RESUMO DOS TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    1/17

    RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    Insolao, Intermao,Exausto Trmica e Caimbras pelo Calor

    Intermao / InsolaoEmergncia Grave => Se no tratada evolui para convulses e bito

    Sinais & Sintomas

    Pele quente, vermelha e secaDor de cabea, tontura e ou cansaoPulso rpido ( maior que 100 bpm)Temperatura de 40 a 41 grausInconscinciaConvulsoLeses cerebraisMorteInsolao / Intermao - TratamentoRemover vtima para local refrigerado e ventiladoRetirar roupasRefrescar com banho frio e ou compressas de geloSe consciente oferecer lquidosEm caso parada respiratria => respirao boca a bocamedir temperatura a cada 10 minutosNo deixar temperatura ultrapassar 38 grausencaminhar ao HospitalExausto Trmica

    Sinais & Sintomas

    Fadiga crescente

    Fraqueza

    Ansiedade

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    2/17

    Suor IntensoPulso LentoPresso BaixaTemperatura abaixo de 36 grausPele fria, plida e midaConfuso mentalInconscinciaExausto Trmica - TratamentoRemover vtima para local arejadoDeitar com a cabea mais baixa que o corpoSe consciente, dar lquidos com salEncaminhar ao mdico ou HospitalCaimbras pelo Calor

    Sinais & Sintomas

    Incio sbitoPrimeiro aparece nos msculos de extremidadesAcomete mais desaclimatados (menos de 15 dias de convvio com novo clima)Caimbras pelo Calor - TratamentoDar Lquidos e ou alimentos com salAdministrar sal profilaticamente, principalmente aos desaclimatados, com

    temperatura ambiente superior a 38 graus

    Quadro DiferencialDesmaios ou SncopesSo a perda da conscincia ou sentidos devido a falta de presso sangnea e

    oxigenao do crebro

    Podem ser causados por emoes fortes, fraqueza, ferimentos, etc...Desmaios ou Sncopes - TratamentoSe a vtima no perder a conscincia:

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    3/17

    Sentar numa cadeira e abaixar rapidamente a cabea;Pedir para respirar profundamente;Dar lquidos

    Se a vtima perder a conscincia:Deitar em local arejado de pernas para cima;Afrouxar a roupa;

    No dar lquidos a pessoas inconscientes !!!

    Ressuscitao Cardio-Pulmonar:Respirao Artificial

    Toda vtima de parada respiratria perde a conscincia => Deve-se desobstruir viasrespiratrias: deitar a vtima de barriga para cima e flexionar a cabea para trs,

    abrindo a boca e levantando a base da lngua, retirando corpos estranhos.

    Respirao boca a boca: Inclinar a cabea da vtima para trs, com polegar e indicadortampar nariz da vtima, inspirar profundamente e soprar ar nos pulmes, com a boca

    fechando-se sobra a da vtima.=> 16 a 20 vezes/min, em crianas 20 vezes/min.

    Ressuscitao Cardio-Pulmonar:Respirao Artificial II

    Respirao boca nariz: Deve ser feita fechando a boca da vtima com a mo e soprandopelo seu nariz, envolvendo-o com a boca; til em leses da boca e em crianas.

    Aps cada insuflao deve-se tirar a boca para a vtima expirar o ar passivamente !!!

    Ressuscitao Cardio-Pulmonar:Massagem Cardaca Externa

    Sinais de Alarme

    Inconscincia;Ausncia de batimentos cardacos;Ausncia de pulso;Palidez intensa;Dilatao das pupilas.Ressuscitao Cardio-Pulmonar:

    Massagem Cardaca Externa II

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    4/17

    Colocar as mos sobrepostas em X sobre o esterno, pressionar o trax com o peso docorpo, permitindo um depresso de 5 cms em adultos.=> devem ser realizados no

    mnimo 100 golpes por minuto contando 101, 102, etc....

    Caso esteja s como socorrista: Realizar duas respiraes boca a boca para cada 30

    massagens cardacas externas (Diretrizes 2005 da AHA (American Heart Association)(antigamente eram 2 respiraes boca a boca para cada 15 massagens cardacas

    externas).

