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RELATÓRIODEATIVIDADES2015PRÓ-REITORIADEPESQUISA(PROPESQ)
JamilAssereuyFilhoPró-ReitordePesquisaHelieteNunesPró-ReitoraAdjuntadePesquisaEliasMachadoGonçalvesDiretordoDepartamentodeProjetos(DP)RozangelaCuriPedrosaDiretoradoDepartamentodeInovaçãoTecnológica(DIT)AndréAvelinoPasaPresidentedoLaboratórioCentraldeMicroscopiaEletrônica(LCME)HernánFranciscoTerenziCoordenadordoCentrodeBiologiaMoleculareEstrutural(CEBIME)DachamirHotzaPresidentedaComissãoGestoradoLaboratórioInterdisciplinardoDesenvolvimentodeNanoestruturas(LINDEN)WashingtonPorteladeSouzaCoordenadordoComitêdeÉticaemPesquisacomSeresHumanos(CEPSH)CarlosRogérioTonussiPresidentedaComissãodeÉticanoUsodeAnimais(CEUA)ThaísCristineMarquesSinceroPresidentedaComissãoInternadeBiossegurança(CIBio)
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SUMÁRIOA.INTRODUÇÃOEATRIBUIÇÕES
B.ESTRUTURA
C.PRÓ-REITORIADEPESQUISA
D.DEPARTAMENTODEPROJETOS(DP)
E.DEPARTAMENTODEINOVAÇÃOTECNOLÓGICA(DIT)
F.LABORATÓRIOCENTRALDEMICROSCOPIAELETRÔNICA(LCME)
G.CENTRODEBIOLOGIAMOLECULAREESTRUTURAL(CEBIME)
H.LABORATÓRIOINTERDISCIPLINARPARAODESENVOLVIMENTODE
NANOESTRUTURAS(LINDEN)
I.COMISSÃODEÉTICANOUSODEANIMAIS(CEUA)
J.COMITÊDEÉTICAEMPESQUISACOMSERESHUMANOS(CEPSH)
K.COMISSÃODEBIOSSEGURANÇA(CIBio)
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A.INTRODUÇÃOEATRIBUIÇÕESO presente Relatório apresenta as atividades desenvolvidas pela Pró-Reitoria de
Pesquisanoanode2015.AmissãodaPROPESQé:“Contribuirparaaconcretizaçãoeofortalecimentodopapel
social da UFSC nas áreas de pesquisa e inovação tecnológica e social por meio de políticasinstitucionais, dodesenvolvimentoemanutençãode sistemasde informação sobreprojetos eatividades relacionadosaessasáreas comdivulgaçãodos resultadosdaspesquisas realizadasnoâmbitodaUniversidade.”APROPESQtambémcontinuacomseuobjetivoprimordialqueé“Propiciar a concretização de projetos de pesquisa de ponta e de ações que viabilizem odesenvolvimentosustentáveldeumasociedadecidadã.”
UmmarcoimportanteparaarealizaçãodasatividadesatualmentedesenvolvidaspelaPROPESQfoiaaprovaçãodoRegimentodaReitoriadaUFSC(ResoluçãoNormativaNo.28/CUn,de27denovembrode2012)queexplicitaasatribuiçõesdaPROPESQedosdemaisórgãosdaAdministraçãoCentral.DentreasdiversasatribuiçõesdaPROPESQdestacamos:I - cumprir e fazer cumprir a legislaçãodepesquisanaCâmaradePesquisa,nosCentros,nosDepartamentosenosÓrgãosSuplementares;II-promovereapoiaraspolíticasinstitucionaisrelacionadasàsatividadesdepesquisa;III-coordenaraexecuçãodasaçõesinerentesàpolíticadepesquisadaUniversidade,definidaspeloConselhoUniversitário,zelandopelocumprimentodasnormaspertinentes;V-promovereapoiaratividadesdefomentoeapoioàpesquisa;VIII - estimular, autorizar e supervisionar a execução de projetos de pesquisa científica etecnológica.zelandopelasuaregularidadeecompatibilidadecomointeressepúblico;X-coordenaraçõesparaabuscaderecursosemprojetosinstitucionaisdepesquisa, inclusiveno que tange à CT-INFRA, multiusuários, incubadoras. Renúncia fiscal e descentralização derecursos;XI –promover, coordenar e aperfeiçoarprogramasque fomentempesquisas institucionaisnaUniversidade;XII-promovereapoiarodesenvolvimentodepesquisasindividuaisecoletivas,departamentais,interdepartamentaiseinterinstitucionais;XIII-acompanharasnegociaçõeseemitirparecerescomrelaçãoalicenciamentoourealizaçãodeacordos,convêniosoucontratoscomterceiros,visandoàexploraçãodastecnologiasgeradasnaUFSC;XIV - exercer e fazer cumprir as disposições das resoluções da UFSC relativas à propriedadeintelectual;XV - emitir pareceres sobre a celebração de contratos e/ou convênios de pesquisa edesenvolvimento,noqueserefereàsclausulasdepropriedadeintelectualnoâmbitodaUFSC,semprequeainstituiçãoestiverdiretaouindiretamenteenvolvida;XVII-assinarcontratosetermosdeoutorgareferentesaprojetosdepesquisa;XIX-coordenarprojetosdepesquisainstitucionais;XX-planejar,coordenareavaliarosplanosdeatividadesdaáreadepesquisa;XXI–propor,coordenareexecutarpolíticaspúblicasnoâmbitodoDepartamentodeInovaçãoTecnológicaeSocialreferentesàsatividadesartísticas,científicasetecnológicasdesenvolvidase/oucriadasnoâmbitodaUFSC;XXVI - supervisionar, acompanhar e avaliar os programas institucionais PIBIC, PIBITI(CNPq)/BIP(UFSC)edemaisafeitosàsuaáreadeatuação,inclusivedesignandoosrespectivoscomitêsdeseleção;XXVII - supervisionar e acompanhar a gestão de programas de Iniciação Científica Júnior,
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IniciaçãoCientíficaedemaisprogramascorrelatos,nasuaáreadeatuação;XXVIII - supervisionaracoleta,aorganizaçãoepublicaçãodosdadosdaproduçãocientíficaetécnicadosdocentesepesquisadoresdaUFSC.
Na sequência, este Relatório traz os números relativos à área de Pesquisa da UFSC.Comentários, sugestões, críticas e elogios são sempre bem-vindos e irão ajudar na constantetentativa de aperfeiçoamento. Um agradecimento especial a todos que se envolveram naelaboraçãodestedocumentoe,maisimportante,nasaçõesqueneleconstam.
JamilAssereuyFilhoeHelieteNunesPró-ReitoriadePesquisa
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B.ESTRUTURAComoumadasprimeirasmedidasdaGestão2012-2016atualizamosoRegimentoda
CâmaradePesquisacomobjetivodepadronizarasrepresentaçõesdetodasasUnidadesatravésde seus Coordenadores de Pesquisa. A atual estrutura organizacional da PROPESQ estáapresentadanoquadroabaixo.ACâmaradePesquisa,comoinstânciadeliberativa,exerceuaolongodos últimos quatro anos função fundamental no delineamento das políticas e linhas deatuação da PROPESQ. O Departamento de Projetos conta com três coordenadorias:Coordenadoria de Projetos Institucionais, que gerencia o CT-INFRA/UFSC, Coordenadoria deFomentoeApoioàPesquisa,quegerenciaoregistro, controle,orientaçãoeacompanhamentodosprojetosdepesquisaedaCoordenadoriadoProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficaeTecnológica, que gerencia os programas de iniciação científica e tecnológica. Estas açõesrefletem o compromisso da gestão (2012-2016) em potencializar e ampliar a capacidade derealização e atendimento das Pró-Reitorias fim para que as funções mais nobres daUniversidadepudessemsermelhoratendidas.
Além das três coordenadorias funcionam vinculados aoDepartamento de Projetos oComitê Permanente CT-INFRA e os laboratórios centrais (Centro de Biologia Molecular –CEBIME), Laboratório Central de Microscopia Eletrônica (LCME) e Laboratório deDesenvolvimentodeNanoestruturas(LINDEN).
ODepartamentodeInovaçãoTecnológica(DIT)contacomtrêscoordenadoriaseumadivisão,CoordenadoriadeGestãodeProcessos,CoordenadoriadeTransferênciadeTecnologiaeCoordenadoriadeEmpreendedorismo,eDivisãodePropriedadeIntelectualeapoiojurídico,mantémumComitêdeInovaçãoeumMestradoProfissionalemRedeNacionalquefuncionaa
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partirdeumesforçodoFórumNacionaldeGestoresdeInovaçãoeTransferênciadeTecnologia–FORTECarticuladocominstituiçõesdeensinosuperior.
Do ponto da estrutura organizacional a principal medida adotada em 2015 foi atransformação do Departamento de Inovação Tecnológica (DIT) em Agência de Inovação(AGIUFSC),emdezembrode2015,atravésdePortariaNormativadoGabinetedaReitoria.ComacriaçãodaAgênciade InovaçãoaUFSCsepreparaparaatenderasdemandascrescentesdetransferênciadeconhecimentoparaasociedadeeparaconsolidaremsuacomunidadeaculturadoempreendedorismo.
APortariadecriaçãodaAGIUFSCprevêaindaaimplantaçãodaIncubadoraUFSCedoParqueCientíficoeTecnológicoque funcionaránasdependênciasdoSapiensParque,emumaáreade250milm²depotencialconstrutivoequedeveteraomenos30%desteespaçoocupadopelaUFSCaté2021.
A estrutura da Propesq é completada pelos Comitê de Ética em Pesquisa com SeresHumanos e Comissão de Ética no uso de Animais e Comissão Interna de Biossegurança. AsComissões e o Comitê estão normatizados conforme legislação federal e estão vinculadosdiretamenteaoPró-ReitordePesquisa.
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C.PRÓ-REITORIADEPESQUISA
C.1–EquipeProf.JamilAssereuyFilho–Pró-ReitorSTAEHelieteNunes–Pró-ReitoraAdjuntaSTAEGabrielaCostadeOliveira–CoordenadoraAdministrativaeFinanceiraSTAECamilaPagani–AdministradoraFinanceiraBolsista:AnaLuizaSoaresBarcelos
C.2-Sumáriodasaçõesdesenvolvidasem2015
Abaixoencontra-seumsumárioparcialdasprincipais açõesdesenvolvidaspelaPROPESQem2015.
AÇÃO SITUAÇÃOEstruturaçãodaPROPESQ
Parcialmente cumprida, pendente dadestinação de CD para Departamento deFomento à Pesquisa e nomeação deservidores (3) para Coordenadoria deProjetos Institucionais; (2) paraCoordenadoria de Fomento e Apoio àPesquisa e (2) para Coordenadoria doProgramaInstitucionalde IniciaçãoCientíficaeTecnológica.
Consolidação do LaboratórioInterdisciplinarparaoDesenvolvimentodeNanoestruturas(LINDEN)
- Aplicação dos recursos recebidos do MCTIdaordemdeR$1.100.000,00-AprovaçãodoRegimento-Aprovaçãodasregrasparanovosmembros-Entradade4novosmembros-Contrataçãodebolsistas-Compradeequipamentos- Aprovação da Rede Sibratec deNanocompósitos- Renovação do Convênio como LaboratóriofinanciadopeloMCTIpormaisdoisanos
Elaboração da proposta de Resoluçãopara Projetos com descentralização deRecursosdeórgãospúblicos
Aprovada pela Câmara de Pesquisa e depoisemconsultapública.EmapreciaçãopeloCUn.Expectativadeaprovaçãoatéfinaldemaio.
ElaboraçãodoProjetoCT-INFRA2015 Aprovada no Comitê CT-INFRA eencaminhado para a FINEP. Aguardandojulgamento.
ConstruçãodoTECMÍDIA Previsãodeentregaemabrilde2016.Participação na Reunião Anual dosRepresentantesdeIniciaçãoCientíficadoCNPq
Participação da reunião em Brasília. UFSCintegrou comissãoqueelaborouCartapara aDireção do CNPq solicitando mais recursosparaaIniciaçãoCientíficaeTecnológica.
Participação nos conselhos do InstitutoEuvaldo Lodi e da Federação dasIndústriasdeSantaCatarina
ParticipaçãonasreuniõesmensaisdosconselhosdoIELedaFIESC
ParticipaçãonasreuniõesdoFOPROP
ParticipaçãonasreuniõesdoFOPROP.Pró-ReitorJamilAssereuyFilhoeleitoparavice-
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presidênciadoCOPROP.PrestaçãodeContasdetodososprojetosCT-INFRAcompendênciasparaFINEP
Prestação de conta sobre pendências emgrande parte resolvidas, dependendo daprestaçãodecontasdaFAPEUsobrealgumasimpropriedadesglosadaspelaFINEP.
Elaboração do orçamento e licitaçãopara conclusão da obra do InstitutoInterdisciplinar de Engenharias deSuperfície
Obra retomadaem janeirode2016.Previsãoentrega: dezembro de 2016. Prazo final doconvênioemfevereiro2017.
ExecuçãodoprojetosobreGadodeCortenaFazendaRessacada
Construção concluída e inauguração feita emoutubrode2015.
Apoio na elaboração e submissão daproposta de Rede SIBRATEC em RedeSIBRATEC de Desempenho emEdificações Habitacionais, doscomponentes Serviços Tecnológicos eExtensão, do Sistema Brasileiro deTecnologia–SIBRATEC.
Aprovada.
ApoionaelaboraçãoesubmissãodeduaspropostasdeCertificaçãodelaboratóriosdaUFSCcomounidadesEMBRAPII,REMAeLINDEN/UFSC
REMAaprovadoemdezembrode2015comosegunda Unidade EMBRAPII/UFSC. Em fasedecontratação.
Obra do Manejo de Água na FazendaRessacada
Obra concluída. Previsão de inauguração emabrilde2016.
Aquisição de equipamentos para osprojetosCT-INFRA
Aquisiçãode22equipamentosnovos.
Compras de equipamentos para osprojetosCT-INFRA
Todos os equipamentos solicitados foramcomprados sempre que houvesse previsãoorçamentáriasuficiente.
Lançamento de edital para bolsasPIBIC/PIBIT/PIBIC-EM
Executado.
ElaboraçãodanovaPolíticadePesquisaeInovaçãodaUFSC
Minuta pronta. Apreciação pela Câmara dePesquisaem2015.EmapreciaçãonoCUnem2016.
Prestação de Contas e renovação dosconvêniosCT-INFRA2009e2010
ExecutadoeaprovadospelaFINEP.
Elaboração do Relatório de Atividades2015
Emelaboração comprazopara entrega atéofinaldeabrilde2016.
Realização do Seminário de IniciaçãoCientífica
Executado.
Realização do IV Seminário de IniciaçãoCientíficaparaoEnsinoMédio
Executado.
Realização da Semana Nacional deCiênciaeTecnologia
Executada em todos os cincoCampi daUFSC(Florianópolis,Blumenau,Joinville,AraranguáeCuritibanos).
Elaboração com a coordenação da Pró-Reitoria de Pesquisa para participaçãode 11 propostas de Institutos Nacionalde Ciência, Tecnologia e Inovação.Atualmente, a UFSC sedia 4 dos 126INCTs existentes no país. Além dosquatro em funcionamento a UFSCsubmeteumais7propostasnovas.
Submetidos para o CNPq e no aguardo dadivulgação dos resultados. A Pró-Reitoriaacordou com as direções de unidadesdestinaçãodeespaço físicoe servidoresparafuncionamento dos INCTs aprovados peloCNPq para garantir a sua plenainstitucionalização. O CNPq deve divulgar oresultadoatéofinaldejulhode2016.
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Elaboração do Regimento paratramitaçãodeprojetosparaimplantaçãonoSapiensParque
Emelaboração.
CriaçãodaAgênciadeInovaçãodaUFSC Executadaemdezembrode2015.Criação da Incubadora da UFSC noSapiensParque
Previsãodeexecuçãoem2016.
ProgramadeDivulgaçãoCientífica
Implantado em agosto de 2014 com aincorporaçãodecincobolsistasdeestágiodeJornalismo através de parceria com aDiretoriaGeral de Comunicação. Lançamentodo número 1 da Revista UFSC Ciência, emdezembro de 2015. Segundo número emprodução com previsão de lançamento em2016.
Elaboraçãodeprojeto para implantaçãode Incubadora da UFSC no SapiensParque
AguardandoliberaçãoderecursospelaFINEP.
Elaboração de proposta de ResoluçãoNormativa para a criação do ProgramadeApoioàsAtividadesdePesquisaedoProgramaInstitucionaldeInfraestruturadePesquisa(PAAPePIDAP)
AprovadaspelaCâmaradePesquisa,realizadaConsulta Pública e em apreciação peloConselhoUniversitário.
Elaboração de proposta para submissãoà Carta-Convite da FINEP pararepactuaçãodeobrasCT-INFRAnaUFSC(Pista de Testes de Joinville, SIBIOTEC,SUPERFÍCIES, IMB, CPDoc, Renergia,CEPEME)emfevereirode2015.
Cinco das 7 solicitações foramdesclassificadas na fase de análise porque osprojetos ainda estavam em vigência. Duasforamaprovadasnafasepreliminarenegadasnaavaliaçãofinalporproblemasnosprojetossubmetidos. A UFSC entrou com recurso e aFINEPestáavaliandoocaso.
Elaboração de proposta de Resoluçãopara regulamentação de Grupos dePesquisa, Laboratórios e Redes dePesquisanaUFSC
AprovadanaCâmaradePesquisaesubmetidaaconsultapública.
Elaboração de Portaria Normativa pararegulamentação das UnidadesEmbrapii/UFSC
Em fase final de publicaçãopeloGabinete daReitoria.
Elaboração de Portaria Normativa pararegulamentação dos LaboratóriosMultiusuáriosnaUFSC
Em fase final de publicaçãopeloGabinete daReitoria.
Missõesinstitucionais
Visitas às diretorias do MCTI, Ministério daSaúde, da FINEP, da CAPES, da Petrobras, daFAPESC, da CELESC, no Sapiens Parque,Centro de Pesquisas da General Eletric, naUFRJ, Parque Tecnológico de São José dosCampos,InstitutoTecnológicodaAeronáutica.
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C.3–CâmaradePesquisa
ACâmaradePesquisaéumórgãodeliberativoeconsultivoemmatériadepesquisanaUFSC, vinculadoaoConselhoUniversitário, e é compostapor representantesdocentesdos15Centros de Ensino e de 4 representantes do corpo discente. Em 2015 foram realizadas 14sessões da Câmara, sendo 11 sessões ordinárias e3 sessões extraordinárias.Dentre asprincipais atividades desenvolvidas pela Câmara no exercício, destacam-se a discussão dapropostadeResoluçãoparaprojetosdedescentralizaçãoorçamentária,arevisãodaResolução14sobreaPolíticadeInovaçãodaUFSCedaResolução23sobreasincubadoras.
AtendendoaResoluçãoNormativan°47/CUn/2014,de16dedezembrode2014,quedispõe sobre a atividade de pesquisa na Universidade Federal de Santa Catarina, no que dizrespeito ao artigo 36 e à Seção VI, nos artigos 25 e 26, os Departamentos de ensino ouequivalenteseosórgãossuplementaresdevemelaborarosseusRegimentosdepesquisa,queserãosubmetidosàaprovaçãodaCâmaradePesquisa.OprocessodeelaboraçãoepublicaçãodosRegimentosdePesquisadosDepartamentosdeensinoaconteceemtrêsetapas:elaboraçãoeaprovaçãonocolegiadodoDepartamento,análiseehomologaçãopelaCâmaradePesquisa,eenviopararevisãoepublicaçãonoBoletimOficialdaUFSCpeloGabinetedaReitoria.
Após a conclusão das três etapas, o processo é enviado pelo sistema SPA para oDepartamentoquedevearquivá-loe,casovenhaarevisaroregimentodepesquisa,devereabriro processo e começar a seguir as três etapas novamente, via SPA. Esse processo só pode serrealizado se for encaminhada toda a documentação necessária. No início de 2015, foramenviados memorandos a todas as chefias de Departamento que estavam em falta com adocumentaçãorequerida.
Quando do começo desse trabalho de elaboração, aprovação e publicação dosRegimentos,aUniversidadenenhumdos57departamentoseostrêscampiestavamcomasuasituação regularizada, principalmente porque nenhum havia regulamentado a definição decritériosparaadistribuiçãodecargahoráriadepesquisaparaosdocentes.Hoje,quatroanosdepois, todos os 57 departamentos da UFSC já possuem os seus regimentos de pesquisaaprovados. ComatransiçãodosCampiparaCentro,estãosendocriadosmaisdepartamentos,quetambémprecisarãoelaborarosseusregimentoseencaminhá-losàPropesq.Dessaforma,agestão desses processos é realizada de forma gradual pela Pró-Reitoria de Pesquisa, pois asetapasdependemdediversossetoresdaUniversidade–Departamentos,CâmaradePesquisa,GabinetedaReitoria–asquaisprecisamserseguidastodavezqueumregimentoécriadooualterado.
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D.DEPARTAMENTODEPROJETOSD.1.1EquipeProf.EliasMachadoGonçalves–DiretorSTAEAirtonCosta–CoordenadordeFomentoeApoioàPesquisaSTAEGuilhermeCarlosdaCosta–AssistenteemAdministraçãoSTAE Gustava Rossa Camelo – Coordenador de Projetos Institucionais – CT-INFRA/UFSC atéjulhode2015STAEVitordoNascimentodaSilva–CoordenadordeProjetosInstitucionais-CT-INFRA/UFSCapartirdeoutubrode2015STAE–LuisaBiava–CoordenadoradeFomentoeApoioàPesquisaapartirdeabrilde2015STAE–MariaLuizaFerreira–AdministradoraBolsista:ThamyresMüllerD1.2ComitêPermanenteCT-INFRA/UFSCProf.AlexPiresdeOliveiraNunes-CCAProf.AdairRobertoSoaresdosSantos–CCBProf.MiltonLuizHornVieira–CCEProfª.AlacoqueLorenziniErdmann–CCSProf.LuizGuilhermeAntonacciGuglielmo–CDSProfª.DouglasDyllonJerônimodeMacedo-CEDProf.FelipeMendonçaPimenta–CFHProfª.MariaLuisaSartorelli–CFMProf.FabríciaSilvadaRosa–CSEProf.EdsonRobertoDePieri–CTCProf.JuanPablodeLimaCostaSalazar-JOIProf.FernandoJoséSpanhol–ARAProf.JoniStolberg–CBSProfªJanaínaGonçalvesGuimarães–BNU
D.2-IntroduçãoeAtribuiçõesODepartamentodeProjetos(DP)temporobjetivocoordenareestimularasubmissão
de projetos científico-tecnológicos nas diferentes áreas do conhecimento junto a órgãos defomento, buscar fontes alternativas de recursos para a pesquisa, ampliar a divulgação dasoportunidades em pesquisa, gerenciar o Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq na UFSC,além de incentivar a participação de pesquisadores da UFSC nas iniciativas nacionais einternacionais relacionadas às atividades fins, estimulando parcerias de pesquisainterinstitucionais,comosetorempresarialeprojetosdeP&Dsetoriais(ANEEL,ANATEL,ANP,ANAeBNDES).
A partir da reestruturaçãodaPró-Reitoria de Pesquisa em2012oDepartamento deProjetospassouaincluirumanovaCoordenadoriadeFomentodeApoioàPesquisa(COOFAP)eumadivisãoparagerenciarosprojetosCT-INFRA/UFSC.ACOOFAP,coordenadapelaprofessoraCarinaDornelesaténovembrode2012.Nosegundosemestrede2013,adivisãodeprojetosCT-INFRA/UFSC se transformou em Coordenadoria, com a contratação da administradoraMariaLuizaFerreiraparacomporaequipedosetor.OadministradorGustavoCamelo,queentãoeraoúnico servidor da divisão assumiu a chefia do setor, até julho de 2015, quando solicitou a
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vacânciadaUFSC.Comessamudança,aCoordenadoriadeProjetosInstitucionaisfoiassumidapelonovoservidortécnico-administrativodaPropesq,VitordoNascimentodaSilva.
A Coordenadoria de Projetos Institucionais - CT-INFRA/UFSC(http://propesq.ufsc.br/ct-infra/) - coordena e presta apoio administrativo para todas asatividadesdosprojetos institucionais de infraestrutura executadosna instituição e aoComitêPermanenteCT-INFRA/UFSC:http://propesq.ufsc.br/comite-ct-infra/
No primeiro semestre de 2014, o STAE Airton Costa assumiu a Coordenação deFomento eApoio à Pesquisa, cargo antes ocupadopela professora CarinaDorneles. Em2015essaCoordenadoriadividiu-seemduas,AirtonCostapassouaserocoordenadordoProgramaInstitucional de Iniciação Científica e Tecnológica e, com a entrada da nova servidora LuísaBiava,essaassumiuaCoordenadoriadeFomentoeApoioàPesquisa.
A Coordenadoria do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológicaacompanha os programas institucionais de bolsas mantidos pela UFSC (PIBIC/CNPq, PIBI,PIBIC-EM, PIBITI) enquanto a Coordenadoria de Fomento e Apoio à Pesquisa coordena eacompanhaatramitaçãodosprojetosdepesquisadaUniversidadeFederaldeSantaCatarinanosistema Notes, e participa da organização de eventos de divulgação de pesquisa naUniversidade.D.3IndicadoresdaPesquisaeFinanciamento
Os indicadores de pesquisa apresentados incluem número de Bolsistas deProdutividadeemPesquisaeTecnologiadoCNPq,ProjetosdePesquisaregistradosemsistemaespecíficodaUniversidade,relaçãodosGruposdePesquisaregistradosnodiretóriodoCNPqefinanciamentos recebidos pela Universidade e pelos pesquisadores, dentre outros. Os dadosforam obtidos de diferentes fontes, tais como CNPq, FAPESC, Lattes, sistemas específicos daUFSC,taiscomooSistemaIPU(extratorLattes)esistemadecontrolesdosProgramasdeIC.
Atualmente, a UFSC ocupa a 7ª posição entre as Universidades brasileiras noWorldRanking of World Universities (http://www.webometrics.info em janeiro/2016). Na AméricaLatina, aUFSCencontra-seno10º lugareem378ºno rankingmundial.Dentreospaísesqueformam o grupo dos BRICS, a UFSC ocupa a posição 33 dentre asmais de 7.300 instituiçõesanalisadas. Para dimensionar as atividades das universidades, o Webometrics leva emconsideração, por um lado, indicadores cientométricos (número de trabalhos publicados ecitações,relatórioseoutrosdocumentosnosúltimos10anos)e,poroutro,diferentesaspectosdapresençadasinstituiçõesnaweb,taiscomovisibilidade,tamanho,produtividadeeimpacto.
Osdocentesquerecebembolsasdeprodutividadeempesquisaeemdesenvolvimentotecnológico e extensão inovadora representam 20% do total de docentes (2.175 aprox.) daUFSC, dado quemostra a competência do nosso quadro de pesquisadores. Na Figura abaixo,apresentam-se dados que mostram o número total de bolsistas das duas modalidades nosúltimosquatroanos.
