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Resultados 2010

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Aviso

Esta apresentação poderá conter certas projeções e tendências que não são resultados

financeiros realizados, nem informação histórica.

Estas projeções e tendências estão sujeitas a riscos e incertezas, sendo que os resultados

futuros poderão diferir materialmente daqueles projetados. Muitos destes riscos e

incertezas relacionam-se a fatores que estão além da capacidade da CCR em controlar ou

estimar, como as condições de mercado, as flutuações de moeda, o comportamento de

outros participantes do mercado, as ações de órgãos reguladores, a habilidade da

companhia de continuar a obter financiamentos, as mudanças no contexto político e social

em que a CCR opera ou em tendências ou condições econômicas, incluindo-se as

flutuações de inflação e as alterações na confiança do consumidor, em bases global,

nacional ou regional.

Os leitores são advertidos a não confiarem plenamente nestas projeções e tendências. A

CCR não tem obrigação de publicar qualquer revisão destas projeções e tendências que

devam refletir novos eventos ou circunstâncias após a realização desta apresentação.

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Agenda

Introdução

Resultados 2009 x 2010 Pro Forma

IFRS – Introdução

IFRS - Comparativo 2009 x 2010

Perspectivas e Sustentabilidade

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Introdução

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Resultado 2010 Pro Forma

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Destaques 2010

Operacionais

O tráfego cresceu 24,0% no ano de 2010. Comparando-se a mesma base de tráfego,

i.e., sem a ViaOeste devido a reconfiguração da praça de pedágio e, sem a SPVias, o

tráfego apresentou crescimento de 12,1%.

O número de usuários da STP (arrecadação eletrônica) expandiu-se em 38,2%, em

relação a dezembro de 2009, atingindo 2.567 mil tag’s ativos.

Eventos Subseqüentes

A administração da CCR propõe a distribuição complementar de dividendos aos seus

acionistas referentes ao exercício de 2010 de R$ 0,228309 / ação, totalizando R$

100.775 mil, montante a ser submetido à aprovação da Assembléia Geral Ordinária

(AGO). Considerando-se a antecipação de dividendos pagos em 30/09/2010 de R$

1,70 / ação, teremos como resultado um “payout” de 126,7%, referente ao exercício

fiscal de 2010.

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Destaques 2010

Novos Negócios

No dia 22 de outubro de 2010, a CCR concluiu a aquisição da totalidade das ações do

capital social da SPVias. O investimento total foi de R$1,3 bilhão.

Corporativos

No dia 16 de dezembro de 2010, a CCR comunicou ao mercado que recebeu o

informação da BRISA INTERNACIONAL, a respeito da alienação de 29.776.916 ações

ordinárias de emissão da CCR, representativas de 6,746%, sob sua propriedade, por meio

de operações realizadas no dia 15 de dezembro de 2010 na BM&F / BOVESPA, deixando,

assim, de deter qualquer participação na Companhia.

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Resultados Consolidados Pro Forma

(1) Custo dos Serviços Prestados + Despesas Administrativas.

(2) Inclui despesas antecipadas.

* O Pro Forma apresentado acima reflete o resultado da companhia antes do IFRS, portanto, todas as linhas sofreram os

seus devidos ajustes.

Expansão no Lucro Líquido...

...sem os efeitos do IFRS.

Indicadores Financeiros (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma* Var %

Receita Líquida 3.089,3 3.775,9 22,2%

Custos Totais (1) (1.610,2) (2.058,3) 27,8%

EBIT 1.479,2 1.717,5 16,1%

Mg. EBIT 47,9% 45,5% -2,4 p.p.

Depreciação e Amortização (2) 481,3 610,0 26,7%

EBITDA 1.960,5 2.327,6 18,7%

Mg. EBITDA 63,5% 61,6% -1,9 p.p.

Resultado Financeiro Líquido (422,2) (534,7) 26,7%

Lucro Líquido 634,6 745,4 17,5%

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Resultado Financeiro

Nenhuma surpresa, o resultado reflete o período de expansão...

...dos negócios e preparação para o crescimento da companhia.

* O Pro Forma apresentado acima reflete o resultado da companhia antes do IFRS, portanto, todas as

linhas sofreram os seus devidos ajustes.

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Resultado Financeiro Líquido (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma* Var %

Resultado Financeiro Líquido (422,2) (534,7) 26,6%

Despesas Financeiras: (788,0) (997,8) 26,6%

- Variação Cambial (10,5) (166,3) n.m.

