RELATÓRIO_DE_ESTAGIO_COTEMINAS

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    Curso Tcnico de Eletrnica com habilitao em indstria

    RELATRIO DE ESTGIO

    Alex Sandro Sales da Silva

    Campina Grande PB

    Agosto de 2006.

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    ALEX SANDRO SALES DA SILVA

    RELATRIO DE ESTGIO

    Relatrio de estgio apresentado como requisito para obteno

    do ttulo de Tcnico na rea de eletrnica com pela EscolaTcnica Redentorista ETER, desenvolvido junto a Coteminas

    S.A. no Perodo de 03/04/06 a 03/10/06.

    Campina GrandePB

    Agosto de 2006

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    ESCOLA TCNICA REDENTORISTA

    ______________________________________________________

    Pe Edvaldo Alexandre de Brito

    Diretor

    ____________________________________________________

    Maria de Ftima Cavalcanti

    Gerente Pedaggica

    ___________________________________________________

    Clber

    Coordenador de rea de Ensino - Indstria

    __________________________________________________

    Maria Jos N. de Souza

    Chefe do Setor de Estgio

    ________________________________________________

    Silzonaldo Eugnio de Sousa

    Secretrio Escolar

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    ________________________________________Srgio Fernandes

    Engenheiro Eltrico responsvel

    ________________________________________

    ArthurEngenheiro Eltrico da tecelagem

    _______________________________________Jairo Alves de Brito

    Encarregado da eltrica na tecelagem

    ______________________________________Alex Sandro Sales da Silva

    Estagirio da rea de eletrnica

    http://www.coteminas.com.br/scripts/cgiip.exe/WService=coteminas/cmb/port/visitante/entrar.htmhttp://www.coteminas.com.br/scripts/cgiip.exe/WService=coteminas/cmb/port/visitante/entrar.htmhttp://www.coteminas.com.br/scripts/cgiip.exe/WService=coteminas/cmb/port/visitante/entrar.htm
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    AGRADECIMENTOS

    A Deus por ter me dado fora e coragem nos momentos mais difceis, a todos

    aqueles com quem tenho convivido e que me deram fora, incentivo e inspirao

    para concretiz-lo. Aquelas pessoas que quando deveriam ser simplesmente

    presentes, foram amigas e, em sua amizade, me compreenderam e incentivaram a

    seguir esse caminho Tcnico. Aos professores e coordenadores que fizeram parte

    do meu aprendizado no curso Tcnico que escolhi, aos colegas de turma. A

    Coteminas pela oportunidade de estgio auxiliando sempre e incentivando com

    apoio tecnolgico e pessoal, proporcionando assim o crescimento tanto em

    conhecimento quanto em experincia profissional. A equipe eltrica da empresa que

    sempre me auxiliou em minhas atividades, agradecendo pela oportunidade dada

    para a realizao deste estgio, e por toda experincia repassada. A todos aqueles

    que de forma direta ou indireta contriburam para a realizao deste relatrio. Em

    especial aos familiares que estiveram sempre presentes.

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    SUMRIO

    INTRODUO

    2. ASPECTOS FSICOS DA EMPRESA 08

    3. INDENTIFICAO E COMPETNCIA DO SETOR DE REALIZAO

    DO ESTGIO

    12

    4.0 O ESTAGIO 19

    5.0 FUNCIONAMENTO DA MAQUINA 20

    6.0 MONTAGEM DA ENGOMADEIRA 28

    7.0 CABEAMENTO 32

    8.0 O PAINEL PRINCIPAL 33

    9.0 CONCLUSO 36

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    1-INTRODUO

    ORelatrio de estagio na rea tcnica de eletrnica, realizado na indstria de

    fiao e tecelagem, Coteminas S.A. visa descrever a experincia e a contribuio

    dada empresa, graas ao conhecimento adquirido no curso de tcnico em

    eletrnica da Escola Tcnica Redentorista.

    A empresa forneceu as condies necessrias para aplicao dos

    conhecimentos da rea de eletrnica e eletrotcnica, isso porque a mesma esta em

    processo de montagem das maquinas da tecelagem. As atividades descritas neste

    relatrio so referentes ao processo produtivo da fabrica e montagem das

    maquinas que integram a pr-tecelagem e Tecelagem, e uma sucinta descrio dos

    processos de fabricao do tecido (produto acabado) a preparao para a

    tecelagem e confeco do tecido, com nfase em trs maquinas principais; a

    Urdideira, Engomadeira, e Tear.

    Descrevo neste relatrio as atividades realizadas durante meu estagio onde

    foi na montagem da engomadeira e teares alm de manuteno corretiva.

    Na primeira parte do relatrio ser descrita o funcionamento da fabrica na produo

    de fios e o processo aps fiao, mais precisamente a tecelagem, Uma descrio da

    parte eltrica da engomadeira numa viso tcnica da montagem. A sua atualizao

    e problemas mais freqentes. Como tambm descrevo com clareza todo o processo

    produtivo da empresa, o seu ramo de atividade e o perfil da empresa, alem dos

    conhecimentos que pode ser aplicado na montagem e na manuteno corretiva das

    maquinas de tecelagem.

