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CAPA

Revista Auê Posse #07

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Projeto gráfico: Bruno S. /Douglas A.

Redação: Ana Paula L.

Fotografia: Geane

Revisão:Carlos Duarte

Atendimento: Kleber José - 61 9975 0607

Circulação: Posse GO e região

Kleber JoséEditor chefe

10/34SAÚDE

12CULTURA

35AGRONEGÓCIO

32NEGÓCIOS

14/18COMPORTAMENTO

36LITERATURA

24ESPECIAL MÃES

20NA CAPA

26+SOBRE NÓS

16MARKETING

08EDUCAÇÃO

28MUNDO E

SOCIEDADE

Revista Auê, um produto Cerrado ComunicaçãoRua Dr. Antôn io Marcos Gouveia , JC Center - Centro

Fa le conosco; sugestões, dúvidas e crí t icas:aueposse@gmai l .com - 62 3481 4763 / 61 9975 0607

As informações e opiniões são de responsabilidade de seus idealizadores!

portalaue.com.br

@aueposse

/aueposse

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Enéias AragãoParanaense, reside em Formosa há mais de 8 anos. Empresário, mestrando Ciências da Educação, Pós-Graduado em Gestão e Orientação Educacional

pelo Instituto IMPAR e Graduado em Pedagogia pela Faculdade IESGO.

EDUCAÇÃO

Foi pensando em promover formas de acesso diferenciadas para os surdos e deficientes auditivos que Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz inovaram ao produzir o Hand Talk, mãos que falam, um aplicativo inovador que converte textos, imagens e áudios para LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). O Hand Talk App é um tradutor ‘mobile’ desenvolvido para

‘smartphones’ e ‘tablets’. Em sua maioria, os surdos não conseguem realizar a leitura e escrita correta da Língua Portuguesa e são dependentes da utilização da LIBRAS para se comunicarem em suas ações sociais e pessoais. Essa deficiência implica na dificuldade de interação desses indivíduos nas camadas sociais, como por exemplo nos ambientes de trabalho, lazer, educação e atividades cotidianas dessas pessoas.

Com uma atenção direcionada à essa realidade e nesse contexto, os sócios mencionados acima desenvolveram o Hand Talk, que dispõe de ferramentas que agregam tecnologia e metodologia ao processo da inclusão do surdo na comunidade falante e, no entanto, também proporciona a inclusão dos falantes à comunidade surda. Nesta visão tem-se uma real forma de inclusão, onde todos indivíduos se fazem personagens ativos do movimento inclusivo. Por meio desse aplicativo, o utilitário tem à disposição possibilidades de traduções de revistas, músicas, textos e gestos para a linguagem que utiliza usualmente, seja ela traduzida para LIBRAS ou vice-versa. Essas ações ocorrem mediadas por um personagem virtual, o Hugo, sendo esse o ator principal do programa. O personagem virtual interage com seus utilizadores em formato 3D e dispõem de modernas tendências de interação social, propiciando uma interação entre emissor, receptor e aplicativo de forma prazerosa, interativa, inteligente e socializadora; basta enviar uma foto, escrever ou gravar e ele traduz em instantes tudo para a LIBRAS. O aplicativo está disponível de forma gratuita e pode ser adquirido por qualquer indivíduo; o Hand Talk funciona mesmo sem internet, quando ele faz as traduções de forma datilografada do alfabeto em LIBRAS e, quando está online, realiza as traduções com sinais representativos em LIBRAS. Conheça você também esse maravilhoso aplicativo desenvolvido por jovens brasileiros!

Hand Talk -Mãos que falam

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SAÚDE

E xercícios de peso corporal estão ganhando terreno no mundo ‘fitness’, tudo pela praticidade e simplicidade de entrar em forma sem usar nenhuma aparelhagem, apenas seu próprio peso. Prancha é uma forma de exercício de peso corporal muito eficaz em sua proposta. Por quê? Porque esse exercício exige um pequeno investimento de tempo e oferece

a oportunidade de conseguir resultados substanciais em um período relativamente curto de tempo.

1. Você irá melhorar sua musculatura e seu desempenho Prancha é o exercício ideal para trabalhar a musculatura abdominal, pois a atividade envolve todos os principais grupos musculares, incluindo o transverso abdominal, o reto abdominal, músculo oblíquo externo e os glúteos. Ao fortalecer esses grupos musculares, você irá notar: aumento da capacidade de levantar pesos, melhora no desempenho esportivo, melhora na capacidade de flexão lateral, melhora o suporte para as costas, e ajuda a definir o bumbum.

2. Você irá diminuir o risco de lesões nas costas e coluna vertebral A prancha é um tipo de exercício que lhe permite construir músculos e, ao mesmo tempo, não permite que você coloque muita pressão sobre a coluna ou quadril. De acordo com a American Council on Exercise, fazer prancha regularmente não só reduz significativamente a dor nas costas, como também fortalece os músculos e garante um forte apoio para ela, especialmente nas áreas da parte superior das costas.

3. Impulsiona o seu metabolismo Fazê-la todos os dias irá queimar mais calorias do que outros exercícios abdominais tradicionais. Os músculos que você fortalece fazendo esse exercício diariamente, irão garantir que você queime mais energia, até mesmo para você que é sedentário. Além disso, reservar 1 minuto para realizar esse exercício diariamente, antes ou depois do trabalho, não só irá proporcionar uma melhora no seu metabolismo, mas também irá garantir que essa taxa metabólica permaneça elevada durante todo o dia, até mesmo quando você estiver dormindo.

7 benefícios ao fazer prancha

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4. Irá melhorar significativamente sua postura Fazer prancha melhora significativamente a sua capacidade de ficar com postura reta e estável. Através do fortalecimento dos grupos musculares, você será capaz de manter a postura correta em todos os momentos, pois os músculos do abdômen tem um efeito profundo sobre a condição geral do seu pescoço, ombros, peito e costas.

5. Você irá melhorar seu equilíbrio Alguma vez você já tentou se equilibrar com uma perna só e não deu muito certo? A musculatura abdominal pode ter grande relação com isso, quando seus músculos abdominais não são fortes o suficiente, eles não provém a força necessária para lhe dar equilíbrio. E fazendo prancha lateral, é uma ótima maneira de conseguir melhorar nisso.

