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REVISTA DA CAMPANHA FAMÍLIA DOS DEVOTOS DE SÃO JUDAS TADEU ANO VI – Nº 65-DEZEMBRO / 2017 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA – NÃO PODE SER VENDIDA

REVISTA DA CAMPANHA FAMÍLIA DOS DEVOTOS DE SÃO … · Ontem estive no Santuário para pedir a graça da saúde para a minha avozinha de 93 anos que ... “A Festa de São Judas

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REVISTA DA CAMPANHA FAMÍLIA DOS DEVOTOS DE SÃO JUDAS TADEUANO VI – Nº 65-DEZEMBRO / 2017

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BREVISTA SÃO JUDAS | DEZEMBRO 2017

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Participação dos devotos de São Judas Tadeu nas Redes Sociais. Envie sua contribuição!

“Parabéns a todos os envolvidos na Festa de ontem (28/10). Que Deus os abençoe!”Rosineide Costa

“Todos os anos eu vou ao Santuário São Judas Tadeu, peço, agradeço e sou abençoada. Obrigada! Sou muito devota de São Judas Tadeu e Nossa Senhora Aparecida. Eles cuidam

da minha família e intercedem por todos nós. Amém. Amém.”Marli Felippe

“Vou ao Santuário São Judas Tadeu há quase 30 anos! Já recebi muitas graças. Ontem estive no Santuário para pedir a graça da saúde para a minha avozinha de 93 anos que

teve um AVC. O Santuário São Judas Tadeu é um lugar sagrado onde me sinto muito bem. Obrigada!”

Kely Scanferia

“A Festa de São Judas estava linda e bem organizada. Amei. No ano que vem, irei novamente!”

Roseli Paiva

“Nossa, eu não tenho nem palavras para descrever o quanto adoro participar das missas no Santuário São Judas Tadeu. Eu tenho 64 anos. Fui batizada com 1 ano de idade neste Santuário. Me casei há 43 anos aí e batizei meu filho aí também. Peço a Deus que nos dê

muita saúde para celebrar nossas Bodas de Ouro no Santuário também. Viva meu São Judas Tadeu!”

Virgínia Moura

Colaboração de Renata Souza.

Envie também a sua mensagem. Ela pode ser publicada nesta página!Av. Jabaquara, 2.682 – Jabaquara – CEP 04046-500 – São Paulo/SP

Twitter.com/saojudas28Facebook.com/saojudastadeu

Instagram.com/santuariosaojudastadeu Visite: www.saojudas.org.br

“Que a misericórdia, a paz e o amor sejam concedidos em abundância a vocês” (Jd 1,2)

Palavras de São Judas Tadeu

1REVISTA SÃO JUDAS | DEZEMBRO 2017

Pe. Sérgio Hemkemeier, scj

Reitor do Santuário São Judas Tadeu

Caríssimos devotos de São Judas Tadeu, paroquianos, colaboradores do Santuário São Judas Tadeu, é tempo de preparação para o Natal: as casas começam a ficar decoradas, as ruas mais brilhantes e coloridas, as pessoas se preocupam muito com as compras de presentes e co-midas para as festas... Mas nada disso é mais importante do que pre-parar o coração com um período de muita reflexão e oração: o Advento. A palavra “advento” tem origem la-tina e significa “chegada”, “aproxi-mação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, cele-bramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive a alegre expectativa da segun-da vinda dele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto escatológico). Você quer dizer ‘sim’ a Jesus que vem neste Natal?

Se você disse “sim”, nestes dias de Advento, chame as crianças da fa-mília para montar o Presépio – que não precisa ser luxuoso, pelo contrá-rio, simples e significativo – com as figuras de Maria, José, os animaizi-nhos... Deixe para colocar o Menino Jesus na manjedoura na noite de Natal. Antes disso, contemplando o Presépio, prepare a família, incenti-vando e rezando juntos a Novena de Natal. Chame também os vizinhos e amigos. O Natal só será verdadeira-

mente uma festa se acolhermos Je-sus em nossa vida, em nossa casa, dentro da nossa família, no centro da nossa comunidade.

Nestes tempos difíceis de crise política, financeira, cultural, moral e de valores, não podemos deixar que o desânimo prevaleça. Resista à ten-tação de não se alegrar com a Festa de Natal. É tempo de renovar todas as esperanças: suas e dos outros à sua volta. Como cristãos, batizados, somos portadores de muita espe-rança! O Papa Francisco, em sua ho-milia de Natal no ano passado disse: “A cada ‘sim’ a Jesus que vem, é um rebento de esperança. Tenhamos confiança neste rebento de espe-rança, neste ‘sim’!”

