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LLEEVVAANNTTAAMMEENNTTOO PPEEDDOOLLÓÓGGIICCOO DDOO MMUUNNIICCÍÍPPIIOO
DDEE DDOOIISS IIRRMMÃÃOOSS DDOO BBUURRIITTII
ZZOONNEEAAMMEENNTTOO AAGGRROOEECCOOLLÓÓGGIICCOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO MMAATTOO GGRROOSSSSOO DDOO SSUULL
RELATÓRIO TÉCNICO
CONVÊNIO NO. 5089-2004
Embrapa Solos - Governo do Estado do Mato Grosso do Sul
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da
Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo
SEPROTUR
22OO FFAASSEE
RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO
22000099
Equipe técnica
Enio Fraga da Silva1
Maurício Rizzato Coelho1
Fernando Cézar Saraiva do Amaral 1
Silvio Barge Bhering1
Nilson Rendeiro Pereira1
Waldir de Carvalho Junior1
Mário Luiz Diamante Áglio1
Alexandre Ortega Gonçalves1
Carlos Henrique Lemos Lopes2
Antônio Carlos Borges Daniel Filho2
Cláudio Guedes de Sá Earp2
Renata S. Rodrigues3
Natália Cristina L. e Silva3
1 Embrapa Solos 2 Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (SEPROTUR) 3 Bolsista Embrapa Solos / UERJ / PUC-RJ
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 1
2.CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO 3
3.METODOLOGIA DE TRABALHO 11
4.RESULTADOS 27
5.CONCLUSÕES 32
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
ANEXO – MAPA DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE DOIS IRMÃOS DO BURITI
1. IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO
A escassez de levantamentos de solos em escala
adequada em diversas regiões do Brasil traz como
conseqüência a má utilização dos recursos naturais, com
a conseqüente degradação dos solos e com a obtenção de
rendimentos inferiores ao potencial regional (Giasson et
al., 2006).
O governo do estado do Mato Grosso do Sul ciente
dos impactos provenientes da utilização dos recursos
naturais desvinculado de um planejamento adequado de uso
e ocupação das terras está investindo no Projeto
Zoneamento Agroecológico do Estado do Mato Grosso do
Sul, coordenado pela Embrapa Solos em convênio com o
governo do estado, (por meio da Secretaria de Produção
de Turismo - SEPROTUR).
Nesse sentido o levantamento pedológico é uma
excelente fonte de informações, pois identifica as
unidades naturais baseadas em um conjunto de relações e
propriedades observáveis na natureza. Prevê e delineia
suas áreas nos mapas permitindo um prognóstico da
distribuição geográfica dos solos, estratificando os
ambientes e agrupando-os em parcelas mais homogêneas,
estabelecendo correlações e interpretações da
variabilidade espacial. Permite assim, enfocar suas
condições ecológicas limitantes, e por conseqüência
determinar o seu potencial de uso e manejo sustentáveis
Embrapa (1995).
No intuito de fornecer subsídios ao Zoneamento
Agroecológico do Estado de Mato Grosso do Sul a Embrapa
Solos vêm realizando o Levantamento de Reconhecimento
Baixa Intensidade dos Solos do Estado na escala
1:100000. Todavia, face à extensão territorial e a
premência de informações para o planejamento de uso e
ocupação das terras, optou-se pela elaboração deste
relatório que apresenta os resultados da ocorrência e
distribuição dos solos do município Dois Irmãos do
2
Buriti, como um subconjunto de informações do Projeto de
Zoneamento Agroecológico do Estado.
O principal objetivo dessa etapa do trabalho foi
identificar, caracterizar e delinear a ocorrência dos
diferentes solos do município de Dois Irmãos do Buriti,
a partir do qual foi elaborado o mapeamento de solos,
com o intuito de contribuir para a elaboração do
Zoneamento Agroecológico do referido município e apoiar
a indicação de áreas adequadas à produção agropecuária
sustentável, assim como, para a recuperação e a
conservação ambiental.
Os estudos de solos foram realizados a partir da
delimitação dos principais domínios fisiográficos e
macro-ambientes do município identificado com base no
modelo digital de elevação (MDE) e de atributos
derivados, destacadamente a declividade, o que, envolveu
a utilização de dados de sensores remotos e o emprego de
softwares de Sistemas de Informação Geográfica (SIG).
Os trabalhos de identificação, caracterização e
coleta de dados de campo seguiram o método de prospecção
conforme preconizado por Lemos e Cunha (1996), sendo
descritos na forma de perfis e sondagens à trado, bem
como, utilizadas as informações oriundas do Projeto
RADAMBRASIL e dados do Levantamento de Solos do Sul
Estado do Mato Grosso, escala 1:600.000 realizado pela
DNPEA (1971).
3
2. CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃOO DDOO MMEEIIOO FFÍÍSSIICCOO
2.1. Componentes ambientais
A etapa inicial do trabalho consistiu na
caracterização do meio físico, a partir de dados
bibliográficos, os quais incluíram os estudos de solos,
geologia, geomorfologia, vegetação e clima da área de
estudo, em especial a partir de dados do projeto
RADAMBRASIL (1982), além dos estudos do sul do estado do
Mato Grosso do Sul, realizados pelo DNPEA em 1971.
2.1.1. Localização geográfica
O município de Dois Irmãos do Buriti localiza-se a
20º41'23" de latitude sul e 55º16'43" longitude oeste,
região central do Estado do Mato Grosso do Sul (Figura
1) altitude média de 320 metros e superfície de cerca de
2.350 km2.
Figura 1. Localização do município de Dois Irmãos do Buriti-
MS
4
2.1.2. Clima
O Estado de Mato Grosso do Sul está numa área de
transição climática, sofrendo a atuação de diversas
massas de ar, o que implica em contrastes térmicos
acentuados, tanto espacial quanto temporalmente. Na
verdade, a região está numa zona de encontro de diversas
massas que atuam no território brasileiro.
A classificação climática do município de Dois
Irmãos do Buriti, segundo critério de Koppen (1948)
remonta à tipologia “Aw” descrita a seguir:
Aw: Clima tropical, com inverno seco. Apresenta
estação chuvosa no verão, de novembro a abril, e nítida
estação seca no inverno, de maio a outubro (julho é o
mês mais seco). A temperatura média do ar do mês mais
frio é superior a 18ºC. As precipitações pluviométricas
são superiores a 750 mm anuais, atingindo 1800 mm.
Apresenta estação seca que varia de 3 a 4 meses e
estende-se entre os meses de maio a setembro, onde os
totais pluviométricos médios são inferiores a 50 mm.
A deficiência hídrica anual é aproximadamente 30
mm, e o excedente hídrico não ultrapassa 250 mm, isto
considerando a CAD (capacidade de água disponível) igual
a 100 mm. O período de deficiência hídrica estende-se
entre os meses de junho a setembro, sendo que no mês de
maio, as médias registram um excedente hídrico de 35 mm.
A temperatura média anual é de 23,3º e a
precipitação pluviométrica de cerca de 1400 mm.
5
TABELA 1: Balanço hídrico climatológico segundo Thornthwaite e Mather (1955) para o município de Dois Irmãos do Buriti, Estado de Mato Grosso do Sul.
Estação: Dois Irmãos Município: Dois Irmãos
Latitude: -20,59 Longitude: -55,38 Altitude (m): 300
Obs: 25,3 19,3666666
7
Amambai 0 0 0 23,1 0 0
MÊS T (ºC) P (mm) ET0 (mm) ETR EXC DEF
JAN 25,3 200,0 136,2 136,2 63,8 0,0
FEV 25,3 165,7 120,7 120,7 45,0 0,0
MAR 25,3 135,0 129,1 129,1 5,9 0,0
ABR 23,7 101,7 98,0 98,0 3,6 0,0
MAI 21,4 107,7 72,7 72,7 35,0 0,0
JUN 21,2 48,0 66,0 64,5 0,0 1,5
JUL 19,4 26,3 52,5 45,6 0,0 7,0
AGO 21,1 29,3 69,0 50,4 0,0 18,6
SET 22,5 86,7 83,1 83,1 0,0 0,0
OUT 23,9 134,7 107,8 107,8 0,0 0,0
NOV 25,3 176,3 127,3 127,3 22,7 0,0
DEZ 24,9 190,7 129,6 129,6 61,0 0,0
ANUAL 23,3 1402,0 1192,0 1164,9 237,1 27,1
Ih 18,5 Clima: Subúmido Megatérmico
Iu 19,9 Köppen: Aw
Ia 2,3 Meses secos**:3
*Coordenadas geográficas expressas em decimal **Precipitação mensal < 60 mm
6
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
DEF EXC
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
FIGURA 2. Representação do balanço hídrico, estratificando os períodos de retirada e reposição de água, para o município de Dois Irmãos do Buriti (MS).
2.1.3 Unidades Geoambientais
As Unidades Geoambientais refletem, de maneira
geral, as características geomorfoclimáticas do estado e
foram obtidas a partir da integração dos seguintes
temas: clima, geologia, geomorfologia e vegetação,
conforme estabelecido no Macrozoneamento Geoambiental do
Estado de Mato Grosso do Sul (MATO GROSSO DO SUL, 1989),
complementados por estudos mais recentes (GONÇALVES et
al., 2005), e adaptadas ao nível de detalhe deste
estudo. No Município de Dois Irmãos do Buriti estão
presentes quatro Unidades Geoambientais (figura 3).
a) A Região dos Patamares e Escarpas da Borda
Ocidental da Bacia do Paraná ocorre na porção noroeste
do município. Ocupando extensa área do município, desde
o centro até o extremo norte. É constituída por
litologias paleozóicas e mesozóicas com altimetria
variando de 200 a 600m, individualizada em três
compartimentos geomorfológicos: Primeiro Patamar,
Depressão Interpatamares e Segundo Patamar.