6. Flexibilidade A flexibilidade é um dos principais benefícios de fazer prancha regularmente. Neste exercício, os grupos musculares posteriores, expandem-se e estendem-se (ombros, omoplatas, e clavícula). Com uma prancha lateral adicionada à mistura, você também pode trabalhar seus músculos oblíquos. Isto irá fornecer-lhe mais benefícios quando trata-se de hiperestender os dedos dos pés, um movimento que é crucial para suportar o peso do seu corpo.

7. Você irá testemunhar benefícios mentais Exercícios de prancha tem um efeito em nossos nervos, tornando-os um excelente meio de melhorar o humor geral. Como? Bem, ele estica grupos musculares que contribuem para o estresse e a tensão no corpo. Basta pensar nisso: você está sentado em sua cadeira, em casa ou no trabalho, durante todo o dia. Os músculos das coxas ficam apertados, as pernas ficam pesadas devido à posição durante várias horas; a tensão desenvolve-se em seus ombros. Estas são algumas das circunstâncias que colocam muito estresse sobre os músculos e nervos. A boa notícia, é que prancha não apenas acalma o seu cérebro, mas também pode tratar a ansiedade e os sintomas de depressão. Mas só se você torná-lo parte da sua rotina diária. Agora, a última coisa que resta a fazer é dar-lhe um exercício de prancha que você pode fazer para conseguir grandes resultados em apenas 5-10 minutos por dia.

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Renato Gomes MachadoLicenciado em Matemática (UEG) e Teatro (UNB).

Ator e Produtor Cultural DRT nº 3153/GO Contato: 61 9619 1920

CULTURA

Março é para os atores e palhaços um mês de festa, mas também de reflexão. O que temos para comemorar? As cortinas se abrem, a plateia se manifesta no desejo de ver piadas, sonhos e fantasias, muitas vezes as verdades que quer ou não quer enxergar mas, no final, será que cada um da plateia assimila o real das verdades em

cena?

O processo de imaginação cabe-se nos transfigurar a realidade do que “se” deseja, e imaginando temos a verdade se tornando, mesmo que por rápidos momentos, um diferencial de prazer. Às vezes somos interpretados como loucos ou que fantasiamos situações que não nos possibilitam encarar a realidade, mas se temos a convicção de que o momento que estamos experimentando a fantasia pode ser porta da verdade cênica, isso se torna caminho para a verdade de fato. Que o meu teatro se torne para a plateia a oportunidade que se precisa para que acordemos dos nossos sonhos, acordemos a diva ou o astro que dorme dentro dos nossos corações e, às vezes, o mundo cala nossas verdades por elas não serem o padrão que este deseja, mas precisamos mostrar ao mundo que não somos o que ele quer mas a essência do Deus que criou e que as verdades que nos bastam são as verdades de Deus. Que minha arte se torne a oportunidade de não admitir que apaguem-se em nós as oportunidades de crescer e fazer valer a fé, que nossas fantasias não são mais que a Verdade que escondemos nas coxias da vida. Não queremos hoje parar para aplaudir os atores e palhaços, mas queremos que sua arte continue a fazer o mundo enxergar verdades que as vezes o próprio mundo tenta esconder dentro de nós! Cresça arte, cresçam teatro e circo! Façam das histórias do mundo um espetáculo que transmute o ódio e as ofensas em luz e vida para os homens que enxergam a vida através dos palcos.

Stanislavski teve várias ideias de como alcançar a sensação de “verdade interior”. Uma delas foi a palavra mágica “se”. “Se” é uma palavra que pode transformar nossos pensamentos, permite que nos imaginemos virtualmente em qualquer situação: Se eu ficasse rico de repente..., Se eu estivesse tirando férias na ilha caribenha..., Se eu tivesse grande talento..., Se aquela pessoa que me insultou vem novamente perto de mim...A palavra “se” transforma-se numa poderosa alavanca para a mente, fazendo com que as pessoas nos vejam como que erguidas sobre nós mesmos, dando uma sensação de certeza absoluta sobre circunstâncias imaginárias. https://goo.gl/XTsL2K

O Dia do Teatro“Quando as cortinas se abrem para o ilusório se tornar realidade e ser a verdade que o mundo não tem coragem de enxergar”

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COMPORTAMENTO

Seguindo nessa linha, a psicóloga Jennifer Delgado escreveu um artigo explicando como a zona de conforto não é benéfica para o desenvolvimento pessoal usando tal artigo como base. Você irá conferir cinco mentiras que nos fazem acreditar que está tudo bem e nos prendem à uma vida segura, porém sem grandes desafios e crescimentos.

1. “Eu não tenho porque fazer” Eis uma grande mentira; muitas vezes deixamos nossas motivações de lado e damos espaço ao desânimo. Há sempre motivos para fazer algo, nem que seja somente pelo desafio, afinal, certamente ele lhe trará benefícios. “Quando pensar que não tem motivos para fazer algo novo, lembre-se que o simples fato de crescer e descobrir são razões mais que suficientes”, diz Jennifer.

2. “Não é o momento certo” Quantas vezes você já adiou algo importante pensando dessa forma? Você já parou para pensar que raras serão as ocasiões perfeitas para fazer uma coisa? E que se você as esperar, pouco irá conseguir fazer? É claro, a psicóloga observa que ninguém vai se lançar em uma aventura sem analisar os prós e os contras, porém diz que o medo do fracasso é o que está por trás desse pensamento. Isto é, o medo de perder tira a vontade de ganhar.

5 mentiras que contamos para não sair da zona de conforto “Muitas pessoas vivem dentro de circunstâncias infelizes e não tomam a iniciativa de mudar a situação porque estão condicionadas à uma vida de segurança, conformidade e conservação, que podem aparecer para dar uma paz de espírito. Mas na realidade, nada é mais prejudicial para o espírito aventureiro de um homem que um futuro seguro. O núcleo básico de espírito de um homem vivo é a sua paixão pela aventura. A alegria da vida vem de nossos encontros com novas experiências e, portanto, não há maior alegria do que ter um horizonte sem fim, alterando para cada dia um sol novo e diferente. Se você deseja obter mais da vida, você deve perder a sua inclinação para a segurança monótona e adotar um estilo atabalhoado de vida, que a princípio faz passar um certo ar de louco. Viva plenamente a vida e verá seu sentido pleno e sua incrível beleza”. (Trecho do livro ‘Na Natureza Selvagem’)

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3. “Vou começar quando …” Então além de esperar o tempo certo, você irá esperar um acontecimento específico para fazer aquilo que você quer fazer? Por que tanta espera, quando vivemos uma vida tão imediata? Nem ao menos temos certeza do futuro!Se você quer de fato buscar algo, corra e busque.

