34
BDE DO BRASIL MUSEU NACIONAL Relatório Ariual NEWTON DIAS DOS SANTOS, Ph D. Diretor

Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

BDE DO BRASIL MUSEU NACIONAL

Relatório Ariual

NEWTON DIAS DOS SANTOS, Ph D. Diretor

Page 2: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

RELATORIO DO MUSEU NACIONAL REFERENTE AO

EXERCÍCIO DE 1962, APRESENTADO PELO DIRETOR

DA INSTITUIÇÃO, DR. NEWTON DIAS DOS SANTOS, AO

MAGNfFICO REITOR DA UNIVERSIDADE DO BRASIL,

DR. PEDRO CALMON MONIZ DE BITTENCOURT

Page 3: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

CONTEODO

V 1 DIRETORIA E CONGREGAÇAO

1 . 1 - APRESENTAÇhO 1 .2 - CONGREGAÇAO 1.3 - ELEIChO DE REPRESENTANTES

V 2. VISITANTES

3. ATIVIDADES CIENTfFICO-CULTURAIS

3 . 1 - PUBLICAÇÓES )r 3 . 2 - CURSOS

3 .2 .1 - Curso de Botânica Sistemática 3.2.2 - Treinamento com desenho de documentação cientfflca *r

3.2.3 - Cursos de Guias de Museus 3.2.4 - Curso de Especialização em Antropolgia Cultural 1

3.2 .5 - Curso da CADES 3.2 .6 - Curso de Biologia para a CAOE 3 .2 .7 - Curso de Ecologia

3.3 - PALESTRAS E CONFERENCIAS

3 .3 .1 - Palestras 3.3 .2 - Circulo de palestras

3.4 - OUTRAS ATIVIDADES

V 3.4.1 - 144.0 Aniversário do Museu Nacional 3.4.2 - 110 Congresso Latino-Americano de Zoologia 3.4.3 - Imprensa, Rádio e Televisáo

)r 3.4.4 - Relatório de viagem 3.4.5 - Convênio Técnico-científ ico

4 . 1 - DIVISA0 DE ANTROPOLOGIA 4 .2 - DIVISA0 DE BOTANICA 4.3 - DIVISA0 DE GEOLOGIA 4.4 - DIVISA0 DE ZOOLOGIA

V 5. DIVISA0 DE EDUCAÇAO

J
J
J
J
J
J
J
J
Page 4: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

6 . SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, mCNICO-AUXILIARES E AUXILIARES

6.1.1 - Expediente 6.1.2 - Pessoal 6 .1 .3 - Orçamento 6.1.4 - Aposentadorias

6.2 - SECRETARIA 6 .3 - BIBLIOTECA 6.4 - SERVICO DE FOTOGRAFIA E PROJEÇõES

c' 6.5 - SERVIÇO DE TAXIDERMIA 6.6 - SERVIÇO DE DESENHO 6.7 - ALMOXARIFADO 6.8 - O F I C I W 6.9 - PORTARIA 6.10 - ESTAGIARIOS

J
Page 5: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Magnífico Reitor da Universidade do Brasil

Tenho a honra, em nome do Museu Nacional, de submeter a apre- ciação de Vossa Magnificência, o relatório anual das atividades desta CASA, que na qualidade de Instituição Nacional, integra a Universidade do Brasil, como órgão de pesquisa, difusão cultural e aperfeiçoamento de pessoal docente e de pesquisa.

Como decorrência da Lei 3.780 de julho de 1960, que remodelou os quadros do funcionalismo e alterou a nomenclatura de várias carreiras, os Naturalistas do Museu Nacional passaram à denominação de Antro- pólogos, Botânicos, Geólogos e Zoólogos (níveis 17 e 18), o que exigiu se reestruturasse a Congregação do Museu Nacional, cuja nova consti- tuição aprovada pelo Conselho Universitário no ano anterior, foi também aprovada pelo Conselho de Ministros em ato publicado no Diário Oficial de 2 de julho de 1962.

Como ocorrera no ano anterior, as verbas do orçamento ordinário do Museu Nacional sofreram um corte de 40% determinado pelo Govêrno Central a todos os órgãos federais, o que constituiu sério embaraço para o natural desenvolvimento das atividades da CASA.

\No que toca ao pessoal, tivemos a satisfação de ver aprovado e pu- blicado o Enquadramento definitivo da pessoal do Quadro Extraordinário Permanente da U.B., do qual há vários servidores lotados no Museu Nacional, tanto em serviços administrativos, como serviços auxiliares, técnicòs e de pesquisa. Promoveu-se o encaminhamento de todos os casos de readaptações referentes Aquele Quadro, dentro das normas vi- gentes e dos prazos legalmente concedidos. Pessoal de limpeza e de vigência enquadrados na Legislação Trabalhista por decreto do governo do ex-Presidente Jânio Quadros, e admitido em época anterior à minha gestão, está sendo enquadrado pelos órgãos do pessoal da U.B. e do D .A. S. P., aguardando-se conclusão no ano próximo.

As exposições públicas do Museu Nacional contínuaram a atrair o povo, estudantes, caravanas estaduais e turistas, tendo sido empreendido alguns melhoramentos, bem como organizado vários roteiros dos mesmos, afixados em algumas salas. Foi trazido para o saguão da entrada, o retrato de corpo inteiro do MARECHAL RONDON, acompanhado da legenda das suas palavras famosas: "Morrer se preciso for, matar nunca". Devido entretaato, às obras de recuperação que vem sendo realizadas na Quinta da Boa Vista pelo Departamento de Parques do Estado da Guanabara, alguns portões da Quinta permaneceram fechados em diversos épocas do ano, o que reduziu, a afluência de visitantes ao Museu Nacional.

Comemorou-se solenemente o 144." aniversário do Museu Nacional, presidindo a solenidade o Prof. RAYMUNM~ MUNE DE ARAGÁo, em nome

Page 6: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

do Reitor Pedro Calmon, impossibilitado de comparecimento naquela oportunidade, por encontrar-se no exterior. . A abertura das aulas na Universidade, foi comemorada no Museu

Nacional com Aula Magna do Deputado Federal pelo Estado da Guana- bara, Prof. HAMILTON NOGUEIRA, catedrático de Higiene da Faculdade Nacional de Medicina da U.B. e que proferiu eminente aula sobre as mais recentes aquisições da ciência no campo dos vírus, visitando a seguir minuciosa e demoradamente, as Exposições do Museu Nacional e suas instalações de pesquisas.

No setor de Cursos avulsos, foi encerrado no presente ano o Curso de Botânica Sistemática, promovido pelo Museu com recursos do Con- selho Nacional de Pesquisas e da CAPES e que funcionou durante cinco anos, tendo formado razoável número de botânicos, a maioria dos quais encontra-se colocada em posições de relêvo no setor da pesquisa de diversas Instituiçõe~. Relato final do mesmo é comunicado adiante no Relatório. Pela pr7meira vez, promove-se um Curso de Ciências do Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela Divisão de Edu- cação do Museu e o Setor de Serviço Audio-Visual (S. A.V. A.) do De- partamento de Educação Primária da Secretaria de Educação do Estado da Guanabara, do qual concluiram 19 professores, num curso de três meses, com duas sessões semanais de quatro horas cada. Colaborou ainda o Museu, a pedido da Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão de Ensino Secundário (C. A. D .E. S.) do Ministério da Educação, com cursos para aperfeiçoamento para professôres secundários, realizado em Fortaleza, Belo Horizonte e Vitória da Conquista. Prosseguiu também com o Curso de Antropolgia, em convênio com o Instituto de Ciências Sociais da U.B.