    Caso esteja em dois ou mais socorristas: Realizar duas respiraes boca a boca paracada 30 massagens cardacas externas.

    A parada cardaca j acompanha-se quase sempre da parada respiratria, da a combinao

    de

    massagem cardaca + respirao boca a boca !!!

    Desfibrilador Externo Automtico DEADesfibrilador DEALegislaoLei n 14.621 que institui a obrigatoriedade do Desfibrilador Externo Automtico (DEA)

    em locais pblicos.

    Desfibrilao o uso teraputico do choque de corrente eltrica contnua, com grande amplitude e

    curta durao aplicada no trax ou diretamente sobre o miocrdio.

    o nico tratamento eficaz da fibrilao ventricular.Desfibrilao considerada parte integral do suporte bsico de vida.A fibrilao ventricular a modalidade mais freqente de parada.Desfibrilao termo utilizado para fibrilao ventricular.DesfibrilaoDESFIBRILADOR CONVENCIONAL1.Ligue o desfibrilador2.Selecione o nvel de energia em 200 J, para o choque inicial3.Selecione a derivao de monitorizao4.Aplique o gel condutor s ps

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    5/17

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    6/17

    No deixar a vtima esfregar para no lesionar a crneaLavar com soro fisiolgicoAbaixar a plpebra inferior para localizar o corpoRetirar o corpo com chumao de algodo

    Se estivar encravado (p. ex. esmeril), no tentar retir-lo, apenas colocar compressa com pano

    limpo e mido e levar ao mdico, para no perfurar a crnea ou globo ocular!!!

    Corpos estranhos: NarizNo utilizar arames, palitos ou instrumentos improvisadosColocar algumas gotas de leo na narina obstruda, tampar a outra narina e a boca e

    realizar a expirao forada (Manobra de Valsalva), ou realizar presso externa da raiz

    a abertura com o dedo.

    Se o processo falhar, deve o paciente ser encaminhado ao mdico.Corpos estranhos: OuvidosProvocados por insetos ou acmulo de cermenEm caso de inseto, pingar gotas de leo no canal do ouvido afetado e colocar o

    paciente deitado de lado, para matar o inseto; Depois s virar de lado e esperar o

    leo escorrer com o inseto.

    Caso a medida acima falhe, levar o paciente ao mdico.No utilizar pinas ou outros instrumentos, pois podem perfurar o tmpano!!!

    Corpos estranhos:GargantaCausas: Moedas, Dentes, espinhas, pedaos de comida, etc.Provocam insuficincia respiratria e desespero da vtima.Inicialmente, tentar retir-los com os dedos indicador e mdio; caso no d certo,

    ento:

    Dobrar vtima de cabea para baixo, com tronco curvado a frente e darpalmadas nas costas entre as omoplatas;

    Em caso de crianas, levant-las pelos ps de cabea para baixo, e darpalmadas nas costas.

    Caso no d certo, levar vtima ao Hospital e realizar respirao boca a bocaacidente com material biolgico

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    7/17

    O acidente com material biolgico considerado uma urgncia mdica, sendoindicado o atendimento o mais precoce possvel.

    Para que se possa seguir esta orientao o atendimento deve ocorrer o mais prximodo local de origem do acidente.

    acidente com material biolgico 2Os CDC (2001), GERBERDING (2003) e BRASIL (2004) recomendam que a

    quimioprofilaxia para acidente profissional com material biolgico contaminado com

    sangue ou fluidos corpreos de paciente fonte sabidamente HIV ou desconhecida seja

    iniciada at duas horas aps o acidente, visto a sua eficcia ser melhor observada.

    ANIMAIS PEONHENTOSCOBRAS;ESCORPIES;ARANHAS;ABELHAS;VESPAS;LARVAS BORBOLETAS.COBRASCROTALUS (CASCAVIS);

    Veneno neurotxico, picada di poucoBOTHROPS (JARARACAS);

    Veneno proteoltico, picada di muitoELAPIDAE (CORAIS);

    Veneno neurotxico asfixianteLACHESIS (SURUCUCUS);

    Combinao jararaca + cascavelCondutas corretas com acidentes com animais peonhentosEncaminhar aos CIAV (Grandes Capitais)

    No aplicar torniquete;No dar remdios, s analgsicos;

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    8/17

    Soros antiofdicos, antiescorpinicos, etc s podem ser aplicados por pessoalde sade.

