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Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês RELATÓRIO E CONTAS DO ANO DE 2016 ADERE- PENEDA GERÊS Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional da Peneda Gerês junho de 2017

RELATÓRIO E CONTAS DO ANO DE 2016 - adere-pg.pt · Ponte da Barca 48 310 Terras de Bouro 46 603 Montalegre 20 261 Total 187 1703 Verificou-se um aumento de 20 unidades de alojamento

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Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês

RELATÓRIO E CONTAS

DO ANO DE 2016

ADERE- PENEDA GERÊS

Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional da Peneda Gerês

junho de 2017

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Como determinam os Estatutos da ADERE- Peneda Gerês, o Conselho de Administração

apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício do ano associativo de 2016.

Este relatório é constituído por duas partes distintas mas complementares entre si:

A- Atividades desenvolvidas

B- Situação económica e financeira

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A- Atividades Desenvolvidas

1. Central de Reservas

Como definido em Plano de Atividades, foi desenvolvido ao longo do ano de 2016 todo um

trabalho orientado no sentido de dinamizar e otimizar o funcionamento da Central de

Reservas. As atividades realizadas permitiram efetivar a promoção da Central de Reservas das

Regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

1.1 Enquadramento da Central de Reservas

1.1.1 Unidades de alojamento na Central de Reservas

A Central de Reservas encerrou o ano de 2016 com 187 unidades de alojamento, com um total

de 1703 camas, distribuídas pelos cinco concelhos das Regiões do Parque Nacional da Peneda-

Gerês:

Concelho unidades alojamentos nº camas/pax

Melgaço 23 202

Arcos de Valdevez 50 327

Ponte da Barca 48 310

Terras de Bouro 46 603

Montalegre 20 261

Total 187 1703

Verificou-se um aumento de 20 unidades de alojamento no ano de 2016 em relação ao ano de

2015, totalizando uma receita referente à taxa de adesão de 2.091,00 Euros:

- Arcos House (Casa do lagar e Casa da Nascente), em Carralcova / Arcos de Valdevez

- Casas da Li (quartos), em Padreiro / Arcos de Valdevez

- Arcos Hotel Nature & Spa, em Arcos de Valdevez

- Casa do Xisto, na Branda da Aveleira / Melgaço

- Casa Alagoa, em Castro Laboreiro / Melgaço

- Casa da Ramisqueira, em Castro Laboreiro / Melgaço

- Casa do Ti’Carlos, em Pitões das Júnias / Montalegre

- Casa do Preto, em Pitões das Júnias / Montalegre

- Casa do Sobrado de Pitões, em Pitões das Júnias / Montalegre

- Casa da Fecha, Lindoso / Ponte da Barca

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- Casa de Vilar, em Lavradas / Ponte da Barca

- Casa do Padre, em Portobom / Ponte da Barca

- Casa do Lagar, em Portobom / Ponte da Barca

- Casa do Real, em Bravães / Ponte da Barca

- Casa do Coto, em Paço Vedro de Magalhães / Ponte da Barca

- Tempus Hotel & SPA, em Oleiros / Ponte da Barca

- Hotel São Bento, em Seara / Terras de Bouro

- Bungalows do Campismo da Cerdeira, no Campo do Gerês / Terras de Bouro

- Quinta de Padreiro, em Padreiro / Arcos de Valdevez

- Quinta do Toural, em Távora Stª Maria / Arcos de Valdevez

Foram feitas visitas aos alojamentos e os proprietários foram informados das condições de

adesão à Central de Reservas, tendo também sido redigidos e assinados os respetivos

contratos de adesão.

Foram convidados a aderir à Central de Reservas novos empreendimentos turísticos /

alojamento local que se encontrassem devidamente legalizados e que estivessem localizados

nos cinco concelhos das regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Arcos House (Arcos V.) Casas da Li (Arcos V) Arcos Hotel Nature SPA (Arcos V)

Casa do Xisto – Melgaço Casa Alagoa (Melgaço) Casa da Ramisqueira (Melgaço)

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Casa do Ti’Carlos (Pitões) Casa do Preto (Pitões) Casa Sobrado de Pitões (Pitões)

Casa da Fecha (P. Barca) Casa de Vilar (P. Barca) Casa do Padre (P. Barca)

Casa do Lagar (P. Barca) Casa do Real (P. Barca) Casa do Côto (P. Barca)

Tempus Hotel SPA (P. Barca) Hotel. S. Bento (T. Bouro) Bungalows PC Cerdeira

Quinta de Padreiro (Arcos V) Quinta do Toural (Arcos V)

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Foram também realizados levantamentos fotográficos dos alojamentos, tendo sido produzidos

e traduzidos conteúdos para colocação no Web site da central.

Verificou-se durante o ano de 2016, a saída de 4 alojamentos que integravam a Central de

Reservas da ADERE PG, a saber Casa de Cabreiros e Casa das Falagueiras, no concelho de

Melgaço, Casa de Calvos no concelho de Arcos de Valdevez e Casa do Amparo no concelho de

Ponte da Barca.

1.2 Análise da conjuntura

1.2.1 Reservas efetuadas e faturação

O número de noites reservadas pelos serviços da Central de Reservas registou uma diminuição

face ao ano anterior.

O número de noites reservadas, em 2016 foi de 530, tendo sido de 607 em 2015, ou seja um

decréscimo de 14%. Salientamos que os períodos de maior procura coincidem com os meses

de verão, feriados e festividades.

Tipologia Nº noites reservadas

Casa de Campo 210

Agro-turismo

Turismo Rural

34

41

Alojamento Local 175

Hotel 33

Bungalows / Campismo

Turismo de Habitação

36

1

TOTAL 530

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1.3 Atividades desenvolvidas na Central de Reservas

De seguida listamos as atividades realizadas, no ano de 2016, com o objetivo de promover o

território das regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês e maximizar os resultados da

Central de Reservas.

1.3.1 Serviços prestados pela central de reservas

No decorrer de 2016 a ADERE- Peneda Gerês procurou auxiliar todos os proprietários na

instrução e conclusão de processos de licenciamento das suas unidades de alojamento

elaborando os pedidos de licenciamento, e informando os proprietários de todas as alterações

e obrigações inerentes ao mesmo.

Por outro lado, a ADERE- Peneda Gerês auxiliou vários proprietários no registo das suas

unidades de alojamento no RNET – Registo Nacional dos Empreendimentos Turísticos, na

comunicação obrigatória ao INE do número de reservas mensais e no envio de boletins de

serviço de estrangeiros e fronteiras (SEF).

1.3.2 Reuniões concelhias com os agentes (proprietários e empresas de animação) aderentes

à Central de Reservas

As reuniões concelhias com os agentes económicos, proprietários dos alojamentos e empresas

de animação, que integram a Central de Reservas das Regiões do Parque Nacional da Peneda-

Gerês, só foram realizadas em Janeiro de 2017, no sentido de se fazer um ponto da situação

referente às atividades desenvolvidas durante o ano de 2016, assim como as previsões para o

ano de 2017.

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1.3.3 Edição de notícias no site e promoção da Central de reservas através do Facebook

Foram promovidas várias notícias no site da Central de Reservas ligadas ao desenvolvimento

dos projetos sob sua gestão, assim como notícias e acontecimentos ligados à Central de

reservas: Integração de novos alojamentos e informação sobre promoções específicas.

Também foram publicitadas, tanto no portal da central de reservas como no facebook todas as

promoções solicitadas pelos alojamentos.

Desta forma foi possível promover as unidades de alojamento de forma integrada com as

atividades decorrentes. Também foram promovidas todas as atividades municipais para as

quais nos foi solicitada promoção.

Por outro lado, a ADERE-Peneda Gerês, apostou na promoção e divulgação dos alojamentos e

Central de Reservas através do facebook, com publicações periódicas.

- Divulgação das promoções, dos alojamentos e atividades no site e redes sociais

1.3.4 Atendimento/Informações

A procura de informação na associação foi, à semelhança dos outros anos, muito grande,

tendo passado pelas instalações da ADERE Peneda–Gerês 1243 pessoas em 2016, registando-

se assim um aumento significativo em relação ano anterior (914 pessoas) de 36%. Mais uma

vez predominou a nacionalidade francesa, seguindo-se os turistas de nacionalidade alemã e

espanhola.

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Nacionalidade nº Turistas

Alemanha 172

Estados Unidos 2

Austrália 2

Bélgica 40

Brasil 10

Canadá 12

Dinamarca 2

Escócia 2

Eslovénia 2

Espanha 127

Finlândia 2

França 554

Holanda 68

Israel 6

Itália 10

Noruega 4

Polónia 3

Portugal 96

República Checa 14

Suécia 4

Suíça 9

Reino Unido 102

Total 1243

Os visitantes procuram informações sobre as regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês,

mais especificamente sobre alojamento, trilhos pedestres, mapas e locais a visitar.

1.3.5 Participação da Central de Reservas em Campanhas Promocionais

Promoção no Portal NaturFun

No decorrer do ano de 2016, a Central de Reservas da ADERE-Peneda Gerês manteve a

promoção dos alojamentos no Portal NaturFun, através de um Voucher de desconto para

“Estadias de 2 Noites para 2 Pessoas na Região do Parque Nacional da Peneda-Gerês”:

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1.3.6 Participação da Central de Reservas em Feiras da especialidade

• A ADERE- Peneda Gerês esteve presente na 28ª edição da BTL – Feira Internacional de

Turismo, que se realizou de 2 a 6 de Março, com um espaço inserido no stand do

Turismo do Porto e Norte de Portugal, a promover os 5 municípios do Parque, a

Central de Reservas das Regiões do Parque Nacional da Peneda-Gerês, assim como as

atividades da Go2Nature.

• Feira das Viagens de Lisboa, em Abril, a convite do Turismo do Porto e Norte de

Portugal, para divulgação dos alojamentos da Central de Reservas e de programas

específicos concebidos pela Go2Nature.

• Feira do Mezio- Turismo de Natureza

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2. Projetos da Entidade e parcerias

2.1 Caminhar conhecendo – Valorização e promoção da rede de trilhos no Parque Nacional da Peneda-Gerês

O projeto foi candidatado ao NORTE 2020 – AVISO NORTE-14-2016-01 – PATRIMÓNIO

NATURAL, tendo como objetivo principal a implementação do percurso da Grande Rota do

PNPG.

A operação foi aprovada pelo NORTE 2020 em

novembro de 2016, com um investimento total

elegível de 293.361,14 euros, ao qual corresponde um

apoio FEDER de 249.356,97 euros (85%).

Este projeto configura uma das prioridades de

intervenção no território do Parque Nacional, identificada quer no Plano de Ação do Programa

de Valorização da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés (um documento de ação

estratégia cuja elaboração foi articulada entre o ICNF/ PNPG, os municípios e a ADERE Peneda-

Gerês, referido na estratégia do Turismo de Portugal – Turismo 2020), quer no Plano de Ação

do Dossier para o Turismo de Natureza no Minho desenvolvido no âmbito do projeto

NaturMinho (EEC PROVERE Minho IN), quer na Carta Europeia para o Turismo Sustentável no

PNPG.

• Objetivo global

Pretende-se implementar o percurso da Grande Rota do PNPG, afirmando-o como percurso

estruturante das visitas no Parque Nacional, a partir do qual se devem comunicar as atrações

naturais e turísticas do território.

• Objetivos específicos

- Conciliar os interesses da visitação com os objetivos fundamentais de preservação e

conservação da natureza e da bio e geodiversidade;

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- Valorizar e promover os valores de excelência do património natural e cultural do Parque

Nacional;

- Melhorar o modelo de comunicação do Parque Nacional e de gestão dos visitantes,

criando um novo modelo estratégico para a visita à área protegida;

- Melhorar as condições para a prática de atividades de natureza, em particular das

atividades pedestres e montanhismo.

- Implementar um sistema de comunicação e articulação com os visitantes (utilizadores dos

trilhos pedestres no PNPG) e destes com as entidades responsáveis pela gestão do

território, fiscalização e proteção civil.

- Potenciar o território do PNPG como destino qualificado e seguro para turismo de

natureza.

- Promover o desenvolvimento sustentado das áreas rurais, através da valorização do seu

património cultural e natural com base na implementação de um itinerário pedestre,

grande rota (GR) de travessia do PNPG), que funcione como espinha dorsal, interligando

caminhos fronteiriços, pequenas rotas e grandes rotas intermunicipais, criando condições

para a visitação do espaço e sua potenciação enquanto recurso de turismo de natureza.

- Potenciar a visitação enquanto contributo para a sustentabilidade e dinamização das

comunidades locais.

