e não nas hipóteses.

Deuteronômio 29:29 Jo-ão 8:32 36

que estão nos céus e na terra. E toda língua con-fesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glóriade Deus Pai”.

A sua fé, distinto leitor, se firma em hipótese?Por que não firmar-la em fatos, em coisas reais,coisas reveladas pela palavra de Deus? Lembre-se que se firmar em hipóteses é firmar-se no na-da, é construir uma casa sem o alicerce. O alicer-ce verdadeiro sobre o qual devemos edificar anossa casa espiritual é Jesus, veja isso em

, . a Bíblia Sagrada é arevelação completa do que nós, seres humanos,precisamos saber. Portanto, conheça a palavrade Deus e não viva mais sob hipóteses. Lucas ao

Mate-us 7:24-28 Efésios 2:20

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os últimos anos, em especial a partirda década de 1990, surgiram as denominaçõesneopentecostais com práticas estarrecedoras atémesmo para os pentecostais clássicos. Uma des-sas práticas tem sido a guerra espiritual que criaem seus adeptos uma obsessão doentia pelos es-píritos malignos. Muitos estão fascinados pelomal. Todavia, algumas igrejas desse movimentodescambaram para uma posição mais exóticaque chamamos de pós-pentecostal. Estesadotaram como base doutrinária a teologia daprosperidade, e a guerra espiritual com práticas“litúrgicas” do espiritismo e candomblé (sessãodo descarrego, fechamento de corpo, e objetos“santificados”).

. Felizmente isto nãoocorre nos segmentos pentecostais clássicos eneoclássicos. Ao contrário, eles tem demonstra-do preocupação e até combatido essa práxis .

quatro fontes em geral). Neuza Itioka, neo-

pentecostal, em seu livroapresenta como fonte principal

(primária) “fatos constatados e verificados nas

(1)

Pessoas com essa cosmovisão pas-sam a ver Satanás em qualquer coisa. Desderesfriados comuns, dores de cabeça, proble-mas matrimoniais e até no comportamento“anormal” dos filhos

(2)As Bases da Prática de Batalha Espiritual(a. Experiências pessoais

“A Igreja e a BatalhaEspiritual”

ministrações pessoais”, e “depoimentos de ex-pais de santo”. Com essas “constatações” ela seconvenceu de que salvos podem ficar endemo-ninhados. Veja, sua “doutrina” começa emsuas experiências... A Bíblia é “usada” em se-gundo plano.

. Outrodefensor do movimento de batalha espiritual éPeter Wagner. Em um de seus artigos escreveque a hierarquia satânica está dividida em seispotestades mundiais: Asmodeo, Beellezebub,Ários, Damião, Memguelesh e Nosferatus, queestão diretamente subordinados ao diabo. Essesnomes, segundo Wagner, foram descobertos porRita Cabezas, que pesquisou tal hierarquiausando métodos que Wagner prefere nãocitar. Uma leitura nas obras de Rita,facilmente se identifica as fontes usadas paradescobrir a hierarquia satânica. Ela cita que tevelongos diálogos com demônios (através de pes-soas endemoninhadas), os quais lhes revelaramseus nomes e suas funções. Embora reconheçaque não é correto basear sua teologia nesses rela-tos, Cabezas acrescenta “... tenho a impressão deque aquele demônio dizia a verdade”.

. A pesquisa científi-ca tem sido outra fonte de conhecimento espiri-tual extrabíblico. Devemos obter, da ciência,toda ajuda que pudermos para identificar a causa

(3)

b. Revelações dos próprios demônios

(4)

(5)c. Pesquisas da psicologia

“Mas o Espírito expressamente diz que em temposposteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvido aespíritos enganadores, e a doutrina de demônios” (I Tm 4.1)

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do sofrimento humano. Todavia, não é fácil dis-tinguir distúrbios mentais de possessão demoní-aca. Nosso Senhor e os apóstolos não tinham ne-nhuma dificuldade, mas gozavam de uma posi-ção especial que não nos parece ser a mesma queos cristãos de hoje ocupam. Alguns estudi-osos da área da psicologia pastoral têm procura-do distinguir a possessão demoníaca de doençasmentais. O psicólogo e pastor C. Rosik fazuma advertência aos pastores: “diagnosticarDMP (distúrbios de múltipla personalidade) co-mo sendo possessão é inaceitável porque é ex-tremamente prejudicial ao doente”. Portantoé preciso muita cautela.

. GaryGreenwald outro defensor do movimento bata-lha espiritual, afirma que os espíritos malignospodem ser transferidos para os crentes de seismaneiras: viver em associação com incrédulos,morar numa cidade onde os espíritos dominan-tes seduzem os crentes, assistir filmes pornográ-ficos ou violentos, transferência de espíritos an-tepassados ímpios, imposição de mãos por pes-soas erradas, e líderes espirituais que não são ho-mens de Deus. É verdade que algumas das si-tuações acima são prejudiciais ao salvo, mas daíconcluir que elas transferem maus espíritos aoscrentes é afastar-se demais Escrituras.

