Relatorio de Estagio I. Dclay Juta

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Relatorio de estagio I entregue ao Institudo Superior Politecnico de Tete.

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  • 5/20/2018 Relatorio de Estagio I. Dclay Juta

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    INSTITUTO SUPERIOR POLITCNICO DE TETE

    DIVISO DE MINAS

    ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO MINERAL

    RELATRIO DE ESTGIO I

    TURMA A SALA B6

    DISCENTES: MONITORES:

    Adelaide B. Cangola Jos David Sulemane, MSc

    Anibal E. Froi Eng. Amilton de Castro

    Dclay Mrio E. Juta Eng. Leonel Machipane

    Decio Alberto Douve Eng. Carlitos Jaime

    Elton F. Boa Eng. Arsnio Changanane

    Emenaldo J. R. A. Massaite

    TETE, 2013

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    Adelaide B. Cangola

    Anibal E. FroiDclay Mrio E. Juta

    Decio Alberto Douve

    Elton F. Boa

    Emenaldo J. R. A. Massaite

    RELATRIO DE ESTGIO I

    Relatrio apresentado ao Instituto Superior

    Politcnico de Tete no mbito de registo das

    actividades prcticas no perodo das aulas prticas

    de campo, monitoradas pelos Eng.s Amilton,

    Machipane, Changane, Carlitos e Sulemane, MSc.

    TETE, 2013

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    ndiceResumo ......................................................................................................................................... 3

    Summary ...................................................................................................................................... 4

    Introduo..................................................................................................................................... 5

    Generalidades ............................................................................................................................... 6

    1.1- Situao ................................................................................................................................. 6

    1.2- Morfologia ............................................................................................................................ 6

    1.3- Vegetao .............................................................................................................................. 6

    1.4-Tipos de Solo ......................................................................................................................... 6

    Populao (CENSO 2007) ........................................................................................................... 7

    OBJETIVOS................................................................................................................................. 8

    Objectivo geral ............................................................................................................................. 8

    Objectivos especficos .................................................................................................................. 8

    Material Usado nas Aulas Prticas ............................................................................................... 9

    1 ITINERRIO BACIA CARBONFERA DE MOATIZE .................................................. 10

    Enquadramento Geolgico da Bacia Carbonfera de Moatize ................................................... 10

    2 ITINERRIO CONTCTO LITOLGICO .................................................................... 12

    3 /4 ITINERRIO AFLORAMENTO SOBRE O RIO MOATIZE .................................... 14

    5 ITINERRIO MONTE-CRUZ ......................................................................................... 14

    6 ITINERRIO BACIA CARBNICA DO MINJOVA ...................................................... 15

    7 ITINERRIO MATEMA, EN 222 ..................................................................................... 15

    8 Itinerrio Kaunge, Tete, EN 222 ........................................................................................ 17

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    ENG.P 2013Resumo

    9 Itinerrio PEDREIRA DA MAFILIPA, LTD ..................................................................... 19

    10 Itinerrio Garimpo ( Minerao Familiar) ....................................................................... 20

    11 Itinerrio Ponte sobre o rio Mvudzi .................................................................................. 21

    12 Itinerrio Mazoe, Casa Branca .......................................................................................... 22

    Conclusao ................................................................................................................................... 23

    RECOMENDACOES ................................................................................................................ 24

    Bibliografia................................................................................................................................. 25

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    ENG.P 2013Resumo

    Resumo

    O presente relatrio o resultado das vrias atividades que os estudantes do Instituto

    Superior Politcnico de Tete, na diviso de Minas tiveram acesso durante o perodo de estgio

    realizado na provncia de Tete, nos locais seguintes:

    Bacia Carbonfera de Moatize;

    Afloramento sobre o Rio Moatize;

    Monte-Cruz (Moatize);

    Bacia carbnica Minjova;

    Matema, ao longo da EN 222;

    Kaunge;

    Pedreira da Mafilipa, Lda

    Ponte sobre o Rio Mvudze;

    Mazoe.

    O mesmo teve como objetivos desenvolver um conhecimento prtico das atividades mineiras,conhecer duma forma resumida o processo de formao das rochas, e tambm saber identificar

    as mesma.

