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Sumário do capítulo As mudanças na vida social e cultural trazidas pela tecnologia de máquinas fazem parte da definição de o período histórico conhecido agora como Modernidade. A obra de Karl Marx é importante para a compreensão da relação entre essas mudanças e o economia do capitalismo industrial . A nossa relação com a tecnologia afeta a forma como entendemos o que significa ser humano e como nós experimentamos a nossa realidade. O melhor e termo ' technocapitalism ' de Kellner descreve a economia de Fredric Jameson de 'Age Third Machine' em que as tecnologias de reprodução substituem as tecnologias de produção. Em technocapitalism, a utilização generalizada das tecnologias da informação permite a descentralização, a globalização e o que Manuel Castells chama de "sociedade informacional". Arthur C. Clarke Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia Quando falamos de tecnologia, estamos nos referindo ao conjunto de ferramentas ou "técnicas" que servem as exigências de uma determinada cultura. Falar de culturas contemporâneas como technocultures faz sentido óbvio. Clarke estava envolvido na arte de EXTRAPOLAÇÃO. Construção de futuros e mundo alternativos. Faz uso de futuro para extrapolar das condições culturais da época e do lugar do autor. Projeção. Toma em conta as ideologias, a estrutura sociais e os paradigmas da época do autor. A tecnologia muitas vezes parece ser mágica em sua operação e aplicação, pois o desenvolvimento de novas tecnologias cada vez mais ultrapassa a capacidade de leigos a compreender os princípios de seu funcionamento. Precisamos de especialistas. Embora, é claro, o uso de ferramentas tem sido parte da definição de humano a partir de pré-história, o período moderno tardio é mais claramente caracterizado pela acelerações sociais e mudanças promovidas pela inovação tecnológica. Estruturas sociais do Ocidente foram organizadas de acordo com o desenvolvimento de novas tecnologias que mudaram os padrões do trabalho e da vida social e instituições culturais influenciaram

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Sumrio do captulo

As mudanas na vida social e cultural trazidas pela tecnologia de mquinas fazem parte da definio de o perodo histrico conhecido agora como Modernidade.A obra de Karl Marx importante para a compreenso da relao entre essas mudanas e oeconomia do capitalismo industrial .A nossa relao com a tecnologia afeta a forma como entendemos o que significa ser humano e como ns experimentamos a nossa realidade.O melhor e termo ' technocapitalism ' de Kellner descreve a economia de Fredric Jameson de 'Age Third Machine' em que as tecnologias de reproduo substituem as tecnologias de produo.Em technocapitalism, a utilizao generalizada das tecnologias da informao permite a descentralizao, a globalizao e o que Manuel Castells chama de "sociedade informacional".

Arthur C. ClarkeQualquer tecnologia suficientemente avanada indistinguvel da magiaQuando falamos de tecnologia, estamos nos referindo ao conjunto de ferramentas ou "tcnicas" que servem as exigncias de uma determinada cultura.Falar de culturas contemporneas como technocultures faz sentido bvio.

Clarke estava envolvido na arte de EXTRAPOLAO. Construo de futuros e mundo alternativos. Faz uso de futuro para extrapolar das condies culturais da poca e do lugar do autor. Projeo. Toma em conta as ideologias, a estrutura sociais e os paradigmas da poca do autor.A tecnologia muitas vezes parece ser mgica em sua operao e aplicao, pois o desenvolvimento de novas tecnologias cada vez mais ultrapassa a capacidade de leigos a compreender os princpios de seu funcionamento. Precisamos de especialistas. Embora, claro, o uso de ferramentas tem sido parte da definio de humano a partir depr-histria, o perodo moderno tardio mais claramente caracterizado pela aceleraes sociais e mudanas promovidas pela inovao tecnolgica.

Estruturas sociais do Ocidente foram organizadas de acordo com o desenvolvimento de novas tecnologias que mudaram os padres do trabalho e da vida social e instituies culturais influenciaram e sua expresso em formas de arte como pintura, arquitetura, dana, teatro e literatura.

Porque reconhecemos que qualquer diagnstico das condies contemporneas devem ter em conta a influncia generalizada destas tecnologias e os seus efeitos sobre todos os outros aspectos da cultura, incluindo a maneira que ns experimentamos a ns mesmos e o que isso implica para a estrutura das sociedades.