4. “Não é para mim” Ok, você pode ter ouvido alguém dizer que uma coisa é para poucos mas, dizer isso para si próprio? Espere um minuto, pense por algum tempo. Será?Aqui esconde-se a ideia de que você não é bom o suficiente, ideia esta que irá travar todas as suas conquistas. Se algo é para poucos, então é para você.

5. “Eu não sei como fazer” O novo assusta e Jennifer diz que essa é uma desculpa comum para se manter na zona de conforto e não enfrentar o desafio. Nada é realmente difícil se houver total dedicação, pois eventualmente, você terá domínio daquilo que tanto pesquisou.Não existe melhor motivo para aprender do que não saber.

Daqui a alguns anos, você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro, agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra. //Do Vida em Equilíbrio

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MARKETING

Éfácil ficar cansado de mudanças hoje em dia. Como sempre, nós estamos ouvindo chamados urgentes para que marcas e agências evoluam e se tornem mais digitais, mais ‘data-drive’ e mais ‘tech-first’. Você será perdoado se estiver bocejando. Em primeiro lugar, a gente já não viu esse filme antes? Praticamente toda agência hoje em dia tem uma profunda

competência em procura, display, mídia social e até mesmo em criação de conteúdo. Somos bons nessas coisas. Além disso, quanto mais as coisas mudam, mais elas continuam as mesmas. A TV continua a ocupar uma parcela significativa do tempo das pessoas (quatro horas e meia por dia, de acordo com a Nielsen) e as marcas continuam investindo muito dinheiro nela. Mas não é o momento de ficarmos satisfeitos. Enquanto a disrupção não é nada nova, as marcas finalmente estão respondendo à ela de uma maneira impactante, rapidamente adaptando seus ‘budgets’ para novas plataformas. Estamos vendo acontecer:

– O digital superando a TV no total de investimentos em mídia– O ‘mobile’ superando o ‘desktop’ nos investimentos em mídia– Anunciantes comprando 63% da mídia via mídia programática– Companhias gastando mais de US$ 32 bilhões em tecnologias de marketing– O Google se juntando ao Facebook, ao Twitter e ao WeChat, da China, no grupo das mídias que conseguem a maior parte dos seus lucros pelo ‘mobile’.

Em outras palavras, todos se encontram no meio da terceira onda do digital, trazida pela rápida proliferação dos microvídeos, ‘apps’ de mensagens e dispositivos com telas maiores. Para as agências digitais, é um pouco como se o cachorro finalmente tivesse alcançado o carro. É ótimo que todo mundo queira nos pagar pela nossa expertise, mas também é ótimo disciplinar nossas agências e mostrar os resultados, ou as marcas irão para outros lugares. Em particular, quatro grandes (e difíceis) oportunidades se alinham à nossa frente: cocriação, dados e criatividade, publicidade nativa e cultura.

Amplie a rede de cocriação. Cada vez mais as pessoas não seguem marcas. Eles seguem artistas emergentes,

A terceira onda digitalÉ como se o cachorro finalmente tivesse alcançado a roda do carro

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que parecem ter criado as suas audiências do dia para a noite. Por exemplo, o Vine tem menos de três anos de idade, mas já tem mais de 200 usuários com mais de um milhão de seguidores. A boa notícia é que essas novas estrelas estão tipicamente abertas a trabalhar com marcas e agências – e seus fãs não parecem se importar. É por isso que nós devemos abraçar a cocriação para produzir conteúdo que as pessoas realmente queiram ver. Se você está procurando por ajuda nessa área, companhias como a Tinker Street e a Fullscren estão na liderança.

Faça dos dados os verdadeiros amigos da criatividade. Tem-se falado muito, como uma indústria sobre dados deve inspirar criatividade, mas muito disso tem sido conversa fiada. As agências precisam colocar os analistas e os criativos na mesma sala. Mais do que isso, eles precisam mostrar para seus criativos o que os dados podem fazer por eles. Os dias de sonambulismo sobre painéis de dados elaborados se foram. Hoje, ferramentas de ‘social listening’ podem ajudar a dirigir as conversas; o uso de dados pode informar a produção de conteúdo; e ‘eye-tracking’ pode revelar o que funciona (ou não) antes de irmos para o mundo real. Companhias como a Domo, finalmente, estão deixando os dados amigáveis o suficiente para que todos possam entendê-los.

Abrace a publicidade nativa. Quando se trata de mobile, anúncios de display não funcionam (49% dos cliques são acidentais). A publicidade nativa pode ser muito melhor sucedida, ser for feita direito. Isso quer dizer que nós precisamos de seriedade e habilidade no ‘storytelling’ e consciência de onde estamos publicando os nossos esforços. Um anúncio nativo que se pareça com um banner de interrupção é um banner de interrupção – e vai ter os mesmos resultados.

Encarar a cultura com seriedade. Enquanto muitas ‘startups’ de mídia e companhias de tecnologia oferecem credibilidade e grandes pacotes de remuneração para novos talentos, muitas agências ainda tem ambientes de trabalho integral e taxas de rotatividade surpreendentes. Em vez disso, elas precisam criar culturas que respeitem o balanço entre trabalho e vida pessoal, encorajar a diversidade e providenciar oportunidades tangíveis de aprendizado e desenvolvimento.A terceira onda digital é um momento empolgante para se estar no marketing, mas nós não devemos ter ilusões quanto às suas implicações. Se as agências digitais forem rápidas e espertas o suficiente para pegá-la, elas serão as grandes vencedoras. Senão, nossos clientes encontrarão parceiros mais dinâmicos para levar as suas marcas adiante. Em outras palavras, hora de ir ao trabalho. //Do meio&mensagem