7
O Primeiro Patamar corresponde a faixa marginal,
incluindo as escarpas regionalmente conhecidas como
serra do Pantanal e Serra de Maracaju.
A Depressão Interpatamares é constituída por
litologias devonianas e permo-carboníferas das Formações
Ponta Grossa e Aquidauana. Essa depressão forma um
corredor rebaixado entre o reverso da “cuesta”(a oeste)
e as escarpas (a leste, que recebem denominações locais
de serras, como, Serra Preta, da Barretina, do Barreiro,
Caracol, São Domingos.
O Segundo Patamar é esculpido em litologias
areníticas da Formação Butucatu, constituindo um
desdobramento do relevo cuestiforme com caimento para
leste. Na borda oeste desse patamar, a drenagem registra
profundas incisões nesses relevos monoclinais, chegando
ao desmantelamento dessas formas. No reverso, o relevo
apresenta modelados planos e formas dissecadas com menor
energia que os da borda ocidental.
b) A Região do Planalto Basáltico apresenta-se
rampeada delineando um plano inclinado com orientação
NNO – SSE. As altimetrias variam de 500 a 600m nas
proximidades da borda do planalto, declinando para 400m
e chega a atingir 300m nos limites com a Região das Sub-
Bacias Meridionais. É representada por um conjunto de
relevo de aspecto geralmente tabular, refletindo sua
estrutura horizontal e/ou suborizontal, constituída por
rochas basálticas da Formação Serra Geral e localmente
arenitos intertrapeanos. No município de Dois Irmãos do
Buriti essa unidade ocorre apenas em uma pequena porção
no extemo sul do município.
c) A Região da Borda do Planalto Basáltico
corresponde ao terceiro patamar do relevo desdobrado de
cuestas, da borda ocidental da Bacia Sedimentar do
Paraná, esculpido em litologias basálticas da Formação
Serra Geral. As altimetrias variam entre 240 e 700m. A
rede de drenagem apresenta um padrão subdentrítico, que
facilita o estabelecimento de um modelado dissecado. Os
8
rios anaclinais que cortam as escarpas são os
responsáveis pela esculturação deste patamar. A drenagem
cataclinal de reverso forma padrão dentrítico, sendo que
os rios principais correm em direção à calha do Paraná,
obedecendo os grandes traços estruturais. Em Dois Irmãos
do Buriti essa unidade geoambiental ocupa extensa área
desde o centro até o sul do município.
d)Região da Depressão Aquidauana – Bela Vista. No
município de Dois Irmãos do Buriti essa unidade
geoambiental ocorre apenas no extremo oeste do município
na divisa com o município de Anastácio. Caracteriza-se
por processos de circundesnudação na borda ocidental da
Bacia Paleozóica do Paraná. Posicionada altimetricamente
entre 200 e 400m, com caimentos locais em direção à
calha do rio Miranda.
É representada geologicamente por sedimentos
paleo-mesozóicos, da Formação Aquiduana, tendo seqüência
sedimentar e intensa variação faciológica, porém,
predominantemente arenosa; Formação Botucatu,
constituída de arenitos eólicos com estratos cruzados e
Formação Serra Geral com basaltos inter-trapiados.
No geossistema relacionado aos cursos d’água,
está representado por uma larga faixa de sedimentos
atuais e sub-atuais, formando planícies e terraços,
contendo sedimentos finos de diversos calibres e grande
quantidade de seixos bem rolados.
10
2.1.3 Solos
As informações de solos do município de Dois Irmãos
do Buriti - MS estão concentradas no levantamento
realizado pelo Projeto RADAMBRASIL na escala 1:1.000.000
(RADAMBRASIL, 1982) e nos estudos de reconhecimento
efetuado pelo DNPEA (1971) na escala 1:600.000. De
acordo com esses estudos, na área do município de Dois
Irmãos do Buriti predominam as unidades de mapeamento
que possuem como primeiro componente solos da sub-ordem
dos LATOSSOLOS VERMELHOS, com pouco mais de 50% de
domínio na área do total do município. Com base nesses
estudos identificaram-se sítios para amostragem,
descrições morfológicas e coletas para determinações
analíticas. Todavia, os dados do Levantamento de
Reconhecimento dos solos do sul do Estado do Mato
Grosso, publicado na escala 1:600.000 (DNPEA, 1971)
tiveram uso restrito, uma vez que, face a falta de
georreferenciamento, os locais dos mesmos não puderam
ser identificados.
11
3. MMEETTOODDOOLLOOGGIIAA DDEE TTRRAABBAALLHHOO
A etapa inicial do Levantamento de Solos do
Município de Dois Irmãos do Buriti (MS) consistiu no
inventário dos estudos ambientais já realizados para o
município e na avaliação do material cartográfico básico
disponível para o delineamento e apresentação dos
estudos de distribuição e ocorrência de solos no
município de Dois Irmãos do Buriti.
O trabalho cartográfico foi elaborado a partir da
utilização e interpretação conjugada das folhas
topográficas na escala 1:100.000 da Diretoria do Serviço
Geográfico, disponibilizadas em meio digital pelo
governo do Estado do Mato Grosso do Sul.
3.1. Trabalhos de escritório
Os trabalhos de escritório consistiram no
levantamento, preparação e interpretação do material
básico utilizado na definição dos padrões fisiográficos
identificados no município de Dois Irmãos do Buriti.
Nessa atividade utilizou-se o modelo digital de elevação
(MDE) gerado a partir das curvas de nível e dos pontos
cotados, além das feições vetoriais da drenagem e uma
feição poligonal de limite de interpolação, todas
obtidos a partir das folhas topográficas na escala de
1:100.000, disponibilizadas em meio digital pela
Diretoria do Serviço Geográfico (DSG, 1981). Nessa
atividade foram utilizados para a manipulação e análise
de dados geográficos os seguintes softwares:
Arc/Info 9 - Environmental Systems Research
Institute, Inc.
ArcGis 9.2 - Environmental Systems Research
Institute, Inc.
ArcView GIS 3.2 - Environmental Systems Research
Institute, Inc.
ERDAS IMAGINE 8.5 – ERDAS Systems.
Microsoft Excel – Microsoft Corporation.
12
O Modelo Digital de Elevação foi gerado a partir de
um método de interpolação desenvolvido para criar
modelos hidrologicamente consistentes. Esse método
utiliza-se do conhecimento sobre as superfícies, impondo
restrições na interpolação, o que resulta numa estrutura
de drenagem conectada e uma correta representação dos
cumes e dos canais de drenagem.
Todavia, a geração do Modelo Digital de Elevação
hidrologicamente consistente requereu um pré-
processamento dos dados de entrada relativos à
hidrografia e a altimetria, conforme proposto por
CARVALHO JUNIOR (2005), que consistiram basicamente na
simplificação das feições vetoriais associadas à
hidrografia, as quais foram orientadas no sentido do
escoamento, na eliminação de pequenos lagos ou represas,
e na criação de uma feição linear simples para os rios
de margem dupla, através da criação de uma linha central
ao polígono.
A definição do tamanho da célula da grade do modelo
digital de elevação – MDE foi feita conforme proposto
por HUTCHINSON & GALLANT (2000), onde o método padrão
para otimizar a resolução do Modelo Digital de Elevação,
adota a raiz quadrada da média da declividade (em
porcentagem). Associada a este critério, a comparação
visual entre as curvas de nível originais com as geradas
a partir do MDE permitiu a análise da quantidade total
de depressões espúrias de cada resolução utilizada.
A partir deste modelo foram calculadas as
declividades e separadas em classes para a confecção do
delineamento preliminar. O algoritmo específico para o
cálculo da declividade pode ser obtido em Burrough
(1986).
Outra atividade realizada no escritório consistiu
no levantamento e na interpretação do material básico do
meio físico disponível, em especial os estudos de solos,
a partir dos quais foi realizada uma delimitação dos
domínios e/ou padrões fisiográficos e macro-ambientes do
13
município que serviram de delineamento preliminar e
programação das campanhas de amostragem no campo. Essa
delimitação foi realizada a partir do modelo digital de
elevação (MDE) e de atributos derivados, destacadamente
a declividade, estabelecidos a partir da fragmentação da
matriz de declividade, seguindo as classes de
declividade estabelecidas por EMBRAPA (1999b).
3.2. Trabalhos de campo - Método de prospecção
As atividades de campo iniciaram-se a partir de uma
campanha de correlação de solos da região. A partir da
qual foi elaborada uma legenda preliminar de
identificação de solos. Nesta etapa buscou-se associar
os diferentes pedoambientes com os solos de ocorrência
dominante, onde, registraram-se as características
morfológicas de perfis de solos e aspectos referentes à
geologia, relevo, declividade, vegetação, pedregosidade,
rochosidade, tipo de erosão, drenagem interna dos solos
e fragilidade dos ambientes, no intuito de se definir um
modelo de solo-paisagem.
Posterior a elaboração da Legenda Preliminar de
Solos, a viagem de correlação e a elaboração do modelo
solo-paisagem, foram realizadas as campanhas de campo
para caracterização, coleta de amostras e ajustes das
delimitações das unidades de solo, a partir de sondagens
à trado e de perfis em trincheiras. Nesta etapa, foram
complementados os registros de aspectos referentes à
geologia, relevo, declividade, vegetação,
pedregrosidade, rochosidade, tipos e graus de erosão e
drenagem interna dos solos.
Os locais considerados representativos da paisagem
foram, sempre que possível, selecionados para a abertura
de trincheiras e descrição completa de perfis de solos,
seguindo recomendações de Lemos & Santos (1996).
Todos os pontos coletados foram georreferenciados e
analisados (análises físicas, físico-hídricas, e
químicas) no laboratório da Embrapa Solos e, para
identificação e classificação dos solos em campo
14
utilizaram-se os critérios estabelecidos por Embrapa
(1999).
