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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA
2011
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
Índice
Introdução ................................................................................................................................................................................................ 5 1. Perfil identitário da UC ............................................................................................................................................................... 9
1.1 Missão, valores e visão .............................................................................................................................................................. 9 1.2 Estrutura ..................................................................................................................................................................................... 10
2. Principais indicadores de atividade ......................................................................................................................................... 13 2.1. Investigação ......................................................................................................................................................................... 13 2.2. Ensino ................................................................................................................................................................................... 14 2.3. Transferência de conhecimento e serviços à comunidade ..................................................................................... 16
3. Recursos humanos ...................................................................................................................................................................... 21 4. Contas ............................................................................................................................................................................................ 27
4.1. Análise Orçamental ........................................................................................................................................................... 27 4.1.1. Origem de Fundos......................................................................................................................................................... 28 4.1.2. Aplicação de Fundos ..................................................................................................................................................... 29 4.1.3. Resultados da Execução Orçamental ....................................................................................................................... 31 4.2. Análise Económica e Financeira ..................................................................................................................................... 34 4.2.1. Situação Financeira ........................................................................................................................................................ 34 4.2.2. Situação Económica ...................................................................................................................................................... 38 1.2.2.1 Análise dos Proveitos ................................................................................................................................................ 41 1.2.2.2 Análise dos Custos ..................................................................................................................................................... 43 4.2.3. Resultados ....................................................................................................................................................................... 45 4.2.4. KPI’s - Key Performance Indicators .......................................................................................................................... 46 4.3. Balanço ................................................................................................................................................................................. 47 4.4. Demonstração de Resultados por Naturezas ............................................................................................................ 48 4.5. Demonstração de Fluxos de Caixa ............................................................................................................................... 49 4.6. Emissão das Demonstrações Financeiras .................................................................................................................... 50
5. Anexos às Contas ....................................................................................................................................................................... 53
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
Acrónimos e Abreviaturas
ETI - Equivalente a Tempo Inteiro
FCDEFUC - Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
FCTUC - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
FDUC - Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
FEUC - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
FFUC - Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
FMUC - Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
FPCEUC - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
I&D - Investigação e Desenvolvimento
ICNAS - Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde
III - Instituto de Investigação Interdisciplinar
N.º - Número
TUJE - Tribunal Universitário Judicial Europeu
UC - Universidade de Coimbra
UECAF - Unidades de Extensão Cultural e de Apoio à Formação
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
Introdução
Com o presente Relatório de Gestão e Contas Individuais pretende-se sintetizar a informação mais relevante da atividade da Universidade de Coimbra (UC) em 2011. Visando dar cumprimento às disposições legais1, incorpora um conjunto de documentos, mapas e demonstrações que refletem a atividade financeira do ano, complementado por alguns indicadores essenciais nas áreas de missão da UC (investigação, ensino e transferência de conhecimento) e contemplando ainda a informação mais relevante ao nível dos recursos humanos.
Importa desde logo realçar que, no âmbito do presente relatório de gestão e contas individuais, se encontram pela primeira vez incluídas as Faculdades de Medicina e de Ciências e Tecnologia, dotadas de autonomia administrativa e financeira até 2010. De acordo com o disposto nos novos Estatutos da UC2, procedeu-se, em janeiro de 2011, à fusão das diversas administrações existentes.
Por força da mesma revisão estatutária, e inerente à nova forma de organização administrativa, entraram em plenas funções, também em janeiro de 2011, o Centro de Serviços Comuns e o Centro de Serviços Especializados, observando-se assim, uma alteração significativa na relação da Administração com as Unidades Orgânicas e outras Unidades e Serviços da Universidade. Um projeto pioneiro, uma vez que a UC foi a primeira instituição de ensino superior em Portugal a avançar para a implementação de uma estrutura deste género, que pressupõe a utilização de métodos comuns e a partilha de recursos e dados, numa lógica de gestão por processos, de eficiência e de orientação para os resultados.
O ano de 2011 ficou marcado pela eleição de um novo reitor. João Gabriel Silva e a nova equipa reitoral iniciaram funções a 01 de março de 2011, dia do 721.º aniversário da Universidade de Coimbra.
Nos termos estatutários, foi apresentado ao Conselho Geral o Plano Estratégico da Universidade de Coimbra para o quadriénio do mandato reitoral (2011-2015), elaborado com base num longo processo de auscultação de todos os setores da Universidade. O Plano, aprovado em outubro de 2011, assenta na definição de uma visão para a UC e dos pilares que deverão orientar a sua ação: pilares de missão (investigação, ensino e a transferência de conhecimento) e pilares de recursos (pessoas, económico-financeiros, infraestruturas e organizacionais).
O Plano Estratégico agenda e estabelece as principais linhas de orientação da estratégia da UC, bem como as ações e critérios de avaliação que facilitem o alinhamento dos recursos, de modo a satisfazer as necessidades e corresponder às expetativas de todos aqueles a quem a Universidade pretende servir e que serão afetados pelas suas escolhas.
Uma mais aprofundada referência ao Plano Estratégico e de Ação 2011-2015, bem como a apresentação de informação mais detalhada e extensiva sobre o desempenho da Universidade de Coimbra no ano de 2011, será objeto de tratamento no Relatório de Gestão e Contas Consolidado.
Entre os muitos resultados na área da investigação, o reconhecimento da qualidade do ensino ou as distinções ou prémios atribuídos, muitos são os destaques que podem ser feitos relativamente à atividade desenvolvida pela Universidade de Coimbra, pelas suas Unidades ou pela sua comunidade universitária.
1 Portaria n.º 794/2000, de 20 de setembro 2 Despacho normativo n.º 43/2008, de 01 de setembro
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
Tendo em conta a natureza do presente relatório, destaca-se apenas que a Universidade de Coimbra surge uma vez mais no QS World University Rankings publicado anualmente desde 2004, posicionando-se em 394.º. Numa lista liderada pelas Universidades de Cambridge, Harvard e MIT, a UC é a única representante portuguesa a constar na lista das 400 melhores universidades.
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UC
1
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
1. Perfil identitário da UC
1.1 Missão, valores e visão
A Universidade de Coimbra, fundada por D. Dinis e confirmada por Bula do Papa Nicolau IV em 9 de agosto de 1290, é uma pessoa coletiva de direito público que goza, nos termos da Constituição e da Lei, de autonomia estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar, conforme previsto no artigo 3.º dos respetivos Estatutos, homologados pelo Despacho Normativo n.º 43/2008, de 1 de setembro.
“A Universidade de Coimbra é uma instituição de criação, análise crítica, transmissão e difusão de cultura, de ciência e de tecnologia que, através da investigação, do ensino e da prestação de serviços à comunidade, contribui para o desenvolvimento económico e social, para a defesa do ambiente, para a promoção da justiça social e da cidadania esclarecida e responsável e para a consolidação da soberania assente no conhecimento”.
(Estatutos da Universidade de Coimbra, art. 2.º)
Sendo a mais antiga das universidades portuguesas e uma das mais antigas do mundo, conjugam-se valores de tradição, contemporaneidade e da inovação. Os mais de sete séculos da sua história demonstram a sua abertura ao mundo, a cooperação, a interação de culturas, a independência, a tolerância, o diálogo, alguns dos valores da sua matriz identitária. A estes juntam-se outros como a valorização das pessoas, o rigor intelectual, a liberdade de opinião, a ética, a humildade científica e o estímulo à criatividade e o reconhecimento e promoção do mérito.
No cumprimento da sua missão, a Universidade de Coimbra deve contribuir para a difusão e transferência do conhecimento nos mais diversos domínios, em interligação com a sociedade, não só a nível nacional, mas também internacional. Para tal, prossegue os seguintes fins:
a) A formação humanística, filosófica, científica, cultural, tecnológica, artística e cívica;
b) A promoção e valorização da língua e da cultura portuguesas;
c) A realização de investigação fundamental e aplicada e do ensino dela decorrente;
d) A contribuição para a concretização de uma política de desenvolvimento económico e social sustentável, assente na difusão do conhecimento e da cultura e na prática de atividades de extensão universitária, nomeadamente a prestação de serviços especializados à comunidade, em benefício da cidade, da região e do país;
e) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras;
f) A resposta adequada à necessidade de aprendizagem ao longo da vida;
g) A preservação, afirmação e valorização do seu património científico, cultural, artístico, arquitetónico, natural e ambiental;
h) A contribuição, no seu âmbito de atividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos, com especial relevo para os países de expressão oficial portuguesa e os países europeus, no quadro dos valores democráticos e da defesa da paz.”
(Estatutos da Universidade de Coimbra, art. 5.º)
No âmbito do processo de planeamento estratégico, a Universidade de Coimbra definiu a sua visão: afirmar-se como instituição de referência, sendo reconhecida como a universidade portuguesa de maior qualidade.
(Plano Estratégico e de Ação da UC 2011-2015)
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
1.2 Estrutura
A Universidade de Coimbra integra, na sua estrutura, dez unidades orgânicas de ensino e investigação (oito faculdades: Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia, Economia, Psicologia e Ciências da Educação, Ciências do Desporto e Educação Física e ainda as unidades orgânicas Instituto de Investigação Interdisciplinar e Colégio das Artes) e duas unidades orgânicas de investigação (Tribunal Universitário Judicial Europeu e Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde), bem como um conjunto de Unidades de Extensão Cultural e de Apoio à Formação não integradas em fundações (Biblioteca Geral, Arquivo, Imprensa, Centro de Documentação 25 de Abril e Biblioteca das Ciências da Saúde).
A Administração é o serviço de apoio central à governação da UC. Paralelamente, os Serviços de Ação Social, dotados de autonomia administrativa e financeira, prosseguem os objetivos de apoio aos estudantes.
Os serviços de apoio direto aos órgãos do governo e as estruturas de caráter temporário – como é o caso dos Observatórios ou dos projetos especiais – dependem diretamente do Reitor.
Figura 1: Organograma
Destacam-se ainda as mais de 40 unidades de investigação integradas, bem como uma diversidade de estruturas constituída por diversos museus, pelo Jardim Botânico e pelo Observatório Astronómico.
Podendo a UC constituir entidades de natureza pública ou privada, nomeadamente fundações, associações e sociedades, ou nelas participar, com vista à prossecução dos seus objetivos, foram criadas a Fundação Cultural (englobando o Teatro Académico de Gil Vicente, o Estádio Universitário de Coimbra, o Auditório da Reitoria e o Palácio de São Marcos), a Fundação Museu da Ciência e o ICNAS Produção, Lda. Mais recentemente, foi criada a Dendropharma, Lda - Investigação e Serviços de Intervenção Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda. Tratando-se de unidades dotadas de autonomia, todas elas produzem os seus relatórios de gestão e contas, que serão objeto de integração no Relatório de Gestão e Contas Consolidado da Universidade de Coimbra.
A Universidade constitui assim uma estrutura de grande dimensão, englobando dezenas de unidades e serviços fisicamente distribuídas pela cidade, em diversos polos, e mesmo fora desta, como acontece com o Centro de Estudos Superiores da UC em Alcobaça, participando ainda em centenas de organismos, públicos ou privados, com intervenção em domínios que vão da investigação ao empreendedorismo, passando pelo fomento da cultura, organização de fóruns internacionais de ensino e de investigação, entre outros.
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2
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
2. Principais indicadores de atividade
Através de alguns indicadores de atividade, desagregados pelas principais missões da Universidade de Coimbra (investigação, ensino e transferência de conhecimento), pretende-se transmitir uma visão global da UC. Não obstante a grande multiplicidade de áreas formativas ou de investigação, os dados são apresentados numa perspetiva global, sem diferenciação por área do saber. A informação mais detalhada e desagregada poderá ser consultada em próxima edição da “UC em números”.
2.1. Investigação
Na área da investigação, a Universidade de Coimbra pretende reforçar a sua presença no Espaço Europeu, desenvolvendo uma política de investigação centrada na promoção da excelência. A promoção da produção científica da UC, bem como o incremento da sua visibilidade, encurtando a distância em relação a algumas das mais reputadas universidades europeias, é um dos objetivos a alcançar.
Considerando apenas os centros e unidades de I&D integrados na UC, de acordo com a última avaliação, 18 unidades (48,6%) apresentam uma avaliação de Excelente e Muito Bom. De realçar que apenas 4 unidades não têm financiamento contratualizado com a Fundação para Ciência e a Tecnologia, dado terem obtido a classificação de “Regular” na última avaliação.
Quadro n.º 1: avaliação dos centros e unidades de I&D integrados
Classificação N.º % % acum.
Excelente 7 18,9% 18,9%
Muito Bom 11 29,7% 48,6%
Bom 15 40,5% 89,2%
Regular 4 10,8% 100,0%
Fraco 0 0,0% 100,0%
Total 37 100,0%
Nota: a estas unidades acrescem mais 5 unidades, não avaliadas, totalizando assim 42 centros e unidades de I&D integrados
Comparativamente a 2010, constata-se um acréscimo do número de projetos (quer nacionais, quer internacionais) bem como do volume de financiamento contratualizado (cerca de 47%) e executado (aproximadamente 29%).
Quadro n.º 2: unidades e projetos de I&D (n.º e volume de financiamento)
N.º Financiamento
Contratualizado Executado
Unidades de I&D 32 11.453.416,39 € 2.911.958,12 €
Projetos nacionais 333 41.277.933,82 € 8.518.204,13 €
Projetos internacionais 55 10.952.541,85 € 2.033.038,85 €
Total 420 63.683.892,06 € 13.463.201,10 €
Quanto ao número de bolseiros de investigação, regista-se uma diminuição significativa quando comparado com o ano anterior (322 para 199).
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
Quadro n.º 3: número de bolseiros de investigação
2.2. Ensino
A diversidade da oferta formativa da UC constitui um claro sinal da sua capacidade científico-pedagógica, sendo fundamental que esta se mantenha atenta às necessidades presentes e futuras do mundo do trabalho e da sociedade, aliada a uma desejável sintonia com a dinâmica dos saberes enquanto campos de ensino e investigação.
O número de cursos, considerando todas as unidades de ensino e investigação, registou um ligeiro acréscimo quando comparado com o ano letivo anterior, de acordo com os dados do quadro n.º 4.
Quadro n.º 4: número de cursos, por grau
Grau 2009/2010 2010/2011 2011/2012 ∆
Licenciaturas 36 38 38 0
Pós-Graduações/Especializações 12 28 30 2
Mestrados 104 113 118 5
Mestrados Integrados 11 11 11 0
Doutoramentos 68 99 100 1
Total 231 289 297 8
De realçar que, durante o ano de 2011, foram submetidos 12 novos ciclos de estudos para acreditação, dos quais 9 foram acreditados (5 mestrados e 4 doutoramentos).
O gráfico seguinte mostra um acréscimo de 65 vagas no último ano letivo, mas uma ligeira redução no número de colocações na 1.ª fase do concurso geral de acesso. Contudo, no final da 3.ª fase do concurso de acesso, apenas 4 cursos não preencheram a totalidade das vagas.
Gráfico n.º 1: evolução do número de vagas e dos candidatos colocados na 1.ª fase do concurso geral Dados: Direção Geral do Ensino Superior
3076,0 3102,0 3123,0 3124,0 3189,0
2911,0 2935,0 3043,0 3102,0 3062,0
0
1000
2000
3000
4000
2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012
Vagas
Bolseiros de Investigação
Nacionais Estrangeiros Total
169 30 199
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
O detalhe das admissões através dos regimes especiais pode ser observado no quadro seguinte, constatando-se um acréscimo de 30% comparativamente ao ano letivo anterior.
Quadro n.º 5: número de estudantes admitidos através de regimes especiais
Tipo de curso 2009/2010 2010/2011 2011/2012
Concursos especiais 443 341 381
Maiores de 23 anos 248 116 89
Regime de reingresso 547 397 539
Mudança de curso 274 224 246
Transferência de curso 151 236 452
Total 1.663 1.314 1.707
O quadro n.º 6 permite concluir que no ano letivo 2011/12 o número de estudantes inscritos aumentou em todos os graus, representando um acréscimo, no global, de 2,7%.
Quadro n.º 6: número de estudantes inscritos por grau
Grau 2009/2010* 2010/2011* 2011/2012** ∆
Licenciatura 9.490 10.098 10.374 276
Pós-graduação 197 274 341 67
Mestrado 3.253 3.923 3.993 70
Mestrado Integrado 7.158 7.554 7.647 93
Doutoramento 1.412 2.109 2.239 130
Total 21.510 23.958 24.594 636 * dados finais do ano letivo * * dados a 31 de dezembro de 2011
Analisando a nacionalidade dos estudantes conclui-se que a UC tem atraído mais estudantes provenientes de outros países, registando-se um acréscimo de cerca de 41% no que respeita aos países da comunidade lusófona.
Quadro n.º 7: número de estudantes de nacionalidade estrangeira inscritos em cursos da UC, por origem
Origem 2009/2010 2010/2011 2011/2012
CPLP 1.211 1.591 2.244
União Europeia 768 756 909
Outros 312 403 531
Total 2.291 2.750 3.684
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
Finalmente, analisando a evolução do número de estudantes diplomados nos últimos anos letivos, verifica-se um acréscimo de 535 diplomados relativamente ao ano anterior (15,8%), para o qual contribuiu o aumento registado em todos os graus, à exceção dos doutoramentos.
Quadro n.º8: número de estudantes diplomados, por grau
Grau 2008/2009 2009/2010 2010/2011 ∆
Licenciatura 1.545 1.333 1.512 179
Pós-graduação 87 93 163 70
Mestrado 1.068 1.006 1.225 219
Mestrado Integrado 1.057 886 971 85
Doutoramento 136 76 58 -18
Total 3.893 3.394 3.929 535
2.3. Transferência de conhecimento e serviços à comunidade
O papel motor da UC no desenvolvimento económico, social e cultural e a sua capacidade de intervenção, quer a nível nacional, quer a nível internacional, devem ser destacados. As estratégias de abertura ao meio, nas suas diferentes dimensões - cultural, artística, científica e tecnológicas - são fundamentais tal como é também essencial o fortalecimento de ações de identificação no seio da comunidade universitária, do conhecimento que é gerado e que possui elevado potencial de valorização.
No final de 2011, o portefólio de patentes da Universidade de Coimbra, considerando as patentes ativas, incluindo fases nacionais, ascendia a 60, apresentando este indicador uma evolução muito positiva nos últimos anos.
Gráfico2: número de pedidos de patentes ativas (valor cumulativo)
Considerando a última edição do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica, registou-se um acréscimo do número de participantes, depois de uma redução ocorrida em 2010/2011.
,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
2007 2008 2009 2010 2011
15,0
22,0
34,039,0
60
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Relatório de Gestão e Contas | 2011
Quadro n.º 9: evolução do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica
2009/2010 2010/2011 2011/2012
N.º de participantes 65 23 48
N.º de unidades de I&D envolvidas 14 6 9
N.º de empresas/empresários envolvidos, enquanto mentores 15 11 13
N.º de planos de negócio elaborados 13 6 9
Na sequência do aumento do espaço visitável do Circuito Turístico, ocorrido em 2010, e da abertura ao público, em 2011, da Torre da Universidade, o número de visitantes aumentou em 5,6% quando comparado com o ano anterior.
Quadro n.º 10: evolução do número de visitantes ao Paço das Escolas
N.º de visitantes ao Paço das Escolas 2007 2008 2009 2010 2011
207.824 192.265 176.499 195.720 206.727
O número de membros da Rede UC continua a evoluir favoravelmente, registando, no final de 2011, mais de 25.700 membros. O número de novos membros relativamente mais baixo em 2011 deve-se a uma alteração na forma de registo na Rede UC.
Gráfico n.º 3: evolução do número de membros da Rede UC
7860,0
14404,0
19897,0
24953,0 25714,0
,0
5000,0
10000,0
15000,0
20000,0
25000,0
2007 2008 2009 2010 2011
N.º de membros da Rede UC
RE
CU
RS
OS
HU
MA
NO
S
3
21
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
3. Recursos humanos
No final de 2011, o número de colaboradores da Universidade de Coimbra era de 2875 (inclui bolseiros e pessoal em regime de avença), sendo o seu género maioritariamente feminino. Numa análise do universo, desagregado em pessoal docente/investigador e não docente, a conclusão será diferente, uma vez que o grupo do pessoal docente/investigador é maioritariamente composto por elementos do sexo masculino.
Quadro n.º 11: colaboradores por género
H M Total
Pessoal Docente e Investigador 954 648 1602
Pessoal Não Docente 461 812 1273
Total por Género 1.415 1.460 2.875
Considerando os efetivos de pessoal docente/investigador em equivalente a tempo inteiro (ETI), o valor reduz para 1.339,19, uma vez que existem docentes que prestam serviço a tempo parcial.
Quadro n.º 12: distribuição dos docentes e investigadores (ETI), por grau
Doutorados Não Doutorados Total
Total 1070,49 268,70 1339,19
No que concerne ao pessoal não docente, a carreira com maior representatividade é a de assistente técnico, seguida da de técnico superior, as quais representam mais de 50% dos trabalhadores não docentes.
Quadro n.º 13: distribuição do pessoal não docente por grupo profissional
H M Total
Dirigente 18 25 43
Técnico Superior 94 220 314
Assistente Técnico 95 313 467
Assistente Operacional 61 85 146
Informática 16 12 28
Outro 177 157 334
Total 630 1.140 1.273
Observando a distribuição etária dos recursos humanos da Universidade de Coimbra, constatamos que a maior incidência se encontra nas faixas situadas entre os 40 e os 49 anos (32,7%) e entre os 50 e os 59 anos (30,5%)
Gráfico n.º 4: estrutura etária dos recursos humanos
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100
mais de 60
50 - 59
40 - 49
30 - 39
menos 30
mais de 60
50 - 59
40 - 49
30 - 39
menos 30
2010 2011
22
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Considerando, de forma autónoma, o pessoal docente/investigador e o pessoal não docente, verifica-se que o primeiro grupo é maioritariamente composto por elementos entre os 40 e os 49 anos, enquanto que o pessoal não docente apresenta maior concentração na faixa etária dos 50 aos 59 anos. Será ainda de salientar que, no global, as mulheres são mais jovens do que os indivíduos do sexo masculino.
Gráfico n.º 5: estrutura etária do pessoal docente/investigador e do pessoal não docente
Nos movimentos de pessoal, verifica-se que, no grupo de pessoal não docente, o número de admissões foi significativamente inferior ao número de saídas, em ambos os géneros. O oposto sucedeu com o pessoal docente/investigador, com maior incidência nos elementos do sexo feminino. No total, conclui-se que o número de saídas foi superior ao das admissões, em ambos os géneros.
Quadro n.º 14: movimentos de pessoal – admissões / saídas
Admissões Saídas
H M H M
Pessoal Docente 116 96 101 38
Pessoal Não Docente 27 39 70 111
Total por género 143 135 171 149
Total global 278 320
Quanto ao motivo das saídas, importa notar que apenas 37,20% corresponde a situações de aposentação, das quais se apresentam, de forma autónoma, as ocorridas por limite de idade. A maioria das saídas enquadra-se em “outros motivos”, tendo especial incidência as situações de cessação da relação jurídica, com enfoque para a caducidade de contratos de trabalho por tempo determinado.
Quadro n.º 15: movimentos de pessoal – motivo das saídas
Motivo das Saídas n.º %
Falecimento 3 0,93%
Aposentação 109 34,06%
Aposentação por limite de idade 10 3,14%
Mútuo Acordo 19 5,94%
Mobilidade 3 0,93%
Outros Motivos 176 55,00%
mais de 60; 144
50 - 59; 452
40 - 49; 583
30 - 39; 352
menos 30; 71
mais de 60; 104
50 - 59; 436
40 - 49; 458
30 - 39; 480
menos 30; 292
Pessoal Não Docente Pessoal Docente/Investigador
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
De salientar o investimento na formação e qualificação dos recursos humanos, essencial para o seu desenvolvimento, com claros benefícios ao nível da produtividade, que se reflete em parâmetros de qualidade, eficiência e eficácia dos serviços prestados.
No ano de 2011 foram realizadas 31 formações internas, das quais, 29 com duração inferior a 30 horas. Importa realçar que o processo de reestruturação organizativa da Universidade determinou um maior enfoque em formações direcionadas para a gestão da mudança ou para os novos contextos de trabalho, designadamente ao nível de novas ferramentas informáticas.
Quadro n.º 16: número de ações de formação profissional
Menos de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas 120 horas ou mais Total
Ações Internas 29 2 0 0 31
A análise da escolaridade dos colaboradores da UC mostra que mais de 70% dos docentes são titulares do grau de doutor, mas revela que 15% do pessoal docente apresenta somente o grau de licenciado.
Gráfico n.º 6: distribuição percentual do pessoal docente, por nível de escolaridade
A percentagem de trabalhadores não docentes que detêm habilitações académicas de nível superior encontra-se acima dos 40%, mas 23% dos trabalhadores deste grupo têm ainda habilitações situadas ente o 4.º e o 9.º ano. A tendência que tem sido revelada demonstra que esta percentagem tenderá a diminuir, quer devido à aposentação de trabalhadores com níveis habilitacionais mais baixos, quer por força das exigências de habilitações mínimas ao nível da escolaridade obrigatória para o ingresso de novos trabalhadores.
Gráfico n.º 7: distribuição percentual do pessoal não docente, por nível de escolaridade
Licenciatura15%
Mestrado13%
Doutoramento72%
4-6 anos de escolaridade
12%
9 anos de escolaridade
11%
11-12 anos de escolaridade
22%
Bacharelato ou Curso
Médio001%
Licenciatura36%
Mestrado16%
Doutoramento3%
24
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Analisando a relação entre os colaboradores totais da UC, distribuídos por nível de escolaridade, e o respetivo género, constata-se que o doutoramento é o grau detido pelo maior número de colaboradores, com maior incidência nos elementos do sexo masculino, enquanto que o universo com menor representatividade é o dos detentores de bacharelato ou curso médio.
Gráfico n.º 8: colaboradores por nível de escolaridade e por género
4-6 anos de escolaridade
9 anos de escolaridade
11-12 anos de escolaridade
Bacharelato ou Curso Médio
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
54,0
46,0
80,0
,0
297,0
211,0
727,0
106,0
93,0
197,0
7,0
388,0
202,0
467,0
160,0
139,0
277,0
7,0
685,0
413,0
1194,0
Total F M
CO
NT
AS
4
27
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4. Contas
O exercício de 2011 da Universidade de Coimbra caracteriza-se pela constituição de uma entidade contabilística única, em resultado da fusão, por incorporação, a 1 de Janeiro de 2011, das entidades contabilísticas Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), com o NIF 502971142, e Faculdade de Medicina (FM), com o NIF 506450198, na entidade contabilística Universidade de Coimbra (UC), com o NIF 501617582.
Na presente análise, de forma a facultar informação comparativa do exercício anterior que inclua o agregado das três entidades, sempre que possível, os dados históricos apresentam-se sob a perspetiva consolidada das três entidades.
4.1. Análise Orçamental
A UC dispôs em 2011 de um orçamento aprovado de 138,5M€, representando desde logo uma expectativa de decréscimo do seu funding em -6,3% face ao ano precedente.
O orçamento corrigido ascendeu a 178,4M€, o que corresponde a uma variação de +28,8% face ao orçamento aprovado em consequência da integração do saldo da gerência anterior e do aumento das previsões relativas a projetos cofinanciados e da “Receita Própria”.
Quadro n.º 17: comparativo do orçamento da UC por fonte de financiamento - 2011/2010
As Receitas Gerais do Estado constituem para a UC uma origem de fundos importante. Desta forma, o grau de financiamento pelo Estado foi de 67,2% em 2011, correspondendo 61,6% a financiamento direto do Orçamento de Estado (OE) e o remanescente 5,6% a financiamento indireto através de outros organismos, nomeadamente a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
A execução orçamental de 2011 fica fortemente marcada pela redução inicial no financiamento com origem no OE em -9,7M€ (-10,5% face a 2010), à qual acresce a redução de orçamento e retenção de verbas na mesma origem em cerca de 3,0M€, correspondente ao cativo legal aplicado em despesa ao nível da Receita Própria.
Assim, a redução global do financiamento direto do Estado em 2011 foi de -12,7M€ (-13,8% face a 2010].
