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1. Tipologia Textual;
2. Orientações Importantes Sobre a Compreensão e Interpretação de Texto
3. Coesão
4. Coerência
6. Estrutura da Redação Dissertativa Argumentativa;
7. Estrutura Textual – Dissertativa e Argumentativa – a correção no concurso.
8. Produção de Textos com bases em Esquemas.
Ro
teir
o 8. Produção de Textos com bases em Esquemas.
09. Crase;
10. Regência Verbal I
11. Regência Verbal II
12. Concordância Verbal I
13. Concordância Verbal II
14. Pontuação
15. Os Paralelismos Ro
teir
o
Texto - Marcuschi
Uma unidade lingüística concreta que
é tomada pelos usuários da língua em
uma situação de interação
comunicativa específica, como uma comunicativa específica, como uma
unidade de sentido e como
preenchendo uma função
comunicativa reconhecível e
reconhecida, independentemente de
sua extensão (p. 03).
Tipologia textual x
gênero textual gênero textual
Tipologia: modo de formulação discursiva.
Gênero: o modo de apresentação social: carta, artigo, e-mail, receita...social: carta, artigo, e-mail, receita...
Estrutura textual: prosa, verso
Descrição retrato de ambientes, pessoas, fatos. Há uma ausência de evolução temporal. É como se fosse um tempo estático. Cuidado, pois, às vezes, apresentam uma
Não há, na identificação de um texto, exclusividade de tipologia. O que temos é a predominância de uma delas. Temos de ficar atentos aos elementos que
indicarão essa predominância. Eis as tipologias textuais:
descritiva, narrativa, injuntiva (modo de texto instrucional: bulas, receitas...) argumentativa.
É como se fosse um tempo estático. Cuidado, pois, às vezes, apresentam uma descrição de fato e identificamos como narração.
Narração Há um foco de acontecimento, diálogos, um narrador. Apresenta um uso constante de verbos para dar ação ao texto, ou seja, apresenta-se uma
evolução do enredo com conflito e clímax.
FUGIU COM A NOVELA (SIM)VANESSA DA MATA
Eu perdi o meu amor para uma novela das oito Desde essa desilusão eu me desiludi O meu coração Palpita aparte poupando-me de um pouco de sonhos Depois desse desengano
E aquela atenção que antes eu ganhava
Eu perdi o meu amor para uma novela das oito Desde essa desilusão eu me desiludi O meu coração Palpita aparte poupando-me de um pouco de sonho Depois desse desengano
Quando fomos morar juntos ela me adorava E aquela atenção que antes eu ganhava
Se repartiu ao meio Mulher parada Ligada em outra história hipnotizada Trocou o nosso caso que tava no tom
Eu vivia no jogo Ela me esperava Quando eu pedia fogo ela não negava Se eu tivesse outra ela achava bom
adorava Cozinhava, passava, me alisava Eu contava piada ela gargalhava Metia a mão nela e ela perdoava
A vida era boa ela não reclamava Agora vive longe, não sei mais nada Fugiu da nossa casa com a televisão
O Meu GuriChico BuarqueComposição: Chico Buarque
Quando, seu moço
Nasceu meu rebentoNão era o momentoDele rebentarJá foi nascendoCom cara de fomeE eu não tinha nem nomePrá lhe darComo fui levandoNão sei lhe explicar
Vej
amo
s as
dif
eren
ças
Me trouxe uma bolsaJá com tudo dentroChave, cadernetaTerço e patuáUm lenço e uma pencaDe documentosPrá finalmenteEu me identificarOlha aí!Refrão Chega no morroCom carregamentoPulseira, cimentoRelógio, pneu, gravador
Refrão
Chega estampadoManchete, retratoCom venda nos olhosLegenda e as iniciaisEu não entendo essa genteSeu moço!Fazendo alvoroço demaisO guri no matoAcho que tá rindoAcho que tá lindoDe papo pro arNão sei lhe explicar
Fui assim levandoEle a me levarE na sua meniniceEle um dia me disseQue chegava lárefrão Chega suadoE veloz do batenteTraz sempre um presentePrá me encabularTanta corrente de ouroSeu moço!Que haja pescoçoPrá enfiar
Vej
amo
s as
dif
eren
ças
Relógio, pneu, gravadorRezo até ele chegarCá no altoEssa onda de assaltosTá um horrorEu consolo eleEle me consolaBoto ele no coloPrá ele me ninarDe repente acordoOlho pro ladoE o danado já foi trabalharOlha aí!
De papo pro arDesde o começo eu não disseSeu moço!Ele disse que chegava láOlha aí! Olha aí!
Olha aí!Ai o meu guri, olha aíOlha aí!E o meu guri!...(3x)
Dissertação
neste tipo prevalece a defesa de uma idéia central, deum ponto de vista sustentado por argumentos decomprovação: comparações, dados, fatos, citações. Taiscomprovação: comparações, dados, fatos, citações. Taisargumentos reforçam a veracidade da teseapresentada. Como a descrição, tem-se um tempoestático.
Text
o d
isse
rtat
ivo
Um homem do século XVI ou XVII ficaria espantadocom as exigências de identidade civil a que nós nos submetemoscom naturalidade. Assim que nossas crianças começam a falar,4 ensinamos-lhes seu nome, o nome de seus pais e sua idade.Quando arranjarem seu primeiro emprego, junto com sua carteirade trabalho, receberão um número de inscrição que passará a7 acompanhar seu nome. Um dia chegará em que todos os cidadãosterão seu número de registro: esta é a meta dos serviços deidentidade. Nossa personalidade civil já se exprime com maior10 precisão mediante nossas coordenadas de nascimento do quemediante nosso sobrenome. Este, com o tempo, poderia muitobem não desaparecer, mas ficar reservado à vida particular,
Text
o d
isse
rtat
ivo
bem não desaparecer, mas ficar reservado à vida particular,13 enquanto um número de identidade, em que a data de nascimentoseria um dos elementos, o substituiria para uso civil. O nomepertence ao mundo da fantasia, enquanto o sobrenome pertence ao16 mundo da tradição. A idade, quantidade legalmente mensurávelcom uma precisão quase de horas, é produto de um outro mundo,o da exatidão e do número. Hoje, nossos hábitos de identidade19 civil estão ligados, ao mesmo tempo, a esses três mundos.Philippe Ariès. História social da criança e da família.Dora Flaksman (Trad.), p. 1-2 (com adaptações).
Orientações Importantes Sobre a Compreensão e Interpretação de Texto
ARGUMENTAÇÃO
A argumentação não é exclusividade de um texto dissertativo, pode aparecer também em textos narrativos e descritivos. É um recurso utilizado para defesa de uma tese, um ponto de vista acerca de uma proposta temática.
