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Relatório de Autoavaliação UFPR 2011

Relatório de Autoavaliação UFPR 2011 · grÁfico 3 - avaliaÇÃo do portal ufpr pelos servidores tÉcnico- administrativos ..... 46 grÁfico 4 - avaliaÇÃo do portal ufpr pelos

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Relatório deAutoavaliação UFPR 2011

Reitor

Prof. Zaki Akel Sobrinho

Vice-Reitor

Prof. Rogério Andrade Mulinari

Pró-Reitor de Administração

Prof. Paulo Roberto Rocha Kruger

Pró-Reitora Planejamento, Orçamento e

Finanças

Prof.ª Lucia Regina A. Montanhini

Pró-Reitora de Assuntos Estudantis

Prof.ª Rita de Cássia Lopes

Pró-Reitora de Extensão e Cultura

Prof.ª Elenice Mara Matos Novak

Pró-Reitora de Gestão de Pessoas

Laryssa Martins Born

Pró-Reitora de Graduação

Prof.ª Maria Amélia Sabbag Zainko

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Prof. Sergio Scheer

Chefe de Gabinete da Reitoria

Prof.ª Ana Lucia Jansen de Mello Santana

Chefe da Auditoria Interna

Luciane Mialik Wagnitz Linczuk

Procurador Chefe

Marcos Augusto Maliska

Diretora da Biblioteca Central

Ligia Eliana Setenareski

Pesquisador Institucional

Aldemir Junglos

Interlocutor do Reuni

Adriano do Rosário Ribeiro

Diretora do Hospital de Clínicas

Prof.ª Heda Maria B. S. Amarante

Diretor do Setor de Ciências Agrárias

Prof. Eduardo Teixeira da Silva

Diretor do Setor de Ciências Biológicas

Prof. Luiz Cláudio Fernandes

Diretora do Setor de Educação

Prof.ª Andrea do Rocio Caldas

Diretora do Setor de Ciências Exatas

Prof.ª Silvia Helena Soares Schwab

Diretora do Setor de Ciências Humanas, Letras

e Artes

Prof.ª Maria Tarcisa Silva Bega

Diretor do Setor de Ciências Jurídicas

Prof. Ricardo Marcelo Fonseca

Diretora do Setor de Ciências da Saúde

Prof.ª Claudete Reggiani

Diretor do Setor de Ciências Sociais Aplicadas

Prof. Vicente Pacheco

Diretor do Setor de Tecnologia

Prof. Marcos Antonio Marino

Diretor do Setor de Ciências da Terra

Prof. Donizeti Antonio Giusti

Diretor do Setor de Educação Profissional e

Tecnológica

Prof. Luiz Antonio Passos Cardoso

Diretor do Setor Litoral

Prof. Valdo José Cavallet

Diretor do Campus Palotina

Prof. Vinicius Cunha Barcellos

Diretora do Centro de Estudos do Mar

Prof.ª Eunice da Costa Machado

Diretora do Hospital e Maternidade Victor

Ferreira do Amaral

Prof.ª Solange Borba Gildemeister

DADOS DA INSTITUIÇÃO

Nome/Código da IES: UNIVERSIDADE FEDERAL DOPARANÁ /571

Caracterização de IES: Pessoa Jurídica de Direito Público- Federal

Organização Acadêmica: Universidade

Endereço/Contatos: Rua XV de Novembro, 1299, Curitiba, PR, 80060-000, Curitiba/PR -

Telefone: 3360-5406

E-mail: [email protected] - sítio: <http://www.cpa.ufpr.br>

CI- Conceito Institucional: 4

IGC- índice Geral de Cursos Faixa: 4

DADOS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Prof. Marcelo Luiz Curado – Representante Docente - Presidente

Prof. Nelson Luis Barbosa Rebellato - Representante do Corpo Docente

Salette Aparecida Franco Miyake- Representante da Administração

Prof. Robson Tadeu Bolzon – Representante da Administração

Marilene Reimer - Representante Técnico-administrativo

Madlaine Célia de Lima - Representante - Técnico-administrativo

Rebecca de Oliveira Freitas - Representante Discente

Julio Cezar Marques - Representante Discente

Luiz Carlos Baeta Vieira - Representante Sociedade Civil

Mario Sergio Ferreira de Souza - Representante Sociedade Civil

Ato de designação da CPA: Portaria do Reitor N° 1.556, de 07 de junho, de 2011.

APOIO TÉCNICO

Vanessa Quartarolli – estagiária de estatística

REPRESENTANTES DA CPA UFPR NOS SETORES

Prof.ª Miriam Elizabeth Augelucci - Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Sr. Luiz Carlos da Silva - Pró-Reitoria de Administração

Prof. José Roberto Cavazzani - Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas

Sra. Regina Montrezol - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Sra. Ligia Setenareski - Sistema de Bibliotecas

Prof. Niazy Ramos Filho - Hospital de Clínicas

Prof. Marcos Takimura - Hospital e Maternidade Victor Ferreira do Amaral

Prof. Iwan Augusto Collaço - Hospital do Trabalhador

Prof. Elisandro Pires Frigo - Campus Palotina

Sr. Marcio Luiz Olesko - Centro de Estações Experimentais (CEEX)

Sr. Roberto Proçak – Setor de Ciências Agrárias

Prof. Fernando Marinho Mezzadri - Setor de Ciências Biológicas

Prof.ª Deise Regina Baptista - Setor de Ciências da Saúde

Prof. Paulo César Lopes Krelling e Prof. Alex Soria Medina - Setor de Ciências da Terra

Prof. Fabiano Bendhack e Prof. Carlos Roberto Soares - Centro de Estudos do Mar (CEM)

Prof. Paulo Ricardo Guimarães - Setor de Ciências Exatas

Prof.ª Liliana Porto - Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes

Prof.ª Karin Kassmayer - Setor de Ciências Jurídicas

Prof. ª Maria Célia Barbosa Aires - Setor de Educação

Prof.ª Luci Regina Panka Archegas - Setor de Educação Profissional e Tecnológica

Prof. Volmir Wilhelm e Prof.ª Michele Spier - Setor de Tecnologia

Sr. Douglas Ortiz Hamermüller - Setor Litoral

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - PROPOSTA DE REFORMA E AMPLIAÇÃO DA BIBLIOTECA DO SEPT ................................ 110

FIGURA 2 – MODELO DE MATRIZ DE SWOT ................................................................................... 135

GRÁFICO 1 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ALUNOS .......................................................... 45

GRÁFICO 2 – AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS PROFESSORES ................................................. 45

GRÁFICO 3 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS SERVIDORES TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS ...... 46

GRÁFICO 4 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE ACESSAM

REGULARMENTE AS INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS ................................................... 46

GRÁFICO 5 - AVALIAÇÃO DO PORTAL DA UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE ACESSAM

REGULARMENTE AS NOTÍCIAS ........................................................................................ 47

GRÁFICO 6 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE ACESSAM

REGULARMENTE AS INFORMAÇÕES SOBRE CURSOS ..................................................... 47

GRÁFICO 7 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE POSSUEM REDES SOCIAIS

....................................................................................................................................... 48

GRÁFICO 8 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE ENFRENTARAM DIFERENTES

PROBLEMAS .................................................................................................................... 48

GRÁFICO 9 - EVOLUÇÃO NO NÚMERO DE VAGAS DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL -

2007-2011 ..................................................................................................................... 77

GRÁFICO 10 - PORCENTAGEM DE ALUNOS SEGUNDO A TAXA DE APROVAÇÃO - 2010 ................. 79

GRÁFICO 11 – RENDIMENTO ACADÊMICO DOS BOLSISTAS EM COMPARAÇÃO AO PRIMEIRO E

SEGUNDO SEMESTRES DE 2010 ..................................................................................... 80

GRÁFICO 12 – PORCENTAGEM DE ALUNOS SEGUNDO A TAXA DE APROVAÇÃO - 2011 ................ 81

GRÁFICO 13 – COMPARAÇÃO DO RENDIMENTO DOS BOLSISTAS PROBEM PERÍODO 2010-2011 . 83

GRÁFICO 14 – ALUNO TEMPO INTEGRAL/ PROFESSOR EQUIVALENTE ............................................ 93

GRÁFICO 15 – FUNCIONÁRIO TEMPO INTEGRAL/ PROFESSOR EQUIVALENTE ................................ 94

GRÁFICO 16 – AVALIAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E DA BIBLIOTECA – PALOTINA ............................. 171

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - EVOLUÇÃO DOS NÚMEROS UFPR - 2007 A 2011 ........................................................... 9

TABELA 2 - PEDIDOS DE PATENTES REGISTRADOS PELA UFPR – 2009- 2011 ................................... 37

TABELA 3 - PERCENTUAIS DA PESQUISA ACS -2011 ......................................................................... 42

TABELA 4 - GRAUS DE PRIORIDADE AVALIAÇÃO SÍTIO UFPR 2011 .................................................. 44

TABELA 5 - QUANTITATIVO DE PROCESSOS DE PROGRESSÃO FUNCIONAL DOS SERVIDORES

TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFPR 2006 - 2011 ....................................................... 59

TABELA 6 - DISTRIBUIÇÃO DOS PROCESSOS DE ESTÁGIO PROBATÓRIO NO PERÍODO DE 2006-

2011............................................................................................................................... 60

TABELA 7 - PRINCIPAIS OBRAS/SERVIÇOS CONTRATADOS EM 2011 ............................................... 69

TABELA 8- DIRETRIZES/METAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2012-2016 ..................................... 75

TABELA 9 - PROJETOS POR SETOR, FLUXO PROGRAMADO E FLUXO CONTÍNUO. ......................... 87

TABELA 10 - PROJETOS INSCRITOS X PROJETOS PRIORIZADOS NO PERÍODO DE 2009 A 2011 ..... 87

TABELA 11 - ARRECADAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO EM 2011 - CURSOS INICIADOS EM 2009 E

EM 2010 (FONTE 250) .................................................................................................... 89

TABELA 12 - ARRECADAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO EM 2011 - CURSOS INICIADOS EM 2011

(FONTE 250)................................................................................................................... 90

TABELA 13 - RELATÓRIO DOS CURSOS DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO 2011 - UNIDADE

CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAS (PROGEPE/UCAP) ........................... 92

TABELA 14 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO ACERVO DA BIBLIOTECA DO SEPT .................................... 108

TABELA 15 – PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO DE GESTÃO DA QUALIDADE ........ 113

TABELA 16 – PROJETOS EMPRESA JUNIOR DO CURSO ENGENHARIA DA PRODUÇÃO ................. 133

TABELA 17 - RESULTADOS APONTADOS NA AVALIAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DA

PRODUÇÃO ................................................................................................................. 137

TABELA 18 - DADOS DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA PPGMEC (ANO BASE 2010) ... 143

TABELA 19 - GRUPOS DE PESQUISA PPGMEC ................................................................................ 144

TABELA 20 - DADOS DOS PPG MESTRADO E PPG DOUTORADO - PIPE .......................................... 147

TABELA 21 - LISTA DE TESES E DISSERTAÇÕES PPGEAL ................................................................... 155

TABELA 22 – AVALIAÇÃO PALOTINA – MÉDIAS ATRIBUÍDAS PELOS CURSOS AO ESPAÇO FÍSICO E A

BIBLIOTECA DO CAMPUS ............................................................................................. 171

TABELA 23 – PROJETOS DE EXTENSÃO – SETOR DE CIÊNCIAS JURÍDICAS ...................................... 181

SÚMARIO

1 PERFIL DA UFPR EM 2011 ................................................................................................................ 8

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................................... 10

2.1 METODOLOGIA ........................................................................................................................ 11

3 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................................... 13

3.1 DIMENSÃO 1 – MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ............................. 13

3.2 DIMENSÃO 2 – POLÍTICAS DE ENSINO ..................................................................................... 22

3.2.1 GRADUAÇÃO ......................................................................................................................... 22

3.2.1.1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E TUTORIA DO FLUXO ACADÊMICO (SAT) .................... 22

3.2.1.2 PROJETO DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DE CURSOS DA UFPR ...................................... 24

3.2.1.3 ANÁLISE DA AVALIAÇÃO DE CURSOS – POLÍTICAS EDUCACIONAIS ............................... 27

3.2.2 EXTENSÃO .............................................................................................................................. 28

3.2.2.1 MECANISMOS DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................... 28

3.2.2.2 FORMAS DE DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO....................................................... 29

3.2.2.3 ARTICULAÇÃO DA EXTENSÃO COM ENSINO, PESQUISA E DEMANDAS REGIONAIS .......... 30

3.2.3 PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO .............................................................................................. 32

3.2.3.1 EVOLUÇÃO DA PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO NA UFPR .................................................. 34

3.3 DIMENSÃO 3 – RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................. 38

3.3.1 INCLUSÃO SOCIAL ................................................................................................................. 38

3.3.1.1NÚCLEO DE APOIO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS (NAPNE) ........................ 38

3.3.1.2 POLÍTICAS AFIRMATIVAS ...................................................................................................... 39

3.3.2 GERENCIAMENTO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS ......................................................... 40

3.4 DIMENSÃO 4 – COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............................................................. 42

3.5 DIMENSÃO 5 – POLÍTICAS DE PESSOAL .................................................................................... 49

3.5.1 CRITÉRIOS DE INGRESSO NA INSTITUIÇÃO ........................................................................... 50

3.5.2 CAPACITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E PROGRESSÃO .................................................................. 52

3.5.2.1 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO ....................................................... 52

3.5.2.2 CARREIRA DOCENTE ........................................................................................................... 55

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS .........

......................................................................................................................................... 57

3.5.4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM

EDUCAÇÃO ..................................................................................................................................... 58

3.6 DIMENSÃO 6 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................... 62

3.6.1 CONSELHOS .......................................................................................................................... 63

3.7 DIMENSÃO 7 – INFRAESTRUTURA .............................................................................................. 68

3.7.1 ANÁLISE DA AVALIAÇÃO DE CURSOS - INFRAESTRUTURA ...................................................... 68

3.7.2 EVOLUÇÃO E MELHORIAS DA INFRAESTRUTURA .................................................................... 69

3.8 DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ......................................................................... 74

3.8.1 PLANEJAMENTO ..................................................................................................................... 74

3.8.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 75

3.9 DIMENSÃO 9 – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES ............................................. 77

3.9.1 RELATÓRIO DO ACOMPANHAMENTO DO RENDIMENTO ACADÊMICO PROGRAMA PROBEM -

2010/2011 ...................................................................................................................................... 78

3.9.2 ATENDIMENTO AS REIVINDICAÇÕES ESTUDANTIS – PAUTA MOVIMENTO GREVISTA 2011 ... 83

3.10 DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA .................................................................. 86

3.10.1 ORÇAMENTO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS ........................................................................ 86

3.10.2 INVESTIMENTOS DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO (FDA) ......................... 87

3.10.3 INVESTIMENTOS EM ENSINO ............................................................................................... 90

3.10.4 INVESTIMENTO EM CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO ......................................................... 92

3.10.5 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES ALUNO TEMPO INTEGRAL/PROFESSOR EQUIVALENTE E

ALUNO TEMPO INTEGRAL/FUNCIONÁRIO EQUIVALENTE............................................................... 93

3.10.6 TAXA DE SUCESSO NA GRADUAÇÃO (TSG) ......................................................................... 94

3.11 OUTROS .................................................................................................................................. 95

3.11.1 HOSPITAL E MATERNIDADE VICTOR FERREIRA DO AMARAL (HMVFA) ................................... 95

4 INFORMAÇÕES SETORIAIS ........................................................................................................... 96

4.1 SETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA ......................................................... 96

4.1.1 BIBLIOTECA DO SETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA .......................... 107

4.1.2 AÇÕES POR CURSOS DO SETOR ......................................................................................... 111

4.1.2.1 CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA QUALIDADE ................................................... 111

4.1.2.2 CURSO DE TECNOLOGIA EM SECRETARIADO .................................................................. 114

4.1.2.3 CURSO DE TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS – LUTERIA .. 117

4.1.2.4 CURSO TÉCNICO EM PETRÓLEO .................................................................................... 120

4.1.2.5 CURSO TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE................................................ 123

4.1.2.6 CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA ........................................................... 124

4.2 SETOR DE TECNOLOGIA ......................................................................................................... 125

4.2.1 AÇÕES POR CURSOS DO SETOR ......................................................................................... 125

4.2.1.1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA PRODUÇÃO ............................................ 125

4.2.1.2 DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES ................................................................................... 139

4.2.1.3 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA (PPGMEC) .................... 141

4.2.1.4 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE URBANO E INDUSTRIAL (PPGMAUI) .

....................................................................................................................................... 145

4.2.1.5 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS (PIPE) ... 146

4.2.1.6 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS (PPGEAL) ............... 154

4.2.1.7 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA (PPGEE)........................... 160

4.3 SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE .............................................................................................. 161

4.3.1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM ........................................................................ 161

4.3.2 CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO ............................................................................. 162

4.4 SISTEMA DE BIBLIOTECAS (SIBI) ............................................................................................... 165

4.5 CAMPUS PALOTINA ................................................................................................................. 170

4.6 CENTRO DE ESTUDOS DO MAR - RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO - 2011 ........................... 172

4.8 SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS ................................................................................................... 186

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 188

ANEXOS ....................................................................................................................................... 192

8

1 PERFIL DA UFPR EM 2011

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) está constituída por sete Campi

sendo quatro em Curitiba: Centro, Agrárias, Politécnico e Botânico; Campus Palotina,

Campus Pontal do Paraná e Setor Litoral/ Matinhos; pelo Centro de Estações

Experimentais (CEEX) constituído por cinco fazendas experimentais distribuídas nas

seguintes localidades: Paranavaí, Canguiri, Bandeirantes, São João do Triunfo e Rio

Negro; e pelo Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá (MAE).

O Prédio da antiga Rede Ferroviária, localizado no Bairro Rebouças em

Curitiba, irá abrigar os cursos do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes e deve

denominar-se Campus Rebouças, logo que findem as obras de ampliação e reforma,

previstas para este ano.

A UFPR possui dois Hospitais Universitários próprios, Hospital de Clínicas

(HC) e o Hospital e Maternidade Victor Ferreira do Amaral (HMVFA), e mantém

projeto para atendimento no Hospital do Trabalhador (HT) em Curitiba através de

parceria com Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.

Sua estrutura física possui atualmente 9.043.913 m2

de área total, 332.146

m2

de área construída, completada por 65.132 m2

de área construída hospitalar.

A UFPR possui em seu quadro 2.233 docentes; 3.568 técnico-

administrativos, sendo1.961 lotados no Hospital de Clínicas e 1.655 na UFPR.1

A Edição do Vestibular 2011-2012 apresentou o curso de Bacharelado em

Expressão Gráfica do Setor de Ciências Exatas, criado em 17 de maio de 2011, a

partir da Resolução nº 12/11 do Conselho Universitário.

A tabela 01 apresenta os dados da Evolução dos números da UFPR, constitui-

se num quadro síntese da Universidade.

1

Os números apresentados referem-se aos docentes e técnico-administrativos do quadro em atividade,

não considera os professores substitutos e/ou visitantes, servidores temporários no HC/UFPR e

docentes e técnicos inativos. Dados da folha de dezembro/2011. Disponível em:

<http://www.progepe.ufpr.br/ati/servicos/tabelas/pdfs/RELATORIO%20DE%20TOTAIS%20GERAIS.pdf>.

9

TABELA 1 - EVOLUÇÃO DOS NÚMEROS UFPR - 2007 A 2011

Os dados referem-se ao período de janeiro a setembro/2011

FONTE: COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL (CPI)/PROPLAN

10

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Em 2011 a Comissão Própria de Avaliação (CPA) buscou parceria com os

setores e unidades administrativas, através da solicitação de representantes, para

serem o elo com a comissão central . Desta forma foi possível contemplar no presente

relatório dados e informações que, voluntariamente, foram coletados com apoio dos

Representantes Setoriais.

Por conta dos movimentos grevistas em 2011 parte das atividades ficaram

prejudicadas no período de junho a setembro. Após, contudo, foi possível reunir os

representantes e membros da comissão, ocasião em que foi firmada a parceria por

meio de relacionamento permanente entre a comissão central e as setores, agora

devidamente representados perante a CPA.

Em 2011 a CPA possuía como desafio a publicização e divulgação dos

resultados de relatórios anteriores, isto foi possível, através da criação de novo sítio

eletrônico e da distribuição de material informativo.

Em 2012 será aplicada à comunidade acadêmica nova pesquisa avaliativa.

Em 2011 foi construído um instrumento com base da revisão do instrumento utilizado

durante o ciclo 2007-2008. Após coleta dos dados será realizada a meta-avaliação,

conforme previsto no Projeto de Avaliação Institucional.

A participação setorial será imprescindível neste processo, uma vez que os

representantes têm por atribuição apoiar a CPA no processo de sensibilização da

comunidade acadêmica sobre a autoavaliação institucional.

11

2.1 METODOLOGIA

O objetivo central da CPA é promover uma avaliação independente da UFPR.

Esta avaliação deve, no entanto, abranger, dada exigência legal, as dez dimensões

exigidas pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) e previstas

no Projeto de Avaliação Institucional, abaixo citadas:

Plano de Desenvolvimento Institucional e Missão;

Políticas de Pesquisa, Ensino e Extensão: ensino de graduação e pós-

graduação; pesquisa, extensão e educação à distância;

Responsabilidade Social: institucional; responsabilidade social no ensino,

na pesquisa e na extensão;

Comunicação com a Sociedade: políticas de comunicação e de articulação

entre comunidade interna e externa, acompanhamento da satisfação dos

públicos;

Organização e Gestão: órgãos colegiados; gestão institucional;

administração institucional;

Políticas de Pessoal: corpo docente e corpo técnico Administrativo;

Infraestrutura: instalações gerais; bibliotecas; laboratórios e instalações

específicas;

Planejamento e Avaliação;

Políticas de Atendimento aos Estudantes;

Sustentabilidade Financeira: orçamento e alocação de recursos;

investimento nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão;

investimento em capacitação de servidores e transparência;

Outros: Hospitais Universitários; Fazendas; Museus; Fundações e outras

entidades vinculadas.

12

Não há, no entanto, uma opção metodológica única para este tipo de

avaliação. A comissão optou pela utilização de diversos instrumentos de análise, com

destaque para:

busca e organização de informações disponíveis na estrutura

administrativa da UFPR, especialmente no âmbito das Pró-Reitorias;

solicitação de informações, como apoio dos Representantes Setoriais,

perante às diversas coordenações de curso da UFPR;

utilização da base de dados da pesquisa promovida pela Coordenadoria

de Avaliação Institucional de Ensino (COPAIE), da Pró-Reitoria de

Graduação (PROGRAD) para o ano de 2010, com tratamento por curso,

cujas principais impressões da CPA podem ser visualizados nas Dimensões

02 e 07, e os resultados por curso no Anexo 2 do presente relatório;

utilização dos resultados do Sistema de Acompanhamento e Tutoria do

Fluxo Acadêmico (SAT), fornecido pela Coordenadoria de Políticas de

Acompanhamento Acadêmico (COPAC) da PROGRAD.

Portanto, o presente relatório buscou reunir a partir de diferentes unidades da

UFPR, em único documento organizado pelas Dimensões do SINAES, todas essas

informações disponíveis nos diversos instrumentos de avaliação realizados no âmbito

da UFPR, ano de 2011.

13

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 DIMENSÃO 1 – MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2012-2016 e o Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano do PDI, foram concebidos

por meio da participação coletiva iniciada em 2010 no FÓRUM PDI, que promoveu

encontros presenciais para discussão dos diversos temas que compõem o documento,

ao longo de todo o ano de 2011.

Uma comissão foi designada para colher as últimas contribuições individuais

e incorporá-las ao documento coletivamente gerado no Fórum. O Planejamento

Estratégico compreende 27 Diretrizes e 105 metas, divididas em 4 dimensões:

UFPR CIDADÃ

envolvimento da comunidade paranaense na formulação de diretrizes e

programas da UFPR;

consolidação do empreendedorismo e da inovação na Universidade;

Aumento da participação da UFPR em ações para o desenvolvimento da

ciência, tecnologia e inovação no Paraná;

fortalecimento das interações UFPR comunidade internacional, contando

com participação da FUNPAR;

consolidação do compromisso social e ambiental na UFPR;

aprimoramento da infraestrutura para integração entre práticas

acadêmicas e serviços de saúde à comunidade.

14

UFPR ACADÊMICA

fortalecimento das atividades de ensino na UFPR;

fortalecimento das atividades de pesquisa na UFPR;

fortalecimento das atividades de extensão na UFPR;

fortalecimento da integração entre ensino, pesquisa e extensão;

fortalecimento das ações artísticas e culturais na UFPR;

ampliação da infraestrutura e carteira de serviços oferecidos pelas

bibliotecas da UFPR, com contínua elevação do nível de satisfação do

usuário.

UFPR HUMANA

consolidação do compromisso social e acadêmico da UFPR no trato com

as questões discentes;

fortalecimento da atuação dos servidores docentes;

fortalecimento da atuação dos servidores técnico-administrativos;

qualificação, atualização e valorização constantes dos servidores,

otimizando a capacidade intelectual instalada na UFPR e promovendo o

compartilhamento dos patrimônios material e humano;

ampliação dos serviços de atenção à saúde de servidores e discentes;

melhoria do acesso ao acervo bibliográfico por portadores de

necessidades especiais;

facilitação da circulação de pessoas, inclusive as portadoras de

necessidades especiais;

universalização do acesso à internet sem fio na UFPR.

UFPR PROFISSIONAL

aprimoramento da gestão universitária;

aperfeiçoamento dos processos de seleção e registro acadêmicos;

15

aprimoramento dos mecanismos de registro e processamento de dados

funcionais e operacionais da UFPR;

fortalecimento dos órgãos de apoio às atividades acadêmicas;

melhoria das rotinas de suporte à aquisição e ao uso de equipamentos

inventário e aumento da funcionalidade operacional dos prédios e

equipamentos da universidade.

A versão eletrônica do documento encontra-se no sítio da Pró-Reitoria de

Planejamento, Orçamento e Finanças (PROPLAN), no link:

<http://www.proplan.ufpr.br/home/CPI/arquivos/PDI_em_construcaodezembro2011.

pdf >.

Em 2011 a UFPR era orientada pelo Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) 2007-2011, documento oficial que contempla seus os objetivos, compromissos,

princípios, valores e diretrizes que fundamentam sua missão:

“Fomentar, construir e disseminar o conhecimento, contribuindo para

formação do cidadão e desenvolvimento humano do Paraná e do Brasil.”

Princípios Orientadores:

universidade pública, gratuita, de qualidade e comprometida socialmente;

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

liberdade na construção e autonomia na disseminação do conhecimento;

respeito a todas as instâncias da sociedade organizada.

Valores:

comprometimento com a construção do saber e formação de profissionais

competentes e compromissados socialmente;

ambiente pluralista, onde o debate público é instrumento da convivência

democrática;

preservação e disseminação da cultura brasileira;

16

proposição de políticas públicas;

comprometimento da comunidade universitária com a Instituição;

gestão participativa, dinâmica e transparente comprometida com melhores

condições de trabalho e qualidade de vida;

eficiência, eficácia e efetividade no desenvolvimento das atividades

institucionais;

isonomia no tratamento dispensado às Unidades da Instituição;

respeito aos critérios institucionais usados na alocação interna de recursos;

cultura de planejamento e avaliação contínua da vida universitária.

Áreas Estratégicas:

indissociabilidade das atividades;

ensino;

pesquisa;

extensão e cultura;

gestão institucional;

responsabilidade social.

Diretrizes e Objetivos:

Diretriz – Promover a articulação entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão com

Responsabilidade Social.

Objetivo:

fomentar os projetos que promovam a articulação entre o ensino, pesquisa

e extensão.

17

Diretriz – Modernizar, Revitalizar e Ampliar o Sistema de Informação e

Comunicação.

Objetivo:

modernizar, revitalizar e ampliar o Sistema de Bibliotecas.

Diretriz – Expandir e Consolidar as atividades de ensino.

Objetivos:

criar, implantar e consolidar o Projeto Pedagógico Institucional;

criar e consolidar cursos técnico-profissionalizantes, de graduação e de

pós-graduação;

criar e ofertar oportunidades educacionais, por meio de programas de

educação continuada;

valorizar e fortalecer a modalidade de Educação à Distância;

estimular o processo de ocupação de vagas remanescentes dos diversos

cursos;

reduzir a evasão acadêmica;

ampliar programas de apoio a atividades acadêmicas;

implantar programas institucionais para o acesso e a permanência de

estudantes com necessidades especiais, e socioeconômicas;

promover programas para recepcionar e integrar os novos alunos à vida

acadêmica da Instituição;

inovar os procedimentos didáticos pedagógicos dos cursos técnico-

profissionalizantes, de graduação e de Pós-Graduação.

estimular a oferta de vagas nos cursos técnico-profissionalizantes, de

graduação e de pós-graduação strictu sensu;

implantar e consolidar mecanismos de acompanhamento e avaliação das

atividades acadêmicas;

ampliar e consolidar os meios de divulgação das atividades acadêmicas;

ampliar a captação de recursos públicos para o fortalecimento do ensino;

18

consolidar a avaliação da Pós-Graduação lato sensu na UFPR.

Diretriz – Ampliar e Modernizar a Infraestrutura de apoio ao Ensino.

Objetivo:

ampliar o espaço físico destinado aos laboratórios, salas de aula e demais

atividades formativas.

Diretriz – Expandir e Consolidar as atividades de Pesquisa.

Objetivos:

consolidar e ampliar de forma sustentável os grupos de pesquisa;

ampliar a captação de recursos;

consolidar a posição de referência regional e ampliar a participação no

cenário nacional e internacional;

ampliar e consolidar os meios de divulgação dos grupos, dos projetos e

dos resultados das pesquisas.

Diretriz – Manter, Ampliar e Modernizar a Infraestrutura de apoio à Pesquisa,

priorizando os ambientes multiusuários.

Objetivos:

ampliar o espaço físico;

ampliar, modernizar e garantir a manutenção dos equipamentos.

Diretriz – Ampliar e disseminar a inovação tecnológica, defendendo a

propriedade intelectual e fornecendo apoio às incubadoras tecnológicas.

Objetivos:

desenvolver a cultura de proteção a propriedade intelectual;

ampliar as parcerias estratégicas entre a Universidade e a sociedade;

ampliar o processo de incubação de empresas de inovação tecnológica.

19

Diretriz – Inovar; Expandir e Consolidar as atividades de Extensão e Cultura.

Objetivos:

fomentar programas, projetos e atividades de extensão e cultura;

desenvolver e consolidar mecanismos de avaliação;

ampliar a captação de recursos para extensão e cultura;

oferecer serviços e produtos de qualidade que possam atender a

expectativa dos usuários quanto as suas necessidades de extensão.

Diretriz – Ampliar e modernizar a infraestrutura de apoio à Extensão e

Cultura

Objetivos:

ampliar e consolidar os meios de divulgação das ações de extensão e

cultura;

criar e manter espaços na UFPR para as manifestações culturais;

desenvolver um sistema de informação integrado para o gerenciamento

das atividades de extensão e cultura;

garantir a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das atividades

de extensão.

Diretriz – Inovar e Aperfeiçoar a Gestão Acadêmica e a Gestão Administrativa

Objetivos

desenvolver sistemas de informação gerencial, numa base de dados única;

consolidar o Programa de Planejamento Institucional;

implantar e consolidar o programa e os processos de Avaliação

Institucional;

ampliar a política de divulgação institucional voltada ao fortalecimento da

UFPR perante as comunidades regional, nacional e internacional;

implantar e consolidar a reestruturação organizacional e a gestão por

processos na UFPR;

20

fortalecer a relação com a FUNPAR como meio de apoio às atividades da

UFPR;

implantar e consolidar mecanismos de acompanhamento e avaliação dos

campi avançados.

Diretriz – Aperfeiçoar a Gestão de Pessoal

Objetivos

definir políticas para a capacitação e qualificação dos servidores;

melhorar as condições de trabalho nas unidades;

implantar e consolidar mecanismos de avaliação de desempenho dos

servidores;

implantar um programa de dimensionamento de pessoal;

implementar um plano de recomposição e ampliação do quadro de

servidores.

Diretriz – Manter um ambiente universitário plural.

Objetivos

valorizar a convivência democrática, a ética e a defesa da autonomia

universitária para a construção e a socialização do conhecimento;

ampliar as relações com as entidades de representação dos três segmentos

da comunidade universitária – docente, técnico administrativo e discente;

ampliar a interlocução com os diversos segmentos da sociedade

organizada.

21

Diretriz: Promover o Bem Estar e a Inclusão Social.

Objetivos:

desenvolver, implantar e consolidar a política de assistência estudantil;

contribuir para a construção de políticas públicas para a sociedade

brasileira;

fomentar o desenvolvimento de programas e projetos que promovam a

inclusão social na instituição;

promover a inserção do aluno da UFPR na sociedade através do trabalho

solidário, possibilitando o desenvolvimento da responsabilidade social do

cidadão;

atuar na defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável;

consolidar o “Programa Qualidade de Vida”, voltado para a comunidade

universitária.

Diretriz: Ampliar e consolidar as relações entre a Universidade e a Sociedade.

Objetivos:

fomentar e sediar na UFPR as incubadoras de produtos e de serviços

cooperativos oriundos dos movimentos sociais;

formar parcerias com diversos segmentos da sociedade;

ampliar e consolidar mecanismos de avaliação do impacto das atividades

da UFPR na sociedade.

22

3.2 DIMENSÃO 2 – POLÍTICAS DE ENSINO

3.2.1 Graduação

3.2.1.1 Sistema de acompanhamento e tutoria do fluxo acadêmico (SAT)

O programa é coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação

Profissional (PROGRAD) através da Coordenação de Políticas de Acompanhamento

Acadêmico e Tutoria (COPAC), o trabalho é desenvolvido com apoio de bolsistas

universitários orientados e vinculados a COPAC que auxiliam as coordenações de

curso na realização da pesquisa. Os resultados são disponibilizados então para as

coordenações que junto aos seus Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) buscam

avaliar e propor políticas administrativas para reduzir nós curriculares, retenção e

evasão, apoiados pela PROGRAD. Dentre as principais características do programa,

podem-se citar:

identificação dos limites de utilização do tempo máximo de conclusão do

curso;

identificação dos motivos de retenção e trancamento;

identificação dos nós críticos curriculares;

identificação dos fatores que impedem o desenvolvimento de modelos

curriculares mais flexíveis, abrangentes e integradores.

O quadro com os resultados gerais da pesquisa realizada em 2010 pode ser

observado no Anexo 1 do presente relatório, conforme fornecido pela

COPAC/PROGRAD. Contudo, os dados numéricos não traduzem as reais motivos e

causas que interferem no rendimento acadêmico e motivação do estudante. Dentre

os principais estão os fatores financeiros, falta de maturidade e entendimento sobre

23

os objetivos do curso o que pode implicar em abandono para realização de novo

vestibular; dificuldades em disciplinas isoladas podendo resultar em reprovação,

dentre outros fatores.

Estas implicações têm sido levantadas e acompanhadas em conjunto pela

Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional, a Pró-Reitoria de Assistência

Estudantil (PRAE)2

e o Programa de Reestruturação das Universidades Federais

(REUNI), com objetivo e implantar as ações necessárias em apoio aos estudantes, e

neste sentido cabe destacar as principais ações:

mapeamento das disciplinas (reprovação e rendimento), acompanhamento

desde o vestibular;

levantamento e estudo dos casos de jubilamento, caso a caso;

processo de ocupação de vagas remanescentes, através do PROVAR UFPR;

apoio às coordenações na revisão dos projetos pedagógicos;

bolsas REUNI – articulação dos programas de pós-graduação com cursos

de graduação (tutoria, reforço acadêmico);

cursos de formação e capacitação para docentes;

apoio psicológico e pedagógico orientativo, visando apoiar o

entendimento do estudante nas demandas que possam causar

desmotivação;

feira de profissões e investimentos em material informativo sobre a vida

acadêmica, a exemplo do Manual do Aluno;

edital de Melhoria na Graduação da PROGRAD (as informações

complementares do Edital encontram-se na Dimensão 10 e os projetos

contemplados estão relacionados no Anexo 7 deste relatório).

2

Ver Dimensão 09 – Assistência Estudantil.

24

3.2.1.2 Projeto de avaliação pedagógica de cursos da UFPR

O Projeto de Avaliação Pedagógica de Cursos da Universidade Federal do

Paraná foi criado com o objetivo principal de aprimorar a qualidade do ensino. Além

disso, espera-se retomar uma cultura de avaliação na Universidade, identificar as

demandas da comunidade acadêmica e da sociedade, compartilhar

responsabilidades, discutir e refletir sobre a importância da avaliação e de seus

resultados. Esta é uma proposta de avaliação pedagógica e contínua dos cursos de

graduação e de educação profissional da UFPR, e por ser educativa e reflexiva, se

fundamenta na opinião da comunidade acadêmica sobre os seus cursos. Este foco no

curso traz uma dimensão mais ampla de avaliação, passando por aspectos das

condições de ensino e com isso retoma os objetivos e os princípios institucionais.

Para concretizar a proposta da Avaliação Pedagógica utilizou-se como

metodologia o desenvolvimento de questionários para a coleta de dados. Os

instrumentos de avaliação foram elaborados em um trabalho conjunto da

Coordenação de Políticas de Avaliação Institucional de Ensino da Pró-Reitoria de

Graduação e Educação Profissional (COPAIE/PROGRAD), cujo objetivo é desenvolver

uma cultura avaliativa na UFPR, com a Comissão de Avaliação Pedagógica de Curso/

PROGRAD, esta composta por Professores, Alunos e Gestores da UFPR, de diferentes

áreas de saber e com experiências em avaliação. Enfatizaram-se quatro eixos

temáticos que nortearam a escolha das perguntas: a infraestrutura, a organização

didático-pedagógica, a autoavaliação dos atores do processo e a meta-avaliação do

instrumento. Foram elaborados questionários diferenciados para aluno e para

professor, e ainda, para cursos presenciais e cursos a distância - neste último, foram

incluídos os olhares dos tutores presenciais e dos tutores a distância. O instrumento

foi organizado por componentes avaliativos contendo questões objetivas, com opções

de respostas em escala de Likert, e espaço para comentários. Para viabilizar a coleta

das respostas de alunos e professores optou-se informatizar o questionário para

aplicá-lo pela internet, com acesso possibilitado por meio de informações de usuário

25

e senha. Para a aplicação on-line foi necessária a preparação dos dados dos

avaliadores e o desenvolvimento de plataforma tecnológica ,em linguagem Php.

Durante a aplicação dos instrumentos houve divulgação para que alunos, professores

e tutores participassem da avaliação, com envio de e-mail convite. Nesta mensagem

havia explicação sobre o objetivo da proposta e sobre como realizar a avaliação,

ressaltando também o anonimato. Os instrumentos foram aplicados entre 16 de

novembro e 4 de dezembro de 2009 em 26 cursos participantes do Projeto Piloto;

entre 25 de outubro e 21 de novembro de 2010 em 66 outros cursos de graduação

presenciais (de 50 Coordenações); e entre 6 de dezembro de 2011 à 15 de janeiro

de 2012 para dois cursos de graduação a distância.

O Processamento dos resultados foi efetuado após cada etapa de aplicação

on-line da avaliação, sendo realizada uma coleta das respostas preenchidas extraindo

os dados brutos do sistema. Inicia-se então o processamento estatístico de

levantamento das médias ,que em próximo passo, permitem a geração de gráficos

para uma melhor visualização dos resultados objetivos. Os resultados qualitativos

,referentes aos comentários, foram organizados separadamente das questões

objetivas sendo estas encaminhados na íntegra para as Coordenações de Cursos.

A discussão dos resultados se dá logo após o tratamento e análise dos dados,

os resultados são encaminhados de forma orientada e dialogada com as

Coordenações de Cursos, afim de que desenvolvam uma interpretação mais

específica dos resultados pontuais do próprio curso. A discussão é necessária para se

cumprir com o objetivo de melhoria na qualidade do ensino, pois envolve instâncias

de gestão que viabilizam ações de aperfeiçoamento pedagógico. Além disso, as

Coordenações de Curso podem desencadear reflexões no âmbito da comunidade

acadêmica e, com isso, estabelecer, em conjunto com alunos e professores, as ações

a serem tomadas e aquelas a serem encaminhadas e cobradas. Outras instâncias

gestoras também recebem os resultados, como os Setores, Pró-Reitorias, Comissão

Própria de Avaliação, entre outras unidades da UFPR.

Mais do que aplicar questionários, é preciso sempre dialogar com toda a

instituição, buscando caminhos, melhorias, ações e mudanças. E assim, fortalecer a

26

cultura de avaliação na Universidade. E ainda, além dessa socialização de resultados

no espaço interno da Universidade, desde 2009 procura-se uma construção científica

da proposta, com inserção em eventos acadêmicos por meio de publicações e

apresentações, pois estes espaços contribuem com a troca de ideias e experiências

sobre avaliação de cursos no ensino superior. Está em planejamento a divulgação

dos resultados na internet, o que viabilizará discussões e cobrança de ações por parte

de toda a comunidade acadêmica, sendo ,ainda, um retorno direto aos avaliadores

que participaram da proposta. Também está sendo efetuado o levantamento dos

resultados dos últimos cursos avaliados, os dois cursos a distância, para se proceder

com a apuração dos resultados e um encaminhamento dialogado nas respectivas

coordenações de cursos.

Neste momento, está em fase de planejamento a análise de conteúdo dos

comentários que foram realizados no último componente do questionário: “o

Instrumento de Avaliação”, para auxiliar na meta-avaliação e no repensar do

processo avaliativo. Com estas informações sobre o que alunos, tutores e professores

consideram sobre os questionários de avaliação, e conciliando com a experiência

vivida e relatada pela COPAIE, pelas Coordenações de Cursos, pela Comissão de

Avaliação Pedagógica de Curso e demais envolvidos na proposta, ter-se-ão subsídios

que orientarão sobre os rumos da avaliação. Além disso, pretende-se intensificar os

diálogos com a comunidade acadêmica e as Coordenações de Cursos, quanto às

experiências de ações e ideias desencadeadas com os resultados das avaliações.

Com isso, espera-se sempre um comprometimento de cada ator envolvido, que

compartilha do espaço universitário, para melhorar a UFPR.

27

3.2.1.3 Análise da avaliação de cursos – políticas educacionais

Conforme descrito no capítulo 3.2.1.2, a PROGRAD/COPAIE promoveu em

2009 e 2010 a avaliação dos cursos de graduação e educação profissional e

tecnológica, das modalidades presenciais e à distância. Portanto, os dados

apresentados referem-se à avaliação realizada pela COPAIE em 2010.

A CPA utilizou os dados brutos fornecidos pela COPAIE/PROGRAD como

forma de capturar a percepção da comunidade acadêmica, no que tange a evolução

dos cursos de graduação da UFPR. Os resultados detalhados da análise estão

apresentados no anexo 2 do presente relatório, separados por Setor e Curso. Abaixo

apresentamos os aspectos principais desta análise:

1) chama a atenção que apesar dos esforços na divulgação e apresentação

dos currículos dos cursos pela instituição, coordenações e professores,

grande parte dos alunos declarou conhecer pouco e/ou conhecer algumas

coisas sobre os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) dos cursos;

2) tal como se observou em relação ao PPP, grande parte dos alunos

demonstrou pouco conhecimento sobre as atividades formativas

complementares;

3) também chamou atenção, embora em número menos expressivo, foi a

insatisfação com a adequação dos estágios nos cursos, citado por alunos e

professores;

4) a maior deficiência apontada pelos Professores foi a falta de capacitação

para atender as necessidades especiais.

28

3.2.2 Extensão

3.2.2.1 Mecanismos de estímulo às atividades de extensão

A principal ação de estímulo às atividades de Extensão em 2011 se deu por

meio de duas Resoluções3

, que simplificaram os trâmites de propostas e relatórios

das ações de extensão e do Programa de Bolsas Extensão da UFPR, reivindicações

importantes da comunidade interna.

Outra ação importante em 2011 foi o desenvolvimento do Sistema Integrado

de Gerenciamento da Extensão Universitária (SIGEU), desenvolvido pelo Centro de

Computação Eletrônica (CCE), e que entrou em vigor parcialmente em dezembro de

2011, contemplando os relatórios anuais. Ao longo do ano de 2012 todas as

propostas e relatórios serão direcionados ao sistema facilitando e agilizando a

relação dos coordenadores de atividades de extensão com a Pró-Reitoria de Extensão

e Cultura (PROEC). Está é uma ação de desburocratização que envolve processos e

procedimentos relativos à proposição, apoio, acompanhamento e avaliação das

ações de extensão por meio da criação e disponibilização de dois softwares: um que

contemple processos, propostas, relatórios, acompanhamento, gestão e divulgação

das ações de extensão, que gere relatórios e dados sistematizados, necessários para

a orientação das políticas de extensão da UFPR; outro para registro,

acompanhamento e pagamento de bolsas - extensão, mas que integra as diferentes

instâncias e Pró-Reitorias da UFPR - através do Sistema de Informações para o Ensino

(SIE), já implantado.

3

Resolução nº 72/11 – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE): dispõe sobre as atividades de

extensão na UFPR.

Resolução nº 25/11 – CEPE: fixa normas para execução do Programa Bolsa Extensão da

Universidade Federal do Paraná.

29

Estas ações, as duas novas Resoluções e o SIGEU estão relacionadas às

diretrizes de inovar, expandir e consolidar as atividades extensionistas, bem como de

ampliar e modernizar a infraestrutura de apoio na medida em que estabelece

processos e procedimentos ágeis, eficientes e transparentes que contribuem

significativamente para a formalização e a consolidação da extensão na UFPR, bem

como para sua expansão, quantitativa e qualitativa.

3.2.2.2 Formas de divulgação das ações de extensão

A Coordenadoria de Extensão (COEX) reformulou seu link no sítio da Pró-

Reitoria de Extensão e promoveu a inserção de informações relativas às equipes,

respectivas unidades, horários de funcionamento e as atribuições de cada servidor

com os respectivos ramais telefônicos diretos. Com esta reformulação espera-se

facilitar e agilizar o contato e consulta de docentes, servidores e alunos com a equipe

da Coordenadoria. Também foi criado um espaço no link para publicização das

iniciativas e resultados das atividades de extensionistas, contribuindo para uma maior

integração dessas ações, bem como para a troca de experiências e sua valorização

como elemento imprescindível à formação de profissionais-cidadãos promovida pela

UFPR.

A comunicação destas ações foi efetuada através do sítio da PROEC e por

meio dos veículos institucionais de comunicação: Revista Extensão em Foco, Portal da

UFPR, Boletim UFPR, TV e Rádio UFPR, Assessoria de Comunicação da UFPR (ACS),

entre outros e meios de comunicação externos à UFPR, além de eventos promovidos e

dos quais a UFPR participou.

Desenvolver o Boletim da Coordenadoria de Extensão (COEX) da PROEC com

periodicidade semanal foi uma iniciativa importante, a fim de promover mais ampla

divulgação de informações relacionadas à Extensão Universitária e à Extensão na/da

UFPR.

30

O evento “Caminhos da Extensão: desafios e possibilidades” e a Exposição

Fotográfica Itinerante, proporcionaram espaços de diálogo, discussão e divulgação

para docentes, técnico-administrativos e discentes envolvidos na Extensão. A

Exposição Fotográfica Itinerante está com novo edital em andamento para 2012.

Externamente a UFPR participou com 15 trabalhos no Seminário de Extensão

Universitária da Região Sul em agosto; com 14 trabalhos do 5º Congresso Brasileiro

de Extensão Universitária em novembro, dos quais participaram estudantes e

docentes da UFPR e servidores da Coordenadoria de Extensão; e com 06 trabalhos

no Congresso Iberoamericano de Extensão Universitária.

Além da apresentação de trabalhos, houve a divulgação de programas e

projetos de extensão no estande da UFPR, com grande visitação do público presente

nos eventos.

E, ainda, durante todo o ano houve participação ativa dos programas e

projetos de extensão da UFPR em eventos nacionais e internacionais, relacionados à

sua área temática, inclusive com premiações.

3.2.2.3 Articulação da extensão com ensino, pesquisa e demandas regionais

A indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão e a interdisciplinaridade são

princípios fundamentais da extensão, presentes na Resolução nº 72/11 CEPE. Todas

as propostas de atividades de extensão devem explicitar a articulação com a

formação dos estudantes seja por meio de disciplinas específicas ou eixos

transversais. Também devem estar previstos produtos acadêmicos para a

sistematização do conhecimento produzido em conjunto com o grupo parceiro, na

medida em que se busca contribuir para a institucionalização via currículo, da

dimensão extensão na formação acadêmica e a incorporação deste conhecimento

construído nos cursos de graduação.

31

Em nível institucional a PROEC realiza esta articulação buscando fortalecer a

relação com coordenações e colegiados de curso, com apoio do Comitê Assessor de

Extensão (CAEX), de forma a contribuir com discussões de reformulação curricular,

atendendo o estabelecido nas Diretrizes Nacionais de Cursos do Ministério da

Educação (MEC), no sentido de que a extensão seja parte integrante dos currículos,

para além das atividades formativas complementares. Dessa forma, espera-se

avançar na garantia dessa dimensão formativa aos estudantes da UFPR.

Um importante espaço de integração acontece na Semana Integrada de

Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) em que todos os trabalhos foram exibidos

simultaneamente e os participantes de ações de ensino, pesquisa e extensão

participaram em conjunto de todas as atividades permitindo a visualização da

articulação entre as três dimensões.

Quanto aos editais e convênios e demandas externas, a COEX tem divulgado

e apoiado os coordenadores de programas e projetos em sua participação. Foram

firmadas parcerias com a Secretaria de Estado da Educação - Programa de

Desenvolvimento da Educação (PDE); Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e

Ensino Superior (SETI)- Programa Universidade sem Fronteiras; Fundação Araucária -

Programa de Ação Afirmativa para Inclusão Social ,bolsas para pesquisa e extensão;

com a Secretaria Municipal de Saúde – atendendo aos projetos do Setor de Ciências

da Saúde e do Setor de Ciências Agrárias; o Programa Escola que Protege e

Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual

Infanto-Juvenil (PAIR), o Ministério das Comunicações com o Programa Inclusão

Digital para Jovens, dentre outros órgãos,instituições e programas.

O envolvimento com instituições parceiras por meio de convênios e editais

amplia e consolida as relações entre a UFPR e a sociedade, pois oportuniza tanto a

integração ensino, pesquisa e extensão como a integração e diálogo entre os

programas e projetos de extensionistas em desenvolvimento, quanto, ainda, o diálogo

entre discentes e docentes dos diversos departamentos, cursos, setores e campi da

UFPR entre si e com os parceiros externos – instituições e comunidade.

32

3.2.3 Pesquisa e Pós-Graduação

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) é o orgão responsável

pela coordenação das atividades de pesquisa, pós-graduação e desenvolvimento

científico da UFPR. A PRPPG, em contribuição aos trabalhos da autoavaliação,

forneceu a CPA informações que demonstram os principais avanços da pesquisa e da

pós-graduação na UFPR.

Em 2011 a PRPPG desenvolveu atividades que possibilitam articulação entre

ensino, pesquisa e extensão oferecendo 142 cursos de pós-graduação lato sensu e

residências médicas, 106 Programas de Pós-Graduação (PPGs) stricto sensu (62

mestrados acadêmicos sendo dois em rede com outras instituições, 4 mestrados

profissionais e 40 doutorados).

Integram o corpo discente 4.731 alunos de pós-graduação lato sensu

incluindo residência médica, 4.263 de pós-graduação stricto sensu (mestrado e

doutorado).

Em 2011 concluíram cursos de pós-graduação 107 profissionais em

residência médica, cerca de 1.000 em especialização, 881 em mestrado e 208 em

doutorado.

Os alunos de graduação receberam 786 bolsas de iniciação científica do

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação

Araucária e UFPR. A UFPR conta com 451 grupos de pesquisa registrados no

Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, envolvendo cerca de 1.400 doutores,

sendo 231 bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq.

Para atingir os objetivos estratégicos traçados para integração de pesquisa e

ensino, a Administração tem atuado em diversas linhas: através do REUNI, foram

contratados 230 novos doutores que estão contribuindo com os PPGs existentes e com

os novos cursos que serão criados até 2012. Além das cerca de 800 bolsas do

Programa de Apoio a Pós-Graduação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal em Nível Superior (PROAP/CAPES); o projeto REUNI na UFPR já disponibilizou

33

1.160 bolsas de estudo para a pós-graduação, atendendo a 45% dos alunos

matriculados.

As chamadas Públicas do Ministério da Ciência e Tecnologia, Financiadora

de Estudos e Projetos, através do Programa de Infraestrutura (MCT/FINEP/PROINFRA)

têm sido fundamentais para a execução do plano de desenvolvimento da UFPR,

permitindo a expansão e consolidação da sua infraestrutura física e instrumental.

Desde 2001, foram aprovados cerca de 50.597.684,00 milhões de reais. Somente

nos últimos três anos a UFPR recebeu da FINEP cerca de 24.000.000,00 milhões de

reais em recursos de apoio às pesquisas no mesmo programa. Esses recursos estão

sendo importantes para a expansão e desenvolvimento da pesquisa e da pós-

graduação, como refletido na ascensão da UFPR do 16º para o 11º lugar no ranking

das Instituições Brasileiras de maior produção científica.

O apoio do PROINFRA permitiu a aquisição de equipamentos de pesquisa

científica e tecnológica, bem como viaturas, embarcações, construção e reforma de

laboratórios e bibliotecas, a ampliação da infraestrutura computacional, da rede de

comunicação de dados e da rede de energia elétrica.

34

3.2.3.1 Evolução da Pesquisa e Pós-Graduação na UFPR

O desenvolvimento da pesquisa na UFPR está intimamente ligado ao

desempenho dos seus programas de pós-graduação stricto sensu . Em 2001, ano da

primeira Chamada Pública do PROINFRA, a Instituição contava com 36 PPGs

reconhecidos pela CAPES, a maioria avaliada com conceito 3, e nenhum programa

possuía conceito 6 ou 7. Considerada à época entre as 20 maiores Instituições de

Ensino Superior Públicas (IES) do país, havia uma clara necessidade de melhoria

qualitativa e quantitativa da pós-graduação, que refletiria decisivamente sobre a

pesquisa e a formação de recursos humanos pela instituição.

De 2002 a 2011 foram criados 40 novos PPGs na UFPR totalizando nesse

início de 2012, um total de 66 cursos de mestrado, sendo 4 profissionalizantes e 2

em rede; e 40 cursos de doutorados.

Dentre os 66 PPGs, um programa tem conceito 6 na avaliação da CAPES;

vinte e um têm conceito 5; vinte e quatro tem têm conceito 4 e vinte têm conceito 3.

Desses Programas, quatorze foram implementados nos últimos dois anos, mostrando

um ritmo importante de crescimento na pós-graduação stricto sensu.

O aumento de PPGs demonstra que a instituição tem fortalecido sua política

de qualificação e capacitação de recursos humanos buscando alcançar patamares de

excelência. Essa política promoveu uma nítida evolução do perfil de qualificação

docente da UFPR. Em 2001, o número de doutores correspondia a 37,9% do quadro

permanente, enquanto mestres, especialistas e graduados correspondiam,

respectivamente, a 35%, 12,9% e 14,2%. Como resultado dessa política, em 2011, a

UFPR passou a contar com 1.601 doutores em seu quadro de 2.116 docentes

permanentes.

O número de grupos de pesquisa cadastrados no Diretório de Grupos do

CNPq evoluiu de 348 em 2007 para 423 em 2011. O número de bolsistas de

produtividade no CNPq é atualmente de 284. De acordo com o CNPq, a UFPR ocupa

35

atualmente o 11º lugar no ranking nacional de pesquisa entre as Instituições de

Ensino Superior.

No último quinquênio (2007-2011) foi significativo o aumento na formação

de recursos humanos qualificados pelos PPGs da UFPR.

Neste período os pesquisadores da UFPR publicaram 4.968 trabalhos

indexados (ISIS), que foram citados por 12.518 trabalhos no período. No último

triênio (2009-2011) foram publicados por pesquisadores da UFPR 3.218 trabalhos

indexados, um aumento de 35 % em relação ao triênio anterior (2006-2009), com

2.379 publicações.

Todos os trabalhos científicos publicados por pesquisadores da UFPR até

2011 foram citados 55.924 vezes, destas citações 26.377 ocorreram no último

triênio, quando praticamente dobrou o número total de citações de trabalhos

produzidos na UFPR. Este desenvolvimento só foi possível com o apoio estratégico da

FINEP através das chamadas PROINFRA.

Em 2011 UFPR realizou a 3ª SIEPE, cujo tema foi: "Rumo aos 100 anos da

UFPR: Ensino, Pesquisa e Extensão voltados para o desenvolvimento", em conjunto

com o 19º Evento de Iniciação Científica (EVINCI), o 4º Evento de Iniciação em

Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EINTI), o 10º Encontro de Extensão e

Cultura e o 10º Encontro de Atividades Formativas.

