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REVISTA MB RURAL 4ª EDIÇÃO ESPECIAL DE FIM DE ANO
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5/11/2018 REVISTA MB RURAL 4ª EDIÇÃO - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/revista-mb-rural-4a-edicao 1/32
9912275819/2D11-0R/TO
MB PARCEIRO
5/11/2018 REVISTA MB RURAL 4ª EDIÇÃO - slidepdf.com
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Dow AgroSciences Pastagem.
Solucoes do tam anho do B ras il.
E m a is q ue p ro d uto . E tecnolegla, p ro gr am a s e services d e q ua l id a d e .
o Brasi l e 0ma io r e xp orta do r d e c arn e d o rn un do e a D ow A g r oS ci enc e s
tem pape l im porta n te n es sa c on qu is ta . C om um portfo lio c omp le to d e
sol uc oe s pa ra past agens , a D ow A g r oS ci enc e s v a i a le rn do s me lho re s
p ro du to s e o fe re ce p ro gramas e s erv ic os d e q ua lid ad e q ue c on trib uem pa ra
o a ume nto d a p ro du tiv id ad e p or h ec ta re . ln ov ac oe s q ue d ao to do 0 suporte
para 0 pecuar is ta e 0 pa is con tinuarem c rescendo .
ATENt;AoE s te p r od u t a e§ per lqosc i'I saude
h um en a, en lm al e (10 r ne !o embl en t e ,
L eta a te nt am en re e .5~g"lqorcsamente
a sf ns nu ce es c cn ti da s no rctulc,
na bula e r e ee na . U t il iz e s em pn : : os
eqctpamentos de psotecac indiv idual
Nun ca p e rm l ta a utf l lz1l . ;ao
do produto po r men o r es de ldade.
QOJr!~l.In" ! i -E :MPRI ' \ 1M
U lGBl HaRO AGRONOMo.
VE NDA so. RECE ITUI \ 'R I D
AGRONOMlco.
0800 772 2492 I www.dowagro.com.br
_*D ow A groScie ncPASTAGEM
5/11/2018 REVISTA MB RURAL 4ª EDIÇÃO - slidepdf.com
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Prezado Leiter
Final de ana ja e mais que motivo para comemorarmos,principalrnente a 1 v 1 B Parceiro onde 2011 foi, se Deus quiser, aprimeiro de muitos anos, Desta forma, estarevista nao poderia serapenas mais uma edicao, Sendo assim, nossa Edicao Especial vernrecheada de qualidade e traz informacoes importantissimas para ospecuaristas do Tocantins.
Dentre todos as pontos importantes Iigados a pecuaria,certamente a tema pastagem e a que merece maiar atencao, Destemodo, nesta Edicao Especial, convidamos alguns dos maisrenomados tecnicos do Brasil que nos premiaram cominteressantes artigos que esclarecem detalhes para obtermos amaximo retorno das pastagens,
Trazernos tambern a Guia Rural Tocantins,disponibilizando uma ampla rede de contatos. A partir destematerial, nossos leitores tern nas maos 0 acesso aos principaisfornecedores, selecionadores, revendas, representantes e tecnicosatuantes na pecuaria do Tocantins. Deste modo, nosso pecuaristatera mais oportunidade de realizar bans negocios e obter apoio
profissional para que seu empreendimento pecuario tenha sucesso,Finalmente nao poderiamos deixar de ressaltar e agradecera participacao de uma das mais respeitadas empresas do Brasil - aScot consultoria. Sempre parceira nos naSSOS InfonnativosSemanais a Scot, atraves de seu socio-diretor - a engenheiroagronomo Alcides Torres, nos prestigia com urn 6timo efundamentado artigo sobre a mercado do Boi.
Desta forma, terminamos a Revista 1 v 1 B Rural EdicaoEspecial, inclusive em tiragem (5.000 exemplares) com estebelissimo sinergismo entre informacoes tecnicas, comerciaisemercadologicas, Tudo foi feito com muito carinho e atencao.Espero que gostem e estamos a disposicao,
Boas festas, 6timo final de ana e
que 20 12seja ainda melhor,
Mauricio Bassani dos SantosSocio fundador MB Parceiro
041 M ERCADO [,)A eARN E
071 F O R M A < ;A o D E P A S T A G E M
111 CAlAGEM
141 A DU BA <;A o FO SFA TA DA
171B OA S pR AT IC AS 1
20 1 BOAS PRATICAS Z
221 CONTROlE D E PRAGAS
241 GUIA RURAL TOCANTINS
Colaboracao:
Adison de Paula Almeida Aguiar
AI'cides Torres
Carlos Henrique Maciel Vianna
Humberto Luiz Wernersbach filho
Marcelo K6nsgen CunhaPamela Alves
Wagner Pires
Uma publicacao do Grupe MB Parceiro
Distribui~aogratuita
Editor Chefe
Mauricio Bassani dos Santos
(CRMV-TO 126/Z) Projeto grMico e i rnpressao:
Grafica e Edlitora Primavera
Diagrama<;ao:
Jose Frandsco R. M. Filho Tiragem:
5.000 exemplares
As ideias contidlas nos artigos
assinadlos n a o expressam,
necessaria mente, a opiniao da revista
e sao de inteira responsabilidade de
seus autores.
A Revista MB Rural nao possuimateria paga em seu conteudo,
Revista MB Rural (Adm./Reda<;:ao)
103 Sui rua SO 01 lote 15 sala 0
Palmas - TO - Cep ..: 77.020-124
Fones: (63) 3225-7724/8117-8334
[3RAFICAI PRIMAVERA
FONE/FAX~ {6J:} 3Z1,5-2Z2l
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o pre<;o da arrobaem 2011 tern se mostrado relativamente firme. Ainda pre<;:o dos concentrados, suplernento
que a safra do boi seja no inicio do ano, neste periodo de 2011, a oferta de animais minerais e fertilizantes. Ate outubr
foi reduzida, deste ano, estes insumos subiram 2,2%14,4% e 11,6%, respectivamente.
A rcdada de confinamento
iniciada em julho custou 38,4% a ma
do que no mesmo periodo do an
passado, e da mesrna forma, a segund
rodada, com inicio em setembro
tambem apresentou alta de custos d
ordem de 40%. Confinar este ana fico
mars cara ..
A demanda rnundial por cam
esta em crescimento. 0 consumo n
mundo crescera 1,5% ao ano nopr6ximos 10 anos, segundo projecoe
da FAO, porem, 0 incremento n
consumo de came bovina sera meno
que 0 de came suina e de frango. N
Brasil, 0 quadro nao e diferente. Par2012, 0 Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA, sigla e
Ingles) projeta urn aurnento de 2% n
consumo de carne bovina pela
populacao brasileira.
A renda per capita da populacao
brasileira esta aumentando. Isto pors6 alavanca 0consumo de carne bovina
principalmente de cortes do traseiro.
pre<;o do quilo de traseiro no atacad
acompanhou a dinamica dos pre<;os d
arroba bovina. Em janeiro, 0 valo
medio do quilo de traseiro foi cotado
R$8,05, valor 28,8% maior que janeiro
de 2010. 0 menor valor registrado nest
ano foi em junho, R$7,20, 14,6% ma
caro que em junho de 2010. Par
outubro, 0 valor medio foi de R$7,90
mesmo valor de outubro do anpassado. Enquanto 0preco da arroba do
Figural.
Evolucao do pre<;ononimal pago em reais it vista, em Sao Paulo, peIa arroba do boi .
120 ,00115 ,00110 ,00105 ,00100 ,0095,0090,0085,0080,00
75,0070 ,00
.
-. .. . .•• • • • • •, , , , ,
~8888~88888~~~~~~]~~~8
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
Conforme mostra a figura 1, as medias mensais dos precos nominais da
arroba ao longo deste ano na praca de Sao Paulo, foram maiores do que em 2010.