O maior problema que observo nesses movi-mentos, são as pessoas “convertidas” das reli-giões afro-brasileiras, que acreditam em rogarpragas, mal olhado, casa mal assombrada e ou-tras crendices. Estas pessoas sem aprender a Pa-lavra de Deus se põem a ensinar. Pior ainda, a di-rigir “cultos de libertação” e agora as tais “sessõ-es de descarrego” com seus líderes uniformiza-dos, vestidos de branco, exatamente iguais aoespiritismo e candomblé.

Os perigos para as pessoas, mesmo as cristãs,que adotam uma “demonização”, de tudo, sãodevastadores. Nosso povo precisa estar alertapara não cair nessa teia aracnídea.

(6)

(7)

(8)

d. Conceitos pagãos sobre demônios

(9)

1. Reducionis-mo de Deus, e de sua Palavra em favor de ele-

Algumas Conseqüênciasdessa Distorção.

“Tende cui-dado para que ninguém vos faça presa sua, pormeio de filosofias e vãs sutilezas, segundo atradição dos homens e rudimentos do mundo, enão segundo Cristo” (Cl 2.8).

vação de seus líderes. Quando, na igreja o es-tudo responsável das Escrituras é substituídopelo folclórico e irresponsável colecionar deexperiências, O Deus soberano, é trocado porum deus acuado, impotente, que contemplaassustado a batalha espiritual travada nocosmo entre anjos maus e bons, sob ocomando esperto de modernos gurus (10)

2. “Culto”centralizado na guerra “contra” o diabo.

3. Substituição da fé pelomisticismo.

4. Exploração excessivada emoção em detrimento da razão.

(11)5. Temor doentio e decepção.

1. É impossível que o salvo fique sobpossessão demoníaca ou demonizado(12)

. Aose perder de vista a soberania de Deus, aconseqüência é exagerar os poderes de satanás ea sua liberdade de atacar os salvos.

Éimpressionante, mas se Deus destruísse hoje omaligno e seus demônios, muitos ministériosfechariam suas portas. Perderiam a razão de suaexistência.

Essa é a mais perniciosa de todas asconseqüências. Porque distorce, afasta edesvirtua a natureza da revelação de Deus nasEscrituras, para coloca-las em pessoas (líderes)que pensam poder dominar o mundo dosespíritos. A maior calamidade é que

Narealidade esse misticismo não liberta, mas,escraviza. Uma vez que mantém seus adeptosdistantes do Evangelho, do verdadeiro poder delibertação ( ).

Aemoçãofaz parte do ser humano, o problema acontecequando as pessoas são cegamente guiadas pelasemoções. Em toda Bíblia somos chamados auma vida dirigida pelo entendimento. Observeque no maior mandamento nosso Senhor Jesus,diz

Paulo afirma queo culto deve ser racional ( ). Isso porqueum dos pontos fracos, dentre outros, de uma vidaguiada pelas emoções é a maior facilidade paratentações.Viver o cristianismo em termos de batalhaespiritual, leva a uma forte tendência de se verconexões sinistras entre dificuldades do dia-a-dia com atividades demoníacas. Emconseqüência, ocorre o pânico e também a umcomportamento paranóico, trazendo sempremuita decepção a seus praticantes. Cuidado!

“sem fé éimpossível agradar a Deus” (Hb 11.6).

Rm 1.16

“Amarás ao Senhor teu Deus de teuentendimento...” (Lu 10.27).

Rm 12.1

O Que Ensina a Bíblia Sobre asAdversidades da Vida.

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Estudiosos da religião, como Paulo D. Siepierski em Pós-pentecostalismo e política no Brasil, 1997, p.52, divide o pen-tecostalismo em 4 grupos: Pentecostais clássicos, neo-clás- sicos,neopentecostais e pós-pentecostais.

Os escritores da Assembléia de Deus, Paulo Romero, emEvangélicos em Crise (São Paulo: Mundo Cristão, 1995), e PauloC.Lima em O que está por trás do G-12(CPAD, 2000) fazem severascríticas ao movimento de batalha espiritual.

Neusa Itioca, A Igreja e a Batalha Espiritual: Você está emGuerra! em Série Batalha Espiritual (São Paulo: Edi-tra Sepal, 1994),pp. 29-30; 61-64

C. Peter Wagner, Territorial Spirits and Wold Missions”, emEvangelical Missions Quartely, (1989) p.159, 284

Rita Cabezas, Desmascarado. São Paulo: Renascer, 1996, p.216.

Augustus Nicodemus, Batalha Espiritual, p.66Dois autores que faz uma abordagem desta é Samuel Southard e

Donna Southard, Demonizing and Mental Illness (III): explanation andtreatment, Seoul. Em Pastoral Psychology, (1986), pp. 132-151.

