Upload
trinhtuong
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
RELATÓRIO SEMESTRAL DO
PROVEDOR DO ESTUDANTE 2017/2018
[Segundo Semestre]
I
Índice
Índice .................................................................................................. I
Lista de Tabelas ..................................................................................... II
Lista de Gráficos .................................................................................... II
Lista de Abreviaturas ............................................................................... III
Lista de Cursos ....................................................................................... III
1. Introdução .......................................................................................1
2. Análise dos Casos ...............................................................................3
2.1 Tipos de Contacto .........................................................................8
2.2 Foro do Contacto / Intervenção ....................................................... 12
3. Avaliação ....................................................................................... 17
4. Outras Atividades ............................................................................. 23
5. Conclusões ..................................................................................... 25
ANEXO ................................................................................................ 29
Casos por Faculdade (2º Semestre 2017/2018) .............................................. 29
Faculdade de Artes e Letras ................................................................. 29
Faculdade de Ciências ....................................................................... 30
Faculdade de Ciências da Saúde ............................................................ 30
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas................................................. 31
Faculdade de Engenharia .................................................................... 32
II
Lista de Tabelas
Tabela 1: Tipo de processo por faculdade ........................................................6
Tabela 2: Foro do contacto – Dados globais e por assunto ................................... 12
Tabela 3: Tempo de resposta por tipo de contacto ............................................ 18
Lista de Gráficos
Gráfico 1: Evolução das ocorrências ...............................................................3
Gráfico 2: Distribuição dos contactos ao longo do semestre ...................................5
Gráfico 3: Distribuição percentual de processos e estudantes por faculdade ...............7
Gráfico 4: Processos por género e tipo de contacto ............................................8
Gráfico 5: Distribuição dos tipos de contacto ....................................................9
Gráfico 6: Tipo por faculdade .................................................................... 10
Gráfico 7: Tipo por ciclo de estudo .............................................................. 10
Gráfico 8: Tipo por curso .......................................................................... 11
Gráfico 9: Foro do contacto / intervenção ..................................................... 13
Gráfico 10: Distribuição tipo / foro ............................................................. 14
Gráfico 11: Foro das reclamações por faculdade .............................................. 15
Gráfico 12: Foro dos pedidos de informação por faculdade ................................. 16
Gráfico 13: Tempo de resposta ................................................................... 18
Gráfico 14: Satisfação relativamente à resolução do assunto ............................... 20
Gráfico 15: Avaliação do serviço da Provedoria ................................................ 21
III
Lista de Abreviaturas AAUBI Associação Académica da Universidade da Beira Interior
AUBI Associação de Antigos Estudantes Universitários da Beira Interior
CG Conselho Geral
ENPE Encontro Nacional de Provedores do Estudante
FAL Faculdade de Artes e Letras
FAS Fundo de Apoio Social
FC Faculdade de Ciências
FCS Faculdade de Ciências da Saúde
FCSH Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
FE Faculdade de Engenharia
GAP Gabinete de Apoio Psicológico
SA Serviços Académicos
SASUBI Serviços de Ação Social
UBI Universidade da Beira Interior
Lista de Cursos
Licenciatura Bioeng Bioengenharia
Bioquim Bioquímica
Biotec Biotecnologia
CPRI Ciência Política e Relações Internacionais
CBiomed Ciências Biomédicas
CCom Ciências da Comunicação
CCul Ciências da Cultura
CDesp Ciências do Desporto
Cin Cinema
DMod Design de Moda
DInd Design Industrial
DMul Design Multimédia
Econ Economia
EEletr Engenharia Eletromecânica
EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
EInf Engenharia Informática
EPE Estudos Portugueses e Espanhóis
Fil Filosofia
Gest Gestão
IWeb Informática Web
Mkt Marketing
OCV Optometria - Ciências da Visão
Psic Psicologia
QInd Química Industrial
QMed Química Medicinal
Soc Sociologia
TSI Tecnologias e Sistemas da Informação
IV
Mestrado Integrado Arq Arquitetura
CFarm Ciências Farmacêuticas
EAeron Engenharia Aeronáutica
ECiv Engenharia Civil
Med Medicina
Doutoramento D_Biomed Biomedicina
D_Bioquim Bioquímica
D_CPol Ciência Política
D_CCom Ciências da Comunicação
D_CEMF Ciência e Engenharia dos Materiais Fibrosos
D_CDesp Ciências do Desporto
D_CFarm Ciências Farmacêuticas
D_DMod Design de Moda
D_Econ Economia
D_Educ Educação
D_EAeron Engenharia Aeronáutica
D_ECiv Engenharia Civil
D_EPap Engenharia do Papel
D_EGI Engenharia e Gestão Industrial
D_EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
D_EInf Engenharia Informática
D_EMec Engenharia Mecânica
D_ETex Engenharia Têxtil
D_EC-TCS Estudos de Comunicação: Tecnologia, Cultura e Sociedade
D_Fil Filosofia
D_Fis Física
D_Gest Gestão
D_Let Letras
D_MArt Media Artes
D_MEstr Marketing e Estratégia
D_MApl Matemática e Aplicações
D_MPA Materiais e Processamento Avançados
D_Med Medicina
D_Psic Psicologia
D_Quim Química
D_Soc Sociologia
Pós-Graduação PG_CGC Comunicação e Gestão de Ciência
PG_FProf Física para Professores
PG_HClim Hidrologia e Climatologia
PG_MBA Master in Business Administration
PG_TSaud Tele-Saúde
V
Mestrado M_Bioeng Bioengenharia
M_Bioquim Bioquímica
M_Biotec Biotecnologia
M_BDM Branding e Design de Moda
M_CPol Ciência Política
M_CBiomed Ciências Biomédicas
M_CDesp Ciências do Desporto
M_Cin Cinema
M_CE-PRP Comunicação Estratégica - Publicidade e Relações Públicas
M_DMod Design de Moda
M_DDJD Design e Desenvolvimento de Jogos Digitais
M_DIT Design Industrial e Tecnológico
M_DMul Design Multimédia
M_Econ Economia
M_ECE Empreendedorismo e Criação de Empresas
M_EIS Empreendedorismo e Inovação Social
M_ESS Empreendedorismo e Serviço Social
M_EGI Engenharia e Gestão Industrial
M_EEletr Engenharia Eletromecânica
M_EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores
M_EInf Engenharia Informática
M_EMec Engenharia Mecânica
M_ETex Engenharia Têxtil
M_EEF Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário
M_EFil Ensino de Filosofia no Ensino Secundário
M_EFQ Ensino de Física e Química
M_EMat Ensino de Matemática
M_EPE Ensino de Português e de Espanhol
M_ECul Estudo de Cultura
M_EDCLL Estudos Didáticos, Culturais, Linguísticos e Literários
M_ELus Estudos Lusófonos
M_Gest Gestão
M_GUS Gestão de Unidades de Saúde
M_Jorn Jornalismo
M_Mkt Marketing
M_MProf Matemática para Professores
M_OCV Optometria em Ciências da Visão
M_PCS Psicologia Clínica e da Saúde
M_QInd Química Industrial
M_QMed Química Medicinal
M_RInter Relações Internacionais
M_SIG Sistemas de Informação Geográfica
M_SEPS Sociologia: Exclusões Políticas e Sociais
M_SPed Supervisão Pedagógica
1
1. Introdução
O relatório aqui apresentado é relativo à atividade do Provedor do Estudante da Universidade
da Beira Interior (UBI) no decurso do 2.º semestre do ano letivo 2017/2018. O relatório
semestral do Provedor é remetido, regulamentarmente, ao Conselho Geral e ao Reitor da UBI.
