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Revista Comemorativa da Faculdade de Informática Unoeste 1987-2012 FACULDADE DE INFORMÁTICA DE PRESIDENTE PRUDENTE

Revista 25 anos Fipp

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Revista comemorativa dos 25 anos da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) da Unoeste. A publicação relata a evolução da graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, além de retratar a infraestrutura e contar vários cases de sucesso dos profissionais formados na instituição.

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Revista Comemorativada Faculdade de Informática

Unoeste1987-2012

F AC U L D A D E D E I N F O R M ÁT I C AD E P R E S I D E N T E P R U D E N T E

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SUMÁRIO

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Revista comemorativa do Jubileu de Prata da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) | Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) | site www.unoeste.

br/fipp | e-mail [email protected] | secretaria [email protected] | telefone (18) 3229-1060 | endereço R. José Bongiovani, 700 - Bloco H - 1º andar

| cep 19050-900 | bairro Cidade Universitária | cidade Presidente Prudente - SP | diretor Moacir Del Trejo - e-mail: [email protected] | coordenador Bach.

Ciência da Computação, CST em Sistemas para Internet e CST em Redes de Computadores - Emerson Silas Dória - e-mail: [email protected] coordenador

Bach. em Sistemas de Informação e CST em Gestão da TI - Haroldo César Alessi - e-mail: [email protected] | fotos Débora André, José Antonio Libânio (Arquivo da

Fipp) e Assessoria de Imprensa da Unoeste | textos Gabriela Oliveira | revisão Aline Blasechi e Darcy ALessi Delfim | colaboração professores e alunos da Fipp, e

Departamento de Comunicação da Unoeste | jornalista responsável Débora André -MTb. 29.050 | tiragem 7 mil exemplares impressão Gráfica Cipola

CLICK VERDE - Sustentabilidade não é um modismo na Fipp, mas sim, colocar a mão na massa. O Click Ver-de coloca essa ideia em prática. O projeto visa o de-senvolvimento de ações que despertem e estimulem a sociedade na reutilização do lixo eletrônico (e-lixo). Os alunos trabalham na disseminação dessa cultura e na construção dos objetos que integram os kits.

INTEPP - Com mudança no 1º semestre de 2013, a incubabora ganhou nova infraestrutura. O local tem 613,89 m2, com capacidade de agregar 25 pequenas empresas de base tecnológica com aporte empre-sarial. A Intepp já oferece módulo de pré-incubação, salas de incubação, reuniões e de treinamento, secre-taria, recepção e auditório.

PG. 4 | Curso de Ciência da Computação, pioneiro na região, forma profissionais qualificados que se destacam no mercado.

PG. 7 | Laboratório de Circuitos Digitais. PG.9 | Uninfo JR. PG. 11 | Ações voluntárias promovem atividades focadas no exercí-

cio da cidadania. PG. 12 a 15 | Linha do Tempo - Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima na 3a Infoeste realizada em 1991.

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EDITORIAL

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Meu vínculo com a Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), mantenedora atual da Unoeste, iniciou-se no ano de 1974, quando quartanista de licenciatura em Matemática na ex-Fafi, atual FCT/Unesp, lecionei no curso preparatório para o vestibular de Odontologia e exerci atividades de auxiliar na secretaria junto à professora Dona Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, então secretária geral da Apec. Em 1975, me desliguei da instituição para ingressar na Marinha de Guerra servindo, após formatura na Escola Naval, como oficial, no setor de Jogos de Guerra da Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro (RJ). Nessa unidade militar, recebi as primeiras lições em matéria de programação de computadores, utilizando o IBM/360 do Rio Data Centro da PUC/RJ, onde cursei Análise de Sistemas. Naquele período, tive ainda a oportunidade de cursar Engenharia Econômica e Administração Industrial na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Já em 1980, voltei a trabalhar na Apec como professor da Faclepp e no curso de Engenharia Civil. Para autorização desse curso, houve como pré-requisito a aquisição de computadores para as práticas laboratoriais. Simultaneamente, a essa necessidade, foi formada a primeira equipe para desenvolvimento de sistemas para a informatização dos processos adminis-trativos da Apec.

Diante da dificuldade em recrutar mão de obra especializada, integrei uma equipe que oferecia cursos livres de introdução ao Processamento de Dados e de Programação de Computadores. Esse projeto da Apec visava à seleção inicial para formação de profissionais para a instituição e para em-presas pioneiras em sua própria informatização como Andorinha, Caiado Pneus e Encalso.

Em 1987, apresentei a monografia do curso de pós-graduação em Meto-dologia do Ensino Superior da Unoeste, intitulada “Proposta de instalação de um Curso Superior de Graduação em Tecnologia em Processamento de Dados na região de Presidente Prudente”. Esse estudo serviu de subsídios para a criação da Faculdade de Ciências da Computação de Presidente Pru-dente (FACC), pioneira na região, que ofereceu nos vestibulares desse mes-mo ano, o curso acima referido.

Em 1988, a FACC passou a se chamar Faculdade de Informática de Pre-sidente Prudente (Fipp), onde a formação tecnológica foi convertida para bacharelado, tornando-se Ciência da Computação na modalidade Software de Aplicação, que, posteriormente, passou a se chamar Ciência da Compu-tação, funcionando nos períodos diurno e noturno. Com esse curso já reco-nhecido pelo MEC, mais uma vez de forma inovadora, a Fipp iniciou no ano de 1999, o curso de Sistemas de Informação, uma referência nacional.

Para atender alguns nichos de mercado e ampliar o leque de oportu-nidades de formação acadêmica e profissional, em 2002, a Fipp, oferta o primeiro curso na modalidade de superior de tecnologia, chamado Desen-volvimento Web. Essa graduação funcionou até o ano de 2009, com mudança de nomenclatura para Sistemas para Internet. A partir desse mesmo ano, também foram ofertados, Redes de Computadores e Gestão da TI.

Nessa trajetória de 25 anos, a Fipp recebeu estudantes de todo o Brasil e colaborou para o desenvolvimento socioeconômico do país. Na graduação e na pós-graduação, os alunos adquirem uma qualificação diferenciada. São aproximadamente mil egressos no mercado nacional e internacional.

Meus cumprimentos à comunidade Fipp, pelo prestígio e o Jubileu de Prata que é comemorado junto ao Jubileu de Rubi da Unoeste. Parabenizo a todos que colaboraram ao longo desses anos, a Unoeste e sua mantenedora pelo sempre irrestrito apoio aos professores, servidores, alunos e ex-alu-nos, que escreveram e escrevem essa história de conquistas, resultado de um trabalho qualificado, compromissado com a educação e formação pro-fissional que colocaram os cursos da Fipp/Unoeste em destaque nacional.

MOACIR DEL TREJOdiretor da Fipp

Haroldo César Alessi, Emerson Silas Dória e Moacir Del Trejo

Consecutivamente, a Fipp vem obtendo exce-lentes resultados nas avaliações do Ministério da Educação (MEC). Nos anos de 2005 e 2008, os cursos de Ciência da Computação e de Sistemas de Informação repetiram, consecuti-vamente, o desempenho no Exame Nacional de Avaliação de Estudantes (Enade) com o concei-to 4, e Conceito Preliminar de Curso (CPC) com a nota 4, sendo que Sistemas de Informação ain-da obteve o conceito 5 no Indicador de Diferen-ça entre Desempenhos Observado e Esperado (IDD). Em 2008, esse curso subiu no conceito do Enade para 5, e manteve as notas 5 no IDD e 4 no CPC, da avaliação anterior. Recentemente, de acordo com os resultados do Enade 2011, os cursos atingiram o nível máximo de desempe-nho dos cursos de graduação em avaliação para definição de conceitos. Os cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação colocam a Unoeste, na área de computação, duas vezes em 1º lugar no ranking divulgado no dia 7 de dezembro de 2012, pelo jornal Folha de S. Paulo, com as melhores notas no país (CPC contínuo). Ambos receberam con-ceitos máximos nos três principais conceitos avaliados pelo órgão: Enade, IDD e CPC que abrange a qualidade do corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura. A mesma excelência foi apontada no curso Su-perior de Tecnologia em Redes de Computado-res, o único do país com conceitos máximos nos três quesitos no Enade 2011. Dados apontam que dos 157 ofertados no Brasil somente seis alcançaram 5 no Enade. Da mesma forma, em Ciência da Computação, das 354 instituições apenas nove conquistaram o mesmo conceito no exame. Já em Sistemas de Informação, 13 cursos dos 345 ofertados receberam a nota 5.

