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1 Francisco Carlos Ceoni 3298519 RELATÓRIO DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE BLOG DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA ESTE TRABALHO É PARTE INTEGRANTE DA MONOGRAFIA DE LICENCIATURA EM FÍSICA DO INSTITUTO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP Universidade de São Paulo Instituto de Física Dezembro/ 2009 Francisco Carlos Ceoni 3298519

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Francisco Carlos Ceoni – 3298519

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USP Universidade de São Paulo

Instituto de Física

Dezembro/ 2009

Francisco Carlos Ceoni – 3298519

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USP Universidade de São Paulo

Instituto de Física

Novembro/ 2009

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Francisco Carlos Ceoni – 3298519

RRAADDIIAAÇÇÕÕEESS UULLTTRRAAVVIIOOLLEETTAA EE SSUUAASS IIMMPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS

NNAA SSAAÚÚDDEE HHUUMMAANNAA NNOO CCOONNTTEEXXTTOO DDAA

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Orientadora:

Profa. Dra. Emico Okuno

São Paulo

Novembro/ 2009

Projeto de Conclusão de Curso

apresentado na Disciplina de

Monografia de Fim de Curso Curso de

Licenciatura em Física do IFUSP

Instituto de Física da Universidade de

São Paulo.

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Agradecimentos

Aos meus pais (in memoria), por todo amor e dedicação, exemplo de

perceverança, honestidade e fé no trabalho, virtudes que forjaram em mim parte

importante e estrutural da minha história e vida, com a qual fui preparado para

perceber e dar importância à bondade da vida.

Aos professores desta instituição, aos quais devo especial agradecimentos por

fazerem parte da concretização e realização de sonhos por tanto tempo

postergados. Aos professores(as) Márcia de Almeida Rizzutto, por mostrar os

novos horizontes da física experimental em um difícil momento da minha vida

acadêmica, reacendendo a chama da perceverança. Emico Okuno exemplo de

vitalidade e juventude na arte de compartilhar a cristalina água do seu

conhecimento científico. Cristiano Mattos por ir além da sala de aula,

demosntrando o lado de professor sempre disposto a auxiliar os alunos mantendo

sua porta aberta com com bom humor. Maria Regina sempre paciente com todos e

transformadora da sala de aula em um ambiente de crescimento não só como

aluno mas como ser humano. Ewout ter Haar pela forma prazerosa de trazer a

tecnologia e informática em sala de aula, instigando curiosidade aos seus alunos,

tornando-os uma espécie de discípulos.

Aos colegas de turma, pelo companheirismo, amizade e paciência nas horas de

estudo, pois creio não deva ser fácil insistir em colaborar com um colega que

durante as carinhosas explicações sobre a matéria parece ter esquecido o cérebro

em casa!

Aos filhos pelos horas não dedicadas como pai e companheiro, pelo despercebido

distanciamento familiar, pela falta de sensibilidade em retribuir o carinho

recebido, em decorrência do estar envolvido nas atividades acadêmicas, desejo

estar mais capacitado e atento aos vossos corações.

Ao leitor pelo carinho de ler e esforço em entender esta obra, à quem tenho a

intenção de oferecer este trabalho, uma pequena retribuição à esta gente brasileira

que supera problemas com bom humor e acolhe as dificuldades do semelhante

com compaixão e disposição em ajudar.

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Tecnologia da Educação

“Há mais pessoas no mundo do que antes, e a

maior parte delas deseja educação. A demanda

não pode ser enfrentada com a simples construção

de mais escolas e o treinamento de um maior número

de professores. A educação precisa tornar-se eficiente.”

(Skinner)

A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa.

É mais uma arte de mestres do que de discípulos;

é preciso ter aprendido muitas coisas para saber

perguntar o que não se sabe.

( Rousseau)

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de

fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já

fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A

segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições

de criticar, verificar e

não aceitar tudo que a elas se propõe."

(Jean Piaget)

“Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados.

O que elas amam são pássaros em vôo.

Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso

elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O

vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”

(Rubem Alves)

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1. Introdução.

Este trabalho tem como objetivo apresentar o tema das Radiações Ultravioleta e Seus Efeitos

na Saúde Humana, num tratamento de divulgação científica, estabelecendo sempre que

possível uma relação interdisciplinar entre quatro disciplinas consideradas estruturais num

trabalho desta natureza . A elaboração desta monografia, tal qual documentação contendo

elementos tratados em produção de material didático, também agrega a utilização das

ferramentas e aplicativos de internet, trabalhadas na disciplina tecnologias de ensino, todas

estas aplicadas em mídia eletrônica, pensamos poder permitir expandir a potencialidade da

divulgação científica. A divulgação científica é, também, uma forma de desmistificar as

Ciências permitindo popularização do conhecimento científico, utilizando multimeios.

Segundo Dib; “Sistemas de multimeios: área interdisciplinar de pesquisa e desenvolvimento.

A utilização de tecnologia da educação na aprendizagem de física adquire excepcional

importância no momento em que a sociedade requer, mais do que nunca, ensino eficiente de

física que possa ser oferecido a um elevado número de pessoas” (1)

pg203.

O tema escolhido, a ser abordado, foi o de Radiação Ultravioleta e Seus Efeitos na Saúde

Humana, sendo um assunto importante, atual e tendo como preocupação fundamental

disponibilizar informações técnicas, orientações, riscos e cuidados sobre os efeitos da

radiação na saude. A natureza física da radioatividade e das radiações foram estudadas em

efeitos biológicos das radiações ionizantes e não-ionizantes que serão aqui abordadas para

apresentar os princípios físicos necessários. Estes princípios físicos básicos sobre a natureza

da radiação são considerados didaticamente necessários pois, nosso público alvo será aberto,

sendo que disponibilizado nosso material a todos os interessados, independente de seu nível

de conhecimento sobre o tema abordado. Nosso material informativo poderá ser acessado

entre pessoas leigas e até colaboradores especializados no tema.

A motivação que envolve a elaboração deste trabalho atenta para o fato de que nos dias de

hoje, estamos imersos em um mar de campos e radiações. Divulgar a natureza das radiações,

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noções sobre seus princípios físicos e a preocupação aos danos causados à saúde humana,

justificada pelos problemas causados, especificamente, pela radiação ultravioleta, natural ou

artificial. O Sol nossa principal fonte de energia e de vida é também fonte de radiação com

diversos comprimentos de onda, inclusive, como fonte natural, a radiação UV aqui estudada.

A radiações UV pode ser produzida artificialmente, tais como a utilizada nas câmaras de

bronzeamento artificial, ou nos ambientes de produção das diversas indústrias e fornecedores

de equipamentos de solda.

Ampliar a potencialidade da divulgação de informação de forma a atingir um maior publico

não é tarefa simples, porém, pensamos estar indo além da publicação de um documento

escrito e publicado de forma estática, sem interação com o leitor, na qualidade de um

compêndio disponibilizado em uma biblioteca ou como uma página truncada em um site de

internet. Na Internet os aplicativos de publicação, como o WordPress, que disponibilizam

entre seus recursos de interação a criação de Blog, é em sí um recurso que opera a

interdisciplinaridade, porque os interlocurores, praticamente, estarão abordando o tema

central com toda amplitude de um diálogo. Esta possibilidade de mão-dupla, dando interação

entre os o curador do site e seus usuários, ou também entre os próprios usuários do site.

Deste modo ao utilizarmos este meio de comunicação, esperamos provocar transformações

positivas na dinâmica da divulgação científica.

Estas ferramentas e aplicações disponíveis para a internet, estão disponíveis sob a forma de

software gratuito e livre, o que amplia a possibilidade de uso por ter seu custo inicial nulo.

Acreditamos que estas potencialidades possam ser exploradas colaborativamente na

construção de alternativas para a divulgação científica, ampliando e disponibilizando

informação e fomento ao conhecimento para um crescente número de pessoas.

Embora não estejamos explorando e implementando neste trabalho dicionários dinâmicos de

linguas, vale lembrar que é uma facilidade que merece destaque, a possibilidade de interação

e leitura do conteúdo disponibilizado na forma de divulgação científica, pode estar sendo

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lida e recebendo interação em outro idioma, já que pela internet atualmente é oferecido como

potencialidade de âmbito global ferramenta tradução dinâmica do idioma local, e da

composição em outros boxes. Certamente com a disponibilidade atual de diversos recursos

em mídias eletrônicas, poderemos encontrar meios complementares que oferecem melhor

eficiência aos canais de comunicação, não broadcast, como recurso para divulgação

científica.

No âmbito da utilização do conceito de interdiciplinaridade, tão discutida e teorizada nos

meios acadêmicos, mas muito pouco percebida de maneira clara, como prática, vai aqui uma

tímida abordagem do conceito. Desta forma, aqui se pretende uma abordagem prática

simplificada que possa caracterizar alguns aspectos de prática catalizadora dos

conhecimentos adquiridos nas multiplas disciplinas frequentadas. Algumas destas disciplinas,

com ênfases diferentes, buscam dar um contexto universalidade ao conhecimento e

concomitantemente formar um cidadão com competências nas suas àreas e habilidades para a

pesquisa, produção e divulgação de temas de interesse pela sociedade.

6. INTERDISCIPLINARIDADE E MULTIDISCIPLINARIDADE.

Pudesse procurar em vão por uma definição conceitual sobre o que é interdisciplinaridade. A

discussão no meio educacional sobre uma forma de conceitar interdisciplinaridade é ainda uma

busca, porque ainda é mais confortável dizer o que não é interdisciplinaridade do que conceituá-

la. No interior da Educação, uma forma de se pensar a interdisciplinaridade sugere a superação

da abordagem disciplinar tradicionalmente fragmentária. Essa, freqüentemente, é apontada

como incapaz de atender às demandas por um ensino contextualizado.