De forma complementar, este ano tarnbem registrou os maiores precos mensais ja
vistos desde 2004, com a arroba sendo negociada em, no minimo, R$94,Oo..Marcoapresentou a maiermedia de pre<;opago, R$l 03,50.pOI'arroba. No mes de outubro,
a media paga foi R$96,00, mesmo valor de outubro passado ,
As medias mensais das escalas de abate dos frigorificos paulistas, neste
ano, estao ligeiramente menores do que no mesmo periodo de 2010. De janeiro a
outubro deste ano, os frigorificos fecharam suas escalas de abate para, em media,3,4 dias. No mesrno periodo do ana passado, as escalas estavam para 4 dias em
media, 0que tambem aponta para uma oferta de animais mais enxutaneste ano.
o custo da pecuaria de baixa tecnologia em 2011 eo mais alto registrado
desde 1994.0 aumento de janeiro a outubra deste ana foi de 5,4%. Com relacao a
pecuaria de alta tecnologia, 0 aumento foi de 8,7% este ano. No ano passado, oscustos de producao do segmento subiram 20,4% devido a alta de mais de 30% no
4 ~ m i tnovembro/dezembro 2011
Alcides Torres / Pamela Alve
Eng. agl:onomo / graduanda em 'zootecni
S c @ t Consul:tori
alcide,\·@SGot.!Jam.
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hoi seretraiu, dejaneiro a.outubro, 3,48%,0 do quilo de traseiro caiu2,23%.
Figura 2.
Evolucao do Equivalente ScotDesossa.
140
135
130
125
120
115
110
105
100
95
90
- - 1- - - - - -
•• • • • • 1- - - - - - - - - -
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• Eq. Scot Desossa I
Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.hr
Com relacao somente a came no atacado, a margem de cornercializacao do
frigorifico aumentou. A variacao nos precos da came, 3,76%, foi superior avariacao da arroba no periodo dejaneiro a outubro de 2011.
A demanda por cortes de traseiro tende a aumentar no final do ano, devido
ao maior poder de compra do consumidor, com decimos terceiros salaries econtratacoes temporarias, Isso se verifica com 0 aumento dos preyos do traseiro e
seus cortes,
No cenano das exportacoes de came bovina em 2011, os volumes
embarcados foram rnenores do que em 20 10.
Figura 3.Exportacoes brasileiras de came bovina (in natura+industrializada), em
faturamento e volume.
500 ,00
450 ,00
400 ,00
350 ,00
300 ,00
250 ,00
200 ,00
150 ,00
100 ,00
50 ,00
- -
t t E t E E E E l I,. I•t l t t l : ( t la a 0 0 0 0 0 a 0 0 a 0
r-I r-I . . . . . . . . . . . r-I r-I . . . . . . . . . . . , . . . . ,
'( r-I , . . . . , . . . . . . , . . . . , '( '( . . . . ., . . . . ,
.-I . . . . . . . . . . . '( , . . . . , . . . . . . . . . . . . , . . . . , , . . . . , '( r-I, . . . . ,
~~ ~ , 6 , :: , N ~
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Vl0 Z 0
~ LL 2: « 2 <:(Vl
• Faturamento em milhoes de US$ • m il tee
F on te : M D IC ( S co t C on su lto ria - www.scotconsultoria.com.br
o volume de came bovina exportado nos primeiros nove meses deste ano
representou 63,5% do total exportado em 2010. 0 faturamento, entretanto,
representou 82%. Isso foi resultado da valorizacao da came bovina no mere adoexterno, Apesar disso, 0 aumento no valor da arroba bovina em d61ares foi maior
que a elevacao do preco medic da tonelada da carne no mercado extemo.
A desvalorizacao do d6lar, em certa medida prejudica as exportacoes, A
media do d61ar para venda, de janeiro
outubro deste ana esta em R$l ,64, valo
7,3% inferior a media do mesm
periodo de 2010. No dia 22/9/2011,
d61ar comercial registrou R$l ,90, maio
cotacao desde maio de 2010. Estrecente valorizacao do d6lar, que po
um lado tom a as exportacoes ma
rentaveis, por outro pode encarecer
p r o d u c a o da carne bovina,
principalmente dos insumos
influenciados pelo dolar, como a. soj
Desde 0 pico observado no fim dsetembro, 0dolar recuou, e foi cotado
em outubro, em R$l, 77, em media.
Novembro e um mes de ajust
da oferta, visto que hit 0 termino d
confinarnento, mas os animais oriundo
do pasto ainda nao estarao terminados
o preco da arroba, nesta circunstanciaobservando-se apenas 0 lado da oferta
tenderia a subir.
Uma serie de fatores influenci
o mercado do boi gordo ao longo do ano
como a demanda par carne, a renda d
populacao, a concorrencia das carne
altemativas, 0 custo da producao,
clima ser favoravel ao desenvolvimento
das pastagens e das culturas agricolas
consequentemente, do boi.
Urn cenario do mercado do bo
gordo em alta tende a fazercom que o
frigorificos pressionem por val ores dvenda maiores para a came, afim de na
estreitarem suas margens. Desta forma
o preyO da came no atacado e no varej
tenderia a acompanhar esta elevacao
Grosso modo, parte do preyO do atacad
e reflexo do pre co da arroba e v
depender de como este se comportara
em2012.
Previsoes do USDA para
pecuaria de corte no Brasil em 2012 sa
positivas e apontam para aumento n
rebanho bovino e incremento de 2% nproducao de came. As previsoes d
d6lar futuro estao em alta, com a moed
sendo cotada, em julho de 2012,
R$I,97. Neste cenario, em 2012,
rentabilidade das exportacoes poder
ser maior, case 0valor da arroba do bo
nao suba mais do que 0prevo medic d
tonelada da came no mercado extemo
o cambia sejam fav or ave is
exportacao, A demanda por cam
bovina seguira em alta e em 2012
estima-se que 0 Brasil exporte 4%mais em volume.
~ m ~novembro(dezembro 2011
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Fones:(63) 3.384-1429/8112-8009 -Marcelo Barros
MSM - Fazendas Reunidas, Rua 28, N° 397 Centro - Araquacu - TO
Corretor de im6veis rurais (CRECI 723) [email protected]
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·A id dspectos a serem consu era os para a
escolha da especie forrageira
A bovinocultura em nos so paistern como fonte de alimento principal
para as animais as pastagens cultivadas
e naturais. Uma grande parte dessas
encontra-se produzindo abaixo do seu
potencial, caracterizando-se, dessa
forma, a que convencionou-sedenominar de pastagem degradada ou
em degradacao,
Ha diversas maneiras de
recuperar a capacidade produtiva de
uma pastagem enquadrada como
degradada ou em degradacao, sendo que
e fundamental dia g n o s tic a r
corretarnente as causas que levaram it
pastagem a esse estado atual, bern como
verificar alguns aspectos do proprio
pasta, entre as quais destaca-se a
quanti dade de plantas forrageiras por
area, para depois disso verificar dentre
as alternativas, a que sera recomendada
para a situacao encontrada. Em muitos
casos e necessario, para proceder arecuperacao da pastagem, uma nova
semeadura ou plantio da area, 0 que
tambem e conhecido comumente nomeio como reforma de pastagem. Dai
surge a pergunta na mente de muitos
pecuaristas: "Qual capim plantar?".
