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INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO NACIONAL FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FAPAC CPA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2012 PORTO NACIONAL, MARÇO DE 2013

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2012...O processo de autoavaliação institucional é cíclico e envolve atividades de análise, interpretação e síntese das dimensões

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INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – PORTO NACIONAL FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FAPAC

CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2012

PORTO NACIONAL, MARÇO DE 2013

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1 – Apresentação

O processo de autoavaliação institucional é cíclico e envolve atividades de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem uma IES [1]. Essas dimensões foram elaboradas no âmbito do SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, instituído pela Lei 10.861 de 14 de Abril de 2004. No atendimento a essas dimensões, deve-se sempre considerar o contexto no qual cada instituição está inserida.

A FAPAC/ITPAC-Porto Nacional passa por um momento de busca pela maturidade institucional tanto nos processos acadêmicos quanto administrativos. Após 5 anos de sua instalação e prestes a cumprir o seu primeiro ciclo avaliativo, de acordo com o calendário do SIANES, este é o período ideal para amadurecimento, também, dos processo de avaliação interna.

A CPA – Comissão Própria de Avaliação da FAPAC/ITPAC-Porto Nacional, responsável por conduzir o processo de autoavaliação, está engajada nesse projeto de amadurecimento de processos, buscando em conjunto com toda a instituição maior controle e dinamismo de suas ações, tendo como principal objetivo consolidar-se como um importante provedor de ferramentas de gestão, tanto administrativa quanto acadêmica e auxiliar nas ações relativas ao ENADE.

Após receber em 2011 os resultados do ENADE 2010, do qual participaram os cursos de Enfermagem, Medicina e Odontologia, o ano de 2012 se tornou extremamente importante para o planejamento das ações institucionais, já que os resultados indicaram que muita havia por ser feito. Além disso, em 2012 a FAPAC recebeu uma comissão de verificação in-loco para recredenciamento institucional. Essa visita deixou um grande legado para a CPA, de forma que suas recomendações foram bastante consideradas em todo o processo de autoavaliação realizado.

Outro ponto que merece destaque é a preparação para a realização do ENADE 2013, que completará o primeiro ciclo avaliativo da FAPAC. A avaliação das ações realizadas deverá subsidiar o planejamento para o ENADE 2014, do qual participarão os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo.

Neste relatório, são apresentados os dados da IES, bem como um histórico no que diz respeito à avaliação institucional. Apresenta a metodologia e os detalhes da autoavaliação realizada em 2012 bem como os seus resultados e discussão dos mesmos. Ao final são apresentados os planos de ações para o ano de 2013 e as considerações finais.

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2 – Dados da Instituição

2.1 – Mantenedora Nome: INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – PORTO NACIONAL Sede: Rua 02 Qd 07, S/N – Jardins dos Ypês, Porto Nacional - TO CEP: 77055-000 CNPJ: 10.261. 569/0001 – 64 Telefone: 63 – 3363 - 9600 Fax: 63 – 3363 - 9600 E-mail: [email protected] Direção: Bárbara Cristiane Cardoso Costa

2.1 – Mantida Nome: Faculdade Presidente Antônio Carlos - FAPAC Endereço: Rua 02 Qd 07, S/N – Jardins dos Ypês, Porto Nacional - TO Cep: 77055-000 Telefone: 63 – 3363 - 9600 Endereço Eletrônico: www.itpacporto.com.br Diretor Acadêmico: Aparecido Osdimir Bertolin

2.3 – Membros da Comissão Própria e Avaliação - CPA Carlos Henrique Corrêa Tolentino (Coordenador); Gabriela Ortega Coelho Thomazi (Docente); Lorena Guimarães C. Lima (Docente); Clara Maria Cardoso Costa Monteiro (Técnico-administrativo); Lucélia Neves de Araújo (Técnico-administrativo); Helder Rodrigues Leandro (Técnico-administrativo); Juhlli Morais Leite de S. Pacheco (Técnico-administrativo); Divino Warley Araújo Soares (Discente); Millena Pereira Lima Rodrigues(Representante da Sociedade)

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3 – Histórico e Considerações Iniciais 2010

No ano de 2010 foi realizada a primeira auto-avaliação institucional. Em um momento de transição, no qual a instituição não havia sequer cumprido um ciclo completo do SINAES (instituído pela Lei 10.861). A metodologia utilizada baseou-se, principalmente, em reuniões temáticas que permitiram colher importantes informações. Porém, o alcance da avaliação esteve longe do necessário. Por outro lado, os debates que subsidiaram a elaboração dos planos de ações para 2011 foram extremamente proveitosos.

2011

A partir dos planos de ações elaborados para 2011, um novo modelo de avaliação foi adotado, baseado em questionários eletrônicos respondidos pelos integrantes da comunidade acadêmica. A tabulação dos dados e geração de gráficos para interpretação também foram realizados usando ferramentas automáticas, de forma a acelerar o processo de análise dos resultados.

O volume de dados e informações produzido foi imenso, de forma que, apesar desses dados ter abordado todos os aspectos e dimensões institucionais, as muitas possibilidades de cruzamento desses dados não puderam ser feitas e analisadas detalhadamente. Além disso, o segmento dos servidores técnico-administrativos não foi incluído nas pesquisas de opinião.