Cursos com os melhores conceitos do país

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Pioneiro na região oes-te paulista é oferecido

desde 1987, forma profissio-nais qualificados que ocu-pam cargos de destaque.

Oferecido em período integral, o curso apre-

senta disciplinas atualizadas e compatíveis com as neces-sidades de mercado.

Curso com a melhor avaliação do MEC em

todo o país, segundo o ranking do Jornal Folha de S. Paulo.

No último exame do Ena-de (Exame Nacional de

Desempenho de Estudantes), a graduação teve conceito 5 e IDD 5, sendo a nota máxima 5.

CURSOS | CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

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Tudo começou no ano de 1980 com a intenção de preparar profissionais para atuarem na área da informática. A par-tir dos cursos livres de programação, as Faculdades Integradas da Apec, tinham por objetivo descobrir e capa-citar pessoas para serem recrutadas pelo recém-criado Centro Eletrônico de Tratamento de Informações e Proces-samento de Dados, hoje chamado CPD. As atividades receberam uma grande procura, devido à novidade e também porque não existiam cursos de forma-ção neste segmento na região. As tur-mas eram formadas por empresários, diretores de empresas e responsáveis por departamentos e, assim, com essa formação, várias empresas da cidade e região iniciaram seus processos de informatização com a liderança dessa mão de obra.

Nesta trajetória marcante, fica fácil perceber que o mundo da informática se desenvolve rapidamente. Profissio-nalmente, essa tendência também é válida, onde o mercado requer pessoas qualificadas que acompanham e lidam com esses avanços. A Fipp/Unoeste dis-ponibiliza há 25 anos, o bacharelado em

ções pessoais, por meio de um projeto pedagógico inovador que contempla a relação entre a teoria e a prática.

A graduação é exigente, mas ofe-rece todo o apoio para que seus alunos superem as dificuldades. A relação entre os professores e os monitores é muito estreita, contri-buindo para um aprendizado con-sistente e de qualidade. O alto nível do curso é comprovado por meio do sucesso dos egressos, que se tor-nam profissionais altamente capaci-tados ganhando destaque no merca-do nacional e internacional.

O cientista da computação pode atuar em diversos setores como empresas públicas e privadas, na elaboração e implementação de projetos computacio-nais, na carreira acadêmica, como do-cente ou pesquisador, ou ainda tornar-se um empreendedor, com a geração do seu autoemprego e construção de produtos ou serviços. As possibilidades são infinitas e esse bacharelado tem pa-pel de destaque nesta área, pois expor-ta talentos que suprem amplamente as necessidades do segmento da tecnolo-gia da informação.

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Ciência da Computação, primeiro curso superior na área da computação oferta-da na região oeste paulista.

Em 1987, as Faculdades Integradas da Apec ganharam o status de univer-sidade. Nasce, então, a Faculdade de Ciência da Computação de Presidente Prudente (FACC), pioneira no Estado de São Paulo, ofertando o curso supe-rior de Tecnologia em Processamento de Dados, com início de funcionamento em agosto desse ano. Em dezembro de 1988, a graduação passou por uma importante mudança e foi convertida, com as devidas adaptações, para ba-charelado em Ciência da Computação. Na ocasião, alterou-se, também, o nome de Faculdade de Ciência da Computação de Presidente Prudente (FACC-PP) para Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp).

Com duração de oito semestres, o bacharelado disponibiliza em tempo integral, aprendizado mais completo, proporcionando ao universitário um futuro de excelência. Estudando de ma-nhã e à tarde, o acadêmico obtém uma formação ampla e segura nas questões específicas da computação e nas rela-

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Dos 345 cursos avalia-dos pelo Enade, ficou

entre os cinco melhores do Brasil, alcançando a nota máxima 5.

Citado pela 5ª vez con-secutiva no Guia do

Estudante da editora Abril, e fortemente recomendado pelo 2º ano com 4 estrelas.

Fundado há mais de 10 anos, o curso tem estru-

tura diferenciada e proporcio-na uma base essencial para a carreira dos seus egressos.

Estágio no sistema co-mercial, onde o aluno

vivencia a rotina da empresa e desenvolve um sistema que é implantado efetivamente.

CURSOS | SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

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É importante admitir que os recursos da informática, inseridos nos mais variados setores da sociedade, facilitam o dia a dia. Sistemas que registram movimen-tação de mercado, armazenam e orga-nizam as informações de uma empresa são todos sistemas de informação. Antes da popularização do PC, os sistemas nas organizações se baseavam em técnicas de arquivamento e recuperação de in-formação em grandes arquivos, o que não facilitava o cruzamento e análise de dados. Só na década de 70, com o micro-computador, as suas novas linguagens e transmissões de dados em rede, esses armazenamentos e fluxo começaram a ser feitos em tempo real. Vive-se num mundo cada vez mais acelerado, onde saber organizar dados é fundamental. In-dependente da área, receber e repassar informações é essencial. Para que esse processo seja realizado com segurança e eficiência há um profissional apto para esse serviço: o bacharel em Sistemas de Informação. Reafirmando o seu olhar inovador e pioneiro, a Fipp é uma das pri-meiras fundadoras do país do curso de Sistemas de Informação.

Desde 1999, o curso conquistou um es-

conceitos teóricos vistos em sala de aula, principalmente os relacionados às enge-nharias. Uma outra vivência importante possibilitada pelo estágio é que o univer-sitário trabalha na própria organização e assim, conhecerá outros aspectos além da programação e algoritmo, como por exemplo, a logística que é utilizada.

Uma outra preocupação da graduação é preparar o acadêmico no sentido da responsabilidade social e da cidadania. São realizadas ações de prestação de serviços que incentivam o voluntariado. Trabalhar com o próximo é extremamen-te importante e o aluno é conscientizado de que o seu trabalho não se limita à fren-te do computador.

Os graduados podem atuar em em-presas públicas ou privadas e nas con-sultorias tecnológicas, prospectando novas tecnologias da informação e co-municação, além do suporte e gestão da incorporação destas tecnologias às estratégias, planejamento e práticas or-ganizacionais. Além disso, ele trabalha no desenvolvimento, implantação e gestão da infraestrutura de tecnologia da infor-mação e da comunicação no âmbito or-ganizacional, departamental ou individual.

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paço relevante e é um dos mais concei-tuados em todo o país, onde os egres-sos conquistam rapidamente o primeiro emprego. Com uma estrutura ímpar, a graduação disponibiliza o que há de me-lhor para o embasamento da futura car-reira. Com duração de oito semestres no período noturno, são oferecidas diversas abordagens relacionadas à tecnologia da informação. Entre as disciplinas estuda-das estão Algoritmos, Linguagens de Pro-gramação, Engenharia de Software, Ges-tão da Informação, Logística, Sistemas Operacionais, Banco de Dados, Redes de Computadores, Segurança e Auditoria de Sistemas.

A graduação prepara o acadêmico para os diversos campos de trabalho e aborda, durante as aulas, assuntos que estão em alta no mercado. Além disso, são apresentadas matérias específicas que podem nortear o seu futuro campo de atuação. No curso de Sistemas de Informação, o estágio é desenvolvido de maneira diferenciada, por meio do de-senvolvimento de sistema comercial que é validado na empresa na qual o aluno estagia. No período de um ano, ele tem a oportunidade de colocar em prática os

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CURSOS | GESTÃO DA TI REDES DE COMPUTADORES SISTEMAS PARA INTERNET

Fipp proporciona formação em curto prazo por meio dos cursos superiores de tecnologia

O Projeto Integrador de Disciplinas (PID) é uma atividade curricular obrigatória desenvolvida nos três primeiros semestres dos cursos superiores de tecnologia da Fipp, em um ambiente controlado pelos docentes da faculdade, que em boa parte, são pro-fissionais ativos no mercado da Tecnologia da Informação (TI). Essa iniciativa tem papel fundamental no desenvolvimento das competências e habilidades pretendidas nos projetos pedagógicos das graduações e consiste na exploração de uma organiza-ção fictícia, com alto grau de realismo, onde o aluno deverá atuar na solução de diversos problemas, aplicando as ferramentas vistas em sala. Essas ações são elaboradas e realizadas em pares, o que garante uma vivência diferenciada no trabalho em equipe. Ao final desse trabalho, o aluno obtém uma forte experiência prática, o que certamente aumenta sua empregabilidade.