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    2. ASPECTOS FSICOS DA EMPRESA

    2.1. PERFIL GERAL DA ORGANIZAO:

    A Coteminas a empresa lder no Brasil no ramo txtil de cama mesa e

    banho, aps a fuso com a multinacional Spring, Lder do mercado Norte Americano,

    a coteminas tornou-se a maior empresa txtil do mundo, com um patrimnio liquido

    avaliado em Um bilho de dollares, a Unio entre a consolidada empresa Americana

    com a produtividade e tendncia de crescimento da Coteminas gerou a gigantesca

    Multinacional chamada de Spring Global.

    O negocio foi bom para as duas empresas, pois a Spring vinha a alguns anos

    sofrendo com a concorrncia dos paises asiticos que se tornam competitivos devido

    a mo de obra barata. J para a Empresa Brasileira que vem em crescimento a

    algum tempo a unio possibilitou a entrada da empresa no mercado Americano,

    aproveitando o mercado conquistado pela Spring. A Coteminas foi a mais beneficiada

    com a fuso, pois tem mais possibilidade de crescimento, enquanto ela abre mais

    empresas a Spring tem fechado algumas unidades nos Estados Unidos, foi por isso

    que a Coteminas iniciou a ampliao da unidade de Campina Grande com a

    implantao da Tecelagem, onde antes s era produzido fios.

    2.2. INFORMAES CADASTRAIS

    2.3. RAZO SOCIAL

    Coteminas S.A.

    2.3.1. NOME FANTASIA

    Coteminas

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    2.3.2. ENDEREO

    Ala SudoesteBR 230 S/N

    Distrito IndustrialCampina Grande. PB

    2.3.3. CNPJ DO MF

    07.663.140/0006-01

    2.3.4. LOGOMARCA:

    2.3.5. FUNCIONRIOS

    A empresa em Campina Grande dispe atualmente mais de 1500

    empregados.

    2.3.6. RAMO DE ATIVIDADE

    Fiao e Tecelagem

    2.3.7. MISSO

    Contribuir com o bem estar da comunidade onde a empresa se instala, este

    o objetivo da empresa que se preocupa com a responsabilidade social. A empresa

    conta com o apoio da fundao formare para dar oportunidade a jovens carentes da

    comunidade, visando capacita-los para a vida profissional, ensinado segurana no

    trabalho, eletrnica, ingls, qumica entre outros. Os jovens estudam na empresa

    com professores voluntrios que cedem seu tempo de trabalho para compartilhar

    http://www.coteminas.com.br/scripts/cgiip.exe/WService=coteminas/cmb/port/visitante/entrar.htm
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    seus conhecimentos com os alunos. Alm disso, a Coteminas mantm uma escola

    onde centenas de crianas estudam gratuitamente, tendo o reconhecimento de toda

    a sociedade.

    2.3.8. VALORES DA ORGANIZAO

    tica, respeito s pessoas, responsabilidade e comprometimento, satisfao

    dos clientes e inovao.

    2.3.9.VISO

    Estar entre as melhores empresas de Fiao e Tecelagem do mundo, devido a

    isso a Coteminas se uniu com a lder do mercado americano A Spring, tornando-se

    uma multinacional com boas perspectivas de crescimento visando o mercado

    mundial.

    2.3.10. OBJETIVO

    Atuar com excelncia na industrializao e produo de tecido,

    especialmente na rea de cama, mesa e banho, como tambm no melhoramento da

    vida da sociedade ao seu redor.

    2.3.11.FUNDAO

    Jos Alencar em 1950 com um emprstimo de seu irmo abriu a loja de

    tecidos e calados chamada de A queimadeira, apenas com 18 anos j contava

    com grande conhecimento de mercado e dos melhores preos dos fornecedores,

    isso devido ao seu trabalho de balconista em lojas do ramo. E em 1967 com o

    emprstimo da Sudene o atual vice-presidente funda a companhia de tecidos norte

    de minas Coteminas. Em1975 inaugurada, em Montes Claros (MG), a primeira

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    fabrica das 16 fbricas que a Coteminas possui hoje. O atual presidente da empresa

    eu Filho Josu Gomes da Silva, responsvel pelo atual crescimento da empresa, a

    qual foi eleita em 2004 a empresa do ano, e hoje considerada a maior empresa de

    Cama, Mesa e Banho do mundo.

    3. INDENTIFICAO E COMPETNCIA DO SETOR DE REALIZAO

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    DO ESTGIO

    3.1. REA DE ATUAO

    O estagio descrito nesse relatrio referente experincia na montagem da

    maquina chamada de Engomadeira, ou maquina de engomar os fios, Ela

    indispensvel no processo, sendo a maior maquina da tecelagem e tambm a mais

    rstica, todos os fios que se transformaro em tecido passam pela engomadeira,

    isso para prepar-los para a tecelagem, pois a fabricao do tecido um processo

    muito dinmico e exige uma resistncia mnima nos fios que entram nos teares.

    A montagem referente a parte eltrica e d maior ateno aos

    conhecimentos da rea que no esto na grade curricular do curso de industria, mas

    que toda via foram utilizados na montagem.