O texto, portanto, em que identificamos:
ASSUNTO - linha geral TEMA - afunilamento da análiseTESE – posicionamento do autor TESE – posicionamento do autor ARGUMENTOS – comprovaçoes para a tese
Argumentar não significa impor algo a alguém, mas tentar conseguir a adesão do outro legitimando uma posição através de uma análise convincente, bem fundamentada.
A argumentação também difere da persuasão que, em lugar da racionalidade argumentativa, apela para a afetividade, para a impulsividade, para o imediatismo. A persuasão é própria da maioria dos discursos publicitários e dos discursos políticos não-sinceros. Observe o porquê.
Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente velhos que os
das metrópoles. Não se trata da idade real de uns e outros, que pode até ser a mesma,
mas dos tempos distintos que eles parecem habitar. Na agitação dos grandes centros,
até mesmo a velhice parece ainda estar integrada na correria; os velhos guardam
alguma ansiedade no olhar, nos modos, na lentidão aflita de quem se sente fora do
compasso. Na calmaria das cidades pequeninas, é como se a velhice de cada um
reafirmasse a que vem das montanhas e dos horizontes, velhice quase eterna, pousada
no tempo.
Vejam-se as roupas dos velhinhos interioranos: aquele chapéu de feltro manchado,
aquelas largas calças de brim cáqui, incontavelmente lavadas, aquele puído dos punhos
de camisas já sem cor − tudo combina admiravelmente com a enorme jaqueira do
quintal, com a generosa figueira da praça, com as teias no campanário da igreja. E osquintal, com a generosa figueira da praça, com as teias no campanário da igreja. E os
hábitos? Pica-se o fumo de corda, lentamente, com um canivete herdado do século
passado, enquanto a conversa mole se desenrola sem pressa e sem destino.
Na cidade grande, há um quadro que se repete mil vezes ao dia, e que talvez já diga
tudo: o velhinho, no cruzamento perigoso, decide-se, enfim, a atravessar a avenida, e o
faz com aflição, um braço estendido em sinal de pare aos motoristas apressados,
enquanto amiúda o que pode o próprio passo. Parece suplicar ao tempo que diminua seu
ritmo, que lhe dê a oportunidade de contemplar mais demoradamente os ponteiros
invisíveis dos dias passados, e de sondar com calma, nas nuvens mais altas, o sentido de
sua própria história.
Há, pois, velhices e velhices − até que chegue o dia em que ninguém mais tenha tempo
para de fato envelhecer.
Celso de Oliveira
1) A frase "Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente
velhos que os das metrópoles" constitui uma
a. impressão que o autor sustenta ao longo do texto, por meio de comparações.
b. impressão passageira, que o autor relativiza ao longo do texto.
c. falsa hipótese, que a argumentação do autor demolirá.
d. previsão feita pelo autor, a partir de observações feitas nas grandes e nas pequenas d. previsão feita pelo autor, a partir de observações feitas nas grandes e nas pequenas cidades.
e. opinião do autor, para quem a velhice é mais opressiva nas cidadezinhas que nas metrópoles.
________________________________________________________________
3) Indique a afirmação INCORRETA em relação ao texto.
a. Roupas, canivetes, árvores e campanário são aqui utilizados como marcas da velhice.b. O autor julga que, nas cidadezinhas interioranas, a vida é bem mais longa que nos grandes centros.c . Hábitos como o de picar fumo de corda denotam relações com o c . Hábitos como o de picar fumo de corda denotam relações com o tempo que já não existem nas metrópoles.d. O que um velhinho da cidade grande parece suplicar é que lhe seja concedido um ritmo de vida compatível com sua idade.e. O autor sugere que, nas cidadezinhas interioranas, a velhice parece harmonizar-se com a própria natureza.
Coesão
Instrumentos de coesão
Processos antonímicos e sinonímicas
• Nos contrastes dissertativos:
“O ser humano, historicamente,apresenta a dualidade das emoçõesapresenta a dualidade das emoçõeshumanas: a incrível capacidade deamar e de odiar. Com essas emoçõesdicotômicas entre a riqueza epobreza do ser, estamos todos nós.”
RELAÇÕES SEMÂNTICAS
Hierarquia
Hiponímia Hiperonímia
Idéia de conjunto
Morte e vida Severina demonstra bem um país de vida sofrida e desumana.
Morte e vida Severina demonstra bem um país de vida sofrida e desumana.
Sábado, Novembro 15, 2008O Big Brother do vício
Um programa mostra o difícil trabalho dosinterventores – terapeutas que confrontam quemtem problemas com álcool, drogas ou jogosMarcelo Marthe
Atração do canal pago A&E, o reality show americano Intervenção oferece uma visão da luta contra o vício. A cada episódio, aborda-se um drama real. A pessoa é informada de que uma equipe de TV vai à sua casa para gravar sua participação num documentário sobre o tema. Na verdade, o programa foi contatado por parentes e amigos que buscam uma forma de arrancar o doente contatado por parentes e amigos que buscam uma forma de arrancar o doente do vício. Invariavelmente, a situação é desesperadora. As pessoas estão a tal ponto enredadas que não se contêm nem diante das câmeras, nos cinco dias em que seus passos são acompanhados. Uma violinista adolescente consome speedball, mistura de heroína e cocaína, enquanto coça as erupções purulentas provocadas pela substância em sua pele. Um lenhador usa uma droga não menos destrutiva, a metanfetamina – e arrisca a própria pele derrubando imensos pinheiros, totalmente fora de si. O clímax de cada episódio é a "intervenção". A pessoa é confrontada pela família e por um terapeuta, empenhados em convencê-la a se internar numa clínica.
Coerência
• A coerência ou conectividade conceitual - relação que se estabeleceentre as partes de um texto, criando uma unidade de sentido.
• Está, pois, ligada à compreensão, à possibilidade de interpretaçãodaquilo que se diz, escreve, ouve, vê, desenha,
• Caracteriza-se, portanto, por uma interdependência semântica entreos elementos constituintes de um texto.
• Resultado de processos mentais de apropriação do real e daconfiguração dos esquemas cognitivos que definem o nosso sabersobre o mundo.
Coerência semânticaCoerência semântica
Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases emseqüência; a incoerência aparece quando esses sentidos nãocombinam ou quando são contraditórios.
Fome, problema universal a que por direito todo indivíduo deve teracesso.
� A inadequação, parece-nos, se deve ao fato de não ficar claro qual é oantecedente do pronome que.
COERÊNCIA SINTÁTICA
Refere-se aos meios sintáticos usados para expressar acoerência semântica: conectivos, pronomes etc.
As pessoas que têm possibilidades procuram mesmo o ensinoparticular. Onde há métodos, equipamentos e atéprofissionais melhores.
Coerência Pragmática
• A: Você pode me dizer onde fica a direção para felicidade?B: Somente uma pessoa iluminada conseguirá.
