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Gás de garrafa ENERGIA Lâmpadas LED ENERGIA Estrangeiros e reabilitação urbana OPINIÃO Mediação profissional de conflitos OPINIÃO N.º 5 • Setembro/Outubro 2018 • Bimestral • 3€ Condomínios REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA

REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

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Page 1: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

Gás de garrafa

ENERGIALâmpadas LED

ENERGIAEstrangeiros e reabilitação urbana

OPINIÃOMediação profissional de conflitos

OPINIÃO

N.º 5 • Setembro/Outubro 2018 • Bimestral • 3€

CondomíniosREVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA

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18 REABILITAÇÃO URBANARicardo Pedrosa Gomes, Presidente da AECOPS, aborda a dinâmica do investimento estrangeiro

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ATUALIDADENotícias e iniciativas

SERVIÇOS Apresentamos serviços de apoio ao condomínio

IMOBILIÁRIO Novos projetos imobiliários em comercialização no País

EVENTO SIL e Tektónica em destaque na FIL

FICHA TÉCNICA

PROPRIEDADE

BLEED - SOCIEDADE EDITORIAL E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS, UNIP. LDA

ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃOAv. das Forças Armadas 4 - 8 B1600-082 LisboaTel.: 217 957 [email protected]

DIRETOR EDITORIALMiguel [email protected]

DIRETOR COMERCIALMário [email protected]

REDAÇÃOSofia Borges e David Espanca

EDITOR FOTOGRÁFICOSérgio Saavedra

DESIGN E PAGINAÇÃOJosé [email protected]

IMPRESSÃOGrafisol, Lda.Rua das MaçarocasAbrunheira Business Center n.º 3Abrunheira 2710-056 Sintra

PUBLICAÇÃO BIMESTRALTiragem: 10.000 exemplaresRegisto ERC nº 126914Registo Depósito Legal N. DL 416345/16

Todos os direitos reservados à BleedSócio com mais de 10% do capital: Miguel Alberto Cardoso da Cruz BoavidaCopyright © 2016

DESTAQUES 3

O investimento da Cepsa no setor do gás engarrafado

O Selo Condomínio DECO+

Márcio Spimpolo analisa a mediação de conflitos nos condomínios

1310

1816OPINIÃO

GESTÃO ENERGIA

ENERGIA

A proibição das lâmpadas de halogéneo

Outubro2018

ESTATUTO EDITORIAL

A Revista “CONDOMÍNIOS” é uma publicação dirigida ao universo profissional da Adminis-tração e Gestão de Condomínio residenciais e comerciais. A Revista “CONDOMÍNIOS” é totalmente inde-pendente e não está veiculada a qualquer cor-rente ideológica, política ou económica.A Revista “CONDOMÍNIOS” pretende contribuir para o desenvolvimento global da sua área de abordagem, procurando informar e formar os profissionais que operam nas várias vertentes que dizem respeito aos Condomínios.A Revista “CONDOMÍNIOS” pauta a sua con-duta editorial pelo rigor da informação e pela liberdade de opinião dos artigos que publica. A Revista “CONDOMÍNIOS” zela pelo cumpri-mento rigoroso das normas éticas e deontoló-gicas do jornalismo.A Revista “CONDOMÍNIOS” tem uma periodi-cidade bimestral.

PERFIL EDITORIAL

A Revista Condomínios desenvolve o seu conceito editorial através da diversificação de conteúdos, apresentando-os de forma prática, clara e informativa. O foco central da publicação é o quotidiano da Administração e Gestão de condomínios e aborda as seguintes grandes áreas temáticas:

• Perfis de Empresas de Condomínios e Administrações

• Artigos Técnicos de Gestão, Tecnologia, Serviços e Formação

• Legislação• Segurança

• Seguros e Financiamento• Construção e Reabilitação• Energia• Decoração e Equipamentos• Mercado imobiliário • Novidades em produtos e serviços

REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA

Page 4: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

EDITORIAL4

Qualidade na Administração de Condomínios

Já várias vezes referimos nestas páginas a necessi-dade de uma clarificação da legislação e da regula-ção do setor da administração e da gestão de condo-mínios em Portugal. É da mais elementar justiça voltar a realçar o traba-lho desenvolvido pela APEGAC – Associação Portu-guesa das Empresas de Gestão e Administração de Condomínios neste sentido, facto que voltou a ter ex-pressão na realização do seu 4º congresso, que decor-reu no âmbito do salão CONDEXPO 2018 sob o lema “Pela Qualidade na Administração de Condomínios”.Com esta iniciativa, mais uma vez, a Associação co-locou em cima da mesa o debate dos temas de maior relevância e impacto para este setor empresarial, nomeadamente nas questões relacionadas com a qualidade do serviço prestado no âmbito da gestão e administração de condomínios.Como não podia deixar de ser a perspetiva jurídica e da regulação desta atividade económica foi alvo de uma atenção especial, com a análise das propostas de reforma da legislação da Propriedade Horizon-tal e das políticas públicas nas áreas da defesa do consumidor, da habitação e do alojamento local. Ao nível da gestão, abordaram-se aspetos como a ma-nutenção e reabilitação urbana, as best practices a implementar no setor e a qualificação profissional, entre outros temas de destaque. Acreditamos que a partilha de informação e a tro-ca de experiências tem uma relevância assinalável, pois, apesar de a esmagadora maioria das empresas que exercem esta atividade, estarem hoje inteira-mente aptas a desenvolver um trabalho profissio-nal e um acompanhamento especializado aos seus clientes, ainda existe um elevado grau de amadoris-mo e displicência na forma como os condóminos se organizam no nosso país.Não pode ser escamoteada uma realidade em que

ainda existe bastante negligência, desinteresse e, até, ilegalidade na prática de operações relacionadas com os condomínios, sendo, por isso, necessário um cuidado extremo na hora de contratar serviços de administração e de gestão.Naturalmente, deve optar-se por empresas devida-mente credenciadas e legalizadas, preferencialmen-te que possuam instalações físicas que facilitem o atendimento e às quais o cliente possa deslocar-se quando necessário.Claro que deve aferir-se a reputação da empresa e a qualidade do seu serviço, bem como averiguar ques-tões como a existência de seguro de responsabilida-de civil contratado, por exemplo, para garantia de danos causados a terceiros no exercício da atividade.Deve também conhecer-se as plataformas infor-máticas de gestão que a empresa utiliza e as suas funcionalidades, bem como ter uma definição muito concreta dos serviços que o condomínio tem neces-sidade de contratar, de acordo com as verbas que tem disponíveis, a dimensão do imóvel, o tipo de partes comuns existentes e o número exato de con-dóminos.Na generalidade dos casos, as empresas que pres-tam os serviços de administração e gestão de condo-mínios proporcionam uma assessoria adequada em todos os domínios desta atividade, propondo servi-ços devidamente dimensionados ao perfil do imóvel, mas nada melhor do que um condómino esclarecido para que o processo decorra com toda a normalida-de e transparência. Para este efeito, muito contribui a nomeação de um administrador residente, que faça o acompanhamento e a ponte com a empresa contratada.Todos devem tudo fazer para incrementar a trans-parência e a qualidade na administração de condo-mínios.

Por Miguel BoavidaDIRETOR EDITORIAL

Outubro2018

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Simulador CasA+Para avaliar eficiência energética

O novo simulador online da ADENE - Agência para a Energia pretende apoiar os cidadãos na identificação de medidas de eficiência ener-gética que permitam reduzir os custos e consumos de energia na habitação particular.Os objetivos principais são informar e disponibilizar ferramentas sobre a eficiência energética, através da determinação da clas-se energética da sua habitação, bem como dos principais indi-cadores referentes aos consumos energéticos – aquecimento, arrefecimento e produção de águas quentes sanitárias. Esta ferramenta permite identificar medidas de melhoria de eficiên-cia energética, de acordo com as características da habitação, que potenciem uma redução dos consumos energéticos.No simulador CasA+, podemos encontrar três simuladores que permitem conhecer de forma mais profunda a eficiência energé-tica das casas, garantindo melhor conforto e saúde. São eles:- Simulador Habitação: onde é possível descobrir quanto pode poupar ao aplicar medidas de melhoria na habitação, através de dicas específicas que cada utilizador pode repro-duzir na sua casa;- Simulador Eletrodomésticos: pretende apoiar o consumi-dor na tomada de decisão de aquisição de eletrodomésticos mais eficientes;- Simulador Iluminação: com dicas sobre a aquisição de ilu-minação mais eficiente, como a adoção de iluminação mais eficiente do tipo LED. Este simulador está disponível desde hoje e pode ser experi-mentado através do microsite da Campanha Certificar é Valori-zar (www.certificarevalorizar.pt).

Sanindusa participa na Intercasa

A Sanindusa foi convidada a integrar o pro-jeto «Ambientes & Tendências», que decorre no âmbito do certame da INTERCASA 2018, que teve lugar na FIL, de 3 a 7 de outubro. A empresa esclarece que esta participação sur-giu a convite da Arq. Patrícia Catalão, respon-sável pela suite de casal “Forest House Suite”.O espaço da sua autoria é composto por um quarto de casal e uma casa de banho onde os produtos Sanindusa fazem parte da zona de banho. “A seleção de materiais, equipamento e iluminação foi pensa-da ao detalhe de modo a obter o espaço equilibrado e de conforto, com linhas inovadoras” refere a autora do projeto. Acrescenta ainda que “o layout ergonómico entre as zonas de dormir e banho é conse-guido com criação de espaços amplos e comunicantes.”Esta mostra, considerada uma das mais importantes exposições do universo da decoração, revela os melhores materiais e as pro-postas de design mais originais em ambientes que prometem des-pertar os sonhos.

Fachadas em segurança com ProteCor

A ProteCor, da Robbialac, é uma tinta lisa para facha-das de elevada durabilidade que tem por base uma nova tecnologia que ajuda a proteger e decorar as fa-chadas, atuando na longevidade das cores.Segundo explica a empresa, “esta tinta aquosa ultra--mate é aplicável sobre fachadas lisas e texturadas, protegendo-as contra exsudações (escorridos) e eflo-rescências (sais), fenómenos que afetam frequente-mente, e de forma prematura, o seu aspeto decora-tivo. Destaca-se ainda pela superior retenção de cor, excelente adesão e boa flexibilidade e permeabilidade ao vapor de água”.A Robbialac esclarece que as propriedades deste produto resultam da sua composição especial com resinas Pliotec® e da nova tecnologia LEB (Low Ex-sudation Binder), que fazem de ProteCor “um inovador sistema de segurança das fachadas que atua 365 dias por ano, durante vários anos*”.

