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1 BD Net BD Net REVISTA GRATUITA DA NETCOM2 EDITORIAL Nº 3 ABRIL 2013 Magazine ARTIGO DE HISTÓRIA O contexto histórico d’A Última Profecia por Sergi Vich. Nº 3 ABRIL 2013 - GRATUITA 2º Volume da série KEOS: “A COBRA” MARGOT: UM 2CV Preview das primeiras páginas do álbum. Já à venda.

REVISTA GRATUITA DA NETCOM2 EDITORIAL Nº 3 ABRIL 2013 · tivesse de dedicar ingentes esforços para ... eu gostaria de ilustrar. ... Balança com ascendente em Leão, é em 1990

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BD Net REVISTA GRATUITA DA NETCOM2 EDITORIAL

Nº 3 ABRIL 2013

M a g a z i n e

ARTIGO DE HISTÓRIAO contexto histórico d’A Última Profecia porSergi Vich.

Nº 3

ABR

IL 2

013

- GRA

TUIT

A

2º Volume da série KEOS:

“A COBRA”

MARGOT: UM 2CVPreview das primeiras páginas do álbum.Já à venda.

NetCom2 Editorial® Caspe, 11608013 BarcelonaE-mail: [email protected]: (+34) 902 021 933Fax: (+34) 902 021 934 www.netcom2editorial.pt www.netcom2editorial.com

Nº 3 ABRIL 2013Exemplar gratuito. Venda proibida

Copyright © 2013 NetCom2 EditorialA capa pertence a: “A Última Profecia” © Glénat / Gilles Chaillet

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Brevemente

- A ÚLTIMA PROFECÍA:

Volume 2: “As Mulheres de Emesa” Volume 3: “Sob o Signo de Ba’al “

M a g a z i n e

JUNHO 2013

Revista nº 4

- Apresentação de uma nova série. - Continuação de Allan MacBride e novas antevisões.

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Braga Livraria 100ª PáginaC.Rolão - Av. Central, 118-120Tel: +351 253267647

Coimbra Livraria Dr. KartoonR. Manutenção Militar, 15Tel: +351 239821543

Carcavelos Livraria Apolo 70Rua Bartolomeu Dias, 47 Loja 10Tel: +351 300404364

Évora Livraria Dom PepeRua de Chartres, 7bTel: +351 266733108

Funchal Livraria Sétima DimensãoGalerias 5 de Outubro, Lj 15Tel: +351 291238244

Leiria Livraria Letras & Livros Rua da Restauração, 26 Tel: +351 244825061

Lisboa Livraria Sá da CostaRua Garrett 100Tel: +351 924321716

Livraria Pó dos Livros Av. Marquês de Tomar, 89Tel: +351 217959339

Livraria KingPin Books Rua Quirino da Fonseca, 16-BTel: +351 217950476

Livraria Multinova Avenida Santa Joana Princesa, 12-E Tel: +351 218421820

Marinha Grande Livraria Letras & Livros C.Comercial Cristal Atrium-Lj 54nTel: +351 244569270

Porto UNICEPE - Coop. Livreira Est.Praça Carlos Alberto, 128-ATel: +351 222056660

Livraria Paraíso do LivroRua José Falcão, 214 Tel: +351 222019161

Livraria Lello - Prólogo Livreiros Rua das Carmelitas 144Tel: +351 222002037

Porto Alegre - RS BRASIL Livraria TutatisAv. Assis Brasil, 650, P. D’AreiaTel: +55 5184257544

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Dizer quando começou a queda do Império Romano é uma tarefa difícil, para não dizer quase impossível, pois tratou-se de um processo que durou séculos. Desde cedo, no ano 9 d.C., depois do legado de Públio Quintílio Varo ter sofrido uma derrota esmagadora às mãos do Querusco Armínio, na floresta de Teuteburgo, Octávio Augusto convenceu-se da impossibilidade de subjugar os germanos, portanto, optou por mantê-los além de uma linha fortificada que se estendia ao longo dos canais do Reno e do Danúbio: nascia assim o conceito de "limes" (fronteiras não-conquistadas).

No início, o sistema pareceu viável e assim se manteve durante décadas. Mas a vitalidade dos germanos, e de outros povos de ascendência iraniana que a eles se juntaram (alanos e sármatas), assim como a impossibilidade de proteger a fronteira em toda a sua extensão, retiraram-lhe eficácia.

A situação agravou-se a partir do reinado de Marco Aurélio (160-180) e já não houve governante romano que não tivesse de dedicar ingentes esforços para serenar a permanente ebulição das suas fronteiras. No entanto, a situação pôde ser parcialmente restabelecida após as reformas

de Diocleciano (284-305), embora às custas de permitir que os bárbaros entrassem no Império ou como colonos, ou para servir numa legião, iniciando assim o processo de germanização daqueles que pareciam mais preparados para defender o Império de outros bárbaros. No entanto, eram gentes de línguas uralo-altaicas: os hunos, que como fichas de dominó, desencadearam um movimento imparável que acabaria por pôr fim à metade ocidental do Império Romano.

