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RESUMO DO RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA 2006

RESUMO DO RELATÓRIO DE CAMPO DE LAS ... importante: Este documento é um Resumo do Relatório de Responsabilidade Corporativa da CEPSA, de 2006. Não contém, por conseguinte, pormenores

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RESUMO DO RELATÓRIO DERESPONSABILIDADE CORPORATIVA 2006

AVENIDA DEL PARTENÓN, 12CAMPO DE LAS NACIONES28042 MADRID

TEL: +34 913 376 000

www.cepsa.com

Nota importante:Este documento é um Resumo do Relatório de Responsabilidade Corporativada CEPSA, de 2006. Não contém, por conseguinte, pormenores exaustivos dasactividades realizadas pela Companhia nos âmbitos económico, social eambiental, pois relata unicamente, em traços gerais, a sua política e estratégianos referidos âmbitos e apresenta alguns dados quantitativos úteis.

Para mais informação, pode solicitar o Relatório completo na sua versãoimpressa no endereço abaixo indicado. Na página web da CEPSA(www.cepsa.com), secção “Responsabilidade Corporativa”, encontrará orelatório completo em versão “pdf” que pode descarregar, informaçãocomplementar e um questionário através do qual pode fazer-nos chegar assuas sugestões e comentários, que serão uma grande ajuda para a elaboraçãodo próximo Relatório.

Datos de contacto:Por correio postal: CEPSADirección de Relaciones InstitucionalesAvda. del Partenón, 12Campo de las Naciones28042 Madrid

Por correio electrónico: [email protected] telefone: (+34) 913 376 356Por fax: (+34) 913 376 819

B+O GRI (Global Reporting Initiative) verificou que orelatório de Responsabilidade Corporativa 2006 daCEPSA corresponde aos critérios estabelecidos pelassuas directrizes, G3, dando-lhe o nível de aplicação B+

Com o objectivo de minimizar o possível impacto ambientaldesta publicação, a CEPSA usou papel ecológico e livre decloro tanto para a capa com para os interiores.

DESIGN E REALIZAÇÃO IMAGIA

FOTOGRAFÍAArquivo fotográfico CEPSA

MAIS INFORMAÇÃODA CEPSA:

RelatórioAnual 2006

Relatório Anual deGoverno Corporativo 2006

Folheto deActividades

Página web de CEPSAwww.cepsa.com

ÍND

ICE EXTRACTO DA MENSAGEM DO PRESIDENTE_2

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA 2006_3

CEPSA_4

1. UMA FONTE DE RIQUEZA PARA O CONJUNTO DA SOCIEDADE_51.1 A ESTRATÉGIA DE NEGÓCIO DA CEPSA, ORIENTADA PARA A MAXIMIZAÇÃO

DO VALOR A LONGO PRAZO_61.2 COMPROMISSO COM O ABASTECIMENTO ENERGÉTICO_71.3 A APOSTA NA TECNOLOGIA COMO FONTE DE CRIAÇÃO DE VALOR_71.4 A POSIÇÃO DA CEPSA FACE ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS EM MATÉRIA ENERGÉTICA_81.5 A SEGURANÇA DOS PRODUTOS NA CEPSA_81.6 A CEPSA E O REACH EM 2006_91.7 COMPROMISSO COM A QUALIDADE E A SATISFAÇÃO DO CLIENTE_91.8 COMUNICAÇÕES COMERCIAIS E PROTECÇÃO DE DADOS_10

CASO PRÁTICO_10

2. UM PROJECTO PARTILHADO COM MAIS DE ONZE MIL PESSOAS_112.1 CRIAÇÃO DE CAPITAL HUMANO E DIVERSIDADE_122.2 ATRACÇÃO E RETENÇÃO DO TALENTO_132.3 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PROFISSIONAL DA CEPSA_132.4 NEGOCIAÇÃO COLECTIVA_142.5 ESTÁGIO DE ESTUDANTES NA CEPSA_142.6 FORMAÇÃO_142.7 SEGURANÇA E SAÚDE LABORAL_152.8 FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE LABORAL_16

CASO PRÁTICO_16

3. UMA EMPRESA RESPONSÁVEL_173.1 GESTÃO DO IMPACTO NAS COMUNIDADES ONDE OPERA_183.2 CONTRIBUIÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE PROJECTOS DE INTERESSE SOCIAL_18

CASO PRÁTICO_18

4. UMA ORGANIZAÇÃO QUE CONTRIBUI PARA A REDUÇÃO DOS GASES COM EFEITO DE ESTUFA (GEE)_194.1 A ORGANIZAÇÃO_204.2 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE_204.3 A MELHORIA DOS PROCESSOS_214.4 OUTRAS INICIATIVAS PARA A GESTÃO DOS GEE_214.5 A MELHORIA DOS PRODUTOS_21

CASO PRÁTICO_22

5. COMPROMISSO COM A MELHORIA AMBIENTAL DAS OPERAÇÕES_235.1 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL_245.2 INVESTIMENTO AMBIENTAL_245.3 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE CONSUMOS DE RECURSOS_255.4 EMISSÕES PARA A ATMOSFERA_265.5 CONSUMO E REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA_275.6 GESTÃO DE DESCARGAS CONTROLADAS_275.7 IMPACTOS DERIVADOS DO TRANSPORTE DE PRODUTOS_305.8 GESTÃO DE ASPECTOS RELACIONADOS COM A BIODIVERSIDADE_30

CASO PRÁTICO_31

EXTRACTO DAMENSAGEM DO PRESIDENTE

Estamos conscientes da necessidade de olhar para o futuro; as formas deactuação que apenas têm em conta “o aqui e o agora” não são adequadas paraempresas que desejam perdurar no tempo.

O sector energético mundial sofreu mudanças notáveis, sobretudo nas últimasdécadas, pelo que, enquanto intervenientes que nele participamos, tivemos deredefinir as estratégias para fazer frente aos numerosos e diversos desafios quese nos apresentam.

É necessário, portanto, ser capaz de integrar na nossa estratégia mecanismosque satisfaçam as necessidades actuais, mas também as do futuro. Julgamosque esta atitude aumenta o valor da CEPSA, entendido do ponto de vista social,ambiental e também económico.

Esperamos que este documento sirva para demonstrar o nosso firmecompromisso com o conjunto da sociedade e os resultados que já estamos aobter.

Saudações cordiais,

Carlos Pérez de BricioPresidente e Administrador Delegado da CEPSA

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Este é o quarto Relatório que a CEPSA leva a

cabo para dar a conhecer as principais acções

desenvolvidas nos âmbitos económico, social

e ambiental. A CEPSA seguiu as directrizes

do novo guia G3 do Global Reporting Initiative

(GRI).

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DERESPONSABILIDADE CORPORATIVA 2006 (RRC 2006)

Materialidade

Gruposde interesse

Contexto deSustentabilidade

Exaustividade

Comparabilidade

RELATÓRIO DERESPONSABILIDADECORPORATIVA 2006

Equilibrio

Precisão

Clareza

Periodicidade

Fiabilidade

PRINCÍPIOS APLICADOS PARAA ELABORAÇÃO DO RRC 2006

PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS DE INTERESSE

IDENTIFICAÇÃOGRUPOS DE INTERESSE

INTERNOSE EXTERNOS

ENTREVISTAS SESSÕESINFORMATIVAS

IDENTIFICAÇÃODE EXPECTATIVAS

SUGESTÕESDE MELHORIAS

INCLUSÃODE PROPOSTAS

RELATÓRIO RESP.CORP. 2006

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006

O MODELO DE GOVERNO CORPORATIVO DA CEPSA

A RESPONSABILIDADECORPORATIVA DA CEPSA

A CEPSA entende a Responsabilidade Corporativa

como o compromisso de actuar de forma

responsável no desenvolvimento do seu negócio.