Coesão, coerência e interpretação em concursos
1. TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de SistemJulho/2005
Atente para as frases abaixo:
I. Quando criança assistia a documentários sobre a vida selvagem.II. Tais documentários me irritavam.III. Nesses documentários exibiam-se cenas de extrema violência.
Essas frases estão articuladas de modo correto, claro e coerente no seguinte período:
A) Irritavam-me aqueles documentários sobre a vida selvagem que assisti quandoA) Irritavam-me aqueles documentários sobre a vida selvagem que assisti quandocriança, nos quais continham cenas que exibiam extrema violência.B) Naqueles documentários sobre a vida selvagem, a que quando criança assistia, meirritava, conquanto exibissem cenas de extrema violência.C) Uma vez que exibiam cenas de extrema violência, irritava-me com aquelesdocumentários sobre a vida selvagem, assistidos quando criança.D) As cenas de extrema violência me irritavam, quando criança, por assistir taisdocumentários sobre a vida selvagem, em que eram exibidas.E) Os documentários sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criança,irritavam-me porque neles eram exibidas cenas de extrema violência.
Câmara dos Deputados – concurso 2002 – CESPE (Analista Legislativo)
1 Não é fácil fazer um balanço sintético e objetivo da“era desenvolvimentista” (1937-1990). Foram 29 anos deregime autoritário, e durante essas cinco décadas, apesar do4 crescimento da economia, a desigualdade na distribuição dariqueza e da renda aumentou de forma quase contínua. Namaior parte desse tempo, predominou um projeto7 hegemonizado pelas forças conservadoras, sustentando-seem uma coalizão extremamente heterogênea e arbitrada pelopoder militar. Mas nesse período e sob essas condições, a
Os elementos: “29 anos” (R.2), “essas cinco décadas” (R.3), “maior parte desse tempo”(R.6) e “nesse período” (R.9) constituem uma cadeia anafórica referente a “eradesenvolvimentista” (R.2).
poder militar. Mas nesse período e sob essas condições, a10 ação conjunta dos capitais estatais, associada aos capitaisprivados estrangeiros e nacionais, construiu uma economiaindustrial diversificada e relativamente integrada.
José Luís Fiori. 60 lições dos 90, uma década de neoliberalismo.Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2001, p. 191 (com adaptações).
A DISSERTAÇÃO
Escrever é um desafio?
DISSERTAR: DEFENDER UMA IDÉIA
DISSE
RTA
ÇÃO
DISSE
RTA
ÇÃO � Exposição de opiniões a respeito de um
determinado assunto.
� Discutir idéias, analisá-las e apresentarprovas que justifiquem e convençam oleitor da validade do ponto de vista dequem as defende.
DISSE
RTA
ÇÃO
DISSE
RTA
ÇÃO
quem as defende.
� Analisar de maneira crítica situaçõesdiversas, questionando a realidade eapresentando nosso posicionamento diantedela.
A DISSERTAÇÃO, POR ISSO, PRESSUPÕE:A DISSERTAÇÃO, POR ISSO, PRESSUPÕE:
- Exame crítico do assunto sobre oqual se vai escrever;
DISSE
RTA
ÇÃO
DISSE
RTA
ÇÃO
- Raciocínio Lógico;
- Clareza, coerência e objetividadena exposição.D
ISSE
RTA
ÇÃO
DISSE
RTA
ÇÃO
introdução
Divisão 1 Divisão 2 Divisão x...
A estrutura dissertativa argumentativa
Divisão 1 Divisão 2 Divisão x...
Parágrafo 1 de desenvolvimento
Parágrafo 2 de desenvolvimento
Parágrafo x... dedesenvolvimento
CONCLUSÃO
ES
TR
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A D
A D
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ÃO INTRODUÇÃO - DESENVOLVIMENTO - CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Apresentação do assunto.
ES
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A D
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TAÇ
ÃO
O parágrafo introdutório caracteriza-se porapresentar uma idéia-núcleo por meio deuma afirmação, interrogação, definição,citação etc., combinados ou não entre si.
Parágrafo de desenvolvmento
DESENVOLVIMENTO
Tópico frasalComprovação do tópico frasal
ArgumentaçãoDo tópico frasal
DESENVOLVIM
ENTO
DESENVOLVIM
ENTO Análise crítica da idéia central.
Pode ocupar vários parágrafos em que se expõemjuízos, raciocínios, provas, exemplos, testemunhoshistóricos e justificativas que argumentem a idéiacentral proposta no primeiro parágrafo.
Para desenvolver o assunto de uma dissertação,
DESENVOLVIM
ENTO
DESENVOLVIM
ENTO
Para desenvolver o assunto de uma dissertação,podemos utilizar os seguintes recursos:
a) citaçõesb) dados estatísticosc) justificativasd) exemplose) Comparações geográficas e históricas
Conclusão
CONCLUSÃO
(re)afirmação Da tese
Fechamento Do texto
CONCLU
SÃO Ponto de chegada da discussão, a parte final do texto,
quando se condensa o conteúdo desenvolvido, reafirma-se o posicionamento exposto na tese ou lança-seperspectiva sobre o assunto.
ALGUMAS POSSIBILIDADES PARA CONCLUSÃO:
� Síntese: um resumo sobre o que foraapresentado;
� Constatação: apresenta-se uma constataçãoacerca do que fora discorrido;
� Solução: a mais comum, oferta-se uma soluçãopara o problema;
Por muito tempo a distinção homem/mulher foi
evidente. A sociedade formou-se machista e tratou de
atribuir papéis e funções bem definidas aos diferentes
sexos. No mundo contemporâneo, no entanto, com os
adventos do capitalismo e a condição plural própria daadventos do capitalismo e a condição plural própria da
sociedade brasileira, antigos paradigmas foram
desconstruídos e a linha entre o feminino e o masculino
tornou-se cada vez mais tênue.
A fronteira que sempre distinguiu os sexos apoiava-se em costumes e
padrões historicamente impostos e cultivados pela sociedade. As escolhas só
eram possíveis, portanto, quando de acordo com tais padrões, e as
oportunidades de cada indivíduo dependiam diretamente do seu sexo. Hoje,
porém, após décadas de luta feminina por respeito e igualdade de
oportunidades, a relação homem/mulher já não é a mesma - ocupam os
mesmos cargos, vestem-se de forma semelhante e freqüentam os mesmosmesmos cargos, vestem-se de forma semelhante e freqüentam os mesmos
ambientes. Assim, como conseqüência também do sistema capitalista, a
distinção entre os sexos não se mostra mais tão relevante, uma vez que a
ascensão social passa a depender, essencialmente, da competência e posição
econômica.
A revisão e reconstrução de tais paradigmas na sociedade não foi, no entanto,
absoluta. O mundo contemporâneo preserva, ainda, valores e distinções machistas que
se fazem presentes no inconsciente coletivo. A imagem de mulher-objeto, dependente e
subjugada às vontades do homem, é percebida em propagandas, programas televisivos
ou conversas informais, refletindo, desse modo, na imagem que a mulher tem de si
mesma e inibindo a expressão pura de sua feminilidade.