• Atividades previstas

- Implementação do percurso da Grande Rota (levantamento, marcação, limpeza e

sinalização);

- Desenvolvimento do Plano de Segurança da Grande Rota;

- Elaboração do Plano de Comunicação e Sinalização da Grande Rota, com base num

referencial e identidade própria, que permitirá não só a sinalização da rota mas sobretudo

irá permitir comunicar e informar sobre as atrações naturais do Parque;

- Valorização da rede existente de percursos pedestres, com prioridade para os que estão

localizados nas imediações do traçado da Grande Rota ou que são complementares na

estratégia de comunicação das atrações naturais;

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- Desenvolvimento de uma plataforma WEBGIS para divulgação e promoção da rede de

trilhos do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), bem como para acompanhamento da

utilização dos trilhos por parte dos visitantes; esta plataforma está a ser “arquitetada” com

base em contributos de várias entidades, entre as quais o próprio Parque Nacional e as

forças de autoridade e Proteção Civil, já que pretende desempenhar um papel

importantíssimo na articulação entre as pessoas que visitam o Parque e as autoridades

que devem intervir em caso de acidente ou desorientação, sendo portanto considerada de

grande utilidade por parte destas entidades;

- Realização de sessão pública de apresentação da Grande Rota, do seu plano de segurança,

plano de comunicação e sinalização e da sua Plataforma webGIS.

• Realidade visada

Em termos de resultados espera-se que a criação de uma Grande Rota de travessia no PNPG

(cerca de 200 km de rota sinalizada) contribua para:

- Criação de uma infraestrutura estruturante para a visita ao Parque Nacional e de

referência para o Turismo de Natureza na Região Norte.

- Aumento da atração turística do território pela qualificação e valorização de

infraestruturas de Turismo de Natureza e pelo aumento da satisfação dos visitantes pela

melhoria da experiência da visita;

- Aumento do nº de visitantes em trilhos/ caminhadas com pernoita no território;

contribuindo para a sustentabilidade económica dos alojamentos turísticos e empresas

locais;

- Crescimento do número de empresas/operadores turísticos que passam a

promover/comercializar programas/pacotes de férias de mais de 3 noites, utilizando a

grande rota/ atividades pedestres como recurso central na sua oferta.

- Diminuição de acidentes e do número de pessoas perdidas/ desorientadas em atividades

pedestres, em consequência da operacionalização e divulgação do Plano de Segurança da

Grande Rota e também pela eficácia no planeamento do seu traçado;

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- Diminuição da pressão nos trilhos informais localizados em zonas mais protegidas e de

difícil acesso;

- Contributo para a sustentabilidade, valorização e uso eficiente dos recursos naturais e

culturais, através da criação de uma infraestrutura (percurso pedestre) que proporciona a

visita, de forma transversal, ao território do Parque Nacional e o contacto com os seus

valores naturais e culturais, salvaguardando que as visitas são efetuadas com respeito aos

objetivos de proteção desses valores.

• Atividades realizadas/ Estado dos trabalhos

A equipa técnica está dedicada ao projeto desde março de 2016.

Concluiu o projeto prévio para implementação da Grande Rota do PNPG, criou um sistema de

informação geográfica específica para a rota, desenvolveu com detalhe os requisitos e termos

técnicos de todos os trabalhos especializados que estão previstos na operação e que

permitiram elaborar com grande pormenor os cadernos de encargos para todos os

procedimentos de contratação previstos.

Foram adjudicados os primeiros procedimentos de contratação:

- Elaboração do Plano de Comunicação e Sinalização da Grande Rota;

- Levantamento, marcação e limpeza da GR e Trilhos PR complementares;

- Aquisição de equipamento e software informático.

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2.2 Peneda-Gerês CompetiTUR

O projeto foi candidatado ao Norte 2020 - AVISO NORTE-53-2015-08 - SISTEMA DE APOIO ÀS

AÇÕES COLETIVAS PARA TERRITÓRIOS DE BAIXA DENSIDADE - “QUALIFICAÇÃO”, em parceria

com a INCUBO e o IPVC/ Escola Superior de Desporto e Lazer, e tem como prioridade a

competitividade das PME do setor do turismo na região da Peneda-Gerês, um território que,

do ponto de vista dos fatores de competitividade e diferenciação do destino, tem já a seu

favor o facto de ser o único Parque Nacional do país, uma Reserva da Biosfera declarada pela

UNESCO e uma área protegida reconhecida pela Carta Europeia do Turismo Sustentável.

Em janeiro de 2016 a candidatura teve avaliação de mérito favorável. Na sequência da análise

financeira, a Autoridade de Gestão notificou-nos no sentido de reformular a programação

financeira da operação, sobretudo ao nível do investimento proposto pelo beneficiário

INCUBO. A operação ficou, então, com um investimento total elegível de 546.675,251 euros

(apoiados em 85% pelo FEDER), dos quais 220.535,32 euros correspondem ao investimento a

executar pela ADERE-PG, sendo a nossa equipa técnica apoiada financeiramente com um

montante de cerca de 14% do investimento.

Objetivos

A competitividade de um destino turístico depende, em grande medida, da qualidade e

diferenciação dos seus recursos e ativos e da capacidade das empresas transformarem esses

recursos ímpares num produto transacionável, inovador, diferenciador e, portanto, mais

competitivo. Tornar o destino mais competitivo significa, então, ter também empresas mais

competitivas.

As ações do “Peneda-Gerês CompetiTUR” estão organizadas no sentido de trabalhar

ativamente metodologias e ferramentas de apoio às PME para a competitividades, através da

dinamização de workshops (sessões de trabalho para transferência de ferramentas) que vão

procurar de uma forma muito prática responder aos principais fatores críticos de

competitividade.

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Assim, definiram-se os seguintes objetivos:

- Apoiar as empresas da economia do turismo no processo de autoavaliação crítica,

dotando-as de meios (ferramentas, metodologias e informação específica) adequados para

reforço da sua performance nos domínios da qualificação, inovação, eficiência e

sustentabilidade, certificação, diferenciação e especialização inteligente, tendo em vista a

qualificação e adaptação da oferta turística local ao principal produto turístico do destino

Peneda-Gerês (walking e atividades de natureza em geral), visando a consolidação do

produto e do destino para facilitar o caminho da internacionalização;

- Facilitar a comunicação dos objetivos do projeto, sensibilizar e envolver os destinatários e

beneficiários das atividades a concretizar,

- Proporcionar um quadro permanente de comunicação entre os promotores do projeto e

os seus destinatários principais (empresas do setor do turismo) de modo a facilitar a

identificação de fatores críticos na estratégia de competitividade do setor económico do

turismo,

- Promover práticas participativas e de articulação empresarial intersectorial de modo a

facilitar o conhecimento e o estabelecimento de relações comerciais de confiança entre as

empresas, tendo em vista os objetivos de integração e coopetição para a competitividade

do setor,

- Estabelecer um diálogo efetivo entre empresas, especialistas, outros projetos, etc., de

modo a facilitar o diagnóstico dos fatores críticos de competitividade e o desenho de

propostas de atuação.

- Contribuir para o desempenho coopetitivo das empresas da economia do turismo,

sensibilizando-as para o modelo de desenvolvimento económico baseado nas redes de

cooperação horizontal, ou seja, um modelo económico de apoio ao desenvolvimento

evolutivo das micro e pequenas empresas do território, em função de sua atuação de

forma conjunta/cooperativa e sinérgica, tendo em vista potenciar a competitividade das

empresas que compõe a rede e, em resultado, da própria região;

- Contribuir, de uma maneira geral, para a qualificação e competitividade da oferta turística

e do destino Peneda-Gerês, preparando o setor para a sua internacionalização.

• Ações previstas

- Realização de sessões de informação, envolvimento e participação das empresas da

economia do turismo, nos cinco municípios do PNPG;

- Desenvolvimento de referenciais de qualidade da oferta turística e requisitos da procura

turística para facilitar a adaptação das empresas locais da economia do turismo à

estratégia de desenvolvimento turístico da região da Peneda-Gerês e ao mercado global;

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- Elaboração de um diagnóstico de competências-chave das empresas turísticas (oferta

local) para a qualificação e posicionamento do produto e destino turístico;

- Programação, gestão e realização de 12 workshops (7 workshops temáticos e 5 ações de

facilitação), destinados às empresas da economia do turismo dos 5 municípios,

vocacionados para os fatores dinâmicos da competitividade dessas empresas e da oferta

turística da Peneda-Gerês;

- Organização de visita a uma boa prática.

• Realidade visada

Espera-se atingir os seguintes resultados:

- Crescimento do número de PME do setor do turismo de natureza que empreendem

processos de qualificação, inovação, introdução de novos produtos, certificação, etc., e que se

preparam para um futuro processo de internacionalização.

- Aumento da visibilidade, nacional e internacional, do território e dos produtos locais/

serviços e atividades turísticas.

- Contributo para a integração e promoção conjunta da oferta turística da região da Peneda-

Gerês.

- Reforço do cluster do setor/ produto do Turismo de Natureza e consolidação da cadeia de

valor.

- Contributo inequívoco para a estratégia regional de especialização inteligente (Domínio

Prioritário: Capital Simbólico, Tecnologias e Serv. do Turismo), dado que todo o projeto para

reforço da competitividade das empresas assenta numa estratégia de desenvolvimento

baseada nos ativos da região, concentrando os recursos num segmento específico do turismo (

T. Natureza) que, com mais argumentos, pode constituir massa crítica relevante para se

afirmar e diferenciar no mercado internacional.

- Contributo direto no domínio temático do Capital Humano, pelo incentivo à qualificação e

formação especializada (estima-se que muitas das empresas se sintam motivadas, a partir

daqui, para apostar na formação e qualificação dos seus recursos humanos e/ou empregarem

recursos especializados).

- Contributo direto no domínio temático da sustentabilidade e eficiência no Uso dos Recursos,

pelo incentivo ao crescimento sustentável do turismo de natureza, onde os fatores

competitivos têm necessariamente de integrar as preocupações ambientais e sustentabilidade

a todos os níveis.

- Contributo para o domínio temático da inclusão social e emprego, pelo incentivo à criação/

consolidação da cadeia de valor e efeito de arrastamento na economia local, pelo incentivo à

inovação e introdução de novos produtos mais exigentes em termos de recursos humanos

especializados, e porque o turismo é uma atividade económica onde os recursos humanos são

indispensáveis e insubstituíveis.

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• Atividades realizadas/ Estado dos trabalhos

Em termos de execução, o projeto teve início em setembro de 2016. Nesta fase de arranque

do projeto foram realizadas reuniões entre os três parceiros para consolidação da estrutura e

cronograma físico e financeiro da Operação, bem como para preparação de respostas aos

pedidos de esclarecimento e de elementos adicionais solicitados pela Autoridade de Gestão. A

partir desta fase a equipa técnica da ADERE-PG iniciou também a preparação das peças dos

procedimentos de contratação pública que se encontram previstos no projeto,

designadamente os cadernos de encargos das duas principais componentes das nossas ações:

- implementação de ações de divulgação do projeto “Peneda-Gerês CompetiTUR”, de

sensibilização e envolvimento das PMEs, desenvolvimento das componentes de caraterização

e diagnóstico das PMEs da economia do turismo e elaboração de ferramentas de apoio às

PMEs;

- organização e realização de workshops para a competitividade das PMEs da economia do

turismo.

2.3 Gnómon – Escolas da Biosfera

O projeto GNÓMON - Escolas na Biosfera candidatado ao Programa Operacional da

Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), em parceria com a ARDAL, com o

número de projeto POSEUR-03-2215-FC-000030. Tem um investimento total associado de

319.729,59 euros, dos quais 161.689,25 euros estão atribuídos à ADERE Peneda-Gerês. A

aprovação do projeto foi comunicada à ADERE-PG em março deste ano, com alguns cortes

financeiros e físicos, o que nos levou a solicitar a alteração do parecer da elegibilidade das

despesas apresentadas (em sede de audiência prévia). A comunicação da deliberação final da

Autoridade de Gestão foi conhecida em abril, não tendo sido consideradas todas as alterações

de elegibilidade por nós solicitadas.

O projeto tem como objetivo geral promover, na comunidade escolar, a sensibilização para a

conservação do património natural local, com especial enfoque no conhecimento e proteção

de espécies com estatuto de ameaça, através de metodologias pedagógicas e interpretativas

participativas e do contacto direto com o espaço, combinando o conhecimento das ciências

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naturais com a antropologia e a sociologia. O objetivo é criar nestes jovens a responsabilidade

e empatia perante o ambiente e a natureza que os rodeia, tornando-os embaixadores dos

valores patrimoniais da sua região, contribuindo para a sua proteção e para a sua valorização e

utilização sustentável.

Assume-se como um projeto inovador e original que concorre para a promoção da

conservação do património natural local, por via da sensibilização e do conhecimento da

biodiversidade existente no território do Parque Nacional da Peneda-Gerês, também Reserva

da Biosfera, junto da comunidade escolar.

Foram realizados os procedimentos de contratação de um técnico para o projeto e mais tarde

o procedimento para a aquisição de serviços para o projeto de informação e sensibilização

para a conservação da natureza e da biodiversidade junto da comunidade escolar dos

municipios do territorio.

Os trabalhos tiveram inicio com a reunião da equipa técnica da ADERE e da ARDAL envolvidas

no projeto. Delineou-se o desenvolvimento dos trabalhos e a elaboração dos documentos para

a realização das reuniões de apresentação junto das Câmaras Municipais e dos agrupamentos

de escolas.

As reuniões de apresentação do projeto com as cinco câmaras municipais decorreram no mês

de maio, começaram no dia 3 em Melgaço, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Terras de

Bouro e terminando no dia 12 de maio em Montalegre.

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Ainda no decorrer do mês de maio realizaram-se as reuniões com os cinco agrupamentos de

escolas do território do PNPG (Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Melgaço, Terras de Bouro e

Montalegre) e a escola profissional EPRALIMA, durante os dias 16 a 20 de maio.

