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RELATÓRIO PARCIAL DE AUTOAVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE BRASÍLIA
Comissão Própria de Avaliação
BRASILIA – DF 2016
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
Reitor
Prof. Dr. Gilberto Gonçalves Garcia
Pró-Reitor Acadêmico
Prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho
Pró-Reitor de Administração
Prof. Fernando de Oliveira Souza
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
COMISSÃO PROPRIA DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
RELATÓRIO PARCIAL DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
ANO BASE 2015
Março 2016
Comissão Própria de Avaliação - CPA 2016
Membros
Representantes do Corpo Docente:
Coordenador: José Eduardo Pires Campos Júnior
Ana Cristina de Alencar B. Oliveira
Juarez Moreira da Silva Júnior
Representantes do Corpo Técnico Administrativo:
Ioni Costa Soares
Mary de Sousa Batista
Sergio Francisco da Silva
Representantes do Corpo Discente:
Caroline Lima
Luciana Cordeiro Limeira
Representantes da Sociedade Civil Organizada:
Almir Serra Martins Menezes Neto
Natália de Souza Duarte
Equipe de elaboração:
Ana Cristina de Alencar Bezerra Oliveira
Dilnei Giseli Lorenzi
Franklin Rodrigues Machado
Ioni Costa Soares
José Eduardo Pires Campos Júnior
Juarez Moreira da Silva Júnior
Karen Karoline Costa Silva
Luciana Cordeiro Limeira
Mary de Sousa Batista
Sérgio Francisco da Silva
Sybelle Nogueira Batista Gomes
U58 Universidade Católica de Brasília. Comissão Própria de Avaliação.
Relatório Parcial de autoavaliação institucional [recurso
eletrônico]: Universidade Católica de Brasília: ano base 2015 /
Comissão Própria de Avaliação. – Brasília: Universidade Católica
de Brasília, 2016.
Modo de acesso: World Wide Web: <http://www.ucb.br>
1. Ensino superior - Avaliação. 2. Autoavaliação na educação. 3.
Universidades - Controle de qualidade. 4. Universidade Católica de
Brasília - Organização e administração. I. Título. II. Série.
CDU 378.1
A Comissão Própria de Avaliação da Universidade Católica de Brasília (CPA-UCB) apresenta
aqui o Relatório Parcial do ano base 2015, segundo as orientações e sugestões indicadas na Nota Técnica
INEP/DAES/CONAES Nº 065/2014.
No ano de 2015 a CPA-UCB realizou atividades que pudessem garantir o que foi estabelecido na
Nota Técnica e também o que se mostrou necessário à Universidade Católica de Brasília para colher dados
que fossem transformados em informações relevantes para a gestão acadêmica e administrativa da
instituição.
A CPA dispôs de meios e estrutura para modificar os instrumentos de avaliação, pensar a
aplicação de seus questionários e realiza-la da melhor maneira disponível. Manteve-se em contato com os
órgãos diretivos da UCB, em especial, com a Reitoria, Pró-Reitorias Acadêmica e Administrativa, assim
como a Coordenação Geral Acadêmica. Esta última disponibiliza toda a estrutura de funcionários para
apoio à CPA. Convém aqui o agradecimento a estas instâncias pela ajuda na condução dos trabalhos desta
Comissão.
Este Relatório pretende dar conta das propostas indicadas pelo INEP, mas a CPA ainda percebe
que avanços devem ser realizados no intento de finalizar o ciclo interno institucional de mapeamento de
necessidades, recolhimento de dados, aperfeiçoamento de instrumentos, fluxo de informação gerada e
levantamento de respostas às indicações realizadas.
Neste ano de 2016, a CPA continuará com seu trabalho de avaliação com o intento de implementar
as melhorias indicadas.
Por fim, cabe agradecer aos membros da Comissão, aos colaboradores técnico-administrativos, aos
dirigentes e docentes que ajudaram a CPA, pelo trabalho, empenho e dedicação.
Prof. José Eduardo Pires Campos Júnior
Coordenador da CPA-UCB
APRESENTAÇÃO
Desde 1996, a autoavaliação institucional tem configurado na cultura da Universidade
Católica de Brasília (UCB), caracterizando-se como uma prática contínua e de fomento à
participação. As atividades de avaliação têm sido direcionadas a todos os atores integrantes da
comunidade universitária (discentes, docentes e colaboradores administrativos), de modo a
alcançar diferentes percepções e com isso implementar mudanças no sentido do aperfeiçoamento
e melhoria da qualidade institucional. A proposta avaliativa abrange todos os aspectos da vida
institucional de forma sistêmica – acadêmica, administrativa e social – tal como recomendado
pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES.
O amadurecimento atual do processo de gestão estratégica tem como meta criar,
desenvolver e implementar estratégias que demonstrem explicitamente a postura da UCB em
atuar, interna e externamente, como agente ativo de transformação social.
O presente instrumento relata, sob a forma sintética, a descrição dos processos, estratégias
e resultados do processo avaliativo, remetendo às ações futuras que deverão ser implementadas
no sentido de ampliar gradativamente elementos avaliados como positivos e com isso minimizar
o impacto de avaliações insatisfatórias.
A seleção e a sistematização de informações têm sido trabalhadas pela Comissão Própria
de Avaliação (CPA), no que se refere à solicitação de providências à resolução das deficiências
identificadas, à superação dos pontos fracos indicados no processo de autoavaliação, bem como a
identificação de aspectos positivos que precisam ser preservados e valorizados. Além de relatar as
avaliações e ações de 2015, também apresenta ações estratégias para a continuidade do processo
avaliativo no sentido de uma maior maturidade institucional.
Sumário
Apresentação
Metodologia
Desenvolvimento
- EIXO 1: Planejamento e Avaliação Institucional
- EIXO 2: Desenvolvimento Institucional
- EIXO 3: Políticas Acadêmicas
- EIXO 4: Políticas de Gestão
- EIXO 5: Infraestrutura Física
Análise dos dados
- Avaliação do Ensino – Discentes
- Avaliação dos serviços de apoio institucional ao ensino e infraestrutura – Discentes
- Avaliação dos serviços de apoio institucional ao ensino e infraestrutura – Docentes
ANEXOS
Quadro
Quadro I …………………………………………………………………………………………. 15
Quadro II ………………………………………………………………………………………… 19
Quadro III ………………………………………………………………………………………... 20
Quadro IV ………………………………………………………………………………………... 29
12
II. METODOLOGIA:
O Programa de Avaliação Institucional da Universidade Católica de Brasília (PAIUCB),
implementado em 1996, sob a égide do Programa de Avaliação Institucional das Universidades
Brasileiras (PAIUB), nasceu da necessidade de desenvolvimento da recém reconhecida
Universidade e como um processo de autocrítica traduzido pela busca permanente de melhoria de
sua gestão e qualidade de ensino. A UCB ciente de sua missão1 e vocação, através do PAIUCB
explorou um conjunto de dimensões da vida universitária, que são recomendadas pelo Ministério
da Educação e as complementares na formação do educando. Priorizando investigações do acesso
e extensão dos serviços promotores da interação universitária, para a qualidade dos processos de
ensino, aprendizagem e desenvolvimento de habilidades e competências com vistas à promoção e
melhorias individuais, sociais e políticas.
Seguindo as orientações do CONAES, no âmbito da Lei 10.861, de 2004, que instituiu o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). O PAIUCB deu continuidade à
exploração de um conjunto amplo de dimensões da vida universitária - aquelas recomendadas, e
outras complementares, tendo como objetivo implementar um processo contínuo e permanente de
avaliação institucional, que contribua para a revisão crítica e o aperfeiçoamento do seu projeto
social, acadêmico e pedagógico, mediante a realização de etapas de avaliação interna e avaliação
externa, dirigidas a todas as instâncias da UCB.
Atualmente, a avaliação interna é dirigida a um conjunto de objetos e ações
institucionais, definidos e validados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), de caráter
formativo, contínuo, global, participativo e legitimado. A CPA trabalha de forma autônoma em
relação a Conselhos e demais órgãos colegiados existentes nesta Universidade, potencializando as
formas de discussão e divulgação dos relatórios de autoavaliação.
Nesse sentido, cumpre relatar que no ano de 2015 teve início uma reformulação no
cenário da Avaliação Institucional com a finalidade precípua de ampliar o alcance dos resultados
e a partir de então, fundamentar mudanças institucionais, bem como investimentos em
informações válidas e fidedignas que subsidiem tais mudanças.
Considerando a necessidade de adaptação contínua e contextualizada às recorrentes
mudanças no ambiente educacional, uma nova configuração foi dada à composição da CPA (nos
termos das Portarias nº 43 de 31/03/2015 e nº 46 de 01/03/2016) com o intuito de que uma nova
perspectiva avaliativa fosse aplicada. A partir de uma análise contextualizada do processo de
avaliação vigente constatou-se a necessidade de maior investimento na reformulação dos
1 “A Universidade Católica de Brasília tem como missão atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa
humana e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber, comprometida com a qualidade, os valores éticos e cristãos, na
busca da verdade”
13
instrumentos utilizados até então no processo avaliativo, bem como a revisão de toda a estratégia
adotada para a coleta dos dados e posterior análise dos mesmos.
Sendo assim, a primeira ação efetiva da CPA no ano de 2015 foi direcionada para a
reformulação dos questionários até então utilizados no processo de Avaliação Institucional com o
intuito de adaptação dos mesmos para questões que pontual e efetivamente permitissem alcançar
a percepção dos discentes acerca de cada disciplina, contemplando aspectos relacionados ao
conteúdo, avaliação de aprendizagem, didática docente e habilidades/competências adquiridas. O
processo de reformulação possibilitou a redução do quantitativo de questões, tornando o processo
de resposta aos questionários mais célere sem, no entanto, comprometer os itens de avaliação, nos
termos do que tem relevância institucional. Os novos instrumentos propostos foram agrupados
nas seguintes categorias:
- Questionário de Avaliação Discente direcionado aos estudantes de Cursos Presenciais,
(ANEXO I) correspondente a cada disciplina cursada no respectivo semestre e que abarca os
seguintes aspectos de avaliação: conteúdo da respectiva disciplina, os processos de avaliação de
aprendizagem utilizados pelo respectivo professor, a didática docente utilizada e os resultados
alcançados no que tange às habilidades/competências adquiridas e desenvolvidas.
- Questionário de Avaliação Discente direcionado aos estudantes de Cursos Virtuais
(ANEXO II) que contemplaram, aplicados aos aspectos já citados no instrumento descrito acima,
a especificidade dos serviços prestados nos polos de educação à distância bem como a dinâmica
da prática docente aplicada ao contexto do ambiente virtual de aprendizagem e da plataforma de
educação a distância utilizada (Moodle).
- Questionário de Avaliação Discente (ANEXO III) quanto aos serviços de apoio
institucional ao ensino e aspectos de infraestrutura em geral. Este instrumento abarca questões
referentes ao espaço pedagógico, biblioteca, o Portal de serviços institucionais (RM), a
Plataforma de Educação a Distância (Blackboard), os projetos de Extensão universitária, o
atendimento prestado pela Coordenação do curso, as ações da Brigada, o serviço de
estacionamento e outros diversos (a exemplo dos serviços gráficos, bancários, de livraria, de
seguro estudantil, etc.). Quanto à infraestrutura o instrumento buscou avaliar espaços como: sala
de aula, auditórios, instalações sanitárias, salas públicas de informática, laboratórios, espaços de
convivência e de alimentação. Cada espaço foi avaliado a partir dos seguintes aspectos de
infraestrutura: quantidade, dimensão, limpeza, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade e
conservação.
- Questionário de Avaliação Docente (ANEXO IV), direcionado para a avaliação quanto
aos serviços de apoio institucional ao ensino e aspectos de infraestrutura em geral, sendo este
instrumento estruturado nos mesmos termos do questionário discente descrito acima.
14
A estratégia de aplicação dos instrumentos também foi objeto de mudanças na medida em
que se definiu que o instrumento direcionado para critérios de avaliação da infraestrutura
institucional deveria ser aplicado com uma periodicidade anual e não mais semestral. Tal
mudança justifica-se na necessidade identificada de que para que o investimento em melhorias
seja de fato empregado, exige-se um tempo hábil necessário para planejamento e execução de
ações específicas que excede o intervalo de um semestre para o outro. A avaliação anual
possibilita e viabiliza uma prévia organização por parte da gestão institucional no que tange ao
planejamento e execução dos investimentos necessários para superação das eventuais deficiências
apontadas como resultado da avaliação.
Nesse sentido uma nova organização e periodicidade quanto à aplicação dos questionários
foi definida com o intuito de otimizar os recursos, bem como os resultados gerados com o
processo avaliativo. A nova configuração restou assim definida:
Quadro I – Formatação da aplicação dos questionários de Avaliação Institucional
Tipo de questionário Público-alvo Periodicidade
Avaliação de conteúdo, avaliação de aprendizagem,
resultado do aprendizado, didática docente e
habilidades/competências adquiridas
Discentes (cursos
presenciais e virtuais)
Semestral
Avaliação de serviços de apoio institucional ao ensino
e aspectos de infraestrutura em geral.
Docentes
Anual
Avaliação de serviços de apoio institucional ao ensino
e aspectos de infraestrutura em geral.
Discentes (cursos
presenciais e virtuais)
Anual
Avaliação de serviços de apoio institucional ao ensino
e aspectos de infraestrutura em geral.
Corpo Técnico-
Administrativo
Anual
Quanto à avaliação prevista para o Corpo técnico-administrativo da instituição cumpre
esclarecer que no ano de 2015 a mesma não foi realizada, nos termos da nova proposta definida
pela CPA. Essa situação justifica-se em função do movimento iniciado no contexto da instituição e
coordenado pela Pró-Reitoria de Administração, no sentido da realização de uma pesquisa de
“Clima Organizacional” direcionada para todos os funcionários ativos da Universidade Católica de
Brasília. Considerando que a proposta da pesquisa de “Clima organizacional” era investigar a
percepção dos funcionários quanto a aspectos de gestão de pessoal, infraestrutura, bem como
aspectos motivacionais e de satisfação com o trabalho realizado, julgou-se pouco produtiva a
realização de 02 pesquisas no mesmo período e com o mesmo público respondente. De forma a
otimizar os recursos utilizados com essa iniciativa e com o intuito de não gerar duplicidade no
15
processo de avaliação específica dos funcionários técnico-administrativos, a CPA optou por
participar, com contribuições à configuração do questionário de “clima organizacional” proposto e
com isso garantir que um mesmo instrumento e processo avaliativo contemplasse resultados
efetivos tanto para a investigação sugerida pela Pró-Reitoria de Administração, quanto para o
contexto avaliativo da instituição como um todo, nos termos da proposta da CPA. Destaca-se,
porém, que ao contrário dos demais questionários utilizados no processo de avaliação institucional,
a CPA, apesar das contribuições, não teve ingerência na efetivação e realização dessa pesquisa
organizacional. Diante da não realização da referida pesquisa no ano de 2015, e a consequente não
inclusão desse recorte populacional na avaliação realizada, torna-se imperativo que a CPA envide
esforços no ano corrente no sentido de readequação do questionário outrora esboçado com o
intuito da efetiva aplicação no ano de 2016 e consequente coleta de dados acerca da avaliação do
corpo técnico-administrativo quanto aos serviços de apoio institucional, políticas de gestão de
pessoal e infraestrutura em geral.
Outro aspecto que merece destaque na descrição metodológica do processo avaliativo
empregado no ano de 2015, refere-se à adequação feita nos questionários quanto à padronização de
estrutura e escala das questões propostas para resposta. Nas versões anteriormente aplicadas os
questionários utilizados estavam organizados a partir de diferentes referências de formulação das
questões propostas, a exemplo de questões estruturadas em escalas, perguntas fechadas e perguntas
abertas, todas configurando um mesmo instrumento de coleta de dados. Com o intuito de
proporcionar maior harmonia metodológica, bem como conferir maior validade e confiabilidade
aos resultados gerados optou-se pela adaptação do questionário com a apresentação de afirmações
que deveriam ser pontuadas nos termos de uma escala likert2; que possibilita não apenas a melhor
organização e apresentação do instrumento como questionário, mas em especial, permite maior
organização e rigor na apresentação psicométrica dos resultados gerados.
Todos os procedimentos adotados para a melhor adaptação do processo avaliativo à
realidade institucional e ao perfil da comunidade acadêmica exigiram ainda um investimento
diferenciado na divulgação e consequente mobilização dos sujeitos respondentes para o efetivo
preenchimento dos novos questionários propostos. A intenção era a de uma reconfiguração do
processo avaliativo no sentido de uma ampliação quanto à capacidade de resposta e possibilitando
com isso um quantitativo maior de instrumentos respondidos e consequentemente maior
representatividade, validade e confiabilidade nos resultados gerados.
Em parceria com a antiga DICOM (Diretoria de Comunicação), a CPA traçou estratégias
para ampliar a capacidade de divulgação da Avaliação Institucional, a partir da produção de uma
2 A escala utilizada nos instrumentos foi apresentada com a seguinte caracterização: 1 – concordo plenamente, 2 concordo, 3
indiferente, 4 discordo, 5 discordo plenamente e 6 não se aplica.
16
identidade visual que foi reproduzida em cartazes afixados em murais estratégicos distribuídos por
todos os Campi, bem como o link disponibilizado na página principal da Universidade na internet,
e e-mails de divulgação e mobilização encaminhados a todos os discentes e docentes da
instituição. Cumpre esclarecer que o objetivo de tais e-mails era a sensibilização de todos os
envolvidos para que os questionários fossem efetivamente respondidos e com isso fosse possível
garantir maior representatividade nas amostras colhidas entre os respondentes.
Destaca-se que a despeito de todas as mudanças propostas e realizadas, fez-se necessária a
manutenção do recurso de apresentação dos questionários para resposta no Portal de serviços
institucionais (sistema RM), utilizado como referência para a comunicação dos discentes e
docentes com os setores administrativos e gerenciais da instituição. Entende-se que a logística que
utiliza desse sistema oferece uma série de dificuldades para uma efetiva participação dos
respondentes, considerando ser um recurso tecnológico pouco flexível e que dificulta o acesso
direto e rápido aos instrumentos de avaliação, podendo funcionar como um elemento desmotivador
do processo avaliativo. A despeito dessas dificuldades previamente identificadas e no sentido de
garantir a realização da Avaliação institucional no ano de 2015 foi imperativa a utilização do
sistema, sem perder de vista as limitações do mesmo. É neste sentido que como ação estratégica
para o ano de 2016, a CPA já tem mobilizado esforços institucionais no sentido da exploração e
identificação, em tempo hábil, de outros recursos que possibilitem uma maior agilidade no
processo de resposta do instrumento, visando com isso ampliar ainda mais sua capacidade de
alcance nas avaliações institucionais previstas para o ano corrente.
Cumpre ressaltar que toda essa revisão quanto à estrutura metodológica de avaliação
empregada, justifica-se pela compreensão da necessidade e exigência institucional de um processo
contínuo de revisão em suas estratégias visando contemplar as demandas e alterações na
legislação, mas em especial ao dinamismo e à relevância institucional conferida à cultura
avaliativa.
Torna-se fundamental complementar a metodologia aqui apresentada com as informações
obtidas como resultado da aplicação junto aos Discentes do Sistema Interno de Avaliação do
Estudante – SIAE. Trata-se de uma iniciativa institucional que tem como objetivo avaliar o
desempenho do estudante em formação nos cursos de graduação (Licenciatura, Bacharelado e
Tecnológico), ancorado na proposta geral do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –
ENADE, art. 5° da lei n°10.861 de 14/04/2004, qual seja o de: “avaliar o desempenho dos
estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, às
habilidades e competências para a atualização permanente e aos conhecimentos sobre a realidade
brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento” (Portaria no. 211, art. 1º. de
22/06/2012).
17
Com o intuito de alcançar o melhor acompanhamento dos estudantes o SIAE se
fundamenta na proposta de uma avaliação interna, diagnóstica e integrada ao processo de ensino
aprendizagem na perspectiva projetiva. Caracteriza-se como um instrumento direcionado à
avaliação do desenvolvimento das competências dos estudantes em suas áreas específicas de
formação, por meio da aplicação do exame para aqueles que já possuem 50% ou mais de carga
horária concluída. Os resultados deverão possibilitar, ainda, a revisão do processo de formação dos
estudantes num movimento permanente de melhoria do processo educativo.
Essa é uma estratégia institucional de avaliação que tem sido desenvolvida e aperfeiçoada
desde o ano de 2011. Seu modelo avaliativo teve origem com uma proposta da gestão da EAD da
UCB, ainda com uma nomenclatura de EIDE (Exame Interno de Desempenho do Estudante) e que
a partir da reestruturação administrativa da UCB foi ampliada e estendida para todos os cursos de
graduação da instituição. Atualmente o SIAE é aplicado anualmente e é direcionado aos estudantes
que no ano seguinte poderão ser convocados para a realização do ENADE. Os itens que compõem
a prova do SIAE se fundamentam nas teorias e metodologias utilizadas para a elaboração de itens
adotados como padrão do Exame Nacional de Desempenho do Estudante - ENADE.
Os resultados (quantitativos e qualitativos) produzidos pelo SIAE, e de responsabilidade da
Coordenação Geral Acadêmica são repassados e discutidos com os Diretores das Escolas e
coordenadores dos respectivos cursos no sentido de possibilitar uma avaliação microssistêmica de
elementos que precisam ser reestruturados no âmbito de cada curso. Objetiva-se com isso que a
equipe gestora de cada curso submetido ao SIAE (Coordenadores e NDE3) tenha um resultado
avaliativo que possibilite um investimento direcionado aos pontos identificados como deficientes a
partir do desempenho dos discentes, bem como a intensificação de recursos institucionais que têm
apresentado resultados positivos.
No ano de 2015 os cursos contemplados com o quantitativo de alunos respondentes do
SIAE estão descritos no quadro a seguir:
3 NDE: Núcleo Docente Estruturante.
18
Quadro II – Cursos e quantitativo de alunos participantes do SIAE no ano de 2015
Nome do curso Modalidade Turno Alunos
selecionados*
para o SIAE
Alunos
participantes
do SIAE
Biomedicina Presencial Matutino 84 71
CST em Gestão
Ambiental
Presencial Noturno 21 12
Educação Física Presencial Matutino e
Noturno
550 162
Enfermagem Presencial Vespertino 111 96
Farmácia Presencial Matutino 76 52
Fisioterapia Presencial Integral 68 51
Medicina Presencial Integral 211 138
Nutrição Presencial Noturno 81 64
Odontologia Presencial Integral 163 143
Serviço Social Presencial Noturno 113 57
Total 1.478 846
*O critério de seleção é 50% ou mais da carga horária total do curso concluída.
Outro recurso importante para a compreensão da complexidade das informações que
compõem o processo de avaliação institucional é a análise dos resultados obtidos com as
avaliações externas realizadas no ano de 2015. As avaliações externas para os cursos de
graduação compreendem o ciclo avaliativo de realização periódica de instituições e cursos
superiores, com referência nas avaliações trienais de desempenho de estudantes.
As avaliações externas são orientadas por indicadores de qualidade e geram conceitos para
as instituições e cursos superiores, expedidos periodicamente pelo INEP/MEC (Portaria
Normativa 40, de 12 de dezembro de 2007 - republicada em 29 de dezembro de 2010, Art. 33-A).
A Universidade Católica de Brasília acompanha os resultados dos indicadores oficiais
através da análise de todos os aspectos realizados, consolidando objetivamente as informações,
organizando os dados significados, apresentando-os à alta gestão, para discussões nas diversas
instâncias acadêmicas.
De acordo com a Portaria Normativa de nº 40 são indicadores de qualidade, calculados pelo
INEP, com base nos resultados do ENADE e demais insumos constantes da base de dados do
MEC: Conceito de Curso (CC), Conceito Institucional (CI), Exame Nacional de Desempenho do
Estudante (ENADE), Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de Cursos (IGC).
19
Constituem base do MEC para análise e avaliação os dados do Censo da Educação Superior e
subsídios dos estudantes, dos docentes e dos questionários do ENADE.
No quadro abaixo é possível acessar um consolidado das informações resultantes das
Avaliações Externas realizadas no ano de 2015 na UCB:
Quadro III – Resultado das Avaliações Externas realizadas no ano de 2015
Tipo de Avaliação Código de avaliação Ato regulatório Resultado
Avaliação de
Regulação
113729
Aditamento –
Credenciamento de
Polo de Apoio
Presencial –
Marília/São Paulo
Conceito final 3
Avaliação de
Regulação
113727
Aditamento –
Credenciamento de
Polo de Apoio
Presencial – João
Pessoa/PB
Conceito final 3
Avaliação de
Regulação
113733
Aditamento –
Credenciamento de
Polo de Apoio
Presencial – Vila
Carrão/São Paulo
Conceito final 3
Avaliação de
Regulação
114704
Aditamento –
Credenciamento de
Polo de Apoio
Presencial – Campo
Grande/MS
Conceito final 5
Avaliação de
Regulação
115076
Aditamento –
Credenciamento de
Polo de Apoio
Presencial – Luiz
Eduardo
Magalhães/BA
Conceito final 3
Avaliação de
115075
Aditamento –
Credenciamento de
Conceito final 4
20
Regulação Polo de Apoio
Presencial –
Abaetetuba/São Paulo
Avaliação de
Regulação
113726
Aditamento –
Credenciamento de
Polo de Apoio
Presencial – Juiz de
Fora/MG
Conceito final 4
Avaliação de
Regulação
118727
Aditamento –
Credenciamento de
Polo de Apoio
Presencial –
Unaí/MG
Conceito final 3
Avaliação de
Regulação
113732
Aditamento –
Credenciamento de
Polo de Apoio
Presencial –
Muriaé/MG
Conceito final 3
Avaliação de
Regulação
113417
Renovação de
Reconhecimento de
Curso - LOGÍSTICA
Conceito final 4
Avaliação de
Regulação
110195
Renovação de
Reconhecimento de
Curso - DIREITO
Conceito final 5
As avaliações dos órgãos reguladores das profissões, tais como a da OAB, são
acompanhadas pela Universidade como elementos balizadores da qualidade de seus egressos.
Outros indicadores também acompanhados pela Universidade são os expedidos pela
Editora Abril (Guia do Estudante) e o expedido pela Folha de São Paulo (Ranking Universitário
Folha – RUF), além de selos de qualidades que alguns órgãos públicos ou empresas privadas
concedem aos profissionais da Universidade.
21
III - DESENVOLVIMENTO:
A construção dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação acontece coletivamente,
através da revisão contínua desses documentos, caracterizando-os como instrumentos de gestão
acadêmico-pedagógica, coerentes com a Carta de Princípios, o Projeto Institucional e o Plano
Estratégico.
As análises decorrentes do processo de avaliação institucional são promotoras de
contextualização, de forma a permitir uma visão ampla da gestão universitária sobre os programas
e projetos. A Política Institucional é que, em nenhum momento, os dados e informações colhidas
podem ser alvo de individualizações ou de análises fragmentadas, que possam servir para
denegrir pessoas ou unidades/setores e sim como instrumento de melhoria contínua.
O objetivo geral da Autoavaliação consiste em conhecer o desempenho da academia como
um todo e acompanhar o desenvolvimento de processos. Há o apoio das unidades institucionais,
principalmente a alta gestão e os envolvidos com as atividades fins, de maneira transparente e em
benefício da comunidade universitária e da excelência dos serviços, dos processos e dos produtos
desenvolvidos na Instituição.
Com o intuito de contemplar e atender as diretrizes previstas na Nota Técnica
INEP/DAES/CONAES nº 065 de 09 de outubro de 2014, torna-se necessária a organização
do presente documento nos termos dos 05 (cinco) eixos que contemplam as 10 (dez)
dimensões relacionadas na Lei 10.861 (Art. 3º) que institui o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES.
Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional
A Avaliação de Gestão, por meio dos questionários dos serviços e apoio institucional ao
ensino-aprendizagem, caracteriza-se como avaliação formativa de desempenho das unidades, ou
seja, tem a função de criar nova consciência gerencial e proporcionar condições de melhoria da
qualidade das atividades e das interações entre unidades. Suas ações articulam-se com o
planejamento estratégico da Instituição, mas amplia o alcance da avaliação, considerando a
abrangência de outras variáveis relacionadas à gestão das unidades.
Os gestores responsáveis têm acesso ao resultado e ao relatório avaliativo com a
incumbência de realizar a autocrítica de suas unidades. A aplicação da Avaliação Institucional a
respeito da qualidade do curso permite identificar aspectos críticos, do ponto de vista dos
indicadores oficiais para equacionar os problemas identificados nas três principais dimensões da
avaliação: os aspectos pedagógicos, o desempenho do corpo docente e a infraestrutura.
22
O processo de autoavaliação está fundamentado em alguns parâmetros que partem da
avaliação da aprendizagem dos cursos, considerando os aspectos de ensino, de pesquisa e de
extensão, chegando à particularidade da avaliação do desempenho dos serviços de apoio. As
avaliações empreendidas são referenciadas pelo programa institucional e têm uma função
predominantemente diagnóstica e formativa, representando a possibilidade de ampliar o
autoconhecimento, corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos propostos.
Cabe à CPA a condução dos instrumentos de avaliação e a validação das informações para
composição do relatório anual compartilhado com os gestores (Diretores de Escolas,
Coordenadores dos Cursos e NDEs). É papel dos NDEs analisar os resultados e propor para as
direções de Escolas e Coordenações de cursos de graduação mudanças na concepção de seus
PPCs para que proporcionem uma melhor qualificação de seus egressos.
Assim os resultados da avaliação institucional são recursos utilizados pelos gestores das
Escolas e dos respectivos cursos de graduação, além de projetos e ações de extensão como
importante estratégia para o planejamento das atividades acadêmicas, principalmente em relação
à distribuição de disciplinas e prospectivas de novas ações sociais.
Na pós-graduação stricto sensu os critérios de autoavaliação são orientados conforme os
documentos de área específicos para cada curso de mestrado e de doutorado, sendo de
responsabilidade dos colegiados dos programas.
As avaliações externas, desenvolvidas no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes) são absorvidas e contextualizadas no planejamento pedagógico dos cursos de
graduação e de pós-graduação, sendo corresponsáveis, em vários casos, pela alteração e/ou
adequação da própria matriz curricular do curso. Além disso, propõem mudanças pedagógicas no
âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão.
A utilização desses documentos e do projeto pedagógico é o que faz deles instrumentos de
gestão, em constante questionamento e reconstrução, caracterizando um projeto coletivo, vivo e
dinâmico, muito mais que um simples instrumento burocrático.
A grande estratégia é colocar a UCB no caminho para superar os obstáculos para sua
consolidação e crescimento de sua missão universitária. A Avaliação Institucional acompanha
esse movimento, fornecendo subsídios para a gestão estratégica, sinalizando a correção das ações,
a quantidade e a qualidade do cumprimento desses objetivos, possibilitando a revisão de
processos e do próprio planejamento.
Nesse sentido, torna-se imperativo que a CPA continue envidando esforços no sentido de
mobilizar cada vez mais a comunidade acadêmica para a efetiva participação no processo de
avaliação institucional, sendo fundamental ampliar o quantitativo de respondentes no sentido de
23
produzir resultados que reflitam a realidade institucional e a partir daí, possibilitem investimentos
em melhorias.
Eixo 2: Desenvolvimento Institucional:
A partir da análise do contexto interno da Instituição, da realidade social do momento, da
situação econômica e da perspectiva do mercado educacional revelado na sociedade brasileira,
bem como em atendimento à solicitação oriunda da Deliberação do Conselho de Administração
sobre a 2ª Revisão da Proposta Orçamentária da Universidade Católica de Brasília (UCB), item b,
tópico ii, Ofício Nº 133/2015/Cons. Adm./UBEC, de 03 de julho de 2015, a UCB tem investido na
formulação e implementação do documento intitulado “Projeto de Universidade” (ANEXO V).
Para formar profissionais com a criatividade e a visão crítica que a sociedade brasileira
demanda e que os documentos oficiais propõem: além de possuir domínio dos conhecimentos
produzidos em sua área de atuação, uma visão ampliada da realidade, habilidade de raciocínio e
flexibilidade de pensamento, comprometimento com a formação de um país justo, seja capaz de
utilizar esses pré-requisitos para a solução dos problemas.
Dentre os desafios a serem assumidos, a UCB se propõe a transpor a cômoda e rotineira
prática educacional em favor de outras formas de atuação pedagógica que estimulem a
criatividade e valorizem o espírito empreendedor, na perspectiva de superação da transmissão de
um conhecimento, em forma de conteúdo pronto e elaborado. Nesse sentido, a integração com a
pesquisa e a extensão fornece elementos preciosos para essa superação.
A UCB assume uma concepção pedagógica que tem na aprendizagem dos estudantes a sua
centralidade. Para tanto, tem como princípios o protagonismo estudantil e a elaboração autoral
dos estudantes e de seus professores. Neste sentido considera que o currículo, para atender a estes
princípios e dar conta da complexidade do conhecimento deve abrir mão da perspectiva extensiva
e concentrar-se no essencial, mas respondendo a uma perspectiva integradora onde a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é mais do que um preceito legal, pois se
constitui como uma opção pedagógica.
Para a discussão dos Projetos Pedagógicos e a atualização curricular dela decorrente
considera-se como parâmetros essenciais do processo de revisão: os processos de avaliação
(internos e externos), a legislação orientadora – em especial as Diretrizes Curriculares Nacionais -
e os resultados sociais da formação oferecida.
Para tanto faz-se necessário investir na produção de novos modelos educacionais e
pedagógicos, que atendam uma proposta formativa humanística, crítica e reflexiva alinhada com a
necessidade do mercado; bem como superar abordagens pedagógicas com ênfase na relação
24
ensino-aprendizagem com a redefinição de competências profissionais, tendo como horizonte a
dimensão ética da educação superior. A finalidade dessa estratégia de desenvolvimento
institucional deve estar fundamentada na promoção de uma gestão econômica e financeira dos
recursos humanos, materiais, ambientais e sociais de forma sustentável, com olhar estratégico da
finalidade do negócio, motivando a garantia da perenidade para as futuras gerações.
Nesse interim o “Projeto de Universidade” tem por finalidade estabelecer dimensões e
eixos que possam garantir o crescimento, a sustentabilidade, a qualidade dos processos de
aprendizagem da Universidade Católica de Brasília – UCB para os próximos três anos. O
documento em questão não visa a substituição do planejamento estratégico da instituição, mas
sim complementá-lo. Toda sua proposta está estruturada nos valores e nos princípios norteadores
da existência da UCB, em consonância com a proposta da sua fundação, com os pilares básicos
ideológicos defendidos pela sua Mantenedora, com os anseios da Igreja e com o papel social de
uma Universidade. Isso significa fundamentar-se em princípios que valorizem a cidadania com
respeito à pluralidade e à formação dos sujeitos críticos e reflexivos; a sustentabilidade nas
formas de gestão e com respeito ao meio ambiente; a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa
e a ação extensionista, com o compromisso da disseminação do conhecimento e da inovação; e a
racionalidade no uso dos recursos, assim como a otimização dos serviços e a produtividade.
Toda essa proposta de desenvolvimento institucional está estruturada e organizada em 05
dimensões:
- Identidade institucional: fortalecimento do compromisso institucional com a identidade
Católica na sua missão educacional
- Arquitetura organizacional: implementação de nova arquitetura organizacional e novos
fluxos processuais.
- Projeto acadêmico: consolidação da proposta educativa pedagógica com o compromisso
da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a inserção do egresso na
dinâmica social.
- Conhecimento, empreendedorismo e inovação: promoção da produção do
conhecimento, a inovação e o empreendedorismo, compartilhando com a sociedade;
- Gestão e sustentabilidade: fomentação da cultura de planejamento e de gestão dos
recursos.
O entendimento sobre a política de responsabilidade social na Universidade Católica de
Brasília - UCB é definida a partir das características e das ações construídas ao longo de sua
trajetória histórica e está registrada em inúmeros documentos institucionais. Esses consideram
como aspecto central para a definição de políticas e ações, no âmbito da responsabilidade social,
a missão da Instituição, qual seja "atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral
25
da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber, comprometida com
a qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca da verdade".
A fim de cumprir a sua missão, estabelecem-se como prioridade os eixos estruturantes -
indissociabilidade, pastoralidade, extensionalidade e sustentabilidade - a qual engloba os aspectos
econômicos, ecológicos, ecumênicos, éticos e educacionais.
Os projetos pedagógicos dos cursos também expressam de maneira significativa a
importância de uma formação comprometida com a qualidade, equidade e com a justiça social no
processo formativo de cada estudante.
A Política Inclusiva da UCB tem sido um importante recurso para evidenciar o cuidado
com o estudante e o colaborador deficiente. Essa política prevê ações de ingresso, permanência e
saída das pessoas com necessidades especiais.
A UCB envida esforços no sentido de realizar uma articulação reciprocamente
qualificadora das modalidades de educação presencial e a distância. Na UCB, a experiência de
educação a distância tem sido profundamente enriquecedora para a educação presencial, seja pelo
estímulo ao uso das novas tecnologias, seja pelo deslocamento que induz nos professores, no que
se refere à concepção tradicional da aula, do estudo e da avaliação da aprendizagem. De outro
lado, a experiência da educação presencial possibilitou a UCB escolher um modelo de educação a
distância que tem na interação direta professor-estudante um de seus principais diferenciais.
EIXO 3: Políticas Acadêmicas:
A UCB tem se empenhado no sentido de incorporar possíveis mudanças e avanços do
conhecimento ao currículo de seus cursos e ao conteúdo das disciplinas. Paralelamente, ela vem
atualizando a metodologia do ensino, absorvendo novas técnicas e recursos didáticos, por
intermédio de revisões periódicas em seus projetos pedagógicos presenciais e virtuais.
A perspectiva institucional é a revisão do modelo educacional, hoje adotado, com vistas a
modernização e promoção de transformação, para garantir à instituição, um melhor
posicionamento no mercado, por meio do emprego de metodologias ativas, estímulo à
intervenção crítica e promotora da autonomia discente e por meio da experimentação, com a
garantia de que não haverá prejuízo pedagógico e nem financeiro aos alunos.
Importa salientar que, em consonância com o interesse pedagógico, a experiência em
curso também revela um objetivo de cunho administrativo: diminuir a incidência da evasão na
UCB. Para isso, a acolhida do calouro é um passo decisivo para a incorporação deste à vida
universitária.
A UCB idealiza que educadores e estudantes têm, portanto, posições específicas a serem
26
desempenhadas no processo de aprendizagem; devem ocupar espaços estratégicos na definição e
condução de elementos acadêmicos e científicos, logo, sociais e políticos, que compõem a
complexa série de uma instituição de ensino. É preciso, pois, vivenciar uma formação autônoma,
que vislumbre o trabalho coletivo, a reflexão sobre a prática, a abordagem multidimensional do
conhecimento, pelo respeito aos diversos saberes, pelo acesso às artes e bens culturais, pela
apropriação de elementos fundamentais à integração com o mundo do trabalho. Tal integração é
processada através do desenvolvimento de pesquisas, da conquista de tempo para estudos, da
exploração de diversas estratégias formativas e, principalmente, através da aceitação da condição
de permanente aprendiz.
Nesse sentido, a UCB procura delinear o perfil do estudante e do educador, sabendo,
desde o início, que se trata de um perfil dinâmico, uma identidade em movimento, construindo-se
na exigência da interação entre o trabalho histórico e coletivo e na produção do conhecimento. A
partir da formação proporcionada pelos diversos cursos da Universidade Católica de Brasília,
espera-se que os egressos de seus cursos sejam capazes de:
pensar criticamente, analisar e se comprometer com a solução dos problemas da
sociedade, contribuindo para a sua transformação através de uma atuação criativa
e ética;
exercer com competência e ética a sua profissão, contribuindo para a melhoria de
sua qualidade de vida, de sua família e da sociedade;
trabalhar em equipe, interagindo com outras pessoas e culturas, sendo capaz de
respeitar e conviver com as diferenças;
comprometer-se com a resolução de problemas, demonstrando ser capaz de
assumir desafios e riscos, característica da atitude inovadora;
propor e desenvolver projetos de interesse e relevância social;
empreender, contribuindo para a geração de empregos e para o desenvolvimento
do país;
cuidar da própria formação, como tarefa que dura para toda a vida;
administrar a própria formação continuada, tendo na UCB uma porta de entrada
para futuros estudos e, especialmente, para uma postura de constante aprendiz
diante da vida.
Por sua própria natureza confessional, a UCB tem consciência de ter assumido um
compromisso educacional global com o estudante. Este compromisso envolve, de um lado, a
estruturação ética da subjetividade, e, de outro, a formação humanística e a capacitação científica
e tecnológica que deverá conferir competência e compromisso social aos portadores dos diplomas
por ela emitidos.
27
A UCB é uma instituição atenta às questões tecnológicas na educação e conhecedora de
seu potencial enquanto entidade educadora e provedora de esperanças. Como idealizadora de
anseios da sociedade, também oferece os serviços de formação educacional na modalidade a
distância.
A Educação a Distância (EAD) se insere no marco geral das políticas de ensino da
Universidade Católica de Brasília (UCB). É compreendida como uma modalidade educacional
que deve se orientar pelos mesmos princípios e políticas institucionais da modalidade presencial.
Esses princípios fazem parte do arcabouço inspiracional e constituem-se numa energia
potencializadora da gestão organizacional, da ação acadêmica e da atuação social para o alcance
da missão institucional. Nesse sentido, a definição de políticas específicas para a EAD tem como
objetivo ampliar o seu desenvolvimento e potencial de inovação, de forma a criar sinergia entre as
diferentes esferas da universidade.
O modelo de EAD adotado pela Universidade Católica de Brasília orienta-se pelos
seguintes princípios pedagógicos:
1. Foco na aprendizagem do estudante;
2. Prioridade para os processos interativos;
3. Construção da autonomia
E, para viabilizar suas ações, investe prioritariamente em: capacitação de pessoal e
qualidade dos materiais didáticos.
Quanto à modalidade de educação a distância, a UCB atende ainda às novas exigências
sociais de formação, optando por processos educacionais flexíveis. A UCB dispõe de Polos de
Educação a Distância (PEADs), distribuídos em vários locais do território nacional e no exterior
– África, EUA e Japão – que contam com a infraestrutura necessária para a realização dos
encontros presenciais que ocorrem durante os semestres. Os polos são viabilizados por uma
aliança estratégica entre instituições de ensino e a UCB, caracterizando-se em uma grande rede
de educação a distância e em uma ação para a democratização do acesso ao ensino superior.
A responsabilidade social da UCB, especialmente no que se refere à sua contribuição em
relação à “inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da
memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural”, baseia-se em princípios,
compromissos e concepção filosófico-pedagógica que individualizam e distinguem a razão de ser
da Universidade em relação a outras da mesma natureza, além de explicitar a responsabilidade
Social da UCB.
Para tanto a UCB cultiva os princípios que privilegiam a catolicidade como abertura ao
diálogo; a cidadania como compromisso de integração social e a competência em todo seu agir. A
prática da cidadania deve-se realizar pela organização, liderança e mobilização como práxis de
28
seus gestores e educadores visando o cultivo da cultura da paz e da preservação ambiental, que
podem ser observados também nos projetos de extensão.
A UCB realiza ainda ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da
cidadania, de atenção a setores sociais excluídos e políticas de ação afirmativa. Segue uma breve
descrição dos seus principais projetos:
Quadro IV – Breve apresentação dos principais Projetos de Extensão realizados no
ano de 2015
Nome do Projeto Apresentação das Principais Características
Projeto Alfabetização
Cidadã
É um projeto de alfabetização de pessoas jovens e adultas que
existe desde 1997 e promove curso de Alfabetização e, desde
2010, oferece cursos de Inclusão Digital e Montagem e
Configuração a pessoas jovens e adultas acima de 18 anos e que
vivem nas cidades satélites do Distrito Federal. Através do
Projeto de Alfabetização, a UCB tem sido uma importante
parceira no processo de combate ao analfabetismo no Brasil
através das turmas que acompanha. Nas ações de sensibilização
e mobilização de comunidades para que exijam dos governos
locais a oferta de escolarização (alfabetização), e a garantia do
prosseguimento dos estudos (EJA).
Projeto Centro de
Convivência do Idoso - CCI
O Centro justifica-se na medida em que cumpre os pressupostos
básicos da Doutrina instituída na Lei nº 8.742, de 7 de dezembro
de 1993, Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS – e o
Estatuto do Idoso, por meio de um conjunto integrado de ações de
iniciativa públicas e da sociedade, para garantir o atendimento às
necessidades básicas, de proteção integral e promoção da
qualidade de vida. O CCI se configura como um espaço de
convivência onde os idosos participam de atividades recreativas,
de lazer, de aprendizagem e artísticas culturais. O CCI tem como
missão atuar eticamente pela busca, construção, readaptação e
transposição do saber, promovendo a universalização do
conhecimento entre diferentes gerações.
Projeto de Educação
Ambiental - PEA
O Projeto de Educação Ambiental da UCB - PEA,
cotidianamente vem promovendo práticas com estímulo aos
hábitos sustentáveis e reflexões sobre as relações do ser humano e
o seu meio ambiente. Inicialmente as atividades foram norteadas
ao comportamento individual, voltadas principalmente às
mudanças de hábitos e atitudes não sustentáveis. Atualmente o
projeto vem desenvolvendo gestão sobre resíduos gerados na
universidade, reuso da água, compostagem, conservação de
energia, e outros. Com uma série de atividades o PEA procura
promover a elevação da qualidade de vida das pessoas
envolvendo-as em ações socioambientais. Tem também atuado
como sensor na identificação de problemas e proposto soluções
para a melhoria na qualidade socioambiental da instituição.
29
Projeto de Serviço de
Orientação e
Acompanhamento
Psicopedagógico - SOAPPE
O Projeto nasce com o propósito de atender às determinações
legais referentes ao atendimento de psicológico e pedagógico de
estudantes universitários. Busca ainda contribuir para a efetivação
dos objetivos da extensão, enfatizando uma perspectiva de
cuidado, de promoção da qualidade de vida dos estudantes e
funcionários, em seus aspectos pedagógicos e psicológicos
implicados no desempenho acadêmico e profissional. Está
estruturado para o desenvolvimento das seguintes atividades:
atendimento psicológico individual e em grupo, orientação
pedagógica individual e em grupo, reorientação profissional;
oficinas de: técnicas de estudos e comunicação em público,
dentre outras atividades pontuais de cunho psicopedagógico.
Projeto Estágio
Empregabilidade -
PROJEM
O Projeto atua no gerenciamento dos processos de estágio não
obrigatório, na divulgação de oportunidades de estágio e
emprego, sendo o articulador entre a comunidade discente,
docente e as diretorias dos cursos, auxiliando no cumprimento da
Lei de estágio 11.788/2008.
Projeto Celebrações e
Reflexões
As ações do Projeto buscam oportunizar espaços para
desenvolver a missão de vida apresentada por Jesus que é plena e
participativa, pois homens e mulheres ao se identificarem com
essa proposta constroem comunidades mais éticas, justas e
solidárias. Assim seu objetivo é desenvolver espaços e tempos de
experiências e vivências de celebração da vida entre estudantes,
professores e colaboradores da Universidade Católica de Brasília.
Projeto Serviço de
Orientação Inclusiva - SOI
Como uma unidade que atua com inclusão social e acadêmica da
pessoa com deficiência, o projeto tem contribuído para que a
UCB se configure como uma instituição de ensino superior que
promove ações de acessibilidade, que reconhece cada pessoa em
suas capacidades, suas potencialidades e em seus interesses, além
de contribuir com projetos que favorecem a vivência no ambiente
acadêmico e que permite espaços de reflexões sobre a diversidade
humana. O Projeto visa desenvolver ações continuadas de
atendimento aos estudantes e colaboradores com deficiência,
apoio nas tecnologias assistivas, assessorar nas adaptações
pedagógicas e orientar os representantes da instituição no que se
refere à promoção de acessibilidade e na construção de atitudes
didático-pedagógicas e cooperativas que favoreçam as condições
de acesso e permanência do público com deficiência na educação
acadêmica.
Projeto Relações Estudantis
- PRELEST
O Projeto dedica-se ao relacionamento estabelecido entre
estudantes e demais atores constituintes da Universidade. Ele
corresponde a um conjunto de ações comprometidas com o
sucesso das relações estudante-estudante; estudante-professor;
estudante- coordenação e com a articulação e formação política e
cidadã dos/as estudantes, numa perspectiva de fortalecer o
movimento estudantil na UCB e o protagonismo juvenil.
O Projeto atua na promoção da Saúde Laboral dos colaboradores
da UCB, buscando a qualidade de vida no trabalho, através de
30
Projeto de Prevenção de
DORTS - PREVDORT
medidas que visam eliminar ou minimizar os fatores de risco nos
ambientes de trabalho da comunidade interna da UCB que levam
ou contribuem para o aparecimento de DORTs (Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e dores na coluna
vertebral. Busca também estimular a participação e o
envolvimento de alunos com a comunidade interna da UCB,
desenvolver o espírito científico ao fomentar a pesquisa na área
de Saúde do Trabalhador, e, através de atividades práticas, o
aprimoramento e o desenvolvimento de um futuro profissional
voltado para a atenção primária em saúde.
Projeto SER+
Caracteriza-se como atividade complementar integrante das
Horas Complementares constantes nos currículos dos cursos de
graduação desta Instituição de Ensino Superior e é um projeto
acadêmico que pretende oferecer ao (à) estudante a oportunidade
de, ao participar do dia a dia de uma determinada comunidade,
entender sua dinâmica, seus problemas, suas peculiaridades e,
ajudá-la a pensar soluções. O Projeto SER+ É a Universidade
estreitando relações com a comunidade.
Projeto RONDON
O Projeto tem por finalidade levar as Instituições de Ensino
Superior e seus estudantes àquelas regiões do Brasil menos
favorecidas, dando-lhes a oportunidade de conhecer essas
realidades, socializar seus saberes. Na interação com as
comunidades faz-se necessário elaborar propostas e criar soluções
participativas, de modo a atenuar as deficiências estruturais
locais, contribuir para o bem-estar dessas populações, e,
simultaneamente, consolidar a formação dos universitários como
cidadãos.
POP – Projeto de
Orientação Profissional
O Projeto de Orientação Profissional – POP tem como objetivo
principal facilitar o momento da escolha profissional do jovem,
auxiliando-o a refletir sobre sua história de vida, suas
características pessoais e sobre o mercado de trabalho. O POP
auxilia os alunos do Ensino Médio das escolas públicas e
particulares do Distrito Federal no amadurecimento da escolha
da profissão proporcionando um contato direto com a estrutura
universitária da UCB. O projeto prevê as seguintes ações:
- As Visitas Orientadas ao Campus I da UCB que contribuem
para que o estudante de Ensino Médio conheça os espaços de
aprendizagens práticas dos cursos oferecidos pela Universidade.
Durante a visita, eles seguem um roteiro pré-estabelecido pelo
Espaço de Aprendizagens Práticas – EAP. A ação conta com a
participação de voluntários, estudantes da Graduação na
Universidade Católica de Brasília, que acompanham as visitas e
orientam os participantes.
- Palestras de Sensibilização e Oficinas que esclarecem sobre a
futura profissão e o mercado de trabalho, e são realizadas nas
escolas por professores da UCB. As atividades são agendadas e
têm o perfil de acordo com a necessidade da escola e
disponibilidade dos cursos.
- Participação em feiras de profissões nas escolas para manter
31
contatos e planejar novas ações. Professores e alunos também
participam da feira para esclarecerem dúvidas sobre a UCB. O
POP é um projeto cujos desdobramentos são favoráveis tanto
para os alunos atendidos como para a UCB, uma vez que
funciona como um espaço de divulgação de seus cursos de
Graduação, serviços, seu corpo docente, seus campos de
pesquisa, seus projetos extensionistas, enfim, de seu diferencial
enquanto Universidade.
Na Universidade o atendimento ao estudante foi consolidado no setor de Atendimento
Diferenciado ao Estudante (ATENDE), que responde por todo atendimento básico acadêmico. A
ideia central é garantir que todas as etapas da vida acadêmica do estudante estejam dentro de uma
mesma orientação e acompanhamento. Os contatos iniciam-se com as campanhas de captação
(vestibular, Enem, ingresso de graduados e transferências), quando a equipe de relacionamento
acompanha individualmente cada candidato desde o momento da inscrição, passando pelo
vestibular até a matrícula. A partir da Matrícula todo o contato com o estudante passa pelo
ATENDE enquanto durar seu relacionamento com a instituição. Responde também pelo
atendimento à comunidade externa e devidos encaminhamentos aos setores de destino.
Todos os atendimentos acadêmicos desde a abertura de um protocolo até a negociação de
débitos iniciam-se e encerram-se no ATENDE, que é o responsável por dialogar, em nome do
estudante, com os setores acadêmicos da Universidade em busca da oferta dos serviços e solução
das dificuldades. Muitas questões acadêmicas podem ser resolvidas pelo estudante diretamente
nas direções/coordenações de cada curso, por conveniência, mas o ATENDE também conduz
essas questões dialogando com as direções/coordenações. Assim, o estudante tem a conveniência
de optar pelo caminho que mais lhe convier, principalmente quando o seu atendimento depende
da atuação de vários setores.
O sistema de atendimento telefônico da instituição também está vinculado ao ATENDE. O
telefone geral da UCB recebe todas as entradas telefônicas e opera simultaneamente como central
de telefonia e de atendimento. Se a chamada tem destino específico, o atendente faz a transferência
direta, indica setores e caminhos. Com isso conseguimos o atendimento completo no primeiro
contato, seja ele pessoalmente ou por telefone.
No âmbito dos programas stricto sensu, com objetivo de alinhar as linhas de pesquisa com
as pesquisas realizadas na Universidade, foi traçada a política de gestão da pós-graduação stricto
sensu. Neste processo, foram definidos os indicadores quantitativos e qualitativos usados para
avaliar a evolução dos programas, em consonância com os critérios adotados pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, e os indicadores para gestão de
recursos e sustentabilidade econômica da pós-graduação. A partir dessa sistematização, avaliou-
32
se o papel da pós-graduação stricto sensu tanto no âmbito da Universidade quanto da sociedade
no que tange à sua contribuição para a construção do conhecimento, ao aperfeiçoamento da
aprendizagem e à extensionalidade.
Os Programas de Pesquisa da UCB aprimoram a qualidade dos cursos de graduação,
incentivando os docentes pesquisadores, tanto da graduação como dos programas de pós-
graduação, a integrar estudantes de graduação em seus projetos e atividades de pesquisa. A
carteira de projetos de pesquisa da UCB é constituída por projetos internos e externos, que são
executados pelos diferentes cursos de graduação e programas de pós-graduação, na maioria das
vezes, em colaboração entre si e com instituições externas.
A pesquisa tem duplo papel. Por um lado, eixo da aprendizagem do estudante, estimula-o
à investigação, à reconstrução do conhecimento e à elaboração própria. A UCB entende que esse
caminho é o da criação de um cidadão competente e capaz de intervenções propositivas na
sociedade. Por outro lado, a instituição também deve ocupar-se da prática docente, criando
condições para que o professor reflita e investigue sua prática pedagógica e possa continuar
aprendendo sobre o ensinar-aprender.
Do ponto de vista de recursos para a pesquisa, a UCB pauta-se por procedimentos que
otimizem os recursos financeiros advindos das mensalidades dos estudantes e busca outras
alternativas. Dentre estas, a mais expressiva é a captação de recursos de agências de fomento,
principalmente para custeio, mas também para investimento e bolsas discentes, além de parcerias
com empresas, participação em editais públicos, depósito e licenciamento de patentes e outras
formas de geração alternativa de receitas.
O Programa de Iniciação Científica da UCB apoia a inclusão de estudantes da graduação
em atividades de pesquisa de todas as áreas do conhecimento, visando:
contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;
incentivar a participação discente ativa em projetos de pesquisa com qualidade
acadêmica, mérito científico e orientação adequada, individual e continuada;
contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a
qualquer atividade profissional;
Incentivar a continuidade da formação discente, despertando interesse para a pós-
graduação;
contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-
graduação.
Os Comitês de Ética da UCB são instâncias colegiadas de abrangência institucional, que
têm como finalidade, aprovar e acompanhar os projetos de pesquisa para garantir a integridade e
a dignidade do sujeito da pesquisa que envolva seres humanos (Comitê de Ética em Pesquisa da
33
Universidade Católica de Brasília – CEP-UCB) e animais (Comissão de Ética no Uso de Animais
- CEUA).
Quanto ao estágio curricular, este compreende um conjunto de atividades supervisionadas
e relacionadas à linha de formação do estudante. Neste espaço, dá-se oportunidade à
experimentação de situações de efetivo exercício profissional. Os estágios são definidos em
função do Projeto Pedagógico de cada curso, em conformidade com as Diretrizes Curriculares
Nacionais.
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC), portanto, materializa a promessa da UCB aos seus
estudantes. É por meio dele que a Instituição se compromete diretamente com a perspectiva
formativa. O PPC, desta forma, é mais que um documento; é a expressão viva e dinâmica da
promessa da UCB, portanto, de sua Missão. Disso decorre a necessidade de zelo permanente para
que o PPC seja um instrumento sempre atual e relevante. No ano de 2015 iniciaram-se grupos de
trabalho temáticos – com a participação de membros do corpo docente (NDEs, colegiados de
curso, etc.) - com o propósito de apresentar novas configurações para as matrizes curriculares a
serem discutidas e instituídas no ano de 2016.
O Sistema de Biblioteca foi criado para auxiliar no desenvolvimento do ensino, da
pesquisa e da extensão, oferece ao público recursos que contribuem para obter informação em
todas as áreas do conhecimento, em diferentes formatos, tornando-a acessível internamente e
externamente, através do Sistema Pergamun, da Biblioteca Digital e do Portal de Periódicos da
Capes. Fazem parte do SIBI a Biblioteca Central, a Biblioteca da Pós-Graduação e os postos de
atendimento, localizados no Hospital das Forças Armadas e no Colégio Dom Bosco. A renovação
dos empréstimos pode ser realiza on line, caso não haja reserva para o artigo emprestado.
No Programa de Monitoria é prevista a atuação de estudantes dos cursos de graduação e
pós-graduação stricto sensu. Nesta proposta, as monitorias não se resumem a plantões de dúvidas;
portanto, precisam de um plano de estudo de monitoria em estrita harmonia com o plano de
ensino das disciplinas de maior índice de reprovação de estudantes, ou seja, o plano de estudo da
monitoria deve ser um pré-requisito do plano de aula da disciplina.
Como ação complementar ao acolhimento e atenção diferenciada ao estudante ingressante,
é realizada análise do perfil dos professores que atuam nas disciplinas de primeiro semestre.
Nesta ação os gestores contam com a colaboração da Diretoria de Desenvolvimento, responsável
pela realização da avaliação dos professores e da Coordenação da disciplina Introdução a
Educação Superior, na articulação entre os professores da disciplina de IES e o restante dos
professores que atuam no primeiro semestre.
O Projeto de apoio à aprendizagem em Matemática Básica é ministrado por professores e
estudantes do curso de Licenciatura em Matemática, atende preferencialmente os estudantes que
34
demonstraram dificuldades em Matemática Básica ou estudantes com histórico de baixo
desempenho nesta área.
A mobilidade estudantil e docente foi institucionalizada em 2002 é coordenada pela
Assessoria de Relações Interinstitucionais (ARI), a UCB tem cuidado e investido no processo de
internacionalização e na promoção de parcerias com outras instituições universitárias brasileiras.
As ações da ARI objetivam a projeção da UCB nacional e internacionalmente, divulgando seu
potencial e excelência, buscando estabelecer acordos de cooperação no âmbito acadêmico,
científico e cultural. Neste sentido, sua proposta também viabiliza a promoção de uma educação
global à medida que qualifica suas ações e promove a Mobilidade Acadêmica de estudantes e
professores. A Católica conta hoje com uma gama de parceiros no Brasil e em diversos países da
Europa e América Latina.
Em conformidade com a Lei 7.395, de 31 de outubro de 1985, que dispõe sobre os órgãos
de representação dos estudantes de nível superior, a UCB possui um Diretório Central de
Estudantes (DCE), localizado no bloco central e seus respectivos Centros Acadêmicos (CAs).
Atualmente os cursos e programas atuam de forma individualizada no acompanhamento
do egresso, desenvolvendo ações específicas. A proposta de aprimoramento destas ações envolve,
principalmente, um levantamento mais abrangente que possibilite um panorama institucional,
identificando as potencialidades de retorno dos egressos para a continuidade de seus estudos e o
mapeamento da situação dos egressos em relação ao mercado de trabalho.
A formação do estudante universitário também pressupõe seu desenvolvimento em
atividades que complementam sua formação integral. Em atenção a esta questão, e buscando
oferecer aos estudantes formas diferenciadas de integralização curricular a UCB promove
diferentes atividades culturais, curriculares e extracurriculares.
As atividades acadêmico-científico-culturais têm como objetivo enriquecer o processo
formativo do estudante, por meio da diversificação das experiências, dentro e fora do ambiente
universitário. O aluno pode realizá-las ao longo de toda sua formação.
Em 2015, a antiga Diretoria de Comunicação (DICOM) – atual Gerência de
Relacionamento e Comunicação – iniciou uma nova campanha de marketing e comunicação com a
sociedade, expressa no slogan “Deixe sua marca”. O papel da comunicação, dessa maneira,
formula-se no sentido de construir e consolidar a identidade da UCB, fortemente marcada pelos
valores cristãos de promoção da pessoa humana. A identidade, portanto, constitui-se no segundo
pilar a sustentar a comunicação. A marca, terceiro pilar da comunicação da UCB, é evocativa da
carga de valores que significam a missão por meio da identidade. Finalmente, o quarto pilar que
sustenta a dinâmica comunicacional aqui pretendida, é entendido como comunicação integrada,
oriunda da junção entre comunicação institucional, comunicação mercadológica, comunicação
35
interna e administrativa.
A Ouvidoria da Universidade Católica de Brasília foi instalada em 07 de junho de 1999,
visando atender à necessidade de implementação do Planejamento Estratégico 1999-2010,
documento que resume os principais resultados produzidos ao longo de seis meses de trabalho,
com a participação de dezenas de profissionais das mais diferentes áreas e níveis da Instituição.
Estes resultados apontam as macrodefinições e escolhas estratégicas possíveis e desejáveis para a
Universidade Católica de Brasília, entre estas, “alcançar um diferencial em relação à
concorrência, no tocante ao atendimento do aluno”. Várias estratégias foram estabelecidas
visando o atingimento daquele objetivo, a primeira delas: criar ouvidoria para atendimento à
comunidade interna e externa.
O Portal www.ucb.br da Universidade Católica de Brasília contém alguns diferenciais
para fomentar a comunicação da UCB com seus públicos: comunidade, docentes, discentes e
colaboradores administrativos. Entre as funções destacamos os:
Banners principais dinâmicos: Ferramenta de divulgação menos poluída para
comunicar mais informações em menos espaço, divulgando vários banners de
forma simultânea.
TV UCB: Local destinado para vídeos institucionais ou de cursos.
Visibilidade: Área de notícias e eventos com maior destaque
Área exclusiva para professores e estudantes com acessos rápidos e diretos logo na
primeira página.
Acessibilidade: Há uma ferramenta que aumenta a fonte do corpo do site trazendo
maior comodidade ao usuário. Todas as imagens e links estão de acordo com o
padrão de acessibilidade, facilitando o uso do portal a todos os usuários.
Padronização Visual: Todas as páginas seguem o mesmo padrão visual com o
objetivo de fortalecer a marca e a unidade visual da instituição.
Ligação com redes sociais: links diretos com as principais redes sociais as quais a
UCB faz parte.
Encontre rápido: índex de ‘A’ a ‘Z’. Todos os recursos do site numa lista criando
um mapa integral do site em ordem alfabética ou por sessão.
RSS: Padrão utilizado para leitura de notícias vinculadas ao Portal da UCB.
Contribuição de conteúdo por curso: cada um tem uma área especifica na qual
poderá divulgar conteúdo: notícias eventos, vídeos documentos e etc.
Área para downloads: local destinado para downloads de documentos separados
por categorias como, por exemplo, editais.
36
Atendimento por meio do “Fale conosco” ao usuário.
Página exclusiva com diversas funcionalidades da área de Pesquisa.
Portal de acesso apenas interno (http://intra/) que oferece aos colaboradores acesso às
informações institucionais e a documentos como estatuto, regimentos, portarias, resoluções,
instruções e normas complementares, formulários eletrônicos e processos administrativos. Além
de solicitações de serviços de manutenção. Por esta página o usuário também tem a busca de
ramais e o “RH on Line”, que permite acesso ao ponto eletrônico, inscrição em processos
seletivos, 2ª via do contracheque, entre outros benefícios.
O Graduação On-line, popularmente conhecido como GOL, é a interface virtual do
estudante e do professor com a Universidade Católica de Brasília. Nele, o aluno pode conferir e
acompanhar a evolução acadêmica, renovar matrícula, retificar boletos, verificar sua frequência,
conferir sala de aula, receber comunicados dos professores, Coordenação de curso e de outras
instancias da Universidade.
A Universidade Católica de Brasília faz uso de murais fixos internos, localizados nos
corredores, escadas, ao lado da porta das salas de aula e em frente a setores de atendimento. Ao
todo somam mais de 350 murais, onde são afixados cartazes com informações oficiais, editais,
normas, notícias, eventos, cursos, oportunidades, entre outros, com autorização e regulamentação
de instrução de serviço PROEX - 002/2008.
A Gerência de Relacionamento e Comunicação atende solicitação de produção de peças
de divulgação de eventos e demandas institucionais. Entre os materiais desenvolvidos estão
banners web, folders, cartazes, logomarcas, brindes, papelaria institucional, camisetas, infomails,
certificados, materiais em lona, e-mails marketing, hotsites, formulários eletrônicos, cartões de
frequência, diagramação de livretos, vídeos, vinhetas e animações.
A Universidade Católica de Brasília está presente também nas seguintes redes sociais:
Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Issuu, Picasa e Flickr. A comunicação é feita através de
postagens de imagens, vídeos e textos, utilizando linguagem informativa, respeitoso e amigável,
porém sem gírias, emoticons, expressões de internet, abreviações, diminutivos e calões de acordo
com a linguagem da Universidade.
EIXO 4: Políticas de Gestão:
O resultado das avaliações externas da instituição e de curso tem sinalizado o acerto do
Projeto Pedagógico Institucional – PPI e os Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPCs. Sabedora
da movimentação educacional a UCB avalia seu desempenho e propõe alterações para 2016
37
mesmo diante dos conceitos satisfatórios. Pois, os propósitos de qualidade no ensino, na pesquisa
e na extensão, integrados de forma sistêmica, têm obtido significativo progresso, com espaços de
melhoria, tais como os apontados em sua autoavaliação.
Para atender a sua Missão e a seus objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos ou
de assistência social, a UCB, além de manter seu quadro permanente de Corpo Docente e o
quadro permanente do Corpo Técnico – Administrativo incentiva os colaboradores à busca da
melhoria de suas qualificações através de oferta de bolsas para a capacitação profissional e
formação continuada.
O Plano de Carreira Docente da UCB regula as condições de ascensão funcional do
professor, dentro do seu regime específico de trabalho, estabelecendo critérios e condições em
conformidade com a Convenção Coletiva de Trabalho, bem como o disposto nos atos
administrativos internos à UCB. O processo de Recrutamento e Seleção de professores reúne um
conjunto de procedimentos que visam atrair profissionais com potencial e valores compatíveis aos
da Instituição. A seleção é realizada por banca examinadora e comporta análise curricular,
memorial descritivo, entrevista e prova situacional escrita e técnico-didática. A análise curricular
é realizada simultaneamente com candidatos internos (colaboradores da UCB) e candidatos
externos. A avaliação técnico-didática será realizada primeiramente com os candidatos internos
que possuam as exigências definidas em edital específico, de modo a valorizar o crescimento
profissional dos docentes que já estão nos quadros da Universidade. O processo se inicia por meio
da divulgação de edital.
Com objetivo de contribuir com a formação continuada dos professores da instituição, a
UCB desenvolveu em 2008, o Programa de Reconstrução das Práticas Docentes (PRPD), atuante
até os dias atuais; o qual focava em cinco eixos de formação, a saber: a) Seleção dos docentes; b)
Aprendizagem, Orientação e Avaliação da Aprendizagem; c) Identidade Institucional; d) Novas
tecnologias da informação e comunicação; e) Avaliação Docente. O segundo eixo,
“Aprendizagem, Orientação e Avaliação”, norteia todos os demais, visto que, a preocupação
central da formação continuada está nos processos de ensino e aprendizagem, ou seja, na prática
docente. Atualmente o setor foi integrado à Coordenação Geral de Formação Continuada
(CGFC), priorizando cursos de formação docente relacionados às tecnologias educativas,
metodologias ativas e ao uso didático-pedagógico da ferramenta Black Board Learning.
Tendo em vista a competitividade da instituição no mercado e as demandas atuais do
cenário socioeconômico e educacional, foi proposta uma nova estrutura organizacional na qual a
integração de setores tem relevância estratégica para a sustentabilidade da instituição. Neste
sentido, a Coordenação Geral de Formação Continuada constitui-se de 03 antigos setores da
38
Universidade Católica de Brasília, a saber: Diretoria de Pós-graduação Lato Sensu, Escola de
Extensão e Programa de Reconstrução de Práticas Pedagógicas (PRPD).
Em sua nova composição, o setor coordena, administra e assessora fornecendo apoio e
suporte à logística dos cursos de pós-graduação Lato Sensu, especialização e de extensão,
prestando assessoria técnica à Pró-Reitoria, Escolas e Cursos, além de fomentar novos produtos no
segmento. A coordenação ainda é responsável pelas ações de prospecção e negociação de cursos
com parceiros e clientes corporativos. Composta pela assessoria dos cursos de lato sensu, extensão
e a assessoria de formação e capacitação.
No que tange à Sustentabilidade financeira da instituição, cumpre destacar que todo o
processo de gestão da Universidade é controlado com auxílio de um sistema ERP (Enterprise
Resource Planning), operacionalizado por profissionais qualificados e com base em processos bem
definidos, o que permite o acompanhamento das ações em tempo real, comparando os resultados
com o planejamento realizado via orçamento anual. Este orçamento é revisado 3 vezes durante o
exercício anual, possibilitando identificar os desvios e corrigi-los, mantendo assim a execução
daquilo que foi inicialmente planejado.
No que concerne ao Corpo Técnico-administrativo e os critérios adotados para seleção e
contratação de colaboradores, a UCB tem como política priorizar o concurso interno para
provimento dos cargos. A seleção por competência tem como base, além do mapeamento das
atividades a serem desenvolvidas, a entrevista, com foco na competência para a função.
O recrutamento interno é um processo de atração de candidatos/colaboradores para cargos
vagos no quadro de lotação da UCB, dando oportunidade de crescimento por meio do Plano de
Cargos e Salários e realização profissional. Tal processo dar-se-á mediante um dos seguintes
procedimentos: (1) Concurso Interno – entre os colaboradores da Instituição, mediante edital
específico para a função. (2) Transferência sem Concurso – quando o cargo exigir pessoa de
estrita confiança para o desempenho das atividades, quando for exigido um perfil específico ou
por promoção interna ocorrida no setor de origem. (3) Transferência Direta – mudança somente
de lotação; por solicitação do colaborador à chefia imediata ou por necessidade do serviço
detectada pela direção da UCB.
O recrutamento externo, mediante concurso externo, é realizado quando não houver, no
quadro da UCB, profissionais com a qualificação necessária e/ou perfil adequado ao cargo, ou
ainda, quando o cargo pertencer ao grupo estratégico do Plano de Cargos e Salários.
A UCB promove a capacitação dos funcionários técnico-administrativos, mediante a
oferta de Bolsa Funcional, que oferece ao colaborador técnico-administrativo a possibilidade de
aprimorar seu conhecimento através dos cursos de extensão, de graduação e de pós-graduação
existentes na UCB. Segundo o regulamento próprio e de acordo com a política salarial. Ressaltamos
39
que o benefício Bolsa Funcional também contempla o docente, e os dependentes das duas
categorias, com a Bolsa Reciprocidade.
EIXO 5: Infraestrutura física:
A gestão da infraestrutura física da instituição é de responsabilidade da Gerência de
Infraestrutura (vinculada à Pro-Reitoria de Administração), que teve a sua equipe e estrutura de
funcionamento alterados no final de 2015. Atualmente a equipe é composta por arquiteto e
engenheiro civil, além das equipes de manutenção civil, elétrica e hidráulica, que realizaram um
mapeamento de todas as necessidades de manutenção das instalações, e a partir da nova estrutura
organizacional da Universidade, apresentou um plano de ocupação de espaços que está sendo
executado. Este plano visa maximizar o uso dos espaços e recursos da instituição, tendo como
foco principal a melhoria do atendimento à comunidade acadêmica (alunos, professores,
funcionários em geral e comunidade) liberando mais espaço para ocupação de áreas para o ensino
e aprendizagem.
A Gerência de Infraestrutura e Operações da Universidade Católica de Brasília, está
vinculada diretamente a Pró-Reitoria de Administração, e atua nas áreas de Arquitetura,
Engenharia, Operação e Logística dos Ambientes Acadêmicos, bem como Manutenção dos
Edifícios e a Higienização, Limpeza e Jardinagem dos câmpus.
As Atividades de planejamento estão sendo desenvolvidas em cooperação com os diferentes
setores, incluindo etapas como: levantamento e avaliação de demandas, ciência geral do
orçamento e intenções da alta direção, participação das reuniões afins e apresentação de parecer
técnico e gerencial que contribua para o desenvolvimento dos planos de curto, médio e longo
prazo.
Os principais investimentos executados ao longo de 2015 compreendem as seguintes ações:
- Reestruturação do NPJ de Taguatinga (saída do Bloco L para o Bloco Central), incluindo a
substituição de todo mobiliário, obra civil, computadores e climatização.
- Substituição do mobiliário das salas D104, D105 e S210 para atender ao modelo de
Metodologias Ativas;
- Substituição das Bancadas e cabeamento de rede dos laboratórios A013, K033, B106,
B107 e A013;
- Investimento em equipamentos de laboratórios no total de 2,5 milhões;
- Substituição de 81 quadros negros por quadros de vidro nas salas de aula;
- Modernização dos serviços gráficos ofertados aos alunos com a implantação da solução
em impressão e copia aos alunos;
40
- Início de reforma das salas R-101 a 103 – para transferência das áreas de EAD e
Coordenação Acadêmica;
- Recomposição do abrigo de resíduos;
- Aquisição de 250 lixeiras “de corredores”, visando a padronização e dando suporte para o
programa da UCB sustentável;
- Aquisição de uma lavadora a vapor para cadeiras estofadas e poltronas dos auditórios e
treinamento de 04 colaboradores para trabalharem com a mesma;
- Execução de um projeto permanente de poda de árvores, visando o embelezamento e a
segurança de todos;
- Instalação de purificadores de água nas salas dos professores e alguns setores
administrativos;
- Aquisição de lixeiras Ecopex para as áreas externas da Universidade.
41
IV - ANÁLISE DOS DADOS:
A despeito da reformulação proposta quanto aos instrumentos de pesquisa aplicados, a
representativa do quantitativo de respondentes ao questionário de Avaliação Discente ainda foi
muito limitado:
Cumpre destacar que uma representatividade de 6% de respondentes é insuficiente para
uma avaliação individualizada do desempenho dos Docentes, o que não impede, porém que
algumas informações relevantes sejam extraídas de tais resultados no sentido de um maior
investimento na melhoria das práticas de ensino adotadas. Este resultado é um forte indicativo
ainda, de que se faz necessário, em caráter de urgência, um investimento maciço das ações da
CPA no que tange à mobilização e sensibilização de toda a comunidade acadêmica para a
efetiva participação no processo de avaliação institucional.
Avaliação do Ensino
Os relatórios e gráficos resultantes da autoavaliação descrevem os aspectos abordados nos
questionários relativos ao ensino respondidos pelos Discentes. Os resultados da autoavaliação do
curso indicam os aspectos que devemos desenvolver para a promoção de processos de qualidade,
pois o foco do presente documento é identificar o que pode ser melhorado. Assim, a qualidade
dos cursos e do ensino é um esforço institucional, no sentido de melhorar o que tem sido
realizado.
A autoavaliação do processo ensino-aprendizagem tem por objetivo diagnosticar a relação
educativa entre professor e estudante em sala de aula, segundo critérios coletivamente definidos,
proporcionando informações para a melhoria do desempenho pedagógico de ambos e oferecendo
fundamentos à instituição para desenvolver a capacitação e melhoria do perfil docente no ensino
ofertado.
Esse processo visa identificar as nossas fragilidades para reestruturação de nossas ações
educativas e implementação de projetos quando couber. Também, proporciona a identificação de
potencialidades e saberes docentes advindos de práticas inovadoras e ensaios que podem e devem
ser disseminadas pela Coordenação Geral de Formação Continuada. Na avaliação destacam-se as
respostas relacionadas às questões da didática, do domínio do conteúdo e do cumprimento dos
objetivos propostos pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos para o desenvolvimento das
Avaliação Discente Total %
Questionários Gerados: 45517
Questionários Respondidos: 2637 6%
42
habilidades e competências dos profissionais formados na IES.
Nesta avaliação destacaram-se as respostas relacionadas às questões da didática, do
domínio do conteúdo e do cumprimento dos objetivos propostos pelos Projetos Pedagógicos dos
Cursos. Tendo como premissas o objetivo de identificação das fragilidades do processo de
ensino-aprendizagem, com intuito contínuo de reestruturação das ações educativas e
implementação de projetos, pode-se observar que a grande maioria dos estudantes possui a
percepção de que seus professores estão sempre ou muitas vezes bem preparados para ministrar
as aulas. No entanto, tais resultados não têm impedido que a UCB planeje e execute ações que
comtemplam qualificação do docente no ensino superior e crie processos de sensibilização sobre
a importância do ENADE, entre outros. A UCB tem mobilizado esforços para a melhoria do
desempenho nos exames de conhecimento de seus egressos. Entende-se que estes reflexos serão
percebidos nos próximos ciclos avaliativos do MEC.
A seguir, são apresentados os gráficos de análise dos discentes referentes aos aspectos
pedagógicos.
43
44
45
46
1.
2.
3.
Avaliação dos Serviços de Apoio Institucional ao Ensino e Infraestrutura:
Resultado Discente – Avaliação de infraestrutura e serviços de apoio institucional
Total %
Questionários Gerados: 12497
Questionários Respondidos: 765 6%
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
Avaliação quanto ao apoio institucional ao ensino e infraestrutura:
Resultado Docente – Avaliação de infraestrutura e serviços de apoio institucional
Total %
Questionários Gerados: 680
Questionários Respondidos: 127 19%
1. Espaço Pedagógico:
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
ANEXOS
68
ANEXO I QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DISCENTE
(CONTEÚDO, AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM, RESULTADO DO APENDIZADO,
DIDÁTICA DOCENTE E HABILIDADES/COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS)
ESCALA:
1: concordo plenamente
2: concordo
3: indiferente
4: discordo
5: discordo plenamente
6: não se aplica
Organização do Conteúdo
1. O plano de ensino apresentou com clareza a relação entre os objetivos e o conteúdo da disciplina.
2. O plano de ensino apresentou com clareza os critérios de avaliação da disciplina.
3. As atividades da disciplina foram úteis para a compreensão do conteúdo proposto.
4. Houve relação entre os objetivos da disciplina e as atividades realizadas.
5. O conteúdo da disciplina proporcionou experiências de aprendizagem inovadoras.
Avaliações de Aprendizagem (provas, projetos, apresentações, etc.)
1. As avaliações de aprendizagem priorizaram conteúdos relevantes e não apenas informações triviais.
2. As avaliações de aprendizagem exigiram pensamento crítico e habilidade para a resolução de
problemas e não apenas memorização.
3. As avaliações de aprendizagem da disciplina foram compatíveis com os conteúdos estudados ao
longo do semestre.
Resultados do Aprendizado
1. A disciplina propiciou acesso a conhecimentos atualizados em minha área de formação.
2. A disciplina contribuiu para o desenvolvimento de minha consciência ética para o exercício
profissional.
3. A disciplina promoveu o desenvolvimento da minha capacidade de análise e reflexão.
4. A disciplina promoveu a articulação do conhecimento teórico com atividades da prática profissional.
Didática Docente
1. O(A) professor(a) apresentou domínio do conteúdo da disciplina.
2. O(A) professor(a) encorajou questões, comentários e discussões individuais e coletivas.
3. O(A) professor(a) forneceu em tempo devolutiva às atividades/provas realizadas.
4. O(A) professor(a) fez apresentações claras e compreensíveis do conteúdo proposto.
5. O(A) professor(a) utilizou tecnologias da informação e da comunicação como estratégias de ensino.
69
6. O(A) professor(a) demonstrou respeito para com os estudantes.
7. O(A) professor(a) mostrou sensibilidade quanto à diversidade de gênero, etnia, religião, etc.
8. O(A) professor(a) demonstrou entusiasmo por ensinar.
Assinale dentre as opções abaixo aquelas que se aplicam às habilidades e aos conhecimentos
adquiridos com essa disciplina:
o Conhecimento de terminologia, classificações, métodos e tendências da área de estudo.
o Resolução de problemas e tomada de decisão.
o Capacidades criativas e inovadoras.
o Senso de responsabilidade pessoal (autoconfiança, autodisciplina).
o Habilidade de comunicação nas expressões oral e escrita.
o Capacidade de reflexão e argumentação.
70
ANEXO II QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DISCENTE VIRTUAL
(CONTEÚDO, AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM, RESULTADO DO APENDIZADO, DIDÁTICA
DOCENTE E HABILIDADES/COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS)
ESCALA:
1: concordo plenamente
2: concordo
3: indiferente
4: discordo
5: discordo plenamente
6: não se aplica
Organização do Conteúdo
6. O plano de ensino apresentou com clareza a relação entre habilidades/competências e o conteúdo da
disciplina.
7. O plano de ensino apresentou com clareza os critérios de avaliação da disciplina.
8. As atividades da disciplina foram úteis para a compreensão do conteúdo proposto.
9. Houve relação entre os objetivos da disciplina e as atividades realizadas.
10. O conteúdo da UEA proporcionou experiências de aprendizagem inovadoras.
Avaliações de Aprendizagem (provas, projetos, apresentações, etc.)
4. As avaliações de aprendizagem priorizaram conteúdos relevantes e não apenas informações triviais.
5. As avaliações de aprendizagem exigiram pensamento crítico e habilidade para a resolução de
problemas e não apenas memorização.
6. As avaliações de aprendizagem da disciplina foram compatíveis com os conteúdos estudados ao
longo do semestre.
Resultados do Aprendizado
5. A disciplina propiciou acesso a conhecimentos atualizados em minha área de formação.
6. A disciplina contribuiu para o desenvolvimento de minha consciência ética para o exercício
profissional.
7. A disciplina promoveu o desenvolvimento da minha capacidade de análise e reflexão.
8. A disciplina promoveu a articulação do conhecimento teórico com atividades da prática profissional.
Didática Docente
9. O(A) professor(a) apresentou domínio do conteúdo da disciplina.
10. O(A) professor(a) encorajou questões, comentários e discussões individuais e coletivas.
11. O(A) professor(a) forneceu em tempo devolutiva às atividades/provas realizadas.
12. O(A) professor(a) fez apresentações claras e compreensíveis do conteúdo proposto.
71
13. O(A) professor(a) utilizou os fóruns como estratégia efetiva de ensino.
14. O(A) professor(a) demonstrou respeito para com os estudantes.
15. O(A) professor(a) mostrou sensibilidade quanto à diversidade de gênero, etnia, religião, etc.
16. O(A) professor(a) demonstrou entusiasmo por ensinar.
Assinale dentre as opções abaixo aquelas que se aplicam às habilidades e aos conhecimentos
adquiridos com essa disciplina:
o Conhecimento de terminologia, classificações, métodos e tendências da área de estudo.
o Resolução de problemas e tomada de decisão.
o Capacidades criativas e inovadoras.
o Senso de responsabilidade pessoal (autoconfiança, autodisciplina).
o Habilidade de comunicação escrita.
o Capacidade de reflexão e argumentação.
72
ANEXO III QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO – DISCENTE (presencial)
SERVIÇOS DE APOIO INSTITUCIONAL AO ENSINO E INFRAESTRUTURA
ESCALA:
1 = concordo plenamente
2 = concordo
3 = Indiferente
4 = discordo
5 = discordo plenamente
6 = não se aplica
1. As salas de aula são adequadas ao número de estudantes.
2. As salas públicas de informática são adequadas.
3. Os laboratórios do meu curso são adequados ao número de estudantes.
4. Os ambientes de estudo são adequados ao número de estudantes.
5. Os auditórios são adequados ao número de estudantes.
6. Utilizo com frequência a Biblioteca da UCB.
7. As instalações da Biblioteca são adequadas para leitura e estudos.
8. O acervo da Biblioteca é adequado para as demandas do meu curso.
9. O acervo da Biblioteca é atualizado.
10. O acervo da Biblioteca é adequado em face do número de exemplares disponíveis.
11. Os professores indicam em sala de aula o uso dos serviços da Biblioteca.
12. Há facilidade de acesso ao Graduação on-line.
13. Há facilidade no uso dos recursos ofertados pelo Graduação on-line.
14. Há facilidade de acesso ao Blackboard.
15. Há facilidade no uso dos recursos ofertados pela plataforma Blackboard.
16. Participei de projeto(s) e atividade(s) de extensão.
17. Os projetos e atividades de extensão contribuem para minha formação.
18. Participei de atividade(s) extracurricular(es) oferecida(s) pela UCB (atividades esportivas, atividades
culturais – teatro, música, etc.; eventos – palestras, conferências, etc.)
19. Há facilidade de contato no atendimento telefônico.
20. O tempo de espera do atendimento telefônico é adequado.
21. Há cordialidade por parte dos colaboradores do atendimento telefônico.
22. Há competência na resolução dos problemas por parte dos colaboradores do atendimento telefônico.
23. Há facilidade de contato no atendimento por e-mail.
24. O tempo de espera do atendimento por e-mail é adequado.
25. Há cordialidade por parte dos colaboradores do atendimento por e-mail.
26. Há facilidade de contato no atendimento presencial.
27. O tempo de espera do atendimento presencial é adequado.
28. Há cordialidade por parte dos colaboradores do atendimento presencial.
73
29. Há eficácia no atendimento acadêmico por parte dos funcionários do Serviço de Atendimento
(ATENDE).
30. Há eficácia no atendimento financeiro por parte dos funcionários do Serviço de Atendimento
(ATENDE).
31. Há cordialidade por parte dos funcionários do Serviço de Atendimento (ATENDE).
32. Há eficácia da ouvidoria.
33. Há competência na resolução de problemas por parte dos funcionários administrativos da
Coordenação do meu curso.
34. Há competência na resolução de problemas por parte do(s) Assessor(es) do meu curso.
35. Há competência na resolução de problemas por parte do(a) Coordenador(a) do meu curso.
36. Há qualidade nos serviços gráficos (impressão, fotocópia, encadernação, digitalização, etc.)
37. Há cordialidade por parte dos colaboradores responsáveis pelos serviços gráficos.
38. Há qualidade nos serviços de seguro estudantil (responder apenas se já utilizou o serviço, caso
contrário não se aplica).
39. Há cordialidade por parte da empresa de cobrança (CobraFix).
40. Há qualidade nos serviços bancários.
41. Há qualidade nos serviços da livraria.
42. Que outros serviços poderiam ser ofertados?
43. Há facilidade em contatar um colaborador do estacionamento.
44. Há serviço de socorro automotivo por parte do estacionamento.
45. Há profissionalismo por parte dos colaboradores do estacionamento.
46. Há número de vagas suficiente.
47. Há respeito na ocupação das vagas especiais.
48. Há serviço de brigada de segurança.
49. O atendimento de socorro da brigada é rápido.
50. O atendimento de socorro da brigada é eficiente.
Para verificação dos aspectos de infraestrutura indique, dentre as opções a seguir, aquelas que você
avalia como “satisfatórias”:
51. Salas de aulas:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
74
- conservação
52. Auditórios:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
53. Instalações sanitárias:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
54. Biblioteca:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
55. Salas públicas de informática:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
56. Laboratórios do curso:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
57. Espaços de convivência:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
75
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
58. Espaços de alimentação:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
___
76
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DISCENTE - VIRTUAL
SERVIÇOS DE APOIO INSTITUCIONAL AO ENSINO E INFRAESTRUTURA
ESCALA:
1 = concordo plenamente
2 = concordo
3 = Indiferente
4 = discordo
5 = discordo plenamente
6 = não se aplica
1. Há facilidade de acesso ao Graduação on-line.
2. Há facilidade no uso dos recursos ofertados pelo Graduação on-line.
3. Há facilidade de acesso ao Moodle.
4. Há facilidade no uso dos recursos ofertados pela plataforma Moodle.
5. As instalações são adequadas ao número de estudantes.
6. Utilizo com frequência a Biblioteca da UCB nos polos.
7. O acervo da Biblioteca é adequado para as demandas do meu curso.
8. O acervo da biblioteca é atualizado.
9. O acervo da Biblioteca é adequado em face do número de exemplares disponíveis.
10. Os professores indicam o uso dos serviços da Biblioteca.
11. Os recursos de informática são adequados.
12. Participei de projeto(s) e atividade(s) de extensão.
13. Os projetos e atividades de extensão contribuem para minha formação.
14. Participei de atividade(s) extracurricular(es) oferecida(s) pela UCB (atividades esportivas, atividades
culturais – teatro, música, etc.; eventos – palestras, conferências, etc.)
15. Há facilidade de contato no atendimento telefônico.
16. O tempo de espera do atendimento telefônico é adequado.
17. Há cordialidade por parte dos colaboradores do atendimento telefônico.
18. Há facilidade de contato no atendimento por e-mail.
19. O tempo de espera do atendimento por e-mail é adequado.
20. Há cordialidade por parte dos colaboradores do atendimento por e-mail.
21. Há facilidade de contato no atendimento presencial no Polo.
22. O tempo de espera do atendimento presencial no Polo é adequado.
23. Há cordialidade por parte dos colaboradores do atendimento presencial do Polo.
24. Há competência na resolução dos problemas por parte dos colaboradores do atendimento telefônico.
25. Há eficácia no atendimento acadêmico por parte dos funcionários do Serviço de Atendimento
(ATENDE).
26. Há eficácia no atendimento financeiro por parte dos funcionários do Serviço de Atendimento
(ATENDE).
27. Há cordialidade por parte dos funcionários do Serviço de Atendimento (ATENDE).
77
28. Há eficácia da ouvidoria.
29. Há competência na resolução de problemas por parte dos funcionários administrativos da
Coordenação do meu curso.
30. Há competência na resolução de problemas por parte do(s) assessor(es) do meu curso.
31. Há competência na resolução de problemas por parte do(a) Coordenador(a) do meu curso.
Para verificação dos aspectos de infraestrutura indique, dentre as opções a seguir, aquelas que você
avalia como “satisfatórias”:
59. Salas de aulas:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
60. Auditórios:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
61. Instalações sanitárias:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
62. Biblioteca:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
63. Laboratórios de informática:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
78
- segurança
- acessibilidade
- conservação
64. Espaços de convivência:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
79
ANEXO IV
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO – DOCENTE
SERVIÇOS DE APOIO INSTITUCIONAL AO ENSINO E INFRAESTRUTURA
ESCALA:
1 = concordo plenamente
2 = concordo
3 = Indiferente
4 = discordo
5 = discordo plenamente
6 = não se aplica
1. As salas de aula são adequadas ao número de estudantes.
2. As salas públicas de informática são adequadas.
3. Os laboratórios do meu curso são adequados ao número de estudantes.
4. Os laboratórios do meu curso são adequados para a realização das atividades propostas.
5. Os ambientes de estudo são adequados ao número de estudantes.
6. Os auditórios são adequados ao número de estudantes.
7. As salas dos professores são adequadas ao número de usuários.
8. As salas dos professores são adequadas quanto aos recursos disponíveis para a realização de minhas
atividades.
9. Utilizo com frequência a Biblioteca da UCB.
10. As instalações da Biblioteca são adequadas para leitura e estudos.
11. O acervo da Biblioteca é adequado para as demandas do meu curso.
12. O acervo da Biblioteca é atualizado.
13. O acervo da Biblioteca é adequado em face do número de exemplares disponíveis.
14. Indico em sala de aula o uso dos serviços da Biblioteca.
15. Há facilidade de acesso ao RM (Portal de Serviços Institucionais)
16. Há facilidade no uso dos recursos ofertados pelo RM (Portal de Serviços Institucionais)
17. Há facilidade de acesso ao Blackboard.
18. Há facilidade no uso dos recursos ofertados pela plataforma Blackboard.
19. Utilizo com frequência os recursos do Blackboard como estratégia de ensino.
20. Participei de projeto(s) e atividade(s) de extensão.
21. Participei de atividade(s) extracurricular(es) oferecida(s) pela UCB (atividades esportivas, atividades
culturais – teatro, música, etc.; eventos – palestras, conferências, etc.). Há competência na resolução de
problemas por parte dos funcionários administrativos da Coordenação do meu curso.
22. Há competência na resolução de problemas por parte do(s) Assessor(es) do meu curso
23. Há competência na resolução de problemas por parte do(a) Coordenador(a) do meu curso.
24. Há qualidade nos serviços gráficos (impressão, fotocópia, encadernação, digitalização, etc.)
25. Há cordialidade por parte dos colaboradores responsáveis pelos serviços gráficos.
80
26. Há qualidade nos serviços bancários.
27. Há qualidade nos serviços da livraria.
28. Há facilidade em contatar um colaborador do estacionamento
29. Há serviço de socorro automotivo por parte do estacionamento
30. Há profissionalismo por parte dos colaboradores do estacionamento
31. Há número de vagas suficiente.
32. Há respeito na ocupação das vagas especiais.
33. Há serviço de brigada de segurança.
34. O atendimento de socorro da brigada é rápido.
35. O atendimento de socorro da brigada é eficiente.
36. Identifico facilmente os canais de comunicação institucional.
37. Tenho acesso aos editais de processo seletivo interno.
38. Na instituição tenho acesso à oferta de treinamentos e cursos de capacitação.
39. Os treinamentos oferecidos possibilitam o meu crescimento profissional.
40. A instituição tem programas que valorizam o bem-estar dos funcionários.
41. Tenho acesso aos benefícios oferecidos pela instituição (assistência médica, assistência
odontológica, seguro de vida, Programa Universidade Ativa, etc.).
42. Estou satisfeito com os benefícios oferecidos pela instituição.
43. A instituição oferece recursos materiais e equipamentos necessários para a realização do meu
trabalho.
44. Considero o volume de atividades adequado para minha jornada de trabalho.
45. As instalações da instituição contribuem para o desenvolvimento de minhas atividades.
46. A instituição promove ações afirmativas de defesa e promoção da diversidade de gênero, etnia,
religião, etc.
Para verificação dos aspectos de infraestrutura indique, dentre as opções a seguir, aquelas que você
avalia como “satisfatórias”:
1. Salas de aulas:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
2. Auditórios:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
81
- acessibilidade
- conservação
3. Instalações sanitárias:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
4. Biblioteca:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
5. Salas públicas de informática:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
6. Laboratórios do curso:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
7. Salas dos professores:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
8. Espaços de convivência:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
82
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
9. Espaços de alimentação:
- quantidade
- dimensão
- limpeza
- acústica
- ventilação
- segurança
- acessibilidade
- conservação
83
ANEXO V
84
Projeto de Universidade
BRASÍLIA 2015
85
Projeto de Universidade
UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA - UCB
Reitor
Gilberto Gonçalves Garcia
Pró-Reitor Acadêmico Daniel Rey de Carvalho
Pró-Reitor de Administração Fernando de Oliveira Souza
Chefia de Gabinete Dilnei Giseli Lorenzi
Participantes Alexandre Schirmer Kieling
Aline Cabral Braga de
Medeiros Christian Philip
Klein
Diaulas Costa Ribeiro
Douglas Jose da Silva
Fernando Antunes de
Abreu Leila Barros
Cardoso Oliveira
Maria Jarlene da Costa
Amorim Marileusa D.
Chiarello
Paulo Henrique Alves
Guimaraes Regina Maris
Pinheiro D' Azevedo Silvia
Keli de B. Alcanfor
Sinthya Araujo Martins
Consultor Fernando Serra
Organização de Dados
Sergio Francisco da Silva
Sthephany Aguiar
Eufrásio
2
86
Projeto de Universidade
1. INTRODUÇÃO
O presente documento tem como finalidade atender a solicitação oriunda da
Deliberação do Conselho de Administração sobre a 2ª Revisão da Proposta Orçamentária da
Universidade Católica de Brasília (UCB), item b, tópico ii, Ofício Nº 133/2015/Cons.
Adm./UBEC, de 03 de julho de 2015.
Os elementos fundantes das ideias expostas a seguir levam em consideração uma
análise do contexto interno da Instituição, realidade social do momento, situação econômica e
perspectiva do mercado educacional revelado na sociedade brasileira.
É de suma importância destacar que todas as Instituições de Ensino são desafiadas a
estar em constância convivência com alguns dilemas e tomadas de decisões, que nem sempre
são de fácil absorção na visão estratégica do processo evolutivo de crescimento, por exemplo:
1- Acompanhar o processo evolutivo da sociedade do conhecimento contemporânea,
caracterizado por um crescimento acelerado, de maior complexidade e de rápida
obsolescência;
2- Gerar conhecimento de relevância, com pertinência global e local, que possa auxiliar nos
avanços sociais e na construção da ciência, marcados pelo fomento à inovação e à ação
empreendedora;
3- Produzir novos modelos educacionais e pedagógicos, que atendam uma proposta
formativa humanística, crítica e reflexiva alinhada com a necessidade do mercado;
4- Superar abordagens pedagógicas com ênfase na relação ensino-aprendizagem para os
processos de aprendizagem, com a redefinição de competências profissionais, tendo como
horizonte a dimensão ética da educação superior; e,
5- Promover uma gestão econômica e financeira dos recursos humanos, materiais, ambientais
e sociais de forma sustentável, com olhar estratégico da finalidade do negócio, motivando
a garantia da perenidade para as futuras gerações.
A relevância dos itens acima expostos permite-nos buscar uma base para a construção
de um Projeto de Universidade, não apenas para um triênio, mas para uma possível orientação
das ações de direcionamento da UCB para um futuro próximo, que impõe dinâmicas
diferenciadas na forma de se pensar uma instituição educacional, frente a sua função social e o
seu papel na sociedade contemporânea.
87
3
88
Projeto de Universidade
2. JUSTIFICATIVA
O Projeto de Universidade tem por finalidade estabelecer dimensões e eixos que
possam garantir o crescimento, a sustentabilidade, a qualidade dos processos de aprendizagem
da Universidade Católica de Brasília – UCB para os próximos três anos.
A abordagem realizada nesse documento não tem o objetivo de ser ou substituir o
planejamento estratégico da Instituição, ao contrário, visa direcionar as ações para a
construção de um Projeto de Universidade que possa atender os sonhos, anseios e expectativas
em torno da UCB, a partir da essência da sua missão e, alinhada com a visão estratégica da
sua mantenedora.
As incertezas que pairam sob a sociedade brasileira no momento não devem levar a
instituição a uma perplexidade paralisante, ao contrário, devemos fortalecer a capacidade de
conviver com as incertezas, reforçar o potencial de mudar quando necessário e ser agentes
provocadores da disposição para as mudanças renovadoras.
3. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO PROJETO DE UNIVERSIDADE
3.1. MISSÃO INSTITUCIONAL
A Universidade Católica de Brasília tem como missão atuar solidária e efetivamente
para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e
comunhão do saber, comprometida com a qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca da
verdade.
3.1. VISÃO INSTITUCIONAL
Em 2020, no seu Jubileu de Prata, a Universidade Católica de Brasília será uma
instituição de referência no ensino, na pesquisa e na extensão, indissociáveis e comprometidos
com o desenvolvimento sustentável e a justiça social.
3.2. VALORES E PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
Os valores e os princípios norteadores da existência da UCB estão em consonância
com a proposta da sua fundação, com os pilares básicos ideológicos defendidos pela sua
Mantenedora, com os anseios da Igreja em comunhão e com o papel social de uma
Universidade.
Valores: a vida defendida em todas as suas manifestações; a ética na orientação cristã e
na ação educativa que conduz à formação integral; o alinhamento no comprometimento com a
89 missão
4
90
Projeto de Universidade
Institucional; o empreendedorismo na gestão proativa e a inovação na fonte de excelência e
longevidade.
Princípios: a catolicidade a partir das diretrizes da Igreja na ação educacional; a
cidadania com respeito à pluralidade e na formação dos sujeitos críticos e reflexivos; a
sustentabilidade nas formas de gestão e com respeito ao meio ambiente; a indissociabilidade
entre o ensino, a pesquisa e a ação extensionista, com o compromisso da disseminação do
conhecimento e da inovação; e a racionalidade no uso dos recursos, assim como a otimização
dos serviços e a produtividade.
3.3. DIMENSÕES E EIXOS
A UCB estabeleceu algumas dimensões como balizadoras e prioritárias para o seu
desenvolvimento durante o próximo triênio, bem como a sua correlação entre futuras metas e
ações.
Esse processo contará com uma avaliação permanente e ajustável, em função de um
conjunto de fatores internos e externos inter-relacionados.
Os eixos têm por finalidade apresentar os principais elementos que compõem o
processo de revitalização do modelo de gestão da Universidade Católica de Brasília e
estabelecer os pilares do planejamento estratégico, visando ao desenvolvimento do Projeto de
Universidade.
DIMENSÃO 1: IDENTIDADE INSTITUCIONAL
Fortalecimento do compromisso institucional com a identidade Católica na sua
missão educacional.
EIXO 1.1: Alinhar à política de pastoral instituída pela Mantenedora;
EIXO 1.2: Promover atividades que caracterizem a dimensão confessional da
UCB;
EIXO 1.3: Consolidar a marca UCB por meio de campanhas de comunicação e
marketing.
DIMENSÃO 2: ARQUITETURA ORGANIZACIONAL
Implementação de nova arquitetura organizacional e novos fluxos processuais.
EIXO 2.1: Efetivar a nova estrutura institucional em escolas;
EIXO 2.2: Revisar os processos administrativos e acadêmicos, adequando-os ao
91
novo modelo da Universidade;
EIXO 2.3: Valorizar o capital humano.
5
92
Projeto de Universidade
DIMENSÃO 3 - PROJETO ACADÊMICO
Consolidação da proposta educativa pedagógica com o compromisso da
indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a inserção do
egresso na dinâmica social.
EIXO 3.1: Definir políticas de ensino, pesquisa e extensão em consonância
com o novo projeto acadêmico;
EIXO 3.2: Adequar o portfólio da oferta dos cursos de Graduação e Pós-graduação, lato
sensu e stricto sensu, às demandas da sociedade;
EIXO 3.3: Propiciar o desenvolvimento de habilidades sócio emocionais dos
estudantes, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão em parceria
com a sociedade.
EIXO 3.4: Renovar o modelo de Educação a Distância.
DIMENSÃO 4: CONHECIMENTO, EMPREENDEDORISMO E
INOVAÇÃO
Promoção da produção do conhecimento, a inovação e o empreendedorismo,
compartilhando com a sociedade.
EIXO 4.1: Incentivar a produção intelectual e empreendedora na
comunidade universitária;
EIXO 4.2: Desenvolver projetos institucionais por meio de parcerias e
captação de recursos;
EIXO 4.3: Instituir o parque tecnológico da UCB.
DIMENSÃO 5: GESTÃO E SUSTENTABILIDADE
Fomentação da cultura de planejamento e de gestão dos recursos.
EIXO 5.1: Desenvolver os planos estratégico e orçamentário em consonância
com as diretrizes da Mantenedora;
EIXO 5.2: Aprimorar o plano diretor dos câmpus visando à sustentabilidade
institucional;
EIXO 5.3: Ampliar de forma sustentável a base de estudantes nos diferentes
níveis e modalidades.
93
6