A ascensão da mulher no cenário social, porém, apesar de tais resquícios
machistas e discriminatórios, é nítida. O antigo "sexo frágil" mostra-se extremamente
forte na luta diária pelo reconhecimento: mulheres sustentam famílias inteiras,
comandam grandes empresas e assumem cargos de presidência da República, a
exemplo do Chile e Argentina. Assim, tamanha mudança de costumes mostra-se reflexo
do surgimento de uma nova feminilidade, com ânsias de ser dona de si, conhecer-se,
vencer barreiras e conquistar o mundo.
A relação homem/mulher, hoje, portanto, assume características bem
distintas daquelas existentes há algumas décadas. Tamanha aproximação
entre os sexos, fruto, sobretudo, da luta feminina, desconstruiu paradigmas e
formatou a sociedade plural e capitalista brasileira contemporânea. Desse
modo, os limites entre o feminino e o masculino tornaram-se incertos e os
sexos, embora nunca se igualem, começam a interagir em um mesmosexos, embora nunca se igualem, começam a interagir em um mesmo
patamar.
Coesão X coerência X idéia chave
Como um texto conquista pontuação máxima?
Elementos para uma boa nota:
Legibilidade
Progressão Progressão
Consistência
Coerência
Coesão
Correção gramatical
Características para uma boa dissertação:
Um bom texto constitui-se de uma seqüência deidéias argumentadas e harmonizadas entre sidestinadas a um interlocutor real ou virtual.
Para se redigir um texto dissertativo, são indispensáveis:
1. UNIDADE e PROGRESSÃO1. UNIDADE e PROGRESSÃO
• O texto deve desenvolver-se em torno do eixo temático.
• As idéias que lhe são pertinentes devem suceder-se emordem seqüente e lógica, completando e enriquecendo a idéia-núcleo expressa na tese.
• Não deve haver redundância nem pormenoresdesnecessários.
3. COERÊNCIA:
Distribuição organizada do conteúdo pelos parágrafos euma clara articulação entre as partes por meio do usoapropriado de recursos coesivos como apronominalização, a elipse, a sinonímia, os conectivos.
2. COESÃO:
Deve haver associação e correlação das idéias naconstrução dos períodos e na passagem de um parágrafoa outro.
Os elementos de ligação são indispensáveis para entrosarorações, períodos e parágrafos, logo, se não há coesão,não há coerência.
3. COERÊNCIA:
Exame e discussão crítica do assunto, por meio de argumentos convincentes, gerados pelo acervo de conhecimentos pessoais.
4. CRITICIDADE:
5. CLAREZA DE IDÉIAS:
• É um processo de análise e síntese.
• Vocabulário preciso e coerente às idéias expostas.
• O aprimoramento da linguagem e a diversidade são fundamentais para adequar idéias e palavras.
• É obrigatório o uso da língua padrão culta.
TítuloTítulo
� A redação só deve ser intitulada depois deconcluída.
� Não há necessidade de sublinhar o título� Não há necessidade de sublinhar o títuloou de colocá-lo entre aspas.
� Só coloque pontuação, se houver verbo.
Estrutura dissertativa baseada em esquemas
O PARÁGRAFO: um mini-texto
PERGUNTA + RESPOSTA + EXEMPLIFICAÇÃO + PRÉ-CONCLUSÃO
AFIRMAÇÃO + JUSTIFICATIVA + EXEMPLIFICAÇÀO + PRÉ–CONCLUSÃO
AFIRMAÇÃO + DESCRIÇÃO + JUSTIFICATIVA + PRÉ-CONCLUSÃO
PERGUNTA + RESPOSTA + JUSTIFICATIVA + PRÉ-CONCLUSÃO
Aqui jaz um séculosemiótico e despótico,que se pensou dialético,e foi patético e aidético.Um século que decretoua morte de Deus,a morte da história,a morte do homem,em que se pisou na luae se morreu de fome.e se morreu de fome.
Affonso Romano de Sant’Anna
O fragmento faz referências a acontecimentos que marcaram o século passado. A partir das idéias nele presentes, elabore um texto dissertativo, ratificando-as ou negando-as e evidenciando, inclusive, suas expectativas para o século atual, tendo em vista que o homem é racional e seu comportamento, mutável.
O pior já passou, diriam alguns.Sobrevivemos aos anos mais conturbados dahistória humana: Duas Grandes GuerrasMundiais, epidemias, armas de destruiçãoem massa, cataclismos econômicos,em massa, cataclismos econômicos,governos totalitários e fome.Desconstruímos ídolos e mitos que sepensavam eternos. Ficamos sós no universo.
Estrutura baseada em esquemas O TEXTO
MÉTODOS DE ABORDAGEM PARA O DESENVOLVIMENTOMÉTODOS DE ABORDAGEM PARA O DESENVOLVIMENTO
Causa X Conseqüência
Tese X Antítese
Vantagens X Desvantagens
Generalização X EspecificaçãoGeneralização X Especificação
Procure fazer uma análise prévia do tema e definir a melhor estruturação
argumentativa.
TÉCNICAS PARA ELABORAR UMA DISSERTAÇÃO
Esquema básico da dissertação
Tema: No verão, os habitantes de Florianópolis
passam por diversos problemas.
POR QUÊ?
1. O trânsito para as praias fica congestionado.
2. Há constante falta d’água.
3. Muitos turistas comportam-se de maneira inadequada.
As relações de Causa e ConseqüênciaConstatamos que, no município de Salvador, existe um grande movimentomigratório que se desloca de diversos locais da Bahia.
Causa: Muitas cidades não oferecem mais empregos para seusmoradores, dificultando, desse modo a sua permanência nelas.
POR QUÊ?
moradores, dificultando, desse modo a sua permanência nelas.
Conseqüência: Salvador encontra-se despreparada para absorveresses migrantes e oferecer-lhes a condiçao de vida esperada.
O QUE ACONTECE EM RAZÃO DISSO?
A ABORDAGEM DE TEMAS POLÊMICOS
Tema: Existem discussões que divergem com relação à
legalização das drogas no país.
Aspecto favorável:Aspecto favorável:
Com a legalização haverá pagamento de impostos.
Aspecto contrário:
O vício é uma ameaça à estrutura familiar e social.
A retrospectiva histórica
Tema: Vivemos atualmente a era da comunicação e recebemostodos os dias informações sobre os mais diferentes pontos daTerra, que nos chegam com a rapidez e eficiência dos veículoseletrônicos do mundo contemporâneo.
Retrospectiva:
Época mais distante.
Época mais próxima.
Época atual.