No agrupamento de escolas de Melgaço realizou-se uma reunião geral do final do ano, que

contou com a presença de todos os professores, por esse motivo foi-nos solicitado fazer uma

apresentação do projeto para que todos os professores tomassem conhecimento do mesmo.

A fase seguinte do projeto foi a elaboração de um inquérito de carácter sociológico a aplicar no

inicio do ano letivo 2016/2017 a todos os alunos dos cinco agrupamentos do 5º ao 12º ano. O

objetivo deste inquérito visa, de um modo genérico, caracterizar a sua visão da natureza e do

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Parque Nacional da Peneda-Gerês, enumerar as suas referências pop-culturais e compreender

o contexto da sua comunidade local.

Este inquérito foi elaborado para que a resposta fosse rápida, não demorando mais de 10

minutos a preencher, mas que transmitisse a visão que os alunos (do 5º ao 12º ano) têm da

natureza.

Durante o mês de novembro foram entregues os inquéritos nos cinco agrupamentos de

escolas para serem preenchidos por todos os alunos do 5º ao 12º ano. Após a recolha dos

mesmos foi realizada a análise dos mesmos e com base nisso começaram a ser preparadas as

aulas para cada agrupamento de escolas e para cada ano escolar. A calendarização destas

aulas começaram a ser programadas, para que no inicio do próximo ano possam começar.

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2.4 Formações modulares

O histórico formativo da ADERE-Peneda Gerês, em projetos desenvolvidos enquanto “Outro

Operador” abrange as Formações Modulares do Catálogo Nacional de Qualificações e a Outra

Formação Profissional contínua, concebida à medida das necessidades.

A ADERE - Peneda Gerês ambiciona prestar um serviço de qualidade no domínio da formação,

que responda às necessidades de formação da população, das instituições sediadas no Parque

Nacional Peneda-Gerês e do tecido empresarial regional. Nesse sentido, a ADERE-PG

apresentou uma candidatura ao Portugal 2020, de Formação modular para empregados e

desempregados: Tipologia da Operação 1.08 – Aviso POISE 24-2016-04.

A intervenção da ADERE - Peneda Gerês, na atividade da formação tem como principais

objetivos: promover o desenvolvimento de competências dos ativos, aumentando a sua

qualificação, para potenciar a sua empregabilidade nomeadamente em áreas de formação

relevantes para o desenvolvimento das regiões como é a Agricultura e o Turismo; capacitar a

população mais jovem de conhecimentos em novas áreas que lhes permita estabelecerem-se

noutras áreas de negócio, facilitando a fixação desta faixa etária no território do Parque

Nacional da Peneda-Gerês.

Perante este histórico, o sucesso alcançado nas diversas ações de formação e a auscultação

efetuada a parceiros, a empresas e ao mercado, a Direção da ADERE-PENEDA GERÊS em

conjunto com os técnicos, puderam identificar carências de formação nas áreas do artesanato,

produção agrícola e animal, hotelaria e restauração, línguas e literaturas estrangeiras e

turismo e lazer.

O Levantamento de Necessidades de Formação é definido como um processo de deteção de

carências, ao nível individual e/ou coletivo, referentes a conhecimentos, capacidades e

comportamentos, tendo em vista a elaboração de um plano de formação. Através deste

mecanismo determina-se, com exatidão, qual o conteúdo de formação necessário para um

determinado indivíduo, conjunto de indivíduos ou entidade. Tendo isto como base e tendo em

conta as necesidades formativas em cada um dos municípios foi apresentada, nesta

candidatura, as seguintes UFCD’s em cada uma das áreas de formação, de acordó com o

quadro apresentado em baixo:

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2.5 Processo de certificação como entidade formadora

Tendo em conta todo o historial da ADERE-PG relativamente à formação profissional e às

crescentes necesidades demonstradas pelos seus associados para o desenvolvimento de mais

formação profissional, sentimos a necessidade de apresentar o nosso proceso de certificação à

DGERT – Direção Geral de Educação e para as Relações do Trabalho.

O diagnóstico de necessidades de formação foi realizado com uma perspetiva ampla de

estudar quais as áreas de formação determinantes para o desenvolvimento social, económico

UFCD Nº de

Horas

Área de Formação Nível de

referência Local

Formandos

Código Designação

0217 Técnicas de tratamento

de fibras para tecelagem

25 215 Artesanato 2 Montalegre 20

3382 Atendimento e

assistência a clientes 25 811 Hotelaria e Restauração 2

Terras de Bouro 40

A. Valdevez

4305 Áreas protegidas 25 812 Turismo e Lazer 4 Terras de Bouro

60 Montalegre

A. Valdevez

5458 Técnicas do bordado 25 215 Artesanato 2 Melgaço 20

5538 Iniciação às técnicas de

tecelagem 25 215 Artesanato 4 Montalegre 20

5540 Tecidos com bainhas

abertas 25 215 Artesanato 4 Terras de Bouro 20

5541 Tecidos com puxados 25 215 Artesanato 4 Ponte da Barca 20

5550 Iniciação aos pontos

bordados 25 215 Artesanato 4

Ponte da Barca 40

Melgaço

5561 Técnicas de aplicações

em tecido 25 215 Artesanato 4

Melgaço 40

A. Valdevez

5590 Sanidade apícola -

doenças das abelhas 25 621

Produção Agrícola e Animal

2 Ponte da Barca

40 Terras de Bouro

5591 Sanidade apícola - doenças da criação

25 621 Produção Agrícola e

Animal 2 Terras de Bouro 20

5595 Boas práticas na

produção e extração (cresta) de mel

25 621 Produção Agrícola e

Animal 2 Melgaço

40 A. Valdevez

5596 Produção,

processamento e comercialização de mel

25 621 Produção Agrícola e

Animal 2

Ponte da Barca

80 Terras de Bouro

Melgaço

Montalegre

8218 Língua inglesa -

informação turística da região

25 811 Hotelaria e Restauração 2 Melgaço

60 Montalegre

A. Valdevez

8307 Língua inglesa – turismo

e hotelaria na região 25 811 Hotelaria e Restauração 4

Ponte da Barca 40

Terras de Bouro

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e cultural das regiões correspondentes aos concelhos que fazem parte do Parque Nacional da

Peneda- Gerês, tendo em vista o desenvolvimento integrado das mesmas. Para tal foi realizado

um inquérito para averir as necesidades formativas dos municipios

Este estudo serviu de base para a tomada de decisão sobre as áreas de formação, a

contemplar na proposta de candidatura à certificação da DGERT como entidade formadora e

para a definição do plano de formação 2016/2017.

No contexto da área de atividade da ADERE-Peneda Gerês, pela relação direta com associados

e parceiros do setor, sinalizaram-se relevantes as necessidades na formação especializada em

competências críticas, que proporcionem um nível elevado de qualidade e diferenciação do

desempenho, nomeadamente nas áreas:

- Artesanato

- Línguas Estrangeiras

- Marketing e Publicidade

- Hotelaria e Restauração

- Turismo e Lazer

- Produção Agrícola e Animal (Apicultura)

Consideramos serem estas as áreas estratégicas no plano socioeconómico, que contribuem

para o desenvolvimento dos setores de atividade a nível local e regional, contribuindo

igualmente para a qualificação dos ativos que podem encontrar oportunidades sustentáveis de

empregabilidade.

Pode vir a expandir a sua oferta a outras áreas desde que identificadas necessidades

formativas que se enquadrem na sua estratégia e território de intervenção. O público-alvo da

ADERE-Peneda Gerês são ativos empregados e desempregados dos cinco concelhos que

integram o território do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

A candidatura à certificação à DGERT como entidade formadora foi apresentada em novembro

deste ano.

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2.6 Plano de Valorização do Parque Nacional da Peneda-Gerês/Reserva da Biosfera

A ADERE-PG participou na elaboração do documento que engloba um conjunto vasto de ações,

documento esse desenvolvido pelos municípios, pelo ICNF e pela ARDAL, com o apoio da

CCDR-Norte. Foram realizadas diversas reuniões técnicas e reuniões políticas nas quais foi

sendo trabalhado um Plano de Ação, a 5 anos, para a valorização do Território do

PNPG/Reserva da Biosfera.

3 Candidaturas apresentadas

3.1 Candidatura Gerês-Xurés Dinâmico: dinamização conjunta da reserva da biosfera

Gerês-Xurés

Candidatura apresentada ao Programa INTERREG VA em 2015 cujo chefe de fila é a

direção geral da conservação da natureza, sendo parceiros o ICNF, as 5 câmaras

municipais, a CCDR-N, a Entidade regional de Turismo do Porto e Norte, a ADERE-PG e

a ARDAL. À data de 31 de dezembro aguarda aprovação.

Pretende-se com esta candidatura desenvolver um conjunto de atividades que

permitam fortalecer a identidade da reserva da Biosfera, fomentando a participação

ativa dos agentes locais do território, a promoção do desenvolvimento económico e

turístico sustentável e a proteção e conservação do seu património natural e cultural.

3.2 Peneda-Gerês Trail Adventure

Trata-se de um projeto previsto no Plano de Valorização do Parque Nacional da Peneda-Gerês/

Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês/ Xurés, um grande evento internacional realizado

na área dos 5 municípios.

A ADERE-PG elaborou e submeteu a candidatura ao NORTE 2020, Património Natural, com um

investimento global de cerca de 300 mil euros, apoiados pelo FEDER em 85%.

Para além da organização, realização e promoção do evento propriamente dito, a Operação

propõe também a realização de um estudo de avaliação do impacto socioeconómico e

ambiental do evento de trail, para que possamos, de futuro, avaliar com mais rigor os

benefícios e os custos deste tipo de organizações.

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3.3 Comunidades Empreendedoras no Parque Nacional da Peneda Gerês

Projeto foi candidatado ao NORTE 2020, AVISO NORTE - 51 - 2016 – 06 – Promoção do Espírito

Empresarial, pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), em parceria com a ADERE-

PG.

O projeto visa promover a criação de uma parceria de apoio ao empreendedorismo num

território de montanha, através da cooperação entre o Instituto Politécnico de Vianas do

Castelo (IPVC) e a Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional da Peneda-

Gerês (ADERE-PG). Procura-se o trabalho em rede e o aproveitamento de sinergias, que

forçosamente resultarão do trabalho conjunto entre uma instituição de ensino superior

claramente virada para os problemas do agro, do rural, ou do turismo em espaço rural, e uma

instituição cujo intuito principal é o de contribuir para a melhoria das condições de vida das

populações residentes, e para a valorização e conservação do Património Natural e Construído

das terras do PNPG.

3.4 BIO-LABS (LABORATÓRIO DA BIODIVERSIDADE DO SUDOE)

A ADERE-PG integra a parceria internacional de desenvolvimento do projeto BioLabs,

candidatado ao programa SUDOE. O BioLabs é um projeto focado na troca de experiências

e desenvolvimento de metodologias comuns nas Reservas da Biosfera do espaço SUDOE,

mas especificamente de Portugal, Espanha e França (países dos beneficiários do projeto).

Em 2016 foi desenvolvida a 2.ª fase de candidatura ao Programa SUDOE, mas o projeto

não foi aprovado.

3.5 PROVERE MINHO INOVAÇÃO

Foram desenvolvidas as seguintes propostas dos projetos complementares que a ADERE-PG

apresentou ao Consórcio Minho IN, no âmbito do próximo Programa de Ação do PROVERE

MINHO INOVAÇÃO:

• Peneda-Gerês CompetiTUR

Este projeto foi candidatado ao Norte 2020 (aprovado em 2017) e foi referenciado como

projeto complementar uma vez que os objetivos propostos podem contribuir positivamente

para a estratégia de eficiência coletiva do PROVERE MINHO INOVAÇÃO.

• Promoção e venda de produtos endógenos

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Através do qual se pretende intervir ao nível da qualificação, certificação e comercialização dos

produtos endógenos de qualidade, nomeadamente produtos agro-alimentares certificados,

artesanato, entre outros.

Para o feito estão previstas:

- Ações de qualificação e certificação de produtos: pressupõe a identificação de produtos e

produtores, ações de envolvimento e formação, desenvolvimento de projetos de certificação,

etc.

- Desenvolvimento de uma plataforma de promoção e comercialização dos produtos, com

possibilidade de reserva e pagamento online, bem como ações de marketing.

- Adaptação de estrutura existente em Loja de Produtos do Território, com espaço de mostra,

prova e venda.

• Ações de promoção e divulgação do PN Peneda-Gerês

Através do qual se pretende melhorar o conhecimento, a perceção e a divulgação do PNPG

junto do público em geral e em particular junto dos visitantes.

Para o efeito, estão previstas:

- Elaboração e edição de material/conteúdos informativos e temáticos diversos, sobre o PNPG

e os seus recursos naturais e culturais, como forma de divulgar os valores desta Área Protegida

e promover a sua visitação orientada. Ao mesmo tempo, os materiais a criar são um suporte

fundamental para todos os empresários turísticos da região e estruturas de atendimento aos

turistas (postos e lojas de turismo, Portas e Centros de Informação e Educação ambiental), na

sua missão de informar o público.

