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REVISÃO – 2 ANO ANARQUISMO, LIBERALISMO, SOCIALISMO 1. (Unesp) Leon Trotski argumentava em 1904 que a tese política defendida por Lênin poderia "conduzir a organização do partido a substituir o partido, o Comitê central a substituir a organização do partido, e finalmente um 'ditador' a substituir o Comitê central". (Trotski, "NOSSAS TAREFAS POLÍTICAS", Brochura redigida e publicada em 1904, em Genebra). Assinale a alternativa com o nome do responsável pelo regime que, na prática, confirmou a previsão de Trotski. a) Bukharin. b) Stalin. c) Kalinin. d) Brejnev. e) Molotov. 2. (Fatec) "Os sofrimentos dos combatentes e da retaguarda levaram-nos a associar espontaneamente o regime capitalista e a guerra, a considerar que esta guerra não era a 'sua guerra'; o prestígio das classes dirigentes, que não souberam evitar o conflito, nem abreviá-lo ou poupar as vidas humanas, debilitou- se tanto mais quanto o enriquecimento rápido e espetacular de toda uma parte dessas classes contrastava com o luto e a aflição das massas. Por um momento submergidos, no início das hostilidades, pela vaga nacionalista, os conflitos de classe reaparecem, mais vigorosos e exacerbados por quatro anos de miséria. As classes dirigentes têm consciência do fato, e o medo

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REVISÃO – 2 ANO

ANARQUISMO, LIBERALISMO, SOCIALISMO

1. (Unesp) Leon Trotski argumentava em 1904 que a tese política defendida por Lênin poderia "conduzir a organização do partido a substituir o partido, o Comitê central a substituir a organização do partido, e finalmente um 'ditador' a substituir o Comitê central".

(Trotski, "NOSSAS TAREFAS POLÍTICAS", Brochura redigida e publicada em 1904, em Genebra).

Assinale a alternativa com o nome do responsável pelo regime que, na prática, confirmou a previsão de Trotski.

a) Bukharin.

b) Stalin.

c) Kalinin.

d) Brejnev.

e) Molotov.

2. (Fatec) "Os sofrimentos dos combatentes e da retaguarda levaram-nos a associar espontaneamente o regime capitalista e a guerra, a considerar que esta guerra não era a 'sua guerra'; o prestígio das classes dirigentes, que não souberam evitar o conflito, nem abreviá-lo ou poupar as vidas humanas, debilitou-se tanto mais quanto o enriquecimento rápido e espetacular de toda uma parte dessas classes contrastava com o luto e a aflição das massas. Por um momento submergidos, no início das hostilidades, pela vaga nacionalista, os conflitos de classe reaparecem, mais vigorosos e exacerbados por quatro anos de miséria. As classes dirigentes têm consciência do fato, e o medo do contágio revolucionário cria em seu meio um intenso terror que se manifesta na vontade de destruir este novo Estado, onde, pela primeira vez, o socialismo transporta-se do terreno da teoria para o das realidades. A união do mundo branco está rompida; doravante não haverá mais neutros; conscientemente ou não, é em relação à Revolução Russa - objeto de receios e repulsa para uns, de esperança para outros - que se classificarão governos, partidos e simples particulares."

(CROUZET, M. - HISTÓRIA GERAL DAS CIVILIZAÇÕES 15 - A ÉPOCA CONTEMPORÂNEA)

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A partir da descrição do autor, é correto afirmar que:

a) o socialismo seria a única solução para evitar uma luta de classes.

b) o medo do socialismo levaria o empresariado a apoiar ações contrárias, e isso provocou, mais tarde, o estabelecimento do fascismo e do nazismo.

c) a passagem das idéias do socialismo à prática levou toda a Europa a se conscientizar do perigo comum.

d) a união do mundo branco rompeu-se e, após a Revolução Russa, provocou reflexos imediatos na libertação dos povos coloniais.

e) a Europa saiu da guerra mais nivelada politicamente, pois a guerra acabou com as grandes fortunas, dando chances para uma estabilização sócio-econômica.

3. (Fatec) "A queda da burguesia e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis (...). Os proletários nada têm a perder com ela, a não ser as próprias cadeias. E têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos".

Esse trecho, extraído do Manifesto Comunista de Marx e Engels, foi escrito no contexto histórico marcado

a) pelo acirramento das contradições políticas, econômicas e sociais decorrentes do processo conhecido como Revolução Industrial.

b) pelos conflitos entre trabalhadores e patrões que começaram a pontuar os países capitalistas a partir da ocorrência da Revolução Russa.

c) pela afirmação dos Estados Unidos como potência imperialista com interesses econômicos e políticos em várias regiões do planeta.

d) pelo confronto entre vassalos e suseranos, no momento de ápice da crise do modo de produção feudal e de enfraquecimento da autoridade religiosa.

e) pelo incremento das contestações populares às diretrizes políticas implantadas pelos regimes autoritários que floresceram na Europa, na primeira metade do século XX.

4. (Fgv) Considere os seguintes itens:

I. "... nasceu de um movimento espontâneo de massas e não de um plano ou de um programa previamente elaborado por um partido operário..."

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II. "... revelou a tendência da classe operária para ultrapassar o estágio puramente econômico da sua luta (...) combinando simultânea e constantemente reivindicações econômicas e reivindicações políticas..."

III. "... refletiu a tendência da classe operária para destruir o aparelho do Estado burguês, para substituir a democracia burguesa por uma forma superior de democracia..."

IV. "... conduziu a classe operária, pela primeira vez, à conquista do poder político, ainda que na área de uma única cidade..."

I, II, III e IV referem-se

a) à Comuna de Paris, que resumiu todas as tendências que estavam na origem e na primeira expansão do movimento operário moderno.

b) ao Ludismo, que representou uma forma de resistência clara à disciplinação do trabalho imposto pelo sistema fabril.

c) ao Cartismo, que resultou da conscientização da classe operária que passou a exigir melhores condições de trabalho.

d) às Trade Unions, que se caracterizaram pelo assistencialismo paternalista.

e) aos Sindicatos Profissionais de Londres, que surgiram com o objetivo de garantir uma transformação social ampla.

5. (Fgv) Na distinção entre 'socialistas utópicos e socialistas científicos', são representantes dos primeiros:

a) L.Bianc, R. Owen e M. Bakunin;

b) C. Fouder, Saint-Simom e F. Engels;

c) M. Bakunin, Proudhon e A. Bebel;

d) R. Owen, F. Engels e A. Bebel;

e) L. Blanc, Saint-Simom e Proudhon.

6. (Fgv) Leia com atenção as proposições abaixo:

I. "A história de qualquer sociedade até aos nossos dias foi apenas a história da luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre e companheiro, numa palavra opressores e oprimidos em oposição constante, desenvolveram uma guerra que acabava sempre ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta."