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    ENG.P 2013Summary

    Summary

    This report is the result of the various activities that the students of Instituto Superior

    Politecnico de Tete, Division of Mines had access during the training held in Tete province, in

    the following places:

    Moatize Basin

    Carboniferous;

    Outcrop on the Moatize

    River;

    Monte-Cruz (Moatize);

    carbonic Minjova Basin;

    Matema along the EN 222;

    Kaunge;

    Mafilipa Quarry Ltd

    River Bridge Mvudze;

    Mazoe.

    The same is aimed to develop a working knowledge of mining activities, meet

    in a way summarized the process of formation of the rocks, and also learn to

    identify the same.

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    ENG.P 2013Introduo

    Introduo

    As aulas de campo realizadas pelos estudantes da ISPT-diviso de Minas, tiveram inicio no dia

    13 de Abril de 2013, e o encerraram no dia 25 de Maio do mesmo ano. As atividades foram

    realizadas no nvel da provncia de Tete, com os seguintes intinerarios:

    1. Bacia Carbonfera de Moatize;

    2. Afloramento sobre o Rio Moatize;

    3. Monte-Cruz (Moatize);

    4. Bacia carbnica Minjova;

    5. Matema, ao longo da EN 222;

    6. Kaunge;

    7.

    Pedreira da Mafilipa, Lda8. Ponte sobre o Rio Mvudze;

    9. Mazoe.

    Na seco inicial feita uma breve apresentao, ou descrio da provncia onde foi

    realizado o estgio. Aps essa primeira apresentao descreve-se o assunto tratado no estgio

    enunciando os objetivos do mesmo. O relatrio retrata os assuntos reais e presenciados pelos

    estudantes da diviso de Minas.

    i.

    Bacia carbonifera de Moatize, foi o primeiro local a escalarmos nas nossas aulas de

    campo, dirigida pelo Eng. Suleimane e pelo Eng. Amilton. Depois dirigimo-nos

    para o afloramento sobre o Rio Moatize. O objectivo da visita era de principal

    identificao de alguns tipos de rochas( Magmaticas, Igneas etc.) e os seus minerais,

    e tambm o afloramento.

    ii. O segundo local a escalarmos foi o Monte-Cruz e Bacia Carbnifera do Injova, o

    mesmo foi dirigido pelos mesmo Monitores anteriores e tambm contou com a

    presena do Eng. Carlitos, tendo como objectivo a identificao do contacto

    litolgico e a formao das rochas.

    iii. Na terceira semana de estagio, realizamos uma visitida ao longo da EN 222 foram

    monitorados pelo Eng. Changanane;

    iv. Finalmente na ultima semana de estagio, tivemos oportunidade de visitar a Pedreira

    da Mafilipa, Lda, orientadas pelos Engs Sulemane e Machipane.

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    ENG.P 2013Generalidades

    Generalidades

    1.1- Situao

    A regio de Tete est compreendida, aproximadamente, entre os paralelos 1400'S e 1742'01"S

    e os meridianos 3013' e 3520'07"E, ocupa uma superfcie de aproximadamente 98417 Km2. Ela limitada ao nordeste com o Malawi, a noroeste com a Zmbia, a sudoeste com o Zimbabwe e

    sul com as provncias de Manica Sofala e Zambzia.

    1.2- Morfologia

    O relevo da regio subdivide-se em duas partes bem distintas, sendo a norte da provncia a

    formao dos planaltos da Marvia-Angnia e a sul, a plancie do vale do Zambeze, que

    apresenta algumas formaes montanhosas cujas altitudes tm menor valor com relao zona

    norte, onde se localizam os pontos mais altos, os Montes Dmu e Chirbue com 2096 e 2021

    metros respectivamente.

    1.3- Vegetao

    A regio caracterizada por vegetaes muito densa e altas mas dependendo muito do clima

    (Clima tropical seco, Clima tropical Hmido, e o Modificado pela altitude)

    1.4-Tipos de Solo

    A Provncia de Tete possui os seguintes tipos de solos:

    Franco-Argiloso-Arenosos avermelhados com camada superficial mais leve, profundidade

    varivel, fertilidade baixa a intermdia, susceptveis a eroso principalmente a norte da provncia

    e uma pequena faixa do sul.