No Setor de obras, não obstante o corte de verbas pôde-se dar maior volume às mesmas, em relação ao ano anterior. Iniciou-se o rebaixa- mento da área lateral esquerda do prédio com tratores e serviços gra- tuitos da Companhia Metrocon, que vinha fazendo serviços na avenida Radial Oeste, para a Sursan. Foi nesta ocasião, que se descobriu,urn túnel, de cêrca de 30 metros de extensão, 1,80 de largura e cêrca de 2,50 de altura, que ligava o prédio, (Palácio Imperial), ao que se supõe, às antigas dependências da cozinha, e agora totalmente soterrada. Foi re- aberto e reparado, tendo sido muito visitado. Foi iniciado o cal~amento com paralelepípedos obtidos gratuitamente das antigas ruas do Mercado Municipal, próximo às Barcas. Foram pintadas as quatro paredes in- ternas do prédio que delimitavam o páteo interno. No Horto Botânico, situado dentro da Quinta da Boa Vista e nas proximidades da estação ferroviária de São Cristóvão, foi iniciado intenso trabalho de obra. Por força de acordo firmado anteriormente, entre o Estado da Guanabara e o Conselho de Curadores da U.B., parte da área do Horto foi trocada por equivalente do estado, em continuidade, para possibilitar a passagem da Avenida Radial Oeste por aquela dependência. Sofreu então o Horto grandes convulsões com tais empreendimentos. Aproveitou-se, então, a oportunidade para iniciar-se obras de recuperação e instalação de novas

Page 7: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

dependências e laboratórios para futura sede da Seção de Ecologia e Fisiologia da Divisão de Botânica, no que tivemos grande ajuda da SURSAN e o extraordinário empenho do pessoal daquela Seção. Nume- rosas plantas foram feitas e encaminhadas à Divisão de Obras e Plane- jamento da U.B. Como sempre, nossas oficinas não só vêm colaborando rimas obras, como ainda atendem a mil e uma outras exigências nos setores de alvenaria, pintura, água, esgotos, eletricidade, empalhamento, lustração, etc.

As pesquisas básicas, no terreno das ciências naturais e antropoló- gicas, constitui tradicionalmente a atividade principal do Museu Nacional.

Tão complexas e yariadas, que é difícil sintetizá-las, Recomendamos ver adiante os relatórios de cada Divisão Científica. As excursões, de- vido ao corte de verba, foram reduzidas apenas em parte, já que se vem obtendo recursos para pesquisas no Conselho Nacional de Pesquisas e no Conselho de Pesquisas da U.B.

Cabe-me, finalmente, agradecer à Congregação do Museu, aos chefes de serviços e a todo o pessoal o esfôrço sem o qual nada se constrói.

A Vossa Magnificência, ao Conselho Universitário, ao Conselho de Curadores e aos órgãos de pessoal da U.B. pelo valioso apoio e paciência, ao Conselho Nacional de Pesquisas, ao Conselho de Pesquisas da U.B., à CAPES e ao Instituto de bleos, pelos auxílios financeiros concedidos e alta compreensão demonstrados. Ao senhor ALOYSIO CARVALHO, deputado HAMILTON NOGUEIRA, relator do orçamento, deputado EXPEDITO MACHADO, deputado PAULO SARAZATE e O assessor do Senador Dr. PAULO FIGUEIREW pelo apoio dado na coneessãa de destaques orçamentários no Orçamento da República.

Não obstante, as dificuldades por que passa a Nação, o Museu Na- cional, que em sua longa hisMria já experimentou momentos difíceis, continua fiel a seu lema de trabalhar pelo engrandecimento da Ciência, da Educação e do Povo.

Newton Dias dos Santos Diretor

Em virtude da Lei n." 3.780 de 12 de julho de 1960, os naturalistas do li!I .N., passaram à denominação de Antropólogos, Botânicos, Geólogos e Zoólogos. A Congregação até então constituída pelos naturalistas do Quadro Permanente do Ministério da Educação e Cultura, de acordo com os têrmos do Estatuto da Universidade do Brasil, artigo 96, parágrafo único ("Parágrafo Único - Os chefes de Divisão, reunidos em Congre- gação, sob a presidência do Diretor, elegerão trienalmente o seu repre- sentante ao Conselho Universitário, na forma dêste Estatuto, e escolhe- rão, por votação uninominal, três nomes que integrarão a lista tríplice para o provimento do cargo de Diretor.") põe sua constituição alterada

Page 8: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

através do processo 5.021-61, Exposição de Motivos do Ministro da Edu- cação e Cultura n." 325 de 27-3-962, e aprovada pelo Conselho de Ministros na forma que se segue

DECRETO N.* 1.265 - DE 25 DE JUNHO DE 1962

Altera o Estatuto da UniversZda& do Brasií, aprovado pelo Decreto n.O 21.321, de 18 de junho de 1946

O Presidente do Conselho de Ministros, na fonna do artigo 18, 3I.O 111, da Emenda Constitucional n.0 4 - Ato Adicional e de acordo com a propo~ta do Conselho UniversitBrio da Universidade do Brasil, aprovada em sessão de 30 de novembro de 1961, decreta:

Art. 1.0 Passam a t;er a seguinte redaçáo o a&. 96, e pahgrafo Únlco do Estatuto da Universidade do Brasil, aprovado pelo Decreto n.O 21.231, de 18 de junho de 1946:

Art. 96, A direção e administração da instituição nacional a que se refere o I 1.0 do artigo 6.0 do presente Estatuto, serão exercidas pelos seguinbs órgãos: a ) Congregação, b) Diretoria.

g 1.0 A Congregação do Museu Nacional será constituída: a ) pelos Antro- pólogos, Botânicos, Geólogos e Zoólogos ocupantes da claase B (nível 18) lotados no Museu Nacional e no exercicio efetivo de suas funções, do Quadro de Pessoal do Ministério da Educação e Cultura (Q.P. do M .E. C.) do Quadro OrdinBrio da Universidade do Brasil (Q.O. da U.B.) e do Quadro ExtraordinBrio do Pessoal da Universidade do Brasil (Q.E .P. da U .B.) ; b) pelos antigos na- turalistas efetivos do Quadro do Pessoal do Ministério da Educação (Q.P. do M.E.C.), independentemente da classe ou nível atual, que em virtude de dis- positivo regimental já integrava o mesmo órgão, desde que em pleno xercício das respectivas funções; c) por quatro representantes da classe 17 (nível A) um para cada classe de Antrópologos, Botânico, Geólogo e Zoólogo, em ~txercício de suas funções, escolhidos por seus pares dentre os integrantes do Quadro de Pessoal do Ministério da Educação e Cultura (Q.P. do M.E.C.) do Quadro Ordinário (&.O.) e Quatro Extraordinário do Pessoal da Universidade do Brasil (&.E .P. da U.B.) em eleição presidida pelo Diretor do Museu Nacional.

g 2.0 Além das atribuições especificas que forem fixadas em Regimento próprio, observado no espírito o disposto no artigo 58 e alíneas do presente Estatuto, caberá a Congregação do Museu Nacional, como as demais Congre- gações: a) escolher, por votação uninominal dentre os seus membros natos, três nomes para a constituição de lista triplice para o provimento do cargo de Diretor; b) eleger o seu representante no Conselho Universiario.

