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 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO Nome: Nayra Alves Lemos Curso: Psicologia Data: 26/09/2013 Disciplina: Metodologia Cientifica 1 REFERÊNCI A BIBLIOGRÁFICA LUCKESI, Cipriano et al.  Fazer universid ade: uma proposta metodológica. 10. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 2 CREDENCIAIS DO AUTOR Cipriano Carlos Luckesi, é bacharel em Teologia, licenciado em Filosofia, mestre em Ciência Sociais, Doutor em Educação: Filosofia e Historia da Educação, Psicoterapeuta em Biossíntese e Terapeuta formado pela Escola Dinâmica Energét ica do Psiquismo. 3 UNIVERSIDADE - CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO    RESUMO DA OBRA Logo no inicio da obra o autor expõem seu principal objetivo, em que, descreve uma universidade tipo , ou seja, o costumeiro das universidades do Brasil: nossa tentativa de construir a universidade que pretendemos, ou seja, não uma mera consumidora e repetidora de informações importadas  para "profissionalizar", mas sim um recanto privilegiado onde se cultive a reflexão crítica sobre a realidade e se criem conhecimentos com bases científicas. . (LUCKESI, 1998) Para contestar o atual estado de desenvolvimento das universidades temos um breve histórico da criação e primeiros conceitos de escolas ou sistema educacional.

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  • CENTRO UNIVERSITRIO DO MARANHO

    Nome: Nayra Alves Lemos

    Curso: Psicologia Data: 26/09/2013

    Disciplina: Metodologia Cientifica

    1 REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodolgica. 10. ed. So

    Paulo: Cortez, 1998.

    2 CREDENCIAIS DO AUTOR

    Cipriano Carlos Luckesi, bacharel em Teologia, licenciado em Filosofia, mestre em

    Cincia Sociais, Doutor em Educao: Filosofia e Historia da Educao, Psicoterapeuta em

    Biossntese e Terapeuta formado pela Escola Dinmica Energtica do Psiquismo.

    3 UNIVERSIDADE - CRIAO E PRODUO DE CONHECIMENTO RESUMO

    DA OBRA

    Logo no inicio da obra o autor expem seu principal objetivo, em que, descreve uma

    universidade tipo, ou seja, o costumeiro das universidades do Brasil:

    nossa tentativa de construir a universidade que pretendemos, ou seja, no uma mera consumidora e repetidora de informaes importadas

    para "profissionalizar", mas sim um recanto privilegiado onde se

    cultive a reflexo crtica sobre a realidade e se criem conhecimentos

    com bases cientficas.. (LUCKESI, 1998)

    Para contestar o atual estado de desenvolvimento das universidades temos um breve

    histrico da criao e primeiros conceitos de escolas ou sistema educacional.

  • At os movimentos de reforma e inicio da idade moderna a universidade j havia sendo criada

    e desenvolvida com seus principais objetivos: investigar, propor solues de problemas da

    sociedade e a importante liberdade de autonomia.

    No Brasil, perante as necessidades militires na poca da colnia, o rei D. Joo VI cria

    as aulas regias, cursos e academias. Com essa evoluo, as faculdades foram se distribuindo

    pra os principais polos: Estado da Bahia, faculdade de medicina (1808), faculdade de direito

    em So Paulo e Recife (1854). Por volta de 1900, o ensino superior j estava consolidado

    como forma de Faculdade ou Escola Superior.

    A partir da, as faculdades e universidades brasileiras limitaram-se a um rgo de

    repetio e difuso do saber elaborado em outras realidades, como retrata Darcy Ribeiro.

    Contudo, o Brasil ainda possue centros universitrios que lutam por conquistar a possibilidade

    de construo de uma personalidade universitria livre e critica, aliando a nsia do mais alto

    nvel do saber a efetiva preocupao com os problemas do dia a dia da sociedade. Ideias e

    rumos que trazem esperanas para o novo conceito de universidade.

    Diante dessa perspectiva, a universidade tem a chance de deixar seu papel de

    repetidora para assumir a luta pela conquista de uma cultura envolvendo os interesses

    nacionais. Ela chamada a assumir a formao de uma personalidade brasileira em dilogo,

    de igual para igual, com os demais centros do saber e da cultura, alm de conhecer

    cientificamente a nossa realidade, refletir, analisar, criar proposies novas, sugerir e avaliar;

    no mais apenas repetir e importar; universidade voltada para o homem e no a exclusivo

    servio da economia polarizada pelo lucro, desvinculada do sentido do homem, escravizada

    tecnocracia.

    Na universidade a pesquisa se mostra quase como sua totalidade, pois, uma

    universidade sem pesquisa no deve receber tal nomenclatura. Deve existir compartilhamento

    de informaes, condies para estudo e aproximao com a sociedade, problemas concretos.

    Todas as atividades devem proporcionar a pesquisa, a formal investigao cientifica, com

    rigor, para que esta nova concepo seja incorporada.

    A universidade ideal, daria a oportunidade ao universitrio de trabalhar, refletir a

    realidade histrico-geogrfica regional e nacional.

  • Queremos, enfim, uma universidade "conscincia crtica da

    sociedade", ou seja, um corpo responsvel por indagar, questionar,

    investigar, debater, discernir, propor caminhos de solues, avaliar, na

    medida em que exercita as funes de criao, conservao e

    transmisso da cultura. (LUCKESI, 1998)

    O autor ainda retrata que para as universidades aderirem as funes e objetivos ideias

    devem ser capazes de formar especialistas para os quadros dirigentes da prpria universidade,

    do municpio, do Estado, da nao, com aguda conscincia de nossa realidade social, poltica,

    econmica e cultural e equipada com adequado instrumental cientfico e tcnico que, aliando-

    se, portanto, a grandes dificuldades para transformar profissionais em grandes talentos.

    4 CONCLUSO

    A medida que a sociedade vem enfrentando problemas polticos e governamentais, a

    preocupao com novos profissionais e futuros cidados aumenta, e mais do que necessrio,

    as universidades devem ter em sua essncia o desenvolvimento do ser critico em seus

    universitrios, a contestao, a criatividade e o desejo de oportunidade, a fim de proporcionar

    uma nova concepo justa para a sociedade.