A interdisciplinaridade, aqui timidamente tratada, será vista como uma necessidade de catalizar

conhecimentos de diversas áreas do saber para tornar possível a produção de material didático

suficientemente estruturado para amparar a Divulgação Científica e o Ensino à Distância. Foi

rapidamente perceptível durante o desenvolvimento do texto, que embora técnico, não tivesse

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um publico alvo com contorno bem definido, o que se aplica ao publico que busca de

conhecimento nos textos elaborados para a Divulgação Científica. O tratamento de texto

didático para EAD, embora contemple algumas das mesmas considerações dadas aos textos

para Divulgação Científica, neste, o publico alvo tem contorno bem definido, uma vez que neste

caso o usuário da internet se torna aluno e se insere dentro de um contexto educacional

orientado e estruturado. O elaborar do texto didático para divulgação científica, como um saber

teórico, requer um redimensionamento na sua abordagem quanto a interdisciplinaridade porque

não está claro como elaborar essa transposição didática. Quando se trata do saber teórico, ele

precisa ser construído, tal como elaboração mental, com informações fragmentadas,

justificativa dada a aplicação de interdisciplinaridadde. Em tese, a interdisciplinaridade é

entendida como a necessidade de integrar, articular, trabalhar em conjunto, prática

imprescindível na elaboração de um texto dirigido a um sujeito distante.

A fragmentação do conhecimento é citada freqüentemente na literatura como sendo cartesiana

atribuida como proposta de Descartes no livro Discurso do Método, em 1637, que para se

resolver uma questão complexa deve-se decompô-la em partes menores a fim de simplificar o

problema. O Metodo faz alusão de que da união da resolução das partes daria a resolução do

todo. Sendo esta influência cartesiana ou não, é fato que a fragmentação é pensada como forma

de especialização, e nas Ciências do século XIX, encontra fortes evidências, com a

industrialização e a conseqüente divisão do trabalho, acentuando-se no século XX. Essa divisão

refletiu-se no ensino escolar disciplinar, que consolidou-se primeiramente no século XIX nas

universidades modernas e com os avanços das pesquisas científicas, difundiu-se no século XX.

Ao longo do tempo na construção das estruturas acadêmicas as disciplinas nasceram na

tentativa de organizar o conhecimento por áreas de afinidade, porque elas tendem a ter

linguagem, metodologia e teorias próprias. Como proposto por Descartes, a união da resolução

das partes daria a resolução do todo, papel este a ser cumprido pela interdisciplinaridade.

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Na história das Ciências percebesse que a evolução de idéias e conceito acontecem

interconectados lateralmente com os demais conhecimentos. Os conceitos que embora são

apresentados puramente fragmentados e disciplinar, resultaram de conhecimentos que

transitaram entre diversas áreas, eles foram gerados dentro de um processo temporal

assimétrico, de certa forma com graus de independencia uns dos outros, mas muitas disciplinas

surgiram da união de outras e de cruzamento de umas com outras, assim também como muitas

elaborações importantes da história da ciência se deram pelo encontro de pesquisadores de

diferentes áreas do saber. Como exemplo, temos a “revolução biológica” dos anos 50 e o

nascimento da Biologia Molecular, que só foi possível devido à união de físicos, químicos e

biólogos. Grandes mudanças e descobertas na Ciência acontecem, muitas vezes, em decorrência

de fatos históricos importantes, como guerras e revoluções, que provocam encontros de

pesquisadores refugiados de seus países, e assim ocorrem “migrações de idéias e conceitos,

simbioses e transformações teóricas”(29)

. Quando o saber é compartimentado em disciplinas,

pode levar a conhecimentos bastante específicos focalizados em uma só área. Essa

compartimentalização está presente na escola por meio das disciplinas específicas, e, entre as

temáticas da sala de aula e a realidade vivida pelos estudantes, acaba por gerar a alienação e a

não correspondência dos aprendizes, que não se sentem parte dos fenômenos e, portanto capazes

de mudá-los.

Um ensino pautado na prática interdisciplinar é o ensino comprometido com o aluno e em

formar alunos com uma visão global de mundo, aptos para serem cidadães criticos, articulados,

com habilidades dem contextualizar, situar-se num contexto e, se possível, globalizar, reunir os

conhecimentos adquiridos.

A visão de mundo, pautada na relação entre o todo e as partes, dão o respaldo necessário ao

conceito de interdisciplinaridade que concebemos. Este conceito está apoiado na complexidade,

no objetivo de alcançar uma visão global de mundo, na abordagem de um tema ou tópico que

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esteja acima das barreiras disciplinares, isto é, na tentativa de abordar o tema como um todo (em

sua relação com as partes) e com as disciplinas que o compõe(29)

.

A abordagem interdisciplinar atende a esta demanda, sem anular a importância da

disciplinaridade do conhecimento.

De toda forma, convém não esquecer que, para que haja interdisciplinaridade, é preciso que haja

disciplinas. As propostas interdisciplinares surgem e desenvolvem-se apoiando-se nas

disciplinas; a própria riqueza da interdisciplinaridade depende do grau de desenvolvimento

atingido pelas disciplinas e estas, por sua vez, serão afetadas positivamente pelos seus contatos

e colaborações interdisciplinares. Portanto, a prática interdisciplinar não é oposta à prática

disciplinar, mas sim complementar a essa, na medida em que ao retornarmos ao proposto por

Descartes entendemos a relação da parte com o todo.

O termo interdisciplinaridade tem muitos significados, não existindo um currículo

interdisciplinar único, um paradigma para a prática único e uma teoria única. A

interdisciplinaridade pode ser entendida como um simples relacionamento entre disciplinas,

tema, onde cada disciplina apresenta seus valores nas áreas de copmpetência Segundo

Piaget(1979) define essas práticas como multidisciplinares, já que compreendem um nível

inferior de integração entre as disciplinas. Multidisciplinaridade como nível inferior de

integração. Ocorre quando, para solucionar um problema, busca-se informação e ajuda em

várias disciplinas, sem que tal interação contribua para modificá-las ou enriquecê-las. Já

interdisciplinaridade seria um segundo nível de associação entre disciplinas, em que a

cooperação entre várias disciplinas provoca intercâmbios e, conseqüentemente, enriquecimentos

Mútuos(16)

.

A Internet disponibiliza, atualmente, uma ampla gama de facilidades para a veiculação de

informações, sobretudo no que se refere à transferência de arquivos digitais contendo textos,

imagens, sons, dados numéricos, gráficos etc. Fala-se que a Internet provocou mudanças de

comportamento, condutas profissionais e aprendizagem. Na realidade, vivemos um período de

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transição, convivendo com os modelos ditos “tradicionais” e as novas perspectivas advindas do

uso da rede. No modelo tradicional de Divulgação Científica, a comunidade científica e as

editoras compartilham um sistema de publicação de trabalhos em formato impresso e quje

finalizavam com a produção de um livro, revista ou jornal que era comercializado dentro da

rede de distribuidores e livrarias. Esta estrutura de distribuição centrada nas editoras, impunha

uma política de preços elevados cobrados pelas assinaturas de periódicos, principalmente

aqueles de alto impacto científico, gerando desequilíbrio no orçamento das bibliotecas

universitárias. Estas publicações acabavam por ter um alto tempo de permanência nas

prateleiras das livrarias e book stores, devido ao seu alto custo final. De sobremaneira estes

eram também motivos da baixa capacidade na abrangência destas publicações com apelo de

Divulgação Científica, que por vezes tinham algumas centenas de exemplares coemrcializados

por um seleto grupo de pessoas que já estavam inseridos na área de conhecimento.

Ao analisar a divulgação de ciência e tecnologia em meio eletrônico, com emprego de

hipertextos nota-se que contribuem para a possibilidade de ampliação do alcance da informação

científica. Atualmente, o movimento dos arquivos abertos não se restringe a serviços de

armazenamento de textos científicos, existindo também armazenamento de músicas, URLs e

vídeos, que evidenciam a tendência de uma maior utulização destes recursos.

7. A INTERNET COMO MÍDIA DINÂMICA, CONFIÁVEL E LEGAL.

Licenciamento de trabalho...Internet Legal!

A produção de material didático de uso pela internet no início de sua história passou por sérios

problemas de falta de material sério e confiável pela comunidade científica, pela falta de

dispositivos legais de regulação da mídia. Isso começou a sofrer mudanças quando os autores

passaram a ter segurança no reconhecimento da autoria e passaram a comercializar seus titulos

iniciando-se uma fase de profissionalização. Ainda hoje há desconhecimento dos direitos

autorais referentes à publicação de livros em totalidade ou parte pela rede, pouco é praticado os

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direitos referente a imagens, sons, programas, cd-rom, software, hardware, e outros conteudos

na internet. Conceitualmente direitos autorais lidam basicamente com uma imaterialidade,

principal característica da propriedade intelectual. Estão presentes nas produções artísticas,

culturais, científicas, etc(20)(22)

.

Quando a forma escrita atinge uma escala industrial aparece o problema dos direitos autorais, a

proteção e a remuneração dos autores. O copyright começa a ser reconhecido na inglaterra

através do copyright act de 1790, que protegia as cópias impressas pelo período de 21 anos,

contados partir da última impressão, já as obras não-impressas eram protegidas por apenas

quatorze anos. Já em 1662 existia o licensing act que proibia uma impressão de qualquer obra

que não estivesse registrada. Era uma forma de censura, já que só se licenciavam livros não

ofendessem quem o licenciador julgasse estar sendo prejudicado à sombra da publicação.

A revolução francesa acrescenta um primazia do autor sobre a obra, enfocando o direito que ele

tem ao ineditismo, à paternidade, à integridade de sua obra, que não pode ser modificada sem

seu expresso consentimento. Seus direitos são inalienáveis e a proteção se estende por toda a

vida do autor(14)

.