Este comportamento baseia-se na Missão,

na Visão e nos Princípios Institucionais da

Companhia.

MISSÃO REGULAMENTODA ASSEMBLEIAESTATUTOSVISÃO

ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS

REGULAMENTO DO CONSELHO PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE EADMINISTRADOR

DELEGADO

COMISSÕES DO CONSELHOComissão ExecutivaComité de AuditoriaComité de Nomeações e Retribuições

ADMINISTRADORDELEGADO

COMITÉ DEDIRECÇÃO

CEPSA

Companhia Espanhola de Petróleos, S.A.

lidera um grupo industrial cujo núcleo de

actividade é a refinação e a comercialização

dos seus derivados. Dispõe de uma área

petroquímica, em alta integração com a da

refinação, na qual fabrica e comercializa

matéria-prima para a elaboração de produtos

de valor acrescentado que são utilizados

por uma grande variedade de indústrias.

A Companhia desenvolve outras actividades

complementares e relacionadas com o seu

âmbito de actuação, como a exploração e

produção de hidrocarburantes, o gás natural

e a electricidade.

1.UMA FONTE DE RIQUEZAPARA O CONJUNTODA SOCIEDADE1.1 A ESTRATÉGIA DE NEGOCIO DA CEPSA, ORIENTADA PARA A MAXIMIZAÇÃO

DO VALOR A LONGO PRAZO_61.2 COMPROMISSO COM O ABASTECIMENTO ENERGÉTICO_71.3 A APOSTA NA TECNOLOGIA COMO FONTE DE CRIAÇÃO DE VALOR_71.4 A POSIÇÃO DA CEPSA FACE ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS EM MATÉRIA ENERGÉTICA_81.5 A SEGURANÇA DOS PRODUTOS NA CEPSA_81.6 A CEPSA E O REACH EM 2006_91.7 COMPROMISSO COM A QUALIDADE E A SATISFAÇÃO DO CLIENTE_91.8 COMUNICAÇÕES COMERCIAIS E PROTECÇÃO DE DADOS_10

CASO PRÁTICO_10

VALOR ACRESCENTADO PELA CEPSA1

(Milhões de euros)

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A obtenção de um lucro económico sustentado,

estratégico para a subsistência da Companhia,

faz parte de um objectivo mais amplo e a longo

prazo: a geração de valor.

O valor acrescentado1 é una magnitude que

mede a contribuição económica global obtida

pela Companhia. Usando a metodologia

estabelecida pelo Departamento de Comércio e

Indústria britânico, a CEPSA teria criado um

valor de 2.123 milhões de euros no ano de 20062.

Tal número significa um valor acrescentado por

empregado de 191.000 euros e um aumento de

1,2% em relação ao ano anterior. Estes dados

situam a CEPSA entre as principais companhias

espanholas em termos de criação de riqueza.

1.1A ESTRATÉGIA DE NEGÓCIO DA CEPSA, ORIENTADAPARA A MAXIMIZAÇÃO DO VALOR A LONGO PRAZO

1 O valor acrescentado é determinado pela diferença entre os rendimentos operacionais e os custos em compras e serviços dos mesmos. Maisinformação sobre esta metodologia na página web do DTI (Department of Trade and Industry): http://www.innovation.gov.uk/value_added.

2 Para efeitos de uma maior comparabilidade na informação sobre o valor acrescentado de períodos distintos, a CEPSA entende, comooutras companhias do sector, que estes dados não devem continuar a ser aceites sem considerar as eventuais revalorizações oudesvalorizações dos stocks operacionais. Com este propósito, em vez do Custo Médio Unitário (CMU), utilizado para a preparação dosestados financeiros sob as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF-IFRS), e que dá uma maior volatilidade à conta deresultados em caso de grandes variações de preço, utiliza-se o método LIFO (Last in, First out).

04

1.756

05

2.098

06

2.123

A CEPSA está consciente de que opera num sector estratégico para o conjunto da actividade

económica espanhola e de que o seu negócio influencia a produtividade e competitividade do

país e das empresas que nele trabalham. Assume um papel relevante na economia,

contribuindo para o bem-estar da sociedade em geral.

Como companhia que trabalha no sector

energético, uma das funções-chave da CEPSA

reside na sua capacidade de fornecer energia, e a

segurança do abastecimento energético é uma

das suas principais responsabilidades. Neste

sentido, a CEPSA levou a cabo as seguintes

actividades em 2006:

EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE CRUDE

• Crude líquido comercializado:

8,7 milhões de barris.

• Realização de diversas campanhas sísmicas

e de perfuração em vários blocos.

ABASTECIMENTO

• Aquisição de 22 milhões de toneladas de

crude (159,6 milhões de barris).

• Aquisição de 7,3 milhões de toneladas de

produtos petrolíferos e petroquímicos,

fundamentalmente querosenes, gasóleos e

fuelóleos.

A Companhia está empenhada e obrigada a

cumprir com as reservas estratégicas

estabelecidas pela Agência Internacional de Energia

(AIE) e pela União Europeia para o total do país.

A CEPSA apoia o desenvolvimento de novas redes

de abastecimento. No final de 2005, apostando na

diversificação de outras fontes de energia, assinou

um acordo com a SONATRACH para a compra de

1,6 milhares de milhões de metros cúbicos por ano

de gás natural, que será transportado através do

gasoduto MEDGAZ3. Este gasoduto submarino unirá

a Argélia à Europa, via Espanha, e a sua entrada

em funcionamento está prevista para finais de 2009.

1.2COMPROMISSO COM O ABASTECIMENTO ENERGÉTICO

3 Mais informação sobre a MEDGAZ em www.medgaz.com.

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O desafio comum da CEPSA e de todas as

empresas do sector é assegurar viabilidade

económica num ambiente marcado pela

volatilidade dos preços e pela instabilidade

política e social de muitos dos países

fornecedores de matéria-prima. Neste contexto,

a tecnologia e a inovação desempenham um

papel-chave na estratégia de crescimento da

CEPSA, favorecendo uma maior produtividade e,

consequentemente, um maior valor económico.

1.3A APOSTA NA TECNOLOGIACOMO FONTE DE CRIAÇÃO DE VALOR

ACÇÕES E INVESTIMENTOS EM I+D+i 2006 2005

(Milhões de euros)

Investigação e Desenvolvimento 16 12

Acções de inovação para a segurança e redução do impacto ambiental 32 43

Actividades de inovação no fabrico de produtos e na concepção de de melhorias nos processos, bem como a expansão de actividades 381 251

Total 429 306

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Em 2006, a CEPSA continuou com a sua

participação e colaboração activa em fóruns,

congressos e associações sectoriais4, em que

há reuniões e mesas redondas para discutir e

acordar posições comuns do sector nos temas

que lhe estão relacionados.

As posições resultantes servem de apoio para

discussões em organismos estatais nacionais e

na Comissão Europeia. Através deste intercâmbio

de informação, a CEPSA sustenta e desenvolve,

em consonância com a sua estratégia, os seus

pontos de vista sobre os diversos temas que

concernem às suas actividades.