Nos eventos 19º EVINCI e 4º EINTI foram apresentados 1.302 trabalhos de

pesquisa por acadêmicos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

(PIBIC) e 51 trabalhos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em

Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).

Outro indicador do aprimoramento técnico-científico da UFPR foi a

consolidação e fortalecimento do sistema de inovação, com a instituição da Agência

de Inovação da UFPR (AGITEC) em maio de 2008. A Agência tem entre seus objetivos

valorizar a pesquisa aplicada, articular parcerias estratégicas entre a universidade e

os setores produtivos e difundir a cultura de proteção da propriedade intelectual. Sua

estrutura operacional conta com as Coordenações de Propriedade Intelectual, de

Incubação de Empresas e de Transferência de Tecnologias.

36

Em 2010, a Agência lançou o primeiro edital para o licenciamento da

patente "Fertilizante de liberação lenta de nitrogênio preparado com argilominerais

da família do caulim intercalados com ureia e dispersos em polímeros

biodegradáveis", que resultou na assinatura de um primeiro contrato de transferência

de tecnologia com uma empresa privada. Foram realizados três contratos de

transferência de tecnologia de cultivares de cana-de-açúcar, sem exclusividade, dois

contratos de licença de uso e exploração de patente de invenção, com exclusividade,

e dois contratos de cotitularidade de patentes.

Até final de 2011, a UFPR contava com um depósito total de 125 patentes,

sendo 80% de processos. Somente em 2011 foram depositadas 13 Patentes e 2

Marcas Registradas. Neste ano foi assinado um Contrato de Exploração/

Licenciamento de uma Patente e 2 Contratos de Continuidade. Atualmente a UFPR

tem 6 empresas incubadas e outras 5 em processo de seleção. Além disso, oferece 28

cursos de capacitação empresarial.

A UFPR desenvolve também um forte programa de internacionalização, com

atividades regulares de cooperação e intercâmbio acadêmico e científico,

notadamente na sua participação na Universidade Federal da Integração Latino-

Americana (UNILA), através de seu Sistema Integrado de Relações Internacionais, que

conta com um Conselho de Representantes dos diversos setores acadêmicos.

A integração com o Cone Sul recebe atenção especial desse sistema, assim

como a presença da instituição na Associação de Universidades do Grupo

Montevidéu (AUGM). Em 2010 a UFPR firmou um acordo de cooperação técnico-

científica com a Universidade de Bielefeld - Alemanha. Sob esse acordo foi assinado

um termo aditivo entre o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fixação

Biológica de Nitrogênio da UFPR e o Centro de Biotecnologia (CeBiTec) da mesma

universidade alemã. Dentro desta ação o Professor Leonardo Magalhães Cruz e a

Dra. Giovana Magnani estagiaram por um ano no CeBiTec e uma corrida de

sequenciamento do genoma do Sorangium cellulosum foi realizada na UFPR para o

CeBiTec.

37

A UFPR tem atraído estudantes de pós-graduação latino-americanos,

africanos, asiáticos, europeus e norte-americanos. Além disso, entre mais de uma

centena de programas de cooperação internacional vigentes com países da Ásia,

América do Norte e Europa, devem ser destacadas as parcerias efetivas com

universidades francesas e alemãs.

A UFPR tem recebido investimentos substanciais de outras agências de

fomento à pesquisa. Os investimentos do CNPq em bolsas e fomento à pesquisa na

UFPR chegaram a cerca de 20 milhões de reais, em programas como Institutos do

Milênio - Melhoramento da Produtividade Agrícola Brasileira Via Fixação Biologia de

Nitrogênio e Transgenia e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) da

Fixação Biológica de Nitrogênio. A Rede Nanoglicobiotec aportou 2.400.000,00

milhões de reais para a UFPR no período de 2005 a 2010, e mais 400.000,00 mil

reais de 2010 a 2012. No âmbito estadual a UFPR captou 12.000.000,00 milhões

de reais da Fundação Araucária, Estado do Paraná-Tecnologia.

TABELA 2 - PEDIDOS DE PATENTES REGISTRADOS PELA UFPR – 2009- 2011

Área científico-tecnológica das patentes Nº de patentes registradas

2009 2010 2011

Química 11 7 5

Biológicas 0 0 1

Design 2 6 3

Ciências geodésicas 0 0 0

Física 0 0 0

Biotecnologia 2 5 3

Tecnologia em materiais 1 3 1

Total 16 21 13

FONTE: AGITEC/PRPPG

38

3.3 DIMENSÃO 3 – RESPONSABILIDADE SOCIAL

As atividades da UFPR estão amparadas por políticas de inclusão através de

sistema de cotas; inclusão de pessoas com necessidades especiais e adequação da

infraestrutura para atender este público; gestão de resíduos da instituição por meio

de parcerias com organizações privadas e do terceiro setor; promoção de programas

educacionais de combate a drogas e entorpecentes, destinados a dependentes

químicos, e com objetivo de orientar servidores e alunos.

3.3.1 Inclusão Social

3.3.1.1 Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE)

Tem por objetivo discutir e programar estratégias que permitam o ingresso,

acesso e permanência das pessoas com necessidades especiais. É gerenciado pela

PROGRAD, através da Coordenadoria de Políticas Inovadoras na Graduação

(CEPIGRAD). Oferece alternativas de inclusão às pessoas com deficiência físico

motora, cegas ou com visão subnormal, surdos ou com resíduos auditivos,

dificuldades de aprendizado, condutas típicas, síndromes e altas

habilidades/superdotação.

O Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais promove

atendimento didático-pedagógico e fonoaudiólogo, inclusive com crianças com

síndrome de down e suas famílias. E, ainda, é responsável pela coordenação local do

curso de graduação em Letras/Libras em parceria com a Universidade Federal de

Santa Catarina (UFSC).

39

Promove cursos e eventos com o objetivo de capacitar alunos, professores e

servidores e comunidade externa que se interessem pela área de necessidades

especiais.

Em 2011 o NAPNE realizou os seguintes eventos:

1º Seminário sobre temas em Educação Especial e Inclusiva;

5º Exame Nacional de Proficiência em Língua Brasileira de Sinais (sob

coordenação Geral da UFSC).

3.3.1.2 Políticas afirmativas

Mantendo sua política de democratização do Ensino Superior, a UFPR possui

o Plano de Metas de Inclusão Racial e Social destinados a afrodescendentes,

indígenas e alunos oriundos de escolas públicas.

Para criar condições de permanência destes públicos na instituição, ações são

desenvolvidas através do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros (NEAB) unidade

vinculada a PROGRAD/CEPIGRAD responsável pela articulação e promoção de

atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionados aos estudos afro-brasileiros.

Realiza cursos de formação, eventos e seminários sobre políticas afirmativas,

educação das relações étnico raciais, história e cultura afro-brasileiras destinados aos

estudantes cotistas negros e indígenas, bem como promove o mapeamento dos

alunos incluídos. Em 2011 foram realizado pelo NEAB a 1ª Semana de Estudos Afro-

Brasileiros e o evento Abolisom: Ecos da Escravidão.

A CEPIGRAD também coordena as atividades relacionadas ao Núcleo de

Acompanhamento das Políticas Afirmativas (NAPA), atualmente em reestruturação,

que possui atribuição de acompanhar as políticas afirmativas da UFPR, especialmente

as demandas dos estudantes indígenas. Estas atividades serão então vinculadas ao

Núcleo Universitário de Educação Indígena (NUEI) criado em 2010, em processo de

estruturação, que realiza o acompanhamento dos estudantes que ingressaram na

40

UFPR através do Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná. Em 2011, através da

implementação do Programa Bolsa Permanência Indígena, 42 bolsas foram

distribuídas para estes estudantes.

3.3.2 Gerenciamento e Monitoramento de Resíduos

A Divisão de Gerenciamento de Resíduos (DGS) da Prefeitura da Cidade

Universitária (PCU) vinculada a Pró-Reitoria de Administração, por meio do programa

“Separando Juntos na UFPR”, coordena o controle e destinação correta dos resíduos

gerados na instituição em atenção e respeito aos critérios ambientais e legais.

Dentre seus objetivos está à orientação da comunidade universitária sobre o

tema e a promoção de assessoramento aos dirigentes das entidades estudantis,

quanto ao planejamento e realização das atividades e a contratação de serviços

necessários à infraestrutura dos eventos. Apoio, através da concessão de passagens e

disponibilização de veículos oficiais aos estudantes, a apresentação de trabalhos

científicos em eventos acadêmicos nacionais sobre o assunto, e a viabilização da

participação de palestrantes de outras instituições em eventos da UFPR.

Os diversos tipos de resíduos são coletados e destinados com apoio de

entidades e empresas especializadas, a exemplo do lixo reciclável coletado nos

diversos campi em parceria com entidades de coleta e reciclagem, resíduos perigosos

e hospitalares.

Em 2011 foram investidos 78.600,00 mil reais na aquisição de veículos

elétricos, trituradores de vidro e resíduos vegetais; foi efetuado o mapeamento das

necessidades de gerenciamento de resíduos no Campus Palotina; além da

capacitação de multiplicadores e treinamento do pessoal de limpeza e manutenção.

Números do programa em 2011:

41

transporte de 4300 Kg de Resíduos Perigosos (lâmpadas fluorescentes,

pilhas, baterias, vidrarias de laboratório) para a ESSENCI Soluções

Ambientais;

disposição de 4300 Kg de Resíduos Perigosos para ESSENCIS Soluções

Ambientais;

coleta de 117.478,65 Kg de resíduos de serviços de saúde na UFPR e no

HC pela empresa SERQUIP;

coleta de 165.361,61 Kg de resíduos recicláveis nos Campi e Hopitais de

Curitiba, gerando receita de 66.855,14 mil reais para as famílias de

catadores;

42

3.4 DIMENSÃO 4 – COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

Em 19 de dezembro de 2011 entrou no ar o novo Portal da UFPR. No

primeiro semestre de 2011, contudo, a Assessoria de Comunicação Social

(ACS) realizou enquete junto à comunidade interna e externa sobre a satisfação

em relação ao portal antigo. A ACS forneceu à CPA os dados brutos da

pesquisa, a CPA então realizou sua análise com base na identificação do perfil

dos usuários para identificar os percentuais de acesso considerando os diversos

públicos, links acessados, frequência de acesso e problemas enfrentados, com

vistas identificar deficiências e promover melhorias através do entendimento

das necessidades apontadas por eles. Os resultados estão apresentados na

Tabela 3.

TABELA 3 - PERCENTUAIS DA PESQUISA ACS -2011

continua

PERFIL

Nº de Entrevistados: 897 Completaram a Pesquisa: 804 Homens: 48,76%

Mulheres: 51,24%

Possuem Redes

Sociais 74,75%

Não Possuem

Redes Sociais

25,25%

Alunos 57,96% Professores 16,42% Técnicos 16,54%

Vestibulando 8,08% Jornalista 0,87% Outros 5,22%

AVALIAÇÃO DO SÍTIO

Ruim 18,16% Regular 37,81% Bom 37,44% Ótimo 6,59%

FREQUÊNCIA DE ACESSO

Diariamente

47,14%

Semanalmente

26%

Raramente 6,47% Duas ou mais

vezes por semana

13,31%

Mensalmente

7,09%

43

continuação

LINKS ACESSADOS PELOS ENTREVISTADOS

Portal do Aluno

49,38%

Intranet

28,36%

Informações de Contato

17,41%

Web Mail

41,67%

Informações

Institucionais

49,75%

Web Rádio

3,61%

Núcleo de

Concursos

31,47%

Noticias

65,17%

Informações cursos

29,23%

PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS

Informações desorganizadas

63,43%

Falta de acessibilidade

48,88%

Informações desatualizadas

50%

Excesso de links

23,26%

Problemas no layout

41,97%

Dificuldades para fazer login

35,07%

FONTE: CPA/UFPR

O questionário abordou questões com finalidade de atribuir graus de

prioridade à presença de determinadas informações no sítio. O entrevistado deveria

atribuir um valor de 1 a 6, sendo 1 o menos importante e 6 o mais importante.

A tabela 4 apresenta os percentuais referentes aos graus de prioridade

atribuídos aos temas: Processos Burocráticos, Informações sobre Produção Científica,

Interação entre a Comunidade e Notícias.

É possível observar que o Item: Notícias, destacou-se sendo indicado por

43,66% com grau de prioridade 6, ou seja, este tema tem importância significativa

para os públicos.

44

TABELA 4 - GRAUS DE PRIORIDADE AVALIAÇÃO SÍTIO UFPR 2011

Questão 1 2 3 4 5 6

Processos

burocráticos

15,67% 10,95% 19,65% 16,92% 16,29% 20,52%

Informações

Sobre Produção

Científica

7,96% 8,46% 14,30% 14,55% 19,65% 35,76%

Interação entre

a comunidade

10,32% 8,21% 17,54% 15,92% 20,15% 27,86%

Notícias 4,98% 5,72% 11,44% 12,31% 21,89% 43,66%

FONTE: CPA/UFPR

Os gráficos 1,2 e 3 apresentam a percepção da comunidade acadêmica em

relação ao Portal Antigo da UFPR, sendo possível comparar o nível de satisfação entre

os servidores técnico-administrativos, docentes e alunos.

Os gráficos 4,5,6,7 apresentam a percepção dos diversos públicos

abordando diferentes situações, tais com a satisfação dos respondentes que acessam

regularmente as informações institucionais e/ou acessam regularmente as notícias.

O gráfico 8 aborda a satisfação dos diversos públicos considerando as

principais dificuldades encontradas por eles. Neste sentido observou-se que os

problemas com o Layout e a Desorganização das Informações destacaram-se com

maior percentual ruim/regular, sendo possível concluir que estes fatores influenciaram

significativamente a satisfação dos públicos ao acessar o Portal.

45

GRÁFICO 1 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ALUNOS

FONTE: CPA/UFPR

GRÁFICO 2 – AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS PROFESSORES

FONTE: CPA/UFPR

46

GRÁFICO 3 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS SERVIDORES TÉCNICO-

ADMINISTRATIVOS

FONTE: CPA/UFPR

GRÁFICO 4 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE ACESSAM

REGULARMENTE AS INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

FONTE: CPA/UFPR

47

GRÁFICO 5 - AVALIAÇÃO DO PORTAL DA UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE ACESSAM

REGULARMENTE AS NOTÍCIAS

FONTE: CPA/UFPR

GRÁFICO 6 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE ACESSAM

REGULARMENTE AS INFORMAÇÕES SOBRE CURSOS

FONTE: CPA/UFPR

48

GRÁFICO 7 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE POSSUEM REDES

SOCIAIS

FONTE: CPA

GRÁFICO 8 - AVALIAÇÃO DO PORTAL UFPR PELOS ENTREVISTADOS QUE ENFRENTARAM

DIFERENTES PROBLEMAS

FONTE: CPA

49

3.5 DIMENSÃO 5 – POLÍTICAS DE PESSOAL

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE) é o órgão responsável por

coordenar as atividades relacionadas aos Recursos Humanos da instituição. Dentre

suas atribuições estão:

a) coordenar e programar as políticas de avaliação de desempenho e estágio

probatório, capacitação, qualificação e adequação institucional dos

recursos humanos da UFPR;

b) coordenar as ações do mapeamento de necessidades institucionais

referentes ao suprimento de pessoas, gerenciar o programa de

dimensionamento das necessidades institucionais;

c) gerenciar a folha de pagamento, alimentar e proceder à manutenção de

banco de dados funcionais dos servidores ativos, inativos e pensionistas, e

orientar os docentes e os técnico-administrativos sobre os seus direitos e

deveres;

d) desenvolver e programar políticas e diretrizes de prevenção e promoção à

saúde ocupacional, saúde suplementar, segurança do trabalho, assistência

biopsicossocial, benefícios diretos e indiretos.

As atividades da Pró-Reitoria obedecem a Legislação pertinente ao servidor

público federal que estabelece diretrizes de recursos humanos, a saber:

I - Lei nº 8.112 de 11/12/1990 - Dispõe sobre o Regime Jurídico dos

Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações

Públicas Federais;

II - Lei nº 11.091 12 de janeiro de 2005 - institui o Plano de Carreira dos

Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) e Plano de

Carreira do Magistério (atualizado pela Lei nº 11.784 de 22/09/2008);

50

III - Decreto nº 5.824 de 29/06/2006 - estabelece os procedimentos para a

concessão do incentivo à qualificação e para a efetivação do

enquadramento por nível de capacitação dos servidores integrantes do

Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação,

instituído pela Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005;

IV - Decreto 5.825 de 29/06/2006 - estabelece as diretrizes para elaboração

do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos

Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei nº

11.091, de 12 de janeiro de 2005;

V - Decreto nº 5.707 de 23/02/2006 - institui a Política e as Diretrizes para o

Desenvolvimento de Pessoal na Administração Pública Federal direta,

autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº. 8.112.

3.5.1 Critérios de Ingresso na Instituição

Destaque-se a Lei 8.112/90 estabelece os critérios de ingresso em cargos

efetivos dos órgãos e autarquias federais. Os concursos públicos de prova ou de

provas e títulos são os instrumentos que a lei determina para ingresso dos servidores

docentes e técnico-administrativos no âmbito das Instituições de Ensino Superior. Sem

prejuízo do que rege a Lei, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão através da

Resolução nº 68/09 instituiu as diretrizes para ingressos em cargos docentes efetivos,

a saber:

prova escrita;

análise de currículo;

prova didática;

prova prática quando couber;

defesa do currículo ou defesa produção intelectual.

51

A Resolução CEPE nº 92/06, por sua vez, é o instrumento que determina as

diretrizes para contratação de professores substitutos (contratos temporários):

prova de análise de currículo;

prova didática;

prova prática quando couber.

Para professores visitantes faz-se necessária a análise de currículo, conforme

determina a Resolução CEPE nº19/97.

Os ingressantes em cargos técnico-administrativos devem prestar provas

escrita e prática, quando houver necessidade, e em alguns cargos são exigidos ainda

experiência profissional e o devido registro no conselho competente, conforme

previsto na Lei 11.091/05. Os Editais de concurso determinam a escolaridade

necessária a cada cargo especificamente. A Resolução nº 38/07 CEPE, atendendo ao

disposto na legislação pertinente estabelece as normas de concurso público para a

carreira do magistério superior, complementares as constantes no Estatuto e

Regimento Geral da UFPR, destacando-se as diretrizes para:

I. Abertura dos Concursos;

II. Inscrições;

III. Comissões Julgadoras;

IV. Provas, Julgamento e Classificação dos cargos:

a) Professor Titular;

b) Professor Adjunto e Assistente;

c) Professor Auxiliar;

V. Resultados, Classificação e Divulgação.

52

3.5.2 Capacitação, Qualificação e Progressão

O Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação

estabelece três programas: Dimensionamento das Necessidades Institucionais e de

Pessoal, Programa de Avaliação de Desempenho e Programa de Capacitação e

Aperfeiçoamento.

3.5.2.1 Programa de capacitação e aperfeiçoamento

A Lei 11.091 prevê a progressão por capacitação que alcançada através da

participação em cursos de educação não formal; e progressão por qualificação que

compreende os cursos de educação formal: graduação, especialização lato sensu e

strictu sensu.

O Decreto nº. 5.707 define gestão por competência:

“Gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de

conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos

servidores, visando ao alcance dos objetivos da Instituição”.

Em seu art. 5º o referido Decreto menciona os instrumentos essenciais da

Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:

I. plano anual de capacitação;

II. relatório de execução do plano anual de capacitação;

III. sistema de gestão por competência.

Com vistas a atender a legislação pertinente implementando políticas de

desenvolvimento de pessoas o Conselho de Planejamento e Administração (COPLAD)

da UFPR, por meio da Resolução nº 37/09 aprovou o Plano de Qualificação e

Capacitação de Servidores da UFPR no período de 2009 a 2012, com base no Plano

53

de Desenvolvimento Institucional do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-

Administrativos em Educação (PDIPCCTAE da UFPR), cujos objetivos compreendem:

a) implantar ações de desenvolvimento dos servidores, por intermédio da

qualificação, capacitação, treinamento, aperfeiçoamento,

b) avaliação e acompanhamento pessoal profissional dos servidores, visando

à qualificação do processo de trabalho, considerando sua natureza

dinâmica;

c) cumprimento da função social da Instituição constituindo-se em perspectiva

funcional que tenha como parâmetros o planejamento, o desenvolvimento

organizacional e a realização profissional dos servidores.

A Resolução nº 24/06 – COPLAD estabelece normas do Plano Institucional

para Capacitação e Qualificação dos Técnico-Administrativos em Educação da UFPR,

em seu Capítulo II prevê programas permanentes:

I. Programa de Integração Institucional: com o objetivo de promover a

integração do servidor à Instituição, mediante a realização de atividades

que abordem histórico, estrutura de processos acadêmicos e

administrativos da UFPR; direitos e deveres do servidor público, plano de

carreira, regime jurídico, segurança, saúde do servidor, e planejamento

estratégico institucional;

II. Programa de Incentivo e Apoio à Educação Formal: com o objetivo de

complementar os estudos do servidor, em todos os níveis, do fundamental

à pós-graduação strictu sensu, de forma a promover o aperfeiçoamento

profissional do servidor técnico-administrativo;

III. Programa de Treinamento: com o objetivo de oferecer ao servidor o

desenvolvimento de habilidades e ferramentas para o desempenho de

atividades vinculadas ao cargo, á função ou ao ambiente organizacional

em que atua;

54

IV. Programa de Desenvolvimento Pessoal: com o objetivo de aperfeiçoar o

servidor para ampliação de competências, habilidades e conhecimentos;

V. Programa de Desenvolvimento Gerencial: com o objetivo de formar e

atualizar servidores para o desenvolvimento de atividades de gestão;

VI. Programa de Valorização Ético-Profissional do Servidor Público: com o

objetivo de promover atividades que permitam o exercício consciente e

valorização da função pública;

VII. Programa de Atividades Especiais: com o objetivo de promover e

viabilizar a participação do servidor em congressos, seminários, palestras,

exposições e eventos culturais.

A Lei 11.091 instituiu a criação de Comissões Internas de Supervisão (CIS) do

PCCTAE nas Instituições Federais de Ensino, a serem compostas por servidores

integrantes do plano de carreira, com objetivo de acompanhar, orientar, fiscalizar e

avaliar a implementação do PCCTAE no âmbito da respectiva instituição e propor à

Comissão Nacional de Supervisão (CNS) alterações necessárias ao seu

aprimoramento.

O Ministério da Educação, através da Portaria nº 7 de 22 de junho de 2009,

instituiu os parâmetros necessários para disponibilização de Mestrado Profissional

para os servidores técnicos de Instituições de Ensino Pública e Privadas. Na UFPR está

em discussão o instrumento de formalização do mestrado profissional em Gestão

Pública a ser oferecido aos servidores técnico-administrativos, ao passo que a

Resolução nº 65/2009 do CEPE em seu art. 34, § 2º destina 5% das vagas nos

programas de mestrado e doutorado da instituição para servidores técnico-

administrativos.

A Resolução nº 37/2009 - COPLAD também prevê a realização de eventos

de integração, e cabe a Gestão de Pessoas da UFPR promovê-los para contemplar

objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional, compreendendo os seguintes

programas:

Seminário Vida Plena;

55

Integração Família UFPR;

Semana do Servidor anualmente.

Encontros dos profissionais por área de atuação e ou de cargo:

Secretários, Assistentes Sociais, Técnicos em Laboratório, Financeiros e

outros;

Espaço Mulher (Temáticas do Universo Feminino e Relações de Gênero);

Eventos no Campus Palotina, no Centro de Estudos do Mar e Setor

Litoral.

3.5.2.2 Carreira docente

A Carreira de docente na UFPR obedece aos preceitos legais, podendo pode

ser vertical por titulação (Mestrado e Doutorado); progressão por mérito mediante

apreciação de seu desempenho acadêmico contemplados pelas classes estabelecidas

pela legislação; progressão horizontal de um nível para outro, dentro da mesma

classe em que o docente encontra-se inserido, considerando para fins de progressão

atividades como orientação de alunos, atividades de extensão e pesquisa, atividades

de administração acadêmica da instituição, produção científica e capacitação

docente.

As Resoluções nº 74/11 e nº 75/11 do Conselho de Ensino Pesquisa e

Extensão4

, publicadas em 08 de dezembro de 2011, promoveram mudanças com

vistas a simplificar os procedimentos de distribuição dos pontos dos professores e

agilizar a análise e os trâmites necessários para a progressão na carreira docente:

4 Resolução Nº 74/11 – CEPE Altera a Resolução 09/08 - CEPE, que estabelece os critérios de

avaliação do desempenho acadêmico dos docentes, para fins de progressão na carreira do

magistério superior na Universidade Federal do Paraná.

Resolução Nº 75/11 - CEPE Altera a Resolução 38/09 CEPE, que normatiza o processo de

progressão funcional por titulação e desempenho acadêmico dos docentes da Carreira do Magistério

do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico na Universidade Federal do Paraná.

56

Resolução nº 74/11 – CEPE

[...]

Art. 1º Altera os §§ 4º e 7º do Art. 6º da Resolução 09/08-CEPE que passa

a vigorar com a seguinte redação:

“Artigo 6º Atendida a excepcionalidade a que se refere o art. 3º e os

condicionantes especificados no art. 4º, a CPPD autorizará os procedimentos

e designará Comissão Especial de Avaliação para promover a avaliação do

desempenho acadêmico do docente.

[...]

§ 4º Para formalizar a análise qualitativa do memorial descritivo do docente,

a Comissão Especial de Avaliação levantará a pontuação geral das

atividades e produções vinculadas ao exercício do cargo de magistério

superior na UFPR até o limite de pontos mínimos previstos em cada caso.

[...]

§ 7º A portaria de progressão docente será emitida sem nota e sem número

de pontos obtidos, e dela constará a data do interstício para o docente

habilitar-se à progressão seguinte.”

Art. 2º Alterar o § 2º do Art. 14, da Resolução 09/08-CEPE que passa a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14 A contagem de pontos é vinculada, exclusivamente, à produção do

docente na UFPR durante o interstício, a partir da última progressão, ou no

caso da primeira avaliação, desde o ingresso na Instituição. Mesmo que

ultrapasse o mínimo exigido para a progressão até o nível pleiteado, não

será permitida a transferência dos pontos eventuais e excedentes para a

progressão seguinte.

[...]

§ 2º A portaria de progressão docente será emitida sem o número de pontos

obtidos, e dela constará a data do interstício para o docente habilitar-se à

progressão subsequente.

Resolução nº 75/11 – CEPE

[...]

Art. 1º Alterar o caput do art. 4º, da Resolução 38/09-CEPE que passa a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º A progressão funcional por desempenho acadêmico de um para

outro nível será concedida, após o cumprimento do interstício mínimo de 18

(dezoito) meses para cada nível pleiteado, e far-se-á mediante avaliação de

desempenho pela CPPD, para cada nível pleiteado, até o limite de pontos

mínimos previsto em cada caso, obedecendo à seguinte pontuação mínima,

segundo os critérios gerais e a escala de pontos constante desta Resolução”:

Art. 2º Alterar o § 2º do Art. 5º, da Resolução 38/09-CEPE que passa a

vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º A contagem de pontos é vinculada, exclusivamente, à produção do

docente na UFPR durante o interstício, a partir da última progressão

funcional por desempenho acadêmico. Mesmo que ultrapasse o mínimo

exigido para a progressão até o nível pleiteado, não será permitida a

transferência dos pontos eventuais e excedentes para a progressão seguinte.

[...]

§ 2º A portaria de progressão docente será emitida sem o número de pontos

obtidos, e dela constará a data do interstício para o docente habilitar-se à

progressão subsequente.”

57

A escala de pontos a que se refere a Resolução nº 75/11 encontra-se no

Anexo 3 do presente Relatório.

Os processos de progressão docente são de responsabilidade da Comissão

Permanente de Pessoal Docente (CPPD) que possui por atribuições:

1. apreciar os assuntos concernentes:

a) à alteração do regime de trabalho dos docentes;

b) à avaliação do desempenho para a progressão funcional dos docentes;

c) aos processos de ascensão funcional por titulação;

d) à solicitação de afastamento para aperfeiçoamento, especialização,

mestrado e doutorado.

2. desenvolver estudos e análises que permitam fornecer subsídios para

fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de pessoal docente e

de seus instrumentos. Prestar assessoramento ao dirigente da instituição

federal de ensino para a formulação e acompanhamento da política de

pessoal docente.

3.5.3 Flexibilização de Jornada de Trabalho Servidores Técnico-Administrativos

A Resolução nº 56/2011 do Conselho Universitário (COUN), de 22 de

dezembro de 2011, estabeleceu normas para flexibilização da jornada de trabalho

dos servidores técnico administrativos. A resolução é resultado do acordo firmado

entre a Administração e representantes da classe durante o período grevista em

2011.

Para estruturação do novo regime foi previsto um período de três a seis meses

para discussão e implantação da proposta com nas unidades administrativas. Este

58

processo será acompanhada por comissão específica, e estabeleceu-se um período

experimental de um ano, após este período deverá ser realizada avaliação da

jornada de 30 horas. A íntegra do documento encontra-se no Anexo 4 do presente

Relatório. Abaixo as principais características do novo regime:

a) o atendimento a comunidade será ininterrupto de pelo menos 12 horas;

b) mantém-se o regime de 40 horas semanais para ocupantes de Cargos de

Direção e Função Gratificada e dedicação integral;

c) a UFPR terá funcionamento para atendimento ao público interno e externo

no período das 6h30min às 20h, respeitadas as peculiaridades de cada

unidade setor e se dará publicidade aos horários de atendimento ao

público e respectivas jornadas de trabalho dos servidores locais;

d) equipamentos eletrônicos serão instalados para controle de frequência;

e) é vedada a prestação de horas extraordinárias por servidores que

trabalham em regime de 30 horas.

3.5.4 Avaliação de Desempenho dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação

A Unidade de Avaliação (UA) vinculada a Coordenadoria de

Desenvolvimento de Pessoas da PROGEPE(CDP/PROGEPE) é a unidade responsável

pela condução dos processos de avaliação de desempenho e avaliação de estágio

probatório na UFPR. A UA também assessora as demandas de titulação apresentadas

pelos servidores técnico-administrativos para obtenção da progressão por

capacitação profissional e do percentual de incentivo à qualificação profissional, cuja

análise é realizada pela Comissão de Análise de Títulos (COMAT) para cumprimento

das diretrizes do PCCTAE.

59

A tabela abaixo apresenta o quantitativo de processos que tramitaram pela

UA e que foram analisados pela COMAT no período de 2006 a 2011.

TABELA 5 - QUANTITATIVO DE PROCESSOS DE PROGRESSÃO FUNCIONAL DOS

SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFPR 2006 - 2011

Motivo Deferidos Indeferidos Total

Capacitação 2037 146 2183

Qualificação 1914 141 2055

FONTE: UNIDADE DE AVALIAÇÃO DA CDP/PROGEPE

A avaliação de desempenho dos servidores técnico-administrativos é

realizada anualmente no mês de março conforme determina a Resolução nº 21/08 –

COUN, que institui as normas de Programa de Avaliação de Desempenho dos

Servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAE) da UFPR. A autoavaliação é

uma etapa importante do processo da avaliação de desempenho. Desta forma a

UA/CDP é a unidade que realiza o levantamento de situações de revisão da

progressão mérito profissional e analisa os casos especiais, tais como os servidores

que não obtiveram no mês da completude do seu interstício (18 meses), porque

gozavam de licença por mais de 180 dias no mês de interstício ou porque não

realizaram a avaliação de desempenho na data prevista, e efetua as correções

necessárias observando a legislação e normas internas, respectivamente.

Em 2011, 27 servidores técnico-administrativos realizaram na UA a avaliação

de desempenho referente aos períodos de 2008 e 2009; 43 servidores tiveram suas

datas de interstício calculadas com base nos descontos das licenças maiores que

cento e oitenta dias durante o período aquisitivo (janeiro a dezembro), dos

afastamentos sem ônus e ,também, que deixaram de realizar a avaliação de

desempenho no prazo estipulado.

Em 2008 3.094 servidores realizaram a autoavaliação, em 2009 foram

3.127 servidores, em 2010 3.069 servidores, e 3.123 servidores participaram da

autoavaliação em 2011.

60

Em 2010 e 2011 a UA promoveu palestras aos servidores recém ingressos

durante os Seminários de Integração realizados pela PROGEPE, sobre o PCCTAE e o

Programa de Avaliação de Desempenho.

A UA realiza as atividades necessárias à avaliação de desempenho dos

servidores TAE e docentes em estágio probatório, desde a abertura dos processos,

encaminhamento às unidades de lotação, conferência e registro dos processos que

retornam após realizadas as avaliações, bem como presta orientação sobre o

processo conforme diretrizes da Resolução 02/00 – Conselho de Planejamento

(COPLAD)5

.

No período de 2006 a 2011 foram tramitados 3.632 processos de estágio

probatório (docente e técnico administrativo), referentes a 1ª, 2ª e 3ª etapas de

avaliação de desempenho.

TABELA 6 - DISTRIBUIÇÃO DOS PROCESSOS DE ESTÁGIO PROBATÓRIO NO PERÍODO DE

2006-2011

ANO N° de Processos %

2006 235 6%

2007 52 1%

2008 1091 30%

2009 673 19%

2010 516 14%

2011 1065 29%

Total 3632 100%

FONTE: UNIDADE DE AVALIAÇÃO UA/CDP

Atualmente a Unidade de Avaliação divide espaço de trabalho com a

COMAT e coordena as atividades administrativas para comissão, tais como o registro

em planilha eletrônica dos pedidos e resultados, orientação aos servidores e trâmite

dos processos de pedido de progressão.

Portanto, faz-se necessária reestruturação física com vistas a criar melhores

condições de trabalho para ambos, COMAT e unidade de avaliação. Dentre outras

5

Resolução 02/00 – COPLAD - Dispõe sobre a avaliação de desempenho em estágio probatório do

servidor técnico-administrativo e do docente.

61

demandas para melhoria das atividades da área, conforme levantamento da UA,

estão:

implantação de estrutura para realizar as atividades pertinentes ao plano

de cargos dos servidores técnico-administrativos em educação, com a

finalidade orientá-los quanto ao desenvolvimento na carreira em

consonância com o PDI da UFPR;

elaboração de programa de estágio probatório, bem como de resolução

que regulamente o assunto no âmbito da UFPR ;

estruturação e controle, por meio de sistema informatizado, de toda a

tramitação dos processos;

treinamento nas unidades da UFPR que tenham servidores em estágio

probatório, com a finalidade de esclarecer, orientar e preparar as chefias e

comissões de avaliação estágio probatório para a avaliação, bem como

sensibilizá-las sobre a importância do estágio probatório na carreira do

servidor TAE;

elaboração, com apoio do Centro de Computação Eletrônica, de um

Programa que contemple os dados constantes no processo referente à

titulação apresentada pelos servidores técnico-administrativos, que hoje

são armazenadas em planilha eletrônica com os resultados da avaliação

realizada pela COMAT;

criação de cartilha para os servidores que ingressam na Instituição.

62

3.6 DIMENSÃO 6 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

A UFPR está constituída administrativamente pelos órgãos da Administração

Superior composto pelo Gabinete do Reitor e Assessorias, por sete Pró-Reitorias; pelos

órgãos colegiados que contemplam os conselhos deliberativos e normativos; pela

administração setorial, composta por treze Setores Acadêmicos e pelos órgãos

suplementares vinculados a Reitoria e/ou aos Setores Acadêmicos.

A Administração Superior é composta pelo Gabinete do Reitor, que por sua

vez contempla as seguintes unidades: Reitoria e Vice-Reitoria aos quais estão

subordinadas as seguintes unidades: Assessoria de Relações Internacionais (ARI),

Assessoria de Comunicação Social e Marketing (ACS), Associação da Universidades

do Grupo Montevidéu (AUGM), Procuradoria Federal Especializada na UFPR,

Auditoria Interna (AUDIN), Ouvidoria Geral e Ouvidoria do Servidor, e a Secretaria

dos Órgãos Colegiados (SOC). Recentemente, foi incorporada à esta estrutura a

Assessoria de Governança em Tecnologia da Informação (AGTI).

Pró-Reitorias:

Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional;

Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;

Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – contempla a Editora UFPR;

Pró-Reitoria de Administração – contempla a Imprensa UFPR;

Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis;

Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças;

Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas.

63

Setores Acadêmicos:

Setor de Ciências Agrárias contempla o Centro de Estações Experimentais

(CEEX);

Setor de Ciências Biológicas;

Setor de Educação;

Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes;

Setor de Ciências Jurídicas;

Setor de Ciências da Saúde;

Setor de Ciências Sociais Aplicadas;

Setor de Tecnologia;

Setor de Ciências da Terra contempla o Centro de Estudos do Mar (CEM);

Setor de Educação Profissional Tecnológica;

Setor Litoral;

Campus Palotina.

As bibliotecas dos Setores são coordenadas pelo Sistema de Bibliotecas (SIBI).

A UFPR possui dois Hospitais Universitários o Hospital de Clínicas e o Hospital

e Maternidade Vitor Ferreira do Amaral.

3.6.1 Conselhos

A Secretaria dos Órgãos Colegiados é a unidade responsável por

proporcionar as condições necessárias para o funcionamento dos Conselhos

Superiores da UFPR, tanto do ponto de vista da infraestrutura, quanto do apoio

logístico e de organização. Os Órgãos Colegiados que integram a organização

administrativa da UFPR:

64

Conselho Universitário (COUN)

O Conselho Universitário é o órgão máximo deliberativo que tem por

competência traçar a política universitária e funcionar como instância recursal. É

composto por membros do Conselho de Planejamento e Administração e membros

do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, é presidido pelo Reitor.

Conselho de Planejamento e Administração (COPLAD)

É o órgão superior deliberativo, normativo e consultivo em matéria de

administração e de gestão econômico-financeira, responsável pela formulação de

políticas nas áreas administrativa, patrimonial, de recursos humanos e financeiros.

A Resolução nº 17/10 do COUN alterou os artigos VI e VII do Estatuto da

UFPR, referente a composição do COPLAD permitindo a participação de

representantes dos servidores técnico-administrativos e docentes aposentados.

Conforme previsto no artigo 16 do Estatuto da UFPR, o COPLAD será integrado por:

I- Reitor, seu presidente;

II- Vice-Reitor, vice-presidente;

III- diretores dos setores;

IV- dois representantes de cada classe docente da carreira de magistério

superior e dois representantes do magistério de segundo grau da

Universidade Federal do Paraná, eleitos na forma regimental, permitida uma

recondução;

V- quatro representantes do corpo discente com mandato anual, permitida

uma recondução, observado o disposto no art. 636;

6

Art. 63. A representação discente nos órgãos colegiados, será exercida por alunos indicados pelos

diretórios e centros acadêmicos e Diretório Central dos Estudantes, na forma preceituada pelo

Regimento Geral.

65

VI- três representantes dos servidores técnico-administrativos em exercício e

um representante dos servidores técnico-administrativos aposentados pela

UFPR, com mandato de dois anos, permitida uma recondução; e

VII- dois representantes da comunidade, com mandato de dois anos,

escolhidos pelo Conselho Universitário dentre os indicados pelas entidades

que representam, um deles recrutado entre as classes produtoras.

§ 1º O ex-Reitor que, no último período, tenha exercido pelo menos metade

de seu mandato, os Pró- Reitores de Administração, de Planejamento,

Orçamento e Finanças e de Recursos Humanos, os Diretores do Hospital de

Clínicas e da Escola Técnica participam do Conselho de Planejamento e

Administração apenas com direito a voz.

§ 2º Os representantes mencionados no inciso IV e seus suplentes, serão

escolhidos para mandato de dois anos pelos docentes da classe respectiva,

em eleições convocadas pelo Reitor.

§ 3º Os representantes mencionados no inciso VI e seus suplentes serão

escolhidos cada qual pelos membros de seus respectivos segmentos de

servidores técnico-administrativos em exercício e de servidores técnico-

administrativos aposentados pela UFPR, em eleição convocada pelo Reitor.

§ 4º Os representantes referidos nos incisos V e VII terão suplentes escolhidos

da mesma forma que os titulares.

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)

É Órgão Superior, normativo, deliberativo e consultivo em matéria de ensino,

pesquisa e extensão. O CEPE também teve sua composição alterada pela Resolução

nº 17/10 – COUN , permitindo a participação de representantes do corpo docente

aposentados. Desta forma de acordo com artigo 19 do Estatuto da UFPR, o CEPE será

integrado pelos seguintes membros:

a) Reitor, seu presidente;

b) Vice-Reitor, seu vice-presidente;

66

c) um representante docente e respectivo suplente de cada setor, eleitos pelos

professores em exercício do setor, em eleições diretas, livres e secretas, por

um período de dois anos, permitida uma recondução;

d) um representante dos servidores técnico-administrativo e respectivo

suplente, eleitos por seus pares em eleições diretas, livres e secretas, por um

período de dois anos, permitida uma recondução;

e) um representante dos coordenadores dos cursos de graduação e

profissionalizante e respectivo suplente, eleitos por seus pares por um

período de um ano, permitida uma recondução;

f) um representante dos coordenadores dos cursos de pós-graduação “stricto

sensu” e respectivos suplentes, eleitos por seus pares por um período de um

ano, permitida uma recondução;

g) representantes do corpo discente na proporção de um quinto do total de

membros, desprezada a fração, e seus respectivos suplentes, com mandato

anual, permitida uma recondução, observado o disposto no art. 627

;

h) dois representantes da comunidade e seus respectivos suplentes, com

mandato de dois anos, eleitos na forma do art. 16, inciso VII deste Estatuto.

i) um representante dos servidores docentes aposentados pela UFPR com

mandato de dois anos, permitida uma recondução.

§ 1º A escolha dos representantes previstos na alínea “d” será realizada na

mesma data e em chapa vinculada à chapa dos representantes dos

representantes dos servidores técnico-administrativos para o COPLAD.

§ 2º Dentre os representantes previstos na alínea “g”, um discente e

respectivo suplente deverá pertencer a um curso de pós-graduação stricto

sensu, escolhido por seus pares.

§ 3º As Pró-Reitorias de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de

Extensão e Cultura participam do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão,

com direito a voz.

§ 4º A escolha dos representantes previstos na alínea “i” será realizada na

mesma data e forma da dos representantes das classes docentes no

COPLAD.

7

Art. 62. O corpo discente terá representação, direito a voz e voto nos órgãos colegiados e comissões

da Universidade, nos termos deste Estatuto e do Regimento Geral.

67

Conselho de Curadores (CONCUR)

É o órgão responsável pela fiscalização econômico-financeira e compõe-se

por:

a) cinco representantes da classe de professor titular e respectivos suplentes,

eleitos pela comunidade docente para mandato de 2 anos;

b) um representante do Ministério da Educação, indicado pelo Ministro de

Estado;

c) representantes do corpo discente na proporção de um quinto do total de

membros, desprezada a fração, com mandato anual, permitida uma

recondução;

d) um representante da comunidade.

O Organograma da UFPR está em fase de revisão. Os órgãos que compõe a

Estrutura Administrativa dos Setores são a Diretoria e o Conselho Setorial. O

Conselho é integrado pelo Diretor e Vice-Diretor e pelos Chefes de Departamento. A

estrutura dos Setores é definida em conformidade com seus próprios regimentos.

Cada Setor congregará o número de departamentos necessários a suas demandas

administrativas, didáticas, científicas e de distribuição de pessoal, que contemple

disciplinas afins e docentes respectivos, sendo possível a participação do corpo

discente na proporção de um quinto do total dos membros.

Sem prejuízo da competência do CEPE, os colegiados de curso são

responsáveis pela coordenação didática, e têm por atribuições elaborar e implantar a

política de ensino nos respectivos cursos e acompanhar sua execução.

68

3.7 DIMENSÃO 7 – INFRAESTRUTURA

3.7.1 Análise da Avaliação de Cursos - infraestrutura

Conforme descrito no capítulo 3.2.1.3, a CPA utilizou os dados brutos

fornecidos pela COPAIE/PROGRAD, cujos principais resultados a respeito da

infraestrutura, no que se refere a opinião discente e docente em 2010 podem ser

visualizados a seguir:

1) observou-se que apesar dos avanços há ,ainda, insatisfação docente e

discente com os laboratórios dos cursos, especialmente, em relação aos

equipamentos destas unidades;

2) as bibliotecas destacaram-se em parte do cursos com a avaliação

satisfatória ,contudo, há unanimidade na insatisfação pela falta de

equipamentos multimídia. Em relação ao acervo também se observou que

grande parte dos cursos destacou que a disponibilidade a obras e a

atualização do acervo não atendem a demanda. Neste ponto, o Setor

Litoral destacou-se com uma avaliação satisfatória do acervo;

3) as salas de aula têm atendido as necessidades de ensino para a maioria

dos Setores (regular e/ou bom), no entanto, se observou insatisfação com

os equipamentos multimídia destas unidades;

4) a questão da acessibilidade se destacou como item a ser observado,

embora possa se afirmar que os cursos tenham se manifestado

razoavelmente satisfeitos, observou-se que ainda restam esforços a serem

empreendidos neste sentido, com vistas a criar condições satisfatórias para

inclusão das pessoas com necessidades especiais;

5) a infraestrutura dos diversos campi, de maneira geral, tem atendido as

necessidades, sem prejuízo da preocupação levantada por grande parte

dos cursos em relação ao item estacionamento, o que chama atenção são

69

os itens: segurança e o deslocamento entre campi como fatores

preocupantes.

3.7.2 Evolução e Melhorias da Infraestrutura

A Pró-Reitoria de Administração forneceu a CPA informações sobre as obras

licitadas e contratadas em 2011. A tabela a seguir apresenta as principais

obras/serviços, que na análise desta CPA, devem promover melhorias significativas

na infraestrutura da instituição. Estão apresentados os principais serviços de reforma

e/ou revitalização, novas edificações, ampliação ou novas etapas de obras iniciadas

em 2009/2010, perfazendo um total de 41.051.490,55 milhões de reais.

TABELA 7 - PRINCIPAIS OBRAS/SERVIÇOS CONTRATADOS EM 2011

continua

Obra e/ou Serviços R$ Incluindo

Aditivos

Início / Término

da vigência do

contrato

Empresa Observação

Obra Climatização Teatro

Reitoria 520.111,97

06.06.11 a

22.07.12 SULAMERICANA

Serviços em

andamento

Serviços de reforma elétrica

laboratório de Anatomia da

Madeira e Laboratório de

Eletrônica da TC

31.369,61 23.05.11 a

19.10.11 AGISTEC Concluído

Reforma do Gabinete do Reitor,

Campus Centro 309.352,83

01.06.11 a

25.02.12 MESSINA

Serviços em

andamento

Reforma da Capela da Reitoria

85.213,02 28.11.11 a

24.06.12 TGDR

Serviços em

andamento

Serviços de elaboração de

projetos para Palotina 149.812,50

24.10.11 a

17.10.12 CONCÓRDIA

Serviços em

andamento

Instalação de piso, esquadrias e

readequação elétrica nas novas

salas de aulas do Setor de

Ciências Sociais Aplicadas

51.641,50 09.05.11 a

02.02.12 TGDR

Serviços em

andamento

Execução de infraestrutura para

alimentar os Laboratórios RMN,

infravermelho EPR do

Departamento de Química,

Campus Centro Politécnico.

63.652,40 03.10.11 a

30.01.12 MASTEL

Serviços em

andamento

Obra de engenharia para

construção da rede de captação

de esgoto e águas pluviais,

Campus Centro Politécnico

286.920,33 21.09.11 a

17.04.12 HEFFER

Serviços em

andamento

70

continuação

Obra e/ou Serviços R$ Incluindo

Aditivos

Início / Término

da vigência do

contrato

Empresa Observação

Reforma das instalações

elétricas, lógica e sonorização

do Auditório do Setor de

Ciências da Saúde, Campus

Centro.

39.133,83 05.12.11 a

02.05.12 AGISTEC

Serviços em

andamento

Reforma do Hospital Veterinário,

Centro Cirúrgico de Grandes

Animais, Campus Palotina

100.942,54 24.10.11 a

20.05.12 VALE OESTE

Serviços em

andamento

Reforma das instalações do

Edifício da Rua Ubaldino do

Amaral (EX-POLICIA FEDERAL)

desta UFPR

761.321,17 19.12.11 a

14.08.12 ENGECAMP

Serviços em

andamento

Projetos executivos de arquitetura

e complementares da Central

Analítica, Gabinete e

Laboratórios, Campus Agrárias

144.949,14 21.12.11 a

14.11.12 A3E3

Serviços em

andamento

Obra de reforma e ampliação

do embarque e desembarque e

mezanino na triagem de

grandes animais do Hospital

Veterinário do Campus Agrárias

423.583,92 27.02.12 a

23.10.12 KUMER

Ordem de Serviço para

27.03.12

Fornecimento e instalação de 3

casas de vegetação e 1 viveiro

de mudas para o Campus

Palotina

377.000,95 05.03.12 a

31.08.12 VAN DER

Ordem de Serviço para

09.04.12

Construção Ginásio Escola

Técnica - 4ª Etapa 583.125,11

23.05.11 a

15/06/12 BRASILSUL

Serviços em

andamento

Reforma e ampliação do Anexo

"B" da RFFSA - Campus

Rebouças

15.104.142,38 03.10.11 a

25.03.13

BRASIL CENTRAL

ARAGUAIA

Serviços em

andamento

Pavimentação no Setor de

Educação Profissional e

Tecnológica, Campus Centro

Politécnico e Terapia

Ocupacional, Campus Botânico

555.233,55 03.10.11 a

29.05.12 ÁREAS VERDES

Serviços em

andamento

Pavimentação e execução de

guarita no Campus Palotina 2.120.000,00

03.10.11 a

28.06.2012 SAIMOR

Serviços em

andamento

Construção do Edifício da

Terapia Ocupacional e

Enfermagem - 5ª Etapa

225.213,91 19.09.11 a

14.06.12 TGDR

Serviços em

andamento

Construção do CENBAPAR - 4ª

Etapa, Campus Centro

Politécnico

649.166,10 23.11.11 a

15.01.13 NS SANTA RITA

Serviços em

andamento

Construção Ginásio da Escola

Técnica - 5ª Etapa 357.680,91

28.11.11 a

25.05.12 EXECPAR

Serviços em

andamento

Construção do Bloco do Setor de

Ciências da Terra, Campus

Centro Politécnico.

2.308.434,00 26.12.11 a

18.04.13 TECVILLE

Serviços em

andamento

71

continuação

Obra e/ou Serviços R$ Incluindo

Aditivos

Início / Término

da vigência do

contrato

Empresa Observação

Restauração e Reforma do

Edifício Teixeira Soares (EX-

RFFSA), Campus Rebouças,

ampliação do Campus Central

da UFPR

11.573.843,19

05.12.11 a

27.05.13 SQUADRO

Serviços em

andamento

Aquisição e instalação de

equipamentos de climatização

em diversos setores da UFPR

717.728,69 06.06.11 a

05.06.12 MULTIAR

Serviços em

andamento

Serviços de fornecimento,

instalação e manutenção de

extintores e hidrantes para

proteção contra incêndio na

UFPR

112.898,00 09.05.11 a

08.05.12 EXTINORPI

Serviços em

andamento

Serviços de serralheria para

atender diversos setores da

UFPR.

426.395,00 16.05.11 a

11.11.11 BARTOSKI

Serviços em

andamento

Elevadores do Anexo "A" (REUNI) 244.400,00

17.08.11 a

08.11.12 OTIS

Serviços em

andamento

Troca de Telhado da Cabana do

CEEX, Fazenda Canguiri 19.135,00

19.09.11 a

16.03.12 ENGEDAT

Serviços em

andamento

Aquisição Carros Elétricos e

Trituradores de Vidros 160.089,00

19.12.11 a

19.12.12 NKS E ZNCAR Concluído

Compra de Paraciclos - Projeto

Ciclovida 54.000,00

19.12.11 a

18.12.12

NEREU

ALTMEYER

Serviços em

andamento

Ampliação do sistema de

vigilância interna e externa CFTV 2.495.000,00

19/12/2011 a

13/09/2012 FABTEC

Serviços em

andamento

TOTAL R$ 41.051.490,55

* Posição em 31/12/2011.

FONTE: PREFEITURA DA CIDADE UNIVERSITÁRIA (PCU)/PRA

72

Além destas informações faz-se necessário salientar o andamento das obras

no Edifício Teixeira Soares, antigo prédio da RFFSA, cujas obras estão em andamento

com vistas a abrigar os cursos do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Além

das novas edificações previstas no projeto, há a previsão de restauração e reforma do

prédio existente sendo contemplada uma área de 9.566,28m2

.

Atualmente estão em andamento as seguintes obras:

1) Anexo A

O Anexo A irá possuir uma área de 2.177,87 m² em três pavimentos, assim

alocados:

1° pavimento (698,25 m²) com biblioteca, cantina e uma área para

copiadora;

2° pavimento (698,25 m²) com biblioteca, área administrativa da

biblioteca e área de apoio (sanitário e copa);

3º pavimento (698,25 m²) com duas salas de aulas com capacidade para

50 alunos, duas salas de aulas com capacidade para 30 alunos e dezoito

gabinetes de professores.

Além disso o prédio contará com áreas de apoio de barrilete e casa de

máquinas (41,56 m²) e caixa d’água (41,56 m²).

2) Anexo B

Para esta edificação será aproveitada parte da estrutura já existente no

Edifício Teixeira Soares em três pavimentos, elevando-se sobre este mais seis

pavimentos. O Anexo B deverá ser ocupado, primeiramente, por salas de aula e

gabinetes abrigando o programa de necessidades, que visa atender aos cursos que

demandarão o uso deste campus.

Por derradeiro, estão apresentadas abaixo as principais obras inauguradas

em 2011, e as obras previstas para serem inauguradas em 2012, o que permite uma

visão da evolução em termos infraestrutura da UFPR.

73

Inaugurações em 2011

Bloco Didático 03 Palotina – Março/2011;

Bloco Didático Setor de Ciências Agrárias – 12/05/2011;

Mezanino do Departamento de Serviços Gerais (DSG) da UFPR -

Setembro/2011;

Unidade de Cirurgia de animais de grande porte do Hospital Veterinário

(HV) - 20/04/2011;

Novas instalações da Unidade de Farmácia Hospitalar, do Serviço de

Pessoal, de Ouvidoria e da Farmácia Ambulatorial de Programas Especiais

do Hospital de Clínicas da UFPR - 14/07/2011;

Laboratório de Pavimentação Professor Armando Martins Pereira (LAMP)

do Departamento de Transportes da UFPR - 16/06/2011;

Reinauguração das clínicas odontológicas do Curso de Odontologia -

28/02/2011.

Previsão das obras a serem inauguradas em 2012

Novo campus da UFPR - Campus Rebouças (antigo RFFSA);

Bloco Didático 8 – Campus Palotina;

Ginásio do Setor de Educação Profissional e Tecnológica;

Bloco Didático da UFPR que abrigará o curso de Farmacologia;

Restaurante Universitário Botânico;

Bloco Didático que abrigará a Engenharia Química - 2ª Fase;

Bloco Didático Centro de Estudos do Mar/Laboratórios - Curso de

Aquicultura.

74

3.8 DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

3.8.1 Planejamento

A CPA UFPR apresentou em 2010 seu texto propositivo para o PDI 2012-

2016 contemplando as seguintes ações, diretrizes e metas:

metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de

autoavaliação: análise documental; pesquisa por questionários com

periodicidade a ser definida; análise dos métodos existentes de avaliação

das unidades; entrevistas e questionamentos às unidades sobre temas

específicos;

formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e

administrativa, incluindo a atuação da CPA, em conformidade com o

SINAES;

formas de participação nos trabalhos da avaliação: podendo ser como

membro da CPA; como Representante Setorial da CPA e/ou como membro

de Núcleos Internos de Avaliação; participação nas pesquisas, entrevistas,

questionários; participação em eventos, reuniões sobre o tema;

formas de utilização dos resultados das avaliações: reuniões e encontros

com representantes das diversos Setores da UFPR, e com representantes da

Administração para discussão sobre fragilidades e sucessos, adequações e

melhorias.

75

TABELA 8- DIRETRIZES/METAS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2012-2016

Diretrizes Metas Tempo Indicadores de

execução

Ações

Fortalecimento

dos órgãos de

apoio às

atividades

acadêmicas

Criar Grupos de

Trabalho nas

unidades para atuar

em conjunto com a

CPA

2013

Grupos criados e

operacionais em

≥ 50% dos

Setores e campi

CPA e

Direções de

Setores e

campi

Obter feedback das

Unidades referente

aos relatórios da CPA,

manifestando

providências

empreendidas no

âmbito de cada uma

2014

Manifestos

disponibilizados

pelas Unidades

citadas nos

relatórios anuais

da CPA

CPA e

Direções de

Unidades

FONTE: TEXTO PROPOSITIVO PDI 2012-2016 – CPI/PROPLAN .DISPONÍVEL EM:

< http://www.proplan.ufpr.br/home/CPI/arquivos/PDI_em_construcaodezembro2011.pdf>

3.8.2 Avaliação Institucional

Com vistas a promover o envolvimento da comunidade acadêmica com os

processos de avaliação a CPA implantou novo sítio eletrônico em 2011, local onde

foram publicados os relatórios de autoavaliação produzidos no período de 2006 a

2010; atas das reuniões realizadas dentre 2007 e 2011; informações, documentos e

instrumentos regulatórios da Avaliação Institucional.