No Brasil, o direito autoral foi regulado até recentemente pela lei 5.988 de 14 de dezembro de

1993. A partir de 19 de junho de 1998 entra em vigor a lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998, a

nova lei dos direitos autorais.

O direito autoral se caracteriza por dois aspectos:

1. O moral - que garante ao criador o direito de ter seu nome impresso na divulgação de

sua obra eo respeito à integridade desta, além de lhe garantir os direitos de modificá-la,

ou mesmo impedir sua circulação.

2. O patrimonial - que regula as relações jurídicas da utilização econômica das obras

intelectuais.

Estabelece-se conceitos rígidos para alguns entes imateriais, de forma a serem passíveis de

operar no conjunto da regulamemtação de alcançe legal. Figurando dentre muitos;

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Idéias - as idéias em si não são protegidas, mas sim suas formas de expressão, de qualquer

modo ou maneira exteriorizadas num suporte material.

Valor intrínseco - a qualidade intelectual de uma obra não constitui critério atributivo de

titularidade, isto é, uma dada proteção é uma uma obra ou criação, independentemente de seus

méritos literários, artísticos, científicos ou culturais.

Originalidade - o que se protege não é uma novidade contida na obra, mas tão-somente um

originalidade de sua forma de expressão. Dois autores de química, chegar también por exemplo,

em seus respectivos livros, aos mesmos resultados e conclusões. O texto de cada um deles,

porém, é que está protegido contra eventuais cópias, reproduções ou quaisquer utilizações não-

autorizadas.

Territorialidade - a proteção dos direitos autorais é territorial, independentemente da

nacionalidade original dos titulares, estendendo-se através de tratados e convenções de

reciprocidade internacional. Daí ser recomendável, nos contratos de cessão ou licença de uso,

que se explicitem negociados os territórios.

Prazos - os prazos de proteção diferem de acordo com a obra da categoria, por exemplo, livros,

artes plásticas, obras cinematográficas ou audiovisuais etc

Autorizações - sem uma prévia e expressa autorização do titular, qualquer utilização de sua obra

é ilegal.

Limitações - são dispensáveis as prévias autorizações dos titulares, em determinadas

circunstâncias.

Titularidade - a simples menção de autoria, independentemente de registro, identifica sua

titularidade.

Independência - as diversas formas de utilização da obra intelectual são independentes entre si

(livro, adaptação audiovisual ou outra), recomendando-se, pois, uma expressa menção dos usos

autorizados ou licenciados, nos respectivos contratos.

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Suporte físico - a simples aquisição do suporte físico ou exemplar contendo uma obra protegida

não transmite ao adquirente nenhum dos direitos autorais da mesma.

A lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 em vigor, entrou no dia 19 de alterando junho de 1998,

atualizando e consolidando uma legislação sobre os direitos autorais. Informa em suas

disposições preliminares, artigo 1o, que essa lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob

esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos (artistas, intérpretes, produtores

fonográficos, executantes etc.)

Em seu artigo 5o dá uma definição da publicação, transmissão ou emissão, retransmissão,

distribuição, comunicação ao público, reprodução, contratação, obra (co-em-autoria, anônima,

pseudônima, inédita, póstuma, originária, derivada, coletiva, audiovisual), fonograma, editor,

produtor, radiodifusão, artistas intérpretes ou executantes.

Em seu artigo 6o diz que "não serão de domínio da união, dos estados, do distrito federal ou dos

municípios em obras por eles simplesmente subvencionadas". Esse artigo vem esclarecer em

definitivo um problema que vinha gerando muita discussão (22)

.

7.1. INTERNET LEGAL!

Na década de 90, a explosão da informática provocou o surgimento de uma nova cultura, com

novos conceitos de comercialização de bens e serviços. Um dos problemas básicos em

discussão sobre a internet foi e ainda é definir se ela é uma mídia impressa, como jornais,

revistas ou livros. Sendo caracterizada como tal, estaria fora de qualquer controle ou censura.

Nos casos de mídia tipo não impressa, estaria submetida aos regulamentos correspondentes.

Outro fator que complica uma análise da internet é que ela não tem um proprietário definido

autor, um administrador ou corporação que detenha a gestão dos recursos; é livre, qualquer

indivíduo que possua um microcomputador minimamente configurado pode acessa-la. A

internet é uma tecnologia muito recente, e coisas novas apresentam mais problemas que

soluções. "só a experiência e o tempo é que indicarão os caminhos e seguir uma fornecerão as

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molduras jurídicas atualizadas pela nova cultura, no que se refere à proteção justa dos direitos

autorais”(22)

.

Embora a Internet seja uma mídia multi-meio dinâmico da comunicação, e siga sendo moldado

por ações em tempo real, e algumas formas de proteção aos direitos autorais que já encontrem

respaldo legal em outros meios, estes transferem para a internet contribuições legais para a sua

regência.

Destacamos alguns dispositivos auxiliares de regulamentação, já disponíveis os quais irão, da

mesma forma como outros conteúdos, sendo dissiminados e fazendo parte do uso e se

cristalizando na cultura dos internautas. Como referência indicamos a nova lei brasileira de

direitos autorais (lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998), discutindo em particular o tema em

relação à internet.

Outras iniciativas de dentro da própria internet começaram a surgir como forma reguladora de

direitos entre os internautas. Isto se mostrava necessário para que fosse apresentado um legado

de seriedade e profissionalismo aos conteúdos disponibilizados na rede. O sistema de

licenciamento de trabalhos Creative Commons é um destes sistemas. Creative Commons, está

disponível na internet, como informações que ajudam o internauta a publicar seu trabalho online

apresentando conjuntamente à obra, uma coletânea de símbolos padronizados, para que os

outros internautas saibam exatamente o que eles podem e não podem fazer com a obra

manuseada. Quando se escolhe uma obra licenciada, acompanham ferramentas e tutoriais que

permitem adicionar informações de licença para o novo site, ou para um dos vários serviços

gratuitos de hospedagem que tenham incorporado Creative Commons. Dentre o grupo de

ferramentas disponíveis encontramos um conjunto de símbolos os quais trazem incorporados as

características autorais da obra. Alguns destes simbolos estão apresentados a seguir, com um

breve descritivo do seu significado, podendo também ser melhor entendido por acesso direto ao

site http://www.creativecommons.org.br/;

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7.2. ESCOLHENDO UMA LICENÇA.

Oferecer sua obra sob uma licença Creative Commons não significa abrir mão dos seus direitos

autorais. Significa oferecer alguns dos direitos de autor para qualquer pessoa, mas somente sob

determinadas condições. Explicitamos abaixo, na integra, o texto disponível no site, com uma

explicação geral das Licenças Creative Commons. Todas as licenças CC requerem que seja

dado crédito (atribuição) ao autor ou licenciante, da forma por eles especificada. Este conjunto

de licenças principal também permite o uso combinado das condições. Existe um total de seis

Licenças Creative Commons dentro do nosso conjunto central para que você escolha.

Seguem os ícones e seus significados:

Atribuição.

O autor permite que outras pessoas copiem, distribuam e executem sua obra, protegida por

direitos autorais – e as obras derivados criadas a partir dela – mas somente se for dado crédito

da maneira estabelecida pelo autor. Exemplo: Joana publica sua fotografia com a licença de

Atribuição, por que ela deseja que todos usem suas fotos, contando que lhe dêem crédito. Beto

encontra na Internet a fotografia de Joana e deseja mostrá-la na primeira página de seu website.

Beto coloca a fotografia de Joana em seu site e indica de forma clara a autoria da mesma.

Uso Não Comercial.

O autor permite que outras pessoas copiem, distribuam e executem sua obra – e as obras

derivadas criadas a partir dela – mas somente para fins não comerciais. Exemplos: Gustavo

publica sua fotografia em seu website com uma licença de Uso Não Comercial. Camila imprime

a fotografia de Gustavo. Camila não está autorizada a vender a impressão da fotografia sem a

autorização de Gustavo.

Não à Obras Derivadas.

O autor permite que outras pessoas copiem, distribuam e executem somente cópias exatas da

sua obra, mas não obras derivadas. Exemplo: Sara licencia a gravação de sua música com uma

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licença Não à Obras Derivadas. João deseja cortar uma faixa da música de Sara e incluí-la em

sua própria obra, remixando-a e criando uma obra totalmente nova. João não pode fazer isso

sem autorização de Sara (a menos que a música de João esteja no âmbito do conceito de uso

legítimo).

Compartilhamento pela mesma Licença.

O autor pode permitir que outras pessoas distribuam obras derivadas somente sob uma licença

idêntica à licença que rege sua obra.

Nota: Uma licença não pode conter as opções Compartilhamento pela Mesma Licença e Não à

Obras Derivadas. A condição do compartilhamento pela mesma licença só se aplica à obras

derivadas.

Esta obra licenciada sob uma licena

Creative Commons Atribuio 2.0 Brasil.

Com auxílio das ferramentas de gestão, uma licença creative commons, o autor mantém seus

direitos autorais mas permite a outros internautas copiar e distribuir uma obra, utilizando os

dispositivos de referência para dar-lhe crédito, a obra estará sendo regida nas condições que o

autor especificar.

Para poder dispor de mais elementos de análise, permitindo extender o entendimento sobre o

quão rápido está sendo o desenvolvimento deste substrato de legalidade na internet e o grau de

seriedade empregado no trabalho deste formalismo na dimensão virtual da internet

mencionaremos alguns dos novos progressos certificadores deste trabalho. Apresentamos a

seguir os conceitos de licenciamento creative commons, preparamos uma coletânea de

informação que poderá ser útil. Ao disponibilizar um trabalho ao qual queremos certificar

como de domínio público, associa-se a este uma das ferramentas de domínio público.

