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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR CENTRO DE CINCIAS SOCIAIS E EDUCAO NCLEO UNIVERSITRIO REGIONAL DO BAIXO TOCANTINS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CINCIAS NATURAIS- FSICA DEPARTAMENTO DO CURSO DE CINCIAS NATURAIS ESTGIO SUPERVISIONADO I

RELATRIO DA DISCIPLINA ESTGIO SUPERVISIONADO I

MOJU PA 2011

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR CENTRO DE CINCIAS SOCIAIS E EDUCAO NCLEO UNIVERSITRIO REGIONAL DO BAIXO TOCANTINS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CINCIAS NATURAIS- FSICA DISCIPLINA: ESTAGIO SUPERVISIONADO I DOCENTE: FREDERICO BICALHO DISCENTE: RAFAELA FERREIRA RODRIGUES

RELATRIO DA DISCIPLINA ESTGIO SUPERVISIONADO IRelatrio apresentado, como requisito avaliativo, disciplina Estgio Supervisionado I, Ministrada pelo Prof Frederico Bicalho, Curso de Licenciatura em Cincias Naturais com Habilitao em Fsica, na Universidade do Estado do Par UEPA, Campus Moju.

MOJU - PAR 2011

1. APRESENTAO Relatrio referente disciplina Estgio Supervisionado I da turma de Licenciatura Plena em Cincias Naturais com Habilitao em Fsica, realizada na Universidade do Estado do Par UEPA, campus XIV de Moju, ministrada pelo professor Msc. Frederico Bicalho. A disciplina Estgio Supervisionado I, busca envolver os alunos ao aprendizado em espaos no formais, ou seja, fora da sala de aula, nos quais os mesmos tm a oportunidade de colocar em prtica os conceitos tericos aprendidos. Nesses espaos, alm de trocar experincias, os alunos podem vivenciar o que foi aprendido durante a vida estudantil. O presente trabalho relata as atividades desenvolvidas no decorrer da disciplina Estgio Supervisionado I, dentre as quais podemos destacar: aulas experimentais realizadas no laboratrio de fsica da Universidade do Estado do Par, as visitas realizadas aos laboratrios de escolas publicas e privadas no municpio de Abaetetuba e a criao de um kit de experimentos de fsica para ser doado escola visitada. Todas as atividades foram realizadas mediante a orientao do professor Frederico Bicalho, o qual nos mostrou que o contato com o laboratrio de grande importncia para o processo de aprimoramento da relao teoria e prtica.

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 2.1 AULA PRTICA NO LABORATRIO DE FSICA A primeira atividade realizada na disciplina de Estgio Supervisionado I, foi uma aula prtica no laboratrio de fsica, com o objetivo de explorar os equipamentos existentes e assim, associar a aula terica com aulas experimentais de vrios campos da fsica. Ao entrarmos no laboratrio, logo percebemos que muitos equipamentos estavam abandonados por falta de uso, principalmente porque no h instrutores qualificados para manuse-los. Isso nos faz refletir sobre as possveis causas dos laboratrios no serem to usados pelos professores nas escolas. Geralmente, os professores de ensino mdio no fazem uso de aulas experimentais por no possurem instrues de como faz-las ou at mesmo por no terem tempo para isso. Porm com as aulas experimentais o ensino, principalmente de fsica, facilitado, isso se deve ao fato

de que com a realizao de experimentos, as aulas se tornam dinmicas, melhorando a compreenso e assimilao dos assuntos estudados. As aulas realizadas no laboratrio de fsica durante a disciplina buscaram criar uma ralao mais intima entre ns alunos e os aparelhos experimentais que l existiam, para que desde j pudssemos conhec-los e manuse-los, a fim de instigar a curiosidade de cada um na busca pelo conhecimento. Dessa forma, para a realizao do experimento, a turma foi dividida em equipes, onde cada equipe ficou responsvel por realizar diversos experimentos utilizando os equipamentos existentes no laboratrio da UEPA.

2.1.1 REALIZAO DE EXPERIMENTOS UTILIZANDO O APARELHO DE VAN DE GRAAFF Experimento I: Visualizao de linhas de campo Para a realizao deste experimento foram utilizados, alm do aparelho de Van De Graaff, dois cabos para conexo eltrica do tipo banana, aquecedor eltrico de bancada, farinha de milho, leo de imerso, mesa projetvel de adeso magntica e placa de Petri. Sua montagem foi feita como o ilustrado na figura 1. Na placa de Petri, despejou-se uma fina camada de leo de imerso, a qual foi aquecida durante dois minutos com a ajuda do aquecedor eltrico. Depois foi acrescentada a farinha de milho de maneira uniforme. O objetivo de se aquecer o leo era diminuir sua viscosidade para possibilitar, assim, um melhor movimento da farinha. Aps todos estes processos, foi possvel verificar a formao de linhas de campo eletromagntico gerado pelo aparelho de Van De Graaff, conforme a figura 2.

Figura 1

Figura 2

Experimento II: Verificao do sentido do campo eletromagntico Para a realizao deste experimento utilizamos novamente, o Aparelho de Van De Graff, a mesa projetvel de adeso magntica e os cabos de conexo e alm destes utilizamos uma bssola projetvel, a qual apontava para um sentido em seu estado inicial, conforme a figura 3, mas que ao ser colocada na mesa de adeso magntica, mudou de sentido (figura 4), por haver a presena do campo eletromagntico gerado pelo aparelho de Van De Graaff que estava ligado ela.