Orçamento
Inicial%
Orçamento
Corrigido% ∆ OI/OC
Orçamento
Inicial%
Orçamento
Corrigido% ∆ OI/OC OC [€] OC [%]
311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 82.886.547 € 59,8% 81.173.326 € 45,5% -2,1% 93.626.156 € 63,4% 101.609.263 € 54,4% 8,5% 20.435.937 €- -20,1%
312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 900.000 € 0,6% 1.130.000 € 0,6% 25,6% 10.756.605 € 7,3% 14.359.004 € 7,7% 33,5% 13.229.004 €- -92,1%
313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. - € 0,0% 3.750.457 € 2,1% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 3.750.457 € -
314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. - € 0,0% 3.225.490 € 1,8% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 3.225.490 € -
319 - Transferências de RG entre organismos 5.453.609 € 3,9% 7.440.817 € 4,2% 36,4% - € 0,0% - € 0,0% - 7.440.817 € -
411 - FEDER - QCA III 2.043.037 € 1,5% 4.059.599 € 2,3% 98,7% 353.508 € 0,2% 4.428.616 € 2,4% 1152,8% 369.017 €- -8,3%
412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 4.942.124 € 3,6% 8.049.304 € 4,5% 62,9% 2.590.589 € 1,8% 3.625.959 € 1,9% 40,0% 4.423.345 € 122,0%
413 - FEDER - PO Valorização do Território 2.810.882 € 2,0% 2.938.359 € 1,6% 4,5% 2.100.000 € 1,4% 2.225.227 € 1,2% 6,0% 713.132 € 32,0%
415 - FEDER - PO Regional Centro 286.624 € 0,2% 4.193.720 € 2,4% 1363,1% 616.814 € 0,4% 834.423 € 0,4% 35,3% 3.359.297 € 402,6%
441 - Fundo Social Europeu - QCA III - € 0,0% 2.782.937 € 1,6% 100,0% - € 0,0% 2.616.297 € 1,4% 100,0% 166.640 € 6,4%
442 - Fundo Social Europeu - POPH - € 0,0% 52.420 € 0,0% 100,0% 32.825 € 0,0% 94.044 € 0,1% 186,5% 41.624 €- -44,3%
451- FEOGA - Orientação - € 0,0% 11.729 € 0,0% 100,0% - € 0,0% 1.466 € 0,0% 100,0% 10.263 € 700,2%
480 - Outros 3.580.155 € 2,6% 10.528.396 € 5,9% 194,1% 2.560.978 € 1,7% 9.157.882 € 4,9% 257,6% 1.370.514 € 15,0%
510 - Receita prórpia do ano 35.635.941 € 25,7% 39.870.764 € 22,3% 11,9% 34.450.487 € 23,3% 46.618.581 € 25,0% 35,3% 6.747.817 €- -14,5%
520 - Saldos de RP transitados - € 0,0% 9.140.281 € 5,1% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 9.140.281 € -
540 - Transferência de RP entre organismos - € 0,0% 102.275 € 0,1% 100,0% - € 0,0% - € 0,0% - 102.275 € -
610 - Financiamento no Subsetor - € 0,0% - € 0,0% - 695.824 € 0,5% 563.981 € 0,3% -18,9% 563.981 €- -100,0%
640 - Financiamento de Outros Subsetores - € 0,0% - € 0,0% - - € 0,0% 678.403 € 0,4% 100,0% 678.403 €- -100,0%
Total 138.538.919 € 100,0% 178.449.875 € 100,0% 28,8% 147.783.786 € 100,0% 186.813.146 € 100,0% 26,4% 8.363.272 €- -4,5%
Fontes de FinancimanentoVariação 2011 / 20102011 2010
28
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Ao nível do Investimento (PIDDAC), verificou-se também a aplicação de cativos no montante de 187.500€, bem como uma quebra bastante acentuada no financiamento recebido (-92,4%] em resultado de ter sido vedada a possibilidade de, a partir de 28 de abril de 2011, se obterem as transferências inicialmente previstas. Face a esta contrariedade só foi possível executar os projetos em curso pelo recurso aos excedentes de tesouraria e ao autofinanciamento.
4.1.1. Origem de Fundos
A receita cobrada do ano ascendeu a 128,76M€, representando um grau de execução do orçamento de 85,1%, ao passo que a receita cobrada total (inclui o saldo da gerência anterior) foi de 155,9M€, correspondendo a um grau de execução do orçamento de 88,2%.
Comparativamente ao ano precedente, verifica-se uma diminuição da receita cobrada do ano de -17,3M€ (-9,8%). Tendo em consideração a redução de (-13,8%) no financiamento direto do Estado, verifica-se que a UC conseguiu, contudo, captar e diversificar as suas origens de fundos, que apesar da conjuntura económica desfavorável permitiu, de certa forma, atenuar este desequilíbrio na estrutura de financiamento.
Quadro n.º 18: execução da receita por origem de fundos - 2011/2010
A origem de fundos “Requisitado OE”, que reflete o financiamento direto proveniente do OE, assume-se naturalmente como o core fund da UC com um peso de 61,6%. A origem de fundos “Propinas” representa 18,5% do total, sendo que a de “formação inicial”3 representam 11,9% e as de “formação avançada”4 6,6%. As origens de fundos para a Investigação assumem um peso de 8,3%, do qual 6,1% por via de Projetos de I&D e 2,1% de Unidades de I&D. A “Receita Própria” representa 7,1%. Com pesos marginais, no total de 4,6%, surgem as restantes origens de fundos apresentadas no quadro supra.
Face ao ano de 2010, destaca-se a já referida diminuição do fundo Requisitado OE e PIDDAC. Em sentido contrário regista-se o crescimento da receita cobrada ao nível das Receitas Próprias (+30,1%), das Propinas (+9,1%), das Prestações de Serviços (+9,3%) e das Outras Atividades (+112,3%).
No domínio da Investigação, o financiamento de Projetos de I&D registou uma quebra nas receitas cobradas de (-32,0% | -3,7M€). Apesar do desenvolvimento que se registou nesta atividade no ano de 2011, o mesmo não foi acompanhado das respetivas transferências pelas entidades financiadoras. Nas Unidades de I&D verificou-se uma contração do financiamento em (-4,4% | -0,1M€), que resultou do corte anunciado nos financiamentos atribuídos pelas entidades financiadoras a esta atividade.
3 Formação inicial – inclui os cursos de 1º ciclo, ou seja, Licenciatura e Mestrados integrados. 4 Formação avançada – inclui os cursos de 2º e 3º ciclo (Mestrados e Doutoramentos), bem como cursos não conferentes de grau académico.
Origem de FundosOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Retenções
Orçamento
Disponível
[OD]
Receita
Cobrada no
Ano
Grau de
Execução
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível [OD]
Receita Cobrada
no Ano
Grau de
Execução
∆ Rec.
Cob. no
Ano [%]
Requisitado OE 80.803.327 € 151.969 € 1.512.791 € 79.442.504 € 79.290.535 € 98,1% 91.981.599 € 224.268 € 92.205.868 € 91.981.558 € 100,0% -13,8%
Requisitado PIDDAC 1.500.000 € 656.866 € 187.500 € 1.969.366 € - € 0,0% 537.000 € 1.517.594 € 2.054.594 € 336.884 € 62,7% -100,0%
Projectos de Investimento 6.122.711 € 449.901 € - € 6.572.612 € 160.239 € 2,6% 2.723.807 € 782.228 € 3.506.034 € 1.449.287 € 53,2% -88,9%
Receitas Mobilidade 2.193.092 € 1.719.959 € - € 3.913.051 € 1.275.644 € 58,2% 2.119.174 € 1.178.653 € 3.297.827 € 2.114.174 € 99,8% -39,7%
Outras Actividades 1.575.142 € 208.225 € - € 1.783.367 € 1.427.426 € 90,6% 775.945 € 1.162.050 € 1.937.995 € 672.467 € 86,7% 112,3%
Receitas Próprias 10.723.543 € 3.417.028 € - € 14.140.571 € 9.136.337 € 85,2% 8.573.173 € 3.593.110 € 12.166.282 € 7.024.664 € 81,9% 30,1%
Prestação de Serviços 2.912.802 € 1.092.905 € - € 4.005.707 € 1.782.678 € 61,2% 2.047.844 € 1.313.116 € 3.360.960 € 1.631.097 € 79,6% 9,3%
Projectos Institucionais 2.306.402 € 1.099.874 € - € 3.406.276 € 1.267.188 € 54,9% 3.459.091 € 601.325 € 4.060.416 € 1.250.282 € 36,1% 1,4%
Projectos de Investigação 13.689.436 € 8.547.799 € - € 22.237.235 € 7.858.235 € 57,4% 15.857.217 € 9.359.196 € 25.216.413 € 11.557.902 € 72,9% -32,0%
Unidades I&D 3.676.270 € 3.276.778 € - € 6.953.047 € 2.767.986 € 75,3% 3.469.526 € 5.060.953 € 8.530.478 € 2.895.677 € 83,5% -4,4%
Propinas | Formação Inicial 16.328.579 € 3.839.291 € - € 20.167.870 € 15.346.903 € 94,0%
Propinas | Formação Avançada 9.464.505 € 2.693.471 € - € 12.157.976 € 8.446.537 € 89,2%
Total Origens de Fundos 151.295.809 € 27.154.066 € 1.700.291 € 176.749.584 € 128.759.708 € 85,1% 156.347.006 € 30.466.140 € 186.813.146 € 142.722.041 € 91,3% -9,8%
9,1%
2011 2010
24.802.630 € 5.673.648 € 30.476.278 € 21.808.048 € 87,9%
29
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Quadro n.º 19: execução da receita por tipo de receita - 2011/2011
Por atividades, o funding da UC tem a sua principal origem na atividade de Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte (81,0%), para as quais contribuem maioritariamente os fundos “Requisitados do OE” e de “Propinas”. A atividade de Investigação contribui com 8,3% do financiamento obtido, seguida das Prestações de Serviço à Comunidade que representam 6,9% do total da origem de fundos. Com valores menos significativos surgem as Atividades para a UC, Outras Atividades e Investimento com pesos de 2,2%, 1,3% e 0,1% respectivamente.
Quadro n.º 20: execução da receita por atividades - 2011/2010
4.1.2. Aplicação de Fundos
A despesa executada ascendeu a cerca de 134,9M€, correspondendo a uma contração da despesa efetiva de -11,2M€ (-7,7%) face ao ano de 2010. Dado que a contração da despesa foi inferior à quebra verificada na receita cobrada, indicia desde logo um deficit na execução do ano de 2011.
O grau de execução da despesa fixou-se em 89,1% quando comparado com o orçamento do ano (exclui saldo de gerência integrado) e de 76,9% quando comparada com o orçamento disponível.
Tipo de ReceitaOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Retenções
Orçamento
Disponível
[OD]
Receita
Cobrada no
Ano
Grau de
Execução
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível [OD]
Receita Cobrada
no Ano
Grau de
Execução
∆ Rec.
Cob. no
Ano [%]
Taxas de Ensino 1.497.661 € - € - € 1.497.661 € 1.477.926 € 98,7% 1.233.178 € - € 1.233.178 € 1.243.974 € 100,9% 18,8%
Propinas 23.907.456 € - € - € 23.907.456 € 21.924.827 € 91,7% 24.368.431 € - € 24.368.431 € 21.449.832 € 88,0% 2,2%
Rendimentos de Juros e Dividendos 245.091 € - € - € 245.091 € 233.146 € 95,1% 413.873 € - € 413.873 € 74.159 € 17,9% 214,4%
Rendimentos Propriedade Imobiliária 148.500 € - € - € 148.500 € 148.500 € 100,0% - € - € - € - € - -
Rendimentos Propriedade Intelectual 237.006 € - € - € 237.006 € 237.005 € 100,0% - € - € - € - € - -
Transferências Correntes [R] 19.641.871 € - € - € 19.641.871 € 11.853.345 € 60,3% 14.851.720 € - € 14.851.720 € 10.782.562 € 72,6% 9,9%
Transferências Correntes | OE-MCTES 80.961.018 € - € 1.512.791 € 79.448.227 € 79.290.535 € 97,9% 91.981.599 € - € 92.205.868 € 91.981.558 € 100,0% -13,8%
Vendas e Prestações de Serviços 9.214.472 € - € - € 9.214.472 € 7.098.051 € 77,0% 7.893.635 € - € 7.893.635 € 6.508.499 € 82,5% 9,1%
Outros Rendimentos 267.729 € - € - € 267.729 € 265.778 € 99,3% 566.817 € - € 566.817 € 622.004 € 109,7% -57,3%
Transferências de Capital [R] 14.136.418 € - € - € 14.136.418 € 5.415.899 € 38,3% 14.892.793 € - € 14.892.793 € 9.945.815 € 66,8% -45,5%
Transferências de capital | OE-MCTES 212.308 € - € 187.500 € 24.808 € - € 0,0% - € - € - € - € - -
Rendimentos de Investimentos Financeiros 737.808 € - € - € 737.808 € 737.808 € 100,0% - € - € - € - € - -
Outros Rendimentos de Capital - € - € - € - € - € - 1.838 € - € 1.838 € - € 0,0% -
Rendimentos de Reposições 88.471 € - € - € 88.471 € 76.889 € 86,9% 143.122 € - € 143.122 € 113.639 € 79,4% -32,3%
Saldo de Gerência - € 27.154.066 € - € 27.154.066 € - € - - € 30.466.140 € 30.466.140 € - € - -
Total Tipo de Receita 151.295.809 € 27.154.066 € 1.700.291 € 176.749.584 € 128.759.708 € 85,1% 156.347.006 € 30.466.140 € 187.037.415 € 142.722.041 € 91,3% -9,8%
2011 2010
AtividadesOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Retenções
Orçamento
Disponível
[OD]
Receita
Cobrada no
Ano
Grau de
Execução
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível [OD]
Receita Cobrada
no Ano
Grau de
Execução
∆ Rec.
Cob. no
Ano [%]
Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 108.789.502 € 8.404.690 € 1.512.791 € 115.681.401 € 104.359.620 € 95,9% 119.855.597 € 6.224.685 € 126.080.282 € 116.813.007 € 97,5% -10,7%
Investigação 17.547.566 € 11.868.344 € - € 29.415.910 € 10.721.995 € 61,1% 19.406.715 € 14.703.209 € 34.109.924 € 14.530.164 € 74,9% -26,2%
Prestação de Serviços à Comunidade 10.807.040 € 2.219.114 € - € 13.026.154 € 8.932.353 € 82,7% 8.181.306 € 3.805.135 € 11.986.441 € 7.015.826 € 85,8% 27,3%
Atividades para a UC 4.733.016 € 1.369.674 € - € 6.102.690 € 2.895.344 € 61,2% 3.484.903 € 607.865 € 4.092.768 € 1.279.746 € 36,7% 126,2%
Outras Atividades 1.795.972 € 2.185.478 € - € 3.981.450 € 1.690.159 € 94,1% 1.822.931 € 1.973.540 € 3.796.471 € 962.379 € 52,8% 75,6%
Investimento 7.622.711 € 1.106.767 € 187.500 € 8.541.978 € 160.239 € 2,1% 3.595.553 € 3.151.707 € 6.747.260 € 2.120.918 € 59,0% -92,4%
Total Actividades 151.295.809 € 27.154.066 € 1.700.291 € 176.749.584 € 128.759.708 € 85,1% 156.347.006 € 30.466.140 € 186.813.146 € 142.722.041 € 91,3% -9,8%
2011 2010
30
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Quadro n.º 21: execução da despesa por tipo de despesa - 2011/2010
A despesa com pessoal da UC no ano de 2011 ascende a 94,1M€, representando 69,8% da despesa total, regista uma contração de -7,6M€ (-7,5%) face ao ano de 2010, embora em termos ponderados seja responsável por uma redução de (-5,2%] da despesa total.
As Remunerações Certas e Permanentes representam 58,3% da despesa total, tendo atingido o montante de 78,7M€, o que representa um decréscimo de (-8,2%) face ao ano precedente, em função dos cortes nas remunerações impostos pela Lei de Orçamento de Estado para 2011.
As Remunerações Contingentes, com um peso de 1,0% da despesa total, evidenciaram uma variação de (-48,7%) para cerca de 1,4M€.
Os Encargos com ADSE, representativos de 1,3% da despesa total, evidenciam um crescimento de +1,2M€ (+205,4%), em resultado da introdução da contribuição obrigatória de 2,5% sobre as remunerações para este subsistema de saúde.
Os Encargos com Caixa Geral de Aposentações (CGA) tiveram um peso relativo de 7,0% sobre o total da despesa e diminuíram -0,76M€ (-7,5%), por consequência dos cortes nas remunerações impostos pela Lei de Orçamento de Estado para 2011.
Relativamente aos Encargos com a Taxa Social Único (TSU), a variação de +0,34M€ (+13,5%) é afetada pelo aumento do rácio de pessoal inscrito neste sistema contributivo face à CGA.
A despesa corrente da UC ascende a cerca de 40,8M€, representando 30,2% da despesa total, regista uma contração de -3,6M€ (-8,1%) face ao ano de 2010, embora em termos ponderados seja responsável por uma redução de (-2,4%) da despesa total.
Para esta redução da despesa contribuiu de forma decisiva o desinvestimento na aquisição de bens de capital em -4,6M€ (-39,6%), cujo peso na despesa total é de 5,2%.
Em sentido contrário, as Transferências Correntes, que representam 8,0% da despesa total, cresceram cerca de 1,0M€ (+10,4%), ao passo que as despesas de Funcionamento com um peso de 17% na despesa total mantiveram-se estáveis face ao ano precedente.
Tipo de DespesaOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Cativos Legais
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
∆
Despesa
Paga [%]
Remunerações Certas e Permanentes 80.099.741 € 1.570.079 € - € 81.669.820 € 78.655.238 € 98,2% 84.563.965 € 1.878.016 € 86.441.981 € 85.701.986 € 101,3% -8,2%
Remunerações Contingentes 1.874.265 € 994.291 € - € 2.868.556 € 1.371.394 € 73,2% 2.597.386 € 871.693 € 3.469.079 € 2.675.005 € 103,0% -48,7%
Encargos da UC com a ADSE 1.803.879 € 28.975 € - € 1.832.854 € 1.753.475 € 97,2% 568.260 € 62.706 € 630.966 € 574.156 € 101,0% 205,4%
Encargos da UC com a CGA 9.793.288 € 68.519 € - € 9.861.807 € 9.460.434 € 96,6% 10.408.196 € 125.983 € 10.534.179 € 10.223.172 € 98,2% -7,5%
Encargos da UC com TSU 3.206.346 € 226.351 € - € 3.432.697 € 2.855.030 € 89,0% 2.583.394 € 165.940 € 2.749.334 € 2.514.369 € 97,3% 13,5%
Funcionamento | Bens 4.999.873 € 1.435.149 € 194.038 € 6.240.983 € 4.311.174 € 86,2% 4.772.462 € 1.440.568 € 6.213.030 € 4.204.427 € 88,1% 2,5%
Funcionamento | Serviços 25.772.782 € 12.804.748 € 2.818.753 € 35.758.777 € 18.644.249 € 72,3% 30.355.564 € 13.723.690 € 44.079.254 € 18.738.825 € 61,7% -0,5%
Transferências Correntes [D] 8.975.700 € 7.115.655 € - € 16.091.355 € 10.746.572 € 119,7% 8.049.572 € 8.244.293 € 16.293.865 € 9.732.827 € 120,9% 10,4%
Investimento | Capital 14.713.211 € 2.910.299 € 187.500 € 17.436.010 € 6.997.482 € 47,6% 12.371.098 € 3.952.151 € 16.323.249 € 11.592.810 € 93,7% -39,6%
Transferências de Capital [D] 56.624 € - € - € 56.624 € 56.624 € 100,0% - € - € - € - € - -
Investimentos Financeiros 100 € - € - € 100 € 76 € 75,5% 77.110 € 1.100 € 78.210 € 76.617 € 99,4% -99,9%
Total Tipo de Despesa 151.295.809 € 27.154.066 € 3.200.291 € 175.249.584 € 134.851.747 € 89,1% 156.347.006 € 30.466.140 € 186.813.146 € 146.034.194 € 93,4% -7,7%
2011 2010
31
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Quadro n.º 22: execução da despesa por origem de fundos - 2011/2010
O Ensino, Atividades Estruturais e de Suporte, como core activity da UC, são as atividades que registam o maior peso na utilização de fundos (77,7%), seguida da Investigação (10,6%), das Prestação de Serviços à Comunidade (7,1%), das Atividades para a UC (1,7%), das Outras Atividades (1,5%) e do Investimento (1,5%).
Quadro n.º 23: execução da despesa por atividades - 2011/2010
4.1.3. Resultados da Execução Orçamental
O saldo orçamental do exercício de 2011 foi de 21,06M€. Com efeito, os fluxos financeiros de receita e despesa do ano de 2011 foram geradores de um défice orçamental de -6,09M€, ou seja, o nível global de receita cobrada do ano não foi suficiente para financiar a totalidade da execução da despesa realizada, pelo que foi necessário recorrer à utilização dos excedentes e disponibilidades de tesouraria (saldo da gerência anterior).
Origem de FundosOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Cativos Legais
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
∆
Despesa
Paga [%]
Requisitado OE 80.803.326 € 151.968 € - € 80.955.294 € 79.277.811 € 98,1% 92.446.108 € 224.268 € 92.670.377 € 92.056.414 € 99,6% -13,9%
Requisitado PIDDAC 1.500.000 € 656.866 € 187.500 € 1.969.366 € 423.505 € 28,2% 537.000 € 1.517.594 € 2.054.594 € 1.197.612 € 223,0% -64,6%
Projectos de Investimento 6.122.710 € 449.902 € - € 6.572.612 € 1.207.001 € 19,7% 2.723.807 € 782.228 € 3.506.034 € 1.781.614 € 65,4% -32,3%
Projectos de Investimento [RP] 766.405 € 464.628 € - € 1.231.033 € 333.611 € 43,5% 888.751 € 851.885 € 1.740.636 € 1.276.007 € 143,6% -73,9%
Receitas Mobilidade 2.193.090 € 1.719.996 € - € 3.913.085 € 2.045.063 € 93,3% 2.289.724 € 951.851 € 3.241.575 € 1.210.445 € 52,9% 69,0%
Outras Actividades 2.043.433 € 206.895 € 220.136 € 2.030.192 € 443.486 € 21,7% 1.047.815 € 600.099 € 1.647.914 € 755.020 € 72,1% -41,3%
Receitas Próprias 12.012.914 € 3.413.038 € 1.180.859 € 14.245.093 € 10.505.678 € 87,5% 16.124.158 € 6.503.872 € 22.628.030 € 13.050.856 € 80,9% -19,5%
Prestação de Serviços 852.214 € 1.092.873 € - € 1.945.087 € 1.380.017 € 161,9% 2.361.207 € 543.007 € 2.904.214 € 1.507.479 € 63,8% -8,5%
Projectos Institucionais 2.377.646 € 1.100.296 € - € 3.477.942 € 1.525.262 € 64,2% 3.855.818 € 597.735 € 4.453.553 € 2.535.697 € 65,8% -39,8%
Projectos de Investigação 14.946.526 € 8.518.221 € 6.387 € 23.458.360 € 11.307.076 € 75,7% 11.474.557 € 8.725.629 € 20.200.186 € 10.501.742 € 91,5% 7,7%
Unidades I&D 2.977.439 € 3.320.885 € - € 6.298.324 € 2.983.082 € 100,2% 3.363.285 € 4.621.550 € 7.984.835 € 3.858.107 € 114,7% -22,7%
Propinas | Formação Inicial 18.077.738 € 3.374.667 € 1.239.271 € 20.213.134 € 17.228.170 € 95,3%
Propinas | Formação Avançada 6.622.368 € 2.683.832 € 366.138 € 8.940.061 € 6.191.985 € 93,5%
Total Origens de Fundos 151.295.809 € 27.154.066 € 3.200.291 € 175.249.584 € 134.851.747 € 89,1% 156.347.006 € 30.466.140 € 186.813.146 € 146.034.194 € 93,4% -7,7%
2011 2010
23.781.199 € 16.303.200 € 4.546.422 € 19.234.777 € 84,8%
43,7%
AtividadesOrçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Cativos Legais
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
Orçamento do
Ano [OA]
Saldo de
Gerência
Anterior
Orçamento
Disponível
[OD]
Despesa Paga
Grau de
Execução
[OA]
∆
Despesa
Paga [%]
Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 107.696.521 € 7.930.462 € 1.605.409 € 114.021.574 € 104.743.030 € 97,3% 113.970.610 € 5.722.541 € 119.693.151 € 109.570.059 € 96,1% -4,4%
Investigação 18.261.381 € 11.881.541 € 226.523 € 29.916.399 € 14.332.624 € 78,5% 18.029.332 € 14.153.655 € 32.182.986 € 14.423.988 € 80,0% -0,6%
Prestação de Serviços à Comunidade 10.738.422 € 2.219.031 € 1.180.859 € 11.776.594 € 9.546.446 € 88,9% 12.057.437 € 2.248.874 € 14.306.311 € 10.736.812 € 89,0% -11,1%
Atividades para a UC 3.305.602 € 1.370.096 € - € 4.675.698 € 2.253.979 € 68,2% 4.297.029 € 770.228 € 5.067.257 € 2.564.348 € 59,7% -12,1%
Outras Atividades 2.904.767 € 2.181.539 € - € 5.086.307 € 2.011.552 € 69,3% 3.843.041 € 4.419.136 € 8.262.177 € 4.483.754 € 116,7% -55,1%
Investimento 8.389.115 € 1.571.397 € 187.500 € 9.773.012 € 1.964.116 € 23,4% 4.149.557 € 3.151.707 € 7.301.264 € 4.255.233 € 102,5% -53,8%
Total Actividades 151.295.809 € 27.154.066 € 3.200.291 € 175.249.584 € 134.851.747 € 89,1% 156.347.006 € 30.466.140 € 186.813.146 € 146.034.194 € 93,4% -7,7%
2011 2010
32
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Quadro n.º 24: execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011
Gráfico n.º 9: execução e saldo orçamental por fonte de financiamento 2011
Ao nível das atividades, salienta-se a variação do saldo orçamental das atividades de Investigação (-30,4%) e de Investimento (-163,0%), o que significa que estas atividades foram financiadas no decurso do exercício de 2011 pelos excedentes acumulados das restantes atividades. O défice destas atividades decorre essencialmente do acréscimo de novos projetos de I&D em fase de arranque, bem como já foi referido anteriormente, dos projetos em curso para os quais foi necessário garantir a execução das atividades programadas antes de obter o respetivo cofinanciamento contratualizado.
As Prestações de Serviços à Comunidade e as Outras Atividades registam igualmente uma variação significativa (-27,7% e -14,7% respetivamente), derivada do fato da necessidade de manter os trabalhos contratualizados em curso, face à dificuldade no recebimento da receita emitida/contratualizada.
Fontes de Financiamento Orçamento Receita do AnoSaldo Gerência
AnteriorReceita Total
Grau de
Execução
Execução da
Despesa
Grau
Execução
Saldo de
Gerência
[1] [2] [3] [4=2+3] [5=4/1] [6] [7=6/1] [8=4-6]
311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 81.173.326 € 79.290.535 € - € 79.290.535 € 97,7% 79.272.059 € 100,0% 18.476 €
312 - Estado - RG afetas a prj. cofinanc. 1.130.000 € - € - € - € 0,0% - € - - €
313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc. 3.750.457 € - € 3.750.456 € 3.750.456 € 100,0% 2.125.693 € 56,7% 1.624.763 €
314 - Saldos de RG afetas a prj. cofinanc. 3.225.490 € - € 3.225.489 € 3.225.489 € 100,0% 1.531.302 € 47,5% 1.694.187 €
319 - Transferências de RG entre organismos 7.440.817 € 7.222.826 € - € 7.222.826 € 97,1% 5.454.101 € 75,5% 1.768.725 €
411 - FEDER - QCA III 4.059.599 € 19.776 € 2.307.833 € 2.327.609 € 57,3% 924.972 € 39,7% 1.402.637 €
412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 8.049.304 € 2.996.744 € 843.429 € 3.840.174 € 47,7% 3.569.233 € 92,9% 270.941 €
413 - FEDER - PO Valorização do Território 2.938.359 € 160.239 € 127.477 € 287.715 € 9,8% 461.815 € 160,5% 174.100 €-
415 - FEDER - PO Regional Centro 4.193.720 € 4.757 € 48.894 € 53.651 € 1,3% 866.724 € 1615,5% 813.073 €-
441 - Fundo Social Europeu - QCA III 2.782.937 € 283.248 € 2.186.285 € 2.469.534 € 88,7% 673.753 € 27,3% 1.795.781 €
442 - Fundo Social Europeu - POPH 52.420 € 8.159 € 44.258 € 52.417 € 100,0% 39.608 € 75,6% 12.810 €
451- FEOGA - Orientação 11.729 € 2.971 € 1.388 € 4.359 € 37,2% 8.031 € 184,2% 3.672 €-
480 - Outros 10.528.396 € 4.145.290 € 5.478.277 € 9.623.567 € 91,4% 4.974.353 € 51,7% 4.649.214 €
510 - Receita prórpia do ano 39.870.764 € 34.538.014 € - € 34.538.014 € 86,6% 29.700.463 € 86,0% 4.837.550 €
520 - Saldos de RP transitados 9.140.281 € - € 9.140.280 € 9.140.280 € 100,0% 5.197.670 € 56,9% 3.942.610 €
540 - Transferência de RP entre organismos 102.275 € 87.149 € - € 87.149 € 85,2% 51.970 € 59,6% 35.179 €
178.449.875 € 128.759.708 € 27.154.066 € 155.913.775 € 87,4% 134.851.747 € 86,5% 21.062.028 €
33
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
A atividade de Ensino e Atividades Estruturais e de Suporte, regista uma ligeira variação (-4,6%) no saldo orçamental. Os cortes efetuados no financiamento de OE e as restrições associadas à fixação das taxas da atividade de ensino, acentuaram ainda mais o défice da estrutura de financiamento estrutural da UC, mostrando-se o financiamento direto através do OE cada vez mais insuficiente para fazer face às despesas com pessoal.