1.4 A POSIÇÃO DA CEPSA FACE ÀS POLÍTICASPÚBLICAS EM MATÉRIA ENERGÉTICA

4 ENERCLUB, Conselho Mundial da Energia, AOP, FEIQUE, ACOGEN, ASELUBE, EUROPIA, CONCAWE, CEFIC e OME, entre outros.

A CEPSA tem um compromisso

rigoroso para garantir a

segurança dos produtos e

serviços, cumprindo estritamente

tanto a legislação vigente, como

as obrigações derivadas da

norma interna e dos acordos

voluntários.

1.5A SEGURANÇA DOS PRODUTOS CEPSA

1. CONCEPÇÃOPRELIMINAR

PROCESSO DESEGURANÇA

DOS PRODUTOSNA CEPSA

3. PROTÓTIPOS

5. PLANIFICAÇÃODA CONCEPÇÃO

6. REVISÃO EVERIFICAÇÃO

DA CONCEPÇÃO

7. VALIDAÇÃO DACONCEPÇÃO

8. CONTROLODE MUDANÇAS

9. DOCUMENTAÇÃOE REGISTOS

4. DESENVOLVIMENTODO PROCESSO E

COMEÇO DE PRODUÇÃO

2. CONCEPÇÃO DETALHADA

Todos os produtos da CEPSA que se encontram

submetidos à aplicação de REACH poderão

beneficiar dos períodos transitórios previstos no

Regulamento. O seu pré-registo deverá ser

efectuado entre 1 de Junho e 1 de Dezembro de

2008. Ao longo de 2006, a CEPSA deu os passos

necessários para a preparação da entrada em

vigor do REACH e o cumprimento dos prazos

estabelecidos.

1.6A CEPSA E O REACHEM 2006

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1.7COMPROMISSO COM A QUALIDADE E SATISFAÇÃO DO CLIENTE

A CEPSA aposta num serviço de qualidade que se

pauta por objectivos concretos, alinhados com o

Plano Estratégico. Diariamente, põe no mercado

uma ampla gama de produtos e serviços, que

tenta adaptar às necessidades e expectativas dos

clientes. A oferta está sempre orientada para

promover a utilização racional e segura, e no

caso dos carburantes, a eficiência energética

e a minimização do impacto ambiental.

O enfoque, baseado em procedimentos definidos

pela norma ISO 9001:20005, permite à CEPSA

identificar, entre os seus processos de negócio,

os que oferecem mais valor ao cliente e que

geram mais satisfação. Com a medida desta

satisfação, avalia a eficácia do processo e

adopta acções correctivas ou preventivas que

integra no ciclo de melhoria continua.

5 Lista completa de certificados dos Sistemas de Gestão de Qualidade (ISO 9001) e certificações de laboratórios (ISO 17025) emwww.cepsa.com, onde podem ser visualizados e impressos.

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A CEPSA é membro de várias organizações

e associações que promovem um

compromisso responsável e ético na

comunicação social publicitária e comercial.

Em todas as comunicações comerciais e

promoções, a Companhia tem especial

atenção às mensagens dirigidas aos clientes

actuais e potenciais, e faculta meios para o

exercício dos direitos de acesso, rectificação

e cancelamento dos dados registados.

CASO PRÁTICO CONTROLO DE FROTAS DEDISTRIBUIÇÃO DE GASÓLEO POR GPS

A liberalização do mercado de gasóleos, em1992, motivou a criação de sociedades filiais para a distribuição ao cliente final de gasóleospara uso agrícola, industrial e doméstico.

Para podermos ser realmente competitivos empreços e em qualidade de serviço, era precisoconhecer com maior exactidão os custos detransporte associados a cada abastecimento e minimizá-los por optimização das rotas, dada a importância de dispor de umadistribuição eficaz e económica, realizada com uma frota de camiões própria.

Numa primeira fase, foram instalados TerminaisMóveis de Venda (TMV), através dos quais seenviava informação aos computadores centrais,medindo-se os parâmetros com influência noscustos de distribuição e, consequentemente,identificando oportunidades de melhoria.

A instalação adicional, em 2006, dos dispositivosGPS permitiu ao “chefe de tráfico”, o gestorlogístico, conhecer a todo momento o estado da frota de transporte e optimizar o cumprimento dos requisitos de entrega dosclientes com a disponibilidade de veículos.

Actualmente, como vantagem adicional, o GPSpermite informar os clientes da hora exacta dachegada do produto solicitado, bem como atenderpedidos urgentes que implicam pequenos desvios da rota programada para a cisterna.

Projecto premiado na IX convocatória do prémio “Actividades Planificadas de Mejora2006” [Actividade Planificadas de Melhoria 2206] da CEPSA.

1.8COMUNICAÇÕES COMERCIAIS EPROTECÇÃO DE DADOS

2.UM PROJECTOPARTILHADO COM MAIS DEONZE MIL PESSOAS2.1 CRIAÇÃO DE CAPITAL HUMANO E DIVERSIDADE_122.2 ATRACÇÃO E RETENÇÃO DO TALENTO_132.3 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO PROFISSIONAL DA CEPSA_132.4 NEGOCIAÇÃO COLECTIVA_142.5 ESTÁGIO DE ESTUDANTES NA CEPSA_142.6 FORMAÇÃO_142.7 SEGURANÇA E SAÚDE LABORAL_152.8 FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE LABORAL_16

CASO PRÁTICO_16

Em 2006 a CEPSA aumentou o seu quadro em

313 pessoas, ou seja, 3% em relação a 2005.

86% do aumento total em 2006 ocorreu no

grupo das mulheres.

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2.1CRIAÇÃO DE CAPITAL HUMANOE DIVERSIDADE

DISTRIBUIÇÃO DOS QUADROS POR REGIÃO 2006 2005

(Número de pessoas)

Espanha 10.084 9.796

Argélia 18 18

Brasil 241 243

Canadá 218 220

Colômbia 9 5

Egipto 6 0

Holanda 4 6

Inglaterra 8 7

Itália 7 7

Panamá 6 6

Portugal 495 475

Total 11.096 10.783

DISTRIBUIÇÃO DE EMPREGADOSPOR ÁREA DE NEGÓCIO

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1.122

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1.1037681.591

1.5751.531

8.383

PETRÓLEO

PETROQUÍMICA

OUTROS

8.1058.235

04

O projecto CEPSA é possível graças ao trabalho e compromisso solidário da equipa

humana. A organização estabeleceu uma série de políticas para reforçar a sua capacidade

de atrair e reter o talento, relacionadas com um ambiente laboral satisfatório, uma carreira

profissional atractiva e um ambiente de trabalho saudável e seguro.

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As políticas de Recursos Humanos da

CEPSA, relacionadas com a atracção e

retenção do talento, baseiam-se num

alinhamento com a estratégia empresarial,

ligando-a às necessidades e expectativas

dos empregados, com um clima de

transparência e diálogo.

86,5% das admissões ocorridas em

2006 deveram-se a novas entradas na

Companhia. 32,5% das saídas deveram-se

à finalização de contrato e 25% à demissão

voluntária.

2.2ATRACÇÃO ERETENÇÃO DO TALENTO

DISTRIBUIÇÃO DO QUADROACTIVO POR TIPO DE CONTRATO

06

9.563

05

9.151

04

8.931

1.5331.6321.603

CONTRATO INDEFINIDO

CONTRATO TEMPORÁRIO

A CEPSA conta com sistemas de avaliação do

desempenho profissional que dão uma melhor

informação aos responsáveis sobre os méritos

individuais e sobre o grau de cumprimento dos

objectivos da área, garantindo um processo

2.3SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DODESEMPENHO PROFISSIONAL DA CEPSA

equitativo, capaz de oferecer a melhor

compensação pelo trabalho realizado. Cerca de

60% dos empregados da CEPSA receberam uma

avaliação formal do seu desempenho

profissional, em 2006.