2012

Considerando o exposto, a autoavaliação realizada em 2012 tem os seguintes objetivos:

Objetivo Geral:

Avaliar a continuidade do crescimento do ITPAC-Porto, considerando os seus aspectos acadêmico e administrativo.

Objetivos Específicos:

Avaliar os diversos aspectos da instituição de acordo com a lei do SINAES;

Encontrar as principais fragilidades;

Encontrar as principais potencialidades a serem exploradas;

Identificar os problemas que foram resolvidos;

Identificar a causa da não solução de alguns problemas;

Avaliar as ações relativas ao ENADE 2013;

Elaborar um relatório de autoavaliação;

Avaliar a execução do cronograma contido nos planos de ação;

Avaliar a melhora do processo de avaliação institucional.

Metodologia

Assim como em 2011, questionários eletrônicos foram a base principal da autoavaliação no que diz respeito à participação da comunidade acadêmica em seus três segmentos: discentes, docentes e corpo técnico-administrativo. A incorporação deste último no sistema representa uma melhoria realizada.

Outras medidas que se tornaram necessárias, principalmente para atender às exigências feitas pela comissão de verificação in loco, com o objetivo de recredenciar a IES, foi a sugestão dada à CPA para que, apesar de os questionários eletrônicos representarem uma boa forma de avaliação, fosse dada uma atenção especial aos instrumentos de avaliação. Outro ponto importante a ser observado é a necessidade de obter uma boa nota no ENADE 2013, o que demandou muitos esforços da CPA.

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Preparação

O primeiro passo foi a reformulação da CPA. Considerando o acúmulo de funções de alguns membros e a mudança de segmento de outros, foi necessário um novo enquadramento. Vale salientar que essa mudança acompanhou as alterações realizadas no Regimento Institucional. Foi acrescentado um servidor do corpo técnico-administrativo, deixando a CPA com nove participantes, sendo que a divisão entre os segmentos ficou da seguinte maneira:

Figura 1: Estrutura da CPA da FAPAC/ITPAC-Porto Nacional

Observe que nenhum dos segmentos possui maioria absoluta, condição exigida por lei para a composição de uma CPA.

Planejamento

O planejamento inicial para a execução das ações de autoavaliação foi desenhado para que houvesse a “I Semana de Autoavaliação”. Porém, os resultados do ENADE 2010 e das orientações da comissão de verificação in loco demandaram outros procedimentos, de forma que surgiu a necessidade de alterações de datas e eventos.

Em atendimento à determinação da Direção Geral, a CPA passou a auxiliar nas ações relativas ao ENADE 2013, compondo a “Comissão do ENADE”. Essa comissão tem os objetivos específicos de elaborar atividades para que os acadêmicos da FAPAC/ITPAC-Porto Nacional tenham um desempenho satisfatório quando da realização do ENADE 2013.

Para que esse objetivo seja atingido, os alunos que potencialmente irão participar do ENADE formaram grupos, por afinidade, sendo que cada grupo tem um líder (discente com bom aproveitamento acadêmico e boa capacidade articulação com os colegas) e um professor orientador (escolhido de acordo com a credibilidade e capacidade de liderança junto aos alunos e também à sua avaliação como docente).

Os docentes devem seguir ao planejamento das atividades propostas pela Comissão do ENADE de forma a preparar os alunos para a realização do exame, que deverá acontecer no mês de Novembro de 2013.

Sensibilização

Essa importante etapa foi realizada em momentos específicos, tais como reuniões pedagógicas de início e fim de semestre, recepção aos calouros ou reuniões com acadêmicos. Além disso, também foram realizadas reuniões com o corpo técnico-administrativo e um seminário de formação com os coordenadores de cursos, para os quais foi feita uma palestra explicativa sobre o SINAES, CPA, instrumentos de avaliação e censo da educação superior, todos esses, importantes para a avaliação institucional.

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Em relação aos alunos, foram realizadas visitas em cada sala de aula para convidá-los a participar da autoavaliação. Em um breve período foi explicada a importância desse processo bem como a importância do ENADE e as consequências de negligenciar a avaliação institucional. Também foram respondidas as dúvidas dos acadêmicos.

Os coordenadores passaram, então, a serem multiplicadores da ideia de avaliação institucional como uma ação formativa, preventiva e corretiva, não punitiva. Essa mensagem foi direcionada tanto aos acadêmicos quanto aos docentes.

Desenvolvimento

Para a efetiva coleta de dados foi utilizado um sistema eletrônico para aplicação de questionários. Esse sistema foi disponibilizados aos alunos por meio do Portal do Aluno, aos professores pelo Portal dos Professores e aos técnico-administrativos por meio de uma página específica de acesso.

Em 2011 todos os acadêmicos foram conduzidos a um laboratório de informática para preencherem os questionários. Já em 2012, o laboratório de informática também foi disponibilizado, porém foi dada a opção para que os acadêmicos preenchessem os questionários em qualquer momento que lhes fossem convenientes, desde que no prazo especificado.

