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BOCK, Ana Mercês Bahia. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 16-30.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................2
2 PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS......................................................................................2
2.1 O conhecimento do senso comum.........................................................................................2
2.2 O conhecimento da ciência...................................................................................................3
2.2.1 A Psicologia....................................................................................................................3
3 CONCLUSÃO.............................................................................................................................5
REFERÊNCIA...............................................................................................................................5
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho é um resumo do Capítulo 1: A Psicologia ou As Psicologias, do livro
“Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia” de Bock et al. Tem por finalidade
servir como meio de aprendizado antecipado, para posteriores debates sobre o tema dentro de
sala de aula. Portanto, espera-se que os conceitos básicos sobre a Psicologia sejam bem
assimilados e que possíveis dúvidas sejam esclarecidas nos debates.
2 PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS
Os autores começam conceituando os tipos de conhecimento dos quais o homem faz
uso para descobrir e interpretar a realidade: o senso comum e a ciência. Tais conhecimentos
são conceituados, relacionados e exemplificados tanto no início quanto no final do capítulo.
Neste resumo, as informações serão agrupadas em forma cronológica (quem veio
primeiro e no que influenciou o seguinte).
2.1 O conhecimento do senso comum
É o conhecimento aprendido e utilizado de forma natural no cotidiano da sociedade.
Surge com suas próprias teorias baseadas em hábitos, preconceitos e tradições cristalizadas a
partir de tentativas e erros. Diz-se que produz uma determinada visão-de-mundo quando
mistura e recicla outros saberes humanos, muito mais especializados, tornando-os mais
simples e fáceis de aprender. Dentro deste conhecimento encontramos a religião, o
misticismo, as artes, etc. Suas características são:
a) é subjetivo: exprime sentimentos e opiniões de cada pessoa ou de um grupo, tidos
como certo, sem comprovação científica;
b) é qualitativo: algo é grande ou pequeno, pesado ou leve, azedo ou doce, novo ou
velho;
c) é heterogêneo: os fatos são percebidos de formas diferentes;
d) é individualizador: cada coisa ou fato possui características qualitativas e
heterogêneas;
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e) é generalizador: reúne em uma ideia fatos ou coisas semelhantes;
f) relaciona causa a efeito, sem uma investigação científica;
g) pode gerar o preconceito.
2.2 O conhecimento da ciência
É a especialização do senso comum até atingir um nível de sofisticação e fazer-lhe
oposição. Procura compreender, elucidar e alterar o cotidiano, a partir de pesquisas,
investigações metódicas e sistemáticas na exigência de que as teorias sejam internamente
coerentes e digam a verdade sobre a realidade. Suas conclusões devem ser passíveis de
verificação e isentas de emoção. Requer um objeto específico (isolado) de estudo. Dentro
desse tipo de conhecimento encontramos a Filosofia, a Psicologia e outras ciências. Suas
características são:
a) é objetiva: é uma certeza proveniente da conclusão de uma investigação científica;
b) é quantitativa: busca uma comparação entre o diferente;
c) é homogênea: iguala o funcionamento dos fenômenos, dos fatos que parecem
diferentes;
d) é generalizadora: mostra que individualidades, que parecem diferentes, possuem a
mesma estrutura;
e) é diferenciadora: semelhanças aparentes são classificadas como distintas, desde que
possuam estruturas diferentes;
f) relaciona causa e efeito após fazer uma investigação científica;
g) tenta evitar o preconceito;
2.2.1 A Psicologia
A Psicologia é então conceituada como um ramo das Ciências Humanas e que vem se
desenvolvendo desde 1879, graças ao experimento de Wundt. Esse experimento fez com que
a Psicologia começasse a se desprender das ideias abstratas e espiritualistas, do campo do
senso comum, e começasse a ganhar vínculo no campo dos princípios e métodos científicos
da ciência. A partir do momento que o homem passa a ser visto como um ser autônomo, capaz
de se responsabilizar por seu próprio desenvolvimento e por sua vida, as coisas e os fatos
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podem começar a ser explicados através do campo humano e material, deixando de lado a
crença do destino (misticismo).
Como a Psicologia ainda não consegue explicar muitas coisas, há quem continue
buscando respostas no campo do saber místico: tarô, astrologia, quiromancia, numerologia,
etc.
2.2.1.1 Objeto de estudo
A matéria-prima da Psicologia é o ser humano em todas as suas expressões: as visíveis
(comportamento) e as invisíveis (os sentimentos), as singulares (somos o que somos) e as
genéricas (somos todos assim). Diz respeito ao corpo, ao pensamento, ao afeto e a ação.
Diz-se que a Psicologia estuda a subjetividade.
A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um vai constituindo
conforme vai se desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural. É o
mundo das ideias, significados e emoções construídos internamente pelo sujeito. É o modo de
ser de cada um: a maneira de cada pessoa sentir, pensar, fantasiar, se comportar, sonhar e
amar. Identifica cada indivíduo por ser único e o iguala por ser sociedade.
Estudar a subjetividade é tentar compreender a produção de novos modos de ser e
tornar o movimento e a transformação seus elementos básicos. Pois o homem não é sempre o
mesmo; tudo em sua vida muda e, com ela, suas vivências subjetivas, seu conteúdo
psicológico. Novas experiências trazem novos elementos subjetivos.
O texto enfatiza duas correntes de pensamento sobre isso:
a) alguns cientistas dizem que a Psicologia não se centra num único objeto de estudo
porque é recente e ainda não construiu um paradigma confiável e convincente para
ser adotado por todos os psicólogos. Exemplo: alguns deles creem na filosofia de
Rousseau de que o homem nasce bom e é corrompido pela sociedade; enquanto
outros creem que o homem é um ser abstrato, com características definidas e que
não mudam;
b) outro grupo de cientistas diz que a Psicologia jamais terá um único paradigma.
Porque é uma ciência humana em constante mutação e que sofre influência do
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pesquisador, uma vez que é pesquisada por um ser humano que traz consigo suas
percepções humanas da sociedade em que vive.
O autor termina o capítulo dizendo que os psicólogos são obrigados a renunciar a um
único objeto de estudo, daí falar-se em “As Psicologias” e não “A Psicologia”. Todo
psicólogo está comprometido com uma posição filosófica ou ideológica, que não é a mesma
(dependendo dos meios culturais).
3 CONCLUSÃO
Concluí-se que o estudo da Psicologia como ciência é amplo, por ter vários objetos
como foco de estudo. Tais objetos sofrem interferência do meio em que o ser humano se
encontra e são modificáveis com o tempo. A Psicologia tem muito a descobrir e a nos ensinar,
sobre o homem em sua totalidade psíquica.
REFERÊNCIA
BOCK, Ana Mercês Bahia. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 16-30.