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2 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
F ICHA T ÉCN ICA
T ít ulo Relatório Anual de Atividades e Contas 2013 (Versão Resumida)
Co o rd e naç ão Direção (Álvaro Cartas)
Aut o r ia Inovinter – Centro de Formação e Inovação Tecnológica
Da ta de Re a l iz a ç ão Março/Abril 2014 Apro v a do pe lo Co ns e lho de Adminis tra ç ão e m 24/04/2014 P ro prie da de INOVINTER – Centro de Formação e de Inovação Tecnológica
Av. Almirante Reis, n.º 45 – R/C Dto
1150-‐010 Lisboa
3 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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Índice Nota de Abertura .......................................................................................................................... 7
1. Apresentação Institucional ................................................................................................... 9
1.1. Natureza Jurídica ............................................................................................................... 9
1.2. Missão ............................................................................................................................... 9
1.3. Visão .................................................................................................................................. 9
1.4. Valores .............................................................................................................................. 9
1.5. Política da Qualidade ...................................................................................................... 10
1.6. Estrutura Organizacional ................................................................................................. 10
1.7. Órgãos Sociais ................................................................................................................. 12
1.7.1. Composição ................................................................................................................. 12
1.7.2. Funcionamento ........................................................................................................... 12
2. Recursos Humanos .............................................................................................................. 13
2.1. Estrutura Organizacional ................................................................................................. 13
2.1.1. Níveis de Habilitação ................................................................................................... 14
2.1.2. Estrutura Etária ........................................................................................................... 14
2.2. Políticas Organizacionais e Práticas de Melhoria Continua ............................................ 15
3. Resultados Operacionais ..................................................................................................... 17
3.1. Formação Profissional ..................................................................................................... 17
3.1.1. Evolução Geral da Atividade – análise do triénio 2011/2012/2013 ............................ 17
3.1.2. Resultados Globais 2013 ............................................................................................. 19
3.1.2.1. Comparativo entre o previsto e o realizado ............................................................ 19
3.1.2.2. Modalidades de formação ...................................................................................... 20
3.1.2.3. Caracterização dos formandos/as ........................................................................... 21
3.1.2.4. Áreas de Formação ................................................................................................. 23
3.1.3. Projetos ....................................................................................................................... 24
3.1.3.1. Programa Operacional Potencial Humano .............................................................. 24
3.1.3.2. Fundo Europeu para a Globalização ....................................................................... 25
3.1.3.3. Português para todos .............................................................................................. 26
3.1.3.4. Formação nas Aldeias ............................................................................................. 26
3.1.3.5. Vida Ativa ................................................................................................................ 27
3.1.3.6. Projeto BEST VET ..................................................................................................... 28
3.1.3.7. Projeto “Hortas do Saber” ...................................................................................... 29
4 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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3.1.3.8. Projeto T3TRIS – Mulheres Ciganas ........................................................................ 30
3.1.3.9. Trampolim ............................................................................................................... 30
3.1.3.10. Candidatura à criação de Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) 30
3.1.4. Avaliação Pedagógica .................................................................................................. 31
3.1.4.1. Bolsa de Formadores/as .......................................................................................... 31
3.1.4.2. Atividades de Desenvolvimento profissional dos/as Formadores/as ..................... 33
3.1.4.2.1. Workshops “Métodos e Técnicas Pedagógicas” ..................................................... 33
3.1.4.2.2. Comunidades de Prática ......................................................................................... 34
3.1.4.3. Resultados dos inquéritos aplicados aos/às Formadores/as .................................. 35
3.1.5. Resultados de Inquéritos Aplicados ............................................................................ 36
3.1.5.1. Impacto da Formação de Curta Duração Realizada em 2012 ................................. 36
3.1.5.2. Impacto da Formação de Curta Duração Realizada em 2013 ................................. 39
3.1.5.3. Impacto da Formação de Longa Duração Realizada em 2012 ................................ 39
3.1.6. Constrangimentos às aprendizagens .......................................................................... 42
3.1.7. Reclamações de candidatos/as e de formandos/as .................................................... 43
3.1.8. Entidades Parceiras ..................................................................................................... 43
3.1.8.1. Resultados de Inquérito aplicado aos Parceiros 2012 ............................................ 43
3.1.8.2. Novas Parcerias estabelecidas ................................................................................ 43
3.2. Outras Atividades ............................................................................................................ 45
3.2.1. Colaboração com o ETUI ............................................................................................. 45
3.2.2. Colaboração com a OIT ............................................................................................... 46
3.2.3. Software de Gestão da Formação – Novas funcionalidades ....................................... 46
3.2.4. Mediateca Itinerante .................................................................................................. 46
3.3. Cooperação para o Desenvolvimento ............................................................................. 47
3.3.1. Projeto “Cooperar é Construir” ................................................................................... 47
3.3.2. Projeto – Ké Nón di Sébê ............................................................................................ 47
3.4. Sistema de Gestão da Qualidade .................................................................................... 47
3.4.1. Fases de Implementação do SGQ ................................................................................ 47
3.4.2. A Qualidade e as Outras Unidades Orgânicas do INOVINTER ..................................... 48
3.5. Informática e Comunicações ........................................................................................... 48
3.5.1. Informática .................................................................................................................. 48
3.5.2. Comunicação e Imagem .............................................................................................. 49
4. Resultados do Exercício ...................................................................................................... 49
5 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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4.1. Introdução ....................................................................................................................... 49
4.2. Contas do Balanço ........................................................................................................... 49
4.3. Contas de Resultados ...................................................................................................... 49
4.4. Saldo de Gerência ........................................................................................................... 50
4.5. Execução Orçamental ..................................................................................................... 50
4.5.1. Execução da Despesa .................................................................................................. 50
4.5.2. Execução da Receita .................................................................................................... 52
4.5.3. Execução Orçamental Homóloga (Despesa Saldo de Gerência 2012 VS Saldo de Gerência 2013) ............................................................................................................................ 53
4.6. Análise Orçamental -‐ último triénio ................................................................................ 54
Índice de Ilustrações Quadro 1 -‐ Política da Qualidade ................................................................................................ 10 Quadro 2 -‐ Reuniões dos Órgãos Sociais ..................................................................................... 12 Quadro 3 -‐ Execução Física por Modalidade -‐ 2011 .................................................................... 19 Quadro 4 -‐ Execução Física por Modalidade 2012 ...................................................................... 19 Quadro 5 -‐ Execução Física por Modalidade -‐ 2013 .................................................................... 19 Quadro 6 -‐ Indicadores Físicos 2013 ........................................................................................... 20 Quadro 7 – Número de Ações por Modalidades de Formação 2013 .......................................... 20 Quadro 8 -‐ Número de formandos/as por Modalidade de Formação 2013 ............................... 20 Quadro 9 -‐ Número de Horas por Modalidade de Formação 2013 ............................................ 21 Quadro 10 -‐ Volume de Formação por Modalidade 2013 .......................................................... 21 Quadro 11 -‐ Cursos de Educação e Formação de Adultos por Região ........................................ 24 Quadro 12 -‐ Cursos de Aprendizagem por Região ...................................................................... 25 Quadro 13 -‐ Formações Modulares Certificadas por Região ...................................................... 25 Quadro 14 -‐ Formação nas Aldeias -‐ Região Norte ..................................................................... 26 Quadro 15 -‐ Formação nas Aldeias -‐ Região Centro ................................................................... 26 Quadro 16 -‐ Formação nas Aldeias -‐ Região do Alentejo ............................................................ 27 Quadro 17 -‐ Formação nas Aldeias -‐ Região do Algarve ............................................................. 27 Quadro 18 -‐ Vida Ativa por Região .............................................................................................. 28 Quadro 19 -‐ Planeamento do Projeto BEST VET ......................................................................... 29 Quadro 20 -‐ Metas Anuais CQEP ................................................................................................. 31 Quadro 21 -‐ Formadores no Ativo por volume de Atividade Formativa ..................................... 32 Quadro 22 -‐ Participantes por Região nos Workshops ............................................................... 33 Quadro 23 -‐ Inquéritos aplicados aos/as Formadores/as por Região ......................................... 35 Quadro 24 -‐ Ações de Formação de Longa Duração 2012 .......................................................... 39 Quadro 25 -‐ Empregabilidade por Ação de Formação ................................................................ 40 Quadro 26 -‐ Análise Comparativa de Taxa de Empregabilidade 2007 a 2012 ............................ 40 Quadro 27 -‐ Tipo de Entidade Inquirida -‐ 2013 ........................................................................... 44 Quadro 28 -‐ Parcerias celebradas por Delegação/Polo – 2013 ................................................... 44 Quadro 29 -‐ Protocolos de Estágio -‐ Cursos EFA/Aprendizagem -‐ 2013 ..................................... 45
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Quadro 30 -‐ Novas Parcerias celebradas em 2013, por Área ..................................................... 45 Quadro 34 -‐ Síntese da Análise Orçamental ............................................................................... 51 Quadro 35 -‐ Síntese da Análise Orçamental da Despesa ............................................................ 54 Quadro 36 -‐ Peso Relativo das Despesas no Total da Execução ................................................. 54
Organigrama 1 -‐ Estrutura Orgânica do Inovinter ........................................................................................................ 11 Mapa 1 -‐ Delegações e Polos ...................................................................................................................... 11 Gráfico 1 -‐ Repartição de Efetivos por Género e Grupo Profissional .......................................... 13 Gráfico 2 -‐ Estrutura de Níveis de Habilitação por Género ......................................................... 14 Gráfico 3 -‐ Estrutura Etária por Género ...................................................................................... 15 Gráfico 4 -‐ N.º de Ações de Formação Realizadas 2011-‐2012-‐2013 ........................................... 17 Gráfico 5 – Número de Formandos/as 2011-‐2012-‐2013 ............................................................ 17 Gráfico 6 -‐ Caracterização dos/as Formandos/as por Género .................................................... 18 Gráfico 7 -‐ Horas de Formação -‐ Valores Absolutos 2011-‐2012-‐2013 ........................................ 18 Gráfico 8 -‐ Volume de Formação -‐ Valores Absolutos 2011-‐2012-‐2013 ..................................... 18 Gráfico 9 -‐ Caracterização dos formandos por Sexo (%) ............................................................. 21 Gráfico 10 -‐ Caracterização dos Formandos por Estratos Etários (%) ......................................... 22 Gráfico 11 -‐ Caracterização dos formandos por Nível de Escolaridade (%) ................................ 22 Gráfico 12 -‐ Caracterização dos Formandos por Situação face ao Emprego (%) ........................ 23 Gráfico 13 -‐ Áreas de Formação -‐ % de ações de formação ........................................................ 23 Gráfico 14 -‐ Áreas de formação -‐ % Volume de Formação ......................................................... 24 Gráfico 15 -‐ Formadores/as por Delegação/Polo ....................................................................... 32 Gráfico 16 -‐ Grau de Satisfação dos/as Formandos/as por formação frequentada ................... 37 Gráfico 17 -‐ Avaliação do/a Formador/a pelos/as Formandos/as .............................................. 37 Gráfico 18 -‐ Avaliação da Organização da Formação pelos/as Formados/as ............................. 38 Gráfico 19 -‐ Aplicabilidade, no local de trabalho, dos conhecimentos Adquiridos ..................... 38 Gráfico 20 -‐ Situação face ao Emprego ....................................................................................... 40 Gráfico 21 -‐ Forma como Obteve Emprego ................................................................................ 41 Gráfico 22 -‐ Aplicabilidade no local de Trabalho dos Conhecimentos Adquiridos ..................... 41 Gráfico 23 -‐ Em que medida a Formação contribuiu para a Obtenção do seu Emprego ............ 42 Gráfico 24 -‐ Área em foi estabelecida a Parceria -‐ 2013 ............................................................. 44 Gráfico 26 -‐ Orçamento Corrigido por Agrupamento ................................................................. 50 Gráfico 27 -‐ Execução das Despesas por Agrupamento .............................................................. 52 Gráfico 28 -‐ Receita Orçamentada VS Receita Executada ........................................................... 52 Gráfico 29 -‐ Orçamento Corrigido por Capítulo .......................................................................... 53 Gráfico 30 -‐ Execução das Receitas ............................................................................................. 53 Gráfico 31 -‐ Execução Orçamental Homóloga ............................................................................ 54 Gráfico 32 -‐ Execução Orçamental -‐ Despesa -‐ Último Triénio ................................................... 55 Gráfico 33 -‐ Execução Orçamental -‐ Receita Último Triénio ....................................................... 55
7 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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Nota de Abertura O presente Relatório de Atividades e Contas de 2013, alinhado com as estratégias, definidas tem por objetivo dar a conhecer a atividade desenvolvida pelo Inovinter durante o ano. Demonstra que o Inovinter continua a afirmar o seu percurso com um projeto de educação e formação diferenciado e de qualidade, com uma atividade reconhecida e uma expressiva e bem sucedida interação com a sociedade.
Ao longo do presente Relatório é apresentado o trabalho desenvolvido, as iniciativas tomadas e os projetos implementados, bem como um conjunto de indicadores e resultados apresentados que são indicativos do crescimento do trabalho realizado, e de uma gestão que se centrou na otimização dos recursos disponíveis, procurando dar resposta ajustada e eficaz às necessidades de qualificações dos ativos, com destaque para os desempregados.
De salientar que durante o ano de 2013, conseguiu-‐se um melhor desempenho económico-‐financeiro, associado a um crescimento significativo da atividade operacional.
Concorreram para o melhor desempenho operacional, a implementação dos seguintes projetos:
• “Vida Ativa”, modalidade de formação que dá resposta aos desempregados inscritos nos Serviços de Emprego, através de percursos formativos;
• “Cooperar é Construir” – Angola, com a realização de 1 seminário e 15 ações de formação nas províncias de Cabinda, Kuanza Norte, Luanda e Uíge;
• “Ké Nóm di Sébê” – São Tomé e Príncipe, que teve início em Novembro, com a realização de 1 seminário e 1 ação de formação;
• “Hortas do Saber” -‐ Vila do Prado, em parceria com a Cruz Vermelha de Braga, com a realização de várias ações de formação;
• “Formação nas Aldeias”, em parceria com Juntas de Freguesia e outras entidades;
• “PPT – Português para Todos”, Formação em Língua Portuguesa para estrangeiros em parceria com CNAI – Centro Nacional de Apoio ao Imigrante;
• “T3TRIS” – Mulheres Ciganas -‐ Braga, em parceria com o Centro Cultural de Santo Adrião.
A prioridade da intervenção centrou-‐se na população com baixas qualificações e nos segmentos da população mais afetados pelo desemprego, tendo como objetivo contribuir para a melhoria da sua empregabilidade.
No atual contexto socioeconómico foi necessário e, prioritário, direcionar a intervenção para grupos mais vulneráveis – desempregados de longa duração com baixas qualificações, mulheres – em risco de exclusão social e pobreza, fornecendo-‐lhes instrumentos para conseguirem, pelos seus próprios meios, ultrapassar as dificuldades. Neste sentido, a educação e a formação, constituem-‐se como um instrumento contra a exclusão social, pois possuem características próprias que possibilitam aos indivíduos modificarem os seus percursos de vida, habilitando e estimulando, desta forma, para uma alteração que se pretende sustentável, com a melhoria das suas qualificações, a integração ou a reintegração social e profissional.
Para a concretização deste trabalho, o Inovinter privilegiou o estabelecimento de parcerias locais com várias entidades. O trabalho em parceria oferece vantagens mútuas para as entidades intervenientes e, a sua importância está no facto de cada entidade contribuir com saberes, competências e recursos, tornando a intervenção ao nível da formação mais completa, coerente e consistente.
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Em 2013, o Inovinter reforçou as suas parcerias, o que lhe permitiu o maior enraizamento nas comunidades locais, no tecido económico e social e, só assim foi possível, desenvolver uma intervenção significativa, abrangente e qualificada.