Em 2012 a comunidade acadêmica será convidada a participar de pesquisa

da CPA, para tanto em 2011 a CPA iniciou a revisão de Instrumento Avaliativo

utilizado durante o ciclo 2007-2008, contudo, optou-se por efetuar a pesquisa em

2012 diante da mudança do calendário acadêmico em virtude dos movimentos

grevistas.

Para sensibilizar a comunidade acadêmica quanto aos trabalhos da

Autoavaliação Institucional, e tendo em vista a realização da pesquisa em 2012, a

CPA produziu e distribuiu material informativo, um folder explicativo para incentivar

76

seus públicos a conhecerem as atividades da autoavaliação e sua

relevância, competências da CPA e de seus Representantes Setoriais.

Em 2011 a CPA participou das avaliações de reconhecimento dos cursos de

Gestão Ambiental; Gestão e Empreendedorismo; Tecnologia em Gestão Pública;

Tecnologia em Agroecologia e Serviço Social, do Setor Litoral.

Foram avaliados os cursos de Tecnologia em Gestão da Qualidade (TGQ) e

Tecnologia em Comunicação Institucional (TCI), do Setor de Educação Profissional e

Tecnológica (SEPT). E, no Setor de Humanas, Letras e Artes, o curso de Psicologia.

Durante as visitas in loco a CPA contou com o apoio de seus representantes nestes

setores.

Por derradeiro, objetivando organizar melhor sua estrutura a CPA redigiu

suas Normas Complementares de Funcionamento, que dispõe sobre as competências

dos membros, representantes setoriais e a dinâmica de funcionamento da CPA, bem

como a articulação com os Setores e instituiu a participação do Pesquisador

Institucional da UFPR. A íntegra do documento encontra-se no Anexo 5 do presente

Relatório.

77

3.9 DIMENSÃO 9 – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES

A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE) é a órgão responsável por

coordenar as ações de assistência estudantil na UFPR. Com vistas a oferecer

condições necessárias ao estudante para sua permanência na instituição, a UFPR

mantém o Programa de Assistência Estudantil que compreende ações de assistência

financeira, moradia, mobilidade acadêmica, assistência a saúde e incentivo à

participação e organização de eventos estudantis.

No Anexo 6 do presente relatório podem ser visualizados os informações

relativas ao Programa de Benefícios Econômicos para Manutenção (PROBEM), tal

como a respeito do Programa de Apoio À Formação Profissional dos Estudantes de

Graduação da UFPR, fornecido pela PRAE, com descrição detalhada de ambos.

O gráfico abaixo apresenta a evolução vagas do PROBEM.

GRÁFICO 9 - EVOLUÇÃO NO NÚMERO DE VAGAS DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA

ESTUDANTIL - 2007-2011

FONTE: PRAE

78

3.9.1 Relatório do Acompanhamento do Rendimento Acadêmico Programa PROBEM -

2010/2011

Em contribuição aos trabalhos da autoavaliação institucional a PRAE forneceu

a CPA os dados e informações a respeito do acompanhamento de rendimento

acadêmico dos bolsistas do PROBEM.

O acompanhamento do rendimento acadêmico dos bolsistas PROBEM

oferecido aos estudantes de graduação e ensino profissionalizante da Universidade

Federal do Paraná, é realizado semestralmente pela Unidade de Apoio Psicossocial

(UAPS) da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, com a finalidade de verificar o

cumprimento dos requisitos disposto pela Resolução nº 31/09 - COPLAD, que

regulamenta o Programa.

Ao realizar este acompanhamento pretende-se também alcançar o objetivo

do PROBEM e sobretudo da bolsa permanência, que é o de proporcionar a formação

com qualidade aos graduandos com fragilidade socioeconômica, além do auxílio no

custeio das condições básicas para sua vida acadêmica aliada ao desenvolvimento de

atividades formativas que contribuam para formação profissional do aluno.

A análise do rendimento de cada bolsista inicia-se através da verificação do

histórico escolar disponibilizado no Sistema de Informações para o Ensino,

posteriormente, são realizadas algumas convocações e atendimentos individuais

respeitando a privacidade de cada acadêmico.

Durante o primeiro semestre de 2010 verificou-se que dos 942 alunos

acompanhados8

, 703 apresentaram aprovação superior ou igual a 75%, enquanto

que 239 não atingiram, conforme o gráfico abaixo:

8

Este número refere ao fato de alguns cursos serem anuais, o que impede de verificar o índice de

aprovação no primeiro semestre. Ainda, alguns alunos trancam o curso, desistem da bolsa, se

formam, entre outras situações neste período, o que aparenta um número inferior de bolsistas

acompanhados.

79

GRÁFICO 10 - PORCENTAGEM DE ALUNOS SEGUNDO A TAXA DE APROVAÇÃO - 2010

FONTE: PRAE

Neste sentido, é possível analisar que, de forma geral, a bolsa permanência

tem contribuído, não só para o auxilio financeiro da vida acadêmica do aluno, como

tem colaborado para a qualidade na formação do acadêmico.

Ainda, é possível perceber esta contribuição através das avaliações do

programa feitas pelos bolsistas. Alguns alunos relatam que os conhecimentos

adquiridos nas atividades formativas são de grande contribuição para o sucesso no

âmbito acadêmico e profissional, conforme depoimento de uma aluna:

É um programa muito interessante, pois não oferece apenas um auxílio

financeiro para alunos que necessitam, mas também um conhecimento

supervisionado. Isto é além de receber a bolsa, o aluno aprende com algum

professor experiente. Esse conhecimento adquirido é importante para toda a

vida acadêmica do aluno [...]. Antes do programa eu não tinha muito

interesse em fazer mestrado e doutorado, coisa que hoje não ocorre. Hoje

penso em continuar estudando na área que desejo me especializar [...] (A.

M. V, acadêmica do curso de Ciências Biológicas).

Em relação aos alunos que apresentaram a aprovação inferior ao disposto na

Resolução foram comunicados via e-mail, telefone e passaram por entrevistas

individuais. As situações apresentadas por estes bolsistas, através das entrevistas, são

de vários desencadeamentos que vão desde o pedagógico, como um ensino médio

defasado ao de ordem psicológica e emocional, envolvendo problemas de saúde na

família entre outros.

80

Após estas entrevistas, a UAPS da PRAE avaliou a permanência ou exclusão

dos bolsistas. Alguns alunos foram desligados, outros realizaram trancamento ou

abandono de curso, e ainda alguns continuaram com a bolsa sob orientação e

acompanhamento da UAPS, com suporte pedagógico, psicológico ou de caráter

social.

Destes, quarenta e quatro alunos continuaram com acompanhamento

recebendo atendimento pedagógico e psicológico, sendo que vinte e oito alunos

obtiveram melhora no rendimento acadêmico no segundo semestre de 2010. Através

do gráfico abaixo é possível analisar esta melhora:

GRÁFICO 11 – RENDIMENTO ACADÊMICO DOS BOLSISTAS EM COMPARAÇÃO AO

PRIMEIRO E SEGUNDO SEMESTRES DE 2010

FONTE: PRAE

Ainda, é possível compreender a importância deste acompanhamento através

do depoimento dos bolsistas:

Antes eu estava pensando em desistir da bolsa e do curso, mas depois que

comecei a ter atendimento pedagógico comecei a gostar do curso e aprendi

a estudar [...] aprendi a ter disciplina e a me organizar, e ainda consegui

formar um grupo de estudo na Casa. (R.Z. , acadêmica de Agronomia).

Outro aluno também ressaltou em depoimento a importância da bolsa e do

acompanhamento psicológico da UAPS:

81

[...] No período mais crítico da minha vida a equipe da PRAE me deu suporte

material (bolsa permanência e refeição) como também suporte psicológico,

este desempenhado com maestria pela equipe em especial pela psicóloga

Aline [...]. (R. D. F, acadêmico de Ciências Biológicas)

No ano de 2011 também foi feito a verificação do rendimento acadêmico

dos bolsistas, porém em período posterior, devido à greve dos servidores técnico-

administrativos, discentes e docentes. Não apenas pela alteração no calendário

acadêmico, como na demora na atualização e lançamento de dados no SIE, a equipe

encontrou dificuldades em realizar esta análise neste período. Ainda algumas notas

estão sendo lançadas, outras corrigidas, também dificultando uma verificação clara.

Dentro das possibilidades, a equipe conseguiu avaliar o rendimento de 1.257

bolsistas, sendo que 891 apresentaram rendimento superior ou igual a 75% e 366

ficaram abaixo de 75%, conforme os dados apresentados:

GRÁFICO 12 – PORCENTAGEM DE ALUNOS SEGUNDO A TAXA DE APROVAÇÃO - 2011

FONTE: PRAE

Novamente, mesmo com todas as dificuldades apresentadas devido ao

período de greve, é possível avaliar a contribuição positiva da bolsa permanência

para o aproveitamento acadêmico dos alunos beneficiados pelo PROBEM.

Como é certo que, apenas os números apresentados pelo SIE não oferecem

ampla análise da situação dos bolsistas, novamente foram convocados via e-mail e

contato telefônico, os alunos que apresentaram rendimento abaixo do esperado para

entrevistas individuais.

82

Nestas entrevistas foi possível perceber os vários motivos que levam ao baixo

rendimento acadêmico. Entre os motivos é possível citar problemas de saúde física

e/ou mental, dificuldades com disciplinas específicas e/ou professores, insatisfação

com o curso, adaptação a universidade - moradia, organização do tempo,

organização dos horários de atividades extras ou estágio – com a grade horária do

curso - dentre outros.

Um caso comum apresentado pelos alunos que justifica as dificuldades em

obter um bom rendimento, deve-se ao período de vigência dos benefícios do

PROBEM. O aluno ao ingressar na Universidade, calouro, precisa trabalhar para se

manter em Curitiba e/ou na universidade, até que seja contemplado pela bolsa.

Nesses casos, geralmente o estudante não consegue acompanhar ou se dedicar ao

curso o suficiente para garantir um bom desempenho, devido ao tempo que dedica

ao trabalho. O aluno que recebe benefícios do PROBEM - por este iniciar no mês

maio e o estudante a receber a partir do mês de junho - muitas vezes tem o primeiro

semestre prejudicado, pois não pode abandonar o trabalho até ter segurança

financeira para isso.

Ainda, questões de ordem psicológica e emocional também têm destaque

quando relacionada ao baixo desempenho do acadêmico. Neste sentido, entende-se

que o baixo índice de aprovação nem sempre está relacionado com dificuldades

financeiras.

Para tanto, a ação multidisciplinar da equipe da PRAE oferecida aos alunos

beneficiados pelo PROBEM tem sido de extrema importância, já que desta forma tem

conseguido não apenas oferecer o subsídio financeiro ao aluno como também

oferecer um atendimento individualizado, e que contemple todos os aspectos da vida

acadêmica.

Por fim, ao analisar o rendimento acadêmico de alunos que foram bolsistas

em 2010 e 2011, também é visível a melhora ou manutenção do bom índice de

aproveitamento:

83

GRÁFICO 13 – COMPARAÇÃO DO RENDIMENTO DOS BOLSISTAS PROBEM PERÍODO

2010-2011

FONTE: PRAE

Assim, entende-se que a continuidade do aluno como bolsista durante os

anos também tem contribuído para seu sucesso acadêmico. E ao ampliar a cada ano

o atendimento aos alunos com fragilidade socioeconômica, o saldo será cada vez

mais positivo.

3.9.2 Atendimento as Reivindicações Estudantis – Pauta Movimento Grevista 2011

Em 2011 uma Comissão foi designada para negociar com o comando de

greve dos estudantes e neste processo a Assistência Estudantil teve participação

efetiva, com apoio das Pró-Reitorias de Administração e Graduação para o que as

pautas emergenciaiss fossem acolhidas e implantadas pela Administração. Abaixo

estão listadas as pautas e respectivos resultados de atendimento pela UFPR:

abertura dos Restaurantes Universitários (RU) durante sete dias da semana,

nos horários de café da manhã, almoço, e jantar: em 2011 foi implantada

84

a 1ª Etapa em Curitiba com o serviço de café da manhã de segunda-feira

a sábado, em 2012 se dará a 2ª Etapa que é a implantação no Campus

Palotina e Setor Litoral;

construção de moradias estudantis em Palotina, Litoral e Curitiba, cujo

atendimento foi definido em três etapas: 1ª as obras do RU de Palotina

previstas para iniciar em maio/2012; 2ª no Setor Litoral as obras iniciarão

em 2013 e a 3ª as obras em Curitiba estão previstas para 2014;

horário de atendimento das bibliotecas das 6h30 às 23h30,

ininterruptamente: a ampliação do horário de atendimento das bibliotecas

se deu imediatamente ao fim da greve, e a Administração se comprometeu

a iniciar estudo para implantação de atendimento 24 horas ainda em

2011.

aquisição de livros para bibliotecas contemplando no mínimo 30 livros por

estudante por curso: esta reivindicação havia sido levantada pelo Sistema

de Bibliotecas e as providências para aquisição já estavam em andamento

durante o período grevista;

equiparação de Bolsas de Assistência Estudantil para o valor de um salário

mínimo: a Administração se comprometeu a encaminhar proposta de

aumento de 20% no valor das bolsas do Programa PROBEM ao COPLAD,

considerando que os estudantes beneficiados já recebem R$ 805,00

(oitocentos e cinco reais) divididos em bolsa permanência, auxílio moradia

e auxílio refeição, sendo este valor superior ao salário mínimo vigente;

ampliação do número de estudantes beneficiados por bolsas da PRAE

para 50%: em 2012 os editais terão o número de bolsas ampliadas para

50%;

transformação de bolsa permanência, atrelada a trabalhos administrativos,

para bolsa pesquisa/extensão, com caráter formativo: o caráter formativo

da bolsa permanência tem sido sempre publicizado pela PRAE, e foi

assumido o compromisso com a Administração na elaboração de estudo

para acompanhamento de projetos por meio de comissão paritária;

85

abertura de processo seletivo de bolsas semestralmente, tendo em vista os

alunos que ingressam no 2º semestre letivo: esta demanda já havia sido

sanada em 2011 pela PRAE, contudo, a abertura do edital do 2º semestre

foi prejudicada pelo movimento grevista e após retorno normal as

atividades o Edital , finalmente, foi lançado como previsto;

disponibilização de instrumentos necessários para formação dos

estudantes: iniciado em 2010 o programa de apoio pedagógico da PRAE

será institucionalizado, conforme compromisso assumido pela

Administração, e em 2012 serão constituídas Comissões Setoriais de

Acompanhamento dos recursos dos Programas de Apoio aos Laboratórios

de Graduação (LABGRAD);

construção e ampliação dos laboratórios de informática da universidade,

conforme demandas específicas nas assembleias dos cursos: a

Administração assumiu o compromisso de ampliar em 20% do número de

equipamentos de informática nos laboratórios existentes nos diversos

campi da UFPR, e o desenvolvimento de política de compartilhamento dos

espaços com a ampliação de horário de acesso. Os equipamentos de

informática foram liberados 30 dias após o fim da greve.

Além das demandas apresentadas acima, os estudantes pleitearam melhorias

e construção de laboratórios de informática; melhorias de qualidade e segurança dos

veículos oficiais; e paridade na representação estudantil em todas as instâncias e

eleições da UFPR, demandas que estão sendo analisadas e serão atendidas pela

Administração com apoio das unidades competentes.

86

3.10 DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

3.10.1 Orçamento e Alocação de Recursos

Em 2011 o montante de recursos previsto na LOA/UFPR totalizou

822.326.481,00 milhões de reais provenientes das fontes do Tesouro Nacional (100,

112,153, 156 e 169), fontes de Recursos Próprios (Fonte 250 e 280) e de Convênios

(281). Sendo 11.850.000,00 milhões de reais correspondentes a Emendas Individuais

e de Bancada.

Importante destacar que neste montante não estão contemplados os recursos

destinados ao Hospital de Clínicas, conforme determinado pela Portaria nº 04 da

Secretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), do Ministério da Educação de 29 de

abril de 2008.

Em 2011 foi criada a Unidade Orçamentária (UO) do Hospital e Maternidade

Victor Ferreira do Amaral, e a partir de 2012 os recursos da Maternidade serão

desvinculados da UFPR, tal como ocorreu com o HC. Este fato foi muito importante

para o reconhecimento do HMFVA como Hospital Universitário.

As informações orçamentárias, movimentações financeiras e contábeis são

publicadas mensalmente, e estão disponíveis para consulta no sítio da Pró-Reitoria de

Planejamento, Orçamento e Finanças <http://www.proplan.ufpr.br>, nos links da

Coordenadoria de Planejamento e Controle Orçamentário (CPCO) - Execução

Orçamentária - e no link do Departamento de Contabilidade e Finanças (DCF) -

Balancetes.

87

3.10.2 Investimentos do Fundo de Desenvolvimento Acadêmico (FDA)

TABELA 9 - PROJETOS POR SETOR, FLUXO PROGRAMADO E FLUXO CONTÍNUO.

Unidade R$

Priorizado 2009 Priorizado 2010 Priorizado 2011

AG 83.960,00 97.780,34 182.752,66

BL 113.771,24 187.818,01 189.846,61

CT 39.914,00 60.108,29 76.165,33

ED 25.526,47 28.385,96 26.849,40

ET 100.796,38 135.053,06 144.937,97

HL 88.070,81 159.045,14 146.476,98

JD 36.567,14 9.500,63 15.496,12

Litoral 21.971,62 21.957,36 83.329,46

Palotina 53.751,51 170.266,61 332.301,18

AS 47.588,53 22.574,46 31.915,81

SD 116.452,13 180.298,36 191.536,52

TC 60.965,12 159.052,77 91.344,36

SEPT - 18.477,28 63.192,57

SIBI 21.534,31 17.668,00 43.466,94

MAE 12.750,00 - 30.313,73

Total 823.619,26 1.267.986,27 1.649.925,64

FONTE: CPI/PROPLAN

Destaque-se a participação de projetos do Setor de Educação Profissional e

Tecnológica (SEPT), criado em 2009 para abrigar os cursos Tecnólogos da UFPR,

importante ressaltar esta participação diante das demandas do Setor descritas no

Capítulo 04 - Informações Setoriais do presente relatório.

É possível observar um crescimento significativo de investimentos do FDA

dentre 2009 e 2011, cerca de 100 %, o que se traduziu em projetos que beneficiaram

ensino, pesquisa e extensão na instituição conforme se apresenta na tabela abaixo,

divididos entre as três categorias do fundo: Fluxo Contínuo, Programado e Especiais.

TABELA 10 - PROJETOS INSCRITOS X PROJETOS PRIORIZADOS NO PERÍODO DE 2009 A 2011

88

Categorias 2009 2010 2011

Demanda Projetos Demanda Projetos Demanda Projetos

Edital de Fluxo

Programado

1.823.956,74 167 2.025.606,31 153 2.244.834,43 165

Projetos Especiais

(PRPPG, PROGRAD,

PROEC)

330.000,00 3 390.000,00 3 303.000,00 3

Edital de Fluxo Contínuo 624.130,64 79 875.124,04 108 1.228.027,05 154

TOTAL 2.778.087,38 249 3.290.730,35 264 3.775.861,48 322

Categorias 2009 2010 2011

Priorizado Projetos Priorizado Projetos Priorizado Projetos

Edital de Fluxo

Programado

548.793,59 68 700.000,00 63 900.000,00 79

Projetos Especiais

(PRPPG, PROGRAD,

PROEC)

330.000,00 3 390.000,00 3 303.000,00 3

Edital de Fluxo Contínuo 274.825,67 41 567.986,27 78 749.925,67 107

TOTAL 1.153.619,26 112 1.657.986,27 144 1.952.925,67 189

FONTE: CPI/ PROPLAN

Em 2011 A arrecadação mostrou-se mais expressiva e considerando o número

maior de programas de pós-graduação lato sensu, o que influenciou em parte os

resultados financeiros do FDA, lembrando que sobre a arrecadação e rendimento dos

cursos há retenção de 15% conforme resolução nº 42/2003 COUN, sendo 8% retido

da pós-graduação.

89

TABELA 11 - ARRECADAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO EM 2011 - CURSOS INICIADOS EM 2009 E

EM 2010 (FONTE 250)

Cursos 2009 Arrecadado 2011 Cursos 2010 Arrecadado 2011

Engenharia de Software 2009 R$ 4.989,30 Educação Meio Ambiente e

Desenvolvimento R$ 57.397,51

Contabilidade e Finanças 2009 A R$ 4.374,26 Psiquiatria R$ 12.004,62

Auditoria Integral 2009 R$ 8.000,00 Gestão Estratégica R$ 120.913,63

Controladoria 2009 R$ 4.253,22 Contabilidade e Finanças "A" R$ 42.084,34

Contabilidade e Finanças 2009 B R$ 3.056,61 Prótese Dentária R$ 147.928,11

MBA Gestão Estratégica 2009 R$ 1.455,24 Controladoria R$ 70.219,08

Educação em Meio Ambiente e

Desenvolvimento 2009 R$ 6.921,88 Odontopediatria R$ 100.858,28

MBA em Gerenciamento de Projetos

2009 R$ 1.259,74 Auditoria Integral R$ 43.326,10

Marketing Empresarial 2009 Turma I R$ 8.057,22 Marketing Empresarial Turma

"A" R$ 120.482,20

Gestão da Qualidade 2009 R$ 6.108,96 Gestão de Negócios R$ 51.806,28

Comunicação Política e Imagem R$ 1.738,27 Análise Ambiental R$ 11.728,95

Geo Tecnologia R$ 10.207,40 Direito Ambiental R$ 185.690,94

Ergonomia R$ 711,28 Economia e Meio Ambiente R$ 118.568,72

Biologia Celular e Tecidual R$ 699,04 Gestão Florestal R$ 105.840,58

Endodontia R$ 68.878,32 Engenharia de Software R$ 23.116,59

Treinamento Desportivo R$ 2.633,37 Gestão Indústria Madeireira R$ 88.664,23

Fisiologia do Exercício 2009 R$ 14.295,07 Gestão em Agronegócios R$ 78.570,03

Sociologia Política 2009 - Turma A R$ 2.942,04 Contabilidade e Finanças "B" R$ 73.739,52

Sociologia Política 2009 - Turma B R$ 1.850,50 MBA Marketing For Business R$ 47.262,96

Análise Ambiental 2009 R$ 8.861,46 Gestão Ambiental R$ 139.064,13

Análise Clínica 2009 R$ 56.237,72 Desenvolvimento Regional R$ 48.415,13

Psiquiatria da UFPR 2009 R$ 24.722,42 MBA Gerenciamento de

Projetos R$ 131.040,80

ES29 Esp. MBA em Gestão do

Agronegócio R$ 21.311,65 Relações Internacionais R$ 51.107,21

Psicologia do Trabalho R$ 57.178,51 Cirurgia Plástica Reparadora R$ 30.764,53

MBA em Gerencia de Sistemas Logístico R$ 100.445,95 Projeto e Paisagem Urbana R$ 32.120,04

Economia e Meio Ambiente R$ 17.112,77 Informática R$ 84.898,69

Geoprocessamento Arquitetura e

Urbanismo R$ 94.696,23 Engenharia de Produção R$ 108.369,84

R$ 508.325,04

Medicina do Trabalho R$ 226.205,83

R$ 2.352.188,87

FONTE: DCF/PROPLAN

90

TABELA 12 - ARRECADAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO EM 2011 - CURSOS INICIADOS

EM 2011 (FONTE 250)

Cursos 2011 Arrecadado 2011

Cirurgia Plástica Reparadora R$ 13.506,50

Marketing Empresarial "A" R$ 224.511,40

Marketing Empresarial "B" R$ 162.051,49

MBA em Marketing R$ 133.720,97

Contabilidade e Finanças "A" R$ 146.218,47

Fisiologia do Exercício R$ 87.726,89

Controladoria "A" R$ 118.657,14

Agronegócio R$ 184.434,21

Economia e Meio Ambiente R$ 228.156,18

GESTÃO Florestal R$ 298.398,93

MBA em Gestão do Agronegócio R$ 274.449,58

Mudanças Climáticas R$ 209.923,95

Professor de Matemática R$ 49.341,52

Contabilidade e Finanças "B" R$ 147.776,77

Comunicação Política e Imagem R$ 96.453,67

Gestão de Negócios R$ 134.324,93

Auditoria Integral R$ 141.022,98

Controladoria "B" R$ 117.054,82

Sociologia Política R$ 141.542,37

Treinamento Desportivo R$ 19.559,14

MBA Gestão Estratégica R$ 236.568,95

Engenharia de Software R$ 73.245,85

Biologia Celular Tecidual R$ 33.608,49

Gerenciamento de Projetos R$ 214.321,60

Ortodontia R$ 129.630,36

Análise Ambiental R$ 40.492,59

Projetos Empresariais (Departamento de Economia) R$ 44.236,67

Desenvolvimento Econômico R$ 82.430,55

MBA Gestão da Qualidade R$ 77.350,67

Análises Clínicas R$ 37.559,05

MBA Gerência Sistema Logístico R$ 107.074,95

Direito Ambiental Turma II R$ 150.544,97

Engenharia da Soldagem R$ 145.576,67

Desenvolvimento de Software Merc. Internacional R$ 46.643,05

Engenharia de Produção R$ 63.856,34

R$ 4.411.972,67

TOTAL (CURSOS INICIADOS EM 2009,2010 E 2011) R$ 7.272.486,5

FONTE: DCF/PROPLAN

3.10.3 Investimentos em Ensino

91

O Edital de Melhoria da Qualidade Social na Graduação, lançado em

meados de 2011, sob a coordenação da PROGRAD e do Programa REUNI propunha

promover melhorias junto aos cursos com investimentos em acervo bibliográfico,

custeio e reforma de laboratórios, aquisição de equipamentos de laboratórios e salas

de aula e qualificação docente.

Foram investidos 2,9 milhões de reais provenientes do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE), através REUNI. Setenta e dois projetos foram

recebidos e contemplados parcial e/ou totalmente. A planilha completa com os

valores e informações dos projetos pode ser visualizada no Anexo 7 do presente

relatório.

92

3.10.4 Investimento em capacitação e qualificação

TABELA 13 - RELATÓRIO DOS CURSOS DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO 2011 - UNIDADE

CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAS (PROGEPE/UCAP)

CAPACITAÇÃO

Descrição Valores

Total de Cursos Ofertados 76

Numero de Servidores Capacitados 2231

Carga horária total ofertada 2858 h

Media de carga horária por servidor

capacitado 105 h

Numero de Instrutores que atuaram em 2011 163

Áreas de conhecimento ofertadas

Educação, Língua Estrangeira, Informática,

Desenvolvimento Gerencial, Saúde,

Relacionamento Interpessoal, Treinamento em

Serviço, Motivação

QUALIFICAÇÃO

Descrição Valores

Total de Cursos Ofertados 4

Total de servidores que concluíram em 2011

Tecnólogo 395

Especialização 39

Total de Servidores que ainda estão cursando

Graduação 100

Mestrado 10

Áreas Ofertadas

Graduação em Administração Pública,

Tecnólogo em Gestão Pública, Especialização

em Gestão Pública e Mestrado Profissional em

Enfermagem

VALORES

Descrição Valores

Valor Aplicado em gratificação de Encargo Via

Curso/concurso R$ 227.258,58

Valor Total aplicado nos demais elementos de

despesa previstos na Ação de Capacitação de

Servidores Públicos Federais em Processo de

Qualificação e Requalificação

R$ 340.630,85

Valor Total Investido R$ 567.889,43

FONTE: UCAP/PROGEPE

93

3.10.5 Evolução dos indicadores Aluno Tempo Integral/Professor Equivalente e Aluno

Tempo Integral/Funcionário Equivalente

Os gráficos abaixo demonstram a evolução no período de 2002 a 2011 dos

indicadores de Aluno Tempo Integral e Funcionários. Observou-se redução nos

indicadores, pois apesar das variáveis: Aluno Tempo Integral, Professor Equivalente e

Funcionário Equivalente (com ou sem HU) apresentaram crescimento, os

componentes que estão nos denominadores (Professor e Funcionário Equivalentes)

aumentaram proporcionalmente mais que os Alunos Equivalentes se comparados a

2010. Da mesma, ocorreu com o indicador Funcionário Equivalente HU/ Professor

Equivalente (com e sem HU), apesar de todos os componentes terem aumentado em

relação a 2010, proporcionalmente, o número de Professores Equivalentes foi

superior.

4

6

8

10

12

14

16

18

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Aluno Tempo Integral / Prof. Equivalente

Aluno Tempo Integral / Func. Equiv. com HU

Aluno Tempo Integral / Func. Equiv. sem HU

GRÁFICO 14 – ALUNO TEMPO INTEGRAL/ PROFESSOR EQUIVALENTE

FONTE: CPI/PROPLAN

94

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Funcionário Equivalente c/ HU / Prof. Equivalente

Funcionário Equivalente s/ HU / Prof. Equivalente

GRÁFICO 15 – FUNCIONÁRIO TEMPO INTEGRAL/ PROFESSOR EQUIVALENTE

FONTE:CPI/ PROPLAN

3.10.6 Taxa de Sucesso na Graduação (TSG)

A taxa de sucesso na graduação é obtida de acordo com Decisão do Tribunal

de Contas da União (TCU) nº 408/2002 – Plenário, que para o cálculo dos

ingressantes considera o ano ou semestre do ingresso dos estudantes que se

graduam no exercício, com base na duração padrão prevista para cada curso.

Diplomados / Ingressantes

2010: 0,7715 = 77,15%

2011: 0,6442 =64,42%

95

3.11 OUTROS

3.11.1 Hospital e Maternidade Victor Ferreira do Amaral (HMVFA)

Em 2011 houve a contratação de um professor para o HMVFA. Não houve

crescimento da infraestrutura física da maternidade, no entanto, foram efetivadas

modificações prediais:

instalação de uma autoclave, com capacidade de 500 Kg, necessitando a

reforma estrutural da central de Material Esterilizado para adaptação da

mesma;

reforma da antiga sala da direção para adequar sala do Serviço de

Psicologia, Sala da Chefia do Serviço de Atendimento Externo e Sala de

Amamentação;

reforma do antigo depósito de prontuários do SAME para Sala Coleta de

Sangue de Cordão Umbilical e Sala de Recepção do Acolhimento,

concluída em dezembro de 2011;

adequação de espaço da Farmácia Hospitalar .

Foram efetuadas as aquisições de equipamentos hospitalares e mobiliário

hospitalar e de escritório: forno elétrico, escada, gaveteiro móvel, cadeiras longarina

e de escritório, mesas de escritório, carrinhos de transporte, estantes, armário de

escritório, berços, cesto removíveis, poltronas reclináveis, suportes saco hamper,

balanças pediátricas, amnioscópios de acrílico, cadeiras de rodas, mesas de

cabeceira, mesas auxiliares, negatoscópio, biombos e quadros magnéticos.

96

4 INFORMAÇÕES SETORIAIS

4.1 SETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

De acordo com o ocorrido em 27 de agosto de 2009, o Conselho

Universitário da UFPR aprovou a mudança de nome do Setor Escola Técnica para

Setor de Educação Profissional e Tecnológica (SEPT), desta forma foi apresentado um

novo Projeto Político Pedagógico deste setor a PROGRAD em 2010, que após análise,

fez algumas considerações e sugeriu ajustes.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no seu Capítulo III, dedica

um espaço próprio para a Educação Profissional e Tecnológica, destacando a

importância dada ao vínculo com o mundo do trabalho e à prática social. O Setor de

Educação Profissional e Tecnológica da UFPR vem construindo, de forma democrática

e pluralista, uma identidade que agregue as particularidades desta modalidade de

ensino com o Planejamento Institucional, buscando sempre a articulação entre Ensino

Profissionalizante, Graduação e Pós-Graduação. Neste sentido, atualmente existe

uma comissão escrevendo o Projeto Político Pedagógico Setorial com previsão para

conclusão no primeiro semestre de 2012, e a partir da aprovação deste PPP,

pretende-se, junto a comunidade setorial construir um planejamento estratégico para

uma efetiva integração entre ensino, pesquisa e extensão, buscando sempre a

excelência acadêmica nos diferentes níveis que abrangem a Educação Profissional e

Tecnológica. Em paralelo, vem-se redigindo o regimento interno, que além de

observar os anseios da comunidade setorial, com vistas no regimento maior da

universidade, permitirá um planejamento estratégico adequado ao planejamento

institucional.

O Comitê setorial de pesquisa do SEPT, após a reestruturação do setor,

iniciou formalmente as suas atividades com a Portaria nº 006/2010 do dia 25 de

97

maio de 2010 emitida pela direção do setor e opera de acordo com a Resolução nº

68/95 - CEPE. Na portaria são nomeados dois representantes, titular e suplente, de

cada um dos cursos regulares abrigados no setor. Iniciadas as atividades foi

elaborado um cronograma bimestral para realização de encontros do comitê e todo

o material gerado encontra-se disponível no endereço eletrônico

<http://www.sept.ufpr.br/course/view.php?id=3>.

Pesquisa

Com a divisão do antigo Setor Escola Técnica da UFPR (ET), que resultou da

criação do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e na redefinição do SEPT, e participação

deste último no projeto Programa REUNI grandes modificações ocorreram na

unidade. As atividades de pesquisa na ET-UFPR não ocorriam ao mesmo passo que

no restante da UFPR, devido às características específicas do antigo formato do setor.

Com o REUNI o quadro de docentes efetivos do SEPT praticamente duplicou-se e a

titulação média dos professores aumentou significativamente. Isso, aliado ao esforço

de qualificação do quadro original delineou uma nova tendência ao aprofundamento

da pesquisa no SEPT. Um aspecto relacionado à emergência da pesquisa no setor é

que os docentes ingressantes são em sua totalidade professores da carreira do

magistério superior e têm, de acordo com as normas vigentes na UFPR, maiores

obrigações com o desenvolvimento de atividades de pesquisa que os docentes do

quadro original da carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT).

O movimento de renovação proporcionou ao setor o revigoramento da

pesquisa. Hoje já há no setor um grupo de pesquisa certificado em bioinformática,

um programa de pós-graduação (mestrado) em bioinformática, um curso de pós-

graduação lato sensu em engenharia de software, uma revista denominada

Qualidade Emergente e novas atividades de pesquisa estão se consolidando

frequentemente no ambiente setorial. Atualmente o SEPT participa das atividades

institucionais na UFPR relacionadas à pesquisa. O melhor exemplo dessa inserção é,

98

provavelmente, a participação no programa institucional de iniciação científica que se

multiplicou nos últimos anos. Em seguida apresenta-se um breve relato a respeito do

PPG em Bioinformática do SEPT-UFPR.

Na UFPR os primeiros passos relacionados à Bioinformática iniciaram no ano

2005 com a parceria entre o Núcleo de Fixação de Nitrogênio (NFN) do

Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular do Setor de Ciências Biológicas da

UFPR e o curso de Tecnologia em Sistemas de Informação (TSI) da ET-UFPR, atual

SEPT-UFPR. Nos dois anos subsequentes cerca de treze alunos do curso de TSI fizeram

estágio e/ou desenvolveram trabalhos de conclusão de curso no NFN, na área de

Bioinformática. Neste período foram desenvolvidos trabalhos para fechamento do

genoma e busca de ORFs na bactéria Herbaspirillum Seropedicae, empregando

técnicas de Inteligência Artificial (IA) e desenvolvimento de bancos de dados. Foram

aplicadas técnicas para validação de montagens de genomas, de reconhecimento de

padrões em Biologia Molecular, tais como identificação de genes, de promotores, de

padrões em imagens de géis de eletroforese dentre outros estudos, e alguns trabalhos

de conclusão de curso foram realizados a partir deste ambiente.

O NFN desenvolve pesquisa também nas áreas de proteômica,

transcriptômica, biodiversidade e metagenômica, disciplinas com necessidades

específicas em Bioinformática. Em 2008 um aluno recém formado em TSI ingressou

no mestrado do PPG em Bioquímica, com a intenção de desenvolver sua dissertação

em Bioinformática. Este aluno concluiu o mestrado em fevereiro de 2010 e na

sequência iniciou o doutorado no mesmo programa. Diante dos resultados dos

trabalhos desenvolvidos em conjunto, o grupo do NFN e do SEPT apresentaram, em

2008, o projeto do PPG em Bioinformática para a CAPES, pois se considerou a

abertura do programa fundamental para dar continuidade aos trabalhos do grupo. O

programa foi aprovado e iniciou as atividades formais em março de 2009. O

Programa de Pós-graduação em Bioinformática da UFPR abre doze vagas por ano,

mas no seu primeiro ano de funcionamento, em 2009, foram admitidos treze alunos,

em função de empate na seleção. A proficiência em língua inglesa e avaliação de

currículo foram requeridas desde o primeiro processo seletivo. Já a avaliação de

99

conhecimento específico em informática e biologia molecular foi incorporada em

2011. Foram iniciadas em 2009, ano de implantação do Programa de Pós-

graduação, as cooperações com o The Institute for Genetics and Bioinformatics,

University of New England (TIGB ) - Austrália; com o Center for Biotechnology of

Bielefeld University, Alemanha (CeBiTec); Laboratório de Citogenética Humana e

Oncogenética do Departamento de Genética da UFPR; o com Hospital das Clínicas

da UFPR e com Departamento de Ciencia y Tecnologia, Programa de Investigación

Interacciones Biológicas, Universidad Nacional de Quilmes - Argentina. No mesmo

ano ocorreram várias palestras com pesquisadores externos e internos com foco em

Bioinformática e Biologia Molecular, sendo:

Dr Cedric Gondro do “The Institute for Genetics and Bioinformatics,

University of New England, Austrália (TIGB)”, com o assunto “Microarray

and genome wide association studies in Livestock” em 16 de julho de

2009;

Dr. João Setubal “Virginia Tech – EUA”, com o assunto “Bioinformatics

EUA” em 21 de maio de 2009;

Dr. Alfred Püeller do “CeBiTec Alemanha”, com o assunto “Bioinformatics

– Europa” em 21 de maio de 2009;

Dr. Christian Prodst do “Instituto Carlos Chagas/ICC/FIOCruz de

Curitiba”, com o assunto “Bioinformática na Expressão Gênica” em 10 de

Setembro de 2009;

Dr. Wanderson Duarte da Rocha da “Universidade Federal do Paraná”

com o assunto “Interesses associados à biologia molecular e celular de

Trypanosoma cruzi envolvendo bioinformática” em 08 de Outubro de

2009;

Dr. João Alexandre R. G. Barbosa do “Laboratório Nacional de Luz

Sincrotron (Campinas - SP)” com o assunto “Portas de entrada e saída da

célula: estruturas das proteínas ModA e SsuA do sistema de transporte do

tipo ABC” em 7 de dezembro de 2009.

100

No período de 13 a 15 de setembro de 2009 ocorreu o 1º Simpósio

Internacional sobre Fixação Biológica do Nitrogênio promovido pelo Núcleo de

Fixação de Nitrogênio na UFPR. O PPG em Bioinformática apoiou e participou do

evento que reuniu pesquisadores de dez países e de vários estados brasileiros. Ainda

em dezembro de 2009, o mestrando Guilherme Martins Willemann realizou estágio

no tema Métodos computacionais para busca de RNAs curtos, orientado pelo Prof.

Dr. Cláudio Valverde do Departamento de Ciencia y Tecnologia, Programa de

Investigación Interacciones Biológicas, Universidad Nacional de Quilmes, Argentina.

Em 2010 ingressa a segunda turma de mestrado e ocorrem também as duas

primeiras defesas do programa, em outubro de 2010 o aluno Dieval Guizellini e em

novembro o aluno Guilherme Martins Willemann.

O PPG em Bioinformática promoveu em 2010 o evento de divulgação

científica Workshop Internacional Workshop on Bioinformatics, no período de 8 a 10

de dezembro de 2010, disponível no endereço eletrônico:

<http://www.bioinfo.ufpr.br/iwb>.

A UFPR participou do edital Pró-equipamento 2010 promovido pela CAPES e

foi contemplado na totalidade do projeto proposto. Para classificar os PPGs da

instituição que participariam do edital CAPES, a UFPR lançou um edital interno, onde

os projetos propostos pelos PPGs foram analisados por comissão pesquisadores

Produtividade em Pesquisa do CNPQ e por representantes eleitos por todos os

coordenadores de PPGs da UFPR. O PPG em Bioinformática concorreu ao edital com

outros 52 PPGs da UFPR, ficando entre os sete selecionados. O recurso alocado foi

de 187.508,00 mil reais, o qual foi investido na compra de um cluster de

processamento de alto desempenho que já está em funcionamento. Ainda em 2010 o

PPG em Bioinformática da UFPR recebeu um funcionário técnico-administrativo para

a função de secretário do curso, a sala para funcionamento da secretaria, a mudança

para o laboratório maior e da coordenação e realizou concurso docente para o

Programa, este iniciou o trabalho em 2011. No início de 2011 ocorreram às últimas

onze defesas da turma de 2009, todos os alunos desta primeira turma concluíram o

mestrado.

101

Os egressos se encaminharam para a área docente, doutorado e trabalho

técnico. Ainda em 2011 o programa colaborou com o evento de divulgação científica

Workshop de Visão Computacional em maio de 2011 (http://www.wvc2011.ufpr.br) e

em parceria com a PPG em Ciências Farmacêuticas participou do edital pró-

equipamentos edição 2011 para aquisição do sequenciador de nova geração 454

Junior da Roche, sendo contemplado.

O PPG em Bioinformática do SEPT/UFPR é o terceiro programa de pós-

graduação em Bioinformática do Brasil e o primeiro da região sul. Neste ano (2011)

foi encaminhada a proposta de parceria, na modalidade Programa Nacional de

Cooperação Acadêmica (PROCAD/CAPES) com o Programa de Pós-Graduação em

Bioinformática da UFMG, que já vem trabalhando com o grupo e é referência

internacional na área da bioinformática.

Em 2012 será encaminhada a CAPES a proposta para a abertura do

doutorado em Bioinformática no SEPT/UFPR.

Extensão

O Comitê Setorial de Extensão (CSE) do SEPT tratou em 2011, até a presente

data, 65 processos de extensão (35 atividades) distribuídos em:

um programa em andamento do curso de Luteria;

três projetos finalizados;

três projetos em andamento;

sete cursos finalizados perfazendo um total de 194 horas para 304

participantes, essencialmente alunos e pessoas externas à UFPR;

dez eventos finalizados totalizando 106h e envolvendo 57 colaboradores

tais como coordenadores, vice-coordenadores, palestrantes, ou

organizadores, com emissão de 577 certificados;

onze eventos em andamento ou sendo finalizado até o final do ano com a

colaboração de 27 professores ou profissionais externos.

102

Ensino à Distância e Mecanismos de Articulação entre Ensino, Pesquisa e

Extensão

A proposta do Centro de Estudos em Tecnologia da Informação e

Comunicação (CETIC) é fomentar o uso de tecnologias de informação e comunicação

na educação. Atualmente há dois projetos desenvolvidos pela CETIC:

1) Programa Mídias na Educação

Mídias na Educação é um programa a distância, com estrutura modular, que

tem o objetivo de proporcionar formação continuada para o uso pedagógico das

diferentes tecnologias da informação e da comunicação - TV e vídeo, informática,

rádio e impressos - de forma integrada ao processo de ensino e aprendizagem, para

profissionais de educação, contribuindo para a formação de um leitor crítico e

criativo, capaz de produzir e estimular a produção nas diversas mídias.

O programa foi concebido pela Secretaria de Educação a Distância do

Ministério da Educação (SEED/MEC) e implementado pelas Instituições Públicas de

Ensino Superior em todos os Estados Brasileiros. No Paraná, a Coordenadoria de

Integração de Políticas e Educação a Distância (CIPEAD/UFPR) coordenou o Programa

Mídias na Educação e ofertou mais de 2 mil vagas para educadores da rede pública

de ensino fundamental e médio, entre os anos de 2005 à 2011.

A partir de maio/2011, o Programa Mídias na Educação passou a ser

coordenado pelo Setor de Educação Profissional e Tecnológico (SEPT/UFPR) e a

integrar o sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB/CAPES/MEC). Atualmente é

composto por dois cursos, uma especialização e um aperfeiçoamento, na modalidade

a distância.

Em 2012 será ofertada a turma de Especialização em Mídias Integradas na

Educação, através da parceria entre UFPR (CIPEAD/PROGRAD e SEPT) e UAB/CAPES.

Serão 240 vagas distribuídas nos polos de Colombo, Foz do Iguaçu, Palmeira e Rio

Negro.

A duração do curso será de dezoito meses e para a implementação do curso

de especialização participarão docentes e discentes do SEPT dos diversos cursos,

103

como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Comunicação Institucional, Gestão da

Qualidade, e outros. Também há participação de docentes do Departamento de

Comunicação (DECOM), Departamento de Letras (DELEM) e Setor de Tecnologia,

além de professores convidados de outras instituições. O agente financiador para a

implementação do curso é a CAPES, seja pela descentralização de recursos para

viagens, diárias, prestação de serviços de terceiros, almoxarifado, e também pela

concessão de bolsas de pesquisa. A coordenação, implementação, acompanhamento

e avaliação do programa é feito pela CETIC/SEPT/UFPR, CIPEAD/PROGRAD/UFPR e

UAB/CAPES/MEC.

2) Projeto de Fomento quanto ao uso das Tecnologias de Informação e

Comunicação na graduação

O projeto é composto de cinco subprojetos dos quais participam docentes e

discentes do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Curso

de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica e colaboradores externos.

A infraestrutura esta contemplada por um sala de tecnologia e mídias e por

um laboratório de desenvolvimento. O agente financiador para implementação do

projeto é a CAPES, seja pela descentralização de recursos para contratação de

estagiários, almoxarifado, material para gráfica, aquisição de equipamentos e

pagamento de bolsas de pesquisa.

Os equipamentos e mobiliários das salas foram obtidos através do Edital nº

15/2010 Diretoria de Educação a Distância (DED/CAPES); empréstimo de

equipamentos pela CIPEAD/PROGRAD e por alocação de recursos do SEPT. Esta

proposta se articula com o PDI da UFPR nos seguintes aspectos:

a) promoção e articulação entre ensino, pesquisa e extensão; modernização,

revitalização e ampliação do sistema de informação e comunicação

institucional; expansão e consolidação das atividades de ensino;

manutenção, ampliação e modernização da infraestrutura de apoio ao

ensino e a pesquisa, priorizando ambientes multiusuários; inovação,

expansão e consolidação das atividades de extensão e cultura; e

modernização dos processos de gestão educacional;

104

b) o objetivo principal dos projetos propostos é a institucionalização de

métodos inovadores e práticas de ensino aprendizagem que utilizem as

tecnologias de comunicação e informação já desenvolvidas ou

emergentes, levando à integração e convergência entre as modalidades de

educação presencial e à distância, além de ampliar as possibilidades de

uso de recursos tecnológicos avançados nos procedimentos pedagógicos

empregados nos cursos de graduação da UFPR;

c) a proposta vai atender a todos os 115 cursos de graduação da UFPR no

emprego das tecnologias da comunicação e informação em atividades

formativas, em disciplinas de graduação, em pesquisa e também na

extensão. A demanda da proposta contempla estudantes, professores e

servidores da UFPR.

Infraestrutura e Políticas de Pessoal

A infraestrutura física do Setor constitui-se de três blocos didáticos em uso, um

em fase de conclusão e mais um em fase de estudo, havendo a necessidade de

confirmar a ampliação para satisfazer plenamente as atividades didáticas.

A criação dos novos cursos do Setor ocorreu com maior agilidade do que a

capacidade de estruturação física. O SEPT conta com um espaço didático em

processo de expansão e readequação. As salas de aula, laboratórios, biblioteca,

secretaria, áreas administrativa e de circulação atendem razoavelmente as

necessidades acadêmicas atuais.

A composição do acervo bibliográfico, laboratórios e equipamentos

necessários aos novos cursos da UFPR devem ser atualizados constantemente para

atender as exigências da área tecnológica e das novas tecnologias.

A diversidade de cursos e áreas do conhecimento existente no Setor permite o

uso compartilhado de alguns espaços como salas de aula, biblioteca, laboratórios de

105

informática e auditório, outras atividades, exigem a criação de áreas específicas o

que demanda a necessidade de maior espaço físico.

Com a reestruturação do SEPT e a criação dos novos cursos de tecnologia

pela adesão ao REUNI em 2009 houve um aumento crescente na demanda por

espaços de salas de aula, laboratórios, biblioteca, área pedagógica e administrativa.

A falta de espaço agravou-se com o atraso na conclusão das obras e pelo uso

compartilhado do espaço físico com o Instituto Federal do Paraná (IFPR).

A falta de pessoal, técnico-administrativos, ainda é grade problema para o

Setor, especialmente em áreas como a secretaria que está sendo suprida

parcialmente com estagiários. O incentivo a criação de grupos de pesquisa e

atendimento extraclasse aos educandos encontra limite na falta de espaço físico do

Setor como gabinetes de professores, salas de reunião e salas de estudo.

A primeira direção eleita no novo Setor tomou posse em novembro de 2010 e

imediatamente buscou solucionar os problemas mais graves como o espaço físico, a

infraestrutura necessária e a reposição dos técnico-administrativos. Entre as ações

prioritárias buscou-se:

negociar com o IFPR, em conjunto com a reitoria, para readequação do

uso do espaço físico;

organizar comissões para levantamento da infraestrutura e elaboração de

proposta para organização administrativa do SEPT;

elaboração de um plano de uso, distribuição e compartilhamento dos

espaços acadêmicos como salas de aula e laboratórios;

aquisição de móveis e equipamentos para suprir as necessidades do Setor;

montagem de uma sala de estudos e de laboratórios para atendimento

aos alunos;

elaboração, juntamente com a PCU, de um estudo propondo a ampliação

para abrigar a demanda reprimida do SEPT (construção de novos espaços

para os Centros Acadêmicos, Laboratório químico e Biológico, Laboratório

de informática, Laboratório de Produção Cênica, salas de aula e

readequação da área administrativa e de serviços);

106

em relação aos servidores técnico-administrativos foi solicitada a

complementação do quadro funcional, enquanto isso, as principais

demandas estão sendo atendidas com estagiários;

para concluir o processo de reestruturação do Setor foram criadas quatro

comissões com finalidades específicas de elaborar propostas para a

comunicação institucional, divisão da carga horária, revisão do PPP e

reestruturação do regimento interno do Setor.

Políticas de Atendimento aos Estudantes

Está em negociação com o curso de Psicologia da UFPR, para a partir de

março de 2012, através desta parceria iniciar o Projeto de Orientação Vocacional dos

educandos do Curso Técnico em Petróleo (CTP), sob supervisão da Prof.ª Dra.

Luciana Valore do Departamento de Psicologia.

Na proposta de ampliação física do Setor pretende-se criar um espaço de

convivência com cantina e ambientes para abrigar os Centros Acadêmicos.

Sustentabilidade Financeira

A entrada dos novos alunos, com a adesão ao REUNI, foi maior do que o

aporte financeiro previsto inicialmente. Com o rateio dos recursos entre todos os

setores da universidade, os setores que mais cresceram tiveram problemas para suprir

suas necessidades.

O Setor se mantém dependente dos recursos repassados pelo rateio da

PROPLAN e busca novas formas de sustentação, porém, como está em fase de

reestruturação e implantação de novos projetos ainda têm pouco retorno. E estes

recursos são todos aplicados de acordo com a previsão da dotação orçamentária e

atende razoavelmente as necessidades internas.

107

A reorganização administrativa do Setor prevê a implantação da

Comunicação Setorial, sua implantação certamente dará maior visibilidade e

transparência às ações administrativas, financeiras e pedagógicas, tanto no âmbito

interno como externo.

Todas as ações envolvendo os investimentos em capacitação do corpo

docente e técnico administrativo, proposto pela PROGEPE, recebem ampla divulgação

no Setor.

4.1.1 Biblioteca do Setor de Educação Profissional e Tecnológica

A Biblioteca de Educação Profissional e Tecnológica é uma das 15 bibliotecas

integrantes do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Paraná. Atende

alunos, professores e técnico-administrativos, sendo oito cursos de graduação, dois

cursos de ensino técnico, profissionalizante, dois cursos de pós-graduação, um

mestrado e uma especialização lato sensu. A biblioteca conta com uma bibliotecária,

dois assistentes administrativos, um auxiliar administrativo, um auxiliar de biblioteca e

três bolsistas. O acervo contempla as áreas do conhecimento referente aos cursos do

Setor

108

TABELA 14 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO ACERVO DA BIBLIOTECA DO SEPT

Tipo Títulos Exemplares

Livros 3554 7202

Folhetos 159 159

Monografia

Especialização

7 7

Monografia de

Graduação

84 156

Teses e Dissertações 13 17

Vídeos 74 128

DVD 112 114

CD-ROM 142 268

Normas UFPR 9 54

Total 4154 8105

Periódicos Títulos Exemplares

Nacionais 21 1244

FONTE: RELATÓRIO SOPHIA – DEZ/2011- BIBLIOTECA SEPT/UFPR

109

Infraestrutura

A biblioteca utiliza aproximadamente 109 m², distribuídos em área para

acervo, estudo/leitura, administração e atendimento aos usuários. Possui sistema de

segurança contra furtos/roubos do acervo bibliográfico. A coordenação possui sala

de trabalho, mas há deficiência no espaço entre as estantes, que é reduzido.

Dispõe de mesas grandes para leitura/estudo, armário guarda-volumes;

atualmente possui somente quatro microcomputadores para consulta ao catálogo on-

line do acervo e pesquisa à bases de dados.

Atualmente o fator mais preocupante é o espaço físico insuficiente para

atender de modo satisfatório e adequado as demandas da comunidade do SEPT.

Essa situação é explicada pelo fato do Setor ainda estar dividindo espaço físico com o

Instituto Federal do Paraná. Com a liberação destas salas a biblioteca poderá ampliar

o espaço físico.

Cabe ressaltar também que consta no Planejamento Estratégico do Sistema

de Bibliotecas da UFPR - Gestão 2010/2014, no projeto nº 6 (Figura 1), a Ampliação

e Reforma da Biblioteca do Setor de Educação Profissional e Tecnológica da UFPR.

Para a reforma e ampliação da biblioteca faz-se necessários os seguintes itens:

espaço físico: a ampliação e distribuição da área conforme layout ;

acervo: área para a disposição de estantes para acervo de maneira

adequada e de acordo com as normas de acessibilidade (NBR 9050);

área para estudo/leitura: ampliação do número de mesas e cadeiras para

usuários;

sala de estudo em grupo: construção de pelo menos duas salas de estudo

em grupo para usuários;

cabines de estudo individual: instalação de aproximadamente 6 cabines;

guarda volumes: troca ampliação de armários para guarda-volumes com

portas e chaves;

balcão de empréstimo/devolução/cadastro. Ampliação do espaço para

acomodar o mobiliário e os atendentes no balcão de empréstimo,

110

adequando às necessidades ergonômicas e de acessibilidade aos usuários

internos e externos;

entrada principal da biblioteca: ampliação da entrada de acordo com os

padrões de acessibilidade;

área administrativa: uma sala para a coordenação da biblioteca e uma

sala para as atividades e serviços técnicos.

FIGURA 1 - PROPOSTA DE REFORMA E AMPLIAÇÃO DA BIBLIOTECA DO SEPT

FONTE: BIBLIOTECA/SEPT

Sustentabilidade Financeira

Para aquisição de mais exemplares e novos títulos de livros, a biblioteca

segue as políticas e diretrizes estabelecidas pelo SIBI visando atender necessidades

111

informacionais da comunidade acadêmica, corpo docente, discente e pesquisadores.

A atualização do acervo é realizada mediante aquisição do material por compra,

permuta e doação. Para o ano de 2011 foram destinados via PROGRAD, FDA e

projetos de extensão um total aproximado de 135.173,65 mil reais para aquisição

de material bibliográfico, o qual já foi licitado.

