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Revista Integração
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REDE LA SALLE
ANO XXXVII - MAIO DE 2008 - N.º 100
REDE LA SALLE
ANO XXXVII - MAIO DE 2008 - N.º 100
www.lasalle.edu.br
Matéria de capa:
Aprendizagemno processo de
formação docente
Entrevista com os educadores
Irmão Alvimar D´Agostini e
Ana Poppe
Colégios Lassalistas jubilares
no ano de 2008
Materiais Pedagógicos
digitais sob medida
Pro
jeção
de
um
dos
jogos
pedagógic
os
da
Rede
La
Salle
ISSN1982-3991
9777198239918
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10
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P:\CLIENTES\La Salle Provincia\03918 - La Salle_Revista\Pdf´s - Alta\1° pROVA\03918 Capas Integracao 100.cdr
quinta-feira, 15 de maio de 2008 15:15:40
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Expediente
ANO XXXVII – Nº 100
MAIO DE 2008
A o orgão oficial de
comunicação das Comunidades Educativas
da Província Lassalista de Porto Alegre
(Reg.Esp.Matr.N.º170), com tiragem de
2.500 exemplares e circulação quadrimes-
tral.
éRevista Integração
Diretor Administrativo
Diretor Presidente
Diretor de Educação e Pastoral
Diretor de Formação
Diretor Secretário
Revisão
Comissão Editorial
Redação e Expediente
Editoração
Ctp, Impressão e Acabamento
Marcos Antonio Corbellini
Jardelino Menegat
Paulo Fossatti
Paulo Lari Dullius
João Angelo Lando
João Angelo Lando
Setor de Marketing da Rede La Salle
Rua Honório Silveira Dias, 636
Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150
Fone: +55 (51) 3358-3600
Fax: +55 (51) 3343-2322
Roberto Monte Maior de Oliveira
Algo Mais - Gráfica e Editora
Os artigos são de responsabilidade dos seus
respectivos autores.
Ivan José Migliorini
João Angelo Lando
Ana Paula Diniz
Adriana Beatriz Gandin
Hugo Bruno Mombach
4065 DRT-RS
Jornalista Responsável
PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE
A edição número 100 da Revista Integração trata de um assunto importante
para a Rede La Salle: a formação continuada dos profissionais que atuam na
área da educação. Uma edição que ressalta a preocupação das pessoas em
educar e a necessidade de reciclar os conhecimentos para transmitir idéias de
maneira atualizada. Para marcar este momento, um novo projeto visual está
sendo apresentado para que a atenção de todos os leitores seja renovada. Os
nomes das seções tiveram pequenas alterações para garantir que a linguagem
seja atualizada, facilitando o melhor entendimento das informações que serão
passadas. “Sou Lassalista” é uma seção criada para trazer a opinião, os
depoimentos dos diferentes públicos da Rede La Salle.
Os colégios jubilares serão homenageados com textos escritos pelas direções
para que todas as comunidades da Rede La Salle saibam a importância do
espaço conquistado pela Educação Lassalista durante os mais de 100 anos de
presença no Brasil.
A entrevista mostra que todos precisam aprender com a vida e com tudo o que
é oferecido no cotidiano.
Durante o ano de 2008 todas as edições abordarão o conhecimento a partir de
diferentes ângulos. O segundo número abordará o ato de aprender dos alunos,
as dificuldades que os alunos e os educadores enfrentam nesse momento em
que o acesso as informações é fácil e diversificado, e os males que esse
acesso pode gerar.
A última edição do ano, distribuída para as Famílias Lassalistas, fará um
apanhado dos temas anteriores para enfocar detalhadamente o conhecimento
de maneira ampla, incluindo todas as partes responsáveis na transmissão e
captação de conhecimento.
Comissão Editorial
Editorial
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Colégios Lassalistas Jubilares em 2008
www.lasalle.edu.br
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 15:33:26
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Índice 08
09
10
13
Entrevista 05
Cultura
Nossos Ícones
Indica uma página
na internet ou um e-mail.
Referências bibliográficas ou mesmo
indicações de leituras que digam
respeito à matéria em pauta.
Entrevista com o Diretor do
Colégio La Salle Canoas, Ir. Alvimar D´Agostini e
com a Vice-diretora e Supervisora Pedagógica do
Colégio La Salle São João, Ana Poppe
Eventos
Centenário
São João Batista de La Salle
Rede
Experiências
Capa22
27
34
42
16
41
17
Diário de Classe
Artigos
Canal Aberto
Conheça a peça de teatro “Exército de Sonhos”
10. Recepção aos calouros do Unilasalle Canoas
11.Inauguração das reformas na Escola La Salle Pão dos Pobres
12. Via Sacra representa a Identidade Católica Lassalista
13. Acompanhando gerações no centro de Porto Alegre
14. Grande importância na sociedade caxiense
15. Contribuição para o crescimento da cidade
É La Salle conhecido hoje?
Materiais pedagógicos digitais
sob medida
17. Biblioteca - Espaço de incentivo à leitura e valorização da vida
18. Educação Musical - La Salle Caxias lança projeto diferenciado
19. Pré-Missão Jovem - Um projeto que promove o desenvolvimento social
20. Obras Assistenciais - Campanha divulga Responsabilidade Social da Rede La Salle
21. Conselhos do Leitor - Alunos de Canoas participam de grupos de produção textual
A aprendizagem no processo
de formação docente
Breves relatos de atividades
desenvolvidas nos Colégios Lassalistas
34. Mediação Pedagógica
36. Exponha-se a uma quantidade maior de livros
38. O ato de aprender brincando
Ludoteca - Um novo olhar pedagógico
39. Os novos desafios no ato de aprender
40. O gesto de aprender e ensinar na escola
Zeladores da Marca
A importância de uma Campanha Institucional
Sou LassalistaDepoimentos de alunos, professores e
colaboradores lassalistas sobre sua
vivência na Rede La Salle
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 11:28:19
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Revista Integração
04 www.lasalle.edu.br
Reinventar-se ao longo do tempo. Esta foi a pauta corajosa e perseverante da Revista Integração nos seus 36 anos de
existência. Do seu inventário de múltiplas expressões, merece destaque, também, a agora marca histórica de 100 edições. Por feliz
coincidência, em 2008, Integração circula seu nº 100, nos 100 anos de fundação das instituições lassalistas: Colégio La Salle Dores, de
Porto Alegre, Colégio La Salle, de Canoas e Colégio La Salle Carmo, de Caxias do Sul, para as quais é também destinada. Celebrar esta
centésima edição é evocar o passado, responder ao presente e projetar o futuro. Chegar ao seu nº 100 é sinal que o produto é bom. Nas
suas mais de 11.000 páginas, o pensar, o sentir e o proceder das Comunidades Educativas Lassalistas. Aproveitando este aniversário
de 100 edições, apresentamos uma breve retrospectiva da evolução da Revista, já que fomos testemunhas de parte desta caminhada,
desde 1975, participando em momentos distintos da Comissão Editorial, em 54 edições e 19 anos de serviços. Parabéns à Integração
por mais esta conquista e que continue, ao longo do tempo, com sinais tangíveis de sua marca, a produzir em campo fértil semeaduras
de vida e esperança.
REINVENTAR-SEao longo do tempoIr. Ivan José Migliorini
NOVEMBRO - Encontro das CELs - Comunidades Educativas
Lassalistas, Província Lassalista de Porto Alegre, na Colônia de
Férias do Grêmio Sargento Expedicionário Geraldo Santana, em
Tramandaí - RS. No Encontro, foi sugerida a criação de uma Revista
de divulgação.
1971
MARÇO - Conselho Provincial Lassalista autoriza a criação da
Revista Integração, de conteúdo pastoral-pedagógico.1972
MAIO - Edição nº 1 - Lançamento da Revista Integração Órgão de
Intercomunicação das Comunidades Educativas Lassalistas, da
Província Lassalista de Porto Alegre. Redação: Departamento
Pastoral-Pedagógico. Seções básicas: artigos, notícias e resenha
bibliográfica. Formato: 15 x 20, em preto e branco, impressão no
Departamento 3M, Livraria Santo Antônio Pão dos Pobres.
Circulação quadrimestral.
1975MARÇO - Edição nº 8 - A partir de sugestão do Encontro das APMs -
Associações de Pais e Mestres, realizado em maio de 1974, a
Integração, nº 8, é apresentada com nova diagramação, formato
15 x 20, capa colorida, miolo preto e branco, em offset, com
inserções comerciais para seu custeio. Redação: Departamento
Pastoral-Pedagógico. Seções: Catequese, Educação, Filosofia,
Lassalianismo, Administração, Experiências, Notícias, Colégios e
Bibliografia. Tiragem: variável, conforme assinaturas das CELs.
Impressão: Gráfica Dom Bosco.
1981JULHO - Edição nº 24 Término das inserções comerciais. Mantença
da Revista: apenas pelas assinaturas das Comunidades
Educativas Lassalistas.
1982NOVEMBRO - Edição nº 28 - Impressão na Gráfica Editora La Salle.
Continua a capa colorida e seu miolo, agora, formatado em
linotipia.
OUTUBRO - Edição nº 58 - Editoração eletrônica, em offset.
Redação: Comissão Educação-Escola.1991
JULHO - Edição nº 79 - Nova diagramação, ainda no formato 15 x
20, agora, totalmente em cores. Seções: matéria de capa,
reportagem, artigos, experiências pedagógicas, legislação,
destaques. Entre os textos, inserções de boxes com variadas
informações ligadas à linha editorial. Redação: Comissão
Educação-Escola. Arte Gráfica: EML Design. Impressão: Gráfica
Editora La Salle.
2000
2003MARÇO - Edição nº 85 - Ano XXXII Novo lay out, com mudanças
estruturais no seu formato, 20 x 30, papel couché, toda em cores,
com valorização da qualidade formal, sem desmerecer a sua linha
editorial. Novas Seções: Entrevista (matéria de capa), Cultura,
Eventos, Troca de Experiências, Rede La Salle, Recordando,
Artigos, Diário de Classe e Canal Aberto. Projeto Gráfico e
Editoração: Setor de Comunicação e Marketing. Redação:
Comissão de Educação e Pastoral. Impressão: Algo Mais Artes
Gráficas e Editora. Tiragem: 15.000 exemplares e circulação
quadrimestral. Distribuição: Comunidades Educativas
Lassalistas.
2008
MAIO - Marca histórica da
Edição nº 100
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 21:13:06
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Entrevista
APRENDENDO
COM A VIDA
Desde o nascimento somos
desafiados a abrir os olhos, a enxergar um
novo mundo, a mudar concepções, a voltar
atrás, a refazer, a reconhecer o que é
essencial... Tudo porque o ato de aprender é
um processo que acompanha o ser humano
em toda a sua vida. É vivendo e aprendendo
que colocamos à prova nossa capacidade
de interação e intervenção com o mundo.
Desta forma, podemos notar que a
aprendizagem é um processo contínuo,
capaz de transformar a sociedade, a
tecnologia, a ciência, a saúde e,
principalmente, a nós mesmos. E este
processo que nos desafia a caminhar só se
constrói com o outro, ou seja, com as
pessoas que escolhemos para partilhar e
comungar idéias, saberes, desafios,
projetos... Isso se verifica nas reflexões do
escritor e biólogo Humberto Maturana, que
afirma que “o educar se constitui no
processo em que a criança ou o adulto
convive com o outro e, ao conviver com o
outro, se transforma espontaneamente...”.
A aprendizagem não pode ser vista
como uma simples acumulação de
conhecimentos e muito menos como algo
que está pronto para ser consumido. Trata-
se de essência construída no dia a dia,
A escola é detentora de um
período da formação humana alicerçada em
uma organização formal, mas isso é pouco
para quem deseja preparar crianças e
adolescentes para um mundo que exige
constante atualização. O período escolar
termina com o ensino médio para alguns e
com o ensino superior para outros, mas a
v i d a e x i g e o u t r a s r e s p o s t a s e
aprendizagens de todos nós.
Mente aberta. Vontade de arriscar.
Dizer não ao não. Esses são requisitos
básicos para professores que desejam
acompanhar os desafios da educação
contemporânea. E ah... como diz Philippe
Perrenoud, é importante que esses saberes
sejam construídos e contextualizados, pois,
aí sim os conteúdos de aula não ficarão
somente nos cadernos.
O ato de aprender acontece
em todo o período da vida da pessoa. Nós,
seres humanos, pelo simples fato de
estarmos vivos, já estamos aprendendo
alguma coisa. O ser humano se distingue de
outros seres vivos principalmente pela sua
capacidade de aprendizagem. Eu considero
que o ato de aprender é uma constante na
vida do ser humano e que acontece em
todas as circunstâncias, no dia-a-dia, nos
relacionamentos, no estudo, no trabalho. O
ato de aprender não é só para quem estuda.
RI - O QUE IMPULSIONA O ATO DE
APRENDER?
IR. ALVIMAR -
através das relações. A família, a escola e a
sociedade são as grandes orientadoras dos
atos educativos que temos hoje.
A Revista Integração convidou dois
educadores da Rede La Salle para trocar
idéias sobre o ato de aprender, com
desdobramentos para os processos
educativos que desafiam a escola particular
da atualidade. O Ir.Alvimar D'Agostini é
diretor do Colégio La Salle Canoas e tem sua
formação básica na Filosofia e Mestrado e
Doutorado em Educação. Já Ana Poppe é
Vice-diretora e Supervisora Educativa do
Colégio La Salle São João, Pedagoga, Pós-
graduada em Psicopedagogia e Supervisão
Escolar.
A entrevista vai apresentar os
destaques de uma conversa sobre
inovação, tecnologias, motivação para
educar, recursos pedagógicos. Assim, as
páginas a seguir são um convite à leitura
para aqueles e aquelas que vêem a
educação como um caminho cheio de
possibilidades.
Ir. Alvimar D´Agostini e
Ana Poppe
Revista Integração • Maio 2008 05
Entrevista
Por Cíntia Miguel
Jornalista
APRENDENDO
COM A VIDA
A aprendizagem não pode ser vista
como uma simples acumulação de
conhecimentos e muito menos
como algo que está pronto
para ser consumido.
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 21:33:23
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Ana -
Ir. Alvimar -
Ana -
Dentro da prática da escola, temos um
ideal, aquilo que gostaríamos e de certa
forma esperamos das famílias. Às vezes, a
família delega toda essa parte da
aprendizagem para a escola, como se ela
não fizesse parte do processo. As pessoas
aprendem e aprendem também para
mostrar às outras pessoas. E, se a criança
não tiver, desde pequena, para quem
apresentar o que ela aprendeu, o resultado
é muitas vezes a desmotivação. Cada vez
mais a famíl ia está delegando a
aprendizagem, não só a formal, mas a
aprendizagem como um todo para a escola.
A família e a escola possuem um
papel complementar no ato de aprender.
Uma instância complementa a outra até
mesmo porque nós, muitas vezes, exigimos
dos alunos que em casa também continuem
a sua formação. Na realidade, no dia-a-dia,
encontramos algumas dificuldades em fazer
esse meio campo, ora porque os pais
trabalham e porque não podem, ora porque
a escola também não pode. Os ritmos da
família e da escola são diferentes,
diversificados e são poucos os momentos
em os dois organismos conseguem
encontrar espaços e momentos para
trabalharem juntos.
Há algum tempo, a escola ficava com o
objeto da aprendizagem formal, com o
currículo, com o conteúdo e não se
trabalhava essa questão de uma formação
mais integral, não se educava para a vida. A
RI - A EDUCAÇÃO QUE TEMOS HOJE PODE-
SE CHAMAR DE “EDUCAÇÃO PARA A
VIDA”? POR QUÊ?
ANA -
IR. ALVIMAR -
RI - E NA ESCOLA, QUEM SÃO OS
ENVOLVIDOS NA APRENDIZAGEM?
ANA -
IR. ALVIMAR -
Aí entra o momento da interação com
o outro. No relacionamento e interação com
o outro, a pessoa está aprendendo. Não é
necessário ir formalmente para a sala de
aula ou para a escola para que haja
aprendizagem.
Poderíamos, talvez, observar
uma criança e quantas aprendizagens que
ela faz pelo simples contato, pela interação
que exerce com a mãe, por exemplo. A mãe
é uma mediadora da aprendizagem, mas a
criança aprende sozinha também, à medida
em que ela vai mexendo, tocando, correndo,
se movimentando. A vida é uma constante
aprendizagem. Enquanto vivemos,
aprendemos...até o último dia.
Toda a Comunidade Educativa faz
parte desse processo. Para que um aluno
possa aprender, necessitará ter um bom
ambiente, uma sala adequada, limpa,
organizada. É uma engrenagem que
contribui para o aspecto da aprendizagem
na sala de aula. Agora, tem o aspecto do
vínculo que, principalmente nas crianças,
não podemos descaracterizar. A empatia e o
vínculo amoroso com o professor,
sobretudo nas séries iniciais, faz muito
sentido para a aprendizagem. Aí vem a
questão da aprendizagem pelo afeto que
nós, como escola lassalista, não podemos
deixar de ver principalmente nas relações
do professor com o aluno.
Quando se fala em
aprendizagem, poderíamos fazer uma
distinção entre aprendizagem consciente e
a p r e n d i z a g e m i n c o n s c i e n t e o u
aprendizagem espontânea, natural que
ocorre na informalidade ou aquele ato de
aprender consciente, formal, estruturado. A
escola trabalha no campo do ato de
aprender estruturado, ou seja, uma das
grandes funções do trabalho da escola é
sistematizar os conhecimentos, os
conteúdos, a realidade e torná-la mais
visível de modo sistematizado. Já a
aprendizagem espontânea, inconsciente é
algo natural da vivência, da informalidade,
do dia-a-dia. A escola trabalha com este
lado mais estruturado, mais organizado.
Nesse contexto, no ato de aprendizagem
intencional, o afeto é muito importante e o
papel do mediador faz essa diferença. A
realidade, o mundo do conhecimento é algo
complexo, com muitas facetas e o professor
tem a função de tornar essa realidade mais
clara, visível e compreensível. Por isso o
professor tem a função de motivar para que
o aluno possa aprender de modo mais fácil e
prazeroso.