Em 2013, prosseguiu a consolidação da reestruturação e modernização dos serviços e iniciou a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ para a certificação Norma ISO 9001:2008. O SGQ pretende constituir-‐se como uma estratégia de apoio ao desenvolvimento dos serviços, reforçando o compromisso com a qualidade e a melhoria contínua e, ainda, garantir às partes interessadas a qualidade dos serviços prestados.
Apesar das ameaças com que todos os dias nos confrontámos. Este contínua a ser o momento de ter coragem para mudar e adaptar o modelo organizativo aos novos desafios, melhorando a sua adequação a um funcionamento eficiente. É um momento de pensar o futuro, de consolidar, mas essencialmente, da apostar em novos desafios, porque o Inovinter pode contar com a dedicação e competência dos seus colaboradores.
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1. Apresentação Institucional 1.1. Natureza Jurídica
O Inovinter -‐ Centro de Formação e de Inovação Tecnológica, foi criado ao abrigo do DL nº 165/85, de 16 de Maio, pela Portaria nº 407/98, formado entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-‐IN). É um organismo dotado de personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira e património próprio.
1.2. Missão Promover e realizar projetos de formação profissional e de intervenção social de qualidade, inovadores e de valor sustentável, que contribuam para o desenvolvimento económico e social, valorizando os recursos humanos numa perspetiva transversal a todos os setores de atividade.
1.3. Visão Constituir-‐se como fator diferenciador no mercado nacional e regional, numa estratégia de intervenção que procura responder às preocupações nacionais e às necessidades locais, ao nível empresarial e dos Planos de Desenvolvimento Regional, sempre com a finalidade de fixar populações trabalhadoras de forma qualificante.
1.4. Valores A cultura organizacional do INOVINTER integra e promove os seguintes valores:
• Igualdade de Oportunidades;
• Cidadania;
• Ética e Respeito pelo Outro;
• Interculturalidade e Multiculturalidade;
• Qualidade;
• Responsabilidade Ambiental;
• Divulgação e Preservação do Património Histórico Local.
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1.5. Política da Qualidade O Conselho de Administração do INOVINTER assegura o compromisso contínuo de atuação do Centro, para com as necessidades do Cliente, de acordo com os requisitos subjacentes à norma NP EN ISO 9001, estatutários e regulamentares, traduzido nas seguintes orientações:
Quadro 1 -‐ Política da Qualidade
1.6. Estrutura Organizacional A estrutura Organizacional do Inovinter centra-‐se no Conselho de Administração, órgão máximo de gestão, integrado por quatro elementos, nomeados dois pelo IEFP, IP e, os outros dois, pela CGTP-‐IN, do qual emanam todas as diretivas, as quais são assumidas pelo Diretor, a quem compete a gestão técnica e administrativa dos serviços do Centro.
Como estruturas de apoio, planeamento e operacional, existem duas unidades orgânicas, três delegações e serviços de apoio técnico que superentendem e operacionalizam nas perspetivas administrativas, financeira e técnica, o funcionamento do Inovinter, a saber:
• Unidade de Gestão
• Unidade de Qualificação
• Delegação do Centro
• Delegação do Norte
• Delegação do Sul
• Serviços de Apoio Técnico (secretariado, jurídicos, informáticos e de Qualidade)
11 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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O Centro possui 3 Delegações, treze Polos, localizados de Norte a Sul do Continente, localizando-‐se a sede em Lisboa, onde funcionam os serviços centrais.
Mapa 1 -‐ Delegações e Polos
Organigrama 1 -‐ Estrutura Orgânica do Inovinter
12 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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1.7. Órgãos Sociais 1.7.1. Composição
Conselho de Administração
• Adélia Maria Ferreira da Costa – Presidente
• Simone de Jesus Pereira – Vogal
• Joaquim Filipe Coelhas Dionísio – Vogal
• Augusto Coelho Praça – Vogal
(Exoneração a 3 de Julho de 2013)
• Américo Monteiro Oliveira -‐ Vogal
(Nomeado a 3 de Julho de 2013)
Comissão de Fiscalização
• Henrique Miguel Fernandes Freitas Silva
• Manuel Bernardino Cruz Ramos
(Reconduzido a 3 de Julho de 2013)
Conselho Técnico-‐Pedagógico
• Álvaro Vitorino Amorosa Cartas
• Carla Alexandra dos Santos Filipe
• João Manuel Lopes Carvalho
(Exoneração a 3 de Julho de 2013)
• António Miguel Silva Avelãs
(Nomeação a 3 de Julho de 2013)
Direção
• Álvaro Vitorino Amorosa Cartas
1.7.2. Funcionamento
O Conselho de Administração, no cumprimento dos preceitos estatutários, reuniu mensalmente, para o desempenho das suas funções, cabendo-‐lhe neste âmbito as funções de gestão, definição de estratégias e supervisão das atividades.
A Comissão de Fiscalização no âmbito das suas funções reuniu ao longo do ano para:
• Proceder trimestralmente à análise da execução orçamental tendo emitido os respetivos pareceres;
• Emitiu parecer sobre o Relatório de Atividades e Contas de 2012 e sobre as propostas de alteração ao orçamento.
Órgão Social Reuniões Conselho de Administração 12 Comissão de Fiscalização 6
Quadro 2 -‐ Reuniões dos Órgãos Sociais
13 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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2. Recursos Humanos 2.1. Estrutura Organizacional
A estrutura de ativos humanos do Inovinter no exercício de 2013 registou um decréscimo na ordem dos 13,46%, isto é, de 52 para 45 elementos, derivado da extinção do Centro de Novas Oportunidades. O ano de 2013 registou a maior quebra nos efetivos totais desde o início da atividade da instituição, atendendo aos movimentos de entradas e saídas verificadas, confirmando a tendência referida em anos anteriores.
A representação gráfica da repartição de efetivos, alocados ao Centro, assume a seguinte forma:
Gráfico 1 -‐ Repartição de Efetivos por Género e Grupo Profissional
A estrutura global de ativos humanos afetos ao Centro regista 45 elementos, distribuídos por género da seguinte forma; 62,22% do sexo feminino (28 trabalhadoras) e 37,78% do sexo masculino (17 trabalhadores). Conforme se verifica, através da leitura dos indicadores supracitados, a estrutura de efetivos é marcadamente feminina, fator intrínseco à área educação/formação, apesar de ter sofrido uma redução na ordem dos 20,00% (7 trabalhadoras) nessa partição. No que concerne á estrutura do género masculino, esta manteve-‐se inalterável.
A estrutura organizacional ao nível funcional assume a seguinte configuração; os dirigentes intermédios de 1º grau, os assistentes operacionais, operários e auxiliares, e os informáticos representam 2,22% da estrutura, contabilizando 1 trabalhador cada. Os dirigentes intermédios de 3º grau exprimem 11,11% da composição total de efetivos da organização, registando 5 colaboradores. A denominação profissional dos técnicos superiores traduz 31,11% do universo em análise, contendo 14 observações. A nomenclatura profissional com maior representatividade na estrutura funcional, tendência verificada em análises anteriores, é a de técnico, técnico de nível intermédio e pessoal administrativo, caracterizando 51,11% do global, totalizando 23 trabalhadores.
A distribuição dos efetivos por tipologia de vínculo contratual assume seguinte configuração; 39 trabalhadores com contrato de trabalho a termo indeterminado (86,67% da estrutura contratual), 5 funcionários com vínculo laboral a termo certo e/ou incerto (11,11% da estrutura contratual) e 1 colaborador com contrato de comissão de serviço (2,22% da estrutura contratual). Comparativamente ao exercício transato, evidência referida anteriormente, regista-‐se uma quebra acentuada na tipologia
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Dirigente intermédio de
1º grau
Dirigente intermédio de
3º grau e seguintes
Técnico Superior
Assistente técnico, técnico
de nível intermédio, pessoal
administrawvo
Assistente operacional, operário, auxiliar
Informáwco
1 1
5
8
1 1 0
4
9
15
0 0
Repar[ção de Efe[vos por Género e Grupo Profissional
Homens Mulheres
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dos contratados a termo certo e/ou incerto na ordem dos 58,33% (7 colaboradores), resultante da extinção do Centro de Novas Oportunidades. Relativamente às tipologias de contratados a tempo indeterminado e comissão de serviço, estas permaneceram inalteradas ao nível das observações registadas comparativamente ao período análogo. Observando os índices referidos anteriormente, e seu peso relativo na estrutura contratual, convém referir que a predominância de vínculos a tempo indeterminado advém da cultura organizacional da instituição, isto é, a aposta nos trabalhadores através da política contratual é feita numa ótica de continuidade, no intuito de se estimular competências e saberes, por forma a se atingirem níveis superiores de desempenho.
2.1.1. Níveis de Habilitação
A estrutura de níveis de habilitação por género representa-‐se graficamente do seguinte modo:
Gráfico 2 -‐ Estrutura de Níveis de Habilitação por Género
O nível de habilitação com maior representatividade no Inovinter é o ensino superior universitário que exprime 44,44% da estrutura global e regista 20 observações. Os habilitados com o ensino secundário ou equivalente caracterizam 40,00% da composição total e totalizam 18 trabalhadores. Comparativamente ao ano transato, registou-‐se uma variação positiva na ordem dos 5,26 pontos percentuais nos habilitados com o ensino superior universitário, em sentido inverso e com a mesma ordem de grandeza, verificou-‐se um decréscimo nos colaboradores com o nível de habilitação do ensino secundário ou equivalente. Os graus de habilitação de 3º ciclo do ensino básico ou equivalente e mestrado permaneceram inalteráveis comparativamente a caracterizações anteriores, isto é, o primeiro representa 11,11% do todo, agregando 5 trabalhadores, enquanto que o segundo exprime 4,44% do universo em análise, registando 2 observações.
Através da análise da representação gráfica acima, e com o incremento dos níveis superiores de habilitação, é seguro afirmar, com um elevado grau de significância, que os recursos humanos afetos ao Inovinter são predominantemente qualificados, com 48,88% das observações registadas nos níveis de ensino superior universitário e mestrado.
2.1.2. Estrutura Etária
A estrutura etária por género dos ativos humanos do Inovinter tem a seguinte representação gráfica:
0
2
4
6
8
10
12
3º Ciclo do Ensino Básico ou equivalente
Ensino Secundário ou equivalente
Ensino Superior Universitário
Mestrado
3
6
8
0
2
12 12
2
Estrutura de Níveis de Habilitação por Género
Homens Mulheres
15 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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Gráfico 3 -‐ Estrutura Etária por Género
A estrutura etária do Inovinter, apesar de um certo amadurecimento, mantém-‐se predominantemente jovem, isto é, regista 21 observações (46,67% do total) no intervalo compreendido entre os 30 e os 39 anos. Ampliando o limite superior do intervalo até aos 44 anos, verifica-‐se que 32 registos encontram-‐se contidos neste escalão etário, correspondendo a 71,11% do global.
Efetuando a decomposição dos intervalos etários por ordem de grandeza decrescente tem-‐se que o mais representativo é o que se encontra compreendido entre os 35 e os 39 anos, agregando 13 trabalhadores (28,89% da estrutura etária). Caracterizando 24,44% do universo etário encontra-‐se o escalão que permeia entre os 40 e os 44 anos, com 11 observações. Continuando a análise por representatividade, a classe etária dos 30 até aos 34 anos, caracteriza 17,78% da globalidade e agrega 8 colaboradores, sendo esta a terceira partição mais expressiva. A faixa etária dos 55 até aos 59 anos traduz 11,11% do total e compreende 5 colaboradores. Seguindo a mesma lógica da análise, tem-‐se que o escalão etário dos 50 aos 54 anos exprime 8,89% da totalidade, contabilizando 4 trabalhadores. Os escalões etários com menor expressão na composição etária da instituição são os que se situam, dos 45 aos 49 anos e dos 60 aos 64 anos, ambos registam 2 observações e exprimem 4,44% do universo em causa. O nível etário médio da instituição é de 42,6 anos, convertendo em unidades temporais, i.e. anos e dias, tem-‐se que totaliza 42 anos e 211 dias aproximadamente.
2.2. Políticas Organizacionais e Práticas de Melhoria Continua A manutenção e otimização das políticas/práticas anteriormente estabelecidas continuam a produzir os resultados motivacionais desejados, facto evidenciado pelo nível de atividade/execução atingido no exercício de 2013, sendo este igual ou superior ao dos exercícios anteriores, ainda que com recursos disponíveis inferiores. A prossecução das políticas e instrumentos instituídos anteriormente continuam a produzir níveis de desempenho/envolvimento superior, como também contribuem para consolidar conhecimentos e competências dos recursos humanos da Centro.
O sistema de avaliação de desempenho encontra-‐se numa fase de maturidade e enraizado na dinâmica organizacional. As alterações operadas no processo, referente ao ano transato, contribuíram para a redução do grau de subjetividade, intrínseco a este tipo de análise, implicando níveis de equidade e transparência superiores.
O sistema de avaliação de desempenho, fonte predominante de diagnóstico de necessidades de formação, proporcionou, conforme enunciado em análises anteriores, a identificação concisa e atempada de lacunas nos conhecimentos/competências dos colaboradores afetos à instituição. No decurso do ano de 2013, registou-‐se um incremento considerável no volume de formação profissional
0
2
4
6
8
10
30 aos 34 anos
35 aos 39 anos
40 aos 44 anos
45 aos 49 anos
50 aos 54 anos
55 aos 59 anos
60 aos 64 anos
4
6
2
0
2 2 1
4
7
9
2 2 3
1
Estrutura Etária por Género
Homens Mulheres
16 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
facultada, com especial ênfase para os trabalhadores que apresentavam maiores carências ao nível das competências e conhecimentos. O sistema de gestão da qualidade contribuiu positivamente para a variação positiva supracitada, com diversas ações de sensibilização, dispersas geograficamente, para a implementação de um sistema em consonância com a norma ISO 9001. No que concerne à política de formação, manteve-‐se a aposta no estímulo da participação dos colaboradores em formações, sessões de esclarecimento e seminários, nacionais e transnacionais, com o propósito de potenciar os recursos humanos ao nível profissional e pessoal.
A conceção da análise e descrição de funções implica benefícios ao nível estrutural e organizacional. É uma ferramenta útil para, de uma forma transparente, assegurar o alinhamento com a estratégia e missão da organização, definir perfis de entrada, e interligar com a formação profissional, para corrigir hipotéticos desvios e/ou estimular novas competências de acordo com os objetivos da instituição. O modelo final proporciona um conhecimento aprofundado das funções e das suas diversas dimensões, a saber, atribuições, atividades, interligações, enquadramento e requisitos.
A confluência e combinação dos indicadores de caracterização dos recursos humanos, níveis de habilitação e estrutura etária, e das políticas instituídas, comunicacional e contratual, permitem constatar que a estrutura organizacional do Inovinter é adaptável, qualificada e com margem de progressão para responder assertivamente aos desafios propostos num contexto em constante mutação, como é também passível de traduzir níveis de maturidade superiores na prossecução das funções/tarefas propostas e da missão da organização.
17 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
3. Resultados Operacionais
3.1. Formação Profissional
3.1.1. Evolução Geral da Atividade – análise do triénio 2011/2012/2013
Em 2013 executaram-‐se 474 ações de formação, um valor superior às 458 ações contabilizadas em 2011 mas inferior às 530 ações executadas no ano transato. A alteração da metodologia de contabilização do número de ações e dos/as respetivos/as formandos/as nos percursos formativos em 2013, teve um impacto negativo nestes dois indicadores físicos.
Gráfico 4 -‐ N.º de Ações de Formação Realizadas 2011-‐2012-‐2013
Relativamente ao número de formandos/as, em 2013 registaram-‐se 9.105 participantes, superior aos 8.825 formandos/as registados em 2011, mas inferior aos/às 10.589 formandos/as contabilizados/as em 2012.