Então, deposite a sua esperança em Jesus! Ele, que é portador de toda esperança, alegria e salvação, veio ao mundo pequeno, pobre, frágil. Com sua vida, revelou a face misericordiosa de um Deus que é imensamente bom e cuidadoso co-nosco. Um Deus capaz de nos amar tanto a ponto de nos entregar o seu filho… Este é um tempo muito oportuno para amar, ainda mais, as pessoas à nossa volta e a esse Deus maravilhoso que tanto nos quer bem. Natal é tempo de amar e de ser amado!

Desejo um bom Natal , com muito amor e bênçãos a você e toda a sua família!

Nosso ‘sim’ a Jesus que vem!

EXPEDIENTEA Revista São Judas é uma publicação mensal do Santuário São Judas Tadeu. Av. Jabaquara, 2.682 - JabaquaraSão Paulo/SP – CEP 04046-500Tel: (11) 3504-5700 Pároco e Reitor: Pe. Sérgio Hemkemeier, scj. Diretor: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj. Jornalista Responsável: Priscila Thomé NuzziMTb nº 29753 L. 131 F. 26.Diagramação: Daniel Ramos - 11 98567-0147Foto de Capa: ReproduçãoContato: [email protected]: 3.000 exemplares

EDITORIALTempo de ViverJesus ou Papai Noel: de quem é a festa de Natal em sua casa?

EspiritualidadeNatal: o nascimento de Jesus Cristo

Em busca da grande verdadePastoral do copo d´água

O real da realidadeCorrupção: há esperança? Parte II

SER JOVEM O presépio resume tudo

Sociedade SolidáriaNatal é ocasião para abrir o coração

Viver Saudável Anosmia: um distúrbio que causa perda completa do olfato

Santuário em focoTrês bênçãos!

Amadurecer a féFaça a sua visita ao Santuário São Judas Tadeu!

Destaque10 frases do Papa Francisco sobre o Natal

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Nesta Edição

REVISTA SÃO JUDAS | DEZEMBRO 2017

Daquele prédio, duas famílias católicas e uma família evangé-lica foram. As outras quinze não foram, embora das dezoito famí-lias onze se proclamassem cató-licas. Mas à missa e ao culto de Natal só foram três famílias. A do apartamento 11, a do 14 e a do 23. Os demais fizeram a fes-ta com um velhinho de barbas brancas. Seus filhos pequenos foram informados que o Natal é a festa de um velhinho que vem de trenó, do Pólo Norte com os presentes delas. Os filhos jovens já sabiam de Jesus, mas acharam natural que se festejasse com o Papai Noel. Jesus não era impor-tante naquele prédio. No dia 22, num sábado à noite, todo mun-do se desejou amor, paz e felici-dade, mas ninguém falou de Je-sus. Constrangidos, os católicos e a família presbiteriana acharam melhor não se indispor contra a maioria. Festejariam seu Natal nas suas igrejas.

Um velhinho fantasiado de Pa-pai Noel pôs as crianças no colo e lhes deu conselhos e presentes.

Ligaram a televisão e a Globo es-tava falando da noticia mais que manjada. Haveria Missa do Galo transmitida do Vaticano e Papai Noel desceria de helicóptero em algum lugar do Rio para alegria das crianças. Porque a festa era de solidariedade.

O prédio ficou ornamentado de bonecos e adesivos de Papai Noel. No Shopping Center vizi-nho, quase todas as lojas tinham um Papai Noel na vitrine. Duas lojas de propriedade de evangé-licos não tinham, mas também, não tinham nada de Jesus. Só uma frase bíblica. Doze lojas de judeus tinham. Se era tradição, por que não? Nenhuma loja de católico tinha Jesus, Maria e José. Eles também louvavam Papai Noel, o bom velhinho que alegra as crianças no Natal.

Foi assim naquele prédio. O Na-tal chegou e passou e, outra vez, pelo décimo quinto ano conse-cutivo ninguém falou de Jesus no dia 25 de Dezembro. Nada contra Jesus. É que Papai Noel virara tra-dição naquele prédio. Mudar para

quê? Todo mundo está fazendo isso: Nas ruas e nos prédios, o Papai Noel. Na igreja Jesus, para quem quiser. Mas o dono das lo-jas e ruas é Papai Noel. O Natal foi transferido para ele.