Outrossim, e no tor ia a
importancia dada, principalmente pelos
pecuaristas, por novas opcoes de
especies forrageiras, popularmente
chamados de "capins", Quando hit
comentarios sobre 0 lancamento de um
novo material forrageiro no mercado a
euforia e geral, como se dali para frentetudo estivesse resolvido. Logo depois
Marcelo Konsgen Cunha
Engenheiro AgronomoEMBRAPA-TO
da adocao 0 capim ou e "aprovado" o"reprovado" por seus "clientes", e su
adocao nos anos subsequentes e maioou menor, Porem, os sistemas d
produeao ainda enfrentam as mesmo
problemas, tomando bastante obvio qu
a adocao de urn novo capim nao irsolucionar problemas estruturais e d
gerenciarnento do negocio. Portanto,
introducao de uma nova especiforrageira no sistema de producao nao
suficiente, por si so, para promove
mudancas significativas. Como
tambem e obvio que as opcoes d
forrageiras sao diferentes uma da
outras. Algumas sao excelentes num
I gama muito grande de condicces
e.d afo cl im atic as e de rnan ej
(exploracao), Outras indicadas sornent
para condicoes mais restritas desse
itens. Ou seja, nao hi especie que seja
melhor para todas as situacoes, 0 que h
sao diferentes condicoes e, portanto
diferentes especies a serem adotadas.
Apesar de ser colocado acim
~ m ~novembro/dezembro 2011
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que a introducao de urn novo material
forrageiro no sistema de producao nao
sera, por si so, milagroso, a resposta
aquela pergunta sobre que especie
plantar, feita pelo pecuarista quando
decide fazer a refonna de urna area de
pastagem,
ede fundamental
importancia para 0 sucesso do
investimento.
Deste modo, 0 objetivo
central desse texto e fornecer
informacoes sobre 0processo de
tomada de decisao para a escolha
da especie forrageira a ser
plantada na ref'o rm a ouimplantacao de pastagens em urn
sistema de producao, Varios sao
os casos em que se verifica que a
escolha da especie forrageira foiinadequada as condicoes de
clima e solo, bern como, ao nivel
tecnol6gico da exploracao, Isso
se deve ao fato de niio haver 0
devido criterio tecnico nessa
tomada de decisao ..
No momenta das decisoes duas
situacoes sao comuns: pecuaristas que
nao procuram orientacoes e vao as
compras e pecuaristas que procuram
orientacao. Nesse ultimo, tem-se mais
v ar in tes , sendo que um doscomportamentos mais encontrados e
aquele em que 0pecuarista procura urn
tecnico munido da analise de solo da
area (coletada sabe la como) e pergunta:
para suas areas. Consequenternente, na
terao 0 melhor retorno ao capita
investido na reform a da pastagem, bem
como, se verificara que ap6s algun
anos a pastagem reformada est
novamente degradada, ou seja
necessitando de nova reforma.
VISTORIA DETALHADA
A vistoria da area por pessoa
ex p e rien t e s e qualificadas
fundamental para 0 sucesso da reform
de pastagem e obviamente para
tomada de decisao de qual especi
plantar, pois nessa ira sepercorrer toda
area para verificar se a mesma
unifonne quanta a varios aspectos com
solo (cor, textura, grau de drenagem
presen<;:a de cascalho), declividade
vegetacao existente. Antes e durant
esse reconhecimento da area pergunta
serao feitas ao pecuarista, gerente o
~-----~_.----:- __ algumempregado da fazendaque
conheca 0hist6rico daquela are
entre as quais e imprescindiveperguntar sobre 0 hist6rico d
uso daquele solo, ou seja, 0 qu
foi cultivado antes ali, em qu
epoca e como foi feito ess
cultivo , principalmente n
tocante ao emprego de corretivo
e fertilizantes e se foi feito esscultivo em toda a area ou soem
parte dela. Alem disso, s
questionara sobrea ocorrencia d
pragas e do encas naquela
pastagem, na propriedade e n
r e giao . Inf'o r m a co e s d
precipitacao pluviometrica tambem
devem ser averiguadas. Ap6s es
trabalho e que deveria ser a feita
coleta de amostras de solo, pois
saberia onde coletar amostras realment
representativas do solo da area a strabalhada. Isso e de fundamental
importancia e muitas vezes e totalmentnegligenciado.
Aqualidade e quanti dade da
"que capirn devo plantar?". Pois bern, a
analise quimica e fisica de urn solo e
ap euas umas das inforrnacoe s
necessarias para responder essa
questao, Outras devem ser levantadas
para que a recomendacao solicitada seja
feita com maior propriedade. Citam-se
as seguintes: vistoria detalhada da area a
reformar, objetivo a atingir por essa
pastagem e uma analise previa dos
recursos da ernpresa rural (infra
estrutura, hurnanos e financeiros) ..Na
sequencia, detalhar-se-a esses topicos,
agora resta ressaltar que os pecuaristas
que procedem da maneira descritaacirna (diga-se de passagem - sao a
esmagadora maioria) tern chance
consideraveis de nao escolher os
materiais forrageiros mais adequados
8 ~ m i tnovembro/dezembro 2011
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agua a ser usada pelos animais tambem
deve ser avaliada na vistoria inieial,
pois e de fundamental importancia no
planejamento e escolha da forrageira,
OBJETIVOS DAREFORMA
Tambem e fundamental saber 0os objetivos que devem ser atingidos
por essa nova pastagem, ou seja, se seradestinada ao pastejo, silagern, fenacao,
capineira ou a mais de urn propos ito. Sedestinada ao pastejo, saber que animais
irao pasteja-la (especie e categoria) enecessario, bern como qual nivel de
produtividade se deseja atingir, Isso eobvio, pois sabe-se que algumas
especies forrageiras tern caracteristicas
mais desejaveis para ensilagem, outras
para fenacao e outras para capineira,
Para ilustrar outro fato, se em
uma area pretende-se alojar animais
jovens (bezerros a animais de sobreano)nao se deve optar pelas braquiarias
(principalmente a decumbens ou
"braquiarinha") pelo fato de que estas
categorias, pastejando essas especies,
tern maior probabilidade de apresentar
fotossensibilizacao, tambern conhecida
como "pela"ou requeima.
ANALISE DOS RECURSOS DA
PROPRIEDADE
Levantar tambem as recursos
que a propriedade dispoe para executar
as operacoes de reforma da area efundamental. Devemos verificar a
quantidade, tipo e estado de
c on servac ao dos implementos
disponiveis e 0pessoal da fazenda que
i r a fazer 0 service - avaliando nivel de
experiencia e conhecimento a respeit
de reforma de pastagens. E, por fim
saber da disponibilidade de recurs o
financeiros.
Apes todas essas informacoe
levantadas ainda devemos planeja
como esta pastagem sera manejada, o
seja, qual sera a nivel tecnologico a s
empregado (sistema de pastejo continu
ou rotacionado; intensivo,
intermediario au extensivo; com qu
nivel de adubacao). Ainda e importantobservar com que especies forrageira
as pastagens da fazenda sao formadas
ja que e recomendavel haver a rnaio
variedade de especies possiveis,
Somente depois analisadas
todas essas informacoes e que se devdecidir qual especie forrageira planta
Claro que em algumas situacoes ess
decisaoebastante simples e salta ao
olhos de uma pessoa capacitadaexperiente. Ja em outras situacoes ess
decisao toma-se mais eomplexa, pois h
varias opcoes de materiais forrageiro
possiveis de serem estabelecidos, Nest
ocasiao, ao detalhannos melhor a
informacoes fatalmente hayed um
especie mais adequada para a situaca
desejada.
