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Revista PlasticoSul #127

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Revista PlasticoSul #127

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Não dá para negar que 2011 foi um período difícil para muitas empre-sas. Os obstáculos foram inúmeros e entre eles a entrada de produtos

transformados de outros países no Brasil foi uma das principais dores de cabeça dos lei-tores da Revista Plástico Sul. Mas virando a página olhem o que temos pela frente em 2012. Um ano cheio de páginas em branco para que possamos preenchê-las da melhor forma possível. Ok,está certo, não depende apenas da boa vontade do empresariado, da capacitação profissional dos colaboradores e das tecnologias disponíveis no mercado.

Mas sejamos por alguns instantes um pouco otimistas. O presidente da Associa-ção Brasileira da Indústria do Plástico (Abi-plast), José Ricardo Roriz Coelho, afirma em reportagem sobre perspectivas publicada nesta edição, que mesmo com uma queda na produção física de 1,5%, em 2011, prevê a retomada no setor com um crescimento de 2%, neste ano. A expectativa da instituição está baseada no aumento da atividade in-dustrial. Entre os setores que devem puxar o mercado plástico nacional estão a indústria automotiva, o mercado de embalagens, de bebidas e de produtos de beleza e higiene pessoal, além da indústria da construção. As palavras de Roriz dão o tom de 2012: não

esperemos um grande ano, mas também apostemos nos mercados chaves pois o ano promete sim boas chances de crescimento.

Além disso, o executivo do Sebrae/RS, Vitor Koch, afirma na seção PlastVip que o Brasil está entre os 15 Países mais empreendedores do Mundo e isso não de-verá mudar nos próximos anos. Ele aposta que será um bom ano para empreender, pois temos mais pessoas empregadas, mais renda circulando na economia e um bom mercado em fase de crescimento. Ou-tro fator preponderante são os jogos olím-picos que, de forma direta ou indireta, beneficiam diversos setores da economia.

Mas para crescer em 2012 é preciso estar vigilante a questões importantes. In-vestir em qualificação profissional e ter um plano de negócios bem organizado e emba-sado é fundamental para o crescimento de qualquer empresa. Estar atento às tecnolo-gias disponíveis e ao que o mundo está pro-duzindo de melhor também é essencial para obter bons resultados.

Como diz o Vitor Koch, “temos que empreender sempre e continuadamente, não importando a situação econômica, pois em-preender é inovar, fazer diferente e a forma onde se consegue sair das piores crises”.

Boa leitura!

Um ano de oportunidades

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Gilmar BitencourtJúlio SorticaDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira, Leandro Salinose Magda FernandesDesign Gráfico & Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: imagem promocional - Tron moviePlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Expediente

Marca Registrada:

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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O perfil do empreendedor brasileiroEm entrevista exclusiva à revista Plástico Sul, o Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Vitor Augusto Koch, fala sobre as dificuldades dos pequenos empresários, as oportunidades do mercado atual e garante: O brasileiro é sim, um grande empreendedor.

Em 2011, apenas o Sebrae/RS exe-cutou 115.193 consultorias, 2.438 cursos presenciais e à distância, 2.457 palestras, oficinas e seminá-

rios, 86 rodadas de negócios, viabilizou a participação de empreendedores em 111 feiras, repassou 884.695 informações e apoiou a participação de micro e peque-nas empresas em 287 missões pelo Brasil e também exterior. Ao atender 151.194 em-presas formais e 185.240 pessoas físicas a instituição fez seu papel na fomentação do empreendedorismo nacional.

Paralelo a isto, o setor de transfor-mação de plástico brasileiro ainda é pre-dominantemente composto por empresas de micro e pequeno porte. Neste universo, os gestores possuem imensos desafios e inúmeras oportunidades. Mas para vencer os obstáculos e abocanhar o competitivo mercado convertedor é necessário estar atento às tendências de mercado.

Para auxiliar na busca pela saúde da sua empresa e agregar valor ao seu produto, convidamos o Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, Vitor Augusto Koch, para uma conversa sobre o empreendedorismo do brasileiro e o perfil do pequeno empresário. Na entrevista, Koch fala sobre os desafios do setor plástico gaúcho em retomar o mercado perdido nos últimos anos, abor-da os transtornos do custo-brasil para o empresário brasileiro, relata as oportu-

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nidades cedidas pelo governo atual na busca pela competitividade dos peque-nos e atesta: estamos empreendendo mais por oportunidade, e não por neces-sidade como há alguns anos.

Revista Plástico Sul - Cerca de 95% das empresas produtoras de plásticos são de micro e pequeno porte. Neste contexto, quais são os principais de-safios destas empresas na atualidade?Vitor Augusto Koch - Os principais de-safios estão concentrados em melhoria de gestão, acesso a mercados e crédito. Falando especificamente do Rio grande do Sul, independentemente do porte das em-presas, o segmento do plástico vem per-dendo competitividade e participação no mercado, em relação a outros estados, já faz algum tempo mesmo tendo aqui uma planta da única fornecedora de matéria prima no Brasil que é a Braskem. As causas são diversas, mas passam principalmente pela legislação tributária em que o nosso Estado não tem uma política competitiva para o setor, governança e fortalecimento do setor junto aos governos, entidades e instituições de ensino.Hoje, o setor possui aproximadamen-te 1.200 empresas que se concentram, principalmente, na produção de peças técnicas para diversos segmentos, em-balagens e componentes para calçados. Os produtos de grande consumo como sacolas plásticas, tubos para construção civil, entre outros, não são produzidos

no Estado em escala suficiente para atender a demanda local. Os desafios para as micro e pequenas em-presas deste setor são recuperar a parti-cipação no mercado, perdida nestes anos, e aproveitar melhor a vantagem de ter a planta de matéria-prima no RS. Melhorar a competitividade através de inovação, novos produtos, tecnologia e também através de um melhor perfil tributário es-tadual permitindo uma competição melhor para entrar em outros mercados no Brasil e também no exterior.

Plástico Sul - Como está a economia brasileira para o micro e pequeno em-preendedor?Koch - De uma maneira geral podemos afirmar que está bem. No final do mês de outubro de 2011, o Sebrae realizou uma pesquisa nacional para medir o tempo de sobrevivência dos pequenos negócios nos primeiros anos de atividade. O Resultado foi muito satisfató-rio, mostrando que, de cada 100 micro e pequenas empresas abertas no Brasil, 73 permanecem em atividade após os primei-ros dois anos de existência, período consi-derado crítico para se manter no mercado.Além disso, uma análise realizada com dados do CAGED (Cadastro Geral de Em-pregados e Desempregados), em Novem-bro, mostrou que as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela gera-ção aproximada de 1,6 milhão de novos empregos no Brasil, atingindo um pata-

mar de 80% do número total. Portanto, esses números apresentam um crescimen-to real e o impacto que essas empresas geram na economia do País. Plástico Sul - O custo Brasil é um dos principais entraves dos pequenos?Koch - Com certeza. O Brasil poderá crescer mais rápido se fizer as reformas necessárias. Ainda temos uma das maio-res cargas tributárias e as maiores taxas de juros do mundo. O crescimento do País é uma tendência, mas o desenvol-vimento ainda depende da vontade polí-tica dos governantes de querer fazer as mudanças estruturais. Os Pequenos negócios significam 98% das empresas brasileiras, geram 80% dos em-pregos e ainda sofrem muito com a bu-rocracia, com a cobrança abusiva de im-postos, MVA distorcidas na substituição tributária e com a falta de incentivos es-pecíficos para os setores.Ainda precisamos de uma visão no Brasil que entenda que desoneração não é re-nuncia ou queda na arrecadação, mas sim investimentos na contratação de mão-de--obra, na compra de insumos, na venda de novos produtos e na consequente melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Plástico Sul - O Brasil atual está incen-tivando o empreendedorismo? Koch - Apesar da falta de reformas ne-cessárias, não podemos desconsiderar algumas iniciativas que ajudaram os pe-quenos negócios nos últimos anos. A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa foi um marco importante e que, após quatro anos de sua aprovação, demonstra que essa grande conquista está ajudando a mudar o Brasil. Só para citar alguns itens importantes, em 2010 o Governo Federal comprou 15,9 bilhões de empresas forne-cedoras de micro e pequeno porte, atra-vés das licitações específicas para os pe-quenos negócios. Esse recurso vai direto para o setor produtivo, contribuindo com a distribuição da renda gerada no País. Outro ponto que podemos destacar foi a formalização de quase 2 milhões de em-

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Koch: “um dos desafios das pequenas e micro empresas do setor é recuperar a participação no mercado”

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preendedores individuais no Brasil em pouco mais de dois anos. Aqui no RS já temos mais de 100 mil empreendedores individuais que saíram da informalidade e hoje estão trabalhando, contribuindo com a previdência, sem impostos e usufruindo dos seus benefícios sociais. Essas medidas devem ser multiplicadas para um maior número de pessoas. Neste ano, aproximadamente, mais de 10 mil empresas deverão ingressar no Simples Nacional, que teve o seu limite amplia-do para as empresas que faturam até R$ 3.600.000,00 por ano. Plástico Sul - Como avalia a capacita-ção profissional nas micro e pequenas empresas? Koch - Já melhoramos, mas ainda temos muito espaço para aperfeiçoamentos. Quando se fala de ensino formal, obser-vamos o aumento do nível de escolaridade dos empresários. Observamos também que quanto maior a escolaridade, mais oportu-nidades o empreendedor observa. No que

diz respeito à capacitação para o negócio, muitos empresários ainda referem o fecha-mento de sua empresa devido a falta de conhecimento em gestão. O Sebrae/RS tem procurado se aproximar destas empresas de várias maneiras, (presencial, a distân-cia, internet, material impresso, televisão, entre outros). Um exemplo interessante é o projeto Negócio a Negócio, que estamos desenvolvendo desde 2010, em parceria com 12 universidades gaúchas. Estudantes devidamente treinados na metodologia do projeto, chamados “Agentes de Orientação Empresarial” vão até as microempresas, buscando sensibilizá-las para a melhoria da gestão. Este é um programa gratuito, que segue em 2012 e já chegou a mais de 80 mil empresas. Sem dúvida, um número bastante importante. Plástico Sul - O empresário está atento para as oportunidades de qualificação profissional? Há números sobre o nível de qualificação dos donos de micros e pequenas empresas?

Koch - Nem sempre. Infelizmente ainda tempos muitos empresários que não va-lorizam e nem priorizam a qualificação. Muitas vezes preocupam-se apenas com a qualificação técnica, que certamente é muito importante, mas não é a úni-ca responsável pelo bom andamento de uma empresa. Apenas no RS, em 2011 atendemos mais de 140.000 empresas, com cursos, palestras, consultorias, en-tre outras capacitações.

"Os Pequenos negócios significam 98% das empresas

brasileiras, geram 80% dos empregos e ainda sofrem

muito com a burocracia, com a cobrança abusiva de

impostos, MVA distorcidas na substituição tributária e com

a falta de incentivos..."

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Plástico Sul - Quais os desafios para uma gestão sustentável?Koch - A sustentabilidade ambiental está cada vez mais presente na vida das empre-sas. Seja para cumprir normas legais, ra-cionalizar custos ou atender consumidores mais exigentes e conscientes, os empreen-dedores se deparam diante da necessidade de direcionar seus negócios para uma eco-nomia menos predatória, num contexto em que as boas práticas ambientais são cres-centemente valorizadas em todo o mun-do e se transformaram em um diferencial competitivo para os empreendimentos. Ao investir em sistemas produtivos para a geração e consumo de energia mais limpa, as micro e pequenas empresas contribuem para a sustentabilidade do meio ambiente. Além de gerar economia, a responsabilida-de ambiental agrega valor à marca e traz diferencial competitivo para as empresas. Outro exemplo é a gestão de resíduos. Des-de o início, os resíduos custam dinheiro, pois são comprados a preço de matéria--prima e consomem água e energia. Uma vez gerados, continuam a consumir, seja nos gastos com tratamento e armazena-mento, ou na forma de multas pela falta desses cuidados, sem falar nos sérios da-nos à imagem e reputação da empresa. O caminho para a sustentabilidade é am-plo e multifacetado. A capacidade opera-cional das micro e pequenas empresas é pequena, face às diversas práticas susten-táveis existentes. Sendo assim, foram elei-

tos dois eixos prioritários de atuação do Sistema Sebrae em Sustentabilidade:1) Gestão de Resíduos Sólidos;2) Eficiência Energética;Assim, na área Gestão de Resíduos Sóli-dos, o Sebrae promoverá:• Reutilização e redução de resíduos (eco-nomia de matéria-prima e redução do cus-to de manejo de resíduos);• Reciclagem de resíduos;• Inserção na cadeia de limpeza e de ma-nejo de resíduos, com foco, em especial, nos catadores;• Inovação em produtos, serviços e pro-cessos com melhores resultados para a sustentabilidade da empresa.Na área de Eficiência Energética, o Sebrae promoverá:• Redução de perdas de energia no proces-so produtivo e de acesso ao mercado;• Redução da participação do insumo energia no custo do produto e do negócio;• Inovação em produtos, serviços e pro-cessos com melhores resultados para a sustentabilidade da empresa.

