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\(Microsoft Word - 2014_Relat\\363rio Pesquisa Demanda Real UFVJM.docx\)
DIAMANTINA, 2014
MINISTRIO DA EDUCAO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DIAMANTINA MINAS GERAIS
Perfil da Demanda Turstica Real de Diamantina e
Regio
Caractersticas de Viagem, Motivaes, Percepes &
Expectativas
Agosto de 2014
Local: Diamantina / MG
Realizao: Curso de Turismo
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
UFVJM
Relatrio Final de Pesquisa
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Reitor
Pedro Angelo Almeida Abreu
Vice-Reitor
Donaldo Rosa Pires Jnior
Pr-Reitor de Assuntos Comunitrios e Estudantis
Herton Helder Rocha Pires
Pr-Reitora de Extenso e Cultura
Ana Catarina Perez Dias
Pr-Reitor de Administrao
Paulo Csar de Resende Andrade
Pr-Reitor de Graduao
Valter Andrade de Carvalho Jnior
Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao
Alexandre Christfaro Silva
Pr-Reitor de Planejamento e Oramento
Jos Geraldo das Graas
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
3
IDEALIZAO, COORDENAO DOS TRABALHOS E ANLISE DOS RESULTADOS
Prof. Carlos Eduardo Silveira
Prof. Juliana Medaglia
DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO
Prof. Alessandro Vivas Andrade
Prof. Luciana Pereira de Assis
Fernanda Maria Ribeiro Bolsista IC / FAPEMIG
EXECUO ACADMICOS(AS) DOS BACHARELADOS EM TURISMO E HUMANIDADES
Beatriz Roque dos Santos
Bruna Teixeira Tavares Bruno Aparecido de Lima vila
Daniela Cristina silva Dbora Cistina dos Santos
Divieu Figueiredo Freire Fabiana Ribeiro de Souza
Fabiane da Silva Lopes Gabriela Fonseca de Oliveira Giselle Mayara Prates Alves Henrique Gonalves Oliveira
Jessica Nascimento Katia Cristina Ribeiro Katia do Amaral Silva
Laura de Ftima Damasceno Luciana Aparecida Felicidade
Ludyane Cristina das Chagas Silva Lus Eduardo Abreu Pereira Maraisa Michele dos Santos
Marcus Vincius Moreira Maria Lcia Santos Fernandes
Mariana da Conceio Alves Marta Maria Santos Dias Mayara Mariano Martins
Natalia Viana Quinto Carvalho Nilza da Conceio Aguiar
Paulo Henrique Moreira Silva Raiume Santos Belm Renata Costa da Silva
Rute Gonzaga Elias Thamiris de Oliveira Freitas
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
4
NDICE
Pg.
1 APRESENTAO.................................................................................................. 05
2 OBJETIVOS........................................................................................................... 06
2.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 06
2.2 Objetivos Especficos.......................................................................................... 06
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 06
4 APRESENTAO DOS RESULTADOS.............................................................. 09
4.1 Caractersticas da Viagem...................................................................................... 09
4.2 Motivaes.............................................................................................................. 19
4.3 Percepes e Expectativas...................................................................................... 23
4.4 Instituto Estrada Real.............................................................................................. 27
4.5 Dados Estatsticos dos Entrevistados................................................................. 30
5 CONCLUSES...................................................................................................... 33
6 REFERNCIAS...................................................................................................... 38
7 APNDICES........................................................................................................... 39
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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1 APRESENTAO
Esta nona edio da Pesquisa Perfil da Demanda Turstica Real de Diamantina e Regio
PDTD representa o resumo das atividades no ano de 2014, j que desde 2012, passou-se a
realizar apenas um perodo de aplicao no ano, uma vez que a dinmica do curso de Turismo
sofreu alteraes e, especialmente, em decorrncia da percepo de que as alteraes entre os
semestres no mostraram-se to representativas a ponto de forarem a manuteno de dois
relatrios anuais. Apresentada com o diferencial de haver sido realizada pela terceira vez com o
auxlio de Palm Tops, ou seja, com nova tecnologia que envolveu professores e estudantes dos
Cursos de Turismo, Bacharelado em Humanidades e Sistemas de Informao e vem sendo
aprimorada desde as edies passadas. Os Palm Tops foram solicitados pelo Curso de Turismo
e pertencem ao Laboratrio do Curso. A bolsista financiada pela Fundao de Amparo Pesquisa
do Estado de Minas Gerais FAPEMIG, continuou assessorando a evoluo do Projeto, apesar
do trmino do perodo de bolsa e de seu curso no primeiro semestre de 2014. A utilizao da nova
tecnologia, ainda que tenha demandado adaptaes do processo, auxiliou na sua modernizao,
o que obviamente resultou em agilidade na tabulao. Como nesta edio a aplicao continuou
centrada nos alunos das disciplinas de Marketing de Destinos e Produtos Tursticos e de
Planejamento e Organizao do Turismo, o treinamento ocorreu em sala de aula, nos dias 8 e 9
de maio, com o intuito de capacitar, treinar e sanar dvidas de utilizao dos Palm Tops e do
prprio processo de pesquisa de campo.
Nesse sentido, o processo de aprendizado, segue perpassando as disciplinas envolvidas
diretamente, pois novamente a grande maioria dos Trabalhos de Concluso do Curso do Turismo
da UFVJM neste semestre, fez uso dos dados gerados pela PDTD em suas edies anteriores,
alm de TCCs de outros cursos e trabalhos de pesquisa (TCC, dissertao, tese) de outras IFES.
Essa foi uma das razes para disponibilizarmos as edies da PDTD realizadas at agora, na
pgina de publicaes do Curso de Turismo, no site da UFVJM
(http://www.ufvjm.edu.br/cursos/turismo/publicacoes.html).
O turismo uma atividade extremamente abrangente que pode ser influenciada direta ou
indiretamente por vrios fatores que interferem no fluxo dos turistas que iro visitar uma
localidade, gerando consequncias econmicas positivas ou negativas para o destino receptor
(PETROCCHI, 2004). A necessidade de conhecer o perfil do turista real de uma destinao
turstica um dos primeiros passos para o desenvolvimento do planejamento estratgico de um
destino, que deve sempre buscar o equilibro entre a oferta e demanda em suas proposies.
Assim, o estudo da demanda vital para o xito dos destinos tursticos, seja para a adequao da
oferta frente s necessidades e desejos de seus consumidores; seja para a produo da
quantidade real de produtos e servios de maneira que garanta a rentabilidade de uma
determinada empresa ou organizao (MEDAGLIA, 2005). Nesse contexto, que apresentam-se
os resultados desta pesquisa.
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Identificar o Perfil da Demanda Turstica a fim de conhecer suas motivaes e percepes
acerca dos destino Diamantina e Regio.
2.2 Objetivos Especficos
Verificar as motivaes do turista que visita Diamantina;
Descobrir o interesse do turista em conhecerem as cidades da Estrada Real;
Comparar as expectativas dos turistas com o grau de satisfao aps vivenciar o destino.
3 METODOLOGIA
A relao entre a oferta e a demanda tursticas tema frequente na literatura
especializada. Dencker (2007) acrescenta que o conhecimento da demanda fundamental no
planejamento de um destino turstico. No caso especfico desta Pesquisa, realizada
periodicamente com os turistas em Diamantina, busca-se responder questes relacionadas tanto
qualidade da destinao quanto satisfao dos visitantes quando comparadas suas
expectativas com os servios percebidos. Para tanto, a coleta de informaes apresenta como
universo de pesquisa a demanda real, ou seja, turistas que efetivamente estiveram em Diamantina
e que, ao menos, tenham pernoitado nesta visita cidade ou em situao anterior. Uma vez que o
nmero total de visitantes de Diamantina ainda desconhecido, a amostra foi no probabilstica
por cotas de acordo com os locais de visitao, que foram definidos levando em conta os
seguintes critrios:
Pesquisa realizada pela Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimnio, Fluxo de Visitao nos
Monumentos em Diamantina 2008 (SECTUR, 2008), que aponta as quantidades de visitantes
recebidos em cada atrativo;
Pesquisa realizada pelo IPHAN (2008), com seus livros de registro de visitantes, que aponta
os Grficos de Visitao da Casa da Chica da Silva;
O movimento considervel nos atrativos tursticos durante os finais de semana gerou a
aplicao de 60% dos questionrios neste perodo e os outros 40% aplicados durante a semana;
A quantidade visvel de visitantes que o Mercado Velho recebe durante os finais de semana,
especialmente sextas e sbados;
Como nas Edies anteriores, a Pesquisa realizada em um final de semana com e outro
sem Vesperata. Nesta edio, excepcionalmente, houve uma Vesperata extra, para grupo
fechado, no fim de semana em que previa-se no haver.
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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Com tais critrios e com base no histrico das edies anteriores, criou-se a tabela abaixo,
que inclui os locais, datas e horrios de aplicao alm de, nesta edio, estimar os dias
adequados e a quantidade de pesquisadores em cada local.
Tabela 1 Distribuio da Pesquisa
SEX SAB DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Casa de Chica da Silva M 08h s 13h 2 2
T 12h s 17h 1 3 1 1 1 1 3
Museu Casa de JK M 08h s 13h 1 2 2 2
T 13h s 17h 1 2 1 1 2
Igreja do Amparo M 09h s 12h 1 1 1 1
T
Igreja do Rosrio M 08h s 12h 1 1 1
T
Casa da Glria M 08h s 13h 1 2 1 1 2
T 13h s 18h 1 2 1 2
Museu do Diamante M 9h s 12h
T 12h s 17h30 1 1 1 1 1 1
Mercado M 9h s 13h 1 3 1 3
(incluindo Seresta sexta noite)
T 13h s 18h 1 1
N 20h s 23h 2 2
Como nas outras edies, esses locais de visitao receberam antes do incio da aplicao
da Pesquisa, ofcios dos Professores responsveis informando acerca do perodo de realizao
da PDTD.