A LOCALIZAÇÃO ESPACIAL
Tema: Não raro tomamos conhecimento, pelos meios de
comunicação, do desejo de promover o diálogo Norte-Sul,
para tentar buscar uma nova ordem nas relações
econômicas entre os países desses dois hemisférios.
REGIÃO GEOGRÁFICA 1
REGIÃO GEOGRÁFICA 2
A complexidade HumanaMuitos especialistas estudaram a mente humana, mas quaistiveram resultado perfeito? O homem é um ser muitocomplexo: suas atitudes e seus sentimentos surpreendem aele próprio. O ser humano tem posicionamentos tãocontraditórios que seria difícil dizer quais os sentimentos quelevam o homem antes considerado herói a tornar-se vilão ouvice- versa.vice- versa.O nosso mundo gira em torno do indivíduo e há muitos anosestudiosos buscam explicações para entender o lado mau ebom do homem. Os teólogos explicam que a maldadehumana teve início quando o homem comeu do frutoproibido, passando, assim a diferenciar o bem do mal. Depoisdesse acontecimento, da descoberta, houve o primeiroassassinato, entre irmãos. Esse fato submete o homem anovos desejos e vontades que antes não existia.
Por outro lado, a psicologia estuda o homem considerando seupassado, momentos marcantes de que explicaria seus sentimentos esuas atitudes sejam elas boas ou más. Porém a maioria das pessoasnão tem consciência da sua complexidade e deixa seus impulsosagirem por elas. No Congo, país da áfrica, por exemplo, retrata muitobem o que a maldade humana é capaz. Neste país 90% das mulherese crianças já foram torturadas, estupradas e algumas delas tiveramsuas genitálias cortadas e baleadas. É inexplicável, mas existemsentimentos de amor e ódio, carinho e desprezo, alegria e tristezasentimentos de amor e ódio, carinho e desprezo, alegria e tristezatodos em um só homem.
Deparamo-nos com uma sociedade onde não podemos saber quaisdessas predominam. Diante dos estudos crença e ciência, apesar davisão distinta, lança-nos há algo em comum entre elas: ambasbuscam que homem tenha consciência da maldade que existe dentrode si e trabalhe com esse sentimento de maneira tal que o bempossa prevalecer.
regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido
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REGÊNCIA
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regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido rege
nte
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reg
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ente
É a relação sintática que se estabelece entre um termoregente ou subordinante (que exige outro) e o termo regidoou subordinado (termo regido pelo primeiro).
A regência pode ser: verbal ou nominal.
ALGUNS VERBOS
regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido
regi
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ido
reg
ente
reg
ido
reg
ente
• Aspirar: cheirar/respirar é VTD → Aspiramos o ar poluído do progresso.pretender/ambicionar é VTI → O candidato aspira, há muito, a um cargo.
• Assistir: ver, presenciar, estar presente é VTI → Assistimos à novela dos mutantes.auxiliar, prestar ajuda ou assistência é VTD→ O atendente assistiu interessado.caber, pertencer, estar do lado de é VTI → O código assiste ao consumidor.morar,
residir é VI → Assistimos numa cidade bastante violenta.
rege
nte
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ido
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• Atender : deferir é VTD → O governador atendeu a solicitação dos estudantes.nos demais sentidos, é VTI → Atenderemos às solicitações dos candidatos.
• Proceder: Conduzir-se é VI. → O vereador procedeu conforme estava acostumado.Ter fundamento é VI → Essa questão não procede.Provir de é VI. → O produto procede das regiões quentes.Realizar é VTI → Ele procedeu à chamada dos membros do conselho.
regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido
regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido
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• Visar : Pôr visto ou apontar VTD → O gerente visou o cheque.Pretender é VTI → Ele visava ao cargo de diretor.
• Esquecer e Lembrar.Acompanhados de pronomes oblíquos é VTI → Lembrei-me de você.Desacompanhado de pronome oblíquo é VTD. → Esqueci o dinheiro.
• Obedecer e desobedecerAmbos são VTI → Os bons filhos obedecem aos pais.
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• Chegar Ir e Voltar: Exigem preposição a ou para (no caso dos dois últimosverbos).
Ele chegou cedo à praia. / Ele foi a Brasília.
• Morar, residir, situar-se, estabelecer-se
a) pedem preposição em → Moro em Salvador.Residimos em Stella MaresO edifício situa-se no centro da cidade.
• Preferira) É VTDI > Ele prefere o refrigerante ao café.
regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido regente regido
Pagar e perdoarPagar e perdoar
Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ouindiretos, dependendo do tipo de objeto que apresentam.
a) São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a) quando o objeto refere-se a gente, pessoa.Ex.: Nós pagamos ao cobrador.
Deus perdoa aos homens arrependidos.Deus perdoa aos homens arrependidos.
b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa.Ex.: Nós pagamos o boleto de cobrança .
Eu jamais perdoaria seus erros.
Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo tempo, objeto direto e indireto.
Ex.: Nós pagamos o devido ao cobrador.
Regência verbal II
01. Leia os períodos e selecione, depois, aopção correta, quanto a Regência Verbal eNominal:
1. O povo assistiu ao jogo? Sim, o povoassistiu a ele.
2. O professor aspirava o cargo de diretor daescola.
3. A enfermeira não assistiu o jogo porqueassistia a um doente.
4. Os que vestem roupas delicadas e finassão os que assistem nos palácios dos reis .são os que assistem nos palácios dos reis .
a, b, a, b
Regência verbal e pronomes oblíquos
Na Chácara do Frade, as pessoas olham os canteiros e percorrem oscanteiros informando-se sobre o que está plantado nos canteiros.Eliminam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-secorretamente os termos sublinhados por:
• A) percorrem eles - lhes está plantado
• B) os percorrem-neles está plantado
• C) percorrem-lhes - neles está plantado
• D) os percorrem - está plantado-lhes
• E) percorrem-lhes - lhes está plantado
Obs: arrancou-lhe suspiros de amor.
Orações integrantes
Nas orações integrantes que ocupam a posição do objeto indireto, as preposições são
facultativas. facultativas.
Gosto de que voce ja para minha casa
Gosto que voce va para minha
Orações adjetivas
Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
(A) O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar em simesmo.
(B) Um homem moral empenha-se numa conduta cujo o padrão moral ele não costumaimpingir na dos outros.impingir na dos outros.
(C) Os pecados aos quais insiste reincidir o moralizador são os mesmos em que eleacusa seus semelhantes.
(D) Respeitar um padrão moral das ações é uma qualidade da qual não abrem mão oshomens a quem não se pode acusar de hipócritas.