Plástico Sul - O micro e pequeno empre-sário está atento à sustentabilidade? Koch - No Brasil, ainda que de forma mais intuitiva do que deliberada, grande par-te dos empresários tem respondido a essa nova demanda do mercado. É o que revelou uma sondagem feita pelo Sebrae Nacional, em, 2011, com o objetivo de avaliar a per-cepção dos empresários de pequenos ne-

gócios em relação ao tema e ao grau de aplicação do conceito de sustentabilidade nos seus empreendimentos. O levantamento, feito junto a 3.058 em-preendedores atendidos pelo sistema Se-brae em todo o País, revelou que, apesar de 58% deles afirmarem desconhecer o as-sunto, entre 61 e 68% já realizaram algum tipo de ação sustentável, como controle de consumo de energia, água e papel, coleta seletiva de lixo e tratamento de resíduos tóxicos. Dos entrevistados, 83% atuavam nos segmentos de comércio e de serviços, 12% em indústria e construção, e 5% na agropecuária. A maioria dos empresários (72%) considera que deve atribuir um alto grau de importância ao meio ambiente. Eles também enxergam a sustentabilidade como um fator associado não apenas ao meio ambiente, mas também às questões sociais e econômicas.Um aspecto significativo do levanta-mento foi que 47% dos empreendedores consultados disseram acreditar que a preocupação com práticas ambientalmen-te sustentáveis no mundo de hoje gera oportunidades de ganhos – contra apenas 13% que identificaram custos e despesas como fatores imediatamente associados ao tema. Para 69% dos entrevistados, a adoção de práticas sustentáveis passa uma boa imagem para os clientes, e 72% disseram que as empresas que têm pro-gramas de preservação do meio ambiente atraem mais clientes.Para mais informações a respeito desta pesquisa consultar a biblioteca on line, no site do Sebrae Nacional (www.sebrae.com.br).

Plástico Sul - O Brasileiro é empreen-dedor?Koch - Sim, com certeza. O Brasil tem me-lhorado seus resultados a cada edição da pesquisa GEM - Global Entrepreneurship Monitor - maior estudo independente so-bre a atividade empreendedora, cobrindo 60 países consorciados. Conforme resulta-dos da última pesquisa GEM 2010, o país registrou o melhor resultado dos 11 anos em que participa da pesquisa, com a maior

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Novos horizontes em 2012: Será um bom ano para empreender, com o mercado em fase de crescimento

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Taxa de Empreendedores em Estágio Ini-cial (TEA): 17,5% da população adulta (18 a 64 anos). Considerando a população bra-sileira adulta de 120 milhões, temos mais de 21 milhões a frente de atividades em-preendedoras. Em número absoluto, ape-nas a China fica a frente do Brasil.Importante salientar, também, que esta-mos empreendendo mais por oportunida-de, e não por necessidade como há alguns anos. Isso se deve também ao aumento de escolaridade dos nossos empreendedores. Plástico Sul - Como aumentar a com-petitividade em 2012? Quais as opor-tunidades vislumbradas para os micro e pequenos empresários?Koch - Os empresários de pequeno porte precisam perceber que é necessário in-vestir em tecnologia, inovação e parce-rias para manter a competitividade no mundo dos negócios. Numa economia globalizada os concorrentes não são apenas aqueles que estão na mesma rua do seu estabelecimento, mas em todo o mundo. Portanto, muitas vezes, preci-samos ter uma visão mais sistêmica de toda a cadeia de consumo e fornecimen-to dos produtos. Investir, cada vez mais, em padrões de qualidade também é uma ação necessá-ria para permanecer no mercado. O setor de Serviços ainda é o mais procurado para quem está iniciando um pequeno negócio, pois requer um valor menor de investimento, mas também exige uma di-vulgação mais intensa do produto, uma vez que o cliente conhece o resultado, apenas pela indicação de outra pessoa. Plástico Sul - 2012 é o ano de empre-ender mais ou de frear investimentos? Por quê?Koch - O Brasil está entre os 15 Países mais empreendedores do Mundo e isso não deverá mudar nos próximos anos. Será um bom ano para empreender, pois temos mais pessoas empregadas, mais renda circulando na economia e um bom mercado em fase de crescimento. Além disso, não podemos deixar de descartar grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas, em 2016. Po-rém, o empresário deverá estar atento e investir na sua qualificação técnica e gerencial. Além disso, ter um bom plano

de negócios é essencial para diminuir as chances de insucesso. Temos que empreender sempre e conti-nuadamente, não importando a situação econômica, de forma planejada e susten-tada, pois empreender é inovar, fazer di-ferente e a forma onde se consegue sair das piores crises.

Plástico Sul - Como avalia a compe-titividade dos pequenos empresários gaúchos e brasileiros? Koch - Ainda temos um longo caminho para percorrer. Em 2011 trabalhamos no Programa Fornecer, que prepara peque-nas empresas para um novo mercado das compras governamentais. Percebemos que ainda faltam ferramentas gerenciais básicas para grande parte dos empresá-rios de pequenos negócios. E isso acaba limitando muito a atuação dessas em-presas e restringindo o mercado de atu-ação. A grande dificuldade desses em-presários é ter que desempenhar todas as funções na empresa e ainda encon-trar tempo para buscar novos mercados, investir em conhecimento e parcerias. Mas, isso tudo é imprescindível para que a empresa alcance o sucesso. E nesse caso, o desafio do Sebrae é gran-de, mas a satisfação de ver essa evolu-ção das micro e pequenas empresas é maior ainda.

Plástico Sul - Como estão as pequenas empresas quando o assunto é exporta-ção? É um grande desafio? Quais são os obstáculos?Koch - Na hora de exportar bens e ser-viços, as empresas brasileiras de micro e pequeno porte (MPE) enfrentam alguns entraves, como a dificuldade em obter cré-

"A sustentabilidade ambiental está cada vez

mais presente na vida das empresas. Seja para cumprir normas legais, racionalizar custos ou atender consumidores

mais exigentes e conscientes..."

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dito e o alto custo da exportação. Os pro-dutos nacionais perdem competitividade no mercado externo em virtude da elevada carga tributária. Também dificultam a ex-portação de bens e serviços pelas MPEs a falta de capacitação e conhecimento sobre o processo exportador e sobre os poten-ciais países compradores. São gargalos, ainda, para a exportação de MPEs a burocracia e os trâmites al-fandegários – que são desconhecidos da maioria das empresas que desejam ex-portar – e a dificuldade na formação de preço para exportação – uma vez que os empreendedores não conhecem todos os tributos dos países compradores que vão interferir no preço final do produto.O fato de possuirmos um mercado in-terno forte também faz com que mui-tas empresas se descuidem do mercado externo. Porém, em momento de crise interna, essa estratégia pode gerar mui-tas perdas. É preciso, também, elevar o padrão dos produtos e conhecer a real capacidade produtiva de cada empresa. Algumas fecham negócios sem ter como entregar o produto e acabam prejudi-cando seu negócio e também a imagem do País. Segundo pesquisa realizada pelo Comitê de Comércio Exterior do Fórum Perma-nente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, as maiores dificuldades apontadas pelas empresas no processo exportador são:

- Como acessar mercados (8%);- Preços e tributos (8%);- Canais de comercialização (7%);- Tributos (6%);- Câmbio (6%);- Acesso a financiamento (5%);- Trâmites alfandegários (5%).Desafios para acabar com os gargalos:Para que as micro e pequenas empre-sas acessem mais facilmente o mercado externo, o levantamento aponta a ne-cessidade de implementar as seguintes medidas:- As empresas devem se aperfeiçoar no seu processo de gestão, conhecendo suas deficiências e sua capacidade para entrar no mercado internacional;- As entidades de classe são fundamen-tais no processo da disseminação da cul-tura exportadora. Devem se aparelhar e estar capacitadas para prestar apoio aos empresários;- As empresas devem estudar sobre os mercados externos e as exigências para iniciarem seu processo exportador;- As empresas necessitam de assessoria para conseguirem adequar seus produtos e serviços ao mercado externo;- As entidades que possuem programas de apoio à exportação devem dar maior visibilidade às suas ferramentas junto às MPE.O Sebrae/RS possui um programa de apoio à internacionalização através da participação em feiras e missões inter-

nacionais e se constitui em uma exce-lente ferramenta para que as empresas possam ter um primeiro contato com o mercado externo, verificando tendências e necessidades de adequações em seus produtos para o acesso aos mercados.A participação em eventos externos também auxilia o empresário a enxergar as oportunidades que o mercado oferece, inclusive para uma melhor participação no mercado interno, competindo com a concorrência internacional em um mer-cado globalizado.

Plástico Sul - Quais os principais se-tores atendidos pela entidade? Há crescimento de procura por parte dos empreendedores a um determinado setor?Koch - O Sebrae/RS atende a micro e pe-quenas empresas, além do Empreendedor Individual, dos setores do Agronegócio, Indústria, Comércio e Serviços. A enti-dade tem informações, soluções, progra-mas e capacitações para quem pensa em abrir o seu próprio negócio, para quem já tem o seu empreendimento, para quem pretende ir mais longe e crescer com sua empresa e para quem busca a formaliza-ção do seu negócio. Através de atendi-mento individual e coletivo, o Sebrae/RS disponibiliza informações (pesquisas, artigos, publicações notícias); Consulto-rias; Cursos e capacitações (presenciais e à distância); publicações; Inovação e Tecnologia; Acesso a Mercados; Orien-tação ao Crédito; Empreendedorismo; e Premiações (MPE Brasil, Desafio Sebrae, Mulher Empreendedora, Prefeito Empre-endedor). Segundo os registros do Simples Nacio-nal, a atividade que mais cresceu entre março e outubro de 2010 foi cabeleireiro e outras atividades de tratamento de be-leza (82,1%), seguido de automação e reparação de veículos automotores, co-mercio varejista de artigos de vestuário e acessórios, restaurantes e outros esta-belecimentos de serviço de alimentação e bebida e comércio de peças e acessó-rios para veículos automotores.

PLAST VIP Vitor Augusto Koch

No mundo globalizado, com facilitadores como a internet, a concorrência não é apenas o vizinho

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SOBE!

Laercio Gonçalves, da Adirplast, salienta

o crescimento do segmento de plásticos

de engenharia

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Plásticos de Engenharia

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A comercialização de plásticos de engenharia cresceu em 2010, aumentou ainda mais em 2011 e puxou para cima o setor de resinas, uma vez que o cenário global – ainda sem nú-meros finais consolidados – mostrou-se desa-nimador a julgar pelos dados da pesquisa pro-movida pela ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plás-ticas de BOPP e BOPET) e Maxiquim, entre os associados da entidade. O estudo mostra que foi um ano complicado para quem atua no segmento, pois de janeiro a setembro, consi-derando os principais plásticos do setor – PE, PP, PS, PVC e até as especialidades, foram co-mercializados 0,5% a menos de resinas que nos mesmos meses do ano passado. Então, como explicar a significado desta “salvação”? Ocorre que esse resultado, que

até poderia representar uma aparente es-tabilidade, esconde uma queda de 7% nas vendas de resinas, mas que diminuiu gra-ças ao bom desempenho das novas empre-sas associadas à ADIRPLAST. E elas atuam justamente no segmento de plásticos de engenharia, que, ao contrário das commo-dities, tiveram um crescimento de impres-sionantes 79% no período. ABS e SAN estão entre as resinas com maior demanda, supe-rando 20 mil, das mais de 43 mil toneladas de especialidades vendidas pelos distribui-dores no período avaliado. O desempenho supera as expectativas e surpreende por-que, apesar de otimista, a Associação esti-mava vendas de 35 mil toneladas no ano e o volume é 20% superior a isso faltando os dados do último trimestre.