De uma média de cerca de 19 formandos/as por ação em 2011, registou-‐se um incremento para uma média próxima de 20 formandos/as em 2012 e um ligeiro recuo em 2013, novamente para uma média ligeiramente superior aos/às 19 formandos/as em cada ação.
Gráfico 5 – Número de Formandos/as 2011-‐2012-‐2013
Do total de 9.105 formandos/as que frequentaram a formação em 2013, as mulheres surgem novamente em maior número (6.218 em relação aos 2.887 homens), com uma representação percentual de 68% em relação ao total de formandos/as.
Esta tendência de predomínio do sexo feminino tem-‐se mantido coerente ao longo dos últimos anos, onde a percentagem de mulheres participantes em ações de formação rondou os 68% em 2011 e de 66% no ano 2012.
458
530
474
400
440
480
520
560
Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013
Número de Ações de Formação Realizadas
8 825
10 589
9 105
7 000
8 000
9 000
10 000
11 000
Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013
Número de Formandos/as
18 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Gráfico 6 -‐ Caracterização dos/as Formandos/as por Género
Se analisarmos o número de horas de formação executadas, verificamos um significativo acréscimo na execução de 2013, perfazendo 40.096 horas e representando um crescimento de 28%, quando comparado com a execução das 31.273 horas em 2010, e de 45%, face às 27.713 horas contabilizadas em 2012.
Gráfico 7 -‐ Horas de Formação -‐ Valores Absolutos 2011-‐2012-‐2013
Essa tendência de crescimento é igualmente verificada no indicador referente ao volume de formação, perfazendo 478.087 horas em 2011, com um ligeiro acréscimo em 2012 para as 485.573 horas e para as 665.094 horas de volume no ano de 2013, representando um crescimento que cerca de 37%.
Gráfico 8 -‐ Volume de Formação -‐ Valores Absolutos 2011-‐2012-‐2013
2 805 3 624
2 887
6 020 6 965
6 218
0
2 000
4 000
6 000
8 000
Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013
Caracterização dos/as formandos/as por género
Masculino
Feminino
31 273 27 713
40 096
0
10 000
20 000
30 000
40 000
50 000
Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013
Horas de Formação (Valores Absolutos)
478 087 485 573
665 094
0
200 000
400 000
600 000
800 000
Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013
Volume de Formação (Valores Absolutos)
19 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
(…)
Os seguintes quadros apresentam os principais indicadores de execução física relativos aos anos em análise, organizados de acordo com a modalidade de formação.
Ano 2011
Aprend. CEF EFA F.C. RVCC F.C. F.F.P F.M.C. Totais
Nº de Ações 0 1 18 5 6 11 417 458
Nº de Horas 0 182 13.047 389 147 1.048 16.460 31.273
Volume 0 1.922 158.691 1.079 1.803 13.971 300.621 478.086
Homens 0 7 30 145 18 41 2.564 2.805
Mulheres 0 4 215 165 73 99 5.464 6.020
Total Formandos/as 0 11 245 310 91 140 8.028 8.825
Quadro 3 -‐ Execução Física por Modalidade -‐ 2011
Legenda: Aprend. – Sistema de Aprendizagem/ CEF – Cursos de Educação e Formação de Jovens/ EFA – Cursos de Educação e Formação de Adultos/ F.C. RVCC – Formação Complementar RVCC/ F.C. – Formação Contínua (Extra CNQ)/ F.F.P. – Formação de Formadores (inicial e contínua) e Professores/ F.M.C. – Formações Modulares Certificadas.
Ano 2012
Aprend. CEF EFA F.C.RVCC F.C. F.F.P F.M.C. Totais
Nº de Ações 5 0 6 4 11 8 496 530
Nº de Horas 1.260 0 6.066 196 165 451 19.575 27.713
Volume 18.976 0 93.750 509 1.942 5.545 364.852 485.573
Homens 61 0 23 167 58 57 3.258 3.624
Mulheres 35 0 89 53 73 51 6.664 6.965
Total Formandos/as 96 0 112 220 131 108 9.922 10.589 Quadro 4 -‐ Execução Física por Modalidade 2012
Ano 2013
Aprend. CEF EFA F.C.RVCC F.C. F.F.P F.M.C. Totais
Nº de Ações 5 10 28 13 418 474 Nº de Horas 6.778 6.920 594 479 25.325 40.096 Volume 79.432,5 107.974 10.264,0 6.052 461.372 665.094 Homens 57 107 281 62 2.380 2.887 Mulheres 37 100 226 122 5.733 6.218 Total Formandos/as 94 0 207 0 507 184 8.113 9.105
Quadro 5 -‐ Execução Física por Modalidade -‐ 2013
3.1.2. Resultados Globais 2013
3.1.2.1. Comparativo entre o previsto e o realizado
Em 2013 foram realizadas 474 ações de formação, com a participação de 9.105 formandos/as, perfazendo 40.096 horas e um volume de 665.094 horas de formação.
No quadro seguinte procede-‐se à análise comparativa dos indicadores físicos apurados, com o plano de formação inicial (indicadores físicos constantes no plano de atividades) e o plano de formação retificado (indicadores reportados ao IEFP,IP no primeiro semestre de 2013).
20 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Indicadores Físicos 2013
Plano Inicial (1)
Plano Inicial Retificado (2) Execução (3) %
(3) / (1) %
(3) / (2)
Ações de Formação 431 490 474 110% 97% Formandos/as 7.778 8.845 9.105 117% 103% Horas 21.614 41.744 40.096 186% 96% Volume 549.624 768.203 665.094 121% 87%
Quadro 6 -‐ Indicadores Físicos 2013
(…)
Como principais fatores para a taxa de execução inferior a 100% no indicador volume de formação, há a realçar as quebras de volume subjacentes às desistências e/ou faltas dos/as formandos/as, fator mais saliente em cursos de longa duração como os cursos EFA e Aprendizagem e reforçado pela diferença temporal entre o tempo de elaboração do plano de atividades e a data de realização das ações e o facto de o POPH não ter aprovado as candidaturas de formação de públicos estratégicos com implicações diretas nos respetivos indicadores físicos previstos e por esse motivo, não realizados.
3.1.2.2. Modalidades de formação
Desagregando o número total de ações por modalidade de formação, é possível verificar que as Formações Modulares representam aproximadamente 88% de todo o plano de formação executado.
(…)
Ano de 2013 Modalidade Nº Ações %
Sistema de Aprendizagem 5 1,05% Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) 10 2,11% Formação Contínua (Extra CNQ) 28 5,91% Formação de Formadores (inicial e contínua) 13 2,74% Formações Modulares Certificadas (FMC) 418 88,19%
Total de Ações 474 100%
Quadro 7 – Número de Ações por Modalidades de Formação 2013
Analisando a distribuição do número de formandos/as em 2013 por modalidade, as conclusões obtidas estão em linha com as reportadas no anterior indicador.
Ano de 2013 Modalidade Nº Formandos/as %
Sistema de Aprendizagem 94 1,03% Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) 207 2,27% Formação Contínua (Extra CNQ) 507 5,57% Formação de Formadores (inicial e contínua) 184 2,02% Formações Modulares Certificadas (FMC) 8.113 89,10%
Total de Formandos/as 9.105 100%
Quadro 8 -‐ Número de formandos/as por Modalidade de Formação 2013
Quando se analisa a distribuição dos resultados obtidos nos indicadores horas e volume de formação, constata-‐se a significativa diminuição do peso inerente às Formações Modulares Certificadas para 63% e 69%, respetivamente, e o incremento do peso inerente aos Cursos de Aprendizagem e aos cursos EFA.
21 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
De salientar que, apesar da carga horária associada aos cursos de Aprendizagem representar um total de cerca de 17% do número total de horas executadas, o respetivo peso inerente ao volume de formação executado desce para um valor próximo dos 12%, o que traduz a maior propensão destas ações para a perda de volume associado a desistências e/ou faltas.
3.1.2.3. Caracterização dos formandos/as
Os dados revelam um maior número de mulheres entre o número total de formandos/as, com uma representatividade de 68%, indo ao encontro da tendência de anos anteriores.
Gráfico 9 -‐ Caracterização dos formandos por Sexo (%)
No que se refere à caracterização dos/as formandos/as por estratos etários, destaca-‐se a mesma representatividade para os grupos compreendidos entre os 25 e 34 anos e entre os 35 e 44 anos, com um peso individual de 26,4% e acumulado de cerca de 53%.
31,7% 68,3%
Caracterização dos/as Formandos/as por Género (%)
Masculino Feminino
Ano de 2013 Modalidade Horas %
Sistema de Aprendizagem 6.778 16,90% Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) 6.920 17,26% Formação Contínua (Extra CNQ) 594 1,48% Formação de Formadores (inicial e contínua) 479 1,19% Formações Modulares Certificadas (FMC) 25.325 63,16%
Total de Horas 40.096 100%
Quadro 9 -‐ Número de Horas por Modalidade de Formação 2013
Ano de 2013 Modalidade Volume %
Sistema de Aprendizagem 79.432,5 11,94% Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) 107.974 16,23% Formação Contínua (Extra CNQ) 10.264,0 1,54% Formação de Formadores (inicial e contínua) 6.052 0,91% Formações Modulares Certificadas (FMC) 461.372 69,37%
Total de Volume 665.094 100%
Quadro 10 -‐ Volume de Formação por Modalidade 2013
22 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Gráfico 10 -‐ Caracterização dos Formandos por Estratos Etários (%)
Por nível de escolaridade, verifica-‐se o claro predomínio de formandos/as com habilitações ao nível do Ensino Secundário (49%) e, embora com um menor peso percentual, do 3º Ciclo (com cerca de 30%).
Os/as formandos/as com o Ensino Superior representam 14,6% do número total de participantes nas ações de formação e, no sentido oposto, 2,9% dos/as participantes têm habilitações literárias iguais ou inferiores ao 1º ciclo.
Gráfico 11 -‐ Caracterização dos formandos por Nível de Escolaridade (%)
A caracterização dos/as formandos/as pela sua situação face ao emprego evidencia um maior peso de formandos/as desempregados/as com uma percentagem de 47,6%, em relação aos 38,7% de formandos/as empregados/as.
2,6%
12,3%
26,4% 26,4%
12,1% 11,9% 8,2%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
2013
Caracterização por Estratos Etários (%)
Menos de 20 anos 20 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 64 anos Maior de 64 anos
2,9% 3,6%
29,8%
49,0%
14,6%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
< = 1º Ciclo (4º ano)
2º Ciclo (6º ano) 3º Ciclo (9º ano) Ens. Secundário Ensino Superior
Caracterização por Nível de Escolaridade
23 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Gráfico 12 -‐ Caracterização dos Formandos por Situação face ao Emprego (%)
3.1.2.4. Áreas de Formação
A análise do número de ações de formação executadas em 2013 distribuídas por área de formação, permite destacar o predomínio de três áreas: Ciências Informáticas (17,5%), Serviços de Apoio a Crianças e Jovens (13,1%) e Secretariado e Trabalho administrativo (11%).
De realçar que 44% do total das ações executadas encontram-‐se associadas a áreas de formação com um peso individual pouco expressivo e que por essa razão se encontram agrupadas.
Gráfico 13 -‐ Áreas de Formação -‐ % de ações de formação
Tendo por base de análise o indicador volume de formação, torna-‐se evidente o equilíbrio no peso das áreas de Ciências Informáticas (11,7%), Audiovisuais e Produção dos Media (11,7%), Comércio (10,8%), Serviços de Apoio a Crianças e Jovens (10,4%) e Secretariado e Trabalho Administrativo (9%), perfazendo no seu conjunto um peso próximo dos 54%.
Neste gráfico é igualmente evidente a grande dispersão de áreas de formação, sendo que áreas pouco expressivas em volume de formação, no seu conjunto, representam cerca de 46% do volume de formação total executado.
13,84%
47,56% 38,61%
0,00%
15,00%
30,00%
45,00%
60,00%
1º Emprego Desempregado/a Empregado/a
Caracterização por Situação Face ao Emprego (%)
17,51%
6,75%
7,60%
10,97% 13,08%
44,09%
Áreas de Formação (% de ações de formação )
Ciências Informáwcas Comércio Enquadramento Organização / Empresas Secretariado e Trabalho Administrawvo Serviços de Apoio a Crianças e Jovens Restantes Áreas
24 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Gráfico 14 -‐ Áreas de formação -‐ % Volume de Formação
3.1.3. Projetos
Nos próximos pontos serão analisados e tratados os dados relativos aos programas e projetos em que o Inovinter interveio no ano de 2013.
3.1.3.1. Programa Operacional Potencial Humano
Nos dados globais predominam as ações de formação enquadradas no Programa Operacional Potencial Humano (POPH), envolvendo neste caso em concreto, as candidaturas submetidas à aprovação nas regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve na tipologia de intervenção 2.3 – Formações Modulares Certificadas e nas regiões Norte, Centro e Alentejo à tipologia 1.1 – Sistema de Aprendizagem.
No ano em análise, não existiram candidaturas no âmbito da tipologia 2.2 – Cursos de Educação e Formação de Adultos. Apesar desse facto, há a registar a realização de 9 cursos (…), distribuídos pelas diversas regiões de acordo com o seguinte quadro.
Região Delegação/ Polo Designação da Ação Formandos/as Horas
Total Volume Total
Norte
Viana do Castelo Práticas de Ação Educativa 13 302 3.784,0
Viana do Castelo Técnico/a de Informática -‐ Gestão e Instalação de Redes 22 1.057 19.145,5
Porto Técnico(a) de Multimédia 24 1.085 18.482,5
Centro
Covilhã Técnico(a) de Multimédia 19 1.061 15.492,5
Coimbra Empregado/a Comercial 21 973 12.938,0
Coimbra Assistente familiar e de Apoio à Comunidade 17 714 9.382,5
LVT Lisboa Técnico/a Auxiliar de Saúde 29 191 3.102,0
Lisboa Assistente Administrativo/a 22 266 3.450,0
Alentejo Vendas Novas Técnico/a de Gestão da Produção da Industria da Cortiça 20 756 12.120,0
Quadro 11 -‐ Cursos de Educação e Formação de Adultos por Região
(…)
De acordo com o seguinte quadro, foram realizados no ano em análise, 5 cursos de Aprendizagem, (…)
11,70% 11,71%
10,80%
9,24% 10,38%
46,18%
Áreas de Formação (% Volume de Formação )
Áudiovisuais e Produção dos Media Ciências Informáwcas Comércio Secretariado e Trabalho Administrawvo Serviços de Apoio a Crianças e Jovens Restantes Áreas
25 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Região Delegação / Polo Designação da Ação de Formação Formandos/as Horas Total
Volume Total
Norte Braga Técnico/a Comercial 21 1.320 15.212,5
Centro Coimbra Técnico/a de Multimédia 19 1.454 14.299,5
Alentejo Vila Viçosa Técnico/a de Mesa e Bar 20 1.238 20.774,0
Moura Técnico/a de Montagem de Sistemas Solares Fotovoltaicos
16 1.424 12.272,0
Algarve V. R. Sto. António Técnico/a de Mesa e Bar 18 1.342 16.874,5
Quadro 12 -‐ Cursos de Aprendizagem por Região
O próximo quadro apresenta a distribuição dos diversos indicadores físicos apurados por Região e Delegação/ Polo, considerando a possibilidade de enquadramento nas candidaturas ao POPH, na tipologia de intervenção 2.3 -‐ Formações Modulares Certificadas.