(E) Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral de cujo elepróprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia em que é capaz
10) Assinale a alternativa em que há regência INCORRETA.
a) O empenho com que G.M. dedicou-se à sua causa foi reconhecido por outros, principalmente pelo autor do texto.
b) A crise em que passa a civilização contemporânea é visível em muitos aspectos, inclusive na relação do homem com a natureza selvagem.
c) O homem sempre esteve disposto a dialogar com a natureza, mas c) O homem sempre esteve disposto a dialogar com a natureza, mas esse diálogo nem sempre se deu segundo os mesmos interesses ao longo dos séculos.
d) Muitos consideram ofensivo à natureza considerá-la como algo à disposição das necessidades humanas.
e) Acompanhar a relação do ser humano com o campo através dos séculos propicia ao estudioso observar situações de que o homem nem sempre pode orgulhar-se.
Concordância Verbal I
Concordância dos verbos Impessoais
a) Verbo Haver
É impessoal quando empregado com o sentido de “existir” ou “acontecer”.
Ex.1: Havia muitos alunos na sala de aula.
3ª pessoa dosingular
Não é sujeito,é objeto direto
Ex.2: Aqui nunca houve brigas antes.
3ª pessoa dosingular
Não é sujeito,é objeto direto
Em locuções verbais, o verbohaver transmite a impessoalidadepara o outro verbo (verbo auxiliar),que também fica no singular.
Ex.: Deve haver vinte pessoas nasala.
OBSERVAÇÕES:
O verbo haver com sentido de existir é impessoal, entretanto o verboexistir, não é impessoal, ele concorda normalmente com o sujeito aoqual se refere.
Ex.: Antigamente havia poucas escolas particulares.
3ª pessoa dosingular
Não é sujeito,é objeto direto
Antigamente existiam poucas escolas particulares.
singular é objeto direto
sujeito plural3ª pessoa do plural
Antigamente deviam existir poucas escolas particulares.
3ª pessoa do plural sujeito plural
b) Verbo Fazer
O verbo fazer é impessoal quando empregado na indicação de tempo transcorrido (ou a transcorrer). Nesses casos, como ele não tem sujeito fica na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Já faz muitos anos que não a vejo.
3ª pessoa dosingular
Não é sujeito,é objeto direto
OBSERVAÇÃO:
Nas locuções verbais, o verbo fazer, como todo verbo impessoal, transmite o singular para o auxiliar.
Ex.: Já deve fazer muitos anos que não a vejo.
3ª pessoa dosingular
Não é sujeito,é objeto direto.
C) VERBO SER INDICANDO HORAS E DISTÂNCIA
Quando indicar horas, distância e datas, o verbo ser concordará como predicativo. Nesse caso ele é impessoal, ou seja, não apresentasujeito.
Ex.: É uma hora.
São três horas.
Daqui até a fazenda é um quilômetro.
Daqui até o sítio são dez quilômetros.Daqui até o sítio são dez quilômetros.
Observação:
Nas indicações referentes a dia do mês, o verbo admite duas construções.Ex.: Hoje é (dia) dez de julho.
Hoje são dez (dias) de julho.
CONCORDÂNCIA DO VERBO SER
O verbo Ser pode, às vezes, concordar com o sujeito da oração e, às vezes, com o predicativo.
a) Quando o sujeito e o predicativo são nomes de coisas
O verbo ser pode concordar com o sujeito ou com o predicativo, indiferentemente.Essa dupla possibilidade permite ao falante estabelecer a concordância com oelemento ao qual pretenda dar maior destaque.elemento ao qual pretenda dar maior destaque.
Ex.: Nossas vidas eram uma verdadeira festa.
sujeito plural predicativo singular
Nossas vidas eraera uma verdadeira festa.
Verbo no pluralconcordando com
o sujeito
B) QUANDO O SUJEITO E O PREDICATIVO DESIGNAM COISAS E PESSOAS
Nesse caso, a concordância é feita obrigatoriamente com a palavra que designa pessoa.
Ex.: Os amigos eram sua grande alegria.
sujeito plural
verbo na 3ª pessoa do
plural,concordando
predicativo no singular
O problema da empresa são os funcionários desmotivados.
plural,concordando com o sujeito
Verbo + pronome se
1. Os verbos transitivos diretos ou os transitivos diretos e indiretos, quandoapassivados pelo pronome SE, concordam com o sujeito.
Ex.: Vendem-se carros e terrenos a prazo.
verbo transitivo sujeito no plural
pronome apassivador – o.d
verbo transitivodireto
sujeito no plural
Observe que, se passarmos essa frase para a voz passiva analítica, a concordância do verbo com o sujeito ficará bem clara, veja:
Carros e terrenos são vendidos a prazo.
Sujeito no plural Verbo na 3ª pessoado plural
2. Os demais verbos – de ligação, intransitivo e transitivoindireto – , quando seguidos do pronome se (índice deindeterminação do sujeito), ficam na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Precisa-se de serventes de pedreiro.
índice de indeterminação do sujeito
Verbo transitivoindireto
objeto indireto
c) Pronomes de tratamento
Quando o sujeito é representado por pronome de tratamento (Vossa Senhoria,Vossa Excelência, Vossa Majestade etc.), o verbo fica na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Vossa Excelência enganou seus eleitores.
Sujeito é pronome detratamento
verbo na 3ª pessoado singulartratamento do singular
Ex.: Vossa Senhoria quis assim.
Sujeito – pronomede tratamento
verbo na 3ª pessoado singular
Concordância Verbal II
d) Pronomes relativos que e quem� Relativo que – o verbo concorda com o antecedente desse pronome.
Ex.: Foram os professores que pediram as explicações.
antecedente
� Relativo quem – o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ouconcordar com o termo antecedente.
Ex.: Foram os funcionários quem reivindicaram o aumento.
Ex.: Foram os funcionários quem reivindicou o aumento.
e) O sujeito é um substantivo coletivo
Quando o sujeito for representado por um substantivo coletivo, o verbo ficará na 3ª pessoa do singular.
Ex.: A torcida invadiu o campo e agrediu o juiz.
Observação: Quando o sujeito coletivo estiver acompanhado de adjuntoObservação: Quando o sujeito coletivo estiver acompanhado de adjuntoou distante do verbo, admite-se o verbo no plural.
Ex.: O grupo de estudantes gritava (ou gritavam) palavras de ordem.
O elenco se reuniu e, depois de quinze minutos de discussão, resolveram(ou resolveu) continuar o espetáculo.
Concordância do verbo com o sujeito composto
I. Quando o sujeito composto estiver posicionado antes do verbo , esteficará no plural.
Ex.: O ônibus e o caminhão deslizaram na pista.
sujeito composto antesdo verbo
verbo no plural
Sujeito composto é aquele que apresenta dois ou mais núcleos.
do verbo
Observação: O verbo pode ficar no singular principalmente emdois casos: quando os núcleos são sinônimos e quando formamuma enumeração gradativa.
Ex .1: A paz e a tranqüilidade reinava (reinavam) naquele lugar.
Ex.2: A angústia, a inquietação, o desespero o dominou (dominaram).