No decorrer dos trabalhos de campo foram descritos
perfis de solos, amostras extras e observações de campo,
representativos das principais classes de solos
identificadas no levantamento de solos.
Foram também, utilizadas informações de perfis
completos do Projeto RADAMBRASIL (RADAM, 1982) e
informações obtidas no Levantamento de Reconhecimento
dos Solos (DNPEA, 1971).
3.3. Trabalhos de finais de escritório - mapeamento
A fase final dos trabalhos consistiu na reavaliação
das classificações pedológicas realizadas em campo com
base nas interpretações das determinações analíticas,
segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos
(Embrapa, 2006).
O delineamento cartográfico da distribuição e
ocorrência dos solos foi realizado com base nos
resultados analíticos, com as condições de
representatividade na referida escala e com a
reclassificação dos perfis e sondagens a trado
descritos. Nesta etapa, foram empregados como
representativos de unidades taxonômicas, perfis
descritos nos demais município da fase I dos estudos.
A partir desses ajustes, associado com os dados de
altimetria e de declividade foram realizados os
delineamentos finais de solos, representados por
unidades de mapeamento, e elaborada a legenda final do
mapa de solos, considerando até o quinto nível do
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa,
2006).
3.4. Procedimentos de laboratório
As amostras de solos foram coletadas e analisadas
nos laboratórios da Embrapa Solos, conforme os métodos
constantes em Embrapa (1997). Para tal, procedeu-se o
preparo das amostras, que consiste na separação, por
15
destorroamento e tamisação, das frações terra fina
(material que passa na peneira de 2 mm de malha), e
eventuais frações de cascalho (material retido na
peneira de 2 mm) e calhaus (material retido na peneira
de malha de 20 mm), para determinação da proporção
destas frações.
As determinações analíticas foram efetuadas na
terra fina seca ao ar (TFSA), passadas em peneira de 20
cm de diâmetro e malha de 2 mm. Os resultados obtidos
para as amostras foram multiplicados pelos respectivos
fatores de umidade para expressar os valores a 105oC
(terra fina seca em estuda – TFSE).
Foram os seguintes procedimentos analíticos adotados:
3.4.1. Análises físicas
Granulometria: empregou-se NaOH 4% como dispersante
e agitação em alta rotação por 15 minutos: areia grossa
(0,2 - 2 mm) e areia fina (0,05 - 0,2 mm) foram obtidas
por tamização; argila (< 0,002 mm) determinada por
sedimentação pelo método da pipeta; o silte (0,002 -
0,05 mm), obtido por diferença entre as frações areia e
argila. Pelo mesmo procedimento, com substituição do
dispersante químico por água destilada, determinou-se o
teor de argila dispersa em água.
Densidade do solo: utilizou-se o método dos anéis
de Kopecky (volume interno de 50cm3) e Uhland (volume
interno de 100cm3). Esses procedimentos foram efetuados
apenas nas coletas em trincheiras. Todos os horizontes
de todos os perfis foram coletados com anéis de Kopeck,
retirados em duplicata para cada horizonte. A coleta dos
anéis de Uhland (também retirados em duplicata) deu-se,
em geral, apenas nos dois primeiros horizontes
superficiais e em um horizonte diagnóstico
subsuperficial, a fim de proceder à determinação das
constantes hídricas (umidade na capacidade de campo e no
ponto de murcha permanente e água disponível), macro e
microporosidade, e densidade do solo.
16
Densidade das partículas: determinação do volume de
álcool necessário para completar a capacidade de um
balão volumétrico, contendo solo seco em estufa. Foi
determinada apenas nas amostras de horizontes obtidas
com os anéis de Uhland.
Umidade obtida no aparelho Extrator de Richards:
amostras indeformadas de solo acondicionadas em anéis de
Uhland foram previamente revestidas com membrana,
saturadas e submetidas a uma determinada pressão, até
atingir a drenagem máxima da água contida nos seus
poros, correspondendo à pressão aplicada. Determina-se,
então, a umidade da amostra. As tensões aplicadas foram:
0,0066; 0,01; 0,03; 0,1; 0,5; 1,5 MPa.
Porosidade total: a obtenção da porosidade total do
solo ocupado por água e/ou ar é determinada pela
seguinte equação: Porosidade total = 100 (a – b) / a,
onde:
a = densidade da partícula
b = densidade do solo
A determinação do volume de macro e micro poros
contidos nas amostras se deu naquelas obtidas com anéis
de Uhland, saturadas e colocadas sob mesa de tensão, que
retira a água dos macroporos (poros com θ • 0,05mm).
3.4.2. Análises químicas
Constaram as análises de rotina e ataque sulfúrico.
3.4.2.1. Análises pedológicas de rotina
Os valores de pH em água e em KCl 1N foram medidos
com eletrodo de vidro, em suspensão solo-líquido na
proporção 1:2,5; o conteúdo de carbono (C) orgânico foi
determinado por oxidação da matéria orgânica por
bicromato de potássio 0,4 N em meio sulfúrico e
titulação por sulfato ferroso amoniacal 0,1N. Fósforo
assimilável foi extraído com solução de HCl 0,05 N e
H2SO4 0,025 N (Melhich I - North Carolina) e dosado
colorimetricamente pela redução do complexo
fosfomolíbdico com ácido ascórbico, em presença de sal
17
de bismuto. Com solução de KCl 1 N na proporção 1:20
foram extraídos cálcio (Ca++) e magnésio (Mg++)
trocáveis e alumínio (Al+++) extraível. Numa mesma
alíquota, após a determinação do Al por titulação da
acidez com NaOH 0,025 N, foram determinados Ca e Mg, com
solução de EDTA 0,0125 M, e em outra somente Ca.
Finalmente, os elementos Ca, Mg e Al extraível foram
determinados em espectrofotômetro de absorção atômica.
Potássio (K+) e sódio (Na+) trocáveis foram extraídos
com HCl 0,05 N na proporção 1:10 e determinados por
fotometria de chama, e a acidez potencial ou extraível
(H++Al+++) por titulação com solução de NaOH 0,0606 N,
após extração com solução de acetato de cálcio 1 N
ajustada a pH 7, na proporção 1:15.
3.4.2.2. Ataque sulfúrico
Para as determinações SiO2, Al2O3, Fe2O3, TiO2 e
P2O5 através da digestão sulfúrica foi utilizada a
metodologia preconizada por Vettori (1969), com
adaptações sugeridas por EMBRAPA (1979). Essa
metodologia pressupõe que somente minerais secundários
(argilominerais) são dissolvidos. Sendo assim, os
valores dos elementos obtidos são próximos aos da fração
argila dos solos.
3.5.Representação cartográfica:obtenção do mapa de solos
A partir do modelo solo-paisagem, do mapeamento
preliminar de solos e dos pontos observados em campo
(perfis, amostras extras e observações de campos) foram
realizados os ajustes no delineamento preliminar
realizado sobre o mapa planialtimétrico da área. Com
base nestas informações, associado à classificação da
área de estudos em classes de declividade pelo modelo
digital de elevação, procedeu-se a delimitação das
unidades de mapeamento. Nesta etapa do trabalho
utilizou-se do software de geoprocessamento ArcView 3.2a
de Environmental Systems Reserch Institute (ESRI).
Dois tipos de unidades de mapeamento foram
estabelecidos: unidade simples, na qual ocorre uma única
18
classe de solo; e unidade composta, na qual ocorrem duas
classes ou componentes, que, na escala deste
levantamento podem apresentar morfologia e propriedades
muito diferenciadas e com respostas distintas às
práticas de uso e manejo.
A seguir, são citados os critérios adotados para a
individualização das classes de solo da área estudada,
conforme estabelecido em Embrapa (2006). Como critério
adicional para distinção de unidades de mapeamento foram
adotadas as fases de vegetação e de relevo, visando
prover mais informações sobre as condições ambientais da
área.
3.6. Critérios para o estabelecimento das classes de
solos.
Atributos Diagnósticos
Material orgânico – Refere-se ao material do solo
constituído por quantidades expressivas de compostos
orgânicos, que impõem preponderância de suas
propriedades sobre os constituintes minerais
caracterizado por conteúdos de carbono (C) iguais ou
superiores a 120 g/kg, ou que satisfaçam à equação: C ≥
80 + 0,067 x teor de argila (g/kg).
Material mineral – Refere-se a material de solo
constituído essencialmente por compostos inorgânicos, em
graus variáveis de intemperização, misturados o material
orgânico em proporções variadas, porém em quantidades
inferiores às especificadas para a constituição de
material orgânico.
Soma de bases - Soma de Ca++, Mg++, Na+ e K+. É fundamental
para o cálculo de T e V, mostrados a seguir. A soma de
bases dá a medida da disponibilidade de Ca++, Mg++, Na+ e
K+ e do grau de nocividade do Na+ nos solos.
Capacidade de troca de cátions (T)– Soma de bases e
acidez extraível. Expressa a quantidade de cátions
necessários para o balanceamento de cargas das argilas e
mede a capacidade de absorção e retenção de cátions dos
19
solos. São utilizadas nos estudos de fertilidade,
nutrição de plantas, gênese e classificação dos solos.
Percentagem de saturação por bases (V)– Cálculo da
proporção de bases extraíveis em relação à capacidade de
troca de cátions (V = 100 x S / T). É amplamente
utilizada em classificação de solos, na definição e
conceituação de horizontes diagnósticos e classes de
solos, bem como nas interpretações para fins agrícolas.
O valor de V determina os caracteres distrófico e
eutrófico. Distrófico especifica solos com saturação por
bases inferior a 50%; eutrófico, solos com saturação por
bases igual ou superior a 50%; ambos avaliados no
horizonte B (ou no horizonte C quando inexiste o B), ou
ainda, no horizonte superficial de algumas classes de
solos;
Percentagem de Saturação por alumínio (m) – Refere-se à
proporção de alumínio trocável em relação à soma de
bases, que quando maior ou igual a 50%, é considerada na
distinção de classes em quinto nível categórico no
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, indicada
pelo termo álico.