Em sentido oposto, surgem as Atividades para a UC com uma variação do saldo orçamental de (+46,3%).
Quadro n.º 25: evolução do saldo orçamental por atividades 2011/2010
Por origens de fundos verifica-se que as principais variações do saldo orçamental vão ao encontro do já referido anteriormente:
Quadro n.º 26: evolução do saldo orçamental por origem de fundos 2011/2010
Assim, no exercício de 2011, verifica-se que a UC prosseguiu a sua missão, garantido a manutenção dos padrões de qualidade nas atividades desenvolvidas, através do recurso à utilização dos seus excedentes e disponibilidades de tesouraria acumulados.
Desta forma, tendo em conta uma conjuntura económica desfavorável e num contexto de subfinanciamento do ensino superior público, torna-se cada vez mais necessário o recurso à racionalização na utilização de recursos bem como à captação e diversificação de recursos financeiros complementares para o desenvolvimento da sua atividade num quadro de sustentabilidade financeira.
Atividades Saldo de GerênciaSaldo do
ExercícioSaldo Inicial
∆ Saldo
Gerência [€]
∆ Saldo
Gerência
[%]
Saldo de
Gerência
Saldo do
ExercícioSaldo Inicial
Ensino, Atividadades Estruturais e de Suporte 8.021.280 € 383.410 €- 8.404.690 € 383.410 €- -4,6% 8.404.690 € 2.180.005 € 6.224.685 €
Investigação 8.257.715 € 3.610.629 €- 11.868.344 € 3.610.629 €- -30,4% 11.868.344 € 2.834.865 €- 14.703.209 €
Prestação de Serviços à Comunidade 1.605.021 € 614.093 €- 2.219.114 € 614.093 €- -27,7% 2.219.114 € 1.586.021 €- 3.805.135 €
Atividades para a UC 2.011.039 € 641.365 € 1.369.674 € 641.365 € 46,8% 1.369.674 € 761.809 € 607.865 €
Outras Atividades 1.864.085 € 321.393 €- 2.185.478 € 321.393 €- -14,7% 2.185.478 € 211.938 € 1.973.540 €
Investimento 697.111 €- 1.803.878 €- 1.106.767 € 1.803.878 €- -163,0% 1.106.767 € 2.044.940 €- 3.151.707 €
Saldo do Exercício por Actividades 21.062.028 € 6.092.038 €- 27.154.066 € 6.092.038 €- -22,4% 27.154.066 € 3.312.074 €- 30.466.140 €
2011 Variação 2011 / 2010 2010
Origem de Fundos Saldo de GerênciaSaldo do
ExercícioSaldo Inicial
∆ Saldo
Gerência [€]
∆ Saldo
Gerência
[%]
Saldo de
Gerência
Saldo do
ExercícioSaldo Inicial
Requisitado OE 164.693 € 12.724 € 151.969 € 12.724 € 8,4% 151.969 € 72.300 €- 224.268 €
Requisitado PIDDAC 233.361 € 423.505 €- 656.866 € 423.505 €- -64,5% 656.866 € 860.728 €- 1.517.594 €
Projectos de Investimento 596.861 €- 1.046.762 €- 449.901 € 1.046.762 €- -232,7% 449.901 € 332.327 €- 782.228 €
Propinas [Investimento] 333.611 €- 333.611 €- - € 333.611 €- - - € - € - €
Receitas Mobilidade 950.540 € 769.419 €- 1.719.959 € 769.419 €- -44,7% 1.719.959 € 541.306 € 1.178.653 €
Outras Actividades 1.192.165 € 983.940 € 208.225 € 983.940 € 472,5% 208.225 € 953.824 €- 1.162.050 €
Receitas Próprias 2.047.688 € 1.369.341 €- 3.417.028 € 1.369.341 €- -40,1% 3.417.028 € 176.081 €- 3.593.110 €
Prestação de Serviços 1.495.566 € 402.661 € 1.092.905 € 402.661 € 36,8% 1.092.905 € 220.211 €- 1.313.116 €
Projectos Institucionais 841.800 € 258.074 €- 1.099.874 € 258.074 €- -23,5% 1.099.874 € 498.549 € 601.325 €
Projectos de Investigação 5.098.958 € 3.448.840 €- 8.547.799 € 3.448.840 €- -40,3% 8.547.799 € 811.397 €- 9.359.196 €
Unidades I&D 3.061.682 € 215.096 €- 3.276.778 € 215.096 €- -6,6% 3.276.778 € 1.784.175 €- 5.060.953 €
Propinas | Formação Inicial 1.958.024 € 1.881.267 €- 3.839.291 € 4.574.738 €- -70,0%
Propinas | Formação Avançada 4.948.023 € 2.254.552 € 2.693.471 € 4.948.023 € -
Saldo do Exercício por Origem de Fundos 21.062.028 € 6.092.038 €- 27.154.066 € 6.092.038 €- -22,4% 27.154.066 € 3.312.074 €- 30.466.140 €
2011 Variação 2011 / 2010 2010
6.532.762 € 859.113 € 5.673.648 €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4.2. Análise Económica e Financeira
4.2.1. Situação Financeira
Na ótica patrimonial, o ativo líquido da UC situou-se nos 458,25M€, apresentando uma rotação de 7,3%, que, em conjunto com a diminuição da rendibilidade do ativo para os -0,1% em 2011, indicia um potencial de melhoria na utilização dos recursos.
Os fundos próprios ascenderam a 199,75M€, traduzindo uma rendibilidade de 0,8% e uma cobertura do ativo de 63,1%, que poderá indiciar a necessidade de um ajustamento ao equilíbrio da estrutura financeira. No entanto, no passivo estão incorporados cerca de 79,2M€ em proveitos diferidos correspondentes a financiamentos contratualizados obtidos que, em respeito do normativo contabilístico vigente, apenas incorporam os fundos próprios à medida da ocorrência das amortizações dos bens financiados ou do acabamento das atividades contratualizadas e que, em rigor, correspondem a fundos próprios.
O passivo situou-se nos 175,14M€, pelo que a autonomia financeira da UC é de 98,6%. O nível de endividamento foi de 2,4% por via das dívidas a terceiros, entretanto saldadas no período complementar, enquanto que o debt to equity rate foi de 1,4% e a solvabilidade (72,0) encontra-se assegurada apesar da redução de -5,9 pontos face ao ano anterior.
A estrutura financeira da UC encontra-se em equilíbrio, embora como qualquer outra instituição pública ou privada, está sujeita aos constrangimentos provocados pela disciplina orçamental com que o país se vem confrontando com vista à redução do défice das contas públicas, pelo que, neste quadro, o equilíbrio financeiro futuro se encontre dependente da política orçamental do Governo no que toca ao financiamento das Instituições de Ensino Superior Públicas.
A figura seguinte ilustra a estrutura do Balanço na ótica patrimonial a 31 de dezembro de 2011.
Gráfico n.º 10: estrutura patrimonial 2011
Aplicações de Fundos 2011 Origens de Fundos 2011
388.972 €
170.643.297 €124.917.989 €
4.165.692 €
349.588.361 €300.086.333 €
Activo Imobilizado Líquido - Capitais Permanentes
Activo Circulante - Capitais Alheios
Acréscimos e Diferimentos Activo - Acréscimos e Diferimentos passivo
35
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
O ativo líquido sofreu um aumento de 11,9% impulsionado pelo crescimento das dívidas de terceiros (+70,72M€).
O ativo fixo (imobilizações corpóreas e investimentos financeiros) ascende a 349,59M€ e representa a maior componente do ativo total com 73,6%.
O ativo circulante ascende a 124,92M€, representando 26,3% do ativo total, o que confere um elevado índice de liquidez (geral: 30,0; reduzida: 29,8; imediata: 5,9), podendo a UC manter, em média, o pagamento dos compromissos assumidos sem que se verificasse atividade durante 341 dias.
As existências (0,85M€) e dívidas de terceiros (99,50M€) representam 21,1% do ativo total. O crescimento das dívidas de terceiros face ao período homólogo (+70,72M€), resulta essencialmente de uma alteração da política contabilística onde se passou a reconhecer como dívida de entidades financiadoras o direito a receber relativo a projetos cofinanciados, induzindo, por correção/ajustamento face aos exercícios anteriores, a um aumento do ciclo financeiro de exploração para os 61,6 dias e do prazo médio de recebimentos para os 300,3 dias.
As disponibilidades assumem um peso de 5,2% na estrutura do ativo e totalizam 24,57M€. A diminuição das disponibilidades (-5,7M€) resulta da necessidade de financiamento das atividades em curso face a uma diminuição dos recebimentos que influenciou negativamente, embora não comprometendo de todo a liquidez imediata.
De salientar ainda a redução dos acréscimos de proveitos em função do recebimento no âmbito de projetos cofinanciados que se encontravam registados nesta rúbrica.
Quadro n.º 27: estrutura do ativo
Os fundos próprios de 299,75M€ representam 63,1% do total de balaço e registam uma diminuição de (-0,7%) em consequência da diminuição das reservas e o resultado líquido do exercício face a 2010 e por incorporação de resultados transitados negativos, que também influenciou negativamente a sua rendibilidade de 0,8% (1,1% em 2010).
O passivo de 175,14M€ evidencia um aumento de 52,83M€ induzido pelo crescimento das dividas de terceiros (+0,29M€) dos acréscimos e diferimentos (+52,54M€).
As dividas de terceiros evidenciam um aumento da dívida ao Estado e a outros credores, traduzindo-se no aumento de 18 dias no prazo médio de pagamentos para os 33,1 dias em 2011.
Os acréscimos e diferimentos passivos evidenciam um aumento dos proveitos diferidos em cerca de 59,6M€ . Esta variação resulta da alteração da política contabilística onde se passou a reconhecer como dívida de entidades financiadoras o direito a receber relativo a projetos cofinanciados. No que respeita aos acréscimos de custos verificamos uma redução de 6,82M€ na rubrica de remunerações a liquidar. Esta redução está relacionada com o corte do subsídio de férias e de natal conforme definido na Lei de Orçamento de Estado para o ano de 2012.
Activo 2011 Estrutura 2010 Pós-Fusão
Imobilizações Corpóreas 345.144.747,31 € 72,7% 355.702.765,11 €
Investimentos Financeiros 4.443.613,40 € 0,9% 5.103.178,64 €
Existências e Dívidas de Terceiros 100.348.066,57 € 21,1% 29.964.885,89 €
Disponibilidades 24.570.011,88 € 5,2% 30.274.577,82 €
Acréscimos e Diferimentos 388.972,34 € 0,1% 3.194.079,09 €
Total 474.895.411,50 € 424.239.486,55 €
36
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Quadro n.º 28: estrutura dos fundos próprios e passivo
De acordo com a perspetiva funcional, o balanço da UC assume graficamente a forma acima representada, após os devidos ajustamos introduzidos face à ótica patrimonial:
Gráfico n.º 11: estrutura funcional 2011
Em termos globais verifica-se que os recursos são excedentárias no ciclo de investimento, o que permitiu gerar um fluxo financeiro estável (fundo de maneio funcional) de 29,71M€ para financiar as atividades do ciclo de exploração da UC. Com efeito, os capitais permanentes totalizam 379,30M€ face ao ativo fixo de 349,59M€.
No ciclo de exploração, o ativo (100,74M€) cíclico é superior ao passivo cíclico (95,17M€), verificando-se assim uma necessidade estrutural de financiamento do ciclo de exploração (working capital) de 5,56M€. Esta em função do ajustamento face aos exercícios anteriores do reconhecimento das dívidas de entidades financiadores no âmbito de projetos cofinanciados. Este ajustamento efetuado em 2011 ilustra e vem reconhecer a necessidade existente da UC autofinanciar a execução dos projetos cofinanciados que funcionam em regime de reembolso.
A aplicações de tesouraria (tesouraria ativa) são excedentárias à tesouraria passiva, evidenciando uma liquidez de 24,15M€ (18,3%).
Fundos Próprios e Passivo 2011 Estrutura 2010 Pós-Fusão
Fundos Próprios 299.752.562,70 € 63,1% 301.923.756,41 €
Património 314.328.561,39 € 66,2% 314.328.561,39 €
Reservas 837.749,91 € 0,2% 1.480.530,93 €
Resultados Transitados 17.817.239,97 €- -3,8% 17.185.905,47 €-
Resultado Líquido do Exercício 2.403.491,37 € 0,5% 3.300.569,56 €
Passivo 175.142.848,80 € 36,9% 122.315.730,14 €
Provisões 333.859,83 € 0,1% 333.859,83 €
Dividas de Terceiros 4.165.691,84 € 0,9% 3.880.296,71 €
Acréscimos e Diferimentos 170.643.297,13 € 35,9% 118.101.573,60 €
Total 474.895.411,50 € 424.239.486,55 €
,0 €
50000000,0 €
100000000,0 €
150000000,0 €
200000000,0 €
250000000,0 €
300000000,0 €
350000000,0 €
400000000,0 €
450000000,0 €
500000000,0 €
Aplicações Recursos
Activo Fixo - CapitaisPermanentes
Fundo de Maneio (+) -Fundo de Maneio (-)
Ativo Cíclico - PassivoCíclico
Working Capital [NFM](+) - Working Capital[NFM] (-)Tesouraria Activa -Tesouraria Passiva
Tesouraria Líquida (+) -Tesouraria Líquida (-)
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Quadro n.º 29: balanço funcional
Desta forma, na perspetiva funcional, a estrutura financeira da UC encontra-se equilibrada, verificando-se a garantia da sustentabilidade das atividades em caso de rupturas não estruturais.
A atividade operacional da UC gerou um cash-flow de 14,48M€, o que após as operações financeiras originaram Meios Libertos Líquidos de 14,67M€. As operações de investimento resultaram num Fluxo Gerado de Tesouraria de -63,18M€, fortemente influenciado pelo Capital Expenditure (CAPEX), que reflete o investimento realizado em bens de capital.
Desta forma, o cash-flow líquido de tesouraria foi deficitário em -5,70M€. Embora traduzindo-se num decréscimo no mesmo valor das disponibilidades da UC, evidencia a necessidade da gestão e utilização dos fundos de tesouraria, tendo em conta as necessidades de financiamento de atividades estruturais, a diminuição de proveitos com origem no Orçamento de Estado e das atividades de investimento originadas pelo crescimento de novas atividades emergentes na I&D, a conclusão das infraestruturas no âmbito de projetos financiados através do PIDDAC e execução dos vários projetos institucionais a serem implementados da UC.
Rúbricas 2011 2010 Pós-Fusão
(1) Fundos Próprios 378.968.403,89 € 385.151.201,12 €
(2) Capital Alheio Estável 333.859,83 € 333.859,83 €
(3) CAPITAIS PERMANENTES (1+2) 379.302.263,72 € 385.485.060,95 €
(4) ATIVO FIXO 349.588.360,71 € 360.805.943,75 €
(5) FUNDO DE MANEIO (3-4) 29.713.903,01 € 24.679.117,20 €
(6) Clientes 5.182.932,56 € 10.454.242,35 €
(7) Alunos 22.598.636,79 € 16.347.679,46 €
(8) Existências 849.435,77 € 1.181.639,03 €
(9) Adiantamentos a Fornecedores 177.464,45 € 87.076,14 €
(10) Estado e Outros Entes Públicos [a receber] 63.841,03 € 87.455,74 €
(11) Outros Devedores de Exploração 71.475.755,97 € 1.806.793,17 €
(12) Acréscimo de Proveitos e Custos Diferidos Operacionais 388.972,34 € 2.783.688,02 €
(13) ATIVO CÍCLICO [NECESSIDADES CÍCLICAS] (6+7+8+9+10+11+12) 100.737.038,91 € 32.748.573,91 €
(14) Fornecedores 2.146.306,08 € 937.179,42 €
(15) Adiantamentos de Clientes e Alunos 22.827,43 € - €
(16) Estado e Outros Entes Públicos [a pagar] 1.511.003,40 € 2.014.479,24 €
(17) Outros Credores de Exploração 485.554,93 € 913.417,62 €
(18) Acréscimos e Diferimentos Operacionais 91.008.214,98 € 34.150.167,61 €
(19) PASSIVO CÍCLICO [RECURSOS CÍCLICOS] (14+15+16+17+18) 95.173.906,82 € 38.015.243,89 €
(20) NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO [WORKING CAPITAL] (13-19) 5.563.132,09 € 5.266.669,98 €-
(21) Tesouraria Activa 24.570.011,88 € 30.684.968,89 €
(22) Tesouraria Passiva 419.240,96 € 739.181,71 €
(23) TESOURARIA LÍQUIDA (5-19) 24.150.770,92 € 29.945.787,18 €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Quadro n.º 30: mapa de cash-flows
4.2.2. Situação Económica
No ano de 2011 os proveitos e ganhos da UC ascenderam a 136,24M€, registando-se um decréscimo de (-16,54M€) em termos absolutos e de (-10,8%) em termos relativos.
Quadro n.º 31: estrutura e evolução dos proveitos e ganhos
Mapa de Cash-Flows 2011 2010 Pós-Fusão
Meios Libertos Operacionais 14.476.353,88 € 14.436.144,02 €
+ ∆ Provisões para Outros Riscos e Encargos - € - €
+ Resultados Financeiros 190.518,31 € 77.499,37 €
= Meios Libertos Líquidos 14.666.872,19 € 14.513.643,39 €
- CAPEX 60.058.674,60 € 30.448.388,28 €
- Investimentos Financeiros 4.443.613,40 € 5.103.178,64 €
- Investimento em Fundo de Maneio 10.829.802,07 € 2.656.564,73 €-
- Efeitos Extraordinários 2.512.940,92 € 1.788.548,34 €
= Fluxo Gerado de Tesouraria 63.178.158,80 €- 20.169.907,14 €-
+ Variação de Capital 2.171.193,71 €- 2.920.917,18 €
+ Variação de Proveitos Diferidos 59.359.481,34 € 16.644.458,56 €
+ Variação da Dívida 285.395,13 € 49.306,39 €
= Fluxo Líquido de Tesouraria 5.704.476,04 €- 555.225,01 €-
Saldo Inicial de Tesouraria 30.274.577,82 € 30.829.802,83 €
Saldo Final de Tesouraria 24.570.011,88 € 30.274.577,82 €
2011 Peso (%) Absoluta % 2010 Pós-Fusão Peso (%)
Operacionais 132.375.722,83 € 97,2% 15.387.888,28 €- -10,4% 147.763.611,11 € 96,7%
Vendas 244.714,47 € 0,2% 10.524,99 € 4,5% 234.189,48 € 0,2%
Prestações de Serviços 6.874.732,94 € 5,0% 1.363.357,12 € 24,7% 5.511.375,82 € 3,6%
Impostos e Taxas 25.850.310,87 € 19,0% 668.426,93 € 2,7% 25.181.883,94 € 16,5%
Proveitos Suplementares 503.847,29 € 0,4% 175.678,16 €- -25,9% 679.525,45 € 0,4%
Transferências e Subsídios Correntes 99.251.924,66 € 72,9% 15.192.246,04 €- -13,3% 114.444.170,70 € 74,9%
Variação da Produção 416.803,47 €- -0,3% 508.599,17 €- -554,1% 91.795,70 € 0,1%
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 66.996,07 € 0,0% 1.553.673,95 €- -95,9% 1.620.670,02 € 1,1%
Financeiros 338.222,30 € 0,2% 185.253,13 € 121,1% 152.969,17 € 0,1%
Extraordinários 3.524.442,08 € 2,6% 1.337.253,58 €- -27,5% 4.861.695,66 € 3,2%
Total de Proveitos e Ganhos 136.238.387,21 € 100,0% 16.539.888,73 €- -10,8% 152.778.275,94 € 100,0%
Variação 2011-2010Proveitos e Ganhos
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Gráfico n.º 12: estrutura e evolução dos proveitos e ganhos
Os proveitos operacionais situaram-se nos 132,38M€ e representam 97,2% do total de proveitos.
Para a atividade operacional contribui em especial as transferências e subsídios correntes com 72,9% dos proveitos totais, onde se registou uma variação global de (-15,19M€ | -13,3%), em função dos cortes impostos no financiamento direto do Orçamento de Estado.
Os impostos e taxas, representam 19,0% dos proveitos da UC e registaram um aumento de (+0,67M€| +2,7%) decorrente do crescimento da cobrança de taxas de ensino e de propinas.
As prestações de serviços e cresceram (+1,36M€ | +24,7%), ao passo que as vendas mantiveram-se relativamente estáveis face ao ano de 2010.
Em sentido oposto, os proveitos suplementares caíram (-0,18M€ | -25,9%) pelo decréscimo registado no aluguer e compensação de encargos de instalações, ao passo que os outros proveitos e ganhos operacionais caíram (1,55M€ | -95,9%).
Os proveitos financeiros ascenderam a 0,34M€, representando 0,2% do total de proveitos. Face ao ano transato cresceram (+0,19M€| +121,1%), em resultado das melhores condições oferecidas pelos mercados na aplicações de fundos que induzirem a um aumento dos juros recebidos pelas aplicações financeiras efetuadas.
Os proveitos extraordinários foram de 3,52M€ e representam 2,6% da estrutura de proveitos da UC. Face ao ano transato registou-se uma variação de (-1,34M€) em termos absolutos e de (-27,5%) em termos relativos, os quais foram afetados pela variação do reconhecimento de proveitos diferidos no âmbito da especialização do exercício.
Relativamente aos custos e perdas da UC, no exercício de 2011 totalizaram 133,83M€, verificando-se uma contração de (-15,64M€) em termos absolutos e de (-10,5%) em termos relativos.
-20.000.000 €
- €
20.000.000 €
40.000.000 €
60.000.000 €
80.000.000 €
100.000.000 €
120.000.000 €
140.000.000 €Ve
ndas
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Quadro n.º 33: estrutura e evolução dos custos e perdas
Gráfico n.º 13: estrutura e evolução dos custos e perdas
Os custos operacionais diminuíram (-13,65M€ | -9,3%), representando 99,1% do total da estrutura de custos.
No ano de 2011, em consequência da Lei do Orçamento de Estado verificou-se uma diminuição de (-13,0%) dos custos com pessoal (87,17M€) que detêm tradicionalmente um peso decisivo na estrutura de custos (65,1%), dado que o número médio de pessoal efetivo se manteve estável.
Os fornecimentos e serviços externos, apesar dos esforços de contenção e racionalização de custos de funcionamento ascenderam a 20,05M€, tendo crescido (+1,42M€ | +7,6%), em função das alterações das condições de mercado ocorridas em 2011 em resultado das políticas de consolidação das contas públicas e da degradação das condições macroeconómicas (aumento do IVA, aumento de preços) verificadas a partir do 2º semestre de 2011 que afeta essencialmente as rubricas de custos de desenvolvimento.
Em sentido oposto, as transferências correntes e prestações sociais concedidas contraíram-se para os 10,21M€, traduzindo uma diminuição de (-2,59M€ | -20,2%) quando comparadas com os valores de 2010.
2011 Peso (%) Absoluta % 2010 Pós-Fusão Peso (%)
Operacionais 132.675.690,69 € 99,1% 13.653.398,57 €- -9,3% 146.329.089,26 € 97,9%
Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Cons. 326.248,55 € 0,2% 815.341,83 €- -71,4% 1.141.590,38 € 0,8%
Fornecimentos e Serviços Externos 20.047.225,62 € 15,0% 1.420.599,26 € 7,6% 18.626.626,36 € 12,5%
Custos com Pessoal 87.165.633,32 € 65,1% 13.081.093,79 €- -13,0% 100.246.727,11 € 67,1%
Transferências Correntes Concedidas e Prest. Soc. 10.205.946,31 € 7,6% 2.587.914,16 €- -20,2% 12.793.860,47 € 8,6%
Amortizações do Exercício 12.684.086,35 € 9,5% 784.870,35 € 6,6% 11.899.216,00 € 8,0%
Provisões do Exercício 2.092.235,39 € 1,6% 989.829,22 € 89,8% 1.102.406,17 € 0,7%
Outros Custos e Perdas Operacionais 154.315,15 € 0,1% 364.347,62 €- -70,2% 518.662,77 € 0,3%
Financeiros 147.703,99 € 0,1% 72.234,19 € 95,7% 75.469,80 € 0,1%
Extraordinários 1.011.501,16 € 0,8% 2.061.646,16 €- -67,1% 3.073.147,32 € 2,1%
Total de Custos e Perdas 133.834.895,84 € 100,0% 15.642.810,54 €- -10,5% 149.477.706,38 € 100,0%
Variação 2011-2010Custos e Perdas
- €
20.000.000 €
40.000.000 €
60.000.000 €
80.000.000 €
100.000.000 €
120.000.000 €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
As amortizações do exercício registam um crescimento de (+0,78M€ | +6,6%), em resultado do imobilizado que foi objeto de regularização face à harmonização de políticas contabilísticas entre as entidades que integraram a entidade UC por fusão. As provisões do exercício registam igualmente um reforço das situações de cobrança duvidosa de clientes e de alunos no montante de 0,99M€ | +0,99%) e ascenderam a (2,09M€).
Os custos financeiros registaram um aumento de (+95,7%) para os (,15M€), e em sentido contrário os outros custos e perdas extraordinários registaram uma diminuição de (-67,1%) para o valor de (1,01M€).
Desta forma a estrutura de custos, mante-se relativamente estável, como ilustra o gráfico que se segue.
Gráfico n.º 14: evolução e peso relativo da estrutura de custos
1.2.2.1 Análise dos Proveitos
A decomposição e estrutura detalhada dos proveitos operacionais da UC em 2011 é a que se apresenta no quando que se segue.