Essa alteração foi feita para que se tivesse uma ideia do nível de comprometimento dos acadêmicos, bem como da eficácia do processo de sensibilização realizado. Um dos resultados foi uma expressiva diminuição nos índices de participação dos acadêmicos, cujos números e discussão serão apresentados posteriormente.

A Figura 2 a seguir apresenta a tela do sistema integrado ao Portal do Professor. Para alunos e técnicos o sistema é similar, apenas vinculado aos portais específicos e a Figura 3 apresenta o banner inserido na página institucional anunciando a disponibilidade do sistema.

Figura 2: Tela do sistema de questionários eletrônicos

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Figura 3: Banner na página institucional divulgando a auto-avaliação.

Foram aplicados 4 questionários diferentes:

Questionário ENADE: questionário contendo perguntas sobre diversos aspectos da IES, como estrutura física, aspectos didático-pedagógicos e também aspectos sociais sobre os acadêmicos. Corresponde à avaliação geral realizada em 2011. A diferença é que inclui questões específicas sobre o ENADE;

Avaliação de disciplinas: respostas dos alunos sobre o andamento das disciplinas nas quais estão matriculados;

Docentes: questionário aplicado aos docentes sobre todos os aspectos da IES;

Técnicos: questionário aplicado aos servidores do corpo técnico-administrativo.

Para tabulação dos dados foram realizadas pesquisas diretamente no banco de dados do sistema, utilizando a linguagem de consulta a bancos de dados SQL – Structured Query Language. Os gráficos apresentados no capítulo seguinte foram produzidos utilizando-se o Microsoft Excel. Os resultados e a discussão dos mesmos são apresentados a seguir de acordo com a dimensão do SINAES à qual estão associados.

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4 – Resultados Gerais

Devido às mudanças efetuadas no processo de sensibilização, já era esperada uma alteração nos índices de participação dos alunos na autoavaliação em 2012. Uma das mudanças foi a liberação para que os alunos respondessem no local e horário que fossem mais convenientes (no ano anterior todos os alunos haviam sido conduzidos ao laboratório de informática). Além disso, o sistema ficou disponível por um período maior de tempo. Em relação aos docentes a metodologia usada foi exatamente a mesma, divulgação em reuniões pedagógicas e via e-mail institucional e Portal do Professor.

Gráfico 1: Índice de participação na autoavaliação (questionários).

O Gráfico 1 apresenta o índice de participação de cada segmento da comunidade acadêmica no preenchimento do questionário eletrônico. Os técnicos que tiveram o primeiro questionário direcionado a eles apresentaram um ótimo índice de participação, assim como os docentes, que superaram em muito os números de 2011, quando o índice de participação não chegou a 30%. Os gráficos a seguir comparam em números absolutos e em porcentagem a participação dos acadêmicos nos anos de 2011 e 2012.

Gráfico 2: Índice de participação na avaliação das disciplinas em 2011

613 445

98 101

1427 1595

50 37

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Questionário ENADE

Avaliação das Disciplinas

Docentes Técnicos

Não participantes

Participantes

264 204 520 173

0

98 114 275 125

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Arquitetura e Urbanismo

Enfermagem Engenharia Civil

Medicina Odontologia

Não participantes

Participantes

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Gráfico 3: Índice de participação na avaliação de disciplinas em 2012.

Gráfico 4: Índice de participação na avaliação geral em 2011.

Gráfico 5: Índice de participação na avaliação geral em 2012.

Observando os gráficos 2, 3, 4 e 5 pode-se perceber facilmente que, para todos os cursos e em ambas as pesquisas (Geral e por disciplina), houve uma grande redução da quantidade de participaram. Pode-se explicar essa redução pela maior liberdade dada aos acadêmicos para responderem e também pelo fato de que em 2011 as duas pesquisas foram realizadas no mesmo momento, enquanto que em 2012 as avaliações geral e de disciplinas foram realizadas em momentos distintos.

Embora os números, em percentual, os números apontem uma significância estatística satisfatória, o índice de participação está longe do considerado ideal pela CPA e pela equipe gestora da IES. Dessa forma, deve-se revisar os métodos utilizados para que em 2013 se possa atingir um quantitativo maior.

O gráfico a seguir apresenta a quantidade de alunos que participaram das avaliações geral e de disciplinas em 2011 e também em 2012.

15 66 112 160 100

53 201 352 701 281

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Arquitetura e Urbanismo

Enfermagem Engenharia Civil

Medicina Odontologia

Não participantes

Participantes

0

243 194 513 152

0

119 124 282 146

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Arquitetura e Urbanismo

Enfermagem Engenharia Civil

Medicina Odontologia

Não participantes

Participantes

41 110 179 300 151

27 157 285 561 230

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Arquitetura e Urbanismo

Enfermagem Engenharia Civil

Medicina Odontologia

Não participantes

Participantes

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Gráfico 6: Quantidade de alunos que participaram das pesquisas Geral e de Disciplinas nos anos de 2011 e 2012

Essa informação merece maior estudo e detalhamento uma vez que as respostas dos mesmos alunos em anos diferentes pode dar uma ideia da evolução da avaliação de acordo com cada aspecto avaliado. A seguir são apresentados os resultados relativos à cada uma das dimensões propostas pelo SINAES para avaliação institucional.