Recomendamos o livro “A terceira onda”de Alvin Toffler

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COMPORTAMENTO

Não tem quem consiga passar mais de dez minutos com uma pessoa que vive reclamando de tudo e de todos. Ela transforma sua vida num drama e suga todas suas energias.O que esse tipo de pessoa não sabe, é que as emoções negativas diminuem suas chances de ser feliz. Não é reclamando da vida que ela

vai mudar o que acha que está errado. Autor, cientista e filósofo, Steven Parton examinou as reações negativas na forma de reclamações. Ele diz que a negatividade e a reclamação afetam a estrutura e a função da mente e do corpo. Isso deixa a pessoa ainda mais estressada. E sabendo-se que o estresse mata, esse comportamento pode causar uma morte precoce – primeiro, espiritual; depois, física.O tipo de pensamento influencia o tipo de realidade que criamos. Se temos pensamentos negativos, criamos uma realidade negativa. Mas, se o nosso cérebro opera positivamente, produzimos uma realidade… positiva! Como seres conscientes, podemos produzir a realidade que desejamos. Nós temos a capacidade de substituir os pensamentos de ódio e caos pelos de amor e equilíbrio – basta querer e acreditar que é possível! Pois é. Uma das formas mais eficientes de mudar nossa vida é mudando nossos pensamentos. Há pessoas que tem atitudes positivas e confiantes frente aos acontecimentos, vê as coisas e as pessoas pelo seu lado melhor e, diante de um problema, dizem existir um jeito para tudo. Pessoas assim nos fazem bem, com elas gostamos de conviver, pois emanam uma energia positiva e contagiante, enfrentando as dificuldades com mais força e coragem. Em contrapartida, temos as pessoas que colocam dificuldade em tudo o que vão fazer. Colocam obstáculos ante qualquer tarefa. As que desconfiam de tudo e de todos, imaginando as piores intenções nos atos daqueles com quem convivem. Você percebe que tudo isso são pensamentos que dificultam e facilitam a vida, que geram medo ou confiança. Disposição para lutar ou sentimento prévio de derrota. Tenha consciência dos seus pensamentos dominantes frente aos acontecimentos para tomar consciência dos mesmos e verificar se eles te ajudam a viver feliz. Tenha certeza de que nós temos a imensa capacidade de mudar o mundo e nossa vida com o que pensamos. Se você tem um jardim, saiba como tratá-lo. A gente prepara o terreno, aduba, semeia, rega, tira as ervas daninhas. O universo se encarrega do resto. Com a vida é a mesma coisa. Quando você limpa a mente de todos os pensamentos negativos e lança a semente de pensamentos positivos, aquilo que você pensa germina lindamente. Quando entendermos que os pensamentos controlam a nossa vida e que precisamos aprender a controlar a nossa maneira de pensar, adquirimos um poder que é quase milagroso. Essa consciência nos dá enormes possibilidades para melhorar a qualidade de nossas vidas. Somos, sem dúvida, um produto de nossos pais, de nossas escolas e da sociedade. Com eles aprendemos como nos comportar e pensar. No entanto não somos escravos de nossa formação. Lembrem-se: todas as coisas em que acreditamos são somente pensamentos. E pensamentos podem ser mudados. Consciente do poder que você tem de mudar o seu pensamento, faça novas afirmações, atraia somente pessoas do bem e seja também uma pessoa do bem. Tente. Você vai gostar.

Reclamar de tudo e de todos alteranegativamente o cérebro

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2020

A Stylo Próprio, mais do que seguir tendências, traz a cada nova coleção valores conectados, como a atitude moderna e a elegância urbana contemporânea, que se traduzem em sensações e experiências únicas através das suas roupas e acessórios multimarcas. A qualidade e o conforto das peças estão entre os itens mais priorizados pela loja, garantindo um diferencial encantador a todos os clientes de Posse e região, que encontram peças de estilo para todas as ocasiões, do dia a dia às mais especiais. No dia 1º de abril foi realizado um evento com um super desfile,para marcar a reinauguração da loja , que agora conta com nova direção de Jucilene Pacheco, e dar inicio aos novos planos de mercado. Contamos também com o salão de beleza da Regilene Brito no mesmo espaço,para você manter o Stylo Próprio e ficar Sempre Linda. Esperamos você, vamos lhe mostrar o prazer se vestir bem.

NA CAPA

Stylo Própriosempre

lindavocê

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// Modelo: Geisa Eloy Cabelo e maquiagem: Regilene Brito Fotografia: Geane Martins

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@styloproprio62/styloproprio

62 3481-4558 / 9611-8890

Rua Dr. Antônio Marcos GouveiaQd.20 Lt.3-A Posse-GO

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J á não surte tanto efeito o velho bordão de que ser mãe é padecer no paraíso. Mas a melhor coisa do mundo é ter em seus braços um pequenino, fofucho, gorducho ou bem magrinho. Frágil, desprotegido, com olhar de quem pede carinho, amor e aconchego. Ser mãe é despir-se de sua própria vida e viver para outro ser, mais importante do que você mesma, embora saído das suas

entranhas. Se biológico, ficou ali durante nove meses, fazendo-a enjoar, se descabelar por conta dos nervos que estavam à flor da pele. Se você deu de mamar, secou, ficou mais fina do que uma vara de bambu e um dia todo mundo falava que você ia voar; pensava: não importa, estou alimentando o meu filho para que cresça saudável. Daqui a alguns anos tudo volta ao normal. Oh! Voltar ao normal? Não. Nunca mais vai ter nada normal em sua vida. Aventuras e mais aventuras viverá, inventará brincadeiras, irá virar-se do avesso e estará pronta a fazer mais, sua vida será um corre-corre interminável. Mãe é muita coisa ao mesmo tempo: poesia, tons, pausas, letras... Dona de um amor que se recicla e nunca é desperdiçado, seu colo é um aconchego eterno e remédio para todas as idades. Pode-se observar que para cada ser humano, sua mãe é a melhor pessoa do mundo, a mais bela, a mais alegre, a mais espontânea, ainda que esse sentimento às vezes chegue de forma tardia. Se a sua mãe é tudo isso e mais um pouco, e a minha também, a do meu amigo e a do amigo do meu amigo, juntando os adjetivos de todas numa só, seu coração explodiria de carregar no peito tanto amor. Mãe é tudo. Inexplicável esse sentimento que floresce no íntimo de cada um, e sua imagem transcende tudo aquilo que os olhos entendem por beleza. De tão importante que é uma mãe, tirou-se um dia do ano somente para ela. Para homenageá-la e dizer-lhe o quão importante ela é. Dizer-lhe que, sem ela, nosso mundo desabaria, pois ficaríamos sem chão. A origem mais antiga da comemoração do Dia das Mães se dá na Grécia antiga, com a mitologia grega, em que se homenageava a Deusa Rhea, a mãe dos Deuses, na entrada da primavera. Nos EUA a homenagem se deu nos períodos de guerra e pós-guerra, cuja ideia foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, em 1858, com o objetivo de diminuir a