Por Júlio Sortica

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Profundo conhecedor do mercado, o presidente da ADIRPLAST e da Ac-tivas, Laercio Gonçalves, ressalta que o crescimento nas vendas de

plástico de engenharia é um fenômeno sentido já há algum tempo no mercado. Porém, faz uma ressalva. “Dentro do nosso setor os números de nossas pesquisas pro-vam isso, embora seja necessário ressaltar que eles refletem apenas a realidade da Adirplast, que nos últimos meses conquis-tou empresas associadas que têm um foco muito forte neste segmento”, comenta. “Acreditamos que a demanda de mercado por produtos mais sofisticados e duráveis tem feito com que a indústria transforma-dora escolha matérias-primas mais resis-tentes e com características mais passíveis de atender as necessidades reais de cada um desses produtos”, justifica o dirigente.

Segundo Roberto Moncorvo, diretor superintendente da Pepasa, uma das mais tradicionais fornecedoras de plásticos de engenharia do Brasil, o incremento nas vendas se fundamenta no desenvolvimen-to econômico e na mudança de hábitos. “O crescimento na demanda entre outros motivos se explica pelo ainda defasado consumo per capita dos plásticos de enge-nharia no Brasil quando comparamos com os EUA, Japão e União Europeia”, comen-ta. “Este gap vem diminuindo em fun-ção da expansão da classe média com o consequente acesso de uma maior parcela da população ao mercado de consumo”, acrescenta o executivo.

O crescimento é consistente, em-bora a procura por materiais de menor custo seja constante, avalia Marcelo Ber-ghahn, diretor APTA Resinas. “Diversos segmentos de mercado estão buscando produtos de maior qualidade, a área de engenharia das empresas trabalham cada vez mais com esta direção” explica o executivo da distribuidora gaúcha. Ele reforça seu posicionamento ao destacar que a empresa está bem posicionada para atender o mercado de plásticos de engenharia, junto com seus parceiros BASF, Evonik e Radici neste segmento.

Para Anderson Maróstica, especialista técnico da unidade SCP da LANXESS, a pro-cura acentuada por plásticos de engenha-ria da empresa é mais evidente no mercado automotivo, pois os carros nacionais estão cada vez mais sofisticados. “A obrigatorie-dade da presença de air-bags, o aumento dos requisitos mecânicos e térmicos das peças dos motores e de conteúdo ele-trônico nos veículos gera crescimento da demanda por plásticos de alta tecnologia melhores e de maior valor agregado, como os que a unidade de negócios Semi-Crys-talline Products (SCP) possui por meio das marcas Durethan e Pocan”, revela.

Outros mercados também eviden-ciam o aumento do consumo de plásticos de engenharia da LANXESS por questões técnicas, lembra o executivo. “Nos eletro-domésticos, os plásticos de alta tecnolo-gia substituem aplicações anteriormente produzidas em metal, como puxadores,

arremates do vidro e manípulos de fo-gão, painéis e polias de máquinas lava--roupas”, explica Maróstica. “Já no setor eletroeletrônico os materiais da empresa substituem termofixos e não os metais, por exemplo, no mercado de disjuntores onde normalmente utiliza-se baquelite, que é um termofixo, portanto não reciclá-vel, podemos utilizar a Poliamida ou o PBT com cargas (Pocan DP BFN 4230), e que podem ser reciclados”, justifica.

De acordo com Maróstica, esse pro-cesso é uma tendência desse mercado, “pois seus requisitos que normalmente atendiam uma regulamentação nacional conforme NBR 5361, fio incadescente à 650C, disjuntores produzidos em baque-lite na cor preto, passam a seguir uma regulamentação internacional conforme IEC 60898, fio incadescente à 960C, nor-malmente produzidos em PA6 com cargas minerais na cor cinza (Durethan BM 25 FN20 700350) ou com fibra de vidro (Du-rethan DP 1801/30 H3.0), padrão utiliza-do para esse mercado”, revela. “A razão para substituição do baquelite por um material termoplástico é a vantagem da reciclabilidade, melhor acabamento (co-res claras), e aumento das propriedades mecânicas e elétricas”, explica.

Porém, há outros fatores que im-pulsionam o mercado de plásticos de en-genharia, ressalta Ricardo Crisóstomo, diretor da QP – Químicos e Plásticos, do Paraná. Ele comenta que são vários fatores que impulsionam o crescimento de plásti-cos de engenharia e de alto desempenho, mas na sua concepção três pontos são fundamentais para explicar essa demanda. “Os consumidores brasileiros estão ficando cada vez mais exigentes, e com isso bus-cando produtos finais mais sofisticados e com tecnologia de ponta. Isso é facilmen-te percebidos em automóveis, onde itens como ar condicionado, freios ABS, teto solares, air bags etc, passam a fazer par-te do cotidiano do consumidor”, enfatiza. Para Crisóstomo, essas novas tecnologias muitas vezes somente são possíveis com a inserção de resinas especiais. “São itens que podem garantir o desempenho e a

Roberto Moncorvo, da Pepasa: desenvolvimento econômico emudança de hábitos incrementam vendas

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qualidade necessária em produtos e com-ponentes mais exigidos.

O executivo da QP completa sua avaliação com foco no acesso a matérias--primas e aplicações. “Com aumento mun-dial de escala de produção os plásticos de engenharia estão mais acessíveis comer-cialmente, os ganhos substanciais do pro-duto e seu custo atual, são combinações excelente de custo/beneficio para o com-ponente”, revela. O executivo completa seu raciocínio com um fator técnico. “Leis e regulamentações de segurança têm exi-gido dos produtos finais garantias a longo prazo que demanda automaticamente ma-teriais com alto desempenho em tempera-tura, resistência química, resistência me-cânica etc. Essas novas regulamentações, em muitos casos, passam automaticamen-te por plásticos de engenharia e alto de-sempenho”, informa Crisóstomo.

O mercado de termoplásticos de engenharia está crescendo paralelamen-te ao crescimento e desenvolvimento da própria região. É assim que Ricardo Kne-

cht, presidente da SABIC Innovative Plas-tics - América do Sul, avalia o momento do setor. “O crescimento da classe média que, segundo especialistas deverá repre-sentar mais de 70% da população do Bra-sil até 2014, está criando novas deman-das por bens de consumo, eletrônicos, equipamentos médicos e outros serviços diferenciados tais como serviços bancá-rios e de habitação com maior qualidade, suportando dessa forma o crescimento da demanda por plásticos de engenharia em diversos setores”, comenta. “São condi-ções como esta em que os plásticos de engenharia conseguem encontrar mais espaço para crescer no mercado e apoiar o desenvolvimento de novas aplicações onde, na maioria dos casos, apenas mate-riais mais inovadores e de alto desempe-nho podem ser aplicados”, pondera.

Aumento da demandaA economia como um todo é respon-

sável pelo aumento do consumo de vá-rias resinas, mas no caso específico dos

plásticos de engenharia, há segmentos mais expressivos. Laércio Gonçalves, da ADIRPLAST, lembra que “a pesquisa indi-cou setores como o automobilístico, o de eletroeletrônicos, com sua linha branca, e também o moveleiro, como os grandes res-ponsáveis pela demanda desses plásticos”. Avaliação semelhante é feita por Roberto Moncorvo, da Pepasa, que cita, além da absorção do mercado automotivo, também as áreas da construção e agrícola. Marcelo Berghahn, da APTA Resinas informa que a empresa detectou aumento de procura nos setores mais expressivos, mas em especial no automotivo e eletroeletrônico.

Enquanto isto, Eduardo Maróstica ressalta que para a LANXESS os produtos que estão mais evidentes são as Poliami-das Easy Flow e Xtreme Flow, da marca Du-rethan, que permitem a incorporação de altas quantidades de cargas ás Poliamidas, chegando a 65%. “Além disso, o mercado brasileiro tem percebido às vantagens da Poliamida 6 frente à Poliamida 66, devido a menores temperaturas de processamen- >>>>

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to, melhor acabamento superficial e resis-tência ao impacto, e uma maior resistên-cia ao envelhecimento térmico”, ressalta.

O diretor técnico explica que a PA6 com 30% de fibra de vidro apresenta maior retenção de propriedades quando compa-rada a PA66, com 30% de fibra de vidro após ensaio de 1000h a 140C, requisito do mercado automotivo. “Essas vantagens da PA6 já são percebidas pelo mercado euro-peu há muitos anos, por isso a utilização da Poliamida 6 é muito maior do que da Poliamida 66 na Europa”, compara Marós-tica. A paranaense QP também destaca que o grande mercado para os plásticos de engenharia continua sendo o automo-tivo, devido. “Porém, o mercado de ele-trodomésticos, construção civil, Oil&Gas e embalagens também estão tendo cres-cimentos substanciais”, comenta o diretor Ricardo Crisóstomo.

Com um portfólio diversificado e uma atuação mais ampla, a SABIC cons-tata a expansão em diversos setores, como ressalta o presidente Ricardo Kne-cht. “A indústria dos plásticos de enge-nharia tem acompanhado o crescimento de vários segmentos de mercado, princi-palmente aqueles que vêm sendo forte-mente desenvolvidos conforme o cenário econômico do país continua a evoluir. No entanto, é possível destacar o cresci-mento dos seguintes mercados”:

{Médico e Hospitalar} Com uma classe média em ascensão, as expec-

tativas com relação aos itens relacionados à qualidade dos cuidados com a saúde au-mentaram, influenciando o crescimento da produção local de equipamentos para a área médica. Esta, por sua vez, está im-pulsionando a demanda por materiais que seguem aprovações de órgãos certifica-dores mais rigorosos, como a FDA (Food and Drug Administration), e por materiais biocompatíveis para atender estas neces-sidades dos fabricantes regionais.

“Ainda, temos o orgulho de dizer que nós reconhecemos esta tendência, sendo que duas de nossas plantas, uma em Cam-pinas e outra em Tortuguitas, Argentina, estão agora certificadas para produzir resi-nas biocompatíveis e resinas que atendam as especificações FDA, fornecendo local-mente materiais para os principais fabri-cantes de dispositivos médicos que já pos-suam fábricas na região”, destaca Knecht.

Bens de consumo e eletrônicos – Para a SABIC, uma economia em cresci-mento e, novamente, uma classe média em ascensão, estão impulsionando as vendas de equipamentos e produtos para bens de consumo e eletrônicos. Em mui-tos casos, a primeira compra feita por uma pessoa sinalizando a sua entrada na classe média é a de um aparelho de tele-fonia celular. Knecht diz que o aumento das vendas de televisores e máquinas de escritório, tais como copiadoras e caixas eletrônicos, está criando uma nova de-manda de soluções para apoiar os fabri-cantes locais destes produtos.

{Automotiva} Na América do Sul, a indústria automotiva continuou a sua expansão, seguindo uma previsão de pro-duzir na região por volta de 5,30 milhões de unidades em 2014, superando os núme-ros atuais que chegam a 4,23 milhões de unidades em 2011, informa Knecht. Assim, é esperada uma taxa de crescimento anual de 7,7% no setor, influenciando positiva-mente a demanda por plásticos de enge-nharia nos próximos anos.

{Infra-estrutura e Trans-porte} O crescimento neste setor é impulsionado por alguns eventos, po-rém significativos, que estão ajudando a criar novas demandas por tecnologias e aplicações em materiais de alto desem-penho, os quais vão certamente desem-penhar um papel importante no setor. Knecht cita iniciativas do governo brasi-leiro, como o PAC (Programa de Acelera-ção do Crescimento), eventos como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas de 2016, e as explorações do pré-sal que podem ser destacadas como fatores-chave para o crescimento desta indústria.

“Novos estádios, aeroportos, ferro-vias e expansões dos sistemas de metrô são exemplos em que os investimentos significativos são esperados e que devem influenciar a demanda de soluções em materiais de alto desempenho”, lembra o executivo. “Soluções mais sustentáveis, como compostos não-halogenados e alta resistência à chama (Classificação V0 pela UL 94) são algumas das principais exigên-cias desses mercados”, justifica Knecht.

{Produtos em evidência} Se os segmentos em expansão comprovam a diversidade de setores fim, a variedade das matérias-primas utilizadas eviden-cia as preferidas pelos transformadores. Segundo o levantamento da ADIRPLAST, destacam-se a ABS Acrilonitrila Butadie-no-Estireno), SAN (Copolímero Estireno--Acrilonitrila) e EVA (Etileno Acetado de Vinila). Para Knecht, da SABIC, a questão é especial para uma resposta. “A unidade

Crescimento da classe média cria novas demandas de bens de consumo, observa Ricardo Knecht, da SABIC

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de negócios Innovative Plastics da SABIC é considerada líder global em soluções de plásticos de engenharia. Tem um dos maiores portfólios de produto no merca-do para atender clientes ligados a quase todos os segmentos da indústria. Enfati-zando os segmentos mencionados ante-riormente, os seguintes materiais podem ser destacados”:

Para a área médico e hospitalar des-tacam-se as resinas Ultem* de PEI para produtos médicos que precisam de este-rilização e a Lexan* de PC, agora com a produção local de grades biocompatíveis.