4.1 – Dimensão 1 – A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional

O Plano de Desenvolvimento Institucional da IES em vigência compreende o período de 2011-2015. O documento traz explícitos a missão, as finalidades, objetivos e compromissos da IES, cujo grau de conhecimento por parte dos docentes e corpo técnico administrativo é apresentado nos gráficos a seguir.

Gráfico 6: Conhecimento sobre os documentos institucionais (docentes).

Gráfico 7: Conhecimento sobre os documentos institucionais (técnico-administrativos).

390

242

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Geral 11-12 Disciplinas 11-12

Participantes

4 4 2

18 27

18 24

67 58

71 63

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Missão PDI PPC Regimento

Sim

Parcialmente

Não

46 47 32

26 32

37

27 20 30

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Você conhece a Missão Institucional?

Você conhece o PDI – Plano de Desenvolvimento

Institucional?

Você conhece o Regimento Institucional?

Sim

Parcialmente

Não

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Observe que entre os docentes os percentuais de respostas “Sim” e “Parcialmente” são bem superiores

a segmento dos técnico-administrativos. Considerando que tais documentos, principalmente PDI, PPC e Regimento, guiam a atividade fim dos docentes, enquanto que o outro segmento atua nas atividades que provêm os meios para que a atividade dos docentes seja realizada. Portanto, é natural que entre os docentes haja maior grau de conhecimento sobre PDI, PPC, e Regimento.

Em 2012 foram montados grupos de trabalho, realizados estudos e debates para atualização do PDI e do Regimento. No caso do PDI apenas alterações de menor relevância foram realizadas, enquanto que o Regimento foi alterado em diversos pontos, a ressaltar:

Alteração na composição da CPA;

Criação da Coordenação Pedagógica;

Atualização das atribuições dos coordenadores de curso;

Atualização das atribuições da coordenação de pesquisa, pós-graduação e extensão;

Atualização das atribuições dos colegiados de curso;

Revisão das normas para solicitação de avaliações de segunda chamada.

Após essas e outras alterações, espera-se que o cumprimento das normas seja feito de maneira mais clara e simplificada, já que o Regimento atualizado melhor reflete o contexto institucional.

Ações programadas para – 2012

Dimensão 01 – Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

Ações Programadas Observações

Análise da coerência entre os documentos institucionais

Ação parcialmente realizada. Após a revisão do PDI e do Regimento, esse trabalho está sendo realizado sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos ofertados.

Revisar o regimento da instituição para fins de atualização

Ação realizada e concluída.

4.2 – Dimensão 2 – Política para o Ensino, a Pesquisa, a Extensão, a Pós-graduação e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os estímulos à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa e as demais modalidades

A verificação do cumprimento das normas e da qualidade do ensino praticado na FAPAC/ITPAC-Porto Nacional são requisitos básicos na autoavaliação institucional. Porém, como já foi mencionado, o ano de 2012 marcou a inserção de ações específicas em relação ao ENADE.

Um dos estudos realizados diz respeito ao Questionário do Estudante, aplicado pelo INEP e que é um dos insumos utilizados no cálculo do CPC – Conceito Preliminar de Curso. Uma das perguntas do Questionário do Estudante, relativa à apresentação do plano de ensino das disciplinas pelo professor, é usada para avaliar a organização didático-pedagógica das instituições.

Nesse sentido, um trabalho de conscientização sobre a importância da apresentação, e cumprimento do plano de ensino, tem sido realizado junto ao corpo docente. Foi solicitado aos docentes que apresentassem e recordassem o plano de ensino ao longo do semestre letivo, para que o aluno possa acompanhar o cumprimento do mesmo. O que não significa um engessamento do andamento das disciplinas, afinal de contas, revisitar o plano de ensino para promover as alterações necessárias é um exercício de bom senso.

Os resultados obtidos são apresentados no conjunto de Gráficos 4.8 (a) a (f).

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Gráfico 8 (a), (b), (c), (d), (e), (f): Respostas dos alunos sobre o plano de ensino.

Nesse conjunto de pode-se observar que todos os aspectos que foram incluídos na pesquisa tiveram uma boa avaliação por parte dos acadêmicos. Por outro lado, é importante, abordar os planos de ensino sob a visão dos docentes. No Gráfico 9 a seguir, verifica-se que a imensa maioria dos professores que responderam ao questionário eletrônico sempre preparam o plano de ensino em tempo hábil para apresentação, bem como de acordo com que é solicitado pelas coordenações de curso.

Embora esse panorama possa sugerir que esse aspecto está estabilizado num bom percentual, já que números semelhantes foram obtidos na autoavaliação de 2011, a importância desse indicador para a formulação dos conceitos de CPC para cada curso faz com que ele mereça atenção especial em todas as ações promovidas em relação a avaliação institucional.

Gráfico 9: Docentes sobre os planos de ensino que elaboram.