- Desenvolvimento e promoção do merchandising do PNPG;

- Sinalização dos pontos de informação e sítios de interesse do território, incluindo a produção

dos conteúdos informativos associados aos diferentes formatos de sinalética (placa de

informação simples, placa de direção, mesa de interpretação, mesa de leitura, etc.).

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• Go2Nature - organização, promoção e comercialização da oferta turística do PNPG

Este projeto complementar, cujo promotor é a Go2Nature, visa consolidar a Agência enquanto

entidade facilitadora da organização, promoção e comercialização de pacotes turísticos,

integrando a oferta turística existente. A Go2Nature pretende com este projeto desenvolver

ações de qualificação, promoção e internacionalização, tendo como objetivo principal a

competitividade e posicionamento da região do PNPG no mercado turístico.

Ações a incluir no projeto:

- Desenvolvimento do Plano de Comunicação da Go2Nature, contextualizado ao território

Norte de Portugal/Porto/Minho/PNPG;

- Desenvolvimento de plataforma web de promoção, comunicação e comercialização;

- Participação em eventos de promoção e agenciamento;

- Elaboração e edição de catálogos de promoção e venda;

- outras ações de qualificação, nomeadamente formação de recursos humanos;

- Aquisição de equipamento informático e básico de apoio à atividade da agência;

- Aquisição/aluguer de longa duração de viatura de apoio à atividade da agência.

4 Prestação de serviços a terceiros

Tendo em conta o objeto e objetivos da ADERE Peneda-Gerês, a nossa associação respondeu/

candidatou-se a algumas propostas de desenvolvimento de serviços especializados:

4.1. Carta de Qualidade para a internacionalização das PME’s do Turismo Rural

da Região do Alentejo

A ADERE-PG respondeu ao convite da Associação Heranças do Alentejo, tendo apresentado

proposta de desenvolvimento no valor de 24.960,00 euros, acrescido do valor do IVA. A

proposta foi adjudicada, sendo que os trabalhos serão executados durante o ano de 2017.

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4.2. Centro Interpretativo do Vale do Tua

A ADERE-PG, conjuntamente com outras entidades privadas, apresentou proposta de

desenvolvimento no âmbito do concurso público lançado pela Agência de Desenvolvimento do

Vale do Tua.

4.3. Consultoria

Por solicitação de empresa particular, a ADERE-PG elaborou 3 propostas de desenvolvimento

para a valorização turística de freguesias dos concelhos de Melgaço e Monção, estando a

aguardar indicação de continuidade e preparação de candidaturas para financiamento das

propostas apresentadas.

5 Participação em equipas de trabalho/ grupos temáticos/outras

Entidades

• Salvamento e resgate em montanha, a ADERE-PG participou ativamente no grupo de

discussão e trabalho para as questões relacionadas com a segurança, proteção e resgate

de pessoas que desenvolvem atividades na montanha. Este grupo envolve representantes

de várias entidades públicas e privadas, designadamente os municípios do território, o

ICNF/ PNPG, GNR e GIPS, AN Proteção Civil, Bombeiros e INEM.

• Plano de Dinamização Estratégica para o Concelho de Arcos de Valdevez - Cultura,

Turismo e Lazer, sessões de trabalho dinamizadas pelo Município de Arcos de Valdevez,

onde a ADERE esteve representada.

• Consórcio Norte Natural, do qual a ADERE-PG faz parte, tendo estado representada nas

diversas reuniões realizadas.

• Focus Group da ADRIMINHO, no âmbito da preparação da DLBC – Plano de

Desenvolvimento Local de Base Comunitária para Vale do Minho 2014-2020

• Focus Group da ATAHCA, no âmbito da preparação da DLBC – Plano de Desenvolvimento

Local de Base Comunitária para Vale do Cávado 2014-2020

• Marca Natural.PT : com o surgimento desta Marca Nacional a ADERE-PG foi convidada a

participar nas reuniões de divulgação e promoção da marca. Sendo depois convidada a

fazer parte do PLOG - Plataforma Local de Operacionalização e Gestão da Marca

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Natural.PT, que tem como função dar pareceres sobre as candidaturas apresentadas à

marca Natural.PT que pertencem ao território do PNPG.

Com o objetivo de constituir o Conselho da marca Natural.pt, a ADERE-PG foi escolhida

para integrar este órgão como representante dos PLOG’s do Norte.

• Participação nas reuniões de direção e grupos de trabalho da Federação Portuguesa de

Turismo Rural, da qual é uma das Vice-presidentes

• Participação nas reuniões da assembleia geral da ADRIL e ADRIMINHO, como sócio

6 Mesas redondas, seminários e palestras

A ADERE Peneda Gerês participou como oradora nos seguintes encontros:

• Seminário Natureza, Território e Ambiente, no âmbito do Curso de Mestrado em Desporto

de Natureza, da Escola Superior de Desporto e Lazer do IPVC, onde apresentou o tema

Desporto/ Turismo de Natureza no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

• Pegada Zero, jornadas de turismo de natureza, organizadas pelo Município de Melgaço/

Porta de Lamas de Mouro, onde apresentou o projeto da Grande Rota do PNPG.

• Seminário: Eventos - Oportunidades e Desafios, organizado pela Escola Superior de

Tecnologias de Fafe, onde apresentou o tema Turismo vs Natureza: que eventos?

• Seminário Turismo Sustentável, em Bragança

• Participação no Fire Camp

Nos dias 15 e 16 de Outubro realizaram-se, em Monção, as 2ª Jornadas Internacionais sobre

fogos florestais, designadas FIRECAMP, cofinanciadas pelo POCTEP – Programa de

Cooperação Transfronteiriço Espanha – Portugal. Estas jornadas são dirigidas aos

responsáveis da administração pública, técnicos florestais, técnicos municipais, agentes da

proteção civil, bombeiros e outros operacionais do combate aos incêndios florestais. O objetivo

foi debater a problemática dos grandes incêndios florestais no quadro das alterações climáticas

no território do Alto Minho e formas de prevenção.

A ADERE-PG foi convidada a participar nestas jornadas com a apresentação do projeto “A

Conservação dos Urzais e o Desenvolvimento Sustentável no planalto da Mourela”, uma vez

que o projeto desenvolveu uma atividade de fogo controlado como forma de manutenção da

paisagem natural e de prevenção de incêndios florestais.

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• O projeto Gnómon foi convidado para fazer uma apresentação nas III Jornadas Técnicas

Sobre os Carvalhos, que se realizaram nos dias 25 e 26 de Novembro, no Campo do

Gerês. Uma iniciativa promovida pela ATAHCA. Os participantes, oradores, convidados e

escolas partilharam a sua experiência e conhecimento através de apresentações, debates,

provas gastronómicas e momentos didácticos.

• Apresentação do Projeto “ A Conservação dos Urzais e o Desenvolvimento Sustentável no

Planalto da Mourela, na Fundação Calouste Gulbenkian

7 Acompanhamento de jornalistas

• No dia 10 de agosto a ADERE Peneda-Gerês acompanhou uma Blogger Trip (BLOGGER TRIP

DE 7 A 12 DE AGOSTO DE 2016 - MERCADOS LATINOS AMERICANOS), organizada pela

Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, destinada a promover o Norte de

Portugal. A ADERE Peneda-Gerês organizou e acompanhou a visita ao território do Parque

Nacional da Peneda-Gerês.

8 Projetos/ iniciativas candidatadas a concursos de mérito

• Festival Internacional ART&TUR 2016

O filme "Nature Experiences - From the Mountains to the Sea", arrecadou três primeiros

prémios no Festival Internacional de Cinema Turístico, ART&TUR, incluindo melhor filme

internacional na categoria de “Outdoor Activities” e melhor filme nacional em duas categorias

– “Expedições e Viagens” e “Desporto e atividades ao ar livre”.

Também foi exibido na Seleção Oficial do festival de Fantasporto de 2016, na seção

competitiva de Melhor Filme Nacional, e no festival internacional Deauville Green Awards

2016.

• Green destinations – TOP 100

Em articulação com o ICNF/ PNPG, a ADERE-PG promoveu o processo de candidatura aos

“Green destinations”, tendo o Parque Nacional sido eleito um dos melhores 100 Destinos

Verdes do Mundo.

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9 Outras atividades

• Go2Nature

Foi desenvolvido o processo de reconhecimento das atividades de animação turística como

Turismo de Natureza, através de Projeto de Conservação da Natureza apresentado e validado

pelo ICNF.

• Projetos Complementares PROVERE MINHO INOVAÇÃO

Foi prestado apoio aos proprietários da Central de Reservas na instrução e submissão do

formulário de intenção de candidatura ao PROVERE MINHO INOVAÇÃO. A ADERE-PG articulou

com o Consórcio Minho IN, estabelecendo a ponte entre os proponentes de intenções de

candidaturas e a entidade responsável pela gestão do PROVERE MINHO INOVAÇÃO. Foram

apoiadas 13 intenções de candidatura.

• Estágios Profissionais

A ADERE-PG recebeu em 2016 3 estagiários, que desenvolveram a componente prática

nesta instituição:

2 alunas da área da comunicação e imagem, Epralima

1 aluno da área do turismo, Agrupamento de Escolas de Ponte da barca

• Organização da Prova organolética do Mel, inserida na Feira do Mel de Ponte da Barca

Esta feira é realizada anualmente no dia 22 de Dezembro em Ponte da Barca, com o objetivo

de promover os produtores de mel e dar a conhecer o seu produto. Integrado nesta feira

realiza-se o concurso de Mel, que premeia os melhores méis. Este ano organizou-se pela

primeira vez o workshop “os pequenos provadores”, uma sessão destinada ao público mais

jovem, na qual foi contado um pequeno conto sobre uma visita a um centro de produção de

mel tendo de seguida os mais pequenos tido oportunidade de provar o mel que esteve a

concurso.

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B - Situação económica e financeira a 31 de dezembro de 2016 – Contas

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Dando cumprimento aos normativos contabilísticos, a ADERE-Peneda Gerês elaborou as suas

demonstrações financeiras com base na Norma Contabilística e de Relato Financeiros para as

Entidades do Setor não Lucrativo (NCRF – ESNL), aprovado pelo Decreto – Lei nº 36-A, de 9 de

Março de 2011, e respetivas alterações, Artigo 256.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro

que procedeu à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 36-A/2011 de 9 de Março e Decreto-Lei

n.º 64/2013, de 13 de Maio que procedeu à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 36-A/2011

de 9 de Março.

As demonstrações financeiras retratam os efeitos financeiros das transações e de outros

acontecimentos ao agrupá-los em grandes classes de acordo com as suas características

económicas. Estas grandes classes são constituídas pelos seguintes elementos:

- Balanço - os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição financeira

deste mapa são os ativos, os passivos e os fundos patrimoniais;

- Demonstração de Resultados por Naturezas - os elementos diretamente relacionados com a

mensuração do desempenho deste mapa, são os rendimentos e os gastos;

- Demonstração dos Fluxos de Caixa;

- Demonstração das alterações nos Fundos Patrimoniais;

- Anexo.

Estas demonstrações financeiras apresentam, a posição financeira, o desempenho financeiro e

os fluxos de caixa da ADERE-Peneda Gerês.

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1 – Balanço a 31 de dezembro de 2016

O Balanço é um mapa financeiro que informa sobre os valores do Ativo, do Passivo e dos

Fundos Patrimoniais.

Quadro 1

Balanço a 31 de dezembro de 2016 Valores em Euros

RUBRICAS NOTAS PERIODOS

2016 2015

ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis 5 175 359,53 198 826,16 Ativos intangíveis 6 224 063,42 123 432,59 Investimentos Financeiros 7 20 642,21 20 515,00

Subtotal 420 065,16 342 773,75

Ativo corrente Inventários 9 5 111,26 3 249,52 Adiantamentos a fornecedores 12.1 1 400,00 1 300,00 Estado e outros entes públicos 14.1 771,56 74,18 Fundadores/associados 12.1 50 000,00 73 000,00 Outras contas a receber 12.1 152 854,26 119 751,91 Diferimentos 14.2 1 214,83 3 186,60 Caixa e depósitos bancários 12.2/14.3 3 296,71 11 396,56

Subtotal 214 648,62 211 958,77

Total do ativo 634 713,78 554 732,52

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos Patrimoniais Resultados transitados 4 (154 034,12) (83 752,40) Outras variações nos fundos patrimoniais 14.4 227 514,83 235 542,95

Subtotal 73 480,71 151 790,55

Resultado líquido do período (57 568,99) (71 734,31)

Total dos fundos patrimoniais 15 911,72 80 056,24

PASSIVO Passivo não corrente Financiamentos obtidos 8 391 325,65 375 987,87

Subtotal 391 325,65 375 987,87

Passivo corrente Estado e outros entes públicos 14.1 21 676,41 8 498,77 Financiamentos obtidos 12.1 14 115,00 14 315,00 Outras contas a pagar 12.1/13 108 928,13 75 488,29 Diferimentos 14.2 82 756,87 386,35

Subtotal 227 476,41 98 688,41

Total do passivo 618 802,06 474 676,28

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 634 713,78 554 732,52

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1.1 – ATIVO

O Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e

do qual se espera que fluam benefícios económicos futuros. É composto pelo ativo corrente e

pelo ativo não corrente.

