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turismo / tecnologia / sustentabilidade / entretenimento / política n Centro de Detenção Provisória tem oficina de Literatura de Cordel n O Grande ABC nos primeiros meses dos atuais governos Ano 3 | Edição 15 Brasil projeta crescimento com o Plano Nacional de Turismo Estádios prontos para a Copa do Mundo de 2014

Revista Evolução

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turismo / tecnologia / sustentabilidade / entretenimento / política

n Centro de Detenção Provisória tem oficina de Literatura de Cordeln O Grande ABC nos primeiros meses dos atuais governos

Ano 3 | Edição 15

Brasil projeta crescimento com o Plano Nacional de Turismo

Estádios prontospara a Copa do Mundo de 2014

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|||||| editorial

Receber cada vez mais turistas estrangeiros e incentivar as viagens internas. Esses são os principais objetivos do Plano Nacional de Turismo, aprovado em abril. Com as ações elaboradas no projeto, o país visa estar entre as três maiores economias do setor no mundo até 2022. O PNT também colabora com a geração de empregos, uma vez

que será preciso mais profissionais qualificados para atender o turista.No ano passado, mais de cinco milhões de estrangeiros estiveram no país, o que representou um aumento de 4,5%

em relação ao registrado em 2011. Quando o assunto é qual cidade mais agrada, o Rio de Janeiro está bem à frente de outras localidades, com 30,25% do total de visitas. De acordo com os dados, Foz do Iguaçu é a segunda cidade mais procurada e São Paulo, a terceira.

Três eventos esportivos ajudarão o Brasil no crescimento econômico turístico: a Copa das Confederações, em junho deste ano, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, daqui a três anos. Todos esses fatores aumentarão a competi-tividade do segmento brasileiro.

A 15° edição da Revista Evolução destaca também os primeiros meses de governo dos prefeitos das sete cidades da região do ABC. A maioria dos chefes do executivo reclama das dívidas herdadas dos antecessores, que estariam atrapa-lhando a execução de projetos.

No esporte, a modernidade é o destaque dos três estádios que estão prontos para receberem jogos da Copa no Brasil, a ser disputada no ano que vem. Os equipamentos finalizados também serão utilizados para confrontos da Copa das Confederações, em junho.

Fortalecimento dosetor turístico brasileiro

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Nesse Dia das Mães

10anos

COMEMORANDO

Avenida Lucas Nogueira Garcez, 756 - Centro - SBC - SP

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|||||| sumário

Exata e EvoluçãoJornais e Revistas Ltda.ME

Redação: (11) 2758-3018

(11) 97240-3561 vivo(11) 99436-1531 Claro(11) 95333-9892 Tim

E-mails: [email protected]

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Diretora de RedaçãoÉrica vieira

Diretora Financeiraluisa lúcio da Silva

Departamento Jurídico:Dra. Eurli Furtado de Miranda

EditorFelipe Duarte - MTB 66.811/SP

JornalistasFelipe Duarte - MTB 66.811/SP

Sarah galvano - MTB 57437/SP

Talita Sampaio - MTB 63.460/SP

Ana Paula Trevisan

DiagramaçãoEvelyn Domingues - MTB 48.250/SP

FotografiaRosineile Siqueira

ColaboradoresEdimar gomes Queiroz

Sarah guardini

Circulaçãogrande ABC, litoral e

São Paulo (capital e interior)

Impressão:Formag´s gráfica e Editora ltda.

turismo / tecnologia / sustentabilidade / entretenimento / política

A Revista Evolução é uma publicação bimestral, do

As matérias e artigos assinados não expressam a opinião desta Revista.

Auditoria:

FáBIO lIMA/PORTAl DA COPA/MARçO DE 2013

Brasil projeta crescimento com o Plano Nacional de Turismo 20 e 21

Corredor Verde:um respiro nomeio da poluição 8 e 9

Três estádios estão prontos para a Copa do Mundo no Brasil12 e 13

Prefeitos da região do ABC enfrentam dificuldades nos primeiros mesesde governo 16 a 19

A Literatura de Cordel no Centro de Detenção Provisória de Diadema 31

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|||||| turismo

A travessar 1800 metros pendura-do por um cabo de aço. Emoção e adrenalina são as palavras que

cabem aos que passam pela maior tiro-lesa do Brasil, na cidade de Pedra Bela, a 142 km de São Paulo. A velocidade chega a 107 km/h, sendo atingida logo nos primeiros 300 metros. Ao todo, a duração do percurso é de aproximada-mente 1 minuto e 40 segundos.

logo na entrada da cidade o visitan-te encontra monitores em quiosques que conduzem até o sopé da pedra. A luz natural do dia ajuda a compor o cenário que o aventureiro encontra, passando por cima de uma vegetação composta por árvores e vegetação rasteira. Além da natureza, a tirolesa passa por cima da cidade, ruas, e o aven-tureiro pode ver tudo bem pequeno do ponto inicial Alto da Pedra até o Portal da Cidade.

O valor do passeio é de R$ 40, incluso o translado da van até o local, mas se deve ter certeza quanto a vontade de passar por esta aventura, pois em caso de desistência o valor não é devolvido.

Pedra Bela tem a maiortirolesa do Brasil

DA Redação

Tirolesa

A tirolesa de Pedra Bela, que também é a maior das Américas, foi inau-gurada em maio de 2008. Esta atividade esportiva, originária da Austrália, é composta por um cabo de aço aéreo ancorado horizontalmente entre dois pontos. O aventureiro é preso por roldanas encaixadas em mosquetões a uma cadeira de alpinismo. Assim o corpo fica livre, as pernas suspensas e a emoção pode ser aproveitada da melhor forma.

Percurso dura menos de dois minutos e chega a 107 km/h

Aventureiro contempla paisagem natural e passa por cima da cidade

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|||||| sustentabilidade

Ocontraste dos prédios e polui-ção do ar ganha um contorno colorido em algumas cidades

do grande ABC, isso porque é possível se deparar com flores e árvores no Corredor verde, um projeto da Metra que cuida dos 33 km por onde passam os trólebus da empresa, nas cidades de São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá.

“O projeto contribui para mitigar os efeitos do aquecimento global através do plantio de árvores, cujas funções são

água de Reuso

É o aproveitamento da água, que passa por um processo químico-físico e volta a ser reutilizada. Na Metra, a principal destinação é a lavagem dos ônibus, peças, entre outros. A empresa dispõe de duas estações que tratam em média 35 mil litros de água ao dia.

No entanto, o reuso da água requer cuidados específicos, como técnicas e processos desenvolvidos por profissionais especializados, para que haja o máximo aproveitamento e o mínimo desperdício. A água é proveniente do poço artesiano localizado na garagem – autorizado para uso. uma vez utilizada, a água é encaminhada à estação, onde é tratada, retornando para a lavagem. “Temos que ter plena consciência de que a água é uma riqueza finita”, justifica Sueldes.

CorrEDor VErDE:um respiro no meio da poluição

Corredor Verde tem 33 km de jardim e passa por cinco cidades

POR Sarah galvano

SARAh gAlvANO

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a absorção do gás carbônico, a libera-ção de oxigênio, a absorção de água da chuva, a redução da poluição sonora, além da humanização das cidades, já que melhoram a qualidade de vida e diminuem a temperatura ambiente”, explica a gestora Ambiental e do Centro Tecnológico de Pneus da Me-tra, Sueldes Pimentel. “há também a valorização do entorno do corredor, tornando tudo mais alegre, menos cinza e mais verde”, completa.