    Nos distritos do norte ao longo do vale do Zambeze localizam-se algumas manchas dos solos

    delgados e pouco profundos, rochosos e no aptos para a agricultura.

    Na zona sul predominam os solos Franco-Argiloso-Arenosos Acastanhados evoludos,

    fertilidade intermdia a boa, em partes delgadas; algumas manchas dos solos muito pesados, cor

    cinzenta e negra, mal drenados e difcil lavoura; solos fluviais-mal drenados.

    Predomina tambm nesta regio, embondeiros (mulambe) e maaniqueiras (miau) em nomes

    locais, devido a sua resistncia a climas quentes.

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    ENG.P 2013

    Na zona norte, algumas manchas dos solos Franco-Argilosos-Arenosos Acastanhados e frteis

    favorveis agricultura; Solos Argilosos Vermelhos e profundos - bem drenados e muito baixa

    fertilidade (nordeste).

    Na zona oeste, Solos Arenosos pouco evoludos de dunas costeiras.

    Na zona norte, algumas manchas dos solos Franco-Argilosos-Arenosos Acastanhados e frteis

    favorveis agricultura; Solos Argilosos Vermelhos e profundos - bem drenados e muito baixa

    fertilidade (nordeste). Na zona oeste, Solos Arenosos pouco evoludos de dunas costeiras.

    Populao (CENSO 2007)

    A Provncia de Tete possui uma populao total de 2.137.700 habitantes, dos quais

    1.043.590 homens e 1.094.110 mulheres, encontrando-se distribuda de forma irregular pelos

    diferentes distritos, verificando-se maior concentrao na Regio Norte, com cerca de 71% do

    total da populao da Provncia.

    Por Distritos, registam-se maiores concentraes da populao nos Distritos de Angnia,

    representando cerca de 16,8% seguido de Moatize 12.1, Mutarara com 11.6%, e Tsangano com9.5

    Os distritos menos populosos so Zumbo 3.2 e Mgo que concrentram apenas 3.9 % e

    Chita 4.2 %

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    ENG.P 2013OBJETIVOS

    OBJETIVOS

    O trabalho do campo visto como uma atividade integrante dos aspectos tericos e prticos

    procura apresentar uma forma de lidar com o trabalho de campo, integrando a percepo do

    ambiente. E no podemos perder a vista o objetivo das aulas de campo como fonte de

    conhecimento, enquanto pratica o campo tanto o local onde se extraem as informaes para as

    elaboraes tericas, como o local onde tais teorias so testadas.

    Tiveram como objectivos o seguintes:

    Objectivo geral

    Identificao dos tipos de rochas e os seus respectivos minerais.

    Objectivos especficos

    Caracterizar rocha (gnea, metamrfica e sedimentar);

    Diferenciar as rochas de minerais;

    Diferenciar rochas;

    Descrever rochas e minerais;

    Identificar um afloramento;

    Identificar Dobras e falha

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    ENG.P 2013Material Usado nas Aulas Prticas

    Material Usado nas Aulas Prticas

    Durante as aulas no campo, foram usados os seguintes materiais:

    Martelo de Geologo

    Plasticos de Amostra

    Marcador

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    ENG.P 20131 ITINERRIO BACIA CARBONFERA DE MOATIZE

    1 ITINERRIO BACIA CARBONFERA DE MOATIZE

    Enquadramento Geolgico da Bacia Carbonfera de Moatize

    A bacia carbonfera de Moatize localiza-se na provncia de Tete, a cerca de 20km a

    nordeste da capital provincial, e a uns escassos 6 km do aeroporto de Chingdzi. A capitaldistrital de Moatize localiza-se dentro da bacia carbonfera, e situa-se na estrada que liga Tete ao

    Malawi, atravs da vila fronteiria do Zbu (cerca de 90 km). Perto de Moatize h ainda a

    estrada que vai para a Zmbia, atravs da fronteira de Cassacatiza.

    A rede fluvial na Bacia de Moatize constituda pelo Rio Revbo, que corta a bacia no

    sentido NE-SW em direo ao Rio Zambeze, e pelos seus afluentes Rio Moatize, que corre na

    direo ESE-WNW, e Rio Murongdzi, que corre na direo NS. Em termos de orografia, a

    Bacia de Moatize apresenta um relevo aplanado algo ondulado, sendo bordejado a NE, NW e

    SW por zonas de montanhas referentes s formaes pr-cmbricas.