00%
15%
65%
08%
09% 02
%
01%
12%
67%
09%
08% 01
%
00%
02%
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Quadro n.º 34: estrutura e evolução dos proveitos operacionais
Valor % ∆ 11-10 [%] Valor %
Vendas 244.714,47 € 0,18% 3,75% 235.859,53 € 0,16%
Fotocópias e Impressões 28.809,09 € 0,02% 327,48% 6.739,23 € 0,00%
Publicações 167.986,00 € 0,13% -15,40% 198.557,38 € 0,13%
Merchandising 34.504,57 € 0,03% - - € 0,00%
Outros Bens 13.414,81 € 0,01% -56,11% 30.562,92 € 0,02%
Prestações de Serviços 6.874.732,94 € 5,19% 7,12% 6.417.809,06 € 4,34%
Consultas 36.728,44 € 0,03% 553,46% 5.620,65 € 0,00%
Análises Clínicas / Exames 2.332.391,57 € 1,76% 11,38% 2.094.041,78 € 1,42%
Próteses Dentárias 69.169,44 € 0,05% -6,93% 74.322,02 € 0,05%
Outras Análises 253.972,66 € 0,19% 2,96% 246.666,60 € 0,17%
Trabalhos Gráficos 364,31 € 0,00% -21,48% 463,99 € 0,00%
Reproduções e Microfilmagens 9.137,88 € 0,01% -31,40% 13.321,03 € 0,01%
Estudos e Pareceres 1.146.075,07 € 0,87% 77,88% 644.295,24 € 0,44%
Prestações de Serviços Especializadas 1.094.354,83 € 0,83% -24,83% 1.455.765,90 € 0,99%
Colaborações Docentes 134.707,10 € 0,10% 284,13% 35.068,50 € 0,02%
Ações de Formação 565.589,10 € 0,43% -1,35% 573.305,60 € 0,39%
Inscrições em Seminários/Congressos 255.243,95 € 0,19% 9,57% 232.946,64 € 0,16%
Serviços no Âmbito da Cultura 950,00 € 0,00% -37,42% 1.518,10 € 0,00%
Visitas Turísticas 956.993,16 € 0,72% 5,38% 908.103,29 € 0,61%
Outros Serviços 19.055,43 € 0,01% -85,60% 132.369,72 € 0,09%
Taxas, Multas e Outras Penalidades 25.850.310,87 € 19,53% 2,65% 25.181.883,94 € 17,04%
Propinas de Licenciatura [1º Ciclo] 8.929.675,75 € 6,75% -1,96% 9.107.786,84 € 6,16%
Propinas de Mestrado Integrado [1º Ciclo] 6.902.528,78 € 5,21% -0,79% 6.957.797,01 € 4,71%
Propinas de Mestrado [2.º Ciclo] 4.251.295,32 € 3,21% -8,81% 4.662.171,40 € 3,16%
Propinas de Doutoramento [3º Ciclo] 3.538.153,41 € 2,67% 32,31% 2.674.092,87 € 1,81%
Propinas de Pós-Graduação 536.315,84 € 0,41% 1,36% 529.141,43 € 0,36%
Propinas de Disciplinas Isoladas 226.357,64 € 0,17% 157,11% 88.040,00 € 0,06%
Taxas de Matricula / Inscrição / Candidatura 474.020,12 € 0,36% 59,58% 297.049,92 € 0,20%
Taxa de Exame e Melhorias de Notas 18.464,50 € 0,01% -4,54% 19.343,20 € 0,01%
Outras Taxas 2.334,14 € 0,00% -98,60% 166.155,38 € 0,11%
Multas 51.705,20 € 0,04% -55,49% 116.173,48 € 0,08%
Certidões 184.681,21 € 0,14% 128,13% 80.954,60 € 0,05%
Diplomas 75.174,25 € 0,06% -8,62% 82.266,20 € 0,06%
Outros Emolumentos 388.788,25 € 0,29% 58,84% 244.761,38 € 0,17%
Juros de Mora 261.407,77 € 0,20% 106,91% 126.337,54 € 0,09%
Seguro Escolar 9.408,69 € 0,01% -68,44% 29.812,69 € 0,02%
Proveitos Suplementares 503.847,29 € 0,38% -25,85% 679.525,45 € 0,46%
Aluguer de Instalações/Espaços 217.865,82 € 0,16% -44,83% 394.871,43 € 0,27%
Aluguer de Equipamentos 4.725,61 € 0,00% 42,65% 3.312,67 € 0,00%
Concessão Exploração de Bares 166.540,88 € 0,13% 65,30% 100.747,81 € 0,07%
Concessão Exploração de Reprografia 75.323,60 € 0,06% 158,94% 29.089,73 € 0,02%
Concessão Exploração de Livrarias 2.912,52 € 0,00% - - € 0,00%
Compensações de Encargos de Instalações 34.859,26 € 0,03% -10,17% 38.805,67 € 0,03%
Outros Proveitos Suplementares 1.619,60 € 0,00% -98,56% 112.698,14 € 0,08%
Transferências e Subsídios Correntes 99.251.924,66 € 74,98% -13,27% 114.444.170,70 € 77,45%
Orçamento de Estado 79.290.535,00 € 59,90% -13,79% 91.977.629,87 € 62,25%
Serviços e Fundos Autónomos 1.018.931,49 € 0,77% -93,04% 14.636.601,88 € 9,91%
Administração Pública 1.356.029,19 € 1,02% 2397,29% 54.300,00 € 0,04%
Privados 13.056.268,35 € 9,86% 570,64% 1.946.830,02 € 1,32%
Exterior 4.530.160,63 € 3,42% -22,28% 5.828.808,93 € 3,94%
Variação da Produção 416.803,47 €- -0,31% -554,06% 91.795,70 € 0,06%
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 66.996,07 € 0,05% -90,60% 712.566,73 € 0,48%
Total 132.375.722,83 € 100,00% -10,41% 147.763.611,11 € 100,00%
Rúbricas2011 2010 Pós-Fusão
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
1.2.2.2 Análise dos Custos
Detalhando a rubrica de fornecimentos e serviços externos, a sua estrutura é a que a seguir se apresenta:
Quadro n.º 35: estrutura e evolução dos fornecimentos e serviços externos
Os custos fixos ou de estrutura, onde se incluem os custos com eletricidade, água, comunicações, seguros, limpeza, higiene e conforto e de vigilância e segurança, ascenderam a 4,89M€ em 2011 e representam 24,4% dos fornecimentos e serviços externos e 3,7% dos custos globais da UC.
Verifica-se ainda que, os custos estruturais registam uma redução no valor de -0,46M€, o que, apesar do aumento global dos preços ocorridos em 2011, traduz o esforço de racionalização efetuado pela UC.
Valor % ∆ 11-10 [%] Valor %
Subcontratos 370.503,48 € 1,85% 13,0% 327.891,51 € 1,76%
Electricidade 1.889.517,99 € 9,43% 6,9% 1.766.811,31 € 9,49%
Combustíveis 172.311,48 € 0,86% 33,4% 129.145,72 € 0,69%
Água 467.138,88 € 2,33% -33,6% 703.572,80 € 3,78%
Outros Fluídos 27.568,78 € 0,14% -63,0% 74.503,94 € 0,40%
Material Informática 23.853,95 € 0,12% -82,0% 132.633,45 € 0,71%
Material Laboratório 552.570,72 € 2,76% -23,1% 718.931,94 € 3,86%
Utensílios Diversos 61.213,61 € 0,31% 53,4% 39.915,73 € 0,21%
Livros e Documentação Técnica 32.812,31 € 0,16% -52,2% 68.594,91 € 0,37%
Material de Escritório 179.495,71 € 0,90% 4,7% 171.453,82 € 0,92%
Artigos para oferta 71.469,25 € 0,36% 119,3% 32.582,65 € 0,17%
Locações 260.659,27 € 1,30% -22,7% 337.299,02 € 1,81%
Despesas de Representação 1.487,75 € 0,01% -62,9% 4.011,20 € 0,02%
Comunicação 485.137,06 € 2,42% -33,6% 730.105,64 € 3,92%
Seguros 60.775,84 € 0,30% -21,2% 77.147,77 € 0,41%
Transportes de Mercadorias 34.933,26 € 0,17% 37,0% 25.499,88 € 0,14%
Transportes de Pessoal 94.231,89 € 0,47% -24,4% 124.641,91 € 0,67%
Deslocações e Estadas 1.000.950,77 € 4,99% -27,0% 1.371.245,81 € 7,36%
Honorários 1.993.580,66 € 9,94% 14,9% 1.735.710,83 € 9,32%
Contencioso e Notariado 3.714,65 € 0,02% 43,9% 2.580,60 € 0,01%
Conservação e Reparação 1.909.313,42 € 9,52% 26,9% 1.504.221,08 € 8,08%
Publicidade 106.609,16 € 0,53% -33,4% 160.125,28 € 0,86%
Limpeza, Higiene e Conforto 1.453.294,92 € 7,25% -5,1% 1.531.994,53 € 8,22%
Vigilância e Segurança 531.486,85 € 2,65% -1,4% 538.789,42 € 2,89%
Trabalhos Especializados 3.906.888,95 € 19,49% -8,4% 4.264.776,51 € 22,90%
Material Lúdico e Didáctico 24.373,51 € 0,12% 4117,7% 577,89 € 0,00%
Outros Fornecimentos 4.331.331,50 € 21,61% 111,1% 2.051.861,21 € 11,02%
Total 20.047.225,62 € 100,00% 7,6% 18.626.626,36 € 100,00%
Rúbricas2011 2010 Pós-Fusão
44
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Os custos com pessoal, apresentam o seguinte desenvolvimento:
Quadro n.º 36: estrutura e evolução dos custos com pessoal
A rubrica de transferências correntes e prestações sociais concedidas, regista a estrutura a que a seguir se apresenta:
Quadro n.º 37: estrutura e evolução das transferências correntes concedidas
Valor % ∆ 11-10 [%] Valor %
Remunerações de Orgãos Dirigentes 1.105.198,48 € 1,27% 154,4% 434.474,86 € 0,43%
Remunerações de Pessoal 73.399.764,51 € 84,21% -7,3% 79.184.592,67 € 78,99%
Pensões 412.430,08 € 0,47% 69,3% 243.554,98 € 0,24%
Encargos Sobre Remunerações 12.200.428,97 € 14,00% -0,1% 12.216.237,89 € 12,19%
Seguros de Acidentes de Trabalho - € 0,00% - - € 0,00%
Outros Custos com Pessoal 47.811,28 € 0,05% -99,4% 8.167.866,71 € 8,15%
Total 87.165.633,32 € 100,00% -13,0% 100.246.727,11 € 100,00%
2011 2010 Pós-FusãoRúbricas
Valor % ∆ 11-10 [%] Valor %
Serv Fundo Autónomos 768.884,58 € 7,53% -79,1% 3.686.926,20 € 28,82%
Serviços Integrados 14.078,00 € 0,14% 354,3% 3.099,07 € 0,02%
Famílias 5.578.413,63 € 54,66% 72,6% 3.232.231,00 € 25,26%
Instit s/fins lucrat 3.082.086,33 € 30,20% 40,2% 2.199.056,31 € 17,19%
Inst.União Europeia 636.295,77 € 6,23% 47,0% 432.874,92 € 3,38%
Países Terceiros 26.292,55 € 0,26% - - € 0,00%
Seguro Social Volunt 99.895,45 € 0,98% 74,9% 57.103,28 € 0,45%
Outras - € 0,00% -100,0% 3.182.569,69 € 24,88%
Total 10.205.946,31 € 100,00% -20,2% 12.793.860,47 € 100,00%
2011 2010 Pós-FusãoRúbricas
45
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4.2.3. Resultados
A UC apresenta um resultado líquido do exercício de 2011 positivo, no montante de 2,40M€, correspondente a uma rendibilidade líquida de exploração de 7,3%, traduzindo ainda assim uma performance positiva face aos resultados atingidos nos anos anteriores.
Quadro n.º 38: demonstração de resultados sintética
Da análise da performance da UC, ressalta uma diminuição dos proveitos (-9,5%) acompanhada de uma redução dos custos mais dos que proporcional (-11,3%), o que permitiu gerar um crescimento da EBITDA que ascendeu a 14,48M€ (10,94% face a 9,88% em 2010). Estes meios libertos gerados pela atividade operacional não foram contudo suficientes para permitir absorver os custos relativos às amortizações e provisões, traduzindo-se assim num resultado operacional (EBIT) de -,030M€, correspondente a uma quebra acentuada na rendibilidade operacional (de 4,6% em 2010 para -0,9% em 2011).
A rendibilidade do Investimento Total foi de -0,1% influenciada pelo decréscimo no denominador (capitais permanentes e resultado operacional) do índice de alavanca financeira e pelo efeito dos resultados extraordinários.
Os resultados financeiros situaram-se em 0,19M€, e os resultados extraordinários em 2,51M€, registando ambos um crescimento face aos anos transatos como já foi anteriormente explicitado.
Rúbricas 2011 2010 Pós-Fusão
Proveitos Operacionais (turnover) 132.308.726,76 € 146.142.941,09 €
Custos Operacionais 117.745.053,80 € 132.808.804,32 €
Outros Proveitos/Custos Operacionais 87.319,08 €- 1.102.007,25 €
EBITDA [Meios Libertos Operacionais] (1+2+3) 14.476.353,88 € 14.436.144,02 €
EBITDA [% do turnover] (4/1) 10,94% 9,88%
Amortizações e Provisões 14.776.321,74 € 13.001.622,17 €
EBIT [Resultado Operacional] (4-6) 299.967,86 €- 1.434.521,85 €
EBIT [% do turnover] (7/1) -0,23% 0,98%
Resultados Financeiros 190.518,31 € 77.499,37 €
Resultados Extraordinários 2.512.940,92 € 1.788.548,34 €
Resultado Líquido do Exercício (7+9+10) 2.403.491,37 € 3.300.569,56 €
46
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4.2.4. KPI’s - Key Performance Indicators
A performance económica e financeira da UC, medida e sintetizada através de KPI’s é a seguinte:
Quadro n.º 39: KPI’s económico-financeiros
Indicadores 2011 2010 Pós-Fusão Observações
Rendibilidade Operacional -0,9% 4,6% [Resultado Operacional / Volume Negócios]
Margem EBITDA 10,9% 9,9% [EBITDA / Volume de Negócios]
Margem EBIT -0,2% 1,0% [EBIT / Volume de Negócios]
Rendibilidade Líquida de Exploração 7,3% 4,6% [Resultado Líquido / Volume de Negócios]
Rotação do Capital Invetido 8,7% 8,0% [Volume Negócios / Capital Investido]
Ciclo Financeiro de Exploração 61,6 -62,2 [(Necessidades Fundo Maneio / Volume Negócios)*365]
Rendibilidade do Activo -0,1% 0,3% [Resultados Operacionais / Activo Líquido]
Rotação do Activo 7,3% 7,4% [Volume de Negócios / Activos Médios]
Cobertura do Imobilizado 110,3% 108,7% [Recursos Estáveis / Imobilizado Líquido]
Rendibilidade dos Fundos Próprios 0,8% 1,1% [Resultados Líquidos / Fundos Próprios]
Rendibilidade do Investimento Total -0,1% 0,4% [Resultado Operacional / Capital Investido]
Indice de Alavanca Financeira 0,46 1,35 [(Cap. Investidos/Cap. Próprios)*(Result. Correntes/Result. Operacionais)]
Efeito dos Resultados Extraordinários 0,96 1,85 [(Resultados Antes de Impostos/Resultados Correntes)
Autonomia Financeira 98,6% 98,7% [Fundos Próprios / Fundos Próprios + Capital Alheio]
Endividamento 2,4% 3,2% [Capitais Alheios / (Fundos Próprios + Passivo)]
Solvabilidade 72,0 77,8 [Fundos Próprios / Capital Alheio]
Debt to Equity Rate 1,4% 1,3% [Capitais Alheios / Fundos Próprios]
Liquidez Geral 30,0 15,5 [Activo Circulante / Passivo Circulante]
Liquidez Reduzida 29,8 15,2 [(Activo Circulante- Existências)/Passivo Circulante]
Liquidez Imediata 5,9 7,8 [Disponibilidades/Passivo Circulante]
Prazo de Segurança da Liquidez (dias) 341,3 147,3 [(Activo Circulante- Existências)/Custos Operacionais Diários]
Prazo Médio de Pagamentos 33,1 15,1 [(Sm Fornecedores/(Compras+FSE)*(1+tmIVA))*365]
Prazo Médio de Recebimentos 300,3 238,6 [(Sm Clientes/(Vendas+PSE+Taxas)*(1+tmIVA))*365]
Valor Bruto da Produção 132.308.726,76 € 146.142.941,09 € [Proveitos Operacionais]
Valor Acrescentado Bruto 111.780.937,44 € 125.856.061,58 € [VBP - CMVMC - FSE - Outros Custos Operacionais]
Grau de Valorização 84,5% 86,1% [VAB/VBP]
Produtividade Global do Trabalho 1,28 € 1,26 € [VAB/Custos com Pessoal]
Produtividade Média por Trabalhador 42.680,77 € 47.817,65 € [VAB / N.º Médio de Trabalhadores]
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4.3. Balanço
ACTIVO 2010 - Pós Fusão 2010 - UC 2010 - UC
AB AP AL AL AL
Imobilizado: Fundos Próprios:
Imobilizações incorpóreas 51 Património 314.328.561,39 314.328.561,39 291.583.016,66
431 a 433 Imobilizações incorpóreas 3.011.745,58 1.663.851,15 1.347.894,43 940.918,44 264.441,95 Reservas:
3.011.745,58 1.663.851,15 1.347.894,43 940.918,44 264.441,95 574 Reservas livres 0,00 0,00 0,00
Imobilizações corpóreas: 575 Subsídios 588.126,00 588.126,00 588.126,00
421 Terrenos e recursos naturais 83.730.469,54 - 83.730.469,54 83.751.768,05 83.751.768,05 576 Doações 494.740,29 494.071,01 13.875,20
422 Edifícios e outras construções 269.620.610,67 40.457.904,83 229.162.705,84 213.028.677,50 119.630.841,91 577 Res.decorrentes da transferência de activos -245.116,38 398.333,92 -58.810.235,67
423 Equipamento e material básico 66.432.876,43 50.624.949,40 15.807.927,03 17.355.705,52 7.873.151,51 59 Resultados transitados -17.817.239,97 -17.185.905,47 -9.899.100,58
424 Equipamento de transporte 534.970,60 394.802,87 140.167,73 207.896,23 100.992,47 88 Resultado líquido do exercício 2.403.491,37 3.300.569,56 -273.171,21
425 Ferramentas e utensílios 320.463,30 298.094,71 22.368,59 32.399,13 824,12 Total dos Fundos Próprios 299.752.562,70 301.923.756,41 223.202.510,40
426 Equipamento administrativo 15.227.303,50 12.967.604,75 2.259.698,75 2.931.099,48 1.939.597,82
427 Taras e Vasilhame 3.014,32 1.365,86 1.648,46 2.144,56 0,00
428/9 Outras imobilizações corpóreas 16.972.458,57 14.384.902,50 2.587.556,07 8.833.873,01 6.634.092,35
442 Imobilizações em curso 10.020.294,61 0,00 10.020.294,61 28.325.662,80 28.292.328,60 Passivo:
448 Adiantamentos por conta de imob.corp. 64.016,26 0,00 64.016,26 292.620,39 292.620,39
462.926.477,80 119.129.624,92 343.796.852,88 354.761.846,67 248.516.217,22 29 Provisões para Riscos e Encargos 333.859,83 333.859,83 0,00
Investimentos financeiros:
411 Partes de capital 1.400.726,84 0,00 1.400.726,84 1.067.484,72 234.919,89
412 Obrigações e títulos de participação 763.130,49 0,00 763.130,49 971.637,06 946.447,17 Dívidas a terceiros - curto prazo:
414 Investimentos em Imóveis 2.240.345,19 0,00 2.240.345,19 2.219.046,68 2.219.046,68 221 Fornecedores 2.122.548,40 915.430,53 914.514,76
415 Outras aplicações financeiras 39.410,88 0,00 39.410,88 845.010,18 845.010,18 223 Fornecedores Leasing 0,00 15.220,43 15.220,43
4.443.613,40 0,00 4.443.613,40 5.103.178,64 4.245.423,92 227 Cauções de Fornecedores 0,00 0,00 0,00
Circulante: 228 Fornecedores, facturas recepção conferência 13.366,73 17.089,43 17.089,43
Existências 219 Adiantamentos clientes, alunos e utentes 22.827,43 0,00 0,00
32 Mercadorias 111.241,46 0,00 111.241,46 65.065,79 65.065,79 24 Estado e Outros Entes Públicos 1.511.003,40 2.014.479,24 989.898,06
33 Produtos acabados e intermédios 102.009,44 0,00 102.009,44 532.797,52 532.797,52 261 Fornecedores de Imobilizado - C/C 10.390,95 4.659,46 4.659,46
34 Subprodutos, desperdícios, residuos 0,00 0,00 0,00 26 Outros credores 485.554,93 913.417,62 3.591.147,53
35 Produtos e trabalhos em curso 0,00 0,00 0,00 4.165.691,84 3.880.296,71 5.532.529,67
36 Matérias Primas, subsidiárias e de consumo 636.184,87 0,00 636.184,87 583.775,72 204.705,90
37 Adiantamentos por conta de compras 0,00 0,00 0,00
849.435,77 0,00 849.435,77 1.181.639,03 802.569,21
Dívidas de terceiros - curto prazo: Acréscimos e diferimentos:
211 Clientes, c/c 5.182.932,56 0,00 5.182.932,56 4.360.935,80 1.946.797,75 273 Acréscimo de custos 6.760.047,05 13.577.804,86 6.731.300,75
212 Alunos, c/c 22.598.636,79 0,00 22.598.636,79 16.347.679,46 9.603.676,62 274 Proveitos diferidos 163.883.250,08 104.523.768,74 48.499.967,81
218 Clientes de Cobrança Duvidosa 8.047.575,72 8.047.575,72 0,00 6.093.306,55 3.749.284,69 170.643.297,13 118.101.573,60 55.231.268,56
229 Adiantamento a fornecedores 144.659,18 0,00 144.659,18 58.035,45 22.419,01
24 Estado e outros entes públicos 63.841,03 0,00 63.841,03 87.455,74 63.804,66
2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 32.805,27 0,00 32.805,27 29.040,69 29.040,69
26 Outros devedores 71.475.755,97 0,00 71.475.755,97 1.806.793,17 153.789,93
107.546.206,52 8.047.575,72 99.498.630,80 28.783.246,86 15.568.813,35
Depósitos em inst. finaneiras e caixa:
13 Conta no tesouro 6.834.489,42 0,00 6.834.489,42 13.639.828,22 3.096.754,43
12 Depósitos em instituições financeiras 17.630.866,63 0,00 17.630.866,63 16.519.655,01 11.347.392,84
11 Caixa 104.655,83 0,00 104.655,83 115.094,59 108.643,00
24.570.011,88 0,00 24.570.011,88 30.274.577,82 14.552.790,27
Acréscimos e diferimentos:
271 Acréscimos de proveitos 0,00 0,00 0,00 3.072.183,91 900,97
272 Custos diferidos 388.972,34 0,00 388.972,34 121.895,18 15.151,74
388.972,34 0,00 388.972,34 3.194.079,09 16.052,71
Total do Activo 603.736.463,29 128.841.051,79 474.895.411,50 424.239.486,55 283.966.308,63 Total dos Fundos Próprios e Passivo 474.895.411,50 424.239.486,55 283.966.308,63
Exercícios ExercícioCódigo
das Contas
POCE
Código
das Contas
POCE
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO20112011
2010
Pós Fusão
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4.4. Demonstração de Resultados por Naturezas
CUSTOS E PERDAS
61 Custos das merc. vendidas e mat. Consumidas:
Mercadorias 31.568,58 17.451,56 17.451,56
Matérias 294.679,97 326.248,55 1.124.138,82 1.141.590,38 271.887,55 289.339,11
62 Fornecimentos e serviços externos 20.047.225,62 18.626.626,36 11.415.120,07
Custos com pessoal:
641+642 Remunerações 74.504.962,99 79.619.066,79 36.235.237,46
643a648 Encargos sociais 12.660.670,33 87.165.633,32 20.627.660,32 100.246.727,11 11.835.374,71 48.070.612,17
63 Transf. correntes concedidas e prestações sociais 10.205.946,31 12.793.860,47 8.691.296,27
66 Amortizações do exercício 12.684.086,35 11.899.216,00 5.882.249,31
67 Provisões do exercício 2.092.235,39 14.776.321,74 1.102.406,17 13.001.622,17 555.398,90 6.437.648,21
65 Outros custos e perdas operacionais 154.315,15 518.662,77 175.296,53
(A) 132.675.690,69 146.329.089,26 75.079.312,36
68 Custos e perdas financeiras 147.703,99 75.469,80 50.048,97
(C) 132.823.394,68 146.404.559,06 75.129.361,33
69 Custos e perdas extraordinários 1.011.501,16 3.073.147,32 1.463.785,69
(E) 133.834.895,84 149.477.706,38 76.593.147,02
88 Resultado líquido do exercício 2.403.491,37 3.300.569,56 -273.171,21
PROVEITOS E GANHOS
Vendas e prestação de serviços:
711 Vendas 244.714,47 234.189,48 228.623,02
712 Prestação de serviços 6.874.732,94 7.119.447,41 5.511.375,82 5.745.565,30 2.879.737,74 3.108.360,76
72 Impostos e taxas 25.850.310,87 25.181.883,94 15.047.597,16
Variação da Produção -416.803,47 91.795,70 91.795,70
73 Proveitos suplementares 503.847,29 679.525,45 286.977,10
Transferências e subsídios correntes obtidos:
741 Transferencias - Tesouro 79.290.535,00 91.954.739,94 45.684.774,94
742e743 Outras 19.961.389,66 99.251.924,66 22.489.430,76 114.444.170,70 8.182.836,48 53.867.611,42
76 Outros proveitos e ganhos operacionais 66.996,07 1.620.670,02 1.577.961,87
(B) 132.375.722,83 147.763.611,11 73.980.304,01
78 Proveitos e ganhos financeiros 338.222,30 152.969,17 22.869,49
(D) 132.713.945,13 147.916.580,28 74.003.173,50
79 Proveitos e ganhos extraordinários 3.524.442,08 4.861.695,66 2.316.802,31
(F) 136.238.387,21 152.778.275,94 76.319.975,81
-299.967,86 1.434.521,85 -1.099.008,35
190.518,31 77.499,37 -27.179,48
-109.449,55 1.512.021,22 -1.126.187,83
2.403.491,37 3.300.569,56 -273.171,21Resultado líquido do exercício : (F)-(E) =
Código
das
Contas2011
2010
Pós - Fusão2010 UC
Exercício
Resultados operacionais : (B)-(A) =
Resultados financeiros : (D-B)-(C-A) =
Resultados correntes : (D)-(C) =
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4.5. Demonstração de Fluxos de Caixa
Saldo da Gerência Anterior Despesas de Fundos Próprios
Execução Orçamental - Fundos Próprios FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 79.272.059,09
FF 313 - Saldos de RG não afectas a projectos co-financiados 3.750.456,49 FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados -
FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 3.225.488,93 6.975.945,42 FF 313 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 2.125.693,27
FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 1.531.302,03
FF 411 (FEDER) 2.307.832,98 FF 319 - Transferências de RG entre organismos 5.454.100,94
FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 843.429,41 FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 924.971,93
FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 127.476,57 FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 3.569.232,57
FF 415 - Feder - PO Regional Centro 48.894,02 FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 461.815,37
FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 2.186.285,45 FF 415 - Feder - PO Regional Centro 866.724,26
FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 44.258,20 FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 673.753,03
FF 451 - Feoga - Orientação 1.387,76 FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 39.607,86
FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 5.478.276,50 FF 451 - Feoga - Orientação 8.030,59
FF 520 - Saldos de RP transitados 9.140.279,91 FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.974.352,61
FF 510 - Receita Própria 29.700.463,30
20.178.120,80 FF 520 - Saldos de RP transitados 5.197.670,07
FF 540 - Transferências de RP entre organismos 51.969,61 134.851.746,53
De Receita do Estado - Fundos alheios 122.586,89
De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 1.184.753,62 1.307.340,51
I. Total Saldo de Gerência na posse do serviço 28.461.406,73 Total da Despesa do Exercício 134.851.746,53
Importâncias Entregues ao Estado ou Outras Entidades - Fundos Alheios
Receitas do Estado 17.773.613,98
FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 79.290.535,00 Operações de Tesouraria 13.511.064,37 31.284.678,35
FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados -
FF 319 - Transferências de RG entre organismos 7.222.826,30 Total da Despesa de Fundos Alheios 166.136.424,88
FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 19.775,61
FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 2.996.744,27 Saldo para a Gerência Seguinte:
FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 160.238,53
FF 415 - Feder - PO Regional Centro 4.757,06 FF 311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 18.475,91
FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 283.248,23 FF 312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados -
FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 8.159,29 FF 313 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 1.624.763,22
FF 451 - Feoga - Orientação 2.971,18 FF 314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 1.694.186,90
FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.145.290,42 FF 319 - Transferências de RG entre organismos 1.768.725,36 5.106.151,39
FF 510 - Receita Própria 34.538.013,66
FF 540 - Transferências de RP entre organismos 87.148,78 FF 510 - Receita Própria 4.837.550,36
FF 520 - Saldos de RP transitados 3.942.609,84
II. Total de Receitas de Fundos Próprios 128.759.708,33 FF 540 - Transferências de RP entre organismos 35.179,17
FF 411 - Financiamento U.E. FEDER 1.402.636,66
FF 412 - Feder - PO Factores de Competitividade 270.941,11
III. Total das Receitas do Exercício 157.221.115,06 FF 413 - Feder - PO Valorização do Território 174.100,27 -
FF 415 - Feder - PO Regional Centro 813.073,18 -
FF 441 - Fundo Social Europeu - QCA III 1.795.780,65
FF 442 - Fundo Social Europeu - Potencial Humano 12.809,63
IV. Total de Recebimentos Exercício 157.221.115,06 FF 451 - Feoga - Orientação 3.671,65 -
FF 480 - Financiamento U.E. - Outras 4.649.214,31 15.955.876,63
Importâncias Retidas p/ Entregar ao Estado ou Outras Entidades - Fundos Alheios
Receitas do Estado 17.874.252,75 De Receita do Estado - Fundos alheios 223.225,66
Operações de Tesouraria 12.461.117,62 30.335.370,37 De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 134.806,87 358.032,53
V. Total das Retenções de Fundos Alheios 30.335.370,37 Total de Saldo Gerência na Posse do Serviço 21.420.060,55
Total Geral de Fluxos de Caixa 187.556.485,43 Total Geral de Fluxos de Caixa 187.556.485,43
Recebimentos Pagamentos
50
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4.6. Emissão das Demonstrações Financeiras
As contas individuais da Universidade de Coimbra, relativas ao ano de 2011, obtiveram autorização para emissão
pelo Conselho de Gestão da Universidade de Coimbra a 25 de maio de 2012.
Coimbra, 25 de maio de 2012
O Conselho de Gestão
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53
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
5. Anexos às Contas
A Universidade de Coimbra procedeu a 1 de Janeiro de 2011 à fusão por incorporação das entidades contabilísticas Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), com o NIF 502971142, e Faculdade de Medicina (FM), com o NIF 506450198, na entidade contabilística Universidade de Coimbra (UC), com o NIF 501617582. Em relação a ambas as entidades contabilísticas incorporadas foi cessada por fusão a atividade junto da Administração Fiscal.
O presente exercício é o primeiro na sequência das mudanças organizacionais que ocorreram na UC de acordo com o estipulado nos novos Estatutos, pelo que o património liquido das entidades incorporadas foi integrado no património da Universidade.
