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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
RELATÓRIO DESCRITIVO DA UNIDADE CAMPO DE ESTÁGIO:
COLÉGIO SENADOR PAULO PESSOA GUERRA
Parte I
DISCIPLINA: RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA II
DISCENTE: JEFFREY AISLAN DE SOUZA SILVA
Recife, Março de 2013
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 04
2. CAPÍTULO 01........................................................................................07
1.1 ESTRUTURA FÍSICA..................................................................... 07
1.2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A INTERAÇÃO
ESCOLAR....................................09
1.3 PERFIS DA ESCOLA-CAMPO DE ESTÁGIO...............11
3. CAPÍTULO 02................................................................................13
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................15
4
INTRODUÇÃO
O contexto histórico e social no qual se desenvolveu a educação
brasileira nos deixa base para uma franca discussão sobre o papel da escola,
tanto pública quanto particular, e suas devidas ramificações, como o papel da
escola nos diversos espaços da sociedade, até mesmo nos multiétnicos, como
aldeias indígenas e comunidades quilombolas e o quanto e como a escola
preparou/prepara cidadãos para a vida.
Para Nildo Lage “nossa educação, clonada de outros países, busca a
edificação numa base que não foi edificada.” 1 Não nos cabe aqui apresentar
uma discussão sobre história da educação no Brasil, contudo não podemos
deixar de levar em consideração a influência de nosso passado em seu
contexto escolar, agindo nas diversas formas de ver o ensino, desde os
jesuítas, passando pelos escolanovistas até a LDB. Todas essas formas e
tentativas buscaram edificar um modelo de educação condizente com a
realidade social, econômica e política do nosso país.
1 LAGE, Nildo. Como Você Vê a Educação no Brasil? Revista Construir Notícias. Recife, ano
11 - º 64 – maio/junho 2012. p. 13
5
Nossos governos, de uma forma geral buscam construir escola, que pelo
menos, aparentam ser espaços onde todos se percebam sujeitos e membros
de uma comunidade. De uma forma ou de outra ainda seguimos os valores
burgueses do início da Idade Moderna, vendo a escola como um espaço de
superação da marginalidade e ignorância. 2 Consequentemente tomamos como
referencia a Escola de Referencia em Ensino Médio Senador Paulo Pessoa
Guerra, campo de desenvolvimento de nosso estágio. Localizada na Av. Dr.
José Rufino, 2993 - Tejipió, Recife - PE, 50771-600 que Integra a 5ª Região
Político-Administrativa (RPA 5). Faz limites com os
bairros Coqueiral, Sancho, Curado, Jardim São Paulo, Barro e com o município
de Jaboatão dos Guararapes.
A escola é própria para adolescentes e tem como nível de ensino, o
médio, com as três séries, contendo várias turmas de cada, nos horários da
manhã e tarde. À noite a escola trabalha com a EJA (Educação de Jovens e
Adultos). Como nosso campo de estágio será nos períodos diurnos, nossas
informações versaram pelo desenvolvimento do trabalho com o Ensino Médio,
realizado nos turnos da manhã e tarde, na escola. Atualmente a Escola de
Referencia em Ensino Médio Senador Paulo Pessoa Guerra possuí 880 alunos
matriculados no período diurno, divididos em turmas de 1º, 2º e 3º ano e 280
alunos matriculados no período noturno, no EJA. Para melhor organização dos
alunos, a escola dividiu os alunos de 1º, 2º e 3º ano em sete turmas. 3
A escola possui um espaço bastante amplo para o desenvolvimento das
atividades com os alunos. A gestora, prof.ª Maria das Graças Bentzen foi
altamente receptiva com os alunos que estiveram para fazer a observação.
Deixando-nos a par de todos os documentos que pedimos, apresentando-nos
aos professores, principalmente aos da disciplina de história e deixando a
escola livre para a nossa “exploração etnográfica”.
Buscamos explorar, seguindo o nosso modelo estrutural de relatório,
como e em que bases a Escola de Referencia em Ensino Médio Senador Paulo
Pessoa Guerra funciona. Mapeando o trabalho e a relação com os funcionários
2 SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas-SP: Autores Associados, 1997.
3 Dados fornecidos pelo PPP da escola e em entrevista com a diretora e um dos Assistentes
administrativos da escola, Gilson Domingos. Entrevista realizada dia 25 de fevereiro de 2013.
6
na construção de sua cultura escolar, procuremos analisar nessa primeira fase
de nosso relatório os pontos indicativos a estrutura física da escola e como o
grupo de funcionários trabalha para manter a instituição funcionando, senão da
melhor forma possível, em moldes pelo menos aceitáveis.