    3.2. PROCESSO PRODUTIVO DA FIAO

    3.2.1. A PRODUO DOS FIOS

    A produo de fios de algodo comea no beneficiamento do algodo e

    classificao do mesmo, quando o fio tem em sua estrutura essa fibra natural, so

    avaliadas suas caractersticas fsicas como resistncia, elasticidade, densidade,

    brilho, etc.Os maiores produtores de algodo do mundo so: Estados Unidos,

    Rssia, China, Brasil, Paquisto e Egito. Essa fibra tem suas vantagens na produo

    de fios, pois apresentam um produto final mais confortvel, todavia o algodo tem

    uma vida til menor do que os produtos feitos com fibras sintticas, alem de se

    necessitar de uma limpeza, antes da transformao da fibra em fio. O algodo

    industrial muito mais sujo do que o algodo colhido manualmente, devido ao uso

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    de maquinas que colhem o algodo no campo em larga escala. Por causa disso

    existem nas fabricas de fios, algumas maquinas que realizam a limpeza do algodo

    antes de o levarem a fiao.

    O algodo que colhido tambm prensado em fardos e levados at a

    fabrica, onde tem as maquinas que fazem descompactao do fardo, transformando-

    o em pequenos flocos, esses flocos so levados por suco para as outras

    maquinas da abertura, essa maquina conhecidas na fabrica pelo nome de Unifloc.

    Existem tambm na, abertura as maquinas que realizam a limpeza do algodo, so

    elas: Uniclean e Uniflex. Quando as fibras so apenas de fibras sintticas no se

    necessita passar pelas maquinas de limpeza existe na tubulao um sistema de by-

    pass que manda as fibras direto para as Cardas.

    As Cardas so maquinas que recebem os flocos de algodo e transformam-

    no em uma manta, que por sua vez compactada e sai em forma de fita, a fita

    bobinada em um tambor. Esse tambor com fita de carda vai para o passador 1, seis

    tambores de carda so unidos no passador e formam uma nica fita mais densa que

    a anterior .O mesmo acontece no passador 2, s que com fitas do passador 1.

    S ento as fitas do passador 2 vo para o Filatrio Open end para se fazer

    os fios propriamente ditos. O Open end a maior maquina da fiao, nela que so

    produzidos os fios. Ela tem vrios fusos (locai onde feito e bobinado o fio) cada

    fuso recebe a fita do passador 2 e vai retorcendo e transformando a fita em um fio,

    que enrolado em um tubete para se tornar uma bobina de fio. Quando a bobina

    esta no tamanho certo um Rob chamado de WA vem e retira a bobina cheia,

    fazendo que ela caia numa esteira para ser retirada da maquina pelo operador. Esse

    rob tambm faz as emendas dos fios quando se rompem agilizando o processo. O

    WA um rob viajante movido por um motor de translao chamado M303, devido

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    ao seu constante movimento e reverses constantes esse motor muito

    problemtico, a fabricante Rieter vem procurando melhorar isso com a utilizao de

    inversores de freqncia e troca do motor, alem de diminuir os choques mecnicos

    da maquina na parada. Um dispositivo mecnico chamado triket que acopla na

    maquina na hora da paradaesta sendo retirado e no seu lugar colocado sensores

    pticos para identificar o fuso onde o WA deve parar.

    A retorcedeira uma maquina usada para retorcer e dar mais resistncia ao

    fio que sai do Open end o chamado fio singelo (frgil) passa a ser fio retorcido. O fio

    retorcido j tem resistncia e por isso no precisa ser engomado, mesmo assim ele

    passa pela engomadeira na pr-tecelagem para fazer a unio dos rolos produzidos

    na Urdideira. Mas isso veremos adiante.

    3.2.2. FLUXOGRAMA DE UMA FIAO

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    3.3. A PREPARAO PARA TECELAGEM

    O setor de preparao para a tecelagem cria as condies para os fios

    possam ser transformados em tecido. aonde os fios que vem em bobinas se

    transformam em rolos e posteriormente so engomados para serem levados aos

    teares. As Principais maquinas da preparao so: Urdideira, Engomadeira e

    Conicaleira

    3.3.1. URDIDEIRA.

    A Urdideira a maquina que transforma, varias bobinas de fio em um nico

    rolo, com todos os fios em paralelo. O seu funcionamento simples, o operador

    coloca na gaiola todas as bobinas e passa cada fio por um sensor capacitivo, esse

    sensor atua quando um fio se rompe, e para a maquina imediatamente. Os fios so

    levados a um pente de forma que entrem no Rolo completamente em paralelo, Um

    motor controlado por torque faz a rotao do bobinador. Quando a maquina para

    necessrio um freio bastante rpido, para evitar que o rolo seja bobinado com fios

    Cardas Passador 1Sala deabertura

    Retorcedeira

    Filatrio

    Open end Passador 2

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    faltando, por isso usa-se um freio pneumtico que rompe a inrcia do rolo no

    momento da parada de um sensor, por exemplo.

    A velocidade da maquina tem que ser controlada, pois isso dita o estiramento

    do fio, se a velocidade de uma Urdideira for maior que a de outra Urdideira os seus

    rolos tero tenses e tamanhos diferentes na engomadeira. Ocasionando

    desperdcio de tempo e material.

    Vrios rolos de Urdideira se transformam em um rolo de Engomadeira, o

    processo tem que ser sncrono, a equipe responsvel pela produo define o artigo

    que ser engomado, a metragem dos rolos, a composio da goma e a quantidade

    de fios por rolo. Porem, basicamente, a Urdideira faz a reunio de fios, de forma

    paralela e de comprimento pr-definido para alimentar a Engomadeira.