Art. 2.0 Sste Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revo- gadas as disposições em contrário.

Brasília, 25 de junho de 1962. 141.0 da Independência e 74.0 da República.

TmREIK> Nrmm Antônio de Oliveira Brito.

Publicado no Mário Oficial de 2 de julho de 1902.

1.3 - ELEIÇAO DE REPRESENTANTES PARA A CONGREOAÇAO

Em virtude de Decreto Presidencial n." 1.265 d e 25 de junho d e $962, que alterou o artigo 96 do Estatuto da Universidade do Brasil, modifi-

Page 9: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

cando a composição da Congregação do Museu Nacional, foram prece- didas, na sala da Congregação, no dia 10 de agosto, sob a presidência do Diretor, as eleições para quatro membros da Congregação (item C do parágrafo 1." do artigo 96 supracitado) representando respectivamente os antropólogos, botânicos, geólogos e zoólogos de nível 17, dos quadros do Pessoal do Ministitrio da Educação e Cultura (Q.P. do M .E .C.), do Quadro Ordinário (Q,O.) e do Quadro Extraordinário de Pessoal da Universidade do Brasil (Q.E.P. da U.B.), com os seguintes resultados oficias:

Representante dos antropólogos - MARILIA DE CARVALHO MELM) hm. Representante dos botânicos - WILMA TEIXEIRA OWOND. Representante dos geólogos - FAUSTO LUU DE SOUZA CUNHA. Representante dos zoólogos - &EU LEMOS DE CASTRO.

Page 10: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

2. VISITAÇAO POBLICA AS EXPOSIÇÓES

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Total

Durante os meses de janeiro, fevereiro, março e julho, a título ex- perimental o Museu Nacional abriu as exposições das 9.30 às 17 horas, em 2 (dois) turnos, com os seguintes resultados:

Manhã Tarde Total Janeiro 4.240 19.489 23.729 Fevereiro ' 2.262 17.629 19.891 Março 1.300 18.110 19.410 Julho 3.698 29.193 32.891

As obras que furam realizadas na Quinta da Boa Vista, pela SURSAN, abertura das novas pistas da Avenida Radial Oeste, com frequentes fe- chamentos dos portões que dão para a ponte da estação de São Cristóvão, reduziu a afluência do povo à Quinta e ao Museu Nacional.

Page 11: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Ministrado em forma de seminário, foi tambkm dirigido pelo Prof. A L B E R ~ CASTELLANOS. Sua duração foi de 5 de janeiro a 18 de dezembro de 1961 e foi assitido pelos seguintes alunos, com o seguinte aproveita- mento:

H A R O ~ EDGARD STRANG (ótimo-lO), HENRIQUE FERREIRA MARTINS (bom- 8), MARGARETTE ENLIVIERICK (bom-8), FUAD ATALA (regular-6) , BERNARDO FLASTER (suficiente-4) e LÉIA SCHEINVAR (suficiente-4).

3.2 .3 - TREINAMENTO COM DESENHO DE MX1-NTAÇAO CIENT%P'ICA

Durante os cursvs de Bdânica acima referPdos, os abaixo diplo- mados pela Escola Nacional de Belas Artes, foram treinados em desenho de documentação científica:

TARCILA TAVARES DE CAMPOS, DAGMAR NOVAES e ISIS FERNANDES BRAGA.

3.2.4 - CURSO DE TAXIDERhdLA E PREPARAÇAO DE MATEWAL zOOLÓQ.ICO

Pela primeira vez realiza-se entre nós um curso dessa natureza. Foi rèalizado pelo zo6logo CARLOS H. MXELKE, nas instalações de Taxi- dermia da qual é o chefe. Teve a duração de um ano, com dois períodos semestrais. O programa foi o seguinte:

I.' parte - Inuertebrados.

a) Coleção, fixação e conservação de todos os iinvertebrados em meio líquido, com diversos métodos; b) coleçãa e preparaqão de insetos.

2.' parte - Vertebrados.

a) Coleção e conservação de anfíbios em meio líquido; b) coleção e conservação de répteis em meio líquido; c) ooleção e conservação de peixes em meio liquido; d) coleção e preparação de aves em séries; e) coleção e preparação de mamíferos pequenos em séries; f ) colgão e preparação de couros de mamíferos maiores para coleções científicas e para montagens; g) descarnação de crânios; h) preparaçáo de esque- letos crus, de mamíferos pequenos; i) preparação de esqueletos crus de mamíferos maiores.

hcluindo etiquetação, medição, desenhos c m medidas, moldes p r a usar nas montagens e cmservação das coleçike científicas.

Page 12: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

3.' parte - Invertebrados.

a) Montagem dos invertebrados em meio líquido, com diferentes métodos; b) preparação sêca de crustáceos; c) preparação de insetos paria exposições, incluindo grupos biológ5cos.

4," parte - Vertebrados.

a) Montagem de anfíbios; b) montagem de répteis; cf montagem de peixes; d) ensino teó-rico de outros sistemas de montagem; e) mono tagens de pássaros; f ) mointagens de mamíferos pequenos; g) ins t ruçk teóricas de montagens de mamíferos grandes.

Grupos biológicos e dioramas. Incluindo ensino sôbre arrumação e conservação de exposiçóes.

Concluiram o curso com aproveitamento, os seguintes ialunos:

HERBERT SCHUBART, OLMIRO ROPPA, WEBER NÓBREGA, OLAF M ~ K &

JoÁo ANTONIO RENTE, ESPERIDIÃO ANTONIO DA ROCHA, &RIAM CNAPOT- PRÉVOST GINO, MARIA MARGARIDA DE ALMEIDA GOMES, CIDNEY BORGES, BRAULIO DOS PRAZERES, EDILSON %ARES, JOAQUIM PERETRA, HAROLDO SANDIM, ESMERALDINO AUGUSTO DE SOUZA, JORGE PESSOA, Dr. EDUARDO OLIVEIRA, Dr. WALDIR BATISTA ARAUJO.

3.2.5 - CURgO DE C)- DE W8EUS

Pela primeira vez prcmorve-se um Curso para Treinamento de Guias de Museus. O Curso resultou de um entendimento entre o Museu Nacional e a Profa. CELIA RABELLO, dirigente da SAVA (Setor Audio Visual na Aprendizagem), órgão da Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Guanabara. Teve a durasão' de três meses, de agosto a outubro, com duas sessões .semanais de três horas. Foi atendido por professôres especializados em recursos audiovisuais. Contou com a cola- boração do seguinte pessoal: Prof. NEWTON DIAS DOS SANTOS, Diretor do Museu Nacional; Prof. V r c m ~ STAWIARSKI, Diretor da Divisão de Educação; Professôres MARIO MOREIRA, SULON LEONTSINIS, MYRIAM CHAPOT-PRÉVOST GINO, Prof. J A D ~ E L LOREW JUNIOR, da Divisão de Educação; Prof. AMARO BARCIA DE ANDRADE e WALTER DA S. CURVEW), da Divisão de Geologia; Prof. HELMUTH SICK, da ~ i v i s á o de Zoologia e Prof. ROBERTO CARWSO DE O L ~ ~ A , da Divisão de Antropologia.