Das duas festas de Natal, a profana venceu. Para cada casa com imagens de Jesus, Maria e José ou com presépios, haverá mil com a figura de Papai Noel e só ele. De cada 1.000 crianças, talvez duas ou três digam que Jesus vem do céu trazer presentes. As outras falam é do Papai Noel que desce de trenó e de helicóptero.

Já foi festa de Jesus. Agora é do Papai Noel. Papai Natal. Pas-se pela cidade e observe o que é que o mundo festeja. No dia do nascimento do Menino Deus, festejam um velhinho que vem do Pólo Norte cheio de presen-tes. O Deus que se fez presente foi substituído pelo velhinho que dá presentes. Outra vez o debate entre o ser e o ter. Venceu o ter.

DE QUEM É A FESTA DE NATAL EM SUA CASA?

Pe. Marcelo Alves dos Reis,scj

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TEMPO DE VIVER

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3REVISTA SÃO JUDAS | DEZEMBRO 2017 3

Dezembro, último mês do ano. Pensamos o quão rápido passou o tempo. O comércio já há mui-to está com suas promoções e vendas para o Natal. Diante da crise que atravessamos, espe-ra-se uma melhoria nas vendas, um aquecimento do comércio. Pensa-se em tudo. Mas será que Aquele à quem o Natal alude é recordado?

É interessante como na noi-te de Natal, por onde quer que andemos aqui em nossa cidade, há muita alegria, festas, bebidas e comidas. E a nós, que dizemos ser católicos, para que o nosso

Natal deste ano não se resuma apenas a isso, devemos recordar a centralidade do que comemo-ramos: o nascimento de Jesus Cristo. São Paulo nos recorda: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido su-jeito à Lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos re-cebermos a dignidade de filhos” (Gl 4,4-5).

O nascimento de Jesus Cristo, deve ser entendido na ótica do projeto de salvação: “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que

todo o que nele crer não pere-ça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mun-do, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele” (Jo 3,16-17). Para nós, esta é fonte da verdadeira alegria. Nosso Deus se preocupa conosco. Ele quer a nossa salvação; quer estar conosco eternamente!

Também é interessante notar que os primeiros a serem avi-sados do nascimento de Jesus são os pastores (marginalizados pela sociedade da época). O anjo então lhes disse: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma gran-de alegria, que será também a de todo o povo: hoje na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor! E isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido, envolto em fai-xas e deitado numa manjedou-ra” (Lc 2,10-12). Vemos que o Rei dos reis nasce entre aqueles que não têm voz nem vez numa so-ciedade “religiosa”. Mostra que a salvação é para todo o que o acolhe e faz a sua vontade!

A encarnação de Jesus é o Mis-tério de Fé que celebramos no Natal: “E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14). Que festejemos sim o Natal, mas sem perder este sentido.

Um feliz e santo Natal a todos!

Vemos que o Rei dos reis nasce entre aqueles

que não têm voz nem vez numa sociedade

“religiosa”. Mostra que a salvação é para todo o que o acolhe e faz a sua

vontade!

ESPIRITUALIDADE

Pe. Ubirajara Salazar,scj

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REVISTA SÃO JUDAS | DEZEMBRO 2017

Pe. Zezinho,scj

Rebeca foi escolhida ao dar de beber aos camelos do servo de Isaque (Gn 24,14-24). A samari-tana foi convertida por causa de um gole de água (Jo 4,7). Jesus provavelmente tinha sede quan-do pediu àquela mulher de outro povo, de outra religião e de ou-tros costumes que lhe desse um pouco de água. Ela não negou, mas achou estranho que um ho-mem judeu falasse com ela, que era samaritana. Ele e não ela es-tava transgredindo um costume. E daí? O mesmo homem que lhe pediu água e conversou longa-mente com ela, também acolheu (Mt 12,1-8) e curou em dia de sábado (Mt 12, 10-13) e que-brou diversas tradições que não faziam mais sentido, enquanto conservou as que ainda tinham sua razão de ser. Por isso disse que se ela soubesse quem ele era, sedenta como era de afeto,

iria pedir da água que ele tinha.A mulher já tivera cinco ho-

mens e estava no seu sexto companheiro. De conversa em conversa, ele a convenceu, sem humilhá-la, sem ofender, sem di-minuir, sem perder a gentileza. Ela podia ter seus pecados, mas era sincera. Falava a verdade e era boa de conversa. Mostrava franqueza, não mentiu e mostrou que sabia ouvir. Fanática ela não era! Sabia ver valor nos outros. Por isso, foi possível dialogar.

