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    A Economia PolA Economia Poltica dotica do

    Governo LulaGoverno Lula

    Reinaldo GonReinaldo Gonalvesalves

    Instituto de EconomiaInstituto de Economia UFRJUFRJ29 agosto 200729 agosto 2007

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    Caractersticas

    orientao didtica

    perspectiva histrica

    avaliao crtica

    esforo de inovao analticaenfoque abrangente

    abordagem da Economia Polticacarter prospectivo

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    1. Contexto internacional

    2. Insero internacional e vulnerabilidade externa

    3. Poltica e dinmica macroeconmica

    4. Desempenho em perspectiva histrica

    5. Pobreza e poltica social

    6. Classes sociais, Estado e bloco de poder

    7. Crescimento, acumulao e perspectivas

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    O Brasil estO Brasil estmuito bem e, em princmuito bem e, em princpio,pio,

    nosso potencial de crescimentonosso potencial de crescimentomaiormaior

    que o de outros paque o de outros pases da Amses da Amrica Latina.rica Latina.

    Maria da ConceiMaria da Conceio Tavareso Tavares

    economistaeconomista

    28 de agosto de 200728 de agosto de 2007

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    O BrasilO Brasil um barco sem rumo, sem prumoum barco sem rumo, sem prumo

    e sem lastro.e sem lastro.

    O Governo LulaO Governo Lula uma traguma tragdia moral,dia moral,

    polpoltica, institucional, social e econmica.tica, institucional, social e econmica.

    Reinaldo GonReinaldo Gonalvesalveseconomistaeconomista

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    Dados fticos sobre o Brasil

    Como os jovens vem o futuro do Brasil?

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    Respeito lei e controle da corrupo: 1996-2006

    40,0

    45,0

    50,0

    55,0

    60,0

    1996 1998 2000 2002 2003 2004 2005 2006

    Respeito lei Controle da corrupo

    Fonte: Banco Mundial (2007).

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    Eficcia do governo e qualidade do aparato regulatrio: 1996-2006

    45,0

    50,0

    55,0

    60,0

    65,0

    1996 1998 2000 2002 2003 2004 2005 2006

    Eficcia do governo Qualidade do aparato regulatrio

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    Mortes e homicdios de jovens: recordes mundiais

    Ranking Taxa de mortes de jovens porarmas de fogo (homicdios,

    acidentes, suicdios e causasindeterminadas) (por 100 mil)

    65 pases

    Taxa de homicdios dejovens (por 100 mil) - 84

    pases

    Pas Taxa Pas Taxa

    1 Brasil 43,1 Colmbia 95,6

    2 Venezuela 38,3 Venezuela 65,3

    3 Belize 17,6 Brasil 51,7

    4 Uruguai 15,2 Porto Rico 50,1

    5 Guiana 11,0 Santa Lcia 29,4

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    Maior desemprego dos jovens

    Taxa de desemprego (%)

    10 a 17 anos 18 a 24 anos

    1995 11,5 10,7

    1998 17,6 16,0

    2001 17,5 17,02003 19,0 18,0

    2004 19,6 17,1

    2005 21,5 18,0

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    Maior consumo de drogas e lcool pelos jovens

    2001 2005

    Consumo de drogas uso na vida (% da populao)Bebidas alcolicas

    12 a 17 anos 48,3 54,3

    18 a 24 anos 73,2 78,6Total 68,7 74,6

    Tabaco

    Homens 46,2 50,5Mulheres 36,3 39,2

    Total 41,1 44,0

    Maconha 6,9 8,8

    Solventes 5,8 6,1

    Cocana 2,3 2,9

    Populao que j recebeu algum tratamento para uso de lcool ou drogas (%)

    12 a 17 anos 2,8 1,018 a 24 anos 4,9 2,3

    Total 4,0 2,9

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    Jovens brasileiros emigram cada vez mais

    Imigrantes legais brasileiros nos Estados Unidos

    Nmero Brasil / Total (%)1997 4574 0,57

    1998 4380 0,67

    1999 3887 0,602000 6943 0,83

    2001 9448 0,89

    2002 9439 0,892003 6331 0,90

    2004 10556 1,10

    2005 16664 1,482006 17910 1,41

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    Jovens pessimistas com o futuro(Distribuio percentual)

    Como ser o futuro?