RI - COMO OCORRE A PARTICIPAÇÃO DA
FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM FORMAL DO
ESTUDANTE?
escola, por todo um movimento de
sociedade, de núcleo familiar, já incorporou
outras aprendizagens como parte do seu
cotidiano. Muitas vezes, em conselhos de
classe, acabamos usando muito mais
tempo para discutir questões do contexto
da família, para entender, para ver, para
ajudar a criança ou o adolescente nas suas
aprendizagens, do que falando das
dificuldades da aprendizagem em si.
A escola particular sempre foi
uma opção de formação, uma opção livre
que as famílias fazem juntamente com seus
filhos e ela tem o papel de colaborar na
formação do indivíduo. E não é só formação
em termos de conhecimento cognitivo, é
uma formação muito mais ampla. A escola
não pode simplesmente ficar alheia ao
ENEM, ao vestibular, porque nós estamos
nesse contexto e mesmo nessas
circunstâncias, a formaçao integral que
envolve o todo do ser humano deve ser
priorizada. O ato de aprender é isso. Não
aprendemos só cognitivamente, mas nós
aprendemos fazendo, aprendemos
brincando, aprendemos nas relações entre
as pessoas, com nossos sentimentos.
Através da educação, estudamos questões
sobre o nosso corpo, sobre os movimentos,
a afetividade, a sexualidade. Isso é muito
mais integral que aquilo que muitos
vestibulares e exames nacionais avaliam.
O papel da escola vai muito além da
aprendizagem. Não conseguimos avaliar o
relacionar-se com o outro, a cordialidade, a
questão da solidariedade, o entendimento
do outro, perceber o outro com as suas
individualidades... isso não cai nos exames
de nenhum processo avaliativo. Com
certeza, essas questões o jovem, a criança,
o aluno leva para a vida toda. Eu acho que o
papel da escola é este também. Não dá para
nos fixarmos somente na questão do
conhecimento.
Quando nós falamos de
tecnologia, entramos na questão dos
r e c u r s o s , d a s m e t o d o l o g i a s d a
aprendizagem. As tecnologias colaboram
muito para facilitar o ato de aprender. Hoje a
pessoa pode aprender a fazer muitas coisas
com recursos que no passado não
tínhamos. Então hoje nós somos
RI - ESSA MUDANÇA SOCIAL E CULTURAL
MUDA TAMBÉM O LUGAR DAS ESCOLAS
PARTICULARES. VEMOS RECENTEMENTE
NO ENEM QUE O ENSINO PÚBLICO ESTÁ
MELHORANDO NO RS. ASSIM, QUAL O
ESPAÇO DA ESCOLA PARTICULAR HOJE?
RI - QUAL O PAPEL DA ESCOLA EM UM
U N I V E R S O V O L T A D O P A R A O
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS E
ACESSO ÀS INFORMAÇÕES?
Ir. Alvimar -
Ana -
Ir. Alvimar -
Entrevista
06 www.lasalle.edu.br
Inovação requer tomar
consciência, dar-se conta de
que a realidade muda constan-
temente, que a realidade
é dinâmica e que há
pluralismos de informaçõesIr. Alvimar D´Agostini
“
”
030918 - 05-07_Entrevi.cdr
quarta-feira, 14 de maio de 2008 21:33:43
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Entrevista
Revista Integração • Maio 2008 07
privilegiados, podemos proporcionar certas
aprendizagens de modo muito mais rápido,
exatamente porque o ser humano
desenvolveu uma gama de recursos que nos
facilitam isso. Nas escolas, vemos muitas
vezes que o aluno já não se preocupa em
memorizar certos conteúdos porque
simplesmente a informação está
disponível. No entanto, o ato de aprender
também é importante porque as pessoas
criam memória. As tecnologias estão aí para
tornar mais fácil a aprendizagem e elas
podem ser utilizadas de muitas formas para
o processo de aprendizagem se tornar mais
prazeroso, interativo. Tudo vem para
facilitar.
A palavra inovação chama à
atenção para o fato de que a escola também
precisa de adaptar aos tempos atuais. Há
mudanças constantes, novas tecnologias
aparecem e a escola não pode ignorar isso.
A escola tem que se modernizar também,
porque o próprio mundo é dinâmico, a
própria sociedade é dinâmica e a escola
precisa estar atenta para essa realidade.
Por outro lado, a inovação também está nas
coisa simples, no fato de fazer a rotina
sempre de um modo diferente, mais
agradável, cuidando pequenas coisas. Isto
também é ser i novado r . Não é
s i m p l e s m e n t e u m a p a r a f e r n á l i a
tecnológica.
Não adianta nos atermos muito às
novas tecnologias e esquecer do principal
que é a interação do professor com o aluno.
Eu me questiono muito o que seria
realmente inovação. Precisamos começar a
buscar o uso de tecnologias, de recursos, de
metodologias que favoreçam uma
atualização pedagógica. No entanto não
podemos virar escravos do mercado, porque
existe toda uma questão mercadológica por
trás de tudo isso.
Eu percebo que o professor que
consegue mexer com o aluno é aquele que
faz o estudante ter o desejo de voltar para a
sala de aula. É aquele que faz com que o
aluno não fique contando o tempo para que
termine a aula, o período, a tarde, o turno...
É aquele que consegue provocar e deixar
aquele gostinho de quero mais, de ficar na
sala, de poder chegar em casa e abrir um
livro e ir além.
RI - QUANDO SE PERCEBE QUE UMA
ESCOLA ESTÁ EM BUSCA DE PROCESSOS
INOVADORES?
RI - PHILIPPE PERRENOUD FALA EM SUAS
O B R A S Q U E A E S C O L A P R E C I S A
RELACIONAR OS SABERES DE FORMA
COMPLEXA E DESAFIADORA. VOCÊS
ACREDITAM QUE A EDUCAÇÃO PRIVILEGIA
E AGUÇA A CURIOSIDADE DO EDUCANDO?
Ir. Alvimar -
Ana -
Ana -
Ir. Alvimar -
Ana -
Ir. Alvimar -
Ir.Alvimar -
Ana -
Todos nós somos diferentes e
temos necessidades diferentes. Assim
todos os alunos possuem necessidades
especiais. O outro não aprende por mim,
mas ele me desafia, ele me ajuda, é um
mediador para que eu aprenda. Eu também
penso que cada caso é um caso. Dentro de
uma sala de aula temos alunos com
histórias diferentes, alguns mais rápidos,
outros menos rápidos. Essa questão de
necessidades especiais está muito ligada
ao ritmo de aprendizagem de cada um.
Assim, é importante que as escolas
analisem situação por situação, caso por
caso: por vezes, as necessidades de um
aluno são muito diferentes daquilo que a
escola tem e pode oferecer. E aí a escola
não estaria sendo responsável por este
aluno, não o estaria ajudando. Da mesma
forma, algumas escolas, talvez, não
poderiam aceitar os alunos muito
inteligentes, pois não estariam adaptadas
para alguém que já esteja à sua frente.
Em primeiro lugar, comprometimento.
Tu tens que estar comprometido com aquilo
que fazes. E entra também a questão da
responsabilidade e poder estar disponível
ao outro para atender tudo isso que
conversamos sobre aprendizagem. Talvez o
papel do professor fosse bem mais simples
se fixado somente na transmissão do
conhecimento, da questão acadêmica e
curricular. Mas entra todo o lado da
formação, da pessoa.
Vou usar duas palavras para
sintetizar essa gama de características do
professor atual. Ele deve ser um grande
profissional, estar muito bem preparado,
com conhecimento da sua área. E deve
também ser um grande ser humano,
exatamente contemplando essas questões
de relacionamento, de afetividade, de
educação de valores. Em resumo é
necessário ser um grande profissional e um
grande ser humano.
As próprias instituições são
agentes de aprendizagem. A escola como
um todo precisa estar constantemente
atenta para as demandas, exigências e
novos conhecimentos que são produzidos.
É necessário aliar o trabalho com a
formação continuada.
A instituição aprende quando se
autoavalia, quando pára para ver o que está
bem, o que precisa ser melhorado,
fortalecendo o diálogo entre todos os
segmentos da escola.
RI - QUE HABILIDADES O PROFESSOR
P R E C I S A D E S E N V O L V E R P A R A
ACOMPANHAR TODOS ESSES DESAFIOS
DA EDUCAÇÃO ATUAL?
RI - E COMO A ESCOLA APRENDE?
Ir. Alvimar -
Ana -
O professor é desafiador
quando, por exemplo, ele torna os
conteúdos dinâmicos, agradáveis, quando
ele simplesmente não faz o aluno reproduzir
as aprendizagens. Esse é o grande papel do
professor: ser mediador e, sendo mediador,
desafiar os alunos a buscarem mais, não
dar respostas prontas, mas fazer com que o
aluno busque, se interesse, perceba um
sentido para aquele conteúdo, que vale a
pena aquela aprendizagem, que vai ser útil.
Não podemos querer que todos, ao
mesmo tempo, cheguem ao mesmo nível de
conhecimento. O desafio ainda está em
trabalhar com os professores para que eles
possam entender que existe este tempo
diferenciado para as crianças com
necessidades especiais. Lembro-me do que
o Irmão Paulo Fossatti, Diretor de Educação
e Pastoral da Rede La Salle, colocou na
abertura do ano letivo, no La Salle Dores:
hoje trabalhamos com outro tipo de
necessidade, com outro tipo de carência
nas nossas escolas particulares, que é o
a l u n o c a r e n t e d e a f e t o , d e
acompanhamento... e, para isso, temos que
fazer também um atendimento especial.
Mas tudo é uma aprendizagem. Creio que as
escolas estão aprendendo a respeitar esse
tempo. Há toda uma questão pedagógica, a
questão do ambiente, de ter uma sala
especial, uma classe. A escola precisa estar
imbuída desse espírito.
RI - EM UM CONTEXTO DE INSERÇÃO DE
E S T U D A N T E S P O R T A D O R E S D E
NECESSIDADES EDUCACIONAIS NAS
E S C O L A S , C O M O D E V E S E R
ACOMPANHADO O ATO DE APRENDER?
Não adianta nos atermos
muito às novas tecnologias e
esquecer do principal que
é a interação do professor
com o aluno
Ana Poppe
“
”
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 21:34:01
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Sou Lassalista
08 www.lasalle.edu.br
Amor à primeira vista
Ela define sua relação com a Rede La Salle como amor à primeira vista. Quando era
criança, a professora do Colégio La Salle Núcleo Bandeirante-DF, Izôlda Manoela
Barbosa Moura, ficou encantada com a filosofia da escola e destaca que sempre
sonhou em estudar lá. “Comecei a trabalhar bem próximo à escola, até que um dia
decidi que era ali que queria trabalhar”. A professora conta que foi até o diretor e falou
sobre seu desejo. Na semana seguinte foi contratada como recepcionista. “Meu
sonho de criança se tornava realidade. Aprendi muito aqui e trabalhei em vários
setores até chegar à regência de sala de aula, meu laboratório vivo”.
Hoje, Izôlda se sente realizada e considera que ser lassalista é respeitar o próximo e
ter fé na educação. “É desenvolver ações comunitárias, por meio da educação. É
partilhar conhecimento e valores. É acreditar que, por meio da educação, é possível
mudar a vida de um ser humano”. A professora, que é formada em pedagogia e
psicopedagogia, está há sete anos no La Salle Núcleo Bandeirante.
Inspiração nos ideais educativos lassalistas
Eliane Lucia Roman é colaboradora lassalista desde 1985 e trabalha
na Secretaria do Colégio La Salle Xanxerê, em Santa Catarina.
Formada em Informática e pós-graduada em Gestão de Pessoas,
afirma que se sente realizada e orgulhosa por pertencer à Rede La
Salle. “Busco inspiração nos ideais educativos lassalistas,
desempenhando meu trabalho com dedicação e ética, me
aperfeiçoando continuamente e procurando cumprir não somente
minha função, mas contribuir sempre mais”. Para Eliane, ser
Lassalista representa o desafio de formar gerações mais jovens,
através da valorização do relacionamento humano, fazendo da escola
um ambiente harmônico onde há respeito aos outros, vivência da fé e
Eliane Lucia Roman
La Salle Xanxerê, SC
Izôlda Manoela Barbosa Moura
La Salle Núcleo Bandeirante, DF
Daniela Lima Gomes
La Salle Esteio, RS
Momentos marcantes no Colégio
“Um Lassalista não é apenas mais um no mundo, mas sim um cidadão que pode e
deve fazer a diferença”. Essa é a opinião da aluna do Colégio La Salle Esteio,
Daniela Lima Gomes, 13 anos. Ela estuda na instituição desde os 4 anos e hoje
está na 8ª série do Ensino Fundamental. Daniela se define como uma menina que
tem muito para aprender. “Aproveito todos os momentos para tirar um
aprendizado. Sei muitas coisas sobre a vida, só que tenho muitas dúvidas e tenho
que encontrar as respostas”.
A estudante afirma que cresceu muito desde que está no Colégio e que se
fortaleceu bastante como pessoa. Ela lembra de momentos marcantes
proporcionados pelo La Salle. “Tenho momentos muito marcantes como a Páscoa
Jovem. Lá encontrei pessoas sensacionais e aprendi muitas coisas sobre a vida e
sobre Jesus. Era como estar com minha família, de tão bem que me senti”.
presença de Deus. Ela conta que iniciou no La Salle com 23 anos e foi contratada como bibliotecária. Na época, nenhum setor do
Colégio era informatizado. “Uma das secretárias solicitava constantemente o meu auxílio para trabalhos de secretaria.Me sentia
feliz em poder ajudar”, recorda ela.
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 21:40:10
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Te
atr
oCulturaCultura
Por Maria Elisa Schuck Medeiros
Vice-diretora do Colégio La Salle Canoas - RS
iante de um cenário totalmente globalizado, em que
situações de descaso com a vida estão muito
presentes, entendemos que o mundo de hoje requer
pessoas que assumam integralmente suas
responsabilidades. Precisamos fazer do espaço escolar um
local de mobilização, de sensibilização para questões ligadas
à formação da cidadania, contribuindo para a qualidade de
vida, especialmente de nossas crianças e jovens, através da
pedagogia lassalista, de fé e solidariedade. As demandas de
educação já sinalizam para a construção de um amplo projeto
que prepare jovens não apenas para um mercado de trabalho,
mas que transforme-os em pessoas realmente capazes de
valorizar a vida, através do cuidado com a mesma. As
perguntas que seguidamente temos são: o que fazer? Como
fazer? Com que meios? Podemos começar com múltiplas
formas de sensibilização para a defesa da Vida.
Hoje, temos uma necessidade muito presente em
nosso mundo de conscientizar as crianças, os jovens e
também os adultos sobre as questões relacionadas aos
acidentes de trânsito. Quantas pessoas diariamente perdem
a vida por atos imprudentes no trânsito? Essa é uma causa
urgente nas nossas escolas.
Por isso indicamos, para fazer essa conscientização dos
jovens sobre os acidentes de trânsito e a preservação da vida, a
peça de teatro “Exército de Sonhos”.
Exército de Sonhos é uma produção gaúcha, voltada
para estudantes de 8ª série e Ensino Médio. O texto é do roteirista
Eduardo Cabeda e a direção de Ângela Gonzaga, tia de Thiago, cuja
morte em acidente de trânsito originou a Fundação Thiago de
Moraes Gonzaga. O elenco é composto por quatro atores, todos
jovens, uma exigência de Diza Gonzaga, mãe de Thiago e
presidente da Fundação.
A peça foi construída através de fatos reais. A história,
muito bem interpretada pelos atores, procura mostrar situações
semelhantes às que os jovens vivenciam, seus sonhos, suas
irreverências diante da vida e suas noites de festas. Mostra
também que um sonho de uma vida linda pode acabar
instantaneamente, quando deixamos de escutar a voz da
consciência e dizemos sim para tudo o que nos oferecem, para
não ser ridicularizados ou até mesmo excluídos pelo grupo,
acreditando que nada vai acontecer (cultura de super-herói). A
ênfase dessa história está no perigo real de ingerir bebida
alcóolica e dirigir, e essa mensagem é muito bem compreendida
pelos jovens.
Revista Integração • Maio 2008 09
O Exército de Sonhos
Contato com o Vida Urgente - 3231.0893
D
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 21:45:03
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Eventos
10
Os novos acadêmicos do
Unilasalle Canoas-RS para o primeiro
semestre de 2008 foram recebidos com um
show da banda Chimarruts, contratada
exclusivamente para animar o início do ano
letivo da Instituição. O alto astral marcou o
show na noite de 6 de março. O evento
reuniu em torno de 3.500 pessoas no
pátio da Instituição. Em mais de uma
hora de show, a banda manteve os
alunos no pátio até a última música.
A festa transcorreu em clima de
alegria e descontração. Para a Reitoria, a
contratação de uma banda de nível
nacional foi a forma de demonstrar a
importância do acadêmico para a
administração da instituição, que com a
recepção festeja a escolha pelo Unilasalle
feita pelos novos alunos na hora do
vestibular.
No palco com todos os recursos de
áudio e iluminação estruturado no pátio
central, a banda gaúcha que hoje é sucesso
em todo o país mostrou novos e velhos
sucessos, num show super produzido.
A reitoria do Unilasalle convidou os
calouros do primeiro semestre a substituir o
trote por uma atividade na área de
responsabi l idade social , t rocando
alimentos não-perecíveis por camisetas.
O total de doações arrecadadas
fo i de 668 qui los de a l imentos
encaminhadas para o Banco de Alimentos
de Canoas, que tem a presidência exercida
pelo Unilasalle.
A proposta da Instituição é
proporcionar aos novos acadêmicos a
comemoração da entrada na vida
universitária, exercitando seu lado social.
Muitas novidades
A volta às aulas no Unilasalle,
neste início de semestre, foi marcada por
novidades resultantes de grandes
investimentos por parte da Instituição.
Os acadêmicos puderam ver obras
que vão desde a renovação das fachadas,
passando por reforma nos banheiros,
ampliação da área da biblioteca,
renovação das estações de trabalho
nos laboratórios de informática, salas
de aula com climatização e mobília
diferenciada para os cursos de
m e s t r a d o e p ó s - g r a d u a ç ã o ,
duplicação dos geradores de energia
elétrica, acabando com os riscos de
paralisação das aulas por cortes no
fornecimento, inauguração do Centro
Poliesportivo, que oferece estrutura para os
alunos e para a comunidade, aquisição de
microônibus para a realização de atividades
acadêmicas, até a reforma total do salão de
atos, que será concluída em maio.