I. Caracterização da UC
1. Identificação
a) Denominação: Universidade de Coimbra.
b) Número de Contribuinte: 501 617 582.
c) Código Repartição Finanças: 3050 – Coimbra 2
d) Sede: Palácio dos Grilos • Rua da Ilha • 3004-531 Coimbra
e) Instalações: distribuídas por três polos, o Polo I, o Polo II e o Polo III.
f) Classificação Orgânica:
Ministério 1 5 Ciência Tecnologia e Ensino Superior
Secretaria 0 1 Funcionamento – SFA
Capítulo 0 4 Estabelecimento de Ensino Superior e Serviços de apoio - Funcionamento
Divisão 0 5 Universidade de Coimbra
Subdivisão 0 1 Universidade de Coimbra
g) CAE: 85420 – Ensino Superior
h) Tutela(s): Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
i) Regime Financeiro: Serviço e Fundo Autónomo com autonomia administrativa e financeira.
j) Grupo a que pertence: Grupo Público UC – Universidade de Coimbra.
2. Legislação
a) Constituição e Orgânica: A UC é uma pessoa colectiva de direito público, com autonomia estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar (Despacho Normativo n.º 43/2008, de 21 de agosto), dedicada à criação, transmissão, crítica e difusão da cultura, ciência e tecnologia.
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
A governação da Universidade é efetuada pelos órgãos de governo (o Conselho Geral, o Reitor, o Conselho de Gestão), dirigida pelos órgãos de Governo da Faculdade (Assembleia da Faculdade, o Diretor, o Conselho Científico e o Conselho Pedagógico).
Os Estatutos da UC consagram a gestão descentralizada, salvaguardada a unidade de decisão e ação estratégica, através da delegação de competências nos órgãos de direção das Faculdades e de outras Unidades Orgânicas.
O Reitor tem competência subdelegada, pelo Secretário de Estado do Ensino Superior, tendo, por sua vez, o Reitor subdelegado competências nos Diretores das Unidades Orgânicas, com poderes de subdelegação.
b) Funcionamento: A Universidade rege-se pelo disposto nos Estatutos (Despacho Normativo 43/2008 de 01 de Setembro de 2008) e na Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro (RJIES). Regulamentos internos das Faculdades e de cada um dos seus departamentos, institutos e museus, bem como dos regimentos de funcionamento dos órgãos de governo.
3. Estrutura organizacional efetiva
A estrutura organizacional da UC integra oito Faculdades, que constituem Unidades Orgânicas de ensino e investigação e duas Unidades Orgânicas de Investigação:
Universidade de Coimbra
UCFE
FPCE
FDFL
FCDEF
FF
FCT
FM
III ICNAS
TUJE Colégio das Artes
Unidades Orgânicas de Investigação
Unidades Orgânicas de Ensino e de Investigação
São unidades orgânicas de ensino e investigação as seguintes:
• Faculdade de Letras; • Faculdade de Direito; • Faculdade de Farmácia; • Faculdade de Economia; • Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação; • Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física;
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
• Faculdade de Medicina • Faculdade de Ciências e Tecnologia • Instituto de Investigação Interdisciplinar (III) • Colégio das Artes.
São unidades orgânicas de investigação as seguintes:
• Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS). • Tribunal Universitário Judicial Europeu (TUJE).
Existem Faculdades, nomeadamente as de maior dimensão, que estão estruturadas em departamentos, entendidos como subunidades de ensino, investigação e de prestação de serviços à comunidade que correspondem a uma área fundamental e consolidada do saber ou a um conjunto de áreas com inequívoca ligação entre si, delimitadas em função de objetivos próprios e de metodologias e técnicas de investigação específicas.
Na governação e gestão da Universidade os órgãos e as atividades desenvolvidas são suportadas e apoiados pelas unidades e serviços representados na figura seguinte:
FCDEF
FCT
FD
FE
FF
FL
FM
FPCE
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III
Colégio das Artes
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Unidades de extensão cultural e de apoio à formação
S erviços de apoio directo aos Órgãos de Governo
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SGRH . Serviço de Gestão de Recursos Humanos
SGF . Serviço de Gestão Financeira
SGA . Serviço de Gestão Académica
SGSIC . Serviço de Gestão de Sist Infraes. Comum.
SGESASST . Serviço de Gest . do Edificado S.A.S.S.T
SGALP . Serviço de Gestão do Aprovisionamento. Log. e Patrim.
DPGD . Divisão de Planeamento Gest. e Desenvol.
DAMC . Divisão de Avaliação e Melhoria Contínua
DRIC . Divisão de Relações Internacionais
DITS . Divisão de Inovação e Transf. do Saber
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Apoi
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GTA . Gabinete Técnico de Apoio
Biblioteca Geral
CD 25 de abril
Imprensa
Arquivo
Biblioteca das Ciências da Saúde
DFD . Divisão de Formação e do Desenvolvimento
DRH . Divisão de Recursos Humanos
DCF . Divisão de Contabilidade Financeira
DOC . Divisão de Orçamento e Conta
DCPA . Divisão de Candidaturas, Projetos e Atividades
Unidade de Tesouraria
DPIP . Divisão de Planeamento e Inserção Profissional
DGF . Divisão de Gradução e Formação
Unidade de Atendimento
DIE . Divisão de Infraestruturas de TIC
DSI . Divisão de Sistemas de Informação
DMRE . Divisão de Manutenção e Reabilitação de Edifícios
DSSA . Divisão de Segurança Saúde e Ambiente
DC . Divisão de Compras
DLP . Divisão de Logística e Património
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
As competências no domínio económico-financeiro estão distribuídas na UC da forma que se descreve:
4. Descrição sumária das atividades
A UC desenvolve atividades de ensino, investigação e de transferência do conhecimento.
O Ensino consiste no conjunto de atividades de ensino universitário ministrado pela UC que visam conferir grau académico (Licenciatura, Mestrado, Mestrado Integrado, Doutoramento) e serviços relacionados, tais como cursos não conferentes de grau académico.
A Investigação consiste no conjunto de atividades de investigação e desenvolvimento, designadamente Projetos e Unidades, consignadas à UC por uma entidade financiadora para execução em período estabelecido, estruturado com vista à consecução de objectivos socioeconómicos definidos, os quais são dotados de recursos humanos, materiais e financeiros. Inclui ainda as atividades realizadas no âmbito de Doutoramentos associadas ao desenvolvimento de I&D, nomeadamente no que se refere às atividades de realização de trabalhos ou estudos originais.
A Prestação de serviços à comunidade consiste no conjunto de atividades de vendas, prestações de serviço a clientes e de atendimento a utentes que implicam emissão de venda a dinheiro ou fatura.
As Atividades para a UC consistem no conjunto de atividades realizadas para a própria UC através da celebração de protocolos com entidades para fins determinados e projetos institucionais desenvolvidos.
As Outras atividades consistem no conjunto de outras atividades complementares desenvolvidas pela UC, designadamente congressos, seminários ou equiparados.
O Investimento consiste nas atividades de Investimento do Plano.
5. Recursos humanos
a) Identificação dos responsáveis
Responsáveis pela gerência do exercício findo de 2011, de 1 de janeiro a 28 de fevereiro:
Tipologia Competências no domínio económico-financeiro
Governo
Conselho Geral Aprovar o plano anual de atividades da Universidade assim como as contas anuais consolidadas.
Reitor Apresentação de Orçamento e contas anuais ao Conselho Geral.
Conselho de Gestão Gestão patrimonial e financeira dos recursos da Universidade.
Consulta
Senado UniversitárioDá Parecer sobre a alteração aos Estatutos da Universidade, sobre o exercício pelo Reitor das
competências constantes das alíneas p), q) e u) do nº 1 do artigo 49º.
Provedor do EstudanteAprecia o teor de mensagens que lhe sejam enviadas pelos estudantes, propondo ao Reitor as medidas
consideradas necessárias.
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Prof. Doutor Fernando Jorge Rama Seabra Santos, Reitor
Prof. Doutor António Manuel de Oliveira Gomes Martins, Vice-Reitor
Dr.ª Célia Maria Ferreira Tavares Cravo, Administradora
Responsáveis pela gerência do exercício findo de 2011, de 1 de março a 31 de dezembro:
Prof. Doutor João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva, Reitor
Prof.ª Doutora Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes Marques Almeida, Vice-Reitora
Dr.ª Célia Maria Ferreira Tavares Cravo, Administradora
Responsáveis que prestam contas do exercício findo de 2011:
Prof. Doutor João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva, Reitor
Prof.ª Doutora Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes Marques Almeida, Vice-Reitora
Dr. Jorge Amaral Tavares, Administrador
Revisor Oficial de Contas
Dr.ª Carla Geraldes, Horwath SROC
São diretores das Unidades Orgânicas da Universidade:
b) Número de efetivos a 31 de Dezembro
Os efetivos da UC distribuem-se por três corpos distintos de pessoal, o corpo docente, não docente e investigador repartidos por três áreas de atividade principais: a gestão; o ensino, investigação e prestação de serviços; serviços de suporte.
Unidade Orgânica Diretor e Presidente do Conselho Científico e Pedagógico
Faculdade de Letras Prof. Doutor Carlos Manuel Bernardo Ascenso André
Faculdade de Direito Prof.ª Doutora Anabela Maria Pinto Miranda Rodrigues
Faculdade de Farmácia Prof. Doutor Francisco José Batista Veiga
Faculdade de Economia Prof. Doutor José Joaquim Dinis Reis
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação Prof.ª Doutora Luisa Maria Almeida Morgado
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Prof. Doutor António José Barata Figueiredo
Faculdade de Medicina Prof. Doutor Joaquim Carlos Neto Murta
Faculdade de Ciências e Tecnologia Prof. Doutor Luís José Proença de Figueiredo Neves
Instituto de InvestigaçãoInterdisciplinar (III) Prof.ª Doutora Cláudia Margarida Gonçalves Cavadas
Colégio das Artes Prof. Doutor José António Oliveira Bandeirinha
Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) Prof. Doutor Miguel Sá Sousa Castelo Branco
Tribunal Universitário Judicial Europeu (TUJE) Prof. Doutor José Joaquim Gomes Canotilho
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
O número de trabalhadores ao serviço da UC, à data de 31 de dezembro de 2011, totaliza 2.619, conforme se apresenta:
6. Organização contabilística
A organização contabilistica da UC assenta no Plano Oficial de Contabilidade para o setor da Educação.
a) Quanto aos manuais de procedimentos contabilísticos
A Universidade prossegue um Sistema de Gestão (SG) da qualidade de acordo com as disposições da norma NP EN ISO 9001, focalizando a organização na satisfação das necessidades e expectativas das suas partes interessadas, no cumprimento de requisitos legais aplicáveis e na melhoria contínua do seu desempenho.
O âmbito do Sistema de Gestão da UC compreende: Planeamento, Gestão da Qualidade Pedagógica, apoio à Gestão do Conhecimento na UC, Gestão de Identidade Imagem e Comunicação, Atividades de Relações Internacionais, Gestão Académica e Apoio aos Estudantes; Gestão de Recursos Humanos, Financeira, Aprovisionamento, Logística e Património, Edificado, Segurança e Ambiente; Gestão de Infraestruturas de Informação e Comunicação; Avaliação e Gestão, Manutenção e Melhoria do Sistema de Gestão.
Assim, a UC dispõe de diversos procedimentos de gestão financeira que integram o SG, bem os respetivos formulários aplicáveis, Guias de Orientação e Instruções de Trabalho.
A informação relevante está disponível para os utilizadores através da Internet, área privada da UC, em pasta MOS que constitui o repositório de documentos para consulta e utilização pela Comunidade Universitária Docente e Não Docente.
b) Quanto à organização do arquivo financeiro intermédio dos documentos de suporte
O sistema de Arquivo Intermédio de documentos financeiros consiste no conjunto de documentos originais, com uso frequente, que temporariamente ficam sob a custódia do Serviço de Gestão Financeira para efeitos de consulta, prestação de contas e auditoria interna ou externa. Visa garantir um grau de resposta simultânea à
Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 10 59 43 112
Postos trabalho previstos para 2011 10 59 62 131
Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 1.481 85 11 36 1.613
Postos trabalho previstos para 2011 1.605 110 19 36 1.770
Postos trabalho ocupados a 31-12-2011 29 293 425 1 146 894
Postos trabalho previstos para 2011 1 38 395 498 3 201 1.136
40 1 1 29 15 24 110
10 59 43 1.481 85 11 29 329 425 1 146 2.619
10 59 62 1.645 111 20 39 460 513 3 225 3.147
(A) - Os membros dos órgãos de gestão são considerados, também, nos efectivos da respectiva carreira
Postos de trabalho previstos para trabalhadores em Mobilidade/Com. Serv./Etc.
Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos trabalho previstos para 2011)
Pess
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Atividades
A - Gestão
B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços
C - Serviços de Suporte
Cargos / Carreiras / Categorias
Atividade A
Atividade B
Atividade C
Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos de trabalho ocupados a 31-12-2011)
TOTAL Nº
de postos
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59
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
justificação de cada um dos recebimentos e pagamentos. No término do período definido os documentos têm como destino o arquivo automático geral da UC.
A DCPA mantém o controlo dos documentos financeiros consultados ao Arquivo Intermédio, promovendo boas praticas que passam pela obtenção dos documentos financeiros facultados bem como assegurando que na ausência do documento fica intercalado a respetiva requisição, coresponsabilizando o requerente.
Despesa - O Arquivo Financeiro Intermédio dos documentos de despesa constitui-se através do seguinte método organizativo: (i) por ordem crescente de documento (7….); (ii) por código de estrutura do orçamento de projeto (PEP); (iii) por ordem crescente do número do pedido autorização de pagamento. O Arquivo Financeiro Intermédio, físico, apoiado pelo sistema de informação de suporte à Gestão Financeira permite obter informação referente aos documentos por classificação orçamental ou patrimonial.
Despesas vencimentos – As folhas mensais de vencimentos são autorizadas em reunião de Conselho de Gestão e arquivadas por data de processamento (mensal). Os Boletins Itinerários são arquivados na secção de vencimentos, organizados por mês.
Receita – Os documentos de registo de liquidação e cobrança, referentes a faturas, guias de receita e documentos equivalentes, são arquivados cronologicamente, por ordem crescente de documentos (20…).
Outras operações – As requisições de fundos de transferências do OE são arquivadas de forma sequencial por data, acompanhadas dos mapas de remunerações a processar no mês seguinte, provenientes da secção de vencimentos.
c) Quanto ao sistema informático em uso e principais características
O sistema de informação de suporte aos processos de gestão financeira é o SAP/R3.
Trata-se de uma ERP (Enterprise Resource Planning) customizada para a UC e que permite, simultaneamente, integrar e controlar a informação, de forma a dar resposta a uma boa gestão operacional fácil e rápida para a tomada de decisões das áreas competentes da gestão.
O sistema informático utilizado para a execução da contabilidade está assente em mecanismos automatizados de geração de movimentos contabilísticos.
Existe um sistema de informação de gestão académica “NONIO”, desenvolvida pela UC, que foi expandida para todas as Faculdades, tendo abrangido a totalidade da UC em setembro de 2011.
Em janeiro de 2011 entrou em funcionamento um sistema de informação de gestão do workflow (LUGUS) e de gestão de projetos e atividades (GPA), que permitiu desmaterializar alguns processos administrativos e assegurar a gestão administrativa, económica e financeira de projetos e atividades da UC através da articulação da lógica do sistema contabilístico com a lógica de gestão de projetos. O sistema GPA permite, suportar os processos de gestão de candidaturas, manutenção do repositório do projeto, suporte a instrumentos de gestão de projetos, gestão do orçamento do portfólio de projetos e prestações de serviços, informação de execução orçamental por rubrica de projeto e ano de vida útil, prestação de contas de projetos (pedidos de pagamento e relatórios finais) e de imputação de tempos de trabalho, traduzidos em despesas com pessoal a orçamentos de projetos. O sistema permite, em tempo real, a consulta da taxa de execução dos projetos e saldos por executar, por parte dos investigadores responsáveis dos projetos. A consulta pode ser efectuada em qualquer local, através do acesso à internet, área privada da UC.
O sistema informático e de informação de apoio aos processos existentes na UC pode ser, sumariamente, esquematizado da seguinte forma:
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Serviço de Gestão do Aprovisionamento, Logística e Património
Serviço de Gestão Financeira
Serviço de Gestão de Recursos Humanos
Gestão de Recursos
Humanos e recrutamento
Gestão de vencimentos
Contabilidade financeira
Vencimentos -integração financeira
Vendas e prestações de
serviços
Prestação de informação e
contas
Gestão do Aprovisionament
o e de stocks
Gestão do Imobilizado
Serviço de Gestão Académica
NONIO.GP
Inforestudanteonline
Gestão Orçamental
Contabilidade analítica
Gestão de projetos e atividades
NONIO
Lugus –sistem
a de gestão de workflow
e Internet `rea privada da U
C
Gestão de tempos
Unidades de Marcação
Utilizadores internos à U
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Inforgestãoonline
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d) Quanto às demonstrações financeiras intercalares
A UC elabora, mensalmente, a informação prevista para suporte ao controlo da atividade financeira da Administração Pública a qual é reportada às entidades competentes. Das informações produzidas destacam-se:
• Envio mensal à Direção Geral do Orçamento (DGO) e até ao dia 10, a execução orçamental relativa ao mês anterior, por classificação orgânica e económica dos valores liquidados, e dos valores pagos, através do programa disponibilizado na Internet pela DGO - Sistema de Informação da Gestão Orçamental (SIGO), bem como as alterações orçamentais previstas na Lei de Enquadramento Orçamental;
• Envio mensal à DGO do saldo de disponibilidades e bancos e saldo do Tesouro, para informação sobre o cumprimento da unidade de tesouraria, os encargos assumidos e não pagos e balancete analítico;
• Envio de outros mapas exigidos pelo Decreto-Lei da Execução Orçamental e ou circulares emitidas pela DGO.
• Internamente e para apreciação pelo Conselho de Gestão são elaborados mapas detalhados ou relatórios com base nos mapas de controlo orçamental ou balancetes, que refletem a receita arrecada e a despesa paga, tendo em vista a tomada de decisões de gestão.
61
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
e) Quanto à descentralização contabilística
Desde 1 de janeiro de 2011 que os serviços de gestão financeira são comuns a todas as Unidades Orgânicas e constituem na Administração da UC uma única unidade de processamento. Este serviço é responsável pela instrução e lançamentos referentes a processos de receita e de despesa no âmbito de toda a Universidade. No que se refere aos pagamentos, esses serviços asseguram as liquidações bem como o pagamento de despesas autorizadas por delegação de competências. As operações de prestação de contas são asseguradas a este nível de serviços.
O sistema contabilístico da UC reside num modelo unitário com dois níveis principais de acesso: para operações de lançamento e movimentos apenas para colaboradores dos Serviços Comuns de Suporte; para consulta de registos e movimentos por colaboradores dos serviços administrativos de cada uma das Unidades Orgânicas. É assegurada a gestão de perfis de utilizador que determina o níveis de acesso.
Todos os movimentos, quer de receita quer de despesa, são afetos a orçamentos individualizados, centros de recursos e de resultados.
Na óptica da gestão orçamental o orçamento é único sendo, posteriormente, distribuído de acordo com os princípios de financiamento das instituições de ensino superior (aplicados ao nível da Universidade) e gerido com autonomia pelas diversas Unidades Orgânicas.
A instrução dos procedimentos pré-contratuais de aquisição de bens e serviços, em cumprimento dos elementos da contratação pública, é efetuada ao nível dos Serviços Comuns, bem como a escrituração e controlo dos movimentos relativos à arrecadação de receitas e à efetivação das despesas da UC, verificando o cumprimento da regularidade financeira e das formalidades, nomeadamente, inscrição orçamental, correspondente cabimento onde constem os encargos prováveis e adequada classificação da despesa, orçamental e patrimonial.
7. Outra informação considerada relevante
a) Revisão de registos contabilísticos
Ao longo do exercício de 2011 existiram controlos implementados e testados que garantem que a informação orçamental, económica e financeira seja apresentada isenta de erros ou omissões materialmente relevantes.
Os registos contabilísticos são objecto de conferência aquando da liquidação para serem submetidos a autorização de pagamento pelo órgão competente. De igual forma, as receitas são validadas e remetidas à tesouraria. A informação gerada pela contabilidade orçamental é validada pelo cruzamento com os outputs extraídos da contabilidade patrimonial.
As demonstrações financeiras são auditadas por auditores externos, que efetuam, ao longo do exercício, um acompanhamento permanente do processo de prestação de contas, bem como a revisão anual.
b) Reconciliações bancárias
As reconciliações bancárias são efetuadas regularmente por colaboradores da contabilidade, de acordo com a distribuição de gestão existente, suportadas por instrumentos automatizados construídos no sistema de informação SAP. Sempre que se verifiquem diferenças, as mesmas são averiguadas e prontamente regularizadas.
Todas as contas bancárias estão devidamente integradas na contabilidade com suporte pelo sistema de informação SAP, as quais são movimentadas de acordo com as regras definidas pelo Conselho de Gestão. Existem contas bancárias abertas pelas unidades orgânicas que são utilizadas para movimentação do Fundo de Maneio constituído nos Diretores e em Investigadores no âmbito de Projetos e Unidades de I&D, pelo que o controlo é efetuado aquando da sua constituição, reconstituição e reposição, de acordo com as normas relativas ao Fundo de Maneio
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
em vigor. Os movimentos efectuados através destas contas bancárias são refletidos nas contas bancárias integradas na contabilidade
II. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados
As notas que se seguem respeitam o número de ordem definido no POC-Educação, no entanto, aquelas em que se considera não existir informação que justifique a sua divulgação não serão apresentadas.
Nota 1 Quanto às disposições do POC-Educação que tenham sido derrogadas e dos respectivos efeitos no balanço e demonstrações dos resultados, tendo em vista a necessidade de estes refletirem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados
As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de Contabilidade Pública para o Setor da Educação (POC-Educação) - Portaria n.º 794/2000, de 20 de Setembro – articulado com a Instrução n.º 1/2004, 2.ª Secção do Tribunal de Contas.
Nota 2 Quanto às contas do balanço e da demonstração dos resultados por natureza cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior
A partir de 1 de janeiro, em resultado da fusão por incorporação, a contabilidade da UC passou a conter as relevações contabilísticas dos factos patrimoniais relativos à UC, bem como à Faculdade de Ciências e Tecnologia e à Faculdade de Medicina. Pelo referido, os comparativos apresentados nestas contas, reportados a 31 de dezembro de 2010, refletem a posição financeira da entidade contabilística UC.
Para melhor compeensão da informação financeira, sempre que possível, é apresentada a informação comparada refletindo o efeito da fusão.
O saldo da subconta 429 não será comparável ao do ano do exercício de 2010, em virtude da uniformização do critério de amortização na UC utilizando o seguinte procedimento:
a) Bens de valor de aquisição inferior a 80% do índice 100 da escala salarial das carreiras do regime geral do sistema remuneratório da função pública são amortizados a 100%;
b) Bens de valor de aquisição superior a 80% do índice 100 da escala salarial das carreiras do regime geral do sistema remuneratório da função pública são amortizados a 12,50%.
A subconta 26 «Outros Devedores» não será comparável ao do ano precedente, uma vez que foi reconhecido, pela primeira vez, o valor correspondente ao direito a receber de entidades financiadoras em função dos contratos ativos celebrados. Da mesma forma, o aumento significativo ocorrido na conta 274 «Proveitos Diferidos», reflete os proveitos a reconhecer em anos subsequentes em função desses contratos de financiamento.
Nota 3 Quanto aos critérios valorimétricos utilizados
O imobilizado corpóreo e incorpóreo está mensurado inicialmente ao custo de aquisição ou de avaliação técnica para as situações em que se procedeu à inventariação física de bens não valorizados anteriormente.
As depreciações e amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, pelo regime duodecimal atendendo à data de início de disponibilidade do bem para utilização, com uma vida útil atribuída em função da classificação do bem de acordo com o previsto no classificador geral (Portaria n.º 671/2000, de 17 de Abril). De acordo com o mesmo normativo os bens de imobilizado cuja vida útil é inferior a um ano ou que o seu valor de
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
aquisição é inferior a 80% do índice 100 da tabela de remunerações da Administração Pública, são totalmente depreciados no próprio ano.
As imobilizações incorpóreas referentes a patentes estão mensurados ao custo de aquisição e incorporam todas as despesas associadas à sua valorização. A amortização é efetuada à taxa de 5% por adoção do critério previsto no decreto-lei n.º 16/95, de 24 de Janeiro, correspondente ao número de anos permitido para o registo de patentes.
Os investimentos financeiros apresentados no balanço estão mensurados ao respetivo custo de aquisição.
As existências foram mensuradas ao custo de aquisição. A fórmula de custeio utilizada é o custo médio ponderado para os diversos itens de existências. É utilizado o sistema de inventário permanente para a generalidade dos movimentos de existências os quais são suportados pelo sistema de informação SAP/R3, com exceção dos itens da Livraria da Imprensa, uma vez que os stocks, não estão integrados no módulo SAP-MM ‘Gestão de Materiais’, sendo controlados por inventário intermitente.
As receitas com origem no Orçamento de Estado são reconhecidas como proveito do exercício (Subsídio à Exploração) no momento da sua entrada, por débito da conta do ativo «Depósitos em instituições financeiras - Conta no Tesouro».
As dívidas a receber de clientes correspondem ao valor da venda-a-dinheiro ou fatura emitidas relativo a vendas e prestações de serviços e o proveito é reconhecido no momento da emissão das mesmas.
No que se refere a receitas não faturáveis o reconhecimento do proveito ocorre somente com o depósito da receita, com a exceção das propinas de cursos de Licenciatura, Mestrado Integrado, Mestrado, Doutoramento e Pós-graduações, que são reconhecidas como proveito de acordo com o princípio da especialização de exercícios.
A UC recebeu no exercício económico de 2011 subsídios para imobilizações com origem em programas de cofinanciamento referentes a Fundos Estruturais para o Ensino e Formação no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio, tendo a contabilização sido efetuada no momento do recebimento e relevada a proveito à medida que ocorrem as depreciações.
No âmbito de projetos de investigação, com origem na União Europeia e na Fundação para a Ciência e Tecnologia e outros organismos públicos e privados os subsídios são reconhecidos como proveito com o apuramento da taxa de execução desses projetos. Os subsídios recebidos destinados a financiar despesas correntes são registados como proveito do exercício (“Subsídio à Exploração”) na parte correspondente aos custos incorridos durante o exercício, independentemente do momento do recebimento dos mesmos, registando-se no passivo (“Proveitos Diferidos”) os adiantamentos. Os subsídios recebidos para financiar despesas de capital são diferidos no balanço na rubrica de “Proveitos Diferidos”, sendo transferidos para proveitos, através da rubrica de “Ganhos Extraordinários”, em proporção idêntica aos encargos anuais com a depreciação dos bens subsidiados.
Sempre que a UC atua como entidade líder em projetos de Investigação e Desenvolvimento em parceria com outras Instituições, é de sua responsabilidade o pagamento a essas mesmas Instituições dos subsídios atribuídos pelas entidades financiadoras, na quota-parte que estas têm no projeto. Nas circunstâncias em que a UC atua como entidade responsável pelo pagamento a terceiros de subsídios recebidos de outras entidades, essas operações, enquanto de pura intermediação, apenas deviam ter reflexo em contas de balanço e em termos orçamentais em operações extraorçamentais a reconhecer no classificador económico da receita 17.02.00 «Operações extraorçamentais» e de despesa 12.02.00 «outras operações de tesouraria», que inclui os montantes provenientes de fundos alheios que deverão constituir posteriormente fluxos de entrega às entidades a quem respeitam. Este procedimento não foi adoptado no ano económico em análise tendo os fluxos monetários sido relevados em receita e em despesa orçamentais.
Em geral, os custos diferidos, acréscimos de custos e proveitos diferidos são reconhecidos de acordo com o princípio de especialização dos exercícios no momento em que são obtidos ou incorridos independentemente do momento em que o recebimento ou pagamento ocorre, bem como transferidos para os exercícios em que devem ser reconhecidos.
Os custos são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, segundo o qual os custos são reconhecidos à medida que são incorridos, independentemente do momento em que são pagos.
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 4 Quanto às cotações utilizadas para conversão em Euros das contas incluídas no balanço e na demonstração dos resultados originariamente expressas em moeda estrangeira
Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais, apuradas nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados correntes do exercício.
Nota 6 Quanto às contas 431 – “despesas de instalação” e 432 – “despesas de I&D”
Os valores registados na rubrica de Imobilizado Incorpóreo - Propriedade Industrial e Outros Direitos totalizam 2.784.355,32€ respeitantes a patentes, marcas, revistas cientificas e software no montante de 401.199,27€, 242,97€, 388.851,51€, 1.994.061,57€ respetivamente.