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A CEPSA entende que é fundamental manter

um clima de entendimento para a conciliação

de interesses, estabelecendo um modelo de

relações laborais baseado no diálogo e na

confiança. A política da CEPSA em matéria

de negociação colectiva desenvolve-se em

consonância com os Princípios Fundamentais

da Organização Internacional do Trabalho.

2.4NEGOCIAÇÃOCOLECTIVA

EMPREGADOS COBERTOS POR ACORDO 2006 2005 2004DIVISÃO POR UNIDADES DE NEGÓCIO Total % Total % Total %

Petróleo 8.322 76,14 8.048 75,69 7.902 76,06Petroquímica 1.519 13,90 1.504 14,15 1.464 14,09Exploração e Produção 155 1,42 152 1,43 143 1,38Corporação, Tecnologia, Centro deInvestigação e Serviços Gerais 934 8,54 928 8,73 880 8,47

Total 10.930 100 10.632 100 10.389 100

2.5O ESTÁGIO DEESTUDANTES NA CEPSA

O estágio de estudantes em empresas

tornou-se numa actividade docente

consolidada, em que a CEPSA vem

colaborando há anos.

Ocasionalmente, também há programas de

formação para licenciados universitários sem

experiência profissional ou estudantes de

pós-graduação.

A integração de conhecimentos e o

desenvolvimento de aptidões é um dos

aspectos mais relevantes na gestão dos

recursos humanos e uma prioridade para a

Companhia. A formação na CEPSA é

entendida como um processo contínuo de

adequação às necessidades do ambiente

onde a Companhia opera. Neste sentido, os

diferentes planos e programas formativos são

orientados para adaptar permanentemente

os seus profissionais aos pedidos que seus

âmbitos de actividade exigem.

2.6FORMAÇÃO MÉDIA DE HORAS DE FORMAÇÃO POR

CATEGORIA PROFISSIONAL (ANO 2006)6

DIRECTORES E CHEFES DE

DEPARTAMENTO

TÉCNICOSSUPERIORES

TÉCNICOS MÉDIOS

ESPECIALISTAS AJUDANTES

44,68

87,83

30,71

37,75

7,77

6 Só foram consideradas as filiais que se encontram na base que a CEPSA utiliza para gerir os dados dos seus empregados, “HR ACCESS”.

2.7SEGURANÇA E SAÚDE LABORAL

7 Nas informações correspondentes à área de Segurança não se registam dados dos escritórios comerciais internacionais nem dassociedades: a CEPSA Panamá, a ECANSA e a AMARCO, por não dispor de um sistema de registo das mesmas.

A CEPSA tem um compromisso firme com a

saúde e a segurança dos seus trabalhadores7,

sendo este um aspecto essencial no âmbito das

relações laborais, definido na “Política de Saúde

e Segurança da CEPSA”, que serve de base para

fixar os objectivos anuais na referida matéria e

inclui o que estabelece a Lei de Prevenção de

Riscos Laborais. A participação dos

trabalhadores nas acções da empresa em

matéria de prevenção de riscos é realizada,

formalmente, através dos representantes dos

Delegados de Prevenção.

O número de acidentes com baixa do pessoal

próprio diminuiu 5,4% em relação a 2005.

Durante 2006, fixou-se como objectivo reduzir o

índice de frequência de acidentes com baixa até

7,30, conseguindo 5,66, o que significa uma

melhoria de 1,66 pontos em relação ao objectivo

traçado.

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EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DEFREQUÊNCIA DE ACIDENTES

06

6,46

05

8,58

04

9,58

5,66

7,908,70

EMPREGADOS PRÓPRIOS

EMPREGADOS PRÓPRIOS + CONTRATADOS

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Dada a natureza das actividades

que se desenvolvem nos seus centros

de produção, a CEPSA tem como

prioridade a formação como um

instrumento para melhorar a saúde e

segurança dos seus trabalhadores.

2.8FORMAÇÃOEM SEGURANÇAE SAÚDE LABORAL

CASO PRÁTICODIAGNÓSTICO DE QUALIDADE NAGESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NACEPSA: INVESTOR IN PEOPLE (IIP)

Na refinaria “Gibraltar-San Roque”, decidiu-se realizar uma análise e umdiagnóstico da qualidade na gestão dosrecursos humanos, através de umametodologia objectiva e adequada às suascaracterísticas, com a finalidade de dispor deum referencial que potenciasse a melhoriacontinua e impulsionasse o caminho para aexcelência na gestão das pessoas.

O Relatório, realizado em conformidade com um modelo normativo internacional deboas práticas de gestão de recursos humanos(Investor in People), pretendia aliás facilitar odesenvolvimento das pessoas, melhorar os resultados e a competitividade daorganização. Também se traçaram objectivos:

• Obter uma visão realista dos resultados queproduzem os processos e as práticas derecursos humanos existentes na organização.

• Realizar uma reflexão sobre os resultadosdo centro.

• Identificar as áreas de melhoria paracumprir os critérios da norma.

O diagnóstico realizado permitiu à Companhiarealizar acções necessárias para melhorar agestão naquelas áreas que assim o desejavam.

Como fase final do projecto, foramcomunicados os resultados do mesmo,através de uma carta do Director do centro atodos os empregados e da publicação doRelatório na Intranet da CEPSA.

FORMAÇÃOEM SEGURANÇA DEEMPREGADOS PRÓPRIOS 2006 2005 2004

Horas formação emsegurança 80.113 52.027 159.067Horas formação emluta contra incêndios 18.824 17.802 24.478

3.UMA EMPRESARESPONSÁVEL

3.1 GESTÃO DO IMPACTO NAS COMUNIDADES ONDE OPERA_183.2 CONTRIBUIÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE PROJECTOS DE INTERESSE SOCIAL_18

CASO PRÁTICO_18

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Como parte do sistema social em que a CEPSA

desenvolve a sua actividade, a empresa está

consciente da importância de construir

gradualmente um quadro de actuação que

favoreça o diálogo e uma relação de qualidade

com a comunidade. Ao estudar a incidência das

suas acções no ambiente onde desenvolve as

suas operações, implanta programas que

minimizem o impacto no meio natural e

interessa-se por conhecer a percepção, as

inquietações e necessidades das comunidades

onde se estabelece.

CASO PRÁTICOAPOIANDO OS EMPREENDEDORESSOCIAIS: PRÉMIOS CEPSA PARA O VALOR SOCIAL

A refinaria “La Rábida”, em Palos de la Frontera(Huelva), realizou a segunda edição dos“Prémios para o Valor Social”, uma iniciativaque tem por objectivo apoiar as pessoas, osgrupos e sectores mais desfavorecidos daprovíncia através do reconhecimento e prémiodos melhores projectos sociais e solidários dequalquer índole.

Os Prémios apresentam também umaparticularidade: a figura do “padrinhosolidário”, pessoa que autoriza e apresenta oprojecto e que deve ser empregado da CEPSAou de alguma empresa de serviço que efectuetrabalhos na refinaria “La Rábida”. Destaforma impulsiona-se a participação e ocompromisso social dos empregados.

O júri, formado por autoridades erepresentantes institucionais que trabalhamno campo da acção social, tem a suapresidência partilhada por um representanteda CEPSA e uma pessoa de reconhecidoprestigio no âmbito social e da solidariedade.

Nas duas edições realizadas, foram recebidos84 projectos, através de 341 “padrinhossolidários”. Os prémios foram para seisassociações, que partilharam um total de31.000 euros.