No caso de bens de consumo e ele-trônicos é a resina Cycoloy* (blendas de ABS/PC) com aspecto visual diferenciado.

Se a aplicação for para produtos da indústria automotiva, predominam com-postos SABIC STAMAX® (PP + reforço de fibras longas), Noryl* (PPO/HIPS), Noryl GTX (PPO/PA), Lexan* (PC), Cycoloy* (ABS/PC), Xenoy* (PC/PBT), Geloy* (ASA), Valox* (PBT) e Cycolac* (ABS).

Por fim, caso o interesse seja para o setor de infra-estrutura e transporte es-tão em evidência a resina Geloy* (ASA), composto LNP Verton* (PP + reforço de fibras longas), Noryl* (PPO / HIPS), Va-lox* (PBT), e as resinas, filmes e chapas de policarbonato Lexan.

Knecht comenta que, além desses materiais, é importante mencionar que, cada vez mais, designers e fabricantes no Brasil estão buscando soluções susten-táveis, seguindo os requisitos de muitos

OEMs que vêm acrescentando o item sus-tentabilidade à sua lista de exigências em materiais. “Produtos como o composto LNP * Fibercomp (PP + farinha de madei-ra ou PA + curauá fibras), bem como as resinas Valox (PBT) e Xenoy (PBT/PC) iQ * estão conquistando cada vez mais es-paço em discussões com os clientes, uma vez que hoje está mais clara a importância no desenvolvimento não apenas de novos produtos, mas também de tecnologias mais sustentáveis”, informa.

Na APTA, segundo Marcelo Ber-ghahn, as poliamidas ocupam um espaço importante, e cativo, e a demanda por combinações diferenciadas de compostos também aumentou. “Nossa parceira Radi-ci tem desenvolvido a todo tempo novas soluções para nichos específicos, o que nos garante posição importante nos pro-jetos”, revela o executivo. Já o diretor superintendente da Pepasa, Roberto Mon-corvo, confirma que os plásticos de enge-nharia mais procurados pelos clientes são as Poliamidas 6 e 6.6 e seus compostos. Por sua vez, Ricardo Crisóstomo, da QP, acrescenta novos elementos. “Com certe-za PA 66 e PC são os grandes protagonis-tas no mercado, porém há uma demanda crescente em POM , PBT , PPS e Compos-tos com Fibra Longa”, destaca.

Grandes obras, mais consumo - Para a maioria dos setores envolvidos com ma-térias-primas, as grandes obras da Copa do Mundo 2014, Olimpíadas 2016 e o PAC deverão ser responsáveis pelo aumento

no consumo de plásticos de engenharia. A SABIC, por exemplo, faz aposta forte na contribuição desses eventos. “A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 podem ser considerados fatores-cha-ve para o crescimento de vários mercados, mas principalmente daqueles ligados a infraestrutura no Brasil, como constru-ção civil e transportes. Com isso, vem a crescente demanda para todos os tipos de soluções de plásticos, que vão desde os próprios estádios até outros componentes e produtos como telhados, paredes, assen-tos, passarelas e escadas cobertas”, expli-ca Ricardo Knecht, presidente da compa-nhia para a Amércia Latina.

A SABIC, segundo o executivo, está bem posicionada para fornecer soluções para os estádios que farão parte dos ma-croeventos que se aproximam, já que apre-senta em seu portfólio soluções para cons-trução civil reconhecidas por seus clientes em mais de 50 estádios globalmente co-nhecidos e elogiados por sua estrutura. “Em 2010, a SABIC venceu sua segunda premiação no ESPE Award (European Poly-carbonate Sheet Extruder), com o Melhor Projeto e Inovação para o Estádio Aviva, em Dublin, Irlanda”, exemplifica Knecht.

Outro exemplo citado pelo dirigen-te remete ao mundial anterior. “A chapa de policarbonato Lexan resistente a UV também foi escolhida para a cobertura, fachadas, escadas e vidros do Soccer City Stadium, em Joanesburgo, África do Sul, que foi sede para as cerimônias de aber-tura e encerramento dos jogos Copa do Mundo 2010”, lembra. Knecht diz que muitos fabricantes estão buscando solu-ções que exigem resistência ao impacto, resistência às intempéries, economia de energia, ou mesmo resistência à picha-ção, atendendo ainda rigorosos regula-mentos, as quais SABIC pode fornecer.

Avaliação positiva também é feita por Marcelo Marcelo Berghahn, diretor da APTA Resinas, para quem “os segmen-tos em volta da construção civil estarão movimentados, e alguns plásticos de en-genharia podem estar mais em evidên-cia por causa destes eventos, caso do

Anderson Maróstica ressalta aplicações de plásticos de engenharia em estádios entre os benefícios da Copa

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policarbonato, do PBT e da Poliamida”, confirma. E Anderson Maróstica igual-mente destaca a importância dos even-tos citados. “O impacto é positivo para a LANXESS e para todo mercado de plás-tico, pois existem algumas aplicações utilizadas em estádios que podem ser produzidas com plásticos de engenharia, como assentos, estruturas dos assentos e apoio de braços, onde os requisitos mecânicos são superiores aos plásticos comoddities”, ressalta o especialista.

A percepção de alguns especialistas extrapola o foco direto das obras, como explica Ricardo Crisóstomo, diretor da QP. “Uma Copa do Mundo, tem influências di-retas e indiretas no consumo de polímeros, lógico que o segmento de infra-estrutura (construção civil) e logística (caminhões, tratores etc...) estão sendo os grandes motores do aumento de consumo. Porém, não podemos esquecer que há uma au-mento de empregos no país, e que esses trabalhadores estão comprando automó-veis, eletro domésticos, tablets, celulares

e muito mais”, justifica. Outros, como Roberto Moncorvo, da

Pepasa, pensam diferente. “Acreditamos que o impacto das obras para a Copa do Mundo e Olimpíadas não seja significan-te”, afirma. E Laércio Gonçalves, presiden-te da ADIRPLAST, avalia que os eventos esportivos vão alavancar principalmente produtos como tubulações de PVC e assen-tos em polipropileno, mas faz uma ressal-va. “Até 2011, no entanto, as obras não influenciaram o setor plástico”, afirma.

Buscando novos nichosEm qualquer mercado existem duas

forma de aumentar o consumo de pro-dutos: ou pelo crescimento vegetativo, aquele provocado pelo próprio aumento da população, ou pela exploração de novos nichos com a criação de itens com tec-nologia capaz de atrair a atenção do con-sumidor. “Os plásticos de engenharia têm sido usados em produtos de alto desem-penho em todos os setores da economia, desde automobilística até utilidades do-

mésticas, passando por eletrodomésticos e até embalagens de alimentos”, ressalta Laércio Gonçalves, da ADIRPLAST.

Perspectiva animadora sobre essa questão tem Marcelo Berghahn. “Sim, al-guns nichos estão se desenvolvendo no Brasil, e os materiais de engenharia esta-rão presentes, como por exemplo nos pai-néis de energia solar, no próprio mercado automotivo ainda há muito o que fazer. No automotivo pesado idem”, explica o dire-tor da APTA Resinas. Nesse sentido, Ro-berto Moncorvo, da Pepasa, faz avaliação semelhante “Novas aplicações e novos ni-chos de mercado surgem com frequência, sempre que é vislumbrada a substituição de materiais metálicos e/ou cerâmicos por termoplásticos visando sempre o aumento de desempenho e/ou redução de custo”, diz. E Ricardo Crisóstomo, da QP, também faz sua aposta: “Com certeza há possibi-lidades de novos nichos. O mercado de infra-estrutura, Oil&Gas, monofilamentos, são segmentos que estão buscando solu-ções em polímeros”, justifica. >>>>

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Mais do que esperar por exigências do mercado, a LANXESS está sempre em busca de novas aplicações para os ma-teriais Durethan e Pocan, afirma o espe-cialista Anderson Maróstica. Ele informa que, recentemente, uma nova aplicação do Durethan foi lançada na Europa: o alo-jamento do estepe com canais de reforço integrado do novo Audi A8.

“A peça é feita com o Durethan BKV 60 H2.0 EF (Easy Flow), uma poliamida 6 de alta fluidez e altamente reforçada da LAN-XESS, com 60% de fibra de vidro”,explica

Maróstica destaca as qualidades da resina para justificar o potencial de mer-cado. “A excepcional rigidez e resistência da Poliamida 6 altamente reforçada gera oportunidades de novas aplicações na en-genharia automotiva, sendo uma alterna-tiva à chapa de aço, alumínio e termoplás-ticos reforçados por mantas de fibra vidro (GMT). Nossa poliamida 6 é o material de preferência, pois permite moldagem por injeção precisa, mesmo tratando-se de uma peça de geometria complexa. Seria muito difícil produzir o componente com chapa de metal, devido ao espaço disponí-vel limitado e a complexidade do produto”.

O especialista da LANXESS também comenta sobre as vantagens do produto. “O Durethan também permite a integração direta de inúmeras funções. Incorporá-las a um design de metal exige um grande nú-mero de etapas de produção e montagem separadas, com todos os custos associa-dos. Uma das razões para a decisão contrá-

ria a um projeto de chapas de alumínio ou GMT é a quantidade de retrabalho que um componente complexo como este exigiria ao utilizar essas tecnologias durante sua produção”, ressalta Maróstica.

Grandes fornecedores sempre buscam novos mercados e esse processo é funda-mental em empresas como a SABIC Inno-vative Plastics. Segundo Ricardo Knecht, presidente da empresa para a América Latina, “há sempre novas aplicações com novas exigências visando atender às novas necessidades da indústria. A SABIC conta com uma equipe altamente capacitada e com conhecimento técnico profundo de cada indústria, portanto, nosso foco é sempre ajudar nossos clientes a atingirem seus objetivos mais críticos, atendendo a estas novas demandas por tecnologia”, explica. O executivo cita três exemplos re-centes dessas iniciativas:

* Na área de Construção Civil, por exemplo, a SABIC recentemente ajudou um cliente no México - Meccano de Mexico SA - no desenvolvimento de uma nova forma de concreto utilizando o composto LNP* Verton (PP + reforço com fibras longas). A nova forma de concreto será usada para substituir pesadas formas tradicionais de múltiplas peças de aço, reduzindo o peso em até 40 por cento, reduzindo os tempos de ciclo de três horas para apenas alguns minutos e ajudando ainda a reduzir os cus-tos de construção em geral para a constru-ção de habitações;

* Um novo copolímero de PC de alto

desempenho da família de resinas Lexan* EXL que foi desenvolvido para atender a tendência de miniaturização de compo-nentes em sistemas de energia fotovol-taica (PV), como conectores e caixas de junção. O desempenho elétrico e retar-dante à chama aprimorados do novo gra-de da resina Lexan EXL permite que os designers consigam miniaturizar o sis-tema inteiro, criando peças de paredes mais finas, reposicionando condutores de forma a aproximar e integrar os sistemas da caixa de junção - ajudando a reduzir os custos da energia solar e a aumentar a eficiência do sistema;

* Duas novas tecnologias de filmes em policarbonato Lexan* foram desen-volvidas para a fabricação de cartões de identificação (ID). Estas novas tecnolo-gias visam ajudar a simplificar a inte-gração de funcionalidades de segurança adicionais dos novos cartões, necessá-rias para combater roubos e falsificações de documentos. O novo filme Lexan SDCX coextrudado e Lexan SC92E com reves-timento rígido-flexível trazem novas so-luções para os desafios de fabricação de cartões de identidade e documentos de segurança com maior número de cama-das, camadas mais finas e processos de fabricação mais complexos.

Balanço e perspectivasA ADIRPLAST, que representa 16 em-

presas distribuidoras de resinas plásticas, estima que a participação dos plásticos de engenharia em 2011 deve dobrar em relação a 2010 dentre os associados, pas-sando de 6,3 para cerca de 12% em volu-me em 2011, segundo revela o presidente Laércio Gonçalves. Segundo o dirigen-te, a expectativa para 2012 é continuar crescendo, “pois os associados possuem capacidade de entrega de todos os plás-ticos de engenharia e na quantidade que o transformador necessitar, além da agi-lidade na entrega em qualquer centro in-dustrial brasileiro”, diz.

