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RELATÓRIO DE CURSO
Engenharia e Tecnologia de Materiais
1. Introdução
O presente relatório refere-se aos três primeiros anos letivos de funcionamento do
ciclo de estudos, de 2009/2010 a 2011/2012.
1.1. Descrição da Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos
A missão institucional da ESTG/IPVC, enquanto espaço de ensino/aprendizagem, é
ajudar o estudante a desenvolver competências, atitudes, valores, pensamento crítico, a saber
como aprender, a adquirir capacidade de comunicação e a sentir a necessidade de repetir
ciclicamente o processo formativo.
Já não é suficiente ensinar saberes como era norma na escola clássica, numa relação
meramente unívoca com a perspetiva desses saberes se perpetuarem. Estamos numa época
de constante mudança, e a capacidade de nos adaptarmos adotando novos instrumentos e
ideias é a condição primeira para a para o sucesso profissional dos estudantes e da ESTG/IPVC.
Embora a nossa oferta formativa clássica sejam as licenciaturas, disponibilizamos, não só a
montante mas também a jusante destas, outros níveis de formação: as formações de nível
pós-secundário, os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e os cursos de Mestrado.
A ESTG pretende corresponder a todas estas necessidades de percursos formativos e em
simultâneo criar linhas de I&D+I, assentes nessas áreas formativas e em áreas científicas
consideradas estratégicas para o país.
Porque a inovação, em todas as suas dimensões, é um ponto de intersecção entre as
empresas e as instituições produtoras de conhecimento, e ambas devem ser consideradas
sócias do mesmo nível na promoção da inovação e das políticas regionais e nacionais, a ESTG
procura aproximar a sua oferta tecnológica aos interesses da comunidade empresarial,
ambicionando alcançar acordos de cooperação na transferência de tecnologia e de
conhecimento.
A ESTG/IPVC enquanto espaço de criação de conhecimento e inovação, é agente ativo
da quadrupla hélice: produtores de conhecimento, empresas, entidades governamentais e
utilizadores/consumidores, pois só com a articulação destes quatro agentes se obterão
propostas e soluções concretas que permitirão exercer ações a curto e a médio prazo em prol
do desenvolvimento social, económico e ambiental da região e do País.
A ESTG possui uma estrutura organizativa de apoio técnico, cultural e administrativo às
atividades mencionadas - ensino superior, investigação e desenvolvimento e prestação de
serviços à comunidade.
1.2 Coerência dos objetivos definidos para o Ciclo de Estudos (CE) com a missão e a
estratégia da instituição.
O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere
conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo
da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado
no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço
europeu do ES. Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito
crítico e de pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.
Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais,
sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as parcerias
consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação
concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em
particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição e do
curso de Engenharia e Tecnologia de Materiais.
Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projeto único e plural,
servido por um sistema de direção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os
recursos e orientado para os seus objetivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços
organizados que servem, transversalmente, toda a instituição.
Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que
assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da
capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores,
atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante.
Desenvolve os seus processos formativos, dando ênfase à aplicação dos conhecimentos e à
capacidade de compreensão dos processos tecnológicos, de forma a estimular uma
abordagem pró-ativa na área dos materiais.
O ciclo de estudos de Engenharia e Tecnologia de Materiais assegura,
predominantemente, uma formação baseada na aplicação de conhecimentos e saberes,
aplicados ao sector profissional em que o curso se insere. Este curso reúne uma série de
conhecimentos científicos e técnicos sobre os diversos materiais, tais como as madeiras e a
cortiça, o cimento, os metais, os plásticos, o vidro e os cerâmicos, e, por isso mesmo, interatua
fortemente com os restantes ramos da engenharia. É à Engenharia de Materiais que compete
o desenvolvimento de materiais adequados às diversas aplicações e ao desenvolvimento de
processos adequados de fabrico e desenvolvimento de novos produtos. Nos distritos de Viana
do Castelo e Braga existem inúmeras empresas de pequena, média e grande dimensão que
processam, utilizam e desenvolvem novas aplicações para materiais. Entre elas destacam-se,
pela sua importância a nível regional e nacional, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo
(metais e outros materiais), ENERCON (materiais compósitos, betão), Portucel Viana (papel e
cartão), Sarreliber (metalização de plásticos para a indústria automóvel), Vianagrés (cerâmica),
Madeicávado (madeiras e aglomerados), Bahco (produção de limas e serras de corte), Mibal
(exploração de matérias-primas).
Neste contexto a Licenciatura em Engenharia e Tecnologia dos Materiais pretende
contribuir para o desenvolvimento deste sector empresarial, proporcionando-lhes diplomados
com formação adequada para as auxiliar a enfrentar os desafios atuais, nomeadamente, a
modernidade de procedimentos, a qualidade dos produtos, as questões ambientais, etc. estes
objetivos enquadram-se nos objetivos estabelecidos pela ESTG, em que se destaca:
- Proporcionar a todos os seus membros uma adequada formação humana e cultural,
contribuindo para o seu desenvolvimento individual e autorrealização;
- Garantir a atualização e a progressiva melhoria dos cursos que ministra e dos métodos que
aplica;
- Promover e apoiar atividades de investigação científica;
- Otimizar a utilização de todos os recursos postos à sua disposição;
- Garantir a todos os seus membros participação efetiva na vida da ESTG;
- Preparar profissionais altamente qualificados no âmbito da tecnologia e da gestão e das
ciências e técnicas subjacentes;
- Contribuir para a inserção dos diplomados na vida profissional;
- Divulgar as suas atividades e prestar serviços no âmbito das suas competências.