Nota 7 Quanto a movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço e nas respectivas amortizações e provisões
Rubricas Saldo Inicial UCSaldo Inicial
Pós-FusãoReforço Regularizações Saldo Final
Bens de domínio público
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Outras construções e infraestruturas
Infraestruturas e equipamentos de natureza militar
Bens do património histórico, artístico e cultural
Outros bens de domínio público
- € - € - € - € - €
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação
Despesas de investigação e de desenvolvimento - € 53.007,59 € 30.959,15 € - € 83.966,74 €
Propriedade industrial e outros direitos 40.844,76 € 852.500,66 € 227.524,48 € 499.859,27 €- 1.579.884,41 €
40.844,76 € 905.508,25 € 258.483,63 € 499.859,27 €- 1.663.851,15 €
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções 20.980.288,63 € 35.407.904,72 € 5.050.000,11 € - € 40.457.904,83 €
Equipamento e material básico 15.000.797,88 € 45.595.950,82 € 5.078.114,02 € 49.115,44 € 50.624.949,40 €
Equipamento de transporte 153.461,88 € 319.131,73 € 75.671,14 € - € 394.802,87 €
Ferramentas e utensílios 45.976,51 € 287.482,18 € 10.612,53 € - € 298.094,71 €
Equipamento administrativo 6.444.690,94 € 12.436.895,35 € 973.866,60 € 443.157,20 € 12.967.604,75 €
Taras e vasilhame - € 869,76 € 496,10 € - € 1.365,86 €
Outras imobilizações corpóreas 5.067.121,86 € 7.466.863,39 € 6.925.625,74 € 7.586,63 € 14.384.902,50 €
47.692.337,70 € 101.515.097,95 € 18.114.386,24 € 499.859,27 € 119.129.624,92 €
Investimentos financeiros
Partes de capital 29.927,89 € 29.927,89 € 29.927,89 €- - €
Obrigações e títulos de participação 84.807,66 € 84.807,66 € 84.807,66 €- - €
Investimentos em imóveis
Outras aplicações financeiras 10.596,82 € 10.596,82 € 10.596,82 €- - €
125.332,37 € 125.332,37 € 125.332,37 €-
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 8 Quanto às rubricas do Ativo Imobilizado
Com o fim da autonomia administrativa e financeira da Faculdade de Ciências e Tecnologia, enquanto entidade contabilística autónoma a 31 de Dezembro de 2010, conforme disposto nos novos Estatutos da Universidade de Coimbra, a participação desta na Associação Tecnopolo de Coimbra (ATC) passou para Universidade de Coimbra (€259.975,96).
No entanto, por acordo entre as direções da ATC e do Instituto Pedro Nunes (IPN) foi decidido a fusão entre as duas entidades (integração da ATC no IPN). Nesta conformidade os ativos e passivos da ATC foram incorporados nas contas do IPN à data de 01 de Janeiro de 2010, tendo ficado o património associativo resultante, igual ao valor da soma das unidades de participação detidas por cada uma das associações, assim sendo, o património financeiro da UC no IPN passou para €439.543,20.
Nota 12 Quanto às imobilizações corpóreas e em curso
As imobilizações em curso incluem obras de requalificação e remodelação dos imóveis constantes no ativo bruto . Salientam-se os bens que originaram variações nas imobilizações em curso no exercício de 2011, no quadro seguinte:
Rubricas Saldo Inicial UCSaldo Inicial
Pós-Fusão
Reavaliação /
AjustamentoAumentos Alienações
Transferências e
AbatesSaldo Final
Bens de domínio público
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Outras construções e infraestruturas
Infraestruturas e equipamentos de natureza militar
Bens do património histórico, artístico e cultural
Imobilizações em curso
Adiantam. p/ conta de bens de domínio público
- € - € - € - € - € - € - €
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação
Despesas de investigação e de desenvolvimento - € 227.390,26 € - € - € - € 227.390,26 €
Propriedade industrial e outros direitos 305.286,71 € 1.619.036,43 € 761.405,56 € 403.825,31 € 88,02 € 2.784.355,32 €
Imobilizações em curso
Adiantam. p/ conta de imob. incorpóreas
305.286,71 € 1.846.426,69 € 761.405,56 € 403.825,31 € - € 88,02 € 3.011.745,58 €
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 83.751.768,05 € 83.751.768,05 € - 21.298,51 € 83.730.469,54 €
Edifícios e outras construções 140.611.130,54 € 248.436.582,22 € 30.687,59 € 21.153.340,86 € 269.620.610,67 €
Equipamento e material básico 22.873.949,39 € 62.951.656,34 € - 49.115,44 € 3.679.160,96 € - 42.432,38 € - 106.393,05 € 66.432.876,43 €
Equipamento de transporte 254.454,35 € 527.027,96 € 8.692,64 € - 750,00 € 534.970,60 €
Ferramentas e utensílios 46.800,63 € 319.881,31 € 928,99 € - 347,00 € 320.463,30 €
Equipamento administrativo 8.384.288,76 € 15.367.994,83 € - 704.703,49 € 687.939,81 € - 123.927,65 € 15.227.303,50 €
Taras e vasilhame - € 3.014,32 € - € - € - € - € 3.014,32 €
Outras imobilizações corpóreas 11.701.214,21 € 16.300.736,40 € - 7.586,63 € 696.692,08 € - 1.549,43 € - 15.833,85 € 16.972.458,57 €
Imobilizações em curso 28.292.328,60 € 28.325.662,80 € 2.599.192,82 € - 20.904.561,01 € 10.020.294,61 €
Adiantam. p/ conta de imob. corpóreas 292.620,39 € 292.620,39 € 45.157,39 € - 273.761,52 € 64.016,26 €
296.208.554,92 € 456.276.944,62 € -761.405,56 € 30.929.758,36 € - 44.731,81 € - 23.474.087,81 € 462.926.477,80 €
Investimentos financeiros
Partes de capital 239.907,89 € 1.097.412,61 € 303.314,23 € 1.400.726,84 €
Obrigações e títulos de participação 1.056.194,72 € 1.056.444,72 € - 293.314,23 € 763.130,49 €
Investimentos em imóveis 2.219.046,68 € 2.219.046,68 € 21.298,51 € 2.240.345,19 €
Outras aplicações financeiras 855.607,00 € 855.607,00 € 75,52 € - 816.271,64 € 39.410,88 €
Imobilizações em curso
4.370.756,29 € 5.228.511,01 € 31.298,51 € 75,52 € -816.271,64 € - € 4.443.613,40 €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nº Inventário Designação Valor
Imobilizado 4420000000 Empr. execução da alteração do sistema escoramento 56.826,00 €
4420000001 Componentes para a instalação FRISOL 29.859,68 €
4420000002 Recuperação e Qualificação Largo da Porta Férrea 81.027,36 €
4420000003 Remodelação de Instalações sanitárias Fac. Direito 7.557,24 €
4420000004 Remodelação de Instalações sanitárias de S. Marcos 57.885,29 €
4420000005 Requalificação Pátio das Escadas de Minerva 452.719,91 €
4420000006 Remodelação Colégio da Graça centro 25 Abril 484.650,92 €
4420000007 Execução de sist captação de água e abast das 26.908,23 €
4420000008 Projecto Edifício da sub-unidade 3 24.034,20 €
4420000009 Adaptação de espaços no Colégio das Artes 26.254,35 €
4420000010 Projecto Edificio Centro de Informática e div. UC 48.789,67 €
4420000011 Remodelação de Colégio da Graça(Fiscal. e revisão) 72.699,15 €
4420000012 Fiscalização da Emp. Reab.Rua Larga (DF/20/012/10) 6.027,00 €
4420000013 Requa. Pátio UC, esc.minerva e acess. Paço Escolas 8.856,00 €
4420000015 Fiscalização, revisão Colégio da Graça 7.472,25 €
4420000016 trabalhos arqueologia p/ o patio , das escadas 7.097,10 €
4420000017 Fund. e estr. Colégio Trindade Proc.07/P/2008 31.188,56 €
4420000018 Sala dos Capelos da UC - Proc. 6/AJD/2010 17.603,13 €
4420000019 Museu de arte Sacra da UC 12.250,80 €
4420000020 Remodelação e modernização câmaras frigoríficas 197.498,14 €
4420000021 Remodelação de espaços para gabinetes da FPCEUC 65.566,08 €
4420000022 Exec. acabamentos subunidade 3 FMUC 343.785,85 €
4420000023 Prest. serviço de Direcção e Gestão da Construção 19.717,39 €
4420000024 Prospecção Geoténica da 2ª fase do museu da Ciênci 27.005,27 €
4420000025 Reabilitação das fachadas do Colégio de Jesus 33.918,41 €
4420000026 Elab. projecto Edifício Sub-unidade 2 e 4 FUMC III 82.268,86 €
4420000027 Remodelação de espaços p/ intalações do CSC 141.055,43 €
Total 2.370.522,27 €
De igual modo, foram transferidos de imobilizado em curso para as respetivas contas de imobilizado os bens a seguir identificados:
Nº Inventário Designação Valor
Imobilizado 4420000029 Empreitada p/ a execução do edifício da Faculdade 8.576.045,27 €
4420000038 Empreitada para a Reconversão e Ampliação da Casa 1.554.117,78 €
4420000039 Projeto Edifício da Faculdade de Farmácia da 530.879,74 €
4420000042 Empreitada de Conservação do Pórtico Central, Grupo 131.403,80 €
4420000043 Empreitada para a execução do edifício da Unidade 4.477.781,36 €
4420000044 Remodelação Cafetaria Laboratório Chimico 179.960,19 €
4420000045 Empreitada Levantamento Arqueológico Alçado 63.456,90 €
4420000046 Empreitada Arranjos Exteriores Parcelas C20A C24 150.663,15 €
4420000049 Fornecimento e montagem de 1Sistema de Deteção e 56.411,41 €
4420000050 Fornecimento e Montagem de Mobiliário e Equipamento 2.557,11 €
4420000052 Reabilitação da Instalação Elétrica do TAGV com 8.262,49 €
4420000054 Projeto de Remodelação e Ampliação do Edifício 9.858,37 €
4420000055 Projeto da Unidade Central Pólo III 50.245,97 €
4420000056 Empreitada para a execução dos balcões, bancos, 107.179,99 €
4420000059 Empreitada para a Conservação e Restauro da Torre 334.746,76 €
4420000060 Empreitada para a execução da rede de gases 211.525,20 €
4420000063 Fornecimento e aplicação de estores na Unidade 66.058,36 €
4420000064 Contrato para a elaboração do projeto de 8.300,12 €
4420000070 Empreitada p/a execução de trabalhos ao acerto, 41.040,00 €
4420000071 Empreitada p/a execução dos arranjos exteriores 155.931,00 €
4420000072 Empreitada p/a execução da repintura do edifício 17.852,40 €
4420000073 Empreitada d apoio intervenção arqueológica na Rua 102.898,02 €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nº Inventário Designação Valor
Imobilizado 4420000074 Empreitada de apoio à intervenção arqueológica no 106.656,77 €
4420000075 Execução d sistema d sombreamento dos laboratórios 143.880,00 €
4420000076 Empreitada para a alteração do PT e novo chiller 148.320,00 €
4420000078 Reabilitação das Fachadas do Colégio de Jesus 621.695,30 €
4420000080 Reabilitação ligeira de 3 salas de aula no R/C do 27.209,10 €
4420000081 Reabilitação Manutenção em Espaços Diversos do 21.620,48 €
4420000086 Serviços de prospeção geotécnica no terreno 17.726,40 €
4420000090 Execução dos arranjos exteriores da Casa Caldeiras 148.200,00 €
4420000093 Exec. de infra-estruturas e arranjos exteriores 127.184,32 €
4420000095 Adaptação de Instalações para a FPCE dos EX-HUC 90.190,85 €
4420000099 Requalificação do pavimento dos Campos de Ténis 101.893,62 €
4420000108 Empreitada para a construção da 2ª fase do edifício 2.139.015,00 €
4420000109 Empreitada p/fornecimento do monobloco de 630KVA 91.418,76 €
4420000110 Empreitada para a execução da Rede de gases 86.945,12 €
4420000111 Reabilitação do sistema de aquecimento Auditório 14.381,76 €
4420000112 Fornecimento da estrutura de apoio e travamento d 66.600,00 €
4420000113 Fornecimento do sistema de proteção das redes d 89.400,00 €
4420000126 Contentor p/ armazenamento de reagentes 24.981,67€
Total 20.904.494,54 €
Nota 14 Quanto aos bens do imobilizado não valorizados
O património da UC integra bens imóveis cuja avaliação técnica efectuada determinou a sua valorização pelo valor de 1€.
A valorização assim efetuada encontra fundamento legal no n.º 2 do artigo 31.º do CIBE que refere que “Nos casos de total impossibilidade de atribuição fundamentada do valor, designadamente de bens de relevância histórico-cultural, os mesmos devem constar com valor 0 …”, por os bens se encontrarem qualificados como “edifícios históricos” pela entidade legalmente competente para o efeito.
Conta POC Denominação do imobilizadoValor
Aquisição
Depreciação
acumulada
Valor
contabilístico
4222000000 Gerais - Faculdade de Direito ������ 1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
Paço das Escolas
Paço das Escolas - Paço Real
Paço das Escolas - Gerais
Paço das Escolas - Torre
Paço das Escolas - Capela
4222000002 Colégio de S. Pedro ������ 1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
4222000009 Palácio de Sub-Ripas ������ 1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
4222000014 Colégio de S. Jerónimo ������ 1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
4224000002 Biblioteca Joanina ������ 1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
4229000010 Capela de S. Miguel e Museu de Arte Sacra ������ 1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
4229000018 Palácio de S. Marcos ������ 1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
4229000020 Jardim Botânico (FCTUC) � �����1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
4222000001 ������ 1,00 € ����������������-�� € ���������������1,00 €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Assim os "edifícios históricos" não foram sujeitos ao regime de amortizações previsto no CIBE, ao abrigo do disposto no artigo 36.º, n.º 1 alíneas e) e f) conjugado com o n.º 2, que refere que “pela sua complexidade ou particularidade apresentem dificuldades técnicas inultrapassáveis de inventariação ou de avaliação ou que se valorizem pela sua raridade”.
Nota 16 Quanto à designação e sede das entidades participadas
A 31 de dezembro de 2011, as entidades participadas pela UC e a respetiva informação financeira disponível, reportada àquela data, é a seguinte:
a) Relação das participações em entidades de natureza não societária cujo património social se encontre titulado
Denominação social Sede Valor
Nominal/ Participação
Capital Próprio
Volume de Negócios
Resultado Líquido Exercício
de Referência
AEMITEQ-Assoc. Inov. Tecnol. Qualidade
Rua Coronel Júlio Veiga Simão, Loreto, 3020-053 Coimbra
4.987,98 € 284.345,00 € 332.989,24 € -23.807,75 € 2010 a)
LEDAP - Lab. De Energética e Detónica
Av. da Universidade de Coimbra, 3150-277 Condeixa-a-Nova
99.759,57 € 149.639,36 € 49.849,15 € -10.851,69 € 2010 a)
Exploratório Infante D. Henrique
Rotunda das Lajes, Santa Clara, Apartado 5111, 3041-901 Coimbra
101.496,99 € 83.750,00 € 109.363,83 € 211,94 € 2011
IDARC - Inst. Desenv. Agrário Reg. Centro
Almegue - Vale Gemil, 3040-322 Coimbra
2.493,99 € - - - - b)
Centro de Neurociências e Biologia Celular
Departamento de Zoologia da UC, Largo Marquês de Pombal, 3004-517 Coimbra
59.855,75 € 64.843,75 € 620.567,27 € -120.596,04 € 2011 a)
Fundação das Universidades Portuguesas
Rua Pinheiro Chagas nº 27, 3000-333 Coimbra
49.879,79 € 1.496.394,00 € - 139.116,00 € 2011 a)
INESC - Instituto de Eng. Sistemas Computadores
Rua Alves Redol, nº 9, 1000-029 Lisboa
520.000,00 € 18.525.000,00 € 2.202.160,00 € -370.849,00 € 2010 a)
IGAP - Instituto de Gestão e Administração Pública
Rua Belos Ares, 160, 4100-108 Porto
498,80 € - 529.414,28 € 78.443,48 € 2010 a)
Poolnet Portuguesa Tooling Network
Av. D. Dinis, 17, 2430-263 Marinha Grande
500,00 € 35.500,00 € 95.239,00 € 6.069,00 € 2011 a)
IPN - Instituto Pedro Nunes Rua Pedro Nunes - Quinta da Nora, 3030-199 Coimbra
439.543,20 € 780.000,00 € 953.730,00 € 163.904,00 € 2011 a)
Instituto de Formação p/ Executivos
351,82 € - - - - b)
Centro de Biomassa p/ Energia Apartado 49, 3221-909 Miranda do Corvo
2.493,99 € 787.296,67 € 61.815,63 € 63.541,42 € 2010 a)
IPN Incubadora Rua Pedro Nunes - Quinta da Nora, 3030-199 Coimbra
140.000,00 € 342.500,00 € 340.352,88 € 49.466,40 € 2011 a)
INESC Coimbra Rua Antero de Quental, 199, 3000-033 Coimbra
16.558,80 € 27.598,00 € 178.260,14 € -4.879,23 € 2010 a)
OPEN - Assoc. Oportunidades Específicas de Negócio
Zona Industrial - Rua de Espanha, lote 8, 2431-901 Marinha Grande
5.000,00 € 507.500,00 € 106.156,00 € 2.925,00 € 2010 a)
Willuso - Associação de Investigação, Longevidade e Saúde
Rua Emídio Navarro, nº 18, 3050-224 Luso
500,00 € - - - - b)
IteCons - Inst. de Inv. e Desenv. Tecnológico em Ciências de Construção
Rua Pedro Hispano, Polo II da UC, 3030-289 Coimbra
100.000,00 € 849.000,00 € 1.200.964,00 € 417.974,00 € 2011 a)
IT - Instituto de Telecomunicações
Av. Rovisco Pais, 1, 1049-001 Lisboa
299.278,75 € 1.908.932,22 € 1.162.841,99 € 250.110,65 € 2010 a)
69
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Denominação social Sede Valor
Nominal/ Participação
Capital Próprio
Volume de Negócios
Resultado Líquido Exercício
de Referência
RAIZ - Instituto de Investigação da Floresta e do Papel
Quinta de São Francisco – Apartado 15 – 3801-501 Eixo
70.000,01 € 3.500.000,00 € 2.903.597,00 € -130.913,00 € 2010 a)
CENTROHABITAT-Plataforma para a Construção Sustentável
Curia Tecnoparque 500,00 € 113.000,00 € 98.181,90 € 3.197,99 € 2011 a)
Relacre - Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal
Rua Filipe Folque, nº 2 - 6º Dto, 1050-113 Lisboa
250,00 € 95.000,00 € 747.283,50 € 78.923,88 € 2011 a)
Associação p/ Internacionalização Empresarial
Praça das Indústrias 1300-307 Lisboa
n.a. 24.939,89 - - - b)
Fundação Cultural da UC Praça República, Coimbra 3000-343 COIMBRA
n.a. 150.000,00 482.812,00 -25.872,00 2011 a)
a) Último relatório de contas facultado. b) Relatório de contas não facultado.
b) Relação das ações, quotas e outras partes de capital detidas
Tipo Denominação
social Sede Quant.
Valor unitário
Valor Global
Capital próprio
Volume de Negócios
Res. Líquido
Exercício de
Referência
Ações Odabarca
Urbanização MADEFIL- Lote 13-19, Sargento-Mor, 3021-901 Coimbra
20 249,40 € 4.998,00 € 348.160,00 € 140.053,50 € 15.900,00 € 2011 a)
Ações Coimbravita ADR
Rua Capitão Luís Gonzaga, nº 74, 3000-095 Coimbra
2000 4,99 € 9.980,00 € 676.145,00 € 21.355,33 € 86.255,40 € 2005 a)
Quota ICNAS-Produção Unipessoal, Lda
Pólo III - Azinhaga de Sta. Comba, 3000-548 Coimbra
1 50.000,00 € 50.000,00 € 50.000,00 € 117.443,53 € 13.001,07 € 2011 a)
Quota
Dendropharma, Lda - Investigação e Serviços de Intervenção Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda
Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Pólo das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra, Azinhaga de Santa Comba 3000-548 Coimbra
1 10.000,00 € 10.000,00 € 10.000,00 € 14.857,72 € 3.830,24 € 2011 a)
a) Último relatório de contas facultado.
c) Relação de outros ativos financeiros
Identificação dos ativos Valor dos ativos em
31.12.2011 Depósito a Prazo Caixa Geral de Depósitos 500.000,00 €
Depósito a Prazo Santander Totta 10.000,00 €
Depósito a Prazo Santander Totta 112.294,33 €
Depósito a Prazo Santander Totta 737.807,65 €
CEDIC IGCP 5.000.000,00 €
70
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 18 Quanto à discriminação da conta “outras aplicações financeiras” (conta 415)
Esta rubrica analisa-se como se segue:
Nota 19 Quanto às diferenças, materialmente relevantes, entre os custos de elementos do ativo circulante e as quantias correspondentes aos respetivos preços de mercado
Não se considera existirem diferenças materialmente relevantes entre o valor contabilístico e o valor de mercado dos elementos que integram o ativo circulante.
Nota 22 Valores globais das existências que se encontram fora da entidade (consignadas, em trânsito, à guarda de terceiros)
À data de 31 de dezembro de 2011 encontravam-se consignadas as existências a seguir descriminadas:
Nota 23 Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de terceiros constantes do balanço
Relativamente às dívidas de estudantes foi reconhecida tanto a dívida vencida como a não vencida, relativa a cursos de Licenciatura, Mestrado Integrado, Mestrado, Doutoramento e Pós-graduação.
As provisões para cobrança duvidosa de estudantes foram mensuradas pelo valor atual da dívida vencida dos anos lectivos até 2009/2010, por o tempo de mora ser superior a um ano e terem sido desenvolvidas diligências para a cobrança, mediante a revisão da estimativa dos anteriores períodos de relato que implicou um aumento do valor da provisão.
No que se refere a clientes foram reconhecidos como de cobrança duvidosa as dívidas com mora superior a um ano. Não foram provisionadas as dívidas relativas ao Estado em sentido lato.
O valor das cobranças duvidosas, refletidas no Balanço, inclui dívidas de clientes e de alunos que ascendem a €8.047.575,72.
Tipo Entidade devedora/emitente Base legal DataValor à data da
transmissão
Depósito a prazoProf. Doutor Geraldes Freire - Prémio
Latim Medieval Protocolo 1999 24.939,89 € 31.206,68 €
Títulos Certificado de renda perpétua DL34549,28 Abril 1945 2006 249,00 € 249,00 €
Títulos Certificados de renda perpétua
DL 23865, 17 Maio
1934 e Lei 1933, de 13
Fevereiro 1936
2006 7.955,20 € 7.955,20 €
Valor nominal dos ativos em 31.12.2011
Capital
Transmissão
Identificação dos ativos
Natureza
Entidade Tipo Quantidade Valor
Cesodilivros Livros e Revistas 1956 36.306,16 €
Outras Livros e Revistas 188 2.421,82 €
71
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 24 Valor global das dívidas ativas e passivas respeitantes ao pessoal (conta 262)
No exercício 2011, o saldo da conta 262 «Pessoal» reflete valores ativos (a receber pela UC) no montante de 258.300,92€, dos quais 256.881,23€ correspondem a adiantamentos concedidos a pessoal, fundamentalmente no âmbito de deslocações em serviço, conforme previsto nos Decreto-lei n.º 106/98, de 24 de Abril e n.º 192/95, de 28 de Junho.
Conta Designação Valor Observações
2621010000 Remunerações a pessoal 250,11€
2621030000 Remunerações a pessoal - correcções 1.169,58€ Verba retida indevidamente a um funcionário
2622010000 Adiantamentos a pessoal 256.881,23€ Adiantamentos concedidos a pessoal, fundamentalmente no âmbito de deslocações em serviço
Total 258.300,92€
Nota 26 Valor global das dívidas incluídas na conta “Estado e outros entes públicos” em situação de mora
A 31 de dezembro de 2011 não existem dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos.
Os saldos com estas entidades são o que se apresentam no quadro seguinte:
Conta Designação Valor
2181010000 Clientes e utentes 667.247,26
2181020000 Licenciatura – até 92/93 275.608,07
2181020000 Licenciatura 1993/1994 276.280,72
2181020000 Licenciatura 1994/1995 439.230,25
2181020000 Licenciatura 1995/1996 1.744,56
2181020000 Licenciatura 1996/1997 4.050,48
2181020000 Licenciatura 1997/1998 326.016,64
2181020000 Licenciatura 1998/1999 223.900,00
2181020000 Licenciatura 1999/2000 171.290,11
2181020000 Licenciatura 2000/2001 236.348,57
2181020000 Licenciatura 2001/2002 234.295,40
2181020000 Licenciatura 2002/2003 288.984,29
2181020000 Licenciatura 2003/2004 243.922,94
2181020000 Licenciatura 2004/2005 385.324,43
2181020000 Licenciatura 2005/2006 254.812,87
2181020000 Licenciatura 2006/2007 383.593,14
2181020000 Licenciatura 2007/2008 708.291,32
2181020000 Licenciatura 2008/2009 524.159,21
2181020000 Licenciatura 2009/2010 483.189,21
2181030000 Pós-Graduação – até 2009/2010 73.237,03
2181040000 Mestrado 2º Ciclo – até 2009/2010 798.771,30
2181050000 Mestrados Integrados 2007/2008 99.654,21
2181050000 Mestrados Integrados 2008/2009 101.413,67
2181050000 Mestrados Integrados 2009/2010 223.999,67
2181060000 Doutoramento 3º Ciclo até 2009/2010 622.210,37
Total 8.047.575,72
72
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 31 Desdobramento das contas de provisões acumuladas e explicitação dos movimentos ocorridos no exercício
Os movimentos ocorridos no exercício de 2011 nas contas de provisões analisa-se como se segue:
Após análise aos saldos em dívida foi efectuado um reforço da provisão da conta 2911 (Clientes de Cobrança Duvidosa) no valor de 345.757,30 €, e corrigiu-se a mesma provisão em 246,08€.
A provisão constituída no exercício de 2011 na conta 2912 «alunos de cobrança duvidosa» corresponde ao reforço da provisão necessária para fazer face à possível incobrabilidade das dívidas de propinas, com mora superior a um ano.
Após análise dos saldos de investimentos financeiros a provisão existente mostrou-se desnecessária, sendo esta reduzida pela totalidade.
Nota 32 Quanto aos movimentos ocorridos nas contas da classe 5 – “Fundo Patrimonial” constantes no balanço
Esta rubrica analisa-se como se segue:
Os movimentos associados às contas da classe 5, justificam-se da seguinte forma:
Conta Descrição 20112010
Pós- Fusão
2010
UC
242 Retenção de imposto s/ Rendimento 2.946,34 €- 29.178,78 € 34.340,76 €
243 Imposto S/o Valor Acrescentado - IVA 342.750,45 € 417.506,95 € 251.490,67 €
2441 Imposto de Selo 5,00 €- 5,00 €- - €
245 Contribuições para a Segurança Social 1.107.363,26 € 1.480.342,77 € 698.943,49 €
1.447.162,37 € 1.927.023,50 € 984.774,92 € Total
Conta do
RazãoDesignação
Saldo Inicial
UC
Saldo Inicial
Pós-FusãoAumento Redução Saldo final
29 Provisões 3.203.597,71 € 6.289.446,24 € 2.092.235,39 € 246,08 € 8.381.435,55 €
291 Provisão para cobranças duvidosas 3.203.597,71 € 5.955.586,41 € 2.092.235,39 € 246,08 € 8.047.575,72 €
2911 Clientes cobrança duvidosa 172.366,45 € 321.736,04 € 345.757,30 € 246,08 € 667.247,26 €
2912 Alunos cobrança duvidosa 3.031.231,26 € 5.633.850,37 € 1.746.478,09 € - € 7.380.328,46 €
292 Provisões para riscos e encargos - € 333.859,83 € - € - € 333.859,83 €
39 Provisões para depreciação de existências - € - € - € - € - €
49 Provisões para investimentos financeiros 125.332,37 € 125.332,37 € - € 125.332,37 € - €
20112010
Pós Fusão
2010
UCVariação [€] Variação [%]
51 Património 314.328.561,39 € 314.328.561,39 € 291.583.016,66 € - € 0,0%
57 Reservas 837.749,91 € 1.480.530,93 € 58.208.234,47 €- 642.781,02 €- -43,4%
575 Subsídios 588.126,00 € 588.126,00 € 588.126,00 € - € 0,0%
576 Doações 494.740,29 € 494.071,01 € 13.875,20 € 669,28 € 0,1%
577 Reservas Decorrentes de Transferência de Ativos 245.116,38 €- 398.333,92 € 58.810.235,67 €- 643.450,30 €- -161,5%
59 Resultados Transitados 17.817.239,97 €- 17.185.905,47 €- 9.899.100,58 €- 631.334,50 €- 3,7%
88 Resultado Líquido do Exercício 2.403.491,37 € 3.300.569,56 € 273.171,21 €- 897.078,19 €- -27,2%
299.752.562,70 € 301.923.756,41 € 223.202.510,40 € 2.171.193,71 €- -0,72%
Conta
Total Fundos Próprios
73
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
As variações ocorridas no exercício na subconta 577 «reservas decorrentes de transferências de ativos», deve-se ao facto de em exercícios económicos anteriores a UC . Reitoria ter procedido a regularizações de cedência de ativos para a FMUC. A FMUC, não havia feito as mesmas regularizações. Após a integração das entidades em 2011, identificaram-se as diferenças nos registos, as quais foram ajustadas.