Christopher Rosik, Multiple personalite disorder: an in- troductionfor pastoral Care, (outono de 1992) pp. 291-298

Gary Greenwald, “The dangelus transference of spirits”, emCharisma & Christian Life, (Out 1990) pp. 110-120

Cláudio Marra inAugustus Nicodemus, Batalha Espi- ritual, p.8C. S. Lewis, Cartas do Diabo ao seu Aprendiz. Petrópolis: Vozes,

2000, p.17Os defensores da batalha espiritual afirmam que demonização é

diferente de possessão. Enquanto a posses- são é total, ademonização é parcial, ou seja, existem graus diferentes em que umapessoa, mesmo um crente, possa estar com alguma área de sua vidadominada por satanás. Advirto, biblicamente essa tese éinsustentável.

Dalton S. Lima,ABatalha Espiritual. Manuscrito, 2001. p. 15

“Se alguém está em Cristo, nova criaturaé...”(II Co 5.17).

Ef 2.1-3

Rm 8.1 Rm 8.1-17

I Co 3.16

I Jo 5.18

Rm 8.18-25

“Ó Senhor, acaso não atenta-ram os teus olhos para a verdade? Feriste-os,porém não lhes doeu; consumiste-os, porémrecusaram a receber a correção; endurecerama sua face mais que uma rocha; recusaram avoltar” (Jr 5.3).

Ap 9.20-21;16.8-11

O Novo Testamento destaca anova relação que aquele que está em Jesus, man-tém com Deus. Antes era filho da ira, dominadopela carne, pelo mundo e pelo diabo, e ainda es-tava debaixo do juízo de Deus ( ). Ao re-ceber a Jesus como seu único salvador, foi per-doado e adotado como filho de Deus em Cristo,agora nenhuma condenação há contra ele (). É guiado pelo Espírito Santo ( ),

com qual mantém íntima relação ( ).Razão pela qual João chega mesmo a afirmarque maligno não toca nos filhos de Deus (

). Portanto, satanás não tem mais nenhumaautoridade ou direito sobre os salvos, emboraainda possa tentá-los ao pecado.

É obvio, que o diabo nos ronda como leão e queseus demônios estão sempre procurando nosatacar, tentando-nos, para nos levar ao pecado.Devemos resistir firme na fé no Todo Poderoso.Entretanto, a Bíblia mostra que os espíritos ma-lignos não são a única causa para o sofrimentoda humanidade. O homem é responsável peloseu pecado e pelas conseqüências do mesmo.Vivemos em um mundo decaído, onde a criaçãogeme, suportando as dores debaixo do cativeiroda corrupção por causa desse pecado humano( ).

As conseqüências do juízo de Deus podem tra-zer sofrimento.

Deus muitas vezes, intervém nahistória em julgamento, trazendo por vezes de-sastres, sofrimentos e dores, objetivando levar ohomem ao arrependimento (ver tb

)

. Há ca-sos de pessoas endemoninhadas e há casos depessoas portadoras de distúrbios mentais e emo-

2. O Pecado Causa Sofrimento.

3. O Juízo de Deus também trás adversidades

.

O fenômeno da possessão demoníaca em pes-soas incrédulas é inegável. A Bíblia relata vá-rios casos. Por outro lado, nem todo desequi-líbrio mental ou emocional, doença e adversi-dade da vida são de origem demoníaca

CONCLUSÃO

cionais. Cada um requer tratamento diferente eapropriado. Como discernir? Somente atravésdo conhecimento das Escrituras, da orientaçãodo Espírito Santo e do uso do bom censoO pós-pentecostalismo procura sempre se focarem cima da religiosidade popular. Tal fato propi-cia, em seus cultos, o uso indiscriminado deexorcismos e objetos "santificados" ("óleo san-to", "água ungida", "sal grosso", "cruz de Cris-to", "rosa do amor"). Com isso romperam com opentecostalismo clássico; afastando-se cada vezmais do protestantismo histórico.Aprofundam acontradição com ambos ao adotar práticas pa-gãs. É uma forte ruptura na cosmovisão pente-costal clássica, e ainda mais com o protestan-tismo histórico. Só o tempo vai demonstrar asreais conseqüências dessa apostasia. Que Deusnos guarde.

(13)

(*) O Autor é Prof. STB de Niterói,Mestrando em Teologia pela Mackenzie, pós-graduado em Novo Testamento, Contatos

, Cel.: [email protected]

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regar é um grande mistério e, de igual modo, o crescimento da igreja, e, é por isso queambos jamais serão esgotados. Penso que a parábola da semente e do grão de mostarda ilustram bem oque estou colocando, pois, para mim, tanto a pregação como o crescimento da igreja, ainda que de-pendam da participação do homem, são, em última análise, obras do Deus Eterno e Todo Poderoso navida do pregador e da igreja. , logo não estarei compartilhandode forma acadêmica, nem idéias ou estratégias de crescimento de igreja, pois isto os irmãos têm emabundância nos livros e manuais de crescimento de igreja.