O regimento do Conselho Geral prevê que este órgão máximo da UBI aprecie esse mesmo
relatório.
Contudo, a divulgação do conteúdo do relatório não fica restringido a estes dois órgãos.
Efetivamente, após a sua apreciação em Conselho Geral, o relatório é tornado público a toda a
comunidade académica, através da sua publicação na página da UBI. Assim, toda a comunidade
académica passa a ter conhecimento da atividade o do Provedor, bem como da informação
fundamental sobre os casos que lhe foram colocados.
Passando à apresentação do relatório propriamente dito, o seu conteúdo reflete aquilo que é o
fundamental da atividade do Provedor, ou seja, dar respostas às questões, queixas,
reclamações, e outras, que os alunos colocam e, por outro lado, atuar proativamente para que
as situações que estão na origem de eventuais queixas sejam prevenidas.
Consequentemente, a parte substancial do relatório incide sobre a apresentação e análise das
Reclamações e dos Pedidos de Informação, no fundo, das queixas apresentadas pelos estudantes
junto da Provedoria.
Uma outra secção é dedicada à avaliação da atividade do Provedor. Apesar de esta avaliação
ser, fundamentalmente, qualitativa, ela é baseada em dados quantitativos. Finalmente, numa
outra secção, faz-se referência a outras atividades desenvolvidas durante o semestre em
apreço.
O relatório termina com a secção “Conclusões”. Nela apresentam-se, usualmente, para
reflexão, um conjunto de questões que o desempenho da sua atividade sugere. Sendo o
presente documento o último relatório deste provedor, e porque essas reflexões, embora
ponderadas, têm um cunho eminentemente pessoal, optou-se por alguma redução e
2
simplificação. Ainda assim elas devem ser entendidas como meras sugestões de reflexão que
procuram contribuir para uma contínua melhoria. Atendendo ao que já foi afirmado
relativamente à divulgação do relatório, essas reflexões são dirigidas também a toda a
comunidade académica, nomeadamente aos responsáveis por cursos, departamentos e
faculdades.
Na elaboração do presente relatório, teve-se em mente não apenas os órgãos a que,
regulamentarmente, se destinam, mas toda a comunidade académica. Assim, ele está
organizado por forma a ser útil a todos, mas, de uma forma particular, aos diferentes
responsáveis das Faculdades, dos Departamentos e dos Conselhos Pedagógicos. É com esse
objetivo que se apresenta, em anexos finais, uma súmula das situações, por cada faculdade,
por ciclo de estudo e curso, com os números para cada tipo de situação, bem como o foro dessa
situação.
Organização do relatório:
Na secção 2, apresentam-se a caracterização e a análise dos casos expostos pelos alunos e que
foram tratados pelo Provedor. Essa caracterização é apresentada por tipo de contacto, foro da
intervenção e faculdade. Na secção 3, é apresentada a avaliação da atividade da Provedoria,
incindindo especificamente sobre os tempos de resolução e a avaliação dos estudantes à
qualidade de serviço. Na secção 4, são dadas a conhecer outras interações desenvolvidas pelo
Provedor. Finalmente, na secção 5, são apresentadas as principais conclusões da ação do
Provedor, durante o período em apreço. Disponibiliza-se, em anexo, informação mais detalhada
de todos os casos de contacto com a Provedoria.
3
2. Análise dos Casos
Por razões explicadas em relatório anterior (o facto de se pensar ser o último relatório do
mandato deste provedor) portanto, com maioria de razão neste relatório, mantém-se,
basicamente, a estrutura de relatório que tem sido seguida. Ou seja, nesta segunda secção,
faremos uma apresentação e análise dos aspetos da atividade do Provedor, que não sendo
necessariamente a fundamental, é aquela que mais tempo lhe ocupa: a resposta que é dada às
reclamações, questões, pedidos de informação, entre outros, que sob diversas formas, lhe são
colocados. Relembra-se que os números e dados aqui apresentados dizem respeito apenas aos
casos que mereceram a constituição de um processo.
Tendo em atenção que este é efetivamente o último relatório deste provedor e, tendo em
atenção que este cargo é, porventura, o mais unipessoal de todos os cargos universitários,
parece adequado apresentar aqui uma informação, mesmo que muito sumária, mas
graficamente legível, da evolução da atividade durante estes dois mandatos, que por
circunstâncias várias, se estenderam por quatro anos e meio. Esses dados estão apresentados
no gráfico 1. Nele está patente a evolução do número de contactos dos estudantes com o
Provedor do Estudante.
Gráfico 1: Evolução das ocorrências
103
127146
123
240
161
199
277
175
2.º Sem.13/14
1.º Sem.14/15
2.º Sem.14/15
1.º Sem.15/16
2.º Sem.15/16
1.º Sem.16/17
2.º Sem.16/17
1.º Sem.17/18
2.º Sem17/18
4
Apesar de algumas flutuações e de situações excecionais explicadas em relatórios anteriores, é
seguro afirmar que o número de contactos com o Provedor tem apresentado ao longo do tempo
um crescimento regular, embora não muito elevado. Por outro lado, se retirarmos da análise os
dados do semestre passado, cujos resultados foram, como se constatou, devido a circunstâncias
excecionais que se não repetirão, há, normalmente, maior número de contactos nos segundos
semestres do ano.
