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UniSALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Bacharel em Educação Física
Elison Antônio Cavalcanti Rosa
Gledman Ferreira Lima
Maria Fernanda Mathias Gonçalves
RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA
ESPECÍFICO NO DESEMPENHO DO
ARREMESSO NO BASQUETEBOL
Lins – SP
2017
ELISON ANTÔNIO CAVALCANTI ROSA
GLEDMAN FERREIRA LIMA
MARIA FERNANDA MATHIAS GONÇALVES
RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA ESPECÍFICO NO
DESEMPENHO DO ARREMESSO NO BASQUETEBOL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Bacharel em Educação Física, sob orientação da Professora Me. Giseli de Barros Silva e orientação técnica da Professora Me. Jovira Maria Sarraceni.
Lins – SP
2017
Rosa, Elison Antônio Cavalcanti; Lima, Gledman Ferreira; Gonçalves,
Maria Fernanda Mathias.
Resposta do treinamento de força específico no desempenho do
arremesso no basquetebol / Elison Antônio Cavalcanti Rosa;
Gledman Ferreira Lima; Maria Fernanda Mathias Gonçalves – – Lins,
2017.
62p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico
Salesiano Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em
Bacharel em Educação Física, 2017.
Orientadores: Jovira Maria Sarraceni; Giseli de Barros da Silva
1. Basquetebol. 2. Lance livre. 3. Treinamento de força. I Título.
CDU 796
R694r
ELISON ANTÔNIO CAVALCANTI ROSA
GLEDMAN FERREIRA LIMA
MARIA FERNANDA MATHIAS GONÇALVES
RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA ESPECÍFICO NO
DESEMPENHO DO ARREMESSO NO BASQUETEBOL
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
para obtenção do título de Bacharel em Educação Física.
Aprovada em: ____/____/____
Banca Examinadora:
Professora Orientadora: Giseli de Barros Silva
Titulação: Mestre em Educação Física pela Universidade Unimep de Piracicaba
Assinatura: ________________________________
1º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ________________________________
2º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação: _______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ________________________________
Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade de em vida estar
realizando um sonho, que sempre almejei, ao Senhor Jesus que iluminou o
meu caminho durante esta caminhada, em meio há muitas dificuldades e
pedras na trajetória, Deus sempre esteve ao meu lado sendo meu amigo,
renovando as minhas forças, fé, saúde, dedicação e no que mais precisei
sabedoria, toda honra e toda gloria a ti senhor!!
Dedico a conclusão de curso a todos os professores que fizeram parte
da minha formação acadêmica sem exceção, mas em especial o meu
agradecimento para a professora Giseli De Barros Silva que orientou todas as
minhas dúvidas e direcionou o melhor conteúdo pra que viesse acrescentar de
forma correta e benéfica ao projeto, agradeço aos meus amigos Gledman
Ferreira Lima e Maria Fernanda Mathias Gonçalves pela amizade construída
durante todo o curso e elaboração do término de conclusão de curso, agradeço
pela compreensão nos meu defeitos e motivação pra que eu continuasse no
empenho das minhas obrigações, os meus sinceros agradecimentos de todo
coração, muito obrigado!
Dedico a minha família e amigos pelo incentivo e conselhos pra que eu
não abaixasse a cabeça pra nenhuma situação adversa, que pudesse
atrapalhar e no pensamento de cada dia a certeza de que a glória da vitória
chegaria e chegou.
Muito obrigado a todos que fizeram e fazem parte da minha vida, sem
dúvidas sem vocês a minha trajetória não seria a mesma, Deus abençoe a
todos!
Elison Antônio Cavalcanti Rosa
Agradeço primeiramente a Deus Pai por me conceder a fé de onde
encontro toda força necessária para realizar minhas obrigações perante meus
estudos, minha vida profissional e pessoal, agradeço aos meus pais por me
concederem a vida e por me apoiarem sempre a correr atrás dos meus sonhos
mesmo com as dificuldades encontradas, agradeço a todas as pessoas que me
ajudaram principalmente em momentos difíceis Samuel Sales e Tatiane Sales,
momentos que pensei em desistir e tenho certeza que Deus falou comigo
utilizando essas pessoas, agradeço de coração por tudo o que fizeram por
mim.
Dedico esse trabalho a uma pessoa que entrou em minha vida sem pedir
licença, a uma pessoa que se transformou em minha inspiração quando se
trata de determinação e competência profissional, a uma pessoa que se tornou
essencial na minha vida e em meu sucesso, dedico esse trabalho à Ana Beatriz
B. Bianchini minha namorada/esposa.
Dedico também a todos os meus professores que nestes 4 anos me
transformaram e inseriram em minha vida o conhecimento e a capacidade de
mudar vidas através do meu trabalho; em especial aos professores Leandro
Paschoalli, Ana Cláudia Souza, Osvaldo Tadeu, Cecília Roman e minha
orientadora Giseli Barros.
Gledman Ferreira Lima
Primeiramente quero agradecer a Deus, por toda força e proteção, por
sempre estar ao meu lado me dando oportunidades para seguir meu caminho,
por nunca ter deixado faltar capacidade de enfrentar os obstáculos de minha
vida sempre de cabeça erguida. Agradeço aos meus pais, por sempre estarem
presentes me apoiando e acreditando na minha capacidade. Agradeço também
à Candida Mara, que de alguma forma, sempre acreditou em mim, e nunca me
deixou desistir, também agradeço à Bianca Neves, uma pessoa muito
importante e muito especial pra mim nessa reta final, sempre me apoiando, me
ajudando em todos os momentos difíceis, enfim, à todos que fizeram parte
dessa conquista. Agradeço aos professores que foram de suma importância,
cada um deles tem um papel fundamental na minha formação.
À minha orientadora Giseli que acreditou e confiou em nosso potencial,
obrigada por ter contribuído com essa minha conquista.
Maria Fernanda Mathias Gonçalves
AGRADECIMENTO
Agradecemos primeiramente à Deus, por ter no dado saúde, paciência e
sabedoria para a conclusão desse trabalho. A nossa querida orientadora
Gisele, pela paciência e compreensão, dedicação e presteza. A Jovira pelas
suas orientações que dirigiram o nosso trabalho ao sucesso. Aos nossos
querido Mestres de forma indireta ou direta nos apoiaram em todos momentos
de nossa jornada acadêmica durante a formação do nosso TCC, e aos nossos
amigos de sala que obteve paciência e muitas trocas de informações para
aprimorar a base e informações nesse trabalho.
Agradecemos aos nosso pais, irmãos, amigos e namorados (a), pois
estes constituem o que nós somos. Agradecemos aos parceiros de TCC, pela
disponibilidade, companheirismo que foi fundamental para o trabalho ser
finalizado com muito amor e dedicação.
RESUMO
O treinamento de força específico do arremesso no basquetebol é o principal fator que leva um atleta a ter sucesso dentro desta modalidade. O basquetebol é totalmente dependente dos seus fundamentos, em especial o arremesso, principalmente no estágio profissional. O basquetebol é um esporte dinâmico por suas mudanças de regras e dimensões de espaço na quadra, posse de bola rápida, tempo para transição, tempo de manuseio, tempo para cobranças de lateral e fundo bola e tempo para cobranças de lances livres.Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratória e experimental, a qual foi submetida à plataforma Brasil e aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisa do Unisalesiano.O atual estudo teve como objetivo verificar a influência do treinamento específico de força no arremesso do basquetebol, utilizando como protocolo de avaliação de pesquisa o lance livre. Para isso participaram do estudo 16 atletas das equipes de Lins e Promissão, com idade entre 15 e 18 anos. Desta forma, foram divididos em dois grupos, sendo 8 atletas do grupo treinamento (GT) e 8 atletas para o grupo controle (GC). Para análise estatística utilizou-se o teste de normalidade dos resultados, em seguida realizado a análise estatística para dados teste t-student, com nível de significância de p < 0,05. Para a caracterização biométrica dos atletas foram coletados idade, peso e altura, sendo: (GT) equipe de Lins com idade média (GT)15,8 ± 1,55, altura média 1,78 ± 0,10 e peso médio 67,7 ± 12,0, (GC) equipe de Promissão com idade média (GT) 17,25 ± 0,88 , altura média 1,85 ± 0,07 e peso médio 71,3 ± 14,6. Para a comparação dos lances livres cada atleta foi submetido a 3 séries de lances livres com intervalo de 30 segundos, desta forma foram apresentados os seguintes resultados: (GT) Lins pré 1° 5,25 ± 1,48 ,2° 6,62 ± 1,92 ,3° 6,62 ± 2,38 e pós 1° 6,3* ± 1,3 ,2° 7,62* ± 1,68 ,3° 8,25* ± 1,75, grupo controle (GC) Promissão pré 1° 4 ± 1,58 ,2° 4,37 ± 1,3 ,3° 5,25 ± 2,33 e pós 1° 4,37 ± 1,5 ,2° 5,5 ± 1,60 ,3° 5,5 ± 1,69. Nota-se que o grupo controle e o grupo de treinamento não são diferentes estatisticamente em relação aos resultados pré e pós dentro de cada grupo em nenhuma das séries, os resultados pré entre os grupos também não apresentaram diferença estatística entre eles em nenhuma das séries, porém nos resultados pós entre os grupos, o grupo treinamento apresentou-se estatisticamente melhor que o grupo controle nas três séries comparadas. Conclui-se que o treinamento de força específico para o arremesso no basquetebol é eficaz e proporciona mudanças significativas e melhorias em percentuais de arremessos. Palavras chave: Basquetebol. Lance livre. Treinamento de força.
ABSTRACT
The strenght training specific for throw in basketball is the main factor to lead an athlete to be successful in this sport. Basketball depends totally on its fundamentals, especially the throw, mainly for professionals. It’s a dynamic sport because of its rule changes and dimensions of space on the court, fastball possession, time to transition, handling time, time for side loading and ball background and time for free throw. The current study aimed to verify the influence of the strength training specific for basketball throw, using as a research evaluation protocol the free throw. It’s an exploratory and experimental research, which was submitted to the Brazil Platform and approved by the Unisalesiano Ethics Committee. For the research, 16 athletes participated from Lins and Promissão teams, aged between 15 and 18 years old. Thus, they were divided in two groups, being 8 athletes of the training group (TG) and 8 athletes for the control group (CG). For statistical analysis, the normality test of the results was used, then the statistical analysis was performed for t - student test data, with significance level of p <0.05. For the biometric characterization of the athletes were collected age, weight and height, being: (TG) Lins team average age (TG) 15.8 ± 1.55, average height 1.78 ± 0.10 and average weight 67, 7 ± 12.0, (CG) Promissão team average age (TG) 17.25 ± 0.88, average height 1.85 ± 0.07 and average weight 71.3 ± 14.6. To compare the free throws, each athlete was submitted to 3 sets of free throws with interval of 30 seconds, so the following results were presented: (TG) Lins pre 1 ° 5,25 ± 1,48, 2 ° 6,62 ± 1.92, 3 ° 6.62 ± 2.38 and post 1 ° 6.3 ± 1.3.2 ± 7.62 ± 1.68, 3 ° 8.25 ± ± 1.75, Control Group (CG) Promissão pre 1 ° 4 ± 1.58, 2 ° 4.37 ± 1.3, 3 ° 5.25 ± 2.33 and post 1 ° 4.37 ± 1.5, 2 ° 5.5 ± 1.60, 3 ° 5.5 ± 1.69. It’s noted that the control group and the training group were not statistically different in relation to the pre and post results within each group in none of the series, the results between the groups also didn’t present statistical difference between them in none of the series, but in the results between the groups, the training group was statistically better than the control group in the three series compared. It’s concluded that the strenght training specific for throw in basketball is effective and provides significant changes and improvements in throw percentages. Key Words: Basketball. Free Throw. Strenght Training
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Arremesso de lance livre do jogador de basquete Lebrom James....13
Figura 2: James Naismith..................................................................................14
Figura 3: James Naismith..................................................................................15
Figura 4: Cesta Lebrom James..........................................................................17
Figura 5: Treinamento de força do grupo de intervenção..................................31
Figura 6: Técnica do movimento específico do lance livre................................32
Figura 7: Treinamento específico de basquete.................................................33
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Características biométricas apresentadas em média e desvio padrão
dos jogadores de basquete do grupo de treinamento (GT) e do grupo controle
(GC)...................................................................................................................36
Tabela 2: Comparação dos lances livres do período pré e pós treinamento nas
três séries realizadas, apresentados em média e desvio padrão do grupo de
treinamento (GT) e do grupo controle (GC).......................................................36
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Capacidades físicas..........................................................................17
Quadro 2: Fases do desenvolvimento motor.....................................................20
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
GC: Grupo Controle
GT: Grupo de Treinamento
TALE: Termo de Assentimento Livre e Esclarecido
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11
1 CONCEITOS PRELIMINARES .................................................................. 12
1.1 Basquete .............................................................................................. 13
1.1.1 História do basquete ......................................................................... 14
1.1.2 Basquete e capacidades físicas .......................................................... 16
1.1.2.1 A importância das capacidades físicas ................................................ 18
1.1.3 Basquete e desenvolvimento motor ..................................................... 19
1.1.4 Arremesso no basquetebol .................................................................. 21
1.1.4.1 Musculatura envolvida no arremesso ............................................... 22
1.2 Treinamento de força .............................................................................. 23
1.2.1 Conceitos do treinamento de força ...................................................... 23
1.2.2 Treinamento de força x capacidades físicas ........................................ 25
2 CASUÍSTICAS E MÉTODOS ..................................................................... 27
2.1 Introdução ............................................................................................... 27
2.2 Sujeitos ................................................................................................... 27
2.3 Condições ambientais ............................................................................. 27
2.3.1 Avaliação de lance livre ....................................................................... 27
2.3.2 Grupo Treinamento .............................................................................. 28
2.3.3 Grupo Controle .................................................................................... 28
2.4 Materiais ................................................................................................. 29
2.5 Procedimentos ........................................................................................ 29
2.5.1 Coletas de dados ................................................................................. 29
2.6 Treinamentos .......................................................................................... 30
2.6.1 Grupo Treinamento .............................................................................. 30
2.6.1.1 Treinamento Específico ........................................................................ 30
2.6.1.2 Treinamento de força intervenção ........................................................ 31
2.6.1.2.1 Materiais ........................................................................................ 34
2.6.2 Treino específico – Grupo controle ..................................................... 34
2.6 Análise estatística ................................................................................... 35
2.7 Resultados .............................................................................................. 35
2.8 Discussão ............................................................................................... 37
2.9 Conclusão ............................................................................................... 39
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 41
APÊNDICE........................................................................................................ 48
ANEXOS ........................................................................................................... 51
11
INTRODUÇÃO
James Naismith criou o basquetebol no ano de 1891 em Massachussets,
nos Estados Unidos. O basquetebol é uma das modalidades mais praticadas
no mundo, inclusive no Brasil onde o esporte se tornou muito popular e com
grandes ídolos (DAIUTO, 1991).
James resolveu criar algum jogo agradável e interessante, onde devido
ao rigoroso inverno, pudesse ser praticado em lugares fechados e que
atendesse um grande número de pessoas praticando ao mesmo tempo, sem
ter muito contato físico e com sentido coletivo. Sendo assim, Naismith criou o
jogo com uma bola maior do que as de outros jogos, e com cestos de pêssegos
colocados a uma altura de aproximadamente 3 metros do solo (GUARIZI, 2007;
FERREIRA; ROSE JÚNIOR, 1987; COUTINHO, 2003).
O nome basketball foi dado por um aluno chamado Frank Mahan, que
em português quer dizer bola no cesto (GUARIZI, 2007).
Para Jobim, Pureza e Loureiro (2008), o basquetebol e suas funções
podem ser baseados especificamente nos aspectos físicos, técnicos, táticos e
psicológicos podendo influenciar totalmente em suas ações e rendimento. É
uma modalidade totalmente dependente de precisão pois é um esporte onde o
uso desta qualidade é essencial para se obter sucesso.
Essa modalidade exige habilidade por ser um esporte com contato físico
(NUNES; FANTATO; MONTAGNER, 2006). Além da habilidade, é
imprescindível a força, pois entre os movimentos executados estão: arremesso,
salto, deslocamentos laterais (principalmente na defesa), além da resistência
física para as intensas corridas, basicamente em tiros curtos constantes por ser
um jogo dinâmico e de decisões rápidas.
Para um bom arremesso é necessário precisão, o que somente a prática
constante é capaz de fornecer mas sem a potência certa nos membros
superiores e inferiores o arremesso não chega à correta precisão. Segundo
Gorgatti e Böhme (2002), o sucesso competitivo do indivíduo se dá quando
ocorrem a associação entre potência e habilidade aliada às demais
capacidades físicas.
O aumento gradual da popularidade do treinamento de força a partir da
década de 1950 foi causado, em grande parte, pela capacidade de oferecer
12
benefícios à estética, aptidão física e à saúde que não podem ser facilmente
obtidos pelo treinamento aeróbico ou de flexibilidade. Além disso, a prática do
treinamento de força aumenta o desempenho tanto do atleta profissional
quanto do amador (SIMÃO, 2004).
De acordo com Sharkey (1998), além da força propriamente dita, o
treinamento de força interfere na melhora da capacidade muscular como:
resistência muscular, flexibilidade, velocidade, potência, agilidade, equilíbrio e
coordenação ou habilidade. Essas capacidades são importantes para o
sucesso no esporte ou no trabalho e ajudam a evitar lesões graves.
A presente pesquisa visa apresentar o importante papel do trabalho de
força muscular específico no basquete e comparar sua influência nos
arremessos estáticos,suas melhorias e percentuais e seu desenvolvimento
entre o grupo de treinamento (GT) e o grupo controle (GC) exposto ao
experimento.
Diante do pressuposto, a pesquisa tem a seguinte problemática: o
treinamento de força específico pode surtir melhoras significantes na precisão
do lance livre?
Em resposta a este questionamento pode-se levantar a seguinte
hipótese: o trabalho de força é essencial para se atingir uma elevada
performance de maneira preparatória em pré temporadas e sequência de
competições em diversas modalidades esportivas, classificando a evolução de
atleta para atleta; o arremesso também é considerado um elemento de extrema
importância para o êxito numa preparação esportiva e seus movimentos
específicos (SIFF; VERKHOSHANSKY, 2000).
Espera-se que resposta do treinamento de força específico no
desempenho do arremesso livre no basquetebol permita que o atleta realize o
fundamento da modalidade com rapidez, precisão, melhoria da mecânica do
movimento e molde adequado gerando influência direta em aproveitamentos
percentuais e proporcionando eficiência e qualidade nas estatísticas pessoais
dos atletas (HELGERUD et al., 2001).
1 CONCEITOS PRELIMINARES
13
1.1 Basquete
O basquetebol é uma modalidade esportiva coletiva, onde a disputa se
realiza por duas equipes, contendo cinco jogadores em cada, com regras
específicas, num determinado espaço.Tem como finalidade a posse de bola,
conservação da mesma e acerto de arremesso na cesta adversária. Quando o
atleta estiver sem a posse de bola, deve proteger a cesta e tentar recuperá-la,
evitando que a equipe adversária faça ponto (FERREIRA; GALATTI; PAES,
2005).
O lance livre é um fundamento que se destaca por proporcionar ao atleta
sensação de confiança extrema, situação que o atleta tem apenas o aro como
seu objetivo e foco. Nessa hora entram em ação a parte psicológica e sensorial
para distinguir sons, tonalidade de luz ambiental, força necessária e
recrutamento adequado da musculatura específica para o arremesso (CEDRA;
SÉRIO, 2008).
Figura 1: Arremesso de lance livre do jogador de basquete Lebrom James
Fonte: Rabinowitz, 2017.
14
1.1.1 História do basquete
James Naismith criou o basquetebol no ano de 1891 em Massachussets,
nos Estados Unidos. O basquetebol é uma das modalidades mais praticadas
no mundo, inclusive no Brasil, onde o esporte se tornou muito popular e com
grandes ídolos (DAIUTO, 1991).
Figura 2: James Naismith
Fonte: Kaskie, 2014.
James resolveu criar algum jogo agradável e interessante, onde devido
ao rigoroso inverno, pudesse ser praticado em lugares fechados e que
atendesse um grande número de pessoas praticando ao mesmo tempo, sem
ter muito contado físico e com sentido coletivo. Sendo assim, Naismith criou o
jogo com uma bola maior do que as de outros jogos, e com cestos de pêssegos
colocados a uma altura de aproximadamente 3 metros do solo, tendo o objetivo
de usar as mãos para realizar os lançamentos em direção aos cestos com uma
mecânica ainda não definida de início mas com a missão de prender a atenção
de quem assistisse e entreter quem estivesse praticando (FERREIRA e ROSE
JUNIOR, 1987; COUTINHO, 2003; GUARIZI, 2007).
15
Figura 3: James Naismith
Fonte: Beschloss, 2014.
Com esse novo jogo os alunos ficaram tão empolgados que ficou difícil
tirá-los do ginásio após o término das aulas. O nome basketball foi dado por um
aluno chamado Frank Mahan, que em português quer dizer bola no cesto
(GUARIZI, 2007).
Para Jobim, Pureza e Loureiro (2008), o basquetebol e suas funções
podem ser baseados especificamente nos aspectos físicos, técnicos, táticos e
psicológicos podendo influenciar totalmente em suas ações e rendimento. É
uma modalidade totalmente dependente de precisão pois é um esporte onde o
uso desta qualidade é essencial para se obter sucesso.
Nessa modalidade, além de habilidade (por ser um esporte com contato
físico) é imprescindível a força, já que dentre os movimentos executados estão:
arremesso, salto, deslocamentos laterais (principalmente na defesa), além da
resistência física para as intensas corridas, basicamente em tiros curtos
constantes por ser um jogo dinâmico e de decisões rápidas (NUNES;
FANTATO; MONTAGNER, 2006).
16
A capacidade aeróbia tem importância significativa para a realização de
todos os fundamentos. O treinamento desta capacidade em atletas de alto
rendimento tem como base do sucesso o poder de recuperação do organismo
e restauração da creatina fosfato que implica diretamente na intensidade e
ganho na aptidão aeróbia (HELGERUD et al., 2001).
1.1.2 Basquete e capacidades físicas
Atualmente o basquetebol tem se tornado um esporte dinâmico por suas
mudanças de regras e dimensões de espaço, tais como posse de bola rápida,
tempo para transição, tempo de manuseio, tempo para cobranças de lateral e
fundo bola, tempo para cobranças de lances livre, entre outros. O atleta tem
que estar altamente treinado para ser ágil, obter total controle dos fundamentos
em questão, porcentagens satisfatórias e melhor aproveitamento (BARBANTI,
2000).
O basquetebol é uma modalidade que envolve diferentes capacidades
motoras. É uma modalidade de alta intensidade e é dividido em períodos
curtos.
O basquetebol tem evoluído e se tornado cada vez mais rápido e preciso, é necessário que a preparação de uma equipe torne-se mais complexa e que sejam usadas novas técnicas e táticas, a fim de tornar o treinamento cada vez mais detalhado e específico (DAIUTO, 1991, p.1).
O principal fator que leva um atleta a ter sucesso no basquetebol é o
desenvolvimento das capacidades físicas e o aperfeiçoamento das técnicas e
táticas, fundamental para seus praticantes principalmente no âmbito
profissional. O atleta tem que estar altamente treinado para ser ágil, obter total
controle dos fundamentos em questão, melhor aproveitamento e porcentagens
satisfatórias. As capacidades físicas também embasam a performance das
habilidades afetando o potencial do atleta para aquisição de habilidades
(DAIUTO, 1983).
Para Gallahue e Ozmun (2005), a capacidade física é um movimento do
corpo para atingir um objetivo.
17
Figura 4: Cesta Lebrom James
Fonte: Basketball, 2016 .
Quadro 1: Capacidades físicas
Capacidade Descrição
Força
Capacidade de exercer tensão contra uma resistência, que ocorre por meio de ações musculares. O treinamento da força visa um aprimoramento por meio de exercícios gerais e específicos, juntamente com determinados movimentos do basquetebol.
Agilidade Capacidade de executar movimentos rápidos com mudanças de direções. Para a agilidade, a flexibilidade é importante.
Velocidade
Capacidade de executar movimentos cíclicos na mais alta velocidade individual e no menor tempo possível. A velocidade bem executada possibilita o jogador a reagir a estímulos do jogo. O treinamento da velocidade no basquetebol depende da força, estabilidade, técnica e tática do desportista.
Resistência
Capacidade de sustentar uma dada carga de atividade por maior tempo possível sem fadiga ocasionada por condições de grande esforço exigido nos jogos, retardando ao máximo o aparecimento da fadiga muscular.
Coordenação
Direciona o movimento dos jogadores de basquetebol, seu melhor momento acontece nas idades infantis e no início da adolescência. O trabalho em atletas de basquete domina de forma mais concreta suas capacidades motoras.
Flexibilidade
Permite ter uma extensão máxima de um determinado movimento em alguma articulação, permitindo o jogador a executar em uma grande amplitude seu movimento. A ausência dessa capacidade aumentará a probabilidade de lesões ao atleta, podendo atrapalhar o desenvolvimento da rapidez e força, exigindo a realização de esforços desnecessários.
Fonte: adaptado BARBANTI, 2000.
18
Aconselha-se o trabalho de exercícios no basquetebol, antes e depois
do treinamento, com movimentos amplos para ter uma boa qualidade na
realização do movimento, tendo também ganho de força e agilidade
(BARBANTI, 2000).
Existem vários tipos de exercícios que podem contribuir ainda mais para
o desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades físicas, tornando-as
mais importantes como saltar, correr e ter força física para desempenhar bem
todos os fundamentos. Baseado nisso, Daiuto (1991) exemplifica alguns
exercícios: trabalho de força com bola medicine Ball utilizando saltos e também
deslocamento lateral para defesa; exercícios com elástico de tração para
melhoria de explosão física de membros inferiores melhorando a velocidade e
capacidades de bloqueio de rebote, para isso é essencial a dedicação e muito
treino para atletas pois esses fatores contribuem para um bom desempenho
durante jogos e competições. Quando o atleta treina adequadamente suas
capacidades,ele se torna completo por desempenhar bem suas funções e
consequentemente se torna mais valioso.
1.1.2.1 A importância das capacidades físicas
Capacidades físicas são fatores que determinam a condição física do
indivíduo. Quando orientadas para uma boa execução de uma determinada
atividade física e mediante o treinamento, possibilita que o indivíduo
desenvolva o máximo de seu potencial físico (BARBANTI, 2000).
A capacidade física e a resistência física bem desenvolvidas possibilitam
os a atletas realizarem a contração muscular por tempo prolongado e
suportarem grandes esforços que são exigidos no jogo, retardando o
aparecimento de fadiga muscular (BARBANTI, 2000).
Para se periodizar bem a preparação de treinamento de atletas
profissionais visando melhorias de capacidades físicas, não deve-se deixar de
citar alguns fatores como patologias e má formação estrutural do indivíduo,
sendo assim a anaminese que antecede uma boa preparação é fundamental,
não podendo passar detalhes como idade escolar, que não permitiria o
processo adequado da utilização de dois períodos de treinamento para atingir
um resultado melhor (BARBANTI, 2000).
19
Na procura por atletas deve-se olhar com atenção sua desenvoltura em
todos os aspectos, visando encontrar capacidades que possa ser trabalhadas
(BARBANTI, 2000).
Capacidades físicas têm extrema importância para os atletas que são
praticantes de basquetebol ou qualquer outra modalidade esportiva, através
disso os professores ou treinadores conseguem alcançar seu objetivo em jogo
através do aperfeiçoamento constante das táticas e técnicas dos atletas e da
aplicação de treinamento voltadas ao desenvolvimento das capacidades físicas
(BARBANTI, 2000).
1.1.3 Basquete e desenvolvimento motor
Desenvolvimento motor é um processo que se inicia na fase uterina e se
encerra na morte. É constituído por um processo contínuo de alterações no
comportamento humano ao longo da vida, desenvolvido de acordo com a
individualidade biológica de cada indivíduo, com as condições que o meio
oferece e com a interação entre as necessidades da tarefa (GALLAHUE;
OZMUM, 2005).
O repertório motor de um recém nascido sofre transformações à uma
habilidade mais complexa e, no decorrer do ciclo da vida, o ser humano
estabelece novas relações com o mundo exterior, em constante mudança, por
meio de seu comportamento motor (GALLAHUE; OZMUM, 2005).
Segundo Payne e Isaacs (1987), desenvolvimento motor se caracteriza
como o estudo das mudanças do movimento através da vida, demonstrando o
mapeamento da evolução motora suas arestas a serem trabalhadas e expostas
durante o processo evolutivo do ser humano. Para Haywood (1986),
desenvolvimento motor é definido como um desenvolvimento sequencial e
contínuo, referente a quanto o indivíduo melhora e se aperfeiçoa diante um
movimento simples, até o ponto de conseguir e suas habilidades motoras
complexas, organizadas e o ajustamento dessas habilidades que serão
acompanhadas até a velhice. A primeira definição foca o produto, já a segunda
refere-se ao processo do desenvolvimento.
Para Gallahue e Ozmun (2005), as fases do desenvolvimento motor são
classificadas em quatro fases:
20
Quadro 2: Fases do desenvolvimento motor
Fases Descrição
Reflexiva
Quatro meses pré-natal até o primeiro ano de idade: são as primeiras formas de movimento humano, onde a criança tem movimentos involuntários sendo controlado subcorticalmente. Gallahue e Ozmun (2005) dividem em reflexos primitivos (agrupadores de informações, caçadores de alimentos e protetores), e reflexos posturais (corretivo labiríntico, levantamento dos braços, corretivo visual, corretivo do corpo, engatinhar, nadar e caminhar), fornecendo ao indivíduo a manutenção de uma posição ereta em relação ao seu ambiente. Enquanto os primitivos gradativamente vão desaparecendo, os posturais vão sendo mais evidenciais (MALINA; BOUCHARD, 2002).
Rudimentar
Se estende até os dois anos de idade: primeiras formas de movimentos voluntários da criança, onde alguns movimentos envolvem atividade de estabilização permitindo a criança começar a ter controle da cabeça, pescoço e músculos do tronco; tarefas manipulativas envolvem aplicação de força e recepção de força, como alcançar, agarrar e saltar; e movimentos locomotores que são de extrema importância no aprendizado de movimentar-se em um plano horizontal, vertical ou diagonal, movimentos como arrastar, gatinhar, caminhar, correr e saltos (GALLAHUE e OZMUN, 2005).
Fundamentais
Dois até os sete anos de idade: as crianças estão envolvidas em descobrir, explorar seu corpo e descobrir novas formas de movimentos (PONTES, 2006). Movimentos de extrema importância que serviram de base quando a criança chegar à fase de movimentos especializados, fase essa que é considerada uma fase crítica e sensível para a criança (ISAYAMA e GALLARDO, 1998). Esta fase é dividida em três estágios: inicial, onde ocorre as primeiras tentativas das crianças tendo a falta de ritmo e pouca coordenação entre 0 e 2 anos de idade; elementar, a criança começa a ter um maior controle, coordenação e ritmos dos movimentos aos 3 e 4 anos de idade; e por último o estágio maduro, onde as crianças já executam os movimentos com mais eficiência, coordenados e controlados aos 5 e 7 anos de idade.
Especializados
A partir dos 7 anos de idade: as habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas são extremamente refinadas, elaboradas e combinadas para que em situações exigentes, possam ser usadas. Nessa fase, a criança passa por três estágios: transitório, aos 7 ou 8 anos de idade, a criança começa com melhor forma, precisão e controle dos movimentos; aplicação, entre 11 e 13 anos onde a criança para a enfatizar as habilidades, formas, e precisão do desempenho motor, período adequado para refinar e usar suas habilidades mais complexas nos esportes escolhidos; e por último o estágio de utilização, inicia aos 14 anos se prolongando por toda a vida (GALLAHUE e OZMUN, 2005).
Fonte: adaptado Gallahue e Ozmun, 2005.
21
O aspecto motor tem extrema importância na formação do atleta no
basquetebol, onde o desenvolvimento deve estar vinculado a dimensão
cognitiva, afetiva e social. O desenvolvimento técnico do atleta de basquetebol
baseia-se no princípio analítico-sintético e global-funcional que oferece maior
contribuição para o atleta. Indica-se o segundo, considerando as vantagens e
desvantagens dos dois princípios.
As habilidades motoras fundamentais aparecem em uma grande
variedade de esportes (SEEFELDT, 1980). No basquetebol, por exemplo, o
atleta corre, recebe, arremessa, curva-se, dribla e estende-se, tendo como
grande importância o desenvolvimento desse tipo de habilidade para realizar
um bom trabalho. Por essa razão, Seefeldt (1980) afirma que as crianças
devem desenvolver as habilidades motoras fundamentais, do contrário, terá
dificuldades em modificar e combinar seus movimentos em forma de
habilidades mais especializadas.
A prática do basquetebol, como qualquer outra atividade ou modalidade
esportiva, envolve o trabalho de capacidades motoras, condicionantes e
coordenativas e ajuda no desenvolvimento motor, cognitivo e social de seus
atletas. Todos esses aspectos formam um conjunto de fatores que levam a
modalidade a ser um esporte mais complexo, exigindo altos níveis de
condicionamento e preparação física e determina as características técnica-
desportivas e as funções do atleta dentro da equipe e no jogo (GALLAHUE,
2005).
1.1.4 Arremesso no basquetebol
Hoje em dia, é de extrema importância muita precisão durante a
execução do arremesso, tendo um bom aproveitamento em seus fundamentos
de arremate de arremessos em todo os pontos para que os atletas tenham
sucesso pleno no basquetebol.
Entretanto, para um bom arremesso é necessário precisão, o que
somente a prática constante é capaz de fornecer porém sem a potência certa
nos membros superiores e inferiores o arremesso não chega à correta
precisão. Segundo Gorgatti e Böhme (2002), o sucesso competitivo do
22
indivíduo se dá quando ocorrem a associação entre potência e habilidade
aliada às demais capacidades físicas.
1.1.4.1 Musculatura envolvida no arremesso
O trabalho de força no basquetebol é primordial por ser responsável pela
construção da precisão do arremesso e por ocasionar mudanças na estrutura
física como ganho de massa muscular, o que também é de fundamental
importância dentro do jogo de contato (SANTOS, 2006).
O trabalho de força dentro do gesto motor de um arremesso é realizado
através de exercícios com bolas de medicine ball, fundamentos pliométricos
que envolvem a mecânica correta do arremesso e sua musculatura (SIMÃO,
2004).
O total controle de angulação de cotovelo, músculo tríceps e cintura
escapular são predominantes para uma boa execução de movimento,
juntamente com coordenação motora e trabalho de força muscular
(GORGATTI; BOHME, 2002).
O músculo tríceps tem total influência na mecânica do arremesso por ser
responsável direto pela alavanca de extensão da articulação do cotovelo
(ROSA et al., 2014).
O deltóide apesar de ser considerado primário dentro do movimento de
flexão horizontal do ombro está diretamente ligado ao mecanismo de
arremesso quando ocorre uma flexão de braços usando a porção clavicular do
m. deltóide, além de fazer parte da estrutura física mais utilizada por atletas de
basquetebol e movimentações de quadra (BARBOSA; GONÇALVES, 2008).
O core abdominal é essencial para a estabilidade de movimentos. Uma
fraqueza neste grupo muscular gera falta de controle do quadril implicando
diretamente na precisão do movimento no lance livre (ANDRADE; MEJIA,
2012).
A flexão de antebraços consiste em utilizar os músculos bíceps braquial
e braquiorradial obtendo a extensão das mãos através do extensor radial longo
do carpo, extensor radial curto do carpo e extensor ulnar do carpo; estando o
antebraço em rotação externa recruta-se o pronador redondo. Na flexão do
23
braço e extensão do antebraço há ativação do tríceps braquial. A flexão do
punho ocorre através dos músculos flexor radial do carpo e palmar flexor ulnar
do carpo do membro dominante enquanto o trabalho auxiliar é feito pelo
membro que dá suporte e estabilização para a execução do movimento
(PARENTE; FIUZA, 2008).
1.2 Treinamento de força
O treinamento de força tem como objetivo, através da sobrecarga,
provocar adaptações na musculatura esquelética. Normalmente, esta
sobrecarga corresponde à maior carga que um indivíduo consegue suportar em
apenas um único movimento máximo de um determinado exercício
(NOGUEIRA et al., 2007).
Segundo Fleck e Kraemer (1999), a força motora é uma capacidade em
que o músculo ou algum determinado grupo muscular tem de produzir tensão e
colocar uma resistência externa numa determinada velocidade ou tempo, ou
pode-se dizer que é um exercício que faz com que os músculos se movam
contra uma força oposta de algum tipo de equipamento.
O treinamento de força também está relacionado a uma atividade física,
além dos benefícios à saúde, possibilita o ganho de massa magra, potência
muscular, ganho de força, prevenção e reabilitação (BOMPA; CORNACCHIA,
2000).
1.2.1 Conceitos do treinamento de força
Para uma melhora do condicionamento físico de atletas e não atletas, o
treinamento de força se tornou um das formas mais populares de exercícios a
ser usado, abrangendo vários tipos de treinamento (FLECK e KREAMER,
1999). Quando se refere aos exercícios com resistência normal usando
equipamentos com resistência ou pesos livres, é utilizado treinamento com
cargas (FLECK; KREAMER, 1999).
Segundo Fleck e Kreamer (1999), o recurso de treinamento com pesos
para condicionamento físico vem crescendo cada vez mais em academias de
24
ginásticas. Os indivíduos ou atletas esperam por alguns benefícios como
diminuição de gordura corporal, aumento de força, aumento de massa magra,
melhor desempenho esportivo e aumento de tamanho dos músculos
(hipertrofia muscular). De forma bem planejada e executada o treinamento de
força pode produzir todos esses benefícios.
Guedes (2003) define hipertrofia muscular basicamente em dois tipos:
a) Sobrecarga tensional: causada pelo aumento das miofibrilas
contráteis de miosina e actina, treinando no mínimo 3 vezes por
semana com 85% de 1RM com intervalos de 4 minutos, para atingir
um bom nível de hipertrofia;
b) Via metabólica: essa hipertrofia é causada pelo aumento de creatina
fosfato e água glicogênio (ATP-CP) dentro do sarcoplasma, treinando
no mínimo 3 vezes por semana à 60% de 1RM com intervalos de 1
minuto, para um bom nível de hipertrofia.
O conceito de força, baseado no treinamento desportivo, parte da
capacidade de superar a uma resistência pela ação muscular e a capacidade
do atleta de mover uma massa ou seu próprio corpo (WEINECK, 1999).
Para Weineck (1999), a força no treinamento desportivo caracteriza-se
como:
a) força máxima: maior força que um indivíduo consegue desenvolver;
b) força estática: é a contração muscular isométrica, a força se iguala à
resistência externa, não tendo movimento algum;
c) força dinâmica: quando a força é diferente da resistência durante a
produção do movimento;
d) força dinâmica positiva: é a contração concêntrica, quando a força
muscular realizada é maior do que a resistência;
e) força muscular negativa: é a contração excêntrica, quando a força
realizada é menor que a resistência;
f) força explosiva: presente em vários esportes, esse tipo de força
acontece quando a força é executada no menor tempo possível
(potência = força x velocidade), fator decisivo para o rendimento do
atleta;
g) resistência de força: capacidade de resistência dos grupos
musculares, com o trabalho de duração de força;
25
h) resistência de força anaeróbica: quando os músculos tendem a
resistir à fadiga com débito de oxigênio e;
i) resistência de força aeróbica: quando os músculos tendem a resistir
à fadiga com um suficiente abastecimento de oxigênio.
Treinamento de força definido por Santarém (2000) são exercícios que
de alguma forma apresentam algum tipo de resistência graduável a contração
muscular. Resistência são pesos, e pela sua grande eficiência no aumento de
massa muscular, esses exercícios com cargas são reconhecidos e muito
utilizados para o treinamento dos atletas.
1.2.2 Treinamento de força x capacidades físicas
A força motora é compreendida como a capacidade que um músculo ou
um grupo muscular tem de produzir tensão e se opor uma resistência externa
num determinado tempo ou velocidade. Os estudos atuais realizados pelos
autores relacionados ao treinamento de força tem se voltado as diferentes
formas de organização dos programas de treinamento, esclarecendo os
mecanismos que são responsáveis pelo aumento da área de secção transversa
da musculatura esquelética (hipertrofia), quais são os efeitos dos diferentes
tipos de contração, e da utilização do treinamento de força para o atleta. No
entanto, o simples fato de executar exercícios de treinamento de força não
garante ganhos ótimos de força e hipertrofia, mas para garantir um bom
desempenho do treinamento de força necessita-se de uma aplicação correta de
princípios científicos na sua organização. A organização dos programas
necessita de um bom controle de variáveis como: intensidade, volume,
intervalo de recuperação e frequência de treinamento (BARBANTI et al., 2004).
A periodização do treinamento de força proporcionará o seu principal
objetivo que é a otimização do princípio da sobrecarga na tentativa de causar
sucessivas adaptações no sistema neuromuscular resultando em maiores
ganhos de força que programas não periodizados independente da utilização
de séries simples ou séries múltiplas de exercícios (KRAEMER et al., 2000).
Para Fleck (1999), programas periodizados também são mais eficientes
que não periodizados para promover maiores alterações na composição
26
corporal e no desempenho motor, contudo a periodização parece ser
necessária somente a partir do momento em que o atleta adquire um certo
nível de condicionamento de força.
Segundo Rhea et al.(2002), os modelos de periodização mais
investigados são linear e não linear e os ondulados. O linear representa o
modelo clássico de periodização com uma diminuição progressiva do volume
com um simultâneo aumento da intensidade dentro dos ciclos de treinamento.
Já o modelo não linear ou ondulado é caracterizado por alterações frequentes
diárias ou até mesmo semanais, na sua intensidade e volume de treinamento.
Acredita-se que os programas de caráter ondulado colocam um maior estresse
no sistema neuromuscular devido a rápida e contínua alteração dos estímulos
e as pesquisas científicas vem demonstrando que estes programas são mais
eficientes para o aumento de força e de massa muscular.
Porém Barbanti, Tricoli e Ugrinowitsch (2004) ressaltam para futuros
estudos que deve-se prolongar o experimento com maior tempo de
averiguação comportamental dos atletas, obtendo melhores afirmações
relacionadas à força e aumento de massa muscular sendo comprovadas com a
evolução dos indivíduos submetidos ao treinamento.
Segundo Haddad e Adams (2002), a hipertrofia tem como função básica
a produção de um músculo com maior capacidade de gerar força, a mesma é
desenvolvida através de estímulos intensos de curta duração contra cargas de
alta intensidade, é fundamental também o número de repetições e o intervalo
de recuperação que vai exercer um papel fundamental na recuperação do
atleta. O tempo de 48 horas é o suficiente para que ocorra fatores miogênicos
associados à hipertrofia muscular atingindo o seu ápice e com isso o
organismo está apto para receber um novo estímulo no treinamento.
No entanto para Farthing e Chilibeck (2003), pesquisas realizadas
encontraram que o treinamento de força com contrações excêntricas de alta
velocidade é mais eficiente para aumentar a hipertrofia muscular quando
comparado aos treinamentos com contrações concêntricas de alta a baixa
velocidade. Portanto a combinação de contrações excêntricas e alta velocidade
parece causar uma maior quantidade de dano muscular desenvolvendo os
processos acima citados os quais contribuiriam para o maior grau de hipertrofia
do atleta.
27
2 CASUÍSTICAS E MÉTODOS
2.1 Introdução
Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório e experimental, o qual
foi submetido à plataforma Brasil e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa
do Unisalesiano.
2.2 Sujeitos
O treino específico do basquetebol foi realizado com atletas das
categorias sub 15 a sub 18, todos os envolvidos no projeto se encontraram na
quadra para a prática do esporte, nenhum dos atletas possuíam nenhuma
patologia que pudesse interferir na execução das atividades.
Desta forma, foram excluídos os indivíduos que não estavam dentro da
idade desejada e apresentaram qualquer problema de saúde que
impossibilitasse a prática do esporte.
Todos os atletas são formados em projetos de base relacionado ao
desenvolvimento esportivo, possuindo pouca experiência dentro da modalidade
com tempo mínimo de 2 anos de conhecimento na modalidade. São jovens que
se submeteram a todo o trabalho físico proposto para se tornarem atletas de
alto rendimento, equipe que possui uma média de altura de 1,78m de altura,
média de peso de 68 kg e idade média de 16 anos.
2.3 Condições ambientais
2.3.1 Avaliação de lance livre
As avaliações pré e pós do grupo de treinamento (GT) e do grupo
controle (GC) foram realizadas no Ginásio Municipal Nico Garcia na cidade de
Lins/SP. No dia 8 de agosto de 2017 foi realizada a coleta pré e no dia 10 de
outubro de 2017 foi realizada a coleta pós, ambos no período da tarde.
28
2.3.2 Grupo Treinamento
Equipe de Lins submetida ao treinamento especifico de força
Treino específico de lances livres e todo procedimento de força
específica relacionada ao movimento foi desenvolvido todas as terças e
quintas-feiras das 15h00min às 15h30min sendo o treino específico de lances
livres à força até a prática das repetições e seus fundamentos de molde. Foram
realizados treinamentos na quadra poliesportiva com piso de cimento pintada
com Esmaltex com superfície plana apta a prática esportiva, medidas de 26m
de comprimento e 15m de largura medidos da margem interna de suas linhas
de demarcações contados com tabelas Rapini e aros Rapini instalados a 3,05m
de altura, espaço totalmente fechado e coberto por telhas de zinco que
impediram interferência de qualquer condição climática que pudessem
atrapalhar o desempenho das atividades no Ginásio Municipal Nico Garcia,
localizado na Rua José Fava, n°750, bairro Junqueira, na cidade de Lins/SP,
CEP 16403-161.
2.3.3 Grupo Controle
Equipe de Promissão grupo controle da pesquisa
O treinamento específico do basquetebol foi desenvolvido no Ginásio
Maria Cristina Shimidt, localizado na Rua Erico de Abreu Sodré, n°459, na
cidade de Promissão/SP, CEP 16370-000. O ginásio é fechado com uma
entrada central e uma lateral, ambas utilizadas como portas de saídas.
O treino tem início às 14:00 horas com o término às 18:00 horas, as
atividades são realizadas as terças e quintas-feiras, a quadra tem dimensões
de 22m de comprimento por 13m de largura, o piso é de taco (madeira),
condições para o uso são irregulares com riscos de acidente, o clima é quente
(32°C) registrado no mês de agosto (inverno), contendo no ginásio 2 banheiros,
sendo 1 masculino e 1 feminino, possui 2 bebedouros com águas de ótima
qualidade que proporciona a hidratação necessária aos atletas.
29
2.4 Materiais
Bolas, apitos, coletes de treino e pranchetas para anotações.
2.5 Procedimentos
Esta pesquisa foi submetida e aprovada no dia 18 de maio de 2017, pelo
Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) (ANEXO A), número do parecer: 2.072.031,
e CAAE: 67477317.1.00005379.
A pesquisa foi realizada com jogadores de basquetebol, sendo divididos
em dois grupos: grupo de treinamento (GT) que realizou o treinamento
específico do basquete e o treinamento de força específico, e o grupo controle
(GC) que realizou apenas o treinamento de basquete específico. Após a
assinatura do Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE) (ANEXO B),
da carta de informação ao participante de pesquisa (ANEXO C) e ficha de
anamnese dos participantes (ANEXO D) onde foram coletados dados
essenciais como altura e pesa e a coleta dos lances livres.
2.5.1 Coletas de dados
Na presente data 8 de agosto de 2017 foi realizado nas dependências
do ginásio municipal Nico Garcia, situado no bairro Junqueira, o início das
pesquisas relacionadas ao estudo sobre treinamento de força no desempenho
do arremesso no basquetebol, utilizamos duas equipes distintas com o número
de (8) oito atletas de cada agremiação sendo um grupo controle e um ativo
dentro do treinamento disposto.
A coleta se estruturou da seguinte maneira, cada atleta foi submetido a
(3) três séries de (10) dez arremessos livres, que seria o movimento estático do
arremesso no basquetebol, com 30’’ segundos de descanso entre as séries,
em sua preparação para a coleta os atletas permaneceram em estado basal
antes de efetuar as (3) três séries não desenvolvendo qualquer tipo de
aquecimento ou movimentação que pudesse influenciar favoravelmente nos
números obtidos.
30
As duas equipes foram submetidas à coleta de dados pré de maneira
semelhante, foi proposto o treinamento de força relacionado ao movimento do
arremesso livre no basquetebol apenas para uma das equipes, efetuado o pós-
avaliativo em dois meses de treinamento, sendo assim remarcada uma nova
sessão de avaliações e testes relacionados ao fundamento em questão.
É importante ressaltar que não foi levado em consideração a mecânica
específica de cada atleta e também não houve qualquer tipo de mudança nos
movimentos individuais, realizando os treinamentos de força dentro do
movimento de arremesso estático, no caso o lance livre.
2.6 Treinamentos
2.6.1 Grupo Treinamento
2.6.1.1 Treinamento Específico
Equipe de Lins
Treino específico de basquetebol foi desenvolvido todas as terças e
quintas-feiras sendo o treino específico de lances livres realizado das 15h às
15h30min além de todo o desenvolvimento da parte de força até a prática das
repetições e seus fundamentos de molde; das 15h30min às 18h treinamento de
quadra voltado para a parte coletiva da equipe com desenvolvimento da parte
motora dos atletas inserindo circuitos de habilidades e definições de curta,
média e longa distância englobando treinos coletivos partindo do princípio de
jogo propriamente dito de um contra um até chegar ao coletivo jogado no cinco
contra cinco, utilizando de táticas combinadas como movimentações de quadra
jogadas pré determinadas e estratégias de defesa por pressão individual ou por
zona estabelecendo um padrão adequado para uma equipe de alto rendimento
em categorias de base, toda preparação da equipe acontece nas dependências
do Ginásio Municipal Nico Garcia, localizado na Rua José Fava, n° 750, bairro
Junqueira, na cidade de Lins/SP, CEP 16403-161.
31
Figura 5: Treinamento de força do grupo de intervenção
Fonte: elaborado pelos autores, 2017.
2.6.1.2 Treinamento de força intervenção
O grupo submetido ao treinamento específico passou por avaliações de
porcentagem de lances livres para cada 10 tentativas, dividindo em três séries
de 10 lances livres, com 30 segundos de intervalo de descanso entre as séries.
Com uma rotina de treinamento baseada em aspectos individuais e
coletivos de fundamentos de quadra os atletas passaram a ter uma adaptação
ao treino específico de lances livres, realizados no início da sessão de
treinamento da equipe de alto rendimento duas vezes na semana.
Foram submetidos ao treinamento específico de força relacionado à
mecânica do arremesso livre utilizando bolas de medicine ball de 3, 4 e 5 kg
realizando o treino de força por um período de dois meses em sessões de 30
minutos duas vezes na semana, foram inseridos no treinamento específico
exercícios de molde e correção da mecânica do arremesso tal como a prática
de arremessos de quadra pós a realização dos exercícios específicos para
força no molde de arremesso, exercícios de coordenação motora e controle
corporal fizeram parte da rotina de treinamento dos atletas, adicionando
qualidade à prática diária englobando todos os fundamentos dentro do
32
basquetebol, resultando em um excelente alicerce para o desenvolvimento da
técnica do movimento específico do lance livre.
Figura 6: Técnica do movimento específico do lance livre
Fonte: elaborado, pelos autores, 2017.
33
Figura 7: Treinamento específico de basquete
Fonte: elaborado pelos autores, 2017.
34
2.6.1.2.1 Materiais
Foram utilizados no desenvolvimento dos testes bolas penalty 7.5, bolas
de medicine ball Dalponte de 3, 4 e 5 kg, cones prato para demarcação de
moldes, tabelas hidráulicas Rapini e aros Rapini.
2.6.2 Treino específico – Grupo controle
As atividades se iniciaram às 14h com atletas de categorias sub 13 e 15,
as categorias 16, 17 e 18 iniciaram o seu treinamento às 15h, o método usado
durante o trabalho foi global, com situações parcial/analítica para simular
jogadas do jogo, as instruções foram passadas pelo treinador e executadas
pelos atletas até atingir o objetivo desejado.
Durante este período, foram desenvolvidos o fundamento de passe de
bola, dividindo os atletas em trios, o exercício se compôs em um atleta se
colocar entre os outros dois companheiros dificultando a passagem de bola
exigindo uma execução sem erros, a cada 1 minuto foi feito o revezamento
entre os atletas até completar um rodízio, possibilitando assim a prática do
exercício com todos os indivíduos envolvidos.
Em seguida, divididos em dois grupos, sendo um em cada lado da
quadra, os atletas realizaram o fundamento da bandeja revezando as
infiltrações com a mão direita e mão esquerda e executando a técnica com a
maior eficiência possível.
Foi desenvolvido um treino de defesa e contra a ataque, onde um atleta
para cada lado da quadra e um como pivô, a bola chegava até ao pivô por um
dos lados, o mesmo simulava um arremesso errado proporcionando uma
defesa de rebote onde um contra ataque rapidamente era executado e treinado
com um ala saindo em velocidade máxima, recebendo o lançamento em
profundidade, infiltrando o garrafão e realizando uma bandeja e assim
sucessivamente todos os atletas alternando entre si.
O arremesso livre foi realizado em uma linha indiana entre os atletas
com uma proposta do treinador em executar o arremesso livre com um tempo
estipulado de 3 minutos, para converter um total de 15 arremessos, o atleta
35
que convertia o arremesso tinha o direito de arremessos seguidos
possibilitando uma quantidade maior de lances livres treinados com êxito, caso
errasse o lance livre, acontecia a troca de atleta para a execução do
fundamento pelo próximo indivíduo, o fundamento foi treinado durante 15
minutos.
Logo após o treinamento de lance livre os atletas foram divididos em 3
equipes de 5 atletas, possibilitando assim o treinamento global, com o tempo
de 15 minutos, permanecendo em quadra a equipe que vencesse o jogo-treino.
Durante a partida o treinador realizou intervenções com o objetivo de
passar instruções aos atletas de como executar uma jogada de forma
consciente e segura pra evitar o erro que por consequência pode gerar um
contra ataque adversário possibilitando a outra equipe converter os pontos
desejados.
Durante o treino global, o lance livre foi poucas vezes executado
dificultando assim a sua prática mais próxima de uma situação real de jogo,
deixando o atleta inativo para o fundamento.
Após o término do treinamento, o treinador colocou os atletas em um
círculo com os mesmos sentados e foram realizados alongamento e
relaxamento muscular dos membros inferiores e superiores, com o objetivo de
evitar lesões e consequentemente o descanso dos atletas.
Por fim o técnico fez algumas observações do que foi executado durante
todo o treino e em seguida dispensou os atletas para suas residências.
2.6 Análise estatística
Para análise estatística, foi feito o teste de normalidade dos resultados,
em seguida realizado a análise estatística para dados teste t-student (teste
para comprovar ou não uma hipótese levantada com o estudo em questão)
com nível de significância de p < 0,05.
2.7 Resultados
36
Os resultados foram apresentados em forma de tabela com os dados em
média e desvio padrão.
Tabela 1: Características biométricas apresentadas em média e desvio padrão
dos jogadores de basquete do grupo de treinamento (GT) e do grupo controle
(GC).
Grupo
Controle
Grupo de
Treinamento
Peso 71,3 ± 14,6 67,7 ± 12,0
Estatura 1,85 ± 0,07 1,78 ± 0,10
Idade 17,25 ± 0,88 15,8 ± 1,55
Fonte: elaborado pelos autores, 2017.
Tabela 2: Comparação dos lances livres do período pré e pós treinamento nas
três séries realizadas, apresentados em média e desvio padrão do grupo de
treinamento (GT) e do grupo controle (GC).
Grupo de Treinamento (GT) Grupo Controle (GC)
Series 1º 2º 3º 1º 2º 3º
Pré
5,25
± 1,48
6,62
± 1,92
6,62 ±
2,38
4
± 1,58
4,37
± 1,3
5,25
± 2,33
Pós
6,3*
± 1,3
7,62*
± 1,68
8,25*
± 1,75
4,37
± 1,5
5,5
± 1,60
5,5
± 1,69
Fonte: elaborado pelos autores, 2017. * P≤0,05 em relação ao grupo controle.
Ao avaliar os resultados apresentados nas tabelas acima, observa-se
que o grupo controle e o grupo de treinamento não são diferentes
estatisticamente em relação aos resultados pré e pós intra grupo em nenhuma
das séries e também ao comparar os resultados pré entre os grupos, não foi
apresentado diferença estatística entre eles em nenhuma das séries, porém ao
analisar os resultados pós entre os grupos, o grupo de treinamento apresentou-
37
se estatisticamente melhor do que o grupo controle nas três séries comparadas
entre elas respectivamente.
2.8 Discussão
A presente pesquisa está relacionada ao arremesso livre (ação estática
realizada em uma partida de basquetebol). Para o atleta garantir sucesso neste
movimento é preciso que tenha um trabalho de aprimoramento específico
relacionado à mecânica do arremesso, sendo importante o total domínio de
qualidades coordenativas e motoras do corpo e principalmente equilíbrio
emocional para se obter um desempenho satisfatório do fundamento do
arremesso livre, que se relaciona muito com a parte emocional, ambiental e
estrutural do jogo. Colocando fatores extrínsecos como desenvolvimento de
técnicas, ações de definições e avaliações do ambiente e adversário, no ato da
partida pode ser executado sobre uma leve pressão ou em final de partida com
o aumento da responsabilidade e o fator psicológico se adequando ao
momento e ambiente de jogo (CEDRA, 2008).
Bompa (2001) explica que o principal objetivo do treinamento de força é
fazer com que o atleta atinja um bom desempenho em dada circunstância em
boa forma atlética.
Marques Júnior (2005) e Vieira et al. (2008) acrescentam que o
treinamento de força contribui para a melhora do desempenho de habilidades
motoras em atletas de voleibol, como o salto vertical.
Da mesma forma Ide e Lopes (2008) afirmam que os treinamentos
resistidos são fundamentais para o aumento de força, por meio de uma
sobrecarga ou resistência ocorre uma resistência contrária à ação do
movimento, gerando estímulo no metabolismo para desenvolver a hipertrofia
muscular.
Greco e Denadai (2006) assimilaram os níveis adequados de força
rápida, velocidade e habilidade, executando movimentos e técnicas em
fundamentos com maior qualidade e desenvoltura, além de precisão com uma
melhor solidez e confiança, afirmando assim que treinos de alto índice de
repetição podem ser benéficos neste caso.
38
Silva; Silveira e Neto (2012) explanaram que o lance livre pode ser
utilizado como tática para mudanças de placar favorável em um jogo
equilibrado por isso a importância de um treinamento consistente e
individualizado relacionado ao fundamento de lances livres necessita de total
precisão em sua execução.
Dias (2005) comprovou em suas pesquisas que o tempo de 8 semanas
realizando treinamento de força muscular é o suficiente para obter ganhos
relacionados à força tanto em membros superiores como inferiores não
importando o gênero masculino ou feminino submetido às abordagens, em
destaque o fato comprovado que as mulheres têm melhor predisposição para
ganho de força muscular em curtos períodos de treinamento do que os
homens.
Maior e Alves (2003) constataram que uma abordagem em treinamento
de força obteve melhorias nas capacidades funcionais e ganho de massa
muscular consequentemente e fatores neurais correlacionados ao ganho de
força no início do treinamento.
Segundo Ferreira e Rose Júnior (1987), o arremesso é o principal
fundamento no basquetebol sempre procurado em primeira estância por jovens
atletas iniciantes na modalidade, fundamento complexo e que requer prática
com alto índice de repetições. O atleta em sua iniciação deve se preocupar
muito em adquirir a mecânica correta e o desenvolvimento de arremessos.
Quando se trata de iniciação os fundamentos básicos devem ser respeitados
para moldar atletas com extrema qualidade em todos eles.
Para Okazaki et al., 2004, os movimentos executados dentro do
basquetebol são complexos, precisos e ricos em detalhes, sempre com a
intenção de se aproximar da cesta ou de ficar livre pra executar um arremesso,
permitindo que os atletas mais altos e com braços longos tenham ligeira
vantagem para o arremesso livre, seja este arremesso de longa ou média
distância. Mas é importante levar em consideração que a amplitude máxima
somente é conseguida com uma intervenção e trabalhos específicos de
flexibilidade.
O arremesso livre consiste em três fases: preparação, execução e
descontração, porém o treinamento de aperfeiçoamento leva em consideração
apenas as duas primeiras, já que a descontração não influi na eficácia do
39
arremesso. Alguns autores têm considerado a extensão de cotovelo como o
movimento mais importante no arremesso, pois esta articulação tem sido vista
como a maior responsável por maximizar a velocidade no instante do
lançamento da bola (CARVALHO e FOLLE, 2014).
Contudo, o sucesso no basquete depende de várias características
como saltos e corridas em curtas distâncias combinadas com habilidade
técnica elevada (FERREIRA; ROSE JÚNIOR.,1987). Como o basquetebol tem
evoluído e se tornado cada vez mais rápido e preciso, é necessário que a
preparação de um atleta torne-se mais completa e que sejam desenvolvidas
novas técnicas e táticas a fim de tornar o treinamento cada vez mais detalhado
e específico (DAIUTO, 1983).
De Carvalho e Folle (2014) observaram que o atleta tem suas variáveis
em aspectos individuais de forma que cada um possui uma maneira de se
preparar em todos os tipos de potenciais, relacionando o sucesso estatístico de
seus fundamentos e partindo de sua preparação individualizada
correlacionando à sua posição de jogo; armadores com maior posse de bola e
aproveitamento em passes, pivôs com maior aproveitamento em seus
fundamentos próximos ao cesto e laterais com maior poder de pontuação.
2.9 Conclusão
No basquetebol moderno os atletas têm procurado muito o suporte na
parte muscular, com treinamentos específicos para cada gesto específico
dentro da modalidade. A pesquisa experimental e exploratória atingiu o objetivo
junto aos atletas da modalidade no município de Lins-SP, os resultados foram
expressivos, visto que, através de um programa de treinamento específico, o
grupo que sofreu intervenção com o treinamento de força com a bola medicine
ball obteve melhoras evidentes em seu desempenho de acertos na pós coleta,
quando comparados aos resultados pós do grupo controle. De forma geral, nos
resultados apresentados na avaliação realizada no início da pesquisa, os
grupos não apresentaram resultados estatísticos diferentes e ao analisar os
resultados pós, o grupo de treinamento apresentou-se estatisticamente melhor
que o resultado pós do grupo controle.
40
Contudo, pode se dizer que o treinamento específico é importante na
modalidade de basquetebol, porém quando a proposta a ser alcançada é um
bom desenvolvimento na performance dos arremessos, pode-se junto com o
treinamento específico da modalidade, realizar o treinamento de força
específico para o basquete voltados diretamente para mecânica do arremesso,
como foi proposto pela pesquisa.
Ficou claro que o desenvolvimento dos atletas durante o treinamento
estático e dinâmico aplicado foi superior em vários aspectos não apenas no
ganho de força de precisão nos arremessos, que foi o foco principal da
pesquisa, mas também na parte da mecânica do arremesso tendo alguma
mudança em posicionamento e angulação do molde específico do movimento,
tudo que envolve movimentos combinados ou aleatórios de membros
superiores e inferiores dos atletas utilizam força e coordenação motora sendo
aplicada desde a maneira mais simples até as mais complexas em sua
execução.
Como proposta para pesquisas futuras, apesar dos resultados terem
sido positivos, a pesquisa poder ter sido falha em não ter apresentado dados
de avaliação física comparando através dela o desenvolvimento da força entre
os grupos. Desta forma sugere-se que pesquisas futuras realizem as
avaliações físicas e que utilizem um grupo maior de atletas, como também um
período maior de treinamento e um número maior de sessões por semana.
41
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48
APÊNDICE
49
APÊNDICE A – FOTOS DOS EXERCÍCIOS
Figura 1: Ginásio Municipal Nico Garcia
Fonte: Elaborado pelos autores, 2017.
Figura 2: Arremesso grupo treinado
Fonte: Elaborado pelos autores, 2017.
50
Figura 3: Arremesso grupo controle
Fonte: Elaborado pelos autores, 2017.
51
ANEXOS
52
ANEXO A – PROJETO DE PESQUISA
3 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP / UniSALESIANO
PROJETO DE PESQUISA
3.1 I – TÍTULO DO PROJETO
RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA ESPECÍFICA NO DESEMPENHO DO
ARREMESOS NO BASQUETEBOL
3.2 II – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ACADÊMICO – GRADUAÇÃO –
UNISALESIANO – UNIDADE LINS
Nome: Elison Antônio Cavalcanti Rosa
CPF: 365.815.518-30 R.G. 428.181.79-X
Endereço: Rua Dr. Gomes Neto, 24 DP Cidade: Promissão U.F.: SP
CEP:16.370-000 Telefone: (14) 991248535 e-mail: [email protected]
Nome: Gledman Ferreira Lima
CPF: 328.924.348-66 R.G. 129.7867-1
Endereço: Rua Diabase, 28 Cidade: Lins U.F.: SP
CEP:16.400-700 Telefone: (14) 998593953 e-mail: [email protected]
Nome: Maria Fernanda Mathias Gonçalves
CPF: 428.348.418.-02 R.G. 49.576.461-9
Endereço: Rua Rio de Janeiro, 419 Cidade:Lins U.F.: SP
CEP: 16.403-170 Telefone: (14) 35239798 e-mail: [email protected]
53
3.3 III – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL
Nome: Giseli de Barros Silva
CPF: 307.962.898-59 R.G. 42.663.908-X
Endereço: Paraíba, 65 Cidade: Lins U.F.: SP
CEP: 16401-045 Telefone: (14) 991854077 e-mail: [email protected]
3.4 IV – ORIENTADOR
Nome: Giseli da Barros Silva
CPF: 307.962.898-59 R.G. 42.663.908-X
Endereço: Paraíba 65 Cidade: Lins U.F.: SP
CEP: 16.401-045 Telefone: (14) 991854077 e-mail: [email protected]
3.5 V – DESCRIÇÃO DA PESQUISA
Objetivo Primário: Desenvolver a mecânica de um arremesso o mais perfeito possível com
auxílio do treinamento de força.
Objetivo secundário: Avaliar a intenção do treinamento de força na capacidade do arremesso no
basquetebol.
Pergunta-Problema:
O treinamento de força pode contribuir para a melhora do arremesso no basquetebol?
Hipótese: O treino de força é considerado um elemento essencial para o êxito numa preparação
esportiva e seus movimentos específicos, no caso, o arremesso (SIFF; VERKHOSHANSKY,
2000). Esperamos com a influência do treinamento de força permitir que o atleta realize o
fundamento da modalidade no caso o arremesso livre no basquetebol, com maior rapidez,
precisão, melhoria da mecânica do movimento e molde adequado (HELGERUD et al., 2001).
ANTECEDENTES CIENTÍFICOS E DADOS QUE JUSTIFIQUEM A
PESQUISA:
Avaliar possíveis melhorias na mecânica e desempenho do arremesso no basquetebol, com
54
recrutamento específico de músculos utilizados no movimento, por ser um movimento bem
complexo e nada fácil de ser desempenhado com maestria, surgiu a curiosidade de desenvolver o
estudo para avaliar as possibilidades de melhoria no arremesso com um bom treinamento de força
utilizando musculação, em específico no basquetebol e seu fundamento de arremesso (JURADO,
2006). Segundo Okazaki (2006), a capacidade de gerar força e a velocidades são variáveis
importantes que interferem no arremesso. Dessa forma, o prejuízo de qualquer uma dessas
variáveis pode gerar maior variabilidade do movimento.
DESCRIÇÃO DETALHADA E ORDENADA DO PROJETO DE PESQUISA
Tipo da Pesquisa:
Experimental (recrutando os objetos de estudo, aplicando métodos para influenciá-los a produzir
algum tipo de resultado, que será observado e avaliado coletando seus efeitos sobre o mesmo)
(JURADO, S.; BORIN, J. P. 2006).
Abordagem da Pesquisa: quantitativa (análise de habilidades individuais já pertencentes aos
objetos estudados) (JURADO, S.; BORIN, J. P. 2006).
Métodos e Técnicas: Serão recrutados e avaliados 16 jogadores de basquete do gênero
masculino com idade entre 15 e 18 anos, que tenham experiência no mínimo de 1 ano na
modalidade, os quais serão divididos em 2 grupos de 8 jogadores, sendo um grupo controle o qual
terá somente o treinamento específico do basquete, e o grupo de treinamento, que realizará o
treinamento específico do basquete e juntamente terão intervenção do treinamento de força para
membros superiores específicos no movimento do arremesso. Treinamento força: O treinamento
será realizado durante 2 meses, duas sessões na semana, com duração de no máximo 40
minutos cada sessão. Treinamento específico de basquete: o treino específico de quadra contará
com sessões de 30 minutos de execução do movimento duas vezes na semana sendo realizados
junto ao treinamento dos atletas, serão analisados a contagem de acerto para cada 10 arremessos
realizados tendo um parâmetro significativo para melhoria ou não de porcentagem de acerto ou
erro. Serão submetidos as avaliação pré e pós em ambos os grupos para comparação dos
resultados
Condições ambientais: as avaliações antropométricas serão realizadas no laboratório de
fisiologia do exercício da Clínica de Educação Física do Unisalesiano e na quadra do ginásio
municipal Nico Garcia em Lins/SP ocorrerão os treinamentos específicos e teste de arremesso.
Materiais utilizados durante todos os procedimentos: Serão utilizadas bolas de basquete 7.5
pênalty, bolas de medicine ball de 1 kg, para as avaliações antropométricas serão utilizados
balança TANITA, ESTADIÔMETRO SANNY e ADPÔMETRO SANNY.
Procedimentos metodológicos: Após a aprovação do Comitê e assinatura do TCLE, a pesquisa
55
será realizada com 16 jogadores de basquetebol, sendo 8 da equipe de Lins que será o grupo de
treinamento, e 8 jogadores da equipe de Promissão que será o grupo controle, ambos os grupos
realizarão os testes proposto pela pesquisa, tanto no momento pré como no momento pós os
testes serão os mesmos. Para o teste específico: teste de 10 arremessos, executados da linha de
lance livre. Avaliação antropométrica: peso, estatura e percentual de gordura. O treinamento
específico para ambos os grupos, será realizado durante dois meses, com 45’ à 60’ minutos por
sessão.
Participantes da Pesquisa: Jogadores de basquete entre 15 e 18 anos, das cidades de Lins e
Promissão.
Número de participantes: 16 atletas divididos em dois grupos de 8 jogadores de Lins e 8
jogadores de Promissão.
Análise dos dados: Para análise estatística, será feito o teste de normalidade dos resultados em
seguida realizado a análise estatística para dados teste t-student (teste para comprovar ou não
uma hipótese levantada com o estudo em questão) com nível de significância de p < 0,05.
Resultados esperados: Espera-se que o grupo submetido ao procedimento tenha uma melhora
significativa no ganho de força, coordenação motora, velocidade e ganho de precisão para o
desempenho de um movimento adequado dentro de arremessos na modalidade.
ANÁLISE CRÍTICA DE RISCOS E BENEFÍCIOS:
Riscos: entorse ou lesão relacionada ao treinamento de quadra ou treinamento de força na
academia.
Minimização dos Riscos: ter o cuidado necessário no desempenho de movimentos específicos
tanto na academia quanto nos treinamentos de quadra e estarem sempre acompanhados do
responsável pelo treinamento.
Benefícios: Permite que o atleta tenha melhoria no movimento de arremesso com maior rapidez e
precisão, tendo um aumento do percentual de acerto (HELGERUD et al., 2001).
DURAÇÃO TOTAL DA PESQUISA A PARTIR DA APROVAÇÃO: Após aprovação do Comitê de
Ética a pesquisa terá duração de 02 meses.
56
CRITÉRIOS PARA SUSPENDER OU ENCERRAR A PESQUISA: A pesquisa será suspensa em
caso de desistência dos participantes da pesquisa.
LOCAL DA PESQUISA: Laboratório de Fisiologia do Unisalesiano e Ginásio Municipal Nico
Garcia – LINS.
ORÇAMENTO FINANCEIRO DETALHADO DA PESQUISA: Financiamento próprio
EXPLICITAR A EXISTÊNCIA OU NÃO QUANTO A PROPRIEDADE DAS
INFORMAÇÕES GERADAS. EXISTE ALGUMA RESTRIÇÃO QUANTO À
DIVULGAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS DA PESQUISA? ( ) SIM ( x ) NÃO EM CASO
AFIRMATIVO, JUSTIFICAR:
USO E DESTINAÇÃO DO MATERIAL E/OU DADOS COLETADOS: Elaboração de Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), artigo científico, participação em simpósio, encontros científicos e
congressos.
3.6 INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS SUJEITOS DA PESQUISA
DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO A ESTUDAR: Jogadores de basquete
entre 15 e 18 anos.
DESCRIÇÃO DOS PLANOS PARA RECRUTAMENTO DE INDIVÍDUOS E
OS PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS COM CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E
EXCLUSÃO:
O recrutamento dos participantes será através de convite feito pelos pesquisadores responsáveis
no local de pesquisa. A divulgação será feita no Ginásio Municipal Nico Garcia durante as sessões
de treinamento da modalidade.
Critério de Inclusão: adolescentes entre 15 e 18 anos, participantes do projeto SEMEL basquete
vinculado a prefeitura municipal e secretaria de esportes de Lins e Promissão, sexo biológico
masculino, moradores da cidade de Lins. Assinarem o TCLE.
57
Critério de Exclusão: não estar dentro dos critérios de inclusão, apresentar alguma patologia que
possa comprometer os testes e o treinamento, não praticante da modalidade.
3.7 QUALIFICAÇÃO DOS PESQUISADORES
Conforme currículos anexos a) Pesquisador responsável:
a) Giseli Barros Silva – mestrehttp://lattes.cnpq.br/6983879856625899
b) Acadêmico:Elison Antônio Cavalcanti Rosa –
graduandohttp://lattes.cnpq.br/4832593168182224
Acadêmico: Gledman Ferreira Lima - graduando
http://lattes.cnpq.br/4323902705251144
Acadêmico:Maria Fernanda Mathias Gonçalves – graduanda
http://lattes.cnpq.br/8047770501331664z
58
ANEXO B - TERMO DE CONSENTIMENTO
Eu ......................................................................................................................... ,
portador do RG n°. ............................................................, atualmente com ............. anos,
residindo na .................................................................................................................................. ,
após leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA, devidamente
explicada pela equipe de pesquisadores Elison Antônio Cavalcanti Rosa, Gledman Ferreira
Lima e Maria Fernanda Mathias Gonçalves, tendo o consentimento do meu responsável já
assinado, apresento meu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar da
pesquisa proposta, e concordo com os procedimentos a serem realizados para alcançar os
objetivos da pesquisa estando o meu responsável ciente e de acordo com aquele
consentimento.
Concordo também como o uso científico e didático dos dados, preservando a minha
identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou ciente de que todo
trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força do sigilo profissional.
A qualquer momento, posso solicitar a minha exclusão da pesquisa.
Ciente do conteúdo, assino o presente termo.
Local, 20 de agosto de 2017
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.............................................................
Pesquisador Responsável
Endereço:
Telefone:
59
TERMO DE ASSENTIMENTO
Eu .........................................................................................................................
,portador do RG n°. ............................................................, atualmente com ............. anos,
residindo na ...........................................................................................................................,após
leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA, devidamente
explicada pela equipe de pesquisadores Elison Antônio Cavalcanti Rosa, Gledman Ferreira
Lima e Maria Fernanda Mathias Gonçalves , tendo o consentimento do meu responsável já
assinado, apresento meu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar da
pesquisa proposta, e concordo com os procedimentos a serem realizados para alcançar os
objetivos da pesquisa estando o meu responsável ciente e de acordo com aquele
consentimento.
Concordo também como o uso científico e didático dos dados, preservando a minha
identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou ciente de que todo
trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força do sigilo profissional.A
qualquer momento, posso solicitar a minha exclusão da pesquisa.
Ciente do conteúdo, assino o presente termo.
Local, ............. de ............... de 20.....
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.............................................................
Assinatura do Responsável do Participante da Pesquisa
.............................................................
Pesquisador Responsável
Endereço:
Telefone:
60
ANEXO C - CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DE PESQUISA
Objetivos da pesquisa:
Este Projeto de Pesquisa “RESPOSTA DO TREINAMENTO DE FORÇA
ESPECÍFICO NO DESEMPENHO DO ARREMESSO NO BASQUETEBOL” visa melhorar o
desempenho dos atletas em força, percentual de acerto no arremesso livre e sua mecânica.
Procedimentos que serão realizados com o participante:
Realizar um processo de testes de 10 arremessos, executados da linha de lance
livre. Avaliação antropométrica: peso, estatura e percentual de gordura. O treinamento específico
para ambos os grupos, será realizado durante dois meses, com 45’ a 60’ minutos por sessão.
Ações de jogo específicas (mecanismo de arremesso estático, lance livre).
Riscos, desconfortos e Benefícios da pesquisa:
Entorse ou lesão relacionada ao treinamento de quadra ou treinamento de força
proposto.Permite que o atleta tenha melhoria no movimento de arremesso com maior rapidez e
precisão, tendo um aumento do percentual de acerto.Ter o cuidado necessário no desempenho de
movimentos específicos quanto nos treinamentos de quadra e estarem sempre acompanhados do
responsável pelo treinamento.
Faça a leitura atenciosa desta carta e das instruções oferecidas pela Equipe e/ou
pesquisador e, caso concorde com os termos e condições apresentadas, uma vez que os dados
obtidos serão utilizados para pesquisa e ensino (respeitando sempre sua identidade), você ou seu
representante legal deve assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta Carta de
Informação ao Participante da Pesquisa, ressaltando que você tem total liberdade para solicitar
sua exclusão da pesquisa a qualquer momento, sem ônus ou prejuízo algum.
Por estarem entendidos, assinam o presente termo.
Lins, ............. de ............... de 2017
______________________________
Assinatura do Participante da Pesquisa
______________________________
Pesquisador Responsável
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ANEXO D - FICHA DE ANAMNESE DOS PARTICIPANTES
Ficha de Participante de Pesquisa Avaliação Pré e Pós
Treinamento
Nome Completo:
Telefone:
Data de Nascimento: Idade:
Altura: IMC: Peso:
Posição na qual atua:
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ANEXO E - CONSENTIMENTO PARA FOTOGRAFIAS, VÍDEOS E
GRAVAÇÕES
Permito que sejam realizada fotografia, filmagem ou gravação de meu
filho/dependente para fins da pesquisa científica intitulada "treinamento de
força específico para arremesso no basquetebol e individualizado nos atletas
de categoria de base", e concordo que o material e informações obtidas
relacionadas ao meu filho/dependente possam ser publicados em eventos
científicos ou publicações científicas. Porém, o meu filho/dependente não deve
ser identificado por nome ou rosto em qualquer um das vias de publicação ou
uso, e que as fotografias, vídeos e gravações ficarão sob a propriedade e
guarda do grupo de pesquisadores de estudo.
Lins, _____ de _______________ de 2017
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Nome e assinatura do Responsável pelo Participante