4.1.2 Ações por cursos do setor

4.1.2.1 Curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

O Curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade (TGQ) passou por

reconhecimento em dezembro de 2010 e recebeu nota 04, este escore se deu

principalmente em razão as estratégias que tem sido adotadas pela coordenação e

professores do curso, abaixo algumas providências que foram adotadas para melhor

a qualidade do ensino:

o Núcleo Docente Eestrutruante realiza o acompanhamento e a revisão

dos PPP, reunindo-se quinzenalmente;

nas reuniões do NDE e do COE são avaliadas as atividades formativas de

cada aluno do curso;

a disciplina Qualidade em serviços está desenvolvendo uma pesquisa com

os alunos para verificar a satisfação do público discente em relação ao

curso;

a coordenadora do TGQ, professora Eleni Perroti, coordenadora do curso

de TGQ, está orientando uma pesquisa de TCC de uma aluna do

112

Tecnologia em Comunicação Institucional, cujo tema é o

acompanhamento de egressos;

a professora coordenadora também está desenvolvendo um Programa de

acompanhamento de egressos para o Setor: CAE SEPT – Central de

Acompanhamento de Egressos do Setor de Educação Profissional e

Tecnológica;

criação do NOA – Núcleo de orientação acadêmica do curso TGQ.

O Curso possui a Revista Qualidade Emergente (ISSN 2179-3581),

coordenada pelo professor Prof. Guilherme R. S. Souza e Silva e tem buscado

participar dos editais do FDA. E, está em estudo a criação de curso de pós-

graduação lato sensu : Gestão em Tecnologia da Informação pela Qualidade.

Abaixo a tabela apresenta os projetos de pesquisa e/ou extensão e os

professores envolvidos:

113

TABELA 15 – PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO DE GESTÃO DA QUALIDADE

DOCENTE PROJETO/PROGRAMA INFORMAÇÕES

Prof. Paulo Sobreira Moraes Projeto de Pesquisa: Integração

Universidade-Empresa em Cursos

Superiores de Tecnologia -

Numpesq número 2010024309

Disciplinas: Gestão de

Processos para qualidade e

ou em MSO do TGP

Prof.ª Eleni Elizabeth Gotrifid

Perotti

a) Projeto Evento de extensão:

Ação social - conteúdo da

disciplina de Qualidade na

Gestão de Pessoas (2 º semestre);

b) Projeto programa de extensão:

CAE SEPT – Central de

Acompanhamento de Egressos do

Setor de Educação Profissional e

Tecnológica (em fase de

construção)

Disciplinas de Qualidade

na gestão de pessoas,

Relacionamento

Interpessoal, Relações

Humanas (TSEC).

Prof.ª Sandra Simm Rohrich: Projeto de Pesquisa:

Organizações inovadoras e o uso

de energias renováveis: um

estudo em organizações

paranaenses certificadas pela NBR

ISO 14000

Disciplina: Processos

produtivos no TGQ

Prof. José Elmar Feger Projeto de Pesquisa

Impactos da copa do mundo

2014 na qualificação de Curitiba

como destino turístico

Art. Publicado em 2011 -

FEGER, J. E. ; ETGES, V. E. .

Regionalização para o

desenvolvimento do

turismo: um estudo na

fronteira do Rio Grande do

Sul com Santa Catarina. In:

V Seminário Internacional

sobre Desenvolvimento

Regional, 2011, Santa Cruz

do Sul/RS. V Seminário

Internacional sobre

Desenvolvimento

Regional/CEPAL-60 anos

de desenvolvimento na

América Latina. Santa Cruz

do Sul/RS : edunisc, 2011

Prof. Guilherme R. S. Souza e

Silva

Projeto de Pesquisa:

Revista Qualidade Emergente

Numpesq: 2010024155

Estatística Descritiva,

Estatística Aplicada à

Qualidade

FONTE: SEPT/UFPR

114

Responsabilidade Social

O curso realiza evento de Ação Social na disciplina de Qualidade na Gestão

de Pessoas, promovendo a participação de alunos do curso, professores e técnico-

administrativos do setor. Em paralelo, os alunos do curso desenvolvem, em parceria

com a Prefeitura da Cidade Universitária através do Divisão de Gestão Ambiental, um

projeto de gerenciamento de resíduos.

4.1.2.2 Curso de Tecnologia em Secretariado

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

A partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a

Universidade Federal do Paraná aprovou a resolução n.º 37/97 – CEPE. O Capítulo

XIV, Artigo 127, desta resolução estabelece que as coordenações de curso deverão

apresentar aos respectivos colegiados projeto de orientação acadêmica que

contemple a forma de acompanhamento da vida acadêmica dos seus alunos.

Por conta da legislação, o Curso Superior de Tecnologia em Secretariado

estabelece um Projeto de Orientação Acadêmica, baseado na estruturação do

Núcleo de Orientação Acadêmica, vinculado à coordenação do curso, cujo objetivo é

dirimir as dificuldades enfrentadas pelo curso e seus alunos. Busca-se dessa forma

diminuir o índice de reprovação e evasão, e encaminhar orientação acadêmica no

que concerne aos direitos e deveres constantes do Estatuto e Regimento da

Universidade Federal do Paraná e da Resolução nº 37/97-CEPE. O NOA deve

desenvolver atividades de:

orientação acadêmica;

compreensão e planejamento do currículo para integralizá-lo de acordo

com a necessidade de cada acadêmico;

115

acompanhamento no âmbito discente de atenções relacionadas ao

atendimento à saúde, necessidades especiais, bolsas, coordenação de

estágios, grupo antidrogas;

levantamento de dados com professores do curso sobre as principais

deficiências dos alunos quanto aos conhecimentos necessários para

melhor desempenho nas disciplinas e no curso;

organização do conteúdo e atividades para transmitir aos alunos os

conhecimentos requeridos como necessários para as disciplinas,

principalmente as do ciclo básico;

desenvolvimento da interação professor-aluno, através do sistema de

monitoramento docente;

fortalecimento da imagem da profissão e do Tecnólogo em Secretariado

perante os alunos, a partir do início do curso, com a inclusão em debates,

palestras, visitas e incentivo a estágios, convidando profissionais que já

atuam na área.

O quarto e quinto períodos do curso de Secretariado da UFPR, com o intuito

de aliar a teoria a da prática de organização de eventos e construção do

conhecimento no que se refere a aspectos de interculturalidade, realiza diversos

eventos culturais que valorizam a dança, a gastronomia e demais aspectos de

festividades tradicionais. As atividades acontecem dentro das disciplinas de Gestão de

Eventos (I, II. II e IV, do segundo ao 5º período). Os estudantes são divididos em

grupos e desenvolvem diversos tipos de festividades.

O Escritório Modelo foi pensado para desenvolver as competências de

organização, planejamento, controle e de gestão num espaço interativo em que o

acadêmico simula o ambiente dos escritórios das organizações, tendo a sua

disposição equipamentos e materiais adequados ao trabalho, tais como: mesa de

reuniões, mesa de atendimento individual, telefone com acesso aos ramais do setor e

chamadas externas, arquivo suspenso, computador com aplicativos específicos à

formação do curso. Possibilita também o planejamento, organização, sendo o local

recepção de eventos internos do setor, a exemplo:

116

organizar eventos vinculados às disciplinas de Gestão de Eventos

constantes no PPP do curso;

organizar a Semana do Profissional em Secretariado;

organizar e Planejar o Projeto “SecretariAção”, que visa oferecer cursos

gratuitos de aperfeiçoamento profissional para alunos do ensino médio da

rede pública do município de Curitiba;

ofertar minicursos, palestras e treinamentos: o Escritório Modelo poderá

ofertar por meio de atividades voluntárias dos egressos, minicursos para

servidores do setor com as palestras sobre Atendimento ao Público e

Postura e Comportamento Profissional.

Responsabilidade Social

O Projeto SECRETARIAÇÃO visa ofertar cursos de aperfeiçoamento

profissional para alunos de ensino médio da rede pública do município de Curitiba e

região metropolitana.

O projeto objetiva que o aluno leve conhecimentos adquiridos no curso para

comunidades carentes com temas interessantes, tais como:”A busca do primeiro

emprego”; “O comportamento durante a entrevista”, “A construção do currículo”,

dentre outros temas.

O foco do projeto é o atendimento às Escolas Municipais e Estaduais e

comunidades carentes, a exemplo da “Meninos de 4 Pinheiros”, entre outras

instituições filantrópicas.

117

Comunicação

Encontra-se em construção o sítio do curso de Secretariado, através do qual,

tanto a comunidade interna quanto externa terá acesso às informações sobre o curso.

Infraestrutura

Apesar dos avanços, o curso demanda melhorias em sua infraestrutura física

principalmente na disponibilização de gabinetes para atendimento aos alunos em

período de estágio, e atendimento pessoal compreendendo as diferentes

necessidades pedagógicas.

4.1.2.3 Curso de Tecnologia em Construção de Instrumentos Musicais – Luteria

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

Como parte da carga horária do curso os discentes devem cumprir 120 horas

de atividades formativas complementares obrigatoriamente. Além disso, os alunos

são incentivados a participar de programas institucionais para cumprirem estas

atividades.

118

Responsabilidade Social

O Curso de Luteria direciona os seus esforços para manter contato com os

profissionais da área e levar conhecimento desenvolvido academicamente a estes.

Como a madeira é o principal material de trabalho do luthier, o qual promove uma

grande valorização do mesmo , considerando que um metro cúbico de madeira pode

gerar até 20 mil reais na indústria moveleira, enquanto que na Luteria este valor

pode chegar até 150 mil reais. Este fato por si só é responsável por promover a ideia

de uma exploração consciente deste recurso.

Comunicação

O curso tem procurado melhorar a comunicação com a comunidade

acadêmica e com a sociedade através da mídia televisiva, tendo desde 2009 até o

momento, dois programas completos: Vocação da TV UFPR e Globo Universidade da

TV Globo. O curso também gerencia um canal no sítio do YouTube, com material

dirigido aos alunos e profissionais da área.

Políticas de Pessoal

A distribuição de carga horária didática tem sido feita de maneira

ponderada, tanto pela coordenação do curso como pela Coordenação Pedagógica

do SEPT. Porém, a falta de alguns docentes de áreas específicas acaba por

sobrecarregar alguns professores.

Com relação a qualificação e capacitação dos docentes, existe total apoio da

coordenação, seja para qualificação no âmbito de visitas a outros centro de ensino

de Luteria no mundo. Atualmente, o curso possui contatos com escolas de Luteria na

Alemanha, Bélgica, França e Suíça ou para qualificação em programas de pós-

119

graduação para a obtenção de graus de mestre e doutor. O corpo docente de Luteria

é composto por doutores, mestres e graduados, sendo que os não doutores se

encontram em fase de qualificação no momento ou a iniciarão brevemente.

Infraestrutura

Desde que iniciou as suas atividades em 2009 a Luteria mudou-se duas

vezes, primeiramente esteve no Departamento de Artes, posteriormente no Prédio

Histórico da Praça Santos Andrade (Campus Centro). Neste momento, está na sede

do seu setor pai o SEPT. Estas mudanças, apesar de serem em número grande

(quando se pensa em mudar um curso de graduação), propiciaram melhorias

significativas na qualidade, embora ainda falte espaço físico para funcionamento

totalmente adequado. O acesso de estudantes aos laboratórios e sala de máquinas

só é permitido se acompanhado de pelo menos um docente do curso, fato que é

observado para zelar da integridade tanto dos equipamentos quanto da integridade

física dos alunos, e prevenir acidentes. As necessidades e demandas de espaço físico

são informadas pela Coordenação à Direção do Setor, sempre que solicitado.

Políticas de Atendimento aos Estudantes

Aos estudantes do curso é permitida a utilização das instalações e

ferramentas no contraturno. Eles são incentivados a participarem dos projetos que

são realizados no curso como bolsa monitoria, bolsa de projeto de extensão e

realização de estágios com profissionais altamente qualificados . Eventos discentes

são apoiados, a exemplo do conjunto de palestras do curso Arte e Linguagem ,em

parceria com o Programa de Pós-graduação em Letras UFPR, ou os cursos de

extensão promovidos em colaboração com o renomado violinista Prof. Dr. Paulo

Bosisio da Unirio.

120

Sustentabilidade Financeira

A coordenação deste curso tem participado de editais internos, por exemplo

“Melhoria da Qualidade Social da Graduação” da PROGRAD/REUNI, e editais

universais, como da Fundação Araucária para a aquisição de materiais utilizados

tanto em aula quanto para o fomento de projetos de pesquisa e extensão.

4.1.2.4 Curso Técnico em Petróleo

A partir do centenário da educação profissional no Brasil comemorado em

2007 percebeu-se claramente nos últimos anos que o tema – ensino técnico x

desenvolvimento do país - retorna forte nas discussões sobre planejamento das

políticas estratégicas de Estado.

Associado a este cenário, o corpo docente do Setor de Educação Profissional

e Tecnológica da Universidade Federal do Paraná, possui larga experiência

pedagógica em cursos técnicos na modalidade integrada ao Ensino Médio.

Experiência esta refletida na formação pela antiga Escola Técnica da UFPR de

centenas de alunos com elevado conceito, tanto no mercado de trabalho quanto na

sociedade em geral. Com base nisso é que a UFPR, desempenhando seu papel na

sociedade como a maior instituição de ensino do estado do Paraná, oferece à

comunidade um Curso de Técnico de Petróleo integrado ao Ensino Médio,

valorizando assim a educação profissional e tecnológica com uma formação

humanística de qualidade.

A motivação inicial da criação do Curso Técnico em Petróleo integrado ao

Ensino Médio pela UFPR, em março de 2001, pode ser compreendida com base em

algumas estatísticas extraídas na época do Censo Brasileiro de 1991 e 2000,

elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De fato, aquelas

estatísticas já mostravam melhorias na educação no período considerado, mas os

121

números evidenciavam que medidas urgentes e necessárias deviam ser tomadas para

o desenvolvimento sustentável do país em longo prazo.

Foi constatado também, em contatos diretos feitos por professores do

Departamento de Engenharia Mecânica (DEMEC) com a Refinaria Presidente Getúlio

Vargas Araucária - PR (REPAR), Unidade de Industrialização do Xisto de São Mateus

do Sul-PR (SIX), ULTRAFERTIL e outras empresas do setor petroleiro e derivados, uma

forte demanda por Técnicos do Petróleo.

Depois de identificada esta demanda no Estado do Paraná, um grupo de

professores da UFPR elaborou o projeto onde o curso era ofertado aos alunos

matriculados e/ou egressos do Ensino Médio e foi implementado inicialmente através

de um convênio realizado com a Secretaria de Estado de Educação do Paraná (SEED),

a Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré (PMAT) e a Universidade Federal do

Paraná, publicado em Diário Oficial da União em agosto de 2001.

Com os resultados positivos alcançados na formação destes profissionais e as

expectativas criadas em torno da descoberta das reservas de petróleo na chamada

camada pré-sal, a crescente procura de pessoas de diferentes municípios e até

mesmo estados, demandou uma mudança no modelo de seleção dos alunos,

abrindo parte das vagas para a comunidade em geral.

Entretanto, a recente reestruturação do antigo Setor Escola Técnica, com a

renomeação para Setor de Educação Profissional e Tecnológica, abriu as portas para

a permanência do Curso Técnico em Petróleo na própria universidade, até o

momento o único curso de nível técnico da UFPR em Curitiba. Este projeto propõe a

vinculação do curso ao SEPT com o objetivo de atingir um nível de excelência, em

função da característica do corpo docente altamente qualificado - a maioria é

composta por doutores, característica incomum para este nível de ensino - que optou

em permanecer na UFPR quando da criação do IFPR.

Uma das diferenças essenciais em relação ao projeto do antigo curso é que

este, visando modernizar o curso e atender a demanda geral, prevê a abertura de um

processo seletivo de alunos via Núcleo de Concursos (NC/UFPR) e a redução do

número de vagas destinadas ao convênio de fundo social firmado entre a UFPR e as

122

Secretarias Municipais de Educação. O modelo antigo tinha como princípio a

formação de jovens oriundos de escolas públicas do Município de Almirante

Tamandaré, que ingressavam nesta instituição por meio da seleção de 40 alunos que

se destacavam nas 14 escolas públicas daquela região. A finalidade ainda é atender

tanto as novas exigências do mercado de trabalho e da educação, como satisfazer as

necessidades históricas brasileiras de um ensino público de qualidade para aqueles

alunos que se destacam e provêm de famílias de baixa renda.

O modelo de ingresso proposto neste projeto possibilita a participação de

toda a comunidade interessada no curso, o que atende uma crescente reivindicação

dos estudantes de nível fundamental de Curitiba.

É um fato notório o interesse da sociedade e do estado em fortalecer o

avanço tecnológico do País, o que somente será alcançado a partir de massa crítica

nas áreas científicas. O que se deseja com este projeto é ofertar um curso técnico

capaz de despertar a vocação científica de jovens que estão na idade de se decidir

pela carreira profissional e que daqui a poucos anos estarão no mercado de trabalho

e/ou na universidade. Por meio de um ensino de ciências de qualidade no ensino

médio espera-se que a quantidade de jovens que optem pela carreira na área de

Exatas, Biológicas e Tecnológicas sofra um acréscimo mensurável. É, portanto, nossa

intenção com este projeto colaborar para este incremento a partir da melhoria na

qualidade do ensino técnico aqui na UFPR.

Atual e promissora atividade, o Técnico em Petróleo tem um amplo mercado

de trabalho na área de produção de energia, exigindo profissionais conhecedores

das técnicas de uso do petróleo e do gás natural. Este tipo de contexto tecnológico

reacendeu o mercado de trabalho recentemente, com a expansão da prospecção de

petróleo e produção de derivados. Por ser uma formação altamente requisitada, as

empresas do setor de petróleo e gás estão absorvendo praticamente toda a mão de

obra disponível e ainda buscam profissionais especializados a todo instante, tamanha

a carência no setor. Além disso, as empresas subsidiárias e prestadoras de serviços

também estão investindo alto na produção de petróleo.

123

4.1.2.5 Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde

No final de 2009, O corpo docente do SEPT da UFPR, composto por uma

equipe multiprofissional da saúde, com tradição na formação de recursos humanos

para o SUS, tais como Técnico em Enfermagem; Auxiliar de Enfermagem; Técnico em

Saúde Bucal e Auxiliar de Saúde Bucal iniciou suas atividades para conduzir o

processo de formação do Técnico em Agente Comunitário de Saúde na UFPR , como

instituição pública pioneira desta formação no Paraná.

Em meados do segundo semestre de 2010, foi aprovado pelo Conselho

Universitário, através da Resolução nº 27/10, o Curso de Técnico em Agente

Comunitário de Saúde. Houve somente trinta dias de divulgação do novo curso para

a sociedade, de forma que no vestibular de 2010-2011, para as trinta vagas

oferecidas, houve somente vinte e quatro inscritos, vinte aprovados e matrícula de

doze destes. O referido curso iniciou suas atividades acadêmicas em 2011.

O grupo de professores envolvidos com esta proposta tem realizado contato

permanente com os municípios da região metropolitana, divulgando o curso e

informando sobre a possibilidade de se estabelecer convênio para novas turmas.

Está em trâmite processo administrativo que trata sobre o convênio a ser

realizado entre a UFPR e a Prefeitura Municipal de Quatro Barras, sendo que no PPP

do Técnico em Agente Comunitário de Saúde, prevê-se dentre as 30 vagas ofertadas,

50% sejam destinadas aos municípios da região metropolitana.

124

4.1.2.6 Curso de Tecnologia em Gestão Pública

O curso apesar de previsto para 2010 no programa REUNI UFPR iniciou-se

em 2011. Não se realizaram concursos públicos para professores e para a

solidificação do curso a médio e longo prazo é necessário a contratação de

professores da área, preferencialmente inseridos na administração pública direta ou

indireta.

Apesar de estar no programa REUNI o curso não apresenta gratificação para

a coordenação e nem para a secretaria do curso.

Na biblioteca há poucos livros da área e o curso foi contemplado com um

projeto FDA para isto, os procedimentos para aquisição estão sob responsabilidade

do SIBI.

125

4.2 SETOR DE TECNOLOGIA

4.2.1 Ações por Cursos do Setor

4.2.1.1 Curso de Graduação em Engenharia da Produção

O curso de Engenharia de Produção UFPR está com crescimento bastante

significativo. A formatura da primeira turma do curso ocorreu no início de 2012,

entretanto, o curso já foi reconhecido pelo MEC (nota 4) e já possui o Mestrado

Acadêmico, aprovado pela CAPES (nota 3), em andamento.

O curso de graduação em Engenharia de Produção da UFPR não tem

poupado esforços para incrementar a sua produtividade acadêmica e científica.

Todavia, ainda que as conquistas obtidas até o momento sejam bastante positivas, o

Curso de Engenharia de Produção do Setor de Tecnologia da UFPR vislumbra

aprimorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão visando o aprimoramento do

currículo do curso.

Planejamento

A unidade não possui um Planejamento interno documentado. As ações do

departamento são avaliadas e aprovadas pela Plenária do Departamento o qual é

formado por todos os professores do curso e por representantes dos discentes.

As deliberações do departamento rotineiramente estimulam o trabalho

coletivo necessário ao ambiente intelectual de produção e crítica indo ao encontro do

Plano de Desenvolvimento Institucional 2007–2011 da UFPR. O PDI da UFPR aponta

que o principal objetivo da UFPR é fomentar, construir e disseminar o conhecimento,

126

contribuindo para a formação do cidadão e desenvolvimento humano sustentável. O

Departamento de Engenharia de Produção pauta as suas deliberações neste objetivo

Institucional reconhecendo que a UFPR é uma universidade pública, gratuita, de

qualidade e comprometida socialmente, promovendo a indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão, a liberdade na construção e autonomia na disseminação

do conhecimento, o respeito a todas as instâncias da sociedade organizada e a

participação democrática e representativa dos três segmentos da comunidade

universitária nas políticas e decisões institucionais.

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção é responsável por

avaliar o Projeto Político Pedagógico do Curso. Algumas ações já estão sendo

realizadas para atingir este objetivo. Existe uma comissão designada para a

reestruturação do projeto pedagógico composta por diferentes professores do

colegiado do curso.

Rotineiramente, os alunos do curso são estimulados para participar de

atividades formativas tais como minicursos, seminários, monitoria, cursos de idiomas,

dentre outras.

Todo aluno participante de projetos passa por um processo de avaliação

desenvolvido e aplicado pelo professor coordenador do projeto. Nesta avaliação

busca-se identificar:

avaliação de desempenho acadêmico dos alunos;

participação do aluno nas reuniões e eventos promovidos pelo grupo;

Desempenho na elaboração dos artigos científicos;

nível de participação nas discussões e reflexões do grupo sobre os vários

temas abordados;

participação nos eventos científicos locais e nacionais;

envolvimento dos alunos com atividades de ensino, pesquisa e extensão;

127

capacidade dos alunos em trabalhar em grupo, identificando as

características individuais que facilitam ou dificultam este processo;

autoavaliação do bolsista do seu comportamento e comprometimento

com o grupo e avaliação do tutor pelos bolsistas.

No ano de 2009 o curso de Engenharia de Produção participou do Projeto

Piloto para a COPAIE/PROGRAD. Neste mesmo ano foi realizada uma avaliação do

curso pelos discentes matriculados, cujos resultados estão apresentados a seguir.

Os alunos do curso de Engenharia de Produção têm a possibilidade de

participar da iniciação científica e tecnológica. Atualmente, o Curso possui três

Grupos de Pesquisa registrado no CNPq. O Grupo de Estudos em Inovação

Tecnológica – GESIT (http:www.gesit.tk), O Grupo Tecnologia da Informação e

Comunicação – TIC (http://www.cpgmne.ufpr.br), o Grupo de Pesquisa Operacional

e o Grupo de Pesquisa G-Sapo (https://sites.google.com/site/gsapoufpr/home)

Em relação à pesquisa, o aluno do curso tem a oportunidade de desenvolver

pesquisas nas dez grandes áreas da Associação brasileira de Engenharia de

Produção (ABEPRO) que são contempladas pelo curso de Graduação em Engenharia

de Produção da UFPR que são:

engenharia de operações e processos da produção;

logística;

pesquisa operacional;

engenharia da qualidade;

engenharia do produto;

engenharia organizacional;

engenharia econômica;

engenharia do trabalho;

engenharia da sustentabilidade;

educação em engenharia de produção.

128

Todas as linhas de pesquisa já possuem um histórico dentro do Curso de

Engenharia de Produção. Salienta-se que vários dos projetos tem a participação de

agências de fomento tais como o CNPq, CAPES, Fundação Araucária, FINEP, MEC,

dentre outros. Também pode-se citar as premiações que os alunos de Iniciação

Científica e de Mestrado vêm obtendo no EVINCI , atualmente agregado ao SIEPE, e

nos Congressos que participam.

Em relação a divulgação dos resultados das pesquisas, o corpo docente do

curso tem o hábito em publicar em revistas e congressos de impacto na área de

Engenharia de Produção. Abaixo estão listados os professores do curso, e respectivos

endereços eletrônicos dos currículos na Plataforma Lattes, onde podem ser

visualizados a produção científica os projetos de pesquisa em andamento:

Professora Izabel Cristina Zattar - graduação e mestrado -

<http://lattes.cnpq.br/6567035871534530>;

Professor Arinei Carlos Lindbeck da Silva - graduação e mestrado -

<http://lattes.cnpq.br/3094470512414488>;

Professor Volmir Eugênio Wilhelm - graduação e mestrado -

<http://lattes.cnpq.br/8409513386055739>;

Professora Neida Maria Patias Volpi – graduação e mestrado -

<http://lattes.cnpq.br/4210080039913734>;

Professor Cassius Scarpin - graduação -

<http://lattes.cnpq.br/9339655232048898>;

Professor Gustavo Valentim Loch - graduação -

<http://lattes.cnpq.br/7876071382095834 >;

Janilce dos Santos Negrão Messias - graduação -

<http://lattes.cnpq.br/0574253295257356>;

Professora Adriana de Paula Lacerda Santos – graduação e mestrado -

<http://lattes.cnpq.br/3793685880483910>;

Professor Ricardo Mendes Júnior - graduação e mestrado -

<http://lattes.cnpq.br/7584962183660586>;

129

Professor Marcelo Gechele Cleto - graduação e mestrado -

<http://lattes.cnpq.br/4631002692184169>;

Professora Ruth Margareth Hofmann – graduação -

<http://lattes.cnpq.br/0799840174364020>.

Responsabilidade Social

O Curso de Engenharia de Produção possui os seguintes projetos de extensão

que visão a inclusão social, desenvolvimento econômico e defesa do meio ambiente:

Projeto Produção em Foco: Iniciado em 2010, este projeto de extensão

trata-se de uma parceria entre a UFPR e a Fundação de Ação Social da

Prefeitura Municipal de Curitiba. A ideia do projeto é criar um espaço de

aprendizagem mútuo onde os alunos do curso de engenharia de produção

possam trocar experiências com as pessoas envolvidas nos Arranjos

Produtivos Locais (APLs) apoiados pela Fundação de Ação Social (FAS) da

Prefeitura Municipal de Curitiba (PMC). O projeto é pedagógico no sentido

de que os alunos do curso de engenharia de produção terão oportunidade

de aplicar os conhecimentos e técnicas, aprendidos na sala de aula, em

organizações que necessitam do conhecimento da área a fim de

possibilitar a geração de emprego e renda para os envolvidos. Trata-se de

um aprendizado mútuo, do tipo ganha-ganha, pois os envolvidos com os

APLs serão orientados no desenvolvimento e produção dos produtos ou

serviços que serão desenvolvidos, os alunos envolvidos no projeto poderão

aplicar os conhecimentos aprendidos na sala de aula, a UFPR estará

contribuindo para a formação de engenheiros de produção que se

importam com o aspecto social e poder público estará contribuindo para a

geração de emprego e renda para a população em situação de risco e

vulnerabilidade social. Atualmente, participam do projeto três professores,

nove alunos de graduação e três de mestrado.

130

Os bolsistas permanência, oriundos das Políticas Afirmativas da UFPR,

também participam dos projetos. Atualmente, existem três bolsistas

participando de projetos de Pesquisa: CASALEGO e Implantação da

Gestão do Conhecimento (tabela 14).

O gerenciamento de resíduos também é prática do curso. O Projeto de

Extensão Produção em Foco utiliza diferentes resíduos (papelão, garrafas

PET, espuma, jornal) para o desenvolvimento de produtos para os Agentes

de Produção da Fundação de Assistência Social (FAS).

Comunicação

O Curso de Engenharia de Produção utiliza o endereço eletrônico como

principal fonte de divulgação das informações para os alunos. A Assessoria de

Comunicação da UFPR também divulga informações relacionadas ao curso, quando

necessário. A ouvidoria da UFPR é outro mecanismo utilizado pelo discentes e

docentes do curso para apontar as melhorias necessárias.

Políticas de Pessoal

O Departamento incentiva a participação do corpo docente em cursos de

capacitação bem como existe um Planejamento do Curso para as saídas de pós-

doutorado, visto que oito, dos treze professores, do Departamento possuem

doutorado, e outros cinco professores estão fazendo doutorado.

131

Infraestrutura

Atualmente o Curso de Engenharia de Produção ocupa áreas (gabinetes,

grupos de pesquisa) cedidos pelo Setor de Tecnologia de forma temporária. Estes

ambientes não são adequados para o Departamento porque estão locados em

diferentes espaços da UFPR e possuem área útil limitada. Todos os professores

possuem computador, e já foi solicitada a compra de um multimídia para cada

docente. As salas de aula utilizadas são as do Centro Politécnico. Algumas em boas

condições e outras sem a infraestrutura necessária (cortinas, carteiras, cadeiras, tela

de projeção). O curso não possui laboratórios. Muitas práticas não são realizadas

pela não existência destes espaços. O Centro Acadêmico e Empresa Júnior do Curso

não possuem espaço físico para trabalho.

Por meio de recursos do Departamento e de projetos dos professores alguns

equipamentos estão sendo comprados para estruturar os espaços físicos existentes,

entretanto, ainda não é suficiente.

A principal carência do Curso de Engenharia de Produção é o espaço físico.

Existem ainda outros problemas graves apontados pelo MEC como:

a falta de laboratórios;

poucos professores da área específica;

material bibliográfico incompatível ou insuficiente com as necessidades do

curso.

Política de Atendimento aos Estudantes

Os alunos de Engenharia de Produção tem possibilidades de participar dos

projetos de ensino pesquisa e extensão dos professores bem como dos projetos da

Empresa Júnior do curso (tabela 14) Desta forma, os conhecimentos aprendidos na

sala de aula podem ser ampliados de forma significativa.

132

É prática do curso a participação dos alunos no Desafio Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), o qual simula o funcionamento de

um empresa. No ano de 2011 cinco alunos do curso venceram a fase regional do

Desafio SEBRAE e participarão da etapa nacional do concurso.

O estudo do idioma inglês e espanhol, e o aprimoramento do português, é

estimulado, pois os convênios internacionais que o curso de Engenharia de Produção

possui - Fund for the Improvement of Post Secondary Education (FIPSE) AUGM- com

universidades americanas e do MERCOSUL, respectivamente, possibilitam o convívio

com alunos e professores de outras nacionalidades.

133

TABELA 16 – PROJETOS EMPRESA JUNIOR DO CURSO ENGENHARIA DA PRODUÇÃO

Adriana de Paula Lacerda Santos

Quantidade de

alunos Projeto

PPGCC 3 Gestão e processos

1 CASALEGO

1 Sustentabilidade do Ambiente Construído

PPGEP 1 Produção em Foco

2 Análise de ciclo de vida de produtos

1 Gestão da Inovação

Iniciação Científica 1 Sustentabilidade do Ambiente Construído

1 Gestão do Conhecimento

1 Casalego

Extensão 8 Produção em Foco

Permanência 2 CasaLego

Estágio 2 Estágio Supervisionado

TCC 1 Gestão do Conhecimento

2 Gestão de processos

1 Gestão da Inovação

1 Produção em Foco

Ruth Hoffman

Iniciação Científica

Voluntária 2 História de Empresas Inovadoras

TCC 2 História de Empresas Inovadoras

Monitoria 1 História de Empresas Inovadoras

Cassius Tadeu Scarpin

TCC 5

Técnicas de Pesquisa operacional como

auxílio a tomada de decisões no

gerenciamento logístico e em centros de

distribuição.

Robson Seleme

TCC 3 Qualidade

Iniciação Científica

Voluntária 2 Educação à distância na Engenharia

2 Logística

PPGEP 2 Qualidade

Estágio 3 estágio supervisionado

FONTE: CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO/UFPR

134

Sustentabilidade Financeira

Existe o planejamento de investimentos dos recursos disponibilizados para o

Departamento. A aprovação desta da alocação é realizada em plenária

departamental. Todo o recurso é utilizado para desenvolver as atividades de ensino,

pesquisa e extensão do departamento.

Primeira Avaliação do Curso de Engenharia da Produção

Realizada em 22/10/2009, no Auditório Leo Grossman das 14h às 17h.

Objetivo: Identificar as forças e fraquezas e as oportunidades e ameaças do

curso de Engenharia de Produção da UFPR e propor um plano de ação para o curso.

Metodologia: os alunos serão divididos em quatro grupos: Grupo 1 - Atuação

da coordenação do curso; Grupo 2 - Projeto Pedagógico; Grupo 3 - Disciplinas;

Grupo 4 - Instalações Físicas. Cada grupo deve ser composto por alunos dos

diferentes períodos do curso. Será utilizado o modelo SWOT9

(Figura 2) para realizar

o levantamento de dados sobre o curso.

9

O termo SWOT deriva das siglas das palavras em inglês: Strengths ( Forças), Weaknesses

(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), e trata-se de uma ferramenta de

planejamento estratégico para empresas, baseada em análise de ambientes (interno e externo).

135

FIGURA 2 – MODELO DE MATRIZ DE SWOT

FONTE: CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO/UFPR

Após o levantamento dos dados será realizado um plano de ação para o

curso de Engenharia de Produção seguindo o Modelo 5W 1H10

.

Sugestões de Perguntas

Grupo 1: Atuação da coordenação do curso

você é atendido adequadamente pela coordenação do curso?

existe inserção institucional da coordenação?

Existe dialogicidade, transparência e liderança no exercício das suas

funções?

existe atendimento extraclasse, apoio pedagógico e atividades de

nivelamento no curso?

existe estímulo para a realização e participação de eventos acadêmicos?

você tem representação no colegiado do curso? Existe o feedback das

informações aprovadas nas reuniões?

você tem acesso aos seus registros acadêmicos?

10

5Wh1 é um modelo de plano de ação que define etapas para sua execução através de seis

questões: What-When-Who- Why- Where-How.

136

Grupo 2: Projeto Pedagógico

você conhece o projeto pedagógico do seu curso?

a distribuição das disciplinas é adequada?

como você vê a relação entre ensino, pesquisa e extensão do seu curso?

você sabe como funciona o estágio obrigatório e o trabalho de conclusão

do curso ?

Grupo 3: Disciplinas

metodologia de ensino;

os professores apresentam e cumprem o plano da disciplina;

a metodologia de ensino é adequada;

O professor apresenta a bibliografia básica e complementar da disciplina?

o número de alunos por turma é satisfatório?

você encontra os livros da bibliografia básica e complementar na

Biblioteca?

o professor dá suporte as atividades extraclasse (monitoria)?

Grupo 4: Instalações Físicas

coordenação;

sala de professores;

sala de reuniões;

salas de aula;

biblioteca;

laboratórios de informática;

laboratórios especializados.

137

TABELA 17 - RESULTADOS APONTADOS NA AVALIAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO

Continua

PROBLEMAS SOLUÇÕES

COORDENAÇÃO

Falta liderança e definição das funções específicas A coordenação (perdeu o gás desconhecimento dos alunos,

distância em relação às questões do curso, não compareceu na

avaliação do curso). Secretária (não comparece)

Falta de clareza na divulgação de informações aos

alunos

criação e manutenção do site

Excesso de dialogo com os alunos em alguns

casos

Horário da secretária do curso estipular horário para trabalhar na coordenação

Poucos Colegiados fazer mais reuniões do colegiados e fazer melhor divulgação

Falta de estimulo a criação de atividades

extraclasse

projetos de extensão, cursos de extensão no início do semestre

Ameaças

Falta de divulgação do curso para empresas

INSTALAÇÕES FISICAS

1) Falta de espaço para o Centro Acadêmico buscar na UFPR um espaço adequado o centro acadêmico, fazer

parcerias

2) Ausência de laboratório para o curso

(informática)

fazer parcerias com outros cursos

3) Falta de recursos tecnológicos (Data show,

Wireless)

fazer uma agendamento da utilização dos equipamentos

4) Biblioteca em constante reforma a coordenação do curso deve fazer reclamações junto a ouvidoria da

UFPR

5) Sala de estudos inadequada buscar na UFPR um espaço adequado para o estudo

6) Salas inadequadas para quantidade de alunos buscar ensalar a produção em salas maiores

7) Sala do coordenador junto com outros

professores

o coordenador deve ficar na coordenação

8) Secretaria e Coordenação separadas criar um espaço efetivo de coordenação

Ameaças

1) Falta de estrutura devido ao aumento de alunos

em 2010.

ocupar mais espaços dentro da UFPR

2) Mestrado pode exceder a capacidade física do

curso.

os professores não devem abandonar a graduação

PROJETO PEDAGÓGICO

Fraquezas

Falta de experiências práticas acrescentar atividades práticas nas disciplinas, deixar um dia na

grade para trazer empresas com casos

Carência de Disciplinas na Área de Humanas criar disciplinas nas áreas de humanas

Desconhecimento do projeto pedagógico fazer reforma na grade, colocar mais disciplinas, apresentar o

projeto pedagógico na semana do calouro

Baixa atuação e falta de informação sobre projetos

de extensão

propor projetos de extensão nas áreas do curso

Presença de janelas garantir o horário sem janelas para os alunos periodizados, criar

pré-requisitos, aumentar qualidade das disciplinas

Falta de uma disciplina de metodologia cientifica desde 1º ano solicitar os trabalhos dentro das normas da ABNT

138

continuação

Ameaças

Dependência da disponibilidade de outros

departamentos em ofertar disciplinas

trazer disciplinas dos outros departamentos para a produção

Falta de informação em relação à profissão de

Engenharia de Produção (EP)

trazer palestrantes para falar das áreas de EP

Inviabilidade na carga horário para estagiar colocar o 4° ano somente pela manhã

DISCIPLINAS

Professores subestimam o curso sendo menos rigorosos

conosco do que com as outras engenharias

a coordenação deve deixar claro que o professor deve cumprir

o conteúdo e a ementa da disciplina

Faltam matérias mais fundamentais, poderia haver

maior diferencial em relação ao curso de administração

(Faltam matérias de engenharia)

mecânica geral, algoritmos, relações pessoas, mínimo duas

disciplinas de cada área, aumentar a carga horária do curso

Falta de opções para matérias optativas direcionadas à

engenharia de produção

ter 2 disciplinas optativas por semestre, horários flexível para

todas as turmas

Falta de aplicação das disciplinas ampliar visitas técnicas, aula com estudos de caso, visitas sem

obrigatoriedade

Falta de professores comprometeu as disciplinas. Ex o

mesmo professor deu muitas matérias diferentes,

prejudicando a turma

alocar professores com conhecimento na área, evitar que o

mesmo prof. de duas matérias para a mesma turma no

mesmo semestre

Falta de orientação da coordenação para os professores

em relação à ementa

revisar as ementas e garantir que o professor cumprirá o

previsto

Falta de enfoque do curso tanto nas partes técnicas

quando administrativas

aumentar número de disciplinas

A dependência de outros departamentos reduz a

qualidade das matérias ofertadas. (ex: processos de

fabricação, tecnologia química)

transformar disciplinas de outros deptos em TP, fazer uma

reunião com os professores do semestre para falar sobre o

enfoque do curso

Ameaças

Ocorrência de um ciclo vicioso professor que baixa a

produtividade da aula

tirar a chamada, criar a comissão para definir o método do

silêncio

Falta de especificidade das ementas, deixando as

disciplinas parecidas e teóricas. Sem gerar desafios para

a motivação dos alunos

Sist. I e Sist. II são iguais. Alunos ter acesso as ementas,

melhorar comunicação entre os professores

As disciplinas não tem, em geral, conteúdo aplicado

para formar o aluno para o mercado

aplicação prática

Possibilidade de desistência ou troca de curso de alunos

no meio do curso devido a falta de direcionamento das

disciplinas

sem dados reais ainda

Vinda de alunos de outras engenharias devido a

facilidade de aprovação nas disciplinas

rotulado como um curso fácil

Curso pode ser mal avaliado pelo MEC e mal visto pelo

mercado

falta de materiais, algumas matérias devendo conteúdo

FONTE: CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO/UFPR

139

4.2.1.2 Departamento de Transportes

O Departamento de Transportes do Setor de Tecnologia (DTT/TC) oferta

disciplinas que contemplam grande parte do currículo da fase profissional dos cursos

de Engenharia Civil, Engenharia Ambiental. Também os cursos de Engenharia

Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Cartográfica Engenharia Mecânica,

Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Engenharia Industrial Madeireira e

Matemática Industrial, são atendidos com disciplinas na área de Administração de

Empresas de Engenharia e de Economia.

Planejamento

O Departamento de Transportes não possui

planejamento interno. Entretanto, recentemente foram definidas os

seguintes temas para direcionamento dos esforços internos:

implantação do Laboratório de Mobilidade Urbana;

implantação do Observatório do Interesse Público;

implantação do Laboratório de Obras e Sistemas Viários;

implantação da Pós-Graduação em Engenharia de Transportes;

implantação do Escritório de Engenharia Sustentável;

consolidação do Laboratório de Pavimentação; e

consolidação do Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura –

(ITTI).

140

Infraestrutura

O DTT não foi beneficiado pelo Programa REUNI e também enfrenta

históricas limitações de instalações para o adequado desenvolvimento de

suas atividades, gabinetes para professores, espaços para laboratórios,

equipamentos e correlatos.

O principal curso atendido pelo DTT é o de

engenharia civil, que não participou do REUNI. Entretanto, outros cursos

que participaram do programa são atendidos pelo departamento e poderão

aumentar suas demandas junto ao mesmo. Além disso, o DTT depende para suas

atividades administrativas e didáticas, de computadores que adquiridos via

REUNI, mas que estão sendo devolvidos e/ou repostos através de recursos

oriundos de projetos do departamento.

Sustentabilidade Financeira

Foram informados critérios de alocação de recursos orçamentários. Porém,

ocorreu um represamento da divulgação e das providências necessárias. Além disso,

não existe uma política setorial de investimentos que seja de conhecimento do DTT.

Isso também ocorre, especialmente, no tocante aos recursos complementares.

Especial destacada, deve ainda ser dado à dificuldade de utilizar recursos

captados via projetos; bem como, a nova resolução que dificulta a

realização de projetos para instituições públicas e privadas.

141

4.2.1.3 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGMEC)

Planejamento

aprimorar o sítio do Programa, através da sua atualização, melhoria e

ampliação. E, intenciona-se criar versão em inglês e divulgar os dados

internos de aplicações dos recursos oriundos da CAPES, órgãos federais e

estaduais e da iniciativa privada.

melhorar e aumentar a divulgação do Programa entre estudantes de

graduação da UFPR, em Curitiba, no Paraná e no Brasil, principalmente

através da elaboração e divulgação de folder e cartaz sobre o Programa;

induzir ações para melhorar a distribuição de alunos de mestrado e

doutorado, defesas e publicações entre os docentes, as linhas de pesquisa

e áreas de concentração;

induzir ações para aumentar e melhorar a distribuição da orientação de

alunos de graduação entre os docentes;

implantar procedimento de avaliação dos docentes pelos discentes;

divulgar no site do Programa o plano de ensino de cada disciplina para

complementar os dados básicos (ementa e bibliografia);

organizar banco de dados sobre os egressos do Programa;

continuar o apoio financeiro do PPGMec aos docentes para pagar a

tradução de artigos a serem submetidos a periódicos qualificados;

continuar o apoio financeiro do PPGMec aos docentes e discentes para

participarem, pagar taxas de inscrição e publicação de artigos em

congressos qualificados;

aperfeiçoar os procedimentos do Programa, entre outros, sobre matrículas,

validação de disciplinas, defesas de projeto, defesas de dissertação e tese,

expedição de diploma, prorrogação de prazo para conclusão de curso,

trancamento de curso;

142

oficializar convênios com outras instituições de ensino e pesquisa e

empresas do país e do exterior;

iniciar a realização de um evento interno do Programa para: alunos

apresentarem trabalhos em andamento; coordenador esclarecer dúvidas

de pessoas interessadas no processo seletivo de novos alunos regulares;

divulgar processo seletivo para novos alunos regulares; professores

apresentarem projetos em andamento e temas para novas dissertações e

teses; minicursos sobre normas de redação, pesquisa bibliográfica,

preparação de projetos e monografias dentre outros assuntos. Este evento

deverá ser anual e destinado aos discentes e docentes do programa, bem

como a alunos de graduação e de disciplinas isoladas, e outros

interessados em se tornarem alunos regulares do PPGMec;

implementar ações visando aumentar a integração do Programa com os

alunos de graduação;

criar mecanismos para registrar efetivamente tudo que os docentes do

Programa produzem e realizam, principalmente com relação a

publicações, projetos, produção técnica, graduação e atividades externas

ao Programa;

organizar banco de dados estatísticos sobre o Programa.

O sítio do Programa é o instrumento mais importante de comunicação com

os públicos, portanto busca-se sempre mecanismos para aprimorá-lo.

143

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

TABELA 18 - DADOS DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA PPGMEC (ANO BASE

2010)

Trabalhos completos em periódicos 30

Anais completos 73

Produção técnica 29

FONTE: PPGMEC

O programa utiliza-se de mecanismos de divulgação da produção intelectual,

mais precisamente, periódicos (revistas) e anais em congresso.

A resolução PPGMEC nº 01/2008, que estabelece incentivo à pós-graduação

para alunos de graduação/UFPR, disponível em: <http://www.pgmec.ufpr.br>, link

normas.

Os alunos bolsistas do Programa REUNI têm participado nas atividades das

disciplinas de sua linha de pesquisa nas disciplinas do curso de graduação em

engenharia mecânica, que favorece a divulgação de suas pesquisas no âmbito da

graduação.

A iniciativa de aproximar os alunos da graduação nas atividades da pós-

graduação - ensino, pesquisa e extensão - tem propiciado a indissociabilidade do

tripé básico da UFPR.

144

TABELA 19 - GRUPOS DE PESQUISA PPGMEC

Grupo Informações

Energia e Ciências Térmicas

<http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.j

sp?grupo=0103305L0DR8BE>

Dinâmica dos FluÍdos

Computacional

<http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.j

sp?grupo=01033126JQV5CW>

Engenharia de Superfícies <http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.j

sp?grupo=0103303RGEMS0Y>

Eletroquímica Aplicada <http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.j

sp?grupo=0103303BGB3KQE>

Materiais Poliméricos <http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.j

sp?grupo=0103303PWE203N>

Tecnologia de Fabricação

Assistida por Plasma e Metalurgia

do Pó

<http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.j

sp?grupo=01033058375X90>

Vibrações e Som em Sistemas

Mecânicos

<http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.j

sp?grupo=0103305BLS2ENV>

FONTE: PPGMEC

Infraestrutura

A conservação e uso dos bens patrimoniados seguem as normas da UFPR. E

existe uma constante preocupação da coordenação em relação a adequada

utilização do bens sobre sua responsabilidade. No geral, os bens móveis e imóveis

estão em bom estado de conservação.

Sustentabilidade Financeira

Todos os recursos captados são destinados ao ensino e pesquisa. A

autorização para aplicação de todos os recursos são homologadas/aprovadas em

colegiado. As Principais fontes de fomento utilizadas são:

a) Capes (custeio e capital)

b) Fundação Araucária (custeio e capital)

145

4.2.1.4 Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente Urbano e Industrial

(PPGMAUI)

Infraestrutura

Este curso teve sua primeira turma de alunos em 2008. O MAUI não tem

laboratório específico. Os alunos desenvolvem ou desenvolveram seus trabalhos em

laboratórios dos professores da UFPR e de outros programas de pós-graduação.

Alternativamente, algumas análises são e/ou foram feitos no Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial no Paraná (SENAI/PR) ou em empresa dos próprios alunos.

Estes fatos restringem os tipos de trabalhos experimentais que podem ou puderam ser

desenvolvidos.

Sustentabilidade Financeira

Os Recursos do Programa são providos pelo REUNI e ao longo de todos anos

de sua existência foram recebidos 54.185,00 mil reais. Portanto, o programa tem

sido extremamente importante no desenvolvimento do curso.

O PPG-MAUI é um Mestrado Profissional, logo não recebe recursos como os

demais programas de pós-graduação ou do Departamento da Engenharia Química

ou do Setor de Tecnologia. Ainda, a PRPPG cooperou com a coordenação em duas

viagens para discussão de avaliação e aprofundamento de parceria, mas também

não pode dispor de recursos com esta frequência.

Salienta-se o programa REUNI é a única fonte de recursos que o programa

pode receber, portanto, sua manutenção é essencial para a sustentabilidade

econômica do mesmo.

146

Impacto do REUNI

Foram feitas solicitação de compras de pequenos equipamentos para

montagem de um laboratório próprio de uso coletivo: balança analítica, estufas,

geladeira, freezer, PH metro, condutivimêtro, são exemplos de itens adquridos.

Foram feitas solicitação de compras de dois softwares, Pirouette e Stella,

ambos são utilizados em aulas do PPG-MAUI - TQ881 Planejamento de experimento,

TQ856 Quimiodinâmica, respectivamente, mas o primeiro também será utilizado em

análise de dados ambientais produzidos na parte experimental da dissertação. Esses

programas também serão úteis em aulas de graduação em disciplinas obrigatórias:

TQ099 - Tratamento de Efluente da Engenharia Química com o Stella, e optativas:

TQ124 Tópicos Especiais em Engenharia Química.

Também alguns mobiliários foram solicitados: mesas e cadeiras para a

coordenação e para contemplar dois professores, a serem definidos.

O mobiliário, equipamentos e softwares são importantes de forma direta e

indireta para a produção e interpretação dos fenômenos em estudo.

4.2.1.5 Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência dos Materiais (PIPE)

Missão

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência dos Materiais (PIPE)

é um programa de pós-graduação vinculado ao Departamento de Engenharia

Mecânica da UFPR que possui um caráter interdisciplinar e intersetorial e obteve na

última avaliação trienal da CAPES o PIPE obteve o Conceito 5.

Integram o quadro docente atual do PIPE: 14 professores orientadores do

Setor de Ciências Exatas, 14 professores orientadores do Setor de Tecnologia e 09

professores colaboradores externos.

147

O PIPE possui missão estabelecida em seu Regimento aprovado pelo CEPE

em 2010, bem como, um Planejamento Interno definido pela sua atual Coordenação

com acompanhamento do Colegiado. Missão e planejamento são ambos articulados

e ressonantes com o PDI da UFPR. Exemplo disso é a continua participação do PIPE

nas ações políticas institucionais do Sistema de Pós-Graduação e nas relações

externas com as Agências Estaduais e Nacionais para o desenvolvimento da Ciência e

Tecnologia mantidas pela PRPPG.

O programa REUNI insere-se dentre as várias estratégias de ações do PIPE.

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

Na Tabela abaixo são lançados o número de defesas de mestrado e

doutorado e o número de bolsas novas do REUNI concedidas entre 2007 e 2011.

TABELA 20 - DADOS DOS PPG MESTRADO E PPG DOUTORADO - PIPE

Ano Número de defesas

Mestrado Doutorado Total

No. de bolsas REUNI

novas de mestrado

No. de bolsas REUNI

novas de doutorado

2007 19 09 28 0 0

2008 20 05 25 2 2

2009 12 06 18 4 0

2010 15 08 23 4 0

2011 18 03 21 6* 2*

Total 84 31 115 16 4

* bolsistas do REUNI que optaram pela migração para bolsas da CAPES concedidas.

FONTE: PIPE/UFPR

As principais características do programa no que se refere a sua estruturação,

funcionamento, produção e inserção regional, são:

1) Bolsas REUNI

O número total de bolsistas do REUNI atuantes no PIPE aumentou

progressivamente ano a ano. O total cumulativo de 09 e de 14 bolsas do REUNI

corresponderam, respectivamente, a aproximadamente 25 e 30 % do total de

bolsistas do PIPE em 2010 e 2011.

148

No 2º Semestre de 2011, oito bolsistas do REUNI optaram pela migração

para bolsas da CAPES. A CAPES concedeu bolsas novas ao PIPE no processo de

adaptação ao Programa de Apoio à Pós-Graduação (PROAP) na UFPR.

A incerteza da continuidade do REUNI a partir de 2012 e a exigência da

manutenção de atividade de assistência didática durante todo o período de bolsas do

REUNI contribuíram para as migrações do REUNI para a CAPES ocorrerem.

É importante que uma reedição do REUNI avalie a não obrigatoriedade de

manutenção de atividade de assistência didática dos bolsistas durante todo o período

da bolsa. É notório que o semestre que antecede as defesas de mestrado e de

doutorado exige maior dedicação dos bolsistas, e a que a publicação do maior

número possível de artigos de alto impacto científico e tecnológico é o principal

objetivo dos mestrados e doutorados.

2) Dissertações e Teses

A análise dos dados tabelados acima não permite relacionar o aumento

cumulativo no número de bolsas do REUNI concedidas ao PIPE, com um aumento no

número de mestrados e de doutorados defendidos ano a ano. Na previsão de

defesas no primeiro semestre de 2012 é previsto um impacto positivo relativo ao

aumento cumulativo de bolsistas do REUNI no PIPE.

Nesse sentido cabe enfatizar que os resultados de trabalhos de pesquisa não

são atingidos de imediato, e raramente são atingidos em um curto prazo.

Comparativamente ao período de 2008 a 2011 de existência do REUNI, dissertações

de mestrado e teses de doutorado, bem sucedidas, geraram publicações e registro de

patentes em médio e em longo prazo.

Um bom exemplo é a publicação em outubro de 2011 da patente

internacional (WO2009/009843 A1 – Method for Measuring Biodiesel Concentration

in a Biodiesel-Diesel Oil Mixture - referente ao projeto de mestrado do bolsista do

REUNI, Marcelo Aliske, orientado pelo Prof. Dr. Cyro K. Saul. Essa patente foi

depositada no E.U.A. pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), sendo o

149

resultado de um projeto iniciado em 2007 pelo estudante e pelo orientador (PATENT

COOPERATION TREATY - PCT/BR2007/000182 datado de 13 de julho de 2007).

Todas as defesas de mestrado e de doutorado de bolsistas do REUNI vêm

ocorrendo dentro do prazo de duração das bolsas (dois anos para o mestrado e

quatro anos para o doutorado). Conforme o Regimento do PIPE, a defesa de

mestrado requer a comprovação de submissão de pelo menos um artigo completo

em uma revista indexada no ISI Web of Science, sobre tema relativo às atividades

realizadas no curso ou na dissertação, contendo nome do bolsista e do orientador.

Essa exigência pode ser excepcionalmente substituída pela submissão de ao menos

uma patente nacional ou internacional, contendo o nome do bolsista e do orientador.

No caso da defesa de doutorado, é requerida a comprovação da publicação ou da

aceitação de pelo menos um artigo completo em uma revista indexada no “ISI Web of

Science”, sobre tema relativo às suas atividades no curso ou da tese, contendo seu

nome e do orientador.

Esse item do Regimento do PIPE em vigência desde 2007, garante a alta

produtividade e a relevância dos resultados originais gerados dos projetos de

pesquisa, bem como, a sua apropriada divulgação.

Uma das principais metas do PIPE é atingir o conceito 6 na próxima

avaliação trienal da CAPES. A continuidade do REUNI é parte de nossa estratégia de

ações que visam tornar o PIPE um programa de pós-graduação de excelência

internacional.

3) Assistência Didática e Relacionamento com a Sociedade

Todos os bolsistas do REUNI do PIPE realizam atividades de assistência

didática do tipo monitoria em disciplinas teóricas e práticas de laboratório em

diversos cursos de graduação da UFPR.

A Coordenação do PIPE repassa aos bolsistas do REUNI nomes de

professores para contato nos diversos cursos de graduação, sendo respeitada a

formação acadêmica de graduação de cada bolsista. Em 2011, a Coordenação do

PIPE em conjunto com diversos coordenadores de cursos de graduação da UFPR

organizou uma distribuição dos bolsistas.

150

No entanto, o número de bolsas do REUNI concedidas foi muito inferior a

demanda estabelecida. Naturalmente, os orientadores e os próprios bolsistas também

influenciam na opção de escolha da disciplina.

O planejamento da distribuição dos bolsistas do REUNI apresenta uma

dificuldade inerente ao sistema de pós-graduação, a formação acadêmica prévia dos

bolsistas é definida pela procura espontânea dos interessados no processo de seleção

de ingresso do mestrado e do doutorado.

A distribuição inicial dos bolsistas tende a ser sedimentada, ou seja, os

bolsistas tendem, naturalmente, a manter no período de duração da bolsa a atuação

de assistência didática com o mesmo professor e na mesma disciplina.