O estudo da cultura tecno como um inqurito sobre o relao entre tecnologia e cultura e a expresso dessa relao nos padres de vida social, as estruturas econmicas, poltica, arte, literatura e popular cultura.

Modernidade tem sido descrita em muitas maneiras e, em geral, ela tende a ser um termo genrico usado para descrever o sentido em que ns vivemos em uma cultura global, mediada por tecnologias de redes e de viso de computador, inundada por um cultura popular que no reconhece distines anteriores no gosto e classe, como entre "alta" e "baixa" cultura e em que as fronteiras entre anteriormente categorias distintas de idias tornaram-se fluida e instvel.

Ps-modernidade em termos do que um dos filsofos primrias da ps-modernidade, Jean-Franois Lyotard (1989: xxiv) se refere como "incredulidade em relao a metanarrativas". Metanarrativas so discursos que legitimam o que vem a ser aceito como verdade. Ex: Bomba atomica anucnada como o fim de todas as guerras, mas tb o fim da raa humana ou do planeta.

Tempo na obra de Chaplin: Mudana de tempo agrria ou rural, ditada pelos ritmos das estaes e do dia como medida pelo nascer e pr do sol, com a segmentao e regulao de tempo exigido pelo trabalho da fbrica aps a Revoluo Industrial. Alm disso, o fbrica em si uma mquina gigante, que, para ser eficiente deve funcionar como um relgio, com cada componente completamente integrado e continuamente, mas o Vagabundo incapazes de se conformar e acaba sem trabalho e sem-teto.

Como Chaplin , ento , Lang foi criticando o determinismo tecnolgico ou o sentido em que os requisitos de mquinas de ditar os ritmos e estrutura de tanto pessoale da vida social.

FORDISMO - O formadismo no foi responsvel apenas pela implementao da linha de produo. Dando a possibilidade dos funcionrios comprarem um carro por uma jornada de trabalho, ele tinha mo de obra. Alm disso, havia uma cdigo de conduta que indicava determinados modos de comportamento tanto dentro quanto fora da fbrica que deveria ser respeitado. Dessa forma, o fordismo instituiu uma lgica de gesto de trabalho, tempo e lazer da sua fora de trabalho. Nesse sentido, Chaplin e Lang se utilizam desse panorama e dos impactos sociais da imposio dessa lgica. Tanto o fordismo quando a arte de Chaplin e Lang mostram que as tecnologias alteram nossa relaes sociais, de trabalho e o resultado delas.

MARXISMO - As mquinas tem trazido questes que nos fazem reavaliar o significado da existncia e experincia. E como avaliamos o mundo no s pela ciencia mas pelo uso dos produtos dela. Obra de Marx vital para entender a modernidade. Vida no determinada pela conscincia, mas consciencia determinada pela vida. Somos seres sociais.

Os processos fundamentais pelos quais a vida sustentada so fundamentais para determinar a maneira que ns conceituamos o mundo e, portanto, tambm moldam os nossos desejos e motivaes. Nossa relao com o trabalho, com as pessoas, com a tecnlogia com as artes tambm moldam nossos desejos e motivaes.Exemplo de Carlitos que no ao sair da fbrica continua apertando parafusos, inclusive os botoes do vestido da mulher. Seu trabalho molda sua viso de mundo.

A mquina segundo Marx no submete o homem, mas sua aplicao, ou melhor sua apropriao pela sociedade como instrumento captalista. Problema da mquina sua valorizao. a logica de que ela produz lucro por meio da explorao completa da forma de trabalho.

Para Marx a tecnologia no uma fora neutra. So as necessidades do capital e do prprio mercado que determinam sua velocidade ou taxa de mudana. Ex: a competio entre diferentes companhias leva a um desenvolvimento da tecnologia e de novos produtos, haja vista a evoluo dos dispositivos, vinil, fita, cd, dvd, nuvem.

TECHNOLOGY AND ONTOLOGY - Uso das ferramentas na busca pela subsistncia nos define como seres humanos. Seu sentido precisa ser analisado segundo o filsofo francs Bernard Stiegler. Ele sugere uma teoria da evoluo tcnica. Ele acredita que devemos formular uma filosofia que englobe a tecnologia na compreenso ontologica e em particular acerca das tecnologias avanadas que fazem a civilizao moderna possivel.Martin Heidegger (1993) - The Question Concerning Technology"Termo standing-reserve - interessado na tecnologia como um" objeto "e a" essncia da tecnologia.Vrios elementos que s funcionam quando relacionados. Tudo o que o homem acredita existe apenas pela sua construo. Exemplo do Major Winchester e o Jeep na srie MASH.