Os objetivos do curso consistiram em: a) ensinar aos professôres primários a utilizar as exposiçhs do Museu Nacional; b) habilitar os elementos de ligação do SAVA a interessar os 6rgãos do De@-tamento de Educação Primária do Estado da Guanabara a promover visitas de escolares ao Museu; c) orientar profess6res na elaboração de planos para visitas de alunos; d) discutir problemas fwndamentais de musealogia.

Page 13: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

F o r m confeccionados numerosos roteiros guias de exposição, questio- nários, listas e monografias. O c u m foi frequentado com proveito pelos seguintes professores:

3.2.6 - CURSO DE ESPECIALIZAÇAO EM ANTROPOLOGljCA,CULTURAL

Em combinação com o Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Brasil, o Museu Màcional através da Divisão de h t r o p l g i a , ministrou pela terceira vez consecutiva, um curso anual de Especialização em Antropologia Cultural, sob a coordenação do Prof. ROBERTO CARDOSO DE OLIVEIRA, contando com a colaboração de outros técnicos da mesma Divkãa. Ver relatório da D.A. para detalhes.

3.2.7 - CURSO DA CADES

Dois técnicos do Museu Nacional foram solicitados pela CDES , a dar cursos de aperfeiçoamento para professôres de Ciências e Biologia. Foram a Profa, DYRCE LACOMBE, em Vitória da Conquista (Bahia) e os Profs. NEWTON DIAS DOS SANTOS e ALVARO XAVIER MOREIRA, em Fortaleza, ambos em janeiro, com a duração aproximada de um mês.

3.2 .8 - CURSO DE: BIOLOOIA. PãRA A CAQIE

Prosseguiu nomalmente o curso de Biologia ministrado no Museu Nacional para a (CAGE), Campanha de Aperfeiçoamento de Geologia, pelos profwsôres JOSÉ CÂNDIDO DE Mmo CARVALHO e JOHANN BECKER.

3.2.9 - CURSO DE ECOLOGIA

Por solicitação do Prof. OSWALDO FROTA PESSOA, dois tbcnicos da Divisão de Botânica, a Profa. LEDA DAU e O Pesquisador FERNANDO SEGADAS VIANNA, ministraram a parte de ecologia no curso internacional de verão, dado em S. Paulo sob os auspícios do IBECC (Secção de S. Paulo), da União Pan Americana (PAU), a Fundação Ford e a CADES, de 6 de janeiro a 17 de fevereiro.

Foi o primeiro curso bternacional destinado, a divulgar o "Biological Sciences Curriculum Study (E3 .S. C. S. ) proposto pela Natimal Science

Page 14: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Poundation, dos EE.UU., em 1959. Foi o mesmo frequentado pelo Prof. SOLON LEONTSINIS da Divisão de Educação do Museu Nacional.

3.3 - PALESTRAS E CONFERGNCIAS

3 .3 .1 - PALESTRAS REALIZADAS

20-3-62 - Prof. SOMN LEONTSINIS - "O curso de verão para professores de biologia realizado em S. Paulo". (Biological Sciences Curriculum Study) .

27-3-62 - Dr. JosÉ CÂNDIDO DE MELO CARVALHO - "Ex~)ediçã~ Can- dango" (Sons gravados ao longo da viagem Rio-Brasilia- Belém) .

3-4-62 - Prof. Josk OITICICA FILHO - "Sobre o novo código de Nomen- clatura Zoológica".

3-4-62 - Dr. F E R N A ~ SEGADAS VLANNA - "O fator solo". 24-4-62 - Drs. WALTER DA S n v ~ CURVELM e FERNANDO SEGADAS VIANNA

- "O Geólogo e a Ecologia". 8-5-62 - Prof. SOLON LEONTSINIS - "Sôbre duas exposições mon-

tadas pela Divisão de Educação". 16-5-62 - Prof. JOHANN BECKER - "Impressões de uma viagem de estu-

dos na França". 7-6-62 - Dr. JosÉ CÂNDIW DE MELO CARVALHO - "Expedição Can-

dango - Viagem de um Zoólogo à região das Caati'ngas e áreas Iimítrdes".

19-6-62 - Dr. JosÉ CÂNDIDO DE ME^ CARVALHO - bbEXpediçã~ Can- dango" (Continuação da palestra anterior). i

26-6-62 - Sr. BORYS MALKIN - "Natural Histoxy of J u m Fernandez" (com projeções de "slides").

17-7-62 - Dr. CARLOS DE PAULA COUTO - ~cExploraçõe~ paleontçrlógicas no Pleistoceno do Nordeste".

24-7-62 - Dr. CARLOS DE PAULA COUI'O - “Projeção Cinematográfica da Oltima Exploração Paleontológica no Nordeste".

3 .3 .2 - CÍRCULO DE ESTUDOS S6BRE "ENSINO DE NOÇOES DE CIENCIAS"

Realizado no Museu Nacional, em dois sábados consecutivos, 10 e 17 de novembro, e promovido pelo Departamento de Educação de Adultos do Estado da Guanabara e pela Divisão de Educação do Museu Nacional, o Círculçr de Estudos sobre "Ensino de Ngões de Ciências" teve o mais absoluto sucesso. Compareceram 250 professôres do ensino secundário e do ensino supletivo, que lotaram completamente o audi- tório do Museu.

Os trabalhos transcorreram com grande animaçiio, fazendo-se inirme- ras demonstrações experimentais e projeções de filmes.

Em (ambiente de grande camaradagem foram trocadas experiências entre os professôres.

Page 15: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

A parte da tarde das sessões f o i dedicada a realização de visitas- guiadas nas exposições de zoologia c o m aproveitamento de sugestões par ao ensino. I2 de salientar-se a cooperação valiosa do Centro de Estudos de História Natural da Faculdade Nacional de Filosofia que compareceu com numerosa delegação de futuros professôres.

PROGRAMAÇÃO

PRIMEIRA SESSAO - 10-XI

8:40 - 9~20 - Sugestões para o ensino da AGUA - Professor CADMO BASTOS.

9:30 - 10:lO - Sugestões para o ensino da SOM - Professor VICTOR STAWIARSKI.

10:20 - 11:OO - Sugestões para o ensino do SOLO - Professôra LÉLIA DARTE.

11: 10 - 11: 50 - Sugestões para o ensino da LUZ - Professor SAMUEL MARKENEON.

12: 00 - 13: 30 - INTERVALO PARA ALMWO.

13:30 - 15:30 - Sugestões para o ensino dos INVERTEBRADOS - Equipe do Museu.

SEGUNDA SESSAO - 17-XI

8: 40 - 9: 20 - Sugestões para o ensino do CALOR - Professor ARLINDO PEIXOTO.

9:30 - 10:lO - Sugestões para o ensino do MAGNETISMO - Professor GERALDO SAMPAIO.

10:20 - 11:OO - Sugestões para o ensino das PLANTAS - Pro- fessora LÉIA SCHEINVAR.

11:lO - 11:50 - Sugestões para o ensino da ELETRICIDADE - Professor AYRTON GONÇALVES.

12: 00 - 13: 30 - INTERVALO PARA ALMWO. 13: 30 - 15: 30 - Sugestões para o ensino dos VERTEBRADOS -

Equipe do Museu. Certificado - Conferir-se-á certificado de frequência àqueles que

participarem de a b a s as sessões. Coordenação dos trabalhos - A coordenação dos trabalros ficou a

a cargo dos professôres CADMO BASTOS (D .E .A.) e SOLON LEONTSINIS (MUSEU NACIONAL).

