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Conheça as ações realizadas pela construtora MRV no ano base 2013.
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RELATÓRIO DESUSTENTABILIDADE2014 (ANO BASE 2013)
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RELATÓRIO DESUSTENTABILIDADE2014 (ANO BASE 2013)
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SUMÁRIO
Apresentação
Quem somos6 Perfil do grupo8 Linha do tempo12 Nossa atuação14 MRV em números
Mensagem da Diretoria
Materialidade
Governança Corporativa23 Composição acionária 24 Ética e transparência
Construção Responsável29 Concretizar sonhos30 Minha Casa Minha Vida
Relacionamento com os Clientes36 Entrega das chaves37 Assistência técnica39 Certificações
Pessoas44 Segurança50 Saúde50 Alojamentos51 Educação53 Benefícios e diferenciais
Confiança e Parceria56 Sindicatos57 Fornecedores58 Investidores58 Governo
Compromisso Socioambiental62 Melhoria nos canteiros64 Meio ambiente64 Sustentabilidade nos projetos70 Contrapartida e melhorias nas cidades71 Cidadania73 Apoio ao esporte
Prêmios e Reconhecimentos
Glossário
Sumário de conteúdo GRI
Expediente
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Apresentação
Pelo terceiro ano consecutivo, a MRV Engenharia publica seu Relatório de Sustentabilidade, uma iniciativa que re-força o compromisso com práticas e ações visando à pere-nidade de seu negócio e apresenta as iniciativas nas áreas econômica, ambiental e social.
O Relatório 2013 foi elaborado a partir das diretrizes de-finidas pela Global Reporting Initiative (GRI), organização internacional reconhecida mundialmente por se dedicar à padronização e à evolução das técnicas de relatos de de-sempenho das organizações. O documento incorpora al-guns avanços da versão GRI - G4, que fornece diretrizes mais amplas e amigáveis para as organizações que dese-jam apresentar seu desempenho. O Relatório apresenta
os principais desafios, conquistas, avanços e as realiza-ções da MRV Engenharia no período de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013, com ênfase em assuntos e temas que evidenciam a postura sustentável da compa-nhia, o respeito e a atenção que dedica a seus diversos pú-blicos – acionistas, clientes, colaboradores, comunidades, governos, imprensa, instituições financeiras e parceiros. Quando indicado, as informações incluem dados consoli-dados das empresas MRL Engenharia e Prime. Outra em-presa do grupo, a Log Commercial Properties, apresenta em relatório próprio as informações referentes a 2013.
O Relatório Anual 2013 não passou por verificação externa.
GRI/ G4-17, 28 e 33
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Maior construtora e incorporadora do país no seg-mento de imóveis econômicos, a MRV Engenharia e Participações S.A. atualmente está presente em mais de 120 cidades de 19 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. A empresa, fundada em 1979, tem grande experiência na gestão da construção de imó-veis residenciais, sendo capaz de antecipar tendên-cias e apresentar a melhor relação custo/benefício do mercado. Possui uma carteira com mais 230 mil clientes ativos e um volume médio entre 35 mil e 40 mil unidades produzidas por ano. Com ações nego-ciadas em bolsa de valores, integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, que reúne empresas com elevado padrão de governança corporativa.
Empresa subsidiária, especializada na incorpora-ção, construção e locação de propriedades comer-ciais como condomínios logísticos, loteamentos industriais, shopping centers, strip malls e offices. Está presente em 26 cidades de nove estados do Bra-sil e conta com um portfólio superior a 1,3 milhão de metros quadrados, com projeção de atuação em âmbito nacional.
Atua há mais de dez anos no mercado imobiliário do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, com foco na produção de imóveis de qualidade, com melhor pre-ço de mercado. Em 2013, trabalhou em 28 canteiros de obras em seis cidades de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Fundada em 1994, atuou inicialmente no mercado de Belo Horizonte. Em 2002, expandiu suas ativida-des para o Distrito Federal e, depois, chegou às cida-des de Goiânia, Cuiabá e Campo Grande. Tem como foco o Centro-Oeste do país e atualmente desenvol-ve empreendimentos em seis cidades da região. Em 2013, a empresa contava com mais de 8.600 unida-des habitacionais em construção.
Subsidiária constituída em julho de 2012, tem como objetivo desenvolver grandes áreas urbanas de forma sustentável para uso residencial e/ou mis-to, mediante a aquisição de terrenos em cidades bra-sileiras de médio porte e em regiões metropolitanas que apresentam grande potencial de crescimento. Atualmente possui atuação em 10 cidades de cinco estados brasileiros.
Perfil do Grupo
Quem somos
GRI/ G4- 3, 4, 5, 6, 7 e 8
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1979 Fundação da MRV Engenharia, em Belo Horizonte (MG), pelos sócios Rubens Menin Teixeira de Souza, Mário Lúcio Pinhei-ro Menin e Vega Engenharia Ltda. Objetivo: construir e incorporar empreendimentos na capital mineira.
1981 Entrega das primeiras casas e apartamentos construídos em Belo Horizonte. Saída da Vega Engenharia do grupo de sócios.
1986 Empresa cria sua própria linha de financiamento de imóveis.
1992 MRV inova e é a primeira cons-trutora do País a ter um departamento de Aten-dimento ao cliente.
1993 Criação do chamado kit acaba-mento, outra novidade que proporciona aos clientes a oportunidade de inserir opções adicio-nais para personalização de seus imóveis.
1994 MRV aposta no marketing esporti-vo e inicia ações de patrocínio a clubes de futebol e atletas, como uma forma de divulgar sua marca e incentivar o esporte.
1995 Inaugurada a primeira loja, em Belo Horizonte.
1996 Empresa expande suas atividades para outras cidades do interior de Minas Gerais, passando a incorporar e construir empreendi-mentos em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ao mesmo tempo, chega ao estado de São Paulo, inicialmente à cidade de Americana e, depois, a Ribeirão Preto.
Linha do tempo
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1999 Início das atividades no Sul do país, a partir da atuação em Curitiba e Londri-na, no Paraná.
2000 MRV lança um plano de finan-ciamento com prestações fixas, o que permite aos clientes um melhor planejamento financei-ro e controle de gastos.
2001 Empresa chega às cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.
2004 Ao comemorar 25 anos, a MRV planeja e projeta seu crescimento para outros estados e cidades brasileiras.
2006 Reestruturação societária da em-presa e início da atuação em Goiânia (GO), totali-zando a presença em 28 cidades brasileiras.
2007 Abertura de capital, com negocia-ções de ações na BM&FBovespa. A empresa pas-sa a integrar o Novo Mercado, onde são relacio-nadas as companhias com o mais elevado padrão de governança corporativa. Empresa também assina contrato com a Caixa Econômica Federal, tornando-se a primeira cor-respondente negocial da CEF no setor imobiliário. Iniciadas atividades no Espírito Santo, Bahia e Ceará.
2008 Expansão dos negócios com a entrada em Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul.
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2009 MRV, ao lado de outras seis empresas do setor, contribui com o governo federal na elaboração do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, implantado com o obje-tivo de reduzir o histórico e crescente déficit habi-tacional brasileiro.
2010 Conquista do prêmio nacional da revista Inteligência Empresarial da Construção ITC Net 2010 (categoria residencial). MRV foi a empresa que mais construiu no país em 2010, com a marca de 6,8 milhões de metros quadra-dos, número que representou mais de 10% dos 67,5 milhões de metros quadrados construídos em todo o Brasil.
2011 Empresa consolida sua presença em mais de 100 municípios espalhados pelo Bra-sil, com atividades em todas as regiões geográfi-cas, exceto o Norte.Pesquisa da BrandAnalytics para a revista Isto É Dinheiro reconhece a MRV como a marca mais valiosa do Brasil entre as construtoras.
2012 Retomada do patrocínio esportivo a equipes de futebol e esportes especializados.Empresa passa a atuar em 120 cidades e 18 esta-dos do Brasil, mais o Distrito Federal.MRV formaliza sua adesão ao Compromisso Na-cional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção. É a primeira empresa do setor de construção leve a participar do pro-grama.
2013 Empresa consolida sua posição como principal agente do Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal e supera a marca de 40 mil unida-des habitacionais concluídas em um ano.MRV inova e inicia vendas de imóveis pelo Facebook. A empresa faz uso dos recursos do e-commerce desde 2011 e contabiliza mais de 30% de suas ven-das pelos canais eletrônicos. Conquista, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio nacional ITC Net (categoria residencial), com 7,5 mi-lhões de metros quadrados construídos e 401 obras.Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condi-ções de Trabalho na Indústria da Construção é am-pliado e a empresa encerra o ano com 40 salas de aula e mais de 650 alunos participantes.
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11 11
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• ALAGOAS: Maceió
• BAHIA: Camaçari, Feira de Santana,
Lauro de Freitas, Salvador
• CEARÁ: Fortaleza, Maracanaú
• DISTRITO FEDERAL: Águas Claras, Ceilândia, Gama,
Planaltina, Taguatinga
• ESPÍRITO SANTO: Cariacica, Serra, Vila Velha, Vitória
• GOIÁS: Aparecida de Goiânia, Goiânia, Valparaíso
• MARANHÃO: São José do Ribamar, São Luís
• MATO GROSSO: Cuiabá, Várzea Grande
• MATO GROSSO DO SUL: Campo Grande
• MINAS GERAIS: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Juiz de Fora,
Lagoa Santa, Montes Claros, Nova Lima, Sete Lagoas, Uberaba, Uberlândia e Vespasiano
• PARANÁ: Arapongas, Araucária, Cambé, Curitiba, Londrina,
Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais
• PARAÍBA: Campina Grande, Cabedelo, João Pessoa
• PERNAMBUCO: Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Jaboatão dos
Guararapes,Olinda, Recife
• PIAUÍ: Teresina
• RIO DE JANEIRO: Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Duque de
Caxias, Itaboraí, Macaé, Niterói, Resende, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, São Gonçalo
• RIO GRANDE DO NORTE: Natal, Parnamirim
• RIO GRANDE DO SUL: Canoas, Caxias do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo,
Porto Alegre, Sapucaia do Sul
• SANTA CATARINA: Joinville, Palhoça, São José
• SÃO PAULO: Americana, Aparecida, Araçatuba, Araraquara,
Araras, Barretos, Bauru, Birigui, Botucatu, Cajamar, Campinas, Campo Limpo Paulista, Catanduva, Cotia, Ferraz de Vasconcelos, Franca, Guarulhos, Hortolândia,Indaiatuba, Itu, Jacareí, Jundiaí, Limeira, Marília, Mauá, Mirassol, Mogi das Cruzes, Mogi Guaçu, Ourinhos, Paulínia, Pindamonhangaba, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Salto, Santa Bárbara D´Oeste, Santo André, São Bernardo do Campo, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sertãozinho, Sorocaba,Sumaré, Suzano, Tatuí, Taubaté, Votorantim
• SERGIPE: Aracaju
Nossa atuação
GRI/G4 - 6 e 8
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RIO GRANDE DO NORTE
PARAÍBA
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
ESPÍRITOSANTO
CEARÁMARANHÃO
PIAUÍ
BAHIA
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
MATO GROSSODO SUL
RIO GRANDEDO SUL
MATO GROSSO
GOIÁS
DISTRITOFEDERAL
RJ
PARANÁ
SANTACATARINA
GRI/ G4 - 6 e 8
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MRV em números*
2013 2012 2011
Receita líquida (R$ milhões) 3.871 3.804 4.015
EBITDA (R$ milhões) 643 787 1.045
Margem EBITDA 16,6% 20,7% 26,0%
Lucro líquido (R$ milhões) 423 528 760
Impostos pagos (R$ milhões) 265 313 404
Índice de endividamento 30,4% 40,7% 38.8%
Valor adicionado (R$ milhões) 1.672 1.706 1.963
Vendas contratadas (R$ milhões) 5.094 4.005 4.322
Vendas contratadas (unidades) 38.449 34.213 38.697
Lançamentos (R$ milhões) 3.517 3.433 4.632
Lançamentos (unidades) 25.516 29.665 41.825
Unidade concluídas 40.205 26.457 23.874
Obras em andamento 299 333 345
Número de empregados** 28.578 32.461 29.598
2013 2012
Colaboradores* 507,5 391,2
Impostos e contribuições 265,0 312,9
Dividendos 140,7 125,3
Fornecedores 1.374 1.456
*Incluem dados consolidados da Prime e MRL, exceto para números de vendas, lançamentos, unidades concluídas e obras em andamento
**Inclui colaboradores próprios - dos canteiros e adminstrativos - e de terceiros
* Inclui remuneração direta, benefícios e FGTS
GRI/ G4 - 9, DMA Desempenho econômico e EC 1
Geração de riquezas (R$ milhões)
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Desenvolver unidades habitacionais a partir do uso de práticas construtivas, sociais e ambientais sustentáveis tem sido a nossa marca, em 35 anos de presença no mercado imobiliário.
Entendemos que a sustentabilidade dos empreendimentos está diretamente relacionada a três requisitos: ser ecologicamente cor-reto, economicamente viável e socialmente justo. Por isso, desde a fase de aprovação de projetos, preparação de áreas e desenvol-vimento imobiliário, até a construção, incorporação e entrega das chaves, mantemos o compromisso de mitigar os impactos am-bientais, adotar iniciativas que visem ao bem-estar e à qualidade de vida das comunidades em que estamos presentes e trabalhar para superar a expectativa de nossos clientes.