Fanáticos, mentirosos e mani-puladores que nunca sustentam suas promessas e que se acham os donos da situação, tornam difícil qualquer diálogo. Com Herodes Jesus ficou calado. Não havia ver-dade no rei (Lc 23,8-12). Com Pi-latos, falou claro (Lc 23,1-7), com os fariseus teve debates intensos, mas com a samaritana foi amisto-so, sincero e franco. Ela o fez por

merecer. Abriu-lhe o coração.A conversa foi longa e boa. Tão

boa que ela deixou o cântaro lá no poço (Jo 4,28) e foi buscar gente para conhecer Jesus. Aqui-lo, sim, é que era conversar! De-via ser uma mulher bonita e com alguma liderança. Afinal, encan-tara seis homens e ali, no ato, trouxe muita gente até Jesus. É de se supor que tenha mudado de vida. Jesus não fazia o tra-balho pela metade. Se alguém o acolhia, ele convertia. Forçar, nunca! Ela mostrou-se receptiva e Jesus a recebeu no Reino...

E pensar que tudo começou com um pouco de água à beira de um poço… A água e a con-versa mudaram aquela mulher influente. Jesus diria mais tarde que um copo de água dado em seu nome não ficaria sem recom-pensa. No caso dela, não ficou!

Aprendamos com Jesus a lidar com pessoas de comportamento diferente do nosso, e com gente

que crê e pensa de maneira diferente da nossa. Ternura,

franqueza, diálogo, gentile-za! Um bom lembrete aos

que desejam participar da Pastoral da Acolhida e da Visitação. Jesus começou pedindo aju-da; só depois ofere-ceu a dele! Teríamos a mesma humildade?…

Pastoral do copo d´água

EM BUSCA DA GRANDE VERDADE

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Pe. Cláudio Weber, scj

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Há esperança, sim. A corrupção pode ser afrontada. No mês pas-sado comentei uma pesquisa na-cional que mostra que 83% da po-pulação brasileira estaria disposta a combater a corrupção, o que é coisa absolutamente apreciável e desejável, uma vez que ela é uma verdadeira chaga social.

Pode-se combatê-la? Com certe-za. Pesquisas internacionais (ONG “Transparência Internacional”) mos-tram que não há nenhum país to-talmente livre dela, mas há 78 com índices mais baixos que o Brasil. Se eles podem, por que não nós?

E de que maneira? Antes de tudo, é preciso conhecer um pouco dos mecanismos da sua atuação nefasta na so-ciedade e perceber quan-to a mentalidade do “levar vantagem” já penetrou na vida do nosso povo como um todo, também em nós mesmos. Não só nos gover-nos e empresas há corrupção. Cada vez mais, vamos descobrin-do que no esporte, na medicina, em ONGs, em cooperativas, e até mesmo em organizações religiosas ela se faz presente e decepciona.

Por isso, cada um de nós deveria perguntar-se humildemente se, em algum momento da vida, não cometeu já algum ato de sonega-ção de impostos, de usofruto de um gato para furtar energia elétri-ca ou de adulteração do relógio de

medição da água; se não superfa-turou uma corrida de táxi ou uma conta de restaurante em viagem a serviço da empresa, ou fez coi-sa parecida. Já os antigos diziam: “pelo dedo se conhece o gigante”. Quem engana e desvia no pouco, não seria também capaz de fazer o mesmo, caso tivesse acesso aos milhões da administração pública?

Com a clara consciência de querer renunciar totalmente a qualquer tipo de corrupção na vida pessoal, cada cidadão - o cristão em particu-lar - pode entregar-se à nobre em-presa de superá-la no âmbito social, empresarial e público. São necessá-rias atitudes éticas e militância social bem organizada. Se há grande per-centagem da população disposta a entrar nessa luta, ela precisa ser convocada e organizada para esse fim, sem jamais deixar-se sucumbir diante do gigantismo dessa chaga.