Esta convocatória é uma das iniciativas que aCEPSA pôs em andamento no âmbito dasua acção social corporativa e do compromissocontínuo que mantém com o ambiente em queexerce a sua actividade.

3.1GESTÃO DO IMPACTONAS COMUNIDADESONDE OPERA

3.2CONTRIBUIÇÃOPARA A REALIZAÇÃODE PROJECTOSDE INTERESSE SOCIAL

SOCIAIS

CULTURAIS

INVESTIMENTO EM ACÇÕES DERESPONSABILIDADE EMPRESARIAL (Milhares de euros)

404

0504

433

1.083

1.268

179 185214

412

06

1.168* 1.137

205

540

AMBIENTAIS

DESPORTIVAS

* O aumento do investimento em acções sociais em2006 deve-se ao financiamento de um infantário e de umcentro de dia em San Roque.

4.UMA ORGANIZAÇÃO QUECONTRIBUI PARA A REDUÇÃO DOSGASES COM EFEITO DE ESTUFA4.1 A ORGANIZAÇÃO_204.2 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE_204.3 A MELHORIA DOS PROCESSOS_214.4 OUTRAS INICIATIVAS PARA A GESTÃO DOS GEE_214.5 A MELHORIA DOS PRODUTOS_21

CASO PRÁTICO_22

A CEPSA dispõe de duas unidades organizativas

com responsabilidades sobre os GEE:

COMITÉ DE CO2

Controlo do cumprimento da legislação vigente

em matéria de GEE e planificação de acções

para os mercados de CO2.

DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE GEECumprimento das directrizes do Protocolo de

Quioto, normas europeias e nacional. Define e

gere estratégias para reduzir os GEE.

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4.1A ORGANIZAÇÃO

O Departamento de Gestão de GEE é

responsável pela realização anual de um

inventário que inclui as emissões directas dos

três principais GEE que a Companhia emite na

sua actividade: dióxido de carbono (CO2), metano

(CH4) e óxido nitroso (N2O).

4.2INVENTÁRIO DEEMISSÕES DE GEE

EMISSÕES EM 2006 2005 2004QUIILOTONELADAS CO2 CO2 eq CO2 CO2 eq CO2 CO2 eq

Refinação 3.319 3.341 3.392 3.447 3.996 4.058

Petroquímica 779 782 970 1.059 962 1.048

Exploração / Produção 271 317 243 285 252 293

Cogeração 863 870 1.197 1.206 1.168 1.176

Ciclo Combinado Misto 744 751 769 776 301 305

Total 5.976 6.061 6.571 6.773 6.679 6.880

O CO2 equivalente (CO2 eq) é o resultado da soma ao CO2 emitido das toneladas de metano e N2O multiplicadas pelo seu potencial de aquecimentoglobal.

A CEPSA está plenamente consciente da crescente preocupação pública e institucional

relativamente ao aumento das concentrações na atmosfera dos Gases com Efeito de Estufa

(GEE), facto que gerou uma série de desafios para o sector, os quais a Companhia está a

enfrentar de diversos ângulos. A criação de unidades organizativas específicas para a

supervisão e controlo; medidas de poupança e de eficiência energética, que incidem nos

processos, e melhorias dos produtos são algumas das acções realizadas que, juntamente com

o uso de outros mecanismos contemplados no Protocolo de Quioto, tornaram possível uma

redução líquida das emissões de GEE.

A CEPSA levou a cabo acções, fruto

das quais conseguiu, em relação a

2005, uma diminuição de 165.000

toneladas de CO2 nas instalações

operadas pela Companhia incluídas

no Plano Nacional de Atribuição de

licenças de emissão. Esta redução foi

calculada a partir das emissões

certificadas pelos verificadores

certificados de emissões CO2 e sem

ter em conta a participação da CEPSA

nas instalações. Isto significa uma

redução de cerca de 3%, apesar do

aumento de 1% na quantidade de

crude processada.

4.3A MELHORIA DOS PROCESSOS

20_21

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REFINAÇÃO

PETROQUÍMICA

EMISSÕES POR ÁREAS DE NEGOCIO

0,188

0504

0,270

0,062

0,263

0,316

0,155

0,272

0,061

0,241

0,385

0,150

0,209

0,065

0,241

0,406

06EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

COGERAÇÃO

CICLO COMBINADO MISTO

NotasRefinação: (t de CO2 equivalente / t crude tratado).Petroquímica: (t de CO2 equivalente / t crude produzida ou tratada).Exploração e Produção: (t de CO2 equivalente / t petróleo líquido).Cogeração: (t de CO2 equivalente / Mwh total aproveitado).Ciclo Combinado Misto: (t de CO2 equivalente / Mwh de electricidade líquida produzida). Houve umacréscimo destas emissões devido ao aumento da relação vapor cogerado / electricidade líquida.

Além das acções que realiza dentro das

suas instalações, a CEPSA é activa noutros

âmbitos de gestão de GEE, fundamentalmente

em relação aos mecanismos de flexibilidade

do Protocolo de Quioto.

A CEPSA não contribui apenas para a redução dos

GEE diminuindo as suas emissões, mas também

mediante o fabrico de produtos mis eficientes.

4.4OUTRAS INICIATIVASPARA A GESTÃO DE GEE

4.5A MELHORIA DOS PRODUTOS

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CASO PRÁTICOREDUÇÃO DE EMISSÕES DE CO2 EM PETRESA (SAN ROQUE)

A actividade principal desta fábrica petroquímica é o fabrico de Alquilbenzeno Linear

(LAB), matéria-prima biodegradável para o fabrico de detergentes.

Em Abril de 2006, obteve a Autorização Ambiental Integrada, graças ao trabalho que

vem realizando já desde 2005, relacionado com a política da CEPSA de respeito pelo

meio ambiente, eficiência e poupança energética, redução da poluição e cumprimento

do Plano Nacional de Atribuições.

Os trabalhos de poupança energética podem ser agrupados em duas grandes secções:

Por um lado, a substituição de Fuelóleo BIE (Baixo Índice de Enxofre) por gás natural

nos 10 fornos da fábrica que ainda não o consumiam, com uma poupança de 59.000

tCO2 por ano e, por outro, a optimização de processos. Em relação a esta última, os

trabalhos concentram-se em três grupos de acções:

• Optimização de condições de operação: Totalizando uma redução de emissões de

11.200 tCO2/ano, além de uma diminuição da energia consumida no processo.

• Novos recuperadores de calor: Detecção de pontos da fábrica em que é possível

recuperar energia. Com um investimento de 1,24 milhões de euros, obteve-se uma

redução de 11.864 tCO2/ano, além de notáveis poupanças de energia e melhor

aproveitamento do calor.

• Recuperadores de calor em fornos: O uso de gás natural permite um maior

aproveitamento do calor dos fumos de combustão. A instalação destes novos

recuperadores nos fornos permite poupar energia. Já estão em funcionamento dois

recuperadores, que significam uma poupança de 4.500 tCO2/ano, e prevê-se a

instalação de outro, com uma poupança de 2.286 tCO2/ano.

O investimento realizado em 2006 foi de 1,7 milhões de euros. A PETRESA continuará

nesta linha nos próximos anos, para o que previu um investimento adicional de 3,54

milhões de euros.