Por Raquel Guimarães
Assessora de Imprensa do
Unilasalle Canoas-RS
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Recepção aos calouros
do Unilasalle Canoas
A volta às aulas foi marcada por
novidades resultantes de grandes
investimentos por parte da Instituição.
Recepção aos calouros
do Unilasalle Canoas
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:15:15
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Eventos
No dia 26 de março, em
solenidade marcada para às 16h, a Rede La
Salle reinaugurou os espaços da Escola
Assistencial La Salle Pão dos Pobres.
Desde o início de 2008, esta importante
instituição de Serviço Educativo aos Pobres
fo i tota lmente incorporada pelos
Lassalistas. A Escola atenderá os órfãos da
Fundação O Pão dos Pobres, também
administrada pela Rede La Salle, bem como
alunos carentes da região do bairro Cidade
Baixa.
O prédio foi totalmente reformado
e conta com 10 salas de aula, ludoteca,
biblioteca, laboratório de informática,
laboratório de ciências, setor pedagógico,
setor administrativo, sala dos professores e
sanitários. A capacidade de atendimento da
Escola Assistencial será de 450 alunos. A
Escola La Salle Pão dos Pobres fica
localizada na Rua da República, 801 - Porto
Alegre/RS.
Por que o Pão dos Pobres?
Desde 1916, os Lassalistas fazem
parte da Fundação O Pão dos Pobres. A
partir de 2008, além de oferecer os Irmãos
para administrarem a Fundação, a Rede
assume a responsabilidade econômica e
financeira da Escola, como forma de ampliar
sua responsabilidade social no município de
Porto Alegre, por ter sido o município que
acolheu os Irmãos fundadores em 1907.
Assim, Porto Alegre terá três escolas
lassalistas pagantes (La Salle Dores, La
Salle Santo Antônio, La Salle São João) e
duas escolas totalmente gratuitas (La Salle
Esmeralda e La Salle Pão dos Pobres).
A Rede La Salle se dedica ao
atendimento de crianças e jovens menos
favorecidos, através das obras educativas
que mantém em várias cidades do Brasil.
Estes locais cumprem um importante papel,
proporcionando educação humana e cristã
de qualidade e, principalmente, gratuita.
Também são desenvolvidos projetos em
escolas inseridas nos meios populares. Ao
todo são 10 instituições da Rede dedicadas
a este fim.
Por Tiago Schmitz
Setor de Marketing da
Província Lassalista de Porto Alegre-RS
Inauguração das reformas
na Escola La Salle
Pão dos Pobres
Revista Integração • Maio 2008 11
Inauguração das reformas
na Escola La Salle
Pão dos Pobres
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:15:36
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Eventos
12
Quem chega ao Colégio La Salle e
ao Unilasalle, em Canoas, pela Rua XV de
Janeiro tem a certeza de que está entrando
em um lugar privilegiado. Por todo o
caminho até a chegada no pátio central é
possível acompanhar obras de arte que
representam a Via Sacra percorrida por
Jesus Cristo, a Gruta de Lourdes e a
representação do Calvário. As obras, que
foram criadas há mais de 60 anos pelo Ir.
Julio, juntamente com o escultor espanhol
Bartolomeo Lull já passaram por três
restaurações. No dia 04 de março, data de
fundação do Colégio La Salle Canoas, foram
entregues as últimas restaurações,
comandadas pelo Ir. Renato Koch com a
colaboração do artista plástico Paulo
Joaquim que se dedica à instituição há mais
de trinta anos.
Segundo o Ir. Renato Koch, a Via
Sacra representa as quatorze estações
tradicionais do devocionário da época
Barroca até os dias de hoje. Ir. Renato
também é responsável pela restauração da
Capela São José que fica dentro do Colégio.
Além de artista plástico, Irmão Renato
também se dedica à música erudita e é
membro do setor de arte da Comissão
Arquidiocesana de Arte Sacra Porto Alegre.
As quatorze Estações retratadas
na Via representam os episódios mais
marcantes na Paixão e Morte de Cristo. Esta
tradição reproduz a Via Dolorosa, ou seja, o
percurso feito por Jesus desde o Tribunal de
Pilatos até o Calvário em Jerusalém.
São as últimas horas na vida de
Jesus Cristo e foram montadas em quadros
individuais em forma de cruz francesa,
formando uma série de monumentos ao
longo do bosque. As obras foram
cuidadosamente retiradas e guardadas por
Ir. Renato que, juntamente com Paulo
Joaquim, retirou o mofo e refez as partes
quebradas e danificadas. “Esse trajeto nos
ajuda a percorrer com as crianças e
Conjunto arquitetônico adolescentes um caminho espiritual e a
compreender melhor a vida de Jesus e o
amor que teve por nós” comenta a
coordenadora da Pastoral do Colégio e
catequista, .
Passando pela Gruta de Lourdes
que foi inteiramente reformulada em Pedra
de Arenito, encontra-se o Calvário onde
foram criados dois espaços para aulas de
catequese e celebrações religiosas. O
espaço em torno de Cristo, Maria e João
possui um semicírculo para aulas com até
trinta pessoas. “Os Colégios Lassalistas
como colégios confessionais têm o dever de
oportunizar à comunidade educativa o
conhecimento dos fundamentos da fé cristã
e a participação em atos litúrgicos”,
considera Marli.
Marli Zangalli Guilardi
Por Camila Arocha
Assessora de Comunicação
do Colégio La Salle Canoas-RS
www.lasalle.edu.br
Via Sacra representa
a Identidade Católica
Lassalista
Via Sacra representa
a Identidade Católica
Lassalista
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:15:56
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Centenário
Revista Integração • Maio 2008 13
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“O Colégio La Salle Dores
continua com a mesma
filosofia e empenho que os
Irmãos Pioneiros. Os cem
anos são uma garantia da
importância histórica do La
Salle Dores, ao mesmo
Os cem anos de trajetória de uma das mais tradicionais escolas de
Porto Alegre foram marcados por momentos importantes. O ponto de partida
para a instalação do “Dores” foi a criação de uma escola na paróquia de
Nossa Senhora das Dores. O então Colégio Nossa Senhora das Dores foi
fundado no dia 3 de fevereiro de 1908 como escola masculina e uma turma
de 27 alunos. Em função do aumento da população escolar, em 27 de janeiro
de 1909 abrem-se as atividades do Colégio na Rua Riachuelo, n° 124 e 126
(atual nº 800), sob a direção do Ir. Fabiano Clemente.
Nos anos seguintes, a estrutura física do colégio foi ampliada e
passou por melhorias para atender as necessidades geradas pelo
crescimento. O Colégio já se chamou Ginásio Nossa Senhora das Dores e,
nos anos 40, intensificou sua relação com a cidade através da realização de
desfiles em datas comemorativas. Foi na década de 40, também, a
construção a atual fachada do prédio da Rua Riachuelo, quando mais uma
vez a escola trocou de nome. Na década de 50, iniciou a formação da Banda
Marcial Dorense, uma das maiores expressões culturais estudantis da
época. Alcançando seu auge na década de 60, a banda se apresentou em
muitos eventos importantes de Porto Alegre e do Estado como os Jogos
Mundiais Universitários e o Desfile da Legalidade. A adoção do regime misto
na escola ocorreu no início da década de 70. No final da década de 70,
iniciou-se a construção do Ginásio de Esportes, década também marcada
pelo funcionamento dos cursos técnicos na escola. Nos anos 90, a Província
reforça o conceito de escola lassalista e o Colégio Nossa Senhora das Dores
passa a se chamar Colégio La Salle Dores.
O comprometimento com a qualidade, o aprimoramento
pedagógico constante, o conforto, a segurança e um ambiente saudável para
convivência fazem com o La Salle Dores tenha um lugar especial nas
lembranças de quem teve ou tem alguma ligação com o colégio. Hoje, o
Colégio oferece formação nos níveis educação infantil, ensino fundamental,
ensino médio e turno integral. São cerca de 800 alunos engajados num
projeto de educação cristã que visa a formação integral do ser humano e é
fiel à obra de São João Batista de La Salle.
Acompanhando gerações
no centro de Porto Alegre
1908 20081910 1948 1960 1970
Colégio tem aumento
expressivo no número de alunos
Construção do atual
prédio da instituição
Um marco na cultura gaúcha
foi a criação da Banda Marcial
Primeira turma mista
de alunos dorenses
Alguns momentos marcantes
tempo em que são um desafio para mantermos vivo o
carisma que motivou tantos Irmãos, professores,
funcionários, alunos e famílias que por aqui passaram” -
Ir. Olavo José Dalvit
Por Juliane Penteado
Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Dores
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:26:56
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Centenário
Em quatro de fevereiro iniciou-se o centenário do La Salle
Carmo. Uma entidade educacional, com 100 anos de existência , com
certeza, deixa marcas profundas em uma sociedade. Se isso não
acontecer, em vão foi o trabalho e comemorar o centenário nessas
condições seria uma “ falsidade ideológica”. Mas, dentro da história
do La Salle Carmo, na sua caminhada educacional e pedagógica, a
influência dele em Caxias do Sul e região foi e é notória e de grande
importância, porque a presença tornou-se constante na sociedade
nos inícios do século passado e até hoje. Em 1908, quando aqui
chegaram os seis Irmãos pioneiros, a pedagogia lassalista foi
implantada com a marca européia em sua origem e com todo o vigor.
Basta ver o currículo de então. Além do ensino tipicamente
lassalista, a Escola, então denominada Nossa Senhora do Carmo,
implantou, criou e construiu grupos, todos eles voltados, de certa
maneira, à sociedade caxiense. Muitos, embora não mais presentes
na Escola como tal, foram transferidos para a Sociedade e persistem
até hoje, beneficiando a sociedade no seu todo. Para detalhar o que o
Carmo de então realizou e como fez parte da Comunidade, é
interessante nomear algumas delas. A SCAN ( Sociedade Caxiense de
Amparo aos Necessitados), foi fundada em 1935. Hoje é uma
instituição independente.
Em 1936, ex-alunos do Carmo compram terreno no Bairro de
São Pelegrino, onde começa a “ Escola La Salle Gratuita aos Pobres”.
De 1934 até 1940, funciona na Escola o Círculo Operário Caxiense,
fundado pelo padre jesuíta Clemente Brentano. Hoje, tal organização
possui sede própria, farmácia, ambulatório, clínica médica e
Grande importânciana sociedade caxiense
odontológica, hospital e planos de saúde. Até 1947, alguns Irmãos
foram secretários da referida entidade. Quanto ao ensino
propriamente dito,¸já em 1915 foi introduzido o Ensino Comercial.
Este curso solidificou-se na década de 1930. Contadores,
economistas que hoje atuam em diversos setores da sociedade,
passaram pela Escola. A Escola Técnica de Comércio foi e continua
sendo um marco para a cidade de Caxias e região. Hoje, cursos
profissionalizantes, não menos eficientes, são realizados em um ano.
O Ensino Médio, implantado em 1953, tem caráter pioneiro em Caxias
e também no interior do Estado.
Famosos e também de não menos importância foram os
Grupos da JEC, de onde surgiram pessoas de liderança na política e
outros setores da sociedade. O Escotismo (1938), a Organização de
grupo de Bandeirantes ( 1980). Hoje funcionando em sede própria e
fora da Escola. A Banda Marcial, famosa na cidade e região, foi
fundada em 1958.
A história do La Salle Carmo é a história de Caxias. A cidade
contava com 33 anos quando o então Colégio Nossa Senhora do
Carmo nasceu. Os seus caminhos são quase paralelos. Com certeza,
a cidade deve muito a esta Instituição, pois ela deu à sociedade
homens empreendedores, cidadãos conscientes, criativos e
lassalistas, nos campos da economia, indústria, política, religião, na
carreira militar; não só nesses campos , mas também na vida comum
dos cidadãos comuns, pois a educação e a filosofia lassalista,
herança dos pioneiros Irmãos, ergueram do nada a Escola pujante que
é hoje.
14 www.lasalle.edu.br
Dependências do Colégio em 1938
Por Ir. Valter Zanatta
Vice-Diretor do Colégio La Salle Carmo
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:27:13
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Centenário
Desde seu princípio, o La Salle Canoas buscava dar fácil
acessibilidade aos seus estudantes, permitindo os deslocamentos de seus
alunos de forma mais segura e prática. O que mudou de cem anos para cá
foi a ampliação das possibilidades de chegar ao Colégio de modo mais
rápido e fácil. No início, o trem a vapor era um dos principais meios de
transporte, havendo uma antiga estação bem aos pés da Escola, uma
verdadeira facilidade.
O Colégio fica a cem metros da estação Canoas/La Salle da
Trensurb. Além do fácil acesso do trem, que leva aproximadamente trinta
minutos de Porto Alegre ao Colégio, outros transportes são freqüentemente
utilizados pelos alunos, como por exemplo, as linhas de ônibus com
terminais próximos ao Colégio. Localizado no Centro da quarta cidade mais
populosa do Estado, o La Salle Canoas tem mais de 15% dos seus alunos
vindos de outros municípios como Esteio, Nova Santa Rita, Sapucaia do Sul
e Porto Alegre que se unem à maioria dos alunos que são moradores dos
bairros de Canoas e principalmente do Centro da cidade.
Conforme aponta o Ir. Diretor Alvimar D'Agostini as modificações
do Colégio acompanharam o desenvolvimento da cidade. “O
desenvolvimento de qualquer cidade está diretamente ligado à educação
dos cidadãos. A educação é a base e o princípio do desenvolvimento
econômico, cultural e social de qualquer região. Nós, Irmãos Lasalistas,
temos orgulho de ter construído nossa história junto a Canoas”, afirma
D'Agostini. Com a chegada dos Irmãos Lassalistas em Canoas, em 1908,
houve a aquisição de terras para a construção de escolas. Existiam poucas
edificações e uma enorme área de plantio. Com as mudanças gradativas
desse quadro e com a cidade tornando-se mais urbanizada, o Colégio
também foi sendo ampliado. Ao longo dos anos, prédios com mais salas de
aula, laboratórios e bibliotecas foram se erguendo no coração da cidade.
Um exemplo do acompanhamento do Colégio ao crescimento da cidade é a
construção do Centro Poliesportivo, inaugurado no mês passado e que
atenderá alunos Lassalistas e também a comunidade.
Outro aspecto importante na história dessa instituição centenária
foi a transferência de propriedades dos Irmãos à comunidade. Dentre
essas, a área do Capão do Corvo, que foi entregue à cidade em 1980, sendo
transformado em Parque Municipal Getúlio Vargas e que hoje é utilizado por
famílias e esportistas.
Contribuição para
o crescimento da cidade
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Colégio tem aumento
expressivo no número de alunos
Construção do atual
prédio da instituição
Um marco na cultura gaúcha
foi a criação da Banda Marcial
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CANOAS
Neste ano o Colégio La Salle
está comemorando 100 anos
de vida. É uma data que poucas
instituições têm o privilégio de
celebrar. Uma das principais
razões, no meu ponto de vista,
foi a existência de um ideal,
constantemente renovado,
Revista Integração • Maio 2008 15
Evolução no Centro de Canoas
atualizado e concretizado, de Irmãos e outros Lassalistas,
de disponibilizar educação para a comunidade local e
regional. - Ir. Diretor Alvimar D' Agostini
Por Camila Arocha
Assessora de Comunicação do Colégio La Salle Canoas
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:27:28
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Rede La SalleRede La Salle
As tecnologias da informação e da comunicação estão
cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas,
especialmente crianças e jovens. Os métodos tradicionais de
ensino buscam, cada vez mais, apoio em ferramentas
tecnológicas, visando a tornar a prática de ensino mais atrativo e
próximo desta realidade tecnológica que vivemos.
Algumas editoras já iniciaram essa trajetória ao criarem
espaços na web, associando o uso de materiais como CD ou DVD,
ao material tradicional e impresso utilizado no ensino. No entanto,
cada rede de ensino possui suas origens, peculiaridades e
demandas, muitas vezes não atendidas.
O projeto, demandado pela Direção de Educação e
Pastoral da Rede La Salle, de construção de um material digital de
ensino religioso, está sendo viabilizado junto a uma empresa de
tecnologia que formou uma equipe multidisciplinar, contemplando
também o conhecimento lassalista. Assim, foi possível permitir e
viabilizar o casamento da alta tecnologia com ambientes atrativos
de hipermídia que atendam aos princípios filosóficos,
antropológicos e epistemológicos presentes na Proposta
Educativa Lassalista.
Com um trabalho realizado sob a análise de um contexto
pedagógico e social, foi possível criar espaços para se contar a
história do fundador, São João Batista de La Salle, e os princípios
religiosos, num formato que surpreende os alunos. Foi feita a
inserção de mídia visual e áudio, em um ambiente programado
para permitir a multidisciplinaridade através de jogos
pedagógicos, dentro de um contexto de diversão e aprendizagem
que segue a filosofia Lassalista.
O projeto de buscar profissionais de mercado e
especialistas em suas áreas de tecnologia e gestão, aliando-os
às questões e às necessidades pedagógicas, é possível de ser
realizado nas diversas áreas do conhecimento. Pioneiro na área
do ensino religioso, esse tipo de projeto pode desvendar o
potencial para o desenvolvimento de muitas outras
oportunidades pedagógicas da própria Rede.
Os materiais digitais pedagógicos, elaborados sob
medida, constituem-se em uma nova perspectiva de ferramenta
pedagógica extremamente relevante e necessária. Isto se deve à
forma personalizada com que são desenvolvidos, atendendo as
características e especificidades da infância e da adolescência.
Assim, além de estruturarem-se nos princípios de educação da
instituição que o utiliza, os materiais também agregam um novo
valor que se torna um importante diferencial a ser percebido pelo
aluno.
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Materiais pedagógicosdigitais sob medida
Por Diego SilvaGerente da Parmênia Empreendimentos
Colaboração - Adriana Beatriz GandinAssessora Educacional da Rede La Salle
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:32:02
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Experiência
17Revista Integração • Maio 2008
BIBLIOTECAEspaço de incentivo à leitura e valorização da vidaSilvana Corrêa da SilvaBibliotecária do Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS
Sensibilizar para as diversas
manifestações culturais e fomentar o hábito
da leitura é uma forma de promoção da vida.
Assim, a biblioteca escolar deve servir de
apoio pedagógico para as diversas
atividades desenvolvidas no cotidiano
escolar. É um local para se aprender, para
se obter respostas às nossas necessidades
de informação e, principalmente, um local
prazeroso que permite o desenvolvimento
da criatividade, da imaginação e do senso
crítico.
