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Revista Gloobi 2ª edição

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Horóscopo Geek

Page 2: Revista Gloobi 2ª edição

No começo, programar um

microprocessador para exe-

cutar uma determinada tare-

fa não era uma das coisas

mais fáceis que existiam. O

programador estava preso a

utilizar-se da Linguagem de

Máquina, que era a progra-

mação diretamente em biná-

rio ou em hexadecimal.

Guardar o que cada código,

ou seja, cada número binário

ou seu equivalente em hexa-

decimal significava para o

microprocessador, não era

fácil. Logo foi criada a pri-

meira linguagem de progra-

mação, a linguagem Assem-

bly. Na linguagem assem-

bly, cada código que possui

um significado especial para

o microprocessador - que é

chamado de instrução - re-

cebe um nome, chamado

genericamente de Mnemôni-

co. É muito mais fácil de se

memorizar um nome do que

um código qualquer, além de

ser muito mais fácil de se

programar por nomes. Por

exemplo, uma comparação

típica (você não precisa ain-

da saber o que exatamente

significa tudo isto, o objetivo

aqui é a comparação):

Microprocessador 8086 Ling. de máquina Assembly B0 FF MOV AL, 0FFh A2 00 20

MOV [2000h], AL

rá e que não será muito difí-

cil aprender. Esta família de

microprocessadores é cha-

mada Intel Iapx86, 80x86

ou simplesmente Intel e é

a família de microprocessa-

dores que está presente no

padrão IBM PC de micro-

computadores. Outros mi-

croprocessadores como o

6800, o 68000, 68020, etc. constituem uma outra família

de microprocessadores, por

possuírem instruções simila-

no conjunto de instruções dos

microprocessadores que cons-

tituam uma família. Por assim

dizer, um 8086, um 8088, um

80286, um 80386 etc. constitu-

em uma família de micropro-

cessadores por possuírem

instruções similares. Quem

sabe programar em assembly

em um 8086 saberá programar

em um 80286, salvo, é claro,

as instruções adicionais que

cada microprocessador possui-

res entre si, porém comple-

tamente diferentes da família

Intel. Esta outra família é

chamada 680x0 ou sim-

plesmente Motorola e é a

família de microprocessado-

res que está presente em

microcomputadores como o

MacIntosh, o Amiga e esta-

ções de computação gráfica.

Introdução a Programação parte 1

STA $2000

O que significa isto tudo e

qual o nosso objetivo com

isto ? Todos os três progra-

mas para os três microproces-

sadores apresentados execu-

tam a mesma tarefa: colocar o

valor 255 na posição de me-

mória 2000h. Você deve ter

reparado duas coisas. A pri-

meira, o assunto que nós es-

távamos discutindo: é muito

mais fácil programar em as-

sembly do que em linguagem

de máquina (é muito mais fácil

você guardar MOV AL do

que B0, por exemplo).

A segunda, que para cada

microprocessador possuí-

mos um conjunto de instru-

ções próprio. Ou seja, não

há qualquer correlação entre

as instruções dos diversos

tipos de microprocessadores

existentes no mercado. O

que estipulará uma família

de microprocessadores

será justamente a existência

de uma similaridade

Microprocessador 6800 Ling. de máquina Assembly 86 FF LDA A, # FF 97 00 20 STA A, $2000 Microprocessa-dor 6502 Ling. de máquina Assembly A9 FF LDA # FF 8D 00 20

Introdução a Programação

Page 3: Revista Gloobi 2ª edição

Porém devemos lembrar que

mesmo sendo o Assembly

uma linguagem de baixo

nível, o microprocessador

não a entende - ele entende

somente linguagem de má-

quina. O microprocessador

não sabe o que é MOV AL, o

mnemônico para a instrução

B0. Ele entende somente

números, e portanto só sabe

interpretar B0. Esta conver-

são pode ser feita basica-

mente de duas maneiras: ou

“na mão” mesmo, utilizando-

se a tabela de instruções

fornecida pelo fabricante ou

utilizando-se de um progra-

ma para tal. Este programa

é chamado genericamente

de Assembler, ou seja,

montador. O Assembler lê

um programa lido em As-

sembly e converte-o para

linguagem de máquina. En-

tenda que não há qualquer

tipo de tradução indireta: a

linguagem Assembly é ape-

nas os opcodes (números

que representam instruções

específicas) com um rótulo particular, chamado, como vimos,

mnemônico .