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O importante ressaltar é que todas as obras intelectuais (livros, vídeos, filmes, fotos, obras de

artes plásticas, musica, intérpretes, etc), mesmo quando digitalizadas não perdem sua proteção,

portanto, não pueden ser utilizadas sem autorização prévia.

Apesar de qualquer pessoa que tenha acesso à internet poder inserir nela material e qualquer

outro usuário poder acessa-lo, os direitos autorais continuam um ter sua vigência no mundo

virtual da mesma maneira que no mundo físico. A transformação de obras intelectuais adaptada

para veicular em um meio etereo como a internet, nada altera os direitos das obras

originalmente fixadas em suportes físicos"(22)

.

O autor tem todo o direito de autorizar a reprodução de sua obra não quiser que meio, incluindo

aí uma internet. O que se questiona é o que o usuário pode fazer com esse material. É claro que

se ele faz uma cópia de determinado material protegido deverá possuir uma autorização do

autor. Qualquer texto, ou site que apresentar criatividade no formato protegido, é original,

necessitando de autorização para ser reproduzido.

O mesmo princípio que protege uma obra original também protege os direitos conexos,

portanto, o uso de imagens e sons também depende da autorização do autor para sua

reprodução. Embora a facilidade de manipulação através de programas especiais, como os quais

fica possível modificar uma imagem a tal ponto que se torna quase impossível afirmar, ou

mesmo provar, que tal imagem pertença mesmo a seu autor, não descaracteriza a origem da obra

em sí.

A biblioteca do congresso dos EUA está testando um sistema de gestão de publicações

(Copyright Office Eletronics Registration, Recordation Data Administrator System) que

permitira aos autores registrarem suas obras em formato digital. Dessa maneira, os livros

impressos em geral, discos, fotos e filmes poderão ser registrados no modo digital e não mais

em suportes materiais, mantendo assim assegurando os seus direitos.

A grande facilidade de reprodução e distribuição de cópias sem autorização é uma facilidade de

criar "verdadeiras" obras derivadas através da digitalização e também uma facilidade de

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utilização de imagens e textos oferecidos pela internet de forma ilegal são alguns dos vários

modos de como os direitos autorais são burlados .

Assim como a cópia xerográfica se torna um crime quando utilizada contra a reserva de direitos

autorais, as violações dos direitos autorais pelos usuários da internet estão se tornando

igualmente comuns, de modo que um controle legal, com uma legislação própria e atuante se

mostra necessária. Todas essas violações seriam legais se fosse utilizada a regulamentação

Creative Communs em coformidade com a autorização do titular dos direitos. Atuando na forma

da lei, os internautas, tornarão o licenciamento menos oneroso. A internet está criando em sí

mesma os dispositivos que fornecem suporte para que se crie legislações rompendo barreiras,

que tornam a proteção aos direitos autorais mais atualizada e abrangente. É preciso, portanto,

estar atento às regulamentações e que em desenvolvimento paralelo se crie um código universal

plenamente funcional. Assim estaremos encontrando uma forma legítima de saber de quem é a

responsabilidade sobre os direitos autorais na internet, propondo uma solução satisfatória para

esse polêmico assunto.

7.3.EXEMPLOS DE APLICAÇÕES.

7.3.1. SciELO (cópia integra do site na reportagem de 04-12-2009).

O Modelo SciELO (Scientific Eletronic Library Online) de publicações foi concebido para

operar com publicações em acesso aberto antes mesmo do lançamento do movimento de acesso

aberto internacional, formalizado por meio de declarações internacionais – Budapeste (2002);

Bethesda (2003); Berlin (2003) e Salvador (2005). Nos últimos anos, o Programa SciELO vem

alinhando-se com o movimento de acesso aberto, como é o caso da adoção de novos padrões de

gerenciamento de propriedade intelectual, particularmente com as licenças de acesso aberto

Creative Commons.

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O processo no gerenciamento da propriedade intelectual dos conteúdos das coleções SciELO e a

adoção da licença de atribuição Creative Commons, de acordo com Fabiana Montanari,

supervisora da Unidade Projeto SciELO, “foi iniciado em 2008 e teve como objetivo contribuir

para melhor regularizar as relações estabelecidas ao longo da cadeia de publicação dos

periódicos, na medida em que uniformizará as licenças de acesso e uso aos textos”.

Segundo William Filgueiras, advogado que assessorou a SciELO no processo de adoção do

Creative Commons, “o usuário será informado sobre as regras de propriedade intelectual

vigentes para todos os periódicos SciELO, com mecanismos padronizados de informação dos

limites de uso a ele concedidos, aumentando a segurança jurídica dos editores e da SciELO, por

meio da transparência e do comprometimento do usuário com as regras.”

“A adoção da licença de acesso aberto nas coleções SciELO não alterará o status das relações

mantidas entre autores e editores e sim regulamentará as condições atuais, fortalecendo a

publicação online no âmbito do Programa SciELO”, diz Abel Packer, Diretor do Centro Latino-

Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME/OPAS/OMS).

A adoção da licença Creative Commons do tipo CC-BY-NC tem o objetivo de regularizar a

situação atual em que o conteúdo disponibilizado nas coleções SciELO, pode de fato ser

acessado, reproduzido, distribuído e até mesmo comercializado, mas estão proibidos pelo direito

autoral. A ideia da adoção de licenças Creative Commons é explicitar, de forma direta, pública e

juridicamente válida, as liberdades que os usuários têm ao acessar um artigo científico

disponível em uma das coleções da Rede SciELO, evitando que o usuário final tenha dúvidas

sobre o que ele pode ou não fazer com aquele conteúdo.

A licença CC-BY-NC permite aos usuários da SciELO: acessar, distribuir, exibir e executar a

obra; bem como criar obras derivadas, desde que confira o devido crédito autoral, da maneira

especificada pelo periódico. Por meio dessa licença, fica explícita a restrição ao uso da obra

para fins comerciais.

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"Entretanto, como o Programa SciELO opera em sintonia com o movimento internacional de

acesso aberto, é sugerido aos editores que considerem a adoção da licença BY, do tipo

atribuição, a mais ampla da Creative Commons, que não explicita restrição ao uso comercial e

é, de fato, a mais adotada internacionalmente pelas coleções de periódicos em acesso aberto",

complementa Packer.

Adoção das licenças BY-NC e BY pelos periódicos da SciELO Brasil A partir de setembro de

2009, os usuários da SciELO Brasil passaram a ser informados sobre quais atividades podem

praticar com o conteúdo disponibilizado nos mais de 190 periódicos indexados na coleção.

As licenças BY-NC e BY, atualmente disponíveis no rodapé das páginas de conteúdos da

SciELO Brasil, remetem o usuário à informação complementar quanto à licença que

determinado periódico adota.

Para a implementação da licença Creative Commons, os editores da SciELO Brasil receberam

uma comunicação referente à adoção da licença padrão CC-BY-NC para todos os periódicos

indexados na coleção, com opção para adoção da licença do tipo CC-BY, que é menos restritiva

e compatível com o movimento de acesso aberto. Dos 197 editores consultados, 10 aceitaram a

sugestão da SciELO para adoção da licença CC-BY:

7.3.2. PRÊMIO NOBEL DE ECONOMIA (cópia do site na reportagem de 15-10-2009).

Opremio Nobel de Economia 2009 foi concedido hoje a ElinorOstron e Oliver Williamson por

suas pesquisas sobre governança econômica.

Nobel de Economia: Elinor Ostrom e "sua análise da governança econômica, especialmente dos

commons". O trabalho pioneiro de Ostrom aborda, em sua maior parte, a governança de

recursos de propriedade comum recursos que são competitivos (ou seja, escassos, que podem

ser esgotados, ao contrário dos bens digitais) e ainda precisam ou devem ser tratados como

commons - classicamente, coisas como um sistema de água e a atmosfera. Esse trabalho é

mencionado por diversos estudiosos de commons não competitivos (ex. commons de

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conhecimento) como tendo lançado os alicerces para as suas áreas. Exemplificado no recente

livro de James Boyle, The Public Domain.

7.3.3. BLOG DO PLANALTO (cópia integra do site na reportagem de 15-10-2009).

Governo federal lançou o Blog do Planalto, veículo que visa estabelecer um diálogo informal

entre o governo e a sociedade servindo não só como canal oficial da Presidência da República

mas como um importante meio para alcançar as novas gerações conectadas à internet. Com um

conteúdo que vai de notícias sobre os programas do governo a entrevistas em vídeo com o

Presidente Lula, o blog está todo licenciado em Creative Commons.

http://www.creativecommons.org

8. ELABORAÇÃO DO BLOG DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA.

8.1. A RECENTE HISTÓRIA DA MICRO INFORMÁTICA.

Lembra da chegada do homem à Lua? Isso aconteceu em 1969, quando o astronauta americano,

Armstrong, deu seus primeiros passos para fora da célula de sobrevivência da Apolo-15. Há,

ainda hoje, quem não acredite no fato! Mas como pode isso acontecer? Estamos cercados pelos

benefícios diretos e indiretos deste esforço científico e das suas pesquisas, algumas coroadas de

sucesso e outras deixadas ao esquecimento. Cerca de 20 anos atrás quando pensavamos em

estabelecer um processo de comunicação de um pra muitos, quer seja para fazer a propaganda

de um produto de lançamento no mercado, divulgar a chegada de um novo circo na cidade com

seu belo show de amazonas e seus cavalos, quer estivéssemos interessado em executar uma

música para que um grande número de pessoas pudessem ouví-la ou até mesmo ao estarmos nos

candidatando pela vaga de prefeito da cidade, logo pensavamos em contratar uma grade de

tempo na rádio com melhor índice de audiência da cidade. Se nosso o “recado” iria necessitar

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de um reforço na sua divulgação e este reforço careceria de um periodo dilatado de tempo na

midia, claro, o jornal de maior tiragem seria a melhor estratégia de comunicação. O tempo foi

passando, a televisão chegou como inovação tecnológica e criou um novo espaço, o seu espaço

como mídia, mas a rádio da cidade, o jornal, ainda continuavam de pé e ainda estavam à prestar

bons serviços.