26 2

19 7

5

125 57

72 83

9

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

(a) Apresentação do Plano de Ensino

Sim

Não

39 8 22 15 4

125 58 70 82 9

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

(b) Cumprimento do Plano de Ensino

Sim

Não

45 7

34 20

5

119 57

64 83

9

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

(c) Disponibilização no Portal do Aluno

Sim

Não

33 7 22 19 2

122 56 72 82 10

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

(d) Apresentação da bilbiografia

Sim

Não

31 7 24

12 5

125 57 73

84 9

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

(e) Compreensão do Plano de Ensino

Sim

Não

20 2

21 6

3

126 57

73 84

10

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

(f) Apresentação do sistema de avaliação

Sim

Não

2 8

84 78

0%

20%

40%

60%

80%

100%

São elaborados e entregues no prazo definido pela

faculdade

São elaborados de acordo com o PPC do curso

Sempre

Nunca

Às vezes

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A consistência das propostas pedagógicas para os cursos ofertados em relação ao contexto social e econômico da região e ao perfil dos alunos da FAPAC/ITPAC-Porto Nacional é importante para que a IES cumpra seus objetivos. As avaliações externas e o ENADE permitem ter uma noção da qualidade do ensino praticada, porém uma grande quantidade de fatores envolvem essas avaliações. Além disso, principalmente em relação ao ENADE, o comprometimento dos alunos com um exame que não pune nem bonifica o acadêmico (isso na visão do próprio aluno).

Com a finalidade de obter outra fonte de informações sobre a qualidade do ensino praticado na IES, foram incluídas questões relativas às aulas, às disciplinas e aos professores. Também foram inseridas perguntas aos professores sobre as turmas e disciplinas com as quais trabalha. A sequência de gráficos a seguir ilustra os resultados da pesquisa realizada junto aos alunos e professores.

Gráfico 10: A disciplina é importante para o curso (alunos)?

Gráfico 11: Apresenta boa relação entre teoria e prática (alunos)?

Gráfico 12: O professor apresenta domínio sobre o conteúdo(alunos)?

12 1 9 5 1 25

12 20 20 1

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sim

Parcialmente

Não

37 5 10 14 3

54 26 29 44

6

114 55 68 73 7

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sim

Parcialmente

Não

20 2 3 10 0

37 14 18

22 2

125 55 73 81 9

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sim

Parcialmente

Não

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Gráfico 13: As aulas são bem preparadas (alunos)?

Gráfico 14: As aulas são chatas e desinteressantes (alunos).

Gráfico 15: As aulas são dinâmicas e movimentadas (alunos).

Gráfico 16: As aulas são produtivas (alunos).

49 18 27 25 5

18 3 4 13

1 24

2 6 13

3

117 54 69 80

7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sempre

Raramente

Nunca

Às vezes

57 24 33 31 5

96 43 51 62 6

65 31 36 34

4

36 11 23 22 4

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sempre

Raramente

Nunca

Às vezes

69 31 33 44 7

31 6 14 16

1

39 11 20 15

4

97 46 57 71

7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sempre

Raramente

Nunca

Às vezes

60 26 36 35 7

19 2 6 9

1 23 5 6 14

5

110 51 68 76

6

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sempre

Raramente

Nunca

Às vezes

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Gráfico 17: Postura dos alunos em relação às aulas, segundo os professores.

Os resultados apresentados pelos gráficos 10 a 16 mostram que, na opinião dos alunos, os professores têm desempenhado bem as suas funções. Por outro lado, o Gráfico 17 mostra um desempenho apenas parcialmente satisfatório no que diz respeito à sua preparação para as avaliações, a seriedade em relação às disciplinas e sobre o entendimento dos temas abordados, na opinião dos professores.

Essa discordância entre os resultados pode ser verificada futuramente fazendo uma análise do desempenho dos acadêmicos participantes da pesquisa. Dessa forma, será possível obter maior conhecimento e avaliar se há coerência entre o rendimento acadêmico e os seguintes aspectos da pesquisa:

O percentual de preparação adequada para as avaliações;

As horas de estudo praticadas pelos alunos;

A qualidade das aulas apontadas pelos alunos; Outro resultado interessante diz respeito à opinião dos alunos em relação ao nível de exigência do

curso. Apenas uma pequena minoria considera que os cursos exigem mais do que deveriam e, embora a maioria considere o nível de exigência adequado, boa parte acredita que os cursos deveriam exigir, no mínimo, um pouco mais. Esses dados são apresentados pelo Gráfico 18 a seguir.

Gráfico 18: Nível de exigência dos cursos, na opinião dos alunos.

1 4 2 4 4 5

35

68 56

25 34 27

57

50

14 28

61 48 55

24

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Comportam-se bem durante

as aulas

Preparam-se bem para as avaliações

Tratam as disciplinas com

seriedade

Tratam os professores

com educação e cordialidade

Demonstram respeito pela instituição e pelo curso

Demonstram satisfação com o curso e com

as aulas

Apresentam bom nível de

entendimento sobre os temas

abordados

Sim

Parcialmente

Não

30 6 17 17

1

96 22

19 26 10

9

4 7 16 3

126 52 64 70 17

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Deveria exigir muito menos

Exige na medida certa

Deveria exigir um pouco menos

Deveria exigir um pouco mais

Deveria exigir muito mais

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Para complementar o exposto no Gráfico 18, observe os dados a seguir.

Gráfico 19: Resposta dos alunos à pergunta: As provas são difíceis?