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II. "Se me pedissem para responder à pergunta - 'O que é a escravidão?' e eu respondesse numa só palavra: 'Assassinato!', todos entenderiam imediatamente o significado da minha resposta. Não seria necessário utilizar nenhum outro argumento para demonstrar que o poder de roubar um homem de suas idéias, de sua vontade e sua personalidade é um poder de vida ou morte e que escravizar um homem é o mesmo que matá-lo. Por que, então, não posso responder da mesma forma a essa outra pergunta: 'O que é a propriedade?' com uma palavra só: 'Roubo'."

Assinale a alternativa CORRETA:

a) A primeira proposição reproduz um trecho de uma das mais importantes obras do filósofo alemão Karl Marx, que serviu de base para a ideologia liberal desenvolvida no século XIX.

b) A segunda proposição refere-se ao manifesto cristão proposto por bispos da Igreja, indignados com a miséria que assolava as classes trabalhadoras européias no século XIX.

c) A "luta de classes" é um dos principais aspectos da doutrina marxista e a definição da "propriedade como um roubo" tornou-se um dos principais lemas do anarquismo desde o século XIX.

d) A segunda proposição é de Joseph Proudhon, teórico liberal francês, indignado com a escravidão ainda praticada em determinados continentes no século XIX.

e) A segunda proposição refere-se à região da Palestina na perspectiva sionista, desenvolvida na Europa ao final do século XIX.

7. (Mackenzie) No século XIX, o mundo do trabalho fez surgir novas perspectivas para a compreensão da sociedade contemporânea. O Manifesto Comunista (1848), de Marx e Engels, indica a mudança de concepções abstratas e utópicas sobre a sociedade, para outras mais concretas e combativas.

(Carlos Guilherme Mota)

Sobre Karl Marx e Friedrich Engels é INCORRETO afirmar.

a) A obra que sintetizou as suas teorias econômicas, sociais, políticas e culturais foi O Capital, que retomava a tradição do pensamento dialético, aprofundando-o na linha do Materialismo Histórico.

b) A sociedade capitalista é contraditória, uma vez que produz um trabalho excedente que jamais retorna ao trabalhador, isto é, a mais valia.

c) Formularam um socialismo de um novo tipo, baseado na concepção de que o capitalismo deve progressiva e pacificamente evoluir para o socialismo.

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d) Criticavam os socialistas Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen, que não se baseavam, como eles, num estudo científico da história para aprender as leis da sociedade e da economia.

e) As lutas de classes entre proprietários e trabalhadores eram percebidas por eles como uma contradição fundamental do sistema capitalista e que levariam à abolição da ordem burguesa e do Estado que sobre ela se sustentava.

8. (Mackenzie) Os primeiros socialistas, ao formularem profundas críticas ao progresso industrial, estavam ainda impregnados de valores liberais. Atacando os grandes proprietários, mas tendo, em geral, muita estima pelos pequenos, esses teóricos acreditavam que pudesse haver um acordo entre as classes.

Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo

Os historiadores acima estão se referindo aos:

a) socialistas científicos.

b) socialistas utópicos.

c) anarquistas.

d) marxistas.

e) socialistas liberais.

9. (Pucmg) Na segunda metade do século XIX, surgiu o "socialismo científico", cujo teórico mais importante foi Karl Heinrich Marx. São elementos fundamentais do pensamento marxista, EXCETO:

a) o materialismo dialético.

b) a interpretação econômica da história

c) o conceito de luta de classes.

d) a teoria da mais-valia.

e) o princípio de não-intervenção estatal.

10. (Pucmg) A primeira "Internacional", ou seja, associação mundial de trabalhadores foi criada em Londres, no ano de 1864, por Marx e Engels e aglutinava entidades operárias de toda a Europa, de tendências político-ideológicas as mais variadas. Em 1876, essa organização dissolveu-se, em parte, pelas agudas divergências entre:

a) anarquistas e marxistas.

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b) revisionistas e revolucionários.

c) trotskistas e stalinistas.

d) socialistas e comunistas.

11. (Pucmg) O chamado socialismo científico, formulado por Marx e Engels no século XIX, propunha:

a) a superação do capitalismo pela ação revolucionária dos trabalhadores, aglutinados em torno da Internacional Socialista.

b) a redução do papel do Estado na economia para efetivar o controle direto pelo proletariado sobre os meios de produção.

c) a supressão de toda legislação trabalhista e social, tida como mecanismo de alienação e cooptação do proletariado.

d) a realização de sucessivas reformas na estrutura capitalista, possibilitando a gradativa implantação do comunismo avançado.

12. (Pucmg) No início do século XIX, um grupo de operários ingleses liderados por Ned Ludlam organizou um movimento de protesto contra as precárias condições de vida e trabalho do proletariado. O ludismo caracterizou-se:

a) pela tomada do poder e instalação de um governo revolucionário que suprimiu a propriedade particular e estimulou a criação de cooperativas.

b) pela elaboração da chamada Carta do Povo exigindo do Parlamento britânico a realização de uma série de reformas sociais e políticas.

c) pela destruição de máquinas e equipamentos industriais considerados responsáveis pelo crescente desemprego e depauperação dos trabalhadores.

d) pela constituição de uma poderosa estrutura sindical e partidária, que permitiu a organização do proletariado e o aumento de sua força política.

13. (Pucpr) Como o Marxismo, o Anarquismo foi um movimento contrário ao Capitalismo. Talvez mais radicais que os marxistas, os anarquistas desejavam a destruição do Estado, que deveria ser substituído pela cooperação de grupos associados.

No Paraná, no século XIX, o agrônomo e músico italiano Giovanni Rossi fundou uma experiência anarquista em:

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a) Palmeira - Colônia Cecília

b) Cerro Azul - Colônia Assungui

c) Paranaguá - Colônia Superagüi

d) Colombo - Colônia Alfredo Chaves

e) Santa Felicidade - Colônia Senador Dantas.

14. (Ueg) O movimento operário europeu conheceu, durante o século XIX, períodos de ascensão e refluxo, vinculados, em certa medida, ao emprego progressivo de máquinas no processo produtivo, que levou à substituição gradual da mão-de-obra operária.

Com base no exposto, julgue as proposições que se seguem:

I. O ludismo, no início do século XIX, propunha-se a resolver o problema da miséria social através da destruição do maquinário. Essa iniciativa possibilitou a resolução parcial da crise, visto que os trabalhadores foram beneficiados com leis mais flexíveis no que se refere à redução de sua carga de trabalho.