Constatou-se uma forte tendência a participação de bolsistas do REUNI no

Curso de Graduação de Engenharia Mecânica, que sedia o PIPE. Salienta-se, no

entanto, que bolsistas do REUNI também atuam em cursos de graduação com altos

índices de retenção e evasão acadêmicos, como os cursos de graduação de

Licenciatura e Bacharelado em Física, em Química e em Matemática. Outros cursos

de graduação da UFPR atendidos pelos bolsistas do REUNI são: Engenharia

Madeireira, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental e Matemática Industrial.

O PIPE dispõe de uma bolsa do REUNI de pós-doutorado, cuja atividade de

assistência de didática está sendo desenvolvida no Curso de Graduação em Física.

Por semestre letivo, o PIPE oferta entre 10 a 20 disciplinas para estudantes

regulares do PIPE e também para cerca de 20 estudantes com matrículas isoladas

vinculados a outros programas de pós-graduação da UFPR e de instituições de ensino

da região metropolitana de Curitiba - Universidade Tecnológica Federal do Paraná

(UTFPR) Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Pontifícia Universidade Católica do

Paraná (PUCPR) entre outras.

A atuação dos bolsistas do REUNI nos laboratórios de pesquisa também

beneficia e apoia as atividades de formação de estudantes de graduação que são

bolsistas de iniciação científica (PIBIC) e tecnológica ( PIBITI) na UFPR, uma vez que

suas atividades desenvolvem-se nos mesmos laboratórios e com o mesmo orientador.

O REUNI promoveu o apoio ao desenvolvimento de atividades didáticas e de

151

pesquisa que beneficiam direta ou indiretamente interações com o setor produtivo de

empresas paranaenses e de fora do estado. O PIPE mantém inúmeros convênios e

parcerias com o setor produtivo. Exemplos de empresas e instituições parceiras do

PIPE são: Companhia Paranaense de Energia (COPEL), Instituto de Tecnologia para o

Desenvolvimento (LACTEC), Nilko Metalurgia Ltda., WEG Energia, Automação e

Tintas (http://www.weg.net) e Grupo Votorantim.

Em particular o PIPE possui uma antiga e forte interação científica com o

LACTEC, que é um centro de pesquisa tecnológica, sem fins lucrativos, que através de

soluções tecnológicas contribui e promove o desenvolvimento científico, econômico, e

social. Diversos projetos desenvolvidos no PIPE são voltados à preservação e

conservação do meio ambiente. Atualmente, integram o corpo docente do PIPE cinco

pesquisadores do LACTEC. O quadro docente do PIPE contou com um total de sete

colaboradores do LACTEC no período de 2007 a 2011.

Outro exemplo efetivo de inserção social do PIPE é a manutenção de uma

linha de pesquisa sobre tratamento e gerenciamento de resíduos dentro do Grupo de

Desenvolvimento de Métodos de Utilização de Resíduos Industriais. Diversas patentes

nacionais foram depositadas nessa área.

Comunicação

O PIPE mantém uma página eletrônica: <http://www.pipe.ufpr.br>,

atualizada diariamente, contendo ampla quantidade de dados e informações sobre o

PIPE e suas atividades. O sítio possui também um portal de notícias do interesse dos

estudantes de pós-graduação e comunidade acadêmica, assim como um canal

eletrônico de ouvidoria está disponível.

152

Sustentabilidade Financeira

Os recursos do REUNI do Setor de Tecnologia foram distribuídos por rateio

no período de 2008 a 2011. Os recursos do REUNI de capital e de custeio foram da

ordem de 130.000,00 mil reais.

A Coordenação do PIPE, referendada pelo Colegiado, optou pela abertura de

editais internos para a distribuição deste recurso. Diversos equipamentos de pequeno

porte (bombas de vácuo e de alto vácuo, balanças analíticas, banhos de ultrassom,

fornos, multímetros digitais de precisão, dentre outros) foram adquiridos para fins de

apoio as atividades de pesquisa de docentes do PIPE. Cerca de uma dezena de

laboratórios de pesquisa, onde atuam docentes do PIPE e bolsistas do REUNI, foram

beneficiados.

Diversos projetos de pesquisa desenvolvidos no PIPE utilizam a infraestrutura

do Centro de Microscopia Eletrônica (CME) e do Laboratório Multiusuário de Difração

de Raios-X. Por esta razão, uma parte dos recursos do REUNI do PIPE foi destinada à

aquisição de filamentos usados para emissão de elétrons no microscópio eletrônico

de varredura e à aquisição de tubo de raios-X que é usado no difratômetro de raios-

X.

Essa fonte adicional de fomento à pesquisa é, sem dúvida, um aspecto

bastante positivo do REUNI.

Impacto do REUNI

O REUNI teve um impacto positivo no PIPE conforme exposto, identificou-se

uma melhoria na infraestrutura de laboratórios de pesquisa mantidos por grupos de

pesquisa e laboratórios de caráter multiusuários, através da aquisição de

equipamentos de pequeno porte. O REUNI também permitiu a fixação de mestrandos

e doutorandos através da manutenção de bolsas de estudo que promoveram a

manutenção da quantidade e qualidade de trabalhos de conclusão (defesas de

153

mestrado e doutorado) e de trabalhos científicos. O atendimento de estudantes de

graduação por parte dos bolsistas do REUNI em disciplinas teóricas e práticas

também beneficiou a diversos cursos da UFPR, promovendo ações de combate a

evasão ampliando o acesso e permanência na educação superior.

Portanto, o Programa REUNI foi altamente benéfico ao PIPE, sendo

importante a sua renovação a partir de 2012 pelo Governo Federal. Isso permitirá a

manutenção e a continuidade das atividades que tiverem o suporte dos bolsistas do

REUNI. É recomendável ainda um maior aporte de recursos financeiros de modo a

promover-se a consolidação das ações lançadas nos últimos anos e a sua ampliação.

Ações do programa do REUNI reeditado ou de programa similar são fundamentais

para a consolidação e manutenção do processo de expansão da UFPR em seu

centenário de existência.

154

4.2.1.6 Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos (PPGEAL)

Planejamento e Avaliação

O programa possui planejamento anual, faz uma autoavaliação de como

está a cada final de ano, levanta seus pontos fracos e fortes e propõe metas para o

ano que entra. Como faz parte de um sistema que está sendo continuamente

avaliado pela CAPES, procura atender as orientações da área e também as linhas

mestres da pós-graduação da UFPR, estando totalmente articulado com o Plano de

Desenvolvimento Institucional. Cabe ressaltar os seguintes pontos de articulação:

autoconhecimento e avaliação institucional; compromisso social e público, justiça e

equidade, entendimento intercultural, internacionalização, mobilidade; pesquisa e

extensão articuladas com a dimensão curricular do ensino de graduação e pós-

graduação; apoio aos estudantes de graduação e pós-graduação para participação

em projetos de pesquisa e de extensão; socialização dos resultados obtidos, incluindo

bolsas para as atividades formativas, de iniciação científica, inovação tecnológica,

extensão, mobilidade acadêmica, sanduíche, estágios e participação em eventos

acadêmicos, culturais e científicos; agendas de ciência, tecnologia e inovação para o

desenvolvimento sustentável e que diminuam a distância entre países desenvolvidos e

em desenvolvimento proteção da propriedade intelectual e incentivo à transferência

de tecnologia para a sociedade.

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

Como exemplo da produção e transferência de tecnologia para a indústria e

sociedade, estão listados na tabela a seguir as dissertações e teses desenvolvidas no

ano de 2011.

155

TABELA 21 - LISTA DE TESES E DISSERTAÇÕES PPGEAL

continua

Projeto Autor Data Orientador Informações

Recuperação do

aroma álcool

feniletílico por

adsorção em batelada

e em coluna

Danielle

Carpiné 23/02/2011

Luciana Igarashi Mafra

/ Marcos Rogério

Mafra

115 páginas,

disponível em:

<http://www.posali

m.ufpr.br/Pesquisa/

pdf/dissertaDANIELL

Ecarpine.pdf>

Monitoramento

microbiológico em

uma linha de abate de

bovinos mediante o

emprego de micro-

organismos

indicadores de higiene

e pesquisa de

patógenos de

importância em saúde

pública

Juliana Luisa

Brandão 23/02/2011

Luciano dos Santos

Bersot

76 páginas,

disponível em:

<http://www.posali

m.ufpr.br/Pesquisa/

pdf/DissertaJULIANA

.pdf>

Avaliação de atributos

microbiológicos e

físico-químicos de

queijo Minas Frescal

elaborado a partir de

leite carbonatado

João Luiz

Andreotti

Dagostin

24/02/2011 Maria Lúcia Masson

79 páginas,

Disponível em:

<http://www.posali

m.ufpr.br/Pesquisa/

pdf/DissertacaoJoao

Dagostin.pdf>

Otimização da

desidratação osmótica

e secagem do Yacon

(Polymnia Sonchifolia).

Valesca

Kotovicz 28/02/2011

Maria Lúcia Masson /

Luciana S. N.

Ellendersen

90 páginas,

disponível em:

<http://www.posali

m.ufpr.br/Pesquisa/

pdf/dissertaVALESC

A.pdf>

Propriedades físico-

químicas, sensoriais e

estabilidade de uma

nova bebida contendo

extrato de erva-mate

(Ilex Paraguariensis St.

Hil.) e soja

(Glycine max).

Cátia Nara

Tobaldini

Frizon

15/03/2011 Rosemary Hoffmann

Ribani

79 paginas, copia

digital aguardando

depósito de patente.

Equilíbrio líquido-

vapor de sistemas

binários envolvendo

ésteres etílicos do

biodiesel (glicerol ou

água) + etanol: dados

experimentais e

modelagem

termodinâmica

Renata

Alvarez

Coelho

18/03/2011

Marcos Rogério Mafra

/ Marcos Lúcio

Corazza

84 páginas,

Disponível em:

<http://www.posali

m.ufpr.br/Pesquisa/

pdf/dissertaRENATA.

pdf>

156

continuação

Projeto Autor Data Orientador Informações

Estudo do tamanho

de gotas e

quantidade de

água em emulsões

de biodiesel

empregando

espectroscopia NIR

Marlene Bampi 18/03/2011

Agnes de Paula

Scheer / Fernanda

de Castilhos

113 paginas,

disponível em:

<http://www.posal

im.ufpr.br/Pesquis

a/pdf/DissertaMarl

eneBampi.pdf>

Comportamento

fisiológico e

bioquímico da

pitangueira

(Eugenia Uniflora

L.): Características

de interesse para o

consumo humano

Giovana Bonat

Celli 18/03/2011

Adaucto

Bellarmino de

Pereira Netto

149 páginas,

disponível:

<http://www.posal

im.ufpr.br/Pesquis

a/pdf/dissertaGiov

ana%20Celli.pdf>

Parâmetros

indicadores de

qualidade de carne

moída utilizada em

restaurantes de

coletividade

Marilice de

Andrade Grácia 03/05/2011

Renato João

Sossela de Freitas /

Carlos Eduardo

Rocha Garcia

139 páginas,

disponível

em:<http://www.p

osalim.ufpr.br/Pes

quisa/pdf/DissertM

ARILICE.pdf>

Desenvolvimento e

avaliação da

aceitação de

embutido

defumado “tipo

mortadela”

elaborado com

CMS de tilápia do

nilo (Oreochromis niloticus) e fibra de

trigo

Dayse Aline

Ferreira Silva

Bartolomeu

12/05/2011 Nina Waszczynskyj

121 páginas,

cópia digital

aguardando

deposito de

patente

Microencapsulação

de óleo essencial

de laranja

Priscila Schultz

Müller 03/06/2011

Agnes de Paula

Scheer

99 páginas,

disponível

em:<http://www.p

osalim.ufpr.br/Pes

quisa/pdf/Dissertac

aoPriscilaMuller.pd

f>

Cinética de

hidratação de soja:

estudo

comparativo da

soja transgênica e

convencional

Aline Francielle

Fracasso 01/08/2011

Regina Maria

Matos Jorge / Luiz

Mario de Matos

Jorge

125 páginas,

disponível

em:<http://www.p

osalim.ufpr.br/Pes

quisa/pdf/dissertac

aoAlineFrac.pdf>

Clarificação do

caldo de cana pelo

processo de

carbonatação

Diego Matos

Fávero 29/08/2011

Arislete Dantas de

Aquino

FONTE: PPGEAL/UFPR

157

Os mecanismos de divulgação são revistas técnicas, programas de TV da UFPR

e artigos em jornais de circulação. Os grupos de pesquisa são estimulados e existem

parcerias com as Universidades Estaduais, especialmente, Universidade Estadual de

Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual de

Ponta Grossa (UEPG), Universidade Federal Tecnológica em seus vários campi, com a

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e UFSC. E, internacionalmente com

o INRA – Institut National de la Recherche Agronomique e a Universidade de Avignon,

com desenvolvimento de pesquisas e cotutela no doutorado.

Responsabilidade Social

A área do programa de pós-graduação tem um forte impacto social, pois

trabalha com a melhoria, produção, desenvolvimento e conservação de alimentos,

acredita-se, portanto, que todos os seus projetos podem ser considerados como de

responsabilidade social e em comunicação com a sociedade. Muitos dos discentes

são professores das Universidades do Estado do Paraná e muitos egressos estão

ingressando nas Instituições de ensino do sul do Brasil.

Infraestrutura

Procura-se ouvir em reuniões de avaliação no início de cada semestre o corpo

discente e docente, onde são colocados todos os problemas de infraestrutura e

organizacional.

Nossa carência principal é de agilidade nos requisitos mais básicos, revisão

hidráulica e principalmente elétrica das nossas instalações. Temos equipamentos

caros que estão desde 2009 sem uso, pela falta de instalação adequada de gases e

elétrica. Os processos e pedidos estão volumosos e não conseguimos agilidade, ou

melhor, a contrapartida da Instituição para instalá-los. Há um engessamento e

158

burocracia exagerados no gasto dos recursos que estão prejudicando o bom

andamento das pesquisas, apesar de toda a dedicação e esforço do corpo docente

para solucioná-los.

Impacto do REUNI

O curso atendido pelos bolsistas REUNI foi o de Graduação em Engenharia

Química, coordenado pelo Professor Alexandre Knesebeck. Todavia estava envolvido

no projeto O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos – Mestrado e

Doutorado (PPGTA/UFPR), coordenado pela Professora Agnes de Paula Scheer.

A infraestrutura da UFPR cresceu, surgiram várias construções e a

possibilidade de aquisição de equipamentos foi significativamente aumentada. Neste

projeto várias disciplinas e diferentes atividades foram realizadas pelos bolsistas do

curso de pós-graduação

Ao longo desses anos de REUNI, além das atividades curriculares do

programa, os alunos selecionados foram alocados em disciplinas de graduação, no

sentido de cumprirem as exigências do projeto. As disciplinas contempladas fazem

parte do núcleo de disciplinas do curso de graduação em Engenharia Química. Os

professores responsáveis por estas disciplinas elaboraram previamente um plano de

trabalho para guiar as atividades dos bolsistas.

Os alunos, da pós-graduação do projeto REUNI, cumpriram o total de horas

designado pelo projeto, sendo que em alguns casos o número de horas foi superior

ao exigido. Os bolsistas foram acompanhados pelos professores responsáveis e

pelos orientadores, a fim de avaliar o andamento das atividades e os impactos destas

no andamento dos projetos. Ao final do período, os bolsistas REUNI foram

formalmente avaliados pelos respectivos professores responsáveis pelas disciplinas e

pelos alunos de graduação.

159

Considerando que o Programa REUNI tem como um dos seus objetivos

ajudar as universidades na formação de seus alunos de graduação, diminuindo a

evasão e melhorando a relação dos professores e alunos, as atividades realizadas

pelos bolsistas da pós-graduação foram significativas. Como relatado pelos

professores, houve entrosamento entre os alunos e as atividades ajudaram nos

procedimentos didáticos. Outro ponto importante foi a aproximação de professores

não vinculados à pós-graduação, orientando os mestrandos e doutorandos nas

atividades de ensino.

Um fator que deve ser melhor analisado é a carga horária exigida dos alunos

bolsistas, e as diferentes maneiras de cobranças dos trabalhos realizados nos vários

programas da universidade. Deve-se considerar que os alunos da pós são obrigados

a cumprirem os prazos de titulação e estas atividades não podem ser negligenciadas

com envolvimento excessivo em outras obrigações.

Outro fator positivo foi a possibilidade dos alunos de graduação conhecerem

as pesquisas e atividades da pós-graduação, e visualizarem a possibilidade deste

aprimoramento profissional após o término da graduação.

Caso venha a existir uma reedição do REUNI, ele deveria priorizar a

regularização das pendências do anterior, pois a infraestrutura até hoje, para muitos

equipamentos adquiridos, não foi solucionada. Muitos equipamentos importados

estão encaixotados por falta de tomadas, revisão de instalação elétrica, hidráulica e

instalação de gases.

Da parte dos alunos, poderia haver uma diminuição do número de bolsas,

mas um aumento no valor, pois com um mercado aquecido está ficando difícil

manter os alunos na pós com uma bolsa tão baixa.

160

4.2.1.7 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE)

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE) utiliza

recursos humanos e infraestrutura do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPR.

Este departamento aderiu ao REUNI criando o novo curso noturno de graduação em

Engenharia Elétrica. Com a criação deste curso o número de docentes do

departamento aumentou significativamente, sendo que oito destes novos docentes já

foram credenciados como orientadores no PPGEE aumentando significativamente a

capacidade de orientação de alunos de mestrado, e fortalecendo as linhas de

pesquisa do programa.

Com recursos REUNI está sendo construído um novo prédio para o

departamento onde serão alocados laboratórios que serão utilizados também por

alunos de mestrado para realizar seus trabalhos de pesquisa. O PPGEE recebeu

recursos financeiros do REUNI, com os quais foi possível renovar parte da

infraestrutura do laboratório de simulação computacional utilizado pelos alunos de

mestrado do programa.

161

4.3 SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

4.3.1 Curso de Graduação em Enfermagem

O Curso de graduação em enfermagem aprovou, na última reformulação

curricular, 5% da carga horária do curso com atividades formativas - 200 horas para

aluno com licenciatura e 180 h para alunos sem licenciatura. Foi criado no Colegiado

uma Comissão de acompanhamento das atividades formativas e uma resolução que

normativa a mesma. Há um instrumento para acompanhamento e peso por

atividades cronograma de recolhimento dos certificados tudo aprovado pelo

Colegiado. Os alunos têm incentivos dos professores que ofertam bolsas por projetos

de extensão, pesquisa, monitoria e atividades em grupo de pesquisa.

Foi discutido em colegiado de curso os pontos relevantes das avaliações de

curso efetuada pela COPAIE/PROGRAD, inclusive do último Conceito Preliminar de

Curso (CPC) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - 2010 (ENADE).

Foram realizadas reuniões com professores que têm alto índice de reprovação nas

disciplinas com suporte da Direção do Setor de Saúde.

Também foi realizada alteração de horário para algumas disciplinas para

tentar reduzir a reprovação.

Um dos pontos apontados nas avaliações foi a infraestrutura, e neste sentido a

Coordenação participou de todos os editais para atender este item.

162

4.3.2 Curso de Graduação em Nutrição

O Departamento de Nutrição (DNUT) possui planejamento estratégico e vem

trabalhando em conjunto com os professores e técnico-administrativos neste

planejamento desde novembro de 2009. Realiza reuniões mensais de planejamento

dos objetivos e cumprimento das metas estabelecidas pelo grupo.

A coordenação do curso de nutrição incentiva constantemente os discentes a

participarem das atividades complementares por meio da organização de eventos

internos, divulgação de eventos externos, oferta de estágios nas unidades do

Departamento, estágios em hospitais conveniados com a UFPR - Hospital do

Trabalhador e Centro Hospitalar de Reabilitação - além do Hospital de Clínicas,

(clínicas de internação e ambulatórios), participação em projetos de pesquisa, bolsas

permanência, monitoria, iniciação científica, entre outros.

As atividades formativas são acompanhadas semestralmente pelo NDE,

composta por professores indicados no colegiado de curso. O acompanhamento das

atividades é feito mediante um formulário elaborado pela coordenação do curso

específico para esta atividade do NDE.

A Coordenação do curso de nutrição apresentou os resultados da avaliação de

cursos realizada pela COPAIE/PROGRAD em reunião do colegiado, e está discutindo

os pontos levantados nesta avaliação na reformulação curricular do curso. A

coordenação participa de todos os editais disponíveis para atender aos itens de

infraestrutura do curso.

163

Planejamento Estratégico do Departamento de Nutrição

Em 13 de novembro de 2009, o Departamento de Nutrição, em reunião

administrativa convocada pelo chefe do departamento, iniciou discussões sobre os

objetivos de ensino, pesquisa e extensão do mesmo e do curso de nutrição da UFPR.

Para tanto, resgatou documentos de um levantamento de dados datados de 1998,

quando houve uma primeira discussão sobre planejamento estratégico do DNUT.

Durante esta reunião, foi discutida a elaboração de um planejamento

estratégico do Departamento para atender às diversas aspirações do corpo docente,

acadêmico e técnico administrativo sobre as pretensões do DNUT relacionadas aos

serviços prestados à comunidade acadêmica, e a ciência. O trabalho foi planejado

para ser realizado em três etapas, a saber:

Etapa I: Introdução ao Planejamento Estratégico e Mobilização do DNUT.

Esta etapa ocorreu em reunião administrativa e contou com a presença do

Coordenador de Planejamento Institucional da UFPR, Prof. Dr. Paulo de Tarso

Chaves. Nesta reunião foi abordado o tema “Planejamento Institucional e

Planejamento Estratégico do Departamento de Nutrição” com a intenção de

esclarecer ao DNUT sobre as finalidades e a organização de um planejamento

estratégico. Teve como objetivo também mobilizar o corpo docente a participar do

processo de construção e execução do planejamento estratégico.

Etapa II: Etapa de Diagnóstico Participativo.

Esta etapa ocorreu em novembro, quando os professores e técnicos

participaram de uma oficina de trabalho em grupos temáticos (ensino, pesquisa,

extensão e relações e ambiente de trabalho). Os grupos levantaram as aspirações do

DNUT em cada área temática e propuseram objetivos, metas e indicadores para os

temas propostos.

Etapa III: Consolidação do Planejamento Estratégico.

164

Após a etapa II, ocorreram reuniões em dezembro e em fevereiro que

culminaram com a elaboração do documento “Planejamento Estratégico do

Departamento de Nutrição – 2010 – 2015”.

Em reunião plenária de 19 de março de 2010, o planejamento foi aprovado

por unanimidade.

Etapa IV: Execução do Planejamento Estratégico.

A partir de março de 2010, um calendário de reuniões mensais foi elaborado

para acompanhamento do cumprimento das etapas do planejamento,

redimensionamento das etapas em andamento e sugestões de novas ações. Para

acompanhamento da execução do planejamento, foi elaborada uma planilha com a

demonstração resumida de toda a proposta. Toda a comunidade

acadêmica/administrativa foi convidada e envolver-se neste processo participativo.

165

4.4 SISTEMA DE BIBLIOTECAS (SIBI)

Planejamento e Missão

Ofertar para a comunidade universitária e também para a comunidade em

geral, controle e acesso adequados a informações em Ciência e Tecnologia,

reconhecidos como essenciais para as atividades universitárias, de cunho acadêmico

e administrativo, e para o pleno exercício da cidadania, mediante o fortalecimento do

compromisso dos servidores com o SIBI, a UFPR e os usuários.

No SIBI/UFPR, assim como em outras Bibliotecas Universitárias, é comum que

as demandas por novos serviços e produtos, por ampliação no horário de

atendimento e, principalmente ampliação do espaço físico existente e ampliação do

acervo, sejam superiores aos recursos pré-fixados pela Universidade e também aos

recursos captados junto aos órgãos de fomento por meio de projetos. Por este motivo,

a cada ano, são eleitos projetos e ações prioritários, dentre uma gama considerável

de demandas apontadas pelos servidores do SIBI das 20 unidades que o compõem

(15 bibliotecas setoriais e 5 unidades da Biblioteca Central) e pela comunidade

universitária da UFPR (docentes, discentes e técnico-administrativos).

A cada nova gestão, o SIBI/UFPR recebe tais demandas e as consolida em

forma de projetos e ações que virão a compor o planejamento estratégico que, além

disso, baseia-se no Planejamento Estratégico e no PDI 2007-2011, e nos Planos de

Ação e Relatórios anuais, para proceder à verificação do que foi atendido/executado.

Destes, verifica-se se a demanda permanece e os projetos e ações referentes a elas

são reproduzidos no Planejamento Estratégico da gestão vigente.

166

Política de Ensino, Pesquisa e Extensão

revitalização do Curso de Biblioteconomia: o SIBI participou ativamente na

elaboração do PPC para reativação do Curso de Biblioteconomia na UFPR,

que foi entregue ao Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes e lá foi

aprovado por unanimidade no Conselho Setorial;

educação continuada para usuários do SIBI: o programa envolve todas as

bibliotecas do SIBI e fornece aos usuários treinamento adequado que

permite a otimização dos recursos informacionais disponibilizados pelo

SIBI;

avaliação da bibliografia básica de 40 cursos de graduação;

ampliação do acervo e sua disponibilização para a comunidade

acadêmica: foram adquiridos 19.792 exemplares de materiais

bibliográficos (livros, teses, dissertações, monografias e outros materiais),

destes 4.869 exemplares por compra e 14.923 por doação. Aquisição de

2.386 títulos de periódicos, sendo 762 por meio de doação, 1.613 por

permuta e 11 títulos de fontes bibliográficas. Inclusão de 102.841

fascículos de periódicos na base;

manutenção das fontes bibliográficas em meio digital. Manutenção do

software de gerenciamento de bibliotecas do SIBI;

manutenção das Bibliotecas Digitais da UFPR: inclusão e disponibilização

de 2.689 itens;

campanha de preservação do acervo: para conscientização dos usuários

quanto à valorização do acervo e os cuidados que devem ser dados ao

material bibliográfico.

167

Responsabilidade Social

A Biblioteca de Ciência e Tecnologia recebeu sinalização tátil e iniciou a

instalação do laboratório informatizado para acesso à portadores de necessidades

especiais.

Comunicação

transformação de algumas Bibliotecas do SIBI em Bibliotecas Universitárias

e Comunitárias: a Biblioteca UFPR Litoral participa do projeto de extensão

“Mundo Mágico da Leitura”, desenvolvido este ano na Escola Municipal

Monteiro Lobato, Matinhos, Paraná. O projeto visa promover a leitura,

atividades lúdicas e de ensino à alunos do ensino fundamental;

manutenção do Portal de Informações da UFPR: O Portal do SIBI é uma

ferramenta de comunicação do SIBI com seus servidores, com a UFPR e

com a comunidade externa. Por meio dele, é possível realizar buscas ao

acervo, consultar informações sobre as 15 bibliotecas do SIBI, consultar

bases gratuitas, de domínio público, pagas pela UFPR e pela CAPES. Este

portal foi totalmente remodelado e modernizado oferecendo uma interface

mais amigável;

manutenção das Bibliotecas Digitais da UFPR: a fim de disponibilizar

acesso on-line ao acervo técnico científico produzido pela UFPR.

168

Políticas de Pessoal

contratação de 21 auxiliares de biblioteca e 6 bibliotecários (REUNI);

programa de Educação continuada para servidores do SIBI: participação

dos servidores do SIBI em cursos e eventos internos e externos ao SIBI e à

UFPR;

o Programa de Qualidade de Vida: assegura a integração das equipes das

bibliotecas e o bom relacionamento interpessoal;

o V Seminário de Integração Profissional do SIBI: participação maciça dos

servidores do SIBI neste evento organizado para promover atualização

profissional e manutenção da alta qualidade nas relações interpessoais no

trabalho;

o Programa de Gestão do Conhecimento (PGC), mapeamento do capital

intelectual do SIBI e ciclo de palestras; Boletim SIBI: é uma ferramenta do

PGC que promove maior comunicação, atualização e integração

profissional entre os servidores do SIBI.

Infraestrutura

a Biblioteca de Ciência e Tecnologia recebeu sinalização interna e

renovação de equipamentos como instalação de persianas, tomadas e

antena para o sistema antifurto;

reforma de espaço físico da Biblioteca do Campus Palotina, 194 m;

levantamento patrimonial: levantamento patrimonial global em todas as

unidades do SIBI e verificação do estado de conservação.

169

Políticas de Atendimento aos Estudantes

Foram concedidas 74 bolsas SIBI para alunos de graduação e de ensino

técnico e profissionalizante.

Sustentabilidade Financeira

O SIBI, como unidade ordenadora de despesas, procura manter sua

sustentabilidade financeira por meio do orçamento da União repassado pela

PROPLAN, por meio de parcerias que estabelece entre as diversas unidades da UFPR,

em especial os setores de ensino e as Pró-Reitorias, e por meio de projetos internos

da UFPR – FDA - e externos, que submete as agências de fomento.

170

4.5 CAMPUS PALOTINA

Em 2011 foi realizada, pelo Representante Setorial da CPA, pesquisa junto

aos cursos de Aquicultura, Biotecnologia, Bicombustíveis e Ciências Biológicas com

objetivo de captar a satisfação dos alunos quanto ao espaço físico: salas de aula,

laboratórios e acessos; e biblioteca no que tange ao acervo, serviços prestados e

infraestrutura. Abaixo aas questões abordadas os principais resultados.

Questões abordadas

1) Questão 1 - Como você avalia o espaço físico da instituição: salas de aula,

laboratórios e acessos?

2) Questão 2 - Como você avalia o acervo, espaço físico e os serviços

prestados pela biblioteca?

Escala utilizada

1 a 1,8 = Péssimo

1,8 a 2,6 = Ruim

2,6 a 3,4 = Razoável

3,4 a 4,2 = Bom

4,2 a 5,0 = Excelente

Na tabela abaixo estão descritas as notas que os alunos de diferentes cursos

atribuíram às questões:

171

TABELA 22 – AVALIAÇÃO PALOTINA – MÉDIAS ATRIBUÍDAS PELOS CURSOS AO ESPAÇO

FÍSICO E A BIBLIOTECA DO CAMPUS

Pergunta\Cursos

Biotecnologia Ciências

Biológicas Biocombustíveis Aquicultura

Média

Espaço Físico da

Instituição 3,4 3,9 3,6 3,4

Biblioteca 3,6 4,0 3,8 3,5

FONTE: PALOTINA – REPRESENTANTE SETORIAL/CPA

GRÁFICO 16 – AVALIAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E DA BIBLIOTECA – PALOTINA

FONTE: PALOTINA – REPRESENTANTE SETORIAL/CPA

172

4.6 CENTRO DE ESTUDOS DO MAR - RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO - 2011

O Professor Fabiano Bendhack, representante da CPA no CEM, forneceu a

comissão central informações sobre as principais sucessos e fragilidades encontradas

pela equipe do Setor para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e

extensão lá desenvolvidas. O representante contou com apoio da direção, de

servidores e coordenadores de cursos, além da participação de um representante

discente na coleta das informações para o presente relatório. Auxiliaram com

informações:

Profa. Eunice Machado - Direção do CEM

Profa. Lilian Mello - Coordenação do Curso de Oceanografia

Prof. Rodolfo Petersen - Coordenação do Curso de Aquicultura

Prof. Paulo Lana - Coordenação de Pós-Graduação em Gestão de

Sistemas Costeiros e Oceânicos

Dirceu Balabuch Junior - Representante Discente do Curso de Aquicultura

Karina Vimes - Representante Discente do Curso de Oceanografia

Rafael Alves Tizony –Técnico-administrativo

Silvana Borges – Técnico-administrativo

Planejamento

O Centro de Estudos do Mar (CEM) possui planejamento, porém o

documento é antigo e na sua elaboração foi adequado ao PDI institucional da época.

Entretanto no final do ano de 2011 iniciou-se a discussão sobre o resgate, bem como

a atualização desse plano interno com base no PDI 2012-2016. Para isso foi

designada uma comissão que após a atualização desse documento trabalhará na

elaboração da proposta de acompanhamento e cumprimento de metas.

173

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

No que se refere aos Projetos Político Pedagógico dos cursos encontramos o

curso de Pós-Graduação em Gestão de Sistemas Costeiros e Oceânicos fazendo do

acompanhamento e revisão do PPP a tônica das duas últimas gestões de

coordenação. Atualizações regulares e sistemáticas têm sido aplicadas a todos os

instrumentos de gestão, incluindo normas regimentais, manual do aluno e grade

curricular. No Curso de Aquicultura a efetivação do colegiado de curso, e o

estabelecimento na organização dos processos internos levaram ao início da

execução do PPP. Ainda nesse curso foram estabelecidos os regulamentos das

atividades formativas, trabalho de conclusão de curso e estágios obrigatórios.

Atualmente o PPP está em fase de acompanhamento pela Coordenação do curso e

comissões para posterior revisão. O curso de Oceanografia está em plena

reformulação curricular, portanto seu projeto pedagógico está sendo modificado e,

com ele, sendo criado o Núcleo Docente Estruturante, que irá se ocupar de fazer o

acompanhamento a partir da instauração do novo currículo.

No curso de Pós-Graduação em Gestão de Sistemas Costeiros e Oceânicos a

orientação e incentivo à participação discente em atividades formativas

complementares, principalmente prática de docência, se faz por meio dos

mecanismos usuais de CAPES e REUNI. No âmbito do Curso de Aquicultura foi

estabelecida uma comissão para acompanhamento das atividades formativas

complementares, essa comissão é composta por docentes que atua na divulgação,

orientação e avaliação da formação complementar. No Curso de Oceanografia estas

atividades estão sendo implantadas pela reforma curricular, e o acompanhamento se

dará também por membros do Núcleo Docente Estruturante.

Com relação à realização de pesquisas que verifiquem a satisfação do

público discente na graduação e pós-graduação, no âmbito do Curso de Aquicultura

ao final de cada disciplina é realizada uma avaliação da satisfação discente por meio

de aplicação de questionário. No Curso de Oceanografia o Programa SAT para a

Graduação foi feito o diagnóstico por um bolsista que a PROGRAD treinou.

174

Entretanto em ambos os cursos os resultados ainda não foram analisados. Na visão

dos alunos as avaliações não têm gerado resultados eficientes e satisfatórios, pois

aspectos negativos apontados nas avaliações não têm melhorado. No entanto, a

reforma curricular tem levado muito em consideração as sugestões dos alunos.

No curso de Pós-Graduação em Gestão de Sistemas Costeiros e Oceânicos a

políticas de concessão de bolsas é feita por meio dos mecanismos usuais exigidos e

esperados pela CAPES no qual há o Comitê de bolsas assessorado pelo Colegiado e

Coordenação. Nos cursos de graduação as chamadas para a concessão de bolsas

têm seguido os critérios dos editais das unidades repassadoras PROGRAD, PRAE,

PRPPG, PROEC, ARI. Os alunos sentem carência de investimentos em suporte

financeiro para participação em eventos científicos.

Responsabilidade Social

São poucos os projetos voltados à inclusão social, desenvolvimento

econômico, defesa do meio ambiente. Algumas ações isoladas de alunos como o

trabalho de compostagem dos resíduos do restaurante universitário, no entanto, o

projeto enfrenta dificuldades de manter-se operante pela falta de um coordenador,

apesar dos esforços dos alunos envolvidos. Poucos também são os professores com

perfil de extensão na unidade e com isso pouca valorização se dá para a área. Essa

deficiência já foi percebida pelo CEM e pode ser consequência da baixa oferta de

editais na área e também das agências avaliadoras de desempenho de geração de

ciência e tecnologia, bem como da avaliação dos programas de pós-graduação.

Comunicação

As principais formas de comunicação interna do CEM são via correio

eletrônico, murais físicos de divulgação, site na internet, reuniões plenárias, e debates

175

em salas entre professores e entre professores e alunos. Em geral a comunicação

interna flui bem dentro da unidade.

Quanto à comunicação com a sociedade, se faz de maneira formal por meio

da assessoria de comunicação da UFPR, pela página da internet e com a participação

como membros em conselhos municipais e estaduais. Entretanto como o CEM está

inserido numa comunidade relativamente pequena a comunicação informal se faz

entre a sociedade e a unidade de forma eficiente. Também há projetos de extensão

que atuam na comunidade no entorno levando informações e trazendo demandas.

Esses canais informais precisam ser identificados, valorizados e incentivados para

aumentar o fluxo de informações que poderão basear pesquisas com alta

possibilidade de aplicação e tornarem-se canais formais. O site do CEM também

possui papel importante na comunicação com a sociedade, porém com público mais

seleto a fim de obter informações técnicas.

Políticas de Pessoal

Quando demandada uma observação por melhores condições de trabalho é

instalada uma Comissão de Acompanhamento para mapeamento e sugestão de

solução, como foi o caso de necessidades de espaço para sala de permanência para

professores e mais recentemente foi instaurada uma comissão para averiguar as

condições da área náutica. Recentemente foi mencionada a necessidade de alinhar

essas demandas com a construção do novo Planejamento Interno.

Não é comum na unidade a apresentação de estratégias sistemáticas de

indução para capacitação e qualificação de servidores técnico-administrativo e

docentes. Mas atualmente a Direção e as Coordenações de Curso do CEM estão

iniciando uma política de formação de seus docentes através de uma parceria com a

PROGRAD e a COPEFOR para treinamentos. Por outro lado todas as solicitações

vindas dos interessados têm sido bem recebidas e apoiadas. Os mecanismos de

176

capacitação docente são os usuais da universidade, com apoios para participação em

eventos e titulação.

Infraestrutura

As iniciativas internas que visem à conservação e uso responsável do

patrimônio UFPR têm sido feita com o estabelecimento e cobrança pelo cumprimento

de regras de uso e políticas de conscientização do valor do bem público, essa

estratégia tem sido muito presente nos discursos e ações dos professores

principalmente quando se tem oportunidade de repassar esse conceito ao aluno. Por

parte dos acadêmicos percebe-se a preocupação com o bem público.

As condições de uso dos equipamentos, salas, biblioteca e laboratórios

encontram-se em situação precária, em alguns casos a falta de manutenção coloca

em risco o uso de alguns veículos, essa situação tem restringido o uso e com isso a

realização de atividades importantes do CEM, como o ensino, pesquisa e projetos de

extensão. A demanda por infraestrutura tem aumentado a cada ano pela ampliação

de vagas e cursos, por outro lado o que foi oferecido para compensar esse

crescimento não tem sido suficiente.

Quanto às demandas citadas de infraestrutura destacam-se adequação de

espaços de permanência para docentes, aumento da capacidade de fluxo da rede de

internet, melhoraria da frota de embarcações, compatibilizar o número de salas de

aulas com o número de cursos (graduação, pós-graduação e extensão), adequar

espaços destinados a aulas práticas principalmente para o curso de Aquicultura,

aquisição de um ônibus com capacidade de 45 lugares, adequação da área

destinada ao restaurante universitário além de espaço para convivência e criação de

sala da direção, maior periodização de corte do gramado e nivelamento do

estacionamento. Parte dessa demanda, na qual se tem como causa o número de

usuários, existe a perspectiva de atendimento com finalização da obra do Núcleo de

Aquicultura no Balneário Mirassol.

177

Quanto à demanda por serviços os acadêmicos sentem falta de cursos de

línguas, apoio psicológico, maior permanência de médico, subsídio do RU durante as

férias de verão, época em que muitos continuam seus projetos de pesquisas.

Políticas de Atendimento aos Estudantes

No curso de Pós-Graduação em Gestão de Sistemas Costeiros e Oceânicos

há uma política regular de investimento nos eventos discentes formais, como as

Semanas Acadêmicas. Os investimentos em bolsas seguem a política geral da

universidade e das agências financiadoras. Nos dois últimos anos, todos os alunos do

curso foram atendidos por bolsas de mestrado e/ou doutorado. Nos cursos de

graduação é dado apoio na organização das semanas acadêmicas e dos

professores. Os professores do Curso de Aquicultura, apesar de não participarem do

programa de pós-graduação, estão envolvidos com a captação de recursos para a

instalação de laboratórios de pesquisa e concessão de bolsas de pesquisa para os

alunos do curso, sejam elas de fontes internas da UFPR como associadas aos projetos

de pesquisa. Na visão dos alunos a investimentos em aulas práticas poderiam

melhorar a indissociabilidade entre ensino, pesquisas e extensão.

Sustentabilidade Financeira

A captação de recursos externos no CEM se dá por meio de submissão de

projetos à editais de pesquisa nas agências federias e estaduais de fomento além de

estabelecimento de convênios com entidades com interesse na área de expertise da

unidade, como Portos de Paranaguá e Antonina além da Petrobrás.

A maior parte dos recursos orçamentários do CEM são aplicados com

alimentação, hospedagem, transporte em aulas de campo e saídas para coletas de

amostras e dados de pesquisas além de diárias para professores externos ministrar

178

aulas que não são de áreas específicas dos professores lotados na unidade. Ainda se

pode incluir nessa demanda os gastos com combustível. O restante é utilizado para

aquisição de materiais sanitários e de higiene comum e gastos com manutenção de

computadores e impressoras das secretarias. Como se percebe, não há recursos

orçamentários suficientes para cobrir outras demandas básicas como adequar as

condições de salas de aula, adequar de espaços comuns e manutenção de bens e do

patrimônio.

Quando da submissão em conjunto ou gerenciamento de projeto estrutural

seja de ordem administrativa ou acadêmica é realizado por discussão em colegiado

do curso ou em plenária. Esses investimentos, mesmo de natureza emergencial, são

decididos de forma descentralizada.

Exemplo positivo de captação de recursos para a unidade, em formato de

esforço conjunto, foi a contemplação de três propostas ao edital interno do Fundo de

Desenvolvimento Acadêmico (FDA-UFPR). O qual trouxe melhorias significativas para

a unidade, como mobiliário, equipamentos e instalação de sistema de

teleconferência.

Impacto do REUNI

A grande parte do investimento do Programa REUNI no CEM foi destinado a

construção do Núcleo de Aquicultura no Balneário Mirassol, cujas obras estão em

andamento, os maiores benefícios diretos do programa não foram sentidos, até pelo

contrário percebe-se o sentimento de crescimento descompassado entre o início das

atividades com maior demanda de infraestrutura e ao mesmo tempo ausência de

espaço físico para sua realização. Por outro lado aspectos importantes já

contribuíram para a melhoria do ensino: como a concessão de bolsas de estudo para

os alunos da pós-graduação e a contratação de docentes com desempenho e

comprometimento que se agregam ao corpo já altamente qualificado do CEM. Para o

curso de Oceanografia, trouxe a contratação de três professores e equipamentos para

179

a montagem de um laboratório de informática. No entanto, a estrutura física não foi

modificada e atualmente há falta de salas de aula para comportar entrada maior de

alunos a cada vestibular.

180

4.7 SETOR DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

Planejamento

Há planejamento interno que deu base a toda à reforma curricular do curso

de Direito e está de acordo com as Diretrizes do PDI. Todavia este plano não se

encontra documentado.

Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

O Setor incentiva a participação dos alunos em programas de monitoria,

projetos de extensão e grupos de estudos, os quais são divulgados por e-mail. As

monitorias e projetos de extensão são divulgados por edital.

Há planejamento em longo prazo, visando implementar o novo currículo de

forma eficiente. Busca-se, também, manter um sistema de matrículas claro e

adequado ao curso.

É efetuada sondagem junto aos alunos que realizam projetos de iniciação

científica e que participam de grupos de estudos, não é uma pesquisa exatamente,

todavia, existe o acompanhamento da satisfação dos alunos neste sentido.

As políticas de atendimento ao estudante estão relacionadas ao Colegiado de

Curso e também às Coordenações. Houve implantação de programas de tutoria a

fim de acompanhar os alunos.

181

Há diversos projetos e programas de extensão, conforme tabela abaixo:

TABELA 23 – PROJETOS DE EXTENSÃO – SETOR DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

Programa de Extensão Coordenação

Direito e Cidadania, Pesquisa e Prática

Projetos Vinculados:

- Direito ao trabalho dos surdos e pessoas

com deficiência

- Cidade em debate: monitoramento da copa

Curitiba 2014

- A prática forense previdenciária em tempos

de virtualização processual

- Agentes penitenciários e direitos humanos.

- Preservação do patrimônio histórico de

Antonina

- A prática do direito do consumidor: para a

sala de aula

Leandro Franklin Gorsdorf

Fábio de Almeida Rego Campinho

Leandro Franklin Gorsdorf

Sandro Lunard Nicoladeli

André Ribeiro Giamberardino

Roberto Benghi Del Claro

Marcelo Miguel Conrado

Núcleo de Estudos Internacional Tatyana Scheila Friedrich

Direito e Cidadania – A luta pela moradia

popular

Ricardo Prestes Pazello

Sérgio Said Staut Júnior

Serviço de Assessoria Jurídica Universitária

Popular (SAJUP) Ana Carla Harmatiuk Matos

Discutindo o Direito Eneida Desiree Salgado

FONTE: SETOR DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

Com relação ao PET, há participação do curso do Direito, abaixo breve relato

dos Grupos de Pesquisa realizados em 2011:

1) Natureza da Atividade Realizada: Grupo de Pesquisa “Direito e

Paranoia, “ Freud , o Freudalismo e o além”. Tema: Direito e Psicanálise.

Destinado a alunos integrantes do Grupo PET-Direito e comunidade

acadêmica do curso de Direito da UFPR, bem como demais interessados

na temática. Responsáveis integrantes do Grupo PET-Direito UFPR . Para

definição das leituras que compuseram o grupo de pesquisa, o grupo

182

contou com sugestões do professor Dr. Maurício José d'Escragnolle

Cardoso, Professor Adjunto do Curso de Psicologia da UFPR.

2) Natureza da Atividade Realizada: Grupo de Pesquisa "A teoria da

dependência e o direito leituras latino-americanas". Tema: Direito e Teoria

da Dependência. Destinado a alunos integrantes do grupo PET-Direito e

comunidade acadêmica. Responsáveis integrantes do Grupo PET-Direito

UFPR. Contribuiu na seleção da bibliografia, o docente Ricardo Prestes

Pazello, Professor de Antropologia Jurídica da UFPR.

O Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) conta com bolsas da

CAPES e CNPq. Atualmente possui uma quota de 22 bolsas, assim distribuídas:

CAPES/PROEX – 18 bolsas (4 bolsas para o doutorado e 14 para o

mestrado);

CNPq – 4 bolsas (2 bolsas para o doutorado e 2 para o mestrado).

Anualmente, o Programa publica edital e designa uma Comissão

responsável pela distribuição das bolsas, da qual necessariamente faz

parte um representante discente do mestrado e um representante discente

do doutorado. Os critérios adotados para distribuição das bolsas são,

basicamente, aqueles estipulados pelos órgãos de fomento.

O principal periódico do PPGD é a Revista da Faculdade de Direito (Qualis

B1), mas o Núcleo de Direito e Psicanálise possui uma revista eletrônica, bem como o

CEJUR (Centro de Estudos Jurídicos).

É preciso ressaltar que, na área jurídica, há uma forte cultura de publicação

em livros. Os núcleos de pesquisa do PPGD (os mais produtivos) costumam publicar,

com regularidade, livros (coletâneas de artigos científicos produzidos pelos

integrantes dos núcleos).

183

O PPGD mantém uma política de fomento destinada a financiar a

participação de alunos e professores em eventos científicos, desde que os

interessados apresentem trabalhos.

A principal fonte de fomento do PPGD é a CAPES/PROEX. Como o Programa

foi avaliado com o conceito 6, tem plena autonomia para gerenciar os recursos

oriundos da CAPES (os recursos entram diretamente em conta do PPGD, gerenciada

pelo Coordenador do Programa).

O PPGD promove e patrocina um número expressivo de eventos científicos,

inclusive com palestrantes do exterior, abertos à comunidade externa e aos alunos de

graduação tanto da UFPR, quanto de outras instituições de ensino do Paraná.

O PPGD possui vinte e um núcleos de pesquisa institucionalizados com

diferentes padrões de produtividade, são eles:

Núcleo de Pesquisa em Direito Empresarial Comparado;

Núcleo de Pesquisa de Direito Processual Civil Comparado;

Núcleo de Direito e Psicanálise;

Núcleo de Estudos Filosóficos (NEFIL);

Núcleo de Estudos em Direito Civil “Virada de Copérnico”;

Núcleo de Pesquisa em Fundamentos do Direito;

Núcleo de Pesquisa de Direito Privado Comparado;

Núcleo História, Direito e Subjetividade;

Núcleo de Direito Econômico;

Núcleo de Criminologia e Política Criminal;

Núcleo de Direito do Terceiro Setor;

Núcleo de Fundamentos do Sistema Criminal;

Núcleo de Direito Público do MERCOSUL;

Núcleo de Estudos de Direito Administrativo, Urbanístico e

Desenvolvimento;

Núcleo de Constitucionalismo e Democracia;

184

Núcleo de Investigações Constitucionais em Teoria da Justiça, Democracia

e Intervenção;

Núcleo de Pesquisa em Direito do Trabalho “Trabalho Vivo”.

Responsabilidade Social

A própria matriz curricular do Curso de Direito é voltada a atender aos

anseios da sociedade, visando desenvolver um raciocínio crítico e voltado à realidade

social do país. Do mesmo modo, as atividades de ensino, pesquisa e extensão estão

voltados à inclusão social e ao desenvolvimento econômico do país. Um evento

organizado pela faculdade de Direito que repercutiu na sociedade paranaense foi o

movimento pela aprovação da Lei da Defensoria Publica do Estado, com grande

participação de docentes, discentes e funcionários. Por fim, cabe esclarecer que a

temática de direitos humanos hoje atravessa o projeto político-pedagógico do curso,

demonstrando a relevância da discussão da inclusão social no cerne da matriz

curricular.

Políticas de Pessoal

Os servidores do Setor participam frequentemente dos cursos de capacitação

e qualificação para os técnicos divulgados pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas,

como os cursos de língua e tutoria. Os professores possuem iniciativas próprias.

Infraestrutura

Através do Programa REUNI houve impacto positivo na infraestrutura e,

consequentemente, na qualidade de ensino. Foram efetuadas reformas nas salas de

185

aula, com compra de data shows e ar condicionado, refletindo na melhoria das

condições de trabalho e ensino.

Sustentabilidade Financeira

A política de investimento depende de projetos, os quais são requeridos pela

Direção. O FDA foi utilizado par a reforma do laboratório de informática, reforma

do Núcleo de Prática Jurídica e para o SAJUP.

Houve também, através de verbas complementares, compra de livros para a

biblioteca, no valor de 45.000,00 mil reais e foram adquiridos dez novos

computadores para a biblioteca.

186

4.8 SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS

O Setor de Ciências Exatas contempla os Departamentos Estatística,

Expressão Gráfica (recém criado), Física, Informática, Matemática e Química.

Seu Planejamento interno possui metas a serem atingidas anualmente, que

visam resolver questões macro de forma que as atividades previstas no PDI possam

ser desenvolvidas.

Em contribuição aos trabalhos da autoavaliação, o Representante Setorial,

apresentou algumas das principais ações promovidas no último triênio pelo Setor,

com vistas a cumprir com os objetivos de seu planejamento interno e,

consequentemente, com o PDI:

Políticas de Ensino

Qualidade de ensino na graduação, através da oferta de cursos próprios

intersetorial.

Comunicação

Implantação de modelo de transparência, através da página setorial.

Políticas de Pessoal

Reorganização interna dos quadros docentes e principalmente de

servidores técnico-administrativos.

Infraestrutura

Concretização do compromisso da UFPR com novos espaços físicos

destinados ao setor.

187

Sustentabilidade Financeira

- Levantamento de dados gerais de execução e otimização dos recursos

destinados às atividades.

188

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A CPA apresentou através deste documento, os principais aspectos de

crescimento e as principais dificuldades encontradas pela UFPR, em 2011, para

cumprir com sua missão e objetivos. Considerando que as informações qualitativas

têm grande importância no processo de avaliação e a impossibilidade de realizar

pesquisa perante a comunidade acadêmica em 2011, diante dos movimentos

grevistas, a comissão contou com o apoio incondicional de seus representantes

setoriais para apresentar o presente relatório, importante ressaltar que durante este

processo foi possível criar um relacionamento mais próximo com diversos setores, o

que fortaleceu o entendimento da autoavaliação na própria instituição pelos seus

principais públicos. Infelizmente, ainda, resta certa resistência por parte de alguns

atores no que se refere à avaliação, e o trabalho da comissão em 2012 será pautado

pela busca em dirimir esta dificuldade, através da sensibilização da comunidade

acadêmica com apoio de nossos representantes nos diversos setores.

Durante o levantamento de informações alguns aspectos se destacaram, quer

sejam: A UFPR constituiu seu planejamento para os próximos quatro anos, através de

um processo coletivo e participativo, que buscou engajar a comunidade acadêmica

nesta etapa importante em que os rumos da instituição foram traçados.

Observou-se que a Extensão na UFPR deu alguns passos importantes com

vistas a fortalecer o tripé: ensino, pesquisa, extensão. Não somente por meio de da

informatização e revisão dos processos burocráticos internos, que buscaram

proporcionar maior agilidade na formalização dos projetos, programas e demais

atividades extensionistas, mas também o novo formato da Semana Integrada de

Ensino, Pesquisa e Extensão, que em 2011 aconteceu de forma totalmente integrada

entre Ensino, Pesquisa e Extensão, possibilitando o compartilhamento do

conhecimento construído nas diversas áreas. Isto trouxe benefícios para todos os

envolvidos como pode ser visualizado também no capítulo 3.2.3 Pesquisa e Pós-

Graduação.

189

E nesta dimensão, ainda, se considerou o avanço em termos participação da

instituição nas chamadas públicas das diversas agências fomentadoras, as bolsas

REUNI e a evolução da área técnico-científica com o aprimoramento da AGITEC,

sendo possível firmar o primeiro contrato de transferência de tecnologia, com

exclusividade, além do aumento no número de pedidos de patentes e marcas

registradas.

O programa de Gestão de Resíduos firmou-se como importante ferramenta

de desenvolvimento sustentável, incluindo a participação efetiva dos discentes da

instituição. O novo portal buscou fortalecer a comunicação com os diversos públicos

UFPR, considerando que a pesquisa demonstrou urgência na reorganização de

informações no sítio anterior.

Verificaram-se melhorias nas Bibliotecas da UFPR, coordenadas pelo SIBI,

importante destacar, vez que na Avaliação de Cursos 2010, realizada pela

COPAIE/PROGRAD, havia um demanda por disponibilidade e atualização do acervo,

contudo, conforme relatado pelo SIBI (capítulo 4.4) ações foram tomadas para

ampliação do acervo.

Observaram-se avanços na Assistência Estudantil, conforme relatórios de

acompanhamento dos Programas desenvolvidos através da Pró-Reitoria de

Assistência Estudantil, relatados na Dimensão 9 deste documento. Destaque-se a

eficácia dos programas quanto à contribuição para diminuir os casos de evasão junto

aos bolsistas.

Também se observou respeito as demandas dos servidores técnico-

administrativos e docentes, assim como a participação de servidores inativos nos

Conselhos Superiores demonstrou respeito a democracia nas decisões da UFPR.

Em relação aos Setores que contribuíram com informações sobre suas

fraquezas e sucessos é importante destacar a evolução do Setor de Educação

Profissional e Tecnológica, cujas dificuldades de infraestrutura, carência de pessoal,

materiais e equipamentos foram superadas pela equipe daquele Setor, de forma a

não permitir que a qualidade de ensino fosse afetada por estas dificuldades.

190

Outro aspecto a ser ressaltado é a participação do REUNI, conforme descrito

nas informações setoriais, cujo apoio tem sido imprescindível para continuidade e

desenvolvimento de alguns cursos, através do investimento em equipamentos,

materiais, móveis, infraestrutura entre outros. Importante ainda, salientar a

participação dos bolsistas REUNI na graduação, a exemplo do citado pelos

Programas de Pós-Graduação do Setor de Tecnologia, o que ratifica que o programa

contribuiu com o aprimoramento da graduação na instituição.

Ainda sobre o REUNI, é importante destacar que os aspectos negativos

também foram apontados, e o principal é que o aprimoramento de infraestrutura não

acompanhou a evolução dos demais aspectos, ou seja, houve um aumento de cursos,

programas, alunos e servidores, porém, a infraestrutura ainda não alcançou o

crescimento necessário para suprir a demanda de uma nova UFPR.

Neste sentido, destaque-se outro indicador negativo apontado: a questão

burocrática que fragiliza e dificulta os processos de aquisição de bens e serviços, e

entende-se que este é um fator que também contribuiu para que a melhoria de

infraestrutura não fosse sentida há tempo.

Contudo, tendo em vista que muitas obras e serviços ainda estão em

desenvolvimento, conforme dados fornecidos pela PRA (Dimensão 7), pode-se prever

que estas dificuldades serão sanadas em breve.