THE CULTURE INDUSTRY - Heidegger - principais pensadores da era moderna - adere ao NazismoMarcuse, seu aluno - membro da Escola de Frankfurt - Teoria crticaTeoria crtica - resposta ao fascismo alemo e ao estilo capitalismo US.Max Horkheimer - anlise que compreenda o fascismo como uma extenso lgicado capitalismo.sink-or-swim - nade ou afunde - pensamento burgues de condenao aos pobres.Explorao j no se reproduz sem rumo atravs do mercado, mas sim no exerccio consciente do poder (Horkheimer)Para ele, trbalhadores eram soldados em potencial - a que tecnologias de fabrica aparentemente benignas poderiam tornar-se armas de considervel poder.O lder nazista Hitler viu a tecnologia como um meio de aumentar o poder humano. F de Ford e dos meios de produo americano.O totalitarismo pode, em si, ser entendida em termos similares para a gesto de uma fbrica, como no fordismo. A gesto da vida da populao de acordo com a tecnologia dos recursos estaduais e humanos e mecnicos tornam-se inseparveis.

Propaganda Os meios de se formar um consumidor em uma sociedade capitalista e um soldado em um exrcito fascista alcanado pelos mesmos meios, a propaganda.

Dialtica do esclarecimento - Horkheimer e sua Escola de Frankfurt colega, Theodor Adorno.Liga as tcnicas de entretenimento de massa com o efeitos psicolgico de propaganda.O raciocnio tecnolgico a lgica de dominao em si (Adorno & Horkheimer)O que Adorno e Horkheimer esto preocupados com a tendncia da cultura de massa em promover conformidade e, portanto, para proibir o desenvolvimento de idias.Industria vende uma soluo para a insatisfao do consumidor e na realidade mascara a explorao do sistema produzindo consumidores alienados.

'Psiquismo unificador "(Ellul) - liga a operao de propaganda com o conceito da tcnica que, quanto diz ele, "transforma tudo o que toca em uma mquina". Significa que o que a mquina no pode usar torna-se intil. Exemplo de como as cidades esto adaptadas para o comercio e a industria e no a necessidade das pessoas.

Racionalidade tecnolgica - o povo se reconhece em suas mercadorias. Voc o que voc tem. Para Marcuse, o conforto, ao inves de privao, que exerce o controle aberto emuma sociedade unidimensional, mas "o povo", no entanto, so privados, notadamenteda capacidade de pensar alm dos paradigmas estabelecidos.

Marx acreditava que ao ser escravizado o povo se tornaria consciente e entenderia que o poder da tecnologia poderia ser usado a seu favor contra a falsa realidade do sistema explorador imposto pelas classes domintantes. Para Marcuse e sua Conscincia feliz, at as ideias subversivas, arte e literatura so mercadorias e as pessoas no lutam para combater o sistema, mas utilizam-se dele para acomoder-se e adequar-se. Ex: psicanalise.

Ou seja, se concebermos o mundo do trabalho como mquina mecanizadora, ela pode ser libertadora ou escravizadora para homem dependendo da forma ideolgica com que vamos comprend-la e aplic-la socialmente.

SPECTACULAR CULTURE - Guy Debord, A sociedade do o espetculo, no qual ele afirma que, "o espetculo" "uma relao social entre pessoas que mediada por imagens. Crescente predominncia de tecnologias de mdia na divulgao da realidade. Vida representada por uma serie de imagens que podemos comprar, demandam investimento emocional e financeiro. Viso superior aos outros sentidos.Guy Debord afirma que o espetculo exige que nos reconheamos como consumidores. Compara o espetculo como a falcia do paraiso onde os religiosos buscam redeno numa vida aps morte.

HYPERREALITY - A tecnica da extrapolao uma projeo do futuro com base na tecnologia que temos disponives hoje. Tendo isso em mente eu poderia afirmar que a arqueologia da midia seria um tipo de extrapolao, mas em seu sentido contrario, no qual olhariamos para o passado com o intuito de resgatar novas rescrituras desse passado com base no s nas tecnicas que conhecemos mas tambm nas consideradas perdidas ou obsoletas?

