17
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP Faculdade de Ciência e Tecnologia FCT RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA Discente: Renato Augusto Damasceno R.A.: 1295910 Docente: Prof. Dr. Mariano Caccia Gouveia 1. Objetivo O trabalho de campo teve como objetivo a familiarização com as técnicas de campo para descrição morfológica do solo, estabelecendo um perfil por meio de uma tradagem. 2. Materiais utilizados -Trado de três polegadas; -Chave de grifo; -GPS de navegação; -Trena; -Rolo de papel toalha; -Caneta hidrográfica preta; 3. Fundamentos teóricos 3.1. Definições e constituição do solo O vocabulário de ciência do solo define solo como: ‘’ material mineral e/ou orgânico inconsolidado na superfície da terra que serve como meio natural para o crescimento e desenvolvimento de plantas terrestres. ’’ (CURRI, 1993). Já para Igo F. Lepsch (2002, p. 10) solo é a: ‘’[...] coleção de corpos naturais dinâmicos, que contém matéria viva, e é resultante da ação do clima e

Relatório - Renato.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório - Renato.pdf

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP

Faculdade de Ciência e Tecnologia – FCT

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA

Discente: Renato Augusto Damasceno R.A.: 1295910

Docente: Prof. Dr. Mariano Caccia Gouveia

1. Objetivo

O trabalho de campo teve como objetivo a familiarização com as

técnicas de campo para descrição morfológica do solo, estabelecendo um perfil

por meio de uma tradagem.

2. Materiais utilizados

-Trado de três polegadas;

-Chave de grifo;

-GPS de navegação;

-Trena;

-Rolo de papel toalha;

-Caneta hidrográfica preta;

3. Fundamentos teóricos

3.1. Definições e constituição do solo

O vocabulário de ciência do solo define solo como: ‘’ material mineral e/ou orgânico inconsolidado na superfície da terra que serve como meio natural para o crescimento e desenvolvimento de plantas terrestres. ’’ (CURRI, 1993).

Já para Igo F. Lepsch (2002, p. 10) solo é a: ‘’[...] coleção de corpos

naturais dinâmicos, que contém matéria viva, e é resultante da ação do clima e

Page 2: Relatório - Renato.pdf

da biosfera sobre a rocha, cuja transformação em solo se realiza durante certo

tempo e é influenciada pelo tipo de relevo. ’’

A seguir é feita uma descrição da constituição do solo:

‘’O solo [...] é formado por um conjunto de corpos naturais tridimensionais,

resultantes da ação integrada de clima e organismos sobre o material de

origem, condicionado pelo relevo em diferentes períodos de tempo, o qual

apresenta características que constituem a expressão dos processos e dos

mecanismos dominantes na sua formação. (GUERRA. Antonio José Teixeira.

Geomorfologia e meio ambiente, Rio de Janeiro, 2000, p. 66).

3.2. Horizontes do solo

De acordo com LEPSCH (2002) através da ação de fenômenos

biológicos, físicos e químicos o solo começa a forma-se, organizando em uma

série de camadas sobrepostas de aspectos e constituição diferentes. Essas

camadas, que são aproximadamente paralelos à superfície são chamadas de

horizontes. O conjunto de horizontes em um corte vertical da superfície ao

material de origem do solo é denominado de perfil do solo.

LEPSCH (2002) afirma que um perfil de solo completo e bem

desenvolvido possui cinco tipos de horizontes, que são identificados

convencionalmente pelas letras maiúsculas: O, A, E, B e C. O horizonte O é

constituído principalmente pelas folhas e galhos que caem dos vegetais e pelos

seus produtos em decomposição, popularmente é conhecido como

serrapilheira. O horizonte A é a camada dominantemente mineral mais próxima

da superfície, sua característica fundamental é o acúmulo de matéria orgânica

(o que deixa o horizonte com uma cor mais escurecida), tanto parcial como

totalmente humificada e/ou com perda de materiais sólidos translocados para o

horizonte B. O horizonte E, que não é comum a todos os solos, é aquele mais

claro, onde ocorrem perdas de materiais translocados para o horizonte B. O

horizonte B é definido como aquele que apresenta o máximo de

desenvolvimento de cor, estrutura e/ou acumulação de materiais translocados

dos horizontes A e/ou E. Por último o horizonte C é o que corresponde pela

rocha pouco alterada pelos processos de formação do solo (saprólito).