Assim como o PID, o Projeto Integrador de Tecnologias (PIT) promove a contextualização, a interdisciplinaridade e a trans-disciplinaridade, sendo capaz de articular teoria e prática, o que favorece o aprender pelo fazer, promovendo as interações necessárias do ensino com a aprendizagem e estimulando o desenvolvimento do espírito científico e da inovação tecnológica. O PIT tem como foco os problemas encontrados numa organização real, específicos da área de atuação do curso. Outro grande diferencial de mercado dos cursos de tecnologia são os Certificados de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico, emitidos ao término dos módulos do curso.

Os cursos superiores da Fipp oferecem uma iniciativa diferenciada para aqueles alunos ingressantes que atuam na área da TI e já dominam plenamente determinadas ferramentas, que é o programa de Aproveitamento das Competências Profissionais.A solicitação para esse serviço está embasada na Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 23/12/2002, que versa sobre o aproveitamento das competências adquiridas pelo acadêmico no mercado de tra-balho. Isso significa que o universitário que julgar possuir sólidos conhecimentos em determinadas disciplinas poderá realizar prova de proficiência e, posteriormente banca examinadora, para abreviar a duração do seu curso.

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Formação em curto prazo, com duração de 5 a 6 semestres, que

proporciona aos graduados um ingres-so rápido e objetivo no mercado.

Mensalidades com valores aces-síveis, permitindo o acesso ao

ensino superior de qualidade, com uma excelente estrutura física e pedagógica.

A experiência da Fipp obtida por meio dos cursos de bacharelado,

garante uma qualidade ímpar na estru-tura dos superiores de tecnologia.

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Administração de sistemas, redes, servidores e de profissionais da in-formática é o trabalho do gestor da tecnologia da informação. Diante de tantas funções e relevância para o mercado, a Fipp oferta desde 2009, o curso superior de tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação. Durante a graduação, os alunos man-tém contato com matérias específicas na administração da TI, que ajudam a conhecer e gerenciar todo o funciona-mento de uma organização. Além dis-so, os universitários contam com labo-ratórios de última geração que dão um sólido embasamento prático.

Todas essas ferramentas fornecidas durante o curso contribuem para a conquista de certificações muito va-lorizadas pelo mercado como COBIT, ITIL e ISO, além de prepararem para concursos públicos na área da TI. Essa formação superior permite também, o desenvolvimento de habilidades que servirão para atuação profissional di-recionada em campos como a admi-nistração dos recursos de infraestru-tura física e lógica das tecnologias da informação e da comunicação.

Com uma visão empreendedora, a Fipp disponibiliza desde 2002, esta modalida-de de ensino e mais uma vez de forma pioneira, toda a região teve a possibili-dade de ofertar o curso superior de Tec-nologia em Desenvolvimento Web. Essa graduação funcionou até o ano de 2009, quando passou por adequações, tornan-do-se Sistemas para Internet.

Todas as facilidades do mundo virtual são feitas por profissionais de sistemas para internet, que analisam, planejam, desenvolvem a infraestrutura necessária de sites e portais. Esta graduação tam-bém obteve conceito final 5, em avaliação do MEC para reconhecimento do curso, ou seja, apresenta um perfil muito bom de qualidade, onde o acadêmico encon-tra como diferencial uma organização pedagógica moderna que permite a re-solução prática de situações simuladas e reais, criando um ambiente mais próximo do mercado de trabalho.

Definir um local específico para o traba-lho desse profissional é uma tarefa difícil, pois seu leque de atuação vai desde criar o seu próprio negócio, até trabalhar em projetos de grandes corporações no ex-terior, pois a internet está em todo lugar.

A partir do ano de 2009, a Fipp dispo-nibilizou o curso superior em Redes de Computadores. Uma formação inovadora para aquelas pessoas que gostam de computadores e têm inte-resse em aprender a interconectá-los de maneira profissional.

Essa graduação foca o desenvolvi-mento de competências profissionais para implantação, configuração e ge-renciamento de serviços, equipamen-tos e sistemas operacionais de redes de computadores. Grande parte da carga horária curricular é prática e en-volve situações como instalação e con-figuração de firewalls e roteadores.

Devido ao constante aumento da quantidade de computadores conecta-dos às redes e à internet, o mercado para o profissional desta área está em expansão e já faltam profissionais qua-lificados. Companhias de telecomu-nicações, consultorias e instituições bancárias são exemplos de empresas que precisam muito do profissional de Redes de Computadores. O setor público também tem oferecido muitas oportunidades nessa área por meio de concursos públicos.

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Já na entrada da Fipp, o atendi-mento é especial. Comunidade

externa e interna podem receber orientações pertinentes na recepção. Além disso, os alunos contam com o Diretório Acadêmico (DA) e Atlética, ambiente em que são discutidas ideias e projetos universitários.

O auditório da Fipp é um local re-servado para o desenvolvimento

de diversas atividades acadêmicas como palestras e reuniões. Com 60 assentos estofados, equipamentos de multimídia e climatizado, o ambiente permite aos seus usuários um conforto ímpar para a aquisi-ção e discussão de conhecimentos.

Nesse ambiente, os alunos têm acesso às salas dos coordena-

dores das graduações da Fipp e, tam-bém, aos laboratórios de informática para a realização das aulas práticas da graduação, bem como, o desenvol-vimento dos trabalhos acadêmicos e convivência integrada.

A sala de monitoria promove a me-lhoria do ensino, no qual os alunos

podem contar com um espaço exclusi-vo para o desenvolvimento de diversas atividades acadêmicas, como plantões de dúvidas, ajuda em sala de aula, reali-zação de trabalhos, listas de exercícios e demais eventos da faculdade.

O Museu de Informática é o espa-ço que retrata a evolução tecnoló-

gica por meio de equipamentos que já foram utilizados pela sociedade. Nesse ambiente, os visitantes conhecem um pouco mais a história e a evolução de diferentes ferramentas como computa-dores, celulares e periféricos em geral.

A Fipp conta com 50 docentes que atendem às graduações, além da

educação continuada por meio dos cursos de Pós-graduação “lato sensu” (especialização), em parceria com a Pró-reitoria de Pós-Graduação. Para as especializações, também são convi-dados professores colaboradores.

INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

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Tudo começou em 1987, com a aqui-sição dos primeiros PCs XT, versão aprimorada do IBM PC. Essa fer-ramenta supria as necessidades iniciais e possuía configurações básicas como processador 8088 de 8MHz, 256 KB ou 512 de memória e HD interno de 5 ou 10 MB.

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INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

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Laboratório de Redes possibilita configurar softwares e equipamentos para interligação de redes locais, de

longa distância e sem fio. Ambiente conta com ferramentas sofisticadas como roteadores, tranceivers GBIC, conexão de internet exclusiva e gabinete de telecomunicações.

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A Uninfo Jr. é dirigida por alunos dos cursos de gra-duação da Fipp. Essa associação sem fins lucrativos,

presta serviços e desenvolve projetos na área da informáti-ca para empresas, entidades e comunidade, sob supervisão docente e profissional.

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Laboratório de Circuitos Digitais e de Infraestrutura de Re-des possui dutos para acomodação de cabos e gabinetes

de telecomunicações. Também estão disponíveis ferramentas como patch panels, testadores de cabos UTP, certificadores de cabeamento, ferramentas de conectorização, distribuidores óp-ticos e materiais de consumo.

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INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

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Fipp valoriza os colaboradores e forma profissionais éticos e cidadãos

1 | Grupo de Apoio e Aconselhamento da Fipp (Gapa)

Programa que tem como objetivo geral apresentar uma alternativa de acompanhamento acadêmico aos discentes que

estudam na Fipp, visando promover um plano de ação para melhorar a qualidade das relações ensino-aprendizagem e inter-

pessoal entre alunos, professores e administração, integrando-os ao ambiente universitário. Entre as metas do Gapa estão

tornar-se um canal de comunicação entre o aluno e a faculdade, bem como divulgar os eventos promovidos pela Fipp.

Na comemoração dos seus 25 anos de fundação, a Fipp con-

tabiliza a oferta de cinco cursos de graduação, cerca de 50

docentes com alto nível de titulação e com aproximadamente

750 alunos. A faculdade já graduou até 2012, por volta de mil

profissionais que atuam em todos os segmentos no país e no

exterior, seja na área acadêmica, no mercado de trabalho ou

como empreendedores de sucesso.