Em nosso primeiro capítulo, buscaremos analisar como a caracterização
e estrutura física da escola e sua forma de administração. Logo após faremos
uma relação com seu projeto político-pedagógico e as interações que ocorrem
entre o discurso do projeto e a prática da cultura escolar existente naquela
instituição. Buscaremos, mesmo com as insuficientes informações recolhidas,
fazer uma análise da participação dos pais de alunos e da comunidade no
cotidiano escolar.
Em nosso segundo capítulo, trataremos dos profissionais da escola, nos
deteremos no pessoal e na quantidade de profissionais que trabalham para o
funcionamento da engrenagem que move aquela escola. Nosso foco, como
indicado será dado aos professores, contudo, uma escola só pode funcionar se
todos os setores (administração, limpeza, alimentação) funcionarem de forma
adequada. Procuraremos realizar, com esse relatório, uma viagem ao pequeno
mundo da Escola de Referencia em Ensino Médio Senador Paulo Pessoa
Guerra, lugar onde grupos de pessoas interagem na construção de seus
cotidianos durante a maior parte de seu dia. Vamos Embarcar!
7
CAPÍTULO 01: A ESCOLA, SEUS ELEMENTOS CONSTITUINTES E AS
DIVERSAS DIMENSÕES DA PRÁTICA ESCOLAR
1.1 Estrutura Física
A Escola de Referencia em Ensino Médio Senador Paulo Pessoa Guerra,
localiza-se em uma avenida bastante movimentada, Av. Dr. José Rufino, pois é
local de circulação de veículos que ligam o subúrbio da cidade e parte da zona
sul ao centro do Recife. Ela fica ao lado de outras instituições escolares que
também fazem parte da rede pública estadual: a Escola Estadual Alberto
Torres, Escola Estadual Joaquim Cardoso e a Escola Estadual Humberto
Castelo Branco.
O prédio apresenta uma área bastante ampla para o desenvolvimento de
suas atividades letivas. É um local arborizado, sem a presença constante de
grades como forma de contenção dos alunos em seu espaço, devido ao fato de
o terreno onde está localizado a escola ser cercado por árvores e uma
pequena cobertura de vegetação. O prédio apresenta razoáveis condições para
locomoção de alunos que apresentem algum tipo de deficiência física, como
rampas e banheiros adequados.
Os sanitários, tanto masculinos quanto femininos, apresentaram boas
condições de limpeza. A cantina e as salas de aula são amplas e arejadas,
8
com o objetivo de melhorar a circulação de ar no ambiente. Observamos
também que há falta de ventiladores em algumas salas de aula, questão que
gera queixa de alguns alunos. A sala dos professores também é ampla e se
reserva como o local onde os docentes podem acomodar-se, descansar em
seu intervalo e discutir questões referentes ao ensino e suas vidas. A escola
também apresenta sanitários separados para os professores.
Os corredores são razoavelmente amplos, para melhorar a circulação de
alunos e funcionários. A escola possui em suas dependências armários para
serem usados pelos alunos, contudo percebemos que a quantidade não
condizia com o quantitativo de alunos da instituição, portanto por enquanto eles
não estavam sendo utilizados. Ainda dispõe de laboratórios de línguas, física,
química, biologia e matemática e biblioteca. 4
4 Infelizmente só podemos observar o funcionamento do laboratório de química, pois durante os
dias visitados, no horário em que comparecemos não houve atividade realizada nos outros laboratórios.
9
Na tentativa de manter um espaço agradável para todos observamos
que nossa escola-campo de estágio possui um ambiente amplo e arejado e
uma quadra poliesportiva para o desenvolvimento das atividades referentes a
educação física.
1.2 Projeto Político Pedagógico e a Interação Escolar
A discussão referente ao projeto político pedagógico é fértil5, pois nos
permite analisar a relação que a escola estabelece no campo do discurso e a
sua prática educacional cotidiana. Noemia Lopes defende que o “PPP define a
identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade”. Como
próprio nome já diz o PPP deve ser produzido de uma forma conjunta que
5 LOPES, Noemia. O que é o projeto político-pedagógico (PPP). Revista Nova Escola, São
Paulo: Editora Abril, edição 011, dezembro 2010/janeiro 2011. p. 01.