Resumidamente, verificaram-se 1551 contactos com uma média semestral de 172. Se
considerarmos anos letivos completos, verificamos que se ultrapassaram 373 casos em 14/15
para depois se registarem 363 em 15/16. No ano letivo 16/17 o número foi idêntico ao anterior,
porém, em 17/18 o número voltou a aumentar, passando para 452.
Quanto às razões subjacentes à evolução destes números, eventualmente haverá opiniões
diferentes. Poderá não haver qualquer fator significativo ou acontecer que se verifica um maior
número de situações problemáticas na UBI. O facto de o conhecimento da existência do
Provedor do Estudante ter aumentado, poderá também ter contribuído para o aumento do
número de ocorrências.
Em jeito de fecho de análise da evolução, crê-se não ser descabido afirmar que se caminhou
no sentido do cumprimento dos objetivos definidos no início do primeiro mandato: (1) dar maior
visibilidade à Provedoria; (2) atuar para que, no longo prazo, seja cada vez menos necessária à
sua existência.
Prestando agora um pouco mais de atenção aos dados relativos ao semestre em causa, começa-
se por referir a sua distribuição ao longo do tempo. Eles estão representados no gráfico 2.
Contrariamente ao que se havia verificado em semestres anteriores, pode afirmar-se que a
distribuição dos contactos foi razoavelmente regular ao longo do semestre. Apenas as semanas
21 e 22 (em meados de julho, altura de exames) apresentam um comportamento diferente. No
entanto, comparado com o que se verificou em semestres anteriores, esse diferencial é
significativamente menor. Tal poderá dever-se à alteração de procedimentos, nomeadamente
de inscrição em exame de recurso, que retirou muitas razões de queixa.
5
Gráfico 2: Distribuição dos contactos ao longo do semestre
Passamos agora à apresentação dos dados globais do semestre, constantes na tabela 1. Nesta
tabela é possível observar como se distribuíram os 175 casos, por tipologia, por faculdade e
por género.
Como seria espectável, é nas faculdades com maior número de estudantes que se verifica o
maior número de ocorrências. No tocante aos motivos pelos quais os estudantes se dirigem ao
Provedor, verifica-se que as queixas/reclamações são em peso ligeiramente superior aos Pedidos
de Informação. Normalmente acontecia o inverso. Estes dados confirmam a alteração que se
iniciou no semestre passado.
Em termos de distribuição por género, nada digno de nota há a registar. Apenas na Faculdade
de Engenharia se verifica uma diferença de números, ainda assim, sem qualquer aparente
significado.
6
Tabela 1: Tipo de processo por faculdade
Faculdade Tipo Género
Total F M
FAL
Aconselhamento 1 1 2
Encaminhamento 1 0 1
Mediação 1 1 2
Pedido de Informação 9 3 12
Reclamação 4 9 13
Total 16 14 30
FC Pedido de Informação 2 1 3
Reclamação 2 1 3
Total 4 2 6
FCS
Aconselhamento 1 1 2
Mediação 2 0 2
Pedido de Informação 5 7 12
Reclamação 10 6 16
Total 18 14 32
FCSH
Aconselhamento 0 4 4
Mediação 5 0 5
Pedido de Informação 12 10 22
Reclamação 10 7 17
Total 27 21 48
FE
Aconselhamento 0 3 3
Mediação 0 6 6
Pedido de Informação 6 13 19
Reclamação 15 16 31
Total 21 38 59
Total
Aconselhamento 2 9 11
Encaminhamento 1 0 1
Mediação 8 7 15
Pedido de Informação 34 34 68
Reclamação 41 39 80
Total 86 89 175
Quando se analisa a distribuição de casos por faculdade, não é adequado ficar-se apenas pela
análise dos números brutos, pois podem conduzir-nos a conclusões erradas. A consideração dos
valores relativos e a sua comparação com o peso de cada faculdade, no universo da UBI, permite
uma análise mais correta. Embora os números globais das diferentes faculdades possam ter já
sofrido ligeiras alterações, é possível fazer uma comparação tendo por base os dados disponíveis
mais recentes. Estes dados estão, sumariamente, refletidos no gráfico 3.
7
Gráfico 3: Distribuição percentual de processos e estudantes por faculdade
Este gráfico dá-nos uma outra visão dos números apresentado na tabela 1. De facto, o maior
número de ocorrências diz respeito à Faculdade de Engenharia (FE), seguida da Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas (FCSH) e da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS). Estes dados
coincidem com o que seria de esperar, se atendermos ao facto de estas serem, também, as
faculdades com maior peso relativo, em termos de número de estudantes, e exatamente por
esta ordem.
Prestando atenção ao peso relativo de cada uma das faculdades no global da UBI, constata-se
que na FE, FCSH e FAL a percentagem de casos é superior ao que seria espectável, se se
atendesse ao seu peso relativo. Já o contrário se passa com as Faculdades de Ciências e de
Ciências da Saúde. Estas diferenças não parecem, contudo, ser muitos acentuadas. Ou seja, a
distribuição por faculdade não se afasta muito do que seria expectável, atendendo ao seu peso
relativo em termos de número de estudantes.
Deve, contudo, registar-se o facto de a FE ser a faculdade que, sistematicamente, ultrapassa o
que seria espectável. Assim, renova-se aqui a recomendação feita em relatórios anteriores e
que passa pela necessidade de uma análise mais atenta destes números específicos que são
apresentados em anexo ao relatório.
FAL FC FCS FCSH FE
13
%
7%
23
% 26
%
31
%
17
%
3%
18
%
27
%
34
%Alunos UBI Casos
8
Não se aprofunda aqui a análise da distribuição de ocorrências por género, apresentada no
gráfico 4. Algumas considerações sobre este aspeto foram já apresentadas anteriormente.
Gráfico 4: Processos por género e tipo de contacto
Ainda assim, é de referir que a predominância de contactos entre estudantes do género
masculino, que era da ordem dos 55%/45%, não se verifica neste semestre.
2.1 Tipos de Contacto
Os contactos dos estudantes com a Provedoria são classificados em seis tipos: Aconselhamento,
Encaminhamento, Mediação, Pedido de Informação, Reclamação e Sugestão. Porém, tal como
é visível no gráfico 5, são as Reclamações e os Pedidos de Informação que apresentam números
mais expressivos. Por outro lado, no semestre em análise verificou-se apenas um
Encaminhamento e não se registou qualquer Sugestão. Entre os Outros, Aconselhamento e
Mediação foram os tipos de contacto com alguma representatividade.