Caráter alumínico – refere-se à condição em que os
materiais constitutivos do solo se encontram em estado
dessaturado e caracterizado por teor de alumínio
extraível • 4 cmolc/kg de solo, além de apresentar
saturação por alumínio • 50% e/ou saturação por bases <
50%.
Percentagem de saturação por sódio – Cálculo da
proporção de Na+ extraível em relação à capacidade de
troca de cátions (Sat. por Na=100 x Na+ / T). Importante
para a classificação de solos e interpretações para fins
agrícolas.
Acidez potencial ou extraível – Determinada por dois
componentes: hidrogênio (H+) e alumínio (Al+++), obtidos
por acetato de cálcio. A acidez extraível aumenta
proporcionalmente com o grau de intemperismo do solo e a
lixiviação em climas quentes e úmidos.
20
Atividade da fração argila – Refere-se à capacidade de
troca de cátions (T) correspondente à fração argila,
calculada pela expressão T x 1000 / g/kg de argila.
Atividade alta designa valor igual ou superior a 27
cmolc/kg de argila e atividade baixa, valor inferior a
esse, sem correção para carbono. Este critério é
considerado em pertinência ao horizonte B, ou ao C
quando não existir B e não se aplica a materiais de solo
das classes texturais areia e areia franca.
Grau de floculação – Relação entre a argila naturalmente
dispersa e a argila total obtida após dispersão. Indica
a proporção da fração argila que se encontra floculada,
informando sobre o grau de estabilidade dos agregados. É
obtida pela seguinte fórmula:
Grau de floculação = 100 (a – b) / a, onde
a = argila total
b = argila dispersa em água
Relação sílica/alumínio e sílica/sesquióxidos - As
relações moleculares Ki (SiO2/Al2O3) e Kr (SiO2/Al2O3
+Fe2O3) são utilizadas para separar solos cauliníticos
(Ki > 0,75 e Kr > 0,75) e oxídicos (Kr ≤ 0,75). Tanto os
teores dos elementos obtidos por ataque sulfúrico, como
as relações moleculares Ki e Kr são utilizadas no
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos para
estabelecimento de limites de classes e na avaliação do
grau de intemperismo químico dos solos. Correlacionam-
se, para fins taxonômicos, com o grau de evolução dos
solos (Ki e Kr) e com os processos pedogenéticos
predominantes em diversas classes.
Textura - empregada na distinção de classes em quinto
nível categórico, refere-se à composição granulométrica
da fração terra fina, representada pelos grupamentos de
classes texturais, conforme se segue:
Textura arenosa - compreende composições granulométricas
que correspondem às classes texturais areia e areia
franca, ou seja, que satisfazem à equação:
21
teor de areia – teor de argila > 700 g/kg;
Textura média - compreende composições granulométricas
com menos de 350 g/kg de argila e mais de 150 g/kg de
areia, excluídas as classes texturais areia e areia
franca;
Textura argilosa - compreende composições
granulométricas com 350 a 600 g/kg de argila;
Textura muito argilosa - compreende composições
granulométricas com mais de 600 g/kg de argila;
Textura siltosa - compreende composições granulométricas
com menos de 350 g/kg de argila e menos de 150 g/kg de
areia.
Para indicar a variação de textura em profundidade
no perfil, a qualificação textural é geralmente expressa
na forma de fração, exceto para algumas classes de solos
(Latossolos, por exemplo).
Horizonte diagnóstico superficial
Horizonte A moderado – É um horizonte mineral,
superficial, com conteúdo de carbono variável e
características que expressam um grau de desenvolvimento
intermediário entre os outros tipos de horizonte A.
Apresenta requisitos de cor ou espessura insuficientes
para caracterizar outros tipos de horizontes, como A
chernozêmico ou A proeminente, por exemplo, diferindo
também do horizonte A fraco seja por sua estrutura, mais
desenvolvida, ou pelos conteúdos de carbono superiores a
6 g/kg, ou ainda, pela presença de cores mais escuras
(valor < 4, quando úmido, ou croma < 6, quando seco).
Horizonte A proeminente - Constitui horizonte
superficial relativamente espesso (com pelo menos 18 cm
de espessura – a menos que a ele siga um contato lítico,
quando deve ter pelo menos 10 cm – e com 1/3 da
espessura do solum, ou 25 cm se este tiver mais de 75
cm); com estrutura suficientemente desenvolvida para não
ser simultaneamente maciço e duro, ou mais coeso, quando
seco, ou constituído por prismas maiores que 30 cm;
22
escuro (croma úmido inferior a 3,5 e valores mais
escuros que 3,5 quando úmido e que 5,5 quando seco); com
saturação por bases (V) inferior a 65% e conteúdo de
carbono igual ou superior a 6,0 g/kg.
Horizonte A chernozêmico – Difere do A proeminente pela
maior saturação por bases, que deve ser superior a 65%.
Horizontes diagnósticos subsuperficiais
Horizonte B incipiente– Trata-se de um horizonte
superficial, subjacente ao A, Ap, ou AB, que sofreu
alteração física e química em grau não muito avançado,
porém o suficiente para o desenvolvimento de cor ou de
estrutura, e no qual mais da metade do volume de todos
os suborizontes não deve consistir em estrutura de rocha
original. Para ser diagnóstico, tal horizonte deve ter
no mínimo 10cm de espessura e apresentar, em termos
gerais, as seguintes características:
- dominância de cores brunadas, amareladas e
avermelhadas, com ou sem mosqueados ou cores
acinzentadas com mosqueados, resultantes da segregação
de óxidos de ferro;
- textura do horizonte B é franco-arenosa ou mais fina;
- desenvolvimento de estrutura do solo, ou ausência da
estrutura da rocha original em 50% ou mais do seu
volume;
- evidências de alteração através de uma ou mais das
seguintes formas:
- teor de argila mais elevado ou cromas mais fortes ou
matiz mais vermelho do que o horizonte subjacente;
percentagem de argila menor, igual ou pouco maior que a
do horizonte A, desde que não satisfaça os resquisitos
para horizonte B textural;
- evidência de remoção de carbonatos, refletida
particularmente por ter um conteúdo de carbonato mais
baixo do que o horizonte de acumulação de carbonatos; se
todos os fragmentos grosseiros no horizonte subjacente
estão completamente revestidos com calcário, alguns
23
fragmentos no horizonte B incipiente encontram-se
parcialmente livres de revestimentos; se os fragmentos
grosseiros no horizonte subjacente estão cobertos na
parte basal, aqueles no horizonte B devem ser livres de
revestimentos.
Horizonte glei– É um horizonte mineral, subsuperficial
ou eventualmente superficial, com espessura mínima de 15
cm cujas características de cor refletem a prevalência
de processos de redução, com ou sem segregação de ferro,
em decorrência de saturação por água durante algum
período ou o ano todo. Quando úmido, apresenta em 95% ou
mais da matriz do horizonte, ou das faces dos elementos
estruturais, cores neutras (N) ou mais azuis que 10Y, ou
se os valores forem menores que 4 os cromas são menores
ou iguais a 1, ou para valores maiores ou iguais a 4 os
cromas são iguais ou inferiores a 2 (para matiz 10YR ou
mais amarelo é admitido croma 3, desde que diminua no
horizonte seguinte); ou a presença de ferro reduzido
seja evidenciada pela forte coloração azul-escura
desenvolvida com o ferricianeto de potássio ou pela cor
vermelha intensa desenvolvida pelo alfa, alfa dipiridil.
O horizonte glei pode corresponder a horizonte B, C, A,
ou E.
Horizonte B textural– É um horizonte mineral
subsuperficial com textura franco-arenosa ou mais fina,
onde houve incremento de argila, desde que não
exclusivamente por descontinuidade litológica. Assim, o
conteúdo de argila do horizonte B textural é maior que o
do horizonte A e pode, ou não, ser maior que o do
horizonte C. Critérios diagnósticos, como relação
textural B/A (média do teor de argila dos suborizontes
B, dividido pela média do teor de argila dos
suborizontes A, presença ou ausência de cerosidade e
estruturação do horizonte, analisada simultaneamente no
perfil, são utilizados tanto para identificação do
horizonte B textural como para sua separação dos demais
horizontes diagnósticos. Em geral, ou apresentam elevado
gradiente textural B/A (1,5; 1,7 ou 1,8 conforme textura
24
do horizonte superficial), podendo ou não se apresentar
bem estruturado, ou há pouco expressão do gradiente,
desde que o horizonte B seja bem estruturado e manifeste
forte cerosidade na superfície de seus agregados
estruturais.
Horizonte B latossólico- Horizonte mineral
subsuperficial, com espessura mínima de 50cm, cujos
constituintes evidenciam avançado estágio de
intemperização, caracterizado pela presença de
argilominerais do tipo 1:1 e minerais altamente
insolúveis tais como quartzo na fração areia, e de
óxidos de ferro e alumínio. Caracteriza-se também pela
ausência virtual de minerais primários facilmente
intemperizáveis e de argilominerais do tipo 2:1.
Horizonte B nítico- Horizonte mineral subsuperficial,
não hidromórfico, de textura argilosa ou muito argilosa,
sem incremento de argila do horizonte superficial para o
subsuperficial ou com pequeno incremento, traduzindo
relação textural B/A sempre inferior a 1,5. São
caracterizados ordinariamente pela presença de
argilominerais do tipo 1:1 ou caráter alítico. Esse
horizonte apresenta comumente estrutura muito bem
desenvolvida, bem como apresenta superfícies reluzentes
dos agregados, característica descrita em campo como
cerosidade.