10
envolva escola e a participação da comunidade para a construção de um
ambiente escolar justo e propício para a formação dos alunos. A autora ainda
reitera afirmando que “envolver a comunidade nesse trabalho e compartilhar a
responsabilidade de definir os rumos da escola é um desafio e tanto. Mas o
esforço compensa: com um PPP bem estruturado, a escola ganha uma
identidade clara, e a equipe, segurança para tomar decisões.” 6
O campo de produção do PPP de nossa escola-campo de estágio é
complexo de se analisar porque ele foi construído em 2011, ano que a gestão
atual assumiu. Percebemos também que a interação com a comunidade ocorre
de uma forma deficitária, pois a escola em si, não atende a uma única
comunidade, com se fosse de um bairro específico. Contando o fato de a
escola se localizar em uma avenida com grande circulação de veículos, a
instituição recebe alunos dos bairros de Tejipió, Barro, Areias, Ibura e da
cidade de Jaboatão dos Guararapes, dos bairros de Sucupira, Cavaleiro,
Floriano, Socorro e Jaboatão Centro. 7 Outra questão é o fato de a escola fazer
parte de um quarteirão conjunto com outras três escolas estaduais que também
atendem ao ensino médio. Diante dessas questões faz-se complicada uma
atuação da comunidade e dos pais devido a certa distância que muitos estão
da escola.
Mesmo com essas dificuldades o PPP da Escola Senador Paulo Guerra
se apresenta para nós como construído através da interação entre
funcionários, equipe pedagógica, alunos, pais de alunos, comunidade e grêmio
estudantil. A escola situa o PPP como uma proposta de trabalho coletiva, que
busca englobar a atuação de todos para construção de um espaço escolar e
superação das dificuldades. Construído nos moldes de uma gestão
democrática, buscando uma participação decisiva nos processos coletivos o
PPP vê o ensino-aprendizagem como o grande eixo da escola – a formação do
estudante. Lopes nos afirma também que “o PPP se configura numa
ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das
6 LOPES, op.cit., p. 02.
7 Como moro em Jaboatão dos Guararapes desde criança ouço falar muito bem da Escola
Senador Paulo Guerra e da dificuldade de se conseguir uma vaga naquela instituição, devido a grande procura. É um costume, inclusive, nas localidades citadas alunos cursarem o ensino fundamental em Escolas Particulares e tentarem uma vaga no Paulo Guerra. (Nota Explicativa do Autor)
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equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão.” 8
Portanto ele deve ser o eixo de ação da escola, principalmente no que se
refere aos aspectos referentes ensino-aprendizagem. O PPP não caracteriza
uma forma de a escola ver o aluno (o que seria importante para entendermos
em que molde da psicologia educacional o projeto foi pensado), os alunos são
colocados como indivíduos que precisam desenvolver habilidades para a
identificação e superação de problemas, na busca pela construção do gosto de
aprender. A avaliação é um processo que deve ser construído durante todo
ano, levando em consideração também o trabalho do professor, ou seja, a
avaliação deve ser conjunta.
No que se relacione com a comunidade, o PPP afirma que as portas
sempre estarão abertas para uma boa relação entre a equipe pedagógica e os
pais dos alunos. A interação entre os pais dá-se basicamente nas reuniões de
pais e mestres que acontecem semestralmente e nos plantões pedagógicos,
onde são entregues os boletins bimestrais dos alunos. Em resumo, o PPP se
propõe como um amplo espaço de atuação e discussão ativa de todos que se
compõe na escola-campo de estágio analisado.
1.3 Perfis da Escola-Campo de Estágio
A escola possui 880 alunos nos turnos manhã e tarde, em horário semi-
integral e 235 alunos no turno da noite matriculados na Educação Jovens e
Adultos. Os alunos do Ensino Médio, nosso campo de pesquisa, estão
divididos em sete turmas para cada ano.
Por ser uma escola de referência em ensino médio o processo de
seleção da direção da escola é feito fora da instituição e da comunidade, sendo
eleito um gestor por um período de três anos. A escola dispõe de um corpo
docente composto de vinte e oito professores, sendo a maioria com a titulação
de especialista, com carga horária de 200 horas/aula.
No que se relacione aos outros setores, como cantina, limpeza e
segurança, ambos são funcionários de empresas terceirizadas, que
analisaremos mais a seguir. Por ora, observamos que a escola possui uma
8 LOPES, op.cit., p. 02.
12
quantidade razoável de funcionários que sustentem um bom funcionamento da
instituição.