Em todos os nossos projetos atendemos às determinações am-bientais e de uso de solo e atuamos de forma a garantir os me-lhores padrões de segurança no ambiente de trabalho, além de promover ações voltadas à saúde de nossos colaboradores e de seus dependentes.
Entre os destaques de 2013, reforçamos nossas iniciativas em treinamento e capacitação de nossos empregados, com a instala-ção de 40 salas de aula para cursos de alfabetização e qualificação profissional – foram beneficiados 650 alunos nas obras. Também ampliamos o número de canteiros participantes do Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção, cujo objetivo é proporcionar avanços e inovações nessa área e assegurar aos trabalhadores direitos fundamentais relacionados à saúde, segurança, qualificação e proteção social.
Agindo assim, cumprimos nosso papel de induzir o desenvolvi-mento e de proporcionar avanços na qualidadede vida de nossos colaboradores, famílias e das comunidades, dando importantes passos para garantir a sustentabilidade de nosso negócio.
Rafael Menin e Eduardo FischerPresidência
Mensagemda Diretoria
GRI/ G4 -1 e 2
Rafael Menin
Eduardo Fischer
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Para a elaboração do Relatório de Sustentabilida-de 2013, a MRV definiu sua Matriz de Materialidade a partir de levantamento conduzido por uma consul-toria externa, junto a representantes dos públicos interno e externo. Os stakeholders foram seleciona-dos conforme a estratégia da MRV e consultados de acordo com a disponibilidade de atendimento desses públicos. Dessa forma, os temas relevantes foram identificados após a realização de entrevistas pre-senciais com integrantes da direção e linha gerencial da empresa; e de contatos com representantes de
sindicatos de trabalhadores, de agentes financeiros e de investidores. Além desses, foi enviada consulta online a clientes e fornecedores da empresa. No pri-meiro grupo, houve retorno de 933 questionários e de 26 respostas de fornecedores.
A consulta aos públicos definiu, de início, temas im-portantes na avaliação de cada um deles; em uma se-gunda etapa, houve ponderação de cada informação e priorizados os temas mais recorrentes, o que gerou uma matriz de materialidade com 13 temas relevan-tes para os públicos interno e externo consultados.
MaterialidadeEi
xo E
xter
no
Eixo Interno
Materiais construtivos e eficiência no uso de recursos
Práticas de emprego
Desenvolvimento local
Inovação nos processos construtivos
Treinamento e educação de empregados
Geração e gestão de resíduos
Retorno dos investimentos para acionistas
Diálogo, engajamento e relacionamento com partes
interessadas
Investimento em infraestrutura para benefício público
Interações com clientes
Acesso à moradia
Interações com o governo
Trabalho análogo ao escravo
Matriz de materialidade
GRI/ G4- 24, 25 e 26
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Aspectos materiais e abrangência
Indicador Aspecto Públicos
Interno Externo
Meio Ambiente Materiais construtivos e
eficiência no uso de recursos
Empregados Não aplicável
Inovação nos processos
construtivosEmpregados Acionistas
Clientes
Geração e gestão de resíduos Empregados
Comunidades Órgãos ambientais
Poder público
Práticas Trabalhistas eDireitos HumanosEntidades de classe
Práticas de emprego Empregados
Comunidades Entidades de classe
Sindicatos
Treinamento e educação de empregados
Empregados Comunidades Fornecedores
Trabalho análogo ao escravo Empregados
Governo FornecedoresPoder público
ONGs
Social Diálogo e engajamento
com partes interessadas
EmpregadosComunidades Fornecedores
Imprensa
Investimento em infraestrutura para
benefício públicoEmpregados
Comunidades Poder público
Governo
Acesso à moradia Empregados Comunidades Clientes
Desempenho Econômico Desenvolvimento local Empregados
Comunidades Fornecedores
Governo
Retorno dos investimentos para acionistas
Empregados Acionistas
Conteúdo Geral Interações com o Governo Empregados
Governo Poder público
Órgãos ambientais
Interações com clientes Empregados Clientes
Muito Alta
Alta
Prioridade
GRI/ G4- 18, 19, 20, 21 e 27
18
GOVERNANÇA CORPORATIVAIntegrante do Novo Mercado da BM&FBovespa, a empresa atua de forma transparente e ética
19
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Empresa de capital aberto, com ações negociadas na BM&FBovespa, a MRV integra o Novo Mercado desde que, em 2007, abriu seu capital. Sua presença neste seg-mento de elevada exigência de governança corporativa confirma o propósito de atuar de forma transparente e ética, disponibilizando informações abrangentes sobre seu desempenho econômico e financeiro. E ainda refor-ça o compromisso de adotar um tratamento igualitário a todos os níveis de sua estrutura societária, bem como a colaboradores, fornecedores, clientes e credores, entre outras atribuições.
A empresa também aderiu, em agosto de 2011, ao Código de Autorregulação e Boas Práticas, da Asso-ciação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). O documento estabelece princípios, regras e reco-mendações e tem como objetivo o aprimoramento das iniciativas de governança corporativa.
O mais alto órgão da estrutura da empresa é o Con-selho de Administração, composto por sete membros, sendo quatro deles independentes e três integrantes do grupo de controle da companhia. O Conselho reúne-se ordinariamente a cada três meses e extraordinariamente
quando convocado por seu presidente ou por dois con-selheiros. Seus integrantes são eleitos em assembleia geral, com mandato de três anos. Entre as atribuições do Conselho estão a definição de políticas estratégicas, de políticas comerciais, a eleição da diretoria e o acom-panhamento e fiscalização da gestão. Assuntos críticos ou de grande relevância para a empresa que mereçam apreciação do Conselho são reportados via fluxo normal de comunicação pela escala hierárquica. Em 2013 não foram apresentadas questões dessa natureza.
Já a Diretoria Executiva, com responsabilidade de ge-rir a empresa, foi composta em 2013 por 11 membros, eleitos pelo Conselho de Administração para mandato de dois anos, com opção de reeleição. Todos os integrantes da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração são brasileiros, contratados e residem em comunidades onde a empresa atua.
O Conselho de Administração recebe o suporte de seis Comitês de Gestão, com responsabilidades específicas, e que contam com a participação de conselheiros e direto-res executivos.
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
GRI/ G4 -38, 42, 47, 49 e EC 6
Conselho de Administração - Em pé, da esquerda para a direita: Marco Aurélio de Vasconcelos Cançado, Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez, João Batista de Abreu e Rafael Menin. Sentados (esq. para direita): Levi Henrique, Rubens Menin Teixeira de Souza e Fernando Henrique da Fonseca
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Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
GRI/ G4 – 34, 35, 38, 42, 47, 49, 50 e EC 6
Recursos Humanos - sua atribuição é definir estratégias para atrair e reter os talentos da empresa, além de propor programas e ações de desenvolvimento, treinamento e remuneração para os colaboradores. Formado por:
Levi Henrique (conselheiro) Rafael Nazareth Menin Teixeira de Souza (conselheiro) Júnia Maria de Sousa Lima Galvão (diretora executiva) Leonardo Guimarães Corrêa (diretor executivo)
Gestão de Riscos – tem como atribuição avaliar riscos financeiros e operacionais da empresa e definir estratégias para a mitigação dessas ocorrências. Formado por:
Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez (conselheiro) Marco Aurélio de Vasconcelos Cançado (conselheiro) Leonardo Guimarães Corrêa (diretor executivo) Maria Fernanda Nazareth Menin Teixeira de Souza
Maia (diretora executiva)
Ética – sua responsabilidade é analisar situações não previstas no Código de Conduta da MRV, definindo como proceder, esclarecer dúvidas de interpretação do documento e avaliar as situações de descumprimento do Código, entre outras atribuições. Deve ainda revisar anualmente o seu conteúdo e atualizá-lo sempre que considerar necessário.Formado por:
Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez (conselheiro) Rafael Nazareth Menin Teixeira de Souza (conselheiro) Leonardo Guimarães Corrêa (diretor executivo) Júnia Maria de Sousa Lima Galvão (diretora executiva) Maria Fernanda Nazareth Menin Teixeira de Souza Maia
(diretora executiva)
Governança Corporativa – acompanha a evolução das mais avançadas práticas internacionais de gover-nança corporativa, com o objetivo de propor ajustes e mudanças nas práticas da empresa, sempre que julgar adequado. Formado por:
Levi Henrique (conselheiro) Júnia Maria de Sousa Lima Galvão (diretora executiva) Maria Fernanda Nazareth Menin Teixeira de Souza Maia
(diretora executiva)
Relacionamento com o Cliente – tem como responsabilidade resolver ou minimizar situações gerais que estão gerando problemas para os clientes e também definir estratégias para melhoria de processos, visando a aumentar a satisfação dos clientes.Formado por:
Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez (conselheiro) Eduardo Paes Barretto (diretor executivo) Flávio Vidal Cambraia (gestor executivo)
Desenvolvimento Imobiliário – cabe a esse Comitê definir a estratégia de expansão geográfica da empresa e também a aquisição de terrenos.Formado por:
Rubens Menin Teixeira de Souza (conselheiro) Rafael Nazareth Menin Teixeira de Souza (conselheiro) Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez (conselheiro) Hudson Gonçalves Andrade (diretor executivo) Eduardo Fischer Teixeira de Souza (diretor-presidente)
COMITÊS
22
Em 26 de março de 2014, em Assembleia Geral Extra-ordinária, os acionistas da MRV Engenharia e Participa-ções aprovaram proposta de reestruturação da adminis-tração da Companhia, com mudança no Estatuto Social e a definição de que os cargos de presidente do Conselho de Administração e de Presidente da Diretoria Executiva não poderão ser ocupados pela mesma pessoa.
Outra alteração relevante foi a definição de um modelo de co-presidência, a partir da criação de duas presidên-cias com atribuições e abrangências diferentes:
Rafael Menin passou a diretor-presidente da Re-gião I, sendo responsável pelos negócios da empre-
sa em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Centro-Oeste e Nordeste. Ele tem ainda sob sua res-ponsabilidade as Diretorias Executivas de Adminis-tração e Serviços Compartilhados, de Finanças e de Relações com Investidores.
Eduardo Fischer Teixeira de Souza ocupa o cargo de diretor-presidente da Região II, responden-do pelas operações em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além da coordenação da Diretoria Executiva Jurídica e da Diretoria de Re-lações Institucionais.
Evento subsequente
Estrutura organizacionalPresidente do Conselho
de Administração Rubens Menin
Diretor-PresidenteRafael Menin
Regional SP e Sul
Dir. Exec.Jurídica
Maria Fernanda
Dir. Exec.Rel. Inv.
Mônica Simão
Dir. Exec.Adm. CSC
Júnia Galvão
Dir. Exec.Finanças
Leonardo Corrêa
Regional NEMG, GO, RJ e ES
Dir. RelaçõesInstitucionais
Sérgio Lavarini
Diretor-PresidenteEduardo Fischer
Dir. Exec. Produção
Homero Paiva
Dir. Exec. Comercial
Eduardo Barretto
Dir. Exec. Desenvolvimento
ImobiliárioHudson Gonçalves
Dir. Exec. Crédito
ImobiliárioJosé Adib
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
GRI/ G4 - 38 e 39
23
O capital social, de R$ 3.197.818.887,10, era repre-sentado por 483.102.222 ações em 31/12/2013. O va-lor de mercado da empresa, na mesma data, alcança-va R$ 4,1 bilhões. Em 2013, foi registrada uma média diária de R$ 42,6 milhões em negociações com ações da MRV (MRVE3), volume financeiro menor do que o apurado em 2012. A queda no total de negócios este-ve diretamente ligada às incertezas e ao ceticismo em relação ao mercado acionário no ano passado.
Embora limite suas operações ao Brasil, a MRV desperta o interesse de investidores de várias par-tes do mundo, com predominância para a América (exceto Brasil), como indica o gráfico de percentual de acionistas por região em relação ao total de ações em circulação.
Composição acionária
Abrangência
RUBENS MENIN
TEIXEIRA DE SOUZA
MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S/A
33% 2% 63% 2%
CONSELHO E DIRETORIA
OUTROS ACIONISTAS
AÇÕES EM TESOURARIA
Brasil América (exceto-Brasil)
Europa Asia & Oceania
13,5%
30,5%
35,0%
21,0%
2011
27,8%
39,5%
24,1%
8,6%
2012
10,0%
23,7%
48,1%
18,2%
2013
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
24
O comportamento de todos os colaboradores da MRV é pautado por normas e diretrizes definidas no Código de Conduta do Grupo MRV, que estabelece parâmetros para o relacionamento com todos os stakeholders da empresa (colaboradores, acionistas, clientes, parceiros, concorrentes, fornecedores, comunidades, sindicatos, entidades públicas e governamentais, entre outros). O documento, revisto em 2012, reforça ainda os compro-missos da organização com a saúde, a segurança e a integridade profissional dos colaboradores, o meio am-biente e a responsabilidade social.
A empresa mantém um Comitê de Ética, compos-to por três diretores executivos e dois conselheiros. É função do Comitê avaliar situações de descumpri-mento do Código e analisar situações não previstas no documento, definindo o procedimento; gerir os canais de comunicação disponibilizados para a consulta so-bre dúvidas ou denúncia de possíveis irregularidades no cumprimento das diretrizes e também promover a revisão anual do documento.