Por meio das suas graduações, oferece a oportunidade de

uma excelente qualificação, desenvolvendo o espírito inova-

dor e crítico-reflexivo com responsabilidade social e ambien-

tal, propiciando assim uma formação cidadã de profissionais

éticos que colaboram para o desenvolvimento socioeconômi-

co regional e nacional.

Os acadêmicos que escolheram estudar na Fipp, contam

com oportunidades de formação complementar, por meio de

atividades diferenciadas como monitorias de ensino e inicia-

ção científica. Além disso, podem participar ainda de ações

de extensão junto à comunidade regional.

Entre as iniciativas que direcionadas aos universitários, é o

Festival Cultural da Fipp que visa incentivar e despertar o lado

cultural dos acadêmicos. Neste evento, os alunos mostram ta-

lento para a música, dança, poesia, fotografia, cinema e artes

em geral. Participam também, egressos, professores, ex-pro-

fessores, funcionários e ex-funcionários.

Um outro trabalho realizado pela faculdade que deve ser

mencionado é a Infoeste - Semana de Computação e Infor-

mática. Reconhecido regionalmente como um dos maiores

eventos de Tecnologia e Educação, ela congrega várias

atividades como a tradicional Maratona de Programação,

Ciclo de Cursos e Palestras, Festa Linux, WebDesign Fipp

Festival, Workshop sobre Ensino de Computação, Game

Fest, FippEtec, e Encontro de Alunos e Ex-alunos.

O Intercursos e o Interclasses, eventos esportivos, tam-

bém ajudam na formação desses acadêmicos.

VALORIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

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INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

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2 | Programa de Monitoria de Ensino

Desde 1987, esta ação ajuda os acadêmicos da Fipp no processo de ensino e aprendizagem. Oferecido por meio dos alunos

monitores, que são indicados e orientados por docentes, esse suporte é essencial para o esclarecimento do conteúdo das

disciplinas, além da ajuda em sala no desenvolvimento de trabalhos e listas de exercícios. A iniciativa contribui para o desen-

volvimento de habilidades voltadas para o ensino e cria condições para o aprofundamento teórico e prático do conhecimento.

3 | Texto e Cidadania

Já na sua 15ª edição, o principal foco desse trabalho é a realização de um levantamento histórico social dos idosos residentes

no Lar São Rafael e Vila da Fraternidade. Nessa ação, os acadêmicos coletam dados a partir de entrevistas, sobre a vida dos

idosos nos seus respectivos locais de acolhimento como perfis socioeconômico e familiar, anos de convívio e permanência no

local, expectativa de vida, frequência de visitas de parentes, amigos e membros da sociedade, desejos imediatos e aspirações.

4 | Tecnologia e Literatura Infantil: Sinergia para Inclusão de Pessoa com Necessidades Especiais (PNE)

Essa ação inclusiva de incentivo à leitura é uma nova proposta do projeto “Informática e Literatura: Encontros e Diálogos”,

que conquistou em 2009, a 3ª colocação no Prêmio Cidadania Sem Fronteiras. Nesse trabalho, os acadêmicos releem obras

que fizeram parte da sua infância e utilizam a tecnologia para facilitar o acesso de crianças PNEs à literatura, oferecendo

histórias infantis que trazem ilustrações, narrações e textos.

5 | Arrecadação de alimentos

Focada no exercício da cidadania e promovida pela Unoeste nas gincanas culturais, ela conta com um apoio especial da

Fipp, que se organiza de maneira diferenciada. Os alunos e docentes captam doações junto aos parceiros da faculdade de

informática, como empresas e fornecedores de produtos de informática, e em sala de aula. Nos últimos dois anos, foram

arrecadados mais de 4 mil litros de leite, que são distribuídos a entidades filantrópicas e assistenciais.

6 | Voluntariado na comunidade

A necessidade de divulgar para a comunidade inovações tecnológicas é constante, principalmente para entidades com

pouco acesso a informação. Os alunos orientam pessoas portadoras de necessidades especiais com palestras e aulas de

informática e propiciam a inclusão digital e social, com cursos de informática. A Fipp forma profissionais cidadãos. Uma pos-

tura que vem ao encontro com o mercado de trabalho, que valoriza os que possuem o voluntariado no currículo.

VALORIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

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LINHA DO TEMPO

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1987

1987 - Reunião de trabalho da direção e coordenadores:Haroldo Cesar Alessi, Moacir Del Trejo, Roberto Watana-be, Cláudio Luis Sitolino e Liliane Jacon Jacob

1987 - Laboratório de Informática: o funcionário mais an-tigo da Fipp, Cláudio Sitolino e o acadêmico de Engenha-ria Civil, Adherbal de Oliveira, então estagiário

1988 - 1ª Infoeste, que hoje agrega várias atividades num único evento, transformou-se numa referência acadêmica na área de Computação e da Tecnologia da Informação(TI)

1987 - Famoso “chiqueirinho”: Laboratório de Informática dividido em baias para atendimento a estudos e práticas individuais ou em duplas

1988 - Uma das fotografias mais significativas da linha do tempo da Fipp: sala de monitoramento e controle de laboratórios: docentes e servidores em atendimento e apoio aos alunos

1990 - O diretor Moacir Del Trejo entrega o primeiro di-ploma da primeira turma do curso diurno, que na época utilizava a nomenclatura de Ciência da Computação na modalidade Software de Aplicação

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LINHA DO TEMPO

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1997 - Calouros da Fipp numa das pri-meiras edições da Gincana Filantrópica

1998- Acadêmicos da Fipp competi-ram nos Jogos Intercomp, em Pirajú

2004 - Primeira participação da Fipp em Olimpíada Brasileira de Informá-tica promovida pela SBC

1988-2000

2004-2006

2001-2003

1999 - Pela primeira vez, a Fipp/Unoeste sedia uma edição do ERI, evento em parceria com a SBC

1999 - Pela primeira vez, a Fipp/Unoeste sedia uma edição do EPEJ

2003 - Aluno medalha de bronze na Olímpiada Brasileira de Informáti-ca promovida pela SBC

1990 - Mesa composta pelo diretor da Fipp Moacir Del Trejo, além de autoridades como Darcy Alessi Delfim, Maria Cecília Ve-lasques Lopes, Agripino de Oliveira Lima Filho e docentes, na primeira formatura de Ciência da Computação, período noturno

Page 14: Revista 25 anos Fipp

LINHA DO TEMPO

14

2007-2009

2010-2011

2008 - Programação especial para a festa de comemora-ção dos 20 anos da Fipp com a participação de professo-res, coordenadores, direção, colaboradores e familiares na Chácara 4 Estrelas, próxima a Pirapozinho

2009 - Mutirão do Lixo Eletrônico de Presidente Prudente, realizado em junho, em parceria com a Prefeitura Municipal

2008 - Senador Cristóvão Buarque, que falou sobre a res-ponsabilidade do egresso no desenvolvimento tecnológico do país na 20ª Infoeste, recebeu homenagem da Fipp/Unoeste

2011 - Fipp/Unoeste recebe o prêmio Cidadania sem Frontei-ras, em dose dupla, representada por Haroldo e Rogério Alessi

2007 - Pela primeira vez, acadêmicos da Fipp foram fina-listas na Maratona de Programação da SBC, que foi reali-zada em Belo Horizonte, capital mineira

2004 - Lançamento oficial da Intepp - Incubadora Tecno-lógica de Presidente Prudente, para fornecer suporte empresarial e infraestrutura de qualidade

Page 15: Revista 25 anos Fipp

LINHA DO TEMPO

15

2012

2012 - 1º lugar como maior equipe na Corrida e Caminhada Unoeste, contando com a participação de 46 pessoas, dentre elas, a maioria de docentes e discentes da Fipp/Unoeste

2012 - Lançamento do Projeto Click Verde na Diretoria de Ensino de Presidente Prudente, com a participação de docentes e discentes da Fipp/Unoeste

2012 - Faculdade de Informática da Unoeste reuniu alu-nos, ex-alunos, reitoria, professores e demais funcioná-rios em festa pelo Jubileu de Prata

2012 - Lançamento do projeto Robótica na Escola, inicia-tiva oferece aulas gratuitas para alunos do 6º ano a 3ª série do ensino médio de escolas públicas e particulares

2012 - Moacir Del Trejo e Emerson Silas Dória, ambos diretor e coodenador da Fipp foram homenageados no evento anual do APL Software do Oeste Paulista

Page 16: Revista 25 anos Fipp

EVOLUÇÃO DO MERCADO INTEPP

16

Fomento e incentivo ao empreendedo-rismo de pequenas empresas de base tecnológica. Esses são os principais objetivos que nortearam a implanta-ção da Incubadora Tecnológica de Pre-sidente Prudente.