Pe
did
o d
eIn
form
açã
o
Re
cla
ma
ção
Ou
tro
Pe
did
o d
eIn
form
açã
o
Re
cla
ma
ção
Ou
tro
1.º Sem. 17/18
2.º Sem. 17/18
52 56
1634 41
11
58
79
16
3439
16
m
f
9
Gráfico 5: Distribuição dos tipos de contacto
Como já referido, o número de Reclamações superou, de forma significativa, o número de
Pedidos de Informação, tal como já havia acontecido no semestre anterior. Quanto às outras
situações elas são pouco mais que residuais.
Nos gráficos 6 e 7 estão representados os números relativos a Pedido de Informação,
Reclamação e Outros, por faculdade e por ciclo de estudo. Não tendo por objetivo fazer
qualquer confrontação, mas apenas para que se possa olhar ao ano letivo no global, apesentam-
se também os dados relativos ao primeiro semestre. Se o leitor pretender, efetivamente, fazer
uma análise comparativa com semestres, ou mesmo anos, anteriores poderá sempre consultar
os dados públicos disponíveis na página do Provedor no sítio da UBI na Internet.
É na FE e, em menor escala, na FCS e FAL que o número de Reclamações se destaca. Na FCSH
são os Pedidos de Informação que predominam. Repete-se aqui a sugestão de uma análise mais
atenta destes números por parte desta faculdade.
No que diz respeito aos ciclos de estudo, verifica-se que o número de Reclamações é
comparativamente mais significativo em todos os ciclos de estudo, com a exceção da
licenciatura.
1.º Sem. 17/18 2.º Sem. 17/18
11,6% 15,4%
39,7% 38,9%
48,7% 45,7%
Reclamação
Pedido deInformação
Outros
10
Gráfico 6: Tipo por faculdade
Gráfico 7: Tipo por ciclo de estudo
Esta predominância é expectável, salienta-se, porém, o caso do Mestrado Integrado onde as
diferenças são mais notórias. De referir ainda o peso destacado que têm os Outros casos entre
os estudantes de licenciatura.
FA
L
FC
FC
S
FC
SH FE
FA
L
FC
FC
S
FC
SH FE
1.º Sem. 17/18 2.º Sem. 17/18
1310
20
25
42
12
3
12
2219
11
16 16
34
58
13
3
16 17
31
4 4
1014
5 4
9 9
Pedido deInformação
Reclamação
Outros
1º MI 2º 3º 1º MI 2º 3º
1.º Sem. 17/18 2.º Sem. 17/18
64
27
18
1
43
139
3
91
26
14
4
31 29
14
5
19
92 1
18
72
Pedido deInformação
Reclamação
Outros
11
No gráfico 8 está representada a frequência dos tipos de contacto com a Provedoria, por curso.
Por uma questão de facilidade de leitura, destacam-se os Pedidos de Informação e as
Reclamações. As restantes situações estão agregadas. Neste gráfico, faz-se apenas a listagem
dos cursos relativamente aos quais se registaram três ou mais ocorrências. Os dados
seguidamente representados reportam-se a 143 casos (82%) relativos a 22 cursos. De fora ficam
32 casos, respeitantes aos 29 cursos com menos de três casos.
Gráfico 8: Tipo por curso
Uma vez que os cursos surgem, no gráfico, apresentados por ordem decrescente, a leitura é
imediata, nomeadamente no que concerne ao número de ocorrências por curso. Destacam-se
aqui os cursos de Medicina, Arquitetura e Gestão.
A análise destes números não pode, porém, ser feita sem se ter em conta o peso relativo de
cada um destes cursos. Assim, apesar de o curso de Medicina apresentar o valor mais elevado
em termos absoltos, ele representa 12% dos casos e o seu peso relativo no total de estudantes
da UBI é ligeiramente superior, cerca de 16%. Já o curso de Arquitetura, com 8%, tem um peso
relativo na UBI de cerca de 7% dos casos. Por seu turno, o curso de Gestão, que registou 6,3%
dos casos, tem um peso relativo de cerca de 5%.
1310
31
3 31 0
4 4 31 1 1 2 2 2 2
41 2
4
3
57 2 3
44
1 1 24
2 3 2 2 1 21 2
4
1
3
2 1 22 1 1 1
2 11
1 1 1
Me
d
Arq
Ge
st
Eco
n
DM
ul
EE
letr
EIn
f
CC
om
Cin
EA
ero
n
Psi
c
CF
arm
CP
RI
DIn
d
Bio
tec
CB
iom
ed
DM
od
M_D
DJD
So
c
EC
iv
IWe
b
M_G
est
2.º Sem. 17/18
Reclamação Pedido de Informação Outro
12
2.2 Foro do Contacto / Intervenção
Aquando da realização dos Encontros Nacionais de Provedores do Estudante é feito anualmente
um levantamento da atividade dos Provedores através do OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS
PROVEDORIAS DO ESTUDANTE DO ENSINO SUPERIOR. No âmbito desse observatório, são
definidos quatro tipos de foro de intervenção: Académico-Administrativo, Pedagógico, Ação
Social e Outros. No presente relatório, e tal como tem sido prática, segue-se aqui essa
classificação. Os resultados estão representados na tabela 2.
Tabela 2: Foro do contacto – Dados globais e por assunto
Foro Assuntos
Aca
dé
mic
o-A
dm
inis
trati
vo
Matrículas. Inscrições. Anulação de inscrição. Inscrições em exames. Entrega de dissertação / tese.
23
Estatutos estudantis. Regimes especiais. 15
Dívida de propinas e consequências. Pagamento faseado de propinas. 11
Certidões. Diplomas e documentos. 5
Contratos de mobilidade. Integração dos estudantes. 5
Acesso. Ingresso. Reingresso. Transferência. Mudanças de Curso. 4
Aviso sobre potencial prescrição. Reingresso após prescrição. 3
Regulamentos e despachos. 3
Bolsas de mérito e prémios escolares. Questões logísticas e de equipamentos. Outras reclamações.
2
Total 71
Pe
da
gó
gic
o
Avaliação. Plágio e fraude. Sobreposição de provas. 31
Problemática na relação entre docentes e estudantes. Tutoria e orientação. Atraso no lançamento de notas. Horários de atendimento dos docentes. Assiduidade e pontualidade dos docentes.