Para o relato de procedimentos que possam confrontar as diretrizes do Código de Conduta ou outras questões, a empresa disponibiliza dois canais de comunicação:
Canal Confidencial MRV, voltado para o re-lato de casos de descumprimento/violações do Código, de políticas, de procedimentos e de re-gulamentos internos da empresa e da legislação vigente. O canal é administrado por uma empre-sa terceirizada, o que garante a confidencialidade nas informações, e pode ser acessado por e-mail, telefone (0800 888 2833) ou via site específico www.canalconfidencial.com.br/mrv.
Já o Canal Código de Conduta MRV destina-se ao esclarecimento de dúvidas em relação ao docu-mento e recebe ainda sugestões para a gestão da ética na empresa. Essa ferramenta está disponível em e-mail divulgado para todos os empregados. Em caso de dúvidas, eles são orientados a buscar o su-perior imediato ou a enviar e-mail para o Comitê de Ética ([email protected])A MRV não dispõe, atualmente, de procedimentos es-
pecíficos para avaliar riscos de corrupção e também não realiza a medição de ocorrências dessa natureza. O as-sunto, no entanto, é tratado no seu Código de Conduta, documento que expressa o apoio da MRV às práticas an-ticorrupção de acordo com as convenções internacionais. A área de Gestão de Riscos e Auditoria Interna trabalha, juntamente com o setor Jurídico, no desenvolvimento e implantação de uma política anticorrupção na MRV. Em 2013, não foram registrados casos de corrupção na em-presa ou em suas controladas.
Ética e transparência
A MRV disponibiliza canais de comunicação para relato de questões relacionadas à ética
GRI/G4 - 56, 58, DMA Mecanismos de reclamações sobre práticas trabalhistas e DMA Anticorrupção
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
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Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
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CONSTRUÇÃO RESPONSÁVELEm 2013, foram construídas 37,6 mil unidades habitacionais em 299 canteiros no país
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NegócioIncorporação, construção e venda de unidades habitacionais.
Missão Concretizar o sonho da casa própria oferecendo imóveis com a melhor relação custo/benefício para o cliente.
VisãoSer a melhor empresa de incorporação, construção e venda de empreendimentos econômicos do Brasil.
ValoresÉtica e transparência;
Pensar como o cliente;
Geração de valor para o acionista;
Time comprometido;
Dividir o sucesso;
Sustentabilidade.
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Concretizar sonhos
A empresa intensificou em 2013 as ações para aperfeiçoamento de sua produção, com ênfase para a qualidade dos seus imóveis e o controle de custos nos empreendimentos. Esse trabalho, executado por uma equipe com ampla experiência em empreendi-mentos residenciais populares e representada por seis diretores de produção, 68 supervisores e 272 engenheiros – além de um contingente de operá-
rios qualificados, assegurou a construção de 37.600 unidades equivalentes (39.656 em 2012). Foram 299 canteiros de obras espalhados pelo país, com um nú-mero médio de 322 unidades por canteiro. Em 2013 foram entregues 31.100 unidades habitacionais – já no primeiro semestre de 2014, este número totalizou a 22.424 unidades.
2013 2014
Mês Previsão
Jan 2.039 2.791
Fev 1.252 2.829
Mar 1.895 2.867
Abr 1.939 2.905
Mai 2.220 2.943
Jun 2.441 2.981
Jul 2.453 3.019
Ago 2.584 3.057
Set 2.862 3.095
Out 4.164 3.133
Nov 3.171 3.171
Dez 3.209 3.209
TOTAL 31.100 36.000
Unidades habitacionais entregues em 2013
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Minha Casa Minha Vida
A MRV manteve, em 2013, a liderança no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) do governo federal, com 43.465 unidades repassadas ao sistema finan-ceiro para comercialização, frente a 36.261 em 2012. Os 519 projetos contratados totalizaram um valor de R$ 6,6 bilhões, o que representa 1,7 vezes o volume da segunda maior empresa atuante no programa.
Do total de vendas de 38 mil unidades contratadas em 2013, equivalentes a R$ 5,1 bilhões (ou 27% aci-ma do valor do ano anterior), 87% das unidades fo-ram elegíveis ao programa. Apenas no MCMV 2, lan-çado pelo governo em 2011 e que prevê a oferta de 2,75 milhões de unidades em todo o país até o final de 2014, a MRV somou 161.480 unidades contratadas até 31/03/2014. Isso corresponde a 7% do total ofer-tado pelo setor de construção.
A experiência na execução de obras para o seg-mento de habitação popular e a atuação destacada em crédito imobiliário fazem da empresa o principal parceiro da Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil (BB) no programa.
A MRV conta com uma equipe de mais de 1.300 colaboradores (próprios e terceiros) dedicados à ati-vidade de crédito imobiliário, que atuam de forma a otimizar, junto aos agentes financeiros, os processos de financiamento à construção e aos clientes. Além disso, desenvolve estratégias para ampliar o acesso a seus imóveis, tais como o financiamento da parcela destinada à poupança exigida para as faixas II e III (en-tre 10 e 20% do valor do imóvel) no programa Minha Casa Minha Vida.
Experiência na execução de obras para o segmento de habitação popular
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
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MCMV 1 (2009-2010)
TOTAL MRV %
Unidades Contratadas
1.005.028 50.384 5%
Faixa I 547.874 0 0%
Faixa II e III 430.154 50.384 12%
TOTAL MRV %
Unidades Contratadas
2.356.922 161.480 7%
Faixa I 1.097.045 3.180 0%
Faixa II e III 1.259.877 158.300 13%
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
MCMV 2 (2011 - 2014)*
* Até março/2014
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RELACIONAMENTO COM OS CLIENTESNovas ferramentas foram lançadas em 2013 para aproximar ainda mais a MRV de seus clientes
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2.876contatos ativos pelo Call Center para dar as “Boas-Vindas” aos clientes
506.060atendimentos finalizados (informações, solicitações e reclamações)
3.533atendimentos via Twitter e Facebook, pelo Canal MRV Responde
98,59% de atendimentos nas solicitações recebidas pelo Fale Conosco
96.000acessos em 2013 a 11 vídeos postados no YouTube
145.000comunicações online e pelo Portal de Relacionamento
230.000clientes ativos
7,86pontos de satisfação na Ouvidoria do Cliente, em uma graduação de 0 a 9, o que significa 88,6% de qualidade no atendimento.
48.768ligações atendidas pelo telefone 4005-1313 (média mensal), totalizando 585.212 ligações no ano
282.004 acessos ao Portal de Relacionamento (média mensal), o que equivale a 3.384.048 acessos no ano
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Em 2013, a empresa aprimorou as ferramentas existentes e lançou novos produtos para ampliar a interação com os clientes. Uma das principais inicia-tivas foi a reformulação do Portal de Relacionamento com o Cliente, que ganhou novas funções e passou a adotar uma linguagem mais amigável, de forma a facilitar o entendimento do público.
Com as alterações, após o login de acesso ao am-biente exclusivo, a ferramenta reconhece automatica-mente em que etapa do negócio o cliente se encontra (aprovação de cadastro, solicitação de financiamento etc.) e disponibiliza informações e orientações, como exigências de documentação e explicações sobre pro-cedimentos. Vídeos e links oferecem esclarecimentos sobre providências de regularização do imóvel, caso o cliente já se encontre, por exemplo, na fase de assina-tura do financiamento da moradia.
É possível, também, acompanhar a evolução do cronograma da obra e o andamento do empreendi-mento nas etapas de construção: fundação, estru-tura, alvenaria, acabamento e área comum. Nesse espaço, o cliente pode acessar fotos da construção e até consultar dicas sobre decoração. Um glossário com perguntas frequentes, folhetos explicativos e o
acesso a 11 vídeos postados no YouTube auxiliam no entendimento de questões técnicas e que, muitas vezes, não são de amplo domínio do comprador do imóvel, como os requisitos e documentos neces-sários para se obter financiamento, o significado de Habite-se e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), entre outros. Os vídeos, uma iniciativa pio-neira no mercado da construção civil, estão dis-poníveis a partir do Conexão MRV (www.mrv.com.br/conexaomrv) e foram acessados mais de 96 mil vezes em 2013.
O Portal permite ainda a gestão financeira, com emissão de 2ª via de boletos e acompanhamento de extrato de pagamento de prestações. Para garantir que o cliente esteja sempre bem informado e pos-sa acompanhar todas as etapas de construção de seu imóvel, a equipe de Relacionamento investiu em 2013 no projeto Régua de Comunicação, envian-do mais de 145 mil informes online e pelo Portal de Relacionamento. Esses comunicados incluem, en-tre outros assuntos, a realização, pela empresa, de obras de urbanização nas áreas próximas ao projeto, que contribuem para valorizar o imóvel e resultam em mais qualidade de vida para o futuro morador.
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O processo de entrega do imóvel é outra etapa importante do Relacionamento com o Cliente e, por essa razão, merece uma atenção especial da MRV. A empresa faz um contato prévio com o comprador (por telefone ou pelo Portal), convidando-o para um evento organizado pela área de Assistência Técnica, denominado “Entrega dos Sonhos”. O evento, cria-do em 2012, tem como objetivo fazer da entrega de chaves um momento solene e especial, marcado por atendimento personalizado e reforço das orientações sobre seus imóveis.
Além do Manual do Proprietário, o cliente recebe um brinde para simbolizar o início de uma nova eta-pa em sua vida. Quando o imóvel é liberado antes do prazo previsto, a MRV envia um cartão virtual, em co-memoração a esse momento.
O Manual do Proprietário também está disponível no Portal de Relacionamento, possibilitando ao clien-te acessar e fazer o download das plantas baixas de instalações elétrica e hidráulica de sua unidade, as-sistir a animações que indicam os procedimentos para a manutenção preventiva do imóvel e relacionam a lista de itens na garantia, os fornecedores e conta-tos de concessionárias.
Caso necessite de ajuda da equipe de Assistência Técnica após a entrega das chaves – o período de ga-rantia do imóvel é de cinco anos – a solicitação pode ser feita online. A partir de um clique, é possível re-quisitar a visita, relatar a ocorrência e agendar visto-ria de um especialista da MRV.
Entrega das chaves
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A Assistência Técnica MRV atua em cerca de 90 muni-cípios, garantindo um rápido e eficiente atendimento às solicitações de uma base de 115 mil clientes em garantia. A equipe conta com 1.200 colaboradores, próprios e ter-ceirizados, o que inclui gestores, coordenadores e profis-sionais das áreas administrativa e técnica especializada, desde engenheiros civis, técnicos em edificações e ope-racionais (pedreiros, pintores e eletricistas, entre outros).
Em 2013 a empresa investiu na melhoria do atendi-mento aos clientes e passou a trabalhar com o sistema SAP para as demandas e requisições recebidas pelas equipes de campo. Os técnicos passaram a utilizar um tablet com novo software, otimizando o processo e ga-rantindo acesso mais rápido às informações, para aten-dimento aos clientes. Atualmente, 76% das demandas de assistência técnica são concluídas em até 30 dias após sua solicitação.
A empresa desenvolveu em 2013 uma agenda de vi-sitas para uma maior aproximação com os Procons das cidades onde a MRV está presente. Foram visitados 37 Procons e estabelecido um canal de relacionamento di-reto com a MRV, visando a facilitar a solução de ques-tões/dúvidas levantadas por clientes. Para isto foi dis-ponibilizada uma linha direta (hot line) para atendimento personalizado aos representantes dos escritórios regio-
Além de realizar as manutenções solicitadas pelos clientes, a área de Assistência Técnica prepara os condôminos para recebimento dos empreendimen-tos, viabilizando a implantação de condomínio, orien-tando ações como a eleição síndicos, subsíndicos e corpo diretivo. Também repassa informações sobre suas funções e sobre a vivência em condomínio, ges-tão financeira (serviços e taxas condominiais), e cui-dados de manutenção preventiva das áreas comuns.
Todos os clientes também recebem na entrega de seu imóvel o Manual do Proprietário e das áreas co-muns, com vídeos que orientam sobre instalações, cuidados e limpeza, além da planta dos imóveis com todas informações necessárias para preservar o bom funcionamento do imóvel.
nais dos Procons. Este trabalho prossegue em 2014 e tem por meta alcançar 100% dos Procons existentes nos municípios de atuação da MRV.
Em 2013 foram abertos sete procedimentos adminis-trativos relacionados a reclamações quanto a prazos de entrega de imóveis. Nestes processos uma única multa, no valor de R$ 16 mil, foi lavrada e os demais processos estão em andamento.
Assistência técnica
Órgãos de Defesa do Consumidor
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GRI/ G4- DMA Rotulagem de produtos e serviços, Privacidade do cliente e Conformidade
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Após constatar que a maioria dos contatos com a empresa é feita por mulheres e com o objetivo de ficar ainda mais próxima de seus clientes, a MRV lançou em 2013 uma nova mascote de Relaciona-mento: Maria Rosa Vaz (as iniciais formam MRV), uma personagem atenciosa, que transmite segu-rança e tranquilidade e que é, principalmente, pres-tativa para auxiliar os clientes a realizarem o sonho da casa própria.
Desde o ano passado, é ela quem está presen-te nas mídias sociais e no telefone de contato (31) 4005-1313, onde dá as boas-vindas e orienta o cliente para esclarecer dúvidas ou encaminhar so-licitações. A partir de um clique no sinal de inter-rogação postado na tela, Maria Rosa Vaz surge em vídeos explicativos, para indicar como buscar as in-formações no Portal.