No ano de 2001, a Unoeste Informá-tica Junior (Uninfo JR) com o apoio da Unoeste, da Faculdade de Informáti-ca de Presidente Prudente (Fipp), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Desenvolvimento Econômico (Sedepp), da Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente (Aci-pp) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), iniciou o desenvolvimento do projeto Intepp. A Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) foi inau-gurada em 29 de março de 2004, com capacidade para seis empresas pré-incubadas e duas empresas em fase de

racteriza pelo desenvolvimento dos produtos propostos pelas empresas e também pelo amadurecimento em-presarial dos empreendedores. São fornecidos serviços gerenciais, jurídi-cos e financeiros, além de orientações no processo de geração e desenvolvi-mento de uma nova empresa, assim como treinamentos na área de marke-ting e relacionamento com clientes. Já a incubação virtual é destinada a em-preendedores que não necessitam de espaço físico para o desenvolvimento de suas atividades, mas que precisam de apoio empresarial, por meio de atividades de gestão e de negócios na modalidade a distância. Para a incu-bação ou pré-incubação na Intepp, o empreendedor deve apresentar o pla-no de negócios de acordo com as ins-truções pré-estabelecidas em edital. Este material passará por análise da coordenadoria técnica e aprovação do conselho deliberativo da incubadora.

incubação, inicialmente selecionadas por meio da 1ª Maratona de Empreen-dedores realizada nos anos de 2003 e 2004. Essa associação civil de direito privado, sem fins lucrativos é regida por um estatuto social instituído em outubro desse ano, cuja missão é posi-cionar-se como centro de excelência na geração e desenvolvimento de novos empreendimentos de base tecnológica no oeste paulista.

O objetivo da Intepp é disponibilizar suporte tecnológico e empresarial para que as empresas tenham condições de desenvolverem produtos, processos e serviços inovadores. Além disso, ela oferece condições para que essas or-ganizações se capacitem e superem as barreiras existentes nos primeiros anos de sua formação. É válido lembrar que a Intepp se destaca como precur-sora na constituição de um polo tecno-lógico na região oeste paulista.

A pré-incubação na Intepp se ca-

A Intepp oferece módu-lo de pré-incubação, sa-

las de incubação, reuniões e de treinamento, secretaria, recepção e auditório.

Apoio na elaboração de estratégias e ferra-

mentas de comunicação e marketing pela Agência Fa-copp da Unoeste.

Credenciada a RPI-TEC, da Secretaria de

Desenvolvimento Econômi-co, Ciência e Tecnologia de SP, em 2012.

Convênio com a Secre-tária de Desenvolvimento

Econômico, Ciência e Tecnolo-gia de SP, para aparelhamento da nova sede da Intepp.

1 2 3 4

Há mais de oito anos, a In-

cubadora Tecnológica de

Presidente Prudente apoia

e incentiva o surgimento de

empresas de base tecnoló-

gica na região oeste paulista.

Empreendedorismo:palavra-chavedesta incubadoratecnológica

www.intepp.com.br

Page 17: Revista 25 anos Fipp

EVOLUÇÃO DO MERCADO APL de Software

17

Presidente Prudente tornou-se um seleiro de mão de obra qualificada na área da Tecnologia da Informação. Há 25 anos formando profissionais com-petentes, a Fipp percebeu o êxodo dos seus egressos para os grandes centros do país. A cidade e região de Prudente não oferecem as condições necessárias para a retenção de boa parte dos seus talentos e, como con-sequência, a área de TI, especialmente a de desenvolvimento de software, não cresceu como em outras localidades.

Observando esse cenário, a Fipp li-dera o movimento que, em parceria com o empresariado local, Secretaria Municipal de Tecnologia da Informa-ção (Setec) e a regional de Presiden-te Prudente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), cria mecanismos e estruturas para transformar o município em referência na tecnologia e produção de softwares, para que assim sejam

O APL de Software do Oeste Paulista é composto por empresas produtoras de software estabelecidas nas cidades que compõem a região Oeste do Esta-do de São Paulo e por representantes de entidades de apoio.

Entre as suas responsabilidades de governança do APL estão a ela-boração de um planejamento estra-tégico para o desenvolvimento do setor, acompanhamento e avaliação das ações implementadas através de indicadores de resultados, auxílio na concepção e implantação de políti-cas públicas de desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no se-tor de software, a fim de criar con-dições legais e ambientais favoráveis à atração de recursos humanos qua-lificados, novos negócios e melhoria da competitividade das empresas locais e representação do setor jun-to a organismos públicos e privados, nacionais e internacionais.

ofertadas melhores oportunidades aos egressos, culminando na geração de rede e crescimento positivo cons-tante deste setor.

O start disso se deu em 2011, quan-do a Fipp promoveu o 1º Encontro das Empresas de Software de Presidente Prudente e Região, com a proposta da criação de um Arranjo Produtivo Lo-cal (APL). O APL é um aglomerado de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especia-lização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, coopera-ção e aprendizagem entre si e outros atores locais, tais como governo, as-sociações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. O APL visa fomentar o mercado de produção de software com foco na organização conjunta e capacitação das empresas, assim como na criação e desenvolvi-mento de novos empreendimentos na área nesta região.

APL de Software do Oeste

Paulista é iniciativa que une

empresas, organizações e

entidades da tecnologia da

informação de Presidente-

Prudente e região.

APL de Software do Oes-te Paulista possui atual-

mente 24 empresas participan-tes, além da Fipp, Prefeitura Municipal e Sebrae.

São valores desse proje-to com iniciativa liderada

pela Fipp: unidade, respeito, transparência, compromisso e colaboração.

Conquistas recentes: aprovação no projeto

CCMQ da SDECT de SP e cre-denciamento como Centro de Homologação do PAF-ECF.

Projeto incentiva mais postos de trabalho, para

que os talentos regionais não busquem emprego apenas nos grandes centros.

1 2 3 4

Aprendizado contempla as ações desteprojeto inovador

www.aplsoftware.org.br.com.br

Page 18: Revista 25 anos Fipp

EVOLUÇÃO DO MERCADO PROGRAMANDO O FUTURO

18

Programação em foco: iniciativa prepara alunospara competições

Mais uma vez a Fipp sai à frente com uma iniciativa em prol da comunidade, com o projeto Programando o Futuro. Esse projeto contempla os alunos dos ensinos Fundamental e Médio, cujo objetivo é ofe-recer gratuitamente uma capacitação em programação de computadores, para que esses estudantes tenham condições de participar das Olimpíadas Brasileiras de Informática (OBI).

Essa competição é uma realização da Sociedade Brasileira de Computação que visa estimular o interesse pela Computa-ção e pela Ciência em geral, promover a introdução de disciplinas de técnicas de programação de computadores nas escolas de ensino Fundamental e Médio, proporcionar novos desafios aos estu-dantes, aproximar a universidade dos ensinos Fundamental e Médio, e por fim, identificar os grandes talentos e voca-ções nessa ciência de forma a melhor encaminhá-los para as carreiras acadê-mica, científica e tecnológica.

tradas no Instituto de Computação da Unicamp e acontecem em datas pré-estabelecidas. Para os alunos da modali-dade Programação nível 2, existe durante o curso de Programação Avançada, uma seleção que escolhe os quatro alunos in-tegrantes da equipe brasileira na Olimpía-da Internacional de Informática (IOI), que é um evento já tradicional que conta com a participação de mais de 70 países.

Todo o preparo para os participantes na OBI é realizado nos laboratórios da Fipp por professores de Ciência da Compu-tação. Inicialmente, são feitas visitas nas escolas interessadas em participarem da competição, após a seleção das unidades de ensino, cada escola contemplada pelo projeto deve indicar quatro alunos, para participarem da preparação. Uma inicia-tiva de grande relevância, que ajuda a impulsionar o mercado e colaborar para que a região oeste paulista, se torne refe-rência nacional de produção de software e na Tecnologia da Informação.