Mãe:o infinito

ESPECIAL MÃES

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mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores, criando também, no ano de 1865, o Dia da Amizade entre as mães, para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos naquele período. O Dia das Mães se popularizou com a morte de Ann Maria Reeves Jarvis, quando sua filha, a metodista Anna Jarvis, criou-lhe um memorial dois anos após sua morte, no dia 12 de maio de 1907, liderando uma campanha para que o Dia das Mães fosse proclamado feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos em 8 de maio de 1914, quando a resolução Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother’s Day’ foi aprovada pelo Congresso norte-americano, instalando-se o segundo domingo do mês de maio como o Dia das Mães. No âmbito dessa resolução o presidente dos Estados Unidos, Thomas Woodrow Wilson, proclamou no dia seguinte que no Dia das Mães os edifícios públicos deveriam ser decorados com bandeiras. Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914. Com a crescente difusão e comercialização do Dia das Mães, Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou pela abolição do feriado. No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino - que tinham como estratégia valorizar a importância das mulheres na sociedade, animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar - em fevereiro, do mesmo ano, oficializou a data no segundo domingo de maio. No Brasil e nos Estados Unidos o Dia das Mães é a segunda melhor data do comércio, depois do Natal. Realmente, o Dia das Mães em todo o mundo fez crescer a comercialização. Todos querem dar presentes às eternas rainhas, que não precisam de coroa para que sejam designadas como tal, nem de uma capa para se tornarem heroínas e muito menos de asas para provarem que são anjos. E mesmo tendo se tornado uma data comercial, quando as compras e as vendas fervilham a todo vapor, a data não perdeu o seu valor, e nunca perderá. Será infinitamente a data mais bela do ano. //Com amor de mãe: Da Redação

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I magine que, assistindo aos últimos filmes dos X Man, você assume a tarefa impossível de adivinhar a idade do Professor Xavier. Muito provavelmente você nem quase ninguém vai acertar essa medida.A melhor saída pode ser pedir a opinião de um monte de gente que viu o filme, e fazer uma média, assim como Francis Galton fez em 1907, numa outra situação.

Ele acompanhou participantes de uma feira de animais de criação que tentavam adivinhar o peso de um boi. Quem estava na feira podia escrever num tíquete de entrada quanto achavam que um boi exibido pesava, e quem chegasse mais perto do peso real ganharia um prêmio. O boi pesava 543,4 kg, e individualmente a maioria das pessoas errou bastante por mais de 20 kg de diferença, mas fazendo a média de 787 tíquetes, Galton descobriu que o grupo havia adivinhado: 547,4 kg. Erraram por apenas 4 kg. A maioria das pessoas, individualmente, não tinha condição de acertar o peso com precisão, mas coletivamente sim. James Surowiecki conta no intrigante A Sabedoria das Multidões que, muitas vezes, grupos são capazes de gerar resultados melhores do que os membros individualmente, mesmo especialistas. Até o final da década de 90, por exemplo, tinha-se que caçar os resultados dos buscadores por páginas, para achar um bom resultado. Tudo mudou quando o Google começou a usar cliques de milhares de buscas anteriores, e os links que os sites fazem entre si para guiar a melhor resposta. Sabe quem faz busca melhor do que o Google? Formigas. Sim, quando as formigas saem cada uma em uma direção buscando comida, deixam para trás um rastro de cheiro, e se uma delas encontra comida, volta mais ou menos pelo mesmo caminho que foi e avisa suas companheiras. As outras seguem atrás, mas com pequenas modificações, errando um pouco e traçando um novo caminho, cada vez mais curto entre o formigueiro e a comida. O que cada formiga faz pode parecer aleatório, mas com essa estratégia elas conseguem processar e explorar informação sobre o ambiente ao seu redor com muito mais eficiência do que o Google. O físico Norman Johnson soltou um grupo de pessoas num labirinto e acompanhou o trajeto de cada um, e percebeu que mesmo ninguém achando a melhor solução para escapar, o caminho mais trilhado pelo grupo era o mais curto. O capitalismo gerou muito mais inovação do que o socialismo da mesma forma. Como? Incentivando as pessoas a explorarem as ideias mais empreendedoras até encontrarem as melhores soluções. Uma delas mudou a capacidade de como nos organizamos como nada antes – a internet.

+ SOBRE NÓS

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Christakis e Fowler contam no ótimo, O Poder das Conexões que com computadores, smartphones e redes sociais interligados, podemos nos comunicar muito mais facilmente. Podemos organizar protestos com centenas de milhares de pessoas nas ruas em poucos dias. Nas palavras de Sebastien Paquet, a internet tornou a formação de grupos algo ridiculamente fácil. O que aumenta nossa capacidade de nos organizarmos e agirmos coletivamente tomando melhores decisões e construindo mais. Se antes, a enciclopédia Britânica precisava juntar e coordenar centenas de especialistas para escrever uma enciclopédia, hoje qualquer um pode colaborar para construir a enciclopédia mais completa e atualizada que já fizemos.

Com a capacidade de organização da Wikipédia, que mesmo podendo ser vandalizada ou alterada para falar coisas absurdas ou defender ideologias, ainda tem uma quantidade de erros compatível com a da Britânica. Hoje uma pessoa pode instalar o Folding At Home no computador ou no videogame e doar o processamento ocioso enquanto dorme, para que os cientistas descubram como as proteínas são formadas. Já são mais de cem trabalhos desenvolvidos porque voluntários resolveram ajudar. Se alguém quiser participar mais ativamente pode baixar o Foldit e participar de grupos que tentam dobrar moléculas da maneira mais eficiente.