Existem ainda outras perguntas do questionário eletrônico aplicado aos alunos que complementam a

avaliação, porém, não geram grande debate, pois se adéquam a um padrão de resposta que prioriza as respostas positivistas. Os gráficos relativos a essas perguntas serão apresentados em anexo, sendo que apenas as conclusões são apresentadas a seguir:

Os professores sempre ou quase sempre se apresentam paramentados corretamente nas aulas de laboratório;

Os professores são cordiais e educados no trato com os alunos;

Os professores cumprem o horário das aulas até o final;

Os professores são pontuais e não costumam faltar às aulas;

Sempre fazem a chamada;

Nunca fazem brincadeiras inoportunas;

Têm bom relacionamento com as turmas;

Desenvolvem o conteúdo das aulas com clareza e objetividade;

Aparentam ter bom relacionamento com os colegas;

Relacionam o conteúdo de suas aulas com o de outras disciplinas;

Nunca reclamam dos colegas, do coordenador ou da estrutura física oferecida pela faculdade.

Em relação à avaliação dos alunos sobre a sua própria conduta, as seguintes conclusões podem ser obtidas na pesquisa de opinião:

Nunca ou raramente conversam sobre outros assuntos ou atrapalham as aulas;

Nunca ou raramente faltam;

São pontuais;

Estudam para as atividades das disciplinas;

Nunca foram repreendidos pelos professores;

Consideram-se bons alunos.

Diante dessas conclusões e considerando algumas incoerências entre as respostas, será necessário promover um debate sobre os resultados para se chegar a um diagnóstico mais preciso, já que a pesquisa quantitativa permite apenas obter indicadores de informações não explícitas nos questionários.

Passando do ensino para a pesquisa e extensão, algumas considerações iniciais são necessárias. Primeiramente, a IES decidiu assumir a sua posição atual de faculdade e dar ênfase clara para as atividades de ensino e extensão, de forma que a pesquisa acabou por ficar em segundo plano. Mas isso apenas no que diz respeito aos programas institucionais, pois, ao firmar um convênio de apoio técnico-científico com o IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, além de promover a capacitação de professores permite um amplo leque de possibilidades para projetos de pesquisa vinculados às atividades do convênio.

Atualmente as pesquisas desenvolvidas são apresentadas pelos docentes à Coordenação de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão e homologadas pela mesma. O auxílio à publicação e participação em eventos é

92 44 52 65 5

5 9 11 9

2

22 19 20

18 3

82 32 42 62 9

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sempre

Raramente

Nunca

Às vezes

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analisado de acordo com a demanda e com o orçamento disponível. Também foi elaborado um Programa de Iniciação Científica, porém como não estava incluído no orçamento ainda não foi lançado. Foram incluídas perguntas nos questionários eletrônicos sobre pesquisa e extensão. Os resultados são apresentados na sequência de gráficos a seguir.

Gráfico 20: Perguntas sobre pesquisa e extensão no questionário dos professores.

Gráfico 21: Os professores solicitam atividades de pesquisa nas aulas?

Gráfico 22: Participação dos alunos em projetos de extensão.

Observe, no gráfico 20, que existe interesse dos docentes em atividades de pesquisa e extensão, porém a participação nessas atividades não é maciça. Pode-se atribuir esse fato ao perfil dos colaboradores, bem como também à escassez de programas. Por outro lado, os alunos consideram que os docentes associam as atividades de ensino e pesquisa (gráfico 21). Em relação à extensão percebe-se que os alunos sentem carência desse tipo de atividade (gráfico 22).

Em 2012 foram realizados diversos eventos, alguns pela própria FAPAC e outros com o apoio da mesma, que vale ressaltar:

Palestra “Empreendedorismo, conhecer ou ser?” em parceria com o SEBRAE;

I Jornada da Liga Acadêmica de Semiologia Médica;

I CONESAÚDE: Congresso de Saúde de Porto Nacional;

II SECA – Semana Acadêmica de Engenharia Civil e Arquitetura;

30

49

2

69 75

56

37

84

17 11

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Já participou de alguma atividade de extensão (seminário, atividades

sociais, etc)?

Já participou de alguma atividade de pesquisa?

Tem interesse em atividades de pesquisa e

extensão?

Já recebeu algum tipo de auxílio na realização de atividades de pesquisa?

Já recebeu algum tipo de auxílio para publicação

de algum trabalho científico?

Sim

Não

18 3 2

98 43 39 60 15

55

33 45

43 15

90

8 22 25

1

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Somente alguns

Todos

A maior parte

Nenhum

103 18 28 30 7

118 51 65

88 23

2 3

1 29 9 21 10 1 9 6 1 1

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sim, com pouca contribuição

Sim, com muita contribuição

Sim, mas não houve contribuição

Não participei

A FAPAC não oferece

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I Competição de Pontes de Espaguete;

5° GastroPorto – Encontro Portuense de Patologias do Aparelho Digestório;

I Jornada de Ginecologia e Obstetrícia de Porto Nacional. A oferta de cursos de pós-graduação foi sugerida em 2012 e dois cursos foram lançados. Porém a pouca

procura inviabilizou a realização dos mesmos. Os cursos ofertados foram:

Especialização em Medicina Preventiva

Especialização em Biotecnologia Ambienta Foram ofertados dois cursos de atualização nas áreas de Anatomia Humana e de Cirurgia Bucal.