II. Quando o sujeito composto estiver depois do verbo, este poderá concordar com o mais próximo ou ficará no plural.
Ex.: Foi ao parque de diversão o filho, a mãe e o pai.
Verbo na 3ª pessoado singular, concordando
com o filho
sujeito compostodepois do verbo
Foram ao parque de diversão o filho, a mãe e o pai.
verbo na 3ª pessoa do plural
sujeito compostodepois do verbo
III. Quando o verbo for constituído por pessoas gramaticais diferentes, ele ficará no plural.
Ex.: Você, sua prima e eu iremos ao mercado.
sujeito formado por pessoas gramaticais
verbo na 1ª pessoa
� Se a 1ª pessoa (eu, nós) faz parte do sujeito, o verbo ficará na 1ªpessoa do plural (nós).
pessoas gramaticaisdiferentes, com a
presençada 1ª pessoa (eu)
do plural (nós)
� Se a 1ª pessoa (eu, nós) não faz parte do sujeito, o verbo ficará na 2ª pessoa do plural (vós) ou na 3ª pessoa do plural (vocês).
Ex.: Tu e teu amigo ficareis aqui em casa.
Tu e teu amigo ficarão aqui em casa.
1. (SFE-MG) Assinale a frase erradaquanto à concordância verbal:
a) Compraram-se várias utilidadesb) Precisa-se de outras contribuiçõesc) Vai fazer três horas que estamos aqui.d) Já fazem duas semanas que saíram.
3. (SRF) Assinale o período queapresenta erro de concordânciaverbal:
a) As relações dos ecologistas com uma
.c) Hoje não só o grupo dos ecologistas
carrega a bandeira ambientalista, mastambém aqueles empresários quecentram seus objetivos no usoracional dos recursos naturais.
D) Os Estados Unidos são o país maisrico e poluidor do mundo, entretantonão defendem a tese do"desenvolvimento sustentável", aa) As relações dos ecologistas com uma
grande empresa QUE desrespeitava asnormas de preservação ambientalcomeça a melhorar, para o benefício dahumanidade.
b) Até 1995, 50% de recursos energéticose de matéria-prima serãoeconomizados por uma empresa quepretende investir 160 milhões dedólares num projeto
"desenvolvimento sustentável", aexemplo de muitas nações ricas.
E) É preciso ver que águascontaminadas, ar carregado depoluentes e florestas devastadasexigem o manejo correto da natureza,num país povoado de miseráveis.
Pontuação
NÃO há necessidade de vírgula na oração em ordem direta:
Sujeito Predicado Adjunto adverbial
USO DA VÍRGULA EM PORTUGUÊS
1°.) A escola doou seus livros para os alunos.2°.) Ela doou livros / às crianças carentes ontem.
1o.) Vírgula na separação das orações (antes do conector): Estudou, mas não foi o suficiente.
a) Não existe vírgula diante das conjunções “ou”, “e”: b) Chove ou faz sol”. – Diferente de “Ou chove, ou faz sol”.
“Estuda ou trabalha?” “Pedro estuda e trabalha!”“Estuda ou trabalha?” “Pedro estuda e trabalha!”
No entanto, haverá vírgula diante de “e” quando cada uma das orações tiver umsujeito diferente: “Fernanda dança, e Maria faz esportes”. (sujeitos: Fernanda eMaria) ou quando equivaler a uma oração adversativa: Gosto de ballet, e faço jazz.
3o.) Duas vírgulas “isolam” palavras ouexpressões (até orações) introduzidas como objetivo de retificar, explicar ou enfatizardeterminado assunto – haverá uma vírgulaantes do termo isolado e haverá umadepois...:
I – Para isolar expressões explicativas ouretificativas:retificativas:
Hoje são vinte e quatro, aliás (digo, ou melhor...), quatorze de Dezembro de 2008.Moisés é italiano, isto é (ou seja), nasceu
na Itália, mas tem alma brasileira.Ele, por exemplo, é um dos representantes
mais significativos para a nossa diversidade cultural.
II – Para isolar aposto e vocativo:
Mariana, acadêmica de Direito (aposto), foi aprovada em concurso público.
Venha, Fabiana (vocativo), participar de novos concursos.
“Iracema, a virgem dos lábios de mel (aposto), tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna.”(José de Alencar)
III – Na separação de adjuntos adverbiaisou predicativos mais extensos deslocados,a vírgula é optativa:
Obs.: os advérbios, quando em locuçõescom mais de três palavras, terá obrigatóriaa vírgula.
O avião, naquela mesma tarde (adverbial),rumou para a Itália.
A menina, muito desiludida (predicativo),segue com sua vida.
(Em ordem direta: A menina segue com sua vida (e está) muito desiludida.)
As vírgulas podem isolar expressões mais extensas deslocadas, orações ouaté frases.
“O time, embora tenha vencido o último jogo, continua na segunda divisão”.
(As vírgulas indicam o lugar em que se introduziu a oração sublinhada, uma estrutura“intrometida” que rompe com a seqüência lógica da frase.)
EM ORDEM DIRETA SERIA ASSIM:
“O time continua na segunda divisão, embora tenha vencido o último jogo”.
5o. Naturalmente, há vírgula nestes casos convencionais:
5.1) Separando a localidade da data:Canoas, 10 de março de 2009
5.2) Nos endereços – após o nome da rua ou avenida do número:Avenida Artur Azevedo Machado, 2315
�I - Vírgula proibitiva.
a) entre o sujeito e o verbo:
Novos membros do conselho participaram da confraternização.
b) separando o verbo do objeto direto ou indireto (complementos– embora deslocados):– embora deslocados):
Para as aniversariantes queridas deram um lindo presente os convidados.
(objeto indireto) (VTDI) (objeto direto) (sujeito)
c) diante das orações subordinadas substantivas (= “isto”):
A mãe não me revelou quem saiuquem saiu (=isto).
PONTOPONTO--EE--VÍRGULAVÍRGULA
a) para separar, numa série, itens que já têm vírgulas:• criança, foi um menino turbulento; adulto, era um moço
alegre; idoso, tornara-se um macambúzio.
b) para separar orações ligadas por conjunçãoconclusiva:
Fernando dirigiu apenas um carro na vida; portanto não é um motorista que conheça outros
modelos de modo tao detalhado.
c) para separar orações ligadas por conjunção coordenativadeslocada:
� Ficarei com a casa; não posso, porém, pagá-la à vista.
• PONTO-FINAL
Será utilizado quando houver a finalização de um assunto oumudança de perspectiva, além de ser colocado em abreviaturas.
Acordei, fiz a cama e fui trabalhar, pensando que o mundo está
repleto de magia e encanto.repleto de magia e encanto.
Quando cheguei ao trabalho, o meu chefe me demitiu sem
justa causa.
Pág.