5.COMPROMISSO COM A MELHORIA AMBIENTAL DAS OPERAÇÕES5.1 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL_245.2 INVESTIMENTO AMBIENTAL_245.3 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE CONSUMOS DE RECURSOS_255.4 EMISSÕES PARA A ATMOSFERA_265.5 CONSUMO E REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA_275.6 GESTÃO DE DESCARGAS CONTROLADAS_275.7 IMPACTOS DERIVADOS DO TRANSPORTE DE PRODUTOS_305.8 GESTÃO DE ASPECTOS RELACIONADOS COM A BIODIVERSIDADE_30

CASO PRÁTICO_31

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5.2INVESTIMENTO AMBIENTAL

5.1SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

8 Os investimentos registados no sistema de gestão ambiental diferem dos registados no sistema contabilístico devido principalmente aofacto de este último não considerar as hidrodessulfurações como investimentos ambientais.

INVESTIMENTO 20068 2005 2004POR ASPECTOS Milhões Milhões MilhõesAMBIENTAIS de euros % de euros % de euros %

Águas 6,0 21,7 4,7 19,0 3,4 8,4

Atmósfera 10,6 38,3 8,9 35,9 21,3 52,7

Resíduos 2,5 9,0 2,8 11,3 0,2 0,5

COV 0,4 1,3 0,7 2,8 0,8 1,9

Solos e Águas Subterrâneas 4,9 17,7 3,6 14,5 10,1 25,1

Outros / Ruídos 3,3 12,0 4,1 16,5 4,5 11,4

Total 27,7 100 24,8 100 40,3 100

Este instrumento permite materializar os

compromissos de cumprimento legal, de

melhoria contínua e de prevenção da poluição,

estabelecidos nas políticas ambientais.

A implementação destes sistemas implica um

A CEPSA optou pela eficiência energética, entendida como uma diminuição no uso

das matérias-primas e nas emissões para a atmosfera, e uma optimização de todos os

processos. Actua com critérios homogéneos, definidos na Norma Básica de Meio Ambiente,

onde se estabelecem os princípios básicos de comportamento ambiental de todas as

operações, bem como através de políticas, para cujo cumprimento se definiram e

implementaram sistemas de gestão nas principais áreas de negócio e instalações da CEPSA.

compromisso que se renova todos os anos

e se concretiza no programa anual de gestão,

onde se estabelecem e documentam os

objectivos e metas orientados para o

cumprimento da política ambiental.

24_25

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5.3EVOLUÇÃO DOS INDICADORESDE CONSUMO DE RECURSOS

CONSUMO DIRECTO DE ENERGIA(Por unidade de produção ou crude tratado)

3,14

PETROQUÍMICA(Gj/t produzida)

REFINAÇÃO(Gj/t tratada)

4,84

2,88

4,91

2,82

4,60

CONSUMO INDIRECTO DE ENERGIA(Por unidade de produção ou crude tratado)

0,29

PETROQUÍMICA(Gj/t produzida)

REFINAÇÃO(Gj/t tratada)

0,88

0,33

0,86

0,32

0,91

CONSUMO DE MATÉRIAS-PRIMASA CEPSA importa fundamentalmente petróleo

como matéria-prima para as suas três refinarias,

duas situadas na Comunidade de Andaluzia e

outra na Comunidade Canária. Durante 2006,

utilizaram um total de 29,35 milhões de

toneladas de matérias-primas. As refinarias

integram as suas actividades com as instalações

petroquímicas.

2004 2005 2006

Um dos objectivos da CEPSA é melhorar

os sistemas internos de recolha de

informação, para dar uma visão o mais

exaustiva possível da suas actividades

através dos dados facultados. Neste

sentido, em 2006 foi ampliado o alcance

dos indicadores de consumo de recursos.

CONSUMO DE ENERGIA: DIRECTA E INDIRECTAA CEPSA usa como energia directa

o crude e os seus derivados. A indirecta

refere-se à consumida através de fontes

intermédias; no caso da CEPSA é a

energia que se consome em forma de

vapor e electricidade. A energia directa

e indirecta consumida pela CEPSA

provém de fontes primárias não renováveis,

fundamentalmente, gás natural, fuel gás,

fuelóleo e gasóleo.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICAEste indicador permite relacionar a

evolução do consumo energético com o

volume de actividade das áreas. Para

Refinação foram utilizadas como

referência a quantidade de crude tratado,

enquanto para Petroquímica se usa a

tonelada produzida.

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COMPOSTOSORGÂNICOS VOLÁTEISEstes tipos de compostos,

com distintas estruturas

químicas, são emitidos nos

processos de fabrico, carga

e armazenamento dos

produtos e podem estar

envolvidos em processos

de geração de ozono

troposférico, pelo que a

CEPSA promoveu a sua

redução nas várias áreas e

instalações.

5.4EMISSÕESPARA A ATMOSFERA

9 Ampliação dos dados. Inclui informação da ASESA, NGS e Centro de Investigação.10 Não recolhe os dados de Exploração e Produção.11 Só inclui informação da área Petroquímica, já que as restantes áreas utilizam métodos de estimativa cujos resultados não podem ser

agregados, por coerência, com estes dados de Petroquímica, principal emissor de COV.12 Não está disponível esta informação para a área de Exploração e Produção. Para a área de Comercialização e Logística só há dados

pontuais da CEPSA Portuguesa para os anos 2005 e 2006, pelo que não se incluem por não serem representativos.13 Não se dispõe de dados para o Centro de Investigação, inclui-se unicamente os dados de NGS.

PARTÍCULAS

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR TIPO DE COMPOSTO9 2006 2005 2004

(Toneladas)

NOx10 6.988,25 7.108,29 7.750,60

SO2 19.419,61 24.729,25 29.535,80

Compostos Orgânicos Voláteis11 (COV) 3.871,01 2.858,73 2.932,47

Partículas 610,58 872,65 839,70

EMISSÕES DE NOX(Por unidade de produção ou crude tratado)

0,26

PETROQUÍMICA(Kg/t produzida)

REFINAÇÃO(Kg/t tratada)

0,54

0,23

0,49

0,24

0,38

ÓXIDOS DE NITROGÉNIO ÓXIDOS DE ENXOFRE

EMISSÕES DE SO2(Por unidade de produção ou crude tratado)

1,29

PETROQUÍMICA(Kg/t produzida)

REFINAÇÃO(Kg/t tratada)

0,58

1,06

0,43

0,84

0,28

EMISSÕES DE PARTÍCULAS POR ÁREAS DE NEGÓCIO12 2006 2005 2004

(Toneladas)

Refinação 550,59 768,00 698,00

Petroquímica 47,49 82,65 141,70

Outros13 12,50 22,00 —

Total 610,58 872,65 839,70

2004 2005 2006

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5.5CONSUMO EREUTILIZAÇÃO DE ÁGUA

FONTES DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA 2006 2005 2004

(%)

Superficial 7,68 8,47 6,64

Subterrânea 45,17 42,51 40,24

Chuva recolhida 0 0 0

Agua municipal ou outro serviço público 47,15 49,02 53,12

Água residual de outra organização 0 0 0

Total 100 100 100

VOLUME DE ÁGUA RECICLADA E REUTILIZADA 2006 2005 2004POR ÁREAS DE NEGÓCIO V. Total V. rec % V. Total V. rec % V. Total V. rec %

(Milhares de m3)

Exploração / Produção 20.433,26 0 0 19.128,29 0 0 17.104,23 0 0

Refinação 12.624,69 725,83 5,75 13.559,90 360,14 2,66 14.626,20 394,18 2,70

Comercialização e Logística 952,53 23,25 2,44 99,79 25,11 25,20 110,99 32,67 29,44

Petroquímica 10.339,91 321,77 3,11 11.140,24 348,56 3,13 10.704,87 334,77 3,13

Outros 1.302,74 0 0 1.104,38 0 0 4,35 0 0

Total 45.653,13 1.070,85 2,35 45.032,61 733,81 1,63 42.550,64 761,63 1,79

Todas as instalações de produção da

CEPSA dispõem de fábricas para o tratamento

dos efluentes, para realizar as descargas

5.6GESTÃO DE DESCARGAS CONTROLADAS

VOLUME DE DESCARGAS CONTROLADASPOR ÁREAS DE NEGÓCIO14 2006 2005 2004

(Milhares de m3)

Refinação 7.986,64 8.216,42 8.948,90

Petroquímica 4.575,06 5.052,88 5.181,68

Exploração e Produção 26,29 28,74 33,57

Comercialização e Logística 1.032,71 41,91 45,77

Outros15 178.446,00 182.300,00 30.240,00

Total 192.066,70 195.639,95 44.449,92

conforme os valores limites estabelecidos pela

norma de aplicação nas autorizações

correspondentes.