Mascote
GRI/ G4 – PR 5
Avaliação
O trabalho de melhoria dos processos e consolida-ção do atendimento humanizado, em que as equipes são estimuladas a interagir com o cliente utilizando uma linguagem mais próxima, leve e cordial, asse-gurou, em 2013, uma nota de 7,86 na pesquisa de qualidade, em uma escala de zero a nove. Esse índice
representa 88,6% de qualidade no atendimento, de acordo com a avaliação feita pelos clientes em mais de 500 mil ligações atendidas pela MRV durante o ano. Já o percentual de reclamações nas mídias so-ciais situou-se abaixo de 1% (0,98%) no ano passado.
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Certificações
Novos projetos
A empresa investe na melhoria contínua dos seus produtos, monitorando oportunidades identificadas pela equipe de manutenção e revisando projetos, materiais, entre outros itens. Trabalha, ainda, com programas de gestão de resíduos em todas as obras. Desde 2001 é certificada nas normas de qualidade
Em 2014, a MRV prevê outras ações para buscar maior aproximação com seus clientes: o Portal pas-sa a contar com uma área específica para os síndicos dos prédios entregues. Neste espaço serão inseri-das informações sobre o processo de condomínio (legislação, obrigações, responsabilidades, áreas comuns etc). Os síndicos terão um canal exclusivo para se comunicar com a Assistência Técnica, agen-dar atendimento e receber orientações necessárias a sua administração.
ISO 9001 e PBQP-H Nível A (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat). Atualmente está em processo de certificação nas normas ISO 14000 – Meio Ambiente, e OHSAS 18000 – Saúde e Segurança Ocupacionais.
Para estreitar o contato com seu público, o Portal apresenta, também, histórias e depoimentos es-pontâneos de clientes que compraram um MRV e disponibilizará ações de sustentabilidade realizadas pela empresa, além de dicas sobre o tema “2014 - Ano da Sustentabilidade” na empresa, com o ob-jetivo de difundir conceitos e práticas sustentáveis junto a seus mais de 230 mil clientes.
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PESSOASA MRV reconhece e valoriza seus colaboradores, essenciais para o sucesso da empresa
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A empresa reconhece e valoriza a importância de seus colaboradores para o desenvolvimento de seus negócios e para sua sustentabilidade. Por essa razão, mantém uma relação pautada pelo respeito, ética e de parceria com todos os seus mais de 26 mil trabalhadores.
A gestão de pessoas na MRV é orientada por diretri-zes que envolvem desde a contratação, valorização e re-tenção de talentos, passam pelo constante estímulo ao desenvolvimento pessoal e profissional e asseguram a manutenção de um clima organizacional saudável, capaz de contribuir para a inovação e a evolução dos resultados da empresa. Os colaboradores contam com remunera-ção e benefícios compatíveis com a função e o mercado de construção. Não há diferenciação de salários em ra-zão de gênero. Em todas as regiões onde atua, a empre-sa adota como piso o salário mínimo nacional e segue
integralmente as convenções coletivas firmadas com os sindicatos dos trabalhadores.
A empresa também oferece oportunidades para jovens profissionais e, desde 2011, realiza anualmente seu Pro-grama de Trainees, que objetiva selecionar e preparar jovens profissionais para atuarem na organização, com vistas a futuras oportunidades em cargos de liderança. Durante os 18 meses de duração do programa, os can-didatos aprovados passam por diversas áreas da MRV, têm o acompanhamento direto da área de Desenvolvi-mento Humano e da alta direção, fazem um trabalho de imersão na cultura da empresa e apresentam um projeto ao final do período.
Na edição de 2013, lançada no segundo semestre do ano anterior, foram contratados 18 profissionais de vá-rias áreas.
GRI/G4 – 10, DMA Emprego, DMA Igualdade de Remuneração EC 5 e LA 1342
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*Inclui empreiteiros e não inclui estagiários.
A gestão de pessoas é orientada por diretrizes que estimulam o crescimento profissionale pessoal
Evolução da força de trabalho*
2013
26.17629.600
26.997
2012 2011
Evolução do número de colaboradores atuantes em canteiros de obra da MRV
43 GRI/ G4 - 10
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O cuidado e a atenção com seus colaboradores, evi-denciados por um conjunto de iniciativas destinado a garantir os melhores padrões de segurança no am-biente de trabalho, são diferenciais que caracterizam a atuação da MRV. A saúde também é prioridade para a empresa, que orienta suas ações a partir do Programa de Controle e Saúde Ocupacional (PCMSO), abrangen-do proteção, prevenção e promoção do bem-estar.
Além de cumprir as obrigações legais definidas pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e pela Consolidação das Leis
A MRV conta com uma Política de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA) que confere aos temas impor-tância equivalente às demais variáveis da gestão de seu negócio e que inclui os seguintes compromissos:
Agir preventivamente Prevenir doenças e lesões de seus colaboradores,
principalmente aquelas relacionadas ao uso de ferra-mentas e ao trabalho em altura.
Prevenir a poluição, com foco nos impactos rela-cionados à geração de resíduos, e promover o uso racional de recursos ambientais.
Atender a requisitos legais Atender aos requisitos legais aplicáveis e outros
requisitos subscritos pela organização que se rela-
do Trabalho (CLT), a empresa realiza treinamentos e eventos destinados a conscientizar seus colabora-dores sobre a necessidade de praticar diariamente a segurança em todas as suas atividades.
O trabalho e o acompanhamento das práticas se-guras nas obras são realizados pelos profissionais da equipe de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt): são 261 profissionais que atuam na área e se mobilizaram, em 2013, nos 299 canteiros mantidos durante o ano.
cionem a seus aspectos ambientais e perigos de se-gurança e saúde ocupacional.
Melhorar continuamente Buscar a melhoria contínua do desempenho da
gestão de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.
Incentivar o comprometimento de todos Promover ações para conscientização dos co-
laboradores e parceiros, com o intuito de obter o comprometimento de todos com a melhoria dos resultados de segurança, saúde ocupacional e de-sempenho ambiental.
Segurança
SSMA
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GRI/ G4 DMA Saúde e Segurança
45 45
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Em todas as suas obras, a empresa realiza a Se-mana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) e campanhas de promoção e conscientização sobre segurança, saúde e meio ambiente destinadas a reforçar a prática de atitudes seguras no ambiente de trabalho. A programação envolve palestras que abor-dam desde a importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e riscos e atitudes exigidas para o trabalho em altura, por exemplo, até os cui-dados para prevenir doenças sexualmente transmis-síveis, diabetes e promover a sustentabilidade, entre outros assuntos. Em 2013, as Sipats realizadas nas 10 regionais da MRV envolveram 24.600 participantes.
Os eventos contam com a parceria de instituições locais e órgãos públicos e são, ainda, uma oportuni-dade para a realização de campanhas de saúde volta-das, por exemplo, para a vacinação, a doação de san-gue, palestras sobre alcoolismo, drogas, hipertensão e tabagismo. Nas Sipats realizam-se também ativi-dades de caráter social, como oficinas de artesanato e de capacitação profissional para a comunidade.
Os Diálogos Diários de Segurança (DDS) são outra importante ferramenta no trabalho de prevenção de acidentes e redução dos riscos do trabalho nos can-teiros. A empresa mantém Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) em todas suas obras
Atuação proativa
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GRI/ G4 DMA Saúde e Segurança
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e, em várias delas e também na sede, são realizadas sessões de ginástica laboral duas vezes por semana.
A prática de atitudes seguras é também destaca-da nos “Campeonatos de Segurança”, que elegem os melhores desempenhos no cumprimento das Nor-mas Regulamentadoras (para participar é necessário um mínimo de 85% de eficiência).
Ainda no ano passado, os canteiros da empresa re-ceberam 149 fiscalizações do Ministério do Trabalho e Emprego (um crescimento superior a 93%) e não houve registro de ocorrências e notificações em 119 delas, o que representou um índice de 80% de asser-tividade. Houve significativa evolução em comparação
em 2012, quando o índice de assertividade foi de 52%, com 42 obras sem autuações em 77 fiscalizações.
Foram registrados três acidentes fatais em 2013, sendo um deles categorizado como de trajeto. Os acidentes desse tipo, principalmente com motocicle-tas, tiveram participação significativa nos registros do ano, o que reforça a importância de orientações e ações preventivas junto aos empregados e terceiros.
Também em 2013 foram abertos 348 procedi-mentos administrativos pelo Ministério do Traba-lho, sendo que apenas 8% deles geraram autos de infração, resultando em pagamento de R$ 89,2 mil pela empresa.
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GRI/ G4 DMA Saúde e Segurança, LA 6 e LA 16
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Regional HHT Homens/Horas Tra-balhas
Taxa de frequência Índice de avaliação de gravidade
TFSATaxa de frequência s/Afastamento
TFCATaxa de Frequência c/ Afastamento
TFTTaxa de Frequência Total
Belo Horizonte 6.214.120 3,87 37,19 46,03 11.984,36
Campinas 6.301.900 7,98 51,95 64,48 15.024,32
Centro Oeste 10.124.840 3,34 45,09 50,80 910,44
Curitiba 4.072.860 10,71 196,58 207,29 1.339.00
Espírito Santo 1.826.880 0,00 19,08 19,08 841,85
Nordeste 11.931.040 1,01 30,81 31,82 491,80
Porto Alegre 835.340 0,00 46,00 46,00 603,50
Ribeirão Preto 7.916.480 5,45 71,60 82,43 11.565,83
Rio de Janeiro 6.971.800 1,94 47,60 49,54 471,83
São Paulo 8.890.860 0,00 37,45 40,48 975,73
Triângulo Mineiro 3.823.160 16,02 66,59 82,41 1.131,03
* Dados relativos à MRV, Empreiteiras, Prime e MRL.
O índice de absenteísmo manteve-se dentro dos padrões previstos pela empresa, com a apresentação de 5.380 atestados médicos para afastamentos até 15 dias (foram 4.398 em 2012).
Taxa de frequência e gravidade por regionais*
GRI/ G4 - LA 648 48
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As iniciativas nessa área envolvem todos os pro-cedimentos definidos pela Norma Regulamentadora NR-7, do Ministério do Trabalho e do Emprego, e a realização de exames médicos ocupacionais periódi-cos e complementares. As campanhas de vacinação de empregados contemplam a imunização contra gripe (vacina H1N1) que, em 2013, alcançou 8.217 colaboradores nos diversos canteiros de obras e es-
Com o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho nas obras, a empresa desenvolveu e passou a utilizar, a par-tir de 2012, um sistema de acompanhamento diário das condições de alojamentos, que abrigam perto de cinco mil trabalhadores. A metodologia de acompanhamento estabelece que um técnico de Segurança do Trabalho da obra avalie as instalações dos alojamentos diariamente, com base nas exigências das Normas Regulamentado-ras 18 e 24 e, semanalmente, emita um relatório eletrô-nico – ilustrado com fotos – sobre cada unidade.
Os relatórios são disponibilizados online em um sistema contratado pela empresa, denominado Pó-dio, e têm o acompanhamento da diretoria da MRV, o que garante maior controle sobre as condições nos alojamentos. Caso o técnico verifique alguma irregu-laridade durante a vistoria, ele tem autonomia para corrigir a situação e adequar o ambiente às normas
critórios. A aplicação de vacinas antitetânica e contra febre amarela, entre outras, e a atualização do cartão de imunização fazem parte do trabalho realizado em parceria com as instituições oficiais de saúde.
Mediante convênios com empresas prestadoras de serviços de saúde, os familiares também con-tam com assistência médica nas regiões de atuação da empresa.
estabelecidas ou até mesmo para realocar os traba-lhadores para hotéis e pensões, até que o problema seja corrigido. Em 2013, foram postados no Sistema Pódio mais de 21 mil relatórios, que também funcio-nam como documentos apresentados durante fiscali-zações realizadas pelo Ministério do Trabalho.
As instalações disponíveis nos canteiros de obras incluem, ainda, refeitórios e ambientes para lazer e descanso dos colaboradores, denominados áreas de vivência.
Como resultado desse trabalho, em 2013 a MRV Engenharia recebeu o prêmio de “Melhor Área de Vivência”, conferido pelo Sindicato da Indústria de Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e o Serviço Social da Indústria da Construção no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG), para suas obras na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Saúde
Alojamentos
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
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A MRV investe regularmente em treinamento e capacitação de seus colaboradores e mantém, em seus canteiros espalhados pelo país, salas de aula para jovens e adultos visando a erradicar o analfa-betismo e também a melhorar a capacitação profis-sional de seus trabalhadores.
Ao longo de 2013, foram instaladas 40 salas de aula, beneficiando mais de 650 alunos. Eles tiveram acesso a cursos de alfabetização (ensino funda-mental) e qualificação profissional no próprio local de trabalho. Quando possível, as aulas são abertas também a familiares e às comunidades vizinhas às obras. A iniciativa, vinculada ao Compromisso Na-cional para o Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Construção , contribui para o crescimento pessoal e profissional de seus colaboradores. A meta para 2014 é alcançar 100 salas de aula.
A empresa também promove contratações de egressos dos cursos profissionalizantes do Serviço Nacional de Aprendizagem (Senai) em todo o Brasil,
tais como o Programa de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec).
Além disso, realiza continuamente treinamentos envolvendo seu quadro de empregados, destinados a melhorar sua qualificação e contribuir para a pro-gressão profissional. Em 2013, foram quase mil trei-namentos presenciais, além de cerca de 26 mil horas dedicadas à capacitação virtual.