Algo que precisa ser observado é que muitas unidades não possuem

planejamento documentado, embora a universidade disponha de um novo PDI parte

da instituição não o conhece e desenvolve suas atividades conforme a demanda de

suas unidades. Sente-se que há para com o planejamento a mesma resistência

destinada à avaliação. Apesar dos aspectos de sucesso, a exemplo de alguns cursos

que após receberem os resultados da avaliação realizada pela COPAIE/PROGRAD

buscaram entender e discutir estes resultados, e até mesmo realizar sua

autoavaliação. Isto aconteceu também a partir da solicitação de representantes

setoriais pela CPA, destacados no Capitulo 4 - Informações Setoriais. E, tão

importante quanto é o trabalho da Unidade de Avaliação da Pró-Reitoria de Gestão

de Pessoas, cujas aspirações e o trabalho desenvolvido está destacado na Dimensão

191

5 do presente relatório, sendo esta unidade uma importante participante do processo

de autoavaliação institucional.

Finalmente, cabe destacar que a pesquisa da CPA a ser realizada neste

semestre irá ser mais um passo , muito importante, para aproximação com os

setores, e espera-se que a partir da apresentação dos resultados do presente relatório

seja possível incitar a discussão com os setores via representação setorial.

192

ANEXOS

ANEXO 1 - DADOS GERAIS DO SAT ........................................................................................... 193

ANEXO 2 – AVALIAÇÃO DE CURSOS ......................................................................................... 195

ANEXO 3 - ESCALA DE PONTOS DA RESOLUÇÃO Nº 75/2011 .................................................. 283

ANEXO 4 - RESOLUÇÃO Nº 56/2011 – CONSELHO UNIVERSITÁRIO ......................................... 284

ANEXO 5 - NORMAS COMPLEMENTARES DE FUNCIONAMENTO DA CPA/UFPR ........................ 288

ANEXO 6 – RELATÓRIO DO PROBEM E PROGRAMA DE APOIO À FORMAÇÃO

PROFISSIONAL AOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DA UFPR ............................. 291

ANEXO 7 – RESULTADOS DO EDITAL DE MELHORIA NA GRADUAÇÃO – PROGRAD ................. 307

193

ANEXO 1 – DADOS GERAIS DO SAT 2010

UFPR GERAL

Total de Alunos

22752

Alunos Pesquisados 10071

Atividade Situação Número %

Trancamento de Curso

Alunos que não tem interesse 7877 78,21%

Alunos com interesse em conhecer 651 6,46%

Alunos com interesse em utilizar 550 5,46%

Alunos que alguma vez já utilizaram 420 4,17%

Desconhecem 250 2,48%

Cancelamento de Disciplinas

Alunos que alguma vez já utilizaram 2716 26,97%

Alunos que não tem interesse 5430 53,92%

Alunos com interesse em conhecer 858 8,52%

Alunos com interesse em utilizar 469 4,66%

Desconhecem 358 3,55%

Intercâmbio Nacional

Alunos que alguma vez já utilizaram 35 0,35%

Alunos que não tem interesse 3186 31,64%

Alunos com interesse em conhecer 4391 43,60%

Alunos com interesse em utilizar 1502 14,91%

Desconhecem 617 6,13%

Intercâmbio Internacional

Alunos com interesse em conhecer 4218 41,88%

Alunos com interesse em utilizar 2963 29,42%

Alunos que não tem interesse 1989 19,75%

Desconhecem 446 4,43%

Alunos que alguma vez já utilizaram 131 1,30%

Programas de Bolsas / Voluntariado

Alunos que alguma vez já utilizaram 3200 31,77%

Alunos que não tem interesse 1815 18,02%

Alunos com interesse em conhecer 2385 23,68%

Alunos com interesse em utilizar 1907 18,94%

Desconhecem 519 5,15%

Fatores Pessoais Situação Número %

Tratamentos de saúde Afetados 2639 26,20%

Não afetados 7346 72,94%

Problemas psicológicos e/ou emocionais Afetados 3421 33,97%

Não afetados 6571 65,25%

Dificuldades de relacionamento com

professores

Afetados 4360 43,29%

Não afetados 5632 55,92%

Situações familiares Afetados 3651 36,25%

Não afetados 6361 63,16%

Dificuldades financeiras Afetados 4993 49,58%

Não afetados 4981 49,46%

Discriminação Afetados 892 8,86%

Não afetados 9061 89,97%

Desmotivação pela disciplina/curso Afetados 6499 64,53%

Não afetados 3486 34,61%

Conflito de horário entre curso e trabalho Afetados 5610 55,70%

Não afetados 4366 43,35%

194

Problemas de gestão do curso Afetados 4457 44,26%

Não afetados 4994 49,59%

Infraestrutura física do curso Afetados 6011 59,69%

Não afetados 3970 39,42%

Dúvidas quanto ao curso escolhido Afetados 3727 37,01%

Não afetados 6263 62,19%

Falta de tempo para estudar Afetados 7452 73,99%

Não afetados 2526 25,08%

Falta de orientação acadêmica Afetados 5701 56,61%

Não afetados 4276 42,46%

Dificuldades de aprendizagem Afetados 5162 51,26%

Não afetados 4812 47,78%

Falta de didática do professor Afetados 7882 78,26%

Não afetados 2101 20,86%

Currículo desatualizado Afetados 4322 42,92%

Não afetados 5630 55,90%

Fatores Institucionais Situação Número %

Carga horária semanal excessiva Afetados 5189 51,52%

Não afetados 4774 47,40%

Excesso de pré-requisito Afetados 3805 37,78%

Não afetados 6153 61,10%

Grade horária em mais de um turno Afetados 5252 52,15%

Não afetados 4709 46,76%

Dificuldades de mudar de turno Afetados 2262 22,46%

Não afetados 2599 25,81%

Deslocamento intra campi Afetados 3032 30,11%

Não afetados 6914 68,65%

Acervo insuficiente da Biblioteca Afetados 5288 52,51%

Não afetados 3620 35,94%

FONTE: COPAC/PROGRAD

195

ANEXO 2 – RESULTADOS DA ANÁLISE AVALIAÇÃO DE CURSOS 2010

Os resultados apresentados foram obtidos a partir da análise da Avaliação

dos Cursos, cujos dados foram fornecidos pela Coordenadoria de Avaliação

Institucional de Ensino - PROGRAD (2010).

As notas fornecidas pelos cursos são valores de uma escala Likert de 05

pontos (níveis), variando discretamente de 1 (inclusive) a 5 (inclusive). O Valor 01

representa a parte inferior da escala e 05 a superior. Os níveis da escala Likert têm

significados distintos nas diversas questões do questionário.

A partir das notas obtidas nos itens pesquisados, agruparam-se as notas por

componente das quais foram obtidas as respectivas médias, para as quais se

convencionou a utilizar interpolação aritmética, com o objetivo de criar intervalos

para classificar as médias calculadas.

1 | -1,8 -> péssimo/não há/nunca/nenhum

1,8|-2,6 -> ruim/inadequado/raramente/poucos

2,6|-3,4-> regular/razoável/metade/algumas vezes

3,4|-4,2-> bom/adequado/quase sempre/quase todos

4,2|-5,0 -> ótimo/excelente/sempre/todos

SETOR/CAMPUS: PALOTINA

Curso: Ciências Biológicas – Gestão Ambiental

Infraestrutura

Alunos e professores deste curso afirmaram estar satisfeitos com as salas de

aula, por outro lado, a biblioteca não tem atendido as necessidades de ensino na

opinião do grupo; os laboratórios foram avaliados de forma geral como razoáveis,

mas o item acessibilidade destas unidades recebeu avaliação satisfatória, todavia,

não houve consenso em relação ao item acessibilidade do campus, os discentes

196

mostraram-se mais críticos avaliando este item como regular. Destacaram-se, ainda,

itens avaliados como insatisfatórios:

biblioteca: mobiliário, espaço físico e equipamentos multimídia;

gabinetes dos docentes;

laboratórios: mobiliário, equipamentos;

campus: deslocamento entre campi, iluminação (alunos), e a segurança

(professores).

Acervo

Os alunos avaliaram satisfatoriamente a conservação e atualização das

obras, embora tenha dito que algumas vezes encontram o que precisam em

resposta a disponibilidade a obras. Os professores avaliaram satisfatoriamente a

conservação das obras, mas disseram que parte do acervo está ultrapassado e

algumas vezes têm suas sugestões acatadas.

O horário e o atendimento foram bem avaliados pelos professores, porém,

os alunos se mostraram satisfeitos somente em relação ao horário, vez que

consideraram razoável o atendimento.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram as políticas educacionais da instituição como razoáveis

e alguns pontos negativos se destacaram em relação ao conhecimento dos alunos

sobre o PPP e atividades formativas, assim como as orientações recebidas do centro

acadêmico e do NAA. Contudo, o atendimento da coordenação foi avaliado como

adequado.

Em comparação, os docentes mostraram-se mais satisfeitos com este

componente, observou-se, porém, que estão insatisfeitos com a capacitação para

atender as necessidades especiais.

197

Desempenho Docente/Discente

Os professores do curso foram muito bem avaliados pelos alunos que

somente demonstraram preocupação em relação ao número de professores que

relacionam suas disciplinas com as demais, retomam as avaliações e justificam seus

resultados. Salienta-se que estes três itens receberam notas correspondentes a quase

todos, no entanto, próximas de metade, em comparação ao restante dos itens

avaliados faz-se necessário destacá-los.

Os professores, por outro lado, declararam-se insatisfeitos com o

desempenho de seus alunos, somente a frequência em sala de aula foi considerada

satisfatória.

SETOR/CAMPUS: AGRÁRIAS

Curso: Agronomia

Infraestrutura

Os professores e os alunos do curso de Agronomia avaliaram de forma

geral as salas de aula e laboratórios como razoáveis, observou-se que o item

acessibilidade destas unidades foi avaliado como adequado. A biblioteca recebeu a

avaliação mais satisfatória do grupo, apesar do item equipamentos multimídia desta

unidade ter sido considerado insatisfatório. O campus também recebeu avaliação

regular dos alunos, apesar dos professores terem se mostrado mais satisfeitos e,

novamente, o item acessibilidade destacou-se como adequado. Os professores

mostraram-se satisfeitos com seus gabinetes.

Acervo

Os professores mostraram-se satisfeitos com a atualização do acervo e

conservação das obras. Os alunos, no entanto, disseram que parte está

ultrapassado; e apesar de avaliarem melhor a disponibilidade a obras e a

198

conservação das obras, as notas atribuídas ficarão bem próximas algumas vezes

encontro o que preciso e parte está danificado.

Os alunos mostraram-se mais satisfeitos em relação ao horário, porém,

ambos concordaram com a avaliação adequada do atendimento.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram razoavelmente as políticas educacionais, entretanto, foi

possível verificar que alguns pontos foram avaliados como adequados, sobretudo, a

ajuda recebida da PRAE e coordenação no atendimento ao aluno.

Em comparação, os docentes avaliaram melhor este componente, observou-

se, contudo, que julgaram como insatisfatórias a capacitação para atender as

necessidades especiais e a adequação ao estágio do curso.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi julgado regular, mas foram bem avaliados

quanto ao seguimento do plano de ensino e sua apresentação. Por outro lado, foi

insatisfatória a avaliação da quantidade de professores que retomam e justificam as

avaliações.

Os professores, da mesma forma, não se mostraram satisfeitos com o

desempenho de seus alunos, somente a frequência em sala de aula destacou-se

como adequada. A pior avaliação, no entanto, diz respeito ao número de discentes

que os procuram em horário extraclasse, estão motivados para atividades

formativas, estudam a bibliografia básica e são responsáveis por sua formação.

199

Curso: Medicina Veterinária

Infraestrutura

De forma geral, os alunos consideraram a infraestrutura das salas de aula

adequadas, no entanto, os professores as avaliaram como razoáveis. A biblioteca

foi considerada adequada pelo grupo, com exceção do item equipamentos

multimídia, principalmente na opinião dos alunos. Os laboratórios foram

considerados regulares pelo grupo e os gabinetes dos docentes foram bem

avaliados, todavia, as notas atribuídas foram menores se comparadas com os

cursos de Agronomia e Zootecnia do mesmo Setor, demonstrando que os

professores deste curso estão um pouco menos satisfeitos que os demais. O Campus

também recebeu avaliação adequada dos alunos, já os professores avaliaram este

componente como regular.

Acervo

Em relação ao acervo a avaliação foi satisfatória, na opinião discente

quanto ao item disponibilidade a obras. Os professores mostraram-se insatisfeitos

com o item: acata as sugestões de atualização de obras, contudo, declararam estar

mais satisfeitos com a conservação e atualização das obras, enquanto os alunos

julgaram que parte está danificada e ultrapassada.

Em relação ao horário e ao atendimento, os alunos foram mais críticos em

sua avaliação, embora os tenham julgados adequados tal como os professores.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram as políticas educacionais da instituição como

razoáveis, e chamou a atenção que declararam conhecer pouco sobre o PPP do

curso.

Em comparação, os docentes deste curso mostraram-se mais satisfeitos com

este componente, observou-se, porém, que avaliaram como insatisfatória a

capacitação para atender as necessidades especiais.

200

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado, entretanto, foi

considerada satisfatória a quantidade de professores que seguem o plano de

ensino. Por outro lado foi insatisfatória a avaliação da quantidade de professores

que retomam e justificam os resultados das avaliações.

Os professores também não se mostraram satisfeitos com o desempenho de

seus alunos, principalmente em respeito ao número de discentes que os procuram

em horário extraclasse e acompanham a disciplina pelo plano de ensino; somente a

frequência e a motivação para as atividades formativas foram consideradas

adequadas.

Curso: Zootecnia

Infraestrutura

Os professores e os alunos do curso de Zootecnia avaliaram as salas de

aula como razoáveis; a biblioteca foi julgada satisfatória na opinião dos alunos,

mas não houve concordância com os professores do curso que a consideraram

regular. Os laboratórios do curso receberam a pior avaliação do grupo, em especial

na opinião docente, tendo em vista que alguns itens que compõe este

subcomponente foram avaliados como ruins. O campus recebeu avaliação regular,

porém, o item acessibilidade foi avaliado como adequado. Os professores

mostraram-se satisfeitos com seus gabinetes. Destacaram-se alguns componentes

avaliados como insatisfatórios:

salas: acústica;

biblioteca: equipamentos multimídia;

campus: estacionamento, deslocamento entre campi (professores).

201

Acervo

A conservação do acervo e sua atualização foram avaliadas

satisfatoriamente pelos docentes, entretanto, disseram estar menos satisfeitos em

relação ao item acata as sugestões de atualização; os alunos foram mais críticos na

avaliação da disponibilidade a obras e em respeito conservação das obras, pois as

notas atribuídas, embora adequadas, ficaram próximas de algumas vezes encontro

o que preciso e parte está danificado, respectivamente.

O atendimento foi melhor avaliado pelos docentes, em contrapartida, em

relação ao horário de funcionamento os alunos o consideraram adequado, e os

professores o julgaram razoável.

Políticas Educacionais

Os discentes avaliaram de forma razoável as políticas educacionais, mas

chamou a atenção o conhecimento sobre o PPP do curso, uma vez que os alunos

declararam conhecer pouca coisa sobre o documento; e as orientações sobre carga

horária recebidas do centro acadêmico, NAA e disponíveis no manual do aluno

foram julgadas insatisfatórias.

Em comparação, os docentes avaliaram como adequado este componente,

todavia, consideraram insatisfatória a capacitação para atender as necessidades

especiais.

Desempenho Docente/Discente

Foi julgado regular o desempenho docente, entretanto, foram bem

avaliados quanto ao seguimento do plano de ensino e, por outro lado, discentes

julgaram insatisfatória a quantidade de professores que justificam os resultados das

avaliações.

Os docentes também não se mostraram satisfeitos com o desempenho de

seus alunos, especialmente em relação à quantidade de estudantes que procuram

os professores em horário extraclasse e são responsáveis por sua formação.

202

SETOR/CAMPUS: BIOLÓGICAS

Curso: Biomedicina

Infraestrutura

Os alunos de Biomedicina consideraram razoáveis os laboratórios, o

campus e biblioteca; mas avaliaram melhor as salas de aula, faz-se necessário

destacar, no entanto, que apesar das notas demonstrarem uma avaliação adequada

percebeu-se que os valores estão muitos próximos de regular. Os professores

concordaram com seus alunos em relação à infraestrutura do campus, dos

laboratórios e avaliaram melhor a biblioteca, contudo, julgaram razoáveis as salas

de aula. Docentes declararam-se insatisfeitos com seus gabinetes. Destacou-se o

item acessibilidade destes componentes com avaliação adequada, entretanto,

alguns itens avaliados como insatisfatórios:

biblioteca: equipamentos multimídia (alunos);

laboratórios: mobiliário, equipamentos (professores);

campus: iluminação, segurança (professores).

Acervo

Em relação ao acervo não houve consenso entre o grupo, professores

declararam estar satisfeitos, enquanto os discentes julgaram que parte do acervo

está danificado e ultrapassado; porém, avaliaram melhor a disponibilidade a obras.

Os professores também avaliaram melhor o horário, no entanto, em

referência ao atendimento houve consenso do grupo que o julgou adequado.

Políticas Educacionais

Os alunos consideraram as políticas educacionais da instituição como

regulares, mas foram bem avaliados a orientação recebida da PRAE e disponíveis

no manual do aluno quanto às atividades formativas e, ainda, a ajuda da

203

coordenação quanto aos procedimentos acadêmicos. Entretanto, julgaram como

insatisfatórios a ajuda, orientação e atendimento do centro acadêmico.

Em comparação, os docentes mostraram-se satisfeitos com o componente,

observou-se, porém, que avaliaram como insatisfatória a capacitação para atender

as necessidades especiais, e a adequação ao estágio foi considerada regular.

Desempenho Docente/Discente

Os professores foram satisfatoriamente avaliados pelos alunos e observou-

se que a melhor avaliação foi em relação ao cumprimento de horário pelos

docentes, por outro lado, houve insatisfação quanto ao número de professores que

retomam e justificam as avaliações.

Os docentes consideraram razoável o desempenho de seus alunos, há

avaliação negativa, no entanto, em respeito ao número de discentes que os

procuram em horário extraclasse; somente a frequência em sala de aula foi bem

avaliada.

Curso: Educação Física – Licenciatura

Infraestrutura

Os alunos e os professores julgaram razoáveis as salas de aulas e os

laboratórios; mas a biblioteca e campus receberam avaliação insatisfatória.

Destacaram-se nas salas de aula, todavia, pelos professores, os mobiliários e lousas

com notas adequadas, embora os equipamentos multimídia tenham sido

considerados insatisfatórios. Os gabinetes docentes foram julgados regulares.

Acervo

O grupo mostrou-se insatisfeito com a disponibilidade/atendimento as

sugestões de atualização do acervo declarando que raramente encontram o que

precisam/têm suas sugestões de atualização atendidas, bem como declararam que

parte do acervo está danificado e ultrapassado.

204

Não houve consenso quanto ao horário, docentes o avaliariam como

inadequado, mas os alunos o consideraram regular, já o atendimento foi julgado

regular por ambos.

Políticas Educacionais

Este componente foi avaliado de forma regular por ambos os segmentos, e

observou-se pouco conhecimento dos alunos quanto ao PPP do curso.

A avaliação docente não foi uniforme destacando como satisfatórios os itens:

informações do sítio UFPR e orientação recebida da coordenação, contudo, foram

avaliados como insatisfatórios: a capacitação recebida da UFPR para atender alunos

com necessidades especiais e acessibilidade à UFPR.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente é razoável na opinião dos alunos deste curso,

porém, observou-se que foram melhor avaliados os itens referentes ao número de

docentes que apresentam e seguem o plano de ensino, cumprem o horário e

incentivam a participação discente. Entretanto, o mesmo não se observou quanto ao

número de professores que relacionam suas disciplinas com as demais.

Também foi razoável a avaliação do desempenho discente pelos

professores, em contrapartida a frequência às aulas foi considerada excelente, mas

declararam-se menos satisfeitos com a quantidade de discentes que os procuram

em horário extraclasse e são responsáveis por sua formação.

Curso: Educação Física – Bacharelado

Infraestrutura

Alunos e professores da Licenciatura em Educação Física julgaram razoáveis

as salas de aula, os laboratórios e o campus; a biblioteca foi avaliada como

inadequada pelos docentes, e a avaliação discente desta unidade foi razoável.

Contudo, os docentes mostraram-se satisfeitos com o mobiliário das salas de aula e

com os horários de aula e extraclasse dos laboratórios, em oposição à avaliação

205

negativa apresentada pelos discentes. O grupo pronunciou-se insatisfeito com os

equipamentos multimídia das salas de aula; o mobiliário nos laboratórios e a

segurança do campus receberam avaliação insatisfatória da equipe docente.

Acervo

Tal como a infraestrutura o acervo não foi bem avaliado, principalmente,

pelos docentes que declararam que grande quantidade das obras está danificada e

ultrapassada, assim como algumas vezes têm suas sugestões de atualização

atendidas; embora os alunos tenham atribuído nota maior ao item conservação das

obras, faz-se necessário ressaltar que ficou próxima do resultado docente. O

atendimento foi melhor avaliado pelos professores e o horário foi julgado razoável

por ambos, contudo, notou-se maior insatisfação docente.

Políticas Educacionais

Este componente foi avaliado de forma regular por ambos os segmentos. E,

observou-se que os alunos declararam conhecer pouco o PPP do curso e as

atividades formativas.

A avaliação docente apresentou-se menos uniforme destacando como

satisfatória as orientações recebidas das Pró-Reitorias, mas insatisfatória a

capacitação para atender as necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi avaliado como satisfatório e foi possível

observar que alguns itens destacaram-se dos demais, a exemplo da apresentação e

o seguimento do plano de ensino, bem como o incentivo à participação discente; a

despeito de quantos retomam e justificam os resultados das avaliações terem

recebido nota razoável.

Não se observa recíproca na avaliação docente quanto ao desempenho dos

alunos, pois somente a frequência às aulas foi avaliada como adequada. E,

observou-se insatisfação docente quanto à quantidade de estudantes que os

206

procuram em horário extraclasse; discutem a avaliação e seus resultados, e estudam

a bibliografia básica.

SETOR/CAMPUS: SAÚDE

Curso: Enfermagem

Infraestrutura

Em 2010, as aulas do curso de enfermagem, em sua maioria, eram

ministradas no Campus Centro na Rua Padre Camargo, próximo ao Hospital de

Clínicas da UFPR. Atualmente a estrutura está localizada no Campus Botânico,

inclusive os Laboratórios do Curso e a Biblioteca, portanto, esta análise refere-se ao

Campus Centro e é importante lembrar que algumas disciplinas também eram

ministradas no Campus Politécnico (disciplinas do Ciclo básico) e Reitoria

(Licenciaturas).

A infraestrutura oferecida ao curso de enfermagem em 2010 foi

considerada regular pelos discentes.Todavia, os professores do curso demonstram-

se bastante insatisfeitos avaliando-a como ruim, e somente a biblioteca recebeu

uma avaliação razoável da equipe docente; os laboratórios foram considerados

inadequados e sem condições de atender as necessidades de ensino, sendo esta a

pior avaliação docente.

Acervo

Em relação ao acervo o grupo declarou que parte está ultrapassado e

danificado, e que algumas vezes encontram o que precisam/ têm suas sugestões de

atualização atendidas. O horário e o atendimento foram melhores avaliados pelos

discentes.

207

Políticas Educacionais

Estudantes consideraram as políticas educacionais da instituição como

regulares de forma geral, porém, observou-se insatisfação em relação à orientação

e a ajuda do centro acadêmico.

Da mesma forma, os professores consideraram regular este componente,

embora tenha se observado insatisfação com a capacitação para atender as

necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

Os professores foram bem avaliados pelos alunos, no entanto, notou-se

insatisfação com a quantidade de professores que justificam os resultados das

avaliações.

Professores, por outro lado, mostraram-se menos satisfeitos com o

desempenho de seus alunos, em especial, com a quantidade de estudantes que os

procuram em horário extraclasse. Entretanto, a frequência as aulas e o número de

alunos que discutem a bibliografia foram bem avaliados.

Curso: Farmácia

Infraestrutura

Os alunos do curso de Farmácia consideraram regulares as salas de aula e

os laboratórios, mas os professores foram mais críticos em relação aos laboratórios

julgando-os precários. A biblioteca recebeu a melhor avaliação do grupo, todavia,

não houve uniformidade, enquanto alguns itens foram avaliados como adequados,

outros foram considerados regulares ou inadequados. Observou-se que o item

acessibilidade destas unidades foi bem avaliado, principalmente na biblioteca. O

campus também recebeu avaliação regular do grupo, porém, observou-se maior

insatisfação diante das notas atribuídas por docentes do curso.

Foram avaliados como insatisfatórios:

salas: acústica;

208

biblioteca: equipamentos multimídia;

laboratórios: horários, iluminação, equipamentos, espaço físico.

Acervo

Em relação ao acervo o grupo declarou que parte está ultrapassado e

danificado, e que algumas vezes encontram o que precisam /têm suas sugestões de

atualização de obras atendidas. O atendimento foi considerado adequado, porém,

o horário regular.

Políticas Educacionais

Os alunos consideraram as políticas educacionais da instituição como

regular, entretanto, observou-se maior insatisfação com a orientação e ajuda da

coordenação do curso. Observou-se que os alunos não têm conhecimento

adequado do PPP e sobre as atividades informativas.

Da mesma forma os professores consideraram regular este componente,

mas observou-se insatisfação com a capacitação para atender as necessidades

especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado pelos acadêmicos e

observou-se insatisfação com a quantidade de professores que retomam e justificam

os resultados das avaliações.

Os docentes, do mesmo modo, avaliaram o desempenho de seus alunos

como razoável e revelaram insatisfação quanto ao número de alunos que os

procuram em horário extraclasse, em contrapartida a frequência as aulas foi

julgada satisfatória.

Curso: Terapia ocupacional

Infraestrutura

Os professores e os alunos foram unânimes na avaliação das salas de

aulas do curso que consideraram razoáveis; a biblioteca foi melhor avaliada,

209

todavia, os alunos foram mais críticos em sua avaliação; os laboratórios e o campus

foram considerados regulares. Os professores declararam que seus gabinetes não

atendem as necessidades de ensino. Neste sentido, é importante lembrar que a

avaliação de cursos de 2010 contemplou opinião destes segmentos quanto ao

Campus Centro, pois no início de 2011, como ocorreu com o curso de enfermagem

houve mudança de para o Campus III Botânico, ocasião em que findaram as obras

do Edifício destinado ao Curso de Terapia Ocupacional localizado neste Campus.

Alguns itens foram destacados como inadequados:

salas: cadeiras/mesas;

laboratórios: espaço físico (docentes);

campus: estacionamento e acessibilidade.

Acervo

O acervo, assim como o horário e o atendimento foram considerados

satisfatórios, especialmente, pelos professores do curso.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram como razoáveis as políticas educacionais da

instituição, entretanto, disseram ter pouco conhecimento a respeito do PPP do curso

e sobre as atividades formativas. Contudo, observou-se que avaliaram

satisfatoriamente a coordenação quanto à orientação sobre os objetivos do curso; o

NAA e o manual do aluno quanto à ajuda e orientação sobre procedimentos

acadêmicos.

Os docentes avaliaram adequadamente as políticas educacionais, porém,

disseram estar insatisfeitos com a capacitação para atender as necessidades

especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi muito bem avaliado pelos alunos, destacando-

se a quantidade de professores que apresentam o plano de ensino; somente o

atendimento extraclasse foi considerado razoável.

210

Os docentes, todavia, avaliaram razoavelmente o desempenho de seus

alunos e demonstraram insatisfação com a quantidade de estudantes que os

procuram foram dos horários de aula (poucos). Em contrapartida, a frequência as

aulas foi bem avaliada, assim como quantos alunos discutem os resultados das

avaliações e estão motivados para atividades formativas.

SETOR/CAMPUS: CIÊNCIAS DA TERRA

Curso: Geologia

Infraestrutura

A infraestrutura das salas, dos laboratórios e do campus foi considerada

razoável por professores e alunos da geologia, embora a avaliação docente em

relação ao campus tenha se mostrado mais crítica por influência da avaliação

negativa dos itens iluminação e segurança; a biblioteca foi bem avaliada pelo

grupo. Foi possível observar, também, que embora a nota atribuída aos gabinetes

docentes seja adequada ficou próxima de regular, demonstrando que os gabinetes

têm atendido as necessidades docentes, mas não são totalmente adequados. O item

acessibilidade foi bem avaliado nas salas de aula e na biblioteca.

Acervo

O grupo avaliou satisfatoriamente o acervo, contudo, os professores

discordam com a avaliação da atualização das obras declarando que parte está

ultrapassada. O horário e o atendimento foram bem avaliados.

Políticas Educacionais

Os alunos consideraram as políticas educacionais da instituição como

razoáveis, entretanto, observou-se menor satisfação em relação à orientação

recebida do centro acadêmico e declararam conhecer pouco o PPP do curso, assim

211

como conhecem algumas coisas sobre atividades formativas. Em controvérsia,

julgaram satisfatória a orientação sobre procedimento acadêmico e ajuda da PRAE.

Os docentes consideraram satisfatórias as políticas educacionais, contudo,

mostraram-se menos satisfeitos com a capacitação para atender as necessidades

especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi considerado razoável, todavia, observou-se

insatisfação com a quantidade de docentes que retomam e justificam os resultados

das avaliações.

Igualmente o desempenho discente foi considerado razoável pelos

professores e os professores disseram que poucos discentes os procuram em horário

extraclasse; somente o frequência as aulas foi considerada satisfatória.

Curso: Oceanografia

Infraestrutura

Para alunos e professores da oceanografia a infraestrutura das salas é

regular, mas a biblioteca foi melhor avaliada pelo grupo; em relação aos

laboratórios, ambos avaliaram razoavelmente. Destacaram-se os gabinetes

docentes com avaliação satisfatória. Em contrapartida, o campus recebeu a pior

avaliação dos componentes da infraestrutura do curso, pois, apesar da avaliação

regular, alguns itens foram considerados ruins.

Destacaram-se como inadequados:

salas: acústica (professores);

biblioteca: equipamentos multimídia;

laboratórios: espaço físico, mobiliário;

campus: deslocamento entre os campi, estacionamento.

212

Acervo

O acervo foi considerado adequado, todavia, os alunos mostraram-se

menos satisfeitos com a disponibilidade a obras. O horário de funcionamento foi

julgado razoável, contudo, o atendimento foi considerado adequado.

Políticas Educacionais

Os alunos consideraram razoáveis as políticas educacionais da instituição,

porém, a ajuda do centro acadêmico foi bem avaliada. Chamou a atenção o pouco

conhecimento a respeito do PPP do curso e sobre as atividades formativas.

Em controvérsia, os docentes consideraram satisfatório este componente,

apesar de se pronunciarem insatisfeitos com a capacitação para atender as

necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi considerado satisfatório pelos alunos, contudo,

foram considerados insatisfatórios os itens que tratam da quantidade de professores

que retomam e justificam os resultados das avaliações.

Os docentes consideraram satisfatório o desempenho de seus alunos, mas

declararam que poucos os procuram fora dos horários de aula.

Curso: Tecnologia em Aquicultura

Infraestrutura

Alunos de aquicultura se mostraram mais satisfeitos com as salas de aula,

enquanto a biblioteca e os laboratórios foram avaliados como regulares. Em

controvérsia, os professores se mostraram mais satisfeitos com a biblioteca e

laboratórios, enquanto as salas de aula receberam avaliação regular. Os gabinetes

docentes foram bem avaliados e a infraestrutura do campus foi julgada regular pelo

grupo. Destacaram-se como inadequados:

salas de aula: espaço físico (professores);

213

biblioteca: equipamentos (alunos), espaço físico (professores);

laboratórios: espaço físico e mobiliário;

campus: estacionamento e deslocamento entre os campi, segurança

(alunos).

Acervo

Não houve consenso na avaliação do acervo, os professores mostraram-se

muito satisfeitos, contudo, os alunos disseram estar menos satisfeitos com a

disponibilidade a obras. Isto também ocorreu em relação ao horário de

funcionamento, não obstante, o atendimento foi bem avaliado por ambos.

Políticas Educacionais

Os alunos consideraram as políticas educacionais razoáveis e chamou a

atenção o pouco conhecimento discente sobre as atividades formativas e PPP do

curso, tal como foi considerada insatisfatória a adequação ao estágio. Verificou-se

que os estudantes estão insatisfeitos com as orientações sobre atividades formativas

e e ajuda recebida do centro acadêmico.

Os docentes, por outro lado, declararam-se satisfeitos, embora tenham

avaliado como regulares a adequação ao estágio e a capacitação para atender as

necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

Os alunos disseram estar satisfeitos com o desempenho de seus docentes,

em especial com o incentivo a participação discente.

Em comparação, os professores avaliaram como razoável o desempenho

discente, mas estão insatisfeitos com a quantidade de alunos que estudam a

bibliografia e os que procuram em horário extraclasse.

214

SETOR/CAMPUS: CIÊNCIAS EXATAS

Curso: Ciência da Computação

Infraestrutura

Alunos e professores deste curso consideraram regulares as salas de aula,

os laboratórios e o campus. Os docentes foram mais críticos em sua avaliação,

principalmente, em relação ao campus, pois diante das notas atribuídas aos itens

iluminação, segurança e estacionamento ficou clara a insatisfação docente. A

biblioteca foi avaliada por ambos como adequada, porém, declararam estar menos

satisfeitos em relação aos equipamentos multimídia desta unidade. Foi possível

observar que o item acessibilidade foi bem avaliado em toda a infraestrutura,

principalmente pelos estudantes.

Acervo

Os discentes declararam-se satisfeitos, contudo, os professores discordaram

em relação à atualização das obras, embora tenham atribuído nota adequada ficou

próxima de parte está ultrapassado. O horário e o atendimento foram bem

avaliados pelo grupo.

Políticas Educacionais

Os estudantes deste curso consideraram razoáveis as políticas educacionais

da UFPR e declararam conhecer pouco o PPP do curso; por outro lado, avaliaram

satisfatoriamente a adequação ao estágio e acessibilidade à UFPR.

Em comparação, os professores mostraram-se satisfeitos com este

componente, porém, observou-se que o item capacitação para atender as

necessidades especiais recebeu nota inadequada.

215

Desempenho Docente/Discente

Foi razoável a avaliação em relação ao desempenho docente, entretanto,

verificou-se que apesar da média razoável alguns itens foram bem avaliados, tais

como o número de professores que apresentam o plano de ensino e o seguem,

assim como o cumprimento de horário e o atendimento extraclasse. Todavia, foi

insatisfatória a avaliação da quantidade de professores que retomam as avaliações.

Da mesma forma os professores consideraram razoável o desempenho

discente, somente a frequência as aulas foi julgada satisfatória, pois declararam que

são poucos os alunos que os procuram em horário extraclasse e são responsáveis

por sua formação.

Curso: Física – Diurno

Infraestrutura

Foi razoável a avaliação discente das salas de aula, dos laboratórios e do

campus. Os professores também consideraram razoáveis as salas e o campus,

porém, de forma mais crítica, inclusive apontando alguns itens como insatisfatórios:

os equipamentos multimídia das salas e a iluminação do campus. Contudo,

discordaram da avaliação discente em relação aos laboratórios que consideraram

adequados. Sobre a biblioteca, houve consenso entre o grupo e esta unidade

recebeu a melhor avaliação da infraestrutura oferecida ao curso. Observou-se,

também, que os gabinetes docentes foram bem avaliados.

Acervo

A disponibilidade/atendimento as sugestões de atualização foi avaliado

satisfatoriamente pelo grupo; mas os alunos demonstraram-se menos satisfeitos

com a atualização do acervo, já os professores disseram estar menos satisfeitos com

a conservação das obras, observado pelas notas atribuídas a estes itens que apesar

de estarem enquadradas como há pouca disponibilidade e está pouco danificado,

ficaram próximas de parte está ultrapassado e parte está danificado.

216

Isto se observou também quanto ao horário de funcionamento, apesar de

bem avaliado ficou próximo de regular, no entanto, o atendimento foi bem avaliado

pelo grupo.

Políticas Educacionais

As políticas educacionais foram avaliadas com regulares pelos discentes,

entretanto, chamou a atenção que estes alunos disseram ter pouco conhecimento do

PPP e sobre as atividades formativas.

Os professores mostraram-se mais satisfeitos com as políticas educacionais,

no entanto, observou-se que a capacitação para atender as necessidades especiais

foi considerada regular.

Desempenho Docente/Discente

Os alunos avaliaram razoavelmente o desempenho de seus professores,

não obstante foram bem avaliados a quantidade de docentes que seguem o plano

de ensino e respeitam o horário, entretanto, foi considerada insatisfatória a

quantidade de docentes que retomam as avaliações.

Em comparação, os professores deste curso avaliaram como insatisfatório o

desempenho de seus alunos, principalmente, a quantidade de estudantes que os

procuram em horário extraclasse, somente a frequência as aulas foi considerada

satisfatória.

Curso: Física – Noturno

Infraestrutura

As salas de aula e o campus foram considerados razoáveis por professores

e alunos, mas os laboratórios e a biblioteca foram bem avaliados pelo grupo. Os

professores declararam estar satisfeitos com seus gabinetes. Observou-se, porém,

que os equipamentos multimídia das salas e a iluminação do campus foram

considerados insatisfatórios pelos docentes do curso. Não houve consenso quanto

ao horário extraclasse dos laboratórios, a equipe docente mostrou-se satisfeita

enquanto os alunos os avaliaram como razoáveis.

217

Acervo

Houve unanimidade na avaliação do acervo e atendimento julgados

satisfatórios pelo grupo. Os alunos mostraram-se menos satisfeitos com o horário de

atendimento, embora os professores o tenham considerado adequado.

Políticas Educacionais

As políticas educacionais foram consideradas razoáveis pelos discentes,

apesar de destacar-se a ajuda recebida da coordenação do curso como adequada.

Por outro lado, chamou a atenção o conhecimento discente sobre as atividades

formativas (conhecem pouca coisa) e, ainda, o pouco conhecimento discente sobre

o PPP do curso. Os professores declararam-se satisfeitos com este componente.

Desempenho Docente/Discente

Os alunos consideraram razoável o desempenho de seus professores, a

despeito de terem avaliado bem avaliados o atendimento extraclasse e o

cumprimento de horário pelos professores. Por outro lado, mostraram-se

insatisfeitos com o número de professores que retomam as avaliações.

Em comparação, professores deste curso avaliaram como insatisfatório o

desempenho de seus alunos, somente a frequência as aulas foi considerada

satisfatória.

Curso: Matemática – Diurno

Infraestrutura

Alunos e professores consideraram regulares as salas de aula, os

laboratórios e o campus, contudo, mostraram-se satisfeitos com a infraestrutura da

biblioteca. Observou-se que os professores foram mais críticos em sua avaliação,

diante das notas atribuídas a alguns itens que compõem estas unidades, a exemplo

da iluminação do campus e dos equipamentos multimídia das salas de aula

avaliados como insatisfatórios.

218

Acervo

Este subcomponente foi bem avaliado pelo grupo, somente houve

discordância docente com a avaliação da atualização das obras, vez que disseram

que parte está ultrapassada. O horário e o atendimento, por outro lado, têm

atendido as expectativas.

Políticas Educacionais

As políticas educacionais foram razoavelmente avaliadas pelos estudantes

deste curso, porém, foram avaliadas como satisfatórias a orientação recebida da

coordenação do curso, NAA e PRAE em procedimento acadêmico e ajuda destas

unidades no atendimento ao aluno. Contudo, houve insatisfação quanto à ajuda e a

orientação recebida do centro acadêmico, e chamou a atenção o pouco

conhecimento discente a respeito do PPP.

Os professores mostraram-se mais satisfeitos com este componente,

observou-se que foi bem avaliada a coordenação e departamento quanto às

orientações prestadas a equipe de professores. Porém, destacaram-se como

razoáveis a capacitação para atender necessidades especiais e acessibilidade à

UFPR.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi considerado razoável pelos alunos do curso, no

entanto, foram bem avaliados o atendimento extraclasse e o respeito ao horário.

Igualmente, foi considerado razoável o desempenho discente pelos

professores, todavia, de forma mais crítica, especialmente em relação à quantidade

de alunos que os procuram fora do horário extraclasse (poucos).

219

Curso: Matemática – Noturno

Infraestrutura

Os alunos consideraram regulares as salas de aula, os laboratórios e o

campus; e satisfatória a biblioteca, inclusive com o destaque para os itens espaço

físico, acústica e iluminação desta unidade. Em discordância, a equipe de

professores considerou inadequada a infraestrutura das salas e do campus,

contudo, julgaram razoáveis os laboratórios e a biblioteca, assim como seus

gabinetes docentes. Destacaram-se como inadequados pelo grupo os seguintes

itens:

salas: acústica e mobiliário;

campus: estacionamento.

Acervo

Não houve uniformidade da avaliação do acervo pelo grupo, os discentes

declararam que parte está ultrapassado e que algumas vezes encontram o que

precisam, mas declararam que o acervo está pouco danificado. Os professores

disseram que raramente tem sugestões de atualização acatadas e que parte do

acervo está danificado, todavia, disseram que há pouca disponibilidade de obras,

observou-se, no entanto, que a nota atribuída ficou próxima de parte está

ultrapassado.

Em relação ao horário e ao atendimento os professores foram mais críticos

em sua avaliação, enquanto os alunos avaliaram bem estes itens.

Políticas Educacionais

São razoáveis as políticas educacionais da instituição na opinião discente,

no entanto, destacaram-se como adequados a ajuda da coordenação e da PRAE no

atendimento ao aluno. E, foi possível observar que os alunos conhecem pouco o PPP

do curso.

Os professores mostraram-se satisfeitos com este componente, observou-se

que foi bem avaliada a coordenação quanto às orientações prestadas à equipe de

220

professores. Por outro lado, foi insatisfatória a capacitação para atender as

necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi considerado razoável pelos alunos do curso,

destacou-se, entretanto, satisfatoriamente avaliada a quantidade de professores que

seguem o plano de ensino. Em contrapartida, houve insatisfação com a quantidade

de professores que retomam as avaliações e relacionam suas disciplinas com as

demais.

Em comparação, também foi razoável o desempenho discente na opinião

dos professores e se destacou como inadequado a quantidade de alunos que

procuram seus professores em horário extraclasse, embora a frequência as aulas

tenha sido analisada como adequada.

Curso: Química – Diurno

Infraestrutura

Os estudantes e os professores do curso de química diurno consideraram

regulares as salas de aula, os laboratórios e o campus, apesar dos discentes terem

se mostrado mais críticos em comparação a avaliação do seus professores no

julgamento dos laboratórios e das salas de aula, destacando inclusive alguns itens

como inadequados nestas unidades, a exemplo das cadeiras e mesas das salas de

aula, o mobiliário, os equipamentos e os horários extraclasses dos laboratórios. A

biblioteca foi considerada satisfatória pelo grupo, somente os equipamentos

multimídia foram considerados regulares. Em relação ao campus, foi verificada

maior insatisfação da equipe docente, especialmente com o estacionamento.

Acervo

Foi satisfatoriamente avaliado pelos professores, não obstante os alunos

avaliaram melhor a atualização do acervo, pois as notas atribuídas a

221

disponibilidade a obras e a conservação do acervo, apesar de concordarem com

avaliação docente, ficaram muito próximas de algumas vezes encontram o que

precisam e parte está danificado.

O Atendimento foi bem avaliado pelo grupo, contudo, os professores estão

insatisfeitos com o horário de funcionamento.

Políticas Educacionais

São razoáveis as políticas educacionais da instituição na opinião discente,

todavia, se destacaram como insatisfatórios a adequação ao estágio, a orientação

sobre carga horária recebida da coordenação, a orientação sobre objetivos do

curso recebida do NAA e disponível no manual do aluno. Observou-se também que

os alunos não têm conhecimento adequado sobre o PPP e as atividades formativas.

Os professores mostraram-se satisfeitos com as políticas educacionais da

instituição, embora tenham considerado regular a adequação ao estágio e a

capacitação para atender as necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi considerado razoável pelos alunos e houve

insatisfação com a quantidade de professores que retomam as avaliações e

relacionam suas disciplinas com as demais, ainda que, tenham se destacado como

satisfatórios a quantidade de professores que apresentam e seguem o plano de

ensino, e o repeito ao horário.

Também foi considerado razoável o desempenho discente na opinião dos

professores, contudo, observou-se que foram mais críticos e somente a frequência as

aulas foi bem avaliada. Os docentes disseram que são poucos os estudantes que os

procuram fora dos horários de aula e são responsáveis por sua formação.

222

Curso: Química – Noturno

Infraestrutura

Os alunos e os professores julgaram regulares os laboratórios, mas não

houve concordância quanto às salas de aula e o campus, estes subcomponentes

foram considerados regulares pelos discentes ,porém, inadequados pelos docentes.

Embora tenha se observado que as notas atribuídas pelos alunos, mesmo que

regulares, ficaram próximas de ruins. A infraestrutura da biblioteca foi julgada

adequada pelos alunos e razoável pelos professores. Os gabinetes docentes foram

avaliados como razoáveis, e destacaram-se como inadequados na opinião de

ambos os seguintes itens:

salas: Acústica;

laboratórios: equipamentos e mobiliário;

campus: estacionamento.

Acervo

Os estudantes disseram estar mais satisfeitos como a conservação das

obras, já a disponibilidade a obras, apesar de melhor avaliada, ainda não foi

satisfatória na opinião discente, e os docentes destacaram que raramente têm suas

sugestões de atualização acatadas. Os professores avaliaram pouco melhor a

atualização do acervo, entretanto, observou-se que a nota atribuída ficou próxima

de parte está ultrapassado.

Não houve conformidade entre as avaliações do horário, os alunos

demonstraram-se satisfeitos, porém, os professores julgaram razoáveis; o

atendimento foi bem avaliado por ambos.

Políticas Educacionais

Foram consideradas razoáveis as políticas educacionais da instituição na

pelos alunos deste curso, apesar de se destacaram itens avaliados como

adequados, a exemplo da ajuda da coordenação, PRAE e NAA para atender o

aluno e a ajuda na coordenação quanto aos procedimentos acadêmicos. Observou-

se, contudo, que alunos têm pouco conhecimento sobre o PPP do curso.

223

Os professores também consideraram razoável este componente, embora a

avaliação tenha se mostrado menos uniforme e mais crítica, principalmente, com a

capacitação para atender as necessidades especiais. Por outro lado, a avaliação foi

satisfatória em relação à orientação recebida da coordenação do curso.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado pelos estudantes do

curso, que se pronunciaram insatisfeitos com a quantidade de docentes que

retomam as avaliações e relacionam suas disciplinas com as demais, entretanto, se

declararam satisfeitos como a quantidade de docentes que seguem o plano de

ensino.

Também foi considerado razoável o desempenho discente na opinião dos

professores, no entanto, a frequência as aulas foi bem avaliada. Em contrapartida,

demonstraram-se insatisfeitos com a quantidade de alunos que os procuram fora

dos horários de aula.

SETOR/CAMPUS: HUMANAS, LETRAS E ARTES

Curso: Artes Visuais - Bacharelado

Infraestrutura

Os alunos de artes visuais consideraram regulares as salas de aula e a

biblioteca, por outro lado, os laboratórios e o campus foram avaliados como ruins.

A equipe docente apresentou avaliação regular destas unidades demonstrando-se

mais satisfeita, em especial com os equipamentos multimídia e espaço físico das

salas de aula que consideram adequados. Isto também se observou em relação à

avaliação docente dos laboratórios, vez que a acústica e o espaço físico foram itens

bem avaliados; quanto ao campus mostraram-se satisfeitos com a limpeza; todavia,

declararam que seus gabinetes não atendem as necessidades de ensino. A

224

biblioteca foi bem avaliada e houve uniformidade de opiniões entre o grupo,

principalmente em relação aos itens iluminação e acústica.

Acervo

Os professores e os alunos se pronunciaram satisfeitos com a atualização

das obras, mas em relação à disponibilidade/atendimento sugestões de atualização

disseram que algumas vezes encontram o que precisam/ têm suas sugestões aceitas,

contudo, em relação à conservação do acervo os professores mostraram-se menos

satisfeitos, confirmada pela nota atribuída, cujo resultado está próximo de parte está

danificado.

Os professores avaliaram melhor o atendimento, já o horário foi

considerado regular por ambos.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram as políticas educacionais da instituição como razoáveis

e alguns pontos negativos se destacaram: a orientação e ajuda do centro

acadêmico; a adequação ao estágio, e chamou a atenção o pouco conhecimento

sobre as atividades afirmativas. Contudo, os alunos mostraram-se satisfeitos com a

orientação recebida da PRAE e declararam conhecer o PPP do curso.

Os docentes mostraram-se mais satisfeitos com este componente, observou-

se, todavia, que estão insatisfeitos com a capacitação para atender as necessidades

especiais e a acessibilidade à UFPR e, ainda, consideraram razoável a adequação

ao estágio.

Desempenho Docente/Discente

Os professores do curso foram razoavelmente avaliados pelos alunos na

maioria dos itens, porém, se mostraram insatisfeitos com o número de professores

que apresentam o plano de ensino e justificam os resultados das avaliações. E,

declararam que somente a metade dos professores relacionam suas disciplinas com

as demais e retomam as avaliações.

O desempenho discente foi bem avaliado pelos professores, a despeito de

terem se destacado a quantidade de discentes que estudam a bibliografia,

225

acompanham as disciplinas pelo plano de ensino e quantos os procuram em

horário extraclasse como metade.

Curso: Artes Visuais - Licenciatura

Infraestrutura

Os discentes consideraram regulares as salas de aula e os laboratórios; o

campus, no entanto, foi considerado insatisfatório. A biblioteca, por outro lado, foi

avaliada como adequada. Os professores mostraram-se menos satisfeitos de

maneira geral com estas unidades, e avaliaram como péssimos os seus gabinetes.

Contudo, alguns itens destacaram-se na avaliação docente como satisfatórios: a

acústica e o espaço físico das salas e laboratórios; a segurança e limpeza do

campus. Não houve consenso entre o grupo quanto ao item acessibilidade das salas

de aula, biblioteca e campus, os professores avaliaram como inadequado, embora

a avaliação discente não tenha apresentado resultados satisfatórios, a avaliação

docente foi muito crítica em relação a este item.

Acervo

O grupo declarou que algumas vezes encontra o que precisa/tem suas

sugestões de atualização atendidas; os estudantes mostraram-se mais satisfeitos

com a conservação das obras, porém, ambos avaliaram satisfatoriamente a

atualização do acervo.

Não houve consenso quanto ao horário os professores o consideraram

ruim, enquanto os alunos o julgaram adequado. O atendimento foi bem avaliado

pelo grupo.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram as políticas educacionais da instituição como razoáveis

e alguns pontos negativos se destacaram, em especial a orientação e a ajuda do

centro acadêmico; mas declararam conhecer o PPP.

226

Em comparação os professores mostraram-se mais satisfeitos com este

componente, observou-se, porém, que estão insatisfeitos com a capacitação para

atender as necessidades especiais e a acessibilidade à UFPR.

Desempenho Docente/Discente

O Desempenho docente foi razoavelmente avaliado pelos discentes, não

obstante se destacaram o atendimento extraclasse e a motivação à pesquisa

complementar avaliados satisfatoriamente.

Em controvérsia, os professores consideraram satisfatório o desempenho de

seus alunos, somente a quantidade de discentes que os procuram fora dos horários

de aula não atendeu as expectativas, tendo sido apresentado como metade.

Curso: Artes Plásticas

Infraestrutura

Os alunos de artes plásticas consideraram regulares as salas de aula e os

laboratórios; o campus, no entanto, foi considerado inadequado; a biblioteca foi

bem avaliada. Docentes declararam-se insatisfeitos com as salas de aula, campus e

seus gabinetes; mas julgaram razoáveis os laboratórios e a biblioteca. O grupo

discordou da avaliação da acessibilidade destas unidades, os professores avaliaram

como inadequado este item, entretanto, os alunos o consideraram razoável nas

salas, nos laboratórios e no campus, a acessibilidade da biblioteca foi considerada

adequada. Por outro lado, houve concordância do grupo com a avaliação do

estacionamento e deslocamento entre os campi como itens insatisfatórios.

Acervo

Na opinião discente atende as necessidades no que se refere a conservação

das obras e atualização do acervo, entretanto, há insatisfação com a disponibilidade

a obras, vez que disseram algumas vezes encontrar o que precisam. Os professores

declararam-se satisfeitos com a atualização do acervo, porém, disseram que parte

227

está danificado e concordaram com seus alunos na avaliação atendimento as

sugestões de atualização, declarando ter suas sugestões algumas vezes atendidas.

Não houve consenso em relação à avaliação do horário e do atendimento,

os alunos os consideraram bom/excelente, já os professores os consideraram

regular/adequado, respectivamente.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram as políticas educacionais da instituição como

razoáveis, todavia, demonstraram insatisfação com as orientações e a ajuda do

centro acadêmico e , ainda, fizeram uma avaliação ruim do manual do aluno

quanto aos objetivos do curso constantes neste documento. Observou-se que a

adequação ao estágio foi julgada insatisfatória e que os alunos conhecem pouco

sobre atividades formativas e sobre o PPP. Em contrapartida, a ajuda e a orientação

da coordenação em procedimento acadêmico, e a orientação sobre as atividades

formativas recebida da PRAE foram consideradas satisfatórias.

Em comparação, os professores mostraram-se mais satisfeitos com este

componente, ainda que tenham considerado como insatisfatórias a capacitação

para atender as necessidades especiais e a acessibilidade à UFPR.

Desempenho Docente/Discente

É razoável o desempenho docente na opinião dos alunos do curso, mas foi

possível observar que a motivação à pesquisa complementar foi bem avaliada,

assim como a quantidade de professores que respeitam o horário. No entanto,

disseram estar insatisfeitos com a quantidade de docentes que relacionam suas

disciplinas com as demais e retomam as avaliações.

Os professores consideraram satisfatório o desempenho de seus alunos,

porém, chamou a atenção que somente a metade destes estudantes está motivada

para participar de atividades formativas e procuram seus professores em horário

extraclasse.

228

Curso: Jornalismo

Infraestrutura

A infraestrutura oferecida ao curso de jornalismo é regular segundo os

alunos. Docentes mostraram-se insatisfeitos com os laboratórios e foram mais

críticos também em sua avaliação do campus, entretanto, consideraram como

satisfatórios alguns itens destas unidades, a exemplo da iluminação e espaço físico

das salas. Não houve concordância entre o grupo na avaliação da limpeza do

campus os alunos a avaliaram como adequada, enquanto os professores a

classificaram como ruim; o contrário observou-se em relação aos horários de aula

nos laboratórios, os professores estão satisfeitos ao passo que os alunos os

consideraram regulares. A biblioteca recebeu a melhor avaliação do grupo, mas

ainda razoável. Destacaram-se como insatisfatórios os seguintes itens:

salas: equipamentos multimídia e acústicos;

biblioteca: espaço físico e equipamento multimídia, em especial pela

equipe docente;

laboratórios: equipamentos, mobiliário, espaço físico.

Acervo

Ao contrário da infraestrutura os professores mostraram-se mais satisfeitos

com as condições do acervo na biblioteca, especialmente em relação à conservação

das obras. Os alunos consideraram este item adequado, contudo, discordaram

quanto à atualização do acervo e disseram algumas vezes encontrar o que precisam

na avaliação do item: disponibilidade a obras.

O horário e o atendimento receberam notas consideradas satisfatórias,

todavia, próximas de regular.

Políticas Educacionais

Foi razoável a avaliação das políticas educacionais da instituição pelos

discentes e verificou-se que estes alunos conhecem pouco o PPP do curso e

229

atividades formativas. No entanto, mostraram-se satisfeitos com a ajuda para

atender o aluno na PRAE.

Da mesma forma, foi razoável a avaliação docente das políticas

educacionais e consideraram como insatisfatórias a capacitação para atender as

necessidades especiais, as orientações recebidas das Pró-Reitorias, a adequação ao

estágio e as informações no site da UFPR.

Desempenho Docente/Discente

É razoável o desempenho docente na opinião dos alunos do curso que se

pronunciaram insatisfeitos com a quantidade de professores que relacionam suas

disciplinas com as demais, retomam e justificam os resultados das avaliações;

somente o incentivo a participação foi bem avaliado.

Os professores também consideraram razoável o desempenho de seus

alunos, observou-se insatisfação com a quantidade de estudantes que acompanham

as disciplinas pelo plano de ensino, estudam a bibliografia e os procuram em

horário extraclasse. A frequência as aulas foi bem avaliada.

Curso: Publicidade e Propaganda

Infraestrutura

Os professores deste curso não responderam a pesquisa, portanto estão

apresentados somente os resultados que refletem a opinião discente.

As salas e campus foram avaliados como regulares; os laboratórios e a

biblioteca, no entanto, foram avaliadas como inadequados.

Acervo

A avaliação do acervo correspondeu a avaliação da infraestrutura, somente

a conservação das obras destacou-se como parte está danificada, porquanto a

atualização das obras foi avaliada como grande parte está ultrapassada; e em

230

relação à disponibilidade a obras disseram raramente encontrar o que precisam. O

horário e o atendimento foram considerados razoáveis.