3.4 .1 - 144.0 ANIVERSARIO DO MUSEU NACIONAL

No dia 6 de junho realizou-se a comemoração do 144." aniversário da fundação do Museu Nacional, constando de sessão cinematográfica

Page 16: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

no auditório para as famílias dcs funcionários e cerimhia solene, as 16 horas, com a presença do Professor RAYMUNW MONIZ ARAGÃO repre- sentando o Reitor da Universidade do Brasil. Foi lida pela Botânica MARGARETH EMMERICH, O decreto do príncipe D. JoÃo fundador do Museu Real. O geólogo WALTER DA SILVA CURVELLO leu o ofício n." 406, de 6 de junho do corrente ano, no qual o diretor do Museu Nacional encaminha ao Magnífico Reitor e. ao Presidente do Conselho Federal de Educação, sugestões quanto ao currículo mínimo para a formação de antropólogo, botânico, geólogo e zoólogo bem ccmo os cursos de pós- graduação, especialização e aperfeiçoamento que o Museu poderá minis- trar. Pronunciou a palestra comemorativa de praxe, o botânico FER- NANDO SEGADAS VIANA que discorreu sobre o papel representado pelo Museu Nacional no desenvolvimento da Botânica no Brasil, ressaltando a criação do setor de Ecologia como o mais recente empreendimento do Museu Nacional, no setor da Botâmnica,

Em breve alocução o diretor ressaltou as tradições de pioneirismo do Museu N'acional no campo das ciências, afirmando que a centenária instituição respeitando as tradições não cultiva entretanto, a sensibili- dade científica, estando aberto a tMas as iniciativas novas e arrojadas. Encerrou a sessão o representante do Reitor, Prof. RAYMUNDQ MONIZ DE ARAGÃO que pronunciou brilhante discurso exaltando o papel da ciência na democratização do mundo.

3 . 4 . 2 - 11.0 CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE ZOOLOGIA

O Congresso teve como sede a Universidade de São Paulo, locali- zada na Cidade Universitária, Bairro de Butantan. As sessões foram realizadas no Pavilhão de Biologia e anfiteatro de Botânica, de 16 a 21 de julho.

Dirigido inicialmente pelo Departamento de Zoologia, Universidade de S. Paulo, Instituto Oswal'do Cruz e Museu Nacional, teve como Presidente, eleito em plenário o Dr. LINDOLPHO ROCHA GUIMARÃES e Secretário Geral, Dr. PAULO EMÍLIO VANZOLINI. Coube ao Museu Nacional e aos Instituto Oswaldo Cruz as Vice-Presidências.

A frequencia foi de cêrca de 250 membros, destaoando-se numèri- camente as representações do Brasil, Argentina e Uruguai. Foram apresentados acima de 150 trabalhos, crs quais em grande parte serão publicados pelos Anais do Congresso.

Coube também ao Museu Nacional, a Presidência do primeiro Grupo de discussão cujo temo foi "'Intercâmbio entre as Instituições Latimo-Americanas e os problemas da Catalogaçiio da Fauna Neotropical". A doutora BERTHA LUTZ presidiu a Seção Herpetológica e o Dr. JosÉ LACERDA DE ARAUJO FEIO à Seção de Biogeografia. Por determinação do Presidente do I1 Congresso Latino-Americano de Zoologia, coube ao Dr. J. C. MELO CARVALHO proferir as palavras finais de encerramento do mesmo, que teve a honra de representar o Museu Nacional, particl-

Page 17: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Dra. JULIA SCLE ORFELA, Arcos, 2432. Buenos Aires - Argentina. Dr. SANIS A. ROZE, Escuela de Biologia. Universidade Central de

Venezuela. Caracas - Venezuela. Dr. MARCOS A. FREIBERG, Direccion de Caza Y Conservation de Ia

Fauna. Ministério da Agricultura y Ganaderia. Buenos Aires - Argentina. Dr. AVELINO BARRIO, Instituto Nacional de Microbiologia y Facultad

de Ciencias Exactas y Naturales. Departamento de Biologia. Buenos Aires - Argentina.

Dr. JORGE M. DE CARM, Museo Argentino de Ciencias Naturales y Faculdad de Ciencias Exactas y Naturales. Departamento de Biologia. Buenos Aires - Argentina.

Dra. CELIA E. LIMESES DE IKONICOFF, Facultad de Ciencias Exactas y Naturales. Seccion Zoologia. Florida 656 4." Piso. Buenos Aires - Argentina.

Nng. Agr. JosÉ A. PASTRANA, Solis, 270. Buenos Aires - Argentina. Dr. RICARDO N. ORFILA, Instituto de Patologia Vegetal Inta. Casilla

de Correo 2 Suc 28. Buenos Aires - Argentina. Dr. GREOORIO J. WILLINER S.J. Observatório de Física e Química.

San Miguel F. C. G. San Martin. Buenos Aires - Argentina.

3 . 4 . 3 - IMPRENSA, RADIO E TELEVISA0

Jornais

Diário de Noticias - 8-3-1962 - Quem tiver um meteóro em seu quintal é milionário.

Diário de Noticias - 10-3-1962 - Nordeste é limiar da Pré-história do novo mundo. (reportagem em 3 partes).

Jornal do Commercio - Equipe do Museu Nacional virá estudar cemitérios dos fhseis, localizado em Caruarú.

Jornal do Commerçio - 3-3-1962 - (Recife) - Três mil peças de fósseis foram colhidas em Itapipolca na Ceará.

Diário de Pernambuco - 18-3-1962 - Cientistas vão estudar em Caruarú cemitério de fósseis.

Correio da Manhã - 27-3-1962 - Conselho de Pesquisas dá relatório: 107 trabalhos.

A Noite - 4-4-1962 - Expedição Candango através doi Brasil (em 3 partes).

O Estado de São Paulo - 13-5-1962 - Em funcionamento laboratório móvel do Instituto de Botânica.

Jornal do Brasil - 6-6-1962 - Museu Nacional faz hoje 144 anos e os comemora com uma sessão solene.

A Noite - 7-6-1962 - Museu Nacional: 144 anos. O J m l - 7-6-1962 - Museu Nacional festeja os 144 anos com

confer6ncias. Correio da Manhã - 7-6-1962 - Museu faz 144 anos e já não tem

espaço útil.