Também cabe à ESTG, enquanto membro de uma comunidade, e estando vocacionada
para a transmissão do saber, para a utilização da ciência e aplicação técnica:
- Manter abertos, canais privilegiados de comunicação com o meio envolvente, sobretudo nas
suas esferas económica e social, interagindo com a comunidade, no sentido da valorização
recíproca;
- Partilhar o seu potencial com as atividades que a comunidade desenvolve e que dele possam
beneficiar, participando dessa forma no desenvolvimento regional;
- Conferir nos termos da lei, diploma de estudos superiores especializados;
- A realização de cursos de pequena duração, creditáveis com certificados ou diplomas
adequados;
- A organização ou cooperação em atividades de extensão educativa, cultural e técnica;
- A realização de trabalhos de investigação aplicada e de desenvolvimento experimental.
2. Ciclo de Estudos
2.1 Caracterização do Ciclo de Estudos
2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Engenharia e Tecnologia de Materiais
2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de publicação):
2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciência e Engenharia de Materiais
2.1.4 Classificação da área fundamental do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº
256/2005 de 16 de Março:
2.1.5 Classificação da área secundária (se houver outra área representativa) do ciclo de
estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março:
2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180
2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 6 semestres / 3 anos
2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo: Não se aplica
2.1.9 Condições de acesso e ingresso: [07] Física e Química ou [16] Matemática
2.1.10 Regime de funcionamento: Diurno
2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do CE: Eduarda Lima
2.1.12 Objetivos definidos para o CE:
De acordo com o estipulado para o detentor do grau de licenciado, Dec. Lei nº74 de 24
de Março de 2006, alterado pelo Dec. Lei nº 107 de 25 de Junho de 2008, pretende-se
com o presente ciclo de estudos formar diplomados que demonstrem:
1. Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão numa área de formação
a um nível que:
a. Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundário, os desenvolva e
aprofunde;
b. Se apoie em materiais de ensino de nível avançado e lhes corresponda;
c. Em alguns dos domínios dessa área, se situe ao nível dos conhecimentos de
ponta da mesma;
2. Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão adquiridos, de
forma a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na sua
área vocacional;
3. Capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de formação e
de construção e fundamentação da sua própria argumentação;
4. Capacidade de recolher, seleccionar e interpretar a informação relevante,
particularmente na sua área de formação, que os habilite a fundamentarem as
soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspectos
sociais, científicos e éticos relevantes;
5. Competências que lhes permitam comunicar informação, ideias, problemas e
soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas;
6. Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao
longo da vida com elevado grau de autonomia.
2.1.13 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no CE
A apresentação do Ciclo de Estudos (CE), seus objetivos, duração, perfil e saídas
profissionais, assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente
descritos no portal do IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada
ano letivo são dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no CE para a
divulgação dos objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a
apresentação dos objetivos específicos dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta
informação também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC
(http://elearning.ipvc.pt).
2.2. Estrutura Curricular
Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais
Ciências de Base CB 57
Ciências de Engenharia e da
Especialidade CEE 105
Ciências Complementares CC 6 12
TOTAL 168 12
Plano de Estudos
UC Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Análise
Matemática
1º / 1º CB 162 80 6
Álgebra Linear e
Geometria
Analítica
1º / 1º CB 135 64 5
Química 1º / 1º CB 162 80 6
Física 1º / 1º CB 189 80 7
Introdução aos
Materiais
1º / 1º CB 162 65 6
UC Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Química Orgânica 1º / 2º CB 81 40 3
Química de
Polímeros
1º / 2º CEE 81 40 3
Química
Inorgânica
1º / 2º CB 162 80 6
Desenho Técnico
Assistido por
Computador
1º / 2º CC 162 80 6
Métodos
Instrumentais de
Análise
1º / 2º CB 162 80 6
Opção I 1º / 2º CC 162 6
UC Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Métodos
Numéricos e
Estatísticos
2º / 1º CB 162 65 6
Electricidade e
Magnetismo
2º / 1º CB 162 65 6
Ciência de
Materiais I
2º / 1º CEE 162 65 6
Diagrama de
Fases
2º / 1º CEE 162 65 6
Intersuperfícies e
Colóides
2º / 1º CEE 81 35 3
Opção II 2º / 1º CC 81 3
UC Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Processos de
Transporte
2º / 2º CB 162 80 6
Ciência de
Materiais II
2º / 2º CEE 162 65 6
Caracterização
de Materiais
2º / 2º CEE 162 65 6
Tecnologia de
Materiais
Metálicos
2º / 2º CEE 162 65 6
Projecto I 2º / 2º CEE 162 80 6
UC Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Laboratórios de
Materiais I
3º / 1º CEE 162 80 6
Reciclagem e
Desenvolvimento
de Novos
Materiais
3º / 1º CEE 81 32 3
Materiais em
Engenharia
3º / 1º CEE 162 65 6
Tecnologia de
Materiais
Cerâmicos
3º / 1º CEE 162 65 6
Corrosão e
Protecção de
Materiais
3º / 1º CEE 162 80 6
Opção III 3º / 1º CEE 81 3
UC Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Eficiência
Energética na
Indústria
3º / 2º CEE 162 65 6
Tecnologia de
Materiais
Poliméricos
3º / 2º CEE 162 65 6
Tecnologia
Vidreira
3º / 2º CEE 81 32 3
Selecção de
Materiais
3º / 2º CEE 81 32 3
Laboratório de
Materiais II
3º / 2º CEE 162 80 6
Projecto II 3º / 2º CEE 162 80 6
3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade
3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
As responsabilidades científica e pedagógica do funcionamento do CE são competência
da coordenadora de curso, que foi nomeada pela Diretora da Escola, por um período com
duração igual à do ciclo de estudos. A coordenadora de curso é coadjuvada nas suas funções
pela Comissão de Curso, que é constituída pelos docentes Manuel Ribeiro e António Ferreira,
os quais foram designados pela coordenadora de curso, e pelos estudantes eleitos delegado
do curso e representante do curso no Conselho Pedagógico.