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FIGURAD.1-EvoluçãodonúmerodeBolsistasdeProdutividade
Fonte:CNPq
A Tabela D.1 mostra a atual distribuição de bolsistas CNPq de Produtividade emPesquisa e de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora.Atualmente, a UFSC recebe o total de 2.044 bolsas concedidas pelo CNPq nas suas diversasmodalidades(Produtividade,IniciaçãoCientífica,ApoioTécnicoàPesquisa,entreoutras).
TabelaD.1-BolsasdeProdutividadeCNPqCategoria QuantidadeProdutividadeemPesquisa1A 28ProdutividadeemPesquisa1B 46ProdutividadeemPesquisa1C 38ProdutividadeemPesquisa1D 72ProdutividadeemPesquisa2 240ProdutividadeemPesquisaSR(Sênior) 5TotalProdutividadeemPesquisa 429ProdutividadeDesen.Tec.ExtensãoInovadora 13TotaldebolsasdeProdutividade 442
Fonte:CNPq
Se considerarmos os projetos de pesquisa (com ou sem financiamento) coordenadospelospesquisadoresvinculadosàUniversidade, foramregistradosnoformulárioeletrônicodepesquisadaUFSC(SistemaNOTES),em2015,umtotalde1.192projetos,comumareduçãode329 em comparação com os registrados em 2014. O número de projetos de pesquisa quetiveramocadastroefetuadonosistema,acadaano,de2012a2015,éapresentadonaFiguraD.2.Comosepodeveronúmeromáximodeprojetosregistradosaconteceuem2013edepoisdestepicoocorreuumareduçãocontínuanosúltimosdoisanos.Umfatoquepodeexplicarestaredução é que cada vez mais as agências de fomento estão estimulando os pesquisadores eregistraremprojetoscomaomenostrêsanosdeduração,oquepodetercontribuídoparaque
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ummesmopesquisador,considerandoquetemumprojetoemvigência,tenhaevitadoregistraroutronovoantesdaconclusãodoanterior.
FIGURAD.2–ProjetosdepesquisacadastradosnosistemaNOTES/UFSC
Fonte:SistemaNotes
A Figura D.3 evidencia o número total de projetos de pesquisa realizados ou emandamentoesuaevoluçãonosúltimosquatroanos.Analisandoográfico,pode-seperceberque,acadaano,cresceonúmerodeprojetosdepesquisavigentesnaUFSC.
FIGURAD.3–Totaldeprojetosdepesquisarealizados/emandamento
Fonte:SistemaNotes
AqualidadedapesquisanaUFSC, assimcomode suaproduçãocientíficae intelectualreflete o investimento permanente que tem sido feito tanto na formação continuada dosdocentes, incentivadaatravésda liberaçãoparaperíodosdePós-Doutoramentooumissõesde
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longa e curta duração em outros países, e na procura de recursos, por cada um de seuspesquisadores e pela administração central, que viabilizem a investigação científica de altonível. ATabelaD.2 apresenta estes dados, considerando a distribuiçãodo total de pesquisasrealizadas/emandamentoentreasUnidadesAcadêmicasnosúltimosquatroanos.Ressalta-seaimportânciadoaumentogradualdaquantidadedeprojetoscadastradospelosquatroCampidaUFSCnosúltimosanos,comopodeserobservadonoCampusJoinville,queem2012realizou49projetosenoanode2015passouadesenvolver111projetosdepesquisa.
TabelaD.2–Projetosdepesquisarealizados/emandamentoporUnidade
UNIDADEPROJETOSDEPESQUISA
REALIZADOS/EMANDAMENTO
2012 2013 2014 2015ARA 49 75 105 106BNU 1 1 45 71CA 1 1 1 1CBS 40 83 123 121CCA 340 294 279 279CCB 481 447 383 371CCE 274 280 280 284CCJ 68 71 63 56CCS 532 527 581 569CDS 22 14 25 32CED 155 173 175 162CFH 268 282 257 269CFM 207 200 221 225CSE 159 180 187 183CTC 832 866 836 729GR 1 1 0 0JOI 49 84 93 111PRO 3 6 4 3TOTAL 3482 3585 3658 3572
Fonte:SistemaNotes Alémda análise da quantidade de projetos de pesquisa realizados durante os últimosquatro anos, também é possível analisar a participação de docentes, técnicos administrativosem educação (TAES) e discentes nos projetos cadastrados no sistemaNotes no ano de 2015,conforme mostra a tabela abaixo. Pode-se perceber que há uma grande participação deestudantesnosprojetos equeaquantidadede servidores técnico-administrativos tambémseconfigura alta em algumas unidades. O registro dos participantes nos projetos de pesquisa éobrigatório no sistema Notes e cabe ao coordenador do projeto adicionar os nomes dosparticipantes no projeto. No caso dos projetos de descentralização um dos objetivos da
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Resolução sobre projetos fundacionais com uso de recursos de descentralização de créditosorçamentários é justamente definir critérios para a composição das equipes de pesquisa egarantiroregistrodetodososenvolvidosempesquisasnaUFSC.Tabela D.3 – Participação em Projetos de pesquisa realizados/em andamento porUnidade
PARTICIPAÇÃOEMPROJETOSDEPESQUISAREALIZADOS/EMANDAMENTO2015
UNIDADE DOCENTE TAE DISCENTEARA 73 4 70BNU 65 1 7CA 2 0 0CBS 74 7 121CCA 126 30 316CCB 183 10 340CCE 215 6 192CCJ 43 0 25CCS 327 57 571CDS 28 0 26CED 180 6 104CFH 201 5 168CFM 166 3 146CSE 128 8 97CTC 462 56 710JOI 97 4 47PRO 3 5 1TOTAL 2373 202 2941
Fonte:SistemaNotes
Partindo para a análise financeira dos projetos de pesquisa cadastrados no SistemaNotes, pode ser verificado na Tabela D.4 o número total de financiamento de projetos depesquisacadastradosnosistema,duranteosúltimosquatroanos.Percebe-sequeoanode2012foioperíododemaiororçamentoparaapesquisanaUniversidade,tendoR$332.320.480,05deinvestimento,porémvaleressaltarqueosvalorescaptadosemcadaanosãoutilizadosaolongodarealizaçãodosprojetosdepesquisa,quepodemprolongar-seporatéquatroanos.Em2015,com o aprofundamento da crise no Governo Federal, omaior responsável pelos repasses derecursos para pesquisa e o aumento na recessão que provocou uma recessão na indústria, ovolume captado caiu paramenos dametade dosR$ 254.265.500,42de 2014, ficando emR$96.411.711,12.
18
TabelaD.4–TotalFinanciamentodeProjetosdePesquisa
Fonte:SistemaNotes
Para aprofundar a análise do financiamento de projetos de pesquisa, a Tabela D.5,
abaixo, evidencia a distribuição do orçamento pelas áreas de Artes/Humanidades,Clínica/Saúde, Engenharia e Tecnologia, Ciências da Vida, Ciências Físicas e Ciências Sociais.Além disso, é possível analisar o financiamento proveniente da indústria e do comércio, queapesardeestarpresentenaPesquisadaUFSC,representaemmédia37%dototaldeorçamento.AáreadeEngenhariaeTecnologiarecebemaiorfinanciamento,incluindoarendaderivadadosetorprivado,comopodeserobservadoemtodososanos.AsáreasdeCiênciasdaSaúdeedeCiências da Vida aparecem em segundo lugar, ficando as áreas de Artes e Humanidades e asCiências Sociais commenor parte do financiamento total dos projetos de pesquisa na UFSC,apresentandotambémmenorinvestimentoporpartedaindústriaecomércio.
Ano Valor2012 332.320.480,05R$2013 196.163.611,24R$2014 254.265.500,42R$2015 96.411.119,41R$TOTAL 879.160.711,12R$
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TabelaD.5–Financiamentodeprojetosdepesquisacadastradosporárea
Fonte:SistemaNotes
Considerando os projetos de pesquisa realizados através de convênios da UFSC comoutras instituições, utilizou-se o Sistema de Gerenciamento de Convênios – SisGC(convênios.ufsc.br)pararealizarabuscaportodososconvêniostendocomoáreadeatividadeaPesquisa. O número total de convênios realizados na área da pesquisa, desconsiderando ostermosaditivos,duranteosúltimosquatroanospodeserverificadonaFiguraD.4.
Financiamentodeprojetosdepesquisa 2012 2013 2014 2015
Área:Artes/Humanidades
Financiamentoparapesquisa 48.656.268,79R$ 5.196.622,77R$ 4.798.202,98R$ 1.551.653,00R$
Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio
26.000,00R$ -R$ -R$ 1.000,00R$
Área:Clínica/CiênciasdaSaúde
Financiamentoparapesquisa 9.229.634,21R$ 20.697.997,02R$ 21.807.739,76R$ 10.312.280,87R$
Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio
47.250,00R$ 58.470,00R$ 10.000,00R$ 428.744,68R$
Área:EngenhariaeTecnologia
Financiamentoparapesquisa 254.238.365,09R$ 140.937.766,23R$ 163.772.923,81R$ 60.025.982,60R$
Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio
84.178.137,86R$ 39.393.257,48R$ 113.975.723,48R$ 37.105.711,35R$
Área:CiênciasdaVida
Financiamentoparapesquisa 13.956.983,89R$ 17.864.913,57R$ 32.091.602,39R$ 16.194.113,36R$
Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio
1.764.466,90R$ 1.014.210,68R$ 3.001.192,70R$ 1.935.147,20R$
Área:CiênciasFísicas
Financiamentoparapesquisa 2.196.273,95R$ 10.140.805,65R$ 25.532.724,12R$ 7.380.625,37R$
Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio
2.196.273,95R$ 10.140.805,65R$ 4.990.939,36R$ 5.553.595,37R$
Área:CiênciasSociais
Financiamentoparapesquisa 4.042.954,12R$ 1.325.506,00R$ 6.262.307,36R$ 946.464,21R$
Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio
1.409.500,00R$ 213.000,00R$ 51.500,00R$ -R$
Total
Financiamentoparapesquisa 332.320.480,05R$ 196.163.611,24R$ 254.265.500,42R$ 96.411.119,41R$
Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércio
89.621.628,71R$ 50.819.743,81R$ 122.029.355,54R$ 45.024.198,60R$
Financiamentoparapesquisaprovenientedaindústriaecomércioemporcentagem%
27% 26% 48% 47%
20
FiguraD.4–TotaldeconvêniosdePesquisaporano
Fonte:SistemadeGerenciamentodeConvênios–SisGC
É visível que o número de convênios realizados na área da pesquisa diminuiu
consideravelmenteem2015,passandode71projetosem2012para12em2015.Em2013e2014,aquantidadedeconvêniosparaapesquisamanteve-sepróxima,53e57respectivamente.
NaTabelaD.6pode-severificaraquantidadedeprojetoseovalordefinanciamentopelaclassificaçãodostiposdeconvêniosrealizadospelaUFSC.TermodeConvênioaparececomoomaisutilizadoemtodososanoseTermodeCooperaçãovememsegundolugar,totalizando28de2012a2015.
Ostiposcommaioresvaloresdefinanciamentosãoosprojetosprovenientesdetermosdecooperação,descentralizaçãoderecursosetermosdeconvênio.NatabelaD.6tambémpodeser observado o número de termos aditivos nesses quatro anos, sendo que em 2012, aquantidadedetermosfoide145eem2015nãohouvetermoaditivo.
71
5357
12
0
20
40
60
80
2012 2013 2014 2015
21
TabelaD.6-Valorequantidadeportipodeconvênio
Fonte:SistemadeGerenciamentodeConvênios–SisGC
22
UmaanálisedosconvêniosporUnidadedeEnsinopodeserrealizadaapartirdaTabelaD.7,em que é possível visualizar que o Centro Tecnológico (CTC) estabelece a maior parte dosconvênios da área de pesquisa na UFSC, com total de 193, assim como o maior valor definanciamento, R$ 357.089.094,03, constituindo 82% do total do orçamento de pesquisa nosúltimos quatro anos. O CCA e o CFH aparecem em seguida com 19 convênios no total de R$25.039.240,72e17comR$4.342.314,33, respectivamente.Tambémvale ressaltaraparticipaçãodosCampideAraranguá,CuritibanoseJoinvillecomconvêniosestabelecidos.
TabelaD.7-ConvêniosporCentrodeEnsino
Fonte:SistemadeGerenciamentodeConvênios–SisGC
Comrelaçãoàáreadasinstituiçõesfinanciadorasdeconvêniosparapesquisa,aTabelaD.8,
abaixo, traz a classificação nas áreas de energia elétrica, FINEP (Financiadora de Estudos eProjetos), outras instituições públicas, petróleo e gás e setor empresarial. Aqueles que não seencaixavamnessasáreas,foramalocadosem‘outros’.
TabelaD.8–ConvêniosPesquisaporÁreadoFinanciador
Fonte:SistemadeGerenciamentodeConvênios–SisGC
Pode-se perceber que, dos 290 convênios estabelecidos entre 2012 e 2015, 115 foramprovenientesdeinstituiçõespúblicas,asquaisconfiguramcomoaprincipalfontedefinanciamento.Emsegundolugaraáreadepetróleoegáscom78convênios.Osetorempresarialtambémtemumagrandeparticipação,financiando61dos290projetosdepesquisaconveniados.Valeressaltarque,acadaano,aáreademaiorfinanciamentoalternavaentreinstituiçõespúblicas,48em2012,eáreadepetróleoegás,62projetosnomesmoano.Jánoanoseguinte,asinstituiçõespúblicastornaram
Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor
- 1 -R$ 0 -R$ 2 3.216.080,70R$ 0 -R$ 3 3.216.080,70R$
ARA 2 440.676,00R$ 0 -R$ 0 -R$ 0 -R$ 2 440.676,00R$
CBS 0 -R$ 1 -R$ 0 -R$ 1 72.000,00R$ 2 72.000,00R$
CCA 5 21.511.519,65R$ 5 1.529.447,84R$ 7 165.540,00R$ 2 1.832.733,23R$ 19 25.039.240,72R$
CCB 1 -R$ 5 849.460,60R$ 3 180.000,00R$ 0 -R$ 9 1.029.460,60R$
CCE 2 4.500.000,00R$ 2 13.020.241,00R$ 0 -R$ 0 -R$ 4 17.520.241,00R$
CCJ 0 -R$ 1 280.000,00R$ 3 700.000,00R$ 0 -R$ 4 980.000,00R$
CCS 6 3.967.936,00R$ 0 -R$ 1 3.600.000,00R$ 2 2.050.000,00R$ 9 9.617.936,00R$
CDS 1 26.600,00R$ 1 -R$ 0 -R$ 0 -R$ 2 26.600,00R$
CED 1 2.340.000,00R$ 1 499.999,16R$ 0 -R$ 0 -R$ 2 2.839.999,16R$
CFH 10 759.547,13R$ 3 3.471.267,20R$ 3 51.500,00R$ 1 60.000,00R$ 17 4.342.314,33R$
CFM 1 -R$ 0 -R$ 1 1.118.876,27R$ 0 -R$ 2 1.118.876,27R$
CSE 4 1.433.950,00R$ 4 3.088.512,50R$ 4 -R$ 0 -R$ 12 4.522.462,50R$
CTC 105 173.771.706,24R$ 42 109.356.638,49R$ 40 64.835.699,40R$ 6 9.125.049,90R$ 193 357.089.094,03R$
HU 0 -R$ 0 -R$ 2 4.609.715,00R$ 0 -R$ 2 4.609.715,00R$
JOI 6 1.791.977,42R$ 0 -R$ 2 1.209.698,33R$ 0 -R$ 8 3.001.675,75R$
TotalGeral 145 210.543.912,44R$ 65 132.095.566,79R$ 68 79.687.109,70R$ 12 13.139.783,13R$ 290 435.466.372,06R$
TotalQuantidade
TotalValor2012 2013 2014 2015Convênios
porCentro
Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor
EnergiaElétrica 7 14.232.354,46R$ 0 -R$ 1 52.400,00R$ 0 -R$ 8 14.284.754,46R$
FINEP 3 11.270.929,80R$ 8 16.938.569,66R$ 7 12.951.846,64R$ 2 3.000.268,23R$ 20 44.161.614,33R$
OutrasInstituiçõesPúblicas 48 144.139.330,08R$ 42 45.671.901,10R$ 23 11.913.564,80R$ 2 2.060.000,00R$ 115 203.784.795,98R$
PetróleoeGás 62 38.696.879,37R$ 6 9.091.377,13R$ 9 22.522.628,04R$ 1 4.262.955,06R$ 78 74.573.839,60R$
SetorEmpresarial 25 2.204.418,73R$ 5 60.243.759,90R$ 24 32.246.670,22R$ 7 3.816.559,84R$ 61 98.511.408,69R$
Outros 0 -R$ 4 149.959,00R$ 4 -R$ 0 -R$ 8 149.959,00R$
TotalGeral 145 210.543.912,44R$ 65 132.095.566,79R$ 68 79.687.109,70R$ 12 13.139.783,13R$ 290 435.466.372,06R$
Áreafinanciador2012 2013 2014 2015 Total
QuantidadeTotalValor
23
possíveis 42 pesquisas enquanto o setor de petróleo e gás, seis. Em 2014, destaca-se o setorempresarialcomooquemaiscontribuiufinanceiramentenosconvêniosdaáreadepesquisa(24).
TabelaD.9-GruposdePesquisa–CNPqcertificadosPARTICIPAÇÃOEMPROJETOSDEPESQUISAEM2015UNIDADE DOCENTE STAE DISCENTE
ARA 73 4 70BNU 65 1 7CA 2 0 0CBS 74 7 121CCA 126 30 316CCB 183 10 340CCE 215 6 192CCJ 43 0 25CCS 327 57 571CDS 28 0 26CED 180 6 104CFH 201 5 168CFM 166 3 146CSE 128 8 97CTC 462 56 710JOI 97 4 47PRO 3 5 1TOTAL 2373 202 2941
Fonte:SETIC–SistemaNotesFIGURAD.5–EvoluçãodosGruposdePesquisacertificadoseatualizadosnaBasedeDadosdoCNPq
Fonte:DGP-CNPqFevereirode2016
24
Na Tabela D.9 e na Figura D.5 também observa-se a evolução destes dados a partir de2010.Secompararmososdadosdosúltimoscincoanos,houveumcrescimentomaissignificativoentre2010e2011,saltandode513para568,comumaumentode55grupos.De2011para2012ototaldenovosgruposcadastradosapresentouumareduçãode21,caindopara547.Entre2012e2013houveumaumentode40 grupos, saltandoparao total de587.Em fevereirode2015estenúmerovoltouacair,destavez,para563,comumareduçãode24grupos.
Entre2014e2015onúmerototaldegruposcertificadoseatualizados,queem2013subiude 547 para 587, com aumento de 40 (6,8%), em 2014, teve uma redução de (4%), 24 grupos,caindopara563.Emparte,estareduçãopodeserexplicadapelamudançadaPlataformadoDGPpeloCNPqno segundo semestrede2014, que emmuitos casosdificultou a tarefados líderesdeatualizaçãodas informaçõesdos grupos certificadosporque estavampouco familiarizados comofuncionamento do novo sistema. Em fevereiro de 2016, o número de grupos cadastrados eatualizados, que havia caído novamente em função da paralisação dos servidores técnicosadministrativos entre julho e agosto de 2015, voltou a crescermuito, em boamedida devido aoaumentodegruposnovoscadastradospelospesquisadoresdosquatrocampi, saltandopara636,umaumentode24,19%emrelaçãoaos513,demaiode2012.
Comacriaçãoem2013deumsetorespecíficoparaacompanhamentoecertificaçãodosgrupos de pesquisa noDGPnoDepartamento de Projetos reduziu-semuito o número de gruposcertificadosnãoatualizados,queatingiuamarcahistóricademaisde260emmaiode2012eemfevereirode2014constavadeapenascinco.Nofinalde2014,emdecorrênciadaprolongadagrevedos servidores técnico-administrativos em educação e da implantação da nova plataforma peloCNPqparaoDGP,onúmerodegruposaguardandocertificaçãocresceueatingiuamarcade35eodegruposcertificadosedesatualizadosvoltouacrescereregistrou53pendências.Atualmente,onúmerodegruposaguardandocertificaçãoédeapenas3eodenãoatualizadoséde63,númeroqueestá acimadamédia comque trabalhamosdenomáximo30equeo setor está trabalhandoparaasuaredução.
Entre2010e2013,asáreascommaiscrescimentoforamCiênciasHumanas,21,CiênciasSociais Aplicadas, 16 e Ciências da Saúde e Engenharias, ambas 11. As áreas com menorcrescimentoforamCiênciasAgrárias,9,CiênciasExatasedaTerra,7,Linguística,LetraseArtes,4eCiências Biológicas, 1. Entre 2013 e 2014, apenas uma das grandes áreas (Engenharias) tevereduçãodegrupos cadastrados, caindode120para107.As áreasquemais tiveramcrescimentoforamCiênciasExatasedaTerra,mais19,CiênciasHumanas,mais13,Linguística,LetraseArtes,mais 9, Ciências Biológicas, mais 8 e Ciências da Saúde, mais 7. Dentre as áreas que menoscresceram,destacam-seCiênciasSociaisAplicadas,mais3,eCiênciasAgrárias,mais6.
Ao final de 2014 as Ciências Humanas, com 129 grupos cadastrados, superaram asEngenharias, que tinham107, assumindo o primeiro lugar em grupos cadastrados. Em relação a2014 no final de 2015 das 8 grandes áreas apenas uma teve redução no número de gruposcadastrados (Linguística, Letras eArtes), caindode52para52, uma semanteve estável, com45grupos,(CiênciasAgrárias)easdemaisseistiveramcrescimento.AquemenoscresceufoiCiênciasBiológicas, de 51 para 52 grupos cadastrados, e a quemais cresceu Sociais Aplicadas (22 novosgruposcadastrados),seguidadasEngenharias(mais17).Secomparadoscomosdadosde2014,asCiênciasHumanasmantiveramaliderançanonúmerodegruposcadastrados,saltandode129para136,crescimentode5,4%.
25
Tabela D.10 – Grupos de pesquisa da UFSC cadastrados em 2015 por grandes áreas doconhecimento.
ÁreaLevantamento
de2014
Base2015deacordocomostatusdogrupo
CertificadosEm
certificaçãoNão
atualizados
Totaldegrupos
cadastrados
CiênciasAgrárias 45 43 0 2 45CiênciasBiológicas 51 47 0 5 52CiênciasdaSaúde 82 78 0 10 88CiênciasExatasedaTerra
74 79 0 3 82
CiênciasHumanas 129 120 1 15 136CiênciasSociaisAplicadas
101 110 1 12 123
Engenharias 107 111 1 12 124Linguística,LetraseArtes
53 48 0 4 52
TOTAL 642 636 3 63 702Fonte:DGP-CNPqemFevereirode2015
As Engenharias mantiveram o segundo lugar, saltando de 107 para 124 gruposcadastrados, com um crescimento de 15,8%. As Ciências Sociais Aplicadas seguem em terceirolugar,passandode101para123,comumcrescimento21,7%.A liderançadasCiênciasHumanasmantématendênciaverificadanasériehistóricadesde2010,comadiferençaqueasEngenhariasse recuperaram em relação a 2014 e, se comparados com os números daquele ano, tiveram umcrescimento,superandoinclusiveomáximohistórico,de120gruposcadastrados,de2013. Entre2012 e 2013, o número total de grupos cadastrados (certificados e atualizados, certificados edesatualizados e em certificação)manteve-se estável em595. Em2015 este número saltou para642epara702em fevereirode2016, conformepode ser conferidonaTabelaD.4.Onúmerodegrupos certificados nos últimos cinco anos passou de 513 em 2010 para 636 em 2015, com umcrescimentode23,9%,umamédiaanualde6%.
Osgrandesdesafiosnocasodosgruposdepesquisaestãonaaprovaçãodeumalegislaçãointerna que possibilite o registro, acompanhamento e avaliação interna e externa dos grupos,possibilitandoaformulaçãodepolíticaspúblicasparasuaconsolidaçãoeinduçãodenovosgruposemáreasdefinidascomoprioritáriasnoPDIdaUFSC.NaatualgestãoelaboramosumaminutadeResoluçãoa ser submetida aoConselhoUniversitário, que foi aprovadapelaCâmaradePesquisaporunanimidadeefoisubmetidaaConsultaPública.AexistênciadeumalegislaçãoquetratedosgruposdepesquisaéessencialparadotaraCoordenadoriadeProjetosInstitucionaisdecondiçõeslegaisparaadotarprovidênciasemrelaçãoaosgruposexistentesnainstituiçãoe,principalmente,paraquesepossamanterosdadosatualizadoseparaquesepossafazerumaavaliaçãoqualitativaperiódica dos grupos certificados pela UFSC, conforme recomendado pelos órgãos de avaliaçãoinstitucionaledeacordocomaspráticasemvigornasmelhoresinstituiçõesnopaísenomundo.
26
Quanto às linhas de pesquisa o que se verifica, (Tabela D.11, abaixo), é que ocorreucrescimento regular, saltandode2300em2011para2935em2015.No casodospesquisadorestambém se verificou aumento regular de ano para ano. Entre 2012 e 2015 o número passou de3583para4368,785amais.Omesmoaconteceucomototaldeestudantesregistrados,quesaltoude5.825em2012para6.660em2015,com835estudantesnovos.Destesquadro indicadores,oúnicoqueapresentoudecréscimofoiodetécnicos,quecaiude484em2012para223em2015.Háaqui três possíveis explicações. A primeira decorre do fato de que houve a necessidade derecadastramento dos grupos na nova plataforma do DGP ao final de 2014 e a partir de então ocadastramentodostécnicosexigiaopreenchimentopréviodoCurrículoLattes;asegundaéofatodequemuitostécnicosmaisexperientesseaposentarameosnovosaindanãoestãofamiliarizadoscomasatividadesdepesquisaeaterceiraéquemuitosdosnovosgruposcriadosestãovinculadosaocampiemqueonúmerodetécnicoséinsuficienteenãopossuemexperiênciaematividadesdepesquisa.