O Corredor verde, nome que tam-bém batiza o conjunto de ações susten-táveis da Metra, empresa do grupo ABC, começou em 2008 com o Dia de Fazer a Diferença, quando funcionários e seus familiares se juntaram à comunidade e a integrantes de ONgs, Poder Público e outras entidades, formando um mutirão de voluntários que iniciaram o plantio no Corredor Metropolitano ABD, nesta ação que já teve quatro edições e se repete anualmente.

hoje os jardins contam com 18 jardineiros que cuidam das mais de 5 mil espécies plantadas. Além deles, há também o apoio dos responsáveis pela equipe, lenita vieira e Ricardo Martins. “Quando falamos em sus-tentabilidade pensamos no tripé que a compõe: economia, social e ambiental. Então quando você gera empregos está trabalhando a parte

social também,” diz Sueldes.Mas logo vem a pergunta: para onde

vão as podas e gramas desse enorme jardim? “São transformados em adubo orgânico através de compostagem”, descreve a gestora.

Essa transformação da matéria prima em biomassa é feita em parceria com a Associação Santo Inácio para In-tegração de Trabalhadores Especiais (S. B. Campo), que desenvolve socialmente e capacita pessoas com deficiências para o mercado de trabalho. As podas são doadas à Instituição e depois compradas pela Metra em forma de adubo, usado na manutenção dos jardins. Segundo Sueldes, “dessa forma contribuímos com o aumento da vida útil dos aterros sanitários, reduzimos custos e incentiva-mos a inclusão de pessoas”.

gerenciamento de resíduos

O gerenciamento de resíduos sólidos visa minimizar a sua produção, bem como proporcionar a adequada coleta, armazenamento, tratamento, transporte e destino final, objetivando a preservação da saúde pública e a qualidade do meio ambiente. Exemplo de resíduos gerados nas atividades da Metra são baterias automotivas, óleo lubrificante usado, lâmpadas queimadas, lonas de freio, sucata ferrosa e outros materiais.

Esse gerenciamento também faz parte do Projeto Corredor verde.O aumento da consciência sobre a necessidade de conservação do

meio ambiente indica um novo caminho em benefício do desenvolvimen-to sustentável. Nossa Constituição Federal, retrata muito bem em seu artigo 225 essa responsabilidade: ”Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Gestora Ambiental, Sueldes Pimentel, com amostra de água da Estação de Tratamento da Metra

Lâmpadas e baterias de ônibus separados para passar por processo de gerenciamento de resíduos

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|||||| polo de cosméticos

A cidade brasileira com maior concentração de empresas no setor de cosméticos quer perder

o estigma de prima pobre das cidades do ABC, tornando-se a Cidade da Beleza e entrando para as maiores economias do estado. Para alcançar tal meta, a Se-cretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura Municipal da cidade estimula a parceria entre em-presários da área da beleza.

O Pólo de Cosméticos, idealizado em 2002, tornou-se extremamente importante para cidade, pois reúne mais de cinco mil indústrias do seg-mento, que vão desde fabricantes de matérias prima, embalagens, rótulos, produtos finalizados, salões, perfuma-rias até fabricantes de equipamentos para as empresas. “São muitas pesso-as e instituições envolvidas que fazem com que o Pólo de Cosméticos seja uma base de desenvolvimento, in-clusive desenvolvimento sustentável, para cidade” afirmou o secretario de desenvolvimento Dr. Wagner Shigue-

nobu Kuroiwa. O secretário disse ainda que se integrará ao Pólo instituições de ensino voltadas para área de estética e beleza, que junto com o consumi-dor fecham um ciclo de benefícios a Diadema.

O prefeito lauro Milchels salientou que “a importância fundamental do Pólo de Cosméticos é a geração de empre-gos e de renda e, consequentemente, melhorar a arrecadação da prefeitura e a economia da cidade.” Para contribuir com os envolvidos do Pólo, a prefei-

tura reúne serviços de licenciamento e desburocratização dos processos de obtenção de alvarás, uma área específi-ca para atendimentos jurídicos, além de programas de crédito e financiamento. Tudo para facilitar o crescimento do se-tor e facilitar a entrada dos empresários no Pólo.

Kuroiwa declarou que Diadema continuará investindo e apoiando essa indústria que movimenta bilhões de re-ais por ano e potencializará sua imagem agora como a cidade da beleza.

Diadema, a cidade da belezaCriado em 2002, em parceria com o poder público, o Pólo de Cosméticos de Diadema se expande e ganha força em 2013

POR Talita Sampaio

Antonio Carlos, Zé Bloco, Joeder Souza, Kiko, Dr. Wagner Kuroiwa,Lauro Michels, Ramos de Oliveira e Orlando Morando

Ademir Silvestre, Regina Rugliesi, Dr. Wagner Kuroiwa, OrlandoMorando, Vera Lúcia Rocha, Ramos de Oliveira e Pedroso

FOTOS: ROSy SIQuEIRA

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|||||| esporte

A pouco mais de um ano da Copa do Mundo, o Brasil entregou três estádios dos 12 previstos. A

Arena Castelão (Fortaleza), o Mineirão (Minas gerais), e a Arena Fonte Nova (Bahia) estão prontos para receber o público.

Primeiro a ser entregue, o está-dio governador Plácido Castelo, o Castelão, demorou dois anos para ser finalizado, desde a implosão de parte do local. A nova estrutura teve investimento de R$518,6 milhões, sendo R$351,5 milhões oriundos de financiamento federal.

A arena comporta aproximada-mente 64 mil pessoas, todas cobertas,

e o público terá a disposição cerca de duas mil vagas de estacionamento. Além disso, o torcedor que acomodar-se na arquibancada inferior estará a apenas 10 metros de distância do gramado. O equipamento ainda apresenta lanchonetes, restaurantes e um museu do futebol.

Três estádios estão prontos pa ra a Copa do Mundo no BrasilTodos os equipamentos entregues até agora receberão jogos da Copa das Confederações 2013

POR Felipe Duarte

Arena Fonte Nova (Salvador)

Mineirão(Belo Horizonte)

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Na Copa do Mundo, o Castelão será palco de seis jogos e pelo menos um deles é da Seleção Brasileira. Já na Copa das Confederações, em junho

deste ano, serão três partidas. Também inaugurado em dezembro

do ano passado, o Mineirão foi o segun-do estádio a ficar pronto. A obra teve um custo de R$666,3 milhões, divididos em três fases. Duas com dinheiro públi-co, R$11,8 milhões e a terceira por meio de uma parceria público-privada (PPP), em que a concessionária Minas Arena investiu R$654,5 milhões na reforma que durou dois anos e meio.

O moderno empreendimento conta com restaurante panorâmico, área co-mercial, diversos bares e lanchonetes e todos os 62.160 lugares cobertos. O estacionamento contém 2.925 vagas, 1184 protegidas. A fachada, tombada como patrimônio histórico, não foi alterada.

No lado externo, a explanada serve como espaço social e pode receber até 60 mil pessoas. O estádio receberá seis confrontos da Copa do Mundo e três da Copa das Confederações.

No início do mês de Abril, a Are-na Fonte Nova foi a primeira a ser inaugurada do zero, visto que as duas anteriores foram reformadas. Com in-vestimentos de R$591,7 milhões, sendo

que mais da metade (R$323,6 milhões) foi financiada via BNDES (Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômica e Social) e R$268,1 milhões são recursos do estado, o espaço foi projetado para receber 50 mil torcedores, mas oferece a oportunidade de se colocar mais cinco mil assentos temporários.