30
Organização pedagógica de UCs e de cursos. Horários escolares e de exames. 10
Equivalências e creditações. Precedências. 6
Outros 4
Total 81
Açã
o
So
cia
l
Bolsas de estudo. Dificuldades económicas e sociais. Alimentação. Alojamento. 10
Apoio clínico. Questões de saúde pessoal e comunitária. Desporto e equipamentos desportivos.
1
Falhas dos Serviços. Morosidade de procedimentos. 1
Total 12
Ou
tro
s
Dificuldades e acessibilidades logísticas. Insegurança estudantil. Problemas informáticos institucionais.
4
Participação de docentes e/ou funcionários. Reclamações de familiares. Qualidade de informação institucional disponível.
3
Comportamentos desviantes e/ou vícios. Crise existencial. Insucesso escolar. Orientação vocacional. Queixas de assédios. Questões de afetividade.
2
Desentendimentos entre alunos. Praxes e tradições académicas. Problemáticas cívicas de ética institucional e social. Processos eleitorais polémicos. Queixas de cidadãos sobre comportamentos estudantis. Questões de relação interpessoal e/ou intercultural.
2
Total 11
13
De forma resumida e gráfica o comportamento das quatro grandes categorias pode ser
observado, mais facilmente, no gráfico 9 que representa a sua distribuição percentual.
Gráfico 9: Foro do contacto / intervenção
Se se compulsar relatórios anteriores e se fizer uma comparação é possível constatar que a
grande maioria dos casos é do foro Académico-Administrativo e do foro Pedagógico. As
diferenças percentuais entre um e outro têm variado ao longo dos semestres. Porém, verifica-
se que, na maioria dos semestres, as situações do foro Académico-Administrativo prevalecem.
Contudo, no semestre em apreço, observa-se uma ligeira prevalência das situações do foro
Pedagógico. Estes dois tipos representam cerca de 87% dos casos. Tal como tem acontecido em
semestres anteriores, as restantes situações representam valores muito reduzidos.
No caso das situações de caráter Académico–Administrativo, o tipo de assuntos que claramente
se destaca é: “Matrículas. Inscrições. Anulação de inscrição. Inscrições em exames. Entrega de
dissertação / tese”. A alguma distância, e com peso algo significativo, estão: “Estatutos
estudantis. Regimes especiais.” e “Dívida de propinas e consequências. Pagamento faseado de
propinas.”. As restantes situações têm um peso menos expressivo.
Entre as questões de caráter Pedagógico, aquelas que mais se evidenciam dizem respeito a
“Avaliação. Plágio e fraude. Sobreposição de provas.” e à “Problemática na relação entre
docentes e estudantes. Tutoria e orientação. Atraso no lançamento de notas. Horários de
atendimento dos docentes. Assiduidade e pontualidade dos docentes.” De referir ainda
situações do foro da Ação Social que têm que ver com “Bolsas de estudo. Dificuldades
económicas e sociais. Alimentação. Alojamento.”
41%
46%
7%6% Académico-
Administrativo
Pedagógico
Ação Social
Outro
14
Sumariamente, pode afirmar-se que a maioria das situações diz respeito ao relacionamento dos
estudantes com os Professores ou com a organização do respetivo departamento ou faculdade.
Significativas são também as questões relacionadas com os Serviços Académicos.
Analisar o foro do contacto unicamente na perspetiva dos dados globais pode ser algo
enganador. Isto porque o nível de gravidade da situação que está por detrás de um contacto
com a Provedoria é, em princípio, muito diferente no caso de um Pedido de Informação ou de
uma Reclamação. Por isso, é importante olhar para a forma como se distribuem estes dois
grandes tipos de contacto, em função do foro do contacto. Essa distribuição está representada
no gráfico 10.
Gráfico 10: Distribuição tipo / foro
Os dados representados no gráfico indicam claramente que os Pedidos de Informação são
maioritariamente do foro Académico-Administrativo, ficando em segundo lugar o foro
Pedagógico. No que diz respeito às Reclamações, passa-se exatamente o contrário, mas com
uma diferença entre os dois mais acentuada. As restantes situações são menos representativas.
Pedido de Informação Reclamação
2.º Sem. 17/18
45
1518
52
17
4 6
Académico-Administrativo Pedagógico Ação Social Outro
15
No entanto, salienta-se o facto de quer num foro quer noutro (“Ação Social” e “Outro”)
prevalecerem as Reclamações.
A distribuição dos casos por foro tem sofrido alterações ao longo dos semestres. Porém, há uma
realidade que se mantém e que importa destacar: em termos pedagógicos, prevalecem as
Reclamações, em termos académico-administrativos prevalecem os Pedidos de Informação.
Tal como em relatórios precedentes, apresenta-se aqui uma perspetiva de como, em cada uma
das faculdades, se distribuíram os Pedidos de Informação e as Reclamações que os estudantes
apresentaram junto da Provedoria. Essa distribuição está representada nos gráficos 11 e 12.
Gráfico 11: Foro das reclamações por faculdade
Tal como acontece com os dados globais, também nas faculdades prevalecem as questões do
foro Pedagógico entre as Reclamações e as do foro Académico-Administrativo entre os Pedidos
de Informação.
Se esta é uma constatação global, um olhar mais atento mostra que o comportamento não é
idêntico em todas as faculdades. Ele é, aliás, bastante diferente entre as três maiores
faculdades.
FAL FC FCS FCSH FE
2.º Sem. 17/18
21
2
4
6
8
2
14
9
19
23
21 1
4
Académico-Administrativo Pedagógico Ação Social Outro
16
Gráfico 12: Foro dos pedidos de informação por faculdade
No caso da FCS, no que diz respeito às Reclamações, constata-se uma diferença de números
entre foro Académico-Administrativo e Pedagógico. Já quando se atenta aos Pedidos de
Informação, a diferença é muito menos acentuada. No caso da FCSH passa-se exatamente o
contrário, isto é, a diferença é mais acentuada nos Pedidos de Informação e menos acentuada
nas Reclamações. A FE apresenta um comportamento diferente das duas faculdades anteriores.
Neste caso, existe uma diferença de foro significativa no caso das Reclamações, mas nos
Pedidos de Informação essa diferença quase não existe.
Uma análise destes dados, por faculdade, poderá ser sempre mais aprofundada, compulsando
os dados em anexo.