Tornar este lugar prazeroso e
atrativo para o aluno não é tarefa fácil em
nossa sociedade, pois os meios de
comunicação exercem um apelo muito forte
aos nossos educandos. Assistir televisão
não pode ser comparado com a atividade da
leitura. A televisão nos condiciona a sermos
um agente passivo, enquanto o livro permite
a nossa inserção nas pequenas lacunas
deixadas pelo autor, lacunas, estas
preenchidas pela nossa imaginação.
A partir da necessidade de
conquistar o leitor, criou-se um projeto de
incentivo à leitura junto aos alunos da
Educação Infantil e alunos de 1º ano à 5ª
série do Ensino Fundamental do Colégio La
Salle Dores.
Esse projeto está composto por
duas etapas, primeiramente a Hora do
Con to , a t i v i dade que pe rm i te o
desenvo l v imen to da imag inação ,
inteligência e liberdade, ampliando seu
universo de leitura, pois a leitura é a
possibil idade de acesso a outros
conhecimentos que garantirão ao educando
seu desenvolvimento integral.
A Hora do Conto é realizada
s e m a n a l m e n t e n a b i b l i o t e c a . A
dramatização é feita com o auxílio de
materiais diversos, variando a cada sessão.
No decorrer deste projeto notou-se uma
grande mudança de hábitos: o interesse
pela leitura, a busca constante por novos
títulos, o aumento do fluxo de alunos e pais
na biblioteca, bem como a valorização aos
serviços prestados pela bibliotecária,
destacando seu envolvimento nos
processos pedagógicos.
A segunda etapa do projeto surgiu
pela necessidade de mostrar aos pais as
possibilidades de trabalhar a literatura de
maneira informal auxiliando no processo de
ensino-aprendizagem. Assim, surgiu o
Sarau Literário, atividade que integra
música e literatura em um momento para os
famil iares. Desta forma, estamos
conscientizando alunos, pais e professores
da importância da biblioteca na formação de
leitores, bem como, propondo um trabalho
de interação entre biblioteca e comunidade,
pois se acredita que a biblioteca escolar
deva trabalhar com alunos e professores e
não para alunos e professores.
Não é suficiente ensinar a ler, faz-
se necessário ensinar a gostar de ler. A
biblioteca deve ser vista de modo menos
formal, não apenas como um local onde se
emprestam livros, mas um espaço de
difusão cultural que tenha atrativos,
despertando o interesse, a curiosidade e
formação de hábitos.
Iniciativas como esta têm a
intenção de promover o bem-estar do
educando, pois a vida deve ser agradável em
todos os seus aspectos e toda a atividade
que fizermos empenhando nosso amor pelo
ser humano levará à medidas eficazes de
promoção da vida.
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:45:04
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Experiência
EDUCAÇÃO MUSICALLa Salle Caxias lança projeto diferenciadoTiago SchmitzSetor de Marketing da Província Lassalista - Porto Alegre/RS
Com o objetivo de auxiliar de forma
s i g n i f i c a t i v a n a a p r e n d i z a g e m ,
proporcionando a auto-expressão e
valorização individual e coletiva, o Colégio
La Salle Caxias lançou um projeto inovador
de Educação Musical. Com atividades
curriculares e extracurriculares, a proposta
coloca a instituição em posição de destaque
no contexto educacional da cidade, já que
oferece aos educandos uma formação
consistente e diferenciada, através da
progressão e da abrangência dos estudos
musicais, contemplando não só a música
erudita, mas principalmente a música
tradicional brasileira.
Nas atividades em sala de aula, cada turma
dispõe de um período semanal, com
duração de 50 minutos, ministrados pelas
professoras e regentes Cristiane Ferronato
e Denise Tomazzoni Lucca. As aulas de
musicalização compreendem atividades
com conteúdos específicos para cada série
desenvolvidos progressivamente. Já o
trabalho musical extracurricular, sobretudo
nas atividades coletivas desenvolvidas pelo
Coro e pela Orquestra Experimental,
pretendem ajudar na formação do caráter
dos jovens, cumprindo um papel
socializador fundamental.
Método Carl Orff
Carl Orff (1895-1982) - foi um dos mais
importantes compositores do século XX.
Dentre as suas inúmeras obras, destaca-se
a cantata Carmina Burana. A maior
contribuição do músico alemão, no entanto,
deve-se à sua influência na pedagogia da
música. Em 1925, criou um centro de
educação musical para crianças e leigos, a
Günlter Schule, em Munique, onde,
juntamente com Guni ld Keelman,
desenvolveu as bases para o que hoje é
internacionalmente conhecido como
“Música e Movimento na Educação”. Com
uma visão que valoriza as dimensões
emocional e relacional, a Pedagogia Musical
Orff caracteriza-se por ser uma abordagem
de educação musical para crianças que visa
a desenvolver a sensibilidade e a estética
para a prática da música e da dança,
estimular a sociabilização por meio destas
atividades e valorizar o silêncio e a quietude
como elementos indispensáveis para o
desenvolvimento da concentração.
Experiência
18 www.lasalle.edu.br
O Colégio La Salle Caxias terá as
seguintes atividades musicais:
- Coro Infantil do Colégio La Salle Caxias
- Coro Juvenil La Salle Caxias
- Coro La Salle Caxias
- Oficina de Musicalização Infantil
- Oficina de Prática Instrumental para o
Ensino Fundamental e Médio
- Oficina de Prática de Instrumentos
Sinfônicos
- Oficina de Percussão Orff
- Oficina de Flauta Doce
- Violão
- Orquestra Experimental do
Colégio La Salle Caxias
- Programa Concertos Didáticos
(ex-alunos, pais e colaboradores)
(crianças de 5 a 10 anos)
(professores da Rede La Salle)
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:45:15
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Experiência
PRÉ-MISSÃO JOVEMUm projeto que promove o desenvolvimento socialPor Danielle Ferazzo Corrêa
e
Ir. Maurício Perondi
Ex-aluna do Colégio La Salle Niterói
Coordenador do Setor de Pastoral da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
Entre os dias 20 e 22 de março
aconteceu, na Vila Santa Marta, periferia da
cidade de São Leopoldo, a Pré-Missão
Jovem Lassalista. Participaram jovens e
assessores que já tiveram uma caminhada
maior na pastoral dos Colégios da Rede La
Salle.
Esta foi a primeira etapa de um
processo mais amplo da Missão Jovem que
será real izada ao longo do ano,
principalmente no período do Natal. Um dos
principais objetivos foi realizar uma
pesquisa sócio-antropológica com os
moradores e lideranças do local a fim de
averiguar as principais necessidades
daquela comunidade.
As entrevistas ajudaram muito a
perceber as necessidades do local, com
perguntas diversas sobre o cotidiano no
bairro, como disse Clarissa Dreon, de
Canoas - RS: "A pesquisa (conversa) foi bem
produtiva, pois assim tivemos um contato
maior com as pessoas do bairro, que se
dispuseram a contribuir com o grupo e isso
foi muito estimulante". O desejo é de que os
Lassalistas assumam, de modo gradativo,
um projeto concreto para auxiliar no
desenvolvimento desta Vila. Além da
pesquisa, os missionários também
estiveram na Escola Santa Marta, onde
conversaram com as crianças, entregaram
doces e material escolar, participaram da
celebração de lava-pés realizada na
comunidade e da Procissão da Via Sacra, na
Sexta-feira Santa.
N e s t a p r o c i s s ã o t a m b é m
participaram os jovens lassalistas que
estavam em Nova Santa Rita fazendo o
retiro da Páscoa Jovem. Depois desse
momento foi realizado um encontro entre os
dois grupos, onde cada um partilhou como
estava sendo a sua experiência.
A partir das atividades realizadas,
foram percebidos vários aspectos
significativos sobre a comunidade, além de
ser uma experiência marcante para todos,
como falou a jovem Tânia Mascarello de São
Miguel do Oeste - SC, que em sua primeira
pré-missão destacou: “Foi algo único, no
final parecia que éramos todos uma grande
família, estou muito ansiosa pra chegar o
dia da missão em dezembro”.
Um dos aspectos mais marcantes
da Pré-Missão foi a hospedagem dos jovens
e assessores na casa das famílias da Vila,
pois estes cederam suas casas sem saber
quem iriam receber, o que demonstrou um
sentimento de confiança mútua entre
todos: “Com certeza dormir na casa do
pessoal da comunidade foi uma experiência
muito significativa, além de importante.
Podemos vivenciar a situação real do local e
também criar vínculos verdadeiros com o
pessoal de lá”, comentou Glaziéle
Ongaratto, também de Canoas - RS.
De toda essa jornada ficou o
entusiasmo para seguir em frente, as
e x p e c t a t i v a s p a r a d e z e m b r o e ,
principalmente, a motivação e o sonho de
transformação, de dar continuidade ao
processo iniciado e não perder o sentimento
de luta que está presente em cada
missionário.
19Revista Integração • Maio 2008
A partir das atividades realiza-
das, foram percebidos vários
aspectos significativos,
além de ser uma experiência
marcante para todos,
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:45:29
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Experiência
OBRAS ASSISTENCIAISCampanha divulga Responsabilidade Social da Rede La SalleTiago SchmitzSetor de Marketing da Província Lassalista - Porto Alegre/RS
A Província Lassalista de Porto Alegre
mantém obras assistenciais por todo o
Brasil. São doze em todo o território
nacional, envolvendo mais de 200
colaboradores e beneficiando cerca de 10
mil pessoas por ano. Essas unidades
proporcionam, gratuitamente, um ensino de
q u a l i d a d e p a r a
pessoas de baixa
renda, nos níveis de
Educação Infantil e
Ensino Fundamental,
além dos diversos
c u r s o s d e
q u a l i f i c a ç ã o
profissional. Com o objetivo principal de
divulgar este importante trabalho de
responsabilidade social, a Direção de
Educação e Pastoral, juntamente com o
Setor de Marketing, desenvolveu a criação
de um vídeo, cartazes e folderes para que
colaboradores, alunos e famílias lassalistas
conheçam as obras assistenciais mantidas
pela Província Lassalista de Porto Alegre e
saibam mais sobre os diferenciais do
Serviço Educativo aos Pobres da Rede La
Salle.
PEÇAS - As peças de divulgação destacam a
missão lassalista de “promover o
desenvolvimento integral da pessoa e a
transformação da sociedade através da
educação humana e cristã, solidária e
participativa”. Também explicam o que é ser
Lassalista, com enfoque para a educação
além das fronteiras da
sala de aula e para a
formação humana. “Ser
Lassalista é ensinar
c o m q u a l i d a d e , é
assumir a educação
como um processo
integral, progressivo e
contínuo de crescimento das pessoas e das
comunidades”. Os materiais ainda
destacam três diferentes projetos
desenvolvidos em algumas das Obras:
Formação de Educadores Populares e
L íderes Comuni tár ios , do Cent ro
Educacional La Salle, de Presidente Médici-
MA; Noções Básicas de Marcenaria, da
Escola La Salle Hipólito Leite, de Pelotas-
RS; e os Cursos Livres de Formação
Profissional, do Centro de Assistência
Social La Salle, de Canoas-RS.
Experiência
20 www.lasalle.edu.br
Em sua missão de educar, a
Rede La Salle continua fiel
à sua vocação, primando
pelo desenvolvimento integral da
pessoa e pela transformação
da sociedade.
Para ver as peças e ter acesso aos materiais
acesse o site www.lasalle.edu.br
no menu Conexão
Escola Agrícola, em Xanxerê-SC, é
uma das obras mantidas pela Rede
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 12:01:50
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Experiência
CONSELHOS DO LEITORAlunos do La Salle Canoas e La Salle Niteróiparticipam de grupos de produção textualPor Tiago SchmitzSetor de Marketing da Província Lassalista de Porto Alegre/RS
Definir pautas, discutir temas
importantes da sociedade, ler e exercer a
prática de produzir notícias e reportagens
geralmente são tarefas atribuídas à
profissão de jornalistas de redação. Mas,
nos Colégios La Salle Canoas e La Salle
Niterói alunos de diferentes níveis de ensino
estão participando de um projeto
diferenciado de produção textual e liderança
juvenil.
Desde 2005, o Conselho do Leitor
é composto por um grupo de estudantes do
Colégio La Salle Canoas. Na época, a equipe
foi selecionada para que os jovens da
Instituição discutissem temas relevantes e
auxiliassem na produção do Informativo
Lassalinho, uma publicação interna dirigida
aos pais e alunos. A publicação trouxe
inovações e entrevistas com diversas
personalidades gaúchas, além de assuntos
relevantes para o público jovem.
A partir de 2007, o Lassalinho
passou a se chamar Jornal do La Salle
Canoas e começou a ser encartado no
Jornal Zero Hora, principal veículo impresso
da Região Sul do Brasil. Foi nesse momento
que a responsabilidade da equipe editorial
aumentou, pois o veículo passou a circular
em toda a Região Metropolitana de Porto
Alegre e, além de ser focado nos pais e
alunos, ganhou leitores externos. Hoje, o
Conselho do Leitor é coordenado pela
jornalista Camila Arocha e supervisionado
pela Coordenação Pedagógica da
Instituição. O Conselho do Leitor
desenvolve o senso crítico e cultural nos
estudantes, além da liderança juvenil e
coletividade.
No Colégio La Salle Niterói o
Conselho Editorial Estudantil surgiu em
2006 com intenção de ser um canal de
comunicação jovem que trata do ambiente
escolar. A equipe, chamada Tá Ligado!,
envolve alunos dos Ensinos Fundamental e
Médio que se reúnem uma vez por semana
para discutir as pautas e planejar as
edições, também encartadas em Zero Hora.
No projeto são proporcionadas
aprendizagens relacionadas aos meios de
comunicação com objetivo de preparar e
incentivar a compreensão dos estudantes
acerca do mercado de trabalho. Questões
técnicas como a formação e a preparação
p a r a o t r a b a l h o e m e q u i p e , o
21Revista Integração • Maio 2008
desenvolvimento de habilidades, a
formação humana e o sentimento de
pertença também são desenvolvidos. Neste
ano, além do informativo impresso, os
jovens criaram um blog com atualização
semanal. O layout é o mesmo do jornal e o
endereço é .
Lá as pessoas podem comentar à vontade e
mandar dicas para a equipe do Colégio. O Tá
Ligado! é coordenado pela assessora de
comunicação, Vivian Rejane Piber
Donaduzz i e superv is ionado pela
Coordenação Pedagógica.
http://taligado.lsn.zip.net/
Equipe do Tá Ligado! em
encontro de integração
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:46:46
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Capa
A aprendizagemno processode formaçãodocenteTiago ScmitzSetor de Marketing, Sede Provincial, Porto Alegre
e Paulo Freire afirmava que entre educador e educandos
não há mais uma relação de verticalidade em que um é o
sujeito e o outro objeto, mas sim que ambos são
protagonistas do conhecimento, São João Batista de La
Salle, nos meados de 1700, já pensava na formação de seus
mestres para que fossem profissionais dedicados e
competentes, através de seu “Guia das Escolas”. Com a rápida
proliferação das informações na sociedade atual, a capacidade de
aprender e se (re)adaptar às novas situações e contextos se
tornou fundamental. A Revista Integração conversou com
especialistas no assunto e apresenta algumas práticas
desenvolvidas nas instituições da Rede La Salle.
F o r m a r o p r o f e s s o r s e m p r e f o i u m d o s
empreendimentos mais importantes de La Salle. Para a doutora
em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e
integrante da Comissão de Educação da Rede La Salle, Dirléia
Fanfa Sarmento, La Salle demonstrou ser um educador com um
pensamento e posturas inovadoras dentro do contexto de sua
época. “Sua concepção também é atual no que se refere à
necessidade do professor possuir uma formação integral, sendo
esta entendida no sentido de prepará-los nas suas dimensões
pessoal e profissional”. Conforme ela, este enfoque na pessoa do
professor como ponto de partida para sua constituição
profissional busca resgatar a totalidade da pessoa humana. “O
professor não nasce pronto, mas vai constituindo sua identidade
docente no decorrer de seu percurso profissional”.
Para Dirléia, que também é professora e coordenadora
dos Cursos de Extensão do Unilasalle Canoas/RS, a formação
humana é um processo contínuo. “O professor, enquanto
construtor de si mesmo, precisa estar aberto para buscar novas
aprendizagens e ampliar suas experiências e conhecimentos”.
Uma das grandes dificuldades encontradas no magistério é a
articulação entre a teoria e a prática. “Não podemos assegurar
que a construção de um corpo teórico por parte do professor
garanta que o mesmo consiga nortear e traduzir em sua ação
pedagógica tais conhecimentos”, considera. Ela explica que já se
tornou senso comum a idéia de que “na teoria tudo é muito
bonito” e cita o conceituado escritor Donald Schön, um dos
autores que teve maior peso na difusão do conceito de reflexão
sobre o campo da formação de professores. “O fazer pedagógico
deve ser orientado pelo conhecimento na prática, pela reflexão da
prática e pela reflexão sobre a reflexão sobre a prática. Sem
dúvida, um professor que chega a este patamar terá uma prática
pedagógica diferenciada”, avalia.
22 www.lasalle.edu.br
S
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 11:27:26
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Revista Integração • Maio 2008 23
Além de presencial, o PEC passou a ser desenvolvido a
distância pelo ambiente virtual do TelEduc
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:58:16
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24 www.lasalle.edu.br
A Educação Lassalista está direcionada para a formação
de uma pessoa consciente de suas capacidades, detentora de
senso crítico, transformadora de sua realidade e criadora de uma
nova sociedade. “Percebo que os Lassalistas investem na
formação humana, haja vista a existência de políticas e
programas de formação tanto para os Irmãos quanto para os
leigos, que se efetivam em diferentes espaços e tempos. Talvez
seja este um dos fatores que contribuem para que a Rede La Salle
tenha um potencial em termos de recursos humanos”. Dirléia
entende que, para defender uma formação integral do professor, é
preciso ter presente a urgência de propiciar uma educação
integral para o aluno. “Esta educação possivelmente se efetivará
na prática se tivermos como meta o desenvolvimento cognitivo,
afetivo-emocional, ético e moral, estético e sócio-cultural
auxiliando o aluno a se tornar um cidadão responsável”. Para
tanto, a professora considera que a problematização, o incentivo
à pesquisa, o diálogo, a co-responsabilidade nos processos de
ensino e aprendizagem, a busca pela
autonomia cognitiva, o cultivo dos
valores cristãos e a construção de
regras coletivas são pontos
fundamentais a serem perseguidos.