Sobre avaliação concreta, em relação aos números, a Associação deve fechar a sua pesquisa do 4º trimestre de 2011

Jogos Olímpicos, a serem realizados no Rio em 2016, alavancam desempenho do setor através do crescimento da demanda

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em fevereiro. “É quando devemos traçar também nossas perspectivas de mercado, vendas e faturamento. No entanto, acredi-tamos que 2012 não deve ser um ano fá-cil, o aumento da importação de produtos acabados no País tem penalizado todo o segmento do plástico no país, do trans-formador aos fornecedores de matéria--prima”, alerta Gonçalves. “Crescemos em 2011, e cresceremos novamente em 2012. A APTA dobrou de tamanho em 3 anos”, contrapõe Marcelo Berghahn.

Crescer também é palavra de ordem para Ricardo Crisóstomo, da QP, o cres-cimento de plásticos de engenharia deve ter sido em torno de 10%. “O primeiro semestre foi extremamente positivo para o mercado, infelizmente o segundo se-mestre, devido a fatores externos (crise na Europa e EUA) e também dificuldades internas, relacionadas ao PAC, retenção de verbas do governo, foi notoriamente senti-do um pouso no mercado como um todo”, diz. Porém, ele está otimista com o futu-ro. “Para 2012, acreditamos que os plás-ticos de engenharia terão um crescimen-to de dois dígitos novamente, talvez um primeiro trimestre um pouco mais lento, mas retomando fortemente nos próximos trimestres”, projeta.

Cautelosa, a LANXESS, segundo An-derson Maróstica, não se manifesta sobre números. “Preferimos não apontar índices de crescimento, porém podemos afirmar que em 2011 tivemos um aumento acima da média de mercado, motivo pelo qual a

LANXESS anunciou um investimento de R$ 50 milhões para a construção de uma fá-brica de compostos dos grades Durethan (Poliamidas 6 e 66) e Pocan (PBT´s) em Porto Feliz, São Paulo”, anuncia. E, para comprovar sua confiança no mercado bra-sileiro, a empresa espera continuar nesta rota de crescimento nos próximos anos, pois em meados de 2013 a fábrica de com-postos será inaugurada.

Na avaliação de Ricardo Knecht, da SABIC, globalmente e também no Brasil, a indústria dos plásticos de engenha-ria continua a crescer, acompanhando a evolução da economia brasileira. “Para o próximo ano, esperamos um crescimento no país vindo de três pontos principais: 1) os macro-eventos, 2) aumento da for-ça do “poder de compra” da população e 3) o crescimento da indústria automotiva que vai acelerar o crescimento em muitos outros setores como infra-estrutura”, re-vela. O executivo explica que setores como construção civil e transportes provavel-mente serão fortemente influenciados por programas do governo, exigindo materiais e tecnologias mais avançadas. “As resinas Geloy*, por exemplo, utilizadas na fabri-cação de determinados itens de constru-ção como telhas coextrudadas de PVC, é uma das aplicações que devem se destacar nos próximos anos”, comenta.

De acordo com Knecht, a indústria automotiva também reflete o progresso da economia brasileira. “Em nível global, a América do Sul já é o quarto maior mer-

cado em vendas de automóveis e o sexto maior em produção automobilística. Com um investimento previsto de mais de US$ 26 bilhões entre 2010 e 2015, os OEMs e Tiers estão ajudando a impulsionar esse crescimento. A demanda para o setor de plásticos de engenharia deve acompanhar o aumento da produção de carros para o próximo ano no país. Para plásticos de alta performance, é esperado um crescimento de duas a três vezes mais que o crescimen-to percentual da indústria automotiva no Brasil”, informa.

As resinas Ultem* (PEI), usadas na fabricação de refletores de faróis automo-tivos, a resina Xenoy* (PBT/PC) para a fa-bricação de spoilers, as resinas Noryl* GTX (PPO/PA) para a fabricação de pára-lamas, as resinas Lexan* EXL (copolímero de PC) para a fabricação de volantes e os com-postos STAMAX ® (PP + reforço com fibras longas) para módulos frontais (front-end modules), módulos de porta e retentores de painéis de instrumentos, são alguns dos destaques para o setor. Knecht acrescenta: “Quando olhamos para mercados impor-tantes no Brasil, várias tendências estão impulsionando as necessidade de soluções em plásticos de engenharia”, diz Knecht. E cita como exemplo alguns segmentos, como o automotivo, médico-hospitalar, de infra-estrutura e transportes:

* A redução de peso na indústria automotiva. Serve para conduzir a eco-nomia de combustível ainda mais agres-siva. Enquanto recente, o foco tem sido sobre os componentes do corpo dos ve-ículos, já observando clientes chegando a aplicações sob o capô, bem como a substituição de vidros;

* Na área médico e hospitalar, reflete a demanda crescente do consumidor por cuidados com a saúde de maior qualidade. Isto está levando à necessidade de dispo-sitivos de tecnologias mais avançadas e de alta qualidade. Além disso, os próprios fabricantes destes dispositivos apresen-tam suas próprias tendências como mi-niaturização, portabilidade e maior apelo estético que podem ser alcançados com o uso de materiais que possibilitem paredes

A busca pela redução de peso no automóvel impulsiona participação de especialidadesno mercado

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mais finas, soluções mais leves, rigidez e resistência ao impacto, assim como resis-tência à chama elevada. Como este mer-cado cresce na região, esperamos também ter regulamentos mais rigorosos e uma demanda crescente por produtos de alta qualidade com resistência a esterilização e biocompatibilidade;

* Na área de infra-estrutura, o uso de materiais retardantes a chama e li-vres de halogênios, filmes e chapas de policarbonato especiais e soluções de alta resistência ao envelhecimento que promovam aspectos de sustentabilida-de, tais como a redução do consumo de energia e/ou inclusão de materiais pós--consumo reciclados;

* De muitas maneiras, as necessida-des para o segmento de transportes são muito semelhantes às encontradas nos automóveis. No entanto, vemos também a utilização de chapas de policarbonato especiais e soluções não-halogenados re-sistentes a chama para aviões e trens.

Concorrênciade commodities

As perspectivas de crescimento no consumo de plásticos de engenharia em 2012 estão diretamente ligadas à execu-

ção de obras, substituição de materiais em alguns setores e à exploração de no-vos nichos de mercado. No entanto, essa expansão poderia ser reduzida em conse-quência da concorrência de algumas com-modities, como o polipropileno (PP). Para Laércio Gonçalves, da ADIRPLAST, essa ameaça é pouco provável por questões técnicas. “As commodities, como o PP, possuem limites de desempenho quanto à resistência, ao calor ou ainda aos raios ultravioleta do sol, por exemplo. É aí que os plásticos de engenharia conseguem melhores performances e por isso acabam se destacando em mercados que deman-dam mais qualidade”, relata o dirigente.

Roberto Moncorvo, da Pepasa, tam-bém não vê essa possibilidade de ameaça ao setor de especialidades. “Acreditamos que a concorrência com comodities não seja substancial, consequentemente, não prejudicando o segmento”, afirma. Pensa-mento semelhante tem Marcelo Berghahn, da APTA Resinas, para quem “algumas aplicações de compostos de PP roubam espaço de materiais de engenharia, mas não chegam a ser representativos, sem-pre existiam, e vão continuar, é natural a evolução dos compostos”, explica.

Outro especialista, Anderson Ma-róstica, da LANXESS, usa argumentos técnicos e econômicos que refutam essa possível “invasão” de área. “O PP é um material versátil, entretanto existe uma limitação relacionada à resistência tér-mica, inferior às Poliamidas e aos PBT´s.

Cresce a utilização de chapas de policarbonato especiais e soluções não-halogenados resistentesa chama em aviões

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Dependendo da aplicação, se realizarmos um trabalho de engenharia detalhado, podemos utilizar a PA ou o PBT no mes-mo produto onde utiliza-se o PP, porém com vantagens competitivas, pois devi-do às maiores propriedades mecânicas dos plásticos de engenharia conseguimos produzir peças com menores espessuras de parede do que as produzidas em PP. Deste modo o custo final da peça injetada com PA6 fica inferior ao da peça fabrica-da com PP”, compara.

Uma avaliação diferenciada é o que apresenta Ricardo Crisóstomo, diretor da QP, que atua no mercado de plásticos de engenharia e alto desempenho há mais de 20 anos, e afirma que os plásticos são

complementares e não concorrentes. “O mercado de plásticos que podemos cha-mar de commodities tem suas caracte-rísticas e são essenciais para algumas aplicações, o mesmo podemos dizer dos plásticos de engenharia e alto desem-penho. O que atualmente percebo não é uma concorrência entre os polímeros e sim um aumento da base de aplicações em todos os polímeros, o que amplia o consumo de polímeros como um todo”, ressalta o executivo.

Cada um ocupando seu espaço. É assim que Ricardo Knecht, presidente da SABIC para a Amércia Latina, avalia a questão da concorrência entre as resi-nas. Segundo o executivo, plásticos de

engenharia e as commodities plásticas de um modo geral (incluindo o PP con-vencional) podem competir em algumas poucas aplicações, mas na grande maio-ria dos casos estes materiais desempe-nham um papel diferente no mercado. “A demanda por plásticos de engenharia é fortemente impulsionada pela inovação e requisitos de alto desempenho. Embo-ra haja a possibilidade de melhorar as propriedades naturais dos materiais con-vencionais, como polipropileno e outras commodities, termoplásticos de enge-nharia são excepcionalmente adaptados para atender aos crescentes requisitos de desempenho de novas aplicações em diversas indústrias”, explica.

Segundo Knecht, na indústria au-tomotiva, por exemplo, a sofisticação dos novos modelos de automóveis, ob-servada principalmente a parte eletrô-nica e de design, tem exigido materiais que apresentem um melhor equilíbrio das propriedades térmicas e mecânicas, maior qualidade e ainda menores tole-râncias dimensionais, limitando o grupo de materiais capazes de atender a esses requisitos. “Estas aplicações são tradi-cionalmente atendidas por plásticos de engenharia devido as suas característi-cas de alto desempenho”, finaliza o exe-cutivo da SABIC.

Na área médica, o aumento do consumo de especialidades reflete a demanda do consumidor por cuidados com a saúde

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Plásticos de Engenharia

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Mexichem brasil investirá R$ 114 milhões em 2012Empresa faz previsão de crescimento em vendas de 8% e anuncia novo comando.

A Mexichem Brasil, detentora das marcas Amanco, Plastubos e Bidim, pretende investir R$ 114 milhões em 2012. O valor inclui aumento na capacidade de produção das fá-bricas, desenvolvimento de novos produtos, comunicação

das marcas comerciais na mídia e nos pontos de venda do varejo da construção e capacitação profissional. A estimativa é de um cresci-mento em vendas de 8% em 2012.

Esse início de ano também marca a mudança de comando da Mexichem Brasil. Mauricio Harger, que até o fim do ano passado era o diretor Administrativo-Financeiro da empresa, foi designado para ser o vice-presidente Executivo. Ele participou ativamente do desenho e da implementação da estratégia de negócios da empresa, desde o lançamento da marca Amanco no Brasil, em 2006. No cargo desde 1º de janeiro, Harger assumiu o comando em razão da saída de Marise

Barroso, que ocupava a presidência da Mexichem Brasil desde julho de 2009. Ela deixou a companhia por decisão pessoal.

Harger dará continuidade à estratégia de negócios da empresa, fundamentada nos pilares de sustentabilidade, marca, inovação, pes-soas, serviços e eficiência operacional, mantendo um patamar eleva-do de investimentos. A Mexichem Brasil, por meio da marca Amanco, dobrou de tamanho e aumentou seu lucro em dez vezes desde 2006.

Também graças a essa estratégia, a Mexichem Brasil, por meio da marca Amanco, mantém-se, pelo quinto ano seguido, entre as 20 Empresas Modelo de Sustentabilidade no Brasil, já formou 45 mil novos instaladores hidráulicos para o mercado de trabalho brasileiro e criou marcas que hoje são totalmente reconhecidas como sinônimo de inovação e qualidade. A Amanco, uma das líderes mundiais e líder absoluta na América Latina em tubos e conexões, já alcançou inclu-sive 92% de conhecimento estimulado pelos consumidores brasilei-ros, de acordo com a nova pesquisa de imagem da marca realizada pela Ipsos Public Affairs, multinacional francesa de pesquisa.