- Perda com Operação de Hedge (66,0) (174,0) 163,7%

- Variação Monetária (7,1) (63,3) n.m.

- Juros sobre Empréstimos, Financiamentos e

Debêntures(440,7) (547,1) 24,1%

- Outras Despesas Financeiras (263,6) (47,0) -82,2%

Receitas Financeiras: 365,8 463,2 26,6%

- Ganho com Operação de Hedge 3,9 29,5 n.m.

- Variação Cambial 106,7 217,2 103,5%

- Variação Monetária 17,4 1,1 -93,6%

- Outras (Juros e Rendimentos de Aplicações) 237,8 215,3 -9,5%

Page 10: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

13,4%

8,0%

17,2%

1,6%4,9%

69,4%

9,0%

18,5%17,9%15,1%

18,9%

8,0% 9,6%

24,2%

13,7%

25,5%

AutoBAn NovaDutra RodoNorte Ponte ViaLagos ViaOeste Renovias RodoAnel

Tráfego Receita de Pedágio

519.688 551.930 598.341

700.651

868.557

2006 2007 2008 2009 2010

Tráfego Consolidado

Tráfego – Variação Anual

Consolidado

Receita e Tráfego - Variação por Concessionária

* CAGR Sem ViaOeste e SPVias foi 11,8%

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AutoBan 33,3%

Ponte 3,0%NovaDutra 22,1%

Renovias 2,5%

RodoAnel 3,7%

RodoNorte 10,0%

ViaLagos 1,7%

ViaOeste 16,1%

SPVias 2,4%

ViaQuatro 0,2%

Controlar 1,9%

STP 3,1%

IGPM57,3%

IPCA42,7%

Análise da Receita – Pro Forma

Receita Operacional Bruta – 2010Meios de Pagamento – 2010

Indexador da Receita – 2010

Rodovias92,8%

Controlar, STP, ViaQuatro e

Outras7,2%

Breakdown da Receita - 2010

46,9% 43,8% 39,8%

53,1% 56,2% 60,2%

2008 2009 2010

À Vista Meios Eletrônicos

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Endividamento

Os índices de alavancagem incorporam investimentos em novos ativos (SP

Vias e ViaQuatro)...

...mas ainda não consideram plenamente a geração adicional de caixa.

* O endividamento (bruto e líquido) apresentado acima considera os custos de transação.

Div. Líquida / EBITDA LTM

Pro Forma

Div. Bruta

5.034 5.0695.374 5.340

6.711

79% 77%78% 78%

84%

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

CP LP R$

2.905 3.067 3.456

4.169

5.633

1,5 1,5 1,6 1,9

2,5

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Net Debt Net Debt/Ebitda

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Estrutura e Amortização da Dívida

Cronograma de amortizações compatível com a geração operacional de caixa...

...permite a participação em múltiplas oportunidades.

* O total de dívida descrito no cronograma de amortizações apresentado acima não considera os custos de transação.

Em R$ MM

1.852 1.851

592 535 432

336 271 274

126 126 127 257

-

400

800

1.200

1.600

2.000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 em

diante

BNDES6%

Moeda Estrangeira

17%

Debêntures (IPCA)

2%Debêntures

(IGPM)7%Pré-Fixada

8%

CDI60%

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Situação antes dos Refinanciamentos Esperados

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Estrutura e Amortização da Dívida

Cronograma de amortizações compatível com a geração operacional de caixa...

...permite a participação em múltiplas oportunidades.

* O total de dívida descrito no cronograma de amortizações apresentado acima não considera os custos de transação.

Em R$ MM

Simulação Após Refinanciamentos

-

200

400

600

800

1.000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 em

diante

BNDES6%

Moeda Estrangeira

17%

Debêntures (IPCA)

2%Debêntures

(IGPM)7%Pré-Fixada

8%

CDI60%

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Investimentos Pro Forma

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CAPEX (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma

AutoBAn 279,1 426,4

NovaDutra 172,7 248,7

ViaOeste 237,8 156,9

RodoNorte (100%) 93,3 116,6

Ponte 8,2 16,7

ViaLagos 6,6 11,2

ViaQuatro (58%) 71,3 83,5

Renovias (40%) 26,0 20,5

RodoAnel (100%) 65,7 68,3

Controlar (45%) 8,8 17,2

SPVias 10,0

Outras1 14,1 4,1

Consolidado 983,6 1.180,2

1 - Inclui CCR, Actua, Engelog, Parques e STP.