Baudrillard Hiper real - estado de avanada capitalismo de consumo em que o real produzido a partir de unidades miniaturizados, a partir de matrizes, bancos de memria e modelos de comando - e com estes, pode ser reproduzido um nmero indefinido de vezesEle traz de volta a questao do inicio do capitulo em que, sendo um produtor cultural da modernidade, a fico cientifica no analisa o futuro mas o momento em que vivemos pela tecnica da extrapolao.

Colapso do mundo cultural e o outro mundo extrapolado. O outro mundo futuro produzido pela realidade simulada o nosso mundo atual. Exemplo dos grficos que representam as variaoes do mercado de consumo, mas eliminam a explorao por meio do trabalho que movimenta a indstria de produo. Exemplo do sapato da decada de 50 que hoje consumido por ideologia ou conveno mercadologica. Repetio.

O jogo de imagens em toda a superfcie da realidade que liga os meus sapatos com as representaes eletrnicas do mercado de aes, mas no toca as privaes de trabalho suado, o dano ecologia, a dvida do consumidor e distribuio desigual de dinheiro e poder em que o capitalismo de consumo prospera e depende o que constitui e mantm o hiper-real.

INFORMATION TECHNOLOGY, NETWORKS AND GLOBALIZATION - Hiper-realidade - Fredric Jameson - "A Era da Terceira Mquinaque - descreve o sentido no qual a cultura contempornea reflete uma mudana a partir de mquinas de produo para mquinas de reproduo;Este o tipo de poder que evidente na reprodutibilidade incessante forade que o hiper-real construdo, a partir shopfronts (a onipresena global deMcDonald, Starbucks etc.) para a forma final de reprodutibilidade: a Internet,o que, em si um emblema da terceira idade da mquina, tambm um terceiro espao em que os limites que demarcam o espao terrestre (pases, zonas de defesa e de negociao eoutras linhas de demarcao internacional) so apagados.

Em 'economia do conhecimento ' do ps-moderno, capitalismo ps-industrial, o armazenamento e troca de informaes mapeia uma cidade virtual em que j no h qualquer correspondncia direta entre os pontos de referncia visuais de poder e as operaes da economia .Ns ainda fazer compras em lojas, mas , cada vez mais , comprar de sites na World Wide Web

TECHNOCAPITALISM - Technocapitalism "caracterizada por um declnio do poder do Estado e ampliado para o mercado, acompanhada pela fora crescente das corporaes transnacionais e rgos governamentais e da diminuio do poder do Estado-nao e suas instituies.

A mercadoria final nesta estrutura econmica ps-fordista a informao.

E se existisse uma forma de governo virtual, hiper real?

Diminuio do poder dos estados nao e aumento do poder das empresas transnacionais

Manuel Castells (1996: 22) chama de "Informativa Society ", uma revoluo que tem sido" pelo menos to importante uma histrica evento como foi o sculo XVIII Revoluo Industrial, induzindo um padro de descontinuidade na base material da economia, da sociedade e da cultura.

O que isto significa uma capitulao da cultura para os processos da economia da informao ou s exigncias do que Castells chama de "a rede sociedade, caracterizada pela preeminncia da morfologia social sobre a ao social " (Castells, 1996: 469). Para Castells, as redes so o princpio organizador fundamental tanto technocapitalism e as suas formas sociais. Como exemplos, cita Castells organizaes polticas como a Unio Europia, os mercados de aes e seus centros de servio em todo o mundo, bancos, corporaes multinacionais e seus servios de terceiros, os cartis de drogas e suas instituies associadas de lavagem de dinheiro e "sistemas de televiso, entretenimento estdios, computao grfica milieux, equipes de notcias, e dispositivos mveis de gerao, transmitir e receber sinais, na rede global da nova mdia na as razes da expresso cultural e da opinio pblica na era da informao "(Castells 1996: 470).Estas redes se interpenetram e interagem na cooperao e competio e tudo se submeter a uma lgica de coordenao imposta pelas flutuaes do mundial mercado, que , em si , depende de especulaes e projees de tendncias futuras com base em nada mais do que as manipulaes do espetculo ; a estruturao da realidade que, para Baudrillard , constitui o hiper-real . Porque a ideologia do neoliberalismo promove escolha e autodeterminao como a expresso da nossa individualidade, somos encorajados a se comunicar por meio de nossas identidades como ns gastar o nosso dinheiro . Em suma , vivemos para fazer compras.