Page 18: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Jornal do Commercio - 5-6-1962 - Museu Nacional. O Globo - 5-6-1962 - Museu Nacional celebra 144 anos. Diário de Noticias - 6-6-1962 - Museu Nacional. Diário de Noticias - 5-6-1962 - Palestra sobre Botânica no Brasil. A N&te - (nota prévia de 5-6-1962) - O 144." aniversário do Museu

Nacional. Diário de Noticias - 24-6-1962 - I1 Congresso Latino-Americano de

Zoologia. O Jornal - 24-6-1962 - I1 Congresso Latino-Americano de Zoologia. O Globo - 17-7-1962 - O Museu Nacional é a mais antiga entidade

de pesquisas do Brasil. Diário de Noticias - 19-7-1962 - Encontrado grande fóssil no interior

Matogrossense. Correio da Manhã - 19-8-1962 - Replantio de grama já foi iniciado

na Quinta. Jornal do Brasil - 29-8-1962 - Sôbre o mistério do túnel haverá luz. O Globo - 30-8-1962 - Descoberto na Quinta outro trecho do túnel

para as fugas de D. Pedro. Última Hora - 1-9-1962 - Em busca de tesouro no túnel secreto

da Quinta. O Globo - 1-9-1962 - Começou as excavações no túnel da Quinta. Diário de Noticias - 1-9-1962 - Túnel misterioso pode revelar as

avknturas de D. Pedro I. O Globo - Outros os caminhos que levaram a marquesa. Última Hora - Passagem secreta na Quinta para Imperador visitar

sua marquesa. Diário de Noticias - 4-9-1962 - Quem foi vêr o túnel viu apenas

o zoo. O Globo - A morada sombria das serpentes. O Globo - 5-9-1962 - A desobstrução estraga o romance. Correio da Manhã - 5-9-1962 - Túnel da casa do Ministro da Guerra

viria da Quinta. Correio da Manhã - Nova descoberta revela estratégia de D. Pedro. O Dia - 13-9-1962 - Estado mata tradição de 25 anos. A Noticia - Para o novo chanceler ler. Correio da Manhã - 2-12-1962 - Os curiosos caláos. O Globo - Ex-diretor do Museu Nacional é vice do CNPq. O Globo - Com o Globo através do tempo ( . . . o assalto ao Museu

Nacional). Jornal do Brasil - 2-12-1962 - Visite sempre 0 Museu Nacional.

Rádio

Rádio Guanbara - Informativo York, dia 4. Rádio Tupi - Grande Jornal Falado Tupi, dia 6 (12 hs.). Rádio Tupi - Informativo Tupi.

Page 19: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Rádio Ministél-âo de Educação - (diversas notas) Rádio Jornal do Brasil - (utilidade pública).

TV - Tupi - cima2 6 - Reporter Esso (prévia dia 5 de junho). Reporter Esso (reportagem televisionada, dia 6).

TV - Rio - canal 13 - Reportagem Ducal, dia 6. TV - Tupi - canal 6 - Estelas do Museu Nacional

3 . 4 . 4 - RELAT6RIO RESUMIDO DE UMA VIAGEM AO MEXICO E ESTADOS UNIDOS

O Zoóologo José Lacerda de Araujo Feio, designado pela Congre- gação do Museu Nacional, participou do Seminário sôbre o papel da Museu como centro de cultura, cujo relatório resumido pelo mesmo apresentado, se segue:

1. Viagem ao México - a fim de comparecer, como indicado pela UNESCO e IBECC, pelo Brasil, ao Seminário Latino-Americano de estu- dos sôbre "o Museu como Centro Cultural da Comunidade", viajamos para o México onde chegamos a tempo do início do Seminário, 16 de setembro.

O Seminário durou até 14 de outubro, tendo realizado diariamente sessões de trabalhos ou viagens culturais aos sítios e monumentos histó- ricos ou ainda visitando museus, galerias e exposições. Foram realizadas cêrca de 25 sessões e o Seminário teve representação dos seguintes países: Argentina, Brasil, Canadá, Equador, Estados Unidos, França, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Paraguai, Peru, Rep. Domi- nicana, Uruguai e Venezuela.

O Seminário teve como Diretor o dr. STEFHAN F. DE BORHEGYI, do Museu de Milwaukee, E. Unidos; Diretor honorário: Dr. JAMES TORRES BODET; Representante da UNESCO: MUE. RAYMONDE FRIN; Observador do ICOM: Sr. GEORGE HENRI RIVIERE e oficial de Ligação: MARIO VASQUES.

Entre sítios, monumentos históricos e arqueológicos, museus, galerias e expusições, foram feitas 60 visitas nas seguintes localidades: Chapingo, Texcoco, Teotihuacan, Toluca, S. José, Punia, Moreléa, Tzintzuntzan, Pátzcuaro, Janitzio, Cidade Universitária, Cuicuilco, Puebla, Cholula, Tepoztlan, Cuernavaca, Taxco, Merida, Dzibilchalturn, Chichem-Itza, Uxmal, Kabah, Campeche, Vilahermosa, além da própria cidade de México.

2. Viagem aos Estados Unidos - chegamos aos EE .UU. em 16 de outubro e iniciamos os estudos sôbre educação em museus, uso dos museus pelos escolares e técnicas museológicas.

Page 20: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Foram visitados os museus abai'xo indicados, nas seguintes cidades:

I - New York:

a) American Museum of Natural History; b) Metropolitan Museum of Art; c) The Cloister; d) The Sal~mon R. Guggenheim Museum; e$ The Museum of Modern Art; f) The New York Historical Society; g) The New York Botanical Garden; h) Hayden Planetarium; i) New York Aquarium; j) Central Park Zoo; k) New York Zoological Park; 1) Uni- versidades de New York, Fcrdham e Co~lumbia; m) Junta de Educação.

2 - Washington:

a) U.S. National Museum of Natural History; b) Smithsonian Museum; c) Museu de Historia e Tecnologia; d) Museu do ar e do Espaço; e) National Gallery of Art; f) Freer Gallery of Art; g) Na- tional Zoological Park; h) Lincoln Museum; i) Museum Federal Bureau uf Investigation.

3 - Rochester:

Rochester Museum of Science and Art.

4 - Buffalo:

Buffalo Museum.

5 - Milwaukee:

a) Milwaukee Public Museum; b) Modern Art Museum.

6- Chicago:

a) Chicago Natural History Museum; b) Museum of Science and

Em resumo foram estudados, de acordo com nosso objetivo, 28 museus, colhendo-se excelente material de observação e estudos.

3.4.5 - CONV~NIO DE COLABORAÇAO TECNICO-CIENTÍFICA ENTRE O TNSTITUTO DE ÓLEOS, DO MINISTBRIO DA AGRICULTURA (1.0 . ) E O

MUSEU NACIONAL DA UNIVERSIDADE DO BRASIL (M. N.)

Aos 14 dias do mês de novembro de 1962, na séde do Instituto de Óleos *do Ministério da Agricultura, êste representado pelo seu Diretor Professor catedrático Joaquim Bertino de Moraes Carvalho, com poderes conferidos pela Lei n." 1.509, de 19 de dezembro de 1961, e autorização

Page 21: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

5 - DIVISA0 DE FhDUCAÇAO - (D. E.)

A Divi~ão de Educaçáo continuou em 1962, praticamente sem nenhum auxilio de verbas, o que não impediu o mesmo rítmo de atividades, senão maior, que o de 1961. Os serviços regulares, tais como visitas guiadas, assistência a professôres e alunos, atendimento de turistas estrangeiros, reportagens de jornal e televisão, consultas várias e outras atividades foram realizadas a contento.

Entre as atividades novas em relação a 1961, destaca-se o Curso de Guia de Museus, dado de agosto a outubro a 19 professôras do Departa- mento de Educação Primária da Secretaria Geral de Educação do Estado, e cujo relatório o Coordenador apresentará em anexo. este curso teve extraordinária receptividade e melhor não poderia ter sido o aprovei- tamento e a cooperação por parte das professôras a ponto de serem muitas as que querem continuar em 1963, e de outras novas em número suficiente para se organizar dois ou três cursos semelhantes no próximo ano. Foi inegàvelmente êste curso, a atividade da Divisão de Educação que mais se destacou em 1962.

Pelo sexto ano consecutivo funcionou o curso de extensão ministrado a Professôras que, a cargo da Profa. HELOISA MARINHO, do Instituto de Educaçáo, se especializam em Jardim de Infância.