Movidos por diferentes fatores (sobrepopulação, fome e saques), os hunos chegaram às fronteiras do Império por volta de 370 e cinco anos depois tinham vencido e incorporado os alanos, os ostrogodos e os visigodos na sua acometida, o que provocou que milhares de refugiados se apresentassem nas margens do Danúbio pedindo refúgio aos romanos, cujo imperador Valente (364-378) aceitou que se estabelecessem em Mésia. Mas a derrota e morte perante os visigodos de Fritigerno, em Adrianópolis (378), acabou com a primeira solução e transformou a fronteira num vazio real.

Perante a situação delicada, o coimperador Graciano (375-383) chamou para o ajudar o general de origem hispânica: Flávio

Os bárbaros, Teodósio e o fim do paganismo

O CONTEXTO HISTÓRICO D’A ÚLTIMA PROFECIA © Glénat / Gilles Chaillet

Teodósio (347-395), nomeando-o chefe do Exército (Magister Militum) e posteriormente augusto, encarregando-o da administração da parte oriental do Império. Depois da morte de Valentiniano II, em 392, refaria na sua pessoa, e pela última vez, a unidade do Império.

O seu reinado não se revelou fácil, tendo que fazer frente a várias usurpações. Como a de Máximo, que se rendeu em Aquileia (388), tendo sido assassinado, ou à de Eugénio, vencido na batalha do Rio Frígido (394). No entanto, a história censurou a sua permissividade relativamente à barbarização do exército, não só nos escalões mais baixos como também nos mais altos, sendo o do vândalo Estilicão o caso mais chamativo. Pois não só foi nomeado Magister Militum, como já o tinha sido antes e também lhe havia confiado a tutela do seu filho Honório, o novo imperador romano da parte Ocidental de Roma quando Estilicão morreu. No plano político-militar, e ainda que tenha demorado um século, o Império acabou por cair nas mãos dos bárbaros.

Mas, quem sabe, a faceta menos conhecida de Teodósio era a religiosa. A fragilidade do Império levou-o a procurar aliados, sendo a Igreja católica um dos mais fortes. Por isso, se aceitava a ortodoxia tridentina que surgiu no Concílio de Niceia (380) e que colocou os poderes públicos a perseguir as diferentes variantes cristãs, que naquele tempo emergiam no decadente império.

A mais perigosa, devido à sua extensão e força, era o Arianismo que defendia que o

Filho de Deus não era consubstancial ao Pai, esta seria a mais perseguida. Não foi por acaso que esta era a que profetizavam os, cada vez mais romanizados, visigodos. Mas também o Maniqueísmo, mais universalista e que defendia a eterna luta entre o Bem e o Mal; e como não, os restos do paganismo que ainda subsistiam.

As associações pagãs de qualquer índole foram proibidas, os templos fechados ou destruídos, as cerimónias e sacrifícios às mais variadas divindades proibidas, inclusive no seio familiar e pessoal. Já não se podiam realizar oráculos, nem consultar os livros sibilinos e, inclusivamente, foram proibidos os jogos olímpicos para os pagãos, fez-se extinguir o fogo eterno que iluminava o Templo de Vesta. Pelo menos oficialmente, o paganismo tinha morrido, se bem que muitos autores consideram que este sobreviveu nas mais variadas facetas.

No entanto, isto não livraria Teodósio da ira do clero. Acusado da feroz repressão que aconteceu em Salónica, foi excomungado por São Ambrósio, bispo de Milão, e teve que fazer penitência pública antes de voltar a ser aceite no seio de uma Igreja cada vez mais poderosa.

Sergi Vich SáezHistoriador

© Glénat / Gilles Chaillet

A odisseia de BahmésJean-Yves Brouard & Patrick A. Dumas

5BD Net© JYB Aventures / Brouard / Dumas

A odisseia de BahmésJean-Yves Brouard & Patrick A. Dumas

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A odisseia de BahmésJean-Yves Brouard & Patrick A. Dumas

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A odisseia de BahmésJean-Yves Brouard & Patrick A. Dumas

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A odisseia de BahmésJean-Yves Brouard & Patrick A. Dumas

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A odisseia de BahmésJean-Yves Brouard & Patrick A. Dumas

10BD Net © JYB Aventures / Brouard / Dumas... continua no próximo número da revista.