    Na Coteminas foram montadas quatro Urdideiras at o momento, duas so da

    West Point e duas da McCoy.

    3.3.2A ENGOMADEIRA

    A Engomadeira a maquina responsvel pela produo dos rolos de teares,

    para isso a engomadeira rene vrios rolos de Urdideira em um nico rolo com

    maior quantidade de fios em paralelo. Alem disso reveste os fios com uma camada

    de goma para que ganhem resistncia e diminuam o atrito provocado pelos teares

    no entrelaar dos fios. na Engomadeira que se definem a largura do tecido e o seu

    tamanho.

    Pra se engomar os fios feita uma mistura de produtos para se produzir a

    goma, geralmente cada artigo tem um tipo de goma. Os fios devem passar pela

    caixa de goma de forma que no receba nem muita, nem pouca goma, por isso

    que existe um sensor de umidade que controla toda a velocidade dos motores, pois

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    um fio com muita goma pode colar os fios uns nos outros, causando rompimento dos

    fios nos teares quando os mesmos chegam ao pente, j fio com pouca goma no

    tem resistncia para suportar as batidas dos teares.

    A Engomadeira montada na tecelagem foi da fabricada pela Ira Griffin, ela

    possui duas caixas de goma e suporta at 24 rolos de Urdideira na gaiola. Todo o

    processo pode ser monitorado e controlado por um IHM com comando touch-screen

    localizado na cabeceira da maquina. Tambm existem clulas de carga na maquina

    que informam ao CLP a tenso ou estiramento dos fios em cada ponto da maquina.

    Um problemtico dispositivo de freio pneumtico tambm encontrado nessa

    maquina, o controle dele realizado por um transdutor de corrente/presso que

    recebe um sinal analgico do CLP, o freio deve ser sncrono com a rotao dos rolos

    ou pode-se ter folga nos fios ou at mesmo rompimento dos mesmos. Esse controle

    muito difcil de fazer, alem do que h mais problemas mecnicos. Atualmente o

    freio festa sendo substitudo por um freio via inversor de freqncia com resistor de

    freio reostatico que permite maior preciso.

    Antes de se levar o rolo para os teares os fios devem passar pelo processo de

    remeteo, que faz com que os fios passem atravs dos lios e permita que o

    urdume no tear poa abrir e fechar a cala, para a insero da trama. Nesse processo

    cada fio passado numa pua manualmente, um fio passa num lio oposto ao do

    outro, como no tear em movimento, dois lios sobem enquanto dois descem, metade

    dos fios vo para cima e a outra metade para baixo, abrindo a cala para que o jato

    de ar lance a trama.

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    3.3.3. OS TERARES

    O tecido produzido nos teares, o processo se constitui no entrelaamento

    de fios de urdume com os fios de trama, a forma como o fio se entrelaa que

    distingui um tecido do outro. Para saber como isso feito temos que entender como

    distinguir trama e urdume.

    Urdume a parte do tecido constituda de fios verticais que so mais

    resistentes que a trama, eles constituem o rolo de urdume, que recebem um pedao

    de fio de trama transversalmente a cada abrir e fechar da cala. A trama o fio

    horizontal do tecido, um pedao de fio singelo que lanado dentro da cala,

    depois entrelaado e compactado pelo pente,quando rasgamos um tecido podemos

    notar que um dos lados mais fcil de rasgar, isso porque estamos rasgando a

    trama.

    Os teares montados na tecelagem da Coteminas so da Sulzer e Tsudakoma

    nos respectivos modelos: Sulzer L5300 e Tsudakoma ZA 205.

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    4.0 O ESTAGIO

    O estagio na rea de eletroeletrnica teve a durao de seis meses de

    03/04/2006 a 03/10/2006. As atividades realizadas estam descritas abaixo.

    Curso da NR 10 03/04/2006

    Estudo das apostilhas sobre produo txtil 10/04/2006

    Estudo da Central de tratamento de ar 24/04/2006

    Estudo da Caldeira Funcionamento e comandos 02/05/2006

    Estudo dos semicondutores 10/06/2006

    Estudo de rolamento de motores 17/05/2006

    Atualizao do rob WA 00/00/0000

    Estudo dos manuais da Sulzer L5300 00/00/0000

    Visita a fabrica de Natal 05/06/2006

    Inicio da Montagem da engomadeira 20/07/2006

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    5.0 FUNCIONAMENTO DA MAQUINA

    Como j foi dito a Engomadeira tem como principais funes reunir rolos de

    Urdideira em um nico rolo e de engom-los para que os mesmos tenham

    resistncia e menos atrito no processo de tecelagem. Isso feito de forma

    planejada, para que se evite desperdcio de material. Para se entender o

    funcionamento da maquina necessrio saber como a diviso do corpo da

    maquina. A Engomadeira dividida em cinco partes principais: Cabeceira, Campo

    seco, Cilindros de secagem, Caixas de goma e Gaiola.