“Precisamos ter como meta uma
educação que viabilize a construção
de uma consciência planetária,
conforme aponta Morin em conceitos
c o m o i n t e r d e p e n d ê n c i a ,
solidariedade, justiça social, direitos
h u m a n o s , p a z , e s p e r a n ç a ,
d e s e n v o l v i m e n t o e r e l a ç ã o
sustentável”.
E l a a i n d a r e l a c i o n a
questões ligadas ao protagonismo
coletivo, tanto na formação docente
quanto no fazer pedagógico cotidiano. Para Dirléia, o professor
enquanto um ator social não é um ser isolado, mas faz parte de
uma coletividade juntamente com outros profissionais.“A
excelência na educação se constrói a partir da adesão e do
comprometimento daqueles que estão à frente dos processos e
práticas educativas. Aqui incluo todos os colaboradores de uma
comunidade educativa, independente do seu nível funcional”.
As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as
pessoas deixassem a leitura de livros de lado. A prática da leitura
é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através
dela que as pessoas podem enriquecer seu vocabulário, obter
conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação.
“Possivelmente, um professor que desenvolveu o gosto pela
leitura se constituirá num incentivador de seus alunos para que
eles também venham a apreciá-la e utilizá-la para novas
aprendizagens ou até mesmo para o lazer”, afirma Dirléia.
Conforme a professora, a leitura é uma das vias para se
chegar à inovação na educação. “Para que as práticas educativas
sejam inovadoras, além de um instrumental teórico-metodológico
Inovação Pedagógica
é necessário que o professor se constitua num pesquisador,
revise suas posturas e reflita constantemente sobre o seu fazer
pedagógico, analisando se a mesma está atendendo ou não as
demandas contextuais de seus alunos”, reflete. Segundo ela, é
necessário assegurar ao professor espaços e tempos coletivos
para a partilha de experiências, e articulação entre múltiplos
saberes e o planejamento em conjunto. “Simplesmente adotar
novos procedimentos e técnicas não é indício de que o professor
seja inovador. Apesar de o termo inovação nos remeter à idéia de
algo novo, ela não implica, necessariamente, em algo inédito,
original”.
A educadora ressalta que práticas educativas
inovadoras pressupõem a existência de um projeto pedagógico
inovador e de uma gestão educativa que incentive, defenda e
auxilie na construção das condições necessárias para haver tal
inovação. Com a crescente valorização e a transitoriedade do
conhecimento, Dirléia acredita que, neste cenário, o professor
precisa aprender a ser um gestor
do próprio conhecimento e investir
na (re) construção de um corpo de
s a b e r e s q u e l h e p e r m i t a
desenvolver estratégias de auto-
a p r e n d i z a g e m , g e r e n c i a r
s i tuações de conf l i to , ter
flexibilidade para atuar em
diferentes contextos e saber
incluir e lidar com a complexidade
e a diversidade, enfrentando
situações adversas presentes na
docência. “Enquanto professores,
talvez a aprendizagem mais
urgente que precisamos ter é
sobre como mantermos acesa a
chama da esperança, da crença
em nós mesmos como educadores e do nosso papel e significado
para a vida daqueles que nos são confiados”.
Vivenciar a aprendizagem. Assim como afirma Dirléia, a
educação lassalista prima pela formação humana e continuada.
Um bom exemplo disso é o Programa de Educação Continuada
(PEC) que nasceu para motivar educadores a continuar se
aperfeiçoando. Desenvolvido pelo Colégio La Salle Medianeira
desde 2006, contempla a proposta pedagógica da Rede La Salle
da formação integral e continuada, através do estudo
permanente, da pesquisa e da investigação. “Na Proposta
Educativa e no Projeto Pedagógico da Rede La Salle, a opção pela
formação permanente dos educadores é condição para a
eficiência e a eficácia da implementação de qualquer projeto
educativo”, lembra a professora Neusa Scheid, coordenadora do
projeto. A educadora conta que o programa teve como ponto de
partida a constatação de que os professores estavam
distanciados do ato de aprender. “Eles estavam concentrados
apenas em como ensinar e o objetivo era que não perdessem a
dimensão de como o aluno aprende”, justifica Neusa.
Exemplo de Aprendizagem no dia-a-dia
Percebo que os Lassalistas
investem na formação humana
com políticas e programas
de formação tanto para
os Irmãos quanto para os
leigos. Talvez seja este
um dos fatores que contribuem
para que a Rede La Salle
tenha um potencial em termos de
recursos humanos
“
“
Dirléia Fanfa Sarmento - Doutora em Educação
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:58:53
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Revista Integração • Maio 2008 25
Outra meta perseguida era a de desenvolver uma atitude
investigativa por parte dos educadores. “A intenção é que eles se
acostumem a pesquisar, detectando problemas, procurando na
literatura educacional, na troca de experiência com os colegas e na
utilização de diferentes recursos, formas de entender e gerir os
desafios que a prática docente atual demanda”, explica. Com esse
propósito, a coordenadora organizou encontros mensais, sempre
aos sábados, para proporcionar a participação do maior número
possível de docentes. A intenção era que a qualificação deles
deixasse de ser feita de forma isolada, como em palestras ou
encontros pontuais.
A partir do estudo de referenciais teóricos atuais,
essenciais para situar o educador na dinâmica do ensino e da
aprendizagem, se propôs uma reflexão da prática pedagógica
docente. Com leitura de textos, debates e trabalhos em grupo, os
professores iniciaram um processo de atualização e auto-
conhecimento que os ajudou a refletir sobre sua prática e postura
em sala de aula. “Eu saí da universidade com a idéia de que meu
papel era repassar os conhecimentos acadêmicos adquiridos. Vi
que a prática era bem diferente, pois na relação com o aluno você
aprende muito, há troca de saberes, de sentimentos e emoções e
isso tudo interfere na aprendizagem”, declara a professora Simone
Jaeschke. Ela destaca que o PEC mudou seu modo de dar aulas.
“Hoje eu adapto os materiais pedagógicos que utilizo em sala de
aula e as provas às necessidades de cada turma, pois cada uma
tem características distintas e sinto que quanto mais
individualizado esse processo melhor”, observa.
Outra experiência que auxiliou os professores nesta
mudança de atitude foi a confrontação com seu próprio jeito de
lecionar. Uma das tarefas propostas, que se mostrou reveladora
para eles, foi gravar uma de suas aulas e analisá-la, fazendo uma
auto-avaliação. “A gente se enxergou melhor. Eu, particularmente,
percebi que falava muito mais que os alunos e a partir daí passei a
dar mais oportunidades deles se manifestarem em sala de aula”,
conta Ana Cristina, que considera o PEC um programa que lhe
fornece conhecimento, didática e recursos para melhorar como
educadora.
Como forma primeira de expressão do conhecimento, a
fala deve ser estimulada, assim como a leitura. A
percepção de que se pode falar sobre um assunto e
encontrá-lo expresso em diferentes gêneros textuais
estimula o interesse por outras formas de passar aos
outros o conhecimento adquirido. Escrever é pensar e por
isso se torna importante dominar a língua padrão escrita,
adequá-la aos diferentes gêneros, usá-la com
criatividade em todas as situações mostrando
competência lingüística.
Inez Pasqualina Tortelli
Coord. Pedagógica do Colégio La Salle Canoas /RS
O professor mediador não se limita a aplicar teorias ou
técnicas de ensino, mas ser professor mediador exige
criatividade, experiência, paciência e tempo. O professor
aprende a ser professor pelo exercício do magistério e pela
busca constante do conhecimento, mas para isto é preciso
assumir uma postura de abertura do ensinar e do aprender
com seus colegas professores, bem como com seus
alunos.
Ir. Jardelino Menegat
Diretor Administrativo da Rede La Salle
O ato de aprender, constantemente torna-se
transformador, na medida em que o amor e a sabedoria
juntos podem ser a força de uma educação para o pensar,
ao despertar no indivíduo a busca pelo conhecimento e
aprendizagem investigativa de uma forma prazerosa, em
um processo dialógico, onde os conceitos e conteúdos
filosóficos serão construídos e discutidos na união entre
família e escola.
Iderlane Cristina Bonfim Macedo Gomes
Professora do Colégio La Salle, Núcleo Bandeirante/ DF
O ATO DE APRENDER
Professores em atividade formativa
no La Salle Medianeira
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:58:44
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26 www.lasalle.edu.br
O programa também foi incluído nas Jornadas
Pedagógicas anuais do Colégio, proporcionando uma maior
motivação e oportunidade de intercâmbio entre os educadores.
No início deste ano, o programa deu um passo à frente na busca
de garantir mais espaço de ação dos professores, principalmente
para aqueles que ainda sentiam dificuldade em acompanhar os
encontros por conta de outros compromissos. Além de
presencial, o PEC passou a ser desenvolvido à distância pelo
ambiente virtual do TelEduc, disponibilizado através do Unilasalle,
Canoas/RS.
No TelEduc, os professores foram reunidos em um grupo
de discussão, o que proporcionou uma socialização das reflexões
e uma troca de experiências em tempo mais real. “Facilitou o
repasse de textos e informações e podemos acompanhar
também a produção dos colegas”, afirma a professora Ana
Cristina Fritzen. Dessa forma, os educadores podem tirar dúvidas
sobre os trabalhos mais rapidamente, o que antes só era possível
nos encontros mensais ou, informalmente, nos diálogos pelos
corredores ou sala de professores.
O PEC virtual possibilitou ainda a inserção mais ativa de
outros educadores que ainda tinham participação restrita nos
encontros presenciais. “Alguns que quase não se manifestavam
nos encontros presenciais passaram a participar ativamente no
ambiente virtual e com contribuições significativas”, declara
Marlete Gut, que é uma das formadoras do PEC virtual. Desde
janeiro, a modalidade on-line do programa vem fazendo crescer o
diálogo entre os educadores. Além do bate-papo pelo
computador, eles sentem-se animados em comentar o texto uns
dos outros quando se encontram na escola. Tanto nos encontros
presenciais, quanto nos grupos de discussão on-line, o PEC
garante o espaço e o tempo necessários para que os educadores
possam socializar suas pesquisas, estudos, reflexões e
inquietações acerca da temática eleita como prioridade para
aquele momento. No final deste ano, o objetivo é organizar um
livro com as conclusões obtidas. Os educadores são avaliados
conforme seu grau de interatividade com o programa. A
participação individual deve ser de, no mínimo, 75% dos
encontros presenciais. No TelEduc cada participante deve, no
mínimo, ter três acessos com participações mensais. Ao final de
cada ano letivo é fornecido um certificado de 80h (32h
correspondentes a oito encontros presenciais de 4h cada um,
mais 48h de estudos individuais e participação no grupo de
discussão on-line).
Após dois anos de caminhada, outros resultados
também serviram para testar a eficiência do PEC. O principal deles
foi a motivação docente. Neusa já relatou o programa em eventos
da Rede La Salle, como o ENEB de Carazinho e de Canoas e o CILE,
realizado em 2007 em Niterói, no Rio de Janeiro. Com o programa
socializado, alguns professores sentiram-se animados a
empreenderem seus projetos, apresentando suas pesquisas de
pós-graduação em eventos. “Após esses dois anos do PEC, já se
percebe um comprometimento maior de cada um dos educadores
com sua formação continuada”, conta a coordenadora, que será
uma das painelistas do Fórum Lassalista, no dia 17 de maio. Com
o título PEC: Vivência de Aprendizagens, Neusa espera motivar
programas semelhantes em outras escolas da Rede La Salle,
para que a qualificação docente seja uma experiência cada vez
mais proveitosa e prazerosa aos educadores.
Colaboração no conteúdo sobre o Programa
de Educação Continuada (PEC) - Silvia Dewes
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 22:59:20
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Diário de Classe
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O que significa escolher a vida, proposta de reflexão deste ano da campanha da
Fraternidade? Para os estudantes do Colégio La Salle Medianeira, essa opção vai
muito além de preservar a natureza e os animais. Através de textos, desenhos e
painéis, eles manifestaram sua opção pela vida defendendo um mundo mais justo,
onde os direitos humanos são respeitados e as relações mais fraternas. Nas séries
iniciais o assunto coloriu as salas de aulas. No 2º ano e na 3ª séries, os estudantes
confeccionaram painéis com desejos de paz, amor e amizade em meio a pinturas de
paisagens e muita natureza. Dedicação, Família, Hospitalidade, Vida e Amor foram
algumas das palavras que as crianças do 2º ano estamparam em barquinhos de
papel coloridos com tinta que foram afixados em um painel de fundo azul
simbolizando o mar. “Essas são as palavras que eles querem levar para o mundo”,
resume a professora Ana Cristina Fritzen. Na 4ª série, por exemplo, desenhos
retratando o planeta e a desejada união entre as pessoas em sua defesa, encheram
as paredes de vida.
Em Defesa da Vida
O Colégio La Salle Santo Antônio possui novos espaços para as
experiências práticas da área de Ciências da Natureza e
Matemática. Dois novos e modernos Laboratórios foram
organizados nos meses de janeiro e fevereiro para proporcionar
aos estudantes melhores condições de realizar experimentos
nas diferentes disciplinas. Os espaços contam com
instalações modernas e arrojadas. O Laboratório de Ciências
da Natureza já está sendo suporte para comparações de
células animais e vegetais, através dos microscópios,
experiências químicas, verificação de termometria, estudos de
rochas, além de outras aprendizagens dos Ensinos
Fundamental e Médio. Já o Laboratório de Matemática está
sendo suporte para facilitar, através do concreto, as
abstrações do aprendizado da disciplina.
Homenagem na Câmara
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Novos Laboratórios
Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RSColégio La Salle Carmo - Caxias do Sul/RS
A Câmara de Vereadores de Caxias realizou, na noite do dia 10
de abril, Sessão Solene em homenagem aos 100 anos do
Colégio La Salle Carmo. A cerimônia foi proposta pelo Vereador
Francisco Spiandorello/PSDB e pela Vereadora Geni
Peteffi/PMDB. Na homenagem diversas pessoas prestigiaram
o evento; entre as autoridades estavam o deputado federal, Ruy
Pauletti/PSDB, a deputada estadual Marisa Formolo/PT, o
reitor da Universidade de Caxias do Sul, Isidoro Zorzi, o ex-
prefeito Mário Vanin, entre outros. Irmão Bonifácio Mathias, de
89 anos, foi uma das personalidades mais lembradas pelos
presentes. Aos 21 anos, ele veio morar em Caxias e lecionar no
Carmo, onde atuou por 45 anos como professor. Para ele esse
tempo todo foi dedicado à educação dos jovens. O diretor do
Colégio La Salle Carmo, Ir. Olir Fachinello, agradeceu a
homenagem recebida frisando que a Instituição contribuiu para
o desenvolvimento de Caxias do Sul, oferecendo uma educação
cristã de qualidade. Ele ainda agradeceu a todos os que
participaram desses cem anos.
Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 08:50:19
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As turmas da Pré-escola do Colégio La Salle Canoas estão aprendendo através de
histórias infantis as diferentes constituições familiares. As professoras Adriana Lima
Nunes e Cecília Stern Sallaberry, utilizaram os livros do Nemo para fazer alusão a
famílias formadas apenas pelo pai e o filho, a história da Cachinhos dourados e a
família Urso para retratar famílias com pai, mãe e filho e também a história do Tigrão,
personagem da Disney, para falar sobre as pessoas que têm como família apenas os
amigos. “Partindo dessas histórias vamos mostrando para os pequenos as
diferentes constituições familiares para que eles não se sintam diferentes e saibam
que independente da formação familiar, todas são especiais e todos são amados por
seus familiares”. Para concluir o trabalho as professoras trouxeram para a sala de
aula a história “Uma família parecida com a da gente” da autora infantil Rosa Amanda
Straus. Representando a importância de compartilhar e de preservar as amizades, os
alunos também prepararam mingau de morango e de chocolate para compartilhar na
sala de aula.
Mingau para aprender
Colégio La Salle Canoas/RS
No dia 26 de abril, alunos do Colégio La Salle Caxias tiveram a
oportunidade de reciclar suas leituras, sem nenhum custo, na 1ª
Feira de Troca de Livros Infantis e Gibis, trocando títulos já lidos
por outros de seu interesse. Promovida pela Associação de Pais
e Mestres e pelas Bibliotecas do Colégio La Salle Caxias, a
iniciativa foi realizada com a dupla finalidade de estimular ainda
mais nas crianças o gosto pela leitura e comemorar o Dia
Nacional do Livro Infantil (18 de abril), data instituída em
homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato.
Aproximadamente 2600 livros infantis e gibis usados, em bom
estado de conservação, foram doados pelos alunos da Creche à
6ª série do Ensino Fundamental, que receberam cupons para
serem trocados no dia da Feira por outros livros infantis. Durante
o evento, que também recebeu doações de livrarias da cidade
(Maneco, Rossi, Paulus e UCS), houve sessões de contação de
histórias com a contadora Elaine Pasquali Cavion. Os livros que
não foram trocados serão encaminhados à Associação Centro
de Promoção do Menor Santa Fé (ACPMen).
Troca de Livros
Colégio La Salle Caxias do Sul/RS La Salle Esmeralda - Porto Alegre/RS
Arte e VidaCom o objetivo de ocupar parte do tempo dos alunos no turno
inverso e também despertar as habilidades, talentos e gosto
pelo belo, a Escola La Salle Esmeralda está oferecendo Curso de
Artesanato. Coordenados pela professora Norma Freitas, os
encontros acontecem em três dias da semana, no turno da tarde
e contam com a participação de 30 pessoas, incluindo mães.
Uma das principais metas do curso é a reciclagem e o
reaproveitamento de materiais, favorecendo o desenvolvimento
da criatividade e a participação da comunidade.
A Escrita e o NúmeroCom o objetivo de privilegiar o trabalho com as diferentes
dimensões do desenvolvimento humano, os alunos do 1º ano do
Ensino Fundamental da Escola La Salle Esmeralda estão
descobrindo dados históricos sobre a evolução da humanidade
até os nossos dias. Desta forma, a professora Mayling, da turma
11, acredita que através da história da escrita e do número
possa proporcionar importantes aprendizagens respeitando o
desenvolvimento biopsicossocial das crianças, integrando-os no
mundo letrado de maneira lúdica e prazerosa.