A OBI é desenvolvida nas modalidades Programação e Iniciação, sendo que es-sas categorias recebem subdivisões em níveis. Essa classificação dos participan-tes é conforme a escolaridade e dificulda-de das tarefas apresentadas. Na modali-dade Programação, as tarefas da prova abordam problemas de programação de dificuldade média que exigem conheci-mento de estruturas de dados e técnicas de programação. Já na modalidade Inicia-ção, as tarefas contemplam problemas de lógica e de computação, mais voltadas à lógica de programação, que não exige o uso de computador.

Os melhores colocados das duas moda-lidades são convidados para uma sema-na de cursos no Instituto de Computação da Unicamp. Os alunos da modalidade Ini-ciação têm a oportunidade de participar de cursos de Introdução à Programação; os alunos da modalidade Programação podem integrar cursos de Programação Avançada. Essas atividades são minis-

Iniciativa da Fipp prepara

os estudantes dos ensinos

fundamental e médio para

participarem da Olímpiada

Brasileira de Informática, nos

moldes de ações científicas.

No mês de maio, a Fipp sediou a primeira fase da

OBI 2013. Sete participantes do projeto foram classificados para a segunda etapa.

A modalidade Progra-mação é dividida em Jú-

nior, Nível 1, até o 2º ano do ensino médio e Nível 2, até o 3º ano do ensino médio.

Em todas as modali-dades da OBI, os es-

tudantes competem indivi-dualmente, em apenas uma modalidade.

Em 2013, 26 estudantes das escolas que rece-

beram treinamento partici-parão da Olímpiada Brasileira de Informática.

41 2 3

Page 19: Revista 25 anos Fipp

EVOLUÇÃO DO MERCADO ROBÓTICA NA ESCOLA

19

Despertar o interesse de alunos de escolas públicas e particulares do Ensino Fundamental e Médio para a área de programação de computa-dores é um dos objetivos do projeto Robótica na Escola, que teve início a partir do ano de 2012. Esse trabalho da Fipp organiza e sistematiza exer-cícios para serem utilizados por lei-gos em informática. Os participantes mexem com sensores de contato, de luz e movimentam os robôs para quaisquer direções.

Esta ação, que cultiva talentos des-de cedo, amplia as chances destes futuros acadêmicos se identificarem pela área da tecnologia da informa-ção, para que assim invistam em uma formação específica e, con-sequentemente, colaborem com a qualidade de recursos humanos da região de Presidente Prudente.

As atividades são desenvolvi-das em pequenos grupos de 3 a 4

problemas e situações requerem lógica e uma atenção especial dos participantes.

O Robótica na Escola tem o envol-vimento direto dos acadêmicos da Fipp, no qual eles fornecem todas orientações necessárias para a execução dos exercícios pelos es-tudantes. Essa experiência permite uma aplicação dos conhecimentos adquiridos na graduação e, além dis-so, ensinam a lidarem com o público externo.

A idealização desse trabalho per-mite à Fipp mostrar a informática de maneira menos complexa do que todo mundo imagina, criando uma familiaridade com a área. A cada etapa, essa proximidade fica ainda maior e os resultados poderão ser refletidos em breve, com a partici-pação dos alunos de escolas parti-culares na Olímpiada Brasileira de Informática.

pessoas, para que cada um possa acompanhar de perto todos os pro-cedimentos. Os estudantes realizam tarefas básicas de configuração, programação e utilização de robôs. É importante descrever que os pro-tagonistas deste trabalho são Zobail-do e Aristilde, robôs que integram o kit tecnodidático utilizado pela Fipp, que possibilita um aprendizado legal, ou seja, os comandos usados para que estas ferramentas funcionem são exatamente os utilizados pela linguagem computacional.

Durante os treinamentos, os alu-nos debatem assuntos diversifica-dos como futuro acadêmico, os so-nhos e a indecisão de escolher um curso para continuar os estudos no ensino superior. Sempre com bate-papo descontraído, as aulas pro-porcionam uma visão básica, porém importante da área de informática. Além disso, as atividades práticas,

Iniciativa tem o intuito de des-

pertar talentos para a área de

programação computacional

e envolve estudantes do ensi-

no Fundamental e Médio, além

de acadêmicos da Fipp.

O kit tecnodidático per-mite a criação da pro-

gramação e o envio dos co-mandos do robô por meio de computador ou notebook.

Uma ferramenta da informática particular-

mente adequada para ro-bótica são as linguagens de programação.

A programação dos robôs faz parte do

Sistema de Programação e Controle de Dispositivos Me-catrônicos LEGAL.

É um projeto contínuo e oferecido gratuita-

mento, todos os meses, para as escolas públicas e particulares.

1 2 3 4

Projeto oferece uma visão simplessobre o mundoda informática

www.unoeste.br/fipp/roboticawww.unoeste.br/fipp/robotica

Page 20: Revista 25 anos Fipp

EVOLUÇÃO DO MERCADO CLICK VERDE

20

Na construção do saber ambiental, o alicerce é a Educação. Nessa obra inacabada de formar cidadãos, um in-grediente fundamental é o Click Verde, uma ação sustentável e de responsa-bilidade socioambiental que tem como gestora a Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) da Unoes-te. Tudo começou no ano de 2010, a partir de uma miniexposição no Fes-tival Cultural da Fipp. Com uma evolu-ção gradativa, essa ideia inicial se tor-nou mais forte, transformando-se num projeto que visa o desenvolvimento de ações que despertem e estimulem a sociedade na reutilização do lixo ele-trônico (e-lixo).

Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos resultan-tes da rápida obsolescência de equi-pamentos eletrônicos, computadores, impressoras, celulares, baterias, pilhas, televisores, rádios, micro-ondas, DVDs, CDs, lâmpadas fluorescentes, entre ou-

mões e má formação em fetos.A partir desses dados alarmantes, o

Click Verde possui um papel importan-te, pois desperta a consciência crítica da comunidade e dos alunos de escolas públicas e privadas de Presidente Pru-dente e região em torno desse tema. São entregues nas unidades de ensino, kits contendo folders, cartelas de ade-sivos e produtos confeccionados com o e-lixo. Além disso, as crianças e adoles-centes são capacitadas e aprendem a construir objetos com o lixo eletrônico.

Esse projeto tem um engajamento dos alunos da Fipp, que estão pre-sentes nas ações que disseminam o conhecimento à comunidade e, também, na construção dos objetos que integram os kits. Práticas dife-renciadas e relevantes em todas as suas etapas, como na montagem dos objetos que exige um esforço criati-vo que resultem em peças diferen-ciadas e atraentes.

tros produtos. Para se ter uma ideia, no início dos anos 90, a vida média de equi-pamentos eletrônicos era aproximada-mente quatro anos. Atualmente, a vida média é de um ano e meio. Os produtos são comercializados com mais frequên-cia e novos modelos surgem em curto período de tempo.

O alto consumo, estimulado pela ino-vação constante, se traduz em grande volume de lixo eletrônico que, sem legis-lação específica sobre o descarte nem locais adequados para isso, acaba nos lixões e aterros, contaminando o Meio Ambiente. Todo ano, milhões de tonela-das de lixo eletrônico altamente tóxico, produzidos principalmente por empre-sas, têm que ir para algum lugar. O e-lixo libera metais pesados que se infiltram no solo, comprometem os mananciais e entram na cadeia alimentar: chumbo, cádmio, arsênio e mercúrio, metais can-cerígenos que causam danos ao sistema nervoso central, aos rins, fígado, pul-

Reciclagem e conscientização

ambiental são os pontos fortes

dessa iniciativa que contempla

a comunidade e os alunos de

escolas públicas e privadas de

Presidente Prudente e região.

Para a Fipp, sustentabi-lidade não é um modis-

mo, mas sim, colocar a mão na massa. O Click Verde colo-ca essa ideia em prática.

Projeto Click Verde con-tribui para que o meio

ambiente não receba o lixo eletrônico de forma errada e inconsciente.

Além da formação téc-nica, a Fipp impulsio-

na a formação cidadã dos seus acadêmicos a partir de ações como o Click Verde.

Disponibilização cons-tante de novos pro-

dutos e ideias criativas no site, o que facilita o acesso da comunidade.

1 2 3 4

Criatividade é a peça principaldesta ação socioambiental

www.clickverde.inf.br

Page 21: Revista 25 anos Fipp

EVOLUÇÃO DO MERCADO MUTIRÃO DO LIXO ELETRÔNICO

21

Realizado desde 2009, o Mutirão do Lixo Eletrônico é promovido pela Fipp/Unoeste em parceria com a Secretaria de Tecnologia e a Secre-taria do Meio Ambiente de Presiden-te Prudente. O principal objetivo da ação é a arrecadação de materiais considerados lixo eletrônico como computadores, monitores, impres-soras, mouses, celulares, baterias, rádios e televisões, para a efetua-ção de um descarte correto.