Como se pode verificar no gráfico seguinte, o grande peso do ativo são os ativos fixos tangíveis

e as outras contas a receber de diferentes devedores. Nas notas nº 5, nº 6 e nº 12.1 do anexo,

estão descritos os diferentes ativos e os diferentes devedores. De referir que estas três

rúbricas representam 94.89% do ativo total.

ESTRUTURA DO ATIVO

Ano de 2016 Ano de 2015

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1.2 - PASSIVO E FUNDOS PATRIMONIAIS

O Passivo é uma obrigação presente da entidade proveniente de acontecimentos passados, da

liquidação da qual se espera que resulte um enfluxo de recursos da entidade, incorporando

benefícios económicos. É composto pelo passivo corrente e passivo não corrente.

Através do gráfico seguinte, verifica-se que o passivo corrente representa 36,76% do passivo

total.

ESTRUTURA DO PASSIVO

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2 – Demonstração de Resultados por Naturezas a 31 de dezembro de 2016

A Demonstração de Resultados por Naturezas, apresenta o resultado do exercício da ADERE-

Peneda Gerês, evidenciando os rendimentos e ganhos, bem como os gastos e perdas.

Quadro 2

Demonstração de Resultados por Naturezas a 31 de dezembro de 2016 Valores em Euros

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS PERIODOS

2016 2015

Vendas e serviços prestados 10 68 336,64 154 803,53

Subsídios à exploração 10 78 904,21 148 697,02

Trabalhos para a própria entidade 6/10 107 250,00 0,00

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (CMVMC) 9 (1 101,38) (1 091,34)

Fornecimentos e serviços externos 14.5 (86 711,93) (196 673,22)

Gastos com o pessoal 13 (178 934,84) (142 028,28)

Outras Imparidades 5 0,00 (186,02)

Outros rendimentos e ganhos 10 18 606,78 31 417,05

Outros gastos e perdas 14.6 (7 632,31) (1 835,54)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (1 282,83) (6 896,80)

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5/6 (32 111,61) (38 131,17)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (33 394,44) (45 027,97)

Juros e rendimentos similares obtidos 8 6,67 13,34

Juros e gastos similares suportados 8 (23 990,81) (26 499,75)

Resultado antes de impostos (57 378,58) (71 514,38)

Imposto sobre o rendimento do período 11 (190,41) (219,93)

Resultado líquido do período (57 567,99) (71 734,31)

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2.1 – Gastos e Perdas

Analisando o gráfico seguinte, verifica-se que os fornecimentos e serviços externos e os gastos

com o pessoal representam cerca de 80,38% dos gastos totais.

2.2 – Rendimentos e Ganhos

Analisando o gráfico seguinte, verifica-se que a ADERE-Peneda Gerês tem como principais

rendimentos as prestações de serviços e os subsídios recebidos. É de salientar que no decorrer

deste exercício económico, os Subsídios à Exploração tiveram um decréscimo de 69 792,81€,

que corresponde a 46,93% face ao ano de 2015. Esta situação deveu-se ao facto de os projeto

financiados por fundos comunitários terem terminado e os que foram candidatados durante o

ano de 2016 só terem data prevista de início em 2017.

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Já no que se refere às Prestações de Serviços, constata-se uma diminuição do valor realizado,

perfazendo um total de 85 295,67€, correspondendo a um decréscimo de 55,10% face ao ano

anterior. Este decréscimo deveu-se por um lado ao facto de um dos sócios deixar de pagar a

quota anual, no valor de 25 0000.00€ e não ter existido pagamento de quotas extraordinárias

como aconteceu em 2015, e por outro lado se terem prestado menos serviços de consultoria.

Também neste exercício económico foram registados trabalhos para a própria empresa, no

valor de 107 250.00€ que corresponde à elaboração internamente do Plano de Valorização do

Parque Nacional da Peneda-Gerês – Reserva da Biosfera Gerês-Xures, o qual deu origem à

abertura de um Aviso-Convite a 10 de fevereiro de 2017 para apresentação de Candidaturas

ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR) –

POSEUR-15-2017-02 e à elaboração do plano para certificação da ADERE-PG como entidade

formadora pela DGERT, o qual foi aprovado em março de 2017.

Estrutura dos Rendimentos e Ganhos

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Quadro 3

Demonstração dos fluxos de caixa do período findo a 31 de dezembro de 2016

Valores em Euros

Rubricas NOTAS 2016 2015 Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de sócios e fundos comunitários 79 048,54 273 103,58 Recebimentos de clientes/outros terceiros 57 859,22 61 808,21 Pagamento a outros terceiros -70 266,98 (228 071,09) Pagamentos ao Pessoal -163 799,26 (150 040,12

Caixa gerada pelas operações (97 158,48) (43 199,72) Pagamento/Recebimento imposto sobre o rendimento (190,41) (219,93) Outros recebimentos/pagamentos 23 658,20 29 043,63

Fluxo de caixa das atividades operacionais (1) (73 690,69) (14 376,02)

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos Financeiros (127,21) (20 010,00) Ativos Fixos Tangíveis (1 503,07) (703,93) Ativos Intangíveis (356,69) (58 881,03) Recebimentos provenientes de:

Subsídios ao Investimento 18 191,49 27 517,62 Fluxo de caixa das atividades de investimento (2) 16 204,52 (52 077,34)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamento obtidos 540 660,51 1 035 500,00 Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos (149 334,86) (660 512,13) Juros e gastos similares (23 990,81) (26 499,75)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento (3) 367 334,84 349 488,12 Variação de Caixa e seus equivalentes (1+2+3) 309 848,67 283 034,76 Caixa e seus equivalentes no inicio do período 11 396,56 80 512,55 Caixa e seus equivalentes no fim do período 14.3 3 296,71 11 396,56

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Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais para o exercício findo a 31 de dezembro de

2016

1 – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

1.1 – Designação da entidade - Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque

Nacional da Peneda Gerês – ADERE-Peneda Gerês.

1.2 – Sede – Rua D. Manuel I, S/N 4980-649 Ponte da Barca.

1.3 – Natureza da Atividade: A ADERE-Peneda Gerês é uma pessoa coletiva privada de

natureza associativa, criada em Janeiro de 1993. “A atividade da ADERE-Peneda Gerês não

tem fins lucrativos, sendo predominantemente orientada em benefício do desenvolvimento

integrado e sustentado das regiões do Parque Nacional da Peneda - Gerês, da melhoria da

qualidade de vida da sua população residente e da promoção genérica desta área, com

respeito pelos princípios de preservação e conservação da natureza.”

1.4 – Tal como prevê a NCRF-ESNL sempre que não esteja previsto algum aspeto particular,

recorre-se supletivamente às restantes normas do SNC.

1.5 – Sempre que não exista outra referência, os montantes encontram-se expressos em

unidade de euro.

2 – REFERÊNCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 – Referencial Contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

As presentes demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o sistema de

normalização contabilística para as entidades sem fins lucrativos, aprovado pelo Decreto-Lei nº

36-A/2011, de 9 de Março de 2011.

Instrumentos legais da NCRF – ESNL:

• Aviso nº 8259/2015, de 29 de julho NCRF-ESNL;

• Portaria 220/2015 de 24 de julho – Modelos de Demonstrações Financeiras

• Portaria nº 218/2015, de 23 de julho – Código de Contas

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• Decreto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho

• Portaria nº 105/2011, de 14 de março - Modelos de Demonstrações Financeiras;

• Portaria nº 106/2011, de 14 de março - Código de Contas;

• Aviso nº 6 726 – B/2011, de 14 de março – NCRF – ESNL

• Portaria nº 986/2009, de 7 de setembro;

• Decreto – Lei nº 158/2009, de 13 de julho – Sistema Normalização Contabilístico (SNC).

2.2 – Indicação e justificação das disposições do SNC-ESNL que, em casos excecionais,

tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em

vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do

passivo e dos resultados da entidade.

Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas demonstrações financeiras,

quaisquer casos excecionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista

pelo SNC-ESNL.

2.3 – Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração de resultados cujos

conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.

As quantias relativas ao período findo a 31 de dezembro de 2016, incluídas nas demonstrações

financeiras para efeitos comparativos, são comparáveis em todos os aspetos significativos com

os valores do período de 2015.

3 – PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1 – Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, a partir dos registos contabilísticos da ADERE-Peneda Gerês, mantidos de acordo

com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

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Assim, os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da

demonstração da posição financeira são classificados, respetivamente, como ativos e passivos

não correntes.

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual

independentemente da forma legal que assumam.

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com a normalização contabilística

para as entidades do setor não lucrativo (ESNL).

ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das

depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas

constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens,

em sistema de duodécimos.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 4 - 25

Equipamento básico 2 - 40

Equipamento de transporte 3 - 7

Equipamento administrativo 1 - 20

Outros activos fixos tangíveis 1 - 10

As despesas com reparação, conservação e manutenção que não aumentem a vida útil dos

ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem.

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As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são

determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de

alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados por naturezas nas rubricas

“Outros Rendimentos e Ganhos” ou “Outros Gastos e Perdas”, consoante se trate de mais ou

menos valias.

ATIVOS INTANGÍVEIS

Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, o qual inclui as despesas

adicionais de compra, sendo mantido ao custo histórico na mensuração ocorrida em períodos

subsequentes, sendo apenas sujeito a testes de imparidades quando existem indicadores que

apontem neste sentido.

Os ativo intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações

e das perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos desde que se

tratem de ativos não monetários e em substância física dos quais se espere uma utilização que

ultrapasse mais do que um período económico.

Deve ser provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a ADERE-PG, sejam

por si controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor.

Estes ativos são desreconhecidos quando alienados, totalmente amortizados ou quando deles

não se esperam benefícios económicos pelo seu uso.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas

constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

A ADERE-Peneda Gerês classificou os seus ativos intangíveis com vida útil finita e indefinida.

a) Ativos intangíveis com vida útil finita

Para estes ativos, o método de amortização utilizado é o da linha reta, em sistema de

duodécimos.

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A vida útil destes ativos é revista a cada data de relato financeiro, para que as amortizações

praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos ativos. As alterações às

vidas úteis são tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são aplicadas

prospectivamente.

Os ativos intangíveis detidos pela ADERE-Peneda Gerês incluídos nesta categoria são:

Anos de vida útil estimada

Conteúdos científicos promoção turística no Minho 25

Conteúdos Exposição Planalto Mourela 25

Conteúdo Guia Território Montalegre – P. Mourela 25

Microsite sobre flora, fauna e património no PNPG 15

Microsite transfronteiriço – Geres-Xures 15

Portal empresarial 15

Portal Promoção Turística no Minho 15

b) Ativos intangíveis com vida útil indefinida

Para estes ativos, como não foi possível estimar fiavelmente a sua vida útil, para além dos

testes de imparidade que serão realizados, também estarão sujeitos a amortizações anuais

pelo período de 10 anos, conforme estabelece a NCRF 6 paragrafo 107.

IMPARIDADE DE ATIVOS

Em cada data de relato é efetuada uma revisão das quantias escrituradas dos ativos fixos

tangíveis da entidade com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos

possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos

respetivos ativos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar a extensão da perda

por imparidade (se for o caso).

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INVESTIMENTOS FINANCEIROS

No decorrer deste exercício económico, foram adquiridos à Caixa de Crédito Agrícola, 1 título

de capital, resultante do pagamento de dividendos.

INVENTÁRIOS

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao

custo de aquisição.

RÉDITO

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito

proveniente das prestações de serviços é reconhecido líquido de impostos, pelo justo valor do

montante a receber. Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços. A

associação reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável

que a associação obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a

seguir se encontrem cumpridos. O montante do rédito não é considerado como

razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda/prestação de

serviços estejam substancialmente resolvidas.

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A ADERE-Peneda Gerês encontra-se sujeita, uma vez que exerce uma atividade assessória de

natureza comercial, a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de 21%

sobre a matéria coletável, por se tratar de uma entidade que não exerce a título principal uma

atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola. Ao valor de coleta de IRC assim

apurado, acresce ainda a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo

88º do Código do IRC. No apuramento da matéria coletável, à qual é aplicada a referida taxa de

imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado contabilístico os montantes não aceites

fiscalmente. Esta diferença, entre resultado contabilístico e fiscal, pode ser de natureza

temporária ou permanente. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão

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sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro

anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou

estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo

das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da

ADERE-PG dos anos de 2013 a 2016 ainda poderão estar sujeitas a revisão.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os instrumentos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os seguintes critérios:

Sócios e outras dívidas de terceiros - As dívidas dos sócios e de terceiros não têm implícitos

juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade,

reconhecidas nas rubricas ‘Perdas de Imparidade Acumuladas’, por forma a que as mesmas

reflitam o seu valor realizável líquido.

Fornecedores e outras dívidas a terceiros - As contas a pagar a fornecedores ou a outros

terceiros, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é

substancialmente equivalente ao seu justo valor.

Empréstimos - Os empréstimos são registados no passivo pelo custo, líquido de comissões

com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa

de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do

acréscimo.

Periodizações

As transações são contabilisticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente

do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e

pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas «Outras contas a

receber e a pagar» e «Diferimentos».