A aprovação da criação de Novos Ciclos de Estudos (NCE) é da competência do
Presidente, com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP),do Conselho Académico,
área Cientifica (AC) e do Conselho Técnico-Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC),em
colaboração com a Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela
Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou ações de
melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. As propostas de revisão ao
plano de estudos são apresentadas pelo CC e submetidas ao CTC, com parecer da Direção e do
CP e validação final do Presidente do IPVC. O CC articula com os responsáveis das UCs a
atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e garante a sua concretização.
Anualmente, os CC identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa
informação, as AC, através dos seus GD, propõem contratação, renovação de contratos e DSD
aos diretores das UO’s que enviam à respetiva comissão técnico-científica para aprovação em
CTC e homologação pela Presidência.
3.2 Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão
A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral,
CTC, CA, AC, CP, Coordenações de Curso, Comissões de Curso e de Auto-Avaliação. Além disso,
essa participação é ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em
inquéritos de avaliação do funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e
académicos chave como a preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de
creditação de competências, júris de provas, etc.
A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho
Geral, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Comissão de Curso e de Auto-Avaliação,
intervenção das Associações e Federação de Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade
de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão Social.
3.3 Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),
certificado desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado
pela A3ES desde 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a melhoria da
qualidade do ensino e aprendizagem e atividades de IDI, gestão e de suporte. O SGGQ,
coordenado pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir
medidas de melhoria contínua dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos
os atores neste processo. O GAQ apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia
da Qualidade, em cooperação com órgãos e serviços que intervém nas atividades
administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é implementado um Programa de
Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações corretivas. São elaborados
Relatórios Anuais das UC’s e de Curso que permitem, juntamente com os Relatórios das
auditorias, Relatórios de Auscultação às partes interessadas e com os resultados dos
indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar
uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de
estudo.
3.4 Procedimentos para a Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica
do CE.
O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de
satisfação das partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de
sugestões e reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e
instituições empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de
Ensino elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da
escola, dos docente e das UC’s, ECTS e do CE no seu todo. É continuamente monitorizada
informação relativa a candidaturas e colocações, caracterização dos estudantes, sucesso,
abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com os relatórios resultantes das
auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da satisfação, são usados para a
avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de Curso. Com base nos resultados,
são definidas ações de melhoria.
3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização
O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da
partilha de valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o
envolvimento de todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma
cultura de aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância
da contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho;
aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas;
estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a
discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de Avaliação
do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC, está implementado e define os mecanismos para
a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação,
explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um
quadro de referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda,
as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e
35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As
medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual,
afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem condições aos seus
docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como condição básica da
sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso à carreira por parte
dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC, organizado pela ADISPOR, permitiu
um impulso na formação avançada dos docentes do ensino superior politécnico,
contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação avançada o
IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo
docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à participação
em formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência
do SGGQ-IPVC, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos Humanos, se
diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação, apoia a
política de formação da instituição. A instituição assume que a qualidade do ensino &
aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e
competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da
Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de satisfação dos colaboradores do IPVC.
Através do RJIES e dos Estatutos, todas estas informações são debatidas a nível das direções
das UO’s, das áreas científicas, do Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-
Científico, Académico e Pedagógico e das Comissões de Curso.
3.6 Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos
Os relatórios de Curso são analisados pela Direcção da ESTG, em Conselho Pedagógico
e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em
reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à
Direção da Escola e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao CTC.