LINGUAGENS DE ALTO NÍVEL

Em um microcomputador você necessita de recursos muito

mais avançados do que a linguagem de máquina e o assembly

- consideradas como linguagem de baixo nível pois trabalham

intimamente com o microprocessador - podem oferecer. Assim

surge um outro grupo de linguagens, as chamadas linguagens

de alto nível. As linguagens de alto nível não estão tão íntimas

do microprocessador, mas em compensação oferecem co-

mandos, que são conjuntos de uma ou mais instruções, capa-

zes de executar uma tarefa completa. Como exemplos de lin-

guagens de alto nível, podemos citar BASIC, FORTRAN, Pas-

cal e C,

seus microcomputadores. Assim a linguagem BA-SIC tornou-se a lingua-gem de programação mais popular existente até hoje. Mas mesmo sen-do popular, o próprio BA-SIC difere-se de um mi-crocomputador para o outro, dependendo, prin-cipalmente, do fabricante da linguagem (já que a linguagem será um pro-grama sendo executado, como vimos) e do micro-processador que estava

Dentro das próprias lin-guagens de alto nível existem linguagens "melhores" ou "piores" em termos de recursos e es-truturação. Por exemplo o BASIC não é tão bem estruturado como o Pas-cal e nem tão rígido em suas declarações, tam-bém. Mas já vimos que o BASIC era uma lingua-gem que foi adotada co-mo "padrão" nos primór-dios da micro-informática, pois os fabricantes colo-cavam esta linguagem em forma residente em

sendo utilizado. Por exemplo o AppleSoft Basic (Apple II) difere-se totalmente do GWBasic (CP/M, MSX e IBM PC). Apesar da estrutura ser basicamente igual, certos comandos são simplesmente criados ou então excluídos em virtude das capacidades principalmente de Hardwa-re e do próprio microprocessador do microcomputador. Voltando à questão de existirem linguagens de alto nível com "maior nível" do que outras, peguemos o exemplo do BASIC vs. Pascal vs. C. Se quiséssemos limpar a tela do computador e escrever no canto superior esquer-do da tela a frase "Oi, tudo bem ?". Teríamos: GWBasic AppleSoft Basic 10 CLS 10 HOME 20 PRINT "Oi, tudo bem ?" 20 PRINT "Oi, tudo bem ?"

mando o microprocessa-dor diretamente: a lingua-gem será um programa sendo executado sobre o microprocessador. Logo, a linguagem de alto nível se encarregará de tradu-zir os comandos de seu programa em alto nível - que o microprocessador não conhece - para um programa de baixo nível - que o seu microprocessa-

dor conhece. Assim, temos a mesma linguagem de pro-gramação de alto nível para vários computadores dife-rentes, porém a maneira com que eles irão conversar com o microprocessador será diferente. E o mais impor-tante: isto será transparente para o programador. Assim, um programa escrito em Turbo Pascal no Apple II será idêntico a um programa escrito em Turbo Pascal no IBM PC, salvo - é claro - alguns comandos que poderão exis-tir ou não em virtude da exploração do máximo da po-tencialidade do computador, recursos que poderão exis-tir em um computador porém em outro não, permane-cendo a estrutura básica inalterada.

sendo esta última consi-derada uma linguagem de “médio nível”, por per-mitir tanto a programação em baixo nível como em alto nível. Mesmo sendo executadas em computa-dores - e conseqüente-mente em microprocessa-dores - diferentes, as lin-guagens permanecem inalteradas. Isto porque você não estará progra-