(…)
Região Delegação / Polo Ações de Formação Formandos/as Horas Total Volume Total
Norte
Braga 31 647 2.325 44.143,0
Porto 61 1.247 3.550 67.677,5
Viana Castelo 20 407 1.325 25.896,0
Total Norte 112 2.301 7.200 137.716,5
Centro
Coimbra 69 1.263 4.250 70.796,0
Cast. Branco 18 304 700 11.540,5
Covilhã 18 325 900 15.631,0
Gouveia 17 299 800 12.816,5
Guarda 14 239 475 8.195,5
Total Centro 136 2.430 7.125 118.979,5
Alentejo
Beja 31 556 1.825 30.689,5
Moura 24 461 1.700 30.362,5
Vendas Novas 36 751 2.150 42.027,0
Vila Viçosa 34 705 2.000 39.806,0
Total Alentejo 125 2.473 7.675 142.885,0
Algarve V. R. Sto António 27 555 1.625 29.836,5
Indicadores Globais 400 7.759 23.625 429.417,5
Quadro 13 -‐ Formações Modulares Certificadas por Região
3.1.3.2. Fundo Europeu para a Globalização
O Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG), instituído pela Comissão Europeia, tem como objetivo apoiar os/as trabalhadores/as que perderam o emprego devido a importantes mudanças na estrutura do comércio mundial causadas pela globalização, bem como aqueles/as que foram despedidos/as diretamente como resultado da crise económica e financeira mundial.
Em parceria com o IEFP,IP (autoridade nacional responsável pela gestão técnica, administrativa e financeira do projeto) e o Centro de Emprego de Viana do Castelo, o Inovinter promoveu um curso de Educação e Formação de Adultos de nível secundário, denominado por “Técnico/a Auxiliar de Saúde”, com o intuito de possibilitar, através de formação e da respetiva certificação escolar e profissional, uma rápida integração no mercado de trabalho dos/as candidatos/as encaminhados/as pelo Centro de Emprego.
26 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
A realização da ação de formação foi acompanhada pelo polo de Viana do Castelo, teve início em Janeiro de 2012 com 23 formandas e concluiu-‐se no dia 15 de Abril de 2013, com a presença de 20 formandas, tendo sido contabilizadas em 2013, 515 horas de formação e um volume de 10.077 horas.
3.1.3.3. Português para todos
Pelo quarto ano consecutivo, o Inovinter, em parceria com o Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI), submeteu uma candidatura ao Programa “Português Para Todos” (PPT), com o objetivo de levar à prática a realização de ações de formação em português básico, destinadas exclusivamente a imigrantes.
A maioria dos/as participantes deste programa trabalham ou residem no eixo Martim Moniz – Areeiro e áreas adjacentes, beneficiando da proximidade geográfica entre os seus locais de trabalho e residência, o CNAI e a sede do Inovinter em Lisboa, local onde se realizaram as ações de formação.
Este programa visa facultar à população imigrante residente em Portugal o acesso a um conjunto de conhecimentos indispensáveis a uma inserção de pleno direito na sociedade portuguesa, promovendo a capacidade de expressão e compreensão da língua portuguesa e o conhecimento dos direitos básicos de cidadania.
Estes percursos formativos são constituídos por referenciais de formação publicados no Catálogo Nacional de Qualificações, compreendendo as seguintes Unidades de Formação de Curta Duração de 25 horas: Eu e a minha rotina diária; Hábitos alimentares, cultura e lazer; O corpo humano, saúde e serviços; Eu e o mundo do trabalho; O meu passado e o meu presente; Comunicação e vida em sociedade.
Articulando, numa fase inicial, o trabalho com o CNAI que divulgou e reuniu as inscrições para as ações, no ano em análise o Inovinter realizou três percursos de formação perfazendo um total de 450 horas, tendo sido contabilizado um volume de formação de 12.079 horas e a participação de 83 formandos/as.
3.1.3.4. Formação nas Aldeias
Tendo como objetivo a deslocalização das ações de formação de forma a cobrir a generalidade do território nacional, o Projeto “Formação nas Aldeias” visa o desenvolvimento de ações em pequenas/médias localidades, locais tipicamente afastados dos centros urbanos.
No decurso do ano de 2013, foram realizadas no âmbito deste projeto, 84 ações de formação em 36 locais distintos. Foram abrangidos/as 1.692 formandos/as e realizadas 3.825 horas de formação, tendo-‐se totalizado 73.404 horas de volume de formação.
A distribuição dos locais por região é a que se encontra nos quadros seguintes:
Formação nas Aldeias – Região Norte
Aboim da Nóbrega Madalena Valbom
Campo Mós Vilar de Andorinho
Gondiães -‐ Vila Verde Prado -‐ Vila Verde
Quadro 14 -‐ Formação nas Aldeias -‐ Região Norte
Formação nas Aldeias – Região Centro
Alcains
Lousã
Souto da Casa
Vilar Formoso
Quadro 15 -‐ Formação nas Aldeias -‐ Região Centro
27 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Formação nas Aldeias – Região do Alentejo
Alandroal Outeiro Santa Clara de Louredo
Avis Pias Santa Vitória
Bencatel Rosário -‐ Alandroal São Manços
Cabeça Gorda S. Manços Semblana
Cuba S. Sebastião da Giesteira Sobral da Adiça
Faro do Alentejo Salvada Sousel
Galveias Santa Clara a Nova Vila Verde de Ficalho
Quadro 16 -‐ Formação nas Aldeias -‐ Região do Alentejo
Formação nas Aldeias – Região Algarve Altura
Moncarapacho
Monte Gordo
Quadro 17 -‐ Formação nas Aldeias -‐ Região do Algarve
3.1.3.5. Vida Ativa
No quadro do Acordo de Concertação Social – Compromisso para o crescimento, competitividade e emprego, afirmou-‐se a necessidade de adotar medidas urgentes e estruturais que permitam modernizar as políticas ativas de emprego e o ajustamento entre a oferta e a procura no mercado de trabalho, promovido pelo serviço público de emprego.
Uma das medidas consistiu na operacionalização da modalidade de intervenção “Vida Ativa – Emprego Qualificado”, criada pela Portaria nº 203/2013 de 17 de Junho.
Esta modalidade de intervenção pretende consolidar, integrar a aperfeiçoar um conjunto de intervenções orientadas para a ativação dos/as desempregados/as, favorecendo a aprendizagem ao longo da vida, o reforço da empregabilidade e a procura ativa de emprego, através do desenvolvimento de percursos de formação modular que permitam a aquisição de competências tecnológicas de natureza específica ou transversal, bem como de competências pessoais e empreendedoras, capitalizáveis para a obtenção de uma qualificação e/ou de processos de reconhecimento, validação e certificação de competências e/ou de formação prática em contexto de trabalho.
São destinatários/as desta medida, todos/as os/as desempregados/as, subsidiados/as ou não, maiores de 18 anos, registados/as nos Centros de Emprego do IEFP,IP.
(…)
28 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Região Delegação / Polo Ações Formandos/as Horas Total
Volume Total
Norte
Braga 7 151 900 16.293,0
Porto 3 61 600 10.335,0
Viana Castelo 3 65 600 11.764,0
Total Norte 13 277 2.100 38.392,0
Centro
Coimbra 5 96 850 14.469,0
Covilhã 1 20 200 3.737,0
Gouveia 1 16 200 3.024,0
Total Centro 7 132 1.250 21.230,0
LVT Lisboa 11 204 1.000 16.150,0
Alentejo
Beja 1 18 200 3.256,0
Moura 2 41 400 7.032,5
Vendas Novas 2 38 400 6.772,0
Vila Viçosa 2 49 400 8.210,0
Total Alentejo 7 146 1.400 25.270,5
Indicadores "Vida Ativa" 38 759 5.750 101.042,5
Quadro 18 -‐ Vida Ativa por Região
3.1.3.6. Projeto BEST VET
No âmbito do programa europeu “Leonardo da Vinci” e da ação Transferência de Inovação, encontra-‐se em desenvolvimento o projeto Best VET que teve início em Outubro de 2012 e irá concluir-‐se em Outubro de 2014.
Este projeto tem como objetivos:
ü A transferência de competências da Engineers Ireland (parceiro coordenador do projeto) para os restantes parceiros;
ü Preparar os profissionais de Educação e Formação Profissional em cada entidade parceira para mudanças pedagógicas, tais como a utilização do método de Mentoria, de Contratos de Aprendizagem e de plataformas TI para a Gestão da Aprendizagem.
A parceria é constituída pelas seguintes entidades:
ü Engineers Ireland (Irlanda) – Coordenação do projeto;
ü County Louth Vocational Education Committee (Irlanda);
ü INOVINTER (Portugal);
ü CONFEDERACIÓN ESPAÑOLA DE CENTROS DE ENSEÑANZA (Espanha);
ü EUROFORM (Itália);
ü Norton Radstock College (Reino Unido).
Durante o ano de 2013 foram realizados 3 seminários: em Dublin (Março), em Bristol (Junho) e em Madrid (Setembro).
Das atividades previstas no projeto, e durante o ano de 2013, foram realizadas três ações-‐piloto: até Fevereiro de 2013, do método de Mentoria; de Março a Maio, experimentação do instrumento pedagógico Contrato de Aprendizagem e de Junho a Setembro, experimentação de Sistemas de Gestão da Aprendizagem (Moodle).
29 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Foram também realizadas reuniões mensais de acompanhamento do projeto e criado o site do projeto: www.bestvet.eu
Após a realização das três ações-‐piloto referidas anteriormente, passou-‐se à fase de implementação do projeto em cada uma das entidades parceiras que se propõe a incorporar a inovação desenvolvida pela entidade coordenadora.
Esta implementação consiste na congregação das três vertentes do projeto: utilização do método de Mentoria, utilização do instrumento pedagógico Contrato de Aprendizagem e recurso à Moodle enquanto Sistema de Gestão da Aprendizagem.
A operacionalização deste projeto decorre de Outubro de 2013 a Março de 2014 e tem o seguinte objetivo no Inovinter: “Proporcionar um processo de integração para novos/as Formadores/as e de desenvolvimento profissional para todos/as os/as Formadores/as do INOVINTER.”
(…)
No planeamento do projeto, foram definidos os seguintes recursos e atividades:
PESSOAL A AFETAR 5 Coordenadores Pedagógicos Regionais – Mentores/as 2 Técnicos de suporte ao projeto 5 Formadores/as – Mentorados/as
RECURSOS Salas de atendimento Moodle
ATIVIDADES
Formação de Mentores/as Sessões de mentoria Contratos de Aprendizagem Reuniões mensais de acompanhamento Relatórios intercalares e finais Questionários de satisfação
Quadro 19 -‐ Planeamento do Projeto BEST VET
3.1.3.7. Projeto “Hortas do Saber”
O projeto supracitado é realizado em parceria pelos Serviços de Emprego do IEFP,IP, o Centro Cultural e Social de Santo Adrião e a Delegação da Cruz Vermelha de Braga, núcleo de Vila de Prado, com o objetivo de constituir uma Horta Comunitária e distribuir os 16 talhões por igual número de famílias, económica e socialmente desfavorecidas.
Pretende-‐se que, com técnicas de produção biológica, estas famílias consigam obter da terra o alimento para a sua subsistência, bem como possibilitar a venda do excedente dessa mesma produção.
A intervenção do Inovinter neste projeto permitiu proporcionar a formação necessária aos/às seus/suas destinatários/as, na vertente do “Relacionamento Interpessoal” e em competências técnicas através dos percursos formativos que perfizeram um total de 250 horas do referencial de “Operador Agrícola”, contemplando a participação no primeiro percurso de 18 formandos/as e, no segundo percurso, de 25 formandos/as.
As sessões de formação estipularam momentos em sala e momentos de formação nos terrenos da futura Horta Comunitária, prevendo visitas de estudo a quintas de Vila Verde e a Hortas Comunitárias de concelhos vizinhos que promovem a agricultura biológica.
O Inovinter pretende continuar a participar neste projeto e estender a sua intervenção em 2014, proporcionando a formação necessária e específica em agricultura biológica e na vertente do empreendedorismo.
30 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
3.1.3.8. Projeto T3TRIS – Mulheres Ciganas
Enquadrado no programa “Escolhas”, o projeto T3TRIS desenvolve-‐se no âmbito do plano de atividades do Centro Cultural e Social de Santo Adrião.
Tendo como público-‐alvo as mulheres de comunidades ciganas da cidade de Braga, a participação do Inovinter permitiu realizar, numa primeira fase, formação de 150 horas em Competências Básicas de leitura, cálculo e de sensibilização às tecnologias da informação e da comunicação com o registo da participação de 27 formandas e, numa segunda fase, a realização de um percurso formativo de “Costureiro/a – Modista” com uma duração total de 225 horas e a participação de 20 formandas.
3.1.3.9. Trampolim
O Inovinter participa no projeto Trampolim, promovido pelo Programa Escolhas do ACIDI desde 2004.
Nesta 5º Geração, o Projeto, promovido em consórcio pela Câmara Municipal de Coimbra e com entidades parceiras como o Agrupamento de Escolas da Pedrulha, Cáritas Diocesana de Coimbra, CASPAE, Junta de freguesia de Eiras, CPCJ, IPDJ, Cearte, Inovinter entre outros, procurou dar uma resposta significativa nos Bairros da Rosa, Ingote e Centro de Estágios Habitacional – Campo do Bolão – onde residem famílias carenciadas e de várias etnias, combatendo o insucesso e abandono escolar, o tráfico de droga e a promoção do aumento da escolaridade e de empregabilidade aos jovens destinatários e às suas famílias. Tem por isso como principais objetivos nas medidas onde o programa se insere:
ü Promover a capacitação para a inserção na vida ativa e participação cívica;
ü Diminuir comportamentos de conflitualidade de risco em crianças e jovens participantes diretos e indiretos, promovendo estilos de vida saudáveis, o interesse pela escola e diferentes aprendizagens;
ü Fomentar a participação de familiares em ações do projeto promovendo a sua capacitação, exercício pleno de cidadania e implicação no processo educativo dos seus educandos;
ü Assegurar a construção de projetos de vida, conclusão da escolaridade obrigatória, inclusão digital, acesso à formação profissional ou mercado de trabalho a jovens e adultos.
Para dinamizar estes objetivos, foram realizadas diversas atividades como: o acompanhamento pedagógico-‐terapêutico individual; a oficina dos saberes; a animação de recreios; a dinamização da comissão de Pais da EB1 e Jardim de Infância do Ingote; o desenvolvimento do programa de competências parentais; a mediação familiar; a oficina de reutilização; a dinamização do gabinete de apoio ao emprego e formação – construção de projetos de vida (em parceria com o Inovinter); a promoção de experiências profissionais de curta duração; a horta de Bairro; o desporto Ativo; a oficina de Dança e de Música e as classes de Teatro, entre outros.
(…)
3.1.3.10. Candidatura à criação de Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP)
Ao abrigo da Portaria 135-‐A/2013, o Inovinter apresentou em Julho de 2013 uma candidatura para a criação de CQEP contemplando os seguintes pontos estruturantes que integram o Plano Estratégico de Intervenção (PEI):
a) Áreas técnicas de intervenção
Escolar e Profissional (Ciências Informáticas; Serviços de Apoio a Crianças e Jovens; Secretariado e Trabalho Administrativo; Enquadramento na organização/empresa; Trabalho Social e Orientação).
b) Cobertura territorial
Lisboa (sede); Polo de Braga; Delegação do Porto; Delegação de Coimbra; Polo de Vila Viçosa.
c) Capacidade de articulação e estabelecimento de parcerias
31 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Foi apresentado um conjunto de doze entidades que manifestaram interesse em realizar parcerias para o desenvolvimento da atividade do CQEP. Estas entidades agruparam-‐se pelo tipo de parceria e de intervenção: Estruturas sindicais; Empresas; Organizações com intervenção junto de públicos com necessidades específicas, excluídos ou em vias de exclusão; Entidades de Ensino e Formação.
d) Modelo de organização e funcionamento
Dado o âmbito nacional do Inovinter, pretende-‐se dinamizar a atividade do CQEP em várias regiões do país, tendo em conta não só a mobilização dos recursos internos da estrutura organizativa e formativa, como para dar continuidade ao trabalho anteriormente desenvolvido ao nível do CNO e da potenciação de parcerias locais e intervenções junto de candidatos/as que a partir daí foram geradas. Assim, ficando o CQEP sediado em Lisboa, pretende-‐se também dinamizar a atividade a partir das seguintes estruturas internas: Braga, Porto, Coimbra e Vila Viçosa.
e) Disponibilidade de recursos humanos
A equipa afeta ao CQEP é constituída por elementos internos do Inovinter, nomeadamente Coordenador e Técnicos/as de ORVC. Serão ainda contratados, em regime de prestação de serviços, os/as Formadores/as para o desenvolvimento de processos RVCC escolares e profissionais.
f) Condições logísticas de funcionamento
Os espaços e os equipamentos a afetar para o desenvolvimento da atividade do CQEP integram as estruturas físicas locais do Inovinter e, em muitos casos, implica na partilha de espaços e equipamentos com a atividade formativa.
g) Horário de funcionamento previsto no PEI
Dias úteis: 09:00-‐20:00 horas; Sábado: 10:00-‐13:00 horas
h) Resultados anuais a atingir – número de inscritos
Inscritos
% Encaminhados
(ofertas externas)
% Encaminhados
(RVCC)
% Certificados
Jovens 100 90
Adultos Básico 200 24 67 90
Secundário 200 38 57 90
Profissional 200 23 68 90
Quadro 20 -‐ Metas Anuais CQEP
A candidatura veio a ser aprovada posteriormente pela entidade pública de tutela (ANQEP) nos termos previstos no PEI, com a exceção das áreas técnicas de intervenção, já que o âmbito de atuação do CQEP apenas prevê a realização de processos RVCC profissionais ou de dupla certificação (escolares e profissionais), ficando assim excluída a possibilidade de realização de processos exclusivamente de âmbito escolar.