O texto bíblico será minha prioridade

Procurarei demonstrar nesta preleção, tendo co-mo base

, que aigreja cresce quando é abençoada por uma pre-gação bíblica, pois, como diz o Dr. Martyn Llo-yd-Jones: “

A SegundaCarta à Timóteo nos leva ao primeiro século dahistória da igreja. Cerca do ano 67 AD., Pauloestava pela segunda vez preso em Roma. Na Pri-meira Carta, ele expressou um temor de que nãopudesse retornar a Éfeso. Agora aguardava o pi-or: a sua execução iminente! Nessa hora crítica e

o texto neotestamentário acima, a his-tória e a experiência presente da igreja

A pregação é a tarefa primordial daigreja, e, por conseguinte, o múnus do ministroda igreja; e, que, tudo mais é subsidiário a isso,inclusive o crescimento da igreja”1

negra, da úmida cela romana, esquecendo de simesmo, o velho apóstolo aos gentios anseia re-ver seu amado filho na fé.Assim, dominado pelopensamento do fim de seus dias, Paulo, num úl-timo e apaixonado apelo, admoestou Timóteo aser fiel ministro do Senhor Jesus, cumprindoplenamente o seu ministério.

Portanto, amados, se desejamos ardentemente oprogresso da igreja de Cristo, nós que vivemos“ ” deste mundo secularizado,materialista e terrivelmente violento; e, que pre-senciamos o crescimento da apostasia na igrejado Senhor, havemos de atentar para a Palavra doSenhor. Em última análise, importa, como fiéispregadores, cumprir plenamente o nosso minis-tério, buscando a edificação e o crescimento daigreja do Senhor Jesus. A exortação dirigida aTimóteo tem validade e aplicação permanenteaos pregadores e à igreja do Senhor em toda equalquer época. Em toda e qualquer época a ta-refa primordial de todo pregador é a proclama-ção do Evangelho para edificação, consolação erenovação da esperança. Uma pergunta é neces-sária: Que tipo de pregação produz edificação eo crescimento da Igreja de Cristo? Há muitos fa-tores, porém, à luz do texto que serve de base àesta reflexão, sugerimos três razões fundamen-tais:

os últimos dias

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A pregação que produzedificação e o crescimento da Igreja

do Senhor Jesus...

I. DEVE ESTAR CENTRADAEMDEUS, (v.1)

“ Conjuro-te diante de Deus e de CristoJesus, que há de julgar os vivos e os mortos,pela sua vinda e pelo seu reino...”A expansão vertiginosa da igreja primitiva emJerusalém, nos primeiros Cinqüenta anos de suaexistência, que segundo alguns estudiosos doNovo Testamento teria alcançado milhares demembros só nos primeiros seis meses, é um de-safio perene para a igreja atual. Apenas para re-lembrar, no livro mais importante da história daigreja primitiva, Atos dos Apóstolos, lemossobre o seu

somos in-formados que as igrejasConcisamente, nos diz Lucas

Di-ante de tantas maravilhas realizadas pelo poderde Deus, vemos o testemunho de Tiago diantedos anciãos da igreja em Jerusalém, em

Á luz da história da igreja primitiva em Jerusa-lém, e da Palavra de Deus, notamos que o cresci-mento fantástico desta igreja seguiu um padrãobem definido, conforme lemos emAtos 2.41-47.No texto, podemos verificar que há quatro tiposde crescimento

Tanto crescimento, resultava,naturalmente, da ação de Deus através da vidados apóstolos e dos discípulos. O autor de Atosafirma: “

”. E co-mo isto era feito? Sem dúvidas, através da pre-

2

crescimento numérico: “ Multipli-cou-se o número dos discípulos... E crescia aPalavra de Deus e... se multiplicava o númerodos discípulos.”(6.1,7) Em Atos 9.31,

...multiplicavam-se”.: “ A Palavra do

Senhor crescia e se multiplicava”(12.24).

Atos 21.20: “...Bem vês, irmãos, quantos milhares dejudeus há que crêem, e todos são zelosos dalei.”

: Espiritual, 42,43; Corporativo,isto é, no 'Corpo de Cristo', 44-46; Social, 47 ;Numérico, 47b.

E todos os dias acrescentava o Senhorà igreja aqueles que se haviam de salvar

a

1.

2.

3.

É um forte apelo formal,conjuro-te

testificar solenemente sob jura-mento

“ desde Jerusalém e arredores, eaté a Ilíria, havia divulgado o evangelho deCristo Rm. 15. 19

Implicando em tremenda responsabili-dade pessoal

1 Tm. 5.21; 6.13,14

o juízo, a parousia e o reino.

Eles ressaltam a esperança e o juízoporvir, pois CristoJesus, há de julgar os vivos e os mortos na suavinda e pelo seu reino”.

1.O Juízo final (At.17.31; Rm. 2.16; 1 Cor. 4.5); 2. A 'Parousia', apalavra aqui é 'Epiphaneia', que significa: “manifestação”, e indica, o ' aparecimento doSenhor' que há de vir em poder e grande glóriapara buscar a sua igreja (2 Tes.2.8; 2 Tm 4.8);3. O 'Reino', “ pelo seu reino”,

Mc 1.14,15 . Avinda do rei-no, indica a consumação, o juízo, e isto acen-tua, ainda mais, a gravidade do juramentoformalidade do juramento

,

pois a palavra“ ” aqui empregada, significaliteralmente: “

”. E a razão disto é que, logo o velho anci-ão e pregador deixaria de existir e, calada a vozdaquele que

”( ), outro precisaria ocupar oseu lugar.