A figura abaixo resume os horizontes do solo explicado acima:

Page 3: Relatório - Renato.pdf

Figura 1 – perfil de solo

3.3. Morfologia do solo

Segundo VENTURI (2011) morfologia do solo é o estudo da aparência

do solo no meio ambiente natural e a descrição dessa aparência segundo as

características visíveis a olho nu, corresponde a anatomia do solo. As

principais características observadas na descrição do perfil de solo são:

espessura dos horizontes, cor, textura, estrutura, porosidade, consistência e

transição dos horizontes.

3.3.1. Cor

De acordo com LEPSCH (2002) as várias tonalidades são muito úteis à

identificação e delimitação dos horizontes e ressaltam condições de extrema

importância. Solos escuros costumam apresentar alto teor de matéria orgânica,

solos vermelhos estão relacionados com altos teores de óxidos de ferro e boa

drenagem, tons de cinza com pequenas manchas indicam que há

permanentemente excesso de água no perfil.

3.3.2. Textura

Segundo LEPSCH (2002) o horizonte do solo é composto de um

conjunto de partículas individuais, embora interligadas, que apresentam

tamanhos variados: algumas são suficientemente grandes para observação a

olho nu (areia), outras podem ser vistas com lentes de bolso (silte) e outras só

podem ser observadas com auxílio de microscópios (argilas). Vale lembrar que

em pedologia textura se refere a proporção relativa das frações de areia, silte e

argila em um material do solo. A figura 3 mostra um Diagrama triangular das

classes texturais do solo.

Page 4: Relatório - Renato.pdf

Figura 2 – adaptado de LEMOS e SANTOS (1996).

A análise feita em campo para determinar a textura é mostrada a seguir:

Page 5: Relatório - Renato.pdf

Figura 3

3.3.3. Estrutura

De acordo com o manual técnico de pedologia do IBGE (2007) estrutura

é o modo de arranjamento das partículas primárias do solo, formando ou não

agregados de areia, silte e argila, separados por superfícies de fraqueza.

Segundo LEPSCH (2002) para examinar e descrever a estrutura de um

horizonte do solo retira-se de um determinado horizonte um bloco (torrão), com

uma faca ou um martelo. Depois de separados, verifica-se sua forma, tamanho

e grau de desenvolvimento (ou de coesão) dentro e entre esses agregados.

3.3.4. Porosidade

Segundo VENTURI (2011) porosidade refere-se ao volume de solo não

ocupado por constituintes sólidos, mas por água, ar e seres vivos. São vias

preferenciais de transferência de matéria e da atividade biológica. Grande parte

da porosidade é invisível a olho nu. No campo, a descrição da porosidade é

feita através da forma, tamanho, da abundância e da origem (LEPSCH 2002).

3.3.5. Consistência

De acordo com o manual técnico de pedologia do IBGE (2007), consistência é o termo usado para designar as manifestações das forças

Page 6: Relatório - Renato.pdf

físicas de coesão e adesão verificadas no solo, conforme variação dos teores de umidade. De acordo com Igo F. Lepsch (2002, p. 33) ‘’ A resistência do material do solo, em estado natural, a alguma força que tende rompê-los é conhecida como consistência e na prática, é estimada pressionando-se um agregado ou torrão de determinado horizonte do solo entre os dedos‘’. A terminologia para a consistência inclui especificações distintas para a descrição em três estados de umidade padronizados: solo seco, úmido e molhado. Segundo Igo F. Lepsch (2002, p. 33) ‘’a consistência do solo é normalmente determinada em três estados de umidade: molhado – para determinar a plasticidade e pegajosidade; úmido – para estimar a friabilidade e seco – para estimar a dureza ou tenacidade’’. A figura abaixo mostra como é feita a analise da consistência do solo em campo:

Figura 4

4. Desenvolvimento

4.1. Localização

O local encontra-se próximo da guarita da FCT/UNESP na zona 22 sul

com as seguintes coordenadas UTM e altitude, usando como datum o WGS 84:

E: 457834 m

N: 7553752 m

Altitude: 430 m

4.2. Caracterização da área ao entorno da tradagem

O local foi escolhido devido a grande conservação da cobertura vegetal,

devido a pouca intervenção ao longo dos anos, se comparado com o resto da

faculdade. Apesar de estar em um ambiente urbano, o ponto se localiza em um

pequeno bosque com presença de gramíneas e árvores de grande porte que

possuem no mínimo 20 anos, apesar de muitas não serem nativas tais como

mangueiras e jaqueiras, o que caracteriza o ambiente como artificial.

Page 7: Relatório - Renato.pdf

Foto 1 – Vista do local aonde foi feita a tradagem

4.3. Clima

O clima da região é classificado como tropical com estação seca (do tipo

Aw segundo Koeppen) e no dia em que foi feita a tradagem estávamos em um

período de estiagem.

4.4. Relevo e drenagem

A área possui um relevo plano com ligeiro declive (aproximadamente 5

%). Abaixo se encontram duas imagens feitas através do AutoCAD civil 3D

2012, com o auxílio do Google earth, mostrando as curvas de nível e, em azul,

o canal de escoamento da água na região:

Page 8: Relatório - Renato.pdf

Figura 5 - Visão do relevo do terreno

Figura 6 – Visão mais aproximada do relevo do terreno

Percebemos pelas figuras acima que o ponto está uma região de

vertente, mas a remoção de material pela ação da água não é muito acentuada

devido ao declive ser baixo. Vale resaltar que o escoamento não se da

exatamente na forma que está figura, pois o programa faz o cálculo do

escoamento através do relevo do terreno e não leva em conta as construções

sobre o mesmo. Por esse motivo a água escoa de modo quase que

perpendicular ao escoamento mostrado, pois é barrada pelo muro que separa a

FCT/UNESP das casas vizinhas.

Page 9: Relatório - Renato.pdf

4.5. Tradagem

A tradagem, a qual foi realizada em um ponto aleatório da área, foi feita

sempre rotacionando o trado no sentido horário (foto 2) , com o cuidado para

não extravasar o recipiente do trado com o material coletado.

Foto 2

Em cada tradagem foi retirada uma pequena camada da parte mais

superficial da amostra coletada devido ao fato de que há chance do material

acima do lugar coletado cair no recipiente do trado. O material do recipiente

depois da coleta foi colocado em um rolo de papel e anotado com a caneta

hidrográfica a profundidade em que foi retirado (foto 3).

Page 10: Relatório - Renato.pdf

Foto 3

Com o aumento da profundidade do ponto de coleta de solo houve a

necessidade usar um extensor, acoplado no trado com a chave de grifo, para

chegar aos níveis mais profundos, sendo que ao final foram usados dois

extensores. Abaixo se encontra uma tabela com as profundidades (medidas

com a trena) de todas as tradagem feitas:

Profundidade da tradagem (cm): Número da tradagem:

9 1º

19 2º

34 3º

46 4º

53 5º

64 6º

70 7º

81 8º

93 9º

101 10º

110 11º

117 12º

129 13º

139 14º

150 15º

161 16º

172 17º

182 18º

193 19º

Page 11: Relatório - Renato.pdf

202 20º

209 21º

220 22º

229 23º

239 24º

242 25º

251 26º

261 27º

272 28º

280 29º

291 30º

305 31º

Tabela 1

4.6. Horizontes

No solo da tradagem pode ser verificado quatro horizontes (O, A, B e C),

além de mais um horizonte de transição (AB). No ponto da tradagem foi

encontrado um horizonte O, também chamado de serrapilheira, com

aproximadamente 1 cm (o que indica uma pedogênese significativa). A

profundidade dos outros horizontes pode ser resumida na tabela abaixo:

Horizonte: Profundidade (cm):

A 0 – 9.9

AB 10 – 16.9

B 17 – 219.9

C 220 – 305

Tabela 2

Segundo o manual técnico de pedologia do IBGE (2007) as classes de profundidade do solo são qualificadas pelos termos raso, pouco profundo, profundo e muito profundo de acordo com a tabela a seguir:

Classificação: Profundidade:

Raso Maior ou igual a 50 cm

Pouco profundo Maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm

Profundo Maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm

Muito profundo Maior que 200 cm

Tabela 3 Portanto o solo estudado é classificado como muito profundo.