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IFRS - Introdução

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Introdução as Principais Normas do IFRS

A partir do exercício findo em 2010 a companhia passou a adotar as novas normas do IFRS

relativas a Contratos de Concessão. As principais alterações trazidas pelas novas normas

foram:

Outorga: Não há impactos na contabilização da outorga. Seguindo a OCPC-

05, permanece o modelo contábil já adotado pela empresa.

Neutralidade Fiscal: Há neutralidade fiscal para todos os ajustes. Porém

serão gerados impostos diferidos por conta das diferenças temporárias

geradas na contabilidade societária e na contabilidade fiscal.

Fluxo de Caixa: Nenhum ajuste modifica o fluxo de caixa.

O QUE NÃO MUDA?

17

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Principais Alterações pelas Normas do IFRS

Investimentos: agora, de maneira simples, podem ser classificados em quatro tipos:

a) Melhorias na infraestrutura,

b) Manutenção,

c) Custo Direto (não previsíveis)

d) Imobilizado (maquinas, equipamentos, etc).

O QUE MUDA?

As principais alterações são:

18

Balanço: Reclassificação da infraestrutura, de Imobilizado para Ativo Intangível que

será amortizado através da curva benefício econômico (tráfego).

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Principais Alterações pelas Normas do IFRS

DRE:

• Receitas:

1 - Os investimentos em melhorias são entendidos como um serviço prestado

ao poder concedente, gerando uma “Receita de Construção” e

2 - A margem de construção, quando houver, será parte “Receita de

Construção”. A CCR adotou margem ZERO para todos os contratos de

concessão.

• Custos:

1 - Investimentos em melhorias geram, também, um “Custo de Construção”,

2 - Investimentos de manutenção tem que ser provisionados,

3 - Investimentos não previsíveis, o chamado “Custo Direto”, transitam como

custo, e

4 - as despesas de amortização serão baseadas na curva de tráfego e não

mais linearmente.

19

O QUE MUDA?

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Balanço Patrimonial - Ativo Intangível

O acréscimo do Intangível, se deve a menor curva de amortização, comparado com o

critério anteriormente utilizado, depreciação linear (imobilizado).

O que antes era Intangível (ágio de aquisição) continua como Intangível.

BALANÇO CONSOLIDADO2009 Ajuste 2009 IFRS

(R$ Milhares)

Investimentos - - -

Imobilizado 300 (200) 100

Intangível 200 300 500

Total do Ativo Não Circulante 500 100 600

20

Exemplo:

Page 21: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Amortização do Ativo Intangível

Amortização é dada pela curva de beneficio econômico – Curva de Tráfego.

Esta curva será ajustada, periodicamente, para refletir a recuperação do ativo

intangível – Direito de Exploração da Melhoria da Infraestrutura.

Depreciação do Ativo Imobilizado x Amortização do Ativo Intangível

Valor Base: R$ 100

AntesDepreciação Linear

IFRSAmortização Pela Curva de Tráfego

Taxa de Depreciação

Depreciação Do Período

Tráfego Ano / Tráfego Total

TráfegoTaxa de

DepreciaçãoDepreciação do

Período

Ano 1 6,67% 6,67 2,26% 200 2,26% 2,26

Ano 2 6,67% 6,67 2,87% 254 2,87% 2,87

Ano 3 6,67% 6,67 3,53% 312 3,53% 3,53

Ano 4 6,67% 6,67 4,19% 370 4,19% 4,19

Ano 5 6,67% 6,67 4,85% 429 4,85% 4,85

Ano 6 6,67% 6,67 5,43% 480 5,43% 5,43

Ano 7 6,67% 6,67 6,03% 533 6,03% 6,03

Ano 8 6,67% 6,67 6,66% 589 6,66% 6,66

Ano 9 6,67% 6,67 7,32% 647 7,32% 7,32

Ano 10 6,67% 6,67 7,92% 700 7,92% 7,92

Ano 11 6,67% 6,67 8,52% 753 8,52% 8,52

Ano 12 6,67% 6,67 9,19% 812 9,19% 9,19

Ano 13 6,67% 6,67 9,83% 869 9,83% 9,83

Ano 14 6,67% 6,67 10,40% 919 10,40% 10,40

Ano 15 6,67% 6,67 11,01% 973 11,01% 11,01

Totais 100,00% 100,00 100,00 8.840 100,00% 100,00

Exemplo:

21

Page 22: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Amortização do Ativo Intangível

Como há neutralidade fiscal, serão geradas diferenças temporárias de impostos e

impostos diferidos.