VOLUME DE DESCARGAS CONTROLADAS

14 Amplia-se o alcance. São incluídos: A ASESA na Refinação, a NGS e o Centro de Investigação na área de Outros.15 Só dados para o Centro de Investigação em 2006, não existindo possibilidade de comparação face à descarga total de NGS.

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QUALIDADE DOS EFLUENTES DESCARREGADOS

* Não inclui a INTERQUISA Canadá e a PETRESA Canadá porque a descarga vai para um colector no primeiro caso,e no segundo, a descarga é zero.

TOTAL CARBONOORGÂNICO(Toneladas)

04

161,00*

05

185,13*

172,10*

423,39

PETROQUÍMICA REFINAÇÃO

502,68

426,51

06

ÓLEOS E GORDURASEMITIDOS(Toneladas)

04

15,90*

05

11,50*

11,18*95,00

155,24

93,55

06

TOTAL SÓLIDOSEM SUSPENSÃO(Toneladas)

04

162,80

05

230,00

152,60568,00

985,66

470,15

06

GESTÃO DE RESÍDUOS16

Dependendo da sua composição e

características, os vários tipos de resíduos

são segregados desde que são gerados, para

enviá-los para tratamento, reciclagem ou

depósito. A retirada dos resíduos é realizada

através de gestores externos autorizados.

A CEPSA realiza actividades de valorização

dalguns dos resíduos que gera, sempre depois

de minimizar a produção do resíduo desde a

origem. A valorização implica o aproveitamento

energético ou como matéria auxiliar para outros

processos, sendo uma linha de constante

investigação e actuação na Cepsa. 2004 2005 2006

RESÍDUOS PERIGOSOSGERADOS(Por unidade de produção ou crude tratado)

1,15

PETROQUÍMICA(Kg/t produzida)

REFINAÇÃO(Kg/t tratada)

3,85

1,21

3,27

1,03

4,80

16 Nos dados que são facultados ampliou-se o alcance, incluindo a ASESA na área de Refinação e a NGS e o Centro de Investigação em Outros.As empresas AMARCO, CECOMASA e ECANSA foram incluídas na área de Comercialização e Logística. A discriminação por empresaspetroquímicas encontra-se disponível na informação complementar deste Relatório em www.cepsa.com/responsabilidad corporativa.

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17 Não inclui Exploração e Produção, cujos dados, em metros cúbicos, são discriminados em tabela à parte.18 Os dados de Resíduos Não Perigosos correspondentes à área de Comercialização e Logística não incluem, por não estarem disponíveis, os

dados das: Filiais Energéticas, PETROCAN, CEPSA Estações de Serviço, CEDIPSA, CMD, CEPSA Aviación, AMARCO, CECOMASA e ECANSA.19 Para 2004 e 2005 não se podem facultar as quantidades geridas segregadas pelos diferentes métodos de gestão, porque em muitos casos

não há informação e, noutros, os dados não são representativos.20 Armazenam-se na instalação os resíduos gerados na Exploração e Produção. Não se incluem na percentagem porque os dados de

produção só estão disponíveis em metros cúbicos, enquanto os restantes resíduos estão expressos em unidades de massa.21 Resíduos para os quais se desconhece o método de gestão utilizado.

QUANTIDADE DE RESÍDUOS GERADOS17 2006 2005 2004

(Toneladas)

Resíduos perigosos 44.418,40 45.812,77 40.964,05

Resíduos não perigosos18 20.485,63 30.337,59 27.331,10

RESÍDUOS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO 2006 2005 2004

(m3)

Resíduos de perfuração (não perigosos) 13.164 4.402 15.000

MÉTODOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS 2006 PERIGOSOS E NÃO PERIGOSOS19 Perigosos Não perigosos

(%)

Reutilização 0,58 0

Reciclagem 0,95 7,22

Incinerados 20,51 57,99

Valorização energética 16,44 2,73

Depósito em aterros autorizados para o resíduo indicado 57,19 26,58

Inertização 3,72 -

Armazenamento na instalação20 0 -

Outros21 0,60 5,48

MATERIAIS E PRODUTOSRECUPERÁVEIS NO FINAL DA SUA VIDA ÚTILA CEPSA produz uma grande variedade de produtos

que ou são transformados em energia ou são

utilizados como matéria-prima noutros processos

produtivos e na maioria são distribuídos a granel.

Uma excepção é a distribuição dos lubrificantes

que, em parte, é realizada em embalagens

susceptíveis de ser recuperadas, como também o

lubrificante, no final da sua vida útil. A CEPSA

Lubrificantes S.A. recorre ao Sistema Integrado de

Gestão (S.I.G.) de embalagens e resíduos, que

garante para todos os lubrificantes embalados

vendidos, mediante o pagamento de uma cota, a

recolha selectiva e recuperação dos mesmos.

% DE PRODUTOS E DE EMBALAGENS RECUPERADOS 2006 2005 2004

Produtos recuperados nas Ilhas Canárias 73,98 67,00 63,90

Embalagens recuperadas no mercado nacional 100,00 100,00 100,00

Os principais impactos derivados do transporte

de produtos na CEPSA são o consumo de

energia e a emissão de poluentes para a

atmosfera. Em menor medida, o meio ambiente

é afectado devidos aos derrames acidentais de

produto e ao ruído gerado. Em 2006, as

emissões causadas pelo transporte foram de

114.302 toneladas.

MULTAS SIGNIFICATIVAS E SANÇÕESNÃO MONETÁRIAS PORINCUMPRIMENTO DA NORMAAMBIENTALA Assessoria Jurídica da CEPSA trabalha para que

a Companhia tome decisões ajustadas ao Direito,

bem como para realizar a defesa jurídica dos seus

interesses ante qualquer litigio que se origine,

tanto pelas acções da empresa como pelas

externas de outras empresas que a afectem.

Com o intuito de conseguir estes objectivos,

realiza-se um trabalho de assessoria a partir

de uma dupla vertente: uma com carácter

preventivo que se denomina área consultiva,

e outra numa vertente correctiva, que seria

a parte contenciosa.

5.7IMPACTOS DERIVADOSDO TRANSPORTE DE PRODUTOS

ÍNDICE DE ACIDENTESTRANSPORTE POR ESTRADA22 200623 200524

Totais por n.º de abastecimentos 3,25 x 10-5 4,38 x10-5

Ambientalmente significativos por n.º de abastecimentos 1,16 x 10-6 2,66 x10-6

22 Os índices referem-se ao número de acidentes / número de abastecimentos realizados.23 Não se incluem os dados da INTERQUISA Canadá, INTERQUISA San Roque e CEDIPSA, e incluem-se, pela primeira vez, os dados da CEPSA Lubrificantes.24 No se incluem os dados da INTERQUISA Canadá e da PETRESA.