    5.1 A GAIOLA

    A gaiola tambm chamada de estande de rolos, ou seja, o lugar onde se

    colocado os rolos de Urdideira que sero puxados pelos motores para as caixas de

    goma, os rolos so estirados no momento que a maquina comea a puxar os fios,

    para se manter essa tenso no momento de parar a maquina a gaiola tem freios

    pneumticos que no deixa os rolos continuarem rodando com a maquina parada

    fazendo que os fios folguem. O Clp controla esse tencionamento nos fios, baseado

    nas informaes obtidas pela clula de carga, localizada na entrada das caixas de

    goma, o freio controlado pelo transdutor de corrente/presso I/P, que transforma

    um sinal de corrente vinda do Clp em um determinado valor de presso de ar

    comprimido nos discos dos freios.

    Na gaiola pode ser colocado cerca de 24 rolos de Urdideira que sero

    reunidos antes de entrar a manta nas caixas de goma. na gaiola que se faz a

    diviso dos fios de cada rolo, os operadores seguram um barbante entre um lado e

    outro dos rolos e soltam-no entre os rolos para que saiam do outro lado da maquina

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    e possam serem novamente separados, isso garante que os fios de um rolo no

    saiam colados nos fios de outro rolo.

    5.2 CAIXAS DE GOMA

    Na caixa de goma ocorre o mais importante processo da engomadeira, o fio

    mergulhado em uma mistura de goma especifica para o artigo, a goma preparada

    na cozinha de goma e enviada para as caixas via uma bomba hidrulica, essa

    mistura mantida em volta de 90C com o auxilio do vapor vindo da Caldeira.

    Existe tambm um controle de nvel bastante sofistica para manter os

    recipientes cheios de goma, um borbulhador colocado dentro da caixa, esse

    conectado a duas mangueiras, uma que sopra e outra que envia o ar de retorno para

    o transdutor de presso/corrente P/I, esse transdutor manda o sinal analgico para

    as entradas analgicas do Clp. Quando o nvel sobe o borbulhador faz retornar mais

    ar e a corrente no P/I aumenta.

    H dois nveis ou dois recipientes; o Pan e o Sump, a goma entra primeiro no

    pan e depois transborda para o sump, como se fosse uma barragem que se enche

    na caixa.

    Tambm h uma bomba hidrulica que realiza a circulao da goma quando

    o boto Stop pressionado. O sistema de recirculao permite que um barramento,

    chamado Spray bar lance jatos de gomas sobre os fios entre um rolo e outro. Um

    filtro chamado Sweco faz a limpeza da caixa, ele funciona como se fosse uma

    peneira que faz movimentos circulares, gira graas a um excntrico acoplado no seu

    interior.

    Dois motores em cada caixa de goma, Draw Roll e Size Box, ambos de 10 HP

    e controlados por inversores de freqncia e com resposta via encoder. Por todos os

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    lados a caixa de goma tem botoeiras que facilitam a operao na maquina, cada

    botoeira tem os botes FAST, SLOW, CREEP e STOP que corresponde s

    velocidades da maquina.

    Os fios saem das caixas de goma e vo para os cilindros secadores (Drycans)

    para que eles cheguem ao rolo final bobinador secos e no colem devido ao

    excesso de goma ainda mida nos fios. Os motores das caixas devem ter uma

    rotao menor do que os rolos secadores, isso para que os fios tenham um

    estiramento mnimo, o software controlador faz um calculo e envia o sinal adequado

    para a rotao da caixa ser um pouco inferior a rotao do Drycans.

    5.3. DRYCANS

    Os cilindros secadores como o prprio nome diz so utilizados para aquecer

    os fios at sec-los, esse aquecimento conseguido atravs de vapor liberado para

    dentro dos cilindros por vlvulas, a Caldeira que produz o vapor e o envia para a

    Engomadeira. A maquina possui 26 cilindros, revestidos com teflon para que os fios

    engomados no colem nos cilindros, porque isso faria com que os motores se

    esforassem mais para descolar os fios, alem das quebras de fios durante o

    processo. Os 26 cilindros so divididos em 9 grupos cada um com um sensor de

    temperatura especifico, no nosso caso um PT-100. Os mdulos do Clp prprios para

    RTDs recebem o sinal dos PT-100 e controlam a entrada de vapor nos cilindros.

    interessante notar que o sensor de umidade esta posicionado na sada do

    Drycans e por isso a velocidade dos demais motores depende da rotao do

    Drycans, que por sua vez depende das informaes vindas do sensor de umidade

    ou Moisture. Toda a velocidade dos cilindros proporcionada por apenas um motor,

    que acoplado a um servo-motor e a transmisso feita por uma correia para os

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    demais rolos de secagem. O motor tem a potencia de 10 HP e alimentado com

    460 VAC.

    A Engomadeira foi projetada para que todos os seus cilindros tenham a

    mesma velocidade perifrica, apesar de ter dimetros diferentes. Na verdade a

    velocidade perifrica que importa no controle via inversores de freqncia, pois a

    mesma rotao em rpm no tem o mesmo efeito de um motor para o outro. Todas as

    vezes que se necessita fazer uma troca de motor, devesse fazer a conferencia da

    velocidade com um Tacmetro, em cada Cilindro da maquina, e modificar a rotao

    em rpm dos inversores caso seja necessrio atingir as velocidades perifricas

    desejadas.