    Em caso acidentes com efeito asfixiante, respirao boca boca.Repouso e tranquilidade para o acidentado.Fraturas, Luxaes e Entorses:

    FRATURAS

    Fratura => Conceito: a rotura total ou parcial da estrutura ssea qualquer interrupo na continuidade de um osso.

    Fratura => Causas:Traumas diretosTraumas indiretosForas de toroEspasmos muscularesEstresse por movimentos repetidosCondies patolgicas => Cncer, osteoporose, etc

    Fraturas, Luxaes e Entorses:FRATURAS II

    Fraturas => Classificao:Fechadas (simples)Abertas (compostas)

    Fraturas => Tipos:Em Galho verdeTransversaOblquaEspiraladaImpactadaCominutiva

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    9/17

    Fraturas, Luxaes e Entorses:FRATURAS III

    Fraturas => Sinais e sintomas:Deformaes (angulaes, encurtamento);Inchao, contuses, hematoma;Feridas e espasmos de musculatura;Palidez ou cianose da extremidade;Crepitao ssea;Dor no local da fratura;Impotncia funcional da extremidade;Reduo da temperatura do membro afetado;Comprometimento da sensibilidade;Enchimento capilar lento (embranquecimento).

    Fraturas, Luxaes e Entorses:FRATURAS IV

    Fraturas => Condutas gerais:Imobilizao: Deve ser feita com talas, atingindo a articulao (juntas) acima e

    abaixo da fratura;

    Evitar mover ou manipular o local;No tentar recolocar o osso no lugar!!!Em caso de fratura exposta, colocar um curativo antes de imobilizar.No deslocar ou arrastar a vtima antes da imobilizao!!!

    Fraturas, Luxaes e Entorses:FRATURAS V

    CONDUTAS ESPECIAIS:Fraturas de : brao, antebrao e clavcula:

    Acomodar membro afetado em tipia;Repouso e analgsico;Remover ao Hospital.

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    10/17

    Fratura de costela:No enfaixar;Manter o acidentado recostado para respirar melhor;Remover ao Hospital.

    Fratura de fmur e rtula:Medidas gerais

    Fratura de p:Remover com cuidado ou recortar sapato;Imobilizar em U

    Fraturas, Luxaes e Entorses:FRATURAS VI

    Fratura de coluna cervical (pescoo):Imobilizar paciente sobre tbua;Imobilizar a cabea em U com travesseiro ou cobertor

    Fratura de coluna lombar ou torcica:Imobilizar paciente sobre tbua.

    Fratura de bacia:Imobilizar as duas coxas com tbua amarrando uma na outra.

    EntorsesLeses por movimento anormal podendo lesar msculos, ligamentos ou vasosOcorrem:

    Dor;Inchao:Impotncia funcional.

    Tratamento:Compressas de gelo (24 horas iniciais);

    Imobilizao;

    Analgsico.

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    11/17

    LuxaesLeses com deslocamento de ossos.Ocorrem:

    Dor intensa;Inchao;Incapacidade funcional

    Tratamento:Gelo em 24 hs iniciais;Imobilizao;Analgsico.

    Nunca =>Aplicar calor de imediato!!!Massagear a regio acometida!!!Forar movimentao!!!tentar recolocar ossos no lugar!!!

    QueimadurasConceito: Leso provocada aos tecidos pr substncia corrosiva, calor,eletricidade, frio

    intenso ou radiaes.

    Classificao:Primeiro grau: Leso de camada superficial da derme.

    Vermelhido;Ardor;Dor local

    Lavar com gua friaSegundo grau: Leso de camadas mais profundas da derme.