As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos responsáveis e
prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações
implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e
regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias,
acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da
responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos
e dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da
Qualidade para Revisão do Sistema.
3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:
O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001 desde Janeiro de
2009 e obteve em Janeiro de 2013 a certificação pela A3ES.
Este ciclo de estudos foi acreditado preliminarmente pela A3ES em 2010.
4. Recursos Materiais
4.1 Recursos Materiais – Áreas disponíveis (novos em relação a 11/12)
Recursos Materiais – Novas Áreas Disponíveis /reformuladas
Tipo de Espaço Área (m2)
Laboratório de Química 97,31
Laboratório de Física 111,27
Laboratório Instrumental I 16,42
Laboratório Instrumental II 26,50
Laboratório de CAD 58,98
Laboratório de Investigação em Materiais 49,32
Laboratório de Análises Térmicas 14,21
Laboratório de Ensaios Físicos 31,49
Laboratório de Vidrados 31,98
Laboratório de Química 43,18
Laboratório de Metalografia 30,27
Laboratório de Gessos 44,49
Laboratório Tecnológico 691,78
Câmara Escura 6,72
4.2 Recursos Materiais – Equipamentos (novos em relação a 11/12)
Recursos Materiais – Novos Equipamentos
Tipo de Equipamento Número
Diversos fornos tubulares para medidas
eléctricas com e sem atmosfera controlada 10
Forno de Processamento (1700°C) 1
Ponte de Impedâncias 1
Osciloscópio 1
Multímetros e fontes de tensão 1
Análises Térmicas (DTA, ATG, DL) 1
Filtroprensa 1
Extrusora com vácuo 1
Atomizador 1
Preparação de amostras por técnicas metalográficas
2
Microscopia optica com fotografia 1
Analisador de partículas 1
Máquina de ensaios mecânicos 1
Espectrofotometro UV/Vis 1
Espectrofotometro de absorção atómica 1
Moinhos Alsing, de diversas capacidades (de 50-1000 kg mat.seco)
-------
4.3 Recursos financeiros
O CE possui uma verba de 1500 euros, alocada a um Centro de Custos próprio, para ser
utilizada em visitas de estudo, formação, realização de seminários, reagentes e matérias
primas, e ainda bibliografia.
5. Parcerias
5.1 Parcerias internacionais e nacionais no CE
Parceria com a Universidade de Aveiro, em particular com o Departamento de
Engenharia Cerâmica e do Vidro.
5.2 Promoção da cooperação interinstitucional
O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projectos I&D, com
apoio da OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED
(http://internacional.ipvc.pt) e para cooperação em projectos de ensino, coordenado pelas
direções da Escola e Presidência. A identificação de oportunidades para estabelecimento de
parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser desencadeado pelos órgãos dirigentes
do IPVC e das UO’s, por Coordenadores de Curso, AC, Docentes, Investigadores ou por
qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos preponentes
ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O
estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais
entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de
acordos com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.
6. Pessoal Docente e Não Docente
6.1 Pessoal Docente
6.1.1 Distribuição de Serviço Docente
2009/2010
Docente Grau
Académico Categoria
Área
Científica
Regime de
Tempo (%)
UC Lecionadas
no Curso
António
Ferreira
Mestrado Eq. Prof.
Adjunto
Engenharia
Química e
Materiais
100% Introdução aos
Materiais
Eduarda
Lima
Doutoramento
Eq. Prof.
Adjunto
Engenharia
Química e
Materiais
100% - Introdução aos
Materiais
- Química de
Polímeros
- Química
Orgânica
João
Abrantes
Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia
Química e
Materiais
100% Introdução aos
Materiais
Manuel
Ribeiro
Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia
Química e
Materiais
100% Introdução aos
Materiais
Pedro
Vasconcelos
Doutoramento Prof. Adjunto Tecnologias
de Produção
100% Desenho
Técnico
Assistido por
Computador
Preciosa
Pires
Doutoramento Prof.
Coordenadora
Química 100% - Química
- Química
Orgânica
Mário
Barros
Mestrado Eq. Prof.
Adjunto
Química 100% Química
Raquel
Martins
Física 100% Física
Sílvia Novo
Martins
Matemática 50% Álgebra Linear e
Geometria
Analítica
Francisco
Miranda
Doutoramento Eq. Prof.
Adjunto
Matemática 100% Álgebra Linear e
Geometria
Analítica
Nino
Fonseca
Ciências
Económicas e
Empresariais
50%
Análise
Matemática
José Miguel
Veiga
Doutoramento Eq. Prof.
Adjunto
Matemática 100% Análise
Matemática
Pedro Pato Doutoramento Eq. Ass. 1º Química 50% Métodos
Triénio Instrumentais
de Análise
Química
Inorgânica
Elizabete
Carvalho
Doutoramento Eq. Ass. 1º
Triénio
Química 50% Métodos
Instrumentais
de Análise
Joaquim
Escaleira
Doutoramento Prof.