Caixa e depósitos bancários - Esta rubrica incluí caixa e depósitos à ordem em bancos, ambos

imediatamente realizáveis. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos

Obtidos”, expresso no “passivo corrente”.

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Subsídios - Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma

garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Associação cumpre com

todas as condições para o receber. Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para

financiamento de ativos fixos tangíveis são registados no balanço na rubrica “Outras Variações

de Fundos Patrimoniais” e são reconhecidos na demonstração dos resultados de cada

exercício, proporcionalmente às depreciações dos ativos subsidiados. Os subsídios à

exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados, com o desenvolvimento

de diversas ações, sendo os mesmos reconhecidos na demonstração de resultados à medida

que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.

Benefícios de empregados - Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários,

subsídio de alimentação, subsídio de férias e de natal, abonos eventuais e compensações por

término de contratos a termo. As obrigações decorrentes destes benefícios, são reconhecidas

como gastos nos períodos em que os serviços são prestados.

De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias relativo ao

período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de dezembro de cada ano, sendo

somente pago durante o período seguinte, pelo que os gastos correspondentes encontram-se

já reconhecidos como benefícios de curto prazo.

Eventos subsequentes

Não existem eventos subsequentes suscetíveis de divulgação.

3.2 – Juízos de valor crítico e principais fontes de incerteza associadas a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuadas estimativas que afetam

as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e

ganhos do período.

3.3 – Principais pressupostos relativos ao futuro

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das

operações, a partir dos registos contabilísticos da ADERE-Peneda Gerês.

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4 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILISTICAS E ERROS

Foram detetados alguns erros relativamente ao período anterior, os quais foram corrigidos por

reexpressão nas correspondentes rubricas do exercício de 2016

Balanço em 31 de dezembro de 2016 RUBRICAS NOTAS 2016 2015 Reexpressão 2015

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 5 175.359,53 198.826,16 198.826,16

Ativos fixos intangíveis 6 224.063,42 123.432,59 123.432,59

Investimentos Financeiros 7 20.642,21 20.515,00 20.515,00

Subtotal 420.065,16 342.773,75 0,00 342.773,75

Ativo corrente

Inventários 9 5.111,26 3.249,52 3.249,52

Adiantamentos a fornecedores 12.1 1.400,00 1.300,00 1.300,00

Estado e outros entes públicos 14.1 771,56 74,18 74,18

Fundadores/Associados 12.1 50.000,00 73.000,00 73.000,00

Outras contas a receber 12.1 152.854,26 119.662,11 89,80 119.751,91

Diferimentos 14.2 1.214,83 3.186,60 3.186,60

Caixa e depósitos bancários 12.2/14.3 3.296,71 11.396,56 11.396,56

Subtotal 214.648,62 211.868,97 89,80 211.958,77

Total do ativo 634.713,78 554.642,72 89,80 554.732,52

FUNDOS PATRIMONIIAS E PASSIVO

Fundos

Resultados transitados 4 (154.034,12) (83.752,40) (83.752,40)

Outras variações no capital próprio 14.4 227.514,83 235.542,95 235.542,95

Subtotal 73.480,71 151.790,55 0,00 151.790,55

Resultado líquido do período (57.568,99) (70.280,91) (1.453,40) (71.734,31)

Total dos fundos patrimoniais 15.911,72 81.509,64 (1.453,40) 80.056,24

PASSIVO

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 8 391.325,65 375.987,87 375.987,87

Subtotal 391.325,65 375.987,87 0,00 375.987,87

Passivo corrente

Estado e outros entes públicos 14.1 21.676,41 8.395,57 103,20 8.498,77

Fundadores/Associados 12.1 14.115,00 14.315,00 14.315,00

Diferimentos 12.1/13 82.756,87 386,35 386,35

Outras contas a pagar 14.2 108.928,13 74.048,29 1.440,00 75.488,29

Subtotal 227.476,41 97.145,21 1.543,20 98.688,41

Total do passivo 618.802,06 473.133,08 1.543,20 474.676,28

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 634.713,78 554.642,72 89,80 554.732,52

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Resultados Transitados

Por decisão da Assembleia Geral, realizada em 13 de abril de 2016, foram aprovadas as contas

do exercício findo a 31 de dezembro de 2015 e foi decidido que o resultado líquido referente a

esse exercício fosse integralmente transferido para a rubrica Resultados Transitados.

Os resultados transitados correspondem ao somatório dos resultados económicos dos

diferentes exercícios, que são:

ANO Valor

1995 14.957,30

1996 -11.320,23

1997 -10.430,34

1998 -24.836,46

1999 2.841,65

2000 -59.405,46

2001 2.326,66

2002 -4.238,70

2003 -2.888,62

2004 17.034,33

2005 50.470,92

2006 29.788,67

2007 -23.872,94

2008 -38.453,91

2009 -5.724,08

2010 15 675.43

2011 1 593,42

2012 -34 855.78

2013 -36 842,04

2014 34 427,78

2015 -70 281,72

Total -154 034,12

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No período findo a 31 de dezembro de 2016, foram feitas correções através dos resultados

transitados que vinham de anos anteriores e que constavam nas seguintes rúbricas:

- Ativo corrente

• Outras contas a receber no valor de 89,80€ referente ao registo de créditos que

acabaram por expirar.

- Passivo corrente:

• Outras contas a pagar no valor de 1 543,20€, referente à retificação dos seguintes

valores:

- 1 440,00€ -acerto conta corrente Gia- Galeria Internacional de Arte;

- 103,20€ – acerto da estimativa de IRC a pagar;

Através do seguinte quadro, pretende-se fazer a distinção dos resultados líquidos obtidos nos

últimos 16 anos, evidenciando os resultados da parte sujeita e os resultados globais:

ANO Resultados da Parte Sujeita

Resultados Líquidos Globais

2001 -589,28 2.326,66

2002 1.975,40 -4.238,70

2003 6.243,72 -2.888,62

2004 6.239,65 17.034,33

2005 46.952,69 50.470,92

2006 6.286,61 29.789,94

2007 2.159,99 -23.872,94

2008 254,96 -38.453,91

2009 16.238,30 -5.724,08

2010 7.697,01 -14.957,73

2011 -706,39 -48 075,77

2012 4 587,90 -46 482,36

2013 1 484.69 -81 338.14

2014 -4 983,07 -118 180,18

2015 - 4 190,64 -83 752,40

2016 1 924,99 -154 034,12

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5 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

a) Os ativos fixos tangíveis que foram adquiridos através de financiamentos de programas

comunitários, foram registados ao custo de aquisição (IVA Incluído por não ser dedutível), os

que dizem respeito à atividade comercial foram registados sem IVA.

b) As depreciações foram efetuadas pelo método das quotas constantes em sistema de

duodécimos a partir de julho, e até essa data, foram consideradas anuais e às taxas máximas

legalmente fixadas no Decreto - Regulamentar nº 25/2009 de 14 de Setembro.

O ativo fixo tangível tem a seguinte composição:

Ativo fixo tangível Aquisições 31-12-2016 31-12-2015

Edifícios e Outras Construções 0,00 59 060,47 70 744,76

Recuperação Centro Interpretativo de Pitões das Júnias 0,00 59 060,47 70 744,76

Equipamento básico 0,00 66 960,34 73 145,98

Stands – Exposições 0,00 44 017,58 47 612,87

Louças 0,00 2 796,86 3 005,25

GPS com PDA 0,00 5 318,40 6 647,19

Monitor LCD Samsung 0,00 297,35 382,28

Jogos Pedagógicos 0,00 14 530,15 15 498,39

Outros ativos fixos tangíveis 0,00 738,90 1 020,19

Binóculos 0,00 287,46 383,28

Walkie Talkies 0,00 83,16 124,75

Lupas 0,00 368,28 512,16

Equipamento administrativo 1 669,12 48 599,82 53 915,23

Computadores/Software 966,79 42 034,44 46 407,50

Video-Projetor 0,00 366,83 471,60

Quiosque Digital Multimédia 0,00 3 368,20 4 000,00

Telescópio 0,00 280,02 360,00

Disco DUAL_BANDACCESS - NAS 166,05 572,47 574,88

Multifunções - Impressora 0,00 1 486,25 2 101,25

Máquina Fotográfica Canon 536,28 491,61 0,00

Total 1 669,12 175 359,53 198 826,16

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No quadro seguinte, apresenta-se um resumo dos movimentos das várias classes dos ativos

fixos tangíveis registados durante este exercício económico:

Classe de ativos \ Valores apurados

Edifícios e outras

construções

Equip. básico

Equip. de transporte

Equip. administrativo

Outros ativos fixos

tangíveis

Total Ativo tangível líquido

Início do Período Valor Bruto

Escriturado 135.247,67 105.676,82 24.113,71 201.685,02 2.151,48 468.874,70 198 826,16 Depreciações

acumulada+ perdas por imparidade (64.502,91) (32.530,85) (24.113,71) (147.769,78) (1.131,29) (270.048,54)

Período Aquisições 1 669,12

Alienações/ abates

Depreciações do período (11 684,29) (6 185,64)

(6 984,53) (281,29) (25 135,75)

Perdas por imparidade

Recalculo depreciações

Revalorizações

Fim do Período

Valor Bruto Escriturado 135.247,67 105.676,82 24.113,71 203 354,14 2.151,48 470 543,82

175 359,53 Depreciações acumulada+ perdas por imparidade acumuladas (76 187,20) (38 716,49) (24 113.71) (154 754,31) (1 412,58) (295 184,29)

Ativo fixo tangível bruto 31-12-2016 31-12-2015

Edifícios e outras construções 135 247,67 135 247,67

Equipamento básico 105 676,82 105 676,82

Outros ativos fixos tangíveis 2 151,48 2 151,48

Equipamento de transporte 24 113,71 24 113,71

Equipamento administrativo 203 354,14 201 685,02

Total do activo fixo tangível bruto 470 543,82 468 874,69

Depreciações acumuladas 295 184,29 270 048,53

Ativo Tangível Líquido 175 359,53 198 826,16

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Restrição de titularidade de ativos fixos tangíveis dados como garantia de passivos:

Não existem ativos com restrições de titularidade nem Ativos Fixos Tangíveis com titularidade

restringida e dados como garantia de passivos.

6 - ATIVOS INTANGÍVEIS

Os ativos intangíveis adquiridos separadamente são registados ao custo deduzido de

amortizações e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são

reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos ativos intangíveis em regime

de duodécimos. A vida útil e métodos de amortização são revistos em cada exercício

económico. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente

na demonstração dos resultados.

Neste exercício económico, a ADERE-Peneda Gerês registou o valor de 107 250.00€ que

corresponde à elaboração internamente do Plano de Valorização do Parque Nacional da

Peneda-Gerês – Reserva da Biosfera Gerês-Xures, o qual deu origem à abertura de um Aviso-

Convite para apresentação de Candidaturas ao Programa Operacional Sustentabilidade e

Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR) – POSEUR-15-2017-02 e à elaboração do plano para

certificação da ADERE-PG como entidade formadora pela DGERT.

No quadro seguinte, apresenta-se um resumo dos movimentos das várias classes dos ativos

intangíveis registados durante este exercício económico:

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Projetos de desenvolvimento Programas de computador - software e plataformas

Classe de ativos \ Valores apurados

Promoção turística no Minho

Exposição Planalto Mourela

Guia Território P. Mourela

Plano de Valorização do PNPG

Certificação DGERT

Microsite sobre flora, fauna e património no PNPG

Microsite transfronteiriço – Geres-Xures

Portal empresarial ADERE-PG

Portal Promoção Turística no Minho

Programas de Computador

Iníc

io d

o

Pe

río

do

Valor Bruto Escriturado 33 997,20 9 695,40 40 690,72 11 616,00 5 522,92 955,52 24 883,83

Amortizações acumulada+ perdas por imparidade (440,70) (1 848,57)

(968,00) (552,29) (119,44)

Pe

río

do

Aquisições 356,69

Alien/ abates

Amortização do período (1 359,89) (441,14) (1 847,36) (968,77) (552,29) (119,44) (1 657,26) (29,71)

Perdas por imparidade

Revalorizações

Em curso 2 250,00

Fim

do

Pe

río

do

Valor Bruto Escriturado 33 997,20 9 695,40 40 690,72 105 000,00 11 616,00 5 522,92 955,52 24 883,83 356,69

Amortizações acumulada+ perdas por imparidade acumuladas (1 359,89) (881,84) (3 695,93)

(1 936,77) (1 104,58) (238,88) (1 657,26)

(29.71)

Ativo intangível bruto 31-12-2016 31-12-2015

Projetos de desenvolvimento – Conteúdos científicos 84 383.32 50 386,12

Programas de computador – software e plataformas 43 334,96 18 094,44

Plano de Valorização PNPG 105 000,00 0,00

Total do ativo fixo intangível bruto 232 718,28 68 480,56

Depreciações acumuladas 10 904,86 3 929,00

Ativos intangíveis em curso 2 250,00 58 881,03

Ativo Intangível Líquido 224 642,21 123 432,39

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Nos exercícios findos a 31 de dezembro de 2016 e 2015, os gastos com depreciações e

amortizações apresentavam-se da seguinte forma:

Depreciações e Amortizações 31-12-2016 31-12-2015

Ativos Fixos Tangíveis

Edifícios e outras construções 11 684,29 21 214,44

Equipamento básico 6 185,64 5 95,03

Outros ativos fixos tangíveis 281,29 215 15

Equipamento administrativo 6 984,53 6 813,55

Total das depreciações 25 135,75 34 202,17

Ativos Intangíveis

Projetos de Desenvolvimento – Conteúdos científicos 3 648,39 2 2188,50

Programas computador – software e plataformas 3 327,47 1 640,50

Total das amortizações 6 975,86 3 929,00

Total das depreciações e amortizações 32 111,61 38 131,17

7 – INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “investimentos financeiros” apresentava a

seguinte decomposição:

Descrição 31-12-2016 31-12-2015

Instituições de crédito

Caixa de Crédito Agrícola 520,00 515,00

Empresa Go2Nature Unipessoal, Lda 20 000,00 20 000,00

Fundo de Compensação do trablho 122,21 0,00

Total 20 642,21 20 515,00

No decorrer deste exercício económico, a associação ficou com 104 unidades de Títulos de

Capital na Caixa de Crédito Agrícola.