Além do conforto, um dos desta-ques da Arena é a segurança. Foram instaladas 220 câmeras que monitoram o estacionamento (cerca de duas mil vagas), entrada, bilheteria e demais se-tores. Onze dessas câmeras conseguem captar o que acontece a uma distância de até 500 metros. O campo baiano terá seis jogos da Copa do Mundo em 2014 e três partidas da Copa das Confederações.

*Até o fechamento desta edição o Maracanã (Rio de Janeiro) estava com 97% das obras concluídas. Já no estádio Nacional Mané garrincha (Brasília) faltava apenas o plantio do gramado para o equipamento ser inaugurado. O Maracanã receberá três jogos da Copa das Confederações e o Mané terá a abertura. No Mundial de 2014, o es-tádio do Rio será palco de sete confrontos e o de Brasília de sete.

Três estádios estão prontos pa ra a Copa do Mundo no Brasil

Castelão (Fortaleza)

FáBIO lIMA/PORTAl DA COPA/MARçO DE 2013

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|||||| prêmio brasil sorridente

N a noite do último dia (24/4), no Memorial JK, em Brasília, o prefeito luiz Marinho recebeu

o Prêmio Brasil Sorridente de 2013. São Bernardo do Campo foi o grande vencedor da etapa nacional entre as cidades brasileiras com população aci-ma de 300 mil habitantes. Concedido pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) e pelo Ministério da Saúde, o prêmio é oferecido aos municípios que se destacam na implantação de políticas públicas em saúde bucal. São Bernar-do se destacou, principalmente, pela instalação do Centro de Especialidades Odontológicas do Brasil Sorridente, em 2011. O laboratório de Próteses Dentárias do local já implantou, desde sua inauguração, 5,2 mil próteses. Também são realizados tratamento de canal, cirurgias e diagnóstico de câncer bucal. “Esse prêmio é um estímulo para continuarmos investindo na saúde bu-cal. Na verdade, a gente aprende que a boca é a principal porta de entrada de

muitas doenças. Portanto, cuidar bem da boca significa evitar várias doenças. Quem sabe com isso a gente consiga contagiar outras cidades”, comemorou o prefeito luiz Marinho, destacando, entre as várias ações realizada pelo governo, a parceria com a Associação dos Jovens Dentistas, que leva educação bucal para as escolas. “Com certeza por meio das crianças vamos levar higiene bucal para toda a família”, completou.

Para ampliar e fortalecer a rede, todas as 14 unidades Básicas de Saúde

(uBSs) da cidade que foram reformadas pela Prefeitura, e uma nova que foi cons-truída, receberam consultórios odonto-lógicos completos. Nas unidades foram instalados, inclusive, escovódromos para ensinar práticas preventivas que evitam cáries e outros problemas.

“Os homenageados de hoje são exemplo para todos no que diz respei-to à saude bucal e à saúde em geral. vocês merecem esse prêmio”, disse o presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Airton Morilhas.

São Bernardo recebe prêmio do Brasil Sorridente em Brasília

O município é destaque na implantaçãode políticas públicas em saúde bucal

DA Redação

DIvulgAçãO

Reforço

As equipes de Saúde Bucal - com dentista, auxiliar e técnico -, inexis-tentes até 2008, foram criadas em 2009 e, hoje, são 45 em toda a cidade. Até 2014, a meta é chegar a 91. A Prefeitura implantou o programa Saúde Bucal nas Escolas com o intuito de realizar um trabalho preventivo contra cáries desde cedo. Por meio dele, é feito o monitoramento da saúde bucal dos 80 mil estudantes da rede municipal de ensino, o que inclui a educação infantil (de zero a seis anos) e o ensino fundamental (de sete a 10 anos).

O programa é resultado da parceria entre as secretarias de educação e saúde e a Associação de Jovens Dentistas.

Prefeito Luiz Marinho e equipe da Saúde Bucal de São Bernardo recebem o prêmio pela primeira colocação no Brasil Sorridente

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|||||| entrevista

A luta pela efetiva democratização da comunicação ainda está longe do fim. Embora haja na Constitui-

ção Federal a proibição ao monopólio midiático, há uma concentração dos meios de comunicação do Brasil, que são comandados por um número redu-zido de empresas privadas.

Se o cenário de mudança não é em-polgante, um caminho para evolução é a discussão do tema com mais frequência. Esse debate não parte da chamada gran-de mídia, por isso movimentos sociais, ONgs e sindicatos buscam mobilizar a sociedade acerca dessa questão.

Muito se fala sobre a liberdade de imprensa, o direito de transmitir o conteúdo sem ser censurado, que é im-portante, porém o direito da população de escolher o que irá assistir, ouvir ou ler também faz parte da democracia. “Nós temos um regime democrático, mas que não é pleno. A comunicação é um dos focos que falta democracia”, analisa o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.

O monopólio impede a pluralidade e a maior competitividade entre os veículos. Mas esse assunto além de incomodar a grande imprensa, parece não estar no topo da lista de prioridades do governo Federal. “Para o governo fazer algum tipo de medida nessa área sabendo que a pancada vai ser forte,

tem que ter força política. Não vejo essa questão da comunicação como prioridade do governo, até porque o Brasil tem carências imensas”, comenta Marques.

Segundo o presidente, essa demanda que somente o governo pode cumprir, deixa outras lutas “num compasso de espera”. Dessa maneira, o fortalecimento de outras entidades através da organização de projetos, visando à melhoria da comu-nicação do país, pode fazer com que a união atenda as solicitações.

A comemoração do Dia do Trabalhador (1° de Maio) no ABC tratou da demo-cratização da comunicação, com o tema ‘Quero falar também’. “Se nós formos bem sucedidos, o governo pode reagir positivamente as nossas demandas. Sem tirar o direito de quem quiser se comunicar. Tem o domínio da comunicação, mas precisa ser mais bem distribuído”, argumenta Marques.

Os movimentos sociais também estão se mobilizando por meio da campanha “Para Expressar a liberdade – uma Nova lei para um Novo Tempo”. A elaboração do Projeto de lei de Iniciativa Popular visa a regulamentação do capítulo v (art. 220 a 224), que trata da Comunicação Social, além de requisitar a implementação de um novo marco regulatório para o segmento. O objetivo é conseguir pelo menos 1,3 milhão de assinaturas para encaminhar o projeto ao Congresso Nacional.

Persiste a luta pela democratização da comunicação

o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, entende que um dos caminhos para atingir esse objetivo é falar mais sobre o tema

POR Felipe Duarte

Rafael Marques também é presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC

ROSy SIQuEIRA

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|||||| política

SãO CAETANO DO SuLCortes. Assim iniciou o governo de

Paulo Pinheiro (PMDB) que seguiu ao longo deste primeiro trimestre do ano. Os cortes, segundo a administração, se deram devido à dívida de R$ 264 milhões herdada pela administração anterior e da qual, neste ano, foi qui-tada R$ 72 milhões, o que equivale a 27% do valor.

Para que este valor fosse alcan-çado, alguns projetos foram imedia-tamente extintos, logo que Pinheiro assumiu o cargo. um deles foi o corte da cesta básica aos munícipes que recebem menos de dois salários mínimos. O recadastramento para a tomada da distribuição já foi iniciado, mas até o momento muitos munícipes

permanecem sem receber o auxílio.visto as necessidades de cortes, o

prefeito solicita: “Peço mais um pouco de paciência à população e que acre-ditem em nosso governo, pois vamos melhorar São Caetano.”