Na sua 5ª edição, realizada no ano do Jubileu de Prata da Fipp, o even-to foi o maior de todas as edições, batendo todos os recordes. Foram arrecadadas mais de 80 toneladas, sendo dez a mais que 2011. Mais de 5 mil famílias deram destinação cor-reta a esse tipo de lixo altamente poluente, cerca de mil a mais que no ano anterior. Foram 200 voluntários envolvidos no evento, número supe-rior ao de 2011. Também houve su-

Todo o material arrecadado é enviado para empresas que dão destinação correta ao lixo e que possuem certificação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambien-te e dos Recursos Naturais Renová-veis (Ibama) e autorização do Minis-tério do Meio Ambiente e com ISO Internacional, seguindo padrões do Sistema de Gestão Ambiental.

Sempre inovando, o Mutirão do Lixo Eletrônico busca novas parce-rias entre empresas e instituições que tornam o evento mais grandioso e significativo para a comunidade. Tanto que em 2012, passou a ofere-cer o Papa-Lâmpadas. A novidade recebe lâmpadas fluorescentes e faz a trituração do material na hora. A ação resultou do trabalho conjun-to com a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos, Industriais e Co-merciais de Chapecó (Cetric), de Santa Catarina (SC).

peração em prêmios, saltando de 12 para 18. Surgiram novos parceiros e as novidades foram os mais de 20 apoiadores e o Papa-Lâmpadas. Em 2009, foram duas edições, em junho e novembro, com arrecadações de 30 e 35 toneladas, totalizando 75. Em 2010 alcançou 50 toneladas; 2011, 70 toneladas e 2013, 80 toneladas.

O Mutirão do Lixo Eletrônico é um projeto relevante para a saúde huma-na e também, para o Meio Ambiente, pois os aparelhos eletrônicos contêm elementos químicos que são prejudi-ciais à saúde, como por exemplo, o chumbo, que causa danos ao sistema nervoso; cadmio que é uma substância cancerígena; níquel, que causa irrita-ções nos pulmões e bronquites alérgi-cas e também outros como arsênico, cobalto, zinco e cromo. Além disso, estes materiais geram desequilíbrios ambientais quando disposto em luga-res inadequados.

Ação educativa de cunho

socioambiental conscientiza

a sociedade sobre o descar-

te correto do lixo eletrônico

em prol da preservação do

Meio Ambiente.

Oxil afirma que Mutirão do Lixo Eletrônico de

Prudente é disparadamente o maior e mais bem organi-zado do Brasil.

Papa-Lâmpadas, apre-sentado na última edição

do mutirão, é apresentado como o melhor aparelho de descontaminação ecológica.

No 4º Prêmio Cidadania Sem Fronteiras 2011, ca-

tegoria Meio Ambiente, Uno-este conquistou o 3º lugar com o Mutirão do Lixo Eletrônico.

Evento conscientiza a comunidade sobre o

descarte correto destes ma-teriais prejudiciais ao meio ambiente e ao homem.

1 2 3 4

Natureza ébeneficiada com descarte correto

Page 22: Revista 25 anos Fipp

HISTÓRIAS DE EGRESSOS CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

22

Profissionais com grande aporte técnico para atuar em empresas multinacionais

O profissional graduado em Ciência da Computação desenvolve um

perfil único, tendo como principais características o senso crítico,

criativo e investigador. Com isso, o profissional estará preparado

para detectar problemas e desenvolver projetos, ou aperfeiçoar os

já existentes, com a utilização de diferentes tipos de ferramentas e

softwares. Ele é preparado para desenvolver projetos na área de

robótica, jogos digitais e inteligência artificial. Esses profissionais

podem atuar em empresas públicas e privadas em funções

gerenciais ou técnicas, por meio da elaboração e implementação

de projetos computacionais, que envolvam tanto software quanto

hardware, seguindo carreira acadêmica como professor ou

pesquisador, ou ainda tornando-se um empreendedor, com seu

próprio negócio, por meio da construção de produtos e serviços

para a própria área ou outras.

Fagner Fernandes SantosFormado em Ciência da Computação em 2004. Atua como Analista de Projetos da Photozig Inc, no Centro de Pesquisas NASA Research Park, em Moffett Field, Califórnia, USA.

Marcos DamatoFormado em Ciência da Computação em 1998. Com 18 anos de experiência (12 no mercado financeiro), trabalhou no Banco Santos, BM&F, Banco de Tokyo e atualmente é Assistant Vice President de TI do Banco de Investimentos Credit Suisse Brasil.

Erivelto Paulo dos SantosFormado em Ciência da Computação em 2000. Atua como gerente de sistemas da AT&T. Atuou como analista de sistemas na Unoeste, CPqD Telecom & IT Solutions, Vivo e AsGa.

Vitor Rodrigo RosanFormado em Ciência da Computação em 2007. Atua como Analista de Siste-mas no SERPRO. Atuou como pesquisador na Coppe/UFRJ em projetos de realidade virtual e engenharia. Atuou também como Analista/Programador na empresa APPI em projetos para dispositivos móveis.

Julierme VeroneziFormado em Ciência da Computação em 2005. Atuou em projetos para a Telefônica partici-pando de implantações na Argentina e Peru pela empresa Accenture. Atualmente é Gerente de Projetos na multinacional de tecnologia Indra, onde é responsável pela operação no Brasil do projeto full outsourcing global para o Grupo Prisa.

Page 23: Revista 25 anos Fipp

HISTÓRIAS DE EGRESSOS CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

23

40 25 1520A maior porcentagem des-ses profissionais gradu-ados pela Fipp objetivam fazer plano de carreira em empresas públicas, priva-das ou multinacionais.

Em segundo lugar, os pro-fissionais de Ciência da Computação aliam toda a sua capacidade técnica a estabilidade de emprego, por meio de concursos.

São mais ousados, criativos e empreendedores. Essa parcela de recém-formados acreditam no seu potencial e querem ser os donos de seus próprios negócios.

Uma parte desses profissio-nais dão continuidade aos seus estudos, seguindo dire-to para programas de mes-trado e doutorado. Esses se-guem a carreira acadêmica.

Carlos Renato de Souza PerriFormado em Ciência da Computação em

2009. Atua como desenvolvedor de sis-tema em projeto internacional Sprint, na

IBM Hortolândia.

Marco Eduardo Santos CordeiroFormado em Ciência da Computação em 1999. Atua

como diretor de Tecnologia da VCOM Tecnologia, em Presidente Prudente e São Paulo, com atuação nacional

no ramo de sistemas para o mercado financeiro.

Letícia das Dores NascimentoFormada em Ciência da Computação em 2005. Atua como

Consultora Funcional SAP BW Sênior na empresa multinacional CPMBraxis Capgenimi. Atua na implementação/implantação de

projetos de BI, utilizando a ferramenta SAP-BW.

Diogo Branquinho RamosFormado em Ciência da Computação em 2005, atua como Engenheiro de

Software da Flight Technologies no desenvolvimento e concepção de siste-mas aviônicos para aeronaves tripuladas e não-tripuladas. Doutorando no

INPE na área de Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais.

Osvandre Alves MartinsFormado em Ciência da Computação em 1994. Doutor em Ciência pelo ITA (2004 e 2011) na

área de Informática do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica e Computação. Realizou parte de seu programa de estudos e pesquisas na Alemanha. É professor e pesqui-

sador no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).

% % %%

Atuação dos egressos de Ciência daComputação no mercado de trabalho

Page 24: Revista 25 anos Fipp

HISTÓRIAS DE EGRESSOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

24

Profissional apto para lidar com a segurança das informações no ambiente organizacional

Independentemente da área, receber e repassar informações

é fundamental. Para que esse processo seja realizado com se-

gurança e eficiência há um profissional com um perfil específi-

co para esse serviço: o bacharel em Sistemas de Informação.

Planejar, organizar, armazenar e recuperar informações são

algumas das funções desse profissional. Trabalhar com lingua-

gens de programação, desenvolvimento de sistemas e acom-

panhar as novas tecnologias também faz parte do seu dia a

dia. Eles podem atuar em empresas públicas ou privadas, além

das consultorias tecnológicas. Buscam ainda implementar no-

vas tecnologias da informação e comunicação, além do suporte

ou gestão da incorporação destas tecnologias às estratégias,

planejamento e da comunicação no ambiente organizacional,

departamental ou individual.