II. O cartismo, movimento popular que reivindicava reformas nas condições de trabalho e direitos políticos para os trabalhadores, representou uma das primeiras manifestações organizadas do operariado inglês.

III. As revoluções de 1848 representaram uma novidade para o panorama político europeu, resultando na emergência de ideologias políticas heterogêneas, tais como nacionalismo, liberalismo e socialismo.

Marque a alternativa CORRETA:

a) Apenas as proposições I e II são verdadeiras.

b) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.

c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.

d) Apenas a proposição I é verdadeira.

e) Todas as proposições são verdadeiras.

15. (Uerj) Os anarquistas, senhores, são cidadãos que, em um século em que se prega por toda a parte a liberdade das opiniões, acreditam ser seu dever recomendar a liberdade ilimitada. (...)

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Os anarquistas propõem-se, pois, a ensinar ao povo a viver sem governo, da mesma forma como ele começa a aprender a viver sem Deus.

Declaração dos Anarquistas, 1883.

(VOILLIARD, Odette et alii. Documents d'Histoire Contemporaine (1851-1971). Paris: Armand Colin, 1964.)

No texto acima, está apresentado o seguinte princípio do anarquismo:

a) rejeição do poder instituído, negando a necessidade do Estado

b) recusa das eleições, substituindo-as pelo sindicalismo revolucionário

c) fim do Estado e da Igreja, pregando sua substituição por ações de um cooperativismo associacionista

d) superioridade da ação profissional sobre a da política, buscando a independência dos partidos políticos

16. (Ufmg) Leia o texto.

"O bem estar de grande número, único fim legítimo, deve ser a única preocupação também do governo. Como preliminar essencial a estas reformas e a outras para assegurar ao povo os meios pelos quais seus interesses poderão ser eficazmente defendidos e assegurados, pedimos que, na confecção das leis, a voz de todos possa, sem entraves, ser ouvida."

(PETIÇÃO CARTISTA, Inglaterra, 1838)

Todas as alternativas apresentam reformas defendidas pelo Movimento Cartista, EXCETO:

a) A abolição do voto censitário.

b) A extinção do bicameralismo.

c) A realização de eleições anuais.

d) O pagamento aos deputados.

e) O sufrágio universal.

17. (Ufmg) Em 1891, o Papa Leão XIII editou um documento - a encíclica "Rerum Novarum" - que deixou marcas profundas na Igreja Católica. A importância desse documento transcende

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os muros da Igreja, haja vista que ele redefiniu o pensamento católico e o modo como essa Instituição se relacionava com as sociedades em que atuava.

Considerando-se a influência da "Rerum Novarum", é CORRETO afirmar que essa encíclica

a) significou uma condenação vigorosa da guerra e do colonialismo, pela manifestação do pacifismo e do humanismo inerentes aos valores cristãos.

b) deu origem ao pensamento social católico, a partir do impacto da expansão do capitalismo e do crescimento do ideário socialista.

c) transformou a Igreja em aliada do movimento fascista, abrindo caminho para a Concordata entre o Papa e o Estado italiano.

d) representou uma tomada de posição do Vaticano contra a religião muçulmana, que crescia em ritmo acelerado e ameaçava a posição hegemônica do catolicismo.

18. (Ufpe) A consolidação da sociedade capitalista foi o resultado de muitas lutas e confrontos entre projetos políticos dos mais diversos. O século XIX foi cenário privilegiado desses confrontos e do surgimento de propostas que denunciavam as injustiças sociais trazidas pela ordem capitalista, entre elas, a proposta dos anarquistas que defendiam:

( ) a socialização da propriedade territorial e a instalação de governos centralizados comandados por operários.

( ) o fim das hierarquias políticas, com a formação de governos formados por assembléias populares socialistas compostas de líderes dos partidos políticos.

( ) a vitória dos ideais socialistas divulgados pelo Manifesto Comunista de 1848, escrito por Marx e Engels.

( ) a destruição do estado burguês e o fim da propriedade privada dos meios de produção.

( ) uma ação revolucionária contra os desmandos do capitalismo e a construção de uma outra sociedade justa e igualitária.

19. (Ufpr) No filme "Matrix" (1999), dos irmãos Andy e Larry Wachowski, a vida humana não passa de uma ilusão, pois os seres humanos vivem ligados às máquinas como baterias de um amplo sistema de controle tecnológico. Esse filme suscitou inúmeras reflexões e debates de natureza filosófica e religiosa, mas um aspecto que merece ser destacado é o político, pois é um filme que apresenta uma visão pessimista e antiutópica do futuro humano. Contudo, muito antes dos filmes de ficção científica, as esperanças e os desejos de uma sociedade ideal já inspiravam pensadores e escritores, que deixaram em suas obras modelos de transformação social. Sobre a imaginação utópica e seus fundamentos, é correto afirmar:

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a) As obras caracterizadas como utópicas são assim chamadas devido à sua natureza ficcional, sem nenhuma relação com a realidade.

b) "A República", obra utópica escrita por Platão, previa um mundo controlado pelos sacerdotes.

c) Em seu livro "A Utopia", o humanista inglês Thomas More, ao defender a propriedade privada e o enriquecimento, tinha como modelo ideal a seguir a sociedade inglesa de sua época.

d) Durante o século XIX, multiplicaram-se as utopias de caráter socialista-comunista, como as de Owen, Saint-Simon e Fourier, enfatizando a transformação das condições materiais da sociedade.

e) O livro "1984", de George Orwell, é uma utopia socialista inspirada na Revolução Russa e na admiração do autor pelo sistema político soviético.

20. (Ufrrj) "A criação de um proletariado despossuído, (...) cultivadores vítimas de expropriações violentas repetidas, foi necessariamente mais rápida que sua absorção pela nascentes manufaturas. (...) Forma-se uma massa de mendigos, ladrões e vagabundos. Desde o final do século XV e durante todo o século XVI na Europa Ocidental foi criada uma legislação sanguinária contra o ócio. Os pais da atual classe operária foram castigados por terem sido reduzidos à situação de vagabundos e pobres. A legislação os tratava como criminosos voluntários; ela pressupunha que dependia de seu livre arbítrio continuar a trabalhar como antes."

(MARX, Karl. "O Capital". Paris, Garnier-Flamarion, 1969.)

As transformações econômicas e sociais costumam gerar profundas alterações no chamado "mundo do trabalho". A situação apontada por Marx refere-se ao processo histórico

a) das revoluções anti-capitalistas, ocorridas na Europa, contra as quais a burguesia determinou severa repressão.

b) das revoltas operárias, como o ludismo, voltadas à destruição das máquinas e à exploração por elas causada.

c) da Revolução Francesa, na qual os trabalhadores foram transformados em massa de manobra dos interesses burgueses.

d) de cercamento dos campos, com o deslocamento de um grande contingente de despossuídos da sua área rural de origem.

e) da Revolução Industrial, quando os criminosos eram expulsos das fábricas e proibidos de trabalhar em outra ocupação, pela legislação vigente.