* Protecor obteve o DA (Docu-mento de Aplicação) do LNEC (Laboratório Nacional de En-genharia Civil) que atesta um período de vida útil de pelo menos 10 anos quando aplica-do nas condições referidas no documento.ProteCor está disponível em embalagens de 5 e de 15 litros, numa extensa palete cromática de cores claras, médias e fortes afinadas no sistema de tintagem SuperColorizer®.

ATUALIDADE6

Outubro2018

Page 7: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

ATUALIDADE 7

Autocarro autónomo

É 100% elétrico e autónomo (dispensa volante e pedais), tem capacidade para 14 passagei-ros e uma autonomia média de nove horas. Trata-se do veículo Navya Arma, que foi o modelo escolhido pela Transdev na apre-sentação de serviços de mobilidade autónoma partilhada que a operadora de transportes públicos realizou no Lisbon Mobi Summit, que decorreu de 13 a 16 de setembro. “Esta é a primeira presença da Transdev em Portugal com um veí-culo autónomo, mas estamos aptos e disponíveis para introduzir esta tecnologia nas soluções de transporte de municípios, empre-sas, em eventos privados e projetos inovadores. Queremos colocar a tecnologia autónoma ao serviço do transporte partilhado em qual-quer lugar e para todos”, afirma Pierre Jaffard, CEO da Transdev. O mesmo responsável destaca os benefícios dos veículos autóno-mos, quando utilizados numa lógica de partilha. “A mobilidade autó-noma proporciona serviços ecológicos, mais flexíveis, personalizados e acessíveis, mais extensos no tempo e no espaço, mais segurança e conforto e serviços integrados e mais conectados, que contribuem para uma melhor experiência do consumidor”, reforça Pierre Jaffard. Os autocarros autónomos operados pela Transdev recorrem a diversas tecnologias que permitem analisar em tempo real os percursos a realizar, bem como todos os obstáculos que pos-sam surgir nos trajetos.

Cobertura de piscinas

Fundada em 1972, a ABER é uma empresa portuguesa e é um dos principais fabricantes mundiais de Equipamentos Óleo Hidráulicos. No seu por-tfólio de negócios, a companhia integra a ABERMOVE, unidade que desenvolve e fabrica Siste-mas de Elevação e Movimentação e que, a par de outros equi-pamentos, oferece uma gama diversificada de coberturas de piscina, que constituem uma solução patenteada da empresa e beneficiam do seu vasto know-how na área dos equipamentos óleo hidráulicos.Além de maximizarem substancialmente o aproveitamento do espaço quando a piscina não está em utilização, suportando pesos até 350 kg/m2, e de elevarem a segurança do espaço, estas coberturas apresentam um design sofisticado e luxuoso e podem ser instaladas em piscinas de qualquer formato, contri-buindo também para o isolamento térmico da piscina e para a limpeza da água. Disponíveis em três gamas distintas, as coberturas da ABER-MOVE apresentam-se em diversos tipos de piso (deck, pedra, vidro e relva) e garantem uma solução prática, funcional, segura e tecnologicamente avançada, não faltando a possibilidade do seu controlo através de smartphone.

Outubro2018

Page 8: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

Climatização doméstica e empresarial

De acordo com a empresa, a máxima eficiência, o mínimo con-sumo, as tecnologias de última geração e o uso de refrigeran-tes ecológicos definem a oferta do Catálogo 2018 de climatiza-ção doméstica e empresarial da Daitsu.A nova gama de sistemas de ar Daitsu, totalmente renovada, oferece una eficiência energética de Classe A++ e uma nova família Daitsu Air R32 de sistemas baseados no gás refrigeran-te ecológico R32. Através da sua exclusiva tecnologia Inverter, os equipamentos Daitsu consomem unicamente a energia que necessitam em cada momento, assegurando a temperatura desejada, com um maior conforto e reduzindo o consumo até 50%, oferecendo menor nível sonoro e prolongando a vida dos equipamentos.A gama de splits da Daitsu foi renovada e ampliada. Oferece um design elegante e atual, de linhas suaves, que se adapta a qualquer ambiente para oferecer a melhor solução de climati-zação para o ambiente doméstico e empresarial, com a melhor relação qualidade preço, eficiência energética, funções avan-çadas e gestão via WiFi.

ATUALIDADE8

Outubro2018

Clínica de Finanças Pessoais e Familiares

O Doutor Finanças, empresa de consultoria em finan-ças pessoais, inaugurou em Lisboa a primeira clínica de gestão de finanças pessoais e familiares em Portugal. Na figura do Doutor, a empresa reflete a figura humana e de proximidade (confiança). Na escolha do universo da medicina, adotou-se o check-up financeiro, o diag-nóstico de alternativas, a prescrição e o tratamento; e na figura do especialista em Finanças Pessoais faz-se a ponte para o conhecimento. O Doutor Finanças assume-se no mercado, como uma empresa de consultoria em finanças pessoais e fami-liares que disponibiliza serviços gratuitos associados a Crédito Habitação, Crédito Consolidado, Renegociação de Créditos e Seguros, disponibilizando também con-teúdos e ferramentas que ajudam a gerir melhor o or-çamento familiar, assim como formações em Finanças Pessoais. A na apresentação do projeto, foram facultados alguns dados referentes ao Crédito Habitação 2018, resultan-tes de análises com base em dados acumulados (30 de Maio de 2014 a 31 de Agosto de 2018) no universo de clientes Doutor Finanças:• 17.000 pedidos de análise de crédito habitação (a 31 de Agosto 2018) • Valor global pedidos: 2.550 milhões de Euros; • 6.800 processos de Crédito Habitação enviados para os parceiros • Valor global nos parceiros: 910 milhões de Euros; • 60% Transferências de Crédito Habitação já existente; • 40% Crédito Habitação para aquisição de novo imó-vel; • 42% das operações realizadas com origem na zona metropolitana de Lisboa; • 28% das operações realizadas com origem na zona metropolitana do Porto; • 14% das operações realizadas com origem na zona centro; • Valor médio das operações realizadas é de 130.000€

Valor da habitação sobe

De acordo com o INE, em agosto, o valor médio de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aqui-sição de habitação, fixou-se em 1 196 euros por metro quadra-do (euros/m2), mais 9 euros que em julho. Quando comparado com o mês anterior, o valor médio de ava-liação dos apartamentos aumentou 9 euros em agosto, para 1 252 euros/m2. Nas moradias, o valor médio de avaliação subiu 12 euros para 1 102 euros/m2. A nível regional, a maior subida para o con-junto da habitação registou-se na Região Autónoma da Madeira (2,4%) e a de menor intensidade no Norte (0.7%). Em comparação com o período homólogo, o valor médio das avaliações aumentou 74 euros em agosto (correspondente a 6,6%), tendo o valor de apartamentos e de moradias aumenta-do 6,7% e 5,6%, respetivamente. A taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se no Al-garve (9,6%) e a menor no Alentejo (3,6%).No mês em análise, o valor médio de avaliação bancá-ria de apartamentos foi 1 252 euros/m2. O valor mais elevado foi ob-servado na região do Algarve (1 577 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (1 012 euros/m2). Comparativamente com julho, o Algarve apresentou a maior subida (1,7%) e a Região Autónoma dos Açores registou a única descida (-1,3%).

Page 9: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

Hotelaria do futuro em debate no Monte da Quinta Resort

O Monte da Quinta Resort, na Quinta do Lago, vai receber, nos dias 17 e 18 de Novembro, a 4ª Edição do Portugal’s Future Hoteliers Summit (PFHS), agendado para os dias 17 e 18 de Novembro de 2018.Esta edição terá como tema central a inovação na hospitalida-de e os desafios que o setor da Hotelaria tem de responder. O programa inclui oradores de reconhecida reputação que vão partilhar conhecimentos e experiências em domínios como as novas tendências de social media, recursos humanos, arquite-tura, design e ferramentas informáticas, entre outras.O programa da 4ª edição do PFHS foi preparado para promo-ver a aproximação de gerações, fomentando a troca de ideias e o debate sobre futuro da hotelaria, nas várias vertentes de que é feita. O objetivo é analisar um mercado volátil para as futuras gerações e capacitar a geração futura para a criação de soluções inovadoras e integradoras, que tenham em atenção a diversidade (de idades, interesses, motivações, culturas, entre outras) e que sejam orientadas para o aumento da competitivi-dade da hospitalidade em Portugal.O CEO da Terra International, Canip Özkul, a CCO da Terra International, Anja Özkul e a Fundadora do PFHS Tomris Özkul estão empenhados em fazer com que a Cimeira deste ano seja inesquecível.

Dyrup protege a saúde

A nova DYRULIGHT HP, uma tinta de baixa densidade para fachadas da Dyrup, apresenta a tecnologia inovadora Light & Easy, desenvolvida pelos laboratórios de investigação e desenvolvimento da PPG, que não só facilita a aplicação como contribui decisivamen-te para proteger a saúde e o bem-estar dos profissionais que a utilizam.Formulada à base de resinas de Hydro-Pliolite, a nova tinta DYRULIGHT HP é especialmente indicada para a proteção e decoração de fachadas. De secagem rápida e aspeto mate profundo, DYRULIGHT HP oferece ótima opacidade e destaca--se pela elevada resistência à alcalinidade e às exsudações, evitando as inestéticas marcas mais comuns neste tipo de tinta. Para além disso, o tipo de resina e a sua formulação especial, conferem a esta tinta uma excelente aderência ao suporte, dis-pensando a utilização de um primário e uma elevada permea-bilidade ao vapor de água, permitindo que a superfície respire.Para Gonçalo Cunha Gomes, Marketing Manager da PPG Dyrup, “a nova tecnologia Light & Easy, exclusiva da PPG, pro-mete revolucionar o nosso mercado: Para além da elevada per-formance da tinta, existem benefícios únicos relacionados com o conforto e saúde dos aplicadores, que para além da aplica-ção manuseiam os baldes em obra, reduzindo assim o risco de lesões dos profissionais e permitindo aumentar a produtividade individual dos trabalhadores e tornar as obras mais rentáveis. O responsável acrescenta ainda que “em termos de comunica-ção apostámos num conceito diferenciador e que remeta para a grande inovação da tecnologia Light&Easy, posicionando-o como a solução que vem tornar o trabalho do pintor ultra light”, conclui.De acordo com a marca, uma embalagem de 15L da DYRU-LIGHT HP pode pesar até menos 7Kg do que outras tintas disponíveis no mercado. O produto está disponível em bran-co e milhares de cores claras através do Sistema Tintométrico Dyrumatic, distinguido com o Prémio Cinco Estrelas 2018 na categoria de Sistema de Afinação de Cores.