Mauricio Harger, de 35 anos, ingressou na Mexichem Brasil (na época, Amanco Brasil) em 2004 e assumiu a direção adminis-trativa-financeira em 2008. Foi responsável financeiro, além de Brasil, pelas operações da Argentina e Chile até o fim de 2010, quando houve a unificação das empresas da Mexichem no Brasil (Amanco, Plastubos e Bidim). Foi eleito o melhor CFO da Mexi-chem, grupo controlador da Mexichem Brasil, pelo histórico de previsibilidade e cumprimento de plano estratégico de 2007 a 2010. Em 2011 foi CFO para América Latina da Cadeia de Soluções Integrais, respondendo por 13 países.

CrescimentoA Mexichem Brasil, por meio da marca Amanco, dobrou de ta-

manho e aumentou seu lucro em dez vezes desde 2006, ano em que a marca Amanco foi lançada no País. A previsão é que as vendas líquidas em 2011 totalizem R$ 973 milhões, aumento de 4% em rela-ção a 2010. Este valor representa 39% de toda a Cadeia de Soluções Integrais de todo o Grupo Mexichem, o que revela o papel estraté-gico da subsidiária brasileira para o desenvolvimento dos negócios da holding. A capacidade produtiva da Mexichem Brasil cresceu 20% nos últimos dois anos.

Segundo Harger, o resultado é significativo considerando que o mercado de saneamento apresentou retração no ano passado. “O crescimento foi puxado pelo segmento predial da marca Amanco, cujas vendas aumentaram 9% em 2011, enquanto a expansão de todo o mercado de material de construção não chegou a 5% no mes-mo período”, explica. O segmento predial representa 78% do fatura-mento da marca Amanco.

Expansão

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Reunião com associadas define mercados prioritários para biênio 2012/2014

O Programa Export Plastic e a Apex--Brasil realizaram, em novembro, um encontro com as associadas ao Programa, a fim de fazer o

ranqueamento dos mercados prioritários de exportação para o biênio 2012/2014. Dividi-das em quatro grupos por mercado de apli-cação (Insumos Industriais, Alimentos e Be-bidas, Agrobusiness e Varejo), as empresas apontaram quais os países de interesse e sua ordem de importância para as vendas exter-nas. O objetivo deste encontro, capitaneado pela equipe de Inteligência da Apex-Brasil, foi estudar as formas de atuação nesses países, por meio de informações essenciais como ambiente de negócios, potencial de produtos, barreiras não-tarifárias, valor e variações de exportações e importações.

Segundo o gerente executivo do Pro-grama Export Plastic, Marco Wydra, o Export Plastic vai convocar as empresas a partici-parem da elaboração de um planejamento estratégico baseado nestas e em outras in-formações relevantes para o incremento das exportações dos associados. “Rússia e Cana-dá, por exemplo, são desconhecidos para o Programa e a nossa expectativa é grande”, diz o executivo. E completa: “Há potencial para as empresas brasileiras transformadoras de plásticos atuarem, só nos resta prospec-tar e entender a mecânica de cada país”.

Nos Estados Unidos e na Colômbia, o

Programa já realiza trabalhos focados em feiras, como a Home & Housewares, em Chi-cago, e Andina-Pack, em Bogotá, pesquisas de mercado e outras ações e dará continui-dade à difusão da imagem e marca das asso-ciadas. Na Argentina, no Peru e no México, o posicionamento será de busca do aumento no volume de exportações, com orientação para o incremento do valor agregado e con-solidação de negócios e parcerias.

Já Espanha, África do Sul e Panamá são países-alvo para o desenvolvimento de negócios e a abertura de mercados. “Preci-samos identificar as melhores possibilidades para os transformadores de plásticos. As ações do Export Plastic nestas localidades devem girar em torno dos Projetos Compra-dor e Vendedor”, exemplifica Wydra.

Exportação

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Previsões pouco otimistas

Segundo as últimas previsões de es-pecialistas da área econômica, neste ano o setor industrial brasileiro deve crescer acima de 3%. Diante desta

expectativa o que se pode esperar para o segmento de transformação de plásticos, em 2012. Como deve se comportar a indústria petroquímica global, que rege os preços das resinas. Quais os reflexos da crise econômica que assola a Europa e quais os acontecimen-tos que podem influenciar a produção de plásticos no país. Estas são algumas ques-tões que entraram o ano martelando a cabe-ça dos empresários da terceira geração. Para esclarecer tentar estas dúvidas entrevista-mos especialistas, empresários e represen-tantes da indústria do setor. Tudo indica que não teremos muitas novidades, a disputa pelo mercado deve aumentar, com forte en-trada de produtos importados, e o consumo interno será responsável pelo aquecimento da economia nacional.

Mesmo com uma queda na produção fí-sica de 1,5%, em 2011, a Associação Brasi-leira da Indústria do Plástico (Abiplast) pre-vê a retomada no setor com um crescimento de 2%, neste ano. A expectativa da institui-ção está baseada no aumento da atividade industrial. Entre os setores que devem puxar o mercado plástico nacional, estão a indús-tria automotiva, o mercado de embalagens, de bebidas e de produtos de beleza e higie-ne pessoal, além da indústria da construção.

Mas segundo a instituição, a recupera-ção da produção voltará a ser limitada pelas importações, que devem crescer 15%, em 2012. Os importados, assim como ocorreu em 2011, vão abastecer o mercado domés-tico, com uma expansão ao redor de 5%. As exportações, por sua vez, devem apresentar fraco ritmo de crescimento. Por isso, a Abi-plast prevê o aumento do déficit do setor de aproximadamente 20%. Em 2011 atingiu a cifra de US$ 1,89 bilhão.

Queda nos injetados O crescimento das importações de

transformados é uma das queixas do diretor da empresa gaúcha Bioplast, Clovis Eggers. Ele comenta que o ano se inicia com gran-des preocupações para a empresa, “pois no segmento de peças injetadas para terceiros, nossos clientes estão sofrendo com a en-trada de produtos acabados da China. Estes clientes transformavam conosco em torno de 15 toneladas dos mais diversos tipos de plásticos de engenharia, por mês, e agora não conseguem colocar seus produtos no mercado”, destaca.

O fechamento de 2011 para a empresa não foi muito animador. A queda de 50% na área de injeção para terceiros não pode ser compensada pelo crescimento de outros seg-mentos, como o de acessórios para vinhos e espumantes, informa Eggers. Já na linha de laboratórios, o diretor observa que seguiu o mesmo ritmo de 2010. “Portanto, o resulta-do final foi que empatamos com o ano que findou”, salienta.

Segundo o diretor, os números regis-trados em 2011 foram bem inferiores ao ano anterior. O crescimento da produção indus-trial da Bioplast para atender o mercado nacional até agosto do ano passado foi de 1,5%, contra 11,7% de outubro de 2010. Já

a produção para o estado variou no mesmo período de 8,8%, para 1,9%. “A desacelera-ção está sendo puxada pelo menor nível de atividade da indústria”, acrescenta.

Visão macro Em uma análise mais ampla o diretor

da Maxiquim, Otávio Carvalho, observa que o setor petroquímico em nível global ainda atravessa o final de uma fase de margens e nível operacional reduzidos, excesso de ofer-ta e incertezas do ponto de vista da deman-da. Ele fala que os países emergentes tem sido um importante fator na manutenção do crescimento da demanda global, sobretudo os asiáticos. Porém, o consultor comenta que já se percebe sinais de melhora também na economia americana e é provável que as eleições por lá sejam um fator positivo so-bre a componente de demanda. Isso ajudaria a reduzir os excedentes se for combinado com a manutenção do crescimento na Ásia. “Mas, de forma geral, o ano não deverá ser nenhum espetáculo”, observa.

Entre os fatores que podem impactar

Indústria retoma o crescimento em 2012, mas sofre com o aumento no índice de importações.

DESTAQUE Terceira Geração

Para Roriz (no detalhe) mercados como de

embalagens, bebidas e higiene devem alavancar o

setor plástico em 2012

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Por Gimar Bitencourt

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de forma positiva o setor neste ano, Carvalho aponta os estímulos econômicos na China, a retomada nos EUA e os preparativos para os eventos esportivos no Brasil, combinados com as eleições presidenciais americanas e

municipais no país, como fatores que po-dem impulsionar a economia e a demanda por commodities em geral e plásticos em particular. Por outro lado, ele destaca que os riscos do ponto de vista macroeconômico

na Europa, a taxa de câmbio sobrevalorizada e os juros ainda elevados no Brasil, como os principais entraves para o crescimento do segmento. “Isso sem mencionar a nossa histórica falta de infraestrutura, carga tribu-tária, entre outros”, complementa.

Organização do setorFrente a esta situação, Carvalho co-

menta que o setor plástico parece estar se preparando para esse cenário complicado. “Temos percebido que os empresários estão se movimentando para buscar soluções para seus negócios em um ambiente de turbulên-cia, competição acirrada local e com impor-tados”, salienta. Conforme o diretor, se em 2011 já ocorreram importantes processos de fusões e aquisições, 2012 deve ser o ano da consolidação dessa tendência, com maior presença do setor financeiro, de companhias

DESTAQUE Terceira Geração

Importação de transformados plásticos é uma das principais preocupações de Clovis Eggers, da Bioplast

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estrangeiras e gestores profissionais no con-trole de empresas importantes no Brasil.

A estruturação do setor é uma das preocupações da Abiplast, que questiona se o modelo da cadeia de produtos plás-ticos nacional está adequado para atender ao crescimento do mercado. Ao apresentar o balanço do setor em 2011, o presidente da instituição, José Ricardo Roriz Coelho, destacou que os números apurados são pre-ocupantes. Ele comentou que para evitar a retração do setor, todos os envolvidos da cadeia produtiva: o governo, a primeira, a segunda e a terceira geração da cadeia do plástico precisam repensar vários aspectos da indústria, “de modo que seja possível termos uma cadeia de produtos plásticos forte e competitiva”, observa o dirigente.

Crise europeia Se a previsão é de um ano de mui-

tos desafios para a cadeia produtiva de transformação de plásticos, principalmen-te pelo aumento das importações, a crise econômica da Europa é mais um motivo

para preocupações. De acordo com Otávio Carvalho da Maxim, os reflexos da crise para indústria nacional devem ser indire-tos, pela via da criação de um ambiente de incertezas, tanto pelo lado da deman-da quanto das perspectivas de preços. “Os empresários ainda têm a crise de 2008 muito viva na memória, o que faz com que tomem menos risco em seus negócios, in-vistam e contratem menos, além de man-terem seus estoques baixos”, destaca.

O diretor da Bioplast faz coro ao afir-mar que as dificuldades na economia do ve-lho mundo podem acarretar na redução de investimentos no país. Ele fala que a crise vai avançar lentamente no nosso mercado levando o empresariado a não arriscar, in-vestindo menos do que em 2010 e parte de 2011. “Nossos colegas, estão menos con-fiantes quanto ao futuro que iremos que en-frentar, tanto a nível de Brasil como de RS”, comenta Clovis Eggers.

Marcelo Lyra, vice-presidente de re-lações institucionais da Braskem, também concorda que a crise europeia poderá trazer

efeitos indiretos para o setor, “na medida em que o ambiente recessivo no mundo faz com que as empresas tenham excesso de produção e despejem seus estoques em paí-ses a preços muito baixos”.

Apostando no crescimento A Braskem destaca que a disputa

pelo mercado está cada vez mais difí-cil para o empresário do setor. Segundo Marcelo Lyra, a indústria brasileira tem sofrido muito e perdido competitividade frente a outros países. O executivo co-menta que a situação se agrava por conta de questões como alta carga tributária, valorização do real e, mais recentemen-te, por causa da entrada desenfreada de produtos via portos incentivados, pa-gando baixos impostos e prejudicando toda a cadeia produtiva nacional. De acordo com Lyra, a indústria como um todo tem o desafio de buscar soluções com apoio do governo, a partir da ta-xação devida nessas operações, “e to-mar medidas visando redução de custos >>>>

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e aumento de produtividade em busca da melhor competitividade”, comenta.

Mesmo diante destes obstáculos, Lyra acredita no bom desempenho do setor em 2012. Ele destaca que o aumento da renda e o crescimento das classes C e D tendem a provoca o aumento da demanda e aqueci-mento do mercado. “Além disso, o setor da-construção civil permanece aquecido e é re-forçado pelos projetos que envolvem a Copa do Mundo e as Olimpíadas”, acrescenta.