    5.4. CAMPO SECO

    O campo seco aonde os fios chegam para serem bobinados, logo aps a

    secagem nos cilindros de secagem e antes da cabeceira, no campo seco os

    operadores dividem os fios de cada rolo separando-os com a ajuda dos barbantes

    colocados l na gaiola, entre esses fios so colocadas varetas metlicas que ficam

    separando os fios durante todo o processo. O campo seco uma parte muito

    delicada da maquina, pois necessita de um trabalho sncrono entre a velocidade da

    maquina e o freio pneumtico no rolo chamado de Delivery Roll. A clula de carga

    do campo seco verifica a teno existente nos fios que saem do drycans para o

    bobinador, quando a tenso aumenta mais do que a tenso desejada o Clp faz com

    que o freio atue, isso diminui a tenso do drycans para o Delivery roll, como a

    maquina continua em rotao os fios folgam no campo seco, ento a clula de carga

    informa ao Clp que a tenso diminuiu, o Clp envia um sinal para o I/P que regula a

    presso do freio, isso faz com que o freio diminua e ento o bobinador que esta

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    exercendo fora no delivery roll e encontra os fios folgados gira com velocidade

    mxima para manter os fios tencionados. Porem, esse tencionamento tem que ser

    muito preciso, ou seja, os fios no devem folgar demais, pois no momento de se

    estabelecer a tenso o bobinador que controlado por torque gira muito rpido e

    isso causa rompimento dos fios e a produo perde o pente.

    Exemplo do funcionamento do Campo seco.

    5.5. A CABECEIRA

    Delivery roll

    freio pneumtico

    Clula de cargaClula de carga

    camposeco

    Drycans

    Bobinador

    Campo seco

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    A cabeceira onde o rolo sai para ser levado aos teares, os dois maiores

    motores da maquina esto na cabeceira, so eles Tailstcok e Headstock. Cada um

    de um lado do rolo bobinador ou Beamer. So motores de 15 HP controlados por

    inversores de freqncia.

    O controle do bobinador feito atravs do seu peso, a relao a seguinte;

    quando o rolo esta no final, cheio de fio, com dimetro maior, a sua rotao menor.

    J no comeo do rolo sem fios, com dimetro menor a rotao tem que ser maior.

    Isso feito com um controle de Torque, quanto mais peso o bobinador tem, maior

    a corrente consumida no trabalho, como a grandeza de controle do inversor so:

    tenso e freqncia V/F. Para se aumentar a corrente tem que se aumentar

    tenso, aumentando-se a tenso a freqncia diminui e vice-versa.

    V = I

    F F

    Tambm na cabeceira que encontramos o cilindro chamado de Delivery roll,

    ou entregador, esse cilindro tem um motor prprio que s funciona em marcha lenta

    e com o bobinador desligado. Esse motor serve apenas para ajudar os operadores a

    puxar os fios dos rolos com as mos. Alem desse motor existe no eixo do delivery

    roll um freio pneumtico que controla a tenso no campo seco como j foi visto.

    Na frente da cabeceira h algumas botoeiras para os demais controles da

    maquina, veremos agora a funo de cada uma delas.

    5.5.1. Botoeiras De Emergncia

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    So duas botoeiras de emergncia na cabeceira da maquina, estam em srie

    e quando atuadas desarmam os quatro rels de emergncia, que bloqueiam os

    inversores por function loss.

    5.5.2 Botoeiras De Velocidades

    Como em toda a maquina h na cabeceira dois jogos de botoeiras com os

    botes Fast, Slow, Creep e Stop.

    5.5.3 Chave De Engage E Desingage

    Esses dois botes fazem o encaixe e desencaixe do rolo na maquina.

    5.5.4 Nip Roll

    Esse comando faz com que o cilindro Nip roll se encoste ao Delivery roll

    prendendo os fios entre os rolos.

    5.5.5 Doff Arm

    Doff arm o comando que movimenta os braos da maquina para baixa ou

    levantar o rolo antes de acopl-lo ao cavalete, esse comando s executado

    quando o pisto que acopla o rolo esta fora. Dois motores, um em cada lado,giram

    eixos verticais em forma de um rosca sem fim, isso levanta e baixa os braos.

    5.5.6 Rolo De Encosto

    O rolo de encosto utilizado para no deixar que os fios bobinados no

    Beamer sofram alguma folga durante a bobinagem do rolo. Um pisto sobe e em

    costa do rolo maior, so dois pequenos rolos que acompanham a rotao do

    bobinador apertando os fios contra ele, isso por traz do Beamer.

    5.5.7 O Display Touch Screen

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    Na cabeceira h um display que permite saber qual so os ajustes da

    maquina e modifica-los se necessrio, provido da tecnologia touch screen, ou seja,

    no precisa de botes, os comandos so executados via o toque no display.

    fabricado pela Quikpainel, permite a comunicao direta entre o Display e o Clp via

    um cabo de rede. A tenso de alimentao de 110 VAC.

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    6.0 MONTAGEM DA ENGOMADEIRA

    A Engomadeira montada na unidade da Embratex, localizada em Campina

    Grande, foi fabricada pela Ira Griffin e atualizada pela Innovative Tecnologies,

    ambas americanas. Basicamente a atualizao fez apenas a troca do Clp antigo por

    um Clp da Allen Bradley, que por sua vez mais moderno e compacto. O Clp antigo,

    fabricado pela, era constitudo por vrios mdulos de Clps, um em cada painel com

    uma fonte de tenso especifica pra cada mdulo. Com a mudana apenas um

    Painel, o principal, contem os mdulos do Clp alojados em um nico rack.