Escritórios crescem

O mês de agosto voltou a registar uma forte atividade da ocu-pação de escritórios em Lisboa, com os mais de 13.450 m2 tomados a apresentarem um crescimento de 272% face a igual mês de 2017. Este desempenho mensal, ainda que cerca de 51% abaixo do volume recorde ocupado em julho (27.576 m2), fez acelerar ainda mais o crescimento anual do mercado, com a ocupação acumulada de janeiro a agosto (127.845 m2) a aumentar 40% face ao mesmo período do ano passado.Estes indicadores integram a análise mensal da JLL ao merca-do de escritórios, o Office Flashpoint, com a consultora a con-cluir ainda que a área média por operação se manteve equili-brada, nos 841 m2, traduzindo a realização de 16 negócios em agosto. No acumulado do ano, foram concluídas 149 opera-ções, com uma área média de 858 m2. A JLL foi responsável pela colocação de 23% da área de escritórios contabilizada desde início do ano. Para Mariana Rosa, diretora de Office Agency & Corporate So-lutions da JLL, “a procura de escritórios está de tal forma dinâ-mica que, mesmo com as restrições impostas pela escassez de espaço, o mercado está a mostrar uma atividade robusta, com a recuperação de edifícios a dar uma importante respos-ta a esta procura e as empresas a procurarem alternativas às localizações empresariais mais consolidadas. Quer isso dizer que, se não tivéssemos falta de produto adequado às espe-cificações da procura, a ocupação de escritórios podia estar bastante acima dos níveis atuais”.

Coeficiente de arrendamento 2019

Já foi publicado, em Diário da República, o Aviso n.º 13745/2018, que é relativo ao coeficiente de atualização dos diversos tipos de arrendamento urbano e rural, para vigorar no ano civil de 2019. O novo coeficiente foi fixado em 1,0115.

Page 10: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

GESTÃO10

Credibilidade e influência na escolha do consumidor

Outubro2018

As empresas que integram a Rede Condomínio DECO+ estão satisfeitas com a escolha feita e admitem manter a sua ligação à DECO PROTESTE. O nível de satisfação global é bom, sendo este um serviço a recomendar

Meio ano volvido sobre a criação do conceito de rede de empresas de refe-rência, com o intuito de garantir uma maior proteção a quem procura uma empresa de gestão de condomínio, e a aposta parece ganha. Esta é a conclu-são geral que se retira do inquérito de satisfação que fizemos às empresas que integram a Rede Condomínio DECO+. São já 72, aquelas que escolheram inte-grar este serviço que, para além de dar resposta à falta de regulação e fiscaliza-ção do mercado, possibilita igualmente ao consumidor a escolha de uma em-presa de gestão fiável e de qualidade, dando, ao mesmo tempo, ao mercado garantias da credibilidade, proximida-de e eficiência dos serviços prestados. Padrões essenciais da política da DECO PROTESTE. O estudo decorreu de 4 a 29 de junho de 2018, via questionário, enviado por e-mail para todos os proprietários das empresas aderentes à rede. A taxa de resposta esteve na ordem dos 60%.

Os principais objetivos prenderam-se com a avaliação do conceito da REDE Condomínio DECO+ após 6 meses de atividade assim como exploração da opi-nião sobre o mesmo, o grau de satisfação destas empresas para com o selo de ga-rantia e a influência deste para a escolha da respetiva empresa de gestão de con-domínio por parte dos consumidores.Da análise ao inquérito conclui-se que o principal motivo de adesão à rede de-ve-se à perceção de credibilidade que o selo de garantia traz às empresas que dele passam a beneficiar. Este conceito aliado à confiança e garantia de qua-lidade são os pilares apontados como sendo as mais-valias do conceito. No entanto, é o impacto que o selo de garantia tem na tomada de decisão do consumidor quando procura empresas de gestão de condomínio, que leva as empresas aderentes a quererem man-ter a ligação à DECO PROTESTE e à Rede Condomínio DECO+. As empresas revelaram também uma

grande satisfação para com o aumento da procura por parte dos consumidores, sendo o selo de garantia o motivo dessa variação positiva. Este fator leva a que o retorno de capital comparado com o investimento inicial seja compensador.Outro aspeto que sobressaiu foi a ex-celente avaliação que foi dada a todo o processo de adesão, considerado sim-ples e rápido (50% dos respondentes indicaram 9 numa escala de 1 a 10). O grau de satisfação para com a rede também recebeu nota muito positiva, ao ponto de a recomendarem a outras empresas de gestão de condomínio.A Rede Condomínio DECO+ permite, desde novembro passado, dar às em-presas de gestão de condomínios a ga-rantia de se tornarem uma referência no mercado. A integração na rede é a oportunidade de se associar a uma das marcas mais respeitadas e reconhe-cidas do país. Uma marca que inspira confiança e coloca os direitos dos con-sumidores em primeiro lugar.

SELO CONDOMÍNIO DECO+

Page 11: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO
Page 12: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

Outubro2018

ENERGIA12

Governo aprova projeto-piloto para a tarifa solidária do gás de garrafa

O Governo já aprovou as regras para o projeto-piloto da tarifa solidária de gás de petróleo liquefeito (GPL) para os consumidores economicamente vulneráveis. Esta iniciativa tem como objetivo testar a aplicação da tarifa solidária num número limitado de municípios do Continente, e vai ter a duração de um ano a contar da data da celebração do primeiro protocolo

O Governo vai convidar até um máxi-mo de 10 municípios para participar no projeto-piloto, tendo em conta a sua distribuição territorial e a relevância social da aplicação da tarifa solidária.Todos os operadores de gás de garrafa podem participar neste projeto-piloto, tendo um prazo de 60 dias para apre-sentar a sua intenção de participar junto da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Os custos associados a esta medida serão suportados pelos operadores de gás.Cada beneficiário da tarifa solidária de GPL terá direito, no máximo, a duas garrafas por mês, a preço solidário. Já nos agregados familiares constituídos por mais de quatro membros, o limite aumenta para três garrafas de gás por mês, conforme estabelecido na Portaria nº 240/2018 publicada em Diário da Re-pública esta quarta-feira, 29 de Agosto.

A grande maioria dos portugueses (cer-ca de 75%) utilizam gás de petróleo li-quefeito engarrafado cujos preços são excessivamente altos quando compa-rados com os preços praticados em Es-panha, sem que se encontrem justifica-ções para tal.

TARIFA SOCIAL Com o regime automático de atribuição da tarifa social na eletricidade e no gás natural, implementado pelo atual Go-verno em 2016, o número de famílias beneficiárias aumentou de forma sig-nificativa. Na eletricidade, passou de 81 mil famílias beneficiárias para um total de 787 mil famílias. Já no gás natural, o número de famílias beneficiárias pas-sou de 10 mil para 35 mil.“A evolução do número de beneficiá-rios na tarifa social da eletricidade e do gás natural foi uma das prioridades do

Governo para o setor energético. A cria-ção da tarifa solidária no gás de garra-fa também vai no sentido de reduzir os custos energéticos das famílias, em especial das economicamente vulnerá-veis”, segundo o Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.Esta tarifa solidária destina-se a consu-midores economicamente vulneráveis, que terão de cumprir um de vários re-quisitos, conforme já estabelecidos para a tarifa social de eletricidade e de gás natural: complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, subsídio social de desemprego, abono de família, pensão social de invalidez, pensão social de velhice ou cujo agrega-do familiar tenha um rendimento anual igual ou inferior a 5.808 euros, acrescido de 50% por cada elemento do agregado familiar que não aufira qualquer rendi-mento, até ao máximo de 10.

Page 13: REVISTA PROFISSIONAL PARA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO

Outubro2018

ENERGIA 13

Por Luís VieiraCEPSA PORTUGUESA

Investimento no gás engarrafado

Sobre o Autor: Engº Luís Vieira - Responsável de Negócio GPL Portugal da Cepsa Portuguesa Petróleos.

A Cepsa é o mais recente player no mercado do gás engarrafado em Por-tugal. Em setembro de 2017, anunciá-mos a nossa entrada neste segmento em Portugal com um investimento de 20 milhões de euros para levar o novo produto a todo o território nacional. Um investimento que permitiu dina-mizar e conferir maior competitivida-de a este setor. Este é um setor que a Autoridade da Concorrência (AdC) indicara, em rela-tório, ser pouco dinâmico e competiti-vo, com uma oferta limitada a apenas um conjunto restrito de operadores ativos no mercado. No início de 2018, o governo veio con-firmar esta situação e em fevereiro do mesmo ano o decreto-lei 5/2018 deu forma a várias mudanças estruturais no setor em prol de maiores benefícios para o consumidor. O Gás engarrafado passou a ser consi-derado serviço público essencial, à se-melhança do que já ocorria com o for-necimento de água, luz e gás natural. Um passo que a Cepsa considera fun-damental para os portugueses, uma vez que a rede de fornecimento de gás natural não chega ainda a todo o terri-tório nacional, e não é, por isso mesmo, opção para muitos portugueses. O gás engarrafado é para muitos a solução mais interessante, para outros, ainda a única solução. O decreto de lei estipula também que a venda destes produtos nos postos de abastecimento passe a ser obrigatória – algo que a Cepsa também já tinha acautelado aquando do lançamento

do seu produto que começou por ser trabalhado diretamente nos nossos postos de abastecimento. Paralelamente, e de modo a garantir uma escolha livre e sem encargos adi-cionais para o consumidor final, o Go-verno definiu critérios para a receção, troca e devolução das garrafas pelas marcas que não inviabilizaria a entra-da de novos operadores no mercado de gás engarrafado. Os serviços da Cepsa neste segmento não são, contudo, novidade para a em-presa. Em Espanha, onde a presença comercial da Cepsa é determinante, a Cepsa já fornece estes produtos desde 1999, tendo sido reconhecida a nível internacional pelos seus standards de qualidade na produção e fornecimento de GPL. Recentemente, a empresa re-novou o Selo de Excelência Europeia EFQM +500. A Unidade de GLP e GN

Residencial de Cepsa conquistou nova-mente a distinção Europeia nesta área depois de passar por um processo de avaliação exaustivo e rigoroso condu-zido pela entidade de certificação SGS. O produto Cepsa que disponibiliza-mos no mercado nacional é bastante competitivo – oferecemos um produto premium, mais leve e a um preço mais acessível do que o das atuais garrafas, e é simultaneamente construído em materiais resistentes.Recentemente o Governo aprovou um projeto-piloto para o fornecimento de GPL residencial a um preço solidá-rio para as famílias mais carenciadas aberto à participação de todos os ope-radores de mercado. Semelhante à ta-rifa social aplicada a outras fontes de fornecimento energético, a proposta da garrafa solidária foi bem acolhida pela Cepsa como empresa socialmente responsável esperando, desta forma, poder vir a contribuir para a melhoria das condições de vida de quem neces-sita de apoio. A Cepsa é um player ativo no segmen-to de GPL residencial e orienta cada vez mais a sua oferta de negócio no mercado nacional para o consumidor final. Para a Cepsa, este ano foi também de-cisivo no segmento do GPL residencial. Os consumidores são, e deverão conti-nuar a ser, os principais beneficiados. Orgulhamo-nos de poder contribuir ativamente para que o consumidor português encontre no mercado pro-dutos de qualidade, sem restrições e de fácil acesso.