Par fim, sabe-se que
investimento na reforma de pastagem
relativamente alto e que a escolha despecie forrageira a ser estabelecida
deve ser acertada para que haja maio
retorno do capital investido. Dest
modo, ressalta-se que 0assessoramento
tecnico em todo 0 processo de reform
de pastagem, hem como na conducao d
projetos pecuarios, e fundamental
altamente recomendavel ao peeuarista
que visa obter sueesso na atividade,
~ m ~novembro/dezembro 2011
5/11/2018 REVISTA MB RURAL 4ª EDIÇÃO - slidepdf.com
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A produtiv idade cre sce . Voce , tambem.Mitsuisol tem as melhores op~6es em nutricoo animal para quem busca alto desempenho
com muita economic. Uma linha de ptodutos fabricados com materias-ptimas de alta qualidode
que atende 0 todos as necessidades de bovinos de corte e de leite, equideos e ovinos.
Na hora de escolhet; que com Mitsuisol. No nat das contas, voce sempre soi gonhondo.
www.mitsuisa l .com.br
08007'758008
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Cerca de 70% dos solos
cultivados no Brasil apresenta acidez
excessiva necessitando da pratica da
calagem. Os objetivos da calagem
consistem em diminuir a solubilidade
de aluminio (A13+), ferro (Fe3+) e
manganes (Mn2+) para eliminar a sua
toxidez; estirnular 0 crescimentode
microorganismos decompositores e
fixadores de nitrogenio (N) que
necessitam de pH entre 6,0 e 7,0;
aumentar os niveis de calcic (Ca2+) emagnesio (Mg2+) que sao importantes
nutrientes de plantas; aumentar a
disponibilidade de macro e
rnicronutrientes; diminuir a lixiviacao
de potassic (K+); melhorar a estrutura
do solo; aumentar a capacidade de trocade cations (CTC) do solo; aumentar a
eficiencia das adubacoes.
Embora a acidificacao do solo
traga prejuizos para 0 crescimento de
plantas, e comum 0 conceito entre as
profissionais que trabalham com
pastagens de que as plantas forrageiras
tropicais nao respondem a calagem. Nal iteratura revisada, nao foram
encontrados estudos de calagem
envolvendo ensaios de pastejo, A
maioria dos estudos foi conduzida em
vasos enos experimentos de corte, a
caracteristica marcante foi a curtoperiodo de avaliacao. Para avaliar doses
adequadas de N e calcaria em
pastagens, se devem evitar estudos com
menos de tres anos. 0 ideal seria pelomenos entre quatro a cinco anos.
Entretanto, quando 0 conceito
do uso intensivo da pastagem for
adotado, deve-se esquecer as diferencas
de respostas das plantas forrageiras acalagem e as diferencas em tolerancia
aos altos niveis de A13+ em solucao, e
elevar 0pH do solo em H20 acima de
6,2, buscando elevar a CTC do solo,
aumentar a eficiencia das adubacoes,
aumentar a disponibilidade de
nutrientes para as plantas, melhorar a
Adilson de Paula Almeida <Agui
Zoeieanista, Prqfes$Qr e C(,m:;ul t@
FAZU!T!VNSULPEG
estrutnra do solo, dimirtuira lixiviaca
do K+e estimular 0desenvo.lvimento d
microrganismos decompositores. Em
pastagens adubadas com altas doses d
nitrogenio, a calagem tambem
importante devido ao efeito acidificant
das principais fontes deste nutriente.Qualidade do calcario -
qualidade do calcaria e medida pel
PRNT (poder relativo de neutralizacao
total) que fornece 0 equivalente
carbonato de calcic (CaC03) qucorresponde ao indice 100.
velocidade de reacao e 0 grau d
r e at i vida de do c a I car i0 sao
deterrninados pelo tamanho das sua
particulas. Em situacoes em que aparec
deficiencia de Mg2+, recomenda-se
utilizar calcario dolomitico,
Epocas e formas de aplicacao dealcario
o calcario deve ser aplicado etempo para que ocorra a sua reacao com
a solo. Entretanto, vale a regra de que
preferivel aplicar 0 calcario proximo
semeadura que deixar de faze-lo, Para
plantio convencional da pastagem,
ideal e incorporar a calcario n
profundidade de a a 40 ern. A rnelhomaneira de se aplicar 0 calcario n
plantio convencional e aplicando
metade da dose recomendada antes d
aracao e, a outra metade, antes d
gradagem, para amelhor distribuicao d
corretivo no perfil do solo.
Quando a dose recomendada
for inferior a 3 t/ha, sugere-se fazer umu ni a apl ic ac ao , seguida d
incorporacao corn arado ou grad
pesada, Nao se recomenda a aplicaca
de dose menor que 1t/ha de calcario
~ m ~novembro/dezembro 2011
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devido a dificuldade de regular os
distribuidores de corretivos disponiveis
no mercado para quantidades menores.
E a calagem superficial, em
pastagens ja estabelecidas?
Alguns trabalhos comprovam
que a aplicacao de calcario superficial e
sem incorporacao em pastagens pode
ser tao eficiente quanta a incorporacao
ao solo, principalmente para a
maior dose decalcario, a qual
refletiu-se na maior saturacao por
bases do solo. A producao mediade materia s e ca (MS) do
tratamento "calcario superficial"
corresponde a 92,38% a 95,87%
da producao media de MS
alcancada no tratamento "calcario
incorporado". Entretanto, tal
resposta positiva e observadaemmedio/longo prazos. Assim, a
calagem em cobertura, em curto
prazo, e menos eficiente emcorrigira acidez do solo na ""-"_ ....
camada aravel (0 a 20 em) do que
quando e incorporado.Quando 0 calcario e aplicado
superficialmente nas pastagens ja
implantadas, 0 ideal e fazer a sua
aplicacao no final do periodo chuvoso
paraaproveitar as ultimas chuvas da
estacao de crescimento, de forma que na
proxima estacao, a adubacao possa seriniciada mais cedo.
o c a lc ar io aplicado na
superficie do solo que ainda nao foi
arrastado reage com 0amonio aplicado
nas a.d ub a co e s nitrogenadas
transformando-se em gas amenia que
entao e perdido por volatilizacao. Assima epoca mais adequada para a calagem,
principalmente na superficie do solo, e0
final do periodo chuvoso anterior.
Respostas em produ.;fio e economica
da aplicacao de calcario em pastagen
Por ser 0calcario um insumo d
baixo custo (5% a 8% do custo d
correcao de um solo), produtores
tecnicos querem saber se 0 calcari
sozinho promove aumento na producao
de forragem, Em pesquisas s6
calagem aumentou em media
producao em 1,1 a 1,5 t MS/ha.
uso da calagem na recuperacao duma pastagem degradada de B
brizantha cv Marandu,
proporcionou uma re lac a
custo.beneficio superior a 3:1 e
produto animal came, vendido.
Chama-se a atencao para
risco de ocorrer efeitos depressivodo uso exclusivo do calcaria e
solos muito acidos e pobres e
nutrientes, Nessas condicoes,... . 1 1 calagem estimula a decomposicao
da MO, que libera nutrientes, qu
estimulam 0 crescimento rapido da
plantas. Se nao forem feitas adubacoe
de rnanutencao apos a decomposicao d
MO do solo, nao havera mais reserva d
nutrientes para as plantas, haja vista qu
a fase mineral do solo emuito pobre.
A calagem deve ser utilizad
como uma "base" ou um "alicerce" paraumentar a eficiencia das adubacoes
nao de forma isolada, Vale a pena aqu
destacar que 0 Brasile extremamente
bern suprido em reservas de calcario,
quais, em 2005, eram estimadas e
105,5 bilhoes de 1. Nas taxas d
consumo de aproximadamente 7
milhoes de t.rano, essas reservas seriam
suficientes para 1.500 anos.
