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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense
Engenharia de Controle e Automação
Disciplina: Laboratório de Controle e Automação I
Professor: Ezequiel Russi
Experimento VI: Ganho do sistema x Controle de velocidade
Alunos: Diego Guedes, Lucas Lobo, Victor Ribeiro
Fevereiro de 2014.
Introdução
Observando as medidas da tensão de erro e corrente elétrica, será possível tirarmos
algumas conclusões da atuação do ganho do sistema em uma situação de controle de
velocidade do motor.
Objetivo
Vivenciarmos o controle de velocidade de um motor de corrente contínua em malha
fechada, ou seja, haverá realimentação, através do ajuste dos sinais de entrada no
amplificador somador.
Materiais utilizados
- Kit Minipa
• U-151 Atenuador duplo;
• U-152 Amplificador somador;
• U-153 Pré-Amplificador;
• U-154 Driver Amplificador do Motor;
• U-155 Unidade Circuito do Tacho;
• U-156 Fonte de Alimentação Dc;
• U-157 Potenciômetro;
• U-159 Tacômetro;
• U161- Unidade do Servo Motor;
- 1 Multímetro Minipa
- Cabos Elétricos
Montagem
Tomando como material de apoio apostila distribuída em sala, o seguinte circuito foi
montado:
Desenvolvimento
Assegurando-se de que o circuito encontrava-se corretamente montado, iniciamos o experimento seguindo o procedimento do material de apoio.
Ajustamos o módulo U-152 para aposição “a” e os potenciômetros Att-1 e Att-2 do
módulo U-151 para as posições 9(mínimo sinal de entrada) e 10(sem realimentação)
respectivamente. Com tal configuração obtivemos um sistema de malha aberta.
Ligamos o módulo U-156, logo em seguida ajustamos o módulo U-157 até que o motor
atingisse a velocidade de 2500 RPMs.
Acoplamos o freio magnético ao eixo do motor. Começando com o seu ajuste na
posição zero aferimos o sinal de erro, a velocidade do motor e a corrente da fonte. Em
seguida, a cada novo ajuste no freio continuávamos tomando nota do sinal de erro, da
velocidade do motor e da corrente da fonte. A tabela abaixo mostra os dados obtidos nessa
etapa.
Ajuste do freioVelocidade do motor
(RPM)
Corrente da fonte
(mA)
Sinal de erro
(V)
0 2500 195 -4,75
1 2460 195 -4,75
2 2460 195 -4,75
3 2460 195 -4,75
4 2460 195 -4,75
5 2460 195 -4,75
6 2460 195 -4,75
7 2450 200 -4,75
8 2440 200 -4,75
9 2420 200 -4,75
10 2400 210 -4,75
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10234023602380240024202440246024802500
Ajuste do Freio x Velocidade
Posição do Freio
Velocidade do
Motor
0 2 4 6 8 10 12
-5-4.9-4.8-4.7-4.6-4.5
Ajuste do Freio x Sinal do erro
Posição do Freio
Sinal do Erro
Através da analise do primeiro gráfico, é possível observarmos que a cada ajuste do
freio há um pequeno decréscimo na velocidade do motor. Em contrapartida , o sinal gerado
pelo taco gerador não é enviado à entrada do módulo U-152 não sofrendo assim variações e
permanecendo igual ao sinal de referência.
De posse do procedimento, demos seguimento ao experimento. Ajustamos o
potenciômetro do Att-2 para 5. Mantivemos a velocidade do motor em 2500 RPMs. Variamos
o ajuste do freio e a cada nova posição tomávamos nota novamente da velocidade do motor,
sinal do erro e da corrente da fonte. A tabela abaixo mostra os novos dados obtidos nessa
etapa.
Ajuste do freioVelocidade do motor
(RPM)
Corrente da fonte
(mA)
Sinal de erro
(V)
0 2500 175 -4,64
1 2480 175 -4,65
2 2480 175 -4,65
3 2480 175 -4,65
4 2480 175 -4,65
5 2450 175 -4,65
6 2440 180 -4,67
7 2420 190 -4,67
8 2410 200 -4,68
9 2400 200 -4,68
10 2400 200 -4,69
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10240024202440246024802500
Ajuste do Freio x Velocidade
Posição do Freio
Velocidade do
Motor
É possível notar que a velocidade do motor é constante em alguns estágios do freio,
por outro lado, ao contrário da primeira etapa fica claro que o sinal do erro não segue mais
uma tendência de reta constante, e sim um leve, porém notório incremento de nível, esse
aumento reduz o grau de controle no sistema.
Com o intuito de atingir as condições para pequenos valores de erro, configuramos
novamente o circuito do experimento. Dessa vez, mantivemos o potenciômetro ATT-2 do na
posição 5 e variamos o potenciômetro ATT-1 de 0 até 10, incrementando de 1 em 1, e
medimos os mesmos valores da tabela anterior. Nesse processo, ajustamos a velocidade do
motor para o valor inicial de 2500 RPM. A tabela abaixo mostra os dados obtidos nessa nova
etapa.
Posição do ATT-1
(ATT-2 = 5)
Velocidade do motor
(RPM)
Corrente da fonte
(mA)
Sinal de erro
(V)
0 2500 200 -4,63
1 2490 200 -4,66
2 2490 200 -4,66
3 2490 200 -4,66
4 2490 200 -4,66
5 2490 200 -4,66
6 2480 200 -4,68
7 2460 180 -4,69
8 2450 180 -4,71
9 2440 190 -4,72
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-5-4.9-4.8-4.7-4.6-4.5
Ajuste do Freio x Sinal do erro
Posição do Freio
Sinal do Erro
10 2440 200 -4,73
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 102440
2460
2480
2500
Ajuste do Potenciômetro Att-1 x Velocidade
Posição do potenciômetro Att-1
Velocidade do
Motor
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-5
-4.8
-4.6
Ajuste do potenciômetro Att-1 x Sinal do erro
Posição do Freio
Sinal do Erro
Conclusão
Com os dados obtidos podemos perceber quem em sistemas de malha aberta o sinal
de erro mantém-se constante, não havendo variação durante todo o experimento, logo, sem
realimentação que por consequência não nos apresenta nenhuma interfêrencia na velocidade
de rotação do motor. No sistema de malha fechada, a variação do erro está ligada diretamente
ao ganho.