A tcnica de coleta de dados empregada baseou-se no uso de um questionrio estruturado
subdividido em Caracterstica da Viagem, Motivaes, Percepes e Expectativas, Instituto
Estrada Real e Dados Estatsticos, com 8 questes fechadas, 13 semi abertas, 3 abertas e a
questo 16 subdividida em 25 questes de escala entre timo e pssimo, com a opo no
usou / no sabe, totalizando 55 questes.
Optou-se por esta estrutura de instrumento de pesquisa, a fim de possibilitar a aquisio
de dados qualitativos, sem descaracterizar o enfoque quantitativo da pesquisa. Dessa forma,
sintetiza-se esta Pesquisa como sendo quantitativa, descritiva, por amostragem (DENCKER,
2007). O instrumento de coleta de dados, que originou o template passado para os Palm Tops
figura nos elementos ps-textuais deste documento como Apndice I. Os alunos contaram,
novamente, com o recurso de uma Ficha de auxlio para aplicao de Pesquisa, instrumento
usado nos momentos das questes com muitas alternativas de respostas, bem como, questes
consideradas embaraosas, como por exemplo, Renda Mdia Familiar Mensal. Este instrumento
apresentado como Apndice II.
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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A coleta de dados foi realizada entre os dias 16 e 25 de maio de 2014 e resultou no total
de aplicao de 126 (cento e vinte e seis) questionrios, dos quais 122 (cento e vinte e dois)
foram considerados como vlidos pelos coordenadores da PDTD, e 4 (quatro) descartados por
falhas no preenchimento ou informaes desencontradas.
importante ressaltar trs peculiaridades desta edio. A primeira foi a coincidncia com a
Semana de Integrao da UFVJM (SINTEGRA), que desviou um pouco a demanda, como pode
ser percebido em algumas das respostas. A outra foi a realizao de um concurso pblico no
domingo do primeiro final de semana da pesquisa, que alterou um pouco o tipo de frequentador da
cidade, e seus hbitos de viagem, como consequncia. Por fim, o fato de que a Casa da Chica da
Silva esteve fechada ao pblico durante toda a pesquisa (e por mais tempo antes e depois do
levantamento) em funo da greve dos funcionrios do IPHAN local, que funciona na Casa, o que
alterou tambm o padro de respostas de outras edies.
Considerando, para fins deste estudo que a demanda turstica real de Diamantina seja
estimada abaixo de 5000 visitantes, o universo pode ser enquadrado, segundo Rea e Parker
(2002) como uma populao pequena, o que dentro de um nvel de confiana de 95%, coloca a
margem de erro entre 5% e 10%. A estratificao proposta baseou-se no universo composto de
chefes de famlia ou lderes de grupos, bem como turistas desacompanhados, acima de 15 anos
de idade hospedados em hotis, residncias locadas, pousadas, albergues, residncias de
parentes e repblicas/casa de amigos.
Os dados so apresentados na forma de grficos e tabelas a fim de facilitar a visualizao
e a interpretao. Aqui ainda cabe destacar que o nmero de grficos superior ao nmero de
questes apresentadas no instrumento de pesquisa, pois o tratamento dos dados, realizado pelos
Professores Coordenadores da PDTD, permitiu cruzamentos gerando informaes ainda mais
interessantes para a anlise do turismo diamantinense. O presente relatrio contm ora tabelas-
resumo de percentuais de respostas, ora grficos dos principais resultados, com arredondamentos
para nmeros inteiros. Esses arredondamentos fazem com que em algumas tabelas de resultados
de perguntas de resposta nica, a soma d 101% ou 99%. Optou-se pelo uso da sute Microsoft
Office para o tratamento dos dados, por sua popularidade e consequente possibilidade de
compartilhamento de informaes entre os membros da equipe e demais parceiros da Pesquisa.
O projeto de pesquisa que originou o presente relatrio foi apresentado Pr-Reitoria de
Pesquisa e Ps-Graduao da UFVJM tendo sido registrado sob o n PRPPG/ 107/08.
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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4 APRESENTAO DOS RESULTADOS
4.1 Caractersticas da Viagem
O bloco de questes Caractersticas da Viagem, tem como objetivo mximo identificar o
perfil geral dos turistas, bem como descobrir de que forma organizam suas viagens.
Grfico 1 Local de Residncia Permanente
Esta edio da PDTD repetiu a tendncia da demanda turstica ser originada
essencialmente no prprio Estado de Minas Gerais. No ano passado a soma dos respondentes de
Minas Gerais havia cado para 74% e neste ano voltou a subir, chegando a 79% dos 122
respondentes. Belo Horizonte continua sendo o maior emissor, com pequena queda em relao
ltima edio, mas totalizando 36% dos entrevistados. Montes Claros, que normalmente figura
entre as origens em destaque dentro do Estado, representou 7% nesta edio e Sete Lagoas 6%.
A presena de Tefilo Otoni nesta edio foi mais representativa em virtude do
SINTEGRA/UFVJM, j Ouro Preto que sempre est presente desta vez no foi destacada por no
ter atingido mais de 1% dos respondentes. Os outros municpios de Minas Gerais somaram 26%
dos respondentes. Dentro do sudeste, merecem destaque a participao da cidade do Rio de
Janeiro com 3% dos respondentes e da cidade de So Paulo que subiu nesta edio para 5%. As
outras cidades da regio somaram 4%. Outras caractersticas desta edio foram a ausncia de
entrevistados do centro-oeste e um nmero reduzido de nortistas (1%). O nordeste representou
4% dos entrevistados e o sul teve o mesmo percentual, ambos sem destaque a algum emissor
especfico. Por fim destaca-se a ausncia de respondentes estrangeiros, o que pode ser resultado
tanto da efetiva ausncia de turistas estrangeiros no perodo da pesquisa, quanto da dificuldade
por parte dos aplicadores em realizar a entrevista em outro idioma.
Belo Horizonte36%
Montes Claros7%
Sete Lagoas6%
Tefilo Otoni4%
Minas Gerais (outros)
26%
Rio de Janeiro
3%
So Paulo5%
Sul4%
Nordeste4%
Norte1%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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Grfico 2 Nmero de Pessoas na Viagem
Nesta questo percebe-se o equilbrio entre os que viajam em pequenos grupos, com uma
diferena em relao aos anos anteriores relativa ao aumento dos que declaram viajar ss (12%
nesta edio). Assim como nas edies passadas, um alto percentual da demanda, que neste ano
subiu para impressionantes 77%, composta por pessoas que afirmam viajar ss ou com mais 1,
2, 3 ou 4 pessoas, o que confirma o carter familiar e de pequenos grupos que viajam juntos,
enquanto que a quantidade de grupos com mais de 5 pessoas ficou com 33%.
Grfico 3 Primeira visita a Diamantina?
A taxa de retorno de turistas a Diamantina teve alterao nesta edio. A quantidade de
visitantes que estavam na cidade pela primeira vez passou para 51% e entre os que j haviam
estado na cidade anteriormente, a soma entre segunda vez e mais vezes totalizou 49%, o que
mostra um nmero considervel de turistas que retornam cidade, com um pequeno aumento na
Viaja S12%
123%
215%
314%
413%
5 a 98%
10 a 398%
40 ou mais7%
Primeira vez51%
Segunda vez17%
Mais vezes32%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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quantidade dos que esto em Diamantina pela segunda vez. O grfico 4 apresenta a frequncia
de visita dos que se enquadram na opo mais vezes:
Grfico 4 Com que frequncia visita Diamantina
Entre os que responderam vir a Diamantina mais vezes, h um nmero considervel de
respondentes (32%) que afirma simplesmente vir esporadicamente (para as mais variadas
motivaes) e outros especificam freqncia mensal ou anual, corroborando com as edies
passadas. Assim, faz-se necessrio tambm destacar as visitas anuais (uma ou vrias) que
chegam reduziram bastante dos 43% do ano passado para 20% dos entrevistadosnesta edio.
As mensais (uma ou mais) que somaram 11% na edio passada nesta edio passaram para
14%.
A principal motivao da segunda visita a cultura (com 7 respondentes) seguida pela
Vesperata (com 4) e as repeties no geral se do mais em funo de cultura, vistas a amigos e
parentes e arquitetura nesta ordem.
O importante que estes dois grficos, mesmo com um equilbrio entre os visitantes que
vieram pela primeira vez, ainda apontam para um alto nmero de reicidncia de visita, ou seja,
demonstra que o turista que conhece Diamantina tem motivos e interesses para continuar
frequentando o destino. Este um dado significativo, medida que formas de fidelizao de
turistas so cada vez mais pesquisadas no mercado turstico.
1 vez por ano5%
2 vezes por ano7%
3 vezes por ano1%
4 vezes por ano2%
5 vezes por ano2%
7 vezes por ano2%
1 vez por ms10%
2 vezes por ms2%
3 vezes por ms2%
esporadicamente32%
segunda vez35%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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Grfico 5 Tempo de Permanncia
Este grfico reitera uma caracterstica peculiar do destino Diamantina: a oscilao sazonal,
porm distinta dos destinos clssicos que costumam ter altas temporadas em perodos reduzidos
do ano. No caso de Diamantina, essa reduo se d ao longo da semana. Percebe-se a durao
da visita em mdia de 2 a 3 dias, respondido por 57% dos pesquisados, o que aponta para o
desafio da estacionalidade da demanda turstica, ou seja, fazer com que o turista permanea por
mais tempo no destino. Houve um aumento do perodo de 4 dias, possivelmente em decorrncia
do evento. Assim como nas edies passadas, chama ateno tambm o percentual de visitantes
que mencionaram apenas passar o dia, que neste ano subiu de 4% para 8% das respostas (o que
exclui os visitantes que ainda no haviam pernoitado).