Page 4: Revista Gloobi 2ª edição

Comentários: CLS / HOME - Limpam a tela PRINT - Imprime a mensagem entre aspas Turbo Pascal PROGRAM ESCREVE; USES CRT; BEGIN CLRSCR; WRITE ('Oi, tudo bem ?'); END. Comentários: USES CRT - Torna a tela disponível para uso CLRSCR - Limpa a tela WRITE - Imprime a mensagem entre apóstrofes C # include “stdio.h” # include “conio.h” void main () { clrscr(); printf(“Oi, tudo bem ?”); } Comentários: INCLUDE - Incluem módulos, neste caso para utilização da tela CLRSCR - Limpa a tela PRINTF - Imprime a mensagem entre aspas

passa a dispor de um interpretador sendo esta linguagem considerada uma linguagem interpretada. Nas linguagens interpretadas, o interpre-tador faz com que o microprocessa-dor "entenda" a linguagem como se fosse uma coisa "normal", ou seja, algo que já fizesse parte do micro-computador como um todo. Neste caso, a cada comando entrado, a linguagem (que é um programa, como já vimos) irá pegar o comando de alto nível, interpretá-lo e, caso tenha sido entrado com a sintaxe correta, será executado converten-do-o em um conjunto de instruções equivalentes em linguagem de má-quina para que o microprocessador possa executar o que o programa-dor deseje. Mas caso nós não te-nhamos um interpretador, devemos nos utilizar de um compilador e nes-te caso a linguagem passa a ser considerada linguagem compilada.

Nota-se claramente que tanto o Pascal quanto o C possuem uma estrutura muito mais rígida do que o BASIC, tornando o programa final muito melhor de ser lido por pesso-as que não fizeram parte do proces-so de criação do mesmo - no BA-SIC, que não possui uma estrutura tão rígida, geralmente demora-se muito mais tempo até entendermos o funcionamento de um programa escrito por outra pessoa. Lingua-gens como Pascal e C são conside-radas, portanto, linguagens estrutu-radas, por necessitarem de uma estrutura rígida de programação. Mas como o computador entende os comandos programados ? Isto vai depender da forma que o microcom-putador vai "encarar" a linguagem. Quando, por exemplo, a linguagem vem residente, como no caso do BASIC dos microcomputadores mais antigos, o microcomputador

Nas linguagens compiladas, o com-pilador "converte" a linguagem de alto nível - que o microprocessador não entende - em linguagem de bai-xo nível. Um programa executado em linguagem compilada é muito mais rápido, pois está na verdade sendo executado integralmente em baixo nível, o que não acontece na linguagem interpretada. Em com-pensação durante o processo de criação e edição do programa toda vez que quisermos testar o progra-ma deveremos compilá-lo antes, o que pode demorar um pouco - o que não acontece com as linguagens interpretadas, aonde o programa é executado na hora.

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Veja qual seu horóscopo

Anderson Zanato

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Softwares espiões: Saiba o que seu filho Softwares espiões: Saiba o que seu filho

está fazendo na web está fazendo na web

Existem dezenas de softwares que oferecem praticamente as mesmas

funções: uma maneira fácil de monitorar o que seu filho anda fazendo

atrás do computador. Todos esses programas rodam de forma invisí-

vel, ou seja, normalmente seu filho sequer saberá que está sendo su-pervisionado. As funções da maioria deles também são bastante pare-

cidas.

Com esses softwares gratuitos é possível inclusive receber por e-mail

e também em um arquivo salvo na própria máquina um relatório

completo de tudo o que foi digitado no computador. Sim, eles captu-

ram todas as teclas digitadas durante sua ausência. Com isso é muito

tranquilo saber tudo o que seu filho vem conversando com outras

pessoas na internet.

Os programas espiões também oferecem recursos como bloqueio de

sites e até gravam todas as páginas acessadas. Alguns até capturam uma imagem da tela no intervalo de tempo que você estipular. Os

softwares mais completos ainda gravam tudo que for copiado através

do comando “Control C”.

Ferramentas como estas prometem deixar os pais um pouco mais re-

laxados enquanto os filhos passam horas e horas grudados no com-

putador. Os painéis de monitoramento resumem todas atividades sus-

peitas. Se, por acaso, você precisar de informações adicionais, basta

acessar o arquivo, que contém todas as conversas, fotos e novas ami-

zades de seu filho. Para conhecer nossas dicas de softwares espiões gratuitos você já sa-

be. Acesse olhardigital.com.br. Os links para baixar as sugestões des-

te “Olhar na Web” estão junto do texto desta matéria. Acesse, confira

e tenha total controle sobre o que as crianças andam fazendo com

suas vidas digitais. Lembre-se: prevenir é sempre o melhor remédio.

Fonte da matéria : Olhar Digi-

tal

Aces-

se :www.olhardigital.com.br

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