Tabela D.11 – Linhas de pesquisa, pesquisadores, estudantes e técnicos nos grupos depesquisa
2011 2012 2013 2014 2015LinhasdePesquisa 2300 2039 2491 2819 2935Pesquisadores 3583 3359 3552 4240 4368Estudantes 5825 5774 6061 6887 6660Técnicos 484 478 520 181 223
Fonte:DGP-CNPqMaiode2016
27
Tabela D.12 – Bolsas no País, no Exterior e Projetos de pesquisa e desenvolvimentoassinadosCNPq
ModalidadeNúmero ValoremR$
2012 2013 2014 2015 2012 2013 2014 2015
BolsasnoPaís 2157 2097 2204 2183 31.497.000 34.761.000 38.159.000 33.373.000
Produtividade 395 403 416 409 7.535.000 8.103.000 8.501.000 8.237.000
Doutorado 370 351 340 322 10.184.000 10.726.000 10.570.000 10.034.000
Mestrado 343 330 342 344 5.244.000 5.808.000 6.177.000 6.178.000
IC 619 556 565 574 2.823.000 2.676.000 2.713.000 2.758.000
Outras 430 457 541 534 5.711.000 7.448.000 10.199.000 10.166.000
BolsasnoExterior 41 182 309 242 3.764.000 8.300.000 16.802.000 13.198.000
PosDocExterior 0 1 1 0 31.000 215.000 79.000 65.000
DoutoradoSanduíche 1 30 6 6 8.000 255.000 354.000 796.000
GraduaçãoSanduíche 40 178 303 236 3.725.000 7.830.000 16.368.000 12.337.000
FomentoàPesquisa 286 253 279 287 9.936.000 14.160.000 20.035.000 7.222.000
ApoioàPesquisa 244 214 246 263 9.192.000 12.728.000 19.415.000 19.862.000
ApoioàEventos 42 31 32 21 744.000 1.283.000 495.000 509.000
ApoioàPublicação 0 1 1 3 0 140.000 115.000 115.000
Outros 0 1 1 0 0 8.000 10.000 14.000
TOTAL(R$) 45.197.000 57.221.000 74.996.000 53.793.000
Fonte:CNPq.
No que refere a financiamento de pesquisa, as Tabelas D.12, D.13 e D.14 mostram asprincipais fontes de recursos provenientes das agências de fomento CNPq e FAPESC. OinvestimentoCNPqnaUFSCveioaumentandolinearmentenosúltimosanos,masem2015jásofreuqueda resultante da contenção de despesas e do menor número de bolsas concedidas peloProgramaCiênciasemFronteiras.
O que é preocupante notar é que mesmo se considerarmos só o fomento à pesquisapropriamente dito, verbas federais via CNPq suplantam de longe os recursos investidos pelaFAPESC,aagênciaestadualdefomento.UmolharsobreosdemaisEstadosdafederaçãomostraqueo investimento emC&T emSC temque ser recomposto com rapidez, sob pena de o estado ficarprogressivamenteafastadodapontadepesquisaeinovaçãonopaís.
A parcela de recursos estaduais aportados à UFSC é muito pequena e vem diminuindoprogressivamente. Esta tendência é extremamente danosa ao desenvolvimento local e estadual,considerando que a UFSC é a âncora científica do Estado de Santa Catarina. O argumento que aUFSCdispõederecursossuficientesparasuasatividadesdepesquisanãoéverdadeiroehásima
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necessidade de investimentos estaduais para alavancar ainda mais a atividade de pesquisa emSanta Catarina. Até o fechamento deste Relatório, os dados solicitados à FAPESC sobre oinvestimentoem2015nãohaviasidorecebidopelaPROPESQ.
TabelaD.13–ProjetosdepesquisaedesenvolvimentoassinadoscomaFAPESCem2014*Chamada Projetos ValorPago
(R$)AcordodeCooperaçãoTécnicaFAPESC/WHIRLPOOL 1 65.000,00ChamadaPública004/2010-PRONEX 11 1.984.119,60ChamadaPública007/2013-MS-DECIT/CNPq/SES-SC 15 1.085.446,98DemandaEspontânea 24 357.800,00Proeventos2014 46 758.686,76Edital22/2010-MCT/CNPq/MEC/CAPES/CTHIDRO/FAPS/EMBRAPAnº22/2010-REPENSA/EDITAL-TEMAB
1 108.310,00
TOTAL 98 4.359.363,34*AtéofechamentodesteRelatório,osdadossolicitadosàFAPESCsobreoinvestimentoem2015nãohaviamsidorecebidospelaPROPESQ.
TabelaD.14–InvestimentosdaFAPESCnaUFSC*
Ano Projetos ValorPago(R$)2011 61 1.600.000(aprox.)2012 79 4.400.000(aprox.)2013 127 10.730.810,002014 98 4.359.363,34*AtéofechamentodesteRelatório,osdadossolicitadosàFAPESCsobreoinvestimentoem2015nãohaviamsidorecebidospelaPROPESQ.
D.4-ProgramasdeIniciaçãoCientíficaeTecnológicaAUFSCparticipadoProgramaInstitucionaldeBolsasdeIniciaçãoCientífica(PIBIC/CNPq)
há mais de 20 anos, do Programa Institucional de Iniciação Tecnológica e de Inovação(PIBITI/CNPq)há8anos,doProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficacomAçõesAfirmativas(PIBIC-AF)há 7 anos e do ProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficaparaoEnsinoMédio(PIBIC-EM)há6anos.
OProgramadeIniciaçãoCientíficaeTecnológica(PIICT)daUFSCcontabilizou,noanode2015, ummontante de 792 bolsas, das quais 490 são financiadas pelo CNPq (Programa PIBIC ePIBITI) e 302 com recursos da própria UFSC dentro do Programa BIPI - Bolsa de Iniciação àPesquisa Institucional. As bolsas PIBITI (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação emDesenvolvimentoTecnológicoeInovação)sãodestinadaspreferencialmenteaospesquisadoresqueapresentemprojetosmaisdiretamentevoltadosparaodesenvolvimentotecnológicoeinovação.
A UFSC foi apoiada com inicialmente 5 destas bolsas em 2008 e o número em 2014 jáchegoua51,dasquais28sãopagaspeloCNPqe23pelaFUSC.OutramodalidadecriadapeloCNPq,eacrescidaaoProgramadeIC, foramasbolsasdoProgramaPIBICnasAçõesAfirmativas(PIBIC-AF),cujosorientadoresdevem,necessariamente,indicaralunosqueentraramnaUFSCpelosistemadequotas.Dentrodesteprograma,aUFSCteveem2014umaparcelade27bolsasconcedidaspeloCNPq.
Um aspecto importante a ser visto é que a contrapartida da UFSC às bolsas CNPq teveaumentosdiscretosatéoanode2013(TabelaD.9).ApartirdoEditalde2014aUFSCacrescentou
29
aumentosubstancialdasuacontrapartida,jáqueaResoluçãodoProgramaInstitucionaldeBolsasde Iniciação Científica, aprovada pelo Conselho Universitário em maio de 2014, prevê umacontrapartidadepelomenosumabolsaUFSCparacada2doCNPq.Comisso,espera-seatenderàdemandaatualepartirparaumincrementorealdasatividadesdeICnainstituição.
Todooprocessodeseleção,julgamentoeacompanhamentodosProgramasdeICeITsãoinseridosemantidosemsistemaespecíficodeICeITdaUFSC.
TABELAD.15–DistribuiçãodaquantidadedebolsasconcedidasporPrograma.
ProgramaANO
2011 2012 2013 2014 2015
BIPI/UFSC 135 155 173* 238* 325*
PIBIC/CNPq 440 438 436 435 435
PIBITI/CNPq 50 59 48 28 28
PIBIC/Af/CNPq 25 25 27 27 27
TOTAL 650 677 684 728 792
Fonte:SistemaPIBIC-UFSC
*Inclui23BolsasconcedidasaoProgramaPIBITI
A distribuição do número de bolsas solicitadas e o número de bolsas disponíveis éapresentadanaFiguraD.6,mostrandoumatendimentode63%dospedidos feitos.Apesardesteatendimento,em2015cercade460solicitaçõesqualificadasnãoreceberambolsas.Estaéumadasrazõespelas quais o sistemade alocação e concessãode bolsas de IC foi revisto no anopassadovisando seu aprimoramento e uma nova matriz de cálculo que atende as exigências feitas peloCNPqdefinida,conformeconstanapáginadoProgramanaPropesq.
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FIGURAD.6–DistribuiçãodademandabrutaedoatendimentoparabolsasdeIC
Fonte:SistemaPIBIC–Azul:DemandaeVermelho:Atendimento
Além do Programa de IC, a UFSCmantém tambémumprograma de Iniciação Científicacom alunos voluntários. Durante o ano de 2015, os pesquisadores da UFSC tiveram sob suaorientação 363 alunos de IC voluntários, mostrando que ainda há uma demanda reprimida deinteressados em IC que precisa ser atendida. Os professores orientadores da UFSC mantêm,também,outrasbolsasoriginadasdascotasdospesquisadoresbolsistasdeprodutividadedoCNPq,refletindo o compromisso institucional assumido e a preocupação com a formação dos futurospesquisadoresdopaís.AnualmenteaPROPESQorganizaaapresentaçãodostrabalhosdosbolsistasdeICnoSemináriodeIniciaçãoCientífica(SIC),quenoanode2015,nasua25ªedição,contoucom841painéise54apresentaçõesorais.NaFiguraD.6épossívelobservaraevoluçãononúmerodetrabalhosapresentados.
10201078
1029
1150
1256
650 677 684728
792
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2011 2012 2013 2014 2015
Núm
ero
31
FIGURAD.7–EvoluçãononúmerodecomunicaçõesinscritasnoSIC
Fonte:SistemaPIBIC–AzulTotaldeinscritoseVermelhoInscritosExternos
Aaparentereduçãononúmerodetrabalhosinscritosdeveu-seaofatodadecisãoem2013de incluir no SIC apenas resumos referentes a atividades de pesquisa. Trabalhos referentes aatividades de extensão, tanto de alunos da UFSC quanto de externos, foram direcionados paraapresentaçãonaSemanadeEnsino,PesquisaeExtensão(SEPEX).
ATabelaD.16mostraadistribuiçãodostrabalhosapresentadosnascincoúltimasediçõesdoSIC,porGrandeÁreadoConhecimento.
Tabela D.16 - Distribuição dos trabalhos apresentados no SIC, por grande área doconhecimento.
Área
Porcentagem(%)2011
(Total=893)2012
(Total=974)2013
(Total=772)2014
(Total=826)2015
(Total=841)Engenharias 18 21 25 14,6 23,8Humanas 17 15 12 10,3 12,5
ExatasedaTerra 17 17 18 10,6 17,2LetraseArtes 5 5 4 15,9 4,2Agrárias 8 8 9 12,3 13,4Biológicas 13 12 12 8,0 9,5
SociaisAplicadas 10 10 9 24,2 7,7Saúde 13 12 10 3,9 11,3Outras - 1 1 0,2 0,4
Fonte:SistemaPIBIC
A UFSC participa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no EnsinoMédio(PIBIC-EM)há6anos,eograndeobjetivodoCNPqnacriaçãodesteProgramaédespertara
867
944
770814 841
25 30 2 12 110
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
2011 2012 2013 2014 2015
Núm
ero
32
vocaçãocientíficaeincentivartalentospotenciaisentreestudantesdoensinomédioeprofissional.ForamcontempladasnoEdital2015/2016umtotalde13escolas,listadasnatabelaabaixo(TabelaD.17),comumtotalde87bolsas.
TabelaD.17–PIBIC-EM–Escolasparticipantes
NOMEDAESCOLA CIDADE
ColégiodeAplicação/UFSC FlorianópolisColégioPolicialMilitar“FelicianoNunesPires”
Florianópolis
EEBGetúlioVargas FlorianópolisEscoladeEducaçãoBásicaGovernadorIvoSilveira
Florianópolis
IFSC FlorianópolisEscoladeEducaçãoBásicaGovernadorIvoSilveira
Palhoça
EEBProf.MariaGarciaPessi AraranguáEEBProf.JandiraDávila JoinvilleIFSC JoinvilleEscoladeEnsinoMédioDeputadoNagibZattar
Joinville
IFSC JoinvilleInstitutoFederalCatarinense JoinvilleInstitutoFederalCatarinense Araquari
Fonte:PROPESQ
AssimcomoosalunosdosoutrosProgramasde IC,osalunosparticipantesdoPIBIC-EMtambémtêmseustrabalhosapresentadoscomopainéisnoSemináriodeIniciaçãoCientíficadoEM,quetevesua5ªediçãonoanode2015com45painéisapresentados.
OsmelhorestrabalhosnasapresentaçõesoraiseempainéissãopremiadosemcadaumadasgrandesáreasdoconhecimentoeasolenidadedeentregadosDestaquesdaIniciaçãocientífica2015aconteceunodia29demarçonaSaladosConselhosnaReitoria.OspremiadosnoensinodegraduaçãorecebemasinscriçõesnoCongressoAnualdaSBPCeopagamentodecustosdeviagemehospedagemeosdestaquesnoensinomédioumtableteparaomelhorpaineleumtableteparaamelhorapresentaçãooral.OsDestaquesde2015foram:
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Tabela18–DestaquesdaIniciaçãoCientíficaeTecnológica2015CiênciasdaVida(CCA,CCB,CCS,CDS,CBS)Aluno Orientador Departamento/CentroJúliaCavalliPierry PauloCesardeAzevedo
SimõesLopesECZ/CCB
MariaLuísadaSilveiraHahmeyer
EveliseMariaNazari BEG/CCB
CiênciasExatasedaTerra(CTC,CFM,ARA,JOI,BNU)Aluno Orientador Departamento/CentroJanaínaRibasdeAmaral RobertoSimoni JOI/JOITainãStefani JanaídeCavalcanteRocha ECV/CTCCiênciasHumanaseSociais(CSE,CFH,CCE,CCJ,CED)Aluno Orientador Departamento/CentroAnaClaudiaFabreEltermann FelícioWesslingMargotti LLV/CCECésarHenriqueMattosPires FelipeMendonçaPimenta GCN/CFHPIBITIAluno Orientador Departamento/CentroPatríciadeSouza NitoAngeloDebacher QMC/CFMPIBIC–EMAluno Orientador EscolaLuizFelipeDomingos HenriqueHungerMoresco ColégiodeAplicaçãoStefanydeSouza EliseteSantosdaSilva
ZagheniEscoladeEducaçãoBásicaProfªJandiraD’Ávilla
Fonte:PIICT-DP-PropesqD.5-CT-Infra
Entremaiode2012/Maiode2016aPROPESQdesenvolveuumasériedeatividadesnosplanosorganizacional, administrativo,processual ede relações institucionais comopropósitodeprofissionalizaroplanejamento,aelaboraçãoeagestãodosprojetosCT-INFRAnaUFSC.
Como resultado do diagnóstico realizado tomaram-se medidas do ponto de vista dareestruturaçãodoDepartamentodeProjetoscomafinalidadededotaraPró-ReitoriadecondiçõesadministrativasparamelhorgerenciarosprojetosCT-INFRA.
A complexidade dos projetos vinculados ao CT-INFRA que envolvem as mais diversasáreas de conhecimento na Universidade pressupõe a existência de uma estrutura própriapermanente antes inexistente, uma vez que todo o processo era centralizado pelo Diretor deProjetos.D.5.1-CriaçãodaCoordenadoriadeProjetosInstitucionais
Até maio de 2012 todo o processo de gerenciamento dos projetos CT-INFRA eracentralizadopeloDiretordoDepartamentodeProjetosdePesquisa(DPP).Nosegundosemestrede2013,oNúcleoCT-INFRA/UFSC,criadoemjunhode2012, foitransformadonaCoordenadoriadeProjetos Institucionais. Com a nova estrutura, organizou-se um fluxo ágil de aquisição dosequipamentos para executar os recursos repassados pela FINEP. Implantou-se um serviço
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eletrônico de solicitação de compras e até o momento todos os pedidos de compra deequipamentosqueestavampendentesforamencaminhadosparaaFundaçãodeApoio(FAPEU)eestãosendoprovidenciados.D.5.2-ComitêPermanenteCT-INFRA/UFSC
Durante a realização do diagnóstico da equipe de transição verificou-se que asdificuldades de planejamento e execução do CT-INFRA eram em boa medida decorrentes dainexistência de estruturas administrativas permanentes. Além da criação da Coordenadoria deProjetos Institucionais, de caráter mais administrativo, propôs-se a implantação do ComitêPermanente, composto com representantes de todas as unidades de ensino e dos campi,regulamentado através de Resolução Normativa Nº 38/CUn, de 20 de maio de 2014. O ComitêPermanente CT-INFRA tem como função planejar, elaborar, executar e fiscalizar os projetosinstitucionaisdaUFSC.
Coma aprovaçãodoComitê Permanente, que possui carga horária de 10 horas, aUFSCestá em condições de planejar os projetos institucionais com antecedência, evitando que aelaboração das propostas aconteça somente após a divulgação do edital pela FINEP. Além desteaspecto, a existência do Comitê tem contribuído para a formulação de projetos de cunho maistransversalemulticêntrico,commaiscapilaridadeinstitucionalecompetitividade.
AcriaçãodoComitêPermanenteCT-INFRAemagostode2012possibilitouqueoprojetoCT-INFRA de 2013 fosse formulado pela nova equipe em relação direta com as prioridadesinstitucionaisestabelecidaspelaUFSC.ApartirdeelaboraçãoantecipadadosprojetosaUFSCtemprocuradoevitarosatrasosnaexecuçãodosprojetosexecutivosnocasodasobrasporquetodasasatividades,incluindoasdeprojetosdeobras,serãomaisracionalizadas.EmparteestetrabalhotemsidoprejudicadodevidoaoatrasonaliberaçãoderecursosdosprojetoscontratadoscomaFINEP,asdificuldadesdoDepartamentodeProjetosdeArquiteturaeEngenhariadaUFSCparaatenderàsdemandasparaa elaboraçãodeprojetosdestasobrase aspendênciasna regularizaçãodapossedosterrenosdoSapiensParque,concluídaemagostode2015.
Até o momento, o Centro de Ciências Jurídicas, ainda não indicou representante paraintegraroComitêCT-INFRA/UFSC.Em2014,pelaprimeiravez,oComitêCT-INFRArealizouumaaudiência pública para discutir com a comunidade as propostas de projetos institucionaissubmetidas pelas diversas unidades da instituição. As sugestões feitas pela comunidade foramconsideradaspeloComitênaelaboraçãodapropostainstitucionalsubmetidaàFINEPemoutubrode2015.Apropostaquetevequesersubmetidanovamenteemfevereirode2016estáagoraemjulgamentoeadivulgaçãodoresultadoestáprevistaparajulhodesteano.D.5.3-CT-INFRA
ÉumprogramacriadopelaFinanciadoradeEstudoseProjetos(FINEP)paraviabilizaramodernizaçãoeampliaçãoda infraestruturaedos serviçosdeapoioàpesquisadesenvolvidaeminstituiçõespúblicasdeensinosuperioredepesquisasbrasileiras,pormeiodacriaçãoereformadelaboratórios,compradeequipamentos,serviçosdemanutençãodeequipamentos,entreoutrasações.
D.5.4-ProjetoscontratadoscomaFINEP
Com objetivo de consolidar a infraestrutura institucional de pesquisa visando ofortalecimento do modelo de geração de conhecimento científico, tecnológico e cultural comoinstrumento fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, aUniversidadeFederaldeSantaCatarina,cientedoseucompromisso,submeteupropostasemtodososeditaisCT-INFRA/FINEP,apresentandopropostasdeprojetosdepesquisadegranderelevância
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institucional, com o intuito de captar recursos financeiros para a modernização e ampliação dainfraestruturadepesquisauniversitária.
Desde a instituição do programa CT-INFRA, em 2001, a UFSC obteve a aprovação R$74.016.754,00 (setenta e quatromilhões dezesseismil e setecentos e cinquenta e quatro reais),atravésde13(treze)projetosapoiados.OeditaldoCT-INFRAde2014(ChamadaPública02/2014)foipublicadoem18/11/2014eapósprorrogaçõesfeitaspelaFINEP,apropostadaUFSC,novalorde R$ 14.996.612,00 foi submetida em16 de outubro de 2015. Posteriormente, a FINEP alterounovamenteosprazosesolicitouoreenviodapropostanoantigoFormulárioFAPem29.02.2016.TabelaD.19–RelaçãodosprojetosapoiadoatravésdeeditaisCT-INFRAANO NºCONVÊNIO TÍTULO VALOR
2001 23.01.0394.00 ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISEMELHORIADAINFRAESTRUTURAPARAAPESQUISANAUFSC
R$5.800.000,00
2002 01.03.0006.00 ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISEMELHORIADAINFRAESTRUTURAPARAPESQUISANAUFSCII
R$3.800.000,00
2005 01.05.0348.00 ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISPARAQUALIFICAÇÃODAPESQUISANAUFSC
R$3.083.000,00
2006 01.06.0616.00 MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURAINSTITUCIONALDEPESQUISAEMÁREASESTRATÉGICASDAUFSC
R$2.700.803,00
2007 01.07.0332.00 MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISAEMÁREASPRIORITÁRIASDAUFSC
R$2.890.071,00
2008 01.08.0400.00 MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISADAUFSC R$4.690.680,00
2009 01.09.0486.02 IMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANONOVOCAMPUSJOINVILLE
R$2.496.409,00
2009 01.09.0374.00 INFRAESTRUTURADEPESQUISAPARAAUFSC–SÉCULOXXI R$10.323.179,00
2010 01.10.0603.00 INFRAESTRUTURADEPESQUISADANOVAUFSC–SÉCULOXXI R$8.608.868,00
2011 01.11.0020.02 IMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANOCAMPUSDECURITIBANOS-UFSC
R$959.939,00
2011 01.12.0269.00 ATUALIZAÇÃOEIMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISADAUFSC–SÉCULOXXI
R$9.631.610,00
2012 01.13.0226.00 PROJETOINSTITUCIONALPARAIMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANAUFSC
R$8.524.741,00
2013 01.13.0349.00 AMPLIAÇÃOEMODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISADOSCAMPIDAUFSC
R$10.507.454,00
TOTAL R$74.016.754,00
Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais
Destaca-se que estes recursos foram fundamentais para o financiamento de obrasestruturantes na instituição e para a aquisição de equipamentosmultiusuários de grande porte,dentreosquaissedestacam:
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TabelaD.20–ObraseequipamentosapoiadospeloCT-INFRA
Obrasapoiadas EquipamentosapoiadosLaboratórioCentraldeMicroscopia
Eletrônica(LCME) DifratômetrodeRaios-x
NúcleoInterdepartamentaldeMicroeletrônica(NIME)
Sistemademedidasdepropriedadesfísicas
CentrodePesquisaeTecnologiadeCuidadoemEnfermagemeSaúde(CEPETEC)
Microscópioseletrônicosdetransmissão
BiotérioCentral(BIC) MicroscópioseletrônicosdevarreduraConstruçãodoManejodeGadodeCorteda
FazendaRessacada(ACEIPA-GADO) Espectrômetrosdemassa
ConstruçãodoManejodeÁguasdaFazendaRessacada(ACEIPA-ÁGUA)
Cromatógrafoslíquidosdealtaeficiência
Construçãoda1ºetapadoInstitutoInterdisciplinardeCiênciaeTecnologiada
Superfície
LaboratóriodePesquisaemUsabilidadeeLinguagemparaproduçãodeconteúdospara
Hipermídia(TECMÍDIA)
Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais
D.5.5–ProjetosExecutados/Encerrados
Atéapresentedata,foramfirmados13(treze)convêniostripartite(envolvendoFundaçãode apoio, UFSC e FINEP) referentes a projetos CT-INFRA, dos quais 8 (oito) encontram-seconcluídos com a execução do plano de trabalho, conforme aprovado e contratado com afinanciadora,conformeTabelaD.15,abaixo:
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TabelaD.21–RelaçãodosprojetosCT-INFRA–Executados/Encerrados
ANO NºCONVÊNIO TÍTULO VALOR
2001 23.01.0394.00ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISEMELHORIADAINFRAESTRUTURAPARAAPESQUISANAUFSC
R$5.800.000,00
2002 01.03.0006.00ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISEMELHORIADAINFRAESTRUTURAPARAPESQUISANAUFSCII
R$3.800.000,00
2005 01.05.0348.00ESTRATÉGIASINSTITUCIONAISPARAQUALIFICAÇÃODAPESQUISANAUFSC
R$3.083.000,00
2006 01.06.0616.00MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURAINSTITUCIONALDEPESQUISAEMÁREASESTRATÉGICASDAUFSC
R$2.700.803,00
2007 01.07.0332.00MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISAEMÁREASPRIORITÁRIASDAUFSC
R$2.890.071,00
2008 01.08.0400.05MODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISADAUFSC(INFRA-UFSC)
R$4.690.680,00
2009 01.09.0486.02IMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANONOVOCAMPUSJOINVILLE
R$2.496.409,00
2011 01.11.0020.02IMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANOCAMPUSDECURITIBANOS-UFSC
R$959.939,00
TOTAL R$26.420.902,00Fonte:FINEP,2015.
D.5.6–ProjetosemExecução/Vigência
AUniversidadeFederaldeSantaCatarinapossui5(cinco)projetos/convêniosCT-INFRAcontratadoscomaFinanciadoradeEstudoseProjetos(FINEP)emexecução/vigênciaequesomamR$47.595.852,00emrecursosdoFundoSetorialdeInfraestrutura.Sãocincoprojetosdestinadosàsunidades de Florianópolis. Há mais um em em submissão e análise envolvendo as unidades deFlorianópoliseoscampideAraranguá,CuritibanoseJoinville.
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TabelaD.22–RelaçãodosprojetosCT-INFRA/UFSC–Vigentes/Emexecução
ANO NºCONVÊNIO TÍTULO VALOR
2009 01.09.0374.00 INFRAESTRUTURADEPESQUISAPARAAUFSC–SÉCULOXXI R$10.323.179,00
2010 01.10.0603.00 INFRAESTRUTURADEPESQUISADANOVAUFSC–SÉCULOXXI R$8.608.868,00
2011 01.12.0269.00ATUALIZAÇÃOEIMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISADAUFSC–SÉCULOXXI
R$9.631.610,00
2012 01.13.0226.00PROJETOINSTITUCIONALPARAIMPLANTAÇÃODEINFRAESTRUTURADEPESQUISANAUFSC
R$8.524.741,00
2013 01.13.0349.00AMPLIAÇÃOEMODERNIZAÇÃODAINFRAESTRUTURADEPESQUISADOSCAMPIDAUFSC
R$10.507.454,00
TOTAL R$47.597.852,00
Fonte:FINEP,2015.
Considerando os projetos que estavam vigentes ao longo do ano de 2015, a FINEPrepassouparaaUFSCR$24.448.170,76deumtotaldeR$55.742.880,00aprovados,dosquaisR$20.994.992,02 foram aplicados no cumprimento do plano de trabalho dos projetos contratados,principalmente na execução de obras e na aquisição de equipamentos multiusuários de grandeportenacionaisouimportados.
Destaca-se que o índice de execução financeira dos recursos disponibilizados pelafinanciadora (recursos utilizados/recursos recebidos) passou de 58% registrado ao final de2012 para 86% ao final de 2015. Houve uma queda na execução no ano passado devido aparalisação dos servidores técnico-administrativos de mais de três meses, o que afetou asatividadesdaCoordenadoriadeProjetosInstitucionais.