FAL FC FCS FCSH FE
2.º Sem. 17/18
7
3
7
18
10
3 3 3
9
12
1 1
Académico-Administrativo Pedagógico Ação Social Outro
17
3. Avaliação
O objetivo fundamental do relatório é retratar o que efetivamente se fez e refletir, mesmo que
sumariamente, sobre o que esses dados transmitem. Tal não significa que não seja também
importante dar-se conta de como é que o trabalho do Provedor do Estudante está a ser
desenvolvido. É certo que qualquer tipo de avaliação tem o seu quê de subjetivo. Por isso,
procura-se atenuar essa subjetividade baseando a análise em dados objetivos.
Assim, a avaliação da atividade do Provedor irá ter em conta, essencialmente, dois aspetos:
por um lado, ter-se-á em atenção e analisar-se-ão os dados relativos a tempo de resposta; por
outro, analisar-se-á a opinião expressa de estudantes que contactaram com o Provedor do
Estudante. Esta opinião é recolhida através de um inquérito à satisfação dos estudantes,
relativamente à forma como o seu assunto foi tratado e ao resultado das diligências
desenvolvidas.
No final do 2.º semestre de 2017/2018 estavam por encerrar apenas três dos 175 casos ocorridos
durante o semestre. Os casos consideram-se encerrados quando há uma resolução do problema
colocado, seja ela favorável ou não ao estudante. Um caso é arquivado, quer por desistência
do estudante, quer pelo facto de, por razões diversas, o problema se ter ‘extinguido’.
Na generalidade das situações, a resolução do problema que o estudante está a vivenciar é
sempre da máxima urgência. Tendo consciência de tal estado, o Provedor tem a preocupação
de dar resposta a qualquer contacto dos estudantes no menor espaço de tempo possível. Por
‘tempo de resposta’ entende-se o tempo que medeia entre o contacto inicial de um estudante
e o encerramento do seu processo. Isto significa que, por vezes, a demora verificada é devida
a razões que são alheias à Provedoria, podendo estar relacionadas com o tempo de resposta de
outros serviços ou até de organismos externos. Ou seja, apesar da intervenção do Provedor ser,
na generalidade, imediata, demoras acontecem por circunstâncias que lhe são estranhas.
Ainda assim, e tal como mostra o gráfico 13, durante este semestre, mais de metade dos casos
(56,4% dos casos) obtiveram resposta em menos de 1 dia; mais de 75% dos casos obtiveram
18
resposta em menos de 1 semana. Apenas a cerca de 6% dos casos não foi possível dar resposta
em menos de 1 mês.
Gráfico 13: Tempo de resposta
O gráfico que apresentámos refere-se a todo o tipo de situações de contacto dos estudantes
com a Provedoria. Porém, diferentes tipos de contacto requerem abordagens diferentes e
exigem diligências diferentes. Compreensivelmente, esta circunstância tem efeito no tempo de
resposta. Efetivamente, o tratamento dado a uma Reclamação exige, normalmente,
procedimentos mais complexos e cuidados, facto que se repercute no tempo de resposta
necessário. Já no que diz respeito aos Pedidos de Informação, cuja resolução, na maioria dos
casos, depende apenas da Provedoria, o tempo de resposta é, usualmente, bem mais curto.
Este aspeto pode ser parcialmente comprovado através dos resultados apresentados na tabela
3.
Tabela 3: Tempo de resposta por tipo de contacto
Tempo de resposta Total Pedidos de Informação Reclamação Outros
menos de 1 dia 56,40% 70,59% 44,16% 55,56%
até 3 dias 66,28% 76,47% 58,44% 62,96%
até 1 semana 76,74% 86,76% 68,83% 74,07%
até 2 semanas 88,95% 91,18% 84,42% 96,30%
até 1 mês 93,60% 95,59% 89,61% 100,00%
Nota: Os valores representam as % acumuladas
56,4%
66,3%
76,7%
89,0%93,6%
menos de 1dia
até 3 dias até 1 semana até 2semanas
até 1 mês
% acumulada
19
De facto, genericamente, os casos em que a resposta depende, fundamentalmente, da
Provedoria (e.g. Pedidos de Informação) são resolvidos num espaço de tempo mais curto.
Para além da análise dos dados objetivos, relativamente à forma e rapidez como são
processados os contactos com a Provedoria, importa também saber qual é, na opinião dos
estudantes, a avaliação do trabalho desenvolvido. Para tal, após a conclusão de cada processo,
solicita-se a cada estudante, via correio eletrónico, o preenchimento e a submissão de um
questionário eletrónico de avaliação do serviço prestado. Para além de questões de
caracterização do inquirido (a identificação é opcional), o questionário é constituído,
essencialmente, por perguntas respeitantes ao seu grau de satisfação face aos diversos aspetos
do serviço da Provedoria. As perguntas são respondidas numa escala de 1 a 5, em que 1 é a
posição mais desfavorável e 5 a posição mais favorável.
Tem-se constatado que nem todos os estudantes que contactam a Provedoria respondem ao
questionário que lhes é enviado. A taxa de resposta não tem sofrido flutuações significativas e
ronda os 40%. No presente semestre, o valor é um pouco mais elevado, estando próximo dos
48%.
Dá-se aqui, pois, nota dos resultados referentes a respostas às questões que incidem sobre a
satisfação dos estudantes. Na primeira parte do questionário, uma das perguntas colocadas é
de carácter geral e diz respeito à resolução do problema: O assunto foi resolvido
satisfatoriamente? Os resultados concernentes a esta questão estão representados no gráfico
14.
O grau de satisfação dos estudantes está influenciado, com toda a certeza, pelo facto de o
problema que colocam ser, ou não, resolvido a seu favor. Acontece que nem sempre é possível
resolver, de forma favorável ao estudante, a situação que motivou o seu contacto com o
Provedor do Estudante. Se bem que a questão que é colocada possa ser razoável, por razões
legais ou regulamentares, ou ainda por que os prazos foram ultrapassados, por vezes não é
possível encontrar a solução desejada. Acontece também que, efetivamente, o estudante não
tem a razão do seu lado.
20
Gráfico 14: Satisfação relativamente à resolução do assunto
Ainda assim, constata-se que, no que diz respeito à satisfação dos estudantes relativamente ao
resultado da intervenção global da Provedoria, a opinião parece ser francamente positiva. Na
realidade, cerca de 84% dos respondentes mostraram estar satisfeitos com a forma como o
problema foi resolvido. No lado oposto, verifica-se que cerca de 10% dos estudantes
manifestaram não estar satisfeitos com a resolução do problema que originou o seu contacto
com a Provedoria.