, diante de Deus e de Cristo Jesus.Timóteo estaria realizando o seu ministério pas-toral sob os olhos de Deus Pai e Deus Filho. Oolhar perscrutador de Deus acompanhava-o, ob-servando todo o seu trabalho e empenho minis-terial ( ). O grande encargoque pesa sobre o jovem pregador é acentuado,ainda mais, pelo apóstolo Paulo, ao chamar a suaatenção para três eventos fundamentais da fécristã Estes dada asua importância deveriam receber atenção espe-cial.

, segundo a teologia paulina, “

Logo, estão em focotrês eventos fundamentais:

uma alusão aoCristo que reina eternamente. O Reino é umtema constante no ensino de Jesus e nos Evange-lhos, ocupando um lugar de destaque na teologiada igreja primitiva ( )

. A, como sugerem Bro-

adman, Carl Spain e Lock entre outros apontaneste contexto, para a figura de um tribunal onde

3

gação e do testemunho da igreja. Assim, o con-tundente apelo apostólico dirigido ao jovem pre-gador no sentido de que o mesmo se aplicasse apregação do Evangelho, pode ser visto da se-guinte forma:

Timóteo presta juramento solene. Este não é ou-tro, senão o tribunal do Deus Trino, o Eterno Sal-vador!

Sobre os ministros do Evangelho e as igrejas dosdias atuais, a mesma responsabilidade erecaem

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dores”, nos diz Marcos: E depois que João foientregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia,pregando o Evangelho do reino de Deus, e di-zendo: O tempo está cumprido, e o reino deDeus está próximo. Arrependei-vos e crede noEvangelho

”.

Segundo o evangelho de Lucas, quando Jesusesteve na Sinagoga de Nazaré, ele descreveu a Simesmo como divinamente enviado “

” ( ). O Dr. John A Broadus, diz:“

a pregarboas novas ao pobre... a proclamar liberdadeaos cativos... a anunciar o ano aceitável do Se-nhor Lc. 4.16-21

Os Evangelhos nos apresentam quadros ines-quecíveis do pregador itinerante, nas sinago-gas, nos montes, à beira-mar, indo de vila emvila, arrastando após si multidões quase incon-táveis, deixando o povo abismado e eletrizado

desafios. Seremos fiéis ao Senhor e ao ministé-rio que recebemos dele?Da nossa fidelidade ao Senhor, enquanto prega-dores e membros de sua igreja, depende o desti-no desta geração caótica e sem rumo que se afas-ta de Deus cada vez mais.

O Deus eterno, o Supremo Juiz do Universo e asua glória, deve ser o nosso alvo diário. Comopregadores do evangelho e membros de suaigreja devemos buscar a glória do Senhor.

Uma rápida incursão contextual sobre a prima-zia da pregação no ministério do Senhor, dosapóstolos e da Igreja primitiva se faz necessária.Ela é fundamental para entendermos o contun-dente apelo de São Paulo a Timóteo: “

”. Sobre Jesus,Prega a

Palavra “o Príncipe dos prega-

A pregação que produza edificação e o crescimento da igreja

do Senhor Jesus...

II. DEVE ESTAR ALICERÇADANAPALAVRA( v.2;5 )

“Prega a Palavra, insta a tempo e forade tempo, admoesta, repreende, exorta,com toda longanimidade e ensino... Tu, po-rém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, fa-ze a obra de um evangelista, cumpre bem oteu ministério”.

com as suas palavras de graça e autoridade doseu ensino... Aprédica de Jesus era um clamor,mui insistente por Sua compaixão, e poderosopor sua urgência

keirussein”,proclamar ou anunciar

Euaggelízestai”, que enfatiza a natureza damensagem proclamada como boas novas

didaskein”, é utilizada com osentido de ministrar aos homens a verdade di-vina e de instruí-los na retidão

sermão do monte A prédica, segundo o signi-ficado e o propósito de Jesus, incluía todos oselementos calculados com o fito de mover amente em todas as suas funções e levar o ho-mem a ver, sentir avaliar, e tomar decisões mo-rais

“ para que

”. Temos nós consciência des-te clamor ingente? Desta insistente compaixão eurgência? Que a pregação do Evangelho é a tare-fa principal da igreja é indiscutível.

No entanto, o que significa pregar o evangelho?O vocábulo geralmente empregado em o NovoTestamento para é “ quesignifica “ ”. Outro é“

. Umaterceira palavra “

. É também livre-mente empregado para indicar a prédica a multi-dões. Todos esses elementos encontramos no

. “

”. Assim, de uma forma simples e resumi-da, à luz do Novo Testamento, pregar o Evange-lho é anunciar as Boas Novas de Salvação emCristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.

Ao constituir o corpo apostólico, percebemosque o propósito do Senhor Jesus foi

4

5

pregação

estivessem com ele, e os mandasse a pregar;e para que tivessem autoridade de expulsaros demônios Mc. 3.14,15

veiopregando o evangelho do reino de Deus

” ( ). Jesus ,“o Príncipedos pregadores”, nos diz os Evangelhos: “

”, e, or-denou aos seus discípulos que fizessem o mes-mo. Pregar ao mundo o Evangelho de Cristo, eisa suprema tarefa dos apóstolos e da igreja cristãem todos os tempos.