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Page 23: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Demonstrativo de Resultados

A seguir listamos os principais itens do DRE que sofreram

alterações, devido a adoção do IFRS:

Receita de Construção

Custo de Construção

Provisão para Manutenção

Custos Diretos

Menores despesas de Amortização e Depreciação.

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Page 24: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Receitas e Custos de Construção

Segundo as novas normas, o concessionário atua como prestador de serviço e recupera

o investimento através da exploração da infraestrutura.

Os investimentos que caracterizam melhorias da infraestrutura gerarão uma linha

adicional de receitas , denominada Receita de Construção .

Receita de Construção = Custo de construção + Margem de lucro da construção.

Investimentos em Melhorias serão registrados como Ativos Intangíveis.

Sem IFRS

(+) Receita Bruta de Pedágio 700

(-) Deducoes (8%) 56(=) Receita Líquida 644(-) Custos Totais (ex-D&A) 300

(-) Depreciação e Amortização 50(=) EBIT 294

Margem EBIT 45,7%EBITDA 344

Margem EBITDA 53,4%

Uma concessionária realizou obras de melhoria no valor de R$ 150. Sua receita

bruta de pedágio totalizou R$ 700, e seus custos totais de operação totalizaram R$

300. Teríamos então:

Com IFRS

(+) Receita Bruta de Pedágio 700(-) Deducoes (8%) 56(=) Receita Líquida 644

(+) Receita de Construção 150(-) Custos de Construção 150

(-) Custos Totais (ex-D&A) 300(-) Depreciação e Amortização 50(=) EBIT 294

Margem EBIT 45,7%EBITDA 344

Margem EBITDA 53,4%

24

Exemplo 1:

Page 25: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Provisão de Manutenção

As intervenções físicas de caráter periódico, claramente identificado,

destinadas a recompor a infraestrutura concedida às condições técnicas e

operacionais exigidas pelo contrato, ao longo de todo o período da

concessão passam a ser provisionadas à medida que a obrigação anterior

tenha sido concluída e o item restaurado colocado novamente em uso para

utilização pelos usuários.

Considera-se uma obrigação presente de manutenção somente a próxima

intervenção a ser realizada. A provisão para manutenção é contabilizada

com base nos fluxos de caixas previstos de cada objeto de provisão

trazidos a valor presente e sendo a taxa de desconto praticada para cada

intervenção futura mantida por todo o período de provisão, para fins de

cálculo do valor presente.

25

Page 26: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Provisão de Manutenção

Sem IFRS

(+) Receita Bruta de Pedágio 700(-) Deducoes (8%) 56

(=) Receita Líquida 644(-) Custos Totais (Ex-D&A) 300

(-) Depreciação e Amortização 50(=) EBIT 294

Margem EBIT 45,7%EBITDA 344

Margem EBITDA 53,4%

Utilizando o Exemplo 1 como base, considere que o mesmo concessionário tenha que

realizar a restauração do pavimento no valor de R$ 100, como obrigação de manutenção

para o Ano 6. Utilizando uma taxa de desconto de 6% para trazer a valor presente,

teríamos:

Ano 1 2 3 4 5 6 Total

Obrigacao a ser feita no ano 6 12 13 14 15 16 17 87

(R$ 100/6 m descontado a 6%)

Ajuste da Provisão pela passagem do tempo 0 1 1 2 4 5 13

Despesa reconhecida no Resultado 12 14 15 17 20 22 100

Com IFRS

(+) Receita Bruta de Pedágio 700

(-) Deducoes (8%) 56

(=) Receita Líquida 644

(+) Receita de Construção 150

(-) Custos de Construção 150

(-) Custos Totais (ex-D&A) 300

(-) Depreciação e Amortização 50

(-) Provisão de Manutenção 12

(=) EBIT 282

Margem EBIT 43,8%

EBITDA 344

Margem EBITDA 53,4%26

Exemplo 2:

Page 27: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Investimentos Não Previsíveis – “Custos Diretos”

Os valores gastos com a infraestrutura que não são melhorias, e não tem

caráter periódico, tais como recuperação de taludes ou recuperação de

obras de arte (ponte, viadutos, etc), serão contabilizados como custos,

sendo registrados na linha “Serviços de Terceiros”.