    Na entrada a uma chave seccionadora que suporta at 225 A, recebe da

    subestao 575 VAC e vai para o transformador da maquina que baixa para

    460VAC. No painel existem oito inversores de freqncia cada um com proteo em

    suas entradas via fusveis no barramento DC.

    6.1. COMPONENTES ELETRNICOS DA MAQUINA

    O processo de engomagem necessita de um controle de temperatura

    bastante preciso isso quer disser que a maquina tem que ter bons sensores de

    temperatura para realizar um bom processo de controle.

    So utilizados sensores que modificam sua resistncia eltrica quando

    submetidos a variao de temperatura, ou seja, o PT 100 uma termoresistencia

    que tem 100 ohms quando esta submetido a temperatura de 0 C. Isso

    estabelecido por norma. Normalmente sua resistncia na temperatura ambiente de

    110 ohms. Os PT 100 aumentam sua resistncia medida que se aumenta a

    temperatura. Tecnicamente so chamados tambm pelo nome de RTD, sigla que

    em ingls quer disser Resistance Thermometer Detector. Na sua maior parte so

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    feitos de platina ou nquel. Como todo componente o PT-100 tem faixa onde a

    resposta no adequada. Maquina so utilizados no controle da temperatura dos

    cilindros secadores ou Drycans lendo a temperatura do vapor no interior dos

    cilindros

    6.2. TERMOPARES

    Assim como os PT 100 na Engomadeira encontramos os termopares ou

    termoacoplamento, sensores de resposta mais rpida e de maior range de controle,

    esses sensores so formados por uma juno de dois metais diferentes em uma

    extremidade pontiaguda. Quando essa extremidade recebe uma temperatura

    diferente informa ao Clp essa variao em forma de tenso eltrica, funcionam

    gerando uma pequena tenso entre os seus dois metais, tal tenso proporcional a

    temperatura. So utilizados para aplicaes de mais rapidez, menor preciso e

    maiores escalas de temperatura, esto localizados nas caixas de goma.

    6.3. CELULA DE CARGA

    A Engomadeira trabalha com bobinamento de fios, para no haver

    rompimentos dos fios se necessita de um controle da tenso ou estiramento dos

    fios, pois isso evita folgas e eventuais estiramentos bruscos que romperiam os fios.

    Para isso a maquina conta com treze

    Sensores de fora em seu conjunto de cilindros. Esses sensores assim como os PT

    100 modificam a sua resistncia e informam ao Clp como esta o processo

    controlado, a clula de carga muda seu valor de resistncia de acordo com a fora

    exercida sobre ela. De acordo com o Clp folga os fios se os mesmos estiverem muito

    tensos ou tenciona se os mesmos estiverem folgados.

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    6.4. TRANSDUTOR CORRENTE / PRESSO

    Alguns cilindros na caixa podem apertar os fios mais ou menos de acordo

    com o que o Clp necessita, h um dispositivo pneumtico que enche e esvazia como

    um pneu e com isso aperta ou no os cilindros das caixas de goma. Esse controle

    analgico, o Clp envia um sinal de corrente para um componente chamado I/P que

    nada mais que um transdutor, que transforma corrente em presso. O sinal vindo

    do Clp de 4 a 20 mA e o I/P recebe 6 bar de presso de ar comprimido, quando ele

    recebe 4 mA faz com que seja liberado a menor presso, da mesma forma 20 mA

    corresponde a maior presso.

    6.5. TRANSDUTOR P/I

    Da mesma forma h um sensor de presso que envia um sinal de corrente de 4 a 20

    mA para o Clp informando a presso de ar em alguns mecanismos como freis

    pneumticos e cilindros. O transdutor P/I tem em sua entrada uma abertura que

    recebe uma mangueira com o ar comprimido que ser monitorado e em sua sada

    dois bornes de onde sai o sinal para os mdulos do Clp.

    6.6. ENCODER

    Para se ter um acompanhamento mais preciso da velocidade e metragem dos

    rolos e rotaes da maquina utilizado esse componente chamado de Encoder. Um

    gerador de pulsos digitais, a quantidade de pulsos estabelecida pelo fabricante e

    podem ser de 512, 1024, 2048 PPM (Pulso por minuto). Nos motores da

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    Engomadeira so utilizados encoderes de 1024 PPM, so importantssimos para o

    controle realizado pelos inversores de freqncia, pois para maior preciso no

    controle vetorial os inversores precisam de um circuito fechado, chamado malha,

    para monitorar o funcionamento do motor. Tambm importante para a segurana

    da instalao, pois caso o motor trave o inversor rapidamente entra em reset.

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    7.0 CABEAMENTO

    Esses componentes trabalham com sinais analgicos e alguns muito

    pequenos como o caso dos termopares, por isso toda a cabeamento foi isolado na

    bandeja dos cabos de fora, para evitar que possveis interferncias prejudicassem

    o perfeito funcionamento da maquina, os cabos tambm so blindados e a malha de

    terra aterrada em um s ponto, para evitar diferena de potencia de uma

    extremidade a outra.

    O cabeamento da parte de fora, teria que ser quase todo com blindagem

    com malha de terra mas devido a um erro de projeto no foi utilizado esse tipo de

    Cabeamento, o que talvez venha causar problemas no futuro.