8 – CUSTO DOS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a rubrica “Financiamentos Obtidos” apresentava a

seguinte decomposição:

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Descrição 31-12-2016 31-12-2015

Instituições de crédito Não Correntes Não Correntes

Caixa de Crédito Agrícola 391 325,65 375 987,87

Total 391 325,65 375 987,87

a) – Financiamentos Obtidos – não correntes

Esta rubrica regista o saldo da conta caucionada a 31 de dezembro de 2016 e 2015 no valor de

107 500,00€, dos empréstimos bancários contraídos para fazer face a despesas de

encerramento dos projetos comunitários e correntes no valor de 131 825,65€, pelo prazo de

10 anos com amortização de capital mensalmente, e 2 empréstimo de curta duração para

fazer face a despesas de encerramento do projeto NaturMinho e despesas correntes, no valor

de 152 000,00€ (6 meses)

b) Juros e Gastos Similares

Os resultados financeiros, nos períodos de 2016 e 2015, foram os seguintes:

Rubrica 31-12-2016 31-12-2015

Juros e gastos similares suportados 23 990,81 26 499,75

Em 31 de dezembro de 2016, estes gastos estavam assim repartidos:

• Conta Caucionada – 9 387.66€

• Outros empréstimos bancários – 14 603,15€

c) Juros e Rendimentos similares

Rubrica 31-12-2016 31-12-2015

Juros e rendimentos similares 6,67 13,34

Dividendos recebidos referentes à quota de sócio da Caixa de Credito Agrícola.

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9 – INVENTÁRIOS

As mercadorias e matérias-primas, subsidiárias e de consumo, encontram-se mensuradas ao custo de aquisição. O sistema de inventário utilizado é o permanente.

Em 31 de dezembro de 2016, os inventários da associação detalham-se da seguinte forma:

Descrição 31-12-2016 31-12-2015

Mercadorias 5 111,26 3 249,52

Total 5 111,26 3 249,52

CUSTOS DAS VENDAS, MATERIAS-PRIMAS E SUBSIDIÁRIAS

O custo das vendas e matérias-primas nos exercícios findos de 31 de dezembro de 2016 e 2015, é detalhado como segue:

Descrição 31-12-2016 31-12-2015 OBS

Mapas PNPG 968 26 793,47 a)

Publicações FAPAS 125,94 221,60 a)

Publicações ARDAL 3,11 71,55 a)

Publicações Município Terras de Bouro 4,07 4,72 a)

Total 1 101,38 1 091,34

Observações:

a) Esta rubrica regista o custo das publicações e materiais adquiridos para venda na associação.

10 – RENDIMENTOS

a) Vendas e Prestações de Serviços

As vendas e prestações de serviços nos períodos de 2016 e 2015, foram as seguintes:

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Vendas e Prestação de Serviços 31-12-2016 31-12-2015 Variação OBS

Vendas 4 811,99 5 983,21 (1 171,22) a)

Quotas dos Associados 25 142,68 70 140,47 (44 997,79) Casas Turismo Espaço Rural 22 707,83 27 560,79 (4 852,96) b)

Casas Turismo de Aldeia/ Lindoso 530,50 1 709,74 (1 179,24) b)

Casas Turismo de Aldeia/ Soajo 3 150,77 6 168,84 (3 018,07) b)

Casas Turismo de Aldeia/B Aveleira 82,62 393,65 (311,03) b)

Empresas de Animação 466,40 604,99 (138,59) b)

Serviços Secundários 0,00 7 320,33 (7 320,33) Outros Serviços 11 443,85 34 921,51 (23 477,66) c)

Total 68 336.64 154 803,53 (86 466,89)

Observações:

a) Venda de material promocional da associação e de roteiros campistas;

b) Receitas referentes às prestações de serviços de reservas de alojamentos (20 157,85€); comissões cobradas das reservas de alojamentos (4 838,17€), taxa de adesão à Central de Reservas (1 700,00€), envio das estatísticas para o INE (242,10€); c) Prestação de serviços CEARTE – formação profissional (200,00€), BTL 2016 (6 365,79€), consultoria para desenvolvimento e implementação de um eco empreendimento turístico no PNPG (4 878,06€).

b) Outros rendimentos e ganhos

Os outros rendimentos e ganhos, nos exercícios findos de 2016 e de 2015, foram os seguintes:

Entidades 31-12-2016 31-12-2015 OBS

Protocolo Parques de Campismo – JF e ICNF 0,00 241,57 Rendimentos Suplementares 400,00 3 532,52 a)

Subsídios para o investimento 18 191,49 27 517,62 b)

Outros 15.29 125,34 c)

Total 18 606,78 31 417,05

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Observações:

a) Reembolso de despesas referente à atribuição do prémio Projeto Conservação dos Urzais – EEA GRANTS;

b) Depreciações dos bens do ativo fixo tangível e intangível adquirido por subsídios e capitalizados;

c) Restituição de portes do correio.

c) Subsídios à Exploração

Nos períodos de 2016 e 2015, a ADERE-Peneda Gerês reconheceu rendimentos dos seguintes

subsídios:

Entidades 31-12-2016 31-12-2015 OBS

Câmara Municipal Ponte da Barca 6 465,19 18 031,54 a)

Câmara Municipal Montalegre 6 465,19 427,63 a)

Câmara Municipal Terras de Bouro 6 465,20 4 031,54 a)

Câmara Municipal Melgaço 3 809,23 4 031,53 a)

Câmara Municipal Arcos de Valdevez 6 465,20 4 031,54 a)

IFDR – Programa ON2 GDVPNPG 0,00 5 701,80 IFDR - Programa ON2 - NaturMinho 0,00 72 074,29 IFDR - Programa ON2 - CETS 0,00 5 283,06 PROALV – Agência Nacional 0,0 18 542,47 Outros – CIMs –Minho, Ave e

Cávado, 0,00 16 519,23 IEFP 0,00 22,39 AD Coesão - Projeto CompetiTUR 3 718,40 0,00 b)

AD Coesão - Projeto Gnómon 45 515,80 0,00 b)

Total 78 904,21 148 697,02

Observações:

a) Comparticipação de sócio (15%) no âmbito dos projetos “Gnómon – Escolas na Biosfera” e CompetiTUR”;

b) Comparticipação pública de 85% dos projetos “Gnómon – Escolas na Biosfera” e CompetiTUR”;

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d) Trabalhos para a própria empresa

Descrição 31-12-2016 31-12-2015

Plano de Valorização do PNPG 105 000,00 0,00

Certificação DGERT 2 250,00 0,00

Total 107 250,00 0,00

11 – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos na demonstração de resultados dos exercícios

findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, apresentam a reconciliação do resultado antes de

impostos para o imposto do exercício, da seguinte forma:

Descrição 31-12-2016 31-12-2015

Resultado antes de Impostos (57 378,58) (71 514,38)

Resultado antes de impostos sujeito 1 924,99 (4 190,64)

Taxa de imposto 21,00% 21,5%

Imposto esperado 404,25 0,00

Imposto sobre o rendimento 124,16 0,00

Tributação autónoma 67,92 219,93

Taxa efectiva de imposto 6,45% 0,00%

12– INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Bases de mensuração e políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de

instrumentos financeiros que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações

financeiras.

12.1 – Fornecedores/sócios/outras contas a receber e a pagar/pessoal

Em 31 de dezembro de 2016 a rubrica “Adiantamento a fornecedores/ outras contas a receber

e a pagar e pessoal”, apresentava a seguinte decomposição:

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a) Adiantamento a fornecedores

Adiantamento a fornecedores Valor Ano da Dívida OBS

Associação Douro Histórico 1 400,00 2011/2016 Adiantamento Associação Parques Com Vida e Factory Tribe (formação)

Total 1 400,00

b) Outras Contas a Receber

Instituição Valor Ano da Dívida OBS

ICNF 50 000,00 2014 e 2015 a)

Município de Melgaço 38 438,00 2009 a 2016 a)

Município de Terras de Bouro 416,15 2016 a)

Município de Arcos de Valdevez 290,39 2016 a)

Município de Montalegre 290,39 2016 a)

Município de Ponte da Barca 290,38 2016 a)

Associação Parques Com Vida 19 156,66 2013 a 2015 b)

Ardal 3 418,77 2014 e 2016 c)

Parque de Campismo da Travanca 2 424,65 2014 d)

Rui Mendes 307,00 2005 e)

Associação Industrial Portuguesa 24,01 2010 f)

Euronet 128,91 2011 g)

Raul Busto Valcarcel 638,11 2011 h)

Hélder Barbosa 80,00 2011 i)

Manuel Fernandes Pereira Amorim 27,00 2015 h)

Quinta do Vedouro 182,25 2010 e 2011 h)

Casa da Ponte 119,50 2010 e 2011 h)

PT Comunicações 3,82 2015 j)

Casa do Assento 15,02 2012 h)

Moderna do Gerês 7,50 2016 h)

Mário Catão 193,90 2012 i)

Maria José Lopes 151,00 2013 i)

Casa de Riobom 10,08 2016 h)

Casa do Cavacadouro 36,90 2013 h)

Casa Velha 15,01 2015 h)

Casa João Fidalgo 8,25 2016 h)

Segurvez 19,67 2016 k)

Manuel Maia 151,00 2013 i)

Cada do Lago 6,00 2016 h)

Casa de Campo Ferreira 63,00 2016 h)

Imagem de Férias Unipessoal Lda 266,00 2015 l)

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Cont.

Instituição Valor Ano da Dívida OBS

Melgaço Radical 120,00 2016 h)

Livraria 100ª Página 101,88 2016 p)

Maria Amélia da Cruz Pereira 5,00 2016 h)

Agência de Desenvolvimento e Coesão 84 937,88 2016 m)

Geração Primavera 123,00 2016 n)

João Ricardo Gomes 123,00 2016 n)

Maria Dias Rodrigues 123,00 2016 n)

Irmandade S. Berto da Porta Aberta 123,00 2016 n)

Arcos Hotel 18,03 2016 h)

Banco Millennium BCP 0,15 2016 o)

Total 202 854,26

Observações:

a) Este valor refere-se ao total das seguintes dívidas:

1 – ICNF, IP

• 50 000,00€ - Quota de sócio efetivo de 2014 e 2015;

2 - Município de Melgaço

• 22 672,77€ - comparticipação de sócio no projecto “Gestão e Dinamização da visitação no PNPG” (2009-2010) - 25%;

• 10 289,62€ - comparticipação de sócio no projeto ON2 “NaturMinho” (2011-2015) – 13,98%;

• 3 329,93€ - comparticipação BTL 2015 e 2016;

• 1 005,30€ - comparticipação de sócio no projeto ON2 “CETS” (2014-2015) – 25%;

• 290,38€ – Comparticipação Projeto CompetiTUR – 15%;

• 850,00€ - Aquisição de mapas do PNPG para venda na Porta da Lamas de Mouro.

3 - Município de Terras de Bouro

• 290,38€ – Comparticipação Projeto CompetiTUR – 15%;

• 125,77€ - Acerto reservas Casa dos Bernardos

4 – Município de Arcos de Valdevez

• 290,39€ – Comparticipação Projeto CompetiTUR – 15%;

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5– Município de Montalegre

• 290,39€ – Comparticipação Projeto CompetiTUR – 15%;

6 – Município de Ponte da Barca

• 290,38€ – Comparticipação Projeto CompetiTUR – 15%;

b) Adiantamento de sócio;

c) Venda de publicações da associação na Porta do PNPG no Mezio;

d) Pagamento da luz e do telefone do parque de campismo da Travanca;

e) Valor a receber referente a um recibo passado indevidamente;

f) Crédito referente à participação na BTL 2010;

g) Acerto de contas a realizar referente à aquisição de consumíveis;

h) Acertos de faturas e comissões a receber referente a reservas efetuadas;

i) Estadia no parque de campismo de S. Miguel (campistas residentes) e Vidoeiro;

j) Acerto de Faturas da PT Comunicações – créditos atribuídos;

k) Acerto de faturas;

l) Venda de material de limpeza existente no parque de campismo do vidoeiro;

m) Comparticipação comunitária (85%) dos seguintes projetos:

• Gnomom – Escolas na Biosfera – 35 433,97€;

• Caminhar Conhecendo – 41 276,33€

• CompetiTUR – 8 227,58€

n) Taxa de adesão à Central de Reservas da ADERE-PG;

o) Crédito Millennium BCP;

p) Venda de publicações da associação numa livraria em Braga.