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Foi em fevereiro de 1992, quando a editora Bagghera publicou a nova série dos autores de Jhen: Jean Pleyers e Jacques Martin. Vinte anos depois da aparição de KEOS, a NetCom2 Editorial recupera-o para Portugal e Espanha. Entre uma página e outra da próxima aventura de Jhen, Jean Pleyers responde, com a sua visão tão particular, às perguntas da Alix Mag’ e mostra-nos esboços do início do seu trabalho, entre eles... o primeiro desenho de Keos!

Jacques Martin reconhecia ao falar de Keos: “Foi Jean Players quem me pediu que escrevesse sobre o Antigo Egito, pois queria mudar de época”. Pode explicar-nos o nascimento de Keos?

Para não romper a nossa associação, produto do processo iniciado em 1990 contra a Casterman (disputa ideológica entre BD histórica e BD para adultos pós-1968), Jacques Martin perguntou-me que época eu gostaria de ilustrar. Porque não o Antigo Egito, um período mítico sem comparação? – disse-lhe. Convém saber que ambos t í n h a m o s n u m e r o s a s m e m ó r i a s , mais ou menos difusas, de vidas egípcias passadas, que nos apareciam há anos. A ele, memórias faraónicas e

a mim, memórias da Atlântida mais antigas mas paradoxalmente mais modernas, tecnologicamente falando (herança Atlântida muito avançada; ver neoegiptología e neoarqueología americana do grande vidente norte-americano, Edgar Cayce). Pensámos num jovem Príncipe egípcio, e só faltava encontramos-lhe um nome!

Kheops, o pseudo-construtor da Grande Pirâmide (embora esteja provado que a pirâmide é antediluviana por informática estrelar devido à conjunção de Orión, e tendo em conta os fósseis marinhos encontrados perto da sua cúspide) cujo nome nos inspirou, e retirando a letra “P”...Esqueletos, múmias, o além e a transmigração das almas, elementos tão queridos para o povo egípcio, deram-nos KEOS.

Nesta trilogia fala-nos sobretudo do povo judeu, que quer regressar às suas terras. Porquê esta escolha?

Há também um lado muito “fantástico bíblico” nesta série e esta combinação f u n c i o n a admiravelmente bem. Passa-se do mais fantástico para outras cenas mais históricas, como a tomada de poder e a criação de uma religião (O Bezerro de Ouro), o que lhe dá um toque apaixonante, não acha?

JEAN PLEYERS e KEOS

Entrevista realizada por Stéphane Jacquet para a Alix Mag’

© Casterman / J.Martin / J.Pleyers

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O êxodo do povo judeu através do terrível deserto do Sinai acontece, provavelmente, quando o seu guia, o grande iniciado Moisés (Moshe na série), aparece sob o reinado do faraó Minepah, aproximadamente em 1500 a.C. Esta época misteriosa é particularmente rica em acontecimentos dramáticos e cosmo-fantásticos... É a época das pragas do Egito. Martin e eu pensámos que, como sugerido no final do “O segredo dos Templários” (Jhen), todas as religiões se aproveitam destas tragédias e, do mesmo modo que todos os caminhos vão dar a Roma, todas elas conduzem a Deus...

Em meados dos anos 90, Jacques Martin teve um período chamado “o período leão” onde encontramos este animal no “El río Estigia” (Orión), “O Bezerro de Ouro” (Keos), “El león de Nabatea” (Alix). Porque pôs em cena este animal, precisamente nesta época?

Exatamente, Balança com ascendente em Leão, é em 1990 quando o pai de Alix se lançou numa cruzada ideológico religiosa contra a BD para adulto através de grandes processos contra a editora Casterman. Quando nos convidaram para o grande festival literário do livro de Nancy, o mestre Alain Berenmaun, o brilhante escritor e advogado da Casterman, falava-me com uma admiração sincera sobre a coragem notável do “velho leão”.

Convém recordar que, para além dos patos das lagoas de papiro da ilha de Philos, o leão também era caçado pelos arqueiros do faraó. Naqueles desertos onde nem moscas voavam, nem pássaros, paraíso de escorpiões, chacais, hienas, cobras e leopardos, os leões eram os reis.

O desenho e as cores desta série são admiráveis, este Egito da XIXª dinastia ficou muito bem. Pode falar-nos sobre a documentação?

Dispomos claro, de uma biblioteca, bastante completa, sobre o Egito, que vai desde C h a m p o l l i o n , pai, filho e neto, a Schwaller de Lubick. Em 1968, percorri, à boleia e num Land Rover, mais de 20.000 kms de desertos (Saara, Hoggar, Tanezrouft, etc) e ali vivi muitas noites – debaixo dos céus constelados pelos deuses – as minhas melhores viagens extra corporais através da expansão da consciência.

© Casterman / J.Martin / J.Pleyers

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MARGOT UM 2CV PARA UMA MUSA

© Paquet / Marin / Callixte

Preview

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© Paquet / Marin / Callixte

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