Em 2011, mesmo sem saber bioquímica e comportamento atômico, em dez dias os competidores do Foldit conseguiram entender uma proteína e ajudar no desenvolvimento de medicamentos contra um vírus próximo do HIV, um problema que já durava 15 anos.

O Galaxy Zoo, um projeto de classificação de galáxias, tinha mais de 900 mil delas para organizar e, ao invés de fazerem isso pessoalmente, os pesquisadores abriram as fotos para que quem quisesse fazer ciência cidadã contribuísse de

casa e pudesse classificar as fotos pelo computador. O que levaria anos de pesquisa foi desenvolvido em meses pelos participantes. Monitorar e classificar aves, hoje se faz sem problemas, é só usar o eBird e ajudar o mundo a acompanhar migrações. Proteste, comente e construa a Wikipédia ou faça ciência de casa. Conforme Clay Shirk escreve no ótimo Lá vem todo mundo, cada oportunidade para colaborar, coordenar e agir coletivamente aumenta nossa autonomia de perseguir o que queremos.//Adaptado do Nerdologia

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MUNDO E SOCIEDADE

H oje, mais do que nunca, expor nossas opiniões e avaliações acerca de reportagens, notícias e pesquisas, se tornou algo relativamente fácil e corriqueiro. Você já deve ter feito isso e com certeza já leu diversos comentários em páginas do Facebook. Também se tornou comum ver pessoas expondo suas ideias como se fossem óbvias em relação a

ideias diferentes e consideradas estúpidas, principalmente se tratando de questões relativas ao comportamento humano e a sociedade. Duncan Watts, em seu ótimo livro “Tudo é óbvio: desde que você saiba a resposta”, conta que desde que se tornou sociólogo, foi questionado diversas vezes por leigos sobre o que a Sociologia tem a dizer que uma pessoa inteligente não poderia ter concluído sozinha? vParece um questionamento justo e, para respondê-lo, Watts cita uma experiência de outro autor, Paul Lazarsfeld, que 60 anos atrás já tentava demonstrar que essa é uma concepção equivocada da natureza da Ciência Social. Lazarsfeld estava escrevendo sobre “The American Soldier”, um estudo com mais de 600 mil soldados realizado pela divisão de pesquisa do departamento de guerra durante e imediatamente após a Segunda Guerra Mundial. Para defender sua ideia, o autor listou seis descobertas desse grande estudo que considerava importantes, dentre elas, a número dois dizia que “homens de origem rural geralmente se mantinham em um melhor estado de espirito durante a vida militar em comparação com os soldados de origem urbana”. Um leitor imaginário poderia pensar “ah, mas isso faz todo sentido, homens de origem rural da década de 1940 deviam estar acostumados com condições de vida mais pesadas e mais trabalho físico, por que precisamos de um estudo para dizer isso? ” E isso era o que Paul Lazarsfeld esperava, na verdade, o resultado era justamente o contrário, quem se adaptou melhor durante a guerra foram os homens de origem urbana, não os de origem rural. Porém, é claro, se Lazarsfeld tivesse dado a resposta correta primeiro, o mesmo leitor imaginário poderia considerar igualmente óbvia e associado com outras justificativas, como “os homens da cidade estão mais acostumados a trabalhar em multidões, em corporações, com hierarquia de comando, etc.” Então Lazarsfeld concluiu que, falando sobre Ciência Social, quando toda resposta e seu oposto são igualmente óbvios, então algo está errado com todo argumento de obviedade. Apesar de Lazarsfeld estar falando sobre Ciência Social, Watts defende que a mesma ideia é válida para qualquer atividade que envolva o entendimento, previsão, mudanças ou reação ao comportamento das pessoas, pois, geralmente, quando falamos sobre esses assuntos, as pessoas tendem a acreditar serem questões respondidas pelo senso comum. No dia a dia, o senso comum se adapta para lidar com todo tipo de complexidade

Questões sociais são óbvias?

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que surge, nesses casos ele é realmente bom. Porém, situações mais amplas envolvendo empresas, culturas, mercados, etc., apresentam um outro tipo de complexidade e, nessas situações, o senso comum acaba sofrendo desvios que sistematicamente nos enganam. Mesmo assim, são raros os fracassos de sua lógica que nos sãos aparentes e muitas vezes surgem apenas como algo que não sabíamos até então, mas que se olharmos em retrospectiva, se tornam óbvias igualmente. Assim, a questão se torna um paradoxo, o senso comum nos ajuda a dar sentido ao mundo, mas, ao mesmo tempo, ele pode minar nossa habilidade de compreendê-lo. Você pode estar pensando, “sim, já percebi isso, as pessoas acreditam em muitas coisas e na verdade não sabem nada”. Porém, essa mesma lógica pode ser aplicada a você e a mim mesmo. Watts conta em seu livro que mesmo quando seus colegas concordavam com as ideias apresentadas, não aceitavam o mesmo fato sobre alguma de suas próprias crenças, diziam que não se sentiam ameaçados por isso, como se o fracasso da lógica do senso comum, fosse apenas o fracasso da lógica dos outros. Mas a realidade é que o que se aplica a todos, provavelmente deve se aplicar a nós também, muitas de nossas convicções mais arraigadas devem incorporar falácias, pois senso comum é como um saco de crenças logicamente inconsistentes, geralmente contraditórias, tais crenças se encaixam em algum momento, mas não garantem que estarão certas em outro. A questão não é que devemos abandonar tudo o que acreditamos e começar do zero, mas precisamos suspeitar de nossas crenças. Como o próprio Watts conta, ele se considera um motorista acima da média, mesmo sabendo que, estatisticamente, metade das pessoas que pensam isso estão erradas. Porém, mesmo não podendo evitar pensar isso, tenta prestar atenção nos momentos em que comete erros e nos momentos que outras pessoas erram. Assim, ficará mais fácil aceitar o fato de que nem todo acidente é culpa “dos outros”. Desafiando nossos pressupostos sobre o mundo, quando percebemos que estamos fazendo afirmações que nem sabíamos, podemos modificar nossas crenças. Mesmo que não sejam alteradas, o próprio exercício de desafiá-las, pode demonstrar nossa própria teimosia. Não é fácil, porém, é o primeiro passo na formação de novas crenças, isso porque as chances de estarmos certos sobre tudo que acreditamos são nulas.//Do Universo Racionalista

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Advogado - OAB/GO 34722(61) 9675-8585 / 8245-4248 - [email protected]

Jeovane Carlos

NEGÓCIOS

E ssa data não é apenas uma representação meramente formal da importância feminina em todos os segmentos sociais. Muito mais que uma data comemorativa, na prática, contemplamos a cada dia a crescente e efetiva participação feminina em meios que, até pouco tempo atrás, eram dominados quase que exclusivamente pelo público masculino.