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    8.0 O PAINEL PRINCIPAL

    O Painel principal da Engomadeira alimentado por um transformador de 175

    KW que recebe em seu primrio a tenso de 575 VAC e cede em seu secundrio a

    tenso de

    460 VAC. Essa tenso distribuda para as caixas de goma, gaiola e cabeceira,

    para alimentar motores menores. Os 460 voltes so levados para um grande

    retificador que gera um barramento DC e fornece 620 VDC para os oito inversores

    de freqncia da maquina, essa tenso DC aproximadamente, o valor da tenso

    de pico da tenso alternada e cai direto no circuito intermedirio dos inversores,

    evitando que os mesmos dissipem energia produzindo sua prpria retificao. O

    retificador tem um sensor de fluxo de ar para evitar um aquecimento excessivo,

    enviando um sinal que bloqueia a maquina caso isso ocorra.

    8.1 OS INVERSORES DE FREQUENCIA

    O painel tem em seu interior oito inversores de freqncia da Allen Bradley,todos controlam apenas um motor com realimentao via encoder prprio. Ocontrole vetorial e com exceo dos dois Bobinadores o controle via velocidade.O Clp envia para cada inversor um sinal de corrente de 4 a 20 mA ,via suas sadas

    analgicas , esse sinal a referencia de velocidade para os inversores, 4mAcorresponde a menor velocidade e 20 mA a maior velocidade.O Clp controla a velocidade de acordo com o que recebe de informao do

    sensor de nvel, que nada mais do que duas barras metlicas separadas uma da

    outra e conectadas cada uma a um terminal de um cabo coaxial, essa barra mede a

    condutividade dos fios engomados e mostra se os mesmos esto midos ou no, o

    sinal vai para uma placa antes de chegar ao Clp, o sinal da placa dita a velocidade

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    da maquina, quanto mais mido, mais lenta a rotao dos motores controlados

    pelos inversores.

    As entradas digitais dos inversores recebem sinais de rels controlados pelo

    Clp e liberam ou no o inversor, um rel de emergncia ESR (Emergence stop relay)

    habilita a function loss, que tambm bloqueia o inversor quando em emergncia.

    8.2 O CLP ALLEN BRADLEY

    O Clp utilizado na atualizao da maquina foi fabricado pela Allen Bradley,

    dispe de vrios recursos de programao e mdulos especficos para Clulas de

    carga, termopares e demais controles analgicos. O Clp possui dois racks que

    somam no total 21 mdulos, constitudos de entradas analgicas, entradas digitais,

    sadas a rel, sadas a triac e mdulos para RTDs.

    Suas entradas so protegidas por foto isolao e as entradas de maior tenso

    tm rels que auxiliam nessa funo. H uma fonte que fornece aos mdulos uma

    tenso de 24 VDC, nos mdulos pode-se escolher entre alimentao interna ou

    externa com a movimentao de um jumper.

    A CPU tem entrada para cabo ethernet e conector DB-9 que permitem a

    comunicao do Clp com outros Cpus como PCs e interfaces. O software da

    prpria fabricante do Clp, Allen Bradley e se chama RS Logix 500 starter, utiliza a

    linguagem lader para definir a programao da maquina.

    8.3 MONTAGEM

    O principal objetivo da montagem era o de atualizar a maquina. Para isso foi

    necessrio retirar boa parte do cabeamento antigo, trocar e centralizar o Clp,

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    modificar o layout do painel eltrico, lanar os cabos de comando e fora do painel

    principal para os demais pontos da maquina, religar todas as botoeiras da maquina,

    retirar o antigo sistema de rede dos inversores (Auto Max Network), fazer as

    coneces do novo sistema para controle de velocidade via entradas analgicas,

    Reviso nos motores das caixas de goma, Troca e reconeco dos PT 100 e

    ligao das vlvulas dos cilindros secadores por grupos.

    Aps montagem a maquina foi ligada aos poucos, foram constatados poucos

    erros de ligao, verificamos a rotao dos motores, programao dos inversores e

    o perfeito estado dos componentes eletrnicos existentes na maquina,

    permanecendo os montadores com os ajustes do controle da maquina via o Clp.

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    9.0 CONCLUSO

    A montagem durou trs meses, at o start-up que foi mais complicado devido

    a inexperincia dos montadores com esse tipo de maquina. O controle de tenso na

    sada das caixas e no campo seco foi de difcil controle. Essa maquina uma verso

    que a Ira Griffin fez, ela diferente dos demais tipos de Engomadeira, pois o motor

    Delivery roll no um tracionador e sim um servo motor que funciona apenas em

    marcha lenta e tem acoplado ao eixo do rolo um freio pneumtico. At se conseguir

    controlar esse sistema foi tomado muito tempo at a liberao da maquina.

    Todavia a maquina at hoje apresenta muitos defeitos devido ao freio do

    Delivery roll, isso levou a Coteminas a contratar outra empresa de montagem,

    modificar esse sistema, a modificao consiste em transformar o motor do Delivery

    roll em um motor tracionador controlado por inversor de freqncia, com frenagem

    por resistor reostatico, e para isso foi necessrio fazer a atualizao tambm no

    software de controle.

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    ANEXOS

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