    Pior Melhor Igual Semopinio

    No bairro onde

    mora

    41 38 20 1

    No Rio de Janeiro 48 32 18 2

    No Brasil 46 32 20 2

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    Como o Brasil visto (%)

    Existe Noexiste

    Explorao dos mais fracos 70 26

    Respeito ao trabalho 33 61

    Boas possibilidades para a realizao de

    projetos pessoais

    32 55

    Reconhecimento e valorizao do mritopessoal

    25 61

    Segurana para planejar a vida 23 63Bons governos 17 76

    Boas prticas polticas 13 80

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    E a macroeconomia deE a macroeconomia deLula?Lula?

    As condiAs condies externases externas

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    Vulnerabilidade externa: Conceitos

    Vulnerabilidade externa a probabilidade de resistncia a presses, fatoresdesestabilizadores e choques externos.

    Vulnerabilidade externa conjuntural determinada pelas opes e custos doprocesso de ajuste externo. A vulnerabilidade externa conjuntural dependepositivamente das opes disponveis e negativamente dos custos do ajusteexterno. Ela , essencialmente, um fenmeno de curto prazo.

    Vulnerabilidade externa estrutural decorre das mudanas relativas ao padro decomrcio, da eficincia do aparelho produtivo, do dinamismo tecnolgico e da

    robustez do sistema financeiro nacional. A vulnerabilidade externa estrutural determinada, principalmente, pelos processos de desregulao e liberalizao nasesferas comercial, produtivo-real, tecnolgica e monetrio-financeira das relaeseconmicas internacionais do pas. Ela , fundamentalmente, um fenmeno delongo prazo.

    Vulnerabilidade externa comparada dada pelo desempenho externo relativo dedeterminado pas comparativamente ao desempenho externo relativo de outrospases. Ela expressa a comparao entre pases do diferencial relativo deindicadores de insero econmica internacional.

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    Principais concluses: Captulo 1

    conjuntura internacional extraordinariamente favorveldesde 2003

    melhora generalizada dos indicadores de vulnerabilidadeexterna conjuntural dos pases em desenvolvimento

    indicadores de vulnerabilidade externa comparada doBrasil no apresentam tendncias firmes de avanossignificativos quando se confronta o perodo 2003-06com o perodo 1995-2002

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    a vulnerabilidade externa comparada do Governo Lula maior do que a mdia dos dois mandatos de Cardoso

    o Governo Lula responsvel pela perda daoportunidade extraordinria criada pelo contextointernacional ps-2002 que permitiria colocar o pas emtrajetria de desenvolvimento econmico estvel edinmico

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    5

    6

    1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    19,5

    20

    20,5

    21

    21,5

    22

    22,5

    23

    PIB, var. % Investimento (% do PIB)

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    400

    600

    8001000

    1200

    1400

    1600

    1800

    01/02/19

    98

    09/02/19

    98

    05/07/19

    99

    01/07/20

    00

    09/07/20

    00

    05/10/20

    01

    01/16/20

    02

    09/17/20

    02

    05/2

    1/2003

    01/2

    3/2004

    09/22/20

    04

    05/25/20

    05

    01/27/20

    06

    09/27/20

    06

    Spread - EMBI Spread - EMBI Amrica Latina

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    Os pases com os maiores spreadsdos ttulos no mercadointernacional: 2002-2006

    2002 2003 2004 2005 2006

    1

    Argentina =

    5742

    Argentina =

    5568

    Argentina =

    5220

    Argentina =

    2709

    Equador =

    553

    2

    Nigria =1972

    Equador =1189

    Equador =791

    Equador =708

    Nigria =387

    3Equador =1443

    Nigria =1131

    Nigria =680

    Nigria =622

    Argentina =342

    4

    Brasil =

    1372

    Venezuela =

    1006

    Venezuela =

    579

    Venezuela =

    416 Brasil = 235

    5

    Venezuela =1045 Brasil = 838 Brasil = 542

    Filipinas =403

    Filipinas =232

    6 Turquia =763 Turquia =629 Filipinas =454 Brasil = 399 Turquia =222

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    Vulnerabilidade externa do Brasil, Indicadores: Governo Lula versusGoverno FHC