O ar de desconfiança e preconceito quando o assunto era a ocupação daqueles espaços pelas mulheres vem, a cada dia, sendo superado pela ascensão quantitativa e, principalmente, qualitativa da mulher no mercado de trabalho. E ela, com comprometimento e altivez, faz desse fato algo crescente e irreprimível. A prova disso é a superação das mulheres aos homens quando o assunto é empreendedorismo formal no Brasil, quebra de um paradigma que inegavelmente provoca reflexos nos mais diversos setores: atividade privada ou pública, política, economia e poderes constituídos. Neste cenário, em especial no que tange ao Poder Judiciário, ainda neste ano, possivelmente teremos duas mulheres como presidentes nos dois principais tribunais superiores do País. No Supremo Tribunal Federal, órgão máximo do Poder Judiciário, a quem a Constituição da República outorga a função de seu guardião, é certo que, a partir de setembro, a presidência da Corte no próximo biênio ficará ao encargo da atual Vice-Presidente, Ministra Carmem Lúcia. Já no Superior Tribunal de Justiça, a seguir tradição da corte, aquele que é considerado o Tribunal da Cidadania estará sob a batuta da atual Corregedora Nacional de Justiça, Ministra Nancy Andrighi. De igual forma, na Ordem dos Advogados do Brasil, acompanhando a tendência nacional, a perspectiva para os próximos anos é que haja cada vez mais a participação das mulheres à frente da Instituição, ocupando os cargos de direção, já que em números de causídicos, elas já nos superaram. Isso, somado ao fato de que presidência da nossa nação está ao encargo da Presidente Dilma Rousseff, vai ao encontro da luta histórica e dos anseios das mulheres na busca por seu legítimo espaço, o que torna inegável que a mulher ascendeu à condição de protagonista na sociedade brasileira. Assim, fica esta singela homenagem da MS Andrade Advogados Associados a todas as mulheres, em especial àquelas que atuam no meio jurídico, as quais tem fundamental importância em nossas instituições democráticas, e essenciais em nossas vidas.

A ascensão da mulher no meio jurídicoNo último dia 08 de março, comemoramos o diainternacional da mulher.

(61) 36421002 - http://msandrade.com.brFormosa - GO: Av. Brasilia, 444, Salas 1/3, 1º Andar, Bairro Formosinha

Brasília - DF: Plano Piloto, The Union, Sala 201, Smas Trecho 3, Lt 3, Bl. “C”Goiânia - GO: Rua 18, n. 110, sala 801, Ed. Business Center, Setor Oeste

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Drª Márcia Simoni Goulart

Psicóloga formada pela UNISC RS, em Posse desde 2001, com pós-graduação em Psicopedagogia pela UNIAHNA- Barreiras

(2002); especialista em Psicologia de Trânsito e Psicologia Clinica. Atendimento Clínico e Recursos Humanos.

Credenciado IPASGO, UNIMED, DETRAN [email protected]

SAÚDE

M uitas pessoas ainda acreditam que buscar psicoterapia é assumir-se “louco”, quando na verdade buscar terapia é um ato de coragem de pessoas humanas, que desejam adquirir autoconhecimento, melhorar suas relações, compreender seus sentimentos.Ou você, sendo “normal”, nunca se sentiu angustiado, ansioso,

confuso, culpado, perdido ou sobrecarregado? Sintomas que envolvem ansiedade, compulsões, estresse, depressão, fobias podem ser tratados pela psicoterapia. Além de problemas de relacionamento, frustações com a vida pessoal, familiar, profissional e até mesmo perdas, dificuldades de adaptação e aprendizagem, ou seja, tudo aquilo que consome nossa energia e que pode nos impedir de levar uma vida saudável. Durante a psicoterapia, o papel do psicólogo é conduzir você a um processo de autoconhecimento para que você possa olhar-se de frente e se expressar na sua singularidade, considerando que os sintomas podem ser compreendidos a partir de seus vínculos afetivos e de suas relações consigo e com o mundo. Portanto, fazer psicoterapia é realizar um investimento em você e na sua qualidade de vida. Mas, as pessoas se perguntam: por que falar sobre minhas dificuldades para um estranho ao invés de falar para um amigo? Porque um amigo ou familiar é alguém que faz parte de sua história de vida, que não está preparado para te ouvir sem julgar, sem criar expectativas a seu respeito, sem comparar a sua situação com a dele (a). O psicólogo é alguém que se preparou para te escutar até mesmo naqueles assuntos mais difíceis de falar, para intervir e para ajuda-lo a despertar suas potencialidades e a perceber o quanto você é especial, e o quanto pode evoluir e crescer ao aprender a lidar com suas emoções.

E o custo da terapia? Assim como o médico, o dentista, o nutricionista, o educador físico e tantos outros profissionais, o psicólogo estudou e conhece técnicas para te ajudar. Que dispõe de um lugar seguro e que utiliza - se de ferramentas e instrumentos não mensuráveis, mas que fazem com que seus serviços tenham valor. Resumindo, muitos de nossos problemas acontecem porque não compreendemos como funciona a mente que nos habita ou não entendemos porque agimos de determinada maneira e o psicólogo pode nos ajudar nisso. No fim das contas, a única exigência para buscar terapia é ser um ser humano normal.

Por que fazer Psicoterapia?

AGRONEGÓCIOS

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Jerson de Castro Sant’Anna Jr.

Engenheiro Agrônomo formado na ESALQ – USP (Piracicaba), com Pós- graduações em Defensivos Agrícolas, Produção de Sementes

e Agronegócio, Mestrado em Fisiologia Vegetal pela UnB (Brasilia), é Fiscal Estadual Agropecuário da AGRODEFESA e professor da

Faculdade Cambury em Formosa.