Page 12: Relatório - Renato.pdf

De acordo com VENTURI (2011) quando a faixa de transição entre os

horizontes possui menos de 2,5cm ela é considerada abrupta, se for de 2,5 a

6,5 cm ela é considerada clara e se for mais de 6,5 cm ela é considerada

gradual ou difusa. Como no caso estudado a espessura do horizonte de

transição AB é superior a 6,5 cm podemos considerar a transição entre esses

horizontes como gradual ou difusa. No caso da transição entre B e C podemos

classifica-la como abrupta, já que não foi identificada no campo.

4.7. Morfologia do solo no ponto da tradagem

4.7.1 Horizonte A

O horizonte A apresenta uma cor com um tom mais marrom, devido a

presença de matéria orgânica, em relação ao outros horizontes. Quanto a

textura, após fazer a análise da figura 2 e verificar que a amostra molhada

formava um cilindro - mas se desfazia -, podemos classifica-la como argilosa. A

estrutura pode ser classificada como granular pequena com baixo grau de

coesão. Quanto a porosidade, esta não será relatada em nenhum horizonte

devido a dificuldade de observar as características a olho nu. Com relação a

consistência podemos classificar o horizonte como macio - quanto a dureza- ,

friável – com relação a friabilidade – ligeiramente plástica – quanto a

plasticidade – e ligeiramente pegajosa – quanto a pegajosidade.

Foto 4 – horizonte A e AB

Page 13: Relatório - Renato.pdf

4.7.2. Horizonte B

O horizonte B estudado possui uma cor avermelhada, devido a presença

de óxidos de ferro. A textura é classificada como muito argilosa de acordo com

o teste da figura 3, pois foi possível formar um circulo sem o rompimento. A

estrutura pode definida como formada por blocos angulares e subangulares

com coesão moderada. Com relação a consistência a amostra é ligeiramente

dura –quanto a dureza- , firme – quanto a friabilidade - , pegajosa – quanto a

pegajosidade - e muito plástica – quanto a plasticidade.

Foto 5 – horizonte B

4.7.3 Horizonte C

Page 14: Relatório - Renato.pdf

A cor do horizonte C pode ser descrita como avermelhada, mas com um

tom mais claro que o do horizonte B, devido a presença de óxidos de ferro. De

acordo com o teste da figura 3 classificou-se a textura como muito argilosa,

pois se formou o circulo sem o rompimento. A estrutura, tal como no horizonte

B, pode definida como formada por blocos angulares e subangulares com

coesão moderada. Quanto a consistência a amostra é considerada como dura

– quanto a dureza -, muito firme – quanto a friabilidade -, plástica – quanto a

plasticidade - e ligeiramente pegajosa – quanto a pegajosidade.

Foto 6 – transição entre o horizonte B e C

4.8. Classificação do solo

Como as análises foram feitas em nível de campo, apenas usando os

próprios sentidos, não podemos dar uma certeza quanto a classificação deste

solo. Contudo podemos tentar a classificação mais provável com os dados

obtidos. Duas opções são mais prováveis para a classificação: argissolo ou

latossolo. Segundo NUNES (2007) os solos mais representativos para a região

de Presidente Prudente são os Argissolos Vermelhos – Amarelos e os

Latossolos Vermelhos, o que indica que essas classificações propostas estão

coerentes.