Outra atividade nova relacionou-se à mudança de orientação do curso de História Natural do Instituto de Educação, que fêz mais de 60 alunas do l? ano normal acorrer ao Museu Nacional, em pequenos grupos, pedindo auxilio à D.E. para realizarem trabalhos e até mono- grafias. O material que lhes foi oferecido serviu para a organização de trabalhos, figurando os mesmos na exposição organizada no Instituto. O Diretor da D. E. teve oportunidade de receber pessoalmente os agrade- cimentos do Prof. Catedrático de História Natural do Instituto de Educação. Esta atividade estendeu-se a outros colégios como decorrência da Lei de Diretrizes e Bases da Educaçáo. Entre as solicitações podem sem ser citadas as referentes às Origens do Homem Americano, Tico-tico, etc.

A D.E. colaborou na Exposição organizada pelo Serviço Audio Visual na Aprendizagem, do Departamento de Educação Primária do Estado. Apresentou os quadros feitos pelo Prof. NEWTON DIAS DOS SANTOS, relativos a Vida no Mar, Vida na Mata, Origem Comum dos Sêres Vivos. Foram também apresentados aparelhos de ciências improvisados, alguns deles já bastante apreciados por ocasião do Curso de Ciências dado pelo Departamento de Educação de Adultos da Secretaria de Educação do Estado em cooperação com a D.E. no auditório do Museu. Durante todo o período desta exposição o Diretor da D.E. estêve presente e atendeu a todos que quisessem informações. A direção do S. A.V.A. agradeceu pfiblicamente a cooperação do Museu Nacional.

Page 22: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Repetiu-se em 1962 o fenômeno de diminuição considerável de cara- vanas de estudantes vindas dos estados, òbviamente devido à inquietação política do País e ao elevado custo das viagens.

Confirmou-se mais uma vez a preferência acentuada para aulas de conteúdo filosófico como sejam: fósseis, evolução, origem do homem, história do antigo Egito, assuntos ligados à nossa história, como o Paço de São Cristóvão, Salas Nobres, Jardim das Princesas.

Em cooperação com a Seção de Educação Audio-Visual do Ponto IV, a D.E. através do seu Diretor, participou de vários fatos relativos a visitas guiadas e aulas bem como um filme sôbre utilização dos museus pelas escolas primárias. Este filme foi feito conjuntamente com 'uma turma de 4.0 ano primário do Instituto de Educação e constou na parte que se refere ao Museu, em responder a perguntas feitas por crianças a respeito de achados feitos em uma excursão, tais como: ovo de pássaro - que foi identificado na Sala de Aves do Brasil - lenda da cigarra - que diz ela cantar até rebentar. O antropólogo S O ~ O N LEONTSINIS foi o elemento de ligação na preparação do filme.

A D .E. nos dias 10 e 17 de novembro participou da r6união de pr* fessôres do Curso de Ciências promovido pelo Departamento de Educação de Adultos, realizado no auditório do Museu. A frequência a estas reuniões foi inesperadamente muito elevada, tendo no 1." sábado comparecido cêrca de 280 participantes apesar de forte temporal. Após o lanche foi feita visit.a-guiada que se extendeu até às 17 horas. Tendo as reuniões começado às,9 horas, é óbvio que houve muito interêsse por parte dos professôres.

A visitante ilustre do ano foi sem dúvida nenhuma a Sra. Roda Krushew que, em visita de surprêsa, veio ao Museu no dia 7 de fevereiro. Esta senhora, filha do Sr. Krushew, é bióloga especializzada em micro- biologia e durante sua permanência de uma hora, visitando as exposições de Zoologia, manteve atitude mujto cordial, solicitando muitas informa- ções. O impacto final na sala,dos insetos foi apreciável e daí resultou a oferta de exemplares vistosos de lepidópteros e coleópteros, o início de uma permuta zoológica entre o Museu e a Academia de Moscou.

Como no ano anterior a D.E., através do seu Diretor, participou de dois programas de televisão, em janeiro e outubro,-ambos pelo canal 6. Estes programas, de reportagem externa, realizados no próprio Museu tiveram a duração de hora e meia cada um, abrangendo o primeiro as salas de Protozoários, Crustáceos e Insetos, e o segundo, as salas de Moluscos e Peixes.

A participação mais importante da D.E. em programas de rádio foi a relativa ao programa Pergunte ao João, da Rádio Jornal do Brasil, cujor reporter atendido a 16 de outubro, levou a resposta ao seu consu- lente, do que resultaram dois programas pelo r6dio e a publicação das respostas no Jwnal do Brasil.

Page 23: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Quadro de Funcionários

a) Técnicos: Prof. VICTOR STAWIARSKI - Técnico de Educação, Dire- tor; Prof. SOLON LEONTSINIS - Antropólogo, Diretor-Substituto; Prof. MYRIAM CHAPOT-PRÉVOST GINO - Zoólogo; Prof. MARIO MOREIRA - Zoólogo; Prof. JADIHEL LOREDO JUNIOR - Botânico.

b) Auxiliar: CIDNEY BORGES.

2. Estagiários - na corrente ano estagiaram na D .E. :

a) Irmã ROSAMARIA LARZIA - Bauni, S.P. b) Padre ARMANDO VARECHI - Co1. S. José, POUSO Alegre, M . G . c) Irmã AMALIA BARROS DO VALLE - Inst. N.S. Auxiliadora. d) Irmã MARIA DA C ~ W A LANA - Inst. N.S. Auxiliadora. e) Vários estudantes, individualmente ou em grupos pequenos.

3 . Visitas-guiadas as exposições

Foram inúmeras as visitas-guiadas as exposições do Museu atenden- do-se visitantes isolados ou em grupos, e estudantes de diferentes níveis. As visitas anotadas no livro correspondente da D .E., estão abaixo rela- cionadas. Evidentemente os números não correspondem à realidade, pois emimuitas casos, por circunstâncias várias e fáceis de perceber, as visitas deixam de ser anotadas. Assim o total de visitas guiadas supera em muito o que vai assinalado adiante.

Colégios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Cursos Vários . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Escolas . .; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 EscolasNormais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

.............................. Facu1,dades 6 Ginásios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Grupos Vários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Institutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Liceus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Seminários 1

Total 105

4 . Atendimento em laboratório

No laboratório da D.E. foram atendidos individualmente ou em pequenos grupos, [além de vários dos colégios ou g r u p s já indicados, inúmeros estudantes. O livro de visitantes da D.E. e o Diário registram muitos dêsses atendimentos. Os assuntos abordados em aulas rninis- tradas foram as seguintes:

Page 24: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Divisão celular, Sistemática Zoológica, Sistemática Botânica, Repro- dução dos sêres vivos, Gametogênese e -Fecundação, Estudo de Vários Ramos de Animais e de Plantas, Genética e Evolução, Geologia e Minera- logia, Microscopia, Biologia Geral, Confecção e utilização de aparelhos utilizados para o ensino de Ciências Naturais, Orientação sobre a Orga- nização de Museus, Didática de Ciências, Estudo anatômico de verte- brados com dissecção de rã, Dissecção d e holotúria, Orientação para a confecção de quadros murais, Projeções de diapositivos no ensino de Ciências, Orientação para a confecção de trabalhos e de monografias.