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INDEPENDÊNCIA DOS EUA

1. (Pucpr) Leia o texto a seguir e extraia a ideia central:

"São verdades incontestáveis para nós: todos os homens nascem iguais; o Criador lhes conferiu certos direitos inalienáveis, entre os quais os de vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados; sempre que qualquer forma de governo tenda a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou aboli-la, instituindo um novo governo cujos princípios básicos e organização de poderes obedeçam às normas que lhes pareçam mais próprias para promover a segurança e a felicidade gerais."

(Trecho da "Declaração de Independência dos Estados Unidos da América", Ministro das Relações Exteriores, EUA.)

A ideia central do texto é:

a) A forma de governo estabelecida pelo povo deve ser preservada a qualquer preço.

b) A realização dos direitos naturais independem da forma, dos princípios e da organização do governo.

c) Cabe ao povo determinar as regras sob as quais será governado.

d) Todos os homens têm direitos e deveres.

e) Cabe aos homens-governo estabelecer as regras para o povo.

2. (Cesgranrio) No século XVIII, a revogação da Lei do Selo causou grande tristeza aos políticos ingleses, o que, entretanto, contrastava com a alegre movimentação dos trabalhadores na beira do cais, em decorrência da reabertura dos armazéns de manufaturados e da partida para a América de inúmeros navios carregados de mercadorias.

Assinale a opção que explica corretamente a "tristeza" dos políticos com a revogação da Lei do Selo.

a) A revogação da Lei do Selo representou um golpe nas pretensões inglesas de arrecadação, mediante impostos, nas colônias americanas.

b) A revogação da Lei do Selo significou a vitória dos norte-americanos que, assim, não mais precisariam pagar impostos sobre o chá, o ferro e o açúcar.

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c) A pressão popular sobre o Parlamento aumentou, já que, com a revogação da Lei do Selo, do Chá e do Açúcar, os membros das Câmaras dos Lordes e dos Comuns voltaram a ficar submetidos ao rei inglês.

d) Em meados do século XVIII, a metrópole inglesa perdeu cerca da metade de seu mercado consumidor de manufaturas, face ao crescimento da produção colonial.

e) As Treze Colônias criaram impedimentos à atuação inglesa no continente americano, delimitando a ação da metrópole exclusivamente às áreas de plantation do sul.

3. (Fatec) A Lei do Açúcar (1764), a Lei do Selo (1765) e a Lei Townshend (1767) representaram, quando implementadas, para

a) os EUA, um estopim à declaração de guerra à França, aliada, incondicionalmente, aos interesses ingleses.

b) a França e a Inglaterra, formas de arrecadação e controle sobre o Quebec e sobre as Treze Colônias.

c) os EUA, uma excepcional oportunidade, pela cobrança destes impostos, à ampliação de seus mercados interno e externo.

d) as Treze Colônias, uma medida tributária que possibilitou a expansão dos negócios da burguesia de Boston na Europa, marcando, assim, o início da importância dos EUA no cenário mundial.

e) a Inglaterra, uma alternativa para um maior controle sobre as Treze Colônias, e, também, uma medida tributária que permitisse saldar as dívidas contraídas na guerra com a França.

4. (FGV) Uma forma de arrecadação de imposto e de censura foi imposta pela metrópole inglesa aos colonos das Treze Colônias, em 1765, através da(s):

a) leis denominadas, pelos colonos, intoleráveis;

b) Lei do Selo;

c) Lei Townshend;

d) criação de um tribunal metropolitano de averiguação de preços e documentos na colônia.

e) permissão de circulação exclusiva de jornais ingleses metropolitanos.

5. (FUVEST) "O puritanismo era uma teoria política quase tanto quanto uma doutrina religiosa. Por isso, mal tinham desembarcado naquela costa inóspita, (...) o primeiro cuidado dos imigrantes (puritanos) foi o de se organizar em sociedade".

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Esta passagem de A DEMOCRACIA NA AMÉRICA, de A. de Tocqueville, diz respeito à tentativa:

a) malograda dos puritanos franceses de fundarem no Brasil uma nova sociedade, a chamada França Antártida.

b) malograda dos puritanos franceses de fundarem uma nova sociedade no Canadá.

c) bem sucedida dos puritanos ingleses de fundarem uma nova sociedade no Sul dos Estados Unidos.

d) bem sucedida dos puritanos ingleses de fundarem uma nova sociedade no Norte dos Estados Unidos, na chamada Nova Inglaterra.

e) bem sucedida dos puritanos ingleses, responsáveis pela criação de todas as colônias inglesas na América.

6. (FUVEST) Pode-se dizer que o ponto de partida do conflito, entre as colônias inglesas da América do Norte e a Inglaterra, que levou à criação dos Estados Unidos em 1776, girou em torno da reivindicação de um princípio e de uma prática que tinham uma longa tradição no Parlamento britânico. Trata-se do princípio e da prática conhecidos como:

a) um homem, um voto (one man, one vote);

b) nenhuma tributação sem representação (no taxation without representation);

c) Declaração dos Direitos (Bill of Rights);

d) equilíbrio entre os poderes (checks and balances);

e) liberdade de religião e de culto (freedom of religion and worship).

7. (Mackenzie) Cremos, como verdades evidentes por si próprias, que todos os homens nasceram iguais e que receberam do seu Criador alguns direitos inalienáveis [que seria injusto retirar], como a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

Thomas Jefferson

O fragmento de texto acima integra um importante documento da História da humanidade, e inspirou muitos combates pela liberdade na Europa e nas Américas. Esse documento é,

a) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

b) A Declaração das Nações Unidas.

c) A Doutrina Monroe.

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d) A Declaração de Independência dos E.U.A.

e) A Declaração de Libertação dos Escravos.

8. (Mackenzie) Assim como nos governos absolutos o rei é a lei, nos países livres, a lei deve ser o rei; e não existirá outro (Thomas Paine).

Considero o povo que constitui a sociedade ou nação como a fonte de toda autoridade (...) sendo livre para conduzir seus interesses comuns através de quaisquer órgãos que julgue adequados (...) (Thomas Jefferson).

A Independência das Treze Colônias Inglesas da América significou:

a) o primeiro grande indicador histórico da ruína do Antigo Regime.

b) o fim da Era das Revoluções.

c) a superação do capitalismo monopolista.

d) a consolidação econômica da política mercantilista.

e) o desdobramento natural da Doutrina Monroe e do Destino Manifesto.