Grfico 6 Principal Meio de Transporte
Como de costume, o uso intensivo de automveis particulares foi destacado indo ao
encontro do grfico de n 2, que apresentou o nmero de pessoas que acompanhavam o
s passar o dia8% 1 dias
1%
2 dias25%
3 dias32%
4 dias15%
5 dias6%
6 dias2%
7 dias3%
15 dias2%
30 dias1%
no sabe/no tem previso
5%
0
10
20
30
40
50
60
70
Carro alugado
Carro prprio
nibus de linha
nico meio
Carro prprio
nibus de linha
nico meio
nibus de linha
nico meio
nibus fre
tado
nico meio
nico meio
nico meio
Avio Carroalugado
Carro prprio nibus de linha nibus fretado Outro Van
1 1 2 3 2 1
66
2
20
3
18
2 1
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
13
entrevistado na visita, formado por pequenos grupos familiares. O uso de nibus fretados foi
superado levemente pelo nibus de linha, mas em termos gerais os automveis particulares
como nico meio de transporte superam 55% das respostas e o transporte rodovirio, como um
todo, passa de 95%.
Como no existe mais transporte ferrovirio de passageiros a Diamantina, muito menos
fluvial, a questo neste grfico que se repete em relao s edies anteriores da PDTD est
relacionada baixa utilizao do modal areo de transporte. O fato de, novamente, apenas 4
turistas o terem utilizado, dos quais nenhum para chegar at Diamantina (j que o aeroporto local
encontra-se sem voos regulares), sempre combinados a outros modais, demonstra a ineficcia do
transporte areo para fins tursticos para Diamantina, e o descaso com suas possibilidades em
termos de diversificao de mercados. Destaca-se que a cada uma das edies anteriores foi
citado que o fato de se manter voos somente capital do estado, e somente no final de semana,
no era a estratgia mais adequada, pois o pblico que utilizava o transporte areo era,
habitualmente, de fora do Estado de Minas Gerais.
As combinaes de meios de transporte apresentadas apontam para a tendncia de baixa
intermodalidade nos transportes, e mesmo nos casos de uso combinado de meios de transporte
baixssima a quantidade de respondentes que afirmam ter utilizado o transporte areo.
Com o destaque da concentrao do transporte rodovirio, aponta-se para a importncia
das estradas no contexto turstico do estado e refora a necessidade de anlise do transporte
rodovirio ser causa ou consequncia do nmero elevado de turistas oriundos de Minas Gerais.
Grfico 7 Meio de Hospedagem
Neste grfico percebe-se, ainda que com queda em relao a anos anteriores, a tendncia
de uso das pousadas (40%) como meio de hospedagem, seguida pelo hotis (21%) com elevao
em relao a nos anteriores. Entretanto, chamou novamente a ateno a soma dos meios de
Albergue3%
Casa de amigo/repblica
16%
Casa de parente8%
Hotel21%
Pousada40%
Outras cidades / no hospedado
12%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
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hospedagem informais, como casa de parente, amigo, repblica que subriam para 24% das
respostas e que sempre se fazem presentes a cada Edio da pesquisa. Destaca-se tambm,
nesta edio, o aumento de respondentes que estavam hospedados no Albergue (3%).
Grfico 8 - Relao entre Meio de Transporte e Tempo de Permanncia
O tempo de permanncia dos turistas em relao ao meio de transporte mostra-se
novamente bastante diversificado, com especial destaque ao uso de automveis, presente em
quase todas as categorias, assim como o nibus de linha parece bastante presente. A prxima
fatia representativa a de usurios de nibus fretados, tiveram especial destaque nas categorias
2 e 3 dias. As Vans aparecem nas opes de 2 e 3 dias, alm da categoria s passar o dia.
Grfico 9 - Relao entre meio de Transporte e Hospedagem demanda de Belo Horizonte
05
10152025303540
Van
Outro
nibus fretado
nibus de linha
Carro prpio
Carro alugado
Avio
0
5
10
15
23
21
5
11
11 12
1
8
11
Carro prpio nibus de linha nibus fretado Outro
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Uma vez que o principal pblico de Diamantina o turista oriundo de Belo Horizonte,
detalha-se no grfico 9 esse segmento. Nota-se de princpio que h uma grande
representatividade de viajantes que utilizam carros particulares frequentando, especialmente,
pousadas, seguido por hotis. Na opo de nibus fretado o principal uso nesta edio foram os
hotis, seguido pelas pousadas. Este grfico vem ao encontro de edies passadas, quando
tambm se comprovou que existe uma tendncia de preferncia de viajantes em carro prprio
escolherem pousadas e hotis.
Grfico 10 Forma de Organizao da Viagem
O interessante deste grfico ser o retrato fiel e a comprovao dos de nmero 2, 3, 4, 6 e
7. Por um lado tem-se o alto percentual de 23% das pessoas que no organizaram suas viagens,
caracterizando os turistas que frequentam Diamantina esporadicamente (grfico 4), ou seja, que
esto habituadas e familiarizadas com o destino. Por outro lado, o grfico apresenta ndices altos
de pessoas que organizaram a viagem por conta prpria por telefone (24%) ou pela internet (20%)
ou unindo os dois (15%), praticamente inalterados em relao ao ano passado, de maneira que
possvel reconhecer o turista que vem em carro prprio (grfico 6), acompanhado de poucas
pessoas (grfico 2) e se hospeda em pousadas (grfico 7). Por fim, a quantidade de 12% diz
respeito ao entrevistado que veio Diamantina em viagem organizada (pacote), com considervel
reduo em relao ao ano anterior, caracterizando aqueles que vm em veculo fretado (grfico
6).
Agncia de Viagem pacote
12%
Organizou por conta prpria
internet20%
Organizou por conta prpria
internet e telefone15%
Organizou por conta prpria
telefone24%
Organizou por conta prpria .
1%
No organizou .23%
Outros .5%
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Grfico 11 Inteno de Retorno
O alto grau de inteno de retorno aponta novamente para um destino turstico com grande
potencial e que apresenta uma demanda considerada fiel. Este grfico tambm vai ao encontro do
de nmero 4 relativo freqncia de visita a cidade.
Assim como na edio passada, a principal soma de inteno de retorno est, nesta
edio, relacionada conexo que j existe entre turista e destino: 20% dos respondentes
pretendem voltar simplesmente porque gosta/gostou/adora/adorou Diamantina, e neste ano 10%
mencionam no ter tido tempo de ver tudo. Os 9% oriundos de respostas negativas ao retorno so
relativamente baixos (ainda que tenham quase dobrado em relao a anos anteriores). As demais
respostas apontam que Diamantina encanta e cativa, por diferentes razes.
No - J conheceu / no gosta de repetir / o tempo foi
sufciente para tudo5%
No - No gosta / no gostou / falta de acesso a informao
/ infraestrutura ruim para crianas
4%Sim - Arquitetura / Cultura /
Histria / Atrativos6%
Sim - Beleza da Cidade6% Sim - Cidade aconchegante/acolhedora,
hospitalidade7%
Sim - Clima2%
Sim - Gosta / Gostou / Adora / Adorou a cidade
20%
Sim - Tempo insuficiente / conhecer mais coisas / melhor
10%
Sim -Trabalho/Estudo(pesquisa)
4%
Sim - Amigos e parentes12%
Sim - Vesperata4%
Sim - Outros20%
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Grfico 12 Gasto Mdio Dirio
O gasto mdio dirio apresentado exclui os relativos hospedagem. Considerando que
esse gasto mdio dirio dos turistas entrevistados trata de despesas no destino tem-se um valor
razovel com os mais altos percentuais apontando para gastos acima de R$ 151,00. Mas muito
equilibrados entre as fatias. Entre R$101,00 e R$150,00 foram 21%, outros 22% indicando que
pretendem gastar entre R$51,00 e R$100,00 e 21% afirmaram pretender gastar at R$50,00.
Grfico 13 - Quanto planeja gastar por dia e quantos dias pretende ficar
(com base no dia da semana em que se realizou a entrevista)
Procurou-se identificar aqui, de acordo com o dia da semana em que a entrevista foi feita,
qual a inteno de gasto e o tempo previsto de permanncia. O grfico apresenta alguns dados
que podem ser teis para a estruturao do destino, destacando-se, em primeiro lugar, a
discrepncia entre o nmero de visitantes entrevistados durante a semana em relao aos
entrevistados no fim-de-semana. Outro destaque , novamente, o fato da inteno de gastos
at R$ 5021%
De R$ 51 a R$ 10022%
De R$ 101 a R$ 15021%
Mais de R$ 15023%
No sabe13%
0
5
10
15
20
25
s p
assa
r o
dia
2 d
ias
3 d
ias
4 d
ias
5 d
ias
7 d
ias
s p
assa
r o
dia
1 d
ias
2 d
ias
3 d
ias
4 d
ias
5 d
ias
6 d
ias
7 d
ias
15
dia
s
no
sab
e/n
o
s p
assa
r o
dia
2 d
ias
3 d
ias
4 d
ias
6 d
ias
no
sab
e/n
o
30
dia
s
4 d
ias
5 d
ias
s p
assa
r o
dia
2 d
ias
4 d
ias
5 d
ias
15
dia
s
sexta sbado domingo tera quinta
at R$ 50 R$ 51 a R$100 R$ 101 a R$150 Mais de R$ 151 no sabe
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
18
aumentar a partir da sexta-feira, destacando que os que estiveram em Diamantina durante o
sbado e cuja permanncia prevista seria de 2 a 3 dias, reforando uma tendncia j percebida
em outras edies de que os visitantes do fim de semana alm de mais numerosos so, tambm,
os que mais tencionam gastar. Nesta edio houve variaes de previso de permanncia citadas
pelos entrevistados, especialmente no sbado.
Grfico 14 Conheceu outros Bairros
O potencial do destino, percebido ao longo de todas as edies da PDTD reforado aqui,
uma vez que 70 respondentes afirmaram no ter visitado outros bairros. Reitera-se nesta edio
que isto pode apontar para a carncia de informao estruturada acerca da oferta turstica de
Diamantina para alm do centro histrico, ou at mesmo ausncia de informao espacial, j que
muitos podem ter visitado outros bairros sem ter a noo de qua haviam deixado o centro de
Diamantina.