    A feio mais notria o Monte Mpandi, no limite SW da bacia, junto ao Rio Revbo,

    com uma altitude de 321 m [GTK Consortium, 2006]. Esta bacia, pertence ao Supergrupo do

    Karroo. A seqncia estratigrfica tem seis camadas de carvo principais, designadas de baixo

    para cima como: Sousa Pinto, Chipanga, Bananeiras, Intermdia, Grande Falsia e Andr. A

    camada Chipanga a mais espessa de todas e a nica que foi explorada. Sobreposta Formao

    de Moatize encontra-se a Formao de Matinde. As formaes de Moatize e Matinde so

    respectivamente equivalentes ao Dwyka Superior/Ecca Inferior e ao Ecca Mdio/Superior da

    Bacia. A bacia carbonfera de Moatize est orientada no sentido NW-SE e est rodeada por

    gabros e anortositos da Suite Tete, de idade Mesoproterozica (1600-1000 M.a), o limite NE da

    bacia uma falha normal de cerca de 30 km de comprimento, orientada NW-SE. O limite SW

    tanto por inconformidade, como tambm por contacto de falha, como o caso da Falha do Monte

    Mpandi [Real, 1978].

    A idade da srie produtiva pode ser determinada devido presena de numerosos fsseis

    vegetais, que so: Glossopteris Indica Shimper; Glossopteris Browniana Brongr; Glossopteris

    Brancae Gothan; Glossopteris Stricta Bunb; Gangamopteris Cf. Obvata Gangamopteris

    Cyclopteroides; Sphenophyllum Specioum Royle; Sphenophyllum thonnii Mabr; Oblingifolium;

    Sigillariasp. A bacia carbonfera de Moatize, pertence ao Supergrupo do Karroo. A sequncia

    estratigrfica tem seis principais camadas de carvo, designadas de baixo para cima como:Souza

    Pinto, Chipanga, Bananeiras, Intermdia, Grande Falsia e Andr.

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    ENG.P 2013Enquadramento Geolgico da Bacia Carbonfera de Moatize

    A camada Chipanga a mais espessa de todas e a nica que foi explorada. A Bacia

    Carbonfera de Moatize pertence a uma bacia maior que se extende de Tete a Minjova, na

    fronteira com o Malawi, que por sua vez se continua por este pas adentro para a Bacia de

    Lengwe. Os limites NE e SW do graben so definidos por falhas de bordadura com direco

    NW-SE. O graben de Moatize tem um comprimento aproximado de 35 km e uma largura mdia

    de 2 km. O acidente orogrfico mais importante o Monte Mpandi, com uma altitude de 320.8

    m, situado na margem SW do graben, representando um braquianticlinal das rochas do

    embasamento. Sobreposta Formao de Moatize encontra-se a formao de Matinde. As

    formaes de Moatize e Matinde so respectivamente equivalentes ao Dwyka Superior/Ecca

    Inferior e ao Ecca Mdio/Superior da Bacia. As camadas de carvo de Moatize, estam inceridas

    no karroo justificando-se assim a importncia desta unidade geolgica. Na regio de Moatize,

    superiormente srie produtiva, comea outra srie sedimentar constituda por gro grosseiro

    mdio, grs arcsico e pequenas camadas lenticulares de calhau rolado e estratificao cruzada.

    O depsito de carvo de Moatize constitudo por rochas de origem sedimentar, tais

    como, siltitos e arenitos que so as litologias correspondentes a rocha estril. O minrio

    composto por trs camadas horizontalizadas principais de carvo com a seguinte nomenclatura:

    a Bananeiras, a Chipanga e a camada Souza Pinto, sendo apresentadas da camada mais rasa, para

    a mais profunda.

    Srie Produtiva- esta de grande interesse por nela estar englobada a importante camada de

    carvo. Esta srie caracterizada por possuir xistos, grs carbonosos, argilitos negros, por vezes

    piritosos. A idade desta srie de prmico Inferior, que, provavelmente se corresponde com o

    andar Ecca. Entre as camadas de carvo existe novamente a presena de material estril

    composto por siltitos e arenitos. As camadas de carvo apresentam caractersticas distintas

    quanto a sua composio qumica e aproveitamento econmico.