Pessoas de fé não desistem nun-ca de superar o egoísmo e o

pecado em sua vida pessoal, nem de comprometer-se pela construção do Reino do Co-ração de Jesus na sociedade, em vista de uma civilização do amor. A oração e a escuta da Palavra de Deus encorajam a participação comunitária em ações conscientadoras, em iniciativas de denúncia de ca-sos de corrupção conhecidos,

e em manifestações públicas de sensibilização da opinião pública

e de protesto contra os corruptos. Não servem posturas pessimistas, derrotistas e de desordem social. O momento pede atitudes sensa-tas, de compromisso a favor de um mundo possível e melhor para nós e para as gerações futuras.

CORRUPÇÃO: HÁ ESPERANÇA? PARTE II

O REAL DA REALIDADE

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DESTAQUE

10 FRASES DO PAPA FRANCISCO SOBRE O NATALO Natal está se aproximando e, mais do que pensar em compras, presentes, enfeites e

banquetes, é momento de refletir sobre aquele raio de luz que entrou no mundo naque-la noite: o amor de Deus transformado em Menino! Que tal viver mais intensamente o Natal e, nos cartões entregues a amigos e parentes, unir aos votos de boas festas belas frases que falem sobre o sentido mais profundo desse dia especial? Para isso, separa-mos dez frases do Papa Francisco sobre o Natal. Confira:

“Em Jesus manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata ape-nas de um mestre de sabedoria, nem de um ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmen-te distantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós.” (Homilia no Natal de 2013)

“Sois imenso, e fizestes-vos peque-nino; sois rico, e fizestes-vos pobre; sois onipotente, e fizestes-vos frágil.” (Homilia no Natal de 2013)

“A primeira coisa que o Natal nos chama a fazer é isto: dar glória a Deus, porque Ele é bom, é fiel, é misericor-dioso. Neste dia, desejo a todos que possam reconhecer o verdadeiro rosto de Deus, o Pai que nos deu Jesus. Dese-jo a todos que possam sentir que Deus está perto, possam estar na sua pre-sença, amá-lo, adorá-lo.” (Mensagem Urbi et Orbi de 2013)Fo

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“O dom precioso do Natal é a paz, e Cristo é a nossa paz verdadeira. Cristo bate à porta dos nossos corações para nos conceder a paz, a paz da alma. Abramos as portas a Cristo!” (Angelus, 21 de dezembro de 2014)

“A mensagem que todos espera-vam, que todos procuravam nas profun-dezas da própria alma, não era mais do que a ternura de Deus: Deus que nos fixa com olhos cheios de afeto, que aceita a nossa miséria, Deus enamorado da nossa pequenez.” (Homilia no Natal de 2014)

“Hoje, o Filho de Deus nasceu: tudo muda. O Salvador do mundo vem para se tornar participante da nossa natureza humana: já não estamos sós e abando-nados.” (Homilia no Natal de 2015)

“Se tomarmos o Menino nos nossos braços e nos deixarmos abraçar por Ele, nos dará a paz do coração que jamais terá fim.” (Homilia no Natal de 2015)

“Juntamente com os pastores, pros-tremo-nos diante do Cordeiro, adoremos a Bondade de Deus feita carne e deixe-mos que lágrimas de arrependimento inundem os nossos olhos e lavem o nos-so coração. Disto todos temos necessida-de.” (Mensagem Urbi et Orbi de 2015)

Fonte: www.semprefamilia.com.br

“Como acolhemos a ternura de Deus? Deixo-me alcançar por Ele, deixo-me abraçar, ou impeço-lhe de se aproximar? ‘Oh não, eu procuro o Senhor!’ – poderí-amos replicar. Porém a coisa mais impor-tante não é procurá-Lo, mas deixar que seja Ele a procurar-me, a encontrar-me e a cobrir-me amorosamente das suas carí-cias. Esta é a pergunta que o Menino nos coloca com a sua mera presença: permi-to a Deus que me queira bem?” (Homilia no Natal de 2014)

“Jesus Menino. Penso em todas as crianças assassinadas e maltratadas hoje, seja naquelas que o são antes de ver a luz, privadas do amor generoso dos seus pais e sepultadas no egoísmo de uma cultura que não ama a vida; seja nas crianças desalojadas devido às guerras e perseguições, abusadas e exploradas sob os nossos olhos e o nosso silêncio cúmpli-ce; seja ainda nas crianças massacradas nos bombardeamentos, inclusive onde o Filho de Deus nasceu. Ainda hoje o seu silêncio impotente grita sob a espada de tantos Herodes. Sobre o seu sangue, es-tende-se hoje a sombra dos Herodes do nosso tempo. Verdadeiramente há tan-tas lágrimas neste Natal que se juntam às lágrimas de Jesus Menino!” (Mensagem Urbi et Orbi de 2014)

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OS ANIMAISRepresentam a natureza a serviço do ho-

mem e de Deus. No nascimento de Jesus forneceram calor ao local e simbolizam a simplicidade do local onde Jesus nasceu.