Em relação aos perfis de avaliação educacional impostos pelo Ministério
da Educação e Governo do Estado a Escola Senador Paulo Guerra apresenta
bons índices. No índice do IDEPE que tem por “objetivo é assegurar, por meio
de uma política de Estado, a educação pública de qualidade, visando garantir o
acesso, a permanência e a formação plena do aluno, pautada nos princípios de
inclusão e cidadania” 9 a escola teve uma nota 4,43. A escola está no 13º no
ranking de escolas estaduais que mais aprovam no vestibular. E em 82º no
ranking das 100 escolas que mais aprovam, entre particulares e públicas. A
escola possui um elevado índice de aprovação não só no vestibular, mas
também de aprovação no ano letivo.
TABELA DOS RESULTADOS FINAIS 2012: 1 E 2 ANOS DO
COLÉGIO DE REFERÊNCIA SENADOR PAULO GUERRA
9 Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco. Site do IDEPE
http://www.educacao.pe.gov.br/diretorio/pmg2/pmg.html. Acessado em 01 de Março de 2013.
Série Turma Quantidade de alunos Transferidos Reprovados Desistiu Progressão parcial: quantidade/ matérias
1 ano a 50 5 0 0 2/ (GEO,PEMP)
1 ano b 51 1 1 0 3/(MAT,FIL,PEMP)
1 ano c 50 3 2 2 3/(ED.FÍSICA,BIO,GEO)
1 ano d 48 9 5 1 3/(FIS,QUI,MAT)
1 ano e 34 10 1 1 0
1 ano f 33 7 5 0 2/(MAT/BIO)
1 ano g 44 6 2 1 0
1 ano h 37 4 3 1 4/ (MAT/GEO/QUI)
3 ano a 45 8 1 0 0
3 ano b 42 6 1 0 0
3 ano c 39 3 2 0 0
3 ano d 33 2 4 0 0
3 ano e 37 1 2 0 4/(NOE MAT)
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CAPÍTULO 02: OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
No que se relacione a forma de organização da escola e seus
profissionais, podemos observar que a instituição possui uma quantidade
razoável para o funcionamento da instituição. Em relação a equipe gestora, a
escola possui seis pessoas trabalhando, entre gestora, coordenadores e
secretários. E mais três funcionários administrativos, que são contratados.
O horário de funcionamento da escola, no período diurno é de
07h30minh as 16h40minh. E noturno das 19h00minh as 21h30minh. Durante
esse horário são servidas refeições e lanches para os alunos em diversos
horários, como um lanche as 9h00 e almoço ao 12h00, e outro lanche aos
15h00. Esse serviço é desenvolvido por seis funcionários da cantina, que são
de uma empresa terceirizada, que se revezam nos três turnos. As refeições
concentram seu cardápio em frutas, doces leves, sucos, cereais, carne, peixe,
frango e salada.
Os funcionários da limpeza, que também fazem parte de uma empresa
terceirizada, estão em cinco naquela instituição. Três trabalham em dois
horários, mas num momento há uma defasagem de um funcionário que ainda
não foi enviado da empresa para a escola. As funcionárias da limpeza
afirmaram que a escola dispõe de material de limpeza adequado para o bom
funcionamento do trabalho. No que corresponde a segurança a escola dispõe
de três vigilantes, de empresas terceirizadas diferentes e um porteiro. Aptos a
vasculhar sempre o local.
Em relação ao corpo docente, a escola possui um grupo composto de 28
docentes, no grupo de história corresponde a quatro professores que ministram
as disciplinas de História, Sociologia, Filosofia, Artes e P.EMP. Educação
Direitos Humanos e Cidadania. A escola desenvolve projetos que liguem
ciência, educação e extensão. Que englobe a sociedade e uma educação de
qualidade.
Os professores demonstraram prazer em desenvolver suas atividades e
alguns, principalmente os da área de história afirmaram que a gestão da escola
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sempre se mostra solícita para ajudar e resolver os problemas da melhor forma
possível. De forma geral a escola nos apresentou um bom funcionamento.
Buscaremos em nosso posterior relatório, desenvolver mais alguns
aspectos referentes à parte administrativa da escola e relacionar com as
observações e regências em sala de aula, aumentando o contato e uma
recíproca relação com os alunos e o corpo docente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAGE, Nildo. Como Você Vê a Educação no Brasil? Revista Construir
Notícias. Recife, ano 11 - º 64 – maio/junho 2012.
LOPES, Noemia. O que é o projeto político-pedagógico (PPP). Revista Nova
Escola, São Paulo: Editora Abril, edição 011, dezembro 2010/janeiro 2011.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas-SP: Autores
Associados, 1997.