Comprovando a perspectiva otimista, o executivo informa que a empresa vai inau-gurar este ano duas novas unidades: uma fábrica de PVC em Alagoas com capacidade de produção de 200 mil toneladas e uma unidade de Butadieno no Polo Petroquímico de Triunfo em 100 mil toneladas, elevando a capacidade total da unidade para 205 mil toneladas, totalizando investimentos de R$

1,2 bilhão nos dois projetos.Os planos para o mercado interno tam-

bém preveem, sem data definida, duas no-vas unidades de plástico verde (sendo uma de PP e uma de PE, sendo esta integrada à produção de etanol) e aportes no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). “No total, estimamos aproximadamente R$ 5 bilhões até 2017”, destaca Lyra.

Déficit internacional No quadro de tendências, este será

mais um ano que devemos repetir a pés-sima performance do setor plástico na ba-lança comercial do segmento. A Abiplast prevê um aumento do saldo negativo de 20%. Otávio Carvalho, da Maxiquim, tam-bém comenta que não deve haver nenhu-ma mudança drástica neste cenário, a menos que haja medidas protecionistas do governo ou que o real comece a per-der valor mais rapidamente em relação ao dólar. “Não parece ser o caso”, afirma o consultor. Assim, permanece a tendência de crescimento das importações de resinas e de plásticos transformados.

Na contramão dessa tendência, segue o Programa Export Plastic, que tem entre os seus objetivos o incremento das exportações de produtos transformados plásticos. A tare-fa não é fácil, conforme o gerente executivo do Programa, Marco Wydra, os mercados es-tão cada vez mais globais, com competição em escala mundial. Ele comenta a sucessão de crises econômicas e o câmbio oscilante, são aspectos que podem dificultar as ven-

das externas. Em compensação, o executi-vo destaca que o investimento do setor em inovação, design e produtos ecologicamente corretos, como o uso de matéria-prima reno-vável, além da qualidade dos recursos huma-nos, certificações, entre outros aspectos, de-vem se revelar como o principal diferencial positivo das empresas brasileiras.

Quanto a crise na Europa, Wydra co-menta que este é um grande mercado para as exportações brasileiras, as empresas do setor plástico têm buscado alternativas para suas vendas externas, o que amortece um pouco o efeito desta crise. “E no continente, o Export Plastic já confirmou sua presença na Feira Ambiente, 10 a 14 de fevereiro, em Frankfurt, para continuar incentivando as empresas associadas a buscar clientes neste mercado”, informa.

Segundo o gerente houve evolução das exportações dos associados ao Programa no período de janeiro a outubro de 2011, com um aumento de 32,7% em relação ao mes-mo período de 2010. “Esse crescimento é significativo quando comparado aos 3,5% do setor brasileiro de transformação de plástico no mesmo período”, observa. Os dados re-ferem-se aos cinco segmentos (Embalagens Flexíveis, Utilidades Domésticas e Descartá-veis, Ráfia, Compostos e Masterbatches, Não Tecidos e BOPP). Em breve será divulgado o fechamento do ano de 2011.

Para planejar eleger os mercados prioritários para o biênio 2012/2014, o Export Plastic e a Apex-Brasil realiza-ram em dezembro um encontro com as

DESTAQUE Terceira Geração

Para Marcelo Lyra, a entrada de produtos

via portos incentivados prejudicou a cadeia produtiva nacional

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75 associadas ao Programa. Divididas em quatro grupos por mercado de aplicação (insumos industriais, alimentos e bebi-das, agrobusiness e varejo), as empresas apontaram quais os países de interesse e

sua ordem de importância para as vendas externas. De acordo com Wydra, o obje-tivo deste encontro, capitaneado pela equipe de Inteligência da Apex-Brasil, foi estudar as formas de atuação nesses pa-

íses, por meio de informações essenciais como ambiente de negócios, potencial de produtos, barreiras não-tarifárias, valor e variações de exportações e importações. Dez países foram eleitos mercados priori-tários: Africa do Sul, Argentina, Canadá, Colômbia, Espanha, EUA, México, Pana-má, Peru e Rússia.

Conforme o executivo o Programa vai convocar as empresas a participarem da elaboração de um planejamento es-tratégico para o incremento das expor-tações dos associados que será iniciado em fevereiro 2012. Rússia e Canadá, por exemplo, são mercados desconhecidos para o Export Plastic e a expectativa é grande. “Há potencial para as empresas brasileiras transformadoras de plásticos atuarem, só resta prospectar e entender a mecânica de cada país”, destaca.

DESTAQUE Terceira Geração

Marco Wydra (no detalhe) aponta aumento nas exportações dos associados ao Export Plastic no período de janeiro a outubro de 2011

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Tetra Pak amplia uso da tampa “verde” no Brasil

Maior fornecedora mundial de em-balagens do tipo longa vida, a Tetra Pak ampliou a oferta de tampas “verdes” e, a partir de agora, todos os itens de rosca fa-bricados no país utilizarão como matéria--prima o polietileno produzido a partir do etanol. A iniciativa está alinhada à estra-tégia da companhia de oferecer embala-gens 100% renováveis - hoje, esse índice no Brasil supera 80%.

“Estamos assumindo uma responsa-bilidade que a indústria de embalagens tem de ter e nos antecipando à demanda”, afirma o VP de Estratégia de Negócios da empresa, Eduardo Eisler. Mensalmente, são produzidas até 100 milhões de tampas que equipam embalagens da Tetra Pak vendi-das no país ou exportadas para América Latina e outras regiões do globo.

A Tetra Pak firmou uma parceria com a Braskem em novembro de 2009, com vistas ao fornecimento de polietileno de alta densidade (PEAD) produzido a partir

do etanol de cana-de-açúcar - o volume acordado para 2011 era de 5 mil tone-ladas e deve crescer conforme as enco-mendas por embalagens com tampas de rosca. No ano passado, a Nestlé passou a usar a tampa verde, que é produzida por um terceiro fabricante, em embalagens para os leites UHT Ninho, Ninho Levinho, Ninho Baixa Lactose e Molico. Agora, a Tetra Pak só trabalhará com a matéria--prima renovável nesse tipo de tecnolo-gia. “Já fizemos as validações necessá-rias. Essa é uma evolução da parceria com a Nestlé”, explica. De acordo com Eisler, o único investimento da companhia para levar a tampa renovável a seus clientes foi feito em um molde, que traz o símbo-lo indicativo de que o produto é verde. “O grande investimento foi feito mesmo pela Braskem”, comenta. Também os pre-ços das embalagens não foram alterados em razão da nova matéria-prima, garante. No ano passado, a vendas da Tetra Pak no país - além das fábricas no Paraná e em São Paulo, a companhia tem uma opera-ção na Argentina - alcançaram 12 bilhões de embalagens, um recorde e o equiva-lente a quase 60 unidades por habitante. Ante 2010, o crescimento ficou em 10%. Para este ano, diz Eisler, a expectativa é a de crescimento razoável, de acordo com o cenário econômico.

Se o ritmo de crescimento se manti-ver, a Tetra Pak deverá colocar em prática os já anunciados planos de expansão. A intenção é ampliar a capacidade produtiva em Ponta Grossa (PR), em algumas fases de investimento.

EcoEstojo de plástico verde promete ser sensação na volta às aulas

Atenta para o crescimento do con-sumo de produtos ecológicos e já de olho na volta às aulas, a Faber-Castell lança no mercado o EcoEstojo. Feito de polietileno verde da Braskem – também conhecido como plástico verde, produzi-do a partir do etanol da cana de açúcar – o EcoEstojo tem as mesmas caracte-rísticas do plástico tradicional, é reci-clável e tem como diferencial colaborar na captura de gás carbônico da atmosfe-ra. Para se ter uma ideia, cada quilo de plástico verde produzido evita a emissão e captura de 2 a 2,5 kg de CO2. Além

das características de sustentabilidade, o produto possui design moderno, po-dendo servir tanto como estojo quanto como porta-lápis.

O ocaso das sacolasO fim de sacolas plásticas em su-

permercados paulistas é um ótimo ne-gócio para redes varejistas, uma conve-niente cortina de fumaça para o poder público, um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto provavelmente baixo para o planeta. Ao contrário do que se diz, as tais sacoli-nhas plásticas nunca foram gratuitas. Seu custo estava embutido no das com-pras que fazíamos. Explicitá-lo por meio de um preço é, em princípio, algo positi-vo, pois isso torna mais transparentes as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.

Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na corresponden-te redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem, porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de re-ceita, posando ainda de campeões da ecologia. Algo parecido vale para o po-der público. Ele aparece na foto como defensor do ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há pouquíssimas usinas de composta-gem, para citar apenas dois pecadilhos diretamente relacionados a resíduos só-lidos. O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o plástico são as de milho. Relativamen-te caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É questionável ainda a ideia de embalar co-mida com comida. Tirar milho de galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de alimentos. Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior problema. Reduzir seu uso sem criar di-ficuldades maiores é uma meta louvável. Cumpri-la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que irri-ta, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta ao ci-dadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.

Hélio Schwartsman /FSP Opinião

Foco no Verde

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Crescer é o que realmente importa para qualquer negócio. E se você não acredita, basta ler autores desde Karl Marx e J.M Keynes a

Joseph Schumpeter ou Milton Friedman. Não importa se são teóricos do moneta-rismo ou estudiosos políticos, com foco na oferta ou na procura. Todos acreditam em algum tipo de ciclo comercial.

Talvez esse não seja o melhor cená-rio, mas as coisas irão melhorar. E isso não é otimismo exagerado, e sim, observação dos fatos baseada na experiência. O ciclo comercial envolve períodos de expansão e retração. Não existe um, sem o outro.

Estamos num certo tipo de recessão e a recuperação levará um tempo. Já pas-samos por outras recessões antes, e pas-saremos por outras novamente. É neste cenário que vivemos e na minha compre-ensão a única questão importante é como iremos voltar a crescer.

Pense grande! Warren Buffett, o bi-lionário norte-americano, é o investidor mais bem sucedido, o homem que descrevia derivados como “armas financeiras de des-truição em massa”, e que ajudou a salvar o Goldman Sachs quando Wall Street passava por uma onda de pânico. Ele conseguia conversar com bom senso, enquanto os ou-tros estavam transtornados.

E o que Warren Buffett está fazendo agora? Está comprando ações, pois sabe que se aproveitar para comprar as ações certas pelo preço certo, ele e seus inves-tidores estarão em uma ótima posição em alguns anos. E isso também vale para empresários e negócios de todos os tama-nhos. É hora de alicerçar a base que sus-tentará o crescimento. É o momento para investir no que é necessário e barganhar com fornecedores. Lembrando que a rede de fornecimento é uma das chaves para o crescimento ao longo prazo.

E, por que não, buscar novos mer-cados? Se você tem capital, coloque--o para trabalhar. Invista na expansão. Assuma riscos. Mas não faça uma dívida que você não tenha condições de honrar. E se você precisar de um empréstimo, a melhor hora é agora, pois as taxas de juros estão baixas. E os Governos estão propensos a conceder algumas facilida-des para incentivar o crescimento.

Procure onde está a melhor oportu-nidade de expansão. Pode ser no setor público ou no privado. Nos EUA, enquan-to o crescimento estava em queda em 2010, houve um aumento de 33% das empresas que prestavam serviços para o governo. Muitas dessas companhias do segmento de TI ou relacionadas a algum

tipo de serviço militar eram de Washing-ton DC, Virgínia ou Maryland,

Países e continentes apresentam re-alidades diferentes. Na América do Sul, os setores de prestação de serviços estão em crescimento, desde o setor de seguros, serviços financeiros até os de TI, como o gerenciamento de relacionamento com o cliente. Na Ásia, o sucesso é decorrente da utilização da mão de obra local na pro-dução de serviços e bens. O atual desafio na região é criar produtos e serviços dife-renciados para atender a uma classe média instruída e em expansão.

Líderes empresariais precisam estar sempre bem informados, devem conhecer quais são as medidas que cada governo está tomando, o que as pessoas estão fazendo, o que é permitido e o que não é pela cul-tura local do país. E, acima de tudo, estar aberto a experimentar.

Não importa qual seja seu destino e objetivo, a pesquisa deve ser intensa e os contatos certos precisam ser feitos. Se o ob-jetivo é lucrar, é preciso crescer primeiro. E quando está difícil crescer é que os destemi-dos crescem mais do que qualquer um.