    Vermelhido;

    Formao de bolhas

    Dor e ardncia local variveis

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    12/17

    Lavar com gua friaQueimaduras II

    Terceiro grau: leso da pele e tecidos mais profundos (msculos, vasos enervos)

    Ferida de cor branca, rsea ou preta;Necrose;Indolor ou di pouco

    Debridamento cirrgico e cirurgia plsticaA gravidade da queimadura est na rea atingida e no no grau!!

    Queimaduras IIIAvaliao da rea queimada => regra dos nove

    Cabea => 9%Pescoo => 1%Trax + Abdome (ambos de frente) => 18%Trax + Abdome (ambos de costas) => 18%Cada brao => 9%Cada coxa+perna => 18%Genitlia => 1%

    Grande queimado => mais de 15% de rea corporal queimada

    Queimaduras IVO que fazer:

    Repouso;Retirar roupa da vtima para avaliao (regra dos nove);lavar com gua fria corrente;evitar o choque;evitar a contaminao

    Remover ao Hospital.

    Queimaduras V

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    13/17

    O que no fazer:Aplicar unguentos, leos ou gorduras;Retirar pedaos de tecido grudado ou graxa;furar bolhas;neutralizar produtos qumicosQueimaduras nos olhos:Lavar com gua abundante;vendar com gaze ou pano limpoencaminhar ao mdico.

    Choque EltricoNo tocar a vtima at que esteja separada da corrente;Arraste a vtima imediatamente da seguinte maneira:

    Desligue o interruptor ou chave;Remover o fio ou condutor com material seco: cabo de vassoura, pau, pano

    grosso dobrado, jornal dobrado, etc.

    Puxar vtima sem tocar a pele;Evitar o choque;Imobilizar fraturas se houver;Realizar respirao boca a boca e massagem cardaca.

    Traumatismos abertosTipos de feridas

    Escoriao ou abrasoPunctriaIncisaContusa

    Tratamento

    Lavar mos

    Limpar ferida com gua e sabo

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    14/17

    No tentar retirar corpos estranhosCorte extenso aproximar com gazeProteger com compressa de gaze ou pano limpo

    Muito cuidado com ttano e infeces!!!

    HemorragiasClassificao:

    CapilarVenosaArterialExternasInternas

    Hemorragias IIMedidas imediatas:

    Deitar acidentado e elevar o membro ferido;Realizar compresso no local do sangramento com dedos ou gaze limpaTorniquete s se as aes anteriores falharem => acima do foco hemorrgicoPontos para compresso

    Hemorragias internasAbdome:

    Vtima em repousoCurativo protetor com compressa ou gazeNo tentar recolocar rgos expostos nem retirar objetos encravados.

    Trax:Vtima em repousoCurativo protetor com compressa ou gazeTamponar perfurao com curativo para evitar colabamento do pulmo

    Afogamento

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    15/17

    Aproximar da vtima pelas costasIniciar respirao boca a bocaNo perder tempo tentando tirar gua doce dos pulmesEm caso de afogamento em gua fria tentar reanimao at mesmo 60 minutos de

    submerso

    Estado de Choque um estado de hipotenso com baixa irrigao tecidual, causando falta de oxigenao

    tecidual.

    Situaes desencadeadoras do estado de choque:Ferimentos graves;Hemorragias intensas;Emoes fortes;Queimaduras extensas;esmagamento de membros;choques eltricos;envenenamentos;Intoxicao alimentarEstado de Choque II

    Sinais e Sintomas:Respirao curta;Pele fria;Face plida;Sensao de frio.

    Tratamento:Deitar a vtima;Combater a causa;Elevar membros inferiores.

    CUIDADOS NA CRISE CONVULSIVA

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    16/17

    Segundo Rodriguez (2002), os cuidados na crise convulsiva so intervenes e tratamentomedicamentoso, e os cuidados de enfermagem que basicamente so:

    a) proteger o paciente evitando que se machuque;

    b) manter o paciente em decbito lateral para evitar a aspirao. Tambm pode ser usadauma cnula de Guedel;

    c) administrar oxignio;

    d) providenciar acesso venoso se possvel, e administrar medicamento de acordo com oestabelecido pelo mdico;

    e) quando o paciente despertar, reorientar quanto ao ambiente O atendimento a convulso

    varia de acordo com cada situao que pode ir de um ps-ictal (ou ps-crise) at uma crise

    intermitente, precisando interveno mdica imediata.