Políticas Educacionais

Foi insatisfatória a avaliação das políticas educacionais da instituição pelos

alunos deste curso, em especial, as orientações sobre carga horária e sobre os

objetivos do curso recebidas da coordenação e do NAA. Chamou a atenção, ainda,

a insatisfação quanto à adequação ao estágio e a falta de conhecimento do PPP do

curso e sobre as atividades formativas.

Desempenho Docente/Discente

Da mesma forma foi insatisfatória a avaliação do desempenho docente

segundo os alunos deste curso, somente a quantidade de docentes que cumprem o

horário e a quantidade de docentes que apresentam e seguem os planos de ensino

foram considerados razoáveis.

Curso: Relações Públicas

Infraestrutura

A infraestrutura oferecida ao curso foi considerada inadequada pelos alunos

deste curso; os professores concordaram com a avaliação, somente as salas de aula

foram julgadas razoáveis. A avaliação negativa estendeu-se também aos gabinetes

docentes.

Acervo

O grupo declarou-se insatisfeito com as condições do acervo, os alunos

disseram que grande parte está ultrapassado e raramente encontram o que

precisam. Os professores responderam que algumas vezes têm suas sugestões de

atualização acatadas, e que parte do acervo está ultrapassado, por outro lado,

mostraram-se menos satisfeitos com a conservação das obras, pois disseram que

231

grande quantidade está danificada, enquanto os alunos disseram que parte está

danificada.

O atendimento foi bem avaliado pela equipe, já o horário é inadequado na

opinião dos professores e para os alunos, razoável.

Políticas Educacionais

Os alunos julgaram insatisfatório este componente, contudo, a avaliação

não foi uniforme, pois alguns itens foram considerados razoáveis, a exemplo da

ajuda do NAA e manual do aluno em procedimento acadêmico, as informações

sobre as atividades formativas disponível no manual do aluno e a ajuda do NAA,

bem como a acessibilidade à UFPR. Observou-se, ainda, que os estudantes têm

pouco conhecimento sobre o PPP do curso e atividades formativas.

Os professores avaliaram como regular este competente e chamou a atenção

a ausência de resposta a questão sobre o conhecimento docente do PPP do curso. A

adequação ao estágio e a capacitação para atender as necessidades especiais

foram avaliadas como insatisfatórias.

Desempenho Docente/Discente

É razoável o desempenho docente na opinião dos alunos do curso, todavia,

observou-se que há insatisfação com o estímulo a participação em atividades

formativas, com a quantidade de docente que relacionam suas disciplinas com as

demais e justificam os resultados das avaliações.

Da mesma forma, os professores consideraram regular o desempenho

discente e disseram que são poucos os alunos responsáveis por sua formação no

curso, que os procuram em horário extraclasse, estudam a bibliografia e discutem a

avaliação. Contudo, a frequência as aulas foi bem avaliada.

232

Curso: Design de Produtos

Infraestrutura

A infraestrutura dos laboratórios e do campus foi considerada regular pelos

alunos; a biblioteca e as salas de aula foram consideradas adequadas. Os

professores mostraram-se mais críticos em sua avaliação da infraestrutura oferecida

ao curso, principalmente em relação ao campus avaliando-o como inadequado.

Verificou-se que os alunos concordaram com seus professores na avaliação do

estacionamento, vez que ambos o julgaram insatisfatório. Os docentes julgaram

razoáveis seus gabinetes e, ainda, observou-se que os estudantes e seus professores

estão satisfeitos com a acessibilidade da biblioteca e das salas de aula.

Acervo

Os professores mostraram-se menos satisfeitos declarando que parte do

acervo está ultrapassado e danificado, e que algumas têm suas sugestões de

atualização de obras aceitas. Entretanto, discentes disseram estar satisfeitos em

relação à atualização e conservação do acervo, mas disseram algumas vezes

encontrar o que precisam na avaliação do item: disponibilidade a obras.

Quanto ao horário de funcionamento e ao atendimento, ambos os

avaliaram como adequados.

Políticas Educacionais

Foram consideradas regulares pelos alunos e observou-se que conhecem

pouco sobre o PPP de seu curso, não estão satisfeitos com adequação ao estágio e

com as informações disponíveis no sítio da UFPR. Todavia, a ajuda da coordenação

no atendimento ao aluno foi bem avaliada.

Os professores foram menos críticos em sua avaliação deste componente, no

entanto, o consideraram regular e observou-se insatisfação com a capacitação para

atender as necessidades especiais e, tal como seus alunos, com as informações

disponíveis no sítio da UFPR.

233

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado pelos estudantes,

contudo, demonstraram-se satisfeitos com a quantidade de professores que seguem

o plano de ensino, porém insatisfeitos com quantos retomam e justificam os

resultados das avaliações.

Os professores, em contrapartida, avaliaram bem o desempenho de seus

alunos, especialmente, quanto à frequência às aulas e a quantidade de discentes

que discutem as disciplinas; no entanto, declararam que somente metade dos

alunos os procuram fora do horário de aula, estudam a bibliografia e são

responsáveis por sua formação no curso.

Curso: Design Gráfico

Infraestrutura

Foram consideradas razoáveis as salas de aula, a biblioteca e o campus

pelos acadêmicos do curso; os laboratórios receberam a pior avaliação discente, vez

que foram considerados inadequados. Por outro lado, os professores mostraram-se

mais satisfeitos com os laboratórios os avaliando como regulares, embora tenham

concordado com avaliação discente das demais unidades e, da mesma forma,

julgaram razoáveis seus gabinetes. Destacou-se o item estacionamento do campus

como insatisfatório na opinião do grupo.

Acervo

A conservação das obras foi bem avaliada pelo grupo, mas a atualização

foi melhor avaliada pelos professores, visto que os alunos disseram que parte está

ultrapassado; por outro lado ambos concordaram na avaliação da

disponibilidade/atendimento as sugestões de atualização declarando que algumas

vezes encontram o que precisam/têm suas sugestões acatadas. O horário e o

atendimento têm atendido as necessidades de ensino.

234

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram como razoáveis as políticas educacionais da

instituição; demonstraram insatisfação com as informações disponíveis no site UFPR

e com as orientações sobre os objetivos do curso recebidas do NAA e disponíveis no

manual do aluno, a adequação ao estágio e as informações do site da UFPR.

Chamou a atenção o pouco conhecimento apresentado pelos discentes em respeito

ao PPP do curso. Contudo, a ajuda da coordenação no atendimento ao aluno foi

bem avaliada.

Os professores mostraram-se mais satisfeitos com este componente, embora

tenham apresentado uma avaliação insatisfatória quanto às informações

disponíveis no site da UFPR e a capacitação para atender as necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

Foi considerado razoável o desempenho docente pelos alunos do curso e

observou-se insatisfação com quantos professores retomam as avaliações e

relacionam suas disciplinas com as demais.

Os professores, da mesma forma, avaliaram como razoável o desempenho

de seus alunos, todavia, foram mais críticos em sua avaliação, somente a frequência

as aulas e quantos alunos discutem as disciplinas foram melhores avaliados.

Entretanto, demonstraram insatisfação com a quantidade de discentes que os

procuram em horário extraclasse e estudam a bibliografia.

Curso: Filosofia - Diurno

Infraestrutura

Foram consideradas razoáveis as salas de aula e campus pelos professores

e alunos; a biblioteca recebeu avaliação adequada do grupo; mas os laboratórios

foram melhores avaliados pelos acadêmicos. De maneira geral, os professores

mostraram-se menos satisfeitos, inclusive em relação aos seus gabinetes. Observou-

se, ainda, insatisfação com o estacionamento do campus declarada por ambos, no

235

entanto, o item acessibilidade destacou-se como satisfatório nas salas de aula, na

biblioteca e no campus.

Acervo

Os professores mostraram-se mais satisfeitos com as condições do acervo

em especial o atendimento as sugestões de atualização, os alunos disseram que

algumas vezes encontram o que precisam. Apesar das notas atribuídas a

atualização e a conservação das obras concordarem com a avaliação docente,

permaneceram próximas de parte está danificado e ultrapassado.

Os professores, da mesma forma, consideraram adequado o horário de

funcionamento, porém, houve discordância discente em relação a este item. O

atendimento prestado foi bem avaliado por ambos os segmentos.

Políticas Educacionais

Foram consideradas regulares as políticas de educacionais pelos estudantes,

observou-se, entretanto, que não houve uniformidade na avaliação, tendo em vista

que alguns itens destacaram-se como satisfatórios a exemplo das orientações e a

ajuda recebidas da coordenação, da PRAE e disponíveis no manual do aluno; por

outro lado, foram consideradas insatisfatórias a ajuda e a orientação do centro

acadêmico. E, também, observou-se que os estudantes têm pouco conhecimento a

respeito do PPP e sobre as atividades formativas.

Igualmente manifestou-se a equipe docente quanto às políticas

educacionais, apesar de destacarem-se alguns itens satisfatoriamente avaliados

como orientação recebida da coordenação e acessibilidade à UFPR; já a

capacitação para atender as necessidades especiais foi mal avaliada.

236

Desempenho Docente/Discente

Os alunos consideraram adequado o desempenho de seus professores,

entretanto, mostraram-se menos satisfeitos com quantos retomam as avaliações e

relacionam suas disciplinas com as demais.

Os professores mostraram-se menos satisfeitos com o desempenho discente

e se pronunciaram insatisfeitos com a quantidade de estudantes que os procuram

em horário extraclasse e com quantos são responsáveis por sua formação no curso.

Curso: Filosofia - Noturno

Infraestrutura

Os alunos e os professores do curso consideraram razoável a infraestrutura

das salas, dos laboratórios e do campus. Observou que a biblioteca recebeu a

melhor avaliação do grupo, e destacou-se satisfatoriamente avaliado o item

acessibilidade nas salas, na biblioteca e no campus por ambos. Verificaram-se,

porém, alguns itens foram considerados insatisfatórios pelo grupo: os equipamentos

multimídia das salas de aula e o estacionamento do campus.

Acervo

O grupo avaliou satisfatoriamente as condições do acervo, embora os

professores tenham se mostrado menos satisfeitos com a conservação das obras,

vez que a nota atribuída ficou próxima de parte está danificado; já os alunos

discordaram de seus professores em respeito a conservação do acervo que

avaliaram bem. Por outro lado, os alunos atribuíram notas próximas de algumas

vezes encontram o que precisam e parte está ultrapassado aos itens disponibilidade

a obras e atualização do acervo, respectivamente. O horário e o atendimento foram

bem avaliados pelo grupo.

237

Políticas Educacionais

Foram consideradas razoáveis pelos alunos, todavia, verificou-se

insatisfação com a ajuda e as orientações do centro acadêmico e declararam ter

pouco conhecimento do PPP do curso e sobre as atividades formativas.

Professores, declararam estar satisfeitos com a ajuda e as orientações

recebidas da coordenação e com a acessibilidade à UFPR, apesar da avaliação

regular do componente.

Desempenho Docente/Discente

Os acadêmicos se pronunciaram satisfeitos com o desempenho de seus

professores, somente a quantidade de professores que relacionam as suas

disciplinas com as demais recebeu avaliação regular.

Os docentes consideraram regular o desempenho discente e disseram estar

insatisfeitos com a quantidade de alunos que os procuram em horário extraclasse e

são responsáveis pela sua formação no curso.

Curso: História

Infraestrutura

Os alunos do curso de história consideraram razoáveis as salas de aula e o

campus; a biblioteca recebeu a melhor a avaliação discente, entretanto, os

laboratórios foram considerados inadequados. Os professores discordaram da

avaliação das salas e do campus, foram mais críticos em sua avaliação destas

unidades, porém, em divergência a opinião discente, consideraram razoáveis os

laboratórios. A biblioteca e os gabinetes docentes ,também, receberam avaliação

regular da equipe de professores. Observou-se, ainda, que são inadequados na

opinião do grupo os equipamentos multimídia das salas e o estacionamento do

campus.

238

Acervo

Os professores disseram que parte do acervo está danificado e algumas

vezes têm suas sugestões de atualização de obras atendidas, apesar da nota

atribuída pelos alunos a disponibilidade a obras ter sido satisfatória ficou próxima

de algumas vezes encontro o que preciso; já em relação à conservação das obras os

alunos concordaram com os professores. Os alunos avaliaram bem a atualização

do acervo, embora a nota tenha ficado próxima de parte está danificado.

Não houve consenso, contudo, quanto ao horário de e ao atendimento, os

alunos avaliaram satisfatoriamente o horário e consideraram razoável o

atendimento; os professores disseram estar satisfeitos com o atendimento, mas

consideraram razoável o horário de funcionamento.

Políticas Educacionais

Este componente foi avaliado como razoável pelos alunos, que não

possuem conhecimento adequado do PPP e conhecem algumas coisas sobre as

atividades formativas. Porém, observou-se que há satisfação com a ajuda da

coordenação do curso.

Os professores avaliaram satisfatoriamente as políticas educacionais da

instituição, somente a capacitação para atender as necessidades especiais não foi

bem avaliada.

Desempenho Docente/Discente

Os alunos consideraram satisfatório o desempenho docente, ainda que

tenham declarado que somente a metade dos professores relacionam suas

disciplinas com as demais, retomam e justificam os resultados das avaliações.

Em comparação, os professores do curso mostraram-se menos satisfeitos

com o desempenho de seus alunos e declararam que poucos alunos que os

procuram fora dos horários de aula; somente a frequência as aulas e a quantidade

de alunos que acompanham as disciplinas pelos planos de ensino foram bem

avaliadas.

239

Curso: História – Memória e Imagem – Noturno

Infraestrutura

Os discentes avaliaram satisfatoriamente a infraestrutura oferecida ao curso;

os docentes, em contrapartida mostraram-se mais satisfeitos em relação à biblioteca

e aos laboratórios; mas consideraram razoável a infraestrutura do campus, das

salas de aula e de seus gabinetes. Alguns itens foram considerados insatisfatórios

pelos professores, é o caso dos equipamentos multimídia das salas e o

estacionamento do campus.

Acervo

Observou-se maior satisfação discente em relação ao acervo, os professores

avaliaram satisfatoriamente a atualização das obras, embora a nota atribuída à

conservação do acervo ter ficado próxima de parte está danificado. Em relação à

disponibilidade a obras disseram algumas vezes encontrar o que precisam.

O grupo foi unânime ao julgar satisfatório o atendimento prestado, no

entanto, mostraram-se menos satisfeitos em relação ao horário de funcionamento.

Políticas Educacionais

De maneira geral os alunos avaliaram como regular este componente,

todavia, não houve uniformidade, pois disseram estar satisfeitos com orientação

recebida da coordenação e da PRAE, e a acessibilidade à UFPR também foi bem

avaliada. Entretanto, consideraram insatisfatórias as orientações, ajuda e

atendimento do centro acadêmico. Chamou a atenção, ainda, o pouco

conhecimento discente a respeito do PPP do curso, assim como declararam conhecer

algumas coisas sobre atividades formativas, apesar da orientação recebida da

coordenação sobre este assunto ter sido avaliada como adequada.

Os professores, em controvérsia, consideraram satisfatórias as políticas

educacionais da instituição, e diferente dos demais cursos consideraram satisfatória

a capacitação para atender as necessidades especiais.

240

Desempenho Docente/Discente

De forma geral o desempenho docente foi considerado satisfatório pelos

alunos, somente obteve avaliação regular a quantidade de docentes que relacionam

suas disciplinas com as demais.

Os professores, da mesma forma, consideraram satisfatório o desempenho

discente, somente a quantidade de alunos que os procuram em horário extraclasse

foi julgada insatisfatória.

Curso: Educação Musical – Licenciatura

Infraestrutura

Os professores de música avaliaram com inadequada a estrutura das salas

de aula e dos laboratórios; o campus e a biblioteca foram considerados razoáveis

pelos docentes que, ainda, se mostraram insatisfeitos em relação aos seus

gabinetes. Os alunos não foram tão críticos em sua avaliação considerando estas

unidades como razoáveis, mas destacaram como insatisfatórios os itens:

salas e laboratórios: acústica;

biblioteca: acessibilidade;

campus: estacionamento e deslocamento entre campi.

Acervo

O grupo considerou que parte do acervo está ultrapassado e que algumas

vezes encontram o que precisam/têm suas sugestões de atualização atendidas. Por

outro lado, não houve conformidade no julgamento da conservação das obras, os

professores foram mais críticos em sua avaliação, enquanto os alunos mostraram-se

satisfeitos. Isto também se observou em relação ao horário e atendimento.

241

Políticas Educacionais

Este componente foi julgado inadequado pelos alunos, especialmente, as

orientações e ajuda do centro acadêmico do curso. Chamou a atenção o pouco

conhecimento sobre atividades formativas e sobre o PPP do curso.

Os professores, entretanto, consideraram razoável este componente e como

observado na avaliação discente, chamou a atenção o pouco conhecimento em

relação ao PPP; estes professores também disseram estar insatisfeitos com a

capacitação para atender as necessidades especiais e a acessibilidade à UFPR. Mas

mostraram-se satisfeitos em relação à orientação recebida das Pró-Reitorias.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado, todavia, os alunos

consideraram insatisfatórios o atendimento extraclasse e a quantidade de docentes

que relacionam suas disciplinas com as demais, retomam as avaliações e

incentivam a participação discente.

Os professores , da mesma forma, julgaram alguns aspectos inadequados

no desempenho discente, tais como a quantidade de alunos que os procuram em

horário extraclasse, quantos são responsáveis por sua formação e quantos discutem

as disciplinas; somente a frequência as aulas foi considerada satisfatória.

Curso: Educação Musical – Bacharelado

Infraestrutura

Os professores de música bacharelado avaliaram com inadequada a

infraestrutura das salas de aula e dos laboratórios; o campus e a biblioteca foram

considerados razoáveis pelos docentes que, ao mesmo tempo, se mostraram

insatisfeitos em relação aos seus gabinetes. Os alunos, em comparação,

concordaram com a avaliação docente em relação aos laboratórios, porém, foram

menos críticos em sua avaliação das salas de aula, da biblioteca e do campus que

julgaram razoáveis.

242

Foram considerados inadequados pelo grupo:

salas: acústica;

biblioteca: equipamento multimídia;

campus: Deslocamento entre os campi.

Acervo

Os alunos e os professores mostraram-se satisfeitos com a conservação das

obras, mas declararam que parte do acervo está ultrapassado e que algumas vezes

encontram o que precisam/ têm suas sugestões de atualização atendidas.

O horário de funcionamento e o atendimento foram julgados razoáveis

pelos estudantes; os professores consideraram ruim o atendimento, porém,

concordaram com seus alunos quanto ao horário.

Políticas Educacionais

Este componente foi julgado inadequado pelos alunos, principalmente a

orientação e a ajuda recebida do centro acadêmico. Chamou a atenção o pouco

conhecimento demonstrado em relação às atividades formativas e sobe o PPP do

curso.

Os professores, entretanto, avaliaram razoavelmente este componente e

disseram estar insatisfeitos com a capacitação para atender as necessidades

especiais e, como observado na avaliação discente, chamou a atenção o pouco

conhecimento em relação ao PPP. Em contrapartida, as orientações recebidas das

Pró-Reitorias foram bem avaliadas.

Desempenho Docente/Discente

Foi considerado razoável o desempenho docente, todavia, observou-se

insatisfação com a quantidade de docentes que apresentam o plano de ensino,

relacionam suas disciplinas com as demais, retomam as avaliações e o atendimento

extraclasse.

Os professores também consideraram razoável o desempenho de seus

alunos, entretanto, observou-se que grande parte dos itens foram considerados

243

insatisfatórios contribuindo para uma avaliação próxima de inadequada, embora a

frequência às aulas tenha se destacado como adequada.

Curso: Psicologia

Infraestrutura

A avaliação dos alunos é razoável em relação à infraestrutura das salas de

aula, dos laboratórios e do campus, contudo, a biblioteca foi melhor avaliada. Os

professores, no entanto, consideraram as salas e o campus inadequados e julgaram

razoáveis a biblioteca e os laboratórios, assim como julgaram regulares seus

gabinetes. Observou-se que há insatisfação discente com o estacionamento do

campus e a acústica das salas de aula em concordância a avaliação docente.

Acervo

O grupo mostrou-se insatisfeito com a disponibilidade a obras/ atendimento

as sugestões de atualização, principalmente a equipe docente que declarou

raramente ter seus pedidos acatados. Os alunos mostraram-se mais satisfeitos com

a conservação das obras em comparação a opinião de seus professores. O inverso

observou-se em relação à atualização, embora a nota atribuída pelos professores

tenha ficado muito próxima da avaliação discente, cujo resultado foi parte está

ultrapassado.

Não houve consenso em relação ao horário de funcionamento e ao

atendimento, os professores consideraram razoáveis, enquanto os doiscentes os

consideraram adequados.

Políticas Educacionais

Em relação às políticas educacionais, os alunos declararam ser razoáveis e

chamou a atenção que os estudantes conhecem pouco o PPP do curso; contudo, as

orientações e a ajuda da coordenação foram bem avaliadas, assim como a ajuda

da PRAE no atendimento ao aluno.

244

Da mesma forma, os docentes consideraram razoável este componente,

todavia, destacou-se como satisfatória a orientação recebida da coordenação do

curso; mas insatisfatória a capacitação para atender as necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado e foram considerados

insatisfatórios os itens que se referem à quantidade de docentes que relacionam

suas disciplinas com as demais e retornam as avaliações. No entanto, foram

satisfatoriamente avaliados os itens referentes a quantidade de professores que

apresentam e seguem o plano de ensino.

Os professores declararam que poucos alunos os procuram fora do horário

extraclasse, mas a frequência às aulas foi bem avaliada e, de maneira geral,

também julgaram razoável a dedicação de seus alunos.

SETOR/CAMPUS: SOCIAIS APLICADAS

Curso: Administração – Diurno

Infraestrutura

Os alunos avaliaram de forma satisfatória a infraestrutura das salas de

aula, da biblioteca e do campus; e consideraram razoáveis os laboratórios do curso.

Os docentes também se mostraram satisfeitos com salas de aula, porém, julgaram

razoáveis as demais unidades e se mostraram mais críticos em sua avaliação dos

equipamentos multimídia da biblioteca e do deslocamento entre campi, por outro

lado, consideraram satisfatórios seus gabinetes. Observou-se que item

acessibilidade foi bem avaliado pelo grupo nas salas de aula e na biblioteca.

245

Acervo

Os professores e os alunos foram unânimes em sua avaliação satisfatória

da conservação das obras, todavia, declararam que parte do acervo está

ultrapassado, e chamou a atenção que a disponibilidade/atendimento as sugestões

de atualização recebeu nota correspondente a quase sempre encontro o que

preciso/acata, no entanto, ficou muito próxima de algumas vezes.

O horário e o atendimento foi melhor avaliado pelos estudantes, os

professores avaliarem melhor o atendimento,porém, disseram estar insatisfeitos com

o horário.

Políticas Educacionais

Os estudantes avaliaram razoavelmente as políticas educacionais e

demonstraram-se insatisfeitos em relação à orientação e ajuda do centro acadêmico

do curso. Foi possível observar que possuem pouco conhecimento em relação ao

PPP e sobre as atividades formativas.

Docentes concordaram com avaliação discente e disseram estar insatisfeitos

com a capacitação para atender as necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi considerado regular, mas a avaliação não foi

uniforme, ou seja, alguns itens foram considerados insatisfatórios contribuindo para

este resultado, a exemplo de quantos docentes relacionam suas disciplinas com as

demais, quantos retomam as avaliações e estimulam a participação em atividades

formativas. Mas, foram bem avaliados a quantidade de docentes apresentam e

seguem os planos de ensino, e o respeito ao horário.

Os professores, da mesma forma, consideraram razoável o desempenho

discente, somente a frequência as aulas foi bem avaliada. Todavia, a quantidade de

alunos que os procuram em horário extraclasse e são responsáveis por sua

formação foram considerados insatisfatórios.

246

Curso: Administração – Noturno

Infraestrutura

Os professores não responderam a pesquisa, portanto, as considerações

apresentadas referem-se somente a opinião discente.

Foram avaliadas como satisfatórias as salas de aula e biblioteca; razoáveis o

campus e os laboratórios. Observou-se que os equipamentos multimídia da

biblioteca foram considerados inadequados; por outro lado, o item acessibilidade

foi bem avaliado em toda a infraestrutura.

Acervo

Os estudantes mostraram-se mais satisfeitos em relação à conservação das

obras, no entanto, disseram que parte do acervo está ultrapassado. E, embora a

nota atribuída a disponibilidade a obras possa ser considerada satisfatória ficou

muito próxima de algumas vezes encontro o que preciso. O horário de

funcionamento e o atendimento foram bem avaliados.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram razoavelmente as políticas educacionais e disseram

estar insatisfeitos com a ajuda e orientações do centro acadêmico. Foi possível

observar que estes estudantes têm pouco conhecimento sobre o PPP e sobre as

atividades formativas.

247

Desempenho Docente/Discente

Foi razoavelmente avaliado o desempenho docente e os alunos disseram

estar insatisfeitos com a quantidade de docentes que estimulam as atividades

formativas, retomam as avaliações e relacionam suas disciplinas com as demais.

Curso: Ciências Contábeis

Infraestrutura

Os alunos e os professores consideraram satisfatória a infraestrutura

oferecida ao curso, contudo, atentou-se para os laboratórios e o campus, pois a

avaliação mesmo que adequada ficou muito próxima de regular, tendo em vista as

notas atribuídas aos itens: equipamentos e atendimento dos laboratórios;

estacionamento, segurança e deslocamento entre os campi.

Acervo

O grupo demonstrou satisfação em relação à conservação das obras,

todavia, chamou a atenção que atualização e a disponibilidade/atendimento as

sugestões de atualização receberam notas correspondentes a quase sempre

encontro o que preciso/acata e há pouca disponibilidade de obras, porém,

próximas de algumas vezes e parte está ultrapassado.

Não houve consenso entre o grupo na avaliação do horário de

funcionamento, os professores o julgaram razoável, já os alunos o consideraram

adequado; o atendimento foi bem avaliado por ambos.

Políticas Educacionais

Este componente foi considerado razoável pelos alunos e observou-se

insatisfação com as orientações e a ajuda do centro acadêmico do curso e ,também

disseram ter pouco conhecimento a respeito do PPP e das atividades formativas;

entretanto a acessibilidade à UFPR foi bem avaliada.

Os professores mostraram-se satisfeitos em relação a este componente,

todavia, foram considerados regulares a adequação ao estágio e a capacitação

para atender as necessidades especiais.

248

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado, apesar de julgarem

insatisfatória a quantidade de docentes que relacionam suas disciplinas com as

demais e retomam as avaliações.

Os professores, do mesmo modo, consideraram razoável o desempenho de

seus alunos, somente a frequência as aulas foi bem avaliada, uma vez que se

pronunciaram insatisfeitos com a quantidade de discentes que os procuram em

horário extraclasse.

Curso: Economia – Diurno

Infraestrutura

Os alunos e os professores consideraram satisfatória a infraestrutura das

salas e da biblioteca; porém, discordaram quanto aos laboratórios, os alunos os

consideraram razoáveis, apesar dos professores mostrarem-se satisfeitos; o

contrário ocorreu em relação ao campus, os professores foram mais críticos em sua

avaliação deste componente. Os docentes, ainda, disseram estar satisfeitos com

seus gabinetes, mas apesar de avaliarem bem as salas de aula consideraram

inadequados os equipamentos destas unidades.

Acervo

Em relação ao acervo o grupo mostrou-se satisfeito, especialmente com sua

conservação. O atendimento foi bem avaliado por ambos, contudo, os alunos

declararam estar menos satisfeitos em relação ao horário, embora a nota atribuída

possa ser considerada adequada ficou muito próxima de regular.

249

Políticas Educacionais

Este componente foi considerado razoável pelos alunos e observou-se

insatisfação com as orientações e a ajuda da coordenação e do centro acadêmico.

Foi possível verificar estes alunos têm pouco conhecimento a respeito do PPP e

atividades formativas.

Os professores avaliaram melhor este componente, contudo, ainda de

forma razoável e destacaram como inadequadas a adequação ao estágio e a

capacitação para atender as necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado, entretanto, foi julgada

insatisfatória a quantidade de docentes que retomam as avaliações e estimulam

seus alunos para participação em atividades formativas.

Os professores, do mesmo modo, julgaram razoável o desempenho de seus

alunos, somente a frequência as aulas destacou-se como satisfatória. Foram mal

avaliados a quantidade de discentes que os procuram em horário extraclasse, estão

motivados para atividades formativas e quantos são responsáveis por sua formação.

Curso: Economia – Noturno

Infraestrutura

Os estudantes e os professores consideraram satisfatória a infraestrutura das

salas de aula e da biblioteca; porém, discordaram quanto aos laboratórios, os

alunos consideraram razoáveis, apesar dos professores mostrarem-se satisfeitos; por

outro lado, ambos concordaram com a avaliação regular do campus. Observou-se

que os professores avaliaram bem seus gabinetes e em concordância com os

colegas do horário matutino consideraram inadequados os equipamentos das salas

de aula.

250

Acervo

O grupo declarou estar satisfeito com conservação das obras e com a

disponibilidade a obras/atendimento as sugestões de atualização; porém, a

atualização do acervo foi melhor avaliada pelos docentes, considerando que a nota

atribuída pelos estudantes mostrou-se muito próxima de parte está ultrapassado.

A equipe docente foi mais crítica quanto ao horário de funcionamento da

biblioteca, embora a nota atribuída possa ser considerada adequada ficou muito

próxima de regular, como já declarado pelos professores do período matutino;

entretanto, o atendimento foi considerado satisfatório por professores e alunos.

Políticas Educacionais

Este componente foi razoavelmente avaliado pelos alunos e observou-se

insatisfação com a orientação sobre as atividades formativas e sobre os

procedimentos acadêmicos, assim como a ajuda para atender os alunos recebidos

da coordenação e , tal como os colegas do período da manhã, estes alunos têm

pouco conhecimento a respeito do PPP e das atividades formativas.

Os professores avaliaram melhor este componente, contudo, ainda de

forma razoável, destacaram-se a adequação ao estágio e a capacitação para

atender as necessidades especiais com as menores notas.

Desempenho Docente/Discente

Foi razoavelmente avaliado o desempenho docente, entretanto, verificou-se

insatisfação com a quantidade de professores que relacionam suas disciplinas com

as demais, retomam as avaliações e estimulam seus alunos para atividades

formativas. Mas, se destacou satisfatoriamente avaliada a quantidade de docentes

que cumprem o horário.

Os professores, da mesma forma, consideraram razoável o desempenho de

seus alunos e declararam estar insatisfeitos com a quantidade de alunos que os

procuram em horário extraclasse e são responsáveis por sua formação; a despeito

de terem sido bem avaliadas a frequência as aulas e a quantidade de discentes que

discutem os resultados das avaliações.

251

SETOR/CAMPUS: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - Diurno

Infraestrutura

Os discentes consideraram regulares as salas, os laboratórios e o campus,

entretanto, avaliaram bem a biblioteca do setor. Os professores concordaram com a

avaliação discente, exceto em relação à biblioteca, pois a julgaram razoável e foram

mais críticos em sua avaliação da infraestrutura, pois destacaram alguns itens como

insatisfatórios:

biblioteca: espaço físico e equipamento multimídia;

laboratórios: mobiliários e equipamentos;

campus: estacionamento (alunos e professores);

gabinetes docentes.

Acervo

Não houve consenso na avaliação do acervo, os professores mostraram-se

satisfeitos, contudo, os alunos discordaram com o julgamento da disponibilidade a

obras, uma vez que disseram algumas vezes encontrar o que precisam. Foi possível

observar que a avaliação discente do item atualização correspondeu a há pouca

disponibilidade, contudo, o resultado ficou muito próximo de parte está

ultrapassado.

O horário foi satisfatoriamente avaliado pelos alunos, os professores,

entretanto, o julgaram regular. O atendimento foi considerado adequado pelo

grupo.

Políticas Educacionais

252

Os estudantes avaliaram razoavelmente as políticas educacionais e

declararam não possuir conhecimento adequado do PPP do curso e sobre as

atividades formativas. Os professores avaliaram satisfatoriamente, ainda que, tenha

se observado que a acessibilidade à UFPR, as informações disponíveis no sítio da

instituição e a capacitação para atender as necessidades especiais tenham se

destacado como razoáveis.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente é razoável na opinião dos alunos do curso, mas

disseram que a quantidade de professores que retomam as avaliações é

insatisfatória.

Da mesma forma, os professores julgaram regular o desempenho de seus

alunos, no entanto, este resultado foi influenciado pela quantidade de alunos que os

procuram fora dos horários de aula (poucos), considerando que foram bem

avaliados a quantidade de discentes que discutem as disciplinas e os resultados das

avaliações, assim como a frequência as aulas.

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - Noturno

Infraestrutura

Os alunos consideraram regular a infraestrutura oferecida ao curso; os

professores concordaram com a avaliação discente, mas observou-se pelas notas

atribuídas que estão menos satisfeitos, principalmente, com seus gabinetes. O grupo

destacou itens avaliados como inadequados:

biblioteca: espaço físico e equipamentos multimídia;

laboratórios: mobiliários e equipamentos;

campus: estacionamento.

253

Acervo

O grupo alegou estar satisfeito com a conservação do acervo, contudo, não

houve consenso na avaliação do item atualização, uma vez que os alunos

declararam que parte está ultrapassado;e apesar dos estudantes terem atribuído

nota satisfatória a disponibilidade a obras o resultado ficou próximo de algumas

vezes encontram o que precisam.Os professores avaliaram bem o atendimento as

sugestões de atualização do acervo.

O atendimento foi bem avaliado por professores e alunos, porém, o horário

foi dito razoável.

Políticas Educacionais

Os alunos julgaram razoável este componente, disseram conhecer pouco o

PPP do curso e mostraram-se insatisfeitos com a orientação recebida do centro

acadêmico referente a distribuição de carga horária e sobre as atividades

formativas. A ajuda da coordenação destacou-se como positiva.

Os docentes o avaliaram satisfatoriamente, ainda que a acessibilidade à

UFPR e as informações disponíveis no sítio da instituição tenham sido destacadas

como razoáveis.

Desempenho Docente/Discente

Foram satisfatoriamente avaliados quantos professores seguem os planos de

ensino, cumprem o horário e estão disponíveis para atendimento extraclasse.

Entretanto, os alunos disseram que somente a metade dos professores retomam as

avaliações e justificam seus resultados e, estimulam a participação discente em

atividades formativas, estes itens influenciaram para que o desempenho docente

fosse considerado razoável.

Da mesma forma, os professores avaliaram razoavelmente o desempenho

de seus alunos, porém, observou-se insatisfação com a quantidade de alunos que

os procuram fora dos horários de aula (poucos); mas a frequência as aulas foi

considerada satisfatória.

254

Curso: Tecnologia Comunicação Institucional

Infraestrutura

Os alunos e os professores consideraram razoável a infraestrutura oferecida

ao curso, a exceção dos laboratórios, cujos resultados foram negativos e observou-

se que os professores foram mais críticos na avaliação do item acessibilidade em

toda infraestrutura. E, destacaram-se, ainda, como insatisfatórios:

biblioteca: equipamentos, espaço físico;

gabinetes docentes;

campus: estacionamento e acessibilidade.

Acervo

Em relação aos itens conservação e atualização do acervo a avaliação foi

satisfatória, embora os professores tenham se mostrado menos satisfeitos com a

atualização, tendo em vista que a nota atribuída ficou próxima de parte está

ultrapassado; a disponibilidade/atendimento as sugestões de atualização não foi

bem avaliada pelo grupo, que declarou algumas vezes encontrar o que precisa/ter

suas sugestões acatadas.

Não houve consenso quanto ao horário de funcionamento e ao

atendimento, os alunos consideraram adequados e os professores razoáveis.

Políticas Educacionais

Os alunos do curso avaliaram razoavelmente e declararam ter pouco

conhecimento a respeito do PPP e das atividades formativas; em controvérsia,

avaliaram de forma satisfatória a ajuda recebida da coordenação.

Os professores, do mesmo modo, julgaram regular este componente e

observou-se insatisfação com a capacitação para atender necessidades especiais e a

adequação ao estágio. Não houve respostas à questão “Departamento orienta

Docente”, não obstante a coordenação tenha sido bem avaliada.

255

Desempenho Docente/Discente

Os professores foram bem avaliados pelos alunos do curso, apenas

destacaram que a metade dos docentes que relacionam suas disciplinas com as

demais e retomam as avaliações.

Os docentes avaliaram razoavelmente a dedicação de seus alunos e

declararam que poucos alunos os procuram foram do horário extraclasse. Mas foi

positiva a avaliação quanto ao interesse em discutir a disciplina e os resultados das

avaliações.

Curso: Tecnologia em Produção Cênica

Infraestrutura

No início de 2012 a estrutura do curso foi transferida para seu Setor de

Educação Profissional e Tecnológica, todavia até 2011 as aulas eram ministradas

no Prédio Histórico da UFPR, portanto, a avaliação aqui apresentada refere-se ao

Campus Centro.

Os alunos consideraram razoáveis as salas, a biblioteca e o campus, no

entanto, disseram estar insatisfeitos com os laboratórios. Os professores foram mais

críticos em sua avaliação, e julgaram insatisfatória a infraestrutura oferecida ao

curso.

Acervo

Os alunos e os professores avaliaram bem a atualização das obras, todavia,

os professores não responderam a questão que avaliava a conservação do acervo;

os alunos, no entanto, disseram que o acervo está pouco danificado. A

disponibilidade/atendimentos as sugestões de atualização mal avaliada pelo grupo,

principalmente pelos professores que disseram nunca ter suas sugestões acatadas.

O atendimento e o horário foram considerados razoáveis pelos alunos,

porém, os professores os julgaram adequados.

256

Políticas Educacionais

As políticas educacionais foram razoavelmente avaliadas pelos estudantes e

foi possível observar que há insatisfação com as orientações e ajuda do centro

acadêmico do curso. Os estudantes também declararam conhecer pouco o PPP do

curso e as atividades formativas.

Os professores mostraram-se mais satisfeitos em relação a este

componente, especialmente com a orientação recebida da coordenação; entretanto,

não responderam a questão sobre a adequação ao estágio e declararam-se

insatisfeitos com a capacitação para atender as necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

Observou-se que os professores foram bem avaliados, destacando-se

apenas a quantidade de docentes que retomam as avaliações como metade.

Por outro lado, os professores avaliaram a motivação de seus alunos para

atividades formativas, a quantidade de alunos que estudam a bibliografia e são

responsáveis por sua formação como insatisfatórios, assim como declararam que

poucos alunos os procuram fora dos horários de aula, a avaliação negativa destes

itens influenciaram para um resultado razoável do desempenho discente, mesmo

que a frequência as aulas e o interesse apresentado na discussão das disciplinas

tenham sido considerados satisfatórios.

Curso: Tecnologia em Construção de Instrumentos Musicais

Infraestrutura

Os professores e os alunos consideraram regulares as salas de aula, a

biblioteca, e o campus; os laboratórios receberam a pior avaliação da equipe

docente que os julgou inadequados, no entanto, os alunos os julgaram regulares.

Os docentes, ainda, se mostraram insatisfeitos em relação aos seus gabinetes.

Observou-se, que o item estacionamento do campus foi destacado como

insatisfatório pelo grupo.

257

Acervo

Os professores disseram estar satisfeitos com a as condições do acervo. No

entanto, os alunos discordaram desta avaliação, e somente a conservação das

obras foi melhor avaliada por eles, pois alegaram que raramente encontram o que

precisam, e que parte do acervo está ultrapassado.

O grupo considerou razoável o horário de funcionamento, os docentes

demonstraram estar mais satisfeitos em relação ao atendimento em divergência a

opinião discente que o julgou razoável.

Políticas Educacionais

São razoáveis na opinião discente as políticas educacionais, os alunos

demonstraram insatisfação quanto à adequação ao estágio e chamou a atenção o

pouco conhecimento discente sobre o PPP do curso e atividades formativas. Porém,

item acessibilidade à UFPR foi bem avaliado.

Os docentes, no entanto, avaliaram satisfatoriamente as políticas

educacionais da instituição, em especial a orientação recebida da coordenação do

curso, do departamento e das Pró-Reitorias, porém, disseram raramente encontrar o

que precisam no sítio UFPR e consideraram regular a capacitação oferecida para

atender necessidades especiais.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado e se pronunciaram

insatisfeitos com o atendimento extraclasse e com a quantidade de docentes que

apresentam os planos de ensino; por outro lado, mostraram-se satisfeitos em

relação à quantidade de docentes que respeitam o horário.

Os professores, da mesma forma, julgaram razoável o desempenho de seus

alunos, entretanto, avaliaram como insatisfatórios a quantidade de estudantes que

estudam a bibliografia e são responsáveis por sua formação; somente a frequência

as aulas foi julgada satisfatória.

258

Curso: Tecnologia em Secretariado

Infraestrutura

Os professores demonstraram-se insatisfeitos em relação à infraestrutura

das salas e do campus; julgaram regular a infraestrutura da biblioteca e dos

laboratórios. E, diferente de seus colegas dos demais cursos do Setor, consideraram

razoáveis os gabinetes docentes. Os discentes, por sua vez, consideraram regulares

as salas de aula, os laboratórios e o campus, mas fizeram uma boa avaliação da

biblioteca. Destacaram-se, todavia, alguns itens destas unidades que o grupo

considerou inadequados:

sala: acústica;

laboratórios: equipamentos e mobiliário;

campus: estacionamento.

Acervo

Não houve consenso na avaliação do acervo os professores declararam que

raramente têm suas sugestões atendidas, contudo, os alunos disseram algumas

vezes encontrar o que precisam. Os estudantes avaliaram melhor também a

conservação das obras, vez que os docentes disseram que parte está danificado;

quanto à atualização do acervo os alunos disseram que parte está ultrapassado e,

apesar dos professores terem atribuído nota adequada a este item, ficou muito

próxima do resultado discente.

Não houve uniformidade na avaliação do horário, os alunos estão

satisfeitos, mas os professores o consideraram razoável; estes docentes avaliaram

pouco melhor o atendimento, porém, ainda de forma mais crítica, enquanto seus

alunos o avaliaram satisfatoriamente.

Políticas Educacionais

Este componente foi considerado razoável pelos alunos de secretariado e

observou-se que conhecem pouco o PPP do curso. No entanto, observou-se que a

259

orientação sobre as atividades formativas, procedimento acadêmico e ajuda da

coordenação foram bem avaliados, bem como a ajuda da PRAE e do NAA.

Os professores avaliariam pouco melhor este componente, apesar de terem

demonstrado insatisfação com a capacitação para atender as necessidades

especiais. Contudo, observou-se que a adequação ao estágio foi considerada

razoável.

Desempenho Docente/Discente

De forma geral o desempenho docente foi julgado razoável e foi

insatisfatório o resultado referente a quantidade de docentes retomam as avaliações

e relacionam suas disciplinas com as demais. Ainda que, a quantidade de docentes

que seguem os planos de ensino tenha se mostrado bem avaliada.

Os professores, da mesma forma, consideraram razoável o desempenho

discente e consideraram insatisfatória a quantidade de alunos que os procuram em

horário extraclasse, a despeito de terem avaliado bem a frequência as aulas.

Curso: Tecnologia em Negócios Imobiliários

Infraestrutura

O grupo considerou razoável a infraestrutura da biblioteca; os alunos

consideraram insatisfatórios os laboratórios enquanto seus professores os avaliaram

como razoáveis, contudo, chamou a atenção que mesmo atribuindo notas melhores

aos componentes dos laboratórios os professores responderam que estes não

atendem as necessidades de ensino. As salas de aula foram melhores avaliadas

pelos alunos e os professores também foram mais críticos na avaliação do campus.

Destacaram-se como insatisfatórios na opinião do grupo:

biblioteca: equipamentos multimídia e espaço físico;

gabinetes docentes;

laboratórios: equipamentos, mobiliário e espaço físico.

260

Acervo

A conservação e a atualização das obras foram satisfatoriamente avaliadas

pelo grupo, todavia, os alunos declararam raramente encontrar o que precisam, os

professores mostraram-se mais satisfeitos com o atendimento as suas sugestões de

atualização.

O atendimento foi bem avaliado por professores e alunos, mas o horário

recebeu avaliação regular de ambos.

Políticas Educacionais

Os acadêmicos consideraram satisfatórias a adequação ao estágio, as

orientações sobre carga horária oferecida pela coordenação e disponível no manual

do aluno, a orientação sobre objetivos do curso e ajuda para atender os alunos

recebida da coordenação, assim como a acessibilidade à UFPR. Por outro lado, a

orientação e ajuda do centro acadêmico foram consideradas insatisfatórias, e os

estudantes disseram ter pouco conhecimento do PPP do curso. Estes resultados

negativos influenciaram para uma avaliação razoável do componente.

Os professores avaliaram melhor as políticas educacionais, entretanto,

alguns itens se destacaram como regulares a exemplo da capacitação para atender

as necessidades especiais, a orientação recebida da coordenação e acessibilidade à

UFPR.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi muito bem avaliado por estes alunos, somente a

quantidade de professores que relacionam suas disciplinas com as demais e

atendimento extraclasse tiveram notas próximas de regulares, embora satisfatórias.

Em comparação, verificou-se que os professores avaliaram seus alunos de

forma regular, disseram que são poucos os alunos que os procuram em horário

extraclasse e estudam a bibliografia. Somente a frequência às aulas e a quantidade

de alunos que discutem os resultados das avaliações foram consideradas

satisfatórias.

261

SETOR/CAMPUS: TECNOLOGIA

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Infraestrutura

Os alunos e os professores julgaram razoáveis as salas de aula, o campus e

os laboratórios; a biblioteca foi bem avaliada pelo grupo, e os professores

consideram adequados seus gabinetes docentes. Contudo, destacaram-se alguns

itens considerados insatisfatórios:

salas: cadeiras e mesas;

biblioteca: equipamento multimídia;

laboratórios: equipamentos;

campus: Iluminação.

Acervo

A conservação do acervo foi bem avaliada pelo grupo; os alunos

mostraram-se menos satisfeitos com a atualização das obras e disponibilidade a

obras. O atendimento às sugestões de atualização foi bem avaliado pelos

professores do curso.

Não houve consenso em relação ao horário de funcionamento, os

professores o consideraram razoável, porém, os alunos mostraram-se satisfeitos. Os

professores, ainda, foram mais críticos em sua avaliação do atendimento.

Políticas Educacionais

Este componente foi razoavelmente avaliado pelos alunos que, também,

declararam ter pouco conhecimento em relação ao PPP do curso e atividades

formativas; apesar de terem se pronunciado satisfeitos com a ajuda da coordenação

do curso.

262

Os professores avaliaram satisfatoriamente as políticas educacionais,

contudo, mostraram-se menos satisfeitos com as informações disponíveis na página

da UFPR.

Desempenho Docente/Discente

Alunos avaliaram razoavelmente o desempenho de seus professores, em

relação aos professores que retomam e justificam as avaliações declararam-se

insatisfeitos, no entanto, declararam estar satisfeitos em relação à quantidade de

docentes que apresentam e seguem o plano de ensino.

Em comparação, os professores avaliaram o desempenho dos discentes de

forma satisfatória, somente a quantidade de alunos que os procuram em horário

extraclasse e quantos são responsáveis por sua formação foram considerados

regulares.

Curso: Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia

Infraestrutura

São razoáveis as salas de aula, os laboratórios e o campus na opinião

discente; a biblioteca foi bem avaliada pelos alunos. Os professores consideraram

regulares o campus e as salas de aula, no entanto, julgaram inadequados os

laboratórios e, de maneira geral, foram mais críticos em sua avaliação,

principalmente em relação aos seus gabinetes; os professores também se

mostraram insatisfeitos em relação ao estacionamento do campus.

Acervo

Não houve conformidade entre o grupo na avaliação do acervo, os

professores declararam-se satisfeitos com a conservação e atualização das obras,

mas quanto às sugestões de atualização disseram algumas vezes ter suas sugestões

atendidas. Em divergência, os estudantes declararam que parte do acervo está

danificado, entretanto, avaliaram bem a disponibilidade a obras. O item

263

atualização recebeu nota satisfatória por parte dos alunos, porém, próxima de parte

está ultrapassado.

Os professores foram mais críticos em relação ao horário, no entanto,

concordaram com seus alunos na avaliação satisfatória do atendimento.

Políticas Educacionais

Este componente foi considerado razoável, ainda que, os alunos tenham se

pronunciado satisfeitos com a ajuda da coordenação e do centro acadêmico do

curso. Chamou a atenção o conhecimento em relação ao PPP do curso, uma vez

que os alunos disseram ter ouvido falar, mas não sabem o que é isso, e conhecem

algumas coisas sobre as atividades formativas.

Os professores avaliaram satisfatoriamente as políticas educacionais,

somente a capacitação para atender as necessidades especiais foi considerada

inadequada.

Desempenho Docente/Discente

Foi considerado razoável o desempenho docente, no entanto, os alunos

julgaram insatisfatória a quantidade de professores que retomam e justificam os

resultados das avaliações.

Da mesma forma, os professores consideraram razoável o desempenho

discente e disseram que poucos alunos os procuram em horário extraclasse; a

despeito de terem se mostrado satisfeitos com a frequência as aulas e a motivação

para atividades formativas.

Curso: Engenharia Elétrica - Diurno

Infraestrutura

O grupo considerou razoáveis o campus e laboratórios, mas avaliou

satisfatoriamente a biblioteca e as salas de aula. Observou-se que os estudantes

foram mais críticos em sua avaliação do campus julgando-os inadequados,

principalmente os itens iluminação, segurança e estacionamento. Os professores

concordaram em relação à iluminação e estacionamento, porém, avaliaram

264

razoavelmente os demais itens. A equipe docente destacou, no entanto, como

insatisfatórios os equipamentos dos laboratórios, contudo, julgou adequado os

gabinetes docentes.

Acervo

O acervo foi bem avaliado pelo grupo, entretanto, observou-se que o item

atualização do acervo recebeu nota próxima de parte está ultrapassado. Isto,

também, se observou em relação aos resultados discentes para o item conservação

das obras, a nota atribuída ficou próxima de parte está danificado.

O horário de funcionamento e o atendimento foram considerados

satisfatórios por ambos.

Políticas Educacionais

Os alunos julgaram razoável este componente, o conhecimento em relação

ao PPP do curso é deficitário, e também declararam conhecer algumas coisas sobre

as atividades formativas. Mas, mostraram-se satisfeitos com a ajuda e orientação

sobre os procedimentos acadêmicos recebida da coordenação do curso.

Os professores avaliaram de forma satisfatória as políticas educacionais,

todavia, julgaram insatisfatória a capacitação para atender as necessidades

especiais.

Desempenho Docente/Discente

Foi considerado razoável o desempenho docente e os alunos julgaram

insatisfatória a quantidade de professores que retomam as avaliações e os

estimulam a participar em atividades formativas. Entretanto, quanto aos docentes

que seguem o plano de ensino a avaliação foi satisfatória.

Da mesma forma os professores consideraram regular o desempenho

discente e se pronunciaram insatisfeitos com a quantidade de alunos que os

procuram fora dos horários de aula; somente a frequência às aulas foi considerada

adequada.

265

Curso: Engenharia Elétrica - Noturno

Infraestrutura

Os alunos do curso avaliaram satisfatoriamente as salas de aula, os

laboratórios e a biblioteca, esta especialmente, vez que os resultados se destacaram

das demais unidades, contudo, o campus recebeu avaliação razoável. Os

professores também se mostraram satisfeitos com as salas de aula e biblioteca,

ainda que tenham sido mais críticos em sua avaliação, os laboratórios foram

considerados razoáveis e o campus inadequado, tal como seus gabinetes. Os

estudantes concordaram com seus professores quanto à avaliação dos itens

iluminação e segurança do campus que julgaram insatisfatórios.

Acervo

Os professores e os alunos avaliaram satisfatoriamente a disponibilidade de

obras/atendimento as sugestões de atualização do acervo e sua conservação; no

entanto, discordaram em relação à atualização do acervo, uma vez que os

professores disseram que parte está ultrapassado.

O atendimento foi bem avaliado pelo grupo, entretanto, os professores estão

menos satisfeitos com o horário.

Políticas Educacionais

Os alunos julgaram razoável este componente e declararam conhecer

algumas coisas do PPP do curso e, ainda, observou-se que houve divergência

quanto ao conhecimento discente sobre as atividades formativas, porém, apesar de

avaliar bem a orientação recebida declararam conhecer algumas coisas. Estes

alunos se pronunciaram satisfeitos em relação à orientação sobre os procedimentos

acadêmicos e objetivos do curso recebida da coordenação; além de terem avaliado

satisfatoriamente a acessibilidade à UFPR.

A avaliação docente das políticas educacionais foi bastante satisfatória, a

despeito de terem julgado razoáveis a capacitação para atender necessidades

especiais e as informações disponíveis no site UFPR .

266

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi considerado satisfatório, todavia, os alunos

declararam-se menos satisfeitos com a quantidade de professores que retomam as

avaliações e os estimulam para as atividades formativas, considerados razoáveis.

Os professores consideraram razoável a dedicação de seus alunos, e

declararam-se insatisfeitos com a quantidade de estudantes que os procuram em

horário extraclasse e são responsáveis por sua própria formação. No entanto,

julgaram satisfatórias a frequência às aulas, a quantidade de discentes que

acompanham as disciplinas pelos planos de ensino e que discutem as disciplinas.

Curso: Engenharia Química

Infraestrutura

O grupo considerou razoáveis as salas de aula, os laboratórios e o campus;

mas a biblioteca foi bem avaliada, embora os equipamentos multimídia desta

unidade tenham recebido avaliação ruim/regular dos alunos e professores,

respectivamente. Os professores foram mais críticos em sua avaliação dos

laboratórios e do campus, e julgaram razoáveis seus gabinetes. O grupo destacou o

item equipamentos multimídia das salas de aula, assim como os equipamentos dos

laboratórios como insatisfatórios.

Acervo

Em relação a este subcomponente, o grupo declarou quase sempre

encontrar o que precisam/ter suas sugestões de atualização acatadas, entretanto, as

notas atribuídas para a conservação e a atualização do acervo ficaram próximas de

parte está danificado/ultrapassado.

O atendimento foi melhor avaliado pelos alunos, porém, quanto ao horário

houve consenso do grupo que o julgou satisfatório.

267

Políticas Educacionais

Os discentes deste curso julgaram razoável este componente e chamou a

atenção o pouco conhecimento discente a respeito do PPP e sobre as atividades

formativas. Por outro lado, mostraram-se satisfeitos em relação à ajuda para

atender o aluno e a orientação sobre os procedimentos acadêmicos recebidas da

coordenação do curso.

As políticas educacionais foram satisfatoriamente avaliadas pela equipe

docente, todavia, verificou-se que os professores declararam conhecer pouco o PPP

do curso e a acessibilidade à UFPR foi considerada regular.

Desempenho Docente/Discente

O desempenho docente foi razoavelmente avaliado e os alunos disseram

estar insatisfeitos com a quantidade de docentes que retomam e justificam os

resultados das avaliações.

Os professores, da mesma forma, consideraram razoável o desempenho

discente, porém, a quantidade de estudantes que os procuram em horário

extraclasse e são responsáveis por sua formação foram considerados insatisfatórios;

somente a frequência às aulas destacou-se como adequada.

SETOR/CAMPUS: LITORAL

Curso: Ciências

Infraestrutura

A infraestrutura foi satisfatoriamente avaliada pelos professores, que

somente demonstraram-se menos satisfeitos em relação aos seus gabinetes e com o

item estacionamento do campus. Os alunos avaliaram satisfatoriamente as salas de

aula, os laboratórios e a biblioteca, mas discordaram da avaliação do campus,

embora os itens acessibilidade e iluminação tenham se destacado como adequados,

o estacionamento foi considerado insatisfatório pelos estudantes, em concordância

com a opinião docente.

268

Acervo

Os professores disseram estar muito satisfeitos com as condições do acervo.

Os estudantes concordaram em relação à conservação das obras e atualização do

acervo, entretanto, mostraram-se menos satisfeitos com a disponibilidade a obras,

embora a nota atribuída reporte a quase sempre encontram o que precisam, ficou

próxima de algumas vezes.

O horário de funcionamento e o atendimento foram bem avaliados pelo

grupo.

Políticas Educacionais

Os estudantes avaliaram razoavelmente este componente e disseram estar

insatisfeitos com a ajuda e as orientações do centro acadêmico, embora tenham se

mostrado satisfeitos em relação à ajuda da coordenação em procedimento

acadêmico e com a acessibilidade à UFPR. E, ainda, declararam conhecer

satisfatoriamente o PPP do curso.

As políticas educacionais foram satisfatoriamente avaliadas pela equipe

docente, todavia, se destacaram como razoáveis a capacitação para atender as

necessidades especiais, a orientação recebida das Pró-Reitorias, a adequação ao

estágio e informações no site da UFPR.