A Cepsa acompanha e integra o setor da energia português há várias décadas com uma presença contínua e sólida. Sob o compromisso de qualidade, a Cepsa tem-se concentrado sobretudo no fornecimento de soluções energéticas para o segmento da indústria e dos transportes em Portugal, concentrando-se agora numa aposta mais forte no segmento de retalho para o consumidor final

CEPSA

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ENERGIA14

Digal

Serviço de excelênciaNesta entrevista, Micaela Silva, CEO Grupo OZDigal, explica as razões da entrada na companhia no capital da Digal e aborda a evolução do mercado energético

Como se diferencia a Digal num mercado tão competitivo como o da energia?A Digal tem uma longa história no abastecimento de gás canalizado, com maior relevância nos concelhos de Sin-tra, Cascais e Oeiras. Ao logo de mais de 50 anos, temos orientado os nossos investimentos na criação de condições técnicas e humanas para proporcio-nar um serviço de excelência a todos os nossos clientes. Dispomos de uma rede com cerca de 300 km apoiada por 400 tanques que garantem um abaste-cimento continuo. A proximidade e foco constante no cliente dá-nos conhecimento, infor-mação e uma visão completa das suas necessidades o que nos permite identi-ficar oportunidades respondendo rapi-damente às suas expectativas. Proactivamente a nossa equipa técnica faz um acompanhamento permanente das condições de segurança nos con-domínios, independentemente de se tratarem de instalações comuns ou instalações do cliente, sem qualquer custo associado.

Sabemos que a OZ Energia entrou no capital da Digal em 2017. Que bene-fícios para os clientes surgiram desta união?A entrada da OZ Energia na empresa trouxe benefícios inigualáveis, alguns deles só perceptíveis com o tempo. Te-mos agora uma Digal renovada, com reforço de meios, ainda mais próxima, e sobretudo mais tecnológica, capaz de dar resposta a todo o tipo de neces-sidades dos nossos clientes. A conse-quência mais visível foi o alargamento da oferta de outras energias mais sus-tentáveis. Mantemos, contudo, a nos-sa identidade, a dedicação de sempre e a qualidade no nosso serviço numa constante procura de excelência.

Estamos perante um novo paradig-ma energético que se irá concreti-zar na transferência de consumo de energias tradicionalmente mais po-luentes para energias mais verdes. A Digal está ameaçada?Não entendemos a mudança de para-digma como ameaça, trata-se de um processo transformativo em que tam-bém estamos empenhados. Aliás, a Digal dispõe de uma importante área de negócio de renováveis - somos pio-neiros na comercialização de equipa-mentos solares, representando a So-larhart, uma marca australiana, líder de mercado no seu segmento. Desde a entrada da OZ Energia passamos a co-mercializar e distribuir pellets e equi-pamentos de queima, com entrega ao domicílio. A mudança do paradigma constitui uma oportunidade para alargarmos o

nosso mix energético apresentando ao nosso cliente várias soluções de ener-gia e apoiando-o na sua decisão. Em pi-peline estão ainda outros projetos que, tenho a convicção, nos tornarão tam-bém uma referência nas renováveis. Enquanto player neste mercado, temos o dever de proteger o nosso planeta não comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida das gerações futu-ras. O gás é apontado como uma das fontes principais na transição energé-tica. Embora se trate de um combustí-vel fóssil tem baixas emissões. O gás propano tem como principal característica o seu elevado poder ca-lorifico o que lhe confere elevada per-formance, ajustado tanto ao mercado doméstico, como ao terciário e indus-trial. Estamos perante um produto com um binómio custo/eficiência per-feito, mais competitivo do que energia eléctrica.

Quais são então os principais desa-fios?Um dos grandes desafios é proporcio-nar soluções adequadas de consumo de energia ao melhor preço, ajustadas a cada um dos nossos clientes. Para isso teremos de alargar o nosso próprio mix energético, incorporando tecnolo-gia que nos permita responder com a melhor solução para cada caso, para cada cliente. Mas há outros desafios que têm mais a ver com o nosso papel na socieda-de e que se prendem com o impacto positivo que pretendemos deixar nos clientes, na comunidade, na sociedade em geral. Estamos a contribuir para o bem-estar das comunidades com que interagimos e verdadeiramente com-prometidos com a sociedade e a sus-tentabilidade. O nosso propósito é ser a energia da nova geração.

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Outubro2018

ENERGIA16

Lâmpadas de halogéneo proibidas em Portugal De acordo com dados do INE1, as lâmpadas de halogéneo são utilizadas em 22,4% dos lares portugueses e em termos médios correspondem a uma utilização de 7,6 lâmpadas por alojamento. As lâmpadas LED utilizam até 80% menos energia do que as lâmpadas de halogéneo e duram 15 vezes mais. A Signify (anteriormente Philips Lighting) e a Universidade de Portsmouth revelaram os 50 principais objetos domésticos que já não se usam e se tornaram agora obsoletos

O dia 1 de setembro de 2018 assinalou uma mudança significativa para os la-res portugueses com a transição a nível europeu para a iluminação LED, ener-geticamente mais eficiente como a fase que se segue à proibição das lâmpadas de halogéneo. Continuando o processo de descontinuação dos focos de halogé-neo (ou GU10) implementado em 2016, a fase seguinte incluirá a proibição das lâmpadas de halogéneo não direcio-nais, incluindo as lâmpadas convencio-nais em forma de pera ou vela. Tendo em conta a proibição, a Signify (Euronext: LIGHT), anteriormente Phi-lips Lighting, revela os benefícios eco-nómicos e energéticos da mudança para luzes LED para os lares europeus. Qual é o motivo para a proibição das lâmpadas de halogéneo? É muito sim-ples. O facto de serem extremamente ineficientes na utilização da eletricida-de. Efetivamente, as lâmpadas de ha-logéneo utilizam 10 vezes mais quan-tidade de energia do que as lâmpadas LED. A proibição da União Europeia faz parte do compromisso da UE de reduzir as emissões de CO2 e a sua pegada de carbono. Por exemplo, as lâmpadas LED da Philips duram até 15 vezes mais e utilizam até 80% menos de energia em comparação com as suas homólogas de halogéneo. De acordo com dados do INE1, as lâm-padas de halogéneo são utilizadas em 22,4% dos lares portugueses e em ter-mos médios correspondem a uma utili-zação de 7,6 lâmpadas por alojamento. A propósito dos futuros regulamentos que afetam as lâmpadas de halogéneo, Silvia Fernández, diretora para a área de habitação da Signify em Portugal e

Espanha, afirmou: "A proibição gradual das lâmpadas de halogéneo demonstra o compromisso de toda a Europa com a poupança energética e a redução da nossa pegada de carbono. A mudança para a iluminação LED não só repre-senta uma oportunidade para os agre-gados familiares beneficiarem de con-tas de luz mais baixas, como apresenta aos consumidores uma ampla gama de opções de cor, qualidade e design. A investigação da Signify demonstra que não existem duas casas que tenham ou desfrutem da mesma configuração de iluminação. A utilização e as prefe-rências podem variar substancialmen-te entre divisões e casas. Os nossos produtos e tecnologias de iluminação LED refletem estas particularidades e permitem aos consumidores adaptar a iluminação aos seus requisitos e prefe-rências".As lâmpadas de luz LED têm uma vida útil média de 15 anos, o que as torna simultaneamente boas para o planeta e para os nossos bolsos. Os desenvolvi-mentos técnicos permitem atualmen-te uma vasta gama de opções no que toca à iluminação LED, oferecendo uma grande variedade de designs e tempera-turas de cor para personalizar qualquer

casa. Por exemplo, a Philips LED Sce-neSwitch, oferece três opções de regu-lação da lâmpada sem necessidade de regulador.

A CASA DO FUTUROA lâmpada de luz de halogéneo não é o primeiro objeto a ficar "extinto" nas nossas casas e não será o último. As lâmpadas de luz incandescentes, o Walkman e até os álbuns de fotografias em papel são apenas alguns dos obje-tos obsoletos que foram gradualmente sendo ultrapassados e substituídos por outras inovações. A maioria das vezes, isto traz benefícios e eficiência para as nossas vidas. Para assinalar a proibição das lâmpa-das de halogéneo, a Signify estabeleceu uma parceria com Deborah Sugg Ryan, Professora de História e Teoria do De-sign da Universidade de Portsmouth para revelar os 50 principais objetos domésticos que ficaram obsoletos nas últimas décadas. Utilizando a sua lente especializada em cada divisão, a Profes-sora Sugg Ryan identificou os objetos que gradualmente evoluíram ou foram descontinuados, sendo a lâmpada in-candescente a mais recente adição ao arquivo doméstico.

Lâmpadas 3 em 1 Philips LED SceneSwitch, PVP de 9,99€

1- Inquérito ao Consumo de Energia no Setor Doméstico 2010, INE

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Outubro2018

REABILITAÇÃO URBANA18

Começamos por analisar a relação en-tre o dinamismo do turismo, a procu-ra de habitação pelos estrangeiros e o turismo residencial como motores da reabilitação urbana. Em seguida aler-ta-se para os sinais do esgotamento do “turismo residencial”, como motor da reabilitação, e para a necessidade de recentrar o foco da reabilitação urba-na.