    CLASSIFICAO DAS CONVULSESConvulses Generalizadas - ocorrem em qualquer idade, em qualquer momento. O intervaloentre as crises varia bastante (TIERNEY; McPHEE; PAPADALIS, 2001).

    Convulso generalizada aguda - descarga paroxstica de neurnios cerebrais resultando em umbreve fenmeno clnico caracterizado por perda da conscincia e contraes muscularesinvoluntrias tnico-clnicas generalizadas.

    Convulses de grande mal (motoras principais) - convulses contnuas persistentes ouepisdios graves consecutivos sem a restaurao da conscincia. Caracterizam-se por duasfases completamente distintas. A Fase Clnica comreviramento ocular, inconscinciaimediata, contrao generalizada e simtrica de toda a musculatura, braos fletidos, pernas,cabea e pescoo estendidos, dura de 10 a 20 segundos. A segunda fase a Fase Tnica,apresentandomovimentos violentos, rtmicos e involuntrios, podendo espumar pela boca, eincontinncia urinria. medida que a crise vai cedendo, os movimentos tornam-se menosintensos e com intervalos maiores. D-se um relaxamento corporal e segue-se uma fase desonolncia.

    Convulso Focal Aguda - tambm chamada de Crise de Ausncia. Descarga paroxstica deneurnios centrais localizados (por exemplo: pequeno mal, temporal, motor focal)

    ESPASMOS INFANTIS E CONVULSES FEBRISNos espasmos infantis, a criana, deitada de costas, flexiona bruscamente os membrossuperiores, flexiona o pescoo e o tronco para frente e estende os membros inferiores. Osepisdios duram alguns segundos, podendo repetir-se muitas vezes ao dia. Normalmenteocorrem em crianas com menos de trs anos e, posteriormente, muitos evoluem para outrasformas de crises convulsivas. A maioria das crianas apresentam comprometimento intelectualou atraso do desenvolvimento neurolgico. O retardo mental normalmente persiste na vida

    adulta e as crises convulsivas dificilmente so controladas. As convulses febris ocorrem emcrianas com trs meses a cinco anos de idade. As crianas que sofreram uma convulso febril

  • 8/7/2019 RESUMO DOS TPICOS DA APRESENTAO DE PRIMEIROS SOCORROS

    17/17

    apresentam uma probabilidade discretamente mais elevada de desenvolver epilepsia maisadiante em suas vidas.

    AS FASES DA CRISE CONVULSIVAO aparecimento das crises so semelhantes em todos os pacientes, mas diferente no seucontedo.

    Fase Prodrmica - Esta a primeira fase, na qual o paciente pode sofrer alterao de condutaou mudanas de humor; essa fase pode durar minutos ou at dois dias.

    Fase de Aura - O paciente antes de sofrer a convulso, recebe ou apercebe-se de um sinalsensorial que lhe indica o comeo da crise (sabores ou odores estranhos, alteraes visuais,etc.)

    Fase Convulsiva ou Crise - Aparece imediatamente onde o paciente perde a conscincia e

    realiza movimentos tnico-clnicos incontrolados, podendo durar segundos ou minutos. Opaciente pode machucar-se, ao bater-se nos objetos que o rodeiam e morder a lngua. Podehaver um relaxamento dos esfncteres. Existe tambm hipersalivao e hipeventilao,embora em alguns momentos e pela contrao dos msculos respiratrios, possa fazer apniae cianose.

    Ps-Crise - Tambm chamada de ps-ictal apresenta uma situao de aturdimento, torpor,com fadiga e alterao de conduta. Pode durar horas, e s aps o paciente recuperar a suasituao basal(RODRIGUEZ, 2002).

    COMPLICAES TARDIASDficit neurolgico permanente pode resultar de convulses prolongadas ou insuficinciarespiratria aguda e hipxia.