Ações programadas para 2012

Dimensão 02 – Política para o Ensino, a Pesquisa, a Extensão, a Pós-graduação e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os estímulos à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa e as demais modalidades

Ações Programadas

Revisão dos programas de estágio e internato

Ação realizada

Implantação do programa de iniciação científica

Foram elaborados o Edital de Seleção de Projetos, Regulamento e Cronograma de Execução. Teve o orçamento aprovado, porém foi adiado para após a nova revisão do PDI.

Oferta de novos cursos de pós-graduação

Ação parcialmente realizada. Foram ofertados cursos de Atualização

4.3 – Dimensão 3 – A responsabilidade social da Instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural

A inserção social de uma instituição de ensino superior pode se manifestar das mais diversas formas. A principal característica em relação à responsabilidade social da FAPAC/ITPAC-Porto Nacional é a disponibilização de serviços na área da saúde por meio da Clinica Odontológica e do Ambulatório de Especialidades Médicas.

Nesses ambientes são realizados diversos atendimentos à comunidade portuense. A integração com os serviços de saúde municipais, que encaminham pacientes, permite o repasse imediato dos conhecimentos adquiridos pelos acadêmicos à sociedade. Ainda são necessários estudos para quantificar e avaliar esse atendimento e o seu impacto tanto na sociedade quanto na formação dos acadêmicos. Para tanto é necessária uma abordagem específica sobre esses ambientes. Entretanto, observando o potencial de atendimento percebe-se um forte elo de ligação entre a IES e a sociedade.

É importante observar, também, que com 286 funcionários (número correspondente ao final de 2012) o ITPAC-Porto Nacional é uma das maiores instituições empregadoras da cidade. Tal situação faz com que a IES tenha um grande impacto na economia local. Mais ainda se forem considerados os 2040 alunos. Nesse sentido, dar oportunidade à mão de obra local, ao invés de contratar servidores de outras cidades é uma boa forma de contribuir com a comunidade que acolhe a instituição. A ferramenta “Trabalhe Conosco” desenvolvida pela equipe de TI permite o cadastramento de pessoas interessadas em compor o quadro de colaboradores da instituição.

A adesão a programas como o PROUNI e FIES também auxiliam no cumprimento dessa responsabilidade social, já que muitos estudantes apenas podem arcar com os custos de uma formação superior por meio desse tipo de assistência.

O acesso e ambientação a portadores de necessidades especiais se configura pela contratação de uma intérprete de LIBRAS, que atua na capacitação dos servidores e alunos. Além disso, há dois funcionários portadores de deficiência auditiva que foram verbalizados. Nas instalações físicas, há um esforço para que as

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especificações necessárias aos portadores de necessidades especiais sejam atendidas, desde banheiros até barras de proteção em rampas.

Nessa dimensão também se enquadram os programas de extensão universitária, parcialmente abordados na dimensão 2. No contexto da responsabilidade social, ainda é necessário formalizar e padronizar a oferta de atividades de extensão regularmente. O objetivo é que para 2013 sejam publicados editais de seleção de projetos de extensão.

Ações programadas para 2012

Dimensão 03 – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural

Ações Programadas Observações

Definição de um programa formal de bolsas institucionais

Ação não realizada

Melhorar o controle e a qualidade dos atendimentos feitos à comunidade

Ação parcialmente realizada (necessita ser concluída)

Ampliar a oferta de cursos de extensão à comunidade

Ação parcialmente realizada – Os cursos foram ofertados apenas para professores e servidores do corpo técnico-administrativo

4.4 – Dimensão 4 – A comunicação com a sociedade

Acompanhando a tendência de utilização de meios eletrônicos para comunicação e realização de tarefas, cada vez mais o site da FAPAC/ITPAC-Porto Nacional vem se consolidando como ferramenta de comunicação entre os diferentes segmentos da comunidade acadêmica, bem como a sociedade.

A exposição da marca, a criação de uma identidade visual e a visibilidade das informações publicadas são apenas alguns dos aspectos importantes da comunicação baseada na Internet. Para atender às expectativas dos usuários o site foi reformulado e avaliado. Para os três segmentos (aluno, professores e técnicos) a avaliação foi extremamente positiva. Uma vez que a página da IES segue um padrão adequado à instituições de ensino é natural que os usuários não especializados o considerem um bom site. Por outro lado um estudo específico na área de Usabilidade se faz necessário para que a qualidade da página seja referendada por uma análise consistente.

A Figura 4 a seguir apresenta a página inicial do site.

Figura 4: Página inicial do ITPAC.

Observa à esquerda um menu de opções que permite acesso direto a diversas áreas do site, sobretudo àquelas especificas a cada segmento, tais como os portais do Aluno e do Professor, bem como o e-mail institucional para cada segmento. A área central é destinada aos comunicados em destaque (bannersI) e às

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notícias, que possuem um gerenciador próprio. No anexo II são apresentados todos os banners que figuraram no site, de forma dar uma noção da quantidade de informações que estiveram presentes no site durante período avaliado, bem como do tipo de conteúdo que o compõe.