Coordenador
Ciências
Económicas e
Empresariais
100% Opção I
2010/2011
Docente Grau
Académico Categoria
Área
Científica
Regime de
Tempo (%)
UC Lecionadas
no Curso
António
Ferreira
Mestrado Eq. Prof.
Adjunto
Engenharia
Química e
Materiais
100% -Introdução aos
Materiais
- Projeto I
Eduarda
Lima
Doutoramento
Prof. Adjunta Engenharia
Química e
Materiais
100% -Introdução aos
Materiais
- Química de
Polímeros
- Caracterização
de Materiais
João
Abrantes
Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia
Química e
Materiais
100% - Introdução aos
Materiais
- Diagrama de
Fases
Manuel
Ribeiro
Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia
Química e
Materiais
100% - Introdução aos
Materiais
- Caracterização
de Materiais
Arlete
Carvalho
Mestrado Eq. Ass. 2º
Triénio
Engenharia
Química e
Materiais
100% Intersuperfícies
e Colóides
Alexandra
Alves
Mestado Assistente
Convidada
Engenharia
Química e
Materiais
25% Tecnologia de
Materiais
Metálicos
Sónia
Ferreira
Mestrado Assistente
Convidada
Engenharia
Química e
Materiais
25% - Ciência de
Materiais II
- Projeto I
Alberta
Araújo
Doutoramento Professora
Adjunta
Engenharia
Alimentar
100% - Opção II
Pedro
Vasconcelos
Doutoramento Prof. Adjunto Tecnologias
de Produção
100% Desenho
Técnico
Assistido por
Computador
Preciosa
Pires
Doutoramento Prof.
Coordenadora
Química 100% - Química
- Química
Orgânica
Mário
Barros
Mestrado Eq. Prof.
Adjunto
Química 100% Química
Joana
Santos
Doutoramento Professora
Adjunta
Ciências
Biológicas
100% - Química
Orgânica
Manuela
Vilarinho
Doutoramento Prof. Adjunta
Convidada
Química 100% - Métodos
Instrumentais
de Análise
Pedro Pato Doutoramento Eq. Ass. 1º
Triénio
Química 50% - Química
- Métodos
Instrumentais
de Análise
- Química
Inorgânica
Paulo
Caldas
Mestrado Eq. Ass. 2º
Triénio
Física 100% - Eletricidade e
Magnetismo
- Física
Eva Costa Assistente
Convidada
Física 50% - Física
Paula
Barbosa
Doutoramento Assistente
Convidada
Física 25% Processos de
Transporte
Lúcia Bilro Mestrado Assistente
Convidada
Física 25% Eletricidade e
Magnetismo
José Miguel
Veiga
Doutoramento Prof. Adjunto Matemática 100% Análise
Matemática
Maria
Hermínia
Carvalho
Assistente
Convidada
Matemática
50%
Análise
Matemática
Sara
Baltazar
Assistente
Convidada
Matemática 50% Álgebra Linear e
Geometria
Analítica
Teresa
Mesquita
Doutoramento Prof. Adjunta Matemática 100% Métodos
Numéricos e
Estatística
Joaquim
Escaleira
Doutoramento Prof.
Coordenador
Ciências
Económicas e
Empresariais
100% Opção I
2011/2012
Docente Grau
Académico Categoria
Área
Científica
Regime de
Tempo (%) UC Lecionadas no Curso
António Mestrado Eq. Prof. Engenharia 100% - Intersuperfícies e Colóides
Ferreira Adjunto Química e
Materiais
- Projeto I
- Laboratórios de Materiais I
- Laboratórios de Materiais II
- Diagramas de fases
Eduarda
Lima
Doutoramento
Prof. Adjunta Engenharia
Química e
Materiais
100% - Química de Polímeros
- Caracterização de Materiais
- Tecnologia de Materiais
Poliméricos
João
Abrantes
Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia
Química e
Materiais
100% - Diagrama de Fases
- Ciência de Materiais I
- Eficiência Energética na
Indústria
- Opção III
Manuel
Ribeiro
Doutoramento Prof. Adjunto Engenharia
Química e
Materiais
100% - Tecnologia de Materiais
Cerâmicos
- Seleção de Materiais
- Reciclagem e
Desenvolvimento de Novos
produtos
- Opção III
Arlete
Carvalho
Mestrado Eq. Ass. 2º
Triénio
Engenharia
Química e
Materiais
100% - Intersuperfícies e Colóides
- Materiais em Engenharia
- Tecnologia Vidreira
- Ciência de Materiais II
- Tecnologia de Materiais
Cerâmicos
- Projeto II
Sónia
Ferreira
Mestrado Assistente
Convidada
Engenharia
Química e
Materiais
50% - Laboratórios de Materiais I
- Tecnologia de Materiais
Metálicos
- Corrosão e Proteção de
Materiais
Pedro
Vasconcelos
Doutoramento Prof. Adjunto Tecnologias
de Produção
100% Desenho Técnico Assistido por
Computador
Preciosa
Pires
Doutoramento Prof.
Coordenadora
Química 100% - Química
- Química Orgânica
Mário
Barros
Mestrado Eq. Prof.