A área da educação, embora os alunos recebam o uniforme apenas em junho, não foi afetada pelos cortes. hou-ve aumento do valor do bônus pago aos educadores e melhorias na merenda. No entanto a área da cultura, relacio-nada inclusive ao que tange o campo da educação e profissionalização, como a Fundação das Artes de São Caetano do Sul, teve cortes diretamente ligados às bolsas de estudos (atualmente retoma-das) e influência no programa de aulas.

A área de esporte, menina dos olhos de ouro de São Caetano, recebeu incentivo neste ano, em parceria com o Ministério do Esporte, para reforma do Estádio Municipal Campanella, que servirá como centro de treinamento de seleções na Copa do Mundo de 2014.

A saúde, que é tema central nas sete cidades, não deixou de ser pautado em evento que comemorou os 100 primei-ros dias de Pinheiro. A reorganização do PSF (Programa Saúde da Família) e regularização na distribuição do SuS foi o destaque relevante na fala do secre-tário de Saúde Sallun Kalil Neto.

DIADEMANos primeiros meses da nova

gestão de Diadema, o prefeito lauro Michels Sobrinho, eleito pelo Parti-do verde (Pv), teve como desafios equilibrar as finanças da Prefeitura e reestruturar o trabalho das diversas secretarias municipais para começar a transformar a cidade, além de en-frentar algumas manifestações com relação a decisões tomadas.

Já nos primeiros dias de governo, foi realizada uma ação de limpeza em ruas, avenidas, praças e outros locais públicos na cidade, além de pintura de guias e faixas para sinalização viária. Em entrevista coletiva, Michels chegou a criticar a ação de alguns munícipes, que segundo ele não estavam colaborando com o trabalho da prefeitura. “Nós estamos limpando a cidade, mas estão sujando”, afirmou.

O valor pago para as famílias que estão cadastradas no programa bolsa-aluguel também foi motivo de protestos. Os movimentos de mo-radia cobram o cumprimento da lei aprovada no ano passado, que previa o pagamento de R$500.

Atualmente, as famílias recebem até R$420. De acordo com o prefeito, seu antecessor Mario Reali (PT) não

Prefeitos da região do ABC enfrentam dificuldades nos prime iros meses de governo

POR Sarah galvano e Felipe Duarte

Prefeito Paulo Pinheiro

Prefeito Lauro Michels

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previu os gastos no orçamento deste ano e devido à dívida do município (R$1,7 bi) não há condições de fazer esse reajuste. “Não existe possibi-lidade financeira de conceder esse aumento”, argumentou.

Na área da educação, a Prefeitura realizou a manutenção em 56 escolas municipais e alunos estão recebendo os kits com uniforme e material escolar e até o final de maio todos serão contem-plados. São 28 mil kits com investimento de R$ 4,8 milhões.

Com relação à saúde, ainda este ano haverá contratação de médicos para plantões nos equipamentos em regime de atendimento 24 horas, além da me-lhoria na infraestrutura das unidades de saúde, além de reformas de unidades Básicas de Saúde.

Ainda compõe o cronograma de reinício de obras paradas, a construção de creches e canalizações de córregos.

RIBEIRãO PIRESAssim como em outras cidades

do ABCD, o prefeito Saulo Benevides encontrou dificuldades nos primeiros meses de gestão por causa da dívida herdada do governo anterior, valor superior a R$41 milhões.

Através de um levantamento inicial realizado por cada secretaria, foi traçado um plano de ações para administração, que conseguiu qui-tar pagamentos de funcionários e fornecedores que prestam serviços essenciais, renegociar débitos pen-dentes e valores de contratos, cortar gastos desnecessários e reprogramar o orçamento (contingenciamento de 25% dos R$ 241 milhões previstos).

“Essas são ações que muitas vezes passam despercebidas da população, por estarem em nível administrativo.

Sem elas, entretanto, não consegui-ríamos começar a colocar a casa em ordem para, aí sim, tocar as melhorias indispensáveis na saúde, no sistema viário, na educação, entre outras áreas que carecem de cuidados”, afirmou.

Essa dificuldade para equilibrar as finanças fez com que os veículos da prefeitura ficassem sem gasolina por dois dias, por falta de pagamento. Depois a administração renegociou os valores do contrato com descontos de cinco e três centavos no litro da gasolina e do diesel, respectivamen-te. Outros contratos também foram reavaliados e dívidas estão sendo negociadas.

No setor da saúde, foram adqui-ridos novos equipamentos, materiais e mobiliários para diversas unidades, inclusive a uPA Santa luzia. São mais de

R$ 2 milhões investidos para a moder-nização do atendimento. Também es-tão em andamento dois projetos para a construção de unidades de saúde na Quarta Divisão e Jardim valentina.

Única Estância Turística da região, Ribeirão Pires está captando recur-sos junto ao governo Federal para a execução de obras ousadas. Como forma de estimular o turismo e atrair mais visitantes, o município busca 100% de verba da união para cons-trução de Teleférico, que conectará equipamentos e atrações localizadas no centro gastronômico e cultural a um mirante. O trecho passará por um parque linear chegando às margens da represa Billings.

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Prefeitos da região do ABC enfrentam dificuldades nos prime iros meses de governo

Prefeito Saulo Benevides

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Prefeito Luiz Marinho

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|||||| política

Reeleito prefeito de São Bernardo do Campo, luiz Marinho também foi escolhido para ser o presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, que reúne os chefes do executivo das sete cidades. O órgão elegeu dois assuntos como prioridade num primeiro momen-to: Saúde e Mobilidade urbana.

liderado pelo petista, o Consórcio elaborou um projeto para área da saúde que visa acabar com a fila de espera para exames e consultas especializadas. Atualmente mais de 100 mil pessoas aguardam atendimento na região.

De acordo com estimativa, as consultas médicas precisam de mais R$132 mil mensais, enquanto os exa-mes necessitam de acréscimo de um milhão por mês.

Ainda compreendem o projeto um Sistema Regional de Transporte sanitá-rio para o deslocamento dos pacientes para exames complementares e intra--hospitalares, a aquisição de kits para o atendimento de urgência e emergên-cia na região para as uBS do ABC e a descentralização das farmácias de alto custo, hoje concentradas no hospital Mario Covas.

Com o intuito de minimizar os problemas de mobilidade, o consórcio apresentou um pacote com 16 eixos prioritários e 116 intervenções. Essas obras compõem o Plano Regional de Mobilidade urbana.

De acordo com Marinho, se todo o planejamento for executado haverá um ganho de 20% na velocidade. Mas a população não verá os resultados neste ano. “você não enxerga uma obra pro-veniente desse debate para esse ano. A dimensão de você liberar recurso, fazer convênio, projeto, licitação. Estamos falando para o ano que vem.”

Dados apresentados por Mari-

nho mostram que para atuar com as obras viárias seria necessário entre R$2,5 e R$3 bilhões. Se acrescentar o transporte coletivo, o valor sobe para aproximadamente R$10 bilhões. O plano ainda inclui as obras do metrô para toda a região.

SANTO ANDRéA análise dos primeiros meses de

gestão do prefeito Carlos grana passa pela dívida da cidade. Inicialmente a administração trabalhava com um dé-ficit de R$110 milhões, mas esse valor aumentou após a justiça determinar o pagamento de uma diferença de R$7 milhões relacionados a precatórios, depósito feito em abril.