Que a é a tarefa principal de Timóteoe, por conseguinte de toda a igreja, repito, é in-discutível.

. A situação era crítica, po-rém, com base em sua própria experiência depregador e missionário, apela a Timóteo paraque assuma “ O ministério da pregação do evan-gelho, como a tarefa suprema de sua vida”. Paraenfatizar a tarefa principal do jovem pregador,

pregação

Da formalidade, Paulo, o pastor,passa à intimidade

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isto é, a pregação do evangelho, Paulo utiliza-sede . Estes, enfatizam o amor àPalavra, à verdade e ao ministério. Este contun-dente apelo pastoral aponta de forma clara e in-cisiva para o tipo de pregação que produz edifi-cação e o crescimento da igreja.

“ . “ ”, traduz o verbo“ e significa literalmente:

. A“Palavra”, traduz: “ ”, e, significa o“ ”, a tarefa suprema para a qual Ti-móteo fora chamado. Nas Pastorais, tal termoassume um significado mais formal, indicando“ ”, conforme Paulo lhehavia transmitido. Seria a proclamação do “

em toda a sua plenitude, con-forme às Escrituras nos revelam ( ).

Paulo é incisivo em seu apelo: “”, o que

”, ou ainda: “”.Arespeitada tradução bíblica In-

Glesa, , diz:

cinco imperativos

1. Esta deve estar fundamentada noamor a Palavra de Deus.

Prega a Palavra' Pregakeirussô”, “ anunciar

pu blicamente”; “proclamar em alta vozLogos

Evangelho

o evangelho ortodoxoLo-

gos encarnado”1 Tm 3.16

insta a tempo efora de tempo permanecefirme todo o tempo quer sinta ounão oposição

“mostra-te urgentíssimo, a

significa “

RSVtempo e fora de tempo”

Qual a grande crise da igreja na atualidade?

6.

É a do abandono da Palavra de Deus. O abando-no da pregação autêntica e alicerçada na Palavrade Deus, levou o Dr. Martyn Lloyd-Jones, um

vra no grego tem dupla conotação: Primeira-mente, o sentido básico é

O segundodependendo do contexto

Aação pastoral de Timóteo, acima de tudo deve-ria ser pautada pela longanimidade, ou seja,pelapaciência e tolerância.

“confortar”, “Con-solar” os fiéis ( 2Cor 1.4,6). , “reco-mendar” (Rm.12.8), .

dos maiores pregadores do final do século XX, aafirmar: “

”.

Enquanto os homens criam nas Es-crituras como a Autoritária Palavra de Deus, efalavam alicerçados sobre essa autoridade, tí-nhamos grandiosas pregações. Porém, umavez que isso desapareceu e os homens começa-ram a especular, a postular teorias, a apresen-tar hipóteses, e assim por diante, a eloquência,a grandiosidade da palavra falada passaram adeclinar e começaram a desvanecer. Não sendoportanto, surpreendente que a pregação come-çasse a declinar

7

2. Fundamentada no amor a verda-de revelada.

Através de três imperativos, Paulo enfatizao caminho ministerial que Timóteo terá depercorrer:

“Admoesta/corrige”, isto é, apela para atécnico,

reprimenda refu-tação provar que estar errado

.

“Repreende”, isto é, apela para a

“ advertir com seriedade

“Exorta”, isto é, apela para a

razão

consciência.

vontade.

.É um termo usado na filosofia ou naLei, com referência ao processo de acareação.Sua forma nominal indica “ ”, “

”, ou ainda, “ ”.Eis o trabalho mais constante do pastor

Constantemente usado nos sinóticos, refere-se acensura moral. E, significa no grego literalmen-te: ”.Aqui o foco são osfalsos mestres e suas falsas doutrinas, bem comoos falsos irmãos. Estes devem ser comba- tidoscom veemência, e ainda os crentes ortodo- xosquanto a doutrina, e não quanto a vida. Esta éuma contradição impossível para quem professaa fé cristã.

A pala-

3. Fundamentado no amor ao mi-nistério

“ Tu, porém”, a expressão enfatiza o con-traste entre o verdadeiro ministro e os heré-ticos”.

“Sê sóbrio”, ou seja

inchados de orgulho de mente cor-rupta insensatos enganando esendo enganados

Sofre as aflições”

2 Tm.2.3; 3.12; 1 Pe. 1.21

, “conserva os olhos bemabertos o tempo todo”. Paulo esperava que Ti-móteo, evitasse o mundo nebuloso da

em que os seus opositores viviam“ ” (3.4), “

”(3.8), “ ”(3.9), “” (3.8). Que tremendo desafio

para um jovem pregador! “ , fi-gura proveniente do mundo militar, e que apelapara a prontidão, mesmo em tempo de profundacrise e sofrimento ( ).

pregaçãofantasiosa

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Que os jovens pastores e as igrejas de hoje ar-dam de amor a Palavra e as almas perdidas!Que este Seminário ensine aos jovens vocaci-onados o amor a Deus, à sua Palavra e à Igreja!