3.1.4. Avaliação Pedagógica
3.1.4.1. Bolsa de Formadores/as
O ano de 2013 terminou com aproximadamente 2.382 formadores/as registados/as na bolsa de formadores/as do Inovinter, registos correspondentes a todos/as os/as formadores/as vinculados/as atualmente ou no passado, à atividade do Inovinter.
Estes valores, comparados com os verificados no ano transato, apontam para o recrutamento de aproximadamente 160 novos/as formadores/as ao longo do ano 2013. Contudo, se considerarmos
32 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
apenas o número de formadores/as com registo atual ativo na Plataforma Training Server (TS), o número decresce significativamente, para um total de 595.
(…)
Gráfico 15 -‐ Formadores/as por Delegação/Polo
A seguinte tabela permite estabelecer uma comparação entre o volume de atividade formativa e o número de formadores/as mobilizados/as em cada uma das estruturas locais do Inovinter.
(…)
Delegações / Polos Ações de Formação Volume de Formação Formadores/as
(valores absolutos) (valores em %) (valores absolutos) (valores em %) (valores absolutos) (valores em %)
Beja 32 6,8 31.679,5 4,8 43 7,2
Braga 33 7,0 61.784,5 9,3 56 9,4
Castelo Branco 18 3,8 11.540,5 1,7 12 2,0
Coimbra 74 15,6 107.551,5 16,2 75 12,6
Covilhã 20 4,2 31.213,5 4,7 29 4,9
Gouveia 17 3,6 12.816,5 1,9 10 1,7
Guarda 14 3,0 8.195,5 1,2 9 1,5
Lisboa 24 5,1 36.797,5 5,5 25 4,2
Lisboa – Angola e São Tomé 18 3,8 9.227 1,4 7 1,2
Moura 27 5,7 43.694,5 6,6 42 7,1
Porto 68 14,3 86.691,5 13,0 81 13,6
Vendas Novas 40 8,4 55.583 8,4 46 7,7
Viana Castelo 23 4,9 58.902,5 8,9 51 8,6
Vila R. S. António 29 6,1 46.768,5 7,0 47 7,9
Vila Viçosa 37 7,8 62.652 9,4 62 10,4
Totais 474 100.0% 665.094 100.0% 595 100.0%
Quadro 21 -‐ Formadores no Ativo por volume de Atividade Formativa
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
51 56
81 75
9 10
29
12
25
46
62
42 43 47
7
Formadores/as por Delegação/Polo -‐ registo a[vo no TS
33 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Por comparação com o ano de 2012, 2013 apresenta valores de recrutamento significativamente mais baixos, o que parece indiciar uma tendência para a sedimentação de bolsas locais mais estáveis. De facto, o peso percentual dos novos recrutamentos apresenta um decréscimo de aproximadamente 50% face ao ano anterior.
3.1.4.2. Atividades de Desenvolvimento profissional dos/as Formadores/as
Durante o ano de 2013, e conforme o plano de atividades definido, foram realizadas um conjunto de iniciativas que tiveram como objetivo o desenvolvimento profissional dos/as formadores/as que colaboram com o Inovinter e que, por isso, integram a sua “bolsa de formadores/as”.
Para além deste objetivo estruturante, a realização destas iniciativas teve também em vista a possibilidade de envolver os/as formadores/as na atividade do Inovinter de uma forma mais alargada e participativa e, também, de criar redes de comunicação e partilha com todos/as os/as formadores/as a nível nacional.
Nos dois pontos seguintes passa-‐se a descrever as atividades realizadas e os resultados atingidos.
3.1.4.2.1. Workshops “Métodos e Técnicas Pedagógicas”
Foram realizados seis workshops subordinados à temática de “Métodos e Técnicas Pedagógicas” durante os meses de Junho, Julho e Setembro de 2013, em Moura, Porto, Vendas Novas, Vila Real de Santo António, Coimbra e Covilhã.
Com a realização dos workshops pretendia-‐se sensibilizar e motivar os/as formadores/as do Inovinter para o seu envolvimento e participação numa Comunidade de Prática de Formadores/as do Inovinter, na perspetiva da aprendizagem social pela partilha de experiências individuais e de experimentação e aplicação de novos modos de fazer na prática profissional (…) acerca da forma como os/as formadores/as escolhem e aplicam os métodos pedagógicos, considerando a gestão das finalidades, objetivos e o público-‐alvo da formação.
De uma forma transversal, pretendeu-‐se ainda criar mecanismos que proporcionem um espírito de pertença e de identificação dos/as formadores/as com os objetivos e estratégias institucionais do Inovinter.
A. Participantes
No total dos seis workshops realizados participaram 100 Formadores/as, o que, do ponto de vista da representatividade (…)
LOCAL Nº PARTICIPANTES REPRESENTATIVIDADE
Moura 14 29%
Porto 22 25%
Vendas Novas 14 23%
Vila Real de Santo António 12 150%
Coimbra 24 67%
Covilhã 14 45%
TOTAL 100 37%
Quadro 22 -‐ Participantes por Região nos Workshops
O workshop realizado em Moura destinou-‐se a Formadores/as que desenvolvem a sua atividade no Inovinter a partir dos Polos de Beja e Moura.
No Porto participaram formadores/as da Delegação do Porto e dos Polos de Braga e de Viana do Castelo. Em Vendas Novas foram considerados os/as Formadores/as que colaboram com o Inovinter a partir da Delegação de Vendas Novas, Polo de Vila Viçosa e em Lisboa.
Em Vila Real de Santo António e em Coimbra os/as participantes são representativos do respetivo Polo e da Delegação e, finalmente, no workshop realizado na Covilhã participaram Formadores/as que colaboram com o INOVINTER nos Polos de Covilhã, Castelo Branco, Guarda e Gouveia.
34 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
B. Desenvolvimento
(…) As sessões tiveram a duração de 5 horas (…) Foi utilizada metodologia pedagógica ativa, apelando à partilha das perceções e experiências individuais dos/as Formadores/as, quer ao nível da sua atividade específica no Inovinter quer ao nível da sua experiência geral na função. Foram mobilizados debates orientados, estudos de caso, trabalhos em subgrupos e reflexões individuais.
(…)
C. Avaliação geral
Tendo em consideração que, com a realização dos workshops, se pretendia sensibilizar e motivar os/as Formadores/as do Inovinter para a sua adesão e participação na Comunidade de Prática de Formadores/as do Inovinter, considera-‐se que os resultados atingidos foram positivos, na medida em que 76% dos/as participantes nos workshops aderiram à Comunidade de Prática. (…)houve adesão às propostas das atividades pedagógicas e temáticas planeadas, o que proporcionou não apenas a análise de casos apresentados, mas também o debate e a partilha de experiências individuais.
Menos positivos foram os resultados atingidos na avaliação das aprendizagens, já que os/as Formadores/as não percecionaram uma alteração significativa no seu domínio de conhecimentos e de práticas pedagógicas.
3.1.4.2.2. Comunidades de Prática
A criação da Comunidade de Prática teve como finalidade a formação contínua e o desenvolvimento das competências dos/as formadores/as, de modo a estarem aptos/as a adequar a sua prestação às especificidades das formações em que intervêm no Inovinter.
Foram, então, definidos os seguintes objetivos a atingir com o desenvolvimento desta iniciativa:
ü Identificar o Inovinter no que diz respeito a: posicionamento nos sistemas educativo/formativo nacional; estratégias e modalidades de formação; públicos-‐alvo; estrutura organizacional;
ü Aceder e analisar a informação e as orientações internas do Inovinter, quer as que são destinadas a formadores/as, quer as de âmbito geral relacionadas com a execução da formação;
ü Identificar o papel profissional dos/as formadores/as nos sistemas educativo/formativo no geral e no Inovinter em particular;
ü Assumir uma atitude reflexiva, investigativa e interrogativa sobre a prática profissional dos/as formadores/as (a própria e dos seus pares);
ü Participar em atividades promotoras da partilha de experiências e do trabalho colaborativo entre formadores/as;
ü Desenvolver competências de autoestudo;
ü Analisar criticamente os quadros conceptuais e a sua relação com a prática formativa;
ü Exercitar a mobilização de saberes para a ação.
(…)
Verificaram-‐se 76 adesões à Comunidade diretamente a partir das participações nos workshops e, posteriormente, registaram-‐se mais 26 adesões de Formadores/as e também de elementos da estrutura técnica e diretiva do Inovinter. No final do ano de 2013, a Comunidade de Prática registava, assim, um total de 102 participantes.
A Comunidade de Prática está organizada e estruturada para funcionar em modalidade a distância, através da plataforma Moodle do Inovinter. Nesta plataforma, estão disponíveis para todos/as os/as membros da Comunidade: uma apresentação dos objetivos e forma de utilização, um espaço para partilha de atividades e documentos (fórum), o Café da Comunidade (espaço para partilhas diversas de informação e conteúdos) e um “Chat” para conversas síncronas ou assíncronas entre os elementos da Comunidade.
35 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
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(…)
3.1.4.3. Resultados dos inquéritos aplicados aos/às Formadores/as Durante o mês de Fevereiro de 2013, foi aplicado um questionário a Formadores/as com o objetivo de recolher as suas opiniões e sugestões acerca das metodologias de trabalho utilizadas no planeamento, organização e avaliação da formação.
O questionário foi utilizado em suporte digital online e dirigido a todos/as os/as Formadores/as que tinham realizado atividade no Inovinter durante o ano de 2012 nas várias regiões e locais do país, com a exceção de Guarda, Gouveia e Lisboa, num total de 291 Formadores/as.
Foram obtidas 167 respostas, numa taxa de retorno de 57%.
Região (Delegação/Polo) Inquiridos Respondentes Taxa
retorno Nº % Nº %
Norte (Braga, Porto, Viana Castelo) 118 41% 64 38% 54%
Centro (Coimbra) 35 12% 28 17% 80%
Centro Interior (Castelo Branco, Covilhã) 23 8% 11 7% 48%
Lisboa 0 0% 5 3% -‐
Alto Alentejo (Vendas Novas, Vila Viçosa) 57 20% 31 19% 54%
Baixo Alentejo (Beja, Moura) 36 12% 18 11% 50%
Algarve (VRSAntónio) 22 8% 10 6% 45%
291 100% 167 100% 57%
Quadro 23 -‐ Inquéritos aplicados aos/as Formadores/as por Região
A avaliação global que foi feita pelos/as Formadores/as foi positiva em relação às várias áreas, fases e temáticas de desenvolvimento do trabalho formativo e do suporte que é proporcionado pelo Inovinter.
Com uma valorização marcadamente mais positiva identificaram-‐se os seguintes aspetos:
ü Adequação da informação prestada na fase de acolhimento relativamente a “Conteúdos programáticos e objetivos”, ao “Cronograma” e aos “Procedimentos Administrativos”;
ü Adequação da documentação entregue, particularmente no que diz respeito a “Ficha de curso”;
ü Adequação do acompanhamento prestado ao longo da formação no que diz respeito ao “Apoio Administrativo”.
Na tentativa de identificar os aspetos onde poderão ser introduzidas melhorias nas metodologias e instrumentos de trabalho, isolaram-‐se os aspetos onde a avaliação por parte dos/as Formadores/as não obteve valores positivos tão acentuados ou ainda classificações medianas:
ü Adequação da informação prestada na fase do acolhimento relativa a “Caracterização do grupo de formação”, “Contextualização da formação” e “Software de gestão da formação -‐ Training Server”;
ü Adequação do acompanhamento prestado ao longo da formação no que diz respeito a “Acompanhamento dos/as formandos/as” e “Acompanhamento pedagógico”;
ü Adequação de todos os instrumentos de avaliação em presença já que, embora as respostas tenham sido tendencialmente positivas, verifica-‐se que nenhum dos instrumentos obteve classificações superiores a 50% para o valor mais elevado de classificação (5);
ü Adequação de todas as funcionalidades da plataforma de gestão da formação Training Server, pelas mesmas razões identificadas no ponto anterior. Realça-‐se ainda as funcionalidades para as quais as respostas obtidas revelam uma tendência menos positiva do que as restantes: “Planos de sessão”, “Facilidade de utilização” e “Fiabilidade”.
36 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Pela expressividade em número e conteúdo dos comentários e sugestões relativamente à aplicação de gestão da formação (Training Server), comparativamente com as restantes temáticas inquiridas, inferiu-‐se que esta dimensão assume um papel preponderante no trabalho dos/as Formadores/as do Inovinter.
Este questionário continha também uma secção para inquirir os/as Formadores/as sobre as temáticas e modalidades preferenciais para a organização de eventos promovidos pelo Inovinter e destinados/as a Formadores/as. A informação recolhida pelas respostas dadas ao questionário estiveram na base da temática “Métodos e Técnicas Pedagógicas” e da modalidade “workshop” das iniciativas realizadas para Formadores/as e referidas no ponto 3.1.2.2.1, já que se procurou responder aos interesses e necessidades manifestados pelos/as Formadores/as nas respostas ao questionário.
3.1.5. Resultados de Inquéritos Aplicados
3.1.5.1. Impacto da Formação de Curta Duração Realizada em 2012
A Avaliação da Formação de Curta Duração ministrada no Inovinter em 2012 (2º semestre) integra-‐se no quadro de análise que o Inovinter desenvolve no domínio da Avaliação da Formação.
A Formação de Curta Duração tem como principal objetivo possibilitar aos/às formandos/as, ativos empregados ou desempregados, a aquisição ou aperfeiçoamento de conhecimentos e competências que permitam obter mais qualificações profissionais e habilitações escolares, com vista a uma integração ou progressão no mercado de trabalho.
De salientar que a Formação de Curta Duração representa aproximadamente 94% do total de ações de formação realizadas no Inovinter no ano de 2012.
Para esta análise foi considerada uma amostra de 20 ações de formação, selecionadas entre as ações que finalizaram no 2º semestre de 2012 (o que corresponde a 10% das ações de Formação Modular Certificada).
A constituição da amostra obedeceu aos seguintes critérios:
ü UFCD mais representativas do universo (2º semestre de 2012), com rotatividade no caso das UFCD se repetirem em anos consecutivos;
ü Peso relativo da Formação de Curta Duração por região, para efeitos da distribuição por Delegação/Polo.
Em consequência dos critérios seguidos na seleção da amostra, existem Delegações/Polos que não estão contemplados neste estudo.