A PROCURA EXTERNA COMO MOTOR DA REABILITAÇÃO URBANADesde logo, constata-se que o motor da reabilitação urbana em Portugal e, por arrastamento, do crescimento da construção de habitação não foi endó-geno, ou seja, não derivou de uma con-juntura favorável, do acréscimo real da atividade económica nacional e do rendimento interno que conduzisse a um aumento da procura imobiliária. A dinâmica de reabilitação urbana e o atual crescimento da construção re-sidencial em Portugal decorreram de mudanças na economia internacional e de um forte aumento da procura ha-bitação por não residentes.O expressivo aumento da procura de casa pelos estrangeiros resultou da conjugação dos seguintes elementos:- Expansão do turismo e mudanças nos modelos de negócio e na oferta turística possibilitadas pelas platafor-mas digitais, que tornaram atraente o investimento em alojamentos locais vocacionados para um novo segmento de “turismo residencial”;- Procura de habitação secundária por estrangeiros com elevado rendimento, refletindo a atratividade do território nacional e um aumento da mobilida-de internacional, fruto da redução dos custos de transportes, da reorganiza-ção do mercado de trabalho e do en-velhecimento da população mundial;- Diferencial de preços de habitação em Portugal face à média europeia, que se agravou significativamente com

a desvalorização dos imóveis no perío-do da crise, permitindo a realização de mais-valias significativas por investi-dores internacionais.Importa esclarecer que o aumento da procura e do investimento imobiliário pelos estrangeiros, que desempenha-ram um papel crucial na dinamização da reabilitação urbana, teve efeitos muito positivos: a economia melho-rou, as obras realizaram-se, os imóveis valorizaram-se, os centros das cidades renovaram-se.

O ESGOTAMENTO DA PROCURA EXTER-NA COMO MOTOR DA REABILITAÇÃO UR-BANAO facto do crescimento do mercado de reabilitação urbana ter sido muito es-timulado pela procura externa e pelo turismo residencial tem consequên-cias macroeconómicas a prazo que importa antecipar para corrigir os seus efeitos potencialmente perniciosos:Em primeiro lugar, verifica-se um forte crescimento dos preços de venda e de arrendamento da habitação estimula-dos pela procura externa e sem corres-

pondência com o aumento do rendi-mento interno, o que torna mais difícil o acesso à habitação pelos nacionais; Em segundo lugar, o crescimento da procura e dos preços foi acompanhado pela venda dos imóveis a estrangeiros. Essa transferência de propriedade dos nacionais para estrangeiros tem con-sequências futuras potencialmente negativas no património das famílias e na riqueza nacional, com os estrangei-ros a beneficiarem com o aumento dos preços e os portugueses com maior di-ficuldade em aceder à habitação;Em terceiro lugar, observa-se o esgo-tamento do ciclo de reabilitação ali-mentado pelos estrangeiros, que re-novou e mudou os centros históricos e abrangeu as “zonas nobres” e de maior valor imobiliário. Considera-se que a procura externa se irá dirigir para a aquisição/arrendamento de fogos já reabilitados e, portanto, sem impacto significativo na reabilitação urbana.

O FUTURO DA REABILITAÇÃO URBANAPerante os primeiros sinais de esgota-mento da procura externa como motor da reabilitação urbana, as prioridades das políticas de habitação e de reabili-tação devem ser reorientadas: Em primeiro lugar, para a necessida-de de alargamento da reabilitação às periferias das zonas urbanas, o que se justifica: a) Pelos sinais de degradação do edifi-cado nas periferias e para valorizar os imóveis construídos desde meados dos anos setenta, onde se concentra o es-sencial do património da classe média portuguesa;b) Para minorar as dificuldades no acesso à habitação no centro das cida-des.Em segundo lugar, para o lançamento de novos projetos imobiliários nas zo-nas reabilitadas, para impedir o surgi-mento de bolhas imobiliárias resultan-tes do aumento da procura.

Por Ricardo P. GomesAECOPSEstrangeiros e

reabilitação urbana

Sobre o Autor: Ricardo Pedrosa Gomes, Presidente da AECOPS

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Por João PereiraERA PORTUGAL

Sobre o Autor: João Pedro Pereira, Comissão Executiva da ERA Portugal

REABILITAÇÃO URBANA 19

Outubro2018

Turismo Residencial e o seu impacto da Reabilitação UrbanaO imobiliário e a construção têm estado de “mãos dadas” na recuperação dos dois setores.Uma parceria que se tem revelado um sucesso para as duas partes!

O ano de 2018 está a ser de crescimen-to e expansão na comercialização de imóveis porque existem casas, escri-tórios e hotéis novos e recuperados disponíveis para vender! É por isso que é fundamental que o imobiliário e a construção trabalhem em conjunto.Após a recessão sentida entre 2008 e 2015, em que os setores do imobiliário e construção viveram dias negros, com encerramentos, despedimentos entre outras situações graves provocadas pela crise, há desde 2017 sinais claros de crescimento.O imobiliário é atualmente um dos principais criadores de emprego, quer pela comercialização de casas novas quer pela venda de imóveis reabilita-dos. Os grandes investimentos estão de vol-ta e em 2017 a ERA somou cerca 1.550 milhões em volume de imóveis transa-cionado, estimamos que em 2018 esse valor volte a crescer.Por outro lado, o turismo residencial está a recuperar o fôlego e a alavan-car a comercialização de imóveis. Para esta situação estão a contribuir as ven-das de casas a estrangeiros e claro o crescimento do turismo internacional em Portugal. Noutra frente, Porto, Lisboa, Troia e o Algarve são atualmente os grandes motores do investimento estrangeiro no nosso país. É através do investimen-to num tipo de imobiliário específico, resorts e hotéis de luxo, que muitos es-trangeiros estão a fazer aquisições em Portugal.Mas sublinho que o crescimento no setor imobiliário é feito sobretudo no mercado residencial, mas também

empresarial com a comercialização de escritórios a ganhar espaço. A conjun-tura é favorável a Portugal e é também por isso que o imobiliário continuará a atrair investimento estrangeiro.A reabilitação urbana é outra área dentro no imobiliário que está a ga-nhar cada vez mais espaço e a trazer mais receitas. É certo que na maioria das vezes apenas se mantém a facha-da tudo o resto é construído de novo e isso não é barato. É uma área que se está a desenvolver sobretudo nas gran-

des cidades, Lisboa e Porto e dirige-se a um nicho de mercado que é muitas vezes representado por grandes inves-tidores estrangeiros.De facto, os clientes do setor imobiliá-rio são cada vez mais diversificados, incluindo cidadãos portugueses, mas também franceses, ingleses, brasilei-ros entre outros. Nem é para menos, o nosso país reúne os ingredientes es-senciais para se viver bem: é seguro, bonito, fiscalmente atrativo e politica-mente calmo.

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Outubro2018

REABILITAÇÃO URBANA20

O sistema de isolamento térmico Cappotto® da Viero no desempenho energético dos edifícios

A Viero, uma marca da Tintas Robbialac, está presente no mercado português do isolamento térmico pelo exterior (ETICS - External Thermal Insulation Composite Systems) há 29 anos, com destaque para o Sistema Cappotto, que contribui em maior escala para a optimização do desempenho energético de um edifício – intervêm sobre 30% dos desperdícios de energia

SISTEMA CAPPOTTO®O Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior – Cappotto da Viero é um mé-todo eficaz para isolamento de paredes e protecção dos edifícios pelo exterior através da fixação de placas isolantes nas fachadas. As placas são cobertas e reforçadas com uma massa adesiva armada com uma malha de fibra de vidro. O acabamento é feito com um revestimento final contínuo, o que lhe confere protecção e decoração.O Sistema Cappotto responde às cres-centes exigências de conforto higrotér-mico, associadas às preocupações com o consumo de energia e protecção am-biental, isolando termicamente a en-volvente dos edifícios, de modo a mini-mizar as trocas de calor com o exterior.

VANTAGENS DO SISTEMAA utilização do sistema correctamente integrado no projeto global de constru-ção, tanto em obra nova ou de reabili-tação, tem inúmeras vantagens para o desempenho energético dos edifícios. A melhoria do conforto térmico é sig-nificativa, pois evita a fuga do calor das paredes para o exterior no Inverno e, no Verão, impede a entrada de ca-lor do exterior para o interior, propor-cionando um ambiente mais fresco e

garantindo o conforto térmico nas ca-sas, durante todo o ano. Deste modo, obtêm-se uma diminuição do custo da energia no que diz respeito ao aqueci-mento e arrefecimento da casa, pois permite que os ambientes interiores mantenham temperaturas adequadas ao longo de todo o ano sem interven-ção de aparelhos climatizadores. O sistema Cappotto contribui para uma melhoria substancial da qualidade do ar interior da casa.Este sistema tem ainda a vantagem de ser aplicado em projetos novos ou de reabilitação. Em edifícios novos, é possível ir de encontro com as exigên-cias regulamentares do RCCTE, dimi-nuindo a espessura das paredes, tendo dessa forma um ganho de área útil e também de custos de execução. Na re-novação, a aplicação das placas pelo exterior permite manter a área habitá-vel e não perturbar a vivência dos seus moradores.Para além da melhoria do desempe-nho energético dos edifícios, o siste-ma Cappotto também traz benefícios fiscais no IRS e IMI, com possibilidade de retorno imediato de parte do valor investido.Nas lojas Robbialac os clientes poderão consultar o catálogo da Viero com 135

A Faculdade de arquitetura da Universidade do Porto, do arquiteto Siza Vieira é um dos exemplos de aplicação do Sistema Cappotto

O Sistema Cappotto, da Viero, assegura mais conforto e melhor desempenho energético

SISTEMA CAPPOTTO®, APLICA-SE POR FORA, SENTE-SE POR DENTRO

cores disponíveis e escolher um dos três revestimentos para o acabamento final: liso, texturado ou talochado.Mais informação disponível em www.tintasrobbialac.pt ou através da Linha Verde 800 200 725.

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REABILITAÇÃO URBANA 21

Outubro2018

ELEVADORES HIDRÁULICOS EFICIENTES STANNAH

Altamente eficientes no aproveitamento do espaço e simplicidade na instalaçãoA reabilitação de edifícios está na ordem do dia. Os centros das grandes cidades estão repletos de prédios e espaços antigos que ganham nova vida com a sua reabilitação, potenciando o seu valor comercial e de habitabilidade

Notas: *Consulte um dos nossos especialistas sobre as mais valias deste serviço. Mencione esta publicação.

Em boa verdade, existem cada vez mais investidores a apostar na reabili-tação, tanto para habitação como para alojamento local. Em ambos os casos, a acessibilidade deverá ser prioritária. E é aqui que os desafios começam a aparecer: os prédios mais antigos ca-racterizam-se pelos espaços comuns reduzidos e poucos são os que já têm uma solução de elevação. Contudo, muito se evoluiu nesta área. Por muito que à primeira vista, num edifício mais antigo, a instalação de uma solução de elevação surja como um tremendo desafio, já existem ele-vadores compactos que respondem eficazmente ao desafio de espaço, re-duzindo ao mínimo as obras necessá-rias à sua instalação.