0 10 20 30 40 50 60 70
No
sim: Alto da Jacuba(Campus JK)
sim: Alto da Jacuba(Campus JK), Biribiri
sim: Alto da Jacuba(Campus JK), Biribiri, Bom Jesus,
sim: Alto da Jacuba(Campus JK), Biribiri, Centro,
sim: Alto da Jacuba(Campus JK), Biribiri, Largo Dom
sim: Alto da Jacuba(Campus JK), Bom Jesus, Centro,
sim: Biribiri
sim: Biribiri, Bom Jesus, Centro, Consolao, Glria,
sim: Biribiri, Bom Jesus, Centro, Presidente, Rio Grande
sim: Biribiri, Largo Dom Joo
sim: Biribiri, Largo Dom Joo, Palha, Vila Operria
sim: Biribiri, Rio Grande, No me lembro o nome
sim: Bom Jesus
sim: Bom Jesus, Centro
sim: Bom Jesus, Centro, Consolao, Glria, Largo
sim: Bom Jesus, Centro, Consolao, Glria, Palha, Rio
sim: Bom Jesus, Centro, Consolao, Largo Dom Joo
sim: Bom Jesus, Centro, Consolao, Largo Dom Joo,
sim: Bom Jesus, Centro, Largo Dom Joo
sim: Bom Jesus, Centro, Largo Dom Joo, Rio Grande
sim: Bom Jesus, Largo Dom Joo, Rio Grande
sim: Centro, Consolao, Largo Dom Joo, Rio Grande
sim: Consolao
sim: Guinda
sim: Largo Dom Joo
sim: Largo Dom Joo, Rio Grande
sim: Palha
sim: Rio Grande
sim: Rio Grande e outro
sim: No me lembro o nome
sim: diversos
70
1
1
1
1
1
1
5
1
1
3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
7
3
1
1
1
6
3
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
19
4.2 Motivaes
Assim, como conhecer os motivos que trazem as pessoas a Diamantina um fator
fundamental para estruturar o destino e planejar desde o dimensionamento da oferta at a forma
de promoo, nesta edio, assim como a de 2013, optou-se por desmembrar a interpretao dos
dados entre motivao principal e as demais citadas. As motivaes mencionadas pelos
respondentes como um todo, mesmo que tenham sido mencionadas outras razes, so
apresentadas no grfico 15 e a primeira motivao mencionada foi isolada no grfico 16.
Grfico 15 Motivao Geral
Este grfico aponta de uma s vez as motivaes em geral, destacando em que ordem
foram mencionadas pelos turistas. Mais uma vez a concentrao de respostas acontece na
motivao cultural, em 1 lugar isolado, Arquitetura (2 lugar) e visita a Amigos e Parentes (3
lugar). Esta ltima ultrapassou novamente a Vesperata, o que no parece indicar um fato isolado,
j que ocorreu tanto nesta edio quanto na anterior. Refora-se a tendncia de um novo perfil
motivacional que se caracteriza pelas transformaes da prpria cidade. Essa ltima hiptese vem
se consolidando dada a manuteno dessa varivel motivacional em destaque, nas ltimas
edies. Outro fator em destaque nesta edio foi a motivao relacionada ao SINTEGRA e o
aumento da varivel outros possivelmente em virtude do concurso.
No grfico a seguir, quando se isola a primeira motivao citada na entrevista, a fim de
possibilitar comparaes com as edies anteriores da pesquisa, o cenrio parecido, mas o
destaque para a cultura maior, j que as variveis so apresentadas em percentuais.
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Amigos e Parentes
Arquitetura
Cidade histrica
Cultura
Natureza
Personagens
Trabalho
Vesperata
Evento - SINTEGRA
Outros
19
17
1
33
5
2
7
15
6
13
6
10
21
4
1
2
4
3
5
7
11
3
2
2
3
2
3
7
3
1
2
1
1
1 Motivao 2 Motivao 3 Motivao 4 Motivao 5 Motivao
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
20
Grfico 16 Motivao Mencionada em Primeiro Lugar
Percebe-se que neste caso Cultura, Arquitetura, Vesperata e Personagens somadas
contemplam 57% das menes, o que denota um carter eminentemente cultural cidade,
mantendo a caracterstica percebida em todas as outras edies da PDTD. As questes laborais,
representadas pelas variveis trabalho e evento, e, as vistas a amigos/parentes como primeira
opo seguem se apresentando como fatias importantes com 11% e 16%, respectivamente. Por
fim, fica claro que a Natureza , ainda, uma motivao secundria, com apenas 4% das menes.
Grfico 17 Atrativos Naturais Visitados
A proporo dos dados desse grfico a mesma de edies passadas. Ou seja,
novamente um nmero significativo de respondentes no visitou nenhum atrativo natural: 72 ao
todo. Entre os turistas que mencionaram ter visitado algum atrativo natural novamente os mais
mencionados foram o Parque Estadual do Biribiri - PEB com 34 menes, seguido pela Gruta do
Salitre com somente 12 respostas.
Amigos e Parentes
16%
Arquitetura14%
Cidade histrica
1%
Cultura28%Natureza
4%
Personagens2%
Trabalho6%
Vesperata13%
Evento -SINTEGRA
5%
Outros11%
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Nenhum; 72
Parque Estadual do Biribiri; 34
Parque Estadual do Rio Preto; 4
Parque Estadual do Itamb; 4
Parque Nacional das Sempre Vivas; 3
Gruta do Salitre; 12
Outros; 9
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
21
Grfico 18 Atrativos Culturais
O grfico acima junta todos os atrativos mencionados pelos respondentes, e, portanto, no
soma 100%. Pode-se perceber um certo equilbrio entre trs dos atrativos que mostram tendncia
a serem os mais citados: Mercado Velho (75 citaes) sempre liderando, a Catedral (68) e a Casa
de JK (66). Mesmo fechada, a Casa de Chica da Silva foi citada 51 vezes, ficando na quarta
posio nesta edio.
Grfico 19 Atividades Frequentadas
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Nenhum; 13
Arte Mida /Museu da Seresta; 13
Caminho dos Escravos; 17
Casa da Chica da Silva; 51
Casa JK; 66
Casa Muxarabi; 17
Cruzeiro da Serra; 12Garimpo Real(Belmiro); 8
Inst. Casa da Glria; 41
Ig Mercs; 22
Catedral; 68
Ig N.S. do Amparo; 28
Ig N.S. do Bonfim; 21
Ig N.S. do Carmo; 31
Ig N.S. do Rosrio; 34
Ig Sagrado Corao de Jesus; 21
Ig So Francisco de Assis; 17
Mercado Velho; 75
Museu do Diamante; 47
Teatro Santa Izabel; 17
0 10 20 30 40 50 60
Nenhuma; 29
Caf no Beco; 19
Concerto na Igreja/Banda Mirim; 10
Feira do Mercado Velho; 49
Sarau da Arte Miuda; 12
Seresta; 20
Vesperata; 38
Sexta Nossa; 53
Cachoeira; 23
Trilha; 1
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
22
O grfico de n 19 representa a questo que sofreu pequena modificao desde as
edies passadas, com a incluso de atividades ligadas natureza. Foi possvel constatar uma
melhora em relao primeira edio em que as atividades no meio natural cresceram: o nmero
de menes as Cachoeiras (que foram apenas 5 em 2011-2, 30 em 2012, 21 em 2103) com 23
citaes, alm das Trilhas tambm terem sido mencionadas, ainda que por apenas 1 respondente.
De qualquer forma, ainda pouco expressiva participao em atividades naturais em relao s
culturais, indo esse grfico novamente ao encontro dos de nmero 15, 16 e 17, nos quais a
natureza no aparece em destaque.
Por outro lado, esse grfico altera tendncia percebida em outras edies: sempre em
primeiro lugar aparecia a Feira do Mercado Velho de sbado de manh, que nesse ano com 65
citaes ficou pela primeira vez atrs da Sexta Nossa que acontece noite e que foi mencionada
53 vezes, a frente tambm da Vesperata que foi citada por 38 respondentes.
Grfico 20 De qual Atividade Mais Gostou?
Porm, em termos de evento mais apreciado a Vesperata e a Feira de Sbado tiveram
mais menes (22% cada), ficando a Sexta Nossa em terceiro lugar. Tambm aparece ainda em
destaque a opo Nenhuma (19%). Pela segunda vez nessa questo, tambm timidamente,
aparecem atividades relacionadas ao meio natural com Cachoeiras (4%) e Trilhas (2%) sendo
mencionadas. Vale destacar tambm que se somadas todas as atividades com msica, incluindo
as atividades no Mercado Velho, Vesperata, Seresta, Caf no Beco, Sarau da Arte Mida etc.,
tem-se um 70% das menes, novamente destacando a musicalidade diamantinense.
Cachoeira4%
Caf no Beco5%
Concerto na Igreja/Banda
Mirim1%
Feira do Merado Velho22%
Sarau da Arte Mida
2%Seresta5%
Sexta Nossa(Mercado)
13%
Trilha2%
Vesperata22%
Outra5%
Nenhuma19%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
23
4.3 Percepes e Expectativas
Aqui o objetivo detectar a imagem do destino para os turistas entrevistados, alm de
identificar as expectativas destes visitantes e se estas foram atendidas no destino.
Grfico 21 Imagem da Cidade Anterior Visita
Este grfico segue o padro das edies anteriores, ainda que em ordem diferente, com
mais citaes entre uma varivel e outras, as mesmas imagens se mantm nos primeiros lugares:
Arquitetura citada 43 vezes nessa edio, Carnaval com 15 citaes, Diamante/Garimpo
mencionada por 12 respondentes, e Cidade Colonial com 11 menes. Essas variveis seguem
representando a imagem que os turistas possuam de Diamantina antes de conhec-la
pessoalmente. Mais uma vez, a curiosidade fica cargo do carnaval, uma vez que o evento
destoa das demais variveis mencionadas, como: personalidades, pedras/rochas, Estrada Real.