3.7. Critérios para distinção das fases de mapeamento
O critério de fases tem como objetivo fornecer
informações adicionais sobre as condições ambientais,
assim como chamar a atenção para características
relevantes do solo ou do ambiente, porém, não
contempladas pelos critérios de ordenamento taxonômico,
de forma a subsidiar as interpretações sobre o potencial
de uso das terras.
3.7.1 – Fases de Relevo
São as seguintes fases relevo, subdivididas segundo os
critérios de declividade:
25
Plano: superfície de topografia horizontal, onde os
desnivelamento é muito pequeno, com declividades
variáveis de 0 a 3%;
Suave ondulado: superfície de topografia pouco
movimentada, constituída por conjuntos de colinas
(elevações de altitudes relativas até 100m), apresentando
declives suaves, predominantemente variáveis entre 3 e
8%;
Ondulado: superfície de topografia pouco movimentada,
constituída por conjunto de colinas, apresentando
declives moderados, predominantemente variáveis de 8 a
20%;
Forte ondulado: superfície de topografia pouco
movimentada, formada por morros (elevações de 100 a 200m
de altitudes relativas) e, raramente, colinas, com
declives fortes, predominantemente variáveis de 20 a 45%;
Montanhoso: superfície de topografia vigorosa, com
predomínio de formas acidentadas usualmente constituída
por morros, montanhas e maciços montanhosos, apresentando
desnivelamentos relativamente grandes (superiores a 200
metros) e declives fortes ou muito fortes,
predominantemente variáveis de 45 a 75%;
Escarpado: Superfícies muito íngremes, com vertentes
dedeclives muito fortes, que ultrapassam 75%.
3.7.2 – Fases de Vegetação
As fases de vegetação expressam a vegetação primária e
são fortemente correlacionadas com o clima e com as
propriedades do solo. São empregadas para facilitar as
inferências sobre as variações estacionais de umidade
dos solos, uma vez que a vegetação primária reflete as
diferenças climáticas imperantes nas diversas condições
de ocorrência dos solos. Essas distinções assumem
amplas implicações, uma vez que, possibilitam o
estabelecimento de relações entre unidades de solo e sua
aptidão agrícola e ecológica (EMBRAPA, 2006). São as
seguintes as fases de vegetação empregadas no mapeamento
26
do município de Dois Irmãos do Buriti: cerrado tropical
subcaducifólio, cerradão tropical subcaducifólio,
floresta tropical subcaducifólia, vereda tropical, campo
higrófilo de várzea e zonas de transição.
4.RESULTADOS
O levantamento de solos do município de Dois Irmãos do
Buriti (figura ) identificou unidades taxonômicas
representadas em 51 unidades de mapeamento de acordo com o
quinto nível de classificação do Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos (Embrapa, 2006).
27
Figura1: Mapa de Solos do município de Dois Irmãos do Buriti-MS.
4.1 - UNIDADES TAXONÔMICAS – Município de Dois Irmãos do
Buriti
Dentre as 13 ordens existentes no Sistema Taxonômico
Brasileiro 9 foram identificadas no município de Dois
Irmãos do Buriti-MS. Dentre essas, 13 unidades taxonômicas
de quarto nível aparecem listadas a seguir:
4.1.1- ARGISSOLO VERMELHO
• ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico e latossólico
• ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico
• ARGISSOLO VERMELHO Distrófico latossólico
• ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico nitossólico média/argilosa
4.1.2- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
• ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico abrúptico e típico
• ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico
• ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico latossólico
• ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico
4.1.3- CAMBISSOLO HÁPLICO Tb
• CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico
• CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico
• CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico e Distrófico léptico
4.1.4- CHERNOSSOLO ARGILÚVICO
• CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico típico
• CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Férrico saprolítico
4.1.5- GLEISSOLO HÁPLICO
• GLEISSOLO HÁPLICO Alítico argissólico
• GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico
• GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico
• GLEISSOLO HÁPLICO Ta e Tb Distrófico típico
• GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico
4.1.6- GLEISSOLO MELÂNICO
• GLEISSOLO MELÂNICO Ta Eutrófico chernossólico
28
4.1.7- LATOSSOLO VERMELHO
• LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico e típico
• LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico
• LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico e psamítico
• LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico
• LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico
• LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico
• LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico e Distroférrico típico
4.1.8- LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
• LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico arênico
4.1.9- NEOSSOLO LITÓLICO
• NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico
• NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico
• NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico
• NEOSSOLO LITÓLICO Chernossólico típico
• NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico
4.1.10- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
• NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Hidromórfico
• NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Hidromórfico típico
• NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico
• NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico
• NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico
4.1.11- NEOSSOLO REGOLÍTICO
• NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico léptico e típico
• NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico e Eutrófico léptico e típico
4.1.12- NITOSSOLO VERMELHO
• NITOSSOLO VERMELHO Distrófico latossólico
• NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico chernossólico e latossólico
• NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico chernossólico latossólico
4.1.13- PLINTOSSOLO HÁPLICO
• PLINTOSSOLO HÁPLICO Distrófico e Eutrófico típico
• PLINTOSSOLO HÁPLICO Eutrófico típico
4.1.14- VERTISSOLO EBÂNICO Órtico chernossólico
29
• VERTISSOLO EBÂNICO Órtico chernossólico
4.1.15- AFLORAMENTOS DE ROCHA
• AFLORAMENTOS DE ROCHA
4.2 – LEGENDA DO MAPA DE SOLOS
No levantamento de solos do município de Dois Irmãos
do Buriti foram identificadas e cartografadas unidades de
mapeamento, compostas de uma única unidade taxonômica ou
por uma associação de duas ou mais unidades. A seguir é
apresentada a legenda do Mapa de Solos do Município de Dois
Irmãos do Buriti.
4.2.1 – LEGENDA DO MAPA DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE DOIS
IRMÃOS DO BURITI
PVd1- ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico e latossólico, A
fraco, fase relevo suave ondulado e plano + LATOSSOLO
VERMELHO Distrófico argissólico e típico, A moderado, fase
relevo suave ondulado, ambos textura média + NEOSSOLO
QUARTZARÊNICO Órtico típico, A moderado, fase relevo plano
e suave ondulado, todos fase cerradão tropical
subcaducifólio
PVd2- ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura
arenosa/média + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, ambos
fase relevo plano e suave ondulado + LATOSSOLO VERMELHO
Distrófico argissólico e típico, textura média, fase
relevo suave ondulado, todos A moderado, fase cerradão
tropical subcaducifólio.
PVAd1- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico abrúptico e
típico, textura média/argilosa, fase relevo suave
ondulado/plano e suave ondulado/ondulado + LATOSSOLO
VERMELHO Distrófico típico, textura média, fase relevo
plano e suave ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico
típico, textura média cascalhenta, fase relevo suave
ondulado e ondulado, todos A moderado, fase cerradão
tropical subcaducifólio.
30
PVAd2- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico,
textura arenosa/média, fase cerradão tropical
subcaducifólio + GLEISSOLO HÁPLICO Alítico argissólico,
textura média, fase cerradão tropical de várzea, ambos fase
relevo plano + PLINTOSSOLO HÁPLICO Distrófico e Eutrófico
típico, textura arenosa/média cascalhenta, fase campo
hidrófilo de várzea, fase relevo suave ondulado e plano,
todos A moderado.
PVAd3- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico latossólico,
textura média, fase relevo suave ondulado/ondulado e
plano/suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO Distrófico
latossólico, textura arenosa/média, relevo suave ondulado e
plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico,
fase relevo suave ondulado e ondulado, todos A moderado,
fase cerradão tropical subcaducifólio.
PVAd4- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico latossólico,
textura média, fase cerradão tropical subcaducifólio, fase
relevo suave ondulado/ondulado e plano/suave ondulado +
GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico, textura indiscriminada,
fase cerradão de várzea, fase relevo plano + PLINTOSSOLO
HÁPLICO Distrófico e Eutrófico típico, textura
arenosa/média cascalhenta, fase campo hidrófilo de várzea,
relevo suave ondulado, todos A moderado.
CXbd- CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico, textura
média + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico, ambos A fraco,
fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado e
suave ondulado + GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico,
textura indiscriminado, fase cerradão tropical de várzea,
relevo plano
MTo- CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico típico, textura
argilosa, fase relevo ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO
Chernossólico típico, textura média cascalhenta, fase
relevo suave ondulado, substrato basalto, ambos A moderado,
fase floresta tropical caducifólia.
GMve- GLEISSOLO MELÂNICO Ta Eutrófico chernossólico,
textura argilosa, fase cerradão tropical de várzea +
GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, textura
31
indiscriminada, A moderado, fase floresta caducifólia de
várzea, ambos fase relevo plano.
GXbd1- GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, fase
cerradão tropical de várzea, textura indiscriminado, relevo
plano + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico,
textura arenosa/média + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico
típico, ambos fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo
plano e suave ondulado, todos A moderado.
GXbd2- GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico, textura
indiscriminada, fase floresta tropical caducifólia de
várzea, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico
e latossólico, fase cerradão tropical subcaducifólio,
relevo plano e suave ondulado, ambos A moderado.
GXbd3- GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico, textura
indiscriminada, fase floresta caducifólia de várzea, relevo
plano.
GXvd1- GLEISSOLO HÁPLICO Ta e Tb Distrófico típico, textura
indiscriminada, A moderado, fase campo hidrófilo de várzea,
relevo plano.
GXvd2- GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura
indiscriminada, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
Hidromórfico, ambos fase campo hidrófilo de várzea +
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, fase cerradão
tropical subcaducifólio/floresta tropical subcaducifólia,
ambos relevo plano e suave ondulado, todos A moderado.