PASTORESDepois de Maria e José, os pasto-

res foram os primeiros a saberem do nascimento do Salvador. Os pastores simbolizam a humildade, pois naquele tempo a profissão de pastor era uma das menos reconhecidas.

O ANJORepresenta o céu que celebra o nas-

cimento de Jesus. É o mensageiro de Deus, comunicador da Boa Notícia. O anjo do presépio segura uma faixa com

Na simples imagem de um presépio podemos contemplar o verdadeiro signi-ficado do Natal: que um Menino nos foi dado, que o filho de Deus nasceu para nossa salvação. O presépio deve ser montado no 1º domingo do Advento e des-montado no dia 6 de janeiro, data em que a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor. O termo vem do latim Praesaepe, que significa estrebaria ou curral. A presença do Menino Jesus no estábulo demonstra a grandeza de Deus represen-tada na fragilidade de uma criança.

ORIGEMO Presépio foi criado por São Francisco de Assis em 1223. Ele montou o primeiro

em uma gruta, na Itália. O objetivo de São Francisco era facilitar a compreensão do nascimento de Jesus. No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José de Anchieta.

CADA FIGURA DO PRESÉPIO TEM SUA IMPORTÂNCIA:

a frase: “Gloria in excelsis Deo”, que sig-nifica: “Glória a Deus nas alturas!”

ESTRELASimboliza a luz de Deus que guia o

encontro do Salvador e orientou os Reis Magos onde estava Jesus.

REIS MAGOSBelchior, Gaspar e Baltazar eram ho-

mens da ciência: astronomia, medicina e matemática. Eles representam a ciên-cia que vai até o Salvador e o reconhece como Deus. Segundo São João Paulo II, “a verdadeira ciência nos leva à fé”, pois nos revela a grandeza da Criação.

OURO, INCENSO E MIRRASão os presentes que os magos ofere-

cem ao Menino Jesus. O ouro significa a realeza; era um presente dados aos reis. O incenso significa a divindade, presen-te dado aos sacerdotes. Sua fumaça simboliza as orações que sobem ao céu. Os magos reconhecem que o Menino é divino. A mirra simboliza o sofrimento e a eternidade. É um presente profético: anuncia que Jesus vai sofrer, mas tam-bém que seu reinado será eterno.

SÃO JOSÉÉ o pai adotivo de Jesus, o homem

que o assumiu como filho, que lhe deu um nome, um lar, que lhe ensi-nou a profissão de carpinteiro. São José deu ao Menino Jesus a experi-ência de ser filho de um pai terreno.

MARIAÉ a Mãe do Menino Jesus, a escolhi-

da para ser a mãe do Salvador. É aque-la que disse ‘sim’ à vontade de Deus, e por ela a humanidade recebeu Jesus.

MENINO JESUSÉ o Filho de Deus que Se fez ho-

mem, para dar sua vida pela hu-manidade. “Sendo ele de condição divina, não Se prevaleceu de Sua igualdade com Deus, mas aniquilou--Se a si mesmo, assumindo a condi-ção de escravo e assemelhando-Se aos homens”(Filipenses 2, 6-7).

Fonte: www.cancaonova.com

SER JOVEM

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O presépio resume tudo

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VIVER SAUDÁVELVIVER SAUDÁVEL

se o problema é uma infecção, deve-se tratar a anosmia com um antibiótico; se o problema for uma obstrução nasal por carne esponjosa, faz-se uma cirurgia e resolve-se o problema. Essa doença ainda é pouco pesquisada, no Brasil ou internacionalmente.

Atendimento da Farmácia Comunitária São Judas Tadeu: de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 13h, na Obra Social São Judas Tadeu, à Av. Piassanguaba, 3061. Aceitamos doações de medicamentos, fraldas geriátricas e produtos hospitalares!

A anosmia é um distúrbio que causa a perda completa da capacidade de sentir cheiros e odores. Essa perturbação é considerada perigosa, porque, diante do vazamento de gás tóxico, da inalação da fumaça em um incêndio, ou mesmo da alimentação de comida estragada, a pessoa que sofre de anosmia vai ser a última a perceber o perigo.