Que a paixão pela pregação bíblica inflame o co-ração dos chamados por Deus para o ministério !

(Continua no próximo número)

nhar almas, leva alguém a CristoCumpre

bem o teu ministério” -dê a medida completa

4.17; Lc.1.1; At. 12.25

”. Note a for-ça dramática e a urgência do apelo:

como servo fiel, o quesignifica: “ ”, assim comoeu tenho dado ( ), e a Deusdá toda a glória!

A Igreja só crescerá na medida em que a Palavrade Deus for ensinada, obedecida, vivida e prega-da.

Está escrito na Bíblia Sagrada

Maldito o homem que faz imagem de escultura oufundida, coisa abominável para o Senhor, obra das mãos dosartífices e a coloca num lugar escondido; e todo o povoresponderá e dirá:Assim seja ( ).

Todo homem se tornou néscio com a sua ciência (dosídolos); a própria estátua (do ídolo) é a vergonha de todo o seuartista, porque fundiu uma e um corpo sem alma(Profecia de ).

Deuteronômio 27:15

Jeremias 10:14falsidade

de Deus. É bastante conhecida, diz Roberto

Sumner,

8a clássica ilustração do ateu no in-

cêndio da igreja. Quando um conhecido brin-cou com ele, dizendo-lhe que era a primeira vezque o via na igreja, o ateu respondeu imediata-mente: É a primeira vez que a igreja pega fo-go!”

A Igreja depende de pastores fiéis, que vivam oque pregam e preguem o que vivem para a glória

8. Roberto L SUMNER. Evangelização: A Igreja em

Chamas. São Paulo, SP: Imprensa Batista Regular,1980, p. 7.

1. D. Martyn LLOYD-JONES. Pregação e Pregadores.

Tradução de João Marques Bentes, São Paulo: Fiel,1984, p. 19.

MARSHALL. Atos Introdução e Comentário. Tradu-ção de Gordon Chown, São Paulo: Mundo Cristão,1985.

. Comentário Bíblico BROADMAN: NovoTestamento, II Corintios-Filemon, Vol 11. EditorGeral: Clifton J. Allen. Tra- dução de Adiel Almeida deOliveira. Rio de Janeiro, JUERP, 1985, p. 424-26.

3

2. Frank STAGG. O Livro dos Atos dos Apóstolos.

Tradução do Ver. Waldemar W. Wey, 2ª Edição. Rio deJaneiro, RJ: JUERP, 1982, p. 68-9. Ver I. Howard

4

5

. John A BROADUS. O Preparo e a Entrega deSermões. Tradução do Ver. Waldemar W. Wey, Rio deJaneiro: Casa Pu- blicadora Batista, 1960, p.2.

. Cf. BROADUS, Op. Cit. p. 3.

6

7. Cf. BROADMAN, Op. Cit. p. 424.

. Cf. LLOYD-JONES, Op. Cit. p. 9.

crise e sofrimento ( ).A pregação do Evangelho sempre acarretará in-cômodos e perseguição ( ),pois implica na participação nos sofrimentos deCristo ( ).

, que literalmente significa: “”. E, também, “

2 Tm.2.3; 3.12; 1 Pe. 1.21

2.9; Fil.1.7,13,14,17

2.11-13 Faze a obra de um evange-lista” Prega oEvangelho esforça-te para ga-

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Veja

20:4-5; 34:15 19:2632:17 10:14, 19, 20

113:11-16; 134:15-18 9:207:195:122:11

Veja a diferença

Falsos sacerdotes

Porque eu, o Senhor, não mudo

os verdadeiros adoradores

Deus é Espírito

:

Êxodo Atos dosApóstolosDeuteronômio 1ª EpístolaAos CoríntiosOs Salmos Apocalipse de São JoãoProfecia de EzequielProfecia de MiquéiasProfecia de Sofonias

Os textos bíblicos citados acima são da Bíblia Sagrada. Traduzida da Vulgata e Anotada peloPe. Matos Soares. 9ª Edição. Edições Paulinas.

:Maria é bendita ( ) Aimagem de escultura é maldição

( )Maria é bem-aventurada ( ) Aimagem de escultura é falsidade

( ).

Ninguém mais do que os crentes em Jesus Cristo respeita e honra o nome de Maria, a benditaMãe de Jesus, rejeitando as mistificações, embustes e blasfêmias que contra ela falsos sacerdotesimpingem às massas ao enganar-lhes com suas imagens de escultura, obra das mãos dos artífices.

Moisés, primeiro escritor da Bíblia, escreveu contra as imagens de escultura; João, últimoescritor, escreveu contra as imagens de escultura.

ABíblia Sagrada, do início ao fim, condena as imagens de escultura.fazem erra o povo, com culto das imagens de escultura, querendo fazer de

Deus um ser de duas palavras, ou mutável.Vejamos o que a Palavra de Deus diz sobre Deus: ...