9. (Puccamp) Primeira colônia americana a se tornar independente, em 4 de julho de 1776, os Estados Unidos assumiram no século XIX

a) uma posição estimulante aos movimentos revolucionários, contestando as estruturas tradicionais do poder vigente em grande parte da Europa.

b) uma intransigente defesa da intervenção do Estado nas atividades econômicas, visando a controlar os abusos da burguesia.

c) a identificação do Estado com a religião puritana, que seria obrigatória a todos os cidadãos.

d) dentro do continente americano, uma política imperialista, impondo seus interesses econômicos às demais nações.

e) uma política de expansão colonial em direção à África e à Oceania.

10. (Pucsp) Sobre a independência dos Estados Unidos, podemos afirmar que

a) envolveu um conflito armado entre Inglaterra e França, a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), e chegou ao fim com a conquista do Oeste, na metade do século XIX.

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b) contou com mobilizações e ações armadas contra a cobrança de taxas e impostos, como a "Festa do Chá de Boston" (1773), e completou-se com a presidência de Abraham Lincoln.

c) iniciou-se sob influência da Revolução Francesa (1789) e das independências nas Américas Portuguesa e Espanhola, lideradas, respectivamente, por D. Pedro I e Simón Bolívar.

d) resultou da união das colônias inglesas nos Congressos da Filadélfia (1774 e 1775) e da influência das ideias de Maquiavel e de Hobbes, defensores do Estado republicano forte.

e) sofreu influência do pensamento iluminista francês e a declaração de independência (1776), redigida por Thomas Jefferson, antecedeu a obtenção da autonomia, conquistada por via militar.

11. (UFES) A Declaração de Independência das 13 Colônias Inglesas da América do Norte, em 4 de julho de 1776, da qual Thomas Jefferson foi relator, consagrou, em seu texto, o princípio do (a)

a) direito de reação à tirania, inspirado em Locke.

b) negação do contrato social, nos termos expostos por Rousseau.

c) separação da Igreja do Estado, conforme o pensamento de Mably.

d) ilustração monárquica, defendido por Diderot.

e) utilitarismo, preconizado por Benthan, Mill e William James.

12. (Uff) "Consideramos evidentes as seguintes verdades: que todos os homens foram criados iguais; que receberam de seu Criador certos direitos inalienáveis; que entre eles estão os direitos à vida, à liberdade e à busca da felicidade."

(Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, 2 de julho de 1776.)

Esta passagem denota

a) o desejo do Congresso Continental de delegados das Treze Colônias no sentido de empreender reformas profundas na sociedade do novo país.

b) a utilização de categorias do Direito Natural Racional, no contexto das ideias do Iluminismo.

c) que o Congresso Continental, apesar de rebelde à Inglaterra, permanecia fiel ao ideário do absolutismo, pois deste emanavam os ideais que defendia.

d) influência das reformas empreendidas no século XVIII pelos chamados "déspotas esclarecidos" da Europa.

e) que os delegados das Treze Colônias tinham uma concepção ingênua e equivocada das sociedades humanas.

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13. (Uff) Os processos de ocupação do território americano do Norte simbolizam, para muitos historiadores, a presença do ideário europeu no Novo Mundo. Os pioneiros ingleses do Mayflower construíram uma sociedade baseada na justiça e no cumprimento dos valores religiosos e morais protestantes. Essa base fundadora teve papel essencial na formação dos Estados Unidos da América.

Assinale a opção que contém a relação correta entre a fundação e a formação dos Estados Unidos.

a) A Revolução Americana de 1776 representou, nos Estados Unidos, a presença dos valores da Revolução Francesa, mostrando como os americanos estavam sintonizados com a Europa e não queriam se separar da Inglaterra.

b) A Revolução Americana de 1776 foi o episódio que representou, de forma mais cabal, a presença da tradição dos primeiros colonos, através do sentido de liberdade e da ideia de "destino manifesto".

c) A Revolução Americana de 1776 apresentou valores que eram oriundos das culturas indígenas da região americana e por isso garantiu a expressão radical de liberdade, na revolução.

d) A revolução de 1776 foi um episódio isolado na história dos Estados Unidos, pois fundamentou-se em valores de unidade que não foram capazes de fazer dos Estados Unidos um país americano.

e) A Revolução Americana de 1776 foi apenas um ensaio do que ocorreria no século XIX nos Estados Unidos, por isso, podemos pensá-la como um apêndice da Guerra de Secessão, esta sim, vinculada à Revolução Francesa.

14. (PUCRS) Ao longo do século XIX, após o processo das independências políticas, os países latino-americanos assumem novas funções na economia mundial, as quais se articulam, externa e internamente, a partir de um novo "Pacto Colonial" com os países centrais. A estruturação interna desse novo "Pacto Colonial", de modo geral NÃO apresentava como característica

a) a importação em larga escala de produtos industrializados.

b) os "déficits" crônicos na balança comercial.

c) o endividamento do setor público.

d) a adoção planejada de medidas protecionistas para o setor industrial.

e) as concessões para grupos estrangeiros nos setores de mineração, transporte e energia.

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15. (UFPB) Sobre o processo de Independência dos Estados Unidos, é correto afirmar que

a) as leis do Parlamento inglês, reforçando o controle comercial-tributário da metrópole, contribuíram para convencer os colonos da necessidade de separação.

b) a situação das colônias americanas tornou-se muito difícil quando a monarquia francesa resolveu dar apoio militar ao reino inglês.

c) os colonos perceberam a inevitabilidade da independência logo que realizaram o Primeiro Congresso Continental de Filadélfia.

d) as ideias liberais de John Locke inspiraram o pensamento de Jefferson e outros líderes, mas pouco influenciaram a Declaração da Independência.

e) os colonos encontraram no Iluminismo o suporte ideológico para defenderem a igualdade social e recusarem qualquer influência religiosa.

16. (FGV) As disputas entre França e Inglaterra mantiveram-se fora do continente europeu. A Guerra dos Sete Anos (1756-1763) é um desses momentos que teve por origem a(s):

a) áreas na América do Norte, principalmente a leste do Mississipi.

b) áreas na América do Sul - as Guianas;

c) intolerância religiosa praticada pelos colonos ingleses;

d) autonomia das Treze Colônias Inglesas não reconhecida pela França;

e) solução para o impasse do trono irlandês sob tutela de Elizabeth I desde a morte de Mary Stuart desaprovada pelo governo francês;

17. (Unifesp) O que queremos dizer com a Revolução? A guerra? Isso não foi parte da Revolução; foi apenas um efeito e consequência dela. A Revolução estava nas mentes das pessoas e foi levada a cabo de 1760 a 1775, no curso de quinze anos, antes que uma gota de sangue fosse derramada em Lexington.

(John Adams para Jefferson, 1815.)