O chefe do executivo congelou 34% do orçamento das secretarias no começo do governo, contudo o novo

valor pode alterar o planejamento. Os estudos estão sendo feitos para saber qual será o impacto na economia do município. “vamos observar o compor-tamento da receita e dos gastos. Poderá alterar para algumas secretarias para mais ou para menos.”, explicou grana.

uma das promessas de campanha para os primeiros meses era a implan-tação da integração nos ônibus muni-cipais de Santo André. Isso é possível através do Bilhete Único, entretanto a população ainda não consegue utilizá--lo, pois o projeto foi enviado no final de março para a Câmara e até agora não foi votado.

Por outro lado, o primeiro projeto enviado pelo prefeito para o legislativo foi aprovado por unanimidade. Ele concede o aumento do bolsa-aluguel de R$380 para R$465.

Na saúde, a conquista foi o acrés-cimo de sete medicamentos na distri-buição na rede municipal. São remé-dios destinados a mulheres, idosos e homens. O custo mensal chega a R$136.598. No Centro hospitalar Mu-nicipal aumentará o número de leitos da uTI para adultos, passando de 17 para 34, além de outras reformas para melhorar o atendimento. A prefeitura também adquiriu mais cinco ambulân-cias do SAMu (Serviço de Atendimento de urgência e Emergência).

RIO GRANDE DA SERRAgabriel Maranhão assumiu a prefei-

tura de Rio grande da Serra com o ob-jetivo de dar continuidade ao trabalho do antecessor Adler Teixeira Kiko, hoje chefe de governo em Diadema.

Mas a primeira baixa de uma secre-taria na região do ABC ocorreu no seu governo e com um homem de confiança de Kiko. O secretário de Serviços urba-Prefeito Carlos Grana

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Prefeitos da região do ABC enfrentam dificuldades nos prime iros meses de governo

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nos do município, Ricardo Orsini, foi exonerado do cargo. Maranhão disse por meio de nota oficial que a demis-são foi parte de uma reestruturação administrativa na secretaria. Acusado por um suposto caso de propina, Orsini comandava a pasta há alguns anos.

Com relação a conquistas, o chefe do executivo conseguiu a garantia da construção de uma uPA (unidade de Pronto Atendimento) para a cidade, com início das obras previsto para esse semestre. O anúncio foi feito durante visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a cidade de Santo André.

O prefeito andreense ajudou na articulação para conseguir o novo equipamento, pois Rio grande da Serra não poderia receber uma uPA por ter menos de 50 mil habitantes. grana argumentou que a obra beneficiaria

também moradores de Paranapiacaba e Parque Andreense, o que colaborou para convencer Padilha.

Nesse começo de governo, o prefei-to também assinou um termo de adesão ao Programa Creche Escola e também um acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) no valor de R$360 para sanea-mento básico. O recurso vem através do governo do Estado, pelo programa ‘Se liga na rede’.

MAuá Os primeiros dias de governo do

prefeito Donisete Braga (PT) carregaram ainda o que há muito tempo é problema em Mauá: saúde. A falta de médicos e outros profissionais na área é recorren-te, e uma das medidas de governo foi contratar a Fundação Santo André para administrar a saúde, que substituiu a SPDM (Associação Paulista para o De-senvolvimento da Medicina), que estava em Mauá desde 2008.

A contratação da Fundação faz par-te das ações de reavaliação de alguns contratos e, neste caso, a administração entendeu como necessária a troca. “Nós reduzimos contratos, renegociamos com novos fornecedores. Estabelece-mos um processo licitatório através do pregão eletrônico. Têm algumas práticas na área da saúde que estamos adotando porque o recurso é pouco e o pouco tem de ser bem gasto,” explicou o prefeito.

A espera por atendimento nas uni-dades de saúde ainda é longa, e chega a ser de 5 horas. “Estamos trabalhando para que a gente possa redefinir uma questão de salários e plantões. Nós temos tido uma dificuldade muito grande, principalmente entre sábado e domingo de ter profissional para aten-der.” completou.

O prefeito explicou que a falta de médico é uma realidade não apenas em Mauá. Até a data de fechamento desta edição o quadro de médicos não estava completo e a prefeitura havia divulgado vagas para plantonistas em uPAs (unida-des de Pronto Atendimentos).

No final de março, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve em Mauá e liberou R$ 10 milhões à cidade para investimentos nesta pasta. Além de recursos federais, o prefeito busca recursos pelo Estado. “O governo do Es-tado sabe da nossa realidade, estamos na expectativa para que o governador possa decidir os repasses para o nosso município,” declarou.

Em maio será inaugurada mais uma uPA, a Maringá-São João. “Nós temos hoje uma demanda crônica, uma grande dificuldade e estamos redefinindo um padrão de assiduidade destes profissio-nais,” explicou. Prefeito Gabriel Maranhão

Prefeito Donisete Braga

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Prefeitos da região do ABC enfrentam dificuldades nos prime iros meses de governo

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|||||| capa

N o dia 25 de abril foi aprovado o Plano Nacional de Turismo (PNT), que pretende colocar o Brasil en-

tre as três maiores economias turísticas do mundo até 2022. O projeto pretende aumentar o número de turistas estran-geiros que visitam o país, incentivar o turismo interno e aumentar a oferta de postos de trabalho no setor, melhorando, assim, a qualidade e a competitividade do turismo brasileiro.

Segundo o ministro do Turismo, gas-tão vieira, o PNT estabelece um conjunto de diretrizes, metas e ações que orientam a atuação do MTur (Ministério do Turis-mo), em parceria com outros setores da gestão pública. “vamos estimular a elaboração de planos regionais e locais de desenvolvimento turístico, com o objetivo de fortalecer a gestão descentra-lizada”, disse em nota à imprensa.

A expectativa é que a regulamenta-ção do decreto traga metas mais ousadas

para o turismo nacional até 2016. Entre elas, o aumento do número de viagens domésticas, dos atuais 197 milhões para 250 milhões, e a chegada de turistas estrangeiros para quase 8 milhões por ano. A estimativa é de que a receita do turismo internacional suba de R$ 6,6

bilhões para R$ 10,8 bilhões.O secretário nacional de Políticas de

Turismo, vinícius lummertz, informou que o PNT será um aliado importante para o Brasil conseguir se posicionar entre as três maiores economias do setor no mundo. “Somos o sexto maior país no

Plano Nacional quer Brasil entre

as maiores economias turísticas

Documento elaborado pelo Ministério do Turismo tem a intenção de posicionar o Brasil entreas três maiores potências do setor

POR Ana Paula Trevisan

Cristo Redentor – RJ

Parque da Independência – SP

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conjunto geral da economia do turismo. Tivemos 197 milhões de viagens no ano passado. Isso é atributo de um grande país. O plano vai nos auxiliar a incremen-tar a chegada de turistas estrangeiros; incentivar o brasileiro a viajar mais pelo Brasil; e aumentar a competitividade do setor do turismo brasileiro”, declara.

Cidades brasileiras mais visitadas por turistas

De acordo com os dados da pesquisa Caracterização e Dimensiona-mento do Turismo Internacional no Brasil, feita em 2012 e apresentada pelo ex-ministro do Turismo, Walfrido dos Mares guia, o Rio de Janeiro entrou para o RankBrasil como a Cidade brasileira mais visitada por turistas. São Paulo também entra no ranking como o terceiro lugar mais visitado.