SEM CASA DE MÁQUINAS, POÇO OU CAIXA DE ELEVADOROs elevadores hidráulicos eficientes Stannah podem ser instalados em pra-ticamente qualquer espaço, mesmo em áreas de dimensão reduzida, inclusive em locais onde é ou foi impossível ins-talar um elevador convencional, além de que não obrigam a alterações es-truturais significativas e, por isso, dimi-nuem os custos e tempo de instalação.

Circulam por estrutura própria, autos-sustentada. Podem instalar-se num es-paço vazio, sem necessidade de caixa de betão ou, caso já exista, aproveitar uma caixa de elevador existente. O poço pode, quase sempre, ser substi-tuído por uma rampa de baixo perfil. Outra particularidade das soluções Stannah é o motor independente que pode distar até 10m da cabine (con-soante o modelo), reduzindo o ruído de utilização a um som quase imper-cetível. Além disso, graças à separação do motor e ausência de mecanismos de tração no topo, os elevadores Stannah dispensam completamente a necessi-dade de uma casa de máquinas, ocu-pando muito menos espaço que um elevador tradicional.

MAIS DE 150 ANOS DE EXPERIÊNCIA EM ENGENHARIA DE ELEVAÇÃO Com mais de 700.000 instalações em todo mundo e acumulando patentes tecnológicas exclusivas, a Stannah é líder e referência de mercado mundial, nas tecnologias de elevação. Com equipa própria de engenheiros e instaladores, a Stannah consegue dar resposta a qualquer projeto de reabili-

tação ou nova edificação, em qualquer parte do país.

PRETENDE INSTALAR UM ELEVADOR NO SEU PROJETO DE REABILITAÇÃO? CONTACTE A STANNAH!• Ligue 808 913 193, consulte o nosso site www.stannahpro.com ou envie um email para [email protected] e esclareça todas as dúvidas com técni-cos devidamente formados.• Temos uma equipa de engenheiros civis para assessorar o estudo de viabi-lidade, levantamento de medidas e for-necer um orçamento, gratuito e sem compromisso, em tão pouco quanto 48h;• A nossa equipa técnica própria, de-vidamente formada, assegura a insta-lação em qualquer parte do país, in-cluindo formação de utilização;• 3 anos de garantia: beneficie de 3 anos de garantia (2 obrigatórios por lei e um oferecido voluntariamente pela Stannah) com oferta de 4 visitas de verificação durante esse período*. Não carecem de manutenção men-sal ou inspeções, permitindo assim poupar nos onerosos contratos vul-garmente apresentados como “obri-gatórios”.

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Outubro2018

REABILITAÇÃO URBANA22

Comunidade Schindler

Um projeto ao serviço do cliente que marca a diferença no setor

Como uma das empresas líderes no se-tor dos transportes verticais, a Schind-ler conta com contratos de manuten-ção que oferecem diversos benefícios aos Condóminos e Gestores de Condo-mínios e não só pelo trabalho rigoro-so e de qualidade levado a cabo pelos seus técnicos. Recentemente foi lança-do um programa de descontos destina-do aos Clientes do setor residencial: a Comunidade Schindler. Este traduz-se em diversas vantagens em compras, viagens, alimentação, restaurantes, la-zer, automóveis e tantos outros. Desta forma, a empresa de elevadores e esca-das rolantes vai mais além no serviço oferecido aos seus clientes.Apesar de recente, esta plataforma tem vindo a crescer e já conta com quase 2.000 utilizadores. O que mais chama a atenção dos Clientes são as dezenas de parcerias com grandes em-presas, através das quais esta Comuni-dade oferece descontos em marcas tão conhecidas como Booking, Fnac, C&A, Adidas, Calzedonia, Fitness Hut entre muitas outras.A acrescentar a todos estes pontos positivos, a Comunidade Schindler apresenta uma página web dinâmica, apelativa e intuitiva, procurando ao máximo melhorar a experiência do utilizador. No site é possível ter acesso a uma lista de categorias que facilitam a procura a diversas tipologias de des-contos: cupão, telefone, online e atra-vés da Conta Vip, que funciona como um mealheiro onde o utilizador acu-mula dinheiro até poder efetuar uma compra ou fazer uma transferência.Destaca-se igualmente a facilidade de utilização desta ferramenta, que co-meça no processo de registo, rápido e simples, que pode ser efetuado através do portal online - www.comunidades-chindler.pt - ou da aplicação. Para tal, no caso de ser Condómino, basta que se introduza o número de equipamen-

to que está na etiqueta de manuten-ção do elevador do prédio, sendo que no caso dos Gestores de Condomínios o registo realiza-se com o número de administrador presente nas faturas. Assim sendo, se ainda não é membro

não hesite em fazer parte desta Comu-nidade.Desta forma a Schindler demonstra que no setor também é possível ser criativo a criar benefícios ao Clientes, que é sem dúvida uma das suas prioridades.

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OPINIÃO 23

Outubro2018

Por Hugo FerreiraAPPII

Sobre o Autor: Hugo Santos Ferreira, Vice-Presidente da APPII

Sem investimento público… e sem o privado

O risco que agora corremos é que, com tanto intervencionismo e com tantas medidas mal tomadas, também o in-vestimento privado desapareça.O alerta que fazemos corresponde à transmissão das preocupações e de-sagrado que todos os dias nos têm chegado, vindos dos investidores imo-biliários, nomeadamente de muitos estrangeiros. Tem sido uma constante ouvir dizer que não aguentam mais a crescente instabilidade, imprevisibili-dade e total incerteza da nossa legis-lação. Outros tantos não querem acreditar ou não conseguem mesmo entender algumas das medidas apresentadas e até já aprovadas nos últimos meses, tanto em matéria de Habitação, como de Arrendamento ou mesmo de Alo-jamento Local. Não conseguem com-preender, nomeadamente, como pode Portugal estar a desperdiçar tanto e benéfico investimento, que tem estado a reabilitar as nossas cidades, que an-tes estavam vazias, sujas e em avan-çado estado de ruína e logo agora que este investimento começava a alastrar a todo o País. Ficam mesmos incrédu-los como é possível que se deixe fazer passar esta péssima imagem do nosso País a todos aqueles investidores que ajudaram e muito contribuíram para colocar Portugal e as nossas cidades no patamar mundial onde hoje (ainda se encontram).E por tudo isso, muitos investidores têm dito que vão desfazer-se de todos os ativos imobiliários e alguns até sair de Portugal. O que é perfeitamente compreensí-vel, pois nos últimos anos assistiram à criação dos mais variados tipos de leis e impostos, alguns destes até incons-titucionais como é o caso da dupla tributação verificada ainda no AIMI, entre outros tristes casos de inconsti-tucionalidades em matéria fiscal. Deixamos, pois, o aviso que nos tem sido passado por muitos investidores:

o cada vez mais imprevisível sortido de leis e impostos, sempre incidentes so-bre o mesmo setor (que curiosamente é apontado como um dos “motores” da economia portuguesa) e sem a menor razoabilidade ou legitimidade de um estado que se diz de Direito Democrá-tico, está a afastar muitos daqueles que acreditaram em nós e que, sentin-do-se defraudados, já estão a repensar as suas aquisições e o avanço dos seus projetos.Pois se isto já não fosse suficiente, ve-rifica-se hoje o crescimento galopante de um ambiente político e na opinião pública hostil a tudo o que é investi-mento, estrangeiro e turista. Depois, quando todos estes se tiverem ido em-bora não digam que não avisámos… Caso paradigmático e para o qual te-mos chamado a atenção é o ruido que sempre se fez em torno de programas como o Golden Visa e agora também do RNH. Atenção: O “mau-olhado” que algumas vozes tanto gritam em torno destes programas chegam lá fora e es-

tão a passar uma imagem terrível do nosso País.E, portanto, é caso para dizer que in-vestimento privado aguenta quase tudo, menos a incerteza e a imprevisi-bilidade legislativa e fiscal, que ainda vai deitar a perder todo o investimento privado que conseguimos captar para Portugal no período pós-crise e que to-talizou já mais de € 70 mil milhões. Existe em Portugal, infelizmente, sem-pre aquela tentação de querer arrasar tudo o que tem sucesso, tudo o que é bom, tudo o que nos traz crescimen-to. E julgo que podemos perfeitamente estar muito perto daquela que será a “gota de água” na paciência dos inves-tidores, que estão cansados de sentir que estão dentro de um “barco a remar contra a “maré”, sendo que o “barco” é sinónimo do investimento, prospe-ridade e crescimento e a “maré” é um País repleto de incerteza legislativa e fiscal, burocracia e agora também hos-tilidade contra tudo o que é estrangei-ro e turista. Fica o aviso…

Um dos factos mais comentados em torno da economia no seu todo e que pode perfeitamente ser replicado no imobiliário é que o crescimento em Portugal no período pós-crise se deveu, quase única e exclusivamente, ao investimento privado, tendo-se registado uma ausência generalizada do investimento público

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Outubro2018

OPINIÃO 24

Por Márcio L. SpimpoloADVOGADO

Por que é a melhor solução?