Agora estamos na década de 80. A microeletrônica atingiu a exelência na fabricação de chips

miniaturizados com a incrível marca de bilhões de transistores eletrônicos por centimetro

quadrado, dando grande poder a industria de informática para miniaturizar os cerebros

eletrônonicos “microprocessadores”. Estes pequenos “pensantes” eletrônicos embora

pequeninos eram extremamente rápidos em realizar suas tarefas complexas, cálculos e

algorítimos eram suas especialidades. Logo eles estariam sendo parceiros de outros chips do

genero em uma revolução da industria eletrônica, o Microcomputador.

Somente dez anos se passaram! Os computadores, microcomputadores pessoais, ou

simplesmente PC’s tornaram-se os produtos mais cobiçados pela população da década de 90.

E faça-se a luz do teleprocessamento. Claro! Também para os PC’s, porque não? Sim, afinal

todos são livres para se expressar e expor suas idéias através dos fios, além de poder divulgar e

vender eletronicamente aquele produto novo e especial, ou permitir que você possa conhecer e

se relacionar com pessoas do outro lado do mundo de sua própria casa. Comprar um

equipamento best seler, chinês, sem sair de casa para nem ao menos fazer o câmbio da moeda.

Nossa! Se fossemos lembrar do comentário que o guru da informática, Mr. Bill Gates, proferiu

quando comentou o lançamento do primeiro microcomputador PC-AT 286/8Mhz (Intel), com

1.024Kbytes de memória RAM, duas unidades de disco flexível de 36oKbytes cada e que

raramente acompanhava uma unidade de disco rígido tipo “Winchester” com capacidade de

10Mbytes. Disse ele: “Por que alguém precisaria de mais de 640 KB de memória RAM?” .

Bem, agora estão todos correndo atrás de alguns GigaRAM, quem poderia saber disso nos anos

80! Agora estamos navegando na internet e utilizando recursos multimídia com os quais o

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próprio Mr. Armstrong duvidaria, se ele estivesse permanecido no mundo da Lua desde a sua

alunisagem em 1969. Também, como poderia, ele só teria conhecido as ondas de rádio e

tranferido arquivos de vídeo em midias que hoje dificilmente encontrariamos em museus.

8.2. PRODUÇÃO DO BLOG DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA.

A iniciativa deste projeto é fruto da disciplina Monografia para o Ensino de Física do curso de

licenciatura em física da Universidade de São Paulo. Faz parte da ementa da disciplina a

elaboração de um projeto que associe o conjunto de disciplinas estudadas e um projeto aplicável

ao ensino de física, razão pela qual foi adotado o projeto de Divulgação Científica. Caberia

encontrar um tema central para a abordagem da divulgação. Esta motivação teve lugar na

disciplina Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes e Não Ionizantes. Lá foram abordados

diversos fenômenos físicos sua ocorrência e relação com o nosso cotidiano. Dentre os tópicos o

que despertava maior apelo ao social e atualidade de contexto, estava relacionado ao

tratamento da radiação Ultravioleta e dos efeitos sobre a saúde humana, seus riscos e a pouca

informação facilmente disponível à população. Esta foi a principal motivação da escolha do

tema para o projeto. Durante o desenvolvimento da idéia e junção dos elementos necessários

percebeu-se a necessidade de reunir conhecimento de diversas áreas do saber científico, tanto

técnico como didático. Notamos a necessidade de interrelacionar as disciplinas e com isso a

dificuldade intrincica na realização de um projeto de divulgação científica, embora no nível

acadêmico da graduação.

8.2.1. COMO ESCOLHER UMA MÍDIA PARA O PROJETO?

Lembra de comentarmos a chegada do homem à Lua? Não foi um evento isolado, muito longe

disso! Foi, sim, um resultado de trabalho em equipe, árduo e continuado. Longe, em intenção,

de querer comparar este trabalho às dimensões de uma missão espacial, em seus aspectos

quantitativo e qualitativo, estamos buscando referenciais análogos para ilustrar quão complexo,

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extensivo e colaborativo pode ser um pequeno projeto acadêmico. Este certamente envolveu

planejamento, envolvimento de professores de diversas áreas e disciplinas, colegas de curso,

todos direta ou indiretamente ofereceram sua contribuição. Esta fase do projeto, que pode ser

entendida como pré-lançamto, está envolvida pela ação dentro da disciplina Tecnologias no

Ensino.

Nesta perspectiva informamos um pouco do transcorrer da disciplina Computador e Vídeo no

Ensino, atual Tecnologias no Ensino. A disciplina tem foco na prática em laboratório, onde

associado ao trabalho prático vem os subsídios teóricos formadores. Ligado a internet e

disponibilizando, um site na intranet STOA-USP com seus próprios servidores de

desenvolvimento, devidamente protegidos, as atividades de laboratório decorrem com

segurança, tranquilidade, eficiência e disponibilidade de recurso.

Site do STOA para desenvolvimento do projeto dentro da disciplina Computador e Vídeo no

Ensino: http://wiki.stoa.usp.br/Fap0459/projetos#Grupo_Francisco_Ceoni

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Escolher e encontrar uma ferramenta apropriada para Divulgação Científica transcorre de uma

análise extensiva e exaustiva dentro da amplidão de ferramentas na Internet. O desenvolvimento

com WordPress aqui apresentado na forma de resumo, tal como um manual de “como foi feito”,

tem como objetivo facilitar a reprodução deste protótipo por outros internautas, e ilustrar as

facilidades e dificuldades encontradas durante o processo de construção do site.

8.2.2. WORDPRESS COMO FERRAMENTA.

Uma Divulgação Científica só se realiza após a publicação em um a mídia onde o material

ficará disponível aos interessados no assunto do qual ela trata. Esta é a última etapa do processo

e que envolve o lado divulgação deste processo. Atualmente temos a nossa disposição uma série

de ferramentas e serviços que são soluções para essa nossa necessidade. Os Blog’s, Twiters,

WiKi, etc. São modalidades de ferramentas, cada qual com sua característica mais

preponderante, que cumpre a finalidade de ferramenta de comunicação operando sobre a mídia

da Internet.

Até o presente momento, recordando, realizamos diversas etapas do projeto; Escolha do tema a

ser abordado na Divulgação Científica, cotetar material que fosse referência bibliográfica sobre

o tema-central, elaborar a estrutura básica do texto mantendo foco no publico alvo da

divulgação, atender aos presupostos da produção de material didáticos para divulgação

mantendo a sistematização para a elaboração expositiva e clara dos textos, suporte ao aspecto

legal do texto e atender ao requisitos legais de publicação, elaboração de documentação do

processo e do seu conteúdo, e por fim a escolha da(s) mídias que irão suportar e disponibilizar o

material produzido. Fase esta a qual, estaremos descrevendo nas próximas páginas.

O WordPress é um aplicativo de desenvolvimento de Sites na Internet, estes sites são

configurados como Blogs. Os Blogs são uma modalidade de sites que permitem aos internautas

estabelecerem contato com o moderador do site. Geralmente os Blogs encontrados e acessados

na internet aceitam post’s, chat’s, e email’s dentre outras facilidades configuráveis, dependendo

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do fornecedor da ferramenta e dos serviços disponibilizados pelo servidor. Estas são facilidades

que possibilitam interação entre os usuários do Blog.

Utilizando WordPress como mídia principal na criação deste blog para Divulgação Científica,

traz como premissa a continuidade no trabalho. A caracteristica principal de um Blog é a

recepção dos comentários, sugestões e críticas dos internautas por meio de post’s ou chat’s. O

responsável pela manutençao do site em operação é a figura do Moderador. Este moderador

promove a mediação destas anotações denominadas post’s estabelecendo um juizo sobre o

conteúdo para incorporá-los ao testo do site ou não. No nosso projeto da Divulgação Científica

como aqui tratado, os post’s ficarão disponível à todos os visitantes do site. A mediação pode

acontecer como um processo interativo de perguntas e respostas (Q&A) on-line pela janela de

chat, ou off-line pela janela de post’s. A critério do moderador os comentários recebidos

poderão ser incorporados ao texto do site, poderão ser disponibilizados como conteúdo

comunitário, privativos ou apagados se o moderador julgar seu conteudo não é pertinente ao

objetivo do site. O WordPress mostrou-se, durante o porcesso de pesquisa de mídia para a

divulgação, uma ferramenta ajustada, amigável, contendo os recursos necessários e

adicionalmente de fácil administração e implementação, itens que justificam a escolha do

WordPress para nosso projeto.

O WordPress é uma plataforma semântica de vanguarda para publicação pessoal, com foco na

estética, nos padrões web e na usabilidade. O WordPress é ao mesmo tempo um software livre e

gratuito. Em outras palavras, o WordPress uma ferramenta atualmente disponível, com diversos

recursos de pop-ups ativáveis, edição e templates, possível de ser utilizada quando se deseja

trabalhar com um software de publicação de blogs.