( ).Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura

diria ela, e não faria? Ou falaria, e não confirmaria? ( ).Toda a boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há

mudança nem sombra de variação (Epístola Universal de São ).Está escrito na Bíblia, Deus não muda; Deus é imutável. No passado, Deus condenou o culto

das imagens de escultura; sem dúvida alguma, hoje, daqui a mil anos, um milhão de anos, Deuscontinuará sendo o mesmo.

As imagens de escultura roubam o culto que só a Deus deve ser dado.

Mas a hora vem, e agora é, em que adorarão o Pai em espírito eem verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade(Evangelho Segundo ).

VELHO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO

Deus não muda

Deus é Espírito:

Lucas 1:42Deuteronômio 27:15

Lucas 1:48Jeremias 10:14

Malaquias 3:6

Números 23:19

Tiago 1:17

João 4:23-24

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Quanto de mistério envolveu aquela noite!Um menino nascia,sua mãe o aquecia

e o colocava numa manjedoura.Alguns animais, palhas...Ao longe alguns pastores

Seria apenas mais umaentre tantas noites em Belém

não fosse todo o mistério daquele nascimento.Quanto de mistério nos trouxe aquela noite!

Um sublime silêncio na terra:A paz!

No céu, a festa dos anjos.A glória!

Toda a plenitude da divindadeincorporada, sobre as palhas, numa criança!

Se não fossem os mistérios daquela noite...Vida morte vida,

barreiras destruídas,por alguém que nascia para morrer,

morrer por ti, por mim, por amor!Sangue puro e imaculado

Sangue do meu Senhor!Nascido com um destino:

Morrer e ser Redentor!Naquela noite misteriosa,

uma visita honrosaabençoava o mundo...

Mais que incenso, ouro ou mirra,aos homens Ele trazia a reconciliação

Pelo seu corpo e sua carnetrazia a salvação!

Esconderijo dos tesouros da ciência e da sabedoria,aquele nascimento revelaria todo o mistério de Deus,

trazendo em sua glóriao maior de todos os seus segredos:

Sua Igreja para ser irrepreensível, inculpável!- Eis o grande mistério daquela noite!

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Cremos:1- Na inspiração plena das Sagradas Escrituras naslínguas originais, preservadas com exatidão einfalibilidade como Palavra de Deus, a únicaautoridade em matéria de fé e prática.2- Na existência e personalidade sobrenatural de umsó Deus: Pai, Filho e Espírito Santo.3- Na divindade do Senhor Jesus Cristo, assim comoa sua humanidade, que se fez em tudo semelhante aohomem, todavia sem pecado.4- Na concepção sobrenatural pelo Espírito Santo eno nascimento virginal do nosso Senhor JesusCristo.5- Na sua morte vicária e expiatória, em que Ele deusua vida vertendo seu imaculado sangue para salvaro pecador, por efeito unicamente da soberana graçaatravés da fé e não por obras; e na sua ressurreição nomesmo corpo em que foi crucificado.6- Na vinda pessoal, corporal e iminente de JesusCristo, para buscar a sua Igreja, e na Sua segundavinda com poder e grande glória para estabelecer seureinado, cumprindo, assim, as promessas feitas aoseu povo.7- Na salvação do homem efetuada única eexclusivamente pela soberana graça de Deus, atravésda fé, não por meio de obras, sendo que todos oshomens são pecadores perdidos carecendo da graça eglória de Deus.8- Na necessidade de manter a pureza da igreja, tantona doutrina como na prática, julgando todas as coisaspela Bíblia e por ela sendo julgado.9- No batismo com o Espírito Santos no momentoque o pecador recebe a Jesus Cristo como seu único etodo suficiente Salvador pessoal; e, que os dons doEspírito Santo concedidos à Igreja, precisam sercompreendidos à luz de todo o Novo Testamento e dahistória da Igreja de Cristo.10- Na necessidade de manter um louvor reverenteque consulte o caráter e a dignidade do nosso Deus ePai revelado em Cristo Jesus, o Senhor.11- Na separação Bíblica de todo aquele que nega afé e se compromete com o erro, e a apostasia.12- Na prática da fidelidade à fé, e no compromissodiário de anunciá-la a toda criatura.

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Deve o crente buscar ser batiza-do pelo Espírito Santo após asua conversão? Será que Deuspromete tal experiência ou querque a procuremos? O Autorexamina as Escritura, a fim deverificar se alguma expe riênciado batismo do Espírito Santo éordenada ou recomendada co-mo sendo parte da vida cristã.

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Pr. Antônio Sérgiode Araújo Costa,Igreja Batista Bethléem

Inspirado no grande prega-dor Jonathan Edwards, oAutor busca despertar aconsciência do povo de De-us para o risco que a Igrejacorre hoje, nas mãos de pre-gadores do descaminho...

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O Movimento da Fé, cres-cente e muito comentado namídia, capturou literalmen-te milhares de cristãos comsuas afirmações sedutoras-mas, ele é bíblico? Os au-tores respondem a pergun-tas importantes sobre o Mo-vi mento e seus líderes.

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