Mediação profissional de conflitos

Independentemente do lugar em que se vive, a possibilidade de conflitos entre as pessoas é sempre muito grande. Nos condomínios, os problemas aumentam exponencialmente devido à diversidade de pessoas que dividem o mesmo espaço comum, com interesses e objetivos diferentes

Além disso, uma outra questão impor-tante que costuma interferir muito nas relações entre as pessoas é o mo-mento de vida de cada um, que pode-mos chamar também de ‘status de fre-quência’. Você certamente já observou ou tem conhecimento das diferenças entre as faixas AM (amplitude modu-lada) e FM (frequência modulada). Elas são responsáveis por modular os sinais de radiofrequência. No caso das rádios AM, elas não têm uma boa qualidade, mas têm um alcance maior, enquanto que as rádios FM têm boa qualidade de transmissão, porém, o alcance de-las é menor. A diferença entre elas se caracteriza basicamente pela técnica de produção e estética de programa-ção. Podemos utilizar deste exemplo para mostrar que cada ser humano

Sobre o Autore:

Advogado Especialista em Direito Condominial; Pós-graduado em Direito Imobiliário, Direito Civil e Direito Processual Civil pela ESD (Escola Superior de Direito); Docente em Direito Condominial na FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado); Palestrante formado pelo Instituto Roberto Shinyashiki; CEO na Directa Gestão de Condomínios; Sócio-Diretor do escritório Spimpolo & Advogados Associados; Articulista e idealizador do Blog EuMoroEmCondomínio; Colunista no quadro ‘Direito Condominial’ do programa ADVJUS.net.

está numa frequência diferente um do outro, e se não levarmos isso em conta, certamente teremos ainda mais ruídos no relacionamento.Falando especificamente sobre os con-domínios, no mesmo local habitam idosos, jovens, casais, crianças etc. Dentre estes temos os empregados, os desempregados, os aposentados, as pessoas que vieram de outras par-tes do país ou do mundo, as pessoas que estavam acostumadas com a vida pacata do campo e outras que tem o comportamento acelerado das grandes cidades desde bem jovem. E as diferen-ças não param por aí. Têm aqueles que estudaram muito e os que não estuda-ram quase nada; os que compraram a propriedade para arrendarem e aque-les que adquiriram para ser a sua mo-

radia. E dentro dessa diversidade toda, a mesma pessoa ora está de bom hu-mor, ora não está - cada qual está num status de frequência completamente diferente um do outro. Pode parecer simples, mas isso tem grande influên-cia na vida condominial, em especial porque se deseja que todos convivam em harmonia, conforto e paz.

ALGUNS DOS CONFLITOS EXISTENTESImagine, pois, aquele seu vizinho jo-vem do andar de cima que gosta de tocar um instrumento musical ou a idosa que tem a companhia de um animalzinho que diuturnamente cor-re pra lá e pra cá com suas patinhas ‘silenciosas’. Ou, ainda, a dona de casa que insiste em mover os moveis de lu-gar a cada semana ou a cada limpeza.

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Ou, então, aquele pai de família que chega nas madrugadas por conta do seu trabalho e incomoda o seu vizinho debaixo pelo seu simples uso do chu-veiro ou do bidé. São muitas as causas de conflito, não é mesmo?O que fazer, então, diante de tanta po-tencialidade de problemas e ruídos?

TRANSFORMANDO O CONFLITO EM CONFORTOCertamente não há uma receita única e pronta para todos os condomínios, em especial diante de todas as ques-tões advindas da diversidade de que falamos até agora. Porém, se o conflito for bem conduzido, o resultado pode trazer conforto e mudanças positivas, entrando as partes numa relação de ‘ganha-ganha’.Daí é que surgem as ferramentas para solucionar as questões provenientes dos conflitos em condomínios, sendo uma delas a mediação.

QUANDO E QUEM PODE FAZER A MEDIAÇÃO?Em que pese a primeira tentativa de mediar o conflito possa ser feita pelo administrador/síndico logo que surge o conflito, destacar-se-á aqui o tra-balho de um mediador formado para essa função, posto que um profissional (facilitador) capacitado, qualificado e imparcial é, em regra, de mais valia em situações de distanciamento dos obje-tivos comuns dos condôminos.

COMO ATUA O MEDIADOR?O profissional de mediação se utiliza de técnicas de comunicação, negocia-ção e gestão de conflitos, respeitando sempre e plenamente todas as neces-sidades dos envolvidos, perscrutando os interesses de todos, sondando abai-xo da superfície e contribuindo para que o conflito seja resolvido de forma perene, e, sobremaneira, empoderando os indivíduos para que promovam um diálogo produtivo em outras ocasiões de possíveis conflitos. O mediador é capaz de mostrar às par-tes que, independentemente do resul-tado almejado, o conflito será resolvido da maneira menos desconfortável para todos, com a ideia de uma negociação, como já dissemos, de ‘ganha-ganha’, para se alcançar o objetivo final. Com

o auxílio de um mediador qualificado, as partes são levadas a identificar em si mesmas as alternativas de benefí-cio mútuo, em especial através de um método estruturado diante do alto poder de negociação e capacidade de ouvir, sendo que deste último decorre o estímulo necessário para que sejam validados os seus sentimentos e enga-jamentos, a fim de apoiá-las na busca da melhor solução do conflito. Dessa forma, fugindo a situação do controle, é preciso que alguém com as qualificações que já descrevemos acima - e que também estão disponí-veis no Código Europeu de Conduta para Mediadores (http://ec.europa.eu/civiljustice/adr/adr_ec_code_conduct_en.pdf), sejam contratados para essa finalidade específica.Quando o condomínio contrata um mediador profissional, as partes, por si só, já entenderão a necessidade de ir para o ‘embate’ com a mente mais aberta para o diálogo e para a negocia-ção. Além disso, por ser sigiloso e rápi-do, há a possibilidade da harmonia e o conforto serem restabelecidos mais prontamente, ao contrário do peso e

do desgaste emocional advindos de uma proposição judicial.Tal formação pode ser obtida, inclusive, pelos administradores que já operam nos condomínios. Isso é muito impor-tante nos dias atuais, visto que em Por-tugal, por exemplo, a cada dia chegam muitos investidores e habitantes de várias partes do mundo, e, como disse-mos, isso resultará em muitos conflitos, devido ao choque de cultura e de com-portamento. No Brasil, há também uma grande imigração de pessoas de países vizinhos se estabelecendo nas grandes cidades em busca de emprego e de uma vida melhor. Diante dessa ‘babilônia’, aquele que se preparar agora terá mui-tas oportunidades no mercado de tra-balho por oferecer um diferencial de serviços para os condomínios.Muito melhor e de mais valia seria se todos seguissem a ‘Regra de Ouro’ dei-xada por Jesus Cristo: ‘Façamos ao ou-tro o que queremos que ele faça a nós’ (Lucas 6:31), mas, infelizmente, essa não é a realidade atual do ser humano e talvez não será num tempo tão breve. Por isso, capacite-se como mediador e faça a diferença!

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OPINIÃO 26

Por Mónica DiasDECO

Sobre o Autor: Mónica Dias, DECO

Multirriscos condomínio VS multirriscos habitação: por qual optar?LEA contratação de um seguro multirriscos condomínio permite poupar algumas dezenas de euros por ano face à opção por apólices individuais e facilitar a resolução de sinistros que envolvam várias frações. Ao optar por um, faça-o de forma fundamentada

Uma casa e o seu recheio são provavel-mente o investimento mais importan-te das famílias e que, por isso, importa proteger. Incêndios, tempestades, inun-dações, sismos, rebentamento de canos, roubos... São muitos os riscos a que um imóvel está exposto no dia-a-dia, pelo que a escolha de um bom seguro, com o pacote de coberturas adequado, é fun-damental e justifica que dedique algum tempo e efetue uma análise cuidada, para não correr riscos desnecessários.A legislação obriga à contratação do se-guro de incêndio, mas apenas para as frações de edifícios constituídos em pro-priedade horizontal (com condomínio organizado). Compete ao administrador de um condomínio verificar a existência e validade do seguro de incêndio de cada fração. O seguro de incêndio, contudo, revela-se insuficiente para fazer face aos numero-sos riscos a que um edifício se encontra exposto no dia-a-dia, pelo que é subscri-to apenas por uma minoria de proprie-tários. Com um custo anual pouco supe-rior, existe a alternativa da subscrição de um multirriscos habitação, que abrange uma maior diversidade de sinistros, como furtos, inundações ou sismos, por exemplo.As apólices individuais já cobrem uma parte das zonas comuns, proporcional à permilagem da fração, pelo que, se todos os condóminos tiverem a sua apólice em dia, os sinistros que afetem as escadas, os elevadores, o telhado, as garagens ou as arrecadações, por exemplo, já estão devidamente salvaguardados.Existe ainda a possibilidade de subscre-ver um seguro multirriscos condomínio. Trata-se de uma apólice de grupo que

é contratada para todo o edifício, sen-do os vários proprietários responsáveis pelo pagamento de uma parte do pré-mio, proporcional ao tamanho da sua fração. As coberturas são semelhantes às do multirriscos habitação, mas ape-nas pode ser contratado para segurar as paredes, tendo o recheio de ser coberto numa apólice à parte.As vantagens deste seguro são essen-cialmente duas: o preço mais vantajoso, com descontos que podem chegar aos 50% face ao somatório das apólices in-dividuais, e a maior facilidade de reso-lução de sinistros que afetem várias fra-ções, dado apenas uma seguradora estar envolvida. Normalmente não é fácil de obter o acordo de todos os condóminos, razão pela qual as seguradoras permi-tem a contratação do seguro desde que haja a adesão de uma percentagem mí-nima, em regra de 50%. A abrangência dos seguros varia em função da seguradora, mas há um con-junto de coberturas que deverão figurar em todas apólices, pela probabilidade de ocorrência dos riscos cobertos ou pelo valor a que poderão ascender os danos causados: incêndio, sismos, danos por água, roubo, responsabilidade civil, tem-pestades, inundações, aluimento de ter-ras, demolição de escombros, privação da habitação, danos estéticos ou danos em bens móveis do condomínio. A apó-lice será tanto melhor quanto maior o limite de indemnização das coberturas (capital seguro) e menores as franquias aplicadas.A avaliação do imóvel e consequente de-terminação do capital seguro é da com-petência do administrador do condomí-nio e da assembleia de condóminos. O

capital seguro deverá corresponder ao valor de mercado da reconstrução da totalidade do imóvel (somatório das fra-ções autónomas e das partes comuns). Se o capital seguro for inferior ao valor real do imóvel, em caso de sinistro a seguradora aplica a chamada regra pro-porcional e só indemniza os prejuízos na proporção entre o capital seguro e o valor real dos bens, ficando o restante a cargo dos proprietários. Por sua vez, se o capital seguro for superior ao valor real dos bens, o condomínio estará a pagar um prémio superior ao devido sem que daí lhe advenha qualquer vantagem, pois, em caso de sinistro, a indemniza-ção da seguradora está limitada ao valor do dano.O prémio depende sobretudo da antigui-dade e do valor do imóvel, com as segu-radoras a aplicar tarifas que aumentam com a idade do prédio e diminuem com o capital seguro. Sobre o valor assim apurado incidem ainda descontos ou agravamentos, em função das caracte-rísticas do imóvel, dos meios de prote-ção e prevenção contra incêndio nele existentes ou até da sinistralidade.Se o condomínio chegou a acordo rela-tivamente à subscrição de um multir-riscos para todo o prédio, bastará aos condóminos aderentes comunicar às respetivas seguradoras que não preten-dem renovar as suas apólices individuais com uma antecedência mínima de 30 dias ou, em alternativa, não pagar o pré-mio na data de vencimento. Quando a casa tenha sido adquirida com recurso a crédito hipotecário, deverão igualmente avisar o banco desta alteração e assegu-rar-se de que a nova apólice contempla todas as coberturas que aquele exige.