Grfico 22 O que mais Surpreendeu
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
12
43
1511
25
34
Arquitetura40%
Belezas Naturais15%Histrias
13%
Hospitalidade23%
Musicalidade4%
Outros (Igrejas, Limpeza, Educao e Hospitalidade,
Personalidades)5%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
24
Novamente, como j tem sido tradio nas edies da PDTD, o encantamento principal
dos turistas entrevistados foi com a Arquitetura (40%), o que pode demonstrar duas
possibilidades: os que j tinham essa imagem, ainda assim, se surpreenderam ao comprov-la; ou
os que tinham outra ideia da cidade foram surpreendidos por sua arquitetura. Em qualquer uma
das possibilidades certo que o esforo para que se mantenham as caractersticas arquitetnicas
de Diamantina tem surtido efeito. Assim como nas edies recentes (2011 1 e 2; 2012 e 2013) a
boa surpresa se repetiu nessa: as Belezas Naturais foram citadas como fator de encantamento,
aumentando nesta edio para15% dos entrevistados, o que demonstra a potencialidade natural
latente. J a Hospitalidade do diamantinense foi reconhecida como fator de encantamento por
23% dos entrevistados.
Considerando-se que no apenas com potencialidades possvel desenvolver um turismo
de qualidade, buscou-se novamente avaliar em seguida, a satisfao em relao estrutura
turstica em geral, fazendo-se uso de perguntas especficas para avaliao entre timo e pssimo,
com uma opo de no sabe/no usou, como mostrado na tabela a seguir e representado em
grfico na sequncia:
Tabela 2 Estrutura Turstica
timo Bom Regular Ruim Pssimo
No usou/ No sabe
Atendimento em geral 36 76 5 1 1 2 Sinalizao 4 40 40 23 12 2 Aparncia da cidade 54 57 10 0 0 0 Acesso cidade 17 76 20 7 0 1 Acesso aos atrativos 12 67 25 8 2 7 Acesso s cidades da regio 3 51 23 6 2 35 Trnsito 7 53 39 16 5 1 Meios de hospedagem 31 66 11 5 0 7 Bares 27 75 6 1 0 12 Restaurantes 28 67 9 1 1 15 Lojas de artesanato 24 57 15 1 0 24 Comrcio em geral 11 72 13 1 2 22 Bancos 14 65 13 4 1 24 Acesso s informaes tursticas 17 46 29 16 5 8 Qualidade das informaes tursticas 21 50 25 14 4 7 Segurana 22 66 20 4 1 7 Receptividade/ acolhida do povo 61 50 6 0 0 4 Limpeza 31 59 22 5 0 4 Envolvimento da comunidade local com o turismo 25 59 11 5 1 17 Conservao do casario/arquitetura 39 61 17 3 0 1 Paisagem no trajeto cidade/regio 63 50 3 3 0 2 Servios no trajeto cidade/regio 14 58 25 8 3 12 Condies das estradas no trajeto cidade/regio 12 82 17 4 6 1 Sinalizao das estradas no trajeto cidade/ regio 12 68 22 10 4 6 Guias de turismo 11 32 17 8 1 53
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
25
Sendo esta questo de mltipla escolha e considerando este um panorama geral dos
servios necessrios para o turismo e ao turista, optou-se por apresentar os resultados na forma
de tabela, j que cada uma das variveis analisadas, por si s, j geram outros questionamentos.
O total possvel de respostas em cada item seria de 122 respondentes. As respostas para a
grande maioria dos itens tiveram como bom os mais citados, caracterizando que o nvel de
satisfao alto, mas que ainda existem pontos a serem melhorados. Tambm vale destacar os
ndices de no sabe, o que demonstra ou uma impossibilidade de julgamento, ou que esses
servios no foram utilizados pelos turistas. Neste ltimo caso, tais ndices apresentam pontos
negativos em determinadas variveis, como no acesso s outras cidades da regio, que aponta
para o longo caminho que Diamantina tem a percorrer como sede do Circuito dos Diamantes; ou
ainda bancos o que mostra que o pblico de fim de semana conta pouco com esses servios
que so prestados somente por quatro instituies. Assim como em 2012 e 2013, o maior ndice
dessa resposta foi para o item guia de turismo, reiterando o carter de serem turistas
independentes.
Mais especificamente acerca dos itens avaliados que receberam um nmero considervel
de avaliaes que inspiram cuidado e ao especfica, faz-se necessrio considerar que duas
delas esto relacionadas a questes de trafego de veculos; enquanto que a ltima refere-se
especificamente ao turismo. A primeira a Sinalizao com citaes como regular, ruim e
pssimo somando 75 citaes; em seguida na tabela aparece o Trnsito tambm com altos
ndices negativos somando 60 menes; e por fim, o Acesso s Informaes Tursticas, que
precisa ser monitorada, pois foi mencionada como regular por 29 respondentes, como ruim e
pssimo por 21 respondentes. Cabe ainda destacar que estas mesmas variveis Sinalizao,
Trnsito e Acesso s Informaes Tursticas tiveram essa mesma ordem (negativa) nas edies
de 2012 e 2013, caracterizando uma realidade que precisa ser trabalhada. As respostas como um
todo podem ser visualizadas no grfico que segue:
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
26
Grfico 23 Avaliao da Estrutura Turstica
O grfico acima mostra novamente nesta edio a concentrao das respostas em bom o
que demonstra claramente a satisfao com Diamantina. Entretanto, no se deve interpretar essa
concentrao como sendo informao finalizada. Muitos turistas tm sua tolerncia dilatada pelo
bem-estar decorrente da viagem e outros preferem no falar mal da casa dos anfitries. Levando
isso em conta, ainda que o saldo seja positivo, necessrio sair em busca da excelncia, ou da
avaliao timo.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100%
Atendimento em geral
Sinalizao
Aparncia da cidade
Acesso cidade
Acesso aos atrativos
Acesso s cidades da regio
Trnsito
Meios de hospedagem
Bares
Restaurantes
Lojas de artesanato
Comrcio em geral
Bancos
Acesso s informaes tursticas
Qualidade das informaes tursticas
Segurana
Receptividade/ acolhida do povo
Limpeza
Envolvilmento da comunidade local com o turismo
Conservao do casario/arquitetura
Paisagem no trajeto cidade/regio
Servios no trajeto cidade/regio
Condies das estradas no trajeto cidade/regio
Sinalizao das estradas no trajeto cidade/ regiao
Guias de turismo
timo Bom Regular Ruim Pssimo No usou/ No sabe
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
27
4.4 Instituto Estrada Real
Um dos objetivos a que se prope esta pesquisa o de identificar a participao da
demanda turstica no contexto regional. Assim, conforme mencionado na apresentao desta
Edio, este grupo de questes relativo essa demanda, por meio do Instituto Estrada Real
IER, pois acredita-se na importncia desse rgo para o fomento do turismo regional.
Grfico 24 Conhecimento sobre o IER
Mais da metade dos turistas entrevistados afirmou com segurana saber o que o Instituto
Estrada Real (55%), ainda que 7% tenham optado por dizer que conhecem, mas no sabem
exatamente o que . Esse nmero, somado aos 38% que afirmaram no conhecer (total de 45%),
apontam para um espao de trabalho considervel, no que tange melhorias nas estratgias de
promoo do IER.
Grfico 25 Qual a fonte de informao sobre o IER
sim54%
sim,estou aqui por sua
causa1%
sim,mas no sei bem o que
7%
no38%
Amigos23%
Amigos, Internet
5%
Amigos, Jornais, Internet
5%Internet22%
Jornais3%
Placas7%
Televiso5%
Televiso, Placas3%
Opes agrupadas*15%
No lembro12%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
28
Nesse grfico foram includas no s as respostas especficas como tambm as
combinaes. Alguns destaques so o boca a boca (23% Amigos isolado e 33% somados), a
internet (somando 32%), seguidos por Placas (10%) e televiso (8%). Merece destaque especial
nesta edio a promoo informal quando se soma o boca a boca de amigos, placas na estrada e
no lembro que somados atingem 55% das citaes. Porm, ao mesmo tempo, essa
informalidade alerta para o fato de que esse tipo de divulgao no gera compreenso acerca das
atividades do Instituto Estrada Real.
Grfico 26 Inteno de visita a outras Cidades do Entorno
Diferentemente de edies anteriores, maior parte dos turistas entrevistados (61%)
respondeu que pretende visitar outras cidades da regio. Esse registro vai de encontro com os
resultados de edies anteriores, que sempre apontaram para um turismo em Diamantina e no
na Regio. Dessa forma, apresenta-se aqui tambm um novo cenrio que deve ser
acompanhado, sendo um desafio para o IER e as localidades do entorno, uma vez que, com o
fechamento do escritrio da Estrada Real em Diamantina ocorrido h pouco tempo, trabalhar pelo
turismo regionalmente ganha novos contornos.
Sim61%
No39%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
29
Grfico 27 Cidades e Distritos do Entorno de Diamantina Citados
O grfico acima apresenta as localidades mencionadas individualmente ou em grupo pelas
pessoas que responderam ter interesse em visitar outras cidades da regio, respostas essas que
foram separadas para que se pudesse somar a quantidade de referncias a cada uma das
localidades, e, portanto, a soma no coincide com 100%. Os resultados so muito parecidos com
as edies anteriores, j que novamente, apenas algumas localidades, como Serro e Milho Verde
foram citados como cidades e distritos que despertam interesse de visitao dos turistas que vem
a Diamantina. Percebe-se, mais uma vez, que no h muita diferenciao por parte dos turistas
sobre o que sejam cidades ou distritos delas, como no caso mencionado acima.
Conforme colocado em outras edies da PDTD, ainda que o interesse em visitar outras
localidades no seja maioria, a ligao mais provvel para iniciar o processo de regionalizao
poderia se dar por meio de produtos integrados entre Diamantina e Serro.
0 5 10 15 20 25
Bandeirinha
Biribiri
Boa Vista
Bom Sucesso
Conceio Do Mato Dentro
Conselheiro Mata
Couto Magalhes de Minas
Datas
Extrao (Curralinho)
Felcio dos Santos
Gouveia
Gruta Do Salitre
Guinda
Inha
Mendanha
Milho verde
Parque das Sempre Vivas
Parque do Biribiri
Parque Do Rio Preto
Rio Vermelho
So Gonalo Do Rio das Pedras
So Gonalo Do Rio Preto
Serro
Outros
5
19
2
4
19
6
7
3
3
2
8
10
3
3
5
25
3
10
3
2
9
9
18
4
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
30
4.5 Dados Estatsticos dos Entrevistados
Para no constranger os turistas com perguntas pessoais, estas questes foram
apresentadas ao final da entrevista sob o nome Somente para fins Estatsticos. Mas, em termos
de estudos de demanda turstica, sabe-se que estes so dados valiosos que podem e devem
nortear o desenvolvimento do turismo de Diamantina e Regio.