Nota 33 Quanto ao custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Esta rubrica analisa-se como se segue:
Nota 34 Quanto à variação da produção
A variação da produção avalia-se como se segue:
Nota 35 Repartição do valor líquido das vendas e das prestações de serviços, registado na conta 71 – Vendas e prestações de serviços, por atividade e por mercados (interno e externo), na medida em que tais atividades sejam consideravelmente diferentes
As vendas e prestações de serviços realizadas pela UC totalizaram, em 2011, €7.081.947,41, distribuídos pelo mercado interno e externo da seguinte forma:
Conta Descrição da conta Justificação dos movimentos ocorridos Dados Valor
576 Doações Imobilizado Bens doados pelo Epicentro C 669,28 €
577 Reservas Decorrentes de Transferência de Ativos Regularização de Transferência de bens do Grupo D 643.450,30 €
59 Resultados Transitados Correções relativas a anos anteriores D 3.931.904,06 €
59 Resultados Transitados Transição do Resultado Líquido de 2010 C 3.300.569,56 €
88 Resultado Líquido do exercício Transição do Resultado Líquido de 2010 D 3.300.569,56 €
88 Resultado Líquido do exercício Resultado líquido do exercício de 2011 C 2.403.491,37 €
Movimentos MercadoriasMatérias-primas,
subsidiárias e de consumo
Existências Iniciais 65.065,79 € 583.961,15 €
Compras 41.740,51 € 370.965,21 €
Regularização de Existências 36.003,74 € 24.061,52 €-
Existências Finais 111.241,46 €- 636.184,87 €-
Custo do Exercício 31.568,58 € 294.679,97 €
MovimentosProdutos acabados e
intermédios
Produtos e trabalhos
em curso
Existências Finais 102.009,44 € - €
Regularização de Existências 13.984,61 € - €
Existências Iniciais 532.797,52 €- - €
Aumento redução no exercício 416.803,47 €- - €
74
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Os proveitos registaram um acréscimo de €1.336.382,11 em relação ao ano anterior.
Nota 37 Demonstração dos resultados financeiros
Os resultados financeiros apurados no exercício de 2011 têm a seguinte composição:
Comparando os resultados financeiros da Universidade de Coimbra, antes da fusão com a FMUC e FCTUC, verifica-se o aumento, quer nos proveitos e ganhos financeiros (315.352,81€), quer nos custos e perdas financeiros (97.655,02€). Os resultados financeiros somam 190.518,31€ que correspondem a uma variação de 217.697,79€, face a 2010.
Após a fusão com as entidades mencionadas os resultados financeiros apresentam uma variação positiva de 113.018,94€ (145,83%).
Conta Designação Mercado Interno Mercado externo Total
7111101000 Fotocópias e impressões 28.807,59 € 1,50 € 28.809,09 €
7111102000 Livros e Revistas 167.701,95 € 284,05 € 167.986,00 €
7111902000 Artigos Merchandising 34.504,57 € - € 34.504,57 €
7111909000 Outros Bens 13.410,74 € 4,07 € 13.414,81 €
7123010000 Análises Clínicas e Exames 2.332.385,97 € 5,60 € 2.332.391,57 €
7124010000 Trabalhos gráficos 364,31 € - € 364,31 €
7125101000 Estudos e pareceres 1.416.075,07 € - € 1.146.075,07 €
7125901000 Consultas 36.728,44 € - € 36.728,44 €
7125902000 Próteses Dentárias 69.169,44 € - € 69.169,44 €
7125903000 Análises microbiológicas de águas 160.556,03 € - € 160.556,03 €
7125904000 Análises microbiológicas de águas-deslocações 15.080,58 € - € 15.080,58 €
7125905000 Outras Análises 78.336,05 € - € 78.336,05 €
7125906000 Reprodução e Microfilmagem 8.551,32 € 586,56 € 9.137,88 €
7125907000 Colaborações de docentes 134.707,10 € - € 134.707,10 €
7125908000 Visitas Turísticas 956.993,16 € - € 956.993,16 €
7129101000 Ações de Formação 562.589,10 € 3.000,00 € 565.589,10 €
7129201000 Inscrições em Seminários e Congressos 253.378,95 € 1.865,00 € 255.243,95 €
7129301000 Serv. Âmbito cultura 950,00 € - € 950,00 €
7129901000 Prestações de Serviços Especializados 1.017.370,13 € 76.984,70 € 1.094.354,83 €
7129909000 Outros Serviços 19.055,43 € - € 19.055,43 €
Total 7.036.715,93 € 82.731,48 € 7.119.447,41 €
2010 2010
UC UC
681 Juros suportados 117,39 € 625,89 € 406,34 € 781 Juros obtidos 231.254,61 € 147.040,88 € 17.535,41 €
682 Perdas em entidades ou subentidades - € - € 782 Ganhos em entidades ou subentidades - € - € - €
683 Amortizações de investimentos em imóveis - € - € 783 Rendimentos de imóveis 106.606,09 € 4.265,07 € 4.265,07 €
684 Provisões para aplicações financeiras - € - € 784 Rendimentos de participação de capital - € - € - €
685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 14,54 € 569,76 € 499,82 € 785 Diferenças de câmbio favoráveis - € 1.609,04 € 1.069,01 €
686 Descontos de pronto pagamento ontidos 9.381,88 € 4.721,72 € 4.721,72 € 786 Descontos de pronto pagamento ontidos - € - € - €
687 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria - € - € 787 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - € - € - €
688 Outros custos e perdas financeiros 138.190,18 € 69.552,43 € 44.421,09 € 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 361,60 € 54,18 € - €
Resultados financeiros 190.518,31 € 77.499,37 € 27.179,48 €-
338.222,30 € 152.969,17 € 22.869,49 € 338.222,30 € 152.969,17 € 22.869,49 €
20112010
Pós- Fusão
ExercíciosCódigo
das
Contas
Custos e Perdas Financeiros
Código
das
Contas
Proveitos e Ganhos Financeiros
Exercícios
20112010
Pós- Fusão
75
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Nota 38 Demonstração dos resultados extraordinários
Os resultados extraordinários apurados no exercício de 2011 têm a seguinte composição:
Partindo da mesma base de comparação mencionada na nota anterior, temos que os proveitos e ganhos extraordinários apresentam um aumento de 1.207.639,77€. Por seu lado, os custos e perdas extraordinários, apresentando, da mesma forma um aumento (452.284,53€), fazem com que os resultados extraordinários somem 2.512.940,92€, resultantes de uma variação de 194,59%.
Após a fusão, a variação dos resultados extraordinários, traduz-se num aumento de 724.392,58€, correspondendo a um acréscimo de 40,50%.
Nota 39 Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados
Nesta nota inclui-se a informação adicional que se entende necessária para a compreensão das demonstrações financeiras, de forma que as mesmas possam refletir adequadamente a posição orçamental, económica e financeira da UC, o resultado das suas operações e a execução do respectivo orçamento.
a) Imobilizado
Os terrenos onde estão implantados alguns dos edifícios da entidade do Grupo Público UC, Serviços de Ação Social, que detém autonomia administrativa e financeira, construídos após se ter efetuado a primeira transferência, não foram transferidos para a respectiva entidade. Está efetuada a transferência dos terrenos no valor de 9,9 milhões de euros.
b) Outros devedores e credores
No decurso do ano económico foram continuados os trabalhos de esclarecimentos de situações, passadas, em aberto nas reconciliações bancárias, tendo-se procedido aos lançamentos de regularização e de retificação. Para tal foram realizados procedimentos analíticos a cada classe de transação e movimentos, para esclarecer as diversas situações, verificando-se que existem indicadores que permitem ter a expectativa de vir a regularizar as situações em aberto. Os valores pendentes de aprofundamento da análise estão reconhecidos em subconta específica 26890300 «Devedores e credores diversos a regularizar», que revela no balanço o saldo credor de 230.398,49€.
c) Caixa e equivalentes
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 o caixa e equivalentes tinha a seguinte composição:
2010 2010
UC UC
691 Transferências de capital concedidas - € - € - € 791 Restituição de impostos - € - € - €
692 Dívidas incobráveis - € 393,77 € - € 792 Recuperação de dívidas - € - € - €
693 Perdas em existências 52.803,41 € 10.437,97 € 10.437,97 € 793 Ganhos em existências 27.154,61 € 10.425,28 € 10.287,49 €
694 Perdas em imobilizações 79.755,37 € 18.850,34 € 706,54 € 794 Ganhos em imobilizações 16.434,43 € 500,00 € - €
695 Multas e penalidades 69.534,21 € 16.871,68 € - € 795 Benefícios de penalidades contratuais - € - € - €
696 Aumentos de amortizações e provisões - € 67.421,68 € - € 796 Reduções de amortizações e provisões 125.578,45 € 164.953,15 € 62.594,13 €
697 Correcções relativas a exercícios anteriores 809.378,14 € 2.958.565,10 € 1.452.034,40 € 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 155.791,22 € 1.914.487,75 € 429.360,95 €
698 Outros custos e perdas extraordinários 30,03 € 606,78 € 606,78 € 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 3.199.483,37 € 2.771.329,48 € 1.814.559,74 €
Resultados extraordinários 2.512.940,92 € 1.788.548,34 € 853.016,62 €
3.524.442,08 € 4.861.695,66 € 2.316.802,31 € 3.524.442,08 € 4.861.695,66 € 2.316.802,31 €
20112010
Pós- Fusão
ExercíciosCódigo
das
Contas
Custos e Perdas Extraordinários
Código
das
Contas
Proveitos e Ganhos Extraordinários
Exercícios
20112010
Pós- Fusão
76
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei de Execução Orçamental a UC procedeu durante os primeiros 7 dias do ano de 2012 ao pagamento de despesas que à data de 31 de dezembro estavam a aguardar pagamento. De acordo com a Orientação – Norma Interpretativa nº.1/2001 (Período Complementar) emitida pela Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública, o Balanço deverá refletir a situação de terceiros e disponibilidades antes da efetivação dos pagamentos relativos ao período complementar, enquanto na execução orçamental, os mapas de fluxos de caixa e do controlo orçamental, evidenciam a totalidade dos pagamentos do exercício do ano, incluindo os efectuados durante o período complementar. Para efeitos contabilísticos no momento do pagamento no período complementar deviam ter ocorrido, em simultâneo, movimentos a débito e a crédito da conta 25221 «período complementar». Assim a diferença entre o saldo de disponibilidades que é evidenciada no balanço e no saldo para a gerência seguinte constante no mapa de fluxos de caixa é a que a seguir se apresenta, que traduz o montante dos pagamentos efectuados no período complementar:
d) Acréscimos de proveitos e custos diferidos
Os acréscimos de proveitos analisam-se como se segue:
A redução dos acréscimos de proveitos regista-se em função do recebimento no âmbito de projetos cofinanciados que se encontravam registados nesta rúbrica.
Designação 2011 2010 - Pós - Fusão 2010 - UC
Caixa 104.655,83 € 115.094,59 € 108.643,00 €
Depósitos à Ordem 18.105.254,07 € 29.623.873,92 € 14.434.147,27 €
IGCP 1.834.489,42 € 13.639.828,22 € 3.096.754,43 €
CGD 6.385.486,09 € 9.304.789,70 € 5.622.588,87 €
SANTANDER TOTTA 7.786.459,23 € 4.361.717,10 € 4.265.130,81 €
BPI 1.485.243,91 € 1.198.012,62 € 396.874,69 €
BES 434.309,64 € 1.009.961,14 € 1.009.961,14 €
BCP 179.265,78 € 109.565,14 € 42.837,33 €
Depósitos a Prazo 6.360.101,98 € 525.609,31 € - €
IGCP 5.000.000,00 € - € - €
CGD 500.000,00 € 500.000,00 €
SANTANDER TOTTA 860.101,98 € 25.609,31 €
Total 24.570.011,88 € 30.264.577,82 € 14.542.790,27 €
31.12.2011
Saldo de gerência na posse da UC 21.420.060,55 €
Pagamentos efetuados no periodo complementar 3.149.951,33 €
Disponibilidades | Balanço 24.570.011,88 €
Designação
Acréscimo de Proveitos 2011 % 2010 UC Pós Fusão 2010 UC
Projectos de I&D - € - 2.661.792,84 € - €
SFA - Serviços e Fundos Autónomos - € - 1.492.981,01 € 0,00 €
ISFL - Instituições Com e Sem Fins Lucrativos - € - 533.481,87 € 0,00 €
Sociedades Não Financeiras - € - 36.507,27 € 0,00 €
União Europeia - € - 588.165,74 € 0,00 €
Resto do Mundo - € - 10.656,95 € 0,00 €
Outros Acréscimos de Proveitos - € - 410.391,07 € 900,97 €
Total - € - 3.072.183,91 € 900,97 €
77
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Os custos diferidos analisam-se como se segue:
e) Acréscimos de custos e proveitos diferidos
Os acréscimos de custos analisam-se como se segue:
A diminuição da estimativa para Remunerações e Encargos sobre Remunerações resulta da redução remuneratória prevista na Lei n.º 55-A/2010 (Lei do Orçamento de Estado para 2011), bem como do regime suspensório das remunerações de férias e subsídio de férias quando aplicável nos termos do artigo 21º da Lei n.º 64-B/2011 (Lei do Orçamento da Estado para 2012).
A diminuição dos encargos com ADSE (Receita Orçamental) resulta da alteração do regime de capitações e quotizações introduzida a 1 de janeiro de 2011 que cessou a emissão de notas de reembolso, passando a constituir receita da ADSE, uma contribuição de 2,5% sobre as remunerações sujeitas a desconto para a CGA ou Segurança Social dos respetivos trabalhadores.
Os proveitos diferidos analisam-se como se segue:
Custos Diferidos 2011 % 2010 UC Pós Fusão 2010 UC
Outros Custos Diferidos 388.972,34 € 100,0% 119.853,49 € 15.151,74 €
Total 388.972,34 € 100,0% 121.895,18 € 15.151,74 €
Acréscimo de Custos 2011 % 2010 UC Pós Fusão 2010 UC
Remumerações e Encargos s/ Remumerações 6.340.806,09 € 93,8% 12.696.283,82 € 6.196.216,08 €
ADSE [RO's] - € 0,0% 157.559,76 € 129.733,23 €
Outros Acréscimos de Custos 419.240,96 € 6,2% 723.961,28 € 405.351,44 €
Total 6.760.047,05 € 100,0% 13.577.804,86 € 6.731.300,75 €
Proveitos Diferidos 2011 % 2010 UC Pós Fusão 2010 UC
Propinas 16.748.357,90 € 10,2% 16.313.945,15 € 9.387.544,43 €
Propinas Licenciatura 6.098.219,65 € 3,7% 6.063.772,97 € 4.554.989,49 €
Propinas Mestrado Integrado 4.660.451,82 € 2,8% 4.637.632,42 € 1.259.075,17 €
Propinas Mestrado 2.909.074,77 € 1,8% 2.883.533,01 € 1.935.364,73 €
Propinas Doutoramento 2.729.318,33 € 1,7% 2.371.065,08 € 1.373.406,71 €
Propinas Cursos Não Conferentes de Grau 351.293,33 € 0,2% 357.941,67 € 264.708,33 €
Subsídios para Investimento 79.215.841,19 € 48,3% 83.227.444,71 € 38.781.867,83 €
Imobilizado 6.630.433,07 € 4,0% - € - €
Transferências de Capital - PIDDAC 25.496.683,81 € 15,6% 21.842.432,79 € 4.775.421,57 €
Transferências de Capital - OE 3.337.180,44 € 2,0% 1.927.466,06 € 644.486,26 €
Financiamento FCT 459.548,58 € 0,3% 17.128.225,20 € 15.435.195,14 €
Fundos Comunitários 43.291.995,29 € 26,4% 42.329.320,66 € 17.926.764,86 €
Projectos e Atividades 67.902.276,18 € 41,4% 4.135.772,97 € - €
Infraestruturas 17.446.448,36 € 10,6% - € - €
Institucionais 5.283.830,12 € 3,2% - € - €
Investigação Nacional 36.450.891,74 € 22,2% 2.698.661,74 € - €
Investigação Internacional 8.124.364,30 € 5,0% 1.405.986,69 € - €
Outros 596.741,66 € 0,4% 31.124,54 € - €
Outros 16.774,81 € 0,0% 846.605,91 € 330.555,55 €
Outros 16.774,81 € 0,0% 846.605,91 € 330.555,55 €
Total 163.883.250,08 € 100,0% 104.523.768,74 € 48.499.967,81 €
78
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
A variação registada nos Proveitos Diferidos relativos a projetos e atividades resulta da alteração da política contabilística, tendo-se reconhecido em 2011 a dívida de entidades financiadoras como direito a receber relativo a projetos cofinanciados.
f) Subsídios ao investimento
No que se refere a encargos resultantes de obrigações contratuais no âmbito de projetos de investimento a UC tem assumido as seguintes responsabilidades:
Relativamente aos projetos de investimento em curso a UC tem assumido as seguintes responsabilidades relativas a contratos de infraestruturas:
Contratos de bens em construção Valor do
contrato
Despesa paga
no ano
Despesa paga acumulada
a 31-12-2011
Valor no ativo #44
«imobilizações em
curso»
Taxa de
execução
Despesa
programada
anos seguintes
Elaboração do projeto do edifício Fac. Medicina - Subunidade 3 281.334,17 € - € 261.661,92 € 261.661,92 € 93,01% 19.672,25 €
Serviços acompanhamento arqueológico empreitada do Pátio da
Universidade 14.668,00 € 4.428,00 € 8.784,00 € 8.784,00 € 59,89% 5.884,00 €
Prospecção geofísica para cadastração das infraestruturas pelo
método de georadar no Paço das Escolas 5.780,98 € 1.463,09 € 5.780,98 € 5.780,98 € 100,00% - €
Aquisição de serviços de arqueologia para acompanhamento da
empreitada da Rua Larga 7.545,40 € 2.669,10 € 7.545,40 € 7.545,40 € 100,00% - €
Empreitada de requalificação do pátio, escadas minerva e
acessibilidades Paço das Escolas 712.021,28 € 374.607,05 € 452.719,91 € 452.719,91 € 63,58% 259.301,37 €
Empreitada para a recuperação e qualificação do Largo da Porta
Férrea/Rua Larga 157.903,60 € 81.027,36 € 150.836,04 € 150.836,04 € 95,52% - €
Emp. Desmontes, demolições, fundações, estruturas e drenagens
do Colégio da Graça 567.982,09 € 484.650,92 € 565.877,42 € 565.877,42 € 99,63% 2.104,67 €
Elaboração do projeto relativo à 2ª fase do Museu da Ciência da
UC 1.085.362,32 € - € 510.640,95 € 510.640,95 € 47,05% 574.721,37 €
Reabilitação Fachadas do Colégio de Jesus 629.059,93 € 12.656,63 € 629.059,93 € 629.059,93 € 100,00% - €
Projeto do Edifício do CIDUC 59.197,64 € 18.039,67 € 35.346,03 € 35.346,03 € 59,71% 23.851,61 €
Adicional ao Projeto do Edifício do CIDUC 30.750,00 € 30.750,00 € 30.750,00 € 30.750,00 € 100,00% - €
Elaboração projetos especialidades do edifício do CIDUC 52.882,91 € - € 42.504,00 € 42.504,00 € 80,37% 10.378,91 €
Projeto de Reabilitação do Edifício do Colégio da Trindade 275.486,59 € - € 162.678,09 € 162.678,09 € 59,05% 112.808,50 €
Empreitada Fundações e Estruturas Colégio Trindade 614.554,47 € 31.188,56 € 614.554,47 € 614.554,47 € 100,00% - €
Empreitada para a execução dos acabamentos do edifício da
Subunidade 3 da FMUC 4.301.523,71 € 343.785,85 € 343.785,85 € 343.785,85 € 7,99% 3.957.737,86 €
Contrato para a aquisição de serviços de direcção e gestão da
construção para a conclusão da SubUnidade 3 da FMUC 119.489,09 € 40.979,17 € 40.979,17 € 40.979,17 € 34,30% 78.509,92 €
Contrato De Prest. De Serv. De Dir. E Gestão Da Constr. Inclui
Fiscalização, Revisão Organização De Processos Para A
Remodelação Do Colégio Da Graça - Centro Doc. 25 Abril Proc.
10/Clpq/2010
172.242,00 € 80.171,40 € 111.861,30 € 111.861,30 € 64,94% 60.380,70 €
Contratualizado CofinanciamentoCompart.
Nacional
Faculdade Medicina/Subunidade 3 8.426.365,00 € 5.762.448,00 € 2.663.917,00 € 2.308.598,58 € 19.773,36 € 2.288.825,22 € 27,16% 6.137.539,78 €
Museu da Ciência 16.185.176,00 € 11.181.770,00 € 5.003.406,00 € 1.353.125,71 € 17.760,81 € 1.335.364,90 € 8,25% 14.849.811,10 €
Conservação de Ed. Historicos - PRAUC II 14.602.900,00 € 7.783.854,00 € 6.819.046,00 € 4.254.188,55 € 9.157,11 € 4.245.031,44 € 29,07% 10.357.868,56 €
Cidade Univer(sc)idade 3.655.228,00 € 1.531.672,00 € 2.123.556,00 € 750.564,61 € 220,83 € 750.343,78 € 20,53% 2.904.884,22 €
PRAUC I 16.649.079,00 € 16.649.079,00 € 1.439.234,95 € 4.521,22 € 1.434.713,73 € 8,62% 15.214.365,27 €
HPC Ring 3.659.000,00 € 2.561.300,00 € 1.097.700,00 € 8.268,18 € 8.268,18 € 0,23% 3.650.731,82 €
BIOMED III 13.517.843,00 € 9.462.491,00 € 4.055.352,00 € - € - € 0,00% 13.517.843,00 €
Infraestruturas Científicas e Tecnológicas das Ciências Básicas da
Universidade de Coimbra - Edifício da Física e da Química 4.001.280,00 € 2.800.896,00 € 1.200.384,00 € - € - € 0,00% 4.001.280,00 €
Pólo II Terrenos e Infraestruturas 10.976.556,00 € - € 10.976.556,00 € 1.270.929,00 € 3.369,00 € 1.267.560,00 € 11,55% 9.708.996,00 €
Pólo III Terrenos e Infraestruturas 5.388.365,00 € 1.566.863,00 € 3.821.502,00 € 4.224.389,40 € 65.314,00 € 4.159.075,40 € 77,19% 1.229.289,60 €
Faculdade de Desporto 12.718.936,00 € 6.359.468,00 € 6.359.468,00 € 80,00 € 80,00 € - € 0,00% 12.718.936,00 €
Faculdade de Psicologia 15.703.288,00 € 7.851.644,00 € 7.851.644,00 € 3.222,38 € 3.222,38 € - € 0,00% 15.703.288,00 €
Faculdade de Medicina/Subunidade 2+4 15.019.838,00 € 7.386.516,00 € 7.633.322,00 € 8.226.806,00 € - € 8.226.806,00 € 54,77% 6.793.032,00 €
Total 140.503.854,00 € 64.248.922,00 € 76.254.932,00 € 23.839.407,36 € 123.418,71 € 23.715.988,65 € 16,88% 116.787.865,35 €
Despesa programada
Anos seguintesPrograma ou projeto de ação
Receita recebida acumulada a
31-12-2011
Saldo de gerência a
31-12-2011
Despesa paga acumulada a
31-12-2011Taxa exec.
Programação Plurianual
79
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Contratos de bens em construção Valor do
contrato
Despesa paga
no ano
Despesa paga acumulada
a 31-12-2011
Valor no ativo #44
«imobilizações em
curso»
Taxa de
execução
Despesa
programada
anos seguintes
Aquisição de serviços para a realização de trabalhos arqueológicos
no âmbito 2ª fase Museu Ciência 25.830,00 € 15.498,00 € 15.498,00 € 15.498,00 € 60,00% 10.332,00 €
Elaboração Projecto Edificio Da Subunidade 2+4 Da Faculdade De
Medicina No Polo Das Ciências da Saude da UC 652.499,06 € 82.268,86 € 308.341,01 € 308.341,01 € 47,26% 344.158,05 €
Aquisição se serviços para a execução de projectos de alterações
das especilaidades do CIDUC 54.735,00 € 27.367,50 € 27.367,50 € 27.367,50 € 50,00% 27.367,50 €
Serv.fiscalização da empreitada p/ a requalificação pátio da
Universidade, das escadas de minerva e acessibilidades no paço
das escolas
26.352,00 € 8.856,00 € 21.924,00 € 21.924,00 € 83,20% 4.428,00 €
Serviços de prospecção geofísica para cadastração das infra-
estruturas pelo método de georadar no Paço das Escolas da UC 18.450,00 € 12.915,00 € 12.915,00 € 12.915,00 € 70,00% 5.535,00 €
Total 9.865.650,24 € 1.653.322,16 € 4.348.495,97 € 4.348.495,97 € 5.491.636,71 €
g) Responsabilidades para anos económicos futuros
Existem encargos assumidos que terão reflexo orçamental nos anos económicos futuros. As contas 04 «orçamento – exercícios futuros» e 05 «compromissos – exercícios futuros» refletem as responsabilidades futuras da UC que se desagregam como se segue:
Natureza da responsabilidade Compromissos
para o ano de 2012 Compromissos
para anos seguintes Pessoal 183.834,70 € 48.689,55 €
Empreitada de Obras Públicas 4.803.148,79 € 41.944,95 €
Aquisição de Bens 186.412,55 € 19.397,28 €
Aquisição de Serviços 2.756.713,39 € 786.312,02 €
Transferências Correntes - Bolsas 1.387.865,10 € 38.166,68 €
Totais 9.323.979,90 € 934.510,48 €
A Universidade por força de acordos quadro celebrados com as entidades sem fins lucrativos detidas tem os seguintes encargos assumidos:
Entidade Obrigações
contratualizadas Despesa paga
no ano Compromissos anos seguintes
Fundação Cultural da Universidade de Coimbra 1.100.039,66 € 1.103.958,12 € 733.342,90 €
Fundação Museu da Ciência 545.000,00 € 549.842,25 € 513.383,11 €
Associação Académica de Coimbra 255.000,00 € 294.225,60 € 233.325,00 €
Fundo de Apoio Social 315.820,56 € 315.820,56 € 410.000,00 €
Total 2.215.860,22 € 2.263.846,53 € 1.890.051,01 €
80
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
III. Notas sobre o processo orçamental e respetiva execução
1. Alterações orçamentais
No exercício de 2011 foram realizadas e reportadas nos termos legais á Direcção Geral do Orçamento as seguintes alterações orçamentais:
A informação detalhada consta do Mapa 8.3.1-1 Alterações Orçamentais – despesa e do Mapa 8.3.1-2 Alterações Orçamentais - receita anexos à conta.
2. Contratação administrativa
Consta do mapa 8.3.2 anexo à conta.