GXve- GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, textura
arenosa/média, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
Hidromórfico típico, relevo plano e suave ondulado, fase
floresta caducifólia de várzea + PLINTOSSOLO HÁPLICO
Eutrófico típico, textura arenosa/média cascalhenta, fase
campo hidrófilo de várzea, relevo suave ondulado, todos A
moderado.
LVd1- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura média,
A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo
plano
32
LVd2- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico e psamítico,
textura média, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico
típico e latossólico, relevo suave ondulado, ambos A
moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio.
LVd3- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico, textura
média arenosa/média, fase relevo plano e suave ondulado +
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase
relevo suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO Distrófico
latossólico, textura média, fase relevo plano, todos A
moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio.
LVd4- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico, textura
média arenosa/média, fase relevo plano e suave ondulado +
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico textura
arenosa/média, fase relevo suave ondulado e plano +
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase
relevo suave ondulado, todos A moderado, fase cerradão
tropical subcaducifólio.
LVd5- LATOSSOLO VERMELHO Distófico típico, textura média,
fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo suave
ondulado + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Hidromórfico típico, A
moderado, fase campo hidrófilo de várzea, relevo plano +
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, fase cerradão
tropical subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado +
GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura
indiscriminado, fase cerradão tropical de várzea, relevo
plano, todos A moderado.
LVd6- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico + ARGISSOLO
VERMELHO Distrófico latossólico, ambos textura média, A
moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo
plano.
LVd7- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura
média/argilosa, A moderado, fase cerrado tropical
subcaducifólio, relevo plano.
LVd8- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura
média/argilosa, A moderado, fase cerrado tropical
subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado.
33
LVd9- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico e psamítico,
textura média, fase relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
Órtico típico e latossólico, fase relevo suave ondulado,
ambos fase cerradão tropical subcaducifólio + GLEISSOLO
HÁPLICO Alítico argissólico, textura média, fase cerradão
tropical de várzea, relevo plano, todos A moderado.
LVd10- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico e psamítico,
textura média, fase relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO
Órtico típico e latossólico, fase relevo suave ondulado +
ARGISSOLO VERMELHO Distrófico latossólico, textura
arenosa/média, fase relevo plano, todos A moderado, fase
cerradão tropical subcaducifólio.
LVdf1- LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico
típico, textura muito argilosa e argilosa, A moderado, fase
floresta tropical caducifólia/cerradão, relevo plano e
suave ondulado.
LVdf2- LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico, textura
argilosa + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico, textura
argilosa, ambos fase relevo plano e suave ondulado +
ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico nitossólico média/argilosa,
fase relevo suave ondulado, todos A moderado, fase cerradão
tropical subcaducifólio.
LVdf3- LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico, textura
argilosa, fase relevo plano e suave ondulado + NEOSSOLO
LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico, textura média e
argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado e suave
ondulado, ambos fase cerradão tropical subcaducifólio +
GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, textura
arenosa/média, fase floresta caducifólia de várzea, relevo
plano, todos A moderado.
LVdf4- LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico
típico, textura muito argilosa e argilosa, fase floresta
tropical caducifólia/cerradão, relevo plano e suave
ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura
média e argilosa pouco cascalhenta, fase relevo ondulado e
suave ondulado + NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico léptico e
típico, textura média muito cascalhenta e média, fase
34
relevo ondulado e suave ondulado, ambos fase cerradão
tropical subcaducifólio, todos A moderado
LVef- LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico e Distroférrico
típico, textura muito argilosa e argilosa, fase floresta
tropical caducifólia/cerradão, relevo suave ondulado e
plano + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura
argilosa cascalhenta, fase cerradão tropical
subcaducifólio, relevo suave ondulado e ondulado, ambos A
moderado
RLd1- NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico, textura
indiscriminada, A moderado, fase cerrado tropical
subcaducifólio, relevo forte ondulado e escarpadado +
AFLORAMENTOS DE ROCHA + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Distrófico típico, textura indiscriminada, fase floresta
tropical caducifólia, relevo ondulado e forte ondulado +
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico, textura média,
fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo ondulado,
ambos A moderado.
RLd2- NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico, textura
indiscriminada, fase relevo ondulado a montanhoso +
ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico, textura
arenosa/média, fase relevo ondulado e suave ondulado +
NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico, fase relevo suave ondulado,
todos A moderado, fase cerrado tropical subcaducifólio.
RLe1- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico média
e argilosa cascalhenta, fase relevo forte ondulado/ondulado
e montanhoso/escarpado + NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico e
Eutrófico léptico e típico, textura média e argilosa
cascalhenta, ambos A moderado + CHERNOSSOLO ARGILÚVICO
Férrico saprolítico textura argilosa/muito argilosa, ambos
fase relevo forte ondulado e ondulado todos fase cerradão
tropical subcaducifólio + AFLORAMENTOS DE ROCHA
RLe2- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico,
textura média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado
e suave ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico,
textura média, fase relevo ondulado, ambos A moderado, fase
cerradão tropical subcaducifólio + NITOSSOLO VERMELHO
35
Distroférrico chernossólico latossólico, textura argilosa +
CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Férrico saprolítico, textura
argilosa/muito argilosa ambos fase floresta tropical
subcaducifólia, relevo suave ondulado.
RLe3- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico,
textura média e argilosa cascalhenta, fase relevo suave
ondulado e plano + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e
Eutroférrico típico, textura muito argilosa e argilosa,
fase relevo plano e suave ondulado ambos A moderado +
NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico chernossólico latossólico,
textura argilosa, fase relevo suave ondulado e plano, todos
fase floresta tropical subcaducifólia.
RLe4- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico, típico
média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado e forte
ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico, textura
média, fase relevo ondulado, ambos A moderado, fase
cerradão tropical subcaducifólio + NITOSSOLO VERMELHO
Distroférrico chernossólico latossólico, textura argilosa,
fase relevo suave ondulado + LATOSSOLO VERMELHO
Distroférrico e Eutroférrico típico, textura muito argilosa
e argilosa, A moderado, fase relevo plano e suave ondulado,
ambos fase floresta tropical subcaducifólia.
RLe5- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico,
textura média e argilosa, cascalhenta, A moderado, fase
cerradão tropical subcaducifólio, relevo forte ondulado e
ondulado + AFLORAMENTOS DE ROCHA.
RLe6- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico, típico
média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado e suave
ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico, textura
média, fase relevo ondulado, ambos A moderado, fase
cerradão tropical subcaducifólio + NITOSSOLO VERMELHO
Distroférrico chernossólico latossólico, textura argilosa,
fase relevo suave ondulado + LATOSSOLO VERMELHO
Distroférrico e Eutroférrico típico, textura muito argilosa
e argilosa, A moderado, fase relevo plano e suave ondulado,
ambos fase floresta tropical subcaducifólia.
36
RLe7- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura média
pouco cascalhenta, fase relevo suave ondulado e plano +
NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico léptico e típico, textura
média muito cascalhenta e média + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb
Eutrófico léptico, textura média, ambos fase relevo suave
ondulado e ondulado + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e
Eutroférrico típico, textura média e argilosa, fase relevo
suave ondulado e plano, todos A moderado, fase cerradão
tropical subcaducifólio.
RLe8- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura média
pouco cascalhenta, fase relevo plano e suave ondulado +
NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico léptico e típico, textura
média muito cascalhenta e média, fase relevo suave
ondulado, ambos fase cerradão tropical subcaducifólio +
GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, textura
arenosa/média, fase floresta caducifólia de várzea, relevo
plano, todos A moderado.
RLe9- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico,
textura média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado
e forte ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico e
Distrófico léptico, textura média, fase relevo ondulado
ambos A moderado + CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico típico,
textura média, fase relevo ondulado e suave ondulado +
LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico
textura muito argilosa e argilosa, A moderado, fase relevo
plano e suave ondulado, todos fase cerradão tropical
subcaducifólio.
RLe10- NEOSSOLO LITÓLICO Chernossólico típico, textura
média cascalhenta, fase floresta tropical caducifólia,
relevo suave ondulado substrato basalto.
RQo1- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico,
fase cerrado tropical subcaducifólio + LATOSSOLO VERMELHO-
AMARELO Distrófico arênico, fase floresta tropical
caducifólia, ambos A moderado, fase relevo suave ondulado e
plano.
RQo2- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A moderado,
fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano.
37
RQo3- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico,
fase relevo suave ondulado e plano + LATOSSOLO VERMELHO
Distrófico argissólico, textura arenosa/média, fase relevo
plano e suave ondulado, ambos A moderado, fase cerradão
tropical subcaducifólio.
RQo4- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A moderado,
fase floresta tropical caducifólia, relevo suave ondulado e
plano.
RQo5- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, fase cerradão
tropical subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado +
GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico, textura indiscriminada,
fase floresta tropical caducifólia de várzea, relevo plano,
ambos A moderado.
NVd- NITOSSOLO VERMELHO Distrófico latossólico, textura
argilosa, A moderado, fase floresta tropical
subcaducifólia, relevo suave ondulado.
NVef- NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico chernossólico
latossólico, textura argilosa, fase floresta tropical
subcaducifólia, relevo plano.
VEo- VERTISSOLO EBÂNICO Órtico chernossólico, textura muito
argilosa, fase floresta tropical caducifólia (ciliar),
relevo plano.
AR- AFLORAMENTOS DE ROCHA + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e
Distrófico típico, textura média muito cascalhenta e média,
fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado e
forte ondulado.
38
5. CONCLUSÕES
A Tabela 2 apresenta a área e o percentual de
ocorrência das unidades de mapeamento do mapa de solos do
município de Dois Irmãos do Buriti.