• PONTO-DE-INTERROGAÇÃO
Coloca-se nas interrogações diretas. Em alguns momentos indicaramsurpresa, indignação ou expectativa, funcionando como uma partículaexclamativa: Exemplos: Onde está a caneta de Eduardo?
Peste? Deixe-me mostrar quem é a peste. (Monteiro Lobato)
INDICAM CITAÇÃO DE TERCEIROS OU PRÓPRIA
Chegamos a um questionamento: existe vida inteligente fora do planeta?
Meu tio já dizia: uma coisa é uma coisa; mas duas coisas são duas coisas diferentes.
DISCURSO DIRETO, INDICAR A FALA DE UM PERSONAGEM:
Uma menina pergunta a outra:
- Como é o beijo dele?
- Menina, só você provando.
ANTES DE ENUMERAÇ
Comprarei: tomate, chuchu, margarina e tapioca.
ANTES DE UMA EXPLICAÇÃO OU SEQÜÊNCIA:
Não sentia prazer apenas em matar: queria sufocar aos poucos, sentir a vida se esvaindo
lentamente para, somente depois, esmagar a cabeça da barata.
DOIS
DOIS
DOIS
DOIS-- -- PONTOS
PONTOS
PONTOS
PONTOS
ASPAS
VALE SALIENTAR:
1. As aspas em estrangeirismos;
2. Para enfatizar uma expressão no texto, em valor conotativo;
3. Em caso de algum neologismo;3. Em caso de algum neologismo;
4. Em situações de IRONIA textual;
5. Nas citações de autoria alheia ao texto.
6. (SRF) Assinale a alternativa que apresenta o emprego correto dos sinais de pontuação.
Na Suíça, delegados de 103 países, grande parte deles com suas vestes africanas, determinaram a proibição total da caça aos elefantes.
Na Suíça, delegados de 103 países, grande parte deles com suas vestes africanas, determinaram, a proibição total da caça aos elefantes.
Na Suíça delegados de 103 países, grande parte deles com suas vestes Na Suíça delegados de 103 países, grande parte deles com suas vestes africanas determinaram a proibição total, da caça aos elefantes.
Na Suíça, delegados de 103 países, grande parte deles com suas vestes africanas determinaram a proibição, total da caça aos elefantes.
Na Suíça, delegados de 103 países grande parte deles com suas vestes africanas determinaram, a proibição total da caça aos elefantes.
7. (SRF) Assinale O item que apresenta a pontuação correta:
a) A hospitalidade tem dois aspectos um geral, que se refere à convivência em sociedade e se confunde com o cerimonial e a etiqueta de cada povo; o outro, específico, que estabelece relações especiais entre anfitriões e convidados
b) Baseadas no código de honra do deserto, as relações de hospitalidade árabe dão ao hóspede direitos exorbitantes.
c) Os poetas árabes, que tanto cantaram as virtudes do perfeito anfitrião não c) Os poetas árabes, que tanto cantaram as virtudes do perfeito anfitrião não dizem quase nada, a respeito dos hóspedes.
d) Aquele que recebe a hospitalidade é ao mesmo tempo, um emir, um prisioneiro, e um poeta dizem os beduínos.
e) A hospitalidade no entanto, não é medida pela abundância da comida, mas é particularmente, apreciada quando se pratica apesar dos meios limitados.
Chamado também de simetria de construção é um importante indicador de coesão textual, para a construção das idéias do texto, logo tem grande valia para apresentação da coerência.
Estudar o paralelismo é voltar-se à coordenação, tendo em vista ser este um processo de interligação de idéias e termos de valores sintáticos iguais.
PARALELISMO SINTÁTICO.
processo de interligação de idéias e termos de valores sintáticos iguais.
Para esta coordenação de idéias é prudente atentar-se a uma estrutura paralela.
OS PARALELISMOS
A função do paralelismo é veicular informações novas através de determinada estrutura sintática que se repete, fazendo o texto progredir de forma precisa.
Tomemos a seguinte frase:
Tratava-se da conhecida traição de Capitu e da parcimônia de Bentinho.
O conector E soma duas informações vinculadas ao verbo TRATARO conector E soma duas informações vinculadas ao verbo TRATAR(TRATAVA-SE de)
Temos de verificar se o paralelismo está correto do ponto de vista sintático e do ponto de vista semântico.
Observe o exemplo :
Maria estava não só arrasada pela traição, mas também sua irmã tinha comprado vestidos novos para o batizado.
A frase está correta sintaticamente, mas não tem lógica.
PARALELISMOS MAIS FREQÜENTES
Os casos mais comuns de paralelismos dentro da frase ocorrem com as conjunções
a) masNão estou feliz com sua falha, mas com o fato de verificar que amanhã pode ser melhor.
b) Isto é / ou seja etc
Os artigos da Wikipédia devem ser imparciais, ou seja, devem ser escritos em uma forma com a qual todos os lados envolvidos possam concordar com o princípio de imparcialidade.
c) não só ... mas tambémAs notas não só serão lançadas no sistema, mas também postos no seu histórico As notas não só serão lançadas no sistema, mas também postos no seu histórico imediatamente.
d) ouO Estado ou se torna mais presente ou se verá num estágio de conflito cada vez pior.
e) e , nemVocês precisam transformar-se no símbolo do concurso público e no melhor funcionário representante do Estado .
Não adianta tomar atitudes radicais nem fazer de conta que o problema não existe.
f) tanto ... QuantoEstamos questionando tanto seu modo de ver os problemas quanto sua forma de solucioná-los.
“As empresas deveriam ser estimuladas pelo governo aparticiparem da vida escolar de seus funcionários, comincentivos fiscais, liberar funcionários mais cedo paraestudar, assim sendo teriam condição de reformularestudar, assim sendo teriam condição de reformulartambém o ensino noturno, iniciando mais cedo,propiciando ao estudante/trabalhador maior participaçãoe, conseqüentemente, melhor desempenho.”
"... perspectivas referentes A qualidade de vida e relacionamento humano“.
Foi comentado que poderia (não seria obrigatório) o uso da crase antes de "qualidade". A construção então ficaria "perspectivas referentes À qualidade de vida e relacionamento humano". humano". Essa construção é possível? Ela não ficaria sem paralelismo? O correto não seria "perspectivas referentes À qualidade de vida e AO relacionamento humano"?
"... perspectivas referentes A qualidade de vida"... perspectivas referentes A qualidade de vidaperspectivas referentes A relacionamento humano“.
“A cultura repressiva vem acompanhada da divulgação, pelosmeios que mais atingem a massa - filmes e novelas -, daviolência como único meio de reação às frustrações e asdecepções que o mundo nos oferece."
Não deveria ser “às” antes da palavra decepções?
Vejamos:Vejamos:
O paralelismo consiste num paralelo entre os artigos queantecedem os substantivos. Caso você tenha mais de umcomplemento para relacionar-se com o verbo ou o nome, usandoartigo para o primeiro; terá de usar para os seguintes.