    A partir do modelamento realizado foi possvel verificar intensa atividade geolgica nas

    camadas de carvo de Moatize. Na srie produtiva so conhecidas camadas de diferentes

    espessuras e designadas a partir da mais recente por:

    1. Andr

    2. Grande Falsia

    3. Intermdia

    4. Bananeira

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    ENG.P 20132 ITINERRIO CONTCTO LITOLGICO

    5. Chipanga

    6. Souza Pinto

    1. Camada Andr- topo da srie produtiva, constituda por

    bancadas de carvo interceptadas apenas por dois leitos

    finos de xistos carbonosos, piritosos com 1 2m de carvo.

    2. Camada Grande Falsia- constituda por xistos argilosos

    e carves com 12 m de espessura.

    3. Camada Intermdia- formada por argilito negro e nveis

    de carvo muito pequeno.

    4. Camada Bananeira- a que corresponde a um complexo de

    xistos e carvo, este com fraca espessura e uma espessura

    de 9 m superior e 18 m inferior, ambas intercaladas por

    argilito arenoso.

    5. Camada Chipanga- a mais importante da srie produtiva

    com uma camada basal de 2.5 3.6 de carvo, ou seja uma

    espessura de 36 m.

    6. Camada Sousa Pinto - constituda por um complexo

    carbonoso com 14 m de espessura.

    2 ITINERRIO CONTCTO LITOLGICO

    A mais de 3km da cidade de Tete, ao longo do complexo gabro anortozitico de Tete

    podemos notar uma elevao (montaha) que nela encontramos o contacto entre rochas igneas,

    tambm conseguiu-se notar a presena de rochas de origem sedimentar como o xisto e arenito.

    O complexo gabro anortozitico de Tete parte da zona sudoeste de chiuta (Mvuze ponte) at

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    INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO DE TETE 13

    ENG.P 20132 ITINERRIO CONTCTO LITOLGICO

    4 -----------------------------------------------------------

    1

    3 \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

    1

    2 ==================================

    1

    Legenda:

    1 Xisto metamorfizado;

    2 Basalto;

    3 Xisto pouco metamorfizado;

    4 Arenito.

    Figura 01 - Zona de contacto entre arenito e xisto

  • 5/20/2018 Relatorio de Estagio I. Dclay Juta

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    INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO DE TETE 14

    ENG.P 20133 /4 ITINERRIO AFLORAMENTO SOBRE O RIO MOATIZE

    3 /4 ITINERRIO AFLORAMENTO SOBRE O RIO MOATIZE

    Verificou-se o afloramento no Rio Moatize numa zona de contacto litolgico de duas rochas de

    origens diferentes, sendo uma de origem magmtica que Gabro e a outra de origem

    metamrfica (Xisto carbonoso) que o mesmo segundo o Eng. Selemane estende-se at ao monte

    cruz.

    5 ITINERRIO MONTE-CRUZ

    Ainda na bacia carbonfera de Moatize, no Monte Cruz verificamos uma interrupo

    magmtica que resulta da erupo do magma que durante a deposio da camada de carvo

    formou-se o magma que deu origem a rocha basltica e est rocha constitui grande parte do dique

    dolortico que faz parte do Monte Cruz at ao rio Tchintchi.

    Ainda tivemos a oportunidade de verificar um filao de Sio2 (Quartzo), que pelas

    caractersticas eram leitosos assim como ilustra a figura:

    Figura 02-Quartzo (Sio2) Leitoso

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    INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO DE TETE 15

    ENG.P 20136 ITINERRIO BACIA CARBNICA DO MINJOVA

    6 ITINERRIO BACIA CARBNICA DO MINJOVA

    1. Verificou-se que ocorrem mais o tipo de rochas sedimentares. Isto , ao longo do tempoe com a ajuda das guas da chuva, elas iam arrastando pequenos sedimentos (restoscorpreos e folhas de algumas plantas), que iam depositando-se nas margens do rio,

    com a aco de vrios factores como: chuva e temperatura, deste processo que seformou a rocha sedimentar.

    2. A condio necessria para que haja formao de uma rocha uma bacia. Que o localonde se depositam todos sedimentos que do origem a formao de qualquer tipo derocha.