Educação
GRI/ G4 DMA Treinamento e educação e LA 9
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Número de treinamentos presenciais 977
Pessoas treinadas 4.315
Total de horas de treinamento 36.665
Além desses, os treinamentos virtuais realizados na MRV totalizaram 25.903 horas.
Treinamentos realizados em 2013
52 GRI/
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Os colaboradores da MRV têm à sua disposição – e de seus dependentes – um elenco de benefícios que incluem planos de saúde, administrados por em-presas médico e odontológicas, além de convênios com farmácias para a aquisição de medicamentos em condições especiais. Contam com seguro de vida
Em setembro de 2013, as empresas do Grupo MRV e o Ministério Público do Trabalho (MPT) assinaram, em Brasília, um inovador acordo que suspendeu 11 processos que tramitavam contra a construtora na Justiça do Trabalho. Pelo acordo, a MRV Engenharia se comprometeu a adotar uma série de medidas refe-rente à contratação de sua força de trabalho. Basica-mente foram definidas com o MPT as atividades pas-síveis de terceirização e acertado um prazo de quatro meses para sua implantação em todo o Brasil.
coletivo, vale refeição e cesta básica, além de vale transporte. Um diferencial no pacote de benefícios é a cesta natalidade para todos os colaboradores, e que inclui itens para o recém-nascido (produtos farma-cêuticos e de higiene) e uma cesta de alimentos para a mãe.
Com o acordo, a MRV reafirmou seu compromisso de cumprir todos os direitos previstos na legislação trabalhista do país, o que sempre foi um dos principais focos da empresa. Para a MRV, os termos do compro-misso trazem segurança jurídica para que ela conti-nue com seu trabalho e promova o bem estar social, inaugurando ainda uma nova etapa na fiscalização das relações trabalhistas pelo Ministério do Trabalho nos seus canteiros de obra.
Benefícios e diferenciais
Acordo
GRI/ G4 - LA 2
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CONFIANÇA E PARCERIA Canais de diálogo e de participação asseguram um relacionamento aberto com os públicos da empresa
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O relacionamento aberto, transparente e contínuo com seus stakeholders é um dos pilares da atua-ção da MRV e faz parte de seus valores. Por isso, a empresa mantém canais de diálogo e de participa-ção com seus públicos (colaboradores, sindicatos, clientes, fornecedores, acionistas, comunidades e governos), visando a reforçar a confiança e a am-pliar a interação com a sociedade.
Por meio de seus representantes, participa ain-da de entidades e associações de atuação variada, tais como a Associação Brasileira de Incorporado-ras (Abrainc), os sindicatos regionais da indústria da construção civil (Sinduscons) e o Instituto Minas pela Paz.
A MRV respeita e cumpre as convenções coletivas e acordos coletivos assinados com sindicatos em to-dos os estados onde mantém empreendimentos. Em 2013 foram firmados acordos com 45 sindicatos nas cidades de atuação da empresa e que contemplaram 100% dos colaboradores da MRV. Os acordos incluem cláusulas relacionadas à segurança, saúde, medicina e higiene no trabalho, além de determinar o cum-primento das normas regulamentadoras relativas a
esses temas e à implantação de programas como o de Controle Médico de Saúde Ocupacional e de Pre-venção de Riscos Ambientais, entre outros aspectos. Todos os empregados são ainda representados nos comitês formais de saúde e segurança.
Não foram identificadas em 2013 situações em que o direito de exercer a liberdade de associação e de ne-gociação coletiva estivesse prejudicado.
Sindicatos
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
GRI/ G4 - 11 e 16
57
O relacionamento com fornecedores é conduzido com base nos valores e no Código de Conduta da em-presa e visa a estabelecer acordos duradouros, pau-tados pela mútua confiança. A seleção e a contratação de prestadores de serviço e a aquisição de materiais e equipamentos são definidos a partir de rigorosos cri-térios, balizados por normas que abrangem desde a habilitação da empresa até a assinatura do contrato.
Anualmente, a MRV movimenta perto de R$ 1,4 bilhão em compras e contratações de 25 mil itens, junto a 9,2 mil fornecedores ativos, de um total de 12 mil fornece-dores cadastrados. As compras são realizadas pela área de Suprimentos, que conta com 167 profissionais lota-dos em 19 equipes espalhadas pelo país e também dire-tamente nas obras. O trabalho da área de Suprimentos, executado de forma integrada com a área de Produção, envolve a contratação de equipamentos, serviços estra-tégicos e de maior valor agregado (fundações, demoli-ções, terraplenagens, pavimentações, redes elétricas etc). São gerados anualmente perto de 430 mil pedidos – um pedido a cada 17 segundos. Em 2013, a área de Su-primentos foi responsável por 51% do desembolso para construção (os 49% restantes referem-se praticamente à mão de obra, o que inclui salários de engenheiros e todos os empregados, bem como de empreiteiros). Nos canteiros são contratados ainda serviços de pequenos fornecedores locais.
A empresa não tem contrato de exclusividade com qualquer fornecedor e pesquisa o mercado com fre-quência diária, o que assegura significativas econo-mias de escala nas compras realizadas.
Fornecedores
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
GRI/ G4-12, DMA Prática de compras e EC 9 57
58
Tendo a sustentabilidade como um de seus princí-pios, a MRV trabalha com madeira 100% proveniente de reflorestamento e, apenas em casos excepcionais, usa madeira de matas nativas, desde que seja certi-ficada. O mesmo acontece com areia e outros insu-mos, para os quais o fornecedor precisa apresentar certificação de origem e alvarás de funcionamento.
Como exigência da MRV, os empregados tercei-rizados têm as mesmas condições de trabalho dos colaboradores próprios. As empreiteiras devem, ain-da, oferecer alojamentos adequados, alimentação de qualidade e manter os cuidados necessários à saúde
Investidores
Com 63% de suas ações em poder de investidores do país e do exterior, a empresa tem contato estreito com analistas e representantes do setor financeiro. Em 2013, foram nove apresentações, incluindo di-vulgação de resultados trimestrais, 23 conferências, 67 reuniões diversas, além de 11 visitas aos sites e
Governo
A empresa mantém um relacionamento próximo com governos e instituições públicas, que têm como parâmetros os temas ligados à sua atividade empre-sarial, bem como ao seu posicionamento em relação a questões que envolvam a sustentabilidade.
A MRV busca, por exemplo, participar de forma ati-va das questões setoriais nas esferas federal, estadu-ais e municipais relacionadas a legislações e regras
e à segurança de seus trabalhadores. Todos os fornecedores de mão de obra e de pro-
dutos e serviços são selecionados usando critérios específicos de práticas trabalhistas que incluem, por exemplo, proibição de uso de trabalho infantil, traba-lho escravo ou de práticas discriminatórias. Os con-tratos contam com cláusulas nesse sentido e estipu-lam penalidades severas – inclusive o rompimento do acordo – em caso de descumprimento. Em 2013 não houve registro de fornecedores com impactos negati-vos em relação às práticas de trabalho ou de violação de direitos humanos.
obras da empresa e 10 road shows. Um total de 916 fundos de investimento receberam informações ou tiveram contato com representantes da empresa, que buscou ainda ampliar sua presença junto a investido-res individuais, via chats e gravações de corretoras e sites especializados.
que regem o programa MCMV, ou aquelas que tra-tam das normatizações de práticas trabalhistas, tais como as NRs do Ministério do Trabalho e Emprego. Da mesma forma, atua para participar e ter influência em debates sobre alguns aspectos regulatórios da in-dústria da construção civil.
Para assuntos nas esferas estadual e federal e que são de interesse setorial, a empresa geralmente
GRI/ G4 - DMA Liberdade de associação e negociação coletiva, DMA Trabalho infantil, DMA Trabalho escravo ou compulsório e HR 6
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
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trabalha em parceria com entidades patronais como os Sinduscons (Sindicato da Indústria da Construção Civil, de atuação regional) ou Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras, de atuação nacional). Ações restritas a legislações municipais são tratadas diretamente com as prefeituras dos municípios.
GRI/G4 - 15 59
60
COMPROMISSO SOCIOAMBIENTALAo mesmo tempo em que atua para melhorar as condições de vida de seus colaboradores e famílias, a empresa tem como foco o desenvolvimento das comunidades onde está presente
61
62
A sustentabilidade, em todos os seus aspectos, é um dos valores da MRV, que pauta sua atuação com o ob-jetivo de atender e superar as expectativas de seus par-ceiros. Ao mesmo tempo em que atua para melhorar as condições de trabalho e de vida de seus colaboradores, a empresa tem como foco a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde está presente. Além de oferecer projetos de construção tecnológica e ambientalmente corretos, trabalha para reduzir os possíveis impactos que sua atividade possa causar ao meio ambiente.
Única empresa de construção leve do país a ade-rir, ainda em 2012, ao Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção, a MRV ampliou a abrangência do progra-ma em 2013: as práticas inseridas na proposta já es-tão presentes em 23 de seus 299 canteiros de obras (em 31/12/13), em 14 cidades do país, beneficiando mais de quatro mil trabalhadores.
Lançado em março de 2012, o Compromisso é uma iniciativa conjunta do governo federal, via Se-cretaria Geral da Presidência da República, e entida-des representativas dos empresários e trabalhado-res da construção. Seus objetivos são proporcionar avanços e inovações nas relações e condições de trabalho e, ainda, assegurar aos trabalhadores direitos fundamentais relacionados à saúde, se-gurança, qualificação e proteção social. Envolve também ações relacionadas ao recrutamento, for-
Em 2013, a empresa recebeu autos de infração na área ambiental relacionados à falta de observância a condicionantes como licenças, áreas de Preservação Permanente, destinação de resíduos sólidos e movi-mentação de terra, entre outros. De 19 procedimentos abertos no ano, uma decisão administrativa manteve multa contra a empresa. No ano passado, o pagamen-to de multas totalizou R$ 118,8 mil.
mação e qualificação de trabalhadores, além de re-presentação sindical em cada obra e relações com a comunidade.
Cada obra participante do programa conta com a figura dos representantes sindicais, que atuam como um elo entre os colaboradores e a empresa. Cabe a esses representantes – empregados escolhidos pe-los sindicatos – dedicar parte de sua jornada diária para atender e ouvir os profissionais das obras. O procedimento facilita a apuração de informações so-bre condições de trabalho e segurança, por exemplo, permitindo uma atuação mais ágil e eficiente na so-lução de problemas e na adoção de novas práticas. A vigência do programa em cada obra é de 24 meses, podendo ser prorrogado por mais seis meses. Para 2014, a meta da empresa é levar o programa a oito novas obras.
Melhorias nos canteiros
GRI/G4 – 15, DMA Conformidade, EN 29, DMA Mecanismos de reclamação ambiental e EN 34
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ESPÍRITOSANTO
PARAÍBA
BAHIA
SÃO PAULO
MATO GROSSO
MATO GROSSO DO SUL
DISTRITOFEDERAL
PARANÁ
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• BAHIA: Camaçarí
• DISTRITO FEDERAL: Taguatinga
• ESPÍRITO SANTO: Serra
• MATO GROSSO: Várzea Grande
• MATO GROSSO DO SUL: Campo Grande
• SÃO PAULO: Ribeirão Preto, São José dos Campos, Rio Claro,
Votorantim, Itu, Piracicaba, Campinas
• PARAÍBA: João pessoa
• PARANÁ: Araucária
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Meio ambiente
O cuidado com o meio ambiente e o estrito cum-primento da legislação vigente são marcas de todos os empreendimentos desenvolvidos pela MRV. Des-de as fases de planejamento e definição dos projetos até a conclusão das obras, a questão ambiental ocu-pa lugar de destaque e também faz parte dos requi-
Áreas verdes
Junto com os projetos de paisagismo, desenvol-vidos nos empreendimentos e nas áreas próximas, ganham destaque a recuperação de parques e áreas degradadas. A MRV mantém 25 Áreas de Preserva-ção Permanente (APPs) em nove cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo onde estão loca-lizados seus projetos, garantindo a proteção da fau-na e flora locais, conforme acordos firmados com secretarias de Meio Ambiente e prefeituras. Além disso, cuida da preservação e manutenção de diver-
sas praças e parques dos municípios que recebem seus empreendimentos.
Para assegurar maior espaço ao verde, a MRV trabalha com metas de plantio anual de árvores e, em 2013, mais uma vez superou o índice que havia estabelecido: durante o ano foram plantadas 122.069 mudas em todas as regio-nais, total superior às 120 mil previstas. Até o fechamento deste Relatório, a MRV já havia ultrapassado o número de 100 mil árvores plantadas, desde 2011, quando estabele-ceu um controle específico sobre essa iniciativa.
sitos exigidos de seus fornecedores. A empresa não adota formalmente o princípio da precaução, mas trabalha atenta às tendências e desenvolve iniciati-vas que objetivam mitigar os impactos de sua atua-ção junto aos recursos naturais e comunidades onde está presente.
GRI/G4 - 14, DMA Energia, DMA Água e EN 13
Desde a sua concepção, os empreendimentos da MRV têm a marca da sustentabilidade e são voltados, sobretu-do, para a preservação dos recursos naturais, a redução da geração de resíduos e para a maior racionalização do uso de materiais e da mão de obra.
Na fase de construção, medidas aparentemente sim-ples, mas de grande eficácia, são colocadas em prática para mitigar impactos da obra sobre o meio ambiente.