TabelaD.23–ÍndicedeexecuçãodosprojetoscontratadosCT-INFRA/UFSC
RECURSOSCT-INFRA 2012 2013 2014 2015Totaldeprojetosvigentesduranteoano
7(sete) 8(oito) 6(seis)6(seis)
Totalaprovadoemprojeto(acumulado)
45.235.336,00 55.742.790,00 52.286.532,00 55.742.880,00
Totalderecursorecebido(acumulado) 16.611.224,00 20.951.514,08 18.653.316,00 24.448.170,76
Totalderecursoutilizado(acumulado) 9.608.650,91 15.756.090,14 16.588.836,10 20.994.992,02
Índicedeexecuçãofinanceiradosrecursosdisponibilizados
58% 75% 89% 86%
OsrecursostotaisaprovadosatravésdoprogramaCT-INFRA,emvigêncianofinaldoanode2015,estãodistribuídosem25(vinteecinco)subprojetosdepesquisadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina,conformeTabelaD.23.
39
TabelaD.24–RecursostotaisaprovadosnoprogramaCT-INFRA
SUBPROJETO DESCRIÇÃO ITENSAPOIADOS RECURSOSTOTAIS
SUPERFÍCIE InstitutoInterdisciplinardeCiênciaeTecnologiadaSuperfície Obras/Instalações 3.402.327,16
SIBIOTEC SistemaIntegradodeBiotecnologiaObras/Instalações&CompradeEquipamentos
3.968.673,00
ACEIPA AdequaçãodoCampoExperimentalInterdisciplinarparaPesquisasAgroambientais
Obras/Instalações&CompradeEquipamentos
854.885,63
CENAP CentrodeNeurociênciasAplicadas CompradeEquipamentos 1.569.572,53
CEMOL CentroMultiusuáriodeEstudosMoleculareseEstruturais
CompradeEquipamentos 1.254.292,02
NUBIOCEL NúcleoMultiusuáriodeBioeletricidadeCelular CompradeEquipamentos 692.230,86
IPQTSaúde InstitutodePesquisaemSaúdeeMedicinaTranslacional
CompradeEquipamentos 922.563,00
IMCAN InfraestruturaMultiusuáriadeCaracterizaçãodeNanoestruturas
CompradeEquipamentos 1.580.614,00
CM-LCME ComplementaçãoeManutençãodoLaboratórioCentraldeMicroscopiaEletrônica Obras/Instalações 1.094.532,00
CPD CentrodePesquisaeDocumentação Obras/Instalações 3.148.794,00
CEPEME CentrodePesquisaMultiusuárioemExercícioFísico,SaúdeeDesempenhoEsportivo Obras/Instalações 1.590.000,00
RENERGIA CentrodePesquisaemEnergiasRenováveisePráticasSustentáveis Obras/Instalações 3.180.000,00
IMB InstitutodoMaredaBiodiversidade Obras/Instalações 1.007.427,00
AMBIOTEC NúcleodeBiotecnologiaAmbiental CompradeEquipamentos 1.149.289,93
CPMR-FIMFinalizaçãodoCentrodeProduçãoeManutençãodeRoedoresdeLaboratóriocompadrãosanitárioegenético(CPMR).
CompradeEquipamentos 1.049.970,00
CA-CCS CentralAnalíticaparaapesquisadoCentrodeCiênciasdaSaúde
CompradeEquipamentos 1.509.097,00
CCAINFRAAperfeiçoamentodaInfraestruturaparaaMelhoriadaQualidadedaPesquisadosPPGsdoCentrodeCiênciasAgrárias/UFSC
CompradeEquipamentos 984.478,00
CPDE Centrodepesquisaemdesempenhoesportivo CompradeEquipamentos 2.280.658,00
SINCBIO-I SistemaintegradodecoleçõesbiológicasFaseI:baseparapreservaçãoecaracterizaçãodabiodiversidade
CompradeEquipamentos 1.272.726,00
GEO-IMAGEM RededepesquisainstitucionalemtecnologiasparageoimageamentoambientalCompradeEquipamentos 1.584.045,00
RENOVA-LMU ComplementaçãoemanutençãodainfraestruturalaboratorialmultiusuáriadaUFSCCompradeEquipamentos 1.928.700,04
CELTEC Laboratóriomultiusuáriodeprocessamentoeanálisecelularetecidual
CompradeEquipamentos 808.698,00
AEOLUS CAMPI-Túneldeventosubsônicoparapesquisasdeinteraçãofluido-estrutura
CompradeEquipamentos 2.371.814,00
CPAAV CAMPI-CentrodePesquisasAmbientaiseAgroveterinárias
Obras/Instalações&CompradeEquipamentos
2.095.772,00
UIB UnidadedeImagiologiaBiológica CompradeEquipamentos 2.952.855,00
SPECTRA Núcleodetécnicasespectroscópicasavançadas CompradeEquipamentos 1.109.977,00
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Estes subprojetos compreendemo apoio a investimentos em infraestruturadepesquisapara uso comum entre as unidades da instituição e o apoio ao plano de desenvolvimentoinstitucional da infraestrutura de pesquisa, que visa proporcionar condições para a expansão econsolidação da pesquisa científica e tecnológica na instituição. O caráter multiusuário dossubprojetos CT-INFRA/UFSC pode ser evidenciado através da relação das unidades beneficiadaspelossubprojetos,conformeTabelaD.25.
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Tabela D.25 – Relação das unidades beneficiadas direta e/ou indiretamente pelossubprojetosCT-INFRA/UFSC
UNIDADES/SUBPROJETOS CCA CCB CCE CCJ CCS CDS CED CFH CFM CSE CTC ARA BLU CBS JOI
TECMÍDIA X X
SUPERFÍCIE X X
CEPETEC X X
CPMR X
BIOOMICAS X
NUMCIT X X X
RESPIRAR X X X
SIBIOTEC X X X X X
ACEIPA X
CENAP X X X X X
CEMOL X X X X X
NUBIOCEL X X X X X
IPQTSaúde X X X
IMCAN X X X X
CM-LCME X X X X X
CPD X X X X X
CEPEME X X X X
RENERGIA X
IMB X X X X X
AMBIOTEC X X X X
CPMR-FIM X X X X
CA-CCS X X X
CCAINFRA X
CPDE X X X X
SINCBIO-I X X X X
GEO-IMAGEM X X X X
RENOVA-LMU X X X X
CELTEC X X X
AEOLUS X
CPAAV X X
UIB X X X
SPECTRA X X X X X
Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais
AFiguraD.8apresentaoquantitativodossubprojetosquebeneficiamdiretaouindiretamenteasunidadesdainstituição.
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FIGURAD.8–QuantidadedesubprojetosCT-INFRA/UFSCquebeneficiamasunidadesdainstituição
D.5.7-GerenciamentodosprojetosCT-INFRAem2015
Em 2015, conforme Tabela D.26, abaixo foi realizada a aquisição de 22 (vinte e dois)equipamentos, entre nacionais e importados, com recursos CT-INFRA, comparados com os 74compradosem2014eos58compradosem2013.
17
19
2 1
17
5
1
8
16
1
13
0 0 1 1
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
CCA
CCB
CCE
CCJ
CCS
CDS
CED
CFH
CFM
CSE
CTC
ARARANGUÁ
BLUM
ENAU
CURITIBANOS
JOINVILLE
UnidadesbenesiciadaspelossubprojetosCT-INFRA/UFSC-2008a2013
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TabelaD.26–RelaçãodeequipamentosadquiridoscomrecursosCT-INFRAem2015
Convênio Descrição Qtde. SubProjeto Coordenador
01.08.0400.05EspectrofotômetroUv/VisduplofeixeHaloDB-20(Incluídopeloprotocolo009.496/10)
1 BIOMICAS MiguelPedroGuerra
01.08.0400.05
Atualização(upgrade)daplataformadePCRrealtimeStepOneparaStepOnePlus(incluídopeloremanejamento527633de01.10.2015)
1 NUMCIT MiguelPedroGuerra
01.08.0400.05 MicroscópioBiológicoTrinoculareacessórios 1 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.08.0400.05 AparelhodeBioimpedânciaeacessórios 1 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.08.0400.05 Centrífugaeacessórios 3 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.08.0400.05 EspirômetroPC 2 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.08.0400.05 AcessóriosparaequipamentosdepesquisaemSaúdeRespiratória 1 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.08.0400.05 CitoCentrífuga 1 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.08.0400.05 Vídeobroncoscópioeacessórios 1 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.08.0400.05 Sistemaanalisadordeóxidonítricoeacessórios 3 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.08.0400.05 Espirômetrocomputadorizadoeacessórios 3 RESPIRAR EmilioPizzichini
01.09.0374.04Unidadederefrigeração(Chiller)paraLaboratórioMultiusuáriodeCaracterizaçãoMagnéticadeMateriais
1 ACEIPA RubensOnofreNodari
01.09.0374.04 Fluorímetroportátildebancada 1 ACEIPA RubensOnofreNodari
01.09.0374.04 Espectrofotômetroparamicrovolumesdebancada 1 ACEIPA RubensOnofreNodari
01.09.0374.04CamadigitalmodeloHM2002D-camafowler4motores,cab./peseiraegradesinjetadas,controledig
1 CEPETEC AlacoqueLorenziniErdmann
01.09.0374.04 SCARLET-XALCANONMOUNTPACKAGEEACESSÓRIOS 4 TECMIDIA MiltonHornVieira
01.10.0603.03 GrupoGeradoradieselde230kVAparaalimentarascargascríticasdoLCME 1 CM-LCME AndréAvelinoPasa
01.10.0603.03 Nobreakde100kVA 2 CM-LCME AndréAvelinoPasa
01.10.0603.03
EstaçãodeTrabalhoeCompressorparaSistemadeEspectrometriadeRessonânciaMagnéticaNuclearedemaisacessórios
1 IPQTSAUDE TâniaSilvaFrode
01.10.0603.03 Infectório:Sistemadeestantesventiladasejogoscompletosdegaiolas 1 SIBIOTEC2 JamilAssreuy
01.10.0603.03 Conjuntodemicrocentrífugaeconcentradordeamostras 1 SIBIOTEC2 JamilAssreuy
01.13.0349.00 Espectrofotômetrodeabsorçãoatômica,comfornodegrafite(EAA) 1 CPAAV JoniStolberg
Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais
Destaca-se que a variação para baixo em 2015, em comparação com 2013 (58equipamentos adquiridos), e em 2014, quando houve um aumento de 27% na aquisição dosequipamentos apoiados, 74 (setenta e quatro), conforme se verifica na Figura D.9, deve-sebasicamenteaquatrofatores:1)aprolongadaparalisaçãodosservidorestécnicos-administrativosem 2015 de mais de três meses, 2) a substituição da coordenação do setor, com o pedido devacânciadecargodoadministradorGustavoCameloe3)ademoranarespostadoscoordenadores
44
para as demandas do setor para concluir as compras e 4) a variação para cima do dólar o queinviabilizouacompradeváriosequipamentosporfaltaderecursosnarubricadoprojeto.
FiguraD.9–Quantidadedeequipamentosadquiridos
Fonte:CoordenadoriadeProjetosInstitucionais
Quantoaositensdeobraseinstalaçõesem2015,foiconcluídaumaobrafísicaeiniciadaumaobracomrecursosCT-INFRA,conformeTabelaD.27.
TabelaD.27–Relaçãodasobraseinstalaçõesfísicasconcluídasouiniciadasem2014comapoioCT-INFRAedasobrasqueseguiramemexecução
SUBPROJETO PRÉDIO ÁREA CUSTO CONTRATO
CONCLUÍDAEM2015
TECMÍDIA
LaboratóriodePesquisaemUsabilidadeeLinguagemparaProduçãodeConteúdosparaHipermídia
772,67m² R$2.268.189,54 193/UFSC/2014
A UFSC possui atualmente 20 (vinte) obras e instalações físicas financiadas pela FINEPatravésdoCT-INFRA,dosprojetosemvigência,muitasdasquais,apoiadasemmaisdeumaetapa,em projetos aprovados em anos subsequentes. A Tabela D.28 apresenta o status das obras einstalaçõesfísicasapoiadaspeloCT-INFRAaofinalde2015.
14
58
74
22
2012 2013 2014 2015
TotaldeEquipamentosAdquiridos
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TabelaD.28–StatusdasobraseinstalaçõesfísicasapoiadaspeloCT-INFRAaofinalde2015
ETAPA SUBPROJETO
NãoiniciadoCM-LCME–1ªa4ªEtapaCEM–CentrodeOperaçõesCPAAV*
Iniciadas
Elaboraçãodeprojetosarquitetônicosecomplementares
CEPEME–1ªe2ªEtapaCPD–1ªe2ªEtapaIMBRENERGIA–1ªe2ªEtapa
Emprocessolicitatório SUPERFÍCIE–2ªEtapaAguardandorecursos SIBIOTECSuspensa.ConvênioencerradopelaFINEP
PistadeTestesdeJoinville
Concluído
ACEIPA-GadoManejodeÁguaCEPETECSUPERFÍCIE–1ªEtapaTECMÍDIA
* Não foram repassados os recursos financeiros para obras e instalações do subprojetodestacado com sobrescrito. A UFSC aguarda a liberação de recursos pela financiadora parainiciaraexecuçãofísico-financeiradoplanodetrabalhodoprojeto.
Registra-se que em2015, aUFSCparticipouda Carta-ConviteMCTI/FINEP01/2014, novalor de R$ 100 milhões, destinados à conclusão de obras aprovadas nas chamadas públicasanteriores.ApropostafoiinicialmenterecusadapelaFINEP.APró-ReitoriadePesquisaprotocolourecursoeemdezembrode2015,recebeuretornodaFinanciadoracomprazoparaapresentaçãodedocumentaçãoejustificativasaté23demarçode2016.
Em outubro de 2015 houve submissão de projeto CT-INFRA 2014 - Chamada PúblicaMCTI/FINEP/CT-INFRA–PROINFRA–02/2014–EquipamentosMultiusuárioseem29/12/2015aUFSC recebeu comunicado da FINEP solicitando o reenvio da proposta devido a problemasoperacionaisnosistemadaFinanciadora.
Destaca-seemque2015aUFSCteveprejuízonocronogramadeexecuçãofísico-financeirados projetos contratados por falta de repasses de recursos financeiros – a instituição tem parareceber R$ 28.579.145,66 em recursos do Fundo Setorial de Infraestrutura (CT-INFRA). De 5(cinco)projetosemexecução,4(três)aguardavamrepassesderecursos–nãosendopossíveldarcontinuidadeàexecuçãodoplanodetrabalho,poisnãohaviasaldoemrubricas.
Registra-setambémque2015,foiencerradooconvênio01.08.0400.05(CT-INFRA2008),comautilizaçãototaldeR$4.403.294,91,cujaprestaçãodecontasfoienviadaàFINEPefoiiniciadooprocessolicitatórioparaa2ªetapadaobradoInstitutoInterdisciplinardeCiênciaeTecnologiada Superfície (convênio 01.09.0374.04 / CT-INFRA 2009) e em 29/02/2016 as obras foraminiciadas.D.6-ProduçãoCientífica
Osindicadoresdeproduçãosãoconfeccionadosegerados(i)paraverificaraformaçãodeprofissionais, (ii) para averiguar o desenvolvimento científico, (iii) para saber os referenciais decada área ou país e (iv) para desenvolvimento de políticas em C&T. Para este levantamento foiutilizado um aplicativo chamado Sistema IPÚ, desenvolvido pela Profª Carina FriedrichDorneles
46
(INE/CTC), ex-coordenadoradeFomentoeApoioàPesquisa, juntamentecomosbolsistasDanielSchröder, Allan Cesar Ferreira, Daniel Bordignon, Vinicius Segalin, Katiany Zimmermann e JeannPereira Porfírio. O sistema IPÚ foi concebido para possibilitar a consulta a uma série de dadospresentesnoscurrículosLattescadastradospelosmembrosdaUFSC.Osdadosobtidospermitemageração de gráficos ilustrativos que mostram em forma pictórica os principais indicativos deprodução intelectual dos pesquisadores da UFSC. O sistema também permite o transporte dosdadospara arquivos em formato compatível comExcelparaoutrosusos.Osdados sãoextraídossemanalmentedaPlataformaLattesdoCNPq.ATabelaD.29mostraostotaisanuais.
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TabelaD.29–ProduçãoBibliográfica,Técnica,ArtísticaeOrientações
TIPO 2012 2013 2014 2015ProduçãoBibliográfica 14.397 13.475 12.541 9.302ArtigosPublicados 4.623 4.528 4.442 3.614Capítulos 1.389 1.337 1.194 1.005Livros 553 550 502 349PrefácioePósfácio 174 141 137 96TextosemJornaisouRevistas 361 339 327 196TrabalhosemEventos 6.856 6.081 5.529 3.731Tradução 91 77 70 63DemaistiposdeProduçãoBibliográfica 350 422 340 248ProduçãoTécnica 7.602 7.157 6.160 4.133ApresentaçãodeTrabalho 4.224 3.885 3.443 2.413Carta,mapaousimilar 20 11 16 4CursodeCurtaDuraçãoMinistrado 977 874 754 433DesenhoIndustrial -- 2 1 --DesenvolvimentodeMaterialDidáticoouInstrucional 178 192 123 68Editoração 118 117 105 59Maquete -- 1 2 1Marca 4 3 2 1MídiaSocial,websiteoublog 109 114 115 43OrganizaçãodeEvento 1.272 1.257 1.041 738ProcessosouTécnicas 29 24 12 54ProdutoTecnológico 22 22 14 14ProgramadeRádioouTV 369 362 303 178RelatóriodePesquisa 240 236 191 92Patentes 40 57 38 35ProduçãoArtística 49 39 47 35ApresentaçãodeObraArtística -- -- -- --ArtesCênicas 22 21 12 14ArtesVisuais 27 18 35 21Orientações 14.237 14.595 12.360 8.004OrientaçõesConcluídasparaTrabalhodeConclusãodeCurso–Graduação 3.992 4.436 3.833 2.454OrientaçõesConcluídasparaPós-Doutorado 288 339 273 167OrientaçõesConcluídasparaMonografiadeConclusãodeCurso-AperfeiçoamentoeEspecialização 1.480 1.410 1.075 752OrientaçõesConcluídasparaMestrado 3.101 3.206 2.639 2.063OrientaçõesConcluídasparaIniciaçãoCientífica 2.154 2.120 1.651 653OrientaçõesConcluídasparaDoutorado 1.056 1.111 1.170 1.097OrientaçõesConcluídasdeOutraNatureza 2.166 1.973 1.719 818FONTE:SistemaIPU/PROPESQ(RetiradoemFevereirode2016)
É importante perceber que os dados refletem os dados originais registrados pelospesquisadoresemseusCurrículosLattesepodemrefletirsituaçõesdepreenchimentoinadequadoou de falta de atualização por parte dos pesquisadores. Esta é uma das razões para a aparentequedanaproduçãocientífica,alémdofatoquemuitodaproduçãode2015aindaencontra-seemfasedepublicaçãonosseusrespectivosveículosdedivulgação.
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D.7–Aprovação,publicaçãoeacompanhamentoderegimentosdepesquisa
Após quatro anos, no período entre maio de 2012 e maio de 2016 a Pró-Reitoria dePesquisa conseguiu concluir o trabalho de regulamentação das atividades de pesquisa, comdeterminaçãodasregrasdealocaçãodecargahoráriadepesquisaparaosdocentesemtodosos57departamentosdainstituição.EstetrabalhoatendeaumaexigênciadaantigaResoluçãoNormativanº009/CUn/2006,de13dejunhode2006,quedispunhasobreaproposição,oacompanhamentoea avaliação das atividades de pesquisa na Universidade Federal de Santa Catarina e que em seuartigo49estipulavaqueosDepartamentosdeEnsinoouequivalenteseosÓrgãosSuplementaresdeveriam elaborar os seus regimentos da pesquisa e submetê-los à aprovação da Câmara dePesquisaparaposteriorpublicaçãonoBoletimOficialdaUniversidade.AmesmaexigênciacontinuavigentenaResoluçãodePesquisan° 47/CUn/2014, de16dedezembrode2014, somente tendoocorridoumaalteraçãoqueagoraaquestãoétratadanoartigo36enaSeçãoVI,nosartigos25e26.
Atualmente, comosepodeverificarnaTabelaD.30abaixo, todosos57departamentosdaUFSCjápossuemosseusregimentosdepesquisaaprovadosnodepartamento,comadefiniçãodoscritériosparaalocaçãodecargahoráriadepesquisaparadocentes.Destes,44foramhomologadospelaCâmaradePesquisaedezaindadependemdoenviodaatadeaprovaçãopeloColegiadodoDepartamentoparahomologação.Dos44aprovadospelaCâmaradePesquisa,33foramenviadospara revisãonoGabinete daReitoria e, destes, 22 já foramenviadosparapublicaçãonoBoletimOficial daUniversidade.Destes22, ametade, 11 já forampublicadosnoBoletimOficial daUFSC.Dosregimentosaprovadosepublicados,seisrealizaramarevisãododocumentoparaadequaçãoanovaResoluçãodePesquisa,nº47/CUn2014eestãonoprocessodeaprovaçãonovamente.Essesregimentosdevempassarportodasastrêsetapasnovamente.
TabelaD.30–RelaçãodosRegimentosdePesquisadosDepartamentos
EtapasdoRegimentodePesquisa DepartamentosAprovaçãonoDepartamento 57Departamentosolicitourevisão 06AprovaçãonaCâmaradePesquisa 44RegimentoenviadopararevisãonoGR 33Regimentoenviadoparapublicação 22PublicaçãonoBoletimOficialdaUFSC 11Departamentonãoenviouatadeaprovação 10Fonte:CoordenadoriadeApoioeFomentoàPesquisa
OprocessodeelaboraçãoepublicaçãodosRegimentosdePesquisadosDepartamentosdeEnsinoaconteceemtrêsetapas:elaboraçãoeaprovaçãonocolegiadododepartamento,análiseehomologação pela Câmara de Pesquisa, e envio para revisão e publicação no Boletim Oficial daUFSCpeloGabinetedaReitoria.Apósaconclusãodastrêsetapas,oprocessoéenviadopelosistemaSPA para o Departamento que deve arquivá-lo e, caso venha a revisar o regimento de pesquisa,deve reabriroprocessoe começara seguiras trêsetapasnovamente,viaSPA. Esseprocessosópode ser realizado se for encaminhada toda a documentação necessária. Regimentos enviados àPró-ReitoriadePesquisasemaataquecomprovaasuaaprovaçãopelocolegiadododepartamentoimpossibilitamafinalizaçãodoprocedimento,oqueretardaoandamentodoprocesso.Noiníciode2015,foramenviadosmemorandosatodasaschefiasdedepartamentoqueestavamemfaltacomadocumentaçãorequerida.
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No começo desse trabalho de elaboração, aprovação e publicação dos regimentos, com adefiniçãodecritériosparaalocaçãodecargahoráriadepesquisaparaosdocentes,aUniversidadepossuía 57 departamentos e quatro campi. Com a transição dos Campi para Centro, estão sendocriados mais departamentos, que agora também precisarão elaborar os seus regimentos eencaminhá-los à Propesq para homologação pela Câmara de Pesquisa e publicação no BoletimOficial da Universidade. A gestão e acompanhamento desses processos é realizada pelaCoordenadoria de Apoio e Fomento à Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa que trabalha emconjuntocomosdepartamentos,CâmaradePesquisaeGabinetedaReitoria.Éumprocedimentoquedeveserseguidotodavezqueumregimentoécriadooualterado,conformedeterminadopelaResoluçãodaPesquisadaUFSC.D.8–DIFICULDADESENCONTRADASEM2015
As principais dificuldades encontradas pelos diferentes setores do Departamento deProjetosem2015,conformehavíamosressaltadonosrelatóriosdeatividadesanterioresnosanosde 2012, 2013 e 2014, foram decorrentes das limitações estruturais do órgão, em particulardeficiênciadepessoalnastrêscoordenadorias,daUFSCparaelaborarosprojetoscomplementareseexecutarasobrascontratadascomaFINEPatravésdoCT-INFRAedaprópriaFINEPemliberarrecursos de projetos contratados, conforme o cronograma estabelecido no plano de trabalhoaprovado.
AinexistênciaderemuneraçãodeCargodeDireção(CD)impossibilitouaimplantaçãodoDepartamentodeFomentoeApoioàPesquisa,quesetransformouemumaCoordenadoriaemabrilde 2015, e a falta de pessoal para complementar a equipe da Coordenadoria de ProjetosInstitucionais(2),daCoordenadoriadoProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficaeTecnológica(2)edaCoordenadoriadeFomentoeApoioàPesquisa(3),agravadacompedidosdeexoneração(2)edetransferênciadeservidores(1) eafastamentoparaestudos(1),alocadosaestessetores,provocaram sobrecarga de trabalho para a equipe do DP, que teve que acumular as atividadesdesempenhadas por estes profissionais. O acúmulo de trabalho aumentou em 2014 com aimplantação e o acompanhamento das 380 bolsas do Programa Jovens Talentos da CAPES, emparte, foi resolvido com a passagem em 2015 da gestão deste Programa para a Pró-Reitoria deGraduação.
Amudança da Pró-Reitoria para o 3º andar do Prédio daReitoria II, que aconteceu em2014,melhoroumuitoascondiçõesdeespaçofísico.ODepartamentodeProjetos,quefuncionavaantes em duas salas no prédio da Reitoria I, uma delas compartilhada pelo Diretor com osservidores da Coordenadoria de Projetos Institucionais e a Coordenadora de Fomento e Apoio àPesquisaeoutradestinadaaosservidoresdaCoordenadoriadeFomentoeApoioàPesquisa,agoraocupa quatro salas amplas e separadas, projetadas para este fim. A precária situação do espaçofísicoestáplenamenteresolvidacomamudançaparaoedifíciodoReitoriaII,comaexistênciadeumasalaexclusivaparacadaumdosdiretoresdoDFAP(aimplantar)edoDP,commesaindividualparaosdiretoresemesadetrabalhopararecepçãodeconvidados.
Desde2010, aUFSCestápendente comaFINEPno tocanteà elaboraçãodeprojetosdeengenhariaearquiteturaparaquatroobrascontratadas (IMB,CPD,CEPEMEeREENERGIA).Esteconvênio,quedeveriatervencidoemnovembrode2015,nãotevenenhumaparceladosrecursosrelacionadoscomasobrasprevistasporqueaUFSCnãoconseguiuelaborarosprojetosdosprédios.Atualmente, depois de contínuas reuniões com a Pró-Reitoria de Planejamento nos últimos 36meses, e tendo em vista a proximidade de fim do convênio, definiu-se que os projetos serãorealizados por empresas contratadas pela UFSC. Concluídas as atividades de definição dasespecificidades das obras, oDP solicitou aoDPAE a abertura de licitação para a contratação dasempresasqueelaborarãoosprojetosdeengenhariaearquiteturadestes4projetos. APROPLAN
50
tem previsão de abertura das licitações para a contratação das empresas para elaboração dosprojetosdeengenhariaecomplementaresdestesprojetosemabrilde2015.