Grfico 28 Gnero
Normalmente, tem-se ligeira maioria feminina entre os visitantes, o que at aconteceu
novamente nesta edio em termos percentuais, mesmo que o gnero com diferena de 4%
possa ser considerado bem equilibrado.
Grfico 29 Faixa Etria
masculino48%
feminino52%
Menor de 18 anos1%
18 a 24 anos11%
25 a 33 anos18%
34 a 42 anos27%
43 a 51 anos14%
52 a 60 anos10%
61 a 70 anos17%
acima de 71 anos2%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
31
A diversidade de faixa etria do turista que frequenta Diamantina mostra, como sempre,
que o destino agrada aos mais diferentes pblicos. Este grfico aponta para certo equilbrio entre
as faixas etrias, com uma pequena alterao neste ano em decorrncia dos eventos disponveis
na cidade reduzindo um pouco a mdia de idade, representando: adultos de 34 a 42 anos
(27%)seguidos da faixa que vai dos 25 aos 33 anos (18%), seguidos de 43 a 51 anos (21%). J as
faixas entre 61 a 70 anos e 43 a 51 anos aparecem, respectivamente, com 17% e 14%. Pela
primeira vez a faixa entre 18 e 42 anos ultrapassou os 50%.
Grfico 30 Escolaridade
A PDTD tem mostrado ao longo desses anos que os turistas que visitaram a cidade de
Diamantina possuem boa escolaridade. Dos respondentes 44% possuem ensino superior
completo e 18% so ps-graduados. A soma dessas categorias (62%) atesta o elevado nvel de
educao da demanda real, o que vai ao encontro das motivaes culturais expressadas nos
grficos iniciais.
Ensino Fundamental
2%Ensino Mdio
17%
Ensino Tcnico7%
Ensino Superior Incompleto
12%
Ensino Superior Completo
44%
Ps-graduado18%
CURSO DE TURISMO UFVJM 2014
32
Grfico 31 Renda Mensal Familiar
A diversidade de pblico de Diamantina novamente reforada por esse grfico, no qual
se percebe um considervel equilbrio entre as faixas de renda. Destacam-se, nesta edio, as
maiores parcelas acima de R$ 10.001,00, com 16%, seguida de R$ 2701,00 a R$ 3300,00 com
12% e R$ 1501,00 a R$ 2100,00 e de R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00, ambos com 11% cada. Houve
nesta edio uma reduo de representatividade das faixas entre R$ 4501,00 at R$ 10.000,00,
faixas que somaram 19%. Ainda assim, tende-se a um equilbrio entre as faixas de renda, que
indica, a exemplo de edies anteriores, um destino com diversificao e pblico amplo.
At R$ 900,001%
De R$901,00 a R$1500,00
6% De R$1501,00 a R$2100,00
11%
De R$2101,00 a R$2700,00
11%
De R$2701,00 a R$3300,00
12%De R$3301,00 a
R$3900,0010%
De R$3901,00 a R$4500,00
9%
De R$4501,00 a R$5100,00
3%
De R$5101,00 a R$5700,00
4%
De R$5701,00 a R$6300,00
2%
De R$6301,00 a R$7000,00
3%
De R$7001,00 a R$8000,00
1%
De R$8001,00 a R$9000,00
3%
De R$9001,00 a R$10000,00
6%
Acima de R$10101,00
16%
N/I3%
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5 CONCLUSES
Esta edio da PDTD segue um determinado padro que se mantm, atingindo os
objetivos estabelecidos e reforando a srie histrica e seus dados. Contudo, apresenta algumas
particuldaridades em relao a edies anteriores, possivielmente em decorrncia das atividades
disponveis no destino por ocasio da aplicao (evento SINTEGRA da UFVJM e concurso
pblico), bem como pelo fato da Casa da Chica da Silva estar fechada ao pblico no referido
perodo. Alm disso, deve-se ressaltar o fato de ter sido realizada por um grupo de alunos das
disciplinas de Marketing de Destinos e Produtos Tursticos e de Planejamento e Organizao do
Turismo, entre os quais pouqussimos possuiam experincia prvia com a atividade,
diferentemente do histrico recente de voluntrios que se repetiam nas ltimas edies.
Destaca-se tambm a oportunidade de aprendizagem para os alunos dos Cursos da
UFVJM envolvidos, uma vez que so escassos os Institutos de Pesquisa no pas e, ainda mais na
regio, reforando o diferencial pedaggico da aprendizagem gerada pela aplicao por meio de
Palm Tops, o que inclui mais do que o contato com o turista e com o processo de pesquisa, mas
tambm a participao em treinamento especfico e a ao direta com a tecnologia, implementada
por meio de um instrumento de pesquisa acessado eletronicamente e no em papel. Ainda vale
ressaltar o empenho dos aplicadores, pelo tamanho do questionrio que faz com que alguns
turistas se mostrem impacientes quando de sua participao, ainda mais sem o recurso do brinde
que foi utilizado em situaes anteriores, mas no nesta vez, numa tentativa de reduzir a
quantidade de material que os alunos precisariam corregar consigo durante o trabalho de campo.
Com relao anlise do grupo que questes da parte Caractersticas da Viagem,
percebeu-se novamente que o turista que frequentou a cidade nos dias do trabalho de campo da
PDTD oriundo em sua maioria de Minas Gerais (79%), especialmente de Belo Horizonte (36%).
Em seguida cabe destacar a presena dos outros estados da prpria Regio Sudeste, somando
12%, e colocar que com exceo da Regio Centro-Oeste, todas as outras regies do pas foram
contempladas, ainda que com participao discreta. No houve participao internacional desta
vez, o que bastante frustrante sendo Diamantina Patrimnio Cultural da Humanidade declarado
pela UNESCO, o que indica necessidade de divulgao internacional e adequao da oferta de
transporte, especialmente areo, e possvel preparao de equipes capacitadas em outros
idiomas. A demanda real composta especialmente por pequenos grupos (77% viajam ss ou
com mais 1, 2, 3 ou 4 pessoas) que viajam em veculo prprio (56%), indicando um destino
familiar; frequentado por visitantes espordicos do destino Diamantina, e, mesmo com 51% dos
entrevistados afirmando ser sua primeira visita cidade o nvel de retorno bastante alto (49%
entre segunda vez e mais vezes). O tempo de permanncia na cidade entre 2 e 4 dias na cidade
foi mencionado por 72% dos entrevistados; que viajam por meio rodovirio seja carro prprio,
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carro alugado, van ou nibus de excurso ou outros1; ficam hospedados em meios tradicionais
como hotis e pousadas (61%) efetuando um gasto mdio dirio variado e equilibrado entre as
faixas, com 22% gastando entre R$51,00 e R$100,00 e outros 21% citando a faixa de gasto
mdio entre R$101,00 e R$150,00 por dia. Esse turista apresenta um altssimo grau de inteno
de retorno, de cerca de 95% e demonstra que o turismo est sendo desenvolvido apenas no
Centro Histrico da cidade, j que muitos no conheceram outros bairros (57%). Quanto
organizao da viagem somente 12% viajaram por pacote, 59% organizaram sua prpria viagem e
23% vieram para Diamantina por conta prpria sem organizao/reserva antecipada.
Recomendaes: As recomendaes repetem as de relatrios anteriores, uma vez que
estes dados novamente apontam para o potencial turstico da cidade de Diamantina, que
apresenta um turista real frequentador do destino, mas que ainda pode aumentar seu tempo de
permanncia, no desafio de demanda turstica denominado de estacionalidade. Vencer este
desafio no grande dificuldade para Diamantina, haja vista o baixo nmero de entrevistados que
visitou outros bairros da cidade, que notoriamente apresentam possibilidade de desenvolvimento
de produtos, estratgia do Marketing de Destinos que consiste em apresentar novos produtos
para o mesmo mercado. Estes resultados tambm apontam para a ateno especial que deve ser
dada ao turista que vem de Belo Horizonte, bem como, indica o potencial de demanda a ser
trabalhado em outros estados brasileiros, pouco presentes ou ausentes na PDTD, e da demanda
internacional que escassa. Arranjos institucionais que intensifiquem a ligao dos transportes
at Diamantina, especialmente do transporte areo, podem significar um potencial importante para
a ampliao do nmero de visitantes e at mesmo para o tempo de permanncia no destino.
Como demonstrado em todas as edies, o pblico de Belo Horizonte frequenta Diamantina
principalmente em veculo particular. O gasto mdio chama a ateno quando comparado
capacidade de gasto dada pela faixa de renda do pblico visitante, e isso indica novamente
espao para criao de produtos que possam diversificar a oferta, e consequentemente o gasto
dos turistas.
J as Motivaes de Viagem apresentaram novamente a Cultura por meio de suas
especificidades como destaque, j que tanto essa de maneira geral foi citada pelos entrevistados,
bem como foi seguida de Arquitetura em segundo lugar. A Vesperata passou de terceiro para
quarto lugar, perdendo o posto para Visita a Amigos e Parentes. Os resultados relacionados ao
Meio Natural tiveram algum destaque e como sempre merecem considerao especial, j que
novamente 72 entrevistados no visitaram nenhum atrativo natural, ao mesmo tempo em que a
Natureza foi motivao principal de apenas 4% dos respondentes. Mais uma vez, houve
concentrao no Parque do Biribiri, com queda na visitao na Gruta do Salitre, entre os que
visitaram algum atrativo natural. Entre os atrativos culturais visitados houve certo equilbrio,
novamente entre trs dos mais frequentemente citados: Mercado Velho (75), Catedral (68) e Casa
1 A categoria outros foi bastante mencionada nesta edio possivelmente por conta de professores e alunos que usar veculos da Universidade para via ao evento em Diamantina, o que no se enquadra nem na categoria de carro prprio, nem em fretamento.