Apesar da boa avaliação (ilustrada nos gráficos do anexo I), uma ferramenta somente pode ser efetiva quando é realmente utilizada. Observa-se em relação aos técnicos que 31% nunca acessaram o site, o que pode ser explicado pelo fato de que muitos deles não utilizam computadores em suas atividades na IES. Os gráficos a seguir apresentam a frequência de acesso por parte de professores e técnicos.

Gráfico 23: Frequência de acesso dos professores ao site.

Gráfico 24: Frequência de acesso dos técnicos ao site.

O site se apresenta como uma ferramenta de comunicação entre a IES e a comunidade, tanto interna

quanto externa. Por outro lado existem o Portal do Professor e o Portal do Aluno, ferramentas específicas para a comunicação acerca das atividades didáticas. Nesse sentido o ponto mais importante é a atualização do Diário Eletrônico, por meio do qual os alunos podem acessar dados como relatório de frequência por disciplina, notas e os materiais disponibilizados pelos professores. Os gráficos a seguir apresentam dados sobre a pesquisa em relação ao Portal do Professor

Gráfico 25: Frequência de acesso dos professores ao Portal do Professor.

Gráfico 26: Frequência de atualização do Diário Eletrônico.

35; 41%

3; 3%

48; 56% Todos os dias

Uma vez por mês

Uma vez por semana

3; 3%

31; 31%

40; 41%

8; 8% 17; 17%

Não conheço esse portal

Nunca acessei

Todos os dias

Uma vez por mês

Uma vez por semana

38; 43%

3; 4%

47; 53% Todos os dias

Uma vez por mês

Uma vez por semana

4; 5% 3; 3%

22; 25%

6; 7%

52; 60%

Não sou titular de nenhuma disciplina

Somente ao final do semestre

Todos os dias

Uma vez por mês

Uma vez por semana

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Pode-se observar uma ótima frequência de acesso, o que permite a atualização constante dos dados do Diário e, consequentemente, um bom controle de frequência e notas por parte dos alunos. A seguir são apresentados os resultados da pesquisa sobre o uso do e-mail institucional, que mostra um panorama semelhante ao acesso à página institucional, pela mesma razão principal: muitos técnicos não acessam computadores no exercício de suas atividades.

Gráfico 27: Frequência de uso do e-mail institucional (professores).

Gráfico 28: Finalidade de uso do e-mail institucional (professores).

Gráfico 29: Frequência de uso do e-mail institucional (técnicos).

Gráfico 30: Finalidade de uso do e-mail institucional (técnicos).

Em relação aos técnicos, em um primeiro momento pode-se considerar que a comunicação é falha pela

frequência de acesso aos meios eletrônicos, porém de acordo com o perfil de cada função, a utilização de murais e reuniões periódicas podem suprir essa deficiência.

46; 54%

2; 2%

38; 44% Todos os dias

Uma vez por mês

Uma vez por semana

25; 29%

11; 13%

7; 8%

43; 50%

Comunicar com a direção acadêmica ou geral

Entrar em contato com colegas

Entrar em contato com os acadêmicos

Obter informações dos setores administrativos

9; 9%

46; 47% 29; 29%

5; 5% 10; 10% Não conheço esse e-mail

Nunca acessei

Todos os dias

Uma vez por mês

Uma vez por semana

12; 12% 5; 5%

57; 58%

25; 25% Entrar em contato com acadêmicos

Entrar em contato com colegas

Não costumo usar o e-mail institucional

Obter informações dos setores administrativos

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O ITPAC-Porto Nacional também considera a coleta de informações sobre os egressos uma forma de comunicação com a sociedade. Possivelmente a atuação dos egressos é uma das melhores formas de obter uma resposta sobre a contribuição da IES para com a sociedade.

Gráfico 31: Percepção dos professores sobre os egressos.

Outro meio de avaliar a eficiência da comunicação interna foi perguntar aos acadêmicos se eles são

avisados com antecedência sobre as ocasionais faltas de algum professor. Observe no Gráfico 32 que na grande maioria dos casos essa comunicação é feita de forma eficiente, seja através de e-mail institucional, telefone ou portal do aluno.

Gráfico 32: Alunos são avisados com antecedência sobre as ausências dos professores?

Ações planejadas para 2012

Dimensão 04 - A comunicação com a sociedade

Ações Programadas Observações

Implantação de um setor de ouvidoria

Não realizado

Revisar os horário de atendimento dos coordenadores de cursos

Foi definido para cada coordenador um horário de atendimento, que atualmente é publicado no site da instituição. Além disso foi definido um protocolo para agendamento de atendimentos aos acadêmicos.

45 36

9

6 77

35 50

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Você conhece algum aluno formado no ITPAC-PORTO?

Você recebe boas recomendações dos profissionais formados no

ITPAC_PORTO?

Você recomendaria um profissional formado no ITPAC-PORTO (considere

apenas os cursos nos quais você atuou)?

Sim

Não

As vezes

41 15 29

21 2

27 8

13

6 0

14 4

9

18

1

118 53

62 79

11

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Medicina Enfermagem Odontologia Eng. Civil Arquitetura

Sempre

Raramente

Nunca

Às vezes