A UFSC aproveitou que a FINEP lançou edital carta-convite para regularizar obras comcronograma muito atrasado em 2014 e em fevereiro de 2015 submeteu sete projetos pararepactuaçãodeprazosecronogramascomaagência(InstitutodeEngenhariasdeSuperfície,IMB,RENERGIA, CEPEME, CPD, SIBIOTEC e Pista de Testes de Joinville). A FINEP julgou que 5 dosprojetosnãoestavamdeacordocomoeditalporqueosconvêniosaindaestavamemvigênciaeosdois efetivamente analisados tiveram suas solicitações negadas. A UFSC entrou com recurso eaguardamanifestaçãodaFINEPsobreocaso.Oconvênio01.10.0603.03acabousendoprorrogadoexcepcionalmentepelaFINEPemabrilde2015aténovembrode2016.Eoconvênio01.12.0269.01estácompedidodeprorrogaçãoemanálisee,comosetratamdeprorrogaçãoexcepcional,deveserdadaprioridadeumparaaelaboraçãodosprojetoseiníciodasobrasparaevitarqueaUFSCtenhaque devolver recursos da ordem de mais de R$ 8.850.450,00 por descumprimento do prazoestipuladonoconvênio.
ODepartamentodeProjetos,demodosemelhanteaoressaltadoem2015,esperaqueem2016orepasseosservidoresnecessáriosparaaplenaimplantaçãodassuastrêscoordenadorias:de Projetos Institucionais, que necessita de dois assistentes em administração; do ProgramaInstitucionaldeIniciaçãoCientíficaeTecnológica,queaguardadoisassistentesdeadministração;edeFomentoeApoioàPesquisa,umadministradoredoisassistentesdeadministração.Osnovosservidoresserãoessenciaisparaamelhoriadoatendimentoàcomunidade,aativaçãodeserviçosdescontinuadospelaaposentadoria,deafastamentoparaestudosdepós-graduaçãooupedidosdeexoneraçãodeantigosservidoreseparagarantiracontinuidadedasatividadesduranteoperíododefériasdostécnicosdaequipe.
51
E.DEPARTAMENTODEINOVAÇÃOTECNOLÓGICA-DITE1.EQUIPEDireçãoProfª.RozangelaCuriPedrosa–DiretoraDivisãodePropriedadeIntelectualeapoiojurídicoJoãoCarlosVicente–ChefedaDivisãoAdministrativadeGestãodePropriedadeIntelectualSarahLinke-AssessoriaJurídicaAndreOliveira-AssessoriaJurídicaFabioMaia-AssessoriaJurídicaCynthiaPádua-BolsistadeExtensãoDanielBoering-BolsistadeExtensãoCoordenadoriadeGestãodeProcessosCristianoSiqueiraCoordenadoriadeTransferênciadeTecnologiaMarianaRibeiroCynthiaPádua-BolsistadeExtensãoCoordenadoriadeEmpreendedorismoManuelaPerlebergNunesPROFNITProf.IrineuAfonsoFreyAlexZerbinattiComitêdeInovaçãoProf.ArnaldoJoséPerin/EngenhariaElétrica-CTCProfª.AlacoqueLorenziniErdmann/Enfermagem-CCSProf.AntônioAugustoUlson/EngenhariaQuímica-CTCProf.EmilioTakase/Psicologia-CFHProf.IrineuAfonsoFrey/CiênciasContábeis-CSEProf.JoseEduardoDeLucca/InformáticaeEstatística-CTCProf.MarioSteindel/Parasitologia-Microbiologia-CCBProfª.RozangelaCuriPedrosa/Bioquímica-CCBProf.SilvioAntônioFerrazCário/CiênciasEconômicas-CSEProf.VictordeNegri/EngenhariaMecânica-CTCE2.ATRIBUIÇÕESEFUNÇÕESDODEPARTAMENTODEINOVAÇÃOTECNOLÓGICA
O Departamento de Inovação Tecnológica (DIT) da UFSC, no contexto da proteção apropriedade intelectual, transferência de tecnologia e inovação, atua nas principais etapas dasatividades acadêmicas realizadas na forma de pesquisa e extensão tecnológica, prestação deserviçosenacooperaçãocomoambienteprodutivo.CabeaesteDepartamentoestimularezelarpela proteção a propriedade intelectual gerada no ambiente acadêmico ou em parcerias com acomunidadeexterna.
Mais recentementeesteDepartamento incorporoua suarotinaasatividades relacionadasaoestimuloaeducaçãoempreendedoraeaçõesdeempreendedorismo.E3.ATIVIDADESDACOORDENADORIADEGESTÃODEPROCESSOS
Entre1ºjaneiroa31dedezembrode2015,tramitaramnoDIT343processos.Dentreestenúmeroestão incluídosos53processosanterioresa2015.Noiníciode2016,seencontravamnoDepartamento55processos,ouseja,das343entradasprocessuais,288játinhamsidodespachados
52
duranteoanode2015.ÉimportanterelatarquealgunsprocessostramitarammaisdeumaveznoDepartamento
pordiversosmotivos,comoporexemplo,documentaçãoincorretaedemandadeesclarecimentodaProcuradoriaFederaljuntoàUFSC.
AbaixoéapresentadaamovimentaçãodosprocessosnoDITduranteoanode2015:
FiguraE.1-MovimentaçãodeProcessos2015
Fonte:DIT
ParamelhororganizaçãodosassuntostratadosoDITefetuouaclassificaçãodanaturezado assunto de cada processo em cinco grandes grupos: “Termo de Convênio”, “Contratos”,“DireitosAutorais”,“PropriedadeIndustrial”e“RotinasAdministrativas”.DonúmerototaldeprocessosquetramitaramnoDITem2015observou-seumaconcentraçãosignificativanosgrupos“Termos de Convênio”, “Direitos Autorais” e “Contrato”, no entanto, o grupo “Direitos Autorais”apresentouumgrandevolumedevidoasAssinaturasdosTermosdeLicençadeDireitosAutoraisGratuitaqueserádetalhadomaisafrente.
53
14
610
16 17
32
15 1722
29
66
46
0
149
34
13
24 25
9 7
32
16
80
25
0102030405060708090
Entradas
Saídas
114
76
122
19
12
FiguraE.2-DistribuiçãodosProcessosporGrupo
TermodeConvênio
Contratos
DireitosAutorais
PropriedadeIndustrial
RotinasAdministrativas
53
Cada grande grupo foi subdividido em subgrupos paramelhor identificação do assuntotratado, no sentido de auxiliar a gestão da informação no departamento e avaliação dos pontoscríticospresentesnarotinadetrabalho.
Oprimeirogrupo“TermodeConvênio”defineosacordosfirmadosentreumaentidadedaadministração públicafederal e uma entidade publica estadual, distrital ou municipaldaadministração diretaouindiretaou entidades particulares sem fins lucrativos, para realizaçãode objetivos de interesse comum entre os participantes. Este grupo foi dividido em quinzesubgrupos,conformedemonstraográficoaseguir.
Fonte:DIT
NaTabela a seguir podemos ver os processos analisados noDIT pertencentes ao grupo“Termo de Convênio” em números. Observa-se a concentração maior nos subgrupos: termo deconvêniotripartiteeacordo/termodecooperação.
TabelaE.1-DistribuiçãodosProcessosemNúmeroTermodeConvênioSubgrupo QuantidadeAcordo/TermodeCooperaçãoTécnica 12Convênio 11Acordo/TermodeCooperaçãoTécnico-científica 8AcordodeCooperaçãoTécnico-CientíficaTripartite 3TermodeConvênioTripartite 18TermodeDescentralização 1TermodeConvênio 13FormalizaçãodeParceria 2Acordo/TermodeCooperação 16TermodeCooperaçãoTripartite 5TermodeExecuçãoDescentralizada 5ConvêniodeColaboração 1ConvênioTripartite 7Acordo/TermodeParceria 11MemorandodeEntendimento(AcordosInternacionais) 1Total 114
11%10%
7%
3%15%
1%
11%
2%
14%
4%
4%1% 6%
10%
1%
FiguraE.3-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoTermodeConvênio
Acordo/TermodeCooperaçãoTécnica
Convênio
Acordo/TermodeCooperaçãoTécnico-cienCfica
AcordodeCooperaçãoTécnico-CienCficaTriparEte
TermodeConvênioTriparEGe
TermodeDescentralização
TermodeConvênio
FormalizaçãodeParceria
Acordo/TermodeCooperação
TermodeCooperaçãoTriparEte
TermodeExecuçãoDescentralizada
ConvêniodeColaboração
ConvênioTriparEte
Acordo/TermodeParceria
MemorandodeEntendimento(AcordosInternacionais)
54
Osegundogrupo“Contratos”quecaracterizaoajusteentreaAdministraçãoPúblicaeumparticular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse públicoficoudivididoemnovesubgrupos,conformedistribuídonográficoabaixo.
Fonte:DIT
NaTabela a seguir podemos ver os processos analisados noDIT pertencentes ao grupo“Contratos”emnúmeros.Observa-seaconcentraçãomaiornossubgruposcontrato fundacionalecontratodepropriedadeintelectual.
TabelaE.2-DistribuiçãodosProcessosemNúmeros
ContratosSubgrupo QuantidadeContratoFundacional 44ContratodePropriedadeIntelectual 11ModelosdeContratos 4AnálisedoContratodeLicença 1SolicitaçãodeElaboraçãodeContrato 2Contratoparadefinirostermosdeapropriação,atitularidade,osdireitosdepropriedadeintelectual,comercialização,uso,licençaecessãoparaterceiros 9
ContratodeLicenciamento 2TermoAditivoContrato 1ContratodeCotitularidadedePropriedadeIntelectual 2Total 76Fonte:DIT
58%14%
5%
1%3% 12%
3% 1% 3%
FiguraE.4-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoContratosContratoFundacional
ContratodePropriedadeIntelectual
ModelosdeContratos
AnálisedoContratodeLicença
SolicitaçãodeElaboraçãodeContrato
Contratoparade�inirostermosdeapropriação,atitularidade,osdireitosdepropriedadeintelectual,comercialização,uso,licençaecessãoparaterceirosContratodeLicenciamento
TermoAditivoContrato
ContratodeCotitularidadedePropriedadeIntelectual
55
O Terceiro grupo “Direitos Autorais” trata de um conjunto de prerrogativas amparadaspor lei à pessoa física ou jurídica criadora da obra intelectual, para poder gozar dos benefíciosmoraisepatrimoniaisresultantesdaexploraçãodesuascriaçõesfoidivididoemoitosubgrupos.
Fonte:DIT
Na tabela a seguir podemos ver os processos analisados no DIT pertencentes ao grupo“DireitosAutorais”emnúmeros.Observa-seaconcentraçãomaiornossubgruposassinaturatermodelicençadedireitosautoraisgratuitaeanálisedepossívelplágio.ÉimportanteesclarecernestesdadosqueosTermosdeLicençadeDireitosAutoraisGratuita,sãoinstrumentosquetemporobjetoalicençagratuitadeutilizaçãototal,atítulouniversalparafinsnãocomerciaisenãoexclusivasdeumadeterminadaobra.Cadaobrarecebeuumnúmerodeprocessoeporabrangertodooterritórionacionalrepresentouumgrandevolume.
TabelaE.3-DistribuiçãodosProcessosemNúmeros
DireitosAutoraisSubgrupo QuantidadeConsultaReferenteaSoftware 1AnálisedePossívelPlágio 4TransferênciaeUsodeSoftware 1CriaçãodeNormativaparaUsodeImagens 1PublicaçãodeAplicativosparaDispositivosMóveis 1ConsultasobreDisponibilizaçãodeMaterialDidático 1SolicitaçãodeAnáliseeAprovaçãodeMinutadoTermodeLicençadeDireitosAutorais
1
AssinaturaTermodeLicençadeDireitosAutoraisGratuita 112Total 122Fonte:DIT
O quarto grupo definido como “Propriedade Industrial” caracteriza um conjunto dedireitos sobre as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos ou modelosindustriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as
1%
3%
1%1%1%1% 1%
91%
FiguraE.5-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoDireitosAutorais
ConsultaReferenteaSoYware
AnálisedePossívelPlágio
TransferênciaeUsodeSoYware
CriaçãodeNormaEvaparaUsodeImagens
PublicaçãodeAplicaEvosparaDisposiEvosMóveis
ConsultasobreDisponibilizaçãodeMaterialDidáEco
SolicitaçãodeAnáliseeAprovaçãodeMinutadoTermodeLicençadeDireitosAutorais
AssinaturadoTermodeLicençadeDireitosAutoraisGratuitas
56
indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrênciadeslealeàsfalsasindicaçõesgeográficas.Estegrupofoisubdivididosemseissubgrupos,conformesegue.
Fonte:DIT
NaTabela a seguir podemos ver os processos analisados noDIT pertencentes ao grupo“PropriedadeIndustrial”emnúmeros.Observa-seaconcentraçãomaiorfoinosubgruposolicitaçãodedepósitodepedidodepatente.
TabelaE.4-DistribuiçãodosProcessosemNúmeros
PropriedadeIndustrialSubgrupo QuantidadeAnálisedeTransferênciadeTitularidadedePedidodePatente 1AcordodeTransferênciadeMaterial 1RegularizaçãodeResponsabilidadeentreosTitularesReferenteaPedidodePatente
1
SolicitaçãodeDepósitodePedidodePatente 11AcordodeConfidencialidade 4TermodeSigiloeConfidencialidade 1Total 19Fonte:DIT
6% 5%5%
58%
21%
5%
FiguraE.6-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoPropriedadeIndustrial
AnálisedeTransferênciadeTitularidadedePedidodePatenteAcordodeTransferênciadeMaterial
RegularizaçãodeResponsabilidadeentreosTitularesReferenteaPedidodePatenteSolicitaçãodeDepósitodePedidodePatente
AcordodeConfidencialidade
TermodeSigiloeConfidencialidade
57
Oquinto eúltimogrupo “RotinasAdministrativas”, refere-se aprocessos relacionados aassuntosadministrativosefoiclassificadoemprocessosadministrativos,taiscomo:solicitaçãodecapacitação,afastamentodopaís,avaliaçãodedesempenhonoestágioprobatórioesolicitaçãodeprogressãoporcapacitação;eanálisedeprojetos.
Fonte:DIT
NaTabela a seguir podemos ver os processos analisados noDIT pertencentes ao grupo“Rotinas Administrativas” em números. Observa-se a concentração maior foi no subgrupoprocessosadministrativos,comoitoregistros.
TabelaE.5-DistribuiçãodosProcessosemNúmeros
RotinasAdministrativasSubgrupo QuantidadeProcessos
Administrativos8
AnálisedeProjetos 4Total 12
Fonte:DIT
Pensando-senadistribuiçãodosprocessosquetramitaramnoDITem2015porunidadeUFSC os processos foram classificados conforme sua unidade de origem. Assim, o gráfico abaixoapresenta a relação dos processos distribuídos por Centro de Ensino. Observa-se que a maiorproporção de processos é oriunda de demandas do Centro Socioeconômico (CSE), seguido doCentroTecnológico(CTC). Importantenotarquenacategoria“outros”seencontramosprocessosoriginários do SINTER, SEGESP, Campi de Curitibanos, Joinville e Araranguá e as diversas Pró-ReitoriasdaUFSC.
67%
33%
FiguraE.7-DistribuiçãodosProcessosdoGrupoRotinasAdministrativas
ProcessosAdministraEvos
AnálisedeProjetos
58
Fonte:DIT
AseguiradistribuiçãodosprocessosdistribuídosporunidadeUFSCemnúmeros.Nota-seque o alto registro do Centro Socioeconômico (CSE) deve-se aos termos de licença de direitosautoraisgratuita.
TabelaE.6-NúmeroProcessosporUnidadeUFSC2015
Unidade QuantidadeCTC 97CCS 17CED 6CCA 13CCE 6CFH 7CFM 4CCB 19CSE 117CCJ 4CDS 1Outros 52Total 343
Fonte:DIT
E4.ATIVIDADESDACOORDENADORIADEAPOIOJURÍDICOEmrelaçãoaos343processosqueefetivamentetramitaramnoDITequeforamavaliados
pelaassessoria jurídicaforamemitidos45pareceresreferentesacontratos(26%),82atermodeconvênio (46%), 45 a direitos autorais (25%), 2 a propriedade industrial (1%) e 3 a rotinasadministrativas(2%),totalizando177pareceresemitidospeloDITem2015.
28%
5%
2%
4%
2%2%1%
6%
34%
1%0% 15%
FiguraE.8-DistribuiçãodosProcessosporUnidadeUFSC
CTC
CCS
CED
CCA
CCE
CFH
CFM
CCB
CSE
CCJ
59
Fonte:DIT
Na Tabela abaixo é presentado a distribuição dos pareceres emitidos pela assessoriajurídicadoDITem2015,emnúmeros:
TabelaE.7-PareceresporTipodeProcesso2015
TipoProcesso-Grupo QuantidadeTermodeConvênio 82
Contratos 45DireitosAutorais 45
PropriedadeIndustrial 2RotinasAdministrativas 3
Total 177 Fonte:DIT
Nacomparaçãodeprocessostramitadosao longodos6últimosanosnoDIT,observa-seque houve um crescimento substancial de 2011 para 2012, e em 2013, assim como em 2014,ocorreuumareduçãodonumerodeprocessosemrelaçãoaoanoanterior.Éimportantenotarqueumgrandenúmerodeprocessosem2012sereferemacontratosdecessãodedireitosautoraisesetrata de uma situação atípica, pois neste ano houve a renovação de quase todos os contratos decessãodedireitosautoraisparaosdiversoscursosdeEnsinoaDistânciaUFSC/UAB.Emvirtudedanova classificação em 2015 as assinaturas dos Termos de Licença de Direitos Autorais Gratuitaforamalocadasno grupo “DireitosAutorais”, aumentando aparticipaçãodeste grupo em relaçãoaosanosanteriores.
46%
26%
25%
1% 2%
FiguraE.9-DistribuiçãodosPareceresDITporTipodeProcesso
TermodeConvênio
Contratos
DireitosAutorais
PropriedadeIndustrial
RoEnasADM
60
FiguraE.10–DistribuiçãodosTiposdeProcessosqueTramitaramnaAGIUFSCnoPeríodode2010a2015
Fonte:DIT
AtabelaabaixoapresentaadistribuiçãodostiposdeprocessosquetramitaramnoDITnoperíodode2010a2015emnúmeros:
TabelaE.8-DistribuiçãodosTiposdeProcessosquetramitaramnaAGIUFSCde2010a2015
Grupo 2010 2011 2012 2013 2014 2015TermodeConvênio 45 84 102 128 102 114Contratos 20 105 681 230 118 76DireitosAutorais 60 12 5 6 8 122PropriedadeIndustrial 20 29 68 32 27 19RotinasAdministrativas 0 26 47 47 35 12TotalnoAno 145 256 903 443 290 343
Fonte:AGIUFSC
Com base nas informações contidas nos processos, foi possível identificar orelacionamentoentreosprocessosqueenvolvemempresaseoutrasorganizaçõescomossetoreseconômicos.Comoparâmetroparaesseúltimo,utilizou-seaClassificaçãoNacionaldasAtividadesEconômicas (CNAE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a tabelaabaixo,osetoreconômico“AdministraçãoPública,DefesaeSeguridadeSocial”ocupouaprimeiraposiçãoemnumerodeprojetos.Resultadoestedaaltarepresentatividadedeprocessosquetinhamcomo principal financiador órgãos públicos, sendo recursos provenientes de vários Ministérios,como o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, e demais entidades públicas. O setor“Indústria de Transformação” aparece em segundo lugar, reflexo do apoio privado nodesenvolvimento do conhecimento no país e em terceiro lugar aparece o setor “Educação”,finalidadeprecípuadaUFSC.
0
200
400
600
800
1000
2010 2011 2012 2013 2014 2015
RoEnasAdministraEvas
PropriedadeIndustrial
DireitosAutorais
Contratos
TermodeConvênio
61
TabelaE.9-Número/ValoresProcessos2015porSetorEconômico
SetorEconômico-ClassificaçãoCNAE Processos Valores(R$) Agricultura,Pecuária,ProduçãoFlorestal,PescaeAquicultura 4 11.400.083,10IndústriasExtrativas 0 -------IndústriasDeTransformação 36 41.272.992,97EletricidadeEGás 3 2.133.858,00Água,Esgoto,AtividadesDeGestãoDeResíduosEDescontaminação
0 -------
Construção 0 -------Comércio;ReparaçãoDeVeículosAutomotoresEMotocicletas 2 331.442,02Transporte,ArmazenagemECorreio 0 -------AlojamentoEAlimentação 0 -------InformaçãoEComunicação 5 1.601.077,88AtividadesFinanceiras,DeSegurosEServiçosRelacionados 9 8.363.431,00AtividadesImobiliárias 0 -------AtividadesProfissionais,científicaseTécnicas 8 -------AtividadesAdministrativasEServiçosComplementares 0 -------AdministraçãoPública,DefesaESeguridadeSocial 72 141.254.316,02Educação 26 1.824.227,00SaúdeHumanaEServiçosSociais 1 -------Artes,Cultura,EsporteERecreação 0 -------OutrasAtividadesDeServiços 13 31.234.945,31ServiçosDomésticos 0 -------OrganismosInternacionaisEOutrasInstituiçõesExtraterritoriais 9 -------Total 188 239.416.373,30Fonte:DIT
TendoemvistaaquantidadedeTermosdeExecuçãoDescentralizada(TED),45(quarentaecinco),quetramitarampeloDITnoanode2015eosvaloresvultososqueenvolvemseusprojetos,esteDepartamentoentendeusernecessáriaumaanáliseespecíficadestetipodeprocesso.
Pensando-senadistribuiçãoporunidadeUFSC,osprocessosforamclassificadosconformesua unidade de origem. Assim, o gráfico abaixo apresenta a relação dos TEDs distribuídos porCentro de Ensino além da PROAD, PROEX, PROGRAD e PROPESQ. Observa-se que a maiorproporção de TEDs que tramitaram no DIT em 2015 são oriundos de demandas do CentroTecnológico(CTC),seguidodoCentrodeCiênciasdaSaúde(CCS).
62
Fonte:DIT
Comrelaçãoaosvalores,oCentroTecnológico(CTC),seguidodaPró-ReitoriadeExtensão(PROEX)edoCentrodeCiênciasdaSaúde(CCS)foramosqueapresentaramasmaiorescaptaçõesderecursos,conformedemonstraográficoaseguir.
Fonte:DIT
ParamelhorcomparaçãoentreaquantidadedeprocessoseovaloralocadoemcadacentrodaUFSCatabelaaseguirtrazosdadosunificados.
1 1 4 1
11
24
4
11
13 1 1
FiguraE.11-TermodeDescentralizaçãoporCentroUFSCpornumerodeprocessos
ARA
CBS
CCA
CCE
CCS
CED
CFH
CSE
CTC
PROAD
R$206.100,00
R$291.965,00 R$4.755.073,90
R$137.446,00
R$24.810.694,04
R$2.275.170,00
R$5.345.439,13
R$13.389.954,00
R$85.136.135,04
R$10.200.900,00
R$36.200.000,00
R$325.825,23
R$90.000,00
FiguraE.12-TermodeDescentralizaçãoporCentroUFSCporcaptaçãoderecurso
ARA
CBS
CCA
CCE
CCS
CED
CFH
CSE
CTC
PROAD
PROEX
63
TabelaE.10-TermosdeExecuçãoDescentralizadosporCentroUFSC
Centro Quantidade ValorARA 1 R$206.100,00CBS 1 R$291.965,00CCA 4 R$4.755.073,90CCE 1 R$137.446,00CCS 11 R$24.810.694,04CED 2 R$2.275.170,00CFH 4 R$5.345.439,13CSE 4 R$13.389.954,00CTC 11 R$85.136.135,04
PROAD 1 R$10.200.900,00PROEX 3 R$36.200.000,00
PROGRAD 1 R$325.825,23PROPESQ 1 R$90.000,00Total 45 R$183.164.702,34Fonte:DIT
Após, analisou-se a origem dos recursos, de modo que a tabela abaixo apresenta aquantidade de TEDs celebrados com cada Ministério/autarquia. Percebe-se que o Ministério daSaúdefoiquemmaiscelebrouTEDscomaUniversidadeFederaldeSantaCatarina.Estainformaçãocoadunacomográficoacima,tendoemvistaqueoCCSéumdosCentrosquemaiscelebrouestetipodeconvênio.
Somaram-seosvaloresfornecidosporcadaMinistério/AutarquiaemcadaTEDseaofinalchegou-se à terceira coluna da tabela abaixo, que demonstra que no total a maior parte dosrecursoséoriundadoMinistériodaSaúde.
64
TabelaE.11-Órgãodescentralizadorderecursos
MinistérioseAutarquias Quant. Valor(R$)AgênciaNacionaldeTransportesTerrestres 1 7.280.552,00AssociaçãoBrasileiradaIndústriadeMáquinaseEquipamentos 1 916.730,00DepartamentoNacionaldeInfraestruturadeTransportes 1 10.200.900,00FundoNacionaldeDesenvolvimentodaEducação 1 390.744,00FundoNacionaldeSaúde 3 6.200.000,00InstitutodoPatrimônioHistóricoeArtísticoNacional 1 52.000,00MinistériodaAgricultura,PecuáriaeAbastecimento 1 8.401.030,00MinistériodaCiência,TecnologiaeInovação 3 3.865.539,90MinistériodaCultura 1 1.075.170,00MinistériodaEducação 11 12.947.159,07MinistériodaPescaeAquicultura 1 934.465,00MinistériodaSaúde 12 63.508.597,37MinistériodoDesenvolvimentoAgrário 1 3.509.210,00MinistériodoTrabalhoeEmprego 2 15.966.040,00SecretariadeEducaçãoProfissionaleTecnológica 1 1.093.520,00SecretariadeEstadodaSaúde 1 2.400.000,00SecretariaEspecialdePortos-SEP/PR 1 43.902.920,00SecretariaNacionaldeProteçãoeDefesaCivil 1 314.025,00SecretariaNacionaldeSegurançaPúblicadoMinistériodaJustiça 1 206.100,00Total 45 183.164.702,34Fonte:DIT
Porfim,verificou-seaquantidadedeTEDsrealizadosdeacordocomseusetoreconômico.Osetoreconômicoqueocupaaprimeiraposiçãoéa“SaúdeHumanaeServiçosSociais”,seguidopelosetoreconômico“Educação”,finalidadeprecípuadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina.
Fonte:DIT
3
2
4
12
2
19
3
FiguraE.13-TermodeDescentralizaçãoporSetorEconômico
Agricultura,Pecuária,ProduçãoFlorestal,PescaeAquicultura
Artes,Cultura,EsporteseRecrreação
AEvidadesProfissionais,CienCficaseTécnicas
Educação
OutrasaEvidadesdeServiços
SaúdeHumanaeServiçosSociais
Transporte,ArmazenagemeCorreio
65
Comrelaçãoaosvalores,osetoreconômico“SaúdeHumanaeServiçosSociais”apresentouomaiorinvestimento,seguidodosetoreconômico“Transporte,ArmazenagemeCorreio”edosetor“Educação”,conformedemonstraográficoaseguir.
Fonte:DIT
ParamelhorcomparaçãoentreaquantidadedeprocessoseovaloralocadoemcadasetoreconômicoaTabelaaseguirtrazosdadosunificados.