Mark Dixon - CEO e fundador do Grupo Regus. Empresário europeu, é o

principal executivo do Grupo Regus

Prepare-se para voltar a crescer

Artigo

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Empresário de Caxias oferece tecnologiapara limpar vazamentos de petróleo Uma sequência de desastres ambientais originados do vazamento de petróleo tem causado polêmica sobre os métodos de extração do combustível no Brasil. Acidentes como os da Bacia de Campos, provocado pela Chevron em novembro, e o mais recente ocorrido em Angra dos Reis, no dia 19 de dezembro, envolvendo uma prestadora de serviços da Petrobras, mostra os perigos da extração do produto sem as medidas de segurança adequadas.Pensando nisto, a Union Fibras, empresa de Caxias do Sul, desenvolveu uma fibra de polipropileno que mostra excelentes resultados na absorção de petróleo em ambientes aquático e arenoso. A Thinfi-ber, como é chamada, pode absorver até 15 vezes o seu peso de material poluente, ao mesmo tempo em que é hidrofóbica, ou seja, incapaz de absorver água. Testes dentro da Union Fibras mostram que a Thinfiber é capaz de absorver grandes quantidades do material poluente em menos de dois minutos. “A Thinfiber flutua indefinidamente mesmo com o material absorvido. Além disto, possibili-ta a recuperação dos resíduos coletados e da própria fibra”, explica Cláudio Chaves, diretor da empresa. O produto é indica-do para recolhimento de combustíveis e óleos lubrificantes em água, terra, areia e ambientes internos. Além de ser uma solução economicamen-te viável, por ser mais barata que outros materiais, a Thinfiber é mais ecológica, pois é reciclável, ao contrário da fibra tradicional. O produto também é mais higiênico, por não permitir a proliferação de fungos e bactérias, e inofensivo à saúde de quem instala e utiliza.

Empresa investe R$ 29 milhões na nova fábricaA FitesaFiberweb, empresa controlada pela Petropar, assinou com o governo do Rio Grande do Sul um protocolo de intenções para a instalação de uma unidade industrial em Gravataí (RS). O investimento estimado é de R$ 29,1 milhões e de-verá produzir 9 mil toneladas de não-tecidos especiais, com a tecnologia chemical bonded. A empresa espera concluir o empreendimento até 24 meses após apro-vação do projeto. A Fitesa já possui em Gravataí uma fábrica com capacidade de produção de 45 mil toneladas/ano e que mobiliza 245 empregos diretos. A nova planta acrescentará a esta conta 30 postos de trabalho que exigirão capacitação e treinamento de mão-de-obra especializada.

Braskem realiza Leilão Socialde máquinas e equipamentosA Braskem dá início a um leilão inédito que vai ofertar máquinas e equipamentos em bom estado de conservação, localizados em suas unidades do Grande ABC/SP e em Duque de Caxias/RJ. O período para os lances ficará aberto até o dia 20/1, data em que será realizado evento presencial e a apuração dos vencedores. Os interessados já podem se cadastrar no site do Superbid (www.superbid.net). Ainda este ano, a empresa vai realizar mais duas edições do leilão social, em benefício de seus projetos socioambien-tais, desenvolvidos junto às comunidades locais. Ao todo, serão leiloados 26 lotes com equipamentos utilizados nos laboratórios de controle e análise, além de desenvolvimento de produtos. “Os destaques ficam por conta das extrusoras de filmes Carnevalli e Rulli Standard, praticamente novas; das sopradoras, das máquinas de corte e solda, da empacotadora e da picotadeira”, explica o gerente de Rel. Institucionais da Braskem/região Sudeste, Lucelio de Morais. “Além disso, há outros equipamentos como espectrômetro de absorção atômica, cromató-grafo líquido e a gás, medidor de alta resistência, microscópio e impactômetro. Essa variedade de produtos deverá atrair muitos interessados”, acrescenta. O montante arrecadado neste primeiro lote será utilizado no desenvolvimento da Central de Triagem e Reciclagem de Mauá/SP, que está sendo construído com recursos financiados pelo BNDES, cujos investimentos somam R$ 1,2 milhão. O objetivo da Braskem é promover a inclusão social dos catadores de material reciclável e apoiar o desenvolvimento socio-ambiental da região.

Interplast acumula crescimento de20,87% em relação à edição anteriorRealizada a cada dois anos, a Interplast 2012 – Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico, acumula crescimento de 20,87% em área comercializada em relação ao mesmo período de 2010. A feira acontece de 20 a 24 de agosto de 2012, nos pavilhões Expoville, em Joinville/SC. Entre as novidades está a confirmação de co-mitivas de expositores internacionais, incluindo 90 empresas da China e 20 de Taiwan.Outro destaque é a realização da primeira EuroMold Brasil – Feiras de Fabrican-tes de Moldes, Ferramentas e Design, viabilizada por meio de parceria entre as organizadoras de feiras, a alemã DEMAT e a brasileira Messe Brasil. Para a estreia desse evento no mercado nacional são aguardadas 90 empresas, ocupando espa-ço de 4.000 m². Já confirmaram participação expositores brasileiros, alemães, norte-americanos e sul-coreanos.Na edição anterior da Interplast, o número de empresas expositoras chegou a 500 e de visitas atingiu a marca de 25 mil pessoas, com estimativa de R$ 400 milhões em negócios durante a feira e nos meses posteriores, em função dos contatos iniciados no evento.Em paralelo à Interplast acontece ainda o Cintec 2012 Plástico – Congresso de Inova-ção Tecnológica, organizado pela Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc).

Bloco de Notas

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Abiplast diz que produ-ção da indústria do plás-tico caiu 1,5% em 2011A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) divulga, em balanço anual, a queda de 1,5% da produção física do setor, que encolheu de 6 milhões de toneladas, em 2010, para 5,9 milhões em 2011. “A expectativa é de que esse indicador suba para 2% no acumulado de 2012, porém apenas mantendo o crescimento registrado no ano passado”, analisa José Ricardo Roriz Coelho, presidente da entidade. Ainda no comparativo 2010 e 2011, o

estudo apresentou um suave aumento de 2% nas exportações dos transforma-dos plásticos, enquanto as importações cresceram 20%. “O grande vilão de nossa indústria é o valor dos insumos, em especial das resinas, pelas quais pagamos mais caro do que nossos con-correntes”, diz Roriz.O déficit da balança comercial do setor triplicou em três anos (2008/2011) e cresceu 40% em 2011, em relação a 2010, saltando de US$ 1,36 bilhão para US$ 1,89 bilhão. O estudo apresentou, ainda, aumento na demanda nacional por produtos transformados, que saltou

de 48 bilhões para 52 bilhões em 2011, crescimento de 6,4% em relação a 2010. Porém, os dados do comércio exterior evidenciam que esse aumento está sendo suprido, em grande parte, pela impor-tação. Apesar da queda da competitivi-dade nacional, a indústria do plástico manteve-se, em 2011, como o terceiro maior setor empregador industrial do Brasil. São 357 mil empregados no ano, contra 347 mil em 2010, representando um crescimento de 3%. No estado de São Paulo, o setor é o segundo maior empregador industrial e fechou o ano com cerca de 190 mil trabalhadores.

Fábrica da LANXESSem Triunfo baterecorde de produçãode borracha EPDMA LANXESS, multinacional líder em especialidades químicas, fechou o ano de 2011 com um recorde de produção de borracha sintética de EPDM em sua unidade em Triunfo, no Rio Grande do Sul, atingindo a produção de 41,2 mil toneladas.Utilizada pelas indústrias automobilísti-cas, de construção civil e de modificação de plásticos, cabos e fios, a borracha de EPDM está com sua demanda bastante aquecida principalmente em função dos mercados brasileiro e chinês. “Acredita-mos que em 2012 a demanda por EPDM deva continuar aquecida, principalmen-te em função do mercado automotivo. Hoje, todos os carros fabricados no Brasil possuem peças produzidas com a bor-racha de EPDM da LANXESS. Em função disso, esperamos alcançar um recorde de

Indústrias Romiconclui aquisição do capital social da Burkhardt + WeberA Indústrias Romi S.A., líder brasilei-ra no setor de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos, além de im-portante produtora de fundidos e usi-nados, concluiu no dia 31 de janeiro de 2012, por meio da Romi Europa, sua subsidiária integral localizada na Alemanha, a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Burkhardt + Weber. A aquisição foi integralmente paga na data da conclusão acima mencio-nada, com recursos próprios e o valor da transação foi de 20,5 milhões de euros, como anteriormente divulga-do. Fundada em 1888 e com sede localizada na cidade de Reutlingen, região de Baden-Württemberg, na Alemanha, a Burkhardt + Weber é conhecida por seus produtos de alta qualidade, tecnologia e performance. A empresa mantém uma carteira de pedidos sólida, com presença em diversos países. Para os próximos anos, a Romi adi-cionará produtos Burkhardt + Weber à sua gama de máquinas-ferramenta, aumentando assim sua capacidade de oferecer para seus clientes da América do Sul e do Norte máquinas premium, com maior precisão, produ-zidas na Alemanha.

Evento aborda tecnologia na fabricação de tubosA BY Engenharia realiza no dia 13 de março de 2012 seminário sobre tecnologia na fabricação de tubos plásticos. As palestras, que acontecerão no Grand Hyatt São Paulo, serão ministradas por Marco Gianesi e Flávio Gianesi, da BY Engenharia, Ivan Barzanti, da Sica, e Miguel Izquierdo, da Inoex. Além destas apresentações, o seminário também contará com palestras de executivos da Braskem, Bausano e Tecnomatic. Os interessados em participar podem enviar e-mail para [email protected]. O evento é gratuito e as vagas são limitadas.

produção neste ano”, explica Marcos de Oliveira, diretor de Marketing e Vendas para América Latina da unidade de negó-cios Technical Rubber Products.No Brasil, a borracha de EPDM da LAN-XESS é produzida na unidade adquirida, em maio do ano passado, da holandesa DSM Elastômeros. Essa aquisição possi-bilitou à fábrica uma soma de esforços e experiências que permitiram que alguns gargalos fossem sanados. Além de suprir a demanda do mercado nacional, a borracha produzida pela LAN-XESS em Triunfo também é exportada para outros países da América do Sul. “Cerca de 60% da nossa produção é voltada ao mercado latino-americano, os outros 40% são exportados para outros continentes”, complementa Ubiratan Sá, gerente do site da LANXESS em Triunfo. No mercado brasi-leiro, 65% da produção é destinada a São Paulo e o restante, direcionado para todo o país, principalmente Rio de Janeiro, Minas Gerais e os estados do Sul do país.

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Agende-se para 2012

Interplastica - Feira Internacionalde Plásticos e BorrachaDe 24 janeiro a 27 de janeiroMoscou (Rússia)www.interplastica.de

PlástIndiaDe 01 a 06 de fevereiroNova Deli – Índiawww.plastindia.org

NPE 2012De 01 a 05 de abrilCentro de Convençõesde Orange CountyOrlando, Flórida – EUAwww.npe.org

Plastshow 2012De 10 a 13 de abrilExpo Center Norte – Pavilhão AzulSão Paulo (SP)www.arandanet.com.br

Plast 2012 – Salão Internacionaldo Material Plástico e da BorrachaDe 8 a 12 de maioFiera Milano - Milão (IT)www.plastonline.org

Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de PlásticosDe 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR)Buenos Aires(AR)www.argenplas.com.ar

Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do PlásticoDe 20 a 24 de agostoPavilhões da ExpovilleJoinville (SC)www.messebrasil.com.br

Euromold Brasil –Feira Mundial de Construtoresde Moldes e Ferramentas,Design e Desenvolvimentode ProdutosDe 20 a 24 de agostoPavilhões Expoville Joinville (SC)www.brasilmold.deE-mail: [email protected]

Metalurgia – Feira eCongresso de Tecnologiapara Fundição, Forjaria,Alumínio e Serviços18 a 21 de setembroPavilhões ExpovilleJoinville (SC)www.metalurgia.com.br

Mercopar - Feira de Subcontrataçãoe Inovação IndustrialDe 18 a 21 de outubroCentro de Feiras e Eventos Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.mercopar.com.br

Powergrid Brasil – Feira e Congressode Energia (consumo eficiente)27 a 29 de novembroCentreventos Cau Hansen – Joinville (SC)www.powergridbrasil.com.br

AgendaAnunciantes

Activas

Apema

Argenplás

Artek

AX Plásticos

Borbamec

Brasfixo

Chiang

Detectores Brasil

Digitrol

Freewall

G.A.M.

Gabiplast

Gedel

Grupo ARCR

Incoe

Interplast

Itatex

Mecanofar

Mega Steel

Mercure

Multi-União

Nazkon

NPE

NZ Philpolymer

Pepasa

Plastimaster

Procolor

Radial

Replas

Rosciltec

Rone

Semana da Embalagem

Shini

Starmach

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