CO

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MIS

SO C

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BIE

NTA

L D

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ERA

ÇÕ

ES

As operações levadas a cabo nas

instalações podem ter um impacto negativo

nas habitats naturais das zonas de

influência da CEPSA. Consciente

disso, todos os anos a Companhia põe em

prática um vasto programa de acções, cujo

principal objectivo é reduzir os impactos

sobre o meio em que actua e, portanto,

sobre a biodiversidade.

Possíveis impactos:

• Sobre a qualidade do ar.

• Sobre a qualidade da água.

• Acústicos.

• Poluição do solo e das águas subterrâneas.

• Consumo de recursos naturais.

Estes impactos são potenciais sobre a biodiversidade

no ambiente dos centros produtivos da CEPSA, não

existindo provas fundamentadas de que a referida

biodiversidade seja realmente afectada.

5.8GESTÃO DE ASPECTOS RELACIONADOSCOM A BIODIVERSIDADE

30_31

RES

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CO

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EPSA

ÁREAS PROTEGIDASA identificação e avaliação dos impactos gerados

pelas actividades da CEPSA nas áreas protegidas

ou com alto valor ecológico permitem-lhe

melhorar a sua estratégia ambiental ao mesmo

tempo que mitiga os riscos deles derivados.

A seguir são referidos os terrenos da CEPSA em

propriedade, arrendados ou administrados que

se encontram perto25 ou no interior de áreas

protegidas ou com alto valor de biodiversidade.

Com o espírito de dar a devida importância

a todas as espécies e não apenas às que se

encontram em áreas protegidas, a CEPSA avaliou

a situação das suas instalações nas áreas com

um elevado valor de biodiversidade, baseando-se

num estudo do Departamento de Ecologia da

Universidade de Alcalá de Henares, em que são

analisados os valores de biodiversidade dos

mamíferos, aves, anfíbios e répteis na Península

Ibérica e Baleares.

25 Considera-se que uma instalação está próxima de uma área protegida quando se encontra a 2 quilómetros ou menos do limite mais próximodessa área.

26 Como em 2005 foram consideradas, para a área de Comercialização e Logística, estações de serviço em Espanha e Portugal.

Espaços protegidos Zonas húmidasÁREA DE NEGOCIO 2006 2005 2006 2005

(Número de terrenos)

Refinação 1 1 1 1

Petroquímica 1 1 1 1

Exploração e Produção 0 0 0 0

Comercialização e Logística26 48 75 16 35

Total 50 77 18 37

Elevada biodiversidade Elevada biodiversidadeÁREA DE NEGÓCIO de plantas vasculares de vertebrados

(Número de terrenos em 2006)

Refinação 2 3

Petroquímica 2 3

Exploração e Produção 0 0

Comercialização e Logística 157 116

Total 161 122

PROTECÇÃO E RESTAURAÇÃODE HABITATSA CEPSA está consciente do valor do ambiente

dos seus centros de produção, por isso leva a

cabo processos de restauração e manutenção

de zonas com alto valor ecológico. Participa

activamente na restauração de habitats de

espécies próprias das zonas onde funciona

e na recuperação de ecossistemas degradados,

alguns dos quais, graças à colaboração da

CEPSA, passaram a ser classificados como

protegidos.

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IA

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BIE

NTA

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ÇÕ

ES

CASO PRÁTICODETECÇÃO E CORRECÇÃO DE EMISSÕES FUGITIVAS NAS ÁREASDE REFINAÇÃO E DE PETROQUÍMICA (LEAK DETECTION AND REPAIR -LDAR-, DETECÇÃO E REPARAÇÃO DE FUGAS)

Uma parte das emissões gasosas destas áreas é produzida por fugas imprevistas

nos sistemas de processo que, frequentemente, passam desapercebidas e que

podem gerar casos de poluição. Os gases emitidos pertencem à classe de

Compostos Orgânicos Voláteis (COV). A CEPSA tem como um dos seus objectivos

prioritários, no âmbito da protecção do meio ambiente atmosférico, o controlo

rigoroso deste tipo de emissões.

A Companhia está a desenvolver programas de detecção e reparação de fugas,

(Leak Detection And Repair, LDAR), empregando fundamentalmente dois tipos de

metodologias: A EPA 21 da Agência Ambiental Americana que calcula os caudais

de fuga mediante a utilização de factores médios de emissão; através do uso

de câmaras de vídeo modificadas que analisam a zona infravermelha do

espectro e que são capazes de quantificar as emissões que nela são absorvidas.

Os programas são realizados por etapas e os planos de trabalho incluem a

identificação, medição, reparação e acompanhamento dos elementos (válvulas,

bombas, compressores, etc.) com fugas.

Os resultados obtidos foram notáveis. Na PETRESA, depois de duas fases de

análise e detecção, seguidas da reparação completa dos elementos afectados,

obteve-se uma redução de 95% das emissões de COV.

Na refinaria “Gibraltar-San Roque” os trabalhos estão a ser realizados na fábrica

de Aromáticos. Depois de uma primeira fase, conseguiu-se uma redução

aproximada de uns 65%.

Na refinaria “La Rábida”, onde os trabalhos foram iniciados em 2004, obteve-se

uma redução de 80% na Petroquímica, 98% na fábrica de FCC e na fábrica de

Combustíveis, com apenas um ciclo, uma redução de 51% das fugas.

O programa LDAR, portanto, demonstrou ser uma ferramenta muito útil para a

detecção e controlo das emissões fugitivas de COV, com um benefício notável tanto

para a saúde das pessoas como para o meio ambiente.

Nota importante:Este documento é um Resumo do Relatório de Responsabilidade Corporativada CEPSA, de 2006. Não contém, por conseguinte, pormenores exaustivos dasactividades realizadas pela Companhia nos âmbitos económico, social eambiental, pois relata unicamente, em traços gerais, a sua política e estratégianos referidos âmbitos e apresenta alguns dados quantitativos úteis.

Para mais informação, pode solicitar o Relatório completo na sua versãoimpressa no endereço abaixo indicado. Na página web da CEPSA(www.cepsa.com), secção “Responsabilidade Corporativa”, encontrará orelatório completo em versão “pdf” que pode descarregar, informaçãocomplementar e um questionário através do qual pode fazer-nos chegar assuas sugestões e comentários, que serão uma grande ajuda para a elaboraçãodo próximo Relatório.

Datos de contacto:Por correio postal: CEPSADirección de Relaciones InstitucionalesAvda. del Partenón, 12Campo de las Naciones28042 Madrid

Por correio electrónico: [email protected] telefone: (+34) 913 376 356Por fax: (+34) 913 376 819

B+O GRI (Global Reporting Initiative) verificou que orelatório de Responsabilidade Corporativa 2006 daCEPSA corresponde aos critérios estabelecidos pelassuas directrizes, G3, dando-lhe o nível de aplicação B+

Com o objectivo de minimizar o possível impacto ambientaldesta publicação, a CEPSA usou papel ecológico e livre decloro tanto para a capa com para os interiores.

DESIGN E REALIZAÇÃO IMAGIA

FOTOGRAFÍAArquivo fotográfico CEPSA

MAIS INFORMAÇÃODA CEPSA:

RelatórioAnual 2006

Relatório Anual deGoverno Corporativo 2006

Folheto deActividades

Página web de CEPSAwww.cepsa.com

RESUMO DO RELATÓRIO DERESPONSABILIDADE CORPORATIVA 2006

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TEL: +34 913 376 000

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