5. Projeções Cinematográficas

A D.E. em colaboração com a fotografia proporcionou aos visitantes do Museu uma sessão de cinema às quintas-feiras. Salvo por motivo de força maior, a sessão deixou de ser realizada. Aqotaram-se 22 sessões, com o total de 1.312 assistentes, incluindo-se nesse número os alunos de colégios que visitavam o Museu no dia da proijeção. A tarefa estêve primeiramente à cargo do Prof. JADIHEL e mais tarde, da Profa. MYRIAM. Projetaram-se os seguintes filmes:

A trama se rompe 2, Os elefantes 7, Trabalho das flores 2, A floresta vive 7, Microscópio (Shell) 1, O Mundo rival (Shell) 1, Aguas limpas (G.E.) 1, Expedição biológica 3, Pulverização de baixo volume (Shell) 1, O Grande Rio (Shell) 1, Destilação do Petróleo 1, Teoria molecular da matéria 1, Canção das nuvens (Shell) 1, A teia de vida 4, Animais aquáticos 3, Preservação da floresta 4, Ondas de luz 1.

6. Atividades da D.E.

As diversas atividades da D . E., podem ser sintetizadas:

Respostas a consultas, Orientação a estagiários, Orientação a vesti- bulandos e estudantes, Orientação a professóres, Visitas guiadas às expo- sições do Museu, Entrevistas para jornais, rádio e televisão, Palestras e conferências, Fichário de obras e de assuntos de História Natural, Cola- boração com a CADES, Colaboração com a S e ~ ã o de Audio-Visuais do CBPE, Colaboração com a Sociedade Amigos do Museu Nacional, Colabo- ração com o Curso de Geologia da CAGE, Participação com o Curso de Taxidermia do Museu, Projeções cinematográficas semanais para os visi- tantes, Ministrou o Curso de Guia de Museus, Participação no Curso para professôres latino-americanos, Publicação do trabalho Utilização da Flanelógrafo no Ensino da História Natural, do Prof. Solon Leontsinis, Colaboração com a revista do Ponto IV, Participação do I11 Congresso Nacional de Museus, Colaboração com o Serviço de Meios de Comuni- cações, do Ponto IV, para a feitura do filme - Valor Educativo dm Excursões, Colaboração na feitura do Guia Geral das Exposições do Museu,

Page 25: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

realização da Sociedade Amigos do Museu, Colaboração com o Departa- mento de Educação de Adultos da Secretaria de Educação do Estado, na realização do Seminário para Professôres de Ciências, Colaboração Audio-Visual na Aprendizagem, da Secretaria de Educação do Estado, Confecção de aparelhos improvisados para o ensino de Ciências Naturais.

7. Atividades dos funcionários

- Prof. SOLON L~NTSINIS Acompanhou o curso para professores latino-americanos, realizado em

S. Paulo, janeiro e fevereiro, sob os auspícios da União Pan-americana e o I. B .E. C. C. (Biological Sciences Curriculum Study) .

Colaborou no Curso de Guia de Museus, ministrado a professoras do Departamento de Educação Primária do Estado.

Concluiu a publicação "Utilização do Flanelógrafo no Ensino da História Natural", que foi enviada a CADES, encontrando-se a impressão quase pronta.

Coordenou e orientou a parte técnica do filme "Valor Educativo das divulgando vários aspectos do Museu: n: 11 e 12 do ano 111.

Compareceu ao 111 Congresso Nacional d e Museus, em Salvador de 7 a 13 de dezembro, tomando partes nas sessões de ciências.

Coordenou e orientou a parte técnica do filme "Vale Educativo das Excursões", realizado nas exposições do Museu pelo Serviço de Meios de Comunicação do Ponto IV. - Realizou duas palestras no Instituto de Educação da Guanabara,

no Curso de Recursos Audio-Visuais, do Setor de Aperfeiçoamento de Professores. - Através a Sociedade dos Amigos do Museu Nacional, auxiliou a

confecção do Guia Geral das Exposições do Museu Nacional.

- Prof. MYRIAM CHAPOT-PRÉVOST GINO Orientou vários estagiários. Atendeu em laboratorios estudantes de níveis diversos e professôres. Orientou o uso dos aparelhos improvisados para o ensino de Ciências. Colaborou na programação das sessões cinematográficas. Colaborou na realização do Curso de Guia de Museus, ministrando

várias aulas. Desincumbiu-se dos trabalhos de secretaria da D . E. Desenvolveu grande atividade no serviço de visitas guiadas. Realizou o Curso de Taxidermia do Museu Nacional. Realizou curso de Técnicas de Histologia Vegetal no Jardim Botânico.

- Prof. MARIO MOREIRA Atendeu em laboratório estudantes de níveis diversos e professores. Prosseguiu no fichario de obras e de assuntos de História Natural e

Ciências.

Page 26: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

SETOR DE PROJEÇÕES

O Setor de Projeções, a cargo do Fotógrafo JoÁo GUIMARÃES LOBO, executcni 85 projeções.

SETOR DE BDMINISTRAÇAO

do Brasil e Siste

No setor da Paletmtalogia:

Continuação da montagem de um wgtlekotr, astiZicia1 de Glosmthç!ra. Para o setor da Paleonblogitt e par& a o de répW o anfíbios Modelagem da escultura de um d b i o pr6-histbrkw >&&i4 guatso

cópias e pintura de três cópias. Idem de um réptil pré-his$Órieo, tambéon com quatro cbpias e pintura

de três cbpias. Maceração de um crânio de Cai- rmcMilo. Na Exposição de antropologia: reerkm$iio de duas escutturau de

índios. No período de outubro de 1961 rr outubro de 1962, fd real%& um

curso de preparqão de material zoo16gic0, peh, ~ l o g s f2arl Hetmut Theodor Mielke.

J
Page 27: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

17 ahtno~l. Durante o cuw, um aluno fai des&ad~ am o am uega logo ap6s preenchida por outro,

No do +ma EWo, m quais todoe obtimw bons aprovdtwnentm, com bang, r n ~ l h d m .de gpeffeipsimento, rec&aào az, temiim do c- os eertificssdos.

REAL1ZAS:AO DO CURSO

1.' parte Porlfera, Cnidária, Ctenopbra, Winudemata, V e m , BAollusca,

m&$&m wùtbgtsm, dife- , fixa@@ e eon~erva~ão

W s as elwses de iwetos c- pra . exposição c

, tratou-se dm V&ebmd08: Peixe, Anfíbios, Répteis, Ave8 e M e r a .

Montagem d$ aves e mmsfms, aspecto geral, não sendo

r-se na raathria. áes doer museus. .

cufsões, sendo 2 na Jacarepaguá, 1 na í - Esta& 40 Rio

(3, sendo uma à Ilha da QueirnIiãa Grande, pelo Preparador BRAULIO DOS '~k e outra' à Tinguá.

6.8 - l?sRV1go BIP 48.D.) - .

$iargm cima de 159 tmba3hcwr para as div Diylsses e Seçbes do Muiíftn PTach,nal..

J
Page 28: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela
Page 29: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela
Page 30: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela
Page 31: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela
Page 32: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela
Page 33: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela
Page 34: Relatório Anual do Museu Nacional: 1962 - flanelografo.com.brflanelografo.com.br/impermanencia/biblioteca/RAMN (1962).pdf · Museu, empreendimento realizado simultâneamente pela

Composto e impresso na Oficiria Griifica da Universidade do Brasil