    FHC I FHC II FHC I+II Lula

    BOP, Brazil -3,2 -3,5 -3,3 1,4

    BOP, Mdia mundial -4,7 -2,9 -3,8 -2,2

    Reservas/Imp, Brazil 10,4 7,8 9,1 10,0

    Reservas/Imp. Mdia mundial 4,8 5,6 5,2 6,4

    Exp/PIB, Brazil 6,0 9,8 7,9 13,5

    Exp/PIB, Mdia mundial 27,3 30,2 28,7 34,0

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    Vulnerabilidade externa comparada - Indicadores: Lula versusFHC

    FHC I FHC II FHC I+II Lula

    IVE-BOP 37,8 49,4 43,6 42,8

    IVE-RIM 19,7 47,2 33,4 37,9

    IVE-XPI 0,0 4,2 2,1 8,6

    IVEC 19,2 33,6 26,4 29,8

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    0

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    60

    1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

    IVE-BOP IVE-RIM IVE-XPI IVE

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    Principais concluses: Captulo 2

    a reduo dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural dopas decorre, fundamentalmente, do desempenho favorvel dasexportaes

    o Governo Lula responsvel por anomalias como a forte apreciaocambial e a exportao de capital produtivo, bem como o pagamento devalores extraordinariamente elevados ao FMI em um contexto de

    melhora evidente das contas externas do pas

    o pas est aprofundando o padro de especializao retrgrada, que secaracteriza pela reprimarizao das exportaes por meio da crescenteparticipao de produtos primrios no valor das exportaes

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    h aumento da dependncia do crescimento do PIB em relao demanda externa. Neste sentido, o pas torna-se estruturalmente maisvulnervel frente s oscilaes da conjuntura internacional.

    o desempenho recente do comrcio exterior do Brasil no o resultadode transformaes estruturais e, sim, de circunstncias conjunturaisassociadas s elevadas taxas de crescimento do comrcio mundial e melhora nos termos de troca

    as polticas do Governo Lula tendem a reforar o avano de estruturasde produo e padres de insero internacional retrgrados, quetendem a aumentar a vulnerabilidade externa estrutural do pas

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    Vulnerabilidade externaVulnerabilidade externa

    estruturalestrutural

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    Padro das exportaes segundo intensidadetecnolgica dos produtos

    (Mdia % por perodo)

    Intensidade 1999-2002 2003-06

    Produtos Industriais 79,28 76,47

    Alta e Mdia-Alta 28,80 26,15

    Baixa e Mdia-Baixa 50,48 50,32

    Produtos No

    Industriais 18,86 21,76

    No classificada 1,86 1,76

    Total 100,00 100,00

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    Padro das exportaes segundo gruposde produtos: 1999-2006

    Grupos de Produtos

    1999-2002 2003-06

    Primrios 18,68 21,63

    Semimanufaturados 31,33 31,08

    Manufaturados 48,12 45,52

    Indstrias intensivas em P&D11,49 7,56

    Total 100,00 100,00

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    0,21

    0,88

    1,53

    45,3

    41,1

    8,3

    0

    0,2

    0,4

    0,60,8

    1

    1,2

    1,41,6

    1,8

    1995-98 1999-2002 2003-06

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    Exportaes - bens e servios - contribuio no crescimento do PIB -

    var.Contribuio relativa (mdia anual simples)

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    A polA poltica macroeconmicatica macroeconmicade Lula e seus resultadosde Lula e seus resultados

    O jegue macroeconmico:O jegue macroeconmico:

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    O jegue macroeconmico:O jegue macroeconmico:

    As quatro patasAs quatro patas Metas deMetas de

    inflainflaoo SuperSupervitvit

    primprimriorio

    CmbioCmbioflexflexvelvel

    LiberalizaLiberaliza

    oo

    cambialcambial

    Principais concluses: Captulo 3

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    Principais concluses: Captulo 3

    a Governo Lula manteve a mesma poltica econmica do

    segundo Governo FHC metas de inflao, ajuste fiscalpermanente e cmbio flutuante

    a melhora das contas externas causada pelos crescentessupervits comerciais

    os principais determinantes do desempenho da balana

    comercial so a desvalorizao cambial de 2002, o crescimentodas economias americana e chinesa, a recuperao daArgentina e a elevao dos preos das commodities

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    os principais fatores determinantes do relativo controle da inflao

    so:

    a apreciao cambial decorrente dos elevados saldos na balanacomercial e da manuteno de grande diferencial entre as taxas de

    juros interna e externa;

    a fraca presso da demanda interna causada pelas polticas fiscais(mega-supervit primrio) e monetria (juros elevados);

    e, a queda dos salrios reais.

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    a trajetria descendente da dvida lquida externa se devediretamente aos grandes saldos da balana comercial

    a relao dvida interna/PIB crescente em decorrncia da troca de

    dvida externa, de maior prazo e menor juro, por dvida interna, deprazo menor e taxas de juros mais elevadas

    no Governo Lula as elevadas taxas de juros praticadas acarretaram

    montante acumulado de pagamentos de juros de R$ 590 bilhes,aproximadamente 61% maior do que aquele acumulado entre 1999e 2002

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    no Governo Lula a trajetria instvel e de baixas taxas de

    crescimento do PIB est associada a taxas de investimentobaixas e de desemprego altas

    taxa de desemprego, apesar da tendncia de queda durante ogoverno Lula, esta taxa tem se mantido em nveis elevados,inclusive, superiores aos nveis observados durante o primeiromandato de FHC

    o Governo Lula tem implementado uma srie de medidas na

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    o Governo Lula tem implementado uma srie de medidas nadireo da consolidao do Modelo Liberal Perifrico que

    caracterizado pela enorme desigualdade, reduzidas taxas decrescimento e investimento, insero internacional passiva egrande vulnerabilidade externa estrutural

    o avano do processo de liberalizao econmica est associado perda de eficincia sistmica da economia brasileira

    no Governo Lula verifica-se a deteriorao institucionaldecorrentes de retrocessos relativos eficcia do governo,qualidade do aparato regulatrio, respeito lei e controle dacorrupo

    Finanas pblicas, valores acumulados: 1995-2006

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    Finanas pblicas, valores acumulados: 1995 2006(R$ bilhes)

    Perodo JurosSupervit fiscal

    primrioAumento da dvida pblica

    1995-1998 211,4 -6,5 232,7

    1999-2002 365,8 165,4 495,1

    2003-2006 590,6 330,9 185,9

    Total 1167,8 489,8 913,7

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    Renda, investimento e emprego: Governo Lula versusGoverno FHC

    (%)

    1995-

    98

    1999-

    2002

    2003-

    06

    PIB, var. real 2,4 2,1 3,3

    PIB per capita, var. real 1,0 1,7 2,9

    Taxa de investimento 17,4 16,5 16,1

    Investimento, var. real 4,3 -2,0 3,5

    Taxa de desemprego, RMSP 15,5 18,4 17,8

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    ndice de Liberalizao Econmica: 1995-2007

    45,0

    50,0

    55,0

    60,0

    65,0

    199

    5

    199

    6

    199

    7

    199

    8

    199

    9

    200

    0

    200

    1

    200

    2

    200

    3

    200

    4

    200

    5

    200

    6

    200

    7

    ILE Linear (ILE)

    Brasil - Perda de eficincia sistmica : 2003-07

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    Brasil - Perda de eficincia sistmica : 2003-07(posio no rankingmundial)

    2003 2004 2005 20062007

    Eficincia dos negcios 28 28 28 35 40

    Desempenho econmico 39 44 31 38 47

    Infra-estrutura 44 45 44 46 49

    Eficincia do governo 46 48 48 51 54

    Geral 44 44 42 44 49

    Fonte: IMD (2007).