Antecedencia da calagem em relacaoa adubacae nitrogenada
A correcao da camada de 0 a 10
em ocorre ja aos 45 dias ap6s a calagem,
enquanto a correcao nacamada de 0 a20
ern demanda um periodo de 60 a 90 dias,
Freqiiencia da calagem
Do ponto de vista tecnico , bern
como economico, a calagem deve ser
considerada como investimento, com
periodos de amortizacao ao redor de
cinco a seis anos. Tambem e importanteressaltar que freqtiencia da calagem
deve aumentar nas seguintes condicoes:quanto mais arenoso for 0solo maior e afrequencia de calagern; quanta mais
fina for a textura do calcario (quanto
maior for 0 seu PRNT - informado pelo
fomecedor), mars freqiiente deve ser a
calagem; para manter pH acima de 6,0 a
frequencia aumenta; quanta mais
intensiva for a adubacao rnenor deveraser intervalo entre aplicacoes,
12~~~novembro/dezembro 2011
o i l l d J l l I l i b ; Q ~ e J r r t~i)l ~ ~a5Jfalg;eJ
d t Q J 1rfJ.~ufiJlJ
HERINGER
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o Clarton tem a sotucao
para 0 controle de carrapatas, vermes, bernes e bicheiras
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o f'o s fo r o em plantas
forrageiras tern inumeras funcoes,
Principalmente no estabelecimento da
pastagem, onde hit intensa atividade de
desenvolvimento de novas raizes,
perfilhamento, emissao de estolces,entre outras (Whitehead, 2000).
Os solos tropicais, de maneira
geral, apresentam baixa fertilidade
natural, com e1evada acidez, altos niveis
de aluminio toxico, baixos niveis de
nutrientes, etc. Contudo, 0 fosforo entracomo ponto principal na correcao da
fertilidade, pois 0 solo podera ser drenodesse nutriente. Com 0 processo de
intemperizacao os solos passam de
fonte para dreno. Em condicoes
extrernas de intemperismo, como
acontece em alguns tipos de solo do
cerrado, 0 solo e urn forte dreno de
fosforo (P). Para torna-lo fonte, sao
necessarias grandes quantidades defertilizantes fosfatados (Novais &
Smyth, 1999).Ne ss e ceriari o de baixa
1 4 ~ m i tnovembro/dezembro 2011
fertilidade, desenvolve-se no Brasil
uma pecuaria extensiva, com baixa
produtividade par unidade de area, que
resulta em menor receita financeira na
empresa rural.
Demands de f6sforo pela pastagem
A correcao do nivel de fosforo efundamental em diversos momentos da
utilizacao do pasto, desde a formacao da
pastagern, onde ele e mais exigi do,passando pela recuperacao da pastagem
formada ate sua intensificacao.
A literatura demonstra niveis
criticos de f6sforo no solo, ilustrados na
figura 1, de 95 e76 mg/dm3 de PparaB.
decumbens e P.maximum cv. Mombaca
com 14 dias de idade, respectivamente
(Santos et al., 2002). Por exemplo, 0
pasto mencionado de B. decumbens
com nivel critico de 95 mg/dm3 no solo.
Isso significa que, aos 14 dias,
adubacoes de fosforo ate esse nivel, aplanta poderia responder. Vale lembrar
que as recomendacoes de formacao sa
bem menores que esses patamares. Ma
ao imaginar 0 outro extremo, que e ur
solo com 3mg/dm3, nao se pode espera
que esse sistema supra a demanda d
uma pastagem em formacao, Com
certeza formar urn pasto nesse solo sem
correcao, sera uma pastagern corn
durabilidade eomprometida.
Figura 1 - Variacao dos niveis critico
de f6sfaro extraidos par Mehlich-l, de
!DO
so80
70
60
5 C~
~o30
20
., 10
.!j 0
1 f
: 5 100
Z so
SO
70
GO
CO
40
30
20
10
0
(a) Y = 425.4 X -O.~"7; '
~4 28 41 56 70 84
!DADE. DrA APDS A EMIlRGENCIA
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acordo com a idade das plantas de B.
decumbens (a) e de P. maximum (b) ..Os
pontos correspondem aos valores de
rebrotacao de 28 (.) e 42 (.) dias ap6s
42 dias de crescimento inieiaL
Por iS80, em funcao do
potencial de resposta demonstrado nos
niveis criticos mencionados
anteriormente, a adubacao de formacao
de pastagens baseadas no suprimento de
fosforo e fundamental para 0 sucesso e
durabilidade da pastagern.
Para adubacao de cobertura e
intensificacao de pastagens, os niveis de
fosforo no solo interferem diretamente
na reposta a utilizacao de nitrogenio.
Pates et al. (2008) demonstraram que
quanto maior a dose de nitrogenio,maior a dernanda de fosforo no sistema
(figura 2), Em outras palavras, ao se
comparar a pastagem com urn carro, 0
nitrogenio e 0combustivel e 0 f6sforo a
bateria domotor,
Figura 2 - Producao de materia seca da
parte aerea (g/vaso) do capim-tanzania
fertilizado com nitrogenio e f6sforo
(Fonte: adaptado de Pates et al., 2008)
50
r: 45
'~ 4 0
" ' 3 1:0
<l JO
R 2 S
.! 2 0
~ 1 5
lO
]
para aplicacao direta nas pastagen
(Yost et al., 1982), Existern varios tipo
de fosfatos naturais, entretanto, somen
os fosfatos naturais reativos te
recomendacao para utilizacao direta n
agricultura, 0 que define sua utilizaca
na agropecuaria e sua rocha de origem,A eficiencia dos fosfatos d
rocha esta intimamente relacionada co
o grau e substituieao de fosfato (P043-
por carbonato (C032-), que ger
instabilidade a estrutura cristalina d
rocha (Lehr & McClellan, 1972
Fosfatos naturais nacionais sa
formados, em sua rnaioria, por rocha
igneas e metamorficas possuem baix
grau de substituicao isom6rfica,
entretanto fosfatos naturais reativos S
formados por rochas sedimentares, qu
possuem urn maior grau de substituica
isom6rfica, sendo portanto maisoluveis, 0 usa de fosfatos naturai
reativos apresenta como vantagem se
maior efeito residual devido it su
so lub il izac ao gradual no sol
(Komdorfer et al., 1999)11 0
Todavia, para que ocorra
solubilizacao do f6sforo, e necessari
que suas particulas entrem em contat
com 0 solo, por isso, a incorporacao
desse fertilizante tem gtande
importancia (Chien & Menon, 1995
Portanto, a melhor forma dutilizacao do FNR e aplicado a lanco
incorporado superficialmente ao sol
Entretanto, em pastagens estabelecidasua utilizacao devera ser avaliad
devido aosefeitos e custos d
incorporacao na pastagem, (Soares
at, 2000).
Para sistemas intensivos de
O~------~------~------~o 50 10 0
Portanto, realizar adubacoes
com nitrogenio desconsiderando os
niveis de f6sforo no solo pode
comprometer a produtividade e a
economicidade da pastagem.
Utilizaca« de fosfato natural reativo esuas misturas
Uma alternativa para reduzir
custos ecorrigir, em parte, as
deficiencias de f6sforo no solo, e a
utilizacao de fosfatos naturais reativos
TaPvetembtioes
C >A SP IR AC ;A o F OUCU LAR (O PU )
C >F ER TIU lA C;AO IN V ITRO (FIV)
C >COLETA DE EMBR IO ES (TE)
C >INS . A RT. TEMPO F IX O ( IATF)
Multiplicando seus resultados
Ruswel Marcia de Souza RibeiroMEDICO VETERINARIO - CRMV TO-0546
~ m ~novembro/dezembro 2011
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producao, as adubacoes fosfatadas sao
aplicadas em maiores quantidades, por
isso, 0 custo total da adubacao sera
alterado de forma significativa, Uma
das ferramentas para se elevar 0 teor de
f6sforo no solo e a tecnica da
fosfatagem. ° uso de fosfatagem com
FNR tern sido utilizado em divers as
culturas, como por exemplo: cana,
milho, soja, etc. Em sistemas de
pastagens intensivas a utilizacao de
fosfato reativo tern grandes potenciais.