José Henrique da CunhaFormado em Sistemas de Informação em 2008 e pós-graduado em MBA em Gestão Empresa-rial. Atua como Analista de Sistemas Sênior da Samsung SDS Latino América.

Guilherme Pessoa GodoyFormado em Sistemas de Informação em 2011. Atua como Ana-lista Desenvolvedor .NET na empresa e.Mix em Campinas, São Paulo. Atualmente é Analista Desenvolvedor da automatização de consultas no Sistema da Receita Federal.

Rafael Marques TofaneliFormado em Sistemas de Informação em 2008 e pós-graduado em MBA em Gestão Empresarial. Atua como Analista de Sistemas Sênior na Habber Tec Business & Inteligence. Já trabalhou na Accenture, Grupo Encalso/Damha, Viação Motta e SM Solução.

Juliano Carlos VideiraFormado em Sistemas de Informação em 2003. Atuou como analista desenvolvedor, além de consultor sênior de Testes Funcionais na multinacional Diebold. Atualmente é consultor Arqui-teto de Gerenciamento de Desempenho e Capacidade de Sistemas da PrimeUp Consulting, do cliente BMF&Bovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

Wellington da Rocha GouveiaFormado em Sistemas de Informação em 2003 e doutorando em Engenharia Elétrica pela USP de São Carlos. Atua como professor no departamento de Engenharia Elétrica da UFSCar, tutor presencial no bacharelado em Sistemas de Informação. Professor do Centro Paula Souza e sócio na empresa Solumídia que atua na área marketing na internet em São Carlos.

Page 25: Revista 25 anos Fipp

HISTÓRIAS DE EGRESSOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

25

Julianno Martins SilvaFormado em Sistemas de Informação em 2008.

Atua no desenvolvimento de sistemas do polo São Paulo/SP do SERPRO, empresa pública ligada

ao Ministério da Fazenda.

Janderson MarrafonFormado em Sistemas de Informação em 2008. Pós-gra-

duado em Gestão de Projetos - PMI e certificado SAP CO (Controlling) pela SAP. Atua como consultor SAP CO no

Grupo Encalso Damha em São Paulo.

Fábio Maia do PradoFormado em Sistemas de Informação em 2006. MBA Gestão de Projetos de Software pela PUC do Paraná. Especialista em Engenharia de Software pela

Universidade Positivo. Possui certificação SCRUM Master. É coordenador de projetos na divisão de tecnologia educacional da Positivo Informática.

Leonardo Hideo SudoFormado em Sistemas de Informação em 2005. Especialista em Engenharia de Software e Banco de Dados pela UEL. Atuou na Jabur Informática, distribuidor Randon, e na Unidade

Datasul Paranaense, incorporada pela TOTVS AS. Hoje é analista de Sistemas Datasul, faz parte do quadro da Primme One, canal de vendas Mega Sistemas Corportativos.

Marcelo Roberto ZorzanFormado em Sistemas de Informação em 2003. Especialista em Segurança da Informação em

Redes de Computadores e Sistemas pela Unoeste. Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é professor assistente da Universidade Federal

de Viçosa (UFV), e coordenador do Curso de Sistemas de Informação.

%45 35 20Essa maior parcela dos egressos, graduados em Sistemas de Informação, optam em fazer carreira em empresas públicas, pri-vadas ou multinacionais.

A segunda maior parcela des-ses egressos, agregam no-vos conhecimentos técnicos focados na sua área, para conquistar novos cargos nas empresas onde atuam.

Esse perfil agrega os donos dos próprios negócios, que atuam na área de desenvolvi-mento, implantação e gestão da infraestrutura de TI e da comunicação.

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Atuação dos egressos de Sistemas de Informação no mercado de trabalho

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HISTÓRIAS DE EGRESSOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

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Profissionais dinâmicos, capacitados para atuar em diferentes áreas da informática

As facilidades do mundo virtual são feitas por tecnólogos em Sistemas

para Internet que desenvolvem programas, interfaces e aplicativos,

do comércio e do marketing eletrônico, além de sites e portais para

internet e intranet. Projetos de integração de mídias nas páginas da

internet e computação móvel, são algumas tarefas do profissional.

Ser Tecnólogo em Redes de Computadores é saber elaborar,

implantar, gerenciar e manter projetos lógicos e físicos de redes

de computadores locais e de longa distância. Conhecimentos de

instalações elétricas, teste físico e lógico de redes, normas de

instalações são alguns requisitos à atuação deste profissional.

Administrar todos os recursos de infraestrutura física e lógica dos am-

bientes informatizados é a principal tarefa do Tecnólogo em Gestão da

Tecnologia da Informação. Definir parâmetros da utilização de sistemas,

gerenciar os recursos humanos envolvidos e liderar equipes, entre ou-

tros, são os principais serviços prestados para as empresas.

Jefferson Martins da Costa JuniorFormado em Gestão da Tecnologia da Informação em 2012. Atua como auxiliar administrativo na área de Informática na Usina Atena Tecnologia em Energia Natural, em Martinópolis (SP).

Marcelo Fernando Silva DolceFormado em Sistemas para Internet em 2012. Atua como Desenvolvedor Web na TV Fronteira/iFronteira e estuda MBA em Marketing Digital e Gestão de projetos Webpela faculda-de Pitágoras em Londrina (PR).

Gabriel Martins Galvão SilvaGraduado em Desenvolvimento Web em 2006. MBA em Marketing e Gestão de Vendas na Toledo. Sócio fundador da Luz Própria Web, em-presa especializada em comunicação digital, atua como atendimento e diretor de produção.

Juliano SalesFormado em Sistemas para Internet em 2011. Trabalhou na Luz Própria, Web Alcance e TV Fronteira. Hoje atua na multinacional Grupo Totalcom, líder de comunicações integrada na América Latina, com agências próprias no Brasil, Portugal, Argentina e Angola.

João Vitor Gino dos Santos FerreiraFormado em Gestão da Tecnologia da Informação em 2011. Trajetória profissional desenvolvida em em-presas de médio e grande porte, exercendo atividades administrativas, financeiras, arquivos, serviços bancários, atendimentos telefônicos e relatórios/planilhas. Atua como assistente de suporte técnico da Unimed de Presidente Prudente. Possui certificação ITIL V3 Foundation – Exin.

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HISTÓRIAS DE EGRESSOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

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Jacson PompeoFormado em Tecnologia de Redes de Computadores

em 2011. Atua como técnico de manutenção na TV Fronteira, além de consultor na implantação de segu-

rança em redes de dados e internet.

Diego Aparecido Santos CunhaFormado em Redes de Computadores em 2011.

Atua como coordenador de infraestrutura da Small Distribuidora de Derivados de Petróleo,

com sede em Presidente Prudente.

Paulo Morales Bravin ArrudaFormado em Gestão da Tecnologia da Informação em 2011. É proprietário

da empresa MBAtec Tecnologia da Informação, empresa de consultoria, desenvolvimento de sistemas, outsourcing de TI, implantação de servido-

res e treinamentos para diversas empresas.

Cidônio FreireFormado como Tecnólogo em Redes de Computadores em 2011. Atua como

analista de suporte pela Seção de Telemática do Corpo de Bombeiros. Atuou em diversos projetos de técnologia adotados pelo Corpo de Bombei-

ros e Polícia Militar desde 1999.

Diego Aparecido Francisco da SilvaFormado em Desenvolvimento Web em 2005. Atua como Gerente de Pré Vendas em Soluções

Corporativas na Stefanini em São Paulo. Participou em diversos projetos de BPM, Forms e Segu-rança da Informação nas empresas Petronas, Governo de New South Wales, Austrália; Governo de

Brunei, Banco DBS-Cingapura, Citibank, Honda, Itaú e Overseas Chinese Banking Corporation.

55 25 20Seguir plano de carreira em empresas públicas, privadas ou multinacionais, são os objetivos da maior porcen-tagem dos tecnólogos gra-duados pela Fipp.

Essa fatia de recém-forma-dos têm o perfil empreen-dedor, investem nas suas habilidades e querem ser os donos de seus próprios empreendimentos.

Os tecnólogos aliam toda a sua capacidade técnica voltada para o mercado de trabalho para alcançarem novos pos-tos de trabalho nas empresas nas quais já atuam.

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Atuação dos egressos dos CursosTecnológicos no mercado de trabalho

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