Adjunto
Química 100% Química
Manuela
Vilarinho
Doutoramento Prof. Adjunta
Convidada
Química 100% - Métodos Instrumentais de
Análise
- Química Orgânica
Pedro Pato Doutoramento Eq. Ass. 1º
Triénio
Química 50% - Métodos Instrumentais de
Análise
- Química Inorgânica
Paulo
Caldas
Mestrado Eq. Ass. 2º
Triénio
Física 100% - Eletricidade e Magnetismo
- Física
Eva Costa Assistente
Convidada
Física 50% - Física
Paula
Barbosa
Doutoramento Assistente
Convidada
Física 25% Processos de Transporte
Lúcia Bilro Mestrado Assistente
Convidada
Física 25% Eletricidade e Magnetismo
José Miguel
Veiga
Doutoramento Prof. Adjunto Matemática 100% Análise Matemática
Maria
Hermínia
Carvalho
Assistente
Convidada
Matemática
50%
Álgebra Linear e Geometria
Analítica
Paula Rego Mestrado Eq. Ass. 2º
triénio
Computação
Gráfica e
Multimédia
100% Métodos Numéricos e
Estatística
Ana Rego Mestrado Assistente
Convidada
Matemática Métodos Numéricos e
Estatística
Joaquim
Escaleira
Doutoramento Prof.
Coordenador
Ciências
Económicas e
Empresariais
100% Opção I
Alberta
Araújo
Doutoramento Professora
Adjunta
Engenharia
Alimentar
100% Opção II
6.1.2 Número de docentes do CE a tempo integral:
09/10 – 11
10/11 – 15
11/12 - 13
6.1.3 % de docentes do CE a tempo integral:
09/10 – 69%
10/11 – 65%
11/12 – 62%
6.1.4 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos:
09/10 – 11
10/11 – 13
11/12 - 14
6.1.5 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por um
período superior a três anos
09/10 – 69%
10/11 – 57%
11/12 – 67%
6.1.6 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor
09/10 – 8
10/11 – 11
11/12 - 9
6.1.7 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor
09/10 – 50%
10/11 – 48%
11/12 – 43%
6.1.8 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista
09/10 – 0
10/11 – 0
11/12 - 0
6.1.9 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista
09/10 – 0%
10/11 – 0%
11/12 – 0%
6.1.10 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento
há mais de um ano
09/10 – 1
10/11 – 5
11/12 - 5
6.1.11 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano
09/10 – 6%
10/11 – 22%
11/12 – 24%
6.1.12 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre
(pré-Bolonha)
09/10 – 2
10/11 – 4
11/12 - 5
6.1.13 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre
(pré-Bolonha)
09/10 – 13%
10/11 – 17%
11/12 – 24%
6.2 Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos
6.2.1. Número e Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de
estudos
A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação
transversal, com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de
Serviços Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços
Técnicos, Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e
Imagem, Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC.
6.2.2. Avaliação do desempenho
A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo
de avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na
responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o
avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é
efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre
através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida
em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da
Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC,
com o conhecimento do Avaliado.
Esta avaliação assim como alguma informação considerada pertinente resultante de
IASQE/gestão de não conformidades e reclamações relativas a desempenho dos funcionários
e/ou serviço reportadas devem ser consideradas para análise e eventual definição de plano de
formação e acompanhamento (da responsabilidade de Direção da ESTG e reportar a RHU para
incluir em Plano de Formação).
7. Estudantes
7.1 Caracterização dos Estudantes
A caracterização dos estudantes inscritos no CE é feita com base na informação obtida
no ato de inscrição/matrícula, e inclui o seu género, idade, região de proveniência e origem
socioeconómica (escolaridade e situação profissional dos pais).
CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 09/10 10/11 11/12
Género % % %
Masculino 71
Feminino 29
Idade % % %
Até 20 anos 7
20-23 anos 82
24-27 anos 0
28 e mais anos 11
Região % % %
Norte 100
Centro ---
Lisboa ---
Alentejo ----
Algarve ----
Ilhas ----
Escolaridade dos Pais % % %
Superior 16
Secundário 16
Básico 3 16
Básico 2 16
Básico 1 35
Situação Profissional dos Pais % % %
Empregados 77
Desempregados 2
Reformados -----
Outros 21
7.1.1. Número de estudantes por ano curricular
09/10 10/11 11/12
Ano Curricular N.º Alunos Ano
Curricular N.º Alunos
Ano Curricular
N.º Alunos
1º 13 1º 23 1º 13
2º ---- 2º 9 2º 7
3º ---- 3º ---- 3º 8
4º ---- 4º ---- 4º ----
É de salientar que durante os três primeiros anos de funcionamento do curso 12
alunos desistiram, 5 alunos pediram transferência de curso para outra instituição de ensino
superior, e 5 alunos pediram mudança para outro curso do IPVC.