WordPress é uma ferramenta open source podendo ser utilizado para gerenciamento de

conteúdo básico de Blogs. Foi lançado em maio de 2003 por seus co-fundadores Matt

Mullenweg e Mike Little como o sucessor atualizado de um outro software de características

Blog, o b2/cafelog. Ele é tem sua interação alimentada por interfaces de linguagem php

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implementadas com suporte a banco de dados de um desvidos SQL. Os dados informados pelo

WordPress.com informam que em setembro de 2009 o WordPress é usado por 62,8 milhões de

websites os e.u. e 202 milhões de sites no mundo inteiro. A última versão, 2.8.6, apareceu em

novembro de 2009.[1][2]

8.2.3. OBTENDO SUAS CREDENCIAIS DE ACESSO NO WORDPRESS.

Escolhida a ferramenta, é necessário obter acesso com credenciais de administrador na URL

(Endereço de divulgação associado ao endereço físico do protocolo de internet - IP), dentro do

históico do serviço permitindo manusear, configurar e inserir objetos em uma página principal

deste endereço. O WordPress possibilita a construção de diversas páginas que ficam navegáveis

através de um endereço de página principal (Main Home Page).

As credenciais poderão ser facilmente obtidas diretamente na página do WordPress clickando

no botão Cadastre-se agora! Ilustrado e destacado no hard copy de página abaixo.

Página principal http://pt-br.wordpress.com/

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São solicitados, através do preenchimento de um formulário eletrônico, alguns dados sobre o

requerente. Este é um procedimento de segurança adotado pela maioria dos servidores de

serviço free na internet. Ele apresenta alguns poucos campor a serem preenchidos que estão de

certa forma relacionados com seus dados pessoais fornecidos ao seu serviço de email, durante

seu cadastro naquela instância. É solicitado também que você leia as regras que regem o

fornecimento do serviço do WordPress, são informados no documento suas obrigações legais

como usuário dos serviços. É necessário que se dê aceite para que o processo de cadastramento

possa ser concluido. O princípio ativo deste documento é a cinetificação do usuário de seus

deveres e que o usuário é uma pessoa confiável por princípio.

Uma vez completado o cadastramento o internauta recebe em seu mail (aquele informado no

formulário eletrônico), uma mensagem de boas vindas e um endereço eletrônico de retorno de

confirmação.

Página de cadastro http://pt-br.wordpress.com/siginup/

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Esta é uma forma de verificação pré-acesso de efetuar uma dupla checagem no nível de

segurança, na tentativa de evitar infiltração de hackers, scrammers e outros internautas que

agem à margem da sociedade e da legalidade.

Após o recebimento, em seu email da confirmação de credencial, já é possível utilizá-la para

entrar no domínio do WordPress como administrador da sua instância de desenvolvimento. Isso

deve ser feito por um acesso restrito em uma página de segurança, preenchendo campos de um

formulário eletrônico de login, como ilustrado abaixo. As credenciais devem ser fornecidas e

serão confrontadas junto ao servidor de banco de dados no provedor de serviços WordPress,

através do protocolo IP, composto por pacotes de dados criptografados. Isto é feito para que

você não tenha suas credencias clonadas por softwares vampiros de credenciais que ficam

continuamen te efetuando varredura neste tipo de dados para utilizá-los ilegamente.

Após a verificação das credenciais o internauta receberá uma página de desenvolvimento inicial

que contém um vasto número de elementos de templates e tool-kits disponíveis.

Página de login: https://pt-br.wordpress.com/wp-login.php

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32

Página após autenticação de credenciais: https://pt-br.wordpress.com/

8.2.4. DESENVOLVENDO O BLOG COM WORDPRESS.

O site de desenvolvimento da WordPress disponibiliza uma página principal composta de

diversas ferramentas de desenvolvimento denominadas Too-Kits, que estão estratégicamente

distribuidas em quatro grandes grupos no layout de página.

O primeiro destes blocos de ferramentas trata a edição de textos e imagens que poderão ser

inseridos no layout da sua página em desenvolvimento. Está disponível duas abas selecionáveis

de interação; Modo visual e Modo HTML.

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Ferramentas de desenvolvimento: http://uvifusp.wordpress.com/

O desenvolvedor poderá, optar pelo modo de interativo visual, isto é, poderá elaborar o

desenvolvimento do seu Blog e tendo uma idéia do conteúdo visual, e sua forma de

apresentação no site, ou optar pelo modo HTML que disponibiliza a visualização dos códigos

de programa que corresponde as ações que o processamento do site executará.

O segndo bloco de ferramentas opera como um atalho para os demais conjuntos propiciando ao

internauta uma navegação rápida entre as instâncias do desenvolvimento. Quando o

desenvolvedor já conhece e desenvolve com aptidão e tem desenvoltura na operação dos

diversos blocos, esta caixa de atalhos para a ser perceptivelmemte útil para agilizar o trabalho.

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Ferramentas de desenvolvimento: http://uvifusp.wordpress.com/

O terceiro bloco de tool-kits está à esquerda da página e comporta a grande parte das

ferramentas integradoras do site. Através deste bloco as operações que todo gerenciamento do

site pode ser feito. No container PAINEL pode-se acompanhar todos os dados estatisticos e

operacionais de acesso ao site. No container MELHORIAS o administrador poderá indicar links

associados estabelecer relações de confiança com outros domínios de internet. No bloco inferior

estão as ferramentas de desenvolvimento e inserção para criação de novas páginas afiliadas à

página principal podem ser inseridas, upload de imagens, configuração da barra inicial de

apresentação do site, configuração de parâmetros dos post’s, inserção de novas features na barra

de interface de comunicação com os internautas. O último container de pop-ups APARÊNCIA,

permite administrar a aparência geral do Blog, neste container pode-se configurar a aparência

geral de forma rápida escolhendo um entre os diversos templates de páginas lá disponíveis.

Quando o internauta faz uso dessa opção ele não está preso ao template, sendo possível ao

internauta personalizar o template utilizado.

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Ferramentas de desenvolvimento: http://uvifusp.wordpress.com/

No quarto bloco de tool-kits encontram-se as ferramentas de upload de atualizações e

visualização da página. É neste bloco que se encontra o botão ATUALIZAR. Ele é o botão que

dispara a ação de atualizar os dados na base de dados do servidos do WordPress. Após ter feito

suas inserções, uploads e edição de textos, o administrador deve pressionar este botão para

gravar as alterações desejadas no servidor e torná-las disponíveis para veiculação no site. Ele

opera análogo ao botão gravar/salvar em outros sistemas de escrita em banco de dados. Uma

prática aconselhável ao administrador inesperiente é salvar com frequência os trabalhos em

andamento para reduzir as chances de perder movimentações importantes executadas nos

diversos text-box do WordPress.

A opçõe de adicionar Widgets, permite ao administrador escolher de uma lista a configuração

de acessórios que o site poderá oferecer aos internautas visitantes. Os Widgets permitem

personalizar a barra de conteúdos à direita da página usuário, estes acessórios permitem diversas

ações de interatividade com o site e com os participantes.

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Ferramentas de desenvolvimento: http://uvifusp.wordpress.com/

Para adicionar uma Widget é simples, basta clickar sobre uma das escolhidas e arrrastar para a

barra lateral direita e soltar o botão do mouse que o recurso fica disponível no site após sua

atualização. Ainda neste tópico dos recursos Extras, o administrador pode desenvolver ações

para interatividade com mobilidade, telefonia celular, podendo configurar e implementar

comunicação com diversos browsers de telefonia celular. Personalizar cabeçlho é sem dúvida

uma tarefa importante, pois define a apresentação inicial do Blog. Ela deve receber especial

atenção do administrador, porque o visual inicial, aquele que irá aparecer na página principal

do Blog é definido neste contexto. A definição de côr, tamanho e estilo dos caracteres, a

imagem de suporte de fundo, todos estes ítens da primeira aparência estarão sendo definidos

neste instante. Algumas alterações poderão ser percebidas dependendo da opção de template

inicialmente escolhida. A opção de CSS permite reestilizar a aparência do Blog, este ítem é

recomendado ao administrador mais experiente, pois é um recurso que opera com uma parte do

visual do Blog, configurável por nível texto de programação, permitindo alterações mais

Page 37: REELLAATTÓÓRRIIOO DDOO PPRROOJJEETTOO DDEE ...wiki.stoa.usp.br/images/archive/7/7f/20101103023408!RelMonogIFUSP.pdf · Profa. Dra. Emico Okuno São Paulo Novembro/ 2009 de Conclusão

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complexas e por isso são mais dificeis de serem desfeitas, caso as alterações executadas não

surtam o efeito visual desejado.

Ferramentas de desenvolvimento: http://uvifusp.wordpress.com/

A opção do container PAINEL permite ao administrador do site verificar as estatísticas de

acesso do Blog. Estas informações são importantes pois podem apresentar o histórico de acesso

às páginas do Blog, internautas com maior frequência, os tópicos mais procurados dentre os

tópicos veiculados, gerenciamento das perguntas, contribuições e sugestões postadas, dentre

outras.

Quando o gerenciamento de assinaturas está ativo, o administrador do Blog irá receber no seu

email cadastrado no WordPress, email de alerta quando um internauta deixar um novo post no

Blog. Esta é uma utilidade importante para os Blogs que pretendem disponibilizar algum tipo de

troca ou comércio eletrônico, possibilitanto um atendimento eficiente aos post’s inseridos.

O desenvolvimento propriamente dito do Blog consiste em utilizar todas as ferramentas e

facilidades já explicitadas em um único recurso compartimentado na forma de página de Blog,

como ilustrado logo abaixo:

Page 38: REELLAATTÓÓRRIIOO DDOO PPRROOJJEETTOO DDEE ...wiki.stoa.usp.br/images/archive/7/7f/20101103023408!RelMonogIFUSP.pdf · Profa. Dra. Emico Okuno São Paulo Novembro/ 2009 de Conclusão

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Página de Divulgação Científica em desenvolvimento: http://uvifusp.wordpress.com/

Com as etapas anteriormente descritas já executadas, finalizar o Blog e liberá-lo para publicação

e veiculação na internet ainda necessita de alguns passos a serem executados. Algumas tarefas

de finalização necessitam de alguns dias adicionais de trabalho. A transferêrencia dos textos,

por exemplo, embora previamente elaborados, combiná-los e ajustá-los com todas as imagens

previamente catalogadas é uma tarefa de organização dentro do espaço disponível. Como

ilustrado na figura acima, o planejamento da quantidade de páginas que irão compor o Blog, sua

disposição e hierarquia de assuntos dentro do tema abordado, bem como hierarquia de acesso

são questões importantes.