Utilizando o exemplo anterior, considere que além de ter que realizar uma melhoria na

infraestrutura e restaurar o pavimento da rodovia no 6º ano, o concessionário teve que

recuperar uma ponte que caiu no valor de R$ 5.

Sem IFRS

(+) Receita Bruta de Pedágio 700(-) Deducoes (8%) 56(=) Receita Líquida 644

(-) Custos Totais (Ex-D&A) 300(-) Depreciação e Amortização 50

(=) EBIT 294

Margem EBIT 45,7%EBITDA 344

Margem EBITDA 53,4%

Com IFRS

(+) Receita Bruta de Pedágio 700

(-) Deducoes (8%) 56

(=) Receita Líquida 644

(+) Receita de Construção 150

(-) Custos de Construção 150

(-) Custos Totais (ex-D&A) 300

(-) Depreciação e Amortização 50

(-) Provisão de Manutenção 12

(-) Custo Direto 5

(=) EBIT 277

Margem EBIT 43,0%

EBITDA 339

Margem EBITDA 52,6%27

Exemplo 3:

Page 28: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Resumindo

Efeitos na CCR

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Page 29: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

CCR 2009 x CCR 2009 IFRS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - CONSOLIDADO2009 Ajuste 2009 IFRS

(R$ Milhares)

Receita Bruta 3.387.330 - 3.387.330

- Receita de Pedágio 3.209.250 - 3.209.250

- Outras Receitas 178.080 - 178.080

Deduções da Receita Bruta (297.993) - (297.993)

Receita Líquida 3.089.336 - 3.089.336

(+) Receita de Construção 728.316 728.316

Custo dos Serviços Prestados (1.254.871) (690.357) (1.945.229)

- Depreciação e Amortização (372.191) 173.168 (199.023)

- Serviços de Terceiros (306.225) (39.280) (345.505)

- Custo Direto - (39.204) (39.204)

- Custo da Outorga (214.921) - (214.921)

- Custo com Pessoal (175.774) - (175.774)

- Custo de Construção - (728.316) (728.316)

- Provisão de Manutenção - (95.930) (95.930)

- Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga (52.292) - (52.292)

- Outros (133.468) - (133.468)

Lucro Bruto 1.834.465 37.958 1.872.423

Margem Bruta 59,4% 60,6%

Despesas Administrativas (359.145) 15.206 (343.939)

Outras Despesas/Receitas 3.854 (111) 3.744

EBIT 1.479.175 53.054 1.532.229

Margem EBIT 47,9% 49,6%

Custos e Despesas Não-Caixa 481.299 (95.781) 385.519

EBITDA 1.960.474 (42.727) 1.917.747

Margem EBITDA 63,5% 62,1%

29

Page 30: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

CCR 2009 x CCR 2009 IFRS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2009 Ajuste 2009 IFRS

(R$ Milhares)

Receita Líquida 3.089.336 - 3.089.336

(+) Receita de Construção 728.316 728.316

Custo dos Serviços Prestados (1.254.871) (690.358) (1.945.229)

Despesas Administrativas (359.145) 15.204 (343.941)

Outras Despesas/Receitas 3.854 (111) 3.744

EBIT 1.479.175 53.051 1.532.229

Margem EBIT 47,9% 49,6%

Custos e Despesas Não Caixa 481.299 (95.781) 385.519

- Depreciação e Amortização 429.007 (191.711) 237.296

- Apropriação de Despesa Antecipada 52.292 - 52.292

- Provisão de Manutenção - 95.933 95.933

EBITDA 1.960.474 (42.727) 1.917.747

Margem EBITDA 63,5% 62,1%

30

Page 31: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Resumindo - Impactos

BP - Reclassificação da Imobilizado para Ativo Intangível ;

DRE - Amortização do Ativo Intangível pela curva de tráfego;

DRE - Receitas de Construção e Custos de Construção, decorrentes dos investimentos

do tipo “Melhoria na Infra-Estrutura”;

DRE - Provisão dos Investimentos de Manutenção;

DRE - Investimentos não previsíveis passando como Custos Diretos na linha Serviços

de Terceiros;

Fluxo de Caixa - NENHUM impacto no fluxo de caixa.