No estudo estão contemplados os dois momentos de avaliação que o Inovinter realiza junto dos/as formandos/as que frequentam Formação Modular Certificada (FMC), ministrada em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) de 25 ou 50 horas, constantes no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ):
1º Momento -‐ Avaliação do Processo Formativo
O objetivo deste momento de avaliação prende-‐se com a análise da reação dos/as formandos/as, aferindo o seu grau de satisfação quer em relação à formação frequentada quer ao desempenho do/a formador/a. Para tal são aplicados, no final de cada ação de formação, os seguintes instrumentos de avaliação: fichas de Avaliação da Ação, fichas de Avaliação do/a Formador/a e Relatório do Formador/a).
Da aplicação dos instrumentos de avaliação atrás referidos emergiram os seguintes resultados:
-‐ A maioria dos/as formandos/as manifesta estar totalmente satisfeita com a formação frequentada (76,4%). De referir que, em 347 respondentes às Fichas de Avaliação da Ação, se registou apenas 1 resposta “Pouco Satisfeito”.
37 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Desempenho global do/a formador/a
Gestão da carga horária
Relacionamento com o/as formandos/as
Esclarecimento de dúvidas
Promoção do debate de ideias
Modo como abordou os assuntos
Uwlização dos equipamentos audiovisuais
Conhecimento das matérias abordadas
Preparação das sessões e do material de apoio
Apresentação prévia dos objecwvos
Pontualidade
Avaliação do/a Formador/a (pelos/as formandos/as)
Bom
Sawsfatório
Insawsfatório
NS/NR
Gráfico 16 -‐ Grau de Satisfação dos/as Formandos/as por formação frequentada
De um modo geral, o desempenho dos/as formadores/as que ministram formação no Inovinter obtém da parte dos/as formandos/as avaliações muito positivas. O gráfico seguinte é exemplificativo desta situação já que, para os vários aspetos de monitoragem da formação, as avaliações obtidas situam-‐se maioritariamente no “Bom”.
(…)
Na Avaliação da Formação, feita pelos/as formadores/as, através do Relatório do/a Formador/a, destaca-‐se que a totalidade dos/as formadores/as considera que os objetivos da formação foram alcançados pelos/as formandos/as.
Ao nível da seleção, a maioria dos/as formadores/as (86%) confirma que o perfil dos/as formandos/as estava adequado aos requisitos exigidos. A mesma percentagem de formadores/as considera que a duração da ação de formação foi adequada.
0% 20% 40% 60% 80%
NS/NR
Pouco Sawsfeito/a
Sawsfeito/a
Totalmente sawsfeito/a
0,6%
0,3%
22,8%
76,4%
Grau de sa[sfação com a formação frequentada -‐ formandos/as
Gráfico 17 -‐ Avaliação do/a Formador/a pelos/as Formandos/as
38 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Apoio administrawvo
Coordenação da acção
Instalações
Material pedagógico
Equipamento disponível
Avaliação da Organização da Formação (pelos/as Formadores/as)
Bom
Sawsfatório
NS/NR
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Outra Situação
Não aplico porque não adquiri conhecimentos suficientes
Não aplico porque trabalho numa área diferente
Aplico parte dos conhecimentos
Aplico a maioria dos conhecimentos
1%
3%
32%
34%
30%
Aplicabilidade, no local de trabalho, dos conhecimentos adquiridos na formação
Relativamente à “Organização da formação”, o gráfico seguinte revela que a avaliação realizada pelos/as formadores/as é, de forma geral, muito positiva, com ausência de respostas “Insatisfatório” em todos os tópicos. (…)
2º Momento -‐ Avaliação Pós-‐Formação
Com o 2º momento de avaliação pretende-‐se, essencialmente, identificar o impacto gerado pela frequência de Formação Modular Certificada. Para tal são analisados os contributos e utilidade da formação, assim como a aplicabilidade, em contexto laboral, dos conhecimentos adquiridos e das competências desenvolvidas. Procura-‐se, ainda, conhecer a motivação dos/as ex-‐formandos/as para a frequência de mais ações de formação na mesma área.
Na avaliação pós-‐formação, o processo de recolha de dados consiste na aplicação de um inquérito, por questionário, aos ex-‐formandos/as. O contacto com os/as ex-‐formandos/as inquiridos realizou-‐se, sempre que possível, por e-‐mail, onde consta uma hiperligação de acesso ao questionário disponibilizado em versão online. Para os/as ex-‐formandos/as que não nos facultaram o endereço de e-‐mail, recorreu-‐se ao envio do Questionário de Impacto da Formação por via postal (…).
A taxa de resposta obtida foi de cerca de 27%, o que representa as opiniões de 108 ex-‐formandos/as (dos/as 397 inquiridos/as).
A questão colocada aos/às ex-‐formandos/as relacionada com a aplicabilidade no contexto profissional dos conhecimentos e competências adquiridos na formação, está apenas destinada a ex-‐formandos/as empregados/as, pelo que, neste caso, foram analisadas 88 respostas.
Gráfico 18 -‐ Avaliação da Organização da Formação pelos/as Formados/as
Gráfico 19 -‐ Aplicabilidade, no local de trabalho, dos conhecimentos Adquiridos
39 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
(…)
Perante as conclusões apresentadas e atendendo os critérios de avaliação definidos para este estudo no “Guia de Avaliação da Formação, podemos considerar que a avaliação da Formação de Curta Duração (2º semestre 2012) obteve, de uma forma geral, resultados positivos, uma vez que nas várias questões colocadas nos 2 momentos de avaliação houve sempre uma clara maioria (superior a 60%) a manifestar a sua satisfação, quer com a formação (ação e formador/a) quer com os resultados da mesma.
3.1.5.2. Impacto da Formação de Curta Duração Realizada em 2013
Tal como referido no ponto anterior a avaliação da formação de curta duração tem por base a análise dos resultados obtidos nas seguintes etapas:
ü Avaliação da Satisfação com a formação
ü Avaliação do Impacto da Formação (que tem como instrumento de avaliação o Inquérito de Impacto da Formação, aplicado 3 meses após a conclusão de cada ação de formação, de acordo com o definido no Guia de Orientações -‐ GO de Avaliação da Formação elaborado em 2013).
Para a análise da Formação de Curta Duração – 2013 selecionou-‐se uma amostra de 40 ações de formação (de acordo com o definido no GO de Avaliação da Formação), que correspondeu aos critérios aí definidos: UFCD mais representativas do Universo e distribuição das ações, sempre que possível, tendo em conta o peso relativo da formação de curta duração por região.
Os resultados das análises dos dois momentos de avaliação atrás expostos serão vertidos no Relatório de Avaliação da Formação de Curta Duração 2013, a elaborar durante o ano de 2014.
3.1.5.3. Impacto da Formação de Longa Duração Realizada em 2012
No âmbito da Avaliação da Formação, o estudo de avaliação da inserção profissional pós-‐formação dos/as ex-‐formandos/que concluíram ações de formação de longa duração no Inovinter reveste-‐se de grande importância para a nossa atividade, visto que a formação desenvolvida junto do público desempregado e candidatos/as ao primeiro emprego pretende ser um fator potenciador da transição para a vida ativa e das condições de empregabilidade.
(…)
A metodologia utilizada nesta análise assenta na aplicação de um inquérito por questionário telefónico aos/as ex-‐formandos/as que concluíram ações de formação de longa duração no ano de 2012. O questionário foi aplicado cerca de 9 meses após o final de cada ação de formação.
Na tabela seguinte consta a designação dos cursos e o número de ações que foram analisadas, bem como a delegação/polo onde se realizaram e o respetivo número de inquiridos/as.
Ações de Formação de Longa Duração 2012
Modalidade de Educação e Formação Nº de Ações concluídas em
2012
Delegação /Polo
Nº de Formandos/as que concluíram a
formação (inquiridos/as)
Cursos Educação e Formação de Adultos (EFA -‐ Tipo B3)
-‐ Técnico/a de Ação Educativa 1 Vila Viçosa 8
Cursos Educação e Formação de Adultos (EFA – NS)
-‐ Técnico/a Administrativo/a 1 Covilhã 14 -‐ Técnico/a da Qualidade (FEG) 1 Porto 15 Total Geral 3 37
Quadro 24 -‐ Ações de Formação de Longa Duração 2012
40 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Dos/as 37 ex-‐formandos/as com os/as quais se tentou estabelecer contacto telefónico (designados/as por inquiridos/as), responderam ao questionário 27, o que corresponde a uma taxa de resposta de 73%. Os resultados da aplicação deste inquérito demonstraram (…) está representado no gráfico (…).
Gráfico 20 -‐ Situação face ao Emprego
A tabela seguinte apresenta a distribuição dos/as respondentes empregados/as pelas ações de formação. Assim, verificamos que cinco dos/as ex-‐formandos/as empregados/as são provenientes da ação de formação “Técnico/a da Qualidade” – EFA NS, realizada na Delegação do Porto.
Empregabilidade por Ação de Formação
Ação de Formação Nº de Formandos/as que concluíram formação
Nº de respondentes
Nº de Formandos/as empregados/as
Técnico/a Administrativo/a 14 9 2
Técnico/a da Qualidade 15 10 5
Técnico/a de Ação Educativa 8 8 1
Total 37 27 8
Quadro 25 -‐ Empregabilidade por Ação de Formação
Comparativamente com resultados obtidos em estudos homólogos em anos anteriores, a taxa média de empregabilidade dos/as respondentes registada no presente estudo é a mais elevada dos últimos anos.
(…)
Análise comparativa de Taxas de Empregabilidade
Ano Taxa de Empregabilidade
2007 29%
2008 13%
2009 19%
2010 29%
2011 15%
2012 30%
Quadro 26 -‐ Análise Comparativa de Taxa de Empregabilidade 2007 a 2012
Relativamente ao meio adotado pelos/as ex-‐formandos/as para a obtenção de emprego, destaca-‐se a opção “Formação prática em contexto de trabalho”, por ter sido no local de realização da formação em contexto de trabalho que quatro dos/as formandos/as obtiveram emprego, salientando este facto a importância da relação formação/emprego.
Desempregado/a 63%
Desempregado/a, mas já eswve empregado/a desde que
terminei o curso 7%
Empregado/a 30%
Situação face ao emprego
41 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
0 1 2 3 4
Resposta a ofertas de emprego
Formação práwca em contexto de trabalho
Conhecimentos/convite
Centro de Emprego
Candidaturas espontâneas
2
4
1
1
2
Forma como obteve emprego:
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5
Não aplico, porque não adquiri conhecimentos suficientes
Não aplico, porque trabalho numa área diferente
Aplico parte dos conhecimentos
Aplico a maioria dos conhecimentos
1
2
5
2
Aplicabilidade no local de trabalho dos conhecimentos adquiridos na formação
A aplicabilidade no local de trabalho dos conhecimentos adquiridos na formação constitui-‐se também como um importante indicador, quer do impacto da formação, quer da qualidade da mesma, visto que um dos seus objetivos é dotar os/as formandos/as de conhecimentos e competências que lhes possibilitem a transferência das aprendizagens para o contexto profissional.
(…)
Sendo o tema central deste estudo o impacto da formação profissional e a sua relação com a empregabilidade, é de extrema importância saber se os/as ex-‐formandos/as consideram que a formação frequentada contribuiu, efetivamente, para a posterior obtenção dos seus empregos.
(….)
Gráfico 21 -‐ Forma como Obteve Emprego
Gráfico 22 -‐ Aplicabilidade no local de Trabalho dos Conhecimentos Adquiridos
42 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Gráfico 23 -‐ Em que medida a Formação contribuiu para a Obtenção do seu Emprego
(….)
3.1.6. Constrangimentos às aprendizagens
Constatamos que um dos principais fatores exógenos ao Inovinter e que tem influenciado negativamente os resultados alcançados, prende-‐se com a situação económica de Portugal e o seu efeito na motivação e disponibilidade individual dos/as formandos/as, para a participação em processos de educação/formação.
Analisando os dados dos últimos três anos, relativos à situação face ao emprego dos/as formandos/as que frequentaram ações de formação no território nacional, registamos uma representatividade crescente do número de formandos/as desempregados/as e candidatos/as ao primeiro emprego, contabilizando-‐se em 2013 um valor percentual superior a 61% do número total.
(…)
Registou-‐se, igualmente, nos últimos dois anos, uma diminuição dos valores máximos elegíveis referentes aos apoios sociais processados aos/às formandos/as, quer no que se refere ao valor máximo da bolsa de formação e condições exigidas para a sua elegibilidade, quer no valor máximo elegível, referente ao somatório dos diversos apoios sociais, com reflexos visíveis em ações de formação destinadas exclusivamente a desempregados/as, contribuindo para realçar o referido nos anteriores parágrafos.
Por outro lado, a instabilidade económica influencia negativamente o desempenho dos/as formadores/as, não só pelas mesmas razões apontadas anteriormente aos/às formandos/as, mas igualmente pelo facto da influência direta na redução remuneratória dos/as formadores/as, ocorrida em anos transatos.
Um outro constrangimento a evidenciar prende-‐se com o aumento do número médio de formandos/as, mais evidente nas Formações Modulares Certificadas, que apresenta em 2013, uma média superior aos/às 19 formandos/as por ação.
Como principais fatores de sucesso à aprendizagem, e que por serem fatores endógenos à ação de formação, merecem uma particular atenção do Inovinter, evidenciamos os mais relevantes:
ü O processo de recrutamento e seleção de formandos/as, que permite constituir grupos coerentes com o perfil exigido na ação de formação, coesos e motivados/as;
ü O apoio e o acompanhamento prestado a todos/as os/as candidatos/as, informando e esclarecendo todas as questões que surjam;
ü A realização de um processo de recrutamento e seleção de formador/a rigoroso e isento, que privilegie o mérito e a qualidade dos desempenhos profissionais e permita adequar o perfil do/a formador/a ao exigido na ação;
ü O fomentar do trabalho em parceria, e com, isso promover uma cultura de proximidade junto do público-‐alvo;
ü O estímulo a uma Coordenação Pedagógica Regional interventiva e que fomente as corretas técnicas e práticas pedagógicas;
Foi pouco decisiva 60%
Foi decisiva 40%
Em que medida a formação contribuiu para a obtenção do seu emprego:
43 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
ü A garantia de que são asseguradas as devidas condições das salas e os respetivos materiais e equipamentos pedagógicos necessários à concretização dos objetivos inerentes à ação de formação realizada.
3.1.7. Reclamações de candidatos/as e de formandos/as
No decurso do ano não se verificou, nas Delegações ou Polos do Inovinter, qualquer queixa formalizada no “Livro de Reclamações”, nem que se tenha conhecimento, junto das Entidades Gestoras dos Projetos, nomeadamente ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH), sendo fatores claramente positivos a realçar de toda a atividade executada no ano em análise.
(…)
3.1.8. Entidades Parceiras
3.1.8.1. Resultados de Inquérito aplicado aos Parceiros 2012
A análise do trabalho que o Inovinter desenvolve em parceria integra-‐se na área funcional de “Avaliação da Formação”, um dos domínios de intervenção da Unidade de Qualificação.
As parcerias que têm vindo a ser celebradas ao longo dos anos fornecem importantes contributos à execução da formação e o seu impacto é reconhecido, não só pelos agentes que nelas intervêm, como pela comunidade beneficiária.
Anualmente é aplicado um inquérito por questionário às entidades que colaboraram em parceria com o Inovinter, no ano anterior. A análise aos resultados deste inquérito traduz-‐se num estudo de avaliação qualitativa do trabalho desenvolvido em parceria.
O principal objetivo deste estudo prende-‐se com a necessidade de medição da eficácia do trabalho desenvolvido pelo Inovinter, junto das entidades com quem estabelece parcerias de diversa natureza. Para a prossecução deste objetivo, procurou-‐se, por um lado, avaliar o modo de funcionamento da própria parceria, e por outro, aferir o impacto ao nível dos resultados gerados pelo estabelecimento da mesma.
Em 2013, o inquérito por questionário foi aplicado a 140 entidades que desenvolveram atividade com o Inovinter, de modo mais ou menos formal, no ano de 2012.