Figura 3

Figura 4

Experimento III: A ionizao das molculas de ar, submetidas ao de um campo eltrico. Para a realizao deste ltimo experimento utilizou-se um condensador de placas paralelas, uma vela, fsforo, alm do Aparelho de Van De Graaff e os cabos de conexo. Aps a montagem, dispomos as placas de forma paralela a vela, conforme a figura 5. Ao ligar o aparelho observou-se o desvio da chama gerada pela vela, para o lado da placa que estava sendo eletrizada, como mostra a figura 6. Isso ocorre devido ionizao do ar pela corrente eltrica que flui da placa neutra para a placa eletrizada, movendo o ar e direcionando o sentido da chama.

Figura 5

Figura 6

2.2 VISITA AOS LABORATRIOS DE ESCOLAS PBLICAS E PRIVADAS Nesta atividade, cada equipe ficou responsvel por visitar o laboratrio de duas escolas, uma da rede pblica de ensino e outra da rede privada, com o objetivo de conhecer a realidade de cada um. Antes da realizao da visita, era possvel imaginar que a escola particular teria um laboratrio ativo e que a escola pblica no teria um laboratrio adequado para a realizao das atividades experimentais, porm constatou-se o contrrio. A escola particular limitou-se a mostrar o laboratrio, o que nos fez concluir que sua estrutura no era adequada e que no era usado usualmente pelos professores para a realizao de aulas prticas, mesmo que esta possusse recursos financeiros suficientes para mant-lo. J na escola pblica visitada, podemos perceber o esforo por parte dos professores em buscar os materiais necessrios para a realizao de experimentos e aulas prticas no laboratrio. Mesmo que a escola no possusse recursos financeiros suficientes para manter os equipamentos do laboratrio em bom estado de conservao, os professores buscavam meios alternativos de conseguir os materiais necessrios para a manuteno do mesmo, e j que este era um laboratrio multidisciplinar, no era responsabilidade apenas de um professor, mas da comunidade escolar em conjunto. Apartir da visita podemos perceber que poucas escolas possuem laboratrios voltados para o ensino prtico da fsica. As que possuem laboratrio, o torna multidisciplinar e ainda assim, funcionando em situaes precrias, e algumas vezes, isso ocorre no s pela falta de recursos, mas tambm pela falta de interesse, por parte das prprias instituies, em investir em materiais e capacitao de professores e tcnicos que venham a atuar de forma significativa para o bom funcionamento do mesmo. O fato que, sendo multidisciplinar ou somente de fsica, o laboratrio torna-se de fundamental importncia para o aprendizado dos alunos, pois a realizao de aulas prticas em laboratrio, com experimentos e anlises, alm de tornar as aulas mais dinmicas, facilita o entendimento dos contedos estudados e motiva os alunos a buscar cada vez mais o conhecimento. Por este motivo nos foi proposto a criao de um projeto, visando a construo de um kit de experimentos fsicos de baixo custo, seguido de seus respectivos roteiros, os quais sero doados s escolas em que a pesquisa foi realizada, a fim de incentivar a realizao de aulas prticas de fsica em laboratrios, para que estas despertem a ateno dos alunos em relao aos fenmenos estudados.

2.3 CRIAO DO KIT DE EXPERIMENTOS DE FSICA Para a realizao desta atividade, primeiramente, foi feito um levantamento dos contedos de fsica de ensino mdio sobre os quais sentiu-se a necessidade da elaborao dos experimentos, dentre os quais podemos citar os contedos de ptica, termodinmica, eletricidade, magnetismo, etc. Depois fizemos uma breve pesquisa sobre os tipos de experimentos, relacionados a esses contedos, que poderiam ser realizados utilizando-se materiais de fcil acesso. Aps a escolha dos experimentos, fizemos a coleta dos materiais de baixo custo, dentre os quais podemos encontrar: espelhos, papelo, cartolina, garrafas PET, entre outros. Logo aps a criao dos experimentos, foram elaborados roteiros com instrues de como eles podero ser utilizados, cada experimento ter um roteiro que servir como um manual de instrues que facilitar a sua utilizao. Por fim, estes experimentos sero reunidos, com a finalidade de se formar kit de experimentos, que ser doado escola em que a pesquisa foi realizada. Com isso espera-se contribuir de forma significativa para a construo do saber cientfico dos alunos.

3. CONCLUSO A disciplina estgio supervisionado I mostrou-se de grande valia para a nossa formao como docentes na rea de cincias, pois ela nos propiciou a vivncia em espaos no formais, o que nos permitiu ter experincias para nossa futura profisso. As aulas em laboratrio iro contribuir muito para a nossa formao como professores, pois com elas podemos perceber a importncia da utilizao de experimentos como mtodo de ensino de fsica. Ficou claro nas atividades realizadas, que os docentes precisam se qualificar e buscar meios alternativos de melhorar cada vez mais suas aulas. preciso que cada professor tome conscincia de que a utilizao de caneta e louza um mtodo de ensino ultrapassado, e hoje isso no basta. Os alunos precisam de mtodos que despertem seu interesse e os influenciem na busca pelo conhecimento. E a utilizao de experimentos o meio mais fcil e mais interessante para que isso acontea. A utilizao de experimentos em sala de aula melhora no s o aprendizado dos alunos, mas tambm a relao destes com os professores, pois a aula acaba se transformando em uma troca de experincias, o que torna o ensino mais prazeroso.

4. REFERNCIAS ALVESA, Vagner Camarini e STACHAKA, Marilei. A importncia de Aulas Experimentais no Processo Ensino-aprendizagem em fsica: eletricidade. Disponvel em: PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 24 ed. Rio de Janeiro: Fiorence Universitria, 2011

Manual de estgio supervisionado. Disponvel em: . Acessado em 25 de junho de 2011.