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 23:18:17
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Durante o terceiro trimestre de 2007, com os estudos realizados sobre alimentação
saudável, o Colégio La Salle Esteio desenvolveu o projeto Pequeno Gourmet com as
turmas de 3ª série do Ensino Fundamental. A idéia surgiu como forma de transformar
hábitos de ingestão de alimentos gordurosos e pouco nutritivos feitos no recreio, por
outros mais saudáveis. Para isto, as professoras trabalharam com os alunos a
importância de uma alimentação saudável e balanceada, a função dos alimentos
construtores, reguladores e energéticos no organismo e os processos de
conservação dos alimentos industrializados. Também foi feita uma análise dos
lanches trazidos e consumidos diariamente. “Realizamos, também, atividades com
tabelas alimentares, leitura e diálogo, pesquisas em rótulos de produtos alimentícios
e transformação de receitas pouco nutritivas em pratos e lanches saudáveis”,
contam as professoras Fabiane Vieira da Silva e Sibele Ariane Paulos. As turmas
também desenvolveram receitas que foram apresentadas em sala de aula e
elaboraram um livro com dicas de alimentação e receitas.
Pequeno Gourmet
Atendendo aos anseios dos alunos em abordar questões que
possam ser tratadas no vestibular, O Colégio La Salle São João
está desenvolvendo, com turmas da 3ª série do Ensino Médio,
um trabalho com compostos orgânicos. A atividade,
coordenada pela professora Ildanice Mansan, é trabalhada no
Laboratório Multidisciplinar, envolvendo também questões de
Eletroquímica. Segundo a professora, como são atividades
diretamente ligadas a questões de saúde, uma etapa foi dando
origem à outra e se multiplicando até que chegaram sugestões
como a coleta seletiva do lixo eletrônico no Colégio (lâmpadas,
celulares, pilhas, fones de ouvido e outros).
Somando-se às inúmeras ações propostas pelo grupo, foi
planejada, também, a vinda da mãe de uma aluna, funcionária
do Departamento Municipal de Lixo Urbano (DMLU), para
conversar com os alunos sobre o assunto.
Praticando a Matemática
Questões ambientais
Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS La Salle Manaus/AM
A matemática faz parte do nosso dia-a-dia, no entanto aprendê-
la, para alguns, nem sempre é uma das tarefas mais fáceis.
Pensando nisso, a professora de matemática do Colégio La
Salle Manaus, Patrícia de Paula Pereira, proporcionou aos
alunos do 6º ano, situações práticas onde pudessem trabalhar
o raciocínio lógico e a observação, dando significado ao
conteúdo da disciplina. A prática consistia em utilizar noções
de medidas e geometria, conteúdo ministrado em sala de aula.
Após a teoria, os alunos foram a campo medindo áreas da
escola, com o conhecimento prévio sobre geometria, unidade
de medidas de comprimento, área e perímetro. Com auxílio de
folhas de jornal e munidos de fita métrica, trena e régua,
começaram a pôr em prática todo o conhecimento adquirido na
aula de matemática, a fim de estabelecer relações entre área e
perímetro. Utilizando as folhas de jornais como figuras
geométricas em forma de quadrados e retângulos, os alunos
anotaram as medidas para trabalhar as escalas. O exercício foi
praticado em vários ambientes da escola, como escadas, sala
de aula e quadras.
Colégio La Salle Esteio/RS
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No dia 12 de abril, o Colégio La Salle Dores realizou o primeiro dia de
jogos dos Encontros Esportivos do Centenário Dorense. Na data, o
Colégio recebeu a presença dos alunos da Escolinha de Futsal do
Petrópolis Tênis Clube. A exemplo da série de jogos realizados em
alusão ao Centenário da Rede La Salle no ano passado, o Colégio está
promovendo esta atividade em comemoração à importante passagem
na história da Instituição. O campeonato comemorativo visa à
integração dos alunos dorenses com estudantes de outras escolas. Os
Encontros seguem até novembro com jogos nas modalidades de futsal,
basquete, vôlei e handebol.
Encontros Esportivos
Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS
Educar para a Vida
Colégio La Salle Carazinho/RS La Salle Hipólito Leite - Pelotas/RS
Melhora na infra-estrutura
A Escola La Salle Hipólito Leite realizou várias melhorias em
suas dependências. Alguns espaços foram totalmente
reformados para o ano letivo com melhorias nas salas de
aulas, novos laboratórios de informática e de aprendizagem
múltiplas, ampliação da biblioteca, novas salas para os
serviços de Coordenação Pedagógica e de Orientação
Educacional, criação de uma sala para atividades diversas,
bem como a implantação do 1º ano com infra-estrutura
adaptada aos pequenos. Conforme a direção da Instituição,
todas estas melhorias colaboraram muito para o atendimento
dos 960 alunos.
O Corpo e o movimentoDurante este ano, a Escola Fundamental La Salle Hipólito Leite
retomou o projeto das aulas de dança com o intuito de
oportunizar um espaço para o desenvolvimento das
habilidades dos alunos. São cinco grupos nas categorias
infantil e juvenil. Em março, começaram as atividades com o
grupo infantil. As aulas são ministradas pelo Ir. Jeime
Gonçalves Viana e pelo coreógrafo Wilson, ex-aluno da escola.
A partir de estudos realizados sobre os Direitos da Criança e
do Adolescente, a turma do 1º ano do Ensino Fundamental do
Colégio La Salle Carazinho conheceu o Projeto Yacamin,
desenvolvido na cidade e com a sede gestora na própria
escola. A palavra, em tupi-guarani, quer dizer Pai de todas
muitas estrelas e este é um dos objetivos do programa, ser pai
e mãe de muitas crianças, ajudá-las a crescer, a sonhar e criar
expectativas de um futuro mais humano e feliz. Os alunos
foram questionados sobre o porquê de algumas crianças
estarem ali tendo aula de informática. Conforme a professora
Francine Bohne Ritta, algumas crianças diziam que ali era a
sala dos sonhos, outras a do soninho, como é conhecida a
sala dos alunos do turno integral que tiram um cochilo na
escola.
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Além de auxiliar na produção dos conteúdos para o Jornal do La Salle
Niterói, encartado em Zero Hora, a Comissão Editorial Estudantil Tá
Ligado, lançou em abril a versão on-line da publicação impressa. No
endereço, os estudantes postam conteúdos de interesse jovem e mantêm
os leitores atualizados sobre o dia-a-dia da equipe. A intenção é que, a
partir de agora, os estudantes tenham mais uma maneira de ficar por
dentro das atividades que ocorrem no Colégio.
O Projeto da Comissão Editorial Estudantil visa a oportunizar
aos alunos momentos de protagonismo através do incentivo ao
desenvolvimento de lideranças.
Deixe seu comentário no BLOG da galera!
Tá Ligado! -
Http://taligado.lsn.zip.net/
Blog do Tá Ligado!
Desenvolvendo atividades de conscientização sobre a Dengue
(doença infecciosa transmitida pelo mosquito aedes aegypti),
os alunos do Turno Integral do Colégio La Salle São João
trabalharam, durante a semana de 31 de março a 4 de abril,
realizando pesquisas e confeccionando cartazes.
Na sexta-feira, 4 de abril, juntamente com suas professoras
eles organizaram um mural, exposto nas dependências do
Turno Integral com cartazes, recortes de jornais, desenhos e
pinturas, com informações sobre índices da doença no País,
medidas de precaução e outras informações sobre o mosquito
transmissor. O trabalho deverá ainda resultar num teatro, que
já está sendo pensado pelos estudantes.
Todas as Nações
Combate à Dengue
Colégio La Salle São João - Porto Alegre/RS Colégio La Salle Canoas/RS
Os alunos das 7ª séries do Ensino Fundamental do Colégio La
Salle Canoas tiveram muito trabalho para montar a Feira das
Nações que envolvia as disciplinas de Ciências e Geografia.
Sob a coordenação da professora Luciane Escobar os
estudantes usaram muita criatividade para apresentar pratos
típicos e seus valores nutricionais, além de se caracterizarem
de acordo com os países que representavam. Os estudantes
trouxeram informações sobre as origens, costumes e
tradições de diversas nações que participaram das
Olimpíadas. “Pude notar que através da pesquisa sobre os
alimentos os alunos compreenderam a importância da boa
alimentação”, comenta a professora. Essa atividade também
teve como objetivo desenvolver o trabalho em equipe e o
companheirismo entre as turmas.
Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS
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O Tempo Integral do La Salle Santo Antônio teve aumento superior a 50% no ano de 2008,
comparando com os dados referentes a 2007. Um dos fatores desse acréscimo é o
atendimento no turno da tarde para os estudantes de 4ª e 5ª séries do Ensino
Fundamental. Outros motivos estão relacionados à segurança e tranqüilidade das
famílias em deixar os filhos em um único espaço de convivência e aprendizagem. Desde
2003, a proposta do Tempo Integral era oferecida somente no turno da manhã para
estudantes de Educação Infantil a 4ª série que freqüentavam o turno regular de aulas à
tarde. Com o novo serviço, o Colégio adaptou ambientes educativos para melhor atender
às famílias. Com um acompanhamento pedagógico constante, as crianças contam com
atividades diferenciadas no Tempo Integral, entre elas Iniciação Esportiva, Informática,
Inglês, Natação, Patinação, Dança, Capoeira, Hora do Descanso, Hora do Brinquedo, Hora
dos Temas Escolares, entre outros diferenciais.
Turno Integral cresce 50%
Colégio La Salle Santo Antônio - Porto Alegre/RS
Centenário no 1º ano
Colégio La Salle Dores - Porto Alegre/RS Colégio La Salle Esteio/RS
Solidariedade na PáscoaO Projeto da Páscoa no Colégio La Salle Esteio é realizado todos
os anos, desde 2003, com os alunos de 5ª a 8ª série do Ensino
Fundamental. Em 2008, nas aulas de Ensino Religioso e
Educação Artística, os alunos e as professoras confeccionaram
cartões e cestas que foram entregues no Asilo Betel, na cidade.
“Foi um passeio muito legal, as histórias contadas pelos idosos
foram tristes e legais, mas fomos lá para levar carinho e amor
para eles”, destaca a aluna Débora, da 7ª série. Conforme as
professoras organizadoras do projeto, a transformação da
consciência e da sensibilidade dos jovens se reflete em suas
atitudes no meio em que vivem. A intenção do Colégio foi
oportunizar, através de projetos solidários, o espírito fraterno
aos alunos, favorecendo a escolha de atitudes concretas para
um mundo mais digno e humano.
Para engajar as crianças nas comemorações dos cem anos do
Colégio La Salle Dores, as professoras das turmas de 1º ano
do Ensino Fundamental Ana Maria, Liliane, Ulânia e Nara
iniciaram o ano letivo realizando um trabalho baseado na
história “E agora? É hora de ir para a escola”. Durante a
realização dos trabalhinhos, os alunos tiveram a oportunidade
de contar como se sentem em fazer parte da “Família
Dorense” e suas expectativas para 2008. “Gosto muito dos
meus colegas e quero aprender a ler e escrever”, afirma o
motivado aluno Guilherme Martins Spetch.
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 23:19:10
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Enfrentar o empobrecimento social que exclui jovens dos meios de comunicação, do
convívio familiar, do mercado de trabalho e do acesso a educação e à cultura motivou
estudantes do Colégio La Salle Medianeira, integrantes dos grupos da Pastoral da
Juventude Lassalista, a interpretarem a problemática de uma forma diferente
através do teatro. Durante a semana, considerada a Semana da Cidadania em todo o
país, eles chamaram a atenção dos colegas realizando intervenções cênicas na
escola. O objetivo foi motivá-los a construir ações que os levassem a acreditar que a
vida vale a pena. Nas salas de aula ou mesmo pelos corredores, os grupos
personificaram, através de vestimentas e representações gestuais, os espaços que
mais afetam o jovem na sua vivência social. “Não é apenas a pobreza que exclui o
jovem da sociedade, mas a violência, a falta de perspectivas e a alienação da mídia,
que molda nosso senso crítico”, destaca a estudante Roberta Schreiner, do 2º ano do
Ensino Médio.
Semana da Cidadania
Relacionar-se de forma positiva nos vários grupos que
pertencemos não é fácil. A cada etapa da vida as relações
acontecem em ritmo e intensidade diferenciados; por vezes
não sabemos lidar com tantos sentimentos ao mesmo
tempo e as relações podem ficar “tumultuadas”.
Pensando que as relações no ambiente escolar podem
adquirir mais qualidade é que o La Salle Niterói está
realizando, através do Setor de Orientação Educacional e
do Setor de Coordenação de Turno, o PROJETO CONVIVER.
Este projeto tem por objetivo convidar os alunos de primeiro
ano do ensino fundamental a terceira série do ensino
médio, a criar um espaço de reflexão sobre o ambiente
escolar e o grupo que está inserido, tendo como foco
principal o respeito mútuo, a construção da cidadania e as
relações de ajuda.
No mês de março os setores de SOE e SCT deram início ao
projeto proporcionando aos alunos a possibilidade da co-
autoria dos PRINCÍPIOS de cada turma; entende-se como
princípio, preceito e regras. Após esse momento os
regentes de cada turma trabalharam os princípios de
maneira a reforçar sua importância e os mesmos também
são mencionados durante o conselho de classe
participativo.
Exposição de ArtesProjeto Conviver
Colégio La Salle Niterói - Canoas/RS Colégio La Salle Peperi - São Miguel do Oeste/RS
O trabalho artístico se mostra de acordo com o estilo de cada
um. Com este objetivo, o Colégio La Salle Peperi está
incentivando os estudantes a mostrarem seus talentos,
através da realização de diferentes trabalhos. O material
produzido é exposto na escola para apreciação dos colegas.
Desta forma é oportunizada a possibilidade da leitura ampla,
de diversidade de temas e elementos, tendo como objetivo a
ampliação de conhecimentos intelectuais, formais, vivenciais
e apreciação estética. Os estudantes dos anos iniciais e anos
finais do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio
fizeram pesquisas para descobrir o estilo de cada um. A
exposição foi organizada pela professora de Artes Marines
Andres Schons.
Colégio La Salle Medianeira - Cerro Largo/RS
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Artigos
MEDIAÇÃO PEDAGÓGICAIr. José KollingDiretor da Escola La Salle Hipólito Leite - Pelotas/ RS
t e r m i n o l o g i a “ m e d i a ç ã o
p e d a g ó g i c a ” i m p l i c a e m
abordagens diversas e distintas. Os
termos não possuem um significado
e sentidos únicos. Há diversas correntes e
abordagens sobre este tema e que muitas
vezes são divergentes na compreensão e
forma de explicitação.
A s s u m o c o m o b a s e a
compreensão que nos apresentam
Gutiérrez e Castillo (1999), que entendem
por “mediación pedagógica el tratamiento
de contenidos y de las formas de expressión
de los diferentes temas a fin de hacer
posible el acto educativo, dentro del
horizonte de una educación concebida como
participación, creatividad, expressividad y
relacionalidad”.
Emprego o termo “pedagógico”
com o sentido a tudo o que se refere e
contribui ao ato educativo. Pois pedagógico
é todo esforço de estabelecer uma ponte
entre as diversas áreas do saber e a prática
humana. O ato educativo é sempre uma
relação entre seres humanos e estes com
seu espaço que por sua vez se relaciona
com as aprendências. E há “relações que
não são significativas, são sem sentido,
pois o sentido é sempre relacional”
(Guiérrez e Castilho (1999). O que quer
também dizer, que nem todo ato educativo é
pedagógico, mas nele sempre há
aprendizagem, pois todas as nossas
aprendizagens se dão de forma mediada.
Assim, quanto mais ricas e diversas mais
significativas serão nossas experiências de
aprendizagem mediada.
Para favorecer e ampliar as
aprendências desenvolvem-se, cada vez
mais, tecnologias e dinâmicas relacionais
distintas. E o pedagógico tem a ver com o
uso desses recursos bem como as
modalidades de nossa relação presencial
ou não com os aprendizes. A dimensão
pedagógica está diretamente vinculada à
capacitação humana, que se apresenta
cada vez mais complexa. Esta capacitação
urge, pois o uso e o manuseio das
tecnologias, que a criatividade e inteligência
humanas permitiram criar e desenvolver até
o momento, são estímulo para a recriação e
reinvenção contínua de novas relações e
aprendizados.
A partir do horizonte que me move,
e dos pressupostos das minhas crenças é
possível inferir uma visão e uma
compreensão de vida, de humano e de
universo mais complexos, sistêmicos,
interconectados e interdependentes, onde
o homem é encarado como sujeito histórico
ativo, que atua, interage modifica o seu
contexto, ao mesmo tempo em que é por
este modificado.
34 www.lasalle.edu.br
A
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 23:35:25
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Artigos
35Revista Integração • Maio 2008
Creio que algumas idéias da
grande produção de Vygotsky, iluminam e
ajudam compreender nossa temática, em
sua perspectiva histórico social, ao nos
a p r e s e n t a r q u e a a q u i s i ç ã o d o
conhecimento se dá pela interação do
sujeito com o meio. E, uma idéia central de
sua concepção sobre o desenvolvimento
humano como processo histórico social é o
conceito de mediação.
Apresenta que, enquanto sujeito
do conhecimento, o homem não tem acesso
direto aos objetos, mas tem um acesso
mediado, através dos recortes do real,
operado pelos sistemas simbólicos de que
dispõe. Neste sentido apresenta a
construção do conhecimento como uma
interação mediada por várias relações, ou
em outros termos, o conhecimento se
constrói não por uma ação direta do
sujeito sobre a realidade, mas pela ação
mediada de outros sujeitos. Assim, o
“outro social” pode apresentar-se por
meio de objetos, por meio da
organização do ambiente, do mundo
cultural em que vive este sujeito.
Nesta perspectiva, este autor
dá ênfase muito significativa à
linguagem como sistema simbólico,
também como uma função psicológica
superior e que depende de um processo de
a p r e n d i z a g e m . E e s t a s f u n ç õ e s
psicológicas superiores (linguagem,
memória, pensamento...) são construídas
ao longo da história social do homem, em
sua relação com o mundo. De modo que
estas se referem a processos voluntários,
ações consc ien tes , mecan ismos
intencionais e dependem de processos de
aprendências.