Esses sintomas decorrem da degeneração das células responsáveis pela percepção do olfato — encontradas na região do nariz — ou mesmo porque o ar que respiramos não chega até essas células, provocando uma obstrução mecânica, decorrente do desvio de septo, rinite, sinusite ou até de um tumor nas células olfativas.

O tratamento da anosmia varia de acordo com a causa do distúrbio. Se o problema é o cigarro, a pessoa para de fumar e o olfato volta;

Dra. Fabiana Siqueira de Camargo Barros, CRF-SP n° 19.272, é farmacêutica da Farmácia Comunitária da Obra

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ANOSMIA, UM DISTÚRBIO QUE CAUSA PERDA COMPLETA DO OLFATO

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das Tadeu aceita toda e qualquer colaboração para que possamos auxiliar aos irmãos de caminha-da que estão com dificuldades materiais maiores que as nossas. E é claro, a sua oração também sempre será muito bem vinda. Lembre-se de rezar pelos pobres e por todos os desempregados. E para que a Obra Social São Judas Tadeu continue o seu trabalho, a sua missão, seja sempre nosso colaborador e amigo de cami-nhada.

Contamos com você neste final de ano e no novo ano que iremos iniciar, com a graça de Deus. Fa-çamos deste Natal um tempo de alegria para os irmãos que preci-

sam de ajuda. Agradecemos por sua parceria! Que Deus abençoe a todos!

A Obra Social São Judas Tadeu é uma Instituição sem fins lu-crativos, vinculada ao Santuário São Judas Tadeu, localizada à Av. Piassanguaba, 3061, Planalto Paulista, São Paulo-SP, telefone (11) 5078-6544, das 8h às 16h30. E-mail: [email protected]

Venha colaborar, também sen-do um voluntário dessa Obra!

Natal é tempo de solidarieda-de e comunhão. É o momento do ano que temos para refletir sobre o que estamos fazendo para viver a fraternidade e a so-lidariedade que Deus espera de nós, já que somos todos irmãos, em Cristo.

É ocasião de dar as mãos aos irmãos e juntos, fazermos um fim de ano mais divino e mais humano. Compartilhando, sere-mos mais felizes!

São tantas as formas de aju-dar... e todas muito simples. Doe alimentos não perecíveis, roupas semi novas, objetos diversos que você tenha em casa e que não usa... Enfim, a Obra Social São Ju-

Sônia Ap. de P. da Silva, Assistente Social da Obra Social São Judas Tadeu

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Já estamos a caminho do Natal e quero começar este texto com uma palavra que define o sen-timento de todos nós que tra-balhamos na campanha Família dos Devotos de São Judas Tadeu: GRATIDÃO.

É muito importante agradecer àqueles que mantêm as obras do Santuário em pé, que nos permi-tem evangelizar pelos meios de comunicação, que rezam conos-co, que partilham sua vida, suas alegrias e suas dores... E a nossa missão é rezar por todos os que fazem sua doação com muito amor e sacrifício. Por isso... MUI-TO OBRIGADA!!!

Nestes dois últimos anos pude-mos perceber que, apesar da crise econômica que o nosso país atra-vessou, os devotos de São Judas Tadeu acolheram os nossos pedi-dos de ajuda. São essas experiên-cias de fé e da providência divina que nos animam a continuar tra-balhando e a confirmar que esta-mos no caminho certo, construin-

do o Reino de Jesus no mundo.Agora estamos vivendo um

tempo de espera, o Advento. E podemos viver este tempo ale-gres e gratos, na companhia de Maria, a Mãe de Jesus. Diante disso, quero propor duas ativida-des para juntos presentearmos o Menino Jesus no Natal:

1) Em todos os dias de Dezem-bro, antes de dormir, pense em três bênçãos que você recebeu durante o dia, três coisas boas que aconteceram. Por exemplo: um abraço, uma palavra amiga de determinada pessoa, um dia de sol, etc, e escreva isso num caderno: “Eu sou grato(a) a Deus pelo(a)...”. Na noite de Natal, leia tudo o que você escreveu e ofereça um louvor ao Menino Jesus por todas as bênçãos que você recebeu durante esse mês. Isso fará com que você cultive o hábito de ver a vida com outros olhos, com mais alegria e o cora-ção grato a Deus.