A tarefa de upload destes arquivos é simples, mas demanda tempo de transferência dos arquivos

do computador local para o servidor WEB de armazenamento o que pode ser entediante e

demorado dependendo da velocidade do seu link.

Uma vez que se tenha todas as imagens armazenadas no servidor WEB selecionado, cabe

realizar a tarefa de diagramação visual do site de Blog. Embora não seja uma tarefa difícil de

operacionalizar ela não é tão simples de realizar, dependendo do gosto do administrador por

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afinar o visual do seu Blog. Esta é uma tarefa totalmente subjetiva e depende do grau de

interação visual da pessoa do administrador, muito embora existam regras de como elaborar um

site com boas características visuais, elas servem como guia, mas não podem ser tomadas como

regras a serem seguidas, pois o bom tom da côr e do conjunto é uma questão pessoal e os

internautas do outro lado do Blog certamente oferecerão opiniões muito distantes daquelas as

quais o administrador nem minimamente cogitou haver possibilidade de existir.

Página de Divulgação Científica em desenvolvimento: http://uvifusp.wordpress.com/

Por isso é aconselhável reservar um tempo estimado para realização desta etapa e seguir em

frente, pois o Blog necessitará de constante manutenção e alteração de conteúdo e com isso a

apresentação visual como um todo ficará comprometida.

Após ter cumprido todas estas etapas, cabe ao administrador disponibilizar o Blog na internet

para promover testes de ambiente.

Esta é uma fase do trabalho, imprescindível, é relegada ao esquecimento por alguns

administradores. Não só o administrador deve efetuar testes de operacionalidade do Blog, para

checar seu perfeito e condizente funcionamento frente ao planejado, como seria de especial

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atenção solicitar a alguns internautas que façam algumas visitas com espirito crítico e que

possam dar retorno das suas impressões na visão de usuários do Blog, para assim o

administrador promover os ajustes finais.

Agora, sim, o Blog está pronto para ser lançado e veiculado. Cabe agora estar acompanhando e

mantendo o Blog atualizado. O administrador neste momento assume ou delega a tarefa de

moderador. Pronto! O blog de Divulgação Científica está na mídia e acessível de qualquer

computador no mundo, que possua uma conexão não restritiva na internet.

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41

9 . CONCLUSÃO.

Este trabalho iniciou com a pretenção de desenvolver um projeto de Divulgação Científica sobre

Radiações em toda a faixa do espectro e seus efeitos na saudde humana, porém o assunto

mostrou-se extenso e implicava numa maior dificuldade de caracterização do publico alvo.

Ainda que o tema fosse técnicamente interessante de ser tratado em uma abordagem de

divulgação científica estaria fadado de ser tratado com superficialidade para que pudesse ser

veiculado na Internet.

A apropriação dos saberes tecnológicos necessários ao projeto, foram durante a fase de pesquisa

do material para referência bibliográfica sendo dinamicamente avaliados e ofereciam um

panorama de volume pouco administrável e suportável de ser elaborado dentro de um projeto de

monografia de curso de graduação. No andamento da coleta de informações para os primeiros

diagramas de relacionamento de entidades do projeto, percebeu-se a necessidade de reduzir a

dimensão e abrangência do tema e tópicos que se desejava abordar, para que o projeto pudesse

ser realizado.

As reuniões de orientação ressaltavam a dificuldade de se manter o tema do projeto com a

abrangência inicialmente porposta. Ficou decidido, então, a redução do tema técnico a ser

tratado dentro da Divulgação Científica. Optou-se pelo conjunto temático que apresentava

maior apelo no contexto social atual, dentro do assunto das radiações. Tomamos para tratar

como conjunto temático somente a radiação Ultravioleta, e seus efeitos na saúde humana.

Pensou-se ser um conjunto temático que desperta interesse de grande maioria da população, e

estariamos colaborando com a ampla rede de divulgação que estava abordando o tema das

câmaras de bronzeamento e a conturbada proibição destas câmaras pela ANVISA. A midia

falada e escrita abordava o assunto com grande frequência, mas o tratamento do assunto pouco

abordava os aspéctos técnicos e os malefícios que a radiação UV gerada nestes equjipamentos

poderiam estar provocando em usuários e operadores.

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42

O planejamento e a organização do material didático necessário para tratamento do projeto

insistentemente se avolumava e a gestão do que seria necessário para um trabalho de

Divulgação Científica na internet, ainda não se apresentava claro. O interrelacionamento de

saberes necessários para a construção de um material ponderável de ser publicado tinha suas

fronteiras expandida para outras disciplinas. A produção do material didático com

características técnicistas e voltada para um público heterogênio como são os usuários da

internet, exigia um nível de considerações aos quais não estavamos preparados para considerar.

A necessidade de expandir as contribuições bibliograficas nas áreas de disciplinas tais como

produção de material didátido e tecnologias de ensino se mostravam evidentes.

Surgiu ainda a necessidade de entender a regulamentação dos direitos autorais sobre

publicações na internet, estes saberes eram necessários não só para que pudessemos utilizar dos

recursos da internet como fonte bibliográfica, reportando os materiais utilizados e seus autores.

Na outra ponta deste saber estava a necessidade de entender os dispositivos legais disponíveis

para regulamentação de veiculação do nosso material de Divulgação Científica.

Outro ítem de destaque durante o desenvolvimento do projeto foi a decisão de substituir a

publicação como página de WEB estática para uma página com característica de Blog. No

decorrer da disciplina Computador e Vídeo, foram apresentadas diversas ferramentas que

operam sobre a Internet, as quais oferecem maior dinamismo e interação com os usuários,

possibilitando no caso de Divulgação Científica temática a troca de conhecimento entre o autor

e moderador do Blog e seus usuários. Essa facilidade aparentemente oferece a vantagem de

possibilitar a troca de colaborações com os usuários.

Esta experiência, por fim, despretenciosamente abre novas possibilidades para outras propostas

de projetos não só de Divulgação Científica, na medida que se insere nas abordagens de

construção colaborativa e/ou cooperativa em projetos multidisciplinares. Entretanto, algumas

ações podem ser implementadas no desenvolvimento de projetos similares a partir das

experiências aqui mencionadas, sugestões de trabalho envolvendo o uso de ferramentas online

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para a produção e disponibilização de textos símbolos, figuras, representações gráficas, tabelas,

etc; onde professores autores, administradores de site e moderadores com disponibilização de

tempo e interesse para participar desses projetos, possam divulgar suas experiências de maneira

a ser um polo de expansão de conhecimento.

O processo de construção do material didático, utilizando os saberes da disciplina de produção

de material didático, contribuiu para o enriquecimento da competência da escrita científica na

graduação.

As tecnologias e ferramenta modernas disponíveis na rede, possibilitando comunicação e

troca de informação são agentes transformadores da sociedade, importância percebida

durante a vivência na disciplina de Tecnologias no Ensino.

A abordagem temática neste projeto de Divulgação Científica está pautado na disciplina de

Efeitos biológicos das Radiaçoes Ionizantes e Não-Ionizantes, de onde retiramos a

abordagem das radiações UV e seus efeitos na saúde humana.

O projeto, em seu estágio de execução como experiência piloto interdisciplinar, possibilitou

ganhos significativos ao estudante na sua formação acadêmica. As primeiras etapas

transcorridas dentro da disciplina monografia para licenciatura em física, propiciou o

desenvolvimento do mesmo e caracterizou-se por avanços no contexto de detectar dificuldades,

buscar e implementar ações que permitam agregar saberes na aprendizagem acadêmica.

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44

10. BIBLIOGRAFIA.

10.1. LIVROS.

(1) DIB, Cláudio Zaki, Tecnologia da Educação e sua aplicação à aprendizagem de

Física. São Paulo. Pioneira, 1984.

(2) SERWAY, Raymond A. MOSES, Clement J. MOYER, Curt A. Modern Physics,

Belmont, CA USA, Thomson, 2005.

(3) SERWAY, Raymond A. Principles of Physics, Harrisongburg, VA USA, John

Vondeling, 1993.

(4) TIPLER, Paul A. Física Moderna, 4a. Edição, Vol.3, New York, USA, LTC, 2000.

(5) HALLIDAY D. RESNICK, R. Física 3 .

(6) SIENKO Michell J. PLANE Robert A. Química, 7a. Edição, New York, USA

McGraw-Hill, 1976.

(7) EISENBERG RESNICK. Física Quântica. São Paulo, Brasil. Editora Campus,

1974.

(8) OLDENBERG, Otto. HOLLADAY, Wendell G. Introdução à Física Atômica e

Nuclear, São Paulo, Brasil. Editora Edgard Blucher, 1971.

(9) OKUNO, Emico. CALDAS, Luiz I. CHOW, Cecil. Física Ciências Biológicas e

Biomédicas. São Paulo, Brasil. Editora Harbra. 1982.

(10) OKUNO, Emico. Radiações Efeitos, Riscos e Benefícios. São Paulo, Brasil. Editora

Harbra. 1998.

(11) OKUNO, Emico. VILELA, Maria A. C. Radiações Ultravioleta: Características e

Efeitos. São Paulo, Brasil. Editora SBF. 2005.