A capital carioca é famosa em território brasileiro e internacional, por suas belas praias e morros, pelo clássico carnaval comemorado todos os anos, no mês de fevereiro. Em segundo lugar de cidades mais visitadas por estrangeiros destaca-se Foz do Iguaçu.

Atrativos naturais, culturais, compras, atividades esportivas e variadas que fazem com que o destino Iguaçu seja destaque nacional e interna-cional. Além disso, possui as Cataratas do Iguaçu, eleitas, em 2011, como uma das Novas sete Maravilhas da Natureza, e a hidrelétrica de Itaipu, que encantam qualquer visitante.

Segundo a EMBRATuR, a cidade de São Paulo é o destino mais visitado quando o objetivo é negócios, porém fica em terceiro lugar quando se trata de lazer e turismo. Entre os principais pontos turísticos, encontram-se a Avenida Paulista, o MASP, o Museu de Arte Moderna (MAM), a Pinacoteca do Estado, a Estação da luz, o Museu do Ipiranga, o Parque do Ibirapuera, o Parque da Independência.

Fonte: Ranking Brasil

Posição Cidade Estado Porcentagem de visitas1º Rio de Janeiro RJ 30,25%2º Foz do Iguaçu PR 17,1%3º São Paulo SP 12,6%4º Florianópolis SC 12,1%5º Salvador BA 11,4%6º Balneário Camboriú SC 7,8%7º Fortaleza CE 5,6%8º Natal RN 5,3%9º Búzios RJ 4,4%10º Manaus AM 4,1%

Cataratas do Iguaçu - PR

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|||||| perfil político

Está em construção o projeto de lei Ficha limpa para Ribeirão Pi-res, voltadas às especificidades da Estância. A proposta é do vereador gabriel Roncon (PR), que está em seu primeiro mandato. A indicação veio por uma reunião que o vereador teve com o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), em referência ao Ficha limpa estadual.

“O meu projeto tem o foco na corrupção ativa, desvio de dinheiro público e concussão (aceitação de suborno). Eu quero atacar a corrupção, quem rouba dinheiro da prefeitura,” explica Roncon apontando a principal diferença de sua proposta com a Ficha limpa estadual: neste os servidores de cargos comissionados devem apresentar certidão de antecedente criminal. Caso vigore municipalmente, a lei estará voltada menos a vida social (criminal) e mais política (administrativa) do servidor público.

Não é preciso ressaltar que este tipo de projeto é polêmico e que necessita de articulação entre o legislativo, por isso a proposta ainda está em estudo e sendo construída com a assessoria jurídica do vereador e da Câmara Municipal. “Tenho consultado os vereadores e a OAB de Ribeirão Pires tem apoiado,” justifica Roncon.

100 DIASO vereador avaliou os 100 dias de governo do prefeito Saulo Be-

nevides (PMDB) e também dos seus primeiros dias no legislativo. “O governo ainda está aparentemente um pouco parado por causa da dívida herdada. Daqui para frente o governo vai começar a aparecer um pouco mais no sentido de saúde, educação, vaga em creche”, avalia. Já quanto ao seu mandato, acrescenta: “A gente recebe aqui na Câmara os munícipes e damos encaminhamento ao problema, inclusive conversando com o prefeito. Estes foram os meus 100 dias e assim seguirei representando a população e fiscalizando o governo,” pondera.

Projeto Ficha Limpa em Ribeirão Pires é proposto por Gabriel Roncon

Vereador inicia mandato com projeto polêmico e direciona ações à juventude

DA Redação

Juventude e projetos

A idade de Roncon já caracteriza como o vereador seguirá o seu mandato. Com 23 anos e pela primeira vez no legislativo, pensa na juventude como guia em seus projetos. “Eu sempre falei que o meu principal objetivo era tirar os jovens da rua, muitos bairros são pontos de tráfico,” explica Roncon sobre sua intenção de trazer para Ribeirão Pires o programa Jovem Aprendiz, de incentivo ao primeiro emprego.

“Eu quero fiscalizar pelo jovem na secretaria da Juventude, que agora está junto com o Esporte. Tenho fisca-lizado as secretarias. Eu sou jovem e tenho mesmo que representá-lo,” concluí o republicano.

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RAVereador Roncon aposta em Ficha Limpa no legislativo

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Anuncie naeVOLuçãO!

Ligue:(11) 2988-2115

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|||||| dica de beleza

Paulo, paciente do GRAACC

PatrocínioPatrocinador Master ColaboraçãoApoio Organização

InsCRIções AbeRtAs

até 9 de maio

Está chegando o mês tão esperado por estas pessoas maravilhosas que querem deixar seu dia e o de seus

convidados tão especial!Para você que vai casar seja no civil,

religiosos ou em ambos, deixaremos aqui algumas dicas que iram ajudá-la a se programar para seu dia no salão de cabeleireiros.

Esse dia chamado de “dia da noiva” e repleto de atrações, sim atrações, porque hoje se tem de tudo um pouco para deixar a noiva mais tranquila e linda, começando pelos preparativos, até a chegada ao salão já foi escolhido igreja, cartório, buffet, padrinhos e madrinhas, damas e pajens, floristas, musicas, convites, entre outros.

Então chegou a hora de escolher o melhor lugar para se arrumar e ficar lindíssima.

- Escolha sempre o profissional que

te acompanha, fica muito mais fácil decidir com ele o penteado que me-lhor combinará com seu vestido. Faça um teste antes para não ter surpresas depois.

• Na hora da maquiagem, certifique--se que é antialérgica e a prova d’água, para não borrar quando se emocionar. Faça também um teste para ver qual cor combina mais com o seu estilo,

• Existem espaços que lhes propor-cionam massagens e banhos relaxantes. verifique quais são os serviços que estão inclusos no seu pacote.

• Faça a limpeza de pele e a depila-ção com alguns dias de antecedência, pois havendo alguma reação, você terá tempo de solucionar o problema.

• Neste dia procure não falar ao ce-lular, não esqueça que é seu dia especial. Neste dia você é o centro das atenções e terá que estar linda.

• Não se alimente com comidas pesadas.

• Beba líquido com moderação. • Não se esqueça das daminhas,

procure deixar tudo preparado para não se preocupar durante o evento.

• No making off, fale com os pro-fissionais se deseja ou não as fotos, pois nada mais desagradável que uma noiva “brava”.

• Não se esqueça de levar todo o material que irá usar vestido, sapato, meias, perfume, brincos, anéis, pulsei-ras, colar, entre outros.

Depois de tudo não se estresse, relaxe é seu dia.

você vai estar maravilhosa, lindíssi-ma e pronta.

Aproveite, você merece!Promoção do mês de maio, “apre-

sentando este anúncio, grátis um brinde Ellen gold”.

* Patricia Zambaldi, Cabeleireira hayzam A Arte da beleza

Penteados para noivas* Patricia Zambaldi

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|||||| feira de malhas

Em maio comemoramos o dia das mães, mês que também acontece uma das maiores exposições do segmento de moda outono-inverno, a Feira do Circuito das Malhas. Entre os dias 3

e 12, o Pavilhão vera Cruz, em São Bernardo do Campo, receberá uma variedade de produtos em lã, linho, tricô e couro. O evento tem como padrinho o ator Reynaldo gianecchini.