31

Page 32: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

IFRS – Comparativo 2009 x 2010

Page 33: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Resultados Consolidados

33

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - CONSOLIDADO2009 IFRS 2010 IFRS Var %

(R$ Milhares)

Receita Bruta 3.387.330 4.162.308 22,9%

- Receita de Pedágio 3.209.250 3.864.273 20,4%

- Outras Receitas 178.080 298.035 67,4%

Deduções da Receita Bruta (297.993) (386.454) 29,7%

Receita Líquida 3.089.336 3.775.854 22,2%

(+) Receita de Construção 728.316 881.402 21,0%

Custo dos Serviços Prestados (1.945.229) (2.454.653) 26,2%

- Depreciação e Amortização (199.032) (250.152) 25,7%

- Serviços de Terceiros (345.494) (494.785) 43,2%

- Custo Direto (39.204) (111.083) 183,3%

- Custo da Outorga (214.921) (230.263) 7,1%

- Custo com Pessoal (175.774) (213.627) 21,5%

- Custo de Construção (728.316) (881.402) 21,0%

- Provisão de Manutenção (95.933) (157.638) 64,3%

- Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga (52.292) (80.315) 53,6%

- Outros (133.468) (146.469) 9,7%

Lucro Bruto 1.872.423 2.202.604 17,6%

Margem Bruta 60,6% 58,3%

Despesas Administrativas (343.939) (503.010) 46,3%

Outras Despesas/Receitas 3.744 1.658 -55,7%

EBIT 1.532.226 1.701.254 11,0%

Margem EBIT 49,6% 45,1%

Custos e Despesas Não-Caixa (1) 385.531 578.903 50,2%

EBITDA 1.917.756 2.258.774 17,8%

Margem EBITDA 62,1% 59,8%

Resultado Financeiro Líquido (434.031) (627.925) 44,7%

Lucro Líquido do exercício 708.741 671.737 -5,2%

(1) Inclui Depreciação e Amortização, Despesas Antecipadas e Provisão de Manutenção

Page 34: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Perspectivas e Crescimento Sustentável

Page 35: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Perspectivas de Crescimento

Assinatura de aditivos contratuais no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro;

Maturação das operações da Controlar;

ViaQuatro: Inauguração de mais 4 estações; operação completa da Fase I.

Iniciativas para maximização de valor do portfólio atual

Mobilidade Urbana;

Aquisições no mercado secundário;

Infraestrutura: Copa 2014 / Olimpíadas 2016 – Mobilidade Urbana;

Programa de Concessões Federais;

Programa de Concessões Estaduais: São Paulo e Minas Gerais.

Disciplina de capital para os Novos Negócios

35

Page 36: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Desenvolvimento de

Pessoas

Relacionamento

Sustentabilidade

Responsabilidade Social

Governança Corporativa

Desenvolvimento

Base de Sustentação para o Crescimento do Grupo CCR

36

Page 37: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Desenvolvimento de líderes nas competências do

Grupo CCR por meio de um processo alinhado às

definições empresariais, aos desafios estratégicos e

de crescimento do Grupo CCR

• Capacitação de lideranças no curto prazo

• Gestão do conhecimento no médio e longo prazos

• Crescimento sustentável

Programa de Desenvolvimento de Lideranças - PDL

Parceria com a Fundação Dom Cabral para:

Desenvolvendo Líderes

37

Page 38: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Objetivo

Visa a renovação natural e

enriquecedora dos

profissionais do Grupo CCR

por meio da identificação de

jovens recém formados com

elevado potencial de

desenvolvimento,

preparando-os para serem

gestores do Grupo CCR. Principais números

• 78.224 visualizações no site

• 7.046 candidatos inscritos

• 1.104 selecionados para testes

• 40 selecionados para contratação

Programa de Trainees

Desenvolvendo Novos Talentos

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Page 39: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Educação

Esporte

Saúde

Cultura

Meio Ambiente

R$ 20 milhões

investidos

1,2 milhão de crianças

49 mil professores

82 municípios

+10 anos

R$ 8 milhões

investidos

8 projetos

30 municípios

+ 5 anos

R$ 50 milhões

investidos

145 municípios

80 projetos

+ 5 anos

Metas quantitativas para

redução em:

Emissões

Consumo de Energia Elétrica

Congestionamento

Resíduos

Acidentes

Sustentabilidade Empresarial

39

Page 40: Resultados 2010   apresentacao consolidada - impressao - vf

Obrigado

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COMPANHIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS