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relatório técnico final
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CHAMADA: ENCOMENDA
RSV
RESIDENCIAL SERRA VERDE – MODELO DE AUTOGESTÃO
HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL
RELATÓRIO TÉCNICO FINAL
CEDEPLAR – Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UFMG
OUTUBRO DE 2009
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Equipe Técnica
Coordenadora Geral do RSV: Maria Lúcia Malard
Unidade de Operação de Economia Solidária
Prof. Dr. Roberto Luis Monte-Mór – Coordenador
Bernardo Silame Ibrahim de Castro – Estagiário
Fernando Batista – Estagiário de Pós-Graduação
Júlio Carepa de Souza – Estagiário e Estagiário de Pós-Graduação
Marcel Stenner dos Reis – Estagiário
Marcelo Silva Borges de Andrade – Estagiário
Marcos Simão de Souza Júnior – Estagiário
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 05
2 PRIMEIRA FASE 06
3 SEGUNDA FASE 09
4 TERCEIRA FASE 13
5 ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA 14
5.1 Economia Popular 14
5.2 Economia Solidária 15
6 CONCLUSÃO 16
7 BIBLIOGRAFIA 18
ANEXOS
ANEXO A – QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO 20
Anexo A.1 – 1º Questionário 20
Anexo A.2 – 2º Questionário 27
ANEXO B – BASE DE DADOS SOCIOECONÔMICO DAS FAMÍLIAS 38
Anexo B.1 – Dados do Titular 38
Anexo B.2 – Membros da Família 42
Anexo B.3 – Mercado de Trabalho 57
Anexo B.4 – Qualidade de Vida Familiar 63
Anexo B.5 – Patrimônio Familiar 67
Anexo B.6 – Acesso ao Mercado de Crédito 69
Anexo B.7 – Informática 71
ANEXO C – HABILIDADE E INTERESSES 73
ANEXO D – QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO E RESULTADOS 89
Anexo D.1 – 1º Questionário 89
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Anexo D.2 – 2º Questionário 91
Anexo D.3 – Sistematização dos Questionários 97
ANEXO E - RELATÓRIOS DAS VISITAS RALIZADAS 103
Anexo E.1 – Vila Acaba Mundo 99
Anexo E.2 – SLU 101
Anexo E.3 – Centro Público de Economia Solidária 102
Anexo E.4 – OCEMG 106
ANEXO F – MAPEAMENTO DO ENTORNO 110
Anexo F.1 – Levantamento via Catálogo 110
Anexo F.2 – Mapeamento do Bairro Serra Verde 113
ANEXO G - ARTIGO APRESENTADO NO XIII SEMINÁRIO DE ECONOMIA MINEIRA EM AGOSTO DE 2008 115
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1 Introdução - O que é o projeto RSV? Qual a inserção do Cedeplar no projeto? O que é o projeto RSV? Qual a inserção do Cedeplar no projeto? O objetivo do Projeto Residencial Serra Verde – RSV é elaborar um modelo, em escala piloto, que viabilize a construção de moradias de interesse social pelo regime de auto-gestão, incorporando princípios da economia solidária, da participação comunitária, da inclusão digital e da sustentabilidade sócio-econômica e ambiental. O projeto resultará na construção de 77 moradias para famílias de baixa renda, vinculadas à Associação dos Sem Casa do Bairro Betânia e Regiões de BH, ASCA-BH, com recursos majoritariamente federal, proveniente do Programa Crédito Solidário e administrado pela CAIXA, em terreno da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - PBH. O projeto se constitui numa parceria entre UFMG (através dos departamentos DESA, da Escola de Engenharia, PRJ, da Escola de Arquitetura e do Cedeplar), PUCMinas, Secretaria de Habitação - PBH, ASCA-BH, Caixa Econômica Federal e Ministério de Desenvolvimento Social e Ministério das Cidades, como gestores do Programa Crédito Solidário. O objetivo deste projeto é construir um empreendimento habitacional articulando, de um lado, o conhecimento técnico e científico desenvolvido na UFMG e na PUCMinas e, de outro, a política habitacional da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte que visa a participação popular na construção de suas próprias moradias, através do Programa de Autogestão da Secretaria de Habitação.
Na Autogestão, é firmado um convênio com uma Associação Habitacional por meio do qual a Prefeitura de Belo Horizonte se compromete a liberar os recursos necessários para a realização do empreendimento e fiscalizar a realização do mesmo e a Associação Habitacional se compromete a executar e administrar o empreendimento com auxílio de uma Assessoria Técnica por ela contratada e que responda aos critérios estabelecidos pela PBH. (PBH, 2008)
Com o apoio financeiro da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, foi possível contratar técnicos vinculados à Universidade Federal de Minas Gerais para executar o empreendimento e ao mesmo tempo sistematizar as etapas deste processo visando elaborar um modelo de construção de habitações populares autogestionários, passível de ser replicado em outras situações. Como o projeto envolve a participação de diversos parceiros, decidiu-se por estruturá-lo em Unidades de Operação temáticas - UO, cada qual com uma sub-coordenação e articuladas horizontalmente por uma Coordenação Geral - CG. Essa estrutura terá o encargo de executar, as diversas atividades que resultarão nos objetivos específicos propostos e na construção do empreendimento piloto RSV, assegurando: a efetiva participação da comunidade beneficiária nas decisões relativas ao planejamento físico da área e ao projeto das moradias; a capacitação profissional de jovens e adultos; a inclusão digital; a associação cooperativa para a geração de emprego e renda; o desenvolvimento comunitário; a sustentabilidade habitacional; o exercício pleno da cidadania. O projeto conta com as seguintes Unidades de Operação: I - Unidade de Operação de Projeto Executivo, sob a coordenação da Profa. Maria Lucia Malard, do PRJ/EAUFMG. II - Unidade de Operação Instrucional Informatizada, sob a coordenação do Prof. José dos Santos Cabral Filho, do PRJ/EAUFMG. III - Unidade de Operação de Saneamento Ambiental, sob a coordenação do Prof. Carlos Augusto Chernicharo, do DESA/EEUFMG.
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IV - Unidade de Operação de Assessoria à Execução das Obras, sob a coordenação da Profa. Margarete Maria Araujo Silva, da PUCMinas. V - Economia Solidária em Apoio à Autogestão e à Geração de Renda, sob a coordenação do Professor Roberto Luís Monte-Mór do Cedeplar/FACE/UFMG. VI - Unidade de Operação de monitoramento da execução e assistência ao pós-morar, sob a coordenação da arquiteta Mônica Cadaval Bedê, da PBH/SH. Os objetivos da UO Economia Solidária definidos no projeto eram: identificar os potenciais comunitários para geração de renda; desenvolver atividades voltadas à produção cooperativa de componentes construtivos para obras; explorar, juntamente com a Assistência Técnica, as oportunidades de produção cooperativa do canteiro, para a organização de cooperativas de serviços, no âmbito da construção civil; e desenvolver ações educacionais para o trabalho cooperativo, incluindo os aspectos gerenciais do processo. 2 Primeira Fase:
- Questionário Sócio Econômico e Primeiras Visitas de Campo
A primeira iniciativa da equipe do Cedeplar foi aplicar um questionário às famílias a fim de ampliar o conhecimento sobre a realidade sócio-econômica dos beneficiários do programa. O questionário representou um levantamento das condições das famílias abrangendo aspectos como: sexo, idade, escolaridade, composição familiar, mercado de trabalho (ocupação, renda, posição, etc); moradia e qualidade de vida; acesso ao mercado financeiro; habilidades das pessoas e interesses em relação a outros trabalhos. (Vide questionário em anexo) Inicialmente, os questionários foram aplicados durante workshops realizados na Escola de Arquitetura da UFMG e nos encontros programados em espaços próximos das residências dos usuários na Betânia e/ou no bairro São Geraldo. Porém, quando a CEF exigiu alterações radicais na lista das famílias participantes, considerando a incapacidade cerca de 50% da famílias iniciais para aprovação do crédito solidário, os questionários tiveram que ser re-aplicados aos novos participantes no próprio ambiente do Cedeplar. Como algumas famílias (cerca de 10%) não foram localizadas ou não tinham disponibilidade para a entrevista, estas foram excluídas da análise. Dos resultados finais da pesquisa1, destaca-se alguns pontos principais: a composição populacional mostra que 127 pessoas são do sexo feminino e 125 do masculino. São 98 os jovens e crianças que freqüentam a escola e 17 crianças que ainda não têm idade escolar; são 12 os aposentados. Assim, os que se encontram em condições de participar do mercado de trabalho (PIA – População em Idade Ativa) são 138, devido ao fato de dois dos aposentados ainda trabalharem e 12 dos jovens já terem começado a trabalhar, juntamente com os estudos. Com base nos dados obtidos, não há grandes discrepâncias socioeconômicas. 28 indivíduos se declararam desempregados (cerca de 10%). Outros 23 estão em condições de subemprego, fazendo bicos ou outras atividades, cuja remuneração é muito baixa e inconstante; 54 são empregados com carteira de trabalho assinada (dos quais 32 são chefes de família); 26 são os empregados sem carteira de trabalho assinada, além dos 13 não-contratados sendo, portanto, classificados como autônomos. 1 Atualmente 11 famílias desistiram formalmente do empreendimento.
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Gráfico I – Pirâmide Etária Gráfico II – Mercado de Trabalho
-30 -20 -10 0 10 20 30
0 a 4 anos5 a 9 anos
10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos
25 a 29 anos30 a 34 anos
35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos
50 a 54 anos55 a 59 anos
60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos
75 a 79 anos80 anos ou mais
Homem Mulher
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
carteira
assinada
sem carteira
assinada
autônomos sub-emprego desempregados
Fonte: elaboração própria a partir dos dados coletados no questionário com as famílias O diferencial de renda média2 entre as diferentes categorias é pouco significante, sendo a renda média familiar de R$ 489,87 para os assalariados com carteira, R$ 453,46 para os assalariados sem carteira, e R$ 522,31 para os autônomos. Em termos de escolaridade, os 56 indivíduos que têm até 4ª série não apresentam grandes diferenças em relação aos rendimentos dos que tem até a 8ª série, ou mesmo os que têm segundo grau completo, de modo que esses níveis de escolaridade se encontram distribuídos entre as categorias de emprego e renda e não indicam relação causal entre as variáveis. Primeiras visitas de campo A fim de conhecer o local do empreendimento, assim como a área do entorno, foram realizadas três visitas ao campo em datas distintas antes do início da obra (novembro de 2005, julho de 2006 e setembro de 2006). Destas visitas ressalta-se a presença do conjunto União, ‘vizinho de porta’ do Residencial Serra Verde. Atualmente, o conjunto se encontra muito diferente da forma que foi entregue aos moradores, os quais em sua grande maioria continuam os mesmos. Percebe-se que as famílias completaram as moradias, invadindo o espaço público (rua) e os espaços coletivos dentro do próprio conjunto. Pode-se dizer (e é dito popularmente) que houve um processo de favelização do conjunto. A segunda visita de campo compreendeu o entorno do local do projeto. A intenção era entender a acessibilidade, a situação comercial e a oferta de serviços aparentes, dentre outras características gerais do bairro e adjacências. Parte majoritária da região é de uso residencial marcada, especificamente, por conjuntos habitacionais, muitos dos quais voltados à população de baixa renda. A infra-estrutura de serviços é aparentemente deficitária, donde alguns núcleos de atividades básicas (principalmente comércios de pequeno porte) voltadas ao mercado local mais imediato. A ultima visita foi realizada em setembro de 2006 e objetivou uma investigação especificamente voltada às atividades econômicas e aos principais equipamentos presentes no bairro Serra Verde. Para tal, foi feito um levantamento prévio dos serviços listados nas páginas amarelas do catálogo telefônico
2 Em valores de 2006.
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(em anexo). A intenção era verificar não só os tipos de serviços disponíveis, mas também algum outro fator que viesse a ajudar na caracterização dos mesmos. Através da visitação, foi possível perceber o grande número de atividades não listadas (salões de beleza, oficina de veículo, pequenos mercados, bares), o que caracteriza o já percebido quadro de informalidade da economia local. Esse foi o resultado observado na Rua Antônio de Paiva Meirelles, o principal acesso pavimentado à Rua Mar Vermelho (local onde será construído o RSV). Os serviços presentes são de pequeno porte, atendem somente à demanda local e apresentam pouco dinamismo. Apenas um supermercado existe no bairro, localizado na Avenida Leontino Francisco Alves. Essa avenida representa o centro econômico do Serra Verde, abrigando pontos de uso comercial e de serviços. É nela também que se concentram os fluxos de entrada e saída do bairro. Por fim, pode-se notar a carência por espaços comunitários. As praças e parques, identificados em mapas oficiais são simplesmente áreas desocupadas e não aparentam abrigar o uso proposto. No que diz respeito à educação, existem duas escolas José Maria Alkmim (municipal), de ensino fundamental e Getúlio Vargas (estadual). de ensino médio e fundamental. Para o atendimento de saúde à comunidade, existe uma Casa de Saúde da Prefeitura Municipal. Outra iniciativa que visou à compreensão da situação da economia urbana bairro e adjacências foi o diagnóstico da região. No entanto, foi uma iniciativa feita através da análise de dados estatísticos secundários, a partir do Censo Demográfico de 2000 (IBGE) e de indicadores de contas públicas. Com base em ambas análises dos dados (qualitativos e quantitativos) concluiu-se que a região em questão é marcada por uma população pobre, de baixo conhecimento formal, frágil organização sócio-política e carente de apoio social para mobilização política para seu próprio desenvolvimento, que implica um novo padrão de produção do espaço urbano e regional, consoante com princípios da contemporaneidade. Apesar de Belo Horizonte concentrar 77% do PIB do setor terciário de toda a RMBH, pouco dessa dinâmica está presente nessa porção norte de BH. A região de estudo desempenha o papel de bairros-dormitório, onde a concentração residencial de baixa renda é grande e, majoritariamente, composta por conjuntos habitacionais. Constitui-se, de tal maneira, a referida precariedade no quadro sócio-econômico local. Bazar de Trocas Como já tinha sido identificado anteriormente, era fundamental que os futuros moradores tomassem conhecimento de questões básicas de economia solidária, cooperativismo e outras iniciativas cujo interesse somente lhes poderia ser despertado, não imposto. Para tal fim, foi apresentado um vídeo informativo sobre economia solidária e geração de renda. O que se pretendia era que as pessoas começassem a atentar para tais questões, a ponto de começarem a pensar como lhes poderiam ajudar, não por lhes serem ditas, mas por assim entenderem com base nas informações apresentadas. Para auxiliar nesse processo, e voltado mais para a questão do trabalho e da geração de renda, um bazar de trocas solidário foi realizado pela equipe. Através do bazar, os indivíduos deveriam avaliar seus produtos bem como o dos outros – a partir da criação de uma “moeda social” própria - aprendendo assim a valorizar, principalmente o trabalho, tanto seu como o do próximo. Divulgar o trabalho realizado por cada um também pareceu uma forma interessante de estimular o contato entre os participantes, levando-se em conta a possibilidade de cooperação que poderia vir a surgir entre os mesmos. Esta iniciativa, entretanto, surtiu algum efeito imediato mas não constituiu uma prática que pudesse ser repetida e transformada em atividade regular. Considerando que as famílias habitavam espaços distantes do empreendimento em construção, foi difícil manter a mobilização em torno de ações conjuntas visando a inserção em uma prática solidária que envolvesse a maioria da população.
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Figura I – Moeda de Troca Utilizada no Primeiro Bazar
3 Segunda Fase Diretrizes estabelecidas O trabalho da equipe do Cedeplar, no segundo momento do projeto e com a obra já iniciada, pautou-se em quatro diretrizes principais: 1) mobilização social; 2) estudo do território onde o projeto está inserido; 3) aproximação do movimento de economia solidária em Belo Horizonte e; 4) exploração da literatura disponível sobre o assunto. A primeira iniciativa tomada pela equipe do Cedeplar foi identificar, junto com demais integrantes da acessória técnica e moradores, com base na análise dos questionários e no diagnóstico realizado da região, atividades econômicas potenciais para gerar renda,trabalho e eventualmente emprego para moradores do RSV. As atividades levantadas foram: 1) Produção de Esquadrias: pensada para atender ao próprio Projeto RSV e à construção civil ora dinamizada no seu entorno, potencializada por grandes obras de infra-estrutura, novas atividades econômicas e construção do novo Centro Administrativo de Minas Gerais. A pesquisa mostrou a necessidade de grande espaço físico para a fábrica, de investimento inicial elevado e mão-de-obra especializada. Os atrasos no cronograma da obra também comprometeram a produção local. A princípio, não vemos viabilidade para dar início a essa atividade. 2) Reciclagem de lixo: A equipe do Cedeplar fez uma visita à Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) – Divisão de Venda Nova a fim de se informar melhor sobre o serviço de limpeza pública de Belo Horizonte, assim como as parcerias com cooperativas que atuam no segmento. Foi feita uma apresentação para os futuros moradores sobre a possibilidade de trabalharem com tal atividade e de se instalar um galpão de reciclagem junto ao conjunto, visto que a prefeitura apresentou interesse nesse sentido. Entretanto, a reação foi muito negativa e a idéia foi imediatamente descartada pelos futuros moradores. 3) Cozinha e horta comunitária (agricultura urbana): o mutirão aos domingos organiza equipes para os diversos trabalhos. A equipe da cozinha – a mesma desde o inicio das obras – compõe-se de 10 pessoas responsáveis por organizar e preparar o almoço no fim de semana. Uma pesquisa realizada pela equipe com os grupos mostrou maior entrosamento desta equipe, gerando possibilidade de se fomentar
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uma atividade econômica duradoura, respondendo a seu interesses neste sentido; iniciou-se um trabalho com esse grupo. Foi discutida com a equipe de cozinha e com outros futuros moradores, que já mostraram interesse informal na questão, a possível criação de lanchonete, padaria, fornecedor de marmitas e/ou outros empreendimentos ligados à produção de alimentos para atender ao mercado local, que devem se intensificar particularmente a partir do início da construção do CAMG – Centro Administrativo de Minas Gerais. Porém, as discussões formais sobre a real possibilidade de criar um empreendimento foram pouco produtivas, visto que encontros com as pessoas só aconteciam aos domingos de 15 em 15 dias e no final das atividades de mutirão em que o cansaço e a vontade de ir para casa das pessoas prevaleciam. Posteriormente, o regulamento da obra sofreu uma alteração diante um acordo entre mutuários e assessoria técnica, e os mutirões passaram a acontecer somente na parte da manhã, não havendo mais necessidade de um grupo para a cozinha, e a idéia e o entusiasmo se perderam. A equipe Cedeplar também atualizou o mapeamento dos estabelecimentos comerciais e de serviços da região imediata, para uma percepção melhor do entorno onde se insere o RSV. Pretendia-se ampliar este estudo para melhor pensar as áreas de mercado possíveis na região de Venda Nova e outros municípios, incorporando também uma pressão das demandas futuras advindas da implantação do CAMG. Além da visita realizada a SLU-Divisão Venda Nova, a equipe do Cedeplar entrou em contato com outras instituições que trabalham com Economia popular e Solidária. Passou-se a realizar visitas sistemáticas ao Centro Público de Economia Solidária (CPES), uma estrutura viabilizada pela Prefeitura para dar apoio a trabalhadores, grupos de trabalho e cooperativas que trabalham seguindo os princípios da economia popular e solidária. Todas as terceiras terças-feiras do mês é realizado no CPES o Fórum de Economia Solidária, onde os diversos trabalhadores, grupos de trabalho, se encontram para discutir, propor, articular, trocar idéias, constituir parcerias para que empreendimentos de cunho popular e solidário tenham condição de sobreviver e prosperar. A equipe Cedeplar também estabeleceu contato com o Pólos Cidadania, programa de extensão da Faculdade de Direito da UFMG. O Pólos Cidadania é um projeto interdisciplinar que trabalha junto a comunidades carentes, fomentando grupos de trabalho com o objetivo de gerar renda, tendo como princípio a economia solidária. Visitou-se, junto com uma representante do Pólos, dois grupos que o projeto apóia, ambos localizados na Vila Acaba Mundo, situada no Bairro Sion, a fim de conhecer grupos que já existem e trabalham solidariamente, além de absorver a experiência do Pólos, projeto existente há mais de 12 anos. A equipe Cedeplar tem estado presente nos mutirões para manter contatos mais diretos com os futuros moradores, conhecer suas potencialidade e identificar pessoas que tiveram interesse em montar negócios. A presença nos mutirões é importante para criar vínculos e aprofundar as relações com os moradores. A preocupação com as expectativas e satisfação dos moradores em relação a sua futura moradia e à região em que estará localizada levou à elaboração de dois questionários abordando algumas questões sobre o tema (em anexo o questionário e os principais resultados); pretendia-se dar continuidade para saber a opinião das pessoas com o passar do tempo. A equipe Cedeplar esteve presente também nas reuniões semanais, para melhor entender os problemas da obra e buscar, com a assessoria técnica, soluções e maior entrosamento com as demais assessorias. Outra atividade regular foi identificar oportunidades de cursos e treinamentos para qualificação de mão-de-obra, oferecidos por instituições como o Núcleo Integrado de Apoio ao Trabalhador (NIAT), que encaminha pessoas para cursos no Senac, Senai, Sebrae, UFMG, C.P.E.S, entre outros. Instituições dedicadas a apoiar empreendimentos solidários têm também sido objetos de pesquisa. A maior dificuldade encontrada pela equipe UOES/Cedeplar para levar a cabo seus objetivos foi a baixíssima mobilização dos futuros moradores, sendo constante a discussão com a assessoria técnica de modos para despertar nos mutuários o interesse nos assuntos tratados pela economia solidária. Tanto
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nas apresentações feitas pelo Cedeplar, como nos questionários de opinião sobre a obra, percebeu-se grande falta de interesse da maioria, apesar de muito interesse entre poucos. De maneira geral, o que se observa é que poucas pessoas se engajam nesse processo, enxergando uma oportunidade de aprendizado técnico e crescimento humano, enquanto a maioria está mais preocupada com tamanho do apartamento e demonstra insatisfação geral com a situação.
Respaldo e sugestões da FINEP
Em uma apresentação feita à FINEP em março de 2008, uma consultora em Economia Solidária fez comentários e sugestões em relação ao trabalho desenvolvido pelo Cedeplar. Sobre suas ponderações, destaca-se: − Trabalho em mutirão não é economia solidária.
Economia solidária é atividade econômica. − Não se deve buscar processos de economia popular, mas sim de economia solidária. − Para a formação de um grupo produtivo solidário é necessária a criação de ambiente favorável. − Trabalhar a existência de ambiente favorável e trabalhar os conceitos envolvidos (conceitos de
autogestão e trabalho cooperativo) “introjeta” a questão na comunidade e levanta possibilidades para diversas atividades.
− Recomenda-se: efetuar estudo da economia solidária naquela região; levantar empreendimentos e entidades de apoio e assessoria já existentes; aproximar-se do movimento da economia solidária em BH e na região do empreendimento; criar movimento para viabilizar a inserção da comunidade RSV em grupo e/ou movimentos já existentes; viabilizar a troca de experiências entre grupos com a visão de complementaridade (grupos isolados não se tornam viáveis, segundo a experiência das incubadoras de empreendimentos econômicos solidários); identificar possíveis grupos (especialmente desempregados, em situação de precariedade ou informalidade do emprego), as habilidades e oportunidades de mercado, a partir dos próprios grupos.
− Perfil levantado: Evidencia-se número de pessoas pequeno para formar grupos de empreendimentos solidários. Por exemplo: são aproximadamente 30 desempregados ou sem carteira assinada. Este número não é suficiente para construir grupos formalizados e reconhecidos legalmente.
− É muito difícil viabilizar empreendimentos isolados. O público alvo do estudo na UO Economia Solidária deve ser extrapolado para além da comunidade RSV. Reunir informações sobre o que já existe no campo da Economia Solidária e viabilizar ações conjuntas. Reforça-se uma vez mais: Fazer este movimento junto com as ações de Economia Solidária que já existem na região. Verificar o que está em andamento e levar estes experimentos para o grupo RSV. Trabalhar também com a perspectiva de fortalecer algum empreendimento que já exista na região, buscando a complementaridade (produtos/ serviços encadeados/redes/cadeias/complexos cooperativos para se viabilizar em conjunto). Nesse conjunto, inserir os jovens, considerando as atividades adequadas às respectivas idades.
− Enfatiza-se ainda sobre a importância e necessidade de: Formação mais ampla da comunidade nos conhecimentos sobre Economia Solidária. Realização de oficinas trazendo exemplos de outros empreendimentos existentes na região. Transmitir conceitos sobre cultura da autogestão, de trabalho cooperativo.
− Desafio: motivar quem não está mobilizado.
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− Considerando os comentários e recomendações anteriores será necessário readequar as definições metodológicas das atividades da UO Economia solidária em função das recomendações apontadas.
Antes de continuar a apresentação das demais atividades desenvolvidas pelo Cedeplar, deve-se levar em consideração dois entraves para a dinâmica da autogestão e conseqüentemente para a economia solidária: o financiamento e a dificuldade de mobilização dos moradores.
Financiamento da obra
O Projeto RSV está entre os projetos do programa de Autogestão da Prefeitura de Belo Horizonte que são financiados por recursos do Governo Federal via Crédito Solidário. O programa Crédito Solidário foi criado para atender um dos objetivos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) – vinculado ao Ministério das Cidades – que é reduzir o déficit habitacional nas cidades brasileiras, assim como melhorar a qualidade de moradias populares e estimular o cooperativismo habitacional.
Os recursos do FDS não financiam projetos de entes públicos, logo, o recurso do Programa Crédito Solidário é repassado diretamente às famílias, que necessariamente devem estar organizadas em torno de um agente organizador (Associações, Cooperativas e Entidades da Sociedade Civil). Além dessa condição, para se caracterizar como beneficiário potencial do financiamento, as famílias atendidas devem ter um rendimento bruto mínimo de R$ 1.050,00 (hum mil e cinqüenta reais) ou superior a isso, tendo como limite a renda de R$ 1.750,00 (hum mil e setecentos e cinqüenta reais). O financiamento ocorre a partir da proposta aprovada pela Caixa Econômica Federal. Depois da aprovação do empreendimento pela CAIXA, serão providenciadas as pesquisas cadastrais, as análises de capacidade de pagamento e as entrevistas com os beneficiários apresentados pelo Agente Organizador, de acordo com a documentação pessoal e de renda. Assim, o processo conta com três participantes, denominados por agentes, são eles: o agente organizador, Associações, Cooperativas e Entidades da Sociedade Civil, responsável basicamente por organizar a participação de todos os envolvidos durante a execução do empreendimento, a fim de assegurar a sincronia da implementação do projeto; o Ministério da Cidade na qualidade de Gestor do programa e; Caixa Econômica Federal como o agente operador e financeiro. Além da Prefeitura de Belo Horizonte, que participa com a concessão do terreno, parte do financiamento (aproximadamente 25% do valor total) e com uma equipe de acompanhamento e fiscalização da obra. Como agente operador e financeiro, a Caixa tem como atribuição zelar pelo contrato assinado pelas famílias. Chama-se atenção para este aspecto por que se acredita que o formato do financiamento é um complicador para a dinâmica autogestionária e conseqüentemente para o desenvolvimento de atividades que tem como princípio a economia solidária. Vale ressaltar algumas características contratuais que prejudicam o andamento da obra.
Em primeiro lugar, o valor da obra que foi definido no ano de 2005 não prevê nenhum reajuste monetário ao longo do tempo, nem mesmo o mínimo para proteger o empreendimento de qualquer inflação, ou seja, é um valor fixo. Em segundo lugar, a liberação do financiamento acontece por etapas da seguinte maneira: parcelas subseqüentes do financiamento só são liberadas quando o percentual de obra executado previsto no cronograma para a etapa anterior for cumprido.
Essa forma de operar o financiamento se torna um complicador quando o mercado de construção civil está aquecido, como no caso de Belo Horizonte, e o preço dos insumos está muito mais alto do que no período em que foram previstos no planejamento de custo da obra e quando foi definido o montante total para o financiamento. A conseqüência que isso implica é o não cumprimento das etapas previstas no cronograma físico-financeiro da obra e a não liberação da parcela seguinte. Para manter o andamento da obra, a prática utilizada é o endividamento com fornecedores. Porém essa prática tem um limite claro e de curto prazo. A partir do momento que os fornecedores não receberem pela dívida feita anteriormente, cessa o crédito.
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As famílias: futuros moradores Pela a análise do questionário socioeconômico feito na primeira etapa do projeto, percebe-se que o público atendido pelo projeto inclui pessoas de baixa renda que, em sua maioria, já se dedicam a uma atividade econômica regular durante a semana; a maioria dos mutuários possui carteira assinada. O formato do financiamento é um complicador para a dinâmica do modelo autogestionário no RSV, pois devido ao congelamento do fundo disponível para o projeto, o aquecimento do mercado de construção civil e a forma de liberação dos recursos, resulta um empenho muito grande por parte da assessoria técnica em priorizar o trabalho de mutirão em detrimento de aperfeiçoar a prática autogestionária a fim de compensar com trabalho mutirante a defasagem financeira. Muitas pessoas, por motivo de sobretrabalho, não se empenham no trabalho de mutirão, assim como não participam de forma ativa nas discussões colocadas em torno da autogestão por se dizerem cansadas, gerando um fator desagregador entre as pessoas e um ambiente pouco propício para discussão sobre economia solidária. Como reflexo desses problemas implícitos no projeto, percebe-se o baixo comprometimento das famílias com o empreendimento. No início da obra, freqüentavam os mutirões, em média representantes de 43 famílias, sendo que 14 famílias nunca compareceram. Nos últimos meses, a média de representantes de famílias que freqüentam os mutirões passou a ser de aproximadamente 25. 4 Terceira Fase:
Diante das dificuldades identificadas, e recentemente com a paralisação da obra (desde maio deste ano) a estratégia da equipe do Cedeplar foi focar o trabalho, junto com demais membros da assessoria técnica, na consolidação da autogestão do empreendimento, sem abandonar as demais atividades que vinham sendo realizadas (estudo do território, literatura e acompanhamento do movimento de economia solidária). A razão desta opção é que, na literatura sobre economia solidária, o formato mais comum de gestão desses empreendimentos solidários é a autogestão. Tendo esse conceito consolidado entre as famílias, junto com a experiência de execução da obra neste formato de gestão, acredita-se que fomentar um empreendimento com as características de uma atividade econômica solidária teria mais possibilidade. Somado a isso, a maioria dos mutuários possui trabalho regular; se consideramos aqueles que freqüentam o mutirão, praticamente todos estão ocupados em alguma atividade e, logo, há pouco interesse no que tange em constituir uma atividade econômica solidária. Outro motivo que justifica esse esforço em consolidar a autogestão, é que se observa uma grande preocupação das famílias com o andamento da obra e o prazo de entrega de suas moradias, dado os problemas com o financiamento. Portanto, supõe-se que o mais importante diante do contexto vivido é tentar formar essas pessoas para que elas consigam entender e lidar com esses problemas que se tornaram rotineiros em suas vidas. Devido à falta de recursos, um dos mutuários teve a idéia de realizar um bazar para arrecadar dinheiro e fazer um fundo de caixa para a obra. Junto com o bazar, também surgiu a idéia de vender caldos, cachorro-quente e refrigerante. A atividade foi uma ótima oportunidade para observar a interação do grupo diante uma atividade que geraria renda para o coletivo. Por um lado foi bom, pois houve uma arrecadação razoável e as pessoas que participaram estreitaram os vínculos de convivência. Por outro lado, foi muito pequena a participação na organização e execução da atividade, contando somente com algumas pessoas, demonstrando novamente o pequeno engajamento das pessoas. Sendo assim, o maior empenho em apoiar a autogestão veio como uma estratégia de conscientizar as pessoas da importância de se organizarem em torno de um objetivo comum. Criada essa mentalidade e dada a experiência vivida na execução da obra, acreditava-se que poderia haver mais espaço para discutir a temática economia solidária no futuro.
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5 Economia Popular e Economia Solidária
A atuação do Cedeplar sempre foi pautada pela discussão das duas vertentes da “economia dos setores populares”: a Economia Popular, enfatizando a questão de geração de trabalho e renda, focando principalmente em estimular que os mutuários procurassem entidades vinculadas ao poder público, que oferecem programas de capacitação de mão-de-obra visto que grande parte das pessoas envolvidas no processo já estão inseridas no mercado de trabalho; e a Economia Solidária, procurando, de forma articulada com os demais membros da assessoria técnica, mobilizar o grupo, ainda sem laços comunitários constituídos, para ações coletivas, atentas principalmente aos jovens e desempregados, público privilegiado da Economia Solidária. Segue abaixo uma definição sucinta dos dois conceitos: 5.1 ECONOMIA POPULAR
Para Coraggio (2000), a economia popular emerge das rupturas contínuas impostas ao cotidiano popular pela reconstrução global do capital. Kraychete (2000, p. 15) resume essa definição de economia popular (ou, como ele faz uso do termo, “economia dos setores populares”) de Coraggio como as atividades que:
“possuem uma racionalidade econômica ancorada na geração de recursos (monetários ou não) destinados a prover e repor os meios de vida, e na utilização de recursos humanos próprios, agregando, portanto, unidades de trabalho e não de inversão de capital.”
Assim, a célula da economia popular são as unidades domésticas que dependem principalmente do exercício de seu trabalho para conseguir reproduzir-se biologicamente e culturalmente, de forma ampliada. A unidade doméstica moderna tem como objetivo último a reprodução ampliada da vida de seus membros. “Ampliado” significa que não tem um nível básico dado de necessidades que, uma vez alcançado, esgota o impulso da atividade econômica, sem que para todos os efeitos práticos, haja uma busca de melhoria da qualidade de vida sem limites intrínsecos, em boa medida pela criação de valores e pela construção social das necessidades impulsionadas pela propaganda mercantil e pelos movimentos culturais da sociedade moderna (CORAGGIO, 1994).
O principal recurso que os fluxos internos e externos de uma agregação de unidades domésticas urbanas dispõem para produzir e pôr em circulação uma considerável corrente de bens e serviços produzidos para o mercado, como o faz, é o capital humano. Assim, sua principal forma de contribuição à economia urbana é a reprodução e oferta de força de trabalho, mediante a um salário real (que é talvez o elemento principal em suas transações externas com outros subsistemas da economia urbana) (CORAGGIO, 1994). Mas esse capital humano não pode ser visto como um objeto externo – que se pode explorar como recurso produtivo, subordinando-o a uma lógica de acumulação – mas sim como uma peça inseparável da pessoa, da unidade doméstica e, por extensão, da comunidade e da sociedade, cujo desenvolvimento eficaz inclui de maneira imediata a melhoria da qualidade de vida de seus membros (CORAGGIO, 1994). E como esse é um subsistema econômico regido pela reprodução ampliada de seu capital humano (e pela acumulação do capital monetário), seu desenvolvimento – e sua contribuição ao desenvolvimento de outros setores da economia – dependerá da qualidade desse capital (CORAGGIO, 1994).
Promover uma economia popular supõe utilizar todos os recursos disponíveis, não regidos pela maximização do lucro, para alcançar a transformação do conjunto das atividades econômicas populares em um subsistema que se realimente com sua própria dinâmica e no contato com os outros subsistemas econômicos, devendo também modificar as relações de intercâmbio entre a economia empresária
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capitalista e a popular. Enfim, que se canalize os recursos públicos de modo que se revertam eficientemente e com equidade para o desenvolvimento da economia popular (CORAGGIO, 1994). 5.2 ECONOMIA SOLIDÁRIA
O modo de produção capitalista, baseada na reprodução e acumulação do capital, traz conseqüências perversas à sociedade. As conseqüências no mercado de trabalho ficaram mais evidentes a partir da crise do regime de acumulação fordista nos anos 70, em que o compromisso social entre capital e trabalho, viabilizado pelo “Welfare State” e que permitia uma progressão do salário real (BERTUCCI & FERREIRA, 2004), dá lugar à proposta política liberal-conservadora, em que o capital prevalece sobre o trabalho em prol de um objetivo maior: o lucro.
“Verificou-se, em particular, desde então, um movimento de degradação da condição social estável que vigorava para a grande massa dos trabalhadores dos países industrializados e de deterioração da harmonia precária que existia entre a esfera econômica e a esfera social, chegando ao ponto de se configurar uma situação de conflito agudo entre estas duas esferas” (FERREIRA & BERTUCCI, 2004, p.8).
Assim, caiu por terra a teoria keynesiana de pleno emprego e se iniciou o processo de “desestabilização da condição social do emprego” do pós-fordismo. Os resultados são as atuais condições de desemprego estrutural e de marginalização do trabalho vivenciados pelas sociedades capitalistas contemporâneas.
Em resposta a esse quadro, surgem “alternativas econômicas em nível local”, articuladas no âmbito da sociedade civil organizada e apoiadas ou não pelo poder público (MONTE-MÓR, 2008). Segundo Bertucci & Ferreira (2004), as ações desses movimentos sociais:
“partem de uma perspectiva emancipatória dentro da própria população excluída e se articulam entre diversas camadas da sociedade, tendo apoio de organizações não governamentais e de governos comprometidos com as causas populares. Necessariamente, esses empreendimentos se fundamentam, seja por um planejamento consciente ou não, em atividades não-capitalistas de produção e reprodução” (FERREIRA & BERTUCCI, 2004, p.11).
E, como o capitalismo se mostra incapaz de integrar à sociedade a massa de excluídos, a busca por essas outras estratégias se amplia e se torna relevante dentro desse contexto.
Segundo Singer (1997, p. 13), “a construção da economia solidária é uma dessas outras estratégias. Ela aproveita a mudança nas relações de produção provocada pelo grande capital para lançar as bases de novas formas de organização da produção à base de uma lógica oposta àquela que rege o mercado capitalista”. Há ainda um grande debate acerca das abordagens conceituais desses vários modos de produção não-capitalistas, mas muitos autores entendem que o termo Economia Solidária é mais abrangente nesse sentido. Para Bertucci (2005, p. 40), a Economia Solidária é “formada por diversas unidades que desenvolvem atividades econômicas e criam redes em expansão”, sendo constituída “por empreendimentos formais e informais, caracterizados pela autogestão e pela socialização dos meios de produção e distribuição”. Formalmente, as unidades básicas são encontradas sob a forma de cooperativas, associações, etc., sem que haja distinção entre capital e trabalho, “sendo que tais empreendimentos se diferenciam tanto na sua forma de organização interna quanto no seu modo de articulação com a sociedade, ou com a comunidade em que atuam” (BERTUCCI, 2005, p. 40).
Para Bertucci (2005, p. 41), um empreendimento de Economia Solidária tem as seguintes características:
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“1) Um empreendimento de ES é uma associação coletiva (formal ou informal) onde há socialização dos meios de produção; ou seja, não há hierarquia entre patrão e empregado, nem exploração do trabalho, pois todos são donos do negócio; 2) Há autogestão, quando as decisões técnicas e gerenciais são tomadas de forma coletiva, por meio de reuniões e assembléias. Deve haver participação ativa dos atores envolvidos; e 3) A ES não é uma associação a serviço apenas de seus sócios, mas de toda a comunidade. Há um engajamento sobre questões políticas como o meio ambiente, o consumo ético, e a reprodução de novos valores sociais e culturais.”
Para Carvalho (2004, p. 3), a autogestão é:
“um modelo de organização em que o relacionamento e as atividades econômicas combinam propriedade e/ou controle efetivo dos meios de produção com participação democrática da gestão. Autogestão também significa autonomia. Assim, as decisões e o controle pertencem aos próprios profissionais que integram diretamente a empresa.”
Singer (2002) faz uma ressalva ao dizer que “o maior inimigo da autogestão é o desinteresse dos sócios, sua recusa ao esforço adicional que a prática democrática exige”. A falta de uma formação democrática, segundo ele, pode fadar a prática autogestionária ao insucesso ao conduzir a maioria dos membros do empreendimento solidário à lei do menor esforço (SINGER, 2002).
Portanto, a livre iniciativa é uma marca importante da ES; o surgimento de um empreendimento sob as bases da ES deve ocorrer através de atitude espontânea da sociedade marginalizada, sem que o poder público ou a sociedade civil alheia à situação imponha regras e limites e pressione essa parcela da população para um determinado caminho de forma não natural. 6 Conclusão Os objetivos propostos para a atuação da UO Economia Solidária no Projeto RSV passam, dentre outros aspectos, pelo diagnóstico dos potenciais das famílias assistidas pelo Projeto e pelo desenvolvimento de ações educacionais voltadas para as diretrizes autogestionárias que norteiam os empreendimentos solidários. Tendo-se isso em vista, podemos fazer uma avaliação do trabalho realizado e dos resultados obtidos confrontando a realidade encontrada no Residencial Serra Verde com os conceitos de Economia Solidária e as condições necessárias implicadas por eles. A sugestão de condução dos trabalhos, feita pela FINEP, incluía a viabilização do processo de institucionalização de uma ou mais atividades econômicas calcadas em bases solidárias. Isso representa preparar o campo para a construção de um sistema cooperativo para o exercício dessa(s) atividade(s) não só como um empreendimento fechado em si próprio, mas como uma organização social que, apesar de ser composta por indivíduos que se voltam paras os mesmos interesses coletivos internos, deve se articular com as diversas esferas da sociedade, em especial com o que chamamos de Rede, com a comunidade local e com o poder público. Além disso, era de fundamental importância para o sucesso do projeto que a autonomia das pessoas e do grupo como um todo fosse preservada e que se pudesse promover a ampliação do exercício de cidadania delas. E essa construção devia ser feita em concomitância com o envolvimento das famílias com a obra e, se possível, explorar essas questões no próprio contexto do canteiro. Assim, para fazer os devidos apontamentos sobre o trabalho, valer-nos-emos das pesquisas feitas junto à literatura sobre Economia Solidária e às experiências registradas de trabalhos assemelhados a esse, que nesse casso são de algumas ITCP’s (Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares). Sobremaneira, estabeleceremos um paralelo entre as peculiaridades do RSV e as questões suscitadas pelas pesquisas.
17
Problemas relativos ao grupo de famílias: - a maioria não é público-alvo (padrão socioeconômico “elevado” para ES):
Viabilizar uma atividade econômica geradora de renda e emprego não é primordial para as pessoas que estão fazendo parte do projeto. As famílias do RSV, para que pudessem ter acesso ao financiamento da casa própria via Crédito Solidário, precisaram comprovar uma renda estável. Logo, em sua grande maioria, são pessoas assalariadas, prevalecendo, portanto, tão somente a necessidade de adquirir a casa própria.
Vimos que a Economia Solidária é uma alternativa encontrada por setores da sociedade civil que se encontram em situação marginal a ela, muito como em resposta ao sistema que lhos impõe essa condição. Dessa maneira, é impossível pensar que pessoas imbuídas nesse sistema se mobilizem em torno de conceitos de autogestão e empreendimentos solidários; a condição dita “estável” dessas pessoas não é compatível com as idéias da Economia Solidária.
Pela avaliação do questionário socioeconômico aplicado às famílias foi possível identificar pessoas desempregadas e jovens até 24 anos que estão fora do mercado de trabalho que poderiam constituir um público para a economia solidária, porém, o contato com essas pessoas não aconteceu, visto que não compareciam aos mutirões, momentos em que acontecia o encontro entre assessoria técnica e mutuários. Ainda assim, o quadro de desemprego desses indivíduos nem sempre refletem a sua real condição de vida; o contexto familiar dita em parte essa condição. Além disso, o processo de substituição de famílias ocorrido algumas vezes comprometeu todo o levantamento feito das famílias em torno da identificação do grupo de pessoas que poderia compor o público-alvo do Projeto. - falta de coesão no grupo de famílias (pessoas pouco se conheciam e predominava a heterogeneidade profissional/etária) A fragilidade (ou mesmo a inexistência) de laços comunitários entre as pessoas, além da distribuição etária (marcada pela presença de muitos jovens em idade escolar), combinada com a heterogeneidade profissional da população economicamente ativa e do processo de substituição de famílias ocorrido mais de uma vez durante toda a obra, foram um entrave importante para a constituição de um grupo cooperativo no RSV. Segundo Cruz (2004), são raras as experiências de incubação de cooperativas com trabalhadores que não tenham se organizado previamente, sendo que se sabe de apenas três Incubadoras em todo o Brasil (ITCP’s da USP, UNEB e FURB) que admitem organizar grupos como uma etapa do trabalho, em determinados casos. Ainda assim, segundo Oliveira (2002), o processo de incubação em que a mobilização dos trabalhadores constitui a etapa de pré-incubagem demanda que haja uma distribuição multidisciplinar entre os membros da incubadora e um interesse prévio dos indivíduos envolvidos. Vimos que a Economia Solidária nasce necessariamente dentro da própria parcela da sociedade que se encontra marginalizada e emerge para se articular com as outras camadas da sociedade; em um grupo em que o contato entre as pessoas (que constituem o público-alvo do projeto) é mínimo, o vínculo desejado para que a mobilização em torno do pensar uma Economia Solidária se tornou impossível de alcançar. - Pouco contato da equipe da acessória técnica com as famílias Os encontros que ocorriam geralmente a cada duas semanas e, novamente, as substituições das famílias ocorridas durante o Projeto, dificultaram bastante o trabalho da UO Economia Solidária. Segundo Cruz (2004), o processo de incubagem de uma cooperativa popular nas ITCP’s brasileiras leva entre 2 a 4 anos, dependendo da incubadora e do processo em que está envolvida. Se fizermos um paralelo desse levantamento com o trabalho da equipe do CEDEPLAR/UFMG (que não foi propriamente de incubagem, mas pode-se dizer que foi similar a ele) e levando-se em consideração a falta de coesão do grupo de pessoas exigiu um esforço de mobilização muito maior, seria difícil pensar
18
no cumprimento dos objetivos no curto prazo, sendo viável talvez apenas no pós-morar. Dentro disso, conquistar a confiança das pessoas e solidificar o trabalho da equipe constituem um processo que, ao nosso ver, é de longa duração. - centralização do foco na obra (preocupação com o andamento e finanças do Residencial) O problema com financiamento via Programa Crédito Solidário chegou a ponto de paralisar as obras por falta de dinheiro. Com o objetivo principal do projeto comprometido, a discussão de outros temas torna-se praticamente inviável, inclusive, porque esse fato levou a algumas famílias desistirem do empreendimento e a freqüência aos mutirões reduziu de forma significativa. Assim, a maior parte do trabalho passou a ser entender o programa, o contrato assinado, discutir o mesmo com demais parceiros do projeto, a Associação (ASCA) e Caixa Econômica Federal e repassar as informações para os mutuários e responder, quando possível, as dúvidas das famílias. Paralelamente, houve um esforço por parte da assessoria técnica social em trabalhar autogestão com a participação do Cedeplar. A temática economia solidária ficou em segundo plano diante deste contexto
A alternativa da Economia Popular se baseou em incentivar pessoas a se inscreverem em cursos de qualificação profissional e pensar alternativas de economia para o futuro condomínio como, por exemplo, aquecedor de água com garrafa PET e desenvolvimento de um programa de agricultura urbana. Essas iniciativas também surtiram pouco efeito. Apenas uma pessoa dentre os mutuários freqüentou cursos de capacitação e passou a atuar na obra do próprio RSV. O aquecedor de água era uma possibilidade, mas com a paralisação da obra não se discutiu mais o assunto. Quanto à agricultura urbana, há uma pequena horta no canteiro de obra que atende os trabalhadores em dias de semana e há espaços possíveis, no RSV, mas o assunto não foi discutido sistematicamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CORAGGIO, José Luis. Economia Urbana: La Perspectiva Popular. Quito: Instituto Fronesis, 1994. CORAGGIO, José Luís. Da Economia dos Setores Populares à Economia do Trabalho. In: KRAYCHETE, Gabriel et al. (orgs), Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia, Petrópolis: Vozes (2000). KRAYCHETE, Gabriel, Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia. In: KRAYCHETE, Gabriel et al. (orgs), Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia, Petrópolis: Vozes (2000). BERTUCCI, Jonas de Oliveira. A Economia Solidária do Pensamento Utópico ao Contexto Atual: Um Estudo Sobre Experiências em Belo Horizonte (Dissertação de Mestrado), 2005. Belo Horizonte: Cedeplar, UFMG. MONTE-MÓR, Roberto L. M. Urbanização Extensiva e Economia dos Setores Populares. In: OLIVEIRA, M.P.; COELHO, M.C.N.; CORRÊA, A.M. (orgs.) O Brasil, a América Latina e o Mundo – Espacialidades Contemporâneas. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2008 pp 128-140. BERTUCCI, Jonas de Oliveira; FERREIRA, Cândido Guerra. A Economia Popular Solidária em Belo Horizonte. 2004. Disponível em: http://www.cedeplar.ufmg.br/pesquisas/td/TD%20255.pdf. Acesso em 26/Maio/2008.
19
SINGER, Paul. Economia Solidária: Geração de Renda e Alternativa ao Liberalismo. Rio de Janeiro: Proposta, ano 26, n. 72, março/maio 1997, p 6-13. SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002. CARVALHO, Ricardo Augusto Alves de. Programa de Incubadora Teconológica de Economia Solidária (Empreendimentos Solidários-ES) – UFMG. Anais do 7º Encontro de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais. 2004. Disponível em: http://www.ufmg.br/proex/arquivos/7Encontro/Trabalho19.pdf Acesso em: 15/06/2008. OLIVEIRA, Adriana Lucinda de. A Atuação da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade Regional de Blumenau: a Economia Solidária no Debate Acerca do Desenvolvimento Regional (Dissertação de Mestrado), 2002. Blumenau: Centro de Ciências Humanas e Comunicação, Universidade Regional de Blumenau. Disponível em: http://proxy.furb.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=65. Acesso em: 03/03/2008. CRUZ, Antônio. É Caminhando que se Faz o Caminho – Diferentes Metodologias das Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares no Brasil. Mérida: Revista Venezolana de Economía Social. Ano 4, n. 8, dezembro de 2004. Disponível em: http://www.saber.ula.ve/bitstream/123456789/18679/2/articulo4-8-2.pdf Acesso em: 14/05/2008. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, Secretaria adjunta de habitação. Em: http://portal2.pbh.gov.br/pbh/index.html?idNv1=9&idConteudoNv1=&emConstrucaoNv1=N (em 02/04/2008).
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ANEXO A – QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO Anexo A.1 – 1º Questionário
Escola de Arquitetura da UFMG Projeto FINEP / RSV
CADASTRO DAS FAMÍLIAS PARTICIPANTES
1. DADOS DO TITULAR: 1.1. Nome: 1.2. Data de Nascimento: Cidade de nascimento: 1.3. Endereço: 1.4. Telefone: 1.5. RG: 1.6. CPF: 1.7. Núcleo:
( ) ASCA – Betânia ( ) ASCABAL ( ) ASS DOS SEM CASA CRISTO LUZ DO POVO ( ) SÃO PEDRO
1.8. Data em que foi incluído no OPH: __/____ 1.9. Já trabalhou ou morou na roça? ( ) sim ( ) não 1.10. Quando (entre quais anos)? 1.11. Quando mudou para Belo Horizonte? 1.12. Já fez ou faz parte de alguma outra associação ou sociedade? ( ) sindicato: _____________ ( ) associação comunitária: ________________ ( ) movimentos sociais: ____________________ ( ) igreja ou grupos religiosos ( ) partido político ( ) grupo de jovens ( ) grupo de mulheres / mães ( ) outro _______________________
21
2. DIAGNÓSTICO DA COMPOSIÇÃO FAMILIAR ATUAL: Sobre pessoas que moram na casa atual:
Nome
Sexo: M/F
Idade
Data de Nascimento
Cor / Raça**
Anos de estudo
Escolaridade (última série concluída)
Freqüenta atualmente escola? S/N
Relação com responsável pela casa*
Profissão
Ocupação atual
Local de trabalho (bairro/
cidade) Renda Mensal
Carteira de Trabalho
Assinada: S/N
Vai residir
no RSV? S/N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13 *1) responsável pela casa; 2) marido/ mulher; 3) filho/ filha; 4) genro/ nora; 5) sobrinho; 6) neto; 7) cunhado; 8) enteado; 9) mãe / pai; 10) sogro; 11) irmão; 12)avô; 13) tio; 14) afilhado; 15) amigo; 16) outro. ** 1) branca; 2) preto; 3) pardo; 4) indígena; 5) amarelo (descendência de países do oriente)
22
Sobre outros moradores da futura casa, não incluídos acima.
Nome
Sexo: M/F
Idade
Data de Nascimento
Cor / Raça**
Anos de estudo
Escolaridade (última série concluída)
Freqüenta atualmente escola? S/N
Relação com responsável pela casa*
Profissão
Ocupação atual
Local de trabalho (bairro/
cidade) Renda Mensal
Carteira de Trabalho
Assinada: S/N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13 *1) responsável pela casa; 2) marido/ mulher; 3) filho/ filha; 4) genro/ nora; 5) sobrinho; 6) neto; 7) cunhado; 8) enteado; 9) mãe / pai; 10) sogro; 11) irmão; 12)avô; 13) tio; 14) afilhado; 15) amigo; 16) outro.
** 1) branca; 2) preto; 3) pardo; 4) indígena; 5) amarelo
23
3. TRABALHO (Responsável pelo sustento da família)
Profissão Ocupação atual (inclusive desemprego): Há quanto tempo está nessa ocupação (ou desempregado)? Quais foram suas ocupações nos últimos dois anos? Já trabalhou com Carteira de Trabalho Assinada? ( ) sim ( ) não Por quanto tempo? _______ Possui Carteira de Trabalho Assinada na atual ocupação? ( ) sim ( ) não
Qual o meio de transporte utilizado para se deslocar ao trabalho:
( ) ônibus: qual tipo? ____ ( ) metrô ( ) carro ( ) carona ( ) a pé ( ) outro: _________
Qual o custo diário para o deslocamento para o trabalho (ida e volta): ________________ Qual o tempo médio gasto com deslocamento de casa para o trabalho: ______________
Você tem alguma estimativa quanto aos futuros gastos (tempo e dinheiro) na nova residência do Serra
Verde? - Tempo - Dinheiro
MORADIA ATUAL
Há quanto tempo você mora na sua casa? Em quantas casas você morou nos últimos 05 anos?
Há quanto tempo você mora no seu bairro?
Como você mora atualmente: ( ) em uma casa própria ( ) em uma casa alugada ( ) em uma casa cedida ( ) de outra forma (especificar):
Alguém da sua residência tem carro? ( ) sim ( ) não
24
Pretende ter? ( ) sim ( ) não
Quanto você gasta por mês com as seguintes contas:
- Água: - Luz: - Gás: - Telefone (fixo):
( ) Não sabe
Alguma pessoa da sua casa tem algum tipo de deficiência, dificuldade para caminhar, subir escadas ou faz uso de medicamento controlado?
5. BENS DURÁVEIS
5.1 Vocês têm na casa os seguintes bens?
Discriminação Resposta
1. Geladeira ( ) sim ( ) não
2. Televisão ( ) sim ( ) não
3. Rádio ( ) sim ( ) não
4. Tanquinho ( ) sim ( ) não
5. Máquina de lavar roupa ( ) sim ( ) não
6. Vídeo cassete ( ) sim ( ) não
7. Aparelho ( ) sim ( ) não
8. Telefone fixo ( ) sim ( ) não
9. Telefone celular ( ) sim ( ) não
10. Computador ( ) sim ( ) não
11. Bicicleta ( ) sim ( ) não 12. Moto ( ) sim ( ) não 13. Máquina de costura ( ) sim ( ) não
6. MERCADO DE CRÉDITO
a. O responsável pelo sustento da família possui conta bancária? ( ) Sim ( ) Não b. A família utiliza crédito para realização de compras em lojas e supermercados? ( ) sim ( ) não De que forma? ( ) crediário, ( ) fiado, ( ) cheque pré-datado, ( ) cartão de crédito (qual?) _________
25
c. Já tentou conseguir crédito em bancos? ( ) sim ( ) não d. Qual era a finalidade do empréstimo? ( ) Problema de Saúde ( ) compra de mercadorias ( ) compra de terreno/ imóvel ( ) pagamento de dívida ( ) outro_____________________ e. Obteve sucesso? ( ) sim ( ) não f. Utiliza (ou utilizou) outro tipo de crédito (empréstimo)? De que instituição?
( ) amigos e familiares ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado ( ) agiotas ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado ( ) financeiras (ex: Losango) ______________ ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado ( ) microcrédito (ex: banco do povo): _________ ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado ( ) outro: _______________________ ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado
g. Qual a taxa de juros média dos empréstimos já feitos?
( ) valor aproximado (% am):________ ( ) não se lembra
7. HABILIDADES E CONHECIMENTOS 7.1 Você ou alguma pessoa da sua residência já utilizou o computador?
( ) sim ( ) não Quem?_________________________
7.2 Que tipo de atividade essa pessoa tem habilidade para fazer no computador? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7.3 Você ou alguma pessoa da sua residência usa a internet? ( ) sim ( ) não
Quem?____________________
7.4 Com qual freqüência?
( ) todos os dias ( ) todas as semanas ( ) todos os meses ( ) de vez em quando
7.5 Você ou alguma pessoa da sua residência conhece alguma experiência de mutirão ou autogestão?
26
8. QUADRO DE HABILIDADES DOS MEMBROS DA RESIDÊNCIA
Habilidades Quem tem essa habilidade na
residência? Atividades ou produtos que a
pessoa faz
Aprendizado formal (fez curso?): s/n
Ganha renda com
a atividade?
s/n
Vê oportunidade para futuros ganhos? s/n
1 pedreiro
2 servente
3 carpintaria
4 pintura
5 marcenaria
6 mecânico
7 eletricista
8 artesanato
9 fiar/ tecer
10 costura
11 bordar ou tricotar
12 fazer doce/ licores
13 fazer salgado
14 jardineiro
15 música
16 informática
17 fazer sabão
18 vendas e negociações
19 cuidar de horta 20 criar animais 21 manicure 22 cabeleireiro 23 bijuteria
9. Existe alguma habilidade (citadas ou não acima) que interessaria a você ou a alguém de sua residência? -___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
27
Anexo A.2 - 2º Questionário
Escola de Arquitetura da UFMG Projeto FINEP / RSV
CADASTRO DAS FAMÍLIAS PARTICIPANTES
2. DADOS DO TITULAR: 2.1. Nome: 2.2. Data de Nascimento: Cidade de nascimento: 2.3. Endereço: 2.4. Telefone: 2.5. RG: CPF: 2.6. Estado Conjugal: ( ) solteiro(a) ( ) casado (a) ( ) união estável (amigado...) ( ) separado(a) judicialmente ( ) divorciado(a) ( ) viúvo 2.7. Núcleo:
(X) ASCA – Betânia ( ) ASCABAL ( ) ASS DOS SEM CASA CRISTO LUZ DO POVO ( ) SÃO PEDRO
2.8. Data em que foi incluído no OPH: __/____ 2.9. Já trabalhou ou morou na roça (meio rural)? ( ) sim ( ) não 2.10. Quando (entre quais anos)? 2.11. Quando mudou para Belo Horizonte? 2.12. Já fez ou faz parte de alguma outra associação ou sociedade? ( ) sim ( ) não 2.13. Qual? ( ) sindicato: _____________ ( ) associação comunitária: ________________ ( ) movimentos sociais: ____________________ ( ) igreja ou grupos religiosos ( ) partido político ( ) grupo de jovens ( ) grupo de mulheres / mães ( ) outro _______________________
28
3. DIAGNÓSTICO DA COMPOSIÇÃO FAMILIAR ATUAL: Sobre pessoas que moram na casa atual:
Nome
Sexo: M/F
Idade
Data de Nascimento
Cor / Raça**
Escolaridade (última série
concluída/ ensino fundamental, médio
ou superior)
Freqüenta atualmente
escola? S/N
Relação com responsável pela casa*
Profissão Ocupação
atual (todas)
Local de trabalho (bairro/
cidade) Renda Mensal
Carteira de Trabalho
Assinada: S/N
Vai residir
no RSV? S/N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
*1) responsável pela casa; 2) marido/ mulher; 3) filho/ filha; 4) genro/ nora; 5) sobrinho; 6) neto; 7) cunhado; 8) enteado; 9) mãe / pai; 10) sogro; 11) irmão; 12)avô; 13) tio; 14) afilhado; 15) amigo; 16) outro. ** 1) branca; 2) preto; 3) pardo; 4) indígena; 5) amarelo (descendência de países do oriente)
29
Sobre outros moradores da futura casa, não incluídos acima.
Nome
Sexo: M/F
Idade
Data de Nascimento
Cor / Raça**
Escolaridade (última série
concluída): ensino fundamental, médio
ou superior
Freqüenta atualmente escola? S/N
Relação com responsável pela casa*
Profissão
Ocupação atual
Local de trabalho (bairro/
cidade) Renda Mensal
Carteira de Trabalho
Assinada: S/N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
*1) responsável pela casa; 2) marido/ mulher; 3) filho/ filha; 4) genro/ nora; 5) sobrinho; 6) neto; 7) cunhado; 8) enteado; 9) mãe / pai; 10) sogro; 11) irmão; 12)avô; 13) tio; 14) afilhado; 15) amigo; 16) outro.
** 1) branca; 2) preto; 3) pardo; 4) indígena; 5) amarelo
30
3. TRABALHO (Responsável pelo sustento da família)
Profissão Ocupação atual (inclusive desemprego): Há quanto tempo está nessa ocupação (ou desempregado)? Quais foram suas ocupações nos últimos dois anos? Já trabalhou com Carteira de Trabalho Assinada? ( ) sim ( ) não Por quanto tempo? Especificar (anos/ meses):_________________ Possui Carteira de Trabalho Assinada na atual ocupação? ( ) sim ( ) não
Seu rendimento provém de quais fontes (valor em R$)?
( ) salário: valor (R$)________ ( ) aluguel (R$)________ ( ) empreendimento próprio: (R$)_______ ( ) aposentadoria (R$)__________ ( ) pensão(R$) _______ ( ) outras (especificar) (R$):__________
Qual o meio de transporte utilizado para se deslocar ao trabalho:
( ) ônibus: qual tipo? Linha/ cor ____ ( ) metrô ( ) carro ( ) moto ( ) carona ( ) a pé ( ) bicicleta ( ) outro (transporte da empresa): _________
Qual o custo diário para o deslocamento para o trabalho (ida e volta): ________________
31
Qual o tempo médio gasto com deslocamento de casa para o trabalho: ______________
Você acha que vai ter de gastar mais ou menos (tempo e dinheiro) com transporte quando for morar no Serra Verde? - Tempo - Dinheiro
MORADIA ATUAL
Como você classifica sua residência atual? ( ) casa ( ) barraco ( ) barracão ( ) apartamento ( ) cômodo ( ) outro:_____________________ Você mora atualmente: ( ) em uma residência própria ( ) em uma residência alugada. Custo do aluguel (R$):_______________ ( ) em uma residência cedida ( ) de outra forma (especificar):
Há quanto tempo você mora na sua residência atual? Em quantas residências você morou nos últimos 05 anos?
Há quanto tempo você mora no seu bairro?
Alguém da sua residência tem carro? ( ) sim ( ) não Pretendem ter? ( ) sim ( ) não
Quanto você gasta por mês na sua residência com as seguintes contas:
- Água: - Luz: - Telefone (fixo): - Gás (tempo de durabilidade de um botijão):
( ) Não sabe
Alguma pessoa da sua casa tem algum tipo de deficiência, dificuldade para caminhar, subir escadas ou faz uso de medicamento controlado? Quem?
32
8. BENS DURÁVEIS
5.1 Vocês têm na casa os seguintes bens?
Discriminação Resposta
1. Geladeira ( ) sim ( ) não
2. Televisão ( ) sim ( ) não
3. Rádio ( ) sim ( ) não
4. Tanquinho ( ) sim ( ) não
5. Máquina de lavar roupa ( ) sim ( ) não
6. Vídeo cassete ( ) sim ( ) não
7. Aparelho de dvd ( ) sim ( ) não
8. Telefone fixo ( ) sim ( ) não
9. Telefone celular ( ) sim ( ) não
10. Computador ( ) sim ( ) não
11. Bicicleta ( ) sim ( ) não 12. Moto ( ) sim ( ) não 13. Máquina de costura ( ) sim ( ) não
9. MERCADO DE CRÉDITO
a. O responsável pelo sustento da família possui conta bancária? ( ) Sim ( ) Não b. A família utiliza crédito para realização de compras em lojas e supermercados? ( ) sim ( ) não De que forma? ( ) crediário, ( ) fiado, ( ) cheque pré-datado, ( ) cartão de crédito (qual?) _________
c. Já tentou conseguir crédito em bancos? ( ) sim ( ) não. Obteve sucesso? ( ) sim ( ) não
33
d. Qual era a finalidade do empréstimo? ( ) Problema de Saúde ( ) compra de mercadorias ( ) compra de terreno/ imóvel ( ) melhoria/ reforma do imóvel ( ) pagamento de dívida ( ) outro_____________________ e. Já usou Cheque Especial? ( ) sim ( ) não f. Utiliza (ou utilizou) outro tipo de crédito (empréstimo)? De que instituição?
( ) amigos e familiares ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado ( ) agiotas ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado ( ) financeiras (ex: Losango) ______________ ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado ( ) microcrédito (ex: banco do povo): _________ ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado ( ) outro: _______________________ ( ) tenho hoje ( ) fiz no passado
g. Qual a taxa de juros do último empréstimo feito? ( ) valor aproximado (% am):________ ( ) não se lembra
10. HABILIDADES E CONHECIMENTOS 7.1 Você ou alguma pessoa da sua residência já utilizou o computador? ( ) sim ( ) não Quem?_________________________
7.2 Que tipo de atividade essa pessoa tem habilidade para fazer no computador?
( ) redigir texto ( ) fazer contas ( ) programas estatísticos / matemáticos ( ) jogos ( ) brincadeiras ( ) outros ______________
7.3 Onde utiliza com mais freqüência? ( ) residência ( ) trabalho ( ) escola ( ) outro:________________ 7.4 Essa pessoa fez curso especializado em informática? ( ) sim ( ) não Que tipo de curso?____________
7.5 Você ou alguma pessoa da sua residência usa a internet? ( ) sim ( ) não Quem?____________________
7.6 Com qual freqüência? ( ) todos os dias ( ) todas as semanas
34
( ) todos os meses ( ) de vez em quando
7.7 Alguma pessoa da sua residência conhece alguma experiência de mutirão ou autogestão? ( ) sim ( ) não Quem já participou?_________________________________ Que tipo de experiência (mutirão rural, construção habitacional...)? 8. QUADRO DE HABILIDADES DOS MEMBROS DA RESIDÊNCIA
Habilidades
Quem tem essa habilidade na residência?
Atividades ou produtos que a pessoa faz
Aprendizado formal (fez curso?):
s/n
Ganha renda com
a atividade?
s/n
Vê oportunidade para futuros
ganhos? s/n
1 pedreiro 2 servente 3 carpintaria 4 pintura 5 marcenaria 6 mecânico 7 eletricista
8
bombeiro hidráulico
9 almoxarifado 10 apontador
11
auxiliar de escritório
12 contabilidade 13 artesanato 14 fiar/ tecer 15 costura
16
bordar ou tricotar
17
fazer doce/ licores
18 fazer salgado
35
19 cozinha
20
babá de crianças
21 passadeira 22 faxina
23
vendas e negociações
24 jardineiro 25 fazer sabão 26 cuidar de horta 27 criar animais 28 manicure 29 cabeleireiro 30 bijuteria 31 teatro 32 música 33 34 35
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9. Existe alguma habilidade (citada ou não) que interessaria a você ou a alguém de sua residência aprender como forma de desenvolver uma atividade econômica?
Habilidades
Quem tem interesse por
essa habilidade na residência?
Atividade econômica ou produtos que a pessoa tem
interesse em aprender
Como essa habilidade poderia ser aproveitada
para uma ocupação econômica
1 pedreiro 2 servente 3 carpintaria 4 pintura 5 marcenaria 6 mecânico 7 eletricista
8
bombeiro hidráulico
9 almoxarifado 10 apontador
11
auxiliar de escritório
12 contabilidade 13 artesanato 14 fiar/ tecer 15 costura 16 bordar ou tricotar
17
fazer doce/ licores
18 fazer salgado 19 cozinha 20 babá de crianças 21 passadeira 22 faxina
23
vendas e negociações
24 jardineiro
37
25 fazer sabão 26 cuidar de horta 27 criar animais 28 manicure 29 cabeleireiro 30 bijuteria 31 teatro 32 música 33 34 35
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ANEXO B - Base de dados Anexo B.1 – Dados do Titular
DADOS DO TITULAR NOME Nascimento Cidade de origem Endereço
Adnaldo Salvador de Souza 26/2/1971 Belo Horizonte R. José Nivaldo Alves 33 - Castanheira 1
Adonéia Júlia de Deus 26/6/1959 Mantena R. Polo VIII - 142 - Barreiro de Baixo
Alessandra Pereira da Silva 17/6/1981 Belo Horizonte R. Pavão - 175 - Vila Conceição
Amintas Alves dos Santos 14/9/1979 Jacaré itinga Rua Silva Viana 70 A - Salgado Filho
Ana Paula Alves Januário 17/5/1982 Belo Horizonte R. Francisco de Castro Júnior 160 - Betânia
Antonia de Souza Cruz Leite 26/10/1955 Sapucais de Guanhães R. Venério Caetano de Fonseca - 100 - Palmeiras
Antônio Marcelo Lage Diniz 16/1/1966 Nova Lima R. Sertanejo No: 100 - Barreiro de Baixo
Aparecida das Neves Silva 14/10/1958 Caratinga Rua Itapuã 106 - Nova Glória
Arlete Reis de Souza 6/1/1961 Belo Horizonte R. Júlio Klein Teixeira - 48 - Betânia
Bernadete Aparecida Marçal 21/9/1957 Belo Hoizonte Av. Agenor de Paula Estrela - 654 - Jaqueline
Célio Ribeiro Pires Junior 1/11/1964 Contagem R. Doce Master 120 - Flávio Marques Lisboa
Cléria Marta da Silva 4/3/1964 Belo Horizonte R. Francisco Castel Nau - 40/ap.206 - Ermelinda
Conceição das Dores Rodrigues Miranda 24/9/1970 Buritizeiro R. Tubarão - 36 - Urucuia
Edmilson de Souza - - R. Coronel Siveriano
Ednéia Moura Martins 3/6/1971 Belo Horizonte Rua Ítalo de Neli - Beco Jander 45 - Bairro Independência
Eliana Aparecida de Sousa 27/6/1972 Rio Casca Av. Perimetral - 163 - Vila Pinho
Elza Elizabeth Batista 16/12/1958 Morada Nova de Minas R. Júlio de Castilho - 209 - Betânia
Enedir Soares Amaral 3/3/1971 Salinas Rua amanda 660 casa 6 - Betânia
Eunice Lopes Martins 11/3/1956 Frei Serafim R. Pinto Martins - 123 - Vila Oeste
Geraldo Carlos Alves Pereira 31/8/1962 Curvelo R. Rubin 103 - Srano/ São Gotardo
Hadano Soares Barbosa 7/11/1957 Teófilo Otoni R. Santa Tereza de Ávila 285 - Vila Santa Rita
Ivonete Marques Franco 16/5/1969 Belo Horizonte Av. Deputado Antônio Lunard 280
Izaque Alves Pamplona 21/5/1984 Paredão de Minas R. Moacir Justino 140 - Cardoso
Jerri Adriano Cardoso Sá 30/12/1974 Itambacurí R. Alameda Itália 45 - Cardoso
José Carlos dos Santos 10/3/1958 Aimorés R. Cipriano de Carvalho - 278 - Betania
José Luciano Fonseca 10/12/1947 Piedade do Paraopeba R. Três Marias - 210 - Miramar (Barreiro de Cima)
José Pereira da Costa 11/3/1958 Salinas R. 8 80 - Palmeiras
Josil Martins do Nascimento abr/83 BH Rua augusto Muniz 81 -
Leonardo Pádua Diniz 15/6/1986 Contagem Alameda África 26
Leonisia Simões Pereira 7/2/1951 Governador Valadares R. 12 de maio 310 - Vila Leonina - Jardim América
39
Lindaura Lopes dos Santos 25/11/1957 Córrego da Fumaça R. Vereador Geraldo Pereira 785 - Padre Eustáquio
Lucinda Maria de Jesus 8/6/1961 Mantena R. Campo Formoso 483 - Salgado Filho
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana 8/6/1953 Cônego João Pio - MG Av. Bráulio Gomes Nogueira 821 - Tirol
Márcia Alves Flor 2/9/1973 Belo Horizonte R. Heráclito 105 - Nazaré
Margarida Maria Ferreira 18/10/1951 Dom Silvério MG Av. Teresa Cristina 5209 casa 3 - Salgado Filho
Margarida Rodrigues de Oliveira 14/10/1961 Córrego Novo R. Diógenes - 86 - Nazaré
Maria Adélia Alves 24/7/1964 Santa Bárbara R. Maria de Lourdes - 122 - Novo das Indústrias
Maria Afra Ramos da Silva 23/5/1959 Novo Cruzeiro R. 1 Conj. Bonsucesso - 11 - Bonsucesso
Maria Aparecida de Freitas Lessa 29/12/1953 Belo Horizonte Rua Carlos Muzi 200 - Bairro Palmeniras
Maria Aparecida Luzia 10/6/1963 Córrego Novo R. Capitão Enéas 338 - Milhonários
Maria Aparecida Martins Rocha 2/7/1965 Belo Horizonte rua José de Melo, 156
Maria da Conceição Teodoo 2/8/1951 Dores do Indaiá Rua Olavo Bernardes, 51 - Nova Barroca
Maria das Dores Machado 23/8/1966 Vermelho Novo R. Santa Tereza de Ávila 304 - Vila Santa Rita
Maria das Graças Lopes 8/5/1950 Frei Serafim R. São Geraldo - 255 - Cabana
Maria Edna Conceição da Silva 29/5/1978 Itabuna - BA Av. Baleares - 486 - Jardim Europa (Venda Nova)
Maria Noeme Marques Figueiredo 22/10/1954 Cordisburgo Rua Patos de Minas 158 - Betania
Marisa Antunes da Silva 26/7/1966 Rio Vermelho R. Desembargador Reis Alves - 1220 - Novo das Indústrias
Marlene Gomes de Freitas 4/2/1950 Itabirito Rua dos Americanos - 1169
Marta Pereira de Souza 21/4/1959 Ibirapoã Av. Penambuco 212 - Svilha de Ribeião das Neves
Neiriston Alexandre Santana 1/1/1983 Piedade do Paraopeba R. Três Marias 210 - Miramar
Noemi Oliveira da Costa 19/6/1964 Salinas R. 8 - 80 - Palmeiras
Norma Lúcia da Rocha Barbosa 3/5/1956 Caratinga R. Sonia - 115 - 1º de Maio
Pedro Murilo Ferreira dos Santos 29/6/1967 Veredinha R. João Campos - 153 - Castanheira II
Rogério Martins Gomes da Costa 23/3/1974 Belo Horizonte R. Dário Faria Tavares, 242 - Bairro das Indústrias
Ronilda Lopes de Aquino Freire 4/5/1963 Conselhiro Pena - MG Av. Senador Levindo Coelho 1011 - B. Independência
Rosangela Fátima Moreira 14/8/1967 Belo Horizonte R. Sebastião Brochado - 151 - Novo das Indústrias
Roseli Fernandes Onofre 5/2/1983 Três Corações Al. Itália - 47 - Urucuia
Rosemira Maria de Souza 30/3/1965 São Domingos do Prata Av. Pres. Costa e Silva
Rosilaine Salvador Souza 19/8/1974 Belo Horizonte R. Maria do Carmo 56B - Miramar
Sebastiana Rodrigues de Oliveira 22/4/1945 Araçuai R. Francisco Braga 95A - Estrela D'alva
Solange Aparecida de Carvalho 14/9/1968 Belo Horizonte R. Maria Augusta 22 - Tirol
Teresa da Costa Reis 2/7/1951 Belo Horizonte R. Gloriosa - 300 - Jardinópolis (Nova Gameleira)
Terezinha Ribeiro Ferreira 23/6/1971 Peçanha Av. Henrique Badaré Portugal - 148 - Palmeiras
Tilda Siqueira Martins 15/10/1960 Luz Rua Coronel Bernardino 192 - Palmeiras
Valdinei Ferreira Gonçálves 28/8/1983 Teófilo Otoni R. Camanducaia 49 - Salgado Filho
Vilma de Souza Carvalho 31/3/1955 Sabará R. Desembargador Reis Alves 46 - B. das Indústrias
Webert Lopes Nascimento 28/2/1980 Belo Horizonte R. Professor Luiz Pompeu 141 - Bairro das Indústrias
40
DADOS DO TITULAR NOME Contato RG CPF Estado conjugal
solt cas uni est separ judic divorc viúvo(a) Adnaldo Salvador de Souza 3336-2285 e 8803-5246 MG 5671443 745494996-72 1
Adonéia Júlia de Deus 9107-0939 M-2.707.271 793.088.216-00 1
Alessandra Pereira da Silva 3381-0090 (favor) MG-12.467.593 057.945.136-40 1
Amintas Alves dos Santos 3374-2589 / 9265-4346 M-9.069.863 039257246-05 1
Ana Paula Alves Januário 3322-7250 MG-10019008 50452656-10 1
Antonia de Souza Cruz Leite 3374-4945 M-4.888.605 052.885.426-78 1
Antônio Marcelo Lage Diniz 8446-2049 M-7.438414 001455877-70 1
Aparecida das Neves Silva 3473-7477 1
Arlete Reis de Souza 3383-3042 / 3383-5206 / 9929-3042 M-2.893.496 1
Bernadete Aparecida Marçal 3454-8580 MG-4119230 69301700620 1
Célio Ribeiro Pires Junior 3322-5635 MG-3.867.397 852.043.156-91 1
Cléria Marta da Silva 3425-0256 MG-3.104.937 716.936.456-53 1
Conceição das Dores Rodrigues Miranda 3222-6915 (irmã) M-5.426.694 079.385.706-30 1
Edmilson de Souza 99180178 1
Ednéia Moura Martins 8825-8524 M-7.866.847 85099449620 1
Eliana Aparecida de Sousa 3221-2547 (até 17:00) M-7.106.088 012.837.006-89 1
Elza Elizabeth Batista 3312-2403 M-3.428.449 430.424.066-87 1
Enedir Soares Amaral 92070617 - 33865100(vizinha) 1
Eunice Lopes Martins 3322-3276 (irmã) M-5.805.934 478.742.576.87 1
Geraldo Carlos Alves Pereira 3354-0372 1
Hadano Soares Barbosa 9693-9462 MG-1.846.032 392.256.076-87 1
Ivonete Marques Franco 3321-9063(casa) e 3284-2283(serviço) M-65564146 1
Izaque Alves Pamplona 3322-7024 MG 11354096 069748346-08 1
Jerri Adriano Cardoso Sá 3321-8682/ 8405-9368 MG 6378797 050799086-29 1
José Carlos dos Santos 3374-1630 m-3.174.355 653.084.257-87 1
José Luciano Fonseca 3383-8462 m-2.451.567 436.061.056-49 1
José Pereira da Costa 3377-6646 mg-3.412.779 802.973.236-87 1
Josil Martins do Nascimento 3336-5074 1
Leonardo Pádua Diniz 3381-4340 MG 10 722 039 072.342.586-80 1
Leonisia Simões Pereira 3373-4273 m-8.833.437 027.072.656-08 1
Lindaura Lopes dos Santos 3413-5615 / 4009-5116 / 9797-6196 m-1.673.514 310.841.416-04 não judicial
Lucinda Maria de Jesus 3312-0470 m-2.311.477 613.360.686 1
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana 3082-2537(casa)/ 3088-6328 (trab) 1
Márcia Alves Flor 3434-4663 MG 14.572.382 081.441.106-17 1
41
Margarida Maria Ferreira 3374-4782 1
Margarida Rodrigues de Oliveira 3437-3915 / 3435-5341 mg-8.563.895 024.049.616-75 1
Maria Adélia Alves 3322-3759 mg-7.124.481 028.771.406-36 1
Maria Afra Ramos da Silva 3383-2164 M-5351296 808.049.426-68 1
Maria Aparecida de Freitas Lessa 3374-5447 1
Maria Aparecida Luzia 3336-0119 mg-7.442.711 992.998.016-49 1
Maria Aparecida Martins Rocha 3072-4117 / 91049135 M-63730315 55023606600 1
Maria da Conceição Teodoo 9118-2115 M-8.686.480 063215136-60 1
Maria das Dores Machado 3385-5103 m-4.385.534 027.835.426-25 1
Maria das Graças Lopes 3322-3276 mg-9.160.009 308.605.126-48 1
Maria Edna Conceição da Silva 3458-5604 1
Maria Noeme Marques Figueiredo 9277-3608 não sabe de cor não sabe de cor 1
Marisa Antunes da Silva 3386-9252 mg-5.661.157 842.260.056-00 1
Marlene Gomes de Freitas 3381-0057 m-8.919.880 1
Marta Pereira de Souza 3624-4895/8801-8321 MG - 8.869.553 55245498634 1
Neiriston Alexandre Santana 3383-8462 (mãe) mg-4.343.610 703.749.966-87 1
Noemi Oliveira da Costa 3352-1147/3284-5624 mg-3.571.523 030.624.346-60 1
Norma Lúcia da Rocha Barbosa 3088-0429/3423-3546 es-427.457 558.361.357-20 1
Pedro Murilo Ferreira dos Santos 3331-4607 mg-5.191.642 1
Rogério Martins Gomes da Costa 3383-2248 6779757 979.133.086-72 1
Ronilda Lopes de Aquino Freire 3331-5343 m3295533 1
Rosangela Fátima Moreira 3383-3118(mãe)/9287-0086 m-3.336.190 1
Roseli Fernandes Onofre 3322-6937 mg-12.68.1811 1
Rosemira Maria de Souza 3386-7749 m-4.920.971 761.547.266-00 1
Rosilaine Salvador Souza 3389-0945 / 9687-5601 mg-6.337.481 033.977.556-46 1
Sebastiana Rodrigues de Oliveira 9258-3548 (filha) / 3011-5006 (irmã) mg-12.658.367 347.803.516-34 1
Solange Aparecida de Carvalho 9706-7721 m-3.977.259 029528726-25 1
Teresa da Costa Reis 8873-7141 mg-662.423 461.654.796-34 1
Terezinha Ribeiro Ferreira 3374-1880 mg-6.363.228 657.103.396-87 1
Tilda Siqueira Martins 9797-2786 MG 3826763 050322086-80 1
Valdinei Ferreira Gonçálves 3374-5273 1
Vilma de Souza Carvalho 3321-0202 m-917.521 373.409.306-63 1
Webert Lopes Nascimento 3362-4439 e 9751-9898 MG 10785680 046322346-21 1
42
Anexo B.2 – Membros da família
MEMBROS DA UNIDADE FAMILIAR
NOME Sexo Idade Nascimento Cor/Raça Escolaridade Freqüenta
Escola Parentesco Profissão Ocupação Atual Roseni 1 36 26/1/1971 2 13 1 2 segurança desempregada
Ademir 0 37 17/12/1969 2 6 0 1 estofador mesma
Tandara 1 17 19/10/1989 2 8 1 3 atendente atendente/estudante
Tamara 1 16 10/1/1991 2 7 1 3 - estudante
Adonéia 1 46 26/6/1959 3 7 0 1 diarista mesma
Joice 1 14 9/6/1991 3 7 1 3 estudante mesma
João Batista 0 47 7/11/1960 2 4 0 2 desenhista e impressor mesma
Família da Amiga
Jarbas 0 22 22/7/1983 1 ? 0 2 operador de caixa mesma
Yuri 0 1 23/10/2004 1 - 0 3 - -
Alessandra 1
Amintas 0 27 14/9/1979 3 7 1 1 marceneiro marceneiro
Antônio 0 63 3 0 9 porteiro porteiro
Flora 1 57 3 0 9 dona de casa dona de casa
José vilson 0 30 1 13 0 11 comércio comércio
Jorge Eustáquio 0 28 23/1/1979 2 13 0 2 auxiliar de serviços gerais mesma
Cauã 0 4 20/1/2003 2 0,1 1 3 - -
Ana Paula 1 24 17/5/1982 2 13 0 1 operadora de telemarketing mesma
Antonia 1 50 3 4 0 1 doméstica mesma
Maria das Dores 1 95 27/3/1920 3 - 0 9 trabalhou na roça aposentada
Rodrigo 0 26 22/5/1978 3 13 1 3 estudante e estagiário estágio na Fiat
Ronan 0 10 11/10/1995 3 2 1 3 estudante mesma
Luiz Roberto 0 50 9/12/1955 1 3 0 2 vidraceiro mesma
Antônio 0 40 16/1/1966 3 13 0 1 eletricista eletricista
Rosângela 1 24 5/2/1983 3 13 0 2 cascadeira cascadeira
Taynah 1 8 3/11/1998 3 1 1 3 Estudante Estudante
Alice 1 80 23/4/1927 3 3 0 4 aposentada
Aparecida 1 48 14/10/1958 2 4 0 2 costureira mesma
José Antônio 0 48 30/7/1959 2 13 0 1 almoxarife mesma
Bruna Rafaela 1 20 21/8/1985 2 13 0 3 recepcionista mesma
Arlete 1 44 6/1/1961 1 13 0 1 autônoma vendedora e cabeleireira
Alexandro 0 26 22/2/1979 1 13 0 3 manobrista mesma
José Oliveira 0 50 2/9/1955 1 4 0 2 autônomo lavador de carros
43
Bernadete 1 49 21/9/1957 3 4 0 Serviços Gerais Seviços Geais
Carlos 0 25 1/10/1981 4 13 0 3 Pomotor de vendas Instrutor de Moto-escola
Ademostro 0 46 24/7/1961 3 8 0 11 Mestre de obras Tabalho em construção civil
Célio 0 41 1/11/1964 3 3 0 1 caseiro mesma
Rodrigo 0 16 14/5/1989 1 7 1 3 estudante mesma
Vitor 0 12 8/5/1993 3 5 1 3 estudante mesma
Clésia 1 41 3 13 0 1 esteticista mesma
Pedro Henrique 0 11 9/2/1994 3 5 1 3 estudante mesma
Conceição 1 36 1 12 0 1 serviços gerais mesma
Lucas 0 9 1 3 1 3 estudante mesma
Ataíde 0 68 1/4/1937 3 0 0 1 lavrador aposentado
Maria Emiliana 1 66 11/9/1939 2 8 0 2 do lar aposentada
Ednéia 1 35 3/6/1971 3 8 1 1 Camareira mesma
Taís 1 12 1/3/1995 3 5 1 3 estudante estudante
Mateus 0 9 28/7/1997 3 2 1 5 estudante estudante
Eliana 1 33 3 5 0 1 doméstica mesma
Jenifer 1 13 24/10/1992 3 6 1 3 estudante mesma
Bruno William 0 7 4/5/1998 3 1 1 3 estudante mesma
Elza 1 1 1 13 0 1 auxiliar de escritório artesã
Francisco 0 52 27/6/1952 3 20 0 2 TV Gazeta-CE artesão
Vismar 0 13 3/6/1992 1 7 1 3 estudante mesma
Linda 1 11 8/12/1994 1 4 1 3 estudante mesma
Karla 1 7 10/1/1998 1 0,3 1 3 estudante mesma
Mariana 1 5 21/11/2000 1 0,1 1 3 estudante mesma
Enedir 0 36 3/3/1971 3 1 0 1 Pdreiro Pedreiro
Maria de fátima 1 32 30/4/1974 3 5 0 2 Doméstica/diarista Doméstica
Edgar 0 6 25/8/2000 3 pré 1 3
Eunice 1 3 8 0 1 Doméstica mesma
Geraldo 0 44 31/8/1962 1 7 0 1 Vigilante Porteiro
Gilda 1 47 22/6/1958 3 8 0 2 Doméstica Doméstica
Carlos Henrique 0 18 set/88 3 13 0 3 Separador Bretas (depósito) Separador
Poliana Cristina 1 21 fev/86 3 13 0 3 Comerciante Desempregada
arlos Augusto 0 18 2 11 1 14 Separador Bretas (depósito) (Bretas)
Almira 1 48 3 13 0 1 auxiliar de enfermagem desempregada
Hádano 0 21 15/11/1983 3 13 0 3 técnico em raio-x promotor de empréstimos
Jeison 0 20 25/4/1985 3 13 0 3 atendente mesma
Ivonete 1 37 16/5/1969 2 13 0 1 técnica em enfermagem mesma
44
Roberto 0 39 28/7/1967 2 8 0 2 pedreiro refratário mesma
Jéssica 1 14 8/9/1992 2 8 1 3 estudante mesma
Hiago 0 7 30/8/1999 2 1 1 3 estudante mesma
Izaque 0 22 21/5/1984 4(?) 8 0 1 recepcionista mesma
Iana 1 23 ? 3(?) 13 0 2 baixa de cartão de crédito mesma
Jerri Adriano 0 32 30/12/1974 2 6 0 3 borracheiro mesma
Maria 1 55 2 0 2 dona de casa mesma
Antônio 0 56 2 0 1 borracheiro mesma
Daiane 1 15 2 8 3 - -
Amanda 1 13 2 8 3 - -
Tatiane 1 20 2 12 3 - -
Henrique 0 10 2 3 1 3 - -
Romildo 0 28 2 5 3 borracheiro mesma
Kátia 1 25 2 13 3 faxineira mesma
José Carlos 0 47 3 8 0 1 vigilante porteiro
Maria de Fátima 1 36 1 5 0 2 doméstica mesma
Graziane 1 12 21/10/1994 3 5 1 3 estudante mesma
Márcio 0 41 29/6/1964 3 12 0 3 motorista mesma
Irene 1 58 1 3 0 1 costureira mesma
JoséLuciano 0 48 28/5/1957 1 4 0 11 cortador de calçados desempregado
Terezinha 1 50 6/6/1955 1 4 0 11 faxineira toma conta da mãe
Francisca 1 47 25/4/1958 1 3 0 11 não trabalha (tem desmaios) -
Antônio 0 52 1/4/1954 1 6 0 11 cortador de calçados desempregado
José Pereira 0 47 11/3/1958 3 1 0 1 servente mesma
Nilma 1 48 11/4/1957 1 2 0 2 diarista mesma
Josil 1 24 2 5 0 11 copeira copeira
Márcia 1 25 2 5 0 11 faxineira desempregada
Poliana 1 19 2 12 1 11 babá babá
Paloma 1 17 2 8 1 11 estudante estudante
Júlia 1 48 2 5 0 9 doméstica doméstica
Vânia 1 49 2 0 13 Doméstica Doméstica
Deivson 0 12 2 4 1 16 Estudante Estudante
Marcos 0 26 22/3/1981 2 13 0 1 comprador comprador
Carollina 1 20 11/5/1987 1 12 1 2 vendedora desempregada
Marina 1 3 11/11/2003 1 0 0 8 - -
Gabriel 0 3 11/11/2003 1 0 0 8 - -
Leonisia 1 54 3 5 0 1 doméstica mesma
45
Rogério 0 54 5/2/1951 3 4 0 2 pedreiro mesma
Bruno 0 26 5/12/1978 1 13 0 3 auxiliar de escritório mesma
Juliana 1 19 30/3/1986 3 12 1 3 estudante mesma
Lindaura 1 49 25/11/1957 2 5 0 1 serviços gerais diarista e serviços gerais
Lucinda 1 44 1 4 0 1 diarista mesma
Roberta 1 23 9/3/1982 1 13 1 3 estudante mesma
Giovanni 0 22 24/7/1983 1 12 1 3 estudante mesma
Luzia 1 53 8/6/1953 1 13 0 1 doméstica mesma
Onofre 0 51 2/8/1956 1 4 0 2 mecânico de maq aposentado (invalidez)
Rosalvo 0 20 24/8/1986 1 13 0 3 Pintor de carro mesma
Maryangela 1 18 1/1/1988 1 11 1 3 estudante mesma
Márcia 1 33 2/9/1973 2 6 0 2 salgadeira mesma
Otevaldo 0 55 15/10/1951 3 1 0 1 carregador de explosivo mesma
Carlos Magno 0 12 10/10/1994 2 5 1 3 - estudante
João Vitor 0 6 1/3/2001 1 3 1 3 - estudante
Margarida 1 56 18/10/1951 3 2 0 1 serviços gerais limpeza
Rosemeire 1 23 31/8/1983 3 8 0 3 laboratório mesma
Rosimara 1 20 23/10/1986 3 12 0 3 Vendedora
Alexandre 0 28 26/5/1979 1 superior incomp. 1 3 venda/negociação estágio
Margarida 1 44 1 2 0 1 doméstica mesma
Sinval Lucas 0 20 12/6/1985 3 13 1 3 auxiliar financeiro desempregado
Laurinete 1 16 1/1/1989 1 12 1 3 estudante mesma
Ilacir 1 74 10/3/1935 1 0 0 9 aposentada mesma
Maria Adélia 1 41 3 2 0 1 doméstica mesma
José Dias 0 53 27/2/1952 3 5 0 2 pedreiro mesma
Jerry Adriani 0 17 27/2/1988 3 11 1 3 estudante mesma
Fernanda 1 15 6/3/1990 3 8 1 3 estudante mesma
Maria Afra 1 46 3 2 0 1 doméstica mesma
Adenilson 0 55 13/8/1950 3 - - 2 servente de pedreiro aposentado
Daniela 1 19 17/9/1986 3 7 0 3 balconista mesma
Aline 1 16 26/1/1989 3 7 0 3 babá mesma
Julio Cesar 0 11 17/10/1994 3 6 1 3 estudante mesma
José Maria 0 9 21/7/1996 3 3 1 3 estudante mesma
Maria Aparecida 1 54 29/12/1953 2 4 0 1 faxineira do lar/ faxina
Eliana 1 29 7/10/1977 1 13 0 3 secretária secretária
Ariana 1 22 7/7/1984 1 8 0 3 do lar
Tiago 0 8 2/4/1999 2 1 1 6
46
Robert 0 7 5/9/2000 1 0,3 1 6
Éder 0 24 7/7/1982 1 6 0 3 loja de cosméticos
Ederson 0 31 29/3/1976 2 4 0 3 Biscateiro/artesanato autônomo
Erica 1 27 23/12/1980 2 8 0 3 Coladeira gráfica mesma
Ítalo 0 6 20/1/2001 2 1 1 6
Maria Aparecida 1 44 10/6/1963 3 3 0 1 aposentada mesma
Gilberto 0 22 19/3/1985 3 1 3 estagiário mesma
Deivison 0 19 12/4/1988 1 8 1 5 borracheiro mesma
Wesle 0 21 22/6/1986 3 7 1 3
Jonattan 0 17 19/4/1990 3 1 1 3 estudante
Maria Aparecida 1 41 2/7/1965 3 13 0 1 cabelereira / serv gerais mesma
Marcos Aurélio 0 42 23/8/1964 3 13 0 2 gerente de loja mesma
Marcos Aurélio Júnior 0 20 1/8/1986 3 13 0 3 operador de carga mesma
Edilene 1 18 3 12 1 4 doméstica mesma
Marcel 0 14 15/5/1992 3 8 1 3
Marina Agnes 1 11 19/2/1996 3 5 1 3
Maria 1 55 3 4 0 2 Doméstica faxina e limpeza
Jordania 1 17 24/4/1989 3 13 0 3 Manicure
george 0 45 3/7/2007 3 4 0 1 Mecânico Mecânico
Maria das Dores 1 39 3 4 0 1 doméstica desempregada
Maria Lúcia 1 78 1/1/1928 3 - - 9 pensionista mesma
Adriano 0 17 13/11/1987 3 11 0 3 desempregado
Patrícia 1 12 30/5/1993 1 6 1 3 estudante mesma
Mateus Vitor 0 6 14/2/1999 3 0,3 1 3 estudante mesma
Paola Aparecida 1 2 2/8/2003 1 - - 3 - -
Maria 1 56 3 4 0 1 doméstica mesma
Adriana 1 17 26/7/1988 2 12 1 3 estudante e auxiliar de escritório mesma
Antonio 0 59 17/12/1945 2 - 0 2 faz bicos
Antonio 0 41 22/8/1964 3 4 0 1 lanterneiro mesma
Maria Edna 1 27 29/5/1978 3 6 0 2 dona de casa mesma
Igor 0 8 1/5/1997 3 2 1 3 estudante mesma
Erick 0 1 1/2/2004 3 - 0 3 - -
Maria Noeme 1 52 22/10/1954 3 5 1 1 auxiliar de serviços gerais mesma
Vanei 0 29 31/5/1976 3 13 0 11 pedreiro desmpregado
Silvana 1 25 2/11/1982 3 13 0 11 auxiliar de serviços gerais vendedor de cosméticos
Maria da Consolação 1 39 3 8 0 2 auxiliar de produção dona de casa
Adalton 0 36 31/3/1971 1 8 0 1 vigilante afastado por acidente
47
Camila 1 13 12/2/1993 1 5 1 3 estudante mesma
Adalton Filho 0 9 16/7/1996 3 2 1 3 estudante mesma
Marlene 1 55 3 4 0 1 costureira mesma
Priscila 1 12 6/5/1993 3 6 1 3 estudante mesma
Marta 1 47 21/4/1959 3 5 0 1 pensionista dona de casa
Renato 0 24 30/1/1982 1 8 0 3 motorista desempregado
Graziele 1 27 14/4/1979 3 12 1 3 promotora de vendas desempregado
Daniel 0 21 26/3/1986 3 5 0 3 n/a
Fábio 0 32 16/ago 3 0 4 porteiro Porteiro
Marcos 0 9 15/9/1997 3 4 1 6
Murilo 0 0,166666667 5/2/2007 1 6
Maria 1 77 15/3/1928 1 2 0 9 aposentada
Maria Aparecida 1 42 1 8 0 1 costureira mesma
Neriston 0 18 16/1/1987 1 12 1 3 estudante e costureiro mesma
Ewerton 0 16 1/2/1989 1 11 1 3 estudante e costureiro mesma
Emerson 0 15 15/4/1990 1 8 1 3 estudante e costureiro mesma
Daniel 0 9 15/2/1996 1 3 1 3 estudante mesma
Giovanni 0 5 19/6/2000 1 0,2 5 3 estudante mesma
Camila 1 2 7/5/2003 3 0 0 3 - -
Noemi 1 41 2 4 0 1 doméstica mesma
Marconi 0 17 26/11/1988 3 12 1 3 repositor estudante
Norma 1 49 3 12 0 1 monitora em creche aposentada
José 0 54 13/4/1951 3 6 0 2 pedreiro serralheiro
Wanderson 0 13 1/8/1993 3 6 1 3 estudante mesma
Weliton 0 11 10/6/1994 3 5 1 3 estudante mesma
Aline 1 8 1/11/1997 3 1 1 3 estudante mesma
Pedro 0 49 3 6 1 1 operador de empilhadeira mesma
Rita 1 30 28/2/1975 1 13 0 2 telemarketing mesma
Lucas 0 12 27/8/1993 3 6 1 3 estudante mesma
Helen 1 7 1 2 1 3 estudante mesma
Lorena 1 6 3 1 1 3 estudante mesma
Rogério 0 33 23/3/1974 2 13 0 3 auxiliar de logística mesma
Adulsa Maria 1 67 27/2/1939 1 8 0 9 funcionária pública aposentada
Martins 0 66 16/7/1940 1 8 0 9 conferente aposentado
Ronilda 1 44 4/5/1963 1 6 0 1 serviços gerais ajudante de cozinha
Sara 1 20 25/7/1986 3 8 0 3 garçonete desempregada
Lara 1 2 19/6/2005 3 6
48
Nilda 1 65 8/5/1942 1 4 0 9 aposentada aposentada
Rosangela 1 38 2 7 0 2 do lar bordar
Marcos 0 41 31/5/1964 2 4 0 1 oficial de manutenção trabalha em hospital
Marcos Jr. 0 14 17/8/1991 2 8 1 3 estudante mesma
Dayane 1 13 29/10/1992 2 8 1 3 estudante bordado
Roseli 2 1 1 dona de casa mesma
Alzonia 2 1 10
Vitor 1 1 10
Julio Cesar 1 1 2
Jonatan 3 0 7
Walter 3 0 7
Julie 1 0 7
Rosemira 1 40 3 4 0 1 serviços gerais mesma
Luana 1 15 18/7/1989 3 11 1 3 estudante mesma
Adilson 0 30 10/10/1975 3 3 0 2 isolador mesma
Rosilaine 1 30 19/8/1974 2 13 0 2 - desempregada
Gleison 0 32 193/1973 1 13 0 1 aposentado
Mateus 0 9 14/11/1995 1 3 1 3 estudante mesma
Gabriel 0 6 20/5/1999 1 0,2 1 3 estudante mesma
Ane 1 3 21/10/2002 1 0 1 3 estudante mesma
Sebastiana 1 61 3 0 0 1 doméstica vendedora e babá
Valéria 1 17 15/2/1989 3 7 1 6 estudante estagiária (comunicação)
Ivo Camilo 0 50 2 0 0 15 carpinteiro vigia
Vanessa 1 18 1 0 15 manicure mesma
Solange 1 38 14/9/1968 3 13 0 1 Aux. Contábil recepcionista
Givaldo 0 34 21/10/1971 1 6 0 2 Caminhoneiro motorista
william 0 12 14/4/1994 3 6 1 3 estudante
wendel 0 14 9/6/1995 3 4 1 3 estudante
Teresa 1 54 2 13 0 1 cozinheira mesma
Daniel 0 21 20/11/1983 2 1 3 estudante faz bicos
Terezinha 1 34 3 4 0 1 doméstica mesma
Eduardo 0 29 3 3 0 2 ajudante de bate-estaca mesma
Fernanda 1 9 23/4/1996 3 1 1 3 estudante mesma
Renan 0 7 24/8/1999 3 0,3 1 3 estudante mesma
Tilda 1 46 15/10/1960 1 8 0 1 serviços gerais mesma
Átila 0 19 4/9/1988 3 13 1 3 estudante mesma
Michele 1 27 11/4/1980 3 13 0 3 caixa secretária/recepcionista
49
Alexander 0 30 28/4/1977 1 13 0 4 comtador técnico mesma
Valdinei 0 23 28/8/1983 2 13 0 1 Técnico em agro indústria balconista
Josimara 1 24 4/2/1983 3 13 0 2 do lar mesma
Áurea 1 49 14/5/1957 2 8 0 10 costureira mesma
Vilma 1 51 1 2 0 1 doméstica mesma
Fábio 0 23 16/7/1982 1 12 0 3 professor de tênis mesma
Webert 0 27 28/2/1980 3 8 0 1 balconista balconista/garçom
Cleonice 1 31 24/12/1975 3 13 0 2 camareira mesma
Daneile 1 13 24/9/1994 3 6 1 3 estudante Chefe da família
MEMBROS DA UNIDADE FAMILIAR NOME Local de Trabalho Renda Mensal Carteira Assinada Residirá no RSV
Roseni - - não sim
Ademir Cidade Nova 540 não sim
Tandara Tirol 250 sim sim
Tamara - sim
Adonéia vários 630 não sim
Joice Barreiro de Baixo - - sim
João Batista sob demanda 400 não sim
Família da Amiga -
Jarbas Estoril 392 sim sim
Yuri - - - sim
Alessandra - sim
Amintas palmeiras 700 sim sim
Antônio buritis 500 sim sim
Flora - sim
José vilson salgado Filho 650 sim sim
Jorge Eustáquio Cidade Jardim 700 sim sim
Cauã - - - sim
Ana Paula Prado 525 sim sim
Antonia Palmeiras 600 não sim
Maria das Dores - 300 - sim
50
Rodrigo Buritis e Betim 500 - sim
Ronan Palmeiras - - sim
Luiz Roberto sob demanda variável não sim
Antônio Barreiro 960 sim sim
Rosângela Prado 380 sim sim
Taynah - sim
Alice 350 - sim
Aparecida Califórnia 460 sim sim
José Antônio São João Batista 700 sim sim
Bruna Rafaela Nova Glória 180 não sim
Arlete Betania 600 não sim
Alexandro Santo Antonio 300 sim sim
José Oliveira Betania 250 não sim
Bernadete Ermelinda 420 sim sim
Carlos Venda Nova 600 não sim
Ademostro BH 1000 sim não
Célio Acuruí 300 sim sim
Rodrigo - - - sim
Vitor - - - sim
Clésia vários 600 não sim
Pedro Henrique - - - sim
Conceição 360 sim sim
Lucas - - sim
Ataíde 380 - sim
Maria Emiliana 380 - sim
Ednéia Floresta 780 sim sim
Taís - sim
Mateus - sim
Eliana Anchieta 674 sim sim
Jenifer Santa Luzia - - sim
Bruno William Santa Luzia - - sim
Elza em casa 700 não sim
Francisco em casa 400 não sim
Vismar Salgado Filho - - sim
Linda Betânia - - sim
Karla Betânia - - sim
Mariana Betânia - - sim
51
Enedir BH 600 sim sim
Maria de fátima Palmeiras 300 não sim
Edgar - sim
Eunice Nova Suiça 560 sim sim
Geraldo Bonfin 530 sim sim
Gilda Conjunto Celso Machado 350 sim sim
Carlos Henrique Ressaca 350 sim sim
Poliana Cristina não sim
arlos Augusto Ressaca 350 sim sim
Almira - 340 não sim
Hádano Centro 500 não sim
Jeison Kennedy 500 sim não
Ivonete Sion 550 sim sim
Roberto Volta Redonda-RJ 300 não sim
Jéssica - - - sim
Hiago - - - sim
Izaque Barro preto 450 sim sim
Iana Barro Preto 380 sim sim
Jerri Adriano Betania 597 sim sim
Maria em casa - - não
Antônio Betania 633 sim não
Daiane - - - não
Amanda - - - não
Tatiane - - - não
Henrique - - - não
Romildo Eldorado não sabe sim não
Kátia Cardoso não sabe não não
José Carlos Barreiro 700 sim sim
Maria de Fátima Jardim América 300 sim sim
Graziane Salgado Filho - - sim
Márcio Trans Nazaré - Mannesman 600 sim não
Irene em casa 300 não sim
JoséLuciano - - - sim
Terezinha em casa - - sim
Francisca - - - sim
Antônio - - - sim
José Pereira Buritis 336 sim sim
52
Nilma Palmeiras 300 não sim
Josil centro 380 sim sim
Márcia não sim
Poliana Prado 380 sim sim
Paloma não sim
Júlia Pe Eustáqui 380 sim sim
Vânia Prado 380 sim não
Deivson não não
Marcos Floresta 800 sim sim
Carollina não sim
Marina - - - sim
Gabriel - - não sim
Leonisia Nova Suiça 300 não sim
Rogério sob demanda 300 não sim
Bruno 450 sim sim
Juliana - - sim
Lindaura Jaraguá 640 sim sim
Lucinda vários 750 não sim
Roberta - - sim
Giovanni - - sim
Luzia Barreiro 350 sim sim
Onofre 350 - sim
Rosalvo Eldorado 525 sim sim
Maryangela - sim
Márcia Nazaré(em casa) 380 não sim
Otevaldo Sabará 750 sim sim
Carlos Magno - - - sim
João Vitor - - - sim
Margarida Betânia 430 sim sim
Rosemeire Santa Efigênia 430 sim sim
Rosimara Barro preto 350 não sim
Alexandre Santa Efigênia 300 não sim
Margarida Serra 600 sim sim
Sinval Lucas - - - sim
Laurinete - - - sim
Ilacir - 600 - sim
Maria Adélia Betania 653 sim sim
53
José Dias Belvedere 600 sim não
Jerry Adriani - - - sim
Fernanda - - - sim
Maria Afra Betânia 417 sim sim
Adenilson - 300 não sim
Daniela Conjunto Bonsucesso 100 não sim
Aline Conjunto Bonsucesso - - sim
Julio Cesar - - - sim
José Maria - - - sim
Maria Aparecida Santo André 787 não sim
Eliana Centro 350 sim sim
Ariana 120 não sim
Tiago - sim
Robert - sim
Éder Centro 350 sim sim
Ederson 350 não sim
Erica Sagrada Família 350 sim não
Ítalo - não
Maria Aparecida 380 sim
Gilberto 380 sim sim
Deivison Milhonários 380 sim sim
Wesle - sim
Jonattan 200 - sim
Maria Aparecida aeroporto/casa 600 sim sim
Marcos Aurélio caiçara 600 sim sim
Marcos Aurélio Júnior liberdade 630 sim sim
Edilene santa Rosa 200 não sim
Marcel - sim
Marina Agnes - sim
Maria Betânia, nova suíça, palmeias 500 não sim
Jordania Casa não sim
george Prado 500 sim sim
Maria das Dores - 300 - sim
Maria Lúcia - 300 - não
Adriano - - - sim
Patrícia - - - sim
Mateus Vitor - - - sim
54
Paola Aparecida - - - sim
Maria Sion 560 sim sim
Adriana Vista Alegre 150 não sim
Antonio - 380 - sim
Antonio Floramar 480 não sim
Maria Edna - - - sim
Igor - - - sim
Erick - - - sim
Maria Noeme Betania 420 sim sim
Vanei - - sim
Silvana Betania 150 não sim
Maria da Consolação - - - sim
Adalton - 1143 sim sim
Camila Cidade Jardim - - sim
Adalton Filho Cidade Jardim - - sim
Marlene em casa 600 não sim
Priscila - - - sim
Marta 940 não sim
Renato viajando não sim
Graziele não sim
Daniel não sim
Fábio Funcionários B.H. sim sim
Marcos não sim
Murilo não
Maria - - - não
Maria Aparecida casa e galpão 1190 não sim
Neriston casa e galpão não sim
Ewerton casa e galpão não sim
Emerson casa e galpão não sim
Daniel - - - sim
Giovanni - - - sim
Camila - - - sim
Noemi Sion 600 sim sim
Marconi Riacho 300 sim sim
Norma - 700 - sim
José Arão Reis 600 não sim
Wanderson 1º de Maio - - sim
55
Weliton 1º de Maio - - sim
Aline 1º de Maio - - sim
Pedro São Francisco 700 sim sim
Rita São João Batista 560 sim sim
Lucas - - sim
Helen - - sim
Lorena - - sim
Rogério riacho das pedras 800 sim sim
Adulsa Maria - 600 não
Martins - 600 não
Ronilda lourdes 600 sim sim
Sara - sim
Lara - sim
Nilda 380 - não
Rosangela em casa 170 não sim
Marcos Santo Agostinho 700 sim sim
Marcos Jr. - - sim
Dayane - - - sim
Roseli residência - - sim
Alzonia - não
Vitor - não
Julio Cesar - sim
Jonatan - não
Walter - não
Julie - não
Rosemira Pampulha 300 sim sim
Luana B. Novo das Indústrias - - sim
Adilson Barreiro 470 sim sim
Rosilaine - 0 não sim
Gleison - 1200 não sim
Mateus - - sim
Gabriel - - sim
Ane - - sim
Sebastiana casa 400 não sim
Valéria Mário Werneck 80 não sim
Ivo Camilo Buritis 300 não sim
Vanessa Buritis 360 não não
56
Solange Tirol 700 sim sim
Givaldo Tirol 500 não sim
william - sim
wendel - sim
Teresa Santa Luzia 450 sim sim
Daniel Nova Gameleira 200 não sim
Terezinha Palmeiras 470 sim sim
Eduardo Palmeiras 450 não sim
Fernanda Palmeiras - - sim
Renan Palmeiras - - sim
Tilda Carlos Prates 850 sim sim
Átila Barreiro - - sim
Michele Barro preto 600 sim sim
Alexander Carlos Prates não sabe sim sim
Valdinei Salgado Filho 421 sim sim
Josimara - sim
Áurea Salgado Filho - não sim
Vilma Gutierrez 450 sim sim
Fábio Olhos d'água 450 sim sim
Webert B. das Indústrias 500 sim sim
Cleonice Centro 400 sim sim
Daneile - sim Chefe da família
57
Anexo B.3 – Mercado de Trabalho
MERCADO DE TRABALHO (chefe de família)
Titular Responsável Profissão Ocupação Atual
Tempo na
ocupação
Adnaldo Salvador de Souza Ademir estofador mesma 10
Adonéia Júlia de Deus Adonéia diarista diarista 12
Alessandra Pereira da Silva Jarbas operador de caixa operador de caixa 0,67
Amintas Alves dos Santos Amintas Marceneiro Marceneiro 7
Ana Paula Alves Januário Jorge auxiliar de serviços gerais mesma 7
Antonia de Souza Cruz Leite Antonia doméstica doméstica 8
Antônio Marcelo Lage Diniz Antônio Eletricista Eletricista 22
Aparecida das Neves Silva José Antonio almoxarife mesma 22
Arlete Reis de Souza Arlete autônoma cabeleireira, auxiliar de salão e vendedora 1,5
Bernadete Aparecida Marçal Carlos Promotor de vendas Instrutor de moto-escola 0,16
Célio Ribeiro Pires Junior Célio caseiro caseiro 2
Cléria Marta da Silva Clésia esteticista autônoma 4
Conceição das Dores Rodrigues Miranda Conceição auxiliar de serviços gerais auxiliar de serviços gerais 3
Edmilson de Souza Ataíde lavrador aposentado
Ednéia Moura Martins edneia camareira camareira/ trabalha em salão 4
Eliana Aparecida de Sousa Eliana doméstica doméstica 4
Elza Elizabeth Batista Elza auxiliar de escritório artesã 16
Enedir Soares Amaral Enedir Pedreiro pedreiro 9
Eunice Lopes Martins Eunice doméstica doméstica, copeira 24
Geraldo Carlos Alves Pereira Geraldo Vigilante Porteiro 23
Hadano Soares Barbosa Hádano técnico de raio-x promotor de empréstimos 1
Ivonete Marques Franco Ivonete Técnico de enfermagem mesma 10
Izaque Alves Pamplona Izaque recepcionista mesma 4
Jerri Adriano Cardoso Sá Jerri Adriano borracheiro mesma 20
José Carlos dos Santos José Carlos vigilante porteiro 4
José Luciano Fonseca Irene costureira costureira 20
José Pereira da Costa José Pereira servente servente 10
Josil Martins do Nascimento Julia Doméstica Doméstica 3
Leonardo Pádua Diniz Marcos comprador comprador 1
Leonisia Simões Pereira Rogério pedreiro pedreiro 5
Lindaura Lopes dos Santos Lindaura serviços gerais serviços gerais e diarista 3
58
Lucinda Maria de Jesus Lucinda faxineira diarista 10
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana Luzia doméstica doméstica 10
Márcia Alves Flor Otevaldo carregador de explosivos mesma 25
Margarida Maria Ferreira Margarida serviços gerais limpeza 8
Margarida Rodrigues de Oliveira Margarida doméstica doméstica 10
Maria Adélia Alves Maria Adélia doméstica doméstica 15
Maria Afra Ramos da Silva Maria Afra doméstica doméstica 5
Maria Aparecida de Freitas Lessa Maria aparecida Faxineira/ trab c/ pintura/ babá faxina/ pintura
Maria Aparecida Luzia Maria parecida aposentada aposentada (agente comunitário) 10
Maria Aparecida Martins Rocha Maria Aparecida Cabelereira / Srv gerais mesma 2,33
Maria da Conceição Teodoo Maria doméstica Doméstica 10
Maria das Dores Machado Maria Lúcia pensionista pensionista 15
Maria das Graças Lopes Maria doméstica doméstica 13
Maria Edna Conceição da Silva Antonio lanterneiro lanterneiro 6
Maria Noeme Marques Figueiredo Maria Noeme auxiliar de serviços gerais mesma ?
Marisa Antunes da Silva Adalton vigilante afastado por acidente 3
Marlene Gomes de Freitas Marlene costureira costureira 25
Marta Pereira de Souza Marta Atendente odontológica desempregada 2
Neiriston Alexandre Santana Maria Aparecida costureira costureira 12
Noemi Oliveira da Costa Noemi doméstica doméstica 25
Norma Lúcia da Rocha Barbosa Norma monitora de creche aposentada (agente comunitário) 7
Pedro Murilo Ferreira dos Santos Pedro serviços gerais empilhadeira 4
Rogério Martins Gomes da Costa Rogério auxiliar de logística mesma 2
Ronilda Lopes de Aquino Freire Ronilda serviços gerais ajudante de cozinha 9
Rosangela Fátima Moreira Marcos Antonio oficial de manutenção serviços gerais de ajuste 18
Roseli Fernandes Onofre Julio Cesar servente de pedreiro servente de pedreiro 0,08
Rosemira Maria de Souza Adilson isolador isolador 2
Rosilaine Salvador Souza Gleison aposentado 4
Sebastiana Rodrigues de Oliveira Sebastiana doméstica vendedora de Avon, roupas íntimas/babá 3
Solange Aparecida de Carvalho Solange Aux. Contábil recepcionista 4
Teresa da Costa Reis Teresa cozinheira cozinheira 20
Terezinha Ribeiro Ferreira Terezinha doméstica doméstica 10
Tilda Siqueira Martins Tilda serviços gerais, vendedora, cuidadora de idosos servicos gerais 4
Valdinei Ferreira Gonçálves Valdinei balconista mesma 1
Vilma de Souza Carvalho Vilma doméstica mesma 15
Webert Lopes Nascimento Webert balconista balconista/garçom 11
59
MERCADO DE TRABALHO (chefe de família)
Titular Responsável Ocupação nos últimos 2 anos Carteira assinada
Tempo de
Carteira assinada
Carteira assinada
atualmente
Adnaldo Salvador de Souza Ademir mesma 1 1 0
Adonéia Júlia de Deus Adonéia - 1 5 0
Alessandra Pereira da Silva Jarbas atendente de restaurante 1 1,5 1
Amintas Alves dos Santos Amintas mesma 1 8,5 1
Ana Paula Alves Januário Jorge mesma 1 8 1
Antonia de Souza Cruz Leite Antonia - 0 - 0
Antônio Marcelo Lage Diniz Antônio Eletricista 1 20 1
Aparecida das Neves Silva José Antonio - 1 27 1
Arlete Reis de Souza Arlete embaladora, auxiliar de serv. Gerais 1 12 0
Bernadete Aparecida Marçal Carlos Pomotor de vendas/ corte de luz - CEMIG 1 10 0
Célio Ribeiro Pires Junior Célio - 1 15 1
Cléria Marta da Silva Clésia - 1 5 0
Conceição das Dores Rodrigues Miranda Conceição - 1 10 1
Edmilson de Souza Ataíde 1
Ednéia Moura Martins edneia 1 15 1
Eliana Aparecida de Sousa Eliana - 1 9 1
Elza Elizabeth Batista Elza - 1 15 0
Enedir Soares Amaral Enedir Pedreiro 1 9 1
Eunice Lopes Martins Eunice - 1 10 1
Geraldo Carlos Alves Pereira Geraldo 1 23 1
Hadano Soares Barbosa Hádano atendente, estagiário 0 - -
Ivonete Marques Franco Ivonete mesma 1 10 1
Izaque Alves Pamplona Izaque mesma 1 4 1
Jerri Adriano Cardoso Sá Jerri Adriano mesma 1 7 1
José Carlos dos Santos José Carlos - 1 9 1
José Luciano Fonseca Irene - 1 15 0
José Pereira da Costa José Pereira - 1 20 1
Josil Martins do Nascimento Julia Limpeza/ conservadora 1 10 1
Leonardo Pádua Diniz Marcos Vendedor 1 1
Leonisia Simões Pereira Rogério - 1 0
Lindaura Lopes dos Santos Lindaura - 1 16 1
Lucinda Maria de Jesus Lucinda - 1 0
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana Luzia 1 1
60
Márcia Alves Flor Otevaldo - 1 30 1
Margarida Maria Ferreira Margarida - 1 33 1
Margarida Rodrigues de Oliveira Margarida - 1 11 1
Maria Adélia Alves Maria Adélia - 1 15 1
Maria Afra Ramos da Silva Maria Afra - 1 20 1
Maria Aparecida de Freitas Lessa Maria aparecida mesmas 0
Maria Aparecida Luzia Maria parecida mesma 1 5 0
Maria Aparecida Martins Rocha Maria Aparecida 1 2,33 1
Maria da Conceição Teodoo Maria 0 0
Maria das Dores Machado Maria Lúcia - 0 - -
Maria das Graças Lopes Maria - 1 35 1
Maria Edna Conceição da Silva Antonio - 1 0
Maria Noeme Marques Figueiredo Maria Noeme lavadeira, passadeira, costureira, vendedora de roupas e cosméticos 1 6 1
Marisa Antunes da Silva Adalton - 1 16 1
Marlene Gomes de Freitas Marlene - 0 - 0
Marta Pereira de Souza Marta Desempregada 1 13 0
Neiriston Alexandre Santana Maria Aparecida - 1 0,5 0
Noemi Oliveira da Costa Noemi - 1 25 1
Norma Lúcia da Rocha Barbosa Norma - 1 5 -
Pedro Murilo Ferreira dos Santos Pedro ajudante (outra empresa) 1 21 1
Rogério Martins Gomes da Costa Rogério mesma e estoquista 1 8 1
Ronilda Lopes de Aquino Freire Ronilda 1 1 17 1
Rosangela Fátima Moreira Marcos Antonio - 1 17 1
Roseli Fernandes Onofre Julio Cesar atual e desempregado 1 1
Rosemira Maria de Souza Adilson - 1 10 1
Rosilaine Salvador Souza Gleison - 1 9 -
Sebastiana Rodrigues de Oliveira Sebastiana doméstica 1 9 0
Solange Aparecida de Carvalho Solange 1 1
Teresa da Costa Reis Teresa - 1 20 1
Terezinha Ribeiro Ferreira Terezinha - 1 17 1
Tilda Siqueira Martins Tilda 1 1 6 1
Valdinei Ferreira Gonçálves Valdinei 1 4 1
Vilma de Souza Carvalho Vilma - 1 25 1
Webert Lopes Nascimento Webert operador de máquinas e auxiliar de produção 1 5 1
61
MERCADO DE TRABALHO (chefe de família)
Fonte de renda Titular Responsável salário aluguel empr própr aposentad pensão outras Valor
Adnaldo Salvador de Souza Ademir 1 540
Adonéia Júlia de Deus Adonéia 1 630
Alessandra Pereira da Silva Jarbas 1 392
Amintas Alves dos Santos Amintas 1 700
Ana Paula Alves Januário Jorge 1 700
Antonia de Souza Cruz Leite Antonia 1 1 300
Antônio Marcelo Lage Diniz Antônio 1 960
Aparecida das Neves Silva José Antonio 1 700
Arlete Reis de Souza Arlete 1 600
Bernadete Aparecida Marçal Carlos 1 600
Célio Ribeiro Pires Junior Célio 1 300
Cléria Marta da Silva Clésia 1 1 829
Conceição das Dores Rodrigues Miranda Conceição 1 1 650
Edmilson de Souza Ataíde 1 380
Ednéia Moura Martins edneia 1 1 780
Eliana Aparecida de Sousa Eliana 1 1 674
Elza Elizabeth Batista Elza 1 1 795
Enedir Soares Amaral Enedir 1 1 ( bolsa familia) 615
Eunice Lopes Martins Eunice 1 1 230
Geraldo Carlos Alves Pereira Geraldo 1 530
Hadano Soares Barbosa Hádano 1 1 500
Ivonete Marques Franco Ivonete 1 550
Izaque Alves Pamplona Izaque 1 450
Jerri Adriano Cardoso Sá Jerri Adriano 1 1 1397
José Carlos dos Santos José Carlos 1 1 702
José Luciano Fonseca Irene 1 300
José Pereira da Costa José Pereira 1 336
Josil Martins do Nascimento Julia 1 380
Leonardo Pádua Diniz Marcos 1 800
Leonisia Simões Pereira Rogério 1 300
Lindaura Lopes dos Santos Lindaura 1 1 640
Lucinda Maria de Jesus Lucinda 1 750
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana Luzia 1 350
62
Márcia Alves Flor Otevaldo 1 750 750
Margarida Maria Ferreira Margarida 430 430
Margarida Rodrigues de Oliveira Margarida 1 600
Maria Adélia Alves Maria Adélia 1 1 1 653
Maria Afra Ramos da Silva Maria Afra 1 1 417
Maria Aparecida de Freitas Lessa Maria aparecida 1 1 787
Maria Aparecida Luzia Maria parecida 1 380
Maria Aparecida Martins Rocha Maria Aparecida 1 1 1 944
Maria da Conceição Teodoo Maria 1 500
Maria das Dores Machado Maria Lúcia 1 300
Maria das Graças Lopes Maria 1 560
Maria Edna Conceição da Silva Antonio 1 480
Maria Noeme Marques Figueiredo Maria Noeme 1 1 770
Marisa Antunes da Silva Adalton 1 1143
Marlene Gomes de Freitas Marlene 1 600
Marta Pereira de Souza Marta 1 940
Neiriston Alexandre Santana Maria Aparecida 1 1 1190
Noemi Oliveira da Costa Noemi 1 600
Norma Lúcia da Rocha Barbosa Norma 1 1 730
Pedro Murilo Ferreira dos Santos Pedro 1 700
Rogério Martins Gomes da Costa Rogério 600 1 - motorista 800
Ronilda Lopes de Aquino Freire Ronilda 1 600
Rosangela Fátima Moreira Marcos Antonio 1 700
Roseli Fernandes Onofre Julio Cesar 1 215
Rosemira Maria de Souza Adilson 1 470
Rosilaine Salvador Souza Gleison 1 1200
Sebastiana Rodrigues de Oliveira Sebastiana 1 1 430
Solange Aparecida de Carvalho Solange 1 700
Teresa da Costa Reis Teresa 1 450
Terezinha Ribeiro Ferreira Terezinha 1 470
Tilda Siqueira Martins Tilda 1 1 850
Valdinei Ferreira Gonçálves Valdinei 1 415
Vilma de Souza Carvalho Vilma 1 450
Webert Lopes Nascimento Webert 1 500
63
Anexo B.4- Qualidade de vida familiar QUALIDADE DE VIDA FAMILIAR
TIPO DE MORADIA g. COMO MORA ATUALMENTE TITULAR
CASA BARRACO BARRACÃO APTO CÔMODO OUTRO PRÓPRIA ALUGADA CUSTO CEDIDA OUTRA
Adnaldo Salvador de Souza 1 1 350
Adonéia Júlia de Deus 1 1
Alessandra Pereira da Silva 1 1 160
Amintas Alves dos Santos 1 1 230
Ana Paula Alves Januário 1 1
Antonia de Souza Cruz Leite 1 1
Antônio Marcelo Lage Diniz 1 1
Aparecida das Neves Silva 1 1
Arlete Reis de Souza 1 1
Bernadete Aparecida Marçal 1 1
Célio Ribeiro Pires Junior 1 1
Cléria Marta da Silva 1 1 com pagto.
Conceição das Dores Rodrigues Miranda 1 1 150
Edmilson de Souza 1 1 250
Ednéia Moura Martins 1 1
Eliana Aparecida de Sousa 1 1
Elza Elizabeth Batista 1 1
Enedir Soares Amaral 1 1 130
Eunice Lopes Martins 1 1 160
Geraldo Carlos Alves Pereira 1 1 260
Hadano Soares Barbosa 1 1
Ivonete Marques Franco 1 1
Izaque Alves Pamplona 1 1 215
Jerri Adriano Cardoso Sá 1 1
José Carlos dos Santos 1 1
José Luciano Fonseca 1 1
José Pereira da Costa 1 1 120
Josil Martins do Nascimento 1 1
Leonardo Pádua Diniz 1 com a mae
Leonisia Simões Pereira 1 1 250
64
Lindaura Lopes dos Santos 1 1 160
Lucinda Maria de Jesus 1 1
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana 1 1 234
Márcia Alves Flor 1 1
Margarida Maria Ferreira 1 1 170
Margarida Rodrigues de Oliveira 1 1 180
Maria Adélia Alves 1 1 150
Maria Afra Ramos da Silva 1 1
Maria Aparecida de Freitas Lessa 1 1 240
Maria Aparecida Luzia 1 1 130
Maria Aparecida Martins Rocha 1 1 350
Maria da Conceição Teodoo 1 1 300
Maria das Dores Machado 1 1
Maria das Graças Lopes 1 1 130
Maria Edna Conceição da Silva 1 1
Maria Noeme Marques Figueiredo 1 1 150
Marisa Antunes da Silva 1 1
Marlene Gomes de Freitas 1 1 170
Marta Pereira de Souza 1 1 180
Neiriston Alexandre Santana 1 1
Noemi Oliveira da Costa 1 1 150
Norma Lúcia da Rocha Barbosa 1 1 130
Pedro Murilo Ferreira dos Santos 1 1
Rogério Martins Gomes da Costa 1 com os pais
Ronilda Lopes de Aquino Freire 1 1
Rosangela Fátima Moreira 1 1
Roseli Fernandes Onofre 1 1
Rosemira Maria de Souza 1 1 180
Rosilaine Salvador Souza 1 1 180
Sebastiana Rodrigues de Oliveira 1 1 190
Solange Aparecida de Carvalho 1 1
Teresa da Costa Reis 1 1
Terezinha Ribeiro Ferreira 1 1 185
Tilda Siqueira Martins 1 1
Valdinei Ferreira Gonçálves 1 1
Vilma de Souza Carvalho 1 1 150
Webert Lopes Nascimento 1 1 195
65
QUALIDADE DE VIDA FAMILIAR
TITULAR
e. QUANTO TEMPO
MORA NA CASA ATUAL
f. EM QUANTAS
CASAS MOROU (ULT. 5 ANOS)
QUANTO TEMPO
NO BAIRRO
h. POSSUI CARRO
i. PRETENDE POSSUIR
ÁGUA LUZ TELEFONE GÁS
n. DEFICIÊNCIA FÍSICA,
LOCOMOÇÃO OU
MEDICAMENTO CONTROLADO
Adnaldo Salvador de Souza 0,0192308 7 2 1 35 70 - 1,5 problema no joelho
Adonéia Júlia de Deus 14 - 14 0 1 46 60 60 1 1
Alessandra Pereira da Silva 0,8 4 0,8 0 1 21 15 - 2 0
Amintas Alves dos Santos 5 1 5 0 1 50 40 29 1 1
Ana Paula Alves Januário 4 2 4 1 1 54 18 58 2 0
Antonia de Souza Cruz Leite 15 - 35 1 - 30 35 60 1 2
Antônio Marcelo Lage Diniz 30 1 30 0 1 30 30 1,33 1
Aparecida das Neves Silva 21 - 46 0 1 30 60 65 2 0
Arlete Reis de Souza 12 - 44 0 1 26 27 50 2 1
Bernadete Aparecida Marçal 34 1 34 1 35 31 80 1,3 0
Célio Ribeiro Pires Junior 2 3 2 0 0 0
Cléria Marta da Silva 3 2 25 0 1 12 25 6 0
Conceição das Dores Rodrigues Miranda 0,33 2 0,5 0 1 200 25 - 2 0
Edmilson de Souza 1 5 0 0 18 40 46 1 0
Ednéia Moura Martins 4 2 25 0 1 36 10 1,5 0
Eliana Aparecida de Sousa 1,5 4 12 0 1 25 25 1 1
Elza Elizabeth Batista 15 - 30 0 0 55 90 50 1 0
Enedir Soares Amaral 3 2 3 0 0 26 60 1,5 0
Eunice Lopes Martins 1 5 1 0 1 27 11 - 6 0
Geraldo Carlos Alves Pereira 3 2 35 0 1 65 45 58 1 0
Hadano Soares Barbosa 7 1 7 0 1 33 71 - 1,5 0
Ivonete Marques Franco 14 1 37 0 1 80 50 - 1,5 0
Izaque Alves Pamplona 1 2 5 0 1 12 15 - 2,5 0
Jerri Adriano Cardoso Sá 6 1 6 1 1 278 260 70 0,5 0
José Carlos dos Santos 5 - 20 0 1 17 10 - 3 -
José Luciano Fonseca 27 - 27 1 30 150 10 0,5 2
66
José Pereira da Costa 10 - 10 0 0 15 11 1,5 0
Josil Martins do Nascimento 3 2 3 0 1 120 25 120 1 0
Leonardo Pádua Diniz 7 4 7 1 0 50 50 não sabe
Leonisia Simões Pereira 1,5 3 10 0 1 incl incl 50 1 0
Lindaura Lopes dos Santos 6 - 13 0 1 30 12 52 5 0
Lucinda Maria de Jesus 23 1 23 0 1 30 10 42 1 0
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana 4 2 10 0 0 32 90 21 1 0
Márcia Alves Flor 5 1 5 0 1 29 22 60 1,5 0
Margarida Maria Ferreira 26 1 26 0 1 33 11 50 1,33 1
Margarida Rodrigues de Oliveira 0,1 3 0,1 0 1 15 15 47 2 0
Maria Adélia Alves 5 - 20 0 0 60 40 70 1 1
Maria Afra Ramos da Silva 16 - 16 1 0 38 40 58 1 1
Maria Aparecida de Freitas Lessa 6 8 0 1 22 65 35 1 0
Maria Aparecida Luzia 0,5 3 5 0 1 18 110 62 1 1
Maria Aparecida Martins Rocha 1,58 2 65 0 1 70 175 55 2 1
Maria da Conceição Teodoo 1,5 2 1,5 1 40 60 2 1
Maria das Dores Machado 20 - 20 0 1 50 77 50 1 0
Maria das Graças Lopes 4 2 13 0 1 27 70 70 2 0
Maria Edna Conceição da Silva 6 - 6 0 1 20 12 40 2,5 0
Maria Noeme Marques Figueiredo 2,5 4 3 0 1 18 22 - 2 1 - hipotireóide
Marisa Antunes da Silva 11 - 11 0 1 30 80 20 1 1
Marlene Gomes de Freitas 5 - 12 0 0 11 52 50 2 0
Marta Pereira de Souza 3 2 2 1 1 50 12 70 1 0
Neiriston Alexandre Santana 0,5 2 5 0 1 30 140 35 0,5
Noemi Oliveira da Costa 3 3 17 0 1 12 15 - 3 0
Norma Lúcia da Rocha Barbosa 8 - 18 0 1 15 20 20 35 0
Pedro Murilo Ferreira dos Santos 12 - 12 0 1 35 60 80 2 0
Rogério Martins Gomes da Costa 30 1 30 0 1 10 10 20 1 0
Ronilda Lopes de Aquino Freire 8 1 15 0 0 50 52 2
Rosangela Fátima Moreira 17 - 28 0 0 16 4 - 0,8 0
Roseli Fernandes Onofre 2 3 2 0 0 60 60 60 1 1
Rosemira Maria de Souza 11 - 23 0 1 30 60 45 1,5 0
Rosilaine Salvador Souza 6 - 25 0 1 25 90 50 1,5
Sebastiana Rodrigues de Oliveira 2,5 3 20 0 1 20 20 - 1,5 2
Solange Aparecida de Carvalho 5 1 38 0 1 24 50 25 2 0
Teresa da Costa Reis 1 5 20 0 1 22 8 - 2 0
Terezinha Ribeiro Ferreira 2 3 17 0 0 35 42 43 1 0
67
Tilda Siqueira Martins 6 1 8 0 1 40 57 - 1
Valdinei Ferreira Gonçálves 2 24 0 1 35 40
Vilma de Souza Carvalho 4 2 4 0 1 23 32 80 6
Webert Lopes Nascimento 5 1 26 0 1 12 45 60 3
Anexo B.5 - Patrimônio Familiar
PATRIMÔNIO FAMILIAR
TITULAR GELADEIRA TV RÁDIO TANQUINHO MAQ. LAVAR ROUPA
VCR DVD TELEFONE FIXO CELULAR PC BICICLETA MOTO MAQ.
COSTURA Adnaldo Salvador de Souza Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
Adonéia Júlia de Deus Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Não Não Não Não
Alessandra Pereira da Silva Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não
Amintas Alves dos Santos Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não
Ana Paula Alves Januário Sim Sim Sim Não Não Sim Não Sim Sim Não Não Não Não
Antonia de Souza Cruz Leite Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não
Antônio Marcelo Lage Diniz Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim
Aparecida das Neves Silva Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não
Arlete Reis de Souza Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não
Bernadete Aparecida Marçal Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Não Não Sim Não
Célio Ribeiro Pires Junior Não Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Não
Cléria Marta da Silva Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Não Não Não Não Conceição das Dores Rodrigues Miranda Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não
Edmilson de Souza Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não Não
Ednéia Moura Martins Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não
Eliana Aparecida de Sousa Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não
Elza Elizabeth Batista Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Não
Enedir Soares Amaral Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Não Sim Não Não
Eunice Lopes Martins Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Não
Geraldo Carlos Alves Pereira Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Não
Hadano Soares Barbosa Não Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Não Sim Não Não
Ivonete Marques Franco Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não
Izaque Alves Pamplona Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não
Jerri Adriano Cardoso Sá Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim
José Carlos dos Santos Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não
José Luciano Fonseca Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Não Não Não Não Sim
68
José Pereira da Costa Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Não Não
Josil Martins do Nascimento Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não
Leonardo Pádua Diniz Sim Sim - - - Sim - Sim - - - -
Leonisia Simões Pereira Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não Sim
Lindaura Lopes dos Santos Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não Não
Lucinda Maria de Jesus Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Não Não Não Não Não
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Não Sim Não Não
Márcia Alves Flor Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Sim Não Não
Margarida Maria Ferreira Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não
Margarida Rodrigues de Oliveira Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não
Maria Adélia Alves Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Não Não Não Não
Maria Afra Ramos da Silva Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não Não
Maria Aparecida de Freitas Lessa Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Não Sim Não Não
Maria Aparecida Luzia Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Não Não Não Sim
Maria Aparecida Martins Rocha Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Não
Maria da Conceição Teodoo Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não Não Não Não
Maria das Dores Machado Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não Não
Maria das Graças Lopes Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não Não
Maria Edna Conceição da Silva Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Não Não Não Não
Maria Noeme Marques Figueiredo Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Sim
Marisa Antunes da Silva Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Não Não Sim Não Não
Marlene Gomes de Freitas Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não Sim
Marta Pereira de Souza Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não
Neiriston Alexandre Santana Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim
Noemi Oliveira da Costa Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não
Norma Lúcia da Rocha Barbosa Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Sim Não Sim Não Não
Pedro Murilo Ferreira dos Santos Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Não
Rogério Martins Gomes da Costa Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Sim Não Não Não Sim
Ronilda Lopes de Aquino Freire Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim
Rosangela Fátima Moreira Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não Sim Não Sim Não Não
Roseli Fernandes Onofre Não Sim Sim Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não
Rosemira Maria de Souza Sim Sim Sim Não Não Sim Não Sim Sim Não Não Não Não
Rosilaine Salvador Souza Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Não
Sebastiana Rodrigues de Oliveira Sim Não Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Não
Solange Aparecida de Carvalho Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não
Teresa da Costa Reis Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não
Terezinha Ribeiro Ferreira Sim Sim Sim Sim Não Não Não Sim Sim Não Sim Não Não
69
Tilda Siqueira Martins Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não Sim Sim Não Não Sim
Valdinei Ferreira Gonçálves Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Sim
Vilma de Souza Carvalho Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Não Não Não Não Não
Webert Lopes Nascimento Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não
ANEXO B.6 – Acesso ao Mercado de Crédito
MERCADO DE CRÉDITO
UTILIZA CREDIÁRIO Titular POSSUI CONTA BANCÁRIA
CRED FIADO CHEQ PRÉ CARTÃO OUTRO
JÁ TENTOU CONSEGUIR CRÉDITO EM
BANCO
OBTEVE SUCESSO
Adnaldo Salvador de Souza Não Sim Sim Sim Não
Adonéia Júlia de Deus Não Sim Não -
Alessandra Pereira da Silva Sim Não -
Amintas Alves dos Santos Sim Sim Sim Não
Ana Paula Alves Januário Sim Sim Não
Antonia de Souza Cruz Leite Não Não -
Antônio Marcelo Lage Diniz Sim Sim Sim Sim Sim
Aparecida das Neves Silva Sim Sim Não -
Arlete Reis de Souza Não Não -
Bernadete Aparecida Marçal Não Não Não Não Sim Não Sim Sim
Célio Ribeiro Pires Junior Não Não -
Cléria Marta da Silva Sim Sim Não -
Conceição das Dores Rodrigues Miranda Sim Sim Sim Sim Sim
Edmilson de Souza Sim Não Ednéia Moura Martins Sim Sim Não
Eliana Aparecida de Sousa Sim Não -
Elza Elizabeth Batista Não Sim Não
Enedir Soares Amaral Sim Sim Não
Eunice Lopes Martins Não Não -
Geraldo Carlos Alves Pereira Sim Sim Não
Hadano Soares Barbosa Sim Sim Não -
Ivonete Marques Franco Sim Não Não -
Izaque Alves Pamplona Sim Sim Não -
Jerri Adriano Cardoso Sá Não Não
70
José Carlos dos Santos Não Sim Não -
José Luciano Fonseca Sim Não -
José Pereira da Costa Sim Sim Não -
Josil Martins do Nascimento Sim Sim Não
Leonardo Pádua Diniz Sim Sim Não
Leonisia Simões Pereira Não Sim Sim Não -
Lindaura Lopes dos Santos Sim Sim Sim Sim
Lucinda Maria de Jesus Não Sim Sim Não -
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana Não Sim Sim Sim Sim
Márcia Alves Flor Sim Sim Não
Margarida Maria Ferreira Sim Sim Não
Margarida Rodrigues de Oliveira Sim Não -
Maria Adélia Alves Sim Sim Não Não
Maria Afra Ramos da Silva Não Sim Não -
Maria Aparecida de Freitas Lessa Sim Sim Não
Maria Aparecida Luzia Sim Sim Sim Sim
Maria Aparecida Martins Rocha Sim Sim Sim Sim Sim
Maria da Conceição Teodoo Não Sim Não
Maria das Dores Machado Sim Não -
Maria das Graças Lopes Sim Sim Não -
Maria Edna Conceição da Silva Sim Sim Sim Sim Sim
Maria Noeme Marques Figueiredo Sim Sim Sim
Marisa Antunes da Silva Sim Sim Sim Sim Sim
Marlene Gomes de Freitas Não Não -
Marta Pereira de Souza Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Neiriston Alexandre Santana Sim Sim Não -
Noemi Oliveira da Costa Sim Sim Sim Sim Não -
Norma Lúcia da Rocha Barbosa Sim Sim Sim Sim Sim
Pedro Murilo Ferreira dos Santos Sim Sim Não -
Rogério Martins Gomes da Costa Sim Não Não
Ronilda Lopes de Aquino Freire Sim Não
Rosangela Fátima Moreira Sim Sim Não -
Roseli Fernandes Onofre Sim Não -
Rosemira Maria de Souza Sim Sim Sim Sim
Rosilaine Salvador Souza Sim Sim Sim
Sebastiana Rodrigues de Oliveira Sim Sim créd consig Não -
Solange Aparecida de Carvalho Não Sim Não
71
Teresa da Costa Reis Sim Sim Não -
Terezinha Ribeiro Ferreira Não Sim Não -
Tilda Siqueira Martins Sim Sim Não
Valdinei Ferreira Gonçálves Não Sim Não
Vilma de Souza Carvalho Não Sim Sim Não -
Webert Lopes Nascimento Sim Sim Não
Anexo B.7- Informática
Informática
QUE TIPO DE ATIVIDADE ONDE UTILIZA Titular
j. Conhecimento em Informática Texto Conta Progr Est Jogos Brinc Outros Todos Casa Trabalho Escola Outro
Fez curso
Adnaldo Salvador de Souza Nao
Adonéia Júlia de Deus Sim Sim Sim Sim
Alessandra Pereira da Silva Sim Sim Nao
Amintas Alves dos Santos Nao
Ana Paula Alves Januário Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Antonia de Souza Cruz Leite Sim Sim Sim
Antônio Marcelo Lage Diniz Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Aparecida das Neves Silva Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Arlete Reis de Souza Sim Sim Sim Nao
Bernadete Aparecida Marçal Sim Sim - não utiliza mais Nao
Célio Ribeiro Pires Junior Nao Nao
Cléria Marta da Silva Sim Sim Sim Sim Sim Sim Nao
Conceição das Dores Rodrigues Miranda Nao Nao
Edmilson de Souza Nao Nao
Ednéia Moura Martins Nao
Eliana Aparecida de Sousa Nao
Elza Elizabeth Batista Sim Sim Sim Sim
Enedir Soares Amaral
Eunice Lopes Martins Nao
Geraldo Carlos Alves Pereira Sim Sim Sim Sim Sim
Hadano Soares Barbosa Sim Sim Sim Sim
Ivonete Marques Franco Sim Sim Sim Sim Sim Sim lan house Nao
Izaque Alves Pamplona Sim Sim Sim Sim
Jerri Adriano Cardoso Sá Nao Nao
72
José Carlos dos Santos Nao
José Luciano Fonseca Nao
José Pereira da Costa Nao
Josil Martins do Nascimento Sim Sim Sim
Leonardo Pádua Diniz Sim Sim Sim Sim Sim Sim Nao
Leonisia Simões Pereira Sim Sim
Lindaura Lopes dos Santos Nao
Lucinda Maria de Jesus Sim Sim Sim Sim Sim
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana Sim Sim Sim Sim Sim
Márcia Alves Flor Sim Sim Nao
Margarida Maria Ferreira Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Margarida Rodrigues de Oliveira Sim Sim Sim Sim Sim
Maria Adélia Alves Sim Sim Sim Nao
Maria Afra Ramos da Silva Sim Sim Sim
Maria Aparecida de Freitas Lessa Nao
Maria Aparecida Luzia Sim Sim Sim Sim . Sim
Maria Aparecida Martins Rocha Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Maria da Conceição Teodoo Sim Sim Sim
Maria das Dores Machado Sim Sim Sim Nao
Maria das Graças Lopes Nao
Maria Edna Conceição da Silva Nao
Maria Noeme Marques Figueiredo Sim Sim Sim Sim Nao
Marisa Antunes da Silva Sim Sim Sim Sim Sim Sim Nao
Marlene Gomes de Freitas Nao
Marta Pereira de Souza Sim Sim Sim Sim Nao
Neiriston Alexandre Santana Sim Sim Sim Sim Sim casa do amigo Sim
Noemi Oliveira da Costa Sim Sim Sim
Norma Lúcia da Rocha Barbosa Nao
Pedro Murilo Ferreira dos Santos Sim Sim Sim Sim Sim
Rogério Martins Gomes da Costa Sim Sim Sim Sim planilhas Sim Sim
Ronilda Lopes de Aquino Freire Sim Sim Sim
Rosangela Fátima Moreira Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Roseli Fernandes Onofre Nao
Rosemira Maria de Souza Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Rosilaine Salvador Souza Sim Sim Sim Nao
Sebastiana Rodrigues de Oliveira Sim Sim Sim Sim
Solange Aparecida de Carvalho Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
73
Teresa da Costa Reis Sim Sim Sim Sim
Terezinha Ribeiro Ferreira Nao
Tilda Siqueira Martins Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Valdinei Ferreira Gonçálves Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Vilma de Souza Carvalho Nao
Webert Lopes Nascimento Sim Sim Sim Sim Sim
ANEXO C – Habilidade x Interesses
Nome Titular Nome da pessoa IDADE
ESCOLARIDADE PROFISSÃO
OCUPAÇÃO ATUAL
RENDA MENSAL
RESIDIRÁ NO RSV
O QUE SABE FAZER?
ATIVIDADE PARA
EXPLORAR ECONOMICAM
ENTE
Adnaldo Salvador de Souza (Roseni Salvador Vieira) Roseni 36 13 segurança desempregada - 1
-artesanato
-faz salgado
-cuida de horta
-bijuteria
Ademir 37 6 estofador mesma 540 1 -pintura
-marcenaria
Tandara 17 8 atendente
atendente/estudante 250 1
Tamara 16 7 - estudante 1
Adonéia Júlia de Deus Adonéia 46 7 diarista mesma 630 1
-Bordar ou tricotar
-Vendas e negociações
-culinária
Joice 14 7 estudante mesma - 1
74
João Batista 47 4
desenhista e impressor mesma 400 1
-Artesanato
-Vendas e negociações
Família da Amiga
Alessandra Pereira da Silva Jarbas 22 ?
operador de caixa mesma 392 1
-fazer salgado -fazer doces
-cozinha
Yuri 1 - - - - 1 Alessandra 1
Ana Paula Alves Januário
Jorge Eustáquio 28 13
auxiliar de serviços gerais mesma 700 1
-carpintaria -jardineiro
-cuida de horta -cuidar de horta
Cauã 4 0,1 - - - 1
Ana Paula 24 13 operadora de telemarketing mesma 525 1
-pintura -bordar/tricotar
-fiar/tecer -vandas e negociação
-faz salgado
Antonia de Souza Cruz Leite Antonia 50 4 doméstica mesma 600 1
-fazer doces/licores
-faz salgados
Maria das Dores 95 -
trabalhou na roça aposentada 300 1
Rodrigo 26 13
estudante e estagiário estágio na Fiat 500 1
Ronan 10 2 estudante mesma - 1
Luiz Roberto 50 3 vidraceiro mesma variável 1
75
Antônio Marcelo Lage Diniz Antônio 40 13 eletricista eletricista 960 1
Rosângela 24 13 cascadeira cascadeira 380 1 -costura
-bordar ou tricotar
-fazer doces/licores
-fazer salgados
Taynah 8 1 Estudante Estudante 1 Alice 80 3 aposentada 350 1
Aparecida das Neves Silva Aparecida 48 4 costureira mesma 460 1
-Fiar/tecer
-cozinha
Arlete Reis de Souza Arlete 44 13 autônoma
vendedora e cabeleireira 600 1
-cozinha -artesanato (confecção)
-vendas e negociações
-bijuteria
Alexandro 26 13 manobrista mesma 300 1
José Oliveira 50 4 autônomo
lavador de carros 250 1
-pintura
-cuida de horta
Bernadete Aparecida Marçal Bernadete 49 4 Serviços Gerais Seviços Geais 420 1
-fazer doces/licores
-fazer salgado
-cuidar de horta
Carlos 25 13 Promotor de vendas
Instrutor de Moto-escola 600 1
76
Ademostro 46 8 Mestre de obras
Trabalho em construção civil 1000 0
-carpintaria
Célio Ribeiro Pires Junior Célio 41 3 caseiro mesma 300 1
-cuidar de horta
Rodrigo 16 7 estudante mesma - 1 Vitor 12 5 estudante mesma - 1 Sabrina 15 6 estudante mesma - 1
Cléria Marta da Silva Cléria 41 13 esteticista mesma 600 1
-fazer sabão bijuteria
-pintura
Edmilson de Souza Ataíde 68 0 lavrador aposentado 380 1
-faz sabão
-cuidar de hota
Maria Emiliana 66 8 do lar aposentada 380 1
-costura -fazer sabão
-cozinha
-faz sabão
-cuidar de horta
Ednéia Moura Martins Ednéia 35 8 Camareira mesma 780 1 -Cozinha -Artezanato -Fiar/tecer
-Bordar/tricotar
-Fazer doces/licor
-Fazer salgado -Cozinha
-Cuidar de horta
Taís 12 5 estudante estudante 1
77
Mateus 9 2 estudante estudante 1
Elza Elizabeth Batista Elza 13
auxiliar de escritório artesã 700 1
-contabilidade
-artesanato
-vendas e negociações
-faz sabão
-cuida de horta
-bijuteria
Francisco 52 20 TV Gazeta-CE artesão 400 1
-carpintaria
-marcenaria
-artesanato
-vendas e negociações
-bijuteria
Eunice Lopes Martins Eunice 8 Doméstica mesma 560 1
costura -fazer salgado
Geraldo Carlos Alves Pereira Geraldo 44 7 Vigilante Porteiro 530 1
Gilda 47 8 Doméstica Doméstica 350 1
-bordar ou tricotar
Carlos Henrique 18 13
Separador Bretas (depósito) Separador 350 1
Poliana Cristina 21 13 Comerciante Desempregada 1
Carlos Augusto 18 11
Separador Bretas (depósito) (Bretas) 350 1
78
Ivonete Marques Franco Ivonete 37 13
técnica em enfermagem mesma 550 1
-fazer salgado (não economicamente)
Roberto 39 8
pedreiro refratário mesma 300 1
-Cuida de horta
Jéssica 14 8 estudante mesma - 1
-bijuteria -pintura (artesanato)
-bordar ou tricotar
-fazer doces
-fazer salgado
-cozinha
Hiago 7 1 estudante mesma - 1
Izaque Alves Pamplona Izaque 22 8 recepcionista mesma 450 1
Iana 23 13 baixa de cartão de crédito mesma 380 1
-bijuteria
Josil Martins do Nascimento Josil 24 5 copeira copeira 380 1
-faz doce e licores
-bordar ou tricotar
Márcia 25 5 faxineira desempregada 1
-vendas e negociações
Poliana 19 12 babá babá 380 1
Paloma 17 8 estudante estudante 1
Júlia 48 5 doméstica doméstica 380 1 -bijuteria
Vânia 49 Doméstica Doméstica 380 0 Deivson 12 4 Estudante Estudante 0
79
Leonisia Simões Pereira Leonisia 54 5 doméstica mesma 300 1
-Costura -artesanato
-Faz doce e salgados
Rogério 54 4 pedreiro mesma 300 1
Bruno 26 13
auxiliar de escritório mesma 450 1
Juliana 19 12 estudante mesma - 1
-artesanato (brinco)
Lindaura Lopes dos Santos Lindaura 49 5 serviços gerais
diarista e serviços gerais 640 1
-faz doce/licores
-faz salgados
-cozinha
-vendas e negociações
Luzia Célia de Assis Bicalho Lana Luzia 53 13 doméstica mesma 350 1
-costura
-fazer salgado
-cozinha
Onofre 51 4
mecânico de maq
aposentado (invalidez) 350 1
Rosalvo 20 13 Pintor de carro mesma 525 1
-pinta (carro)
Maryangela 18 11 estudante mesma 1
Márcia Alves Flor Márcia 33 6 salgadeira mesma 380 1
-faz doce/licores
-fazer doces/licores
-faz salgados -cuidar de horta
-cozinha
80
-venas negociações
Otevaldo 55 1 carregador de explosivo mesma 750 1
Carlos Magno 12 5 - estudante - 1
João Vitor 6 3 - estudante - 1
Margarida Maria Ferreira Margarida 56 2 serviços gerais limpeza 430 1
-faz doce/licores
-faz salgado
Rosemeire 23 8 laboratório mesma 430 1
Rosimara 20 12 Vendedora 350 1 -costura
Alexandre 28 superior incompleto
venda/negociação estágio 300 1
-contabilidade
-auxiliar de escritório
Margarida Rodrigues de Oliveira Margarida 44 2 doméstica mesma 600 1
-faz salgados
-cozinha
Sinval Lucas 20 13 auxiliar financeiro desempregado - 1
-cozinha
Laurinete 16 12 estudante mesma - 1
-cozinha -fazer salgado
Ilacir 74 0 aposentada mesma 600 1 -cozinha
Maria Adélia Alves Maria Adélia 41 2 doméstica mesma 653 1
José Dias 53 5 pedreiro mesma 600 0 Carpintaria
Jerry Adriani 17 11 estudante mesma - 1
Fernanda 15 8 estudante mesma - 1
Fazer sabão
81
Maria Afra Ramos da Silva Maria Afra 46 2 doméstica mesma 417 1
-cuida de horta
Adenilson 55 - servente de pedreiro aposentado 300 1
Daniela 19 7 balconista mesma 100 1 Aline 16 7 babá mesma - 1 Julio Cesar 11 6 estudante mesma - 1
José Maria 9 3 estudante mesma - 1
-fazer doce/licores
-fazer salgado
-cozinha
Maria Ilda 21 11 desempregada desempregada - 1
Talisson 2 - - - - 1
Maria Aparecida Luzia
Maria Aparecida 44 3 aposentada mesma 380 1
-cozinha -costura
Gilberto 22 estagiário mesma 380 1 Deivison 19 8 borracheiro mesma 380 1 Wesle 21 7 1 Jonattan 17 1 estudante 200 1
Maria Aparecida Martins Rocha
Maria Aparecida 41 13
cabelereira / serv gerais mesma 600 1
-costura
-fazer doces/licores
-bijuteria
Marcos Aurélio 42 13 gerente de loja mesma 600 1
-vendas e negociações
82
Marcos Aurélio Júnior 20 13
operador de carga mesma 630 1
-capintaria
Edilene 18 12 doméstica mesma 200 1 Marcel 14 8 1
Marina Agnes 11 5 1
Maria da Conceição Teodoo Maria 55 4 Doméstica
faxina e limpeza 500 1
-artesanato -artesanato
-costura
-fazer doce/licores
-cozinha
Jordania 17 13 Manicure 1 george 45 4 Mecânico Mecânico 500 1
Maria Edna Conceição da Silva Antonio 41 4 lanterneiro mesma 480 1
Maria Edna 27 6 dona de casa mesma - 1
-cozinha
-vendas e negociações
-cuidar de horta
Igor 8 2 estudante mesma - 1 Erick 1 - - - - 1
José Antônio 48 13 almoxarife mesma 700 1
Pintura
Bruna Rafaela 20 13 recepcionista mesma 180 1
-faz doce/licores
-fazer doce/licores
-faz salgados -fazer salgados
83
Maria Noeme Marques Figueiredo Maria Noeme 52 5
auxiliar de serviços gerais mesma 420 1
-costura -costura
-cozinha
-vendas e negociações
-cuidar de horta
Vanei 29 13 pedreiro desmpregado - 1
-pintura
-cuidar de horta
Silvana 25 13 auxiliar de serviços gerais
vendedor de cosméticos 150 1
-costura -contabilidade
-cozinha
-vendas e negociações
-cuidar de horta
Marlene Gomes de Freitas
-costura
-bordar ou tricotar
-cuidar de horta
Priscila 12 6 estudante mesma - 1 bijuteria
Marta Pereira de Souza Marta 47 5 pensionista dona de casa 940 1
-fazer doces/licors
-fazer salgados
-vendas e negociação
Renato 24 8 motorista desempregado 1
-vendas e negociação
84
Graziele 27 12 promotora de vendas desempregado 1
-artesanato -contabilidade
-bordar ou tricotar
-artesanato
-vendas e negociações
-bordar ou tricotar
-vendas e
negociação
-bijuteria
Daniel 21 5 n/a 1 -padeiro -cozinha
-jardineiro
Fábio 32 porteiro Porteiro 1 Marcos 9 4 1 Murilo -
Noemi Oliveira da Costa Noemi 41 4 doméstica mesma 600 1
-Bordar e tricotar
-Fazer doces/licores
-Fae salgados
Marconi 17 12 repositor estudante 300 1
Pedro Murilo Ferreira dos Santos Pedro 49 6
operador de empilhadeira mesma 700 1
-carpintaria
-pintura
-cuidar de horta
Rita 30 13 telemarketing mesma 560 1
-contabilidade
-vendas e negociações
85
Lucas 12 6 estudante mesma - 1 Helen 7 2 estudante mesma - 1 Lorena 6 1 estudante mesma - 1
Ronilda Lopes de Aquino Freire Ronilda 44 6 serviços gerais
ajudante de cozinha 600 1
-cozinha
Sara 20 8 garçonete desempregada 1
Lara 2 1
Nilda 65 4 aposentada aposentada 380 0
Rosangela Fátima Moreira Rosangela 38 7 do lar bordar 170 1
-bordar ou tricotar
Marcos 41 4 oficial de manutenção
trabalha em hospital 700 1
Marcos Jr. 14 8 estudante mesma - 1
Dayane 13 8 estudante bordado - 1
-bordar ou tricotar
Roseli Fernandes Onofre Roseli dona de casa mesma - 1
Alzonia - - - - - 0
-costura (roupas)
-bordar ou tricotar (roupas)
Vitor - - - - - 0 Julio Cesar - - - - - 1 Jonatan - - - - - 0 Walter - - - - - 0 Julie - - - - - 0 Rosilaine Salvador Souza Rosilaine 30 13 - desempregada 0 1
-artesanato -artesanato
-bordar ou tricotar
86
-fazer salgado
-cozinha
vendas e negociação
-desenho
Gleison 32 13 aposentado 1200 1 -pintura
-desenho
Mateus 9 3 estudante mesma - 1 Gabriel 6 0,2 estudante mesma - 1 Ane 3 0 estudante mesma - 1
Solange Aparecida de Carvalho Solange 38 13 Aux. Contábil recepcionista 700 1
-contabilidade
-faz salgado
-cozinha
Givaldo 34 6 Caminhoneiro motorista 500 1
-pintor industrial
william 12 6 estudante 1
-cuida de horta
-cuida de hota
wendel 14 4 estudante 1
Vismar 13 7 estudante mesma - 1 Linda 11 4 estudante mesma - 1 Karla 7 0,3 estudante mesma - 1 Mariana 5 0,1 estudante mesma - 1
Teresa da Costa Reis Teresa 54 13 cozinheira mesma 450 1
-faz salgados
-cozinha (profissão)
Daniel 21 estudante faz bicos 200 1
87
Tilda Siqueira Martins Tilda 46 8 serviços gerais mesma 850 1
-artesanato -artesanato
-fiar/tecer -fiar/tecer
-bordar ou tricotar
-bordar ou tricotar
-fazer doces/licores
-fazer doces/licores
-faz salgados -faz salgados
-venda e negociações
-venda e negociações
Átila 19 13 estudante mesma - 1
Michele 27 13 caixa secretária/recepcionista 600 1
-artesanato -auxiliar de escritório
-fiar/tecer -bijuteria
-bordar ou tricotar
-artesanato
-faz oces/locor -fiar/tecer
faz salgado -bordar ou tricotar
-venda e negociações
-fazer doces/licores
-bijuteria -faz salgados
-venda e negociações
Alexander 30 13 comtador técnico mesma não sabe 1
-contabilidade -contabilidade
Vilma de Souza Carvalho Vilma 51 2 doméstica mesma 450 1
-bordar ou tricotar
-cozinha(fonecer marmitex)
88
-fazer doces e licores
-fazer salgados
-cozinha (marmitex)
-cuidar de horta
Fábio 23 12 professor de tênis mesma 450 1
Marlene 55 4 costureira mesma 600 1 -fiar/tecer -bijuteria
89
ANEXO D – Questionários de percepção e resultados Anexo D.1 – 1º Questionário CEDEPLAR – 01/10/2007 Serra Verde 30/09/07 – Mutirão Avaliação de trabalho em equipe No dia 30 de setembro de 2007, a equipe do Cedeplar (Bernardo Silame e Marcelo Borges) aplicou questionário a algumas pessoas que freqüentaram e freqüentam o mutirão que acontece desde março deste ano a fim de avaliar a percepção que as pessoas tem sobre as atividades realizadas nesse encontro. Com os resultados obtidos pensa-se em formular atividades que estimulem o trabalho em equipe e a união do grupo. Cada questionário foi aplicado a mais de uma pessoa ao mesmo tempo para podermos observar a manifestação das pessoas dentro de um grupo. Antes de fazer uma análise dos resultados, algumas observações devem ser feitas. Durante a aplicação do questionário, percebeu-se que algumas pessoas se afastaram do grupo que estava reunido para responder o questionário, algumas não manifestaram sua opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida especificamente, enquanto outras responderam espontaneamente. Um dos que participou da entrevista alertou para as chuvas de final de ano que poderia interromper a obra, logo deveriam trabalhar mais enquanto não chove. Outra observação, é que os integrantes do grupo da cozinha já estão bem mais entrosado entre si do que os demais. As tarefas estão divididas, tem quem faz as compras, assistentes de cozinha e cozinheiras. Todas ajudam na limpeza da cozinha. Já apresentam uma demanda por cursos de culinária e pensam em passar a cozinha, que atualmente funciona no CEVAE, para o canteiro de obra. Visam montar um negócio juntas, explorando uma das quatro lojas que estará à disposição dos habitantes do Residencial Serra Verde quando a obra estiver concluída. Visto isso, observa-se que a percepção dos componentes do grupo da cozinha destoa do restante das pessoas. Segue a baixo os resultados de acordo com as perguntas.
1 Grupo de Trabalho: 2 Quantas Pessoas:
Concreto – 4 grupos; 10 pessoas Almoxarifado – 1 grupo; duas pessoas Betoneira – 1 grupo; três pessoas Cozinha – 1 grupo; nove pessoas Grupo de mulheres aleatório – 1 grupo; sete pessoas. 3 Qual o objetivo estabelecido para a atividade (meta, periodicidade, rotina).
O intuito dessa pergunta é saber se há uma certa homogeneidade sobre os objetivos das pessoas em comparecer ao mutirão. Obtivemos oito respostas diferentes: construir a casa própria (22%); a Leta fala os objetivos; forçado a ir ao mutirão; ter apartamentos melhores; entrosar com
90
as pessoas; acompanhar a obra; ver a obra ficar pronta o mais rápido possível, sendo 11% para cada resposta.
Para o grupo da cozinha o objetivo é fazer uma comida que agrade a todos. 4 Qual a(s) dificuldade(s) para realizar a atividade
Quanto as dificuldades em realizar as atividades do mutirão, 33% respondeu que a maior dificuldade é o sol forte na hora do trabalho. Outras dificuldades apontadas foram: trabalho pesado; reunir todas as famílias; inconstância do pessoal; desânimo das pessoas.
O grupo da cozinha respondeu que a maior dificuldade tem sido a falta de panela, bacia e as vezes a reclamação as outras pessoas quanto a comida. 5 Nível de dificuldade A maioria das pessoas classificou as dificuldades como muito difíceis e de dificuldade mediana, enquanto uma minoria pensa que a dificuldade é pequena, que, no caso, é o grupo da cozinha. 6 Sugestão para resolver a dificuldade
As sugestões para minimizar as dificuldades foram: dividir as pessoas em grupos; se houvesse dinheiro contratar equipamentos para agilizar o andamento da obra; falta vontade das pessoas; trabalhar só até o meio-dia; trabalhar para acompanhar o prazo da obra; o trabalho é pesado para as mulheres; trabalhar todo mundo junto, unido; trazer as famílias que ainda não foram ao mutirão para conhecer a obra. 7 Qual a habilidade da equipe para realizar o trabalho
Quanto a qualificação das pessoas para executar as atividades propostas, 42,85% consideraram como boa a qualidade das pessoas, 28,57% como mediano, 14,28% como ruim e 14,28% como muito bom (cozinha). Observação: algumas pessoas relataram que o muro teve que ser feito três vezes devido falta de qualificação técnica das pessoas. Alguns chegam a desconfiar quanto a qualidade de suas moradias. 8 Como é planejado as atividades (em grupo, uma pessoa planeja e passa para os outros?)
Quanto ao planejamento das atividades 57,14% daqueles que responderam ao questionário disseram que as atividades são planejadas pela assessoria técnica, 14,28% responderam que as atividades são apenas repassadas para eles, e outros 14,28% disseram que não sabem como as atividades são planejadas.
O grupo da cozinha respondeu que eles quem planejam as atividades, desde as compras ate o preparo das refeições. Observação: algumas pessoas manifestaram a vontade de participar do planejamento das atividades. 9 Como é executado (tem tarefas estabelecidas para cada integrante)
A pergunta com o intuito de tentar entender a forma de execução das atividades e os procedimentos. As respostas obtidas foram: as pessoas fazem as mesmas coisas; já esta pré-estabelecido o que vai ser feito; José passa a lista para cada um com as atividades a serem realizadas; as tarefas realizadas são para completar o que foi feito durante a semana.
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Grupo da cozinha divide as tarefas entre os integrantes do grupo, tem assistentes de cozinha, cozinheiras e as responsáveis pelas compras. 10 Esta sendo satisfatório realizar a atividade?
A maioria das respostas para a pergunta quanto a satisfação de estar trabalhando no mutirão foram positivas (57,14%), enquanto que 28.57% responderam não estarem satisfeitos e 14,28% não souberam responder.
O grupo da cozinha, além de achar satisfatório a realização da atividade, disseram que se tornaram amigas. 11 Como o resultado do trabalho pode ser classificado
Quanto ao resultado do trabalho realizado no mutirão, 57,14% responderam que o trabalho esta bom, 28,57% que o trabalho esta ruim e 14,28% como muito bom e 14,28% não souberam responder. Relatou-se também que o resultado podia estar melhor, pois falta a conscientização de alguns. 12 O desempenho do trabalho tem melhorado ao longo do tempo? Por que?
Quanto a avaliação das pessoas sobre o desenvolvimento do trabalho no mutirão, a grande maioria respondeu positivamente por diversos motivos: todo mundo ta trabalhando pesado; as pessoas com o andar da obra vão ficando mais animadas; o pessoal está participando mais. Algumas pessoas responderam que o desempenho está melhorando, mas não souberam justificar. Os que responderam negativamente justificaram que apesar de muitas famílias se manterem fiéis ao mutirão, outras estão desistindo de participar.
O grupo da cozinha relatou que nos primeiros encontros receberam muitas reclamações. Disseram ser compreensível por não terem experiência em cozinhar para muitas pessoas. Mas agora melhoraram e se organizaram e, conseqüentemente, as reclamações diminuíram.
É de consciência da equipe do Cedeplar que o número de pessoas que participou do
questionário é pequeno, mas suficiente para se ter uma avaliação. Os dados foram colocados em porcentagem por que se acredita que com as respostas obtidas, é possível ter uma idéia de como as pessoas, em geral, avaliam o mutirão, assim como as proporções retratadas pelas porcentagens colocadas no relatório. Anexo D.2 – 2º Questionário CEDEPLAR – 09/01/2008 Serra Verde 16/12/07 – Mutirão Avaliação de final de ano No dia 16 de dezembro de 2007, a equipe do Cedeplar (Marcelo Borges) aplicou questionário a algumas pessoas que freqüentaram e freqüentam o mutirão que acontece desde março deste ano a fim de avaliar a percepção que as pessoas tem sobre as atividades realizadas nesse encontro, o local onde irão morar e a assessoria técnica em geral.
Para aplicar os questionários foi aplicado o método de grupo focal (sugerido pela Jô). Grupo focal é uma técnica de pesquisa qualitativa cuja proposta é o desenvolvimento de
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entrevistas grupais, que no caso serviu para obter informações das pessoas assim como promover um debate, troca de informações e opiniões. Antes de descrever o resultado obtido algumas observações devem ser feitas. O método de grupo focal exige que haja alguma homogeneidade do grupo a ser entrevistado, portanto optou-se por um grupo de mulheres e outro de homens, dois grupos no total. Durante a aplicação do questionário com as mulheres, percebeu-se que a maioria delas estavam dispersas ou não demonstraram interesse e mal escutaram o que era perguntado, algumas não manifestaram sua opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida especificamente, ao passo que outras respondiam de forma espontânea. No grupo dos homens as pessoas estavam mais concentradas e a entrevista ocorreu mais tranqüila, embora dois dos integrantes do grupo que mais opinaram, enquanto que os outros, na maioria das vezes apenas concordavam. O grupo das mulheres estava bem mais numeroso que o dos homens, o que pode ser uma razão para diferença de comportamento entre os grupos. Para a demonstração do resultado obtido da pesquisa chamarei o grupo das mulheres de GRUPO 1 e o dos homens de GRUPO 2 a fim de diferenciar as respostas dadas pelos grupos. Segue a baixo os resultados de acordo com as perguntas. A – PERCEPÇÃO DO MUTIRÃO
1 O que vocês fazem? o que é a atividade? GRUPO 1: Além do pessoas da cozinha e das comissões que têm um trabalho a parte, as outras pessoas trabalharam no canteiro. A partir de janeiro vai mudar, vai haver revezamento de funções. GRUPO 2: Vem pra fazer o que tiver que fazer, trabalhar em conjunto. 2 Qual o objetivo do mutirão?
GRUPO 1: Acompanhamento da obra, conhecer as famílias. Uma das pessoas levantou o fato de que há uma pessoa que recebe dinheiro para gasolina mas que não sai para comprar as coisas quando precisa (houve concordância de alguns). Mais de uma pessoa manifestou que gostariam de ter esclarecimentos sobre o que vai ser feito com o muro. Houve perguntas quanto ao prazo da obra, se está atrasada ou não. GRUPO 2: Conhecer os vizinhos, conhecer os procedimentos, comportamento de cada um 3 Periodicidade do trabalho?
GRUPO 1: De 15 em 15 dias, quando tem feriado repõe. GRUPO 2: De 15 em 15 dias. Um dos entrevistados sugeriu que fosse toda semana para a obra render mais e compareceria que tivesse disponibilidade (não houve discórdia). 4 Qual a(s) dificuldade(s) / problema(s) de realizar o trabalho proposto no mutirão?
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GRUPO 1: Uma das pessoas, era a primeira vez desta no mutirão, falou que era a organização. Houve muita discordância, a maioria discordou dessa opinião e não vêm dificuldades. GRUPO 2: As pessoas fazem corpo mole. Uns trabalham muito e outros não. Uma das pessoas que foi ao mutirão pela primeira vez concordou com a opinião dos demais. 5 Nível de dificuldade
GRUPO 1: nenhuma GRUPO 2: muito. Pra quem não quer trabalhar, não tem solução. 6 Qual a capacidade da equipe para realizar o trabalho
GRUPO 1: Não souberam classificar a capacidade das pessoas, mas disseram que falta disciplina nas pessoas. GRUPO 2: Classificaram como Bom apenas 50% das pessoas que freqüentam o mutirão e os demais estão ruim. 7 Como são planejadas as atividades (em grupo, uma pessoa planeja e passa para os
outros)
GRUPO 1: Tem uma ordem de serviço GRUPO 2: José chega com a ordem de serviço pronta. Antes era melhor porque eram formados grupos de trabalho, mas não funciona por que as pessoas faltam muito. Hoje as pessoas escolhem. 8 Como é executado (tem tarefas estabelecidas para cada integrante)
GRUPO 1: - GRUPO 2: Tem duas ordens de serviço, opta pela que estiver mais apto a realizar. 9 Por que são realizados os mutirões?
GRUPO 1: - GRUPO 2: Conhecer os vizinhos, participar. 10 Esta sendo satisfatório realizar a atividade?
GRUPO 1: Algumas pessoas responderam que Sim, outras Não e ainda tiveram as que responderam mais ou menos.
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GRUPO 2: Sim. 11 O que mais motiva em vir aos mutirões nos domingos?
GRUPO 1: Ver a obra, conhecer os vizinhos, amizade GRUPO 2: A assessoria técnica incentiva. O convívio com as famílias, já tem mais intimidade. 12 O que mais desanima?
GRUPO 1: Quando chegam na obra e ver que as coisas estão caminhando de forma lenta. A prestação de conta: não está sendo satisfatório, ficam muitas dúvidas. GRUPO 2: Conversação demais, falta de entendimento, falta das famílias, discussão inútil. 13 Como o resultado do trabalho pode ser classificado
GRUPO 1: - GRUPO 2: Bom. 14 O desempenho do trabalho tem melhorado ao longo do tempo? Por que?
GRUPO 1: Sim. A obra está evoluindo, mas o mutirão não está produzindo mais que antes. GRUPO 2: Rende-se mais, mas poderia estar melhor, rendendo mais ainda.
15 Gostaria de fazer alguma crítica à forma que está sendo conduzido o mutirão e/ou obra?
GRUPO 1: - GRUPO 2: A associação não esta sabendo cobrar. Falta de flexibilidade da associação e a obra. Às vezes falta material. Para cobrar tem que ter condições.
16 Quais sugestões gostaria de fazer em relação ao mutirão e/ou obra?
GRUPO 1: Rodízio de trabalho. Uma equipe para avaliar o contrato. Iniciar a convenção do condomínio para todos terem conhecimento. GRUPO 2: Parar de cobrar muito, não sabem cobrar. Ouvir mais os futuros moradores.
B – PERCEPÇÃO DO EMPREENDIMENTO
1 Quais os pontos positivos de se morar no RSV?
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GRUPO 1: A casa própria, o bairro esta melhorando, localização. Alguns destacaram positivamente a localização, outros destacaram de forma negativa (acham o bairro longe, ruim). GRUPO 2: Não há pontos negativos. Ta tudo bem ate agora.
2 Quais os pontos negativos GRUPO 1: O bairro União, deveria melhorar, arrumar. GRU PO 2: -
3 Quais são as expectativas de morar no RSV? GRUPO 1: Boa convivência, mais calma, conhecer melhor as pessoas, melhorar a convivência em grupo. Ressaltou-se a importância do estatuto dos moradores, leis que devem ser respeitadas. GRUPO 2: Serem muito unidos, tentar melhorar a convivência, ampliar a boa convivência com demais vizinhos da região.
4 Desde quando a obra começou? GRUPO 1: Abril GRUPO 2: Final de Abril. C – ASSESSORIA TÉCNICA
1 Descreva o que você sabe sobre a atuação da assessoria técnica na obra e mutirão: GRUPO 1: A assessoria técnica não é paga pelo RSV e sim pela FINEP. Não têm mais reclamações, tinham da Marina, mas não tem mais. Houve consenso na defesa dessa. Uma das pessoas disse que há muita reclamação da obra e colocam a culpa na assessoria. Sugeriu levar as pessoas para conhecerem as outras obras. Essa futura moradora esteve em outras obras para poder comparar e surpreendeu-se, julgando o RSV bem melhor que as demais, principalmente no quesito desperdício. Houve pessoas que reclamaram que a obra esta muito devagar, pois o recurso só é liberado com medição e acham que deve ter equipe para fazer a medição. GRUPO 2: Um dos participantes é contratado na obra e relatou que o convívio com a assessoria é muito bom, “Nota 10”. O relato geral é que são exigentes e bom de trabalhar junto.
2 Avalie a atuação da assessoria técnica: GRUPO 1: A maioria das pessoas não souberam responder. Essas relataram que a obra está muito devagar e que a assessoria não houve as famílias. Outro grupo de pessoas classificou como Regular e relataram que se a assessoria inclui a associação, então está ruim. Disseram também
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que falar com o Guilherme é caso perdido e que ele nem vem mais na obra e que não pode sacrificar apenas a equipe da Leta. GRUPO 2: Muito Boa. Não sentem falta de nada. Dão boas explicações em relação ao trabalho que esta sendo feito, ouvem e aceitam as opiniões, dão muita atenção.
3 Aponte como a assessoria técnica colabora para o sucesso do empreendimento GRUPO 1: - GRUPO 2: Idéias, opções e botam a mão na massa
4 Avalie o relacionamento da assessoria técnica com as famílias GRUPO 1: A assessoria não houve as famílias. Ex: a questão do muro. GRUPO 2: Tranqüilo. A coordenadora Leta faz de tudo para ter a participação de todos. Estão chateados com a questão do muro. Estão muito satisfeitos com a alvenaria.
5 O que as famílias esperam da assessoria técnica: GRUPO 1: Esperam melhora, que acatem as decisões das famílias e que dêem mais explicações sobre o que ocorre com o projeto. GRUPO 2: Não esperavam que fosse tão boa. Nada a reclamar.
6 Sugira ações para aprimorar o relacionamento entre a assessoria técnica e as famílias:
GRUPO 1: Ceder um pouco mais, entrosar mais com as pessoas, promover união. GRUPO 2: Está muito bom. A Marina estava grossa, mas melhorou. Tem que ter convívio social. Acreditam que a Marina teve orientação da Leta para melhorar. A Leta é extraordinária, muito dedicada. Não deixou nada a desejar. Após a realização do questionário foi pedido que se as pessoas quisessem acrescentar algo que não foi perguntado, que o fizesse. Assim: GRUPO 1: Demonstraram preocupação com a Caixa Econômica Federal. Precisam de melhores esclarecimentos. Consenso em defesa da Marina. Demonstraram curiosidade sobre a função da Norma, dizem não saber o que ela faz. Rodízio de equipes para as pessoas se conhecerem. Passeios para jovens e adolescentes. Socializar as pessoas para evitar as panelas. Fazer cumprir o que foi combinado no inicio do projeto. Achar uma forma de trabalhar e socializar.
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GRUPO 2: A questão do muro que não está resolvida, disseram que o pessoal foi induzido a votar em algo que não queriam. As pessoas estão satisfeitas com a obra. Os atrasos da obra não foram culpa da assessoria nem da associação e sim da prefeitura e Caixa, falta de equipamentos, quando chega equipamentos a obra alavanca. Tem pessoas que não acreditam que a obra ficara pronta em Julho, outras acreditam. Ouviram falar que o bairro União vai ser desapropriado, e o bairro é uma das principais preocupações (houve discórdia quanto a preocupação). De 60 dias pra cá a assessoria e a associação estão rachadas: o que deveria estar unido esta dividido e está influenciando os moradores; a associação tem melhor relacionamento com uns e a assessoria com outros; tudo deve ser discutido em grupo (houve discórdia sobre as influencias de assessoria e associação sobre os moradores). Houve sugestão de mais confraternizações para se estabelecer uma relação pessoa-pessoa e não pessoa-assessoria, pessoa-associação, associação-assessoria, etc. Foi possível perceber que algumas pessoas estão melhor informadas que outras, logo estão mais aptas a expor suas opiniões. Uma das vantagens de se aplicar questionário utilizando o método grupo focal foi que a exposição de alguns dos entrevistados teve o papel de divulgar informações para as pessoas que detinham menos conhecimento sobre alguns assuntos do projeto que foram abordados na entrevista. Outro ponto que deve ser destacado é que um dos objetivos desse método é promover o debate e troca de opinião e como foram poucas as pessoas que se manifestavam espontaneamente, esse quesito ficou a desejar, tendo pouco diálogo entre os entrevistados. Anexo D.3 – Sistematização dos Questionários
O primeiro questionário aplicado com os mutuários do RSV, no dia 31 de setembro de 2007, foi realizado no sentido de avaliar a percepção das pessoas em relação ao mutirão. Além desse objetivo principal, teve a intenção de observar o comportamento das pessoas enquanto grupo, participação e grau de interesse e informação das pessoas diante do processo autogestionário. Do primeiro relatório, destaca-se:
• Durante a aplicação do questionário, percebeu-se que parte das pessoas se afastaram do grupo que estava reunido para responder o questionário e algumas não manifestaram sua opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida especificamente, muitas vezes não demonstrando interesse e atenção às perguntas. Entretanto outras (minoria) responderam espontaneamente e se demonstraram bastante interessadas.
• Os integrantes do grupo da cozinha já estão bem mais entrosado entre si do que os demais. As tarefas estão divididas, tem quem faz as compras, assistentes de cozinha e cozinheiras. Ou seja, a identificação de um grupo de fato.
• Reclamação das pessoas quanto o grau de dificuldade das atividades realizadas no mutirão, principalmente no que se refere a condições físicas para a realização de determinados trabalhos.
• O planejamento das atividades é feito pela assessoria técnica e distribuída as atividades para as pessoas no dia do mutirão. Algumas pessoas manifestaram interesse em participar desses planejamentos.
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• Por volta de 60% das pessoas entrevistadas disseram estar satisfeitas em realizar o trabalho de mutirante.
Como conseqüência dos resultados obtidos nessa primeira pesquisa algumas mudanças
ocorreram. Primeiro, o CEDEPLAR passou a ser mais freqüente no canteiro de obra, procurando
conhecer mais as pessoas e identificar principais atritos e motivos de apatia dos futuros moradores diante do processo.
Quanto ao grau de dificuldade do trabalho apontado por algumas pessoas a divisão de trabalho passou a ser por atividade, ou seja, a assessoria determina atividades que devem ser feitas no dia do mutirão e as pessoas escolhem dentre essas atividades aquela que julgar que melhor de adapta.
Iniciou-se, após algum tempo da identificação do grupo, um trabalho de organização dos integrantes da cozinha para fomentar um possível empreendimento, visto que os próprios integrantes desse grupo demonstraram interesse nesse sentido.
Em um momento posterior alguns (duas pessoas) dos mutuários passaram a participar do planejamento dos mutirões.
O segundo questionário foi elaborado para dar continuidade ao primeiro, observar evolução da postura das pessoas diante do processo, e abordar outras questões que se fez necessário devido atritos e insatisfações identificados durante esse intervalo de aplicação dos questionários. O segundo questionário foi aplicado utilizando o método Grupo Focal, sugerido por uma integrante da assessoria responsável pela assistência social do projeto. Grupo focal é uma técnica de pesquisa qualitativa cuja proposta é o desenvolvimento de entrevistas grupais, que no caso serviu para obter informações das pessoas assim como promover um debate, troca de informações e opiniões entre os participantes. O método de grupo focal exige que haja alguma homogeneidade do grupo a ser entrevistado, portanto optou-se por um grupo de mulheres e outro de homens, dois grupos no total. Sendo assim os pontos que merecem destaque no resultado obtido do questionário são:
• Durante a aplicação do questionário com as mulheres, percebeu-se que a maioria delas estavam dispersas ou não demonstraram interesse e mal escutaram o que era perguntado, algumas não manifestaram sua opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida especificamente, ao passo que outras respondiam de forma espontânea, uma mulher em específico demonstrou maior interesse nas questões abordadas. O grupo das mulheres estava bem mais numeroso que o dos homens, o que pode ser uma razão para diferença de comportamento entre os grupos.
• No grupo dos homens as pessoas estavam mais concentradas e a entrevista ocorreu mais
tranqüila, embora dois dos integrantes do grupo opinaram mais, enquanto que os outros, na maioria das vezes apenas concordavam.
• Falta de interesse de parte das pessoas que comparecem ao mutirão, trabalham pouco e
encaram isso como uma dificuldade, acham complicado motivar essas pessoas.
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• Ao mesmo tempo em que a obra esta em um estágio mais avançado animar as pessoas, o fato do andamento da obra está lenta, desanima outras. O atraso gerou especulações sobre o andamento de outras obras que estão acontecendo.
• As pessoas têm muitas dúvidas sobre o que acontece na obra. O por que de atrasos,
lentidão, e acontecimentos como, por exemplo, a demissão de um funcionário da obra que gerou dúvidas e especulações sobre as atitudes da assessoria.
• Há desentendimentos entre famílias.
• O rendimento do trabalho do mutirão não está satisfatório
• O conjunto União (vizinho) foi destacado como um ponto negativo na localização das
novas moradias.
• Há expectativas positivas em relação ao pós-morar visto que as pessoas já estão se conhecendo.
• Quanto à avaliação da assessoria técnica, de maneira geral, foi positiva. Houve queixa de
que a assessoria não respeita a opinião dos mutuários, mas houve discordância nesse ponto.
• Preocupação com a Caixa Econômica Federal.
• Foi possível perceber que algumas pessoas estão melhor informadas que outras, logo
estão mais aptas a expor suas opiniões. Uma das vantagens de se aplicar questionário utilizando o método grupo focal foi que a exposição de alguns dos entrevistados teve o papel de divulgar informações para as pessoas que detinham menos conhecimento sobre alguns assuntos do projeto que foram abordados na entrevista. Outro ponto que deve ser destacado é que um dos objetivos desse método é promover o debate e troca de opinião e como foram poucas as pessoas que se manifestavam espontaneamente, esse quesito ficou a desejar, tendo pouco diálogo entre os entrevistados.
Diante do quadro retratado algumas medidas foram tomadas: Como havia pessoas pouco motivadas a trabalhar e o trabalho no mutirão não estava com
rendimento satisfatório, foi proposto grupos de trabalho permanentes. Foram formados grupos e indicados responsáveis por esses grupos, um líder ou coordenador, que teria o papel de incentivar demais componentes do grupo a trabalhar na função definida pela assessoria e alguns moradores, agora participando também do planejamento do mutirão (vale lembrar que são dois moradores que chegam mais cedo e ajudam nessa tarefa de planejar).
Para dar maiores esclarecimentos às duvidas dos moradores quanto ao atraso da obra, decisões tomadas pela assessoria técnica, e incentivar maior participação dos mutuários no processo autogestionário foi determinado que quinzenalmente, nas quintas-feiras a tarde, haverá uma reunião entre assessoria técnica, associação e moradores para dar esclarecimentos sobre o como a obra está sendo conduzida, problemas enfrentados etc. Além disso, foi reiterado o convite para que as famílias participem da reunião assessoria, associação e Prefeitura que também ocorre quinzenalmente as quintas-feiras. Ou seja, todas as quintas há reuniões no canteiro de obra.
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Outro acontecimento foi a ‘visita’ a outros empreendimentos que estão no mesmo processo de construção, organizada pela assessoria e associação, em que os mutuários do RSV puderam conhecer outras obras e comparar, alem de conhecer demais famílias que estão neste processo autogestionário.
ANEXO E – Relatórios de Visitas Realizadas Anexo E.1 – Vila Acaba Mundo Vila Acaba Mundo 18/10/07
Avaliação de trabalho em equipe
A visita na Vila Acaba Mundo ao grupo de trabalho Retalhos da Vila foi acompanhado por representantes do Pólos de Cidadania, programa de extensão vinculado à faculdade de Direito da UFMG, que realiza trabalho com à comunidade no intuito de promover a cidadania, através de oficinas, programas e outras atividades, sempre utilizando a metodologia de Pesquisa-ação, que na definição das pessoas do Pólos, significa uma troca de sugestões e experiências, e construir o sentido de cidadania junto com as pessoas, e de acordo com o rítimo e realidade da comunidade. A atuação do Pólos ganhou maior dimensão quando uma condicionante ambiental foi imposta pelo COMAM - Belo Horizonte (Conselho Municipal de Meio Ambiente) que exigiu medidas mitigadoras por conta das ações das mineradoras, Magnesita e Lagoa Seca, que atuam do outro lado da Serra do Curral e geram impactos sobre a Vila. O diagnóstico socioeconômico encomendado pelas mineradoras identificou entidades atuando na Vila, inclusive o Pólos, e as demandas que essas entidades julgavam necessárias para melhorara as condições de vida da população. A partir de então, foi criado o Fórum de Entidades do Entorno da Área de Mineração do Acaba Mundo – FEMAM3. Hoje em dia já institucionalizado. O Fórum foi constituído para se discutir as principais demandas da comunidade. Dentro do Fórum foi elaborado um Plano de Ação para ser apresentado às mineradoras que financiariam as ações conforme previa a condicionante ambiental. Dentro do Plano de Ação, está previsto incentivar a criação e o desenvolvimento de atividades produtivas dentro da Vila valorizando a produção local. Uma das decisões do Fórum foi realizar reuniões com a temática Geração de Renda. As reuniões tinham o intuito de reunir pessoas interessadas no tema e discutir idéias. Depois de algumas reuniões, e estudos de viabilidade econômica, que inclusive contou com a participação do Marcel Stener, aluno da FACE e ex-bolsista do projeto RSV, o resultado foi a proposta da criação de uma cooperativa dentro do conceito de Economia Solidária.
3 Entidades Formadoras do FEMAM: Associação dos Moradores da Vila Acaba Mundo; Lideranças Comunitárias da Vila Acaba Mundo; Casa Bem-Me-Quer, Projeto Querubins, Creche Terra Nova; Pastoral da Igreja do Carmo; Programa Pólos Cidadania Faculdade de Direito UFMG; Associação dos Moradores do Bairro Anchieta; Associação de Moradores da Rua Monte Azul; e Urbel.
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O Pólos de Cidadania, com o apoio das demais entidades, promoveu um curso de cooperativa, porem não obteve um resultado esperado. De acordo com as informações do próprio Pólos, não houve quorum desejável, e as pessoas que freqüentavam eram idosos ou crianças. Mas foi a partir desse curso que surgiu o Grupo de Trabalho Retalhos da Vila. O grupo foi criado em abril deste ano (2007). O grupo começou com duas pessoas. Após curso de costura ministrado na própria Vila chegou a ter 12 e hoje em dia são apenas cinco mulheres. Os recursos para máquinas de costura estavam contemplados no Plano de Ação elaborado pela FEMAM, logo são recursos provenientes das mineradoras. O intuito da visita foi conhecer um grupo que realiza atividade econômica com os princípios de Economia Solidária, o mesmo principio que pretende-se construir junto com os futuros moradores do Residencial Serra Verde. Com o objetivo de entender melhor o trabalho realizado pelo grupo, foi aplicado um questionário. Segue nas próximas páginas o questionário e as respectivas respostas. Antes de entrarmos no questionário, vale lembrar que estão sendo realizadas duas obras na Vila Acaba Mundo, a construção da sede do FEMAM e a reforma do Centro Comunitário. Ambas obras estão sendo geridas a partir do modelo de autogestão e com o apoio do Escritório de Integração da PUC. A utilização do modelo de autogestão nessas obras foi mais uma intervenção do Pólos Cidadania, visto que as obras seriam feitas por uma empresa particular e a entidade conseguiu convencer as empresas mineradoras a optar por esse tipo de gestão, que possibilita maior entrada de renda na comunidade, além de gerar empregos. Diante disso, o Pólos promoveu um curso de pedreiros a fim de qualificar trabalhadores da comunidade para que esses pudessem trabalhar nessas obras.
1 Grupo de Trabalho: RETALHOS DA VILA 2 Quantas Pessoas : 5
3 Qual o objetivo estabelecido para a atividade?
Não tem uma base certa, produzem mais por encomenda
4 Qual a(s) dificuldade(s) cumprir esses objetivos Dificuldades em fazer o acabamento dos trabalhos. Estão sem professores. Começa um trabalho e não termina.
5 Nível de dificuldade Classificaram a dificuldade como muito difícil.
6 Sugestão para resolver a dificuldade Mais integrantes para o grupo para dar mais agilidade para o trabalho
7 Qual a capacidade da equipe para realizar o trabalho
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Classificaram como bom. Justificaram que as habilidades são diferentes, umas bordam melhor, outras são melhores na máquina.
8 Como são planejadas as atividades (em grupo, uma pessoa planeja e passa para os outros)
As atividades não são planejadas. Tem coisa pra fazer, fazem. Estão entrando na fase de planejamento. Realizam dinâmicas para introduzir essas idéias e trabalhar as mesmas com o grupo
9 Como é executado (tem tarefas estabelecidas para cada integrante) Todas contribuem para os trabalhos. As que tem mais habilidade com a máquina , trabalham mais com a máquina e quem tem mais habilidade com trabalho manual, trabalham mais manualmente.
10 Esta sendo satisfatório realizar a atividade? Acham satisfatório realizar a atividade.
11 Como o resultado do trabalho pode ser classificado Muito bom. Quando as pessoas elogiam o trabalho acabam que acham que o resultado ficou bom. Mas como vêem o trabalho todos os dias acabam enjoando e nem acham bonito seus trabalhos.
12 O desempenho do trabalho tem melhorado ao longo do tempo? Por que? Sim. Melhoram as habilidades manuais para realizar os trabalhos. Esperam melhorar cada dia mais, agregar mais pessoas para o grupo, melhorar a capacidade técnica. Anexo E.2 – SLU Superintendência de Limpeza Urbana – SLU. Gerência de Venda Nova. 12/09/07 Reunião: Lígia (Prefeitura) Norma (RSV) Jhonny e José Antonio (SLU Venda Nova) Bernardo e Marcelo (CEDEPLAR) Lígia colocou o problema de disposição de entulho em terreno do RSV, e que esta impedindo de começar a horta.
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Quanto ao trabalho de coleta seletiva de lixo, já existe uma cooperativa no bairro, que tem orientação da SLU e um braço da CUT. Essa cooperativa trabalha com um volume de lixo de uma tonelada por dia e possui um galpão em adaptação para fazer a triagem do lixo. Pensamos que além de um espaço considerável e necessidade de equipamentos para realização do serviço, o volume de lixo que trabalham por dia é considerável, porém engloba poucas pessoas para que a renda seja compensatória, tornando a iniciativa de implementar esse tipo de trabalho junto as comunidade RSV pouco viável. Anexo E.3 – Centro Público de Economia Solidária Belo Horizonte dia 18 de Março de 2008 Fórum Metropolitano de Economia Popular e Solidária O Fórum é um espaço que reúne diversos empreendimentos, pessoas, entidades, representantes de gabinetes de vereadores, que acreditam e participam do ‘movimento’ economia solidária e é realizado no Centro Público de Economia Solidária. Atualmente o Fórum Metropolitano está se articulando para alcançar objetivos considerados mais importantes∗, a constituição de redes de empreendimentos do mesmo ramo, aprovar marco legal no município de Belo Horizonte e conquistar um espaço permanente para a comercialização de produtos solidários. Para isso foram criados Grupos de Trabalho que são compostos por pessoas, empreendimentos e coordenação do Centro Público. Para planejar e executar esses objetivos os seguintes grupos foram formados (também denominados como eixos de atuação): ⇒ Capacitação e Formação ⇒ Produção, Comercialização e Consumo ⇒ Finanças ⇒ Gestão e Organização Interna ⇒ Comunicação ⇒ Marco Legal Nesse mesmo dia, o Cáritas fez uma apresentação sobre o Fundo Rotativo Solidário, vinculado com o eixo Finanças. Resumo sobre o Fundo Rotativo: É um instrumento de crédito para atender a todos que precisam. O recurso para iniciar o Fundo pode ser proveniente de várias fontes, como poupança
daqueles que desejam constituir essa parceria, doações, etc. ∗ o objetivo final é que os grupos andem “com próprias pernas”.Há uma assessoria forte, podendo destacar o movimento sindical e outros movimentos como o Cáritas, cooperativas ente outros.
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Funciona da seguinte forma: há X reais no Fundo, empresta-se X/Y reais para atender empreendimentos que necessitam tal volume. Assim que as pessoas vão pagando seu empréstimo, tendo combinado a forma de pagamento (não necessariamente monetária) e juros dentro do grupo, outras pessoas vão sendo beneficiadas também. Outra coisa que deve ser definida de acordo com as características do grupo é a finalidade do Fundo Rotativo. Por exemplo: o Fundo vai servir para financiar capital de giro e auxiliar no transporte quando houver feiras em outros municípios e/ou estados.
Algumas entidades parceiras levantadas nesse dia: CONDIM UNISOL BRASIL INSTITUTO MARISTA CÁRITAS OUTRAS (disponível no site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária) Está se estabelecendo uma parceria com a Rede Lê – UFMG, que funciona no mesmo espaço físico do Centro Público, para cursos de inclusão digital em software livre. Belo Horizonte, dia 15 de abril de 2008 Apresentação do que os GTs produziram no mês. O grupo que está discutindo o marco legal propôs identificar os deputados e vereadores que realmente se interessam pela causa, visto que poucos comparecem nas reuniões em câmara ou assembléia para se discutir a legislação específica, apesar de que muitos ‘assinam’ como interessados em discutir tal pauta. Outra proposta do grupo foi elabora um Plano de Ação e propor em audiência pública as demandas do movimento. O GT de produção elaborou uma lista com diversos insumos e matérias-prima para que os grupos ‘marquem’ aqueles que utilizam para realizar sua produção e assim facilitar a constituição de redes de consumo. Demais grupos não manifestaram. Há uma chamada nacional de projetos do SEBRAE para incentivar projetos de comercio justo e solidário, que deve ser enviado até dia 30/05. Proposta de discutir a elaboração de um projeto e ‘concorrer’à verba. _____________//_____________ O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) – Plenária de 2008
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O FBES é a entidade (não instituição, não tem CNPJ) que organiza o movimento da economia solidária no Brasil, no sentido de definir qual economia solidária o movimento pretende construir. São nas plenárias nacionais que são deliberadas diretrizes para a organização e articulação do movimento nas demais esferas, estadual e municipal. Realizado em março deste ano a IV Plenária, foi discutido mais de 540 deliberações do movimento de Economia Solidária diferenciadas por bandeira ou Eixo. Os eixos de atuação definidos no Fórum Brasileiro são os mesmo discutidos no Fórum Metropolitano. No site http://www.fbes.org.br/plenaria2008/ é possível ter acesso às deliberações. Belo Horizonte, dia 17 de Junho de 2008.
FÓRUM DE ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
⇒ Votação dos artigos para o Regimento Interno do Fórum de Economia Popular e Solidária da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Critério: com a aprovação de 2/3 dos presentes, o artigo proposto é aprovado.
1. Logomarca do Fórum – na próxima reunião as pessoas vão trazer sugestões para votar. 2. No país a expressão é Economia Solidária, Popular está subentendido pela carta de princípios. Decidiu-se que permanece o popular, pois o termo EPS é daqui de Minas, as pessoas se referem ao movimento dessa maneira.
Decidido pela sigla FEPS/RMBH → Fórum de Economia Popular e Solidária da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
3. O Fórum não é institucional e segue as diretrizes do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e Fórum Mineiro de Economia Popular e Solidária (FMEPS) 4. Objetivo Geral: representar o movimento de economia popular e solidária. 5. Objetivos Específicos: Desenvolvimento e Sustentabilidade a) Promover estratégias para o desenvolvimento e sustentabilidade de empreendimentos solidários b) Fomentar redes c) Apoiar a formação de cooperativas
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d) Contribuir para a criação e de incentivos para empreendimentos solidários → critérios estabelecidos na 4ª Plenária. e) Espaços permanentes f) Incentivos a feiras, etc. Formação g) pessoal, social, acadêmica, técnica, ética, cultural, de valores de trabalho e da economia solidária h) educar para economia solidária e cooperação na produção, comercio e consumo justos, éticos e solidários. i) Estimular a capacitação de gestores públicos com atuação economia solidária Financiamento j) identificar fontes de financiamento e divulgá-los k) incentivar a criação e permanência de Fundos regionais e municipais de Economia Popular e Solidária l) articular com agentes públicos e financeiros o acesso de credito e apoiar a criação de bancos solidários Cidadania e Construção Social Alternativa m) n) Participar na condução de política Estadual de fomento a Economia Solidária (Lei 15.028/2004) o) Propor e acompanhar a criação de legislação de incentivo e fomento a EPS p) Fomentar diálogo, intercambio e articulação
⇒ INFORMES
1) Recurso do EMATER de R$ 350 mil para o movimento de economia solidária de Minas Gerais. O FMEPS vai realizar 10 feiras regionais com essa verba. Data: meados de outubro. A idéia é que tenha no mesmo espaço empreendimentos urbanos e de agricultura familiar.
2) Cursos de EPS. Vao acontecer para grupos formados → CEDESE ou CEDESB 3) Convite ao FEPS/RMBH para participar da audiência de formulação da Lei de Diretrizes
Orçamentárias → Plano Plurianual de Ação Global → Lei Orçamentária, na Assembléia.
4) Página da Internet do Fórum, em criação – GT de comunicação.
5) FBES vai convidar todos os 22 mil empreendimentos a montar sai página na Internet. OBS: software livre.
6) Mobilização para criar a lei municipal de ES. → comissão para elaborar proposta de lei, a
partir da lei estadual. Proposta de conteúdo.
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7) Reunião da rede de artesanato da UNISOL. Quinta-feira, 14hs.
⇒ Encerramento com uma apresentação teatral CAES NA VIZINHANÇA, do grupo
Utopia. Anexo E.4 – OCEMG OCEMG SESCOOP / MG 07/03/08 Palestra sobre cooperativismo: Nemízio - Crescimento econômico que não absorve todos os trabalhadores. A organização cria novas formas de organização. (SACHS). - Faculdades não ensinam empreendedorismo. Quem deu inicio foi Fernando Dolabela (Oficina do empreendedorismo). Gargalos na educação. Ex: não se prepara para as ONG’s por exemplo. - Valorização do conhecimento, exclusão daqueles que não tem acesso. - Nova realidade que os produtos não se adaptam a essa nova realidade, não sabem o que é custo fixo e variável. - Criar formas e modelos de organizações que possibilitam o desenvolvimento humano e econômico, dentro de suas próprias regiões. Não formar jovens para sair da comunidade, mas sim para implementar os negócios das famílias locais - Características comuns dos grupos: - Não há grupos e sim muitas pessoas querendo ganhar de imediato. 1º desafio é formar um grupo coeso, explicando a personalidade jurídica da cooperativa. DESCONHECIMENTOS: - Tributação diferenciada nas bases de cálculo - Heranças de mercado: as pessoas são competitivas – “quero o meu e não o nosso”, mudar de cultura. → Organização de grupo, inserção política, representação, capacidade de se organizar para exercer cidadania. Cooperativismo: forma de organização socioeconômica, essencialmente democrática, que visa ao desenvolvimento integral e solidário das pessoas, mediante um empreendimento econômico. → cooperativismo é um movimento popular e não uma doutrina científica, é uma ideologia. Cooperativa: onde se exerce o cooperativismo VALORES: (educação cooperativista)
Democracia
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Igualdade Solidariedade Equidade (retidão) Honestidade Transparência Responsabilidade social, pessoal e mútua Altruísmo (amor ao próximo)
Grande Desafio: educar as pessoas para o cooperativismo rompendo com a cultura materialista. PRINCÍPIOS:
1. Adesão voluntária e livre: previsto em estatuto 2. Gestão democrática dos membros: capacidade dos membros de entender o
empreendimento 3. Participação econômica dos membros: responsabilidade dos cooperados tanto na perda
quanto nos ganhos 4. Autonomia e Independência: não há intervenção estatal, previsto na constituição 5. EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO 6. INTERCOOPERAÇÃO: consumo e trocas entre cooperativas 7. Interesse pela comunidade: como melhorar as condições do entorno
COOPERATIVA: Associação de pessoas → mínimo 20 pessoas (projeto social) Empreendimento Econômico (projeto econômico) → TEM QUE HAVER CONFIANÇA. COMO ESTABELECER ESSA RELAÇÃO? Convívio Obs: não tem caráter econômico, não pode emitir notas.
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Passos para constituição da cooperativa: 1 Reunir pessoas com objetivos comuns; e que tenha atividades comuns. 2 Realizar reuniões com interessados, esclarecendo sobre o funcionamento de uma cooperativa e as condições mínimas necessárias para que a cooperativa seja viável. Refletir juntos:
A necessidade é sentida por todos necessários por todos interessados? A cooperativa é a solução mais adequada? Ou a associação poderia ser o primeiro passo? Cooperativas na redondeza que já atuam no ramo? Os interessados
3 Analisar com será a atuação junto ao mercado 4 Fazer um planejamento financeiro - Investimento fixo, k - Investimento financeiro, dinheiro em caixa → profissionalizar - Investimento pré-operacionais; registros que custam taxas, aluguel, pintura de imóvel 5 Discutir sobre as atribuições dos órgãos administrativos e fiscais
Assembléia Geral
Diretoria ou Conselho de
Administração
Conselho Fiscal
Diretor Vice - Presidente
Diretor Presidente
Diretor Secretário
Gerencia Geral ou Superintendência
Departamento B Departamento A Departamento C
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6 Elaboração do estatuto social → assembléia gera de constituição em que aprova-se o estatuto. Reunião registrada em ata. 7 Convocar, através de edital de convocação, todos os interessados (mínimo de 20 pessoas) para assembléia gera de constituição (fundação) da cooperativa 8 Proceder os registros nos órgãos competentes Cota-parte: valor que cada integrante entra para constituir a cooperativa. O total das quotas é o chamado Capital Social.
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ANEXO F – MAPEAMENTO DO ENTORNO Anexo F.1 – Levantamento via catálogo
Rua, Avenida, Alameda Bairro Atividade 1 Atividade 2
Augusto F. Santos Serra Verde Divina da Saúde Gonçalves Igreja do Evangelho Quadrangular Benigno da Silva Serra Verde EM José Maira Alkimim Carmelito M. Reis Jd. Europa 177, Comercial M Santos Ltda. Cel. M. Assunção Serra Verde 102, Lajes Milão 150, Depósito Milão Dr. Roberto Las Casas Serra Verde 290, Gesso Cajamar F. Decorações Ltda Guido Leão Serra Verde Restaurante Te Encontro PBH: CS Serra Verde Interligação Serra Verde 10, Cia. Brasileira de Bebidas João Batista Fernandes Serra Verde 86, Alinhamento Policar; 52, José Machado João C. Barros Serra Verde 50, PBH JM Miriam Brandão Probase Empreendimentos José Lourival Silva Serra Verde 174, Century Telecom Ltda José Maria Alkimim Serra Verde 1276, Refrija Refrigeração e Bobinamento de Motores 1700, Rádio Metropolitana
Julita Nunes Lima Minas Caixa 53, Escola Municipal Dora Tomich Laender 147, Assoc. Com. Mor. Cj. Minas Caixa e Mov. Sem Casa
Leontino Francisco Alves Serra Verde 111, Lanchonete São Judas Tadeu 115, Padaria Pão da Serra Leontino Francisco Alves Serra Verde 241, Supermercados BH 251, Bazar Novo de Novo Leontino Francisco Alves Serra Verde 275, Leandro O Santos 275, Pizzaria Petiqueria V Delivery Leontino Francisco Alves Serra Verde 325, Drogaria Gran Farma Bairro SV 421, Felipe C Carvalho Leontino Francisco Alves Serra Verde 628, Atelier do Cabelo Manoel Miranda dos Santos Serra Verde 146, Panificadora K Pão Maria P. Nicolau Serra Verde 40, Igreja Batista Maanaim de Belo Horizonte N Serra Verde 35, Silvia S. Rodrigues 121, WRE Comércio de Calçados Ltda. Nenen Lara Rocha Serra Verde 162, Central Norte Gás 185, Escola Infantil Banca de Neve Ltda. Nenen Lara Rocha Serra Verde 195, Silvana S Magalhães 195, WD Vídeo Club Nenen Lara Rocha Serra Verde 235, Auto Chave 247, Enxovais Serra Verde Ltda. Nenen Lara Rocha Serra Verde 280, Salão Tendencia de Estilo 299, Padaria Nenen Lara Rocha Serra Verde 320, Academia Olimpus 320, Casa do Pão Pedro F Carvalho Serra Verde Salão Luz da Vida Cesalbino P Oliveira
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Professor Lício Assad Serra Verde 22, Edimilson D. Monteiro Professora Míriam Silvestre Serra Verde 450, Crep Consertos, Reformas Elétricas e Pintura Ltda. Rodovia Prefeito Américo Gianetti -
MG10 Serra Verde km 15, Moto Escola Jockey km 15, Posto Boa Esperança Rodrigo Fernandes Serra Verde 56, Antônio L Rocha 171, Capela Santa Edwiges Salamanca Jd. Europa 100, Retengrol Ltda. 610, Julifer Contruções e Material de Construção Salamanca Jd. Europa 865, Sérgio G. Amorim 900, São João Materiais de Construção Sebastião G. Pereira Serra Verde PBH: Centro de Vivência Agroecológica SV
Rua, Avenida, Alameda Atividade 3 Atividade 4
Augusto F. Santos Benigno da Silva Carmelito M. Reis Cel. M. Assunção 172, Bar e mercearia Juicinel Ltda Dr. Roberto Las Casas Guido Leão Escola Estadual Getúlio Vargas Interligação João Batista Fernandes João C. Barros José Lourival Silva José Maria Alkimim Julita Nunes Lima 271, Polícia Militar de MG 572, Marcelo R. Gonçalves Leontino Francisco Alves 163, Sacolão Legal, 231, Agro Veterinária Paraiso Animal Leontino Francisco Alves 271, Bela Vista Loteria 271, Frigorífico Seta Alimentos
Leontino Francisco Alves 285, Elle e Ella Perfumaria 315, ComprovetComércio de Rações e produtos Veterinários
Leontino Francisco Alves 506, Raimundo L Campos 586, Abastecer Serra Verde Leontino Francisco Alves Manoel Miranda dos Santos Maria P. Nicolau
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Nenen Lara Rocha 187, Pedra Angular 187, Salã Limas Cabeleireiros Nenen Lara Rocha 225, Elaine Tomás 229, Mobiliadora Novo Horizonte Nenen Lara Rocha 260, Soares Cabeleireiro 270, Bar Self Service Tia Elcy Delivery Nenen Lara Rocha 300, Disk Água Ingá 300, Material Para Construções Nenen Lara Rocha 325, Festão Pedro F Carvalho Professor Lício Assad Professora Míriam Silvestre Rodovia Prefeito Américo Gianetti - MG10 km 16, Agrojockey km 16, Tarcísio S. N. Braga Rodrigo Fernandes Salamanca 776, FlashGás, Via Norte Gás 786, Vanecir A S Cruz Salamanca Sebastião G. Pereira
Anexo F.2 Mapeamento do entorno
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ANEXO G – Artigo apresentado no XIII Seminário de Economia Mineira em Agosto de 2008 RESIDENCIAL SERRA VERDE: POLÍTICA HABITACIONAL DE BELO HORIZONTE NA
CONCEPÇÃO DA TEORIA DO PLANEJAMENTO
Marcelo Silva Borges de Andrade4 Bernardo Silame Ibrahim de Castro5
RESUMO: O Residencial Serra Verde é um empreendimento de habitação popular em construção que atenderá a demanda por moradia de 77 famílias de baixa renda que fazem parte do Programa de Autogestão da Secretaria Municipal de Habitação da Prefeitura de Belo Horizonte. É centrado na autogestão, nos princípios de participação comunitária e sustentabilidade sócio-econômica e ambiental. Um dos objetivos é tentar entender, a partir da teoria do Aprendizado Social, como se dá o processo autogestionário durante a obra e outras dinâmicas deste processo.
PALAVRAS CHAVE: RSV, autogestão, Aprendizado Social
SEÇÃO TEMÁTICA: D5
4 Graduando do curso de Ciências Econômicas da UFMG e estagiário do projeto RSV. 5 Graduando do curso de Ciências Econômicas da UFMG e estagiário do projeto RSV.
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SUMÁRIO (nova numeração para adequar ao relatório) 1.Introdução..........................................................................................................................118
2. Aprendizado Social: a união entre o conhecimento e a ação............................................118
3. A política habitacional de Belo Horizonte: o programa de Autogestão...........................120
4. O Projeto Residencial Serra Verde
4.1. A localização do projeto.................................................................................... 121
4.2. O financiamento do projeto............................................................................... 122
4.3. As famílias......................................................................................................... 123
4.4. Dinâmica da Autogestão no RSV.......................................................................126
5. Conclusão..........................................................................................................................128
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1. Introdução O presente trabalho é fruto de uma avaliação do Projeto Residencial Serra Verde - RSV - Modelo de Autogestão Habitacional de Interesse Social, um estudo multidisciplinar que se encontra em andamento e que tem como objetivo elaborar um modelo, em escala piloto, para viabilizar a construção de moradias de interesse social pelo regime de autogestão, incorporando princípios da economia solidária, da participação comunitária, da inclusão digital e da sustentabilidade sócio-econômica e ambiental. O projeto resultará na construção de 77 moradias para famílias de baixa renda vinculadas à Associação dos Sem Casa do Bairro Betânia e Regiões de BH, ASCA-BH, com financiamento do Fundo de Desenvolvimento Social, via Crédito Solidário, em terreno da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte – PBH. O projeto se constitui numa parceria entre UFMG (através dos departamentos DESA da Escola de Engenharia, PRJ da Escola de Arquitetura e Cedeplar da Faculdade de Ciências Econômicas), PUCMINAS, PBH/SH, ASCA-BH, Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades, gestor e provedor do Programa Crédito Solidário, e Secretaria de Habitação de Belo Horizonte. Como o projeto envolve a participação de diversos parceiros, decidiu-se por estruturá-lo em Unidades de Operação temáticas - UO, cada qual com uma sub-coordenação e articuladas horizontalmente por uma Coordenação Geral - CG. Essa estrutura tem o encargo de executar, com o apoio financeiro da FINEP e suporte administrativo da Fundep, as diversas atividades que resultarão nos objetivos específicos propostos e na construção do empreendimento piloto RSV. O Programa de Autogestão Habitacional de Belo Horizonte se diferencia por incentivar a maior participação dos beneficiários no processo de construção da obra que, com o apoio técnico de profissionais de diversas áreas, contribui para maior formação pessoal e profissional dos envolvidos, configurando uma parceria no processo de execução dos projetos, em que as famílias beneficiadas pelo Programa participam de forma ativa no planejamento do empreendimento. Dessa forma, o Programa adotado na cidade pode ser caracterizado como uma prática do ‘aprendizado social’6, uma das tradições dentro da linha do Planejamento, abordados por John Friedmann no livro “Planning in the public domain: from knowledge to action” de 1987, em que conhecimento técnico e o saber popular dialogam na tentativa de atingir o melhor resultado da política pública. O objetivo deste trabalho é apresentar a Política Municipal de habitação de Belo Horizonte, dando enfoque para o Programa de Autogestão e as características socioeconômicas do público alvo da política, tendo o projeto RSV como um resultado em curso do Programa. O trabalho divide-se em três partes além desta introdução. A primeira apresenta de forma sucinta as principais características do planejamento baseado no aprendizado social. Segue-se com a apresentação da política habitacional de Belo Horizonte como um exemplo desse modelo de planejamento e; por fim, uma abordagem de como se dá esse processo na prática, tendo como estudo a experiência no Residencial Serra Verde. 2. Aprendizado Social7: a união entre o conhecimento e a ação O Aprendizado Social como modelo de planejamento, de acordo com Friedmann (1987), teve como principal influência o filósofo norte americano John Dewey, que acreditava que o aprendizado só poderia ser construído através da interação entre o conhecimento teórico e a experiência prática, não havendo divisão entre as duas coisas durante o processo.
6 Tradução do termo Social Learning. 7 O Social Lerning, ou Aprendizado Social, é um modelo de planejamento que teve origem a partir de dois outros modelos: o Social Reform, Reforma Social, que da ênfase à importância do conhecimento técnico-científico para planejamento e formulação de políticas públicas e; o Social Mobilization, ou Mobilização Social, que enfoca a importância dos movimentos populares para concepção das políticas publicas, visto que esses movimentos representam o público alvo dessas políticas.
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In its primary integrity, experience recognizes no division between act and material, subject and object, but contains both in a unanalyzed totality (Dewey 1958, 8; orig.1929. Em Friedmann 1987)
A implicação desse pensamento para o Planejamento foi a de construir uma teoria que conecte o conhecimento à ação, tendo como resultado final o aprendizado. O objetivo dessa prática seria a possibilidade das pessoas serem sujeitos da ação de mudança de sua realidade, no sentido de se desenvolverem como pessoas e cidadãos atuantes. De acordo com Friedmann(1987), a ação é quando o ator assume o rumo de sua vida, não na ação cotidiana, mas em uma ação que tem um sentido de mudança histórica. O sujeito da ação, o ator, podem ser pessoas, pequenos grupos, organizações humanas ou movimentos sociais, em que ator e aprendiz são coincidentes no processo de aprendizado. Friedmann (1987) diz que o aprendizado se manifesta numa mudança da atividade prática. Em primeiro lugar, é preciso uma mudança direta da prática social, em que sistematizações e articulações em linguagem formal e discurso científico devem ser evitados. Em segundo lugar, o aprendizado social deve envolver uma mudança nos agentes que guiam o ator no processo de ação sobre a realidade. Esses agentes devem trazer certos conhecimentos técnicos para incentivar as práticas sociais dos seus ‘grupos clientes’. Para ser efetivo, os agentes da mudança devem desenvolver uma pratica de ‘negociação’ com seus clientes, conduzindo para um aprendizado mútuo, na troca de conhecimentos técnico e saber popular, transformando em uma estratégia de ação para resolver o desafio em questão, desenvolvendo uma nova concepção de realidade, valor e crenças dos atores.
It requires a major cognitive restructuring that will have far-reaching practical consequences for self-image, human relations, formal authority, and ultimate distribution of the costs and benefits of action. (Friedmann, 1987. p.186)
Todo aprendizado, porém, precisa de uma teoria para processar a informação gerada no curso da ação. Friedmann (1987), no que ele chama de história prática, define dois tipos de teoria: a teoria da realidade e a teoria da prática. A primeira divide-se em (i) uma teoria da história, que é como o ator está acostumado a ver o mundo; e (ii) a teoria da situação, a forma como o ator entende a situação específica em que ele está envolvido. A teoria da prática remete ao comportamento do ator em lidar com determinadas regras (burocráticas, políticas, comerciais, etc), e são trabalhadas de acordo com a expectativa de se ter um comportamento adequado diante dessas regras. No aprendizado social, então, é imprescindível que a teoria da realidade e a teoria da prática seja uma influenciada pela outra. A teoria que envolve o AS remete também ao aprendizado prévio do ator, construído da sua experiência de vida, classe social de origem, experiências de trabalho e educação formal. Essa experiência adquirida ao longo da vida do ator carrega consigo uma série de pré-conceitos e valores que não são facilmente mudados. Para haver um rompimento com esses valores já construídos pela experiência prévia, é necessário um enorme esforço no sentido de reeducar essas pessoas, o que envolve não só uma mudança no campo das idéias, mas também na forma de se comportar diante das situações impostas. (Friedmann, 1987).
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3. A política habitacional de Belo Horizonte: o programa de Autogestão A Política Municipal de Habitação de Belo Horizonte faz parte das políticas públicas do município que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda. O modelo do programa de habitação de Belo Horizonte se destaca por ter diretrizes e instrumentos criados junto com a participação popular. Os recursos próprios da Prefeitura e outros captados em programas de financiamento do Governo Federal têm garantido a execução dos projetos de habitação. (PBH) Dentro desta política habitacional, está inserido o Orçamento Participativo de Habitação, que surgiu em 1996, fruto da reivindicação do movimento popular por moradias de melhor qualidade. A participação de associações populares foi decisiva neste contexto, e inclusive, se faz necessária também, para que os financiamentos habitacionais sejam melhor distribuídos entre as populações de diversos pontos no território municipal, visto que as famílias atendidas pelo programa, normalmente, são representadas por associações de moradores sem casa, cadastrados na Prefeitura, situados em diversas regiões da cidade. A construção das habitações conquistadas se faz por duas formas de gestão: a Gestão Pública e a Autogestão.
Na Gestão Pública, todas as fases de implementação do empreendimento é administrado pelo Poder Público seguindo a legislação pertinente. Na Autogestão, é firmado um convênio com uma Associação Habitacional por meio do qual a Prefeitura de Belo Horizonte se compromete a liberar os recursos necessários para a realização do empreendimento e fiscalizar a realização do mesmo e a Associação Habitacional se compromete a executar e administrar o empreendimento com auxílio de uma Assessoria Técnica por ela contratada e que responda aos critérios estabelecidos pela PBH. (PBH).
O Programa de Autogestão é uma modalidade de construção no âmbito do Orçamento Participativo de Habitação. Os empreendimentos autogestionários têm como objetivo fornecer moradias dignas às famílias de baixa renda juntamente com uma formação pessoal e profissional dos envolvidos. É característico desses empreendimentos uma participação direta das famílias envolvidas na obra, o uso de mão-de-obra mutirante, ou seja, uma mobilização coletiva não remunerada em prol da comunidade que trabalham durante os finais de semana, orientado pela assessoria técnica, para complementar o trabalho que é feito durante a semana. A mão-de-obra mutirante se envolve nos empreendimentos em regime de sobretrabalho, uma vez que trabalham no período que lhes é destinado ao lazer e descanso. Estas participações também podem e devem ser feitas contratando as pessoas como trabalhadores remunerados durante a semana.
Muitas vezes se torna confusa a distinção entre mutirão e autogestão. De acordo com Lopes e Rizek (2007), há sem dúvida, uma pluralidade de significados sobrepostos, que acontece tanto na abordagem dos gestores públicos, quanto dos movimentos, assim como no meio acadêmico. Entretanto, cada significado, mesmo tendo suas distinções, são conduzidos muitas vezes a uma confusa e muitas vezes submissão de um termo a outro.
A autogestão aparece como uma visão alternativa aos modos de organização orientadas pelo mercado, o que leva a um resgate dos valores eqüitativos, solidários e democráticos, representando uma possibilidade concreta de emancipação social dos excluídos. Segundo Misoczky et. al. (2004), a autogestão consiste na gestão dos meios de produção e organização social onde todas as entidades de base (indivíduos, grupos, movimentos populares) têm direitos e participação iguais, pautando-se nos princípios da liberdade e igualdade. De acordo com Allain e Bourdet (1976), a autogestão parte do principio da igualdade das pessoas, não podendo alienar ou submeter homem algum, devendo-se repousar no princípio da igualdade absoluta de todos os membros que a compõe e, mais ainda, sobre a liberdade inteira de cada um.
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Nota-se que os custos totais de construção do mutirão são aproximadamente 30% inferiores aos do processo convencional. Temos que a grande diferença observada entre o custo incidente do processo convencional e o custo incidente do mutirão explica-se não somente pelos menores custos de mão-de-obra mutirante, mas também pela economia em gastos indiretos como encargos financeiros, bonificação, alimentação, transporte, despesa com escritório, etc, além da compra criteriosa dos materiais de construção que além de reduzirem os custos da obra, garantem edificações de qualidade. (Abiko e Coelho, 2007).
No Programa de Autogestão de belo Horizonte o recurso para a construção da obra é repassado às Associações. O Programa é acompanhado por uma comissão da autogestão e por uma coordenação executiva da Secretaria Municipal de Habitação. Profissionais das diversas áreas de trabalho são integrados na fiscalização e acompanhamento do empreendimento.
Para que uma família seja atendida pelos Programas Habitacionais significa passar uma série de procedimentos, que começa na participação do movimento popular. As famílias organizam-se em torno de associações, normalmente aquelas próximas do local onde moram. Estar vinculado a uma dessas associações é de fundamental importância para as famílias que almejam ser atendidas pelo programa de habitação da Prefeitura, visto que essa é uma condição mínima para que essas associações pró-moradia indiquem as famílias à prefeitura de Belo Horizonte. Outros critérios seletivos como tempo de participação no movimento, presença em eventos da associação, numero de filhos na família, entre outros, também determinam a indicação da família para o programa.
O Programa de Autogestão da PBH, atualmente, é responsável direto e indiretamente pela conclusão do Conjunto Urucuia (202 unidades), o Conjunto Deuslene (8 unidades), Fernão Dias (144 unidades), Serrano (192 unidades), Vilarégia (57 unidades), Residencial das Flores (280 unidades) e Jardim Leblon (192 unidades). (PBH) 4. O Projeto Residencial Serra Verde 4.1 A localização do projeto A região onde está inserido o Projeto Residencial Serra Verde (RSV), Bairro Serra Verde, distrito de Venda Nova, em Belo Horizonte, é caracterizado pelo baixo dinamismo econômico quando comparado com demais regiões do município, o que, conseqüentemente, também é marcado por um alto nível de desemprego, além de pouca articulação político-popular. Apesar disso, comparado com a região de entorno, possui uma das maiores médias salariais8. De acordo com Sousa (2006):
Com base nas análises dos dados, conclui-se que a região em questão é marcada por uma população local pobre, de pouco conhecimento, de frágil organização sócio-política e muito carente de apoio social e mobilização política para seu próprio desenvolvimento e tem-se um novo padrão de produção do espaço urbano e regional, consoante com alguns princípios da contemporaneidade. Apesar de Belo Horizonte concentrar 77% do PIB do setor terciário de toda a RMBH, pouco dessa dinâmica está presente na porção mais ao norte de BH. À cargo da região de estudo fica o papel de bairros dormitório, onde a concentração residencial é grande e, majoritariamente, composta por conjuntos habitacionais. Constitui-se, de tal maneira, a referida precariedade no quadro sócio-econômico local.
O Bairro Serra Verde é predominantemente residencial e todo urbanizado (rede de esgoto, rede elétrica, ruas pavimentadas, coleta regular de lixo e linhas de ônibus), sendo o comércio local pouco
8 Informações sobre as características econômicas do Bairro Serra Verde foram retiradas da monografia de graduação “Habitação em economia solidária: uma discussão sobre sustentabilidade em autogestão” do bacharel do curso de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas Julio Carepa de Souza, que também atua no Projeto RSV.
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diversificado. Os equipamentos públicos presentes são duas escolas, uma municipal e outra estadual atendendo primeiro e segundo grau do ensino básico; um posto de saúde; e o Centro de Vivencia Agroecológica – CEVAE, que tem o objetivo viabilidade da melhoria da qualidade de vida socioambiental de assentamentos urbanos de periferia com a participação popular. Em relação ao entorno imediato, vale chamar atenção para o Conjunto União, ‘vizinho de porta’ do projeto RSV. Esse conjunto é resultado de um acordo entre o Estado de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte e Caixa Econômica Federal para assentamento de 65 famílias que estavam morando de forma precária em outra região da cidade, por volta de doze anos atrás. A população do Conjunto União destaca-se por ser predominantemente jovem, com baixa renda e escolaridade. Apesar de ter ocorrido acompanhamento dessas famílias por parte da Prefeitura, percebe-se que o perfil socioeconômico da população foi um complicador para a organização das famílias após o assentamento. Atualmente, o conjunto se encontra completamente diferente da forma que foi entregue aos moradores, que em sua grande maioria continuam os mesmos. Percebe-se que as famílias completaram as moradias invadindo o espaço público (rua) e espaços coletivos dentro do próprio conjunto. Pode-se dizer que houve um processo de favelização. Porém, a região vem passando por várias ações de planejamento e intervenção pública com a construção da Linha Verde, a transferência dos vôos do aeroporto da Pampulha para o aeroporto de Confins e, principalmente, a futura transferência do CAMG (Centro Administrativo de Minas Gerais) para a região. Nota-se, à primeira vista, uma imensa valorização imobiliária tanto nos bairros mais próximos quanto nos municípios vizinhos. Entretanto, a posteriori, não há como saber ao certo qual será o real impacto da nova dinâmica sócio-econômica sobre os agentes envolvidos nesse processo de transformação do espaço urbano na região metropolitana de Belo Horizonte. 4.2 O financiamento do projeto
O Projeto RSV está entre os projetos do programa de Autogestão da Prefeitura de Belo Horizonte que são financiados por recursos do Governo Federal via Crédito Solidário. O programa Crédito Solidário foi criado para atender um dos objetivos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS)9 – vinculado ao Ministério das Cidade – que é reduzir o déficit habitacional nas cidades brasileiras, assim como melhorar a qualidade de moradias populares e estimular o cooperativismo habitacional.
Os recursos do FDS não financiam projetos de entes públicos, logo, o recurso do Programa Crédito Solidário é repassado diretamente às famílias, que necessariamente devem estar organizadas em torno de um agente organizador (Associações, Cooperativas e Entidades da Sociedade Civil)10. Além dessa condição, para se caracterizar como beneficiário potencial do financiamento, as famílias atendidas devem ter um rendimento bruto mínimo de R$ 1.050,00 (hum mil e cinqüenta reais) ou superior a isso, tendo como limite a renda de R$ 1.750,00 (hum mil e setecentos e cinqüenta reais). O financiamento ocorre a partir da proposta aprovada pela Caixa Econômica Federal. Depois da aprovação do empreendimento pela CAIXA, serão providenciadas as pesquisas cadastrais, as análises de capacidade de pagamento e as entrevistas com os beneficiários apresentados pelo Agente Organizador, de acordo com a documentação pessoal e de renda. Assim, o processo conta com três participantes, denominados por agentes, são eles: o agente organizador, Associações, Cooperativas e Entidades da Sociedade Civil, responsável basicamente por organizar a participação de todos os envolvidos durante a execução do empreendimento a fim de assegurar a sincronia da implementação do projeto; o Ministério da Cidade na qualidade de Gestor do 9 O FDS também financia projetos voltados para saneamento básico, infra-estrutura e equipamentos comunitários. 10 O Crédito Solidário é considerado uma conquista pelo movimento popular pró-moradia
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programa e; Caixa Econômica Federal como o agente operador e financeiro. Além da Prefeitura de Belo Horizonte que participa com concessão do terreno, um pequeno percentual do valor do financiamento (5%) e com uma equipe de acompanhamento e fiscalização da obra. Como agente operador e financeiro, a Caixa tem como atribuição zelar pelo contrato assinado pelas famílias. Chama-se atenção para este aspecto por que se acredita que o formato do financiamento é um complicador para a dinâmica autogestionária. Vale ressaltar algumas características contratuais que prejudicam o andamento da obra.
Em primeiro lugar, o valor da obra que foi definido no ano de 2006 não prevê nenhum reajuste monetário ao longo do tempo, nem mesmo o mínimo para proteger da inflação, ou seja, é um valor fixo. Em segundo lugar, a liberação do financiamento acontece por etapas da seguinte maneira: parcelas subseqüentes do financiamento só são liberadas quando o percentual de obra executado previsto no cronograma para a etapa anterior for cumprido.
Essa forma de operar o financiamento se torna um complicador quando o mercado de construção civil está aquecido, como no caso de Belo Horizonte, e o preço dos insumos está muito mais alto do que no período em que foram previstos no planejamento de custo da obra e quando foi definido o montante total para o financiamento. A conseqüência que isso implica é o não cumprimento das etapas previstas no cronograma físico-financeiro da obra e a não liberação da parcela seguinte. Para manter o andamento da obra, a prática utilizada é o endividamento com fornecedores. Porém essa prática tem um limite claro e de curto prazo. A partir do momento que os fornecedores não receberem pela dívida feita anteriormente, cessa-se o crédito. 4.3 As famílias
Na tentativa de obter uma melhor compreensão do público atendido, foram aplicados questionários sócio-econômicos às famílias incluídas no projeto habitacional Residencial Serra Verde, visando um levantamento das atuais condições de vida das mesmas, abrangendo a composição familiar, condições atuais de trabalho, moradia, bens duráveis que possuem, acesso ao mercado financeiro e de crédito, habilidades e escolaridade dos membros da família. Devido tanto à desistência de algumas famílias de aceitarem o beneficio do programa quanto a não disponibilidade de outras só foi possível a aplicação de 61 questionários referentes às 77 famílias, abrangendo um total de 205 pessoas. Mesmo assim, assumimos que 61 famílias mostram ser uma amostra significativa para analisarmos o grupo como um todo. Vamos destacar algumas características da população que se mostram mais importante para o trabalho.
Em relação ao sexo dos futuros moradores, observamos que 48% da população é composta por homens e 52% por mulheres. Temos que a razão de sexo na população é de 1,08. De acordo com Carvalho (1994), “este índice é sempre muito estável dentro da mesma população, e normalmente varia entre 1,02 e 1,06. No Brasil, está em torno de 1,05”. Assim, vemos que este valor é bem próximo dos níveis estáveis da distribuição de sexos, mostrando que há uma distribuição semelhante de homens/mulheres quando comparamos a população em questão com as populações em geral.
Para analisar as idades dos indivíduos da população dividimos estas em faixas etárias de 10 anos. O gráfico abaixo mostra como se dá a essa distribuição etária da população.
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Gráfico 1: Distribuição Etária
Fonte: Elaboração própria a partir dos questionários sócio-econômicos.
A partir dos dados, vemos que há uma dominância de uma população mais jovem, sendo que 38,18% da população tem de 0-19 anos, ou seja, 38,18% do total da população é composta por crianças e adolescentes e a população situada entre 20 e 59 anos representam 57,51% do total. A população de 60-99 anos representa 3,63% da população total. Analisando os dados relativos a trabalho, a partir da população parcial de 161 trabalhadores11, 60,19 % possuem carteira assinada. Temos que 13 (8,07%) deles são aposentados, 98 (60,87%) possuem renda maior que um salário mínimo12, 30 (18,63%) possuem renda menor que um salário mínimo e 20 (12,42%) são desempregados.
11 Inclui-se além dos trabalhadores, aposentados e desempregados. 12 O salário mínimo à época da pesquisa era de R$ 300,00.
0-9 10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 90-99 0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
Faixa etária (em anos)
Freq
üênc
ia re
lativ
a
125
Gráfico 2 : Emprego
Fonte: Elaboração própria a partir dos questionários sócio-econômicos.
Nos chama atenção o fato de haver uma maior concentração de pessoas que recebem mais de um salário mínimo representando mais da metade dos trabalhadores. Entretanto, não podemos afirmar que este fato garante a eles altos níveis de renda.
Sobre as informações referentes à escola, temos que da população parcial de 205 pessoas, 82 (40%) freqüentam a escola e 123 (60%) não freqüentam. Analisandos os dados de escolaridade, temos que 8 pessoas (4%) completaram do 1º ao 3º período da Educação Infantil; 59 (29%) completaram da 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental; 74 (36%) completaram da 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental; 20 (10%) tem Ensino Médio incompleto; 43 (21%) tem Ensino Médio completo; e 1 indivíduo (0,5%) possui Ensino Superior completo.
Gráfico 3: Escolaridade
43; 20,98%
20; 9,76%
74; 36,10%
59; 28,78%
8; 3,90%
1; 0,49%
1º ao 3º período EB
1ª a 4ª série EF
5ª a 8ª série EF
EM incompleto
EM completo
Superior completo
Fonte: Elaboração própria a partir dos questionários sócio-econômicos.
Sabe-se da importância da educação na determinação dos níveis de renda, havendo na maioria dos casos uma relação direta entre a primeira e a segunda variável, ou seja, quanto maiores os níveis
8.07%
60.87%
18.63%
12.42%
0.00%
10.00% 20.00% 30.00%
40.00%
50.00%
60.00% 70.00%
Aposentados Renda maior que um salário
Renda menor que um salário
Desempregados
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educacionais de um individuo maiores são as chances deste ter maiores níveis de renda. Assim, podemos ver que os baixos níveis de renda podem ser explicados em parte pela baixa escolaridade da população.
A sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico está diretamente associada à velocidade e à continuidade do processo de expansão educacional. Essa relação direta se estabelece a partir de duas vias de transmissão distintas. Por um lado, a expansão educacional aumenta a produtividade do trabalho, contribuindo para o crescimento econômico, o aumento de salários e a diminuição da pobreza. Por outro, a expansão educacional promove maior igualdade e mobilidade social, na medida em que a condição de “ativo não-transferível” faz da educação um ativo de distribuição mais fácil do que a maioria dos ativos físicos. (Barros, Henriques, Mendonça, 2002)
4.4 A dinâmica da Autogestão no RSV O ideal da autogestão seria que cada proprietário do empreendimento pudesse participar de cada decisão, em forma de assembléia, votando na proposta que lhe parecesse ser melhor solução para si e todo o coletivo.
O modelo de autogestão deve ser entendido como aquele capaz de promover a igualdade de poder decisório (um membro = um voto) que reitera a associação de iguais e fundamenta-se na propriedade coletiva que é garantido através do estabelecimento prévio em assembléia geral das regras (...). Portanto, este sistema garantiria a cooperação e solidariedade dos grupos. (Rosefield, 2004).
No RSV, por se tratar de um empreendimento habitacional, decisões de obra que têm que ser tomadas a todo momneto13, e mais o fato que os proprietários são os futuros moradores que em sua maioria trabalha durante o dia em outras partes da cidade, é impossível que todos participem de todas as tomadas de decisão. O mutirão, em que há o encontro das famílias para trabalharem na obra, torna-se o espaço mais democrático desse processo. Por isso, muitas questões são levantadas durante esse encontro para serem discutidas e votadas entre os mutirantes, que no caso do RSV acontece nos domingos quinzenalmente. A prestação de contas, que ocorre mensalmente, é o principal espaço em que a ‘assembléia’ de moradores se manifesta. Por se tratar de como o dinheiro está sendo gasto, muitas dúvidas surgem e o debate acontece. A prestação de contas torna-se um momento muito importante no contexto da autogestão do RSV por dois motivos: primeiro pelo efeito ‘assembléia’ que surge em torno dela; e segundo por causa do modelo de financiamento explicitado na seção 4.2, em que o uso do dinheiro deve ter prioridades para o melhor andamento da obra, visto que não é suficiente, e as famílias, como donos do empreendimento, devem estar a par da situação para manifestarem opiniões neste sentido. Uma decisão tomada pelos moradores durante uma assembléia, por exemplo, foi priorizar o pagamento de funcionários da obra. Para decisões mais corriqueiras de canteiro de obra, a assessoria técnica do Projeto Residencial Serra Verde propôs que se formassem comissões para representar o grupo em algumas situações. As pessoas apresentaram-se voluntariamente para fazer parte das comissões. Assim foram formadas quatro comissões, envolvendo onze pessoas: 13 Um exemplo de decisão tomada em obra que pode gerar controvérsias após decidido e executado é a compra de matérias mais caros e melhoras em contra partida de um mais barato.
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Apontadoria: tem como objetivo fazer o controle de faltas das famílias no mutirão. Uma forma de estimular a presença no mutirão é pontuar as presenças das famílias, para que no futuro esse seja um critério para a escolha do apartamento.
Comissão de Finanças: são responsáveis em acompanhar os gastos da obra e fazer a prestação de contas para demais pessoas.
Comissão de obra: são futuros moradores que foram empregados como funcionários da obra, portanto têm condições de acompanhar o cotidiano da obra e se posicionarem diante dos problemas que surgem. As reuniões com essa comissão ocorrem todas quintas-feiras, sendo que quinzenalmente conta com a presença de um representante da Prefeitura.
Almoxarifado: responsável pelo controle de saída e entrada de materiais em dia de mutirão.
Para tentar captar a compreensão das pessoas sobre o processo autogestionário que elas estão vivenciando foram elaborados e aplicados dois questionários de percepção de trabalho em grupo em datas distintas. O primeiro questionário foi aplicado no dia 31 de setembro de 2007 a grupos de pessoas que, nesse dia, estavam executando a mesma função no canteiro de obra, no sentido de avaliar a percepção das pessoas em relação ao mutirão. Além desse objetivo principal, teve a intenção de observar o comportamento das pessoas enquanto grupo, participação, grau de interesse e o nível de informação das pessoas da situação em que se encontrava o empreendimento.
Antes de entrar nos resultados do questionário, chama-se atenção para a média de famílias presentes nos dias de mutirão, que são entorno de 43, sendo que 14 nunca compareceram aos mutirões, o que ilustra de certa forma, baixo grau de comprometimento das pessoas com o grupo.
Do primeiro questionário, destaca-se os seguintes resultados:
Durante a aplicação do questionário, percebeu-se que parte das pessoas se afastaram do grupo que estava reunido para responder o questionário e algumas não manifestaram sua opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida especificamente, muitas vezes não demonstrando interesse e atenção às perguntas. Entretanto outras (minoria) responderam espontaneamente e se demonstraram bastante interessadas.
A pergunta feita sobre o grau de dificuldade das atividades realizadas no mutirão, as respostas mais comuns foram referentes ao esforço físico para a realização de determinados trabalhos. O “sol forte” também foi apontado como um complicador.
O planejamento das atividades é feito pela assessoria técnica e distribuída para as pessoas no dia do mutirão. Algumas pessoas manifestaram interesse em participar desses planejamentos.
Por volta de 60% das pessoas entrevistadas disseram estar satisfeitas em realizar o trabalho mutirante.
O segundo questionário foi elaborado para dar continuidade ao primeiro, observar evolução da
postura das pessoas diante do processo, e abordar outras questões que se fez necessário devido à percepção de atritos e insatisfações principalmente no que se refere ao local do empreendimento e postura da assessoria técnica. O segundo questionário foi aplicado no dia 16 de dezembro de 2007 utilizando o método Grupo Focal, sugerido por uma integrante da assessoria técnica responsável pela parte social do projeto. Grupo focal é uma técnica de pesquisa qualitativa cuja proposta é o desenvolvimento de entrevistas grupais, que no caso, serviu para obter informações das pessoas assim como promover um debate, troca de informações e opiniões entre os participantes. O método de grupo focal exige que haja alguma homogeneidade do grupo a ser entrevistado, portanto optou-se por um grupo de mulheres e outro de homens, dois grupos no total. Sendo assim, sobre o resultado obtido da aplicação do questionário, o que merece destaque é:
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Durante a aplicação do questionário com as mulheres, percebeu-se que a maioria delas estavam dispersas ou não demonstraram interesse e mal escutaram o que era perguntado, algumas não manifestaram sua opinião mesmo quando indagadas, e outras só responderam quando a pergunta foi lhes dirigida especificamente, ao passo que outras respondiam de forma espontânea. Uma mulher em específico demonstrou maior interesse nas questões abordadas. O grupo das mulheres estava bem mais numeroso que o dos homens, o que pode ser uma razão para diferença de comportamento entre os grupos.
No grupo dos homens as pessoas estavam mais concentradas e a entrevista ocorreu mais tranqüila, embora dois dos integrantes do grupo opinaram mais, enquanto que os outros, na maioria das vezes, apenas concordavam.
A principal dificuldade apontada pelos entrevistados foi a falta de interesse de algumas famílias que vão ao mutirão que não colaboram para a realização das atividades propostas para aquele dia.
O fato de a obra estar em estágio mais adiantado anima algumas pessoas, mas a lentidão do andamento da obra desanima outras.
� As pessoas têm muitas dúvidas sobre o que acontece na obra, referentes a atrasos do prazo, lentidão e acontecimentos como, por exemplo, a demissão de um funcionário da obra que gerou dúvidas e especulações sobre as decisões da assessoria técnica.
� Há desentendimentos entre famílias. � O rendimento do trabalho do mutirão não está satisfatório � O Conjunto União (vizinho) foi destacado como um ponto negativo na localização das novas
moradias. � Há expectativas positivas em relação ao pós-morar visto que as pessoas já estão se conhecendo. � Quanto à avaliação da assessoria técnica, de maneira geral, foi positiva. Houve queixa de que a
assessoria não respeita a opinião dos mutuários, mas houve discordância nesse ponto. � Preocupação com a Caixa Econômica Federal devido à falta de recursos. Foi possível perceber que algumas pessoas estão mais bem informadas que outras, logo estão
mais aptas a expor suas opiniões. Uma das vantagens de se aplicar questionário utilizando o método grupo focal foi que a exposição de alguns dos entrevistados teve o papel de divulgar informações para as pessoas que detinham menos conhecimento sobre alguns assuntos do projeto que foram abordados na entrevista. Outro ponto que deve ser destacado é que um dos objetivos desse método é promover o debate e troca de opinião e como foram poucas as pessoas que se manifestavam espontaneamente, esse quesito ficou a desejar, tendo pouco diálogo entre os entrevistados.
5. Conclusão Pela experiência autogestionária do Projeto Residencial Serra Verde percebe-se que o aprendizado social se dá de maneira complexa, em que vários fatores influenciam nesse processo. Como a própria teoria expõe, é preciso quebrar preconceitos e valores que as pessoas incorporaram ao longo de suas vidas, num processo de reeducação. Políticas públicas, como a política habitacional de Belo Horizonte, que atendem exclusivamente a população de baixa renda acabam por selecionar na maioria dos casos um público de baixa instrução, sendo um desafio para o Programa de Autogestão, pois é mais difícil a compreensão das pessoas sobre a situação em que estão inseridos. O grupo de famílias do RSV se caracterizou como um grupo de pessoas que têm um trabalho formal durante a semana, o que age como um fator não agregador, uma vez que muitas pessoas não se
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empenham no trabalho de mutirão, assim como não participam de forma ativa nas discussões colocadas em torno da autogestão por se dizerem cansadas, um problema do sobretrabalho14, o que não deixa de ser verdade. O formato do financiamento também é um complicador para o funcionamento de um modelo autogestionário no RSV. Como já explicado, devido ao congelamento do fundo disponível para o projeto, o aquecimento do mercado de construção civil e a forma de liberação dos recursos, resulta num empenho muito grande por parte da assessoria técnica em priorizar o trabalho de mutirão em detrimento de aperfeiçoar a prática autogestionária. Por outro lado, existem pessoas mais engajadas, uma minoria, que se dedicam no trabalho de mutirão, assim como participam de reuniões de forma ativa criando relações mais próximas com membros da assessoria técnica, e já enxergaram nesse processo a possibilidade do aprendizado técnico via trabalho de mutirão e de atuar ativamente na construção de sua futura moradia, contribuindo com propostas e opiniões durante a execução da obra no sentido de favorecer todo o grupo. O fato de haver uma predominância de pessoas jovens no grupo também é um fator que favorece a prática do aprendizado social, uma vez que estes, por estarem num processo de formação humana tendem a serem menos resistentes a novas práticas. Aos poucos a idéia do coletivo e da autogestão vai se formando na cabeça de mais pessoas. Isso se torna perceptível pelo maior empenho quando comparado ao inicio da obra. Mais pessoas estão participando de forma ativa nas reuniões nos dias de semana e nas ‘assembléias’ em dias de prestação de conta, assim como no trabalho no canteiro de obra. Embora haja complicadores, o Programa de Autogestão, em especifico o Projeto Residencial Serra Verde, pode ser caracterizado como uma prática do aprendizado social. À medida que mais pessoas começam a perceber a situação que os envolve e como sua atuação individual pode ser importante para o bem coletivo, o diálogo entre técnica e saber popular se aprimora e ganha maior dimensão, e assim, o processo autogestionário tende a se consolidar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABIKO, Alex; COELHO, Leandro. Procedimentos de gestão de mutirão habitacional para população de baixa renda. IN: CARDOSO, Adauto (Coord.). Habitação Social nas Metrópoles Brasileiras: uma avaliação das políticas habitacionais em Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo no final do século XX. Porto Alegre: Habitare, 2007. BARROS, Ricardo; HENRIQUES, Ricardo; MENDONÇA, Rosane. Pelo Fim das Décadas Perdidas: Educação e Desenvolvimento Sustentado no Brasil. Texto para discussão nº 857. Rio de Janeiro: IPEA, 2002. CARVALHO, José Alberto; SAWYER, Diana; RODRIGUES, Roberto. Introdução a alguns conceitos básicos e medidas em demografia. São Paulo: Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 1994.
14 Muitas pessoas se queixam e às vezes se indignam por terem que trabalhar no mutirão nos finais de semana.
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