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de JK (66). A Casa da Chica da Silva mesmo sem estar aberta visitao recebeu 51 citaes.
Quanto s atividades em que participaram na cidade, esta foi a quarta edio em que foram
includas atividades no meio natural. A que teve mais destaque foi Cachoeira (19%). O destaque
continua sendo o Mercado, nesta edio especialmente na sexta. Novamente o alto nmero de
pessoas que no participou de nenhum evento cultural, indica que h tambm pacotes que, por
contemplarem outras cidades histricas mineiras, passam por Diamantina durante a semana, e
alm de no inclurem eventos culturais, muitos desses pacotes reduzem o tempo de
permanncia na cidade, limitando a experincia turstica do visitante e, consequentemente, o
desenvolvimento turstico da cidade; alm dos frequentadores da cidade que so motivados por
outras questes, como famlia e trabalho.
Recomendaes: Este grupo de perguntas apontou uma vez mais para a necessidade de
aes de consolidao e diferenciao dos atrativos culturais, que possam cumprir um papel
importante na incluso social da comunidade autctone, tanto do ponto de vista da apropriao e
autoestima com a valorizao da cultura, quanto do envolvimento com o turismo que pode e
precisa de renovao constante, seja no carter econmico da atividade turstica (com a gerao
de emprego e renda), quanto no carter social do turismo (com os benefcios que a convivncia
com outras pessoas pode trazer). Ainda considerando o potencial cultural da cidade, vale destacar
que as atividades culturais juntas, somaram 70% da preferncia em relao atividade que mais
gostou (grfico 20), apontando que esse potencial de Diamantina deve ser trabalhado em
Estratgias de Marketing de Penetrao de Mercado (produto atual para o mercado atual). Ao
mesmo tempo, em conjunto com o primeiro bloco de questes, que aponta para a predominncia
de turistas mineiros, tem-se condies de sugerir a implementao da Estratgia de Marketing
conhecida como Desenvolvimento de Mercados, que por sua vez consiste em apresentar os
mesmos produtos para um novo mercado/pblico. A indicao de utilizao destas mesmas
Estratgias de Marketing j foi mencionada em relatrios passados. Do ponto de vista dos
atrativos naturais, tambm conforme j mencionado anteriormente, o subaproveitamento desse
turismo, traz o ponto positivo da ainda preservao deste patrimnio, que tem condies de ser
desenvolvido de forma sustentvel, o que no seria possvel se as reas j tivessem sido
exploradas anteriormente.
Em relao s Percepes e Expectativas, j foi mencionada a importncia da
Imagem, que felizmente parece condizer com a realidade de Diamantina, como cidade lembrada
por sua Arquitetura (43 menes), famosa em Minas por seu Carnaval (15), pelo Garimpo de
Diamantes (13), por ser Colonial (11) e; variveis tambm em destaque nas edies anteriores,
no necessariamente nessa mesma ordem, mas sempre encabeadas pela Arquitetura, que
assim como nas edies passadas da PDTD importante ser ainda mais destacada. A Arquitetura
alm de condizer com a Imagem consegue encantar, mesmo sem o fator surpresa, pois j
esperada e ainda assim surpreende. J a questo que investigou a qualidade da estrutura turstica
no apresentou surpresas, com altos ndices de Bom ou No sabe. Vale mencionar, novamente,
os ndices mais altos de regular, ruim e pssimo para as questes relacionadas ao trfego de
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veculos. Essa informao analisada luz do primeiro bloco de perguntas, que apontou que a
maior parte do pblico faz uso do transporte rodovirio para se deslocar a Diamantina, representa
uma preocupao considervel.
Recomendaes: A julgar pela boa imagem que a cidade demonstrou gozar junto aos
seus turistas, cabe a discusso entre os lderes do turismo local a fim de verificar como essa
imagem pode ser reforada e, ainda, se essa a imagem que se pretende passar, uma vez que
em turismo tem-se uma imagem de qualquer maneira, seja por omisso ou por ao (CAMARGO
e CRUZ, 2009). Cabe ainda destacar a importncia da continuidade nas aes de conservao e
preservao que vem sendo feitas na cidade, pelos organismos competentes. Observa-se
tambm um potencial importante ligado aos Atrativos Naturais que entram especialmente no
encantamento, uma vez que nesta edio no foram mencionados na Imagem. Por ltimo, a
Hospitalidade, citada por 23% dos entrevistados como elemento que mais surpreendeu, se reflete
tambm nos servios tursticos utilizados pelo turista, j que a classificao geral na prestao
destes foi Bom, o que aponta tambm que, como usual, sempre existe espao para melhorar e
tentar alcanar o timo. Um esforo no sentido de melhorar a qualidade do trfego demandaria
baixo investimento e teria bom retorno, ao que se pode perceber pela insatisfao nesse sentido.
Lembrando que essa varivel, ao ser trabalhada, pode trazer grandes benefcios tambm para os
moradores locais.
Aqui so apresentadas as poucas questes referentes terceira abordagem sobre o
Instituto Estrada Real - IER introduzido em 2012, mas com o claro objetivo de seguir
contribuindo regionalmente. A princpio revelaram a necessidade de maior interao entre o IER e
os turistas, uma vez o percentual dos que sabem o que o Instituto (55%) contrastou
negativamente com aqueles que no sabem o que (38%), bem como com os que j ouviram
falar mas no sabem bem o que (7%),. Porm, diferente de edies anteriores que apontavam
Amigos como principal fonte de informao, nesta edio e na passada a Internet figurou em
primeiro lugar como fonte de informao sobre o IER, com 32%, ainda que a divulgao informal
tenha prevalecido. Por fim, a ao Regional do IER segue exigindo ateno e ao, uma vez que
mais de 40% dos turistas ainda afirmaram que no tinham a inteno de visitar outras cidades da
Regio.
Recomendaes: Os resultados dessas questes representam o desafio do turismo
brasileiro em relao ao desenvolvimento regional. Ainda que muitos programas estruturais
tenham sido apresentados e incentivados em nveis nacional e estadual, parece que ainda no se
tem a frmula para essa consolidao. Teme-se que, mesmo com a fora da marca Estrada Real,
sem o IER Polo Diamantina, as condies de assumir nesse processo, auxiliando Diamantina e
Regio ficaro mais reduzidas.
Quanto aos Dados Estatsticos dos Entrevistados, objetivamente pode-se afirmar que
houve equilbrio de gnero, faixa etria, e renda, com destaque para o pblico adulto mais jovem
nesta edio, com destaque para as faixas que vo de 34 a 42 anos (27%). Quanto faixa de
renda familiar o destaque ficou para as faixas acima de R$ 1000,00 e entre R$ 2701,00 e R$
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3300,00 (12%). O nvel de escolaridade da demanda manteve-se alto, com a soma de
entrevistados com nvel superior completo e ps graduados chegando a 62% dos respondentes,
caracterizando um pblico bem informado, e possivelmente com um grau de exigncia elevado.
Recomendaes: Conforme mencionado em edies passadas a quantificao deste
pblico aponta para um segmento de mercado bastante desejado por diversos destinos tursticos
no Brasil e no mundo. Se forem agregadas aos dados estatsticos deste bloco as respostas
obtidas nos demais blocos, estes turistas so independentes, motivados pela Cultura, mas
observadores de outros pontos, como a Natureza; se hospedam em meios de hospedagem
tradicionais; apresentam um bom gasto mdio dirio; avaliam os servios tursticos com bons; tm
disposio para interagir com o destino, haja vista sua participao em atividades de atrativos
culturais e demonstram alguma disposio para visitar outras localidades tursticas na Regio.
Com este breve resumo e considerando o segmento apontado por este perfil, indica-se
novamente que a busca do desenvolvimento turstico local deve considerar informaes tursticas
precisas (web site, mapas, folhetos, sinalizao), prestao de servios de qualidade, estratgias
de diversificao de produtos, de mercados e de acessos para que seja possvel aumentar a
estacionalidade no destino e diminuir a concentrao de pblico aos fins de semana. Esses so
desafios claramente expostos ao Planejamento Turstico local. Porm, depois de tantas edies
da PDTD, tem-se cada vez mais convico de que tais estratgias e aes so o caminho mais
seguro para Diamantina e Regio se consolidarem como destino turstico.
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6 REFERNCIAS
CAMARGO, P. de; CRUZ, G. da. (orgs). Turismo Cultural: estratgias, sustentabilidade e tendncias. Ilhus: Editus, 2009.
DENCKER, A. Pesquisa em Turismo: planejamento, mtodos e tcnicas. 9ed. So Paulo: Futura, 2007.
IPHAN. Relatrio de Pblico: Casa da Chica da Silva. Diamantina, 2008.
MEDAGLIA, J. Un estudio sobre la necesaria evolucin del Marketing de Destinos Tursticos y su sinergia con la Planificacin Estratgica de Destinos Tursticos. Mlaga: Universidad de Mlaga, Facultad de Comunicacin y Turismo, 2005.
MEDAGLIA, J., SILVEIRA, C.E. Pr-teste de pesquisa: perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio. Diamantina: UFVJM, 2008. 32f.
PETROCCHI, M. Marketing para destinos tursticos: planejamento e gesto. So Paulo: Futura, 2004.
REA, Louis; PARKER, Richard. Metodologia da Pesquisa: do planejamento execuo. So Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002.
SECTUR. Fluxo de Visitao nos Monumentos em Diamantina. Diamantina, 2008.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2009-1. 39f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2009-2. 42f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2010-1. 40f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2010-2. 43f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2011-1. 45f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2011-2. 44f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2012. 42f.
SILVEIRA, C.E.; MEDAGLIA, J. (coord.). Perfil da demanda turstica real de Diamantina e regio: caractersticas de viagem, motivaes, percepes e expectativas. Diamantina: UFVJM, 2013. 40f.