Assim, o uso de aquecimento solar para a água de chu-veiros em alguns dos canteiros – iniciativa que em 2013 foi utilizada em dois projetos em Porto Alegre (RS); a cap-tação e reaproveitamento de água de chuva; a instalação de telhas transparentes nos vestiários dos trabalhadores e a alternativa de “lâmpadas” montadas a partir de garra-fas PET com água sanitária são alguns dos exemplos de ações que reduzem gastos com energia e água.
Sustentabilidade nos projetos
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
65 GRI/G4- DMA Energia, EN 3, DMA Água, EN 8 e 10
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Em 2013, foram consumidos aproximadamente 3,1 milhões m³ de água. O desembolso com água e serviços de esgoto totalizou R$ 9,77 milhões no ano.
Medidas para otimizar o consumo de água estão em curso. Uma das ações é a reutilização de água de lavagem de betoneiras. A MRV realiza um processo de decantação na lavagem do misturador: o resíduo é separado e segregado de forma correta e a água re-sultante pode ser novamente usada. Também é feito o reuso de água da lavagem de sacaria de cimento. O volume total de água reutilizada e reciclada é da ordem de 1% do total consumido.
Ao lado das práticas de conservação, a MRV ampliou em 2013 o uso do sistema de pré-moldados para a construção de unidades em seus empreendimentos. O método, denominado parede de concreto, assegura ganhos significativos à obra, ao diminuir o volume de material utilizado e a geração de entulhos e resíduos. O ritmo de construção é otimizado e há menor margem para erros, evitando-se também posteriores quebras nas paredes para a instalação de dutos de eletricidade e água. No caso de volume de entulhos, a redução é de cerca de 40% (de duas a três caçambas de entulhos ge-radas na construção de um apartamento padrão pelo sistema autoportante para 1,5 caçamba com o uso de pré-moldados). Um empreendimento de 720 unidades, iniciado em março de 2013, em Guarulhos (SP), foi con-cluído em 12 meses, ao passo que, pelo método tradi-cional, seriam necessários 20 meses de obra.
Já na fase de acabamento, a empresa trabalha com tintas com baixo teor de VOC, sigla em inglês para Teor de Solventes Orgânicos Voláteis, que apresentam menor índice de emissão de gases e odor, o que contribui para o meio ambiente. A parte volátil das tintas aquosas é cons-
tituída por 98% de água e 2% de compostos orgânicos.As unidades habitacionais entregues aos clientes con-
tam também com dispositivos destinados a racionalizar o uso de recursos naturais, entre eles:
Medidores de água individualizados, que redu-zem em até 50% o consumo mensal nos condomínios.
Descargas econômicas em sistema dual flush, com duas opções de consumo (3 ou 6 litros). Também são utilizadas bacias com caixa acoplada à descarga, que permitem economizar até 20 litros de água a cada acionamento, em comparação com os modelos convencionais.
Sistema de coleta de óleo de cozinha reciclável em bombonas que são trocadas por material de limpeza para os condomínios, mediante parcerias com ONGs.
MRV - Consumo Específico de Eletricidade - Escopo 2
0
200
400
600
MW
h/un
idad
e pr
oduz
ida
800
2011
557,9
712,8
2012
665,6
2013
66 GRI/G4 - DMA Materiais e EN 166
Quantidade
Item Ump 2013 2012
Aço T 67.816 67.260
Esquadrias de alumínio Un 184.983 204.174
Areia M³ 546.509 555.263
Blocos de concreto e cerâmico Un 54.267.378 60.199.685
Revestimento cerâmico M² 2.527.831 2.779.189
Cimento T 89.712 103.311
Concreto M³ 495.305 647.443
Fios e cabos M 24.151.554 25.983.014
Madeira M³ 1.446.523 1.486.663
Metais hidráulicos Un 270.587 298.881
Pedras + Britas M³ 539.317 441.194
Porta de madeira Un 313.461 324.188
Tintas e vernizes L 2.926.972 2.833.443
Tubos e conexões de PVC M 1.346.513 1.076.966
Volume de compras total (R$) 1.374.454.286 1.456.099.166
Un = Unidade; L = Litro; M= metro; T = Tonelada
Consumo de materiais
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Gestão de resíduos e reciclagem
Todos os canteiros da MRV possuem planos de gerenciamento de resíduos e desenvolvem ações para a reciclagem de entulhos. Além de contribuir com o meio ambiente, evitando o descarte desne-cessário de materiais em aterros sanitários, essa gestão tem impacto direto na redução dos custos operacionais, ao racionalizar as aquisições de ma-térias-primas.
Em 2013, mais de 57 mil m3 de resíduos foram re-ciclados ou reutilizados nos empreendimentos desen-volvidos pela MRV, o que significou 39% do total de 146.165 m³ de resíduos gerados. O volume reciclado corresponde ainda a 68,4 mil toneladas, material su-ficiente para preencher 13.688 caçambas que seriam direcionadas para aterros sanitários.
Em 2013, também, a empresa estabeleceu parcerias com cooperativas de reciclagem para a doação de ma-teriais como isopor, plástico, saco de cimento, metal e vidro que são comercializados pelas instituições. Na região do Oeste paulista, por exemplo, a MRV mantém convênios com cooperativas de seis cidades, represen-tando fonte de renda para trabalhadores locais.
A reciclagem de materiais como pó, areia e pedris-co, por exemplo, é feita nos próprios canteiros – são os Resíduos de Base Cimentícia (RBC). Depois de se-parados, os materiais são enviados para um moinho ou triturador, que faz a fragmentação e mistura, formando um agregado que pode ser reutilizado na argamassa de contra piso ou em outras aplicações similares.
O uso e a destinação posterior de madeira das obras são outro ponto de cuidado. Ao final do em-preendimento, restos de madeira em boas condições são utilizados para a produção de móveis. O que não é reaproveitável é transformado em cavacos e dire-cionado para a geração de energia em empresas de cerâmica, bebidas, laticínios e lavanderias.
Procedimento semelhante é adotado em relação ao gesso produzido nos canteiros. Nesse caso, o ma-terial é enviado para uma área de transbordo e tria-gem para separação e posterior uso no processo de produção.
A MRV trabalha ainda com a logística reversa para resíduos considerados perigosos e tem acordos com indústrias de tintas e de texturas, a exemplo
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Há quatro anos a MRV realiza o inventário de suas Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), uma práti-ca que reforça seu compromisso com a operação sus-tentável e atende aos cinco princípios do GHG Protocol Corporate Standard de precisão, completude, consis-tência, transparência e relevância.
A empresa trabalha para aprimorar gradativamente, a cada ano, a qualidade dos resultados apurados, de modo a tornar mais completo e preciso o levantamen-to, abrindo espaço para a identificação de oportunida-des de redução das emissões de GEE.
do que ocorre com fabricantes de cimento (recolhi-mento de sacos), de azulejos e pisos (embalagens). Ao mesmo tempo, iniciou parceria com a empresa Sebanella (RJ) para a utilização de resíduos de ges-so na correção do índice de PH de solos destinados à agricultura.
Já o trabalho de reciclagem e reaproveitamento da Prime Incorporações e Construções resultou, em 2013, na redução de perto de 18 mil toneladas de re-síduos em suas obras, correspondentes a 3.571 ca-çambas. A economia alcançada com essas ações su-perou a casa dos R$ 400 mil em 2013. Outra iniciativa
é a higienização e limpeza de EPIs, o que proporcio-nou o reaproveitamento de mais de 3.600 capacetes, mais de 1.800 pares de botas e 1.500 uniformes.
A MRV mantém canais abertos com a comunidade e seus demais stakeholders para receber eventuais queixas e reclamações relacionadas aos impactos que suas atividades possam causar ao meio am-biente. Os moradores das áreas próximas e clientes têm acesso aos contatos (telefone e e-mail) do en-genheiro responsável pelo projeto e também podem utilizar Fale Conosco (www.mrv.com.br).
O levantamento das emissões abrange as fontes de escopo 1, 2 e 3, esta última relacionada a emissões in-diretas. Para determinar os limites organizacionais do inventário, a empresa deve optar por uma das aborda-gens apresentadas pelo GHG Protocol (WRI/WBCSD): Participação Acionária e Controle (operacional ou fi-nanceiro). A MRV optou pela abordagem de controle financeiro, por considerar a mais apropriada para suas atividades e estrutura de gestão de ativos. Nessa abor-dagem, todos os ativos de propriedade da MRV Enge-nharia são alocados no Escopo 1.
Controle de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE)
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GRI/G4 - DMA Efluentes e resíduos sólidos, DMA Mecanismos de reclamação ambiental, EN 34 e DMA Mecanismos de reclamações sobre impactos na sociedade
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Escopo t CO2 t CH4 t NO2 T CO2e
Escopo 1 8.606,3 0,9 2,5 9.378,7
Escopo 2 2.778,4 - - 2.778,4
Escopo 3 6.942,8 50,9 0,4 8.340,7
* Os GEE contemplados nesta estimativa são aqueles regulados sob o ProtocolodeQuioto:dióxidodecarbono(CO₂),metano(CH₄),óxidonitroso(N₂O),hexafluoretodeenxofre(SF₆)easfamíliashidrofluorcarbonos(HFC)eperfluorcarbonos(PFC),expressosnaunidadecomumdeCO₂equivalen-te2(CO₂e).Sãocontabilizadasasemissõesdiretaseindiretas(Escopo1,2e 3). As informações não foram verificadas por terceira parte.
Emissões absolutas de GEE por escopo – 2013 *
As emissões de Escopo 1 da MRV em 2013 po-dem ser atribuídas, em sua maioria, ao consumo de combustível em veículos e equipamentos móveis, nas lojas, escritórios e obras. No ano, observou-se um aumento de 36% nas emissões diretas, sendo a principal fonte o uso de diesel B5 em veículos e equi-pamentos off-road nas obras da MRV, MRL, Prime e LOG. Estas variações podem ser justificadas por alguns fatores como aquisição de novos equipamen-tos, aumento nas unidades habitacionais construídas pelo Grupo MRV, realocação de escopos e atualiza-ção de fatores de conversão.
O Escopo 2, caracterizado pela aquisição de ele-tricidade da rede, sofreu uma variação de 50% nas
emissões em relação a 2012. Entretanto, em 2013, o uso de energia do Grupo MRV obteve uma varia-ção pouco significativa, sendo este aumento justifi-cado pelo aumento de 47% no fator de emissão do grid nacional, devido ao maior uso de termoelétricas para compensar a redução na geração hidrelétrica em 2013.
O Escopo 3, representado pelas emissões do tra-tamento de resíduos, viagens aéreas, fretes e outras atividades sobre as quais a MRV não possui ingerên-cia, sofreu uma redução de 15% em relação a 2012, justificada por uma redução aparente nas atividades de frete e uso de táxis.
GRI/ G4 - EN 15, 16, 17 e 30
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Mais do que construir unidades residenciais com qualidade, preço adequado, que atendam às expecta-tivas e encantem seus clientes, a MRV contribui para o desenvolvimento da infraestrutura e da qualidade de vida das famílias que têm a oportunidade de morar em um empreendimento da empresa. Para isso, por meio de contrapartidas ou por iniciativa própria, investe na pavimentação de vias urbanas, construção de escolas e de unidades básicas de saúde, além de obras de pai-sagismo como praças, parques e jardins, e também em estações de saneamento básico e de esgoto.
Esse trabalho também contribui para a recuperação de áreas socialmente degradadas, situadas especialmen-te na periferia das cidades. Em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a empresa recuperou uma área próxima a um de seus empreendimentos com a execução de passeios, proteção dos taludes, revitaliza-ção da fonte de água e revegetação do terreno. Também implantou espaços de convivência com pista de cami-nhada, academia para atividades físicas e playground – cuidou da transferência do campo de futebol existente no local e recuperou uma praça e um córrego.
Já em área localizada junto a um outro empreendi-mento em Vespasiano, também na Grande Belo Hori-
zonte, fez a revitalização asfáltica das vias, construiu passeios e instalou uma área de jogos. Recuperou uma praça, com instalação de mobiliário urbano e execução de paisagismo.
Em 2013, foram direcionados R$ 93 milhões para projetos de urbanização em várias cidades do país, totalizando mais de R$ 268 milhões aplicados nos últi-mos três anos. Em Campinas (SP), por exemplo, foram investidos mais de R$ 25 milhões na cidade e em sua região metropolitana, valor destinado também a Ribei-rão Preto (SP). Entre as obras realizadas destacam-se as seguintes:
Construção do poço Manchester, responsável por captar e assegurar o abastecimento de água para atender a mais de 10 mil moradores de Bauru (SP). A empresa investiu R$ 1,5 milhão na obra, que beneficiou moradores de cinco bairros da cidade. O poço foi a contrapartida à construção de dois em-preendimentos no município.
Reforma e ampliação da avenida Professora Edul Rangel Rabelo, considerada a principal via de três bairros de Ribeirão Preto (SP). A MRV realizou a pavimentação da via, paisagismo e implantou uma ciclovia, além de executar a duplicação e construção
Contrapartida e melhorias nas cidades
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GRI/ G4 - DMA Impactos econômicos indiretos, EC 7, 8, DMA Comunidades locais e SO 1
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Com iniciativas voltadas para o apoio e assistência principalmente a crianças e idosos carentes, a MRV investe nas comunidades onde está presente, visan-do à melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. Em Belo Horizonte, onde está localizada sua sede, a empresa apoia, desde 2009, a Cidade dos Meninos São Vicente de Paulo (Associação de Promoção Hu-mana Divina Providência), instituição que dá suporte a mais de cinco mil jovens carentes. Com doações
de dois trechos de ligação a um shopping da região. Investimento de R$ 4,5 milhões.