Interpretando o personagem Nando, na novela da Rede globo guerra dos Sexos, o ator, que hoje, é considerado símbolo na luta contra o câncer linfático, chega para consolidar os dez anos de ação conjunta entre a Feira do Circuito das Malhas e o gRAACC - grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, em que parte da renda do evento é revertida em prol da instituição.

Essa é mais uma ação na contribuição para garantir que crianças e adolescentes com câncer tenham o direto de alcan-çar todas as chances de cura com qualidade de vida, através de recursos técnicos, científicos e humanos adequados, incluído o acesso ao tratamento a pacientes de famílias de baixa renda.

POR DENTRO DA FEIRAAs peças são produzidas por fabricantes brasileiros como

Monte Sião, Serra Negra, Ouro Fino, águas de lindóia, Cam-pos de Jordão e Jacutinga, além do sul do País. Os mais de cem expositores chegam ao grande ABC com as últimas tendências da moda, inspiradas nas grandes passarelas internacionais,

para deixar sua mãe mais feliz, e é claro, mais quentinha.unindo alta qualidade, do design ao acabamento, e bons

preços, a exposição tem tudo para que seus visitantes encon-trem o presente certo, seja qual for o estilo da sua mãe. As opções vão de malhas de lã a calças de couro, sem deixar de lado os cachecóis, cintos e luvas para dar um “up” no visual. Tudo isso

em um único espaço.

Dê um abraço aquecido emquem você mais ama

DA Redação

SERVIçO:Feira do Circuito das MalhasDias: 3 a 12 de maio de 2013Entrada: R$ 6,00 (parte da bilheteria é em prol ao gRAACC)Local: Avenida lucas Nogueira garcez, 756 .Estacionamento: gratuito.Espaço reservado para alimentaçãoHorário de funcionamento da Feira: segunda a sexta das14h às 21h. Sábado, domingo e feriado das 12h às 21horas. Formas de Pagamento: À vista - Parcelamento no chequee cartões de crédito: visa e Mastercard

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|||||| saúde

Excesso de peso, estresse e postu-ra inadequada são algumas das causas das dores nas costas, cada

vez mais frequentes na população bra-sileira. Pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) aponta que ela é um dos principais motivos da aposentadoria por invalidez. Mais de 116 mil pessoas receberam auxílio--doença por essa razão entre os meses de janeiro e novembro de 2012.

uma das maneiras de evitar esse incomodo é através da quiropraxia. Ainda não muito conhecida pelo públi-co, o procedimento manual trabalha os ossos, agindo nas articulações da coluna (torácica, lombar, cervical, entre outras).

Elaborada pelo médico canadense Daniel David Palmer, em março de 1845, a técnica combate problemas como hérnias de disco, dor ciática, dor de cabeça, protrusões discais e osteofitose (conhecido como bico de papagaio) sem a utilização de medicamentos.

O diagnóstico é feito através de entrevista e exames clínicos. Para deter-minar o número de sessões, aspectos do estilo de vida do paciente são levados em consideração, como peso, tipo de

trabalho, colchão em que dorme e modelo de calçado determinam o prazo do tratamento.

Porém é importante ter em mente que não se deve esperar sentir dor para procurar um profissional. “As pessoas precisam se conscientizar que a quiro-praxia é uma ação preventiva e, sem dor é o momento certo para fazer uma sessão”, explica o quiropraxista José Carlos Costa, que atua na profissão há

20 anos. O alto preço também restringe a popularização do método. uma sessão de 45 minutos chega a custar R$450 em São Paulo.

Costa começou na profissão depois que perdeu a visão. Na faculdade, em uma classe com 75 alunos ele era o único que tinha essa limitação. Mas o que parecia um empecilho passou a ser um diferencial. “Na quiropraxia você não precisa dos olhos para trabalhar. O pessoal queria ver onde estava colo-cando as mãos, enquanto eu sentia e executava. Isso me trouxe mais prática para trabalhar.”

Qualquer pessoa pode procurar o tratamento. O período para obtenção de resultados alterna de acordo com o caso. Se a procura for feita depois que o indivíduo já estiver com dor, o tempo varia de um a três meses.

Se a procura for com finalidade pre-ventiva, a consulta poderá ser realizada com um intervalo de aproximadamente três meses. Na análise inicial feita pelo profissional, ele também indicará, caso necessário, que o tratamento seja reali-zado por outra especialidade.

Quiropraxia: Tratamento indolor previne dores nas costas

POR Felipe Duarte

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O quiropraxista José Carlos Costa atende na Rua Francesco de Martini, 290 – Bairro Olímpico - SCS - Tel: 4238-5165

uma sessão dura emmédia 45 minutos

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|||||| perfil do artista

A literatura de Cordel como instrumento de educa-ção vai além do folheto, das métricas, das rimas e entra atrás das grades no CDP (Centro de Detenção

Provisória) de Diadema. A literatura é utilizada pelo poeta Moreira de Acopiara na capacitação dos detentos em oficinas de cordel.

O centro possui 12 pavilhões e em quatro deles há esta capacitação, que acontece desde 2010. Também são ofe-recidas as atividades de música, teatro, desenho e pintura com outros profissionais. O detento se candidata a tarefa que deseja desenvolver e inicia as aulas. “Fizemos uma aula teste para ver se tinha aceitação e deu certo, a cada ano renovo o contrato e entro nas celas para as oficinas,” relata Acopiara.

As aulas acontecem uma vez por semana, às quintas--feiras, com duração de 1 hora. Cada turma tem 30 inte-grantes. “Muitos participam como ouvintes assistindo as aulas do lado de fora das grades. Sempre um se identifica mais e repete as oficinas”, explica o poeta, que passa com sua atividade pelos quatro pavilhões. A maioria dos participantes interessados são jovens entre 18 e 30 anos.

O conteúdo da oficina, programa da Secretaria de Cultura, transita pelas principais temáticas da literatura de cordel, como métrica, ritmo, conteúdo, história e evo-lução gráfica. A prática da escrita compõe o aprendizado: “Escolhemos um tema e junto fazemos um texto. O ano passado fizemos sobre liberdade, copa do mundo. Inclusi-ve apresentamos no encerramento de final de ano nossos versos para autoridades e visitantes,” ressalta Moreira.

POETA“Não me considero um cordelista porque escrevo

outras coisas além do cordel, mas foi com esta literatura que eu fui alfabetizado,” justifica Moreira de Acopiara, que carrega no nome artístico sua cidade natal, no Ceará.

Moreira, que tem 50 anos, veio para São Paulo no início da adolescência, fixou residência no grande ABC, primeiramente em São Bernardo, e vive hoje em Diadema. O primeiro folheto de cordel que escreveu, quando tinha 26 anos, foi em homenagem a um professor que teve em Acopiara e, desde então, pegou gosto e não parou mais.

Mas a vida dedicada à literatura requer um esfor-ço. “vim do Ceará, cheio de sonhos e sem estudo, até conseguir viver só de poesias trabalhei em vários outros empregos, mas as portas foram se abrindo,” acrescenta o poeta, e já tão cordelista, Moreira de Acopiara.