TabelaE.12-TermodeDescentralizaçãoporSetorEconômico
SetorEconômico Quant. ValorAgricultura,Pecuária,ProduçãoFlorestal,PescaeAquicultura 3 12.844.705,00Artes,Cultura,EsporteseRecreação 2 1.127.170,00AtividadesProfissionais,científicaseTécnicas 4 4.959.059,90Educação 12 13.337.903,07OutrasatividadesdeServiços 2 1.122.830,00SaúdeHumanaeServiçosSociais 19 88.388.662,37Transporte,ArmazenagemeCorreio 3 61.384.372,00Total 45 183.164.702,34Fonte:DIT
E5.ATIVIDADESDACOORDENADORIADETRANSFERÊNCIADETECNOLOGIA
Entre outras funções, a coordenadoriadeTransferênciadeTecnologia compete identificar asoportunidadesdemercadoefomentarainovaçãonoâmbitodaUFSC,auxiliarospesquisadoresnolicenciamento,cessãooutransferênciadastecnologiasdesenvolvidasedarsuporteàsplataformasdigitais de fomento à inovação. As atividades realizadas no ano de 2015 estão apresentadas aseguir.
R$12.844.705,00R$1.127.170,00
R$4.959.059,90R$13.337.903,07R$1.122.830,00
R$88.388.662,37
R$61.384.372,00
FiguraE.14-TermodeDescentralizaçãoporSetorEconômico
Agricultura,Pecuária,ProduçãoFlorestal,PescaeAquicultura
Artes,Cultura,EsporteseRecrreação
AEvidadesProfissionais,CienCficaseTécnicas
Educação
OutrasaEvidadesdeServiços
SaúdeHumanaeServiçosSociais
66
1. BNDESSoluçõesTecnológicasTrata-sedeumproduto financeiroque temcomo finalidadeconceder financiamentopara
aquisiçãodesoluções tecnológicasnoBrasil.Alémdeapoiaromercado,configura-seaindacomoumcanalentrecompradoresefornecedores.Comosoluçõestecnológicas,entendem-seosserviçosdeaplicaçãodeumatecnologiaoudeumknow-howorientadosaatenderdemandasdecriaçãooumelhoriadeprodutosouprocessosdeempresasoudemaisinstituições.
Assoluçõesfinanciáveisporestamodalidadepodemserofertadastantoporuniversidadesquanto demais instituições credenciadas ao BNDES. Do outro lado, empresas e instituições dediferentes setoresda economiapodemse colocar como interessadas e apartir do financiamentooferecidopeloBancoNacionaldoDesenvolvimentopodemcontratarassoluçõesdeseuinteresseeincorporar,assim,novastecnologiasaosseusprodutoseprocessos.
Aatualfasedoprogramaaindanãopermitepedidosdefinanciamento,estandoemperíododecaptaçãodefornecedores.
Neste sentido,oNúcleodeTransferênciadeTecnologiaocupou-sedadivulgaçãoentreospesquisadores das áreas de tecnologia da Universidade e também no credenciamento dainstituição.Oanode2015finalizoujácomumprojetoemprocessodecredenciamento.
2. PlataformaiTecAPlataforma iTec, de iniciativada SecretariadeDesenvolvimentoTecnológico e Inovaçãodo
Ministério daCiênciaTecnologia e Inovação (MCTI), possui comoobjetivo o desenvolvimentodainovação aberta com transferência de tecnologia os setores empresariais e as instituições depesquisa e, com isso, almeja a geraçãodenovosnegócios.Trata-se, portanto, deumaplataformaabertadenegóciostecnológicosqueatuacomoambientedeencontroe interaçãoentreempresasquebuscamajudaemseusprojetoseorganizaçõesquetêmassoluçõesparaessesdesafios.
Neste cenário, as empresas cadastradas lançam seus desafios ou demandas tecnológicasenquantoempresasouinstituiçõesquepossuamasoluçãodemandadaofertamsuassoluçõesqueatendam às necessidades das empresas demandantes ou a alguma necessidade de mercado. Osusuários são empresas de qualquer porte, incluindo incubadas, startups, parques tecnológicos,instituiçõescientíficasetecnológicas(ICTs),entidadescomouniversidadeseinstitutosdepesquisapúblicoseprivados.
Atualmente,aPlataformaiTecpossuicomoáreasprioritárias:• Nanotecnologia• Biotecnologia• TecnologiadaInformaçãoeComunicação(TIC)• FármacoseComplexoIndustrialdaSaúde(CIS)• Energia• FomentodaEconomiaVerde• AeroespacialeComplexoIndustrialdaDefesa(CID)AERONÁUTICA• Mineração
Em2015,oNúcleodeTransferênciadeTecnologiaseocupoudadivulgaçãodaPlataformaiTecpara toda a comunidade acadêmica, prestando os esclarecimentos que os pesquisadoresdemandarameosuporteparaousodainterfaceonlinedoprograma.
3. ParceriacomaempresaBiozeusA Biozeus é uma empresa de biotecnologia brasileira que gerencia e investe no
desenvolvimento da inovação, em parceria com universidades e pesquisadores, sem restriçãoquantoàáreaterapêuticaouestágiodedesenvolvimento.
67
Em contato com a UFSC, a empresa buscou pesquisas que contivessem inovações queatendessemaumanecessidademédicareal,quetivessemumbomracionalcientífico,quepossuísseprovasdeconceitodeeficáciaequeestivesseembasadaemumativoisoladoeidentificado.
Com o suporte do Núcleo de Transferência de Tecnologia para divulgação em toda acomunidadeacadêmica,identificou-seosinteressadoseduaspesquisasjáseencontramemestudopela Biozeus, protegidas pelos instrumentos legais de proteção da propriedade intelectualutilizadosporestauniversidade.E6.ATIVIDADESDADIVISÃODEPROPRIEDADEINTELECTUAL
Noanode2015foramsolicitadas35proteçõesdepropriedadeintelectualreferentesaosresultadosdepesquisasdesenvolvidasnaUFSC, sendovinte solicitaçõesdepedidodepatentesequinzesolicitaçõesderegistrodeprogramasdecomputador,efetuadasjuntoaoINPI.
FiguraE.15–ProteçãoàPropriedadeIntelectual
Fonte:DIT
É importante observar que, em comparação com 2014, a quantidade de depósitos depedidosdepatenteaumentouconsideravelmente. Isto sedeveà contrataçãodeumaempresadeRegistrodePatentes,fatoestequepossibilitouquealgunspedidosqueestavamaguardandoanáliseerevisãodesde2013pudessemserconcluídos.
Apresentamos também, no gráfico abaixo, a quantidade de patentes depositadasinternacionalmenteviaPCT(PatentCooperationTreaty),noperíodode2008a2015.Taispatentessãodepositadasdeacordocomointeressedasempresasco-depositantesemregistrardeterminadatecnologianoexterior,umavezqueaUFSC,devidoaoselevadoscustos,nãopossuiverbaespecificaparaestafinalidade.
16
68 8
7
18
9
20
8
24
11
18
9
6
15
5
21 2 2
0
3
0
4
0 0 0 02
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Patentedeinvençãooumodelodeutilidade
RegistrodeProgramadecomputador
RegistrodeMarca
SolicitaçãodeproteçãodeCultivar
RegistrodeDesenhoIndustrial
68
FiguraE.16–PatentesemregimedePCT
Fonte:DIT
A Divisão de Propriedade Intelectual do DIT realizou um estudo preliminar paraidentificaçãodosprincipaissetoreseconômicosnosquaisseenquadramassolicitaçõesdeproteçãoà propriedade intelectual realizadas pela UFSC (período de 2002 a 2015). Assim, com base nosbancos de dados do DIT, foi possível identificar o relacionamento entre os diferentes tipos depropriedadeintelectualcomossetoreseconômicos.Comoparâmetroparadefiniçãodestessetores,utilizou-se a Classificação CNAE do IBGE, sendo possível identificar claramente que houve ummaiornúmerodeproteçõesnossetoreseconômicos“SaúdeHumanaeServiçoSocial”,seguidode“IndustriadeTransformação”e“Educação”.
012345678910
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
PCT
69
TabelaE.13-ProteçõesdePropriedadeIntelectualporSetorEconômica
SetorEconômico(CNAE) MU DI PI PC CPC RMPSAgricultura, pecuária, produçãoflorestal,pescaeaquicultura
2 4
Indústriasextrativas 3 Indústriasdetransformação 3 4 26 Eletricidadeegás 8 1 Água, esgoto, atividades de gestão deresíduosedescontaminação
3
Construção 2 2 Alojamentoealimentação 3 Informaçãoecomunicação 1 Atividadesfinanceiras,deseguroseserviçosrelacionados
2
Atividadesprofissionais,científicasetécnicas
8 3
AtividadesadministrativaseserviçosComplementares
11 2
Educação 17 7Saúdehumanaeserviçossociais 16 38 4Artes, cultura, esporte erecreação
1 1 4
Total 3 6 63 95 4 20TotalGeral 191MU: modelo de utilidade; DI: desenho industrial; PI: patente de invenção; PC: programa decomputador;CPC:certidãodeproteçãodecultivar;RMPS:registrodemarcasprodutoseserviços.Fonte:DIT.
Ovalordesembolsadoemmoedanacional (R$)paraagestãodapropriedade intelectualproduzidaspelaUFSCeemfasedeanálise juntoaoINPIéapresentado,deformaaproximada,natabelaabaixo.Noperíodode2008a2015foirealizadoopagamentodeR$108.443,00,montanterelativoàstaxasdeproteçãodepatentedeinvençãoemodelodeutilidade,registrodeprogramadecomputador,marcaedesenhoindustrial.
70
TabelaE.14-ValoresutilizadosparagestãodaPropriedadeIntelectual
Formasdeproteção 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 TotalPatentedeInvençãoeModelodeUtilidade
6.460,00 5.792,00 14.090,00 8.625,00 3.780,00 13.835,00 15.685,00 22.856,00 91.123,00
RegistrodeProgramadeComputador
980,00 360,00 720,00 1.080,00 4.230,00 1.880,00 1.080,00 2.130,00 12.460,00
RegistrodeMarca
520,00 1.960,00 1.020,00 500,00 280,00 - 420,00 - 4.700,00
RegistrodeDesenhoIndustrial
- - - 160,00 - - - - 160,00
Total(R$) 7.960,00 7.757,00 15.830,00 10.3650 8.290,00 15.715,00 19.199,00 24.986,00 108.443,00
Fonte:DIT
E7.ATIVIDADEDACOORDENADORIADEEMPREENDEDORISMO
Durante o ano de 2015, o DIT desenvolveu 4 projetos na área de gestão da propriedadeintelectual,transferênciadetecnologiadeinovaçãotecnológicaeempreendedorismo.Segueabaixoadescriçãodosprojetosdesenvolvidoseemandamento:
TabelaE.15-ProjetosdeEmpreendedorismo
Projeto ObjetivoTerceiraFeiradoInventorUFSC,ChamadaNº90/2013MCTI/CNPq/SECIS-DifusãoePopularizaçãodaCiência/Chamada90/2013
ProjetocujoobjetivoéapoiaradifusãoePopularizaçãodaCiênciaeInovaçãoatravésdarealizaçãodaIIIFeiradoInventorUFSC.
EducaçãoempreendedoranaUFSC/SEBRAE:implantaçãodeatividadesdefomentoaoempreendedorismoepropriedadeintelectual”
ProjetocujoobjetivoéestimularaeducaçãoempreendedoraeoempreendedorismonaUFSC
CapacitaçãodoNúcleodeInovaçãoTecnológicadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina,ChamadaPúblicaMCTI/SETEC/CNPqNº92/2013
Projetocujoobjetivoéestimularaculturaeacapacitaçãocontinuadadeservidores,docentes,discentes,StartupeempresasJunioremPI.
SAPIENS-CentrodeInovaçãoeSistemasdeSuportedoSapiensParqueparaampliaronúmerodegrandes/médiasempresas,starupseprojetosavançadosdeICTs”,ChamadaPúblicaMCTI/FINEP/AçãoTransversal–InovaEmpresa-PNI/ParquesTecnológicos02/2013
ProjetocujoobjetivoprincipalaconstruçãodeambientedeinovaçãonoSapiensparquequepermitaaparceriadeváriosatoresdosistemadeinovaçãoemFlorianópolisincluindoaUFSC
Detalhamentodasatividadesedosresultadosobtidoscomosprojetos:
• Terceira Feira do Inventor UFSC, Chamada N º 90/2013 MCTI/CNPq/SECIS - Difusão ePopularizaçãodaCiência/Chamada90/2013:
71
Oeventoda3ªFeiradoInventorUFSC2015aconteceunosdias21e22deoutubronopisosuperiordoCentrodeCulturaeEventosdaUniversidadeFederaldeSantaCatarina,salasGoiabeira,PitangueiraeLaranjeiraeocorreuemconjuntocomaSemanadeIniciaçãoCientíficadurantea25ªSemanadeEnsino,PesquisaeExtensãodaUFSC.
Durante a 3ª Feira do Inventor foram apresentados 44 (quarenta e quatro) trabalhosreferentes aos resultados das pesquisas dos alunos do Programa Institucional de Bolsas deIniciaçãoemDesenvolvimentoTecnológicoeInovação(PIBITI).Aapresentaçãodestesfoiefetuadaem 15 Totens Digitais - através de vídeos e apresentação oral - o que proporcionou umamaiorinteratividade da comunidade com os projetos desenvolvidos pelos alunos bolsistas. Houvetambém a apresentação de inventos desenvolvidos por inventores UFSC. Aos inventoresparticipantes foidisponibilizadoumStand comoespaçoparaapresentação.Oeventocontoucom48(quarentaeoito)inventosdediversasáreasdoconhecimento.AlémdostrabalhosexpostosnosTotensDigitaisedosinventosexpostosemStanda3ªFeiradoInventordisponibilizouespaçoparaapresentaçãodeRegistrosdeSoftwaresatravésdeapresentaçãodeslidesem“DataShow”.Nessamodalidade foramapresentadosum totalde7 (sete) trabalhose a apresentação ficoudisponíveldurantetodooeventoemrodagemautomática.
• Educação empreendedora na UFSC/SEBRAE: implantação de atividades de fomentoaoempreendedorismoepropriedadeintelectual”
O desenvolvimento do projeto Educação Empreendedora na UFSC/SEBRAE, ocorreu deformaadesenvolveraçõescorrespondentesasmetasestipuladas,conformetabelaabaixo:
72
TabelaE.16–MetasdoprojetoEducaçãoEmpreendedoranaUFSC/SEBRAEAção Desenvolvimento Resultado1.DisciplinasdePropriedadeIntelectual,TransferênciadeTecnologia,InovaçãoeEmpreendedorismo
Ocorreramduasediçõesdadisciplina.Aprimeiranoperíodode04a08demaiode2015easegundanoperíodode14a18desetembrode2015.
1ªedição:109alunosparticipantes2ªedição:117alunosparticipantes
2.EMPRETEC OEMPRETECfoidesenvolvidonoperíodode03a08deagostode2015
Participaçãode26docentesUFSCque.
3.Desafiouniversitárioempreendedor
Atravésdeaçõesdee-mailmarketing,cartazesdistribuídospelocampusfoidivulgadooDesafioUniversitárioEmpreendedordoSEBRAE.
69alunosseinscreveramnoDesafio,sendoque7alunosforamparaaetapaestaduale2alunosparaafinalnacional.
4.Oficinaderedaçãodepatentes
AsoficinasforamministradasporservidoresdoINPI.APrimeiraetapafoirealizadanoperíodode28/09a14/10de2015easegundaetapanoperíodode30/11/2015a03/12/2015.
22participantesdocurso,sendo10professorese12alunos.
5.ConcursoEstadualdePlanosdeNegócioparaUniversitários
Atravésdeaçõesdee-mailmarketing,cartazesdistribuídospelocampusfoidivulgadooConcursoEstadualdePlanodeNegócios.
400alunosUFSCseinscreveramnoConcurso.
6.3ªFeiradoInventor
A3ªFeiradoInventorocorreunoperíodode21e22deoutubro.
44alunosbolsistasapresentaramosresultadosdeseustrabalhosepelomenos500alunosvisitaramaFeira.
7.PalestraEmpreendedorismoemNegóciosSociais
Aspalestrasocorreramnosdias08/05/15e18/09/2015
226alunosassistiramapalestra
• CapacitaçãodoNúcleodeInovaçãoTecnológicadaUniversidadeFederaldeSantaCatarina,
ChamadaPúblicaMCTI/SETEC/CNPqNº92/2013O desenvolvimento do projeto Capacitação do Núcleo de Inovação Tecnológica da
UniversidadeFederaldeSantaCatarina,ocorreudeformaadesenvolveraçõescorrespondentesasmetasestipuladas.Éimportantesalientarqueorecursodoprojetonãofoidepositado,entretanto,opagamento das bolsas ocorreu. Dessa forma, as atividades que poderiam ser realizadas semdispêndioderecursos,foramimplementadas.
Com relação a meta 1 (Implantação do plano de capacitação dos docentes, servidores,discentesDITe comunidadeacadêmicabemcomoStartupeempresas JunioremPI, valoraçãoetransferênciadetecnologias,gestãodeP&D/P&DIeempreendedorismo),foramdesenvolvidosdoiscursosdePropriedadeIntelectual,sendoumdelesumaoficinaderedaçãodepatentes.Comrelaçãoapromoçãodejogos,olimpíadasedesafiosdeempreendedorismoeinovação,foramrealizadosemparceriacomoSEBRAEpormeiodoDesafioUniversitárioEmpreendedoreo8ºConcursoEstadualdePlanodeNegócios.
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Emcumprimentoameta3doprojeto (Criaçãoe aperfeiçoamentodemodelos jurídicos eoperacionais de contração de projetos de P&D/P&DI e transferência tecnológica), o bolsistaempenhou-senareleituraeavaliaçãodosmodeloscontratuaisutilizadospelaUFSCvis-à-visoutrasUniversidades, nacionais e estrangeiras, (principalmente em contato com grandes programas definanciamento, como o Horizon 2020, da União Europeia) e mesmo grandes empresasmultinacionais,propondomodificaçõesnapráticacontratualaseremimplementadasnasminutasutilizadas. Além disso, ainda num estudo comparativo, foram analisados subsídios para atransformaçãodoDepartamentodeInovaçãoTecnológicaemAgênciadeInovação,fortalecendoainteraçãocomosetorprivado.
Comrelaçãoameta4(Criaçãoeaperfeiçoamentode ferramentasdecomunicaçãodoDITcomacomunidade internaeexterna),abolsistadesenvolveuasdocumentaçõesnecessáriasparadesenvolvimento e estruturação da Incubadora da UFSC como regimento interno, plano denegócios,folders,entreoutros.Ademais,foiiniciadaumaparceriacomoLaboratóriodeOrientaçãoda Gênese Organizacional - LOGO UFSC cujo objetivo é desenvolver o trabalho de Branding daIncubadora daUFSC que compreende toda a identidade visual damesma além das estratégias econceituação de imagem. Ainda nas atividades realizadas da meta 4, a criação da VitrineTecnológicapromoveuacomunicaçãodoDITcomacomunidadeacadêmicaeomeioempresarialdivulgandoofertasdePI,oportunidadeseserviçostecnológicos,dandoumamaiorvisibilidadeaotrabalho dos inventores UFSC. Tal Vitrine foi lançada no evento da 3ª Feira do Inventor UFSC,projetocujoobjetivoéapoiaradifusãoePopularizaçãodaCiênciaeInovaçãoatravésdarealizaçãodaIIIFeiradoInventorUFSC.
• SAPIENS- Centro de Inovação e Sistemas de Suporte do Sapiens Parque para ampliar o
númerodegrandes/médiasempresas,startupseprojetosavançadosdeICTs”Atravésdoreferidoprojeto,foipossíveldesenvolveraparteestruturaldoespaçofísicoem
queseráinstaladaaIncubadoraUFSC,maisprecisamenteaPlantaBaixadolocaleoplanejamentodeespaços.Pormeioderecursosdomesmoprojeto,serádesenvolvidonoanode2016aobraparafinalizaçãodasinstalaçõesfísicasdaIncubadoradaUFSC,comoredelógica,móveis,etc.
E.8-PROFNIT
O PROFNIT é ummestrado emRedeNacional, sendo resultado de um esforço do FórumNacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia – FORTEC articulado cominstituiçõesde ensino superior.OPROFNITé tambémuma resposta àsdificuldadesda interaçãouniversidade-empresa já que se propõe formar mestres que atuem na interface entre as açõesdisciplinares e os ambientes de inovação, tendo linguajar, conhecimentos e vivência comuns aosdois.Alémdisso,estemestradocontribuiparaacriaçãodemassacríticanoBrasilparapotenciaisfuturosprogramas institucionaldepós-graduaçãoemPropriedade Intelectual eTransferênciadeTecnologia-PIETTeinovaçãotecnológica.
O PROFNIT visa atender a demanda nacional de atuação profissional nos Núcleos deInovaçãoTecnológica-NITscomformaçãosólidaeintegradoranassuascompetências.DemaneiraespecíficavisaatendergraduadosqueatuamnascompetênciasobrigatóriasporLeidosNúcleosdeInovação tecnológica (NITs) e servidores de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) além deagentesdeinovaçãoemambienteprodutivo.
AUniversidadeFederaldeSantaCatarinaéumaentreos12dospontosfocaisnosquaisomestrado é oferecido, sendo a Universidade Federal da Bahia – UFBA o polo coordenador. As
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demais instituições que participam do APCN aprovado pela CAPES são: IFBA, IFCE, UEM, UESC,UFAL,UFBA,UFPE,UFRJ,UNB,UFRReUNICENTRO.
NaUFSCoPontoFocalestaligadoaPró-reitoriadePesquisa-PROPESQumavezqueénestainstituição o Departamento de Inovação Tecnológica que corresponde ao NIT institucional seencontraalojada.
A área de concentração do PROFNIT é Propriedade Intelectual e Transferência deTecnologia para Inovação. As habilidades a ser adquiridas são as ações dosNITs concernentes aapropriaçãododesenvolvimento tecnológico atravésdePI e a suaTTpara a sociedade, gerandoinovação tecnológica, com competências como busca de anterioridade de PI, metodologia dapesquisa científico-tecnológica e inovação, políticas públicas de Ciências, Tecnologia e Inovaçãopara o estado brasileiro. Também foca a apropriação do desenvolvimento tecnológico, utilizaçãoestratégicadosativosdePIe suaTTcomo forçapropulsoradosistemade inovação, impactandodiretamente na qualidade de vida da sociedade, melhorando os indicadores sócio-econômicos,sobretudooProdutoInternoBruto(PIB)eoÍndicedeDesenvolvimentoHumano(IDH). QuantoasatividadesjádesenvolvidaspeloDITnoâmbitodoPROFNITpodemoscitar:- Análise, revisão e organização dos documentos nacionais: regimento interno,matriz curricular,credenciamento.-Adequaçãodestesdocumentosaoambientedepós-graduaçãoUFSC-Estabelecimentodecontatoecomunicadodeatividadescomocorpodocente.-SecretariadodaprimeirareuniãodocolegiadoeredaçãodesuarespectivaATA.-CriaçãodositedoPROFNIT.E.9DIVULGAÇÃODAATIVIDADESDODIT
Em06/10/2015foicriadaapáginadoFacebookdoDIT,ondeforammaisde90postagenscomadivulgaçãodenotícias,artigos,eventos,cursos,palestras,editaisdeconcursos,premiações,leisemedidasdogoverno,todosrelacionadosàinovação,tecnologia,pesquisa,empreendedorismoeatividadesdoDITedoPROFNIT.
JánositedaDITforam55postagensenotíciasmaisimportantesemrelaçãoàsatividadesdesenvolvidas pelo DIT também foram divulgadas no site da UFSC além da criação eoperacionalizaçãodaVitrineTecnológicaUFSC.
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F.LABORATÓRIOSCENTRAISMULTIUSUÁRIOS
Do ponto de vista organizacional os laboratórios centrais vinculados à Pró-Reitoria dePesquisaestãosubordinadosaoDepartamentodeProjetosdePesquisa.Atualmente,aPró-ReitoriadePesquisamantémtrêslaboratórioscentraismultiusuários:LCME,CEBIMEeLINDEN.Maisdoisdevem ser incluídos ainda em 2016: TECMÍDIA e INPETRO e Instituto de Engenharias deSuperfícies(2017).OfuncionamentodoslaboratóriosmultiusuáriosnaUFSCéregulamentadoporPortariaNormativadoGabinetedaReitoria.
F1.LABORATÓRIOCENTRALDEMICROSCOPIAELETRÔNICA(LCME)
F.2Equipe
OLaboratórioCentraldeMicroscopiaEletrônica(LCME)contacomseisservidorestécnico-administrativos.A relaçãodosservidores lotadosnoLCMEcomosequipamentosoperadospelosmesmosencontra-senatabelaabaixo.
TabelaF.1–CorpoTécnicoLCME
Cargo Técnico OperaçãoEngenheirademateriais DeiseRebeloConsoni(Dr) MEVeFEGFísico EduardodeAlmeidaIsoppo(Dr) MET100eMET200TécnicoemFísica LucianodeOliveira(Ms) MET100,MEVeFEG
Bióloga ElianedeMedeirosOliveira(Ms)MET100,MEV,Confocaleultramicrotomia
TécnicoemQuímica AméricoCruzJúnior(Ms) MEV
TécnicoemBiologia SusaneLopes(Ms)MET100,MEV,Confocaleultramicrotomia
Além do pessoal técnico, estiveram também alocados ao LCME bolsistas de IC e de pós-doutorado.Ao longodo ano aDraCristianiCamposPláCid trabalhounoLCME comoprofessoravisitantecontratadaatravésdoProgramadePós-GraduaçãoemCiênciaeEngenhariadeMateriais(PGMAT)sobasupervisãodopresidentelaboratório,professorAndréAvelinoPasa.
F.3Introduçãoeatribuições
O Laboratório central de Microscopia Eletrônica (LCME) da UFSC, inaugurado em 20 denovembro de 2007, foi criado com o intuito de disponibilizar os equipamentos de microscopiaeletrônicaeconfocaleacessóriosparapreparaçãodeamostrasdeformaorganizadaeracionalparao ensino e a pesquisa, caracterizando o seu objetivo multiusuário e multidisciplinar. Com estelaboratório,aUFSCpassouaserumadaspoucasinstituiçõesqueagrega,emummesmoespaço,umconjuntodeequipamentosdegrandeportedestinadosamultiusuáriosnaáreademicroscopia.