(…)
Da análise efetuada às respostas obtidas nos questionários aplicados, realçam-‐se as seguintes conclusões:
ü A avaliação ao modo como decorreu a parceria é globalmente positiva, com uma média de respostas que se situa essencialmente no “Bom”, em questões como: a participação no planeamento das atividades, o cumprimento dos objetivos, a acessibilidade e disponibilidade dos recursos humanos do Inovinter e o acompanhamento e informação das atividades;
ü O impacto da parceria obtém uma avaliação igualmente positiva, com uma média de respostas que se situa igualmente no “Bom”, em questões como: os resultados do trabalho para os beneficiários da parceria, para a própria entidade e como contributo para o desenvolvimento local/regional.
ü Numa apreciação global, cerca de 70% dos respondentes faz uma Boa avaliação da parceria desenvolvida com o Inovinter.
3.1.8.2. Novas Parcerias estabelecidas
No ano de 2013 foram celebradas 145 Parcerias, mais 5 que em relação a 2012.
(…)
44 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Tipo de Entidades Inquiridas -‐ Ano de 2013 Tipo de Entidade Nº Parcerias Associações de Desenvolvimento Local/Rural/Cultural/Outras 27 Autarquias Locais 27 Casas do Povo/ Lares/ Misericórdias 18 Empresas 17 Entidades de ensino/educação/formação 14 Entidades Hoteleiras/Restauração 17 Institutos de saúde 1 Organismos Públicos/Estatais 18 Sindicatos e Uniões de Sindicatos 6 Total Geral 145
Quadro 27 -‐ Tipo de Entidade Inquirida -‐ 2013
(…)
Parcerias celebradas por Delegação/Pólo -‐ Ano de 2013 Delegação/Pólo Nº de Parcerias Beja 11 Braga 13 Coimbra 20 Covilhã 2 Gouveia 2 Lisboa 18 Moura 7 Porto 10 Vendas Novas 6 Viana do Castelo 19 Vila Real Stº António 20 Vila Viçosa 17 Total Geral 145
Quadro 28 -‐ Parcerias celebradas por Delegação/Polo – 2013
(…)
Gráfico 24 -‐ Área em foi estabelecida a Parceria -‐ 2013
(…)
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0
Projetos/PIS
Parceria de colaboração
Formação Profissional
Encaminhamento para estágio
Encaminhamento de
Divulgação da formação
Cedência de instalações
Acolhimento de estagiários/as
13.4%
2.0%
37.6%
0.7%
10.1%
2.0%
0.7%
33.6%
Área em que foi estabelecida a parceria -‐ 2013
45 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Protocolos de Estágio -‐ Cursos EFA/Aprendizagem 2013 Tipo de Entidade Nº de Protocolos Assoc. Desenvolv. Local/Rural/Cultural/Outras 1 Casas do Povo/ Lares/ Misericórdias 11 Empresas 15 Entidades de ensino/educação/formação 6 Entidades Hoteleiras/Restauração 17 Total 50
Quadro 29 -‐ Protocolos de Estágio -‐ Cursos EFA/Aprendizagem -‐ 2013
(…)
Novas Parcerias celebradas em 2013, por Área
Área Nº de Parcerias Acolhimento de estagiários/as 48
Cedência de instalações 1
Divulgação/Formação 1
Encaminhamento de formandos 13
Encaminhamento para estágio 1
Formação Profissional 17
Parceria de colaboração 2
Projetos/PIS 7
Total Geral 90
Quadro 30 -‐ Novas Parcerias celebradas em 2013, por Área
(…)
3.2. Outras Atividades 3.2.1. Colaboração com o ETUI
O ETUI, Centro de Formação e Investigação da CES – Confederação Europeia de Sindicatos em colaboração com a Direção Geral do Emprego da EU, promoveram em Lisboa, nos dias 18 e 19 de Junho, uma ação de formação denominada por “Informação e Objetivos Sindicais Estratégicos para os Futuros Fundos Estruturais 2014 – 2020, especialmente o FSE”, contemplando os seguintes objetivos:
ü Disponibilizar informações sobre as propostas da UE relativas à Política de Coesão e aos Fundos Estruturais após 2013 e sobre a estratégia da CES;
ü Apresentar uma visão geral da Estratégia “Europa 2020” e do seu impacto nas políticas sociais e económicas, no emprego, na educação e no emprego de jovens;
ü Partilhar experiências com os/as colegas do sindicato já experientes na negociação e utilização dos Fundos Estruturais, especialmente o FSE;
ü Iniciar uma reflexão sobre os novos “Contratos de Parceria’’, entre a CE e os Estados-‐Membros e sobre a preparação dos Programas Operacionais nacionais.
Como destinatários/as da ação de formação, evidenciam-‐se:
ü Os/as oficiais dos sindicatos responsáveis ou diretamente envolvidos/as nesta temática, especialmente na negociação dos "contratos de parcerias 2014-‐2020", na política de coesão e no FSE, política de emprego, educação, emprego jovem e igualdade de oportunidades;
ü Os/as Membros do Comité do FSE;
ü Os/as Representantes dos CSIR (Conselhos Sindicais Inter-‐regionais), parceiros de um EURES transfronteiriço.
46 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
(…)
Ainda, em 2013, nos dias 25 a 28 de Novembro, o ETUI promoveu a ação de formação, denominada por “Eficiência de Recursos – Como Promover o Desenvolvimento Sustentável”, destinada a trabalhadores/as dos sindicatos com responsabilidades ao nível do estabelecimento de acordos coletivos a nível nacional e/ou europeu.
(…)
Ainda, como resultado da participação do Inovinter na ação de formação denominada por “Projeto de Trabalho”, realizada em Setembro de 2012 em Sofia, na Bulgária, e no âmbito da cooperação existente com o ETUI, participámos na tradução de Inglês para Português dos seguintes manuais e fichas de atividades: “Trabalho de Projeto Para Quadros Sindicais – Manual de Formação” e “Trabalho de Projeto Para Quadros Sindicais – Notas do/a Formador/a”.
3.2.2. Colaboração com a OIT O Inovinter, em parceria com o Centro Internacional de Formação (CIF) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), promoveu de 28 a 31 de Outubro de 2013 em Lisboa, uma ação denominada por “Formação Sindical Inter – Regional sobre a Segurança Social”, com a participação de 11 formandos/as.
Destinada a Dirigentes Sindicais de Países de Língua Oficial Portuguesa, foram abordados diversos temas, tais como a política internacional e a cooperação para o desenvolvimento Portugal/CGTP – PALOP´s, o diálogo social e tripartido no contexto da crise, a situação socio-‐laboral em Portugal e a liberdade de ação dos sindicatos, a igualdade e organização sindical e os efeitos das políticas de ajuste da Segurança Social e a capacidade de proposta sindical, para além de contemplar reunião com a UGT, a preparação de trabalhos de grupo e a revisão e apresentação dos planos de ação.
3.2.3. Software de Gestão da Formação – Novas funcionalidades
Com o objetivo de gerir de forma eficaz e eficiente todas as fases inerentes à execução do plano de formação, diminuindo assim o peso administrativo relacionado com a inserção e o tratamento de informações e permitindo a facilidade de acesso dos dados por parte dos/as diversos/as intervenientes, quer os mesmos digam respeito a aspetos quantitativos ou qualitativos da formação realizada, o Inovinter implementou em 2012, o software de gestão da formação denominado por “Training Server”.
(…)
Nesse sentido, há a evidenciar a operacionalização no início do ano de 2013, do denominado “módulo integrador”, que permitiu integrar o software Training Server com o site institucional do Inovinter.
(…)
O mesmo objetivo foi perseguido e alcançado a nível interno, com a implementação de novas funcionalidades, (…).
3.2.4. Mediateca Itinerante
Desde Junho de 2012 que o projeto denominado por “Mediateca Itinerante” permite o acesso, em vários pontos do País, de vários recursos didáticos, tais como livros, manuais, CD-‐ROM e DVDs.
Com esta iniciativa pretende-‐se contribuir para a formação, valorização e atualização dos/as seus/suas destinatários/as, nomeadamente Formadores/as, Formandos/as e Parceiros Institucionais, permitindo o livre acesso, consulta no local e empréstimo domiciliário, de um conjunto de recursos didáticos, especialmente selecionados para este efeito, nomeadamente na área da Formação de Formadores/as.
(…)
47 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
3.3. Cooperação para o Desenvolvimento
3.3.1. Projeto “Cooperar é Construir”
Tendo como objetivo central a realização de ações de formação e de seminários direcionadas para o reforço e a valorização das competências e qualificações dos Recursos Humanos Angolanos, foi constituída uma parceria entre o Inovinter, enquanto entidade formadora, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-‐IN) e a União Nacional dos Trabalhadores de Angola – Central Sindical (UNTA-‐CS), no âmbito do projeto denominado por “Cooperar é Construir”.
Nesse contexto, foi realizado em Luanda, no mês de Abril de 2013, um seminário destinado a Dirigentes Sindicais e denominado por “Legislação Laboração”, com a presença de 31 formandos/as e uma carga horária de 15,5 horas.
Nos meses de Junho a Agosto de 2013 foram realizadas ações de formação nas temáticas de “Gestão Associativa”, “Igualdade de Oportunidades” e de “Aplicações Informáticas na ótica do Utilizador”, nas províncias de Cabinda, Kuanza Norte e Uíge, contabilizando-‐se nestes três locais, um total de 9 ações de formações, 159 formandos/as e de 270 horas de formação. Na província de Huambo, para além das temáticas supracitadas, foram realizadas ações de formação em “Higiene e Segurança no Trabalho” e “Atendimento – Técnicas de Comunicação”, contabilizando-‐se um total de 6 ações de formação, 112 formandos/as e de 180 horas de formação.
Assim, no âmbito do projeto “Cooperar é Construir”, apurámos em 2013 a realização de 15 ações de formação e de 1 seminário, perfazendo um total de 302 formandos/as, 465,5 horas e um volume de formação de 8.305 horas.
3.3.2. Projeto – Ké Nón di Sébê
O projeto surge no contexto dos laços de amizade e de cooperação existentes entre a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-‐IN) e a Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe – Confederação Sindical (ONTSTP-‐CS) e das relações bilaterais entre Portugal e São Tomé e Príncipe, no quadro da cooperação e amizade construída por laços histórico-‐culturais entre os dois povos.
Deste modo, o projeto tem como objetivo a realização, nos anos de 2013 e 2014, de diversas ações de formação e seminários na cidade de São Tomé, identificadas pela ONTSTP-‐CS e articulada a sua execução com o Inovinter (enquanto entidade formadora), pretendendo dar resposta às necessidades efetivas de formação local, valorizar o conhecimento, a tecnologia e a inovação, bem como promover a coesão social, por via do reforço das condições de empregabilidade e da adaptabilidade.
Destinado aos quadros sindicais da ONTSTP-‐CS, foi realizado em Novembro de 2013 na cidade de São Tomé, o seminário de “Técnicas de Negociação”, com a participação de 30 formandos/as e uma carga horária de 18 horas. Há ainda o registo da execução nos meses de Novembro e de Dezembro de 2013 de uma ação de formação denominada por “Aplicações Informáticas na Ótica do Utilizador”, com a participação de 14 formandos/as e uma duração de 30 horas.
3.4. Sistema de Gestão da Qualidade O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) é a estrutura organizacional criada para gerir e garantir a Qualidade, os recursos necessários, os procedimentos operacionais e as responsabilidades estabelecidas, passando por várias fases, até ao pedido de Certificação da Qualidade.
O INOVINTER tendo sempre como fim tangível a Certificação da Qualidade pela NP EN ISO 9001:2008, em abril de 2013 iniciou o processo de implementação do SGQ, criando e melhorando instrumentos de suporte.
3.4.1. Fases de Implementação do SGQ
O ano de 2013 marca o início dos trabalhos para a implementação de um SGQ no INOVINTER, mais concretamente Abril de 2013, com a auditoria realizada pela empresa consultora.
(…)
48 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Tendo em conta o Relatório da Auditoria, anteriormente referenciada, em Maio avançou-‐se para a eliminação das lacunas identificadas (…)
Em Junho deu-‐se início à redação do Manual da Qualidade (MQ), que continuou até Novembro, data em que foi aprovado pelo CA. O MQ constitui o suporte material para os processos e procedimentos do INOVINTER e para um conjunto de ações inerentes ao SGQ.
(…)
O mês de Julho evidencia-‐se pela realização de duas sessões de esclarecimento, sobre a Implementação do SGQ no INOVINTER, nas Delegações Regionais do Sul e do Centro. O objetivo destas sessões, para além de dar a conhecer os trabalhos que já foram realizados e apresentar o planeamento das atividades a implementar, serviu ainda para sensibilizar todos os colaboradores do INOVINTER para a Qualidade e para a importância de se implementar um SGQ no INOVINTER.
Foram criados documentos considerados fundamentais para a normalização de procedimentos e que respondem às exigências da norma, evitando que para a mesma informação sejam utilizados documentos diferentes.
Em Setembro realizou-‐se uma sessão de esclarecimento sobre a Implementação do SGQ no INOVINTER, na Delegação Regional do Norte, à semelhança do que tinha acontecido nas Delegações do Sul e do Centro.
De Setembro a Dezembro foram elaboradas as fichas de processo e de subprocesso. Estas fichas permitem identificar: o objetivo, o âmbito e as atividades inerentes a cada processo, os responsáveis, os documentos suporte para cada atividade e os indicadores de desempenho.
3.4.2. A Qualidade e as Outras Unidades Orgânicas do INOVINTER
• (…)
3.5. Informática e Comunicações
3.5.1. Informática
De acordo com a missão e as competências definidas para os serviços de informática, foram desenvolvidas e implementadas, ao longo do ano, as tarefas para assegurar a consolidação e a operacionalidade dos sistemas informáticos, de telecomunicações e a sua adequação às necessidades do Inovinter.
As orientações gerais foram no sentido de melhorar o suporte aos utilizadores e dar continuidade ao investimento na renovação dos equipamentos informáticos, para os serviços e salas de formação.
Foram desenvolvidas as seguintes atividades:
• Verificação de Servidores;
• Realização e verificação de Backup’s;
• Consolidação da estrutura de rede e verificação;
• Upgrade de Software a Servidores;
• Formatação de salas de informática em vários polos;
• Reorganização da estrutura, conteúdos e novo design da Intranet;
• Deram entrada no Help Desk, 123 pedidos registados, solicitados pelos vários serviços e polos, que incluíram intervenções na rede, software e hardware. Esta aplicação permite sistematizar os pedidos de suporte aos utilizadores e visa melhorar o serviço prestado. Permite, ainda, a gestão de prioridades de pedidos, bem como a medição do nível de serviço, através de indicadores obtidos das estatísticas.
49 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
3.5.2. Comunicação e Imagem
No decorrer de 2013 houve a preocupação de desenvolver uma ação contínua no âmbito da promoção da imagem do Centro, ao nível institucional, bem como na sua relação com a comunidade. Assim, foram realizadas as seguintes atividades:
• Página web – Reestruturação e atualização de conteúdos e funcionalidades, tornando mais atrativa e interativa com a disponibilização de diversos recursos que possibilitem aos visitantes da página, formandos e formadores, o acesso a novas funcionalidades;
• Newsletter – A parir de Novembro foi dado início à edição mensal da newsletter com o objetivo de informar as atividades e iniciativas. (…)
• Foram editadas duas revistas, Plano de Oferta Formativa e no âmbito das comemorações do 15.º aniversário, “15 anos a Inovar e Formar”.
4. Resultados do Exercício
4.1. Introdução O presente capítulo incide sobre a análise à execução orçamental e às demonstrações financeiras.
Relativamente à execução orçamental, para além da análise efetuada ao ano em curso, apresenta-‐se a evolução nos últimos 3 anos.
4.2. Contas do Balanço Em 2013, os investimentos acumulados atingem 1.948.381€, sobre o qual recai um total de amortizações acumuladas de 1.543.127€.
Comparativamente com 2012 registam-‐se, por um lado, aquisições no montante de 122.067€, e por outro lado, há uma diminuição de 87.637€ resultante de abates efetuados -‐ equipamento obsoleto e degradado e doações a instituições de solidariedade social.
Por esse facto, em 2013, continuou a privilegiar-‐ se a aquisição de equipamento e software informático – 79.074 € num total de 122.067€ (64,8%).
O total do Ativo líquido, no valor de 723.306€ é composto por imobilizado – 405.254€ (56%), e por capital circulante – 318.053€ (44%).
As disponibilidades são constituídas pelo saldo de depósitos em instituições financeiras e em caixa (73.458€).
Os fundos próprios registaram um valor negativo – (37.356€), decorrente do resultado líquido negativo do exercício.
Os acréscimos e diferimentos representam aproximadamente 95% (peso significativo dos subsídios ao investimento).
4.3. Contas de Resultados Em 2013, os custos totais do exercício aumentaram 342.111€, representando 9,50%, sendo as rubricas que mais contribuíram para este acréscimo a de “fornecimentos e serviços externos” (mais 237.930€), e a de “transferências correntes concedidas e prestações sociais” que reflete os apoios sociais aos formandos – (mais 224.636€). Este acréscimo está diretamente relacionado com o incremento da execução física da formação, resultante da oferta formativa do Inovinter para responder às necessidades de qualificação profissional.
50 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Ao nível da estrutura de custos merece destaque o peso de “fornecimentos e serviços externos” (40,6%) e “custos com pessoal” (31,8%), os quais representam 72,4% do total, seguindo-‐se o “apoio a formandos”, como a terceira rubrica com mais peso relativo na estrutura de custos. (22,3%).
Relativamente aos proveitos do exercício, a realçar o acréscimo das “transferências e subsídios correntes obtidos”, no montante de 339.343€; estas transferências representam 92,9% do total dos proveitos.
As receitas próprias situaram-‐se em 52.216€ (1,40 % do total).
Os proveitos e ganhos extraordinários significam 5,7%, registando o montante de 223.243€.
(…)
4.4. Saldo de Gerência A conta de gerência relativa a 31 de dezembro de 2013 apresentou um valor global de 4.415.168,38€, (…)
Em 31 de dezembro, o saldo da execução orçamental foi de 73.457,66€, sendo constituído por 21.691,44€ de receitas próprias e 51.766,22€ de operações de tesouraria.
4.5. Execução Orçamental
4.5.1. Execução da Despesa
No período em análise, a despesa executada totalizou 3.849.642,26€, enquanto o orçamento corrigido da despesa totalizou 3.988.791,00€, traduzindo-‐se num grau de execução orçamental de 96,51%.
As despesas correntes representaram 96,84% do orçamento corrigido e as despesas de capital 3,16%, sendo que a execução orçamental registou, respetivamente, 96,40% e 99,96%.
(…)
Gráfico 25 -‐ Orçamento Corrigido por Agrupamento
1 181 885,00 29,63%
1 796 273,00 45,03%
199,00 0,00%
0,00 0,00%
880 795,00 22,08%
3 639,00 0,09%
126 000,00 3,16%
ORÇAMENTO CORRIGIDO POR AGRUPAMENTO
Despesas com o Pessoal
Aquisição de Bens e Serviços
Juros e Outros Encargos
Transferências Correntes
Subsídios
Outras Despesas Correntes
Aquisição de Bens de Capital
51 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Importa ainda referir:
• A descativação e, posterior, anulação do montante de 100.590,00€ da rubrica 06.02.03.R0.00 – “Reserva” (Agrupamento 06.00.00 – “Outras Despesas Correntes”), efetuada no dia 25 de Julho de 2013, resultante da aplicação do nº1 do artigo 3º da Lei Nº51/2013, de 24 de Julho (Orçamento de Estado Retificativo para 2013), que procede à primeira alteração à Lei Nº66-‐B/2012, de 31 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2013);
• A redução do montante de 35.000,00€ na rubrica 07.01.10.B0.B0 – “Equipamento Básico – Outros” (Agrupamento 07.00.00 – “Aquisição de Bens de Capital”), efetuada no dia 30 de Julho de 2013, por instruções do Instituto do Emprego e Formação Profissional (Ofício Nº420.18/CD/2013, de 27 de Junho, do Instituto do Emprego e Formação Profissional);
• A transferência do montante de 11.000,00€ do Orçamento das “Despesas Correntes”, rubrica 02.02.25 – “Outros Serviços” (Agrupamento 02.00.00 – “Aquisição de Bens e Serviços”), para o Orçamento das “Despesas de Capital”, efetuada no dia 30 de Julho de 2013, procedimento enquadrável no nº2 da Recomendação Nº1/2009, de 28 de Abril, do Instituto do Emprego e Formação Profissional, dada à irreversibilidade dos compromissos (entretanto) assumidos face à imposição da (nova) dotação prevista para o Agrupamento “Aquisição de Bens de Capital”;
• A inscrição do reforço orçamental, devidamente aprovado e autorizado pelo Conselho Diretivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (Ofício Nº371.8/FP-‐CF/2013, de 1 de Novembro, do Instituto do Emprego e Formação Profissional), no montante de 45.911,00€, destinado a suportar os encargos com o desenvolvimento do projeto aprovado (Projeto 001/FP-‐N/12), no âmbito do Programa FEG – Setor de Fabricação de Componentes e Acessórios para Veículos Automóveis – Regiões Norte e Centro;
• A aplicação em despesa do Saldo de Gerência de 2012 no Orçamento (corrente) da Despesa do INOVINTER, no montante de 37.459,00€, aprovada e autorizada pelo Despacho do Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, de 18 de Dezembro de 2013, a inscrever na rubrica 02.02.20.C0.00 – “Outros Trabalhos Especializados – Outros” (Agrupamento 02.00.00 – “Aquisição de Bens e Serviços”), Fonte de Financiamento 520 – “Saldos de Receitas Próprias Transitados”, destinado a suportar exclusivamente as despesas com os intervenientes formativos (e.g., Coordenadores, Mediadores e Formadores) do último trimestre de 2013; e
• A inscrição do reforço orçamental, devidamente aprovado e autorizado pelo Conselho Diretivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional, no montante de 17.396,00€, destinado a suportar os encargos com o desenvolvimento do Projeto “Formação em Língua Portuguesa para Estrangeiros” aprovado (Projeto 093082/2013/966).
Quando analisada por agrupamento (vide QUADRO 34 e GRÁFICO 27), a despesa executada apresentou diferentes graus de execução orçamental:
Quadro 31 -‐ Síntese da Análise Orçamental
CÓDIGO DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO CORRIGIDO
CATIVOS / CONGELAMENTOS COMPROMISSOS EXECUTADO SALDO % EXECUÇÃO COMPROMISSOS /
DOTAÇÕESESTRUTURA DE
CUSTOS01.00.00 Despesas com o Pessoal 1.181.885,00 0,00 1.181.878,58 1.166.092,58 15.792,42 98,66% 100,00% 30,29%02.00.00 Aquisição de Bens e Serviços 1.796.273,00 0,00 1.672.973,71 1.672.973,71 123.299,29 93,14% 93,14% 43,46%02.01.00 Aquisição de Bens 141.664,00 0,00 93.761,84 93.761,84 47.902,16 66,19% 66,19% 2,44%02.02.00 Aquisição de Serviços 1.654.609,00 0,00 1.579.211,87 1.579.211,87 75.397,13 95,44% 95,44% 41,02%03.00.00 Juros e Outros Encargos 199,00 0,00 198,62 198,62 0,38 99,81% 99,81% 0,01%04.00.00 Transferências Correntes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00%05.00.00 Subsídios 880.795,00 0,00 880.794,99 880.794,99 0,01 100,00% 100,00% 22,88%06.00.00 Outras Despesas Correntes 3.639,00 0,00 3.638,10 3.638,10 0,90 99,98% 99,98% 0,09%07.00.00 Aquisição de Bens de Capital 126.000,00 0,00 125.944,26 125.944,26 55,74 99,96% 99,96% 3,27%
Total 3.988.791,00 0,00 3.865.428,26 3.849.642,26 139.148,74 96,51% 96,91% 100,00%
QUADRO 1.1. - ANÁLISE ORÇAMENTAL [SÍNTESE]
52 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Gráfico 26 -‐ Execução das Despesas por Agrupamento
4.5.2. Execução da Receita
No período em análise, as receitas cobradas totalizaram 3.871.333,70€, representando um grau de execução orçamental de 94,67%.
(…)
Gráfico 27 -‐ Receita Orçamentada VS Receita Executada
Considerando o orçamento corrigido da receita constatou-‐se a maior preponderância das receitas provenientes do capítulo “Transferências Correntes” (91,11%).
98,66% 93,14%
99,81%
0,00%
100,00% 99,98% 99,96%
Despesas com o Pessoal
Aquisição de Bens e Serviços
Juros e Outros Encargos
Transferências Correntes
Subsídios Outras Despesas Correntes
Aquisição de Bens de Capital
GRÁFICO 1.3. -‐ EXECUÇÃO DAS DESPESAS POR AGRUPAMENTO
3 895 922,00
193 459,00
3 677 997,76
193 335,94
94,41%
99,94%
CORR
ENTES (95,27%)
CAPITA
L (4,73%
)
GRÁFICO 2.1. -‐ RECEITA ORÇAMENTADA VS RECEITA EXECUTADA
RECEITA COBRADA ORÇAMENTO CORRIGIDO
53 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Gráfico 28 -‐ Orçamento Corrigido por Capítulo
(…)
Gráfico 29 -‐ Execução das Receitas
4.5.3. Execução Orçamental Homóloga (Despesa Saldo de Gerência 2012 VS Saldo de Gerência 2013)
(…)
3 725 922,00 91,11%
120 000,00 2,93%
50 000,00 1,22%
126 000,00 3,08%
30 000,00 0,73%
37 459,00 0,92%
ORÇAMENTO CORRIGIDO POR CAPÍTULO
Transferências Correntes
Venda de Bens e Serviços Correntes
Outras Receitas Correntes
Transferências de Capital
Reposições Não Abawdas nos Pagamentos
Saldo da Gerência Anterior
97,30%
31,27% 30,29%
100,00% 99,59% 100,00%
Transferências Correntes
Venda de Bens e Serviços Correntes
Outras Receitas Correntes
Transferências de Capital
Reposições Não Abawdas nos Pagamentos
Saldo da Gerência Anterior
GRÁFICO 2.3. -‐ EXECUÇÃO DAS RECEITAS
54 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Quadro 32 -‐ Síntese da Análise Orçamental da Despesa
Gráfico 30 -‐ Execução Orçamental Homóloga
4.6. Análise Orçamental -‐ último triénio
(…)
Peso relativo no total da execução Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013
Despesas com o pessoal 34,60%
33,35%
30,29%
Aquisição de bens 2,54%
3,38%
2,44%
Aquisição de serviços 40,43%
37,87%
41,02%
Transferências correntes -‐ SFA 0,00%
2,82%
0,00%
Juros de locação financeira
Famílias 19,85%
18,41%
22,88%
Outras despesas correntes 0,57%
0,09%
0,09%
Despesas de Capital 2,02%
4,08%
3,27%
Quadro 33 -‐ Peso Relativo das Despesas no Total da Execução
ORÇAMENTO CORRIGIDO
EXECUTADO [DESPESAS PAGAS] % EXECUÇÃO ORÇAMENTO
CORRIGIDOEXECUTADO
[DESPESAS PAGAS] % EXECUÇÃO
01.00.00 Despesas com o Pessoal 1.181.885,00 1.166.092,58 98,66% 1.233.326,00 1.188.953,33 96,40%02.00.00 Aquisição de Bens e Serviços 1.796.273,00 1.672.973,71 93,14% 1.955.122,00 1.470.631,28 75,22%02.01.00 Aquisição de Bens 141.664,00 93.761,84 66,19% 220.665,00 120.515,16 54,61%02.02.00 Aquisição de Serviços 1.654.609,00 1.579.211,87 95,44% 1.734.457,00 1.350.116,12 77,84%03.00.00 Juros e Outros Encargos 199,00 198,62 99,81% 0,00 0,00 0,00%04.00.00 Transferências Correntes 0,00 0,00 0,00% 100.481,00 100.480,49 100,00%05.00.00 Subsídios 880.795,00 880.794,99 100,00% 731.200,00 656.158,20 89,74%06.00.00 Outras Despesas Correntes 3.639,00 3.638,10 99,98% 15.000,00 3.241,20 21,61%07.00.00 Aquisição de Bens de Capital 126.000,00 125.944,26 99,96% 150.000,00 145.395,93 96,93%
Total 3.988.791,00 3.849.642,26 96,51% 4.185.129,00 3.564.860,43 85,18%
QUADRO 3.1. - ANÁLISE ORÇAMENTAL DA DESPESA [SÍNTESE]
CÓDIGO DESIGNAÇÃOSALDO DE GERÊNCIA 2013 SALDO DE GERÊNCIA 2012
1 188 953,33
1 470 631,28
0,00
100 480,49
656 158,20
3 241,20
145 395,93
1 166 092,58
1 672 973,71
198,62 0,00
880 794,99
3 638,10
125 944,26
Despesas com o Pessoal
Aquisição de Bens e Serviços
Juros e Outros Encargos
Transferências Correntes
Subsídios Outras Despesas Correntes
Aquisição de Bens de Capital
GRÁFICO 3.1. -‐ EXECUÇÃO ORÇAMENTAL HOMÓLOGA
SALDO DE GERÊNCIA 2012 SALDO DE GERÊNCIA 2013
55 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Gráfico 31 -‐ Execução Orçamental -‐ Despesa -‐ Último Triénio
Gráfico 32 -‐ Execução Orçamental -‐ Receita Último Triénio
500 000
1 000 000
1 500 000
2 000 000
2 500 000
3 000 000
3 500 000
4 000 000
4 500 000
Despesas com o pessoal
Aquisição de bens
Aquisição de
serviços
Juros de locação
financeira
Transferências
correntes - SFA
Famílias Outras despesas correntes
Despesas de
Capital
Total Global
2011 1 471 215 107 893 1 719 000 843 839 24 262 85 836 4 252 045
2012 1 188 953 120 515 1 350 114 100 481 656 158 3 241 145 396 3 564 858
2013 1 166 093 93 762 1 579 211 199 880 795 3 638 125 944 3 849 642
Execução Orçamental - Despesas
U.m.: euros
1 000 000
2 000 000
3 000 000
4 000 000
5 000 000
IEFP-Funcionam
ento
Vendas de Serviços
O. Receitas Correntes
Reposições não
abatidas
Transf. Capital
Saldo Gerência
Total Global
2011 4 150 853 42 428 57 486 130 000 4 380 767
2012 3 274 260 21 892 44 820 10 818 150 000 100 480 3 602 270
2013 3 625 332 37 518 15 147 29 877 126 000 37 459 3 871 333
Execução orçamental - Receitas
U.m.: Euros
56 Relatório Anual de Atividades e Contas 2013
DI02.1
Anexos Anexo A – Ata da reunião de apreciação de contas, parecer da CF e Cópia da certificação legal de contas Anexo B – Relação Nominal dos Responsáveis e Caracterização da entidade Anexo C – Balanço – Demonstração de resultados Anexo D – Controlo orçamental da despesa e receita Anexo E – Alterações orçamentais da despesa e receita Anexo F – Fluxos de Caixa e Mapas de Fundo de Maneio Anexo G – Reconciliações Bancárias Anexo H – Relação dos documentos de Despesa Anexo I – Subsídios concedidos e contratação administrativa Anexo J – Transferências de Capital Anexo K – Balancetes Anexo L – Declarações e Certidões Anexo M – Cadastro e Inventário dos Bens do Estado Anexo N – Normas de Controlo Interno