No concernente à forma como os estudantes são atendidos pelo serviço da Provedoria, é
colocada a seguinte questão: Como classifica o atendimento prestado relativamente aos
seguintes aspetos: (P21) Facilidade de contacto; (P22) Prontidão no desenvolvimento do
contacto e/ou agendamento de reunião; (P23) Rapidez na resolução do problema e/ou resposta
definitiva; (P24) Clareza e concisão da resposta e (P25) Cordialidade no atendimento. Os
resultados referentes a estas questões estão representados no gráfico 15.
1 2 3 4 5
3,7%6,1% 6,1%
25,6%
58,5%
21
Gráfico 15: Avaliação do serviço da Provedoria
Os dados do gráfico demonstram que a esmagadora maioria dos estudantes que respondeu ao
inquérito está manifestamente satisfeita com a atuação da Provedoria. Entre 57% e 78% dos
estudantes, consoante a pergunta, afirmaram estar completamente satisfeitos. Porém, se
adicionarmos as percentagens de respostas satisfeito (4) a completamente satisfeito (5),
verifica-se que o nível de satisfação entre os 83% e os 93%.
Os valores mais baixos de satisfação dizem respeito à rapidez da resposta e à clareza e concisão
da mesma. Estes valores indicam que, apesar do esforço que é feito para responder ao pedido
do estudante com a maior brevidade possível, esforço esse que está refletido nos dados
apresentados acima, o resultado ainda não é, na opinião dos estudantes, absolutamente
satisfatório.
1 2 3 4 5
1% 6
%
20
%
73
%
1% 2%
10
%
24
%
62
%
6%
2%
9%
26
%
57
%
1% 6
% 10
% 15
%
68
%
2% 5
%
15
%
78
%
P21 P22 P23 P24 p25
23
4. Outras Atividades
O fundamental da atividade do Provedor do Estudante é dar resposta às solicitações e queixas
dos alunos, ouvi-los, aconselhá-los e desenvolver as iniciativas necessárias à resolução dos
problemas que lhe são apresentados. Os dados sobre essa atividade, bem como alguma reflexão
sobre os mesmos foi apresentada na segunda secção deste relatório. A terceira secção dedica-
se a uma avaliação sumária desse trabalho.
Porém, a ação do Provedor do Estudante não está limitada ao atender e dar resposta às mais
variadas questões que os estudantes lhe colocam. Há um conjunto de outras atividades que se
inclui no âmbito das suas responsabilidades e competências e que contribui para a prossecução
da sua missão, de que daremos nota nesta secção.
De acordo com a lei e os estatutos da UBI, a ação do Provedor “desenvolve-se
preferencialmente em articulação com os Conselhos Pedagógicos das Faculdades, com a
Associação de Estudantes”. Assim, o Provedor do Estudante participou, como convidado, em
seis reuniões dos Conselhos Pedagógicos de quatro das cinco faculdades. Realizaram-se ainda
várias reuniões com dirigentes quer da AAUBI quer de diversos núcleos de estudantes.
No âmbito da sua atividade, o Provedor realizou algumas reuniões de trabalho com o Sr. Reitor,
com o Sr. Vice-reitor para o Ensino e com a Sr.ª Vice-reitora para a Responsabilidade Social.
Participou ainda em reuniões do FAS e de preparação do programa “ser solidário”.
Na sequência de processos decorrentes de contactos de estudantes, ou por iniciativa próprio,
o Provedor contactou vários Presidentes de Faculdade, Presidentes de Departamento e
Diretores de Curso.
O Provedor do Estudante participou, a convite da AUBI, em diversas sessões do 1.º Simpósio de
Alumni "Da UBI para o Mundo", bem como em iniciativas de núcleos de estudantes de que se
destacam o XVIII ENEEG (Encontro Nacional de Estudantes de Economia e Gestão) COVILHÃ 2018
e a SEMANA DA ARQUITETURA - moviment.A.
24
Na sequência de algumas reclamações de estudantes, foram elaboradas pelo Provedor diversas
Recomendações, bem como alguns Pareceres, sobre vários aspetos administrativos e
pedagógicos, com o objetivo de generalizar soluções e evitar problemas futuros. O Provedor
elaborou ainda pareceres sobre as propostas do Regulamento Académico e do Regulamento do
Programa “Ser Solidário”.
De referir finalmente que o Provedor apresentou o seu relatório semestral em reunião do
Conselho Geral e participou na preparação das ações de receção aos novos estudantes.
25
5. Conclusões
No último relatório apresentado ao Conselho Geral, relativo ao 1.º semestre de 2017/2018,
constava o seguinte:
“Com o presente relatório conclui-se um ciclo de quatro anos de exercício de
Provedor do Estudante. Quando se assumiu esta tarefa, considerou-se que era uma
missão desafiante. Continua-se, hoje, a achá-la do mesmo modo. A missão do
Provedor do Estudante pode ser resumida na expressão “promoção e defesa dos
legítimos direitos e interesses dos estudantes”. Depois de ter desempenhado várias
tarefas e assumido diversos cargos, inerentes à função de docente do ensino
superior, assumir a função de Provedor do Estudante significou apenas o dar
continuidade a uma ideia que sempre orientou essa atividade docente: uma
Instituição de Ensino Superior existe pelos e para os seus estudantes.”
Por razões várias, aquele que se pensava ser o último relatório de atividades deste Provedor,
afinal não o foi. Consideram-se ainda assim válidas as afirmações feitas na seção final desse
relatório, dispensando-se assim desnecessárias considerações adicionais.
Ainda assim e atendendo a que se utilizava, usualmente, esta secção para avançar com algumas
reflexões que o desempenho do cargo, ao longo do semestre, ia sugerindo, parece ser adequado
referir dois aspetos:
O primeiro diz respeito à questão do novo regulamento académico que sempre aqui foi
reclamado/exigido. Finalmente está em vigor. É entendimento do Provedor que o mesmo veio
corrigir algumas situações e simplificar alguns processos. No entanto, apenas o tempo
demonstrará se a prática corresponde às espectativas. Faz-se votos para que assim seja.