F.4Equipamentosdisponíveis
1. MEV–modelo:JSM-6390LV/JEOL2. FEG–modelo:JSM-6701F/JEOL3. TEM100KV–modelo:JEM1011/JEOL4. TEM200KV–modelo:JEM2100/JEOL
76
5. MicroscópiodeFluorescênciaCONFOCAL–modelo:SP5/LEICA6. MicroscópiodeFluorescênciaWidefield–modelo:DM5500B/LEICA7. Microscópiodeluz–modelo:EMC/Leica8. Estereomicroscópio–modelo:Led2000/LEICA9. Ultramicrótomo–modelo:PowerToneXL/RMC10. Ultramicrótomo–modelo:EMUC7/LEICA11. 2navalhasdediamenteparaultramicrotomia(1paracriocortes)–DIATOME12. Knifemaker–modelo:GKM/RMC13. Knifemaker–modelo:EMKMP3/LEICA14. AparelhodePontocrítico–modelo:EMCPD030/LEICA15. Chiller–modelo:R175/HASKRIS(2unidades)16. Chiller–modeloR033/HASKRIS(2unidades)17. Chiller–modeloMCA-3/MECALOR18. Estufa–modelo:S150ST/BIOPAR19. Estufa–modelo:S36ST/BIOPAR20. Metalizadora–modelo:EMSOD500/LEICA21. PrecisionIonPolishingSystem–modelo:691/Gatan22. DimpleGrinder–modelo:656/GAtan23. UltrasonicDiscCutter–modelo:601/Gatan24. Serradediamante–modelo:LECOVC-50/LECO25. DessecadorDryBox–modelo:Luca175/60/LUCA26. Politriz–modelo:ArapolE/Arotec27. Banhoultrassônico–modelo:UltraCleaner1400A/UNIQUE28. Agitadordesoluções–modelo:AP56/Ohoenix29. pHmetrodebancada–modelo:mPA-210/Servylab
ÉressaltarnesteitemqueasalademáquinasdoLCMEsofreuumareformaparamelhorar
as condiçõesde trabalhoe controlara temperaturadoambienteparaos trocadoresde calordosmicroscópios. A reforma foi implementada com recursos do Sisnano. Foi também instalado umacessórionoFEGquepermiteestudosdecristalografiadenominadodeEBSD,difraçãosuperfíciedeelétronsretroespalhados,adquiridocomrecursosdoeditalpró-equipamentosdaCAPES.F.5AtividadesdeEnsino Aolongodoanode2015foramrealizadasasseguintesatividadesrelacionadascomensino:1.aulaspráticasparaocursodegraduaçãoemCiênciasBiológicas-UFSC;2.aulaspráticasparaocursodegraduaçãoemEngenhariadeMateriais;4.aulaspráticasparaocursodegraduaçãoemCiênciaeTecnologiadeAlimentos;5.aulaspráticasparaocursodepós-graduaçãoemEngenhariadeMateriais;6.aulaspráticasparaocursodepós-graduaçãoemCiênciadosAlimentos;7.aulaspráticasparaocursodepós-graduaçãoemOdontologia;8. disciplinadeMicroscopiaEletrônica voltada àBotânica, Pós-graduação emBiologiadeFungosAlgasePlantas.
F.6AtividadesdePesquisa
Asatividadesdepesquisaestãorelacionadasaoatendimentodosusuáriosquedesenvolvempesquisa na UFSC ou em outras instituições e que resultam em trabalhos de fim de curso,
77
dissertaçõesdemestradoetesesdedoutorado,artigoscientíficosededivulgaçãoeemrelatóriostécnicos. Um aspecto importante no funcionamento do LCME foi que a partir de junho de 2012,usuários passaram a receber treinamento para operarem os equipamentos. Este novoprocedimentodeuresultadossignificativosjáem2012econsolidouumaumentosignificativonashoras de utilização dosmicroscópios TEM100 e TEM200. Nas figuras a seguir são apresentadosdadosgeraissobreusuárioseutilizaçãodosmicroscópios.NaFiguraF.1sãoapresentadasashorasde utilização e de manutenção dos microscópios eletrônicos de varredura MEV e FEG. O MEVapresentouumautilizaçãomuitoboaao longodoano, comperíodosdebaixautilizaçãodevidoamanutençãoeaomovimentodegrevedosfuncionáriosdaUFSC.OFEGapresentaumnúmerodehoras de usomais baixo em relação ao MEV, pois é um equipamentomais complexo tendo umnúmerodeusuáriosautorizadosmenor.Ficouemmanutençãonomêsdemaio.FiguraF.1–NúmerodehorasdeoperaçãoemanutençãodosequipamentosMEVeFEG.
NaFiguraF.2 sãoapresentadasashorasdeutilizaçãoedemanutençãodosmicroscópioseletrônicosdetransmissãoTEM100eTEM200.OTEM100apresentouumautilizaçãomuitoboaepróximade100horasmensaisdeoperação, sofrendopouco comosperíodosdemanutençãodoequipamento.ComrelaçãoaoTEM200,ataxadeutilizaçãoérelativamentebaixa,poiscomooFEGrequerusuáriosmuitoespecializados.No iníciode2015, istoéde janeiroaabril, oequipamentoesteve em manutenção com problemas diversos como recuperação do sistema de refrigeração,testesdevácuonacolunaeetc.
0,0#
20,0#
40,0#
60,0#
80,0#
100,0#
120,0#
140,0#
160,0#
180,0#
jan# fev# mar# abr# mai# jun# jul# ago# set# out# nov# dez#
Series1#
Series2#
Series3#
Series4#
mês#
horas# MEV#
FEG#MEV#manut.#FEG#manut.#
78
Figura F.2 – Número de horas de operação e manutenção dos equipamentos TEM100 eTEM200.
NaFiguraF.3sãoapresentadasashorasdeutilizaçãoedemanutençãodosmicroscópiosdefluorescênciaeconfocal.Omicroscópiodefluorescênciatevebaixautilizaçãotendoemvistaqueademandaé relativamentepequena jáqueexistemoutrosmicroscópiosde fluorescêncianaUFSC,não sofrendo paradas devido a procedimentos de manutenção. O confocal teve uma taxarelativamentealtadeutilizaçãonoprimeirosemestre,semelhantementeaoanode2014,eumaboademandadecercade60horasmensaisnoperíododeagostoadezembro.
FiguraF.3–Númerodehorasdeoperaçãoemanutençãodosmicroscópiosdefluorescênciaeconfocal.
Na Tabela F.1 são apresentados os dados para a distribuição dos usuários (professores,alunos,posdocs,etc.)etambémadistribuiçãodeprojetossubmetidosporCentrodaUFSC.Destesdadospode-sedizerqueemmédia1,5alunosporprofessorforamusuáriosdoLCME,sendoqueagrandemaioria é de alunos de pós-graduação. O Centro quemais submeteu projetos foi o CTC,comotemocorridousualmenteaolongodosanos.
0,0#
50,0#
100,0#
150,0#
200,0#
250,0#
jan# fev# mar# abr# mai# jun# jul# ago# set# out# nov# dez#
Series1#
Series2#
Series3#
Series4#
mês#
horas# TEM100#
TEM200#TEM100#manut.#TEM200#manut.#
0,0#
20,0#
40,0#
60,0#
80,0#
100,0#
120,0#
140,0#
jan# fev# mar# abr# mai# jun# jul# ago# set# out# nov# dez#
Series1#
Series2#
Series3#
Series4#
mês#
horas# confocal#
fluoresc#confocal#manut.#fluoresc#manut.#
79
TabelaF.2–DistribuiçãodeusuáriosedeprojetosporCentro.
NaFiguraF.4éapresentadoovolumedeprojetossubmetidosaoLCMEdesdeacriaçãoem2007.Noanode2015 jápode-se considerarparaosmicroscópioseletrônicosumaestabilização,compequenaflutuação,nonúmerodeprojetos.Ficandoemtornode200projetosparaoMEV,100para o TEM100, 40 para o FEG e 10 (crescendo lentamente) para o TEM200. Para o Confocal,devidoaparalizaçãoporcercadeumanoem2013,muitademanda ficoureprimidaenão foramrealizados treinamentos de usuários, estes fatos explicaram no forte aumento do número deprojetosatingindo50noanode2015.
FiguraF.4–VolumedeprojetossubmetidoaoLCME
F.7Dificuldadesencontradas
Os microscópios eletrônicos, juntamente com os acessórios de preparação de amostras,operaram no ano de 2015 de forma regular, sofrendo algumas paradas para manutenção porproblemas técnicos. Os problemas técnicos estão relacionados à parada de funcionamento dos
Equipamentos MEV FEG MET2100 MET2200 Confocal2
Distribuição2dos2usuáriosprofessores 98 18 51 5 40alunos 150 32 78 12 51doutorandos2 86 17 34 4 27mestrado 60 15 38 1 20graduação 27 2 2 0 3posdocs 6 2 11 6 3outros/2intercâmbio/2proj.2pesquisa 0 0 2 1 0Distribuição2projetos2por2CentroCCA2 22 1 7 0 4CCB 17 0 24 0 35CCS 16 2 5 0 5CFH 3 0 0 0 0CFM 11 8 15 10 1CTC 104 25 38 2 8Outros2 3 0 0 0 0
0"
50"
100"
150"
200"
250"
2008." 2009." 2010." 2011." 2012." 2013." 2014." 2015."
Series1"
Series2"
Series3"
Series4"
Series5"
MEV"FEG"TEM100"TEM200"confocal"
ano"
Núm
ero"de
"projetos"
80
equipamentos de forma imprevista, requerendo normalmente tempos prolongados parasubstituição das peças avariadas. É importante ressaltar que estes problemas ocorrerammesmocom os microscópios eletrônicos sob contrato de manutenção com a empresa JEOL. Ou seja,dependendo do problema, são necessários também recursos financeiros e mecanismos deimportação que garantam a rápida aquisição dos componentes avariados. Namaioria das vezes,tendo em vista que o LCME não possui orçamento próprio, não há recursos disponíveis e osmecanismosdeimportaçãosãomuitoburocráticos.Assim,aaquisiçãodenovosmicroscópiosparaoperarem em paralelo com os atuais, permitiria reduzir fortemente os problemas oriundos dosperíodos em que os equipamentos se encontraram em manutenção. Novos equipamentospermitiriam também incrementar a lista de técnicas disponíveis, principalmente as relacionadascomapreparaçãodeamostrasnanométricaseamostrasbiológicassensíveisabaixaspressões. É importante ressaltar que o fato do LCME não possuir orçamento próprio, dependendosempredoorçamentodaPROPESQoude recursosdeprojetos institucionaisoudeusuários,nãopermiteumplanejamentoadequadonoquesereferetantoarenovaçãoautomáticadoscontratosde manutenção dos microscópios quanto a aquisição de bens de consumo e pequenosequipamentos,essenciaisparaoplenofuncionamentodaestruturadoLCME.
F.8Metaspara2016
Sãometaspara2016ainstalaçãoumgerador,adquiridoem2014,paraevitarosproblemasrelacionados com as quedas de energia. No ano de 2015 foi instalado um nobreak que resolveparcialmente os problemas de queda de energia. Será escolhido e indicado ao reitor o novopresidentedoLCME,oqualalémdemanteraestruturafuncionandoteráquebuscarrecursosparaarenovaçãodoscontratosdemanutençãodosmicroscópioseletrônicos.
81
G.CENTRODEBIOLOGIAMOLECULARESTRUTURAL
G.1Equipe
O corpo técnico do Centro de Biologia Molecular Estrutural (CEBIME), coordenado peloprofessorHernánFranciscoTerenzi,éresponsávelpelaoperaçãoemanutençãogeraldoCentroedo laboratório de pesquisa recebendo treinamento constante pormeio de cursos de capacitaçãoexternos e auxílio dos alunos/pesquisadores. Atualmente é composto por 3 servidoras técnico-administrativascomodescritonaTabelaG.1.
Tabela G.1 – Quadro dos servidores técnicos administrativos em educação lotados noCEBIME.
Cargo Servidor EquipamentosBióloga ElisAmaralRosa
(M.Sc.BiotecnologiaeBiociências)IonTrap,QTOFII,UFLCShimadzueMaldiTOF.
Bióloga MartinaBlank(PhD.BiologiaCelulareMolecular)
MaldiTOFeKodakGelLogic200.IonTrap,QTOFII.
TécnicaemBiologia
VanessaAlmeidadeOliveira(M.Eng.EngenhariaQuímica)
KodakGelLogic200eVP-ITCMicrocalGE.IonTrap,QTOFII,UFLCShimadzueMaldiTOF.
G.2Introduçãoeatribuições
O Centro de Biologia Molecular Estrutural, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, foiformalmente inaugurado em 31/03/2011. Este Centro ocupa atualmente 2 pavimentos de umprédiode4andares.Foi criado tendocomobaseogrupodepesquisadoCNPqdemesmonome,com o objetivo de associar um conjunto de equipamentos dedicados à química de proteínas,espectrometriademassasebiologiamolecularestrutural.
G.3Equipamentos
OsequipamentosinstaladosnoCEBIMEforamadquiridosatravésderecursosdoCT-INFRA,comprojetosFINEP/MCTGenoprot (que financiou50%doprédio), FAPESC,CNPqPesquisa,TheAcademyofSciencesforTheDevelopingWorld,InternationalFoundationforSciences,PADCTIIISBIO,InstitutoMilênio de Biologia Estrutural e Bioimagem, INCT de Biologia Estrutural e Bioimagem,CAPESPró-Equipamentos,dentreoutros.
Os equipamentos multiusuários disponíveis adquiridos com recursos de projetosinstitucionais são: Espectrômetro de massa Bruker Q-TOF acoplado a um UFLC Shimadzu (CT-INFRA), VP-ITC MicroCal GE, Sistema de Fotodocumentação Kodak, Sistema de água ultrapuraMillipore (CAPES Pró-equipamentos). Outros equipamentos disponibilizados a usuários externossãoosespectrômetrosdemassaMALDI-TOF/TOF,oESI-IonTrapeofreezer-80°C.
Adicionalmente, o CEBIME disponibiliza espectropolarímetro de dicroísmo circular,HPLCs, máquinas de gelo, centrífugas e ultracentrífugas, sonicador, concentrador de amostras àvácuo, scanners de transmissão e laser, shakers, câmara fria, balanças de precisão e leitora deplacasUV-Vis.
82
G.4Atividadesdeensino
Docentes e pesquisadores do CEBIME oferecem anualmente as seguintes disciplinas:BioquímicaEstrutural(PGQMC),Proteínas(PGBQA),BiologiaMolecularEstrutural(PGBQA),alémdetreinamentonasdiversastécnicasderotinadoCentro.
G.5AtividadesdePesquisa
No ano de 2015 grupos de pesquisa da UFSC e de outras universidades utilizaram ainfraestrutura do CEBIME para auxílio no desenvolvimento de suas pesquisas, conformedemonstradonaTabelaG.2.
TabelaG.2–GruposdepesquisaqueutilizaramainfraestruturadoCEBIMEnoanode2015.
Os espectrômetros de massas auxiliaram nas análises de mais de 7500 amostras queincluem desde caracterização de compostos químicos inéditos até amostras complexas comoextratovegetal,DNAeproteínas.Estasanálises tiveramcomoobjetivoapublicaçãodedadosemartigos, teses, dissertações e trabalhos apresentados emcongressos.Onúmero totalde amostrasanalisadas anualmente desde 2012 está representado na Figura G.1 enquanto o número deamostrasanalisadasporequipamentonoanode2015estárepresentadonaFiguraG.2.
Centro/departamento GrupodepesquisaCCB/BQA CEBIME,LBMBLeLABCAICFM/QMC LABINC,LQPN,LACFI,LEAT,LABEQ,LABIOEX,LabCristais,Labsen,
Mesolab,LabSELENeLabPOLISOL.CTC/EQA LABMAC,LASIPO,LABSEM,LEMAeLCPCCS/FMC GepronaseFarmacotécnica.CCS/PPGFar GEIMMCCS/ANÁLISESCLÍNICAS Laboratóriodepesquisaemlipídeos,antioxidanteseaterosclerose.CCA/FIT LFDGVeLMBV.CCA/CAL BiologiamoleculareLABQAUFPEL CDC-BIOUFMG Laboratóriodevenenosetoxinasanimais.
83
FiguraG.1-Númerodeamostrasanalisadasnaplataformadeespectrometriademassasde2012a2015.
Fonte:CEBIME
Figura G.2 - Número total de amostras analisadas por equipamento na plataforma deespectrometriademassasem2015.
Fonte:CEBIME
G.6Dificuldadesencontradasnoanode2015
Os equipamentos da plataforma multiusuário necessitam de manutenções periódicas(diária, mensal e anual) para o seu correto funcionamento. No ano de 2015, os equipamentosMALDI-TOF e Amazon X apresentaram problemas técnicos ficando indisponíveis por um grandeperíododetempodevidoàmorosidadepara importaçãodaspeçasnecessáriasàmanutenção.Noentanto,porestaremsobacoberturadeumcontratodemanutenção,comvalidadeatéfevereirode
1200
4200 4157
7507
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
2012 2013 2014 2015
Núm
erodeamostras
120
3963
371
14151638
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Iontrap MALDI-TOF microQ-TOF LCMS UFLC
Núm
erodeamostras
84
2016, as manutenções necessárias foram realizadas e os equipamentos estão funcionandonormalmente.Éobjetivoampliaracoberturademanutençãopreventivaecorretivaparatodososequipamentosdeusomultiusuárioparaseevitarquefiquemindisponíveis.
G.7Metaspara2016
-AquisiçãodemateriaisdeEPI(equipamentodeproteçãoindividual)paraocorpotécnico(luvas,protetoresauriculareseoutros);- Instalação de EPCs (equipamentos de proteção coletiva) no laboratório multiusuário: comoconstatadopordiversos laudostécnicosasalanecessitade instalação imediatadeumsistemadeexaustão, pois os vaporesde gases tóxicos estãoprejudicandoapermanênciadepessoasna sala(videSPA5497/2015ememorandocircularnº.03/2015/CEBIMEde12defevereirode2015);-Aquisiçãodesolventesereagentesparamanutençãodiáriadosequipamentos;-Instalaçãodesistemadearcondicionadonasaladocorpotécnico;-Instalaçãodearcondicionadonasaladonobreakdeproteçãodeequipamentosdoprédio.-Instalaçãodaplataformageradoradenitrogênio;-Renovarocontratodemanutençãodosespectrômetrosdemassas;- Assinar contrato de manutenção para os cromatógrafos líquidos e centrífugas, e outrosequipamentosmultiusuário;- Treinamentos especializados do corpo técnico nos equipamentos multiusuários para melhoratendimentodosusuárioseparaooferecimentodecursosparaacomunidadeuniversitária;-Renovaçãodoparquedeequipamentos,sugestões:-Liofilizador;-leitordeplacascomsensordefluorescência;-scannerlaser;-NanoHPLCacopladoaoQ-TOF;-EspectrômetrodeMassastipoOrbitrap-Thermo;-SPRtipoBiacore.
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H.LABORATÓRIOCENTRALPARAODESENVOLVIMENTODENANOESTRUTURAS(LINDEN)
Unidade:LaboratórioInterdisciplinarparaoDesenvolvimentodeNanoestruturas(LINDEN)PresidentedoComitêGestor:DachamirHotzaVice-PresidentedoComitêGestor:CésarV.FrancoEndereço:CentrodeCiênciasFísicaeMatemáticas(CFM)DepartamentodeQuímica(QMC)CampusTrindade,SalaQMC21488040-900Florianópolis,SCTelefones:+55(48)37213610/3633HomePage:http://linden.ufsc.brE-mail:[email protected]écnicaecientíficaH.1.1Comitêgestor
De acordo com o Regimento Interno do LINDEN/UFSC (disponível emhttp://linden.ufsc.br/files/2013/11/Regimento.pdf), o Comitê Gestor (CG) é composto peloPresidente, pelo Vice-Presidente, por 5 pesquisadores das unidades laboratoriais da UFSCintegrantesdoLINDEN.Atualmente,oCGtemosseguintesparticipantes:
• DachamirHotza(CERMAT,Presidente)• CésarV.Franco(LABSIN,Vice-Presidente)• AloisioN.Klein(LABMAT,Membro)• RicardoA.F.Machado(LCP,Membro)• PhilippeJ.P.Gleize(NANOTEC,Membro)• ElenaraM.T.L.Senna(FARMACO,Membro)• AndréA.Pasa(LCME/LFFS,Membro)
H.1.2LaboratóriosassociadosaoLINDEN
NaTabelaH1aseguirestão listadosos laboratóriosassociadosaoLINDEN/UFSCeseusrespectivospesquisadoreslíderes(disponívelemhttp://linden.ufsc.br/laboratorios-associados).
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TabelaH.1–LaboratóriosAssociadosaoLINDENeseusCoordenadores.
Nome Formação LaboratórioDepartamento Centro
AloisioN.Klein Física LABMAT EMC CTC
AndréA.Pasa Física LCME PROPESQAndréA.Pasa Física LFFS FSC CFMAntonioA.U.Souza Eng.Química LABMASSA EQA CTCCésarV.Franco Química LABSIN QMC CFM
EdsonMinatti Química POLISSOL QMC CFM
ElenaraL.Senna Farmácia LABFARMACO CIF CCSJosielB.Domingos Química LACBIO QMC CFMMarcioC.Fredel Eng.Mecânica CERMAT EMC CTC
RicardoA.F.Machado Eng.Química LCP EQA CTC
TaniaB.C.Pasa Física GEIMM CIF CCS
WellingtonL.Repette Eng.Civil NANOTEC ECV CTC
H.1.3BolsistasatuantesnoLINDENelaboratóriosassociados
NaTabelaH2estão listadososbolsistascombolsasvigentesatuandonoLINDENeseuslaboratóriosassociados.
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TabelaH.2–BolsistastrabalhandonosLaboratóriosAssociadosaoLINDEN.
Nome Formação Tit. Áreadeatuação Laboratório
AndréaGranada Farmácia D Nanotecnologiadefármacos LINDEN
ÂngeloO.Silva Eng.Química G Polímerosbiodegradáveis LCP
CarolineBressan Eng.Materiais M Nanomateriais LINDEN
CarolineM.Moreira Farmácia G Farmacotecnia FARMACO
DagobertoO.Silva Química D Nanopartículas LACBIO
GuilhermeGralik Eng.Materiais M MateriaisEletrocerâmicos CERMAT
MarcoA.Silveira Química G QuímicaOrgânica LACBIO
MarianaF.Sanches Química M Comportamentoreológico CERMAT
NatáliaD.Koch Eng.Química G Nanotecnologia LCP
RobertoC.P.Nallin Eng.Materiais G MateriaiseMetalúrgica LABMAT
SarahM.Pasini Eng.Química M Tratamentodeefluentes LABMASSA
StefersonL.Stares Eng.Mecânica D BiomateriaiseManufaturaAditiva
LINDEN
TatianeM.Amadio Eng.Materiais M MateriaisCerâmicos CERMAT
ThaisH.C.G.Borges Biologia G MicroscopiaEletrônica LCME
H.2Introduçãoeatribuições
O Laboratório Interdisciplinar do Desenvolvimento de Nanoestruturas (LINDEN) éformadopordozelaboratóriosassociadoscomênfasenodesenvolvimentodenanoestruturas.
Atualmente o LINDEN tem a sua sede no Departamento de Química na sala 208 comregimentointernoeregrasdefinidasparaautilizaçãomultiusuáriadeequipamentos.Comprevisãopara o final de 2016, o LINDENocupará dois andares de oito pavimentos doprédio do InstitutoMultidisciplinar de Engenharias de Superfície (IMES) onde se instalarão laboratórios parafabricaçãodemicroenanocomponentesesuperfíciesnanoestruturadas,salasdeinteraçãocomosetor produtivo, salas para pesquisadores visitantes e auditório com 105 lugares visto que vaicompartilhartodasasfacilidadescomunsdisponíveisnoprédiodoIMES.
O LINDEN está focado no desenvolvimento de sistemas nanoestruturados para diversasaplicações,comoobjetivodeobtermateriaisqueapresentemmelhoriasnassuaspropriedadesenoseudesempenho.OspesquisadoresqueintegramoLINDENtêmamplodomíniodastécnicasde
88
síntese,obtençãoenanofabricação,assimcomodastécnicasdecaracterizaçãodenanoestruturas,asquaispodemserobtidasapartirdemateriaisorgânicos(poliméricosoulipídicos), inorgânicosou metálicos. Esse tema agrega o desenvolvimento de sistemas nanoestruturados com vistas aaplicações biomédicas, farmacêuticas e cosméticas, que podem inclusive transportar moléculasativas e outros compostos de interesse, e ao desenvolvimento de técnicas para amodificação desuperfícies com materiais nanoestruturadas, coatings superficiais de alto desempenho emembranas, e ao desenvolvimento de catalisadores nanoparticulados para aplicação em reaçõesquímicasde interesse industrial.Nomínimo,quinzeporcentodotempodeusodeequipamentosserá destinado ao setor produtivo constituído por empresas usuárias e produtoras de bens eserviçosdenanotecnologia.
UmadasprincipaiscaracterísticasdoLINDENéograudematuridadeeconsolidaçãodoslaboratórios associados, tanto em termos de infraestrutura de operação e de facilidadesinstrumentais como de serviços. A consolidação ocorre nas áreas de atuação e se resume nodesenvolvimento de nanomateriais, a satisfatória infraestrutura de operação e as facilidadesinstrumentaisedeserviços.Umavezqueocupeoespaçode1.042m²noInstitutoMultidisciplinardeEngenhariasdeSuperfícieprevistoparaserentreguenofinalde2016,oLINDENpoderáatuaremsinergiacomainfraestruturadestecomplexoparafabricaçãodemicroenanocomponentesesuperfíciesnanoestruturadas.OLINDEN,aoatingirmaturidadeerobusteznoprazomáximode5anos,seconsolidarácomolaboratóriomodeloeinspiradorparaoutrasiniciativassimilares.
OLINDENdáacesso facilitadoà infraestruturadepesquisaaos laboratóriosdepequenoporte e/ou emergentes e empresas spin off estruturando destarte a governabilidade para asnanotecnologias na região que engloba todo ambiente UFSC, centros de pesquisa e inovação,incubadorasesetorprodutivo.De formarobustaeconsistente,objetivapromoveraconsolidaçãodegruposemergentes,delaboratóriosdepesquisaemnanotecnologiasedeempresasinteressadasemP,D&Iemnanotecnologiastantoregionalcomonacionalmente.
Comoprojeçãodeumcenáriode5anos,oLINDENprevêadicionaraessascompetênciasefacilidades instrumentais o desenvolvimento da capacidade de escalonamento para atenderlaboratórios e institutos externos à UFSC, as spinoff e startup de nanotecnologiaque fornecemprodutos e soluçõespara osseus clientes potenciais, as industrias tradicionais de Santa Catarinaresultando em novos produtos e processos, com salto quantitativo e qualitativo em produtosinovadores. Há um conjunto expressivo de empresas com grande potencial de interesse emsoluções com base na nanotecnologia que certamente se beneficiarão dos recursos eminfraestruturas mais centralizados do LINDEN. Essas empresas terão acesso aos benefícios evantagens competitivas dos laboratórios consolidados associados ao LINDEN com foco nodesenvolvimento de nanomateriais e que já operam comprovadamente como laboratóriosmultiusuários.
O LINDEN dispõe de um site (http://linden.ufsc.br/) com notícias do mundo dananotecnologia que engloba desde descobertas inéditas da pesquisa até novas regulamentações.Além das notícias, o site também é atualizado com programações de eventos relacionados comnanotecnologiapeloBrasiletambémartigospublicadospelaequipedeProfessoresPesquisadoresdoLINDEN.Alémdisso,osite facilitaacomunicaçãoentreos laboratórioseosusuáriosexternosdisponibilizandoasanálisesdecadalaboratórioeorespectivocontato.