7.1.2. Procura do ciclo de estudos
Engenharia e Tecnologias dos Materiais 2009/10 2010/11 2011/12
Vagas 20 24 24
Candidatos 45 30 17
Candidatos 1.ªOpção 4 1 1
Colocados 14 4 2
Colocados 1.ª opção 4 1 1
Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral 111.9 118.2 118.8
Nota de média de Entrada 121.6 126 125.2
O curso de Engenharia e Tecnologia de Materiais tem uma designação diferente da
utilizada por outras instituições de ensino superior portuguesas para cursos similares. Esta
diferença dificulta a sua pesquisa em sistemas informáticos, nomeadamente, no guião de
acesso ao ensino superior. Nas listagens por ordem alfabética, este curso não está localizado
junto dos outros cursos de Engenharia de Materiais existentes no país, o que faz com que os
candidatos que pretendem ingressar em cursos desta área, não tenham conhecimento da
existência deste curso do IPVC.
A procura do ciclo de estudos foi muito reduzida, principalmente no ano letivo
2010/2011 em que só foram colocados 4 alunos no concurso nacional de acesso ao ensino
superior. Durante esse ano letivo, perante a reduzida procura que o ciclo de estudos teve, e no
caso de esta continuar a verificar-se no ano seguinte, foi colocada a hipótese de o curso vir a
fechar. Na verdade, o que se verificou no ano seguinte, em 2011/2012, é que só foram
colocados no concurso nacional de acesso ao ensino superior 2 alunos. Por este motivo, foi
decisão da Presidência do IPVC que o ciclo de estudos, no ano letivo seguinte (2012/2013), já
não apresentasse vagas a concurso.
7.2 Ambiente de Ensino/Aprendizagem
7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso
académico dos estudantes
Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos
docentes, estando definido um horário de atendimento para o efeito. O Conselho Pedagógico
da ESTG e o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão
representados e que permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a
falhas pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de
Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao
nível da mobilidade internacional.
7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um
Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e
saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são
promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação da comunidade
académica. As Associações e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do
Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de
melhoria das condições de ensino e de estímulo da participação na comunidade. O Dia do
IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais
são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas são monitorizadas
através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados
para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. Os
Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de Curso e Serviços Académicos
acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram reduzir a sua
ocorrência.
7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e
emprego
A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC,
presta aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do
autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente
uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de
concursos de ideias (ex. Poliempreende,,Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de
emprego online e usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em
geral e aos estudantes do IPVC em particular. Através dos Serviços de Ação Social os
estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são concedidas com base nas regras
definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de Colaboradores
Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de atividades
profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao
desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica.
7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do
processo ensino/aprendizagem
Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de
Ensino. Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se
sobre questões relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC’s, ECTS e
desempenho dos docentes. Deste processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas
e analisado no Conselho Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais
são definidas medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda
consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos Estudantes no âmbito do CE e
serviços de apoio. Complementarmente, é realizado um inquérito anual aos utilizadores das
bibliotecas.
Verificou-se que a percentagem de participação dos estudantes do ciclo de estudos em
questão nos Inquéritos de Avaliação da Qualidade de Ensino foi muito baixa. Este facto,
juntamente com o reduzido número de estudantes que frequentam o curso (ver ponto 7.1.1),
contribuem para que os resultados destes inquéritos tenham pouco significado.
7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo
de créditos
O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e
Educação para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas
(ERASMUS Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de
cooperação com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão
internacional nos estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não
docentes no ensino superior. Referir que dados de mobilidade são apresentados em 9.3
Internacionalização (tabela de apoio ao preenchimento em anexo)
Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento
para a equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement)
que define o plano de estudos a frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou
estrangeiro. Outras competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do plano
de estudos definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento ao
Diploma.
8. Processos (Formação)
8.1 Objetivos de aprendizagem
Os relatórios pedagógicos apresentados pelos responsáveis de cada unidade curricular
reportaram o cumprimento dos respetivos conteúdos programáticos e a implementação de
metodologias de avaliação adequadas. Desta forma, foi assegurada a aquisição de
competências e conhecimentos pelos estudantes que obtiveram aproveitamento, de acordo
com os objetivos de aprendizagem preconizados para o ciclo de estudos.
Com o objetivo de complementar a formação dos estudantes, ao longo dos três anos
do ciclo de estudos, foram realizadas diversas visitas de estudo a indústrias da área de
especialidade do curso, das quais se destacam as seguintes:
- Funfrap - Fundição Portuguesa SA
- Renault Cacia
- Simoldes Injeção de Plásticos
- Continental Pneus Portugal SA
- Barbosa e Almeida, SA
- Vista Alegre
- Aleluia Cerâmicas, SA
- Faianças Primagera, SA
- Cerâmica Sotelha, SA
- Love Ceramic Tiles, SA
- Vianagrés – Fábrica de Cerâmicas e Louça
- Cerexport- Cerâmica de Exportação SA
- Argilex
- SNA Europe
- Lacoviana – Tratamentos e Lacagens de Alumínios
Os estudantes do ciclo de estudos tiveram a oportunidade de participar no 4º
Seminário Internacional Economia do Hidrogénio: Advances in Hydrogen Energy
Technologies, que se realizou na ESTG em novembro de 2011. O evento foi promovido pela
Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio [AP2H2], em parceria com o Instituto
Politécnico de Viana do Castelo [IPVC], a CIM Alto Minho, o Laboratório Nacional de Energia e
Geologia [LNEG], o Instituto de Soldadura e Qualidade e a Agência Para a Energia [ADENE].