    7 ITINERRIO MATEMA, EN 222

    O stimo itinerrio foi realizado No stimo etinerrio das nossas aulas de campo, havia

    como objectivo central a identificao, observao e um pequeno estudo superficial das rochas

    sedimentares, conciliando assim o conhecimento terico que obtivemos nas salas de aulas com

    a prtica e a realidade em si.

    Quanto as rochas sedimentares, aprendemos ns que elas se subdividiam em trs

    principais grupos, as sedimentares detrticas, as quimiogenicas e biogenicas; no stimo etinerrio

    das nossas aulas de campo, verificamos uma ocorrncia do arenito que faz parte das sedimentares

    detrticas, chegamos a concluso de que se tratava de um arenito devido as suas caractersticas e

    o conhecimento que obtivemos em salas fechadas nos foi til pois a falta de aparelhos apurados

    para o estudo e reconhecimento das rochas nos foi uma grande dificuldade, mas graas ao corpo

    docente conseguimos ultrapassar essas dificuldades. As rochas sedimentares do tipo arenito so

    formadas pelo transporte, deposio, compactao e cimentao de sedimentos granulares da

    dimenso das areias; no que tange ao transporte desses sedimentos, esse fenmeno pode ocorrer

    de vrias formaspelas correntes de gua (chuvas, rios, etc), pelo vento, pela aco dos animais e

    do Homem, pela gravidade da terra; mas para o caso do nosso local de estudo, supomos que o

    transporte dos sedimentos foi feito por grandes correntes aquticas.

    As rochas em causa naquele ponto tm uma caracterstica peculiar, que uma granulao

    superior, estimou-se que essa granulao superior que aquelas rochas apresentam deve-se ao seu

    processo de transporte, isto , graus maiores de sedimentos so correram em grandes correntes

    pois estas correntes de gua possuem velocidade e fora suficiente para transportar tais

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    INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO DE TETE 16

    ENG.P 20137 ITINERRIO MATEMA, EN 222

    sedimentos maiores, estes sedimentos vo se depositar onde a gua j no possuir fora suficiente

    para transport-los logo de seguida entram em aco os outros processos seguintes da

    sedimentao.

    Depois dessa observao, fomos verificar uma outra particularidade da mesma rocha em

    um ponto da mesma rea apenas se distanciando cerca de 100 metros do primeiro ponto emdireo ao Kaunge, nessa ordem, verificamos ainda a presena do arenito com a mesma

    colorao em relao as do primeiro ponto, so que havia uma pequena diferena em relao

    granulometria, verificamos que em relao as rochas do primeiro ponto, estas rochas

    apresentavam uma granulao significativamente inferior.

    Como no primeiro ponto conclumos que se a gua fosse o agente de transporte em causa,

    as de granulao maior pararam na medida em que a gua escorria sem mais o poder de

    transportar sedimentos maiores, ento, neste segundo ponto, houve a deposio de sedimentos

    menores, aqueles que conseguiam ainda ser transportados pela baixa corrente aqutica e a

    medida em que esta deixou de possuir poder suficiente para continuar carregando os sedimentos,

    acabou por deposit-los naquele local e assim ocorria o processo.

    Figura 02-Arenito

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    ENG.P 20138 Itinerrio Kaunge, Tete, EN 222

    Figura 03 Arenito

    8 Itinerrio Kaunge, Tete, EN 222

    O mesmo deu-se a mais de 30 km do itinerrio anterior, ao longo da EN 222, onde

    tivemos oportunide de escalar uma elevacao, com o objectivo de obsevar-se rochas igneas, assim

    tambm como outras rochas ali encontradas. Pelas caracteristicas estudadas aquelas rochas umas

    eram desenvolvidas e outas nao que nos remetia as caracteristicas do gabro.

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    ENG.P 20138 Itinerrio Kaunge, Tete, EN 222

    Figura 04 Kaunge

    Neste local pudemos verificar a presena de rochas magmticas ou simplesmente gneas,

    tanto as vulcnicas como as plutnicas; rochas gneas so aquelas que so originadas pela

    cristalizao do magma e isso pode acontecer tanto na crusta da terra como no seu interior, ento,

    as rochas gneas vulcnicas so aquelas que surgem atravs da cristalizao do magma

    superfcie, essa cristalizao acontece devido ao arrefecimento brusco do magma pela presena

    abundante do oxignio.