Literatura de Cordel no Centro de Detenção Provisória de Diadema

POR Sarah galvano

verso do poema Tomara:

“Quero que a felicidadeChegue em seguro transporte.Que não dependa de idade,De dinheiro nem de sorte.Mas que ela venha com tudo!Transforme quem está sisudo,Promova grande melhora.Que em clima de comoçãoSua manifestaçãoSeja de dentro pra fora”Moreira de Acopiara

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AçãOMoreira de Acopiara tem

quase 200 poemas de cordel

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|||||| giro cultural

A vila de Paranapiacaba, constru-ída pelos ingleses em meados de 1860, na cidade de Santo

André – SP, já é conhecida por sua histórica via ferroviária, pelo festival de Inverno que acontece todos os anos no mês de julho, por suas trilhas e outras atividades culturais. O que muitos não sabem é que a vila cedia desde 2004 o festival do Cambuci, que foi o pioneiro entre os festivais da região.

O festival do Cambuci que, por sua vez, não se trata apenas de uma comemoração regionalista, mas de uma experiência completa para os sentidos, é comemorado durante todos os fins de semana do mês de abril, para promover o fruto da Mata Atlântica; esse que, por ser tradicional na culinária andreense, teve sua árvo-re tombada pelo Patrimônio Imaterial do município e se tornou símbolo de Santo André.

Esse ano o evento completou sua 10ª edição, mas desta vez a come-moração que se restringia a vila de Paranapiacaba tomou novo formato e se estendeu por toda cidade. “A mudança no formato do festival tem objetivo único: ampliar o seu alcance”, afirmou o prefeito Carlos grana.

POR Talita Sampaio

Santo André comemora uma década de Festivaldo Cambuci

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Assim, aconteceu o Circuito Cam-buci – Centro. Bares e restaurantes tradicionais da região ofereceram pratos típicos e bebidas feitas com a fruta. E nas feiras artesanais que acon-tecem pela cidade, as quartas feiras e

aos fins de semana, foram oferecidos: chocolates, trufas, mouses, sucos, fogazzas e até yakissoba preparados com o Cambuci.

Já o Parque Central foi o palco da virada do Cambuci, onde aconte-ceu uma série de atividades como: apresentações musicais, uma feira de produtos artesanais e alimentícios confeccionados a partir do Cambuci e, além disso, os participantes ainda foram contemplados com a possibili-dade de plantarem, no parque, mudas de Cambucizeiro.

E para encerrar, a tradicional festa gastronômica seguiu com o Circuito Cambuci – Paranapiacaba. Nessa oca-sião, o público pode conferir diversas apresentações artísticas, exposições, aproveitar a feira de produtos arte-sanais, confeccionados com o tema Cambuci e degustar outra variedade de alimentos produzidos com a fruta.

Foi uma verdadeira inspiração de sabores salgados ao mais fino dos sentidos, o paladar, pois foi servido na vila: filé de Merluza ao molho de Cambuci, peixe na telha com farofa e maionese de Cambuci, costela assada com geléia de Cambuci, rosbife ao

Cambuci, costela suína com creme de Cambuci.

E entre outros pratos salgados aqueles que quiseram adoçar o pala-dar foram agraciados com: Pudim ge-lado, Beijinho, Rocambole, Strogonof de chocolate e torta Troiana, tudo a base de Cambuci. E obviamente não ficou de fora as tradicionais bebidas confeccionadas com a fruta: cachaça com Cambuci, suco de Cambuci com gás e o licor de Cambuci.

Todas essas delicias, ricas em fibras e em vitamina C, ainda fizeram parte do concurso gastronômico do evento, cujo idealizador do melhor prato foi ganhador de uma viajam a Porto Seguro - BA. Não obstante, a vila de Paranapiacaba foi palco de garçons performáticos, que serviram os pratos de uma forma bastante original e por fim o público pode participar de aulas gourmet, com direito a degustação, ministradas por grandes culinaristas e chefes de cozinha.

Dessa forma a palheta de sabores, texturas, cheiros e cores dos pratos confeccionados com Cambuci, se harmonizam com as diversas faces da cultura andreense.

Plantação na Virada do Cambuci no Parque Central

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|||||| social

Clube Mesc

Dr. Marilza Nagasawa

Família Scarabelli1 Artur Valdoski, José Alexandre Devesa, Antonio Gomes, João Augusto

Martins, Dr. Gilberto França e Roberto Palhinha2 Alaíse Barbosa, Vereador Roberto Palhinha e José eduardo Barbosa3 Dr. Wagner Kuroiwa, Rafael Marques Júnior, Histoshi Hyodo, Claudio

Barberini Júnior4 Luis Paulo Bresciani, Ronaldo Tadeu Ávila, Rafael Marques Júnior e

Jefferson José da Conceição5 Tuca Munhoz ( Secretário Adjunto Acessibilidade e Inclusão de SP )6 Rafael Marques Júnior e Fábio Sampaio Bordin7 Familia da Dra. Marilza Nagasawa

8 Maria Cristina, Dr. Antonio de Pontes, Dr. Arquimedes, Juiz Dr. Heitor, Dra Marilza Nagasawa, Padre Jean Rafael, Dra. Jéssica e Dr. Luis Ricardo Davanzo

9 Giovani , Nicole, Sueli, Sara, Mari, Ricardo e Luciana

Consórcio Intermunicipal1

3 54 6

2

7

9

8

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Lojas Grif Nori

10 Marquinhos, Maria Luisa e Valéria11 Luiz Marinho, ministro da Defesa, Celso Amorim, e o comandante da

escola Superior de Guerra (eSG), Túlio Cherém12 Luiz Marinho e autoridades que participaram do evento13 Luiz Marinho e Fernando Haddad14 equipe da loja Grif Nori com os chefes eduardo Castro e Márcio Francisco

Silva15 Oswana Fameli e Maria Aparecida

Políticas

1011

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14

13

Mulheres empreendedoras

15

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oAB São Bernardo

Presidentes das oABs do Grande ABC

16 Dr. elias de Paiva, Dra. Flávia Di Favari Grotti, Dr. Luis Ricardo Davanzo,Dra. Lídia Martins Porfírio e Dr. Hélio Justino Vieira Júnior

17 Dr.Fernardo Guimarães e elisabeth Guimarães18 Raíssa Davanzo, Dra. Jéssica Davanzo, Dr. luis Ricardo Davanzo.Monique

Davanzo, Denise Domingues e Denito Rabuscky19 Dra. Crisciani Harumi Funaki, Dr. uriel Carlos Aleixo e Martha Ochsenhof20 Dr. edivaldo Lubeck, Dr. Filemon Galvão, Dra. Marilza Nagasawa, Dr.

Altino Silva e Dr. Claudio de Miranda21 Dr. Luis Ricardo Davanzo, Dr. Luiz Carlos Spíndola, Dra. Cristiane Dias e

Dr. .Adilson Dias22 Oswana Fameli, Dr. Fabio Picarreli e Prefeito Carlos Grana23 Dr. Luiz Carlos Spíndola de Mauá com sua diretoria e Dr.Marcos Costa24 Dr. Romaldini Júnior da OAB de Ribeirão Pires com sua diretoria

16

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Show do Bruno e Marrone

Show do Milionário e José Rico

Posse Comissão de Festejos

Show do Péricles

25 José Carlos e Alexandra 26 Alexandre, Mônica, Agnaldo Moreira, Jô e eduardo27 Júnior Demarchi, Bruno, Marrone e Vereador Rafael Demarchi28 Péricles, Júnior Demarchi, Pinha e Renato Demarchi29 Marcelo Rocco, Milionário, Nelsinho, José Rico e Bete30 Vereador Cidão do Sindicato ( São de Caetano do Sul ) e Vereador Dr.

Gilberto França31 Wilson Caboclo, Paulo Pinheiro e o secretário de Comunicação Fernando

Scarmelloti

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