Page 15: Relatório - Renato.pdf

Ainda segundo João Osvaldo Rodrigues Nunes (2007, p.22): ‘’ Os ARGISSOLOS são, na sua maioria, solos muito profundos (> 200 cm de profundidade). Na região de Presidente Prudente-SP são originários de rochas areníticas, com cimentação calcária do Grupo Bauru’’. Uma caracterização mais detalhada de argissolos é descrita abaixo:

‘’Enquadram-se nestes grupamentos os solos bem intemperizados, que

apresentem horizonte B de acúmulo de argila, isto é, partículas de argila

migram do horizonte A e depositam-se no B. Por essa razão, este horizonte

apresenta mais comumente uma estrutura com agregados na forma de blocos

revestidos por finas películas de argila denominadas cerosidade. O horizonte A

é, portanto, menos argiloso que o B. ‘’ (LEPSCH, Igo F.. Formação e

conservação dos solos. São Paulo, 2002, p. 90).

Segundo João Osvaldo Rodrigues Nunes (2007, p. 22) latossolos: ‘’são

solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B latossólico,

imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A, dentro de 200 cm da

superfície do solo ou dentro de 300 cm se o horizonte A apresentar mais de

150 cm de espessura. ’’

Outra descrição de latossolos é feita a seguir:

‘’ A transição entre horizontes é gradual ou difusa, e quase sempre a única

diferença a notar no perfil é um escurecimento do horizonte A, ocasionado pelo

acúmulo de húmus advindo de uma intensa decomposição de resto vegetal. A

textura (ou granulometria) é também uniforme, uma vez ser destituído de

horizonte B textural (não há acumulo de argila aluvial). Neste horizonte, a

estrutura é composta de agregados com formato arredondado e tamanho muito

pequeno (0.5 a 3 mm) [...]. Quanto ao horizonte B latossólico, é de textura

média ou argilosa não sendo incluídos nesta classe aqueles com quantidades

relativamente elevadas de areia [...]. ’’ (LEPSCH, Igo F.. Formação e

conservação dos solos. São Paulo, 2002, p. 89).

Entre as duas possibilidades o solo estudado está mais próximo

de um argissolo devido a este ter um horizonte B mais argiloso que o A,

devido a migração entre estes horizontes, e formado por estrutura de

blocos angulares e subangulares.

Haveria ainda uma terceira possibilidade que seria classifica-lo

como um ‘’antropossolo’’, já que o local é um ambiente urbano e teria

suas propriedades iniciais alteradas pela ação humana. Segundo

Antonio José Teixeira Guerra (2011, p. 43) solos de área urbana: ‘’ [...]

apresentam grande variação química, física e morfológica. Mesmo em

áreas em processo de urbanização já apresentam solos com alterações

físicas e morfológicas que são resultados de intervenções necessárias

para a implantação de residências e ruas’’.

Page 16: Relatório - Renato.pdf

Foto 7 – Perfil completo do solo coletado

5. Conclusão

Conclui-se que com trabalho o objetivo de familiarização com as

técnicas de campo para descrição morfológica do solo no campo foi atingido.

As técnicas, apesar de não serem aprofundadas, são suficientes para uma

caracterização mais geral e rápida do solo em estudo, principalmente quando

não há equipamentos disponíveis. Apesar de não ser possível classificar um

solo apenas com essas técnicas, podemos eliminar uma grande quantidade de

Page 17: Relatório - Renato.pdf

classificações e, posteriormente, realizar uma analise mais aprofundada para

descobrir com maior certeza qual a classificação correta.

6. Referências bibliográficas

Clima. Disponível em: <http://www.cpa.unicamp.br/outras

informacoes/clima_muni_467.html>. Acesso em 18/11/2012.

CURI, N. et al. Vocabulário de ciência do solo. Campinas: Sociedade

Brasileira de Ciência do Solo, 1993.

INSTITUTO Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Manual Técnico

de Pedologia. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 2ª edição.

GUERRA, A. J. T. CUNHA, S. B. da. Geomorfologia e Meio

Ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

GUERRA. A. J. T.. Geomorfologia urbana. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2011.

LEMOS, R. C. de; SANTOS, R. D. dos. Manual de descrição e coleta no campo. 3. Ed. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; Rio de Janeiro: EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa de Solos, 1996.

LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

NUNES. João Osvaldo Rodrigues. Mapeamento Geomorfológico no

município de Presidente Prudente – SP. Presidente Prudente: FCT,

2007. 36 p.

VENTURI, L. A. B. Geografia: práticas de campo, laboratório e sala

de aula. São Paulo: Sarandi, 2011.