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c) Outras contas a pagar

Credores Valor Ano da Dívida OBS

ICNF- PNPG 29 438,24 2009,2010,

2012 Devolução dos lucros das Casa Abrigo, Parques de Campismo (S. Miguel e Vidoeiro)

J. Freg. Entre-Ambos-Rios 2 159,67 2009/2010 Devolução dos lucros obtidos no Parque de Campismo de S. Miguel e Casa Abrigo

Junta de Freguesia de Vilar da Veiga 2 000,00 2014 Apoio e limpeza Parque Campismo Vidoeiro

Ponto Natura 1 376,35 2015 Adiantamento pagamento das jornadas CETS realizadas em Vila Nova de Cerveira

Rodareas 249,63 2015 Combustível para as viaturas da ADERE-PG

Casa das Olas 1,80 2015 Devolução referente às reservas efetuadas

Casa do Adro 33,25 2015 Devolução referente às reservas efetuadas

Paul Burten 504,07 2015 tradução e revisão de textos em inglês

Sagraf 264,65 2016 Material de escritório

InforEco 441,72 2016 Material de escritório

Barca Limpa 2 029,50 2016 Limpeza da ADERE-Peneda Gerês

Grenke, SA 533,95 2016 Central telefónica

Quinta da Prova 289,50 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Auto Salo 338,55 2016 Arranjo Carrinha Toyota

Inforvez 55,00 2016 Material de escritório

Sónia Almeida 1 530,14 2016 Adiantamento

Trote Gerês 128,25 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Restaurante Videiras 120,00 2016 Acompanhamento jornalistas - refeições

Ângela Carvalheira 28,60 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Paulo Pimenta 3 480,90 2016 Compra mapas de relevo PNPG_Xures

Casa do Souto 307,00 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Madalena Lima 187,00 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Melgaço Radical 63,01 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Agostinho Alves 72,25 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Casa da Castanheira 54,00 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Miradouro do Castelo 62,50 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Eco Emaús 35,00 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Montes Laboreiro 194,28 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Travessa 307,50 2016 Limpeza e Marcação Trilhos pLanalto Mourela

Lima Escape 42,00 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Casa Real Danaia 7,50 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

José Carlos Pires 47,00 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Hotel Tempus 48,00 2016 Devolução referente às reservas efetuadas

Viagedencantar – Agência Viagens 56,70 2016 Aluguer de viaturas

Turismo Porto e Norte 6 214,02 2016 Aluguer espaço BTL

Refresh Bubbles 2 863,33 2016 Contrato de manutenção do material informático da ADERE-Peneda Gerês

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Cont.

Credores Valor Ano da Dívida OBS

BP Combustíveis 68,29 2016 Combustível para as viaturas da ADERE-PG

IGFSS 12,02 2016 Fundo de Compensação do Trabalho

Folk e Wild 12 638,25 2016 Prestação de serviços projeto Gnómon

Resistachuva 246,00 2016 Arranjo telhado CI Pitões das Júnias

Outros Devedores – Subsídios ao investimento - tributação 650,74 2015 e 2016

Reconhecimento do imposto dos subsídios ao investimento

Remunerações pagar pessoal 17 828,30 2016 Referente ao mês de novembro e dezembro de 2016

Remunerações a Liquidar

20 554,96 2016 Corresponde às estimativas de férias e subsídio de férias a liquidar em 2017

Juros a Liquidar 434,89 2016

Corresponde aos juros a pagar em janeiro de 2017 referente ao mês de dezembro de 2016 do empréstimo contraído para encerrar os projetos, da conta caucionada e do empréstimo de curta duração .

Outros credores por acréscimos de gastos 929,82 2016

Corresponde a: Casa de Turismo (584,01€), Publicações (133,12€), Comunicações (48,00€), Contrato Primavera (76,19€), Bancos (64,53€), outros (23,97€)

TOTAL 108 928,13

d) Financiamentos obtidos de curto prazo

Descrição 31-12-2016 31-12-2015

Empréstimo Go2Nature, Unipessoal Lda 14 115,00 14 315,00

Total 14 115,00 14 315,00

12.2 - Caixa e Depósitos Bancários

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os saldos desta rubrica tinham a seguinte decomposição:

Descrição 31-12-2016 31-12-2015

Caixa e depósitos bancários

Ativos

Caixa 668,82 257,69

Depósitos bancários 2 627,89 11 138,87

Total 3 296,71 11 396,56

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13 – BENEFÍCIOS DE EMPREGADOS

Esta rubrica regista os gastos com os funcionários com contrato sem termo (6 pessoas) e um

contrato de trabalho a termo certo para desenvolvimento das atividades do projeto Gnómon –

Escolas na Biosfera.

A repartição destes gastos nos períodos findos de 2016 e 2015, foi a seguinte:

Descrição 31-12-2016 31-12-2015

Remunerações do Pessoal e Subsídio refeição 122 281,13 94 897,88

Subsídio de Férias e Subsídio de Natal (incluí as estimativas) 19 817,51 15 173,20

Despesas contrato emprego inserção 0,00 143,86

Formação 220,00 0,00

Ajudas custo (nacionais, internacionais e Km VP) 2 920,37 5 329,13

Encargos Sobre Remunerações e FCT 30 046,26 23 365,42

Seguro de acidentes de trabalho 3 617,57 2 872,79

Medicina no Trabalho 32,00 246,00

Total 178 934,84 142 028,28

14 – OUTRAS INFORMAÇÕES

14.1 - Estado e Outros Entes Públicos

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, a rubrica “Estado e Outros Entes Públicos”

apresentava a seguinte decomposição:

a) Ativo

31-12-2016 31-12-2015

Descrição Ativo corrente Ativo corrente

Imposto sobre o valor acrescentado 769,89 70,84

Imposto s/ Rend pessoas coletivas - IRC 1,67 3,34

Total 771,56 74,18

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b) Passivo

31-12-2016 31-12-2015

Descrição Passivo corrente Passivo corrente

Imposto s/ Rend pessoas coletivas - IRC 192,08 219.93

Imposto s/ Rend pessoas singulares - IRS 9 040,41 2 561,13

Segurança Social 9 058,10 2 526,33

IVA 3 385,82 3 191,38

Total 21 676,41 8 498,77

14.2 – Diferimentos

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 os saldos da rubrica “Diferimentos”, do ativo e do passivo,

apresentavam a seguinte decomposição:

a) Ativo Corrente

31-12-2016 31-12-2015

Descrição Ativo Ativo Gastos a reconhecer corrente corrente

Seguros - Ramo Viaturas 219,71 357,91

Seguros - Ramo Recheio de Escritório 269,18 281,07

Seguro – Acidentes de Trabalho 34,72 1 199,62

Outros gastos a reconhecer - licenças 691,22 1 348,00

Total 1 214,83 3 186,60

b) Passivo Corrente

31-12-2016 31-12-2015

Descrição Passivo Passivo Rendimentos a reconhecer corrente corrente

Casas de Turismo 191,96 386,35

Candidaturas aprovadas – Gnómon 37 067,14 0,00

Candidaturas aprovadas – CompetiTUR 2 365,92 0,00

Candidaturas aprovadas –Caminhar Conhecendo 35 709,05 0,00

Município de Arcos de Vladevez - Projeto Gnómon 1 855,70 0,00

Município de Terras de Bouro - Projeto Gnómon 1 855,70 0,00

Município de Montalegre – Projeto Gnómon 1 855,70 0,00

Município de Ponte da Barca – Projeto Gnómon 1 855,70 0,00

Total 82 756,87 386,35

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14.3 – Fluxos de Caixa

Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários

Descrição 31-12-2016

Caixa 668,82

Depósitos à Ordem 2 627,89

Total de Depósitos Bancários e Caixa 3 296,71

14.4 – Fundos Patrimoniais

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, os saldos desta rubrica apresentavam a seguinte

decomposição:

Descrição

31-12-2016 31-12-2015 Outras variações nos fundos patrimoniais Reservas/Doações 14 716,97 14 716,97 Subsídios ao investimento 125 712,80 127 805,47 Subsídios ao investimento – Capitalização

Investimentos 87 734,99 93 472,28 Outros 0,81 0,00 Impostos Diferidos (650,74) (451,77) Total 227 514,83 235 542,95

14.5 – Fornecimentos e Serviços Externos

A repartição dos fornecimentos e serviços externos, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, foi a seguinte:

Rubricas 31-12-2016 31-12-2015 OBS

Subcontratos - Mercado Nacional 20 311,52 42 146,71 a)

Trabalhos especializados 39 018,08 80 797,15 b)

Vigilância e segurança 236,04 216,37 c)

Honorários 895,60 18 641,07 d)

Conservação/Reparação 1 013,85 6 069,77 e)

Serviços Bancários 465,03 496,54

Ferram. Desgaste rápido 0,00 706,41

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Cont.

Rubricas 31-12-2016 31-12-2015 OBS

Material escritório 909,10 1 689,80 f)

Artigos para oferta 13,00 314,16 g)

Eletricidade 71,83 2 581,35 h)

Combustíveis 2 312,45 3 220,64 i)

Deslocações/ Estadas 2 988,53 6 358,85 j)

Rendas e alugueres 7 724,76 8 741,62 k)

Comunicações 4 846,56 4 786,70 l)

Seguros 1 208,27 1 585,16 m)

Contencioso e Notariado 37,52 31,00 n)

Despesas de representação 1 559,76 15 447,55 o)

Limpeza/ higiene/ conforto 3 100,03 2 842,37 p)

Total 86 711,93 196 673,22

Observações:

a) Aluguer casas proprietários e receção de grupos;

b) Serviços especializados realizados no âmbito do projeto Gnómon, atualizações de software, contrato de assistência informática;

c) Alarme das instalações da associação - ligação a uma central de controlo do alarme;

d) Serviços notariais e segurança social dos prestadores de serviços do projeto ON2 NaturMinho;

e) Conservação, reparação de viaturas e equipamentos da ADERE-Peneda Gerês;

f) Aquisição de material diverso e consumíveis para as atividades da ADERE-Peneda Gerês;

g) Aquisição de artigos para oferta na inauguração da loja do Porto e Norte;

h) Consumo de eletricidade nas casas abrigo da Penha;

i) Combustíveis gastos nas viaturas da ADERE-Peneda Gerês, repartidos da seguinte forma:

- Gasolina – 10,00€ e Gasóleo – 2 302,45€;

j) Encargos suportados com as deslocações, refeições, alojamento e viagens dos colaboradores da ADERE-Peneda Gerês no âmbito das atividades desenvolvidas;

k) Aluguer de viaturas, aluguer de espaço para participação na BTL e aluguer de uma central telefónica;

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l) Despesas com o telefone, internet, correio da ADERE-Peneda Gerês e Central de Reservas:

- Central (Casas): telefone 1 818,07€; internet (domínio) 31,66€ e correio 53,04€;

- Associação: telefone 2 319,14€, internet (domínio) 522,16€ e correio 102,49€;

m) Seguro de porta aberta (265,33€), viaturas (384,19€), PDA's (275,66€), CI Pitões das Júnias (283,09€);

n) Autenticação e reconhecimento de documentos da associação;

o) Encargos suportados com refeições, alojamento e deslocações no âmbito das atividades desenvolvidas pela associação;

p) Aquisição de serviços de limpeza e produtos para a sede da ADERE-Peneda Gerês;

14.6 – Outros Gastos e Perdas

Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos de 2016 e de 2015, foram os seguintes:

Rubrica 31-12-2016 31-12-2015

Impostos/juros de mora/custas 2 913,28 136,76

Quotas Federação Portuguesa Turismo Rural 0,00 300,00

Quotas Associação Parques Com Vida 4 500,00 1 000,00

Quotas Adriminho 59,86 119,72

Outros 159,17 129,06

Total 7 632,31 1 835,54

14.7 - Projetos a decorrer no ano de 2016 ao abrigo de programas comunitários

Nome do Projeto Aprovado Financiamento Externo Gasto Observações

Projeto Gnómon – Escolas na Biosfera 45 647,47 53 702,91

Financiado a 85% POSEUR e 15% pela entidade (CA)

Projeto CompetiTUR 3 718,41 4 374,60 Financiado a 85% SIAAC e 15% pela entidade – (CA)

TOTAL 49 365,88 58 077,51

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14.8 – Acontecimentos após a data de Balanço

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2016.

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

15 – Divulgações exigidas por diplomas legais

A ADERE-Peneda Gerês não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do

Decreto-Lei 534/80 de 7 de Novembro à data de apresentação do presente relatório

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a ADERE-Peneda

Gerês informa que tem a sua situação regularizada perante a segurança social, dentro dos

prazos legalmente estipulados à data de apresentação do presente relatório.

Ponte da Barca, 13 de junho de 2017

O Conselho de Administração da ADERE-Peneda Gerês

Pelo Município de Ponte da Barca ________________________________

Pelo Município de Terras de Bouro________________________________

Pelo Município de Melgaço ______________________________________

Pelo Município de Arcos de Valdevez______________________________

Pelo Município de Montalegre____________________________________