9. Resultados Académicos
Curso 2011/2012 2012/2013
N.º diplomados 3 8
N.º diplomados em N anos 3 2
N.º diplomados em N +1 anos ---- 6
N.º diplomados N+2 anos ---- ----
N.º diplomados em mais de N+2 anos ---- ----
9.1 Sucesso Escolar
Sucesso Escolar (%)
09/10 10/11 11/12
Análise Matemática 44 12 44
Álgebra Linear e Geometria Analítica 0 38 33
Química 71 38 17
Física 41 25 60
Introdução aos Materiais 73 57 55
Química Orgânica 27 47 100
Química de Polímeros 100 70 100
Química Inorgânica 31 50 50
Desenho Técnico Assistido por Computador 64 62 100
Métodos Instrumentais de Análise 56 75 80
Opção I 82 75 100
Métodos Numéricos e Estatísticos 33 89
Electricidade e Magnetismo 30 73
Ciência de Materiais I 75 56
Diagrama de Fases 63 75
Intersuperfícies e Colóides 22 75
Opção II 100 100
Processos de Transporte 100 83
Ciência de Materiais II 100 100
Caracterização de Materiais 69 50
Tecnologia de Materiais Metálicos 100 80
Projecto I 82 100
Laboratórios de Materiais I 80
Reciclagem e Desenvolvimento de Novos Materiais 100
Materiais em Engenharia 100
Tecnologia de Materiais Cerâmicos 100
Corrosão e Protecção de Materiais 100
Opção III 100
Eficiência Energética na Indústria 88
Tecnologia de Materiais Poliméricos 91
Tecnologia Vidreira 80
Selecção de Materiais 57
Laboratório de Materiais II 100
Projecto II 100
A partir da análise da tabela pode concluir-se que as unidades curriculares em que os
estudantes apresentaram maiores dificuldades de aprendizagem são unidades curriculares
pertencentes às Ciências de Base, nomeadamente da área da Matemática, da Física e da
Química. Quanto às unidades curriculares pertencentes às Ciências de Engenharia e da
Especialidade observaram-se percentagens de sucesso escolar bastante elevadas. Estas
observações parecem estar relacionadas com o facto de as unidades curriculares das Ciências
de Engenharia e da Especialidade, além de tratarem conteúdos específicos do curso, para os
quais os estudantes apresentam uma maior apetência, também funcionaram com um número
de estudantes reduzido por turma (como foi evidenciado no ponto 7.1.1). Consequentemente,
foi possível fazer um acompanhamento da evolução da aprendizagem de cada estudante, e
desta forma suprir as dificuldades que cada um foi sentindo ao longo do semestre. Já o mesmo
não aconteceu com as unidades curriculares das Ciências de Base, em que os alunos deste ciclo
de estudos, devido ao seu reduzido número, foram integrados em turmas das mesmas
unidades curriculares pertencentes a outros ciclos de estudos.
9.2 Empregabilidade
Dos três primeiros diplomados do ciclo de estudos, um deles encontra-se a trabalhar numa
empresa da área do ciclo de estudos, e os outros dois diplomados prosseguiram os estudos
para o 2º ciclo, numa outra instituição de ensino superior.
10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos
Identificar Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; Constrangimentos, para os pontos:
Item do CE Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças
Missão e Objetivos - Único ciclo de
estudos na área
de Ciência e
Tecnologia de
Materiais no
Ensino Superior
Politécnico
Português
- Designação do ciclo de
estudos devido à inclusão
do termo “Tecnologia”
Recursos materiais e
parcerias
- Existência de
laboratórios de
processamento e
de caracterização
de materiais
- Insuficiência de
equipamentos tecnológicos
e de caracterização e
processamento de
materiais
- Aquisição de novos
equipamentos
através de
financiamentos
nacionais e
- Crise económica
equipados
- Estabelecimento de
parcerias limitado pela
crise económica
internacionais
Pessoal docente e
não docente
- Maioria do
corpo docente
doutorado e
envolvido em
projetos de
investigação
- Inexistência de técnicos
superiores nos laboratórios
afetos à área científica
- Existência de
laboratórios para
desenvolvimento de
atividades de
investigação
- Número
excessivo de
unidades
curriculares
lecionadas em
simultâneo
- Excesso de
trabalho
administrativo
para os docentes
com cargos de
gestão
Estudantes
- Elevada taxa de
sucesso escolar
devido ao
reduzido número
de alunos por
turma
- Escassez de candidatos
- Deficiente formação de
base
- Maior possibilidade
de colocação no
mercado de trabalho
da região
- Existência de
ciclos de estudos
semelhantes
noutras
instituições
Resultados
Académicos
Elevada taxa de
sucesso escolar
devido ao
reduzido número
de alunos