Tabela 2- Unidades de mapeamento e áreas das unidades de mapeamento do mapa de solos de Dois Irmãos do Buriti.
Unidade de Mapeamento Área(ha) Área (km2) %
Argissolos 34194,18 341,94 14,42
PVAd1 4154,60 41,55 1,75
PVAd2 19073,55 190,74 8,04
PVAd3 2178,08 21,78 0,92
PVAd4 2353,85 23,54 0,99
PVd1 5401,58 54,02 2,28
PVd2 1032,53 10,33 0,44
Cambissolos 1259,91 12,60 0,53
CXbd 1259,91 12,60 0,53
Gleissolos 27859,69 278,60 11,74
GMve 1567,74 15,68 0,66
GXbd1 12273,60 122,74 5,17
GXbd2 312,18 3,12 0,13
GXbd3 1167,19 11,67 0,49
GXvd1 11234,20 112,34 4,74
GXvd2 355,83 3,56 0,15
GXve 948,96 9,49 0,40
Latossolos 121482,10 1214,82 51,21
LVd1 8431,34 84,31 3,55
LVd2 52021,93 520,22 21,93
LVd3 2272,93 22,73 0,96
LVd4 4725,33 47,25 1,99
LVd5 3272,66 32,73 1,38
LVd6 615,66 6,16 0,26
Unidade de Mapeamento Área(ha) Área (km2) %
LVd7 876,22 8,76 0,37
LVd8 626,10 6,26 0,26
LVd9 906,16 9,06 0,38
LVd10 15910,55 159,11 6,71
39
LVdf1 3354,85 33,55 1,41
LVdf2 25786,52 257,87 10,87
LVdf3 88,54 0,89 0,04
LVdf4 1092,94 10,93 0,46
LVef 1500,37 15,00 0,63
Chernossolos 41,76 0,42 0,02
MTo 41,76 0,42 0,02
Nitossolos 1073,31 10,73 0,45
NVd 418,02 4,18 0,18
NVe 655,29 6,55 0,28
Neossolos 50539,97 505,40 21,31
RLd1 5483,51 54,84 2,31
RLd2 3464,84 34,65 1,46
RLe1 1693,36 16,93 0,71
RLe2 8374,57 83,75 3,53
RLe3 1131,06 11,31 0,48
RLe4 4004,71 40,05 1,69
RLe5 525,33 5,25 0,22
RLe6 10791,13 107,91 4,55
RLe7 7018,40 70,18 2,96
RLe8 987,99 9,88 0,42
RLe9 2382,35 23,82 1,00
RLe10 584,39 5,84 0,25
RQo1 90,59 0,91 0,04
RQo2 64,35 0,64 0,03
RQo3 2730,56 27,31 1,15
RQo4 1070,63 10,71 0,45
RQo5 142,21 1,42 0,06
Unidade de Mapeamento Área(ha) Área (km2) %
Vertissolos 87,26 0,87 0,04
VEo 87,26 0,87 0,04
Afloramentos de Rocha 350,02 3,50 0,15
AR 350,02 3,50 0,15
Tipos de Terreno 318,85 3,19 0,07
AGUA 318,85 3,19 0,07
40
Total Geral 237207,05 2372,07 100,00
Com base no Tabela 2 apresentada acima, pode-se
identificar a grande ocorrência de unidades de mapeamento
com domínio de solos da classe dos Latossolos Vermelhos
Distróficos, e com menor ocorrência os Latossolos Vermelhos
Distroférricos os quais ocupam pouco mais de 50 % da área
total do município, o equivalente a aproximadamente
1.215,00 km2, seguido Neossolos – Litólicos e
Quartzarênicos, dos Argissolos e dos Gleissolos, que ocupam
cerca de 505, 342 e 280 km2 respectivamente.
As figuras 2 e 3 apresentadas a seguir mostram a
distribuição e ocorrência dos Latossolos Vermelhos e dos
Neossolos no município de Dois Irmãos do Buriti -MS.
42
Figura 3: Distribuição dos Neossolos no município de Dois Irmãos do Buriti -MS.
As figuras 4 e 5 a seguir apresentam a ocorrência e
distribuição das classes de solos dos Argissolos e dos
Gleissolos que ocorrem no município de Dois Irmãos do
Buriti -MS.
44
Figura 5: Distribuição e ocorrência dos Gleissolos no município de Dois Irmãos do Buriti -MS.
As demais classes de solos, representadas no mapa de
solos do município de Dois Irmãos do Buriti, apresentam
pequena ocorrência, Vertissolos(0,87km2), Chernossolos
(0,42km2), Nitossolos(10,73km2) e Cambissolos(12,60km2). A
ocorrência e a distribuição das unidades de mapeamento que
apresentam essas classes de solos como primeiro componente
de unidades de mapeamento pode ser visualizada na figura 6
a seguir.
45
Figura 6: Distribuição e ocorrência dos Vertissolos, Chernossolos, Cambissolos e Nitossolos no município de Dois Irmãos do Buriti -MS.
46
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALFONSI, R. R.; PINTO, H. S.; ZULLO JÚNIOR, J.; CORAL, G.; ASSAD, E. D.; EVANGELISTA, B. A.; LOPES, T. S. S.; MARRA, E.; BEZERRA, H. S.; HISSA, H. R.; FIGUEIREDO, A. F. de; SILVA, G. G. da; SUCHAROV, E. C.; ALVES, J.; MARTORANO, L. G.; ANDRÉ, R. G. B.; ANDRADE, W. E. B. Zoneamento Climático da Cultura do Café (Coffea arabica) no Estado do Mato Grosso do Sul. Campinas: IAC: UNICAMP; Brasília: Embrapa Cerrados; Niterói: Pesagro-Rio; Rio de Janeiro: SIMERJ: Embrapa Solos; 2002. Disponível em: http://www.cpa.unicamp.br/cafe/MS_menu.html. Acesso em: 03 nov. de 2006.
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Corrego Quati
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Cabeceira da Divisa
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Corrego Lajeadinho
Corrego Rapadura
Corrego Morcego
Cabeceira Jacutinga
Corrego Buritizinho
Corrego Rasgado
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P84
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E292E370E378
E380
E388E376
E374E394
E386E384
E382
E338
E340E390
E392
E396
E398
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E366B
E344B
E364BE360B
E358B
E356B E346B
E348B
E342BE354B
E336B
E334B E340B
E312B
E338B
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Localização do Estado de Mato Grosso do Sul no Brasil
Localização do Município de Dois Irmãosdo Buriti no Estado de Mato Grosso do Sul
Município de Dois Irmãos do Buriti
SIDROLÂNDIAMARACAJU
ANASTÁCIO
AQUIDAUANA
TERENOS
AQUIDAUANA
AUTORIA:
Enio Fraga da Silva*, Maurício Rizzato Coelho*, Fernando Cézar Saraiva do Amaral*, Silvio Barge Bhering*, Nilson Rendeiro Pereira*, Waldir de Carvalho Junior*, Mario Luiz Diamante Aglio*, Alexandre Ortega Gonçalves*, Carlos Henrique Lemos Lopes**, Antônio Carlos Borges Daniel Filho**, Cláudio Guedes de Sá Earp**, Renata S. Rodrigues***, Natália Cristina L. e Silva***
*Embrapa Solos**SEPROTUR - MS***Bolsista Embrapa Solos/ UERJ/ PUC-RJ
.Projeção Cartográfica: Universal Transversa de Mercator - UTM - Zona 21s Origem da Quilometragem: Equador e Meridiano -57 W.Gracrescida de 10.000 km e 500 km, respectivamenteDatum Horizontal: Córrego Alegre
ESCALA - 1:100.0002009
3 0 3 6 9 121,5km
Convenções CartográficasRodovias Caminho
Drenagem
# Perfis! Amostra extra
Ferrovia
Tradagem"
Legenda
LVd1- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura média, A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo plano
CAMBISSOLO HÁPLICO
NEOSSOLOS LITÓLICOS
LVd2- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico e psamítico, textura média, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, relevo suave ondulado, ambos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio. LVd3- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico, textura média arenosa/média, fase relevo plano e suave ondulado + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase relevo suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO Distrófico latossólico, textura média, fase relevo plano, todos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio. LVd4- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico, textura média arenosa/média, fase relevo plano e suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico textura arenosa/média, fase relevo suave ondulado e plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase relevo suave ondulado, todos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio. LVd5- LATOSSOLO VERMELHO Distófico típico, textura média, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Hidromórfico típico, A moderado, fase campo hidrófilo de várzea, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado + GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura indiscriminado, fase cerradão tropical de várzea, relevo plano, todos A moderado.LVd6- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico + ARGISSOLO VERMELHO Distrófico latossólico, ambos textura média, A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo plano.
RLd1- NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico, textura indiscriminada, A moderado, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo forte ondulado e escarpadado + AFLORAMENTOS DE ROCHA + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura indiscriminada, fase floresta tropical caducifólia, relevo ondulado e forte ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico, textura média, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo ondulado, ambos A moderado.