Nº. Alt. Incidência Forma e especificaçãoData de
autorização
Data do
documentoAplicações
Despesa Receita
1 X Cativação- Lei Do Orçam. De Estado 31-01-2011 31-01-2011 Cativos - Nº. 3 Do Artº. 2 Da Lei Nº. 55 A/2010
2 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 28-04-2011 03-05-2011 Alteraçao Vertical Piddac-I
3 X Alteração Vertical-Reforço E Anulação 30-04-2011 03-05-2011 Alteraçao Vertical Piddac - I
INF DOC/2011 X X Crédito Especial- Reforço 30-05-2011 30-05-2011 Integraçao De Saldo De Gerencia - Funcionamento
INF DOC/2011 X X Crédito Especial- Reforço 30-05-2011 30-05-2011 Integraçao De Saldo De Gerencia - Piddac
INF DOC/2011 X X Crédito Especial- Reforço 30-05-2011 30-05-2011 Integraçao De Saldo De Gerencia - Piddac Ii
ALT INTG SG X Alteração Horizontal- Reforço E Anulação 30-06-2011 30-06-2011 Saldo De Gerencia-Alteraçao Da Fonte 540 Para 520 No Capitulo 1 E 8
ALT. INT SG X Alteração Horizontal- Reforço E Anulação 30-06-2011 30-06-2011 Saldo De Gerencia-Alteraçao Da Fonte 540 Para 520 No Capitulo 1 E 8
9 X Alteração Vertical- Anulação 23-08-2011 23-08-2011 Acerto Orçamento Receita E Despesa Face Aos Cortes Da Dgo
10 X Alteração Vertical- Anulação 23-08-2011 23-08-2011 Acerto Orçamento Receita E Despesa Face Aos Cortes Da Dgo
12 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 23-08-2011 23-08-2011 1ª Alteraçao Vertical De Funcionamento
13 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 23-08-2011 23-08-2011 1ª Alteraçao Vertical De Funcionamento
14 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 23-08-2011 23-08-2011 1ª Alteraçao Vertical De Funcionamento
15 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 23-08-2011 23-08-2011 1ª Alteraçao Vertical De Funcionamento
16 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 23-08-2011 23-08-2011 1ª Alteraçao Vertical De Funcionamento
17 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 23-08-2011 23-08-2011 1ª Alteraçao Vertical De Funcionamento
18 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 23-08-2011 23-08-2011 1ª Alteraçao Vertical De Funcionamento
24 X X Crédito Especial- Reforço 13-12-2011 01-12-2011 Credito Especial - Reforço - Tutela 13/12/2011
19 X X Crédito Especial- Reforço 22-12-2011 22-12-2011 Piddac - Credito Especial - 23-12-2011
20 - CORRECCAO X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 22-12-2011 22-12-2011 Piddac - Alteracao Vertical Despesa - 23-12-2011
22 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 26-12-2011 01-12-2011 2ª Alteracao Vertical De Funcionamento
23 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 26-12-2011 01-12-2011 2ª Alteracao Vertical De Funcionamento
25 X X Crédito Especial- Reforço 26-12-2011 01-12-2011 Credito Especial - Reforço - Financas 26/12/2011
34 X Alteração Vertical- Anulação 31-12-2011 31-12-2011 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011_Reabertura Do Periodo
34 X Alteração Vertical- Reforço 31-12-2011 31-12-2011 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011_Reabertura Do Periodo
34 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 31-12-2011 31-12-2011 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011_Reabertura Do Periodo
34 X Alteração Vertical- Anulação 31-12-2011 31-12-2011 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011_Reabertura Do Periodo
34 X Alteração Vertical- Reforço 31-12-2011 31-12-2011 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011_Reabertura Do Periodo
34 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 31-12-2011 31-12-2011 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011_Reabertura Do Periodo
28 X Alteração Vertical- Anulação 16-01-2012 16-01-2012 Diminuiçao 1.500.000,00. Despacho Gepeari 14 De Dezembro De 2011
29 X Alteração Vertical- Anulação 16-01-2012 16-01-2012 Diminuiçao 1.500.000,00. Despacho Gepeari 14 De Dezembro De 2011
31 X X Crédito Especial- Reforço 16-01-2012 16-01-2012 Credito Especial, Valor 8.754,00. Despacho De 16/01/2012
27 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 17-01-2012 22-12-2011 Piddac - Alteracao Vertical Despesa - Financas 17/01/2012
32 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 06-02-2012 16-01-2012 Alteraçao, Ref E Anulaçao No Valor De 6.693.023,00, Despacho De 06/02/2012
30 CORRIGIDA X X Crédito Especial- Reforço 06-02-2012 16-01-2012 Credito Especial Valor 4.100.332,00. Despacho De 06/02/2012
33 X X Crédito Especial- Reforço 13-02-2012 13-02-2012 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011
33 X Alteração Vertical- Anulação 13-02-2012 13-02-2012 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011
33 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 13-02-2012 13-02-2012 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011
33 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 13-02-2012 13-02-2012 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011 - Correccao
33 X Alteração Vertical- Anulação 13-02-2012 13-02-2012 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011
33 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 13-02-2012 13-02-2012 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011
33 X Alteração Vertical- Reforço E Anulação 13-02-2012 13-02-2012 Ultima Alteraçao Orçamental_Conta De Gerencia 2011 - Correccao 4.100.332 - C.E.
81
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
3. Execução de programas e projetos de investimento. - Informação para cada programa e projeto de investimento
Conta do mapa 8.3.3 anexo à conta.
4. Transferência e subsídios
Transferências Correntes - Despesa
Entidade Financiada Transferências
correntes orçamentadas
Transferências correntes
autorizadas
Transferências correntes efectuadas
Transferências autorizadas e não
efectuadas
[1] [2] [3] [4] [5=3-4] Famílias - Outras 17.413,00 € 158,33 € 158,33 € - €
311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 17.413,00 € 158,33 € 158,33 € - €
FCT 14.242,00 € 14.241,94 € 14.241,94 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 56,00 € 55,65 € 55,65 € - €
Famílias - Outras 798.664,00 € 583.123,56 € 583.123,56 € - €
313 - Saldos de RG não afectas a projectos co-financiados 812.962,00 € 597.421,15 € 597.421,15 € - €
Centro Hosp. Porto 402,00 € 401,70 € 401,70 € - €
FCT 193,00 € 193,00 € 193,00 € - €
Fac. Motricidade Hum 1.339,00 € 1.339,00 € 1.339,00 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 230,00 € 176,60 € 176,60 € - €
Famílias - Outras 201.238,00 € 133.864,98 € 133.864,98 € - €
314 - Saldos de RG afectas a projectos co-financiados 203.402,00 € 135.975,28 € 135.975,28 € - €
Privadas 6.529,00 € 6.528,80 € 6.528,80 € - €
CGA 1.988,00 € 1.987,36 € 1.987,36 € - €
UTAD 11.915,00 € 11.914,77 € 11.914,77 € - €
IPT 17.250,00 € 17.249,57 € 17.249,57 € - €
Universidade Algarve 560,00 € 559,67 € 559,67 € - €
Universidade Évora 4.406,00 € 4.405,95 € 4.405,95 € - €
UNL-Fac. Ciências Te 3.083,00 € 3.082,80 € 3.082,80 € - €
Inst. Sup. Técnico 3.286,00 € 3.285,60 € 3.285,60 € - €
Esc. Sup Enferm Coim 4.441,00 € 4.440,96 € 4.440,96 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 51.000,00 € 50.990,82 € 50.990,82 € - €
Famílias - Outras 319.628,00 € 312.845,77 € 312.845,77 € - €
319 - Transferências de RG entre organismos 424.086,00 € 417.292,07 € 417.292,07 € - €
Privadas 8.280,00 € 8.280,00 € 8.280,00 € - €
FCT 5.243,00 € 5.242,35 € 5.242,35 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 81.054,00 € 81.053,84 € 81.053,84 € - €
Famílias - Outras 1.066.052,00 € 269.363,52 € 269.363,52 € - €
411 - Feder - QCA III 1.160.629,00 € 363.939,71 € 363.939,71 € - €
Centro Hosp. Porto 938,00 € 937,30 € 937,30 € - €
Privadas 6.449,00 € 2.257,10 € 2.257,10 € - €
Inst. Polit. Coimbra 2.880,00 € 2.880,00 € 2.880,00 € - €
Esc. Sup Enferm Coim 10.363,00 € 10.362,24 € 10.362,24 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 108.939,00 € 103.289,01 € 103.289,01 € - €
Famílias - Outras 943.460,00 € 573.211,40 € 573.211,40 € - €
412 - Feder - PO Factores de Competitividade 1.073.029,00 € 692.937,05 € 692.937,05 € - €
Famílias - Outras 193.910,00 € 94.582,21 € 94.582,21 € - €
415 - Feder - PO Regional Centro 193.910,00 € 94.582,21 € 94.582,21 € - €
FCT 673,00 € 673,00 € 673,00 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 615,00 € - € - € - €
Famílias - Outras 521.208,00 € 18.062,37 € 18.062,37 € - €
441 - FSE - QCA III 522.496,00 € 18.735,37 € 18.735,37 € - €
Famílias - Outras 8.160,00 € - € - € - €
442 - FSE - PO Potencial Humano 8.160,00 € - € - € - €
Famílias - Outras 3.094,00 € 158,76 € 158,76 € - €
451 - Feoga Orientação 3.094,00 € 158,76 € 158,76 € - €
HUC 30.478,00 € 30.477,90 € 30.477,90 € - €
Univ. do Minho 56.780,00 € 56.779,08 € 56.779,08 € - €
Univ. de Évora 42.179,00 € 42.178,40 € 42.178,40 € - €
Inst. Sup. Técnico 37.077,00 € 37.076,60 € 37.076,60 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 53.047,00 € 53.046,64 € 53.046,64 € - €
Famílias - Outras 3.768.052,00 € 2.134.653,83 € 2.134.653,83 € - €
Resto Mundo - UE Instituições 2.089.959,00 € 1.033.796,34 € 1.033.796,34 € - €
Resto Mundo - UE Países Membro 134.725,00 € - € - € - €
82
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Entidade Financiada Transferências
correntes orçamentadas
Transferências correntes
autorizadas
Transferências correntes efectuadas
Transferências autorizadas e não
efectuadas
[1] [2] [3] [4] [5=3-4] Resto Mundo - Países Terceiros Org. Inte 16.140,00 € 16.139,35 € 16.139,35 € - €
480 - Outros 6.228.437,00 € 3.404.148,14 € 3.404.148,14 € - €
CGA 4.164,00 € 3.249,25 € 3.249,25 € - €
FCT 48,00 € 47,57 € 47,57 € - €
Univ. do Minho 10.400,00 € 10.400,00 € 10.400,00 € - €
UNL - FCM 10.400,00 € 10.400,00 € 10.400,00 € - €
SASUC 1.011.429,00 € 1.011.428,56 € 1.011.428,56 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 438.786,00 € 438.512,42 € 438.512,42 € - €
Estágios Profissionais na Administração 316.712,00 € 307.606,88 € 307.606,88 € - €
Famílias - Outras 1.322.740,00 € 1.132.153,43 € 1.132.153,43 € - €
Resto Mundo - Países Terceiros Org. Inte 14.179,00 € 14.128,18 € 14.128,18 € - €
510 - Receita pópria do ano 3.128.858,00 € 2.927.926,29 € 2.927.926,29 € - €
Est. Ens. não Superi 675,00 € 606,00 € 606,00 € - €
CGA 2.827,00 € 2.600,29 € 2.600,29 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 1.660.819,00 € 1.655.249,74 € 1.655.249,74 € - €
Estágios Profissionais na Administração 43,00 € - € - € - €
Famílias - Outras 619.960,00 € 413.013,10 € 413.013,10 € - €
Resto Mundo - Países Terceiros Org. Inte 5.640,00 € 5.640,00 € 5.640,00 € - €
520 - Saldos de RP transitados 2.289.964,00 € 2.077.109,13 € 2.077.109,13 € - €
Est. Ens. não Superi 19.302,00 € 14.078,00 € 14.078,00 € - €
Famílias - Outras 5.613,00 € 2.110,83 € 2.110,83 € - €
540 - Transferências de RP entre organismos 24.915,00 € 16.188,83 € 16.188,83 € - €
TOTAL 16.091.355,00 € 10.746.572,32 € 10.746.572,32 € - €
Transferências Correntes - Receita
Entidade Financiadora Orçamento corrigido Transferências
correntes autorizadas Transferências
correntes obtidas
[1] [2] [3] [4] Universidade de Coimbra (MCTES) 80.961.018,00 € 79.290.535,00 € 79.290.535,00 €
311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 80.961.018,00 € 79.290.535,00 € 79.290.535,00 €
Universidade de Coimbra (MCTES) 474.864,00 € - € - €
312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 474.864,00 € - € - €
Comissão Nac. p/ Comemorações Centen 113.460,00 € 113.458,17 € 113.458,17 €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 1.961.877,00 € 1.957.011,36 € 1.957.011,36 €
Instituições s/ fins lucrativos 104.255,00 € 55.552,10 € 55.552,10 €
Instituto Camões 2.155,00 € - € - €
ITN-Inst.Tec.Nuclear 6.120,00 € 6.120,00 € 6.120,00 €
Privadas 1.500,00 € - € - €
UL - Instituto de Educação 6.681,00 € - € - €
União Europeia - Instituições 8.289,00 € 8.288,87 € 8.288,87 €
UNL - Instituto de Tecnologia Quimic 7.009,00 € 7.008,60 € 7.008,60 €
UNL-Faculdade de Ciências Médicas 4.600,00 € 4.600,00 € 4.600,00 €
319 - Transferências de RG entre organismos 2.215.946,00 € 2.152.039,10 € 2.152.039,10 €
Comissão C. Desenv. Regional do Cent 6.032,00 € 6.031,86 € 6.031,86 €
Instituições s/ fins lucrativos 321.200,00 € - € - €
União Europeia - Instituições 670.775,00 € - € - €
Universidade do Minho 30.000,00 € 13.743,75 € 13.743,75 €
411 - Feder - QCA III 1.028.007,00 € 19.775,61 € 19.775,61 €
ADI-Agência de Inovação 149.005,00 € 20.705,00 € 20.705,00 €
Comissão C. Desenv. Regional do Cent 243.064,00 € 71.199,72 € 71.199,72 €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 117.757,00 € 58.021,12 € 58.021,12 €
Inst. Apoio às Pequenas e Médias Emp 65.821,00 € 65.820,64 € 65.820,64 €
Inst.Polit. Bragança 8.491,00 € 8.490,80 € 8.490,80 €
Instituições s/ fins lucrativos 76.118,00 € 80.920,00 € 80.920,00 €
Instituto Financeiro p/ o Desenvolvi 1.448.724,00 € 1.156.373,85 € 1.156.373,85 €
Instituto Politécnico de Tomar 5.100,00 € 5.099,40 € 5.099,40 €
Privadas 84.983,00 € - € - €
União Europeia - Instituições 3.056.282,00 € 1.265.680,03 € 1.265.680,03 €
Universidade do Minho 5.063,00 € 5.062,23 € 5.062,23 €
412 - Feder - PO Factores de Competitividade 5.260.408,00 € 2.737.372,79 € 2.737.372,79 €
União Europeia - Instituições 292.053,00 € 4.168,38 € 4.168,38 €
413 - Feder - PO Valorização do Território 292.053,00 € 4.168,38 € 4.168,38 €
Comissão C. Desenv. Regional do Cent 298.998,00 € - € - €
Inst. Apoio às Pequenas e Médias Emp 4.758,00 € 4.757,06 € 4.757,06 €
Instituto Financeiro p/ o Desenvolvi 12.500,00 € - € - €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Entidade Financiadora Orçamento corrigido Transferências
correntes autorizadas Transferências
correntes obtidas
[1] [2] [3] [4] União Europeia - Instituições 584.915,00 € - € - €
415 - Feder - PO Regional Centro 901.171,00 € 4.757,06 € 4.757,06 €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 275.646,00 € 275.645,84 € 275.645,84 €
União Europeia - Instituições 313.376,00 € - € - €
441 - FSE - QCA III 589.022,00 € 275.645,84 € 275.645,84 €
Instituto de Gestão do Fundo Social 8.161,00 € 8.159,29 € 8.159,29 €
442 - FSE - PO Potencial Humano 8.161,00 € 8.159,29 € 8.159,29 €
União Europeia - Instituições 10.341,00 € 2.971,18 € 2.971,18 €
451 - Feoga Orientação 10.341,00 € 2.971,18 € 2.971,18 €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 16.797,00 € 16.796,46 € 16.796,46 €
Privadas 19.499,00 € 19.499,00 € 19.499,00 €
União Europeia - Instituições 4.797.427,00 € 3.888.122,79 € 3.888.122,79 €
União Europeia - Países Membros 199.277,00 € 199.277,00 € 199.277,00 €
480 - Outros 5.033.000,00 € 4.123.695,25 € 4.123.695,25 €
Bancos e outras Instituições Finance 2.424.950,00 € 1.703.449,84 € 1.703.449,84 €
Comissão Cidadania Igualdade do Géne 4.000,00 € 4.000,00 € 4.000,00 €
Famílias 10.138,00 € 500,00 € 500,00 €
Fundação Eng. António de Almeida 27.250,00 € 27.250,00 € 27.250,00 €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 4.800,00 € 4.800,00 € 4.800,00 €
Hospital Garcia Orta, EPE 19.750,00 € 19.750,00 € 19.750,00 €
HUC-Hosp. Univ. Coimbra 9.600,00 € - € - €
Instituições s/ fins lucrativos 818.658,00 € 309.761,24 € 309.761,24 €
Instituto Camões 600,00 € 1.420,00 € 1.420,00 €
Municípios 2.000,00 € 1.000,00 € 1.000,00 €
Países Terceiros Organismos Internac 38.516,00 € 33.015,87 € 33.015,87 €
Privadas 277.905,00 € 229.079,76 € 229.079,76 €
UL-Faculdade de Letras 1.493,00 € - € - €
União Europeia - Instituições 120.862,00 € 101.861,53 € 101.861,53 €
União Europeia - Países Membros 7.000,00 € 7.000,00 € 7.000,00 €
510 - Receita própria do ano 3.767.522,00 € 2.442.888,24 € 2.442.888,24 €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 2.106,00 € 2.105,64 € 2.105,64 €
Instituto de Financiamento da Agricu 52.625,00 € 37.500,00 € 37.500,00 €
Instituto Desporto Portugal, I.P 15.000,00 € 15.000,00 € 15.000,00 €
Instituto do Emprego e Formação Prof 15.500,00 € 18.500,00 € 18.500,00 €
Municípios 11.767,00 € 8.766,41 € 8.766,41 €
540 - Transferências de RP entre organismos 96.998,00 € 81.872,05 € 81.872,05 €
TOTAL 100.638.511,00 € 91.143.879,79 € 91.143.879,79 €
Transferências de Capital - Despesa
Entidade Financiada Transferências de
capital orçamentadas Transferências de capital autorizadas
Transferências de capital efectuadas
Transferências autorizadas e não
efectuadas
[1] [2] [3] [4] [5=3-4] Inst. Sup. Técnico 15.480,00 € 15.480,00 € 15.480,00 € - €
INRB 6.279,00 € 6.279,00 € 6.279,00 € - €
UL-Inst. de Educação 510,00 € 510,00 € 510,00 € - €
Instituições sem Fins Lucrativos 34.355,00 € 34.354,78 € 34.354,78 € - €
319 - Transferências de RG entre organismos 56.624,00 € 56.623,78 € 56.623,78 € - €
TOTAL 56.624,00 € 56.623,78 € 56.623,78 € - €
Transferências de Capital - Receita
Entidade Financiadora Orçamento corrigido Transferências de capital autorizadas
Transferências de capital obtidas
[1] [2] [3] [4] Universidade de Coimbra (MCTES) 212.308,00 € - € - €
311 - Estado - RG não afectas a projectos co-financiados 212.308,00 € - € - €
Universidade de Coimbra (MCTES) 655.136,00 € - € - €
312 - Estado - RG afectas a projectos co-financiados 655.136,00 € - € - €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 5.087.425,00 € 4.954.379,64 € 4.954.379,64 €
Instituições s/ fins lucrativos 77.088,00 € 56.924,80 € 56.924,80 €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
Entidade Financiadora Orçamento corrigido Transferências de capital autorizadas
Transferências de capital obtidas
[1] [2] [3] [4] UL - Instituto de Educação 3.899,00 € 3.898,80 € 3.898,80 €
Univ. do Minho 3.729,00 € 3.729,00 € 3.729,00 €
Universidade de Évora 1.579,00 € 1.578,18 € 1.578,18 €
UTL-Instituto Superior Técnico 26.981,00 € 26.980,60 € 26.980,60 €
319 - Transferências de RG entre organismos 5.200.701,00 € 5.047.491,02 € 5.047.491,02 €
União Europeia - Instituições 723.758,00 € - € - €
411 - Feder - QCA III 723.758,00 € - € - €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 255.305,00 € 139.112,20 € 139.112,20 €
Instituições s/ fins lucrativos 9.769,00 € 9.768,40 € 9.768,40 €
União Europeia - Instituições 1.523.628,00 € 56.740,88 € 56.740,88 €
412 - Feder - PO Factores de Competitividade 1.788.702,00 € 205.621,48 € 205.621,48 €
União Europeia - Instituições 2.518.829,00 € 156.070,15 € 156.070,15 €
413 - Feder - PO Valorização do Território 2.518.829,00 € 156.070,15 € 156.070,15 €
União Europeia - Instituições 3.243.654,00 € - € - €
415 - Feder - PO Regional Centro 3.243.654,00 € - € - €
Instituições s/ fins lucrativos 1.440,00 € 1.440,00 € 1.440,00 €
510 - Receita própria do ano 1.440,00 € 1.440,00 € 1.440,00 €
Fundação para a Ciência e Tecnologia 5.277,00 € 5.276,73 € 5.276,73 €
540 - Transferências de RP entre organismos 5.277,00 € 5.276,73 € 5.276,73 €
TOTAL 14.349.805,00 € 5.415.899,38 € 5.415.899,38 €
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
IV. Notas sobre a contabilidade de gestão
1. Introdução
Num contexto global de turbulência e mudanças rápidas, onde o aumento dos custos, a escassez dos recursos, a crescente competitividade, a insatisfação dos utentes e uma Administração Pública, tradicional, rígida, burocrática, pouco permeável à mudança e excessivamente legalista que é posta em causa, as IES são pressionadas e têm o “dever ser”, através das suas dimensões do conhecimento, científicas e de inovação, de se constituírem agentes de mudança no seio da Administração Pública, no sentido da criação de uma cultura de maior rigor na gestão, de criação de valor, e de accountability.
Atingir a excelência no Ensino Superior requer a adopção de um modelo de administração que potencie a economia, eficácia e eficiência sem sacrifício dos níveis de qualidade, ou seja, a criação sustentada de valor. O primeiro passo para alcançar tal excelência implica o conhecimento e a avaliação crítica do core business (ensino, I&D, prestação de serviços à comunidade e outras atividades conexas) e das atividades de suporte da IES, pelo que o desenvolvimento de um sistema de contabilidade de gestão revela-se como o instrumento crítico e de extrema importância neste contexto.
Assim, o sistema de contabilidade de gestão da UC foi desenhado de acordo com as necessidades de reporting interno da UC e em consonância com os requisitos enunciados no ponto 2.8.1 do POC-Educação, visando os seguintes objectivos:
(a) A obtenção e justificação do custo das atividades de suporte (centros auxiliares, serviços comuns e especializados, órgãos de gestão, etc.) e atividades/produtos finais (curso, disciplina, bem ou produto final para venda ou para ativo, serviço externo, etc.).
(b) Obter informação do valor dos custos dos serviços públicos que têm como contraprestação um preço, uma taxa ou uma propina de forma a fundamentar esse valor exigido ao utilizador desses serviços públicos.
(c) Calcular os custos, proveitos e resultados de atividades, produtos ou serviços suportados integralmente pelo comprador (por exemplo um serviço especializado à comunidade externa da entidade);
(d) Apoiar a adopção de decisões sobre a entrega a unidades externas da produção de bens ou prestação de serviços;
(e) Justificar a aplicação de receitas provenientes de entidades externas e destinadas a uma atividade específica;
(f) Valorizar os ativos circulantes destinados à venda e os ativos fixos produzidos pela entidade, para efeitos do registo na contabilidade patrimonial;
(g) Analisar a eficiência na utilização dos recursos financeiros públicos, obtendo-se informação se os objectivos previstos foram alcançados e quais os desvios entre os custos previsionais e os custos reais, bem como entre os proveitos previsionais e os proveitos reais para o caso das atividades referidas na alínea c);
(h) Proporcionar ao gestor do ente público informação adequada que permita elaborar indicadores de eficiência, eficácia e economia;
(i) Proporcionar informação adequada que permita a elaboração do mapa de demonstração de custos por funções ou atividades, bem como os outros quadros apresentados no n.º 8.4 do POC-Educação «Notas sobre a contabilidade analítica» do anexo às demonstrações financeiras».
Nestes moldes, a contabilidade de gestão deverá ainda proporcionar por cada produto, serviço ou atividade final:
a) Os custos diretos e indiretos;
b) Os custos com:
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
a. Pessoal docente;
b. Pessoal não docente;
c. Funcionamento;
d. Amortizações e provisões;
e. Outros custos;
c) Os custos totais do exercício económico e o custo total acumulado de atividades, produtos ou serviços com duração plurianual ou não coincidente com o exercício económico.
2. Exercício Económico
De acordo com o ponto 2.8.5 do POC-E, o exercício económico da contabilidade de gestão é o ano escolar, iniciando-se a 1 de Setembro do ano n e com términus a 31 de Agosto do ano n+1, devendo a informação reportar-se ao final de cada ano escolar. Esta opção justifica-se pelo facto de atividades das IES serem na sua maioria mais relacionáveis com o ciclo escolar do que propriamente com o ano económico e civil.
Apesar de o POC-Educação, considerar que, para a contabilidade de gestão, o exercício económico deva ser coincidente com o ano escolar, os sistemas de informação encontram-se contudo preparados para permitir gerar informação relativa aos custos, proveitos e resultados de atividades, produtos ou serviços com duração não coincidente com o exercício económico, ou entre intervalos temporais indiferenciados, de forma a garantir a comparabilidade entre a informação dos diversos sistemas contabilísticos.
3. Sistemas e Métodos de Custeio
A UC, de acordo com o estabelecido no POC-Educação adopta como sistemas de custeio:
Os métodos de custeio consistem no processo racional de valorização de produtos e serviços adequado à caracterização específica do tipo de organização produtiva. Assim, o método de custeio atualmente em vigor na UC é o ABC – Activity Based Costing. O método ABC é um método de custeio que rompe com a visão mais tradicional relativamente à imputação de custos indiretos aos produtos, preconizando que essa imputação não deve ser feita diretamente, mas sim através das atividades que lhes dão origem, o que implica por sua vez que seja necessário saber quanto é que cada produto gasta de cada uma dessas atividades. O ABC tem subjacente o pressuposto de que as atividades consomem os recursos e os produtos consomem as atividades. Os custos estão relacionados com os produtos através das atividades desempenhadas nos mesmos. Deste modo, existem dois estádios na atribuição dos custos aos produtos, sendo o custo do produto igual ao custo dos materiais mais a soma do custo de todas as atividades requeridas para produzir o produto.
Ótica do Tratamento dos Overheads
• Custeio Total [Absortion Costing ou Full-Cost]
Ótica da Natureza dos Dados
• Custos Reais• Custos Padrão
87
Relatório de Gestão Consolidado | 2011
4. Sistemas de Informação
O sistema de informação [SI] que suporta a contabilidade de gestão na UC é o ERP SAP R/3 através do módulo CO [Controlling]. De acordo com a metodologia definida, foram criadas duas estruturas distintas: Centros de Recursos e Atividades, as quais assentam sobre a estrutura de centros de responsabilidade associados à estrutura orgânica da UC.
A estrutura de Centros de Recursos tem a seguinte desagregação:
Por seu lado, as atividades desagregam-se da seguinte forma:
Na reestruturação do SI, foram ainda desenvolvidas outras ferramentas de suporte à contabilidade de gestão.
Custos Diretos
Custos Indiretos
Centros de Recursos Atividades Produtos
Custos | Proveitos
Centros de Recursos Recursos de Apoio Instalações
Frota Automóvel
Centro de Operações
Recursos de Suporte Orgãos de Governo -> […]
Recursos de Apoio à Gestão -> […]
Outros Recursos e Estruturas -> […]
Departamentos | Grupos de Ensino -> Orgãos de Gestão
Atividades Docentes
Recursos de Apoio à Gestão
Centro de Operações
Recursos Comuns
Atividades Ensino
Investigação
Atividades Internas
Prestação de Serviços à Comunidade
Outras Atividades
Atividades para a UC
Atividades Não Incorporáveis
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Relatório de Gestão Consolidado | 2011
A alocação de custos com pessoal pelas atividades finais, é uma tarefa critica no processo da contabilidade de gestão, tendo sido desenvolvida uma ferramenta de “Time-Sheets” por forma a evitar enviesamentos da informação. Os tempos alocados a determinada atividade poderão ser obtidos automatizadamente para o pessoal docente através da ligação criada ao SI NÒNIO (gestão académica), e os restantes por registo direto. Após o fecho do ciclo esta ferramenta permite um índice estatístico [cost driver] para a distribuição ou imputação de custos pelas atividades finais.
Foi igualmente desenvolvida uma solução que permite, de forma automatizada, efetuar a imputação e registo de overheds a projetos de I&D.
5. Alocação de Custos e Proveitos
A repartição primária [alocação direta de custos/proveitos] aos respetivos centros de recursos ou atividades é efetuada com base numa relação de causa-efeito entre o custo/proveito e a sua finalidade. O registo destas operações verifica-se aquando do processamento nos módulos FI e SD, encontrando-se assegurado esse registo desde a implementação desta nova estrutura com efeitos a 01.01.2011.
A repartição secundária ocorre em duas fases distintas. A 1ª que consiste na distribuição dos custos/proveitos acumulados nos centros de recursos pelas atividades para os quais se verifica uma relação causa-efeito, ou seja, são custos/proveitos que não puderam ser alocados diretamente a uma atividade final, mas que devem incorporar essa atividade como um custo direto. A 2ª diz respeito à imputação dos custos/proveitos para os quais não se verifica uma relação causa-efeito com as atividades finais, bem como dos overheads de projetos e atividades, sendo estes custos pela sua natureza indiretos.
A repartição secundária ainda não se encontra executada à presente data, dado que atualmente ainda estão a ser executados testes finais a estas funcionalidades no ERP SAP e aos respetivos drivers de imputação.
uc.pt