O segundo é relativo à questão das praxes académicas que também já havia sido aqui abordada,
nomeadamente no sentido de se entender que o Conselho Geral não se pode alhear de uma
problemática que, apesar de circunscrita no tempo, não deixa de ter relevância. Essa
importância foi ainda mais salientada pelos acontecimentos ocorridos no início do ano letivo
26
2018/2019, não necessariamente integrados na praxe, mas decorrentes dela. Assim, em fim de
exercício de funções, o Provedor atreve-se a colocar à consideração do Conselho Geral algumas
medidas que, relativamente a este tema, já haviam sido sugeridas em outros fóruns:
1. Profusa divulgação, no momento da inscrição, de documento de teor similar ao
elaborado pela Reitoria, AAUBI e Provedor em 2017/18, alertando para os mitos e
propondo atuações relativamente às "praxes";
2. Considerar a hipótese de o traje académico ser assumido pela própria UBI, com a
consequente divulgação da possibilidade do seu uso por todo e qualquer estudante
inscrito na UBI;
3. Repensar a proibição de praxes dentro das instalações da UBI, contemplando um maior
controlo e com a contrapartida do fim da existência das chamadas "milícias";
4. Criação de uma linha "SOS praxes", com garantia de anonimato.
A terminar, saliente-se que se mantém a prática de apresentar, em anexo, dados mais
pormenorizados de todos os casos de contacto formal com a Provedoria. Esta apresentação tem
por objetivo permitir aos responsáveis pelas faculdades e cursos o acesso a melhor informação
sobre situações que, de alguma forma, lhes dizem respeito.
Após apresentação em Conselho Geral, este relatório irá ser disponibilizado online, tal como
acontece com os relatórios anteriores. Assim, os responsáveis da Universidade, desde a Reitoria,
aos órgãos das faculdades e departamentos, passando pelos diretores de curso, bem como todos
os restantes membros da comunidade académica que assim o desejarem, têm disponível a
informação que lhes permite ter uma visão mais real das situações, no que diz respeito às
questões colocadas pelos estudantes junto do seu Provedor, bem como da sua evolução.
Não podemos concluir este relatório sem referir e agradecer àqueles cuja colaboração se
revelou imprescindível ao desempenho da tarefa de Provedor. Em primeiro lugar, destaca-se o
contributo dos representantes dos estudantes, nomeadamente dos dirigentes da AAUBI e dos
seus núcleos, assim como o dos eleitos em diferentes órgãos de gestão da UBI. Aos responsáveis
ao nível das faculdades e dos departamentos, particularmente aos diretores de curso que,
quando solicitados, sempre estiveram disponíveis para cooperar, é também devida uma palavra
27
de apreço. Destaca-se, de uma forma particular, a colaboração dos Serviços Académicos, dos
Serviços de Ação Social, bem como de outros serviços da UBI. Àqueles que nos mais diversos
serviços da UBI têm manifestado uma permanente disponibilidade para colaborar com a
Provedoria, é devida também uma palavra de agradecimento.
Finalmente, deixamos um agradecimento pela inestimável e imprescindível colaboração da
Secretária da Provedoria, Dr.ª Vitória Fiadeiro.
Covilhã e UBI, setembro de 2018
O Provedor do Estudante
Prof. Doutor Luís António Nunes Lourenço
29
ANEXO
Casos por Faculdade (2º Semestre 2017/2018)
Fa
cu
lda
de
de
Art
es
e L
etr
as
Ciclo Curso Tipo Foro Casos
D
D_CCom P A 1
D_Let R B 1
D_MArt R D 1
L
CCom
E B 1
M A 1
P A 4
CCul P A 1
Cin
M B 1
P D 1
R B 2
C 2
DMul
A A 1
B 1
P B 1
D 1
R A 1
B 2
M
M_CE-PRP R A 1
M_DDJD P B 2
R B 2
M_DMul P A 1
M_EIberic R B 1
Total 30
Legenda
Ciclo: D – Doutoramento; L – Licenciatura; M – Mestrado; MI – Mestrado Integrado; Z – Ano Zero Tipo: A – Aconselhamento; E – Encaminhamento; M – Mediação; P – Pedido de Informação; R – Reclamação; S – Sugestão Foro: A - Académico-Administrativo; B – Pedagógico; C - Ação Social; D – Outro
30
Fa
cu
lda
de
de
Ciê
nc
ias
Ciclo Curso Tipo Foro Casos D D_Bioquim R B 1
L Biotec P A 2
R B 1
M Biotec R A 1
M_Bioquim P A 1
Total 6
Fa
cu
lda
de
de
Ciê
nc
ias
da S
aú
de Ciclo Curso Tipo Foro Casos
L CBiomed
P A 1
B 1
R B 2
OCV P D 1
M M_OCV P A 1
MI
CFarm P
A 3
B 1
R B 1
Med
A A 1
B 1
M A 2
P
A 2
B 1
C 1
R A 2
B 11
Total 32
31
F
ac
uld
ad
e d
e C
iên
cia
s S
ocia
is e
Hu
ma
na
s
Ciclo Curso Tipo Foro Casos
D D_Educ P B 1
D_Soc P A 1
L
CDesp A A 1
P A 1
CPRI
A B 1
M C 1
P A 2
R B 1
Econ P
A 6
B 1
R A 1
Gest
A C 1
M A 1
B 1
P A 4
B 1
R A 1
B 2
Psic
M B 1
P A 2
R B 2
C 1
Soc R A 1
B 3
M
M_CDesp A C 1
M_EEF R A 1
M_Gest
M B 1
P A 1
D 1
M_GUS R C 1
M_Mkt P A 1
M_PCS R B 1
D 1
M_SEPS R C 1
Total 48
32
Fa
cu
lda
de
de
En
ge
nh
ari
a
Ciclo Curso Tipo Foro Casos
D D_DMod R A 1
D_ECiv R B 1
L
Bioeng P A 1
R A 1
DInd
A A 1
P A 1
B 2
R C 1
DMod
M B 1
P B 1
R B 1
EEletr
M A 1
P A 2
B 1
R B 2
D 1
EInf
M A 1
B 1
P A 1
B 3
R B 1
IWeb
A C 1
R A 1
C 1
TSI P A 1
M
DMod R B 1
M_BDM P A 1
M_DIT R B 1
M_DMod R B 1
M_EInf R A 1
MI
Arq
A B 1
P A 2
B 1
R B 8
D 2
EAeron
M A 1
P B 1
R A 1
B 3
ECiv
M D 1
P A 1
R D 1
Z Einf R A 1
Total 59