Renan Manterá Cronograma Do Impeachment, Dizem Senadores - 09-05-2016 - Poder - Folha de S

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  • 8/17/2019 Renan Manterá Cronograma Do Impeachment, Dizem Senadores - 09-05-2016 - Poder - Folha de S

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    Renan manterá cronograma do impeachment, dizem

    senadores

    Pedro Ladeira/Folhapress

    O presidente do Senado, Renan Calheiros, durante a leitura do relatório sobre processo de

    impeachment

    MARIANA HAUBERT 

    LEANDRO COLON

    DE BRASÍLIA

    09/05/2016 15h46

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    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou nesta segunda-feira (9), de acordo

    com senadores, que irá manter o cronograma do processo de impeachment no Senado por 

    considerar que a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a

    votação do caso na Câmara foi "ilegal".

    "Tudo indica que a decisão de Renan será pela leitura do relatório [nesta segunda]. O presidente

    está convencido que a decisão do presidente da Câmara foi ilegal e intempestiva", afirmou o

    senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

    Logo que soube da deliberação de Maranhão, Renan convocou uma reunião com os líderes

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1769301-presidente-interino-da-camara-anula-tramitacao-do-impeachment.shtml

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    partidários em sua residência oficial para ouvi-los antes de tomar uma decisão.

     Ao deixar a reunião, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou que, pela conversa

    que os parlamentares tiveram com Renan, ele está "do lado da lógica".

    Renan deverá ler em plenário ainda nesta segunda o resultado da votação realizada na semana

    passada pela comissão especial do impeachment que aprovou a abertura do processo contra a

    presidente Dilma Rousseff. Inicialmente, a leitura estava marcada para acontecer às 16h mas o

    peemedebista atrasará.

    Senadores governistas, no entanto, prometem apresentar diversas questões de ordem ao longo da

    sessão desta segunda para impedir que Renan consiga realizar a leitura do documento. "Nossa

    opinião é que ele não deveria ler no plenário. Sinto que não há uma decisão tomada", disse Vanessa

    Grazziotin (PCdoB-AM).

    Se esta etapa for adiada, a presidente Dilma Rousseff pode ganhar, pelo menos, uma semana desobrevida já que a votação em plenário do seu afastamento pode, pelas regras regimentais e prazos

    a serem cumpridos, ficar para a semana que vem.

     Até o momento, a votação está prevista para acontecer na quarta (11). Se a Casa referendar a

    decisão, por maioria simples, Dilma Rousseff será afastada por 180 dias e o vice-presidente Michel

    Temer assumirá o comando do país neste período. Enquanto isso, a comissão especial procederá

    com a investigação que poderá levar à saída definitiva da petista da função.

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