Os resultados de pesquisa
mostram que 0 FNR pode terequivalencia agronornica proxima as
fontes s.oluve is , por ex ernpl o,
Superfosfato Triplo (SPT), tabela 02.
I abela 2 - Equ ivalencie em euper tosjato t riple-de d lver sas roches fos fa ti cas. "
Fonte E q. S PT (%) --
Fosfato Reativo 90
Patos 45
Araxa 33
Catalao 15
Fonte: Vlt ti et al., (2009) e Korncor fer (2009). .
• Avali3~ao feita apllcando-se a lenco emccrporadc superflcialrrente.
"Eq. SPT ' " (Doses ce SPTtDose fon ts testejxtnu para ae obter a mesma producac
Consideracdes finais
A correcao dos niveis de
fosforo e fundamental para 0sucesso naproducao em pastagens. A utilizacao de
fontes altemativas de f6sforo vem como
uma altemativa para promover aporte
de fosforo com custos competitivos ..
A adubacao com fosforo tern
maiores resultados quando
acompanhada por adubacoes com
nitrogenio, potassic e micronutrientes.
Portanto, ernfuncao da analise de solo, a
recornendacao devera ser fei ta
b u s c a n d o 0 equilibrio
tecnico/economico.
A disponibilidade de f6sforo
esta ligada intimamente com a acidez do
solo, portanto, a pratica da calagem,
quando necessaria, e fundamental na
busca de melhores resultados com
aplicacao desse nutriente.
A correcao do solo para pastagens, bem
como suas particularidades, deverao s
observadas em conj unto , para isso
recomenda-se ao peeuarista procura
assistencia tecnica para orienta-le.
Referencias Bibliograficas:
ALVAREZ V ., VR. &RIBEIRO, A.C
Cal agern. In: RIBEIRO, A.C.
GUIMARA..ES, P.T.G. & ALVAREZV
V'H. (Eds.). Recornendacdes para 0us
de corretivos e fertilizantes em Mina
Gerais - 5° aproximacao, Vicosa
CFSEMGIUFY, 1999 b. p. 43-66.
NOVAIS, R.F.D ..; SMITH, T'J , Fosfor
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Vicosa, 1999. 399p.
VILELA, L.; SOARES, W.v, SOUZAD. M. G. et al. Calagem e adubacao par
pastagens na regiao do Cerrado. 2. ed
rev., Planaltina: Embrapa Cerrados
1999. 15p. (Circular tecnica I Embrap
Cerrados, 37)
V EN DA P ER M AN EN TE [fE R EP RO DU TO RE S
PRO DUTOS D E lA , TE-e FIV
A NIM AlS C RIA DO S A PA STO
. ./ R US T IC ()S
~FERTEJS
~PRECOCES
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Manejo: 0 segredo para se
ganharnapecuaria
Manejar urn pasto significa
usa-lo sem degrada-lo e para iS80 naopodemos pensar nos nossos objet ivossomente e sim na necessidade da planta
dentro do seu ciclo.,
Manejar de forma sustentavel eusar sem acabar, procurar aumentar a
produtividade sem degradar a
pastagem, isso pode ser relativamente
f ac il s e atentarmos para tres irnportantesfatores, PLANTA, SOLO e ANIMAL.
Conhecendo bern estes tres fatores esuas n ec es sid ad es p o de remo s c o ns eg uiro manejo sustentavel, Para se manejar
bern e preciso monitorarnento
constante, pois to do 0 sistema esta
ligado a um fator que independe, quase
sempre, do nosso controle: o clima. 0
manejo muda de acordo com a condicaoclimatica e a resposta da planta tambern,
o objetivo principal do manejoe evitar a degradacao da pastagem e na
medida do possivel aurnentar a
produtividade.Quando analisamos aplanta e preciso verifiear se a graminea
usada e a mais adequada as condicoes
existentes no local e 0 que pode ser feito
para melhorar estas condicoes. Porexemplo:
- Exigencias nutricionais basicas da
planta;
- Disponibilidade de nutrientes no solo;
- Resistencia da planta as condicoes
clirnaticas;
- Resistencia da planta a pragas e
doencas;
- Altura em que se encontra a grandemaioria dos meristemas apicais na
planta;
- Capacidade de rebrota;
- Tempo necessario para que a planta
retorne ao ponto de corte;
- Epoca de florescimento;
- Sistema radicular;
- Comportamento nas aguas e na seca ;
- Capacidade de producao de massa,
levando em consideracao 0 ambiente e
as diferentes epocas do ano, etc.
Em resumo, e fundamental quese conheca a fundo a planta e suas
Wagner Pir
Engenheiro Agrononomo
Wagner Pires Consultoria & Treinamento
www.wagnerpires.com.br
reacoes aomeio.
Quanto ao solo e preciso qu
tambem conhecarnos a sua estrutura
quimica e nao tern como fazer isss o m e n t e no "olhometro" o
"achometro". E comum 0 pecuarist
achar que a suas terras sao boas, saferteis, mas somente no olho, isso na
existe. A planta necessita de urn minim
de miligramas de Fosforo e na maiori
das vezes os solos brasileiros na
disp6em desta quanti dade minimaAlem disso existem divers as outro
fatores a.seremobservados:
- Fertilidade do solo (macro e micr
nutrientes);
- Textura do solo (argiloso au arenoso);
- Possiveis camadas de compactacao d
solo;
-Umidade erisco de encharcamento;.
- Plano decorre<;ao ou melhoria d
fertilidade do solo;
- Historico do solo quanto ao fogo;
- A atual carga de animais e 0desejadoa expectativa.de extracao de nutrientes
~ m ~novembro/dezembro 2011
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varias outros pontos essenciais para
entendermos 0solo no qual a pastagem
esta inserida.
Do ponto de vista do animal eimpreseindivel estabelecermos qual 0
animal que ira pastejar, pois eada tipo de
animal (bovinos, equines, eaprinos e
ovinos) tern os seus habitos de pastej o.
Dependendo do estagio de
desenvolvimento (eria, reeria,
engorda), 0 animal neeessita de uma
quanti dade de massa e qualidade.
o manej 0e urn dos fatores maisimportantes dentro de uma empresa de
atividade pecuaria, costumo dizer que
"Formar urn pasto qualquer urn forma,
mas manejar um pasto e eoisa para urnartista".
Se voce quer ser urn artista na
peeuana devera eonhecer toda os
aspectos biologicos das plantas.A
fisiologia da planta e algo bern mais
complexo do que estarei descrevendo a
seguir, porem 0 meu objetivo. foi
~irnp1ilicar ao maximo para que todose)1 tendam e ap liquern OS concertosbiisicos.
Uma graminea forrageira eformada basieamente pelas seguintes
partes:
-Folha: E responsavel pela fotossintese,que e a absor~ao da.energia lurninosa e
Sua ttansforrna~3o em energia qufmica,ptoduzifldo oxigenio e agua, Qurante 0
Fr@cessQ a pianta~bS:Clrv t1 0 'C02 d~
atmosfera qtle ~ muito interess,ante ag
bern estar do planeta. As J~r~il1J:i,!ie[t~
qua,udo bernruh liuu ir a du;antid2lde
menor digestibilidade, serve tambem
como reservatorio de nutrientes;
- Raiz: E responsavel pela sustentacao
da planta. E atraves dela que a planta
absorve a agua do solo juntarnente corn
os nutrientes necessarios para a seu
sustento. De forma ilustrativa podemos
considerar a raiz como uma poderosa
bomba, que suga a agua da terra,
conduzindo-a para todas as demais
partes da planta. Normalmente, hit 0
mesmo volume de area foliar em raiz.