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    ENG.P 20139 Itinerrio PEDREIRA DA MAFILIPA, LTD

    9 Itinerrio PEDREIRA DA MAFILIPA, LTD

    A pedreira de Mafilipa localiza-se aproximadamente a 10 km da cidade de Tete, em direo a

    Changara. A principal atividade da pedreira a produo de brita, para as seguintes utilidades

    dos seus clientes.

    A 50m do porto de entrada da pedreira, logo de primeira deparamo-nos com um afloramento

    de rochas sedimentares (arenito), que forma-se apartir de pequenos sedimentos proviniente do

    magma. A pedreira de Mafilipa esta dividida em duas camadas: por cima da pedreira temos o

    arenito, e por baixo encontram-se rochas gneas.

    Figura05

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    ENG.P 201310 Itinerrio Garimpo ( Minerao Familiar)

    Figura 06 Granito metamorfizado

    10 Itinerrio Garimpo ( Minerao Familiar)

    Neste ponto observamos uma mineracao familiar a pequena escala, que o mesmo se

    pode designar por garimpo. Neste local o objectivo dos garimpeiros encontrar a rocha e

    reduzilo a uma granulometria exigida pelos compradores. Ainda podemos verificar nesse localgraves erosoes devido a nao utilizacao das tecnicas propricias para a tal pratica, nao so, como

    tambem, a nao reposicao da areia retirida nos locais onde retiram a rocha. Ainda podemos ver o

    mesmo na figura abaixo ilustrada:

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    ENG.P 201311 Itinerrio Ponte sobre o rio Mvudzi

    Figura 08 -Minerao a pequena escala( Garimpo) e areas erosivas

    11 Itinerrio Ponte sobre o rio Mvudzi

    Neste itinerario verificamos que o rio naquele periodo secou, e escolhemos uma escala

    para colher as amostras que visavam mostrar ate que nivel poderiamos encontrar a agua,

    colheram-se as amostras de 8 estudantes de processamento e de Minas, e a cada estudante os

    resultados eram diferentes, que variavam de 0 a 80 cm de profundidade.

    Nas margens do rio verificamos a presenca das rochas sedimentares, em que pelas

    caracteristicas estudadas parecia um arenito.

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    ENG.P 201312 Itinerrio Mazoe, Casa Branca

    12 Itinerrio Mazoe, Casa Branca

    Figura 10 - Mazoe

    No ultimo ponto do mesmo itinerario foi no Mazoe ponto de referencia Casa branca

    distrito de changara provincia de tete. Neste local as rochas eram diferenciadas quer pela sua

    granulometria, quer pela sua coloracao, umas pareciam verdes escuras e outras acastanhadas

    pelas caracteristicas julgava-se a existencia das rochas magmaticas em que devido o processo de

    interperismo e movimentos tectonicos foram se diferenciando na sua granulometria e na sua

    coloracao. Caracterizou-se tambem que a rocha continha poros e liberta gases, e os seus mineraisnao se destacam facilmente devido a um arefecimento rapido do magma, como mostra a figura

    a baixo:

    Figura 11

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    ENG.P 2013Conclusao

    Conclusao

    Como vimos, este trabalho resultado de um estudo minucioso que exigiu, no decorrer domesmo muita anlise, sntese e reflexo.

    Uma das vantagens oferecidas e que consideramos a mais importante foi o conhecimento queobtemos a respeito da geologia e seu atuante papel na sociedade.

    Foi um estudo realmente, muito interessante e instrutivo.

    Elaborado atravs de uma viso geral sobre os fatos analgicos, e proporcionando-nos ummelhor conhecimento acerca da geologia da provncia de Tete

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    ENG.P 2013RECOMENDACOES

    RECOMENDACOES

    Recomendamos ao departamento de praticas, e a instituicao em geral, o melhoramento dos

    equipamentos do estagio e condicionar o transporte.

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    ENG.P 2013Bibliografia

    Bibliografia

    http://www.tete.gov.mz/tete

    http://www.mct.gov.mz/portal/page?_pageid=613,1227997&_dad=portal&_schema=PORTAL