Execução de obras viárias, de saneamento bá-sico e no meio ambiente em Americana (SP), onde a empresa possui diversos empreendimentos. A MRV realizou o recapeamento de vias urbanas, construiu uma estação de esgoto (ETE) com capa-cidade para 5,5 l/s e também implantou um viveiro para a produção de 35 mil mudas por ano, am-pliando a capacidade de arborização do município. As obras movimentaram mais de R$ 2 milhões.
correspondentes a um salário mínimo mensal para cada um dos 200 jovens que patrocina e a manuten-ção de prédios onde eles residem, a empresa contri-bui para que, no futuro, esses adolescentes tenham uma profissão e possam se tornar cidadãos. Além disso, a MRV organiza e incentiva movimentos de so-lidariedade direcionados ao projeto e que envolvem seus colaboradores, principalmente em datas espe-ciais, como o Dia das Crianças e o Natal.
Revitalização da Praça João Monteiro da Franca, em João Pessoa (PB), conhecida como Praça dos Motoristas. A recuperação foi resultado de um acordo entre a MRV e a prefeitura do muni-cípio e envolveu a colocação de um novo piso, no-vos bancos, ampliação da área verde e instalação de aparelhos para exercícios físicos para a terceira idade. O investimento na obra chegou a R$ 70 mil.
Cidadania
GRI/
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GRI/ G4 - EC 7 e SO 1 71
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Patrocínio ao novo prédio da sede do “Espaço Criança Esperança” no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte (MG). Junto com o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Minas Gerais (Sicepot) e a Codeme Engenharia, a MRV vai doar recursos para as novas instalações, que irão incluir um prédio de cinco pavimentos, com oficinas de dança, música, artes e cultura, auditório e áreas para atendimento psicossocial e biblioteca. A quadra de esportes e a piscina serão reformadas. O prédio, com área de mais de 1.800 metros quadrados e conclusão prevista para o final de 2015, permitirá melhor atendimento às mais de 700 crianças e adolescentes assistidas pelo Proje-to Criança Esperança na capital mineira.
Renovação do patrocínio ao Instituto Minas pela Paz, uma organização criada em 2007, a partir da iniciativa da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e das maiores empresas do Estado. O objetivo do Instituto é auxiliar o governo no trabalho de combate à violência e redução da criminalidade no estado. A instituição se destaca por elaborar, propor e implantar soluções viáveis com foco na segurança pública.
Campanha do agasalho entre colaboradores de 95 cidades do país, em comemoração à mar-ca de um milhão de fãs no Facebook, alcançada em maio de 2013. Em Belo Horizonte, o Lar dos Idosos de São José, do Sistema Divina Providên-cia, por exemplo, recebeu cerca de 100 peças de roupas e cobertores.
Comemoração do Dia das Crianças em Lauro de Freitas (BA), com a mobilização de emprega-dos das obras da empresa. Em uma ação de soli-dariedade foram arrecadados brinquedos doados às 50 crianças atendidas pela Creche Irmã Sheila, no bairro de Itinga.
Participação na campanha Papai Noel dos Correios. Como tem feito nos últimos 10 anos, os colaboradores da empresa em Belo Horizonte são convidados a atender aos pedidos que chegam pelas cartas recebidas por meio da campanha. Um total de 107 crianças da Escola UMEI Águas Claras foram apadrinhadas e receberam presen-tes entregues pelos próprios colaboradores.
Iniciativa solidária em Lauro de Freitas e Ca-maçari, na Bahia, com a venda de parte da su-cata ferrosa oriunda de cinco empreendimentos nos dois municípios para uma cooperativa local. Por sugestão das equipes de obra, o valor arreca-dado foi revertido para a Associação de Caridade Adolfo Bezerra de Menezes, abrigo de idosos que se localiza ao lado de um dos empreendimentos, em Lauro de Freitas. Os recursos possibilitaram a compra de materiais como fraldas geriátricas, medidores de glicose, além de alimentos para os abrigados.
Doação, como forma de contrapartida, de dois terrenos para a Prefeitura de Suzano (SP), que cons-truirá no local unidades escolares e de saúde.
Principais ações desenvolvidas em 2013
73
Seguindo sua estratégia de investir no esporte brasi-leiro, a MRV manteve, em 2013, suas ações de Marke-ting, com destaque para o patrocínio, pelo terceiro ano consecutivo, do Clube Atlético Mineiro, campeão pela primeira vez da Copa Libertadores da América.
A empresa entende que a vinculação de sua marca ao futebol é uma eficiente ferramenta para aproximação com seu mercado consumidor e, por essa razão, tam-bém apoiou outros clubes com grande identificação nas regiões onde está presente, como o Rio Branco Atlético Clube, do Espírito Santo, e o Goytacaz Futebol Clube, da cidade de Campos dos Goytacazes, do Rio de Janeiro.
No caso dos clubes de futebol, os recursos aporta-dos pela empresa, além de serem direcionadas para as equipes principais, constituem importante reforço para as categorias de base, que geralmente traba-lham com crianças e jovens oriundos de famílias de baixa renda, o que assegura a abrangência social da iniciativa.
Ainda em 2013, a MRV patrocinou os tenistas mi-neiros Bruno Soares e André Sá – também apoiados pelo banco BMG – especialistas no jogo de duplas e com vários títulos internacionais na carreira.
Apoio ao esporte
GRI/
Governança Corporativa | Construção Responsável | Relacionamento com os Clientes | Pessoas | Confiança e Parceria | Compromisso Socioambiental
Associação de Promoção Humana Divina Providência
1.394
Instituto Empreender Endeavor Brasil 75
Instituto Atlântico 60
Instituto Minas pela Paz 20
Contribuições e doações 2013 - (R$ mil)
Investimento Social (R$ milhões)
R$ milhões 2013 2012 2011
Educação 0,2 6,8 11,9
Saúde - 4,7 3,2
Urbanização 80,0 83,0 49,3
Meio Ambiente
13,1 2,8 1,1
TOTAL 93,3 97,3 65,5
GRI/ G4 - DMA Geral e EN 31 73
74
Apesar da instabilidade nos cenários econômicos nacional e internacional, que acabou por afetar o desempenho do setor imobiliário em 2013, a MRV apresentou resultados financeiros sólidos no exer-cício, o que confirma o acerto de sua estratégia de atuar com foco, excelência e escala no segmento de imóveis econômicos. Essa área apresenta forte demanda e integra a lista de prioridades da agenda pública brasileira.
Em 2013, a receita operacional líquida foi de R$ 3,87 bilhões, 2% acima dos R$ 3,80 bilhões apurados em 2012. O EBITDA foi de R$ 643 mi-lhões (margem de 16,6%), frente a R$ 787 mi-lhões (margem de 19%) no ano anterior. Já o lucro líquido consolidado alcançou R$ 423 mi-lhões, resultado inferior aos R$ 528 milhões apurados em 2012.
Desempenho financeiro
Total de Impostos pagos no país (R$ milhões)
INSS empregador, Cofins, ISSQN, IRPJ/CSLL, PIS, taxa de gerenciamento, ICMS e outros
Dividendos pagos (R$ milhões)
Índice de endividamento(dívida líquida/patrimônio líquido)
2013
2013
265,0
140,7
312,9
125,3
180,5
404,0
2012
2012
2011
2011
2013
30,4%40,7% 38,8%
2012 2011
GRI/ G4 DMA Desempenho econômico e EC 1
75
ANEXOS
Prêmios e Reconhecimentos em 2013
1º lugar no Ranking ITC 2013 - As 100 maiores da Construção, categoria Recordista; vencedora também na categorial Residencial Baixa Renda
Pelo terceiro ano e segunda vez consecutiva, melhor desempenho em volume de metros quadrados construídos. Concedido pela revista Inteligência Empresarial da Construção - ITC
XV Prêmio Segurança do Trabalho: Empresa Destaque na Área de Vivência
Empresa Destaque na Área de Vivência e uma das cinco melhores médias na categoria “Empresa Prevencionista”. Concedido pelo Sinduscon-MG.
“Melhores e Maiores” Empresa brasileira que mais cresceu em vendas nos últimos cinco anos, segundo classificação da Revista Exame, editora Abril
XV Prêmio Minas Desempenho Empresarial – Categorias: Expressão e Excelência
Revista Mercado Comum
Top of Mind:15 prêmios como a marca mais lembrada pelos consumidores em diversas categorias.
Categorias: Top Of Mind Nacional/ IPESO Instituto de Pesquisa (envolvendo as 12 maiores capitais do país); São Paulo – Top of Mind de construtoras no estado de São Paulo / IPESO Instituto de Pesquisa; Espírito Santo – Prêmio Marcas Ícones, segmento construtora de imóveis.
Bahia – Salão Imobiliário da ADEMI – Construtora que mais vendeu apartamentos no Salão Imobiliário
São José dos Campos, Jacareí e Taubaté / SP – marca mais lembrada – Top Vale 2013
Marcas Mais Prestigiadas de Minas Líder na categoria “Construtoras e Imóveis”, segundo seleção feita pelo Jornal Estado de Minas.
75
76
Áreas de Preservação Permanente (APPs) – Ins-tituídas pelo Código Florestal (Lei 4.771 de 1965 e alte-rações posteriores) consistem em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vul-neráveis, podem ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa. No meio urbano, a manutenção de APPs possibilita a valoriza-ção do patrimônio natural e construído, assegurando ainda melhor qualidade de vida às comunidades.
Contrapiso – Camada, com cerca de 3 centímetros, composta geralmente por cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicação do revestimento.
EBITDA – Sigla em inglês para Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization. Em português, significa lucro antes de juros, imposto de renda, amortização e depreciação.
Free float – Termo em inglês que designa as ações de uma empresa em circulação, ou seja, aquelas que estão à disposição para negociação no mercado, ex-cluindo-se as ações pertencentes aos controladores e as que estão na tesouraria da companhia.
Habite-se – Autorização, emitida por prefeituras municipais, que dá direito à utilização efetiva de cons-truções ou edificações. O documento comprova que um empreendimento ou imóvel foi construído seguindo-se as exigências da legislação local. Enquanto o início de
uma obra é autorizado por uma licença para constru-ção, o habite-se atesta sua conclusão de acordo com a licença inicialmente concedida.
Logística reversa – Um dos conceitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. É caracterizada por um conjunto de ações, procedimentos e meios des-tinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resí-duos sólidos ao setor empresarial, para reaproveita-mento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação.
Novo Mercado – Lançado em 2000 pela Bovespa, o Novo Mercado estabeleceu um padrão de governança corporativa altamente diferenciado e se tornou refe-rência de transparência exigida pelos investidores. As empresas listadas adotam ainda um conjunto de regras societárias que ampliam os direitos de seus acionistas, além de uma política de divulgação de informações mais abrangente. No Novo Mercado, as empresas só podem emitir ações com direito a voto, as chamadas ações ordinárias (ON).
Sistema autoportante – Técnica de construção na qual as paredes são capazes de suportar o peso da obra sem a necessidade de vigas e pilares. As paredes de uma unidade são pré-fabricadas com o uso de formas, antes de serem fixadas. Com isso é possível reduzir o tempo de execução e o custo final da obra.
GLOSSÁRIO
77
Sumário de conteúdo GRI
CONTEÚDOS PADRÃO GERAIS VerificaçãoExterna
Estratégia e análise
G4-1 Declaração do detentor do cargo mais graduado na organização sobre a relevância da sustentabilidade para a empresa e sua estratégia de sustentabilidade.
15 Não
G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
15 Não
Perfil organizacional
G4-3 Nome da organização. 6 Não
G4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços. 6 Não
G4-5 Localização da sede da organização. 6 Não
G4-6 Número de países nos quais a organização opera e nome dos países nos quais a suas principais operações estão localizadas ou que são especificamente relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório.
6,12 e 13 Não
G4-7 Natureza da propriedade e forma jurídica da organização.
6
G4-8 Relate os mercados em que a organização atua (com discriminação geográfica, setores cobertos e tipos de clientes e beneficiários).
6,12 e 13 Não
G4-9 Porte da organização, incluindo: número total de empregados; número total de operações; vendas líquidas; capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido; quantidade de produtos ou serviços prestados.
14 Não
G4-10 Número total de empregados por contrato de trabalho e gênero; número total de empregados permanentes por tipo de emprego e de gênero;Percentual de empregados próprios e terceiros que compõem o total da força de trabalho, por gênero;total da força de trabalho por região e por gênero;relate se uma parte substancial do trabalho da organização é realizada por trabalhadores que são legalmente reconhecidos como autônomos ou consultores individuais; relatar quaisquer variações significativas nos números de empregos gerados.
42 Não
G4-11 Percentual do total de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva.
100% Não
G4-12 Descreva a cadeia de fornecedores da organização. 57 Não
G4-13 Mudanças significativas ocorridas no decorrer do período coberto pelo relatório em relação ao porte, estrutura, participação acionária ou cadeia de fornecedores da organização, inclusive: mudanças na localização ou nas operações da organização, como abertura, fechamento ou ampliação de instalações; mudanças na estrutura do capital social e de outras atividades de formação, manutenção ou alteração de capital (para organizações do setor privado); mudanças na localização de fornecedores, na estrutura da cadeia de fornecedores ou nas relações com fornecedores, inclusive no seu processo de seleção e exclusão.