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SERVIÇOS A CONDOMÍNIOS30

Atualmente a formação profissional é uma área em crescimento em Portugal. O próprio Sistema Nacional de Qualificações define formação profissional como “toda a formação que tem como objetivo dotar o indivíduo de competências com vista ao exercício de uma ou mais atividades profissionais”

Formação Profissional

Criar valor e diferenciação

Com a globalização, a diluição de fron-teiras, o desenvolvimento de tecnolo-gias e a emergência de uma sociedade baseada no conhecimento, impõem-se novas formas de entender o mundo e novos desafios para ultrapassar, que em muito estão relacionados com o mercado de trabalho e a competitivi-dade a que se assiste neste momento.Em Portugal, o desenvolvimento da formação profissional nas suas várias modalidades, tem funcionado como facilitador da inserção das pessoas no meio laboral, bem como na aquisição e reciclagem de competências a quem já trabalha em determinado setor de atividade, por forma a criar valor e di-ferenciação no mercado de trabalho.A própria legislação nacional e comu-nitária impõe que para o exercício de determinadas atividades profissionais, as Pessoas desenvolvam, através de

ações de formação, os seus conheci-mentos e competências. Ainda assim, há uma parte significativa que não vê a importância da formação complemen-tar nos dias de hoje e que na maioria das vezes realiza a ação, apenas para cumprir com a legislação ao invés da aprendizagem e know-how adquiridos. Ainda existe a ideia que a formação profissional é uma medida política o que não corresponde à verdade. A for-mação profissional contínua, fomenta o espirito crítico e preventivo, incre-mentando a competitividade e a qua-lificação de recursos humanos.O conceito de aprendizagem ao longo da vida é inerente ao processo de atua-lização e desenvolvimento de Pessoas, quer na sua vida pessoal, social e pro-fissional. Este conceito está intrínseco à atividade das entidades formadores e da própria Earth Consulters e ao ob-

jetivo de promover a melhoria contí-nua das competências profissionais e sociais dos formandos, contribuindo assim, para a melhoria das suas con-dições de vida e de trabalho. Não obstante a missão e os objetivos, as entidades formadoras têm de pro-mover ambientes proporcionadores de aprendizagem, independentemente da profissão e setor de atividade dos for-mandos, para também estas se dife-renciarem dos modelos antigos da for-mação e se distinguirem num mercado que também começa a ser bastante competitivo.A Earth Consulters, tem acompanhado as mudanças de paradigmas na área da formação profissional e tem vindo a dar resposta às necessidades dos vários setores da economia nacional. “Earth Consulters, por Si e para Si, es-tamos em todo o lado!”.

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SERVIÇOS A CONDOMÍNIOS 31

TRULY NOLEN

Especialistas no controlo de Pragas

Por Dalila CasanovaMARKETING & SALES MANAGER

Presente em mais de 65 países, mais de 300 escritórios e mais de 75 anos de experiência, a Truly Nolen é uma das empresas de controlo de pragas que mais cresce mundialmente.A nossa prestação de serviço garante o acompanhamento, documentação e registos necessários para atender à legislação, normas e/ou requisitos, sa-tisfazendo os clientes mais exigentes.Estamos posicionados no ranking das empresas mais eficientes a nível mun-dial no controlo profissional de pragas, com formação internacional, expe-riência, conhecimento, dispositivos e sistemas personalizados que benefi-ciam e melhoram os sistemas opera-cionais das empresas.Dispomos de dispositivos para mono-torização como armadilhas luminosas, de feromonas e dispositivos de moni-torização de roedores para interiores/exteriores.Utilizamos um software exclusivo que permite que todas as unidades da Truly Nolen desenvolvam e centra-lizem informações importantes, que permitem agilizar a gestão e controlo de pragas.Oferecemos uma área reservada de cliente onde todas as informações dos serviços prestados são disponi-bilizadas online, facilitando o acesso e acompanhamento do programa de gestão integrada de pragas GIP. Inclui registo de observação e evolução da

praga, relatórios acerca do material e produtos usados, bem como os servi-ços realizados. A Truly Nolen oferece soluções rápidas

por telefone e pelo acesso online em menos de 24h, atendendo à brevidade da situação e à contaminação que po-derá advir da presença da praga.

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O novo condomínio fechado Vivere está localizado no Vale do Jamor com vista sobre o vale e o rio Tejo. É um pro-jeto de arquitetura moderna composto por 44 frações, todas com arrecada-ção e estacionamento.Os apartamen-tos têm terraços e jardins privativos e são distribuídos por 2 blocos residen-ciais, apresentando tipologias T2 e T3 e áreas entre os 91 e os 125 m2. Com jardim e piscina, spa, ginásio e espaço gourmet, o empreendimento disponibi-liza, ainda, portaria 24h.

IMOBILIÁRIO32

Citi Flat

O edifício Citi Flat é um novo con-ceito habitacional jovem e de ex-celência, muito bem localizado no centro de Lisboa, entre o Marquês de Pombal, Saldanha e Campo Santana. Projetado com soluções arquitetónicas inovadoras e mate-riais naturais e sustentáveis, o em-preendimento apresenta espaços

amplos, cosmopolitas e modernos, onde o design e a tecnologia estão ao serviço de quem o habita.O edifício é composto por 38 apartamentos com tipologias T0 e T1 com áreas entre os 36 e os 81 m2. Cada espaço comum do Citi Flat é um ponto de en-contra e convívio, tendo por exemplo no lounge uma parceria com a Sport TV. Oferece ainda um sistema permanente de segurança, com cartão de acesso personalizado, e uma bicicleta elétrica com elevador próprio.

Condomínio Jardim de S. Mamede

O Condomínio residencial Jardim de S. Mamede vai nascer entre o Príncipe Real e São Bento e a sua comercialização é um co-exclusivo da JLL e da Porta da Frente Christie’s. O projeto tem 52 apar-tamentos T1 a T4, amplas varandas e terraços, vistas sobre o Tejo e estaciona-mento para todas as unidades. É com-posto por três edifícios que se desen-volvem em torno de um amplo jardim, conjugando a reabilitação de um edifício de fachada tradicional e a reabilitação de um edifício já existente. O conjunto arqui-tetónico está dividido em três conceitos: Casas da Travessa, Casas da Imprensa e Casas do Jardim.

Linha de mar

O empreendimento Uno al Mar é da res-ponsabilidade da Civilria e está situado na primeira linha de mar, muito próximo da Praia de Canidelo na cidade de Vila Nova de Gaia. Desenvolvido em três fa-ses, o projeto integra um total de 139 apartamentos e 32 lotes de moradias, constituindo um investimento total de 38 milhões de euros.Os apartamentos apresentam-se com tipologias T1, T2 e T3 e possuem áreas médias de 58 m2 (T1), 113 m2 (T2) e de 175 m2 (T3). Já os lotes de moradias têm áreas de 300 a 600 m2, e após aprova-ção dos projetos de arquitetura, o pro-motor pode assegurar a construção, se os proprietários assim o pretenderem.

Nova Eborae

Com localização próxima do centro histórico de Évora e das muralhas que o envolvem, o em-preendimento Nova Eborae é um condomínio privado. Composto por espaços comerciais/serviços e habitação de tipologias T1 e T5 Duplex, estacionamento, piscina e interior ajardinado, para garantir o

conforto e conveniência aos seus moradores, o projeto conta com áreas de serviços e comércio, localizadas ao nível do piso térreo.

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Vivere no Vale do Jamor

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EVENTO34

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FIL acolhe SIL e Tektónica

Prova disso é o aumento de um para dois pavilhões, dobrando a área expo-sicional. Igualmente, verifica-se um aumento do número de investidores estrangeiros face à edição passada: mais 20%, números demonstrativos do interesse crescente do mercado exte-rior pelos ativos imobiliários e oportu-nidades de empreendimento no nosso país. Uma das grandes novidades desta 21ª edição do SIL é o destaque para uma a cidade e uma região convidadas. O Sei-xal faz-se representar no SIL enquanto cidade convidada, apresentando uma panóplia de projetos imobiliários com vista à captação de investimento, go-zando de uma posição privilegiada face a Lisboa. A Região Autónoma da Madeira, através da Invest Madeira, es-tará no SIL enquanto região convidada com oito agências imobiliárias.Também os Prémios SIL, que se rea-lizam há 11 anos, voltam a distinguir

pessoas, empresas, soluções, entidades e projetos que se destacaram pela sua competência, qualidade e visão sobre o futuro em 2017 e 2018, nos seguintes domínios da promoção imobiliária: Ar-rendamento; Construção Sustentável e Eficiência Energética; Melhor Em-preendimento Imobiliário e Reabilita-ção Urbana. O SIL conta já com mais de 350 exposi-tores e recebeu cerca de 65,000 visitan-tes, numa feira que é também aberta ao público, nomeadamente a famílias que procurem aconselhar-se na com-pra, venda e arrendamento de imóveis com os melhores profissionais.

TEKTÓNICA 2019 A aposta da Tektónica 2019 – com data marcada de 8 a 11 de Maio - passará por um enfoque cada vez maior no crescimento sustentável dos setores envolvidos, fruto de uma preocupação contínua dos mercados com as altera-

ções ambientais e de que forma haverá espaço para uma alteração de paradig-ma na inclusão de projetos sustentá-veis nos setores de construção e obras públicas.Depois de um aumento de 22% no nú-mero de visitantes e de 10% no núme-ro de expositores, na última edição da feira, a Tektónica 2019 tem sérias pre-tensões a um crescimento contínuo e sustentável. Para a 21ª edição da feira os grandes temas serão a Reabilitação e Remode-lação, Eficiência Energética e Susten-tabilidade na Construção e também Internacionalização, no sentido de procurar captar ainda mais visitantes profissionais estrangeiros. A Tektónica manterá o programa de Hosted Buyers que apoia a vinda de compradores es-trangeiros a Portugal, proporcionando uma plataforma de incentivo à expan-são das empresas portuguesas presen-tes no certame.

De 3 a 7 de Outubro, dois pavilhões da FIL foram dedicados aos vários players do setor imobiliário, juntos em networking para debater, discutir e fazer negócios neste mercado. O SIL – Salão Imobiliário de Portugal, assume-se assim como o evento por excelência do setor imobiliário português, em grande crescimento nos últimos anos

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