Outras partes importantes,
- Meristema apical: Tambem conhecida
como gema de crescimento ou tecido
vegetative, e responsavel pel o
crescimento vegetative da planta. A
folha cresce atraves deste tecido, estd
localizado nos talos ern diferentes
alturas, dependendo do tipo de
graminea. Existem diversas gemas no
talo.
- Meristema basal: Tambem conhecida
como gema basal, e outre tecidoveg-etativl'l, decrescimento, sends que
este rrreristema direciona-se ao
desertvolvirnento de perfilhos ou
brotacoss laterals. Ele f i ca Iocalizadorrabase da planra e lembra uma ponta de
dedo;e
- T ec id os de re se rva : S ao responsaveis",U!l"~Z~,,.,~u,,,,, .1~';"'~1.''-! de subStancil}$
''n..f,i'r;ifh,;' h > e m 0011 '10 p€lq creso.imen'to,
e da
pois a planta retira nutrientes destas
leva para folhas novas.
Manejo desejavel:
o animal entra nopasto e cort
as folhas nurna alturasatisfatoria, onde
meristema apical niio e atingido .
processo de fotossintese e interrompidoon ini nimizado em virtude d
elirninacao ou diminuicao da area folia
Imediatarnente, apos esse corte,
planta, apercebendo-se da perda de are
foliar, intensifies 0processo de rebrota
Como ela esta corn urn deficit d
producao de energia, ira consurnir o
'tecidos de reserve, transformando-os n
1 8 ~ m i tnovembro/dezembro 2011
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falar que onde existia uma grande massa
de raiz resta no solo uma infinidade de
pequenos canaliculos que irao ajudar na
aeracao do proprio solo e na infiltracao
da agua.
A medida em que a planta vai
recompondo sua massa vegetativa,
retomando 0seu crescirnento, 0sistema
radi cular, paralelamente, vai se
refazendo. Esse p ro c e s so derecomposicao da planta e 0 que A raiz morre proporcionalmente a area foliar.
chamarnos de periodo de repouso, no
qual cada graminea tern 0 seu proprio
periodo. Varia em funcao da epoca do
ano, ou seja, no periodo das aguas de emenor, tornando-se mais longo no
30 a 35 dias apes 6 corte (dependendo da cultivar
e da epoca doano), a planta novamente esta no
ponto de corte.
periodo das secas. Apes esse periodo, a
planta novamente estara no seu ponto de
corte, permitindo assim a entrada dos
Altura de corte ideal. animais para urn novo corte, sem que a
mesma seja prejudicada,
Durante 0 periodo das aguas
planta dispoe de muito poueo tecido d
reserva, portanto devemos poupar
planta durante este periodo, ao pass
que no periodo da seca ja e possiverebaixar mais as pastagens, pois e
estara preparada com raizes mai
profundas para atravessar a seca,
Lembro que solos mais ferteismanejo e a resposta da planta ser
melhor e mais rapido e quanto pior fo
manejo mais rapidamente sera
degradacao da pastagern e 0 surgiment
de invasoras, portanto, quer ganha
dinheiro com apecuaria?
Entao maneje bern 0 seu pasto.
~ m ( r 1novembro/dezembro 2011
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PASTAGEM: saber colher
e fundamental
o sistema de producao animal a
pasto deveria ter como principal
premissa 0 alto aproveitamento da
materia seca das pastagens, ou seja,
transformar capim em came. Ainda sim,
muitos produtores ficam satisfeitos ao
chegar a sua fazenda ever 0 pasto
"sobrando" - 0 que muitas vezes
significa "perdendo". Nao que nao
exista a necessidade de oferta de
forragem, mas estes excessos sao narealidade grandes perdas de dinheiro.
Estas sobras nao sao transformadas em
carne, bezerro ou leite e, deste modo,
sao sistemas pouco eficientes em
transformar capim em rece itas
financeiras.
Hoje se sabe que nos sistemastradicionais de manejo somente 25 a
30% da producao de forragem econsumida ..Alem disso, 0 modele de
gestae das propriedades trabalha com
gran des sobras de forragem nas aguas
20~~~novembro/dezembro 2011
(deixando de realizar maiores
producoes de arroba) para reservar
forragens para a seca (onde os ganhos
sao baixos - quando existem). Desta
forma, e precise rever 0 modelo de
gestae da forragem disponivel, pois do
contrario continuaremos aver 0 boi
comendo capim ser mais caro do que 0
frango que vive abase de milho e soja.
Para realmente tel' urn sistema
de producao a pasto eficiente deveatentar-se para varies fatores,
principalmente todos aqueles ligados
diretamente ao uso dapastagem. Dentre
os principais podemos citar a altura de
entrada e de saida dos animias, 0
periodo de descanso p6s-pastejo, a
sazonalidade de pro ducao dasforragens, a produtividade porarea (das
forrageiras e dos animais), a eficiencia
de pastejo e a conversao alimentar dos
arumais.
o que precisamos entender e
Carlos Henrique Maciel Viann
Ass. Administrativo ME [email protected]
que 0resultado financeiro da pecuaria
fruto de tres fatores: a producao d
forragem, 0consurno desta forragem e
p r o d u c ao real d o s p r o d u to
comercializados pela fazenda,
Deste modo, nao podemos t
uma mesma taxa de lotacao animal n
periodo chuvoso e no periodo seco
Apesar de logico, sao poucos trabalho
que alinham a producao de forragens
seu consurno e, principalmente, a su
transformacao em potenciais receitas ..
pasto deve ser aproveitado aomaximo
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Subpastejo: perda financeira em fun~ao da nao transforrnaeao do capim em carne
no periodo de chuva, situacao onde a planta realmente ele esta com valores
nutricionais interessantes, ou seja, quando realmente 0pasto esta sendo produtivoe nutritive. Antes de comecar a falar de produtividade por area e por cabeca,
primeiramente, observemos 0grafico abaixo ..
GA .NHO } A N IM A L
AMPLITUDEOTIMA
SUPERPASTEJO
Figura 1..Rela(:oes entre prsssao de pastejo, ganho de peso por animal
e ganho de peso par unidade de area. Fonte: Mott (1960)
Existem apenas tres condicoes de pastejo, ou seja como esta 0usa de urn
pasto:
'._.Superpastejo: e a pior condicao qu
existe, pois a quanti dade de forragem
nao e suficiente para 0 gado, Alem
disso, e urn fator impartante par
degradacao de pastagens, isso se elas j
nao estiverem degradadas. 0 ganho d
peso por animal e por area e baixo. Naapresenta nenhuma vantagem a
sistema deproducao .
._Subpastejo: nao e uma condicao ruim
no que diz respeito a degradacao da
pastagens, porern, no ponto de vist
financeiro e urn vilao. A forrageira naobern aproveitada, perde-se muito po
falta de animal para comer. E muit
comum observar i550 em pastos ma
dimensionados. 0 ganho de peso po
animal nesta condicao e grande, poremo ganho de peso por area e pequeno.'._.Condicoes ideais de pastejo: 0 capim
ebern aproveitado, 0ganho de peso po
animal e 0 por area sao bons. Par
manter uma fazenda nestas condicoe
de pastejo deve-se fazer ajustes de carg
animal nas aguas e na seca.