    Respeito lei e controle da corrupo: 1996-2006

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    Respeito lei e controle da corrupo: 1996 2006

    40,0

    45,0

    50,0

    55,0

    60,0

    1996 1998 2000 2002 2003 2004 2005 2006

    Respeito lei Controle da corrupo

    Fonte: Banco Mundial (2007).

    Eficcia do governo e qualidade do aparato regulatrio: 1996-2006

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    2006

    45,0

    50,0

    55,0

    60,0

    65,0

    1996 1998 2000 2002 2003 2004 2005 2006

    Eficcia do governo Qualidade do aparato regulatrio

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    A macroeconomia de LulaA macroeconomia de Lulaem perspectiva histem perspectiva histricarica

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    Seis principais variveis macroeconmicas:

    variao da renda real;hiato de crescimento (diferencial entre a var. renda no Brasil e no

    mundo);

    acumulao de capital (variao da formao bruta de capital

    fixo);

    inflao (deflator implcito do PIB);

    fragilidade financeira do Estado (relao dvida interna/PIB);

    vulnerabilidade externa (relao dvida externa/exportao).

    Principais concluses: Captulo 4

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    a renda real do Brasil cresce taxa mdia anual de 4,5% no perodo

    1890-2006 e no Governo Lula (2003-06) a taxa mdia anual decrescimento real do PIB de 3,3%

    pelos padres histricos brasileiros o Governo Lula caracteriza-sepelo pfio desempenho do crescimento da renda visto que no conjuntode 30 mandatos na histria da Repblica, o Governo Lula est na 9pior posio

    o Brasil anda para trs durante o Governo Lula visto que h hiato decrescimento negativo, ou seja, a economia brasileira cresce a taxassignificativamente menores do que a economia mundial

    durante o Governo Lula a taxa mdia anual de variao da FBCF de

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    durante o Governo Lula a taxa mdia anual de variao da FBCF de3,5%, abaixo da taxa mdia histrica e, comparativamente aos outros

    presidentes, Lula mostra desempenho insatisfatrio visto que est na11 pior posio

    Lula tem desempenho favorvel em relao ao controle da inflaovisto que somente outros 11 presidentes lograram manter a inflao emnveis inferiores ao da taxa observada em 2003-06

    a relao dvida interna/PIB mostra tendncia crescente e atinge o maisalto nvel de endividamento pblico da histria do Brasil (Imprio eRepblica)

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    ndice de Desempenho Presidencial, mdia

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    p ,

    Lula

    0,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    CollorFH

    CII

    Sarne

    yLulaFH

    CI

    Venceslau

    Brs

    Figueire

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    Floriano

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    Castelo

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    Artur

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    Morais

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    Deodoro

    Rodrigues

    Alves

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    Juscelino

    Varga

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    Epit

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    tra

    Desempenho do governo Lula: Sntese das variveis e dos ndices(valores em %; ordem: pior = 1; melhor = 30)

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    Lula

    Variveis e

    ndices

    Varivel Ordem Mdia

    Mediana

    PIB, var. 3,3 9menor 4,5 4,6 desfavorvel

    Hiato -1,54

    menor1,2 0,8

    desfavorvel

    FBCF, var. 3,5 12menor

    4,2 8,2 desfavorvel

    Inflao 8,721

    maior 15,7 12,7 favorvel

    Fragilidade financeira 41,31

    maior7,5 10,1 desfavorvel

    Vulnerabilidadeexterna 170,2 22maior 203,2 222,3 favorvel

    Desempenhoem relao mdia e mediana

    Lula: melhor do que JK ou quase to ruim quanto

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    Lula: melhor do que JK ou quase to ruim quanto

    Collor?

    Juscelino Mdia Lula Sarney FHCII Collor

    69,0 57,5

    43,8 41,5 34,0 33,0

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    52/52

    Obrigado!Obrigado!

    [email protected]@alternex.com.br