Desempenho Docente/Discente

Os discentes mostraram-se satisfeitos com o desempenho docente,

entretanto, não houve uniformidade na avaliação, uma vez que alguns itens se

destacaram como satisfatórios, a exemplo do incentivo à participação discente, o

respeito ao horário, o atendimento extraclasse e a motivação à pesquisa

complementar, ainda que os demais itens consultados tenham sido julgados

razoáveis.

Os professores avaliaram de maneira mais uniforme o desempenho

discente e o julgaram satisfatório, porém, declararam que poucos alunos os

procuram em horário extraclasse e que somente a metade é responsável por

formação.

269

Curso: Artes

Infraestrutura

Os acadêmicos avaliaram satisfatoriamente a infraestrutura oferecida ao

curso, contudo, foram mais críticos em relação aos laboratórios e ao campus. Os

professores concordaram com a avaliação das salas e da biblioteca, mas

consideraram razoáveis os laboratórios e o campus; foi possível perceber que os

docentes mostraram-se insatisfeitos com alguns itens destas unidades contribuindo

para uma avaliação negativa, tendo em vista que a maioria dos itens foram bem

avaliados.

Acervo

O grupo avaliou satisfatoriamente este componente, especialmente a

conservação do acervo, principalmente os professores. O horário de funcionamento

e o atendimento, da mesma forma, foram julgados satisfatórios.

Políticas Educacionais

Os alunos avaliaram satisfatoriamente este componente, somente a

orientação recebida do centro acadêmico foi considerada razoável. Contudo,

observou-se divergência quanto ao conhecimento sobre atividades formativas, uma

vez que estes discentes declararam conhecer algumas coisas, embora tenham

afirmado que as orientações recebidas da coordenação e da PRAE a respeito foram

satisfatórias.

As políticas educacionais foram satisfatoriamente avaliadas pela equipe

docente, todavia, se destacaram como insatisfatórias a capacitação para atender

necessidades especiais e orientação recebida do departamento.

Desempenho Docente/Discente

Os discentes mostraram-se satisfeitos com o desempenho docente, apesar

de destacarem que somente a metade dos professores apresentam os planos de

ensino.

270

Os professores declararam-se satisfeitos com o desempenho de seus alunos,

porém, foram mais críticos em sua avaliação, observado pela insatisfação

demonstrada com a quantidade de estudantes que os procuram em horário

extraclasse e, ainda, declararam que somente a metade dos estudantes estudam a

bibliografia e são responsáveis por sua formação.

Curso: Fisioterapia

Infraestrutura

Os alunos deste curso consideraram adequadas as salas de aula e a

biblioteca; no entanto, os laboratórios e o campus foram julgados razoáveis. Os

professores foram mais críticos em sua avaliação das salas e, embora tenham

concordado com seus alunos em relação à biblioteca, consideraram regulares o

campus e os laboratórios. Os docentes, também, disseram estar insatisfeitos com

seus gabinetes. Observou-se que o grupo julgou razoáveis os equipamentos da

biblioteca, embora a unidade tenha sido bem avaliada por ambos, este item se

destacou como razoável, isto também se observou em relação ao estacionamento

do campus, avaliado como inadequado por ambos.

Acervo

Os professores e os alunos foram unânimes na avaliação positiva do

acervo, tal como julgaram satisfatórios o horário e o atendimento da biblioteca.

Políticas Educacionais

Foram bem avaliadas as políticas educacionais da instituição pelos

discentes, porém, se observaram alguns itens avaliados como razoáveis, a exemplo

das orientações sobre a carga horária e objetivos do curso oferecidas pelo NAA. Os

estudantes têm conhecimento adequado do PPP, mas conhecem algumas coisas

sobre as atividades formativas, embora a orientação sobre o tema, recebida da

coordenação, tenha sido bem avaliada.

271

As políticas educacionais foram satisfatoriamente avaliadas pela equipe

docente, todavia, se destacou como insatisfatória a orientação recebida do

departamento.

Desempenho Docente/Discente

Os discentes mostraram-se satisfeitos com o desempenho de seus

professores, somente a quantidade de docentes que justificam os resultados das

avaliações foi julgada razoável.

Os professores julgaram satisfatório o desempenho discente, entretanto,

foram mais críticos em sua avaliação, uma vez que declararam que são poucos os

discentes que os procuram em horário extraclasse, e somente a metade é

responsável por sua formação.

Curso: Gestão Desportiva e do Lazer

Infraestrutura

Os alunos e os professores consideraram satisfatórias as salas de aula e a

biblioteca, em especial a equipe docente; mas professores consideraram

insatisfatórios os laboratórios, estranhamente avaliaram o item equipamentos como

adequado nestas unidades enquanto os demais receberam notas insatisfatórias. Os

alunos também se pronunciaram menos satisfeitos com os laboratórios, julgando-os

regulares. Em relação ao campus, a maioria dos itens foram considerados

satisfatórios, somente o estacionamento foi mal avaliado, e verificou-se que os

professores não responderam a questão sobre o deslocamento entre campi, o que

contribuiu para avaliação razoável deste subcomponente.

272

Acervo

A avaliação das condições do Acervo foi satisfatória, tanto pelos alunos

quanto pelos docentes. Da mesma forma, disseram que o horário e o atendimento

atendem as necessidades de ensino.

Políticas Educacionais

Foram satisfatoriamente avaliadas as políticas educacionais da instituição

pelos estudantes e observou-se que o conhecimento sobre o PPP é satisfatório,

contudo, declararam ter pouco conhecimento sobre as atividades formativas apesar

de avaliarem satisfatoriamente a orientação recebida sobre o tema.

As políticas educacionais foram satisfatoriamente avaliadas pela equipe

docente, somente a capacitação para atender necessidades especiais foi

considerada regular.

Desempenho Docente/Discente

Os alunos consideraram excelente o desempenho dos professores do curso

e não se observou nenhum item com nota razoável ou insatisfatória.

Os professores, no entanto, demonstraram-se insatisfeitos com a

quantidade de alunos que os procuram em horário extraclasse e que são

responsáveis por sua formação, embora de forma geral também tenham julgado

adequado o desempenho de seus alunos.

Curso: Informática e Cidadania

Infraestrutura

Os alunos consideraram satisfatória a infraestrutura oferecida ao curso;

contudo, apesar da avaliação satisfatória, observou-se que alguns itens dos

laboratórios foram julgados regulares: os equipamentos, os horários de aula e

extraclasse. Os professores foram mais críticos em sua avaliação destas unidades,

pois o subcomponente melhor avaliado foi a biblioteca, seguido das salas de aula;

273

o campus foi julgado regular pelos docentes e verificou-se que o item

estacionamento foi considerado insatisfatório por professores e alunos. Os

laboratórios receberam a pior avaliação docente, tendo em vista que grande parte

dos itens que o compõe foram mal avaliados, estranhamente, se destacaram a

iluminação e a acústica destas unidades como adequados. Os professores, além

disso, não se mostraram satisfeitos com seus gabinetes.

Acervo

Os professores e os alunos estão satisfeitos com a conservação das obras e

atualização do acervo, todavia, os alunos disseram que algumas vezes encontram o

que precisam. Os professores disseram sempre ter suas sugestões de atualização

acatadas.

O grupo concordou que o atendimento é satisfatório; porém, os alunos

disseram que o horário é razoável, enquanto os professores disseram ser adequado.

Políticas Educacionais

Os alunos não se mostraram satisfeitos com as políticas educacionais,

destacando-se, contudo, a acessibilidade à UFPR considerada como satisfatória.

Chamou a atenção, que diferente dos outros cursos do Setor, o conhecimento do

PPP pelos alunos, apesar de satisfatório, não foi tão bem avaliado como os demais

cursos já apresentados, pois a nota atribuída ficou próxima de conhecem algumas

coisas.

Muito similar à opinião discente, os professores não se mostraram satisfeitos

com este componente, principalmente com a capacitação para atender

necessidades especiais e orientação recebida do departamento. Mas declararam

conhecer satisfatoriamente o PPP do curso.

Desempenho Docente/Discente

Os discentes avaliaram satisfatoriamente a motivação à pesquisa

complementar e o atendimento extraclasse, não obstante foi razoavelmente avaliado

o desempenho docente.

274

Em comparação, os professores declararam-se insatisfeitos com o

desempenho discente, em especial com a quantidade de alunos que os procuram

em horário extraclasse e são responsáveis por sua formação.

Curso: Linguagem e Comunicação

Infraestrutura

Os discentes avaliaram satisfatoriamente as salas de aula, a biblioteca e os

laboratórios, porém, consideraram regular o campus. Os professores concordaram

com a avaliação discente das salas de aula e biblioteca, contudo, em relação aos

laboratórios foram mais críticos considerando-os regulares, ao mesmo tempo,

consideraram inadequados os gabinetes docentes. Observou-se, ainda, insatisfação

do grupo quanto ao estacionamento do campus.

Acervo

Os professores e os alunos deste curso avaliaram satisfatoriamente a

conservação, a atualização e a disponibilidade/atendimento as sugestões de

atualização de obras, da mesma forma, consideraram satisfatórios o horário de

funcionamento e o atendimento.

Políticas Educacionais

Os alunos se mostraram satisfeitos com este componente, somente as

informações do site da UFPR foram consideradas regulares, porém, foi possível

observar que embora as orientações sobre as atividades formativas recebidas da

coordenação, do centro acadêmico e do manual do aluno tenham sido avaliadas

satisfatoriamente, os estudantes admitiram conhecer algumas coisas a respeito do

assunto.

Os professores também avaliaram satisfatoriamente as políticas

educacionais, a despeito da adequação ao estágio e a orientação do Departamento

terem se destacado como razoáveis.

275

Desempenho Docente/Discente

Os discentes declararam-se satisfeitos com o desempenho docente, apenas

a quantidade de docentes que justificam o resultado das avaliações e apresentam os

planos de ensino, embora bem avaliados, receberam nota próxima de razoável.

Os docentes declararam-se satisfeitos com o desempenho discente,

entretanto, a quantidade de alunos que os procuram em horário extraclasse

mostrou-se insatisfatória, e quantos estudantes são responsáveis por sua formação

destacou-se como metade.

Curso: Saúde Coletiva

Infraestrutura

O grupo avaliou satisfatoriamente as salas de aula, a biblioteca e os

laboratórios, contudo, os professores foram mais críticos em sua avaliação desta

unidade e, se mostraram insatisfeitos em respeito aos seus gabinetes. A avaliação

do campus foi razoável, entretanto, os professores e os alunos destacaram como

inadequado o item estacionamento.

Acervo

Os professores e os alunos mostraram-se satisfeitos quanto às condições do

acervo, tal como disseram que o horário e o atendimento estão adequados,

observou-se que os professores, no entanto, avaliaram melhor as condições do

acervo, embora a avaliação discente tenha sido satisfatória.

Políticas Educacionais

Os alunos disseram estar satisfeitos com este componente, porém, chamou

a atenção que apesar das orientações sobre as atividades formativas recebidas da

coordenação, centro acadêmico e disponíveis no manual do aluno tenham sido bem

avaliadas, os alunos declararam conhecer algumas coisas a respeito.

276

Os professores, igualmente, avaliaram de forma satisfatória as políticas

educacionais, a despeito de considerarem razoáveis as orientações recebidas das

Pró-Reitorias e as informações do site UFPR.

Desempenho Docente/Discente

Os estudantes avaliaram satisfatoriamente o desempenho de seus

professores, exclusivamente a quantidade de docentes que apresentam os planos de

ensino foi apresentada como metade.

Os professores, da mesma forma, declararam-se satisfeitos com o

desempenho discente, no entanto, declararam que somente metade de seus alunos

os procuram em horário extraclasse e são responsáveis por sua formação.

Curso: Tecnologia em Gestão Imobiliária

Infraestrutura

Os alunos julgaram adequada a infraestrutura oferecida ao curso; embora

os professores tenham se pronunciado de forma mais crítica em sua avaliação dos

laboratórios julgando-os razoáveis, tal como seus gabinetes; em contrapartida,

concordaram com os estudantes sobre a avaliação as salas de aula e da biblioteca,

quanto ao campus, apesar da avaliação adequada, destacaram o item

estacionamento como regular e, ainda, discordaram de seus alunos quanto ao item

deslocamento entre campi, pois o julgaram inadequado, enquanto os discentes o

avaliaram satisfatoriamente.

Acervo

Os professores e os alunos mostraram-se muito satisfeitos com as condições

do acervo, do mesmo modo, disseram que o horário e o atendimento são

satisfatórios.

277

Políticas Educacionais

Os alunos se mostraram satisfeitos com este componente, contudo, chamou

a atenção que embora as orientações sobre as atividades formativas recebidas da

coordenação, do centro acadêmico e disponíveis no manual do aluno tenham sido

avaliadas satisfatoriamente, eles declararam conhecer algumas coisas sobre o

assunto.

Da mesma forma, os professores avaliaram satisfatoriamente as políticas

educacionais, apesar da capacitação para atender as necessidades especiais ter

sido considerada razoável.

Desempenho Docente/Discente

Os estudantes declararam-se muito satisfeitos com desempenho de seus

professores, não se observou nenhum item avaliado como razoável ou inadequado.

Os professores, em comparação, declararam-se satisfeitos com o

desempenho discente, não obstante declararam que são poucos os alunos que os

procuram em horário extraclasse.

Curso: Tecnologia em Orientação Comunitária

Infraestrutura

Os estudantes do curso não responderam ao questionário, de forma que

refletimos somente a opinião docente.

Os professores declararam estar satisfeitos com as salas de aula, biblioteca

e campus, mas consideraram razoável o item deslocamento entre campi, assim

como seus gabinetes. Quanto aos laboratórios os docentes não responderam as

questões que os avaliavam.

Acervo

Os professores mostraram-se muitos satisfeitos com a conservação das

obras e a atualização do acervo. A disponibilidade de obras/atendimento a

278

sugestões de atualização disseram quase sempre encontrar o que precisam/ter suas

sugestões atendidas. Igualmente, julgaram adequados o horário de funcionamento

e o atendimento.

Políticas Educacionais

De maneira geral foram bem avaliadas as políticas educacionais, não

obstante observou-se que os professores não responderam a questão sobre a

orientação recebida do departamento e consideraram razoável a capacitação para

atender necessidades especiais, assim como as informações disponíveis no site da

UFPR.

Desempenho Docente/Discente

Os professores declararam-se satisfeitos com o desempenho discente,

entretanto, apesar de afirmarem que somente a metade de seus alunos os procuram

em horário extraclasse, estudam a bibliografia básica e são responsáveis pela sua

formação foi destacada como metade.

Curso: Gestão e Empreendedorismo

Infraestrutura

O grupo mostrou-se satisfeito com as salas de aula, a biblioteca e os

laboratórios, embora tenham destacado como regulares os equipamentos

multimídia da biblioteca e equipamentos dos laboratórios. Observou-se, ainda, que

os gabinetes docentes foram considerados inadequados. A infraestrutura do campus

foi razoavelmente avaliada, entretanto, o item estacionamento destacou-se como

insatisfatório.

Acervo

Os professores e os alunos se pronunciaram satisfeitos com a conservação

das obras e a atualização do acervo, bem como a respeito da

279

disponibilidades/atendimento às sugestões de atualização, principalmente a equipe

docente. Da mesma forma avaliaram satisfatoriamente o horário e o atendimento.

Políticas Educacionais

Os discentes avaliaram razoavelmente as políticas educacionais, apesar de

estarem satisfeitos com a acessibilidade à UFPR, a ajuda e as orientações recebidas

da coordenação. Disseram conhecer adequadamente o PPP do curso, entretanto,

conhecem algumas coisas sobre atividades formativas.

Os professores, em comparação, avaliaram bem as políticas educacionais

da UFPR, destacou-se, no entanto, a orientação recebida do departamento como

razoável.

Desempenho Docente/Discente

Os discentes declararam-se satisfeitos com o desempenho de seus

professores, unicamente, a quantidade de docentes que justificam os resultados das

avaliações destacou-se como a metade.

Os professores, apesar de avaliarem bem, não se mostraram totalmente

satisfeitos com o desempenho de seus alunos, tendo em vista que consideraram

insatisfatória a quantidade de discentes que os procuram em horário extraclasse e,

declaram que somente metade dos estudantes são responsáveis por sua formação.

Curso: Serviço Social

Infraestrutura

Os professores do curso não responderam ao questionário de forma que as

considerações refletem somente a opinião discente.

Observou-se que os alunos mostraram-se satisfeitos com as salas de aula,

biblioteca e laboratórios; o campus foi considerado razoável, a despeito do item

estacionamento ter sido julgado inadequado.

280

Acervo

A biblioteca foi avaliada satisfatoriamente quanto à conservação e a

atualização; a disponibilidade/ atendimento as sugestões para atualização recebeu

avaliação satisfatória, contudo, não foi tão bem avaliada como os demais itens. O

horário e o atendimento foram bem avaliados.

Políticas Educacionais

Os discentes avaliaram razoavelmente as políticas educacionais e observou-

se que os alunos têm pouco conhecimento sobre atividades formativas. Porém,

declararam-se satisfeitos quanto à ajuda e orientação sobre procedimento

acadêmico do NAA, assim como disseram estar satisfeitos com a acessibilidade à

UFPR.

Desempenho Docente/Discente

Os professores foram bem avaliados por seus alunos, enfatizaram somente

a quantidade de docentes que apresentam os planos de ensino e justificam os

resultados das avaliações como metade.

Curso: Gestão Pública

Infraestrutura

Os discentes mostraram-se satisfeitos com a infraestrutura do curso. Os

professores mostraram-se mais críticos em sua avaliação e somente concordaram

com seus alunos no julgamento das condições da biblioteca. Observou-se que os

docentes avaliaram as demais unidades como razoáveis e destacaram alguns itens

como insatisfatórios:

biblioteca: equipamentos multimídia;

laboratórios: equipamentos, horários de aulas e extraclasse;

campus: estacionamento, segurança;

gabinetes docentes.

281

Acervo

O grupo avaliou satisfatoriamente as condições do acervo, tal como o

horário e o atendimento.

Políticas Educacionais

As políticas educacionais da UFPR foram avaliadas satisfatoriamente pelos

alunos do curso, contudo, observou-se que disseram conhecer algumas coisas sobre

atividades formativas, embora a orientação recebida da coordenação sobre o tema

tenha sido julgada satisfatória.

Os professores, em comparação, consideraram razoável este componente,

no entanto, verificou-se que não responderam a questão sobre adequação aoo

estágio e disseram estar insatisfeitos com a orientação do departamento.

Desempenho Docente/Discente

Os professores do curso foram avaliados de forma satisfatória, destacando-

se somente a quantidade de professores que justificam os resultados das avaliações

como metade.

Os professores, entretanto, consideraram razoável o desempenho discente e

disseram estar insatisfeitos com a quantidade de alunos que os procuram em

horário extraclasse.

Curso: Gestão Ambiental

Infraestrutura

Os alunos e os professores deste curso mostraram-se satisfeitos com a

infraestrutura das salas de aula e da biblioteca, no entanto, os professores julgaram

razoável o campus e mostraram-se menos satisfeitos com os laboratórios, também

julgaram razoáveis seus gabinetes. Observou-se que os professores foram mais

282

críticos em relação à avaliação do estacionamento, deslocamento entre campi, do

componente campus, e com os equipamentos multimídia da biblioteca.

Acervo

O grupo avaliou satisfatoriamente as condições do acervo, tal como horário

de funcionamento e o atendimento.

Políticas Educacionais

Os estudantes do curso declararam-se satisfeitos com este componente,

somente as informações disponíveis no site da UFPR receberam nota próxima de

razoável.

Em contrapartida, os professores mostraram-se mais críticos em sua

avaliação, principalmente com a orientação recebida da coordenação, a

capacitação para atender necessidades especiais, as informações disponíveis no site

da UFPR, e não responderam a questão sobre a orientação recebida do

departamento.

Desempenho Docente/Discente

Os alunos disseram estar satisfeitos com o desempenho docente, apenas a

quantidade de professores que justificam os resultados das avaliações, que apesar

de avaliado como quase todos, ficou próximo de metade.

Os professores também avaliaram satisfatoriamente o desempenho de seus

alunos, contudo, foram mais críticos, pois a quantidade de estudantes que estudam

a bibliografia, discutem os resultados das avaliações e os procuram em horário

extraclasse receberam notas correspondentes a quase todos, mas muito próximas de

metade.

283

ANEXO 3 – ESCALA DE PONTOS RESOLUÇÃO Nº 38/09 – CEPE ALTERADA PELA

RESOLUÇÃO Nº75/11 – CEPE

284

ANEXO 4- RESOLUÇÃO Nº 56/2011 – COUN

RESOLUÇÃO Nº 56/11-COUN

Estabelece normas sobre a flexibilização da

jornada de trabalho dos servidores técnico-

administrativos, no âmbito da UFPR.

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade

Federal do Paraná, no uso de suas atribuições regimentais e estatutárias,

consubstanciado no disposto no Decreto nº 1.590/95, no Decreto nº 4.836/03 e

na Portaria GR 1754/2011, nos termos do Parecer nº 63/11 exarado pela

Conselheira Andrea do Rocio Caldas no processo nº 107189/2011-53, por

unanimidade de votos e considerando que:

a Universidade Federal do Paraná (UFPR) apresenta modificações

significativas no perfil de suas unidades, com ampliação da oferta de

cursos e atividades didáticas curriculares em turnos contínuos e, em

especial noturnos; e

a UFPR procura, dentro da função social, a melhoria constante da

qualidade dos serviços ofertados à comunidade,

RESOLVE:

Art. 1º A jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos do quadro

permanente de pessoal da UFPR, nos termos do Decreto nº 4.836, de 09 de

setembro de 2003, do Decreto nº 1.590 de 10 de agosto de 1995 e da

Portaria GR 1.754 de 13 de setembro de 2011, será flexibilizada para 6 (seis)

horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, sem intervalo para refeições e com

atendimento ininterrupto à comunidade de pelo menos 12 (doze) horas,

considerados os três turnos de funcionamento da UFPR, nos termos desta

Resolução.

§ 1º Os servidores técnico-administrativos da UFPR ocupantes de Cargos de

Direção (CD) ou Função Gratificada (FG), em conformidade com o disposto no art.

1º, inciso II do Decreto nº 1.590/95, terão jornada de trabalho de 8 (oito) horas

diárias e 40 (quarenta) semanais e regime de dedicação integral, podendo ser

convocados, sem prejuízo da jornada, sempre que presentes o interesse e a

necessidade do serviço.

§ 2º O intervalo para refeições dos membros referidos no § 1º deste artigo não

285

poderá ser inferior a 1 (uma) hora, nem superior a 3 (três) horas.

Art. 2º Na aplicação das determinações constantes desta Resolução deverá

sempre prevalecer o interesse público, o compromisso da UFPR com a sociedade

e, para tanto, o efetivo acompanhamento do cumprimento dos termos desta

Resolução caberá aos responsáveis pelas unidades administrativas em cada setor.

Art. 3º O horário de funcionamento da UFPR para atendimento ao público

interno e externo será das 6h30min às 23h, sendo o início e o término da

jornada de trabalho estabelecidos segundo as conveniências e as peculiaridades

de cada setor, unidade administrativa ou atividade, exceto nos casos em que os

setores exerçam atividades ininterruptas, observado o interesse do serviço e

respeitada a carga horária correspondente aos cargos e ao horário de

funcionamento do setor.

Parágrafo único. Os horários de atendimento ao público e as jornadas de

trabalho dos servidores técnico-administrativos de cada setor serão organizados

pelas chefias imediatas e submetidos à autoridade superior, devendo constar as

escalas nominais em quadro de aviso afixado em lugar visível e na página da

UFPR na internet.

Art. 4º As chefias imediatas dos servidores estudantes beneficiados pelo Art.

98 da Lei nº 8.112/90, deverão compatibilizar o disposto naquele artigo com as

normas relativas às jornadas de trabalho regulamentadas por esta Resolução.

Art. 5º O acesso e o controle de frequência dos servidores técnico-

administrativos da UFPR deverão ser registrados por meio de equipamento

eletrônico e de sistemas informatizados, conforme legislação vigente.

§1º Enquanto os equipamentos eletrônicos não estiverem instalados, os

responsáveis pelas unidades administrativas, setores e Reitoria deverão tomar

providências para garantir a eficiência do controle via folha de ponto, para fins de

auditoria dos órgãos de controle, até a instalação dos equipamentos, conforme

formulário próprio disponível no sítio eletrônico da Pró-Reitoria de Gestão de

Pessoas (PROGEPE).

§2º Na folha de ponto deverá constar a jornada de trabalho do(a) servidor(a) e

os horários de entrada e saída correspondentes.

§3º Estão dispensados do controle de frequência os servidores ocupantes de

Cargos de Direção (CD-01, CD-02 e CD-03), observado o disposto no § 1º do

artigo 1º desta Resolução.

Art. 6º Eventuais atrasos ou saídas antecipadas, desde que compensados,

poderão ser autorizados pela chefia imediata, observando-se as disposições do

art. 5º desta Resolução.

286

Art. 7º O controle de frequência dos servidores técnico-administrativos, bem

como o cumprimento da carga horária mensal de trabalho é de responsabilidade

da chefia imediata a que estiver vinculado o servidor.

Art. 8º É vedada a prestação de horas extraordinárias por servidores técnico-

administrativos com jornada de trabalho flexibilizada para 6 (seis) horas diárias. A

flexibilização de jornada não gera direito adquirido, podendo ser revogada se

não forem atendidos os fins que justificaram sua implantação.

Art. 9º Os setores e unidades administrativas deverão promover reuniões com

suas comunidades para a implantação dos termos desta resolução, no que diz

respeito à reorganização do horário de atendimento e ao controle de frequência,

enviando os resultados no prazo de 90 (noventa) dias da publicação desta

Resolução à Comissão de que trata o Art. 10 desta Resolução.

Art. 10 O COUN constituirá Comissão para análise e deliberação do pedido de

flexibilização da jornada de trabalho encaminhado pelas unidades proponentes,

nos termos desta Resolução.

§ 1º A composição da Comissão de que trata o caput deste artigo será paritária e

constituída de representantes da Administração Central e representantes dos três

segmentos da comunidade universitária, docentes, técnico-administrativos e

discentes, cabendo ao Presidente da Comissão o voto de qualidade.

§ 2º Esgotado o prazo de 90 (noventa) dias previsto no Art. 9º e em não havendo

manifestação das unidades administrativas, a Comissão de que trata o caput

deste artigo promoverá reunião com a comunidade da respectiva unidade e

deliberará no prazo de 90 (noventa) dias.

§ 3º Excetua-se o Hospital de Clínicas de submeter proposta já que o mesmo

tem o regime de trabalho flexibilizado de 30 (trinta) horas semanais, adotado e

aprovado por órgãos de controle externo.

Art. 11 A Comissão de que trata o Art. 10 acompanhará a implantação da

jornada flexibilizada de 30 (trinta) horas semanais.

Parágrafo Único. A Comissão emitirá relatório anual sobre os impactos desta

Resolução no âmbito da UFPR, a partir de relatórios anuais de cada unidade

proponente.

Art. 12 Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Universitário ouvidas a

PROGEPE e a Procuradoria Federal na UFPR.

Art. 13 O descumprimento das normas estabelecidas nesta Resolução

submeterá o servidor técnico-administrativo e a chefia imediata ao disposto no

Título V da Lei 8.112/90.

287

Art.14 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Sala de Sessões, em 22 de dezembro de 2011.

Zaki Akel Sobrinho

Presidente

288

ANEXO 5 – NORMAS COMPLEMENTARES DE FUNCIONAMENTO CPA/UFPR

NORMAS COMPLEMENTARES DE FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE

AVALIAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, NOS TERMOS DO ARTIGO

07, DA RESOLUÇÃO 15/05 DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO:

Art. 1º A Comissão Própria de Avaliação da (CPA) será constituída por ato do

dirigente máximo da instituição, sendo composta por 10 (dez) membros

representantes da comunidade acadêmica e da sociedade civil, ficando vedada a

existência de maioria absoluta por parte de qualquer dos segmentos representados,

sendo assim composta:

I- 02 (dois) representantes da administração da UFPR;

II- 02 (dois) representantes do corpo docente;

III- 02 (dois) representantes do corpo técnico-administrativo;

IV- 02 (dois) representantes do corpo discente; e

V- 02 (dois) representantes da sociedade civil.

Art. 2º A equipe de apoio da Comissão Própria de Avaliação (CPA) será constituída

de:

I- Secretário Administrativo e equipe de técnica;

II- Um representante em cada Setor e/ou Unidade;

III- Núcleos Setoriais de Apoio; e

IV- O Pesquisador Institucional.

§ 1º - Os Representantes Setoriais e os Núcleos Setoriais que tratam este artigo

serão indicados pelos Diretores Setoriais por solicitação da CPA.

§ 2º - Os Núcleos Setoriais de apoio serão compostos por pelo menos:

I- Um representante docente;

II- Um representante discente;

III- Um servidor técnico administrativo.

§ 3º A equipe técnica será constituída de:

I- Secretário Administrativo;

II- Estagiários para análise de dados e informações;

III Estagiários de tecnologia da informação;

IV- Estagiários para redação e revisão de textos; e

V- Estagiários de design.

Art. 3º Compete aos membros da CPA:

289

I- Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias quando devidamente

convocados;

II- Justificar sua ausência as reuniões;

III- Exercer o direito de voto nas reuniões contribuindo com as discussões e

sugerindo soluções que assegurem a democracia nas tomadas de decisão;

IV- Manter seus contatos atualizados perante a secretaria da comissão;

V- Relatar por parecer, a ser apreciado pela CPA matérias que lhe sejam delegadas

pelo Presidente;

VI- Comparecer as reuniões de avaliação in loco quando solicitado.

§ 1º Na primeira reunião do ano o Presidente designará um representante dentre os

membros para representar a CPA na sua ausência.

§ 2º As convocações serão feitas pelo Presidente que poderá delegar competência.

Art. 4º Compete ao Secretário Administrativo:

I- Assessorar e prestar apoio necessário aos trabalhos da CPA;

II- Elaborar os documentos que se façam necessários aos trabalhos da CPA;

III- Gerenciar informações e providenciar a guarda dos arquivos da CPA;

IV- Prestar informações, quando autorizado, sobre os trabalhos da CPA e seus

resultados;

V- Organizar e secretariar as reuniões;

VI- Gerenciar o sítio e o endereço eletrônico da CPA;

VII- Manter atualizado o cadastro dos membros;

VIII- Coordenar a equipe técnica;

IX- Prestar apoio a CPA no planejamento e organização de eventos.

Art. 5º Compete aos Representantes Setoriais:

I- Fornecer subsídios a CPA para elaboração de relatórios;

II- Participar das Reuniões da CPA quando solicitado;

III- Articular e coordenar os trabalhos internos de avaliação em suas unidades, sob

orientação da CPA.

Art. 6º Compete ao Pesquisador Institucional:

I- Fornecer subsídios a CPA para elaboração de relatórios;

II- Participar das Reuniões da CPA quando solicitado;

III- Assessorar e orientar a CPA na análise dos dados.

Art. 7º A CPA reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que necessário, por convocação do Presidente.

§ 1º Poderão ser convocadas reuniões por decisão da maioria dos membros da

CPA.

290

§ 2º A ausência consecutiva de três reuniões ou cinco alternadas implicará na

substituição do membro da CPA.

§ 3º Ressalvado o disposto no Artigo 12 do Regimento Geral da UFPR, o

comparecimento às reuniões da CPA é obrigatório e preferencial em relação a

qualquer outra atividade.

§ 4º As reuniões ordinárias serão definidas por calendário aprovado na primeira

reunião do ano.

§ 5º As assembleias extraordinárias serão convocadas com antecedência mínima de

48 (quarenta e oito) horas.

§ 6º A pauta será divulgada por ocasião da convocação permitindo-se a inclusão de

temas no início da reunião, mediante aprovação dos membros.

§ 7º As reuniões deliberativas terão quórum mínimo de seis membros da CPA.

§ 8º As reuniões de discussão temática poderão ocorrer com a presença de no

mínimo três membros.

§ 9º Serão lavradas atas de todas as reuniões que, após aprovadas, estarão

disponíveis aos interessados a qualquer tempo.

Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pela CPA.

Art. 9º Estas normas entram em vigor na data de sua aprovação.

Curitiba, 01 de fevereiro de 2012.

PROF. DR. MARCELO LUIZ CURADO

Presidente

291

ANEXO 6 – RELATÓRIO DO PROBEM E PROGRAMA DE APOIO À FORMAÇÃO

PROFISSIONAL AOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DA UFPR – PRAE/UFPR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS

COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

RELATÓRIO

PROGRAMA DE BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA MANUTENÇÃO AOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ;

PROGRAMA DE APOIO À FORMAÇÃO PROFISSIONAL AOS

ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.

CURITIBA

2012

292

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................... ........................................................................... 01

2. PROGRAMA DE BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA MANUTENÇÃO AOS

ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO E ENSINO PROFISSIONALIZANTE DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ .............................................................. 02

2.1 Programa Bolsa Permanência ...................................................................... 02

2.2 Programa Bolsa Refeição ............................................................................ 04

2.3 Programa Bolsa Moradia ............................................................................. 05

3. PROGRAMA DE APOIO À FORMAÇÃO PROFISSIONAL AOS ESTUDANTES DE

GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ................................... 06

3.1 Curso de Línguas Estrangeiras .................................................................... 06

3.2 Curso de Informática ................................................................................... 07

3.3 Programa de Incentivo à Prática de Esporte e Lazer ...................................... 08

3.4 Programa Bolsa Instrutor ............................................................................. 09

3.5 Programa Apoio à Mobilidade Acadêmica .................................................. 09

4. CONCLUSÃO................................................................................................10

5. REFERÊNCIAS.................................................................................................11

6. ANEXOS.........................................................................................................11

293

1. INTRODUÇÃO

O PROBEM - Programa de Benefícios Econômicos para Manutenção aos

estudantes de graduação e ensino profissionalizante da Universidade Federal do

Paraná – UFPR, é gerenciado pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE, por

intermédio da Coordenadoria de Assistência Estudantil – CAE.

O PROBEM destina-se aos estudantes regularmente matriculados nos cursos

de graduação e ensino profissionalizante da UFPR, tendo como critério seletivo a

fragilidade econômica. Com caráter sócio-educativo, visa contribuir com as

condições básicas para o custeio da vida acadêmica colaborando de forma

significativa para a formação profissional do estudante, buscando sua participação

em atividades formativas. Tem como objetivo garantir as condições mínimas para a

permanência do estudante na Instituição promovendo uma vida acadêmica com

qualidade. Isto é previsto, também no Decreto da Presidência da República (Decreto

no 7.234, de 19 de julho de 2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de

Assistência Estudantil - PNAES), a todas as IFES Públicas.

Embora o decreto do PNAES, da Presidência da República, date de julho de

2010, o PROBEM foi regulamentado, pela UFPR em 29 de julho de 2009 pela

Resolução 31/09, do Conselho de Planejamento e Administração – COPLAD, da

UFPR, isto se deveu ao fato desta Universidade já possuir Programas de Assistência

Estudantil e pelas constantes discussões do FONAPRACE (Fórum Nacional de Pró-

Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis. Estes debates culminaram com a

elaboração do documento do PNAES, encaminhado a ANDIFES e posteriormente

resultou no Decreto no-7.234, mencionado anteriormente.

NA UFPR, verificou-se que após a implantação das Políticas Afirmativas de

Ingresso de Estudantes de Origem Popular no Processo Seletivo (20% das vagas

para estudantes da Rede Pública de Ensino, 20% das vagas para estudantes afro

descendentes), além do Vestibular dos Povos Indígenas e a inclusão de candidatos

294

que concorrem às vagas previstas a pessoas com deficiência houve uma mudança

significativa no perfil socioeconômico dos estudantes. Isto foi constatado pelo

aumento da demanda ao PROBEM, com um número elevado de procura pela Bolsa

Permanência, bem como Bolsa Refeição e Bolsa Moradia. Esta constatação já havia

sido constatada em estudo anterior, do Perfil sócio–econômico, realizado pelo

Programa Conexões de Saberes da UFPR e nas inscrições aos Programas da PRAE

em anos anteriores. Em 2011 observou-se, também a demanda dos estudantes que

ingressaram mediante o SISU (Sistema de Seleção Unificada do MEC).

O PROBEM é constituído pelos seguintes benefícios, isolados ou em

composição:

Bolsa Permanência: visa oferecer condições básicas para o custeio da

vida acadêmica;

Auxílio Refeição: visa oferecer o acesso a refeições nos restaurantes

universitários;

Auxílio Moradia Estudantil: visa oferecer moradia aos estudantes que não

residam na localidade em que seu curso é ofertado.

295

2. PROGRAMA DE BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA MANUTENÇÃO AOS

ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO E ENSINO PROFISSIONALIZANTE DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

2.1 Programa de Bolsa Permanência

O Programa Bolsa Permanência possibilita apoio financeiro aos estudantes

com fragilidade sócio–econômica da Instituição e consiste em uma bolsa no valor de

R$ 315,00 (trezentos e quinze reais), em 2011, pelo período de 12 meses. No

desenvolvimento do Programa existe uma contrapartida de atividades realizadas

pelo bolsista, que totalizam 12 horas semanais. Estas atividades devem ser em áreas

formativas, ou seja, que promovam a melhor formação acadêmica na área do curso

do referido bolsista.

Tem como objetivo garantir as condições mínimas para a permanência do

estudante na Instituição promovendo uma vida acadêmica com qualidade. Este vem

de encontro à política estudantil na UFPR que é baseada no incentivo, apoio e

acompanhamento do estudante, em suas múltiplas demandas, ao longo de sua

trajetória acadêmica, através de ações efetivas nas áreas: social, cultural, técnico-

científica, política e esportiva.

No Ano de 2011, conforme documento em anexo, houve a distribuição de

1600 bolsas, sendo a demanda de 2066 estudantes. Uma característica interessante

no Benefício Bolsa Permanência é que alguns estudantes saem do programa, pois

ao participar do mesmo, tem a oportunidade de conhecer e concorrer a diferentes

modalidades de bolsas, como: Monitoria, Iniciação Científica, Extensão, PET, dentre

outras, inclusive com fontes de fomento externa (Ex. Fundação Araucária), estágio

não obrigatório, além daqueles aptos a formatura. Por outro lado, estudantes, que

estavam classificados, porém em lista de espera, substituíram estes bolsistas, sendo

beneficiados com este rodízio entre os variados Programas de Bolsas da Instituição.

296

Tal fato eleva o número de estudantes beneficiados pelo referido Programa,

totalizando 1728.

No Programa PROBEM de 2011, houve dois períodos de inscrição: no

primeiro e segundo semestre, possibilitando também a inserção dos calouros de

ambos semestres. Como em anos anteriores atendeu-se a demanda espontânea

que ocorre durante todo o período de vigência do Programa.

O Programa Bolsa Permanência é a única bolsa (além do auxílio Moradia e

Refeição) que beneficia os calouros da UFPR, com fragilidade socioeconômica.

Outros Programas de Bolsas na UFPR pressupõe pré-requisitos, em sua grande

maioria critérios meritocráticos, tendo como exemplo: o IRA (Índice de Rendimento

Acadêmico) elevado, aprovação em determinadas disciplinas, além de exames de

seleção, que impedem a participação dos calouros.

Considerando o documento elaborado pela Unidade de Apoio Psicossocial

(CAE – PRAE) (doc. em anexo) que propôs a avaliação do Programa Bolsa

Permanência sob a perspectiva do estudante e do Índice de Rendimento Acadêmico

(IRA) pode-se observar a importância da referida bolsa. Os acadêmicos relataram

que sem a bolsa permanência não haveria possibilidade de continuidade do Curso.

Além destas considerações, salienta-se novamente que o Plano Nacional de

Assistência Estudantil (PNAES), aprovado inicialmente pela ANDIFES e

posteriormente pelo MEC e Presidência da República (DECRETO No- 7.234, DE 19

DE JULHO DE 2010 Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil -

PNAES.), a todas as IFES Públicas e o Decreto Nº 7.416, DE 30 DE DEZEMBRO DE

2010. Regulamenta os artigos 10 e 12 da Lei nº 12.155, de 23 de dezembro de

2009, que tratam da concessão de bolsas para desenvolvimento de atividades de

ensino e extensão universitária, sendo a Bolsa Permanência um dos pontos

primordiais.

Salientamos que a UFPR tem trabalhado esta questão, há alguns anos, com

planejamento, avaliação e ampliação dos Programas de Assistência Estudantil. Isto

vem de encontro com documento do FONAPRACE (1), (Plano Nacional de

297

Assistência Estudantil) que relata “A tendência para a busca da auto-manutenção

apresentada pelos estudantes, aliada à baixa oferta de programas acadêmicos

remunerados. Aponta para a necessidade de sua ampliação, estimulando-se a

inserção dos estudantes de baixa renda nas atividades de ensino, pesquisa e

extensão, respeitando o desempenho acadêmico.”

De acordo com a Missão da PRAE, que é: - Atender as demandas

estudantis, dentro da Política Estudantil da UFPR, voltada à permanência do

estudante na sua formação profissional, proporcionando o desenvolvimento de uma

trajetória acadêmica com qualidade de vida, e pela demanda estudantil (documento

elaborado durante a greve dos estudantes em 2011), salienta-se a necessidade de

aumentar o número de bolsas do Programa Bolsa Permanência, para o ano de

2012.

Como já citado, o aumento do número de estudantes com vulnerabilidade

econômica e a procura por esta modalidade de bolsa é muito grande, salientando-

se o fato de que é a única bolsa que o calouro pode receber. Justifica-se, também, o

aumento do valor da referida bolsa, pois para o estudante neste perfil o aumento

representa muito, representa a sua permanência, com qualidade na Universidade

Pública.

Em todas as Modalidades de Bolsa do PROBEM, existe um

acompanhamento acadêmico do Bolsista, Isto é feito mediante a verificação da

matrícula (comprovante) e o desempenho do bolsista mediante o histórico escolar.

2.2 Programa Auxílio Refeição

Visa oferecer o acesso a todas as refeições servidas nos Restaurantes

Universitários da UFPR, com subsídio integral do custo. O período de vigência deste

benefício é de 12 meses.

298

De acordo com o documento do FONAPRACE (1), que apresenta o PNAES

observa-se pelo relato dos estudantes que o Restaurante Universitário (RU) constitui-

se em importante instrumento de satisfação e de uma necessidade básica,

educativa e de convivência universitária. Verifica-se que desses usuários, os das

categorias C, D e E são os que mais frequentam o restaurante, o que ratifica sua

real função acadêmico-social e de convivência universitária. Salienta-se neste

documento ser necessário criar, manter e ampliar, programas que garantam o

apoio à alimentação dos estudantes de baixa renda, como forma de garantir a

permanência dos estudantes no campus, melhorando a qualidade de sua vida

acadêmica e consequentemente contribuindo para seu desempenho e formação

integral.

Isto permite que aqueles que estão em lista de espera, sejam chamados

para a Bolsa Refeição e havendo interesse em desistir da bolsa, o aluno deve

comparecer a PRAE para assinar o termo de desistência.

No ano de 2011 houve a distribuição de 1064 Benefícios Auxílio Refeição,

sendo que a demanda foi de 1812 estudantes. Como ocorre na Bolsa Permanência,

alguns estudantes saem do Programa Bolsa Refeição por conseguir estágios

remunerados em outras localidades e muitas vezes com vale refeição, por

formatura, outros ainda por participar da Mobilidade Acadêmica, nestes casos,

sempre são chamados os que estão em lista de espera.

Em outubro de 2011 além do almoço e jantar servidos nos RUs, em Curitiba

iniciou-se o serviço de café da manhã. No ano de 2012 todos os RUs da UFPE

servirão café da manhã, almoço e jantar.

2.3 Programa Auxílio Moradia Estudantil

O Benefício Auxílio Moradia visa oferecer moradia aos estudantes que não

residam na localidade em que seu curso é ofertado. A moradia será ofertada nas

299

casas de estudantes conveniadas de acordo com o número de vagas disponíveis ou

mediante bolsa, com valor definido pelo Conselho de Planejamento e Administração

(COPLAD) no valor de R$ 220,00.

A variável local de moradia (FONAPRACE) interfere na vida do estudante

universitário e mostra-se um importante indicador de sua qualidade e condição de

vida. Esta pesquisa aponta que mais de 30% dos estudantes se deslocam de seu

contexto familiar ao ingressarem na universidade, apresentando, portanto,

necessidade de moradia e apoio efetivo.

Os estudantes, nestas condições e que pertencem às categorias C, D e E

constituem a demanda potencial por moradia estudantil. O referido documento

revela, também, uma defasagem existente entre a demanda potencial e a demanda

atendida pelas moradias estudantis.

No ano de 2011 houve a distribuição de (600) Benefício Auxílio Moradia,

conforme tabela em anexo, sendo que destas, 100 são vagas na FCEU – Fundação

Casa do Estudante Universitário do Paraná, mediante convênio entre a UFPR e a

FCEU desde 2007. O auxílio Moradia é distribuído mediante comprovação da

vulnerabilidade econômica aliada ao fato da família do estudante não residir na

cidade onde ocorre o curso, como em Curitiba, Matinhos, Palotina e Pontal do

Paraná. Há necessidade de comprovação mensal do pagamento das mensalidades

em Casas de Estudantes ou de aluguéis. Verifica-se uma demanda muito grande

tanto em relação ao Auxílio Moradia. Houve uma demanda de 1253 estudantes.

300

3. PROGRAMA DE APOIO À FORMAÇÃO PROFISSIONAL AOS ESTUDANTES DE

GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

O Programa de Apoio à Formação Profissional busca oportunizar aos

estudantes o acesso a cursos de Línguas estrangeiras e Informática. É o produto de

uma parceria entre a PRAE e os Setores de Ciências Humanas, Letras e Artes (Curso

de Letras), Setor de Educação (Departamento de Teoria e Prática de Ensino), PRAE e

Setor de Ciências Exatas (Departamento de Informática), respectivamente.

Tem como objetivo proporcionar aos estudantes condições de

aperfeiçoamento e desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional.

No documento do FONAPRACE salienta-se que os estudantes das categorias

C, D e E são os que têm menor domínio de língua estrangeira, e que apenas 14,7%

apresentam um bom domínio de língua Inglesa. Neste mesmo documento, ressalta-

se a necessidade de implementação de programas que ampliem a oferta de cursos

de línguas estrangeiras, principalmente, para que os estudantes de baixa condição

socioeconômica tenham acesso a estes cursos e, por conseqüência, ao domínio da

língua. Desde 2009 a PRAE em parceria com o curso de Letras e Departamento de

Teoria e Prática de ensino iniciou o Projeto de Extensão Formação Inicial em Línguas

Estrangeiras para fins acadêmicos.

3.1 Curso de Línguas Estrangeiras

Utiliza uma metodologia voltada ao aluno em sua vida acadêmica,

qualificando sua formação e capacitando-o caso venha a participar de programas

de intercâmbio ou mestrado.

301

São ofertadas cursos das seguintes línguas estrangeiras: alemão, espanhol,

francês e inglês. Houve uma demanda de cerca de 250 bolsistas em 2011, porém

142 participaram dos referidos cursos. O número de ofertas de turmas foi limitado,

e o projeto foi um sucesso demonstrando a necessidade de mais vagas para as

próximas edições. Nem todos os estudantes puderam participar nos horários

propostos. O local destes cursos é no Edifício D. Pedro I, Centro – Curitiba, o que

dificultou a participação de alguns. Salientamos aqui, que a grande maioria dos

Cursos da UFPR são integrais e há poucas janelas, inviabilizando, muitas vezes,

atividades extracurriculares por parte dos estudantes. Para o ano de 2012 está

sendo estudada a possibilidade de ofertar Curso de Inglês e/ou Espanhol à distância

para os estudantes de Pontal do Sul (CEM) e Palotina.

Esta parceria no Curso de Extensão de Línguas Estrangeiras possibilitou a

construção conjunta do Laboratório de Ensino/Aprendizagem de Línguas

Estrangeiras Modernas, com computadores e demais equipamentos que possibilita

ao bolsistas estudar a respectiva língua estrangeira nos intervalos das aulas.

3.2 Curso de Informática

Busca aprimorar os conhecimentos dos estudantes contribuindo para uma

melhor qualidade de seu desenvolvimento acadêmico, possibilitando também uma

capacitação profissional, proporcionando ao aluno adquirir conhecimentos exigidos

no mercado de trabalho.

Os cursos de informática trabalham com software livres e abrangem as área

de Montagem e Manutenção, Construção de Sites, Open Office, sendo que outros

cursos são organizados de acordo com o interesse e demanda dos alunos.

Também foi verificado pelo FONAPRACE, que o acesso à INTERNET está

relacionado ao aumento no nível de conhecimento em informática. Este domínio da

302

informática, em 1997 era de 22,85%, passando para 43,9% em 2003/2004. Os

dados desta pesquisa apontam para a necessidade de desenvolver políticas e ações

de inclusão digital nas IFES, principalmente, junto aos estudantes da categoria C, D

e E, que observou que 43,1% destes raramente utilizam a Internet e 10,1% nunca

utilizou. Com base nesta pesquisa a PRAE em parceria com o Departamento de

Informática desenvolveu este Projeto de inclusão digital.

Participaram dos Cursos ofertados em 2011 noventa estudantes, sendo estes

Cursos de Informática Básica, Linux, Montagem de Página de INTERNET e LATEX. O

deslocamento ao campus Politécnico, Setor de Exatas, onde o curso é ofertado e a

grade horária de alguns cursos da UFPR dificultou a participação de uma maior

população.

Os períodos de inscrições são divulgados no site da PRAE, as demais

orientações são disponibilizadas no momento da inscrição. Todos os estudantes

matriculados realizaram os cursos de informática pretendidos.

3.3 Programa de Incentivo à Prática de Esporte e Lazer

Com as atividades desportivas procura-se incentivar a prática de atividades

físicas e possibilitar ao aluno momentos de lazer e integração deste com a

comunidade acadêmica.

Essas atividades são oferecidas nas seguintes modalidades: natação,

musculação, dança, hidroginástica e condicionamento físico. Esse Programa é

desenvolvido no Centro de Educação Física e Desportos (CED) no Campus Centro

Politécnico.

No ano de 2011 houve a participação de 199 bolsistas PROBEM nas

seguintes atividades desportivas: Musculação, Natação, Hidroginástica,

Condicionamento Físico, ginástica e Dança. Além destas atividades 8.205

303

estudantes utilizaram as dependências do CED, gratuitamente, para atividades

desportivas coletivas. As Matrículas nas atividades foram efetuadas de acordo coma

as vagas e Bolsistas instrutores do CED.

O FONAPRACE também fez considerações quanto ao acesso à Cultura, ao

Esporte e ao Lazer dos estudantes com fragilidade econômica. Verificou que: “Com

relação à leitura, os estudantes das IFES estão lendo mais, posto que em 1997,

46,7% leram de 1 a 6 livros por ano, e, em 2004, 62,4% dos pesquisados fizeram

essa leitura anual. Na 1ª pesquisa, observa-se que 86% dos estudantes praticam

atividade física e/ou esportiva, sendo o lazer a principal motivação para a prática

dessas atividades. Na 2ª pesquisa, 34% dos estudantes praticam freqüentemente ou

sempre atividades físicas ou esportivas. Os estudantes, em sua maioria – 55,13%,

na 1ª pesquisa e 51,1%, na 2ª pesquisa–, têm como única fonte de informação o

telejornal, sendo que a Internet despontou como novo veículo de informação com

24,3% na 2ª pesquisa. Assim sendo, faz-se necessária uma ampliação dos

programas culturais, esportivos e de lazer, promovidos pelas IFES para a

comunidade interna e externa, estimulando a participação dos estudantes nesses

programas”.

3.4 Bolsa Instrutor

Essa bolsa remunera alunos que, mediante edital, são selecionados para

lecionar ou instruir nos cursos de Línguas Estrangeiras, Informática e Atividades

Desportivas, sempre supervisionados por professores das respectivas áreas. Esta

bolsa permite que os estudantes com fragilidade econômica, cadastrados na PRAE,

participem dos Cursos e Programas citados anteriormente. Sãos eles os Cursos de

Línguas Estrangeiras, de Informática e as Atividades Desportivas.

304

Os bolsistas instrutores são selecionados de acordo com sua habilidade na

área de competência. Este programa traz benefícios tanto ao instrutor como ao

bolsista PROBEM, cadastrado na PRAE, e que apresenta dificuldade em determinada

área.

No ano de 2011, houve a participação de bolsistas instrutores no Programa

do SAT (Sistema de Acompanhamento e Tutoria da vida acadêmica dos alunos na

UFPR) envolvendo as Coordenações de Curso. Nesta Modalidade os bolsistas

instrutores fizeram o diagnóstico do Rendimento Acadêmico dos Estudantes da

UFPR. Este Programa coordenado pela PROGRAD visa diminuir as reprovações e

abandonos de cursos, melhorando, enfim o desempenho acadêmico dos estudantes

da UFPR.

3.5 Bolsa Apoio à Mobilidade Acadêmica

O objetivo do Programa Bolsa Apoio a Mobilidade Acadêmica é fomentar a

mobilidade acadêmica nacional e internacional, visando intensificá-la mediante o

apoio direto ao estudante com fragilidade socioeconômica, nos diferentes cursos de

graduação. O Programa de Mobilidade é coordenado pela Assessoria de Relações

Internacionais, ARI/UFPR, mediante convênios com outras instituições. A PRAE

fornece a bolsa Apoio Mobilidade para os estudantes com cadastro aprovado do

PROBEM e que foram selecionados pela Comissão da UFPR que analisa o mérito

dos candidatos. Os candidatos aprovados pela referida comissão e cadastrados no

PROBEM receberão o apoio que se constitui em auxílio financeiro para

deslocamento e manutenção (período de seis meses), do estudante na localidade

onde se desenvolve o programa.

Foram contemplados 14 estudantes para a Mobilidade Internacional em

2011. Devido às condições de inscrição, que são meritocráticas, poucos estudantes

305

puderam concorrer ou se classificar. Dos 14 classificados dez realizaram a

mobilidade, sendo sete no primeiro e três no segundo semestre. Os demais

contemplados relataram que o período de greve, no segundo semestre, influenciou

de alguma forma a participação no Programa.

O número de candidatos que se inscrevem neste Programa vem

aumentando gradativamente. Isto se deve ao sucesso obtido pelos colegas que

retornaram da mobilidade e a participação nos Cursos Gratuitos de Línguas

Estrangeiras (PRAE/Setores de Educação e Ciências Humanas letras e Artes). Espera-

se que a demanda seja cada vez maior.

4. CONCLUSÃO

O PROBEM e o Programa de Apoio a Formação Profissional constituíram-se

num ganho imensurável para os estudantes com fragilidade socioeconômica,

beneficiando aqueles que vêm de outras regiões do Brasil e que podem acumular

todos os benefícios do Programa, bem como os residentes na própria cidade de seu

curso. Com as políticas afirmativas observou-se uma mudança significativa no perfil

econômico dos estudantes da UFPR. Houve aumento da demanda ao PROBEM, com

um número elevado de procura pela Bolsa Permanência, Auxílios Refeição e

Moradia. Considerando a avaliação do Programa, feita pelos estudantes, observou-

se a importância deste programa. Os acadêmicos relataram que sem o PROBEM

não haveria possibilidade de continuidade do Curso. Verificou-se, também, uma

melhoria no IRA por parte destes Bolsistas, principalmente pelo fato de ter maior

tranqüilidade para estudar e por estarem recebendo acompanhamento acadêmico

pela equipe da UAPS.

Pode-se constatar ao longo do tempo que a UFPR deu um grande salto na

qualidade e quantidade de Programas de Assistência Estudantil. Sabemos que isto

foi possível graças as Políticas do PLANO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

e ao comprometimento dos estudantes e dirigentes que sempre se empenharam

306

nesta causa. O PNAES veio corroborar com a Missão da PRAE, que é: - Atender as

demandas estudantis, dentro da Política Estudantil da UFPR, voltada à permanência

do estudante na sua formação profissional, proporcionando o desenvolvimento de

uma trajetória acadêmica de sucesso com qualidade de vida.

. REFERÊNCIAS

1. FONAPRACE, Plano Nacional de Assistência Estudantil, 2007/2008. Disponível

em <http://www.andifes.org.br> acesso em 10/08/2009.

2. DECRETO No 7.234, DE 19 DE JULHO DE 2010 - Dispõe sobre o Programa

Nacional de Assistência Estudantil - PNAES.

3. Decreto Nº 7.416, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010. Regulamenta os arts. 10 e 12

da Lei nº 12.155, de 23 de dezembro de 2009, que tratam da concessão de bolsas

para desenvolvimento de atividades de ensino e extensão universitária.

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ANEXO 7 – RESULTADOS DO EDITAL DE MELHORIA NA GRADUAÇÃO

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