O LINDEN abre uma ação estruturante, de gestão e disponibilização do potencialinstrumental da Universidade para alavancar o desenvolvimento das vertentes de formaorganizada e estratégica, disponibilizando infraestrutura com grande potencial de inovação, epromovendo a formação, capacitação e fixação de recursos humanos, a educação emnanotecnologiasesuadivulgação,possibilitandoaoPaísatingirosgrandesobjetivosnacionais.
89
H.3Atividadesrealizadas
H.3.1Análiseseensaios
NoquadroaseguirestãolistadososensaioseasanálisesdisponibilizadaspeloLINDENelaboratórios associados e seus respectivos equipamentos (disponível emhttp://linden.ufsc.br/analises/)
TabelaH.3–EnsaioseanálisesdisponibilizadaspeloLINDEN.
Análise/Ensaio Equipamento Descrição Laboratório
GPC LC-20ADShimadzu Separaçãodemoléculasdissolvidascombasenotamanho.
LCP
Liberaçãoepermeaçãocutâneadecompostosnanoencapsulados
DisteUSP4Erweka Avaliação da permeação cutânea decompostos. FARMACO
MicroscopiaConfocal Leica DMI6000 BMicroscope
ConfocalScannerTCSSP5acoplado,LaserdeDiodo na linha UV 405 nm, Laser Ar linhas:458, 476, 488, 496, 514 nm. Laser de He-Nenaslinhas:543,594e633nm
LCME
MicroscopiadeTransmissão JEM–1011TEM Voltagem de aceleração máxima: 100 kV,Resolução para imagem de ponto: 0,45 nm,Resolução para imagem de linha: 0,20 nm,Faixademagnificação:800xa600.000x,Mód.Inclinaçãoestágiogoniométrico:±20º
LCME
MicroscopiadeTransmissão JEM–2100TEM Voltagem de aceleração máxima: 200 kV,Magnificação:2000xa1.200.000x,Resoluçãopara imagem de ponto: 0,23 nm, Resoluçãopara imagem de linha: 0,14 nm, Mód.Inclinaçãoestágiogoniométrico:±30º
LCME
MicroscopiadeVarredura JEOL JSM-6390LVScanning ElectronMicroscope
Filamento de Tungstênio, Voltagem deaceleração: 0.5 a 30kV, Magnificação 25x a300000x, Resolução alta tensão: 3nm; baixa:4nm.
LCME
MicroscopiadeVarredura JEOL JSM-6701FScanningElectronMicroscope
Catodofrio:Emissãodecampo(FESEM),Altaresolução: 1nm(30kV)- 2.2n (1.2kV), Tensãodeaceleração:0.5a30kV,Magnificação25xa650000x.
LCME
MicroscopiadeVarredura MEV(TM3030/2014) CERMAT
Tamanhodepartículapordifraçãoalaser
Mastersizer2000Hydro 6 nm – 2000 micrômetros, Dispersão meiolíquido FARMACO
Tamanho de partícula porsedimentação, Estabilidade emsuspensões
LUMISIZER (L.U.M GmbH/2014)
10nm–1000micrômetrosCERMAT
Tamanho de partícula, PotencialZeta,Pesomolecular
NANOSIZER Nano SeriesZEN1600(2006)
0.0003–10micrômetros LCP
Tamanho e forma de partículasporespalhamentodinâmicodeluz
Zetasizer Nano MalvernZS/2011
0.0003 – 10 micrômetros, Dispersão meiolíquido CERMAT
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ConformeodispostonoEditalSisNano,estárespeitadaadisponibilidadedepelomenos15%dotempodosequipamentospelascomunidadesinteressadasdeacordocomademanda,comaemissãodelaudoscertificadoscujoscustosserãoaportadospelossolicitantesexternosdeacordocom a complexidade dos ensaios a serem realizados ou por hora demandada de uso doequipamento. Os recursos auferidos são utilizados na aquisição, atualização e manutenção dosequipamentos,aquisiçãodeconsumíveis,manutençãodaequipetécnicaeumfundoparaampliaçãodacapacidadeinstalada,visandoatenderfuturasdemandasdeensaiosemequipamentosaindanãodisponíveis. Para o desenvolvimento de aplicações aos parceiros da comunidade externa sãoelaboradosprojetosespecíficosparaatenderasreferidasdemandas,osquaissão implantadosdeacordocomadisponibilidadeeusodosrecursos.
Na Tabela H4, apresenta-se a relação de empresas que utilizaram os equipamentos eserviçosoferecidospeloLINDENeseuslaboratóriosassociadosem2015.Nototal,foramutilizadas945 horas para a comunidade externa, equivalente a 23% do tempo total disponibilizado paraensaiosnosreferidosequipamentos,noperíodoreferido.TabelaH.4–EmpresasqueutilizaramosequipamentoseserviçosoferecidospeloLINDEN.Laboratório Análises/Ensaios Equipamento Tempo(h) EmpresaLACBIO Análisedetamanhodepartícula ZetaSizerNanoZS 3 TNSNanotecnologia
LACBIO Potencialzeta ZetaSizer 10Nanovetores
LACBIO Potencialzeta ZetaSizer 5BM4Brasil
LCPAnálise de distribuição de tamanho departículas
Nanosizer/ZetaSizer 12 Quimisa
LCP CaracterizaçãodenitroceluloseNanosizer, UV-VIS,HPLC,GPC,GC 12 Nitroquímica
LCP ConsultoriaemprocessosindustriaisTEM, MEV, Nanosizer,UV-VIS 20
DPV ProdutosQuímicos
LCP Consultoriaemprocessosindustriais FTIR 12KomportImportadora
LCP Consultoriaemprocessosindustriais TEM, MEV, Nanosizer,UV-VIS
20 Tigre Tubos eConexões
LCP Consultoriaemprocessosindustriais Nanosizer, UV-VIS,HPLC,GPC,GC
60 Termotécnica
LCP Consultoriaemprocessosindustriais TEM, MEV, GC,Nanosizer,UV-VIS,
80 IraniCelulose
LCP Consultoriaemprocessosindustriais Nanosizer, UV-VIS,HPLC,GPC,GC
12 EBP Indústria eComércio
LCP Desenvolvimento de processos deseparação
GC,HPLC 350 Petrobras
LCP Consultoriaemprocessosindustriais GC, HPLC, UV-VIS,KARLFISCHER
300 Anjo Química doBrasil
FARMACO Análise do tamanho de partículas desuspensões
Granulômetro a LaserMastersizer
4 LaboratórioELOFAR
FARMACO Análisedotamanhodepartículas Granulômetro a LaserMastersizer
1 NanovetoresTecnologia
FARMACO Análise de tamanho de partículas demateriais
Granulômetro a LaserMastersizer
4 ABCOL BrasilCompósitos
LCME Medidasemsistemasmanométricos MEV 20 Nanovetores
CERMAT Análise de tamanho de partículas demateriais
Lumisizer 20 T-CotaEngenharia
Total
945
No exercício de 2015, o LINDEN continuou a desenvolver rotinas que já estavam sendoexecutadasantesdesua formaçãopelos laboratóriosassociados.OLINDENatuoucomênfaseempesquisas e serviços para clientes industriais do setor tradicional e usuários da nanotecnologia
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alémdeapoiaratividadesjuntosaspequenasstart-updenanotecnologiaprimeiramentenoEstadodeSantaCatarina.
H.3.2ElaboraçãoedesenvolvimentodeprojetosdepesquisaVisandoaatendereexpandirdemandasdepesquisa,oLINDENelaborouesubmeteuum
projeto no âmbito do edital InstitutoNacional de Ciência e Tecnologia (INCT), com parcerias deinstituições nacionais e internacionais, e outro projeto relativo à chamada 02/2015 paraimplementaçãodeumaunidadeEmbrapii(EmpresaBrasileiradePesquisaeInovaçãoIndustrial.)naáreadesuperfíciesnanoemicroestruturadas.Ambososprojetosencontram-seemprocessodeavaliação e os respectivos resultados estão previstos para serem divulgados a partir demarço/2016.
Além disso, foram elaboradas pelo LINDEN em parceria com empresas, 4 propostas deprojetosnoeditalSIBRATECNano,comoobjetivodefomentare implantaraculturada inovaçãonas empresas brasileiras, principalmente micro e pequenas, voltadas para incorporação dananotecnologiaemprodutoseprocessos.Dos4pré-projetos,3foramaprovados,easrespectivaspropostascompletasforamelaboradaseenviadasparaavaliaçãofinal.Nestecaso,adivulgaçãodosresultadosestáprevistaparamarço/2016.
Por fim, para desenvolvimento em pesquisa e qualificação das análises oferecidas peloLINDEN,olaboratóriovinculou-seaoprojetoMODERNITvisandocertificarasanálisesdetamanhodepartículasemescalamicroenanométrica.H.3.3Execuçãodoorçamento
Como previsto no orçamento aprovado do projeto LINDEN/CNPq, foi adquirido oequipamento de análise de dispersões Lumisizer que utiliza o principio de análise de separaçãocentrifuga para determinar o tamanho de partícula e analisar a separação e consolidação deamostras em um único instrumento. Para um melhor desempenho do Lumisizer foi necessáriotambém a compra de um no break. Ambos os equipamentos se encontram à disposição nolaboratórioCERMAT.
Além disso, foram concluídos os processos de importação do porta-amostra JEM-2100para o Laboratório LCME, usado para análises de materiais metálicos magnéticos, e doequipamento Stabino-Nanoflex através da Reoterm Instrumentos Científicos, instalado noLaboratório LCP. Esse último é um equipamento que possui a opção de análise simultânea depotencialzetaedistribuiçãodetamanhodepartículas.H.3.4Participaçãoemeventoseproduçãocientíficaetecnológica
Em relação aos requisitos relativos à capacitação da equipe de acordo o SisNano, oLINDENinvestiunacapacitaçãodosmembrosdolaboratóriocomomostraaTabelaH5.TabelaH.5–CapacitaçãodaequipeLINDEN.Membro Curso PeríodoCarolineZaniniBressan
1°TreinamentoparaImplantaçãodeSistemadeGestãodeLaboratóriossegundoaABNTNBRISOIEC17025:2005
17/11/14a21/11/14
AndreaGranadaCarolineZaniniBressan
ValidaçãodeMétodoseIncertezadeMedição 13/04/15a15/04/15
StefersonStaresPatentescomoFerramentasdeMonitoramentoTecnológico&InvençãoEstratégica
15/04/15a16/04/15
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Emoutubro/2015,oLINDENparticipoudoeventoNanoTradeShow,emSãoPaulo,SP.ANanoTradeShowéaúnicafeiranoBrasilvoltadaparaomercadodenanotecnologia.Oeventofoidestinado às empresas que buscam através desta solução a inovação de seus produtos para setornarem cada vez mais competitivas. A feira teve participação de instituições brasileiras e devários outros países, incluindo fornecedores, universidades, pesquisadores e indústrias a fim deimpulsionarosnegócioseodesenvolvimentodosetor.
Neste evento, conforme os dados apresentados pelo coordenador de Micro eNanotecnologias do MCTI, o LINDEN se destaca em termos de produção científica (artigos) etecnológica (patentes) como o Laboratório mais produtivo (em média, Tabela a seguir) dentretodosos26LaboratóriosAssociadoseEstratégicosnaáreadenanotecnologianoBrasil.
TabelaH.6–ProduçãoCientíficadoLINDEN.Produção SE S NE N
SP RJ MG RS SC PR PE CE PAArtigoscientíficos 256 76 120 37 74 32 69 12 15Patentes 51 4 5 1 10 1 4 1 0Total 307 80 125 38 84 33 73 13 15
Noperíodoconsideradodeavaliação,SantaCatarinaemnúmerosabsolutosocupoua3ªcolocaçãoemtermosdeartigoscientíficosea2ªemtermosdepatentes(atrásdeSPeMG).Valeressaltarque,noentanto,noestadodeSãoPauloexistematualmente10laboratórioseemMinasGerais há 3 laboratórios vinculados respectivamente ao SisNANO. Em Santa Catarina, a únicaunidadeparticipantedoSistemaéoLINDEN/UFSC.
Ainda na NanoTradeShow, um fato significativo foi a participação de empresaspromotoras e/ou consumidoras de soluções nanotecnológicas com base no Estado de SantaCatarina. Das 18 empresas representados neste evento, 10 são catarinenses. Esses dados sãoconsistentescomumestudodoSEBRAE,queafirmaqueSantaCatarinaconcentraomaiornúmerodeempresascomfocoemnanotecnologia,cercade25.Essetipodenegóciocontacommãodeobraaltamentequalificada,requergrandeinvestimentoemuitotempoparasedesenvolver–amaioriacomeçasuatrajetóriadentrodeincubadorasdeempresas.
Alémdisso, o LINDENparticipou emnovembro/2015 da Semana de Ensino, Pesquisa eExtensão(SEPEX)daUFSC,umdosmaioreseventosdedivulgaçãocientíficadeSantaCatarina.OLINDEN esteve presente na SEPEX com um estande onde se apresentaram avanços pelospesquisadores e bolsistas associados aos laboratórios de nanotecnologia daUFSC e de empresasparceiras.H.4Dificuldadesencontradas
Não foram liberadosnovos recursosde custeioe capitalporpartedoMCTem2015.Asbolsassóforamrenovadasdemodoparcialemdezembro/2015,porapenasmais6meses.
AconclusãodoprédiodoInstitutoMultidisciplinardeEngenhariasdeSuperfície(IMES),previstainicialmenteparaofinalde2015,foipostergada.
Assim,algumasdasaçõesprevistaspara2015foramprejudicadasemsuaexecução.H.5Açõesem2015
• Solicitação de prorrogação por 12 meses (até novembro/2016) do projeto LINDEN/CNPq,incluindorelatórioparcialeplanodeação(aprovada)
• ElaboraçãoesubmissãodeprojetoEMBRAPII(concluída,aguardandoresultado)
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• Elaboração e submissão de 4 propostas de projeto SIBRATEC Nano (concluída, aguardandoresultado)
• Participação em eventos da área para formação e divulgação (cursos do programa Modernit,NanoTradeShow,SEPEX)H.6Metaspara2016
• Execuçãoorçamentáriadoexercício2015/2016(emandamento)• Desenvolvimento de linhas de pesquisa em nanotecnologia em parceria com os laboratórios
associadoseempresasconveniadas(emandamento)• ExecuçãodoprojetoMODERNIT(emandamento)• Instalação da infraestrutura de laboratório e de gestão do LINDEN no prédio do IMES (em
andamento)
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I.COMISSÃODEÉTICANOUSODEANIMAIS(CEUA) Duranteváriosanos,oscientistasdomundotodotêmsolucionadodiversosproblemasdesaúde, curandodoenças e desenvolvendo vacinas a partir da utilização de animais empesquisasbiomédicas.ApenasnosEstadosUnidos,aexperimentaçãoanimalcontribuiuparaumaumentonaexpectativa de vida de aproximadamente 25 anos desde 1900. A possibilidade de cura de váriasdoençasnosdiasdehojesedevedeterminantementeaousodeanimaisempesquisa. A evolução contínua das áreas de conhecimento humano, com especial ênfase àquelas debiologia,medicinashumanaeveterinária,eaobtençãoderecursosdeorigemanimalparaatenderanecessidadeshumanas,comonutrição,trabalhoevestuário,repercutemnodesenvolvimentodeaçõesdeexperimentaçãoanimal.Por essa razãopreconizam-seposturas éticas concernentes aosdiferentes momentos de desenvolvimento de estudos com animais de experimentação(www.sbcal.org.br). Neste contexto, a UFSC regulamentou a CEUA (www.ceua.ufsc.br) para promover aexperimentaçãoanimal,tantonapesquisacomoemsaladeaula,deformaresponsáveleéticacomofontedeconhecimentoebem-estarparaasociedade.Assim,todososprojetosenvolvendoousodevertebradossãonecessariamentesubmetidosàapreciaçãodeseusmembrosparaanálisedaéticaexperimentaleacompanhamentodosprocedimentosaprovados,umanecessidadefundamentalnaáreadeCiênciasdaVida. Ainda,comvistasapromoveramelhorqualidadeeéticanautilizaçãodeanimais,aCEUA-UFSC vem desde 2012 interagindo com seus usuários para introduzir novas exigências para asubmissão de protocolos de pesquisa. Desta feita, a partir de setembro de 2015 a CEUA-UFSCpassou a exigir a certificação no uso de animais de laboratório, dos membros estudantes dasequipesdepesquisa.Estacertificaçãoéoferecidapormeiodecursoscomcargahoráriamínimadequinze horas presenciais e devem contemplar a ementa mínima estabelecida pela CEUA para omanejo e bem estar de animais de laboratório. A organização e administração destes cursos sãoatribuições dos centros de pesquisa e ensino ou programas de pós-graduação, e pode serimplementadonaformadedisciplinasoucursosdeextensão.I.1VisitasdefiscalizaçãoaosbiotériosdaUFSC
Nesse ano a CEUA intensificou a realização de visitas aos biotérios de experimentaçãocadastradosemconsonânciacomamissãodefiscalizareeducarosusuários,comresultadosmuitopositivos.OsbiotériosvisitadosrecebemumselodevisitadaCEUA-UFSC,roteirosdeboaspráticassãodeixadoscomosresponsáveiseumrelatóriodavisitaéposteriormenteenviadoaoresponsávelpelobiotério.Emhavendonecessidadedealgumaalteraçãonoambientee/ouequipamento,édadociênciaaoresponsávelparaposterioravaliação.Atéomomento,nenhumacircunstânciagravequeafeteobemestardosanimaisfoiencontrada.I.2CadastrodasInstituiçõesdeUsoCientíficodeAnimais(CIUCA) O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) convocou asinstituiçõesquecriameutilizamanimaisparaensinooupesquisaarealizaremseucredenciamentono Conselho, formando o Cadastro de Instituições deUso Científico deAnimais (CIUCA).AUFSCencontra-sedevidamentecadastradaetendoatendidoatodasasexigênciasparaocredenciamentoda instituição, obteve o CIAEP definitivo (nº 01.0127.2014). Estando assim em situação regularparasuasatividadesqueenvolvamanimais.I.3Movimentaçãodeprocessos Em2015aCEUArealizouonzereuniões.Analisou35protocolosdepesquisaedestes,30foram aprovados, 05 estão pendentes. Também foram analisados 15 protocolos de aula prática,
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sendo15aprovados.AmovimentaçãodeprocessosdeProtocolosdePesquisaedeAulasPráticasestá mostrada nas Tabelas abaixo. Além dos protocolos novos, também foram analisadossolicitaçõesdeadendoerelatórios.
TABELAI.1-ProtocolosdePesquisa
ANO Aprovados PendentesNão
AprovadosCancelados Retirados TOTAL
2013 42 09 10 03 11 752014 30 05 -- 06 -- 412015 30 04 01 -- -- 35Fonte:SistemaEletrônicodaCEUA
TABELAI.2-ProtocolosdeAula
ANO Aprovados Pendentes NãoAprovados
Cancelados Retirados TOTAL
2013 01 01 01 00 00 032014 09 01 -- -- -- 102015 15 -- -- -- -- 15Fonte:SistemaEletrônicodaCEUA
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J.COMITÊDEÉTICAEMPESQUISACOMSERESHUMANOS(CEPSH) OComitêdeÉticaemPesquisacomSeresHumanosdaUFSC(www.cep.ufsc.br)éumórgãocolegiadointerdisciplinar,deliberativo,consultivoeeducativo,vinculadoàUFSC,comafinalidadededefenderosinteressesdossujeitosdapesquisaemsuaintegridadeedignidadeecontribuirnodesenvolvimentodapesquisadentrodepadrõeséticos.Porconseguinte,todoequalquerprojetodepesquisaenvolvendosereshumanosnoâmbitodaUFSCdevesersubmetidoàapreciaçãodeseusmembros.OComitêdeÉticafoiconstituídoem1997etemseuregistrojuntoaComissãoNacionaldeÉticaemPesquisa(CONEP)renovadoatémaiode2018. O CEP disponibiliza na sua página informações sobre a submissão de projetos, emendas,notificações, relatórios, bem como o regimento interno, toda legislação nacional e internacionalsobreéticanapesquisacomsereshumanosnaqualoBrasilésignatário,ocronogramadereuniões,os membros, sugestões para evitar pendências, e as dúvidas frequentes. Os manuaisdisponibilizadospelaPlataformaBrasiltambémestãoadisposiçãonapáginadoCEP.J.1ParticipaçãoemEventos Noprimeirosemestrede2015osmembrosparticiparamdosseguinteseventos:SimpósiodeÉticaemPesquisacomSeresHumanos–AuditóriodaUnisul,ReuniãoOrdináriadeProfessoresdo Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Semináriosobre Ética na Pesquisa com Seres Humanos – CED UFSC. Vale ressaltar que, os técnico-administrativosparticiparamdoSimpósiodeÉticaemPesquisacomSeresHumanos,noauditóriodaUnisul. Nosegundo semestrede2015osmembrosparticiparamdos seguintes eventos:ProcessoEleitoral para composição da ComissãoNacional de Ética em Pesquisa-CONEP/CNS/MS, Ciclo dedebates doNELA-III Edição: A pesquisa na Linguística Aplicada, Capacitação para os Comitês deÉticaemPesquisarealizadoemSantaCatarinapelaCONEP–Unisul,AÉticanaPesquisaeoCEPSH-USFC–CCE/UFSC,Análiseéticadeprojetosdepesquisaenvolvendosereshumanos–CCE/UFSCe4ºENCEP–CONEP.J.2MovimentaçãodeProcessos Noanode2015foirealizadovinteetrêsreuniõesefoianalisadoototalde1194projetos,sendo501aprovadose47nãoaprovados,conformeosresultadosmostradosnaTabela J.1.Alémdisso,oCEPSHtambémanalisaoutrostiposdedocumentos,comorelatóriosdeacompanhamento,solicitaçõesdepesquisadores,notificaçõeseemendasaosprojetos.TABELAJ.1–PROJETOSDEPESQUISAEMSERESHUMANOSAPRECIADOS
ANO Aprovados Pendentes NãoAprovados
Retirados TOTAL
2013 594 540 46 9 11892014 478 454 40 6 9782015 501 641 47 5 1194
Fonte:PlataformaBrasilemhttp://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil.
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K.COMISSÃOINTERNADEBIOSSEGURANÇA(CIBio) A Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) foi criada pela Portaria 0498/GR/98, de23/09/1998,eestá subordinadaàComissãoTécnicaNacionaldeBiossegurança (CTNBio), sendoresponsável na UFSC pelo controle de toda e qualquer atividade envolvendo OrganismosGeneticamenteModificados(OGM). AUFSCpossuiCertificadodeQualidadeemBiossegurança(CQB)expedidopelaCTNBio(nº101/99) e considerando as extensões de CQB aprovadas na UFSC, em 2014, 13 laboratóriosestavamautorizadosparaodesenvolvimentodeatividadesenvolvendoOGM. Em2015aCIBiorealizouduasreuniões,naqualanalisou01pedidosdeextensãodeCQB,02pedidosderevisãoe04projetossendoambosaprovadosapósvisitatécnicapelaCIBio.HouvealteraçãodoníveldebiossegurançadeNB-2paraNB-1emdoislaboratóriosquejápossuíamCQB. Orelatórioanualdeatividadesde2014daCIBio foienviadoparaaCTNBioemmarçode2015. AAgênciaNacionaldeVigilânciaSanitária(Anvisa)inspecionou,nosdias02e03/06/2015,os laboratórios NB-2 da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC onde são realizadaspesquisascomorganismosgeneticamentemodificados(OGM),combasenoestabelecidonoArt.16daLeinº11.105/2005,Art.53doDecretonº5.591/2005,Leinº9.782/1999ePortariaAnvisanº650/2014. A fiscalização teve como objetivo verificar o cumprimento das medidas debiossegurança nas instalações citadas. Com base na fiscalização realizada, a CIBio apresentou àANVISA um cronograma de adequação contendo a descrição das ações corretivas a seremimplementadas a fim de corrigir as não conformidades verificadas e o respectivo prazo paraadequação. Desde então a CIBio tem trabalhado junto aos pesquisadores responsáveis para ocumprimento das exigências de adequação. Neste sentido houve a elaboração de um regimentointernoedeumManualdeBiossegurançaparaaUFSCqueserãoaprovadosnareuniãodemarçode2016.Unidadesoperativaseinstalaçõesutilizadas:CentrodeCiênciasAgrárias(CCA)DepartamentodeCiênciaeTecnologiadeAlimentos(CAL):A) Laboratório de Biotecnologia Alimentar e Laboratório de BiologiaMolecular (+ sala de cultivoENR)Responsável:Profª.Dra.AnaCarolinaMaisonnaveArisi.NB1DepartamentodeFitotecnia(FIT):A)LaboratóriodeFitotecniaResponsável:Prof.Dr.RubensOnofreNodari.NB1CentrodeCiênciasBiológicas(CCB)DepartamentodeBiologiaCelular,EmbriologiaeGenética(BEG):A)LaboratóriodeImunologiaAplicadaàAquiculturaResponsável:Prof.Dr.RafaelD.RosaNB1DepartamentodeBioquímica(BQA):A)CentrodeBiologiaMolecularEstruturalResponsável:Prof.Dr.HérnanFranciscoTerenziNB1
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B)LaboratóriodeBiologiaMoleculareBiotecnologiadeLeveduras(AntigoLaboratóriodeBioquímicaCelulareMolecular,basedoCQB101/99,de22/02/1999)Responsável:Prof.Dr.BorisJuanCarlosUgarteStambukNB1C)LaboratórioExperimentaldeNeuropatologiasResponsável:Prof.Dr.MarceloFarinaNB1D)LaboratóriodeNeuroquímicaIeBiotériodeExperimentaçãoAnimalResponsável:Profª.Dra.AndrezaFabrodeBem(Obs.solicitouextensãodoCQBem2014)DepartamentodeMicrobiologiaeParasitologia(MIP):A)LaboratóriodeProtozoologiaResponsável:Prof.Dr.EdmundoCarlosGrisardNB2B)LaboratóriodeImunologiaAplicadaResponsável:Prof.Dr.AguinaldoR.PintoNB2(umadassalaspassoudeNB2paraNB1)C)LaboratóriodeImunobiologiaResponsável:Profs.Drs.AndréL.B.BáficaeDanielMansurNB2D)LaboratóriodeVirologiaAplicadaResponsável:Profªs.Dras.CéliaR.MonteBarardieClaudiaO.SimõesNB1(SolicitoualteraçãodeNB2paraNB1)CentroTecnológico(CTC)DepartamentodeEngenhariaQuímicaeAlimentos(EQA):A)LaboratóriodeTecnologiasIntegradasResponsável:Prof.Dr.LuismarMarquesPortoNB1B)LaboratóriodeEngenhariaBioquímicaResponsável:Profa.Dra.GlauciaMariaF.deAragãoNB1