2) A cada semana do Advento,

faça uma boa ação, não impor-ta o tamanho do seu gesto, mas sim o sentimento que empregar nele. Ofereça cada boa ação ao Menino Jesus, lembrando as pa-lavras do Evangelho: “Todas as vezes que fizeste isso a um dos meus pequeninos foi a mim que o fizeste”.

São tarefas simples de cumprir, mas o significado delas é você quem dá! Quanto mais amor você empregar nelas, certamen-te, mais você encherá de ternura o Coração de Jesus!

Em tudo o que fizermos, pe-çamos a Nossa Senhora e a São Judas Tadeu que caminhem co-nosco, animando-nos para a che-gada do Salvador. Será um tem-po muito especial!

Desejo que o seu Natal seja reple-to de amor, alegrias, saúde e paz!

Um forte abraço,

Angélica CunhaAssessora de Marketing do Santuário São Judas Tadeu

SANTUÁRIO EM FOCO

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REVISTA SÃO JUDAS | DEZEMBRO 201712

PARÓQUIA/SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEUEndereço: Av. Jabaquara, 2.682, CEP 04046-500 – São Paulo/SP.

Tel: (11) 3504-5700 / (11) 5072-9928. Fax: (11) 3504-5702.Site: www.saojudas.org.br / E-mail: [email protected]

Quando as igrejas permanecem abertas

Igreja Antiga: Todos os dias das 6h30 às 20h.Igreja Nova: Segunda a sexta-feira das 19h30 às 21h. Sábados: Das 8h30 às 12h e das 14h até o último casamento. Domingos: Das 6h30 às 13h e das 14h30 às 20h30.

Secretaria Paroquial: Aberta de segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Aos sábados e domingos das 8h às 18h.

Velário para acender velas: Aberto de segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Aos sábados e domingos das 8h às 18h.

MissasSegunda a sexta-feira às 7h, 9h, 12h, 15h, 17h, na igreja antiga, e às 20h, na igreja nova. Sábados às 7h, 12h na igreja antiga e às 9h, 15h e 19h30, na igreja nova.Domingos às 7h, 8h30, 10h, 12h, 15h, 16h30, 18h e 19h30, na igreja nova.Dia 28 de cada mês às 6h, 7h, 8h30, 10h, 12h, 13h30, 15h, 17h, 18h, 19h e 20h30, na igreja nova.

Confissões e Orientação com SacerdoteSegunda a sexta-feira das 8h às 20h. Sábados das 8h às 18h. Domingos das 8h às 18h, na Capela de Bênçãos. Dia 28 de cada mês, Confissões das 6h às 19h, no Salão Dehon.

BênçãosDe segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Sábados das 8h às 18h.Domingos ao final de cada missa. Dia 28 de cada mês das 6h às 21h, na Sala São Judas.

Missas aos domingos na TV BandA missa dominical das 7h no Santuário é transmitida, ao vivo, pela TV Band (Bandeirantes).

FAÇA A SUA VISITA AO SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU!

AMADURECER A FÉ

“O Natal é um tempo de benevolência, per-dão, generosidade e alegria. A única época que conheço, no calendário do ano, em que homens e mulheres parecem, de comum acordo, abrir livremente seus corações.

Charles Dickens

“Ah, se os homens compreendessem, o sen-tido real do Natal, se todos se amassem com igualdade, tivessem o amor, a caridade, o mundo não seria tão desigual. Natal é quan-do você ora, quando dobra os joelhos e chora as lágrimas do seu irmão que passa por você e mendiga, um teto, um pedaço de pão. Na-tal é nascer todo dia, é doar-se em gestos de amor, é ser o sol que aquece, ao irmão que adormece, sem teto e sem cobertor. Natal é ser o acalento, da criancinha famin-ta, que lhe estende a mão, com os olhos marejados, ela suplica calada, um pouco do seu amor. O Natal é todo dia, quando se dá alegria, quando você é uma luz, iluminando os ca-minhos, de todos os seus irmãos.Natal é viver plenamente, em comunhão com Jesus, Natal é ajudar seu irmão a car-regar sua cruz. Esse é o Natal verdadeiro, é esse, o Natal de Jesus!”

Autor Desconhecido

NATAL

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CADASTRO PARA NOVOS DEVOTOS COLABORADORES

Eu quero colaborar com a Família Devotos de São Judas Tadeu!

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