O texto

a) considera que a Independência dos Estados Unidos se fez sem ideias.

b) confirma que a guerra entre os Estados Unidos e a Inglaterra foi uma revolução.

c) sustenta que na Independência dos Estados Unidos não houve ruptura.

d) defende que a criação dos Estados Unidos foi precedida de uma revolução.

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e) demonstra que os norte-americanos não aceitaram as concessões inglesas.

18. (Unirio) O processo de independência das 13 colônias da América do Norte, que culminou com a Declaração de Independência em 1776, relaciona-se à:

a) adoção de uma política liberal pelo Parlamento Inglês, que favoreceu o desenvolvimento colonial ao encerrar o monopólio comercial da Companhia das Índias Orientais sobre a venda do chá (1773).

b) intensificação do controle sobre as colônias da América do Norte, devido à crise econômica inglesa ao final da Guerra dos Sete Anos (1756-63).

c) proibição da cobrança do "imposto do selo", decretada pela Inglaterra, o que extinguiu a principal fonte de renda do governo colonial americano (1763).

d) sublevação dos colonos, frente às decisões do Primeiro Congresso Continental de Filadélfia, que reforçava o controle político da metrópole inglesa sobre as 13 colônias (1774).

e) intervenção militar na luta pela independência e ao auxílio econômico fornecido por outras colônias americanas, tais como o México e o Canadá, que expulsaram os ingleses do território americano após a Declaração de Independência (1776).

19. (FGV) A conquista colonial inglesa resultou no estabelecimento de três áreas com características diversas na América do Norte.

Com relação às chamadas "colônias do sul" é correto afirmar:

a) Baseava-se, sobretudo, na economia familiar e desenvolveu uma ampla rede de relações comerciais com as colônias do Norte e com o Caribe.

b) Baseava-se numa forma de servidão temporária que submetia os colonos pobres a um conjunto de obrigações em relação aos grandes proprietários de terras.

c) Baseava-se numa economia escravista voltada principalmente para o mercado externo de produtos, como o tabaco e o algodão.

d) Consolidou-se como o primeiro grande pólo industrial da América com a transferência de diversos produtores de tecidos vindos da região de Manchester.

e) Caracterizou-se pelo emprego de mão-de-obra assalariada e pela presença da grande propriedade agrícola monocultora.

20. (UNESP) As transformações na Europa Ocidental do Século XVIII produziram e propagaram novas ideias econômicas, sociais, políticas e culturais. Esse contexto serviu de pano de fundo para a crise do antigo sistema colonial. O processo de libertação das Treze Colônias Inglesas

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repercutiu como sopro revolucionário. E, no decurso da desagregação do Império Espanhol na América, os criollos rebelaram-se contra:

a) as rivalidades franco-inglesas.

b) a ideologia nacionalista assumida pela burguesia europeia.

c) o liberalismo econômico.

d) a igualdade de todos perante a lei.

e) as restrições mercantilistas.

UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA E ALEMANHA1. (Fuvest) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos".

"Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na Prússia".

Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã:

a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de Roma para capital, contemplou todas as regiões.

b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no caso italiano, e nazista, no alemão.

c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha.

d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária e aristocrática e a italiana foi democrática e popular.

e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália, e por Bismarck, na Alemanha.

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2. (Mackenzie) "Em 18 de março a insurreição estourou (...), não esperava mais lhe dar sinais de vida. Durante dois meses vivi na fornalha (...)"

(Émile Zola - carta a Paul Cézanne)

"Foi a primeira revolução proletária, o primeiro ensaio da ditadura do proletariado"

(Horácio Gonzáles)

O acontecimento do século XIX a que se referem as citações acima é:

a) o 18 Brumário de Luís Bonaparte.

b) a Revolução Francesa.

c) o Ensaio Geral.

d) a Comuna de Paris.

e) a Revolução de 1848.

3. (Puccamp) Na base do processo das unificações italiana e alemã, que alteraram o quadro político da Europa no século XIX, estavam os movimentos

a) sociais, acentuadamente comunistas.

b) liberais, acentuadamente nacionalistas.

c) iluministas, acentuadamente burgueses.

d) reformistas, acentuadamente religiosos.

e) renascentistas, acentuadamente mercantis.

4. (Pucmg) No processo de unificação da Itália de meados do século XIX, destacam-se, EXCETO:

a) a preocupação da burguesia em evitar qualquer aliança com a massa camponesa.

b) a permanência de um sistema oligárquico que garante os interesses dos grandes proprietários da terra.

c) a ação dos liberais moderados, liderado por Cavour, para impedir as tentativas revolucionárias.

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d) a obtenção da unidade através do alargamento do Estado piemontês e não de um movimento nacional.

e) o papel decisivo dos movimentos populares para a concretização da unidade italiana.

5. (Uerj) O dia 12 de setembro de 1990 marcou o fim da Segunda Guerra Mundial: a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos, dividida e colocada sob a tutela de seus vencedores, encontrou através de sua unificação a sua soberania plena e completa. A última unidade alemã tinha sido proclamada em 1871, na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes, depois de uma guerra vitoriosa contra a França.

("Adaptado de Le Monde", 13/09/90)

As conjunturas históricas indicadas no texto acima representam aspectos diferenciados. Os dois momentos de unificação, no entanto, transformaram a Alemanha em:

a) um Estado unitário, com uma representação classista de deputados

b) uma potência central, com um papel decisivo no equilíbrio de poder europeu

c) uma república federal, com um regime parlamentar e uma constituição liberal

d) uma nação democrática, com suas instituições liberais ampliadas do oeste para o leste

e) em um país agrário, que trazia consigo, mesmo na transição para o século 20, muitos traços do feudalismo.

6. (Uff) À época de Bismarck (1871 -1890) associam-se alguns elementos que vieram a reforçar o capitalismo industrial e financeiro na Alemanha recém-unificada. Assinale a opção que contém referências vinculadas ao momento político mencionado.

a) Vitória dos cristãos-sociais mais moderados ao impor reformas do sistema de trabalho na década de 1880, greve dos mineiros do Ruhr, emigração maciça para o continente americano, imposição do livre comércio de importação e exportação em 1879.

b) "Zollverein" ou união aduaneira alemã, abolição do regime político federal no Império Alemão, diminuição da influência dos Junkers prussianos, dissolução da Aliança do Centeio e do Aço.

c) Unificação monetária alemã e fundação do "Reichsbank", extensão das ferrovias, desaparecimento de numerosas pequenas empresas após a crise financeira de 1873, imposição do protecionismo alfandegário em 1879.