As mudanças registradas
estão relacionadas
à rotina de concorrências,
não tendo havido
alterações significativas.
Não
Compromisso com iniciativas externas
G4-14 Relate se e como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução.
64 Não
G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.
59 e 62 Não
G4-16 Participação em associações e organizações nacionais ou internacionais de defesa em que a organização: tem assento no conselho de governança; participa de projetos ou comissões; contribui com recursos financeiros além da taxa básica como organização associada; considera estratégica a sua participação.
56 Não
3 - Aspectos materiais identificados e limites
G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes da organização. Relatar se qualquer entidade incluída nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes da organização não foi coberta pelo relatório.
5 Não
G4-18 Processo adotado para definir o conteúdo do relatório e os limites dos Aspectos e como a organização implementou os Princípios para Definição do Conteúdo do Relatório.
17 Não
G4-19 Liste todos os Aspectos materiais identificados no processo de definição do conteúdo do relatório.
17 Não
G4-20 Para cada Aspecto material, relatar o Limite do Aspecto dentro da organização, da seguinte maneira: se o Aspecto é material dentro da organização; se o Aspecto não for material para todas as entidades dentro da organização, selecione uma das duas seguintes abordagens e apresente: a lista de entidades ou grupos de entidades incluídos no item G4-17 para os quais o Aspecto não é relevante ou a lista de entidades ou grupos de entidades incluídos no item G4-17 para os quais o Aspecto é relevante; relate qualquer limitação específica relacionada ao Limite do Aspecto dentro da organização.
17 Não
G4-21 Para cada Aspecto material, relate seu limite fora da organização, da seguinte maneira: relate se o Aspecto é material fora da organização; se o Aspecto for material fora da organização, identifique as entidades, grupos de entidades ou elementos para os quais o Aspecto é material. Além disso, descreva a localização geográfica na qual o Aspecto é relevante para as entidades identificadas. Relate qualquer limitação específica relacionada ao Limite do Aspecto fora da organização.
17 Não
G4-22 Relate o efeito de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para essas reformulações.
Alterações em informações
e dados fornecidos em edições anteriores
estão explicadas
ao longo do relatório, em
notas de rodapé ou no próprio texto.
Não
G4-23 Alterações significativas em relação a períodos cobertos por relatórios anteriores em Escopo e Limites de Aspecto.
Não houve em 2013
Não
Engajamento de Stakeholders
G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização.
16 Não
G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento.
16 Não
INDICADORES DE PERFIL
78
Sumário de conteúdo GRI
G4-26 Abordagem adotada pela organização para envolver os stakeholders, inclusive a frequência do seu engajamento, discriminada por tipo e grupo, com uma indicação de que algum engajamento foi especificamente promovido como parte do processo de preparação do relatório.
16 Não
G4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento de stakeholders e as medidas adotadas pela organização para abordar esses tópicos e preocupações, inclusive no processo de relatá-las; grupos de stakeholders que levantaram cada uma das questões e preocupações mencionadas.
17 Não
Perfil do Relatório
G4-28 Período coberto pelo relatório (p. ex.: ano fiscal ou civil) para as informações apresentadas.
5 Não
G4-29 Data do relatório anterior mais recente (se houver). 2012 Não
G4-30 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.). Anual Não
G4-31 Contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo.
Anexos Não
Sumário de conteúdo GRI
G4-32 Relate a opção “de acordo” escolhida pela organização; relate o Sumário de Conteúdo da GRI para a opção escolhida; apresente a referência ao Relatório de Verificação Externa, caso o relatório tenha sido submetido a essa verificação.
Essencial Não
Verificação
G4-33 Política e prática corrente adotadas pela organização para submeter o relatório a uma verificação externa.
5 Não
Governança
G4-34 Estrutura de governança da organização, incluindo os comitês do mais alto órgão de governança. Identifique todos os comitês responsáveis pelo assessoramento do conselho na tomada de decisões que possuam impactos econômicos, ambientais e sociais.
21 Não
G4-35 Processo usado para a delegação de autoridade sobre tópicos econômicos, ambientais e sociais pelo mais alto órgão de governança para executivos seniores e outros empregados.
21 Não
G4-38 Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês
20 a 22 Não
G4-39 Relate se o presidente do mais alto órgão de governança é também um diretor executivo (e, nesse caso, sua função na gestão da organização e as razões para esse acúmulo).
22 Não
G4-42 Papéis desempenhados pelo mais alto órgão de governança e pelos executivos seniores no desenvolvimento, aprovação e atualização do propósito, declaração de missão, visão e valores, e definição de estratégias, políticas e metas relacionadas a impactos econômicos, ambientais e sociais da organização.
21 Não
G4-47 Frequência com que o mais alto órgão de governança analisa impactos, riscos e oportunidades derivados de questões econômicas, ambientais e sociais.
20 e 21 Não
G4-49 Processo adotado para comunicar preocupações críticas ao mais alto órgão de governança.
20 e 21 Não
G4-50 Relate a natureza e o número total de questões críticas que foram comunicadas ao mais alto órgão de governança e o(s) mecanismo(s) utilizado(s) para tratar e resolvê-los.
21 Não
Ética e integridade
G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização, como códigos de conduta e de ética.
24 Não
G4-58 Mecanismos internos e externos adotados pela organização para comunicar preocupações em torno de comportamentos não éticos ou incompatíveis com a legislação e questões relacionadas à integridade organizacional, como encaminhamento de preocupações pelas vias hierárquicas, mecanismos para denúncias de irregularidades ou canais de denúncias.
24 Não
INDICADORES DE PERFIL
CATEGORIA ECONÔMICA
Aspectos materiais Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões Verificação Externa
DESEMPENHO ECONÔMICO
DMA 14 e 74 Não
G4 – EC 1 Valor econômico direto gerado e distribuído
14 e 74
IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS
DMA 70
G4- EC 7 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços
oferecidos
70 e 71
G4- EC 8 Impactos econômicos indiretos significativos, inclusive a extensão dos impactos
70 Não
INDICADORES DE DESEMPENHO
79
CATEGORIA AMBIENTAL
Aspectos materiais Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões Verificação Externa
MATERIAIS
DMA 66 Não
G4-EN 1 Materiais usados, discriminados por peso ou volume
66 Não
ENERGIA
DMA 64 Não
G4-EN 3 Consumo de energia dentro da organização.
65 Não
ÁGUA
DMA 64 Não
G4-EN 8 Total de retirada de água por fonte. 65 Não
G4 – EN 10 Percentual total de água reciclada e reutilizada
65
EFLUENTES E RESÍDUOS SÓLIDOS
DMA 68 Não
G4-EN 24 Número e volume total de derramamentos significativos
Não houve derramamentos em 2013
Não
CATEGORIA SOCIAL: Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente
Aspectos materiais Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões Verificação Externa
EMPREGO
DMA 42 Não
G4-LA 2 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a
empregados temporários ou que trabalhem em meio período, por unidade operacional significativa.
53 Não
TREINAMENTO E EDUCAÇÃO
DMA 51 Não
G4-LA 9 Média de horas de treinamento por ano 51 Não
IGUALDADE DE REMUNERAÇÃO ENTRE MULHERES E HOMENS
DMA 42 Não
G4-LA 13 Proporção de salário-base e de remuneração das mulheres em comparação aos homens, por categoria funcional e por unidade
operacional significativa.
42 Não
MECANISMO DE RECLAMAÇÃO PARA PRÁTICAS DE TRABALHO
DMA 24 Não
G4-LA 16 Número de queixas em relação às práticas trabalhistas registradas, encaminhadas e resolvidas
por meio de mecanismos formais de reclamação.
47 Não
CATEGORIA SOCIAL: Direitos Humanos
Aspectos materiais Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões Verificação Externa
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
DMA 58 Não
G4-HR4 Operações e fornecedores identificados em situações onde o direito de liberdade de associação e de negociação coletiva pode estar sendo violado ou correndo risco significativo e medidas tomadas
para apoiar esse direito.
Não houve operações identificadas em 2013
Não
TRABALHO INFANTIL
DMA 58 Não
G4-HR5 Operações e fornecedores identificados como tendo risco significativo de ocorrência
de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição efetiva do trabalho infantil.
Não houve operações identificadas em 2013
Não
80
Aspectos materiais Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões Verificação Externa
TRABALHO ESCRAVO OU COMPULSÓRIO
DMA 58 Não
G4-HR 6 Operações e fornecedores identificados como tendo risco significativo de ocorrência de
trabalho forçado ou compulsório e medidas tomadas que contribuam para a erradicação de toda forma de
trabalho forçado ou compulsório
58 Não
CATEGORIA SOCIAL: Sociedade
Aspectos materiais Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões Verificação Externa
COMUNIDADES LOCAIS
DMA 70
G4-SO 1 Percentual de operações com programas implementados de engajamento da comunidade
local, avaliação de Impactos e desenvolvimento local
70 e 71 Não
CATEGORIA SOCIAL: Responsabilidade pelo Produto
Aspectos materiais Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões Verificação Externa
ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS
DMA 37 Não
G4 -PR 5 Resultados de pesquisas que medem a satisfação dos clientes
38 Não
PRIVACIDADE DO CLIENTE
DMA 37 Não
G4 – PR 8 Reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade de clientes
Não houve casos registrados em 2013
Não
CONFORMIDADE
DMA 37 Não
G4-PR 9 Multas por não-conformidade relacionadas ao fornecimento e uso de produtos e serviço.
Não houve casos registrados em 2013
Não
INDICADORES DE PERFIL
Sumário de conteúdo GRI
OUTROS INDICADORES RELATADOS QUE NÃO FORAM CONSIDERADOS DE ALTA MATERIALIDADE
Aspectos Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões Verificação Externa
PRESENÇA NO MERCADO
DMA 42
G4-EC 5 Variação da proporção do salário mais baixo, discriminado por gênero, comparado ao
salário mínimo local
42 Não
G4- EC 6 Proporção de membros da alta direção contratados na comunidade local em unidades
operacionais importantes
20 e 21 Não
PRÁTICAS DE COMPRAS
DMA 57 Não
G4-EC9 Proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.
57 Não
BIODIVERSIDADEDMA 62 Não
G4-EN 13 Habitats protegidos ou restaurados 64 Não
EMISSÕES
G4-EN 15 Emissões diretas de gases de efeito estufa (Escopo 1).
69 Não
G4-EN 16 Emissões diretas de gases de efeito estufa (Escopo 2)
69 Não
G4-EN 17 Emissões diretas de gases de efeito estufa (Escopo 3)
69 Não
CONFORMIDADEG4-EN29 Valor multas e número total de sanções
resultantes da não-conformidade com leis62 Não
TRANSPORTEG4-EN 30 Impactos ambientais referentes a
transporte de produtos e de trabalhadores69 Não
81
INDICADORES DE PERFIL
Aspectos Forma de gestão e indicadores Pág./Referência Omissões VerificaçãoExterna
GERAL
DMA 73 Não
G4-EN 31 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental.
73 Não
MECANISMOS DE RECLAMAÇÃO AMBIENTAL
DMA 62 e 68 Não
G4-EN 34 Número de queixas em relação aos impactos ambientais registrados, encaminhados e solucionados através de mecanismos formais de
reclamação.
62 e 68 Não
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
DMA 44, 46 e 47 Não
G4-LA5 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde.
100% dos empregados são representados
Não
G4-LA 6 Tipo de lesões e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e número
total de mortes relacionadas com o trabalho, por região e por gênero
47 e 48 Não
MECANISMO DE RECLAMAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS
DMA 68 Não
G4-HR12 Número de queixas em relação a impactos aos direitos humanos registradas, encaminhadas e resolvidas por meio de mecanismos formais de
reclamação.
Não houve queixas em 2013
Não
ANTICORRUPÇÃO
DMA 24 Não
G4-SO3 Número total e percentual de operações avaliadas para riscos relacionados à corrupção e
riscos significativos identificados.
Não houve em 2013
Não
G4-SO5 Incidentes de corrupção confirmados e medidas tomadas.
Não houve em 2013
Não
CONFORMIDADEG4-SO8 Descrição de multas significativas e
número total de sanções não-monetárias.Não houve em 2013
Não
MECANISMO DE RECLAMAÇÃO PARA IMPACTOS NA SOCIEDADE
DMA 68 Não
G4-SO11 Número de queixas sobre impactos sociais registrados, encaminhados e resolvidos por meio de
mecanismos formais de reclamação
Não houve em 2013
Não
82
EXPEDIENTE
Realização – Diretoria de Relações Institucionais / MRV EngenhariaCoordenação técnica – Sérgio Lavarini e Simone MaiaExecução – BH Press ComunicaçãoProjeto gráfico – Movida ComunicaçãoFotografia – Gláucia Rodrigues/Luciano Barelli/Arquivo MRV
Informações específicas ou complementares podem ser obtidas pelo site www.mrv.com.br por meio da Diretoria de Relações Institucionais, Sérgio Lavarini, e-mail comunicaçã[email protected]/ (31) 3348-7100
83
84
Av. Raja Gabaglia, 2720CEP 30494-170, EstorilBelo Horizonte/MGTel.: (31) 3348-7100
www.mrv.com.br