Afirma que é a linguagem que
fornece os conceitos, as formas ou as
categorias de organização do real, a
mediação do sujeito e o objeto do
conhecimento. E é também pela linguagem
que as funções mentais superiores são
socialmente formadas e culturalmente
transmitidas. Assim a cultura fornece ao
sujeito os sistemas simbólicos de
representação da realidade, ou em outros
termos, o universo de significações que lhe
permitem construir a interpretação do
mundo real.
Para Vygotski o desenvolvimento
cognitivo é produzido pelo processo de
internalização da interação social com os
elementos (materiais) fornecidos pela
cultura, de modo que este processo se
constrói de fora para dentro. Ou seja, a
atividade do sujeito relaciona-se ao domínio
dos instrumentos de mediação, inclusive
sua transformação, por uma atividade
mental.
Nesta perspectiva, o sujeito não é
apenas ativo, mas interativo, porque forma
conhecimentos e se constitui a partir de
relações intra e interpessoais. Afirma ainda,
que é na partilha, nas trocas ou nas
conversações com outros sujeitos, portanto
no social, e consigo próprio, que vai
internalizando conhecimentos e se vai
constituindo a própria consciência.
Nesta dinâmica das interações,
das trocas que se pode afirmar com
Gutiérrez e Prieto, da importância da auto-
aprendizagem e da interaprendizagem. A
autoaprendizagem significa que é um
processo pessoal, único, próprio de cada
um e que não depende dos fatores
exógenos. Não há um iluminado externo que
possa determinar a aprendizagem interna.
BIBLIOGRAFIA
GUTIÉRREZ P., F.; PRIETO C., D.
6. ed, Buenos Aires:
Ciccus. 1999.
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Guatemala: Save de Children Noruega, 2004
________.
. Costa Rica: Editorialpec, 1997
VYGOTSKI, Lev Semiónovic.
São Paulo: Martins Fontes,
1999.
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. In: Obras Escogidas. Madrid: Visor
Dis, 1995. T.3
______.
. São Paulo: Martins Fontes, 2000
La mediación
pedagógica: apuntes para una educación a
distancia alternativa.
Pedagogia del aprendizage
Ecopedagogia y ciudadania
planetaria
Teoria e Método
em Psicologia.
Problemas del Desarrollo de la
Psique
A Construção do Pensamento e da
Linguagem
Emprego o termo “pedagógico”
com o sentido a tudo o que se
refere e contribui ao ato educativo.
Pois pedagógico é todo esforço de
estabelecer uma ponte entre
as diversas áreas do saber
e a prática humana.
““
Significa também a implicação de cada um, em
u m p r o c e s s o a t i v o e r e q u e r a
responsabilidade, a disciplina, o desejo
pessoal, uma vontade decidida para a própria
aprendência.
A interaprendizagem nos desafia a
apropriação do que nos é apresentado pela
mediação dos materiais, recursos tecno-
pedagógicos e pelas interações, partilhados
com os outros, com o grupo e com os
educadores. Ela implica uma condição ativa de
protagonismo de cada um. Requer que cada
aprendente rompa com uma atitude de
passividade, de conformidade, de receber
tudo pronto, tão comum hoje.
A interaprendizagem provoca uma
ruptura com o hábito da simples leitura como
decodificação de mensagens e textos e, estes,
como acúmulo de informações e dados.
Pede uma atitude crítica e reconstrutiva
das mensagens, das informações com as
quais interage. Precisa desenvolver uma
at i tude e uma capac idade de
comunicação, mas, sobretudo, de uma
leitura diferente. Implica-nos uma
compreensão e uma leitura crítica do
ambiente social e cultural em que
estamos inseridos.
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Artigos
Exponha-se a umaquantidade maior de livrosIr. César MeurerDiretor do Colégio La Salle Medianeira, Cerro Largo/RS
á tempos uma professora
universitária descreveu seu
trabalho como ler livros e contá-los
aos alunos. O relato foi marcante,
pois era nítido tratar-se de algo muito
prazeroso. Outro mestre, num daqueles
envolventes debates do intervalo, declarou
preferir dialogar com pessoas que leram A
Montanha Mágica, de Thomas Mann. Uma
terceira declaração plástica, profunda e
r e c e n t e v e m d e u m e s t u d a n t e
extraordinário: tudo o que aprendi somente
terá valor se eu continuar aprendendo.
Hölderlin, o grande poeta de Heidegger,
escreveu que somos uma conversa que aos
poucos torna-se uma cantiga, evidenciando
que conversar previne o emagrecimento
moral e intelectual da pessoa. Tacitamente,
esses exemplos desconexos sugerem o
propósito deste texto.
Um dos modos de promover o
desenvolvimento integral da pessoa e a
transformação da sociedade através da
educação é incentivando que estudantes e
educadores “exponham-se” a uma
quantidade maior de livros. Carlos Novaes
apontou que a roda da civilização teve de
passar por uma longa noite para que o ser
humano saísse da sombra e, começando a
adquirir consciência dos seus direitos, se
aventurasse ao papel de protagonista de
sua própria existência. Há pouco
protagonismo na sombra, assim como há
pouco a ser feito com as letras nas
penumbras impostas pela distância e pelo
cerceio do tempo.
A história do esquecimento das
aventuras de protagonista bem poderia ter
um capítulo sobre as letras engavetadas e
sobre o estranho sentido que liga o diálogo à
leitura e a incapacidade de diálogo à
incapacidade de leitura. Se os nossos
enunciados democráticos nos fazem
desejar a igualdade, a experiência de leitura
soa como saudável desigualdade, como
expressou o pensador ao dizer-se diferente
dos estudantes simplesmente por ter lido
mais.
A quantidade de livros lidos
contribui significativamente para o
desenvolvimento de pessoas que se
apóiam antes na persuasão do que na força,
que praticam a paciência e acabam
distintas como sendo de caráter razoável.
Conjeturo que a quantidade de livros lidos é
inversamente proporcional à quantidade de
certezas. Refiro-me àquelas certezas que
supostamente elevam a uma posição além
da perspectiva e do entendimento
intersubjetivo. Belo quadro da inutilidade:
sei tudo e nada abala minhas certezas...
nem mesmo a televisão, minha companhia
preferida desde as primeiras horas do dia. A
comunicação barata inunda e sufoca a
memória, em vez de alimentá-la e estabilizá-
la. A uniformidade produzida alimenta a
conformidade e a outra face da
conformidade é a intolerância, como
observa o sociólogo polonês Zigmunt
Bauman.
Ler não nos torna mais racionais,
se entendermos racionalidade no sentido
de captar a realidade das coisas. Nenhuma
área do conhecimento da ciência natural à
teologia, incluindo literatura, arte, política e
filosofia possui acesso privilegiado à
realidade. Assim, a exposição a textos de
cientistas, de teólogos, de poetas, de
historiadores, de filósofos (e outros tantos
q u a n t o f o r p o s s í v e l ) p e r m i t e
compreendermos a linguagem como
ferramenta mais ou menos útil, de acordo
com o propósito. Para o propósito de
descrever uma força e um movimento, o
vocabulário da física é o mais adequado. Se
o propósito é mobilizar pessoas em torno de
um projeto comum, então o vocabulário da
política talvez seja o mais útil. Para a
introspecção e a reflexão, seria de pouca
utilidade manter a linguagem da física,
sendo o vocabulário da religião (ou outro)
mais útil para esse propósito. Assim como
não há linguagem que acesse a realidade,
não há vocabulário que seja melhor
independente do contexto.
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H
Um dos modos de
promover o desenvolvimento
integral da pessoa
e a transformação
da sociedade
através da educação
é incentivando que
estudantes e educadores
exponham-se a uma
quantidade maior de livros.
“
“
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Artigos
37Revista Integração • Maio 2008
A exposição a uma quantidade
maior de livros gera dúvidas acerca da idéia
corrente de que a linguagem tem uma
relação representacional para com o
mundo, no sentido de a palavra representar
a coisa. Os que confiam nessa idéia
corrente falam freqüentemente da
evidência dos sentidos para dizer que a
mesa, a árvore ou a parede existem
realmente. O que temos sobre a existência
da mesa, da árvore, da parede, da justiça, de
Deus, de nós mesmos e do que mais
quisermos é sempre um conjunto de
sentenças que acreditamos serem
verdadeiras. Crenças, portanto. A relação
da linguagem com o mundo é meramente
causal, e não representacional. As palavras
não representam as coisas, no sentido de
haver algo chamado linguagem um
esquema que organiza ou ajusta-se com um
conteúdo chamado mundo.
Uma vez que tenhamos nos
exposto a livros de Aristóteles e de Galileu
(um exemplo aleatório), temos condições de
inferir que não há meio de traduzir aspectos
importantes do vocabulário do primeiro em
partes importantes do vocabulário do
segundo. Assim, não há meio de argumentar
contra Aristóteles com o vocabulário de
Galileu, nem o inverso. Disso decorrem
duas possibil idades: (a) tanto as
afirmações de Aristóteles quanto as de
Galileu precisam ser tomadas como
verdadeiras e, por conseguinte, a palavra
“verdade” precisa ser relativizada aos
vocabulários ou (b) a coerência interna tanto
de Aristóteles quanto de Galileu não intitula
suas visões como verdadeiras, já que
somente a coerência com nossos pontos de
vista poderia fazer isso. Isso é suficiente
para demonstrar a plausibilidade da
sugestão de que a leitura problematiza
beneficamente as nossas certezas.
Interpreto os exemplos do primeiro
parágrafo como dizendo a mesma coisa:
exponha-se a uma quantidade maior de
livros sem descrever-se como o Perseguidor
da Iluminação. Não abuse de livros que
recomendam sínteses em unidades
maiores e dê uma chance aos que foram
escritos com o propósito de ajudar a
dramatizar a existência. Soa um tanto
autobiográfico recomendar Nietzsche como
o melhor remédio para males como
realidade-aparência, essência-acidente,...
o alemão foi contundente ao sugerir que
pensar assim equivale a contentar-se com
metáforas gastas que perderam a
sensualidade.
A terrível dor socrática de saber-se
ignorante é uma conseqüência previsível em
casos de exposição prolongada a livros.
Suspeito, no entanto, que ela pode ser
condição para estabelecer a convicção na
sociedade enquanto a forma redimida do
homem.
Parada da Leitura, em abril, no
Colégio La Salle Santo Antônio
OBRAS CITADAS
A montanha mágica
Cidadania para principiantes
Das coisas que aprendi
Friedensfeier
Globalization: The Human Consequences
Über Wahrheit und Lüge im
außermoralischen Sinne
, de Thomas Mann
, de Carlos
Novaes
, de Moacir Orth
, de Friedrich Hölderlin
,
de Zigmunt Bauman
, de Friedrich
Nietzsche
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O ato de aprender brincandoLudoteca: Um novo olhar pedagógicoJanara de Jesus MachadoPedagoga e psicopedagoga do Colégio La Salle, de Manaus/AM
brincadeira e o jogo são atividades
que sempre existiram em nossa
sociedade, pois é algo que faz parte
da natureza humana e, na idade
infantil, é uma atividade privilegiada. Na
verdade se constitui como uma linguagem,
pois é através da brincadeira que a criança
muitas vezes expressa seus medos, suas
alegrias, sua realidade e seus desejos.
É brincando que manifesta suas
potencialidades e, assim, através de
e x p e r i ê n c i a s , v a i a p r e n d e n d o e
amadurecendo com segurança. Dessa
forma, a brincadeira infantil está muito mais
relacionada a estímulos internos que a
condições exteriores.
Atua lmente , a re lação da
brincadeira com o ensino-aprendizagem
tem sido muito estudada, comprovando que
através dela disseminamos valores,
conceitos, hábitos e atitudes. Assim,
brincando, as crianças não apenas
aprendem, mas recriam, experimentam,
interagem e se comunicam estimulando as
relações cognitivas.
Com objetivo de estreitar a relação
da brincadeira com o ensino formal e torná-
la parte da rotina da escola, a Ludoteca do
Colégio La Salle Manaus foi criada em 1997
buscando atender uma necessidade das
c r i a n ç a s d e t e r e m u m e s p a ç o
pedagogicamente projetado. Com material
lúdico especialmente preparado de acordo
com as fases de desenvolvimento infantil,
oportunizando o desenvolvimento das
múltiplas inteligências da criança e o
enriquecimento de sua socialização.
A Ludoteca não se resume na
criação de um espaço de brincadeiras. Ela
foi projetada para atender também uma
demanda educat iva . Toda a sua
estruturação espacial e pedagógica, desde
a escolha de brinquedos até a elaboração
dos projetos que foi baseada no Sistema
ESAR de classificação dos brinquedos. Um
Sistema desenvolvido em Quebec (Canadá)
pela psicopedagoga Denise Giron, inspirado
na psicologia e nas ciências documentais
fundamentadas em estudo de Piaget, Freud,
Erikson, Winnicott e Parten.
Portanto, “ao oferecer um espaço
para a criança experimentar e escolher o
brinquedo, qualquer brinquedo, qualquer
brinquedoteca ou ludoteca incentiva a
autonomia e desenvolve a capacidade
crítica” (Nylse H. S. Cunha). Partindo deste
pressuposto as brincadeiras de imaginação
e reprodução do dia-a-dia ou de sua fantasia
(casinhas, teatro, cantinhos do médico, do
dentista, do salão de beleza); brincadeiras
de acoplar ou de encaixe com blocos
grandes e pequenos para exercitar tanto a
imaginação quanto a coordenação motora
da criança fazem parte do contexto da
ludoteca. Os jogos de regras, de memória e
quebra-cabeça, são muito procurados pelas
crianças. As visitas são realizadas através
de agendamentos semanais para a
Educação Infantil e quinzenais para o Ensino
Fundamental até o 4º ano.
Por se tratar de um ambiente
privilegiado onde a criança se sente a
vontade para se expressar, oferece aos
pedagogos e educadores recursos para
intervir em caso de apoio pedagógico. É
portanto, um espaço de aprendizagem
significativa, de descobertas onde a
realidade se mistura com o simbólico para
que assim possa se descobrir e descobrir o
outro, onde o pedagógico busca trabalhar o
real e o emocional, desenvolvendo técnicas
que possam intervir no processo ensino
aprendizagem positivamente.
A
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Artigos
Os novos desafios no
ATO DE APRENDERSandra Mara Garmus
Monaliza Zucchi
Fabiano de Melo Almeida
Elizandra Fiorin Soares
1
2
3
4
Colégio La Salle Peperi, São Miguel do Oeste/SC
novo modelo de educação,
apresentado pela lei 9394/96,
define o ensino fundamental de
nove anos, trazendo novos desafios
para nós, professores das séries iniciais,
d e s a f i a n d o - n o s a b u s c a r n o v a s
compreensões e procedimentos ao ato de
ensinar.
Com o início do ano escolar e
frente às oportunidades e expectativas para
trabalhar com uma turma do 2º ano do
Ensino Fundamental de nove anos, novas
perspectivas surgiram e outras formas de
ensinar se fizeram necessárias. No grupo de
alunos que atuo há uma heterogeneidade,
alunos alfabetizados e outros em processo
inicial de alfabetização. Diante dessa
realidade uma situação problema se
apresenta: Como trabalhar com as
diferenças em meio a tantas necessidades
e diferenças, sendo uma única educadora?
Inicialmente, foi necessário
construir atividades direcionadas às
realidades de aprendizagem apresentadas
em sala de aula, sem promover a exclusão, o
que tem sido um desafio já que uma das
características da turma é a dificuldade em
respeitar as diferenças. Foi preciso, além de
alfabetizar, trabalhar a auto-estima dos
alunos em processo de alfabetização e a
questão dos limites e direitos individuais
com toda a turma, além de continuar o
processo normal de conteúdos. Assim, a
necessidade de promover a questão dos
valores tem sido fundamental no processo
de alfabetização. Os alunos com
dificuldades demonstram que não se
sentem mais envergonhados, estão
participando das aulas e demonstram
vontade de aprender. E, ainda, percebe-se
que a partir das atividades realizadas e o
acompanhamento na auto-estima, os
alunos estão gostando das leituras em voz
alta, sempre participam e têm paciência em
esperar o colega ler, mesmo quando este lê
baixo e com dificuldade (considerando que
essa dificuldade faz parte da fase do
desenvolvimento de cada um). O que tem
contribuído para o melhoramento no
processo de aprender é o bom
relacionamento da turma. As crianças que já
cobram uma das outras quando há um
colega lendo, usando da seguinte frase,
como exemplo: “Vamos escutar, cada um
tem o sei jeito e o seu tempo de ler”. É muito
significativo, enquanto educadora, ouvir
esse comentário dos alunos, já que o
processo de alfabetização é construção de
conhecimento, como temos, “[...] não existe
um mundo real, único, preexistente à
atividade mental humana (...) o mundo das
aparências é criado pela mente”. (BRUNER,
1988 a, 103 in SACRISTÁN & GÓMEZ, 1998,
59).
Mesmo, trabalhando de forma
inclusiva, já que todos acompanham os
mesmos conteúdos, vimos a necessidade
de proporcionar ao educando em processo
de alfabetização, momentos para trabalhar
suas dificuldades de forma particular.
Estamos utilizando os momentos da Hora
do Conto, que acontecem quinzenalmente,
para tirar as dúvidas destes alunos,
promover a leitura e centralizar a
alfabetização. Esse momento tem a
duração de uma aula e os alunos trabalham
a questão da leitura com a Monaliza (auxiliar
de biblioteca), enquanto que outro grupo de
alunos fica com a professora titular para o
a p r o f u n d a m e n t o d o p r o c e s s o e
compreensão de palavras.
O desafio está em realizar um
trabalho vislumbrando a participação e o
interesse do grupo e na descoberta do
prazer em realizar atividades que
contribuíam para as novas descobertas da
leitura e da escrita. Hoje é possível perceber
que gostam das aulas, pois estão tendo a
oportunidade de esclarecer suas dúvidas e
utilizar material diferenciado.
Oportunizar leituras, bem como o
questionamento a respeito dessas leituras,
permite o aprimoramento dos alunos no que
se refere a buscar conhecimento, e
interesse por pesquisas. Junto a esses
momentos de prazer e descobertas estão
os encontros e vivências com a natureza, de
brincadeiras durante as aulas que,
atribuídos ao prazer e ludicidade, também
contribuem com o processo de ensino-
aprendizagem. Sendo assim, é importante
que o processo de ensinar esteja vinculado
à compreensão do que é a educação, sua
finalidade, seus desafios, suas articulações
e, principalmente, o nosso aluno, que nos
coloca em situação de pesquisadores,
realizando novas buscas de como ensinar e
para quem ensinar, vencendo os limites dos
nossos medos, procurando sermos o
melhor enquanto educadores.