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7. APNDICES
APNDICE I PESQUISA DE PERFIL DE DEMANDA TURSTICA Diamantina/MG Pesquisador Local
Data A s B t C q D Q E S F s G d A Manh B Tarde C Noite 1. Onde o Sr.(a) reside permanentemente?
2. Quantas pessoas viajam com o Sr.(a)? No contar com o respondente, s os acompanhantes
3. a sua 1 vez em Diamantina? E com que freqncia visita Diamantina?
A Sim B No C Segunda vez D Vezes por ms E Vezes por ano F Esporadicamente
4. Quantos dias pretende ficar na cidade/regio?
A S passar o dia B Dias C No sabe/no tem previso
5. Qual meio de transporte o Sr. (a) utilizou?
A nibus fretado B nibus linha C Carro prprio D Carro alugado E Avio F Moto G Van
6. Onde o Sr. (a) est hospedado?
A Hotel B Pousada C Albergue D Casa de parente E Casa de amigo / repblica F NSA
G Outros. Quais N Cidade do entorno. Qual
7. Como organizou sua viagem?
A No organizou (sem reserva) B Organizou por conta prpria B1 Internet B2 Telefone
C Agncia de Viagem C1 Pacote C2 Forfait D Outros: 8. Quanto pretende gastar por dia? (Excluindo hospedagem)
A at R$ 50 B R$ 51 a R$100 C R$101 a R$150 D Mais de R$151 E No sabe
9. Tem a inteno de retornar?
A Sim B No Porqu?
10. Alm do centro, chegou a conhecer outros bairros da cidade?
A No B Sim Qual?
MOTIVAES 11. O que motivou sua visita? (escalonar numerar em ordem de importncia - caso haja mais que um!)
A Cultura B Arquitetura C Personagens D Natureza E Amigos/ Parentes F Trabalho
G Evento (qual?) H Vesperata I Outro.Qual
12. Quais Atrativos Naturais visitou?
A Nenhum B Parque Estadual do Biribiri C Parque Estadual do Rio Preto D Parque Estadual do Itamb
E Parque Nacional das Sempre Vivas F Gruta do Salitre G Outros. Quais?
13. Quais Atrativos Culturais visitou?
A Nenhum B Arte Mida /Museu da Seresta C Caminho dos Escravos D Casa de Chica da Silva
E Casa JK F Casa do Muxarabie G Cruzeiro Serra H Garimpo Real (Belmiro) I Inst. Casa da Glria
J Ig. das Mercs K Catedral L Igreja N. S. Amparo M Igreja N. S. Bonfim
N Igreja do N. S. Carmo O Igreja N. S.Rosrio P Igreja Sagrado Corao de Jesus seminrio
Q Igreja So Francisco de Assis R Mercado Velho S Museu Diamante T Teatro Santa Isabel
T Outros. Quais
14. Participou de quais atividades?
A Nenhuma B Caf no Beco C Concerto na Igreja/ Banda Mirim D Feira do Mercado Velho
E Sarau da Arte Mida F Seresta G Vesperata H Sexta Nossa (no mercado)
I Cachoeira J Trilha K Rapel L Outras. Quais
Qual delas mais gostou?
PERCEPES E EXPECTATIVAS 15. Qual imagem da cidade voc possua antes de visit-la? (Alternativas veladas! Resposta espontnea) A Arquitetura B Carnaval C Diamante/Garimpo D Personalidades
E Cidade Colonial F Estrada Real G Pedras /Rochas H Outra
16. O que mais lhe surpreendeu na cidade? (Alternativas veladas! Resposta espontnea) A Arquitetura B Belezas Naturais C Histrias D Hospitalidade E Igrejas
F Museus G Musicalidade H Personalidades I Outro
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17. Como classifica a estrutura turstica da cidade?
18. O Sr.(a). j ouviu falar no Instituto Estrada Real?
Descrio timo Bom Regular Ruim Pssima No usou/ No sabe
A Atendimento em Geral
B Sinalizao
C Aparncia da Cidade
D Acesso Cidade
E Acesso aos Atrativos
F Acesso s cidades da Regio
G Trnsito
H Meio de Hospedagem
I Bares
J Restaurantes
K Lojas de Artesanato
L Comrcio em Geral
M Bancos
N Acesso s Informaes Tursticas
O Qualidade das Informaes Tursticas
P Segurana
Q Receptividade/ Acolhida do Povo
R Limpeza
S Envolvimento da comunidade local com o turismo
T Conservao do Casario/ Arquitetura
U Paisagem no trajeto cidade/regio
V Servios no trajeto cidade/regio
W Condies da Estrada no trajeto cidade/regio
X Sinalizao das Estradas no trajeto cidade/regio
Y Guias de Turismo
A Sim B Sim, estou aqui por causa dele C Sim, mas no sei bem o que D No
19. Se sim, atravs de qual meio de divulgao ficou sabendo do IER?
A Amigos B Internet C Jornais/Revistas D Televiso E Placas F No lembro
20. O Sr.(a) pretende visitar outras cidades da regio de Diamantina?
A No B Sim, Quais
SOMENTE PARA FINS ESTATSTICOS Gnero Faixa etria
A Feminino A Menor de 18 anos C 18 a 24 anos E 25 a 33 anos G 34 a 42 anos
B Masculino B 43 a 51 anos D 52 a 60 anos F 61 a 70 anos H Acima de 71 anos
Escolaridade
X Sem escolaridade/incompleto A Ensino Fundamental C Ensino Mdio E Ensino Tcnico
B Ensino Superior Incompleto D Ensino Superior Completo F Ps-graduado
Em que faixa de renda mensal situa-se a sua famlia?
A At R$ 900,00 B De R$ 901,00 a R$ 1.500,00 C De R$ 1.501,00 a R$ 2.100,00
D De R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00 E De R$ 2.701,00 a R$ 3.300,00 F De R$ 3.301,00 a R$ 3.900,00
G De R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 H De R$ 4.501,00 a R$ 5.100,00 I De R$ 5.101,00 a R$ 5.700,00
J De R$ 5.701,00 a R$ 6.300,00 K De R$ 6.301,00 a R$ 7.000,00 L De R$ 7.001,00 a R$ 8.000,00
M De R$ 8.001,00 a R$ 9.000,00 N De R$ 9.001,00 a R$ 10.000,00 O Acima de R$ 10.001,00
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APNDICE II FICHA DE AUXLIO PARA APLICAO DE PESQUISA
8. Quanto pretende gastar por dia? (Excluindo hospedagem)
A at R$ 50 B R$ 51 a R$100 C R$101 a R$150 D Mais de R$151 E No sabe
11. Quais Atrativos Naturais visitou?
A Nenhum B Parque Estadual do Biribiri C Parque Estadual do Rio Preto D Parque Estadual do Itamb
E Parque Nacional das Sempre Vivas F Gruta do Salitre G Outros. Quais?
13. Quais Atrativos Culturais visitou?
A Nenhum B Arte Mida /Museu da Seresta C Caminho dos Escravos D Casa de Chica da Silva
E Casa JK F Casa do Muxarabie G Cruzeiro Serra H Garimpo Real (Belmiro) I Inst. Casa da Glria
J Ig. das Mercs K Catedral L Igreja N. S. Amparo M Igreja N. S. Bonfim
N Igreja do N. S. Carmo O Igreja N. S.Rosrio P Igreja Sagrado Corao de Jesus seminrio
Q Igreja So Francisco de Assis R Mercado Velho S Museu Diamante T Teatro Santa Isabel
T Outros. Quais
14. Participou de quais atividades?
A Nenhuma B Caf no Beco C Concerto na Igreja/ Banda Mirim D Feira do Mercado Velho
E Sarau da Arte Mida F Seresta G Vesperata H Sexta Nossa (no mercado)
I Cachoeira J Trilha K Rapel L Outras. Quais
16. Como classifica a estrutura turstica da cidade? timo Bom Regular Ruim Pssima No sabe/no usou
Item Item
A Atendimento em Geral M Bancos
B Sinalizao N Acesso s Informaes Tursticas
C Aparncia da Cidade O Qualidade das Informaes Tursticas
D Acesso Cidade P Segurana
E Acesso aos Atrativos Q Receptividade/ Acolhida do Povo
F Acesso s cidades da Regio R Limpeza
G Trnsito S Envolvimento da comunidade local com o turismo
H Meio de Hospedagem T Conservao do Casario / Arquitetura
I Bares U Paisagem no trajeto cidade/regio
J Restaurantes V Servios no trajeto cidade/regio
K Lojas de Artesanato W Condies da Estrada no trajeto cidade/regio
L Comrcio em Geral X Sinalizao das Estradas no trajeto cidade/regio
Y Guias de Turismo
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SOMENTE PARA FINS ESTATSTICOS
Gnero
A Feminino B Masculino
______________________________________________________________________________________ Faixa etria
A menor de 18 anos C 18 a 24 anos E 25 a 33 anos G 34 a 42 anos
B 43 a 51 anos D 52 a 60 anos F 61 a 70 anos h acima de 71 anos
______________________________________________________________________________________ Escolaridade
A Ensino Fundamental C Ensino Mdio E Ensino Tcnico
B Ensino Superior Incompleto D Ensino Superior Completo F Ps-graduado
______________________________________________________________________________________ Em que faixa de renda mensal situa-se a sua famlia?
A At R$ 900,00 H De R$ 4.501,00 a R$ 5.100,00
B De R$ 901,00 a R$ 1.500,00 I De R$ 5.101,00 a R$ 5.700,00
C De R$ 1.501,00 a R$ 2.100,00 J De R$ 5.701,00 a R$ 6.300,00
D De R$ 2.101,00 a R$ 2.700,00 K De R$ 6.301,00 a R$ 7.000,00
E De R$ 2.701,00 a R$ 3.300,00 L De R$ 7.001,00 a R$ 8.000,00
F De R$ 3.301,00 a R$ 3.900,00 M De R$ 8.001,00 a R$ 9.000,00
G De R$ 3.901,00 a R$ 4.500,00 N De R$ 9.001,00 a R$ 10.000,00
O Acima de R$ 10.001,00