ARGISSOLOS VERMELHOSPVd1- ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico e latossólico, A fraco, fase relevo suave ondulado e plano + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico e típico, A moderado, fase relevo suave ondulado, ambos textura média + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A moderado, fase relevo plano e suave ondulado, todos fase cerradão tropical subcaducifólio.PVd2- ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura arenosa/média + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, ambos fase relevo plano e suave ondulado + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico e típico, textura média, fase relevo suave ondulado, todos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio. ARGISSOLO VERMELHO-AMARELOPVAd1- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico abrúptico e típico, textura média/argilosa, fase relevo suave ondulado/plano e suave ondulado/ondulado + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura média, fase relevo plano e suave ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico, textura média cascalhenta, fase relevo suave ondulado e ondulado, todos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio. PVAd2- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura arenosa/média, fase cerradão tropical subcaducifólio + GLEISSOLO HÁPLICO Alítico argissólico, textura média, fase cerradão tropical de várzea, ambos fase relevo plano + PLINTOSSOLO HÁPLICO Distrófico e Eutrófico típico, textura arenosa/média cascalhenta, fase campo hidrófilo de várzea, fase relevo suave ondulado e plano, todos A moderado.PVAd3- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico latossólico, textura média, fase relevo suave ondulado/ondulado e plano/suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO Distrófico latossólico, textura arenosa/média, relevo suave ondulado e plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase relevo suave ondulado e ondulado, todos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio. PVAd4- ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico latossólico, textura média, fase cerradão tropical subcaducifólio, fase relevo suave ondulado/ondulado e plano/suave ondulado + GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico, textura indiscriminada, fase cerradão de várzea, fase relevo plano + PLINTOSSOLO HÁPLICO Distrófico e Eutrófico típico, textura arenosa/média cascalhenta, fase campo hidrófilo de várzea, relevo suave ondulado, todos A moderado.
CXbd- CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico, textura média + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico, ambos A fraco, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado e suave ondulado + GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura indiscriminado, fase cerradão de várzea, relevo plano.
GLEISSOLOS HÁPLICOSGXbd1- GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, fase cerradão tropical de várzea, textura indiscriminado, relevo plano + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico, textura arenosa/média + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, ambos fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado, todos A moderadoGXbd2- GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico, textura indiscriminada, fase floresta tropical caducifólia de várzea, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado, ambos A moderado.
LATOSSOLOS VERMELHOS
RLd2- NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico, textura indiscriminada, fase relevo ondulado a montanhoso + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico, textura arenosa/média, fase relevo ondulado e suave ondulado + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico, fase relevo suave ondulado, todos A moderado, fase cerrado tropical subcaducifólio.RLe1- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico média e argilosa cascalhenta, fase relevo forte ondulado/ondulado e montanhoso/escarpado + NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico e Eutrófico léptico e típico, textura média e argilosa cascalhenta, ambos A moderado + CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Férrico saprolítico textura argilosa/muito argilosa, ambos fase relevo forte ondulado e ondulado todos fase cerradão tropical subcaducifólio + AFLORAMENTOS DE ROCHA RLe2- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico, textura média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado e suave ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico, textura média, fase relevo ondulado, ambos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio + NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico chernossólico latossólico, textura argilosa + CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Férrico saprolítico, textura argilosa/muito argilosa ambos fase floresta tropical subcaducifólia, relevo suave ondulado.RLe3- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico, textura média e argilosa cascalhenta, fase relevo suave ondulado e plano + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico, textura muito argilosa e argilosa, fase relevo plano e suave ondulado ambos A moderado + NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico chernossólico latossólico, textura argilosa, fase relevo suave ondulado e plano, todos fase floresta tropical subcaducifólia. RLe4- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico, típico média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado e forte ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico, textura média, fase relevo ondulado, ambos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio + NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico chernossólico latossólico, textura argilosa, fase relevo suave ondulado + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico, textura muito argilosa e argilosa, A moderado, fase relevo plano e suave ondulado, ambos fase floresta tropical subcaducifólia. RLe5- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico, textura média e argilosa, cascalhenta, A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo forte ondulado e ondulado + AFLORAMENTOS DE ROCHA. RLe6- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico, típico média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado e suave ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico, textura média, fase relevo ondulado, ambos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio + NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico chernossólico latossólico, textura argilosa, fase relevo suave ondulado + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico, textura muito argilosa e argilosa, A moderado, fase relevo plano e suave ondulado, ambos fase floresta tropical subcaducifólia.
NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOSRQo1- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase cerrado tropical subcaducifólio + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico arênico, fase floresta tropical caducifólia, ambos A moderado, fase relevo suave ondulado e plano. RQo2- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A moderado, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano. RQo3- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase relevo suave ondulado e plano + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico argissólico, textura arenosa/média, fase relevo plano e suave ondulado, ambos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio. RQo4- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A moderado, fase floresta tropical caducifólia, relevo suave ondulado e plano.RQo5- NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado + GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico, textura indiscriminada, fase floresta tropical caducifólia de várzea, relevo plano, ambos A moderado.
GXbd3- GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico, textura indiscriminada, fase floresta caducifólia de várzea, relevo plano. GXvd1- GLEISSOLO HÁPLICO Ta e Tb Distrófico típico, textura indiscriminada, A moderado, fase campo hidrófilo de várzea, relevo plano. GXvd2- GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura indiscriminada, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Hidromórfico, ambos fase campo hidrófilo de várzea + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, fase cerradão tropical subcaducifólio/floresta tropical subcaducifólia, ambos relevo plano e suave ondulado, todos A moderado. GXve- GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, textura arenosa/média, relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Hidromórfico típico, relevo plano e suave ondulado, fase floresta caducifólia de várzea + PLINTOSSOLO HÁPLICO Eutrófico típico, textura arenosa/média cascalhenta, fase campo hidrófilo de várzea, relevo suave ondulado, todos A moderado.
GLEISSOLO MELÂNICOGMve- GLEISSOLO MELÂNICO Ta Eutrófico chernossólico, textura argilosa, fase cerradão tropical de várzea + GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, textura indiscriminada, A moderado, fase floresta caducifólia de várzea, ambos fase relevo plano.
LVd7- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura média/argilosa, A moderado, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano. LVd8- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, textura média/argilosa, A moderado, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo plano e suave ondulado. LVd9- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico e psamítico, textura média, fase relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase relevo suave ondulado, ambos fase cerradão tropical subcaducifólio + GLEISSOLO HÁPLICO Alítico argissólico, textura média, fase cerradão tropical de várzea, relevo plano, todos A moderado.LVd10- LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico e psamítico, textura média, fase relevo plano + NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico e latossólico, fase relevo suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO Distrófico latossólico, textura arenosa/média, fase relevo plano, todos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio.LVdf1- LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico, textura muito argilosa e argilosa, A moderado, fase floresta tropical caducifólia/cerradão, relevo plano e suave ondulado.LVdf2- LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico, textura argilosa + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico, textura argilosa, ambos fase relevo plano e suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO Eutrófico nitossólico média/argilosa, fase relevo suave ondulado, todos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio.LVdf3 - LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico, textura argilosa, fase relevo plano e suave ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico, textura média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado e suave ondulado, ambos fase cerradão tropical subcaducifólio + GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, textura arenosa/média, fase floresta caducifólia de várzea, relevo plano, todos A moderado. LVdf4- LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico, textura muito argilosa e argilosa, fase floresta tropical caducifólia/cerradão, relevo plano e suave ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura média e argilosa pouco cascalhenta, fase relevo ondulado e suave ondulado + NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico léptico e típico, textura média muito cascalhenta e média, fase relevo ondulado e suave ondulado, ambos fase cerradão tropical subcaducifólio, todos A moderado LVef- LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico e Distroférrico típico, textura muito argilosa e argilosa, fase floresta tropical caducifólia/cerradão, relevo suave ondulado e plano + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura argilosa cascalhenta, fase cerradão tropical subcaducifólio, relevo suave ondulado e ondulado, ambos A moderado
CHERNOSSOLO ARGILÚVICOMTo- CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico típico, textura argilosa, fase relevo ondulado + NEOSSOLO LITÓLICO Chernossólico típico, textura média cascalhenta, fase relevo suave ondulado, substrato basalto, ambos A moderado, fase floresta tropical caducifólia.
RLe7- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura média pouco cascalhenta, fase relevo suave ondulado e plano + NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico léptico e típico, textura média muito cascalhenta e média + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico léptico, textura média, ambos fase relevo suave ondulado e ondulado + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico, textura média e argilosa, fase relevo suave ondulado e plano, todos A moderado, fase cerradão tropical subcaducifólio.RLe8- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico típico, textura média pouco cascalhenta, fase relevo plano e suave ondulado + NEOSSOLO REGOLÍTICO Distrófico léptico e típico, textura média muito cascalhenta e média, fase relevo suave ondulado, ambos fase cerradão tropical subcaducifólio + GLEISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, textura arenosa/média, fase floresta caducifólia de várzea, relevo plano, todos A moderado.RLe9- NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico, textura média e argilosa cascalhenta, fase relevo ondulado e forte ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Eutrófico e Distrófico léptico, textura média, fase relevo ondulado ambos A moderado + CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Órtico típico, textura média, fase relevo ondulado e suave ondulado + LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico e Eutroférrico típico textura muito argilosa e argilosa, A moderado, fase relevo plano e suave ondulado, todos fase cerradão tropical subcaducifólio.RLe10- NEOSSOLO LITÓLICO Chernossólico típico, textura média cascalhenta, fase floresta tropical caducifólia, relevo suave ondulado substrato basalto.
NVd- NITOSSOLO VERMELHO Distrófico latossólico, textura argilosa, A moderado, fase floresta tropical subcaducifólia, relevo suave ondulado. NITOSSOLOS VERMELHOS
NVef- NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico chernossólico latossólico, textura argilosa, fase floresta tropical subcaducifólia, relevo plano.
VEo- VERTISSOLO EBÂNICO Órtico chernossólico, textura muito argilosa, fase floresta tropical caducifólia (ciliar), relevo plano.VERTISSOLO EBÂNICO
AR- AFLORAMENTOS DE ROCHA + NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico e Distrófico típico, textura média muito cascalhenta e média, fase cerrado tropical subcaducifólio, relevo ondulado e forte ondulado.
AFLORAMENTO DE ROCHA
Levantamento de Reconhecimento de Baixa Intensidade dos Solos do Município de Dois Irmãos do Buriti - MS