(12) VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 1994

(13) GEROSA, Marco Aurélio, FUKS, Hugo e LUCENA, Carlos José Pereira.

Tecnologias de informação aplicadas à educação: construindo uma rede de

aprendizagem usando o ambiente AulaNet. In: UFRGS. Informática na Educação:

Teoria & Prática, Porto Alegre, v.4, n.2, p. 63-73, dez.2001.

(14) Gandelman, H. De gutenberg à internet: direitos autorais na era digital.

Rio de janeiro, Record, 1997. P.36-7.

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45

10.2. SITES DA INTERNET.

(14) www.soaresoliveira.br/chrisrios (20/04/2009)

(15) www.fisica.net/denis/rad2.htm (18/05/2009)

(16) www.cis.rit.edu/htbooks/mri/inside.htm (15/05/2009)

(17) http://wordpress.org/extend/themes/. (12/10/2009)

(18) http://www.dou.gov.br/materias/do1/do1legleg19980220180939_001.htm (12/10/2009)

(19) http://www.atomicarchive.com/ (06/11/2009)

(20) http://www.time.com/time/time100/scientist/profile/fermi.html (06/11/2009)

(21) http://www.dannen.com/szilard.html (06/11/2009)

(22) http://www.aquifolium.com.br/educacional/gazetarj/ (06/11/2009)

(23) http://astro.if.ufrgs.br/estrelas/node10.htm (10/11/2009)

(24) http://www.unb.br/ib/ecl/eaprobio (10/11/2009)

(25) http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/ (10/11/2009)

(26) http://www.dermatologia.net/neo/base/dados.htm (21/11/2009)

(27) http://www.anvisa.gov.br/DIVULGA/NOTICIAS/2009/111109.htm (21/11/2009)

(28) http://www.creativecommons.org (22/11/2009).

(29) Morin, 2002A, p.109)

(30) http://www.dou.gov.br/materias/do1/do1legleg19980220180939_001.htm

(22/11/2009)

Brasil. Lei no. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida uma

legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Diário oficial [da

república federativa do brasil], brasília [online], 20 fev. 1998.

(31) Plínio Martins Filho Diretor Editorial da Editora da Universidade de São

Paulo e Professor no curso de Editoração da Escola de Comunicações e Artes da

USP

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46

10.3. ANEXOS.

10.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO NA DISCIPLINA MONOGRAFIA PARA

LICENCIATURA EM FÍSICA.

Slides da apresentação inicial na disciplina Monografia para o ensino de Física (06-2009)

________________________________________________________________________FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009________________________________________________________________________

Aluno: Orientação Profa. Dra.:Francisco Carlos Ceoni Maria Regina Dubeux Kawamura.

Projeto:

RADIAÇÃO E SEUS EFEITOS NA SAÚDE HUMANA, APLICAÇÕES, USO E PROTEÇÃO.

Monografia para o ensino de física abordando a temática de física das radiações, seus efeitos na saúde humana, aplicações, uso e proteção, sob orientação das

profas. Dra.Maria Regina D. Kawamura e Dra.Emico Okuno.

____________________________________________________FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009____________________________________________________

Objetivo:

Elaborar monografia abordando como tema as RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES, APLICAÇÕES, USO,

EFEITOS NA SAÚDE HUMANA E PROTEÇÃO com o enfoque de divulgação científica.

________________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009

________________________________________________________

Público Alvo:

O material será desenvolvido para o público leigo em física das radiações, estudantes e pessoas que possuam interesse em

obter maiores informações sobre o assunto.

_____________________________________________________________FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009_____________________________________________________________

Metodologia:

O método de construção será dividido basicamente em três momentos:

- Pesquisa de conhecimento prévio para o público alvo sobre o tema a ser abordado.- Desenvolvimento do texto obedecendo as características de divulgação científica guiadas pelo conhecimento prévio do público alvo. - Revisão bibliográfica, elaboração da palestra, do WEB site, divulgação e agendamentos.

________________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009

________________________________________________________

Mídias Utilizadas:

Palestras expositivas.

Página de internet.

________________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009

________________________________________________________

Abordagem:

Abordagem científica, relacionando o fenômeno das radiações com aplicações tecnológicas, com ênfase no cotidiano.

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47

________________________________________________________FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009________________________________________________________

Abordagem:

Os equipamentos existentes que se utilizam da radiação, suas propriedades físicas, sua relação com a saúde humana,

aplicações, uso e proteção.

_________________________________________________________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA1ro. SEMESTRE DE 2009

__________________________________________________________________________________________________

Cronologia:O projeto se estenderá durante os dois semestres do ano letivo de 2009, deseja-se elaborar a monografia conforme o

cronograma abaixo:

Fevereiro a Junho/2009 –Definição dos pré-supostos teóricos, Elaboração do tema, pesquisa teórica sobre o tema. Elaboração e apresentação da

estrutura inicial da projeto sob a forma de seminário para a orientação.

Agosto e Setembro /2009 –Pesquisa teórica e revisão bibliográfica dos textos. Construção técnica do Projeto. Elaboração da palestra de

divulgação e correções necessárias proposta pelas professoras orientadoras.

Outubro e Novembro /2009 –Desenvolvimento de WEB Page para armazenar o material suplementar de divulgação e entrega da monografia.

Revisão final do material.

________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009___________________________________________________________________________________

Tópicos a serem abordados:1. A Natureza das Ondas Eletromagnéticas (radiação), transporte de Energia, Freqüência, Meios Irradiantes, Recepção e Blindagem.

2. Como uma modalidade de radiação poderia ser benéfica a saúde humana e outra modalidade pode ser danosa?

________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009

________________________________________________________

Tópicos a serem abordados:1. Como as Ondas Eletromagnéticas se comportam

dentro e fora do corpo humano?

2. Qual seria a melhor forma de se obter medidas

(dosimetria) dos efeitos da radiação no tecido humano?

________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009

________________________________________________________

Tópicos a serem abordados:3. Quais são os parâmetros da radiação que devem

ser considerados no estudo dos danos ao corpo humano?

4. As restrições e normas quantificam adequadamente os limites de dose suportadas,

sem dano, pelo corpo?

________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009

________________________________________________________

Tópicos a serem abordados:1. Modelos computacionais fornecem dados confiáveis sobre o comportamento das ondas eletromagnéticas, e suas interações dentro e fora do corpo humano?

- Dúvidas consideráveis:

2. Deve-se considerar o metabolismo diferenciado entre organismos e indivíduos?

3. Lei de escalas pode ser aplicável diretamente na construção de modelos?

________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009____________________________________________________________________________________

Modelo de página na WEB:

___________________________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009

___________________________________________________________________

Modelo de página na WEB:

E:\FAP0356-Monografia\PgWEB_Radiação.mht

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48

Projeto inicial porposta para página de Divulgação Científica

_________________________________________________________________________________________________

FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA1ro. SEMESTRE DE 2009

__________________________________________________________________________________________________

Bibliografia:

Emico O. Iberê L. Caldas e Secil Chow, Física para Ciências Biológicas e Biomédicas.

Emico O. Radiação Efeitos, Riscos e Benefícios. Universidade de São Paulo, 1998.Ed. Harbra.

Heneine I.F. Biofísica Básica. São Paulo. Ed. Atheneu.

http//www.lit.inpe.br/area_mat.php.

http//www.indexsar.com.br.

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FAP0356 – MONOGRAFIA PARA O ENSINO DE FÍSICA

1ro. SEMESTRE DE 2009

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Obrigado !

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10.2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO NA DISCIPLINA COMPUTADOR E VÍDEO

NO ENSINO.

Slides da apresentação inicial na disciplina Computador e Vídeo (09-2009)

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Slides da apresentação inicial na disciplina Computador e Vídeo (11-2009)

WordPress como mídia de

Divulgação Científica

Introdução:

Desenvolvimento de um projeto

que permita experimentar as

ferramentas apresentadas em

FAP0459 para aplicação na

Divulgação Científica.

WordPress como mídia de

Divulgação Científica

Objetivo:

Explorar o conceito de interdisciplinaridade na elaboração de um projeto que envolvesse

as disciplinas:

FAP0459 – Tecnologias no Ensino;

FEP0490-Monografia para Licenciatura em Física;

FNC0424-Efeitos Biológicos das Radiações Ionizantes e Não-ionizantes;

FEP0458-Produção de Material Didático.

Agregar estes conhecimentos para a

Divulgação Científica.

WordPress como mídia de

Divulgação Científica

Objetivo:

Deseja-se que ao final do projeto que fique possível quantificar, pela

atividade no Blog, sua eficácia como mídia para a

Divulgação Científica ou outras formas de EAD.

WordPress como mídia de

Divulgação Científica

Desenvolvimento:

Dentro do conjunto de atividades elaboradas para ativação do Blog, percebeu-se algumas dificuldades

que demandavam da necessidade de conhecimento em diversas áreas do conhecimento, além das

inicialmente pensadas para o desenvolvimento do projeto.

Por exemplo:

1. - Conhecimento do WordPress;

2. - Elaboração de textos apropriados para o autodidata;

3. - Legislação sobre direitos autorais na Internet.

4. Disponibilização do Blog.

WordPress como mídia de

Divulgação Científica

Desenvolvimento:

A plataforma agrupada é

um poderoso ferramental

para Divulgação Científica

e outras Modalidades de

EAD.

Necessita de suporte e

acompanhamento

continuado.

WordPress como mídia de

Divulgação Científica

Conclusão:

A Internetdo como mídia associada a

ferramentas , tais como, Blog são capazes de:

1. - Ampliar a eficiência do Ensino à distância;

2. Oferecer estratégias multimídia;

3. Interação real time entre os usuários;

4. Capacidade extensiva à pesquisa.