O
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, Celso.
. Coleção fascículo na sala de
aula. Petrópolis: Vozes, 2001.
SACRISTÁN, J. Gimeno & GÓMEZ, A . I.
Pérez.
. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Alfabetização moral em
sala de aula e em casa, do nascimento aos
doze anos
Compreender e transformar o
ensino
1 -
2 -
3 -
4 -
Professora Titular da turma do 2º ano
do Ensino Fundamental de 9 anos;
Auxiliar de Biblioteca e responsável
pela hora do conto;
Responsável pelo setor de informática;
Coordenadora Pedagógica do turno
vespertino.
39Revista Integração • Maio 2008
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Artigos
O gesto de e
na escola
ensinaraprenderFabiana Schumacher D'ÁvilaOrientadora Educacional do Colégio La Salle São João, Porto Alegre/ RS
ato de aprender não é uma mera
acumulação de conhecimentos, mas
uma interação de saberes vividos
em sala de aula, onde professores e
alunos articulam-se pela busca do
conhecimento sendo necessário colocar
esse conhecimento à disposição do maior
número de pessoas, possibilitando a criação
de potencialidades, criando uma atmosfera
de investigação, colaboração e reflexão
crítica, e permitindo uma aprendizagem
contínua, permanente e autônoma.
Aprendemos em diferentes
contextos e de diferentes maneiras.
Possuímos estilos de aprendizagem
diferentes e esse conhecimento não pode
ser ignorado pelo professor. Sabe-se que
não há uma forma única de aprender. Assim,
a criação de uma consciência do fato de que
algumas estratégias funcionam e outras
não, para os diferentes aprendizes, é de
suma importância para uma aprendizagem
mais eficaz. Pensemos como nossos alunos
precisam aprender os conteúdos do currículo
para utilizá-los na extraordinária tarefa de
viver. Se eles perceberem o sentido desses
conteúdos para sua vida, agora e no futuro,
ficarão mais abertos e dispostos a realizar
as atividades de aprendizagem. Um aluno
emocionalmente envolvido pelo conteúdo
aprende mais. Como afirma Elvira Lima:
“Temos uma genética própria da espécie que
determina os tempos de amadurecimento.
Aprendemos conforme o corpo e o cérebro
ficam aptos para isso.” O cérebro cresce e se
modifica durante toda a vida.
Esse desenvolvimento é mais
rápido nos primeiros anos de vida e na
adolescência, e mais lento na fase adulta e
na velhice. Sem concentração, o cérebro não
armazena nada, aí a necessidade do
professor criar situações interessantes para
ensinar, o que vai fazer com que o aluno
associe o aprendizado ao prazer, atingindo
um nível maior de concentração. Mais
proveitoso em sala de aula é provocar boas
emoções, aliando a sensação de prazer ao
conhecimento. Para aprender com prazer é
preciso que o professor procure valorizar
sempre as maiores habilidades e somente
depois mostre os pontos que necessitam ser
aprimorados; é importante não chamar
atenção do aluno na frente dos colegas; isso
é expor e causa constrangimentos. Elogiar o
desempenho do aluno sempre que ele se
esforçar para realizar a tarefa, mesmo que
essa não seja executada com o sucesso
esperado.
Antes valia o ensinar, mas hoje a
ênfase está no aprender, onde o professor
deixa de ser aquele que passa as
informações para virar quem, numa parceria
com crianças e adolescentes, prepara todos
para que elaborem o seu conhecimento. Em
vez de despejar conteúdos, ele agora pauta o
seu trabalho no jeito de fazer os alunos
desenvolverem formas de aplicar esse
conhecimento no dia-a-dia. O principal papel
dos professores é desafiar os conceitos já
aprendidos; é despertar a “sede de
aprender” e isso significa dizer que quanto
mais sabemos, mais temos condições de
aprender. E aprender é fruto do esforço que
precisa ser a busca de uma solução, de uma
resposta que nos satisfaça e nos re-
equilibre.
Segundo Lino de Macedo, “para
aprender as crianças precisam saber
comparar, ordenar, classificar, efetuar
trocas, cooperar, praticar regras, interpretar,
antecipar, calcular, resolver problemas,
explicar, argumentar, concluir, tomar
decisões, tomar consciência, abstrair
generalizar, enfim, realizar e compreender”.
Tais conhecimentos são essenciais à
aprendizagem escolar e valem para a vida.
Quando nos preocupamos mais em dar
respostas do que fazer perguntas, estamos
evitando que o aluno faça o necessário
esforço para aprender, ocorrendo, assim,
uma acomodação cognitiva, impedindo o
aluno de realizar o exercício de uma
aprendizagem significativa.
Lembremo-nos que as crianças
podem aprender muito mais do que
acreditamos; elas têm competência para
viver, ouvir, interrogar, comunicar e atribuir
sentidos e significados às próprias
experiências individuais e coletivas. São
aprendizes curiosos e isso é ampliado ou
estragado ao longo do tempo. Aí está a
grande responsabilidade do professor em
ser o mediador e o colaborador, auxiliando o
aluno no que for preciso, dando-lhe
segurança no aprendizado, proporcionando
condições para o aprender qualitativo, dando
lugar à construção do conhecimento, pois o
ser humano que vai para a escola não leva
apenas sua dimensão intelectual, sua
mente; ele vai como um todo em busca de
crescimento físico, intelectual e afetivo.
Aprender o que é amor, afeto, respeito,
justiça também é educação.
E é através da aprendizagem nas
relações com os outros que construímos os
conhecimentos que permitem o nosso
desenvolvimento mental. Vigotsky defendia
que “na ausência do outro, o homem não se
constrói homem”. Essa interação é
imprescindível na sala de aula, estimulando
os alunos a trocarem idéias e opiniões.Para
Crippa, “a admiração, o temor, a curiosidade,
a busca, o esforço, a coragem e o amor tanto
devem estar presentes no gesto de aprender
como jamais devem ausentar-se do gesto de
ensinar”.
40 www.lasalle.edu.br
O
Leitura Complementar:
ANTUNES, Celso.
Porto
Alegre: Artmed, 2002.
ASSMANN, H.
Petrópolis:
Vozes, 1998.
FULLAN, Michael e HARGREAVES, Andy.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
TIBA, Içami.
. São Paulo: Gente, 1998.
VIGOTSKI, Liev Semionovich.
6 ed São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
WERNECK, Hamilton.
Petrópolis: Vozes,
1987.
Novas maneiras de
ensinar, novas formas de aprender.
Reencantar a Educação:
rumo à sociedade aprendente.
A
escola como organização aprendente.
Ensinar Aprendendo: como
superar os desafios do relacionamento
p r o f e s s o r - a l u n o e m t e m p o s d e
globalização
A formação
social da mente.
Ensinamos demais
Aprendemos de menos.
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quarta-feira, 14 de maio de 2008 23:49:49
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São João Batista de La Salle
www.revistaintegracao.com.br 41
Irmão Edgard Hengemüle
É La Salle
conhecido hoje?
Revista Integração • Maio 2008
Já mais de uma vez devemos ter
ouvido de gente que fez o curso de
Pedagogia dizer que durante o mesmo não
ouviu referência a La Salle. E terá ouvido a
pergunta que naturalmente se segue: Por
que o Patrono do Magistério não é mais
conhecido e falado, especialmente no meio
acadêmico? Uma tentativa de resposta
pode ser dada em vários níveis.
O grande historiador da
educação Paul Monroe diz que a obra
educativa de La Salle lhe garantiu um lugar
importante na História da Educação.
Examinando-se os autores que tratam desta
História, verifica-se que aproximadamente
três terços deles se referem a ele em seus
textos, consagrando-lhe desde alguma
referência até capítulos inteiros. Mas na
França, país onde ele nasceu, há uma
questão que contribuiu para que não fosse
devidamente conhecido. É que, sobretudo
no passado moderno, a França marcou
presença forte no pensamento e na prática
da educação. E, por muito tempo, travou-se
ali uma luta em torno da questão de saber a
quem cabia a primazia na implantação da
escola primária popular.
Um grupo , de o r i en tação
decididamente laical, fazia nascer tal escola
como projeto da Revolução Francesa,
momento em que o ensino passou a figurar
entre as atribuições oficiais. De trás disso,
estava, em realidade, uma luta ideológica
contra a Igreja Católica, instituição a ser de
todas as maneiras denegrida. Afirmar a
educação do povo como obra da Revolução
1.
2.
era forma de ignorar todas as iniciativas da
Igreja, praticamente a única a preservar a
cultura ocidental milenar e a preocupar-se
com a educação do povo durante a Idade
Média e no período do Antigo Regime
francês.
Disso resultou que, por longo
período, as leituras históricas da educação
fossem fortemente ideológicas, unilaterais,
dependendo da ala em que estava quem
escrevia. Alfred de Cilleuls redigiu, por
exemplo, em 1898, uma obra ao mesmo
tempo narrativa e polêmica, de nada menos
de 790 páginas, propondo-se a destruir a
legenda que para ele era a versão laica
sobre a origem da escola popular. E aí entra
La Salle de cheio. Ele viveu antes da
Revolução Francesa. E era não só católico,
mas também sacerdote da Igreja Católica.
Desconhecê-lo, desconsiderá-lo ou falar
negativamente dele era desconhecer,
desconsiderar, falar mal da instituição
religiosa a que pertencia.
Ao examinar os livros de História
da Educação da França, percebe-se que é
sobretudo a partir de 1950 que uma
objetividade maior passa a comandar a
confecção dos tex tos , com uma
consideração maior, por exemplo, pelo
contexto histórico, pelo qual, no conjunto, os
educadores e pedagogos foram, em cada
momento, o que então podiam ser. Haja
vista, por exemplo, a História da Educação
na França do século XVI ao XVIII que Roger
Chartier escreveu com D. Julia e M-M.
Compère.
Ao interior do Instituto
lassaliano, até a metade do século
passado, nem todas as obras de La Salle
tinham sido impressas e faltava-lhes estudo
crítico. Essa lacuna começou a ser sanada
particularmente a partir de 1956, ano em
que o Capítulo Geral Lassalista criou os
chamados Estudos Lassalianos, que já
publicaram mais de 60 volumes dos
Cadernos Lassalianos, com obras todas
sobre La Salle e estudos sobre ele.
Disponibilizados, em francês, para muitas
bibliotecas de universidades, são subsídios
que possibilitam uma presença mais ampla
e rica de La Salle nos tratados sobre a
História da Educação. Basta ver a “História
da educação no século XVII”, de Ruy A. da
Costa Nunes, professor da USP, e “O
aparecimento da escola moderna”, de
Maria L. Spedo Hilsdorf, também professora
dessa universidade, e que se valeu de
elementos do texto de Nunes para compor o
que escreveu sobre La Salle.
Entre nós, apenas agora está
sendo providenciada a tradução da Obra
Completa de La Salle e, depois da tese de
doutorado do Irmão Henrique Justo, que é
de 1952, só bem recentemente tem sido
feitos e publicados estudos de caráter mais
acadêmico sobre o Patrono do Magistério.
E há ainda o fato de o
conhecimento de La Salle depender
particularmente dos próprios lassalistas.
Do interesse que eles têm em estudá-lo e
em divulgá-lo.
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 08:31:18
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Canal Aberto
Zeladores da Marca
A importância de umaCampanha InstitucionalSetor de Marketing da Rede La Salle
Pesquisa, oportunidade de mercado, estratégia e
inovação são alguns dos preceitos básicos de uma Campanha
Institucional. Estes esforços conjuntos podem-se dar através do
uso de diferentes canais de comunicação que farão com que a
marca seja vista pelo público interno (funcionários, diretores,
clientes) e pelo público externo (clientes potenciais, sociedade e
concorrentes).
O cuidado com a marca faz parte da estratégia de
grandes empresas. Não é à toa que a Coca-Cola, que mantém
campanhas de divulgação, ano a ano, desde a década de 1950,
detém a marca de maior valor do mundo. E seguem este mesmo
padrão, outras grandes marcas do mercado globalizado como
MC Donald´s , General Eletric, Disney e outras brasileiras como
Itaú e Havaianas.
Isso nos mostra que não basta a marca ser vista
apenas uma vez para que uma Campanha Institucional seja
eficiente. É preciso que os públicos-alvo se identifiquem com a
marca e entendam para que ela existe. Portanto, se faz
necessário escolher veículos de comunicação que passem
credibilidade e que contemplem as necessidades de divulgação
da marca.
Uma campanha institucional serve para divulgar as
características de uma marca para seus públicos, tornando-a
forte, percebida e entendida a ponto de ser escolhida diante das
opções oferecidas no mercado. Zelar pela marca precisa ser uma
preocupação constante para que qualquer forma de
comunicação a torne vista de maneira positiva. A identidade
visual é o primeiro fator a ser zelado, para manter as
características específicas que a identifiquem (cor, forma, letra,
estilo, símbolos). E é aí que entra o papel dos “zeladores” da
marca, função freqüentemente destinada aos setores de
marketing das instituições para dar seriedade as características
da marca e fazer com que todos os envolvidos se sintam
importantes no zelo por ela.
Uma empresa que zela pela marca e a torna importante
para seus públicos está com parte da campanha institucional
garantida, já que a motivação estará entranhada nos
funcionários, diretores, clientes e será percebida pelos
concorrentes e clientes potenciais. Em 2007, a Província
Lassalista de Porto Alegre deu o primeiro importante passo para
fortalecimento da marca LA SALLE com a Campanha Institucional
veiculada durante o período de matrículas. Com o conceito “Rede
La Salle – Muito mais que um Colégio” as peças circularam em
diversos veículos de mídia e, também, em materiais de
relacionamento dentro das instituições lassalistas.
Neste ano, para que a Rede La Salle ganhe força é
necessário um trabalho contínuo de divulgação da marca. Para
tanto, os projetos executados estão tendo seqüência com uma
segunda etapa de Campanha Institucional, no período de maio e
junho, e com a Campanha de Matrículas, de setembro a
dezembro. O material conta com fotos de alunos lassalistas de
diferentes colégios, em todos os níveis de ensino da Educação
Básica da Rede. O planejamento de mídia contempla televisão,
jornal, rádio, internet, frontlight, outdoor, busdoor, além de
diversas peças de relacionamento com o público-interno.
Fortalecer a marca e contribuir para o crescimento da educação
lassalista no Brasil são os principais objetivos dos zeladores da
marca.
42 www.lasalle.edu.br
Confira outras peças da campanha no site:
www.muitomaisqueumcolegio.com.br
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 18:32:31
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Expediente
ANO XXXVII – Nº 100
MAIO DE 2008
A o orgão oficial de
comunicação das Comunidades Educativas
da Província Lassalista de Porto Alegre
(Reg.Esp.Matr.N.º170), com tiragem de
2.500 exemplares e circulação quadrimes-
tral.
éRevista Integração
Diretor Administrativo
Diretor Presidente
Diretor de Educação e Pastoral
Diretor de Formação
Diretor Secretário
Revisão
Comissão Editorial
Redação e Expediente
Editoração
Ctp, Impressão e Acabamento
Marcos Antonio Corbellini
Jardelino Menegat
Paulo Fossatti
Paulo Lari Dullius
João Angelo Lando
João Angelo Lando
Setor de Marketing da Rede La Salle
Rua Honório Silveira Dias, 636
Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150
Fone: +55 (51) 3358-3600
Fax: +55 (51) 3343-2322
Roberto Monte Maior de Oliveira
Algo Mais - Gráfica e Editora
Os artigos são de responsabilidade dos seus
respectivos autores.
Ivan José Migliorini
João Angelo Lando
Ana Paula Diniz
Adriana Beatriz Gandin
Hugo Bruno Mombach
4065 DRT-RS
Jornalista Responsável
PROVÍNCIA LASSALISTA DE PORTO ALEGRE
A edição número 100 da Revista Integração trata de um assunto importante
para a Rede La Salle: a formação continuada dos profissionais que atuam na
área da educação. Uma edição que ressalta a preocupação das pessoas em
educar e a necessidade de reciclar os conhecimentos para transmitir idéias de
maneira atualizada. Para marcar este momento, um novo projeto visual está
sendo apresentado para que a atenção de todos os leitores seja renovada. Os
nomes das seções tiveram pequenas alterações para garantir que a linguagem
seja atualizada, facilitando o melhor entendimento das informações que serão
passadas. “Sou Lassalista” é uma seção criada para trazer a opinião, os
depoimentos dos diferentes públicos da Rede La Salle.
Os colégios jubilares serão homenageados com textos escritos pelas direções
para que todas as comunidades da Rede La Salle saibam a importância do
espaço conquistado pela Educação Lassalista durante os mais de 100 anos de
presença no Brasil.
A entrevista mostra que todos precisam aprender com a vida e com tudo o que
é oferecido no cotidiano.
Durante o ano de 2008 todas as edições abordarão o conhecimento a partir de
diferentes ângulos. O segundo número abordará o ato de aprender dos alunos,
as dificuldades que os alunos e os educadores enfrentam nesse momento em
que o acesso as informações é fácil e diversificado, e os males que esse
acesso pode gerar.
A última edição do ano, distribuída para as Famílias Lassalistas, fará um
apanhado dos temas anteriores para enfocar detalhadamente o conhecimento
de maneira ampla, incluindo todas as partes responsáveis na transmissão e
captação de conhecimento.
Comissão Editorial
Editorial
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Colégios Lassalistas Jubilares em 2008
www.lasalle.edu.br
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 15:33:26
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REDE LA SALLE
ANO XXXVII - MAIO DE 2008 - N.º 100
REDE LA SALLE
ANO XXXVII - MAIO DE 2008 - N.º 100
www.lasalle.edu.br
Matéria de capa:
Aprendizagemno processo de
formação docente
Entrevista com os educadores
Irmão Alvimar D´Agostini e
Ana Poppe
Colégios Lassalistas jubilares
no ano de 2008
Materiais Pedagógicos
digitais sob medida
Pro
jeção
de
um
dos
jogos
pedagógic
os
da
Rede
La
Salle
ISSN1982-3991
9777198239918
00
10
0
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quinta-feira, 15 de maio de 2008 15:15:40
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