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d) Financiamento de seguros sociais pelo "Reichsbank" para aliviar tensões, condução a um período de paz social através da unidade alemã, privatização das ferrovias, entrada da Alemanha na corrida colonial ao anexar a Etiópia.

e) Sacrifício da agricultura à industria, reforço da posição dos industriais determinado pelo "novo curso" ligado ao chanceler Caprivi, formação, no "Reichstag", da maioria chamada "do Cartel", favorável ao grande capitalismo e a medidas anti-sindicais em 1879.

7. (Ufrn) Sobre a unificação alemã o séc. XIX, Marionilde Magalhães afirma:

"Desde o final do século XVIII, a criação de inúmeras associações resultou num determinado patriotismo cultural e popular, num território dividido em estados feudais dominados por uma aristocracia retrógrada. Tais associações se dirigem à nação teuta, enfatizando o idioma, a cultura e as tradições comunitárias, elementos para a elaboração de uma identidade coletiva, independentemente do critério territorial. E, de fato, esse nacionalismo popular, romântico-ilustrado (uma vez que pautado no princípio da cidadania e no direito à autodeterminação dos povos), inspirará uma boa parcela dos revolucionários de 1848. Mas não serão eles a unificar a Alemanha. Seus herdeiros precisarão aguardar até 1871, quando Bismarck realiza uma revolução de cima, momento em que, em virtude do poderio econômico e da força militar da Prússia, a Alemanha se unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetória rumo à modernização".

[adaptação] MAGALHÃES, Marionilde D. B. de. A REUNIFICAÇÃO: enfim um país para a Alemanha? Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, v.14, n.28. 1994. p.102.

Tendo-se como referência essas considerações, pode-se concluir que

a) o principal fator que possibilitou a unificação alemã foi o desenvolvimento econômico e social dos Estados germânicos, iniciado com o estabelecimento do Zollverein - liga aduaneira que favoreceu os interesses da burguesia.

b) a unificação alemã atendeu aos interesses de uma aristocracia rural desejosa de formar um amplo mercado nacional para seus produtos, alicerçando-se na idéia do patriotismo cultural e do nacionalismo popular.

c) Na Alemanha, a unificação nacional ocorreu, principalmente, em virtude da formação de uma identidade coletiva baseada no idioma, na cultura e nas tradições comuns.

d) na Alemanha, a unificação política pôde ultrapassar as barreiras impostas pela aristocracia territorial, que via no desenvolvimento industrial o caminho da modernização.

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8. (Ufv) A unificação política da Itália, ocorrida na segunda metade do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto histórico europeu. Sobre esta unificação é CORRETO afirmar que ela:

a) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no domínio do mercado internacional juntamente com a Inglaterra e a França.

b) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações europeias.

c) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território.

d) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos.

e) impediu o surgimento de fluxos de emigração de camponeses para o Continente Americano, através da implantação de uma política de fechamento das suas fronteiras.

9. (Unesp) O desmonte do muro que dividia a cidade de Berlim e o acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes para a construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do Estado moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a:

a) cooperação abrangente entre a Prússia e a União Soviética.

b) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga Aduaneira, a aliança franco-prussiana e a ação do Papa.

c) cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da Europa.

d) conhecida e inevitável neutralidade alemã na disputa de mercados.

e) reorganização do exército prussiano e com o despertar do sentimento nacionalista de união.

10. (Unesp) As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas na segunda metade do século XIX, alteraram o equilíbrio político e social europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos processos de unificações, encontram-se

a) a ascensão do bonapartismo na França e o levante operário em Berlim.

b) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a independência da Grécia.

c) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do Papa ao Estado italiano.

d) a derrota da Internacional operária e o início da União Europeia.

e) o fortalecimento do Império austríaco e a derrota dos fascistas na Itália.

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IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO

1. (Cesgranrio 90) A "partilha do mundo" (1870 -1914) resultou do interesse das potências capitalistas europeias em:

a) investir seus capitais excedentes nas colônias, obter mercados fornecedores de matérias-primas e reservar mercados para seus produtos industrializados;

b) desenvolver a produção de gêneros alimentícios nas colônias, visando suprir as deficiências de grãos existentes na Europa na virada do século;

c) buscar "áreas novas" para a emigração, uma vez que a pressão demográfica na Europa exigia uma solução para o problema;

d) promover o desenvolvimento das colônias através da aplicação de capitais excedentes em programas sociais e educacionais;

e) favorecer a atuação dos missionários católicos junto aos pagãos e assegurar a livre concorrência comercial.

2. (Cesgranrio 94) A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a):

a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional.

b) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados.

c) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.

d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa.

e) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista.

3. (Fatec 95) Segundo as teorias desenvolvimentistas, a guerra era concebida como:

a) uma necessidade de ampliar o mercado interno substituindo as importações.

b) uma política econômica tendendo a desvalorizar a produção agrícola.

c) uma forma de criar condições para a importação de tecnologia estrangeira.

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d) um recurso complementar e necessário à importação de produtos primários.

e) uma política econômica que necessitava do apoio de todas as classes sociais para ser implementada.

4. (Fuvest 82) A conquista da Ásia e da África, durante a segunda metade do século XIX, pelas principais potências imperialistas objetivava

a) a busca de matérias primas, a aplicação de capitais excedentes e a procura de novos mercados para os manufaturados.

b) a implantação de regimes políticos favoráveis à independência das colônias africanas e asiáticas.

c) o impedimento da evasão em massa dos excedentes demográficos europeus para aqueles continentes.

d) a implantação da política econômica mercantilista, favorável à acumulação de capitais nas respectivas Metrópoles.

e) a necessidade de interação de novas culturas, a compensação da pobreza e a cooperação dos nativos.

5. (Fuvest 87) A expansão colonialista europeia do século XIX foi um dos fatores que levaram:

a) à diminuição dos contingentes militares europeus.

b) à eliminação da liderança industrial da Inglaterra.

c) ao predomínio da prática mercantilista semelhante à do colonialismo do século XVI.

d) à implantação do regime de monopólio.

e) ao rompimento do equilíbrio europeu, dando origem à Primeira Guerra Mundial.

6. (Fuvest 89) Uma das frases a seguir, atribuída a um pensador de fins do século XIX, indica a prática política que prevalecia nas relações internacionais da Europa de então. Qual?

a) Uma paz injusta deve ser preferida a uma guerra justa.

b) O que faz o Estado é a força em primeiro lugar, a força em segundo lugar e ainda outra vez a força.

c) A convivência pacífica do concerto das nações pede uma França forte, amiga de uma Alemanha forte, diante da aliança anglo-russa.

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d) Não impedir que alemães ocupem território alemão é a vitória do bom senso sobre o formalismo dos tratados.

e) A lei e a ordem mundiais dependem de um Ocidente civilizado unido frente à ameaça asiática: esta é a missão do homem branco.