Deste modo, para explorannos
todos os potenciais do amplarnent
difundido "boi de capim", devemo
deixar pra tras alguns conceitos antigo
relacionados ao uso de forragem. Par
tanto, a adesao as novas tecnologias d
forma profissional e competente, o
sej a, baseada em conhecirnentospraticos e teoricos, sera a cada dia manecessaria. Neste sentido, cresce a cad
dia as fazendas que bus cam
pr o fis s io na.is especializados
capacidades para assessorar, coordena
e gerenciar Projetos pecuarios, e
especial 0 manejo das pastagens, d
forma a garantir 0lucro da propriedade,
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~mitnovembroldezembro 2011
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Nao ha duvidas de que a
cigarrinha e a maior causadora de
prejuizos as pastagens do Tocant ins . Nonorte do Estado, onde ha extensas
monoculturas de braquiarao, 0 caso
po de ser considerado gravissimo.Ainda sim, poucos sao os exemplos de
trabalhos voltados ao controle desta
praga de forma es tr ate gi a e
coordenada. 0 que vemos e apenas 0
uso isolado de inseticidas (muitas vezes
tardiamente e sern 0resultado desejado)
au enormes prejuizos causados pela
perda de areas produtivas - podendo
chegar ate 100% da area de pastagem,
Al em disso, silenciosamente
acumulam-se prejuizos niio ainda nao
contabilizados derivados da forte queda
na producao da fazenda e a consequente
reducao das margens de lucro.Primeiramente precisamos de
conhecimento, pois nao existem
respostas simplistas (tipo "receita de
bolo") e 0 embasamento tecnico eessencial para 0 correto diagn6stico de
cada situacao, bern como a realizacao de
in ter ve ncfie s mais eficazes eeconomicas. Frisamos a questao da
obr igator i comp etenc i, po is
(infelizmente) presenciamos, na
maioria das vezes, apenas acoes
emergenciais e isoladas. Cabe destacar
que a eficacia destas acoes isoladas emuito baixa, pois nao trabalha 0
22 ~mitnovembro/dezembro 2011
problema de forma ampla e integrada.
Sendo assim, ternos que
conhecer, avaliar e aplicar todas as
acoes cabiveis de forma coordenada
para obtennos resultados duradouros.
Do contrario, naoeonseguiremosveneer esta "guerra" .
Muitos detalhes ligados ao
controle das eigarrinhas ja estao
comurnente difundidos. Abaixo temos
uma revisao destes fatores chaves:
- Ciclo biol6gico: em media sao 58 dias
do ovo ao ova (incubacao: 15 dias; fase
ninfal: 40 dias e pre-oviposicao: 3 dias).
Notem que a fase adulta dura apenas 10
dias em media, gerando a sensacao de
que a cigarrinha "foi embora", quando
na realidade vai comecar outro eiclo da
praga. Tambem cabe destacar que os
ovos podem ficarem "dormencia" por
mais de 200 dias;
- Plantas mais susceptiveis: Braquiaria
decumbens e Braquiaria brizantha -
eultivar marandu;
- Prejuizos: a fase adulta e a mais
prejudicial, pois toxinas sao injetadas na
planta, mas a fase ninfal tambem suga aseiva. Considera-se com dana
economico a partir de 20 ninfas I metro
quadrado avaIiados via amostragens;
- Falhas de manejo: a baixa eficiencia
de pastejo com grande perda de
forragem .na forma de palhada nasuperficie do solo propicia urn melhor
ambiente para as ninfas e urn aurnent
na populacao de cigarrinhas;
- Manejo correto: periodo de al
ocorrencia de cigarrinha manejar ma
alto os pastos afetadose evitar
superpastejo. Ja na seca estes pastodevem ser rebaixados com maior earg
animal;
- Inimigos naturais: passaros
incetivos, aranhas, mosca
salpingogaster e fungo Metarhizium
anisopliae - os dois ultimos sao os qu
apresentarn rnaiores potenciais, H
exemplo dos varies outros metodos d
controle, 0 controle biologico feito d
forma isolada apresenta limita90ese
questionamentos quanta aos resultadosUtilizando-se das bases
conhecimentos acima, 0 usa de varia
as5 e s de forma in tegradaeconcomitantes vem ganhando adeptos
gerando os melhores resultados
praticos, 0 uso coordenado desta
ayoes e chamado pelos tecnicos de
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"manejo integrado de pragas" e vern se
mostrando como a unica forma eficaz e
viavel de se combater a cigarrinha.
Alern do que ja foi dito, no caso do
braquiarao e necessario compreender
que, dentre as varias acoes essenciais,
precisamos urgentemente ajustar-se ao
perfil tecno16gico exigido por esta
forrageira, Trocando em miudos, a
Braquiaria brizantha e urn capim de
medio nivel tecno16gico, ou seja, para
ser produtivo e saudavel deve estar
recebendo pelo menos niveis medics de
nutrientes. Neste sentido, e preciso
deixar claro que esta especie de capim
deve ser trabalhada corn corretivos e
adubacoes alinhadas a analises de solo e
que atendam suas exigencias, pois do
contrario, alem da menor producao de
massa, serao pouco vigorosas e,
conseqiientemente, mais sensiveis ao
ataque das cigarrinhas.
Outro ponto interessante no
combate it cigarrinha, diz respeito a
eficiencia de pastejo, ou seja, quanta
realmente aproveitamos do volumoso
produzido pela parte aerea da planta.
Quanto pior for este aproveitamento,
maior sera 0 volume de palha sobre 0
•
N
solo emaior sera a incidencia de ninfas
de cigarrinha. Deste modo, praticas de
manejo da carga animal, divisoes de
pastos e monitoramento de faIhas de
manejo (super ou sub-pastejo) sao
promordiais para auxiliar no controle da
Outro ponto e 0 pratico e
comedo, porem oneroso, controle
quimico. Logicamente e ferramenta
essencial no processo de controle da
cigarrinha - principalrnente emsituacoes extremas onde 0 numero de
ninfas por metro quadrado pode resuItar
emenonnes e rapidos prejuizos, Erecomendo quando houver mais de 20
ninfas por metro quadrado. Nos locais
onde for tomada a decisao pelo uso do
inseticida 0 capim deve ser rebaixado
para aumentar a eficiencia da aplicacao
e tambern potencializar 0 efeito do
raios solares sobre as ninfas.
S6 existem dois senoes quant
ao uso do controle quimico. 0primeir
de cunho financeiro, pois 0preco atu
dos inseticidas nao permite 0usa anua
sistemico, 0 segundo esta ligado
nossas responsabilidades, afinal sa
produtos quimicos - muitas veze
altamente perigosos ao meio ambiente
Portanto 0 controle quimico que dev
ser utilizado com muitocriterio
sempre alinhado a uma avaliacao
criteriosada populacao de ninfas. Dest
modo, a unica orientacao e: na
facamos do controle quimico 0unico
simplista meio de controle d
cigarrinha, pais sera uma ayao pouc
pro fissional, arriscada e insustentave
no medic / longo praza.
Finalmente, reforcamos que 0manej
integrado da cigarrinha nao tern receita
especificas e consiste no amplo
conhecimento sobre todos os detalhe
bio16gicos, bern como praticas d
rnanejo e aparatos tecnol6gicos par
que, a partir do correto diagn6stico d
situacao, se possa tracar estrategias d
curto, rnedio e longo prazo .
F A Z . D O N A N N ASE LE CAo NE LO RE
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a t i v a r 0 m e ta b o l i s m o e r e c o n s ti t u i r 0 o rg a n i s m o . E m a p e n a s 1 4 d i a s , v o ce
te r a a n im a is c o m a s p e c t o m a is s a d i o , p e l o s m a is b r i I h a n te s e s em e n d o e
e c t o p a ra s it a s . A b s o lu t c o m A V S 3 ® e 0 u n i c o p r o d u to d o m e r c a d o d e s e n v o lv id o
e s p e c i a l m e n te p a r a s e r u s a d o n o s p e r f o d o s m a is c r f t i c o s d a l i d a : a d e s m a m a e
a te r rn i n a c a o . E p o r tu d o i s s o q u e , n a p e c u a r i a , q u e m in ve s te s em c o r r e r r i s c c s ,
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