AGRONEGÓCIOS

O Sistema Campo Limpo é a denominação do programa gerenciado pelo inpEV- Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias de para realizar a logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos e afins no Brasil. Abrange todas as regiões do país, e tem como base o conceito de responsabilidade compartilhada entre agricultores,

indústria, canais de distribuição e poder público, conforme determinações legais, o que tem garantido seu sucesso. A importância desse programa se evidencia diante da performance da agricultura brasileira nas últimas décadas. Sem a gestão dos resíduos daí resultantes, o impacto ambiental certamente seria gravíssimo. Quando as embalagens são abandonadas no ambiente ou descartadas em aterros e lixões, esses produtos ficam expostos às intempéries e podem contaminar o solo, as águas superficiais e os lençóis freáticos. Há ainda o problema da reutilização sem critério das embalagens, que coloca em risco a saúde de animais e do próprio homem. A partir de 2002, com a criação do Sistema Campo Limpo, foram destinadas corretamente mais de 200 mil toneladas de embalagens. São encaminhadas para reciclagem 95% das embalagens colocadas no mercado, desde que tenham sido corretamente lavadas no momento de uso do produto no campo. As embalagens não laváveis (cerca de 5% do total) e aquelas que não foram devidamente lavadas pelos agricultores são encaminhadas a incineradores credenciados. Esses índices transformaram o Brasil em líder e referência mundial no assunto. Em segundo lugar vem a França, com 77%, seguida pelo Canadá, com 73%. Os Estados Unidos vêm em 9º lugar, com 33%. O Sistema Campo Limpo reúne mais de 400 unidades de recebimento, entre centrais e postos, distribuídas em 25 estados e no Distrito Federal. Essas unidades são geridas por associações e cooperativas, na maioria dos casos com apoio do inpEV. As unidades de recebimento devem ser ambientalmente licenciadas para o recebimento das embalagens e são classificadas como postos ou centrais conforme o porte e o tipo de serviço efetuado. No município de Formosa-GO está instalado um Posto de Recolhimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, gerenciado pela ADIF – Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas de Formosa, que possui mais de 10 revendedoras associadas e suas filiais. A implantação dessa Unidade de Recolhimento no município contribuiu para que o produtor rural devolva suas embalagens vazias de agrotóxicos, atendendo ao todo mais de 16 municípios da região norte e nordeste do Estado de Goiás, assentamentos e núcleos rurais do Entorno do DF. O Posto de Recolhimento da ADIF localizado na BR 020, km 07, no Distrito Agroindustrial de Formosa – GO já recolheu mais 3.000 toneladas de embalagens vazias do meio ambiente, em 12 anos de funcionamento, média mais de 250 toneladas/ano. Essas embalagens vazias passam por um processo de triagem, onde são separadas entre embalagens lavadas e embalagens não lavadas, e depois são encaminhadas para a destinação final (reciclagem ou incineração), conforme determinação legal (Lei 9974/2000 e Decreto 4074/2002).

O Sistema Campo LimpoO que fazem os agricultores com as embalagens vazias de agrotóxicos e afins? Esta é uma questão crucial para o meio ambiente agropecuário e a população

Marcio Henrich - Gerente do Posto de Recolhimento da ADIF - Formosa-Go. Formado em Licenciatura de Geografia pela UEG, Técnico em Agropecuária pelo Colégio Agrícola de Brasília.

Gerente do Posto de Recolhimento da ADIF - Formosa-GO. Formado em Licenciatura de Geografia pela UEG, Técnico em Agropecuária pelo Colégio Agrícola de Brasília.

Colaboração de Marcio Henrich

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Pe. Joacir D’Abadia

Pároco em Alto Paraíso-GO, Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Mário Shenberg (FMS, 2011), Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Ciências da Bahia (FACIBA, BA,

2010); Bacharel em Filosofia e Teologia pelo Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília (SMAB, DF, 2006 e 2010)

LITERATURA

É tica (do grego ethike, de ethikós), que diz respeito aos costumes. É parte da filosofia que visa elaborar uma reflexão sobre os problemas fundamentais da moral (finalidade e sentido da vida humana, os fundamentos da obrigação e do dever, natureza do bem e do mal, o valor da consciência, da moral, etc.), mas fundada num estado metafísico do conjunto de

regras de conduta consideradas como universalmente válidas. A ética, portanto, trata de convivência entre seres humanos na sociedade. Num sentido mais restrito, ela se restringe às relações pessoais de cada um. Num sentido mais amplo – já que ninguém vive numa pequena comunidade isolada - ela se relaciona com a política – da cidade, do país e do mundo. Nesse sentido, ela é possivelmente a área mais prática da filosofia. O filósofo contemporâneo espanhol Fernando Savater, apresenta uma resposta para a questão “Ética, no sentido Filosófico” em termos muito simples, num livro intitulado “Ética para meu filho”, da Editora Martins Fontes: entre todos os saberes possíveis, existe pelo menos um imprescindível: o de que certas coisas nos convêm e outras não. Certos alimentos não nos convêm, assim como certos comportamentos e certas atitudes. Quero dizer, é claro, que não nos convêm se desejamos continuar vivendo. Se alguém quiser arrebentar-se o quanto antes, beber lixívia poderá ser muito adequado, ou também cercar-se do maior número possível de inimigos. Mas, de momento, vamos supor que preferimos viver, deixando de lado, por enquanto, os respeitáveis gostos do suicida. Assim, há coisas que nos convêm, e o que nos convém costumamos dizer que é “bom”, pois nos cai bem; outras, em compensação, não nos convêm, caem-nos muito mal, e o que não nos convém dizemos que é “mau”. Saber o que nos convém, ou seja, distinguir entre o bom e o mau, é um conhecimento que todos nós tentamos adquirir – todos, sem exceção – pela compensação que nos traz. Em síntese, a Ética não serve de base somente às relações humanas mais próximas. Ela também trata das relações sociais dos homens, na medida em que alguns filósofos consideram a ética como a base do direito ou da justiça; isto é, das leis que regulam a convivência entre todos os membros de uma sociedade.

O que é ética, no sentido filosófico amplo?

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