7. (Fuvest 90) No século XIX a história inglesa foi marcada pelo longo reinado da rainha Vitória. Seu governo caracterizou-se:

a) pela grande popularidade da rainha, apesar dos poderes que lhe concedia o regime monárquico absolutista vigente.

b) pela expansão do Império Colonial na América, explorado através do monopólio comercial e do tráfico de escravos.

c) pelo início da Revolução industrial, que levou a Inglaterra a tornar-se a maior produtora de tecidos de seda.

d) por sucessivas crises políticas internas, que contribuíram para a estagnação econômica e o empobrecimento da população.

e) por grande prosperidade econômica e estabilidade política, em contraste com acentuada desigualdade social.

8. (Cesgranrio 91)Um dos aspectos mais importantes do sistema capitalista, na sua passagem do conteúdo liberal ao monopolista, é a associação entre:

a) os interesses bancários e os capitais oriundos da produção agrícola na forma do capital financeiro.

b) o capital bancário e o capital industrial na forma do capital financeiro.

c) o capital financeiro e o capital fundiário como forma de conservação dos ideais fisiocratas.

d) o Estado e a economia garantindo a manutenção da posição não-intervencionista do Estado na produção industrial.

e) o Estado e a economia através da distribuição dos lucros da produção industrial aos pequenos agricultores.

9. (Mackenzie 96) Uma das alternativas a seguir NÃO corresponde às diferenças entre o colonialismo do século XVI e o Neocolonialismo do século XIX.

a) A principal área de dominação do Colonialismo europeu foi a América e o Neocolonialismo voltava-se para a África e a Ásia.

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b) O Colonialismo teve como justificativa ideológica a expansão da fé cristã, enquanto que no Neocolonialismo, a missão civilizadora do homem branco foi espalhar o progresso.

c) Os patrocinadores do Colonialismo foram a burguesia financeiro-industrial e os Estados da Europa, América e Ásia, enquanto que os do Neocolonialismo, o Estado metropolitano europeu e sua burguesia comercial.

d) O Colonialismo buscava garantir o fornecimento de produtos tropicais e metais preciosos, enquanto que o Neocolonialismo, a reserva de mercados e o fornecimento de matérias-primas.

e) A fase do capitalismo em que o Colonialismo se desenvolveu denominou-se Capitalismo Comercial e a do Neocolonialismo, Capitalismo Industrial e Financeiro.

10. (Mackenzie 96) Novas formas de organização das empresas surgiram no final do século XIX, cujas características são:

a) concentração de várias unidades de produção em grandes Companhias, Trustes ou Cartéis e a formação de "Holding Companies."

b) casas de créditos bancários, que realizaram operações de exploração de produtos tropicais através de companhias marítimas.

c) a limitação do capitalismo monopolista através da transferência das matrizes das empresas para países pequenos.

d) implementação de normas técnicas de predomínio da qualidade, ampliação da livre concorrência e instalação de filiais móveis.

e) empresas em que os trabalhadores, através das "holdings", participavam obrigatoriamente da distribuição dos lucros.

11. (Puc-rio 2005) Assinale a alternativa correta a respeito da expansão imperialista na Ásia e na África, na segunda metade do século XIX.

a) Ela derivou da necessidade de substituir os mercados dos novos países americanos, uma vez que a constituição de Estados nacionais foi acompanhada de políticas protecionistas.

b) Ela foi motivada pela busca de novas fontes de matérias-primas e de novos mercados consumidores, fundamentais para a expansão capitalista dos países europeus.

c) Ela foi conseqüência direta da formação do Segundo Império alemão e da ampliação de suas rivalidades em relação ao governo da França.

d) Ela atendeu, primordialmente, às necessidades da expansão demográfica em diversos países europeus, decorrente de políticas médicas preventivas e programas de saneamento básico.

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e) Ela viabilizou a integração econômica mundial, favorecendo a circulação de riquezas, tecnologia e conhecimentos entre povos e regiões envolvidos.

12. (Puccamp 93) A Expansão Neocolonialista do século XIX foi acelerada essencialmente,

a) pela disputa de mercados consumidores para produtos industrializados e de investimentos de capitais em novos projetos, além da busca de matérias-primas.

b) pelo crescimento incontrolado da população européia, gerando a necessidade de migração para a África e Ásia.

c) pela necessidade de irradiar a superioridade da cultura européia pelo mundo.

d) pelo desenvolvimento do capitalismo comercial e das práticas do mercantilismo.

e) pela distribuição igualitária dos monopólios de capitais e pelo decréscimo da produção industrial.

13. (Udesc 96) A China desponta nos dias de hoje como uma das possíveis grandes potências do próximo século. Todavia, até meados do século XIX, ela era um país em grande parte isolado do restante do mundo e que, apesar de apresentar uma economia enfraquecida, resistia à voracidade dos interesses ocidentais. Naquela época os primeiros a quebrarem esse isolamento foram os ingleses

Assinale a ÚNICA alternativa que corresponde aos meios empregados pelos ingleses para impor à China o comércio e outras influências ocidentais:

a) a monopolização do comércio da região, pela Companhia das Índias Ocidentais;

b) a Guerra do Ópio, com ataques às cidades portuárias chinesas;

c) a assinatura de tratados de livre comercialização do chá chinês;

d) a Guerra dos Boers, levando ao extermínio os nativos da região;

e) a imposição à China de uma nova forma de governo com feições ocidentais.

14. (Ufes 2004) No século XIX, assistiu-se à consolidação da sociedade burguesa por meio do amadurecimento do capitalismo industrial e da expansão de mercados. Essas transformações foram nomeadas por economistas e historiadores como Imperialismo.

Sobre esse período, NÃO é correto afirmar que

a) a necessidade de novos mercados de fornecimento de matérias-primas baratas e de escoamento de produtos industrializados conduziu as grandes potências europeias ao neocolonialismo.

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b) as nações europeias mais industrializadas fecharam seus mercados para as concorrentes, dando origem à política de ocupação territorial e econômica de regiões do mundo menos desenvolvidas.

c) a corrida neocolonial foi dirigida por Estados europeus voltados para a aplicação da política mercantilista, baseada no bulhonismo e no exclusivo comercial.

d) a expansão econômica e política das potências industriais, em escala mundial, durante o século XIX, deu início à fase monopolista do sistema mundial capitalista.

e) os mercados afro-asiáticos foram integrados ao sistema de produção, dominado pelos industriais e banqueiros, que investiam seus capitais na comercialização de produtos e na realização de empréstimos.

15. (Unesp 93) Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiam características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcavam o auge da hegemonia européia. Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas.

a) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os ocidentais.

b) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.

c) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.

d) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.

e) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.